ANO 3 | EDIÇÃO 9
COMIDA AFETIVA A ligação psicológica que desenvolvemos com os alimentos SAÚDE
SLOW FOOD: COMIDA EM VEZ DE REMÉDIOS NUTRIÇÃO INFANTIL
OS ALIMENTOS CERTOS PARA CADA IDADE EMBARQUE
CONTRASTES, CORES E SABORES DA TAILÂNDIA BEM-ESTAR • VIAGEM • MÚSICA • LITERATURA • OBJETOS DE DESEJO
CONTEÚDO
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RECEITAS DE FAMÍLIA Ana Holanda e a arte de degustar memórias
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PORÇÕES DE AMOR PARA OS PEQUENOS Como criar bons hábitos alimentares na infância
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SLOW FOOD PARA VIVER MELHOR Resgatando o prazer e a moderação ao comer
AQUECENDO O CORPO E A ALMA Creme de abóbora: delicioso e saudável
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OBJETOS DE DESEJO Produtos para vários estilos de vida
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ENCANTOS E CONTRASTES NUM PARAÍSO TROPICAL Mergulhe no caldeirão de atrativos da Tailândia
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AMIGOS EM VOLTA DAS PANELAS Cozinha aberta com ilha é convite à interação
“Boa comida é o alicerce da felicidade genuína.” (Auguste Escoffier)
EXPEDIENTE: ABERTURA Com amor e com açúcar
PRESCRIÇÃO Pílulas de cultura para fortalecer a mente
VITAL Saúde, equilíbrio e boa informação
CIÊNCIA Para quem quer saber mais
CRESCER Conteúdo para pais e mães
PAUSA O cotidiano sob a óptica de Roseli Santos
GUIA DO CENTRO CLÍNICO Profissionais, serviços e conveniências
SENSORIAL Arte para sentir
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Projeto editorial: Papa Branded Content Diretor de conteúdo: Douglas Backes Diretora executiva: Nathália H. Luvizon Jornalista responsável: Mariana Halmel Redatoras: Bárbara Viacava e Mariana Halmel Apoio editorial: Laura Píffero Diretora de criação: Vanessa Fick Diretora de arte: Deborah Haupenthal Assistente de arte: Amanda Cazzuni Impressão: Gráfica Odisséia Tiragem: 4.000 exemplares Circulação: agosto/2017 Foto da capa: ©iStock.com/SuzanaMarinkovic CENTRO CLÍNICO REGINA Síndica: Ir. Veronice Weber Vice-síndico: Paulo R. Luvizon Coordenação administrativa: Gisele de Abreu Conselho consultivo: Amauri Zimmermann, Fátima H. Maldaner Sertório, Inês Solange Mosmann, Juarez Dieter, Ir. Ivoni Francisca Ferreira dos Passos e Ir. Magali Ines Trevisan Rostirolla (Associação Congregação de Santa Catarina) Fale conosco: RevistaR@papa.ppg.br Curta a página: facebook.com/LeiaRevistaR Revista R é uma publicação trimestral da Papa Branded Content, em parceria com o Centro Clínico Regina. Distribuição gratuita. A reprodução de conteúdo poderá ser permitida mediante autorização por escrito. Artigos assinados expressam, exclusivamente, a opinião de seus autores. Todas as informações contidas na presente revista estão sujeitas a alteração sem prévio aviso. As únicas garantias para produtos e serviços mencionados são as estabelecidas nos termos oficiais que os acompanham. Não obstante os cuidados para prover conteúdo atualizado e de alta qualidade, a Papa Branded Content, o Centro Clínico Regina e seus parceiros não poderão ser responsabilizados por eventuais omissões ou imprecisões nesta publicação, dado seu caráter meramente informativo. Nomes ou símbolos de empresas contidos na revista, bem como de seus produtos e serviços, podem ser marcas registradas ou comerciais de seus respectivos detentores. Todas as imagens publicadas têm caráter estritamente ilustrativo.
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©iStock.com/michaeljung
ABERTURA
COM AMOR E COM AÇÚCAR Por IR. VERONICE WEBER*
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uem de nós, ao saborear um daqueles pratos “com sabor de infância”, nunca se sentiu transportado para um lugar calmo e tranquilo, em que as preocupações não existiam, tal como o próprio seio familiar vivenciado na mais tenra idade? Pode ser um sanduíche bem simples, prensado na velha torradeira de fogão; uma prosaica fatia de pão com manteiga acompanhada de café com leite; um waffle quentinho; um espesso creme de ervilhas; um nem sempre estável pudim de leite; ou a canja de galinha que mamãe preparava quando estávamos doentes. A sua “comfort food”, como dizem os anglófonos, pouco importa qual é. O certo é que há, sim, uma receita capaz de despertar-lhe sensações quase indescritíveis, fazendo com que se acalme após um dia agitado ou reconecte-se com o passado em pura nostalgia. Nessas horas, o que se quer é tão somente aquele naco de carne desmanchando na panela esmaltada com tampa de vidro; o pinhão cujo aroma remonta à casa dos avós, onde se passava a tarde brincando; o doce de coco molhadinho; o feijão mexido que, de tempos em tempos, fritava à boca do fogão antes do jantar, requentando sobras do almoço. Nessas horas, caros leitores, não há sushi que valha a troca, nem risoto gourmet que se compare ao sabor tão particular daquela comida afetiva, seja ela qual for, que magicamente nos arrasta de volta à época em que não tínhamos mil responsabilidades; que nos projeta, num átimo, de volta ao tempo em que tudo era simples e a vida até passava mais devagar. Nossa mente registra sabores de maneira decididamente rica, repleta de associações. O gosto propriamente dito, a textura e o aroma formam apenas a parte mais óbvia dessa equação. Cada comida, sobretudo aquelas da infância, preparadas com amor e carinho pela mãe, pelo pai ou por um dos avós, absorve os marcadores psicológicos de tais momentos, fazendo com que sua degustação muitos anos mais tarde, mesmo que (e talvez especialmente) entre as tarefas e os boletos de uma vida adulta excessivamente acelerada, nos catapulte de volta ao conforto daquela fase tão sossegada quanto bela. É sobre essa relação entre comida e afeto que a presente edição da Revista R se debruça. Para tanto, entre muitas pautas afins, fomos entrevistar a jornalista Ana Holanda, responsável pelo projeto Minha Mãe Fazia – que visa ao resgate das memórias afetivas por meio das comidinhas cotidianas. Porque alimento não deve se restringir ao corpo, mas também cumprir seu papel na nutrição da alma. Como escreveu Virginia Woolf no ensaio Um Teto Todo Seu, “ninguém pode pensar bem, amar bem, dormir bem, se não tiver jantado bem”. Primeiro, portanto, bom apetite! E, depois, boa leitura. Espero que se delicie com as matérias desta edição – elas também foram feitas com todo afeto para você. *Síndica do Centro Clínico Regina
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PRESCRIÇÃO
PANELA DE PRESSÃO
Divulgação/Nora Ephron
Dirigido por Nora Ephron, de”Mensagem para Você”, Julie & Julia conta a história de duas mulheres com nomes parecidos e sonhos em comum. Um filme que fala de desejos, objetivos, fracassos e... comida! São duas personagens que encontram na culinária uma grande válvula de escape para as frustrações da vida ou para que esta ganhe sentido. Julia Child é casada, apaixonada pela França e tornou-se uma chef de sucesso. Julie Powell é uma escritora frustrada, que trabalhava numa central de apoio a vítimas do ataque de 11 de setembro. Em comum, a paixão pela cozinha. A nova-iorquina Julia fica obcecada pela ideia de fazer as 524 receitas da chef Julia – tudo em 365 dias. Uma das coisas mais interessantes do roteiro é a preocupação dos maridos das personagens, que as apoiam em suas “loucuras”. O filme não segue muito à risca o padrão hollywoodiano de “conflito, solução e mensagem”, destacando-se mais por pitadas de humor e pequenos dramas pessoais – além, é claro, pelas atuações de Amy Adams e Meryl Streep. Ideal para quem ama a culinária.
JULIE & JULIA Dirigido por Nora Ephron 2009
NASCE (MAIS) UMA ESTRELA
DUA LIPA Assista ao clipe de Be The One 8
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Álbum de estreia da cantora Disponível no iTunes, Spotify e CD
Divulgação/Dua Lipa
Com álbum de estreia apresentado no último dia 2 de junho, a jovem Dua Lipa tem tudo para ser a próxima grande novidade da cena pop internacional. Cantora, compositora e modelo britânica de origem albanesa, ela nasceu em 22 de agosto de 1995 em Londres. Filha de pai roqueiro, cresceu num ambiente altamente musical, e aos 14 anos já publicava covers de suas músicas favoritas no Youtube, mostrando as claras influências do pop e do hip hop. O primeiro single, New Love, saiu em agosto de 2015, sucedido por Be The One, em outubro do mesmo ano, que atingiu excelentes marcas nas paradas europeias. O videoclipe da canção ultrapassou 100 milhões de visualizações na internet. No ano passado, Dua liberou três novos singles – Last Dance, Hotter Than Hell e Blow Your Mind (MWAH), ingressando pela primeira vez no Hot 100 da Billboard norte-americana. O primeiro álbum, disponível em plataformas digitais e também em CD, leva o nome da artista e traz 17 faixas com um pop certeiro, capaz de conquistar à primeira audição. Curiosidade: Dua é uma palavra de origem albanesa e significa “Amor”.
O LIVRO DE MEMÓRIAS
Divulgação/Companhia das Letras
Lara Avery Companhia das Letras, 352 páginas
Sonhos, vontade, amor, dificuldades. Uma história para mostrar que nem sempre a vida é como a gente quer, espera ou sonha. “O livro de memórias” conta a trajetória de uma garota ambiciosa e determinada com um plano certo para o futuro. Mas, no meio do caminho, quando descobre ser portadora de uma doença que a fará perder a memória, Sammie se vê obrigada a repensar seus caminhos e possibilidades. Antes disso, a garota luta para preservar suas lembranças, iniciando um caderno de anotações para ela mesma ler no futuro. A protagonista registra cada detalhe de seu primeiro encontro perfeito com Stuart, um jovem escritor por quem sempre foi apaixonada, e admite o quanto sente falta de Cooper, seu melhor amigo de infância e de quem acabou se afastando. Porém, mesmo com esse registro diário, manter as lembranças e alcançar seus sonhos pode ser mais difícil do que esperava. Uma história bonita, repleta de sensibilidade, que instiga a refletir sobre a fragilidade e a imprevisibilidade da vida.
TERAPIA NO FOGÃO Você já cozinhou como forma de esquecer um problema ou celebrar uma boa novidade? No best-seller Panelaterapia, Tatiana Romano conta sua prática de usar a culinária como terapia para lidar com as alegrias e amarguras do cotidiano. Psicóloga que virou chef, a autora ensina como cozinhar pode ser muito mais do que criar novos pratos ou combinar ingredientes. Ou, como diria Mia Couto, “é um modo de amar os outros”. A arte da culinária pode ser, enfim, uma forma de lidar com as emoções. No livro estão compendiados pratos ideiais para dias de raiva, medo, tristeza ou alegria. Com os conhecimentos de psicóloga e o feeling de quem ama as panelas, Tatiana Romano oferece receitas saborosas para preparar a qualquer hora, com qualquer estado de espírito. Um delicioso livro para quem ama filosofar – e/ou se deliciar com a comida. Uma segunda obra da autora completa o sucesso da primeira. É o “Panelaterapia –A Cozinha das Estações”, que oferece receitas para primavera, verão, outono e inverno.
