ANO 2 | EDIÇÃO 6
VIDA EM MOVIMENTO Nada é tão determinante para uma boa saúde quanto a atividade física – e, acredite, é só questão de começar
BEM-ESTAR • VIAGEM • MÚSICA • LITERATURA • OBJETOS DE DESEJO
O ESSENCIAL É surpreender
MOSMANN INCORPORAÇÕES - CENTRAL DE VENDAs av. dr. maurÍcio cardoso, 1776 | novo hamburgo | rs - fone: 3066.7989
CONTEÚDO
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ATIVIDADE NA MEDIDA CERTA Saúde e bem-estar segundo Marcio Atalla
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SEM TEMPO PARA SE EXERCITAR? Dez dicas para fazer do esporte um hábito
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HERÓI DE CHOCOLATE Um bolo sem farinha para “salvar a pátria”
OBJETOS DE DESEJO Produtos para vários estilos de vida
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PARA RECEBER OS AMIGOS Muito aconchego no apê de um jovem casal
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A CIDADE PERDIDA DOS INCAS Desbrave Machu Picchu com as dicas da R
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A ARTE DE SABER ESPERAR Como ensinar crianças a ter mais paciência
“Nenhum exercício é melhor para o coração humano do que se abaixar e levantar alguém.” (John Andrew Holmes)
EXPEDIENTE: ABERTURA Abrace este vício
PRESCRIÇÃO Pílulas de cultura para fortalecer a mente
VITAL Saúde, equilíbrio e boa informação
CIÊNCIA Para quem quer saber mais
CRESCER Conteúdo para pais e mães
PAUSA O cotidiano sob a óptica de Roseli Santos
GUIA DO CENTRO CLÍNICO Profissionais, serviços e conveniências
SENSORIAL Arte para sentir
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Projeto editorial: Papa Branded Content Diretor de conteúdo: Douglas Backes Diretora executiva: Nathália H. Luvizon Jornalista responsável: Alvaro Bourscheidt Diretora de criação: Vanessa Fick Impressão: Gráfica Editora Pallotti Tiragem: 4.000 exemplares Circulação: novembro/2015 Foto da capa: Central IT Alliance/iStock.com CENTRO CLÍNICO REGINA Síndico: Paulo R. Luvizon Vice-síndica: Fátima H. Maldaner Sertório Coordenação administrativa: Gisele de Abreu Conselho consultivo: Amauri Zimmermann, Anderson Kieling, Inês Solange Mosmann, Juarez Dieter, Ir. Ivoni Francisca Ferreira dos Passos e Ir. Simone Müller (Associação Congregação de Santa Catarina)
Fale conosco: RevistaR@papa.ppg.br Curta a página: facebook.com/LeiaRevistaR Revista R é uma publicação trimestral da Papa Branded Content, em parceria com o Centro Clínico Regina. Distribuição gratuita. A reprodução de conteúdo poderá ser permitida mediante autorização por escrito. Artigos assinados expressam, exclusivamente, a opinião de seus autores. Todas as informações contidas na presente revista estão sujeitas a alteração sem prévio aviso. As únicas garantias para produtos e serviços mencionados são as estabelecidas nos termos oficiais que os acompanham. Não obstante os cuidados para prover conteúdo atualizado e de alta qualidade, a Papa Branded Content, o Centro Clínico Regina e seus parceiros não poderão ser responsabilizados por eventuais omissões ou imprecisões nesta publicação, dado seu caráter meramente informativo. Nomes ou símbolos de empresas contidos na revista, bem como de seus produtos e serviços, podem ser marcas registradas ou comerciais de seus respectivos detentores. Todas as imagens publicadas têm caráter estritamente ilustrativo.
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ABERTURA
ABRACE ESTE VÍCIO Por PAULO R. LUVIZON*
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©iStock.com/vencavolrab
lgum tempo atrás, uma marca de produtos esportivos veiculou campanha de TV com um apelo bastante original, exibindo depoimentos de pessoas que falavam abertamente sobre um suposto vício e suas duras crises de abstinência. Revelava-se então que o objeto daquela dependência era o esporte – um vício “do bem”, afinal. Aquela série de comerciais foi marcante porque bateu num ponto realmente comum aos adeptos da atividade física regular: depois de um tempo, o exercício vira parte da rotina; e ficar sem ele acaba desencadeando alguns sintomas análogos aos de uma síndrome de abstinência. O esporte passa a fazer uma falta danada; o corpo pede movimento; e então já não se pode ficar parado. Embora pareça algo contraintuitivo num primeiro momento, a analogia com o uso de drogas tem fundo científico. Assim como determinadas substâncias entorpecentes oferecem uma sensação de prazer associada ao mecanismo de recompensa do cérebro humano, a atividade física estimula a liberação de endorfina – um neurotransmissor que promove relaxamento físico e mental. A grande diferença é que o esporte, em vez de degradar a saúde, contribui de maneira decisiva para seu fortalecimento. A atividade física, aliás, é simplesmente o fator mais determinante para a manutenção de uma boa saúde – como enfatiza com toda propriedade o preparador físico Marcio Atalla, estrela do “Medida Certa” e nosso entrevistado desta edição. Alimentar-se bem, dormir direito e evitar exageros é importante, mas nada disso, isoladamente, oferece benefícios comparáveis aos do esporte. O sedentarismo pode ser uma praga moderna, mas o remédio é bem antigo – basta manter um estilo de vida ativo. E, se você tem dificuldade para engrenar uma atividade física regular, não deixe de conferir nossa matéria da página 10, que traz um pequeno manual sobre como tornar o esporte um hábito diário... ou seria um “vício” do bem? Boa leitura! * Síndico do Centro Clínico Regina
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Divulgação/Fernando Schiaepfer
PRESCRIÇÃO
Celebrando trinta anos daquele que foi o primeiro álbum da Legião Urbana, os dois integrantes que formavam a banda ao lado de Renato Russo promovem turnê pelo Brasil, incluindo apresentação no Pepsi On Stage, em Porto Alegre, no dia 11 de dezembro. O show comandado por Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos traz o ator e cantor André Frateschi no vocal, Lucas Vasconcellos na guitarra, Mauro Berman no baixo e Roberto Pollo nos teclados. Frateschi – que recentemente lançou um disco autoral, após despontar na cena musical com performances “cover”, principalmente de David Bowie – não cai na armadilha de encenar Renato Russo no palco. Não há caracterização, nem qualquer tentativa de reproduzir a presença ou os trejeitos do cantor falecido em 1996, mas uma interpretação honesta do álbum “Legião Urbana”, de 1985, e de algumas outras canções que se tornaram verdadeiros clássicos do rock nacional. Mais informações no site http://bit.do/legiao.
LEGIÃO URBANA – 30 ANOS Show no Pepsi On Stage 11 de dezembro de 2015, às 22h
A ORIGEM DOS MALES “Um oceano, uma floresta, o corpo humano – tudo opera em conjunto. A sequoia não suga todos os nutrientes do solo, mas só o que precisa para crescer; um leão não mata toda e qualquer gazela, mas apenas uma. Há uma palavra para o que acontece no corpo quando ele toma mais do que a sua cota: câncer”. É com essa abordagem mais filosófica e espiritual do que propriamente científica que o diretor Tom Shadyac conduz o documentário “I am”, à venda em lojas online e disponível no catálogo da Netflix. No filme, Shadyac conversa com pensadores de diferentes campos sobre o que está errado no mundo e o que podemos fazer para melhorá-lo e aprimorar a forma como vivemos. Contando com uma equipe de quatro pessoas, o diretor visita escritores, poetas, professores, líderes religiosos e até cientistas, tentando decifrar o grande problema endêmico na raiz de todos os outros. Na jornada, reflete sobre suas próprias escolhas de excesso e ambição, sugerindo que a solução para os problemas do planeta talvez tenha estado bem na nossa frente o tempo todo.
I AM Documentário, 1h18min Disponível na Netflix
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Em 1976, um supermercado tinha, em média, 9.000 produtos diferentes. Hoje este número chega a 40.000, mesmo que uma pessoa comum satisfaça suas necessidades com cerca de 150. Ou seja: nossa mente precisa ignorar 39.850 produtos nas prateleiras – um bom exemplo de como a vida contemporânea nos impõe uma quantidade cada vez maior de estímulos, contribuindo para o “caos mental” que acarreta stress e infelicidade. No best-seller “A mente organizada – como pensar com clareza na era da sobrecarga de informação”, o autor e neurocientista Daniel Levitin analisa o assunto, instigando a reflexões como “seria a boa e velha organização o segredo para navegar esse mar de informações?”. Ao mesmo tempo em que notícias, textos, contas e aplicativos invadem nosso cotidiano, espera-se que tomemos rapidamente decisões cada vez maiores. Discorrendo sobre temas que vão desde a gaveta bagunçada da cozinha até os cuidados com a saúde, Levitin apresenta avanços recentes nos estudos sobre o cérebro e propõe métodos para recobrar a sensação de controle sobre a maneira como organizamos nossos lares, nossos ambientes de trabalho e nossas vidas.
A MENTE ORGANIZADA Divulgação/Objetiva
Daniel Levitin Editora Objetiva, 560 páginas
VIRANDO O JOGO PROFISSIONAL A VIDA SEM CRACHÁ Claudia Giudice Editora Agir, 192 páginas
Em 25 de agosto de 2014, a executiva Claudia Giudice foi demitida da maior editora do país, após 23 anos de dedicação a publicações de revistas e eventos ligados a elas. Para lidar com a tristeza do momento, ela decidiu escrever textos em que mostrava seus sentimentos, ao mesmo tempo em que começou a investir em capacitação empresarial, transformando em ocupação principal uma pousada que abrira no Litoral Norte da Bahia. Sua trajetória virou o livro “A vida sem crachá – a dor de perder um emprego e a experiência de dar a volta por cima com um plano B”. Trata-se de leitura inspiradora para quem enfrenta o desligamento de uma empresa, bem como para todos que queiram começar uma nova vida. Claudia dá dicas preciosas e bem fundamentadas – porque foram testadas na prática – de como montar um plano B, apresentando as vantagens e as agruras de comandar o próprio tempo. Graduada em jornalismo pela PUC-SP e mestre em Jornalismo Comparado pela ECA-USP, a autora é sócia-proprietária da pousada “A Capela”, em Arembepe – Salvador.
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Divulgação/Agir
PARA BOTAR A CASA EM ORDEM
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ATIVIDADES FÍSICAS: COMO FAZER DELAS UM HÁBITO Como em quase tudo na vida, o começo é a parte mais difícil também para quem tenta adotar uma rotina de exercícios. A taxa de desistência costuma ser alta nas primeiras semanas, mas quando o esporte se transforma num ritual diário, as objeções desaparecem, dando lugar a um estilo de vida saudável e consistente O que é habitual não “pesa” no cotidiano – você já reparou? Tomar banho, escovar os dentes, preparar o jantar. Nada disso parece um fardo, desde que seu cérebro compreenda se tratar de uma atividade rotineira, cumprida religiosamente a cada novo dia. Então que tal transformar em hábito também a prática de exercícios físicos, fazendo com que ela se torne mais leve? Esta é exatamente a proposta de um manual com 10 dicas publicado pelo site norte-americano Zen Habits, que parte do pressuposto de que as coisas se tornam ©iStock.com/nd3000
mais fáceis e praticamente automáticas quando convertidas em hábito (ou seja, em algo realizado todo santo dia, de forma consistente). A proposta é abraçar com determinação um desafio de 30 dias, a fim de “engrenar” na nova atividade, ajudando o cérebro a reconhecê-la como parte da rotina. Confira o passo a passo!
