PCGuia 233 Junho 2015 - Demonstração

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I NUNO MARKL DESENCAIXA O RODE NT-USB

TUTORIAIS DO MÊS CRIE DESKTOPS VIRTUAIS l

ORGANIZE O DISCO RÍGIDO l

RESOLVA PROBLEMAS DO OUTLOOK l

TIRE SCREENSHOTS FACILMENTE l

PERSONALIZE O AMBIENTE DE TRABALHO

LEIA A PCGUIA NO SEU TABLET OU SMARTPHONE

Siga-nos em facebook.com/revistaPCGuia

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TESTE EM GRUPO A 12 COMPUTADORES PORTÁTEIS HÍBRIDOS E TABLETS PARA TODAS AS BOLSAS

HP OMEN VS MSI GS 70 VS ASUS G751 CONFRONTO DE MÁQUINAS PARA GAMING DO OUTRO MUNDO

GSKILL PHOENIX BLADE 480 GB DE PURA VELOCIDADE

JUNHO 2015 N.º 233 PVP (Cont.) €3,30

TESTÁMOS O APPLE WATCH


CLASSIFICAÇÕES PCGUIA A partir deste número, a PCGuia vai usar um novo método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. Assim, em todos os testes onde seja possível medir o desempenho de qualquer produto, essas medições valem, pelo menos, 40% podendo chegar aos 50% da nota final dependendo do produto. Os outros componentes da nota são a experiência de utilização e o preço, que valem 30% cada. As notas continuam a ser de 1 a 10. Num caso em que as medições valem 40% de 10, a experiência de utilização 30% de 10 e o preço 30% de 10 as notas máximas de cada uma das parcelas são: 4 para as medições, 3 para a experiência de utilização e 3 para o preço. Os produtos com nota 9 ou superior vão receber o Prémio de Excelência PCGUIA. Já os que tenham notas inferiores podem receber o Selo Recomendado PCGUIA.

Exemplo

9 8

MEDIÇÕES

1,52 5,5 0,8

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO / QUALIDADE Design

Qualidade do ecrã

38 TEMA DE CAPA Windows em qualquer lado!

Testámos doze computadores híbridos e tablets para Windows 8 e 10. Temos propostas de baixo custo e para quem gosta de um bom topo de gama.

Sistema de som limitado

6 ON Notícias de tecnologia, coluna Made in Portugal, hashtags e a nossa entrevista: Queremos Respostas!

19 HIGH-TECH GIRL Director: Pedro Tróia / ptroia@pcguia.fidemo.pt Editor: Gustavo Dias / gdias@pcguia.fidemo.pt Redacção: Márcia Campana e Ricardo Durand Colaboradores: Luís Andrade, Luís Vedor Cronistas: Alexandre Gamela, Alexandre Silveira, Pedro Aniceto, André Rosa, António Simplício Revisão: José Macário Secretária de Redacção: Lurdes Marujo lurdesmarujo@pcguia.fidemo.pt Editor Arte: Rui Lisboa paginação e ilustração (ruilisboa.com / facebook.com/rui.lisboa)

Fidemo – Soc. de Media Lda. Director-Geral: Vasco Manuel Taveira vascotaveira@pcguia.fidemo.pt Administração: José Carlos Leitão, Vasco Manuel Taveira Redacção, Publicidade e Administração: Azinhaga da Torre do Fato 7 B - Escritório 1 1600 - 774 Lisboa / Telef: +351 214 193 988 Departamento de publicidade: Directora comercial: Cristina Magalhães cmagalhaes@pcguia.fidemo.pt Assinaturas: JMToscano - Comunicação e Marketing, Lda., Rua Rodrigues Sampaio, Nº 5, 2795-175 Linda-a-Velha Telefone: +351 214 142 909 assinaturas@jmtoscano.com jmtoscano.com Pré-impressão e Impressão: Lidergraf - Artes Gráficas, SA Lidergraf | Delegação Sul Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte, 1350-352 Lisboa, Portugal Proprietária / Editora: Fidemo, Soc. de Media Lda. Direcção administrativa e financeira: Vasco Taveira / vascotaveira@ pcguia.fidemo.pt Cont: 509 808 859 / Depósito legal: 97 116/96 Nº registo E.R.C. 119 452 Marca registada no INPI: 479 435 Distribuição: VASP, Soc. de Transportes e distribuição Lda. MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca, 2739-511 Agualva-Cacém. Telef: 214 337 000 Tiragem média: 22 000 exemplares Periodicidade: Mensal

ASSINE EM PCGUIA.PT

Este mês a High-Tech Girl da PCGUIA entrevistou Joana Azevedo, da equipa da Rádio Comercial.

