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PROCESSADOR l MEMÓRIA l PLACA GRÁFICA l SSD AS MELHORES OPÇÕES PARA TORNAR O PC MAIS RÁPIDO
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Ano 27
AS MELHORES DICAS PARA ACELERAR O ARRANQUE DO SISTEMA OPERATIVO
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INTEL CORE i9-12900KS
Mensal
ASUS PROART STUDIOBOOK PRO
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O WINDOWS DEMORA MUITO A INICIAR?
Maio 2O22
PRIM EI MÃO RA
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ÍNDICE
PEDRO TRÓIA / Director
A ENCRUZILHADA DA NETFLIX A Netflix anunciou ter perdido cerca de duzentos mil subscritores num trimestre. Entre as várias razões para este “encolhimento”, quero destacar uma: a concorrência. Há bastante tempo que a plataforma deixou de estar sozinha (ou quase) no mercado do streaming, a nível mundial. Entretanto, outros serviços como a Amazon Prime Video e a HBO Go/ Max chegaram a mais países onde existia apenas a Netflix; além disso, apareceram novos serviços, como o Disney +, que trouxe com ele todo o peso do seu universo, incluindo títulos da Fox, Lucasfilm e Marvel. Esta realidade tem feito com que os canais generalistas tradicionais abandonem a transmissão de séries e filmes e passem a ter apenas reality TV, notícias, alguns concursos e desporto. Isto empurra, cada vez mais, um público com formação e poder de compra para os serviços de streaming. No entanto, este público é finito e a Netflix é o primeiro serviço a sentir essa finitude. Penso que a ideia de que a Netflix tem de cobrar a mais pela partilha de contas, numa tentativa de trazer mais clientes que paguem e, assim colmatar a perda de assinantes, não é o caminho. Porque, no limite, muitas dessas pessoas podem optar por descarregar tudo dos sites de pirataria em vez de pagarem. Sim, apesar de o buffet de serviços e conteúdos em vídeo ter crescido exponencialmente, aqui não se registou o mesmo fenómeno da morte da pirataria que aconteceu no áudio, com a expansão de serviços como o Spotify para o mercado global. Por quê? Porque o Spotify tem um nível de serviço gratuito, que é apenas apoiado por publicidade. Isto traz muitos clientes que, mal ou bem, acabam por pagar o serviço através da audição de anúncios. Voltando à Netflix, também pode haver alguma reacção das pessoas ao fim da possibilidade de se partilharem contas gratuitamente (um dado adquirido desde o início), o que pode convencer ainda mais os utilizadores a saírem da plataforma para outros serviços que tenham catálogos mais abrangentes ou que lhes agradem mais. Uma sugestão é manter tudo como está e “servir” publicidade automática a quem está a usar uma conta partilhada. É, talvez, mais complicado de implementar, mas é uma forma de não alterar o status quo e, assim, evitar alienar uma fatia do mercado do serviço.
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TEMA DE CAPA
OS MELHORES UPGRADES PARA TORNAR O PC MAIS RÁPIDO
32 / Está cansado da lentidão do seu computador? Está na altura de colocar mãos à obra e resolver os principais problemas. Pode, inclusive, aproveitar a estabilização do mercado, que garante maior disponibilidade dos equipamentos e preços mais acessíveis, para fazer o tão aguardado upgrade. 02
ON
04 / Notícias de tecnologia, coluna Made in Portugal, e Green.
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START UP
14 / A AgentifAI desenvolveu uma assistente virtual que usa inteligência artificial.
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MACGUIA
28 / Este mês, partilhamos seis dicas para aumentar privacidade e a segurança do iPhone.
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DESCOMPLICÓMETRO
30 / Explicamos-lhe o que são e quais os drones militares que têm sido usados no conflito da Ucrânia.
BOOT
16 / DEFEITOS ESPECIAIS O Ricardo Durand fala de recursos tecnológicos inúteis. GUIAS 18 / Faça uma cópia de segurança dos e-mails para uma pen
22 / Acelere o boot do PC e desactive programas que iniciam automaticamente com o Windows 24 / Organize os seus ficheiros com as pastas automatizadas do Dropbox
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LINUX
26 / Na edição de Fevereiro, demos a conhecer as nossas sugestões de distribuições Linux para 2022; chegou a altura de mostrar como testá-las num ambiente virtual.
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APPS
42 / Uma selecção das melhores aplicações para ficar em forma e ter uma vida mais saudável.
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PLUG
46 / O Luís Alves monta um “console killer”, um computador mais pequeno e acessível que permite jogar como num “PC grande”.
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50 / GADGETS Sony WH-XB910N Huawei Sound Joy Logitech Pop Oppo Watch Free Bose Soundlink Plex 52 / TESTES HP Elitebook 840 Aero Asus ProArt Studiobook Pro 16 OLED Xiaomi 12 Pro Asus ROG Strix GeForce RTX 3050 OC Oppo Find X5 5G Asustor Drivestor 2 Devolo Magic 2 WiFi 6 QNAP TBS-464 Intel Core i9-12900KS Asus RP-AX56 Kioxia Exceria Pro 2 TB Gen4 Huawei P50 Pro Motorola Moto G41
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65 / JOGOS Ghostwire: Tokyo
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LAB
48 / TECNOLOGIA EM MOVIMENTO O Gustavo Dias explica por que motivo as “guerras tecnológicas” podem trazer inovação ao mercado.
PLAY
SLEEP
66 / Em Maio, assinalamos o lançamento do iMac da Apple, do primeiro rato da Microsoft, do Pac-Man e de Star Wars: A New Hope.
CLASSIFICAÇÕES A PCGuia usa um método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. O valor final da nota será obtida através de uma média aritmética que dará um valor de 1 a 10. Os produtos com nota 9 ou superior recebem o Prémio de Excelência PCGuia. Mais informação em pcguia.pt/como-testamos.
MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
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10
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9 Distribuidor: PCGuia Site: pcguia.pt Preço: €42 Facto positivo Facto negativo
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START-UP MAFALDA FREIRE
AGENTIFAI CRIA ASSISTENTE VIRTUAL PARA FACILITAR A VIDA DAS PESSOAS NOME DA EMPRESA: AGENTIFAI QUANDO FOI CRIADA: OUTUBRO DE 2016 FUNDADORES: RUI LOPES MISSÃO: CRIAR UM IMPACTO POSITIVO NA VIDA DAS PESSOAS SITE: AGENTIFAI.COM
O início de história da AgentifAI é peculiar: a ideia surgiu por culpa de um filme de animação. Rui Lopes, fundador e CEO da startup bracarense, explica que tudo começou com Baymax, «o cuidador pessoal de Big Hero 6, um robot que se dedicava a cuidar da saúde das pessoas». Assim, nasceu a Alice, um robot de IA que é capaz de fazer «marcações de centenas de diferentes actos médicos e concretizar operações financeiras muito facilmente através de linguagem natural» e, com isso, «criar um impacto positivo na vida das pessoas», diz o responsável. A assistente desenvolvida pela startup «responde de forma autónoma» e pode ser «adaptada às necessidades de cada cliente», uma vez que usa uma «tecnologia de PLN própria (DialogBoost)», ou seja, «conversa de uma forma “humana”, fazendo todas as perguntas necessárias para a concretização dos pedidos que são feitos», salienta Rui Lopes.