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Estabeleça um horário. Descubra se você tem mais facilidade para manter uma atividade física logo de manhã ou no começo da noite, por exemplo, e adote esse horário. Se você não define um momento específico, acaba sendo fácil ir deixando para depois ou até mesmo para o dia seguinte. E adeus hábito.
reunidos seus tênis de corrida, monitor de atividades e o que mais for necessário para o exercício programado. Se tiver de sair à cata de um monte de coisas, seu cérebro enxergará mais uma objeção. Se, ao contrário, estiver tudo alinhado para sair e se exercitar, não haverá desgaste nenhum.
Adote um sistema de lembretes. Configure um alarme diário no celular ou use um serviço gratuito como o MemoToMe.com para garantir que seu compromisso atlético nunca seja esquecido. Ao receber o autolembrete, cumpra a tarefa imediatamente.
Vá para a rua. A regra é colocar os tênis e se mandar porta afora. Não fique pensando em quão longe deve ir, nem em quão difícil vai ser. Apenas saia e comece – pois esse é o real desafio. Destravou, já era!
Comece de leve. É comum querer iniciar uma nova vida de exercícios com muita energia, entusiasmo e ambição – mas isso quase invariavelmente significa superestimar seus limites. Para tornar a prática esportiva um hábito, comece com calma. Vinte minutos – ou 15, ou 10! – podem ser suficientes no início. O segredo é botar o corpo em movimento, acostumando-o gradativamente ao exercício diário.
Diversifique. A variação existente em modalidades como o triatlo evita que seus treinos caiam na mesmice, assegurando rotinas diferentes a cada dia, e possibilita um trabalho mais completo da musculatura – já que cada exercício exige um conjunto específico de esforços. Ou seja: você não vai “martelar” os mesmos músculos todos os dias, dando-lhes o necessário intervalo para recuperação.
Progrida depois. Uma vez que seu organismo esteja habituado ao treino diário, você poderá aumentar a quantidade e a intensidade dos exercícios. Mas espere pelo menos duas semanas para isso, pois é o mínimo que o corpo precisa para se adaptar. Quando sentir que está ficando muito fácil, comece a elevar gradativamente o tempo dos treinos: 30min, 40min, 1h. O passo seguinte poderá ser o aumento da intensidade dos exercícios – mas evite incrementar a duração e a intensidade ao mesmo tempo.
Tenha um dia de repouso relativo. Como sugerido acima, a recuperação muscular é muito importante, motivo pelo qual você precisa dar ao seu corpo uma chance para descansar. Pegando leve e por apenas 20 minutos a cada dia, talvez dê para encarar sem dias de repouso, mas assim mesmo é bom ter um em que você não faça os mesmos exercícios dos outros seis dias. Evite simplesmente pular o treino, pois a ideia aqui é estabelecer um hábito, mas encontre uma forma de se mexer sem sobrecarregar aquele mesmo conjunto de músculos.
Faça do treino algo agradável. Se um hábito estiver associado a sofrimento, você fugirá dele. Mas se for divertido, seu engajamento irá às alturas. É por isso que, sobretudo nesse estágio inicial, você precisa focar-se no prazer. Vá devagar, curtindo a paisagem, o ar puro, o amanhecer (ou o pôr-do-sol, dependendo do seu horário). Música nos fones de ouvido também pode ser uma grande aliada.
Organize seu equipamento. Quanto menos obstáculos e menos desgaste na formação de seu novo hábito, mais provável o sucesso da empreitada. Procure manter devidamente
Não falhe nenhum dia. É fácil encontrar desculpas para pular “só o treino de hoje”, mas isso dificultará a consolidação de um hábito. A chave do sucesso é a consistência, então faça todo o possível para não pular um único dia da rotina estabelecida. Se você assumir esse compromisso, mas acabar falhando eventualmente, não se martirize – todo mundo erra, e a criação de hábitos é uma habilidade que requer prática. Simplesmente recomece seu desafio de 30 dias e tente identificar o problema que levou à quebra da rotina, preparando-se para evitá-lo da próxima vez.
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HÉRNIA: VOCÊ TAMBÉM PODERÁ TER UMA Por JOÃO COUTO NETO*
Mas o que é realmente essa doença? Trata-se de um “ponto de fraqueza” ou uma abertura da parede abdominal, causada por um enfraquecimento ou rompimento da musculatura do abdômen. Ocorre por conta de defeitos congênitos ou adquiridos (esforço físico, traumatismo ou incisão cirúrgica), quando um órgão empurra através de uma abertura o músculo ou tecido que o mantém no lugar. Os intestinos, por exemplo, podem romper uma área enfraquecida na parede abdominal. As hérnias mais comuns são no abdômen, mas também podem aparecer na parte superior da coxa, umbigo e áreas próximas às virilhas. A maioria das hérnias não são necessariamente fatais, mas não vão embora por conta própria, sendo necessária uma cirurgia de reparo a fim de prevenir complicações potencialmente perigosas. Dentre os tipos de hérnia, as mais frequentes são as inguinais (representando cerca de 70% das ocorrências em todo o mundo, de acordo com o Centro de Hérnia britânico). Já a hérnia de hiato ocorre quando parte do estômago se projeta para cima através do diafragma, sendo mais comum em pacientes com 50 anos ou mais. A hérnia umbilical, por sua vez, pode ocorrer em crianças e bebês com menos de 6 meses de idade, quando os intestinos se projetam na parede abdominal nas proximidades do umbigo. É possível notar uma protuberância no umbigo ou perto dele, especialmente quando as crianças estão chorando. Uma hérnia umbilical é o único tipo que pode ”desaparecer” por conta própria, normalmente por volta do primeiro ano de idade. Por último, há a hérnia incisional, que pode ocorrer após uma cirurgia abdominal, caso os intestinos “forcem” a cicatriz da incisão ou seu entorno, onde o tecido estiver enfraquecido. Então como prevenir? Como não ter uma hérnia? Que fatores influenciam o surgimento dela? Na verdade, as hérnias são causadas por uma combinação de fraqueza e tensão muscular. Dependendo da causa, uma hérnia pode se desenvolver rapidamente ou durante um longo período. As causas mais comuns de fraqueza muscular são as seguintes: falha da parede abdominal (defeito congênito);
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idade; tosse crônica; danos causados por lesão ou cirurgia; e fatores que estiquem o corpo (especialmente se os músculos forem fracos), como estar grávida, estar constipado (exigindo esforço no movimento intestinal), levantar grandes pesos, ganhar peso de repente, tossir de forma persistente ou dar espirros em sequência. Em alguns casos, as hérnias não têm sintomas. De modo geral, a pessoa pode não saber que tem uma hérnia até que esta seja identificada num exame de rotina ou avaliação médica de problema não relacionado. Por isso, esteja atento e sempre consulte um médico quando tiver dúvida. OPÇÕES DE TRATAMENTO Independentemente de seu tamanho ou da gravidade dos sintomas, toda hérnia precisa ser tratada. Em alguns casos, o médico poderá monitorá-la a fim de prevenir complicações. Existem algumas opções de tratamento, mas nenhuma delas “cura” a hérnia – e quando não for possível eliminar o desconforto, a intervenção cirúrgica será indispensável. Neste caso, um cirurgião especializado deverá indicar a melhor abordagem e qual a cirurgia mais adequada para cada caso – aberta ou laparoscópica. Quando não tratada, a hérnia pode crescer e causar dor – ou ainda uma porção do intestino poderá ficar presa na parede abdominal. Se isso não for resolvido, o intestino não receberá fluxo de sangue adequado, ocorrendo o que chamamos de “estrangulamento”, que pode levar à infecção do tecido intestinal. A hérnia estrangulada é risco de morte e requer cuidados médicos urgentes. Por isso, é vital reconhecer os primeiros sinais de uma hérnia e buscar tratamento médico, pois ela não “desaparecerá” por conta própria.
©iStock.com/KatarzynaBialasiewicz
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ocê já teve hérnia? Não? Então um dia terá”. Li esta frase no material de um distribuidor de produtos para reparos de hérnias. De fato, ela evidencia a grande incidência de hérnias entre as pessoas no decorrer de suas vidas. No Brasil, não temos estatística atualizada, mas dados de 2009 do IBGE indicam cerca de 5,4 milhões de pessoas sofrendo de hérnia no País.
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MELHORANDO SEU SORRISO COM FACETAS DE PORCELANA Por CAMILA MARTINS*
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s facetas são atualmente um recurso excelente para restabelecer a estética do sorriso. Essas lâminas finas de porcelana recobrem a superfície visível dos dentes, permitindo obter a forma e a cor desejadas pelo paciente. Trata-se de um procedimento estético de grande impacto para a aparência e, consequentemente, para a autoestima. A porcelana é um tipo de cerâmica muito utilizada na Odontologia, pela resistência e por conseguir alcançar características estéticas muito próximas ao dente natural. Para isso é necessário desgaste do dente na parte frontal, obtendo o espaço que será preenchido pela faceta. Dependendo do caso clínico, o desgaste não se faz necessário. Esse tipo de tratamento é indicado nos casos de dentes fraturados ou tortos, dentes com alteração de forma ou cor e para pacientes com espaço entre os dentes. Em determinadas situações em que o paciente apresenta um pequeno desalinhamento, mas não quer passar por todo um tratamento ortodôntico, as facetas podem ser uma alternativa, mas tal decisão exige uma avaliação criteriosa do dentista, pois haverá desgaste do dente. A opção pelo tratamento com facetas de porcelana depende de
alguns fatores que precisam ser discutidos entre o profissional e o paciente. São eles: a necessidade estética; a melhora da função mastigatória; a expectativa do paciente; a integridade da estrutura dentária remanescente; e a durabilidade. O tratamento começa com fotografias dos dentes, rosto e sorriso, além de radiografias e moldagem para confecção de modelos de estudo – nos quais as modificações são enceradas, permitindo a confecção do mock-up (prévia de como ficarão os dentes), dos provisórios e das facetas propriamente ditas. Durante a confecção das facetas no laboratório, o paciente fica com uma faceta provisória. O tempo entre o preparo e a colocação das facetas é geralmente de uma semana – ou duas sessões. As facetas já finalizadas são coladas ao dente com materiais de excelentes propriedades adesivas, unindo de forma eficaz a faceta ao dente. Com a introdução de materiais cerâmicos reforçados e com a evolução na técnica de colagem, as facetas tornaram-se muito resistentes e confiáveis. Um tratamento seguro, com resultados estéticos incríveis para deixar seu sorriso ainda mais bonito! *Cirurgiã-dentista especialista em Prótese e Reabilitação Oral e Implantodontia – CRO 17218
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DOENÇA DISCAL DEGENERATIVA E HÉRNIAS DE DISCO NA COLUNA Por FERNANDO SCHMIDT* muito comum nos dias atuais que os pacientes tenham acesso a exames de imagem da sua coluna vertebral – inclusive exames de excelente resolução, como a ressonância magnética. No laudo da maioria desses exames, existe a indicação de uma doença discal degenerativa. O termo “degenerativo” dá a ideia de algo grave, que deve inclusive continuar causando doença na coluna. Será esta a realidade? Na verdade, os exames de imagens da coluna mostram inicialmente o desgaste natural que ocorre em todos os seres humanos a partir dos 20 anos de idade. Isto é, todos nós sofremos um desgaste natural dos discos da coluna, principalmente nas regiões cervical e lombar. Nos exames, isso se traduz como “discopatia degenerativa”. É portanto somente o desgaste, o envelhecimento dos discos da coluna, e não é grave. Pode ocorrer, em consequência desse desgaste, uma artrose nas articulações da coluna e, isto sim, causar dor crônica na região. Além da discopatia, podem ocorrer rupturas nos discos da coluna, com quadro de dor devido à compressão de suas raízes nervosas. Nesses casos, além da discopatia, os exames mostram as hérnias de disco. É importante ressaltar, entretanto, que mesmo indivíduos sem dor podem ter hérnias de disco. Por isso, a interpretação dos exames de imagem da coluna precisa estar associada aos sintomas clínicos, ficando a cargo do médico indicar se a discopatia degenerativa é de importância na dor do paciente ou apenas um fator de envelhecimento natural. Na situação em que a dor na coluna se deve à discopatia degenerativa e/ou hérnia de disco, é possível dispor, em casos menos graves, de tratamento não cirúrgico. Trata-se do sistema SpineMED. A SpineMED é uma fabricante canadense de dispositivos médicos, líder mundial na ciência moderna de descompressão da coluna vertebral de forma não cirúrgica. Está presente em mais de 15 países, com certificação pelo ISO13485 e CE (Conformidade Europeia) e, em 2013, passou a ter representação no Brasil, sendo certificada pelo Inmetro. A máquina da SpineMED foi desenvolvida para atingir segmentos doentes da coluna vertebral e descomprimir os discos intervertebrais, ajudando a promover alguma regeneração discal.
