Foto: PPGC
BH TEC - PARQUE TECNOLÓGICO DE BELO HORIZONTE
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O Projeto para a primeira etapa do Edifício Institucional do Parque Tecnológico de Belo Horizonte - BHTEC - toma como base, principalmente, sua importância para o empreendimento. Tal importância se dá pela necessidade de constituir através deste prédio, um caráter construtivo exemplar para todo o conjunto edificado do parque. Com
base nisto, foram estabelecidos os seguintes parâmetros básicos para o projeto: A utilização de um projeto arquitetônico concebido a partir de um planejamento global para a toda a área destinada à ocupação dos edifícios institucionais (UTP's 29, 30 e 31), o que permite um crescimento da edificação em etapas planejado ao longo
do tempo, facilitando o escalonamento de prazos e recursos para futuras expansões; A definição e caracterização de espaços públicos abertos e integrados à paisagem natural e edificada do parque nos dois acessos ao edifício, reforçando a premissa do Plano Diretor do Parque Tecnológico de potencializar os recursos e situações geográ-
ficas e ambientais existentes e criar aberturas visuais amplas nas áreas de permanência prolongada para as áreas de preservação ambiental; A criação, através do projeto, de condições que permitam múltiplas possibilidades de ocupação do edifício em função das mais diversas situações que possam vir a acontecer ao longo de sua vida útil, permitindo a um só
ARCELORMITTAL
USIMINAS
Do Rio Costa Filho, presidente da AMMB, comanda projeto de nova mina do Andrade, com investimento de US$ 75 milhões A ArcelorMittal Mineração do Brasil não planeja no curto prazo aquisição de novos ativos de minério de ferro no Brasil, mas isso não significa desinteresse pelo país.
Seis empresas do Vale do Aço acabam de formalizar um contrato de fornecimento de materiais e serviços de usinagem para a Usiminas em Ipatinga. Os acordos, válidos para os próximos 24 meses, foram assinados na terçafeira, 24/01.
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HAEC CONGEL ENTREGA BHTEC
EDITORIAL:
Minas Gerais nunca foi tão assolada e prejudicada por este enorme volume de chuvas nos últimos 50 anos. A engenharia brasileira contribuiu ativamente nos grandes momentos da história do país, no surpreendente desenvolvimento econômico em quase todo o século XX e ela agora observa uma oportunidade única para ocupar o papel de destaque na economia global e será convocada a ser protagonista neste processo de reconstrução das nossas estradas, prédios e monumentos afetados pelas chuvas. O império romano que abrange essencialmente todas as áreas do conhecimento, da linguística ao direito, da administração pública à medicina, serve muito bem de inspiração através dos exímios engenheiros romanos que construíram aquedutos, estradas, pontes, coletas de esgoto, afiteatros e arenas entre tantos outros feitos. O aspecto mais importante da engenharia romana foi ter estabelecido um padrão de qualidade, uma referência para as boas práticas profissionais. Espero que os nossos técnicos, engenheiros e arquitetos aprendam com a experiência de outras civilizações como os antigos romanos que faziam obras extremamente duráveis e resistentes às intepéries da natureza. PPGC
Perspectiva Computadorizada Computadorizada
Aprendendo com os antigos
tempo que ele seja capaz de sofrer alterações internas com o mínimo de transtorno para os seus usuários e sem comprometer sua integridade interna e externa; A utilização de uma abordagem arquitetônica ambientalmente eficiente, a priorizar estratégias para minimizar o consumo de recursos energéticos e gerar processos construtivos menos impactantes do ponto de vista ambiental; A priorização da acessibilidade universal e ambiental em todas as áreas do edifício, a garantir o trânsito livre e uso facilitado por todas as suas dependências a partir de qualquer um de seus dois acessos para as pessoas
portadoras de necessidades especiais, de acordo com a ABNT-NBR 9050; A priorização de métodos, sistemas e materiais construtivos de ponta, principalmente relacionados à chamada "construção a seco", de maneira a contribuir para o desenvolvimento tecnológico na construção local, exemplificar as possibilidades de utilização de sistemas inovadores para as futuras construções do parque e garantir processos construtivos mais rápidos, industrializados e limpos dentro dos limites do empreendimento; Além disso, levando em consideração o Plano Diretor do Parque Tecnológico, o projeto também contempla:
A adoção de materiais e sistemas construtivos que capazes de reduzir custos de manutenção predial no longo prazo e assegurar maior longevidade para a edificação como um todo; A adoção dos padrões de DFD (Design for Disassembly), que significa utilização de materiais construtivos com alta capacidade de desmonte e reutilização sem qualquer processo de reciclagem, de forma a reduzir o consumo energético e de água, tanto no processo de construção das edificações como durante seu desmonte; A utilização de vedações em sistemas industrializados, sub-modulado de acordo com o sistema estrutural estruturas, de montagem a seco e com Continua na página 4
EXPEDIENTE: Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Revisora: Djanira P. Castro Colaboradores: Jornalista José Godoy Castro, Dênis Kleber Gomide Leite, José Carlos Laender e Oscar Ferreira, Henrique Campos Vivácqua e Revista Arquitetura e Engenharia. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anunciantes e agências. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100 E-mail: folhadaengenharia@ig.com.br CPNJ: 09.353.211/0001-82 Diagramação e Editoração: Jota Peg Comunicação Total E-mail: jotapegcomunica@gmail.com Impressão: Diário do Comércio Tiragem: 5000 exemplares
A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitário e/ou conteúdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matérias publicados não refletem necessariamente a opinião dos editores.