20 INFOGRAFIA O estado do mobile no ano de 2015, com os hábitos e preferências dos utilizadores de smartphones e tablets.

MagniFinance: esta start-up criou uma aplicação de gestão financeira e de tesouraria que promete simplificar o trabalho das empresas.

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completamente inúteis, mas que todos desejamos de uma forma ou de outra. Agora até lhes damos notas!

30 Resolva 5 problemas comuns do Outlook Ajudamo-lo a acelerar uma caixa de correio que esteja lenta, a configurar uma conta de Gmail e a pôr o Outlook a funcionar como deve ser.

32 Faça uma captura de ecrã com um clique O programa PicPick é o melhor companheiro de trabalho para quem precisa de tirar e enviar muitos screenshot.

33 Resolva Problemas com Partições Descubra onde se encontra o espaço que está em falta no seu disco rígido, aprenda a eliminar partições de recuperação e como alterar a letra dos seus discos.

21 START-UP 36 DESCOMPLICÓMETRO SSD Sabe o que significa SSD? Este mês descomplicamos os discos rígidos com esta tecnologia.

66 O GADGET DO MARKL Descaixanço: RØDE NT-USB: O estúdio de um microfone só

70 LAB Testes individuais - HP Omen 15 vs MSI Gaming Series GS70 vs Asus ROG G751J - SSD Crucial MX 200 1TB - MadCatz S.T.R.I.K.E. Tournament Edition - LG G Flex 2 - TV Samsung SUHD JS9000 - LevelOne Wireless Range Extender - Sony Action Cam Mini - Energy 10.1 Neo 2 3G - Deep Cool Maelstrom 240 - GSkill Phoenix Blade PCIe - Microsoft Lumia 640 - HTC One M9

22 GREEN As notícias que mostram como a tecnologia pode ajudar a melhorar o ambiente.

24 ESPECIAL Apple Watch Tivemos um primeiro contacto com o smartwatch da Apple e contamos-lhe tudo o que descobrimos.

26 BOOT Ambientes de Trabalho virtuais Este tutorial ensina-lhe a criar Ambientes de Trabalho virtuais através do Windows 10. É a melhor forma de ter uma área dedicada ao trabalho e outra ao lazer.

27 Faça do seu Ambiente de Trabalho um exemplo de beleza FACEBOOK: FACEBOOK.COM/REVISTAPCGUIA TWITTER: TWITTER.COM/PC_GUIA

o Ambiente de Trabalho com os widgets que lhe fazem mais falta.

Conheça o poderoso Rainmeter, um sistema que permite personalizar

58 GO Apps Nunca mais se perca com estas aplicações de navegação e saiba como tem conduzido com as apps de gestão de condução.

62 Carros Audi TT TDI Ultra Range Rover Sport Hybrid

64 PLUG Modding Luís Alves recolheu testemunhos sobre a presença portuguesa na CoolerMaster Casemod World Series 2015.

66 GADGETS Os melhores objectos que são (ou não)

78 PLAY Project CARS

80 Jogos Android Overpaint Taichi Panda Fast & Furious: Legacy Dr Jump

81 Consolas Portáteis Fossil Fighter Frontier Codename S.T.E.A.N. Puzzle & Dragons Z + Puzzle & Dragons: Super Mario Bros. Edition

82 SLEEP O início da cruzada da Betamax contra o VHS deu-se a 7 de Junho de 1975. A Betamax manteve-se em produção até 2002.


POR MÁRCIA CAMPANA

A MOBILIDADE EM 2015

PORQUÊ MOBILE? Hoje

8X

2018

90

GEOLOCALIZAÇÃO:

2012

2017

TABLETS VS. SMARTPHONES usa tablets enquanto estão sentados ou reclinados.

29% 10%

são abertos em tablets.

usa smartphones enquanto estão em pé ou a andar. n Tablet: 7” e superior

dos utilizadores de telemóveis dependem da procura local. 1 em cada 3 pesquisas móveis têm intenções locais.

de todos os e-mails são abertos em smartphones.

81%

1%

PUBLICIDADE

Os anúncios de Pesquisa dos dispositivos móveis cresceram 76% em 2014, enquanto os banners de anúncios para mobile cresceram 100%.

2,4%

n Phablet: 5” a 7”

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56%

0

Tamanho de letra minímo nos smartphones é de 6 pt e nos tablets é de 8 pt.

