Texto de Apoio 3 | Encontros de formação e vivência

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Formação

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2016 3


o ã ç a t esen

Apr

A PJM da Rede Marista, em seu caminho de educação e amadurecimento da fé, assume como princípio a formação integral. Tem o objetivo de favorecer o desenvolvimento integral da pessoa do/a adolescente e do/a jovem. Para responder a esse objetivo, a PJM opta pelas dimensões da pessoa e seus diversos processos respondendo às seguintes perguntas: Quem sou eu? Quem é o/a outro/a? Onde estou e o que faço aqui? De onde venho e por que existo? Como faço? Que sentido dou à minha vida? Temos consciência de que a formação integral acontece de forma gradual e processual, é dinâmica e abrangente, sendo um itinerário que o grupo, o/a próprio adolescente e o/a jovem percorrem. 4

Sabemos também que o processo de formação integral pode acontecer em diversos ambientes: na família, na escola/universidade, no grupo, no trabalho, na Igreja... Compreendemos que a vivência grupal é apenas uma das possibilidades, mas optamos, de forma consciente, pelo grupo. Acreditamos que esse é um caminho pedagógico de educação e amadurecimento na fé do/a adolescente e do/a jovem, que possibilita aos sujeitos problematizar e historicizar seu contexto e sua atuação. Procurando contribuir com a caminhada dos grupos, propomos o Texto de Apoio 3: Encontros de formação e vivência, a partir das dimensões da formação integral: eu me conheço? (dimensão da personalização), semente de uma história em comum (dimensão da socialização/integração), hackers da política (dimensão sociopolítica), imagem e semelhança (dimensão teológica), o caminho que deves seguir depende do lugar onde queres ir (dimensão da capacitação técnica) e eu sou chamado/a a quê? (dimensão vocacional). Esses encontros são apenas uma pincelada em cada uma das dimensões e jamais terão a preocupação de abrangerem a totalidade das possibilidades. Que cada grupo possa vivenciá-los da melhor forma possível e compreender que a formação integral tem começo e história, pode ser vivida e cultivada, mas jamais poderá ser esquecida ou parada.

José Jair Ribeiro (Zeca) Coordenador da PJM 5


Materiais Uma caixa grande com objetos diversos dentro: mandalas, envelope com frases que estão citadas abaixo, bíblia, panos e materiais para customizar a mandala.

Eu me ? o ç e h n o c o

personalizaçã a d o ã s n e im D

Ambientação A sala deverá estar vazia, sem almofadas, cadeiras, símbolos...

Chegada Fazer a acolhida dos/as Participantes. Relembrar o que aconteceu no encontro anterior. Feito isso, introduzir o encontro por meio dos questionamentos: Quem sou eu? Por que tenho o meu nome? Qual o significado do meu nome? Eu me conheço? Essas questões são provocações para a reflexão pessoal.

Elaborado por: Caroline Carlet, Diego Ismael Lamb, Janaína Guimarães, José Jair Ribeiro e Vanessa Carini Fromming

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Passar o vídeo: Quem sou eu www.youtube.com/watch?v=wpe1ZUxGw3E Da caixa, tirar o envelope com as frases e propor que o grupo as ordene. Qual a melhor ordem para as frases, como podem ser dispostas?

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Frases: • Tenha orgulho do seu nome. • Ele é o que define você. • É a sua identidade. • Sua marca no mundo. • Seu nome carrega uma história que é só sua. • Ninguém pode apagar. • Nem hoje, nem amanhã, nem nunca. • Porque só existe um de você. • Só existe um de nós. • É isso que importa no final. • Que sua história seja única.

Após o grupo ter feito a disposição das frases, fazer uma foto. Passar novamente o vídeo e propor a reflexão acerca desses movimentos. A relação do vídeo e a nossa forma estavam muito diferentes?

Olhando a nossa realidade Propor a produção de uma mandala em que, no centro, esteja a frase quem sou eu? E, nas bordas, os questionamentos do vídeo para que sejam completados, respondidos, representados e desenhados. Pensar no tempo e nos materiais para customizar a mandala no momento do encontro.

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Discernindo com a Palavra (Jeremias 1,5) Ler a frase bíblica de Jeremias, “antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações”.

Assumindo pequenas atitudes (Dinâmica no WhatsApp) Propor a cada jovem que participou do encontro, a responsabilidade de enviar aos/às Participantes do grupo, durante a semana, uma palavra que o defina. Se pudesse me definir em uma palavra, qual seria? 9


Avaliação Como foi o encontro? Gostaram? O que poderia ser diferente?

Celebrando a vida

Será que sou eu o cabeludo pregado na cruz da igreja? Ou será que sou eu que penso ser o que talvez eu nem seja? Eu, eu, eu, eu Será que sou eu?

(música Será que sou eu?, Paulinho Moska) Será que sou eu? Será que sou eu na minha carteira de identidade? Será que sou eu que ando no meu corpo pela cidade? Será que sou eu que morro de rir da felicidade? Ou será que sou eu que minto pra dizer a verdade?

Preparação para o próximo encontro (encaminhamentos) Se houver algum aviso, fazer nesse momento.