FOCO NA SAÚDE E NA BANCA Para já, a Alice faz parte do nosso quotidiano se formos clientes da CGD (e tivermos a app Caixa Directa) ou do Hospital dos Lusíadas. No primeiro caso, a assistente é a CAIXA, «uma das poucas do mundo capaz de realizar transacções financeiras sempre dialogando com o cliente», sublinha o CEO. No hospital, o robot LUSI ajuda na «marcação de consultas de forma fluída, desde a identificação do paciente, especialidades, localização, datas e horários»; se houver indisponibilidade por parte do cliente, «propõe e negoceia outras datas». O negócio não podia estar a correr melhor, destaca Rui Lopes: «No caso da Lusíadas Saúde, o feedback que temos é de que os ganhos de eficiência têm sido muito elevados, pois pela primeira vez é a tecnologia que se adapta ao cliente e não o contrário. De realçar que muitos clientes agradecem o atendimento à LUSI no final das conversas, o que comprova a humanização da conversa. Já a CGD ganhou um prémio de inovação da Global Banking and Finance Review na categoria ‘Digital Banking Awards’ e foi recentemente premiada pela IDC no Portugal Digital Awards, na categoria de ‘Best Banking Project’». Quanto a possíveis novos usos da Alice, o co-fundador diz que o foco será mantido «nos sectores da banca e da saúde», já que são áreas de actividade com «enormes desafios».
A startup portuguesa desenvolveu a Alice, uma assistente digital que usa inteligência artificial (IA) e tecnologia de processamento de linguagem natural (PLN) para melhorar as interacções entre empresas da banca e saúde com os utilizadores.
Para desenvolver a Alice, a AgentifAI conseguiu uma ronda de financiamento inicial (seed) de 1,1 milhões de euros. 14
ALICE ALÉM-FRONTEIRAS A AgentifAI recebeu recentemente um financiamento de série A de dez milhões de euros, que irá ajudar na internacionalização. Rui Lopes diz que o investimento vai permitir «dar resposta às solicitações de novos clientes», bem como «acelerar a expansão para mercados como Espanha, França, Inglaterra e Estados Unidos, uma vez que a solução já se encontra disponível em castelhano, francês e inglês». Para isso, a AgentifAI conta actualmente com dezanove colaboradores, mas quer «alargar a equipa» - há várias vagas disponíveis no site da startup, avisa o responsável: «Procuramos todo o género de perfis, entre técnicos de vendas, de marketing e de recursos humanos». Sobre o futuro, Rui Lopes, mostra-se ambicioso, muito por culpa dos bons resultados que a solução da startup tem tido: «Crescermos em número de clientes e colaboradores, apostando no desenvolvimento de uma solução que sabemos ser única e sem paralelo no campo da IA a nível mundial. Queremos os melhores e ser reconhecidos como tal».
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BOOT
RICARDO DURAND
FAÇA UMA CÓPIA DE SEGURANÇA DOS E-MAILS PARA UMA PEN Uma caixa de e-mail é uma das mais importantes ‘bases de dados’ que podemos ter, devido à quantidade de informação pessoal e sensível que lá guardamos. Para antecipar um possível problema com o correio electrónico, vamos ensiná-lo a fazer backups das suas mensagens num suporte físico: uma pen USB. Muitos utilizadores usam as caixas de correio electrónico como sistemas de arquivo para mensagens pessoais, documentos de trabalho, extractos bancários, facturas electrónicas e outros documentos - ou seja, tudo conteúdos que faz sentido guardar sob forma de backup num local seguro. Aqui, as boas práticas aconselham a usar a regra ‘3-2-1’, uma estratégia considerada eficaz, uma vez que envolve a criação de dois backups em dois tipos diferentes de armazenamento e a manter, pelo menos, uma cópia noutro local que não seja a nossa casa ou local de trabalho. O e-mail preenche os critérios para fazer uma cópia que siga esta regra, devido ao tipo de informação e ficheiros que podemos ter guardados na caixa de correio. Desde logo, duas cópias já estão garantidas: uma na nuvem (se tivermos uma conta como o Gmail, por
exemplo) e outra no computador (se usarmos um cliente de e-mail como o Outlook ou o Thunderbird). Só falta mesmo o terceiro backup - vamos usar uma simples pen USB para pôr a salvo os e-mails.
APAGAR E-MAILS DESNECESSÁRIOS A primeira coisa a fazer é analisar a caixa de correio para apagar e-mails inúteis, para que o backup fique optimizado e não ocupe demasiado espaço. Como é óbvio, tudo o que sejam documentos financeiros, recibos de compras importantes ou apólices de seguro não devem ser apagados. Um e-mail, em si, não é muito “pesado”, mas os anexos que pode ter, sim - alguns serviços, como o Gmail, permitem até 50 GB, um valor que ultrapassa em muito o tamanho de uma pen.
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FILTRAR MENSAGENS POR TAMANHO NO GMAIL
Inicie a sessão na sua conta (online) e clique no ícone ‘Mostrar opções de pesquisa’ (três tracinhos) que está na caixa ‘Pesquisar correio’, no topo da janela. Isto vai abrir um conjunto de filtros que podemos definir - em ‘Tamanho’, escolha a opção ‘superior a’, escreva 20 no campo ao lado e deixe ficar ‘MB’ como está. Carregue em ‘Pesquisa’. Desta forma, a caixa do Gmail vai mostrar-lhe todos os e-mails com mais de 20 MB que tenha guardados. Esta é apenas uma sugestão: pode definir o tamanho máximo dos e-mails que quer incluir na cópia de segurança. Quando estiver satisfeito com a sua escolha, apague os e-mails que ultrapassam o valor que indicou como critério. 18
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FILTRAR MENSAGENS POR TAMANHO NO OUTLOOK
Clique no separador ‘Pasta’ > ‘Nova Pasta de Pesquisa’ 1 . Depois, escolha ‘Correio com anexos’ 2 na lista que aparece a meio (separador ‘A organizar correio’) e em ‘Ok’, para finalizar. Isto faz com que seja criada uma nova pasta chamada ‘Com Anexos’ na barra lateral da janela do Outlook (onde estão as outras pastas que já tem na sua conta), em ‘Pastas de Pesquisa’. Clique aqui para ver apenas os e-mails com anexos e, de seguida, em ‘Dispor por’ - no menu que aparece, seleccione’ Tamanho’ 3 . Agora, as mensagens ficam organizadas pelo tamanho dos anexos, dos mais “pesados” para os mais “leves” - o Outlook faz, inclusive, uma divisão, ao indicar ‘Enorme’ ou ‘Muito Grande’. São os e-mails que estão nestes dois grupos que deve eliminar primeiro, caso perceba que já não precisa dos anexos que têm.