* Médico neurocirurgião especialista em cirurgia da coluna – CRM 14609
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VITAL
CENTRO CLÍNICO REGINA
O SONO TRANQUILO DOS INOCENTES Quão singela pode ser a imagem de um bebê dormindo? Exposição organizada pela fotógrafa Cátia Donaduzzi levou ao Centro Clínico Regina uma coleção de fotos que revelam a graça e a pureza daqueles que ainda nem sonham com as complexidades da vida...
Fotos Cátia Donaduzzi
Como parte das comemorações ao Mês da Criança, o Centro Clínico Regina recebeu em outubro uma exposição caracterizada pela delicadeza, reunindo trabalhos da fotógrafa Cátia Donaduzzi. Ao longo de duas semanas, dez retratos de 50cm x 70cm – todos eles de bebês dormindo placidamente – foram exibidos numa sala do Boulevard (pavimento térreo do Centro Clínico) para encanto dos frequentadores. Ao som de violino e com o complemento de flores, a instalação foi organizada pela própria autora das imagens, que contabiliza 18 anos dedicados à arte da fotografia.
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acontece NO CCR VISUAL RENOVADO Está prevista para o próximo mês de janeiro a conclusão das obras de manutenção e reparo na fachada do Centro Clínico Regina. Em curso desde novembro de 2014, os trabalhos incluem a colocação de novo rejunte entre pastilhas cerâmicas e vidraças do prédio, além de recomposição dos revestimentos de fulget, fazendo frente ao desgaste natural dos acabamentos externos.
MELHORIA CONTÍNUA Além da reforma da fachada, as dependências do Centro Clínico Regina têm sido alvo de contínuas ações de melhoria ao longo deste último ano. Na parte interna, por exemplo, adequações foram realizadas para atender a novas determinações do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI), culminando na liberação de alvará pelo Corpo de Bombeiros. Foram revisados o sistema de alarme de incêndio, o sistema de bombas para os sprinklers e as portas corta-fogo da edificação, bem como adotada uma nova disposição para o sistema de gás central e implantadas novas sinalizações em todas as saídas.
É REFERÊNCIA Projeto de longa data agora materializado no Centro Clínico Regina, o Center Hérnia dedica-se a promover a excelência em diagnóstico e tratamento de hérnias nas regiões do Vale do Sinos e Grande Porto Alegre, disponibilizando informações e tecnologias sintonizadas com os mais recentes avanços da medicina. O centro oferece atenção individualizada e procedimentos de classe mundial em Novo Hamburgo, contando com um grupo multidisciplinar de especialistas em diferentes técnicas cirúrgicas. À frente da iniciativa, que prevê também a oferta de treinamento para profissionais da área, estão os cirurgiões João Couto Neto e Júlio Barra.
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CERVEJA PARA QUEM SE CUIDA Mirando consumidores que buscam uma vida fisicamente ativa sem abrir mão do prazer de uma cervejinha, a Ambev criou sua Skol Ultra – com menos calorias (99 Kcal em 310 ml) e carboidratos que a versão normal. A promessa é de uma cerveja refrescante, produzida a partir de maltes e lúpulos selecionados, com o melhor equilíbrio entre sabor, calorias e leveza. Com graduação alcoólica de 4,2%, o produto pode ser encontrado em supermercados de todo o Brasil e no Empório da Cerveja (a loja virtual da Ambev) nas versões long neck (275 ml) e lata (310 ml). Numa comparação com a tradicional pilsen da marca, o site Manual do Homem Moderno descreveu a Skol Ultra como uma bebida leve, de carbonatação moderada, “dulçor do malte um pouco mais presente” e baixo amargor, com final curto.
Acertar o ponto desejado da carne pode ser desafiador, mas com o PerfectGrill, da Arno, fica muito mais fácil. Dotado de um sensor automático que identifica a altura dos cortes e garante a temperatura ideal para cada tipo de carne, o equipamento oferece também um exclusivo “indicador do ponto perfeito”, que sinaliza o estágio do alimento numa escala de seis níveis – do mal passado ao bem passado. O PerfectGrill também garante o cozimento correto para hambúrgueres, aves, sanduíches, suínos e frutos do mar, além de contar com uma opção para preparo de steaks recém-saídos do freezer. Ao todo, são seis programas automáticos, mais os modos “comida congelada” e “manual”. Um livro de receitas ilustrado acompanha o produto. R$ 999,90 na Polishop.
Divulgação/Arno
Divulgação/Skol
GRELHADOS MAIS PRÁTICOS
Quem tem filhos pequenos sabe a importância de se manter vigilante. Para ajudar na tarefa de monitorar bebês (principalmente durante a noite), a Philips desenvolveu a babá eletrônica Avent SCD603, que transmite vídeo digital e som de alta qualidade para um receptor portátil com tela colorida. A câmera tem suporte para instalação na parede, fonte de alimentação bivolt e visão noturna no melhor estilo “Big Brother”, enquanto a unidade dos pais conta com pilhas recarregáveis e ativação automática em caso de choro do bebê. A Philips oferece dois anos de garantia para o produto, disponível no Brasil por preços que giram em torno de R$ 850,00.
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Divulgação/Philips
BEBÊS MONITORADOS
12 HORAS DE BEM-ESTAR
Divulgação/OOO My Design
A proposta do Wellness Clock é incrementar o seu dia a dia com atividades que favoreçam o bem-estar. Além de dar um toque superbacana na decoração da casa, o relógio de parede criado pelo estúdio OOO My Design traz uma seleção de 17 adesivos (disponíveis em inglês ou espanhol) para customizar as 12 horas do dia. São hábitos que abarcam desde “alongar as pernas” e “meditar” até “expressar gratidão” ou “regar as plantas”, com a declarada intenção de instigar as pessoas a desacelerar um pouco a rotina e apreciar as pequenas coisas boas da vida. O Wellness Clock pode ser adquirido online (bit.do/wclock) por € 40, já incluído o frete para o Brasil.
Divulgação/ShelfPack
INTELIGÊNCIA NA BAGAGEM Por enquanto a fabricante só entrega na Europa e na América do Norte, mas não deve demorar até que a bem bolada “ShelfPack” aterrisse também em terras tupiniquins. A invenção simplifica de maneira decisiva a vida dos viajantes, permitindo que a própria mala seja usada como armário/estante para manter tudo em seu devido lugar. Nada de roupas socadas no fundo da bagagem, nem se misturando umas com as outras durante a viagem. Com a ShelfPack, suas coisas ficam separadas por prateleiras retráteis – não apenas facilitando a organização antes da partida, mas contribuindo também para maior agilidade e praticidade durante a hospedagem em seu destino.
Divulgação/Kinsa
TERMÔMETRO HI-TECH Termômetros digitais não são nenhuma novidade, mas o Kinsa (US$ 19.90 nos EUA) se destaca por ser o primeiro “smart thermometer” aprovado pela FDA – órgão norte-americano correspondente à Anvisa. Conectando-se a um smartphone Android ou iOS, o acessório (que dispensa bateria) é capaz de ler a temperatura corporal de uma pessoa em cerca de 10 segundos. E mais: aproveitando a tela do smartphone, o Kinsa transforma a aferição de temperatura numa experiência interativa para pais e filhos, que podem registrar sintomas, medicamentos, anotações e imagens a fim de compartilhar com seus médicos todo o histórico de uma eventual moléstia. O aplicativo também mapeia indícios de doenças com antecedência, oferecendo um panorama geral que contribui para a detecção precoce.
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©iStock.com/k-pics
EMBARQUE
A CIDADE perdida DOS INCAS
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Encravada no topo de uma montanha, a 2,4 mil metros de altitude, a cidadela pré-colombiana de Machu Picchu brinda seus visitantes com uma autêntica viagem no tempo. Maior herança da civilização inca, esse patrimônio mundial reconhecido pela Unesco remonta ao século XV, quando foi construído a mando do imperador Pachacuti. Caminhar por entre as bem preservadas ruínas no Peru é como visitar o passado – e a experiência fica ainda melhor com as dicas que a Revista R selecionou. Embarque conosco nesta aventura pelos Andes!
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Calcula-se que Machu Picchu – muitas vezes referida como “a cidade perdida dos incas” – tenha sido erigida por volta do ano 1450, durante os governos de Pachacuti (1438–71) e de seu filho Tupac (1472–93), sendo abandonada após mais ou menos um século, em 1572, como efeito tardio da conquista espanhola. Acredita-se que a maioria de seus habitantes possa ter morrido de varíola – uma das consequências adversas do contato com viajantes que por lá passaram antes mesmo dos conquistadores espanhóis. Uma bem-aceita teoria prega, ainda, que a cidadela foi construída com o propósito secreto de refugiar o soberano inca na eventualidade de um ataque inimigo. Talvez o mais curioso da história de Machu Picchu seja o fato de que, mesmo se situando a cerca de 80 quilômetros de Cusco (a capital inca), ela não tenha sido descoberta pelos espanhóis, que saquearam e destruíram tantos outros locais. Ao longo dos séculos, a floresta do entorno tomou conta do lugar, contribuindo para que sua existência permanecesse de conhecimento restrito até nas regiões circunvizinhas. Somente em 1911, após um hiato superior a três séculos (daí a alcunha de “cidade perdida”), o assentamento pré-colombiano foi oficialmente descoberto – em expedição liderada pelo explorador Hiram Bingham.
