Revista R - Ed. 03

Page 1

ANO 1 | EDIÇÃO 3

VITAL

AVISOS QUE OS OLHOS DÃO SOBRE SUA SAÚDE CRIANÇAS

CRIE UMA ROTINA PARA A HORA DE DORMIR EMBARQUE

MACEIÓ E OUTRAS JOIAS DE ALAGOAS

LIBERDADE CRIATIVA Fundador de escola “pirata” fala sobre empreendedorismo e autoconhecimento BEM-ESTAR · CINEMA · MÚSICA · LITERATURA · OBJETOS DE DESEJO




CONTEÚDO

30

PIRATA DO BEM Felipe Cabral e seu estaleiro criativo

28

MOMENTOS PARA GUARDAR Eventos movimentam o Centro Clínico

10

FÉRIAS E PRAIA COM MAIS SAÚDE Cuidados essenciais na estação de calor

34

GUACAMOLE DOS DEUSES Receita perfeita para o verão

O SONO DOS ANJINHOS Como garantir que as crianças durmam bem

36

OBJETOS DE DESEJO Produtos para vários estilos de vida

4

REVISTA R

22

20

PRAIA, CIDADE E MUITO MAIS Maceió é certeza de saudade

40

REFÚGIO NA SERRA Classe e aconchego no apê em Gramado


“Jamais haverá Ano Novo se você persistir nos erros dos anos velhos.” (Autor desconhecido)

EXPEDIENTE: ABERTURA Força para realizar

PRESCRIÇÃO Pílulas de cultura para fortalecer a mente

VITAL Saúde, equilíbrio e boa informação

PAUSA O cotidiano sob a óptica de Roseli Santos

CRESCER Conteúdo para pais e mães

CIÊNCIA Para quem quer saber mais

GUIA DO CENTRO CLÍNICO Profissionais, serviços e conveniências

SENSORIAL Arte para sentir

06 08 10 35 36 39 42 50

Projeto editorial: Papa Branded Content Diretor de conteúdo: Douglas Backes Diretora executiva: Nathália H. Luvizon Jornalista responsável: Alvaro Bourscheidt Diretora de arte: Anelise van der Laan Diretor de criação: Rui Rehling Impressão: Gráfica Editora Pallotti Tiragem: 4.000 exemplares Circulação: dezembro/2014 Foto da capa: Okea/iStock.com CENTRO CLÍNICO REGINA Síndico: Paulo R. Luvizon Vice-síndica: Fátima H. Maldaner Sertório Coordenação administrativa: Gisele de Abreu Conselho consultivo: Anderson Kieling, Inês Solange Mosmann, Juarez Dieter, Luciano Strelow, Ir. Ivoni Francisca Ferreira dos Passos e Ir. Simone Müller (Associação Congregação de Santa Catarina) Fale conosco: RevistaR@papa.ppg.br Curta a página: facebook.com/LeiaRevistaR Revista R é uma publicação trimestral da Papa Branded Content, em parceria com o Centro Clínico Regina. Distribuição gratuita. A reprodução de conteúdo poderá ser permitida mediante autorização por escrito. Artigos assinados expressam, exclusivamente, a opinião de seus autores. Todas as informações contidas na presente revista estão sujeitas a alteração sem prévio aviso. As únicas garantias para produtos e serviços mencionados são as estabelecidas nos termos oficiais que os acompanham. Não obstante os cuidados para prover conteúdo atualizado e de alta qualidade, a Papa Branded Content, o Centro Clínico Regina e seus parceiros não poderão ser responsabilizados por eventuais omissões ou imprecisões nesta publicação, dado seu caráter meramente informativo. Nomes ou símbolos de empresas contidos na revista, bem como de seus produtos e serviços, podem ser marcas registradas ou comerciais de seus respectivos detentores. Todas as imagens publicadas têm caráter estritamente ilustrativo.

REVISTA R

5


ABERTURA

FORÇA PARA REALIZAR Por PAULO R. LUVIZON*

N

ão é raro que as tradicionais “resoluções de Ano Novo” acabem virando tema de chacota, principalmente devido ao nosso péssimo hábito de criá-las num rompante de esperança e, logo mais, deixar que se percam pelo caminho. A verdade é que toda a mitologia da renovação celebrada no réveillon é muito gostosa, mas a impressão que fica depois de mais um ano, muitas vezes, é de que fracassamos em tornar realidade aquela coleção de objetivos traçados. Sonhar é ótimo, mas o foco e a força para concretizar nossos projetos não deveriam ser perdidos depois de algumas poucas semanas. A boa notícia é que colocar nossas ideias em prática não precisa ser tão difícil quanto parece. O que nos falta, talvez, seja apenas um pouco mais de prática e até de honestidade com nós mesmos. Afinal, merecemos ou não todas essas coisas que almejamos a cada virada de ano? Se as merecemos, nada mais justo que pôr nosso melhor a serviço de sua realização, não é? A maioria desses votos que nos fazemos com fulgor nos olhos e taça de espumante na mão, aliás, depende apenas de nossa própria atitude e gana empreendedora. Trata-se de abraçar uma meta e não deixá-la fugir! Nesta última edição da Revista R em 2014 e primeira de 2015, o desejo é de que todos possamos encontrar a força para concretizar o que nos anima a viver. Para dar uma forcinha, trazemos uma entrevista bacana com Felipe Cabral, capitão do Estaleiro Liberdade – uma escola de empreendedorismo diferente, que estimula experiências de autoconhecimento para transformar sonhadores em realizadores. Afinal, como diz a frase da página 5, “jamais haverá Ano Novo se você persistir nos erros dos anos velhos”. Boa leitura! E um 2015 com muita força para realizar.

©iStock.com/YinYang

* Síndico do Centro Clínico Regina

6

REVISTA R



PRESCRIÇÃO

Divulgação/Pedro Trigueiro

Bem-recebido pela crítica, o mais novo projeto do casal Mallu Magalhães e Marcelo Camelo é a Banda do Mar, que traz a bordo também o baterista português Fred Ferreira – filho de um roqueiro da clássica banda Xutos & Pontapés. No álbum de estreia, composto por 12 faixas e que leva o mesmo nome do grupo, Camelo e Mallu intercalam-se nos vocais, apresentando um trabalho de tom leve e iluminado. Composições e arranjos exalam perfume retrô, com matizes do rock sessentista e pinceladas da música brasileira da mesma época – duas influências marcantes na assinatura de Marcelo Camelo. Mallu, por sua vez, revela-se uma cantora madura, esbanjando segurança para transitar entre estilos e assumir sem esforço sua cota de responsabilidade no trabalho. Um disco alegre e elaborado na medida certa, que garante prazerosa audição.

BANDA DO MAR Projeto de Marcelo Camelo e Mallu Magalhães Sony Music, R$ 24,90

A China do século XIII é o ponto de partida para a primeira temporada de “Marco Polo”, série original da Netflix que estreia em dezembro. A trama retrata as aventuras do lendário explorador italiano (interpretado por Lorenzo Richelmy) a serviço da corte de Kublai Khan (Benedict Wong). Num mundo repleto de ganância, traição, intrigas sexuais e rivalidade, Marco Polo percorre diversos países como uma espécie de embaixador – e espião – do imperador mongol. Inicialmente criada por John Fusco e Dave Erikson para o canal Starz, a produção acabou cancelada após negativa do governo chinês quanto à possibilidade de se gravar no país. Com isso, os dez episódios encomendados pela Netflix ganharam Itália, Cazaquistão e Malásia como locações.

MARCO POLO Série original da Netflix Estreia em 12 de dezembro

8

REVISTA R

Divulgação/Netflix

CHINA ANCESTRAL


Deitado em seu leito hospitalar, um ancião de tradicional família brasileira desfia a história de sua linhagem – desde os ancestrais portugueses, passando por um barão do Império e um senador da Primeira República, até o tataraneto, garotão do Rio de Janeiro atual. Este é o ponto de vista a partir do qual se constrói a narrativa de “Leite derramado”, escrito por Chico Buarque e publicado pela Companhia das Letras. Na trama, a fala desarticulada do enfermo – que se dirige à filha, às funcionárias do hospital e a quem mais quiser ouvir – cria dúvidas e suspenses, prendendo a atenção. O discurso do velhinho parece espontâneo, mas Buarque domina com mão firme as associações livres, as falsidades e os não ditos, permitindo ao leitor que leia nas entrelinhas e partilhe a ironia do autor e as verdades que a personagem não consegue enfrentar. Tudo é conciso e preciso. Como num quebra-cabeça bem-concebido, nenhum elemento é supérfluo.

LEITE DERRAMADO Chico Buarque

Divulgação/Cia das Letras

Companhia das Letras, 200 páginas

TCHAU, BACALHAU A ARTE DE SER LEVE Leila Ferreira Globo, 280 páginas

Há quem ande com um enorme “bacalhau” às costas. A metáfora da jornalista Leila Ferreira brinca com o rótulo da antiga Emulsão Scott, que estampava um marinheiro arcado sob o peso do enorme peixe. Em “A arte de ser leve”, a autora usa essa figura para descrever quem não consegue se livrar da carga de mau humor e, consequentemente, vai estragando o dia de quem lhe topa o caminho. A proposta é de um antídoto contra os “bacalhaus” que, tantas vezes, arrastamos. Com texto fluido e despretensioso, que escapa ao didatismo e às receitas fáceis dos livros de autoajuda, Leila Ferreira tampouco envereda para o rigor acadêmico, embora contemple dados de recentes pesquisas da psicologia, da sociologia e da medicina. A base do trabalho, porém, é constituída de histórias e impressões retiradas do próprio cotidiano, da memória, das suas entrevistas com pessoas notáveis e de bate-papos com anônimos. Assim, costurando ciência e percepções, a autora sugere transformar aqueles gestos do cotidiano que nos prendem e sobrecarregam sem que os sequer percebamos.

REVISTA R

Divulgação/Editora Globo

DAS SUTILEZAS

9


VITAL

PEQUENO MANUAL DAS FÉRIAS SAUDÁVEIS Além de um convite ao descanso, a temporada de praia é uma bela oportunidade de dar ao corpo e à mente aquela atenção especial

10

REVISTA R


alguns fatores – como as típicas ameaças desta época de extremo calor, que incluem desidratação, queimaduras solares e até ataques de águas-vivas no mar. A seguir, confira as dicas da Revista R para um período de férias com muita saúde e segurança!

HIDRATAÇÃO TURBINADA

PROTEÇÃO COMPLETA

Ingerir bastante água é uma dica válida para todos os dias de todas as épocas do ano, mas é no calor do verão que o corpo perde líquido com mais facilidade, podendo acarretar desidratação. Para se prevenir, haja com proatividade e não espere pela sede! Sucos naturais e água de coco também são excelentes opções – e combinam muito bem com o clima do litoral. Para quem não abre mão de uma cervejinha ou outra bebida alcoólica, a dica é consumir também um copo d’água entre uma dose e outra.

Mesmo que você nunca tenha se queimado por exposição excessiva, a radiação ultravioleta do sol age com efeitos de longo prazo, cultivando manchas que, no início, são invisíveis a olho nu. Tomar sol é essencial para que o corpo absorva vitamina D, mas os cuidados devem ser rigorosos, principalmente no verão. Filtro solar – aplicado meia hora antes da exposição e reaplicado de tempos em tempos – é indispensável, mesmo à sombra ou em dias nublados. Prefira sair nas primeiras horas da manhã (até as 10h) ou no final da tarde (a partir das 17h), de preferência com a cabeça protegida por chapéu, e não se esqueça dos óculos escuros com proteção UV, que evitam implicações adversas à visão.

SEGURANÇA NO MAR Quando se trata de atividades potencialmente perigosas como o banho de mar, é muito comum (e necessário) que se imponham limites às crianças. A conversa é fundamental, mas a curiosidade infantil pode ser traiçoeira, sendo preciso também um acompanhamento sempre próximo e, principalmente, o bom exemplo. Os bombeiros recomendam que todo banhista se informe sobre o local antes de entrar na água, respeitando as sinalizações. Mergulhos individuais ou em áreas mais profundas devem ser evitados (o ideal, a menos que você seja treinado para ir além, é parar quando a água atinge a linha do umbigo). Mesmo em águas rasas, porém, alguns inconvenientes podem cruzar o caminho dos banhistas – como as medusas (também conhecidas como águas-vivas ou mães d’águas), que liberam toxinas capazes de provocar grande ardência. Nesses casos, os bombeiros recomendam lavar a área afetada com a própria água do mar e, em seguida, aplicar por 20 minutos um pano embebido com soro fisiológico ou vinagre. Casos mais graves (e raros) podem exigir atendimento médico.

