Perspectiva: Divulgação
Foto: Divulgação
INHOTIM GANHA OBSERVATÓRIO DAS ÁGUAS
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eunir o monitoramento da qualidade das águas de Minas Gerais, um centro de referência em biodiversidade, um complexo tecnológico focado na inovação ambiental e ecotecnologias e um centro tecnológico da saúde. Esse é o perfil do polo de excelência em inovação ambiental que está prestes a ser implantado em Minas Gerais, em uma área onde convergem meio ambiente, cultura e turismo, e agora ciência e tecnologia, tendo o Inhotim – Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico como instituição âncora
do polo e catalizadora dos projetos. A ideia é fomentar esse eixo do Vetor Sul que sai da capital mineira, em contraponto ao Vetor Norte, que vem recebendo incentivos como a expansão aeroportuária de Confins, o incentivo à instalação de empresas de tecnologia em Lagoa Santa e a própria Linha Verde, implantada ao longo dos últimos anos. Um dos carroschefes na área de ciência e pesquisa é o Observatório das Águas de Minas Gerais - Unesco / Inhotim. A região é banhada pelo Rio Paraopeba, importante afluente do
Rio das Velhas, maior afluente do São Francisco. “Nossa ideia inicial foi criar um ambiente de inovação nessa área com grande potencial turístico, rica em história e patrimônio, com reserva ambiental e que já tem no Inhotim um local de referência de arte e cultura. Sob coordenação do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), ligado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Renováveis, pretendemos reunir a área técnica da Copasa e do Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), que já atuam com qua-
lidade dos recursos hídricos, num só”, explica o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nárcio Rodrigues. Dos 853 municípios mineiros, um terço é afetado anualmente pelas chuvas ou pela intensa seca. “Por essa razão, o observatório poderá atuar também na prevenção de acidentes tanto do período chuvoso, fazendo previsão de cheias, como na seca”, acrescenta.
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ARCELORMITTAL
GUSTAVO PENNA
A indústria siderúrgica localizada em Juiz de Fora, zona da mata mineira, produtora de aços longos na forma de laminados e trefilados, utiliza como insumos básicos, o minério de ferro, o carvão vegetal e a sucata metálica.
Traços que se destacam pela sutileza, pelo diálogo com a paisagem e pela funcionalidade. Essas são algumas das características que tornaram Gustavo Penna um dos arquitetos mineiros mais importantes do país e que poderão ser conferidas na mostra “Gustavo Penna – Maquetes e Croquis”.
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O tempo e o clima são fatores inimigos de um cronograma apertado e com vários desafios que as grandes obras normalmente enfrentam. Não bastasse todas essas intempéries, aparecem outros problemas mais graves... a corrupção, os interesses pessoais, a vaidade... aí fica difícil realizar. O mundo está passando por um momento delicado e principalmente a Europa com suas dificuldades econômicas e peculiaridades de interesses de cada nação. Quer queira ou não, isso reflete diretamente no Brasil. Estamos prestes a sediar uma copa do mundo tão esperada por nós brasileiros, mas com grandes problemas na nossa administração. Vejam bem as “cachoeiras” cada vez mais densas e sujas que nos envergonham. A Folha da Engenharia tem certeza e confia nas nossas tecnologias e na competência dos profissionais de engenharia do nosso país. Será que vai dar tempo? Essa é a questão que assombra a mente de todos os brasileiros. Será que o Brasil vai conseguir colocar o interesse comum na frente dos interesses escusos e evitar o vexame diante do mundo? Essa é uma grande oportunidade para a nação se unir em torno de uma causa e trabalhar com afinco para que a infra-estrutura do Brasil esteja em condições de realizar um evento dessa magnitude sem ferir a imagem que o país desfruta no exterior. É uma prova de fogo com o prazo curto que vai exigir do poder público um empenho gigantesco, pois o Brasil não merece ficar em função de uma tarefa, e utilizar esse evento para justificar a paralização nas nossas demandas e carências. Ainda dá tempo de arregaçar as mangas para não deixar a peteca, ou melhor, a bola cair... Vamos cobrar atitudes responsáveis das autoridades competentes. PPGC - Editor
