O TWITTER DE MUSK OU UMA SÉRIE DE ACONTECIMENTOS INFELIZES
Confesso que, durante muito temp, fui admirador de Elon Musk, pelo dinamismo e por ter tido a visão de, primeiro, abanar o mercado das instituições financeiras com o Paypal; segundo, o anacrónico mercado automóvel com a Tesla; e, terceiro, o negócio do lançamento de satélites, com a SpaceX. Agora, não tanto. O mérito pelo que fez, já ninguém lho tira, mas a impressão que dá é a de que comprou o Twitter porque sim, sem pensar nas consequências. Os problemas começam logo pelo valor que pagou: é ponto assente que o Twitter foi fortemente sobrevaloriza do. Quando percebeu isso, Musk tentou desistir, mas não conseguiu; agora, para conseguir, pelo menos, recuperar o investimento, é necessário transformar a rede numa máquina de fazer dinheiro. Para começar, inventou a certificação de contas a troco de dinheiro. Mas, mais uma vez, foi uma decisão precipitada, aparentemente. Este novo sistema não estava preparado e começaram logo a aparecer contas falsas com o selo azul. Para tentar resolver isto, foi lançado o conceito de ‘conta oficial’, o que, para quem estiver com alguma atenção, acaba por tornar algo redundante a necessidade de pagar oito dólares por mês. Horas depois, as ‘contas oficiais’ desapareceram e as contas falsas continuaram a aparecer. Depois, houve a questão da moderação dos conteúdos. Elon Musk disse que era um «absolutista da liberdade de expressão»: estas declarações fizeram soar alarmes em alguns sectores. Mais tarde, para sossegar os críticos, disse qualquer coisa como ‘a liberdade de expressão deve estar de acordo com a lei’. Mas o facto é que, para baixar custos, o Twitter fez despedimentos - muitos dos que saíram pertenciam ao departamento de moderação. Tanto os problemas, com a certificação e os potenciais problemas de moderação, levaram a que grandes anunciantes no Twitter suspendessem os investimentos. Não acredito que isto seja o fim do Twitter, nem tão pouco de Elon Musk, mas vai ter de reavaliar a forma como gere e talvez não ceder aos caprichos com tanta facilidade.
CLASSIFICAÇÕES
DESCOMPLICÓMETRO
A PCGuia usa um método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. O valor final da nota será obtida através de uma média aritmética que dará um valor de 0 a 5. Os produtos com nota 4,5 ou superior recebem o Prémio de Excelência PCGuia. Mais informação em pcguia.pt/como-testamos.
PRÉMIOS LEITOR PCGUIA
Quem foram os melhores de 2022? Os nossos leitores votaram e nós mostramos-lhe os vencedores.
HARDWARE
ENTRETENIMENTO
Melhor PC – HP
A HP reforça a liderança na categoria de melhor PC e ganha esta distinção pelo sétimo ano consecutivo.
Melhor Monitor - LG
A LG continua a lançar equipamentos que se têm destacado em termos de tecnologia de imagem. A marca coreana vence, mais uma vez, a categoria de ‘Melhor Monitor’ nos Prémios PC Guia
Melhor Periférico de Gaming – Corsair
A forte aposta da Corsair no universo dos jogos está a conquistar os leitores da PCGuia, que decidiram atribuir novamente este prémio à marca.
Melhor Multifunções – Brother
A Brother volta a conquistar os leitores da PCGuia, na categoria de ‘Melhor Multifunções’.
Melhor Monitor Profissional – Philips
Melhor Placa Gráfica – Asus
A Asus é novamente a marca eleita como melhor fabricante de placas gráficas.
Pelo segundo ano consecutivo, a Philips foi eleita a melhor marca de monitores profissionais, pelos nossos leitores. A marca tem uma dos portfólios mais fortes e completos do mercado, nesta gama.
Melhor Monitor de Gaming – AOC
Uma das categorias mais exigentes dos prémios PCGuia, a de monitores de gaming, foi ganha, pela terceira vez consecutiva, pela AOC.
Melhor Produto de Redes – Devolo
A Devolo volta a ter a preferência dos nossos leitores na categoria de ‘Melhor Produto de Redes’, voto esse que tem sido uma constante desde 2013.