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ARCELORMITTAL PREVÊ AMPLIAR A PRODUÇÃO EM 65% NO BRASIL planeja exportar 800 mil toneladas, garantidas em cinco leilões. Por isso, vende a maior parcela da produção da commodity ao mercado interno. No momento, a ArcelorMittal se prepara para participar [com outras mineradoras mineiras de Serra Azul] do leilão do Porto do Meio, um futuro porto público situado em Itaguaí (RJ), em terreno que fica entre os portos da Vale e da CSN. Esse porto será licitado em fevereiro pela Cia. Docas do Rio, informou Costa. "Estamos apostando em nova logística". No cargo deste agosto de 2010, quando substituiu José Francisco Viveiros, o engenheiro mecânico de 53 anos, formado pela PUC-MG, toca o projeto de dupli-
cação da mina do Andrade, um investimento de US$ 75 milhões, com início de operação para setembro. A nova mina vai garantir produção de 3,5 milhões de toneladas de minério de ferro anuais em 2013. Atualmente, essa mina, que ficou arrendada à Vale até novembro de 2009, produz 1,5 milhão de toneladas/ano. Sua previsão é que já fará 2,3 milhões neste ano. A frente de lavra antiga será desativada. A produção total deste ano das duas minas 4,3 milhões de toneladas - será inferior às 5,2 milhões de 2011 em razão das maior das obras em execução nas minas do que das chuvas. Na mina de Serra Azul, cuja capacidade de produção é de 3,6 milhões de toneladas anuais, a produção vai enco-
lher para 2 milhões de toneladas por causa do fim do estoque de finos e início do projeto da fase 2 que entra em operação só em dezembro. "Esse projeto não vai representar acréscimo de produção, mas um melhor aproveitamento do minério bruto, já que as pilhas de finos armazenadas ao longo dos anos de existência da mina chegaram ao fim", explicou o executivo.. Com o término das obras em 2013, a ArcelorMittal vai dar um salto de 65% no volume produzido, alcançando o volume de 7,1 milhões de toneladas a partir do ano seguinte. O executivo disse que esta performance está de acordo com a estratégia global da ArcelorMittal, que possui minas em quase 10 países no mundo. "A companhia acredita no negócio da mineração e tem necessidade de ter cada vez mais matéria-prima para cumprir a meta de chegar a 75% de produção de minério próprio em 2015 para suprir suas siderúrgicas no mundo".