2017

Os vídeos vão corresponder a 66% do tráfego móvel. 40% do tráfego do YouTube já é móvel.

Os pagamentos móveis estão a aumentar 48% todos os anos e calcula-se que atinjam os €80 mil milhões até 2017.

apenas 13% serão desktops.

88%

124%

€80 000 MILHÕES

dos aparelhos ligados em 2017 serão tablets e smartphones.

13%

CARTEIRAS A indústria das mobile wallets está a crescer anualmente.

A adopção dos dispositivos móveis está a crescer a um ritmo 8 vezes mais rápido que a adopção da web no início dos anos 2000.

Hoje existem cerca de 1,2 mil milhões de utilizadores de dispositivos móveis. Em 2018 esse número estará perto dos 5 mil milhões.

87%

TENDÊNCIAS MÓVEIS

n Smartphone: 5” Os telemóveis têm uma taxa ou menos de conversão de 1%, enquanto a dos tablets é de 2,4%.

Aplicações como o Vine e o Instagram abriram o campo de acção a qualquer pessoa com um smartphone.


APPLE WATCH POR MÁRCIA CAMPANA

Não há como negar que este é o relógio do momento e que todos o querem experimentar, mas nós chegámos primeiro e trazemos-lhe tudo o que encontrámos no smartwatch da Apple.

G

ostava de ter um dos relógios inteligentes da Apple? São muitas as pessoas que gostavam de ter um, mas infelizmente ainda vai demorar um bocadinho até que este gadget chegue a Portugal. Por sorte, estivemos em Nova Iorque e conseguimos experimentar três dos modelos desenvolvidos pela empresa da maçã. Podemos não saber o que é andar com um destes todos os dias, mas foi o suficiente para perceber o potencial e algumas das limitações de um dos gadgets mais desejados do mundo. A Apple optou por não vender o relógio nas lojas, limitou-o às pré-encomendas online e tem conseguido esgotar o stock de relógios. Com muita pena nossa, a versão em ouro não era uma das disponíveis para teste, mas se tiver dez mil euros e não souber como os gastar, só precisa de ir ao site e fazer a pré-encomenda assim que o relógio fique disponível cá. A primeira sensação que se tem quando se olha e mexe no Apple Watch é a de que estamos a trabalhar com um mini iPhone, que permite ler e-mails, chamar a Siri, fazer e receber chamadas, entre muitas outras coisas, directamente do pulso. É uma sensação entusiasmante que nos faz querer logo puxar do cartão, mas é preciso ter calma porque o preço não oferece uma sensação tão boa. Antes de pensar em pré-encomendar um, saiba como correu o nosso “hands-on”. p

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BONITO E BEM FEITO, MAS… É inegável que a Apple transportou para o seu relógio a boa construção do iPhone. A empresa de Cupertino pode ter os dispositivos mais caros, mas ninguém pode negar que são também os que têm a melhor construção e os designs mais atraentes, que muitas vezes inspiram a concorrência. Sem arestas, falhas, espaços onde se enfiar o lixo, o Apple Watch parece uma peça única que foi metida num molde para ficar assim, uniforme. Também a espessura do relógio é um ponto muito positivo que merece referência, porque não é mais alto que a versão retro dos relógios Casio em metal. Mas se a construção é boa, já a forma do relógio deixa bastante a desejar. Apesar de muito bonito e bem feito, o quadrado, ou rectângulo, que é a forma geométrica mais próxima, está atrasado em relação aos melhores wearables Android já à venda no mercado. Além disso, a aparência do menu principal do Apple Watch encaixaria perfeitamente num ecrã redondo. O peso é sem dúvida um ponto positivo, já que o relógio não pesa mais que qualquer relógio de pulso tradicional. Apesar de inicialmente ter considerado que não fazia sentido lançarem dois tamanhos de relógio e apenas um design, agora compreendo perfeitamente. Se o de 38 milímetros encaixou perfeitamente no meu pequeno pulso, o de 42 mm já era demasiado grande e ficaria perfeito no pulso de um homem. Infelizmente, e como já referimos, não foi possível experimentar a versão em ouro, mas tinha muito bom aspecto, mesmo através do vidro.

