Folha da Engenharia - Edição 97

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Perspectiva: Divulgação

EM FASE FINAL DE RECONSTRUÇÃO, INDEPENDÊNCIA TESTA REFLETORES

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om as obras quase finalizadas, o estádio Independência testou os refletores para as partidas noturnas. O estádio será reinaugurado no dia 15 deste mês, na partida entre América-MG e Guarani, pela 11ª rodada do Campeonato Mineiro. As obras do Independência já duram 22 meses e a entrega estava prevista para outubro de 2010, para substituir o Mineirão, que também passa por obras para receber os jogos da Copa de 2014. Segundo a Secretaria da Copa em Minas Gerais, cerca de 500 homens ainda trabalham para fazer as adequações do estádio, que ainda apresenta algumas deficiências. Por exemplo, seis mil lugares nas arquibancadas superiores possuem guarda-copos que prejudicam a visão do torcedor. Com a falta de ajustes nesse setor, os ingressos serão 50% mais baratos em relação às arquibancadas inferiores. O custo das obras é de aproximadamente R$ 120 milhões e o estádio terá LEIA MAIS NA PÁGINA .......................................................................... 4 capacidade para 25 mil espectadores. ARCELORMITTAL

O mirante das Mangabeiras será revitalizado

A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, e a brasileira Usiminas planejam parceria para disputar a concessão de construção de um porto na baía de Sepetiba (RJ), em projeto que viabilizará maiores exportações de minério de ferro.

A placa na avenida Agulhas Negras, na altura do número 670, no Mangabeiras, indica o caminho para se chegar ao mirante, um dos pontos turísticos da capital mineira. Para quem ainda não o conhece, a sinalização dá a entender que o espaço tem um viés turístico. Ledo engano!

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A vida sem a água, é fatídico, inexiste. Toda matéria, todo corpo, enfim, o nosso planeta, o corpo humano resume-se em no mínimo 70% do tal h2o. Eu digo tal, pois, fala-se muito e as atitudes e ações engatinham e se arrastam com promessas, com projetos, com datas comemorativas, e ela mesmo (h2o) a água, continua em segundo plano. Os órgãos competentes e as ações da sociedade visam muito pouco, resolver e fiscalizar a administração dos recursos hídricos. O crescimento desordenado dos grandes centros urbanos é comprometido por vários fatores como a distribuição de energia, o saneamento básico e o mais comprometedor: A impermeabilização do solo. Este fator é um dos mais agravantes, pois, a água não percola o solo e não atinge o lençol freático. O desmatamento das cabeceiras das nascentes, como já é sabido, é um comportamento criminoso dos seres humanos que não têm o menor compromisso com o amanhã. Seus filhos e netos poderão um dia, serem pegos com uma grande escassêz de água, que já é notada em vários pontos do globo. É necessário uma maior atenção e preocupação de toda a sociedade em torno do tema e nos encontros e seminários dedicados ao assunto. A Folha da Engenharia espera que essa conscientização seja feita e que ela possa produzir resultados palpáveis o mais breve possível...

DIA MUNDIAL DA ÁGUA: CONSCIENTIZAÇÃO E AÇÕES SUSTENTÁVEIS * por Antonio Luis Francisco

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Dia Mundial da Água – comemorado no dia 22 de março - já faz parte do calendário de órgãos públicos, concessionárias de água e esgoto e empresas. No entanto, ainda há muito a ser feito nesta área, para que progressos expressivos sejam registrados, em âmbito nacional e mundial. Diversas ações em favor do melhor uso da água têm sido colocadas em prática, mas insuficientes para garantir o abastecimento da população nos próximos anos e gerações. Neste mês, será realizado, na França, o Fórum Mundial da Água, com o tema “Tempo para Soluções”. O evento acontece a cada três anos e visa fomentar a troca de informações e experiências entre instituições de vários países e possibilitar a formação de parcerias. O Brasil terá uma participação mais expressiva nesta edição, com 250 pessoas representando 50 instituições ligadas à temática da água. Em 2012, também, será realizada, na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, que promoverá um balanço das evoluções registradas no mundo em relação ao meio ambiente, nas últimas duas décadas, a partir da Rio 92. O grande mérito deste evento é trazer à tona temas fundamentais para a sobrevivência pre-