RINO COM
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estratégia está na expansão de minas próprias, aproveitando uma conjuntura de crise do mercado de aço na Europa. Pioneira da verticalização da cadeia do aço, a maior siderúrgica do mundo tem projetos de expandir em 65% a produção da matéria-prima em suas duas unidades em Minas Gerais: Andrade, próxima de Monlevade, e Serra Azul, próxima de Belo Horizonte, disse ao Valor Sebastião Costa Filho, presidente da companhia de mineração. O volume vai passar de 4,3 milhões este ano para 7,1 milhões de toneladas em 2013. Outro foco da subsidiária, afirmou o executivo, é trabalhar para garantir uma logística de escoamento do minério pelo litoral do Rio de Janeiro. A ideia é ter porto próprio ou usar porto público. Hoje, a empresa embarca o minério que exporta pelo porto da Vale, em Itaguaí, tendo que participar de leilões para garantir embarques. Este ano, por exemplo,
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Foto: PPGC
HAEC CONGEL ENTREGA BHTEC materiais que apresentam acabamento final antes da montagem, de modo a otimizar o processo de construção e reduzir a produção de rejeitos; A criação de uma segunda pele de fachada com elementos vazados em faixas intercaladas com vazios, de forma a criar uma barreira de atenuação da radiação solar nos espaços de trabalho, aumentando seu conforto térmico e reduzindo o seu consumo de energia elétrica através do condicionamento de ar sem comprometer os níveis internos de iluminação natural; A adoção de fachadas cegas (sem janelas) nas orientações menos favoráveis, com vedações duplas com colchão de ar interno, capazes de proporcionar amortecimento e retardo da transmissão térmico por radiação solar; O planejamento de uma edifi-
cação dotada de uma ampla rede de infra-estrutura para abrigar os sistemas prediais, o que o torna capaz de abrigar empresas ligadas à Tecnologia da Informação e Biotecnologia com todas as mais diversas necessidades físicas e equipamentos específicos; A utilização de sistemas de tratamento sanitário através de uma Estação de Recuperação de Qualidade (ERQ) para garantir o correto manejo dos esgotos laboratoriais provenientes do edifício antes de serem lançados na rede do Parque Tecnológico; A criação de espaços físicos, elevador e circulações que facilitem o transporte de cargas e resíduos sólidos nas dependências do edifício ligando todo o edifício à plataforma de carga e descarga, localizada junto ao 1º. Subsolo de garagens.
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MOBILIDADE URBANA
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Foto: Ilustrativa
s pessoas vão preferir apartamentos menores e bem localizados àqueles longe do centro e com grande metragem. Essa é a avaliação de Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon Incorporadora, que usa – entre outras referências - uma pesquisa divulgada recentemente pela rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ibope, sobre o trânsito de São Paulo para definir diretrizes para lançar novos empreendimentos. Segundo a pesquisa, o paulistano vê o transito como o segundo maior problema da cidade, atrás apenas da saúde. A pesquisa relata que as pessoas gastam, em média, 2h49 se locomovendo dentro de
Ele acredita que as pessoas vão preferir morar perto do trabalho e da escola dos filhos, mesmo tendo um apartamento com metragem menor. “Isso afeta também o tema da sustentabilidade, que vem sendo pauta importante entre as famílias paulistanas. Ao morar perto do trabalho, por exemplo, usa-se menos o carro, o que – consequentemente – diminuiu a poluição”, acredita Frankel.
USIMINAS ASSINA CONTRATO COM FORNECEDORES DO VALE DO AÇO
eis empresas do Vale do Aço acabam de formalizar um contrato de fornecimento de materiais e serviços de usinagem para a Usiminas em Ipatinga. Os acordos, válidos para os próximos 24 meses, foram assinados nesta terça-feira, 24/01. Esses são os primeiros resultados do Programa Garimpando Oportunidades, lançado no último ano pela siderúrgica com o objetivo de promover o desenvolvimento e a integração entre a Usiminas e as empresas do setor metalmecânico da região. O foco do Programa é a redução de custos, crescimento econômico e social e capacitação tecnológica. De acordo com o gerente-geral de Compras da Usiminas, Roberto Piragibe, essa é uma iniciativa que nasceu forte e tem tudo para continuar de forma bem sucedida. “O Programa é baseado no tripé custo, qualidade e responsabilidade socioambiental, por isso, acredito que juntos alcançaremos grandes conquistas”. Ele lembra que a Usiminas preza muito os fornecedores da região e sempre buscará priorizar aqueles que atuam de forma sustentável e que tenham um papel social importante na comunidade. Por meio da iniciativa, mais de 130 oportunidades de novos negó-
cios foram levantadas na Aciaria. As demandas surgiram durante as visitas realizadas pelos fornecedores às áreas da Usina de Ipatinga e pela equipe da Usiminas às empresas locais. Depois desse intercâmbio, as empresas foram avaliadas, homologadas para fornecimento e poderão receber suporte do Sebrae para o desenvolvimento de suas especialidades e aprimoramento de questões gerenciais e técnicas. “Isso fortalece as empresas, tornando-as aptas a fornecer não apenas para a região, mas também para outras grandes empresas”, afirma Piragibe. Entre os parceiros que assinaram o contrato estava a Ata Indústria Mecânica, que possui planta em Timóteo. De acordo com o seu diretor-presidente, Anísio Tavares Filho, este é um momento muito importante para o setor metalmecânico do Vale do Aço. “A Usiminas está reconhecendo o potencial das empresas locais, o que é motivo de muita gratidão para nós. Estamos renovando nossa energia com esse Programa”, conta. O Garimpando Oportunidades iniciou suas atividades pelas áreas de Manutenção e Aciaria e agora já desenvolve trabalhos na Laminação a Quente. A expectativa é que o programa englobe todas as áreas operacionais da Usina de Ipatinga. Seu
Foto: Revista Revista Universo I - Usiminas
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São Paulo. “A mobilidade urbana já é uma das questões mais importantes para o paulistano, já que hoje as pessoas gastam 30% do seu tempo útil presas no engarrafamentos”, relata Frankel.
