Folha da Engenharia - Edição 109 - Abril 2013

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Foto: Arquivo Museu Mineiro

CONCURSO DO ANTE-PROJETO DA SEDE DO BANCO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS: 1952

Sede original do Banco do ComĂŠrcio e IndĂşstria de Minas Gerais na rua CaetĂŠs em Belo Horizonte

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m se tratando de uma capital moderna, acompanhando a evolução de projetos arquitetônicos com bastante estilo futurista, dando uma nova cara para a nossa

cidade de Belo Horizonte, em 1952 foi aberto um concurso para a nova sede do Banco ComĂŠrcio e IndĂşstria de Minas Gerais, um dos mais fortes estabelecimentos bancĂĄrios do Brasil.

Em se tratando de um grande banco e um projeto ousado de se construir uma nova sede moderna, foi criada uma comissĂŁo de alto nĂ­vel na capital mineira para o julgamento do me-

lhor projeto arquitetônico do país. O certame alcançou a maior repercussão, uma vez que valiosos prêmios seriam oferecidos aos candidatos cujos trabalhos fossem classificados. Terminando o prazo estabelecido para a apresentação dos ante-projetos, foi encerrado o concurso tendo sido remetidos 23 trabalhos de autoria de renomados profissionais de Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de São Paulo e de outras cidades do país. A comissão julgadora foi composta pelo Engenheiro Renato Falci, então presidente da Associação Comercial de Minas Gerais, AmÊrico Renê Giannetti, então prefeito de nossa capital, professor Cândido Neves, presidente do Banco, Amador Cintra do Prado, presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo, Professor Paulo Carlos Campos Cristo, que representou a secção de Minas do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Professor Sílvio de Carvalho Vasconcelos, pela Escola de Arquitetura da UFMG, o Engenheiro Nelson CÊsar Pereira da Silva, presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros, Professor Edmundo Bezerril Fontenele pela Escola de Engenharia da UMG.

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REVITALIZAĂ‡ĂƒO DO FRANCISCO NUNES

ARCELORMITTAL A årea de aços longos da ArcelorMittal prevê crescimento lento no consumo de aços longos no Brasil em 2013, em meio à redução no ritmo da construção civil residencial e planos de infraestrutura do governo que ainda não surtiram efeito importante no setor.

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O novo EdifĂ­cio O novo edifĂ­cio que o Banco ComĂŠrcio e IndĂşstria de Minas Gerais construiu para sua sede, foi uma imponente construção cujo o preço, segundo nos foi passado, superou na ĂŠpoca mais de 25 milhĂľes de cruzeiros. De acordo com o ante-projeto vencedor a construção alcançou uma altura de mais de 70 metros, pouco menos que o gigante da ĂŠpoca, o Ed. Acaiaca que era um dos mais altos de Belo Horizonte. A obra foi entregue ao Engenheiro Waldemar Polizze. Projeto vencedor Foto: Arquivo Folha da Engenharia

abe a pergunta: Por que as grandes obras pĂşblicas nunca cumprem seus prazos e cronogramas? Resposta: Porque, de repente, sĂŁo paralisadas devido... ah! meu Deus!!! falta de verba. Pois bem, faltou dinheiro. Mas serĂĄ que foi por erro de cĂĄlculo no orçamento ou foi pelo preço do saco de cimento que supostamente inflacionou em 200% durante as obras? Qual a justificativa para tantos embargos nas obras pĂşblicas (como o caso clĂĄssico do BRT) ao passo que a sociedade, com recursos prĂłprios nĂŁo para de executar obras cada vez mais faraĂ´nicas. SerĂĄ que a iniciativa privada ĂŠ mais competente que a pĂşblica? Na verdade, todos nĂłs sabemos muito bem a resposta. Estes questionamentos sĂŁo sempre levantados aqui na redação da Folha da Engenharia, pois, estamos sempre acompanhando execução de vĂĄrios projetos fantĂĄsticos, cujas etapas sĂŁo concluĂ­das e entregues no prazo determinado. Podemos citar vĂĄrias construtoras que trabalham com transparĂŞncia, organização, coerĂŞncia e fidelidade ao programa de obras, exemplo este que deveria ser seguido pelas autoridades no ensejo da aplicação do dinheiro pĂşblico em construçþes. É portanto uma questĂŁo simples de ser solucionada. O poder pĂşblico precisa de mais seriedade, transparĂŞncia e honestidade. JĂĄ a sociedade precisa fiscalizar e cobrar das autoridades competentes que façam sua parte, sem delongas ou desculpas esfarrapadas.

