Folha da Engenharia - Edição 110 - Maio 2013

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Fotos: Linaldo Chaves

TURMALINA, EXEMPLO DE CENTRO ADMINISTRATIVO

O Centro Administrativo de Turmalina - MG. Projeto arquitetĂ´nico de Linaldo Chaves

O arquiteto Linaldo Chaves desenvolveu um conceito de Centro Administrativo e fez de Turmalina uma referência no interior de Minas Gerais, com uma arquitetura limpa e moderna, a cidade de Turmalina recebeu vårias obras que mudaram a sua cara. O Centro administrativo, facilitarå a vida dos moradores. Todas as secretarias estarão reunidas em um único lugar. O prÊdio da prefeitura hoje Ê o mais novo cartão postal do município. Conheça a trajetória do arquiteto Linaldo Chaves na pågina .............................................................................2 ARCELORMITTAL

22 ANOS DA ATEX

A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, se recuperou de um final muito fraco de 2012 e previu melhora nos próximos meses, após o aumento dos embarques de aço gerarem resultados maiores que o esperado.

A Folha da Engenharia, recebe a visita do administrador da ĂĄrea comercial da Atex, Guilherme Terra, que nos conta toda a verdadeira histĂłria da Atex do Brasil, ao longo de seus 22 anos de exitĂŞncia.

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LEIA NA PĂ GINA .......................................................................................

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DESTAQUE NA ARQUITETURA: LINALDO CHAVES Foto: PPGC

EDITORIAL:

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PPGC

EXPEDIENTE: Editor: PetrĂ´nio PerdigĂŁo Godoy Castro SecretĂĄria: Djanira PerdigĂŁo Castro Colaboradores: Jornalista JosĂŠ Godoy Castro, DĂŞnis Kleber Gomide Leite, JosĂŠ Carlos Laender e Oscar Ferreira, Pedro Libanio, Henrique Campos VivĂĄcqua, ĂŠnio Vasconcelos. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anunciantes e agĂŞncias. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta - CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG - Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100 - CPNJ: 09.353.211/0001-82 E-mail: folhadaengenharia@ig.com.br Diagramação e Editoração: Jota Peg Comunicação Total: www.jotapegcomunicacao.com.br ImpressĂŁo: Fumarc Tiragem: 4000 exemplares A Folha da Engenharia nĂŁo se responsabiliza pelo material publicitĂĄrio e/ou conteĂşdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matĂŠrias publicados nĂŁo refletem necessariamente a opiniĂŁo dos editores.

Terminal RodoviĂĄrio de PompĂŠu - MG

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inaldo Chaves (foto) se formou em arquitetura pela UFMG em 1966. Hoje atua em projetos inovadores e desenvolve soluçþes pråticas e economicamente viåveis de aocrdo com as necessidades específicas de cada cliente. Seu escritório oferece projetos em variadas åreas, tais como residencial, comercial, mÊdica, dentre outras. Destaca-se a atuação de Linaldo no setor público, atendendo mais de uma centena de prefeituras com projetos elaborados dentro dos segmentos de interesse público, tais como saúde, edu-

cação e urbanização, dentre outros. Veja alguns projetos de sua autoria:

Perspectiva: Linaldo Chaves

(DemĂłstenes 384-322 a.C) um dos maiores oradores atenienses. Certa vez, promovendo uma assembleia pĂşblica em Atenas, para tratar de altos interesses da pĂĄtria grega, DemĂłstenes viu-se apupado pela turba impaciente que fazia menção de retirar-se sem ouvĂ­-lo. A esta altura, DemĂłstenes levantou-se e quase se retirou. A multidĂŁo protestou desejosa de ouvir suas palavras. A histĂłria que pretendia contar para seu povo, era a da sombra do burro. PorĂŠm, erguendo-se em toda a sua altura e encarando com firmeza o seu povo, declarou a voz trovejante: Atenienses, que espĂŠcie de homens sois, que insistes em saber a histĂłria da sombra de um burro e recusais tomar conhecimento dos fatos mais graves que vos dizem respeito. Nos dias de hoje, os nossos polĂ­ticos sĂł falam o que realmente a população estĂĄ desejosa que aconteça, ou seja, promessas. Ficar sĂł culpando os governantes de tudo o que acontece ĂŠ muito fĂĄcil. Vejam por exemplo as catĂĄstrofes naturais que vĂŞm acontecendo ao redor do mundo: furacĂľes nos EUA, seca no Nordeste, chuvas e deslizamentos de terra, tsunamis, terremotos. O problema ĂŠ que o governo apenas chega com soluçþes paleativas, depois que as catĂĄstrofes jĂĄ aconteceram e nĂŁo terminam as obras. É hora de mudar!