acompanhamento é feito por meio de reuniões quinzenais, envolvendo Usiminas, Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de
Ipatinga (Sindimiva), Agência de Desenvolvimento de Ipatinga, Federação das Indústrias de Minas Gerais e Sebrae, que auxilia no aprimoramento dos fornecedores locais.
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PBH INVESTE NA EDUCAÇÃO DE BASE E ANUNCIA CONSTRUÇÃO DE 32 NOVAS UMEIS promissor. Atualmente a cidade conta com 63 unidades que atendem cerca de 20 mil crianças, além das 193 creches conveniadas que recebem outros 22 mil alunos. Com as novas unidades, Belo Horizonte passará a contar com 95 Umeis. Como cada Umei atende, em média, a 400 crianças, mais de 50 mil crianças serão atendidas na educação infantil em Belo Horizonte, incluindo as creches conveniadas. As Umeis são projetadas para oferecer o melhor desempenho pedagógico, e possuem salas de aulas amplas e bem ventiladas, equipadas com armário e pia. O número reduzido de alunos nas turmas facilitam a interação e a aprendizagem. Todo material é identificado indivi-
dualmente e, por meio de uma agenda, pais e educadores trocam infor-
Foto: PBH
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Prefeitura de Belo Horizonte, que é considerada referência na educação infantil no país, durante o Fórum de Diretores de Educação Infantil realizado na Secretaria Municipal de Educação (Smed), anunciou a construção de 32 novas Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) na capital até dezembro deste ano. Os recursos virão da Prefeitura e por meio de Parceiros Público-Privadas. Investir na educação de base, é investir no futuro do país. As Umeis oferecem boa infraestrutura mas principalmente ensino de qualidade. E ampliar o número de crianças com acesso a esta realidade é possibilitar que o município caminhe rumo a um futuro sempre mais
Foto: Ilustrativa SITE dÂNICA
DANICA TERMOISOLANTES
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Dânica é uma companhia europeia e latino-americana que investe na comercialização, fabricação e montagem especializada de sistemas termoisolantes. Atua em sete divisões de negócios. Com 37 anos de experiência no mercado, a proposta de negócios da Dânica é a solução de engenharia completa Turn Key – que vai do projeto à fabricação e montagem. É inteiramente projetada para custos competitivos de acordo com as necessidades individuais de cada cliente. Atualmente a Dânica é líder absoluta na América Latina, produzindo mais de 3 milhões de m² de painéis e 25 mil portas termoisolantes por ano. A empresa conta
com 850 colaboradores e já alcançou a marca de atender 250 obras simultaneamente. O objetivo da Dânica é continuar expandindo e ser líder global em sistemas termoisolantes. Para isso, investe continuamente em tecnologia, recursos humanos e abastecimentos globais com lead-times competitivos, abrindo novas unidades fabris e centros de distribuição em regiões chaves do mundo. Sua mais nova unidade industrial está localizada em Toluca, no México, onde atende a América Central, Caribe e EUA. No Brasil, a filial mais recente fica em Aparecida do Taboado, no Mato Grosso do Sul - centro-oeste do país.
mações sobre qualquer alteração no dia a dia das crianças.