PANELATERAPIA Tatiana Romano Saraiva, 144 páginas
Divulgação/Saraiva
NOTAS PARA SI MESMA
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ADEUS, COMIDA RÁPIDA.
SLOW FOOD, ©iStock.com/KucherAV
MUITO PRAZER!
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praticidade do fast-food pode ser inegável – basta pedir seu lanche que, em poucos minutos, você já está comendo, sem o trabalho de preparar a comida, lavar a louça e guardar tudo depois. Mas e a qualidade da alimentação? Será que vale a pena essa agilidade toda, se formos pensar na saúde? Um movimento chamado Slow Food, que vem ganhando atenção já há alguns anos, pode ser a solução para muitos problemas causados pelo ritmo agitado no qual vivemos hoje. A prática promete melhorar a saúde, combater a obesidade, reduzir o estresse e, como consequência, proporcionar maiores níveis de felicidade através da alimentação. O articulista Leo Babauta, editor do blog Zen Habits, compendiou algumas dicas de como colocar em prática a Slow Food. Batizada de “dieta anti-fast-food”, a proposta do autor é desenvolver hábitos que permitam não apenas perder peso e ficar mais saudável, mas também mudar sua vida a partir de uma alimentação mais simples e moderada. Confira:
1. PARE DE SE APRESSAR PARA COMER. Reserve mais tempo para comprar, preparar e saborear o alimento – e para aproveitar a vida. Pare de correr para estabelecimentos de fast-food só porque é conveniente, pois não será tão conveniente tratar as doenças associadas a esse estilo de vida. Em vez disso, faça as coisas com tempo e um pouco mais devagar.
2. PREPARE SUAS PRÓPRIAS REFEIÇÕES. Eu sei, eu sei: quem tem tempo? Mas você faz o seu tempo. Crie espaço na agenda e prepare refeições simples, sem muitos ingredientes, nem muita demora. Bastam dez minutos para fazer um almoço e um jantar saudáveis e saborosos. E pode ser muito divertido envolver a família ou o(a) seu parceiro(a). Preparar suas próprias refeições é mais saudável e econômico – e você saberá que tem à frente uma comida realmente boa.
3. COMA COMIDA REAL, EM VEZ DE PROCESSADA. Compre ingredientes frescos, como frutas, vegetais, grãos inteiros, nozes, feijão e similares. Use ingredientes que você possa reconhecer – e não coisas cheias de substâncias químicas. Não
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use alimentos preparados se você pode evitá-los (alimentos de micro-ondas ou em caixa, você sabe, não são os melhores). Evite alimentos processados a todo custo.
4. COMA DEVAGAR E COM ATENÇÃO. Nos dias atuais, muitas pessoas simplesmente mandam a comida goela abaixo. Além de não ser saudável, ao fazer isso você acaba por consumir um alimento sem saboreá-lo. Em vez disso, aproveite o tempo para mastigar bem e degustar seu prato. “Esteja presente” enquanto come!
5. APRECIE A COMIDA. Saboreie completamente cada mordida. Aprecie o milagre da comida que você está ingerindo e seja grato por tê-la naquele exato momento.
6. TIRE TEMPO PARA RESPIRAR E SORRIR. Antes de começar a comer, sorria e respire profundamente, lembrando-se de estar presente e desfrutar a comida. Entre uma mordida e outra, não corra simplesmente para a próxima – respire, relaxe, curta... Saboreie o momento!
7. AO BEBER CHÁ, APENAS BEBA CHÁ. Ao comer, apenas coma. Esteja totalmente presente. Não leia um livro; não navegue na internet; não dirija; não trabalhe. Ao comer ou beber, não faça nada além disso.
8. TENHA UMA BOA CONVERSA. Ok, uma exceção à regra acima: comer com amigos e familiares. O fast-food destruiu a boa refeição e o bom papo, pois passamos a correr enquanto comemos e já não temos tempo para conversar adequadamente. Recupere esses momentos!
9. QUANDO FOR A UM RESTAURANTE, ESCOLHA BEM. Evite os estabelecimentos de fast food e as grandes redes. Vá a restaurantes locais, onde se usam ingredientes reais e realmente se faz uma boa comida. Eles podem ser mais caros, mas você não estará apoiando uma corporação, sua comida será mais saudável e, ainda que isso signifique comer menos, lembre-se: a qualidade é mais importante do que a quantidade!
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COMO ENFRENTAR UM CÂNCER
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Por DANIELA LESSA DA SILVA*
eceber a notícia de que tem um câncer pode mudar a forma como você se sente a respeito da vida e de tudo que o cerca – e os sentimentos de tristeza, raiva, desesperança e medo se misturam, podendo deixá-lo aflito e confuso em diversos momentos. Tais sentimentos são normais para a maioria das pessoas que se encontram nessa situação, assim como a esperança, o otimismo, a confiança e a força de vontade.
Em caso de ser diagnosticada com câncer, é de extrema importância que a pessoa expresse seus sentimentos e emoções acerca do que está vivendo, bem como as alternativas que enxerga para melhorar sua vida. Não precisa ser apenas com o médico: valem familiares, amigos, pessoas que já superaram um câncer ou até mesmo algum líder comunitário que seja referência, como um padre ou pastor. Além disso, toda a equipe de saúde pode ajudar muito – desde os assistentes sociais, passando por psicólogos e enfermeiros, que estão sempre disponíveis para dar apoio ao paciente.
ATITUDES QUE AJUDAM Algumas atitudes podem ajudar o paciente durante o tratamento, melhorando sua qualidade de vida e bem-estar, ao fazer com que se sinta melhor e resolva mais facilmente problemas que possam ocorrer. Uma dica de extrema importância é que se forme uma parceria com o oncologista para que, juntos, consigam o melhor resultado possível para sua saúde e conforto. Para atingir um melhor resultado, o paciente deve informar e conversar com o seu médico nas ocasiões a seguir: febre, temperatura axilar acima de 37,8°C; náuseas e vômitos; feridas na boca ou garganta; diarreia; ou pontos vermelhos na pele. Se estiver tomando outras medicações durante o tratamento de quimioterapia, o paciente deve informar ao oncologista sobre todas elas, inclusive aquelas prescritas por outros profissionais da medicina. O oncologista precisa estar ciente dos remédios que o paciente toma, porque alguns deles podem ocasionar problemas durante a quimioterapia.
ALIMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
©iStock.com/megaflopp
O paciente de câncer deve ainda cuidar de sua alimentação, manter o peso estável, ingerir líquidos constantemente para se hidratar, alimentar-se várias vezes ao dia e, caso precise ganhar peso, comer com mais frequência. Também é importante estar atento à higiene bucal, escovando os dentes após cada refeição, de preferência com uma escova de cerdas macias e pasta de dente agradável. Caso não consiga escovar os dentes, o paciente deve fazer gargarejos com água após as refeições, evitando líquidos que contenham álcool ou adstringentes, salvo indicação em contrário do médico ou dentista. Para finalizar, o ideal é que o paciente se mantenha afastado de pessoas resfriadas ou gripadas, bem como faça exercícios segundo suas preferências e limitações, a fim de se manter física e mentalmente ativo. *Médica na clínica Oncosinos – CRM 23039
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CÂNCER DE PELE: DA PREVENÇÃO ÀS ALTERNATIVAS DA MEDICINA
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Por JOÃO COUTO NETO*
câncer de pele é a variante da doença mais diagnosticada no Brasil e no mundo. Também por isso, é preciso estar atento aos indícios para evitar sua evolução. Alguns sintomas servem de alerta sobre o possível desenvolvimento do câncer de pele – entre eles, o aparecimento de lesões ou a mudança em sinais preexistentes, bem como a presença de feridas que não cicatrizam. Examine a si mesmo(a) a cada três meses, usando espelhos para observar bem o corpo, e repare bem desde a cabeça até os dedos dos pés. Vá ao dermatologista pelo menos uma vez ao ano, antecipando a visita se perceber marcas diferentes. Fique alerta quanto à coloração de suas pintas, verificando se elas apresentam muitas variações de matiz (como preto, azul, cinza, esverdeado e vermelho ou vários tons de marrom). Cheque se o tamanho delas permanece o mesmo, se suas bordas estão ficando irregulares, se alguma pinta está se tornando assimétrica. Observe se o diâmetro de qualquer pinta é maior que 0,5 cm ou se ela parece diferente das outras. Esses critérios são a base da regra ABCDE (Assimetria, Bordas irregulares, Coloração, Diâmetro e Evolução) para atribuir notas ao sinal e garantir atenção a qualquer suspeita de malignidade.
DIAGNÓSTICO ESPECIALIZADO Dependendo do tipo de célula que se prolifera, o câncer pode ser classificado de forma diferente, sendo mais comuns os carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas. A doença pode ser detectada por médico dermatologista, com o consequente encaminhamento para cirurgião. Este, por sua vez, deve proceder à retirada do tumor antes que a doença evolua, promovendo a remoção completa da lesão e seu envio para exame anatomopatológico (biópsia). Os tipos de biópsia realizados para diagnosticar um câncer de pele dependem do tamanho da área afetada e da localização no corpo. Na biópsia denominada Shaving, o médico raspa as camadas superiores da pele com uma lâmina cirúrgica – técnica geralmente não recomendada quando há suspeita de melanoma, por não permitir uma avaliação mais profunda do tecido. Já na biópsia Punch, o médico retira uma amostra mais profunda, abarcando derme, epiderme e a parte superior do tecido celular subcutâneo. Por sua vez, as biópsias incisional
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e excisional são empregadas para examinar um tumor alojado nas camadas mais profundas da pele, sendo a técnica preferida quando há suspeita de melanoma. Por fim, a biópsia óptica dispensa a remoção de amostras da pele.
ABORDAGENS
Quando um melanoma é identificado, a cirurgia é a melhor opção para a maioria dos casos. Conheça algumas das abordagens existentes:
AMPLA EXCISÃO: Após a biópsia, a cirurgia aumenta as margens em torno do melanoma, assegurando que não restem células cancerosas na pele. O tamanho da margem depende das dimensões do próprio tumor. CIRURGIA DE MOH: A pele é removida em camadas muito finas, analisadas então sob microscópio para verificar a presença de células cancerígenas. Se encontradas, retira-se uma nova camada – e assim sucessivamente, até que se chegue a uma amostra livre de sinais da doença. AMPUTAÇÃO: Em casos como quando o melanoma se desenvolve num dedo (e dependendo da profundidade do tumor), a amputação pode ser necessária para prevenir o alastramento da doença. DISSECÇÃO DOS LINFONODOS: Se o melanoma disseminase para os gânglios linfáticos (na garganta), indica-se a remoção cirúrgica. Após o procedimento, o oncologista pode recomendar um tratamento para o paciente, a fim de prevenir a recidiva. A dissecção completa dos linfonodos pode causar efeitos colaterais a longo prazo, incluindo inchaço de membros como pernas e braços. TRATAMENTO PALIATIVO: No caso de melanoma avançado, quando o câncer se dissemina para órgãos como pulmões ou cérebro, a cura por via cirúrgica é pouco provável. Assim mesmo, é possível atuar no âmbito do controle doença, reduzindo o desconforto e melhorando a qualidade de vida do(a) paciente. *Cirurgião membro do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões, com treinamento em minilaparoscopia IRCAD (Strassbourg/Taiwan/ Barretos) e membro da equipe de transplantes de células hematopoiéticas do Hospital Regina – CRM 25387
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CIRURGIA PLÁSTICA:
OPÇÃO POR BEM-ESTAR E MAIOR AUTOESTIMA Por ALAN SOARES DA SILVEIRA*
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ara além do aspecto estético, cirurgias plásticas contribuem para a autoestima e o bem-estar de homens e mulheres. Os procedimentos mais procurados atualmente são a mamoplastia, a abdominoplastia, a lipoaspiração e a blefaroplastia.