ALIMENTAÇÃO INTELIGENTE Ao consumir produtos vendidos em bares e quiosques, evite as frituras: com a maior perda de líquidos do organismo nesta época, as gorduras não são metabolizadas tão bem, podendo causar desconforto e mal-estar. Além disso, não dá para saber há quanto tempo o mesmo óleo é utilizado no estabelecimento. Já as comidinhas oferecidas por ambulantes à beira-mar podem até ser atraentes, mas o risco de intoxicação alimentar tende a ser maior, pois é ainda mais difícil garantir a qualidade do preparo e da conservação. Quando possível, priorize lanches leves e saudáveis como frutas suculentas, frutas secas e biscoitos integrais. Itens que demandem refrigeração, por sua vez, devem ser levados à orla em bolsas térmicas e consumidos ainda frescos. Por fim, as refeições do dia a dia também podem ajudar quem pretende “pegar uma cor”, bastando incluir insumos como batata doce, cenoura, abóbora, brócolis, rúcula, beterraba e mamão.

REVISTA R

11

©iStock.com/Braun

Longe dos compromissos e da correria de um ano inteiro, é nas férias que encontramos a paz necessária para refletir sobre a vida e – claro! – aproveitar o melhor que ela pode oferecer. Para que a temporada de praia seja só alegria, porém, é fundamental redobrar a atenção sobre


©iStock.com/RyanKing999

VITAL

BOTOX NA ODONTOLOGIA

A

Por CAMILA MARTINS*

Procedimento é alternativa para evitar o sorriso gengival

12

REVISTA R

toxina botulínica, famosa nos centros de beleza e estética para tratamento e redução das marcas de expressão e rugas, já há algum tempo vem sendo aplicada na odontologia como um método alternativo para quem tem sorriso gengival (ao sorrir a pessoa expõe muita gengiva) e para sorrisos assimétricos. O sorriso gengival tem origem genética e, para que seja detectado precocemente, é preciso aguardar a erupção dos dentes permanentes, entre oito e nove anos de idade. Com isso, é possível realizar uma avaliação criteriosa e uma boa investigação da saúde bucal e geral do paciente. O Botox não promove a cura e, sim, traz um resultado estético que deixa o problema imperceptível. Este resultado é provisório – a toxina causa a paralisia dos tecidos musculares da região, impedindo o lábio superior de subir e expor a gengiva quando a pessoa sorri. É importante observar a necessidade de outros estudos na área de odontologia que confirmem sua indicação para o problema.

Mesmo sendo um procedimento paliativo, os resultados observados são eficazes, e os efeitos clínicos podem começar a ser observados após sete dias do procedimento, durando de quatro a seis meses em média, com possibilidade de nova aplicação quando necessário. Essa técnica não é indicada para todos os casos, por isso uma avaliação do dentista é fundamental. Muitas vezes, a cirurgia ortognática é indicada como tratamento, sendo este um procedimento que visa à correção das imperfeições faciais relacionadas ao posicionamento da mandíbula e da maxila. Com a evolução dessa técnica na odontologia nos últimos anos, o procedimento tornouse extremamente previsível e seguro, com os pacientes apresentando melhora funcional, estética e, consequentemente, de qualidade de vida. Sendo assim, para quem tem sorriso gengival e deseja utilizar a toxina para melhorar a estética ao sorrir, a recomendação fundamental é procurar um profissional credenciado e treinado na área. *Cirurgiã Dentista – CRO 17218


TELA TRIDIMENSIONAL: UMA REVOLUÇÃO NA CIRURGIA DE HÉRNIA Por JOÃO COUTO NETO*

O primeiro sintoma da hérnia é um abaulamento na região inguinal ou umbilical (mais comum), acompanhado de dor e desconforto quando a pessoa se levanta ou pratica alguma atividade física. Quando se deita ou fica quieta, a hérnia se recolhe, e o abaulamento desaparece. As hérnias mais comuns são das regiões inguinais e umbilicais. Todas são de tratamento cirúrgico, com colocação de telas na sua grande maioria. As possíveis complicações são o encarceramento, que ocorre quando o intestino fica retido no interior do saco herniário, não retornando para dentro do abdômen; e o estrangulamento – quando uma parte do intestino retido no saco herniário começa a sofrer uma diminuição da circulação sanguínea em virtude de aperto, o que pode levar a necrose e perfuração desse segmento de intestino. Esta complicação pode ocorrer tanto em pessoas com hérnias pequenas

quanto naquelas com hérnias volumosas. Existem inúmeros métodos de correção das hérnias. Idealmente, queremos um método que permita menor tempo de internação, retorno às atividades normais em poucos dias, anestesia local com sedação quando indicado, mínimo grau de desconforto, recorrência próxima de zero e, claro, eficácia com segurança. A utilização de telas tridimensionais reúne todas estas características. Preferencialmente, optamos pela utilização de duas telas – Perfix Light Bard e Ventralex. Tais dispositivos são inseridos com incisões mínimas, em regime ambulatorial e com anestesia local, possibilitando maior conforto ao paciente, além de rápido retorno às atividades diárias. O avanço da videolaparoscopia em todos os setores da cirurgia é inegável. Na correção das hérnias inguinais e umbilicais, todavia, ela encontra outra técnica segura, viável, com custo diminuto e que reúne todas as suas vantagens – as telas tridimensionais. Todo cirurgião deve ter expertise em ambas, elegendo a alternativa que se adapte melhor ao paciente. *Cirurgião membro do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões, com treinamento em minilaparoscopia IRCAD (Strassbourg/ Taiwan/Barretos) e membro da Sociedade Brasileira de Hérnia - CRM 25387

©iStock.com/Exyne

A

hérnia ocorre quando o intestino ou uma porção de gordura se protrai através de um orifício nos músculos do abdômen. Suas causas estão ligadas a dois fatores principais: predisposição (predomina no jovem) e enfraquecimento da musculatura (predomina no adulto). Ambos estão combinados na grande maioria dos casos.

REVISTA R

13


©iStock.com/JackF

VITAL

UM SÓ EXAME DE SANGUE PARA DETECTAR QUALQUER CÂNCER Descoberta britânica pode revolucionar o diagnóstico da doença

I

dentificar qualquer tipo de câncer através de um simples exame de sangue, evitando procedimentos caros e invasivos como biópsias e colonoscopias. Ainda é cedo para comemorar, mas os resultados iniciais de uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de Bradford (Reino Unido) trazem exatamente essa esperança. Conforme recentemente publicado no periódico da Federation of American Societies for Experimental Biology, a nova técnica apresentou resultados promissores em testes com três formas diferentes de câncer – pele, cólon e pulmão. Embora abordagens anteriores já utilizassem exames de sangue na detecção de alguns tipos da doença, a meta dos pesquisadores britânicos é desenvolver um teste universal.

©iStock.com/18percentgrey

O princípio por trás do novo método é relativamente simples: glóbulos brancos são submetidos a um feixe

14

REVISTA R

de luz ultravioleta, que danifica seu DNA. Nos testes iniciais, os cientistas constataram que o DNA se compromete mais facilmente nas amostras colhidas dos pacientes de câncer do que nas dos voluntários saudáveis. Pessoas com condições pré-cancerosas, por sua vez, apresentaram níveis intermediários de dano. Os pesquisadores acreditam que os resultados do teste não sejam prejudicados por moléstias como gripe e resfriado, que afetam o sistema imunológico. Especialistas como Shirley Hodgson, que leciona genética do câncer, destacam a necessidade de pesquisas mais abrangentes para determinar a utilidade do teste no diagnóstico de câncer. A coordenadora do estudo, Diana Anderson, admite que mais pesquisas sejam necessárias, até porque o experimento foi realizado com apenas três tipos de câncer, mas considera “extraordinários” os resultados iniciais.

COMIDA QUE VICIA Pessoas incapazes de resistir a doces, frituras e afins podem ser, na verdade, dependentes químicos. Segundo diversos estudos, a “junk food” pode desencadear reações análogas às do vício em cocaína e outras drogas, seguindo praticamente o mesmo roteiro: quando comemos, ativamos o sistema de recompensa do cérebro, liberando substâncias como a dopamina, associada à sensação de prazer – e, consequentemente, buscamos a repetição. O problema é que a junk food acomete o mecanismo de recompensa de forma muito mais poderosa que os alimentos saudáveis e, à medida que repetimos esse comportamento, o cérebro tenta equilibrar as coisas, reduzindo o número de receptores de dopamina. Na prática, isso nos torna mais tolerantes, fazendo com que precisemos de mais dopamina para experimentar o mesmo grau de satisfação. Com baixa atividade desse neurotransmissor, sentimo-nos infelizes (a chamada abstinência) até “preencher o vazio” com mais junk food. Uma pesquisa com ratos de laboratório mostrou que, após duas semanas à base de pizza, bolos e bolachas, os roedores não apenas engordaram, como passaram a preferir alimentos não saudáveis.


©iStock.com/Geebshot

Conheça alguns sintomas oculares e as doenças que eles podem indicar OLHOS SALTADOS: Hipertireoidismo; QUEDA CRÔNICA DE AMBAS AS PÁLPEBRAS OU VISÃO DUPLA: Miastenia grave – doença autoimune em que os nervos não conseguem se comunicar com os músculos;

AVISOS QUE VÊM DOS OLHOS Visão borrada e outros sintomas percebidos na região correspondente normalmente indicam problemas oculares, mas também é possível que seus olhos estejam alertando sobre questões relacionadas a outras partes do corpo. Exames regulares das vistas são a melhor forma de descobrir se um determinado incômodo está ou não relacionado a algo mais grave. Ao perceber implicações dessa natureza, o oftalmologista pode encaminhar seu paciente a outro profissional – por exemplo, um clínico geral – para averiguação. A recomendação dos especialistas é que esses exames sejam realizados rotineiramente, a fim de detectar desde problemas simples de visão até doenças mais sérias que, de outra forma, poderiam não ser conhecidas a tempo. Além disso, determinados sintomas (como pupilas que se apresentam repentinamente de tamanhos diferentes; rápidas alterações na visão, incluindo visão turva, moscas volantes ou clarões; dor intensa no globo ocular que não seja devido a trauma; e queda repentina de pálpebra) devem ser sempre tratados como uma emergência. A presença dos sintomas não significa que o paciente tenha as doenças associadas a eles, mas é fundamental consultar um médico nessas circunstâncias.

VISÃO TURVA OU EMBAÇADA: AVC (ou risco de AVC) ou esclerose múltipla; DOR NAS TÊMPORAS OU DOR AO MASTIGAR: Arterite temporal – doença inflamatória que afeta principalmente as artérias grandes e médias da cabeça; INCAPACIDADE DE FECHAR UM OLHO: Paralisia de Bell – doença que adormece o nervo facial, resultando na incapacidade de controlar os músculos do rosto no lado afetado; QUEDA REPENTINA DE UMA PÁLPEBRA: Possível aneurisma cerebral; OLHOS AMARELADOS: Doença hepática, cálculo biliar ou câncer de pâncreas.

REVISTA R

15


VITAL

©iStock.com/Klenova

COMER PARA EMAGRECER? Os chamados “alimentos termogênicos” aceleram a queima de calorias no organismo, mas não são indicados para todo mundo Tudo que fazemos – inclusive comer – exige energia do nosso corpo, ajudando a eliminar algumas calorias. Quando consumimos os chamados “alimentos termogênicos”, que são mais difíceis de digerir, o processo metabólico passa a ser mais exigido e, consequentemente, acelera a queima de gordura. Em linhas bem gerais, o que esses alimentos têm de especial são substâncias capazes de aumentar a temperatura do corpo, acelerando o metabolismo. Mas, para perceber esses resultados, obviamente é preciso montar toda uma dieta saudável e manter-se ativo, praticando exercícios físicos. Também cabe observar que os alimentos termogênicos são contraindicados em algumas situações – como no caso de pessoas com hipertireoidismo, em que o metabolismo já funciona em ritmo acelerado. Portadores de cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias, assim como crianças e gestantes, também não devem abusar desses alimentos, sob pena de elevação da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.

