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Identifique facilmente vírus e outros tipos de malware Aprenda a limpar e proteger computadores, telemóveis e tablets
01
ÍNDICE 09
PEDRO TRÓIA / Director
A SECA A loucura da mineração de todos os tipos de criptomoedas, aliada a uma falta generalizada de recursos electrónicos, nomeadamente os mais complexos como processadores e GPU, fez com que os componentes para computadores (mesmo portáteis completos), smartphones e até para automóveis se tornassem um bem mais escasso que Coca-Cola no deserto. Por serem bens escassos, a lei da oferta e da procura fez com que os preços subissem de uma forma nunca vista e muito rápida. Recentemente, um conhecido meu teve de comprar uma placa gráfica que custaria, numa altura normal, cerca de quatrocentos euros; contudo, acabou por lhe custar cerca de setecentos e já só havia uma ou duas em stock, na loja onde a comprou. Estou a falar de uma placa de gama média e não de topo. A Nvidia está a tentar capitalizar com esta bolha de mercado, através do lançamento de uma nova gama de placas dedicadas para a mineração de criptomoedas. Os processadores GPU que vêm nessas placas são chips que não passaram nos testes de qualidade e, por isso, não poderiam ser instalados em placas gráficas completas. Ao mesmo tempo, a marca está a limitar a velocidade de cálculo nos algoritmos de mineração em alguns dos seus produtos, para ver se os mineiros digitais deixam de comprar placas gráficas e assim minimizar a escassez de componentes nas lojas. Outra vítima da escassez de componentes está a ser a PlayStation 5: a consola chega às lojas em pequenas quantidades, porque a Sony também teve de limitar bastante a produção, por falta de chips. Já foram dadas muitas explicações para o que está a acontecer. Esses argumentos vão desde a COVID (que interrompeu as cadeias de distribuição) até aos bots que compram automaticamente material nas lojas online, para depois ser revendido nos sites de leilões e de compras em segunda mão. No entanto, por muito que se tente arranjar explicações, não se consegue perceber como é que numa sociedade que depende muito mais de dispositivos digitais que há meia dúzia de anos, ainda haja estes problemas de fabrico e de distribuição destes dispositivos.
TEMA DE CAPA
36 / Com a pandemia do novo coronavírus, temos assistido a um crescimento exponencial de ataques de malware. Saiba mais sobre as ameaças existentes, aprenda a identificar os perigos, a proteger e a limpar computadores, smartphones e tablets. 02
ON
4 / Notícias de tecnologia, coluna Made in Portugal, Hashtags e Green.
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INFOGRAFIA
16 / Conheça os comportamentos e atitudes dos portugueses em relação à cibersegurança.
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START UP
18 / A Lovys é uma startup europeia, criada por um português, que quer revolucionar os seguros e chega em breve ao mercado nacional.
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BOOT
20 / DEFEITOS ESPECIAIS O Ricardo Durand fala do erro que foi a suspensão da vacina da AstraZeneca. GUIAS 22 / Automatizar e programar tarefas no Windows
24 / Converter páginas Web em PDF 28 / Aprender a dominar o novo Kodi
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LINUX
30 / Depois de configurado o OpenMediaVault, saiba como preparar a sua rede interna para aceder aos containers que vão ser instalados.
07
MACGUIA
32 / Um guia com algumas funcionalidades escondidas do mais recente sistema operativo para iPhone, que vale a pena conhecer melhor.
08
DESCOMPLICÓMETRO
34 / Explicamos-lhe como funcionam as várias tecnologias de teclados do mercado.
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APPS
48 / Uma selecção de aplicações de mindfulness para ajudar a combater a ansiedade, a dormir melhor e a aumentar a concentração.
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58 / TESTES NTECH Slayer Mach1 HP Spectre x360 LG CineBeam Laser 4K Blocks One MKII Asus TUF Gaming Z590-Plus WiFi Asus ROG Strix Z590-E Gaming WiFi Philips 242B1G Corsair MP600 Core 1 TB Kingston KC2500 M8 1TB Sony FE 35mm f/1.4 GM Devolo Magic2 WiFi Next Multiroom Kit Asus TUF Gaming GeForce RTX 360 Ti OC Asus ROG Phone 5 Oppo Find X3 Pro
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PLUG
50 / Actualizar o PC com um SSD é o melhor investimento que pode fazer. Se tem dúvidas sobre qual escolher, use as nossas dicas para decidir. 52 / Quase tudo sobre RGB: uma mão cheia de truques para dominar a sua utilização.