Será que sou eu o feto que não quer nascer? Será que sou eu o único defunto que quer viver? Será que sou eu a cara em que meu olho mora? Ou será que sou eu aquele cara sem culpa que foi embora? Será que sou eu puxando o fio do suéter de lã? Será que sou eu excitando a força do imã? Será que sou eu que tenho medo do jornal de amanhã? Será que sou eu que sou feliz por não usar sutiã? Eu, eu, eu, eu Será que sou eu? Será que sou eu o alvo da boca que me beija? Será que sou eu que bebo água ao invés de cerveja? 10

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Materiais Sementes de girassol, cartão pequeno com a frase Cada um de nós compõe a sua história, semente de uma história em comum, canetinhas, folhas tamanho A5 (1/4 de folha de ofício), caixinha com frases da Bíblia, papel pardo, fita.

Semente de a i r ó t s i h a um em comum ntegração

socialização/i a d o ã s n e im D Elaborado por:

Cláudia Raquel Büttenbender, Ir. Jader Henz, Jésica Storchi Ferreira, Karen Theline Cardoso dos Santos da Silva, Leonardo Carneiro Estima e Ricardo Neis.

Ambientação Cadeiras em círculo, vela, pano.

Chegada (dinâmica Eu te Amo) Pedir para que uma pessoa fique no meio do círculo e retire a cadeira que ficou vazia. A pessoa que está no centro do círculo escolhe alguém que está sentado e diz para ela - Você sabia que eu te amo? (ou, eu gosto de você?) Aquele que está sentado responde - Por quê? Então quem está no centro responde: porque você está de tênis, por exemplo. E todos que estiverem de tênis trocam de lugar. Sempre uma pessoa ficará de pé, e assim sucessivamente. Podem iniciar com roupas e características físicas, depois fazer um nível mais avançado com características pessoais.

Relembrando o encontro anterior Pedir que os/as Participantes partilhem, com algumas palavras, como foi o encontro anterior. 12

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Apresentar a pauta do encontro e seu objetivo. Entregar as sementes de girassol para cada Participante, com a frase Cada um/a de nós compõe a sua história, semente de uma história em comum. Cantar a música Tocando em frente, de Almir Sater.

Tocando em frente Ando devagar porque já tive pressa E levo esse sorriso porque já chorei demais Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe? Só levo a certeza de que muito pouco eu sei Nada sei. Conhecer as manhas e as manhãs, O sabor das massas e das maçãs, É preciso amor pra poder pulsar, É preciso paz pra poder sorrir, É preciso a chuva para florir Penso que cumprir a vida seja simplesmente Compreender a marcha e ir tocando em frente Como um velho boiadeiro levando a boiada Eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou Estrada eu sou. Todo mundo ama um dia todo mundo chora, Um dia a gente chega, no outro vai embora Cada um de nós compõe a sua história Cada ser em si carrega o dom de ser capaz De ser feliz.

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Olhando a nossa realidade (técnica: Árvore que me caracteriza) Desenhar uma árvore em uma folha tamanho A5 e escrever os seguintes aspectos: • Raízes: valores, princípios que orientam, dão sentido, sustentam e motivam sua vida. • Tronco: algumas qualidades e dificuldades que identifica em você. • Galhos: características de suas relações consigo mesmo, com Deus, com as pessoas, com o meio ambiente, com os grupos de relações, com a PJM. • Folhas: seus sonhos, planos, projetos futuros. • Frutos: ensinamentos deixados para as pessoas com quem convive.

Desenhar, com o grupo, uma árvore grande na parede ou no chão (com papel pardo) e colocar nos frutos as árvores dos/as Participantes à medida que partilham. Refletir, após a partilha, o significado de cada arvorezinha como semente/fruto, e da árvore grande como sendo o grupo.

Discernindo com a Palavra (frases bíblicas) Retirar da caixinha uma frase bíblica e refletir individualmente sobre o que ela tem a dizer para cada Participante. Depois partilhar em duplas.

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Sugestão de frases bíblicas para a caixinha 1. Eu te criei à minha imagem e semelhança. (Gn 1, 26) 2. Eu te abençoei para poderes crescer e ser fecundo... e vi que eras muito bom. (Gn 1, 28-31) 3. Antes de te formar no ventre de tua mãe, eu te conheci. (Jr 1,5) 4. Antes de vires à luz, eu te consagrei. (Jr 1,5)

17. Eu te fortaleço, eu te ajudo e te sustento com minha mão e te digo: não tenhas medo, eu mesmo te ajudarei. (Is 41, 10-13) 18. Tu és o meu escolhido, em ti tenho o meu agrado. (Is 42, 1) 19. Eu coloquei sobre ti o meu espírito, para promoveres o direito e a justiça. (Is 42, 1) 20. Eu te chamei para a justiça. (Is 42, 6)

5. Não foste tu que me escolheste. Fui eu que te escolhi. (Jo 15, 16)

21. Tomei-te pela mão e te dei forma e te coloquei como aliança de um povo e como luz para as nações. (Is 42, 6)

6. Não te chamo de servo, eu te chamo de amigo. (Jo 15, 15)

22. Não tenhas medo, meu amigo, meu querido, meu escolhido! (Is 44, 2)

7. Quando tu eras criança, eu te amei. (Os 11, 1)

23. Não vou te esquecer. (Is 44, 21)

8. Eu te ensinei a andar, segurando-te pela mão. (Os 11, 3)

24. Limpei todas as tuas transgressões como se fossem névoa e teus pecados como se fossem nuvem. (Is 44,

9. Eu te atraí com laços de bondade, com cordas de amor. (Os 11, 4) 10. Fiz contigo como quem levanta até seu rosto uma criança. (Os 11, 4) 11. Para te dar de comer eu me abaixava. (Os 11, 4) 12. Tu és meu amigo, eu te escolhi. (Is 41, 8) 13. Desde os confins do mundo eu te tomei e te chamei dos extremos da terra. (Is 41, 9) 14. Eu te escolhi e jamais te rejeitei. (Is 41, 9) 15. Não tenhas medo, pois eu estou contigo. (Is 41, 10) 16. Não precisas olhar com desconfiança, pois eu 16

sou o teu Deus. (Is 41, 10)

