Concerto Barroco
Recital de Órgão e Canto Gregoriano
Delphim Rezende Porto, órgão
D. Buxtehude (1637 - 1707) FUGA EM GIGA. J. S. Bach (1685-1750) SUITE INGLESA EM LÁ MENOR: PRELUDIO. ALEMANDA. GIGA. J. Pachelbel (1653–1706) FUGA EM RÉ.
José Blasco de Nebra (1702- 1768) BATALLA DE CLARINES Antonio de Cabezón (1510- 1566) VERSOS PARA O MAGNIFICAT ‘OITAVO MODO’ Juan Cabanilles (1644-1712) TENTO SOBRE AVE MARIS STELLA
G. F. Haendel (1685-1759) SUITE EM FÁ: ALEMANDA. CORRENTE. GIGA.
Manuel Rodrigues Coelho (1555- 1635) AVE MARIS STELLA e versos sobre o canto chão
Delphim Rezende Porto São Paulo, SP Mestre em Música pela USP em 2013 é organista, regente e compositor. Iniciou seus estudos de piano aos sete anos, sob a orientação da polonesa Donata Lange, na Universidade Livre de Música, atual EMESP, em São Paulo. Licenciado pleno em Pedagogia pela PUC-SP é maestro - compositor e regente - pelo Instituto de Artes da UNESP, onde também atua como tecladista da Orquestra Acadêmica dirigida por Lutero Rodrigues. Desenvolve repertório fundamentado historicamente e, desde os quatorze anos integra o quadro de organistas da Catedral da Sé. É organista titular da Paróquia São Luís Gonzaga da Avenida Paulista. Já se apresentou com sucesso nas principais salas de concerto do país, incluindo tournées em 2005, 2006 e 2008, pelas cidades históricas de MG. Sua intensa atividade artística se complementa junto a uma incessante preocupação pedagógica, forjada no tradicional colégio salesiano Liceu Coração de Jesus, onde foi cantor do coro Canarinhos (1994 - 2000) e mais tarde seu regente (2003 - 2005). Em 2010, solou com sucesso o 'Vôo do Colibri', peça para cravo e orquestra do baiano Lindemberg Cardoso - com a orquestra acadêmica, sob a direção do maestro Lutero Rodrigues. Em seguida, dirigiu também o conceituado grupo paulista 'Voz Ativa Madrigal' e a Orquestra Acadêmica da Unesp na execução do 'Te Deum Laudamus' de W. A. Mozart em concerto que marcou a sua estreia acadêmica como maestro. Desde 2011 é regente assistente do Conjunto de Música Antiga da ECA-USP.
Correia Braga (séc. XVII) BATALHA DO 6º TOM 4 de outubro de 2013, às 18h Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção Mosteiro de São Bento Aberto ao público com entrada franca Repertório para 'órgão ibérico' com composições dos séculos XVI, XVII e XVIII, e temas gregorianos, entoados pela Schola Cantorum do Mosteiro de São Bento de São Paulo, seguidos de variações para órgão e nas pontas duas Batalhas. Supõe-se pelas pesquisas históricas realizadas sobre a arte beneditina no Brasil, por D. Clemente da Silva-Nigra, monge beneditino da Bahia, que a imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida, tenha sido obra de Frei Agostinho de Jesus, monge beneditino carioca. Frei Agostinho viveu no século XVII e residiu nos mosteiros de São Paulo e Santana do Parnaíba onde ornou templos e mosteiros com imagens religiosas de sua autoria, moldadas em barro cozido. Essa era uma técnica de arte bandeirante existente naquele tempo, e usada para favorecer o espírito religioso do povo que iniciava o Brasil. A imagem de Nossa Senhora Aparecida, pelas suas características seria uma obra desse escultor beneditino. Contribui também para isso a região onde a imagem de Nossa Senhora foi encontrada num Aparecimento Milagroso. A imagem da Senhora Aparecida seria, pois, uma autentica expressão de fé criada pela arte beneditina no Brasil do século XVII. Essa imagem teve seu Aparecimento Milagroso durante uma pesca no rio Paraíba, em 1717. As obras que serão executadas neste recital possuem uma singularidade religiosa ímpar. São composições dos séculos XVI, XVII e XVIII que exprimem a arte musical do momento histórico e estético em que a imagem da Virgem da Conceição Aparecida foi criada. Ouviremos o Magnificat e o hino Ave Maris Stella em canto gregoriano intercalados em peças de compositores portugueses e espanhóis idealizadas para órgãos com características muito particulares, próprias da península ibérica e colônias. Essas características influenciam intrinsecamente nas articulações, na sonoridade do instrumento, e sua música. Neste repertório, através da arte de registração organística, ouviremos uma sonoridade diferente da que estamos habituados a ouvir, em nosso órgão alemão Walcker. É uma tentativa de reproduzir como soariam essas composições em um órgão ibérico daquele período histórico.
APOIO Programa de Pós-graduação em Artes do Instituto de Artes da UNESP
Design gráfico: Rosângela Ap. Logomarca: Guen Yokoyama, 2013. Imagem: Freefoto.com
® Gabriel Frade
1 de outubro de 2013, às 19h Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção Mosteiro de São Bento Somente para participantes inscritos.
REALIZAÇÃO
Schola Cantorum do Mosteiro de São Bento I Cantor, D. Rodolfo Soares OSB Mestre de Coro, D. Alexandre Andrade OSB Ir. Ezequiel Vinícius, órgão