PCGUIA
CORE i3 E CORE i5 TESTÁMOS OS NOVOS PROCESSADORES DA INTEL
ASROCK ION 330HT-BD O BLU-RAY AO ALCANCE DE TODOS
FEVEREIRO 2010 171
PCGUIA TECNOLOGIA SEM LIMITES
I
FEVEREIRO DE 2010
I
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CONSTRUA UM PC DE JOGOS POR MENOS DE
400 EUROS 5 603823 072213
00171 Nº 171 | 4,50 (CONT.)
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E TIRE PARTIDO DO DIRECTX 11
COMO RECUPERAR FICHEIROS APAGADOS NÃO SABE QUE DISCO RÍGIDO ESCOLHER?
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VOLUME II
FAÇA UM FILME EM DVD EM APENAS 5 MINUTOS
EDITORIAL
MELHOR REVISTA DE TI EM 2008 Director Pedro Tróia Redacção João Trigo (Editor) Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso, Lurdes Marujo [Secretária de Redacção) lurdesmarujo@revistas.cofina.pt, Teresa Resende (Revisão)
UM COMPUTADOR POR POUCO DINHEIRO
Pedro Troia director troia@pcguia.cofina.pt
Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e Teresa Silva Colaboradores – Texto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Artur Martins, Leonel Miranda Imagem Helder Oliveira/Agência Who (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos) Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente) Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim Publicidade Virgínia Melo virginiamelo@revistas.cofina.pt (Directora Comercial de Divisão); Daniela Correia danielacorreia@pcguia.cofina.pt (Gestor de Conta); Fátima Malaca fmalaca@revistas.cofina.pt (Coordenadora de publicidade), Rute Dias rdias@revistas.cofina.pt e Susana Fernandes susanafernandes@cofina.pt (Assistentes de Publicidade) Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente) Assinaturas Margarida Matos email assine@cofina.pt Linha de Apoio a Assinaturas Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cerqueira Telefone directo 213 307 777, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contacte o 219 253 248 ou revistasanteriores@revistas.cofina.pt Distribuição de Assinaturas JMToscano, lda. Tel: 214 142 909; Fax: 214 142 951; jmtoscano.com@netcabo.pt Pré-impressão GRAPHEXPERTS, Lda., Av. Infante Santo, 42, 1350-179 Lisboa, e-mail: revistas@graphexperts.pt Impressão Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., Rua Consiglieri Pedroso, 90-Casal de Santa Leopoldina-2745-553 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido por Sarriópapel Distribuição VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda, Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745 Queluz
Edirevistas Sociedade Editorial, S.A. grupo Cofina Media – SGPS, SA Conselho de Administração Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva Directora de Arte Sofia Lucas Directora Comercial Olga Henriques Director de Produção Avelino Soares Directora de Marketing Maria João Costa Macedo Director Comercial Online José Manuel Gomes Director de Informática Rui Taveira Director de Recursos Humanos Nuno Mariz Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado Director de Assinaturas João F. Almeida Director de Circulação Mário Rosário Directora de Research Ondina Lourenço Sede: Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99 Propriedade/Editora • EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA • Capital social: e5.915.669 • CR.C.Lx n.° 500 061 130 • Contribuinte n.° 500 061 130 • Principal accionista: COFINA, SGPS, SA (99,46%) • N.º Registo E.R.C. 119 452 • Depósito legal: 97 116/96 • Tiragem média: 52 500 exemplares
Sabia que pode adquirir um computador actual por muito pouco dinheiro? A crise também fez com que os preços do hardware não subissem tanto como noutros anos, e mesmo produtos acabados de sair, como por exemplo as placas gráficas para o novo DirectX 11, encontram-se a preços muito acessíveis. É mesmo isso que lhe oferecemos este mês: uma forma de obter um computador completo, sem ter que gastar uma fortuna, e já preparado para os novos jogos e outro software que utilizem a nova API gráfica que acompanha o Windows 7. Nesta edição também lhe mostramos como pode navegar na Internet muito mais rapidamente sem ter que fazer um upgrade à sua ligação, utilizando só software gratuito e optimizando o seu browser. Uma nota final vai para os novos microcomputadores de secretária baseados no processador Atom da Intel em conjunto com o chipset Ion da Nvidia. Esta combinação permite a concepção de máquinas ideais para serem utilizadas como pequenos mediacenters ou como sistemas NAS (Network Attached Storage), adicionando discos externos muito mais baratos do que os seus primos maiores. Um exemplo disso é o Asrock 330 HT, que revelamos nesta edição. Por pouco mais de 300 euros, esta máquina inclui uma drive Blu-ray e é capaz de descodificar vídeo em 1080p sem qualquer problema, e tudo isto sem fazer quase barulho nenhum.
ESTE MÊS... João Trigo editor joaotrigo@pcguia.cofina.pt
...teve lugar uma reconfiguração da rede doméstica. Mudei de router e instalei um modelo que permite a utilização de um disco rígido de 2.5” para gestão de downloads. É muito mais simples e mais prático. O meu filho – com 5 meses – já bate furiosamente no teclado, como quem diz: «Vês, pai? Daqui a uns anos, vou dar-te uma sova a jogar Call of Duty!».
Susana Esteves jornalista susanaesteves@pcguia.cofina.pt
...fiquei oficialmente sem desktop, estou a ganhar coragem para tentar perceber o que aconteceu e a rezar para que não tenha sido o processador. Pude também constatar que quaisquer saldos tecnológicos conseguem reunir mais entusiastas e gerar um clima de maior agressividade do que 70% de desconto na sapataria da moda.
João Pedro Faria jornalista jfaria@pcguia.cofina.pt
...criei finalmente uma rede sem fios doméstica. Há meses que tinha o router lá ao canto, pronto para ser ligado e configurado, mas confesso que a preguiça venceu a vontade. Acabou por ser a subscrição de um pacote de acesso à Internet em banda larga que me facultou o acesso a uma fantástica rede 802.11n. Agora, já posso pegar no portátil e ter Internet em toda a casa, prédio e afins. Finalmente! PCGUIA
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ÍNDICE
46 Tema de capa
CONSTRUA UM SISTEMA DX11 POR MENOS DE 400 EUROS Regulares 6 14 16 18
Notícias Ciência & Tecnologia Lançamentos Entrevista
ASSISTÊNCIA TÉCNICA 88 Pergunte ao especialista SHOPPING 99 Sugestões
Braço-de-ferro 30 Placas gráficas adaptadas à crise
Banco de Testes 20 21 21 22 22 24 24 26 26 27 28 28
HARDWARE ASRock ION 330HT Lacie Lacinema HD 1 TB Asus Eee Top ET2002 Packard Bell Viseo 200T HP Pavilion dv2-1010ep Image Formula P-150 Fujitsu Amilo Sa 3650 GraphicBooster Antec TruePower New 650W Epson Stylus Office B1100 Intel Core i3/i5 Macbook 13” LED INSystems DesigNote W9760C i335
SOFTWARE 29 Magix Video Easy 4 | PCGUIA
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TECNOMUST Logitech Anywhere Mouse MX Franklin Global Translator e-Pens Samsung ST1000 Sony Ericsson Aino Memorex Sound System Telemóveis
Entretenimento 92 94 96 97 98
Call of Duty: Modern Warfare 2 Colin McRae: DiRT 2 Sims 3 World Adventures Star Wars: The Force Unleashed Lançamentos
Guias SOFTWARE 52 Reinstale o Windows sem complicações 56 Bloqueie alterações ao seu sistema 58 Crie um filme em DVD de graça 59 Passe os vídeos do PC para o televisor 60 Faça uma imagem do Windows 7 62 Recupere dados perdidos num instante 64 Organize as suas fotos digitais 68 Controle os seus backups 70 Use o Device Remover para gerir o PC REDES 72 50 dicas para navegar mais depressa na Net 78 Partilhe fotos no Facebook 80 Optimize as suas pesquisas online HARDWARE 83 Como funciona o disco rígido 86 V de voltagem
PCGuiaPro 100 NOTÍCIAS 104 CASE STUDY Cofina migra plataforma do Negócios Online 106 FORMAÇÃO Envolvimento e proximidade valorizam certificação da Novabase 108 SOFTWARE DE GESTÃO Bologna for Students vai ter versão smartphone 109 OPINIÃO Cibercrime: crónica de um auge anunciado 110 HOTSPOT Mercado profissional rendido à mobilidade
SOFTWARE NOTÍCIAS PCGNotícias
NEXUS ONE AGITA MERCADO A Google chama-lhe “superphone”, o mercado acha que ele vai ser o grande rival do iPhone e os utilizadores esperam apenas algo inovador. O terminal promete um sistema remodelado e tecnologia capaz de surpreender
Apontado como o telefone que vai conseguir finalmente rivalizar com o iPhone da Apple, o Nexus One Google ainda nem “nasceu” para os europeus, mas já tem a pesada responsabilidade de revolucionar o mercado dos terminais móveis e o modelo de negócio a eles associado. A grande ameaça ao iPhone parece colocar-se em termos de mediatismo na imprensa, no entanto, a Google deixa a promessa de um terminal tecnologicamente bem equipado, com um sistema Android bem afinado e uma série de argumentos de peso, capazes de conquistar os consumidores. Afinal o que é que este Nexus vai permitir fazer, que os outros não fazem? Em termos de desempenho, este telefone sobe a fasquia ao integrar o processador Snapdragon de 1 GHz da Qualcomm, e 512 MB de RAM e ROM. Na prática, significa que tem uma melhor capacidade de processamento para, por
exemplo, suportar as animações a 3D que a interface agora exibe e as aplicações que oferece. O sistema Android é apresentado na sua versão 2.1, e surge com um leque de funcionalidades mais abrangente. O utilizador poderá, entre outras coisas, ditar as mensagens de texto que pretende enviar, porque o sistema irá automaticamente convertê-las em texto. Isto é algo que, para já, apenas funciona na língua inglesa, no entanto, prevê-se que suporte mais tarde outros idiomas. Poderá também controlar opções/funções com comandos de voz, como efectuar chamadas, obter orientações de navegação, e transcrever as mensagens de voz para mensagens de texto. Neste terminal, a câmara de 5Mp inclui flash, autofoco, zoom e efeitos de cor, e os filmes gravados em MPEG4 poderão ser carregados automaticamente para o Youtube. Esta versão
do Android sobe o número de ecrãs para cinco, suporta wallpapers animados e oferece mais widgets, aproveitando as vantagens que o ecrã de 3,7” AMOLED oferece. Nem a Google, nem a Vodafone Portugal confirmam o modelo de comercialização deste terminal em Portugal, ou sequer a data oficial de lançamento do mesmo. A referência dada é a «Primavera deste ano», mas em França, o operador SFR já assegurou a venda do aparelho, em Fevereiro, por 199 euros num plano a 24 meses ou 370 euros sem fidelização. Nos EUA, está à venda por 529 dólares desbloqueado e por 179 dólares com um contrato de fidelização de dois anos com a T-Mobile. O esquema de venda nos Estados Unidos assenta numa única loja online, a partir da qual os clientes escolhem o terminal e o plano de preços que preferem.
VERBATIM LANÇA COMBO SSD ESATA/USB O dispositivo conta com uma capacidade de memória de 32 GB Um equipamento com duas interfaces integradas é o que a Verbatim propõe na nova combo SSD, que combina as vantagens de uma ligação de alta velocidade eSATA com a facilidade de utilização de uma chave USB. A interface eSATA da chave Verbatim Combo SSD proporciona uma velocidade de leitura de até 60 MB/s e uma velocidade de escrita de até 25 MB/s, enquanto que a interface USB 2.0 permite alcançar velocidades de leitura até 26 MB/s e velocidades de escrita até 15 MB/s. O software EasyLock, contido na chave, encripta documentos à medida que estes são 6 | PCGUIA
transferidos para a chave Combo SSD. Este software garante uma encriptação por software AES de 256 bits e minimiza o risco de perda de dados e roubo. Para utilizadores de computadores com portas eSATA antigas, que podem não fornecer alimentação adequada, está incluído na caixa um cabo adicional com forma de Y que cria um porto eSATA funcional a partir da USB (alimentação) e o eSATA (dados). A nova chave eSATA/USB Combo SSD de 32 GB já está disponível e o seu PVP recomendado (com IVA incluído) é de 159 euros. J.P.F.
NOTÍCIAS
BREVES CHROME ENTRA NO TOP 3
De acordo com a Net Applications, o browser da Google tornou-se no terceiro browser mais utilizado em todo o mundo, ultrapassando o Safari da Apple em Dezembro de 2009. Avança a empresa que a quota de utilizadores do Chrome subiu dos 3,9 para os 4,6 por cento, ultrapassando os 4,5 % de quota registados pelo o browser da Apple.
PROFIGOLD TORNA WIRELESS HDMI MAIS ACESSÍVEL A marca quebra barreiras físicas da alta definição com solução de transmissão HDMI sem fios
DUKE NUKEM PODE REGRESSAR EM 2010
A 3D Realms prometeu novidades para 2010, entre elas o regresso de Duke Nukem. Os analistas prevêem que entre as novidades estejam dois jogos para o iPhone, uma versão de Duke Nukem Trilogy para a Nintendo DS e PlayStation Portable e ainda um videojogo para a Xbox Live Arcade.
SKYPE VAI CHEGAR À TELEVISÃO
A Skype vai lançar, em meados deste ano, um serviço de videochamadas para televisão com o auxílio da LG e da Panasonic, que vão lançar na mesma altura novos televisores de alta definição. Os novos equipamentos vão contar com a instalação do software Skype e a ligação à Internet. O serviço vai requerer também a instalação de uma webcam com microfones específicos para televisão, que será contudo vendida em separado.
TWITTER COMPRA MIXER LABS
O Twitter anunciou a compra da Mixer Labs, empresa especializada em serviços de geolocalização. Com esta aquisição, o Twitter poderá incluir mais informação sobre localização nas mensagens dos utilizadores da rede social. 8 | PCGUIA
A Videoacústica, distribuidor oficial da Profigold em Portugal, acaba de introduzir no mercado nacional o primeiro sistema de transmissão sem fios de sinais de vídeo de alta definição com um preço abaixo dos 500 euros. Até agora, todas as soluções de transmissão de áudio e vídeo sem fios destinavam-se apenas a sinais analógicos e de resolução standard. A transmissão de sinais Full HD para vídeo de alta definição e áudio multicanal – como aquela que encontramos em leitores de DVD e de Blu-ray – estava apenas ao alcance de soluções proprietárias e muito dispendiosas. A Profigold propõe pela primeira vez uma solução de transmissão sem fios de vídeo de alta definição com um preço abaixo dos 500 euros. De acordo com a Videoacústica, o sistema completo tem um preço aproximado para o mercado português de 499 euros. O PROW1232EC possui um emissor de vídeo de alta definição (Full HD 1080p a 24/30fps) com suporte para até quatro fontes
de vídeo de alta definição, sendo duas digitais com interface HDMI 1.3 e duas analógicas. As interfaces digitais HDMI permitem o transporte de áudio multicanal e de vídeo digital, enquanto as interfaces analógicas emitem áudio estéreo e vídeo por componentes. O pacote inclui ainda um comando à distância e um cabo Profigold HDMI 1.3c de alta qualidade com um metro de comprimento. Uma das dificuldades no desenvolvimento destes transmissores é a chamada latência, que pode introduzir perda de qualidade devido à quantidade de processamento necessária para a emissão, transmissão e recepção dos sinais Full HD e que leva a um desfasamento temporal entre o sinal de entrada e o de saída. Isto não acontece no PROW1232EC, que é o primeiro equipamento nesta gama de preços a oferecer uma transmissão com uma latência inferior a um milissegundo, ou seja, virtualmente inexistente. J.P.F.
CONCURSO “GANHE UM WINDOWS 7 ULTIMATE” Esta é a última edição em que a PCGuia e a Microsoft oferecem uma licença do Windows 7 Ultimate. A sortuda leitora chama-se Paula Cristina Gonçalves Ferreira Veiga e dentro de dias irá instalar a última versão do sistema operativo da multinacional americana na sua máquina. Parabéns, Paula!
NOTÍCIAS
NA BERRA CES
A organização da Consumer Electronics Show revelou que mais de 120 mil pessoas passaram por Las Vegas para assistir aos três dias da feira, ou seja, sete mil pessoas a mais em relação à edição de 2009. Outros números relevantes: mais de cinco mil jornalistas e bloggers; 2500 organizações; mais de 20 mil novos produtos apresentados.
TELEVISÃO 3D
Tudo indica que 2010 é o ano em que a televisão 3D vai passar da teoria à realidade. Não só foi um dos principais temas da CES, como a norte-americana DirecTV anunciou que planeia lançar já este ano dois canais de televisão em 3D, serviço de pay-per-view também em 3D, entre outras iniciativas que tem já em andamento.
JOGOS ONLINE
De acordo com a iResearch, o mercado chinês dos jogos online gerou lucros de cerca de 2,73 mil milhões de euros em 2009, o que representa um crescimento de 30 por cento face ao ano anterior. O número de jogadores online activos na China ronda os 60 e os 70 milhões, ou seja, um quinto da população do país com acesso à Internet.
E-ESCOLINHAS
À data de fecho desta edição da PCGuia, estava em risco a distribuição dos novos portáteis e-Escolinha aos alunos do 1º ciclo do Ensino Básico das regiões autónomas da Madeira e dos Açores. O anúncio publicado no Jornal Oficial da União Europeia, no dia 8 de Janeiro, previa o fornecimento de computadores apenas a alunos e professores em Portugal Continental.
FCCN AUMENTA SEGURANÇA DO DOMÍNIO .PT O domínio está agora mais protegido com as extensões de segurança da norma DNSSEC A FCCN, Fundação para a Computação Científica Nacional, a entidade que gere o sistema DNS de atribuição de nomes de domínios na Internet sob .PT, assinou nos primeiros dias de 2010 o domínio de topo .PT com recurso à norma DNSSEC, juntando Portugal ao pequeno conjunto de países que já adoptaram esta norma nos seus domínios de topo. A norma DNSSEC consiste em extensões de segurança ao protocolo DNS, introduzindo desta forma mecanismos de segurança que permitem resolver vários dos principais problemas nesta área. O DNSSEC garante respostas DNS assinadas, independência dos algoritmos criptográficos e confiança no serviço, com vista a suprimir fragilidades, prevenir ataques, reduzir o risco de manipulação, prestar um serviço seguro e aumentar a segurança. Entre as vantagens desta norma, destaca-se a autenticação da origem, a integridade dos dados, e a verificação segura da não existência de um domínio ou de registos DNS a ele associados. Além disso, permite evitar intrusões, como a corrupção da memória de cache (pharming, phishing,..) e proteger contra transmissões modificadas (spoofing). O DNSSEC garante aos utilizadores da Internet que o domínio a que estão a aceder
está assinado digitalmente e não foi alvo de adulteração por terceiros, desde que disponham de um programa que verifique esta assinatura digital. O .PT é, assim, um dos primeiros códigos de domínios de topo para países (ccTLD – country code Top Level Domains) a utilizarem esta nova tecnologia, sendo que, desde Setembro de 2009, a FCCN havia já assinado, a título experimental, alguns nomes de domínio de segundo nível da sua responsabilidade: fccn.pt, dns.pt, cert.pt, zappiens.pt, rcts.pt e dnssec.pt, como anunciado na altura e que levou a que algumas entidades o tenham feito já também, como as universidades e entidades Registrars da FCCN. J.T.
SUPERMERCADOS ONLINE
Na edição da revista Proteste, a Deco conclui que, no geral, os serviços de entrega em casa de produtos de supermercados encomendados através da Internet (ou do telefone) não são eficientes. A longa espera nas entregas e a má conservação dos produtos são os maiores problemas.
NEXUS
O problema não é o equipamento mas sim o nome. Isto porque os herdeiros de Philip K. Dick, escritor cujo livro serviu de inspiração a Ridley Scott para gravar o filme Blade Runner, acusam a Google de ter retirado do romance Do Androids Dream of Electric Sheep? o nome para o recém-lançado Nexus One.
A BERRAR 10 | PCGUIA
VODAFONE LEVA FACEBOOK A TODOS OS TELEMÓVEIS A Vodafone passou a disponibilizar o serviço de Mensagens de Texto do Facebook, o qual permite aos clientes actualizarem o seu estado no Facebook, publicarem comentários, adicionarem novos amigos, entre outras operações, através de SMS. Estes podem, igualmente, receber notificações gratuitas por SMS, com informações sobre publicações no ‘mural’, pedidos de amizade, mensagens recebidas, entre outros novos dados. A publicação de fotografias ou vídeos é possível via MMS. Este serviço pode ser activado através de SMS para o número 12400 com o texto ‘FB’, ou através do site móvel do Facebook http://www.facebook.com/mobile/?settings. A activação pode ainda ser feita no PC, no site do Facebook em http://www.facebook.com/editaccount.php?notifications#/mobile/?settings. Cada mensagem enviada custa 5 cêntimos, as mensagens de notificação são gratuitas. O envio de fotografias ou de vídeos tem o custo de uma mensagem multimédia entre a rede Vodafone, de acordo com o tarifário do cliente. Com este lançamento, a Vodafone é o primeiro operador do mercado português a lançar este serviço através de mensagens escritas (SMS) e mensagens multimédia (MMS), com presença oficial no site do Facebook e disponibilizando-o para todos os seus clientes de serviços móveis.
NOTÍCIAS
NCOMPUTING REVELA U170 O novo produto anunciado é o primeiro cliente de virtualização de desktop com ligação via USB ao PC A NComputing acaba de introduz no mercado o primeiro cliente de desktop virtual do mercado com ligação via USB. O U170 pode ligar-se ao PC através da porta USB 2.0 e, por intermédio do software vSpace, permite que mais utilizadores partilhem o computador. O U170 oferece recursos multimédia de alta definição e possui ligações para monitor, colunas, microfone, teclado, rato e outros periféricos USB. Gasta apenas 2 watts de electricidade e obtém a sua alimentação através do cabo USB, sem a necessidade de um cabo adaptador. Vários U170s podem ser ligados ao
computador de forma directa ou através de um hub USB. Fácil de usar e configurar, pode ser instalado em menos de cinco minutos, sendo particularmente útil para pequenas empresas, filiais e escolas, ambientes que geralmente carecem de uma equipa de TI exclusiva para administrar redes e fazer a manutenção de computadores. O U170 é o mais recente produto do portefólio de desktops virtuais da NComputing, que também inclui desktops virtuais da série L (que utiliza recursos de Ethernet) e da série X (via PCI). Entretanto, a NComputing Inc. anunciou no
início deste ano que vendeu mais de dois milhões de unidades de desktops virtuais em 140 países. Segundo o fabricante, a procura pelos seus desktops virtuais de 70 a 200 euros aumentou com a tendência de empresas, governos e instituições de educação com baixo orçamento procurarem a NComputing para reduzir custos. Ampliando ainda mais a abrangência dos seus modelos, a NComputing anunciou agora o lançamento do primeiro cliente de virtualização de desktop conectado via USB, além da quinta geração de seu software de virtualização de desktop, o vSpace. J.P.F.
ARSYS.PT PROTEGE DADOS DE CONTACTO DOS DOMÍNIOS O serviço Whois Privado reforça a segurança no que diz respeito aos dados pessoais do titular de um domínio A arsys.pt, um dos principais fornecedores de alojamento Web e registo de domínios da Europa, lançou um novo serviço de Protecção de Identidade na sua plataforma de registo. O Whois Privado permite assim reforçar a privacidade dos dados pessoais do titular de um domínio. Quando um internauta regista um domínio, deve dar os seus dados de contacto (nome e apelido, telefone, conta de correio electrónico, morada, entre outros) para que os mesmos estejam disponíveis na Internet na base de dados pública Whois. Os cibernautas com intenções menos lícitas podem utilizar esta informação de uma 12 | PCGUIA
forma fraudulenta em práticas como correio electrónico não solicitado (spam) e usurpação de identidades. Com o objectivo de travar a utilização da base de dados Whois para fins criminosos, a arsys.pt oferece o serviço Protecção de Identidade (Whois Privado). Este serviço cumpre todas as normas que obrigam a facultar os dados de contacto do titular do domínio e protege os seus dados pessoais. O serviço publica ainda informações não identificativas e contas de correio aleatórias e dinâmicas que são modificadas periodicamente. As mensagens que forem recebidas nesta morada são enviadas automaticamente para o titular do
domínio, reforçando a sua privacidade. A Protecção de Identidade (Whois Privado) não afecta nem modifica a titularidade do domínio em momento algum e o seu proprietário mantém controlo total sobre o seu nome na Internet. O serviço Whois Privado está disponível por cinco euros por ano. J.P.F.
SONY APRESENTA WALKMAN MAIS FINO DE SEMPRE O leitor MP4 A845 High-spec tem apenas 7,2 milímetros de espessura Com apenas 7,2 milímetros de espessura e um peso de apenas 62 gramas (sem os auscultadores), o Walkman A845 da Sony é um leitor de MP4 que permite ouvir músicas, podcasts ou ver vídeos a qualquer hora. A parte frontal é dominada pelo ecrã OLED de 7,1.centímetros (2,8 polegadas), que conta com um rácio de contraste elevado, um ângulo de visão amplo e um baixo tempo de resposta, para uma melhor visualização de filmes online, de videoclips e de fotografias. Uma nova opção de visualização Scene Scroll permite ao utilizador ter uma melhor visão de vídeos longos, que são apresentados numa série de ícones. Basta seleccionar a cena pretendida, pressionar Play e a acção surge exactamente no momento que se pretende. Também permite fazer buscas indexadas a imagens de capas, conseguindo assim detectar o álbum que se pretende ouvir. Através do cabo A/V opcional, é possível ligar o A845 a um televisor para ver os vídeos e imagens em ecrã grande, sendo suportado o formato SD (720 x 480) a 30 fps, excluindo alguns conteúdos protegidos por DRM. Em termos de som, a tecnologia S-Master Digital Amplifier, já incluída nos produtos de home theatre e Hi-Fi da Sony, assegura a criação de um ambiente rico. A experiência áudio é ainda melhorada com
as tecnologias Sony Clear Audio, para uma sonorização dinâmica e mais detalhada, Clear Stereo, que reduz a dispersão entre os canais esquerdo e direito, e Clear Bass, que fornece frequências controladas sem distorção. Além disso, a tecnologia DSEE Sound Enhancement assegura uma reprodução suave e detalhada de informação de alta-frequência que é perdida habitualmente quando a fonte de qualidade do CD é comprimida num ficheiro MP3. Importar música, vídeo, fotos e playlists para os 16 GB de memória passa a ser mais rápido através da transferência drag and drop da pasta ou ficheiros do seu PC ou através do iTunes 9.0 utilizando o software Content Transfer fornecido. Determinados ficheiros MPEG1 e outros podem ser lidos no Walkman quando convertidos através do Content Transfer. É suportada uma vasta gama de formatos musicais e de vídeo, incluindo ficheiros wma e wmv. J.P.F.
MY SMILE FACTORY FECHOU ACORDO COM INTERLOG A My Smile factory vai passar a disponibilizar produtos da Apple, como iPods, macBooks, iPhones e iMacs. Este anúncio surge no seguimento de um acordo realizado entre esta
companhia e o distribuidor autorizado Apple em Portugal. A My Smile Factory permite aos utilizadores a oportunidade de comprar produtos e serviços,
através do sistema de “leilão invertido”, onde quem oferece o valor mais baixo e único (não repetido) pode adquirir o artigo pelo valor licitado. PCGUIA
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CIÊNCIA & TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE AVEIRO VAI TER PARQUE DE CIÊNCIA E INOVAÇÃO
A Universidade de Aveiro recebeu luz verde para construir um Parque de Ciência e Inovação, que ficará localizado no planalto da Coutada, entre Aveiro e Ílhavo, e que compreenderá três pólos fundamentais: o da ciência, o da experimentação e o empresarial. Este espaço poderá alojar empresas de base tecnológica e terá equipamentos de uso comum, um espaço de incubação e uma design factory. O parque de Ciência e Inovação traduz, nesta fase, uma aposta em cinco áreas fortes da universidade: Energia; Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica (TICES); Agro-industrial; Materiais; e Mar. Com a assinatura do protocolo de financiamento do Parque de Ciência e Inovação, a Comissão Directiva do Programa Operacional Regional do Centro - Mais Centro compromete-se a afectar a este parque um volume de verbas na ordem dos 15 milhões e meio de euros, comprometendo-se a Universidade de Aveiro a desenvolver os esforços necessários para apresentar, até 2013, os projectos das diversas iniciativas que merecerão este apoio financeiro. O Parque de Ciência e Inovação representa um investimento elegível comparticipado de 28 milhões e será gerido por uma Sociedade Anónima, constituída pela Universidade de Aveiro (com uma comparticipação no capital de entre 25% a 35%), pelas câmaras municipais de Aveiro e Ílhavo, pela CIRA, pelo Portus Park, Inovaria, AIDA, ANJE, e pelas empresas Durit, Martifer, Visabeira, PT Inovação e Caixa Geral de Depósitos.
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN PREMEIA INVESTIGADOR PORTUGUÊS Gonçalo Pena foi o investigador português que viu o seu programa de simulação computacional premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do Programa de Estímulo à Investigação. O programa permite reproduzir o fluxo sanguíneo e a sua interacção com as artérias, podendo funcionar como ferramenta de apoio à decisão clínica. Como explicou este investigador do Centro de Matemática (CMUC) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), a aplicação permitirá simular o funcionamento de um sistema biológico altamente complexo. «Pretende-se que a plataforma descreva a dinâmica do sangue nas artérias, apoiando o médico, por exemplo, a planear, em tempo útil, a
melhor terapêutica ou mesmo uma cirurgia, uma vez que a plataforma permite testar abordagens que possam ser mais adequadas às características de cada doente», declarou Gonçalo Pena. Na prática, significa que o investigador está a criar “um laboratório no computador”, onde é possível simular experiências clínicas sem qualquer perigo para o doente. A investigação está a ser desenvolvida na FCTUC, em parceria com a Université Joseph Fourier Grenoble (França) e o hospital francês La Tronche. A verba atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian vai ser aplicada na extensão de uma plataforma bidimensional já existente a geometrias de artérias tridimensionais. S.E.
INESC PORTO DESAFIA ESTUDANTES O INESC desafiou estudantes/investigadores em Engenharia e Ciências Forenses de todo o mundo a criarem um software de identificação de impressões digitais mais fiável, com base na detecção de dois tipos de pontos característicos em imagens de impressões digitais. A Fingerprint Singular Points Detection Competition é organizada pelo INESC Porto, com o apoio da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) e surge inserida na conferência ICIAR 2010 – International Conference on Image Analysis and Recognition. Esta será a primeira competição no mundo a debruçarse sobre o aperfeiçoamento dos sistemas de identificação com base na detecção de dois pontos característicos (cores e deltas) em imagens de impressões digitais. O desafio que a Fingerprint Singular Points Detection Competition coloca aos 14 | PCGUIA
participantes consiste no desenvolvimento de um algoritmo próprio que deverá ser optimizado de forma a maximizar a detecção correcta dos dois pontos singulares num conjunto de treino que a organização disponibiliza. Posteriormente, todos os algoritmos serão testados e vencerá o que possuir o maior índice de eficácia. Os autores dos cinco melhores algoritmos serão convidados a publicar um paper na conferência ICIAR 2010, que decorrerá de 21 a 23 de Junho de 2010. A conferência ICIAR 2010 é organizada pelo INEB (Instituto Nacional de Engenharia Biomédica), pelo PAMI (Pattern Analysis and Machine Intelligence Lab University of Waterloo Canada) e pela FEUP. As candidaturas podem ser feitas até ao dia 29 de Janeiro de 2010 através de http://paginas.fe.up.pt/~spd2010/.
LANÇAMENTOS
OPTIMUS LANÇA WIZI SMS COM LOCALIZAÇÃO
A Optimus lançou uma aplicação gratuita que permite partilhar a nossa localização com outros contactos, através do envio de uma SMS. A WiZi marca automaticamente a localização do utilizador num mapa. Este poderá depois associar a esse mapa o texto que quiser e definir com que contactos quer partilhar a sua localização. O destinatário recebe uma SMS com a mensagem definida e um link de acesso ao mapa com a localização partilhada. A aplicação é gratuita e está disponível para download através do envio uma SMS com o texto WIZI para o 1293. O tráfego de dados gerado está incluído nos tarifários de Internet actualmente disponibilizados pela Optimus, e as SMS geradas pela aplicação serão taxadas em função do tarifário do cliente. Esta aplicação possui versões específicas para Windows Mobile, Android, iPhone e Backberry.
ANDROID RECEBE APLICAÇÃO DE BI
A QlikTech vai disponibilizar a sua aplicação analítica QlikView para o sistema Android. A solução explora integralmente a interactividade com a informação e não produz apenas os relatórios estáticos que as ofertas móveis de BI estão limitadas a fornecer, garante a empresa, que com este lançamento se torna a primeira companhia a divulgar uma aplicação de BI móvel, para o sistema operativo da Google. A aplicação do QlikView para o Google Android estará disponível dentro de poucas semanas em http://www.android.com/market 16 | PCGUIA
SAPO MAIL COM NOVA FUNCIONALIDADE DE CHAT A partir de agora todas as contas de e-mail SAPO vão ter à sua disposição a funcionalidade de chat. Esta ferramenta surge no seguimento da integração da versão Web do SAPO Messenger e permite que os utilizadores falem, em tempo real, com os contactos que estiverem online enquanto navegam no Sapo Mail. O utilizador só terá de fazer login em http://mail.sapo.pt para ter acesso a um widget do Messenger. Para novos utilizadores do SAPO Messenger, o widget aparecerá em branco com links para adição de contactos. Os utilizadores podem adicionar contactos através de convites via SAPO Messenger ou através da lista de
contactos que já tenham no SAPO Mail. O SAPO Mail oferece aos seus utilizadores 5 GB para armazenar os e-mails, protecção contra vírus e spam. Com o serviço de Messenger do SAPO pode falar com contactos MSN/Windows Live, Gtalk, AIM e ICQ. Basta adicionar os contactos ou simplesmente importar todos os seus contactos (se já for utilizador do MSN/Windows Live ou do ICQ/AIM). Para além desta nova funcionalidade de chat, o SAPO Messenger também lhe permite conversar por SMS, através do envio diário de mensagens grátis para qualquer rede nacional, fixa ou móvel.
NORTON ONLINE BACKUP 2.0 DISPONÍVEL PARA PC E MAC A Symantec apresentou a nova versão do Norton Online Backup. Suportada agora em Windows e Mac, a solução é instalável em cinco computadores por licença e gerível através da mesma conta central. A versão actualizada dá ao utilizador a capacidade de partilhar documentos com outros utilizadores e transferir ficheiros através de qualquer dos seus computadores, bem como recuperar ficheiros armazenados em qualquer altura através de qualquer ligação à Internet. A versão portuguesa deste produto (25 GB) poderá ser adquirida na loja online da Symantec por 49,99 euros.
ENTREVISTA
«VAMOS GANHAR QUOTA DE MERCADO E NOTORIEDADE» A Oki entrou no mercado de consumo. O fabricante assume o respeito que os players deste segmento merecem e garante que quer ser um dos nomes de referência no futuro TEXTO JOÃO TRIGO FOTOS VÍTOR GORDO
T
Aproveitando a notícia da entrada da Oki no mercado de consumo e pequenos grupos de trabalho, a PCGuia conversou com Nuno Igrejas, director comercial do fabricante em Portugal. Além de comentar a estratégia da Oki neste segmento, este responsável falou da área de notebooks e dos serviços em terras lusas. PCG – O que motivou a Oki a entrar no segmento de consumo e pequenos grupos de trabalho? Nuno Igrejas – Ao analisarmos as quotas de mercado do segmento referente ao laser, verificámos que o segmento de consumo representa uma quota de 50%. A nível estratégico tornase muito interessante, por isso, decidimos apostar também no desenvolvimento de equipamentos para este segmento de mercado. No segmento profissional, a Oki tem tido quotas de mercado muito significativas, nomeadamente, um domínio esmagador no sector de impressão laser cor A3, com uma quota de mercado de 62 por cento, e no de laser cor A4, onde a Oki conseguiu 49% das vendas do mercado. Estes valores posicionam-nos como um 18 | PCGUIA
Nuno Igrejas, director comercial da Oki dos principais players do sector profissional, com um know-how que queremos agora transpor para o segmento de consumo. PCG – Porquê esta aposta na área de consumo e de pequenos grupos? N.I. – Sentimos que o nosso sucesso junto do sector profissional está também a proporcionar uma crescente procura na área de consumo. Vemos isto, sobretudo, pelo feedback que temos recebido dos retalhistas, que nos passam a informação de que muitos dos seus clientes de consumo gostariam de contar com a experiência e robustez dos nossos produtos em máquinas mais de consumo. Completámos agora 20 anos de tecnologia LED, uma tecnologia proprietária da Oki que ao longo dos anos tem distinguido a empresa no mercado, pelo que conseguimos uma fiabilidade inigualável nos nossos produtos, tanto profissionais como de consumo. Por outro lado, a Oki é a única empresa que dá garantia vitalícia das cabeças de impressão dos equipamentos LED que tem para o mercado de consumo e de pequenos grupos, o que oferece uma grande confiança aos consumidores. Por outras palavras, estamos a dar garantia para toda a vida útil do produto.