ABDOMINOPLASTIA Ter um abdômen reto, liso e sem flacidez é o desejo de muitos homens e mulheres, e a abdominoplastia é a cirurgia plástica que busca este resultado. O procedimento não tem como objetivo a perda de peso e, sim, dar forma ao abdômen que sofreu alterações e perdeu seu contorno natural, muitas vezes pelo ganho ou perda excessiva de peso, por exemplo, ou por múltiplas gestações. A cirurgia do abdômen ajuda na conquista de um corpo mais firme e bonito. Seus resultados perduram quando associados a uma alimentação adequada e a exercícios físicos.
LIPOASPIRAÇÃO A lipoaspiração elimina as gorduras localizadas, definindo melhor a silhueta corporal. Ou seja, pode ser realizada em várias regiões do corpo, como quadris, abdômen, culotes, glúteos, coxas, braços, joelhos, panturrilhas, pescoço e costas. Os melhores resultados são vistos em pacientes que estejam no seu peso adequado, sem flacidez de pele.
MAMOPLASTIA REDUTORA Mulheres com seios naturalmente grandes e volumosos tendem a ter problemas de saúde e queda na autoestima. Dores nos ombros, pescoço e coluna podem ser consequência do excesso mamário. Nesses casos, a mamoplastia pode ser indicada para reduzir o volume mamário, corrigindo a forma e a flacidez das mamas. Esta cirurgia deve ocorrer após o desenvolvimento total das mamas, a fim de recuperar a autoestima feminina e facilitar a rotina diária.
BLEFAROPLASTIA Fatores como idade, textura da pele e problemas emocionais podem deixar como consequência marcas na região das pálpebras. É importante, porém, conduzir uma análise profunda dessa área antes da realização do procedimento. A cirurgia plástica das pálpebras corrige excessos de pele, gordura e flacidez muscular nessa região, podendo melhorar, em alguns casos, além do aspecto estético, também a questão funcional. *Cirurgião plástico – CRM 31493
MAMOPLASTIA DE AUMENTO
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Uma das cirurgias plásticas mais realizadas no mundo é a colocação de próteses mamárias. A cirurgia é um recurso para aumentar, corrigir ou devolver o volume dos seios. Depois de anos de prática e desenvolvimento da cirurgia de implante mamário, pode-se afirmar que a qualidade das próteses é excelente e segura, garantindo que, em caso de acidentes, mesmo que a prótese seja rompida, o conteúdo não vaze. O material utilizado na composição das próteses não é prejudicial à saúde, pois não reage com outras substâncias do organismo. Apesar do desejo da maioria das mulheres de colocar um volume maior, as características físicas de cada uma devem ser respeitadas – como idade, altura e dimensão do tórax.
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ODONTOLOGIA ESTÉTICA:
MODERNIDADE NA CADEIRA DO DENTISTA Por LINA HAZEM*
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s avanços na odontologia são evidentes e, para ter o sorriso dos sonhos, muitos pacientes têm recorrido a tratamentos inovadores e de resultado perceptível em curto prazo. Pensando nisso, listamos os procedimentos mais procurados atualmente, a fim de esclarecer todas as dúvidas a respeito de cada um e de suas indicações. Confira:
LENTE DE CONTATO DENTAL O QUE É: Uma camada fina de porcelana, com espessura semelhante à das lentes de contato, que permite restaurar dentes com pouco ou nenhum desgaste, dependendo do caso.
INDICAÇÃO: As lentes de contato dentais são indicadas para aqueles pacientes que não estão satisfeitos com a cor ou a forma dos dentes, servindo também para o fechamento de espaços interdentais.
BICHECTOMIA O QUE É: Procedimento cirúrgico para remoção das chamadas “bolas de Bichat”, uma estrutura gordurosa presente na face (bochechas) que deixa o rosto mais arredondado.
INDICAÇÃO: A bichectomia é indicada para pacientes que almejam um aspecto mais fino do rosto. A retirada desse volume gorduroso pode contribuir para tal resultado, ajudando na harmonização da face.
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TOXINA BOTULÍNICA E PREENCHIMENDO FACIAL COM ÁCIDO HIALURÔNICO O QUE É: A toxina botulínica e o ácido hialurônico contribuem de forma terapêutica e cosmecêutica, realçando aspectos positivos e disfarçando pontos negativos da estética. Ambos complementam os procedimentos estéticos e funcionais da odontologia, sendo seguros mesmo quando usados de forma repetida.
INDICAÇÃO: Os dois tratamentos são indicados para harmonização da face, atenuando marcas de expressão. Também são usados para correção de sorriso gengival e tratamento de algumas dores faciais.
CLAREAMENTO O QUE É: Processo que clareia os dentes e pode ser realizado a laser, no consultório odontológico; ou em casa, com moldeiras e um gel clareador – sempre sob supervisão do cirurgião-dentista. INDICAÇÃO: Pacientes que buscam um sorriso mais branco ou clarear manchas decorrentes de fatores externos. Lembramos sempre que cada paciente deve ser avaliado pelo cirurgião-dentista, de maneira personalizada e de acordo com a sua necessidade, tendo como objetivo resultados que unam estética, saúde e funcionalidade. *Cirurgiã-dentista da Clínica Villa Oral – CRO 18794
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CIÊNCIA
É NECESSÁRIO JEJUM PARA A REALIZAÇÃO DE EXAMES DE SANGUE? Por DAIANE LAUX CONTE e PATRICIA WINTER ROVARIS*
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jejum para exames de sangue é uma questão bastante debatida, principalmente depois que foi divulgado um novo consenso médico que flexibiliza o tempo sem comer. A maioria das coletas para exames de sangue pode ser feita com um intervalo de duas a quatro horas sem ingerir alimentos e, em alguns casos, até mesmo sem a necessidade de jejum – uma boa notícia para quem quiser aproveitar para realizar procedimentos em horários alternativos, como no período do almoço ou no final do dia. O período de 12 horas foi definido com base no tempo máximo que uma pessoa normal levaria para metabolizar todo o alimento ingerido na última refeição. Assim, os valores de referência dos exames foram estabelecidos a partir de um grupo de pessoas nesse estado de jejum. As sociedades brasileiras de Cardiologia, de Endocrinologia e de Patologia Clínica, entre outras, decidiram mudar a orientação sobre os exames de sangue, pois estudos recentes indicam que a concentração do chamado “perfil lipídico” varia pouco entre quem está e não está de jejum. A ausência do mesmo acarreta maior comodidade e segurança ao paciente, que não precisará permanecer em jejum prolongado, implicando também uma dispersão nos horários de coleta em laboratórios no período da manhã. Por isso, muitos laboratórios ainda estão se adaptando ao novo consenso, orientando como desejável a realização do jejum de 12 horas, prevalecendo sempre a orientação do médico. Mas desde 2009 se realiza o exame de lipídios sem jejum em países como a Dinamarca – e, no Reino Unido, as diretrizes de não jejum para o perfil lipídico inicial estão aprovadas desde 2014. Uma vantagem de não ser necessário o jejum é que, desta forma, possíveis complicações relacionadas ao grande período sem ingestão de alimentos podem ser evitadas, especialmente em crianças, idosos e pessoas com diabetes que tomam insulina.
Sabemos que toda mudança leva um tempo para adaptação, por isso estamos analisando a melhor forma de adequar nossas práticas ao novo consenso médico.
SEM JEJUM (MAIORIA DOS PACIENTES): • Perfil lipídico inicial; • Avaliação de risco cardiovascular; • Síndrome coronariana aguda; • Crianças; • A pedido do paciente e/ou médico; • Pacientes diabéticos; • Idosos; • Pacientes com terapia farmacológica estável COM JEJUM (QUANDO NECESSÁRIO): • Triglicerídeos sem jejum ≥440 mg/dL; • Hipertrigliceridemia conhecida; • Recuperação de pancreatite hipertrigliceridêmica; • Em início de medicamentos que causem hipertrigliceridemia; *Biomédicas do Laboratório Exame.
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GASTRONOMIA
PARA NUTRIR O
CORAÇÃO Nas noites frias de inverno e meia-estação, sopas e cremes ganham atenção especial na cozinha – não apenas pelo potencial de aquecer o corpo, mas também por seu caráter de “comida afetiva”, capaz de invocar memórias da mais tenra infância, despertando sensações que remetem ao infinito cuidado materno. E, quando o prato também é saudável, vale ainda mais a pena colocar as panelas e colheres
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para trabalhar em torno do fogão – exatamente a proposta que trazemos aqui, com esta receita de creme de abóbora. Saudável, saborosa e pouco calórica, a abóbora é ingrediente comum a dezenas de pratos brasileiros. Rico em vitaminas (A, B, C, E e K) e minerais, o fruto possui baixo índice glicêmico, sendo indicado para quem tem diabetes. Também ajuda a prevenir o câncer e protege o coração.
©iStock.com/Elena_Danileiko
Ingredientes 1 kg de abóbora 1½ litro de água 5 cubos de caldo de legumes caseiro* 1 lata de creme de leite ou vidro de leite de coco
Cozinhe a abóbora com pouca água, esprema e bata no liquidificador. Devolva ao fogo a mistura, agora em forma de purê, com a água e o caldo de legumes caseiro, deixando apurar até que se atinja a consistência de creme. Acrescente o creme de leite (ou leite de coco) na hora de servir. Para um toque extra, decore os pratos com torradinhas, salsa picada e queijo parmesão ralado. A receita também pode ser servida com pães doces ou salgados, e um bom vinho é perfeito para acompanhar.
*Para fazer o caldo de legumes caseiro (e salvar seu coração do excesso de sódio presente nos tabletes industrializados), coloque um litro de água numa panela, junte dois tomates, um alho poró, uma cenoura grande ralada, um pé de espinafre, um maço de cebolinha e outro de salsinha, alecrim, uma cebola média, dois dentes de alho e uma pitada de sal marinho. Deixe ferver um pouco e, depois de cozido, espere esfriar. Bata a mistura no liquidificador, coloque em forminhas de gelo e leve ao congelador, utilizando os cubinhos em suas próximas receitas.
©iStock.com/Drakonyashka
Modo de preparo:
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WISHLIST
MODERNO E
CAMA COM SENSAÇÃO DE COLO
PIPOCA SAUDÁVEL
Divulgação/Cadence
Seja para acompanhar uma sessão de cineminha/Netflix em casa ou para um lanchinho a qualquer hora, a pipoqueira Pop Mais, da Cadence (R$ 108,20 em www.fnac.com.br), é a companhia perfeita. Prática e muito fácil de operar, ela dispensa uso de manteiga ou qualquer tipo de óleo, entregando uma pipoca muito mais saudável (sem a gordura exagerada, o grão integral do milho é rico em fibras e antioxidantes, que fazem bem ao coração). Para preparar, basta colocar o milho, apertar um botão e aguardar alguns instantes. A pipoqueira elétrica utiliza a força do ar quente para estourar a pipoca, que fica pronta para consumo, sequinha e saudável, em poucos minutos. A Pop Mais vem com uma colher medidora para facilitar a dosagem da porção. Além disso, conta com um sistema que evita superaquecimento, possibilitando o preparo de consecutivas porções sem interrupção.
