Folha da Engenharia - Ed. 102

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Perspectiva Ilustrativa

CATEDRAL CRISTO REI DE BELO HORIZONTE

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epois de cinqüenta anos acompanhando a obra e convivendo com o arquiteto Oscar Niemeyer achava que ele, após sua longa existência, não teria mais sua genial imaginação e criatividade e, provavelmente, passaria a se repetir sob as mesmas formas. Mas ele completou 104 anos em 15 de dezembro passado, e vem agora apresentar a NOVA CATEDRAL CRISTO REI em BH. Mais uma belíssima forma que supera tudo o que já se criou, uma forma genial. Segundo Dom Walmor (Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte) "a CATEDRAL CRISTO REI projetada por Oscar Niemeyer com traços de uma espécie de gótico moderno; indica indubitavelmente a transcendência, há linhas arquitetônicas que configuram o momento como convite à implantação. O projeto da CATEDRAL CRISTO REI representa as linhas arquitetônicas desenhando mãos postas em oração, sobrepostas ao globo. É o mesmo caminho para se compreender o caminho da cruz de 20 metros, à entrada, surgindo de dentro das águas da purificação batismal. Pode-se ler nas linhas arquitetônicas do projeto de Oscar Niemeyer o gesto de condescendência de Deus Filho, o Cristo, que se inclina sobre a condição humana, a ela se assemelhando em tudo, exceto no pecado". Os planos de uma nova Catedral em Belo Horizonte remontam ao inicio da construção da cidade (1894), no fim do século XIX. No antigo Curral Del Rey, a devoção à Nossa Senhora da Boa Viagem já era uma tradição. Como a Capital não tinha sua catedral, a Matriz de Boa Viagem, no centro da cidade, foi alçada ao posto de catedral provisória, como é até hoje. Na época da formação da arquidiocese, na década de 1920, sob o comando de Dom Antônio dos Santos Cabral, a idéia era construir a catedral no alto da Avenida

Afonso Pena, onde, hoje está instalada a Praça Milton Campos. A retomada efetiva da ideia foi apenas em 2005, sob a direção do Arcebispo Dom Walmor. Naquele ano, foram feitas as primeiras reuniões com o arquiteto Oscar Niemeyer, responsável pelo projeto e realizada a compra do terreno. A escolha do local levou em conta a nova fronteira por onde se expande o desenvolvimento de Belo Horizonte através da LINHA VERDE e Avenida Pedro I. Por isso mesmo, a Região Norte foi escolhida para localizar a futura Catedral em um terreno adquirido pela Igreja Católica em frente da ESTAÇÃO RODOMETROVIÁRIA, SHOPPING ESTAÇÃO BH nas proximidades de NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO TANCREDO NEVES, na LINHA VERDE. A CATEDRAL CRISTO REI DE BH deverá ter 50 mil metros quadrados de área construída com três pavimentos e uma praça com altar externo para realização de missa campal para até 20 mil pessoas. Dom Walmor Oliveira de Azevedo (arcebispo metropolitano de BH) diz que o novo edifício não deverá ser usado somente como templo católico. Ali, estarão unidos os veículos de comunicação da Arquidiocese a Catedral da Comunicação Católica que inclui Rádio América, Radio Cultura, Jornal de Opinião, a TV Horizonte e o site da Arquidiocese, o Memorial da Igreja e a sede da Região Episcopal. Nossa Senhora da Conceição , no prédio da Catedral serão centralizados, também, serviços dirigidos à comunidade Católica. Dom João Resende Costa e Dom Serafim Fernandes de Araujo optaram por criar

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CATEDRAL CRISTO REI DE BH

Cartão verde, amarelo ou vermelho? A Folha da Engenharia está de olho em cada passo dos projetos e obras prometidos para a Copa de 2014. Estamos acompanhando as obras nos estádios, as obras de mobilidade e também os aeroportos para verificar se os trabalhos seguem conforme os planos. Afinal, tudo tem que ficar pronto no início de 2014! Doze cidades - sede preparam seus estádios para receber os jogos da Copa 2014. Os trabalhos envolvem a reforma para adequação dos equipamentos ao padrão Fifa e a construção de novas arenas. Felizmente as obras do Mineirão estão dentro do cronograma, mas em compensação, a maioria dos outros estádios vão precisar acelerar os trabalhos. Já as melhorias em mobilidade urbana são um dos maiores legados no pós 2014, mas muitas obras podem não ficar prontas até a Copa e isso provavelmente irá ocorrer. Parece que os políticos brasileiros estão constantemente dando um passo maior do que as pernas e isso causa inúmeros prejuízos à imagem do Brasil. Nós queremos mais seriedade e mais obras de infraestrutura, não apenas para espetáculos como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas, mas também obras que atendam as reais necessidades da nossa população tão necessitada. PPGC

