ANO 2 | EDIÇÃO 8
A ARTE DA EMPATIA Entender as angústias do outro pode ser a chave de uma vida feliz FINAIS FELIZES
PROJETO DESMISTIFICA A ADOÇÃO TARDIA
PROFISSÃO: BENFEITOR
DANIEL MATTOS E SUAS MALUQUICES DO BEM
ORA POIS!
CONHEÇA PORTUGAL
BEM-ESTAR • VIAGEM • MÚSICA • LITERATURA • OBJETOS DE DESEJO
A gente se sente melhor quando está perto. Centro Clínico Regina, um polo de serviços que aproxima pessoas.
Av. Dr. Mauricio Cardoso, 833 | Novo Hamburgo www.centroclinicoregina.com.br | 3594 4900
CONTEÚDO
22
SKATE NO ASILO E OUTRAS HISTÓRIAS Daniel Mattos fala sobre empreendedorismo social
10
O PEQUENO MANUAL DA EMPATIA E por que esse sentimento fará sua vida melhor
14
SAÚDE E SABOR NA MEDIDA Delicie-se com nossa pizza de massa integral
OBJETOS DE DESEJO Produtos para vários estilos de vida
16
AO MELHOR ESTILO NOVA-IORQUINO Ares industriais e mix de texturas no loft de 90m²
4
REVISTA R
32
26
DESMISTIFICANDO A ADOÇÃO TARDIA A busca por famílias para crianças com mais de 2 anos
18
VIAGEM RUMO AO DESCOBRIMENTO As belezas guardadas na terra de Cabral
“A empatia é a mais primordial das emoções humanas.” (Gloria Steinem)
EXPEDIENTE: ABERTURA Amar o próximo
PRESCRIÇÃO Pílulas de cultura para fortalecer a mente
VITAL Saúde, equilíbrio e boa informação
CIÊNCIA Para quem quer saber mais
CRESCER Conteúdo para pais e mães
PAUSA O cotidiano sob a óptica de Roseli Santos
GUIA DO CENTRO CLÍNICO Profissionais, serviços e conveniências
SENSORIAL Arte para sentir
06 08 10 13 26 31 34 42
Projeto editorial: Papa Branded Content Diretor de conteúdo: Douglas Backes Diretora executiva: Nathália H. Luvizon Jornalista responsável: Mariana Halmel Diretora de criação: Vanessa Fick Diretora de arte: Deborah Haupenthal Impressão: Gráfica Coan Tiragem: 4.000 exemplares Circulação: outubro/2016 Foto da capa: wildpixel/iStock.com CENTRO CLÍNICO REGINA Síndica: Ir. Maria Catarina Vice-síndico: Paulo R. Luvizon Coordenação administrativa: Gisele de Abreu Conselho consultivo: Amauri Zimmermann, Fátima H. Maldaner Sertório, Inês Solange Mosmann, Juarez Dieter, Ir. Ivoni Francisca Ferreira dos Passos e Ir. Magali Ines Trevisan Rostirolla (Associação Congregação de Santa Catarina) Fale conosco: RevistaR@papa.ppg.br Curta a página: facebook.com/LeiaRevistaR Revista R é uma publicação trimestral da Papa Branded Content, em parceria com o Centro Clínico Regina. Distribuição gratuita. A reprodução de conteúdo poderá ser permitida mediante autorização por escrito. Artigos assinados expressam, exclusivamente, a opinião de seus autores. Todas as informações contidas na presente revista estão sujeitas a alteração sem prévio aviso. As únicas garantias para produtos e serviços mencionados são as estabelecidas nos termos oficiais que os acompanham. Não obstante os cuidados para prover conteúdo atualizado e de alta qualidade, a Papa Branded Content, o Centro Clínico Regina e seus parceiros não poderão ser responsabilizados por eventuais omissões ou imprecisões nesta publicação, dado seu caráter meramente informativo. Nomes ou símbolos de empresas contidos na revista, bem como de seus produtos e serviços, podem ser marcas registradas ou comerciais de seus respectivos detentores. Todas as imagens publicadas têm caráter estritamente ilustrativo.
REVISTA R
5
©iStock.com/olesiabilkei
ABERTURA
AMAR O PRÓXIMO Por IR. MARIA CATARINA*
E
m minha primeira participação neste espaço (assumi como síndica do Centro Clínico Regina no último mês de junho, após dois mandatos do colega Paulo Luvizon), tenho a alegria de enfocar um tema muito caro a quem, como eu, segue vocação religiosa: a empatia. Por mais que o assunto seja passível de múltiplas leituras e pontos de vista, como você verificará nas próximas páginas, a grande verdade é que, ao fim e ao cabo, empatia nada mais é do que compaixão – talvez a maior lição do cristianismo, que prega a fé por meio de obras concretas e do amor ao próximo. À luz da razão, independentemente de crenças e confissões, “amar ao próximo como a si mesmo” ecoa como receita ideal para uma convivência plena e harmoniosa. Afinal, quando devotamos ao outro um amor digno do apreço que temos por nós mesmos (e a sociedade contemporânea é pródiga em gerar cidadãos apaixonados por si próprios!), torna-se fácil perdoar as ofensas alheias, porquanto costumamos ser generosos em relevar nossos próprios erros e invocar autopiedade. Se tratássemos o outro com a mesma benevolência reservada a nós mesmos, como haveria de existir discórdia? Todos temos defeitos e cometemos erros, posto que somos humanos, mas não “ficamos de mal” com nós mesmos durante semanas, meses ou anos. Premiamo-nos com toda a condescendência do mundo, ao mesmo tempo em que somos bem capazes de explodir ou mesmo cortar relações com alguém só porque ele ou ela vê as coisas de maneira diferente. Falta amor no mundo, é verdade. O amor fraternal, que calça os sapatos do outro para sentir onde lhe apertam os calos, em vez de criticá-lo porque não quer caminhar. Somente quando nos despimos de ideias preconcebidas sobre o outro, somente quando abrimos o coração para suas verdades e compreendemos profundamente seu sofrer é que conseguimos experimentar a empatia. E, quando nos colocamos no lugar do próximo, repentinamente se esvai aquele desejo irracional de criticar seus defeitos e ações, pois então estaríamos condenando a nós mesmos – tão amados. Pense nisso... e boa leitura!
*Síndica do Centro Clínico Regina
6
REVISTA R
REVISTA R anuncio215x290_04_virginia
7
PRESCRIÇÃO
ALMA DE VINIL
Divulgação/Tamara Laurel
Apaixonada desde a infância pelos discos de vinil, a cantora e compositora Tamara Laurel descortina todo seu talento ao misturar os estilos folk, country e Americana com admirável leveza. Suas letras, nascidas na companhia do inseparável violão, falam da vida e do amor com a honestidade peculiar das almas antigas – herança de verões inteiros em frente ao toca-discos, levando a agulha de volta ao início cada vez que o vinil de Betty Everett chegava ao fim. Foi assim, cantando junto (e fingindo ser a própria estrela do show na sala de estar da família), que Tamara descobriu a paixão pela música autoral. Honky Château, quinto álbum de Elton John, repousa em sua cabeceira até hoje como um chamado aos deuses da composição. Tamara percorre briques atrás dos LPs que, segundo ela, a transportam diretamente para os tempos em que os artistas gravavam ao vivo – e cada disco era uma obra-prima cuidadosamente elaborada. Com tamanha devoção aos mestres do passado, não surpreende que sua música, mesmo distribuída gratuitamente via internet, soe deliciosamente rara...
TAMARA LAUREL Artista folk independente Ouça no iTunes ou Spotify
Andrew Duhon é um músico baseado em Nova Orleans, EUA, mas que gosta mesmo é de viver na estrada – na metade deste ano, por exemplo, fez um tour solo, inteiramente de trem, pelo Reino Unido. Embora se considere primeiramente compositor, seu timbre e estilo vocal são inegavelmente marcantes, com peso e maciez na medida certa. Discípulo de Bob Dylan e outros monstros sagrados do cancioneiro norte-americano, Duhon é um autêntico contador de histórias, igualmente diligente nas letras e na interpretação. Seu terceiro e mais recente trabalho, The Moorings, lançado num já quase longínquo 2013, reflete o estilo andarilho do autor, com elementos melancólicos do folk escocês, country e até notas de blues a bordo de uma deliciosa slide guitar. Aclamado por publicações especializadas nos EUA, o álbum foi indicado ao Grammy em 2014 na categoria “Melhor engenharia de som (não clássica)” – mas sua melhor característica é, sem dúvida, o talento de Duhon para contar histórias, com narrativas que fluem naturalmente. Um disco agradável ao ouvido sem cair na monotonia.
THE MOORINGS Álbum de Andrew Duhon Ouça no iTunes ou Spotify
8
REVISTA R
Divulgação/Andrew Duhon
CONTADOR DE HISTÓRIAS
POR FAVOR
AMAR E SER LIVRE Sri Prem Baba
Divulgação/Agir + D. Dummar
Agir + D. Dummar, 132 páginas
Psicólogo e mestre espiritual de uma tradicional linhagem indiana, o líder humanitário Sri Prem Baba é quem assina “Amar e ser livre: as bases de uma nova sociedade”. Na obra, o guru brasileiro ensina como os relacionamentos podem se tornar amorosos, saudáveis e construtivos, apresentando ferramentas para a descoberta interior dos sentidos e das formas de amar. Não se trata de um manual. O que o autor sugere é uma reflexão pessoal com impactos na vida privada e no que chama de “ordem universal”. Para o mestre, o planeta está no auge de uma transformação que expõe crises capazes de atuar positivamente na evolução da consciência humana. Sri Prem Baba afirma que a humanidade vive um momento crucial: “É o momento de transformar ódio em amor, sofrimento em alegria, medo em esperança”, apregoa. O principal caminho apontado pelo líder espiritual é o da ressignificação dos relacionamentos, por meio de uma caminhada em direção a si mesmo – na qual o leitor poderá vencer desafios internos, principalmente, pelo exercício do amor. Segundo o autor, o amor é a maior fonte de liberdade, capaz de transformar vidas e tornar o mundo melhor.
IGUAIS, MAS
DIFERENTES Polarização, intolerância, extremismo. Esses são alguns dos venenos de nossa sociedade nos tempos atuais, em que a internet protege a identidade de pessoas e grupos dispostos a espalhar o ódio ao diferente. Se a solução passa por leis mais eficientes e capazes de combater o que nos acostumamos a chamar de “casos perdidos”, também é verdade que só poderemos forjar novas gerações mais tolerantes por meio da educação. “Quem é você? Um livro sobre tolerância”, da aclamada escritora e ilustradora sueca Pernilla Stalfelt, surge como um sopro de esperança para ajudar as crianças a compreender e aceitar melhor as diferenças. Afinal, especialmente na fase em que começamos a descobrir a vida e o mundo, pode ser surpreendente encontrar alguém muito diferente de nós. Podemos não entender o porquê de alguém se vestir com determinada roupa, acreditar em certa coisa ou ter uma opinião oposta à nossa. Mas será que, mesmo com essas disparidades, somos tão diferentes assim? O que temos de parecido? O objetivo desta obra, ricamente ilustrada, é mostrar que somos tão parecidos quanto diferentes e, por isso mesmo, todos iguais!
QUEM É VOCÊ?