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Foto: Sinduscon MG
O APROVEITAMENTO DE TODOS OS ESPAÇOS EM BELO HORIZONTE AUMENTA O RISCO
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valorização do mercado imobiliário de Belo Horizonte e a escassez de terrenos na região têm motivado a construção de empreendimentos em áreas, a até há pouco tempo, descartadas por investidores do setor. No entanto, obras em áreas acidentadas exigem estudos mais precisos, além de investimento em projetos robustos. O recente desabamento de dois prédios na Capital – Caiçara (Noroeste) e Buritis (Oeste) – e os laudos atestando o comprometimento de outros imóveis chamaram ainda mais a atenção para esse novo contexto e para os riscos inerentes a projetos imobiliários em áreas acidentadas. Irremediavelmente, o tema gerou insegurança. O presidente do Sindicato da
Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (SindusconMG), Luiz Fernando Pires (foto), acredita que os desabamentos registrados em Belo Horizonte serviram para alertar, tanto compradores quanto investidores, sobre a necessidade de acompanhamento dos projetos em execução. “Todas as partes envolvidas em novos empreendimentos podem e devem exigir a apres entação dos documentos que atestem o cumprimento de normas técnicas e de segurança. Também é muito importante conhecer e identificar os profissionais responsáveis pelo trabalho”, observou. Sobre os desabamentos, Pires disse que os casos foram pontuais e não são suficientes para colocar em xeque a credibilidade da indústria da construção no Estado. “A engenharia está sujeita a falhas como qualquer outro segmento. Nas ocorrências registradas na Capital, há indícios de que diversos fatores tenham contribuído para o desfecho desastroso”, afirmou. Segundo ele, a qualidade técnica das construtoras mineiras é alta. “O padrão de construção predial em
Belo Horizonte é superior ao de diversos países no mundo. Não é à toa que as construtoras do Estado têm ampla atuação em território nacional e até mesmo no exterior. Os desastres foram casos isolados a partir dos quais não se pode fazer um julgamento global”, avaliou. Para o engenheiro civil e membro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), Clemenseau Chiabi Júnior, as últimas ocorrências de falhas estruturais em prédios na Capital evidenciam a falta de estudos preliminares sobre estabilidade em condições adversas. “Não temos uma cultura sistemática de prevenção a períodos de chuva muito intensos, como o que acabou de ocorrer. É preciso aprofundar os estudos sobre o comportamento do solo em períodos de grande umidade. Atualmente, não são feitas muitas análises nesse sentido”, alertou. O Crea é uma autarquia responsável pela fiscalização dos profissionais da área. “Não fiscalizamos obras. Essa responsabilidade é das próprias construtoras e dos investidores. Observamos se os técni-
cos têm a formação e a competência necessária para atuar nas diversas segmentações da engenharia”, explicou. Construtoras – O engenheiro e gerente de projetos da Construtora Lider, Alessandro Ivo Otoni, disse que o primeiro passo para a definição de um empreendimento imobiliário é a análise geológica do terreno. “Dessa forma conseguimos mapear o interior da área para saber que tipo de estrutura o terreno é capaz de suportar”, explicou. Segundo ele, nessa etapa é medido o nível do lençol freático da região, outro fator decisivo para a escolha da fundação a ser aplicada. “É preciso considerar que as dimensões do lençol freático pode variar conforme a época do ano”, observou. Na seqüência, diz Otoni, deve ser feito um levantamento topográfico do entorno da área para que sejam constatadas as diferenças de níveis e definido o tipo de contenção. “No caso da Lider, quando estamos com todo esse relatório em mãos ainda contratamos uma empresa de geotecnia para acompanhamento de todo o processo de fundação. Isso nos dá ainda mais segurança”, disse.
R. Juscelino Barbosa, 359 - Nova Suíça “Parabéns BHTEC !”
(31) 3372-4333
CEP: 30480-490 Belo Horizonte - MG
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Foto: PPGC
Limoeiro do Carmo
O editor PPGC e o empresário Antônio Ferreira Alves Filho na sede do Buffet Restaurante Limoeiro do Carmo
O empresário Antônio Ferreira Alves Filho (Tonico), 62 anos, natural de Belo Horizonte e sua esposa Regina Célia Barbosa Alves, resolveram unir suas experiências na área de gastronomia fundando o Buffet Restaurante Limoeiro do Carmo. Tonico atuou por mais de 25 anos no setor de análise de sistemas. Sua criatividade e bom gosto, desde menino, facilitaram a construção da sede do Buffet. Com todas as dificuldades em encontrar mão-de-obra qualificada para a execução de um projeto tão peculiar, Tonico uniu-se ao seu funcionário Genivaldo Leite da Paz, 35 anos, natural de Viçosa das Alagoas, conseguindo assim, executar o projeto. O nome é muito curioso pois a semente deste limoeiro foi catada de um fruto do limão nos jardins do Museu dos Médicis na Itália. Vale a pena conferir o delicioso cardápio. Para mais informações, entrem em contato pelo telefone: (31) 3227-2027.