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BH PODE PARAR
que caracteriza o desenvolvimento desordenado das grandes metrópoles é denominado DESECONOMIA DE AGLOMERAÇÃO, significando o colapso que deverá acontecer dentro 5 (cinco) anos, se a Capital Mineira continuar a crescer neste ritmo acelerado. Belo Horizonte superou mais de 1,5 milhões de veículos em circulação pelas ruas e avenidas sendo 200.00 motocicletas, crescendo cerca de 400 a 500 novos veículos por dia, significando mais de 100 mil novos veículos/ano. Pesquisa de ASSOCIAÇAO NACIONAL DOS TRANSPORTES PÚBLICOS (ANTP) nas 27 capitais e em mais 16 cidades com mais de 500 mil habitantes, BH é a sexta cidade de deslocamento mais caro dentre as 43 pesquisadas. Por causa do transito lento dos grandes congestionamentos o custo médio do combustível desperdiçado na área Central é de 20,9% a 25,4%. O sistema viário existente na área central de BH vem da época do plano Aarão Reis da construção da cidade(1894) e cresceu desordenado fora da Avenida do Contorno a partir de 1945. Em BH faz-se uma grande intervenção no sistema viário a cada dez anos, daí temos como conseqüência a velocidade media dos veículos atuais a 20km/h sendo 6km/h na área central (dados do Demetrô) voltando a época da tração animal (carruagens, carroças) do final do século XIX. Como não houve um planejamento continuado da RMBH e de BH é que a Capital Mineira virou este caos urbano que nos apresenta atualmente, BH pode parar até a COPA DO MUNDO DE 2014 e as OLIMPIADAS DE 2016 se não implantar novas linhas de metrô. A solução definitiva é a ampliação das linhas de METRÔ que em 25 anos implantou apenas a LINHA 1 (Eldorado a Vilarinho) com
24 KM de extensão transportando apenas 160.000 passageiros/dia, São Paulo por exemplo, transporta 6 milhões de passageiros/dia com acréscimos dos trens de subúrbio existentes. Com a ligação da Estação Vilarinho até o NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO (17.000 funcionários públicos estaduais) teremos um aproveitamento mais racional do fluxo inverso do metrô,barateando custos.Teremos ainda a conclusão da ligação até o Barreiro visando atender a uma população de 400.000 hbts; desafogando a Avenida Amazonas e outras vias de acesso. Mas para viabilizar BH como sub-sede da COPA DO MUNDO em 2014 (daqui a 3 anos) e as OLIMPIADAS em 2016 (daqui a 5 anos) é absolutamente imprescindível a execução da LINHA 3 do METRÔ (subterrânea) ligando SAVASSI / AEROPORTO DA PAMPULHA passando em túnel pelo Campus da UFMG (50.000 pessoas) e MINEIRÃO (70.000 torcedores) terminando no Terminal de Passageiros do AEROPORTO DA PAMPULHA. No Mineirão teremos o transporte dos torcedores ás 4ªs à noite e sábados e domingos á tarde para os jogos no Estádio Magalhães Pinto (Mineirão). O resto da semana, durante o dia, teremos o fluxo inverso, isto é, os moradores da Pampulha deixarão seus carros no estacionamento do MINEIRÂO e irão de METRÔ trabalhar no centro de BH ou até Vilarinho/Barreiro, não indo de carro até ao centro de BH. Enquanto isto não acontece é necessário realizar de imediato ações alternativas para melhoria da mobilidade urbana de BH, como por exemplo criar vias exclusivas para ônibus biarticulados nos grandes corredores de tráfego com a implantação das estações tubo para agilizar o fluxo de passageiros a exemplo de Curitiba. Criar ciclovias nos grandes corredores de tráfego (Av.