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Para muita gente, fazer um bebê dormir no colo é uma sensação incrível. Da mesma forma, cochilar no aconchego dos braços de um adulto é especialmente reconfortante para os pequenos, principalmente para os recém-nascidos. Nem sempre, porém, é possível manter o filho no colo com tantas tarefas e atividades que os pais precisam cumprir no dia a dia. Vivenciando essa necessidade, Kerry Nevins criou a Babo Cush (disponível em www.babocush.com por R$ 399,75), uma cama que simula para o bebê as mesmas sensações e posição oferecida pelo ombro do adulto. Além do conforto e das suaves vibrações – como aquelas geradas pela voz e pelos batimentos cardíacos – a cama garante a segurança necessária aos momentos de sono tranquilo da criança. De bruços também é possível reduzir o desconforto das cólicas e preocupações com refluxo.
Divulgação/Babo Cush
Das mãos das avós, diretamente para os projetos de decoração mais modernos: o tricô e o crochê estão roubando a cena nos ambientes mais carregados de bom gosto e estilo. E mesmo para quem não tem tempo ou habilidades voltadas para o handmade, é possível garantir peças prontas em lojas físicas e até mesmo pela internet. É o caso do cachepô NAP, da Decohouse (R$ 99,90 em decohouse.com.br). Além de abrigar plantas, ele pode servir como cesto organizador para objetos e ornamentar os mais diversos espaços. O produto ajuda a criar um visual bem familiar no ambiente, transmitindo aquela boa sensação de aconchego.
Divulgação/Decohouse
FAMILIAR
FOFURA DE SEGURANÇA Divulgação/Ulo
Para além da aparência fofinha, esta simpática coruja é uma câmera de segurança incrivelmente inteligente. Com um toque, o bichinho desperta, abrindo os olhos – duas telas redondas de LCD com animações que expressam diferentes sentimentos. A partir de um app, dá para controlar seu visual, alterando tipo de olhar e cor da íris, com programas específicos para determinadas situações. Quando a Ulo (€ 199 no site Kickstarter) está em alerta, seu olhar inspira atenção. Já quando a bateria vai ficando fraca, a expressão é de cansaço. Ao notar algo se mexendo, a coruja acompanha o movimento com os olhos e pode enviar um pequeno vídeo para sua conta de e-mail, armazenamento em nuvem ou outros destinos. Uma vez configurada, a Ulo entra em modo de alerta cada vez que o smartphone do dono sai da rede wi-fi local, voltando a hibernar quando o dispositivo se reconecta. Assim como as corujas, o gadget tem visão noturna e, além de câmera de segurança, oferece funcionalidades smart que permitem pareá-lo a sua agenda ou a um sistema de automação residencial. Com isso, além de sair do modo de alerta, a corujinha pode acionar as luzes ou ajustar o termostato quando o dono chega da rua.
Incentivar a independência das crianças em suas ações e atividades do dia a dia nem sempre está diretamente relacionado a questões como seguir regras ou correr riscos. Que tal, por exemplo, estimular seu filho a comer sozinho? Com o Prato Giratório Infantil Gyro Bowl 360°, os bebês que estão começando a consumir alimentos sólidos podem testar sua prática superlivres e sem espalhar tudo pelo chão. Com tecnologia 360°, o pote de plástico com alças possui estrutura giratória que acompanha o movimento da mão dos pequenos e evita que o conteúdo seja espalhado ou caia do recipiente. Comercializado a R$ 24,90 em walmart.com.br.
DESENHO DESCOLADO Estas canetas coloridas permitem que sua imaginação literalmente saia do papel – ou melhor, de uma superfície lisa. Depois de fazer um desenho, é só descolá-lo da “tela” onde foi produzido e aderi-lo em outra. É possível criar ilustrações e o que mais se deseje – como jogos, pingentes, enfeites para o celular, entre outros. Um produto ideal para incorporar cores à rotina e, caso o usuário se canse das produções artísticas que criou, basta descolar ou substituir os desenhos. Conheça as canetas em maskingcolor.com.
Divulgação/Masking Color
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BRINCANDO COM A COMIDA
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CORES, SABORES E CONTRASTES
de um país tropical Figurinha fácil nas listas que apontam os melhores destinos para se viajar em 2017, a Tailândia é um daqueles países que concentram atrativos bem distintos entre si. Aliando paisagens exóticas e encantadoras com riqueza histórica, cultural e gastronômica, o país contabiliza mais de 300 templos, centenas de ilhas paradisíacas, excelentes restaurantes, shopping centers e pontos turísticos surpreendentes. Desse modo, seja para uma rápida viagem de imersão sensorial ou para se iniciar um mochilão pela Ásia, a Tailândia, definitivamente, merece especial atenção...
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INDISPENSÁVEIS NA ROTA Na Tailândia, com tantas opções de roteiro, o topo das atenções divide-se especialmente entre a agitada e cosmopolita Bangkok e a tranquila capital espiritual (e bem menos globalizada) Chiang Mai. Isso sem falar nas inúmeras ilhas e praias. Koh Tao, Koh Phi Phi e Similan Islands são três exemplos de locais primorosos para a prática do mergulho. No entanto, muitos locais nem tão convencionais podem ser incluídos em sua visita.
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onhecer praias paradisíacas, templos milenares e fazer passeios no lombo de um elefante. Essas são apenas algumas das tantas experiências que você pode ter na exótica Tailândia. Viajar ao país asiático significa desfrutar de cores, sabores e contrastes, da cultura à gastronomia local. Bangkok, a capital, tem pouco mais de seis milhões de habitantes e é umas das cidades mais indicadas para se conhecer de forma aprofundada a espiritualidade budista. Sua arquitetura mistura modernos arranhacéus e templos carregados de história, enquanto a natureza do país como um todo oferece praias de areias brancas e águas transparentes, ao sul; e montanhas deslumbrantes, ao norte. Os dois extremos podem ser percorridos de trem. Já na área da gastronomia, doce e salgado, assim como apimentado e amargo, encontram-se com frequência em receitas tradicionais. E, por falar em tradição, preste atenção à mesa: dificilmente encontrará uma faca entre os talheres. Isso porque a faca é considerada uma arma – e, por esse motivo, a maioria dos pratos já vem com os ingredientes picados.
Maior cidade do norte tailandês, Chiang Mai foi fundada em 1296 como capital do reino de Lanna – território que se estende da Birmânia até a fronteira do Laos. A cidade fica a aproximadamente 700 km de Bangkok, entre as montanhas mais altas do país, cortadas pelo Rio Ping. Já se a ideia é ver aquela Tailândia estereotipada, a Khaosan Road é a rua de Bangkok mais indicada. Tatuagens, insetos para comer, massagem com peixes... É um verdadeiro universo mochileiro. Destino um tanto curioso e interessante para todos os viajantes, a Khaosan merece duas visitas: uma durante o dia, para apreciar todo tipo de quinquilharia, e outra à noite, quando a rua recebe banquinhas que vendem comida e bebida, transformando a via num grande bar a céu aberto. A 60 km de Bangkok fica o Palácio de Verão Bang-Pa-In, que mistura as arquiteturas do Oriente e do Ocidente e remonta ao século XVII. O ponto turístico é caminho para Ayuthaya, antiga capital do Sião, que está localizada a uma hora e meia da capital. Destruída pelo exército birmanês em 1767, hoje as ruínas da antiga cidade tornaram-se Patrimônio Mundial da Unesco. Lá é possível conhecer as ruínas de Wat Phra Si Sanphet, um antigo templo real dos dias de glória de Ayutthaya. Em Wat Mahathat, as raízes de uma árvore cercaram a cabeça do Buda, e Wat Chai Wattanaram é um exemplo perfeito da arquitetura Khmer. Outros templos que valem a visita são Wat Phanan Choeng, que realiza uma linda cerimônia budista, e Wat Yai Chai Mongkhon, ruínas do mais importante templo do antigo Sião, onde ficam as +
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onhecer praias paradisíacas, templos milenares e fazer passeios no lombo de um elefante. Essas são apenas algumas das tantas experiências que você pode ter na exótica Tailândia. Viajar ao país asiático significa desfrutar de cores, sabores e contrastes, da cultura à gastronomia local. Bangkok, a capital, tem pouco mais de seis milhões de habitantes e é umas das cidades mais indicadas para se conhecer de forma aprofundada a espiritualidade budista. Sua arquitetura mistura modernos arranha-céus e templos carregados de história, enquanto a natureza do país como um todo oferece praias de areias brancas e águas transparentes, ao sul; e montanhas deslumbrantes, ao norte. Os dois extremos podem ser percorridos de trem. Já na área da gastronomia, doce e salgado, assim como apimentado e amargo, encontram-se com frequência em receitas tradicionais. E, por falar em tradição, preste atenção à mesa: dificilmente encontrará uma faca entre os talheres. Isso porque a faca é considerada uma arma – e, por esse motivo, a maioria dos pratos já vem com os ingredientes picados.
INDISPENSÁVEIS NA ROTA
A 60 km de Bangkok fica o Palácio de Verão Bang-Pa-In, que mistura as arquiteturas do Oriente e do Ocidente e remonta ao século XVII. O ponto turístico é caminho para Ayuthaya, antiga capital do Sião, que está localizada a uma hora e meia da capital. Destruída pelo exército birmanês em 1767, hoje as ruínas da antiga cidade tornaram-se Patrimônio Mundial da Unesco. Lá é possível conhecer as ruínas de Wat Phra Si Sanphet, um antigo templo real dos dias de glória de Ayutthaya. Em Wat Mahathat, as raízes de uma árvore cercaram a cabeça do Buda, e Wat Chai Wattanaram é um exemplo perfeito da arquitetura Khmer. Outros templos que valem a visita são Wat Phanan Choeng, que realiza uma linda cerimônia budista, e Wat Yai Chai Mongkhon, ruínas do mais importante templo do antigo Sião, onde ficam as diversas estátuas do Buda sentado, com suas vestimentas laranja. Kanchanaburi é mais um ponto histórico do País. Controlado pelo exército japonês na Segunda Grande Guerra, foi imortalizado pelo premiado filme homônimo que arrematou várias estatuetas do Oscar. Ali, as lindas paisagens, com montanhas e quedas d’água, são realmente de tirar o fôlego – com destaque para a cachoeira Huay Mae Kamin. Seguindo o mesmo espírito de aventura, a Tham Krasae é uma gruta que abriga imagens sagradas de Buda, ao lado dos restos da Ferrovia da Morte, com vista para o rio Khwae Noi.
Maior cidade do norte tailandês, Chiang Mai foi fundada em 1296 como capital do reino de Lanna – território que se estende da Birmânia até a fronteira do Laos. A cidade fica a aproximadamente 700 km de Bangkok, entre as montanhas mais altas do país, cortadas pelo Rio Ping.
Ainda em Kanchanaburi, vale conhecer o Float House River Kwai, um hotel flutuante ideal para quem quiser esticar a estadia.