25. Volta sempre para mim, porque eu sou o teu redentor. (Is 44, 22) 26. Eu te chamei pelo nome e te dei um sobrenome. (Is 45, 4) 27. Eu te carrego desde o teu nascimento, eu te carrego no colo desde o ventre materno. (Is 46, 3) 28. Até a tua velhice eu serei o mesmo, até que teus cabelos fiquem brancos... eu continuarei te carregando. (Is 46, 4) 29. Eu te carregarei e te salvarei. (Is 46, 4) 30. Eu te falo coisas novas, segredos que você 17


não conhece. (Is 48, 6) 31. Eu mesmo te falei e pessoalmente te chamei. (Is 48, 15)

46. Sacode a poeira, levanta-te! Tira a coleira do pescoço! (Is 52, 2)

32. Eu te quero bem e torno feliz o teu caminho. (Is 48, 15)

47. Procura-me, porque eu me deixo encontrar. (Is 55, 6)

33. Não tenhas medo, homem querido, mulher querida. (Dn 10, 19)

48. Chama por mim, porque eu estou perto! (Is 55, 6)

34. Tem calma e sê forte! (Dn 10, 19)

49. Volta para mim porque eu tenho compaixão. (Is 55, 7)

35. Eu te ensino para o teu bem e te guio pelo caminho que deves seguir. (Is 48, 17) 36. Tu ainda estavas no ventre materno e eu te chamei. (Is 49, 1) 37. Tu estavas nas entranhas de tua mãe e eu pronunciei o teu nome. (Is 49, 1) 38. Tu és meu amigo e eu me orgulho de ti! (Is 49, 3) 39. Faço de ti uma luz para as nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra. (Is 49, 6) 40. Pode a mãe se esquecer de seu nenê, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas? (Is 49, 15) 41. Ainda que uma mãe se esqueça do seu filho, eu não me esquecerei de ti. (Is 49, 15) 42. Eu te tatuei na palma de minha mão. (Is 49, 16) 43. Coloquei minha palavra na tua boca e te escondi na sombra de minha mão. (Is 51, 16) 44. Desperta! Desperta! Reveste-te de força! (Is 52, 1)

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45. Veste a roupa de festa! (Is 52, 1)

50. Volta para mim porque eu perdoo com generosidade. (Is 55, 7) 51. Tu sairás com alegria e serás conduzido em paz! (Is 55, 12) 52. Antes que me invoques, eu responderei. (Is 65, 24) 53. Quando começares a falar, eu já estarei atendendo! (Is 65, 24) 54. Eu te levarei no colo e serás acariciado(a) sobre os meus joelhos. (Is 66, 12) 55. Como a mãe consola o seu filho, assim eu vou te consolar. (Is 66, 13) 56. Ficarás de coração alegre e teus ossos florescerão como um campo. (Is 66, 14) 57. Criarás raízes e darás botões e flores, e teus frutos cobrirão a terra. (Is 27, 6) 58. Eu sou o teu pastor, nada te faltará! (Sl 23, 1) 59. Em verdes pastagens te faço repousar. (Sl 23, 2) 60. Para as fontes tranquilas te conduzo e restauro as tuas forças. (Sl 23, 2-3) 19


61. Eu te guio por bons caminhos e estou junto de ti, e meu cajado te deixa tranquilo. (Sl 23, 3-4) 62. Da terra eu te criei e te revesti com minha própria força e te criei à minha imagem. (Eclo 17, 1)

76. Passei por aí e vi você! (Ez 16, 6) 77. Notei que estavas na idade do amor. (Ez 16, 8) 78. Tua beleza é cada dia maior. (Ez 16, 6-14)

63. Dei-te discernimento, língua, olhos, ouvidos e mente para pensar. (Eclo 17, 5)

79. Eu vou te seduzir e vou te levar ao deserto e conquistar teu coração. (Os 2, 16)

64. Enchi-te de ciência e inteligência e também te mostrei o bem e o mal. (Eclo 17, 6)

80. Tu me responderás como nos dias de tua juventude. (Os 2, 17)

65. Concedi-te ciência e te entreguei como herança a lei da vida. (Eclo 17, 9)

81. Farei uma aliança contigo na justiça e no direito, no amor e na ternura. (Os 2, 20-21)

66. Toma cuidado para não cometer injustiça e preocupa-te com o próximo. (Eclo 17, 12)

82. Farei contigo uma aliança na fidelidade e tu me conhecerás. (Os 2, 22)

67. Eu tenho paciência para contigo e derramo sobre ti a minha misericórdia. (Eclo 18, 10)

83. Eu não venho para te condenar, mas para te salvar. (Jo 12, 47)

68. Vejo e reconheço que o teu fim é miserável e por isso multiplico para contigo o meu perdão. (Eclo 18, 11)

84. Eu venho para que tenhas vida e vida em abundância. (Jo 10, 10)

69. Como o barro nas mãos do oleiro, assim és tu nas minhas mãos! (Jr 18, 6)

86. Eu te conheço e tu me conheces, assim como Pai me conhece e eu conheço o Pai. (Jo 10, 14-15)

70. Tu és propriedade minha. (Dt 32, 9) 71. Em terra deserta eu te encontrei, na vastidão ululante do deserto. (Dt 32, 10) 72. Cerquei-te de cuidados e te ensinei. (Dt 32, 10) 73. Guardei-te como a menina dos olhos. (Dt 32, 10) 74. Como águia que desperta a ninhada voando sobre os filhotes, também eu estendi minhas asas e te apanhei e sobre as penas te carreguei. (Dt 32, 11) 75. Somente eu, o Senhor, te guiei e nenhum 20

outro Deus esteve contigo! (Dt 32, 12)