O Posto de SaĂşde de InhaĂşma - MG

Terminal RodoviĂĄrio de Santa Rita do SapucaĂ­ - MG

Mais informaçþes sobre os projetos e soluçþes do escritório de arquitetura de Linaldo Chaves podem ser encontradas no site linaldochaves.com.br/ Vale a pena conferir o talento e a capacidade de inovação, nos inúmeros projetos apresentados no site.


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Folha da Engenharia, recebe a visita do administrador da ĂĄrea comercial da Atex, Guilherme Terra (foto), que nos conta toda a verdadeira histĂłria da Atex do Brasil, ao longo de seus 22 anos de exitĂŞncia. De acordo com Guilherme, a empresa foi fundada no dia 13/05/1991 pelos empresĂĄrios Marcos da Costa Terra e Raul AraĂşjo Pena. AtravĂŠs de uma joint venture entre empresĂĄrios brasileiros e portugueses, a Atex do Brasil iniciou suas atividades oferecendo ao mercado brasileiro uma tecnologia inovadora em fĂ´rmas plĂĄsticas para laje nervurada. Esta tecnologia que gera uma maior produtividade no processo construtivo de laje nervurada foi inicialmente desenvolvida na Inglaterra. A primeira obra no Brasil utilizando o sistema de Forma Atex foi a ampliação da Academia Mineira de Letras. Desde entĂŁo, a Atex iniciou um grande trabalho tĂŠcnico de divulgação das vantagens da Laje Nervurada em todos os estados brasileiros. As soluçþes em fĂ´rma para concreto propostas pela Atex jĂĄ foram empregadas em edificaçþes de vĂĄrios seguimentos da construção civil tendo como exemplo: Aeroportos (Santos Dumont – RJ, Guararapes – Recife, entre outros), Sede da PetrobrĂĄs em VitĂłria e Santos, Complexo do SauĂ­pe – BA, Cidade Administrativa de MG, Vila OlĂ­mpica do Panamericano do RJ, Shoppings

Centers, Universidades, Estacionamentos, Edifícios Comerciais, Industriais e Residenciais. Hoje, a empresa Ê líder de mercado na comercialização de fôrma para laje nervurada oferecendo 92 medidas diferentes de forma que se adÊquam a todos os tipos de projetos estruturais. Possui um know-how de mais de 25 milhþes de m² de Laje Atex executados por construtoras de todo o país. Atualmente, a Atex tem presença expressiva em todo mercado nacional tendo tambÊm seus produtos utilizados fora do país. Ela possui uma equipe de vendedores e representaçþes comerciais atuando proativamente nas principais praças. Suas unidades logísticas estão estrategicamente localizadas nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Cearå e Distrito Federal, tendo pronto atendimento para distribuição de pedidos vindos de qualquer parte do Brasil. A missão da empresa Ê gerar soluçþes inteligentes em fôrmas para concreto capazes de reduzir o custo de construção, proporcionar aos colaboradores bem estar e reconhecimento, agregar valores aos acionistas, agindo com Êtica e preservando o meio ambiente. Saiba mais no site da Atex: http://www.atex.com.br/