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URBANISMO NO SÉCULO XV Localizado no vale do rio Urubamba, no Departamento de Cusco, o mais famoso ponto turístico do Peru evidencia a grande capacidade da civilização inca, com templos, casas e cemitérios distribuídos organizadamente, ruas planejadas e escadarias que aproveitam bem os espaços. A superfície edificada estende-se por aproximadamente 530m de comprimento e 200m de largura, abrigando 172 prédios em sua área urbana. Já a porção agrícola compreende principalmente terraços para plantio e recintos para armazenagem de alimentos. As ruínas propriamente ditas situam-se num território denominado Santuário Histórico de Machu Picchu, que se estende por 32.592 hectares da bacia do Urubamba. O sítio protege uma série de espécies biológicas em risco de extinção e diversas heranças incas, sendo Machu Picchu a principal. Ainda que somente algo em torno de 30% da cidade seja original, as áreas reconstruídas são de fácil diferenciação, pois as edificações incas apresentam pedras maiores, encaixadas com pouco espaço entre si.
ROTEIRO ESTRATÉGICO A 130 quilômetros, Cusco é a cidade importante mais próxima de Machu Picchu – e ponto de partida ideal para explorar a região. A dica é reservar pelo menos três dias para a aventura, começando o itinerário pela antiga capital dos incas (hoje capital regional) e culminando nas ruínas da cidadela. Em Cusco, passeie pela Plaza de Armas, prestigie o artesanato local e embarque num dos tantos city tours oferecidos na cidade, visitando pontos como a Catedral del Cuzco, a fortaleza Pucapucara e os sítios arqueológicos Sacsayhuaman, Q’engo e Tambomachay. Se bem aproveitado, um dia é suficiente para conhecer, pelo menos superficialmente, as principais atrações da cidade. Guarde o segundo dia do roteiro para conhecer o Vale Sagrado dos Incas, onde ficam os sítios arqueológicos Písac (com vistas espetaculares do vale do Urubamba) e Ollantaytambo (cidade construída como residência oficial do imperador Pachacuti e centro da resistência à invasão espanhola). Novamente, a maneira mais prática de explorar a área é através de excursões +
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EMBARQUE
oferecidas por diferentes operadoras em Cusco.
ARQUITETURA E NATUREZA
Uma vez em Machu Picchu, vale a pena contratar um guia local para obter informações preciosas sobre a história da cidadela e não perder nenhum ponto importante. Depois, com mais tempo, o melhor é “perder-se” por entre as ruínas, contemplando as realizações do povo inca (como sua engenhosa rede de abastecimento d’água, com canais e fontes artificiais conectados a lençóis freáticos no interior da montanha) e caminhando – literalmente – por uma importante parte da história latino-americana. O percurso de mais ou menos 1h30min até a chamada “Porta do Sol”, aliás, oferece vistas belíssimas! É um passeio perfeito para observar a fauna e a flora da região, que contabiliza 200 espécies de borboletas e mais de 350 tipos de orquídeas. Na volta, é possível acessar a cidadela por sua porta principal – a única entrada para Machu Picchu na era pré-colombiana.
Há duas formas de se chegar à cidade perdida dos incas. Para atletas em busca de aventura, é possível subir a pé – mas o trajeto leva cerca de 1h30min montanha acima, com o agravante da altitude, e ainda haverá muito chão a se caminhar nas ruínas de Machu Picchu. A alternativa mais popular é o transporte de ônibus. São muitos deles, subindo e descendo a todo instante, com viagens de aproximadamente 20 minutos.
Outro ponto imperdível nas ruínas é o “Templo do Sol”, uma construção circular orientada ao solstício de inverno. Também chamado de Torreón, integra o complexo que inclui a principal fonte de água de Machu Picchu, as três paredes de culto ao vento e o templo dedicado à Mãe Terra (Pachamama). Em sua parte inferior há uma espécie de gruta que, acreditase, serviu de mausoléu para alguns dos líderes do R povo inca.
Como última parada antes de Machu Picchu, tome o rumo de Águas Calientes. A cidade é muito pequena, com menos de 2.000 habitantes, construída basicamente em torno de sua única estação de trem, e muito pitoresca. Não há muito que se fazer por lá, mas as opções de hospedagem são vastas, e a gastronomia local vale a visita. Durma em Águas Calientes (que tem este nome em função de um parque de águas termais) e, caso deseje conferir o famoso nascer do sol em Machu Picchu, parta para as ruínas logo cedo – por volta das 5h – no dia seguinte. Dependendo do clima, todavia, é possível que a neblina atrapalhe seus planos.
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PREPARE-SE PARA A VIAGEM
PLANEJAMENTO – Além das
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passagens aéreas, reserve hospedagem, ingressos e bilhetes de trem com antecedência. As entradas para Machu Picchu podem ser adquiridas via internet, no site oficial mantido pelo Governo Peruano. Antecipe-se, pois o número de visitantes admitidos por dia é limitado. Evite ir aos domingos, quando o parque fica superlotado.
PASSEIOS EXTRAS – Há três tipos de ingresso para Machu Picchu: um só para o parque e dois combos com “Huaynapicchu” (montanha que oferece linda vista de Machu Picchu para quem se aventura na subida de aproximadamente uma hora) ou “Montaña” (elevação oposta
a Huaynapicchu e de subida mais cansativa).
ALTITUDE – Para reduzir os efeitos do “soroche” (mal da altitude), planeje chegar a Cusco um dia antes de iniciar o roteiro, permitindo certa aclimatação. Evite esforço físico e aposte nas receitas locais (como beber o chá ou mascar a folha de coca). Nos dias subsequentes, tome bastante água, evitando remédios para dormir, bebidas alcoólicas e cigarro. As farmácias da região também vendem pílulas específicas para aplacar os sintomas do soroche.
NA MALA – Leve na bagagem um tênis confortável, roupas leves, hidratante, protetor solar (inclusive labial), óculos de sol e chapéu ou boné. Ao sair para desbravar a área, tenha seus documentos e não se esqueça da garrafinha d’água e de um lanche leve. ©iStock.com/joelblit
CÉU AZUL – Para minimizar a chance de chuva, prefira ir a Machu Picchu de maio a setembro, com prioridade a para os meses de junho e julho.
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CÉREBRO
A VIDA ACONTECE AGORA! Por BERLIZE ELIAS ANSCHAU*
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que vamos abordar parece que é “chover no molhado”, pois todos já sabem... Porém, no calor da juventude, o tempo não tem grande significado. E então nos acostumamos a pensar assim, a não valorizar o dia como único. Nossas alegrias, satisfações e o bem viver podem ficar pra depois... Não nos damos conta de que viver bem deve ser no imediato. E contar cada dia separadamente, como uma vida única, seria mais rico. Às vezes, parece que a vida contém um suprimento infinito de dias. Eu pensava assim quando era mais jovem. Não importava quanto tempo eu tinha, se tinha uma desavença ou quanto tempo eu esperaria para fazer algo que queria, pois sempre haveria uma porção ilimitada de outras novas oportunidades e tempo.
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Talvez seja um rito de passagem da infância para a idade adulta – o momento em que você percebe que a vida acontece agora e isso é tudo que você tem como garantia. Nada mais. Mas será que nos damos conta de que nada é garantido? Realmente é assim. Quando você simplesmente sabe, racionalmente, das coisas concretas, não estabelece sentimento; tudo está ali. Até porque o dia a dia e a rotina impõem o ritmo – e é mais fácil ir levando sem muitos questionamentos.
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Há um dia em que se tem a oportunidade de aprender, de uma forma ou outra, que não estaremos ali para sempre... Sua vitalidade diminui. Você perde alguém que ama. Uma tragédia balança seu mundo. Aí percebemos que toda a vida se desvanece – e então passa a ser uma dádiva cada momento novo a viver. Mas talvez isso seja irrelevante. Talvez viver uma vida significativa e apaixonada não tenha nada a ver com o comprimento dela, mas tudo tem a ver com a sua largura. Poderíamos criar uma lista de respostas quando nos perguntamos sobre como estamos levando a vida – ou apenas tentar interpretar Clarice Lispector quando ela diz: “Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender; viver ultrapassa qualquer entendimento”. É certo que, muitas vezes, há de se ter coragem para promover mudanças, pois provavelmente haverá dificuldades. Comparemos àquela reforma na casa – para ficar boa, linda, prática e moderna, primeiro vai ficar ruim. Tem a poeira, a sujeira, a incomodação, o custo... Mas, depois, é aproveitar e receber os elogios!
* Psicóloga – CRP 07/24201
CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SOFRIMENTO EMOCIONAL Por RICARDO FASOLO* studos internacionais têm indicado que a prevalência geral dos transtornos mentais na população de crianças e adolescentes situa-se entre 10% e 20%. A demanda de crianças e adolescentes que necessitam de avaliação e intervenção de profissionais da área da saúde mental é enorme. Mesmo em países desenvolvidos, o número de psiquiatras com formação para atender estes públicos é pequeno. As crianças e adolescentes com transtornos mentais devem ser atendidos por psiquiatras com formação em Psiquiatria da Infância e Adolescência. A avaliação psiquiátrica de crianças e adolescentes apresenta características peculiares que a diferencia claramente da avaliação de adultos. É fundamental o conhecimento profundo do desenvolvimento normal para identificar as possíveis psicopatologias, que são fortemente influenciadas pelo meio. O atendimento é interdisciplinar. O psiquiatra infantil trabalha avaliando o ambiente, familiares, cuidadores, entra em contato com outros profissionais, como pediatras, neurologistas, geneticistas, psicólogos, professores, fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, assistentes sociais, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, dentistas e outros médicos, a fim de colher um conjunto de informações que, somando-se à observação direta da criança ou do adolescente, possibilita a articulação do raciocínio clínico. Nem sempre, nessa faixa etária, o quadro clínico é puro. É importante investigar comorbidades e fatores que, naquele momento, poderiam causar uma alteração de comportamento ou regressão. Vários transtornos mentais são usualmente identificados primeiro na infância e na adolescência, como o transtorno do espectro autístico, o transtorno de ansiedade de separação, os transtornos específicos de aprendizagem, os transtornos do desenvolvimento intelectual, o transtorno do déficit de atenção/hiperatividade e os transtornos de conduta. Mesmo os transtornos mentais caracteristicamente evidenciados na idade adulta muitas vezes têm apresentações clínicas diferentes em crianças e adolescentes, como é o caso dos transtornos
depressivos, do transtorno obsessivo-compulsivo e do transtorno do humor bipolar. É fundamental destacar que são marcadas as diferenças entre as abordagens terapêuticas psicofarmacológicas e psicoterápicas com crianças e adolescentes e com adultos. Quando refletimos sobre as notícias atuais, verificamos que o suicídio é um problema de saúde pública e cujos casos têm aumentado na infância e adolescência. A verdade salva vidas – sendo um dever da sociedade, incluindo obviamente os profissionais da saúde, abolir a negação. O sentimento de abandono, a experiência de abusos, a desorganização familiar, o desajustamento na escola ou em casa e a desesperança no futuro são alguns motivadores que podem levar ao suicídio na infância e adolescência. Outra constatação é que a tecnologia foi definitivamente implantada nos hábitos do dia a dia dos jovens. Estamos possivelmente diante de uma geração que utiliza os meios tecnológicos como recurso principal para lidar, superficialmente, com os problemas de relacionamento. Muitos jovens já apresentam sintomas de vício em eletrônicos, como a queda no rendimento escolar, a insônia e o nervosismo sem causa aparente. Uma vez que fique claro existir um uso intenso que esteja acarretando prejuízo significativo ao indivíduo – e quando as tentativas de combinações e limites não são eficientes –, é importante que se busque orientação especializada. Na China, tornou-se problema de saúde pública, com a abertura de 150 centros de tratamento para dependentes de games. É necessário, portanto, garantir o atendimento das crianças e adolescentes. No Brasil, todavia, há menos de 300 psiquiatras habilitados em Psiquiatria Infantil. Ao pensar na criança, pensamos no futuro.