Teresa Cristina, Silva Lobo, Andradas, Antonio Carlos, Carlos Luz, Vilarinho, etc.) e nos grandes terminais de metro e bicicletarios para estimular o belorizontino a utilizar bicicletas e bicicletas motorizadas alem das motos como meio de transporte complementar. Como se vê, é absolutamente imprescindível para resolver esse grave problema da mobilidade urbana da capital mineira, a construção das linhas do METRÔ para viabilizar o transporte de massa sobre trilhos, melhorando também os trens de subúrbio (Contagem, Betim, Srta Luzia, Sabará, Nova Lima, Raposos, Rio Acima, etc) que já existiram a anos atrás. Para melhorar o transito e trafego nas areas centrais de BH devemos construir mais terminas rodoviários e terminais de carga na periferia não permitindo que grandes carretas e caminhões entrem nas areas centrais e sim distribuir cargas em caminhões e veículos menores. Numa BH futurista teremos uma visão prospectiva de uma via suspensa ao longo do Ribeirão Arrudas, como mais uma via de transporte rápido tipo monorail (monotrilho) e uma nova pista suspensa de alta velocidade (monorail) até o AEROPORTO TRANCREDO NEVES (Confins) atendendo também ao NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO DE MINAS GERAIS. Foto: PPGC
EDITORIAL: COPA DO MUNDO
Arq . José Carlos Laender Castro Presidente IAB-MG (80/81),Membro da Política Urbana ACMinas,Membro Conselho de Urbanismo - SME e Diretor da Assoc. Ex-Aluno EEUFMG
EXPEDIENTE: Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Revisora: Djanira P. Castro Colaboradores: Jornalista José Godoy Castro, Dênis Kleber Gomide Leite, José Carlos Laender e Oscar Ferreira, Henrique Campos Vivácqua e Revista Arquitetura e Engenharia. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anunciantes e agências. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100 E-mail: folhadaengenharia@ig.com.br CPNJ: 09.353.211/0001-82 Diagramação e Editoração: Jota Peg Comunicação Total E-mail: jotapegcomunica@gmail.com Impressão: Diário do Comércio Tiragem: 5000 exemplares
A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitário e/ou conteúdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matérias publicados não refletem necessariamente a opinião dos editores.
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Foto: Ilustrativa
PREFEITO DE BH PEDE PACIÊNCIA E ANUNCIA COMISSÃO DE ESTUDOS DO TRÂNSITO
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prefeito Marcio Lacerda (foto) amenizou os problemas no trânsito da capital e pediu paciência aos belo-horizontinos. “Em todo o país, os horários de pico apresentam dificuldades para o motorista, é reflexo do aumento explosivo da frota de veículos e da falta de investimentos estruturantes para o transporte de massa, e isso não se resolve de um dia para o outro”, afirmou o prefeito,
depois da inauguração do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec). “É preciso ter paciência. Fora do horário de pico o trânsito flui bastante e é importante que as pessoas se adaptem a isso. Em outras cidades, a situação é muito pior”, afirmou Lacerda. Disse ainda que obras causam incômodo temporário, mas “as pessoas percebem os benefícios”. À tarde, no lançamento do UFC 147, na Cidade Administrativa, Márcio Lacerda anunciou que pretende reunir todos os órgãos de trânsito da capital e do estado para observar o trânsito da cidade. Ao lado representantes de universidades e Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos de Belo Horizonte, a ideia é criar uma espécie de comissão de estudos sobre o assunto, principalmente para a realização de grandes eventos. Sobre o transtorno causado no trânsito pela greve dos metroviários, ele afirmou: “Dia de greve no metrô não é um dia normal na cidade. Isso precisa ficar bem claro”.