Perspectiva: Revista Arquitetura e Engenharia

A FOLHA DA ENGENHARIA RESGATA A MEMÓRIA ARQUITETÔNICA DE BH

EDITORIAL:

O talentoso arquiteto Raul de Lagos Cirne foi o responsĂĄvel pelo projeto arquitetĂ´nico da primeira sede do Banco do ComĂŠrcio e IndĂşstria de Minas Gerais.

Anunciou entĂŁo o Presidente do Instituto de Engenharia de SĂŁo Paulo, que a comissĂŁo havia, por unanimidade, resolvido classificar em primeiro lugar, o trabalho de autoria dos senhores arquitetos: Raul de Lagos Cirne (foto) e Luciano Alfredo Santiago. Em segundo

lugar foi classificado o trabalho apresentado pelos arquitetos Fuad Antônio Elias e HÊsio Mesquita de Melo, do Rio de Janeiro. O terceiro lugar coube ao anteprojeto do senhor Salvador Cândia, de São Paulo.

PPGC

EXPEDIENTE: Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Secretåria: Djanira Perdigão Castro Colaboradores: Jornalista JosÊ Godoy Castro, Dênis Kleber Gomide Leite, JosÊ Carlos Laender e Oscar Ferreira, Pedro Libanio, Henrique Campos Vivåcqua. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anunciantes e agências. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta - CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG - Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100 - CPNJ: 09.353.211/0001-82 E-mail: folhadaengenharia@ig.com.br Diagramação e Editoração: Jota Peg Comunicação Total E-mail: jotapegcomunica@gmail.com Impressão: Fumarc Tiragem: 4000 exemplares A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitårio e/ou conteúdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matÊrias publicados não refletem necessariamente a opinião dos editores.

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ESTRADA DE CONCRETO É TEMA DE CURSO NA ABCP

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MUNICĂ?PIO INICIA EM 30 DIAS REVITALIZAĂ‡ĂƒO DO FRANCISCO NUNES

ultura e natureza vĂŁo caminhar juntas e totalmente integradas ao Parque Municipal AmĂŠrico RennĂŠ Giannetti, na RegiĂŁo Centro-Sul de Belo Horizonte. A uniĂŁo serĂĄ possĂ­vel graças Ă construção de um novo equipamento, o Espaço Multiuso, no lugar do antigo ColĂŠgio Imaco, em fase de demolição, e a restauração do Teatro Francisco Nunes, fechado hĂĄ quatro anos, atendendo uma reivindicação da classe artĂ­stica e do pĂşblico. “As obras do teatro vĂŁo começar dentro de 30 dias, fruto da parceria entre a prefeitura e uma operadora de planos de saĂşde, por meio do programa Adote um bem cultural. O custo serĂĄ de R$ 10 milhĂľesâ€?, disse, na manhĂŁ de ontem, o prefeito Marcio Lacerda (PSB), ao participar, no parque, ao lado do governador Antonio Anastasia, da assinatura da ordem de serviço para o Espaço Multiuso. Com projeto do arquiteto Gustavo Penna e demandando recursos de R$ 15 milhĂľes – R$ 13,5 milhĂľes do governo de Minas e R$ 1,5 milhĂŁo da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) –, o Multiuso tem previsĂŁo de ficar pronto em um ano. “Trata-se de uma obra emblemĂĄtica para todos nĂłs, pois o parque punicipal ĂŠ um espaço democrĂĄtico e

terĂĄ sua importância mais destacada. O projeto foi elaborado entre 2007 e 2008, teve processo de licitação hĂĄ mais de um ano, mas enfrentou dificuldades, na ĂŠpoca, para obter financiamento no MinistĂŠrio do Turismo. Dessa forma, o governador Anastasia entrou como parceiroâ€?, disse o prefeito. Lembrando que o prĂŠdio onde funcionava o ColĂŠgio Imaco estava desativado hĂĄ quatro anos, o governador disse que vĂŞ a obra “de maneira vibranteâ€? e a considera “um ponto positivoâ€? para a cidade, que vem recebendo equipamentos culturais e terĂĄ outros abertos no segundo semestre, como o V & M Brasil Centro de Cultura, ex-Cine Theatro Brasil, na Praça Sete. “TĂ­nhamos aqui uma estrutura de educação, que serĂĄ substituĂ­da por uma construção urbana mais adequada Ă s artes, concertos e manifestaçþes popularesâ€?, disse Anastasia, lembrando que o PalĂĄcio das Artes tambĂŠm estĂĄ sendo restaurado. “Assistimos a um renascimento em BH, que mostra a sua vocação culturalâ€?, disse. Segundo o prefeito, a gestĂŁo do Espaço Multiuso serĂĄ da Fundação Municipal de Cultura (FMC), embora o AmĂŠrico RennĂŠ Giannetti seja administrado