Divulgação/Companhia das Letras
MAIS AMOR,
Pernilla Stalfelt Companhia das Letrinhas, 48 páginas
REVISTA R
9
VITAL
©iStock.com/Rawpixel Ltd
EMPATIA:
UM PEQUENO MANUAL DE INSTRUÇÕES Colocar-se no lugar do outro, sobretudo quando este demonstra posturas diametralmente opostas às que consideramos ideais, pode ser uma tarefa bem difícil – mas a prática comprova que a empatia estabelece uma relação “ganha-ganha”, na qual os benefícios se estendem para ambos os lados. No fim das contas, não se trata de uma atitude 100% altruísta, mas de um hábito capaz de tornar nossa própria vida melhor. “Eu descobri dois princípios orientadores para minha vida – o contentamento e a empatia. Com essas duas noções, a vida se transforma para melhor, pois o contentamento traz mais qualidade a cada instante vivido, e a empatia enriquece nossa conexão com os outros”. É assim que o autor Leo Babauta (referência permanente nas páginas da Revista R) introduz o “Guia para a prática da compaixão” publicado em seu blog sobre vida zen (zenhabits.net).
O
contentamento tem a ver com “enxergar a metade cheia do copo”, concentrar-se no momento presente e ser grato pelas coisas boas. Trata-se de ajustar as velas à realidade, em vez de idealizar um mundo perfeito e inatingível. É valorizar o presente, sentir-se feliz com o que se tem e saber desfrutar a vida. Já a compaixão – ou empatia – é a habilidade de compreender num nível mais profundo como o outro se sente, transportando-se mentalmente para o lugar dele, e desejar o alívio de seu sofrimento. Em tempos de intolerância e individualismo, a prática da compaixão pode parecer uma utopia digna de monges em eterno retiro espiritual, mas tal impressão talvez decorra do fato de que muito se fala sobre o assunto, porém raramente de forma prática – ou seja, ninguém diz “como fazer”.
10
REVISTA R
Para além de sua pura e simples definição, a verdade é que a prática da empatia é mesmo mais difícil do que se supõe. “Como você entende a dor dos outros?” – provoca Leo Babauta, elaborando: “Se eu vejo algo a seu respeito, isto se baseia em informações muito limitadas, apenas aquilo que você me mostra – e, frequentemente, em interações igualmente restritas. Então tenho de projetar uma história que eu mesmo invento sobre você, e a verdade é que ela provavelmente estará incorreta”.
VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO ERRADO Quantas vezes você abandonou alguém porque ele ou ela “não se deixa ajudar”? Mas será que
sua boa intenção foi devidamente acompanhada do método adequado? “As pessoas não são meros objetos sobre os quais você pode agir”, comenta Leo Babauta, divertindo-se: “Às vezes você quer resolver os problemas das pessoas, mas elas preferem ter controle sobre suas próprias vidas – imagine só!”. Para ele, uma abordagem melhor é apresentar as ferramentas que você usou para aplacar suas próprias dores e mostrar que está disponível para ajudar caso o alvo de sua empatia deseje auxílio no processo. Comece, portanto, buscando a autocompaixão. Quando descobrimos, começamos a tratar e curamos nossas próprias feridas é que conquistamos um modelo aplicável aos outros. Só assim é possível entender o processo e compartilhar seus resultados – ainda que o método de uma pessoa não necessariamente vá funcionar para todas as outras. O importante é que funcionará para algumas, as quais também poderão replicálo, dividir suas próprias receitas com terceiros, experimentar as fórmulas uns dos outros e criar novas soluções em conjunto. Assim sendo, a dica é compartilhar suas experiências, mas nunca tentar se colocar num pedestal de mentor ou conselheiro.
Mesmo que pareça puro altruísmo aos olhos dos outros, a empatia é sempre uma via de mão dupla, uma relação ganha-ganha. Quando você se sensibiliza genuinamente com as dores de alguém e faz algo para ajudá-lo, a verdade é que isso também é compaixão por si mesmo (e não há nada de errado nisto, muito pelo contrário). É autocompaixão na medida em que, ao ver o sofrimento alheio, você empaticamente também sofre – e esta sua angústia é igualmente real, independentemente de se originar no problema do outro. Muita gente não entende a situação e não age para aplacar aquela dor que, então, já é também legitimamente sua – e tal inércia tende a minar a tão desejada paz mental. Mas como você alivia seu próprio sofrimento de ver outra pessoa em má situação? Você se aproxima, cria empatia, conecta-se e procura um jeito de reduzir o sofrimento dela, aliviando consequentemente o próprio peito. “Se o outro se abrir, ótimo”, ensina Leo Babauta, complementando: “Do contrário, tudo bem também, porque você foi lá e mostrou que também sente muito ao vê-lo sofrer – isso é poderoso”.
SEIS PASSOS PARA A EMPATIA 1
2
3
Esteja ciente de seu próprio sofrimento. Encare e aceite as dores cotidianas – stress, dúvida,
4
Conecte-se. Aproxime-se e faça contato para aliviar a angústia que sente ao ver o sofrimento alheio. Sorria, esteja
medo, raiva, frustração, desapontamento.
aberto a quem o outro é, sem expectativas. Apenas se
Perceba-as e acolha a sensação. Não fuja dela.
conecte.
Alivie seu sofrimento. A causa é geralmente uma inquietação mental – sobre como os outros
5
Compartilhe sua experiência. Abra-se sobre problemas com os quais a pessoa possa se identificar – isto criará empatia.
deveriam agir, como sua vida deveria ser, como
Então conte como resolveu o caso e deixe que o outro decida
será o futuro, o que vão pensar de você... Livre-
seguir ou não sua fórmula. Não banque o mentor, só mostre
se desse tipo de tensão, e você sofrerá menos.
o que funcionou para você.
Enxergue o sofrimento do outro. Preste atenção a seus amigos e até desconhecidos. Note seus
6
Aprenda com os outros. Assim como divide sua receita de alívio ao próprio sofrer, tente aprender com quem já resolveu
sinais de dor, crie empatia e entenda-os, pois
problemas como os seus. A construção colaborativa é a
você passou por aquilo também.
melhor maneira de aprimorar nossos métodos de empatia.
REVISTA R
11
©iStock.com/7activestudio
VITAL
VOCÊ CONHECE OS SINTOMAS DO CÁLCULO BILIAR?
P
Por JOÃO COUTO NETO*
opularmente chamado de cálculo biliar e conhecido entre os médicos por colelitíase, a pedra na vesícula afeta em torno de 20% da população mundial – em sua maioria, mulheres. Embora considerada rara na população pediátrica, crianças com distúrbios hematológicos (alguns tipos de anemia) e com dificuldade de absorção de sais biliares têm predisposição à doença, que também pode afetar pessoas obesas, pelo aumento da concentração de colesterol no organismo. Fatores de risco estão relacionados sobretudo à predisposição genética, assim como ao uso prolongado de anticoncepcionais e elevados índices de estrogênio, tabagismo e doenças como diabetes ou hipertensão. Apesar de a maioria dos pacientes não apresentar sintomas por vários anos, os cálculos biliares podem se manifestar de diversas formas. Caso haja a obstrução do ducto da vesícula biliar por um cálculo, possivelmente resultará em dor no abdome, principalmente do lado direito, próximo às costelas. Esse sintoma é chamado de cólica biliar e ocorre, classicamente, de 30 a 60 minutos depois das refeições. A calculose biliar também pode se apresentar como a popular “má-digestão”, desconforto abdominal, náuseas e/ou vômitos. Nos quadros mais agudos, há uma dor abdominal intensa, constante, no lado direito do abdome, abaixo da costela, próximo ao estômago ou nas costas. A dor é forte, súbita e localizada, e o abdome fica endurecido. Dura de 30 minutos a 5 horas. Se você costuma apresentar alguns desses sintomas, fique alerta.
12
REVISTA R
Não há razão, entretanto, para preocupações excessivas na hora de buscar ajuda médica, pois é bastante simples identificar e solucionar o problema. O diagnóstico é feito por ultrassonografia do abdome, um exame não invasivo e sem efeitos colaterais. Já no caso de infecção, deve ser solicitado um hemograma, que provavelmente apresentará alterações. Ao todo, menos de 20% dos pacientes podem apresentar complicações mais graves – geralmente ocasionadas pela obstrução da vesícula por cálculos maiores ou pela migração de pequenas pedras para os ductos biliares. Um dos riscos associados à presença de cálculos de vesícula biliar é o desenvolvimento de câncer de vesícula, reconhecido como uma complicação potencial dos pacientes com cálculos únicos e muito grandes. A solução para o cálculo biliar consiste em cirurgia para a retirada da vesícula. O método mais utilizado atualmente é a cirurgia videolaparoscópica. As vantagens incluem recuperação rápida e incisões muito pequenas. Em geral, os pacientes recebem alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia. Uma ótima alternativa é a minilaparoscopia, que consiste em incisões ainda menores que a laparoscopia tradicional, trazendo benefícios estéticos e de mais rápida recuperação. *Cirurgião membro do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões, com treinamento em minilaparoscopia IRCAD (Strassbourg/Taiwan/ Barretos) e membro da equipe de transplantes de células hematopoiéticas do Hospital Regina – CRM 25387
©iStock.com/eranicle
CIÊNCIA
ESTIMATIVA DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR: MEDINDO A SAÚDE DOS RINS
A
Por JOIZA LINS CAMARGO*
doença renal crônica (DRC), que se caracteriza pela alteração da função renal, é considerada atualmente um problema de saúde pública. Além da perda continuada da função renal, a DRC está associada ao risco de eventos cardiovasculares. Sua progressão pode levar à doença renal terminal e à necessidade de diálise ou, até mesmo, de transplante de rim. Fazem parte desse grupo de risco pessoas com diabetes, hipertensas, idosos, obesos, fumantes e aqueles com histórico de doenças circulatórias e/ou com histórico familiar de DRC, bem como indivíduos expostos a agentes nefrotóxicos, incluindo medicamentos. O rim tem múltiplas funções, entre elas a excreção de metabólitos, produção de hormônios, controle do equilíbrio hidroeletrolítico e da pressão arterial. A medida da função excretora é a maneira mais comum de avaliar a função renal e, do ponto de vista médico, está diretamente associada aos desfechos clínicos. Na prática, essa função de excreção é medida através da Taxa de Filtração Glomerular (TFG). Pelas recomendações internacionais, o laboratório clínico deve informar a estimativa da TFG (eTFG) para cada solicitação de creatinina sanguínea, usando equações de predição, além de informar o resultado da creatinina sérica no laudo. A eTFG estima a perda da função renal. O exame mede quantos mililitros de sangue o rim filtra por minuto. Com a progressão da insuficiência renal, a eTFG diminui. O resultado da eTFG é expresso em mL/min/1,73m2. Dependendo desses níveis, a DRC é classificada em diferentes estágios (veja no quadro à parte). Em adultos, o valor normal da eTFG é maior que 90 mL/min/1,73 m2. A idade diminui a eTFG, mesmo em pessoas sem doença renal. A maioria das pessoas sabe os valores da sua pressão arterial e do colesterol, que são importantes para conhecer seu risco de doença cardiovascular; sabe também seus níveis de glicose sanguínea, monitorando o risco de diabetes. No entanto, poucos conhecem o valor da sua eTFG, exame que diz sobre a saúde renal. O conhecimento sobre a TFG – e sobre como ela é determinada – é muito importante para compreender e identificar a DRC. Os laboratórios devem disponibilizar esse resultado, e os clínicos devem procurar tal informação nos laudos de creatinina sérica.