Foto: PPGC

ATEX DO BRASIL COMEMORA 22 ANOS DE MUITO TRABALHO E SUCESSO


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om a liberação do trânsito de veĂ­culos no Viaduto do Boulevard Arrudas, construĂ­do sobre a linha do metrĂ´, na avenida Tereza Cristina, entre as ruas Espinosa e Paraguaçu, no bairro Carlos Prates, uma das principais obras de mobilidade da capital jĂĄ atende a população de Belo Horizonte e moradores da RegiĂŁo Metropolitana. O elevado tem extensĂŁo de 439 metros, com trĂŞs faixas de trânsito em cada sentido, totalizando 22,4 metros da largura e ĂĄrea total de 9.834 m². É o viaduto mais alto de Belo Horizonte, com 14 metros de altura do solo atĂŠ a pista, chegando a 29 metros se a medida for atĂŠ o ponto mais alto do arco. O viaduto integra o complexo de intervençþes intitulada Boulevard V, que chega Ă segunda e Ăşltima etapa das obras, que serĂŁo concluĂ­das e entregues atĂŠ o final de junho. Esta fase compreende as intervençþes no trecho que vai da avenida Barbacena, no Barro Preto, atĂŠ a rua Aquidaban, no Padre EustĂĄquio, e tem cerca de 1,5 km de extensĂŁo. Entre as melhorias estĂŁo pistas de rolamento exclusivas para Ă´nibus, mais espaço para os car-

ros, nova rede de drenagem pluvial para evitar enchentes, nova iluminação pública, sinalização e paisagismo. As intervençþes desta segunda etapa somam R$ 158,4 milhþes do Governo Federal, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1). O projeto executivo da obra, no valor de R$ 2,4 milhþes, foi custeado pela Prefeitura de Belo Horizonte. Essa nova estrutura faz com que o trânsito de 86 mil veículos que circulam diariamente pela região flua mais råpido. Anteriormente, os veículos circulavam por três faixas em cada sentido e, a partir de agora, ganham mais uma, tambÊm em cada um dos sentidos. Essa nova pista de rolamento faz com que cerca de 1.500 veículos transitem pelo local a cada hora nos horårios de pico. De acordo com a BHTrans, esse ganho operacional jå foi sentido na parte da manhã de ontem e, alÊm disso, a estrutura tambÊm traz melhores condiçþes de segurança no trânsito. Para a liberação do tråfego no viaduto, a empresa responsåvel pelo trânsito da capital implantou fixas de pano e sinalização para orientar os condutores

Foto: Ilustrativa

PBH ENTREGA VIADUTO DO BOULEVARD ARRUDAS E MAIOR FLUIDEZ DO TRÂNSITO Jà É PERCEBIDA

sobre os novos movimentos e acesso Ă nova estrutura. O trĂĄfego tambĂŠm foi monitorado pelos agentes da Unidade

Integrada de Trânsito, composto por membros da BHTrans, da Polícia Militar e da Guarda Municipal.

MEIO AMBIENTE: PENSAR PARA CONSERVAR Com a determinação deste tema, a agĂŞncia da Organização das Naçþes Unidas (ONU) para Alimentação e Agricultura (FAO) tem por objetivo fazer com que as pessoas reflitam sobre o impacto ambiental de suas atitudes, de forma individual ou coletiva. Mais do que isso, a campanha chama a atenção para a necessidade de se reduzir e mesmo eliminar o desperdĂ­cio seja de alimentos, seja de recursos naturais. Foto: Ilustrativa

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tema definido para o Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano, comemorado no dia 05 de junho, nos permite avaliar a abrangĂŞncia que esta questĂŁo nos impĂľe. “Pensar, Comer e Conservar – Diga nĂŁo ao desperdĂ­cioâ€? vai alĂŠm da preservação da fauna ou da flora, e refere-se Ă manutenção da vida humana, uma vez que da terra, da ĂĄgua e do ar tiramos nosso sustento.

Desde a irrigação do solo, da plantação à colheita, alÊm da preparação do produto in natura, a ågua Ê fundamental para a produção de alimentos. Dados da ONU indicam que a atividade agrícola Ê responsåvel por 70% do consumo de ågua potåvel no mundo. Daí a necessidade de racionalizar o uso dos recursos hídricos para que a produção de alimentos seja compatível com as necessidades båsicas dos cerca de sete bilhþes de habitantes do planeta. Diante destes dados, desperdiçar alimentos Ê desperdiçar ågua que, em diversas regiþes do mundo, jå Ê um recurso escasso. Estruturar os processos produtivos para que a utilização dos recursos hídricos ofereça melhores resultados Ê uma das formas de se reduzir as perdas de ågua e de alimentos. Nem só pelo desperdício observado em toda a cadeia, com sistemas de irrigação deficientes, falta de cuidado no transporte e armazenamento e atÊ a partir de nossas casas, evitar o descarte desnecessårio de alimentos tambÊm Ê um dever de todos. A ågua que nos alimenta Ê tambÊm fundamental para a higienização de criadouros, fåbricas e embalagens que, em última instância, uma vez contaminados os alimentos devem ser descartados, o que mais uma vez significa desperdício. Muitos suinocultores e avicultores, por exemplo, jå