na sua época a Catedral da Comunicação composta da TV Horizontes, Rádio América e Jornal Opinião da Igreja Católica de BH. O Arcebispo de BH D. Walmor de Oliveira teve a coragem de encomendar o projeto da nova CATEDRAL CRISTO REI ao mesmo arquiteto ateu, Oscar Niemeyer, redimindo historicamente Dom Cabral, que há 67 anos atrás, condenou a capela São Francisco de Assis na Pampulha, renegada por 14 anos, por causa do projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e dos painéis modernos pintados pelo pintor marxista Cândido Portinari, a Igrejinha da Pampulha, como é conhecida só foi consagrada em 1957. Setenta e um anos atrás Niemeyer recém formado em Arquitetura tinha sido indicado pelo Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema e pelo Diretor do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) Rodrigo Melo Franco ao Prefeito de BH, Juscelino Kubistchek (1940/1944) para projetar o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, inclusive a Igreja de Francisco de Assis. Niemeyer convidou então o grande pintor Cândido Portinari para criar os painéismurais sobre São Francisco e a via sacra e também paisagismo de Roberto Burle Max. Dois marxistas projetando esta obra prima religiosa naquela época causaram espanto e uma revolução nas artes e na arquitetura brasileira. Segundo o arquiteto mineiro prof. Sylvio de Vasconcelos (o maior entendedor do barroco mineiro) e um dos grandes teóricos da arquitetura brasileira, a capela de São Francisco representa formas onduladas das montanhas de Minas e a essência da capela rural do período colonial mineiro com a nave central independente do cruzeiro e do campanário (sinos) como três elementos distintos e unidos. Anos mais tarde, diante da CATEDRAL DE BRASILIA com Frei Matheus Rocha (prior dos frades dominicanos e reitor da Universidade de Brasília) conjuntamente com o professor Edgar Graeff arquiteto gaúcho fundador da Escola de Arquitetura de Brasília e de Goiânia, que foi um dos maiores teóricos da arquitetura brasileira , tive o privilégio de escutar. Frei Matheus analisar que Oscar Niemeyer era o mais puro cristão, pois ele sempre lutou para defender os direitos humanos, igualdade social e justiça de seus irmãos, de todas as raças e credos. Tanto acreditou nisso que encomendou ao Oscar o projeto do Instituto Teológico da Uni-

versidade de Brasília; De ouvir também o Prof. Graeff, analisar quando Oscar Niemeyer projetou a CATEDRAL DE BRASÍLIA, ele pensou em criar um túnel de acesso sem luz, com largura e altura cerca de 2 a 3 metros para que os fieis católicos saíssem deste mundo profano e entrassem nesse túnel na penumbra para interiorizar-se e depois chegar à nave central toda clara, cheia de luz , elevando seu pensamento aos céus, acompanhando as curvaturas das colunas no sentido do alto , onde a luz eleva seu espírito a Deus . Deu assim à CATEDRAL DE BRASÍLIA, profundo sentido espiritual na forma como foi concebida definida pela própria estrutura de suas colunas curvas elevadas como símbolo do poder divino. Terminada a missa, na saída, como sempre acontece, a multidão sai toda ao mesmo tempo pelas largas escadarias. O projeto da Catedral Cristo Rei de BH prevê uma torre de 100 metros de altura, uma nave interna com capacidade para até 5.000 fiéis, auditório, sala multimídia e praça de alimentação, praça para celebrações e eventos para ate 20.000 fiéis. Com previsão orçamentária de cerca de R$ 100 milhões o início das obras está previsto para o segundo semestre deste ano. Seis grandes etapas vão marcar a edificação da estrutura: Movimentação de Terra e Contenções Fundações; Construção da nave da catedral (parte interna que receberá missas); Primeira fase das grandes lajes (que formarão a praça); Auditório e estrutura complementar; Restante da Praça e Paisagismo. Sobre isso Oscar Niemeyer diz "ultimamente penso muito em construir igrejas e catedrais, mas continuo ateu, mas uma catedral abre possibilidades imensas a um arquiteto. Na idade média a Igreja concebia esses grandes templos para fascinar fiéis por seu gigantismo e potência, uma prova cabal de grandiosidade divina diante dos minúsculos humanos", Niemeyer compartilha essa ambição eclesiástica e adora criar novas formas grandiosas que assombram os indefesos homens. Com relação à localização da nova CATEDRAL CRISTO REI a Igreja católica de BH optou pelo VETOR NORTE BH em frente a ESTAÇÃO RODOMETROVIÁRIA E SHOPPING ESTAÇÃO BH em consonância com o Governo Estadual (Antônio Anastásia e Aécio Neves), próximo ao novo CENTRO ADMINISTRATIVO TANCREDO NEVES pela linha verde. Oscar Niemeyer é arquiteto marxista, ateu convicto, mas projetou 22