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56 / GADGETS Oppo Watch Dyzen v11 Absolute Extra Trust 2-in-1 Home Offrice Headset Energy Sistem Style 7 True Wireless Cloud LEGO Vidiyo
PLAY
70 / JOGOS Valheim 71 / HARDWARE Energy Sistem ESG K6 Mechanik Razer Wolverine V2 72 / JOGOS MOBILE Fury of Dracula Gordon Ramsay: Chef Blast Ronin: The Last Samurai Battlepalooza
LAB
54 / TECNOLOGIA EM MOVIMENTO O Gustavo Dias explica porque está desiludido com a estratégia da Nvidia de aposta em produtos para mineração de criptomoedas, em detrimento do gaming.
14
SLEEP
74 / Em Abril assinalamos o nascimento da Microsoft, o lançamento do Gmail, do Apple IIc e da primeira missão do Space Shuttle.
CLASSIFICAÇÕES A PCGuia usa um método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. O valor final da nota será obtida através de uma média aritmética que dará um valor de 1 a 10. Os produtos com nota 9 ou superior recebem o Prémio de Excelência PCGuia. Mais informação em pcguia.pt/como-testamos.
MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
8
10
6
9 Distribuidor: PCGuia Site: pcguia.pt Preço: €42 Facto positivo Facto negativo
3
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INFOGRAFIA MAFALDA FREIRE
OS PORTUGUESES E A CIBERSEGURANÇA O lado humano é o elo mais fraco dos ataques online e a edição de 2020 do Relatório Cibersegurança em Portugal – Sociedade, do Observatório de Cibersegurança do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) mostra quais as principais atitudes e comportamentos dos portugueses, assim como, o estado da educação em Portugal.
COMPORTAMENTOS Principais acções para evitar ser vítima de cibercrime
Não abre e-mails de pessoas desconhecidas Instalou um software antivírus Só visita sites que conhece e nos quais confia
ATITUDES
Utiliza passwords diferentes para diferentes sites Não se liga à Internet através de hotspots inseguros
Preocupações em relação ao uso da Internet, com bancos e compra de bens e serviços Uso indevido dos dados pessoais
Usa um gestor de passwords
54% 32% 21% 21% 14% 6% 5%
Segurança dos pagamentos online Nenhuma preocupação Medo de não receber os produtos ou serviços Não poder inspeccionar os bens Outra Não sabe
n Muito bem informado n Razoavelmente bem informado n Não muito bem informado n Nada informado n Não sei
Software malicioso no dispositivo
11%
Recepção de e-mails fraudulentos ou telefonemas a pedir dados pessoais Fraude online com bens adquiridos Hacking das redes sociais online ou conta de email
Fraude com cartão bancário ou em banco online 2% 2%
23%
Ataques sofridos nos últimos três anos
Acidentalmente, encontrar material que promove ódio racial ou extremismo religioso
Quão bem informados se sentem os indivíduos quanto ao risco de cibercrime?
Acidentalmente, encontrar pornografia infantil online Pagamento em troca da recuperação do controlo sobre o dispositivo
41%
39%
5% 3% 3% 3% 2% 2% 2% 1%
Roubo de identidade 34%
43% 35% 34% 20% 15% 3%
alterou a password das contas nos últimos doze meses
EDUCAÇÃO Top 5 das preocupações em relação a ataques Roubo de identidade Infecção com software malicioso Fraude em cartão bancário ou em banco online Hacking a redes sociais online ou conta de email Fraude online com bens adquiridos
16
Cursos superiores de cibersegurança e segurança da informação
77% 76% 74% 73% 67%
Cursos técnicos superiores profissionais Licenciaturas Mestrados Doutoramento
Número de alunos inscritos
6 636 (10% mulheres) 1 Número de alunos 8 diplomados 1 75 (4% mulheres)
05
BOOT
RICARDO DURAND
AUTOMATIZAR E PROGRAMAR TAREFAS NO WINDOWS Com apenas dois programas, conseguimos que o computador faça algumas tarefas de forma automática, sem termos de nos preocupar em apagar ficheiros de que já não precisamos ou em deixar o PC ligado, quando não é necessário. 1 2
Já existem várias coisas que os computadores fazem de forma automática (aliás, foi esse um dos propósitos da sua invenção), mas se for possível dar-lhes mais trabalho e poupar tempo, melhor ainda. Há muitas tarefas que podemos automatizar e programar no Windows, para que sejam feitas sem a nossa intervenção: só temos de usar dois programas, ambos gratuitos. O RoboIntern é uma espécie de canivete suíço para o sistema operativo e o AutoOff (que já foi uma sugestão nossa na PCG 301, no guia sobre os melhores programas para 2021) permite definir horas para desligar o computador, sem que seja preciso estarmos presentes para carregar no botão.