*Psiquiatra (RQE 26585) e psiquiatra da infância e adolescência (RQE 28128) – CRM 32657
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CIÊNCIA
DESMISTIFICANDO O HERPES ZOSTER Por DAIANE LAUX CONTE1, JULIANA FAGGION LUCATELLI1 e MARA SARQUIZ2
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ma pessoa, ao apresentar erupções vesiculosas no tronco, já escuta a seguinte frase: “Cuidado para não fazer a volta, pode matar”. Essas lesões são provocadas pelo vírus herpes zoster, o popular “cobreiro” – que foi responsável pela fama de muitos benzedeiros, pois faziam um traço e diziam “Daqui não vai passar”. E nunca iria passar mesmo, porque a doença se manifesta apenas do lado em que o nervo atingido se encontra. O herpes zoster é uma doença infecciosa aguda que ocorre naqueles que tiveram catapora, causadas pelo vírus varicela-zoster. Depois de se recuperar da catapora, o vírus permanece no corpo, “dormindo” em gânglios durante anos. Ao se reativar, ocasiona erupções vesiculosas (normalmente no tronco, no trajeto do nervo atingido) diferentes das vistas na infecção primária (catapora/varicela). Ele pertence à família Herpesviridae, a qual engloba outros sete vírus herpéticos humanos: vírus herpes simples tipo 1 (labial), herpes simples tipo 2 (genital), Epstein-Barr, citomegalovírus e vírus herpes humanos tipos 6, 7 e 8. A diferença deles é o local das lesões, já que se afinizam por regiões distintas do corpo. Sua transmissão é pelo líquido contido nas bolhas – e não por vias respiratórias como na varicela. A reativação do herpes está diretamente relacionada à baixa imunidade, observada em pacientes com doenças emocionais (depressão, ansiedade, estresse), HIV positivos, transplantados, além de recém-nascidos e idosos. A gama de complicações pós-herpéticas é grande: dores intensas, problemas neurológicos, oftálmicos e auditivos (surdez súbita), infecções de pele, encefalites, meningoencefalites, paralisia facial, lesões hemorrágicas, pneumonias, distrofia simpática reflexa. A infecção congênita na maioria dos casos é assintomática, mas as crianças podem sofrer perda auditiva. Também existe relato de herpes zoster após tratamento com medicamento utilizado para tratar leishmaniose. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato podem evitar várias sequelas das complicações clínicas provocadas pelo herpes zoster. Os laboratórios clínicos oferecem testes sorológicos para identificação do vírus do herpes zoster. Isto significa que um
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simples exame de sangue auxiliaria no tratamento precoce. Além disso, temos desde 2014 no Brasil uma vacina em dose única específica contra o herpes zoster. Trata-se da mesma vacina ministrada para crianças, porém com dosagens maiores de vírus. A desmistificação das doenças é o melhor caminho para um tratamento seguro e confiável.
Referências: BARROS, Andrea Barbieri et al. Varicella zoster virus reactivation during or immediately following treatment of tegumentary leishmaniasis with antimony compounds. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro , v. 109, n. 4, p. 499-501, jul. 2014 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0074-02762014000400499&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 20 jun. 2015. Epub 03-Jul-2014. http://dx.doi.org/10.1590/0074-0276130563. Kostin F: Reflex sympathetic dystrophy syndrome: a review. Clin Exp Rheumatol 10: 401-9 , 1992. Em MINAMI, Catia Susana Harumi et al . Distrofia simpática reflexa pós herpes zoster. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 44, n. 4, p. 301-304, ago. 2004 . Disponível em <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042004000400011&lng=p t&nrm=iso>. Acesso em 20 jun. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S048250042004000400011. Laboratório Exame. Imunologia. Disponível em <http://www.labexame.com. br/exames>. Acesso em: 25 set. 2015. PASTERNAK, Jacyr. Vacina contra herpes-zóster. Einstein (São Paulo), São Paulo , v. 11, n. 1, p. 133-134, Mar. 2013. Disponível em <http://www.scielo. br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082013000100026&lng= en&nrm=iso>. Acesso em 05 Jul. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S167945082013000100026. SCHUSTER, Larissa Cristina; BUSS, Ceres. Do herpes e suas implicações audiológicas: uma revisao de literatura. Rev. CEFAC, São Paulo , v. 11, n. 4, p. 695-700, dez. 2009 . Disponível em <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009000800019&lng=p t&nrm=iso>. Acesso em 20 jun. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S151618462009000800019.
Biomédica Farmacêutica Bioquímica e sócia gerente do Laboratório Exame
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A gente se sente melhor quando está perto. Centro Clínico Regina, um polo de serviços que aproxima pessoas.
Av. Dr. Mauricio Cardoso, 833 | Novo Hamburgo www.centroclinicoregina.com.br | 3594 4900 REVISTA R
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EDITORIAL BATE-PAPO
MEXA-SE! Formado em Educação Física pela USP, especializado em treinamento de atletas de alto nível e pós-graduado em Nutrição, Marcio Atalla é referência nacional quando se fala em bem-estar e atividade física. Conhecido do grande público principalmente pelo quadro “Medida Certa”, do Fantástico, o profissional comanda um site (www.bemstar.com.br) e um canal fitness no Youtube, além de colecionar participações em rádio, TV e imprensa escrita com suas requisitadas orientações para quem busca uma vida mais saudável. Autor dos livros “Sua vida em movimento” e “A dieta ideal – sem mitos, sem milagres, sem terrorismo”, Atalla concedeu entrevista exclusiva à Revista R, defendendo que a atividade física regular é o maior de todos os ingredientes para uma saúde de ferro.
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Você é preparador físico especializado em Treinamento de Alto Rendimento e pósgraduado em Nutrição. Como emprega o conhecimento dessas duas áreas no trabalho do dia a dia? Na verdade, são duas vertentes que andam juntas, que dependem uma da outra. Quem faz atividade física, sendo ou não de alto rendimento, deve procurar se alimentar bem e estar nutrido a fim de que o corpo se recupere de um treino e esteja pronto para o próximo.
Sabemos que o sedentarismo é mais prejudicial do que a obesidade – e que passar muito tempo sentado pode fazer mais mal do que fumar. Explique um pouco sobre sua pesquisa sobre sedentarismo e como esse comportamento influencia a nossa saúde? De fato, o sedentarismo é um mal terrível, mas que se estabeleceu em nossa sociedade atual. É a causa de uma infinidade de doenças e complicações na saúde. Nosso corpo foi geneticamente programado para se movimentar, e, desde nossos ancestrais, só sobreviviam aqueles que conseguiam fazê-lo. Ainda hoje, todas as nossas funções orgânicas funcionam melhor em corpos que se movimentam do que em pessoas sedentárias. A boa notícia é que basta começar um programa de
atividade física regular para saber que todos os males e doenças podem ser tratados ou prevenidos com isso. Em sua opinião, por que permanecemos tão sedentários numa era em que o culto ao corpo é muito forte, com apelo da mídia e grande oferta de cirurgias estéticas? Porque nunca o homem fez exercício por prazer em toda sua história. Fazia para caçar, para se movimentar, para subir escadas quando elas não eram rolantes... enfim, a vida tinha mais movimento espontâneo na rotina. Hoje, para conseguirmos fazer o mínimo necessário de movimento, acabamos nos matriculando em academias, fazendo aulas de esporte, etc. Como deixou de ser uma condição de vida, passou a ser um luxo, um complemento, só faz quem gosta muito, que é uma parcela pequena da população. Quais os benefícios da atividade física para pessoas com doenças como câncer, diabetes ou pressão alta? Todos os benefícios possíveis. Para cada doença, a atividade física promove os benefícios perfeitos. Para os diabéticos,
melhora o equilíbrio da insulina; para os hipertensos, reduz a pressão... É o maior e melhor remédio de todos os tempos. E esteve sempre aqui. A massa magra, constituída por músculos, é fundamental para uma vida mais saudável. Fale-nos um pouco sobre esse assunto. A massa magra faz com que nosso metabolismo funcione num ritmo melhor. Um corpo que tem mais músculos gasta mais calorias apenas para manter suas
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Não são prejudiciais, de forma alguma, salvo em casos específicos em que o médico não recomenda. Para idosos saudáveis é até bom que tenha algum impacto, porque melhora a absorção do cálcio e evita a osteoporose. Quais as diferenças no envelhecimento e no acúmulo de gordura nos corpos masculino e feminino depois dos 40 ou 50 anos? Com o avanço da idade, perde-se massa magra, e o ritmo do metabolismo cai. Isso pode provocar aumento de peso em homens e mulheres. Porém, as mulheres tendem a acumular mais gordura no abdômen após a menopausa. Qual é a linha que separa uma pessoa sedentária de uma pessoa ativa?
funções vitais, por isso é importante ter músculos no corpo. Além disso, um corpo forte está menos propício a fraturas, dores nas articulações, problemas nos ossos, etc. Atividades com impacto são prejudiciais às pessoas da terceira idade? Quais suas dicas de exercícios para essa faixa etária?
Se a pessoa der 10 mil passos, ou seja, fizer cerca de 5 km de caminhada ao longo do dia, já é considerada uma pessoa ativa. Mas isso deve ser feito com regularidade, ou seja, pelo menos cinco vezes por semana. Esse é o segredo do sucesso. Sem regularidade não há resposta, não há resultados. Sabemos que o corpo se acostuma ao estímulo. O que fazer nesses casos e como evitar? É sempre bom variar os estímulos, mudar um pouco +
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Quais são os efeitos do exercício físico para a ansiedade e a depressão - e qual a sua influência no sono? O exercício físico regular melhora a autoestima de forma significativa, fazendo com que problemas como ansiedade e depressão sejam atenuados. Com relação ao sono, o exercício de fato provoca melhora, tornando-o mais profundo e reparador.