Viapol oferece solução para reparos emergenciais em telhados
diversos meios: vão desde manchas, marcas de bolor e bolhas nas paredes, infiltração de água, queda e rachadura de azulejos, escurecimento das juntas, ocorrência de trincas e goteiras até a condenação da estrutura dos imóveis em casos mais graves, colocando em risco a vida das pessoas. O ideal, entretanto, é que a verificação de avarias seja realizada por profissional habilitado, antes da estação das chuvas, evitando a degradação do concreto e da superfície – o que torna o reparo mais custoso – e de forma mais segura para o instalador. Para isso, a Viapol oferece uma extensa linha de impermeabilizantes que atende às mais variadas necessidades. “A impermeabilização não protege somente as edificações, mas também a saúde das pessoas que não ficam expostas à umidade excessiva dentro de suas casas”, observa Setti.
Campeonato Brasileiro Classe Laser Aconteceu no mês de janeiro pela primeira vez em Três Marias o 38º Campeonato Brasileiro de Classe Laser. O lago de Três Marias foi eleito em assembleia nacional para sediar o evento. Três capitais já conceituadas na prática de vela, apresentaram candidatura: Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. Mas Três Marias foi escolhida. Com isso, Três Marias dá um grande passo para consolidar a cultura da vela em Minas Gerais, que possui atualmente cerca de 60 grandes reservatórios que ainda não estão sendo utilizados para a prática do esporte náutico. O evento contou para sua realização com os seguintes patrocinadores: Cemig, Governo de Minas, através da Secretaria de Esporte e Juventude e Votorantim Metais. A Folha da Engenharia parabeniza a iniciativa de grande importância e realização de um evento nacional como este dentro de Minas Gerais. Foto: PPGC
NOTAS
O verão chegou e com ele, as chuvas. Nada pior do que enfrentar esse período com goteiras, infiltrações e vazamentos por avarias no telhado. Para solucionar esse tipo de transtorno, a Viapol - referência nacional no segmento de impermeabilizantes - oferece o Viaflex Fita Cor Telha, uma membrana asfáltica autoadesiva, de fácil aplicação e que proporciona solução imediata para esses problemas, até mesmo em caráter emergencial, sem comprometer o aspecto visual das telhas cerâmicas. Por utilizar asfalto com alto teor de elastômero, o produto tem adesividade permanente, o que confere mais segurança e durabilidade e ampla gama de aplicações. Recoberta com alumínio super flexível, é ideal para reparos rápidos e eficazes. O acabamento na cor telha é uma alternativa diferenciada às versões aluminizadas comumente encontradas no mercado. “A cor telha é um diferencial importante, pois preserva o aspecto visual das telhas deste material. Por isso, além da versão na cor alumínio brilhante, incluímos esta opção visando atender uma necessidade de mercado. É uma alternativa para quem não quer aderir à moda do telhado prateado”, explica o gerente de Marketing da Viapol, Henrique Setti, referindo-se à grande procura das mantas aluminizadas em virtude de sua eficiência e melhor custobenefício. Segundo ele, muitos usuários preferem colocar as mantas de alumínio ao invés de trocarem o telhado danificado, pois elas são mais baratas e de fácil aplicação. Além disso, refletem até 95% dos raios solares, melhorando o conforto térmico dos locais. O produto oferece a possibilidade de impermeabilizar superfícies variadas mesmo durante o período chuvoso. “Nem sempre é possível perceber problemas no telhado na época ‘seca’ e este produto permite fazer um reparo de boa qualidade em qualquer tempo e sem prejudicar o dia a dia das pessoas”, afirma Setti. O Viaflex Fita Cor Telha pode ser aplicado em telhas cerâmicas, metálicas, de fibrocimento e concreto; e ainda como proteção de tubulação de PVC exposta ao tempo; em dutos de ventilação e ar condicionado; cantoneiras, furgões, carrocerias baú; rufos e calhas; fechamentos das sobreposições em subcoberturas e, até mesmo, em barracas de camping. O produto é comercializado nas versões de 5, 10, 15, 20, 30, 45 e 90 cm de largura, em rolos de 10 metros. Atenção constante A existência de problemas pode ser percebida por