85. Eu sou o bom pastor. (Jo 10, 14)

87. Eu dou a minha vida por ti. (Jo 10, 17) 88. Eu caminharei na tua frente e tu me seguirás, porque conheces a minha voz. (Jo 10, 14-18) 89. Eu te procuro quando te perdes e te reconduzo quando te desgarras. (Ez 34, 16) 90. Eu te curo quando estás ferido(a). (Ez 34, 16) 91. Eu te fortaleço quando estás fraco(a)! (Ez 34, 16) 92. Eu estou à tua porta e bato. Se abrires a porta, eu entrarei e cearei contigo! (Ap 3, 20) 21


Assumindo pequenas atitudes (Laços da amizade) Sortear duplas entre os/as Participantes. Essas serão desafiadas a passar o restante do encontro, da tarde, do dia ou da semana juntas para partilhar, trocar, conhecer-se mais. O objetivo é reforçar que um/a precisa do/a outro/a, provocar um maior conhecimento entre os/as Participantes. No próximo encontro, partilhar o que aprenderam um com o outro.

Avaliação (metáfora da árvore) Avaliar o encontro através da metáfora da árvore (colher os frutos). Quais foram os frutos colhidos? Não esquecer de registrar no Caderno de Registro do grupo.

Celebrando a vida (música Amigo, de Gustavo Balbinot) A letra poderá ser projetada ou entregue aos/as Participantes.

Amigo Se eu dissesse o porquê estou tão feliz assim, Se eu dissesse o porquê minh’alma se fez canção, Se eu orasse os salmos da vida em meu coração, Se eu cantasse a luz que a vida contemplou em você, meu benquerer…

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Deus foi tão bom comigo que me deu você como amigo! Deus foi tão bom comigo que me deu você! Se eu cantasse os momentos lindos que tive com você, Se eu orasse os salmos da vida, todo o benquerer, Eu diria: Deus te abençoe e te carregue em seus braços. Gritaria pra todos ouvirem o quanto o amor é maior, é eterno. Deus foi tão bom comigo que me deu você como amigo! Deus foi tão bom comigo que me deu você! Deus foi tão bom comigo que me deu você como amiga! Deus foi tão bom comigo que me deu você! De mãos dadas rezar porque “Deus foi tão bom comigo”, fazer pedidos ou agradecimentos. Rezar, para finalizar, a oração da Ave Maria, pedindo à mãe de Deus que acolha nossa vida, nossas partilhas, nossas sementes e frutos.

Preparação para o próximo encontro (encaminhamentos) Avisos e recados, se houver.

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Materiais

Hackers a c i t í l o p da ciopolítica Dimensão so Elaborado por: Antônio Dilar Rodrigues Jones, Diego Farias da Silva, Jair Dutra, Jaquelini Alves Debastiani, Angelina Fonseca e Sophia Bitencourt Kath.

Corda para varal, prendedores, imagens de adolescentes e jovens participando de grêmios estudantis, de reuniões de líderes de turmas, das manifestações de 2013, da 3º Conferência Nacional de Juventude, de ações contra a redução da maioridade penal, da ocupação das escolas do Rio Grande do Sul, imagens que representam a própria Unidade ou momentos da cidade nesse contexto. Frase em A4: Isso é política?!. Texto de Apoio 1: Formação Integral, Bíblia, estátua da Boa Mãe e Champagnat, velas, almofadas ou cadeiras para um grande círculo, projeção e áudio.

Ambientação Na sala onde vai ser realizado o encontro, fazer um grande varal com as imagens. Distribuí-las de uma forma que a frase Isso é política?! fique no centro do varal. O varal tem que possibilitar que os/as Participantes possam ter espaço para circular e observar as imagens. No centro da sala, colocar panos, velas, imagens de Boa Mãe, Champagnat, Bíblia e o Texto de Apoio 1.

Chegada (Você é um ser político) O/a Animador/a deve receber os/as Participantes na entrada, onde vai acontecer o encontro com a seguinte frase: Você é um ser político!

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Após todos/as terem entrado no ambiente, convidar para que possam observar as imagens que se encontram no varal e, junto a elas, escutar e refletir sobre a música Até quando, Gabriel Pensador

Até quando Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve, você pode, você deve, pode crer. Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer. Até quando você vai ficar usando rédea? Rindo da própria tragédia? Até quando você vai ficar usando rédea? (Pobre, rico, ou classe média). Até quando você vai levar cascudo mudo? Muda, muda essa postura Até quando você vai ficando mudo? Muda que o medo é um modo de fazer censura. Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!) Até quando vai ficar sem fazer nada? Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!) Até quando vai ser saco de pancada? Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente, seu filho sem escola, seu velho tá sem dente 26

Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante, você tá sem emprego e a sua filha tá gestante Você se faz de surdo, não vê que é absurdo, você que é inocente foi preso em flagrante! É tudo flagrante! É tudo flagrante! Refrão A polícia matou o estudante, falou que era bandido, chamou de traficante. A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado... e absolveu os Pms de vigário! Refrão A polícia só existe pra manter você na lei, lei do silêncio, lei do mais fraco: ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco. A programação existe pra manter você na frente, na frente da Tv, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você. Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar. O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar. E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falar Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá. Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar. Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar. 27


Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar? Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra dar. Escola, esmola! Favela, cadeia! Sem terra, enterra! Sem renda, se renda! Não! Não!! Refrão Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente. E quando a mente muda a gente anda pra frente. E quando a gente manda ninguém manda na gente. Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura. Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro! Até quando você vai levando porrada, até quando vai ficar sem fazer nada? Até quando você vai ficar de saco de pancada? Até quando você vai levando?