OBRAS DO BRT VÃO ALTERAR TRÂNSITO NO CENTRO DE BELO HORIZONTE
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ais uma etapa de obras do BRT, sistema rápido de ônibus, vai provocar alterações no trânsito no Centro de Belo Horizonte. As intervenções acontecerão na Avenida Santos Dumont e Rua Guaicurus. As mudanças começam a valer a partir de sábado (19/5). De acordo com a BHTrans, na primeira etapa das obras para o BRT da Região Central, serão interditadas as faixas centrais da Avenida Santos
Dumont, em ambos sentidos, entre as Ruas Espírito Santo e São Paulo. Cinco linhas do transporte coletivo que passam na via serão alteradas. A partir das 20h, a Rua Guaicurus terá o sentido de circulação alterado entre as Ruas da Bahia e Rio de Janeiro. A ação tem como objetivo evitar que os veículos estacionem na contra-mão. Faixas de pano e placas de sinalização vão indicar o melhor desvio aos motoristas.
Com o Orçamento Participativo, você escolhe o que quer para Belo Horizonte e a Prefeitura realiza obras por toda a cidade. São obras em escolas e centros de saúde, urbanização de ruas, construção de praças e outras intervenções que melhoram, e muito, a qualidade de vida das pessoas que mais precisam. Por meio do OP, a Prefeitura já concluiu mais de 1.100 obras. Hoje, mais 118 estão em andamento. E vem mais por aí. Agora é hora de discutir os empreendimentos que farão parte do OP 2013/2014. Informe-se na sua regional e participe.
>> www.pbh.gov.br
NÃO PARA DE TRABALHAR POR VOCÊ.
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O COMPROMISSO DA ARCELOR A EMPRESA CAPACITA ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO SOCIAL PELOS PROJETOS PEQUENO JARDINEIRO E CONSTRUTOR DO FUTURO
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indústria siderúrgica localizada em Juiz de Fora, zona da mata mineira, produtora de aços longos na forma de laminados e trefilados, utiliza como insumos básicos, o minério de ferro, o carvão vegetal e a sucata metálica. Para Carlos Alexandre de Miranda, gerente da unidade “a sustentabilidade é um valor estratégico, um compromisso com a demanda pelos produtos da empresa sem agredir o meio ambiente e colaborando com o desenvolvimento das comunidades locais.” O programa de sustentabilidade da empresa se baseia em quatro focos: industrial, florestal, comunidade e créditos de carbono. E foi por esse programa que a Arcelor Mittal ganhou o Prêmio Mineiro de Gestão Ambiental 2011.
Nos projetos industrial e florestal premiados está a redução de emissões de gases de efeito estufa com o uso de biomassa renovável (carvão vegetal) na fabricação sustentável de gusa. A projeção é que estas iniciativas reduzirão as emissões de CO2 em aproximadamente 10 milhões de toneladas em uma década. Os projetos envolvem a ArcelorMittal Bio Florestas, produtora do biorredutor sólido renovável (carvão vegetal) a partir da produção de florestas plantadas de eucalipto em 21 municípios nos estados de Minas Gerais e Bahia. Pastagens degradadas são substituídas por florestas de eucalipto. Isto é feito em parceria com os produtores locais que montaram uma cooperativa e terão participação nos créditos de carbono. Para o gerente de Meio Ambiente da ArcelorMittal, José Otávio Andrade
Franco, além de ocupar áreas anteriormente degradadas ou em processo de degradação, a empresa pretende recuperar matas ciliares, de topo de morro e áreas de nascentes”. Zero de Efluentes
Outro destaque do programa é o Descarte Zero de Efluentes onde há um alto índice de reaproveitamento e reciclagem de resíduos: 99 %. Isto quer dizer que todos os efluentes gerados na produção ou decorrentes de atividades sanitárias da empresa são tratados e reutilizados para compensar as perdas de evaporação nos sistemas de recirculação de água. E quer dizer mais ainda: em tempos sustentáveis, nada se perde e tudo se transforma. Tudo é uma questão de gestão, vontade política e a consciência ecológica.
