Rota das Catedrais

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Egidio Santos Concatedral de Miranda do Douro Inês d’Orey Sé de Viana do Castelo Luis Ferreira Alves Sé Catedral do Porto Paulo Alegria Sé Catedral de Lamego

Paulo Pimenta Sé Catedral de Braga Pedro Lobo Sé de Vila Real Rita Burmester Antiga Sé de Bragança Catedral de Bragança



A exposição de fotografia, que a Direção Regional de

Ferreira Alves - Sé Catedral do Porto; Paulo Alegria – Sé

Cultura do Norte apresenta sob a epígrafe 8 espaços para

Catedral de Lamego; Paulo Pimenta - Sé Catedral de

7 olhares, integra o projeto Rota das Catedrais do Norte

Braga; Pedro Lobo - Sé de Vila Real; Rita Burmester -

de Portugal. Financiada pelo ON2, a Rota das Catedrais no

Antiga Sé de Bragança e Catedral de Bragança (nova), são

Norte de Portugal constitui veículo de concretização do

partícipes da mencionada vocação vivencial do projeto

objetivo maior que é devolver às Catedrais uma atenção

Rota das Catedrais.

global e responsabilizante através de processos institucio-

A Catedral nasce da Cátedra e a sé também se chama Ca-

nalmente concertados de recuperação e valorização.

tedral “porque nela está a cátedra do Bispo da Diocese, si-

O horizonte da Rota das Catedrais é iminentemente

nal da igreja particular, bem como da unidade dos crentes

vivencial, uma vez que almeja a partilha dos patrimónios

naquela fé que o Bispo anuncia como pastor do rebanho”

requalificados, seja através de serviços de visita e de

(Cerimonial dos Bispos, 42).

ofertas culturais de excelência, por via de espaços musea-

Os registos fotográficos ora propostos configuram imagens

lizados ou outras valências, como arquivos e bibliotecas,

de uma imanência transcendente – ou de uma transcen-

seja através de uma programação cultural exigente que

dência imanente. O desafio de acrescentar sentido aos

contribua de forma decidida para a sua valorização.

espaços fica agora lançado a cada um de nós. Com a certeza

As propostas de Egídio Santos - Concatedral de Miran-

de que o caminho percorrido e compartilhado no âmbito da

da do Douro; Inês d’Orey - Sé de Viana do Castelo; Luís

presente exposição é já ganho vivencial para as Catedrais.

António Ponte Diretor Regional de Cultura do Norte


“O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.” SARAMAGO, José Viagem a Portugal, 2ª ed., Lisboa, Editorial Caminho, 1984


Mestre, onde moras? Ele respondeu-lhes: Vinde e vereis Eles foram, viram e ficaram. Jo, 1, 38-39

PÔR AO CULTO É TIRAR DO OCULTO.

IR - NAS ORIGENS: O PATRIMÓNIO E A FOTOGRAFIA

Poder-se-ia dizer que esta é, em certa medida, a finalidade

A compreensão do fenómeno patrimonial, na perspeti-

última - porque primeira, da Rota das Catedrais. O Acordo

va de que este constitui um dos sinais da modernidade

de Cooperação assinado em 2009 entre a Conferência

contemporânea exige, para além da identificação da sua

Episcopal Portuguesa e o Ministério da Cultura, é explícito

génese, a definição dos termos da convenção patrimonial.

quanto ao propósito de partilhar os patrimónios requali-

Em Portugal, como no resto da Europa, a origem do

ficados, seja através de serviços de visita e de ofertas cul-

património encontra-se associada à consagração do

turais de excelência, por via de espaços musealizados ou

monumento histórico. Trata-se de um fenómeno europeu,

outras valências, como arquivos e bibliotecas, ou através

emergente no primeiro quartel do século XIX, para o qual

de uma programação cultural exigente que contribua de

concorrem as possibilidades do registo visual – primei-

forma decidida para a sua valorização. Este desiderato - o

ro a gravura, depois a fotografia. No caso português, o

da fruição - cumpre-se apenas e só na medida que o con-

reconhecimento e culto do monumento histórico teve, na

vite - vinde e vereis - é aceite - eles foram, viram e ficaram.

imprensa periódica, um espaço fundamental de mediati-

Entre a interrogação original - onde moras?, e a resposta

zação teórica e iconográfica; a quase sacralização do culto

- … ficaram/permaneceram, acontece o ato fundamental

monumental investiu as construções medievais de valor

da adesão.

histórico tornando-as, em certa medida, intocáveis.