sente e futura do planeta, e ampliar as discussões sobre a adoção de políticas consistentes em favor da água e dos demais recursos naturais. No entanto, não é necessário aguardar ações governamentais voltadas à economia e racionalização do consumo dos recursos hídricos. A conscientização deve ser de todos e partir de quem realmente detém informações. E iniciativas individuais e empresariais são o ponto central para a conscientização das pessoas quanto à necessidade de economia de água. São inúmeras as empresas que desenvolvem projetos sustentáveis, tanto no que se refere a processos fabris, como a produtos, o que tem demonstrado que cuidar do meio ambiente traz vantagens em diversos aspectos. É errônea a ideia de que desenvolvimento, tecnologia, conforto correspondem, diretamente, ao aumento do consumo de água. Ao contrário, a evolução tecnológica permite o desenvolvimento de produtos que não apenas facilitam o dia a dia das pessoas, como oferecem eficiência em sua aplicação, com reduzido consumo de água, a exemplo das lavadoras de alta pressão, que atendem às necessidades residenciais, comerciais, industriais, agrícolas e outras. Esses benefícios – presentes também em outros segmentos de produtos - aliam-se a

atitudes individuais que, aos poucos, tornam-se parte da rotina das pessoas. Nos diferentes âmbitos, nas ações mais simples e nas mais complexas, é fundamental o engajamento no mesmo objetivo: a preservação do meio ambiente, em favor da manutenção da vida humana. Antonio Luis Francisco é Diretor da JactoClean, empresa do Grupo Jacto, referência nacional em equipamentos para serviços de limpeza.

Foto: Ilustrativa

EDITORIAL: A ÁGUA

EXPEDIENTE: Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Revisora: Djanira P. Castro Colaboradores: Jornalista José Godoy Castro, Dênis Kleber Gomide Leite, José Carlos Laender e Oscar Ferreira, Henrique Campos Vivácqua e Revista Arquitetura e Engenharia. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anunciantes e agências. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100 E-mail: folhadaengenharia@ig.com.br CPNJ: 09.353.211/0001-82 Diagramação e Editoração: Jota Peg Comunicação Total E-mail: jotapegcomunica@gmail.com Impressão: Diário do Comércio Tiragem: 5000 exemplares

A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitário e/ou conteúdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matérias publicados não refletem necessariamente a opinião dos editores.


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série de acidentes ocorridos com edificações no início deste ano, causando perdas humanas e econômicas, não só chocou a população como chamou a atenção para as possíveis causas destes desastres. Em todos os casos, pode-se observar que a falta de manutenção preventiva, o surgimento de fissuras e trincas e a ausência de profissional habilitado na condução do processo de intervenção estão entre as causas das destruições. Após a queda dos prédios no Rio de Janeiro; em Copacabana houve, em relação a fevereiro do ano passado, um aumento de 650% na quantidade de ligações registradas no primeiro mês após o acidente. Nestas situações, diversas dúvidas são levantadas e as pessoas percebem-se despreparadas para evitar a ocorrência de acidentes semelhantes. Quais as precauções devem ser tomadas para se efetuar a reforma? Existem indícios aparentes para se identificar quando algo esta errado com a reforma? Que obras podem ser feitas depois que o edifício está pronto? Que documentação e permissões são necessárias para realizar uma reforma em

VAMOS EVITAR TRAGÉDIAS um edifício? O que fazer ao perceber que existem irregularidades na reforma do mesmo? Estas são algumas questões levantadas pela sociedade, que tem reforçada a sensação de que as edificações não têm durabilidade e de que faltam mecanismos efetivos de fiscalização e acompanhamento. No entanto, algumas dessas respostas partem de ações preventivas, como já ocorre em algumas cidades brasileiras, como em Santos e Jundiaí (SP) e Porto Alegre (RS), onde a inspeção predial periódica é obrigatória. Na cidade de São Paulo, um projeto de lei, exigindo a inspeção em prédios residenciais e comerciais, tramita na Câmara Municipal desde 2005. Se aprovado, exigirá que edificações públicas e privadas sejam objeto de inspeções prediais, sendo a primeira vistoria realizada cinco anos após a expedição do Auto de Conclusão da obra e, para as edificações com mais de cinco anos, um ano a partir da data da publicação da nova lei. Em âmbito federal, um projeto de lei, em avaliação no Senado Federal, estabelece a fiscalização periódica de