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FILTRAR MENSAGENS POR TAMANHO NO THUNDERBIRD
Carregue na tecla ‘Alt’ para que apareça um menu adicional no Thunderbird e clique em ‘Editar’; depois, seleccione ‘Localizar’ > ‘Pesquisar mensagens’ 1 . Na mesma janela, carregue em ‘Assunto’ e escolha ‘Estado do anexo’; no final desta linha está o sinal ‘+’ para adicionar outro critério de pesquisa. Aparecem, assim, mais uma série de campos para configurar: carregue em ‘Estado do anexo’ e escolha ‘Tamanho (KB)’. A seguir, em ‘é’, escolha ‘é maior que’ e escreva um número no campo ao lado: sugerimos ‘20000’, para que o Thunderbird mostre e-mails que tenham anexos maiores que estes 20 MB. Finalmente, basta clicar em ‘Pesquisar’ 2 para que lhe sejam mostradas, em baixo, as mensagens que correspondam a este critério. Se não precisar das que têm estes anexos maiores, seleccione-as e clique em ‘Apagar’.
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CONVERTER E-MAILS EM PDF
Depois de escolhermos os e-mails que vão fazer parte do nosso backup, chega a altura de os guardarmos na pen. Há várias formas de fazer isto - uma das mais simples é convertê-los em ficheiros PDF. A grande vantagem é que ficamos com um PDF por cada mensagem de e-mail. O Windows tem uma “impressora” PDF incorporada, por isso é este o recurso que vamos usar. Primeiro que tudo, comece por ligar a pen USB ao computador; depois, siga as instruções para cada um dos clientes de e-mail: em todos, quando chegar a altura de guardar o PDF no computador, basta escolher a pen como destino e dar um nome ao ficheiro. Gmail: abra o primeiro e-mail a converter (e a exportar para a pen) e clique no ícone da impressora 1 , que fica à direita, em cima. Abre-se uma nova janela com o e-mail à esquerda, já com o aspecto de um documento para impressão. À direita, basta seleccionar ‘Microsoft Print to PDF’ 2 em ‘Destino’ e, depois, clicar em ‘Imprimir’.
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BOOT
RICARDO DURAND
ACELERE O BOOT DO PC E DESACTIVE PROGRAMAS QUE INICIAM AUTOMATICAMENTE COM O WINDOWS Os programas que começam automaticamente com o Windows podem tornar o computador muito lento no arranque. Vamos usar o software gratuito HiBit Startup Manager para facilitar a gestão de boot. É verdade que podemos sempre recorrer ao Gestor de Tarefas do Windows para desactivar os programas que não queremos (ou de que não precisamos) que se iniciem de forma automática com o sistema operativo, assim que ligamos o PC. Contudo, o HiBit Startup Manager tem mais capacidades de gestão neste campo, como por exemplo, definir aplicações que podem iniciar mais tarde. Também é possível desactivar programas de forma temporária e usar a ferramenta VirusTotal para fazer um scan, em busca de malware.
Descarregue o HiBit Startup Manager em hibitsoft.ir. Clique no menu ‘Products’ e depois escolha o software em questão - aqui, pode escolher a versão portátil (que pode usar numa pen, sem necessidade de instalar) e a tradicional. Neste guia, usamos a última, mas o funcionamento é igual. Como acontece frequentemente no caso de ferramentas de programadores independentes que fazem alterações ao PC, o Microsoft Defender pode mostrar um aviso. Como o HiBit Startup Manager é completamente seguro, basta clicar em ‘Sim’.
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Quando o HiBit Startup Manager abre, aparece uma lista de todos os programas que estão definidos para iniciar, assim que entramos no Windows. Aqui, estão detalhes que incluem a localização de cada programa no disco, do programador e, o mais importante, o ‘Startup Impact’ 1 , ou seja, o impacto que cada software tem no arranque do Windows. Os programas com um ‘Alto impacto’ devem ser desactivados ou atrasados/adiados. Se vir entradas a cinzento, são os programas que já foram bloqueados.
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Dê um duplo clique num programa com ‘Alto impacto’ de arranque para abrir uma caixa ‘File Information’. Isto dá-nos mais dados sobre esse software, incluindo o tamanho, a data e a hora em que a entrada foi criada - clique em ‘File Properties’ 1 . Para impedir o início automático de programas com o arranque do Windows, feche a caixa, clique no botão ‘Delete’ 2 na parte inferior da janela do HiBit Startup Manager e clique em ‘Yes’ para que seja removido da lista de arranque.
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Em alternativa, para garantir que o programa nunca mais vai iniciar com o Windows, clique no botão direito do rato e escolha ‘Delete and..’ > ‘Delete & Delete File on Reboot’ 1 . Isto irá remover a app da sua lista de arranque e do PC. Em alternativa, pode parar temporariamente a sua execução: seleccione ‘Disable’. Se quiser que o programa seja executado quando entra no Windows, mas sem que cause um atraso no arranque, escolha ‘Add to Delay’.
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Se escolher ‘Add to Delay’, pode decidir quando é que esse programa é executado, para que tenha o menor impacto possível na velocidade de arranque do sistema operativo. Seleccione ‘Manual Delay’ 1 para especificar o número de horas, minutos e/ou segundos que o programa deve “esperar” para abrir, após o arranque do Windows. Em alternativa, escolha ‘Automatic Delay’ 2 para definir o programa a executar quando uma determinada percentagem do poder de processamento do PC estiver disponível ou uma percentagem do disco rígido estiver inactiva.
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Clique em ‘OK’ para confirmar, depois siga os mesmos passos para outros programas de cujo arranque quer “adiar” - escolha tempos diferentes para optimizar a velocidade do PC. Para editar ou remover o “atraso”, clique em ‘Delete’ ou ‘Edit’ 1 , que aparece no canto inferior direito da janela do HiBit Startup Manager quando seleciona o programa. Para evitar correr softwares que possam ser perigosos, clique com o botão direito do rato num deles e escolha ‘Scan with VirusTotal’ 2 . Isto dá início a uma análise que verifica a existência de malware.