PCG – Que produtos vão ser apresentados para este target? N.I. – Apresentámos agora a gama C100, fruto de uma análise cuidada da OKI Printing Solutions sobre o que os utilizadores neste mercado procuravam numa impressora. O resultado foi o lançamento de dois modelos de entrada de gama, C110 e C130n, que oferecem todas as funcionalidades que o mercado necessita, incluindo, por exemplo, velocidades mono rápidas, output de grande qualidade e flexibilidade de conectividade, a um preço altamente competitivo. A C110 oferece uma rápida velocidade de impressão mono de 19 páginas por minuto (ppm) e 5ppm em impressão cor e tem conectividade USB. A C130n oferece velocidades de impressão ainda maiores de 20ppm (impressão mono), conectividade por rede, uma opção para aumento do tabuleiro do papel para aumentar a sua capacidade, opção duplex e possui um intuitivo display LED. Vamos também apresentar uma impressora laser a cores multifuncional e uma impressora monocromática entrada de gama. PCG – Onde é que vão estar à venda os modelos? N.I. – Os modelos estão a ser comercializados
no canal de venda tradicional da Oki, mas com um posicionamento mais direccionado para o consumo, visto o nosso canal de parceiros fidelizados incluir players já implementados nesta área, e com a capacidade necessária para os levar para o utilizador final. Ou seja, com base no nosso canal, o consumidor terá fácil acesso aos produtos, assim que estes são lançados. Por outro lado, estamos a analisar outros potenciais mercados para dar mais opções de compra ao utilizador final, nomeadamente, no grande retalho. PCG – O facto de haver já marcas implementadas a nível nacional não dificulta muito a entrada da Oki neste segmento? N.I. – Sentimos que a nossa experiência na área de impressão profissional vai valorizar o nosso posicionamento neste mercado. Reconhecemos a experiência de outros players neste sector, mas a nossa experiência e sucesso no sector profissional posiciona-nos idealmente para que consigamos transmitir a robustez e fiabilidade das nossas máquinas para o utilizador final. PCG – Que objectivos têm para este segmento até ao fim do ano? N.I. – Acreditamos que até o final do primeiro trimestre de 2010, vamos ganhar um importante espaço em termos de quota de mercado e uma excelente notoriedade. Vamos proporcionar aos utilizadores de consumo a possibilidade de terem uma experiência semelhante aos nossos clientes do sector profissional, ou seja, uma utilização sem preocupações com um equipamento robusto. Numa previsão mais futurista, pretendemos ser um dos players de referência neste mercado, continuando a oferecer a experiência de utilização que tanto nos caracteriza. O nosso ano fiscal de 2009 finda a 31 de Março de 2010, ou seja, no primeiro trimestre de 2010. Até lá, por razões estratégicas, não podemos avançar com outros indicadores de expectativas. PCG – A Oki vai lançar notebooks para o mercado de consumo, ou manter-se com laptops para utilização profissional? N.I. – Temos, pontualmente, optado por lançar outros produtos no mercado que vão ao encontro das necessidades do sector e do nosso canal profissional. O mercado de notebooks é extremamente agressivo, para o qual existe uma vasta e excelente oferta. Numa estratégia de complementaridade de negócio, a Oki disponibilizou no início do ano de 2009 um modelo de portáteis de marca própria. Foi uma acção pontual, que decidimos fazer naquele momento, junto do nosso canal fidelizado, e que de facto correu
ATÉ O FINAL DO PRIMEIRO TRIMESTRE, VAMOS GANHAR UM IMPORTANTE ESPAÇO EM TERMOS DE QUOTA DE MERCADO
muito bem e tivemos sucesso. Contudo, o nosso core business é, e continuará a ser, o mercado de impressão. Neste momento não temos expectativas de entrar no mercado de consumo com oferta neste segmento. PCG – Porquê Linux nos notebooks? N.I. – Linux é uma plataforma aberta que permitiu que o nosso canal profissional optasse pelo sistema operativo que mais lhe convinha. Assim, conseguimos apresentar uma relação qualidade/preço mais apetecível, de forma a termos equipamentos mais competitivos. Com as poupanças inerentes ao SO, conseguimos apresentar um melhor desempenho global da máquina, a nível de construção e de performance. PCG – Quem garante a assistência técnica dos laptops vendidos no nosso país? N.I. – A assistência técnica da Oki é toda garantida pela marca, através dos seus serviços de assistência técnica certificados para este tipo de produtos. PCG – Vai ser criada a área de projectores em Portugal. Qual é o objectivo desta iniciativa? N.I. – À semelhança da área de portáteis, esta é uma área complementar à nossa aposta de consumo e profissional. Temos soluções muito boas para este mercado, que nos asseguram uma excelente performance. Nunca tirando o enfoque do mercado de impressão, queremos disponibilizar uma oferta completa de soluções aos nossos clientes, que podem contar com o profissionalismo da Oki em várias áreas que necessitam. PCG – Quanto vale a área de serviços para a Oki em Portugal? N.I. – A área de serviços Oki, que inclui o plano de custo x página, ou outsourcing de impressão (Buy & Print), por exemplo, foi lançada este ano fiscal de 2009, que teve início a 1 de Abril. Sendo muito recente não nos permite ainda dis-
por de resultados, mas podemos sim confirmar que está a ter um enorme sucesso, acima das nossas expectativas, e esperamos um crescimento exponencial nos próximos anos. A nível de serviços de assistência técnica, uma área muito bem implementada e cotada no mercado, com centros de apoio certificados pela Oki espalhados por todo o Pais, não encaramos como uma fonte de rendimento, mas sim com uma extensão e complementaridade da nossa oferta. PCG – Que balanço faz da iniciativa Buy & Print após o último semestre? N.I. – O balanço tem sido extremamente positivo devido à elevada flexibilidade, simplicidade do processo e mensurabilidade e liberdade do cliente para o seu core business. O Programa “Custo x Página”, do qual se destaca o Plano Buy&Print – através do qual o cliente só paga o que imprime, sem se preocupar com os consumíveis ou a assistência técnica do equipamento – tem já cerca de 180 contratos firmados. Este valor significa um número muito maior de equipamentos, pois cada contrato pode incluir vários equipamentos de impressão e multifuncionais. Posso dizer que o sucesso deste programa excedeu as nossas expectativas dado o período do ano em que foi lançado, não só pela forma como os clientes aderiram a esta fórmula inovadora, mas também pela forma como o nosso canal de distribuição a conseguiu adoptar. As condicionantes com que as empresas se depararam no último ano levaram-nas a uma mudança de atitude, que acreditamos permanecerá como uma tendência nos próximos tempos: a análise permanente de custos e a rentabilização máxima dos investimentos para um real retorno dos mesmos e enfoque no seu core business. Este tipo de programas pode ajudar a poupar até 40% dos custos indirectos e directos envolvidos em todo o processo de impressão. PCGUIA
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SOFTWARE de testesPCG Banco
PRODUTO
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FUNCIONALIDADES
PREÇO/ QUALIDADE
✔
SEM WINDOWS 7
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VEREDICTO 9
ASROCK ION 330HT Apesar do tamanho, este nettop é capaz de fazer tudo e mais alguma coisa, incluindo a leitura de Blu-ray O ION 330HT da ASRock é um PC que obedece ao conceito nettop e que vem substituir o modelo S330. As novidades são fundamentalmente duas – a introdução de um sistema gráfico Nvidia Ion e de uma drive óptica capaz de ler conteúdos no formato Blu-ray, que assentam sobre uma plataforma que combina um CPU Intel Atom 330 a 1,6 MHz, 2 GB de SDRAM a 800 MHz (expansíveis até 4 GB) e um disco rígido de 320 GB de capacidade. Em termos de características, suporta ligações digitais como DVI e HDMI (neste caso com som 7.1 LPCM), é capaz de gerir até dois monitores, e inclui já a tecnologia CUDA da Nvidia, sendo capaz de executar jogos DX 10 e de reproduzir conteúdos HD nos formatos 720p, 1080i e 1080p. O ION 330HT não inclui sistema operativo, sendo no entanto certificado para Windows Vista Premium ou 7. Inclui, no entanto, um CD com drivers e alguns programas úteis para a sua função (CyberLink,
entre outros) e ainda algum software proprietário da ASRock (OC Tuner e Instant Boot). Poderá ainda optar-se pela instalação de Linux, mas nesse caso é melhor não contar com comando e o Blu-ray, apesar de estar em curso o desenvolvimento de um controlador que permita usar o comando remoto em ambientes Linux. O ideal, portanto, será tentar negociar a instalação do Windows 7 (nesta altura do campeonato, esqueça o Vista...) ou, caso já disponha de uma licença que possa instalar, tanto melhor. Se a opção passar por uma configuração dual boot, instale primeiro o 7 e só depois o Linux. Desde que tenha o software correcto para aproveitar a aceleração gráfica, o ION 330HT executa todas as ordens sem problemas. O desempenho é bastante satisfatório e, mesmo que se verifiquem alguns “soluços” aqui e ali, é possível acelerar a frequência do processador até aos 2,1 GHz através do programa de gestão do BIOS. De resto, tem tudo o que se possa querer:
802.11n, portas USB para dar e vender, rede gigabit, uma ligação eSATA alimentada e até uma S/PIF. É ainda o único equipamento da sua classe compatível com configurações RAID 0,1. Por tudo isto, é difícil não se gostar deste ION 330HT. O facto de ser oferecido num chassis pequeno, de ser um sistema de baixo consumo, de ser capaz de ler Blu-ray e de incluir já um processador Ion torna-o numa excelente proposta como sistema de mediacentre. A qualidade de construção e o software oferecido poderão ser os pontos a rever, mas longe de serem criticáveis negativamente. Quanto ao primeiro aspecto, poderá ser adquirido também em branco; relativamente ao segundo, não só o software gratuito oferecido é muito bom, como existe uma grande margem para actualização. Outro aspecto que se à partida se temia acabou por não se revelar um problema – a pequena ventoinha quase não se faz notar em funcionamento. J.P.F.
DISTRIBUIDOR INFORLÂNDIA ■ PREÇO 389 EUROS ■ CONTACTO 808201640 ■ SITE WWW.ASROCK.COM ■ FICHA TÉCNICA INTEL ATOM 330 A 1,6 GHZ; 2GB DDR2 800 MHZ; NVIDIA ION COM SUPORTE PARA DX10 E FULL HD 1080P; DISCO 2,5” SATA 320 GB; DRIVE BLU-RAY; 1X HDMI; 1X D-SUB VGA; 6X USB 2.0; 1X S/PDIF (OPTICAL); 1X ESATA/USB ALIMENTADO; 1,7 KG; 195MM X 70MM X 186MM; ATÉ 26 DB
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LACIE LACINEMA HD 1 TB Este disco multimédia da Lacie parece um monólito do 2001. Fomos ver se ficava bem ligado à nossa TV BONITO
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VERSÁTIL
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MERECIA UM COMANDO MELHOR
✖
VEREDICTO 9
O design de Neil Poulton faz deste disco multimédia Lacie Lacinema HD um dos mais bonitos disponíveis em Portugal. É um objecto preto com acabamento brilhante com um único LED azul à frente, na parte inferior, que projecta uma luz azul para baixo. Atrás ficam a ligação de rede 10/100 Mbps, as saídas HDMI, vídeo composto, óptica digital para o som e ainda a segunda ligação USB para ligar o disco ao computador. Dentro da caixa há um disco com 1 TB de capacidade. Este disco é compatível com os formatos de vídeo MPEG-1, MPEG-2 / HD, MPEG-4, DIVX, DIVX HD, XVID, H.264 HD, WMV9 HD, VC-1 em ficheiros AVI, MP4, MKV, WMV, DivX, DAT, MOV, MPEG, VOB, ASF, TS, TP, TRP, M2TS, DVR-MS e DVD-Video (ISO, Video_TS). Com ficheiros de áudio MP3, WMA, WAV/PCM/LPCM, AAC, OGG, FLAC, AC3, MP4 e MKA. E ainda fotos em formato JPEG, PNG, GIF, BMP, TIFF/TIF. A resolução do ecrã vai até aos 1080p (1920x1080), com upscaling do vídeo SD para esta definição. No campo do áudio, o sistema não faz o downmix de som em DTS, DTS-HD, por isso, convém ligá-lo a um amplificador compatível. O comando podia ser bastante melhor, uma vez que a resposta do sistema é um pouco lenta e tem aquela coisa irritante de ter de estar mesmo a apontar para o disco para que o comando funcione. A interface é toda em preto e azul com transições suaves entre as várias opções, o que dá um toque de classe. Uma excelente surpresa é o facto estar em Português, o que não é habitual. Ao ligar o disco ao computador, basta copiar as coisas lá para dentro, depois o software encarrega-se de ordená-los por tipos. Em termos de funcionamento, o Lacinema HD faz tudo o que é suposto como deve ser. A reprodução de ficheiros em 1080p é feita sem falhas, tanto através do disco, como através da ligação em rede. Se procura um disco para a sua sala, este Lacie é uma das melhores propostas à venda em Portugal, pelo aspecto e pela versatilidade. P.T. DISTRIBUIDOR MINITEL ■ PREÇO 229 EUROS ■ CONTACTO 213 810 900 ■ SITE WWW.LACIE.COM
ASUS EEE TOP ET2002 É um monitor? É um computador? É um quadro electrónico? É um Eee Top BONITO
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ECRÃ TÁCTIL
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SEM TV TUNER
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VEREDICTO 9
Acreditamos que, ao passar pela foto deste computador, os seus olhos tenham ficado fixados pelo ecrã. É natural que isso aconteça, uma vez que a estética é um dos pontos fortes desta máquina “diferente” da Asus. Não é um computador construído para substituir o desktop onde faz edição de vídeo, nem o portátil onde trabalha diariamente. É antes uma máquina multi-uso que pode ser usada para tarefas de entretenimento. Ver filmes, falar com amigos e família do outro lado do mundo, navegar na Net ou partilhar recados “electrónicos” com a sua mulher (ao jeito daqueles que deixa no frigorífico) são algumas das utilizações de que se pode esperar do ET2002. O ecrã panorâmico táctil é absolutamente fantástico e a plataforma gráfica adequada para o tipo de utilização proposta. A entrada HDMI garante inputs de alta definição – máquinas de filmar e consolas, por exemplo. Infelizmente, não existe saída de áudio (para ligação de um sistema de som), e a falta de um sintonizador de TV embutido faz com que tenha de adquirir um acessório externo se quiser usar o ET2002 para ver os seus programas preferidos. Existem máquinas mais baratas e com um desempenho bastante superior ao do Eee Top ET2002, mas, se estiver a considerar esta compra, a performance não será certamente a sua principal preocupação. Se quer um computador para multimédia que fique bem em qualquer lado e que seja fácil de usar, encontrou-o. O preço é um entrave que apenas o leitor pode ultrapassar. Neste caso, o design paga-se. J.T. FABRICANTE ASUS ■ PREÇO 599 EUROS ■ CONTACTO 707 500 310 ■ SITE PT.ASUS.COM ■ FICHA TÉCNICA CPU INTEL ATOM DUO CORE 330 1.6 GHZ; 2 GB DDR2; NVIDIA ION COM 256 MB DE MEMÓRIA PARTILHADA; ECRÃ DE 20” 1600 X 900; DISCO 250 GB SATA II; DVD SÚPER MULTI; TECLADO EEE WIRELESS; REDE SEM FIOS B/G/N; LEITOR DE CARTÕES; WEB CAM EMBUTIDA; WINDOWS 7 HOME PREMIUM PCGUIA
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HARDWARE
PACKARD BELL VISEO 200T A Packard Bell adianta-se mais uma vez aos restantes fabricantes de monitores com o lançamento do Viseo 200T, que tira partido do suporte para ecrãs tácteis do Windows 7 Com o Windows 7, os ecrãs tácteis voltaram a estar na moda, agora com a capacidade de detectarem o toque de vários dedos ao mesmo tempo, o que permite fazer coisas engraçadas, como ampliar fotos colocando dois dedos no ecrã e afastando-os em simultâneo. A Packard Bell foi dos primeiros fabricantes a disponibilizar uma solução de computador tudo-em-um com ecrã táctil, mas também não se esqueceu de todos os utilizadores que já têm computador e que querem usar este sistema. Assim, lançou o monitor Viseo 200T com capacidades multi-touch. O Viseo tem um painel de 20 polegadas que oferece uma resolução nativa de 1600X900 e uma velocidade
de 5 ms. Este monitor tem entrada DVI e VGA. Para desfrutar das capacidades multi-touch terá também de usar a ligação USB incluída. Como este monitor foi feito a pensar no Windows 7, que já inclui o suporte para a tecnologia touch, não existe nenhum CD com drivers para instalar. Por fora é uma máquina com um aspecto sólido; os botões estão colocados à frente, virados para baixo, o que faz com que não sejam muito visíveis. Os suportes frontais são feitos num material transparente de forma a parecer que o monitor está a flutuar em cima da mesa. Depois de ligado numa máquina com o Windows 7, o monitor é detectado e o suporte
BOA IMAGEM
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O TOUCH FUNCIONA COMO É ANUNCIADO
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ONDE ESTÃO AS APLICAÇÕES?
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VEREDICTO 7
para touch é instalado sem qualquer intervenção do utilizador. Se optar por não ligar o cabo USB, o Viseo é um monitor normalíssimo. A qualidade da imagem é bastante boa. O sistema touch é interessante, só é pena que a Microsoft não tenha incluído as aplicações que criou para este sistema no Windows 7 disponível no retalho. A precisão e a sensibilidade podem ser afinadas no Windows, ajustando-as às necessidades do utilizador. No geral é um bom monitor, mas, sem aplicações, o sistema touch, para já, não passa de uma curiosidade que depressa perderá o efeito de novidade. P.T.
FABRICANTE PACKARD BELL ■ PREÇO 199 EUROS ■ CONTACTO 808 500 099 ■ SITE WWW.PACKARDBELL.PT
HP PAVILION DV2-1010EP Indicado para muitas tarefas, mas não para entretenimento DESIGN
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DRIVE ÓPTICA EXTERNA
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AQUECIMENTO
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VEREDICTO 7
É leve, é pequeno, não tem drive óptica interna mas não é um netbook. A HP descreve-o como um notebook de entretenimento, apesar de as suas características pouco terem que ver com um sistema para estas lides – o ecrã panorâmico LED de 12,1 polegadas, o chip gráfico integrado ATI Mobility Radeon HD 3410 e o processador AMD Athlon Neo a 1,60 GHz não são propriamente convidativos para quem deseja uma máquina para ver filmes ou jogar jogos.
Esta observação é reforçada pelos dados obtidos no PCMark Vantage. Para além do total de 1670 marks, sublinhe-se a pontuação obtida para as suites TV and Movies e Gaming que integram o benchmark, que se fixou respectivamente nos 773 e 1211 marks. Estes valores estão de acordo com o tipo de plataforma utilizada no sistema, pelo que não se podem considerar desajustados. Mas não se devem esperar grandes milagres em termos de jogos e multimédia, ainda que o portátil conte com uma sempre útil ligação HDMI. A arquitectura de baixo consumo da ADM não penaliza em muito o tempo de vida útil da
bateria de seis células, sendo que a autonomia ronda em média as quatro horas e meia. Já o aquecimento faz-se sentir com maior evidência, sobretudo quando se usa o dv2 ao colo. Tal como começámos por dizer, não tem drive DVD interna mas o preço inclui uma drive óptica externa que ocupará apenas uma porta USB. Em suma, para trabalhar, consultar o e-mail, navegar na Internet e jogar um ou outro jogo online, é capaz. O que não se pode fazer é ponderar este dv2 como notebook de entretenimento. Seja qual for a marca, nenhum sistema com estas características o pode ser. J.P.F.
FABRICANTE HP ■ PREÇO 644 EUROS ■ CONTACTO 808 200 808 ■ SITE WWW.HP.PT ■ FICHA TÉCNICA CPU AMD ATHLON NEO ULTRATHIN MV-40 A 1,60 GHZ; 2048 MB DE RAM; DISCO DE 5400 RPM COM 500 GB; WLAN 802.11B/G; BLUETOOTH; 1X HDMI; 1X VGA; 3X USB 2.0; LEITOR DE CARTÕES 5 EM 1; 1,70 KG; WINDOWS VISTA HOME BASIC SP1 32 BITS
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HARDWARE
IMAGE FORMULA P-150 Veja o scanner portátil com que a Canon quer convencer os leitores da PCGuia RÁPIDO
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SOFTWARE
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SEM MEMÓRIA INTERNA
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VEREDICTO 8
Não é um dispositivo para qualquer utilização, como a imagem do P-150 revela depois de um olhar mais atento. É com um scanner portátil que a Canon quer convencer os leitores da PCGuia. Nos nossos testes, a utilização do scanner ligado a um hub revelou alguns problemas, pelo que deverá ligá-lo directamente à porta USB da sua máquina. De resto, o P-150 alia ao design apelativo e à robustez um funcionamento convincente. Faz a digitalização de vários documentos rapidamente (usámos documentos A4, A5 e cartões profissionais) e digitaliza frente e verso numa só passagem. Quase não faz barulho a trabalhar e apresenta tempos de digitalização verdadeiramente fantásticos. A bandeja de alimentação de até 20 folhas guarda os documentos para que o motor do scanner os puxe e o P-150 digitaliza todas as folhas adaptando-se às medidas das mesmas. Conta ainda com um pacote de software apelativo. Além do CaptureOnTouch, o fabricante oferece o BizCard 5 (só disponível em português do Brasil) – para digitalização e reconhecimento de campos de cartões profissionais – e o PaperPort como aplicação de gestão documental. No geral, é um bom equipamento. Robusto e eficaz, tem na sua principal característica (portabilidade) talvez a sua maior lacuna. Mesmo que o utilizador leve o P-150 consigo, terá sempre de o ligar a um PC para o usar. Porque não incluir no aparelho uma memória interna, um slot para cartões de memória ou uma porta USB para ligar uma pen drive ou outro dispositivo de armazenamento externo? Dessa forma, poderia abdicar do notebook ou do desktop e digitalizar documentos directamente para o dispositivo de memória... J.T.
FABRICANTE CANON ■ PREÇO 295 EUROS ■ CONTACTO 214 704 000 ■ SITE WWW.CANON.PT ■ FICHA TÉCNICA SCANNER PORTÁTIL; DIGITALIZAÇÃO ATÉ 15 PPM (30 IPM); ALIMENTAÇÃO SIMPLES POR USB; ADF PARA 20 FOLHAS; SENSOR DE 600DPI
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FUJITSU AMILO SA 3650 GRAPHICBOOSTER Um portátil que ganha uma nova vida com esta solução gráfica externa DESEMPENHO GRÁFICO
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LIGAÇÕES
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PREÇO
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VEREDICTO 8
Já tínhamos falado sobre o Fujitsu Amilo Sa 3650 no superteste na passada edição de Dezembro. Destacou-se por apresentar um design de classe. Sublinhámos ainda o sempre útil sistema de protecção do teclado contra eventuais acidentes e a utilização de uma saída DVI-I (com HDCP), em substituição da já antiquada ligação VGA. Realçámos as ligações. E gostámos do silêncio em operação. A razão pela qual voltamos a analisar o Fujitsu Amilo Sa 3650 dá pelo nome de GraphicBooster, um dispositivo externo com alimentação dedicada e com a chancela da ATI que, por mais 190 euros face ao preço base, permite (tal como o nome indica) melhorar o desempenho e as possibilidades gráficas (e não só) do equipamento, contornando as limitações do GPU usado neste modelo, baseado na solução onboard ATI Readeon HD 3200. Este equipamento inclui a ligação HDMI em falta no portátil e junta-lhe ainda uma outra porta DVI-I e duas ligações USB. Em termos de ganhos de desempenho, os benefícios são evidentes. Executado o 3DMark 2006, passámos de uma pontuação de 1272 marks com o chip onboard para 8034 marks com a solução Graphic Booster, um valor que está dentro daquilo que um Toshiba Qosmio X300 (uma máquina portátil dedicada a jogos) é capaz de atingir. Por outro lado, permite que a imagem deixe de estar confinada ao ecrã de de 13,3” e possa passar a ser exibida sem problemas num ecrã externo de 20” ou mais, com uma resolução igualmente superior à máxima permitida na versão base pelo Sa 3650. Contas feitas, ainda que por mais de mil euros, obtém-se um dois-em-um, isto é, uma máquina relativamente leve (2,30 kg) que pode ser levada de um lado para o outro em trabalho, apesar de a autonomia ser pouco superior a duas horas, e que em casa se pode ligar ao GraphicBooster para servir como sistema de entretenimento. Bem pensado, Fujitsu. J.P.F. FABRICANTE FUJITSU ■ PREÇO 1129 EUROS (939 SEM) ■ CONTACTO 217 244 444 ■ SITE WWW.FUJITSU.COM/PT ■ FICHA TÉCNICA AMD TURION X2 ULTRA ZM-84; 4 GB DDR2; DISCO 500 GB SATA; DVDRW SUPER MULTI SATA; ATI RADEON HD 3200 + GRAPHICBOOSTER; ECRÃ 13,3” HD; BLUETOOTH; REDE GIGABIT; WLAN; 3 USB (1 PARTILHADA COM ESATA); 1 FIREWIRE; PCMCIA; WEBCAM; LEITOR DE CARTÕES; WINDOWS VISTA HOME PREMIUM
HARDWARE
ANTEC TRUEPOWER NEW 650W Esta fonte de alimentação modular garante poupança energética e estabilidade PREÇO
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MODULAR...
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... EM QUASE TUDO
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VEREDICTO 8
É um dos componentes mais importantes do seu computador, mas tradicionalmente também é daqueles a que menos atenção se dá. Mal sabe quem pensa assim que, com as necessidades de processamento bruto e de processamento gráfico que são exigidas hoje, a escolha da fonte de alimentação deveria ser uma das principais preocupações aquando da aquisição de uma máquina. A nova aposta da Antec tem certificação energética 80 Plus Bronze e PFC activo, o que garante um consumo de energia mais reduzido. Mas as principais vantagens podem ser encontradas no reduzido nível de ruído – a ventoinha de 120 mm é quase inaudível – e no facto de ser modular. Quer isto dizer que o utilizador pode remover os cabos que não necessita, de forma a não sobrecarregar a caixa do computador e a não prejudicar o fluxo de ar dentro da máquina. Os cabos de energia estão “presos” à fonte, mas as ligações restantes podem ser removidas a seu gosto. Conta com quatro outputs de +12V, pelo que, à partida, o leitor não terá problemas de estabilidade. No nosso sistema de testes, que inclui um disco e uma drive óptica SATA, duas ventoinhas na caixa, um AMD 64 x2, placa gráfica Radeon HD4770 e 4 GB de memória RAM, o seu comportamento foi convincente. Para sistemas que não precisem de mais do que este débito (650 W), é uma aposta segura. J.T.
DISTRIBUIDOR TECH COMPUTERS ■ PREÇO 105 EUROS ■ CONTACTO 249 849 178 ■ SITE WWW.ANTEC.COM ■ FICHA TÉCNICA FONTE DE 650 W; PFC ACTIVO; VENTOINHA DE 120 MM; CERTIFICAÇÃO 80 PLUS BRONZE; SUPORTE PARA SLI
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EPSON STYLUS OFFICE B1100 Uma impressora jacto de tinta que suporta trabalhos em A3+ IMPRESSÃO A CORES
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PREÇO
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SEM REDE
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VEREDICTO 8
É uma impressora jacto de tinta pensada para escritórios e pequenos grupos de trabalho. As suas dimensões impõem respeito, mas há uma razão para tal. É que a Stylus Office B1100 suporta trabalhos em A3 e A3+, por isso, o formato não podia ser muito mais reduzido. O equipamento funciona com cinco tinteiros (dois deles de preto) separados, pelo que pode substituir cores individualmente à medida que estas vão acabando. A tecnologia utilizada na tinta é a DURABrite, desenvolvida pelo fabricante nipónico. Muito embora as velocidades de impressão anunciadas pela Epson sejam dignas de registo, a verdade é que, para se obterem documentos de texto com caracteres bem preenchidos e com pretos densos, é necessário baixar a velocidade de impressão para valores mais baixos. Aliás, na nossa análise, esta máxima prevaleceu em todos os testes. Na impressão de documentos a cores, o compromisso entre velocidade e qualidade é óbvio: vale a pena imprimir mais lentamente para aumentar consideravelmente a qualidade da imagem. De resto, se o leitor imprimir uma página A3 com gráficos a cores, vale a pena deixar a B1100 demorar cerca de 1 minuto – e não os cerca de 26 segundos que ela consegue – e garantir um trabalho que vale realmente a pena apreciar. Mais indicada para trabalhos gráficos a cores que propriamente para documentos monocromáticos, a Stylus apresenta um preço adequado às suas características. As capacidades servem as necessidades do público a que se destina, com uma excepção: se for utilizada em grupos de trabalho, a falta de uma porta de rede será uma falha somente ultrapassada com a aquisição de um adaptador. J.T.
FABRICANTE EPSON ■ PREÇO 229,29 EUROS ■ CONTACTO 213 035 400 ■ SITE WWW.EPSON.PT
INTEL CORE i3/i5 A Intel acabou de lançar os mais novos processadores desktop para máquinas de entrada de gama e para a gama média. A PCGuia levou-os a dar uma volta Com o lançamento dos novos processadores Core i5/Core i3 para a gama média/baixa, a nova oferta de CPU da Intel está completa. Os processadores Core i3/i5 vêm substituir os Core 2 Duo, já com cerca de três anos, e são fabricados usando um processo de 32 nm. Ambos os modelos têm dois núcleos podendo usar a tecnologia Hyperthreading, que permite ao processador trabalhar em quatro threads simultâneas, 2x 256 KB de cache L2, 4 MB de cache L3 e um GPU. O GPU utiliza uma versão melhorada do chipset G45 incluindo o controlador de memória e tem velocidades que vão desde os 533 MHz até aos 900 MHz, dependendo do modelo do processador. Se a motherboard utilizada não tiver um chipset que suporte o GPU incluído no chip, este não funcionará, sendo necessário instalar uma placa gráfica tradicional. Tanto o Core i3 como o i5 utilizam o socket LGA 1156 que apareceu com os Core i7. Para além disto, o Core i5 inclui ainda a funcionalidade Turbo Mode que faz com que o processador faça overclocking automático quando é necessário para tentar agilizar as tarefas que carregam mais o processador como, por exemplo, a codificação de áudio e vídeo ou os jogos. As velocidades de relógio dos Core i3 vão desde os 2,93 GHz até aos 3,06 GHz no modelo 540, enquanto que os Core i5 começam nos 3,20 GHz (3,46 GHz em modo Turbo) e vão até aos 3,46 GHz (3,73 GHz em modo Turbo). A JP Sá Couto fez-nos chegar um sistema com uma motherboard Intel DH55TC baseada no chipset Intel H55, que permite a utilização do GPU integrado no processador para os gráficos, com 4 GB de memória RAM e dois discos – um SSD Intel de 80 GB e um Seagate de 500 GB – e dois processadores – um Core i3 540 a 3,07 GHz e um Core i5 661 a 3,33 GHz. Eis as diferenças de performance entre os dois modelos. O sistema operativo instalado é o Windows 7 Home Premium versão de 64 bit. Executámos dois testes que se focam principalmente no CPU, visto que o GPU integrado não tem de todo as capacidades que se encontram numa
placa gráfica tradicional. Assim, utilizámos o PCMark Vantage, que simula uma utilização geral do computador incluindo gráficos, Internet e áudio fornecendo os resultados através de um índice, e o Cinebench R10 X64, que utiliza o motor de cálculo do software de modelação 3D Cinema 4D para gerar uma série de cenas com imagens paradas e em movimento. Todos os testes foram feitos sem recurso a qualquer tipo de overclocking, tirando o Turbo Boost presente no Core i5. Como se pode constatar pelos valores apresentados, o ganho obtido pelo modo Turbo nas tarefas mais pesadas é notório, principalmente nos campos da produtividade e das tarefas multimédia como, por exemplo, os filmes e a TV. Se compararmos os scores do Core 2 Duo da geração anterior, há um ganho de cerca de 30% no score geral do benchmark com o Core i5 e um decréscimo com o Core i3. No Cinebench os valores são mais aproximados, mas, mesmo assim, nota-se bastante a diferença entre os dois modelos. Isto fica a dever-se ao facto de este programa utilizar algumas rotinas do driver da placa gráfica para os cálculos. Estes dois processadores são orientados claramente para públicos diferentes. Enquanto que o Core i3 é apontado para máquinas em que não seja necessária grande potência de cálculo, o Core i5 é muito mais equilibrado e capaz de apelar a um leque de utilizadores que procuram uma máquina mais eclética. P.T.
FABRICANTE TSUNAMI n PREÇO 899 EUROS (CORE i5); 825 EUROS (CORE i3) n CONTACTO 229 993 999 n SITE WWW.TSUNAMI.PT
CORE i5 HYPERTHREADING
PERFORMANCE
4
PARA QUÊ UM GPU?
6
VEREDICTO 8
CORE i3 HYPERTHREADING
4
PREÇO
4
MAIS LENTO QUE O CORE 2 DUO
6
VEREDICTO 7
FABRICANTE INTEL n PREÇO CERCA DE 239 EUROS (CORE i5 661); CERCA DE 165 EUROS (CORE i3 540) n SITE WWW.INTEL.PT
CINEBENCH
PCMARK VANTAGE PCMark Memória TV/Filmes Jogos Música Comunicações Produtividade Disco
4
Core i3 540 7828 4247 3226 5647 9973 6682 16281 28763
Core i5 661 12930 6031 4789 7751 13770 14609 20019 31217
Core i3 540 9820
Core i5 661 10420
PCGUIA
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HARDWARE
MACBOOK 13” LED A nova versão do Macbook de entrada de gama é uma máquina fora do vulgar. A PCGuia investiga BEM CONSTRUÍDO
4
VERSÁTIL
4
NÃO É POSSÍVEL MUDAR A BATERIA
6
VEREDICTO 7
O Mac portátil para as massas tem uma nova versão que inclui um novo processador Intel Core 2 Duo a 2,26 GHz, 2 GB de RAM, 250 GB de disco e uma gráfica GeForce 9400M que “rouba” 256 MB de RAM. O gravador de DVD é de 8X utilizando um sistema slot loading sem gaveta. O ecrã é de 13,3 polegadas com iluminação LED, o que é uma mais-valia no que respeita ao consumo de bateria. O peso total é de 2,14 kg. A rede com fios é gigabit e a sem fios utiliza a norma 802.11n. Também dispõe de uma ligação sem fios Bluetooth 2.1 com EDR. Pode ligar outro monitor através da tomada Mini DisplayPort. Este Macbook também dispõe de duas ligações USB. O touchpad é multitouch, e não tem qualquer botão visível. O próprio touchpad é o botão. A construção é sólida, tal como a Apple nos tem habituado ao longo do tempo. A parte de baixo é toda de borracha. Também como vem sendo hábito, a Apple não permite a troca da bateria por parte do utilizador, o que é muitíssimo irritante, porque para a substituir terá de mandar a máquina para os serviços técnicos, com todos os contratempos que isso implica. No campo do software, este Macbook de 13 polegadas oferece o sistema operativo Mac OSX Snow Leopard e o iLife que inclui os programas iPhoto, iMovie, GarageBand, iWeb, iDVD. Se precisar de usar aplicações de PC, o sistema operativo tem um utilitário chamado Boot Camp que lhe permite criar um sistema dual-boot com o MacOS e o Windows. A Apple anuncia um tempo de vida da bateria de mais de 7 horas. Utilizámos o nosso programa de testes de bateria para Windows e obtivemos um tempo de vida de 6 horas e 10 minutos utilizando apenas o sistema de poupança incluído no Windows Vista, colocando o brilho do ecrã a 60%. Se precisar de um portátil versátil que lhe consiga dar o melhor de dois mundos – a facilidade de utilização do MacOS e a compatibilidade do Windows – esta é a máquina mais equilibrada que pode adquirir. P.T. FABRICANTE APPLE n PREÇO 899 EUROS n CONTACTO 800 207 758 n SITE WWW.APPLE.PT
INSYSTEMS DESIGNOTE W9760C i335 A primeira aposta com core i3 da Inforlândia tenta convencer-nos. Será que consegue? CORE I3
4
PREÇO
4
PESO
6
VEREDICTO 8
Assim que abrimos o DesigNote e o usamos pela primeira vez, é notório o conforto. Em grande parte, esta sensação fica a dever-se ao excelente teclado “chiclete” em branco e ao ecrã de 15,6 polegadas com que o fabricante de Aveiro equipou esta máquina. O design não é dos argumentos mais fortes, mas olhando para as características do INSystems, a estética não é o mais importante. O coração da máquina (Core i3) acabou de chegar ao mercado e está na base da tecnologia de processamento do W9760C. Nos nossos testes, efectuados com o PCMark Vantage, o notebook registou 4224 PCMarks. Se segmentarmos os resultados, encontramos 2665 marks nos testes de memória, 3107 marks na suite de avaliação de TV e filmes e 3770 na suite de produtividade. São valores esperados do Core i3 e que testemunham a confiança que a Intel dedica à nova família de chips. A placa gráfica embutida no notebook não permite que o leitor possa considerar a aquisição do W9760C como parceiro para longas horas passadas a jogar os mais recentes títulos. E se por um lado a autonomia de 3h08 é aceitável para uma máquina com um ecrã de 15”, o seu peso de 2,6 kg (que aumenta para 3,5 kg se levar o carregador consigo) coloca em causa a sua portabilidade. De qualquer forma, dê atenção a opções importantes como as portas eSata e HDMI disponíveis. FABRICANTE INFORLÂNDIA n PREÇO 749 EUROS n CONTACTO 808 201 640 n SITE WWW.INFORLANDIA.PT n FICHA TÉCNICA PROCESSADOR CORE I3 540 3 GHZ; 4 GB RAM DDR3; DISCO 500 GB SATA; DRIVE ÓPTICA DE REGRAVAÇÃO DE DVD SLIM SATA; ECRÃ 15,6”; LEITOR DE CARTÕES DE MEMÓRIA; PLACA GRÁFICA ONBOARD; 3G; WINDOWS 7 HOME PREMIUM; SAÍDA HDMI; ESATA
SOFTWARE
MAGIX VIDEO EASY A edição de vídeo não tem de ser demasiado complexa nem cansativa INTUITIVO
✔
DIVERTIDO
✔
LIMITADO
✖
VEREDICTO 8
O Magix Video Easy é uma solução de edição de vídeo destinada a quem procura um programa deste género que não seja caro, que consiga funcionar minimamente bem mesmo com uma máquina mais antiga e que não obrigue a despender muito tempo com a aprendizagem das ferramentas ou com o processo de edição. Um precioso assistente vai orientando o utilizador na maior parte das tarefas e a interface recorre a elementos esquemáticos bem identificados, como é o caso dos botões. Os elementos gráficos também estão correctamente
dispostos, o que facilita a interacção com o software. Graças ao uso de pequenos clips de vídeo, o programa explica de uma forma clara as funções, não só a sua missão como a sua correcta utilização. Por outro lado, o facto de o software estar localizado em português é outra vantagem. O processo é rápido e simples desde a captação de vídeo à gravação do DVD. Ajuda o facto de a importação de vídeo poder ser feita de diversas fonte, convencionais ou mais modernas. Importadas as cenas que se pretendem utilizar, passa-se para fase em que se
poderão eliminar cenas desnecessárias, colocar elementos adicionais como textos, aplicar efeitos e transições. Depois, basta seleccionar um menu e fazer a gravação da imagem para disco rígido ou directamente para DVD. Este processo, a par da conversão, é o que mais tempo demora, dependendo também do sistema. Posto isto, é só pegar no disco, levá-lo para o leitor de sala e partilhar a obra-prima com a família e amigos. Poderá também exportar o resultado final para outras plataformas, como é o caso do YouTube. J.P.F.
DISTRIBUIDOR PLAYGAMES ■ PREÇO 39,99 EUROS ■ CONTACTO 226 088 300 ■ SITE WWW.MAGIX.COM ■ REQUISITOS MÍNIMOS CPU A 1 GHZ (2 GHZ PARA CONVERSÃO/CAPTAÇÃO DV/MPEG-2); 512 MB DE RAM; 1 GB DE ESPAÇO EM DISCO; PLACA GRÁFICA COM RESOLUÇÃO 1024X768; WINDOWS XP OU VISTA
TESTE EM GRUPO
PLACAS GRÁFICAS
ADAPTADAS À CRISE
Os dias das placas 3D campeãs de vendas para orçamentos gordos estão prestes a acabar. Na PCGuia achamos que 170 euros é o máximo que deve gastar
30 | PCGUIA
Por estranho que possa parecer agora, houve uma altura há não muito tempo em que o lançamento de um novo chip gráfico de topo de gama era um acontecimento pelo qual ansiávamos com genuína excitação. Foi então que a AMD comprou a ATI e decidiu que os pixéis já não eram tão importantes quanto o preço, recusando-se a entrar na corrida pelas frame rates máximas. O que deu a impressão de ser uma admissão da incapacidade para produzir um artigo competitivo – e a série HD3000 foi muito terrível – parece agora um acto de suprema clarividência. Para a vasta maioria dos jogadores, já não há qualquer necessidade de gastar mais de 400 euros numa placa gráfica. Estamos agora perante uma situação em que toda uma geração de tendência tecnológica foi invertida. Graças à adopção de relações de TV HD 16:9, como 1.920 x 1.080, a resolução dos ecrãs não aumenta, mas sim diminui. Os
motores dos jogos não estão a ficar mais complexos, pois os desenvolvedores ponderam os lançamentos multiplataformas e concentram os melhoramentos mais nos elementos não gráficos. Escusado será que nos encontramos a meio de uma recessão global, pelo que derreter as poupanças numa nova GPU de repente também parece um pouco disparatado. Em suma, a Nvidia pode ter o hardware mais rápido, mas assemelha-se um pouco ao herói olímpico cujo regresso a casa foi arruinado pelo facto de toda a gente na cidade estar a fazer fila para a abertura de um novo Lidl. Para onde foi o fascínio gráfico? Os vendedores estão mais interessados em falar acerca das funcionalidades GPGPU (processadores gráficos de uso genérico) do que em zurziremse mutuamente com a questão do desempenho. Quase chega para nos fazer desejar de volta os dias dos controladores manhosos e dos
benchmarks a pedido. Talvez, só talvez, as nossas prioridades estejam erradas. Ao invés de reprimirmos um bocejo cada vez que surge uma nova placa nesta faixa de preço já apinhada e com potência de pixéis suficiente para representar um modelo em tamanho real do Burj Dubai por menos dinheiro do que custa uma refeição para quatro pessoas, devemos comemorar as quantidades ridículas de potência de processamento à nossa disposição e experimentá-las até ao limite – uma vez que afinal são quase descartáveis. Evidentemente, só porque o mundo gráfico já não é o que era não significa que deva esbanjar o seu dinheiro sem mais considerações. Existe uma desconcertante quantidade de opções disponíveis por menos de 170 euros, e nem todas as placas nesta categoria são criadas da mesma maneira. Na verdade, algumas são autênticos calhaus.
PCGUIA
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TESTE EM GRUPO
ASUS EN9600GT BARATA
4
ANTIGA
GIGABYTE 9800 GT 6
DESEMPENHO
6
SEM RUÍDO
4
DESIGN
4
VEREDICTO 6
DISPENDIOSA
6
VEREDICTO 8
Sendo uma interpretação já muito vista da GeForce 9600GT da Nvidia, a placa da Asus distingue-se de duas maneiras. Em primeiro lugar, é a mais barata deste teste, o que não está mal para um chip que teria sido considerado mainstream há apenas uma geração. A sua segunda pretensão de fama, contudo, é o facto de em grande medida ser também a placa de pior desempenho. Se fosse uma corrida de cavalos, a 9600GT seria o burro de três pernas claramente a caminho do matadouro. A razão pela qual se arrasta em comparação com as restantes placas não é difícil de perceber. Embora seja verdade que as placas Nvidia fazem mais com menos núcleos de shaders, possui apenas um quarto dos processadores de fluxo que existem nas GeForce de topo de gama, um défice que nenhuma quantidade de velocidade do relógio consegue compensar. O aspecto fácil de deixar passar é que, mesmo nas resoluções mais altas que testámos – um monitor de 24 polegadas a 1.920 x 1.200 –, a 9600GT quase sempre apresentou um desempenho jogável. Está fora de questão utilizar um painel de 30 polegadas com esta placa, mas é mais do que adequada desde que não se aumente demasiado a resolução e as definições da qualidade de imagem. Teoricamente, portanto, pode enfiar uma destas num computador de baixo custo para oferecer a um familiar sem conhecimentos avançados e ele vai pensar que está a jogar num supercomputador. E se os jogos começarem a utilizar um segundo GPU para as rotinas de IA, etc, valerá a pena pôr uma segunda placa gráfica no seu PC? Infelizmente não. Por pouco mais, consegue arranjar a muito superior Radeon HD4770, que está uma classe inteira acima desta por cerca do mesmo valor. Está na hora de a 9600GT se retirar de cena.
Ainda há não muito tempo, a GeForce 8800GT da Nvidia era a nossa placa gráfica favorita. Na mesma liga da Nvidia GeForce 3Ti e da ATI 1900XT, tinha o tipo de relação desempenho/custo que saía disparado das nossas tabelas e envergonhava todas as suas contemporâneas. Depois, o seu nome foi alterado para 9800GT, mas mesmo assim continuámos a gostar dela, embora já não tanto como antes. Na esperança de reconquistar algum do nosso amor inicial pelo núcleo G92, a Gigabyte pegou no chip relativamente antigo e revigorou-o com a adaptação de um enorme dissipador de calor passivo. Tendo em conta que na verdade os motores dos jogos não evoluíram muito desde a altura em que a placa original executava frame rates a par das melhores gráficas de então, daí resulta que a combinação de desempenho decente mais silêncio absoluto deve chegar para fazer dela uma vencedora. Não apenas para um centro multimédia instalado na sala de estar, mas para qualquer plataforma de jogos que o leitor não queira que soe como um motor a jacto a descolar. Não há dúvida de que parece um, com grandes tubos de cobre a sair de enormes lâminas de alumínio concebidas para expulsar o calor considerável produzido pelo processador para um ponto na placa onde possa ser eliminado. E também funciona muito bem – tivemos apenas um problema durante o respectivo benchmark que possivelmente se deveu a sobreaquecimento, não tendo conseguido reproduzi-lo novamente. Além disso, e apesar de não ser tão potente quanto a AMD HD4770, que apresenta uma relação preço/qualidade muito boa, o seu escalamento é deveras melhor em termos de resolução e qualidade de imagem, de tal forma que, com todos os detalhes no máximo, as duas placas são iguais. Nas definições mais baixas, a placa AMD chacina-a, mas ainda assim a 9800GT permanece jogável. Por conseguinte, se anseia por silêncio e não se importa de pagar um preço mais alto, não é uma escolha assim tão terrível.