Começamos este guia pelo RoboIntern (robointern.tech). Para automatizar uma acção, clique no ícone ‘+’ em amarelo ou escolha a opção ‘New task’ no menu ‘File’. Na janela que se abre, carregue no outro botão amarelo com um ‘+’ 1 e na seta do menu dropdown de ‘Type’ 2 para ver uma lista das acções disponíveis, desde correr programas até enviar e-mails. Seleccionar uma acção altera as opções disponíveis.
1
Por exemplo, escolha ‘Copy / move / delete file’ do menu ‘Type’ e, como ‘Operation’, seleccione ‘Copy’ 1 . Clique no ícone da pasta de origem e escolha um ficheiro e, de seguida, faça o mesmo em ‘Target’, para definir um local para gravar e dê-lhe um novo nome. Dependendo do objectivo, pode mudar para a opção ‘Overwrite’ 2 . Clique em ‘Add action’ para terminar.
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Depois de definir uma acção, esta será adicionada à sua lista de tarefas - pode editar (‘Edit’), clonar (‘Clone’) ou apagar (‘Delete’). O próximo passo é definir o que vai fazer com que essa acção aconteça - o RoboIntern chama-lhe ‘trigger’ (‘gatilho’, em tradução livre). Clique no separador ‘Triggers’, carregue no botão amarelo com um ‘+’ e escolha ‘On time’ 1 no menu ‘Type’. Defina uma data e hora em que quer que o ficheiro seja copiado e defina ‘Interval’ 2 para ‘0’ (zero), a menos que o queira repetir. Para concluir, clique em ‘Add trigger’.
3
Há muitas tarefas que podemos automatizar e programar no Windows, para que sejam feitas sem a nossa intervenção: o RoboIntern e o AutoOff vão judar-nos nesta “missão”.
Para vermos uma combinação mais complexa, podemos criar a acção ‘Send email with plain text’ (enviar e-mail com texto simples). Ignore, para já, a opção ‘Email from’ e redireccione o email para vários endereços. Personalize o resto das acções (como a inclusão ou não de anexos ou a sua localização). Mude a opção ‘Email action’ para ‘Send’ (enviar) 1 .
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Volte à opção ‘Email from’ e clique no ícone que mostra uma pessoa, em azul. Por definição, aparece uma conta Outlook 1 , mas pode clicar no ícone ‘+’ para adicionar outro serviço. Porém, os personalizados obrigam a que tenha de adicionar servidores de SMTP e IMAP. Certifique-se de que escolhe um “gatilho” para esta tarefa clicando em ‘Triggers’ > botão amarelo ‘+’ > ‘Type’.
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1
De volta à janela principal, é possível classificar as tarefas se clicar nos cabeçalhos das colunas. Pressione as pequenas setas que estão à esquerda para expandir as entradas: isto mostra-lhe as opções ‘Action’, ‘Trigger’ que definiu, juntamente com um botão de ‘Play’ para que as possa lançar manualmente. As restantes disponíveis são ‘Reset’, ‘Run’, ‘Edit’ e ‘Delete’ (‘Redefinir’, ‘Executar’, ‘Editar’ e ‘Excluir’) 1 . Se clicar com o botão do lado direito do rato em cima de uma tarefa, aparecem opções para mudar o nome ou clonar. Ao carregar no botão vermelho que fica na base desta janela, dá ordens para parar a tarefa (‘Stop scheduling’) 2 - ou pausar/iniciar.