Recordando o encontro anterior Após escutar a música, provocar para que os/ as Participantes possam realizar alguma partilha sobre o encontro anterior, relembrar os acordos realizados, os retornos que precisam ser feitos. A seguir, introduzir o encontro de hoje.

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Olhando a nossa realidade (contextualização da dimensão sociopolítica) Para introduzir este momento, poderão ser lidos trechos do Texto de Apoio 1: Formação integral, páginas 15 e 16, e assistir ao vídeo O sonho Brasileiro da Política - www.youtube.com/ watch?v=i4K9h0V6QAY. Esclarecer a diferença entre a dimensão sociopolítica do ser humano, de política partidária, que também é uma forma de participação, se o adolescente e jovem assim desejar. A partir do vídeo, conversar/fazer relação com as imagens e a pergunta colocada no centro do varal, em que os/as adolescentes e jovens cumpriram o seu papel político na sociedade. Se achar interessante, à medida em que o diálogo for acontecendo, podese tirar as imagens do varal e levá-las para o centro do grupo, a fim de exemplificar as falas.

• Dialogar sobre quem dos/as Participantes participa de ações, movimentos, mobilizações que ajuda a viver essa dimensão. • Quais são as causas dos/as Participantes do grupo? Qual seria a causa do grupo? • Quais são as ações nas Unidades, cidade e região que os/as adolescentes e jovens podem contribuir, participar, intervir? • Trazer o Estatuto da Juventude com seus direitos e benefícios. O Estatuto garante 11 direitos. Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil 29


Direito à Educação Direito à Profissionalização, ao Trabalho e à Renda Direito à Diversidade e à Igualdade Direito à Saúde Direito à Cultura Direito à Comunicação e à Liberdade de Expressão Direito ao Desporto e ao Lazer Direito ao Território e à Mobilidade Direito à Sustentabilidade e ao Meio Ambiente Direito à Segurança Pública e ao Acesso à Justiça Garante, também, dois benefícios: gratuidades e descontos em transporte público interestadual para jovens de baixa renda e meia-entrada em eventos culturais e esportivos para estudantes e jovens de baixa renda.

Discernindo com a palavra (Mt 9, 9-13)

Canto “Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais. Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais.” “Saindo daí, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e lhe disse: siga-me! Ele se levantou e seguiu a Jesus. Estando Jesus à mesa em casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e pecadores foram e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. Alguns fariseus viram isso, e perguntaram aos discípulos: por que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e pecadores? Jesus ouviu a pergunta e respondeu: as pessoas que têm 30

saúde não precisam de médico, só as que estão doentes. Aprendam, pois, o que significa: eu quero a misericórdia e não o sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, e sim pecadores”. Através de uma pequena partilha, confrontar a realidade que refletimos com a perspectiva de Jesus, que foi um ser político, pois procurou trazer a justiça, a união, a paz a partir de um novo modelo de sociedade, a partir da construção coletiva da Civilização do Amor.

Assumindo pequenas atitudes (o que fazer?) A partir da leitura da realidade realizada, do diálogo construído, e levando em consideração um dos sins da Civilização do Amor - Sim à participação –, que atitudes concretas o grupo poderá assumir como forma de se mobilizar para ajudar a discernir ou contribuir com algum problema/situação/tema?

1º: Pode-se decidir que situação, temática ou causa, precisaria de uma mobilização política e que o grupo poderá ajudar a mobilizar, intervir, questionar. Essas causas podem ser colocadas no formato de cartaz a ser exposto em algum lugar visível na Unidade. 2º: De que forma isso pode acontecer? Participando do Grêmio Estudantil e Diretórios Acadêmicos da Unidade solicitando uma reunião com a direção da Unidade, organizando mobilização via redes sociais? 31


3º: Que tal conhecer algumas das ferramentas digitais colocadas no site sonhobrasileirodapolitica.com.br que se utiliza de aplicativos para fomentar a inserção dos/as adolescentes e jovens em espaços de participação coletiva?

Celebrando a vida (canção do Pai-nosso dos Mártires, Zé Vicente) O, o, o, o, O, o, o, o Pai nosso, dos pobres marginalizados Pai nosso, dos mártires, dos torturados. Teu nome é santificado naqueles que morrem defendendo a vida, Teu nome é glorificado, quando a justiça é nossa medida Teu reino é de liberdade, de fraternidade, paz e comunhão Maldita toda a violência que devora a vida pela repressão. O, o, o, o, O, o, o, o Queremos fazer Tua vontade, és o verdadeiro Deus libertador, Não vamos seguir as doutrinas corrompidas pelo poder opressor. Pedimos-Te o pão da vida, O pão da segurança, O pão das multidões. O pão que traz humanidade, Que constrói o homem em vez de canhões Perdoa-nos quando por medo ficamos calados diante da morte, Perdoa e destrói os reinos em que a corrupção é a lei mais forte. 32

Protege-nos da crueldade, Do esquadrão da morte, Dos prevalecidos Pai nosso revolucionário, Parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos Pai nosso, revolucionário, Parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos O, o, o, o, O, o, o, o Formar uma grande ciranda e dançar a canção Pai-Nosso dos Mártires www.youtube.com/ watch?v=lsPDR_912ls, pois essa oração é um exemplo de Civilização do Amor que, como PJM, queremos construir, e a ciranda é um jeito de, em grupo, em roda, de mãos dadas, assumir esse compromisso. Na primeira vez, a sugestão é que se possa meditar/ rezar a canção e escolher que tipo de gestos/passos a música nos convida a fazer. Na segunda, pode-se fazer uma grande ciranda e dançar, rezar.