Fique por dentro A ArcelorMittal é a maior produtora de aço da América Latina, com capacidade instalada para 15 milhões de toneladas/ano e conta com 29 unidades industriais para produção e/ou beneficiamento de aço no Brasil, Argentina, Costa Rica e Venezuela. Bloquetes Ecológicos Os bloquetes são fabricados a partir do reaproveitamento de alguns resíduos siderúrgicos gerados na produção de aço na empresa e utilizados para pavimentação, em substituição à brita e à areia comumente utilizadas nesse tipo de produto. E a sucata de carros, geladeiras e fogões velhos tem destinação nas usinas da Arcelor Mittal. É uma das matérias primas usadas na fabricação do aço reciclado.
Foto: Ilustrativa
TENDÊNCIA DO MERCADO: LOTEAMENTO FECHADOS PARA EMPRESAS
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crescimento avassalador de grandes centros, como acontece em São Paulo, o excesso de trânsito somado à dificuldade de locomoção e estacionamento, além da realidade da criminalidade crescente nos centros urbanos, leva empresários de diversos segmentos como de áreas logística, alimentos, tecnologia, gráfica, metalurgia ou administrativa a transferirem suas cor-
porações para loteamentos fechados. Essa tendência demonstra que as grandes metrópoles já não são mais a preferência para a instalação de companhias. Outra dificuldade encontrada pelos empresários que querem abrir novas empresas é a falta de território, causada pelo crescimento urbano desordenado. Preço competitivo, economia na
compra de um terreno ou na construção de uma edificação também são levados em consideração. Além disso, as cidades do interior, apresentam incentivos fiscais, extremamente vantajosos para um negócio que se inicia ou está em expansão. Por causa desse cenário, a procura pelos empreendimentos fechados, em munícipios estratégicamente escolhidos, tem crescido cada vez mais e se concretiza no mercado como um todo. “Outra vantagem é que os condomínios fechados para empresas são melhores planejados, podendo contar com portaria, segurança, área paisagística delineada dividida, benificiando a todos.”, destaca Luiz Roberto L. Trevisani, da empresa Petre, responsável pelo Centro Empresarial Bandeirantes, na Rodovia SP-101, que liga Monte Mor a Campinas, o Loteamento Industrial e Empresarial Bandeirantes, com uma área total de 366 mil metros quadrados. Segundo ele, além da segurança e da privacidade, garantidas pelos rigoroso controle de acesso de pessoas e veículos,
os loteamentos industriais e empresariais fechados são grandes aliados no fortalecimento da imagem corporativa, contribuindo para o aumento da credibilidade, fortalecimento da marca e da relação com os diferentes públicos. Porém, o empresário, ao se definir por um local, deve se preocupar com a logística. Estar próximo a grandes centros, aeroportos e importantes rodovias é fundamental para o desenvolvimento do negócio. Um dos locais mais procurados tem sido a Região Metropolitana de Campinas, por conta da proximidade de São Paulo, do aeroporto Viracopos e por ser considerada uma das regiões mais dinâmicas do país, ocupando a segunda posição como mais importante do estado, representando 9,1% do PIB paulista. “A região é muito atraente para negócios e, por isso, o Centro Empresarial Bandeirantes já vendeu 50% das unidades, que são utilizadas para instalação de galpões industriais e unidades corporativas.”, finaliza o empresário da Petre.
RINO COM
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Tela Soldada Nervurada e Espaçador Treliçado
Corte e Dobra de Vergalhões e Armadura Pronta
Um novo país se constrói com a realização dos projetos da sua vida e com aço produzido no Brasil. Mais que uma linha completa de produtos para construção civil, a ArcelorMittal oferece soluções em aço para obras de todos os portes, como as Telas Soldadas Nervuradas e a Armadura Pronta, um serviço que entrega a estrutura cortada, dobrada e armada, pronta para aplicação na fôrma conforme seu projeto. É o máximo de agilidade com zero desperdício. Tudo com a qualidade e a sustentabilidade do aço ArcelorMittal, que o mundo todo reconhece.
A primeira siderúrgica do Brasil a receber o Rótulo Ecológico ABNT e também certificada com o Selo Ecológico Falcão Bauer, que atestam o compromisso da ArcelorMittal com a sustentabilidade. O escopo da certificação ArcelorMittal junto ao IFBQ refere-se apenas às Telas Soldadas Nervuradas e Espaçador Treliçado.