Já se a ideia é ver aquela Tailândia estereotipada, a Khaosan Road é a rua de Bangkok mais indicada. Tatuagens, insetos para comer, massagem com peixes... É um verdadeiro universo mochileiro. Destino um tanto curioso e interessante para todos os viajantes, a Khaosan merece duas visitas: uma durante o dia, para apreciar todo
Dos mais requintados aos especializados em street food, uma infinidade de restaurantes espera pelos turistas em Bangkok. A capital conta com estabelecimentos tradicionais, oferecendo o melhor da comida tópica tailandesa, e outros mais modernos, de culinária fusion, com releituras inspiradas em outras culturas. R
GASTRONOMIA
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Na Tailândia, com tantas opções de roteiro, o topo das atenções divide-se especialmente entre a agitada e cosmopolita Bangkok e a tranquila capital espiritual (e bem menos globalizada) Chiang Mai. Isso sem falar nas inúmeras ilhas e praias. Koh Tao, Koh Phi Phi e Similan Islands são três exemplos de locais primorosos para a prática do mergulho. No entanto, muitos locais nem tão convencionais podem ser incluídos em sua visita.
tipo de quinquilharia, e outra à noite, quando a rua recebe banquinhas que vendem comida e bebida, transformando a via num grande bar a céu aberto.
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A PERDA DE UMA AUTORIDADE SAGRADA Mesmo enquanto vivencia um período de luto oficial com duração de um ano, em virtude da morte do rei Bhumibol Adulyadej, ocorrida em outubro de 2016, a Tailândia segue recebendo visitantes de todo o mundo. Com exceção do Grande Palácio e do templo Wat Phra Kaew, que permanecerão fechados até 1º de novembro, as demais atrações turísticas funcionam normalmente.
Considerado o pai da nação pelos tailandeses, o monarca que comandou o país por 70 anos foi agora sucedido por seu filho Maha Vajiralongkorn Bodindradebayavarangkun. Em respeito a esse período de luto, muitos tailandeses estão priorizando o uso de roupas pretas ou brancas, e uma das prioridades do governo é manter a segurança reforçada.
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COMIDA QUE DESPERTA memórias Ela é jornalista, mãe dos gêmeos Clara e Lucas, embaixadora da The School of Life e idealizadora do projeto Minha Mãe Fazia – que resgata memórias afetivas da infância por meio de comidinhas do dia a dia. Para a paulista Ana Holanda, 44 anos, a cozinha, com todos os seus sons e aromas, é uma metáfora da vida. Que tal abrir um espacinho à mesa, reservar uma cadeira e deliciar-se com este bate-papo que a Ana teve com a Revista R?
Conte-nos sobre como teve início sua relação com a cozinha. A comida sempre teve papel essencial na minha vida. Cresci vendo minha mãe cozinhar. Sou dessas pessoas que vão para a cozinha bater um bolo porque estão cheias de pensamentos pipocando na cabeça. Cozinho para me acalmar, para refletir, para descansar... e cozinho, essencialmente, como um ato de amor. Por isso, quando meus filhos nasceram, há oito anos, senti vontade de cozinhar mais e mais. Queria que eles guardassem na memória e no coração os cheiros da casa, do feijão sendo cozido, da carne de panela, do bolo assando.
cozinhava e escrevia, percebia a relação direta entre a comida e as minhas memórias afetivas. Eu batia um bolo de chocolate simples e lembrava do bolo que a minha mãe fazia quando eu era criança. Fazia um pudim de chocolate (brigadeirão) e surgiam as lembranças da menina que fui, dos finais de semana passados no sítio dos meus pais... A comida tem essa capacidade de nos conectar com nosso passado e com as pessoas que amamos, mesmo que elas não estejam mais aqui. Por exemplo, toda vez que eu como pitanga (a fruta, o sorvete), lembro-me da minha avó Esther e das tardes preguiçosas que passava ao lado dela em Recife, onde ela residia.
Como surgiu a ideia de criar o projeto Minha Mãe Fazia? E de onde veio a inspiração para relacionar a alimentação à memória afetiva?
Na sua opinião, ao que se deve o sucesso da página Minha Mãe Fazia no Facebook?
Um dia, a ideia pediu para nascer: escrever sobre este cozinhar amoroso. Entrei no Facebook, criei a conta do Minha Mãe Fazia e comecei a escrever. Não fiz nenhum plano de negócios. Simplesmente fiquei com vontade de dar vazão a algo que estava pedindo para nascer dentro de mim. Conforme eu
A maneira como escrevo, carregada de afeto, de lembranças, de carinho, de amor. Hoje, a internet, a TV e as revistas estão cheias de “modos de fazer”, de receitas sobre como fazer isso ou aquilo; mas ninguém fala do afeto que permeia tudo isso. Quando eu falo de bolo, não estou só falando de bolo, mas de amor, por
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exemplo. Na antropologia, na história, na sociologia você encontra referências ao papel da comida, à sua importância na nossa evolução, nos laços que nos mantêm unidos. O escritor americano Michel Pollan se debruça nisso há anos. O sucesso do Minha Mãe Fazia vem da identificação; do tom próximo e afetuoso do texto. Eu falo da torta, e o leitor se lembra da esfirra da tia, da sopa da avó... As histórias se conectam (e as pessoas, também) através da comida. Em tempos de tantos aplicativos para celular – para cozinhar receitas rápidas, saudáveis, sem glúten, etc. – qual o valor daquele caderninho de receitas? Os cadernos de receita de família são essenciais. Eles não são apenas um registro, um modo de fazer, mas um espelho da evolução social e da história de várias gerações. São o registro da nossa história, da história particular da família a que pertencemos. Como você encontra tempo para todo esse cuidado ao cozinhar? E que dica dá para que possamos nos desacelerar? A cozinha muitas vezes funciona como uma terapia pra mim. Estou com a cabeça “quente”, vou bater um bolo para acalmar as ideias. Cozinhar também é um ato de amor – com você mesmo e com os outros. Cozinho para cuidar de mim, para me oferecer uma comida gostosa, feita com alimentos frescos. E para cuidar daqueles que amo. De novo, é mais do que apenas fazer. Estamos falando de expressão emocional.
Você é mãe, esposa, editora de revista, embaixadora da School of Life e cumpre, assim, diversos papeis em um. Qual a sua receita para lidar com todos eles e como organiza seu dia a dia para que seja mais leve? Fácil não é. Mas eu tento me organizar. Tenho um tempo do meu dia que é dedicado para mim, para ir à minha aula de pilates, para ir ao meu treino de corrida. Tenho tempo reservado para os meus filhos: busco a Clara e o Lucas todos os dias a pé na escola, e voltamos sempre conversando. Tento viver a vida de maneira intensa e seguir fazendo aquilo que amo.
Comida saudável é aquela que faz bem para o corpo e para a alma. Precisa ter sabor, cheiro e ser feita com carinho, amor e afeto Você acha que a cozinha e suas relações estão “esfriando” em função da tecnologia? Ou crê que também seja possível incentivar e manter esses hábitos e tradições a partir dos avanços da internet? É superpossível. Existem projetos lindos de manutenção de laços de família e
receitas que só são possíveis por meio da web, das redes sociais. O Grandmas Project é um deles. Um projeto feito e idealizado por um cineasta francês que, em vídeos de até sete minutos, conta a relação com as avós por meio de uma receita que fez parte da infância do neto. É lindo! Muitas mães não gostam de dividir sua cozinha, seus segredos e receitas; enquanto outras têm prazer em ensinar os filhos a cozinhar. É possível relacionar o ambiente da cozinha a situações gerais da vida? Com certeza! A cozinha é como a vida. Precisamos abrir espaço para que o outro se aproxime. Para você, o que é comida saudável? Aquela que faz bem para o corpo e para a alma, sem a neurose da contagem de calorias. Precisa ter sabor, cheiro... e precisa ser feita com carinho, amor, afeto. Cite alguns dos seus pratos preferidos e a razão pela qual gosta tanto deles. A batata ao forno e o suflê de milho são pratos que fizeram parte da minha infância. E infância é sempre nosso tempo de afeto, de amor mais especial. Também sou apaixonada por brigadeirão, por sorvete de pitanga, geleia de morango caseira... Tudo me lembra minha infância, meus pais, meus irmãos, brincadeira, vida ao ar livre. +
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Minha Mãe Fazia está virando livro. Conte-nos um pouquinho mais sobre sua obra.
Fale sobre os diferenciais da School of Life em relação a outras instituições de ensino e sobre sua atuação como embaixadora.
Minha Mãe Fazia está chegando às livrarias de todo o país pelo selo Bicicleta Amarela, da editora Rocco. A obra traz crônicas e receitas, mas não é um livro de gastronomia e, por isso, não tem fotos de pratos. E isso é proposital. É um livro para ler, se emocionar, se reconhecer, recordar e ter vontade de cozinhar. A maior parte das receitas foi tirada do caderno de receitas da minha mãe, Ligia. São comidas simples ou comidas de mãe: tem bolo simples de chocolate, carne de panela, pavê de chocolate (igual àquele que a gente comia quando era criança), peixe assado, suflê de milho, nhoque de mandioquinha, bolo de coco gelado (tem essa pegada de comida de infância dos anos 70 e 80, que foi a minha época). Comida simples, feita com ingredientes simples. Nada é gourmet. Porque, na verdade, a questão não é a receita ou a comida, mas o sentimento que aquilo faz nascer na gente.
A “The School of Life” é uma escola fundada pelo filósofo Alan de Botton e tem filiais nas principais cidades do mundo. A unidade brasileira fica em São Paulo. É uma escola que busca ensinar a viver, literalmente. E trata sobre questões cotidianas – da vida, da filosofia aplicada à vida de um jeito simples, possível. Ministro a aula de Como se Encontrar na Escrita. Um curso lindo e um mergulho profundo nos processos de escrita e em si mesmo.
Por isso o livro traz ilustrações lindas, feitas à mão. Traz ilustrações de cenas da minha vida e algumas receitas ilustradas também. Enfim, a experiência de folheá-lo tem de ser tão delicada quanto a de ler os textos. Qual sua melhor receita para cultivar afeto e boas memórias em família? Todos os dias eu abraço e beijo os meus filhos. Falo a eles o quanto os amo. Mas faço isso olhando nos olhos, fazendo daquele momento o mais importante do meu dia. E todos os dias eu falo com meu pai e com minha mãe. Converso, mesmo que brevemente, ou passo na casa deles para vê-los, olhar nos olhos, abraçar e beijar. É meu jeito de nunca me perder.