FABRICANTE ASUS n PREÇO 93,90 EUROS n CONTACTO 707 500 310 n SITE HTTP://PT.ASUS.COM
DISTRIBUIDOR HCOSTA n PREÇO 112 EUROS n CONTACTO 214 302 627 n SITE WWW.GIGABYTE.COM
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ASUS EAH4770 TOP PREÇO/ /QUALIDADE
4
DESEMPENHO
4
HIS RADEON HD4830 HD4850 CUSTA POUCO MAIS
6
SILENCIOSA FACE À HD4850
4
DESEMPENHO
VEREDICTO 8
6
OVERCLOCKING
6
VEREDICTO 4
A inesperada placa da AMD representa de facto um problema para praticamente tudo o que existe no mercado. O próprio chip é muito semelhante ao da muito apreciada Radeon HD4850. Aquilo que lhe falta em núcleos de shaders físicos, 160 para sermos exactos, compensa com velocidades mais altas do relógio, um facto possível em virtude de ser produzida segundo um processo de apenas 40 nm. É também minúscula, uma das placas de circuitos impressos mais pequenas que já vimos, e possui um dissipador de calor pequeno e silencioso. Para rematar estes detalhes espantosos, esta placa consome cerca de 40 W menos do que a Radeon HD4850, pelo que é também uma placa de baixo consumo. Em termos de benchmark, oferece uma boa relação preço/qualidade relativamente à sua congénere com resoluções e definições da qualidade de imagem mais baixas, chegando mesmo a superá-la graças à tal velocidade mais alta do relógio. Em comparação com as duas placas Nvidia anteriores, existe um abismo entre gerações com as mesmas definições. Se aumentarmos as definições, contudo, o défice em termos de shaders começa a transparecer. Embora a HD4850 consiga quase acompanhar o ritmo de placas que custam o dobro dela, por vezes, a HD4770 cai para os níveis da 9800GT. Desde o lançamento que tem sido um tormento constante para a HD4850, sendo preferível em todas as circunstâncias devido ao seu preço. O problema é que os preços caíram tanto que na verdade já não se poupa muito dinheiro ao escolher esta placa em vez da sua irmã mais velha, mais consistente. Uma vantagem de dez por cento no preço pode parecer muito, mas uma vez que estamos a falar de apenas alguns euros a mais, o que neste caso em particular é relativamente insignificante. Mesmo assim, tudo ajuda nestes conturbados tempos de crise financeira, e se o leitor pretende a melhor relação preço/qualidade, encontra-a por baixo do despretensioso dissipador de calor da HD4770.
O aspecto pode ser enganador. Veja-se esta pequena e curiosa placa, que, apesar de ser mais cara e de ostentar um número de código mais impressionante do que a HD4770, apresenta especificações menos impressionantes. Introduzida nos últimos dias do ano passado como uma HD4850 de capacidades reduzidas para atingir um preço apetecível, sob muitos aspectos é uma surpresa constatar que ainda anda por cá agora que a mais talentosa HD4770 chegou. Dotada do mesmo número de shaders, ROP e tudo o mais, a HD4830 apresenta só na velocidade do relógio do núcleo um défice de 225 MHz. Como pode de todo competir com a concorrência? Será que existe só para apanhar os incautos que acham que o 8 na sua designação tem mesmo algum significado? A HD4830 partilha mais coisas em comum com a mais robusta HD4850, como o desenho de 55 nm, em comparação com o ágil processo de 40 nm da HD4770, além de ser também muito maior do que a placa mais nova, embora o dissipador de calor seja mais pequeno e tão silencioso quanto o da HD4770. Assim sendo, não só é mais lenta, como também mais antiquada. No entanto, isto não passa de pura fachada em comparação com os resultados brutos, pois os números do desempenho tornam a placa irrelevante agora. Tal como esperado, é trucidada pela mais barata HD4770 e apenas se revela competitiva com a 9800GT. Mesmo nos testes com GRID, que tendem a favorecer as placas AMD, não conseguiu brilhar. Poder-se-ia achar que a herança da HD4850 confere alguma margem de manobra para overclocking, mas tal suposição é errada. Na verdade, esta foi a única placa com a qual tivemos problemas de estabilidade significativos numa utilização normal, quanto mais acelerada. A placa foi claramente uma medida provisória que não deveria ter ficado tanto tempo por cá. O facto de haver ainda tantas à venda dá-nos esperança de que o público se tenha apercebido disso logo de início.
FABRICANTE ASUS n PREÇO 96,80 EUROS n CONTACTO 707 500 310 n SITE HTTP://PT.ASUS.COM
DISTRIBUIDOR DESIGN PC n PREÇO 95,90 EUROS n CONTACTO 227 138 219 n SITE WWW.HISDIGITAL.COM PCGUIA
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TESTE EM GRUPO
SAPPHIRE HD4850 512MB EXCELENTE VALOR
✔
SINGLE SLOT
✔
DESEMPENHO DE TOPO
✖
SAPPHIRE HD4870 512MB RÁPIDA FACE À HD4890
✔
PREÇO
✔
AQUECE E CONSOME MUITO
✖
VEREDICTO 9
VEREDICTO 9
Durante muito tempo sinónimo de elegância e excelência no mundo gráfico, esta esguia placa de ranhura simples conquistou os mais altos galardões da crítica desde o seu lançamento, há mais de um ano. A razão é simples: pode não chegar ao topo das tabelas de desempenho em muitos testes, mas é suficientemente boa para jogar se o leitor utilizar qualquer coisa mais pequena do que um monitor de 30 polegadas. Além disso, o seu funcionamento é tão silencioso que mal dará por ela. Também melhorou com a idade. As revisões do controlador deixaram-na muito acima da 9800GT com a qual competiu em tempos em termos de frame rates, e o tempo encarregou-se de baixar o preço para um valor realmente espantoso. Apesar de enfrentar uma forte concorrência por parte da HD4770, torna irrelevantes todas as placas mais baratas. Mais perturbador para o outro lado, trata-se de um chip para o qual a Nvidia já não tem um sério rival. A GeForce GTS250 apresenta desempenhos muito semelhantes nos nossos testes, vencendo e perdendo um número idêntico quase pela mesma diferença, mas com a agravante de custar quase dois terços mais. Isto é como que uma prova do custo inferior dos processos de produção da AMD. Em termos de arquitectura, é mais ou menos uma HD4870 com uma velocidade mais baixa do relógio, limitada por memória mais lenta. Está disponível uma versão maior de 1 GB da placa que aumenta ainda mais o desempenho, mas é difícil de obter. Caso se torne mais comum, será a única alternativa séria relativamente ao preço. Tal como está, a HD4850 parece não só tão boa como no dia em que foi lançada, como ainda melhor. Note que não é a nossa placa vencedora, pois, por muito que apreciemos a sua relação preço/qualidade, há placas de desempenho superior com resoluções mais altas ao alcance de orçamentos modestos.
Avançando com relutância para a faixa dos três dígitos, somos conduzidos até lá pela Radeon HD4870, baseada na arquitectura RV770XT. Há 12 meses apenas, esta era a placa de chip simples mais cara da AMD – um modelo principal que exigia o dobro das moedas de ouro e forçou a Nvidia não só a iniciar uma venda a preços de saldo, como também a rever o desenho do núcleo da GTX260. Quando as novas placas DirectX 11 chegarem dentro de dois meses, provavelmente dará um novo trambolhão, e será então que as coisas vão começar a ficar bizarras. Em comparação com a versão de 1 GB, é óbvio que os meros 512 MB de memória GDDR5 aqui presentes impedem a placa de alcançar o seu máximo potencial. Mais importante, contudo, é que dispõe da genica necessária para funcionar em alta definição com as definições de imagem no máximo quando a mais lenta HD4850 começa a ficar para trás. No extremo dos extremos, a diferença entre as duas placas é de 17 por cento ou mais quando o anti-aliasing e as definições da qualidade estão no máximo, o que representa uma zona de conforto considerável. Obviamente, há desvantagens. A velocidade extra que retira do mesmo hardware da HD4850 requer mais energia, por conseguinte gera muito mais calor. O cooler de série, por exemplo, é um pouco mais barulhento do que o da GeForce GTX260, o que mesmo assim não impede a placa de apresentar uma temperatura de funcionamento elevada. Mais crucial é o facto de o desempenho diminuir ainda mais do que os nossos benchmarks sugerem quando se passa para as resoluções mais altas de 1.920 x 1.200 dos ecrãs de 24 polegadas e superiores – uma vez mais, isto deve-se à tal memória integrada limitada. No entanto, é um ponto discutível no caso de o leitor utilizar um monitor que tenha uma resolução máxima de 1.680 x 1.050 ou semelhante. A essa resolução, terá dificuldade para notar as frames por segundo adicionais que mais algumas dezenas de euros na versão de 1 GB podem comprar.
DISTRIBUIDOR INTRODUXI ■ PREÇO 99 EUROS ■ CONTACTO 224 157 510 ■ SITE WWW.SAPPHIRETECH.COM
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DISTRIBUIDOR F13PC ■ PREÇO 159,95 EUROS ■ CONTACTO 234 421 138 ■ SITE WWW.SAPPHIRETECH.COM
SAPPHIRE HD4870 TOXIC RÁPIDA FACE À HD4890
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SILENCIOSA E BONITA
✔
PREÇO
✖
VEREDICTO 9
SAPPHIRE HD4890 EXCELENTE GPU
✔
DESEMPENHO
✔
PREÇO
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VEREDICTO 8
Uma vez que a edição Toxic da HD4870 é poucas dezenas de euros mais cara do que a versão de série e possui três melhoramentos fundamentais em relação à segunda, daí resulta que se cada uma valer dez euros do seu dinheiro, então esta é a placa a comprar. Para começar, vem recheada com memória integral de 1 GB, e embora possa não permitir que a placa obtenha pontuações mais altas do que a HD4870 de 512 MB, a diferença entre esta e a HD4850 é a diferença entre jogável e não jogável com definições de alta qualidade – apesar de ambas estarem carregadas com o mesmo número de ROP. Compensa em absoluto o investimento de dez euros se utiliza um monitor maior. Para tal contribui a segunda vantagem da Toxic. O elegante dissipador de calor não é apenas uma maravilha que pode contemplar se tiver uma janela na caixa do computador: arrefece de tal forma a placa que permitiu igualmente à Sapphire aumentar um furo na velocidade do relógio – e dá-lhe a si margem de manobra para fazer novamente o mesmo. Este overclock não faz tanta diferença a nível global quanto a memória extra, mas ajuda a colmatar a brecha entre esta placa e a HD4890, de especificações mais altas, para um valor quase insignificante. Uma vez mais, sacrificaríamos de bom grado uma rodada no bar em troca disso. Contudo, a parte final do pacote é, no nosso entender, o que decide tudo. O cooler Vapor-X não só permite que a placa seja mais rápida, como também é quase silencioso. Por si só, isso vale os 30 euros extra se os seus ouvidos estão tão massacrados pelas ventoinhas como os nossos foram ficando ao longo dos anos. Comparada com a sua rival Nvidia mais próxima, a GTX260, a edição Toxic da HD4870 também sai em vantagem. O preço é idêntico e o desempenho difícil de distinguir, mas, dos poucos benchmarks onde qualquer placa detém uma vantagem clara, este é um deles.
Devemos chamar a atenção para o facto de este artigo não ter sido patrocinado pela Sapphire – só que, por ser o maior fabricante e fornecedor de placas ATI, é o que tem os maiores volumes, como tal as suas placas são mais fáceis de obter. Por conseguinte, se optar por comprar uma placa ATI, a maioria das que conseguir encontrar terá o selo da Sapphire. No entanto, nestas placas de desenho de referência é possível inserir na caixa o nome de qualquer vendedor – o desempenho global não se altera. Veja-se este exemplo. Trata-se de uma velhinha Radeon HD4890 de dissipador de calor vermelho. Baseado no núcleo RV790XT, é pouco mais do que uma versão com overclock e ligeiramente alterado do RV770XT que alimenta a HD4870. Como seria de esperar, portanto, os benchmarks são melhores do que os dessa família de placas, inclusive os da edição Toxic ao lado, porém não à escala de magnitude. Certamente nunca mais do que 10 por cento, mesmo com as definições mais exigentes. Sofre igualmente dos mesmos problemas em termos de ruído, consumo de energia e calor de que padecem também as HD4870 de série. Não é que seja a placa mais barulhenta que alguma vez testámos, mas estaríamos mais confortáveis com algo mais silencioso. Quando foi lançada, a HD4890 colmatou uma brecha no arsenal da AMD entre a HD4870 e as placas de topo de gama da Nvidia, então muito caras. As coisas mudaram, no entanto. Por um lado, os fabricantes estão a criar versões por encomenda da placa mais antiga – uma vez mais, como a Toxic – que são quase tão rápidas como esta, além de que o preço da assombrosa GTX275 da Nvidia é apenas alguns euros mais caro. O que significa que, apesar de continuar a ser uma excelente placa sob a maioria dos aspectos, da qual se deve sentir orgulhoso no caso de ter uma, já não é uma compra de argumentos convincentes.
DISTRIBUIDOR WAY2BUY ■ PREÇO 219,50 EUROS ■ CONTACTO 229 538 604 ■ SITE WWW.SAPPHIRETECH.COMZ
DISTRIBUIDOR HCOSTA ■ PREÇO 175 EUROS ■ CONTACTO 214 302 627 ■ SITE WWW.SAPPHIRETECH.COM PCGUIA
| 35
TESTE EM GRUPO
ZOTAC GTS250 AMP! 1 GB
✔
POTÊNCIA FACE À HD4850
✔
BFG GEFORCE GTX 260 OC
PREÇO/DESEMPENHO
✖
DESEMPENHO EM ALTA RESOLUÇÃO
✔
SILENCIOSA
✔
VEREDICTO 5
ATENÇÃO À VERSÃO DE 192 SHADERS
✖
VEREDICTO 9
A mais recente adição à família GeForce parece repetir o mesmo modelo da HD4770 da AMD. O núcleo possui menos processadores de shaders do que as ricas 260 e 275 deste mundo, mas em compensação corre a velocidades extremamente altas. Na verdade, porém, a 250 não passa de outra remodelação da 8800/9800, com mais 150 MHz ou coisa que o valha somados à velocidade do relógio, meio giga extra de memória e um preço de lançamento a rondar os 150 euros. O chip deve estar a passar por uma verdadeira crise de identidade, sem saber já se pertence à série 8 ou 9 ou é um GT. Como é que a Nvidia esperava safar-se com isso quando a GTX260, de uma geração diferente, oferece superior desempenho por menos de 150 euros (em pelo menos dois retalhistas online que vimos), não sabemos. Parece existir independentemente do resto do mercado, oferecendo um desempenho semelhante ao da muito mais barata Radeon HD4850. Deve haver algures um excedente global de chips G92 que a Nvidia está desesperada para despejar junto dos incautos. Se no próximo Natal, quando a Nvidia anunciar o seu alinhamento para o DirectX 11, houver mais uma 8800 remodelada a fechar a cauda, não ficaremos surpreendidos. Explica, no entanto, por que razão esta é uma placa grande e barulhenta para a quantidade de potência que produz. Afinal de contas, a 8800GTX original era um monstro descomunal, porém corria a velocidades do relógio mais baixas do que esta. As reacções iniciais seguem dentro de um só raciocínio: Qual é o objectivo? Convencidos de que deve haver um, procurámos mais a fundo e não conseguimos encontrá-lo. Talvez algum leitor perspicaz possa esclarecer-nos. Quem sabe se correndo três destas numa tripla configuração SLI resulte numa excelente relação preço/qualidade… É bom que sim, pois comprar apenas uma parece um completo e perfeito desperdício.
O leitor deve estar ciente de que existem neste momento duas versões da GeForce GTX 260 a dar cartas, com pouco a diferenciálas uma da outra em termos de nomenclatura. Por alguma razão esta tem de ser chamada GTX 260 OC. A original, que foi há muito descontinuada mas que continua à venda em certos sítios, possui apenas 192 shaders de fluxo no núcleo, enquanto a revisão da última activou outro quarteto e elevou esse total para 216. Fora isso, são mais ou menos o mesmo GPU. Contudo, a diferença de desempenho é considerável, por isso evite o modelo anterior se puder; escusado será dizer que esta é uma das placas mais potentes. Em termos de dimensões, a 260 tem o mesmo tamanho da 275, o que é apenas outra forma de dizer “gigantesca”. É certamente grande o bastante para valer a pena garantir que a sua caixa e a motherboard conseguem acomodar o seu comprimento de 26 centímetros sem interferir com as portas SATA ou apoios internos, algo que sabemos ter acontecido no passado. Não é, contudo, uma placa barulhenta, e o enorme dissipador de calor faz um bom trabalho sem demasiado espalhafato. No que se refere aos benchmarks, a 260 encaixa na perfeição no pequeníssimo intervalo entre a Radeon HD4870 de 1 GB e a Radeon HD4890. Leva a melhor sobre ambas as placas AMD em alguns testes, sendo a pior das três noutros. A menos que o leitor tenha uma predilecção por um ou outro vendedor, vai ficar satisfeito com qualquer uma destas placas a correr em modo de alta resolução e com as definições de imagem no máximo. Além disso, tendo em conta que o seu preço é idêntico ao da Toxic HD4870, a escolha resume-se a preferências superficiais. Vamos optar pela placa Sapphire só porque tem melhor aspecto, mas a escolha é sua.
DISTRIBUIDOR DESIGNPC ■ PREÇO 149,90 EUROS ■ CONTACTO 227 138 219 ■ SITE WWW.ZOTAC.COM
DISTRIBUIDOR F13PC ■ PREÇO 179,95 EUROS ■ CONTACTO 234 421 138 ■ SITE WWW.BFGTECH.COM
36 | PCGUIA
XFX GEFORCE GTX 275XXX A MAIS RÁPIDA DO GRUPO
✔
PREÇO/DESEMPENHO
✔
PREÇO/ /QUALIDADE
✖
VEREDICTO 9
Toda esta conversa sobre relações qualidade/preço está a tornar-se um pouco cansativa, mas guardámos o melhor para o fim. Não é possível obter melhores benchmarks do que os desta placa por menos de 200 euros, que em certas circunstâncias revela ser mais rápida do que a GTX 280, que é bem mais cara. A única vantagem da segunda está no facto de ter quatro ROP extra, o que ajuda com definições de imagem de alta qualidade. Não contente com isso, esta edição XXX vem também com um overclocking de fábrica, se bem que estamos a falar de uns modestos 37 MHz. Significa que se o leitor quiser ir mais além deste nível entra no domínio das configurações multichips CrossFire e SLI e de todos os problemas com controladores a elas associados. À semelhança da GTX 260, é grande, porém silenciosa, e baseia-se na revisão de 55 nm do núcleo G200 que todas as placas GeForce de topo de gama partilham. Ao contrário da GTX 260, nesta encontra-se activado o complemento integral de 240 shaders de fluxo e 80 unidades de mapeamento de texturas, bem como velocidades mais altas do relógio. Pode não ter o mesmo débito potencial em termos de gigaflop do que a melhor placa gráfica Radeon, mas quando se trata de desempenho em jogos do mundo real, simplesmente voa. No entanto, é difícil recomendá-la como uma compra com uma boa relação preço/qualidade, uma vez que a Radeon HD4870, em comparação, é muito barata. Mas se tem o dinheiro extra para gastar, esta é a placa a comprar e da qual se irá seguramente orgulhar. Nos testes mais exigentes a que a submetemos, foi acima de 10 por cento mais rápida do que a sua rival mais próxima, a HD4890, que porém custa pouco mais. Essa é a diferença entre um jogo jogável e não jogável num monitor grande, a que acresce uma boa dose de desempenho à prova do futuro. Pode muito bem custar o dobro do preço de uma HD4850, mas os resultados em certos benchmarks de alta definição não ficam longe de um melhoramento de 100 por cento.
DISTRIBUIDOR MBIT ■ PREÇO 216,99 EUROS ■ CONTACTO 808 302 004 ■ SITE WWW.XFXFORCE.COM
TESTE EM GRUPO
GRÁFICOS BENCHMARKS DO MUNDO REAL World in Conflict Placa gráfica
COMO TESTÁMOS Uma das primeiras coisas a referir acerca das gráficas económicas modernas é que todas elas apresentam um desempenho muito bom com definições normais. De todas as placas que testámos nesta faixa de preço, só as poucas na cauda da tabela oferecem um desempenho que acabaria por se revelar decepcionante. Entretanto, na metade superior, a GeForce 275 encontra-se de forma coerente numa classe à parte, porém, quanto às outras, não há de facto uma grande diferença a separá-las. Por outras palavras, hoje em dia são muitas e boas as placas que se podem comprar sem gastar muito dinheiro. No entanto, esta afirmação tem de ser situada no contexto, e aqui esse contexto é a resolução e as definições utilizadas. Se o leitor pretende uma placa gráfica económica, então o mais provável é que não tenha um ecrã enorme para onde processar os pixéis. Assim sendo, neste teste de grupo limitámo-nos a falar do desempenho na resolução nativa do típico painel de 22 polegadas, a panorâmica 1.680 x 1.050. Se examinar atentamente os benchmarks, verá que existem dois valores representados pelas barras sombreadas – o da barra superior destina-se aos jogadores que utilizam a representação DX9 com definições relativamente baixas e sem o anti-aliasing seleccionado. A barra inferior refere-se às definições mais altas da qualidade de imagem e com o anti-aliasing activado – 2x AA para World in Conflict e 4x AA para Far Cry 2 e Race Driver GRID. Alguns jogos favorecem determinados fabricantes, um facto igualmente patente na nossa bateria de testes. As placas Nvidia portam-se melhor no benchmark do Far Cry 2, ao passo que os chips AMD favorecem o GRID, e todas elas têm um desempenho satisfatório em WiC. Por menos de 110 euros, a HD4850 é uma clara vencedora, mas havendo apenas margens ínfimas a dividir o grupo principal, a escolha final recai sobre aquela que melhor se adequa ao seu orçamento. 38 | PCGUIA
Frames por segundo; quanto maior, melhor
9600GT
109/43
9800GT
113/46
ASUS EAH4770 TOP
105/47
HIS RADEON HD4830
102/42
SAPPHIRE 4850GT 512
110/50
SAPPHIRE HD4870 512
105/52
SAPPHIRE HD4870 1 GB TOXIC
104/52
SAPPHIRE HD4890
107/53
ZOTAC GEFORCE GTX 250 AMPI
114/54
BFG GEFORCE GTX 260 OC
116/161
XFX GEFORCE GTX 275
116/59
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Grid Placa gráfica
Frames por segundo; quanto maior, melhor
9600GT
58/50
9800GT
79/66
ASUS EAH4770 TOP
97/84
HIS RADEON HD4830
80/67
SAPPHIRE 4850GT 512
92/88
SAPPHIRE HD4870 512
98/89
SAPPHIRE HD4870 1 GB TOXIC
105/92
SAPPHIRE HD4890
99/97
ZOTAC GEFORCE GTX 250 AMPI
89/78
BFG GEFORCE GTX 260 OC
93/85
XFX GEFORCE GTX 275
102/92
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Far Cry 2 Placa gráfica
Frames por segundo; quanto maior, melhor
9600GT
57/35
9800GT
67/39
ASUS EAH4770 TOP
76/41
HIS RADEON HD4830
70/43
SAPPHIRE 4850GT 512
78/46
SAPPHIRE HD4870 512
84/54
SAPPHIRE HD4870 1 GB TOXIC
86/57
SAPPHIRE HD4890
87/57
ZOTAC GEFORCE GTX 250 AMP!
76/48
BFG GEFORCE GTX 260 OC
80/56
XFX GEFORCE GTX 275
82/63
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
TESTE EM GRUPO
ANÁLISE DAS ESPECIFICAÇÕES OS DETALHES MAIS SUBTIS PARA OS NOSSOS ESTIMADOS LEITORES...
Asus EN9600GT
Gigabyte 9800GT
Asus EAH4770 TOP
HIS Radeon HD4830
Sapphire 4850GT 512
Sapphire HD4870 512
Sapphire HD4870 1GB Toxic
Sapphire HD4890
Zotac GeForce GTS 250 AMP!
BFG GeForce GTX 260 OC
XFX GeForce GTX 275
PREÇO
93,90 euros
112 euros
96,80 euros
95,90 euros
99 euros
159,95 euros
219,50 euros
175 euros
149,90 euros
179,95 euros
216,99 euros
SITE
www.uk.asus. gigabyte.com.tw www.uk.asus. com com
www.hisdigital. com
www.sapphire tech.com
www.sapphire tech.com
www.sapphire tech.com
NÚCLEO VELOCIDADE DO NÚCLEO SHADERS
www.sapphire www.zotac.com www.bfgtech.com www.xfxforce. tech.com com
G94
G92
RV740
RV770
RV770PRO
RV770XT
RV770XT
RV790XT
G92B
G200
G200b
650 MHz
600 MHz
800 MHz
625 MHz
625 MHz
750 MHz
780 MHz
850 MHz
750 MHz
550 MHz
670 MHz
64
112
640
640
800
800
800
800
128
216
240
VELOCIDADE DOS SHADERS
1.500 Hz
1.500 Hz
800 Hz
625 Hz
625 Hz
750 Hz
780 Hz
850 Hz
1.890 Hz
1.256 Hz
1.476 Hz
MEMÓRIA
GDDR3 de 512 MB
GDDR3 de 512 MB
GDDR5 de 512 MB
GDDR3 de 512 MB
GDDR5 de 512 MB
GDDR5 de 512 MB
GDDR5 de 1 GB
GDDR5 de 1 GB
GDDR3 de 1 GB
GDDR3 de 896 MB
GDDR3 de 896 MB
VELOCIDADE DA MEMÓRIA
900 MHz
1.100 MHz
850 MHz
900 MHz
993 MHz
900 MHz
1.000 MHz
975 MHz
1.150 MHz
999 MHz
1.180 MHz
MEMÓRIA
256 bits
256 bits
256 bits
256 bits
256 bits
256 bits
256 bits
256 bits
256 bits
448 bits
448 bits
ROPS
16
16
16
16
16
16
16
16
16
28
28
VAREDICTO
6
8
8
4
9
9
9
8
5
9
9
CONCLUSÕES O que é mais importante, desempenho ou preço? É uma pergunta que fazemos, pois se há uma coisa que aprendemos é que não há muito por onde fugir quando se trata de comprar uma placa gráfica hoje em dia. A soma de 75 euros dá-lhe acesso a uma GPU mais do que capaz, a qual consegue corre qualquer jogo num monitor de 22 polegadas e é compatível com algumas das melhores funcionalidades do DirectX 11. É tentador afirmar que não deve pagar mais do que isso. Contudo, tal é uma injustiça para a potência verdadeiramente assombrosa da GeForce GTX 275. O facto de uma placa incrivelmente rápida como essa estar ao alcance de um orçamento baixo quase não dá para acreditar. No cômputo geral, todavia, há duas placas que achamos que oferecem o melhor em termos de preço e desempenho – a GeForce GTX 260 e a Radeon HD4870 de 1 GB são quase inseparáveis sob todos os aspectos que realmente interessam: custo e resultados dos benchmarks. Razão pela qual tivemos de nos decidir por uma vencedora final com base em algo tão arbitrário como o aspecto. O cooler Vapor-X na placa Toxic da Sapphire é uma bela maravilha e remata o conjunto na perfeição. Acima de tudo, é também virtualmente silencioso, algo que não se verifica actualmente com muitas das Radeon de topo de gama. No entanto, tira o máximo partido desta vitória, edição Toxic, pois o teu tempo na ribalta pode muito bem ser de curta duração. O DirectX 11 já chegou, e traz um arsenal completamente novo de GPU. 40 | PCGUIA
TECNOMUST
LOGITECH ANYWHERE MOUSE MX Este novo rato portátil da Logitech vem com a promessa de trabalhar bem em qualquer tipo de superfície, inclusive mesas de vidro, por isso decidimos pô-lo à prova e constatar se realmente está à altura do que diz oferecer, ou se se trata de um gadget com um “ego” desenvolvido. Feitos vários testes, pudemos observar que se trata realmente de um rato todo-o-terreno. Não só trabalha bem numa mesa de vidro, como em cima de uma toalha, de uma caixa de cartão e mesmo da perna. O rato não é muito pequeno, comparativamente a outros periféricos para portáteis que existem no mercado, mas isso só o favorece em termos de ergonomia, na nossa opinião. Já o receptor é extremamente pequeno, o que significa que se pode perder facilmente. No entanto, este pode ser armazenado dentro do próprio rato (basta tirar a base do aparelho), o que facilita o transporte. À parte do preço, que é um pouco elevado, só temos a destacar pontos positivos. Óptima qualidade de construção e bom desempenho, em suma, um bom produto. S.E.
DESEMPENHO
✔
ERGONOMIA
✔
PREÇO
✖
VEREDICTO 9
FABRICANTE LOGITECH ■ PREÇO 79 EUROS ■ CONTACTO 214 159 016 ■ SITE WWW.LOGITECH.COM
FRANKLIN GLOBAL TRANSLATOR Este tradutor de “bolso” poderá realmente salvá-lo de muitas situações complicadas, se não estiver com muita pressa. Passamos a explicar. O dispositivo permite-lhe escrever palavras e aceder a frases pré-configuradas, podendo traduzi-las nos 12 idiomas disponíveis. Os pontos positivos: se escrever mal uma palavra, ele dá-lhe alternativas; o resultado pode ser lido ou ouvido (alta voz); e a base de dados de palavras e frases é significativa (450 mil palavras e 12 mil frases). Menos conseguido é o acesso às “frases feitas”. Tudo é organizado por categorias, como Conversa, Emergências, entre outras. Se escrevermos “Quanto custa?” no campo de pesquisa, não conseguimos encontrar a frase, mas se navegarmos pelas categorias, na área Comprar comida, ela aparece na 5ª opção. A procura de uma expressão específica é mais complicada e morosa, apesar de até poder constar da base de dados. Este gadget permite ainda gravar notas de voz, contactos, jogar alguns jogos e reproduzir MP3. S.E. BOA BASE DE DADOS
✔
ALTA VOZ
✔
PESQUISA COMPLICADA
✖
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR MINITEL■ PREÇO 47,90 EUROS ■ CONTACTO 213 810 900 ■ SITE WWW.FRANKLIN.COM/
E-PENS E se pudesse passar directamente para um processador de texto as anotações que acabou de escrever manualmente? A solução da EBC permite, entre outras coisas, isto mesmo. A e-Pens converte escrita manual para o formato digital. O texto é guardado na memória da caneta, que não necessita de estar ligada ao computador e tem a capacidade de armazenar até 100 folhas A4. O utilizador poderá depois fazer o download dos seus textos manuscritos para o PC e geri-los da forma que entender. Esta seria uma solução igual a outras no mercado, se não oferecesse também a possibilidade transformar o texto que acabou de escrever num documento perfeitamente editável num processador de texto. É claro que esta passagem acarreta alguns erros, porque há sempre caracteres que são mal “interpretados”, mas nos diversos testes que fizemos a margem de erro não foi grande, e não tivemos de passar as notas para um documento Word. Existe uma aplicação que permite treinar o sistema e ajustar a sua escrita manual ao sistema de reconhecimento de caracteres. A caneta pode também funcionar como rato, mas o controlo por parte do utilizador é complicado. Esta solução oferece inúmeras opções de edição, desde o uso de cores, à exportação dos documentos para diferentes formatos, ou directamente para um endereço de e-mail. S.E. FUNCIONALIDADES
DISTRIBUIDOR EBC ■ PREÇO 99,90 EUROS ■ CONTACTO 213 841 080 ■ SITE WWW.EBC.PT
42 | PCGUIA
✔
RECONHECIMENTO DE CARACTERES
✔
PREÇO
✖
VEREDICTO 8
SAMSUNG ST1000 Tira fotos, faz vídeos e inclui a tecnologia de detecção de faces, mas estes devem ser dos poucos pontos que esta máquina fotográfica digital tem em comum com as demais compactas que existem no mercado. De facto, a ST1000 surpreendeu-nos ao oferecer bastante mais do que estamos habituados a ver neste tipo de aparelho. Estamos a falar de Wi-Fi, Bluetooth e Geo-tagging. Esta última opção faz uso da tecnologia GPS e regista o local onde uma foto foi tirada. Com o Bluetooth poderá emparelhar a máquina com outro dispositivo e partilhar ou reproduzir fotos ou vídeos e com o Wi-Fi poderá enviar fotos para um endereço de e-mail, ou carregá-las para uma rede social ou o YouTube. O facto de ter um acelerómetro (interface Smart Gesture), permite que através de alguns gestos, consiga rodar fotos, escolher opções da câmara e activar funcionalidades. A interface é simples e nem exige uma ida ao manual. A posição da lente não é a melhor, o que faz com que o dedo da mão esquerda tenda a aparecer de vez em quando. O ecrã táctil com 1152 pixels faz jus à qualidade de imagem (12mpx com zoom óptico de 5x) e de vídeo (HD 720p a 30fps) que este modelo consegue oferecer. Óptima máquina recheada de tecnologia verdadeiramente útil. S.E.
WI-FI, BLUETOOTH E GEO-TAGGING
✔
ECRÃ
✔
POSIÇÃO DA LENTE
✖
VEREDICTO 9
FABRICANTE SAMSUNG ■ PREÇO 399 EUROS ■ CONTACTO 808 207 267 ■ SITE WWW.SAMSUNG.COM/PT/
SONY ERICSSON AINO O Aino gerou muita curiosidade devido ao potencial que demonstrava ter, principalmente junto dos amantes da PS3, que viam neste terminal uma ponte para a sua consola, mesmo quando não estavam em casa. No global, este telefone traz um conjunto de funcionalidades extremamente apetecível. O problema é que tudo aparece mal agrupado, mal organizado e pouco acessível. A interface é confusa e por vezes não sabemos bem onde temos de carregar. Também estranhámos o facto de acedermos ao ecrã táctil quando o terminal está fechado e apenas ao teclado quando este está aberto (o ecrã táctil é desactivado)... A associação com a PS3 foi a bandeira deste terminal, mas não vá ao engano; ele não permite jogar os jogos da consola da Sony. Poderá aceder aos conteúdos multimédia, ver filmes, reproduzir música e ligar/desligar a consola. A configuração para se ligar à PS3 não é “canja”, mas com alguma paciência consegue-se. No final, quando finalmente acedemos aos conteúdos e fazemos streaming dos mesmos, vemos que valeu a pena o esforço, ainda que a qualidade esteja sempre dependente da ligação que usamos. No geral, é um terminal completo, cheio de funcionalidades e com o tal extra do Remote Play; apenas lamentamos a organização de tudo. S.E. FUNCIONALIDADES
✔
ESTÉTICA
✔
DESORGANIZADO
✖
VEREDICTO 6
FABRICANTE SONY ERICSSON ■ PREÇO 499 EUROS (COM OFERTA DE PS3 E JOGO) ■ CONTACTO 808 204 466 ■ SITE WWW.SONYERICSSON.PT
MEMOREX SOUND SYSTEM Completo, funcional, e esteticamente bem conseguido, o sistema de som da Memorex surge verdadeiramente empenhado em dar música aos utilizadores, e com boa qualidade de som, dizemos nós. Com rádio, leitor de CD e doca para iPod ou iPhone, este aparelho permite ao utilizador reproduzir música proveniente de várias fontes. Todo o esquema de controlo destas funcionalidades está bem conseguido, quer através do aparelho propriamente dito, ou do controlo remoto. Existem três botões (rádio, iPod e CD), que dão acesso imediato às respectivas fontes. No acesso ao rádio digital, poderá predefinir cinco estações de rádio, os CD são colocados na parte frontal, e não existe uma gaveta, apenas uma ranhura. A doca para iPod funciona também como carregador para os leitores da Apple. A única coisa que realmente não consegue fazer é seleccionar os álbuns. Outra grande vantagem: possui uma entrada que permite ligar outros dispositivos áudio. Permite a equalização de graves, médios e agudos e oferece uma frequência de saída (RMS) de 30 W. S.E. QUALIDADE DE SOM
DISTRIBUIDOR INTYME ■ PREÇO 169,90 EUROS ■ SITE WWW.MEMOREX.COM
✔
ESTÉTICA
✔
PREÇO
✖
VEREDICTO 9 PCGUIA
| 43
TECNOMUST
NOKIA N86 8MP APLICAÇÕES
✔
CONSTRUÇÃO
✔
PREÇO
✖
VEREDICTO 7
Este N86 é capaz de tirar fotografias com 8 MP, e oferece ferramentas para editar e partilhar conteúdos, como fotos ou vídeos. A lente, uma Carl Zeiss Tessar com tampa de protecção e focagem automática, é auxiliada pelo flash de duplo led e por um zoom digital de 20x. Existe ainda uma segunda câmara frontal VGA para chamadas de vídeo. O manuseamento é simples devido às teclas de atalho e às funcionalidades que complementam o sistema S60. Só é pena que não tenha uma bateria mais capaz e que não seja menos volumoso e pesado. J.P.F. FABRICANTE NOKIA ■ PREÇO 489 EUROS ■ CONTACTO 808 780 780 ■ SITE WWW.NOKIA.PT
LG CHOCOLATE BL 40 QUALIDADE CONSTRUÇÃO
✔
ECRÃ
✔
PREÇO
✖
VEREDICTO 8
O formato deste BL 40 e o ecrã de 4 polegadas, à prova de riscos, no formato 21:9, capaz de exibir conteúdos com uma resolução de 800x345 fazem deste aparelho, um telefone que facilmente se destaca dos demais. A qualidade de imagem foi posta à prova com o trailer do filme Avatar e deixou-nos surpreendidos. Mas uma das funcionalidades mais interessantes é o facto de este terminal permitir a divisão do ecrã em duas partes e ser multitouch. Ou seja, o utilizador pode colocar duas janelas activas, em simultâneo. A interface S-Class está bem conseguida e coloca as opções fundamentais sempre à mão, sem serem necessários muitos cliques extra. Apesar de apresentar um tempo de resposta melhorado, face a outros modelos da LG, continua a ser lento, nomeadamente quando
tentamos aceder ou chamar determinados conteúdos, como os contactos. A sua dimensão, não facilita o manuseamento com uma só mão. Por exemplo, a escrita é mais complicada, quer no modo vertical, quer no horizontal (por razões diferentes), e o acesso a determinadas opções exige um apoio do terminal.A câmara de 5 MP, com flash LED, funciona bastante bem e dispõe as opções de configuração de uma forma extremamente interessante e simples de usar. Os filmes ficam igualmente bons, mesmo em ambientes escuros (suporta Divx). A autonomia da bateria desiludiu um pouco; estávamos à espera de mais... No geral este é um telefone para aqueles que gostam de gadgets e de qualidade de imagem. Aqui, garantimos que ele não desilude. S.E
FABRICANTE LG ■ PREÇO 509,90 EUROS (LIVRE); 419,90 EUROS (TMN) ■ CONTACTO 211 202 200 ■ SITE WWW.LGE.COM/PT
SAMSUNG CORBY INTERFACE TOUCHWIZ
✔
PREÇO
✔
DESEMPENHO ALGO LENTO
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VEREDICTO 7
Associado ao segmento jovem, este terminal inclui a mesma interface dos telefones tácteis da Samsung, mas a um preço muito convidativo. O telefone tem um bom ecrã e uma câmara que cumpre a sua função, oferecendo ainda como extra algumas opções de edição, apesar de não ter flash nem autofoco. Sentimos, porém a falta de um acelerómetro, de uma ligação 3G, ou Wi-fi, o que facilitaria a comunicação com as redes sociais. Notámos que o sistema pode também ser um pouco lento na execução de algumas das tarefas. Suporta cartões de memória até 8 GB. S.E. FABRICANTE SAMSUNG ■ PREÇO 169,90 ■ CONTACTO 808 207 267 ■ SITE WWW.SAMSUNG.PT
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IPAQ VOICE MESSENGER APLICAÇÕES
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CONSTRUÇÃO
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PREÇO
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VEREDICTO 7
É definitivamente um telefone mais orientado para quem privilegia as opções profissionais e não tanto a componente multimédia. Como portador do sistema operativo Windows (o antigo), este iPAQ está bem equipado com aplicações e soluções do universo Microsoft, pelo que a questão das compatibilidades não se coloca. Com GPS, acesos facilitados ao e-mail e boas tecnologias de conectividade à Internet, este terminal funciona bem como ferramenta de trabalho. Não traz nada de inovador, ou de especial relativamente a outros telefones que existem no mercado, mas o que se propõe fazer faz bem. A bateria, em uso normal, aguenta três dias. Quanto ao preço... é um pouco elevado, se tiver em atenção que existem inúmeros terminais com preços mais atractivos, alguns deles já com a versão mais recente do Windows Mobile. S.E. FABRICANTE HP ■ PREÇO 503 EUROS ■ CONTACTO 808 200 808 ■ SITE WWW.HP.PT
TEMA DE CAPA
CONSTRUA UM SISTEMA DX11 POR MENOS DE 400 EUROS O DirectX 11 é a melhor coisa que apareceu nos últimos tempos, mas não se pense que esta tecnologia gráfica se destina exclusivamente aos donos de carteiras recheadas. A PCGuia mostra-lhe como construir uma máquina económica e preparada para os jogos da próxima geração Esta não é a primeira vez que nos dispomos a construir um computador para jogos económico. Há aproximadamente dois anos, conseguimos montar uma máquina DX10 baseada na 8600GT que ficou quase pelo orçamento máximo que agora nos dispomos a gastar. Há cerca de um ano, precisamente antes de a economia se atirar de um penhasco, quase reduzimos para metade esse preço quando montámos uma máquina que mostrava o que era possível fazer se optássemos por todas as pechinchas disponíveis. Para sermos justos, a segunda máquina que construímos não era nada de especial para jogos; tratava-se mais de mostrar o que era possível fazer com o mais apertado dos orçamentos. Desta vez queremos que o resultado final seja um PC capaz de correr jogos DX11. Queremos que esteja vocacionada para orçamentos reduzidos, mas acima de tudo tem de ser utilizável e versátil. Queremos construir uma máquina que qualquer um gostaria de ter em casa. Desta vez não nos contentamos em encontrar o disco rígido mais barato que os seus euros podem comprar – por exemplo, precisamos de espaço suficiente para instalar jogos DirectX 11, guardar alguns vídeos seleccionados e que ofereça uma extensão suficientemente grande para as nossas tropelias na Internet. Queremos igualmente alguma margem de manobra para actualizações. Recuámos também perante as sensações fáceis de cabeça-de-cartaz; não optámos pelo processador quad core Athlon II X4 do costume para podermos afirmar que somos capazes de construir uma máquina DX11 de quatro núcleos, pois a verdade é que um chip rápido de dois núcleos oferece um desempenho melhor em termos de jogos do mundo real. Para lhe dar um cheirinho do que temos preparado para si, estamos a falar de 60 fps com resoluções de 22 polegadas. E sim, estamos a falar dos jogos mais recentes. Iremos mostrar-lhe 46 | PCGUIA
como construímos esta máquina e quais são as dicas e truques que podemos transmitir em função das nossas experiências. Vire a página para descobrir o que pode construir com o mais rigoroso dos orçamentos, como é uma máquina de jogos diabólica e como é fácil montá-la. Como verá já a seguir, vamos guiá-lo passo a passo ao longo de todo o processo de montagem efectiva da sua máquina, o que deixa a selecção dos componentes como a parte mais difícil da operação. A escolha dos componentes para um sistema dito económico nunca é fácil, mas, nestes tempos de vacas magras em que vivemos, o mercado está particularmente apinhado. Talvez haja um grande número de pretendentes para o seu dinheiro suado, mas saber qual deles vale de facto a pena procurar pode ser difícil. Analisámos a custo as propostas actuais das principais marcas e de alguns dos fabricantes menos conhecidos para elaborar uma lista que pode utilizar como ponto de partida. Note que não são as únicas especificações para construir uma máquina DX11 económica, por isso esteja à vontade para gastar mais ou menos onde acha que faz sentido, porém temos a certeza de que este grupo de componentes funciona e podemos apresentar valores de desempenho que atestam a sua qualidade. Neste caso queremos construir propositadamente uma máquina DX11, o que significa que irá precisar da placa gráfica DX11 mais acessível, a Radeon HD 5750. Não está, no entanto, limitado a construir uma máquina em torno desta placa: pagando um pouco mais, tem acesso à notoriamente mais potente 5770. Em alternativa, se quiser seguir o caminho do DX10, uma 4850 oferece um desempenho fantástico e abate 20 euros ou mais ao preço total do sistema. Testámos a nossa máquina com a 5750 e a 4850 para lhe dar uma ideia do tipo de desempenho que pode esperar de ambas.