WELINGTON AQUINO

OPERĂ RIO NAS OBRAS DO BOULEVARD ARRUDAS

pela Fundação de Parques Municipais. Com ĂĄrea construĂ­da de 2 mil metros quadrados, sendo metade na arena cultura e a outra na esplanada que a circunda, o equipamento terĂĄ palco para shows e plateia com capacidade para 3 mil pessoas. â€œĂ‰ um varandĂŁo totalmente integrado ao meio ambienteâ€?, disse o arquiteto Gustavo Penna. Ele afirmou que a edificação darĂĄ acesso a uma biblioteca, cafeteria e outros serviços.

tiu a secretĂĄria de estado da Cultura, Eliane Parreiras. No fim da dĂŠcada de 2000, causou polĂŞmica o projeto de demolição do ColĂŠgio Imaco, inaugurado em 1952, na gestĂŁo de AmĂŠrico RennĂŠ Ginnetti (1951 a 1954). “Na ĂŠpoca fui contra, mas vejo agora que esse projeto ĂŠ sinĂŠrgico. Acho fundamental unir ecologia e culturaâ€?, disse o zoĂłlogo, ambientalista, escritor e teatrĂłlogo professor Ă‚ngelo Machado, que participou da solenidade.

DIĂ LOGO O presidente da Fundação de Parques Municipais, Homero Brasil, destacou que o projeto tem importância ambiental, pois terĂĄ um palco definitivo, o que impedirĂĄ que carretas entrem e saem do parque para montar estruturas para shows, alĂŠm do aspecto cultural. “O prĂŠdio do Imaco estĂĄ desativado desde 2009. “Temos, assim, um diĂĄlogo entre os dois setoresâ€?, disse Brasil. O presidente da FMC, arquiteto LeĂ´nidas Oliveira, considerou essa “arena de culturaâ€? um lugar permeĂĄvel, onde o verde e as artes se integram. “As decisĂľes sĂŁo muito importantes. Esse espaço e o Teatro Francisco Nunes ampliam a ocupação culturalâ€?, garan-

Foto: Ilustrativa

BOULEVARD B OUL ULEVAR ARD ARRUDAS A R R U DA S AR

UMA NOVA A BH BH VAI VAI FICAR VA FICAR PRONTA. PR RO ON O NTA TA. S SĂ“ Ă“ PA P PARA AR A RA V VOCĂŠ. OC CĂŠ ĂŠ. BELO BE B ELO HORIZONTE HO H ORIIZO ON NT TE E ESTĂ STĂ TĂ VIV VI VIVENDO IVEN ND DO A MAI DO MA M MAIOR AIOR T TRANSFORMAĂ‡ĂƒO RAN ANS A NSFO ORMA RMAĂ‡ĂƒO D A SUA SU UA A HIS H STĂ“RIA. Ă“RIA R A.. A PREFEITURA PREFEITU P PRE EF FEIITU URA ESTĂ ES E TĂ TĂ F FA AZE A ZENDO EN NDO AS A G RA R AN ANDES ND DES S DA HISTĂ“RIA. FAZENDO GRANDES O BR RA AS Q AS QU UE A C CI ID DA A DE AD EP RECIS R ECIS S AV VA AH HĂ Ă MUI M MU UI TO TEMP TE EMP PO. O. OBRAS QUE CIDADE PRECISAVA MUITO TEMPO. N O BOUL BO OUL LE EV VA ARD AR R D AR A RRU UD DAS AS O T TR R ABALH ALH LHO JĂ Ă E STĂ N NA R E TA NO BOULEVARD ARRUDAS TRABALHO ESTĂ RETA FIN FINAL NA AL E VAI VA VA AII MELHORAR MELHORA M ELHO ORAR AR MUITO MU MUI UIT TO O O TRĂ‚NSITO TRĂ‚ T RĂ‚N Ă‚NS SITO NA A CIDADE. C I DA CI ADE D E.