ESTÁGIOS DA DOENÇA RENAL ESTÁGIOS
DESCRIÇÃO
eTFG em mL/ min/1,73m2
1
Dano renal (presença de proteína na urina) com TFG normal
≥ 90
2
Dano renal com leve diminuição na TFG
60 – 89
3a
Moderada diminuição da TFG
45 – 59
3b
Moderada diminuição da TFG
30 – 44
4
Severa redução da TFG
15 – 29
5
Falha renal
< 15
Referências: KDIGO 2012 Clinical Practice Guideline for the Evaluation and Management of Chronic Kidney Disease; Kidney International. 2013; vol 3, issue 1; Suppl:S1-S163. Disponível em: http://www.kdigo.org/clinical_ practice_guidelines/pdf/CKD/KDIGO_2012_CKD_GL.pdf Levey AS, Stevens LA, Schmid CH, et al. A new equation to estimate glomerular filtration rate. Ann Intern Med 2009;150:604-612. Ministério da Saúde. Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. – Brasília; Brasil, 2014. Disponível em: http://bvsms.saude.gov. br/bvs/publicacoes/diretrizes_clinicas_cuidado_paciente_renal.pdf NICE guideline CG182.Chronic kidney disease in adults: assessment and management, 2014. Disponível em: https://www.nice.org.uk/guidance/ cg182 Soares AA, Eyff TF, Campani RB, Ritter L, Camargo JL, Silveiro SP. Glomerular filtration rate measurement and prediction equations. Clin Chem Lab Med 2009;47(9):1023–32.
*Farmacêutica-Bioquímica, Doutora de Ciências Médicas e Consultora Técnica do Laboratório Exame.
REVISTA R
13
Foto: Victor Lodi
GASTRONOMIA
PIZZA
sem culpa Muitas vezes enquadrada como vilã das calorias extras, a pizza é uma opção imbatível para aquele encontro entre amigos e família aos finais de semana, não é? A boa notícia é que dá para fazer uma versão mais saudável da tradicional iguaria, sem que ela deixe a desejar em termos de sabor. A simples substituição de ingredientes possibilita criar uma receita mais light, passível de degustação praticamente “sem culpa” – um ponto de interseção entre o leve e o delicioso.
14
REVISTA R
©iStock.com/dionisvero
Geralmente, a massa da pizza já é bastante calórica, e o sabor preferido pela maioria acaba por triplicar essa conta. Se você encarnar o pizzaiolo com as dicas da Revista R, entretanto, poderá assegurar uma receita mais balanceada e, com certeza, muitos elogios na hora de ir para a mesa. O primeiro segredo é trocar a farinha de trigo refinada por uma versão integral para a massa. Paralelamente, priorizar sabores à base de hortaliças (como a Margherita que sugerimos aqui), evitando queijos muito gordos, embutidos e outros ingredientes ricos em sal e gordura. Quanto à espessura da massa, quanto mais fininha, melhor para sua saúde!
Ingredientes
Modo de preparo
250 gramas de farinha integral
Misture os ingredientes da massa (são os cinco primeiro da lista ao lado) numa tigela. Comece utilizando uma colher, depois use as mãos para formar uma bola. Deixe descansar (e crescer) por uma hora e meia. A seguir, numa superfície lisa, polvilhe um pouco de farinha e abra a massa com a ajuda de um rolo. Molde na forma de pizza e asse por 15 minutos a 180°. Acrescente o molho e os ingredientes de sua preferência para a cobertura, levando novamente ao forno até que o queijo esteja bem derretido. Sirva e delicie-se também com os elogios!
Um copo americano de água morna Uma colher de óleo de coco Uma pitada de sal Uma colher de fermento Molho de tomate Um tomate picado em rodelas Queijo mussarela ralado a gosto Folhas de manjericão
REVISTA R
15
WISHLIST
VISÃO ALÉM DO ALCANCE
ELA SE DESDOBRA
Divulgação/Antares
Seja como assento extra ou mesinha de apoio, esta banqueta dobrável da fabricante mineira Antares é aliada de primeira hora no lar. Perfeita para acomodar todos os convidados com conforto e praticidade nas festinhas e churrascos de família, a peça construída em polipropileno suporta até 80 kg e conta com pés antiderrapantes para maior segurança no uso. Extremamente leve e fácil de levar para todo lado, ela assume um formato estreitinho quando dobrada, podendo ser acondicionada em qualquer canto da casa, mesmo em apartamentos pequenos. Na Mobly (mobly. com.br) por R$ 45,99.
16
REVISTA R
CRESCENDO COM O BEBÊ
Bossa Rio é o nome deste berço com perfume retrô projetado pela Ameise Design. Inspirado no mobiliário infantil dos anos 1950, o produto apresenta pés-palito e laterais compostas com tela, que invocam simplicidade e aquele charme de época. Exibindo base de madeira maciça e corpo de MDF com pintura atóxica (disponível nas cores branca, chumbo, nude ou hortelã), o berço oferece três alturas internas ajustáveis para o colchão (vendido separadamente) e pode se transformar numa caminha, dispensando a compra de um novo móvel nos primeiros anos de desenvolvimento da criança. O Bossa Rio (R$ 3.399,00 em ameisedesign.com. br) têm 90 cm de altura, 137 cm de comprimento e 77 cm de largura, pesando 59 kg.
Divulgação/Ameise Design
Divulgação/Euzaria
Os chamados “empreendimentos sociais” são empresas que buscam, além do lucro, um propósito capaz de impactar positivamente a sociedade. No Brasil, a Euzaria (euzaria.com.br) é uma das marcas com esse espírito, oferecendo produtos vanguardistas que destinam parte dos lucros a ações em prol dos mais necessitados. O óculos Circle Bambu (R$ 389,00) é um belo exemplo: para cada unidade comercializada, uma criança carente recebe atendimento oftalmológico e um par de óculos de grau. A empresa também assina canecas, quadros, camisetas, tênis e mochilas com pegada sustentável – cada classe direcionada a uma causa diferente. Leve e com acabamento impecável, o óculos da foto é produzido artesanalmente com fibra de bambu de reflorestamento, tem lentes polarizadas de 1,1 mm e fator de proteção solar UV 400. Para causar impacto – inclusive daquele tipo que o mundo mais precisa.
SAÚDE NO PULSO Para quem gosta de curtir um estilo de vida descolado e saudável, o smartwatch Samsung Gear Fit 2 é uma pulseira de atividades físicas que, diferente de outras, não requer que o usuário tenha o smartphone sempre consigo. Graças a um sistema de GPS integrado, o acessório registra sua movimentação no mapa, rastreando a rota em tempo real, bem como a distância e a velocidade percorrida, mesmo que o celular esteja em casa. Trazendo diversas funcionalidades voltadas à saúde, ele monitora a frequência cardíaca com alta precisão, além de ser leve e fácil de usar. Com memória interna de 4 GB e tela de 1,5 polegadas, o smartwatch da Samsung pode ser encontrado por cerca de R$ 1.200,00 em lojas online.
Divulgação/Polishop
Divulgação/Samsung
ROBOZINHO DA LIMPEZA No conto de fadas, Branca de Neve cumpre as tarefas de casa com a ajuda de animais da floresta. Na vida real, quem nunca imaginou poder tirar um cochilo enquanto a limpeza acontece como num passe de mágica? Pois quando se trata de varrer ou aspirar o piso, a realidade já alcançou a imaginação. O Housekeeper Pro é um robô de limpeza que faz todo o trabalho por você. Além de remover a sujeira até mesmo dos lugares de acesso mais restrito, como embaixo da cama, do sofá e de outros móveis, o robô de limpeza possui uma lâmpada UV que elimina germes, ácaros, fungos e bactérias. Dotado de sensores inteligentes, ele pode trabalhar sem que ninguém esteja em casa, no modo de limpeza programada – e, quando estiver ficando sem bateria, ainda retorna sozinho à estação de recarga. O Housekeeper Pro pode ser adquirido por R$ 1.699,90 na Polishop.com.
Divulgação/Collector55
NA PONTA DO GIZ Ele está presente nos mais modernos projetos de decoração e, em poucos minutos, é capaz de transformar qualquer ambiente da casa. De fácil instalação, o papel de parede adesivo Lousa Negra ajuda a dar vida e personalidade a espaços como hall de entrada, corredores, cantinhos ociosos e até paredes completas. Despojado, o complemento é também funcional, já que permite que se use toda a criatividade para deixar recados ou fazer desenhos. No site Collector55.com.br, o adesivo sai por R$ 200,00. Além do rolo de 0,85 x 2,50 metros, o kit traz espátula de aplicação e manual de instruções. A lousa cobre até 3m² e pode ser aplicada tanto na horizontal quanto na vertical em qualquer superfície lisa. Na hora de soltar a imaginação, a dica é utilizar giz plastificado, que solta menos pó e possui melhor aderência.
REVISTA R
17
EMBARQUE
COM DESTINO AO descobrimento Pequeno em território, mas vasto em opções de turismo, Portugal oferece aos visitantes possibilidades de grandes descobertas. Para muito além do vinho e do bacalhau, o país conta com atrações de encantar desde os mais novos até as pessoas de mais idade. Seja pelas belas paisagens de suas praias ou pela exuberância das florestas, pela riqueza demonstrada em seus castelos ou pela cultura e história que transcendem os museus. Na capital, Lisboa, ou nas cidades dos arredores – como Sintra, Porto e Óbidos – é possível perceber que o antigo e o moderno caminham lado a lado.
18
REVISTA R
A partir dos Armazéns do Chiado é possível conhecer um conjunto de praças históricas, como a do Rossio, Restauradores e da Figueira, que ficam bem juntinhas. Em seguida encontra-se a Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço, um local imponente junto ao Rio Tejo e que já foi porta de entrada da capital – hoje, um ambiente de lazer com vista de tirar o fôlego. Perto dali, a propósito, o Castelo de São Jorge oferece visão deslumbrante da cidade. O acesso à construção geralmente se dá a bordo de bonde, táxi ou tuk-tuk – aqueles triciclos muito populares na Índia. O retorno à praça pode ser feito a pé, passando por becos, ruelas e escadarias do bairro Alfama, um dos mais antigos da cidade. Do outro lado, já próximo ao Largo do Camões, situa-se o Bairro Alto, considerado o coração da noite lisboeta, em virtude da excelente oferta de bares e restaurantes. No que se refere à gastronomia, aliás, o passeio em Lisboa não pode terminar sem uma parada nos Pastéis de Belém, localizado na zona de mesmo nome, que abriga imenso patrimônio cultural. Dando sequência ao giro, o Mosteiro dos Jerônimos é considerado um expoente máximo do estilo arquitetônico Manuelino. Além da apreciar a beleza do monumento, é possível visitar o túmulo de Camões. Em
©iStock.com/RTsubin
R
esponsável por difundir a arte literária portuguesa, Fernando Pessoa está representado no Largo do Chiado, na capital lusitana, onde há uma estátua do poeta e escritor tomando café. É desta Lisboa Antiga que parte o convite para o início de uma verdadeira caminhada cultural.
frente ao mosteiro e junto ao Rio Tejo está a Torre de Belém, que no passado serviu de posto de controle para as embarcações que entravam e saíam da cidade.