BRACELETES PARA TODOS OS GOSTOS E BOLSOS Dos vários modelos de braceletes disponíveis, e acredite que são muitos, tivemos a oportunidade de experimentar três: a desportiva que dá pelo nome de Sport Band, a de cabedal Modern Buckle e por fim a de metal entrelaçado com fecho magnético, que se chama Milanese Loop. Qualquer uma delas é confortável e tem um sistema de fecho próprio. A Sport Band é muito leve, de borracha e o fecho consiste apenas em encaixar o pin num dos buracos disponíveis. Tal como afirma a Apple, a borracha parece ser antitranspirante, mas isso só poderia ser testado com uma utilização mais exaustiva. Neste modelo pode optar entre cinco cores diferentes, mas na opção preto ainda pode escolher se prefere o pino em cinzento ou preto. Não tenha dúvidas de que quando eles dizem que a bracelete Modern Buckle é de pele, estão a falar de pele verdadeira. Assim que pegamos nela notamos logo a sensação ao tacto que normalmente só a pele verdadeira consegue, mas as dúvidas desaparecem totalmente assim que a chegamos mais perto do nariz e sentimos o cheiro. O fecho é magnético, mas mantém uma aparência algo semelhante à de uma presilha normal, mas os furos ficam escondidos. O ex-líbris desta prova foi a Milanese Loop! Consideravelmente mais pesada do que as outras, é construída em metal entrelaçado e pode ser utilizada em qualquer ocasião, incluindo situações mais formais. Sem qualquer tipo de fecho, esta bracelete é magnética e segura-se muito bem. Por mais que abanássemos o braço, a bracelete não se abriu. O sistema é discreto e elimina o problema dos furos a meio, que surgem quando não temos um pulso de tamanho standard.


O PREÇO DO APPLE WATCH VARIA ENTRE OS 549 E OS 17 MIL DÓLARES. O MODELO MAIS CARO É FEITO COM OURO DE 18 QUILATES.

BOTÕES, PARA QUE VOS QUERO?

FUNCIONAMENTO

COMPRÁVAMOS?

O Apple Watch tem apenas dois botões, o que é mais do que a maioria dos smartwatches utilizam. Apesar de ter um ecrã táctil, a empresa da maçã decidiu incluir um botão com a forma das coroas tradicionais dos relógios, mas maior e digital. A coroa funciona como scroll ou como zoom, dependendo da aplicação que está a utilizar. Mas esse botão não se fica por aí, também permite o acesso ao menu. Se pressionar prolongadamente abre a Siri, mas também pode ser activada com um “Hey, Siri”. Uma vez que o ecrã é sensível à pressão, pode pressionar durante alguns segundos para surgirem outras opções. É verdade que significa mais um mini menu de opções, mas demonstra também uma evolução na tecnologia oferecida nestes pequenos ecrãs. O botão de baixo leva-o aos contactos preferidos, independentemente da aplicação que esteja a usar, e se ficar a carregar no botão vai abrir a opção Apple Pay, que infelizmente não conseguimos experimentar. Se deslizarmos o dedo do topo do ecrã para baixo, abrimos o menu de notificações, onde podemos consultar tudo o que recebemos do telemóvel. O microfone embutido permite falar directamente do pulso, ao estilo do Dick Tracy, rejeitar a chamada ao mesmo tempo que se envia uma mensagem pré-programada ou ainda, e esta opção é levada a cabo com um pormenor engraçado, rejeitar a chamada apenas tapando o ecrã do relógio com a mão. Apesar de simples e intuitivo, as várias utilizações de cada botão podem levar a que alguns utilizadores se sintam algo perdidos nas primeiras horas de utilização.

Fluido, rápido, eficiente e sem falhas de software. Foi essa a sensação de confiança que o Apple Watch nos transmitiu. Tal como o design exterior, não há dúvidas de que o software foi desenvolvido pela fabricante de Copertino, para este dispositivo. A integração com o ecrã é perfeita e o tempo que tivemos para a experiência em simultâneo com o iPhone não demonstrou qualquer problema ou falha, nem no emparelhamento nem nas funcionalidades. O Apple Watch pode ser emparelhado através de Bluetooth, o que significa que falha se estiver a mais de dez metros de distância, ou através de Wi-Fi, o que permite movimentar-se muito mais. Se o telemóvel desaparecer existe uma função integrada que permite pôr o iPhone a tocar. Apesar de permitir fazer zoom, não se justifica a existência de uma galeria de imagens no relógio. Compreende-se que a empresa queira manter o maior número de aplicações possível, e o wearable mais semelhante e integrado com o iPhone, mas não existe necessidade deste tipo de apps. Se por um lado poder disparar a câmara do telemóvel através do relógio pode parecer prático, por outro, não tem grande utilidade, especialmente porque uma das principais vantagens dos smartwatches é não termos de tirar o smartphone do bolso. Se estamos a agarrar e a apontar com o iPhone, também podemos carregar no ecrã ou no botão de volume. Pode não parecer, mas o software permite muita personalização, que em alguns pormenores pode ser bastante detalhada, como a quantidade de números que quer no mostrador do relógio. Há outros pormenores a serem considerados: faz chamadas, mas não permite guardar novos contactos, ouve textos ditados e envia-os como uma mensagem de áudio ou uma transcrição, mas não tem qualquer tipo de função de edição, o que significa que não existe nenhum teclado. Talvez não fosse confortável utilizar um teclado, ainda que alfanumérico, num ecrã tão pequeno, mas gostávamos de ter essa opção. No final só podemo dizer que o funcionamento é muito bom.

