Uma Unidade de Trabalho na Disciplina de Desenho A, 10º ano, a partir do Projecto “Desenhar Pousão”: Conceitos e metodologias de intervenção e educação artística, num projecto de parceria Escola-Museu Paulo Fernandes Paulopof@gmail.com
RESUMO O presente artigo centra-se nas possíveis potencialidades que um trabalho conjunto entre a Escola e o Museu podem representar no processo de aprendizagem de cada aluno e enquadra-se no terreno da educação na sua conexão com a arte. Nele procura-se desenhar um possível caminho, explorando um modo operacional de implementação de uma Unidade de Trabalho na Disciplina de Desenho A, no 10º ano de escolaridade, partindo do projecto “Desenhar Pousão” e combinando-o com o programa da disciplina, estabelecendo estratégias de acção para a promoção de aprendizagens significativas a cada um dos alunos, através de um modelo diferente de interacção, num projecto transdisciplinar, aberto à partilha e à cooperação, no qual se puderam aplicar conceitos e metodologias de intervenção em educação artística, numa actuação articulada que permitiu uma aproximação dos alunos ao museu, através de uma visita de estudo e de uma exposição com trabalhos seus no próprio espaço do museu.
Palavras-chave: Escola; Museu; Educação Artística.
1
INTRODUÇÃO O presente artigo desenvolve-se a partir de uma experiência didáctica realizada no decorrer de um estágio profissionalizante (no âmbito do mestrado em Ensino de Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes e Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto), na Escola ES/3 Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, em alunos a frequentar o Ensino Secundário no Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais1. Nele pretendemos explorar um modo operacional de implementação de uma Unidade de Trabalho na Disciplina de Desenho A, no 10º ano de escolaridade, partindo de um projecto de parceria entre a Escola e o Museu de Arte, combinando-o com o programa da disciplina que converge nos seus objectivos globais para a aquisição de uma eficácia pelo desenho a um nível pré-profissional e intermédio, dominando, percebendo e comunicando, de modo eficiente, através dos meios expressivos do desenho. Um desenho que não é considerado como uma aptidão mas uma forma universal de conhecer e comunicar se pode traduzir em mapas, esquemas, espécimes; concretiza planos, antecipa objectos, interroga-nos sob a forma de testemunho artístico. Sendo por isso interpretado como uma forma de reagir e intervir criticamente. Na aula de desenho são propostos modos de olhar o mundo(…) (RAMOS, 2001: 3-4).
1
Para um aprofundamento de questões aqui abordadas, bem como para um mais sistemático enquadramento teórico, pode ser consultada a tese de mestrado: 'Fernandes, Paulo (2010). A Visita de estudo como estratégia possível para a promoção de aprendizagens significativas em Artes Visuais'. Tese de Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º. Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário. Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação.
2
O Projecto “Desenhar Pousão”, integrado nas comemorações de Henrique Pousão2, pelo Museu Nacional Soares do Reis (Porto, Portugal) e no programa Artes Educação e Comunidade a desenvolver pela Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual, foi o ponto de partida para este trabalho que possibilitou colaborações e intercâmbios, dadas as suas características de abertura às escolas, visando a promoção de parcerias entre organismos ligados à educação artística e instituições culturais, através da criação de Unidades de Trabalho inter e trans-disciplinares utilizando conceitos e metodologias em educação artística. Através dele procurou-se um processo diferente de interacção com os alunos, levando-os ao contacto directo com as obras de arte, à possibilidade de partilha e debate de ideias, entre eles e com outras escolas, tanto no contacto pessoal como através de comunidade virtual. Houve também a possibilidade aplicar conceitos e metodologias de intervenção em educação artística, aliando as preocupações educativas de transmissão do programa da disciplina às concepções metodológicas do ensino artístico, numa actuação articulada que facilitou a aproximação dos alunos ao museu, através da saída da escola numa visita de estudo e da exposição dos seus trabalhos no próprio espaço do museu.