Templos de orações, inúmeras Igrejas católicas e uma ortodoxa, um templo do Reino de Deus, uma mesquita em Argel (Argélia Norte da África) , um convento na França, um convento dominicano em Brasília, a igreja São Francisco de Assis na Pampulha, capela Nossa Senhora de Fátima em Brasília (em forma de chapéu de Freira) a capela do Palácio da Alvorada, a ermida de D. Bosco , a catedral Militar Rainha da Paz, Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, Catedral de Brasília, Igreja na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ) catedral de Niterói, capela Santa Cecília no interior do estado do Rio do amigo Jose Aparecido de Oliveira (Presidente da Fundação Oscar Niemeyer) culminando com esta fantástica CATEDRAL CRISTO REI de Belo Horizonte Finalizando com a frase do arquiteto Oscar Niemeyer que nesta idade avançada já, dizia: "Estou cheio de projetos, não tenho tempo de morrer".

Foto: PPGC

Perspectiva Ilustrativa

EDITORIAL:

Arq. José Carlos Laender Castro Presidente D.A.E.A UFMG.(61/62); Presidente IAB-MG (80/81); Presidente URBEL (90/91) EXPEDIENTE: Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro Revisora: Vanessa Jaques Libanio Colaboradores: Jornalista José Godoy Castro, Dênis Kleber Gomide Leite, José Carlos Laender e Oscar Ferreira, Henrique Campos Vivácqua e Revista Arquitetura e Engenharia. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Moura, anunciantes e agências. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100 E-mail: folhadaengenharia@ig.com.br CPNJ: 09.353.211/0001-82 Diagramação e Editoração: Jota Peg Comunicação Total E-mail: jotapegcomunica@gmail.com Impressão: Fumarc Tiragem: 5000 exemplares

A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitário e/ou conteúdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matérias publicados não refletem necessariamente a opinião dos editores.


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solenidade de premiação da XXI edição do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente, foi realizada na quarta-feira, 26, no auditório Professor Fenelon (Usina) às 18h. A seleção dos melhores trabalhos foi feita por uma comissão formada por profissionais das áreas de Artes Plásticas, Comunicação e Educação. O Prêmio é realizado anualmente com a participação das escolas públicas e particulares dos municípios onde a ArcelorMittal possui unidade industrial. Na área de influência da ArcelorMittal Monlevade, participam João Monlevade, Nova Era e Rio Piracicaba. Na edição deste ano concorreram cerca de 12 mil estudantes de 51 escolas. As

categorias são Desenho e Redação, divididas entre alunos representantes da comunidade e alunos que são filhos de empregados da ArcelorMittal. Ainda há a categoria Projeto-Escola, que premia as instituições de ensino que concorrem com projetos nas áreas educacional e ambiental. O tema este ano foi “Ideias para sustentar o mundo: como construir juntos um planeta sustentável”, dando sequência ao tema do ano passado que também tratou da sustentabilidade. Os vencedores da região passam a concorrer ao Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente no nível corporativo, disputando com os vencedores de outras unidades da empresa no Brasil.