Melhor NAS – QNAP
Os NAS da QNAP são vistos como soluções à prova de bala pelos nossos leitores. É a quarta vez seguida que a marca ganha este prémio.
Melhor Cadeira de Gaming – Noblechairs
A Noblechairs volta a vencer esta categoria, que destaca um dos acessórios mais importantes para fãs de jogos.
Melhores Auscultadores – Steelseries
Pelo sétimo ano consecutivo, os adeptos de gaming foram determinantes para a eleição da Steelseries como a melhor marca de auscultadores.
Melhor Portátil Média Gama – Acer
Para quem não tem um orçamento muito elevado, há bons computadores com um preço muito em conta. Segundo os nossos leitores, os Acer são os melhores: a marca vence pela segunda vez consecutiva esta categoria dos Prémios PC Guia
Melhor Jogo – FIFA 23
Disponível para várias plataformas, o jogo da EA, que tem a sua última edição este ano, leva a “taça”: é uma despedida em grande.
Melhor Tablet – Lenovo Tab P12
Pro
A Lenovo é uma das marcas que aposta forte neste segmento e tem sido a preferida dos nossos leitores: o Tab P12 Pro garante-lhe mais um prémio de ‘Melhor Tablet’ - em 2021 tinha sido eleito o Tab P11.
Melhor Televisão – LG OLED
A excepcional qualidade de imagem dos ecrãs OLED voltou a convencer os leitores para a eleição da LG como a marca que tem as melhores televisões.
MOBILIDADE
Melhor Portátil Topo de Gama – Asus
A Asus continua a ser a preferência dos leitores da PCGuia nesta categoria de portáteis.
Melhor Smartphone Topo de Gama –
Samsung Galaxy Z Flip4
Sem grande surpresa, a marca sul-coreana consegue ultrapassar a concorrência e sagra-se novamente a vencedora; desta vez com o dobrável Galaxy Z Flip4.
Melhor Smartphone de Média Gama
– Oppo Reno 8
A série Reno 8 foi anunciada noi primeiro evento europeu da Oppo. Na gama média, a marca repete este prémio Leitores PCGuia, desta vez com estes novos smartphones.
Melhor
Smartphone de Entrada de Gama – Xiaomi Redmi Note 11
A Xiaomi volta a sair vencedora: se, no ano passado tinha sido o Poco X3 Pro a receber o “ouro”, este ano é o Redmi Note 11.
Melhor App Nacional – MB Way
Fazer pagamentos em lojas, levantar dinheiro sem cartão e transferir montantes para amigos são algumas das características que continuam a fazer da MB Way uma das melhores (e mais úteis) apps criadas em Portugal. E os nossos leitores sabem disso.
Melhor
Acessório para Tablets e Smartphones – Hama
Com opções que vão desde capas a canetas digitais, a Hama continua a ser a principal escolha dos leitores quando querem comprar acessórios para dispositivos móveis.
SOFTWARE Melhor Software de Gestão –PHC Software
Aqui, a PHC não dá muitas hipóteses à concorrência: a marca nacional recebe este prémio pelo quinto ano consecutivo.
Melhor
Software de Segurança - ESET
Numa área tão sensível como a da segurança informática, a ESET é a marca em que os leitores da PCGuia confiam para manter os seus computadores livres de vírus e outras ameaças. É o seu terceiro prémio consecutivo, nesta categoria.
DESCUBRA O QUE FAZ O SEU COMPUTADOR FALHAR
Aprenda a ver os logs e a interpretá-los para saber o que levou o computador a crashar e como resolver esse problema.
Quando o seu computador crasha e vê o ecrã azul da morte, nem sempre é óbvio o que motivou esse erro. O Windows tem um registo de tudo o que estava a fazer e que software estava a usar quando há uma falha: assim, é possível ajudar a diagnosticar o problema, para saber melhor como o resolver. Depois de saber onde estão estes logs, e de
como interpretá-los, poderá descobrir o que aconteceu, e - se possível – evitar que se repita. Se achar que não é capaz de resolver o problema, pode sempre partilhar a informação com profissionais. Tudo aquilo de que precisa é aceder ao Visualizador de Eventos do sistema operativo e do programa gratuito WinDbg da Microsoft.