2
(1859-1884) Pintor naturalista português, frequentou a Academia Portuense de Belas Artes tendo sido aluno de Thadeo Maria de Almeida Furtado e de João António Correia e colega de Sousa Pinto, Custódio Rocha e José de Brito. Foi pensionista do Estado em Paris na classe de Pintura de Paisagem onde frequentou a Escola Nacional de Belas Artes sendo aluno dos mestres Adolphe Yvon e Alexandre Cabanel. Porém, motivos de saúde levaram-no a transferir-se para terras mais quentes nomeadamente Bourboule (Puy-de-Dome), em Marselha, seguindo-se Roma e posteriormente Capri e Anacapri. Morreu precocemente aos 25 anos vítima de tuberculose. Grande parte da sua obra pertence e está exposta no Museu Nacional Soares dos Reis no Porto, e na faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
3
Assim, desenharemos um caminho possível de operacionalização, que para melhor se entender será exposto em forma de narrativa e enquadrado por um quadro teórico de autores que sustente as opções tomadas. A reflexão aplicada na e sobre a prática apresentada, representa aqui uma ampliação dos pressupostos do curso de mestrado para a formação profissional de docentes em educação artística. Neste sentido o que aqui procuramos não são conclusões definitivas, nem receitas. O texto apresentado é sobretudo vivencial e reflexivo. Um testemunho e/ou uma expressão de um professor, num caminho de formação, numa viagem que também se pretende que seja solidária, de partilha e cooperação, conduzindo-nos a outros entendimentos e reposicionamentos nas nossas práticas.
PONTO DE PARTIDA Os Museus são actualmente referidos como “espaços de comunicação e de aprendizagem que assumem um papel significativo na sociedade” (LEITE e VICTORINO, 2008, 11), devendo por isso intervir no campo educativo em conjunto e parceria com a escola, procurando outras vias de comunicação através de interacções cada vez mais próximas e dinâmicas, com processos de trabalho abertos e flexíveis que valorizem “o conhecimento, a sensibilidade e a criatividade, desenvolvendo também a percepção estética e o pensamento critico ao mesmo tempo que reafirmam o importante papel das artes da formação integral do ser humano” (LEITE e VICTORINO, 2008, 12). Torna-se assim importante criar estratégias que estimulem o prazer de ver, reflectir e fruir, construindo significados próprios à medida que se aprende, através a integração, convivência e envolvimento pessoal.
4
Sendo a Arte veiculada como uma base da educação (READ, 2007), consagrada nos currículos escolares e referida no programa de Desenho A do 10º ano, os projectos e iniciativas onde a Escola e o Museu trabalham em conjunto, são estratégias marcantes que estabelecem pontes entre os programas curriculares e as instituições culturais. De acordo com o que se vem defendendo nos últimos anos para a Educação Artística e Estética em Portugal, esta deverá corresponder a um exemplo “inserida num contexto cultural, dinâmico, facilitador de vivências pessoais e significativas, sem preconceitos quanto ao carácter elitista dos lugares de acesso à fruição” (PAIS IN FROIS, 2000, 14), como é o caso dos museus.
O projecto “Desenhar Pousão” é um exemplo de uma parceria entre Escola e Museu. A sua primeira apresentação aos professores ocorreu num seminário no Museu Nacional Soares dos Reis, em Outubro de 2009. Nele sugeria-se um contacto directo dos alunos com o Museu, especificamente com as obras de Henrique Pousão, como ponto de partida para associação de imagens, ideias, conceitos e conhecimentos através de técnicas de questionamento e uma nova maneira de olhar. Desta forma o projecto Desenhar Pousão configurava-se como um óptimo impulsionador para a sensibilização e motivação dos alunos para o contacto com o Museu e o seu espólio, reforçando-se paralelamente a sua articulação com a Escola. Mas para além destas possibilidades de alargamento conceptual, a sua implementação na sala de aula trouxe consigo a oportunidade de acesso a outros recursos, nomeadamente materiais e humanos, diferentes. Neste caso, por exemplo, previa-se uma visita de estudo contextualizada a este projecto, bem
5
como a realização no espaço do Museu Nacional Soares dos Reis, de uma exposição com todos os trabalhos resultantes, constituindo-se por isso como uma oportunidade de os alunos se motivarem com a ideia de um trabalho seu ser exposto no museu. Também a criação de um espaço virtual em forma de “Comunidade”, na plataforma http://projectosapecv.ning.com/, possibilitou a partilha das experiências entre os intervenientes: professores e alunos de outras escolas.