utilizam lavadoras de alta pressĂŁo para a limpeza das ĂĄreas de criação, como forma de colocar no mercado carnes de qualidade garantida e aproveitando uma das principais vantagens desses equipamentos: a economia de ĂĄgua, que chega a ser oito vezes menor se comparado a uma torneira comum. As lavadoras, fabricadas por empresas que prezam pela qualidade e eficiĂŞncia, contribuem para o atendimento Ă s determinaçþes da portaria 326 da Anvisa (AgĂŞncia de Vigilância SanitĂĄria) quanto ao asseio destes ambientes, bem como ao programa de limpeza e desinfecção sugerido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria), que combina alta pressĂŁo com alta temperatura e aditivos (detergentes). A responsabilidade ĂŠ de todos. Dos cidadĂŁos e de empresĂĄrios, que podem desenvolver produtos e processos que otimizem o uso dos recursos, a produtividade e a eliminação de desperdĂ­cios. Preservar o meio ambiente e agir de forma a reduzir os impactos de nossas açþes ĂŠ um caminho sem volta que todos nĂłs devemos tomar. É desta forma que manteremos a vida humana e de nosso planeta. * Antonio Luis Francisco (PJ) ĂŠ Diretor Geral da JactoClean, referĂŞncia nacional em equipamentos para serviços de limpeza.


Onde tem aço, tem ArcelorMittal. Construção Civil RINO COM

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ARCELORMITTAL PREVĂŠ MELHORA NOS PRĂ“XIMOS MESES bilhĂľes de dĂłlares de 2012. Ele espera que as vendas de aço aumentem de 2 a 3 por cento em 2013, impulsionado por um aumento de 3 por cento do consumo global de aço. A empresa acredita que todas as regiĂľes, exceto a Europa, vĂŁo ter maior demanda por aço do que em 2012. A siderĂşrgica tambĂŠm espera vender cerca de 20 por cento a mais de minĂŠrio de ferro este ano, principalmente por causa de sua expansĂŁo em mineração nos Ăşltimos anos. As expectativas do mercado afundaram desde o inĂ­cio do ano. O SmartEstimate da Thomson Reuters Starmine, que considera as estimativas de analistas de acordo com registros da trajetĂłria anterior, ĂŠ de um Ebitda de 6,89 bilhĂľes de dĂłlares este ano. O valor mĂŠdio foi de 7,17 bilhĂľes de dĂłlares.

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Foto: Ilustrativa

ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, se recuperou de um final muito fraco de 2012 e previu melhora nos próximos meses, após o aumento dos embarques de aço gerarem resultados maiores que o esperado. A empresa, que produz de 6 a 7 por cento do aço mundial, anunciou nesta sexta-feira que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no primeiro trimestre foi de 1,565 bilhão de dólares, uma queda de 26 por cento na comparação anual, mas acima da mÊdia de 1,36 bilhþes de dólares esperados em uma pesquisa da Reuters. ArcelorMittal disse que o valor correspondente seria ainda maior no segundo trimestre, e repetiu sua previsão de que o Ebitda deste ano serå maior do que os 7,1

LUMINĂ RIA ECOLĂ“GICA ARTESANAL MISTURA NATUREZA E MODERNIDADE

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ambus, fibras de açaĂ­, fios naturais de juta e de algodĂŁo, entre outros diversos itens que nĂŁo seriam aproveitados pela natureza. As luminĂĄrias ecolĂłgicas artesanais conseguem aliar todos estes itens a um design Foto: Ilustrativa

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diferenciado, e ao mesmo tempo moderno, e levar ainda mais conforto e charme aos ambientes internos das residências. Esse tipo de luminåria consegue mesclar a natureza e a modernidade e torna os espaços ainda mais confortåveis, sem se esquecer da sustentabilidade, jå que utiliza itens da natureza que seriam desperdiçados ou que teriam outra finalidade. A AMA TERRA, empresa que comercializa produtos 100% ecológicos e sustentåveis, conseguiu aliar todos estes importantes itens da natureza e lança sua linha de luminårias ecológicas artesanais, que podem ser encontradas na internet: (www.amater ra.com.br/ondecomprar/) e em todas as 21 unidades da rede, presente em dez estados.