PELA TERRA E PELO MAR Aos domingos pela manhã, na zona dos Pastéis de Belém, costumam ocorrer paradas militares a cavalo. A atividade é organizada pela Guarda Nacional Republicana e inclui apresentações de sua orquestra. Para amantes do universo equestre, o Museu Nacional dos Coches é uma grande aula de história. Lá estão guardados quase todos os carros a cavalo da corte portuguesa – uma coleção de carruagens belíssima, algumas ainda feitas de pau-brasil. O museu fica pertinho da Torre de Belém, do Pastel, do mosteiro e do Padrão do Descobrimento. Já para quem é fã das grandes navegações, a dica é visitar o Museu de Marinha, com modelos de barcos desde a era de expansão de Portugal e do descobrimento do Brasil até os mais modernos. Seguindo pelas rotas da viagem, o maior cassino da Europa tem acesso pela estrada marginal que leva o visitante de Lisboa ao centro de Cascais. Toda a região é formada por belas ruas residenciais, tendo servido de abrigo às cortes da Europa que se refugiaram de invasões alemãs durante a Segunda Guerra Mundial. Além de conhecer Cascais, pela Estrada do Guincho – que leva o visitante até Sintra – é possível ir costeando o mar para apreciar a paisagem. A Praia do Guincho é uma das mais procuradas pelos praticantes de windsurfe, em função das ondas e da +
REVISTA R
19
©iStock.com/Sean Pavone
©iStock.com/Carlos Caetano
EMBARQUE
Sintra, por sua vez, é marcada por encantadores palácios que fazem parte do Patrimônio da Humanidade: o Castelo dos Mouros, o extenso Palácio Nacional e o romântico Palácio da Pena. A vegetação sintrense também faz da beleza do ambiente outro destaque, com muitos jardins decorativos e trilhas que desafiam os turistas a desbravar o local.
BEM-VINDO AO NOVO Depois de percorrer a Lisboa Antiga, o Parque das Nações serve como entrada para a porção moderna da cidade. Um dos pontos interessantes, especialmente para crianças, é o Oceanário – o maior e mais completo da Europa. Para o roteiro de compras no parque, indica-se o Centro Comercial Vasco da Gama ou o Centro Comercial Colombo, maior e mais variedo. Nos arredores, Óbidos, Évora, Porto e o Norte de Portugal também merecem atenção. Óbidos é uma imperdível cidadecastelo tomada aos mouros em 1148, período da conquista do território que hoje é Portugal. Altamente preservado, o local esbanja charme e convida os visitantes a um passeio por suas ruas e estabelecimentos comerciais.
20
REVISTA R
©iStock.com/dennisvdw
Foto: Victor Lodi
Distante cerca de 100 km de Lisboa, Évora é uma cidade fundada pelos romanos e designada como Patrimônio Mundial pela Unesco. A principal forma de conhecer a cidade é embarcando numa viagem de trenzinho, um programa superbacana para se realizar em família. Outro local que merece uma visita especial é a arrepiante Capela dos Ossos, ornamentada com os restos mortais de mais de cinco mil monges.
A FAMA QUE VEIO DO VINHO Logo atrás de Lisboa, Porto é a segunda metrópole de Portugal, responsável por originar o nome do país e sinônimo de bons vinhos. A cidade carrega séculos de história e muitas adegas na outra margem do Rio Douro. Costuma-se dizer que em Porto não existem maus vinhos, e os rótulos podem ser indicados – desde os mais baratos até os mais caros – por qualquer sommelier de bares e restaurantes, abarcando tintos, brancos e o famoso Vinho Verde, originário do Norte do país. Diferentemente de Lisboa, que tem ares mediterrâneos e ensolarados, Porto é um destino de aspecto mais antigo e “sombrio”. Um dos pontos de partida para a visitação é a Zona Histórica, cuja área compreende não somente o centro da Cidade do Porto, como também de Vila Nova de Gaia, que fica em frente, na outra margem do rio. Na prática, Porto e Vila Nova compõem uma mesma cidade, dividida apenas por razões administrativas. Em comum com Lisboa, no entanto, Porto possui prédios históricos e vistas deslumbrantes. Bons exemplos são a Cadeia da Relação; a Torre dos Clérigos, símbolo da cidade; a Livraria Lello, famosa por sua arquitetura interior; a Igreja do Carmo, que ostenta uma belíssima parede de azulejos portugueses; e a estação de trem São Bento, donde partem as viagens até a Espanha. Mas o principal cartão postal da cidade é a Zona Ribeira, com seus antigos casarios, caves de Vinho do Porto e uma das mais belas paisagens urbanas do mundo. Pertinho do Porto ficam outros destinos encantadores, como as cidades de Braga e Guimarães, com opções de turismo histórico e cultural – castelos, museus, mosteiros e outros atrativos. A 120 km do Porto ficam também as cidades espanholas Santiago de Compostela, Vigo, Tui e Pontevedra, que proporcionam rico “conteúdo extra” para a viagem. R
©iStock.com/Zakharova_Natalia
potência do vento. O trajeto também passa pelo Cabo da Roca, ponto mais ocidental do continente europeu. Alguns locais de visitação são o Farol e o Porto de Santa Maria.
©iStock.com/neirfy
BELEZA PORTUGUESA COM CERTEZA Por estar situado no sul da Europa e ter um clima mediterrâneo, Portugal não é frio como a maioria dos países europeus, podendo ser visitado em qualquer época do ano. Alguns meses são muito quentes, mas as temperaturas sofrem quedas expressivas no inverno. Por isso, o melhor período para viajar fica entre abril e maio ou outubro e novembro. Partindo em direção ao Sul, as temperaturas costumam ser mais amenas, enquanto o Norte é mais frio. Para quem gosta de neve, as áreas serranas, como a região da Estrela e do Marão, oferecem altitude propícia para
tal nos meses mais frios. Cabe lembrar, porém, que o inverno é também a época mais chuvosa por lá.
Foto: Victor Lodi
©iStock.com/Kseniya Ragozina
©iStock.com/joyt
As principais e mais belas atrações portuguesas fazem parte da paisagem. Por isso, é importante estar preparado para muitas caminhadas e momentos ao ar livre para observar a arquitetura histórica, fotografar, respirar e vivenciar a cultura do descobrimento. Acompanhe sites de viagem e compare os preços para garantir os melhores preços de passagens aéreas.
REVISTA R
21
PROFISSÃO: FAZER O BEM Decidido a promover transformação social por meio da comunicação, Daniel Mattos cursou Publicidade & Propaganda e trabalhou como criativo em agências do ramo por alguns anos até fundar a Smile Flame – empresa que se dedica à criação e realização de projetos divertidos capazes de fazer a diferença na vida de outras pessoas. Por conta de um incômodo com os modelos excessivamente preestabelecidos das agências de comunicação na segunda metade da década de 2000 e um crescente descompasso entre seu propósito de vida e a realidade do mercado, o porto-alegrense resolveu dar uma guinada na carreira. Com um de seus irmãos, Diego, decidiu pensar em ideias “malucas e do bem” para suprir aquela vontade de ajudar alguém. Assim nasceu um improvável campeonato de skate dentro de um asilo e, na esteira do sucesso alcançado, o próprio empreendimento social – que hoje já conta com um rol de empresas parceiras para viabilizar seus projetos. Confira!
22
REVISTA R
Fotos: divulgação Smile Flame e Anna Berthier
BATE-PAPO
Quando e como surgiu a Smile Flame? A Smile Flame surgiu em 2013. Começamos de forma superdespretensiosa – éramos eu e o meu irmão Diego Mattos, querendo fazer o bem de uma forma descontraída, divertida, alegre. Foi superlegal porque nos juntamos para fazer um brainstorm com ideias de impacto social da forma mais maluca e do bem possível – e tivemos várias ideias, tipo fazer um flashmob de vampiros que, em vez de chupar o sangue, doariam sangue para as pessoas... A gente teve ideia de fazer um campeonato de surf com pessoas com deficiência; enfim, várias coisas bem doidonas. Até que a gente chegou à ideia que virou nosso primeiro projeto – um campeonato de skate no asilo. Pensamos em unir universos opostos: skate e asilo não têm nenhum ponto em comum, então criamos uma conexão entre ambos e acabamos gerando algo interessante para as pessoas. Foi incrível, muito legal! Superamos muito a expectativa de que só estaríamos presentes eu, o Diego e uns amigos: no final das contas, bombou! Foram 500 pessoas, e foi realmente incrível! Foi um início com pé direito meio que ao acaso. A partir desse evento, eu e o Diego começamos a nos perguntar: se isso foi tão bom e nos fez tão bem, e ficamos tão felizes realizando esse skate no asilo, vendo que houve
muitas oportunidades inclusive de patrocinadores, muitas mídias, muita gente querendo consumir aquele conteúdo, por que não transformar aquele evento incrível – que nos deixou superfelizes e que tinha um impacto social fantástico – no nosso trabalho do dia a dia? Assim a gente plantou a primeira sementinha para transformar aquele projeto paralelo num emprego, num social business. No início, os projetos eram viabilizados por financiamento coletivo. Como foi a experiência? No início, usávamos muito crowdfunding, financiando [por meio de doações] ideias que não precisavam de muito dinheiro para ir para a rua. Nosso primeiro projeto com financiamento colaborativo e coletivo foi pelo Catarse, a plataforma do gênero mais famosa do Brasil. Era um dia de corte de cabelos, com o objetivo de doá-los para perucas destinadas a crianças em tratamento contra o câncer. Foi incrível porque tínhamos pedido R$ 4 mil ou R$ 5 mil e acabamos levantando R$ 9 mil! Tivemos um feedback muito forte das pessoas, uma primeira impressão muito boa em relação ao crowdfunding dentro dos projetos da Smile Flame. E como funcionam as parcerias com marcas? A gente começou a ter parcerias com empresas
de uma forma natural. Basicamente, é uma lógica: os nossos projetos primeiro têm uma exposição gigantesca em mídia espontânea – é TV, rádio, revista e jornal fazendo reportagem a respeito dos nossos eventos, do Skate no Asilo, da Corrida Maluca de Cadeirantes, da Bota do Mundo. Esse é o primeiro retorno direto que a gente dá para as empresas – exposição em mídia espontânea. Então tem o logotipo da Lupo na Bota do Mundo; quando a RBS filma o backdrop de premiação, tem lá a Lupo... Então assim: melhor que um comercial da Lupo na TV é um conteúdo que as pessoas querem consumir e cuja história a Lupo financiou. A gente vê muito sentido nisso. O segundo ponto, que acho extremamente relevante, é a gente alinhar o discurso da empresa com atitudes. Eu sempre brinco assim: se a Coca-Cola diz “abra a felicidade”, ela tem que tomar atitudes com coisas que estejam alinhadas com “abra a felicidade”, pois a gente vive num ambiente em que o consumidor é muito empoderado. Ele vai questionar a Coca-Cola onde ela “abre a felicidade”, por que ela “abre a felicidade”. Então é meio que 8 ou 80. Se a Coca não fizer nada que “abra a felicidade”, o consumidor vai criticar; e se a Coca tomar atitudes que estejam alinhadas com isso, o consumidor vai elogiar. Porque todo mundo vive numa casa de vidro; todas as empresas estão extremamente expostas; e neste ambiente, neste contexto, é