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TEMA DE CAPA CONSTRUA UM SISTEMA DX11 POR MENOS DE 400 EUROS
NÃO FAZ SENTIDO CONSIDERAR UM PROCESSADOR A PREÇO DE SALDO SE A PLACA CUSTA UMA FORTUNA
PROCESSADOR E MOTHERBOARD Considerámos estes dois componentes em conjunto porque estão interligados. Não faz sentido considerar um processador a preço de saldo se a placa acompanhante custa uma fortuna. Houve uma altura em que era necessário ficar de olho no custo da memória, mas embora a DDR2 continue mais barata do que a DDR3, esta já não está reservada aos ricos. A DDR3 é a escolha certa para nós. A questão está em saber quem oferece o melhor desempenho em troca do seu dinheiro. Apesar de ser difícil argumentar contra o desempenho bruto dos chips da Intel, a AMD continua forte em termos de relação preço/qualidade. Isto, aliado ao baixo preço das motherboards que acompanham os CPU, resulta num claro vencedor que ainda oferece um potencial de actualização no futuro. Tal como dissemos na introdução, ponderámos a ideia de construir uma máquina em torno do
S COMPRA LISTA DE
30,00 euros 2LS50 2 H G LG W • DVD-R 2 545 Phenom II X • AMD AM3 74,50 euros a 3 GHz 8,50 euros D 5750 10 H n eo ad R • Sapphire 71,90 euros -M Evo TD 5 8 7 A 4 M • Asus 0 kstar T7k50 • Hitachi Des 36,50 euros B G de 320 3 1600 HyperX DDR • Kingston 50,00 euros 2x 1 GB nte Clone com fo • Caixa 2HIX 27,50 euros s W 0 5 4 ATX 398,90 euro TOTAL 48 | PCGUIA
Athlon II X4, mas a falta de cache e a frequência de funcionamento inferior tornam-no menos apelativo para os jogadores, e são precisamente os jogos a razão pela qual estamos a construir esta máquina. O vencedor é, pois, o AMD Phenom II X2 545. Quanto à motherboard, são muitas as propostas disponíveis no mercado, mas por uma questão de fiabilidade e desempenho concentrámo-nos num fabricante de nome gordo e procurámos uma motherboard baseada no 785G. Este chipset oferece um desempenho sólido, mas sem o preço do 790. As motherboards baseadas no 785G também vêm nas configurações com suporte de AM3 e DDR3, o que é igualmente perfeito para permitir um potencial de actualização futura. Uma vez decidido isto, resta apenas procurar o exemplar mais barato disponível no mercado. Neste caso, é possível conseguir o Asus M4A785TD-MEVO por tuta-e-meia.
RAM E ARMAZENAMENTO Tal como acabámos de dizer, a DDR3 desceu finalmente para níveis de preço sensatos, mas se procura uma verdadeira pechincha, não se limite a conjuntos duplos: a compra de módulos simples pode ficar mais barata, e desde que os compre ao mesmo tempo, não deverá ter quaisquer problemas de compatibilidade. Quanta memória deve arranjar? Embora seja tentador optar por 4 GB, não precisa de tanto para jogos normais, como tal, e apesar de os preços da RAM terem descido, fique-se pelos 2 GB para abater mais alguns euros ao preço final. Escolha um fabricante bem conhecido e está feito. No que toca ao disco rígido, recomendamos que escolha o maior ao alcance da sua carteira. Os discos rígidos são muitas vezes incluídos em ofertas diárias a preços aliciantes, por isso veja o que está disponível no dia da compra e simplesmente arranje o maior que conseguir pelo preço mais baixo possível. Quanto à capacidade, recomendamos no mínimo 320 GB;
conseguimos escolher um disco desses por 36,50 euros, o que se traduz em 11 cêntimos por gigabyte. Se optar por um disco de 1 TB, esse valor pode descer até aos 7 cêntimos por gigabyte. Já que está com a mão na massa, escolha uma unidade de DVD. No passado recomendámos a compra de uma unidade de DVD-ROM, pois são mais baratas. Desta vez decidimo-nos por uma unidade de DVD-RW, muito mais útil, para que possa também criar cópias de segurança dos seus dados. Os 30 euros que custa também não são um preço pesado a pagar em troca da versatilidade que acrescenta ao sistema. Note que o LG GH22LS50 é igualmente uma unidade SATA, pelo que não há grandes cabos de retenção do ar.
CAIXA, FONTE DE ALIMENTAÇÃO E O RESTO A haver uma área na qual recomendaríamos que gastasse mais, seria a do chassis e da fonte de alimentação. No entanto, também poderá poupar no custo sem com isso cortar na qualidade. Foi precisamente isso que encontrámos na solução 2HIX Clone, que inclui já uma fonte ATX com 450 W de potência. É claro que o facto de gastar mais algum dinheiro no chassis também lhe permite conseguir uma máquina mais robusta e atraente. Fizemos aqui algumas suposições: não incluímos o preço de um sistema operativo, pois partimos do princípio de que vai efectuar a migração a partir do sistema actual e levar consigo a sua licença do Windows, ou pode apanhar o comboio do Linux que parte de quando em vez sempre que a irritação com a Microsoft atinge o ponto máximo. Se quiser tirar partido do máximo potencial da sua placa DirectX 11, necessita do Windows 7 ou Windows Vista. O preço a pagar pelo sistema operativo depende do que está actualmente disponível (ou, por outras palavras, se necessita ou não de uma versão de actualização) e onde o compra. Tal como sucede com os outros componentes da sua máquina, vale a pena comparar preços no caso de ter de comprar o sistema operativo, tendo em conta que variam muito. O sistema operativo não é a única coisa que supusemos que levará para a sua nova máquina económica: irá precisar igualmente de algum tipo de ecrã (se bem que nada o impede de ligá-la ao televisor para uns momentos bem passados de entretenimento com a Xbox). Também irá precisar de um rato e de um teclado, embora tais coisas possam custar desde alguns euros a várias centenas de euros, dependendo das suas necessidades. Note também que não incluímos os custos de
TODO O PROCESSO PASSO A PASSO
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Esvazie a caixa da motherboard em cima da mesa e retire a motherboard da respectiva bolsa antiestática. Coloque-a em cima desta bolsa, tendo o cuidado de verificar se não há nenhum parafuso errante perdido entre elas. Ponha a bolsa em cima da caixa da motherboard para poder montar melhor as placas de expansão.
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Remova o processador da respectiva embalagem de protecção e verifique se nenhum dos pinos ficou dobrado durante o transporte. Levante o braço de fixação e alinhe o processador com o socket de modo que a seta dourada corresponda ao triângulo no socket. Coloque o chip no lugar, mas sem forçá-lo. Verifique se está à face antes de baixar novamente o braço de fixação.
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Para conseguir aceder à memória em perfeitas condições, precisa dos DIMM em canais diferentes, o que significa geralmente colocá-los nas ranhuras da mesma cor – verifique o manual para confirmar. Alinhe os entalhes na motherboard com a base dos módulos e pressione-os firmemente até os ganchos encaixarem.
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A nossa motherboard tem gráficos integrados, que normalmente utilizaríamos em vez de uma placa de expansão nesta fase simplesmente para eliminar potenciais problemas no maior número de componentes possível. No entanto, e para abrangermos todo o tipo de motherboards nesta explicação, chegou o momento de encaixar a placa gráfica.
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Para saber se estes componentes principais estão a funcionar sem problemas, precisa de ligar a sua máquina a um monitor e acrescentar um teclado a fim de aceder ao BIOS para ter a certeza de que tudo está configurado correctamente. Verifique novamente os cabos da fonte de alimentação antes de continuar...
Ponha em curto-circuito os bornes de alimentação da motherboard com a ponta de uma chave de fendas – toque neles durante breves instantes e em seguida retire a chave de fendas, sem a manter em contacto. Se tudo estiver bem, a sua máquina deverá arrancar sem problemas. Caso contrário, verifique se tudo está devidamente encaixado e se ligou a tomada eléctrica – é muito fácil esquecermo-nos desse pormenor.
Remova a protecção plástica da base do cooler e instale-o na motherboard: prenda um grampo no sítio, segurando o cooler contra o processador, e em seguida prenda o outro lado. Solte o braço e verifique se está seguro. Não se esqueça de ligar o cabo da ventoinha à motherboard quando tiver terminado.
Ligar o cabo de 24 pinos é relativamente simples, mas não se esqueça do conector ATX12V de 4 pinos para o processador. Além disso, se tem uma placa gráfica discreta, também deve ligá-la – utilizámos um conversor, pois a nossa fonte de alimentação não dispõe de cabos PCIExpress.
Nesta altura, pode verificar se o disco rígido e a unidade óptica estão a funcionar: ligue os cabos de alimentação e de dados e reinicie. Precisa de entrar no ecrã de configuração do BIOS para confirmar. Quando tiver terminado, desligue tudo excepto o processador, o cooler e a memória, a fim de se preparar para montar devidamente a sua máquina. PCGUIA
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TEMA DE CAPA CONSTRUA UM SISTEMA DX11 POR MENOS DE 400 EUROS
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As probabilidades de a sua caixa ter os orifícios certos na placa de apoio ATX para a motherboard são nulas, por isso a primeira coisa a fazer é substituí-la. Force a placa actual (sem cortar as mãos) para retirá-la e em seguida coloque no sítio a que veio com a motherboard.
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Se a caixa não veio com as cavilhas de montagem da motherboard no sítio, precisa de encaixá-las agora na respectiva posição. Alinhe a motherboard primeiro para ver onde encaixam. Quando tiver terminado, insira a motherboard na caixa e fixe-a na posição utilizando os parafusos fornecidos com a caixa.
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Embora os componentes principais da sua máquina já estejam no devido lugar, nada acontece quando a põe em funcionamento, pois ainda não há nada ligado. Ligue o cabo de alimentação à placa gráfica e à motherboard como anteriormente. Desta vez ligue também os conectores à motherboard, no painel frontal do chassis.
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entrega neste total – no caso de optar por comprar a vários fornecedores, isto pode aumentar o preço final. Irá precisar aqui de alguma flexibilidade para conseguir a melhor relação preço/qualidade: é possível que descubra que a entrega é gratuita se gastar o suficiente num revendedor, por isso compare preços em vários sites e veja o que oferecem.
bom aspecto, correm bem e não precisa de fazer uma segunda hipoteca da casa para poder usufruir desta experiência. Se tem de facto mais algum dinheiro para gastar, recomendamos que actualize primeiro a placa gráfica para a 5770, quanto mais não seja para lhe dar alguma margem de manobra contra os planos diabólicos dos desenvolvedores de jogos na sua busca incessante por maior realismo. No caso de ter ainda mais dinheiro, a opção seguinte seria a memória, em particular se gosta de correr vários programas ao mesmo tempo. O espaço no disco rígido é algo que nunca se acha demais, como tal seria o próximo item da lista a receber uma injecção de dinheiro. Há sempre a possibilidade de optar igualmente por um processador mais potente, apesar de chegar uma altura no seu frenesim de compras que fica melhor se der o salto para a Intel e a sua plataforma Core i5, que ronda a marca dos 600 euros.
Chegou o momento de adicionar a placa gráfica ao sistema. Provavelmente precisa de remover uma ou duas placas de expansão para tal – a facilidade com que o faz depende uma vez mais da sua caixa. Para se certificar de que há uma boa ligação entre a placa e o socket, pressione a parte superior da placa firmemente para baixo.
FALSA ECONOMIA?
Não precisa de fazer uma segunda hipoteca da casa para conseguir um desempenho excelente
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Existem sempre alguns velhos do Restelo que se mostram relutantes perante o próprio conceito de uma máquina DX11 económica, incapaz de verem que apontar para o preço mais baixo possível era um ponto de partida válido para qualquer construção. Os valores do desempenho, no entanto, contam outra história, e embora seja sempre possível gastar mais dinheiro em praticamente todos os componentes, como ponto de partida trata-se de um sistema incrível em troca do dinheiro investido. Os jogos têm
Com a motherboard devidamente segura, pode agora voltar a acrescentar a fonte de alimentação ao sistema. A forma como o faz depende da caixa, mas de uma maneira geral a fonte de alimentação fica segura através de quatro parafusos apertados na parte posterior da caixa. Verifique se os parafusos estão suficientemente apertados (sem desfazer as roscas ao fazê-lo) para evitar coisas a chocalhar dentro da caixa.
Ligue novamente o teclado e o monitor e depois ligue tudo à corrente. Ligue a máquina para ter a certeza de que tudo está a funcionar. Trata-se essencialmente do mesmo sistema que construiu fora da caixa, por isso, e a menos que tenha deitado água por cima do conjunto, deverá funcionar sem problemas.
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Tal como se encontra, a sua máquina funciona perfeitamente, só que é um pouco inútil. Vamos agora adicionar o armazenamento. Se os compartimentos dos discos estiverem virados para a frente, precisa de remover os dois painéis laterais da caixa para poder fixar o disco rígido no lugar. No caso de adicionar apenas um disco, instale-o de forma a obter o melhor fluxo de ar em função da posição da ventoinha.
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O disco rígido vai ser fantástico assim que lá instalar o sistema operativo, mas como tenciona fazê-lo sem um pouco de ajuda de uma unidade óptica? Chegou o momento de instalar esta também. Aqui tivemos de utilizar um cabo conversor, pois a nossa fonte de alimentação possui apenas um cabo de alimentação SATA e são precisos dois.
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Antes de deixar o BIOS, vale a pena verificar se está devidamente configurado. Pode, por exemplo, querer desactivar a procura de uma unidade de disquetes. Recomendamos que desactive quaisquer opções de overclocking até ter a certeza de que a sua máquina é estável. Nesta fase, certifique-se igualmente de que a memória foi detectada.
ANÁLISE TÉCNICA
Neste momento, estará a interrogar-se até que ponto esta máquina é boa. Asseguramos-lhe que não irá incendiar o mundo dos jogos com componentes tão acessíveis. Prepare-se, isso sim, para uma surpresa. Corremos uma selecção de jogos e benchmarks nesta máquina e testemunhámos frame rates fluidas a 1680 x 1050 com o antialiasing e demais funcionalidades activadas. Precisa de gastar mais para alimentar um ecrã maior, mas ficará mais do que satisfeito se combinar esta máquina com um monitor de 20 polegadas.
1280x720
1680x1050
Guarde as alterações que fez no BIOS e reinicie a máquina com o sistema operativo da sua eleição na unidade óptica. Optámos por instalar o Windows 7 só porque estamos curiosos por saber como se porta uma máquina tão barata. Instale-o no disco rígido com as predefinições.
ATI Radeon HD 5750 de 1 GB
Ambas as unidades estão agora ligadas à alimentação e ligámos os cabos SATA, por isso chegou o momento de verificar o BIOS para ter a certeza de que a sequência de arranque o deixa instalar e utilizar o sistema operativo. Agora precisa de definir a unidade óptica e o disco rígido como primeiro e segundo dispositivo de arranque, respectivamente.
O Windows 7 possui uma espantosa biblioteca de controladores, o que significa que praticamente qualquer hardware é reconhecido aquando da instalação. As versões mais antigas do Windows podem necessitar dos controladores de rede para a motherboard – para tal, utilize o disco fornecido com esta. Quando estiver online, prepare-se para umas longas actualizações do Windows.
ATI Radeon HD 4850 de 512 MB
FRAMES POR SEGUNDO: MAIS É MELHOR
22,9 RESIDENT EVIL 5 (DX10)
FRAMES POR SEGUNDO: MAIS É MELHOR
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RESIDENT EVIL 5 (DX10)
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GRID
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GRID
70
FAR CRY 2
38
FAR CRY 2
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20 40 60 80 100
20 40 60 80 100
INDEXAÇÃO: MAIS É MELHOR
3DMARK06
INDEXAÇÃO: MAIS É MELHOR
12.500 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
3DMARK06
FRAMES POR SEGUNDO: MAIS É MELHOR
UNIGINE HEAVEN
FRAMES POR SEGUNDO: MAIS É MELHOR
22,9 5
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12.049 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
UNIGINE HEAVEN
22,8 5
10
15
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SOFTWARE PCGGuias
REINSTALE O WINDOWS SEM COMPLICAÇÕES Recorra à partição de recuperação para devolver o seu sistema operativo aos velhos dias de glória
Mais cedo ou mais tarde, é necessário reinstalar o Windows. Mesmo os utilizadores mais cuidadosos, que cuidam da manutenção do PC com regularidade, acabam por cair nesta terrível teia, pois não há sistema Windows no mundo que não vá ficando mais lento à medida que o tempo de utilização aumenta. Felizmente, nos dias que correm, a forma mais prática de reinstalar o Windows passa pelo uso de uma partição de recuperação ou pelo disco de recuperação disponibilizado pelo fabricante do PC. Quem já teve oportunidade de experimentar este método pode dizer que se trata de uma forma muito mais simples de recuperar o sistema, apesar de o processo não ter exactamente o mesmo resultado que uma reinstalação. Assim poderá voltar a ter o seu sistema tal e qual como ele estava no dia em que foi buscar o PC à loja. Mas, por outro lado, terá de lidar com todo o software que é instalado no processo, provavelmente, até aquele que já não usava antes da reinstalação.
CÓPIA DE SEGURANÇA A partição de recuperação basicamente contém uma cópia exacta (ou imagem) do disco rígido do seu PC na altura em que saiu da fábrica. Normalmente, recuperar uma imagem de disco é um processo destrutivo, isto é, todos os dados que constem nesse suporte de memória física serão eliminados e substituídos pelos dados contidos na imagem.
Alguns fabricantes disponibilizam uma forma não destrutiva para a recuperação do sistema que permite preservar os ficheiros e as definições existentes. No entanto, trata-se de soluções a curto prazo que só devem ser usadas quando não houver outra solução para recuperar o sistema sem que isso implique a perda de dados. Se o seu PC não veio acompanhado de um CD ou partição de recuperação, então está na altura de meter mãos à obra. Eventualmente, o seu disco rígido vai falhar (após três a cinco anos de uso o risco aumenta substancialmente) e, quando isso acontecer, vai dar por si confrontado com a inevitabilidade de ter de reinstalar o Windows e a lamentar-se por não ter feito uma cópia de segurança do seu sistema. É por isso que é tão importante fazer um backup da partição de recuperação. Na caixa passo a passo poderá ver como é que isso se faz – usámos a ferramenta da HP apenas como exemplo. Se tiver sorte, conseguirá controlar exactamente a altura em que deseja que o seu PC retome a forma que tinha quando chegou a sua casa. Se este for o seu caso, então não terá desculpas para não fazer uma cópia de segurança dos seus dados e definições. Os utilizadores do Windows Vista e do 7 poderão usar o Centro de Cópia de Segurança e Restauro, mas os utilizadores do XP terão de socorrer-se de uma ferramenta externa ao sistema operativo. Outro pormenor que
CRIE UM CONJUNTO DE DISCOS DE RECUPERAÇÃO HP
01
Inicie a ferramenta Recovery Creation clicando em Iniciar, Todos os programas, Centro de Recuperação. Clique em Next, espere que os ficheiros sejam copiados e depois anote quantos discos vai precisar. 52 | PCGUIA
02
Insira o primeiro dos discos necessários e clique em Next. Surgirá logo a seguir o File Progress Screen. Siga as instruções e insira os restantes discos à medida que estes vão sendo solicitados. No final, clique em Finish.
03
Poderá apenas criar um único conjunto de discos com este utilitário. Para fazer uma cópia de segurança destes discos, use um programa como o ISO Recorder para criar imagens ISO de cada um dos discos de recuperação.
RECUPERE OS DADOS COM UM LIVE CD DE LINUX
01
A maior parte dos CD de Linux pode ser usada como Live CD. De outra forma, terá de descarregar uma distribuição de Linux (como www.ubuntu.com) e criar a imagem do ficheiro ISO para um disco através do ISO Recorder.
convém não esquecer nestas alturas é tomar nota do local onde se encontram os discos de instalação dos programas e as respectivas chaves. O software Belarc Advisor (www.belarc.com) pode dar uma ajuda na identificação de chaves em falta. É claro que tudo isto funciona mais facilmente no caso de se estar a reinstalar o Windows por opção. No entanto, caso esteja impossibilitado de entrar no ambiente Windows, por qualquer razão que seja, terá de seguir outro caminho. Experimente entrar em Modo de Segurança premindo F8 assim que o PC iniciar para ter acesso ao menu de arranque – deste modo deverá conseguir passar os dados importantes para um disco externo. Se isso não resultar, siga os passos indicados na caixa Recupere os dados com um Live CD de Linux. Trata-se de uma forma rápida e simples de recuperar os dados usando um Live CD de Linux, o qual terá de descarregar e criar previamente num PC. Se tiver uma pen drive USB, também poderá convertê-la num disco de recuperação – a PCGuia já demonstrou por mais do que uma vez como é que isto se faz.
02
Coloque o disco na drive de DVD do PC e faça o arranque a partir dela. Quando lhe for pedido, escolha a opção para executar a partir do CD (Try Ubuntu without any change to your computer, por exemplo).
03
Se os discos rígidos não tiverem sido danificados, deverá ser capaz de os explorar de modo a transferir os ficheiros que é preciso salvar para uma drive USB externa ou para uma outra drive em rede.
CRIE UM BACKUP À PROVA DE FALHAS
Nenhuma ferramenta da backup é infalível. Portanto, se está preocupado com a possibilidade de poder perder ficheiros importantes e se tem espaço de sobra num dispositivo de armazenamento externo para gastar, então faça uma cópia de segurança de todo o seu disco rígido como uma espécie de seguro contra todos os riscos. Use uma ferramenta chamada Macrium Reflect Free (www.macrium.com/reflectfree.asp) para criar uma imagem completa da sua drive, e não só poderá navegar neste backup para procurar ficheiros e definições esquecidas depois de recuperar o PC, como também será capaz de voltar atrás no próprio restauro, caso não tenha saído de acordo com o planeado.
RESTAURE O SEU PC O processo de restauração é razoavelmente simples de concluir, bastando seguir as indicações prestadas pelo assistente. A única parte mais complicada tem que ver com o facto de a recuperação ser ou não destrutiva (o que permite preservar todos os ficheiros existentes). Na nossa opinião, é preferível voltar a um estado totalmente limpo, recuperando depois os dados importantes com a cópia de segurança.
Antes de recuperar o Windows, crie um segundo backup de todo o seu disco rígido, uma cópia de segurança à prova de falhas PCGUIA
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SOFTWARE
coloque a drive de DVD no topo das opções de dispositivos de arranque. Assim que o processo de recuperação estiver concluído começará o trabalho árduo. Primeiro, remova todo e qualquer bloatware que os fabricantes de PC gostam sempre de instalar juntamente com o Windows. Depois, reinstale todos os seus programas essenciais, incluindo os que tinha instalado antes de recuperar o sistema. Sugerimos que comece pelo software de segurança para evitar que algum malware invada o seu PC quando este se ligar à Internet para obter actualizações da Microsoft. De seguida, reinstale todos os restantes programas com que lida habitualmente e, no final, recupere as suas cópias de segurança.
EVITE PASSAR PELO MESMO Caso não esteja a conseguir fazer o arranque a partir da drive de DVD, entre no programa de configuração do BIOS e redefina a ordem dos dispositivos
SUPERDICA
Atenção às partições. Algumas ferramentas de recuperação de dados não são capazes de reconhecer uma drive particionada, varrendo, ao invés, todo o disco rígido. Por isso, deverá fazer um backup de todas as partições antes de recuperar o PC, não vá acontecer o pior.
Se estiver a usar o disco de recuperação e este não for reconhecido, verifique se o seu PC está instruído para fazer o arranque através da drive óptica. Se surgir uma opção igual ou semelhante a View Boot Options, prima a tecla (costuma ser) F12 e seleccione a unidade de DVD a partir da lista. Se isto também não resultar, entre na configuração do BIOS e
Poderá demorar horas ou até mesmo dias para voltar a pôr o seu PC de acordo com as suas preferências. Se não quiser passar novamente pelo mesmo, pode instalar no final de tudo um programa chamado Macrium Reflect Free, que tira uma imagem do seu setup. Talvez até consiga espremer esta imagem num ou dois DVD, mas poderá também colocá-la num disco rígido externo. De qualquer forma, da próxima vez que tiver de restaurar o seu PC, esqueça a solução do fabricante e use antes esta – verá que vai poupar imenso tempo e evitar maiores preocupações.
ATENÇÃO AOS SERVICE PACKS Depois de recuperar o sistema, clique em Iniciar, clique no botão direito do rato sobre Computador e escolha Propriedades para ver se algum dos Service Pack disponíveis já está instalado. Se tiver o Vista com o SP1, poderá ir buscar o SP2. E se tiver o XP com SP2, poderá instalar o SP3. O processo realiza-se através da ferramenta Windows Update ou executando o ficheiro de instalação previamente descarregado a partir do site da Microsoft. Os utilizadores que não tiverem qualquer Service Pack instalado, terão de descarregar e instalar o SP2 antes de partirem para o SP3. Por sua vez, os utilizadores do Vista terão de instalar o SP1 antes de procurarem o SP2. No entanto, antes de procurar o ficheiro de instalação do SP1 vá a http://support.microsoft.com/kb/937287 para obter mais detalhes.
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RESTAURE O PC PARA O ESTADO DE FÁBRICA
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Se for necessário, insira o CD de recuperação fornecido pelo fabricante. Reinicie o PC e procure a tecla a premir para a dar início ao Boot Menu ou para aceder às opções de recuperação, que surgirá antes de o Windows começar a carregar.
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Se também lhe for dada essa possibilidade, reveja as escolhas antes de clicar em OK, o que significará dar ao programa de recuperação ordem para iniciar o processo de restauro. De salientar que este poderá demorar entre 35 e 45 minutos a concluir.
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Uma vez feito o log on no Windows pela primeira vez após a recuperação, comece por ir até ao painel de controlo Programas e Funcionalidades para remover todo o software trial e bloatware que é instalado com o sistema durante a recuperação, ao qual quase nunca dá uso.
Siga as instruções para restaurar o PC. Se lhe for dado a escolher, opte pelo método limpo ou destrutivo e, caso tenha particionado o seu disco, procure pela opção que permite apenas apagar a primeira partição do seu disco rígido.
Assim que o PC tiver sido restaurado, será levado por uma série de assistentes e ecrãs que lhe permitirão personalizar a configuração do seu PC. Alguns destes assistentes têm que ver com o Windows; outros referem-se ao fabricante do PC.
Actualizado o Windows e reinstaladas todas as aplicações críticas e mais habitualmente utilizadas, está na altura de recuperar os backups. Se descobrir que alguns ficheiros estão em falta, recupere-os manualmente usando a imagem do disco criada com o backup. PCGUIA
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SOFTWARE
BLOQUEIE ALTERAÇÕES AO SEU SISTEMA Se partilha o seu PC, use o Windows SteadyState para o proteger de acidentes ou utilizadores mais afoitos Impedir os empregados de fazerem alterações nos computadores profissionais é algo que os empregadores sempre desejaram fazer, e que hoje está à disposição até dos utilizadores domésticos. A implementação de contas de utilizador é um passo na direcção certa, mas
não pense que é a única coisa que pode fazer. O Windows SteadyState é uma ferramenta gratuita para XP e Vista que permite obter um grau de controlo superior sobre o que os utilizadores podem de facto fazer nas suas máquinas. As restrições podem ser postas em
PROTEJA O SEU PC COM O STEADYSTATE
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O Windows SteadyState pode ser encontrado em http://tinyurl.com/ytknan. Assegure-se de que está registado no Windows como utilizador e prossiga com o processo de instalação antes de iniciar o programa a partir do menu Iniciar.
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Clique numa conta de utilizador e seleccione a opção Lock Profile. Na secção Session Timers, poderá desligar automaticamente a sessão a utilizadores após um determinado período de tempo, bem como optar por exibir um temporizador antes que isto aconteça. 56 | PCGUIA
Clique na ligação Set Computer Restrictions para configurar as opções que vão ser aplicadas a todos os utilizadores. Estas podem incluir a ocultação de nomes de utilizador no ecrã de login, o bloqueio de acesso à root de C: e restringir a utilização de drives USB.
Clique no separador Windows Restrictions e escolha que características do Windows devem ser bloqueadas, incluindo o acesso ao Editor de Registo e à Consola de Gestão da Microsoft. Também pode optar por esconder o driver no Explorador.
prática para evitar que os utilizadores corram certos tipos de programas, vejam sites com determinado tipo de conteúdo ou acedam às ferramentas de sistema para controlarem discos e dispositivos. O SteadyState também inclui um sistema de protecção do disco que pode ser usado para reter o estado do Windows e bloquear quaisquer modificações feitas ao sistema. Os utilizadores conseguem assim aplicar algumas alterações nas suas contas, mas estas podem ser anuladas automaticamente após um período de tempo predefinido ou após a reiniciação do sistema.
RESTRIÇÕES SENSÍVEIS Ao usar este método, é possível configurar um computador com todos os programas necessários e definições e permitir que as pessoas o usem sem qualquer receio de estas poderem vir a fazer alterações indesejáveis. Melhor ainda, permite proteger o sistema contra vírus e spyware. Em suma, trata-se de uma ferramenta poderosa, mas que deve ser usada com precaução. Antes de começar, desfragmente o(s) disco(s) rígido(s) do seu computador e assegure-se de que todas as actualizações disponíveis se encontram instaladas.
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Use o separador Feature Restrictions para limitar o que os utilizadores podem fazer com o Internet Explorer e o Office. Desactivar VBA e macros é uma boa medida a tomar e as crianças podem ficar mais seguras se activar a opção Prevent Internet access box.
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No ecrã principal, clique em Protect the Hard Disk e seleccione On, Yes. Reinicie o Windows e regresse ao mesmo ecrã. Atenção, pois quaisquer ficheiros gravados na mesma drive que o Windows serão removidos quando a protecção da drive estiver ligada.
Prima o separador Block Programs para escolher que aplicações um utilizador pode executar. Seleccione um programa a partir da lista à esquerda e clique em Block para evitar que ele seja executado, ou use o botão Browse para ter acesso a outras opções que não estejam listadas.
Em teoria, Disk Protection deveria impedir que se pudessem instalar actualizações, mas se clicar na ligação Schedule Software Updates, podem ser feitas actualizações. De modo semelhante, as actualizações podem ser activadas para programas de segurança, tais como o antivírus. PCGUIA
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SOFTWARE
CRIE UM FILME EM DVD DE GRAÇA Use o Windows Live Movie Maker para criar vídeos simples, em cinco minutos, mesmo a partir do telefone móvel
Desde a versão XP que o Windows oferece aos utilizadores as ferramentas necessárias para editarem e criarem os seus vídeos domésticos ou fazerem apresentações. No entanto, isto não significava que estas ferramentas eram as mais indicadas, ou sequer, as mais funcionais. De facto, nem mesmo com o Vista a Microsoft conseguiu disponibilizar soluções realmente boas para esta tarefa. Quem aparentemente veio salvar “a honra do convento” foi a equipa do Windows Live, que está a trabalhar no desenvolvimento de um pacote de ferramentas capaz de superar as que vinham com os sistemas Vista e XP. Esta é a razão pela qual o Windows 7 já não traz estas funcionalidades de raiz. O utilizador agora terá de fazer o download da solução. O que lhe podemos dizer é que o Windows Live Movie Maker é uma solução muito mais eficiente, que permite a qualquer utilizador criar pequenos filmes a partir de vídeos e de fotografias. E todo o processo de edição é bastante mais simples. Poderá, inclusive, adicionar efeitos especiais interessantes e carregar depois os filmes para o YouTube. Tudo isto, com um ou dois cliques no botão do rato. O Windows Live Movie Maker é uma ferramenta gratuita que aparece agora como parte do Windows Live Essentials, e pode ser descarregada a partir do site http://download.live.com. Clique em
Download e seleccione Movie Maker. Atenção, não terá de descarregar mais aplicações se não quiser, como o Writer, por exemplo.
TRÊS, DOIS, UM… ACÇÃO! Assim que o processo de instalação estiver finalizado, será criada uma nova pasta do Windows Live no seu menu Iniciar. Execute o programa. Verá que ele se encaixa perfeitamente no estilo e interface do Office 2007. Possui, inclusive, o friso. Poderá retirar directamente os vídeos a partir da câmara ou do telefone móvel, e usar fotografias para complementar a montagem do filme. O Windows Movie Maker está optimizado para suportar telefones móveis que consigam gravar vídeos. Só precisa de ligar o seu telefone via USB e clicar no menu drop down que se encontra no canto superior esquerdo e seleccionar Import from Device. O Movie Maker indica-lhe quantos novos vídeos ou fotos foram encontrados no terminal. Carregue no botão Next. O próximo ecrã vai permitir-lhe importar grupos de imagens e de vídeos específicos. Poderá fazer a selecção por data e hora em que foram gravados. Este filtro pode ser especialmente útil se tiver tirado fotos e gravado vídeos num evento e quiser agora combiná-los nos filmes que está a criar.
EDIÇÃO DE VÍDEO SIMPLIFICADA
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Arraste as suas fotos e vídeos para o painel que se encontra à direita. Pode alterar a ordem do seu filme posteriormente. Carregue no botão Play.
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Adicione música a este trabalho através da barra dropdown. O comprimento do seu filme irá ser automaticamente ajustado à duração da faixa de música que seleccionou. Em Music Tools é possível escolher efeitos de fade, se assim o desejar.
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Pode facilmente adicionar efeitos especiais aos seus vídeos entre transacções, mas se o que pretende é criar um pequeno filme rapidamente, então o AutoMovie é a solução indicada para si.
PASSE OS VÍDEOS DO PC PARA O TELEVISOR Converta os seus ficheiros de vídeo para o formato Xvid e reproduza-os num leitor DivX Alguma vez perguntou a si mesmo o que é que significa o logótipo DivX que se encontra no seu leitor de média, incluindo o DVD de mesa que tem na sala? Significa que o aparelho em questão suporta a reprodução de ficheiros de vídeo específicos, isto é, codificados noutro formato que não o DVD. Simplificando, isto são excelentes notícias, pois poderá ver no seu televisor os clips de vídeo que tem guardados no computador sem que isso implique convertê-los para o formato DVD, criar menus e depois gravá-los num disco DVDR através da sua drive de gravação óptica – que, como bem sabemos, este processo não só se torna demorado, como também requer hardware e software específicos. De facto, tudo o que precisa é de ter o ficheiro que deseja reproduzir num formato executável pelo leitor e de um método para o passar para o equipamento, através, por exemplo, de um CD, de uma drive USB (caso o seu leitor disponha de uma porta, o que é sempre muito útil) ou, no caso de algumas consolas de jogos preparadas para a transmissão de conteúdos multimédia, da sua rede doméstica.
SUPORTE PARA MPEG-4 O DivX é um codec de vídeo AVI baseado em MPEG-4. Isto quer dizer que se trata de um formato que usa a compressão de vídeo padrão
conhecida como MPEG-4 de modo a que qualquer ficheiro que partilhe esta dependência e esteja no mesmo contentor AVI (isto é, no ficheiro AVI, como video.avi, por exemplo) possa ser classificado como suportado. Normalmente, para criar os seus próprios ficheiros DivX teria de comprar as aplicações Pro Codec e DivX Encoder, disponíveis em www.divx.com. No entanto, e munido de outros codecs que partilham as mesmas funcionalidades fundamentais no que à compressão tipo MPEG-4 diz respeito, poderá realmente preparar os seus vídeos de modo a que possam ser reproduzidos num dispositivo que suporte DivX, evitando assim a despesa de ter de comprar software adicional. Para converter os ficheiros precisará de um transcodificador de vídeo universal. A nossa sugestão vai para o MediaCoder (http://mediacoder.sourceforge.net), um programa de código aberto que é por isso leve, simples e gratuito Também suporte conversão batch, o que significa que poderá converter todos os seus ficheiros de vídeo de uma vez só. Uma vez terminada a conversão, poderá ou arrastar os ficheiros para uma pen drive USB caso o seu leitor de DivX tenha uma porta deste tipo ou copiar os ficheiros AVI para um CD em branco e depois inserir esse CD já gravado no leitor de DVD ou no dispositivo de média.
CONVERTA VÍDEOS PARA XVID
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Localize os ficheiros que deseja reproduzir no seu televisor, seleccione-os e arraste-os para o MediaCoder. Verá que a lista de conversão batch ficará mais preenchida à medida que acrescentar ficheiros.
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O Xvid usa a mesma compressão e suporte de contentor que o DivX, o que o torna num excelente substituto. Debaixo do separador Video, defina o codec para Xvid.
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Defina o contentor para AVI e assegure-se de que está a usar um codec de áudio padrão, como por exemplo MP3. Finalmente, pressione F5 para dar início ao processo de transcodificação. PCGUIA
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SOFTWARE
FAÇA UMA IMAGEM DO WINDOWS 7 Preserve as definições do sistema operativo logo depois de o instalar criando uma imagem No mundo da informática, começar tudo de novo com um novo sistema operativo é uma sensação maravilhosa. Caso tenha acabado de fazer a actualização para o Windows 7, é a altura perfeita para criar uma imagem do sistema antes que sejam feitas instalações de programas, eliminados jogos parcialmente ou acumulados detritos oriundos da Internet que possam
comprometer a boa estabilidade do PC. Pela primeira vez, o Windows 7 inclui em todas as versões uma ferramenta que permite criar a imagem do sistema, um privilégio que até agora estava apenas ao alcance dos utilizadores das versões Business e Ultimate do Windows Vista. Esta é uma forma perfeita para tirar uma “fotografia” (ou snapshot) do sistema no seu
SALVAGUARDE E RESTAURE O SISTEMA OPERATIVO
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A opção para criar uma imagem do sistema pode ser encontrada através do menu de Backup and Restore, o qual pode ser acedido usando a ferramenta Procura do menu Iniciar ou através do Painel de controlo. A opção situa-se depois na área à esquerda da imagem.
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Caso apenas tenha uma drive e um sistema operativo, a escolha é simples, mas o Windows 7 tirará imagens de quaisquer SO ou unidades de disco instaladas, pelo que tudo estará protegido. Remova a selecção de qualquer drive que não deseje ser abrangida pela imagem. 60 | PCGUIA
Poderá guardar a imagem para um disco rígido, mas não é recomendável que use a mesma drive na qual se encontra guardada a configuração que está a utilizar, pois, caso exista um crash, perderá tudo. Também poderá recorrer a outros discos não flash, a um DVD ou à rede.
Uma vez que tudo tenha sido salvaguardado, está na altura de criar a sua imagem do sistema. Fazer uma cópia de segurança de todo o sistema pode demorar algum tempo e tomar algum do espaço livre em disco. Assegure-se de que dispõe do espaço necessário antes de começar.
maior estado de graça. O maior benefício decorrente desta acção face à tradicional cópia de segurança prende-se com o facto de ser muito mais fácil de carregar um ponto em que o sistema funcionava bem antes de o desastre acontecer, isto incluindo as definições, as preferências e os programas instalados na altura da criação dessa imagem. Aliás, é particularmente útil mesmo no caso mais catastrófico em que o disco resolva encomendar a alma ao criador. Por outro lado, é muito fácil configurar uma imagem do sistema – basta consultar a caixa em anexo, seguir os passos indicados e assegurar-se de que guarda a imagem num local seguro e rapidamente acessível em caso de emergência.