16

REVISTA R

CARNES MAGRAS Proteínas têm alto poder termogênico: cerca de 30% das calorias do alimento são queimadas durante sua própria digestão!

LATICÍNIOS COM BAIXO TEOR DE GORDURA Ricos em cálcio e vitamina D, eles ajudam a preservar e aumentar a massa muscular, essencial para manter um metabolismo saudável.

SALMÃO Assim como o atum, o salmão é rico em omêga 3, que aumenta o metabolismo basal, regula a retenção de líquidos e facilita a comunicação entre as células do organismo.

PIMENTA VERMELHA Esta variedade, que pode ser usada em saladas e temperar pratos quentes, é rica em capsaicina, substância que favorece a quebra de gorduras. Três gramas por dia podem aumentar em até 20% a atividade metabólica.

©iStock.com/karandaev

CHÁ VERDE Amigo da perda de peso, o chá verde tem um composto que acelera temporariamente o metabolismo. Uma boa dica é manter uma jarra dele na geladeira.

©iStock.com/madziaa

GRÃOS INTEGRAIS Quebrando macromoléculas de alimentos integrais (sobretudo os ricos em fibras, como aveia e arroz integral), seu corpo queima o dobro de calorias do que ao digerir alimentos processados.

©iStock.com/madziaa

©iStock.com/HadiAltay

©iStock.com/gresei

©iStock.com/nestik

Conheça alguns alimentos que aceleram seu metabolismo:


TRINTA ANOS DE LIPOASPIRAÇÃO Por RICARDO VARISCO*

F

az 30 anos que um francês chamado Yves Gerard Illouz resolveu retirar gorduras do corpo humano sob pressão negativa. Utilizando um dispositivo conectado por uma mangueira a uma cânula perfurada, ele aspirou depósitos de gordura corporal através de pequenos furos na pele. Nossa! Na época, esse feito deixou o mundo da cirurgia plástica espantado, e seu autor recebeu duras críticas, sendo até mesmo chamado de louco. Hoje, trinta anos depois, tal procedimento se chama lipoaspiração – e tomou conta do mundo da cirurgia plástica. Evolui enormemente sua técnica, assim como suas indicações e os cuidados com os pacientes que buscam um remodelamento do corpo. Faz-se também a lipoescultura, retirando-se gordura dos locais onde ela está presente em excesso e recolocando-a em pontos de escassez. Podem-se fazer inúmeras combinações através desta cirurgia que, definitivamente, revolucionou uma era. A lipoaspiração e a lipoescultura vêm sendo, no mundo inteiro, duas das mais realizadas cirurgias plásticas. Definem cintura, reduzem medidas de coxas, joelhos, pescoço, face, abdômen e outras regiões do corpo.

A lipoaspiração e a lipoescultura revolucionaram a cirurgia plástica

Esse tipo de intervenção – que sempre deve ser criteriosamente indicada por um cirurgião plástico – tem a real capacidade de modificar o contorno corporal com segurança e rapidez. Obrigado, doutor Yves Gerard Illouz!

©iStock.com/Nobilior

*Cirurgião plástico especializado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – CRM 22812

REVISTA R

17


VITAL

NÓDULOS MAMÁRIOS: TRANQUILIDADE PARA SABER Por BIANCA SEITENFUS*

O

crescente acesso a informações sobre o câncer de mama – um dos tumores malignos mais comuns entre as mulheres – trouxe conhecimento e também preocupações. O achado de um nódulo palpável no seio ao realizar exame físico ou durante rastreio mamográfico sempre gera um forte impacto emocional para a mulher, que se projeta automaticamente na sensação de medo do câncer. É importante, como especialista, ressaltar que aproximadamente 80% dos tumores mamários palpáveis são alterações benignas e que não aumentam significativamente o risco para câncer de mama. Existem vários tipos de lesões benignas das mamas e, entre os mais comuns, estão os fibroadenomas e cistos.

©iStock.com/AtnoYdur

O fibroadenoma é a lesão benigna mais prevalente entre mulheres com idade inferior a 35 anos. Apresenta-se como um nódulo sólido e, em geral, é assintomático, sendo ocasionado por uma proliferação do tecido ductal e do estroma conjuntivo relacionado aos níveis do hormônio estrogênio – o que explica seu crescimento durante a gestação e sua pouca frequência após a menopausa. O fibroadenoma pode ser diagnosticado com segurança pelo exame clínico, ultrassonografia e punção aspirativa. Após a confirmação do diagnóstico, ele

18

REVISTA R

pode ser acompanhado através de exames de imagem a cada seis meses. Em casos de nódulos com tamanho superior a 2 cm, crescimento durante acompanhamento ou presença de desconforto, indica-se a retirada cirúrgica da lesão, procedimento chamado de nodulectomia. Já os cistos são decorrentes do processo involutivo das mamas e, por isso, mais frequentes na faixa etária dos 35 aos 50 anos. Eles se desenvolvem através da dilatação dos ácinos, que são pequenas estruturas da mama responsáveis pela produção de leite. Decorrem do envelhecimento normal das mamas, sem motivos para preocupações. Algumas mulheres podem apresentar desconforto ou até mesmo dor devido ao volume desses cistos, quando então medidas podem ser indicadas para alívio dos sintomas. Toda mulher precisa procurar um profissional de confiança e dividir com ele suas dúvidas e ansiedades. O médico mastologista, especialista em mamas, poderá distinguir as alterações benignas das potencialmente malignas, indicando conduta conservadora ou intervencionista, mediante critérios clínicos e exames complementares capazes de esclarecer e tranquilizar a paciente, familiares e equipe médica. *Médica mastologista na Clínica de Mastologia – CRM 30810


©iStock.com/Eraxion

GRIPES, RESFRIADOS E SEUS AGENTES Por VLADEMIR CANTARELLI*

Gripes e resfriados são provocados por um diverso grupo de vírus respiratórios. O resfriado comum apresenta sintomas mais brandos (febre baixa, coriza) e o rinovírus é uma causa comum. A gripe apresenta sintomas mais graves, com febre alta (acima de 38,5°C), mal-estar geral e dores no corpo, tendo como causas principais os vírus influenza, parainfluenza e adenovírus. O vírus influenza é o principal causador da gripe. Em 2009, um novo vírus influenza – o H1N1, derivado de aves – passou a infectar humanos. Como isto é possível? A resposta está na troca genética que ocorre quando diferentes vírus influenza infectam ao mesmo tempo um mesmo hospedeiro, resultando em novos tipos de vírus. O H1N1 de 2009 continha elementos genéticos de aves, suínos e humanos, sendo estranho ao nosso sistema imune e provocando sintomas mais severos. Os vírus respiratórios são transmitidos por gotículas de secreção respiratória e pelo contato das mãos com áreas contaminadas e depois com boca, nariz e olhos, sendo a higienização constante das mãos um fator muito importante na sua prevenção. É importante lembrar que, para este vírus, existe a vacina contra gripe, que deve ser tomada anualmente. Algumas infecções respiratórias podem não ter associação com vírus, mas serem causadas por bactérias, como a Bordetella pertussis – agente causal da coqueluche, uma doença infecciosa que no período inicial se assemelha ao resfriado e que se segue de tosse intensa, por vezes provocando vômitos, falta de ar e cianose. Crianças recém-nascidas possuem risco

maior de complicações devido à coqueluche, frequentemente necessitando de internação hospitalar. Observa-se um aumento nos casos de coqueluche nos últimos anos, indicando a importância de se estar em dia com a vacinação. Observase também a coqueluche entre crianças das faixas etárias dos primeiros anos escolares. Grávidas devem ser revacinadas para evitar a doença entre os recém-nascidos, grupo mais vulnerável a ela. O Ministério da Saúde deverá oferecer a vacina às gestantes com 27 semanas de gravidez, na rede pública, até o final deste ano. A diferenciação entre essas doenças é importante para o tratamento correto do paciente: antibióticos não estão indicados para o tratamento de viroses. Contudo, podem ser utilizados para o tratamento da coqueluche, que é produzida por uma bactéria, reduzindo os sintomas e a duração da doença. Normalmente, a diferenciação dessas doenças é clínica, com base em sintomas do paciente. Quando necessários, exames laboratoriais específicos – sobretudo os capazes de detectar a presença de material genético do patógeno na amostra – representam um grande avanço diagnóstico. A vacinação e os cuidados básicos de higiene, sobretudo a lavagem correta das mãos, são medidas essenciais e eficazes para a prevenção da transmissão das referidas doenças. *Diretor científico do Laboratório Qualitá e PhD em Microbiologia Médica e Bacteriologia pela Universidade de Osaka/Japão

REVISTA R

19


WISHLIST

BARTENDER DIGITAL

Divulgação/Philips

Chegando ao mercado neste final de ano, a B.blend gaba-se de ser “a primeira plataforma de bebidas all-inone do Brasil”. A máquina lançada pela Brastemp opera com sistema de cápsulas, assim como diversas cafeteiras eletrônicas, mas com o diferencial de preparar os mais diversos tipos de bebidas quentes, geladas e gaseificadas. Isso significa que – além de água purificada natural, fria, gelada, quente ou com gás – a B.blend prepara sucos, néctares, refrigerantes, ice teas, chás, cafés, chocolates, frapês, energy drinks e até drinks sem álcool. A oferta inicial abrange mais de 23 variedades, e uma parceria com a europeia Bevyz promete o desenvolvimento de novos sabores e categorias. Saiba mais no site bblend.com.br.

ALÉM DAS CORES

Divulgação/Brastemp

Você pode até não sentir nenhuma necessidade de uma lâmpada que se conecta à internet e muda de cor, mas a Hue, fabricada pela Philips, tem potencial de sobra para justificar o investimento. O kit básico, composto por três lâmpadas LED de 50 watts e um dispositivo para conexão à internet, permite muito mais do que controlar a iluminação a partir de um aplicativo de celular. Graças a recursos avançados que interagem com outros sistemas digitais, é possível ensinar as lâmpadas a se comportar de determinada maneira (por exemplo, mudando para um tom mais suave em determinados momentos ou piscando quando alguém “retuíta” uma mensagem sua na internet, entre outras incontáveis possibilidades). Cada kit custa cerca de R$ 1.300,00 e pode ser expandido para até 50 lâmpadas inteligentes – vendidas a R$ 245,00 cada.

A Apple TV é um dispositivo que leva superpoderes a qualquer televisor dotado de conexão HDMI. A principal funcionalidade do produto é habilitar o acesso a serviços online de streaming (como Netflix, Youtube e iTunes), oferecendo milhares de filmes, séries e shows em alta definição. Os títulos, que vão desde clássicos até lançamentos, podem ser consumidos na forma de assinatura (caso da Netflix), aluguel (a partir de US$ 0.99 no iTunes) e até mesmo compra, com armazenamento na nuvem da Apple (iCloud). Mas as possibilidades não param por aí! Também há canais com programação ao vivo – principalmente esportes e notícias – e o fantástico recurso AirPlay, que integra todos os seus dispositivos da Apple. Com ele, você pode assistir na TV os conteúdos de um iPhone, iPad, iPod Touch ou Mac, além de jogar na tela grande, usando o portátil como controle. A Apple TV é vendida a R$ 399,00.

20

REVISTA R

Divulgação/Apple

TV TURBINADA


Divulgação/Polaroid Divulgação/Keter

CUBO MÁGICO

Ideal para uma área de piscina ou varanda gourmet, a mesa de apoio Pacific Cool Bar possui um cooler integrado para armazenar e manter geladinhas as suas bebidas preferidas. Elegante e resistente, o produto fabricado pela israelense Keter tem capacidade para 30 litros ou 42 latas de 350 ml e suporta até 50 kg sobre o tampo. Com um dreno para a água que se forma após o derretimento do gelo, a Pacific também é fácil de limpar, além de leve (pouco mais de 7 kg). Fechada, a bemsacada mesinha mede aproximadamente 50 x 50 x 57,5 cm. À venda no Brasil por cerca de R$ 600,00.