DESENHAR UM CAMINHO A Unidade de Trabalho, denominada de “Cenários de Pousão”, foi dividida em duas partes que por sua vez se decompuseram em três sub-fases cada. À primeira parte nomeamos “Encontrar Pousão” e à segunda parte “Projectar Pousão”, separadas pela Visita de Estudo ao Museu Nacional Soares dos Reis, à exposição “Henrique Pousão: Diário de um Estudante de Belas Artes”. Na primeira parte conduzimos os alunos numa viagem pela obra de Henrique Pousão, possibilitando-lhes um conhecimento sobre ela. Procuramos sobretudo que esta fosse vista através das diferentes maneiras de olhar de cada aluno, não os condicionando com uma única forma de olhar. Quisemos dar-lhes a liberdade de poderem fazer as associações e conexões à subjectividade do seu contexto sócio-afectivo, levando-os a questionar o que estavam a ver. Promover a procura de sensações no que viam e verbaliza-las no fim. Queríamos mais que uma observação estética desinteressada e por isso pedimos uma interpretação cognitiva da obra obrigando-os a pensar e a sentir. Através da projecção de imagens de algumas obras de Henrique Pousão, foi pedido aos alunos para criar analogias e atribuir outros significados às imagens
6
projectadas. Incentivamos a procura de referências através de outros sentidos que não os visuais, desterritorializando a visão como principal via para o desenho, obrigando os alunos a libertarem-se da representação mimética de uma realidade. Na segunda sub-fase da Unidade de Trabalho os alunos elegeram alguns conceitos atribuídos à obra de Pousão num momento a que chamamos de “nuvem de conceitos” e que consistia na atribuição de palavras-chave, dada pelos próprios alunos, ao conjunto de imagens e pesquisas que tinham feito sobre o artista. Esta etapa promovia uma participação de todos de uma forma colaborativa. Com o retroprojector como recurso, os alunos registavam num acetato as “palavras-chave”, que iam sendo projectadas de forma visível para todos. No final, essa folha de acetato foi fotocopiada e entregue aos alunos. A partir desse documento policopiado, sugeriam-se imagens mentais que através do desenho se tornavam visíveis, criando-se novos significantes. Pretendíamos que os alunos, através das suas pesquisas, observações e conexões, encontrassem
o
seu
caminho
para
desenhar
Pousão.
Incentivávamos
desenvolvimentos com base nos temas, objectos e personagens de Pousão, propondo formas de representação próprias, desencadeadas pela observação das obras do artista. Orientávamos a nossa postura numa mediação entre o que estávamos a pedir e as visões individuais despoletadas pelos interesses de cada aluno. Uma atitude provocatória que estimulasse ao desafio nas propostas. Intencionalmente, nesta primeira parte da Unidade de Trabalho, pretendemos “procurar” e enquadrar Henrique Pousão. Para isso promovemos uma forte componente de pesquisa, contextualizando o autor no tempo e no espaço, bem como conhecer parte da sua obra e seus contemporâneos. Através da pesquisa os alunos entrariam num processo sistemático de construção de novos
7
conhecimentos. Promovendo esta atitude, que se quer regular, procuramos desenvolver
neles
uma
postura
de
inquietação
na
procura
de
novos
conhecimentos ou na confirmação e consolidação de conhecimentos préexistentes.
A visita de estudo ao Museu Nacional Soares dos Reis, concretamente à exposição “Diário de um estudante de Belas Artes - Henrique Pousão”, surgia então numa terceira sub-fase da Unidade de Trabalho, no culminar do processo de “procurar Pousão” e como impulso para a segunda parte. Na verdade este era um ponto fulcral no trabalho que se estava a desenvolver com os alunos, na medida em que a visita de estudo configura-se como uma possibilidade
estratégica
favorável
para
a
realização
de
aprendizagens
significantes e significativas em cada um dos alunos. De acordo com ALMEIDA (1998), MONTEIRO (2002), e outros, estas permitem a saída da sala de aula aliviando a carga simbólica de relações de poder que esta carrega, possibilitando outros espaços e outras relações bem como a saída da rotina tanto do aluno como do professor, construindo novos focos de atenção e interesse. É neste momento que se percebe relação praticamente inexistentes entre estes alunos e o Museu. Verificamos que a grande maioria não frequentava qualquer tipo de espaços de arte de forma espontânea ou por iniciativa própria. A escola ia sendo o único meio que promovia essa ligação através das visitas de estudo que se organizavam. Além disso nenhum aluno conhecia previamente o artista Henrique Pousão, a sua obra ou parte dela. E apenas um aluno tinha já frequentado o Museu Nacional Soares dos Reis.