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1
Se leu o nosso Boot da PCGuia 301 com uma selecção do melhor software gratuito para 2021, deve lembrar-se do AutoOff (download em starcodec.com/en/autooff), um pequeno programa que permite definir horários para desligar o PC de forma automática. Depois de o instalar e lançar, fica activo com um ícone vermelho na barra de tarefas do Windows. Clique aqui com o botão do lado direito do rato e carregue em ‘Open’.
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1
Abre-se uma pequena janela com a interface do AutoOff: clique no sinal ‘+’ 1 para criar uma tarefa. No separador ‘Add’ seleccione uma acção a partir do menu que mostra ‘Run a program’ 2 . A maioria está relacionada com energia, como ‘Desligar o Windows’ e ‘Ligar o monitor’, mas também podemos abrir/fechar programas e definir alarmes. Nas opções, defina a frequência com que quer executar essa tarefa e os horários.
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No separador ‘Schedule’ (Agendar) logo que activar a tarefa, o cronómetro começa uma contagem decrescente 1 . As tarefas mostram a hora e os dias em que acontecem e se se repetem, ou não. Aqui, é impossível editar ou reorganizar tarefas definidas, mas é possível apagar: clique em cima de uma delas e carregue em ‘Delete’.
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Ao contrário de outras tarefas que se podem configurar
10 no AutoOff, quando escolhemos lançar um programa ou definir um alarme, é-nos mostrado uma janela de aviso. Os alarmes exigem escrever uma mensagem que o defina. Para correr ou encerrar um programa, clique em ‘Browse’ e navegue pelo Explorador de Ficheiro para o encontrar e escolher.
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07
MACGUIA RICARDO DURAND
OITO FUNCIONALIDADES ESCONDIDAS DO iOS 14 O mais recente sistema operativo para iPhone trouxe muitas novidades - uma das maiores foi a de podermos adicionar widgets ao ecrã principal. Mas, fora das luzes dos holofotes, há algumas funcionalidades escondidas que vale a pena conhecer.
1
RECONHECIMENTO DE SOM
É um recurso que está “enterrado” nas opções de acessibilidade e que pode ajudar algumas pessoas a perceber melhor o que está a acontecer à sua volta. Não é uma função que tenha muita utilidade para o utilizador comum, mas para alguns poderá ser essencial - o que o iOS se limita a fazer é mostrar uma notificação no ecrã sobre o som identificado. Pode ligar o ‘Reconhecimento de som’ no menu ‘Acessibilidade’; depois tem de seleccionar que tipo de sons é que o iPhone deve reconhecer: onze, ao todo.
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Sabia que o iOS 14 consegue reconhecer sons, como uma sirene de uma ambulância? E que é possível usar a superfície traseira do iPhone como se fosse um botão táctil? Normalmente, este é o tipo de novidades que não faz manchetes nos artigos sobre o iOS, mas que podem ser úteis para tirar o máximo partido dos novos iPhone 12 e dos restantes modelos compatíveis com a mais recente versão deste sistema operativo da Apple.
ESCONDER ECRÃS DE APPS
Se tiver um conjunto de apps mais privadas que quer esconder (ou de trabalho, para não misturar com lazer) pode organizá-las num único ecrã e depois escondê-lo, para que não apareça quando fizer swipe entre eles. Mantenha o dedo pressionado sobre o ecrã até que os ícones das apps comecem a abanar; depois, toque nos pontinhos que aparecem em baixo. Vai entrar no ecrã ‘Editar páginas’ onde vê todas as que tem no iPhone, com as respectivas apps. Basta tocar no ícone ‘V’ que está por baixo dos que quer esconder; para que fiquem novamente disponíveis, volte a tocar no mesmo ícone.
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HISTÓRICO DE NAVEGAÇÃO NAS APPS
Para voltar atrás numa app ou ver onde é que já esteve antes, há uma funcionalidade que imita o histórico do browser. Toque e deixe o dedo ficar sobre a indicação de voltar atrás, que está no canto superior esquerdo da interface do iOS - por exemplo, pode fazer isto nas ‘Definições’ do iOS ou na aplicação Ficheiros. É uma boa solução para quando anda de menu em menu e precisa de saber como foi parar a um determinado local.