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årea de aços longos da ArcelorMittal prevê crescimento lento no consumo de aços longos no Brasil em 2013, em meio à redução no ritmo da construção civil residencial e planos de infraestrutura do governo que ainda não surtiram efeito importante no setor. A companhia, maior produtora de aço do mundo, trabalha com um cenårio de crescimento da ordem de 3,5 por cento dos aços longos neste ano, após alta de 1,5 por cento em 2012, que havia ficado abaixo da expectativa de expansão de atÊ 6 por cento. Segundo afirmou à Reuters o presidente-executivo da ArcelorMittal Aços Longos AmÊricas, Jefferson De Paula, as vendas de aços longos da ArcelorMittal no país cresceram 2 por cento no primeiro trimestre, desempenho ligeiramente melhor do que a estimativa inicial da empresa, de estabilidade no período. "Dois por cento não Ê muito (...)

Mas estamos esperando um crescimento maior atÊ o final do ano. O ponto mais baixo vai ser o primeiro trimestre", disse De Paula. A companhia conseguiu esse crescimento, mesmo após promover aumento de preços de 6 por cento em mÊdia no primeiro trimestre. Para De Paula, ainda Ê cedo para se pensar em novos reajustes. "A sobrecapacidade de produção no mundo Ê muito grande e os preços (de aço) ainda estão muito baixos no mundo inteiro." No primeiro bimestre, o mercado de laminados longos encolheu 1,2 por cento no país, segundo o Instituto Aço Brasil (IABr). "As medidas do governo para infraestrutura ainda não estão surtindo efeito, mas a partir de fevereiro, março, a indústria passou a demandar bem mais, enquanto a construção civil estå igual ao ano passado (...) O segundo trimestre e o segundo semestre vão ser melhores", disse o executivo.

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ARCELORMITTAL VÊ LEVE ALTA EM CONSUMO DE AÇO LONGO NO BRASIL EM 2013

No restante da região que administra, De Paula afirmou que estima crescimento no consumo de aços longos de 4 por cento na AmÊrica Latina em 2013, enquanto Estados Unidos e Canadå devem registrar altas de 2 a 3 por cento. MONLEVADE O consumo aparente do Brasil crescendo menos que o esperado em 2012 não deu motivos para a Arcelor Mittal prosseguir com os planos traçados em 2008 para duplicar a capacidade de produção de sua usina em João Monlevade (MG), para 2,4 milhþes de toneladas. Em meados do ano passado, De Paula chegou a estimar que a empresa poderia divulgar a retomada do projeto orçado em 1,5 bilhão de dólares ainda em 2012, mas o anúncio ainda não ocorreu . "A gente esperava que o Brasil cresceria, mas isso não aconteceu. Estamos acompanhando o mercado. Cem por cento do equipamento jå estå comprado e cerca de 90 por cento jå estå estocado no Brasil, só parte do alto-forno que ainda não estå", disse o executivo. "Quando fizeram o planejamento de dobrar a capacidade, o mundo era outro e a gente pensava que o Brasil cresceria muito mais do que estå crescendo", afirmou De Paula, evitan-

do fazer previsþes sobre quando o projeto serå retomado. Segundo ele, uma decisão de avançar com o plano precisa ser tomada com um ano e meio de antecedência. Perguntado sobre custos de manter os equipamentos parados no Brasil ou se a empresa poderia distribuir parte deles por suas unidades no país, de modo a melhorar a eficiência, De Paula comentou apenas que a companhia estå trabalhando com mais de uma alternativa para o projeto. "Estamos estudando hå tempos o que podemos fazer de melhor para melhorar a rentabilidade. Comprar equipamento para não gerar valor, Ê lógico que não Ê bom. Mas estamos administrando isso." Em fevereiro, o Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade afirmou que obteve documentos sobre plano estratÊgico da ArcelorMittal que apontavam para suspensão do plano de duplicação de aço bruto da usina, com a empresa optando apenas pela instalação de novo laminador que utilizaria insumos produzidos em outras unidades da companhia. "Nós ainda não decidimos isso. Estamos estudando. Quando se estuda uma coisa, não se pode estudar só uma alternativa", afirmou o executivo. Ele afirmou, porÊm, que o Brasil segue sendo "årea de prioridade måxima" na diretoria da empresa.