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Foto: Ilustrativa

É O ANO DA ALEMANHA NO BRASIL: ENCONTRO DE VELHOS PARCEIROS

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ano da Alemanha no Brasil jĂĄ começou. Desde o dia 13 de maio, com o tema “Quando Ideias se Encontramâ€?, o evento estĂĄ unindo os dois paĂ­ses com o intuito de fortalecer laços, principalmente no que diz respeito Ă economia, cultura e ciĂŞncia. Se as relaçþes entre essas duas potĂŞncias se estreitam apenas agora, na arquitetura, esse movimento ĂŠ antigo. HĂĄ muito o Brasil bebe na fonte

do arquiteto alemĂŁo Ludwig Mies Vander Roh. ReferĂŞncia no sĂŠculo XX, ele ĂŠ inspiração para muitos profissionais brasileiros atĂŠ hoje. O alemĂŁo ĂŠ mentor da arquitetura que prima pelo racionalismo, clareza e sofisticação. Ele ainda ĂŠ autor das famosas frases “Menos ĂŠ maisâ€? e “Deus estĂĄ nos detalhesâ€?. Para a arquiteta e especialista em HistĂłria da Cultura e da Arte, Estela

Netto, Mies Vander Roh ĂŠ um Ă­cone. “Sem dĂşvida, ele ĂŠ uma referĂŞncia nos projetos mais contemporâneos. A leveza de sua arquitetura, a forma ligada Ă função, a utilização rica de materiais e a beleza indiscutĂ­vel de seu mobiliĂĄrio serĂŁo sempre referĂŞncia para todos, inclusive, para meu trabalhoâ€?, salienta. A arquiteta AdrianaMorĂĄvia conta que ela tambĂŠm absorve influĂŞncias do alemĂŁo: “Mies Vander Roh ĂŠ precursor de um estilo baseado na linha reta. Dessa forma, ele estĂĄ presente no meu trabalho, jĂĄ que primo pelo uso de linhas retas e de materiais nobres, como mĂĄrmore travertino, vidro, Ă´nix e aço cromadoâ€?. Adriana lembra ainda que a poltrona Barcelona, criação do arquiteto alemĂŁo, ainda ĂŠ muito utilizada nos projetos atuais: “Ela fica perfeita em ambientes residenciais e comerciais. A

poltrona ĂŠ composta de uma estrutura de aço, em forma de x, com assento e o encosto em couroâ€?. Para Estela, a contribuição de Mies Vander Roh para a arquitetura brasileira nĂŁo foi pontual, mas abrangeu toda uma linha de pensamento sobre o homem, a cidade, uma ĂŠpoca. “A corrente desse profissional tem um forte diĂĄlogo com o universo das artes. No inĂ­cio, atĂŠ dialogou com vanguardas europĂŠias e neoplasticistas, o que tambĂŠm acabou por influenciar a arquitetura do mundoâ€?, destaca. Na prĂĄtica, as influĂŞncias do alemĂŁo podem ser claramente vistas em projetos que priorizam a funcionalidade e as formas geomĂŠtricas. “O uso de materiais como aço, vidro, pedras, madeiras e cadeiras clĂĄssicas tem origem na arquitetura modernista de Mies Vander Rohâ€?, finaliza Adriana.

POLI-USP LANÇA MESTRADO PROFISSIONAL EM INOVAĂ‡ĂƒO NA CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL

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stão abertas as inscriçþes para o CONSTRUINOVA, Mestrado Profissional em Inovação no Setor da Construção Civil da Escola PolitÊcnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). O mestrado, primeiro entre as universidades públicas do País voltado especificamente para o mercado profissional da construção civil, tem início previsto para 10 de junho deste ano. Segundo o coordenador do curso, Prof. Dr. Alex Abiko, um dos diferenciais do mestrado profissional Ê que o aluno poderå trabalhar com aspectos específicos dos problemas enfrentados pelo mercado, sem precisar se ausentar do trabalho, jå que as aulas serão ministradas das 17h às 20h.