CENTRAL DE MÚSICA Praticidade é o sobrenome do Fidelio DS7700 – um dock station criado para quem deseja concentrar sua vida musical num iPhone, iPad ou iPod, mas não abre mão de algo mais na hora de ouvir suas playlists em casa ou no escritório. Compatível com a maioria dos dispositivos móveis da maçã, o dock da Philips oferece som estéreo com 14 watts RMS de potência, Dynamic Bass Boost para reforço dos graves e entrada auxiliar para outras fontes de áudio, além de conexão bluetooth para revolucionar até a experiência de jogos na plataforma iOS. Quando ligado fisicamente aos aparelhos da Apple, o Fidelio DS7700 cumpre também a função de carregador. Para completar, um aplicativo próprio disponível na App Store oferece um mix de funcionalidades que inclui acesso a 7.000 estações de rádio online, previsão do tempo e diversas opções de despertador. O preço do produto gira em torno de R$ 490,00.

REVISTA R

Divulgação/Philips

PARA REFRESCAR O VERÃO

Não é preciso praticar esportes radicais para se divertir com uma câmera de ação – afinal, as GoPROs da vida são presenças cada vez mais comuns em festas, viagens e outras ocasiões. Mas faltava uma coisa para que elas ganhassem de vez o coração dos consumidores: um rostinho bonito – que agora não falta mais. Com jeito de brinquedo, a Polaroid Cube é uma câmera de ação competente, capaz de filmar em Full HD (1080p) e obter fotos com resolução de 6 MP. Resistente a choques, poeira e variações de temperatura, a Cube pesa só 645g, contando com estabilizador de imagens e lente grande angular (olho de peixe) para 124 graus de amplitude. A câmera salva em cartão microSD de até 32GB (vendido separadamente) e possui bateria de lítio com autonomia para 90 minutos de gravação contínua. Outro destaque é a vasta linha de complementos à venda, incluindo capa à prova d’água e acessórios para fixação em diferentes superfícies. A Cube pode ser encontrada no Brasil por R$ 699,00.

21


EMBARQUE

PRAIA OU CIDADE? Os dois!

Um bom ponto de partida para explorar a capital alagoana é a praia urbana de Pajuçara, de onde partem jangadinhas com destino às piscinas naturais da região. Na área concentram-se inúmeras opções de hospedagem, de hotéis estrelados a pousadas familiares, além de bons restaurantes, como Parmegianno e Imperador dos Camarões. Para quem deseja experimentar a famosa tapioca (ou já a conhece e não perde a oportunidade de degustá-la), os quiosques à beira-mar são excelentes pedidas para um final de tarde ou começo de noite. Outro ponto de interesse nesse canto da cidade é a feirinha de artesanato, que se destaca principalmente pelas tramas quadriculadas dos tradicionais rendados de filé. Ao norte de Pajuçara fica a chamada Ponta Verde, tida como uma das melhores praias urbanas da cidade, com águas claras e tranquilas que atraem praticantes de mergulho, windsurf e outros esportes. Por ali, as barracas Lopana e Kanoa estão entre as mais atraentes. Subindo-se mais um pouquinho no mapa, chega-se a Jatiúca, onde o mar de tom verde fica mais agitado, oferecendo boas ondas para surfistas durante todo o ano.

©iStock.com/Brunomsbarreto

Maceió é um daqueles destinos de férias que oferecem o pacote completo para agradar amantes da natureza e fãs das conveniências urbanas. Em se tratando de costa litorânea, a capital de Alagoas é simplesmente espetacular, ofertando desde praias que margeiam a cidade até recantos paradisíacos mais afastados do burburinho. Com gastronomia inesquecível e povo extremamente hospitaleiro, Maceió grava saudade no coração do visitante.

22

REVISTA R


©iStock.com/bitenka

LITORAL SUL Douglas Backes/ Revista R

De volta à região metropolitana de Maceió, é hora de explorar as praias do sul – começando pela do Francês, a 20 km de Pajuçara. Por lá, as águas variam do verde claro ao azul intenso. No lado protegido por recifes (portanto, de águas mais calmas), famílias e jovens aproveitam os quiosques especializados em frutos do mar, enquanto os surfistas dominam o canto oposto da orla, um refúgio mais sossegado – e onde estão as ondas fortes. A Praia do Francês pertence ao município de Marechal Deodoro, cujo centro histórico é um passeio que também vale a pena. Descendo um pouco mais ao sul, a 33 km da cidade de Maceió encontra-se o município de Barra de São Miguel, que abarca a deliciosa Praia do Gunga. Lá, águas calmas e límpidas compõem com as areias brancas e coqueirais um cenário de rara beleza, eleito cartão-postal de Alagoas. Há duas formas de acessar o local: por água, a partir do porto de +

Douglas Backes/ Revista R

A verdade é que são muitas as praias a norte de Pajuçara, sendo difícil – quiçá impossível – apontar alguma que não encante por suas belezas naturais. Mas é num ponto bem setentrional do Estado (na verdade, quase em Pernambuco!) que se situa uma das praias mais impressionantes da costa brasileira: Maragogi, a cerca de 130 km de Maceió – e um dos passeios “obrigatórios” (não obstante um dos mais caros) para quem se hospeda na capital. Com águas límpidas que não devem nada ao mar do Caribe, o local é rigorosamente paradisíaco, e a atividade imperdível é mesmo o mergulho nas galés (piscinas naturais) para observação de peixes e corais. Como elas ficam a alguns quilômetros da costa, o acesso ocorre de lancha ou catamarã, cuja atividade é controlada por leis de proteção ambiental. Além disso, vale sempre pesquisar a tábua de marés, a fim de garantir vaga nos horários do dia em que a água está mais rasa. Snorkels e sandálias de borracha costumam ser oferecidas sem custo adicional – e

mergulhos mais profundos, com cilindro, também podem ser contratados pelos mais aventureiros.

Pei Fon Secom Maceio

UMA ESTICADINHA ATÉ O CARIBE BRASILEIRO

REVISTA R

23


©iStock.com/John Copland Fotografia

Douglas Backes/ Revista R

EMBARQUE

Barra de São Miguel, ou de carro, cruzando uma propriedade privada onde é preciso se identificar. Uma vez no Gunga, a atividade concentra-se nas extremidades: a ponta esquerda (onde se avista a Barra de São Miguel e o mar encontra a Lagoa do Roteiro), com muitos quiosques e movimento; e a ponta direita, onde se encontram as falésias (formações rochosas em que diferentes matizes de areia expostos pela ação da natureza indicam distintas eras geológicas). Passeios de buggy são comuns no local, mas a praia semideserta também convida a caminhar.

RESERVA ECOLÓGICA

Douglas Backes/ Revista R

Já em Jequiá da Praia, um ponto ainda mais meridional que dista cerca de 65 km

24

REVISTA R


A travessia até o destino é feita de barco. Na reserva ecológica, de vasto mangue em que abundam ariscos caranguejos, encontra-se provavelmente a fauna mais diversificada da região. Na praia, um centro de lazer com boa estrutura e restaurante fica bem movimentado, servindo também de ponto para contratação de passeios a cavalo, de barco e de buggy – este último, altamente recomendado para quem deseja conhecer melhor as falésias e suas areias coloridas. Em suma, Dunas de Marapé oferece atributos únicos na região, fazendo por merecer um dia todo de seu roteiro.

GASTRONOMIA E SERVIÇOS Há ainda muito mais para se ver e viver nos arredores de Maceió, evidentemente, mas uma constante que o visitante logo reconhece na região é a qualidade de sua gastronomia – herança orgulhosa dos povos indígenas e africanos. Dos pratos típicos como tapioca, cuscuz de milho e pamonha à grande variedade de frutas tão peculiar do Nordeste brasileiro, tudo tem sabor inesquecível. Tanto quanto a hospitalidade, que faz do bom atendimento um ponto alto em praticamente qualquer estabelecimento da capital. O resultado de tudo isso não poderia ser outro: quem visita Maceió quer sempre voltar... R

Douglas Backes/ Revista R

©iStock.com/Marcelo Minka

da capital alagoana, os turistas podem viver uma experiência diferente e ampliada, sobretudo se a expectativa for por “apenas outra praia”. Estamos falando de Dunas de Marapé, cujos atrativos não decepcionam nem mesmo em dias de chuva.


A gente se sente melhor quando está perto. Centro Clínico Regina, um polo de serviços que aproxima pessoas.


Av. Dr. Mauricio Cardoso, 833 | Novo Hamburgo www.centroclinicoregina.com.br | 3594 4900


CENTRO CLÍNICO REGINA

S a ra u

c om C

afé

Ciclo de Pale st

ras

MOMENTOS PARA GUARDAR NA MEMÓRIA E NO CORAÇÃO

28

REVISTA R

Uma série de eventos marcou o final de ano no Centro Clínico Regina, oportunizando vivências repletas de cultura, informação e entretenimento para todas as idades. Mais do que um polo de serviços de saúde, o espaço reforça sua essência de aproximar pessoas, oferecendo experiências prazerosas e enriquecedoras.


©iStock.com/Nastco

Solidarie dad

O Centro Clínico Regina foi palco, nestes últimos meses de 2014, para uma sequência de atividades com diferentes públicos e objetivos. Em comum, somente a missão mais visceral do empreendimento – aproximar pessoas. Afinal, como diz sua própria comunicação, “a gente se sente melhor quando está perto”. Em meados de setembro, a Império Café – estabelecida no Boulevard (espaço de convivência no piso térreo do Centro Clínico) – recebeu a primeira edição do chamado “Sarau com Café” em Novo Hamburgo. Organizado pela

e Tardes d

D iversã

o

jornalista Roseli Santos, que também é colunista da Revista R, o evento reúne blocos de leitura e música num ambiente de muita descontração. Assinalando o lançamento da segunda edição da revista, a atividade teve entrada franca. Já no mês de outubro, em alusão ao Dia das Crianças, o Centro Clínico Regina realizou duas “Tardes de Diversão”, com programação especial para os pequenos. Além de pipocas, brinquedos e cama elástica, a promoção abarcou uma mostra cultural do Colégio Santa Catarina. No local, foi disponibilizada ainda uma caixa de coleta de

brinquedos, posteriormente doados à Casa de Passagem João e Maria. A ação teve apoio de Ana Derme Farmácia de Manipulação, Império Café, Óptica Bella Vista e Vaccino Clínica de Vacinas.

©iStock.com/Ssstep

Tardes de Diversão

e

Outro evento promovido no Centro Clínico neste final de ano foi a palestra “Alimentação e Envelhecimento Saudável”, com o médico nutrólogo Leandro Minozzo. O encontro – que esgotou rapidamente as 60 vagas oferecidas – integrou um ciclo de palestras organizado pela Ana Derme Farmácia de Manipulação em comemoração aos seus 14 anos de atividades.

REVISTA R

29


Arquivo/Estaleiro Liberdade

BATE-PAPO

30

REVISTA R


PIRATA EMPREENDEDOR Ciclista urbano, praticante de Aikido e velejador apaixonado por desenvolvimento de pessoas, Felipe Cabral é um dos três líderes à frente do Estaleiro Liberdade – uma escola de empreendedorismo que se autointitula “pirata”. Com núcleos em Porto Alegre e São Paulo, a iniciativa prega o autoconhecimento como caminho para quem sonha se lançar ao mar dos negócios. Neste bate-papo com a Revista R, o capitão do projeto fala sobre sua trajetória, seus sonhos e motivações. Inspire-se!