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ENGENHARIA E ARQUITETURA: O MELHOR INVESTIMENTO PARA INCORPORADORAS

Marcus Granadeiro

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mĂ­dia tem noticiado que o setor imobiliĂĄrio ainda sente os efeitos do crescimento desenfreado dos primeiros anos apĂłs a onda dos IPO’s (do inglĂŞs Initial Public Offering): estoques em alta, menor velocidade de venda, necessidade de maior eficiĂŞncia e custos menores. E, ao que tudo indica, esse cenĂĄrio do ano passado irĂĄ se repetir em 2013. Embora pareça um contexto negativo, entendo que seja uma excelente oportunidade para a engenharia ganhar espaço e mostrar sua face mais nobre, deixando de ser vista como custo e passando a ser encarada como investimento. O cenĂĄrio atual mostra que agora ĂŠ o momento de levar Ă s edificaçþes o valor agregado que a engenharia deu aos telefones da Apple, aos aviĂľes da Embraer ou Ă segurança em uma simples viagem para Santos, atravĂŠs da nova pista da Imigrantes. NĂŁo ĂŠ simples mudar o mercado, deixar de ser visto como um custo e passar a ser encarado como investimento. É uma luta que engenheiros e arquitetos terĂŁo que enfrentar por um longo tempo. Talvez, o primeiro passo seja se valorizar, trabalhando em ambientes melhores que incentivem a criatividade, com mĂĄquinas e softwares de ponta, alĂŠm de sempre se atualizar atravĂŠs de treinamentos, debates e leituras. Talvez, efetivamente, este primeiro passo seja o de se convencer disso, deixando de praticar preços em função apenas de custos e incluindo na sua precificação o risco associado, o valor agregado e outros pontos que advogados e mĂŠdicos sabem muito bem como mensurar. Falar em precificação de serviços nĂŁo significa pregar a cizânia entre projetistas e incorporadoras, mas defender uma postura em que o profissional de engenharia de incorporadoras mostre que, para cada real gasto com engenharia, hĂĄ uma economia de muitos reais lĂĄ na frente. Investir em engenharia ĂŠ um negĂłcio bom e fundamental, pois nĂŁo hĂĄ publicidade e propaganda que perpetue um produto ruim.

SerĂĄ que orçamentos estourados sĂŁo erros de execução ou resultados de um projeto descuidado, com falhas no planejamento? SerĂĄ que eventuais economias no projeto nĂŁo vĂŁo resultar em tempo maior de obra ou crescimento nos gastos de atendimento pĂłs-chave? Quanto custa uma campanha para corrigir a imagem arranhada por um erro de engenharia? Qual o Ă´nus em deixar o projeto mais simples e delegar mais decisĂľes para a obra? Isto se agrava quando se agrega o fator regional? Outro fator importante ĂŠ o tempo dedicado ao desenvolvimento dos projetos. HĂĄ a necessidade de um perĂ­odo para a maturação do projeto e, mesmo para os que operam em BIM (Building Infor mation Modeling), ainda ĂŠ fundamental aquele tempo em que os desenhos ficavam parados na prancheta e que permitiam o processo de “contemplaçãoâ€?, deixando engenheiros e arquitetos Ă vontade para criar e lapidar suas ideias e, assim, proporcionar uma entrega com mais valor agregado para o proprietĂĄrio.

Trabalhando com tecnologia hå muitos anos, fico preocupado com o rumo que a adoção da mesma estå tomando por parte da cadeia produtiva. A tecnologia tem que ser utilizada para criar produtos melhores, ajudar a controlar e diminuir riscos do negócio e não para economizar o pouco que se gasta no projeto. Ao invÊs de espaços nas åreas comuns, batizados pelas equipes de marketing com criativos nomes em inglês, e que logo depois de entregues acabam ficando abandonados, a promoção dos empreendimentos poderia falar de características que uma boa engenharia e arquitetura podem trazer a uma edificação, como excelente ventilação, boa iluminação natural, cantos livres sem arestas e ótimo isolamento acústico. Ou seja, características de uma edificação verdadeiramente sustentåvel. * Marcus Granadeiro Ê presidente da Construtivo.com, empresa de fornecimento de solução para gestão e proces-

sos de ponta a ponta para o mercado de engenharia, com oferta 100% na nuvem e na modalidade de serviço (SaaS).