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ADICIONAR LEGENDAS A FOTOGRAFIAS
Se adicionar uma legenda a uma fotografia consegue encontrar uma imagem de forma mais fácil na sua galeria, pois passa a poder pesquisar por texto, de forma mais aprimorada. Para fazer isto, abra uma fotografia no iPhone e arraste o dedo para cima: isto faz aparecer um novo campo, em baixo, com a indicação ‘Adicionar uma legenda’. Toque aqui para escrever algo que identifique essa foto.
Ver um vídeo flutuante enquanto está no ecrã principal ou fazer mais zoom nas fotos: estes são alguns dos “segredos” do iOS 14.
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NOVAS APPS FORA DO ECRÃ PRINCIPAL
O iOS 14 trouxe uma nova forma de organizar apps, a Biblioteca de Aplicações, uma espécie de “armazém” que está num ecrã suplementar, a que pode aceder com mais um deslizar de dedo para a esquerda, quando chegar ao fim dos vários ecrãs com apps. É para esta Biblioteca de Aplicações (que tem apps divididas por categorias) que pode enviar as que descarrega a partir da App Store, para que não estejam a ocupar espaço nos ecrãs principais. Nas ‘Definições’, entre em ‘Ecrã principal’ e, no separador ‘Aplicações Recém-descarregadas’, escolha ‘Só na biblioteca de aplicações’.
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ESCONDER UMA JANELA DE VÍDEO PiP
O Picture-in-Picture (PiP) é uma nova funcionalidade do iOS 14 que permite ter uma pequena janela de vídeo a dar no ecrã principal, mesmo com a app respectiva fechada - por exemplo, a Netflix. Caso precise de usar a totalidade do ecrã e estiver a ver um vídeo PiP (ligue isto em ‘Geral’ > Picture-in-Picture’ no menu ‘Definições’), não precisa de fechar a janela - pode apenas arrastá-la para a direita ou para a esquerda do ecrã: fica escondida e o áudio continua a dar. Para a fazer aparece de novo, toque no botão rectangular com uma seta (uma espécie de “puxador” de uma gaveta 1 ) que fica na lateral do ecrã.
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MAIS ZOOM NAS FOTOS
Esta é daquelas funcionalidade que pode passar facilmente despercebida aos utilizadores, mesmo aos que usam de forma intensiva a máquina fotográfica e a galeria de imagens iPhone: no iOS 14 temos um maior nível de zoom. Não precisa de ligar qualquer opção, apenas abrir uma fotografia e usar os dedos como é normal, como se fossem uma pinça. Se as condições de luz não tiverem sido as ideiais, é normal que a foto apresente muita pixelização (mais que o habitual) com este “super zoom”.
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TOCAR NA TRASEIRA
Há uma nova opção no iOS 14 que, basicamente, faz com que a superfície traseira do iPhone se transforme num enorme botão táctil. Com dois ou três toques na zona do logo da maçã podemos tirar screenshots, bloquear o nosso smartphone, ir directamente para o ecrã Home ou lançar a Siri. Temos várias opções disponíveis: pode explorá-las em ‘Definições’ > ‘Acessibilidade’ > ‘Toque’ > ‘Toque na parte de trás’.
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TEMA DE CAPA
SEGURANÇA TOTAL
Com a pandemia do novo coronavírus, temos assistido a um crescimento exponencial de ataques de malware. Aprenda a identificar os perigos e saiba como proteger o seu computador, smartphone e tablet. G U S TAVO DI A S , M A FA L DA F R E I R E E R ICA R D O D U R A N D
A
mudança radical das rotinas diárias, que levou a que muitos profissionais acabassem por ficar em casa em teletrabalho, abriu (ainda mais) as portas à cibercriminalidade. Os hackers aproveitaram a redução de protocolos de segurança, que habitualmente estavam presentes entre os computadores e os servidores das empresas. Assim, os
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cibercriminosos descobriram novas oportunidades para atacar, seja para roubar dados, ou simplesmente para gerar dinheiro com ataques de resgate (ransomware). Ao longo de 2020, houve um aumento significativo de ataques de malware e nada aponta para que a situação vá acalmar durante 2021. Como tal, decidimos fazer um tema de capa com uma explicação sobre os
principais tipos de ataques de malware e outras ameaças, assim como partilhar várias dicas sobre como pode identificar e remover malware do PC e de dispositivos móveis. No final, temos uma tabela com as principais soluções completas de segurança à venda em Portugal e a sua comparação. Mantenha-se seguro: a si e aos seus dados.