Você participou da criação de diversas empresas e projetos. Conte-nos sua trajetória até aqui. Como tudo começou e a que atribui sua personalidade empreendedora? Essa vontade empreendedora era inexistente até 2009. Apesar de eu estar estudando administração e ter passado pelas cadeiras de empreendedorismo na universidade, a ideia que tinha disso era algo alienígena ao meu modo de vida. Mudou quando fui convidado pelo Daniel Weinmann a fazer parte da Softa, que mais tarde veio a se tornar Engage (companhia que planeja, desenvolve e incuba projetos para o empoderamento de pessoas, com foco na transformação social). Essa empresa foi criada originalmente pelo Juan Maiz e pelo Diogo Biazus porque eles não encontravam nenhuma empresa no mercado da qual se vissem fazendo parte. Então

criaram a sua. E fizeram isso colocando todos os valores pessoais na criação. Outros empreendedores e culturas empresariais – como Semco do Brasil, St Luke Agency (Reino Unido), 37Signals (EUA) – serviram de norte para o que se queria fazer na Softa. A partir dessa convivência e da leitura da história dessas empresas, fui modificando minha ideia sobre o que era iniciar uma companhia – que não seria apenas uma exploração de oportunidade de mercado, mas sim uma forma de expressar as minhas verdades no mundo. Uma possibilidade de criar. Estar presente nesse ambiente, interagir com outros empreendedores, formar grupos de discussão sobre formas de empreender, interagir com aceleradoras, incubadoras e investidores foi o que transformou o empreendedorismo de algo alienígena em algo possível e gostoso.

A minha vontade de empreender veio com a possibilidade de trabalhar com sistemas de educação que levassem em consideração a curiosidade dos indivíduos – isso como motivador intrínseco para aprender mais e criar com mais leveza. Juntando isso a uma década de prática de Aikido, comecei a pesquisar o que fazia a pessoa se sentir forte o suficiente para confiar em suas mãos e cabeça a ponto de colocar as suas coisas no mundo. Isso era 2012. Desde 2009 eu vivo dentro do ecossistema do empreendedorismo. Como foi largar a vida “certinha” de terno, gravata e alto salário? O que o motivou a fazer isso? Largar a vida “certinha” foi doloroso porque eu acreditava no que estava fazendo. Estava tendo reconhecimento dentro desse sistema empresarial hierárquico. Foi uma semana inteira de sofrimento. Eu tinha de escolher entre a segurança de instituições e o recomeço numa empresa de cinco pessoas em que a mais velha tinha, no máximo, seis meses mais idade do que eu. A motivação para essa transição foi a qualidade da relação que eu estava percebendo com o pessoal da Softa. Chamei a atenção para o sistema empresarial e hierárquico antes porque ele parece criar barreiras para o desenvolvimento de relações de confiança ou de base afetiva. Eu não sabia exatamente o que faria ao

lado deles, mas era do lado deles que eu queria estar caminhando. O que motivou a criação do Estaleiro Liberdade? A necessidade de criar o Estaleiro Liberdade foi minha; não de mercado. Havia, sim, diversos pedaços de informação que compunham um cenário em que o Estaleiro Liberdade fazia sentido – mas, ainda sim, vejo sua criação como algo que se relaciona diretamente à minha história de vida. Um desses pedaços de informação é que, com a visibilidade de projetos como o Catarse e o Nós.vc (que nasceram com suporte da Engage), começamos a ser procurados por pessoas que queriam algum tipo de ajuda para fazer seus projetos. Como o processo do Estaleiro Liberdade é fazer as coisas pelas próprias mãos, fez todo sentido direcionar esse público para cá. Como foi o começo, quem participou do projeto e quais eram seus objetivos e desejos? O Estaleiro Liberdade (estaleiroliberdade.com.br) começou só como “Estaleiro” em 2011, quando ele era completamente diferente – eram experimentações com educação e aprendizagem. Em 2012, com a experiência adquirida nos protótipos e uma viagem de pesquisa para visitar escolas na Suécia (eu) e outros locais na Europa (Felipe Amaral) – adicionado a todo conhecimento de crowdlearning do Daniel Larusso, montamos o formato +

REVISTA R

31


BATE-PAPO

base do Estaleiro Liberdade. O meu objetivo sempre foi tentar entender o que fazia as pessoas se sentirem fortes para fazer as suas coisas, o Amaral sempre falou no resgate de sonhos e o Larusso sempre foi aficionado por prototipagem e “fazeção”. A primeira turma do Estaleiro Liberdade, que não tinha nenhum objetivo de ser um negócio perene na época, começou com cinco pessoas. Após o período de três meses, sentamos e analisamos o impacto do projeto em nós – se fazia sentido continuar trabalhando juntos e realizando aquelas ações.

©iStock.com/Anton_Sokolov

Vocês se referem ao Estaleiro como uma escola “pirata”. Explique esse conceito. A “pirataria” é uma metáfora de que não é necessário seguir o caminho dentro dos limites definidos por outros, pelo sistema vigente (que sempre tem bases frágeis, apesar das aparências) e de que podemos criar nossas próprias leis e seguir nosso coração. Os piratas que auxiliam os marujos são pessoas que já trilharam esse caminho de colocar no mundo o que é seu. Conhecem os desafios e estão disponíveis para marujos que querem se tornar piratas – donos de seus próprios caminhos, nos mares que não possuem caminhos retos, mas que exigem adaptação e perícia de navegação para se alcançar o que se deseja. De maneira menos lírica, são pessoas que já

32

REVISTA R

empreenderam pessoalmente e se dispõem a ajudar quem quer fazer o mesmo. Como funciona o Estaleiro? Qual o formato do curso? Conte um pouco sobre o dia a dia dos participantes. O Estaleiro Liberdade tem três grandes fases: formação de grupo/reconhecimento do caminho trilhado; experiências criativas; e, por último, adaptação das experiências para algo mais concreto. É sempre difícil falar sobre o formato, porque os piratas se reúnem semanalmente para trocar impressões sobre (e com) o grupo para identificar necessidades e entender que tipo de atividade pode ser realizado. Às vezes, todo esse planejamento é modificado, se algo entre o grupo de marujos é urgente – já que mantemos a postura de acolhimento das necessidades dos participantes. O E.L. que ocorre em Porto Alegre tem a Casa Liberdade (casaliberdade.org) como base, um espaço para reunirse, prototipar, trabalhar, descansar, desenhar e outras coisas sobre o seu projeto ou apenas curtir. Qual o perfil das pessoas que buscam o E.L. e que tipo de inquietações as leva para lá? Nosso público tem hoje entre 18 e 52 anos de idade, com aproximadamente 100 pessoas que já passaram por aqui. Todos buscam algo e, como o Estaleiro Liberdade não fala só sobre empreendedorismo, mas possibilita resgatar sua história e criar algo em cima disso,


Vocês trabalham muito com o autoconhecimento. Como funciona? Como as pessoas conseguem entrar em contato com sua essência para que possam ser livres? Depois do protótipo, o número máximo do grupo é de 12 pessoas. O formato de círculo ajuda muito a eliminar a questão hierárquica e criar a ideia de grupo. A diferença é que as técnicas que geralmente são usadas com indivíduos podem ser usadas em grupos. Dividir as percepções sobre si com outros facilita todo o processo. As pessoas entram em contato com a sua essência, fazendo um trabalho biográfico no começo, e cria-se o ambiente necessário para que se possa compartilhar com segurança as percepções do momento presente, das experimentações e dos projetos. Elas são todas livres, mas às vezes olham demais para o julgamento que imaginam sofrer dos outros. Ser livre já é a essência delas. Falta só o exercício! Durante os três meses de curso, como vocês avaliam a evolução

das pessoas? Avaliação é uma palavra bem rara de se achar no discurso do Estaleiro Liberdade. Questionamos os métodos de avaliação e inclusive a ideia de evolução. O que fazemos com muita frequência é celebrar cada passo realizado, cada lampejo de consciência do porquê de fazer o que se está fazendo. No final, esse reconhecimento é realizado por todos e registrado.

“A pirataria é uma metáfora de que não precisamos caminhar entre limites definidos por outros. Podemos seguir nosso coração.” Quais são os conceitos e ideias em que vocês acreditam e tentam acrescentar à vida de cada um que passa pelo Estaleiro? Acredito que o principal, compartilhado pelo bando de piratas, é a ideia de autonomia. Que é possível definir o caminho que se quer caminhar e que ele é

Arquivo/Estaleiro Liberdade

Arquivo/Estaleiro Liberdade

Arquivo/Estaleiro Liberdade

esse “criar algo” pode ser uma decisão de vida, começar algo novo ou deixar de fazer algo também. Uma coisa frequente nos depoimentos é a questão de ter desenvolvido uma percepção de responsabilidade pelo próprio caminho – eles querem mudar algo na vida, e isso depende deles. Depois disso é partir para a ação, e isso varia de indivíduo para indivíduo.

apenas isso, um caminho a ser trilhado – e que faça sentido. Que podemos compartilhar abertamente o que é mais valioso para nós, que somos os representantes do mundo que queremos ver – para sermos os agentes de mudança no mundo, através do nosso melhor.

me inspira. Muitas dessas realizações carregam alguma vontade que foi minha algum dia. Quando alguém realiza seu sonho, é como eu fosse contemplado também. Jane Macgonnagal usa o termo orgulho vicário – o orgulho por participar do processo de realização de outra pessoa.

Se pudesse dar um conselho para a humanidade, qual seria? Cinco minutos de silêncio. Absoluto.

Quais são os novos planos e projetos para o Estaleiro? Aonde vocês pretendem chegar? Excelente pergunta. O Estaleiro Liberdade tem sido convidado a participar de processos de sensibilização ao empreendedorismo em incubadoras universitárias. É uma ideia que me agrada muito, replicar o modelo do E.L. para outros públicos, aproveitando de quebra o apoio das incubadoras para as pessoas que passariam pelo processo. Fazer alguns intensivos – em Florianópolis, Córsega ou Tailândia. Floripa estamos pensando para o final de 2015; o resto terá o seu tempo. Locais para acolher mais de 20 pessoas já estão disponíveis nos outros destinos. Faço alguns ensaios com a agência de desenvolvimento do governo Sueco; já recebo algum reconhecimento de alguns agentes e gostaria muito de voltar para apresentar o que montei com o que fui lá aprender. E, principalmente, o resultado na vida das pessoas. Além disso, manter o processo em SP e POA – que é o motor de tudo. R

Qual é o seu propósito de vida e como vai em busca dele a cada dia? Entender e praticar como as pessoas sentem-se fortes para fazer as suas coisas. O que varia é a estratégia que adoto para executar isso. Pode ser através do Aikido, de conversas, de estudos, do Estaleiro Liberdade… Você se considera uma pessoa completa e realizada? Às vezes sim, às vezes não. O importante é o que eu faço com essa consideração de mim mesmo. Qual o seu maior sonho? Estamos falando de sonho, né? Executar o Estaleiro Liberdade a bordo do U-20 Cisne Branco (navio da Marinha que exerce funções diplomáticas, representando o Brasil em eventos náuticos, ocasionalmente utilizado como navio-escola). Com meu cachorro ao meu lado. O que o inspira? Cada pessoa que se realiza

REVISTA R

33


©iStock.com/Olga Miltsova

GASTRONOMIA

guacamole DOS DEUSES

Ingredientes Um abacate (médio) maduro Dois tomates picados sem pele nem sementes Uma cebola (média) picada Um dente de alho amassado

34

REVISTA R

Duas colheres (sopa) de azeite Pimenta do reino moída Sal, limão e cheiro-verde para temperar

Modo de preparo Corte o abacate ao meio, retire seu caroço e remova a polpa. Divida-a em pedaços, amassando-a em seguida com a ponta de um garfo, e guarde na geladeira. Ponha o tomate, a cebola e o alho para refogar em fogo baixo com o azeite, a pimenta e uma colher (sopa) de água. Tampe e deixe cozinhar por dois minutos. Espere esfriar, junte o abacate e misture até formar uma pasta. Tempere com sal, limão e cheiro-verde. Está pronto para servir! Além de um belo acompanhamento para almoço ou jantar, o guacamole pode ser servido com tortillas como um petisco.

©iStock.com/Valentyn Volkov

Diz a mitologia pré-hispânica que a receita do guacamole foi originalmente ofertada por Quetzalcoatl, o deus tolteca, ao seu povo – que então se encarregou de espalhála pelo território mesoamericano. O nome da iguaria é uma tradução em espanhol de “ahuacatlmolli”, que na língua náuatle (asteca) significa “molho de abacate”. Tradicionalmente, o guacamole leva apenas abacate amassado, suco de limão, tomate e pimenta. Com o tempo e a inserção do prato em diferentes culturas, novas receitas foram desenvolvidas para atender ao paladar de cada região. Com a chegada do verão, a Revista R entra na brincadeira e traz uma versão que, assim como a original mexicana, é coisa dos deuses!