Sobre o Construtivo.com O Construtivo, empresa de fornecimento de solução para gestão e processos (começo, meio e fim) para o mercado de Engenharia, com oferta 100% na nuvem e na modalidade de serviço (SaaS, do inglês Software as a Service), foi fundado em 1999 pelo Banco Santander espanhol iniciando suas atividades como prestador de serviços na årea de tecnologia voltada à construção civil. Em 2004, a operação brasileira se tornou independente e hoje, a Construtivo.com conta com mais de 20.000 usuårios, alÊm de ser referência nacional pelo pioneirismo nas ofertas do modelo SaaS (do inglês Software as a Service) e no conceito nuvem para diversas åreas, tais como energia, transporte, administração pública, manutenção, entre outras.

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Sustentabilidade O conceito de consumo Ecofriendly, o amigavel-

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mente correto, consiste em identificar produtos, serviços e açþes “verdesâ€?. O uso racional de ĂĄgua e energia elĂŠtrica, a escolha por produtos que utilizam materiais reciclados e a substituição da madeira natural sĂŁo algumas atitudes que nĂŁo prejudicam o meio ambiente. Com base nesta linha sustentĂĄvel, a Pertech, empresa referĂŞncia no mercado de laminados de alta pressĂŁo, lança no mercado uma opção de deck, estrutura indicada para as ĂĄreas de piscinas, hidromassagens, ofurĂ´s, varandas e jardins. O NovaDeck ĂŠ um produto Ăşnico por oferecer a mesma textura da madeira natural, mas sem utilizar este material em sua composição. AlĂŠm de ser ecologicamente correto, oferece praticidade de manutenção e maior durabilidade, nĂŁo envelhecendo como acontece com a madeira. As vantagens do NovaDeck nĂŁo param por aĂ­. O lançamento estĂĄ disponĂ­vel em diversos padrĂľes e texturas, com placa antiderrapante que o torna seguro para a utilização em espaços residenciais ou comerciais. O produto ĂŠ resistente aos raios ultravioleta e a fatores ambientes como cloro, sal e umidade excessiva, nĂŁo propaga fogo e nĂŁo absorve ruĂ­dos.

Sobre a Pertech Líder latino americana em laminados de alta pressão, a Pertech humaniza a criação de ambientes e móveis ao oferecer materiais sustentåveis, produzidos de acordo com normas ambientais rigorosas, e que substituem o uso de madeira. Devido ao investimento constante em novas tecnologias e design diferenciado, a empresa se tornou referência no mercado de revestimentos.

Revista Arquitetura e Aço A Folha da Engenharia acusa o recebimento da Revista Arquitetura & Aço. A publicação Ê uma iniciativa do Centro Brasileiro da Construção em Aço. Queremos parabenizar os editores pela alta qualidade da publicação e agradecer pelo exemplar recebido. A CBCA estå promovendo o 6º Concurso Estruturas em Aço para estudantes de arquitetura. O prêmio para a equipe vencedora Ê de R$ 4.000,00. As inscriçþes ocorrem entre os dias 01 de março e 31 de junho. Saiba mais pelo site: www.cbca-acobrasil.org.br

SPMAR realiza, em um mês, mais de 500 novas contrataçþes para obras do Trecho Leste do Rodoanel A concessionåria SPMAR, responsåvel pela construção do Trecho Leste do Rodoanel, contratou, no último mês, 503 pessoas para trabalhar nas obras da rodovia. A maior parte das vagas foi destinada a operadores de caminhão (basculante e/ou betoneira), ajudante de segurança e tÊcnico em segurança do trabalho. Do total de novos colaboradores contratados, mais de 75% são moradores das cidades por onde passarå o Rodoanel, o que reforça o compromisso da concessionåria com o desenvolvimento e geração de emprego da região onde atua. 5.200 empregos - Considerando os empregos indiretos, originados nas mais de 300 empresas terceiras contratadas para os diversos serviços, os funcionårios da Contern, responsåvel pela construção do empreendimento, os empregos diretos e a operação do Trecho Sul do Rodoanel, a concessionåria SPMAR jå gerencia cerca de 5.200 colaboradores. Nas próximas semanas serão abertas mais 150 vagas para os cargos de operador de caminhão basculante, ajudante, carpinteiro, pedreiro, armador e sinaleiro. A divulgação das vagas serå realizada pelos postos de atendimento ao trabalhador, enfatizando o trabalho de parceria feito entre a Concessionåria e as Prefeituras.


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