RECUPERAÇÃO TOTAL Tal como acontece no Vista, o Windows 7 tem uma ferramenta de recuperação de sistema decente, capaz de fazer com que o sistema volte atrás no tempo para uma altura em que funcionava bem, algo que deve ser feito quando algum programa afecta a estabilidade do computador. O Windows define pontos de restauro automaticamente sempre que o utilizador efectua acções, tais como correr o Windows Update ou instalar novo software. Se quiser experimentar como funciona, basta procurar por Criar ponto de restauro no menu Iniciar, premir Enter e deixar que o processo termine.
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Se precisar de restaurar o PC poderá fazê-lo a partir do Windows (na eventualidade de um crash total, inicie o PC a partir do disco de instalação do sistema operativo). Abra a ferramenta de pesquisa, escreva recovery e depois escolha Advanced recovery methods.
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Ser-lhe-á perguntado se deseja salvaguardar os seus ficheiros. Esta é a altura para pegar nos seus ficheiros que contenham imagem, vídeo ou som e que possam ter sido adicionados entre a altura em que a imagem foi criada e agora. Prima Skip, caso não seja necessário.
A partir do menu seguinte, opte simplesmente por usar a imagem de sistema criada anteriormente. Esta imagem será então carregada sobre o seu sistema operativo tal como se nada tivesse acontecido.
Terminado o processo, tudo o que resta é reiniciar o PC quando tal for solicitado para dar início ao processo de recuperação. Depois disso, o seu computador voltará a viver aquele precioso e fresco estado comum a qualquer sistema acabado de ser instalado de raiz.
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SOFTWARE
RECUPERE DADOS PERDIDOS NUM INSTANTE Aprenda a prevenir e a resolver facilmente pequenos problemas que destroem dados, discos e drives Não há nada mais inquietante em relação ao nosso computador do que a sensação de podermos perder todos os dados. Quer sejam fotografias com grande valor sentimental, quer se trate de um trabalho que exigiu um enorme esforço e dedicação, a ideia de que existe informação que se pode perder para sempre por não existir nenhuma cópia de segurança é assustadora. Existem inúmeras razões que podem conduzir à perda de dados. O leitor pode simplesmente enganar-se e carregar no Shift e Delete em simultâneo, apagar uma pasta sem ver primeiro se esta estava realmente vazia ou executar uma aplicação que remove ficheiros que pretendia manter na sua máquina.
A VIDA DEPOIS DA MORTE A maioria das pessoas acredita que um ficheiro que tenha sido removido da reciclagem, ou apagado com o atalho Shift e Delete, desapareceu para sempre, sem retorno possível. Nós dizemos-lhe que não é bem assim. Na verdade, os dados nunca desaparecem logo para sempre. Quando apagar um ficheiro, apenas remove a entrada relevante que se encontra na tabela que espelha a localização do ficheiro no sistema, ou seja, o seu PC apenas se esquece onde estão os dados e assume
REDUNDÂNCIA RAID Um dos problemas que ocorrem frequentemente e que podem conduzir à perda significativa de dados diz respeito às falhas de hardware. Isto pode acontecer porque o seu hardware já é velho, ou simplesmente porque sim (que é o que acontece na maior parte das vezes). Ao contrário do que acontece se apagar sem querer alguns ficheiros ou quando existem CD e DVD riscados, se um disco falha, por vezes, não há retorno possível, o que significa que a informação que lá estava poderá nunca vir a ser recuperada. Neste caso, há ferramentas, como a HDDLife (www.hddlife.com) que avaliam a saúde do seu disco rígido. Em última instância, poderá montar um esquema em RAID, o que significa que terá de usar um segundo disco rígido, como suplente, em esquema RAID1. Desta forma, irá garantir a segurança dos seus ficheiros. 62 | PCGUIA
automaticamente que estes já não estão lá. Por isso, se tiver uma boa dose de sorte, e não tiver criado ou descarregado muitos ficheiros ultimamente (que podem causar a remoção definitiva dos ficheiros perdidos por serem gravados por cima destes últimos), é possível que consiga reunir todas as peças perdidas e recupere os dados apagados. Existem disponíveis inúmeras aplicações para facilitar esta tarefa, mas uma das nossas preferidas dá pelo nome de Recuva, simplesmente pelo facto de ter uma interface bastante agradável. Pode ser encontrada em www.recuva.com. Os suportes físicos, como é o caso dos DVD e CD, são ideais para armazenarem as cópias de segurança da sua máquina. No entanto, convém não se esquecer que estes também se degradam não só com o tempo, mas essencialmente com os riscos. Não deite fora esses discos “lesionados”, uma vez que existem soluções que conseguem fazer alguns milagres, como é o caso da Roadkil Unstoppable Copier (www.roadkil.net). Esta aplicação consegue forçar a cópia de um conteúdo de um disco para o disco rígido da sua máquina. Alguns dos dados podem revelar-se corrompidos, mas, com um pouco de sorte, nada demasiado grave a ponto de penalizar a leitura do ficheiro.
RECUPERAÇÃO E CÓPIA DE SEGURANÇA
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Se o que pretende é um processo de recuperação básica de ficheiros, então o Recuva é perfeito para si. Assim que estiver instalado, terá à sua disposição duas opções: usar o assistente e deixar que a aplicação recupere tudo aquilo que especificar, ou optar pelo modelo manual e visualizar uma lista de todos os itens indicados como recuperáveis.
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Navegue na lista até localizar o ficheiro que pretende recuperar. Se este não aparecer listado, ou estiver associado a um ícone vermelho, não está com sorte. Para recuperar os ficheiros, seleccione as caixas j unto a cada um deles. No fim, carregue em Recover. Terá depois de escolher onde quer que estes fiquem armazenados.
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Se um dos seus discos já está a “dar as últimas”, deverá migrar toda a sua informação para um disco novo o mais rapidamente possível. O HDClone Free Edition ajuda-o a fazer exactamente isto. Com apenas alguns cliques poderá criar sectores idênticos àqueles existentes no antigo disco.
Execute o Recuva, seleccione a drive onde estão os ficheiros e carregue em Scan para ver a lista de ficheiros apagados. O software arruma os ficheiros usando um esquema de cores. Se estiver a verde, a recuperação é totalmente possível; se aparecer a vermelho, é melhor conformar-se com a perda total dos dados.
Abra a Roadkil Unstoppable Copier e clique em Browse, que se encontra ao lado do campo correspondente à localização da sua fonte. Seleccione onde pretende colocar a cópia no campo Input, e clique em Copy para forçar a cópia de qualquer ficheiro, independentemente de este poder estar em bom ou mau estado.
Ninguém quer passar por uma experiência de perda de dados, razão pela qual todos se devem lembrar de que é preciso criar cópias de segurança regulares. Pode usar uma ferramenta para gravação, como o CDBurnerXP Pro, para arrastar e largar as pastas mais importantes e copiar tudo para um CD no espaço de alguns minutos. PCGUIA
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SOFTWARE
ORGANIZE AS SUAS FOTOS DIGITAIS Use as ferramentas do Vista para acabar com a confusão que existe no disco rígido e aceder mais rapidamente às suas imagens preferidas
Antigamente, o entusiasmo pela fotografia pagava-se caro pela quantidade de rolos que se tinham de comprar e revelar. Era um processo demasiado dispendioso para todos nós, simples fotógrafos de ocasião, mas que deu bom dinheiro a muita gente. Felizmente, a era digital veio revolucionar a fotografia nesta matéria, apesar de com a máquina fotográfica também se comprarem cartões de memória e outros suportes. Na verdade, a fotografia digital trouxe alguns problemas. É muito fácil tirar mais fotos sem que isso pese mais na carteira, e muitos de nós gostamos de tirar mais fotografias do que as que precisamos, mas isso implica que se tenha espaço de armazenamento no PC. Ora, outro problema é precisamente este excesso de espaço disponível para o armazenamento e a confusão que rapidamente se cria por causa das muitas fotos aí descarregadas e da desorganização em termos de arquivo fotográfico.
O VISTA AJUDA AO DETALHE
DADOS EXIF
O Exchangeable Image File Format possibilita que as câmaras fotográficas digitais adicionem metadados às fotos gravadas em RAW, JPEG ou TIF, guardando nos ficheiros de imagem informação relativa às definições de disparo.
Não é difícil reorganizar o seu álbum de fotografias. Todavia, tem de se mentalizar para o fazer. Se estiver determinado, não existe álbum por mais desorganizado que esteja que não seja possível de dominar. E, pasme-se, não vai precisar de usar mais nada senão as ferramentas incluídas no Windows Vista.
O primeiro passo a dar é escolher um método de organização que se adeqúe à forma como tira as fotografias. Geralmente, a melhor opção é o sistema cronológico. Faz, pois, sentido criar pastas para cada ano dentro da pasta principal Imagens, denominadas 2009, 2010, 2011 e assim por diante. Dentro de cada pasta relativa a determinado ano, poderá depois criar subpastas relacionadas, por exemplo, com os meses, ou que tenham uma sequência lógica. Na nossa sugestão, os primeiros dois dígitos de cada subpasta poderão conter o ano e os outros dois o mês – por exemplo, uma pasta com fotos tiradas em Outubro de 2009 chamar-se-ia 0910, e em Agosto teria como identificação 0810. Mas também pode ser útil nomear as pastas pelo tópico dos conteúdos. Por exemplo, se determinadas fotos dentro de uma subpasta tiverem que ver com uma viagem – Madrid, por exemplo – poderá chamar-se simplesmente Madrid. A forma mais eficaz passa por atribuir nomes que combinem a cronologia dos acontecimentos com o máximo de informação possível. Assim, e regressando ao exemplo da hipotética viagem a Madrid em Agosto 2009, poderia perfeitamente dar-se o nome de 0908 Madrid à subpasta, dentro da pasta 2009.
USE O VISTA PARA PÔR OS ÁLBUNS EM ORDEM
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Organize os seus álbuns fotográficos criando um sistema de pastas com relacionamento em cadeia. Comece por uma pasta principal para cada ano e depois crie dentro destas pastas principais subpastas identificadas pelo ano/mês e identificação do conteúdo. 64 | PCGUIA
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Acrescente etiquetas descritivas que permitam identificar mais facilmente as situações vividas nas fotos, bem como uma classificação por estrelas e a data e hora a que as imagens foram originalmente tiradas.
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Use as ferramentas de Procura avançada para pesquisar quer nas subpastas dentro da pasta principal por imagens com etiquetas específicas, quer para filtrar os resultados pelo número de estrelas da classificação.
RECORRA AO PHOTOSHOP ELEMENTS
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Mude para o modo de vista Organise no Photoshop Elements e o programa irá automaticamente adicionar fotos a partir da pasta principal de imagens do Vista. Aqui poderá ainda atribuir classificações (estrelas).
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COLOQUE ETIQUETAS
Outra informação automaticamente extraída dos dados EXIF de cada foto é a data e a hora a que a imagem foi tirada, que é também exibida dentro dos critérios de vista da pasta principal para se obter uma referência mais
Para obter uma visualização completa mais rápida de todas as fotos que se encontram dentro de uma determinada pasta, use a opção Ícones grandes para as pastas de imagens. De facto, as pastas que contêm fotografias e imagens, geralmente, estão definidas para usar este modo de visualização no Vista, mas, se tal não estiver definido automaticamente no seu sistema, basta ir ao menu Vistas, disponível na barra superior existente na pasta com as imagens, e escolher Ícones grandes. No entanto, existem muitas outras coisas que pode fazer para dispor as fotos de acordo com os seus gostos além de simplesmente mudar o nome das pastas onde as suas imagens se encontram gravadas. Mais uma vez, o Windows Vista coloca à sua disposição algumas ferramentas, desta vez mais avançadas. Se clicar numa foto individual ou numa selecção de várias fotos dentro de um grupo, poderá adicionar etiquetas directamente a partir da barra de ferramentas no fundo da janela. Basta clicar no link Etiquetas: Adicionar etiqueta e poderá aplicar uma das várias possibilidades oferecidas à(s) foto(s) seleccionada(s). Poderá, por exemplo, adicionar múltiplas etiquetas a fotografias tiradas em família durante aquelas férias inesquecíveis na praia. Graças a estas etiquetas, a busca pode tornar-se muitíssimo mais rápida e eficaz naquelas alturas em que está a tentar localizar, imaginemos, todas as suas fotos em família na praia.
Enquanto estiver a adicionar imagens, terá uma opção para incluir ou não etiquetas de categorias que tenham já sido aplicadas no Vista. Também poderá acrescentar etiquetas dentro do Elements.
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Clique no botão direito do rato sobre imagens ou grupos de fotos e escolha a opção Place on map para adicionar as fotografias ao mapa-mundo, permitindo assim obter mais uma possibilidade de pesquisa, neste caso, por critério geográfico.
ACRESCENTE INFORMAÇÃO ÀS SUAS FOTOGRAFIAS A grande parte das máquinas fotográficas digitais permite gravar informação EXIF nas fotos tiradas, sendo esses dados automaticamente gravados nas propriedades do ficheiro de imagem sempre que o utilizador prime o obturador até ao fim. No geral, estas informações incluem o modelo da câmara, a data e a hora a que as imagens foram tiradas e ainda detalhes mais específicos, tais como a exposição, a lente e o flash, entre outros. No entanto, ao seleccionar uma imagem ou um grupo de imagens no Windows e depois clicar no botão direito do rato e escolher Propriedades, poderá aceder a uma área onde é possível adicionar ainda mais informação. Clique no separador Detalhes e poderá acrescentar um Título, Assunto, Classificação e Comentários, bem como informação de copyright. Assim que estiver satisfeito com as alterações, clique em Aplicar.
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SOFTWARE
VÁ MAIS ALÉM
No Windows Vista, a data e a hora em que a foto foi tirada são exibidas no fundo da janela de visualização da pasta de imagens
fácil. Se este aspecto estiver em falta, poderá adicionar a informação clicando no link Data em que foi tirada. Outro truque prático que está disponível a partir da vista de pastas de imagens do Windows é a ferramenta Classificação, que permite associar um ranking de estrelas (num máximo de cinco) a cada imagem. Poderá depois usar esta informação para fazer pesquisas em que se mostrem apenas imagens com determinada classificação.
QUEBRE AS REGRAS No que diz respeito à adição automática de novas imagens a catálogos em programas como o Photoshop Elements ou o Google Picasa, há muito a dizer sobre a forma de guardar as fotos em subpastas dentro da pasta principal de Imagens do Windows Vista. Afinal de contas, é para isso que essa pasta lá está. No entanto, deixamos um aviso para todos aqueles que tiram toneladas de fotos dentro de determinadas categorias, tais como vida selvagem ou desportos motorizados – armazenar centenas de fotos num só dia torna o processo de indexação muito mais lento. Para acelerar os processos nestes casos, experimente criar uma pasta separada no directório root do seu disco rígido e chame-lhe, por exemplo, Fotos. Desta forma, poderá adicionar as imagens contidas nesta pasta a um programa que seja capaz de as indexar de modo ad hoc.
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No entanto, e por muito úteis que sejam, as ferramentas organizacionais do Windows Vista não são capazes de fazer frente ao software mais especializado. Apesar de ser possível escolher diversos ficheiros descarregados da câmara fotográfica digital e renomeá-los com apenas uma das escolhas disponíveis no menu de opções, acessível através do botão direito do rato (sendo que esta acção fará com que uma sequência numerada de imagens seja automaticamente aplicada, traduzindo-se, por exemplo, numa identificação mais fácil e perceptível dos ficheiros de imagem), este processo será de concretização muito mais simples num programa como o Photoshop Elements. Este software também é eficaz na organização das fotos e das pastas quer cronologicamente, quer por tipo de conteúdo, permitindo adicionar etiquetas e classificações por estrelas ou até mesmo associar grupos de fotos a pontos no mapa-mundo, o que permite acrescentar um critério de pesquisa geográfico dentro das possibilidades de busca. Por outro lado, o bom software de organização de imagens não tem de ser necessariamente caro. Dos diversos programas disponíveis, o Google Picasa é o melhor exemplo, uma vez que é gratuito. Em última análise, algum tempo gasto (ou investido) na organização das suas fotografias pode poupar-lhe horas na altura em que tem de procurar uma outra imagem em particular. E, por incrível que pareça, até é algo divertido de se fazer.
ARRUME AS IMAGENS COM O GOOGLE PICASA
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Se procura uma aplicação que seja capaz de fazer um pouco de tudo, desde organizar álbuns fotográficos até melhorar as imagens tiradas pela máquina digital, o Google Picasa v3 é perfeito. Além disso, é gratuito; basta ir a http://picasa.google.pt, descarregá-lo e instalá-lo.
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Uma vez definida a questão das pastas monitorizadas, o Picasa começará automaticamente a indexar e a catalogar quaisquer novos conjuntos de pastas com fotos que acrescente através da pasta Scan Always, exibindo um modo de vista de pasta e ícones das imagens.
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O Picasa dispõe de algumas excelentes funcionalidades de pesquisa por colecções de imagens. É o caso da vista Timeline, aqui mostrada, que permite que o utilizador salte de ano em ano ou de mês em mês na sua colecção de fotos. É também o caso da interessante opção para a criação de apresentações.
Assim que estiver instalado, defina em primeiro lugar que pastas pretende monitorizar. Em Folder Manager, seleccione Scan Once, Scan Always ou Remove from Picasa para grupos ou pastas individuais ou combinadas.
Poderá adicionar diversas etiquetas a imagens individuais ou grupos de fotografias, etiquetas essas que poderá depois usar para fazer pesquisas mais concisas. Existe ainda uma útil opção para localizar automaticamente fotos com rostos.
Escusado será dizer que o Google Picasa vale por si só. No entanto, torna-se ainda melhor se puder descarregar a ferramenta adicional Google Earth, a partir de http://earth.google.com/intl/pt/. Depois, poderá georreferenciar as suas fotos, anexando-as a qualquer local no mundo. PCGUIA
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SOFTWARE
CONTROLE OS SEUS BACKUPS Em vez de usar aplicações dispendiosas, invista numa nova drive com um software que seja capaz de fazer tudo por si Fazer uma cópia de segurança dos dados é uma tarefa a que todos os utilizadores de PC precisam de se habituar. No entanto, devido ao tempo que este processo envolve, poucos são os que podem afirmar terem efectivamente uma rotina de backups. O fabricante de discos rígidos Western Digital simplificou todo este processo com o lançamento quer das drives de armazenamento externas My Book Essential, quer das drives de armazenamento portátil My Passport Essential. Estas elegantes drives
FAZER UMA CÓPIA DE SEGURANÇA DOS DADOS É UMA TAREFA A QUE OS LEITORES PRECISAM DE SE HABITUAR
QUAL A MELHOR UNIDADE PARA O SEU CASO? O novo software de interface gráfica que permite fazer cópias de segurança automática e continuamente pode ser encontrado em qualquer uma das duas propostas da Western Digital, quer na My Book Essential, quer na My Passport Essential. Esta última é uma linha de drives portáteis, cujas capacidades variam entre os 320 GB e os 1 TB, variando os respectivos preços entre os 70 e os 190 euros, aproximadamente. Quanto à primeira, vocacionada para o desktop, apresenta naturalmente maiores capacidades, podendo ser adquirida com desde 500 GB a 2 TB. Aqui, os preços oscilam entre os 80 e os 200 euros. A família de discos externos My Book foi ainda desenhada para poupar energia, o que justifica também o investimento. A tecnologia WD GreenPower permite baixar o consumo energético até 30 por cento, o modo sleep reduz a corrente necessária para o funcionamento durante os tempos de actividade em idle e uma funcionalidade específica para poupança de energia faz com que o dispositivo se ligue e desligue com o seu PC. 68 | PCGUIA
são capazes de reunir até 1 TB de dados e contêm software que faz com que a criação de cópias de segurança seja um processo mais rápido e simples. Existe até uma representação gráfica daquilo que se está a passar para que o utilizador não tenha de assistir ao enfadonho espectáculo que é ver uma tonelada de nomes de ficheiros a passarem de um lado para o outro.
LIGUE E FAÇA Assim que tiver ligado a sua drive ao PC poderá configurar imediatamente o software WD SmartWare. Este programa dá-lhe um completo controlo dos seus backups através de uma interface gráfica que representa o centro de controlo de operações. A partir daqui, pode fazer cópias de segurança, recuperar quaisquer ficheiros ou dados ou até guardá-los com palavras-chave e encriptação. A ferramenta de backup visual mostra-lhe ainda o conteúdo do seu PC por categorias e confirma se os seus ficheiros já foram salvaguardados. Basta passar o ponteiro do rato sobre uma categoria para ter acesso a uma janela com os detalhes relativamente ao tamanho e ao número de ficheiros que ela contém.
CONFIGURE A SUA UNIDADE EXTERNA WD
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As drives da WD que suportam o software SmartWare não precisam de uma instalação em separado da aplicação. Poderá simplesmente ligar a drive ao PC e executar o setup a partir do menu inicial. Escolha Set Up Drive para continuar.
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Verá quatro separadores no topo do ecrã do SmartWare. Debaixo de Home poderá ver o estado da capacidade no que se refere ao conteúdo de cada drive bem como da unidade de backup, listada em categorias de dados como Documents.
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Verá que uma maior quantidade de azul à direita tem reflexo na quantidade de amarelo à esquerda. Debaixo de Settings, poderá seleccionar quantas versões de ficheiros deseja manter. Isto significa que poderá manter várias versões de um documento ou imagem.
Depois de alguns ecrãs que servem para o introduzir na aplicação, terá de configurar uma conta para utilizar o software. Poderá guardar as definições de segurança e registar o produto a partir desta janela.
Debaixo do separador Backup poderá começar a copiar os ficheiros de um lado para o outro. Clique no modo de vista detalhado para ter uma visualização mais clássica. À direita poderá ver as categorias a serem preenchidas a azul à medida que os ficheiros vão sendo copiados.
Debaixo de Settings existe um separador de drive que permite ao utilizador mudar as definições dessa unidade. Aqui, poderá ainda gerir aspectos como o local onde os dados são guardados no disco ou que restrições de segurança deseja implementar na drive.
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SOFTWARE
USE O DEVICE REMOVER PARA GERIR O PC Se o Gestor de Dispositivos do Windows lhe parece complicado, recorra a esta ferramenta poderosa e gratuita Independentemente do tipo de utilização que dá ao seu PC, existe hardware dentro da caixa que é essencial para o seu funcionamento. No entanto, há outros extras opcionais que devem ser adicionados à equação – dispositivos tais como webcams, placas de rede, impressoras e discos de armazenamento externo USB não se podem considerar elementos com a mesma importância que a motherboard ou o processador, mas não deixam de acrescentar funcionalidades de grande utilidade ao sistema. Quer se trate de hardware essencial ou opcional, precisará sempre de controladores para poder funcionar devidamente dentro do ambiente Windows, para comunicar de forma correcta com o sistema operativo. Infelizmente, os controladores são desde há muito tempo uma fonte de problemas. A ferramenta incluída no Windows para fazer a gestão do hardware – o Gestor de dispositivos – é funcional mas não é particularmente poderosa. Também peca quando se pretende obter informação relevante acerca do hardware que está a
funcionar. Em circunstâncias normais estas informações são suficientes, mas quando chega a altura de diagnosticar problemas fora do normal podem ficar aquém do desejável. É aqui que o Device Remover (http://tinyurl.com/o4ab5q) pode dar uma ajuda.
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CONTROLO DO HARDWARE Esta ferramenta avançada de gestão de dispositivos encaixa sobre o Gestor de dispositivos não só em termos de informação disponibilizada, como também em matéria de controlo do hardware que estiver a funcionar. Nunca foi tão fácil remover partes de hardware, e o Device Remover até pode funcionar com vários itens de hardware em simultâneo. Assim que o Device Remover é executado, surgem duas consolas: a de diagnóstico e a janela principal. A consola de diagnóstico deve automaticamente minimizar-se de modo a que a consola principal fique perfeitamente visível. Caso isso não aconteça, minimize-a. Aliás, é fácil mudar para a janela principal, uma vez
EXPLORE O PROGRAMA
01
Navegue até um dispositivo, clique nele com o botão direito do rato e seleccione Device Commands, Backup, Selected Device Drivers. Escolha uma localização e clique em OK, Start.
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Clique no botão direito do rato na Devices Tree e seleccione Device Details para aceder a informação sobre o dispositivo, bem como detalhes do controlador que está a ser usado.
Uma gama de opções está ao seu alcance, através do botão direito do rato, assim que clicar sobre um dispositivo de hardware listado, incluindo a actualização de controladores, bem como a paragem ou o reinício do dispositivo.
1 PROCURA DE CONTROLADORES
3 SERVIÇOS E CONTROLADORES CARREGADOS
As mensagens de erro por vezes referem-se a controladores e ficheiros específicos, que podem não lhe ser familiares. Use o Device Remover para os pesquisar por si.
Se estiver a tentar determinar quanta memória está a ser usada ou a tentar descobrir as dependências dos serviços e do hardware, toda a informação de que precisa está disponível nos separadores Drivers and Services e Memory Loaded Drivers.
2 INFORMAÇÃO DE DISPOSITIVOS
Quando estiver a fazer o diagnóstico de um problema, é útil ter o máximo de informação possível acerca do dispositivo em questão. Passe o ponteiro do rato sobre um item para ver a respectiva informação. Mais detalhes podem ser encontrados na caixa Selected Device Properties (à direita).
5 ÁRVORE DE DISPOSITIVOS NO SISTEMA
Todo o hardware associado ao seu computador está identificado nesta lista, incluindo os dispositivos que estão ocultos ou actualmente desligados.
4 TRIGGER HARDWARE DETECTION
Se o Windows falhar na detecção de hardware acabado de adicionar, o Device Remover pode forçar essa detecção. Clique no botão Trigger HW Detection para dar início a um processo exaustivo de pesquisa de novos dispositivos.
que esta consola está definida para aparecer por cima das outras janelas. Atenção, pois ambas as consolas serão encerradas assim que der ordem para terminar o Device Remover. A janela principal do programa, contudo, disponibiliza acesso a uma variedade de opções interessantes. O comportamento de arranque do Device Remover pode ser alterado através do Device Remover Startup Manager, que pode ser executado a partir do menu Iniciar. Clique no botão Execute Device Remover para fazer com que o programa arranque com a opção seleccionada e depois pesquise e experimente as opções restantes para ver quais as que funcionam melhor.
CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA Outros parâmetros de arranque estão disponíveis em Startup Helper. Existe uma opção para ocultar o ecrã exibido durante o processo de arranque e é também possível iniciar o Device Remover num grau de prioridade mais elevado para obter um desempenho mais sólido. À medida que as opções vão sendo
seleccionadas, ficarão listadas na caixa denominada Executable Command Line, no fundo da caixa de diálogo. Estas opções podem ser copiadas e adicionadas como parâmetros para os atalhos dos programas e assim sabe-se se elas são usadas sempre que determinado programa é executado. No entanto, a parte negativa de todas estas opções é fácil de imaginar – o Device
Remover pode tornar-se num software complexo e até intimidar aqueles que nunca trabalharam com ele. O nosso conselho é simples: não desista. Verá que, se estiver disposto a investir algum tempo a descobrir como funciona, depressa compreenderá que se trata de um software soberbo para substituir o mais básico Gestor de dispositivos do Windows.
ESTA FERRAMENTA AVANÇADA DE GESTÃO DE DISPOSITIVOS ENCAIXA SOBRE O GESTOR DE DISPOSITIVOS PCGUIA
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REDES
50 DICAS
PARA NAVEGAR MAIS DEPRESSA NA NET Optimize da melhor forma o tempo que passa na Internet. Aqui, todos os segundos contam
Na PCGuia usamos a Internet para muitas coisas além de navegar, mas é nesta tarefa que a maioria dos utilizadores passa grande parte do tempo, algo que hoje em dia, com as tecnologias de acesso disponíveis, é mais simples e rápido. Ainda assim, por vezes, parece que tudo se arrasta e anda a passo de caracol. Como nem sempre podemos fazer um upgrade à ligação de Internet, se queremos melhorar a velocidade de acesso temos de jogar com outros trunfos. O objectivo é tornar o browser mais eficiente e, para tal, existem inúmeras dicas e truques aos quais podemos recorrer, alguns deles extremamente simples. Por vezes basta estarmos dispostos a abdicar da qualidade de imagem em prol da velocidade. É claro que não existe uma fórmula mágica, mas podemos fazer pequenos ajustes. Por exemplo, o leitor poderá começar a adoptar atalhos de teclado ou usar add-ons específicos, capazes de tornar todo o seu trabalho mais fácil. Independentemente dos casos e das soluções, terá de começar pelo princípio: conhecer bem o seu browser e definir que uso faz da Internet. A escolha do browser é um factor essencial neste caso. Cada browser tem os seus pontos fracos e fortes, e os utilizadores têm cada vez mais noção disso. Vamos concentrar-nos nos quatro principais browsers: Internet Explorer, Firefox, Opera e Google Chrome. Qualquer que seja o programa que usa para navegar na Internet, vamos revelar-lhe 50 dicas para acelerar a forma como navega. E o melhor de tudo é que não vai precisar de gastar um cêntimo. 72 | PCGUIA
OS MELHORES BROWSERS FIREFOX 3.5
Este é o segundo browser mais popular, ficando logo atrás do Internet Explorer. O Firefox tem uma legião de fãs bastante significativa, principalmente aqueles que gostam de extensões e de fazer ajustes ao browser.
INTERNET EXPLORER 8
O browser da Microsoft é o actual detentor da maior quota de mercado, e é o browser de eleição da maior parte dos utilizadores. A última versão é a mais rápida e a mais ajustável de sempre.
OPERA 10
Este navegador lidera a tabela de inovações neste campo, e deixou o seu nome em coisas simples mas extremamente úteis, como é o caso da navegação com o esquema dos separadores e a adição de um cliente BitTorrent. A maioria das inovações foi tão bem recebida que foi adoptada pelos concorrentes.
GOOGLE CHROME
O browser da Google é conhecido pela velocidade. Foi adoptado pela quota de mercado que gosta do Firefox, e geralmente os utilizadores usam-no com outros browsers.
COMO É QUE UM BROWSER FUNCIONA? 2 SEPARADORES
1 FILE
Grande parte dos browsers, hoje em dia, já oferece este esquema de navegação por separadores aos seus utilizadores. Isto permite a existência de múltiplas páginas abertas em simultâneo. É extremamente útil quando queremos estabelecer comparações entre diferentes sites ou cruzar referências, sem termos de fechar a página que estamos a visualizar.
Os browsers estão desenhados para executar ficheiros HTML e o conteúdo correspondente. Estes não necessitam de estar online. Escolha File, Open, e siga até ao local do ficheiro HTML que está armazenado para o conseguir visualizar.
3 ANIMAÇÃO
Para conseguir ver animações e vídeos num browser precisa de um plug-in como o Flash. Este funciona basicamente como um programa adicional que vai ser executado pelo browser sempre que for necessário correr conteúdos multimédia.
5 ENDEREÇO
Sempre que introduz um URL (Universal Resource Locator) na barra de endereço do browser, o seu domínio é convertido pelo servidor num endereço IP. Este é o processo que assegura que será sempre direccionado para o computador que possui a informação que procura.
4 IMAGENS
Cada imagem que se encontra numa página Web é armazenada como uma figura isolada num servidor Web. A página é composta por vários componentes, como texto, imagens e multimédia, ou seja, uma única página é constituída por diferentes ficheiros.
OPTIMIZE O SEU BROWSER
01DESACTIVE AS IMAGENS
As páginas Web que não tiverem imagens vão carregar bastante mais depressa. Vai conseguir visualizar o texto à mesma, mas não as imagens. No IE escolha Ferramentas, Opções da Internet, Avançadas, e desactive a opção Mostrar Imagens, em Multimédia. No Firefox seleccione Tools, Options, Content, e desactive a opção Load Images Automatically. No Opera seleccione Tools, Preferences, Web Pages, Images, No Images.
CONTEÚDOS 02RESTRINJA MULTIMÉDIA
04ORGANIZE OS FAVORITOS
Desligue as animações e os sons para conseguir melhorar os tempos de arranque. No IE escolha Opções da Internet, Avançadas, Multimédia e desactive as caixas relevantes. No Opera clique em Tools, Preferences, Advanced e desligue as opções Enable animated images e Enable sounds.
Cada browser possui diferentes formas de gerir a lista de favoritos, mas poderá abrir rapidamente a caixa de diálogo ou a barra a ela alocada pressionando Ctrl+B.
03VOLTE AO INÍCIO Para regressar rapidamente à página principal, independentemente do local onde esteja , pressione a tecla Alt e carregue em Home.
PARA TRÁS 05ANDE E PARA A FRENTE Regresse à página anterior carregando na barra de espaço no seu teclado. Para avançar pressione Alt + Seta para a direita.
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50 DICAS PARA NAVEGAR MAIS DEPRESSA NA NET
13ACEDA AO QUICK MAP
06USE O TURBO
O Turbo Mode do Opera ajuda a optimizar o desempenho sempre que estiver a usar acessos com velocidades baixas, como dial-up ou GPRS. Pode activar esta opção escolhendo Tools, Preferences. Active o Opera Turbo escolhendo On. Se mudar a sua ligação regularmente, opte por colocar esta funcionalidade como automática, para que o Opera possa activar o Turbo Mode sempre que detectar uma ligação à Internet mais lenta. O Turbo Mode faz um mapeamento dos dados através dos servidores do Opera, comprimindo as imagens e outros componentes multimédia para que o browser tenha menos dados para descarregar. Pode haver uma leve degradação da qualidade de imagem, mas qualquer ponto negativo pode ser compensado com um aumento de velocidade de navegação. Atenção que o Turbo Mode não acelera a sua ligação à Internet.
Encontre rapidamente um mapa de um local destacando o nome do local numa página, e escolha Map with Live Search a partir da lista Acelerador.
14INSTALE O IE7 PRO O IE7 Pro (www.ie7pro.com) funciona perfeitamente com o Internet Explorer 8 e adiciona bloqueio de flash e verificação ortográfica.
15GIRA O IE7 PRO
O DOWNLOAD DO 07FAÇA ACCELERATOR PLUS
10 USE O ACELERADOR DO IE
O Download Accelerator Plus (www.speedbit.com/dap) é um add-on fantástico que ajuda a reduzir o tempo de download de um qualquer conteúdo. Disponibiliza a função Pause/Resume, permite a pré-visualização de ficheiros de vídeo, e consegue indicar o local a partir do qual poderá descarregar ficheiros mais depressa, tudo, de forma automática.
Seleccione um bloco de texto e clique na seta que aparece junto à parcela seleccionada para ter acesso a um conjunto de acções comuns.
08
AUMENTE AS LIGAÇÕES DO IE
Force as páginas a carregarem mais depressa, aumentando o número de ligações. Clique em Iniciar, escreva Regedit e carregue no Enter. Navegue em HKEY_CURRENT_USER\Software\Microso ft\Windows\CurrentVersion\Internet Settings. Carregue com o botão direito sobre MaxConnectionsPerServer, escolha Modify e seleccione Decimal. Introduza o valor 6. Repita este procedimento para o MaxConnectionsPer1_0Server.
O PROXY 09CONFIGURE DO FIREFOX
Os servidores proxy actuam como cache e podem acelerar o carregamento das páginas. Independentemente de estar a usar o fasTun, ou qualquer outro serviço proxy, a disponibilização de novos detalhes relativos a um servidor proxy envolve a introdução de um domínio ou endereço IP e o número de uma porta. No Firefox escolha Tools, Options, Advanced, Network, Settings. Seleccione Manual Proxy configuration e
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Clique com o botão direito sobre o ícone do IE7 Pro e escolha Preferences, Modules para conseguir visualizar a lista das funcionalidades disponíveis.
UM NOVO 11CRIE ACELERADOR Seleccione uma parcela de texto, clique na seta Acelerador e escolha Todos os Aceleradores, Localizar Mais Aceleradores. Use a Galeria de Complementos para adicionar a ferramenta que pretende adicionar à sua lista.
12NAVEGUE EM PRIVADO Mude rapidamente para um modo de navegação privada escolhendo Segurança, Navegação InPrivate. Esta operação vai dar origem a uma nova janela na qual pode iniciar a sua sessão de navegação privada.
introduza os detalhes do proxy HTTP neste espaço. Pode também ter de introduzir detalhes para os servidores proxy noutros serviços, como FTP, ligações seguras e SOCKS. Estamos novamente aqui a falar de endereços IP ou nomes de domínio e portas. Procure mais informações junto do fornecedor do proxy. Os sites proxy são gratuitos, como é o caso do www.publicproxyservers.com, e as ligações são, por regra, bastante boas se forem usadas as configurações facultadas.
16SUBSCREVA O FASTUN
O fasTun providencia um serviço de aceleração bastante semelhante ao Turbo Mode do Opera, a diferença é que pode usá-lo com qualquer browser. Vá a http://fastun.com e registe-se, usando um endereço de e-mail válido. Vai depois precisar de configurar o seu browser para usar o servidor proxy do fasTun para tráfego http. Mantenha sempre presente que todo o tráfego passa agora a chegar através dos servidores do fasTun, pelo que poderão existir alguns pormenores relativos à privacidade, apesar de este ser um problema constante em todos os serviços Web de aceleração que envolvam compressão. Poderá entrar agora na sua conta do fasTun para conseguir especificar qual o grau de compressão que pretende usar. É gratuito e simples de usar.
17 USE VÁRIOS BROWSERS
AS DEFINIÇÕES DE 19ADICIONE LIGAÇÃO DO IE
Seleccione o browser a usar consoante a tarefa em questão. Alguns sites só usam o IE. Sempre que quiser usar extensões específicas, o Firefox pode revelar-se a melhor escolha. Se costuma usar aplicações do Google, então o Google Chrome é aquele que lhe vai oferecer um melhor desempenho. Se quiser usar o Turbo Mode, então o Opera é a melhor opção.
Se não conseguir encontrar o MaxConnections Perserver e o MaxConnections per1_0Server, pode criá-los você mesmo. Clique com o botão direito no painel direito e escolha New, DWORD value. Altere o nome deste novo valor para MaxConnectionsPerServer e repita o mesmo para MaxConnectionsPer1_0Server. Clique com o botão direito e modifique estes valores para 6.
CONFIGURAÇÕES 18MAIS PROXY
Altere estas definições nos outros três browsers. O Google Chrome e o Internet Explorer armazenam as definições do servidor proxy no mesmo sítio. Escreva Opções da Internet no campo de pesquisa que aparece no menu Iniciar e carregue em enter. Escolha o separador Ligações e seleccione a sua ligação à Internet. Clique em Definições de LAN. Escolha utilizar um Servidor Proxy e clique em Avançadas. É neste espaço que pode introduzir as especificações do servidor. No caso do Opera, estas definições são um pouco diferentes. Escolha Tools, Preferences, Advanced, Proxy Servers. Seleccione os serviços em que quer usar um proxy e introduza os detalhes de cada um deles.
20WEB SLICES O Web Slices pode monitorizar o conteúdo por si. Clique no botão verde que se encontra junto à página principal para indicar quais os endereços que pretende adicionar a este site.
A SMART LOCATION 26EDITE BAR
A barra Firefox Smart Location faz sugestões baseadas nas páginas que visitou recentemente, na frequência com que as consulta, e no facto de estas estarem, ou não, registadas na lista de favoritos. A Mozzila chama a tudo isto frecency e o utilizador é livre de especificar o peso de cada um destes factores no about:config Introduza a frecency na barra Filter para conseguir aceder às configurações relevantes. Para aumentar o peso dos favoritos, por exemplo, modifique a entrada places.frecency.bookmarkVisitBonus e introduza um valor abaixo dos 150. O valor frecency é afectado pelo facto de ter escrito o endereço no site no seu browser ou ter simplesmente chegado a este site através de uma hiperligação. As entradas que forem escritas têm um peso maior, pelo que se quiser alterar esta variável, terá de modificar a entrada places.frecency.typedVisitBonus para um valor abaixo de 2000 e aumentar o número da entrada places.frecency.linkVisitBonus para um número acima de 100. Saiba mais sobre frecency em http://tinyurl.com/y8fd9tl.
A BARRA 21ADICIONE DE FAVORITOS Clique numa Web slice e escolha Adicionar à Barra de favoritos. Esta adiciona um botão que aparece destacado se existir novo conteúdo que ainda não tenha sido visualizado.
O ÚLTIMO SEPARADOR 22ABRA ENCERRADO Encerrou acidentalmente um separador? Use o add-on Open Last Closed Tab (http://tinyurl.com/yel9rf9) para o trazer de volta. Utilize o atalho Alt+X.
A 23VERIFIQUE ORTOGRAFIA Evite os erros ortográficos nos formulários Web adicionando um verificador ortográfico ao IE. Poderá descarregar o IE Spell em (www.iespell.com).
24PROCURE PRÉ-VISUALIZAÇÕES Instale o Google Preview IE (http://ackroyd.de/googlepreview-ie) para conseguir obter pré-visualizações das miniaturas dos resultados das suas pesquisas no Google.
O MCAFEE 25INSTALE SITE ADVISOR Obtenha uma verificação gráfica dos resultados das suas pesquisas, de forma a conseguir confirmar se os sites a visitar são seguros, com o McAfee Site Advisor (www.siteadvisor.com).
27 VOLTE ATRÁS Não gaste tempo a clicar na opção Back várias vezes até chegar ao local que pretende. Clique antes na seta que se encontra ao lado para aceder a uma listagem das últimas páginas visitadas e a um link para a opção Histórico se quiser recuar mais um pouco. No Opera e no Chrome pressione o botão Back para ter acesso ao histórico recente.