PAUSA

SEM GPS Por ROSELI SANTOS*

Essa, aliás, é a melhor parte e a única maneira de enfrentar todo esse inferno, com direito a calorão insuportável, para chegar vivo ao tão merecido descanso! Por isso, opto sempre por terminar meu ano em novembro, pulando propositalmente o mês de dezembro. Os presentes podem ser entregues em janeiro, assim como a viagem de férias pode ocorrer em maio, julho ou setembro, sem nenhuma pressa e bem longe das musiquinhas natalinas que atordoam qualquer Papai Noel. Aliás, até a delícia de viajar e ser surpreendido pelo desconhecido está nos sendo usurpada. Com tanta tecnologia, um simples passeio logo ali já é roteirizado meses antes, com mapeamento no Google, previsão do tempo

antecipada, caminhos e passeios já traçados, fotos compartilhadas sem nem sequer termos saído de casa ainda. E o desconhecido? E o suspiro de espanto diante de uma paisagem paradisíaca nunca vista, da chuva torrencial que nos pega desprevenidos, dos caranguejos que ninguém nos informou que infestam aquela areia morna do Nordeste, do boteco mais insignificante onde encontraremos o melhor prato nunca citado pelos famosos chefs dos guias gastronômicos? Um pouco de informação até pode nos orientar em um local nunca visitado, mas chegar já tendo decorado até as pedras que existem no caminho não me agrada nem um pouco. Ser surpreendido pode significar um olhar inédito para uma vida nem imaginada, sair da zona de conforto e, ainda assim, valer a pena o risco de sermos atingidos pela tempestade sem guarda-chuva. Experimente a viagem! Até pelo bairro onde mora há detalhes nunca observados. Acredite, mesmo que todos já tenham postado tudo no Facebook. Escreva para o Papai Noel lhe visitar em abril, quando você já nem lembra mais o que pediu de presente de Natal. Esqueça o GPS e se perca de propósito. Abra o pacote da vida com os olhos e a curiosidade das crianças. Desligue o celular, saia do piloto automático, se apaixone pelo desconhecido e construa, literalmente, um ano novinho em folha.

©iStock.com/anyaberkut

N

em é dezembro ainda, e eu já estou pulando aquela parte angustiante das festinhas de final de ano, comprinhas em shopping, peru no Natal e intermináveis encontros para revelação de amigos nada secretos, além das formaturas, casamentos e todas as celebrações que se acumulam justamente nessas quatro semaninhas que antecedem 2015, como se o mundo fosse acabar dia 31. E, para a maioria, quase acaba mesmo, de tanta ansiedade e correria para culminar naquilo que nós todos queremos e reservamos, na maioria das vezes, apenas para essa época do ano também, que são as tão esperadas férias.

*Jornalista

REVISTA R

35


CRESCER

HORA DE

nanar! Crianças dormem muito – ou pelo menos deveriam. Até os dois anos de idade, segundo informações da National Sleep Foundation (entidade norte-americana que pesquisa o assunto), os pequenos acumulam mais horas em repouso do que despertos. Ao longo da infância, a fatia de tempo que passam de olhos fechados chega a 40%.

SOFRENDO PARA ADMINISTRAR A ROTINA DE SONO DAS CRIANÇAS? CONFIRA NOVE DICAS PARA FACILITAR AS COISAS!

36

REVISTA R

O sono é fundamental ao desenvolvimento físico e mental das crianças, mas nem sempre é fácil colocá-las para dormir e assegurar que o façam. O problema é que, quando não dormem o suficiente, elas tendem a enfrentar problemas para controlar suas emoções, podendo ficar irritadiças ou hiperativas. Em casos persistentes, acentuam-se os riscos de problemas comportamentais, dificuldades de atenção e até sobrepeso. Mesmo não sendo fácil, portanto, é essencial que os pais façam todo o possível para garantir o repouso de que seus filhos precisam. Se bem-definidos e cultivados, horários e rotinas para a criança se recolher têm grande impacto sobre sua capacidade de dormir bem e de extrair todos os benefícios disso. Manter bons hábitos de sono ajuda o pequeno a adormecer, a permanecer assim durante a noite e, finalmente, a acordar descansado. Não há regras rígidas, pois cada criança tem seu próprio temperamento, mas a família deve encontrar e sustentar uma rotina que funcione para ela. A seguir, confira algumas dicas para facilitar o trabalho.


©iStock.com/Renata Osinska

1. Faça do sono uma prioridade familiar. Todos os membros da família devem ter horários estabelecidos para deitar-se e levantar-se, mesmo aos finais de semana. Observe se a criança pega no sono após 15 ou 30 minutos depois de ir para a cama, se acorda com facilidade pela manhã e se não adormece ao longo do dia – estes são indicadores de que ela está dormindo bem. 2. Trate eventuais distúrbios. Dificuldade para adormecer, despertares noturnos, ronco, resistência a ir para a cama e dificuldade para respirar (ou respiração pesada/ruidosa) durante o sono são sinais que devem ser reportados ao pediatra. Durante o dia, deve-se observar se a criança parece cansada demais, sonolenta ou mal-humorada. 3. Trabalhe em equipe. Os pais devem entrar em consenso sobre uma estratégia de sono para a criança e trabalhar juntos. Se o pequeno já tiver idade para entender, o ideal é que a nova rotina seja explicada para ele também. 4. Não tenha medo de cair na rotina. Quando o assunto é dormir bem, a manutenção da rotina é fundamental. Hábitos noturnos consistentes “treinam” as crianças para sentir sono no momento certo. Essa estrutura da hora de

dormir também associa o quarto a boas sensações, dando segurança. Cada caso é um caso, mas geralmente essa rotina deve incluir todas as etapas pré-cama, como escovar os dentes, colocar o pijama e fazer xixi. Contar uma história ao pequeno ou conversar é positivo, desde que o tempo estipulado também seja sempre mantido. 5. Dê um lanchinho antes de dormir. Crianças demandam mais de três refeições ao dia, então um pequeno lanche antes de dormir pode ajudar a manter seus corpos abastecidos durante a noite. Opções saudáveis podem incluir cereais integrais com leite ou uma porção de fruta. Evite, porém, lanches grandes muito perto da hora de dormir, pois um estômago cheio pode ter efeito adverso. 6. Atente-se à temperatura. O ideal é dormir num quarto fresquinho, mas não frio. Para melhores resultados, uma boa ideia é vestir os filhos basicamente como você se veste, nunca esquecendo que crianças menores frequentemente se destapam à noite e não conseguem se cobrir novamente sozinhos. 7. Atente-se ao ambiente de modo geral. É importante que o quarto da criança esteja quieto e escuro (e que o nível de ruído na casa seja baixo). Caso seu filho

não goste de dormir em breu total, use uma pequena luz noturna ou deixe a porta entreaberta e acenda a lâmpada de outro cômodo. 8. Use um “objeto de segurança”. A hora de dormir implica separação, mas ela pode ser facilitada com o uso de um objeto pessoal – como um ursinho, paninho ou outro item de conforto. Esse tipo de coisa transmite uma sensação de segurança à criança, que adormece mais facilmente. 9. Antecipe-se a estratégias procrastinatórias. Crianças são criativas e costumam pedir uma última coisa antes de dormir, como beijos, abraços, um copo d’água, “só mais uma historinha” ou uma ida ao banheiro. Esforce-se para antecipar tudo, incorporando esses pequenos ritos à rotina da hora de dormir – e deixe claro que, uma vez na cama, a criança precisa ficar lá. Se ela tornar a se levantar, pegue-a pela mão e leve-a de volta, sem iniciar uma discussão (que pode ser apenas outra tática para retardar a hora de dormir). Por fim, não caia na armadilha do “só desta vez”. Se você ler uma história a mais ou deixar que os filhos fiquem acordados até mais tarde, toda a rotina que você se esforçou para estabelecer vai por água abaixo! R

REVISTA R

37


CRESCER

SOBRE OS HOMENS QUE NÃO ENGRAVIDAM... Por MARCOS HÖHER*

N

o momento em que decidem engravidar, cerca de 20% dos casais deparam com alguma dificuldade. Destes, em pelo menos a metade há o envolvimento masculino, seja de forma isolada, seja em associação com alguma alteração feminina. Independentemente da causa, o fato é que está aumentando o número de casais que necessitam de tratamento para ter filhos. No mundo inteiro a fertilidade masculina é avaliada através do exame denominado espermograma. Embora, às vezes, uma história de nexo causal seja evidente, na maioria não é encontrada explicação para o exame alterado. Em 1992, pesquisadores dinamarqueses publicaram um estudo com resultados preocupantes, no qual se verificou significativo declínio na qualidade seminal ao longo das últimas cinco décadas. Após a análise de 15 mil homens, foi observado que o volume médio ejaculado passara de 3,40 ml para 2,7 ml, e a concentração (número de espermatozoides por ml) diminuíra de 113 para 66 milhões. Impressionados, alguns autores chegaram a publicar artigos em tom alarmista, questionando se estávamos caminhando para a extinção.

©iStock.com/DragonImages

Outros levantamentos, em contrapartida, revelaram evidências não tão nefastas, mas dados da Organização Mundial da Saúde mostram que os homens estão, sim, produzindo sêmen de pior qualidade. Por que muitos deles, mesmo jovens, têm apresentado este problema?

A alimentação inadequada, a crescente poluição ambiental, o uso de drogas (lícitas e ilícitas) e o contato com produtos químicos como tintas e pesticidas são alguns dos fatores identificados. No entanto, um comportamento pouco divulgado pode ser, provavelmente, o maior responsável. Sabe-se que os testículos, para produzirem espermatozoides, necessitam estar de três a quatro graus centígrados abaixo da temperatura corporal. Assim, enquanto o nosso corpo se encontra a 36ºC, os testículos deveriam estar a 32ºC. É por isto que a anatomia e a fisiologia evolutiva fizeram com que ficassem pendentes na bolsa escrotal. Usar cuecas justas, bem como permanecer longos períodos sentado para estudar ou trabalhar fazem com que a função espermática seja afetada de forma irreversível. Submetidas a temperaturas mais elevadas, as célulastronco testiculares acabam perdendo a capacidade de gerar espermatozoides normais. Esta realidade vem sendo potencializada pela tendência de adiar o momento de se ter filhos. Passamos um período cada vez maior da nossa vida reprodutiva expostos a fatores nocivos. Sem uma mudança nos hábitos, não entraremos em extinção, mas teremos cada vez mais homens que não engravidam… as suas mulheres. *Especialista em Medicina Reprodutiva no Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz – CRM 18876

Errata: na edição anterior, o artigo da página 38 foi indevidamente creditado a Marcelo Oliveira Ferreira, quando o correto seria Marcos Höher.