Avaliação A temática ajudou a refletir? Novos entendimentos surgiram a partir do que foi trabalhado?

Preparando o próximo encontro (encaminhamentos) Avisos e recados.

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Materiais Revistas, jornais, notícias, duas folhas de ofício por Participante, canetinhas, lápis de cor, cola, tesoura.

Ambientação

e m e g a m I a ç n a h l e m se ológica Dimensão Te Elaborado por: Eduardo Damiani Pavin, Jhonatan Antonio Dias da Silva, José Jair Ribeiro, Natália Caroline Santos Rosa, Newton Klechowicz e Rafael Dutra da Rosa.

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Deixar o ambiente da sala organizado com as cadeiras ou almofadas em círculo e com os materiais que serão usados em cima de um pano, no meio da sala ou em algum canto.

Chegada Fazer a acolhida de cada Participante e relembrar o que foi vivenciado no encontro anterior. Após, provocar cada um para o convívio, partilha, formando pequenas rodas de conversas. Deixar que eles/as conversem coisas sobre o cotidiano: como vai você? Como foi o dia? (...). Finalizar com um abraço. Situar os/as Participantes sobre o que será trabalhado (pensar sobre a imagem de Sagrado/Deus que tem, como vê o Sagrado/Deus, pensar sobre que imagem de Sagrado/Deus que a PJM alimenta, sobre que imagem de Sagrado/Deus a sociedade incentiva, enfim, dar-se conta de que somos imagem e semelhança do Sagrado/Deus – mas de que Sagrado/Deus?

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Discernindo com a Palavra (Gn 1, 26-31) “Então Deus disse: façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele domine os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam sobre a terra. E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra; dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra. E Deus disse: vejam! Eu entrego a vocês todas as ervas que produzem semente e estão sobre a terra, e todas as árvores em que há frutos que dão semente: tudo isso será alimento para vocês. E para todas as feras, para todas as aves do céu e para todos os seres que rastejam sobre a terra e nos quais há respiração de vida, eu dou a relva como alimento. E assim se fez. E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia”.

Enquanto existir um raio de luz. E uma esperança que a todos conduz. Persiste a certeza plantada no chão. Ternura e beleza não acabarão. Pois a juventude que sabe guardar, Do amor e da vida não vai descuidar. O rosto de Deus é jovem também. E o sonho mais lindo é Ele que tem. Deus não envelhece, tampouco morreu. Continua vivo no povo que é seu. Se a juventude viesse a faltar, o rosto de Deus iria mudar.

Olhando a nossa realidade

Escutar a música, O mesmo rosto, Jorge Trevisol

A partir da Palavra de Deus, pedir para que cada jovem, individualmente, responda:

O mesmo rosto

1. Que imagem tenho do Sagrado/Deus? Responder fazendo um desenho.

Dizem que o Sol deixou de brilhar. Que as flores mais belas não perfumam mais. Que os jovens teriam deixado de amar, De crer na esperança de poder mudar. Que as lutas e os sonhos o vento espalhou. Que envelheceram as forças do amor.

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/: Se fosse assim, me digam vocês. De quem é o rosto que ainda sorri? De quem é o grito que nos faz tremer? Defendendo a vida e um modo de ser? De quem são os passos marcados no chão? E o lindo compasso de um só coração? :/

2. A sociedade atual passa que imagens do Sagrado/Deus? Responder utilizando recortes de jornais e revistas. Provocar cada Participante para que possa colocar o desenho e as imagens no centro da sala, possibilitando que todos/as possam visualizar. O que pode ser dito, discutido, destacado? 37


Após a partilha, provocar o grupo para que diga algo sobre: somos semelhantes a essas imagens? Elas condizem com a imagem de Sagrado/Deus que é experienciado na PJM? Mas, qual é mesmo a imagem que é vivenciado na PJM?

Assumindo pequenas atitudes Que o grupo, após refletir sobre imagem e semelhança, sinta-se desafiado a chegar a um consenso sobre qual seria a imagem de Sagrado/ Deus mais condizente com o grupo e desenhála. Após, escutar Dia especial, da banda Cidadão Quem.

Mas te vejo e sinto O brilho desse olhar Que me acalma Me traz força pra encarar (tudo)

Celebrando a vida (pedidos, intenções, agradecimentos) Motivar cada Participante para fazer um pedido, intenção, agradecimento sobre a semana, família, amigos, saúde. Após, que possam compartilhar em forma de frase ou pensamento o que mais chamou atenção no encontro, formando uma oração. Escutar a música: Dia Especial, Cidadão Quem.