Central de Relacionamento
0800 015 1221 www.arcelormittal.com/br
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MOSTRA GUSTAVO PENNA – MAQUETES E CROQUIS
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raços que se destacam pela sutileza, pelo diálogo com a paisagem e pela funcionalidade. Essas são algumas das características que tornaram Gustavo Penna (foto) um dos arquitetos mineiros mais importantes do país e que poderão ser conferidas na mostra “Gustavo Penna – Maquetes e Croquis” a partir do dia 16 de maio a 15 de junho, no 4ª andar da Templuz – Centro de referência em tecnologia. Através de maquetes, croquis e imagens dos principais projetos do arquiteto – entre eles, Academia Mineira de Letras, Escola Guignard, Expominas, Ed. da Cemig, Rede Globo Minas, Band BH, Sede Band Morumbi, Ed. Sede Federação do Comércio, UNIFEI (Universidade Federal de Itabira), CCDM (Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais da Universidade Federal de São Carlos), Edifício Cultural Fundação Dom Cabral, Museu de Congonhas, Auditório CIEMG, Novo Mineirão e outros - o público poderá conhecer um pouco do seu processo
criativo. Segundo o curador da exposição, Gustavo Greco, a ideia de apresentar o trabalho de Gustavo Penna veio da vontade de propor uma discussão sobre a arquitetura. “Desde que me tornei curador do Espaço Philips da Templuz, realizei mostras sobre design e arte. Agora, acredito ser o momento de levar a arquitetura para a galeria. O nome do Gustavo foi escolhido pela sensibilidade e expressividade de sua produção”, comenta.
Dono de projetos renomados, como o Parque Ecológico da Pampulha, o Monumento à Liberdade de Imprensa em Brasília e o novo Mineirão, Penna já conquistou diversos prêmios e expos seus trabalhos em diversos países da Foto: Divulgação
SOBRE GUSTAVO PENNA Gustavo Penna é arquiteto, formado pela UFMG em 1973, e diretor da Gustavo Penna Arquiteto & Associados. Foi professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais e ocupou cargos importantes como Assessor Especial de Ministério da Cultura para Projetos de Espaços Culturais e Assessor de Projetos Especiais do Estado de Minas Gerais.
30 ANDARES EM 15 DIAS
C Foto: Ilustrativa
om os Jogos Olímpicos de Pequim, há quatro anos, os chineses deram provas da eficiência de sua engenharia. Tanto o parque aquático Cubo d’Água quanto o estádio Ninho de Pássaro se revelaram obras impressionantes. Agora, a engenharia chinesa volta a surpreender, desta vez com espantosos recordes de rapidez nas construções. Há dois meses, a empresa Broad Sustainable Building inaugurou na província de Hunan o T30, um hotel cinco estrelas com trinta andares e 358 quartos – erguido em apenas quinze dias. Esse é o segundo hotel da empresa feito em tempo recorde. O segredo da velocidade na construção é que os prédios são feitos com blocos préNo mesmo período, no Brasil seria construído 1/2 moldados, enandar de um prédio caixados numa residencial. A vida útil da estrutura de estrutura é estimada em aço. Os 333 seis séculos blocos do T30,
com 60 metros quadrados cada um, foram montados num galpão ao longo de quatro meses. Neles foram encaixados os sistemas hidráulico, elétrico e de refrigeração de cada um dos andares do prédio, além do piso. Os módulos foram transportados por caminhões, erguidos por um enorme guindaste e encaixados nas estruturas metálicas como se fossem peças de um brinquedo Lego. A montagem da estrutura de aço e o encaixe dos módulos dos andares ocorreram de maneira ininterrupta por 360 horas, com três turnos de operários. Ao todo, já foram erguidos doze prédios pelo sistema de encaixe modular, onze na China e um no México. O T30 é o maior deles. Os prédios dos chineses erguidos em tempo recorde produzem apenas 0,5% do entulho criado pelos métodos convencionais de construção. Além disso, consomem um sexto do material. No T30 foram usadas, por exemplo, 1 620 toneladas de concreto. Um prédio comum, do mesmo porte, consome 12 000 toneladas. O hotel T30 tem ainda trinta tipos de mecanismo destinados a economizar energia, desde lâmpadas de led até paredes e janelas com isolamento térmico para refletir a luz do sol, o que permite reduzir o uso de ar-refrigerado no verão. Não admira que esse recorde tenha sido batido pelos chineses, que têm pressa em crescer. No Brasil, em quinze dias, não se ergue mais do que meio andar de um prédio residencial, que demora em média três anos para ser construído. Um hotel