Antigamente, com menos informação, as pessoas consumiam mais produtos à base de farinha e açúcar brancos, além de sal e gorduras em excesso. Mesmo assim, havia menos obesidade. Por que hoje, com tanto conhecimento, esse problema segue aumentando?
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De fato, existem pesquisas que comprovam que o stress e o aumento do cortisol no corpo provocam aumento da gordura abdominal. Mas, se a pessoa tiver uma boa alimentação e mantiver a regularidade na atividade física, não será o stress que provocará aumento da barriga, certamente.
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E a famosa barriguinha que começa a aparecer depois de certa idade? Há correlação com o stress?
A própria pergunta nos permite deduzir que o vilão não é a alimentação, mas o sedentarismo. O mundo moderno nos leva à inatividade física total. Apenas comparando a década de 1970 com os dias atuais, a diferença de gasto calórico diário era em média de 300 a 400 calorias, o que equivale mais ou menos a uma corrida de 30 minutos. Imagine uma pessoa sedentária que comece a correr 30 minutos todos os dias? O que você acha que acontecerá com ela?
Qual é a influência do carboidrato e do açúcar no nosso corpo e que cuidados devemos tomar com esses alimentos? O carboidrato é açúcar. Existem diversos tipos de açúcar. A glicose e o glicogênio são a principal e a primeira fonte de energia a ser usada quando fazemos atividade física. Nosso corpo usa o carboidrato para várias funções. Até mesmo nossos neurônios se alimentam dele. Por isso, ele é fundamental para nossa saúde e não deve ser vilanizado como é hoje em dia. Para quem come de forma equilibrada, não há necessidade de cortar, tirar, ou pôr a culpa em nenhum alimento ou nutriente. Sobre as dietas atuais: restrição de glúten para não celíacos, restrição de leite para pessoas que não possuem intolerância, dietas veganas e vegetarianas, além de outras chamadas “da moda”. Qual a sua opinião sobre isso e sua orientação para pacientes que apenas desejam ser mais saudáveis e perder peso de forma natural? Acho que as pessoas devem encontrar suas formas de serem saudáveis, mas considero importante que se tenha algum tipo de orientação quando o caminho é optar por dietas
que restringem alguns grupos de alimentos ou algum micronutriente. Minha sobrinha decidiu ser vegetariana por uma questão ecológica. Acho bacana, respeito. Mas ela terá que saber repor toda a proteína que está deixando de consumir de alguma forma. Quais são os efeitos de uma dieta muito restritiva? Você acredita que devamos cortar totalmente algum alimento ou grupo de alimentos do nosso cardápio? Eu não acredito em dieta alguma. Acredito em equilíbrio na alimentação, bom senso, e acredito ainda mais na atividade física regular.
Para você, o que é bem-estar? Quais os seus esportes favoritos e como é a sua alimentação? Conte-nos um pouco sobre seus hábitos. Bem-estar é estar com saúde e realizado, tanto profissionalmente quanto na vida pessoal. Nem sempre conseguimos isso tudo junto, mas, se eu estiver com saúde e praticando atividade física, já estou muito bem. Adoro esportes com bola – tênis, futebol, vôlei. Estar com os amigos, a namorada e praticar esportes, para mim, são os melhores programas.
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os treinos de tempos em tempos. Um professor de Educação Física pode orientar melhor o aluno sobre isso.
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CINCO TÁTICAS PARA ENSINAR SEU FILHO A TER PACIÊNCIA Saber esperar é uma habilidade que deve ser estimulada, pois crianças pacientes tendem a ser mais sociáveis e também menos propensas a problemas de ansiedade no futuro. Saiba como você pode ajudar seus pequenos na construção dessa virtude
1. Faça a criança esperar. Em vez de sair correndo para atender todo e qualquer pedido (como trocar as baterias de um brinquedo), diga que não pode fazer aquilo no momento. Com isso, seu filho não fica (mal) acostumado a recompensas imediatas.
2. Valorize demonstrações de maturidade. É importante elogiar sempre que a criança souber “se segurar”, pois isso reforça o comportamento desejado.
3. Estimule projetos que exijam paciência. Um aspecto negativo do estilo de vida digital é, justamente, que as crianças acabam muito expostas a recompensas imediatas. É melhor priorizar atividades “old school”, que requerem mais tempo e paciência – como plantar feijões em potinhos e vê-los germinar, por exemplo.
4. Compre uma ampulheta.
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É comum dizer às crianças que algo será feito “daqui dois minutos” – o problema é que minutos não significam nada para elas. É preciso ajudá-las a construir a noção de tempo, e uma boa ferramenta para isso pode ser um timer de cozinha (ou, idealmente, uma ampulheta, que traduz o conceito visualmente).
5. Dê bom exemplo. Acima de tudo, cumpra suas promessas. Se você disser que vai levar a criança ao playground depois do almoço, mas em vez disso começar a lavar roupas, toda a estratégia vai para o ralo. Os pequenos precisam ter a confiança de que, se forem pacientes e souberem aguardar, a recompensa virá. Por fim, é preciso que os pais também exercitem a paciência constantemente, pois todo filho aprende muito mais facilmente com exemplos do que com palavras...
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ENDOMETRIOSE: QUE DOENÇA É ESSA?
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Por MARCELO FERREIRA*
os consultórios de ginecologistas e nas clínicas de fertilização, cada vez mais mulheres chegam muito preocupadas com a possibilidade de serem portadoras de endometriose, pois leram na internet informações assustadoras. A endometriose é uma doença benigna, mas pode ter uma evolução progressiva e ser responsável por importantes prejuízos na vida feminina: dor e infertilidade. Mas, afinal, que doença é essa? Para saber como a endometriose surge, é importante entender que o endométrio é a camada de tecido que recobre internamente o útero – e que, na menstruação, descama e se exterioriza. Acredita-se que, durante a menstruação, parte do endométrio reflua pelas trompas e se implante nos órgãos próximos. A endometriose é caracterizada pela presença do endométrio implantado fora do útero. Os locais mais comuns de implante são os órgãos próximos – ovários, peritônio, trompas, útero, vagina, intestino, bexiga. Os sintomas mais comuns são cólica menstrual (90%), dor profunda durante relação sexual, dor pélvica contínua, dor para evacuar, sangramento nas fezes, dor para urinar e sangramento na urina. A associação de endometriose e infertilidade é importante: mulheres com endometriose têm vinte vezes mais chances de serem inférteis. A endometriose pode causar aderências, obstrução das trompas e atuar nos mecanismos inflamatórios, imunológicos e endocrinológicos. Trata-se de uma doença que ocorre em 10% das mulheres em idade reprodutiva, mais frequentemente em mulheres
com irmãs ou mães com endometriose. Os sintomas podem começar cedo, mas o diagnóstico tem sido tardio, permitindo o agravamento da condição. Em média, o tempo transcorrido entre o início dos sintomas e o diagnóstico é de sete anos. A endometriose não tem uma apresentação única, podendo ser superficial ou profunda, classificada como mínima, leve, moderada ou severa. Além do exame ginecológico, outros exames são necessários ao diagnóstico – incluindo Ca 125, ecografia, ressonância magnética ou videolaparoscopia. O tratamento é bastante individualizado, dependendo da principal queixa – dor ou infertilidade – e da gravidade. Para tratar a dor, na videolaparoscopia são desfeitas aderências e retirados os implantes de endometriose encontrados, seguindo-se tratamento medicamentoso para bloquear a menstruação por um período de três a seis meses. No caso da infertilidade, a cirurgia também contribui para maiores chances de gestação natural – mas, dependendo da gravidade do caso e da idade da paciente, é indicada a fertilização in vitro. A endometriose é uma doença complexa, que traz grandes danos, sendo ainda pouco conhecida e diagnosticada tardiamente. A atenção aos sintomas, a procura precoce por esclarecimentos e o correto diagnóstico podem reverter este quadro para um prognóstico bem mais favorável.
*Especialista em Reprodução Humana no Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz – CRM 16677
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GASTRONOMIA
BOLO DE
chocolate SEM FARINHA
Ingredientes Meia dúzia de ovos Quatro colheres de cacau em pó Meia xícara de açúcar de coco (ou sucralose)
Dizem que no amor e na guerra vale tudo, mas nossa receita desta edição vem em missão de paz. Em tempos de guerra aos refinados (aí incluídos o açúcar e a farinha branca), este bolinho delicioso vem com a maior pinta de herói para alimentar aquele seu amor por chocolate – e o que é melhor: sem trair a pátria da dieta, nem se render aos ingredientes inimigos. Sem farinha, sem açúcar branco, sem leite condensado, nem aqueles chocolates megadoces que não deveriam nem levar o nome de chocolate. Em vez disso, ovos, alguns derivados de coco, cacau e pedacinhos de chocolate amargo. Ao escolher este último, leia o rótulo, certificando-se de que o açúcar não seja o primeiro item da lista de ingredientes (pois eles aparecem por ordem de concentração). Se possível, opte por um bom chocolate orgânico com pelo menos 50% de cacau.
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100g de coco ralado 50 ml de leite de coco ou desnatado Uma colher de fermento Pedaços de chocolate amargo Para a cobertura, uma xícara de chocolate amargo e uma colher de óleo de coco
Modo de preparo: Separe o coco ralado e o chocolate, batendo os ingredientes restantes no liquidificador. Despeje a mistura numa forma untada com óleo de coco e, em seguida, polvilhe cacau em pó. Misture o coco ralado na massa, acrescentando logo depois os pedaços de chocolate. Deixe assar por cerca de 25 minutos. Para fazer a cobertura (que deve ser espalhada sobre o bolo já assado), basta derreter o chocolate em banho-maria com o óleo de coco. Rende oito porções.