Apesar de ser estupidamente caro, ficámos com o “bichinho” e considerámos a possibilidade de adicioná-lo à parafernália de gadgets que nos acompanha no dia-a-dia, mas mesmo assim, íamos gostar muito mais se fosse redondo. Apesar de estar muito bem desenhado e construído, parece atrasado no seu tempo, porque os outros fabricantes já conseguem uma caixa mais parecida com a dos relógios tradicionais, algo que conseguiram mais facilmente quando avançaram para o formato redondo. A experiência de utilização é óptima e logo que se começa a utilizar surge a sensação de que “precisamos de ter um”. Não vale a pena compará-lo com o Android Wear, ninguém escolhe um smartwatch primeiro e depois decide que telemóvel vai comprar… Provavelmente já tem um smartphone e tem-se perguntado se um gadget destes adicionaria um conforto extra. O grande número de aplicações disponíveis no wearable da maçã tornam-no ainda mais conveniente porque não precisa mesmo de tirar o iPhone do bolso, pode até fazer check-in num voo com o QR Code que é exibido no ecrã do relógio, tudo sem pegar no telemóvel! Fica a faltar um teste à autonomia, mas se dó durar um dia, como tem sido relatado, fica um pouco aquém da concorrência. No fim desta experiência, chegamos à conclusão de que gostámos muito, não nos importávamos de ter um, na verdade até o queremos, mas talvez precisemos de testar mais um ou outro pormenor antes de ir à App Store preencher os campos necessários para avançar com a encomenda.

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COMO CRIAR AMBIENTES DE TRABALHO VIRTUAIS NO WINDOWS 10

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POR PEDRO TRÓIA

O novo Windows 10 é o primeiro sistema operativo Windows que inclui de série a possibilidade de se criarem Ambientes de Trabalho virtuais. Este tutorial serve para lhe ensinar como pode criar vários Ambientes de Trabalho no seu Windows 10 de forma a, por exemplo, ter uma área mais dedicada ao trabalho e outra dedicada ao lazer. DE QUE PRECISA: n Windows 10 Technical Preview

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Depois de instalar o Windows 10 Technical Preview no computador ou máquina virtual acrescente alguns programas que usa mais ao Ambiente de Trabalho do Windows, menu Iniciar ou Barra de Tarefas. Clique no botão Iniciar e depois clique em ‘All Apps’ para ver uma lista de todos os programas instalados na sua máquina. Para adicionar atalhos dos programas ao Ambiente de Trabalho arraste os respectivos ícones a partir do menu Iniciar para o Ambiente de Trabalho. Se quiser adicionar um programa à zona da direita do menu Iniciar, clique em cima do respectivo ícone com o botão direito do rato e escolha ‘Pin to Start’. Para adicionar um programa à Barra de Tarefas clique em cima do ícone com o botão direito do rato e escolha a opção ‘Pin to Taskbar’. Se instalou o sistema operativo numa máquina com capacidades de toque, o Windows arranca automaticamente para o Modern UI. Como não pode criar Ambientes de Trabalho virtuais a partir desta interface, terá de definir que quer que o computador arranque para o Ambiente de Trabalho. Para o fazer prima a tecla Windows enquanto está no ecrã do Modern UI, clique com o botão direito na Barra de Tarefas, depois escolha a opção ‘Propriedades’, depois clique no separador ‘Start Menu’ e coloque um visto na primeira caixa que aparece na janela (a que diz ‘Use the Start menu instead of the Start screen’). Clique em ‘Apply’ e depois em ‘Sign out and change settings’. Quando voltar a entrar no Windows será transportado automaticamente para o Ambiente de Trabalho. Para criar vários Ambientes de Trabalho virtuais, abra os programas que quer usar no novo Ambiente de Trabalho, por exemplo o Internet Explorer. Depois clique no ícone ‘Task View’ na Barra de Tarefas, ou prima a combinação de teclas Windows+Tab e depois clique em ‘Add a Desktop’. De seguida verá duas miniaturas do Ambiente de Trabalho, a da esquerda mostra os programas que abriu e a da direita, que mostra o Ambiente de Trabalho Virtual, estará vazia. De resto são exactamente iguais. Clique no Ambiente de Trabalho Virtual que acabou de criar e abra quaisquer programas que quiser. Despois clique outra vez em ‘Task View’ para mudar para o Ambiente de Trabalho original. Repare nos ícones dos programas que abriu no Ambiente de Trabalho Virtual. Têm um sublinhado por baixo. Isto indica que estão abertos no Ambiente de Trabalho virtual.