cinco-estrelas do mesmo porte do T30 leva dois anos. “A velocidade de construção de um prédio no Brasil depende de fatores econômicos”, diz o engenheiro Fernando Henrique Sabbatini, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. “Se há urgência para que o prédio entre logo em funcionamento para proporcionar retorno financeiro, o investimento na construção é maior e a velocidade da obra se acelera, mas construir em quinze dias é impossível”, ele completa. No Brasil, a construção de um prédio como o do hotel T30 também esbarraria nas normas técnicas em vigor. A legislação nacional diz que é necessário instalar barreiras de proteção nos elementos metálicos estruturais, como as vigas, para que, em caso de incêndio, eles não se retorçam e a estrutura do prédio seja comprometida. Alguns especialistas asseguraram que o novo hotel representa um marco que pode mudar o setor mundial da construção a longo prazo. Embora um edifício construído em tão pouco tempo possa gerar dúvidas sobre sua estabilidade, seus autores asseguram que ele é capaz de suportar terremotos de até 9 graus de magnitude. O edifício foi terminado em 31 de dezembro e sua construção foi apresentada em um vídeo que mostra a câmera rápida do processo do primeiro ao último dia, imagens que em tiveram mais de 1 milhão de visitas em cinco dias no YouTube. É espantosa a velocidade do progresso na engenharia.
América e da Europa. SERVIÇO: Data: de 16/05 a 15/06/2012 Local: Templuz - Av. Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion BH/MG
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egundo o secretário, os projetos trabalhados no observatório vão se somar às atividades coordenadas pela Fundação Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas (HidroEX/Unesco), ou Cidade das Águas, baseada em Frutal, no Triângulo Mineiro – onde o objetivo maior é a formação de mão de obra para atuar no controle da qualidade dos recursos hídricos. Na semana passada, o HidroEX assinou acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a concessão de 68 bolsas de estudo, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, para estudantes brasileiros e pesquisadores estrangeiros, que participarão de atividades na Holanda e em Minas Gerais. No Observatório das Águas em Inhotim serão desenvolvidas atividades de pesquisa e inovação tecnológica, capacitação de recursos humanos, prestação de serviços especializados (inteligência competitiva, certificação e consultorias), implantação de laboratórios, criação de ambientes de negócios com den-
sidade tecnológica e alto valor agregado e outros programas. “A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) tem 25 centros de gestão das águas no mundo, sendo um deles em Frutal. Nossa expectativa é de candidatarmos o estado a abrigar a coordenação mundial desse conselho gestor, o que daria um caráter internacional aos projetos”, diz Nárcio Rodrigues. No que diz respeito às indústrias limpas de alto valor agregado, o secretário garante que haverá articulação para atrair empresas que tenham vocação em tecnologia ecológica, voltada para a sustentabilidade, para formar um complexo à luz da inovação ambiental. “Queremos fomentar a criação de um parque tecnológico, com incubação de pequenas empresas, pesquisadores, com a participação de ao menos 17 universidades e centros científicos.” Além disso, é intenção que sejam articulados programas de Estado – alguns já em andamento – de promoção de desenvolvimento sustentável. Já o centro de referência em biodiversidade se somará aos traba-
lhos de pesquisa já desenvolvidos pelo jardim botânico do Inhotim. Segundo a superintendente de Ciência e Tecnologia e Inovação Ambiental da Sectes, Déa Fonseca, o polo de excelência em inovação ambiental vai se somar aos demais já existentes: do café, em Lavras; e
leite e derivados, em Juiz de Fora; polo mineral e metalúrgico, em Belo Horizonte e Ouro Preto; e o de florestas, em Viçosa. “Todos eles integram o projeto estratégico do governo estadual Rede Inovação Tecnológica (RIT), coordenado pela secretaria.