O ecrã azul da morte aparece quando há um erro grave no sistema operativo da Microsoft. O mais famoso aconteceu quando Bill Gates fez a primeira demo, em público, do Windows 98.
1 VER OS PROCESSOS NO ‘VISUALIZADOR DE EVENTOS’
Todos os sistemas operativos registam processos e interacções, bem como a altura em que estão inactivos: o Windows não é excepção. Na maior parte das vezes, pode ignorar estes registos, mas existem alturas em que estes logs podem ser vitais para perceber onde estão os problemas. Escreva visualizador de eventos na pesquisa do Windows, na barra de tarefas ou clicando no menu ‘Iniciar’, e abra o programa. Em ‘Registo do Windows’ > ‘Sistema’ 1 , verá a área ‘Nível’ 2 que mostra se o log é de ‘Informações’, ‘Aviso’, ‘Erro’ ou ‘Crítico’. Naturalmente, os últimos dois últimos são os que interessam ver com atenção, pois referem-se a potenciais problemas existentes no computador. No nosso caso, vimos um ‘erro’ e, ao clicar nesse registo para ver o que aconteceu, verificámos que se tratou de uma situação relativa a uma actualização. Os potenciais problemas são mais fáceis de detectar, se nos concentrarmos apenas nas categorias em que é mais provável que apareçam. Assim, use a opção ‘Filtrar Registo Atual...’ 3 na barra lateral direita e marque as caixas ‘Crítico’ e ‘Erro’; em seguida, clique em ‘OK’. Não se assuste se vir dezenas de registos aparentemente problemáticos. Na maioria dos casos, o Windows já resolveu as situações de forma automática, e muitas vezes, é melhor nada fazer.
2 VERIFICAR SE O WINDOWS ESTÁ A CRIAR DUMPS DE MEMÓRIA
Os registos presentes no ‘Visualizador de Eventos’ estão sempre a ser actualizados, mas há outro tipo de registo que só é gerado quando o Windows se depara com um problema tão grave que faz com que o computador crashe. Isto é conhecido como ‘despejo de memória’ ou ‘dump de memória’, um registo do que estava na memória do computador quando o Windows falhou, juntamente com outros dados: o código de erro que descreve a causa da falha e os drivers de hardware que estavam a correr, por exemplo. É uma boa ideia verificar se o Windows está a criar este tipo ficheiros no sistema antes de ter problema: se não estiver, não será capaz de ver os dados e o que originou o crash. Para isso, clique nas teclas ‘Windows+I’ para abrir as ’Definições’ e, depois, em ‘Sistema’ > ‘Acerca de’ > ‘Definições avançadas do sistema’ (à direita). Na caixa que aparece, certifique-se de que a opção ‘Escrever um evento no ficheiro de registo do sistema’, que está em ‘Arranque e Recuperação’ > ‘Definições’, é assinalada. Veja a localização do ficheiro na caixa ‘Ficheiro de imagem de erro’: no nosso caso é ‘%SystemRoot%\MEMORY.DMP’ (%SystemRoot% é a abreviatura da pasta em que o Windows está instalado) 1 . Abra uma janela do ‘Explorador de Ficheiros’ e verifique se o sistema operativo criou algum ficheiro de dump de memória, colocando o caminho que estava na caixa anterior. Se não encontrar qualquer ficheiro, isto pode acontecer por duas razões: ou o computador ainda não estava configurado para fazer o registo quando falhou ou nunca crashou desde que o Windows foi instalado.
ACELERE O SEU PC, SEM GASTAR DINHEIRO
Gostava de dar nova vida ao computador, mas o seu orçamento não permite entrar em grandes “aventuras”? Saiba como acelerar o PC, para o tornar mais rápido e pronto para as tarefas mais exigentes de produtividade, multimédia e gaming. E sem gastar um euro.
Quando, a meio de uma tarefa quotidiana, o seu computador começa a “engasgar-se” ou a mostrar uma imagem distorcida, isto poderá significar que está na altura de substituir um dos seus principais componentes, como a memória, o processador ou placa gráfica. Embora este processo até nem seja assim tão dispendioso como comprar um computador novo, temos a perfeita noção de que qualquer despesa a mais, especialmente neste momento, é completamente dispensável.