As atividades prosseguidas no âmbito da Rota das

Plenos de história, os monumentos são, ao mesmo tempo,

Catedrais pretendem promover e consolidar o vínculo

uma herança do passado e uma lição para o presente, ou

aos monumentos/catedrais/património e dar futuro ao

seja, património. Esta vocação patrimonial esclarece as

passado da herança cultural nelas contida. No que ao

razões porque, pouco tempo após a extinção das ordens

património diz respeito, não há adesão autêntica que não

religiosas e a nacionalização dos seus bens ocorrida em

seja vivencial - ir, ver, ficar…

1834, a Carta de Lei que determina o modo de venda dos


Bens Nacionais, datada de 15 de Abril de 1835, excetua de

FICAR - PARA UMA ÉTICA DA SALVAGUARDA

venda, entre outros “[...] 3º As Obras e Edifícios de notável

O património – nos termos em que tem vindo a ser

antiguidade que mereçam ser conservados como primores

teorizado nestes últimos duzentos anos, tornou-se

da arte, ou como monumentos históricos de grandes

componente da qualidade de vida. “Património é tudo o

feitos, ou de Épocas Nacionais”.

que tem qualidade para a vida cultural e física do homem e tem notório significado na existência e na afirmação

VER - A NECESSÁRIA APROPRIAÇÃO

das diferentes comunidades, desde a vicinal e paroquial,

O vínculo da Pessoa e das comunidades ao património

à concelhia, à regional, até à nacional e internacional. É

implica um processo de apropriação. Com Jean-Michel

neste duplo aspeto, isto é, o de Património como valor de

Leniaud [1] compreendemos que uma das especificida-

identidade e de memória de uma comunidade e, sobre-

des do conceito de património reside no facto deste não

tudo, o de Património como qualidade de vida que ele

existir a priori. Hipoteticamente, todo o objeto é suscetível

será cada vez mais falado e se lhe dará, futuramente, uma

de enquadramento no campo patrimonial no termo de

muito maior importância e atenção [...]”, afirmava Carlos

um processo de apropriação patrimonial ou, por outras

Alberto Ferreira de Almeida. Como pode não ser Maior

palavras, de patrimonialização. No caso das Catedrais

a responsabilidade das Catedrais para esta qualidade de

esta patrimonialização ocorreu por via legal através do

vida? - “As catedrais nasceram no auge da Idade Média ao

instrumento legal da classificação. Sem prejuízo do lugar

lado das Sumas teológicas: estas eram a síntese do saber

desta no quadro do reconhecimento de valor cultural,

humano coroado com o saber sobre Deus; a catedral era o

lato sensu, das Catedrais, a história de um século e mais

monumento definidor do espaço urbano, da paisagem e do

de classificação claramente demonstra que uma patrimo-

tempo. Ambas lutavam contra o caos”.

nialização que não seja, também, apropriação-vínculo-a-

Enfrentar e superar o caos é participar numa ética de

desão-compromisso da Pessoa e das comunidades com o

salvaguarda que visa, muito para além de salvar objetos,

património, será estéril.

recriar relações entre as pessoas e os lugares.

