sousamaral
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escultura
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2021
sem texto...
aldeia do carvalho |
cova da beira
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2021
1986
3
abre os olhos e vê
4
cartas de amor e mal dizer
5
c o n fi n a m e n t o
6
estado das coisas
7
lancheira
8
madrinha de guerra
9
nós e os outros
10
fi m d a l i n h a
11
peso do mundo
12
operário
13
remissão dos pecados
14
vestido
15
(Pi)gmentos
100x50x9cm
29
Cara de pau 40x12x59cm
28
Medusa 38x32x158cm
27
D e s a fi o d e C o u b e t 3 6 x 3 0 x 4 2 c m
26
(Pi)careta 58x10x42cm
25
Jogo dos vazios
42x46x58cm
24
(Des)encontros 30x30x166cm
23
O beijo 25x25x132cm
22
O beijo Sonhado tantas vezes para se dar Um beijo que transforme em união O a m o r q u e l h e s c h e g o u p a r a fi c a r E tudo contra ele será vão. Se a Esperança não sabe como lutar Mais um beijo lhes acalma o coração Serenos, seus lábios se vão tocar Pra sujeitar de negra a solidão. Beijo ardente, pelos dois desejado tão saudosos do tempo não vivido Tã o a m a n t e s d e c o r p o j á c a n s a d o. E o troféu que querem levantado É doce, terno e outra vez perdido Num longo beijo de amor consagrado.
Transparências #6 54x55x8cm
21
Transparências #5 85x48x4cm
20
Transparências #4 74x52x8cm
19
Transparências #3 63x58x8cm
18
Transparências #2 63x58x8cm
17
Transparências #1
50x80x3,5cm
16
Transparências no feminino 68x85x3,5cm
15
Transparências no feminino 77x71x6 cm
14
Segredos bem guardados 161x66x3cm
13
Calvário 150x50x5cm
12
Composição para cordas 31x90x3cm
11
Autorretrato 50x50x9cm
10
Ferrolho 65x75x2cm
9
O resto é paisagem 80x62x12cm
8
Compasso Minhoto 86x53x20cm
7
Musas de Apolo 50x125x5 cm
6
Leque Lusitano 250x135x7cm
5
inverno Beirão 110x190x8cm
4
Nazar 60x33x4cm
3
TINTURARIA (Covilhã) - 10 de julho a 30 de setembro EXPOSIÇÃO DE ESCULTURA - CAPTAR O SENTIR ALHEIO JOSÉ MANUEL PEREIRA A PRIMAZIA DA FORMA - «Títulos!... O mais difícil é atribuir-lhes títulos!» (escultor, J.M.P.). O título da presente exposição saiu da boca doutro amigo (artista convidado). Os títulos das obras expostas parecem ter surgido reticentemente das próprias obras. E o escultor agradeceu! Madeira, ferro, folha de ouro, objetos de memória recuperada (lançadeira, picareta, fios de lã, gavetas, janelas, malas de chapa, cabeceira de cama, etc.), em conjunto, dão forma ao acervo criativo patente nesta exposição. A escultura definida como uma realidade dura ou como uma forma de pensamento? A escultura de regresso ao seu espaço original, o bloco, mas ainda assim, propondo-se «CAPTAR O SENTIR ALHEIO» através da transfiguração estética do objeto vulgar. O conceito de escultura foi repensado, redefinido e trabalhado. O artista mostra a sua própria sintaxe estética, questionando a técnica tradicional da escultura. Para contextualizar esta mostra de peças escultóricas, sugere-se a evocação de conceitos da História da Arte contemporânea, tais como: arte abstrata, design de construção (união dos elementos escultóricos com os arquitetónicos), construtivismo russo, movimento Fluxus, assemblage, readymade, dadaísmo, redefinição do objeto estético, entre outras categorias sobejamente conhecidas no mundo artístico, e certamente do agrado do escultor José Manuel Pereira. Para concluir, resta apenas desfazer o equívoco do título dado a este texto, pois, apesar da aparente «PRIMAZIA DA FORMA», o artista revela preocupações de conteúdo nas suas criações: primeiramente de ordem estética, mas também relativas a questões de fundo que se prendem com o modo como nos relacionamos com os objetos (dicotomia lixo/luxo; sociedade de consumo; valor do património material e imaterial; valor simbólico, mágico e afetivo dos objetos, etc.). Por todas as razões evocadas, esta exposição merece ser visitada e divulgada para melhor cumprir o seu propósito inicial: «captar o sentir alheio»! Sebastião Pimenta (Licenciatura em Filosofia) 2021
josé manuel pereira
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escultura
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2021