DÚVIDAS EM UPGRADES
É certo que, em caso de necessidade, a substituição de um componente será essencial para garantir que o computador volte a funcionar, mas alguns podem não ter uma vida útil tão elevada como os originais do PC, caso queira fazer uma actualização geral do seu computador a curto ou médio prazo. Há também a questão da dificuldade da escolha, pois nem todo o tipo de memórias podem ser indicadas para a motherboard que tiver; o mesmo acontece com os processadores, que em muitos casos exigem uma BIOS mais recente.
PRINCIPAIS PROBLEMAS DE UM PC
Felizmente, grande parte dos problemas dos PC está relacionada com a má configuração da BIOS, conflitos de drivers ou, simplesmente, controladores desactualizados. Existem diversas opções para resolver isto, ao mesmo tempo que desbloqueiam novas funcionalidades e revelam o verdadeiro potencial do hardware do computador. Com estas alternativas, não vamos precisar de gastar dinheiro ou instalar novos componentes, mas o computador pode ficar tão bom ou melhor como na altura em que o comprou.
O QUE PODE FAZER SEM GASTAR DINHEIRO
n Aumentar a capacidade de memória disponível no PC; n Impedir o seu browser de “comer” recursos preciosos do sistema; n Verificar se pode fazer overclock ao processador; n Melhorar o desempenho da placa gráfica; n Aumentar o espaço livre, comprimindo o armazenamento; n Optimizar as definições do monitor; n Melhorar a qualidade do som.
LIBERTE A MEMÓRIA
RECUPERE MEMÓRIA DE PROCESSOS ESCONDIDOS
O Windows está programado para gerir, de forma automática, a memória disponível no computador, recorrendo a memória virtual sempre que esgotar a RAM. Para verificar isto, basta abrir o ‘Gestor de Tarefas’ do Windows e ver como existem dezenas (senão centenas) de processos a correr em segundo plano que estão a consumir memória. Muitos destes processos são referentes a ferramentas de sistema que, em certos casos, já foram encerradas, nunca foram usadas ou nem sabíamos que existiam. Em vez de estar a “impingir” memória virtual ao PC, que é significativamente mais lenta que a RAM real, recomendamos uma ferramenta como o Wise Memory Optimizer (bit.ly/3FLxi1A). Além de ser totalmente gratuita, permite visualizar os recursos da memória do computador através de um simples gráfico que mostra a memória utilizada e a livre. Pode clicar no botão ‘Optimizar’ 1 para que este identifique os processos em segundo plano que estão a consumir recursos desnecessariamente. A alternativa é configurar a aplicação para realizar estas optimizações de forma automática, através de um agendamento específico. Para tal, clique no ícone de definições (roda dentada) e escolher a opção ‘Optimização Automática’ 2 , para que a ferramenta optimize a memória do sistema sempre que a mesma
estiver abaixo de um determinado valor (definido pelo utilizador) ou durante um intervalo de tempo, entre 3 a 45 minutos 3 . Não se esqueça de definir para que o Wise Memory Optimizer seja executado sempre que o Windows iniciar.
Como já referimos, quando a memória RAM do computador é insuficiente, o Windows tende a salvar dados numa secção temporária da sua unidade de armazenamento, a memória virtual. Mas, quando esta atingir o seu limite, prepare-se: o computador vai crashar. A memória virtual, que será armazenada no ficheiro pagefile.sys, é essencial também para a criação de relatórios de erros
(memory dumps), que nos dizem qual é a origem dos erros do sistema que levaram ao crash. Tradicionalmente, o Windows avisa quando a memória virtual está prestes a ficar preenchida, sugerindo ajustar o valor. Porém, se é frequente ficar com a memória RAM totalmente ocupada, é preferível ajustar manualmente o valor da memória virtual para um valor maior, para evitar erros e bloqueios de sistema.