O PRIMEIRO SISTEMA OPERATIVO A PERMITIR A CRIAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO VIRTUAIS FOI O WORKBENCH DO COMMODORE AMIGA.

O QUE SÃO AMBIENTES DE TRABALHO VIRTUAIS? Um Ambiente de Trabalho virtual, ou Desktop virtual, não é mais que um ecrã principal do sistema operativo que é aberto em separado e que pode ser usado para arrumar os ícones de outra forma ou executar aplicações específicas. PorXxxxx exemplo, pode ter um Ambiente de Trabalho para executar aplicações de produtividade, outro para navegar na Internet e outro para o e-mail, tudo na mesma máquina,

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ao mesmo tempo e sem ter o ecrã cheio de janelas abertas em simultâneo. Esta ideia não é nova e já a interface gráfica do Commodore Amiga os tinha no final dos anos 80. O Windows tem, desde há muito tempo, um sistema semelhante quando se partilha um computador entre várias contas de utilizadores diferentes. O Mac OS também oferece a possibilidade de se criarem Desktops virtuais.

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Para adicionar um terceiro Ambiente de Trabalho virtual, clique no ícone ‘Task View’ e depois no sinal “+”. Clique no novo Ambiente de Trabalho e abra os programas que quiser. O Windows facilita a mudança dos programas abertos de um Ambiente de Trabalho para outro. Vamos mudar o Internet Explorer do primeiro Ambiente de Trabalho para o que acabámos de criar. Em primeiro lugar, clique no ícone ‘Task View’ e mova o apontador do rato para o primeiro Ambiente de Trabalho. Depois clique com o botão direito do rato na janela do Internet Explorer e escolha a opção ‘Move to’ e depois clique em ‘Desktop 3’. Outra forma de gerir os programas abertos em vários Ambientes de Trabalho pode ser através de combinações de teclas. Prima a tecla Alt e, sem a largar, prima depois a tecla Tab para ver uma lista dos programas abertos em todos os seus Ambientes de Trabalho. Vá premindo a tecla Tab para alternar entre os vários programas. Largue a tecla Alt para mudar para o programa que escolheu dentro do Ambiente de Trabalho em que está a ser executado. Se quiser alternar entre Ambientes de Trabalho prima a combinação de teclas Windows+Ctrl+Seta para a esquerda, para abrir o Ambiente de Trabalho à esquerda, ou Seta para a direita, para abrir o Ambiente de Trabalho à direita.

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Se fechar alguns dos Ambientes de Trabalho virtuais os programas que estiverem a ser executados nesse Ambiente de Trabalho saltam para o Ambiente de Trabalho imediatamente à esquerda. Se usar um computador com um ecrã sensível ao toque, pode aceder aos Ambientes de Trabalho virtuais arrastando o dedo no ecrã a partir do limite esquerdo do ecrã. O Windows 10 não tem qualquer limite ao número de Ambientes de Trabalho virtuais que pode criar, mas se criar muitos vai fazer com que a máquina fique muito lenta.

PODE CRIAR VÁRIOS AMBIENTES DE TRABALHO PARA USAR COM VÁRIOS TIPOS DE APLICAÇÕES.

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FAÇA DO SEU AMBIENTE DE TRABALHO UMA EXEMPLO DE BELEZA

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Visite o site rainmeter.net, clique no link de Download por baixo de ‘Final Release’ e corra o instalador. Depois pode escolher a instalação padrão. É melhor deixar as opções por defeito, a não ser que tenha um PC muito velho, situação em que deve seleccionar ‘32-bit’.