absolutamente necessário que a gente tenha atitudes 100% alinhadas com o discurso. Que projetos vocês já produziram e no que estão trabalhando atualmente? Os projetos mais famosos da Smile Flame são três. Primeiro, o Skate no Asilo, em que vovôs e vovós residentes são os jurados da competição, criando-se uma interação entre gerações diferentes de forma superleve, descontraída e divertida; a gente quer quebrar aquele ar de pena, sabe?! São pessoas que por acaso possuem idades diferentes e estão se divertindo e pirando juntas! O segundo evento é a Corrida Maluca de Cadeirantes, no qual a gente fecha duas ou três quadras de uma rua em POA e põe crianças cadeirantes que fazem megafantasias, que usam estrutura da cadeira de rodas para montar uma fantasia incrível – então um menininho cadeirante vira um tanque de guerra, uma menina tem uma carruagem de abóbora, outra faz um avião militar, enfim... A gente cria com papelão, e eles disputam uma corrida em que os familiares empurram a cadeira. O terceiro projeto é a Bota do Mundo, uma Copa do Mundo para as crianças com deficiência jogarem futebol pela primeira vez na vida através de uma botinha especial que prende o calçado da criança ao do adulto, de maneira que eles andem juntos e possam chutar a bola. +
REVISTA R
23
Foto: Rodrigo Rocha
BATE-PAPO
A gente faz um megacampeonato para eles participarem, para terem a sensação, a oportunidade de poder jogar futebol e fazer o primeiro gol das suas vidas e se divertir num ambiente que está o mais perto possível de uma Copa do Mundo. A gente leva para um estádio de verdade – já foi na Arena do Grêmio, já foi no Instituto Neymar Júnior e neste ano vai ser no Beira-Rio. A gente leva realmente para lugares incríveis. Esses são os três principais projetos que já fizemos e, agora, estamos pensando em novos. Estamos com um projeto incrível com a Unisinos, que se chama Utopia Followers, e outro que se chama Rock Be Good, ambos para alunos de Ensino Médio se relacionarem com projetos de impacto social de forma mais relevante, mais inteligente. E tem outro que se chama Organs of Thrones, que é uma grande guerra de bexiguinhas dentro de um contexto medieval, com o intuito de provocar reflexão, conversar e trocar ideias a respeito da doação de órgãos. Estamos muito felizes, muito animados, e tem muita coisa para rolar daqui para frente! A sua geração busca propósito, não apenas trabalho. Como vê essa questão e, principalmente, como unir o aspecto social com o aspecto financeiro pessoal? Em relação a esta geração que procura propósito, eu fico extremamente orgulhoso porque vejo-a crescendo e vindo com essa vontade de não só conviver no mundo, mas tentar transformá-lo num lugar melhor. A gente vê pessoas que não ficam resignadas em relação aos seus valores – se questionam, se perguntam quais as melhores formas de transformar suas atitudes e suas ações em algo que possa converter o mundo num lugar melhor. É uma geração que entende a sua relevância
24
REVISTA R
em relação a ser um agente real nessa transformação do local em que querem conviver. Fico muito orgulhoso e, sendo bem transparente, bem sincero, eu acredito que as gerações mais novas estão vindo com um chip, com um DNA, ainda mais legal. A gente está fazendo um trabalho, já há dois anos, com alunos de sétima e oitava série do Colégio Farroupilha e vê que é uma galera ainda mais incrível. Quanto a unir o aspecto social com o aspecto financeiro pessoal, eu acho muito engraçado esse tipo de pergunta porque, para mim, é muito louco imaginar que a gente divida e fique assim: “desse lado aqui, eu ganho e dane-se... vou ganhar dinheiro do jeito que for; e, desse lado para cá, a gente vai ser legal, vai impactar o mundo de uma maneira bacana e tal”. Sinceramente, não vejo sentido nisso. Nossos valores, nossa essência, nosso propósito precisa vir de dentro e contaminar o que tem fora. Se a gente acredita e tem valor e propósito, se a gente tem essência, isso tem que aparecer em todas as atitudes que a gente toma, seja na vida pessoal, financeira, de trabalho, seja na pessoal, seja no nosso hobby, seja nas nossas férias... Enfim, acho que esse é um processo natural assim. Nossos valores são a base de tudo, então o trabalho vem como consequência disso. Eu realmente acho muito estranho dividir, tipo “ah, não, no meu trabalho eu posso ser sacana”... e aí “na minha vida pessoal, posso ser um cara legal”. Tipo... Não! A gente tem que unir o propósito, precisa direcionar todos os pontos, todas as atitudes da nossa vida. Onde você encontra inspiração para criar os projetos? Na verdade, a gente precisa viver de uma forma orgânica e natural e se relacionar com as nossas referências de forma tranquila e natural – acredito que esta é a forma de trabalhar
a sensibilidade a ponto de entender e se relacionar com aquilo que a gente quer. A partir desse momento é que a gente poderá olhar para dentro de si e procurar as referências e inspirações internas. Quais são as coisas que nos movem? Qual foi a última vez que você chorou de tanto rir de algo que achou incrível? Qual a última vez que sentiu emoção com alguma coisa? Qual a última vez que se chocou com algo que gostaria de transformar/mudar? Vejo uma miopia da sociedade em relação a buscarmos referência fora, quando na verdade deveríamos buscar a maioria das referências dentro. Conviva naturalmente com o mundo e depois procure essas referências dentro de você, a partir de momentos marcantes, coisas incríveis, coisas que nos movem, momentos em que a gente se sente parte relevante de um mundo melhor, de uma sociedade mais sadia, mais alegre e mais completa.
dela, e eu queria dizer que, a partir do momento em que foi criada a Corrida Maluca de Cadeirantes, existem dois Natais na vida da minha filha... e eu queria lhe agradecer por ajudar a não só criar, mas também executar essa história e tratar com tanto carinho essas crianças”. Foi um relato muito impressionante e muito fofo. Criando um exercício de empatia, eu lembro muito bem da sensação e de como meus olhinhos brilhavam, quando pequeno, na época do Natal. Lembro que eu contava – faltam 20 dias, 15, 10 dias para o Natal... – e imaginar que a gente está realizando um evento tão encantador quanto o Natal para essas crianças é realmente um orgulho muito grande e algo que traz cada vez mais energia, algo que nos impulsiona cada vez mais a continuar gerando projetos com impacto positivo.
Qual é o maior objetivo de vocês?
Eu acho que o conselho mais relevante para os leitores da Revista R é que quando tomamos uma atitude, quando vamos fazer um projeto ou um novo negócio... enfim, qualquer atitude na rua, estamos muito acostumados a olhar para fora, a ver o que está bombando, quais assuntos estão na moda, o que as pessoas têm falado, o que está rolando em outros países... E, na verdade, isso é muito louco porque são questões que, de certa forma, passam; trata-se de algo efêmero. Quando paramos de olhar para fora e começamos a olhar para dentro, a fim de entender o que nos move, quais são os momentos de vida mais marcantes para nós, quais são os valores, quais são os conceitos, as crenças que realmente nos movem e permitem que nossa vida faça sentido, aí sim eu acho que encontramos algo mais consistente, a partir do qual podemos construir algo mais relevante, mais tangível. Então esse é o conselho que eu quero passar: olhem menos para fora, olhem mais para dentro, que nós temos coisas incríveis e extremamente relevantes para construir a partir do nosso conceito e a partir do nosso propósito. R
O nosso maior objetivo é impactar a sociedade de uma forma positiva através da felicidade. A gente quer fazer o bem de uma forma alegre e divertida. A gente quer arrancar sorrisos das pessoas – e acredito que esse seja o ambiente mais adequado para gerar a interação entre o público jovem dentro de iniciativas do bem. As pessoas querem sorrir, ser alegres, querem fazer coisas que marquem suas vidas a partir de momentos positivos. Vocês são realizadores de sonhos. Contenos qual foi o relato mais emocionante que já ouviu desde que começou seu trabalho com a Smile Flame. Tem um que eu adoro e me chama muito a atenção. É de uma mãe que falou conosco no dia do evento, me puxou pelo braço e disse: “Dani, eu queria te dar uma notícia”. E eu pensei: “Tá, qual? Tem algum problema? Algo que eu possa ajudar?” E ela disse: “Você criou um novo Natal para a minha filha. Essa data da corrida de cadeirantes é tão importante quanto um Natal na vida
Que conselho você gostaria compartilhar com os leitores da Revista R?
REVISTA R
25
CRESCER
TODA CRIANÇA TEM DIREITO A
CRESCER NUM AMBIENTE FAMILIAR Embora tenha progredido muito desde 1990, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a adoção ainda está longe de representar o acolhimento de todos os menores destituídos de suas famílias no Brasil. Tal descompasso ocorre principalmente por dois motivos: o perfil muito restrito da criança pretendida pelos adotantes e o tempo decorrido do processo jurídico Na grande maioria dos casos no Brasil, quem se
meio de um grupo de cinco irmãos e, em 1992,
propõe a adotar uma criança costuma idealizá-
fui separada deles e adotada pela minha família
la numa faixa etária de zero a cinco anos. No
atual. É importante lembrar que, naquela época,
entanto, os constantes avanços na legislação
meninas brancas tinham mais chances de serem
brasileira buscam garantir proteção às crianças
adotadas do que meninos negros”, conta Simone.
biológica, bem como a não sepração de irmãos. Tais mecanismos acabam tornando o processo de destituição bastante moroso, já que ele pode ser prolongado por até quatro anos. Assim, uma criança de cinco anos encaminhada a uma instituição de acolhimento pode estar apta para a adoção somente aos nove, momento em que as chances de encontrar uma nova família disposta a recebê-la já diminuíram consideravelmente.
Segundo ela, ser destituída dos pais biológicos não é exatamente um conto de fadas. “Só na adolescência comecei a ter consciência de que as oportunidades que eu tive não tinham sido as mesmas dos meus irmãos mais velhos. Meu irmão Luciano foi meu anjo da guarda quando era pequena, mas infelizmente não teve garantido seu direito de crescer num ambiente familiar”, lamenta.
Enquanto os anos vão passando no abrigo,
Por isso, há alguns
crianças e adolescentes são privados dos
anos, a designer
benefícios de viver numa família substituta
natural de Bento
capaz de auxiliá-los a reconstruir sua
Gonçalves/RS
identidade. “Neste ambiente, a partir da criação
buscou uma forma
de vínculos com as figuras paternais, a criança
de contribuir para
e o adolescente serão capazes de desenvolver
que histórias como
suas potencialidades e elaborar os traumas
a sua possam ter
provenientes da separação da família biológica”,
um final feliz para
explica a designer Simone Uriartt. “Mas o que
todos os irmãos,
uma designer pode entender sobre o assunto?”
independente de sua
– você pode estar se indagando. “Sou a filha do
idade.