Foto: PPGC

ARCELORMITTAL REALIZA EVENTO DE PREMIAÇÃO

Solenidade de premiação ocorrerá no auditório Professor Fenelon (Usina)

ESQUELETO OU ESSÊNCIA? CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONTRIBUIÇÃO ESTRUTURAL NA ARQUITETURA BRASILEIRA (PARTE I)

Arquiteto Álvaro Drummond

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uma sucinta revisão das etapas da evolução da arquitetura ao longo da história temos em um primeiro momento o homem se apropriando do interior de cavernas e em seguida percebe que pode ele mesmo construir o espaço. Concebe então os dólmens e o sistema trilítico. A evolução técnica e seus pontos de mutação vão fazendo surgir novas tecnologias e por consequencia, novos estilos arquitetônicos. Mas as grandes mudanças têm que esperar por um acúmulo de forças antes que possam romper as barreiras. No século XX essa mutação foi tão grande que uma extrapolação faz surgir uma nova etapa nessa evolução: os arquitetos percebem que com o avanço tecnológico podem propor praticamente o espaço e a forma que quiserem que a estrutura os acompanhará. E haveria ainda o passo seguinte, em que percebe-

riam poder tratar a estrutura como elemento plástico. Por isso, a estrutura parece mesmo ter sido a personalidade da arquitetura brasileira do século XX. O segmento da engenharia no Brasil foi impulsionado por dois fatores: o primeiro corresponde à sua própria geografia, o que explica a necessidade da construção de inúmeras obras para a transposição de acidentes naturais de toda ordem, e o segundo tem sido as propostas arquitetônicas ousadas de seus protagonistas, em que o desenho, de aparente simplicidade, expõe a sofisticada capacidade criativa de seus autores. Se a nossa arquitetura contribuiu significativamente para o avanço da tecnologia estrutural e construtiva, o inverso é verdadeiro: ela só foi viabilizada pelo conhecimento técnico disponível no país. Além disso, o concreto armado, material maleável e flexível em todos os sentidos, revelou-se perfeitamente apropriado à realidade nacional, no que diz respeito à materia prima e mão-de-obra disponível. Se comparado a outros países, é visível que entre as décadas de 1940 e 60 os arquitetos e engenheiros de brasileiros estavam à frente do que se fazia de mais notável e ousado no mundo. É claro que as consequencias do conflito mundial e o pósguerra explicam, em parte, essa posição. A seguir, Reidy utiliza o concreto armado de forma aparente de maneira expressiva pela primeira vez no Brasil e inicia assim a disseminação da aceitação estética dessa forma de utilização. Essa expressão da técnica construtiva ocorreu em toda a América Latina a partir da influência de Le Corbusier. A 'verdade estrutural', surge como estrela-guia do chamado movimento brutalista.

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oi inaugurada recetemente o Studio Fitness Trilha Delas. O novo conceito é uma academia voltada para atender as mulheres de todas as idades. O acompanhamento é feito pela professora Adriana Vasconcelos (foto), formada em Educação Física. O treinamento pode contar com as seguintes modalidades: • Ginástica Localizada

• Plataforma Vibratória • Treinamento Funcional Personalizado • Treinamento Aeróbico De acordo com a professora Adriana, cada aluna paga uma só mensalidade e pode utilizar toda a infra estrutura do Studio e assim, conseguir alcançar seus objetivos individuais, tais como emagrecimento, fortalecimento muscular, mais saúde, dentre outros. Foto: PPGC

Foto: PPGC

TEXTO: ÁLVARO DRUMMOND. CONTINUA NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES

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NA CONTRAMÃO DO BARULHO E DA SUJEIRA Foto: Ilustrativa

PREOCUPADO COM A POLUIÇÃO VISUAL E SONORA, AUTOR DA LEI DAS SACOLAS PLÁSTICAS FAZ CAMPANHA ELEITORAL ECOLÓGICA

O vereador Arnaldo Godoy

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om a proibição do uso das sacolas plásticas poluentes em BH, 450 mil deixaram de ser descartadas diariamente no meio ambiente e nas bocas de lobo da cidade. Nestes 18 meses de vigência da lei, foram 240 milhões de sacolas, o que formaria uma tira plástica de 48 mil quilômetros de extensão, suficiente para dar duas voltas em torno do planeta. "São dados que indicam a abrangência dessa iniciativa que pretendeu minimizar os danos que causamos ao meio ambiente. Hoje, quase toda a população de BH carrega suas

compras em mochilas e sacolas de pano ou lona. Agora, sempre haverá uma pequena parcela de descontentes. Foi assim com a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança e com a proibição do fumo em locais fechados", disse Arnaldo Godoy, autor da lei que começa a ser copiada em todo o país. Ao contrário do que afirmam alguns formadores de opinião cooptados pela indústria do plástico, principal interessada no consumo desenfreado da sacola poluente, 97% dos consumidores aprenderam a utilizar as sacolas retornáveis trazidas de casa. Pesquisa realiza-

