JOSÉ MANUEL PEREIRA ESCULTURA
G ALE R IA OLG A SAN TO S - PO RTO - 20 17
JOSÉ MANUEL PEREIRA
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Curso Geral de Artes na Escola Secundária Campos Melo (1984) Bacharelato em Design de Interiores e Equipamento Geral pelo IADE (1987) Licenciatura em Design de Produção Visual pelo IADE (2008) Mestrado em Design e Cultura Visual pelo IADE (2010) Professor de Educação Visual entre 1988 a 1990 (Escola 2/3 do Tortosendo) Professor de Artes do ensino secundário desde 1991 (Escola Secundária Campos Melo) Gerente e Designer da empresa, Pendular, Design de Interiores desde 1996 até 2011 Autodidata em projetos de escultura desde 2005 Exposição Coletiva, Galeria de Turismo da Serra da Estrela, Covilhã, 1991 Exposição “140 anos 140 artistas” Galeria Tinturaria, Covilhã, 2008 Exposição na bienal de Design OPORTO Show 2010. Edifício da Alfandega, Porto, 2010 Feira 100% Design London com a Portugal Brands “We Love Portugal” Londres, 2010 Feira Papergift 2011 na FIL “Espaço Novos Designers” Lisboa, 2011 Exposição “Duelo das Rosas – Sensualidades” Espaço Montalto, Covilhã 2015 Exposição Individual, Second Chance” Galeria Tinturaria, Covilhã 2016 Representado na ”VERA World Fine Art Festival 2016”, através da Galeria Olga Santos, Lisboa 2016
Ali se veem as madeiras velhas desalinhadas, espécie de desconstrução de árvore que, naquele pedaço de lugar, espera. Umas são tábuas, outras barrotes, outras fragmentos até de antiga casa de família. Em tempos arrancadas à terra, as árvores pariram traves e as traves pariram sustentação de casas. E os dias cumpriram-se, uns atrás dos outros e assim os meses e assim os anos. E a história fez-se por entre mãos: umas agora engelhadas, outras já feitas de pó. Os escombros jazem…ali…à espera. A memória de um homem não é coisa que aconteça agora. Nascida prenhe de história, escreve-se pelo tempo e pelos lugares da viagem que aquele ser singular percorre. Caminhos de encontros, desencontros, ganhos e perdas…e por cada ganho, a força capaz da sustentação do vazio E assim se traçam, a cores, os sulcos mnésicos que fazem daquele homem aquele homem. Ele sabe que há segundas oportunidades, que as desconstruções só o são porque existiu o movimento inverso e que depois delas está em aberto a reconstrução. Ele sabe ler os escombros. Foi mesmo ali, naquele pedaço de lugar, que se (re)encontraram: as velhas madeiras desalinhadas e as memórias de um homem que sabe ler os escombros. E ele ouviu-as, viu-as, acariciou-as como a um corpo de mulher faria e deixou que a textura falasse, que a origem se revelasse, que cada sulco daqueles fragmentos de madeira lhe dissesse por onde ir, o que fazer, como fazer… Depois, a memória fez o resto: encheu vazios, gravou socalcos e cultivou negras paisagens e exuberantes desertos; deu volume a máscaras, fez desaparecer a árvore sob alvo, mas manchado, véu; combinou relevos, sulcos e cores e gravou multicoloridas estórias, talvez narradas por velhos aborígenes. As lágrimas de Fénix fizeram férteis as cinzas. Agora e aqui, é o nosso olhar que se encontra com velhas árvores renascidas por ato de mão criativa. Que estórias nos contam elas? As de reencontros, talvez. Junho de 2017 Maria João Pinto .
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Aurora do sul 115x23x3 2017
S/ tĂtulo 135x30x4 2016
Septo do ser 100x38x18 (2016) Trilogia 148x18x18 (2017)
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Outros Eus 78x50x4 (2016)
Desencontros 48x73x12 (2016)
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Percursos paralelos 49x110x3 (2017) Fragmentos de outro cĂŠu 63x33x18 (2016)
S/ tĂtulo 145x36x10 (2016)
Dualidade 126x44x3 (2016)
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Lugares de encontro 114x38x5 (2107)
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Revelaçþes 80x30x4 (2017)
Miragem 70x52x6 (2016) Desencontros 48x73x12 (2016) S/ tĂtulo 54x18x18 (2017)
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Retratos esquecidos 78x50x4 (2017)
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Bacante 1 40x24x5 (2017)
Bacante 2 40x24x5 (2017)
Bacante 3 40x24x5 (2017)
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S/ tĂtulo 154x60x5 (2016)
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S/ tĂtulo 129x42x2 (2017)
S/ tĂtulo 129x42x2 (2017)
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