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Como referimos ao início, o HiBit Startup Manager tem outras funcionalidades úteis: ficam no menu ‘Tools’. Pode ver/gerir processos e serviços activos (‘Process Manager’ e ‘Service Manager’), criar pontos de restauro do sistema (‘System Restore Manager’) e agendar tare-fas do Windows (‘Scheduler Task Manager’), entre outras acções. O programa pode ainda ser personalizado com a alteração da cor da barra de título - clique nos quadradinhos coloridos 1 do canto superior direito, e vá experimentando os vários tons disponíveis.
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TEMA DE CAPA
OS MELHORES UPGRADES PARA TORNAR O PC MAIS RÁPIDO Está cansado da lentidão do seu computador? Está na altura de colocar mãos à obra e resolver os seus principais problemas. Pode inclusive aproveitar a estabilização do mercado, que garante maior disponibilidade dos equipamentos e preços mais acessíveis, e efectuar o tão aguardado upgrade. G U S TAVO DI A S
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esde o início da pandemia, com a interrupção das linhas de montagens dos principais fabricantes, que o mercado dos computadores e componentes de informática nunca mais foi o mesmo, com constantes falhas nos inventários, imprevisibilidade na disponibilidade dos equipamentos e preços surreais, especialmente no que toca às placas gráficas. Felizmente, com o esforço de alguns dos principais fornecedores, o mercado começa a estabilizar, os componentes começam a estar disponíveis nas lojas, e a preços mais aceitáveis, embora ainda longe dos valores que conhecíamos em 2019. Como tal, está na altura de aproveitar a ocasião e fazer o tão aguardado upgrade ao computador, seja ele portátil ou de secretária. Vamos dizer-lhe quais os componentes-chave que deverá ter em conta para cada tipo de finalidade e mostrar como fazer a instalação correcta, mas não sem antes apresentar uma alternativa: por vezes, basta uma pequena limpeza ou uma nova configuração para trazer de volta “à vida” o seu computador.
MÃOS À OBRA A razão do fraco desempenho do PC pode estar associada à falta de manutenção ou à instalação de software que está a gastar recursos de forma desnecessária. Sabemos que sabe sempre bem comprar hardware novo para melhorar o desempenho do PC. Mas, por vezes, isto não é o melhor a fazer, já que o problema da falta de desempenho pode estar relacionado com problemas de sobreaquecimento, má configuração ou, simplesmente, com software inútil.
LIMPAR O COMPUTADOR Se temos de limpar a nossa casa regularmente, para garantir um ambiente limpo e saudável, o mesmo é válido para o PC. Uma vez que os computadores são máquinas que tendem a desperdiçar energia em forma de calor, temos de usar ventoinhas e sistemas de dissipação, onde é fundamental a entrada de ar limpo, para que o ar quente seja posteriormente expelido. O problema é que, muitas vezes, o ar que entra já não está totalmente limpo, o que faz com que se comecem a acumular quantidades significativas de poeiras e outras partículas no computador, especialmente nas zonas de dissipação de calor. Para fazer uma limpeza eficaz do PC deverá desligá-lo e retirar toda a cablagem; depois, abra com cuidado a tampa lateral e dê início ao processo. Se tiver um mini-aspirador, recomendamos o seu uso, mas sem que a ponta toque na superfície dos componentes; para ajudar, deve utilizar um pincel para afastar as poeiras da superfície. Em casos mais complicados, como dissipadores e radiadores de sistemas de watercooling, pode dar uso a uma lata de ar comprimido, algo que facilmente compra numa loja de bricolage ou em lojas de informática/tecnologia. Recomendamos ainda a remoção de todas as ventoinhas, grelhas e filtros, para que possam ser limpos de forma individual e eficaz. Aproveite ainda a ocasião para retirar o dissipador do processador e substituir a pasta térmica actual, uma vez que esta vai perdendo capacidades com o passar do tempo, devido às variações de calor.
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REMOVER PASTA TÉRMICA DO PROCESSADOR
Para remover facilmente a pasta térmica antiga do processador, use de um pouco de papel higiénico, papel de cozinha ou cotonetes embebidos em álcool de 96%. Evite o contacto em zonas sensíveis e com elementos electrónicos (condensadores ou resistências).
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LIMPAR O DISSIPADOR
Depois de remover a pasta térmica do processador, retire também os resíduos de pasta térmica da base do dissipador. O processo é idêntico: folha de papel higiénico ou de cozinha embebida em álcool. Use o pincel, o mini-aspirador ou a lata de ar comprimido para remover todas as poeiras acumuladas nas lâminas da zona de dissipação.
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APLICAR A PASTA TÉRMICA
Agora, está na altura de aplicar uma nova camada de pasta térmica. Deverá utilizar apenas uma pequena quantidade (uma gota), devidamente espalhada pela superfície do processador com um pedaço de plástico, como um cartão bancário fora de prazo (para evitar estragar cartões em uso). Tenha em conta que o princípio da pasta térmica é o de apenas cobrir as irregularidades da superfície do processador, garantindo assim um melhor contacto entre este e a base do dissipador.
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REINSTALAR O DISSIPADOR
Aplique o dissipador, sem fixar, garantindo que a pasta térmica ficou bem espalhada e que há um bom contacto entre toda a superfície do processador com a base do dissipador. Use mais uma gota (pequena) de pasta térmica para corrigir zonas que não estejam em contacto. Finalmente, volte a colocar o dissipador, mas, desta vez, para o fixar em definitivo - e não se esqueça de ligar a ventoinha à motherboard em ‘CPU FAN’.
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PLUG L U Í S A LV E S
CONCEITO
COMO CRIAR UM ASSASSINO DE CONSOLAS Ter um computador de secretária potente que nos permita jogar tudo no máximo, num ultra monitor, é espectacular. Mas, por vezes, só precisamos de algo com um volume menor e que arrase na mesma em tudo o que lhe pedimos: é aí que nascem os “console killers”.
Esta é uma guerra antiga, mas que as últimas gerações de consolas intensificaram, porque começaram a ser donas de títulos e experiências gráficas que normalmente só eram possíveis nos computadores pessoais. Na Internet, existem milhares de memes e piadas sobre o assunto, onde facilmente um computador que custa o dobro de uma consola tem gráficos tão bons como uma batata. Os console killers nascem neste meio: são computadores pequenos, relativamente portáteis, mais acessíveis, onde temos mais controlo sobre as coisas e que fazem tudo o que um “computador grande” faz.