8
Referimos assim que através da visita de estudo os alunos tiveram o seu primeiro contacto directo com parte das obras de Henrique Pousão, no qual se estabeleceram ligações entre o objecto de arte ou o espaço do museu e os alunos. Sendo este contacto fundamental, particularmente em alunos que frequentam o nível secundário de escolaridade especificamente na área das Artes Visuais, no qual o contacto directo com a obra de arte é um o ponto fulcral no estudo das artes. Como dizia a Doutora Teresa d’Eça na plataforma http://projectosapecv.ning.com/ “a experiência com as obras é única, é sensorial, não se pode substituir por uma reprodução” ou uma projecção multimédia.
Na segunda parte da Unidade de Trabalho designada de “Projectar Pousão” pedia-se aos alunos como produto final a concepção de um cenário tridimensional. Um cenário que foi apresentado na exposição de trabalhos dos alunos no Museu Nacional Soares dos Reis. Assim, a seguir à visita de estudo e dando-se seguimento ao programa da disciplina, iniciou-se o processo de análise de uma obra de Henrique Pousão eleita por cada aluno, quanto à estrutura, temática, técnica(s) e elementos utilizados, onde se pretendia, envolver este conceito “aplicado à prática do desenho”, pondo-o perante “referentes” e com “apontamentos das suas características”. Desta forma estávamos também a analisar algumas das estratégias de composição do próprio Henrique Pousão, possibilitando aos alunos uma compreensão sobre as linhas dominantes de cada uma das obras em que estavam a trabalhar. Partimos depois para um processo de síntese. Na verdade este processo já se tinha iniciado durante a fase anterior na medida em que ao reduzir-se a composição às suas linhas essenciais/estruturantes, estamos a sintetiza-la. Além
9
disso, durante este processo de análise e de síntese os alunos fazem também a exploração das capacidades expressivas de diversos meios actuantes, riscadores e aquosos, contemplados no programa da disciplina como as técnicas e os procedimentos. Após uma avaliação e eleição das diferentes propostas de organização dos elementos constitutivos do “cenário”, os alunos transferiram a sua gramática para uma nova composição. Sucessivamente organizaram de forma bidimensional os seus elementos constitutivos essenciais e em seguida projectaram na aula de Geometria Descritiva (através da articulação disciplinar) a composição nas diferentes vistas: cima e laterais. Na terceira e última sub-fase, que perspectivava mais concretamente a construção do cenário tridimensional de uma das obras de Pousão, os alunos transportaram o desenho que estavam a explorar para um espaço em três dimensões. Que foram os trabalhos que posteriormente estiveram patentes na exposição final no Museu Nacional Soares dos Reis.
Imagem 1 – Trabalho de uma aluna
Imagem 2 – Trabalho de um aluno
Imagem 3 – Trabalho de aluno
PONTO DE ENCONTRO: O FIM DA UNIDADE DE TRABALHO Este trabalho, desenvolvido nas aulas de Desenho A, esteve com referimos associado a uma acção mais ampla, que segundo a sua organização “reuniu 41
10
professores de artes visuais, 26 escolas e cerca de 600 alunos”3, o que permitiu uma concentração de outros pontos de vista alargando e cruzando vários campos de percepção, abrindo-se e completando-se pensamentos, reflexões e inflexões. Com ele percepcionamos a aproximação dos alunos a estes espaços e o papel significativo que representaram. Levamos estas questões para a sala de aula, promovemos debates, ouvimos os argumentos dos alunos e partilhamos os nossos pontos de vista, fomentando uma reflexão e aprofundando mais o processo de aproximação dos estudantes aos museus, imiscuindo-os através de uma metodologia de questionamento e problematização. Consideramos aqui o papel primordial que a visita de estudo desempenhou, porque só há sensibilização se houver a experiência e não se aproxima nada à distância. E a exposição dos Trabalhos dos alunos no Museu Nacional Soares dos Reis, ajudou a essa aproximação, num percurso que permite repensar o museu como território de conhecimento e aprendizagem.