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PAUSA
ESSES LOUCOS Por ROSELI SANTOS*
Q
uem são esses loucos, em bando, que todos os dias invadem ruas, trilhas e avenidas? Para onde vão assim, tão rapidamente, sem olhar para trás, com o olhar fixo no horizonte, dia e noite, incansavelmente? De quem são esses corpos suados em esforço coletivo ou individual, subindo montanhas, percorrendo longas distâncias em asfalto ou estrada de terra, no campo, na praia ou na cidade, em movimento constante? Que sentimento invade essa gente doida que chora ao chegar à reta final para recomeçar tudo de novo no outro dia, em treino e superação, buscando novos desafios? E são muitos, cada vez mais, a cumprir metas inimagináveis, a mente no comando a provar quem impõe os limites. Até eu já me integrei a eles, há cinco anos, e não consigo mais parar. Não bastasse a disciplina para a musculação diária, por longos 14 anos, agora sou um desses loucos, também, a romper outras barreiras do meu corpo e da minha mente. Adepta desde sempre dos exercícios físicos, da bicicleta e das caminhadas, no início como válvula de escape para aliviar o estresse e a ansiedade impostos pela profissão de jornalista, de repente sou abduzida, após os 40 anos, para este universo dos loucos que correm. E, para quem não imaginava ser capaz de cumprir um percurso de três quilômetros, foi muita superação e alegria, ao longo de cinco anos de treinos e acompanhamento profissional com educadores físicos e nutricionista, chegar a completar sozinha duas meias maratonas internacionais (Porto Alegre e Punta Del Este) nos últimos meses, além da Travessia Torres–Tramandaí e a Volta à Ilha, em Florianópolis, em revezamento, no início de 2015. Agora faço parte do bando que corre
regularmente por aí, todos tão loucos quanto eu, mas orientados por gente que sabe o que faz. São anos de preparo para ganhar medalhas, troféus, alguns pódios e, acima de tudo, autoestima, saúde e bem-estar. São essas as principais conquistas de quem pratica um esporte ou uma atividade física, qualquer que seja. O desafio é pessoal e intransferível. Cada um é responsável por si e capaz de transformar a própria vida do dia para a noite. Basta dar o primeiro passo, o segundo, o terceiro. Um após o outro e já começamos a caminhada sem volta. Quando menos se espera, vencemos o primeiro quilômetro caminhando ou correndo, ofegantes, cansados, mas querendo mais. E um belo dia você se dá conta de que é capaz de acordar às cinco horas da madrugada, como eu, só pelo prazer de correr com o grupo no silêncio da manhã, enquanto a cidade ainda dorme. Cumpro meus rituais de corredora, percorrendo médias e longas distâncias, sempre ouvindo música. Não sou atleta profissional e nem pretendo. Para mim, basta a sensação do corpo aquecendo a cada quilômetro percorrido, de curtir, além da música e da paisagem, a respiração e os batimentos cardíacos acelerando até o limite imposto pela mente, que nunca quer parar, e das pernas, que seguem em movimento, mesmo querendo travar. É quando a linha de chegada determina o fim da competição, para só então nos permitirmos rir e chorar, desmaiar de cansaço, gritar de dor e de alegria, sabendo que assim é o percurso da vida, até o final, nos exigindo sempre determinação e, acima de tudo, coragem para seguir em frente. (Muitos quilômetros de felicidade e novos desafios para todos os leitores da Revista R em 2016). *Jornalista
REVISTA R
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CASA
PARA RECEBER
os amigos Em busca de sofisticação e harmonia, os tons neutros deram as cartas neste apartamento de um jovem casal em São Leopoldo/RS. Com espaços projetados para a convivência e acabamentos ao mesmo tempo práticos e elegantes, a residência de 250m2 tem atmosfera acolhedora, convidando a jantares e drinks com os amigos. Receber é uma arte – e não resta dúvida de que um cenário acolhedor contribui de maneira decisiva para deixar todo mundo à vontade. Sentados à mesa, apoiados no bar ou esparramados no sofá, os proprietários e seus convidados têm motivos de sobra para curtir as reuniões no apartamento projetado pela arquiteta Martina Kuhsler. Em cada ambiente, tons e materiais foram criteriosamente selecionados para transmitir a serenidade e o apuro desejados pelos moradores.
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Na área da churrasqueira, opção pelos matizes escuros materializou-se no granito preto São Gabriel
Fotos: Bohn Fotografias
Sala de jantar, onde predominam os tons claros, recebeu espelhos em “L” e papel de parede
Na entrada do apê, aparador de design e conjunto de espelhos facetados
Na cozinha, tons nude prevalecem nos acabamentos de laca, vidro e silestone
Cuba de granito, papel de parede e pendentes de vidro criam bela composição no lavabo
GUIA DO CENTRO CLÍNICO
GUIA DO Centro Clínico
Foto: Ita Kirsch/Divulgação
Cerca de 180 especialistas nas mais diferentes áreas. Exames e diagnósticos de última geração. E um mix de conveniências para facilitar a sua vida. Neste guia, você encontra tudo que o Centro Clínico Regina tem a oferecer!
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ESPECIALISTAS
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CENTRO INTEGRADO
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BOULEVARD
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MAPA DO CENTRO CLÍNICO
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO ACUPUNTURA
Ricardo Beuren Cardiologia | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004
Vera Garcia Rosa Sant’ Ana Acupuntura neurofuncional | Sala 501 | Fone (51) 3066.3970 ou (51) 8197.1060
CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA
Michele Steiner Odontologia, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
ALERGOLOGIA (ALERGIAS)
Marcelo Brandão da Silva Cardiologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Tainá Negri Fritzen Cirurgia bucomaxilofacil | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
Maria de Lourdes Jäger Alergologia, homeopatia e pediatria | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
Stelamaris Luchese Cardiologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
CIRURGIA PLÁSTICA
ANGIOLOGIA Geovani Luiz Fernandes Angiologia e cirurgia vascular | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839 Luciano Alberto Strelow Angiologia e cirurgia vascular | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Luiz Fernando Cechella Junior Angiologia e cirurgia vascular | Sala 608 | Fone (51) 3066.6922
CARDIOLOGIA Eduardo La Falce Cardiologia e medicina interna | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Luciano Duarte Cardiologia | Sala 408 | Fone (51) 3556. 2647 Luiz Fernando Benini Cardiologia | Sala 201 | Fone (51) 3594.1777 Manoel Meine Cardiologia | Sala 409 | Fone (51) 3594.5304 Oscar Ludwig Neto Cardiologia | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Renata Quintian Duarte Cardiologia | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Fábio Zell Cirurgia de cabeça e pescoço | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621 José Henrique Müller Cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542
CIRURGIA DENTÁRIA Camila Martins Cirurgia dentária | Sala 202 | Fone (51) 3580.1000 Claudia Ramazini Cirurgia bucomaxilofacial | Sala 601 | Fone (51) 3239.0604 Fabiana C. Noal Granzotto Cirurgia dentária, odontologia, endodontia e estomatologia |Sala 707| Fone: (51) 3239.1022 Mário Leandro Carlet Odontologia, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial | Sala 306 | Fone (51) 3582.4505 Matheus Piardi Claudy Cirurgia dentária, odontologia, estomatologia, implantodontia protética |Sala 707| Fone: (51) 3239.1022
André Rosenhaim Monte Cirurgia plástica | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Fabrício Bervian Cirurgia plástica, estética e reparadora | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621 João Paulo Bedin Cirurgia cosmética e estética | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635 Marcelo Gomes Cirurgia plástica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Marcelo K. Schmidt Cirurgia plástica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Ricardo Varisco Cirurgia plástica | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 Rodrigo Dreher Cirurgia plástica | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033 Veimar Roberto Zortéa Cirurgia plástica e medicina estética | Sala 510 | Fone (51) 3594.4100
CIRURGIA GERAL Edivaldo Cordova Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 303 | Fone (51) 3595.1170 Fernando Schuler Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO Guilherme Couto Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Isidoro Elpídio da Silva Schirmer Cirurgia geral | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 João Batista Couto Neto Aparelho digestivo e cirurgia geral. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197 Julio Cesar Barra Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Luis Carlos Galleano de Melo Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004 Tiago Luís Dedavid e Silva Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 505 | Fone (51) 3594.5072 Valdir Natalício da Silva Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 505 | Fone (51) 3594.5072
CLÍNICA GERAL Julio Cesar A. Ibarra Clínica geral | Sala 605 | Fone (51) 3595.2126
CLÍNICA MÉDICA
Tatiana Lehnen de Almeida Fonoaudiologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542
José Luiz Kraemer Clínica médica | Sala 502 | Fone (51) 3595.4866
GASTROENTEROLOGIA
Cuidado Profissional
Alexandro de Lucena Theil Gastroenterologia | Sala 701 | Fone (51) 3035.7808 ou (51) 3035.7818
Home Angels Cuidadores de pessoas | Sala 401 | Fone (51) 3091.8181 ou (51) 9200.2622
DERMATOLOGIA
Eduardo Wink Gastroenterologia | Sala 408 | Fone (51) 3556.2647
Juliano Cunha da Costa Dermatologia clínica e estética | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
Gilmara Coelho Meine Gastroenterologia | Sala 409 | Fone (51) 3594.5304
Luciana Rosa Grando Dermatologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421
DIABETES Amaury Leopoldino de Freitas Diabetes | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022
ENDOCRINOLOGIA Aline Damé D’avila Endocrinologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Eduardo Copstein Endocrinologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
Mariana Seidl Orlandini Cirurgia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA Michele Hertz Endocrinologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
FISIOTERAPIA CIRURGIA TORÁCICA Leandro Pretto Orlandini Cirurgia torácica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Paulo Ricardo S. Kraemer Cirurgia torácica e fibrobroncoscopia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Vivian Cristófoli Cirurgia torácica e fibrobroncoscopia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
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Cristiano André da Silva Gastroenterologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
Fátima Helena M. Sertorio Dermatologia | Sala 610 | Fone (51) 3593.3633
Luciane Allgaier Dermatologia | Sala 701 | Fone (51) 3035.7808 ou (51) 3035.7818
Sabrina Picolli da Silva Cirurgia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Fernanda Sarquiz Bortolaci Fonoaudiologia | Sala 307 | Fone (51) 3527.3273 ou (51) 3527.3873
Daniela Rosa Fisioterapia dermatofuncional | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839 Gabriela Zugno Reis Fisioterapia | Sala 609 | Fone (51) 9319.1600
João Batista Pinheiro Gastroenterologia e hepatologia | Sala 303 | Fone (51) 3595.1170 Luciane da Silva Pereira Gastroenterologia | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040
GERIATRIA Eliane Gomes Andara Beuren Geriatria e clínica geral | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004 Jocinei Santos de Arruda Clínica geral, geriatria e medicina de família | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635 Paulo Roberto Luchesi Soares Clínica geral e geriatria | Sala 201 | Fone (51) 3594.5357
GINECOLOGIA Amadeu Simoni Röhnelt Filho Ginecologia e obstetrícia | Sala 303 | Fone (51) 3593.1444 Camila Viana Corvelo Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718
FONOAUDIOLOGIA
Carolina Schuck Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718
Ana Paula Lehnen Schuster Fonoaudiologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542
Caticilene Botelho Ginecologia e obstetrícia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525 ou 9980.0597