1 No Windows 10 e 11, clique na combinação de teclas ‘Windows + I’ e escolha o separador ‘Sistema’ > ‘Acerca de’ > ‘Definições avançadas do sistema’. Será aberta uma nova janela de ‘Propriedades do sistema’, onde deverá carregar no botão ‘Definições’ do campo ‘Desempenho’ 1
2 Na janela ‘Opções de desempenho’, entre no separador ‘Avançadas’. Em ‘Memória virtual’ clique em ‘Alterar’ 1
Quando a memória RAM do computador é insuficiente, o Windows tende a salvar dados numa secção temporária da sua unidade de armazenamento, a memória virtual.
3 Aqui, desligue a opção ‘Gerir automaticamente tamanho de ficheiro de paginação para todas as unidades’ 1 e marque a opção ‘Tamanho personalizado’ 2 . Em ‘Tamanho inicial’, deixe tudo como está; no campo ‘Tamanho máximo’ 3 , aplique, pelo menos, o dobro desse valor. Certifique-se de que tem espaço livre suficiente na unidade ‘C:’, aquela que habitualmente irá alojar o ficheiro da memória virtual. Se tiver algum problema, poderá reverter este processo, ao activar a opção ‘Tamanho gerido pelo sistema’ 4
Desde que lançou o primeiro computador portátil com OLED, a Asus tem vindo a usar este tipo de ecrã em vez dos LCD. Estes, têm a vantagem de oferecerem cores mais saturadas e, uma vez que têm retroiluminação, os pretos são mesmo pretos e não algo estranhamente cinza-escuro. O ecrã OLED deste VivoBook é rodeado por uma moldura muitíssimo fina em três lados e a câmara, que está no topo do ecrã, não interfere com a sua largura - além disso, ainda tem uma peça que cobre a lente, quando não está a ser usada.
TECLADO COMPLETO
A qualidade de construção do VivoBook é muito boa: apesar de ser todo em plástico, o acabamento dá-lhe um aspecto metálico em que tudo combina bem. Em termos de design, só tenho a apontar uma coisa: a tecla do ’til’ está muito próxima da do ‘Enter’ e esta última é pequena demais. Naturalmente, até que o utilizador se habitue, há-de meter uns acentos a mais, em vez de passar para a linha seguinte, enquanto estiver a escrever. Mesmo assim, o teclado é confortável e tem uma parte numérica, muito útil para quem trabalha com folhas de cálculo e outras aplicações que necessitem que se introduzam muitos valores. Já o touchpad, por ser algo impreciso, serve apenas para desenrascar, quando não se pode usar um rato, tal como praticamente todos os touchpads dos portáteis. O VivoBook tem quatro ligações USB (uma delas, USB-C)
e uma HDMI. Como é de esperar, também está presente um jack de 3,5 mm para microfone e auscultadores. Uma das coisas que permitiram à Asus criar uma máquina equilibrada, e com um preço bastante interessante , foi a escolha de processador: um AMD Ryzen 7 4800H com gráficos Radeon integrados, aqui acompanhado de 16 GB de memória RAM e 512 GB de SSD. Em Portugal, também está disponível uma versão com um processador da série 5000, um pouco mais cara, mas que serve para quem necessitar de mais potência de cálculo.
DESEMPENHO INTERESSANTE
Este portátil oferece uma prestação geral semelhante à de vários computadores com processador Intel de última geração, o que foi uma agradável surpresa. Já no desempenho gráfico, ficou aquém das expectativas: o facto de ter uma GPU mais fraca, aliado ao facto de estar a partilhar a memória RAM DDR4 com o resto do sistema (esta memória é mais lenta que a DDR5 que se encontra nos Intel de última geração), faz com que o desempenho seja algo decepcionante.
Um aspecto curioso é que, visualmente, não se notam falhas na reprodução das imagens durante os testes, mas os números não enganam: esta máquina não serve para jogos muito elaborados.
Por fim, a bateria: nos testes, que simulam uma utilização real do computador, o VivoBook aguentou dez horas e meia. Isto
quer dizer que pode sair de casa para trabalhar com a bateria carregada e não necessita de andar com o transformador atrás. PEDRO TRÓIA
PONTO FINAL
bateria que dura o dia todo.