AMEAÇAS: EVOLUÇÃO E PRINCIPAIS TIPOS DE MALWARE É dito por todas as empresas de cibersegurança que a ameaça de mais rápido crescimento nos últimos anos é o ransomware. Mas este malware está longe de ser o único com o qual temos de nos preocupar. Conheça as principais ameaças e uma breve história dos ciberataques mais significativos.
O
s vírus para computador existem há cerca de cinquenta anos, mas a Internet trouxe-lhes um poder de dispersão que não tinham inicialmente, tornando-os mais eficazes e eficientes. Além disso, a evolução da sofisticação das ameaças tem originado diferentes tipos de malware, difíceis de detectar e limpar, que causam cada vez mais danos. Estes códigos maliciosos usam quase sempre as pessoas como meio de entrada nos sistemas. O elemento humano é, sem sombra de dúvida, o elo mais fraco da cadeia e é por isso que estarmos mais conscientes dos perigos existentes é importante para prevenir os ciberataques. De acordo com a Gartner, 95% das falhas de segurança são causadas por erro humano.
E se antes as ameaças eram, na sua maioria, apenas para os computadores com Windows, hoje nenhum sistema ou dispositivo está a salvo. Já não é uma questão de saber se se vai ser atacado, mas sim quando.
UM POUCO DE HISTÓRIA Tudo começou com o artigo Theory of Self-Reproducing Automata de John von Neumann que, no final dá década de quarenta do século passado, falava da possibilidade de um organismo mecânico, como um código de computador, ser capaz de entrar uma máquina, replicar-se e infectar novos hospedeiros à semelhança de um vírus biológico. O Creeper, criado em 1971, é considerado o primeiro vírus da história,
apesar de não ter um objectivo malicioso, apenas exibia uma mensagem ‘I'M THE CREEPER. CATCH ME IF YOU CAN!’. Criado como um teste de segurança, o Creeper veio confirmar a teoria de von Neumann. O Brain é conhecido como o primeiro vírus para PC e, de acordo com a Kaspersky, foi criado por Basit e Amjad Farooq Alvi, donos de uma loja de computadores no Paquistão. Os irmãos estavam cansados que os clientes fizessem cópias ilegais de seus programas de software e criaram um vírus para disquetes de 5,2" que substituíam o sector de arranque. Desde então, muitos vírus e outros malwares foram criados numa indústria em constante desenvolvimento e que gera cerca de cinco biliões de euros ao ano, em todo mundo.
AS PRINCIPAIS CIBERAMEAÇAS POR DATAS A ERA DOS WORMS
2000
2001
2003
JULHO CodrRed AGOSTO CodeRed II
I LOVE YOU
JANEIRO CodrRed AGOSTO Blaster Welchia Sobig OUTUBRO Sober
SETEMBRO Ninda
A ERA DA MONETIZAÇÃO 2006
2007
Rx Spam
2008
Srorm
2004
2009
Conficker
JANEIRO Bagle MyDoom FEVEREIRO Netsky ABRIL Sasser
2010
Stuxnet
Blackhole exploit kit
Zeus
2011 Malvertising
A ERA DO RANSOMWARE
Leaks de Edward Snowden
2018 Ataque Magecart
2019 Ransomware de dupla extorsão
2020 Ameaças persistentes avançadas (APT)
2021 HAFNIUM
FONTE: SOPHOS
2013
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LAB
NTECH SLAYER MACH1 Depois de nos ter surpreendido com a nova geração de placas gráficas, a Nvidia apresenta uma linha para portáteis. Este computador portátil, fornecido pela Assismática devido à sua disponibilidade limitada, recorre ao chassis NH55 da Clevo, um dos maiores fabricantes de computadores portáteis, que vende não só directamente para as lojas, mas também para outros fabricantes. Não acredita? Então procure por ‘Gigabyte G5 RTX 30 Series’ e vai ver que o chassis (e a própria configuração) é exactamente o mesmo que este computador NTECH. Mas o que tem este Slayer MACH1 de tão especial? Simples: a nova geração de placas gráficas GeForce RTX 30 da Nvidia - mas já lá vamos. Visualmente este NTECH é estranhamente elegante, com um chassis relativamente compacto, mas ainda assim com características interessantes, como o eficaz sistema de arrefecimento para o processador e placa gráfica com quatro heatpipes, duas ventoinhas de grandes dimensões e três zonas para a extracção do ar quente gerado.