Foto: PPGC

OSCAR FERREIRA DE CASA NOVA

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arquiteto Oscar Ferreira comunica aos seus parceiros, amigos e clientes o seu novo endereço em Belo Horizonte: Rua Padre Rolim, 133 - 3º andar Santa Efigênia - CEP: 30130-090. O telefone é (31) 3221-3074.

da pela UFMG no Alto Vera Cruz, também assinala que 67% concordaram com a proibição e que 72% acreditam que a medida vai contribuir para preservação do meio ambiente. Essa preocupação se estende também aos banners de sua campanha eleitoral, que após o pleito podem ser transformados em uma sacola retornável. "Do papel, infelizmente, não pude me livrar ainda, mas tenho utilizado mais os recursos da internet. Uma coisa o eleitor pode ter certeza: não ouvirão meu jingle em carros de som, meu nome pintado em muros e nem verão o meu rosto nos cavaletes que atrapalham as pessoas que caminharem nos passeios", avisa. Sobre sua campanha, baseada no currículo, nas ideias, no apoio de artistas e sem a exploração de sua cegueira, registrou o jornalista Marcelo Castilho Avellar, em uma crônica de set/2000: "Já imaginaram como o programa eleitoral seria muito mais útil se pelo menos uns dez por cento dos candidatos se apresentassem a nós desta maneira?".

Compromisso com a cidade Arnaldo Godoy também é autor da lei que criou a Escola de Tempo Integral de BH, desdobrada, na gestão Fernando Pimentel, no Programa Escola Integrada. Atualmente, a iniciativa atende 45 mil alunos da rede municipal. Contudo, a transparência administrativa é um dos principais compromissos do vereador. Em 2005, ele dividiu a autoria do "Projeto Transparência", com outros vereadores petistas, que divulgaria os gastos de cada vereador, a frequência no plenário e nas comissões legislativas, bem como o voto de cada um nos projetos que tramitam na Câmara. A proposta foi derrotada, mas há sete anos ele disponibiliza voluntariamente seus gastos no site pessoal, suspenso temporariamente conforme determina a legislação eleitoral. Essa coerência o levou a recusar, desde o início, a proposta de reajuste de 62% no salário dos vereadores que tramitou neste ano.


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ENGENHEIROS PREOCUPADOS COM O RITIMO DAS OBRAS PARA A COPA DO MUNDO

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reocupada com o andamento das obras nos estádios que vão receber os jogos da Copa de 2014, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) alerta para a falta de engenheiros no Brasil. “O país precisa formar 60 mil novos profissionais por ano para atender o crescimento e a demanda dos grandes eventos esportivos”, o presidente da entidade, Murilo Celso Pinheiro. De acordo com relatório divulgado semana passada pelo Ministério do Esporte, faltando pouco mais de três anos para a Copa de 2014, seis, das 12 arenas, ainda estão longe de ficarem prontas. Entre os estádios que ainda não atingiram metade do cronograma estão os de Cuiabá (47%), Curitiba (45%), Manaus

(44%), Natal (30%), Porto Alegre (33%) e São Paulo (48%). A previsão de entrega destas obras é de entre junho e dezembro de 2013. O Censo de Educação Superior (Inep/MEC), revela que o Brasil formou apenas 38 mil engenheiros em 2010. E para atender o crescimento da economia, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os grandes eventos, como Copa das Confederações, Copa de 2014 e Olimpíadas. Segundo a FNE, mais de 100 mil alunos entram nos cursos de nível superior de engenharia, mas apenas 30 mil se formam a cada ano. O presidente da FNE estima que existam atualmente no Brasil cerca de 500 mil profissionais na ativa, número pequeno para

a demanda. Este problema nacional tem explicações que vão desde a velocidade do crescimento econômico no país até a evasão nas faculdades. “Precisamos tomar medidas para que os nossos profissionais aproveitem as oportunidades que se abrem, descartando a importação de mão de obra”, destaca Pinheiro. As obras prioritárias para a realização dos jogos no Brasil incluem também melhorias nas áreas de mobilidade urbana, rede aeroportuária, hotelaria, saúde, saneamento e telecomunicações, entre outras. Soluções