LENOVO LEGION 7 GEN7
Com a introdução dos processadores Intel Core de 12. ª geração, a Lenovo acredita ter criado o portátil de gaming mais potente do mercado. Como é óbvio, tivemos de confirmar.
A nova série Legion 7 Gen7 destaca-se por utilizar apenas dois processadores Intel Core de 12.ª geração: Core i7-12800HX e Core i9-12900HX. Embora estejam equipados com o mesmo número de núcleos (oito P e oito E), o Core i9-12900HX recorre a uma cache maior (30 MB) e frequências superiores, que podem chegar aos 5 GHz nos núcleos P e aos 3,6, nos núcleos E. Mas um computador portátil de gaming não depende apenas do processador e este Lenovo tem outros argumentos.
DESEMPENHO DE TOPO
Além do poderoso processador, este Legion vinha equipado com 32 GB de memória RAM DDR5-4800 MHz, um SSD NVMe PCIe 4.0 com 1 TB e uma placa gráfica de topo da Nvidia: a poderosa GeForce RTX 3080 Ti, com 16 GB de memória dedicada. Esta configuração permitiu ao Legion 7 superar todos os resultados que tínhamos obtido anteriormente, tornando-se o computador portátil mais potente que alguma vez experimentámos. Os 161 fps obtidos em Shadow of Tomb Raider são um claro exemplo disto, sendo perfeitamente possível superar os 200 fps, se aplicarmos aplicarmos a tecnologia DLSS - isto faz com que este portátil se transforme numa séria ameaça a muitos desktops.
SÓBRIO E SÓLIDO
Mas, mais impressionante que o desempenho puro deste sistema, é a forma como tudo nos é apresentado: com uma grande discrição. Isto deixou-nos, numa primeira fase, algo perplexos, pois esperávamos maior extravagância para um computador que se apresenta como o mais potente do mercado. Com linhas sólidas e sóbrias, é fundamental ligar o sistema de iluminação RGB para que, finalmente, nos apercebamos da sua vocação especial. Este é, também, um portátil em que nem mesmo o sistema de arrefecimento (extremamente eficaz, sem ser muito ruidoso) conseguiu manchar o desempenho. Igualmente muito bom é o ecrã IPS de dezasseis polegadas, que além da certificação Dolby Vision, do VESA DisplayHDR 400 e do Nvidia G-Sync, chega aos 165 Hz de taxa de actualização e tem apenas 3 ms de tempo de resposta.
Já a bateria revelou ter uma boa autonomia e uma impressionante velocidade de carregamento. Só é pena o elevado preço, embora adequado a tudo o que oferece. Em último caso, poderá sempre optar por uma configuração mais básica (Core i7-12800HX e RTX 3070 Ti) por “apenas” 2655,20 euros.
A eficácia do sistema de arrefecimento permite que o Core i9-12900HX seja o primeiro processador num portátil, a chegar aos 5 GHz.
4,6 5 4
Distribuidor: Lenovo Site: lenovo.com/pt Preço: €4299
s Desempenho de sonho
s Qualidade de construção s Design sóbrio t Preço FICHA TÉCNICA
n Processador: Intel Core i9-12900HX (até 5,0 GHz)
n Memória: 32 GB DDR5 a 4800 MHz
n Armazenamento: 1 TB SSD NVMe PCIe 4.0
n Placa Gráfica: Nvidia GeForce RTX 3080 Ti 16GB
n Ecrã: 16” IPS 165 Hz (2560 x 1600)
n Ligações: 2x USB 3.2 Gen1, USB-C 3.2 Gen1 (10 Gbps), USB-C 3.2 Gen2 (20 Gbps c/DisplayPort 1.4), 2x USB4-C (40 Gbps c/Thunderbolt 4), HDMI 2.1, Ethernet 2.5GbE, jack 3,5 mm
n Dimensões: 358,1 x 263,5 x 19,4 mm
n Peso: 2,492 kg
BENCHMARKS
n PCMark 10: 7951
n PCMark 10 Bateria (Modern Office): 335 minutos
n 3DMark Fire Strike: 29 168
n 3DMark Time Spy: 13 630
n Shadow of Tomb Raider 1080p Highest DX12: 161 fps
n FarCry 6 1080p Ultra: 122 fps
PONTO FINAL
A Lenovo acertou em cheio com este Legion 7 de sétima geração. Elegante, sóbrio, muito eficaz e com um desempenho de fazer cair o queixo. É tão bom que nem conseguimos criticar o preço, mais que adequado a tudo o que oferece.