PREPARADO PARA OS JOGOS Um dos elementos de destaque é o ecrã de 15,6 polegadas, que tem a particularidade de usar uma resolução FullHD (1920 x 1080), com uma taxa de actualização de 144 Hz. Contudo, não nos impressionou na reprodução correcta das cores - tem apenas 72% do espectro
RGB. Felizmente, nos jogos, este requisito não é tão essencial quanto em trabalhos de edição de imagem e vídeo; em contrapartida, poderá sempre ligar o Slayer Mach1 a três monitores, tirando partido das ligações HDMI, Mini DisplayPort e DisplayPort, via USB-C. Este chassis conta ainda com um teclado RGB personalizável, um touchpad de grandes dimensões (que revelou ser bastante preciso) e os principais tipos de ligações, como USB 3.2 Gen2, USB-C 3.2 Gen2, USB 2.0, Gigabit Ethernet, áudio de 3,5 mm e leitor de cartões
CONFIGURAÇÃO A SÉRIO Como dissemos, o que torna este NTECH tão especial é a presença da novíssima geração de placas gráficas da Nvidia, mais concretamente uma GeForce RTX 3060 com 6 GB de memória dedicada, tendo esta a particularidade de ser uma versão completa e não a Max-Q, que tende a trabalhar a velocidades mais baixas, devido às limitações térmicas mais exigentes. Esta placa gráfica, aqui associada a um Intel Core i7-10870H de oito núcleos (que pode chegar aos 5 GHz) conta ainda com 16 GB de memória RAM DDR4 a 2667 MHz, e um SSD PCIe NVMe de 512 GB. Esta configuração teve um desempenho bastante acima do esperado graças à placa gráfica. Se os testes de sistema não são extraordinários, o mesmo não podemos dizer dos resultados nos jogos, que são tão impressionantes que chegam mesmo a equiparar-se aos de uma RTX 2060 Super ou RTX 2070, mas de vertente desktop, ou seja, sem as limitações térmicas
e energéticas de um computador portátil. Só por brincadeira decidimos colocar esta RTX 3060 a minerar Ethereum e verificámos que não tem qualquer tipo de limitação como as RTX 3060 de 12 GB, tendo atingido um hashrate de 38 MH/s por defeito e de 43 MH/s, quando optimizada, o que lhe garante um desempenho de mineração superior ao de uma RTX 2070 Super, o que é impressionante. G U S T A V O D I A S
O desempenho da placa gráfica é tão impressionante que chegou a igualar o de uma GeForce RTX 2060 Super e de uma RTX 2070, ambas montadas num computador desktop. MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
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Distribuidor: Niposom Site: niposom.pt Preço: €1399 s Desempenho gráfico s Preço t Imagem FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i7-10870H a 2,2 GHz n Memória: 2 x 8 GB DDR4 2666 MHz n Armazenamento: 512 GB SSD NVMe n Placa Gráfica: Nvidia GeForce RTX 3060 6GB n Ecrã: 15,6” IPS 144 Hz (1920 x 1080) n Ligações: 2 x USB 3.1 Gen2, USB-C 3.1 Gen2, USB 2.0, HDMI, Mini DisplayPort, Gigabit Ethernet, leitor de cartões SD, jack 3,5 mm n Dimensões: 361 x 258 x 32,5 mm n Peso: 2,7 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 6028 n PCMark 10 Productivity: 7423 n 3D Mark FireStrike: 18 528 n 3D Mark Sky Diver: 44 899 n FarCry 5 1080p Ultra: 106 fps n Shadow of Tomb Raider 1080p DX12 Highest: 97 fps PONTO FINAL Visualmente interessante, é no desempenho que este NTECH melhor se destaca, especialmente na vertente gráfica (nos jogos), graças à poderosa gráfica GeForce RTX 3060.