Imagem 4 – Exposição dos trabalhos no MNSR
CONSIDERAÇÕES FINAIS Actualmente, o museu de arte já não é apenas entendido como um espaço de apresentação e conservação de obras de arte, é também um espaço de reflexão crítica sobre ela com a participação de todos os que o visitam. O museu confronta-se assim com novos desafios. E a escola constitui-se como um aliado para encontrar meios que desenvolvam estes desafios, cruzando-se e complementando-se as actividades dos museus com as actividades escolares. 3
http://www.apecv.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=185&Itemid=1, consultado em 05 de Junho de 2010.
11
Estas actividades de parcerias e colaborações entre os Museus e as Escolas permitem aos professores diversificarem ou até inovarem as suas práticas educativas levando-os a dar as aulas de forma diferente, substituindo o tradicional espaço da sala de aula por outros espaços que possibilitem outras experiências conferindo outros significados às aprendizagens dos alunos. Desta forma a reflexão contida na e sobre a prática pedagógica desenvolvida, é fundamental num professor que se quer em permanente formação. Neste sentido, este artigo refere-se a uma experiência singular, que permitiu a oportunidade estabelecer um diálogo partilhado entre professores e alunos, num projecto com o Museu, com as obras de um artista e por conseguinte com práticas artísticas reais, fomentando um pensamento crítico, mas também uma percepção estética baseada no conhecimento, sensibilidade e criatividade. Ao longo do artigo fomos encontrando algumas razões para a abertura e para o desenvolvimento de projectos semelhantes entre as escolas e os museus, na medida em que estaríamos na presença de uma estratégia fomentadora de aprendizagens significativas e também na aproximação entre o aluno e a obra de arte, levando-o à sua presença e proporcionando-lhe uma percepção directa e sensorial, abrindo-lhe espaço à interpretação. Um contacto que consideramos insubstituível em alunos que frequentam o Curso Científico-Humanistico em Artes Visuais e no qual artes são o seu cerne.
BIBLIOGRAFIA Obras Impressas ALMEIDA, António (1998). Visitas de Estudo, Concepções e eficácia na aprendizagem. Lisboa: Livros Horizonte.
12
FRÓIS, João Pedro (Coord.) (2000). Educação estética e artística: abordagens transdisciplinares. Edição Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa LEITE, Elvira e VICTORINO, Sofia (2008). Serralves: Projectos com escolas 2002-2007. Fundação de Serralves: Porto. NÓVOA, António (2005). Evidentemente - Histórias da Educação. Lisboa: Edições Asa. RAMOS, Artur (coord.) (2001). Programa de Desenho A, 10º ano; Ministério da Educação: Lisboa. READ, Herbert (2007). Educação pela arte. Lisboa: Edições 70
Capítulos de Livros MONTEIRO, Manuela (2002). Intercâmbios e Visitas de Estudo, in Dias de Carvalho, A. (org.). Novas Metodologias em Educação. Porto: Porto Editora.
On-Line Artes,
Educação
e
Comunidade
I:
Desenhar
Pousão.
http://projectosapecv.ning.com/, consultada entre Novembro de 2009 e Junho de 2010.
Associação
de
Professores
Expressão
e
Comunicação
Visual.
http://www.apecv.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=185&Itemid=1 consultado a 5 de Junho de 2010.
Museu Nacional Soares dos Reis. http://mnsr.imc-ip.pt/, consultado ente Novembro de 2009 e Junho de 2010.
13
RAMOS, Artur (coord.). Desenho. 10º ano. Curso Científico-humanístico de artes visuais. Ministério da Educação: departamento do ensino secundário. Texto disponível
em:
http://sitio.dgidc.min-
edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/200/desenho_A_10.p df
14