As fotografias que agora se apresentam são sinais de apropriação e apelo de compromisso. Elas não fecham um ciclo

PÔR AO CULTO É REVELAR.

nem cumprem (apenas) um programa, antes convidam ao

O projeto Rota das Catedrais integra múltiplas ações

nosso envolvimento com os bens imóveis classificados,

infraestruturais, leia-se, obra no corpo físico do monu-

isto é, legalmente patrimonializados, que são as Cate-

mento. Contudo, se nem só de pão vive o homem, nem só

drais. Deste modo, as fotografias de Egídio Santos, Inês

de obra vivem as Catedrais… porque o património precisa

d’Orey, Luís Ferreira Alves, Paulo Alegria, Paulo Pimenta,

de uma estima enraizada numa atitude contemplativa, que

Pedro Lobo e Rita Burmester cumprem uma missão - a de

ajude a reconhecer o tesouro da herança recebida, religue

reformular o convite a ver para além do olhar, para além

as pessoas e recentre o olhar sobre a Catedral, centro

do espaço e do tempo; a estabelecer vínculos pessoais,

irradiador de culto porque sede da igreja particular mas

intransmissíveis mas compartilháveis, entre nós / cada

também polo difusor de cultura.

um, e as Catedrais. Elvira Rebelo Direção Regional de Cultura do Norte

[1] Nascido em 1951, o autor é arquivista e paleógrafo, doutor em Direito e Letras, consultor da Unesco e, desde 1990, Diretor na École pratique des hautes Études (IV Secção). Anteriormente, foi Diretor dos Serviços de Património.



CONCATEDRAL DE MIRANDA DO DOURO

EGIDIO SANTOS Nascido no Porto em 1970, tirou o Curso de Fotografia da Escola Superior Artística do Porto. Trabalhou em diversos periódicos com destaque para “O Independente”, “Jornal de Negócios” e “Revista Exame”. Colabora com diversas instituições como a Universidade do Porto, CCDR-N, Museu do Douro, Porto Bussiness School, Câmara Municipal do Porto ou Comissão dos Vinhos Verdes. Tem trabalhos seus publicados em cerca de 30 livros, tendo participado em aproximadamente 20 exposições individuais e colectivas. Está representado nas colecções do Centro Português de Fotografia e Museu do Douro.





SÉ DE VIANA DO CASTELO

INÊS D’OREY Inês d’Orey nasceu no Porto em 1977. Trabalha como fotógrafa independente, essencialmente nas áreas de arquitectura e de cena. Desenvolve projectos artísticos utilizando como principal meio a fotografia. Em 2007, foi a vencedora do prémio Novo Talento Fotografia FNAC e realizou uma residência artística na Fundação Inês de Castro. Entre 1999 e 2002 foi bolseira do Centro Português de Fotografia, estudou Fotografia na London College of Printing em Londres e no Studio Marangoni em Florença. O seu trabalho é frequentemente publicado e exposto em Portugal e no estrangeiro. 
 Publicou em 2010 o seu primeiro livro “Mecanismo da troca” e em 2011, o seu segundo livro “porto interior”. 
Inês d’Orey faz parte da Agência Dear Sir e é representada pela galeria Presença.





SÉ CATEDRAL DO PORTO

LUIS FERREIRA ALVES Luís Ferreira Alves nasceu em Valadares (V. N. Gaia) a 25 de Abril de 1938. Seccionista ativo do Cineclube do Porto foi cofundador da Secção de Formato Reduzido e Cinema Experimental. Em 1982 e face à sua atividade como fotógrafo amador (exposições na Cooperativa Árvore, nomeadamente a fotografia de teatro resultado da sua ligação às companhias de teatro independentes do norte) foi convidado pelo Arq. Pedro Ramalho, a realizar um diaporama sobre a sua obra arquitetónica; foi esse o ponto de partida para a sua atividade como fotógrafo profissional. Especializou-se na fotografia de Arquitetura, Património e Território, sendo publicado regularmente em revistas de arquitetura de todo o Mundo. Tem dezenas de livros editados (de arquitetura, institucionais e outros) dentro e fora de portas sendo também realizador de vídeos de arquitetura. Das exposições individuais mais recentes destacam-se em 2008 “Em Obra’, exposição itinerante coorganização: OASRN – DAAUM e “Princípio e fim de um projecto” Eduardo Souto Moura e Luís Ferreira Alves – Galeria JN. Em 2014 “Palácio do Freixo Ruína e Regeneração”, Exposição “Porto Poetic” OASRN – Galeria Municipal Almeida Garrett. “Paisagens de Torga hoje” – Espaço Miguel Torga – Sabrosa. Em Setembro de 2013 foi-lhe atribuído o titulo de Membro Honorário da Ordem dos Arquitetos.