26
REVISTA R
Ilustrações: Mariana Yatsuda Ikuta
e priorizam a possível reintegração à família
ADOÇÃO TARDIA Com o intuito de desmistificar o assunto,
motivou a querer continuar contando os
sensibilizar os candidatos à paternidade e
sonhos de crianças e adolescentes em estado
fomentar um maior debate sobre o tema, Simone
de acolhimento. Porém, entendemos
Uriartt criou um projeto durante seu trabalho
que expor a imagem de
de graduação em Design Visual na Universidade
um menor é uma ação
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O Adoção
emergencial quando a
Tardia nasceu como um canal no Youtube
busca convencional não
para o qual já foram produzidos oito episódios
encontrou famílias
desde 2014. “Contamos histórias de famílias que
aptas para a adoção”,
servem de inspiração para futuros pretendentes
pondera Simone. Essa é
à adoção. Também apoiamos a adoção realizada
apenas uma das histórias
por pessoas solteiras e casais homoafetivos”,
que encontrou um final
comenta Simone.
feliz com o projeto – e pode
No final de 2015, o Adoção Tardia produziu
ser conferida no site www.
um vídeo em parceria com o Grupo de Apoio
adocaotardia.com. Integrado ainda
à Adoção DNA da Alma, de Farroupilha, a
por Mariana Ikuta, Paula Buela,
fim de ajudar a encontrar uma família para
Melissa Pozatti e Larissa Wermann,
uma adolescente de 15 anos. “A experiência
o Adoção Tardia também pode ser
com essa campanha foi muito positiva e nos
acompanhado no Youtube e no Facebook.
+
Fotos: Simone Uriartt
R
REVISTA R
27
CRESCER
O DESAFIO DA
INTEGRAÇÃO Conforme Simone Uriartt, “adoção tardia” não é um termo jurídico, tampouco uma denominação consagrada para uma faixa etária específica, pois há autores que consideram diferentes intervalos de idade para esse tipo de perfilhação. “Mas no ‘Projeto Adoção Tardia’ entendemos que ela ocorre quando o adotado tem mais de dois anos de idade, quando a criança já apresenta certa independência em relação a fala, alimentação, deslocamento e higiene pessoal”, explica a idealizadora. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, atualmente a maior dificuldade está na adoção de crianças maiores de cinco anos. Como em qualquer caso de adoção, os desafios da opção dita “tardia”, de acordo com Simone, referem-se à integração ao novo ambiente, à nova rotina e aos novos valores familiares. “Independentemente da idade da criança adotada, elas podem apresentar traumas maiores ou menores e, por isso, os desafios são particulares e ligados à vivência de cada uma e ao contexto que provocou sua destituição da família biológica”, comenta a designer. Apesar dos muitos e complexos problemas sociais que envolvem tantas variáveis, por que não ponderar a capacidade de impacto gerado pelos benefícios afetivos estabelecidos por uma adoção tardia? “Os aspectos positivos da filiação
28
REVISTA R
adotiva são muitos e são os mesmos da filiação biológica”, sustenta Simone, acrescentando: “Bom... essa é a opinião de alguém que é filha por adoção”. Aos 27 anos, apesar de não ter passado ainda pela experiência da maternidade, a designer destaca que se sentir seguro para ser pai e mãe é uma questão muito individual. Expondo o que acredita ser importante para qualquer pessoa, esteja ela envolvida ou não num processo de adoção tardia, Simone sugere um questionamento principal: “Estou maduro e estável emocionalmente para receber mais um integrante na família?” Para ela, uma resposta positiva a essa pergunta significa que a pessoa se sente tranquila e segura para superar imprevistos que possam aparecer. O objetivo da pergunta, no entanto, não é obter uma resposta de 100%, já que se sentir totalmente estável emocionalmente não é algo simples. “O que acho interessante é que a pessoa faça uma análise de como está lidando com os desafios que aparecem na sua vida. Por exemplo, se é flexível ou se consegue manter a calma em situações adversas; pois, caso surjam problemas no período de adaptação da criança, são os pais que precisam ter jogo de cintura, maturidade e flexibilidade para encontrar formas de solucioná-los”, destaca. R
REVISTA R
29
Ilustrações: Mariana Yatsuda Ikuta
Fotos: Simone Uriartt
©iStock.com/Jaengpeng
CRESCER
COMO AUMENTAR AS CHANCES DE UMA GESTAÇÃO NATURAL Por MARCELO FERREIRA*
M
ulheres que estão tentando engravidar há pouco tempo ou que vão começar a tentar costumam ter dúvidas sobre o que é preciso fazer para conseguir mais rapidamente a gestação. É fácil ou difícil engravidar naturalmente? É mais fácil do que difícil – pois, após um ano tentando, aproximadamente 85% dos casais conseguem a
QUAL É O PERÍODO FÉRTIL? Muitas vezes há um entendimento errôneo sobre o melhor momento para se conseguir a gestação. Pensava-se que o período fértil englobava alguns dias antes e após a ovulação. Hoje se sabe que não é verdade. Estudos mais recentes comprovam que o período considerado mais fértil compreende dois dias antes e no próprio dia da ovulação. Estes são os três dias mais favoráveis para engravidar.
COMO SABER O DIA DA OVULAÇÃO? É possível saber o dia exato da ovulação por controle de ecografias seriadas ou por dosagens hormonais. Há no mercado, também, kits urinários que detectam com boa precisão o dia da ovulação. Mesmo sem uso de tecnologia, é possível perceber indícios da ovulação e do período fértil. Num ciclo padrão de 28 dias, a ovulação ocorre, em média, no 14º dia. Evidentemente que há bastante
30
REVISTA R
gestação. Esta é uma chance cumulativa após um ano, mas qual a chance a cada ciclo ovulatório? Isto depende da idade da mulher. Até os 30 anos, 25%; com 35 anos, 15%; e, aos 40 anos, 8%. Quando ocorre a gestação, é mais frequente engravidar nos primeiros meses: para 60% das mulheres, nos três primeiros meses de tentativas. A seguir, respondemos mais algumas dúvidas muito frequentes.
variação deste padrão, e a ovulação pode ocorrer antes ou após o 14º dia. Há mulheres que percebem alguma dor ou desconforto pélvico quando ovulam, podendo, a partir daí, estabelecer seu padrão. O melhor indicativo perceptível do período fértil é o muco, caracterizado como uma secreção transparente semelhante à clara de ovo. O muco fica perceptível de 3 a 4 dias antes da ovulação, aumentando sua quantidade e filância (capacidade de formar fio quando esticado) até a liberação do óvulo – quando muda de característica, tornando-se menos volumoso e mais aderente.
QUAL A FREQUÊNCIA DE RELAÇÕES ADEQUADA? Com o objetivo de engravidar, o casal precisa manter relações no período fértil, mas, como dito acima, nem sempre é fácil saber com precisão este período. O muco mais aquoso e cristalino é um forte indicativo do período fértil e, nestes dias, o casal pode manter relações a cada dois
dias ou até diárias. Nem sempre a mulher percebe claramente o muco e, para o casal que pretende engravidar, não é aconselhável ficar mais de dois a três dias sem relações sexuais.
EXISTE ALGUMA POSIÇÃO MAIS INDICADA NA RELAÇÃO SEXUAL? Não, não há estudos indicativos de que haja diferença. Após a ejaculação, porém, é aconselhável que a mulher permaneça deitada por alguns minutos.
O QUE MAIS PODE AJUDAR? Manter hábitos saudáveis (não fumar, alimentar-se de forma balanceada e praticar atividades físicas regulares), além de efetuar revisões com o(a) ginecologista. * Especialista em Medicina Reprodutiva do Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz – CRM 16677
©iStock.com/rdonar
PAUSA
REDEMOINHO Por ROSELI SANTOS*
A trágica morte do ator Domingos Montagner já foi explorada à exaustão pelos meios de comunicação e, não à toa, gerou comoção nacional. Foi esse aspecto que mais me chamou a atenção, até porque não acompanho a novela em que ele atuava e não sabia praticamente nada da vida do artista. Simplesmente, foi uma explosão de carinho e de homenagens que ele recebeu de todas as partes, justificadas, ao meu ver, por seu trabalho em várias frentes, desde espetáculos circenses até o estrelato na Globo. Havia empatia dele em relação às comunidades às quais se engajava e vice-versa; um homem “de bem”, como o rotularam – mas, acima de tudo, um homem com um trabalho e um propósito “comuns”, voltados à “comunidade” e aos seus semelhantes. Isso talvez resuma a sua missão e a comoção gerada em torno de seu desaparecimento. E deveria ser “comum” entre nós, humanos, antes de tudo, ser quem se é, verdadeira e espontaneamente, junto daqueles que nos cercam e nos dizem respeito, local ou globalmente. Quanto tempo se perde numa vida tentando ter razão, argumentando, querendo só para si, brigando, ignorando o outro, desejando mais e mais, passando por cima de tudo e de todos em busca da “tal felicidade”?! Quanta ignorância nos cerca quando, cegos, insistimos em ver o que não existe. Quantos se vão, a cada dia, de uma hora para outra, deixando os talheres à mesa, a cama desarrumada, as gavetas abertas, a palavra não dita, o amor não confessado, a missão inacabada neste redemoinho que é a vida e que nos leva quando menos se espera. Quanto tempo se perde na burocracia, no trabalho sem sentido, no desperdício, no consumismo
desnecessário, no que não nos faz evoluir, no vazio de uma existência vagando em torno de si própria sem conseguir enxergar o outro, sem descobrir a verdadeira missão, aquilo pelo que vale a pena acordar todos os dias e seguir em frente. Melhor se atirar no rio, sem ter medo da correnteza, e saber em que frente atuamos, do que esperar alguém que o faça por nós. Ser um homem “de bem” não tem nada de religioso, nada de místico, nada de filantrópico. Ser um homem “de bem” é ser capaz de se atirar no rio e nadar por um propósito, por uma causa, por algo em “comum”, mesmo sabendo que poderemos atingir a margem oposta ou sermos sugados pelo redemoinho.
Quanto tempo se perde tentando ter razão, querendo só para si, brigando, ignorando o outro?! Talvez seja essa a metáfora de vida deixada pelo ator levado pelas águas do “Velho Chico” – e o motivo de tanta comoção e empatia. Basta um pouco mais de altruísmo e de alteridade para curar a cegueira e segurar a mão dos que se afogam, mesmo que eles nos abandonem ou decidam navegar sozinhos. * Jornalista
REVISTA R
31
CASA
MODERNO E CHEIO DE PERSONALIDADE
O projeto, concebido desde a construção pelo Studio Colnaghi Arquitetura, foi idealizado para uma jovem em busca de um espaço próprio com ambientes integrados, que valorizassem o uso coletivo e aliassem praticidade a uma atmosfera despojada. Conforme a arquiteta Ana Colnaghi, atuar de forma direta na concepção do loft permitiu sua total personalização, desde a escolha dos revestimentos até a opção de utilização da laje aparente, bem como a estilização da escada. Na paleta de cores, tons mais sóbrios de cinza foram escolhidos para valorizar outros elementos naturais, como o tijolo de demolição e a madeira. A iluminação é outra estratégia bem empregada no projeto, com luzes indiretas – para criar uma cena intimista – e banhos de luz em locais e objetos que merecem destaque.
De um lado, o pé direito duplo é valorizado pela parede de tijolos e prateleiras que misturam estrutura metálica e madeira.
32
REVISTA R
Fotos: Bohn Fotografias
Dominando os projetos de arquitetura, texturas de concreto e elementos naturais como madeira e tijolo de demolição ajudam a unir o clássico ao contemporâneo. Além de compor uma atmosfera moderna, que recria o estilo industrial, essas referências ajudaram a imprimir estilo e personalidade ao loft de 90 metros quadrados.
No ambiente de jantar, oposto às prateleiras, um lustre de cristal oferece contraste à parede do fundo, com efeito de cimento queimado.