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POR MÁRCIA CAMPANA

A interface do Windows pode ser simpática o suficiente, mas todos temos maneiras de trabalhar diferentes. O Rainmeter é um sistema poderoso mas fácil de usar que permite personalizar o Ambiente de Trabalho do Windows com widgets que exibem listas de tarefas, calendários, a meteorologia, estados do sistema e outras informações uteis.

DESCARREGUE O RAINMETER

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APRENDA O CAMINHO DE VOLTA As primeiras coisas que verá no Ambiente de Trabalho serão algumas skins da suite “illustro”. Estas têm relógio, alguns monitores de sistemas e uma skin de boas-vindas. Para se livrar da skin de boas-vindas só tem de carregar com o botão direito do rato em qualquer skin que queira e escolher ‘illustro’, seguido de ‘Welcome’ e por fim ‘Welcome.ini’. Para a trazer de volta repita este processo.

EXIBIR SKINS Vai notar que o menu de items do illustro contém opções para várias outras skins: uma caixa de pesquisa do Google, uma Reciclagem e mais monitores de sistema. Pode torná-las visíveis através do processo do passo anterior. Estes aparecem uns acima dos outros no canto superior esquerdo e podem ser arrastados para novas posições.

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e quer algo fácil e rápido, então pode simplesmente instalar e personalizar uma suite já pronta. Se quer mais, pode procurar pela skin perfeita que cumpra os seus requisitos. Existem duas razões principais para usar o Rainmeter – beleza e funcionamento. Em torno desde software cresceu uma comunidade e muita gente criou suites estilizadas que estão disponíveis para download e instalação gratuitos. Uma vez que tenha alterado a estética do seu desktop pode adicionar funcionalidades que sirvam a sua maneira de utilizar o computador. p

DE QUE PRECISA: n Rainmeter

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INSTALAR AS NOVAS SKINS Vamos instalar uma das suites mais populares, a Enigma, da Kaelri. Visite o site bit.ly/1GTbBDp, descarregue a Enigma e instale. Agora carregue com o botão direito do rato sobre qualquer skin e escolha ‘Rainmeter’, seguido de ‘Temas’ e avance para ‘Enigma Preview’, para ver as novas skins. Se tiver problemas, seleccione ‘Rainmeter’, ‘Gerir’, por fim carregue em ‘Atualizar tudo’ e volte a tentar.


UM DOS MELHORES SITÍOS PARA ENCONTRAR MAIS SKINS É O RAINMETERHUB.COM.

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APROFUNDAR O ENIGMA Pode trabalhar através dos ícones das skins nas ‘Opções’, para personalizar qualquer detalhe que queira. Retire as selecções da janela de diálogo das ‘Opções’ no menu do Enigma quando terminar, juntamente com qualquer skin que não queira utilizar. Para ajustar o funcionamento de qualquer skin, clique com o botão direito do rato sobre qualquer uma e escolha ‘Gerir skin’.

PARA LÁ DO ENIGMA Agora vamos falar sobre encontrar outras skins. Visite o site bit.ly/1AR8kSS e descarregue o Arcs, que é um monitor de sistema e relógio animado. Deve aparecer automaticamnte. Clique com o botão direito do rato e escolha ‘Arcs’, seguido de ‘Legend’, para ver um diagrama que explica tudo o que significa. Também pode optar pelo ‘Darks Arcs’ se preferir o esquema de cores.

TRUQUES DO WINDOWS Reconhecemos que a barra de tarefas do Windows está a estragar o aspecto do nosso novo Ambiente de Trabalho, por isso, clique com o botão direito do rato sobre a barra, seleccione ‘Propriedades’ e a seguir marque a caixa ‘Ocultar automaticamnete a barra de tarefas’. Pode ter de reiniciar o Windows antes que a barra de tarefas do Enigma se mova para baixo. Vá também ao Painel de Controlo e seleccione um fundo mais interessante para combinar com um Ambiente de Trabalho mais polido.

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PROCURAR SKINS Um dos melhores sitíos para encontrar mais skins é o rainmeterhub.com, assim como em rainmeter.net/discover. Faça a sua pesquisa enquanto instala skins, uma vez que podem ter malware escondido no seu interior. Também é boa ideia instalar um bloqueio para anúncios ou vai encontrar-se entre uma grande confusão de links de download.

MISTURE E COMBINE A seguir vamos adicionar uma skin de tempo, que recomenda o que deve vestir antes de se aventurar na rua. Encontre-a em bit.ly/1J5OOJa. Passe por cima da skin e clique na roda dentada para abrir as definições, onde poderá alterar a fonte e o começo para os conselhos de casacos. O ícone do ponto de interrogação fornece instruções para a introdução da localização.