38

REVISTA R


©iStock.com/Bunyos

CIÊNCIA

FIBROSE CÍSTICA Por CAMILA M. WILHELM*

F

ibrose cística (FC), também chamada mucoviscidose, é uma doença genética que afeta os tratos respiratório, digestivo e reprodutivo. Nessa patologia, ocorre um revestimento dos pulmões pela produção anormal de muco mais espesso. Os pacientes podem ter episódios de exacerbação pulmonar, que estão associados a uma resposta imune excessiva, dano tecidual irreversível e diminuição acelerada da função pulmonar. Algumas bactérias ficam presas e colonizam a região com muco, o que acaba permitindo o desenvolvimento e a persistência de infecções pulmonares bacterianas. Assim, os pacientes acabam por desenvolver infecções crônicas no trato respiratório. Por ser a principal causa de morbidade e mortalidade precoce em pacientes fibrocísticos, a infecção bacteriana crônica do trato respiratório é detectada em laboratório, avaliada pelo médico e, em seguida, tratada com antimicrobianos. As principais bactérias relacionadas à FC são Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae, Pseudomonas aeruginosa e o complexo Burkholderia cepacia, entre outras menos frequentes. S. aureus vêm se tornando cada vez mais comum em pacientes com FC. H. influenzae está mais associada à infância, enquanto a prevalência de P. aeruginosa aumenta com a idade. As espécies do complexo Burkholderia cepacia também estão relacionadas com uma fase mais tardia na progressão da doença. O principal foco do tratamento consiste em controlar e combater os sintomas, especialmente através de terapia com antibióticos contra as bactérias causadoras da infecção. A detecção de uma dessas bactérias nem sempre implica iniciar tratamento com antibiótico quando não há sintomas. Contudo, conforme avaliação médica, pode-se iniciar a terapia a fim de prevenir a

cronificação da infecção, especialmente contra P. aeruginosa e o complexo B. cepacia. Na FC, a infecção e inflamação começam cedo, até com menos de um ano de idade. Há cerca de 30 anos, não se esperava que um paciente fibrocístico chegasse à idade adulta. Atualmente, com os avanços nos cuidados e controle intensivo da doença, muitos chegam até aos 50 ou 60 anos de idade. Tendo em vista que o prolongamento da expectativa de vida dos pacientes se dá principalmente através do combate às infecções bacterianas do trato respiratório, os laboratórios devem estar preparados para auxiliar no diagnóstico dessas complicações. Para tanto, é essencial que a condição de paciente fibrocístico seja informada, visando empregar protocolos específicos e mais sensíveis para a detecção dos principais patógenos da FC. Referências World Health Organization (WHO). Genes and human disease; Cystic Fibrosis. Disponível em: <http://www.who.int/genomics/public/ geneticdiseases/en/index2.html>. Acesso em: out 2014. Sherrard LJ, Tunney MM, Elborn JS. Antimicrobial resistance in the respiratory microbiota of people with cystic fibrosis. Infec chronic lung diseases 2. 2014, v. 384, 703-713. Grasemann H, Ratjen F. Early lung disease in cystic fibrosis. The Lancet Respiratory Medicine. 2013, v. 1, 148-157. Davies JC, Ebdon A-M, Orchard C. Recent advances in the management of cystic fibrosis. Archives of Disease in Childhood. 2014, v. 99, 1033-1036. Report of the UK Cystic Fibrosis Trust Microbiology Laboratory Standards Working Group. Laboratory standards for processing microbiological samples from people with cystic fibrosis. Cystic Fibrosis Trust. Setembro, 2010.

*Biomédica – Setor de Microbiologia do Laboratório Exame

REVISTA R

39


Fotos: Rodrigo Fanti/RPDOIS Fotografia

CASA

Refúgio serrano O que os proprietários deste apartamento em Gramado queriam era conforto e aconchego para momentos de descanso e lazer em família. Para concretizar esse desejo, o projeto das arquitetas Nivia Vittore e Emília Bagesteiro Riegel valorizou a mistura de cores e texturas, criando um espaço clássico e elegante.

O

duplex de 250 metros quadrados na cidade mais turística da Serra Gaúcha tornou-se um espaço ao mesmo tempo informal e elegante – bem como pretendiam o casal proprietário e suas duas filhas. Para atingir esse resultado, as profissionais contratadas para a tarefa equilibraram elegância e bom gosto, sem cair na armadilha da pretensão. Com um trabalho fortemente marcado pela mescla de materiais, cores e texturas, a dupla Nivia e Emília harmonizou elementos tão diversos quanto pedra, vidro, madeira e tecido – em acabamentos rústicos ou brilhantes – para conferir tom clássico ao estar. “Assim não se perde o charme com o passar do tempo e mantém-se a personalidade dos donos”, explicam as arquitetas.

40

REVISTA R

Na sala de estar, estofados da Estofare e poltronas Saccaro personalizadas com almofadas de tecidos coloridos Designers Guild. Tapete Reloaded, Expresso do Oriente. Mobiliário da Florense, compostos com marcenaria para dar um visual diferenciado aos móveis planejados.


Bancada da cozinha e churrasqueira em mármore travertino romano da Marmogran. Móveis Florense em composição com marcenaria.

Na sala de jantar, louceiro Florense, bancada de mármore travertino romano e fundo em tecido Designers Guild (ML Tecidos). Mesa Maiora e cadeiras Saccaro. Iluminação da Luz e Luz.

Destaque para a escada de madeira maciça projetada pelas arquitetas com longarina curva arredondada. Execução da Esquadrias Flach.

O hall recebeu aparador de laca pistache e vidro (Gobbi Novelle) em frente a painel de madeira e espelhos facetados, com execução de Moldem Móveis. Iluminação da Luz e Luz e tapete Expresso do Oriente.

REVISTA R

41


GUIA DO CENTRO CLÍNICO

GUIA DO Centro Clínico

Foto: Ita Kirsch/Divulgação

Cerca de 180 especialistas nas mais diferentes áreas. Exames e diagnósticos de última geração. E um mix de conveniências para facilitar a sua vida. Neste guia, você encontra tudo que o Centro Clínico Regina tem a oferecer!

42

REVISTA R

ESPECIALISTAS

pág. 43

CENTRO INTEGRADO

pág. 48

BOULEVARD

pág. 48

MAPA DO CENTRO CLÍNICO

pág. 49


GUIA DO CENTRO CLÍNICO ACUPUNTURA

CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA

CIRURGIA PLÁSTICA

Vera Garcia Rosa Sant’ Ana Acupuntura neurofuncional | Sala 501 | Fone (51) 3066.3970 ou (51) 8197.1060

Marcelo Brandão da Silva Cardiologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

André Rosenhaim Monte Cirurgia plástica | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718

ALERGOLOGIA (ALERGIAS)

Stelamaris Luchese Cardiologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Fabrício Bervian Cirurgia plástica, estética e reparadora | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

João Paulo Bedin Cirurgia cosmética e estética | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635

Maria de Lourdes Jäger Alergologia, homeopatia e pediatria | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635

ANGIOLOGIA Geovani Luiz Fernandes Angiologia e cirurgia vascular | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839

Fábio Zell Cirurgia de cabeça e pescoço | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621

Marcelo Gomes Cirurgia plástica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

José Henrique Müller Cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542

Marcelo K. Schmidt Cirurgia plástica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Marclei Brites Luzardo Cirurgia de cabeça e pescoço | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022

Renato Zanoveli Cirurgia plástica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Luiz Fernando Cechella Junior Angiologia e cirurgia vascular | Sala 608 | Fone (51) 3066.6922

CIRURGIA DENTÁRIA

Ricardo Varisco Cirurgia plástica | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606

CARDIOLOGIA

Camila Martins Cirurgia dentária | Sala 202 | Fone (51) 3580.1000

Luciano Alberto Strelow Angiologia e cirurgia vascular | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022

Eduardo La Falce Cardiologia e medicina interna | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Luiz Fernando Benini Cardiologia | Sala 201 | Fone (51) 3594.1777 Manoel Meine Cardiologia | Sala 409 | Fone (51) 3594.5304 Oscar Ludwig Neto Cardiologia | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Renata Quintian Duarte Cardiologia | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040 Ricardo Beuren Cardiologia | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004

Claudia Ramazini Cirurgia bucomaxilofacial | Sala 601 | Fone (51) 3239.0604 Mário Leandro Carlet Odontologia, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial | Sala 306 | Fone (51) 3582.4505 Michele Steiner Odontologia, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224 Tainá Negri Fritzen Cirurgia bucomaxilofacil | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224

Rodrigo Dreher Cirurgia plástica | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033 Veimar Roberto Zortéa Cirurgia plástica e medicina estética | Sala 510 | Fone (51) 3594.4100

CIRURGIA GERAL Edivaldo Cordova Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 303 | Fone (51) 3595.1170 Fernando Schuler Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Guilherme Couto Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718

REVISTA R

43


GUIA DO CENTRO CLÍNICO Isidoro Elpídio da Silva Schirmer Cirurgia geral | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 João Batista Couto Neto Aparelho digestivo e cirurgia geral. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197

CLÍNICA MÉDICA

FONOAUDIOLOGIA

José Luiz Kraemer Clínica médica | Sala 502 | Fone (51) 3595.4866

Ana Paula Lehnen Schuster Fonoaudiologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542

Minéia Alves Clínica médica | Sala 703 | Fone (51) 3582.3726

Julio Cesar Barra Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718

Cuidado Profissional

Luis Carlos Galleano de Melo Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004

Home Angels Cuidadores de pessoas | Sala 401 | Fone (51) 3091.8181 ou (51) 9200.2622

Tiago Luís Dedavid e Silva Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 505 | Fone (51) 3594.5072

DERMATOLOGIA

Valdir Natalício da Silva Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 505 | Fone (51) 3594.5072

Fernanda Sarquiz Bortolaci Fonoaudiologia | Sala 307 | Fone (51) 3527.3273 ou (51) 3527.3873 Tatiana Lehnen de Almeida. Fonoaudiologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542

GASTROENTEROLOGIA

Fátima Helena M. Sertorio Dermatologia | Sala 610 | Fone (51) 3593.3633

Alexandro de Lucena Theil. Gastroenterologia | Sala 701 | Fone (51) 3035.7808 ou (51) 3035.7818

Juliano Cunha da Costa Dermatologia clínica e estética | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635

Cristiano André da Silva Gastroenterologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525

Luciana Rosa Grando Dermatologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421

Gilmara Coelho Meine Gastroenterologia | Sala 409 | Fone (51) 3594.5304

Luciane Allgaier Dermatologia | Sala 701 | Fone (51) 3035.7808 ou (51) 3035.7818 Simone Fleck Silveira Dermatologia | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635

João Batista Pinheiro Gastroenterologia e hepatologia | Sala 303 | Fone (51) 3595.1170 Luciane da Silva Pereira Gastroenterologia | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040

DIABETES Amaury Leopoldino de Freitas Diabetes | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022

CIRURGIA PEDIÁTRICA

ENDOCRINOLOGIA

Mariana Seidl Orlandini Cirurgia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Aline Damé D’avila Endocrinologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Sabrina Picolli da Silva Cirurgia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Eduardo Copstein Endocrinologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606

CIRURGIA TORÁCICA

Laura Martins Endocrinologia. 1º subsolo | Sala 15 | Fone (51) 3035.6923

Leandro Pretto Orlandini Cirurgia torácica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA

Paulo Ricardo S. Kraemer Cirurgia torácica e fibrobroncoscopia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461

Michele Hertz Endocrinologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Vivian Cristófoli Cirurgia torácica e fibrobroncoscopia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461

FISIOTERAPIA

CLÍNICA GERAL

Daniela Rosa Fisioterapia dermatofuncional | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839

Julio Cesar A. Ibarra Clínica geral | Sala 605 | Fone (51) 3595.2126

Gabriela Zugno Reis Fisioterapia | Sala 609 | Fone (51) 9319.1600

44

REVISTA R

GERIATRIA Eliane Gomes Andara Beuren Geriatria e clínica geral | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004 Jocinei Santos de Arruda Clínica geral, geriatria e medicina de família | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635 Paulo Roberto Luchesi Soares Clínica geral e geriatria | Sala 201 | Fone (51) 3594.5357

GINECOLOGIA Amadeu Simoni Röhnelt Filho Ginecologia e obstetrícia | Sala 303 | Fone (51) 3593.1444 Carolina Schuck Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Caticilene Botelho Ginecologia e obstetrícia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525 ou 9980.0597 Cecy de Conto Capp Kopper Ginecologia e obstetrícia | Sala 205 | Fone (51) 3581.2670


Guísella de Latorre Ginecologia, obstetrícia e colposcopia. | Sala 207 | Fone (51) 3593.7506 ou (51) 3581.2563 José Alexandre Sfair Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718

HEMATOLOGIA Natalício Kern Filho Hematologia e clínica geral | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Cláudia Salvadori Zaca Hematologia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197

INFECTOLOGIA

Liane Hopf de Barros Ginecologia e obstetrícia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606

Marcelo Bitelo da Silva Infectologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525

Luciana Andréia Vitale Ginecologia e obstetrícia | Sala 204 | Fone (51) 3035.1040

MASTOLOGIA

Luiz Roberto Bastian da Cunha Ginecologia e obstetrícia | Sala 509 | Fone (51) 3593.9891 Marcos Medeiros Souza Ginecologia e obstetrícia | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635 Marilene S. de Corvelo Ginecologia e obstetrícia | Sala 604 | Fone (51) 3581.1119 Patrícia Steinmetz Franco Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Roberta S. Holme Ginecologia e obstetrícia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 Simone Menegussi Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Ursula Jaeger Ginecologia e obstetrícia | Sala 604 | Fone (51) 3581.1119 Walter Guilherme Geist Ginecologia e obstetrícia | Sala 509 | Fone (51) 3593.9891