Dia especial Se alguém Já lhe deu a mão E não pediu mais nada em troca Pense bem, pois é um dia especial Eu sei não é sempre Que a gente encontra alguém Que faça bem Que nos leva desse temporal O amor é maior que tudo Do que todos até a dor Se vai Quando olhar é natural Sonhei que as pessoas eram boas Em um mundo de amor Acordei nesse mundo marginal

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Avaliação Como foi o encontro? O que mais chamou a atenção?

Preparando o próximo encontro (encaminhamentos) Avisos e recados.

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O caminho que deves seguir r a g lu o d e d n e p e d onde queres ir Capacitação a d o ã s n e im D

Técnica

Elaborado por: Alexsandro Rosset, Gabriel Nascimento Dornelles, Gustavo da Costa, Ir. Matheus da Silva Martins, Karen Theline Cardoso dos Santos da Silva e

(Carroll, Lewis. Alíce no país das maravilhas)

Materiais Notebook, projeção, som, folhas de ofício, canetinhas, cola, tesoura, revistas, materiais de papéis diversos e massinha de modelar ou argila, caixa com tirinhas de papel.

Ambientação Sala com as cadeiras dispostas em círculo, ambiente com vela, e a frase: o caminho que deves seguir depende do lugar onde queres ir. Se não sabes onde ir, qualquer caminho serve, música instrumental para o começo.

Márcio dos Santos Nascimento.

Chegada Acolhida em silêncio, ambiente com pouca luz. Reproduzir uma música instrumental suave. Acolhêlos/las somente com gestos, orientando com o olhar e indicando que podem se sentar. Repetir três vezes a frase do livro Alice no país das maravilhas: o caminho que deves seguir depende do lugar onde 40

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queres ir. Se não sabes onde ir, qualquer caminho serve. Orientar que os/as Participantes fiquem em uma posição confortável, convidando para que tomem consciência do corpo, do local onde estão e do momento que estão vivendo. Convidar para que façam três respirações profundas e pausadas. Motivar para que alguém partilhe algo que viveu ou que está vivendo. Depois, pedir que alguém relembre o encontro anterior e, posteriormente, apresentar como será a vivência deste encontro.

Olhando a nossa realidade (dinâmica - Eu: ontem, hoje e sempre) A dinâmica quer ajudar na reflexão sobre quem somos e para onde queremos ir, pois isso influencia a caminhada e o conhecimento de cada qual e se torna importante para a vida. Sou um reflexo do que fui e do sonho do que serei. Disponibilizar materiais diversos para construir, em uma folha de ofício dobrada em três partes, que represente como você era ontem (passado), como você está hoje (presente) e como será amanhã (futuro). Deve-se utilizar na representação figuras, imagens, palavras e a criatividade. Prever tempo para a construção, exposição e partilha. Assistir ao vídeo Zoom, de Istvan Banyai: www.youtube.com/watch?v=vRXYKQEJeqk Refletir sobre a Gestalt (perspectiva psicológica que enfatiza que a mente tende a perceber o todo e os padrões unificados em vez de pedaços que compõem essas totalidades e padrões). O todo e as partes (algumas imagens que podem ilustrar). 42

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Discernindo com a Palavra

Celebrando a vida

(Mt 7, 24-27)

(Oração da Ousadia)

“Portanto, quem ouve essas minhas palavras e as põe em prática, é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, mas a casa não caiu, porque fora construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve essas minhas palavras e não as põem em prática, é como o homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, e a casa caiu, e a sua ruína foi completa”.

Pensar em fazê-la no formato de como iniciamos o encontro.

Propor para que construam uma casa com papel (folhas finas) e uma casa com argila ou massinha de modelar. Para ajudar nesse momento, assistir ao vídeo Três porquinhos www.youtube.com/ watch?v=kL5EjA2xu3k Refletir sobre o significado de construir a casa sobre a areia e sobre a rocha. Qual o sentido que isso tem para minha vida? Qual a relação que faço com o grupo? Como foi construir? Como foi manipular os materiais? O que significa a consistência?

Assumindo pequenas atitudes Assistir ao vídeo, Você sabe com quem está falando?, do Mario Sergio Cortella, www.youtube. com/watch?v=kEOcMfukTm8. A partir do vídeo, refletir: e eu com isso? Como propor a mudança? Como olhar o todo? Como ser parte desse todo? 44

Oração da Ousadia Senhor, no despertar deste milênio, a juventude brasileira deseja ser uma semente de esperança, fazendo crescer o amor, o perdão e a verdade. Nos conflitos que nos envolvem, também no conflito de gerações, faze que saibamos redescobrir, sempre, nossos valores. Munidos pela fé em Ti, façamos do teu Projeto uma obra concreta no meio juvenil. Infunde, Senhor, em toda a juventude espalhada pelos vários continentes, a garra de denunciar tudo que mata, a garra de anunciar a Boa Notícia, e a garra de aprender as lições de Teu Filho deixando em nós pegadas que apontem o Caminho, não deixando que se perca a nossa linda caminhada. Acenda em nossos corações a certeza de realizarmos os sonhos e anseios de nossa experiência bebida na fonte do teu Evangelho.

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Que o fogo do Teu Espírito transforme a nossa vida. Senhor, ousando olhar para frente, vislumbramos um futuro onde a juventude marcha como um elo de transformação social, unindo jovens de todas as cores e raças, de todos os credos e de todos os amores.

Preparação para o próximo encontro (encaminhamentos) Avisos e recados para o próximo encontro, para as próximas atividades.

Que a tua graça e sabedoria nos acompanhem e nos levem, sempre, a carregar, com o amor do Teu Filho, a bandeira de tua justiça. Pedimos isso por meio de Maria Aparecida, tua e nossa Mãe. Amém.