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De que forma as pessoas são incentivadas a buscar o melhor de si e qual a contribuição da The School of Life para a vida de quem a frequenta? As aulas são focadas em questões simples do dia a dia – como ter boas conversas, como lidar com a morte, como fazer boas escolhas, etc. Acredito que a grande contribuição seja ensinar a viver a vida de acordo com a sua verdade, com a sua essência. Como você define a “escrita afetuosa”– e como ela pode auxiliar em áreas gerais da vida? Escrita afetuosa é aquela que toca, afeta, conversa verdadeiramente com o outro. Ela ajuda porque faz a pessoa retomar as rédeas da vida, a praticar a sensibilidade do olhar, a poesia e as histórias presentes no cotidiano. Qual o seu conselho para nossos leitores? Cozinhe! Cozinhar é um ótimo exercício de sensibilidade do olhar, dos sentidos... É um exercício para viver com mais leveza e amor. R
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CRESCER
PORÇÕES DE AMOR
PARA OS PEQUENOS
Nutrir uma criança de forma adequada nem sempre é tarefa fácil. Mas saber quais os alimentos indicados para cada fase e conhecer alguns cuidados básicos são atitudes que facilitam bastante essa nobre missão. É na infância, afinal, que se forjam os hábitos (saudáveis ou não) dos futuros adultos uso de doces e guloseimas como “prêmio” para Quem nunca ouviu um chorinho da criança que as crianças por cumprirem com determinada não quer comer? Ou que quer comer apenas tarefa, como fazer a lição de casa, não aquilo que não deve? O processo é chorar na ida ao dentista, obedecer normal, e toda família costuma as regras da casa. “Isso faz com que passar por isso. Então como os pequenos cresçam com aquele formar adultos mais saudáveis, Uma boa alimentação pensamento de que comida “menos industrializados”, estimula o crescimento serve de consolo, de adeptos de mais frutas e premiação”, sustenta a menos refrigerante? A saudável, previne doenças, nutricionista Liliana Gross evita condições nutricionais nutricionista, que garante: a boa relação com a comida dá dicas de como superar como a anemia e estimula a começa na infância. todas as fases sem traumas. Isso explica, aliás, muito A primeira orientação é, parte cognitiva daquela nossa vontade de comer provavelmente, também a mais quando estamos tristes ou importante: dê o exemplo! extasiados. Quem nunca se Para incutir hábitos saudáveis nas recompensou por alguma coisa com comida? crianças, é indispensável que os próprios Segundo Liliana, o bom e velho diálogo com os pais cultivem essa prática, servindo de modelo filhos também é uma via de sucesso. “É importante aos filhos. “Não adianta tomar refrigerante e conversar sempre com eles, explicar-lhes a dizer ao filho que não pode, ou mandá-lo comer importância dos alimentos, deixando que os frutas e verduras, mas o próprio pai ou mãe não segurem, apertem e até se lambuzem. Quando o as comer”, alerta a nutricionista. pai ou a mãe for proibir a criança de comer alguma E a recompensa, nesse caso, não compensa. coisa, precisa explicar o porquê”, finaliza. Liliana explica que os pais deveriam evitar o
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OS ALIMENTOS IDEAIS PARA DE 0 A 6 MESES Somente leite materno. Nesta fase, a criança não precisa de água, chá, nem outros alimentos. O leite materno é supercompleto.
CADA FASE DA INFÂNCIA
DOS 6 AOS 8 MESES Papinhas de frutas e papinhas salgadas de legumes com pouco sal, além de leite materno. Ao se iniciar a alimentação com frutas, o ideal é oferecer uma variedade a cada dois dias, sem misturar. Assim, se o bebê passar mal, você irá saber que alimento causou a indisposição.
DOS 8 MESES AOS 2 ANOS A partir desta idade, a criança pode ingerir praticamente os mesmos alimentos que o restante da família, porém sempre com pouco sal. Se utilizados, os temperos têm de ser naturais – nada de produtos industrializados, tabletes de caldo (verdadeiros venenos à saúde) ou alimentos gordurosos. Carnes, feijão e ovos são aliados – e assim é possível variar bastante. É importante sempre hidratar bem os pequenos, dando-lhes água, sucos naturais e chás, sem jamais adicionar açúcar! É importante também distinguir os sinais de fome de outras situações, verificando se a criança não está com sono, frio ou calor, por exemplo. Nem todo choro é fome!
DOS 2 AOS 4 ANOS Nesta etapa, o ideal é manter a alimentação anterior e perseverar na missão de transmitir bons hábitos. Mesmo que a criança relute, é vital oferecer um mesmo alimento pelo menos de oito a dez vezes (em dias diferentes, é claro) antes de aceitar uma eventual derrota. Preparar pratos criativos e diversificar nas cores das verduras são boas práticas. Quando os pequenos não estão com fome, entretanto, não se deve oferecer comida, muito menos insistir. Procure ofertar os alimentos de maneira regular, mas sem rigidez de horários. Os intervalos entre as refeições, estes sim, devem ser fixos. Dos dois aos quatro anos de idade, é importante que a criança seja estimulada com a oferta de cinco refeições diárias: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar.
DOS 4 AOS 8 ANOS Já maiorzinha, a criança pode comer tudo que a família come, evitando-se, obviamente, alimentos industrializados ou muito temperados. Não castigue a criança, nem lhe ofereça prêmios, porque ela comeu ou deixou de comer a “quantidade necessária”. Esse tipo de abordagem sugere que a comida serve de consolo ou recompensa – uma crença muito nociva à saúde e que será levada para a vida adulta.
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DOS 8 AOS 12 ANOS Frutas, verduras, carnes, peixes, frango, carboidratos complexos (como arroz integral, batata doce e aipim) são excelentes pedidas. Como em todas as fases do desenvolvimento infantil, neste período também se deve evitar o refrigerante, o excesso de doces, frituras, gorduras, sucos artificiais, temperos e molhos industrializados, bem como bolachas recheadas e salgadinhos. Procurar fazer bolos e sobremesas caseiras à base de farinhas integrais, ovos e frutas. É muito positivo estimular, pela oferta e pelo exemplo, a ingestão regular de água, que pode até superar a marca de dois litros diários – ainda mais que as crianças em idade escolar tendem a ser muito ativas, necessitando de hidratação constante. R
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CRESCER
OVÁRIOS POLICÍSTICOS
E (IN)FERTILIDADE Por MARCOS HÖHER*
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Síndrome dos ovários policísticos (SOP), descrita pela primeira vez em 1935, é caracterizada pela associação entre ovários com aspecto micropolicístico nas ecografias transvaginais, irregularidades menstruais, aumento de oleosidade da pele e, em muitos casos, sobrepeso e dificuldade para engravidar. A gama de manifestações, ou seja, de sinais e de sintomas, varia muito de pessoa para pessoa. Algumas mulheres apresentam um quadro de sintomatologia intensa, outras têm um diagnóstico limítrofe, difícil, tênue entre a normalidade e a presença da alteração. Por esse motivo, escutam, ao longo da vida, diferentes opiniões médicas e, assim, ficam em dúvida se são mesmo portadoras da síndrome ou não. Trata-se da alteração endocrinológica feminina mais comum, afetando 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Em cerca de 75% dos casos são observados distúrbios hormonais, por isto classificada como uma endocrinopatia associada a irregularidades do ciclo, sendo muito comuns os atrasos menstruais.
Uma das opções terapêuticas mais utilizadas é a prescrição de pílulas anticoncepcionais, uma alternativa eficaz e de baixo custo. Além dessas vantagens, o anticoncepcional obviamente também protege contra gestações indesejadas. No entanto, muitas vezes a dificuldade reside justamente em tratar os casos de mulheres que desejam gestar e têm ciclos irregulares, com longos períodos sem menstruar. Tal quadro está associado à escassez de ovulações, o que pode levar a uma subfertilidade ou, até mesmo, à infertilidade.
Existem várias opções de tratamento visando amenizar os incômodos e prevenir futuras repercussões negativas à saúde.
*Especialista em Medicina Reprodutiva do Centro de Reprodução Humana Nilo Frantz – CRM 18876
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Ciclos de indução da ovulação com comprimidos e controle por ecografia, inseminação intra-uterina (artificial) e fertilização in vitro (FIV) estão entre os tratamentos mais utilizados. Cabe ao ginecologista da paciente ou a um especialista em reprodução humana definir, em cada caso, qual a melhor estratégia para conquistar a tão desejada gestação.
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PAUSA
FEIJÃO COM ARROZ Por ROSELI SANTOS* Tem teoria para tudo neste mundo, mas nunca se falou tanto sobre alimentação. Em qualquer noticiário de TV, jornais e revistas, é pauta obrigatória abordar os benefícios da beterraba, ou os malefícios do café, ou a mais nova descoberta vegana, além dos prejuízos do excesso de consumo de sal e da famigerada gordura saturada. Soma-se a isso o escândalo da operação “Carne fraca”, da soda cáustica no leite e dos pelos de rato encontrados numa insuspeita lata de extrato de tomate, e já se tem assunto de sobra para dois anos de reportagens, debates e discussões acaloradas nas redes sociais sobre o que presta (ou resta) para mantermos nosso esqueleto de pé. No dia a dia, torna-se praticamente impossível ficar indiferente às centenas de opções de alimentos – industrializados, em sua maioria – que se enfileiram nas gôndolas dos supermercados, prontos para consumo imediato. O que chama atenção, também, é a quantidade de restaurantes, bares, bistrôs, enfim, de estabelecimentos que servem comida a todo momento, alguns a preços bem acessíveis. E todos lotados, principalmente ao meio-dia, de gente com pressa de engolir sua porção para retornar ao trabalho. Por necessidade ou desculpa, falta tempo para todo mundo. Tempo para ir para casa na hora do intervalo do almoço, tempo para cozinhar, tempo para saborear os alimentos, tempo para fazer uma breve pausa, sozinho ou com a família, para
se reconectar consigo mesmo e retornar ao trabalho, de barriga cheia e mais feliz. Está faltando tempo para darmos aquelas 38 (ou seriam 65?) mastigadas antes de engolir o alimento para fazer a digestão corretamente. Exageros à parte, falta-nos resgatar a conexão rompida a partir do “fast food”, da pressa, da instantaneidade, do distanciamento de nós mesmos. Na minha infância, “comer fora” era um acontecimento, uma festa e uma raridade. Além de não haver tantas opções como hoje, a hora do almoço em casa era sagrada, para a qual todos convergiam depois do trabalho ou da escola matinal. Hoje recorro aos restaurantes, um ou dois dias da semana, por absoluta falta de tempo, claro – mas, sempre que possível, fujo do burburinho (agravado pelo som insuportável daquela TV ligada justamente no horário das piores notícias do dia, que azeda qualquer refeição). Talvez por isso, comida de mãe seja sempre a melhor do mundo, porque é feita com aquela nostalgia do tempo em que tínhamos mais tempo. E é para a casa da mãe que retorno, uma vez por semana, para comer aquele feijão, e sair correndo, e ir trabalhar novamente, e relembrar dos que já não estão mais à mesa, embora presentes para sempre no aconchego fumegante das panelas do fogão.
Na minha infância, era sagrado o almoço em casa, para a qual todos convergiam depois do trabalho ou da escola
* Jornalista
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CASA
NO CORAÇÃO DA CASA É na cozinha que nascem alguns dos melhores momentos e sabores da vida. Não por acaso, já faz algum tempo que os bons projetos arquitetônicos dispensam paredes entre sala e cozinha, criando um ambiente único e extremamente aconchegante para receber amigos.
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Ilha posicionada no centro da cozinha favorece a circulação. Com dois assentos extras, bancada serve como ponto de apoio para as interações entre anfitriões e convidados.
Fotos/Daniel Luciano
De olho nas preferências dos jovens casais que compram seu primeiro imóvel e valorizam a companhia de amigos e familiares, este apartamento decorado da Inove Empreendimentos Imobiliários, desenvolvido pela projetista Mislene Luz, da Biazon Marcenaria, foi todo pensado para bem receber. A cozinha sob medida de 15 metros quadrados oferece ilha com mesa e bancada, sem prejuízo à circulação no ambiente. Com essa solução, a área de preparo dos alimentos ganhou uma extensão, que serve também de apoio à churrasqueira. Acabamentos de gesso e projeto de iluminação também seguem a proposta da ilha, que assim tem garantido seu merecido destaque. A proprietária da Biazon Marcenaria, Raquel da Luz, observa que esta é uma tendência nas casas e apartamentos atuais, cujos compradores desejam mais do que um espaço para apenas cozinhar, valorizando o caráter de confraternização que o ambiente pode ensejar.