A história de God of War é, talvez, uma das melhores que tive a oportunidade de seguir desde que, em 2005, foi lançado o primeiro jogo, para a PS2. A saga entrou numa nova etapa em 2018, com a passagem do panteão dos deuses gregos (que acabaram todos mortos por Kratos), para o dos nórdicos - aqui, Kratos tem um filho chamado Atreus, que o acompanha nas sua aventuras. A história de God of War Ragnarok passa-se alguns anos depois dos acontecimentos de God of War de 2018: Atreus já não é uma criança e o jogo começa com os dois a serem perseguidos por Freya, por estes terem matado o seu filho, Baldur. Grande parte da história deste novo episódio gira à volta do Ragnarok, a altura em que os nove reinos da mitologia nórdica são destruídos, juntamente com os deuses - tudo está nas profecias que Kratos e Atreus vão descobrindo ao longo das suas viagens. Mas a pergunta é: será que o que está profetizado é inevitável ou aquilo que fazemos durante a vida pode alterar o destino? Além
Gráficos PLAY JOGOS 14
Editora: LONGEVIDADE 5
das fricções que existem entre pai e filho, esta é a pergunta que norteia a história de God of War Ragnarok.
GRÁFICOS MELHORADOS
Visualmente, Ragnarok é muito semelhante ao jogo anterior, com a vantagem de tirar partido da potência de processamento-extra que a PS5 oferece. Há mais partículas a flutuar pelos vários cenários, com as texturas e pormenores a serem todas de primeira categoria - um espectáculo para os olhos. Mecanicamente, este jogo também está bastante parecido com o God of War de 2018, o sistema de combate é quase igual e é aqui onde começam os problemas. Como, durante o jogo, alternamos entre o controlo Kratos e Atreus, os produtores tentaram diferenciar a mecânica do combate, para ter em conta que um rapaz novo consegue ser bastante mais rápido que um deus da guerra experiente, mas já com alguns milhares de anos em cima dos ossos.
O PESO DA IDADE
Quando se controla Kratos, tudo é mais lento, ao ponto de parecer que há muito lag entre o que se faz no comando e o que acontece no ecrã; com Atreus, tudo é rápido e bastante mais fácil. Isto torna-se mais complicado, quando esse lag, por vezes, faz com que
acting (versão inglesa)
Diferenças entre o controlo de Kratos e Atreus
Quem gostou de God of War de 2018, vai, de certeza, ficar fã de Ragnarok.
Santa Monica Studio Distribuidora: Sony Plataforma: PS4, PS5 Preço: €69,99 4 78
o nosso deus da guerra apanhe forte e feio, mesmo depois de termos activado o escudo alguns segundos antes - o mesmo acontece quando se ataca. Outro problema são os bugs. Por vezes, os nossos companheiros de viagem ficam parados, ou vão para locais que nada têm que ver com o objectivo. Isto obrigou-me a reiniciar várias vezes o jogo a partir do último ponto de gravação. Uma última palavra para o voice acting da versão em inglês: Cristopher Judge, o actor que interpretou Teal’C na série Stargate SG-1, que dá a voz a Kratos, é talvez dos melhores castings que já vi num videojogo.
PEDRO TRÓIAA campanha de Modern Warfare II começa pouco tempo depois dos acontecimentos do último episódio. Desta vez, a Task Force 141, mais uma vez sob as ordens do general Shepherd, anda à procura de mísseis roubados, uma história banal, com twists algo primários, mas mantêm a atenção e, quanto mais não seja, permitem treinar para os modos multiplayer. Na campanha, controlamos várias personagens, de Soap e Gaz a novos membros das forças especiais mexicanas, com o nível de dificuldade e a variedade de missões a irem subindo, à medida que avançamos na história: passamos da simples tomadas de edifícios, a missões em que temos de eliminar os inimigos sem alertar os outros e em que se usam espingardas de longo alcance. Um dos problemas com a campanha é a mecânica habitual nos FPS: para aumentar o nível de dificuldade não se melhora a inteligência do inimigo, em vez disso
aumenta-se a quantidade de balas que são precisas para o deitar abaixo.