SÉ CATEDRAL DE LAMEGO

PAULO ALEGRIA Paulo Alegria (Paulgi), nasceu em 1970, em Oliveira de Azeméis, mas vive e trabalha em Viana do Castelo. Autor do livro “Romeiros”, um retrato contemporâneo das pessoas que se deslocam às romarias alto-minhotas e das tradições que nelas se manifestam. Foi responsável pela cinematografia do filme “Alto do Minho”, trabalho documental etnopoético sobre a identidade do povo alto-minhoto, e foi-lhe atribuída uma bolsa pela Estação Imagem de Mora, onde desenvolveu um intenso trabalho fotográfico próximo da população do concelho alentejano, documentando o seu associativismo cultural, recreativo, desportivo e humanitário, que resultou no livro “Cultura Magra”. Formou-se em Design Gráfico e passou por outras áreas do conhecimento, como a Arquitectura, a Educação Visual, a Gravura, a Serigrafia e a Fotografia.





SÉ CATEDRAL DE BRAGA

PAULO PIMENTA Se a fotografia surgiu por acaso ou não em Paulo Pimenta, leva-o a frequentar o curso superior de fotografia da ESAP que conclui em 1994. A vertente do foto-jornalismo é que mais encarna como primeira paixão, e é no jornal Público, que integra há mais de 15 anos, onde a pode viver todos os dias. E não passa um dia que não fotografe tudo o que lhe desperta o seu sentido de observação mais apurado. A sua efervescência criativa amplia-se quando fotografa os palcos reais e os cenários das histórias vividas que documenta permanentemente. Vê o seu trabalho reconhecido com o prémio máximo de foto-jornalismo “Estação Imagem Mora” em 2010, com uma foto-reportagem sobre a “Linha do Sabor”, e no ano 2012, e também em 2013, obteve o 2º lugar na categoria Artes e Espetáculos,e em 2015 prémio máximo “ Estação Imagem de Viana do Castelo”, com uma foto-reportagem “Rasgado” na categoria de Artes e Espetáculos . Em 2012 foi selecionado para o Aday.org, um certame internacional que resultou num livro onde viu publicadas as suas fotografias. O seu trabalho pode ser visto em diversas publicações nacionais e internacionais, como a série de 2010 para a companhia de teatro “As Boas Raparigas”, com fotografias de capa, no livro de fotografia “Pina Bausch Internationales Tanzfestival NRW 2008, Café Muller” ou no livro “15 anos do Público”. São diversas as exposições colectivas e individuais que compõem a lista dos seus trabalhos mais relevantes. Destacam-se nas exposições individuais, a do Centro Português de Fotografia no Porto, com “Histórias Fora de Palco”, na Embaixada Lomográfica do Porto a exposição “Encontros/Desencontros”, a Exposição “Na casa de “ com uma tourné por várias FNAC do país, também a exposição integrada no “Projeto Reintegração pela Arte” a convite de Luisa Pinto encenadora, e actualmente directora do Teatro Constantino Nery com “10 Espectáculos, 10 Mulheres”, na Galeria Municipal da Câmara de Matosinhos, a exposição dos “20 Anos de fotografia” da companhia de teatro As Boas Raparigas em mupis por toda a cidade do Porto, a mostra “O meu Paredes de Coura”, sobre os 20 anos do Festival Paredes de Coura, no Centro Cultural da vila, a mostra “Rock no Rolo”, sobre as “Noites Ritual” no Palácio de Cristal, no Porto, a participação no New York Photo Festival e a exposição “Memórias das Mãos” em Ovar para celebrar a inauguração da Escola de Artes e Ofícios. Integrou diversos projecto multidisciplinares e de carácter social. Actualmente integra o “Projectotroika”.Exposições colectivas em 2014, “Primeira Pedra” Monte Xisto ,Bianal Internacional de Arquitectura de Veneza, Apresentação do “Projecto Troika” em Julho e edição do Livro em Dezembro no edifício Axa , Porto. Actualmente em fase final projecto “Rotas das Catedrais do Norte” a ser apresentado em Junho de 2015, e a participação na exposição de fotografia do Público 2x11 na galeria UPTEC PINC. www.fotospress.blogspot.com