Para discutir os gargalos de infraestrutura e a falta de profis-

sionais no país, no período de 24 a 26 de setembro, centenas de engenheiros de todo o Brasil estarão reunidos no Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse), em São Paulo para tratar, entre outros temas, da escassez da mão de obra para suprir a carência de infraestrutura no país. Segundo dados do Censo de Educação Superior (Inep/MEC), o Brasil formou apenas 38 mil engenheiros em 2010. Ou seja, a realidade é 63% abaixo da necessidade. Com a presença do governador Geraldo Alckmin na abertura, a oitava edição do Conse irá contar com palestras do ex-presidente do BNDES, Carlos Lessa, e do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

PISOS VINÍLICOS: A SOLUÇÃO PARA OS BARULHOS INDESEJADOS

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rincipal motivo das discussões entre vizinhos, os barulhos costumam incomodar moradores de casas e apartamentos. O som dos passos e do arrastar, daquela pequena reforma e, até mesmo, de objetos caindo podem ser minimizados com a instalação dos pisos vinílicos. Os produtos desenvolvidos pela Tarkett Fademac – líder mundial na fabricação das soluções, com mais de 130 anos de mercado – possuem quatro camadas de PVC expandido e compacto, fibra de vidro e poliuretano reforçado. Unidos, esses materiais reduzem os ruídos causados por impacto e não permitem a troca calor com o ambiente. Recebem, também, cargas minerais e bacteriostático. Exclusivamente desenvolvida

para o uso residencial, a linha Essence é uma ótima opção para deixar os ambientes mais aconchegantes. Os pisos reproduzem fielmente a madeira com os benefícios de não empenar, não dilatar e manter a temperatura regulada sem variações. Conseguem reduzir até 10dB e possuem dez cores em duas coleções, lisa e rústica. As soluções são facilmente instaladas e higienizadas, podendo ser lavados. São extremamente silenciosos ao andar e dispensam mantas acústicas. A série possui 10 anos de garantia. Para os contemporâneos, a Tarkett Fademac apresenta a linha Imagine nas coleções Graph, Trend e Wood, que seguem o design atual em decoração e são baseadas no grafismo e rusticidade. A Imagine Graph, traz

estampas em alto contraste e, além de um forte apelo estético, os oito modelos da linha são antialérgicos, térmicos e absorvem os ruídos das passadas. O que garante às pessoas mais segurança e um ambiente confortável e silencioso. A linha Imagine Trend oferece nove exclusivos modelos que reproduzem texturas e cores de madeira de demolição, já a Imagine Wood reproduz a madeira clássica com a conveniência de poderem ser lavados e não precisar encerar. Os pisos são comercializados em mantas de 2x25m, são antiderrapantes, de rápida aplicação, fácil conservação e são confortáveis ao andar. A linha Essence também está disponível no sistema Click, idealizado

principalmente para obras de ambientes secos, como salas de estar, jantar, dormitórios e espaços corporativos, a inovação traz uma fórmula de aplicação por encaixe, que permite a utilização imediata do piso, com uma instalação ainda mais rápida. Os produtos Tarkett Fademac são fabricados com os mais elevados padrões ambientais, em instalações certificadas pelos ISO 9001 e 14001. Além disso, a empresa faz parte do Programa da Indústria de Reciclagem de Piso, que recebe resíduos de revestimentos de canteiros de obras ou instalações para, juntamente aos detritos de produção, reciclar e fabricar novas soluções. A ação representa mais de 77 mil toneladas de reciclagem por ano.