GRAVAR OS LAYOUTS Uma vez que tudo esteja como quer, deve gravar as suas configurações como um tema. Clique com o botão direito sobre uma skin e escolha ‘Rainmeter’, seguido de ‘Gerir’ e vá ao separador ‘Temas’. Insira um nome e clique em ‘Guardar’, se quiser marque as caixas de opções. Agora o seu tema vai aparecer no menu de temas do Rainmeter, por isso pode sempre activá-lo.

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WINDOWS EM TODO O LADO! P O R P ED R O T R Ó I A

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O WINDOWS VISTA FOI O PRIMEIRO SISTEMA OPERATIVO DA MICROSOFT A SUPORTAR DIRECTAMENTE ECRÃS SENSÍVEIS AO TOQUE.

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esde o lançamento do Windows Vista, em 2007, que o sistema operativo da Microsoft suporta ecrãs sensíveis ao toque. A principio apenas através do uso de uma caneta, que permitia a escrita natural com reconhecimento de caracteres. Na versão seguinte, Windows 7, a tecnologia evoluiu para lá da caneta com a inclusão de suporte para o toque directo no ecrã. Mas o sistema operativo não estava moldado para suportar este tipo de interacção porque, por exemplo, os botões tinham o mesmo tamanho e forma dos que eram usados nas versões que apenas suportam a utilização de rato ou canetas, que oferecem muito mais precisão que um dedo. Só com o lançamento do Windows 8 em 2012 é que a Microsoft mergulhou literalmente no suporte da tecnologia de interacção com o computador através de toque com a integração do Modern UI, em Português a Interface Moderna, uma nova interface pensada do zero para ser usada em computadores com ecrãs sensíveis ao toque que dispensou muitas funcionalidades clássicas do Windows como o botão e o menu Iniciar, que foi substituído pelo ecrã Iniciar com as Tiles, ícones/botões que servem para lançar os vários programas instalados na máquina. Mas nem todos gostaram desta interface porque a Microsoft quis colocá-la no centro da experiência de utilização do Windows e a esmagadora maioria dos utilizadores não tinha máquinas

com funcionalidades de toque. A empresa recuou nesta posição com a actualização Windows 8.1, que fez regressar o botão Iniciar, mas o ecrã Iniciar com Tiles (mosaicos)continuou a existir. Do lado do hardware, para tirar partido da nova interface do Windows 8, a Microsoft lançou uma linha de tablets chamada Surface, que está neste momento na terceira geração. Seguiram-se outros fabricantes com propostas semelhantes. Os tablets Windows foram, a pouco e pouco, dando lugar a outras propostas mais adequadas para o tipo de utilizador de Windows, como os dispositivos híbridos, que se podem dividir em dois tipos: Computadores portáteis de formato tradicional com ecrãs sensíveis ao toque que permitem, ou não, rodar o ecrã para trás, transformando-os em tablets; e tablets com teclado que pode ser destacado e que permitem a utilização tanto em modo computador como em modo tablet. Neste teste vamos comparar várias máquinas dos dois tipos. A única coisa que as vai diferenciar é o preço: Até 600 euros e para lá desse valor. Para este teste usámos como base de comparação o tablet Windows standard, o Surface Pro da Microsoft. Não por ser o mais rápido, o que oferece mais capacidade de bateria ou o que tem o melhor ecrã, mas por ser a máquina que a empresa que concebeu o sistema operativo construiu para o usar. Vamos eleger o melhor do teste nas duas categorias. p

COMO TESTÁMOS Neste teste usámos dois programas de medição de desempenho: PCMark 8, que usámos para testar o desempenho através da execução de várias tarefas relacionadas com a utilização doméstica e em ambientes mais profissionais. No primeiro caso existe navegação pela Internet, edição de imagem e jogo em 3D. No segundo usa-se software de

videoconferência e folhas de cálculo. Usámos o mesmo benchmark para testar o tempo que a bateria demora a descarregar nos mesmos ambientes doméstico e de trabalho. 3DMark, que usámos para testar o desempenho gráfico de todas as máquinas. Neste caso usámos o Cloud Gate, que foi desenhado para avaliar o desempenho de máquinas que

não têm sistemas gráficos muito poderosos. Os testes de desempenho valem 50% dos 10 pontos possíveis, os outros factores que vão compor a avaliação final são a construção, a experiência de utilização e o preço, que valem respectivamente 2, 1 e 3 dos 5 pontos que restam para compor a nota final.

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