SÉ DE VILA REAL

PEDRO LOBO Pedro Miguel Fernandes Sousa Lobo – Fotografo Nasce a 22 de Agosto de 1956 no Porto Vive em Guimarães, emigra para o Canada em 1972 Estuda fotografia de 1979-1981- Sheridan college Oakville Canada 1981 Trabalha para o seu professor de fotografia como assistente (Patrick Knox ) 1982 Trabalha um ano num laboratório fotográfico BGM - Toronto Canada 1985 - 1988 Volta para o porto onde ajuda a criar o Bar -Aniki-Bobó 1988 -1989 Vai para Newcastle- Inglaterra onde frequenta o politécnico em fotografia. 1989 Inicia a carreira comercial no Porto, é publicado em várias obras e trabalha com vários ateliers de design gráfico, agências de publicidade, revistas e para clientes diretos Exposições: 1979 exposição individual de retratos na Coop Arvore 1993 exposição memórias da industria no Rivoli 1994 exposição individual Museu D. Diogo de Sousa emBraga 2007 exposição individual de retratos (nariz vermelho) na casa de Serralves 2011 exposição individual no Museu Nogueira da Silva





ANTIGA SÉ DE BRAGANÇA CATEDRAL DE BRAGANÇA

RITA BURMESTER Rita Burmester formou-se em fotografia na ESAP em 1990 e inicia no mesmo ano diversas colaborações com a galeria Ether- Vale tudo menos tirar olhos. Entre 1997 e 2008 colabora com o Museu de Serralves na documentação fotográfica das exposições e do acervo do Museu. Com Pedro Dantas, publica em 2001 “Porto A’brir”, editado pela ASA e co-financiado pela Porto 2001 Capital da Cultura, e em 2008 o livro “Splendid Garage”. Em 2004 expõe na Galeria Espaço 552, Porto. Participa na exposição coletiva “ Como se fosse a primeira vez...”, Galeria Miguel Justino, Lisboa 2013.





CATEDRAL DE BRAGANÇA ANTIGA SÉ DE BRAGANÇA SÉ DE VIANA DO CASTELO

SÉ CATEDRAL DE BRAGA

CONCATEDRAL DE MIRANDA DO DOURO

SÉ DE VILA REAL SÉ CATEDRAL DO PORTO SÉ CATEDRAL DE LAMEGO

Oito Espaços para sete Olhares Autores / Espaços Egídio Santos / Concatedral de Miranda do Douro Inês d’Orey / Sé de Viana do Castelo Luis Ferreira Alves / Sé Catedral do Porto Paulo Alegria / Sé Catedral de Lamego Paulo Pimenta / Sé Catedral de Braga Pedro Lobo / Sé de Vila Real Rita Burmester / Catedral e Antiga Sé de Bragança Iniciativa Direção Regional de Cultura do Norte Produção Cariátides, produção de projectos e eventos culturais, Lda. Coordenação Ideias Maiores, concepção e produção de projectos, Lda. Textos António Ponte Elvira Rebelo Design Rui Guimarães Impressão Fotográfica André Cepeda Sempre Imagem Digital Simão Lopes - INfoto Molduras Alla Prima molduras Da Vinci molduras Luís Raimundo – Proquadro Impressão Mania da Cor Junho 2015



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