HARDWARE Para ter uma solução mais pequena vão precisar de um sistema que seja mini ITX. Recomendo, pelo menos, 16 GB de RAM (para
COMPONENTES Caixa NZXT H1 Branca Placa-mãe AsRock B660M-ITX/AC Placa gráfica ZOTAC RTX 3060 12GB GDDR6 Processador Intel Core i5-12400 6-Core Memória G.SKILL Aegis 16GB (2 x 8GB) Disco SSD M.2 2280 Western Digital Blue SN570 500GB
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terem direito a todas as aplicações, abas de browser e Discord que necessitem), um bom quad-core ou hexa-core, uma placa gráfica média e discos rápidos para carregar os jogos de forma quase instantânea. A minha primeira ideia era apostar na quinta geração dos AMD Ryzen, mas as motherboards estavam todas muito caras e o salto para um processador com APU, tentando evitar neste momento uma GPU dedicada, era também demais. Acabei por ir para a plataforma B660M da Intel, com um i5 mais modesto e que acompanha bem a RTX 3060 que lá coloquei. Um dos componentes que ajuda a fazer a maior diferença é o disco, por isso apostem num NVMe com pelo menos 2000 MB/s de leitura e escrita.
Worklog: bit.ly/3v5sahG
Luís Alves nickname Shuper’ Luu’
SERVIDOR E NFTS – ROUND 3
Um console killer pode parecer um pequeno computador de jogos, mas faz tudo o que um PC grande faz, com a escolha certa de peças - e até melhor.
CAIXA A escolha da caixa é um dos principais factores para dizer que temos um console killer: tem de ser pequena, minimalista e, se possível, quase não parecer um PC. Isso acontece com vários modelos no mercado, como a NCase M1, a Cooler Master MasterBox NR200 e a nossa escolha, a NZXT H1. Fomos para este modelo porque, além de a caixa ser espectacular, já vem com dissipador e fonte, por isso é escolher os componentes, ter algum cuidado na altura da memória RAM, largura da placa gráfica e layout da placa-mãe; a montagem demora minutos.
sessão interrompida no momento mais importante por sobreaquecimento.
PERIFÉRICOS Ter um mini PC também tem algumas vantagens na selecção dos periféricos, por existir uma maior gama disponível, com um custo benefício bastante melhor, quer em soluções com e sem fios, que além disso podem partilhar com outros equipamentos. Outra grande vantagem de um PC é na utilização de sistemas VR, já que existem soluções para todos os bolsos e bem implementadas.
REFRIGERAÇÃO
SOFTWARE
Escolher uma caixa que já tem um sistema a água incluído, e toda a refrigeração pensada, ajuda muito a evitar todo o stress de pensar como manter as peças saudáveis durante longas sessões de jogo. A NZXT H1 vem com um Kraken pensado ao pormenor para esta caixa (um radiador de 140 mm), capaz de arrefecer até os modelos mais exigentes. As várias grelhas são acessíveis, a manutenção é fácil e a caixa tem um formato que promove a correcta refrigeração dos componentes. Ninguém quer uma
No campo do software também existe muito a debater, especialmente pela disponibilidade de jogos e emuladores em cada plataforma ou até sistemas operativos próprios. O SteamOS, distribuído pela Valve e maioritariamente open source, é provavelmente a transição mais simples para quem venha de Windows. Se não querem um sistema próprio, uma das aplicações que recomendo é o Playnite, que vos permite juntar num só sítio todos os launchers/contas de cada empresa e personalizar tudo ao vosso estilo.
CONCLUSÃO Montar um computador de gaming com menor volume é uma experiência desafiante, porque obriga a conhecer um pouco mais que o habitual, na escolha das peças e na sua capacidade. O resultado final é sempre algo que deixará embasbacado qualquer amigo que vos visite, especialmente quando perceber que o computador, além de muito estilo, tem potência para todos os jogos e mais alguns.
Este mês começo pela experiência que aconteceu primeiro, o lançamento do NFT. Pouco depois de entregar o artigo do mês passado, a Rarible abriu as portas à rede Polygon (e pagamento em Matic na sua plataforma, mesmo que ainda como Beta) e eu decidi que ia ser essa a blockchain a experimentar. Na minha cabeça, a data já existia, mas para lazy minting não existe forma de programar, para já, os lançamentos; a logística de perceber como tudo funciona foi exigente. O NFT é muito simples: é uma fotografia macro que tirei no jardim botânico da Madeira a duas abelhas. São cinquenta exemplares a 20 MATIC cada: 45% dos lucros serão doados ao mesmo jardim e outros 45% têm como destino a associação de apicultores do mesmo arquipélago (muito simples e como disse nas duas edições anteriores, com cariz solidário, um pouco como uma experiência social). No dia de aniversário do engenheiro Rui Vieira, o primeiro director do jardim, lancei o NFT. Isto, depois de uma manhã atribulada, em que descobri que, para a listagem, é preciso pagar uma pequena taxa (cêntimos). Mas lá me aventurei a comprar moeda, a transferir pela MetaMask, a concluir o setup e a publicar tudo. Foi muito interessante e convido-vos a conhecer o NFT em bit.ly/3O9011K. Sobre o servidor, as coisas ficaram mais simples com este mini PC aqui ao lado. Vou conseguir fazer a troca de alguns conteúdos, que ficariam perdidos no computador temporário de gaming, para este, que tem espaço adicional para discos de 2,5”. Veremos se é ainda em 2022 que fica a funcionar o servidor. Até ao próximo mês!
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ELITEBOOK 840 AERO O Elitebook 840 Aero da HP é leve para poder ser levado para qualquer lado sem esforço e sufcientemente poderoso para fazer de tudo. Mas vale a pena? Vejamos. Há computadores que são portáteis e depois há computadores que são tão leves que parece que se transporta nada na mochila: é o caso deste Elitebook Aero da HP. Com um pouco mais de um quilo, é o segundo portátil mais leve que nos passou por cá este ano e só não empatou com o mais leve por apenas um grama. Como se trata de um computador mais orientado para o “mercado profissional”, tem algumas coisas que não são tão comuns nos PC feitos para o consumo, como o leitor de cartões de identificação (que está do lado esquerdo do teclado) e também o micro joystick, que serve para controlar o apontador do rato, entre as teclas ‘G’ e ‘H’, com os botões respectivos logo abaixo do ‘Espaço’.
REDE EM QUALQUER LADO Outra característica típica dos computadores empresariais é a presença de um modem LTE, que permite instalar um cartão de dados, para nos ligarmos à Internet, independentemente de se há, ou não, Wi-Fi. De resto, trata-se de uma máquina completamente “normal”: tem um processador Core i7 de 11.ª geração (com um processador gráfico também da Intel), 16 GB de RAM e um SSD com 1 TB. Uma das coisas de que gostei particularmente foi do facto de
a HP usar um carregador USB Type-C. Isto é muito útil, porque permite levar menos uma coisa quando se viaja, com a vantagem de também o podemos usar para dar energia a um smartphone. Outro ponto positivo tem que ver com a possibilidade de podermos usar um powerbank para carregar o Elitebook 840 Aero, quando não há uma tomada por perto. O ecrã é LCD de catorze polegadas, com resolução Full HD (1920x1080), que para a maioria das utilizações chega; porém, os ícones ficam grandes demais para um ecrã deste tamanho. No que respeita à utilização, o Elitebook tem um teclado silencioso, com um toque confortável. Não gosto particularmente de controlar o apontador do rato com um joystick como se fazia antigamente, antes de existirem trackpads, mas acredito que haja quem se ajeite melhor com este sistema, senão por que é que a HP insistiria nele?