Nas paredes, teto e piso, os tons neutros conferem maior personalidade aos objetos de decoração.
Lavabo e banheiro seguem o mesmo estilo de tons neutros e pontos de luz.
REVISTA R
33
GUIA DO CENTRO CLÍNICO
GUIA DO Centro Clínico
Foto: Ita Kirsch/Divulgação
Cerca de 180 especialistas nas mais diferentes áreas. Exames e diagnósticos de última geração. E um mix de conveniências para facilitar a sua vida. Neste guia, você encontra tudo que o Centro Clínico Regina tem a oferecer!
34
REVISTA R
ESPECIALISTAS
pág. 35
CENTRO INTEGRADO
pág. 40
BOULEVARD
pág. 40
MAPA DO CENTRO CLÍNICO
pág. 41
GUIA DO CENTRO CLÍNICO ACUPUNTURA Vera Garcia Rosa Sant’ Ana Acupuntura neurofuncional | Sala 501 | Fone (51) 3066.3970 ou (51) 8197.1060
ALERGOLOGIA (ALERGIAS) Maria de Lourdes Jäger Alergologia, homeopatia e pediatria | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
ANGIOLOGIA Geovani Luiz Fernandes Angiologia e cirurgia vascular | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
Fabiana C. Noal Granzotto Cirurgia dentária, odontologia, endodontia e estomatologia |Sala 707| Fone: (51) 3239.1022 Mário Leandro Carlet Odontologia, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial | Sala 306 | Fone (51) 3582.4505 Matheus Piardi Claudy Cirurgia dentária, odontologia, estomatologia, implantodontia protética |Sala 707| Fone: (51) 3239.1022
Luciano Alberto Strelow Angiologia e cirurgia vascular | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022
Michele Steiner Odontologia, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
Luiz Fernando Cechella Junior Angiologia e cirurgia vascular | Sala 608 | Fone (51) 3066.6922
Tainá Negri Fritzen Cirurgia bucomaxilofacil | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
CARDIOLOGIA Eduardo La Falce Cardiologia e medicina interna | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Luciano Duarte Cardiologia | Sala 408 | Fone (51) 9926. 2647 Luiz Fernando Benini Cardiologia | Sala 201 | Fone (51) 3594.1777 Manoel Meine Cardiologia | Sala 409 | Fone (51) 3594.5304 Oscar Ludwig Neto Cardiologia | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Renata Quintian Duarte Cardiologia | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040 Ricardo Beuren Cardiologia | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004
CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA Marcelo Brandão da Silva Cardiologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Stelamaris Luchese Cardiologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Fábio Zell Cirurgia de cabeça e pescoço | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621 José Henrique Müller Cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542
CIRURGIA PLÁSTICA André Rosenhaim Monte Cirurgia plástica | Sala 706 | Fone (51) 3066.4066 Fabrício Bervian Cirurgia plástica, estética e reparadora | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621 João Paulo Bedin Cirurgia cosmética e estética | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635 Marcelo Gomes Cirurgia plástica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Guilherme Couto Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 504 | Fone (51) 3035.1718 Isidoro Elpídio da Silva Schirmer Cirurgia geral | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 João Batista Couto Neto Aparelho digestivo e cirurgia geral. 1º subsolo | Sala 504 | Fone (51) 3035.1716 ou (51) 3035.1718 Julio Cesar Barra Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 504 | Fone (51) 3035.1718 Luis Carlos Galleano de Melo Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004 Tiago Luís Dedavid e Silva Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 505 | Fone (51) 3594.5072 Valdir Natalício da Silva Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 505 | Fone (51) 3594.5072
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mariana Seidl Orlandini Cirurgia pediátrica | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Sabrina Picolli da Silva Cirurgia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Marcelo K. Schmidt Cirurgia plástica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Ricardo Varisco Cirurgia plástica | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 Rodrigo Dreher Cirurgia plástica | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033 Veimar Roberto Zortéa Cirurgia plástica e medicina estética | Sala 510 | Fone (51) 3594.4100
CIRURGIA GERAL
CIRURGIA TORÁCICA
Ana Carolina B. Geist Cirurgia geral e videolaparoscopia | Sala 601 | (51) 3593.9891
Leandro Pretto Orlandini Cirurgia torácica | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
CIRURGIA DENTÁRIA
Edivaldo Cordova Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 303 | Fone (51) 3595.1170
Camila Martins Cirurgia dentária | Sala 202 | Fone (51) 3580.1000
Fernando Schuler Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718
Paulo Ricardo S. Kraemer Cirurgia torácica e fibrobroncoscopia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Vivian Cristófoli Cirurgia torácica e fibrobroncoscopia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
REVISTA R
35
GUIA DO CENTRO CLÍNICO CLÍNICA GERAL
FISIOTERAPIA
Julio Cesar A. Ibarra Clínica geral | Sala 605 | Fone (51) 3595.2126
Gabriela Zugno Reis Fisioterapia | Sala 609 | Fone (51) 9319.1600
CLÍNICA MÉDICA
FONOAUDIOLOGIA
José Luiz Kraemer Clínica médica | Sala 502 | Fone (51) 3595.4866
Ana Paula Lehnen Schuster Fonoaudiologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542
CUIDADO PROFISSIONAL Home Angels Cuidadores de pessoas | Sala 401 | Fone (51) 3091.8181 ou (51) 9200.2622
Cassiana Carlot Fermino Fonoaudiologia | Sala 307 | Fone (51) 3527.3873
DERMATOLOGIA
Fernanda Sarquiz Bortolaci Fonoaudiologia | Sala 307 | Fone (51) 3527.3273 ou (51) 3527.3873
Fátima Helena M. Sertorio Dermatologia | Sala 610 | Fone (51) 3593.3633 Gabriela Horn Dermatologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Tatiana Lehnen de Almeida Fonoaudiologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542
Juliano Cunha da Costa Dermatologia clínica e estética | Sala 703 | Fone (51) 3582.3726
GASTROENTEROLOGIA
Laura Lopes da Silveira Dermatologia clínica e estética | Sala 408 | Fone (51) 9926.2647 Luciana Rosa Grando Dermatologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421 Luciane Allgaier Dermatologia | Sala 701 | Fone (51) 3035.7808 ou (51) 3035.7818
DIABETES Amaury Leopoldino de Freitas Diabetes | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022
ENDOCRINOLOGIA Aline Damé D’avila Endocrinologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Eduardo Copstein Endocrinologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 Iuri Goemann Endocrinologia | Sala 301 Fone (51) 3593.2525 Marcio Nutells Endocrinologia, ortomolecular | Sala 709 | Fone (51) 3781.1001
Alexandro de Lucena Theil Gastroenterologia | Sala 701 | Fone (51) 3035.7808 ou (51) 3035.7818 Cristiano André da Silva Gastroenterologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525 Gilmara Coelho Meine Gastroenterologia | Sala 409 | Fone (51) 3594.5304 João Batista Pinheiro Gastroenterologia e hepatologia | Sala 303 | Fone (51) 3595.1170 Luciane da Silva Pereira Gastroenterologia | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040
GERIATRIA Eliane Gomes Andara Beuren Geriatria e clínica geral | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004 Jocinei Santos de Arruda Clínica geral, geriatria e medicina de família | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
ORTOMOLECULAR
Camila Viana Corvelo Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Carolina Schuck Ginecologia e obstetrícia | Sala 504 | Fone (51) 3035.1718 Caticilene Botelho Ginecologia e obstetrícia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525 ou 9980.0597 Cecy de Conto Capp Kopper Ginecologia e obstetrícia | Sala 205 | Fone (51) 3581.2670 Fabiano Candal de Vasconcellos Ginecologia e obstetrícia | Sala 207 | Fone (51) 3593.7506 ou (51) 3581.2563 Guísella de Latorre Ginecologia, obstetrícia e colposcopia | Sala 207 | Fone (51) 3593.7506 ou (51) 3581.2563 José Alexandre Sfair Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Luciana Andréia Vitale Ginecologia e obstetrícia | Sala 204 | Fone (51) 3035.1040 Luiz Roberto Bastian da Cunha Ginecologia e obstetrícia | Sala 601 | Fone (51) 3593.9891 Marcos Medeiros Souza Ginecologia e obstetrícia | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635 Mariana Fischer Ginecologia e obstetrícia | Sala 601 | Fone (51) 3593.9891 Marilene S. de Corvelo Ginecologia e obstetrícia | Sala 604 | Fone (51) 3581.1119 Nora Lena Schneider Ginecologia, Vídeocirurgia, Obstetrícia | Sala 205 | Fone (51) 3593.5641 Patrícia Steinmetz Franco Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718
Samuel Dalle Laste Ortomolecular e tratamento da obesidade | Sala 709 | Fone (51) 3781.1001
Paulo Roberto Luchesi Soares Clínica geral e geriatria | Sala 201 | Fone (51) 3594.5357
ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA
GINECOLOGIA
Roberta S. Holme Ginecologia e obstetrícia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
Michele Hertz Endocrinologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Amadeu Simoni Röhnelt Filho Ginecologia e obstetrícia | Sala 303 | Fone (51) 3593.1444
Rosane Wink Ginecologia e obstetrícia | Sala 408 | Fone (51) 3556.2647
36
REVISTA R
GUIA DO CENTRO CLÍNICO Simone Menegussi Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3035.1718 Ursula Jaeger Ginecologia e obstetrícia | Sala 604 | Fone (51) 3581.1119 Walter Guilherme Geist Ginecologia e obstetrícia | Sala 601 | Fone (51) 3593.9891
NEONATOLOGIA Kátia Segala Zilles Neonatologia e pediatria | Sala 204 | Fone (51) 3035.1040
NEUROCIRURGIA Alcides Brandalise Júnior Neurocirurgia e neurologia | Sala 305 | Fone (51) 3527.3458 Daniela Carla Lunelli Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699
CREMERS 13624
Felipe M. L. Cecchini Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699 Fernando Schmidt Neurocirurgia e cirurgia da coluna vertebral | Sala 310 | Fone (51) 3595.4632 ou (51) 3593.4746
HEMATOLOGIA Natalício Kern Filho Hematologia e clínica geral | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Cláudia Salvadori Zaca Hematologia. 1º subsolo | Sala 012 | Fone (51) 3525.0197
Ivan Hack Neurocirurgia e neurologia | Sala 305 | Fone (51) 3593.6502 Ricardo Gurgel Rebouças Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699
INFECTOLOGIA Marcelo Bitelo da Silva Infectologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
MASTOLOGIA Gabriela Santos Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Leônidas Machado Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 Michela Fauth Marczyk Mastologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
Clínica Zaffy Medicina preventiva e estética | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033 Gianna Zaffari Frey Medicina estética e medicina preventiva | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033