edificações em todo o país, prevendo a periodicidade de acordo com a idade do edifício. Para prédios com mais de 30 anos de existência, a inspeção deve ser realizada a cada cinco anos. Está em análise, na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), do Senado, o Projeto de Lei do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que exige a realização periódica de fiscalização em edifícios e cria um laudo para a inspeção nessas edificações. O PLS 491/11 inclui qualquer tipo de edificação, exceto barragens e estádios de futebol, que já contam com legislação específica. A prevenção também passa pela realização e execução de um bom projeto de engenharia e a utilização de técnicas construtivas e produtos adequados e de qualidade reconhecida durante a obra, que oferecem maior durabilidade aos imóveis. Os impermeabilizantes, por exemplo, ainda pouco utilizados em obras de todos os portes são essenciais para evitar danos às estruturas por conta da umidade. Não é rara a ocorrência de problemas, como manchas e goteiras, du-

* Marcos Storte rante o verão, quando o volume de chuvas é maior, um sinal claro de falta de proteção contra a umidade e o excesso de água e que pode comprometer as estruturas. Estes transtornos podem ser facilmente evitados e corrigidos com a impermeabilização das estruturas, que mantém as condições normais da construção e ainda amplia a vida útil da edificação. Além de proteger as estruturas, a prática de impermeabilização traz, também, benefícios econômicos, uma vez que os custos com impermeabilização previstos numa obra residencial correspondem de 1% a 3% do orçamento total, enquanto os gastos decorrentes da má impermeabilização ou de sua ausência podem superar os 10%. Este é um dos caminhos efetivos – e baratos – para se evitar tragédias como os exemplos emblemáticos ocorridos no início de 2012 no Rio de Janeiro, em São Bernardo do Campo e em Belo Horizonte. * Marcos Storte, mestre em Engenharia Civil, é Gerente de Negócios da Viapol, especializada em soluções para a impermeabilização e proteção das obras da construção civil.


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Foto: Ilustrativa

O NOVO ESTÁDIO INDEPENDÊNCIA

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om as obras praticamente finalizadas, o estádio Independência (foto) testou os refletores para receber partidas noturnas. Reformada há 22 meses para substituir o Mineirão, em obras para a Copa, a nova arena belorizontina tem data certa para ser inaugurada: o dia 15 de abril, durante partida entre América e Guarani válida pelo Campeonato Mineiro. O prazo inicial era outubro de 2010. Atrasos na obra e mudanças de concepção fizeram com que a entrega do estádio fosse remarcada para fevereiro deste ano. Mas novos problemas ocasionaram mais uma mudança nas datas. De acordo com a Secretaria da

Copa em Minas Gerais, cerca de 500 homens ainda trabalham no canteiro para dar o acabamento ideal ao estádio. Próximo do fim das obras, o Independência, ainda assim, tem problemas para resolver: os seis mil pontos cegos causados pelos guardacorpos que prejudicam a visão dos torcedores nas arquibancadas superiores ainda preocupam o governo mineiro. Estima-se que até junho os muros protetores continuarão no estádio, quando o Ministério Público, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e o Corpo de Bombeiros avaliarão se as soluções técnicas propostas pelo consórcio construtor serão acatadas ou não. Até lá, os ingressos para este setor terão desconto de 50% em relação às arquibancadas inferiores. A um custo de aproximadamente R$ 120 milhões, o Independência terá capacidade para 25 mil espectadores.