A BARRA DE FAVORITOS 28ENCHA Existe, provavelmente, uma série de páginas Web que visita regularmente, razão pela qual, deverá tê-las sempre à mão, ou seja, garantir que consegue lá chegar com apenas um clique. No IE pode adicionar os sites à barra Favoritos. No Chrome e no Firefox tem uma barra designada por Marcadores. O Opera coloca à disposição a barra Personal. PCGUIA
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50 DICAS PARA NAVEGAR MAIS DEPRESSA NA NET
29ABOUT:CONFIG
O about:config funciona como uma espécie de registry do Firefox. Escreva about:config na barra de endereços e carregue no Enter. Clique em I’ll be careful, I promise! para poder continuar. Vai ser confrontado com uma página cheia de diferentes configurações que pode editar manualmente. É sempre boa ideia manter uma cópia da sua configuração existente. Para tal, vai ter de copiar um ficheiro chamado prefs.js, que se encontra na pasta de perfis do Firefox. Trata-se de um ficheiro escondido, por isso vai ter de se deslocar até à pasta Folder options para o tornar visível. A pasta de perfis do Firefox está num local diferente no Windows XP e no Vista. No XP esta está em C:\Documents and Settings\username\Application Data\Mozilla\Firefox\Profiles\profile.default\. Neste caso, onde lê username deverá colocar o seu nome de utilizador e onde lê profile deverá introduzir o seu perfil de identificação no Firefox. No caso do sistema Vista, a pasta está em C:\Users\username\AppData\Roaming\Mozilla\Firefox\ Profiles\profileID.default\.
UM SITE NUMA 30ABRA NOVA PÁGINA Para comparar duas páginas, abra-as em janelas diferentes. Pressione a tecla Shift ao mesmo tempo que clica sobre a hiperligação.
O NÚMERO DE 34ALTERE SUGESTÕES A barra Smart Location oferece-lhe até 12 sugestões, mas poderá mudar este valor se alterar a entrada browser.urlbar.maxRichResults no about:config.
barra de hiperligações. Para remover links existentes, clique no menu que aparece junto a Hiperligações, clique com o botão direito sobre a entrada que pretende e escolha Delete. Para navegar em qualquer um dos links, abra a barra e carregue na hiperligação do site que pretende consultar.
NOS SEPARADORES 35NAVEGUE SEM ERROS 38ÀDOPROCURA SITE PERDIDO Assegure-se de que apenas o separador de topo pode ser encerrado. No about:config clique em browser.tabs.closeButtons. Altere o valor para 0.
COM OS ATRASOS 36ACABE NA INSTALAÇÃO
Por predefinição, sempre que instala add-ons no Firefox existe um tempo de espera obrigatório que supostamente serve para pensar se é mesmo aquilo que pretende fazer. Trata-se na verdade de uma funcionalidade de segurança desenhada para o tentar impedir de instalar tudo o que vem à rede, sem prensar bem no que está a fazer. Estamos aqui a falar de instalar add-ons que não sabe de onde vieram, e que podem ser verdadeiras ameaças para a sua máquina e sistema. É claro que, se souber exactamente o que está a fazer, este tempo de espera deixa de ser útil para passar a ser irritante. A boa notícia é que pode simplesmente acabar com ele. Vá a about:config e modifique a seguinte entrada: security.dialog_enable_delay, mudando o valor associado para zero. Agora poderá instalar os add-ons que quiser sem a tal pausa para café.
Imagine que pretende consultar um site no qual nunca entrou, mas que até sabe qual é o endereço do mesmo. Basta introduzir a identificação principal do nome de domínio na barra de endereços, deixando para trás o www e o .com, e carregar em Ctrl+Enter. O IE consegue ir buscar o site que procura rapidamente. Infelizmente, esta técnica só funciona, para já, com sites que acabam em .com.
ÀS PÁGINAS MAIS 39ACEDA RAPIDAMENTE
No Opera poderá aceder ao editor Preferences se escrever opera:config na barra de endereços. No caso de uma ligação em banda larga, poderá inclusive optimizar a velocidade de descarregamento das páginas, aumentando o número de ligações sucessivas ao servidor Web. Este processo assegura que múltiplos elementos de páginas mais complexas possam ser carregados em simultâneo. Siga até à secção Performance e expanda-a. Aumente o Max Connections Server para 16, e o Max Connections Total para 64 e reduza o tamanho do Network Buffer para 32. Clique em Save e reinicie o browser.
OS 31USE FAVORITOS/MARCADORES Para adicionar uma página aos seus favoritos nos browsers principais, use o atalho Ctrl+D.
32DESACTIVE AS TOOLTIPS
40 EDITE OS SEUS ENDEREÇOS
As dicas relativas à barra de ferramentas podem revelar-se bastante incomodativas quando o que quer mesmo é navegar na Web. Para a desactivar no about:config coloque a opção browser.chrome.toolbar_tips para false.
Evite seleccionar todo o endereço na barra de endereços. Em about:config altere a entrada browser.urlbar.clickSelectsAll para false.
MANTENHA A CASA COM OS FLASHES DE 37 ARRUMADA COM 33ACABE TEXTO AS HIPERLIGAÇÕES No about:config, procure browser.blink_allowed. Clique com o botão direito sobre ele e escolha Toggle para mudar o estado de verdadeiro (true) para falso (false). 76 | PCGUIA
Os utilizadores do Internet Explorer 8 podem armazenar as páginas mais visitadas na barra de hiperligações. Basta clicar e arrastar o atalho para qualquer página na
O USER AGENT 41INSTALE SWITCHER Evite ter de mudar para o Internet Explorer sempre que aparecerem certos sites que exigem compatibilidade instalando o User AgentSwitcher (http://tinyurl.com/3yaznd).
UM SEPARADOR 42CRIE DO IE Instale o IE Tab para executar o IE dentro do Firefox, e conseguir visualizar aqueles sites que exigem compatibilidade. (http://tinyurl.com/27zzqt).
43 INSTALE O ADBLOCK PLUS Não perca tempo a descarregar anúncios publicitários. Instale o AdBlock Plus. (http://adblockplus.org/en).
BACKUP DOS SEUS FAVORITOS COM O XMARKS 44FAÇA Instale o XMarks (www.xmarks.com) para efectuar cópias de segurança e sincronizar os seus favoritos entre diferentes PC e browsers. Use uma conta online para aceder aos seus bookmarks no caso de trabalhar com browsers não suportados.
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VEJA UM SITE NO MODO FULL SCREEN
Poderá ver uma página Web com mais detalhe se carregar em F11. Para voltar ao modo normal, só terá de carregar nesta tecla novamente.
47CONFIGURAÇÃO DO CHROME
O Google Chrome é extremamente minimalista: possui apenas um simples painel de opções e algumas configurações mais básicas e óbvias. Não há sequer uma página de configuração como o about:config do Firefox ou o Opera:config do Opera. No entanto, poderá ter acesso a uma série de configurações extra introduzindo a informação que pretende na barra de endereços. Por exemplo, se escrever about:plugins, será logo presenteado com a lista dos plugins que estão a ser usados, os nomes dos ficheiros relevantes e os links para os sites respectivos a esta temática. Se introduzir about:cache irá poder aceder a uma página cheia de links para páginas armazenadas em cache, algo bastante útil se pretender trabalhar offline. Para saber quanta RAM está a ser usada pelo Chrome introduza about:memory. A expressão
O CONFIGURATION 48INSTALE MANIA Se não quiser efectuar qualquer alteração às configurações através do about:config porque não usar a Configuration Mania (http://tinyurl.com/yqwxw) para tornar toda esta tarefa muito mais fácil? Escolha Tools,
passa a ser o browser principal, a partir do qual pode escolher aquele que pretende usar quando decidir navegar na Internet. Basta clicar no ícone do browser que pretende usar.
ACTUALIZE A SUA LIGAÇÃO Se estas dicas não conseguiram de forma nenhuma acelerar um pouco a sua navegação na Internet, deverá pensar em actualizar a sua ligação. Cada caso é um caso, portanto, pense bem no serviço que vai contratar e nas suas necessidades, não se guie apenas pela velocidade. Existem várias tecnologias disponíveis no mercado, desde a banda larga móvel, ao cabo, ao ADSl e à mais recente fibra. Todas elas possuem os seus pontos fortes e preços, pelo que deverá escolher a melhor para si avaliando a relação qualidade/preço.
Configuration Mania para executar a aplicação. De seguida, seleccione um dos cinco separadores que se encontram no topo. Todos os controlos aparecem associados a caixas ou entradas de texto.
TEXTO 49ENCONTRE NUMA PÁGINA Encontre rapidamente uma palavra ou uma frase na página Web que está a visualizar pressionando as teclas Ctrl + F. Introduza o texto que pretende procurar e clique em Enter para aceder aos resultados.
46BROWSER CHOOSER
Todos os browsers têm diferentes pontos fortes, dependendo da tarefa que estão a desempenhar. O Browse Chooser (http://browserchooser.codeplex.com) é uma ferramenta extremamente útil que permite ao utilizador escolher o browser que pretende usar, sempre que este clicar sobre uma hiperligação. Quando instalar o programa pode automaticamente definir quais os browsers que tem instalados. Este
about:version vai dar-lhe informação acerca da versão da aplicação que está a ser usada e dados relativos ao Google Chrome.
UM SEPARADOR ENCERRADO 50REABRA Para voltar a activar um separador que acabou de encerrar pressione Crtl + Shift + T.
REDES
PARTILHE FOTOS NO FACEBOOK Quer partilhar os seus melhores momentos com os amigos do Facebook mas não sabe como? Eis as opções que tem à sua disposição Acabaram-se as desculpas para não se manter em contacto com familiares e amigos. Na realidade, nunca foi tão fácil comunicar com terceiros. As redes sociais vieram quebrar uma nova barreira no que à comunicação diz respeito, facilitando ainda mais o contacto entre pessoas. O Facebook é um óptimo exemplo de uma rede social que não só funciona como uma óptima ferramenta de comunicação, como também de partilha de fotos com terceiros. Adicionar uma imagem é tão simples como actualizar o perfil, e poderá especificar quem a pode visualizar.
USE A HOMEPAGE Infelizmente, os utilizadores mais recentes do Facebook nem sempre conseguem perceber como é que é feito o upload das fotografias para esta rede, nem as opções que têm à sua disposição. O que acontece é que estas funcionalidades estão um pouco escondidas, sobretudo porque a página principal apenas exige as actualizações de toda a rede de amigos, as respostas, entre outras coisas. Se clicar em Fotos, por exemplo, irá ter acesso às imagens
PARTILHE FOTOS FORA DA REDE SOCIAL Até a mais permissiva política de privacidade só permite a partilha de fotografias com utilizadores que tenham conta no Facebook. Ou seja, todas as pessoas que não estejam registadas nesta rede não poderão visualizar nenhuma das imagens. No entanto, se quiser tornar os seus álbuns realmente públicos, existe um link que aparece por baixo das fotos carregadas. Procure este texto: share this photo with anyone by sending them this public link. Poderá enviar este link por e-mail; a pessoa que o receber vai conseguir visualizar a sua foto num browser.
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que constam na conta do utilizador do Facebook em questão. A única forma de poder ter acesso às opções relativas ao carregamento de fotografias é através da barra e dos ícones associados que aparecem junto ao feed. Por baixo da caixa onde pode actualizar o seu perfil está um ícone que exibe uma moldura. Se clicar sobre ele poderá carregar uma imagem para o seu perfil. Quando clicar neste ícone irá ser confrontado com três opções: Tirar uma foto com uma câmara web, Carregar uma foto da unidade e Criar um álbum. No entanto, a melhor forma de adicionar seja o que for à sua página é através da página que exibe o seu perfil. Poderá aceder a este espaço se carregar sobre o seu nome, ou no separador Mural. Esta operação vai conduzi-lo a uma nova página onde pode ajustar as definições da sua conta e adicionar conteúdos. Se aceder à sua colecção de imagens desta forma, o Facebook também irá exibir os álbuns e as fotos, pelo que será bastante mais simples verificar se existem imagens em duplicado ou adicionar algo a um álbum já existente.
CRIE UM ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS
01
Para aceder às suas fotos, siga até à página do seu perfil, através do separador Perfil ou sempre que clicar sobre o seu nome. Clique agora sobre o separador Fotos. A página que vai aparecer irá listar todas as fotos e álbuns associados à sua conta.
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Por predefinição, as suas fotos ficam visíveis a todos os utilizadores do Facebook. Siga até ao menu Privacidade para ter acesso a outras opções, se quiser restringir o acesso às suas fotografias. Poderá seleccionar Apenas amigos ou escolher Personalizar, para especificar redes e excepções.
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No carregador Java, navegue nas imagens e clique no canto superior esquerdo de cada uma das fotografias que quiser colocar na sua conta do Facebook. Poderá rodar as imagens. Clique em Carregar assim que estiver satisfeito com o resultado.
As fotografias no Facebook aparecem organizadas por álbuns. A partir do momento que cria a sua conta terá à disposição um álbum que aloja as suas fotos do perfil. Este é criado automaticamente, mas para criar outros terá de o fazer manualmente. Para criar um novo álbum, clique em Criar um Álbum e introduza um pequeno descritivo do mesmo.
O que acontece depois está dependente da configuração do seu sistema. Poderá ter acesso a uma carregador de fotografias em Java, ou a um espaço que apenas lhe permite colocar online cinco fotos de cada vez. Poderá sempre instalar o primeiro carregador, se assim o desejar, clicando na hiperligação que aparece disponível para o efeito.
Assim que tiver as suas fotografias online, pode organizá-las arrastando as miniaturas de cada uma delas. Poderá também associar uma tag ou identificação a cada foto. Seleccione Identificar nesta foto e clique de seguida sobre a cara de uma das pessoas que constam da fotografia. Desta forma poderá associar as pessoas da fotografia a utilizadores do Facebook. PCGUIA
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REDES
OPTIMIZE AS SUAS PESQUISAS ONLINE Poupe no tempo, melhore a eficácia dos resultados e não se canse tanto em frente ao ecrã enquanto usa o motor de busca A maior parte dos utilizadores não tem a mais pequena ideia sobre como usar um motor de busca de forma eficaz. Isto talvez aconteça porque escrever vagamente aquilo que se pretende encontrar produz resultados satisfatórios, e assim praticamente ninguém sente necessidade de saber mais qualquer coisa sobre a forma como os motores de busca trabalham. No entanto, é bastante útil saber pelo menos alguma coisa, e isso inclui o conhecimento de técnicas que poderão abrir um novo mundo de possibilidades de pesquisa. Desta forma, em vez de obter vagamente aquilo que procura, o leitor poderá encontrar precisamente o que quer e de uma forma imediata. Um erro comum em matéria de pesquisas online é tentar explicar aquilo que se procura como se do outro lado estivesse outro ser humano a “ouvir”. No entanto, o sentido de tudo o que se escreva será perdido, pois os motores de busca procuram simplesmente por páginas que contenham as palavras
introduzidas. Assim, é melhor pensar bem nas palavras que devem ser introduzidas e fazer uma listagem com elas. Se introduzir um pedido de pesquisa do estilo “como é que...?”, geralmente o melhor que obtém é uma explicação no Yahoo! Respostas. Por muito que estas possam ser úteis, um critério de busca mais conciso poderá dar-lhe resultados muito mais satisfatórios.
DEFINA OS PARÂMETROS DE BUSCA Algumas técnicas básicas de pesquisa são indicadas na caixa passo a passo, mas existe igualmente um número de parâmetros menos conhecido. Faça uma pesquisa por “windows 7 site:Microsoft.com”, por exemplo, e verá que os resultados serão estritamente limitados a referências ao Windows 7 no site da Microsoft, sendo ignoradas as entradas que apareçam noutro lado qualquer. Esta é uma boa forma de contornar o problema de um site não ter a sua própria função de procura dedicada. Se o objectivo for procurar
TIRE O MÁXIMO PARTIDO DOS RESULTADOS DO GOOGLE
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Ao colocar frases entre aspas, o Google pesquisa pela frase e não pelas palavras individualmente. Desta forma, reduzirá o número de resultados irrelevantes e será mais simples procurar por palavras pouco usuais ou expressões fora do comum.
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Se usar os símbolos + ou – fará com que seja possível incluir ou omitir palavras dentro de uma pesquisa. Poderá ser útil optar por omitir determinadas palavras quando uma pesquisa é passível de ter múltiplas interpretações.
referências ao Windows 7 em todo o lado excepto no site da Microsoft, experimente “windows 7 –site:Microsoft.com”.
IDENTIFIQUE SITES INTERLIGADOS Assim que tiver encontrado um site útil, uma excelente forma de encontrar informação relacionada é seguir os sites que a ele estão ligados. Use o formato “link:pcguia.pt” para descobrir sites que provavelmente tratam assuntos que se relacionam com a sua revista de informática. Se colocar um til (~) antes de uma palavra, o motor de busca irá em busca dessa palavra bem como de possíveis derivadas. Por exemplo, “férias ~casa” poderá dar como resultado férias em apartamentos, aldeamentos ou até vivendas e propriedades. É também possível restringir a pesquisa ao título das páginas, o que pode ser útil nos casos em que se procura um determinado artigo que leu no jornal de há uma semana ou de algo igualmente muito específico. Faça uma busca por “intitle: dez melhores filmes” e apenas surgirão nos resultados páginas que contenham nos respectivos títulos as palavras “dez”, “melhores” e “filmes”. O Google pode ser usado como um dicionário para descobrir o significado das palavras. Basta usar o formato “define:tecnologia” para encontrar a correspondente definição. O
03
CONFIGURE AS DEFINIÇÕES DO GOOGLE O Google socorre-se de um vasto número de definições padrão para conduzir as pesquisas, mas estas podem ser alteradas e personalizadas, sendo que para isso basta clicar em Definições de pesquisa, no canto superior direito da página. Comece por indicar a(s) língua(s) a que dá preferência e siga indicando se deseja filtrar ou não o conteúdo considerado explícito, quantos títulos por página de pesquisa deseja poder consultar e se quer ou não que o Google dê sugestões na caixa de pesquisa à medida que vai escrevendo o que procura. Caso esteja associado a uma conta Google, a página de preferências também dá acesso à opção para bloquear a ferramenta SearchWiki, que pode ser usada para comentar os resultados da pesquisa ou alterar a forma como estes são exibidos.
motor de busca também pode ser usado como calculadora básica, sendo necessário introduzir os valores e as operações na barra de pesquisa. As operações clássicas +, –, *, / podem ser usadas bem como %, ^ (função exponencial) e sqrt (raiz quadrada). As conversões monetárias
As pesquisas podem ser limitadas a tipos de ficheiros usando para esse fim o parâmetro “filetype:”. Introduza o termo de pesquisa e depois acrescente o parâmetro seguido da extensão de ficheiro que deseja localizar. Uma excelente ajuda para encontrar documentos online.
podem ser igualmente feitas usando a língua original. Por exemplo, para converter dólares em euros basta escrever “5 USD em EUR”.
REFINE OS RESULTADOS Poderá recorrer ao link Mostrar opções,
04
Mude para a secção Imagens do Google e terá acesso a um largo número de opções. Clique no link Imagem, no topo de página, faça a pesquisa e clique em Mostrar opções. Poderá depois filtrá-las por dimensão, conteúdo e cor.
PCGUIA
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REDES
disponível no topo da página de resultados, para filtrar ainda mais as opções. Esta ferramenta pode ser usada para limitar os resultados a um determinado tempo cronológico, o que pode ser uma grande ajuda quando o objectivo é localizar algo bem demarcado no tempo. O painel Opções também possibilita limitar os resultados a fóruns, análises, bem como a providenciar ligações para pesquisas relacionadas em que nem sequer se tinha pensado. Para além destas ajudas, existe ainda a ferramenta Mais, no topo de página, que dá acesso a uma lista com critérios ainda mais específicos de pesquisa.
PROCURE NOS LIVROS Outra funcionalidade muito interessante permitida pelo Google é a possibilidade de se fazer uma pesquisa de um determinado texto nos milhares de livros que o motor de busca digitalizou e tornou disponível online. Alguns livros são exibidos no modo de pré-visualização, o que lhe permite dar uma espreitadela às páginas relevantes. Outros há que estão disponíveis na íntegra. Também convém não esquecer que nem sempre é necessário relembrar-se da terminologia necessária para realizar uma pesquisa avançada. Basta clicar em Pesquisa Avançada. Aqui, poderá adicionar termos de pesquisa extra, escolher palavras a omitir e fazer um vasto número de tarefas relacionadas com a pesquisa, sendo depois todo o processo tratado automaticamente. Na caixa passo a passo que já referimos no
O MOTOR DE PESQUISA CIENTÍFICO O Wolfram Alpha (www.wolframalpha.com) é um tipo diferente de motor de busca. Em vez de posicionar o utilizador na direcção de sites na Web, que se podem relacionar com os termos de busca introduzidos, o Wolfram Alpha tenta responder directamente aos pedidos feitos. Isto significa que não é indicado para todos os tipos de buscas, como é o caso de pesquisa para um determinado projecto, mas é ideal no caso de precisar de saber a resposta a uma questão específica. O motor de busca pode ser usado para realizar cálculos, reunir estatística, descobrir factos e números e ainda muito mais. Esta nova forma de fazer pesquisa na Internet pode demorar algum tempo de habituação mas não deixa de ser altamente flexível. E vale a pena experimentá-la.
texto, é possível ver alguns exemplos de técnicas que podem ser usadas para melhorar os resultados das pesquisas feitas no Google. Muitas destas dicas são perfeitamente genéricas, podendo ser usadas noutros
motores de busca, como o Yahoo! ou o Bing. Nesta última caixa do artigo, destacamos três sites onde poderá encontrar uma solução alternativa para tentar encontrar exactamente aquilo que procura.
ESCOLHA O MELHOR MOTOR
01
Descubra como é que os sites da Web se pareciam há algum anos. Visite o Archive e use o Wayback Machine (www.archive.com) para aceder a sites arquivados.
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02
Deseja descobrir a origem de uma determinada imagem? Faça o respectivo upload para o TinEye (http://tineye.com) e o site dará ligações para outras versões disponíveis online.
03
Em www.goofram.com poderá simultaneamente pesquisar no Google e no Wolfram Alpha, sendo assim possível comparar os resultados numa só página.
HARDWARE
COMO FUNCIONA O DISCO RÍGIDO Nem sempre é dada ao disco rígido a importância que merece. Mas a verdade é que tem tecnologia que o leitor nem sonha que existe. Nós explicamos Inventado em 1954, o disco rígido mudou muito pouco nas últimas décadas. Como seria de esperar, o hardware ficou bastante mais pequeno e a capacidade aumentou consideravelmente, mas os princípios de funcionamento mantêm-se inalterados. Embora os pratos do disco estejam escondidos dentro do chassis do mesmo, não deixam de ser meros discos cobertos com um material magnético que grava os seus dados. Continua a haver uma cabeça de leitura que procura informações nos pratos. Esta tecnologia vai ser substituída a breve trecho pela tecnologia solid state, mas, por ora, os aparelhos solid state ainda são muito caros e não apresentam as capacidades de armazenamento dos discos convencionais. Um disco rígido é composto por seis
componentes essenciais: a cabeça de escrita e leitura, os pratos, a placa controladora, os conectores, o motor do disco e a caixa de protecção. O número de pratos varia consoante a capacidade do disco rígido. Quanto mais espaço disponível, maior é a quantidade necessária de pratos e, consequentemente, mais cabeças de leitura e gravação são precisas. Os pratos são colocados num eixo e a velocidade a que este roda indica a velocidade a que os dados podem ser lidos.
CLICAR PARA RODAR A cabeça de gravação e de leitura de dados está montada numa estrutura que faz movimentos em forma de arco no disco. O barulho que o leitor ouve proveniente do disco nasce
CABEÇA DE ESCRITA E LEITURA
PRATOS
Os pratos estão envolvidos por uma matéria magnética, e é aqui que os dados são guardados. A superfície de um prato é dividida em pequeníssimas regiões magnéticas, e cada uma delas representa uma unidade binária de informação.
A cabeça “navega” acima da superfície e movimenta-se de forma a escrever e ler a informação de que o utilizador necessita. Existe uma cabeça de leitura e escrita para cada prato no interior do disco.
CONECTOR DE DADOS SATA
Este pequeno conector substitui a ligação de 40 pinos IDE, usada em drives PATA. O SATA 2 (transferência Gbits/s) substituiu as drives SATA originais, e já se está a trabalhar na ratificação do SATA 3 (6 Gbit/s).
ENERGIA SATA
FILTRO
As drives mais modernas (desde 2003) recebem energia através desta ligação. Repare na baixa espessura da ligação.
Os discos não estão completamente isolados, pelo que têm um filtro que impede que partículas de sujidade entrem para os pratos.
MOTOR
O motor controla o movimento da estrutura da cabeça, permitindo que esta se movimente para a frente e para trás de forma muito rápida.
CONECTOR
Muitas drives SATA também têm ligações mais antigas para energia através de cabos molex.
PCGUIA
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HARDWARE
O Windows vai permitir-lhe criar partições no seu disco. Mas apenas o Windows Vista ou o 7 deixam que estas sejam modificadas pelo utilizador
precisamente destes movimentos. Se escutar com atenção conseguirá distinguir a velocidade de rotação dos pratos a aumentar até atingir a velocidade máxima. Para gravar informação, o processo é semelhante, mas o sistema coloca-se em cima da área do disco onde os dados ficarão gravados e depois a informação é guardada através de uma corrente eléctrica que altera o estado magnético do material presente no prato. A informação é lida através do processo contrário: à medida que os pratos rodam debaixo da cabeça de leitura estes fornecem-lhe uma corrente necessária para ler os dados. A velocidade a que o eixo roda dita não só a quantidade de dados que pode ser guardada num prato como a velocidade a que a informação
ACESSÓRIOS
Quando o leitor compra um disco rígido, será certamente um OEM ou uma drive selada num pacote. Os discos OEM são vendidos com um saco antiestática e mais nada… A segunda opção tem por vezes algumas instruções de montagem e, se tiver sorte, software que permita copiar o conteúdo da sua drive actual para a que acabou de adquirir. Não vai ter direito a cabos de alimentação. Se o seu disco novo utilizar uma ligação de energia SATA e a sua fonte de alimentação fornecer apenas ligações molex, vai precisar de comprar um adaptador. As drives não costumam ser vendidas com cabos de dados, já que estes vêm nas caixas das motherboards. Se não tiver cabos a mais, terá de os adquirir. 84 | PCGUIA
pode ser consultada. Quanto mais elevada for, menor é a quantidade de dados que pode ser gravada, mas maior é a que pode ser lida. A maioria das drives para computadores de secretária funciona a 7200 rotações por minuto (rpm), muito embora ainda se consigam encontrar drives mais antigas e bastantes discos para portáteis com velocidades de 5400 rpm. As drives mais recentes apresentam um valor bastante mais apetecível: 10 000 rpm, mas uma vez que originam mais barulho e aquecem mais, são usadas maioritariamente em servidores. Outro factor que afecta a velocidade de leitura e de escrita é o número de pratos e de cabeças. Isto porque todas as cabeças se movem como uma só unidade. Se a cabeça mais distante do
centro precisa de ler dados localizados na extremidade do prato, mas a cabeça mais próxima do centro necessita de aceder a informações contidas no centro do prato, toda a estrutura tem de mexer-se. As drives de desktop têm uma largura de 3.5 polegadas. Os discos para laptops têm 1.8 polegadas e são também bastante mais finos. Apesar de ser possível usar uma drive de portátil num computador de secretária – e muitas vezes são usados em computadores com form factors mais reduzidos – estes são, na generalidade, bastante mais lentos do que os discos de 3.5 polegadas. As drives antigas (IDE) são muito diferentes das mais actuais – SATA – que usam os mesmos conectores para transferência de dados e para alimentação. No entanto, alguns fabricantes, como a Toshiba, utilizam formatos proprietários nos seus computadores portáteis, pelo que não poderá fazer um upgrade ao seu Portegé com qualquer disco. Embora a maioria das motherboards de gama média e topo de gama inclua portas SATA para que o leitor possa criar setups RAID, não é algo que encontre em todos os laptops. Alguns computadores portáteis de gama alta permitem-lhe usar dois discos rígidos. Fica, como é natural, com mais espaço de armazenamento, mas os benefícios no que concerne a cópias de segurança são questionáveis. Além disso, a maioria dos sistemas de RAID onboard não se baseia em verdadeiros chipsets RAID, mas antes em controladores de disco normais com código
alterado, pelo que não oferecem as vantagens de velocidade que uma placa RAID dedicada garante. Mais ainda do que isso – uma vez que a generalidade das pessoas usa o RAID 1 para a criação de backups, esta opção torna-se desapropriada. Se decidir usar RAID, precisa de dois discos idênticos para que o sistema funcione. Se considerarmos a questão mecânica, vemos que o disco rígido é hoje um dos principais pontos de estrangulamento de um computador. As velocidades melhoraram, é verdade, mas já não há grande margem de manobra para aumentarem mais. O substituto natural para as drives actuais é o SSD, uma tecnologia que não tem partes amovíveis. Se quiser simplificar as coisas, é essencialmente um bloco com uma memória flash e com um controlador integrado. Uma vez que não há peças amovíveis e que a memória flash é especialmente rápida, a velocidade das drives é muito maior do que a apresentada pelos discos convencionais. Mas nem tudo são rosas…
O SUBSTITUTO NATURAL PARA AS DRIVES ACTUAIS É O SSD, UMA TECNOLOGIA QUE NÃO TEM PARTES AMOVÍVEIS
fabrico bastante elevado pelo que, para se tornarem apelativos (ao seu bolso), os discos SSD têm de apresentar capacidades reduzidas quando comparados com os discos tradicionais. Além disso, cada célula na memória tem um tempo de vida finito: pode ser lida e rescrita um número fixo de vezes até que, eventualmente, falha. Embora o tempo de vida ascenda a milhões de ciclos, o Windows lê e escreve tantos dados diariamente, que a drive duraria
apenas alguns meses. Para contrariar este facto, os discos SSD utilizam um controlador de memória especial e algoritmos que conseguem espalhar os ciclos de leitura e gravação por todo o disco, em vez de garantir que a informação fica guardada sequencialmente no início da memória. Mas mantenha a confiança, como nós. A tecnologia SSD ainda é muito recente. Os preços vão baixar e as capacidades vão aumentar. E em breve.
GAMA BAIXA
GAMA MÉDIA
TOPO DE GAMA
■ FABRICANTE SEAGATE ■ PREÇO CERCA DE 33 EUROS
■ FABRICANTE WESTERN DIGITAL ■ PREÇO CERCA DE 55 EUROS
■ FABRICANTE OCZ ■ PREÇO CERCA DE 320 EUROS
A série dos Barracuda é conhecida por apresentar discos fiáveis. 250 GB é um valor bastante aceitável para a maioria das pessoas e o preço é fantástico.
É um excelente disco e conta com uma cache de 16 MB para a transferência de ficheiros. A capacidade não é extraordinária, mas servirá mesmo para quem tem um arquivo multimédia de respeito. Neste segmento de produto, vai encontrar drives até 2 TB.
Quer a máxima velocidade? O SSD é o caminho a trilhar. Apesar de este ser o disco de entrada de gama da OCZ, o seu desempenho é muito superior ao dos discos tradicionais e irá reduzir drasticamente os tempos de carregamento do Windows e das suas aplicações.
DESVANTAGENS DO SSD A memória flash ainda apresenta um custo de
BOAS COMPRAS SEAGATE BARRACUDA 7200 250GB/7200RPM
WESTERN DIGITAL CAVIAR 640GB/7200RPM
OCZ 120GB/SSD
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HARDWARE
V DE VOLTAGEM Se quer realmente tirar o máximo dos seus componentes, as alterações de voltagem são o caminho a seguir. A PCGuia assegura-lhe que não vai queimar os componentes do seu computador
AO DETALHE
Podemos ver nestes gráficos que o computador com o Core i7 atingiu um overclocking máximo com voltagens de série (3,6 GHz), mas com as alterações certas na voltagem, obtivemos 4 GHz. O mesmo princípio é aplicado a outras plataformas. Aumente as voltagens pouco a pouco para ver as consequências no sistema. Cinebench R10
segundos: quanto menos, melhor
Core 17 920 @ 2.6/2.8GHZ Turbo Core 17 920 @ 3.6GHZ Core 17 920 @ 4.0GHZ (+voltagem)
66 51 45 20 40 60 80 100
Crysis v1.2
frames por segundo: quanto maior, melhor
Core 17 920 @ 2.6/2.8GHZ Turbo Core 17 920 @ 3.6GHZ Core 17 920 @ 4.0GHZ (+voltagem)
72 74 75 20 40 60 80 100
X264 HD Core 17 920 @ 2.6/2.8GHZ Turbo Core 17 920 @ 3.6GHZ Core 17 920 @ 4.0GHZ (+voltagem)
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frames por segundo: quanto maior, melhor
23.8 30.5 33.4 20 40 60 80 100
A nossa Redacção passa a vida a avisar os leitores acerca dos perigos das alterações de voltagem nos componentes informáticos. Neste número, damos a volta ao prego e vamos mostrar-lhe que, com a devida atenção e cuidado, pode optimizar o seu hardware alterando as voltagens para garantir que o processador funciona a uma velocidade superior. Na verdade, desde que saiba exactamente o que está a fazer, não há perigo em mexer nas voltagens – e as vantagens são palpáveis, como vai ver quando acabar de ler este artigo. Vamos começar com a questão da segurança. O aumento da voltagem para níveis acima do que o BIOS considera “normal” acarreta sempre alguns riscos. Mas se gastou algum tempo e dinheiro a construir uma máquina com os componentes certos e se fez o upgrade ao sistema de dissipação de calor, então já tem alguma margem de manobra para fazer overclocking. Uma das primeiras confusões tem que ver com a denominação das opções que precisamos de utilizar. Os vários fabricantes de motherboards raramente usam os mesmos nomes para as voltagens no BIOS – seria possível escrever um artigo de quatro páginas apenas e só sobre este assunto.
O overclocking é um processo que, para sermos honestos, deve seguir uma regra básica: aumentar a velocidade de um componente de cada vez e reduzir a velocidade dos outros antes de testar o sistema, para perceber exactamente qual o potencial máximo de cada um dos componentes. Há geralmente três partes envolvidas neste processo – a frequência de memória, a frequência do bus e a frequência do processador. A frequência do bus em sistemas AMD é muitas vezes denominada velocidade HT. Em computadores Intel Core i5 e i7 é o relógio base (bclk) e em gerações mais antigas de máquinas é o front-side bus (FSB). Lembre-se ainda de que se estiver a fazer overclocking, a temperatura geral do sistema (nomeadamente no processador e na motherboard) vai aumentar consideravelmente. É pois muito importante mantê-la debaixo de olho e certificar-se de que os aumentos de temperatura são devidamente controlados. Precisa de algumas linhas para se guiar? Tenha atenção ao seguinte: em sistemas com refrigeração a ar, não deve deixar que a temperatura ultrapasse os 70 graus em carga (dual core) ou 80 graus (quad-core). Não vá acima dos 1.35/1.4v na voltagem do CPU, 1.3-1.35 VTT e não exceda a voltagem de série da memória.
COMO ALTERAR AS VOLTAGENS Antes de mais, deixe-nos falar das voltagens que vamos alterar e em que componentes se poderão verificar as consequências dessas alterações. A voltagem do CPU é a voltagem que o núcleo do processador recebe da motherboard. A voltagem DRAM é a voltagem que é facultada aos módulos de memória. A voltagem CPU Uncore/VTT é um pouco mais confusa, já que tem uma designação diferente em quase todas as motherboards – vamos referir-nos a ela como VTT. A Asus chama-lhe QPI/DRAM Core Voltage. A Gigabyte chama-lhe QPI/VTT Voltage. Nas boards MSI, vai encontrar a opção com o nome QPI Voltage. Esta voltagem refere-se exclusivamente a sistemas com Core i7 e Core i5 e diz respeito à voltagem que é fornecida ao processador, mas que não vai directamente para o núcleo do CPU – vai para outras partes do processador, como para o controlador de memória (IMC). É preciso fazermos uma ressalva antes de continuarmos. Com
o Core i7 e com o Core i7 a voltagem VTT não pode ter uma diferença de mais de 0.5v para a voltagem DRAM. Recomendamos um máximo de 0.4v-0.45v. A Intel refere que se a diferença entre as memórias for muito grande, a IMC do CPU pode ficar danificada. Isso representará um novo processador e um rombo no orçamento… As voltagens por defeito para o CPU, VTT e DRAM são 1.23125v, 1.2v e 1.50v, respectivamente. Para o overclocking de 4 GHz do nosso C0 920 utilizámos voltagens de 1.40v, 1.25v e 1.60v. Como já referimos, o overcloking deve ser feito de forma metódica e cuidadosa. Comece pela velocidade do bus. Baixe os valores do multiplicador do processador e das memórias para o mais baixo possível. Reinicie o sistema, aumente a velocidade do bus 5 a 10 passos de cada vez até que o computador não arranque. É neste ponto que precisa de baixar a voltagem VTT. No caso da nossa máquina de testes, conseguimos entrar no Windows com 190 bclk com apenas 1.2v VTT mas tivemos de aumentar a voltagem para 1.25v para
conseguirmos usar o sistema operativo convenientemente com 190 e 210 bclk. Aumentámos ainda mais para arrancarmos o sistema acima de 210 bclk. Descobrimos pois que a velocidade de bus necessita de mais voltagem para conseguirmos entrar no sistema operativo. Baixe novamente a velocidade de bus e recorra ao multiplicador do CPU mais elevado para descobrir o limite do processador. Aumente a velocidade de bus (através das voltagens, claro está), como o fez anteriormente, até ao ponto que descobriu ser estável. Quando o sistema se revelar instável, aumente a voltagem do CPU em passos de 0.2v, mantendo as temperaturas do computador debaixo de olho. A memória deverá ser sempre o último componente na sua lista, já que é a que menos resultados apresenta no desempenho geral do sistema e é a que menos beneficia dos aumentos de voltagem. Defina as voltagens de referência do kit de memória que colocou na sua máquina e use os multiplicadores ou divisores para colocar a frequência perto da velocidade anunciada.
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA
João Trigo, editor
PERGUNTE AO ESPECIALISTA Agradeço todos os votos de felicidades enviados pelos melhores leitores do mundo. Retribuo-os, mas espero que ainda haja espaço para alguns problemas nos computadores...
P
: O meu antivírus (Norton) sinaliza-me frequentemente o seguinte: "An intrusion attempt by 212.18.160.133,53 was blocked. Traffic Description: UDP,53. Como posso fazer para localizar esta ameaça de intrusão e saber qual é a origem?
R
: O problema que descreve quase de certeza que não tem que ver com uma tentativa de intrusão no seu computador. Vamos por partes: o endereço IP 212.18.160.133 pertence à Vodafone e corresponde ao servidor DNS da empresa. O port 53 é o que, por defeito, lida com os pedidos DNS. DNS ou Domain Name Server são máquinas que fazem a tradução dos nomes comuns dos sites ou serviços para os respectivos endereços IP para que se possa estabelecer a comunicação entre essas máquinas e a sua. Por exemplo: www.google.com para 209.85.229.104... Presumo que utilize um router para ligar a sua máquina à Internet. Se for o caso, é aí que está o problema e prende-se com o facto de o seu router não manter a lista de encaminhamento (Routing List) de uma forma correcta. Isso pode estar relacionado com vários factores, como erros no firmware do router ou pouca memória. Tente procurar uma actualização para o firmware do router no site do fabricante. Se isto não o ajudar terá mesmo de trocar o router. Se não puder resolver o problema desta forma, pode continuar a usar o sistema como antes mas limitar as mensagens do Norton de forma a não estar sempre a ser chateado pelo programa. Essa funcionalidade encontra-se nas preferências do Norton.
LIMPEZA DO DISCO
P
: Sempre que ligo o computador, aparece-me uma mensagem que refere que o serviço de Limpeza do Disco está a atrasar a máquina... 88 | PCGUIA
R
: Verifique se não tem o serviço agendado no utilitário de Agendamento de Eventos. Se não encontrar nada nesta localização, então use a ferramenta Limpeza de Disco e deixe que ela
complete o seu trabalho. É que nesse caso tudo indica que houve um erro da última vez que a ferramenta foi utilizada, pelo que terá de executá-la e deixar que o serviço termine para resolver a questão.
O SEU PC ESTÁ A DAR SINAIS DE FADIGA? O SEU PC SEMPRE FUNCIONOU DEVAGAR? Resta-lhe uma hipótese, que é reinstalar o Windows. Assegure-se de que tem uma cópia de segurança dos seus ficheiros actualizada. E não se esqueça de reinstalar também todos programas que usa habitualmente. E formate o disco antes de proceder à instalação do sistema operativo.
Se o desempenho foi gradualmente perdendo força, então poderá existir um problema relacionado ou com o disco rígido ou com o Windows.
NÃO
SIM
Abra o Meu Computador, clique no botão direito do rato sobre o disco e escolha Propriedades. Abra o separador Ferramentas e clique na opção Verificar agora, debaixo de Verificação de erros. Houve alguns erros que não puderam ser arranjados?
Isso provavelmente acontece devido às especificações do hardware. Uma forma de obter ganhos imediatos no desempenho é aumentando a quantidade de memória RAM.
NÃO NÃO
SIM
Desfragmente o disco rígido. Mas não use a ferramenta do Windows; socorra-se de um programa gratuito como o Disk Defrag, disponível em www.auslogics.com. Notou melhorias?
Poderão existir danos permanentes e irrecuperáveis no seu disco rígido. Assegure-se de que tem uma cópia de segurança dos seus ficheiros actualizada. Terá de decidir se prefere manter o disco tal como está ou substituí-lo enquanto não encomenda definitivamente a alma ao criador.
NÃO
Vá até ao Painel de controlo e abra o menu Desinstalar um programa. Percorra a lista de programas e elimine aplicações mais antigas. Faça a pesquisa pelo critério Instalado em, começando no mais antigo, veja o que é que já não usa e apague tudo o que não precisar. O seu PC já está mais rápido?
Reinicie o PC em Modo de Segurança – prima F8 durante o processo de arranque. Se o computador se mostrar mais rápido neste modo poderá desde logo excluir a hipótese de o problema ser no disco rígido, pois assim está claramente relacionado com software.
SIM
SIM
O spyware e os vírus abrandam o PC. Não confie apenas num programa de segurança para ver se existe algum deste software maligno na sua máquina. Use um antivírus em combinação com vários pesquisadores de vírus e de spyware.