Foto: Divulgação
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INHOTIM GANHA - OBSERVATÓRIO DAS ÁGUAS
O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Nárcio Rodrigues
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Memória
Fórum de argamassa A crescente preocupação com a racionalização das obras faz da escolha do tipo de revestimento externo nas fachadas de edifícios uma importante decisão para os profissionais. Com o objetivo de discutir esta questão a Comunidade da Construção de Belo Horizonte, movimento liderado pela Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP-MG em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais – SINDUSCON-MG, realizará no dia 22 de maio o 3º Fórum Mineiro de Revestimento de Argamassa. O evento trará a Belo Horizonte importantes profissionais do mercado para discutir a aplicabilidade do sistema, apresentando suas vantagens, além de informações sobre normas, inovações tecnológicas e casos de sucesso. Data: 22 de maio de 2012
Minascom Representantes de todas as áreas da indústria de construção civil se reunirão no Expominas de 27 a 30 junho para edição 2012 do Minascom-Construir Minas. A expectativa é atrair um número recorde de visitantes e expositores nacionais e internacionais, que exibirão nos quatro dias de feira os lançamentos do setor da construção civil em produtos, tecnologias, equipamentos e serviços.
Cidadão Honorário de BH O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Léo Burguês convida para a solenidade a ser realizada no dia 28 de maio próximo quando o Vereador Pablo César “Pablito” irá conferir ao professor José Martins de Godoy (foto) o título de Cidadania Honorária de Belo Horizonte. A solenidade ocorrerá no Palácio Francisco Bicalho na Av. dos Andradas. Foto: Divulgação
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José Raimundo de Godoy Quintão (foto) nasceu em Marliéria-MG no dia 1º de junho de 1936. Filho de José Maria Quintão e Rosa de Godoy Castro. Foi jornalista e advogado exercendo essa função no município de Marliéria. Foi prefeito de Marliéria por dois mandatos nas décadas de 80 e 90. “O povo é a alma de cada lugar... a cultura é a alma de cada povo... Acredito estar abrindo ao nosso povo, novos caminhos trocando informações, aprendendo e ensinando.” disse em um de seus dircursos a comunidade local. Trouxe para o município de Marliéria, sua terra natal, a Cemig, a telefonia fixa dentre outros melhoramentos para o município. Foi também um dos grandes incentivadores da cultura regional. A Folha da Engenharia lamenta o falecimento de tão ilustre jornalista, ocorrido em 6 de maio de 2012. Deixa saudades.
Construção Civil deverá registrar crescimento de 5% A construção civil vai manter em 2012 a expansão verificada nos últimos anos, com previsão de crescimento de 5%, além de contratações. No primeiro bimestre, foi o setor responsável pela maior geração de vagas em Minas Gerais e no Brasil. Do total de 77.290 postos de trabalho criados em janeiro e fevereiro no país, 26,29% foram na construção civil. Em Minas o panorama é ainda melhor, com o setor respondendo por 31% (12.581) das novas colocações, com a geração de 40.488 empregos formais no primeiro bimestre. “As medidas anunciadas pelo governo federal no Plano Brasil Maior também colaboraram para um ano de bons negócios pois criam condições para que as pessoas invistam na compra da casa própria”, ressaltou Teodomiro Diniz (foto), vice presidente da Fiemg. Foto: Divulgação
NOTAS
Local: Auditório FIEMG - Av. do Contorno, 4520 – Funcionários – Belo Horizonte/MG Informações e inscrições: abcpmg@terra.com.br ou pelo telefone: (31) 3223-0721