ARCELORMITTAL ANUNCIA NOVO ROTEIRO DE CAMINHÃO-ESCOLA

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pós conquistar o prêmio Top Anamaco, o programa “Mestre ArcelorMittal” retorna em 2012 com foco nas sedes da Copa do Mundo. Em dois anos de programa e com saldo de mais de 3 mil profissionais já treinados em todo o Brasil, o programa “Mestre ArcelorMittal” retorna em 2012 com a expectativa de atingir a marca de 1,4 mil novos treinandos. O caminhão-escola começa a circular em abril e, até novembro, passará por nove das doze cidades sedes da Copa do Mundo. A programação é gratuita para pedreiros e mestres de obra, com foco no aperfeiçoamento do conhecimento, da produtividade e segurança. Na unidade móvel, que tem capacidade para atender até 30 alunos, serão ministradas aulas especializadas, com duração de quatro horas e meia. Para aprimorar as técnicas e o trabalho de pedreiros e mestres de obras, os temas abordados

no curso incluem leitura básica de projetos, fundações, lajes, armações, concretos, montagem e alvenaria. Também será discutida a importância do gerenciamento de materiais, da segurança do trabalho, das normas de execução e meio ambiente. A primeira parada do caminhão-escola será na capital paulista, nos dias 18, 19 e 20 de abril. Em seguida, o projeto passará por Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador e encerrará a temporada no Rio de Janeiro. Além disso, o caminhão vai funcionar como estande em dois grandes eventos do setor: a Construsul, em Porto Alegre, e a Rio Infra, no Rio de Janeiro. PROGRAMA Com esse programa, a empresa busca valorizar o mestre de obra e o pedreiro, reconhecendo sua importância e oferecendo a oportunidade para o desenvolvimento profissional.

REFORMAS DEVEM SER INCLUÍDAS NA DECLARAÇÃO

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té o dia 30 de abril, os brasileiros prestarão contas à Receita Federal, em mais uma declaração do Imposto de Renda. Este ano, uma boa notícia está agradando a quem reformou e, por conseqüência, valorizou o imóvel onde vive: se declarados, os gastos feitos com a obra poderão ser deduzidos do Imposto de Renda. Atenta a esta questão, a arquiteta Estela Netto tem orientado seus clientes a não se desfazerem das notas fiscais emitidas por pessoas jurídicas e dos recibos emitidos por

pessoas físicas, relacionadas ao processo da reforma. "Hoje é fundamental podermos deduzir do imposto os gastos com a reforma, pois se trata de um valor bastante significativo. Acabei de concluir uma reforma que valorizou o imóvel em cerca de 50%", avalia a profissional. A reforma em questão resultou na repaginação total de um apartamento antigo, que fica em um excelente prédio, de ótima localização. "Foi feita uma grande reforma. Trocamos todos os acabamentos, incluindo revestimentos de pisos e

paredes, louças e metais. Também foram modificados os pontos elétricos e hidráulicos, e houve a retirada de algumas paredes", enumera a profissional, explicando que além dos acabamentos, o layout do imóvel também foi modificado, contribuindo para a sua valorização. Fazendo questão de participar de todo o processo, os moradores passaram o período da reforma em outro apartamento, localizado no mesmo andar, e, claro, seguindo as dicas da arquiteta de guardar todos os comprovantes. Agora, desfrutam

da tranqüilidade da nova casa e de saber que o investimento poderá ser deduzido do Imposto de Renda. REFORMA

Ao reformar um apartamento, a arquiteta Estela Netto valorizou o imóvel em 50%. Por esse motivo, a profissional orientou seus clientes a declararem à Receita Federal os gastos com a reforma. “Isso evita muitos dissabores no futuro”, afirmou a profissional.