Assim como o mestrado acadêmico, o curso Ê oferecido de forma gratuita pela USP. Outra diferença estå no tempo para conclusão do mestrado: passa a ter um período måximo de 30 meses, diferentemente do mestrado tradicional, que pode ser concluído em atÊ 36 meses. Não Ê possível afirmar que o tempo de conclusão dos alunos serå menor, mas esse Ê um dos objetivos do curso, afirma o vice-coordenador do programa, Prof. Dr. Silvio Melhado. No entanto, "a carga horåria Ê a mesma do mestrado convencional e atendemos às mesmas exigências de qualidade da USP e da CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior", explica.

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Se aprovado no processo seletivo, o aluno deverå escolher entre três linhas de pesquisa para desenvolver seu trabalho de conclusão de curso: "Inovação na Construção com foco em Desempenho, Tecnologia e Sustentabilidade", "Energia, à gua e Comunicação - Anålise Experimental e por Simulação Computacional" e "Modelos de Gestão de Empreendimentos e Projetos Complexos". São 13 disciplinas distintas, com enfoque claro na inovação, como por exemplo "Modelos Inovadores para Desenvolvimento de Empreendimentos no Setor da Construção", "Ciência dos Materiais Aplicada na Construção Civil", entre outras. Inovação e pesquisa: De acordo

o Prof. Silvio Melhado, a ideia para este novo modelo de curso surgiu a partir de uma demanda percebida pelos professores do mestrado tradicional. "Muitos alunos estariam mais bem enquadrados em um curso de mestrado profissional por jå atuarem no mercado", diz. Mais que conhecimento, esses profissionais estariam em busca de soluçþes para problemas concretos de suas atividades. APOIO AlÊm disso, um dos objetivos apontados pelo Prof. Silvio Melhado Ê que o profissional busque apoio para a pesquisa na própria empresa em que trabalha. Apoio este que não estarå só no incentivo, mas tambÊm no fornecimento de dados.


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X Bienal de Arquitetura de São Paulo divulga chamada aberta Trabalhos devem ser enviados entre 8 de maio e 16 de junho Com o tema Cidade: modos de fazer, modos de usar, a X Bienal tem como objetivo expandir a atenção sobre a cidade em suas múltiplas dimensþes e escalas, tanto pelas produçþes de sua construção e desenho, como pelos mais variados usos e apropriaçþes dos seus habitantes. Reforçando esta intenção, a Bienal propþe uma chamada aberta de trabalhos e pråticas, cujas propostas selecionadas serão expostas no Centro Cultural São Paulo e na Plataforma da Estação de Metrô Pedro II, os dois pontos estratÊgicos da grande rede que compþe a Bienal. São esperados trabalhos, pråticas e propostas dotados de dimensão urbana e pública, ainda que não necessariamente em grande escala e/ou em espaço público. Interessam, por exemplo, pråticas e propostas (arquitetônicas, urbanísticas, artísticas, políticas) que subvertam ordens prÊvias, lidem com situaçþes de conflito e revejam criticamente os usos da cidade. Não hå limitaçþes disciplinares ou programåticas para as propostas a serem apresentadas. As propostas devem ser enviadas atÊ o dia 16 de junho e serão selecionadas pela curadoria da X Bienal de Arquitetura de São Paulo com base no envolvimento com o tema geral e na sua exequibilidade nos espaços. O edital completo e ficha de inscrição podem ser acessados no site do IAB www.iabsp.org.br A X Bienal de Arquitetura de São Paulo acontece entre 28 de setembro e 24 de novembro de 2013, com a curadoria de Guilherme Wisnik, Ana Luiza Nobre e Ligia Nobre. A organização geral do evento Ê de responsabilidade do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento São Paulo (IAB-SP) e a produção executiva Ê realizada pela empresa Arte3.

Cheia de encantos A piscina de borda infinita tem beleza singular. AlĂŠm

5º Leilão Anual de Girolando Foi realizado recentemente no restaurante Panela de Pedra, na Rod. MG 424 - Km 23 - Pedro Leopoldo, o 5º Leilão Anual de Girolando. O evento contou com presença de vårios convidados tais como: Alberto Osvaldo Continentino de Araújo, Artur Souto Maior Filizzola, Eduardo Macedo M. de Andrade, Ellos JosÊ Nolli, Huguette Noronha Guarani, Jorge papazoglu, JosÊ Coelho Vitor, Gabriel Andrade, JosÊ Euståquio Mendonça de Castro, Luciano Teixeira de Melo e Valentino Rizzioli.