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HP SPECTRE X360 O Spectre x360 de 2021 deu luta a ligar, mas chegou depressa à velocidade de cruzeiro. Este não é o primeiro Spectre da HP a passar-me pelas mãos, por isso foi com surpresa que tive alguma dificuldade em ligá-lo. Confesso que não fui eu que testei a versão de 2020 deste portátil, que de certeza já trazia este “mini-botão” para ligar e desligar, por isso tem de me dar um desconto. Adiante. Este Spectre é o mais recente membro da linha de computadores portáteis topo de gama da HP, computadores convertíveis, em que os ecrãs treze ou de quinze polegadas FHD sensíveis ao toque podem rodar para trás, convertendo-os em tablets. O design é interessante: são pretos com rebordos em dourado (o famoso ‘rose gold’) e cantos junto às dobradiças do ecrã estão cortados: foi aí que a HP decidiu instalar o botão para ligar e desligar; por ser também dourado, está “camuflado” no chassis. No lado oposto ao do botão, está uma entrada USB Type-C, mais visível por ser preta. Por falar em camuflar coisas, o Spectre de 2021 tem uma entrada USB Type-A do lado esquerdo, junto ao jack de 3,5 mm, com uma pequena porta (também dourada) que serve para a esconder no chassis. A ideia é gira, mas torna complicado ligar uma pen USB à primeira.
TECLAS GRANDES, TRACKPAD PEQUENO O Spectre x360 de 2021 vem com um processador Intel Core i7 de 11.ª primeira geração, que inclui um processador gráfico Intel Xe. A memória RAM é de 16 GB e o SSD tem 1 TB de capacidade. Existe ainda a possibilidade de serem ligados a redes sem fios até Wi-Fi 6 e Bluetooth 5 para os periféricos. O teclado é muito confortável e silencioso; em baixo, do lado direito, está o leitor de impressões digitais, compatível com a funcionalidade de segurança Windows Hello. O trackpad é relativamente pequeno, porque a HP deu prioridade ao tamanho das teclas, e numa máquina com ecrã de treze polegadas, o espaço não abunda. No que respeita
O design é interessante: domina o preto, com rebordos em dourado (o famoso ‘rose gold’); os cantos junto às dobradiças estão cortados.
ao software, o sistema operativo é o Windows 10 Pro, acompanhado de algumas aplicações pré-instaladas, como uma VPN e uma solução antivírus da McAffee.
GRÁFICA SOFRÍVEL No que respeita ao desempenho, este novo Spectre x360 portou-se particularmente bem nos testes relacionados com a produtividade, tendo mesmo subido ao primeiro lugar do ranking nesta categoria nos computadores testados este ano. As medições só não foram melhores, porque a gráfica da Intel ainda está uns furos abaixo de outras. A bateria durou mais de 9 horas no desempenho de uma mistura de tarefas, como videochamadas, folhas de cálculo, processamento de texto e visualização de vídeos. P E D R O T R Ó I A
MEDIÇÕES
CONSTRUÇÃO
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
6,62
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8 Distribuidor: HP Site: hp.pt Preço: €1599 s Design s Teclado t Tamanho do trackpad
FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i7-1165G7 n Armazenamento: 1 TB PCIe M.2 NVMe n Memória: 16 GB SDRAM LPDDR4-3200 n Placa gráfica: Intel Iris Xe Graphics n Ecrã: 13,3” LCD IPS FHD (1920 x 1080) n Ligações: Wi-Fi 6 AX201, Bluetooth, 2 x USB4 Type-C, USB Type-A, jack de 3,5 mm, leitor de cartões microSD n Dimensões: 306,7 x 194,5 x 169 mm n Peso: 1,27 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 6908 n PCMark 10 Productivity: 9666 n PCMark 10 Battery Modern Office: 566 minutos n 3D Mark Cloudgate: 15587 PONTO FINAL Este computador não devia chamar-se Spectre, mas sim Envy. Pelo design, será de certeza a inveja de todos os que tiverem máquinas cinzentonas e banais. É um PC competente e que tem uma bateria que dura um dia inteiro de trabalho; no final, ainda tem “sumo” para o deixar ver um filme ou um episódio da sua série preferida. Agora, onde é que é mesmo o botão para ligar esta coisa?
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