RÁPIDO E DISCRETO O computador é rápido, mas não sobressai no cômputo geral. O principal problema, no que respeita ao desempenho é (inevitavelmente) a gráfica: tudo o que for além do Windows e vídeo fica lento demais para ser confortável de usar. A única vantagem que vejo em usar este tipo de gráficos integrados
Uma das coisas de que gostei particularmente foi do facto de a HP usar um carregador USB Type-C. 52
é a poupança da bateria - e aqui, com mais de dez horas de autonomia, o Elitebook conseguiu ficar nos quatro melhores computadores que testámos até agora, em 2022. P E D R O T R Ó I A
MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
4 3,8
4,3
4
Distribuidor: HP Site: hp.com Preço: €1390
s Leve s Bateria t Gráfica FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i7-1165G7 a 2,8 GHz n Memória: 16 GB DDR4 n Armazenamento: 1 TB SSD M.2 n Placa Gráfica: Intel Iris Xe Graphics n Ecrã: 14 polegadas, 1920 X 1080 n Ligações: 2 x USB Type-C, 2 x USB Type-A, HDMI, Jack 3,5 mm n Dimensões: 322,3 x 21,49 x 1,78 mm n Peso: 1,13 kg BENCHMARKS n PCMark 10 Geral: 5090 n PCMark 10 Produtividade: 6884 n PCMark 10 Battery (minutos): 710 n 3D Mark Wildlife: 12 142 PONTO FINAL O HP Elitebook Aero G8 é uma máquina levíssima e cheia de funcionalidades. Com mais de dez horas de autonomia, é excelente para trabalhar em viagem. A única coisa a apontar é mesmo a gráfica, que podia ter um pouco mais de poder de processamento.
ASUS PROART STUDIOBOOK PRO 16 OLED Depois de aplicar a tecnologia OLED a ecrãs de várias linhas de computadores portáteis de consumo, como os Vivobook e Zenbook, chegou a vez das estações de trabalho Studiobook tirarem partido das vantagens desta tecnologia. Visualmente parecido com outros equipamentos da gama profissional ProArt Studiobook, este modelo diferencia-se pela utilização de dois elementos físicos distintos: o ecrã OLED e o comando rotativo Asus Dial. Este último, que está colocado entre o teclado e o touchpad, pode ser utilizado em várias aplicações de criatividade, como as ferramentas da Adobe, estando prevista a integração de funções com mais software. Através do ProArt Creator Hub podemos personalizar as funções do Asus Dial, ou simplesmente convertê-lo num Microsoft Wheel Device, tal como o Surface Dial, um acessório que foi apresentando com o Microsoft Surface Studio original. Existem ainda outros elementos diferenciadores, como os três botões do touchpad, com o central a garantir funções especiais como ajustar a inclinação, rotação ou orbitar em torno de objectos em 3D; ou o próprio touchpad, que tem uma dimensão maior que o habitual para permitir a utilização de uma caneta digital para escrever ou desenhar, preparado para registar até 1024 níveis de pressão.
ECRÃ DO OUTRO MUNDO Com dezasseis polegadas, o ecrã OLED HDR que a Asus inclui neste ProArt Studiobook Pro é capaz de reproduzir imagens com uma resolução ligeiramente superior a 4K UHD (3840 x 2400), devido ao formato 16:10.
Este display destaca-se por ser capaz de reproduzir imagens de 10-bit (1,07 mil milhões de cores), 100% do espectro de cores DCI-P3, tendo ainda validação Pantone e certificação VESA DisplayHDR 500 True Black, graças aos 550 nits de brilho de pico. E se, de vez em quando, quisermos jogar, podemos tirar partido do baixíssimo tempo de resposta de 0,2 ms. Em termos de áudio, o Studiobook Pro comportou-se de forma exemplar, em parte graças à ajuda da Harman/Kardon, que soube tirar partido do DAC ESS Sabre, para a criação de um palco surround virtual de 7.1 canais, com uma reprodução fidedigna de todo o tipo de frequências.
DESEMPENHO DE TOPO Por se tratar de uma estação de trabalho, a Asus teve de recorrer a um sistema de arrefecimento de alto desempenho (Asus IceCool Pro). Este, permitiu ao processador Intel Core i7-11800H de oito núcleos e dezasseis threads (bem como à controladora gráfica profissional dedicada, uma Nvidia RTX A3000 de 6 GB) trabalharem sempre em modo de alto desempenho, sem que isso implicasse ter de usar auscultadores com cancelamento de ruído activo. Os resultados dos testes demonstram isto mesmo - apenas a bateria, com os seus 90 Wh de capacidade, ficou aquém da autonomia de modelos rivais equivalentes. G U S TAVO D I A S
MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
4,7 5
5
4
Distribuidor: Asus Site: asus.com/pt Preço: €2999
s Desempenho s Qualidade de imagem do ecrã s Versatilidade do Asus Dial e do touchpad t Autonomia podia ser melhor FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i7-11800H a 2,3 GHz n Memória: 32 GB DDR4 a 3200 MHz n Armazenamento: 1 TB SSD NVMe PCIe 4.0 n Placa Gráfica: Nvidia RTX A3000 6GB n Ecrã: 16” OLED (3840 x 2400) n Ligações: USB-C 3.2 Gen2, 2 x USB 3.2 Gen2, Thunderbolt 4, HDMI 2.1, Gigabit Ethernet LAN, leitor de cartões SD Express 7.0, jack 3,5 mm n Dimensões: 362 x 264 x 19,9 mm n Peso: 2,40 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 6564 n PCMark 10 Productivity: 8711 n PCMark 10 Digital Content Creation: 9209 n 3DMark CPU Profile (Max Threads): 7601 n 3DMark Storage Test: 2669 n AIDA 64 Memory Write: 43799 MB/s n AIDA 64 FP64 Ray-Trace: 8804 KRay/s n CineBench R23 (Multi Core): 12151 PONTO FINAL Se, com o Studiobook Pro 17, achávamos que a Asus ainda tinha um caminho a percorrer até se tornar uma referência deste segmento profissional, com o Studiobook Pro 16 OLED a marca consegue atingir essa posição, obrigando os restantes fabricantes a terem de responder com estações de trabalho ao nível deste equipamento.