Avaliação Elencar percepções do encontro, dizendo uma palavra sobre como achou o encontro e uma sobre como poderá ser melhorado. Não esquecer de anotar no Caderno de Registros do grupo.

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Materiais Pontos de interrogação, orelhas, bocas, velas, Bíblia, imagem de Jesus e Maria, uma venda para cada Participante, as palavras: vocação, vida, escuta, fala, medo, segurança, amor, sentido e sabor.

Eu sou chamado/a a quê? cacional Dimensão Vo Elaborado por: Andressa Subtil Doberstein, Erico Tiarle da Silva Magalhães, Ir. Rodinei Siveris, José Jair Ribeiro e Maria Inete Rocha Maia

Ambientação 1 Organizar o ambiente, em forma circular, com cadeiras ou almofadas ou puffs. Espalhar pela sala pontos de interrogação, orelhas e bocas. Criar um ambiente sagrado com vela, Bíblia, imagem de Jesus e Maria, coração.

Ambientação 2 Um caminho com diversas distrações sonoras.

Chegada Acolher o grupo com um abraço e entregar aos/ às Participantes parte de um quebra-cabeça com a frase que sentido vou dar a minha vida?. É importante relembrar o encontro anterior através de palavras, tema discutido, algum encaminhamento que ficou de ser realizado. Contextualizar a vivência que será feita nesse encontro (temática, finalidade, dimensão da formação integral). Após, pedir que cada um/a diga, em uma palavra, o que é vida. À medida que falam, montam o quebra-cabeça. Motivá-los/as a ir até o segundo ambiente.

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Olhando a nossa realidade

Assumindo pequenas atitudes

Para vivenciar esse segundo momento, é preciso vendar os/as Participantes. Motivá-los/las a seguir determinada voz. Colocar distrações no ambiente (músicas, gravações de anúncios, sons diversos). Ao término do caminho, conversar sobre: Qual a maior dificuldade de seguir a voz? Quais foram as maiores distrações? O que nos distrai dos nossos sonhos e ideais? Após terminar a partilha, conduzir o grupo até o primeiro ambiente.

(Eu sou chamado a quê?)

Discernindo com a Palavra (Jeremias 1,6-8) • Ao chegar novamente no ambiente inicial, um/a adolescente ou jovem, com túnica, proclama a palavra de Deus: “Mas eu respondi: ah, Senhor Javé, eu não sei falar, porque sou jovem. Javé, porém, me disse: não diz ‘sou jovem’, porque você irá para aqueles a quem eu o mandar e anunciará aquilo que eu lhe ordenar. Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo, oráculo de Javé”. • Pedir que uma segunda voz leia novamente o texto e à medida que a leitura é feita colocar as seguintes palavras no ambiente (vocação – vida – escuta – fala – medo – segurança – amor – sentido – sabor etc). • Conduzir a reflexão com base nas seguintes questões: O que significa vocação? Qual o sentido da minha existência? Como descubro o meu chamado? Como respondo a esse chamado? 50

Escutar a música, Voz e Luz, de Jorge Trevisol e Gustavo Balbinot. Enquanto a música toca, cada adolescente e jovem recebe uma folha com o questionamento: Eu sou chamado/a a quê? Escrever a resposta a essa pergunta em uma tarjeta e deixá-la exposta em um ambiente visível a todos/as.

Voz e luz Fonte de luz, cores do céu, é o arco-íris do amor. Eis que a vida nasce ali, e se estende no além. Luz que atravessa meu coração, brilha em meu rosto e diz quem eu sou. /: Não vou esquecer jamais este amor. :/ /: Viva a vida! Salve o amor! Como é tão linda a alegria de quem te segue, Senhor! :/ Sombras também pairam no ar, cobrem, às vezes, a luz. Doem no meu peito, ferem meu ser, e não me deixam sonhar. Não! Eu insisto. Não quero assim. Sabes que eu sinto amor por ti. /: Eu vou te seguir e vou até o fim. :/ Sopro do amor, chuva do céu, é teu Espírito em nós. 51


Ele desperta, faz recordar. Firma o desejo de amar. Nele eu luto, sei esperar. No meu caminho sempre Ele está. /: Da minha missão Ele é o coração. :/

Eu sou chamado a quê?

no mundo

Celebrando a vida Oração espontânea.

na PJM

Avaliação Elencar percepções do encontro, dizendo uma palavra sobre como achou o encontro, e uma para como poderá ser melhorado. Não esquecer de anotar na Caderno de Registros do grupo.

Preparação para o próximo encontro (encaminhamentos) Avisos e recados para o próximo encontro, para as próximas atividades.

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EXPEDIENTE: Texto de Apoio 3: Formação integral: Encontros de formação e vivência - 2016 Organização PJM Provincial Equipe: José Jair Ribeiro, Jaquelini Alves Debastiani, Karen Theline Cardoso dos Santos da Silva, Ir. Jader Luiz Henz, Ir. Matheus da Silva Martins, Angelina Fonseca e Eduardo Pavin Revisão: Irany Dias Projeto Gráfico e Diagramação: Design de Maria Impressão: Rede Marista Rua Irmão José Otão, 11 – Bom Fim CEP: 90035-060 – Porto Alegre/RS Tel (51) 33140300 pjm@maristas.org.br 54

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maristas.org.br pjm.maristas.org.br ta Pastoral Juvenil Maris da Rede Marista pjm@maristas.org.br

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