Lembre-se de fazer a manutenção ao seu PC regularmente. Isto inclui verificações por spyware e vírus, desfragmentação de disco(s) e remoção de programas antigos.
SIM NÃO
O desempenho do seu PC pode estar a ser afectado por programas executados no arranque. Clique em Iniciar e execute o comando msconfig.exe para ter acesso ao Utilitário de Configuração do sistema. Desligue os itens que considerar desnecessários sob o separador Iniciar (Startup).
NÃO
Se o seu PC continua a mostrar fadiga no funcionamento mesmo depois de verificar e de apagar a presença de eventual malware, está na altura de eliminar ficheiros antigos. Abra as Ferramentas do sistema (em Acessórios dentro de Todos os programas) e corra o utilitário Limpeza do disco. Notou algumas melhorias?
SIM
Instale os seguintes programas anti-spyware: Dr Web CureIt, Spybot Search and Destroy, Malwarebytes AntiMalware e Ad Aware Free. Faça uma pesquisa com cada um de cada vez. O seu PC continua a mostrar lentidão depois disso?
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA
PALAVRA-CHAVE DESAPARECIDA
P
: Na página de webmail do Sapo deixou de aparecer automaticamente a minha palavra-chave quando escrevo o nome de utilizador. Não sei qual é. Onde a posso ver?
R
: Não pode. O preenchimento automático de formulários foi desligado, ou então limpou a cache e o histórico da sua máquina. Mas lembre-se de
que o Sapo tem um sistema que garante aos utilizadores a recuperação da palavra-chave respondendo a uma questão...
CONVERSÃO DE FICHEIROS
P
: É possível converter ficheiros WAV para MP3 no Windows Media Player?
R
: Bom, numa palavra, não. Vai precisar de uma aplicação de terceiros. Encontrámos uma ferramenta gratuita chamada Switch que poderá ajudá-lo. Descarregue-a em www.nch.com.au/switch/mp3.html. Siga o passo a passo para descobrir como utilizá-la. O Switch funciona com mais formatos de música, e não apenas com WAV e MP3.
01
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03
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Abra o Switch e clique em Add Files ou em Add Folder para escolher as músicas que quer converter. Pode converter uma variedade de formatos ao mesmo tempo.
Defina qual o formato pretendido, e depois clique em Encoder Options para alterar as definições de conversão. A bit rate predefinida para MP3 (64) é de fraca qualidade...
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Altere a pasta de destino clicando em Browse. Se quiser que os ficheiros convertidos fiquem guardados na mesma pasta que os originais, assinale a caixa Output to Same Folder as Source Files.
Equalize o volume das conversões escolhendo File, Options, separador Conversions e clicando em Normalize Files While Converting. Clique em Convert.
SONS DO PC
P
: Como posso impedir que o sistema de som do PC emita aqueles “beeeps”? Uso o Windows XP.
01
Clique em Ver, Mostrar Dispositivos para ver a entrada relevante no Gestor de Dispositivos. Expanda a Entrada Non-Plug and Play Drivers e localize a entrada Beep.
02
R
: É com este tipo de questões que voltamos ao fabuloso mundo do Gestor de Dispositivos – onde passamos mais de metade do tempo quando temos que resolver problemas. Vá a Iniciar, Painel de Controlo, Sistema, Gestor de Dispositivos..
Clique com o botão direito do rato na entrada Beep e escolha Desligar. Leia a mensagem de aviso e clique em Sim. Não reinicie o sistema para já.
03
Clique com o botão direito do rato novamente em Beep, mas escolha Propriedades. Vá até ao separador Controladores e desligue o som na caixa correspondente.
PCGJogos
CALL OF DUTY: MODERN WARFARE 2 Soldados e malta da Redacção: armem-se e vamos à luta! CAMPANHA ENVOLVENTE
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ASPECTO VISUAL
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PEQUENO
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VEREDICTO 9
EDITORA ECOFILMES n PREÇO 45,99 EUROS n CONTACTO 256 836 200 n SITEWWW.MODEMWARFARE2. INFINITYWARD.COM n REQUISITOS MÍNIMOS PROCESSADOR 2 GHZ; 1 GB RAM; PLACA 3D DX9C DE 256 MB
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Há aqui na Redacção bastante rancor dirigido, neste momento, à Infinity Ward (IW). E há bastantes jogadores de PC a dizer que vão boicotar um dos jogos mais aguardados dos últimos tempos. Se um terço das pessoas que assinaram a petição (e duvido que cheguem a tantas) se mantiver firme, a única coisa que vai acontecer é que vão perder um dos melhores FPS que chegou aos PC em 2009. Temos que admitir que inicialmente também nós estávamos revoltados. Sentimos, tal como muitas outras pessoas, que a IW estava a castrar quimicamente o que foi outrora uma franchise de PC muito especial. De facto, ao iniciar o jogo, experimentámos alguma dificuldade a instalá-lo. Não gostámos do modo – nada à PC – como a editora nos impede de aceder ao menu das opções até ter visto toda a sequência de abertura com a resolução predefinida. Depois, vimos a campanha de jogador único, onde os níveis iniciais passaram como uma pulga hiperactiva. Nesta altura, abríamos a boca de tédio. Mas melhorou. A campanha do primeiro Modern Warfare foi uma obra-prima da narrativa num FPS. E uma vez passado o primeiro acto de Modern Warfare 2 (MW2), a verdade é que o jogo nos prende ao ecrã e não conseguimos sair da
frente do monitor enquanto não vemos passar o genérico final. No entanto, não leva muito tempo a acabar. Acabámo-lo em menos de seis horas no nível de dificuldade normal. Normalmente, quando acabamos um jogo depressa para fazermos um artigo sentimos que nos faltou alguma coisa. Mas a maneira como MW2 nos encaminha para determinadas rotas é de tal forma entusiasmante que, ainda assim, nos sentimos satisfeitos. Dá a sensação que nos conduz de uma cena de acção para a seguinte, e às vezes a intriga pode ser um pouco difícil de seguir, estando a exposição limitada a conversas em voz rouca, recheadas de siglas. Mas, quando as cenas de acção estão assim tão bem afinadas, vale bem a pena.
AMBIENTES ESPANTOSOS Os gráficos são espectaculares. Estamos a habituar-nos aos castanhos e cinzentos de muitos lançamentos recentes, contudo, os ambientes variados de MW2 são incrivelmente agradáveis. Das ruínas de Washington DC aos locais ermos do Cazaquistão, tudo está reproduzido com uma fidelidade de pasmar. A campanha é mesmo espectacular, com muitas reviravoltas e as mortes têm alguma autenticidade. Mas isto é
apenas metade da história. Todo o barulho à volta de MW2 foi sobre o modo multiplayer em PC. Afinal, é nesse modo que as pessoas estarão a jogar daqui a um ano. Todos os problemas vêm da decisão – ou melhor, da maneira como esta foi anunciada – de acabar com os servidores dedicados que a comunidade de PC tanto gosta. Permitiamnos configurar os jogos exactamente como queríamos, utilizar as modificações e os modos que quiséssemos e escolher desafios de entre listas intermináveis. Também facilita as coisas para os grupos. No entanto, a IW criou um sistema chamado IWNet que imita a experiência do Xbox Live dos desafios classificados. E imita definitivamente a Xbox, com todos os problemas de lag e a dificuldade em encontrar uma sala que não se feche logo ou nos expulse sem nenhuma razão. Esperamos que sejam apenas dores de crescimento, mas mesmo assim… Também quer dizer que todas as estatísticas dos jogadores são armazenadas no servidor e não localmente, como no MW. Assim, não se deve perder aquela pontuação de 17 mortos se o nosso disco rígido for destruído por algum
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acidente doméstico. Sentimos a falta da escala enorme das batalhas de 16 contra 16, e também é difícil encontrar uma das batalhas em grande escala com o sistema de desafios da IW.
EXPLOSÕES PARA TODOS No entanto, os melhores elementos de multiplayer do MW original ainda estão presentes. Com as recompensas de killstreak agora personalizáveis após o nível 10 e um sistema de progresso/recompensa que nos mantém presos ao jogo. É também incrivelmente amigável para os principiantes. Não somos grandes fãs dos jogos FPS online, mas podermos matar qualquer pessoa com umas poucas de balas nivela bem as coisas. Há ainda o regresso bem-vindo da kill-cam, acabando com o espanto quando se apanha com uma bala vinda não se sabe de onde. Estamos eternamente gratos pelo botão que permite silenciar tudo. Não queremos ouvir os insultos xenófobos e homofóbicos. Só queremos matar os nossos adversários. É verdade que falta qualquer coisa ao modo multiplayer, mas como jogo, é de uma beleza extraordinária.
Às vezes a guerra é bela… geralmente quando estamos sentados em casa
Encomenda especial: Use o seu drone UAV para guiar os mísseis até aos respectivos alvos
JOGO EM COOPERAÇÃO 1
1 Para além da campanha e multiplayer,
há uma série de missões em que se pode participar com um amigo. Olhem, está ali o Faria, atrás de um pára-quedas.
2
2 E aqui está um russo prestes a
derramar o sangue do Faria. Só nós e a nossa arma carregada com explosivos o podem salvar. Podíamos sempre rebentar com os carros estacionados...
1 Nesta missão, o Faria tem de chegar a
este ponto de extracção através de resmas de soldados comunistas, enquanto que nós estamos por cima a cobrir o seu avanço com a nossa arma especial, tentando evitar que o nosso amigo fique ferido com fogo amigo. Há uma série de missões cooperativas, desde missões furtivas de sniper a missões de confronto directo, defendendo uma posição dos ataques inimigos.
PCGUIA
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ENTRETENIMENTO
COLIN MCRAE: DIRT 2 Uma obra-prima que faz finalmente as devidas honras ao nome que ostenta SIMULAÇÃO
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GRÁFICOS
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EMOÇÃO
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VEREDICTO 10
Estarmos junto do PC sentados a escrever no teclado é a última coisa que queríamos fazer quando, a menos de dois metros de nós, está um monitor de 30 polegadas equipado com um volante e a placa gráfica mais rápida do mundo a correr Colin McRae: DiRT 2 a uma cadência incrível. É um jogo de corridas viciante, e é também o mais belo. Bom, se continuarmos neste registo vamos certamente ficar sem superlativos... Mas ainda bem, pois assim podemos voltar para as corridas. A equipa de desenvolvimento da Codemasters, a Racing Studio, conseguiu mais uma vez acertar na mouche. A versão original de DiRT era fantástica, um jogo de corridas espectacular e anos-luz à frente da concorrência, quer em termos visuais, quer de jogo. Depois, chegou o igualmente brilhante GRID. No entanto, DiRT 2 põe ambos os títulos a um canto. Para começar, temos que passar por uma série de disciplinas de corrida, começando por uma volta à central energética de Battersea em rally, depois a uma corrida no deserto da Baixa Califórnia e
finalmente um rally ponto-a-ponto mais tradicional. Inicialmente, pareceu-nos limitado o facto de sermos forçados a espraiarmo-nos pelas várias disciplinas. Mas depressa, tal como em GRID, se abre dramaticamente o modo tour, dando-nos corridas extremamente diferentes em diversos locais do mundo que nos mantêm colados ao PC. E ficamos mesmo colados, uma vez que este é de caras o jogo mais viciante que jogámos desde Trials 2. Há sempre uns décimos de segundo para retirar ao nosso tempo, sempre uma curva que se pode fazer melhor, ou, às vezes, é porque a pista que acabámos de domesticar é tão boa que queremos fazê-la outra vez. O já familiar sistema Flashback da Racing Studio está mais uma vez a funcionar em pleno, pelo que uma pequena quebra de concentração não é necessariamente o fim da corrida. E podemos ver vezes sem conta aqueles magníficos visuais das repetições. As repetições em câmara superlenta provocaram aliás o pasmo de toda a Redacção, que ficou a
olhar para o que acontecia no ecrã, com os carros a passar, lutando pela tracção e espalhando gravilha a um ritmo quase de ballet. Graficamente falando, cada corrida parece ter sido feita à mão – fotograma a fotograma – por um artista digital e não reproduzida em tempo real por uma humilde máquina de secretária.
E DEPOIS? É só elogios, não é? Deve ter alguns problemas, não? Neste capítulo, temos de pensar muito bem… Na verdade é um problema a relativamente pouca diferença no desempenho dos carros. Assim, raramente nos preocupamos em comprar outro carro quando encontramos um que nos serve. Mas, em termos globais, é um pequeno problema. Obviamente, é também uma pena termos de ter esperado tanto por ele, especialmente porque algumas das suas funcionalidades de DX11 só vão estar disponíveis a uns poucos jogadores cheios de sorte. Mas valeu a pena esperar. Aliás, não enganaremos ninguém se dissermos que a
DISTRIBUIDOR ATARI n PREÇO 49,99 EUROS n CONTACTO 210 029 223 n SITE WWW.DIRT2GAME.COM n REQUISITOS MÍNIMOS CPU QUAD-CORE, 4 GB DE RAM, PLACA 3D DX11 COM 512 DE RAM
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versão para PC é a mais bonita das versões de DiRT 2. O motor EGO é fantástico. Com a HD5870 de 350 euros, o jogo correu naturalmente a 50 fps com todas as funcionalidades de DX11 activadas, na incrível resolução de 2.560 x 1.600. Mas mesmo com uma HD4890 de 160 euros ou uma GTX275 de 210, embora se percam os efeitos impressionantes de colmeia, o jogo ainda é capaz de correr a pouco menos de 50 fps à mesma resolução. Os efeitos criados com a água também são espectaculares. Apesar de alguns efeitos de esguicho tirados quase que do MS Paint, nas repetições, especialmente na câmara superlenta, a onda que sai do capot do motor quando passamos sobre uma poça é indescritível. Embora todavia não seja um jogo DirectX 11 “a sério”, já nos dá indicações mais do que suficientes relativamente àquilo que a nova API pode significar para o visual dos futuros jogos do PC, o que nos põe em pulgas por antecipação. Como a singularidade de Kurzweil, estamos rapidamente a chegar àquela altura em que tudo se conjuga no PC, ficando esta plataforma a uma enorme distância, tecnologicamente falando, da concorrência das consolas. Títulos como DiRT 2 mostram o quão perto já estamos.
QUALIDADE MÁXIMA Nas definições mais altas de DX11 o jogo tem um aspecto fantástico, da água em movimento ao brilho no capot.
A quantidade de conteúdo no jogo é enorme. Tem um número gigantesco de corridas e de disciplinas, que dá para jogar sem nunca nos cansarmos. A concentração que o jogo exige deixou-nos com dores no queixo após alguns rallies mais difíceis, indicação do quanto estávamos a cerrar os dentes enquanto forçávamos o modos através dos trilhos cheios de gravilha na China. Mais um elogio ao motor EGO é o facto de o jogo ter a maior parte do seu controlo e, principalmente, divertimento quando se joga com o teclado. No entanto, deve ser jogado com um volante e pedais. O feedback decente acrescenta um elemento de realismo e textura
QUALIDADE MÍNIMA A beleza do motor EGO é que, mesmo com os efeitos ditos bonitos desligados, o jogo ainda tem bom aspecto, embora fique mais espartano.
às corridas. A variedade de superfícies das estradas transmite sensações extremamente diferentes e ficamos tão ajustados a elas que sentimos quando as traseiras estão a patinar e podemos virar o volante depressa na direcção oposta para compensar. Estaremos então próximos do jogo de corridas perfeito? Bem, em termos de diversão de corridas de arcádia, atenção aos pormenores e realismo assustador, pois não encontramos melhor. E em termos de plataforma, também não encontramos melhor versão de Colin McRae: DiRT 2 em máquina alguma. Apesar de gostarmos imenso das consolas, aqui quem vence é o jogo para PC.
ENQUANTO CONDUZO O MEU CARRO... 1 Os efeitos de DX11 em funcionamento. Confie em nós, as ondas de água têm melhor aspecto em movimento – tirando o esguicho, que parece sempre bastante fraco. Também há mais detalhes no público e mais polígonos nas bandeiras, mas quando se passa os 150 km/H mal dá para reparar. 2 Mais uma vez, a Racing Studio fez muito bem a IA dos condutores. Estes não são máquinas a seguir uma rota definida. São tipos muito falíveis, tantas foram as vezes que passámos por uma curva e vimos um carro adversário virado do avesso. 3 O modelo de danos é impressionante, com peças a saltarem do nosso carro e dos adversários – o que pode ser mau, pois se o pára-choques de outro concorrente se mete debaixo das nossas rodas… No entanto, ficámos surpreendidos com os danos que o carro é capaz de aguentar sem se ir abaixo.
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ENTRETENIMENTO O biquíni é a roupa perfeita para assegurar a sua segurança nos túmulos. Garantia contra todos os mortos vivos excitados que não vêem uma mulher há 1000 anos… As salas inexploradas estão escondidas pelo “nevoeiro de guerra”
SIMS 3 WORLD ADVENTURES
São os mesmos insectos de Indiana Jones e o Templo Perdido
Um pacote de expansão que faz mais do que acrescentar cãezinhos e tempos de carregamento enormes AVENTURAS / VICIANTE
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PACOTE DE EXPANSÃO A SÉRIO
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MISSÕES PODEM SER MAÇUDAS
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VEREDICTO 8
Desde o lançamento original, que Sims 3 tem estado tranquilamente no topo das tabelas de vendas e arrecadado milhões em receitas. É uma franchise saudável. Embora haja muito debate entre os fãs sobre qual é melhor, se Sims 2 ou Sims 3, neste último fizeram-se grandes aperfeiçoamentos no que toca à jogabilidade, o que sem dúvida contribuiu para revigorar a série. Mesmo assim, sempre desconfiámos dos muitos pacotes de expansão associados a este jogo. Deu-nos muitas vezes a impressão de que pagámos dinheiro por extras insignificantes, tempos de carga mais irritantes e correcções que deveriam ter sido feitas no original. No entanto, após jogarmos durante um bocado, temos de admitir que este pacote é o que deve ser – uma adição valiosa ao jogo, com mais e melhores experiências. A EA misturou um género completamente diferente aos Sims, conduzindo o jogo numa direcção diferente daquela que é habitual. Agora trata-se de um jogo de aventura de apontar e clicar, em que é possível, por exemplo, controlar a frequência com que 96 | PCGUIA
Indiana Jones vai à casa de banho. Não é exactamente o Myst, mas está bem integrado no conceito original.
UMA VIAGEM PELO MUNDO Esta expansão proporciona também a hipótese de viajar até ao Egipto, à França ou à China para explorar túmulos, aprender novas capacidades e engatar estrangeiros. Quem gosta de mexer em conteúdos personalizados e passa horas a desenvolver um Sim, vai gostar das artes marciais, da fotografia e da criação de néctar, assim como da grande variedade de roupas, mobília, penteados e traços. Foi bem pensado fazer destas viagens um périplo por jogos quebra-cabeças, e não uma frenética gestão de necessidades. Os medidores de necessidades e diversão dos Sims ficam parados durante uma viagem de quatro dias dentro de uma pirâmide, e o duche enlatado resolve todos os problemas de higiene. Há imensos momentos cómicos, como o Palácio Proibido Número 6, uma casa para peritos em artes marciais, ou a capacidade de transformar um Sim numa múmia. Os descansos, as
Steven Seagal a partir tábuas de madeira maciça
recompensas, o desenvolvimento por pontos e as colecções continuam a seguir a premissa de Sims 3, usando um filão que demonstrou ser um sucesso estrondoso em títulos como WoW. No entanto, nem tudo é bom. Há tempos de carga infindáveis, problemas de navegação e estereótipos muito cansativos, como o Sim parecido com Indiana Jones nas introduções. Mas, globalmente, é bom, na medida em que é um jogo que diverte, que traz uma nova dimensão ao conceito original e está muito longe da insipidez habitual nas expansões de Sims. Além do mais, vale o que a EA pede por ele.
■ EDITOR EA ■ PREÇO 34,99 EUROS ■ CONTACTO 707 200 712 ■ SITE WWW.SIMS3.COM ■ REQUISITOS MÍNIMOS PROCESSADOR 2,4 GHZ; 1,5 GB RAM; PLACA 3D DE 128 MB
STAR WARS: THE FORCE UNLEASHED Poderia ser mais bem adaptado, mas ainda assim é divertido jogar com ele DIVERSÃO
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GRÁFICOS
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CONTROLOS
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VEREDICTO 8
O jogo de espada usando a Força que foi categoricamente recusado ao PC chegou, apenas uns 13 meses depois do lançamento original para a plataforma consola. Por que razão a LucasArts demorou tanto tempo para nos dar acesso a esta versão, nunca saberemos. Mas esqueçamos isso agora – está na altura de sacarmos dos controladores de PC com sensores de movimento e… esqueçam. De facto teremos ainda de utilizar o velho rato e teclado. Isto faz-nos pensar porque é que se deram ao trabalho de adaptar o jogo para PC. Ou seja, levam mais de um ano a traduzir a física que envolve a utilização de um Wii remote para despedaçar uns desgraçados de uns Jawas com um sabre de luz ou atirar Rodians para o outro lado da sala abanando a mão, e o que fez a LucasArts para a plataforma PC? Um controlo de rato mais maljeitoso que há; é a única resposta possível
FORÇA E MAU JEITO Sentimo-nos não tanto como o aprendiz de Darth Vader, mas mais como o seu primo debilitado, isto à medida que atiramos caixas de um lado para o outro e apanhamos os inimigos apenas para os deixarmos cair, pois o
sistema de alvo em movimento do rato é extremamente impreciso. O jogo quer que nos sintamos unidos aos poderes da Força que nos abre através de um gratificante sistema de níveis. Mas, a menos que os novos poderes se activem premindo apenas um botão (e, felizmente, muitos são assim), dá a impressão que apenas ganhamos uma maneira de fazermos figura tristes. É uma pena, pois os ambientes do jogo são variados e entusiasmantes. A actualização gráfica para PC é, contudo, belíssima, e a animação das personagens tem o estilo de um romance gráfico. Também é interessante jogar na pele do protegido de Vader, que tem uma história envolvente, embora previsível. O combate está bem executado, mas o avatar tem tendência para não responder durante um segundo após ser atingido. Os combates com os bosses são divertidos, ao velho estilo "carrega no botão agora!!!". De facto, após horas de frustração até às lágrimas, o controlo do rato torna-se perversamente intuitivo. Há um elemento de pura diversão em bruto em Star Wars: The Force Unleashed que nem os maus controlos conseguem estragar completamente..
EDITORA LUCAS ARTS ■ PREÇO 49,90 EUROS ■ SITE WWW.WORTEN.PT ■ REQUISITOS MÍNIMOS CPU A 2,8 GHZ, 2 GB DE RAM, PLACA 3D COM 512 DE RAM
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LANÇAMENTOS
Jogos Online
ALIEN VS. PREDATOR
O enredo que serve de base a este jogo soa a “mais do mesmo”, mas Alien vs. Predator promete oferecer aos jogadores uma experiência tripla e fora do comum. Neste título poderá escolher se pretende vestir a camisola de um ser humano, de um alien ou de um predador. Em cada um dos modos terá acesso às capacidades únicas das personagens. Apesar de cada raça ter a sua própria campanha singleplayer, os enredos acabam por se cruzar. O jogador poderá também interagir com todo o cenário. Armamento também não vai faltar, bem como o já conhecido sangue ácido e os diferentes modos de visão (no caso do predador). Segundo o que está prometido, o ambiente gráfico para PC vai superar largamente a qualidade oferecida nas consolas, por fazer uso do DirectX 11. Este vai permitir funcionalidades como Shader Model 5.0 e renderização multithread. Está disponível um modo multiplayer. PLATAFORMA PLAYSTATION 3, PC E XBOX 360 n EDITORA SEGA
PACKS DRAGON BALL: RAGING BLAST A CAMINHO A Namco Bandai confirmou o lançamento de um conjunto de DLC para o título Dragon Ball: Raging Blast, versões Xbox 360 e PlayStation3. Ao todo serão disponibilizados 11 packs através do Xbox Live Marketplace e do PlayStationNetwork. Os pacotes oferecem versões personalizadas das personagens para o modo versus, que conferem também novos poderes. Dragon Ball: Raging Blast traz a saga Budokai Tenkaichi para as consolas de nova geração, pela primeira vez, com gráficos em alta definição, áudio de alta-fidelidade e cenários destrutíveis. Eis a lista disponível a partir de Dezembro. 24 Dez 2009: Ginyu Force Pack – Captain Ginyu, Recoome, Burter, Jeice e Guldo; 7 Jan 2010: Androids Pack – Android #16, Android #17,
Android #18, Android #19 e Dr. Gero; 21 Jan 2010: Warriors of Justice Pack: – Kid Gohan, Gohan, Kid Trunks, Goten e Videl; 4 Fev 4 2010: Revived Warriors Pack – Majin Buu, Kid Buu, Broly, Super Gogeta e Super Saiyan 3 Broly:18 Fev 2010: Saiyans Pack – Majin Vegeta, Trunks (Fighting Teen), Vegito, Bardock e Super Saiyan 3 Vegeta; 4 Mar 2010: Ultimate Warriors Pack 1 – Goku, Teen Gohan, Piccolo, Bardock e Super Gogeta; 18 Mar 2010: Ultimate Warriors Pack 2 – Majin Vegeta, Frieza, Android #17, Android #18 e Cell; 1 Abril 2010: Ultimate Warriors Pack 3 – Vegeta (Scouter), Vegeta, Trunks (Sword), Vegito e Super Saiyan 3 Vegeta; 15 April 2010: Ultimate Warriors Pack 4 – Majin Buu, Super Buu, Kid Buu, Broly e Super Saiyan 3 Broly.
BIOSHOCK 2
SKY CRAWLERS: INNOCENT ACES
PLATAFORMA PC, PS3 E XBOX 360 n EDITORA 2K GAMES
PLATAFORMA WII n EDITORA NAMCO BANDAI
FIFA 10 ULTIMATE TEAM
Mais de 7 mil jogadores provenientes de 27 ligas, opções de personalização extra e a possibilidade de poder gerir várias equipas em simultâneo e poder participar em torneios desafiantes com um esquema de recompensas verdadeiramente motivante. Estes são apenas alguns dos exemplos do que o Fifa 10 Ultimate Team tem para oferecer. Como promete a própria EA, este Esta expansão traz uma dose de realismo ao jogo, novos desafios e conteúdos. O FIFA 10 vendeu já mais de 1,7 milhões de cópias em todo o mundo. PLATAFORMA PS3, X360 n EDITORA EA SPORTS
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As expectativas são altas, fruto do sucesso do título antecessor, e por isso a 2K Games preferiu adiar novamente o lançamento do jogo para limar algumas arestas. Bioshock 2 passa-se 10 anos depois do primeiro Bioshock, na mesma cidade utópica, Rapture. O jogador assume agora o comando de um Big Daddy, no entanto, este não é um comum protótipo. É capaz de pensar por si mesmo e possui capacidades que os produtos finais não têm. Esta versão vai ter um modo multiplayer.
Inspirado no filme anime The Sky Crawlers, o jogo Sky Crawlers: Innocent Aces tem não só muita acção, como um enredo e cenas ao melhor estilo japonês. Este título aproveita ao máximo o que o Wii Nunchuk tem para oferecer no que aos combates aéreos diz respeito. Neste caso, o comando da consola funciona como o manche do avião, pelo que controla todas as manobras necessárias. O jogador dispõe de dois modos de visualização: um dentro do cockpit e outro fora. A Namco fez saber que este jogo irá trazer para a Wii os melhores ambientes gráficos que esta consola já viu.
SHOPPING
PRAZER DE ANDAR AO FRIO
RIGOR URBANO As mais recentes propostas a integrar a colecção de relógios da marca Police traçam como alvo homens com perfil distinto e urbano, que privilegiam a qualidade e o design. As linhas Ranger e Phalanx apresentam modelos grandes, com caixas em aço inoxidável, formato quadrado e braceletes distintas e reforçadas. São relógios focados no detalhe, na estética e na originalidade.
A nova colecção da Timberland promete contrariar os efeitos do frio, de uma forma elegante e moderna. As propostas estão desenhadas para os mais descontraídos, aventureiros e amantes da natureza, que se preocupam com a imagem. Um estilo moderno, 100% à prova de frio.
LEVEZA NO OLHAR Cabon Fibre é o nome da primeira linha da colecção Ray-Ban Tech, marcada por óculos com estrutura em fibra de carbono, charneiras monobloco, lentes P3 e P3PLUS. Os modelos desta colecção primam pela leveza, mas também pela resistência que oferecem. São óculos à prova do Inverno mais rigoroso e dos desportos mais radicais.
AJUDA AO HOMEM-LIXA A Gillette declarou guerra aos homens que apostam num look mais descuidado, caracterizado pela “barba de três dias”, e lançou o que designou por Kits de Ajuda ao Homem-Lixa. Trata-se de três conjuntos de produtos como lâmina de barbear, gel, exfoliante e creme hidratante criados para homens com necessidades diferentes: hidratação, suavidade e limpeza.
CAIXINHA DE SURPRESAS A proposta da Wonderbox promete não deixar ninguém indiferente e garante agradar a gregos e troianos. As nove caixas presente reúnem, ao todo, mais de 500 experiências distribuídas por cinco áreas: Bem-Estar, Estadia, Gastronomia, Desporto, e Multitemático. Uma forma original de convidar alguém a viver um momento ou uma experiência atípica, sensacional e insólita. PCGUIA
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SOFTWARE ProfissionalPCG
NOVAS REGRAS DAS TELCO JÁ EM VIGOR
GETTY IMAGES
O regulamento institui a nova autoridade europeia das telecomunicações, denominada Organismo dos Reguladores Europeus das Comunicações Electrónicas
ETAPAS IMPORTANTES A TER EM CONTA: • Criação do Organismo dos Reguladores Europeus das Comunicações Electrónicas, ORECE Primavera deste ano • Transposição do pacote legislativo das telecomunicações para o direito nacional dos 27 Estados-membros Até Junho de 2011 100 | PCGUIA
Já entraram em vigor as novas regras das telecomunicações na União Europeia (UE). Constituídas pela Directiva Legislar Melhor e pela Directiva Direitos dos Cidadãos, as regras em causa devem agora ser transpostas para o direito nacional dos 27 Estados-membros da UE até Junho de 2011. Ao contrário, o regulamento que institui a nova autoridade europeia das telecomunicações, denominada Organismo dos Reguladores Europeus das Comunicações Electrónicas (ORECE), a criar na Primavera deste ano, é directamente aplicável. O ORECE será um vector de coerência na regulamentação europeia, reforçando assim o mercado único das telecomunicações. Esta etapa final do processo legislativo da UE segue-se ao acordo estabelecido entre o Parlamento Europeu e o Conselho em Novembro passado. «A criação da nova autoridade europeia das telecomunicações constitui um sinal muito visível da nossa determinação quando afirmamos que os operadores e os consumidores de telco europeus devem deixar de sentir a existência de fronteiras nacionais no acesso às redes e na prestação de serviços de comunicações», defendeu Viviane Reding. A comissária europeia das Telecomunicações disse ainda que, «a partir da Primavera de 2010, a ORECE prestará assistência aos reguladores nacionais de telecomunicações e à Comissão Europeia para assegurar que os serviços de telecomunicações são oferecidos de modo coerente e em efectiva concorrência em toda a UE».
Recorde-se que a nova autoridade europeia das telecomunicações é formada pelos presidentes das 27 autoridades reguladoras nacionais das telecomunicações. As decisões serão tomadas, em regra, por maioria de dois terços e serão preparadas com o apoio de peritos independentes. O ORECE deve igualmente aconselhar e apoiar os reguladores nacionais do sector e complementar a actividade independente destes, especialmente no que respeita às decisões regulamentares com incidências transnacionais. A UE acredita que, como resultado desta reforma, 500 milhões de cidadãos poderão beneficiar, enquanto consumidores, «de maior escolha por via de uma maior concorrência nos mercados europeus de telecomunicações, de melhor cobertura através de ligações de banda larga de elevado débito à Internet em toda a Europa e de maior protecção da sua privacidade nas telecomunicações». Já no que respeita ao espectro radioeléctrico, compete agora aos Estados-membros adaptar às novas regras os seus sistemas de atribuição e licenciamento. O objectivo é garantir uma maior flexibilidade aos utilizadores do espectro. Antes disso, a Comissão deverá elaborar uma proposta relativa ao primeiro programa no âmbito da política do espectro radioeléctrico, uma inovação da reforma legislativa, e preparar a criação de um quadro estratégico para o desenvolvimento de uma política da UE coerente nesta matéria. C.S.
INSCRITOS PARA CIRURGIA PODEM CONSULTAR LISTA DE ESPERA NA INTERNET Desde 23 de Dezembro último, os portugueses inscritos para cirurgia podem conhecer a posição que ocupam na lista, bem como o tempo dentro do qual será realizada a intervenção cirúrgica. A entrada em funcionamento deste novo serviço, corresponde ao cumprimento de mais uma das medidas previstas no Programa Simplex 2009 e é concretizada através do Programa e-SIGIC - Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, que promove as grandes prioridades do Ministério da saúde em matéria de acessibilidade ao sistema por parte do cidadão e do aumento de transparência e rigor dos serviços. Para consultar a listagem online, os cidadãos inscritos nos
hospitais do Serviço Nacional de Saúde terão apenas de se registar no Portal da Saúde, utilizando o seu número de utente, recebendo em troca, uma palavra-chave para que possam consultar o seu processo. Depois de se inscrever, o utente terá de esperar três dias úteis para encontrar o seu processo no e-SIGIC. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, assume que o tempo de espera indicado tem uma margem de erro de cerca de duas semanas, podendo ser influenciado pela entrada em lista de doentes mais prioritários, bem como por outros contratempos com impacto na actividade hospitalar.
Para além da posição na lista, o utente passa a ter acesso online a um conjunto de informação importante sobre o seu processo cirúrgico, que inclui a área cirúrgica, o número de processo, o tempo de espera, bem como o histórico da evolução do processo desde a inscrição, nomeadamente os dados do hospital de origem e, eventualmente do hospital onde o utente fará a cirurgia, entre outros. De acordo com o último balanço do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, no final do primeiro semestre de 2009, a lista de espera para cirurgia incluía cerca de 170 mil pessoas e o tempo médio de espera pela intervenção situava-se entre os 3 a 4 meses. L.D.
TIM W.E. RECORRE AOS SERVIÇOS DA MAINROAD
A TIM w.e. escolheu a Mainroad para fazer o outsourcing da sua actividade de gestão de infra-estruturas de tecnologias de informação. Esta tecnológica portuguesa actua no mercado mundial, com ligação a 200 operadores móveis em 60 países. A empresa portuguesa possui um negócio global 24x7, com um enorme volume transaccional que está exposto a picos de tráfego, o que obriga à conservação de logs para efeitos legais. Os serviços contratados à Mainroad compreendem o alojamento de sistemas no seu data center – que dispõe de uma infra-estrutura especializada para o alojamento de sistemas de elevada performance e disponibilidade –, os serviços de gestão dos sistemas e redes, as soluções de mobilidade, a administração de bases de dados e os managed security services. «Quando começámos a colaborar com a Mainroad lançámos um conjunto de desafios à equipa de trabalho», diz Paulo Salgado, director de Serviços de Tecnologia da TIM w.e., salientando que aquilo que pretendiam era obter «uma solução que permitisse uma optimização de custos, partilha dos riscos existentes e alargamento do skillset». Paulo Salgado refere ainda a garantia de níveis de escalabilidade, uma vez que a empresa está em constante
ARQUIVO PCGUIA
Uma das mais bem sucedidas tecnológicas portuguesas decidiu recorrer às soluções de outsourcing de TI para poder centrar-se no seu core business
Luísa Afonso, directora da Unidade de Negócios de Support Services da Mainroad
crescimento. «Neste momento, podemos afirmar que a decisão de outsourcing está comprovada; a Mainroad está perfeitamente alinhada com as necessidades do nosso negócio e as soluções evoluem ao ritmo deste», conclui Paulo Salgado. A escolha pela Mainroad foi determinada por um conjunto de factores como a sua flexibilidade, a relação de parceria já existente, o know-how dos recursos humanos e a tecnologia de ponta, assim como a vontade e capacidade de evolução. Luísa Afonso, directora da Unidade de Negócios
de Support Services da Mainroad, não esconde a satisfação de estabelecer uma parceria de negócio com uma empresa como a TIM w.e., uma vez que «a sua dimensão mundial e o seu crescimento exponencial em apenas cinco anos demonstram claramente o seu posicionamento como player global». A responsável da Mainroad refere ainda que «os serviços de outsourcing de TI e a relação de parceria e confiança existente entre ambas as empresas vão permitir que toda a equipa da TIM w.e. esteja focada no core business da empresa, deixando a cargo da Mainroad a componente de TI». C.M. PCGUIA
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NOTÍCIAS
BREVES RECLAMAÇÕES AO TURISMO DE PORTUGAL ONLINE
O Turismo de Portugal já está integrado na Rede Telemática de Informação Comum (RTIC), pelo que as reclamações recepcionadas nesta entidade já podem ser consultadas online, no site da própria rede. Consultando esta plataforma electrónica, os consumidores e os prestadores de serviços envolvidos já podem verificar o estado das reclamações, desde que tenham sido efectuadas no livro de reclamações. No site da RTIC está também disponível toda a informação útil relacionada com o livro de reclamações, como, por exemplo, legislação aplicável e links para as entidades reguladoras e de controlo de mercado competentes para tratar as reclamações.
PARQUÍMETRO PORTÁTIL CHEGA A LISBOA
A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) vai disponibilizar, já a partir deste mês, um dispositivo electrónico que os utilizadores transportam consigo e activam sempre que estacionarem numa zona tarifada, funcionando como um parquímetro portátil. De acordo com a informação publicada no site da EMEL, esta medida «insere-se numa política de diversificação dos meios de pagamento do estacionamento» sendo, para já, colocados à venda os primeiros 200 parquímetros portáteis, por cerca de 30 euros. O referido equipamento tem um cartão que foi previamente carregado com uma certa quantia e o utente activa-o após estacionar o carro e desactiva-o quando volta à viatura, sendo descontada a quantia respectiva apenas ao período de estacionamento. Também este ano, a EMEL pretende avançar com a possibilidade de se pagar o estacionamento através do telemóvel.
CARTÃO DE CIDADÃO COM NOVOS POSTOS DE ATENDIMENTO
Os cidadãos portugueses residentes no Brasil já podem efectuar o pedido do Cartão de Cidadão através do Vice-Consulado de Portugal em Curitiba. Com a prestação do serviço em Curitiba, passam a ser 15 os postos consulares portugueses onde já é possível efectuar pedidos de emissão deste novo documento de identificação. Também em Portugal o número de postos de atendimento do Cartão de Cidadão aumentou, passando o serviço a estar disponível, por agendamento no 1.º Cartório Notarial de Competência Especializada do Porto. 102 | PCGUIA
RENOVA OPTIMIZA CUSTOS DAS COMUNICAÇÕES A Renova seleccionou a Novabase para implementar uma solução que controle e optimize todos os custos das comunicações da empresa. A solução escolhida é nova versão do Br@in - Billing Resources @ Ip Networks, uma vez que esta solução consegue cumprir o desígnio de centralizar todos o custos de comunicação de voz, dados ou vídeo numa só plataforma. Para além do tratamento e taxação automática das comunicações VoIP, o Br@in 2.0 permite acrescentar um módulo GSM, de modo a integrar na plataforma a informação dos gastos com telemóveis dos seus colaboradores. A nova versão implementada na Renova possui conectores específicos para as plataformas Cisco Call Manager Express localizadas em Madrid e Paris. Assim, a empresa poderá relacionar e agregar centralmente todos os dados sobre os consumos locais nas suas subsidiárias, por forma a gerar relatórios de custos e utilização segundo os critérios que pretender. Ao associar o custo da comunicação com o colaborador responsável pela chamada,
o Br@in permite à Renova saber a origem dos custos e do consumo da sua infra-estrutura de comunicações. A análise desta informação poderá servir para a empresa optimizar a utilização dos seus recursos e reduzir os custos associados. Paulo Ferreira, administrador da Novabase, afirma que «o êxito desta plataforma tem provado a eficiência da solução na optimização dos custos associados à colaboração e às comunicações unificadas». Segundo ele, esta solução representa uma mais-valia para empresas como a Renova, «pois permite uma análise de custos alargada da plataforma de comunicações nos seus diferentes pontos e locais, possibilitando também a implementação de melhorias na mesma, obtendo com isto uma gestão mais eficaz dos recursos». O Br@in 2.0 é uma solução smart client, que permite combinar a interface rica e produtiva das soluções desktop com a disponibilidade das soluções Web. Foi desenvolvido recorrendo a ferramentas como WPF, WCF e Reporting Services e assenta sobre um SGBD SQL Server.
HP LANÇA NOVOS PROCESSOS DE NEGÓCIO A HP anunciou o lançamento de um novo pacote de soluções no âmbito da sua área de imagem e impressão. Segundo explicou à PCGuia, Patrícia Rodrigues, business development manager, LaserJet & Enterprise Solutions da HP Portugal, «dado o actual contexto económico», a multinacional norte-americana «sentiu a necessidade de disponibilizar um pacote de soluções que ajudasse as empresas a transformar os seus processos de negócio e a diminuir os custos através de uma mais eficaz optimização da infra-estrutura de imagem e impressão». A ideia passa «por assessorar os clientes a avaliar de forma estratégica a função que os conteúdos, sejam eles impressos ou em formato digital, desempenham dentro das suas organizações, o que na realidade pauta uma nova abordagem à gestão de conteúdo de impressão». O pacote integra diferentes soluções, entre elas, a de processos e relatórios para execução da Lei, um acelerador HP de abertura de contas para comunicações, media e entretenimento e um acelerador de levantamento de folhas de horas industriais. O cliente em ainda acesso ao acelerador de processamento casos jurídicos, ao acelerador para aplicações de crédito automóvel, ao acelerador para processos de serviço social e ao processador HP de aplicações de seguro. Patrícia Rodrigues refere que, entre as necessidades a que este pacote de soluções dá resposta, está claramente a de «facultar os clientes com meios que dinamizem e integrem os seus processos documentais intensivos nos fluxos de trabalho actuais». Com a explosão do conteúdo digital, «as empresas precisam de soluções inovadoras para controlarem a afluência de documentos e transformarem a informação em conhecimento útil», disse ainda a mesma responsável. No que toca à disponibilização em Portugal, e tendo em conta a extensa lista de novas soluções, a business development manager da HP explica que a sua empresa está actualmente «a desenvolver o plano de execução local, que certamente passará pelo fornecimento das soluções via parceiros credenciados». Face à nova oferta, a PCGuia quis saber que expectativas a companhia tinha em termos de negócio para o mercado luso. Patrícia Rodrigues explicou que «ainda não foram traçados objectivos de venda das mesmas». Contudo, «ao verificar no diaa-dia um aumento significativo do número de soluções incluídas nos negócios de serviços de gestão de impressão HP» a verdade é que se prevê «que a taxa de sucesso e adesão às novas soluções seja expressiva». C.S.