Informações: Tel.: (31) 3223.0721 abcpmg@terra.com.br www.abcp.org.br www.comunidadedaconstrucao.com.br


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ARCELORMITTAL E USIMINAS PLANEJAM PORTO DE US$ 800 MILHÕES Usiminas Mineração para, através de um consórcio tornar mais competitiva a exploração minerária em Serra Azul (MG)", disse Sebastião Costa Filho. Além de escoar a produção própria, a companhia sinalizou que poderá exportar o minério de outras companhias. "Estamos pretendendo também abrir espaço a pequenas mineradoras da região", acrescentou. O principal problema das mineradoras com planos de expansão em Minas Gerais é a logística deficitária para escoamento do minério de ferro. O Estado responde por cerca de dois terços da produção nacional da matéria-prima do aço. Produção

A ArcelorMittal planeja expandir sua produção em cerca de 65% no próximo ano, com investimento de US$ 50 milhões na mina de Serra Azul, além dos US$ 75 milhões que estão

sendo aplicados em uma nova planta na mina do Andrade, como lembrou o executivo. A meta da empresa é elevar a produção de ferro no Brasil para 7,1 milhões de toneladas em 2013, segundo revelou Costa Filho. Mas em 2012 a extração deverá recuar, para 4,3 milhões, ante os 5,3 milhões de toneladas produzidos em 2011, com o declínio da produção antes da nova injeção de recursos para a empresa elevar o total produzido. A companhia tem como meta produzir 75 por cento das suas necessidades de minério de ferro a partir de minas próprias, chegando a uma produção da ordem de 100 milhões de toneladas. A produção global de minério da Arcelor soma 54 milhões de toneladas. Além de Serra Azul, a companhia produz minério na mina do Andrade, próxima à sua usina siderúrgica em João de Monlevade. A planta é totalmente abastecida com minério

próprio, e o excedente é vendido para a Usiminas. A empresa também trabalha com outras alternativas ao porto, caso não seja bem-sucedida na disputa pela concessão. Avaliar outras alternativas portuárias, bem como a construção de mineroduto ou simplesmente redirecionar a produção para o mercado interno, foram opções mencionadas por Sebastião Costa Filho. "Não temos previsão de reduzir nossa produção", disse. De acordo com ele, não há problema de logística para levar o minério de Minas Gerais até o Rio de Janeiro, onde fica a área de concessão que será leiloada pela companhia Docas. A ferrovia MRS tem espaço suficiente para transportar o minério da Arcelor, afirmou. Para transportar o minério da mina até a ferrovia, a companhia estuda se construirá uma rodovia, uma pequena ferrovia ou um mineroduto.

RINO COM

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ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, e a brasileira Usiminas planejam parceria para disputar a concessão de construção de um porto na baía de Sepetiba (RJ), em projeto que viabilizará maiores exportações de minério de ferro. O consórcio em formação, que deve contar também com a operadora de portos Multiterminais, prevê investimentos da ordem de US$ 800 milhões para melhorar o escoamento da produção de Minas Gerais, afirmou o diretor-presidente da ArcelorMittal Mineração Brasil, Sebastião Costa Filho. As empresas aguardam o edital de licitação, que deve sair até junho, segundo o executivo, para disputar a concessão conhecida como "área do meio", para erguer um novo porto entre os dois já existentes operados pela Vale e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). "Temos perspectiva, conversas adiantadas com a Multiterminais e a

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MIRANTE DO MANGABEIRAS FICARÁ FECHADO POR SEIS MESES PARA OBRAS instalados banheiros públicos. A visitação pública será permitida somente entre 8 horas e 18 horas. A restrição do horário é um retrocesso para o turimo de Belo Horizonte. O mirante tem uma área de 35,9 mil metros quadrados, de onde se tem uma das vistas mais belas da capiFoto: Ilustrativa

mirante do Bairro Mangabeiras, na Região CentroSul de Belo Horizonte, ficará fechado ao público por seis meses para obras de revitalização. Elas vão custar cerca de R$ 600 mil e serão arcadas pela Prefeitura de Belo Horizonte. O projeto prevê uma guarita, onde serão

tal mineira. O local está com lixo acumulado e mato por todos os cantos. Depois que as obras ficarem prontas, o espaço terá um deque com 200 metros quadrados, duas praças e uma área gramada onde as pessoas poderão fazer piquenique. O mirante ganhará ainda bancos de concreto e bebedouros públicos. Sem Lanche

Não serão instaladas lanchonetes no local, e os ambulantes não serão autorizados a vender nem mesmo garrafinhas de água. A Prefeitura de Belo Horizonte informou que está

sendo estudada a possibilidade de ampliar a visitação até as 22 horas, mas antes é preciso conseguir que homens da Guarda Municipal para serem escalados para trabalhar no local. A circulação de veículos após a guarida será permitida caso estejam ocupados com pessoas idosas, com dificuldades de locomoção ou portadores de necessidades especiais. Quatro vagas de estacionamento serão criadas. O Mirante será incorporado ao Parque do Mangabeiras, as cercas não serão removidas, impedindo o acesso do público às trilhas do parque. Não haverá cobrança de entrada, como já ocorre no Parque das Mangabeiras.