NEUROLOGIA Roberto Jardim Gallo Neurologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
NEUROPEDIATRIA
MEDICINA INTERNA
Eduardo Araújo Neuropediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010
Jose Fernando Pires Medicina interna e terapia intensiva | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
Michele Sampedro Neuropediatria | Sala 209 | Fone (51) 3781.1739 ou (51) 9909.0401
Foto: Ita Kirsch/Divulgação
MEDICINA ESTÉTICA
REVISTA R
37
GUIA DO CENTRO CLÍNICO NUTRIÇÃO
CIRURGIA DE OMBRO E COTOVELO
Alice Müller Nutrição | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839 Crystal Engel Nutricionista | Sala 709 | (51) 3781.1001
Membro da Sociedade Brasileira de Ombro e Cotovelo (SBOC) Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
Fabiana Kirsch Nutrição | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
Hospital Regina
Gisele Batista Nutricionista | Sala 510 | Fone (51) 3594.4100 Juliana Flores Nutrição | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040 Liliana B. C. Gross Nutricionista funcional | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033 Márcia Illana Kopschina Nutrição e nutrição oncológica de adultos e crianças | Sala 201 | Fone (51) 3065.1229 Mônica Werkmeister Schneider Ortomolecular, nutrição clínica e fitoterapia | Sala 405 | Fone (51) 3594.2563
(51) 3553.8800 - Ramal 3103 - Novo Hamburgo - RS
Centro Clínico Regina
Av. Mauricio Cardoso, 833 Sala 408 (51) 3036.4606 - Novo Hamburgo - RS
Simone Hoffmann Odontologia | Sala 306 | Fone (51) 3582.4505
Jorge Luiz Siebel Traumatologia e ortopedia | Sala 605 | Fone (51) 3595.2126
OFTALMOLOGIA
OTORRINOLARINGOLOGIA
Carlos Henrique Muniz Oftalmologia | Sala 208 | Fone (51) 3524.2000 Diógenes Franco Oftalmologia | Sala 703 | Fone (51) 3582.3726 Graciano Quadros Fochesatto Oftalmologia, retina e vítreo | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621 João Arthur Trein Junior Oftalmologia | Sala 208 | Fone (51) 3524.2000
ONCOLOGIA Andrey Manfro Oncologia e quimioterapia | Sala 503 | Fone (51) 3593.3291 Antônio Fabiano Ferreira Filho Oncologia clínica e quimioterapia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197 Daniela Lessa da Silva Oncologia clínica e quimioterapia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197
ODONTOLOGIA Amanda Rezende Carvalho Odontologia pediátrica e adultos | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224 Caroline Grings Odontologia, esp. em disfunção temporomandibular e dor orofacial | Sala 710 | Fone (51) 3035.7021 Isabel C. Silvano Odontologia e odontologia protética | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224 Matheus Machado dos Santos Odontologia | Sala 405 | Fone (51) 4112.1399
38
REVISTA R
Ricardo Vitiello Oncologia e quimioterapia | Sala 503 | Fone (51) 3593.3291
ORTODONTIA Celeste B. Juchem Ortodontia | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224 Márcia Fernandes Ortodontia | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
Carlos Alberto Lehnen Otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542 Carlos Alberto Lehnen Junior Otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542 Caroline Fischer Becker Otorrinolaringologia Pediátrica| Sala 707 | Fone (51) 3239.1022 Eduardo Homrich Granzotto Otorrinolaringologia | Sala 707 | Fone (51) 3239.1022 Flavio La Porta da Silva Otorrinolaringologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
José Luiz Kieling Morsch Otorrinolaringologia, medicina estética e cirurgia da face, fonoaudiologia | Sala 507 | Fone (51) 3593.3524
Airton Marcos de Araújo Ortopedia e traumatologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Maria Beatriz P. Sudbrack Otorrinolaringologia | Sala 606 | Fone (51) 3594.8657
GUIA DO CENTRO CLÍNICO PEDIATRIA Anastácia Segalli Pediatria | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Ceres Schmitz Cechella Pediatria e tratamento intensivo pediátrico | Sala 608 | Fone (51) 3066.6922 Ellen Marcia G. Manfro Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010 Ieda L. A. Miranda Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010 Maria Emilia L. B. Geist Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010
PNEUMOLOGIA Jamila Bellicanta Fochesatto Clínica geral, pneumologia e espirometria | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621 Margit Stoffel Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Maria Madalena Klein Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Rodrigo T. Sertorio Pneumologia | Sala 610 | Fone (51) 3593.3633 Siegrid Janke Pneumologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925
Ivana Elia Schneider Panosso Psicologia | Sala 205 | Fone (51) 9976.5717 Márcia Wermeister Psicologia | Sala 405 | Fone (51) 3594.25 63 ou 9251.0846 Soraya Mª P. Koch Hack Psicologia | Sala 304 | Fone (51) 3593.9285
PSICOSSOMÁTICA Cleide Teresinha Piccoli Bruschi Clínica psicossomática | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
Ângela Fleck Wirth Psicanálise e psiquiatria | Sala 309 | Fone (51) 3595.2272 Henrique Ludwig Psiquiatria | Sala 209 | Fone (51) 3781.1739
Luciano Baroni Guterres Psiquiatria | Sala 407 | Fone (51) 8437.3071
UROLOGIA
Fasolo Psiquiatra
CRM 32657/26585/340637
Psiquiatra da Infância e Adolescência
Gustavo Menezes Lannes Pneumologia pediátrica | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
Centro Clínico Regina | Sala 403 (51) 8115.2619 www.ricardofasolo.com.br
Vanessa Hartmann Pneumologia | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
Ricardo Bortolon Fasolo Psiquiatria da infância e adolescência | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 8115.2619
PSICOLOGIA
REPRODUÇÃO HUMANA
Adriana Schneider Psicologia | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
Carolina Pereira Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011
Fernanda Jaeger Psicologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
REUMATOLOGIA Rodrigo Bortoli Reumatologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
Daniela Drehmer Weck Pneumologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Cátia Schmitt Psicologia | Sala 407 | Fone (51) 9978.8899
Nora Lena Schneider Ginecologia, obstetrícia, reprodução humana e videocirurgia | Sala 205 | Fone (51) 3593.5641
Lívia Nora Brandalise Psiquiatria | Sala 305 e 301 | Fone (51) 3593.6502 ou (51) 9288.7737
Psiquiatria Clínica & Psicoterapia
Berlize Elias Anschau Psicologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 ou (51) 9391.5878
nh@nilofrantz.com.br nilofrantz.com.br
PSIQUIATRIA
PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA
Arlete Kautzmann Psicologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
Sala 402 (51) 3595.0011
André Kruse Urologia | Sala 303 | Fone (51) 3581.2288 Antônio de Oliveira Lopes Urologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925 Ary de Quadros Marques Filho Urologia | Sala 008 | Fone (51) 3593.8345 João Pedro Bueno Telles Urologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421 Lucas Lampert Urologia | Sala 504 | Fone (51) 3035.1718 Marlon Fiorentini Urologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
Clínica Nilo Frantz Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Marcelo Ferreira Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011 Marcos Höher Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011
REVISTA R
39
GUIA DO CENTRO CLÍNICO
CENTRO INTEGRADO Cardiologia Avaliações Cardiológicas Computadorizadas 1º subsolo | Sala 018 | Fone (51) 3553.8930
Exame Laboratório de análises clínicas. 2º subsolo | Sala 009 | Fone (51) 3594.6350
Ocular Center Diagnóstico em Oftalmologia. 1º subsolo | Sala 019 | Fone (51) 3035.3200
Cecor – Centro de Ecodopplercardiografia Ecocardiograma bidimensional com doppler a cores (adulto e pediátrico), ecocardiograma transesofágico. 1º subsolo | Sala 016 | Fone (51) 3594.8668
Fleming Laboratório de análises clínicas. 2º subsolo | Sala 006 | Fone (51) 3065.2488
Oncosinos Clínica de oncologia. 1º subsolo | Sala 012 | Fone (51) 3525.0197
Histolab Laboratório de patologia. 2º subsolo | Sala 005 | Fone (51) 3593.9469
Unimed Vale do Sinos 1º subsolo | Sala 011 | Fone (51) 3525.0923
Center Hérnia Diagnóstico e tratamento de hérnia. 1º Subsolo | Sala 012 e 603 | Fone: (51) 3525.0197 e (51) 3035.1718 Diagnóstico Digital Ecografia, mamografia e densitometria óssea. 1º subsolo | Sala 013 | Fone (51) 3553.8888 Diagnósticos Regina Ecografia, densitometria óssea, raio-x, ressonância magnética, tomografia computadorizada. 1º subsolo | Sala 01 | 2º subsolo | salas 001, 002 e 003 | Fone (51) 3553.8888
Litosinos Avaliação urodinâmica, litotrisia extracorpórea e litotripsia ortopédica. 2º subsolo | Sala 008 | Fone (51) 3593.8345 Medicina Nuclear Novo Hamburgo PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons). 1º subsolo | Sala 014 | Fone (51) 3581.4013 Neurocentro Eletroencefalografia digital com 32 canais. 1º subsolo | Sala 017 | Fone (51) 3527.3150
BOULEVARD Ana Derme Farmácia de manipulação. Térreo (Boulevard) | Sala 104 | Fone (51) 3527.4747
Império Café Cafeteria. Térreo (Boulevard) | Sala 105 | Fone (51) 3581.4864
Bradesco Posto de atendimento bancário. Térreo (Boulevard) | Sala 106 | Fone (51) 3524.0674
Panvel Farmácia. Térreo (Boulevard) | Sala 102 | Fone (51) 3581.1277
Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil Caixa eletrônico. Térreo (Boulevad) |Sala 105-B | Clínica Hamburguesa de Anestesiologia Térreo (Boulevard) | Sala 110 | Fone (51) 3035.2821 Comunicare Aparelhos auditivos | Sala 111 | Fone (51) 3035.1640
40
REVISTA R
Qualitá Laboratório de análises clínicas. Térreo (Boulevard) | Sala 101 | Fone (51) 3035.4151 SOMEHR – Soc. Médica Hospitalar Regina Prestadora de serviços médicos. Térreo (Boulevard) | Sala 112 | Fone (51) 3553.8882 Unicred Cooperativa de crédito. Térreo (Boulevard) | Sala 109 | Fone (51) 3524.8976
Vaccino Clínica de vacinas. Térreo (Boulevard) | Sala 103 | Fone (51) 3066.0601
GUIA DO CENTRO CLÍNICO
MAPA DO CENTRO CLÍNICO
CLÍNICAS
• 6 andares de consultórios (pisos 2 - 7)
BOULEVARD/PORTARIA
A ENTRADIO CARDOSO AURÍC M . R D . AV
• Conveniências • Acesso Av. Dr. Maurício Cardoso
ACESSO ELA DE GINA PASSHAORSPITAL RE AO
SUBSOLO 1
• Diagnósticos • Acesso ao Hospital Regina
SUBSOLO 2 • Laboratórios SAÍDA R. SANTOS PEDROSO
GARAGEM 1 • Estacionamento Star Park
GARAGEM 2 • Estacionamento Star Park
ELEVADORES ACESSO A TODO O PRÉDIO
ESCADA
ELEVADORES ACESSO A BOULEVARD, S1, S2, G1, G2
ESCADA ACESSO A BOULEVARD, S1, S2, G1, G2
ACESSO A TODO O PRÉDIO
REVISTA R
41
magnasperb.com.br
SENSORIAL
VERMELHA MAGNA SPERB TRÍPTICO DA SÉRIE “BRANCA, VERMELHA E NEGRA – AS FACES DE MIM”
42
REVISTA R
COLECIONE QUALIDADE DE VIDA! Receba a Revista R em casa Acesse papa.ppg.br/revista-r e assine grátis*
/LeiaRevistaR
*Oportunidade válida para: Vale do Sinos Vale do Paranhana Região das Hortênsias