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Memória Raphael Hardy Filho

Lá pelos idos de 1936 houve o 1º Salão de Arte Moderna de Belo Horizonte. Eu, então com 19 tenros janeiros, participei, muito apropriadamente, com projetos de creche e dispensários na seção de "Architectura". Como sempre, Minas chegou atrasada: a "Semana de Arte Moderna" havia sido realizada quatro anos antes e São Paulo era uma m... Mas, por incrível que pareça, aqui em Minas, já existia a primeira Escola de Arquitetura do Brasil, fundada por Luiz Signorelli. Primeira e ímpar. A do Rio (Capital intectual do país), era um simples Curso da Escola Nacional de Belas Artes. Nessa década (de 40 - 50), apareceu um "cara" de Marliéria, metido a jornalista e editor. Veio "cavar" espaços para ele próprio e (dizia) para os "architectos". Resolveu lutar conosco pelo reconhecimento da Escola de Arquitetura de Belo Horizonte, hoje EA-UFMG, nos dando a maior força. Era o Geraldo Godoy Castro. Os professores só querem isonomia, maiores salários e férias grevísticas; os alunos não sabem a que vieram, não sabem o que é arquitetura: estão a cata de diplomas, créditos, festas de formatura, "pesquisas" sem nexo e nada de projetos, com raras excessões. Eis senão quando o Geraldo Godoy (boa praça de tudo), por volta de 46, resoveu fundar, arrojadamente, a revista "Arquitetura e Engenharia". Alguns arquitetos: Raphael Hardy Filho (foto), Eduardo Mendes Guimarães, Gaspar Garreto, Shakespeare Gomes, Sylvio de Vasconcelos, Luiz Pinto Coelho, Tarcísio Silva, Raffaelo Berti, João Jorge Coury, Vigílio de Castro, nos prontificamos a colaborar. Aí começou a batalha. Não tínhamos serviço e nenhuma vontade de tê-los. Poucos gatos pingados faziam alguns trabalhos extraídos, a

Energia eólica comemora 20 anos no Brasil como a fonte de maior crescimento no sistema elétrico Primeiro aerogerador foi instalado no Pais em 1992, hoje são aproximadamente mil equipamentos em 71 parques de ventos em todo o País Mil aerogeradores por ano. Esse é o ritmo de crescimento prometido pelos parques eólicos no Brasil nos próximos três anos. Essa fonte de energia comemora 20 anos em 2012 como a de maior crescimento no País, com investimentos estimados em R$ 50 bilhões. O 3º Brazil Windpower comemora a data realizando o maior evento do setor da América Latina, trazendo 170 empresas para mostrar as últimas inovações em um dos mercados mais promissores do mundo. O primeiro aerogerador foi instalado no Brasil na ilha de Fernando de Noronha em 1992. Desde então, mil equipamentos foram instalados em 71 parques eólicos no País. O campeão no uso dessa matriz no sistema elétrico é o estado do Ceará, mas estima-se que o Rio Grande do Norte assumirá a liderança em 2014, com 40 usinas que deverão entrar em funcionamento. A melhor notícia é a formação de uma indústria com a cadeia de fornecimento completa, estimulada pela obrigatoriedade de 60% de índice de nacionalização dos aerogeradores que quiserem obter financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao todo, são 12 mil empregos gerados na área, que podem aumentar nos próximos anos.

Silviano Cançado Azevedo

Reflexões sobre o desenvolvimento de Minas O BDMG cultural realizou no dia 25 de setembro o lançamento do livro “De Mãos Dadas”, de Silviano Cançado de Azevedo (foto).

Caparaó oferece edifício com andares corridos e vagas rotativas para atender bem os profissionais Perspectiva Ilustrativa

NOTAS

duras penas, pelo Geraldo que mendigava esses trabalhos. Esse latifundiário do Vale do Aço, "soltava" a revista, mensal e, às vezes, bi ou tri-mestralmente. Eu, como fundador-honorário, "cometi" alguns projetos e artigos especiais. Inclusive um, "muy revolucinário", sobre a antiga Fundação da Casa Popular. Agora, Geraldo sempre atento às crises e às lutas dos arquitetos mineiros, pretende reviver nossas batalhas comuns. Estou com ele, não abro mão. Vevéco (Álvaro Hardy), Zé Carlos Laender, Joel Campolina, Claúdio Magalhães, Sérgio Machado, Fernando Graça, o apoiem. Ele é um precurssor.

Com dois empreendimentos comerciais sendo erguidos no momento, a Construtora Caparaó chamou a atenção do mercado com o lançamento do ABC Emilio Pampolini, no Funcionários. Localizado na Praça ABC, entre as avenidas Afonso Pena e Getulio Vargas e a Rua Cláudio Manoel, o empreendimento terá 60 salas com espaços de 62m² a 215m² e uma vaga de garagem por sala, além de outras 124 vagas rotativas. O projeto prevê uma fachada com vidros especiais, favorecendo a iluminação natural interna, visando a aumentar o conforto visual e acústico.


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