CRONOGRAMA DE LICITAÇÕES DO BRT EM BH DERRAPA NO TCE as propostas dos interessados abertos em 13 de abril, na Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura. O TCE ainda não se manifestou sobre a concorrência para a estação que alimentará as avenidas Antônio Carlos e Pedro I. O procurador-geral não fala de detalhes do recurso que será apresentado pelo município, mas argumenta que houve exagero nas considerações do tribunal. “O TCE adotou uma linha de raciocínio já vencida em outros tribunais”, sustenta. O relator do processo, conselheiro Eduardo Carone Costa, apontou oito irregularidades na licitação da Estação do São Gabriel, algumas que feririam a livre concorrência e favoreceriam a escolha de um concorrente específico (veja quadro). Antes da suspensão do processo, a prefeitura apresentou justificativas e conseguiu sanar três questionamentos. As principais críticas do TCE recaem sobre as regras que desclassificam empresas com menos de 10 anos de mercado e que exigem no mínimo 15 anos de formação dos responsáveis Foto: Ilustrativa

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ais um obstáculo no caminho do transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês), principal aposta para melhorar o trânsito de Belo Horizonte até a Copa de 2014. Questionada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) devido aos critérios da licitação para a estação de integração do Bairro São Gabriel, na Região Nordeste, a prefeitura da capital pode ser obrigada a rever também a concorrência para a construção da Estação BRT Pampulha. Os dois terminais, que ligam linhas convencionais ao sistema de pistas exclusivas, são os mais importantes eixos de alimentação dos corredores da Avenida Cristiano Machado (São Gabriel) e da Antônio Carlos/Pedro I (Pampulha). A Procuradoria-Geral do Município (PGM) apresentará ao TCE, no máximo até amanhã, agravo com argumentos contra o cancelamento da licitação do São Gabriel, suspensa desde sexta-feira depois que o tribunal apontou irregularidades no processo. De acordo com o procurador-geral Marco Antônio Rezende Teixeira, dependendo da posição dos conselheiros, pode ser necessário alterar também o edital da Pampulha, já que há exigências comuns nos dois processos. “Conforme for a decisão final, teremos que discutir a outra licitação”, admitiu. Publicada em 28 de fevereiro, a licitação da Pampulha deve ter os envelopes com

técnicos pelas obras. “Tais (...) condições podem resultar em privilégio às empresas com mais tempo de existência em detrimento da real aferição da técnica para a execução do objeto da licitação”, ressalta Carone, em seu voto. Apesar de não constar na medida cautelar, o conselheiro ainda alerta para outro possível problema, o sobrepreço de itens especificados na planilha de custos cobra justificativa da prefeitura, “em atenção dos princípios da eficiência e da economicidade”. Apesar do imprevisto, o procurador-geral afirma que a suspensão não atrasará as obras. “Se o tribunal não aceitar os argumentos, teremos de repensar nossos passos. Não descartamos uma demanda judicial, mas ela poderia estender demais a retomada da licitação, o que seria um contra-senso”, diz. O resultado do processo licitatório da estação São Gabriel seria divulgado em breve e a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura pretendia iniciar as intervenções em aproximadamente três meses.