Foto: Ilustrativa

NOTAS

de valorizar o imĂłvel, esse recurso torna o lazer mais prazeroso e oferece aos usuĂĄrios uma paisagem apaixonante, ao criar a ilusĂŁo da ĂĄgua se misturando Ă paisagem local Ela se funde Ă paisagem criando uma bela e majestosa cena, digna de uma pintura. As piscinas com bordas infinitas sĂŁo lindas, valorizam a arquitetura e criam a ilusĂŁo de que a ĂĄgua some no horizonte. Esse recurso ĂŠ cada vez mais especificado nos projetos, tanto residenciais quanto comerciais. AlĂŠm de muito bonitas, as piscinas com bordas infinitas valorizam o imĂłvel e realçam a beleza do entorno, como reforça a arquiteta Adriana MorĂĄvia: “O maior benefĂ­cio de uma piscina desse tipo ĂŠ a vista panorâmica e o meio ambiente. Ela confunde-se com o cĂŠu, montanhas ou jardimâ€?. AlĂŠm disso, hĂĄ outras vantagens. “Elas possuem um sistema de filtragem que ajuda a bombear ĂĄgua, a partir do tanque de retorno para a piscina principal. O sistema de retorno da ĂĄgua ĂŠ o mesmo usado na filtragem, por isso, ĂŠ possĂ­vel utilizar a mesma bomba e o filtro da piscinaâ€?, explica Adriana. Para apreciar toda a beleza da piscina com borda infinita e tornar o lazer mais prazeroso ĂŠ preciso, antes, tomar alguns cuidados. â€œĂ‰ necessĂĄrio prever no projeto onde a ĂĄgua vai transbordar para nĂŁo molhar todos os ambientes em volta, jĂĄ que nesse tipo de piscina hĂĄ essa possibilidade. O ideal ĂŠ especificar grelhas ou mesmo um espelho d’ågua junto com a piscina. Outro cuidado importante ĂŠ com as crianças, se o desnĂ­vel for muito grande, para evitar acidentesâ€?, destaca a arquiteta FlĂĄvia Soares. Segundo Adriana, as piscinas de borda infinita podem ser especificadas em terrenos que tenham no mĂ­nimo trinta metros quadrados. Os materiais usados para projetĂĄ-las sĂŁo os mesmo utilizados em piscinas comuns. Mas na construção, um detalhe ĂŠ imprescindĂ­vel. â€œĂ‰ preciso instalar um tanque de retorno, em formato de calha, ao redor da piscina para que a ĂĄgua caia, seja coletada, e retorne para a piscina atravĂŠs de eletrobombasâ€?, lembra a profissional. Esse tipo de piscina cai bem com qualquer dĂŠcor, mas FlĂĄvia dĂĄ dicas de ambientes que podem valorizar ainda mais a beleza desse recurso. “A piscina com borda infinita cai muito bem com um deck. Assim, a ĂĄrea de lazer fica mais aconchegante e sofisticada. Uma boa pedida tambĂŠm ĂŠ inseri-la em terrenos mais inclinados e em pilotisâ€?, encerra a arquiteta.

Isover Saint-Gobain fornece soluçþes de isolamento A Isover Saint-Gobain, líder mundial em soluçþes para o isolamento tÊrmico e acústico, forneceu o sistema Optima Piso, dedicado ao isolamento do ruído de impacto de pisos, feito de lã de vidro, para a obra de revitalização do Gloria Palace Hotel, no Rio de Janeiro. O produto foi escolhido dentre seus concorrentes devido ao seu excelente desempenho acústico, jå que evita a passagem de ruídos de impacto (salto alto, bater bola, móveis etc) entre as lajes dos apartamentos e tambÊm por atender plenamente a Norma de Desempenho NBR 15.575, que entrou em vigor em fevereiro desse ano. O Optima Piso serå aplicado em aproximadamente 2.600 m2 do Gloria Palace Hotel, que atualmente passa por reforma em seus 346 quartos - sendo 2 suítes presidenciais com 300 m² - que deve ser concluída atÊ o 1º semestre de 2014 para atender a Copa do Mundo.


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