Bianca Seitenfus Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Gabriela Santos Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Leônidas Machado Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Michela Fauth Marczyk Ginecologia, obstetrícia e mastologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 ou (51) 3036.1817

MEDICINA ESTÉTICA Clínica Zaffy Medicina preventiva e estética | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033 Gianna Zaffari Frey Medicina estética e medicina preventiva | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033

MEDICINA INTERNA Jose Fernando Pires Medicina interna e terapia intensiva | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839

NEONATOLOGIA Kátia Segala Zilles Neonatologia e pediatria | Sala 204 | Fone (51) 3035.1040

NEUROCIRURGIA Alcides Brandalise Júnior Neurocirurgia e neurologia | Sala 305 | Fone (51) 3527.3458 Daniela Carla Lunelli Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699

Foto: Ita Kirsch/Divulgação

Fabiano Candal de Vasconcellos Ginecologia e obstetrícia | Sala 207 | Fone (51) 3593.7506 ou (51) 3581.2563

Felipe M. L. Cecchini Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699

REVISTA R

45


GUIA DO CENTRO CLÍNICO Fernando Schmidt Cirurgia da coluna vertebral e neurocirurgia | Sala 310 | Fone (51) 3593.4746

Isabel C. Silvano Odontologia e odontologia protética | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224

Ivan Hack Neurocirurgia e neurologia | Sala 305 | Fone (51) 3593.6502

Luciane Garcia P. Nascimento Odontologia | Sala 405 | Fone (51) 4112.1399

Ricardo Gurgel Rebouças Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699

NEUROLOGIA Pedro Celso Cecchini Neurologia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699

Matheus Piardi Claudy Odontologia e estomatologia | Sala 707 | Fone (51) 3239.0812

Airton Marcos de Araújo Ortopedia e traumatologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Simone Hoffmann Odontologia | Sala 306 | Fone (51) 3582.4505

Jorge Luiz Siebel Traumatologia e ortopedia | Sala 605 | Fone (51) 3595.2126

OTORRINOLARINGOLOGIA Camila Janke Lopes Otorrinolaringologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925

Michele Sampedro Neuropediatria | Sala 209 | Fone (51) 3781.1739 ou (51) 9909.0401

Carlos Alberto Lehnen Otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542

NUTRIÇÃO

Carlos Alberto Lehnen Junior Otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542

Alice Müller Nutrição | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839

Eduardo Homrich Granzotto Otorrinolaringologia | Sala 707 | Fone (51) 3239.0812

Daiane Beza Nutrição | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525

Liliana B. C. Gross Nutricionista funcional | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033

OFTALMOLOGIA Carlos Henrique Muniz Oftalmologia | Sala 208 | Fone (51) 3524.2000 Diógenes Franco Oftalmologia | Sala 703 | Fone (51) 3582.3726 Graciano Quadros Fochesatto Oftalmologia, retina e vítreo | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621

Lisiane do Amaral Claudy Nutrição | Sala 707 | Fone (51) 3239.0812

João Arthur Trein Junior Oftalmologia | Sala 208 | Fone (51) 3524.2000

Márcia Illana Kopschina Nutrição e nutrição oncológica de adultos e crianças | Sala 201 | Fone (51) 3065.1229

ONCOLOGIA

Mônica Werkmeister Schneider Ortomolecular, nutrição clínica e fitoterapia | Sala 405 | Fone (51) 3594.2563

Andrey Manfro Oncologia e quimioterapia | Sala 503 | Fone (51) 3593.3291

ODONTOLOGIA

Antônio Fabiano Ferreira Filho Oncologia clínica e quimioterapia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197

Caroline Grings Odontologia | Sala 710 | Em breve

Daniela Lessa da Silva Oncologia clínica e quimioterapia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197

Fabiana C. Noal Granzotto Odontologia e estomatologia | Sala 707 | Fone (51) 3239.0812

Ricardo Vitiello Oncologia e quimioterapia | Sala 503 | Fone (51) 3593.3291

46

REVISTA R

Márcia Fernandes Ortodontia | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

NEUROPEDIATRIA

Juliana Flores Nutrição | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040

Celeste B. Juchem Ortodontia | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224

Matheus Machado dos Santos Odontologia | Sala 405 | Fone (51) 4112.1399

Roberto Jardim Gallo Neurologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525

Claudia Denicol Winter Nutrição | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839

ORTODONTIA

Flavio La Porta da Silva Otorrinolaringologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 José Luiz Kieling Morsch Otorrinolaringologia, medicina estética, cirurgia da face e fonoaudiologia | Sala 507 | Fone (51) 3593.3524 Maria Beatriz P. Sudbrack Otorrinolaringologia | Sala 606 | Fone (51) 3594.8657


Daniela Drehmer Weck Pneumologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

Simone Mattiello Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011

Gustavo Menezes Lannes Pneumologia pediátrica | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461

PSICOLOGIA Arlete Kautzmann Rohde Psicologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525 Cátia Schmitt Psicologia | Sala 407 | Fone (51) 9978.8899 Fernanda Jaeger Psicologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606

PEDIATRIA Ceres Schmitz Cechella Pediatria e tratamento intensivo pediátrico | Sala 608 | Fone (51) 3066.6922 Ellen Marcia G. Manfro Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010 Ieda L. A. Miranda Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010

Helen Brenner Psicologia. 1º subsolo | Sala 15 | Fone (51) 3035.6923

Sala 402 (51) 3595.0011

nh@nilofrantz.com.br nilofrantz.com.br

Ivana Elia Schneider Panosso Psicologia | Sala 205 | Fone (51) 9976.5717 Soraya Mª P. Koch Hack Psicologia | Sala 304 | Fone (51) 3593.9285

PSICOSSOMÁTICA

REUMATOLOGIA Rodrigo Bortoli Reumatologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606

Maria Emilia L. B. Geist Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010

Cleide Teresinha Piccoli Bruschi Clínica psicossomática | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635

Pierre Silva Prunes Pediatria | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601

PSIQUIATRIA

André Kruse Urologia | Sala 303 | Fone (51) 3581.2288

PILATES

Ângela Fleck Wirth Psicanálise e psiquiatria | Sala 309 | Fone (51) 3595.2272

Antônio de Oliveira Lopes Urologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925

João Steffen Trois Psiquiatria | Sala 504 | Fone (51) 3594.6922

Ary de Quadros Marques Filho Urologia | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839

Lívia Nora Brandalise Psiquiatria | Sala 305 e 301 | Fone (51) 3593.6502 ou (51) 9288.7737

João Pedro Bueno Telles Urologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421

Jamila Bellicanta Fochesatto Clínica geral, pneumologia e espirometria | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621

Luciano Baroni Guterres Psiquiatria | Sala 407 | Fone (51) 8437.3071

Lucas Lampert Urologia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718

Margit Stoffel Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461

REPRODUÇÃO HUMANA

Marlon Fiorentini Urologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525

Rosane Hack Pilates | Sala 501 | Fone (51) 3066.3970

PNEUMOLOGIA

Maria Madalena Klein Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Rodrigo T. Sertorio Pneumologia | Sala 610 | Fone (51) 3593.3633 Siegrid Janke Pneumologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925

PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA Cinthia Scherer Vieira Pneumologia pediátrica | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718

UROLOGIA

Carolina Pereira Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Clínica Nilo Frantz Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Marcelo Ferreira Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Marcos Höher Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Nora Lena Schneider Ginecologia, obstetrícia, reprodução humana e videocirurgia | Sala 205 | Fone (51) 3593.5641

REVISTA R

47


GUIA DO CENTRO CLÍNICO

CENTRO INTEGRADO Cardiologia Avaliações Cardiológicas Computadorizadas 1º subsolo | Sala 18 | Fone (51) 3553.8930

Fleming Laboratório de análises clínicas. 2º subsolo | Sala 006 | Fone (51) 3065.2488

Oncosinos Clínica de oncologia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197

Cecor – Centro de Ecodopplercardiografia Ecocardiograma bidimensional com doppler a cores (adulto e pediátrico), ecocardiograma transesofágico. 1º subsolo | Sala 16 | Fone (51) 3594.8668

Histolab Laboratório de patologia. 2º subsolo | Sala 005 | Fone (51) 3593.9469

Unimed Vale do Sinos 1º subsolo | Sala 11 | Fone (51) 3525.0923

Diagnóstico Digital Ecografia, mamografia e densitometria óssea. 1º subsolo | Sala 13 | Fone (51) 3553.8888 Diagnósticos Regina Ecografia, densitometria óssea, raio-x, ressonância magnética, tomografia computadorizada. 1º subsolo | sala 01 | 2º subsolo | salas 001, 002 e 003 | Fone (51) 3553.8888 Exame Laboratório de análises clínicas. 2º subsolo | Sala 009 | Fone (51) 3594.6350

Litosinos Avaliação urodinâmica, litotrisia extracorpórea e litotripsia ortopédica. 2º subsolo | Sala 008 | Fone (51) 3593.8345 Medicina Nuclear Novo Hamburgo PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons). 1º subsolo | Sala 14 | Fone (51) 3581.4013 Neurocentro Eletroencefalografia digital com 32 canais. 1º subsolo | Sala 17 | Fone (51) 3527.3150 Ocular Center Diagnóstico em Oftalmologia. 1º subsolo | Sala 19 | Fone (51) 3035.3200

BOULEVARD Ana Derme Farmácia de manipulação. Térreo (Boulevard) | Sala 104 | Fone (51) 3527.4747 Atelier da Saúde Academia personalizada. Térreo (Boulevard) | Sala 113 | Fone (51) 3595.1991 Bradesco Posto de atendimento bancário. Térreo (Boulevard) | Sala 106 | Fone (51) 3524.0674 Caixa Econômica Federal Caixa eletrônico. Térreo (Boulevad) |Sala 105-B | Clínica Hamburguesa de Anestesiologia Térreo (Boulevard) | Sala 110 | Fone (51) 3035.2821

48

REVISTA R

Colchão Inteligente Colchões sob medida. Térreo (Boulevard) | Sala 109 | Fone (51) 3279.7144

Qualitá Laboratório de análises clínicas. Térreo (Boulevard) | Sala 101 | Fone (51) 3035.4151

Comunicare Aparelhos auditivos | Sala 111 | Fone (51) 3035.1640

SOMEHR – Soc. Médica Hospitalar Regina Prestadora de serviços médicos. Térreo (Boulevard) | Sala 112 | Fone (51) 3553.8882

Império Café Cafeteria. Térreo (Boulevard) | Sala 105 | Fone (51) 3581.4864

Unicred Cooperativa de crédito. Térreo (Boulevard) | Sala 114 | Fone (51) 3524.8976

Óptica Bella Vista Térreo (Boulevard) | Sala 107 | Fone (51) 3035.1269 Panvel Farmácia. Térreo (Boulevard) | Sala 102 | Fone (51) 3581.1277

Vaccino Clínica de vacinas. Térreo (Boulevard) | Sala 103 | Fone (51) 3066.0601


Mapa do CENTRO CLÍNICO

CLÍNICAS

• 6 andares de consultórios (pisos 2 - 7)

BOULEVARD/PORTARIA

A ENTRADIO CARDOSO AURÍC M . R D . AV

• Conveniências • Acesso Av. Dr. Maurício Cardoso

ACESSO ELA DE GINA PASSHAORSPITAL RE AO

SUBSOLO 1

• Diagnósticos • Acesso ao Hospital Regina

SUBSOLO 2 • Laboratórios SAÍDA R. SANTOS PEDROSO

GARAGEM 1 • Estacionamento Star Park

GARAGEM 2 • Estacionamento Star Park

ELEVADORES ACESSO A TODO O PRÉDIO

ESCADA

ELEVADORES ACESSO A BOULEVARD, S1, S2, G1, G2

ESCADA ACESSO A BOULEVARD, S1, S2, G1, G2

ACESSO A TODO O PRÉDIO

REVISTA R

49


SENSORIAL

PRAIA DOS CARNEIROS – PE ITA KIRSCH

50

REVISTA R



PapaPPG


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.