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O MIRANTE DAS MANGABEIRAS SERÁ REVITALIZADO Mangabeiras. Os bancos do local estão pichados e não faltam amontoados de latinhas de refrigerante e de cerveja. Na parte inferior, onde funcionaram duas emissoras de rádio, o chão é o símbolo do abandono, com várias rachaduras, poças de água e muita sujeira espalhada por todo canto, como papéis de bala, biscoitos e copos descartáveis. Conforme o projeto da PBH, a obra irá consumir R$ 600 mil do orçamento municipal e tem o objetivo de transformar o mirante do Mangabeiras num atrativo turístico, de olho na Copa do Mundo de 2014. “Hoje não há controle no mirante e nem segurança”, explica Luiz Gustavo Fortini, presidente da fundação de Parques e Jardins da prefeitura. A obra deve durar de três a seis meses. Com a revitalização, o espaço vai ganhar uma portaria, além dos tão aguardados banheiros. Segundo Luiz, o mirante terá horário de funcionamento, que ainda está sendo definido. Para os visitantes apreciarem a vista, será construído um deck panorâmico de madeira de aproximadamente 120 metros quadrados. A área vegetal degradada será reconstituída, e um gramado será implantado atrás do deck para um descanso ou piquenique. Suzana Athayde Montandon, arquiteta responsável pela supervisão do projeto, explica outras melhorias: “Vamos revi-

talizar a área em termos paisagísticos, além de disponibilizar acesso aos portadores de necessidades especiais. A ideia é explorar a vocação natural de lazer de contemplação do mirante. A cidade só tem a ganhar”, diz. A farmacêutica Adriana Rodrigues Chaves, de 38 anos, e seus filhos, conheceram pela primeira vez o mirante. Eles moravam em Divinópolis e há um mês se mudaram para a capital. “Poderia ter uma lanchonete e mesas para curtir a vista”, sugere Adriana. Porém, o projeto

municipal não contempla a instalação desse tipo de estabelecimento. “Não foi previsto espaços de lanchonete ou restaurante porque, além de onerar o projeto, trata-se de um local que tem restrições de leis ambientais e do patrimônio”, avisa a arquiteta Suzana. O casal de namorados Michele Cristina dos Santos, de 31, e Marco Antônio Oliveira, de 27, admiram a bela vista do local: “Com certeza, se for reformado, voltaremos mais vezes”, disse Michele. Certamente, não serão apenas eles. Foto: Divulgação

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placa na avenida Agulhas Negras, na altura do número 670, no Mangabeiras, indica o caminho para se chegar ao mirante, um dos pontos turísticos da capital mineira. Para quem ainda não o conhece, a sinalização dá a entender que o espaço tem um viés turístico. Ledo engano! O visitante encontrará pela frente sujeira e odores desagradáveis, que contrastam com a bela paisagem de BH, que pode ser apreciada do local tanto durante a noite, quanto à luz do dia. Isso sem falar que bastou anoitecer para que o mirante seja tomado por carros e casais mais animados e audaciosos, que transformam o espaço em verdadeiro drive-in. Prova disso são as inúmeras embalagens de preservativos encontradas por lá. Contudo, a situação está com os dias contados. A Fundação de Parques e Jardins da prefeitura da capital anunciou para março o início de obras de revitalização do local. Não é difícil encontrar justificativas para o projeto. Para início de conversa, faltam banheiros. Segundo uma moradora vizinha ao mirante, que preferiu não se identificar, em muitas ocasiões ela se sentiu envergonhada por ter de indicar a turistas estrangeiros um matagal mais afastado, normalmente utilizado como banheiro. “É urgente uma estrutura melhor", diz a moradora do


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Memória

MILLÔR FERNANDES Foto: Divulgação

O Brasil perdeu, recentemente, uma de suas vozes mais críticas e independentes. O brilhante, multitalentoso e bemhumorado Millôr Fernandes (foto) nos deixou, aos 88 anos. Fica sua extensa obra de escritor, artista plástico, humorista, dramaturgo, cartunista, jornalista e homem antenado com o seu tempo. Seu humor inteligentíssimo nos fazia rir ao mesmo tempo em que denunciava, com acidez, as mais variadas falácias. Fica a lição do "guru do Méier" de que é preciso sempre olhar para a realidade sob uma perspectiva crítica. Quem dera tivéssemos todos essa mesma perspicácia. O estilo debochado de Millôr desnudava os políticos de sorrisos congelados e intenções inconfessáveis. Vai fazer muita falta, principalmente em ano de eleição, quando promessas vazias são potencializadas pelo marketing frio e calculado. A Folha da Engenharia lamenta a perda de tão ilustre personalidade e se solidariza com os amigos e familiares de Millôr.