SOM REALISTA NO CAMPO DE GUERRA
A qualidade gráfica é, inegavelmente, da melhor que tenho visto nos últimos tempos: mesmo a jogar a 4K HDR numa 3080 Ti com quase tudo no máximo, a velocidade de actualização nunca desce abaixo dos 60 fps e há mesmo alturas em que ultrapassa largamente os 100 - isto mostra que houve um trabalho interessante de optimização, por parte da Activision/Blizzard. Uma nota para o voice acting e captura de movimento: estão num nível muito alto . Na generalidade, o som consegue passar a intensidade dos combates para o jogador e é sempre interessante saber como soa o canhão GAU-8 dos aviões A-10 Warthog, quando se está num campo de batalha. Numa palavra: assustador. Um dos pontos de que gostei menos foi do sistema de lançamento dos jogos (single
e multiplayer). Abre-se o jogo,escolhe-se o modo e o jogo sai para o Windows para carregar o modo que se vai usar. Enfim…
MULTIPLAYER COM MAIS DESAFIOS
O multiplayer faz lembrar o de Modern Warfare de 2019, mas o movimento dos jogadores foi modificado, para equilibrar a forma como se joga. Também foi adicionado um novo sistema de “coice” que acrescenta mais realismo ao disparo dos vários tipos de armas disponíveis. O sistema de progressão também foi alterado: tal como já acontecia, à medida que jogamos são desbloqueadas novas armas e, quanto mais as usarmos, mais acessórios ficam disponíveis, como miras e carregadores - podemos usar até cinco, ao mesmo tempo. Contudo, algumas só se desbloqueiam se usarmos uma determinada arma durante um certo período - na prática, isto funciona como uma árvore de progressão que dá mais objectivos a cumprir aos jogadores.
PEDRO TRÓIAPONTO FINAL
MW II é um jogo divertido. A história é fraca, mas os gráficos, o som e o voice acting compensam. O modo multiplayer está mais equilibrado que o de versões anteriores.
1 DE DEZEMBRO DE 1999
BUSINESS.COM
É UM BOM NEGÓCIO
O domínio business.com é vendido por 7,4 milhões de euros. Na altura, foi o mais caro da história e ainda hoje está entre os vinte mais dispendiosos de sempre.
Disfarçado de screen saver, o malware era enviado através do Outlook e desligava os antivírus e as firewalls. O Goner espalhou-se a um ritmo só antes visto com o Love Bug, em 2000, e causou prejuízos na ordem dos 72 milhões de euros.
REDACÇÃO
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12 DE DEZEMBRO DE 1980
APPLE É SINÓNIMO DE ‘MILHÕES’
Foi a maior oferta pública inicial desde a da Ford Motor Company, em 1956. A IPO da Apple tornou milionários quarenta colaboradores e os três fundadores (Steve Jobs, Steve Wozniak e Mike Markkula). O preço inicial de venda das acções foi de 14 dólares, mas chegaram a valer quase o dobro, o que colocou a avaliação da empresa em 1,778 mil milhões de dólares (sensivelmente o mesmo em euros).
21 DE DEZEMBRO DE 1937
A PRIMEIRA LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO DA DISNEY
O filme Branca de Neve e os Setes Anões chega aos cinemas, tornando-se a primeira longa-metragem de animação produzida pela empresa. Walt Disney teve de hipotecar a casa para conseguir fazer o filme: o orçamento foi de 1,5 milhões de dólares.
31 DE DEZEMBRO DE 1993
WINDOWS 3.11 CHEGA AO MERCADO
A Microsoft lança a versão 3.11 do Windows, uma pequena actualização do 3.1 que ajudou a aumentar popularidade do sistema operativo. Foi a sua última actualização, antes da grande mudança que viria a ser o Windows
PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO
l Lidergraf | Sustainable printing Lidergraf | Delegação Sul Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte, 1350-352 Lisboa, Portugal
l Tiragem média: 22 000 exemplares
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