Ao contrário dos portáteis de consumo, a Asus não se conteve nas ligações do Studiobook Pro 16: temos Gigabit Lan, HDMI 2.1, Thunderbolt 4 e um leitor de cartões SD Express 7.0 (até 985 MB/s). 53
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LAB
Huawei P50 Pro Motorola G41 Quem disse que para ter um smartphone que faça de tudo, tem de gastar um rio de dinheiro? Este Motorola G41 custa 219 euros na loja online da Lenovo e é uma máquina muitíssimo competente para o preço. Em certos testes, até foi a mais rápida que passou por cá este ano, na gama de preços abaixo dos 400 euros. O único ponto fraco foi mesmo a bateria, que ficou bastante aquém do resto da concorrência, mas fiquei com a suspeita de que se trata de uma questão d optimização do software. Pelo menos, pode ser possível chegar a um valor em linha com o de outros smartphones da mesma gama de preços, que têm baterias com capacidades semelhantes. Uma das coisas de que gostei mais neste G41 é o facto de, por 219 euros, ainda termos direito a uma capa de protecção e um carregador com 33 W que permite carregar 50% da bateria meia hora. A parte de trás é feita em plástico com um acabamento baço a imitar metal, que tem uma textura a agradável ao toque. O G41 tem ainda uma característica que vai sendo cada vez mais rara num smartphone: jack para auscultadores e microfone de 3,5 mm. O ecrã tem tecnologia Amoled e oferece uma taxa de actualização de 60 Hz. A qualidade da imagem está ao nível de qualquer smartphone de gama média e alta. Na parte de trás estão três câmaras que permitem gravar vídeo 1080p a 30 fps, o que também é adequado para a maioria das aplicações. O processador é um Helio G85 da Mediatek, uma marca conhecida pelo desenvolvimento de produtos para smartphones de entrada de gama e gama média. Não se pode esperar que este G41 da Motorola entre em competição directa com smartphones que custam duas vezes mais, mas no campeonato do hardware abaixo dos 400 euros, conseguiu resultados bastante interessantes; no Geekbench, até conseguiu ser o melhor de 2022 até à data. P E D R O T R Ó I A MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
4,5 4,2
4,1
5
Distribuidor: Motorola Site: lenovo.com Preço: €219
s Desempenho s Características s Preço t Autonomia da bateria FICHA TÉCNICA n Processador: MediaTek Helio G85 n Memória: 6 GB n Armazenamento: 128 GB expansíveis através de cartão microSD n Câmaras: 48 MP, 8 MP (ultra grande-angular), 2 MP (macro): 13 MP, frontal n Ecrã: 6,4 polegadas Amoled (2400 x 1080), 60 Hz n Bateria: 5000 mAh n Dimensões: 161,89 x 73,87 x 8,3 mm n Peso: 178 gr BENCHMARKS n AnTuTu: 232 362 n 3D Mark Wild Life: 718 n GeekBench 5 Single CPU: 350 n GeekBench 5 Multi CPU: 1294 n GeekBench 5 OpenCL: 1200 n PCMark Work 3.0: 6343 n PCMark Work 3.0 Battery: 816 minutos PONTO FINAL Por 219 euros, o G41 é um achado. Faz tudo, tem uma câmara decente, um ecrã Amoled, capa e um carregador rápido. A única coisa a apontar é mesmo a autonomia, que podia ser um pouco melhor, mas nada que uma actualização do software não melhore.
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Na edição passada, testei o P50 Pocket, o dobrável topo de gama da Huawei; agora, chega a altura de experimentar o P50 Pro, o topo de gama com formato tradicional. Ambos partilham o processador e a GPU, mas o Pocket tem 12 GB de memória e 512 GB de armazenamento e o P50 Pro apenas 8 GB de memória e 256 GB de armazenamento. As diferenças mais óbvias entre os dois são o ecrã, que no P50 Pro tem 6,6” e as câmaras que, no caso da versão Pro, são 4 e têm 50 MP (grande angular), 64 MP (telefoto), 13 MP (ultra grande angular) e 40 MP (P/B). O P50 Pro tem um design muito bem conseguido: o ecrã é ligeiramente curvado dos lados e oferece uma imagem com cores vibrantes, sem estarem saturadas demais. A parte de trás é metálica e tem um acabamento que o torna muito escorregadio, por isso é preciso ter algum cuidado para não o deixar cair quando não se usa uma capa protectora. O sistema operativo é o Harmony OS, baseado no Android, mas desde há alguns anos, os Huawei não têm acesso aos serviços Google, devido ao embargo dos EUA. A empresa tem desenvolvido serviços alternativos, mas a sua ausência faz com que algumas aplicações não funcionem bem e faltam mesmo aplicações populares. Para tentar resolver o problema, a Huawei usou uma estratégia inteligente - se o utilizador fizer uma busca na loja de aplicações da marca e não encontrar o que procura, é redireccionado para um site externo, para fazer “sideload” da aplicação. Apesar de tudo isto, a experiência de utilização é muito agradável e fluida em todos os cenários. No campo dos testes, apesar de partilhar os mesmos componentes com o P50 Pocket, o P50 Pro é consistentemente mais rápido que o seu “primo”. Até nos benchmarks de bateria, o P50 Pro conseguiu mais 40 minutos que o Pocket. A diferença pode ser explicada pelo facto de o P50 Pro ter mais espaço para o sistema de refrigeração, logo aguenta um pouco mais antes de reduzir a velocidade do processador para não sobreaquecer. P E D R O T R Ó I A MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
3,8 3,4
4,4
3,5
Distribuidor: Huawei Site: consumer.huawei.com Preço: €1249,99
s Construção s Câmara t Faltam os serviços Google FICHA TÉCNICA n Processador: Snapdragon 888 4G (Octa-core, 1 x Cortex-X1@2,84 GHz + 3 x Cortex-A78@2,42 GHz + 4 x Cortex-A55@1,8 GHz) n Memória: 8 GB n Armazenamento: 256 GB n Câmaras: 50 MP, 40 MP (monocromática), 13 MP (ultra grande angular), 64 MP (teleobjetiva); frontal com 13 MP n Ecrã: OLED 6,6 polegadas (2700 x 1228), 120 Hz n Bateria: 4360 mAh n Dimensões: 158,8 x 72,8 x 8,5 mm n Peso: 195 gr BENCHMARKS n AnTuTu: 653 968 n 3D Mark Wild Life: 5761 n Geekbench 5 Single CPU: 944 n Geekbench 5 Multi CPU: 3268 n Geekbench 5 OpenCL: 4792 n PCMark Work 3.0: 10 210 n PCMark Work 3.0 Battery: 760 minutos PONTO FINAL Se o P50 Pro tivesse acesso à Google e a processadores mais potentes, podia ser um dos smartphones do ano. Mas, como não tem, é só um bom smartphone com um sistema de câmaras excelente e um acabamento de primeira categoria.