Joaquim Rolla Ainda que tardiamente foi lançado um livro com todas as características de modernidade do empresário Joaquim Rolla (foto) resgatando sua história neste século. Mineiro de São

PHV entrega edifício residencial em Santa Tereza Perspectiva: PHV Engenharia

NOTAS

Domingos do Prata, chegou a ser apontado como rei dos cassinos e do turismo não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Além de ser uma obra que garantimos da melhor qualidade. Entre seus feitos principais, constam: O Quitandinha; O Cassino da Urca; Icaraí; Pampulha; Poços de Caldas; Araxá, entre os muitos empreendimentos lançados e administrados. O Jornalista João Perdigão queimou várias etapas para lançar o livro que tem o título "Rei da Roleta", que lhe custou a queima de pestana durante seis anos. O volume tem 490 páginas, fartamente ilustrado com vinhetas e todas as características de uma obra deste gabarito que foi recentemente lançado no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e seguirá por outras cidades. Até o último lançamento, o livro foi muito bem aceito por seus leitores. Os grandes jornais que circulam no Brasil, reconhecendo o padrão da obra, não pouparam espaço na sua divulgação. Parabéns à família do senhor Joaquim Rolla e para o autor das obras, João Perdigão.

Tranquilidade da região e infraestrutura do edifício incorporados ao conceito de qualidade de vida do local

A PHV Engenharia acaba de entregar o Edifício Residencial Rosélia Maria, localizado no bairro Santa Tereza, Região Leste de Belo Horizonte. Segundo o Diretor Comercial, Rogério Martins Pinto, o prédio visa oferecer qualidade de vida aos moradores, tanto pelo projeto, quanto pela localização. “O edifício foi pensado exclusivamente com base no conceito de morar bem, e por isso está localizado em uma região tranquila e arborizada de um dos bair-

ros mais tradicionais da capital, conhecido pelo seu clima bucólico e excelente infraestrutura”, afirmou. Composto por oito apartamentos, sendo dois com área privativa no primeiro nível (pilotis), seis apartamentos tipo (três por andar) e três apartamentos de cobertura, o residencial se enquadra na faixa de mercado de apartamentos de luxo que têm unidades com área interna igual ou superior a 125 m². Os apartamentos tipo ,os de área privativa têm duas vagas de garagem cada um, já os andares de cobertura possuem quatro vagas cada. Cada apartamento possui um box de despejo privativo localizado nos níveis de garagem e a portaria conta com antecâmara de segurança. Além disso, todos os apartamentos possuem salas de estar e jantar integradas, lavabo, varanda, cozinha, área de serviço, D.C.E. completa, quatro quartos, sendo uma suíte. E o edifício conta ainda com guarita na entrada, salão de festas e espaço gourmet. “A área de lazer foi toda planejada para proporcionar aos moradores momentos de prazer com espaço, sofisticação, tranqüilidade e o máximo de conforto”, conta o Diretor.

Norma de Parede de Concreto é aprovada A norma para edificações construídas em Parede de Concreto Moldada in loco acaba de ser aprovada. A novidade foi anunciada no último dia 29 de fevereiro. A expectativa é que a norma seja publicada ainda em abril. O sistema construtivo, que até o momento, seguia diretrizes do Sistema Nacional de Aprovações Técnicas (Sinat), agora passa a ser guiado pela norma ABNT, o que deve contribuir para que mais construtoras utilizem as paredes de concreto e para a consequente expansão dessa tecnologia no Brasil. Sob liderança da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), somando conhecimentos gerados pelo Grupo Parede de Concreto, em apenas oito meses, o texto base da norma foi consolidado e colocado em consulta nacional, onde recebeu mais de 100 votos de aprovação. O processo foi conduzido pela Comissão de Estudo de Coordenação Modular do CB-02 (Comitê Brasileiro da Construção Civil) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


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