Contígua à cozinha, churrasqueira (ao fundo) foi plenamente integrada no projeto. Eletros com acabamento de inox também contribuem para a pegada moderna do apartamento.
Detalhes e objetos decorativos emprestam personalidade e aconchego ao espaço, cujo desenho prioriza o conforto e a funcionalidade.
Ambiente integrado com a sala permite que as conversas fluam durante o preparo dos alimentos, sem isolar ninguém.
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO
GUIA DO Centro Clínico
Foto: Ita Kirsch/Divulgação
Cerca de 180 especialistas nas mais diferentes áreas. Exames e diagnósticos de última geração. E um mix de conveniências para facilitar a sua vida. Neste guia, você encontra tudo que o Centro Clínico Regina tem a oferecer!
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ESPECIALISTAS
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CENTRO INTEGRADO
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BOULEVARD
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MAPA DO CENTRO CLÍNICO
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO ACUPUNTURA Daniela Pereira Acupuntura | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839 Vera Garcia Rosa Sant’ Ana Acupuntura neurofuncional | Sala 501 | Fone (51) 3066.3970 ou (51) 98197.1060
ANGIOLOGIA Geovani Luiz Fernandes Angiologia e cirurgia vascular | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839 Luciano Alberto Strelow Angiologia e cirurgia vascular | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Luiz Fernando Cechella Junior Angiologia e cirurgia vascular | Sala 608 | Fone (51) 3066.6922
CARDIOLOGIA Eduardo La Falce Cardiologia e medicina interna | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Luciano Duarte Cardiologia | Sala 408 | Fone (51) 99926. 2647 Luiz Fernando Benini Cardiologia | Sala 201 | Fone (51) 3594.1777 Manoel Meine Cardiologia | Sala 409 | Fone (51) 3594.5304 Oscar Ludwig Neto Cardiologia | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Renata Quintian Duarte Cardiologia | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040 Ricardo Beuren Cardiologia | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004
Stelamaris Luchese Cardiologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Fábio Zell Cirurgia de cabeça e pescoço | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621 José Henrique Müller Cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542
CIRURGIA DENTÁRIA Fabiana C. Noal Granzotto Cirurgia dentária, odontologia, endodontia e estomatologia |Sala 707| Fone: (51) 3239.1022 Lina Hazem Cirurgia dentária, implantologia, estética orofacial | Sala 202 | Fone (51) 3580. 1000 Mário Leandro Carlet Odontologia, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial | Sala 306 | Fone (51) 3582.4505 Michele Steiner Odontologia, implantodontia e cirurgia bucomaxilofacial | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224 Villa Oral Odontologia e estética | Sala 202 | Fone (51) 3580.1000 ou (51) 99625.3345
CIRURGIA PLÁSTICA
Fabrício Bervian Cirurgia plástica, estética e reparadora | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839 João Paulo Bedin Cirurgia cosmética e estética | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635 Marcelo K. Schmidt Cirurgia plástica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Ricardo Varisco Cirurgia plástica | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 Rodrigo Dreher Cirurgia plástica | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033 Veimar Roberto Zortéa Cirurgia plástica e medicina estética | Sala 510 | Fone (51) 3594.4100
CIRURGIA GERAL Ana Carolina B. Geist Cirurgia geral e videolaparoscopia | Sala 601 | (51) 3593.9891
CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA
Alan Silveira Cirurgia plástica | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066
Edivaldo Cordova Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 303 | Fone (51) 3595.1170
Marcelo Brandão da Silva Cardiologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
André Rosenhaim Monte Cirurgia plástica | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066
Fernando Schuler Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 603 | Fone (51) 3036.3231 ou (51) 3231.3233
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO Guilherme Couto Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 504 | Fone (51) 3035.1718 Isidoro Elpídio da Silva Schirmer Cirurgia geral | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 João Batista Couto Neto Aparelho digestivo e cirurgia geral. 1º subsolo | Sala 504 | Fone (51) 3035.1716 ou (51) 3035.1718 Julio Cesar Barra Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 504 | Fone (51) 3035.1718
CUIDADO PROFISSIONAL Home Angels Cuidadores de pessoas | Sala 401 | Fone (51) 3091.8181 ou (51) 99200.2622
DERMATOLOGIA Fátima Helena M. Sertorio Dermatologia | Sala 610 | Fone (51) 3593.3633 Gabriela Horn Dermatologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Juliano Cunha da Costa Dermatologia clínica e estética | Sala 703 | Fone (51) 3582.3726
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mariana Seidl Orlandini Cirurgia pediátrica | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066
CIRURGIA TORÁCICA Leandro Pretto Orlandini Cirurgia torácica | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Paulo Ricardo S. Kraemer Cirurgia torácica e fibrobroncoscopia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Vivian Cristófoli Cirurgia torácica e fibrobroncoscopia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
CLÍNICA GERAL Julio Cesar A. Ibarra Clínica geral | Sala 605 | Fone (51) 3595.2126
CLÍNICA MÉDICA José Luiz Kraemer Clínica médica | Sala 502 | Fone (51) 3595.4866
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João Batista Pinheiro Gastroenterologia e hepatologia | Sala 303 | Fone (51) 3595.1170 Luciane da Silva Pereira Gastroenterologia | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040
GERIATRIA Eliane Gomes Andara Beuren Geriatria e clínica geral | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004
Luciana Rosa Grando Dermatologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421
Jocinei Santos de Arruda Clínica geral, geriatria e medicina de família | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
DIABETES
Tiago Luís Dedavid e Silva Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 505 | Fone (51) 3594.5072 Valdir Natalício da Silva Cirurgia geral e coloproctologia | Sala 505 | Fone (51) 3594.5072
Gilmara Coelho Meine Gastroenterologia | Sala 409 | Fone (51) 3594.5304
Laura Lopes da Silveira Dermatologia clínica e estética | Sala 408 | Fone (51) 9926.2647
Luciane Allgaier Dermatologia | Sala 701 | Fone (51) 3035.7808 ou (51) 3035.7818
Luis Carlos Galleano de Melo Cirurgia geral e videocirurgia | Sala 206 | Fone (51) 3594.4004
Cristiano André da Silva Gastroenterologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
Paulo Roberto Luchesi Soares Clínica geral e geriatria | Sala 201 | Fone (51) 3594.5357
Amaury Leopoldino de Freitas Diabetes | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022
GINECOLOGIA
ENDOCRINOLOGIA
Amadeu Simoni Röhnelt Filho Ginecologia e obstetrícia | Sala 303 | Fone (51) 3593.1444
Eduardo Copstein Endocrinologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 Iuri Goemann Endocrinologia | Sala 301 Fone (51) 3593.2525
Camila Viana Corvelo Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3036.3231 ou (51) 3231.3233
Marcio Nutells Endocrinologia, ortomolecular | Sala 709 | Fone (51) 3781.1001
Carolina Schuck Ginecologia e obstetrícia | Sala 504 | Fone (51) 3035.1718
ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA
Caticilene Botelho Ginecologia e obstetrícia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525 ou 99980.0597
Michele Hertz Endocrinologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
FISIOTERAPIA Gabriela Zugno Reis Fisioterapia | Sala 609 | Fone (51) 99319.1600
FONOAUDIOLOGIA Ana Paula Lehnen Schuster Fonoaudiologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542 Tatiana Lehnen de Almeida Fonoaudiologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542
Cecy de Conto Capp Kopper Ginecologia e obstetrícia | Sala 205 | Fone (51) 3581.2670 Fabiano Candal de Vasconcellos Ginecologia e obstetrícia | Sala 207 | Fone (51) 3593.7506 ou (51) 3581.2563 Guísella de Latorre Ginecologia, obstetrícia e colposcopia | Sala 207 | Fone (51) 3593.7506 ou (51) 3581.2563
GASTROENTEROLOGIA
José Alexandre Sfair Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3036.3231 ou (51) 3231.3233
Alexandro de Lucena Theil Gastroenterologia | Sala 701 | Fone (51) 3035.7808 ou (51) 3035.7818
Luciana Andréia Vitale Ginecologia e obstetrícia | Sala 204 | Fone (51) 3035.1040
GUIA DO CENTRO CLÍNICO Luiz Roberto Bastian da Cunha Ginecologia e obstetrícia | Sala 601 | Fone (51) 3593.9891
MASTOLOGIA
Marcos Medeiros Souza Ginecologia e obstetrícia | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
Leônidas Machado Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066
Gabriela Santos Mastologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066
Michela Fauth Marczyk Mastologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
Mariana Fischer Ginecologia e obstetrícia | Sala 601 | Fone (51) 3593.9891
MEDICINA ESTÉTICA
Marilene S. de Corvelo Ginecologia e obstetrícia | Sala 604 | Fone (51) 3581.1119
Clínica Zaffy Medicina preventiva e estética | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033
Nora Lena Schneider Ginecologia, Vídeocirurgia, Obstetrícia | Sala 205 | Fone (51) 3593.5641
Gianna Zaffari Frey Medicina estética e medicina preventiva | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033
Patrícia Steinmetz Franco Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3036.3231 ou (51) 3231.3233
MEDICINA INTERNA
Roberta S. Holme Ginecologia e obstetrícia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
Jose Fernando Pires Medicina interna e terapia intensiva | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
NEONATOLOGIA
Simone Menegussi Ginecologia e obstetrícia | Sala 603 | Fone (51) 3036.3231 ou (51) 3231.3233
Kátia Segala Zilles Neonatologia e pediatria | Sala 204 | Fone (51) 3035.1040
Ursula Jaeger Ginecologia e obstetrícia | Sala 604 | Fone (51) 3581.1119
NEUROCIRURGIA
Walter Guilherme Geist Ginecologia e obstetrícia | Sala 601 | Fone (51) 3593.9891
Alcides Brandalise Júnior Neurocirurgia e neurologia | Sala 305 | Fone (51) 3527.3458 Daniela Carla Lunelli Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699 Felipe M. L. Cecchini Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699
CREMERS 13624
Fernando Schmidt Neurocirurgia e cirurgia da coluna vertebral | Sala 310 | Fone (51) 3595.4632 ou (51) 3593.4746 Ivan Hack Neurocirurgia e neurologia | Sala 305 | Fone (51) 3593.6502