SAÚDE CADA VEZ MAIS SIMPLEX
Foi durante a última conferência da Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação (APDSI), dedicada ao tema «As TIC e a Saúde no Portugal de 2009», que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, falou dos projectos tecnológicos que o Executivo está a conduzir na área da saúde para aumentar a eficiência e a simplicidade da prestação de cuidados aos utentes. O responsável governamental começou por destacar a iniciativa do Ministério da Saúde em permitir o acesso dos cidadãos portugueses em lista de espera para cirurgia a informação da posição que ocupam na lista e da data aproximada da intervenção. «Naturalmente não são os sistemas de informação que fazem com que os doentes sejam operados, mas contribuem para a melhoria do acesso à saúde», assumiu Manuel Pizarro. Um outro projecto que exemplifica os esforços públicos no sentido de aplicar os benefícios das TIC ao sector da saúde está relacionado com o Registo Electrónico de Saúde (RES). O secretário de Estado referiu que, no início de Janeiro, será apresentado um mapa de implementação deste projecto que o Governo conta ter operacional em 2012. «O nosso objectivo é que, no final de 2012, todos os portugueses tenham, pelo menos, um registo inicial de saúde electrónico», destacou este responsável. O RES vai permitir reunir informação clínica sobre os cidadãos que poderá ser consultada independentemente da unidade hospitalar ou serviço de saúde a que o cidadão se dirija. Manuel Pizarro garante que o RES é mais do que um simples repositório de informação. «Quisemos construir um registo que, acima de tudo, seja útil aos cidadãos, que, numa primeira fase, lhes proporcione mobilidade nacional e que, no futuro, lhes permita mobilidade transnacional», defendeu o secretário de Estado. Introduzidos estes temas pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde e por António Vaz Carneiro, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, falou da importância do Processo Clínico Electrónico (PCE) e de
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O Governo nacional já mostrou que está empenhado na aplicação das TI na área da saúde e mostra os primeiros resultados
como este pode ser um instrumento de qualidade na Saúde, nomeadamente, contribuindo para que os cuidados de saúde sejam mais seguros, eficazes, centrados no utente e atempados. «O Processo Clínico Electrónico é um instrumento que suporta e apoia o profissional de saúde em todos os aspectos assistenciais e clínicos», garantiu António Vaz Carneiro. Desenhado para obter com precisão a situação clínica do doente – sintomas e sinais, exames complementares de diagnóstico e evolução clínica – este sistema assegura que as informações estão organizadas e disponíveis para utilização em qualquer momento. «A maior vantagem do PCE será a capacidade de apresentação e representação dos dados armazenados em termos de olhar para estes de maneiras inovadoras, quer seja a evolução da glicemia do doente, o registo das medicações prescritas ou o número de doentes a quem ainda não foi feita determinada medida preventiva, por exemplo», referiu este responsável, salientando que o PCE constitui
um «poderoso instrumento de suporte às políticas de qualidade em saúde de um Sistema Nacional de Saúde moderno, eficaz e financeiramente racional». A APDSI chamou também os prestadores de cuidados de saúde públicos e privados para darem a conhecer os projectos que têm no terreno e as soluções que os sustentam. Entre os vários casos em estudo apresentados, destacou-se o trazido por Ana Miranda, do IPO de Lisboa. Esta responsável partilhou com os presentes a sua experiência à frente do Registo Oncológico Regional Sul (ROR Sul), que integra todos hospitais e centros de saúde localizados na região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Região Autónoma da Madeira. O evento da APDSI serviu também de palco à apresentação da iniciativa Health Cluster Portugal, um projecto fundado em Abril de 2008 que reúne hospitais, empresas ligadas à farmacêutica e à prestação de serviços e instituições de I&D e universidades com o objectivo comum de tornar Portugal num player competitivo, na área da saúde. L.D. PCGUIA
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CASE STUDY
COFINA MIGRA PLATAFORMA DO NEGÓCIOS ONLINE A solução de hosting da Claranet é flexível, responde com celeridade aos aumentos significativos de tráfego e permite minimizar as quebras de serviço e reduzir os custos TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS VÍTOR GORDO
A Cofina encontrou na Claranet um parceiro capaz de disponibilizar uma plataforma de alojamento e conectividade IP para o Jornal de Negócios Online (www.jornaldenegocios.pt), num projecto que envolve uma infra-estrutura de hardware, de software e de serviços de data center. Em cima da mesa estavam requisitos de duas ordens – a escalabilidade da plataforma, ou seja, a capacidade de suportar um aumento elevado de pedidos, por um lado, e um acesso rápido à informação por parte dos leitores do Negócios Online, por outro. Na prática, procurava-se a ajuda de uma empresa com experiência em Managed Applications Hosting que fosse capaz de garantir a operacionalidade da plataforma à medida do crescimento e da credibilidade ganha pelo Negócios Online. A plataforma encontrada garante uma capacidade de resposta elevada face aos aumentos súbitos no número de acessos, o que assegura a operacionalidade em situações de padrões de tráfego anormais. Por outro lado, a solução foi pensada para oferecer uma maior redundância a falhas eventuais em determinados componentes, isto para não afectar a presença online do Negócios, garantindo-se assim que o site está sempre disponível aos seus leitores, clientes, anunciantes e parceiros. 104 | PCGUIA
Paulo Matos, director da Área Técnica da Cofina Media Digital
Igualmente fulcral neste projecto é a estabilidade nos tempos de resposta no acesso ao Negócios Online e a garantia de acessibilidade contínua 24 horas por dia e sem falhas. Para isso, alterouse fundamentalmente a plataforma tecnológica subjacente, mantendo-se toda a estrutura visual e editorial do Negócios Online, o que faz com que a grande maioria dos leitores nem se tenha apercebido de qualquer das mudanças aplicadas.
ORIGENS DO PROJECTO De modo a dar continuidade ao desenvolvimento do seu site, o Jornal de Negócios iniciou em 2007 uma nova parceria com a empresa espanhola WEBFG (Web Financial Group). Segundo Paulo Matos, director da Área Técnica da Cofina Media Digital, «o acordo inicialmente estabelecido contemplava uma solução chave-na-mão em que a WEBFG, para além de ter a responsabilidade de desenvolver a componente aplicacional, subcontratava os serviços de alojamento e conectividade IP, sendo a gestão desta plataforma uma responsabilidade também sua». Na base da tomada de decisão que levou à migração para a solução de alojamento da
Claranet pesaram elementos tão importantes como «melhorar a qualidade de serviço», adoptar uma solução que permitisse «maior flexibilidade para crescimento horizontal face à tendência observada de aumento da audiência do site», dar à equipa técnica da Cofina «um maior controlo sobre a infra-estrutura de alojamento» e ainda «diminuir a latência, quer de resposta do site, quer na actualização de conteúdos, migrando o serviço de Espanha para Portugal». Segundo lembra o responsável, estas necessidades «não surgiram de um dia para o outro», mas foram antes «resultado da observação e análise de vários meses». A decisão para avançar com este projecto foi tomada «internamente em meados de 2008», e até ao início de 2009 foi feito «o trabalho de desenho da solução pretendida, contacto com os players seleccionados para apresentação de propostas e escolha da proposta vencedora». Entre Abril e Maio passados decorreu a «implementação da infra-estrutura nas suas componentes de hardware, software e serviços de data center» e a migração da componente aplicacional e dos conteúdos da plataforma antiga para a nova «iniciou-se em Junho de 2009 e foi concluída em Agosto seguinte».
IMPLEMENTAÇÃO E DESAFIOS Estruturados os objectivos, o projecto foi dividido em várias fases, desde a sua projecção até à consequente implementação. Primeiro, procedeu-se ao desenho da arquitectura pretendida, tendo-se seguido o contacto com os players seleccionados para apresentação de propostas, das quais se escolheu a vencedora e se passou à optimização da arquitectura final. Procedeu-se à elaboração, entre as três entidades envolvidas, de um documento Statment of Works (SOW) que, recorda Paulo Matos, «contemplava a descrição de equipamentos, serviços e tarefas com definição de responsabilidades». A implementação da plataforma base – hardware, sistemas operativos, bases de dados, projecto de rede, entre outros elementos – precedeu a migração da componente aplicacional do site e de todos os conteúdos. Finalmente, em Agosto, a solução entrava em produção. Em termos de infra-estrutura, a arquitectura do site representa uma topologia multi-tier com vários níveis, constituído por um cluster de firewalls em modo activo-passivo, dois servidores de balanceamento Linux Virtual Servers em alta disponibilidade (activo e hotspare), um nível de Web Servers com repartição de carga por quatro servidores, um nível de Back-end Servers composto por seis servidores (dois para serviços SMTP, FTP, crons, dois para fóruns e dois para a gestão de sessões) e ainda um cluster de servidores My SQL. Paralelamente, mantêm-se dois servidores adicionais para staging, representando os níveis de Web Server e de Back-end, sendo que todos os servidores que compõem a plataforma funcionam em ambiente open source, compreendendo sistemas como Linux, MySQL, Apache e Lighthttpd entre outros. A componente de hardware foi completamente renovada e houve ainda lugar à introdução de software adicional, como é o caso do VMware para suportar toda a virtualização. Apesar da aparente simplicidade de processos, houve alguns desafios que foi necessário ultrapassar. De acordo com o director da Área Técnica da Cofina Media Digital, «o primeiro grande desafio teve a ver com a introdução de mais uma entidade no projecto global – na solução anterior havia uma entidade, a WEBFG, que geria de uma forma transversal o desenvolvimento da aplicação e a plataforma de alojamento, com supervisão da Cofina». Nesta evolução, «passou a haver uma separação entre quem desenvolve a camada aplicacional e quem gere a plataforma de alojamento, o que veio aumentar o grau de complexidade à equipa da
Cofina, que tem a tarefa de gerir o projecto na totalidade». No entanto, maior dificuldade ainda representou a introdução de um ambiente misto com servidores físicos dedicados e servidores virtualizados. «Este foi o maior desafio de todos, pois passámos de uma arquitectura composta exclusivamente por máquinas físicas dedicadas para uma solução em que continua a haver algumas máquinas físicas para serviços mais críticos como, por exemplo, base de dados, mas em que convertemos a maior parte em servidores virtuais», salienta Paulo Matos. No entanto, e apesar de este aspecto ter obrigado a um «trabalho acrescido na implementação, uma vez que era necessário ter garantia de performance face ao elevado tráfego que o site tem», existe aqui um ganho evidente, pois esta decisão «permite, no futuro, ter uma grande flexibilidade para fazer crescer a plataforma».
ALTERNATIVAS E SUPORTE Tal como já foi referido, este projecto envolveu três entidades. A Claranet teve a responsabilidade de disponibilizar toda a plataforma de alojamento e conectividade IP, a WEBFG executou grande parte das tarefas de migração da aplicação e dos conteúdos, «para além de passar know-how sobre as necessidades da solução», e a Cofina fez a gestão global do projecto. De acordo com Paulo Matos, foram consideradas «duas outras alternativas», tendo a solução da Claranet sido escolhida por motivos
que se prendem «com custos» e ainda e fundamentalmente «com a garantia de qualidade de serviço que permitia ter certeza em relação ao sucesso do projecto». Em matéria de retorno do investimento, o responsável salienta que «o principal objectivo de retorno deste projecto era resolver as necessidades apontadas», mas, ainda assim «conseguiu-se paralelamente obter uma redução de custos mensais superiores a 30 por cento». A componente de suporte não foi esquecida, sendo aliás um dos aspectos «a que demos mais importância», frisa Paulo Matos. Neste capítulo, a Claranet é responsável por garantir a disponibilidade de toda a solução de alojamento com elevado desempenho, fiabilidade e escalabilidade através de um suporte 24x7. «Tem de garantir uma disponibilidade de serviço mínima de 99,95% – percentagem total mínima de tempo em que o serviço está operacional – ao longo de um período de 12 meses após a data de ready for service, e a partir dos 99,94% existem escalões de penalização», esclarece o director da Área Técnica da Cofina Media Digital. Também como já foi sublinhado por Paulo Matos, outros projectos poderão futuramente decorrer desta implementação. «O upgrade introduzido com a conclusão deste projecto permite-nos encarar, num futuro próximo, a possibilidade de dotar o site com novas funcionalidades, mais complexas e exigentes em termos de performance», remata o responsável.
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FORMAÇÃO
ARQUIVO PCGUIA
ENVOLVIMENTO E PROXIMIDADE VALORIZAM CERTIFICAÇÃO
Numa altura em que as organizações procuram acrescentar valor às suas ofertas de serviço, a qualificação profissional é uma “arma” incontornável e a procura de certificações oficiais o caminho a seguir. Termos como a norma ISO 20000, o ITIL V2,V3, a acreditação EXIN são vulgares num meio dominado por profissionais de TI, especialmente os ligados às áreas dos processos de Gestão de Serviços, à implementação ou suporte de soluções. Atenta a esta realidade, a Novabase tem procurado acompanhar de perto a indústria, desenvolvendo programas de formação/certificação que ajudem as organizações a superar os actuais desafios do mercado. «A nossa mais-valia é o conhecimento que temos das necessidades de cada cliente, pelo nosso envolvimento e proximidade, e essa posição privilegiada permite-nos ministrar a formação standard enriquecida com uma forte componente prática, que resulta da nossa experiência de terreno», afirma Carlos Oliveira, manager da Novabase. De acordo com este responsável, os formadores
GLOSSÁRIO
EXIN (Examination Institute for Information Science) é uma entidade global e independente fornecedora de certificação e programas de qualificação em TI. Os materiais de formação e os instrutores são aprovados e auditados pela EXIN. O ISO/IEC 20000 foi desenvolvido para responder às necessidades de uma audiência global e fornecer um entendimento comum da gestão de serviços de tecnologias de informação em todo o mundo. Cobre os aspectos responsáveis por 80% do investimento total em tecnologias de informação da grande maioria das organizações. O ITIL é uma framework reconhecida como standard mundial para a Gestão de Serviços. Foca-se na relação com o cliente e na qualidade dos serviços, bem como no alinhamento dos serviços prestados pelas TI, com os requisitos de negócio. 106 | PCGUIA
A Novabase defende que o segredo está em conhecer as necessidades de cada cliente TEXTO LUÍSA DÂMASO
da Novabase são acreditados pelo Examination Institute for Information Science (EXIN), sendo preparados de acordo com os requisitos internacionais desta organização. Através desta acreditação a Novabase passará a poder ministrar formação ITIL e ISO 20000, utilizando materiais de formação e formadores acreditados para ministrar os cursos de ITIL v2 Foundations, ITIL v3 Foundations e ISO 20000 SQM Foundations. «Acresce ainda o facto de terem focado essencialmente a sua carreira na área da formação, o que lhes permite ter o ponto de vista individual (dos formandos), sobre os desafios que uma organização de TI enfrenta, e, desta forma, estão mais aptos a usar a formação como uma das chaves essenciais para a mudança organizacional e para o sucesso do ITIL numa organização», acrescenta o especialista. Actualmente, a Novabase conta com dois formadores acreditados, e Carlos Oliveira admite que a experiência destes profissionais em projectos de implementação ITIL e ISO 20000 e em contextos internacionais é outro dos factores que «enriquece estes cursos». A Novabase já disponibiliza estes cursos certificados desde 2005, com recurso a um parceiro internacional, tendo certificado os primeiros auditores na norma ISO20000 em 2006. Desde Setembro de 2009 que a empresa está acreditada para concretizar este processo de forma autónoma. As acções de formação/certificação destinam-se a gestores e auditores de TI, profissionais ligados à área de desenvolvimento, gestores de processos, gestores de serviços, e a qualquer outro profissional interessado em conhecer as boas práticas de gestão de serviços. A duração dos cursos ministrados na Novabase pode variar entre 3 a 5 dias, dependendo se é um curso de iniciação (Foundations) ou intermédio (Practicioners), funcionando apenas em horário normal. Quanto a custos para esta formação dedicada,
Carlos Oliveira explica que os valores dependem de vários factores, nomeadamente, do número de sessões, da quantidade de participantes ou da localização. «Na formação de calendário os valores variam entre os 900 euros, para o nível “Foundations”, e os 1900 euros, para o nível “Practicioners”», esclarece o especialista, salientando que estes cursos abordam os elementos essenciais do ITIL, consciencializando os participantes para a importância da gestão de serviços de TI, bem como para a abordagem sistemática do ITIL, promovendo a troca de experiências entre os participantes. Carlos Oliveira admite à PCGuia que o mercado nacional já aderiu há algum tempo às boas práticas de gestão de serviços e que é cada vez mais frequente a procura de cursos tanto em ITIL, como, mais recentemente, na ISO 20000. A Mota-Engil Serviços Partilhados Administrativos e de Gestão (MESP) é um dos clientes da Novabase. Esta empresa adjudicou à Novabase a prestação de serviços no âmbito da sua certificação ISO 20000, com o propósito de melhorar a qualidade dos serviços prestados e impor métricas de gestão mais apuradas, tendo por base as boas práticas definidas pelo ITIL e pela norma ISO 20000. «O objectivo é ter não só ganhos claros em termos de uma melhor qualidade de serviço, como também de um maior controlo e métricas analíticas, como ainda o reconhecimento claro (comprovado através da certificação ISO 20000) dos nossos pares em como a MESP perpetua o espírito de todo o grupo Mota-Engil», esclarece Pedro Morlim, gestor do Projecto ISO 20000 da MESP. De acordo com este responsável, a MESP, através de um «rigoroso processo de selecção», identificou a Novabase como parceiro neste projecto que, segundo ele, «requer tanto capacidade e experiência tecnológica, como também um olhar profundo relativo a processos, modos de actuar e, como não poderia deixar de ser, às próprias pessoas».
SOFTWARE DE GESTÃO
BOLOGNA FOR STUDENTS VAI TER VERSÃO SMARTPHONE A ferramenta de gestão da aprendizagem vai passar para os ambientes móveis, mas numa versão que não será freeware
TEXTO JOÃO PEDRO FARIA
«Não está prevista qualquer alteração do modelo de comercialização. Contudo, durante este ano está previsto o lançamento de uma versão mobile para smartphones, que não será freeware». Esta garantia é dada por João Matos, administrador da Innovation Point, empresa responsável pela criação do software Bologna for Students. O responsável refere ainda que a solução, que está para já disponível em português e em francês, conhecerá em 2010 «uma versão em língua inglesa». A ideia de criar esta aplicação nasceu no final de 2006, tendo a primeira versão do software sido desenvolvida em seis meses e comercializada em CD-ROM. «Em 2009, foi decido realizar algumas alterações à aplicação de forma a adicionar suporte multilingue e alterar o sistema de gestão de base de dados utilizado para possibilitar o download da aplicação através do site, alterações que foram realizadas no espaço de um mês», salienta João Matos. A concepção da aplicação surge como resposta a um conjunto de novos paradigmas associados ao Processo de Bolonha, «tais como um sistema de ensino mais centrado no estudante, com maiores exigências de autonomia e gestão pessoal da actividade académica». Por outro lado, e segundo o mesmo responsável, «a aplicação pretende também introduzir na comunidade escolar o conceito de “gestão da aprendizagem”, pois permite, de forma automática e transparente, contabilizar o esforço despendido em cada disciplina, o qual poderá ser relacionado com a avaliação final do estudante». O software inclui um conjunto de ferramentas de gestão e produtividade que tem por missão ajudar o estudante a enfrentar estes novos desafios, «nomeadamente a manutenção de um adequado nível de organização e controlo da sua actividade académica, para além de uma gestão do seu plano de estudos ao longo do curso», destaca João Matos. Em termos funcionais, o software integra um conjunto alargado de módulos, que auxiliam na 108 | PCGUIA
O software inclui um conjunto de ferramentas de gestão e produtividade que tem por missão ajudar o estudante a enfrentar os novos desafios associados ao Processo de Bolonha
gestão de diferentes aspectos da actividade académica pessoal. São os casos da gestão de Agenda e Tarefas, gestão de Contactos, gestão de Repositório de documentos digitais, gestão de referências Bibliográficas, gestão do plano de estudos do(s) Curso(s) e gestão do Curriculum Vitae pessoal. «Paralelamente, quem utilizar o software pode categorizar o que regista em vários tópicos, que depois lhe permitem encontrar a informação previamente registada de forma mais rápida e simples – compromissos, documentos, tarefas, actividades, contactos ou referências bibliográficas», sublinha o administrador. A ferramenta foi desenvolvida na linguagem C# em Windows Forms, reutilizando alguns componentes freeware e opensource, como Apache FOP, Ascend.Net, WiX, Log4Net, Microsoft EnterpriseLibrary, entre outros. «A primeira versão do software utilizava o sistema de gestão de bases de dados SQL Server Express Edition que era instalado automaticamente pelo setup da aplicação, assim como o .net Framework», recorda João Matos. Esta segunda versão da aplicação utiliza o SQL Server Compact Edition, «reduzindo substancialmente
o tamanho da aplicação para possibilitar o seu download». O desenvolvimento da aplicação implicou um investimento de 100 mil euros, montante que é financiado através de publicidade inserida no software, «na qual os anunciantes pagam para incluir um pequeno banner no software com possibilidade de link para um site», revela João Matos, adiantando ainda que «estes anúncios permanecem durante toda a vida do software, não sendo actualizados através da Internet». De acordo com o administrador, «numa fase inicial, a iniciativa aproximou a Innovation Point de um mercado alvo, os estudantes universitários, para os quais a empresa já veio a desenvolver novos produtos, como o lappiz.com». Por outro lado, «os desenvolvimentos anteriores foram plataformas web e o Bologna for Students marcou também o desenvolvimento da primeira aplicação para desktops e laptops». A Innovation Point S.A. foi criada em 2006, é uma sociedade anónima cujo capital é actualmente detido pela holding do grupo dst, contando com cinco colaboradores.
OPINIÃO
Ricardo Hernández, director técnico da Kaspersky Lab Ibéria
CIBERCRIME: CRÓNICA DE UM AUGE ANUNCIADO
O
termo cibercrime está na moda. Não porque soe bem ou faça o interlocutor parecer informado sobre as actuais tendências em segurança informática, mas porque por trás existe um florescente e lucrativo negócio, que cada vez tem mais peso económico e formas mais avançadas de alcançar os nossos bolsos. Hoje deparamo-nos com autênticos “profissionais” no que ao cibercrime se refere, muito especializados e englobados em grandes estruturas, que lhes permitem ataques muito sofisticados e com um conhecimento muito grande das suas vítimas. Passámos das infecções massivas de vírus, que se propagavam como fogo ou faziam surgir mensagens e legendas nos nossos computadores, a ataques híbridos, que se autoactualizam através da Internet e que tentam das mais diversas formas chegar ao nosso bolso. Tudo isto gerou um submundo de redes especializadas e com estruturas pseudoempresariais que, com diversos “modelos de negócio”, exploram a indústria dos “ataques”, seja executando-os de forma directa, seja proporcionando os meios ou a experiência necessária a terceiros para que os executem. Desde o aluguer à hora de redes zombies (equipamentos infectados e unidos em redes controladas por um terceiro), com suporte técnico para atacar webs de comércio electrónico ou levar a cabo campanhas massivas de spam, até portais de leilões de novas vulnerabilidades, chamados ‘dia zero’ porque ainda não são conhecidos pela comunidade de utilizadores, passando por códigos maliciosos que encriptam dados dentro dos nossos computadores para depois nos pedirem um “resgate” por eles, e por trojans multibanco, que permanecem “adormecidos” sem realizar qualquer acção para não serem detectados e que no momento em que acedemos à nossa conta bancária online injectam um código nos nossos navegadores para pedir mais dados de validação (como o
código PIN do multibanco), são múltiplos os sistemas de ataque que se descobrem todos os dias e as formas de obter vantagens económicas que estas redes de ciberdelinquentes encontram. Embora soe a frase feita, a melhor defesa contra estes novos tipos de ataques não é nem mais nem menos que o velho senso comum. Usar a cabeça e a lógica quando utilizamos os meios digitais na nossa vida. A outra máxima para estarmos protegidos é o uso das ferramentas de segurança mais adequadas às nossas necessidades. Nisto como em tudo, há soluções para todos os gostos, bolsos e preferências, mas no entanto podemos realçar alguns pontos imprescindíveis para que uma solução possa darnos um bom nível de protecção: Em primeiro lugar, necessitamos que a solução seja isso mesmo, uma solução, e não um problema acrescentado. De nada nos valerá ter a máxima protecção possível, com uma configuração de segurança “paranóica”, se como resultado o nosso equipamento “se arrasta” e acabamos por desactivar a protecção. Em segundo lugar, necessitamos que a solução seja fácil de usar e de configurar. Todas as soluções de segurança precisam, em maior ou menor medida, de serem adaptadas às nossas necessidades particulares. Muito importante também é que a solução se possa manter actualizada por si mesma, e que tais actualizações sejam frequentes e se aproximem o mais possível das técnicas utilizadas pelos
atacantes. E, por último, devemos tentar encontrar uma solução que seja capaz de proporcionar um adequado nível de protecção, mesmo perante novas ameaças, ou seja, que inclua as chamadas tecnologias proactivas, de forma a minimizar a janela de risco perante uma ameaça desconhecida, adiantando-se aos mecanismos de infecção que possam aparecer. Há muitas tecnologias e tendências que nos convidam ao optimismo, ao mesmo tempo que tornam realidade a velha aspiração de que os antivírus e outras soluções similares sejam capazes de reconhecer novas ameaças sem que estas estejam incluídas nas suas bases de dados. Tecnologias como o Whitelisting de aplicações, que reconhecem as aplicações instaladas ou executadas num equipamento, permitindo que só as legítimas acedam aos recursos necessários do sistema, as tecnologias heurísticas e de comportamento, que permitem reconhecer novas ameaças pelo tipo de acções que realizam, ou a virtualização, que permite executar qualquer novo código ou programa que entre no computador num ambiente virtualizado e seguro, antes de lhe permitir o acesso aos recursos reais do sistema, dão-nos a pauta das novas armas para lutar contra os novos cibercriminosos. O cibercrime continuará a crescer mas, como na vida “real”, a luta mantém-se e a sociedade tem armas para vencer.
O CIBERCRIME CONTINUARÁ A CRESCER. MAS A LUTA MANTÉM-SE E A SOCIEDADE TEM ARMAS PARA VENCER PCGUIA
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HOTSPOT
MERCADO PROFISSIONAL RENDIDO À MOBILIDADE Os computadores portáteis estão a tomar o lugar dos desktops nas empresas. A mobilidade é o factor decisivo
TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS ARQUIVO PCGUIA
Os desktops parecem já coisas do passado se estivermos a falar do segmento empresarial, mais não seja porque o conceito de mobilidade faz cada vez mais parte do léxico das companhias nacionais. Os PDA, os smartphones, os netbooks e os computadores portáteis são oficialmente as novas ferramentas de trabalho, e a procura de soluções capazes de garantir a optimização da empresa ou do escritório móvel também tem aumentado. No entanto, esta é uma extinção mais teórica do que prática, pelo menos segundo dados recentes do IDC EMEA PC Tracker, que mostram que, apesar de se continuarem a vender mais portáteis em Portugal (317,5 mil unidades) do que desktops
OS COMPUTADORES PORTÁTEIS ESTÃO AO MESMO NÍVEL DOS DESKTOPS EM TERMOS DE PERFORMANCE E FIABILIDADE 110 | PCGUIA
(76,9 mil unidades), no terceiro trimestre de 2009 foi este segmento que apresentou maior crescimento – 8,9% contra 2,4%, registado pelos portáteis. Alexandre Silveira, director de Marketing da área de PSG da empresa que está à frente desta tabela, a HP, admite que existe uma tendência para os portáteis crescerem a um ritmo mais acelerado do que os desktops, sobretudo devido à aproximação dos preços médios de venda, no entanto, destaca também que a tendência é para que os velhos PC se comecem a especializar em ambientes como call centres e estações de trabalho. Na perspectiva de quem explora apenas o negócio dos portáteis, Jorge Borges, director de Marketing da Toshiba, referiu-se à substituição dos desktops pelos portáteis nas empresas como uma tendência natural, causada pelo facto de actualmente os computadores portáteis estarem ao mesmo nível dos desktops em termos de performance e fiabilidade. «Oferecem processadores de topo e tecnologias de processamento gráfico de nível superior, assim como um conjunto de tecnologias de segurança», sublinhou o responsável da Toshiba. A substituição dos desktops empresariais por computadores portáteis é, por tudo isto, aceite como uma natural evolução do mercado. Para 2010 as expectativas são aparentemente mais positivas, e a renovação dos parques
informáticos, travada pelos problemas económicos de 2009, poderá conhecer um novo fôlego e sofrer um empurrão dado pelo Windows 7. Os fabricantes esperam que o novo sistema contribua para o “refresh” de todo o mercado e para o início de um novo ciclo, mas sublinham que não esperam milagres. Joana Carneiro, clients product manager da Fujitsu, diz não acreditar que, só por si, o Windows 7 seja o único motivo de renovação de um parque informático, inserindo-se mais num conjunto de atractivos que podem motivar a migração. No entanto, para Alexandre Silveira, o facto de o lançamento do Windows 7 coincidir no tempo com um maior optimismo por parte das empresas em relação ao seu investimento em TI (depois de um ano de 2009 de bastante retracção e adiamento de decisões) é positivo. «Não antecipamos que a generalidade dos equipamentos com menos de três anos de utilização sejam renovados pelo simples facto de o lançamento do Windows 7 ocorrer agora. Mas acreditamos que a retoma económica e o Windows 7 devolvam ao mercado um ritmo normal de substituição do parque instalado», disse o responsável da HP. Por outro lado, Jorge Borges lembrou que as empresas aguardavam pela chegada de um sistema operativo que superasse o Vista para concretizar a renovação do seu parque de equipamentos. «A maioria do parque instalado nas empresas ainda é XP Professional (com um tempo médio de vida de aproximadamente quatro anos), pelo que as empresas estudam a sua renovação» e, na opinião do responsável da Toshiba, «o Windows 7 vem acelerar esse processo».
SEGURANÇA E DESEMPENHO Com um nome respeitado no mercado empresarial, a Dell garante que a oferta que apresenta aos clientes corporativos mantém como bandeira a redução do Total Cost of Ownership (TCO), a qualidade dos equipamentos, a oferta de periféricos e soluções de gestão e segurança. Como exemplo, Ereren Burak, client product marketing manager da Dell, citou os Latitude E Series. «Se considerarmos que os componentes dos portáteis são transversais a todos os modelos, os outros factores, como os chassis duráveis, o design, um bom sistema de arrefecimento capaz de optimizar a plataforma da Intel e a autonomia da bateria são os que marcam a diferença», disse, sublinhando que a Dell possui máquinas com 88% de eficiência energética. Com uma oferta alargada para as empresas
nacionais (gamas Tecra e Portégé), a Toshiba coloca também a tónica na segurança e na fiabilidade dos seus equipamentos, com soluções como a EasyGuard, os módulos 3G internos já disponíveis em 80% da oferta profissional, o sistema operativo profissional, processadores VPro, para a gestão remota dos equipamentos, e a interface Dockable. Jorge Borges destacou ainda que, por regra, todos os modelos são disponibilizados com dois ou três anos de garantia (que incluem serviço de recolha e entrega), e que a Toshiba coloca ainda ao dispor das empresas um centro de atendimento dedicado, assegurando adicionalmente serviços de reparação em casa do cliente com SLA, que vão até Next Business Day. Os argumentos de venda que a Fujitsu apresenta a uma empresa para a renovação do parque informático não se prendem unicamente com as características do hardware em si. «O mercado empresarial procura soluções que permitam incorporar todos os elementos para uma total integração com sistemas de gestão empresarial heterogéneos, serviços e ferramentas, como UMTS integrado, ferramentas de gestão remota que permitem uma eficiente administração e gestão dos equipamentos, de segurança de dados ou até mesmo de instalação de imagens vindas de fábrica, como DeskView Load, são cada vez mais solicitadas», enumerou Joana Carneiro. As soluções de mobilidade, alta conectividade e autonomia (como UMTS integrado e baterias de longa duração); soluções de portabilidade
HP Pavilion DM3
Dell Latitude 2100
ESCOLHA VERDE
Desktop ou portátil? Este é um daqueles debates onde o vencedor vai ser sempre ditado pelo tipo de uso que o utilizador faz da máquina, pelo fabricante ao qual fazemos a pergunta e pela estratégia mais ou menos móvel da empresa compradora. No entanto, se nos focarmos numa abordagem mais verde, ou green na versão que tem sido adoptada pelo sector das tecnologias da informação e comunicação, os computadores portáteis lideram facilmente este campeonato. Os computadores portáteis utilizam os ecrãs (LCD), adaptadores, discos rígidos e CPU de melhor rendimento energético. Todos os fabricantes de CPU têm versões especiais para portáteis, compatíveis com as características de gestão de energia PowerNow! (AMD), SpeedStep (Intel) e LongRun (Transmeta). Pegando em alguns dos dados facultados pelo Programa de Rotulagem em Matéria de Eficiência Energética para Equipamento de Escritório da União Europeia podemos verificar que, em média, um bom computador portátil com ecrã LCD consome cerca de 30 W, enquanto que um desktop sobe até aos 120 W, valor ao qual temos de acrescentar ainda os 80 W gastos pelo monitor CRT. Neste caso específico, a poupança energética pode atingir os 80%. Mesmo no caso de portáteis destinados a substituir computadores de secretária, os chamados desktop replacements, com um ecrã maior (até 17'') e com parâmetros de gestão de energia menos exigentes, a poupança pode ser superior a 50%. Estes valores são ainda mais representativos quando existe a necessidade de as empresas terem uma UPS, que consome muita energia. Consumo energético à parte, os computadores portáteis ainda não conseguem estar à altura dos desktops no que à capacidade de expansão e modularidade diz respeito. Em sector profissionais específicos, onde as necessidades de upgrades a nível de hardware são grandes, a substituição regular das placas gráficas ou dos discos e memórias são parcelas importantes nesta equação que retiram pontos aos notebooks num negócio que avalie os custos de utilização a longo prazo. PCGUIA
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HOTSPOT
A PRESSÃO DO CONTEXTO ECONÓMICO OBRIGOU AS EMPRESAS A OLHAR COM ATENÇÃO PARA AS SOLUÇÕES DE RENTING
Toshiba Tecra S10
Fujitsu Lifebook S760
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(notebooks ultraportáteis), segurança de dados (desde solução de software como Advanced Theft Protection, até ao teclado Spillproof, e Shock sensor), e acessórios como PortReplicators, baías modulares para leitor óptico, segunda bateria ou segundo disco rígido foram algumas das mais-valias apontadas por esta executiva. O peso do nome HP e o reconhecimento desta empresa como fornecedor de TI constitui, na opinião de Alexandre Silveira, o grande argumento de venda desta companhia. Nas suas palavras, as empresas confiam na HP porque «sabem que possui uma oferta fiável e competitiva, um apoio comercial abrangente e um serviço de assistência técnica reconhecidamente líder na indústria». Sobre o tipo de equipamentos que as empresas escolhem para constarem nas propostas feitas, este responsável indicou apenas que se trata de máquinas que incluem mais funcionalidades de segurança, de gestão e suporte remotos e que vêm acompanhadas de distintos «serviços de assistência que variam em função de tempos de resposta que podem chegar às 4 horas, aos serviços de reparação no local de instalação em x horas». A velha questão do preço e do maior peso das propostas economicamente competitivas face às propostas tecnicamente eficientes ainda se coloca, mas o debate em torno desta questão é cada vez mais moderado. Ereren Burak, da Dell, referiu que o peso do preço está dependente da estratégia do cliente, mas ressalvou que o custo de um notebook não se esgota na compra do hardware. «As empresas que fizerem contas ao serviço, ao consumo energético, à segurança e à produtividade vão optar por computadores de gama mais alta, poupando dinheiro no TCO», indicou. Também Alexandre Silveira garantiu que as empresas começam a fazer outro tipo de contas
na hora de optar por uma proposta. Não faz sentido pagar pouco por um equipamento se ele vai dar uma elevada despesa em reparações, consumo energético e se no final não permite que os colaboradores obtenham a produtividade que se pretende.
INCENTIVOS À MUDANÇA O renting de equipamentos é uma modalidade que está disponível para as empresas nacionais. À excepção da Dell, os restantes três fabricantes contactados admitem que as empresas têm vindo a manifestar um interesse crescente nesta opção, razão pela qual a Toshiba diz estar a estudar a disponibilização de renting operacional aos parceiros. Quais as vantagens? Nesta modalidade, os equipamentos ficam fora do balanço das empresas, melhorando o seu rácio dos activos. Por outro lado, estas poderão adaptar os fluxos financeiros à sua capacidade. Nos projectos de TI, em especial nos de maior dimensão, verifica-se frequentemente a necessidade de fortes investimentos no primeiro ano de contrato, o que impede as companhias de obterem ganhos no curto prazo. O renting permite antecipar esses ganhos e no contexto actual isso é muito valorizado. Alexandre Silveira considera que, sobretudo numa altura em que o acesso ao crédito está mais dificultado, o HP Financial Services, que inclui uma panóplia de soluções nesta área do financiamento, tem sido o recurso das empresas nacionais. «A HP consegue obter taxas que podem ser melhores que as das entidades financeiras por conseguir financiar-se também com taxas melhores. Em terceiro lugar, pode financiar também software e serviços, o que as demais entidades dificilmente fazem. Finalmente, faz toda a gestão logística, ao longo da vida útil do equipamento, incluindo a retoma e a reciclagem», explicou Alexandre Silveira. A trabalhar também com duas instituições financeiras, a Fujitsu concretizou, no último ano, vários negócios de grande dimensão em que o renting se tornou essencial. Joana Carneiro admitiu que provavelmente, há cerca de 2/3 anos, os clientes não teriam considerado esta opção necessária, mas a pressão do contexto económico obrigou as empresas a olharem com atenção para estas soluções. «Infelizmente estas não são soluções generalizadas no mercado e as instituições financeiras de referência em Portugal não têm o renting no seu portfolio de produtos. Julgo que a pressão do mercado irá obrigá-las a adaptar-se e perceber o potencial de mercado que estão a ignorar», afirmou a responsável da Fujitsu.
BLOGUE DO GATO
CES 2010
Las Vegas, a cidade do pecado, também é a morada da maior exposição de electrónica de consumo do mundo No mês passado, realizou-se mais uma edição do CES (Consumer Electronics Show) em Las Vegas. Este ano falou-se muito de televisões capazes de mostrar imagens em 3D iguaizinhas às que se vêem nos cinemas. Claro que, neste caso, 3D tem que ter muitas aspas, porque na realidade não é 3D; é a “estratificação” da imagem em vários elementos que estão a distâncias diferentes da pessoa que vê, dando a impressão de profundidade. Por muito bem que a ilusão esteja criada não deixa de fazer lembrar os bons tempos de Duke Nukem 3D, em que os monstros pareciam feitos de papel. Ainda assim é um esforço louvável para trazer algo de novo ao mercado televisivo depois da alta
definição e dos Blu-ray. Agora só faltam os conteúdos. Uma empresa que esteve presente este ano no CES foi a Apple, ainda que em espírito. Isto porque todos estão à espera do mais que provável anúncio do um Tablet/Slate/Iphone XXL, ou aquilo que lhe quiserem chamar. Assim, a Dell apresentou um dispositivo deste tipo baseado em Android e Steve Ballmer, CEO da Microsoft, mostrou um protótipo de um produto deste tipo fabricado pela HP e que corre o cada vez mais ubíquo Windows 7. Tenho lido muito sobre este assunto, sobretudo rumores baseados em pedidos de patentes por parte da Apple, nas encomendas feitas aos fabricantes de hardware chineses e em supostas
fontes internas da Apple. Até já o director-geral da Orange, um grande operador de redes móveis europeu, foi metido ao barulho por ter dito numa conferência de imprensa que tinha a certeza de que a Apple vai apresentar um dispositivo destes, o que não é nada de novo, porque toda a gente já tem a certeza disso, resta saber quando. Até já li coisas inacreditáveis, por exemplo, que o novo dispositivo da Apple vai revolucionar tudo, inclusive a forma como se interage com os conteúdos digitais, desde o áudio aos livros. É a máquina de “hype” da Apple no seu melhor. Acho melhor não subir muito a fasquia, isto porque, apesar de com certeza ser um produto interessante e com a qualidade e facilidade de utilização a que a Apple nos tem habituado, ninguém está a inventar a roda nem o suposto novo dispositivo da Apple vai ser o Ipod dos anos 2000 por uma razão simples: o mercado de hoje não é o mesmo que era quando surgiu o leitor de música de Cupertino, em que havia uma única empresa a fabricar hardware deste além da Apple, que era a Creative Labs, e que simplesmente não soube explorar a mina que tinha. Hoje em dia, as empresas não são tão ingénuas como naquela altura e a prova disso esteve nas mãos de Steve Ballmer. Os fanboys da Apple podem dizer que o deles é melhor, mais rápido e mais bonito, mas a Apple não chegou primeiro e não apanhou ninguém desprevenido.
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