GUIA DO CENTRO CLÍNICO Cecy de Conto Capp Kopper Ginecologia e obstetrícia | Sala 205 | Fone (51) 3581.2670
Simone Menegussi Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718
Fabiano Candal de Vasconcellos Ginecologia e obstetrícia | Sala 207 | Fone (51) 3593.7506 ou (51) 3581.2563
Ursula Jaeger Ginecologia e obstetrícia | Sala 604 | Fone (51) 3581.1119
Guísella de Latorre Ginecologia, obstetrícia e colposcopia | Sala 207 | Fone (51) 3593.7506 ou (51) 3581.2563
Walter Guilherme Geist Ginecolog ia e obstetrícia | Sala 601 | Fone (51) 3593.9891
José Alexandre Sfair Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718
HEMATOLOGIA Natalício Kern Filho Hematologia e clínica geral | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022
Luciana Andréia Vitale Ginecologia e obstetrícia | Sala 204 | Fone (51) 3035.1040
Cláudia Salvadori Zaca Hematologia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197
Luiz Roberto Bastian da Cunha Ginecologia e obstetrícia | Sala 601 | Fone (51) 3593.9891
INFECTOLOGIA
Marcos Medeiros Souza Ginecologia e obstetrícia | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635 Mariana Fischer Ginecologia e obstetrícia | Sala 408 | Fone (51) 3556.2647 Marilene S. de Corvelo Ginecologia e obstetrícia | Sala 604 | Fone (51) 3581.1119 Patrícia Steinmetz Franco Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718
Marcelo Bitelo da Silva Infectologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
MASTOLOGIA Bianca Seitenfus Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Gabriela Santos Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Leônidas Machado Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Michela Fauth Marczyk Mastologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
MEDICINA ESTÉTICA
Roberta S. Holme Ginecologia e obstetrícia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
Clínica Zaffy Medicina preventiva e estética | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033
Rosane Wink Ginecologia e obstetrícia | Sala 408 | Fone (51) 3556.2647
Gianna Zaffari Frey Medicina estética e medicina preventiva | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033
MEDICINA INTERNA Jose Fernando Pires Medicina interna e terapia intensiva | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
NEONATOLOGIA Kátia Segala Zilles Neonatologia e pediatria | Sala 204 | Fone (51) 3035.1040
Foto: Ita Kirsch/Divulgação
CREMERS 13624
NEUROCIRURGIA Alcides Brandalise Júnior Neurocirurgia e neurologia | Sala 305 | Fone (51) 3527.3458
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO Daniela Carla Lunelli Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699
Mônica Werkmeister Schneider Ortomolecular, nutrição clínica e fitoterapia | Sala 405 | Fone (51) 3594.2563
Daniela Lessa da Silva Oncologia clínica e quimioterapia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197 Ricardo Vitiello Oncologia e quimioterapia | Sala 503 | Fone (51) 3593.3291
Felipe M. L. Cecchini Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699 Ivan Hack Neurocirurgia e neurologia | Sala 305 | Fone (51) 3593.6502
ORTODONTIA Celeste B. Juchem Ortodontia | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
Ricardo Gurgel Rebouças Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699
Márcia Fernandes Ortodontia | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
ODONTOLOGIA Caroline Grings Odontologia, esp. em disfunção temporomandibular e dor orofacial | Sala 710 | Fone (51) 3035.7021 Isabel C. Silvano Odontologia e odontologia protética | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
NEUROLOGIA Pedro Celso Cecchini Neurologia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699 Roberto Jardim Gallo Neurologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
NEUROPEDIATRIA
Luciane Nascimento Odontologia | Sala 405 | Fone (51) 4112.1399 Matheus Machado dos Santos Odontologia | Sala 405 | Fone (51) 4112.1399 Simone Hoffmann Odontologia | Sala 306 | Fone (51) 3582.4505
Michele Sampedro Neuropediatria | Sala 209 | Fone (51) 3781.1739 ou (51) 9909.0401
OFTALMOLOGIA
NUTRIÇÃO
Diógenes Franco Oftalmologia | Sala 703 | Fone (51) 3582.3726
Alice Müller Nutrição | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
Graciano Quadros Fochesatto Oftalmologia, retina e vítreo | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621
Camila Correa Bierhals Nutrição | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 Juliana Flores Nutrição | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040
Carlos Henrique Muniz Oftalmologia | Sala 208 | Fone (51) 3524.2000
João Arthur Trein Junior Oftalmologia | Sala 208 | Fone (51) 3524.2000
ONCOLOGIA
Liliana B. C. Gross Nutricionista funcional | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033
Andrey Manfro Oncologia e quimioterapia | Sala 503 | Fone (51) 3593.3291
Márcia Illana Kopschina Nutrição e nutrição oncológica de adultos e crianças | Sala 201 | Fone (51) 3065.1229
Antônio Fabiano Ferreira Filho Oncologia clínica e quimioterapia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197
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REVISTA R
Airton Marcos de Araújo Ortopedia e traumatologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Jorge Luiz Siebel Traumatologia e ortopedia | Sala 605 | Fone (51) 3595.2126
OTORRINOLARINGOLOGIA Camila Janke Lopes Otorrinolaringologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925 Carlos Alberto Lehnen Otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542 Carlos Alberto Lehnen Junior Otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542 Eduardo Homrich Granzotto Otorrinolaringologia | Sala 707 | Fone (51) 3239.1022 Flavio La Porta da Silva Otorrinolaringologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
GUIA DO CENTRO CLÍNICO José Luiz Kieling Morsch Otorrinolaringologia, medicina estética e cirurgia da face, fonoaudiologia | Sala 507 | Fone (51) 3593.3524 Maria Beatriz P. Sudbrack Otorrinolaringologia | Sala 606 | Fone (51) 3594.8657
PEDIATRIA Ceres Schmitz Cechella Pediatria e tratamento intensivo pediátrico | Sala 608 | Fone (51) 3066.6922 Ellen Marcia G. Manfro Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010 Ieda L. A. Miranda Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010 Maria Emilia L. B. Geist Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010
Fernanda Jaeger Psicologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 Ivana Elia Schneider Panosso Psicologia | Sala 205 | Fone (51) 9976.5717 Soraya Mª P. Koch Hack Psicologia | Sala 304 | Fone (51) 3593.9285
PSICOSSOMÁTICA Cleide Teresinha Piccoli Bruschi Clínica psicossomática | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
PSIQUIATRIA Ângela Fleck Wirth Psicanálise e psiquiatria | Sala 309 | Fone (51) 3595.2272
PNEUMOLOGIA
Lívia Nora Brandalise Psiquiatria | Sala 305 e 301 | Fone (51) 3593.6502 ou (51) 9288.7737
Jamila Bellicanta Fochesatto Clínica geral, pneumologia e espirometria | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621
Luciano Baroni Guterres Psiquiatria | Sala 407 | Fone (51) 8437.3071
Margit Stoffel Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
Ricardo Bortolon Fasolo Psiquiatria da infância e adolescência | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 8115.2619
Maria Madalena Klein Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Rodrigo T. Sertorio Pneumologia | Sala 610 | Fone (51) 3593.3633 Siegrid Janke Pneumologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925
PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA Cinthia Scherer Vieira Pneumologia pediátrica | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Daniela Drehmer Weck Pneumologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Gustavo Menezes Lannes Pneumologia pediátrica | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
PSICOLOGIA Arlete Kautzmann Rohde Psicologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525 Berlize Elias Anschau Psicologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 ou (51) 9391.5878 Cátia Schmitt Psicologia | Sala 407 | Fone (51) 9978.8899
Nora Lena Schneider Ginecologia, obstetrícia, reprodução humana e videocirurgia | Sala 205 | Fone (51) 3593.5641
Fasolo Psiquiatra
CRM 32657/26585/340637
Psiquiatria Clínica & Psicoterapia
Psiquiatra da Infância e Adolescência Centro Clínico Regina | Sala 403 (51) 8115.2619 www.ricardofasolo.com.br
REPRODUÇÃO HUMANA
Sala 402 (51) 3595.0011
nh@nilofrantz.com.br nilofrantz.com.br
REUMATOLOGIA Rodrigo Bortoli Reumatologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
UROLOGIA André Kruse Urologia | Sala 303 | Fone (51) 3581.2288 Antônio de Oliveira Lopes Urologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925 Ary de Quadros Marques Filho Urologia | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839 João Pedro Bueno Telles Urologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421 Lucas Lampert Urologia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Marlon Fiorentini Urologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
Carolina Pereira Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Clínica Nilo Frantz Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Marcelo Ferreira Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Marcos Höher Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO
CENTRO INTEGRADO Cardiologia Avaliações Cardiológicas Computadorizadas 1º subsolo | Sala 18 | Fone (51) 3553.8930
Fleming Laboratório de análises clínicas. 2º subsolo | Sala 006 | Fone (51) 3065.2488
Cecor – Centro de Ecodopplercardiografia Ecocardiograma bidimensional com doppler a cores (adulto e pediátrico), ecocardiograma transesofágico. 1º subsolo | Sala 16 | Fone (51) 3594.8668
Histolab Laboratório de patologia. 2º subsolo | Sala 005 | Fone (51) 3593.9469
Center Hérnia Diagnóstico e tratamento de hérnia. 1º Subsolo | Sala 12 e 603 | Fone: (51) 3525.0197 e (51)3035.1718 Diagnóstico Digital Ecografia, mamografia e densitometria óssea. 1º subsolo | Sala 13 | Fone (51) 3553.8888 Diagnósticos Regina Ecografia, densitometria óssea, raio-x, ressonância magnética, tomografia computadorizada. 1º subsolo | sala 01 | 2º subsolo | salas 001, 002 e 003 | Fone (51) 3553.8888 Exame Laboratório de análises clínicas. 2º subsolo | Sala 009 | Fone (51) 3594.6350
Litosinos Avaliação urodinâmica, litotrisia extracorpórea e litotripsia ortopédica. 2º subsolo | Sala 008 | Fone (51) 3593.8345 Medicina Nuclear Novo Hamburgo PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons). 1º subsolo | Sala 14 | Fone (51) 3581.4013 Neurocentro Eletroencefalografia digital com 32 canais. 1º subsolo | Sala 17 | Fone (51) 3527.3150 Ocular Center Diagnóstico em Oftalmologia. 1º subsolo | Sala 19 | Fone (51) 3035.3200 Oncosinos Clínica de oncologia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197 Unimed Vale do Sinos 1º subsolo | Sala 11 | Fone (51) 3525.0923
BOULEVARD Ana Derme Farmácia de manipulação. Térreo (Boulevard) | Sala 104 | Fone (51) 3527.4747 Bem Mais Academia Academia personalizada. Térreo (Boulevard) | Sala 113 | Fone (51) 3595.1991 Bradesco Posto de atendimento bancário. Térreo (Boulevard) | Sala 106 | Fone (51) 3524.0674 Caixa Econômica Federal Caixa eletrônico. Térreo (Boulevad) |Sala 105-B | Clínica Hamburguesa de Anestesiologia Térreo (Boulevard) | Sala 110 | Fone (51) 3035.2821
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Colchão Inteligente Colchões sob medida. Térreo (Boulevard) | Sala 109 | Fone (51) 3279.7144
Qualitá Laboratório de análises clínicas. Térreo (Boulevard) | Sala 101 | Fone (51) 3035.4151
Comunicare Aparelhos auditivos | Sala 111 | Fone (51) 3035.1640
SOMEHR – Soc. Médica Hospitalar Regina Prestadora de serviços médicos. Térreo (Boulevard) | Sala 112 | Fone (51) 3553.8882
Império Café Cafeteria. Térreo (Boulevard) | Sala 105 | Fone (51) 3581.4864
Unicred Cooperativa de crédito. Térreo (Boulevard) | Sala 114 | Fone (51) 3524.8976
Óptica Bella Vista Térreo (Boulevard) | Sala 107 | Fone (51) 3035.1269 Panvel Farmácia. Térreo (Boulevard) | Sala 102 | Fone (51) 3581.1277
Vaccino Clínica de vacinas. Térreo (Boulevard) | Sala 103 | Fone (51) 3066.0601
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• 6 andares de consultórios (pisos 2 - 7)
BOULEVARD/PORTARIA
A ENTRADIO CARDOSO AURÍC M . R D . AV
• Conveniências • Acesso Av. Dr. Maurício Cardoso
ACESSO ELA DE GINA PASSHAORSPITAL RE AO
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ELEVADORES ACESSO A BOULEVARD, S1, S2, G1, G2
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