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PLAY JOGOS
Tóquio deserta e assombrada por espíritos do além? Vamos ver o que se passa. Como o nome indica, Ghostwire: Tokyo passa-se na capital japonesa, uma cidade que ficou deserta depois de um cataclismo sobrenatural. Antes desta catástrofe, o nosso herói, Akito, tem um acidente de automóvel e é, em parte, possuído pelo espírito de um caçador de fantasmas chamado KK, com quem desenvolve uma relação semelhante à de Eddie Brock e Venom. O objectivo final de Akito é trazer de volta a sua irmã - para o conseguir, tal como acontece com estas duas personagens, precisa dos poderes que lhe são conferidos pelo espírito de KK.
MUNDO ABERTO Ghostwire: Tokyo é um videojogo de mundo aberto. Para Akito se deslocar de um lado para outro, pode andar a pé ou saltar de telhado em telhado com um sistema que permite um certo grau de controlo do voo. Ao contrário das torres que encontramos em jogos como Far Cry, que têm o objectivo de mostrar um pouco mais do mapa, Ghostwire tem as ‘Cleansing Gates’. Também há muito que fazer além da história principal, mas, ao contrário de vários jogos
deste tipo que transformam as missões secundárias em tarefas repetitivas e chatas, só para nivelar, Ghostwire conta pequenas histórias para dar mais interesse à acção.
“ARMAS” SOBRENATURAIS Neste jogo, os NPC são raros e os inimigos vêm, principalmente, sob duas formas: empregados de escritório com um guarda-chuva e raparigas sem cabeça. Mas, à medida que vamos avançando, aparecem também alguns inimigos mais poderosos e difíceis de eliminar. Em combate, Ghostwire: Tokyo funciona como se usassemos as armas tradicionais destes jogos, mas, em vez disso, temos feitiços de fogo, vento e água. Contudo, também há um arco e flechas, assim como alguns amuletos que podem ser usados para criar efeitos defensivos e ofensivos. Outro recurso é a acção furtiva, que permite eliminar rapidamente inimigos, de forma discreta. Graficamente, Ghostwire está bastante bom e consegue criar uma atmosfera assustadora, que faz lembrar muito a estética de Blade Runner, com chuva e neons por todo o lado. Quando os combates
são particularmente complexos, o jogo tem alguma tendência para ficar um pouco mais lento: perde alguns frames e pode ficar com problemas de latência. P E D R O T R Ó I A JOGABILIDADE
LONGEVIDADE
GRÁFICOS
SOM
4 4
4
4
4
Editora: Tango Gameworks Distribuidora: Bethesda Plataforma: PS5, Windows Site: bethesda.net Preço: €59,99 (PC), €69,99 (PS5) Ambiente Gráficos de optimização
Alguns problemas
PONTO FINAL Ghostwire: Tokyo é um jogo tipicamente japonês, com uma história que, muitas vezes, é tão irreal, como absurda. Graficamente, está muito bem conseguido (principalmente no que toca à reprodução da cidade) e há sempre aquela coisa de tentar saber como é que acaba. Jogue a versão com diálogos em japonês legendada - ajuda muito ao ambiente.
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SLEEP
MAFALDA FREIRE
MAIO/2022
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2 DE MAIO DE 1983
O RATO DA MICROSOFT
2
Foi nesta data que a empresa lançou o seu primeiro rato para PC da IBM e computadores compatíveis. Com dois botões apenas, o rato da Microsoft vinha num pacote com o Word e Notepad: custava cerca de 195 dólares (cerca de 179 euros).
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6 DE MAIO DE 1998
‘i’ PASSA A SER SINÓNIMO DE ‘APPLE’
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Foi no Flint Center Theater que Steve Jobs apresentou pela primeira vez o iMac, mais tarde conhecido como ‘Bondi Blue’, pela sua cor azul. O momento marcava o início do uso do ‘i’ no nome dos produtos da Apple.
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12 DE MAIO 1941 l
NASCE O Z3
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O engenheiro alemão Konrad Zuse revela o Z3, hoje reconhecido como o primeiro computador completamente funcional e programável do mundo. Devido ao início da Segunda Guerra Mundial, o Z3 só foi dado a conhecer ao mundo depois de este conflito ter terminado.
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22 DE MAIO DE 1980
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O jogo Puck-Man da Namco, que mais tarde seria lançado como Pac-Man, é testado pela primeira vez no Japão. Esta data é considera pelos criadores do título como o aniversário oficial, já que foi a primeira vez que o jogo foi visto pelo público. Em dez anos, o Pac-Man gerou receitas de 2,3 mil milhões de euros, tornando-se um dos jogos com maiores receitas da altura.
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A FORÇA CHEGA AO CINEMA «A long time ago in a galaxy far, far away…». É assim que começa o primeiro filme da saga Star Wars, que chegou a 32 cinemas nos Estados Unidos neste dia. A Guerra das Estrelas quebrou recordes de bilheteira, em parte devido ao uso sem precedentes de efeitos especiais, que foram motivo de atracção de público. 66
DISTRIBUIÇÃO VASP, Soc. de Transportes e distribuição Lda. MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca, 2739-511 Agualva-Cacém. Telef: 214 337 000 PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO Lidergraf | Sustainable printing Lidergraf | Delegação Sul Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte, 1350-352 Lisboa, Portugal Tiragem média: 22 000 exemplares Periodicidade: Mensal PVP(Cont.): €3,9O
Administração/Gerência: Vasco Taveira, Pedro Tróia
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Sede, Redacção, Publicidade e Administração: Azinhaga da Torre do Fato 7 B - Escritório 1 1600 - 774 Lisboa / Telef: +351 214 193 988
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Detentores de 5% ou mais do Capital social: Vasco Taveira e Pedro Tróia
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25 DE MAIO DE 1977
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DEPARTAMENTO DE ARTE Director de Arte: Rui Lisboa Paginação, ilustração e arte de capa ((pinterest.pt/ruilisboa_art instagram.com/ruilisboa.art facebook.com/rui.lisboa)
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PARABÉNS, PAC-MAN!
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REDACÇÃO Director: Pedro Tróia ptroia@pcguia.fidemo.pt Chefe de Redacção: Gustavo Dias gdias@pcguia.fidemo.pt Editor: Ricardo Durand rdurand@pcguia.fidemo.pt Redacção: Mafalda Freire Cronistas: Alexandre Gamela, André Gonçalves, Pedro Aniceto, André Rosa, António Simplício
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