HEMATOLOGIA Natalício Kern Filho Hematologia e clínica geral | Sala 708 | Fone (51) 3594.6022 Foto: Ita Kirsch/Divulgação
Cláudia Salvadori Zaca Hematologia. 1º subsolo | Sala 012 | Fone (51) 3525.0197
INFECTOLOGIA Marcelo Bitelo da Silva Infectologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO Ricardo Gurgel Rebouças Neurocirurgia | Sala 602 | Fone (51) 3066.6699
CIRURGIA DE OMBRO E COTOVELO
NEUROLOGIA Roberto Jardim Gallo Neurologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
Membro da Sociedade Brasileira de Ombro e Cotovelo (SBOC) Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
NUTRIÇÃO Crystal Engel Mûller Nutricionista | Sala 709 | (51) 3781.1001
Hospital Regina
Fabiana Kirsch Müller Nutrição | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839 Gisele Batista Nutricionista | Sala 510 | Fone (51) 3594.4100
(51) 3553.8800 - Ramal 3103 - Novo Hamburgo - RS
Centro Clínico Regina
Av. Mauricio Cardoso, 833 Sala 408 (51) 3036.4606 - Novo Hamburgo - RS
OFTALMOLOGIA Carlos Henrique Muniz Oftalmologia | Sala 208 | Fone (51) 3524.2000 Diógenes Franco Oftalmologia | Sala 703 | Fone (51) 3582.3726 Graciano Quadros Fochesatto Oftalmologia, retina e vítreo | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621 João Arthur Trein Junior Oftalmologia | Sala 208 | Fone (51) 3524.2000
Jorge Luiz Siebel Traumatologia e ortopedia | Sala 605 | Fone (51) 3595.2126
OTORRINOLARINGOLOGIA Aline Mendonça Otorrinolaringologia | Sala 707 | Fone (51) 3239.0812 Camila Janke Lopes Otorrinolaringologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925
ONCOLOGIA Andrey Manfro Oncologia e quimioterapia | Sala 503 | Fone (51) 3593.3291 Juliana Flores Nutrição | Sala 302 | Fone (51) 3066.4040 Liliana B. C. Gross Nutricionista funcional | Sala 705 | Fone (51) 3066.3033 Márcia Illana Kopschina Nutrição e nutrição oncológica de adultos e crianças | Sala 201 | Fone (51) 3065.1229
ODONTOLOGIA Amanda Rezende Carvalho Odontologia pediátrica e adultos | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224 Carla Klück Picon Odontopediatria e ortodontia | Sala 707 | Fone (51) 3239.0812 Caroline Grings Odontologia, esp. em disfunção temporomandibular e dor orofacial | Sala 710 | Fone (51) 3035.7021 Isabel C. Silvano Odontologia e odontologia protética | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224 Matheus Machado dos Santos Odontologia e odontopediatria | Sala 405 | Fone (51) 4112.1399 Simone Hoffmann Odontologia | Sala 306 | Fone (51) 3582.4505
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Antônio Fabiano Ferreira Filho Oncologia clínica e quimioterapia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197 Daniela Lessa da Silva Oncologia clínica e quimioterapia. 1º subsolo | Sala 12 | Fone (51) 3525.0197 Ricardo Vitiello Oncologia e quimioterapia | Sala 503 | Fone (51) 3593.3291
ORTODONTIA Celeste B. Juchem Ortodontia | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224 Márcia Fernandes Ortodontia | Sala 702 | Fone (51) 3527.0224
ORTOMOLECULAR Samuel Dalle Laste Ortomolecular e tratamento da obesidade | Sala 709 | Fone (51) 3781.1001 Mônica Werkmeister Schneider Ortomolecular, nutrição clínica e fitoterapia | Sala 405 | Fone (51) 3594.2563
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Airton Marcos de Araújo Ortopedia e traumatologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
Carlos Alberto Lehnen Otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542 Carlos Alberto Lehnen Junior Otorrinolaringologia | Sala 203 | Fone (51) 3595.2542 Caroline Fischer Becker Otorrinolaringologia Pediátrica| Sala 707 | Fone (51) 3239.1022 Eduardo Homrich Granzotto Otorrinolaringologia | Sala 707 | Fone (51) 3239.1022 Flavio La Porta da Silva Otorrinolaringologia | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601
GUIA DO CENTRO CLÍNICO José Luiz Kieling Morsch Otorrinolaringologia, medicina estética e cirurgia da face, fonoaudiologia | Sala 507 | Fone (51) 3593.3524 Luísi Rabaiolli Otorrinolaringologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421 Maria Beatriz P. Sudbrack Otorrinolaringologia | Sala 606 | Fone (51) 3594.8657
Cátia Schmitt Psicologia | Sala 407 | Fone (51) 99978.8899 Fernanda Jaeger Psicologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606 Ivana Elia Schneider Panosso Psicologia | Sala 205 | Fone (51) 99976.5717 Márcia Wermeister Psicologia | Sala 405 | Fone (51) 3594.2563 ou 99251.0846
PEDIATRIA
Soraya Mª P. Koch Hack Psicologia | Sala 304 | Fone (51) 3593.9285
Ceres Schmitz Cechella Pediatria e tratamento intensivo pediátrico | Sala 608 | Fone (51) 3066.6922
PSICOSSOMÁTICA
Ellen Marcia G. Manfro Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010 Ieda L. A. Miranda Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010
PSIQUIATRIA
Maria Emilia L. B. Geist Pediatria | Sala 406 | Fone (51) 3594.6010 Maria de Lourdes Jäger Alergologia, homeopatia e pediatria | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
Eliana Restelatto Holz Psiquiatra | Sala 401 | Fone (51) 3035.3839
PNEUMOLOGIA
Lívia Nora Brandalise Psiquiatria | Sala 305 e 301 | Fone (51) 3593.6502 ou (51) 99288.7737
Margit Stoffel Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461 Maria Madalena Klein Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
Fasolo Psiquiatra
CRM 32657/26585/340637
Psiquiatria Clínica & Psicoterapia
Rodrigo T. Sertorio Pneumologia | Sala 610 | Fone (51) 3593.3633
Psiquiatra da Infância e Adolescência
Siegrid Janke Pneumologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925
Centro Clínico Regina | Sala 403 (51) 98115.2619 www.ricardofasolo.com.br
PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA Daniela Drehmer Weck Pneumologia pediátrica | Sala 508 | Fone (51) 3066.1601 Gustavo Menezes Lannes Pneumologia pediátrica | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
Luciano Baroni Guterres Psiquiatria | Sala 407 | Fone (51) 98437.3071
nh@nilofrantz.com.br nilofrantz.com.br
REUMATOLOGIA Rodrigo Bortoli Reumatologia | Sala 408 | Fone (51) 3036.4606
UROLOGIA André Kruse Urologia | Sala 303 | Fone (51) 3581.2288 Antônio de Oliveira Lopes Urologia | Sala 506 | Fone (51) 3593.4925 Ary de Quadros Marques Filho Urologia | Sala 008 | Fone (51) 3593.8345 João Pedro Bueno Telles Urologia | Sala 205 | Fone (51) 3398.9421 Lucas Lampert Urologia | Sala 504 | Fone (51) 3035.1718 Marlon Fiorentini Urologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
REPRODUÇÃO HUMANA Carolina Pereira Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011
PSICOLOGIA
Clínica Nilo Frantz Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011
Berlize Elias Anschau Psicologia | Sala 704 | Fone (51) 3066.4066 ou (51) 99391.5878
Sala 402 (51) 3595.0011
Ricardo Bortolon Fasolo Psiquiatria da infância e adolescência | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 98115.2619
Vanessa Hartmann Pneumologia | Sala 210 | Fone (51) 3035.4461
Arlete Kautzmann Psicologia | Sala 301 | Fone (51) 3593.2525
Nora Lena Schneider Ginecologia, obstetrícia, reprodução humana e videocirurgia | Sala 205 | Fone (51) 3593.5641
Cleide Teresinha Piccoli Bruschi Clínica psicossomática | Sala 403 | Fone (51) 3595.5418 ou (51) 3035.4635
Ângela Fleck Wirth Psicanálise e psiquiatria | Sala 309 | Fone (51) 3595.2272
Jamila Bellicanta Fochesatto Clínica geral, pneumologia e espirometria | Sala 706 | Fone (51) 3066.1621
Marcos Höher Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011
Marcelo Ferreira Reprodução humana | Sala 402 | Fone (51) 3595.0011
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GUIA DO CENTRO CLÍNICO
CENTRO INTEGRADO Cardiologia Avaliações Cardiológicas Computadorizadas 1º subsolo | Sala 018 | Fone (51) 3553.8930
Histolab Laboratório de patologia. 2º subsolo | Sala 005 | Fone (51) 3593.9469
Cecor – Centro de Ecodopplercardiografia Ecocardiograma bidimensional com doppler a cores (adulto e pediátrico), ecocardiograma transesofágico. 1º subsolo | Sala 016 | Fone (51) 3594.8668
Litosinos Avaliação urodinâmica, litotrisia extracorpórea e litotripsia ortopédica. 2º subsolo | Sala 008 | Fone (51) 3593.8345
Center Hérnia Diagnóstico e tratamento de hérnia. 1º Subsolo | Sala 504 | Fone: (51) 3525.0197 e (51) 3035.1718 Diagnóstico Digital Ecografia, mamografia e densitometria óssea. 1º subsolo | Sala 013 | Fone (51) 3553.8888 Diagnósticos Regina Ecografia, densitometria óssea, raio-x, ressonância magnética, tomografia computadorizada. 1º subsolo | Sala 01 | 2º subsolo | salas 001, 002 e 003 | Fone (51) 3553.8888 Fleming Laboratório de análises clínicas. 2º subsolo | Sala 006 | Fone (51) 3065.2488
Medicina Nuclear Novo Hamburgo PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons). 1º subsolo | Sala 014 | Fone (51) 3581.4013 Neurocentro Eletroencefalografia digital com 32 canais. 1º subsolo | Sala 017 | Fone (51) 3527.3150 Ocular Center Diagnóstico em Oftalmologia. 1º subsolo | Sala 019 | Fone (51) 3035.3200 Oncosinos Clínica de oncologia. 1º subsolo | Sala 012 | Fone (51) 3525.0197 Unimed Vale do Sinos 1º subsolo | Sala 011 | Fone (51) 3525.0923
BOULEVARD Ana Derme Farmácia de manipulação. Térreo (Boulevard) | Sala 104 | Fone (51) 3527.4747
Império Café Cafeteria. Térreo (Boulevard) | Sala 105 | Fone (51) 3581.4864
Bradesco Posto de atendimento bancário. Térreo (Boulevard) | Sala 106 | Fone (51) 3524.0674
Panvel Farmácia. Térreo (Boulevard) | Sala 102 | Fone (51) 3581.1277
Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil Caixa eletrônico. Térreo (Boulevad) |Sala 105-B | Clínica Hamburguesa de Anestesiologia Térreo (Boulevard) | Sala 110 | Fone (51) 3035.2821 Comunicare Aparelhos auditivos | Sala 111 | Fone (51) 3035.1640
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Qualitá Laboratório de análises clínicas. Térreo (Boulevard) | Sala 101 | Fone (51) 3035.4151 SOMEHR – Soc. Médica Hospitalar Regina Prestadora de serviços médicos. Térreo (Boulevard) | Sala 112 | Fone (51) 3553.8882 Unicred Cooperativa de crédito. Térreo (Boulevard) | Sala 109 | Fone (51) 3524.8976
Vaccino Clínica de vacinas. Térreo (Boulevard) | Sala 103 | Fone (51) 3066.0601
GUIA DO CENTRO CLÍNICO
MAPA DO CENTRO CLÍNICO
CLÍNICAS
• 6 andares de consultórios (pisos 2 - 7)
BOULEVARD/PORTARIA
A ENTRADIO CARDOSO AURÍC M . R D . AV
• Conveniências • Acesso Av. Dr. Maurício Cardoso
ACESSO ELA DE GINA PASSHAORSPITAL RE AO
SUBSOLO 1
• Diagnósticos • Acesso ao Hospital Regina
SUBSOLO 2 • Laboratórios SAÍDA R. SANTOS PEDROSO
GARAGEM 1 • Estacionamento Star Park
GARAGEM 2 • Estacionamento Star Park
ELEVADORES ACESSO A TODO O PRÉDIO
ESCADA
ELEVADORES ACESSO A BOULEVARD, S1, S2, G1, G2
ESCADA ACESSO A BOULEVARD, S1, S2, G1, G2
ACESSO A TODO O PRÉDIO
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Divulgação/Leonardo Lessa
SENSORIAL
NOVO HAMBURGO VELHO 04 LEONARDO LESSA ACRÍLICA SOBRE TELA, 2017
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