NAVEGAÇÃO NA WEB Edge | O Windows já vem com o Edge, um navegador criado com base no Chromium, a mesma base do Google Chrome. Contudo, o browser da Microsoft inclui várias características que este não tem - o destaque vai para as opções feitas à medida dos utilizadores Windows, como a possibilidade de adicionarmos sites ao menu ‘Iniciar’. Safari | Se o Windows traz o Edge, o macOS tem o Safari, que recentemente foi reforçado com algumas opções de segurança, principalmente no que respeita à gestão de passwords. O Safari torna-se quase obrigatório para quem “vive” de forma total o ecossistema da Apple - quase 40% dos utilizadores Mac não usa mais qualquer browser além do Safari - segundo os dados do site Statcounter, é mesmo o segundo mais utilizado do Mundo, com quase 20% de quota.
Firefox | Uma das alternativas crónicas continua a ser este navegador de código aberto, com algumas das melhores opções de privacidade para navegar na Internet.
Vivaldi | Este browser ganhou popularidade pelo nível de personalização que dá ao utilizador. Por exemplo, permite-nos “empilhar” separadores dentro de separadores, com recurso a menus drop-down, duas barras de separadores ou mostrando-os a todos apenas numa “pilha” activa. Podemos ainda adicionar um painel a cada lado da janela, com menus e aplicações do browser (notas, e-mail, RSS e calendário), assim como sites.
Chrome | A escolha da maioria dos utilizadores continua a ser o Google Chrome (63% de quota, em Janeiro de 2022), um browser que vale sobretudo pela ligação à Google e pela integração com todos os serviços desta marca: a plataforma de cloud Drive ou a suite de produtividade online Docs. Tal como o Safari no iOS, o Chrome também é muito usado pelos utilizadores Android, uma vez que podemos sincronizar dados de navegação e favoritos de forma automática e nativa entre dispositivos. Ainda que compatível com milhares de extensões para várias finalidades, isto também é considerado um problema de segurança, pelo facto de algumas poderem não ser legítimas; outro dos problemas tem que ver com o comportamento da Google: regista tudo o que fazemos no browser, pelo que a nossa privacidade acaba por ficar comprometida. Se é mesmo fã do Chrome, e quer evitar o “controlo” da Google, o Ungoogled Chromium é o ideal. O problema é que, embora desligue muitos serviços que dependem da Google, nem sempre os substitui por outros equivalentes - ou seja, só deve usar este browser se for um utilizador avançado.
Primeira escolha Chrome Alternativas Safari, Edge (utilizadores comuns), Firefox, Ungoogled Chromium (mais privacidade), Vivaldi (adeptos da personalização)
GESTORES DE PASSWORDS Foi, é, e será sempre uma realidade: as pessoas insistem em usar palavras-passe muito fáceis de adivinhar, como ‘12345’, o próprio nome ou ‘password’. Mesmo quem use uma que vá além destas opções, tem quase sempre os mesmos dados de login para vários sites, porque há o “medo” de nos esquecermos da password que é usada em cada serviço ou app. Para ajudar a melhorar a forma como escolhemos, e usamos, palavras-passe há os gestores de passwords, alguns deles já incluídos nos browsers, como acontece com o Safari e o Chrome. Ainda assim, usar um gestor deste género que esteja fora da alçada da Apple ou da Google também pode ser uma boa prática, até porque alguns têm funcionalidades que estas soluções nativas não oferecem. Um gestor de palavras-passe é, por isso, um complemento essencial para o computador ou smartphone. A nossa escolha é o Bitwarden, cuja versão gratuita é mais que suficiente para uma utilização básica e/ou média. Contudo, por dez dólares/ano (cerca de oito euros) temos acesso a uma série de funcionalidades avançadas, como a partilha encriptada de ficheiros. Uma das principais alternativas é o KeePass; o LastPass também podia estar no topo das nossas recomendações, mas o facto de a versão gratuita ter passado a poder ser usada apenas num dispositivo (computador ou smartphone), faz com que se perca uma das vantagens deste tipo de plataforma: tudo sincronizado entre equipamentos. Contudo, se tiver disposto a pagar uma anuidade de 34,80 euros, o LastPass é uma boa opção.
Primeira escolha Bitwarden
Outros dois serviços de gestão de passwords a considerar são o 1Password e o Dashlane, este último com uma VPN incluída no plano premium (39,99 euros/ano), para que possa manter a sua localização e IP ocultos enquanto navega na Web.
Alternativas LastPass (se quiser pagar) ou Dashlane (por incluir uma VPN). 39