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Smartphones, computadores, televisões e consolas: as melhores dicas para não ser enganado e fazer os melhores negócios em segunda mão!
LUTA DE TITÃS O COMPARATIVO MAIS COMPLETO DO MERCADO ENTRE AMD E INTEL
SETEMBRO 2O19
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Mensal
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Ano 23
N.º 284
TRUQUES DE VERÃO O NOVO REI: NOTE 10+ NÃO HÁ DÚVIDA: O NOVO SAMSUNG É O MELHOR NA FOTOGRAFIA E NA QUALIDADE DE ECRÃ
USAR CARTÕES MICRO SD E UM ROUTER Mi-Fi PARA VER FILMES E OUVIR MÚSICA NO SMARTPHONE
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ÍNDICE 10
Se quiser comprar material recondicionado, directamente das marcas, de grandes lojas, de um amigo ou de um anúncio nas redes sociais, saiba se está a fazer bom negócio ou a ser enganado.
PEDRO TRÓIA / Director
A ERA DO STREAMING Acabei de ver The Boys no serviço de streaming Amazon Prime Video. Esta série conta a história de um mundo em que existem super-heróis que estão muito longe de serem sempre “bonzinhos” como os da Marvel ou da DC, porque são essencialmente humanos, para o bem e para o mal. Mas não estou aqui para fazer uma crítica de TV, antes para falar do que a evolução tecnológica permite fazer hoje neste mercado. A concorrência entre serviços de streaming via Internet está a levar a uma mudança de paradigma na produção de produtos de entretenimento em vídeo. Longe vão os tempos em que os efeitos especiais desenhados para TV eram o parente pobre das produções. Quem ainda se lembra da série original Battlestar Galactica, em que os mesmos planos dos caças a voar pelo espaço eram repetidos em todos os episódios porque não havia dinheiro, nem tecnologia, para fazer mais e melhor? No tempo dos efeitos analógicos (que se resumiam a filmar miniaturas e fazer chroma keys) havia uma grande dependência de uma mão de obra muito especializada que construía do zero e filmava os modelos, logo era muito cara. Hoje em dia, com um ou dois bons computadores, software apropriado, que pode ser comprado em qualquer loja da especialidade, e artistas talentosos, podem obter-se efeitos com qualidade tão boa como a de muitas produções de cinema com orçamentos gigantes. Isto dá uma liberdade criativa a quem imagina as histórias para as séries, que vai muito além do que era possível no passado. E não falo apenas de super-heróis ou naves espaciais, mas também de coisas muito mais terra-a-terra, como policiais ou outros géneros. Se gosta de super-heróis experimente ver The Boys. Não fica nada atrás do que a Disney ou a Warner Brothers são capazes de fazer.
TEMA DE CAPA
02
ON
04 / Notícias de tecnologia, coluna Made in Portugal, Hashtags e Green.
03
START UP
20 / A HUUB criou uma solução para a área de logística, especialmente dedicada ao mundo da moda.
06
15
34 / O mundo Linux é caracterizado pela sua variedade de distribuições. Aprenda a escolher o que melhor se adapta às suas necessidades.
08
MACGUIA
36 / Use o Keynote para conseguir mais flexibilidade de texto no iMovie.
INFOGRAFIA
18 / Os números que caracterizam o mundo do eSports.
05
LINUX
HIGH-TECH GIRL
16 / Conheça Raquel Porciúncula, a responsável de segurança da informação do SL Benfica.
04
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BOOT
22 / DEFEITOS ESPECIAIS O Ricardo Durand escreve sobre os avanços tecnológicos no cinema e o mais recente filme da Disney, O Rei Leão. GUIAS 24 / Adicionar armazenamento externo ao smartphone ou tablet
28 / Digitalizar documentos 30 / Dominar a nova app Terminal do Windows 32 / Enviar e receber SMS no computador
09
DESCOMPLICÓMETRO
38 / Explicamos-lhe como funcionam e como se distinguem os vários tipos de impressão.
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APPS
54 / Este mês, temos uma selecção das melhores apps dedicadas ao futebol.
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PLUG
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MOTOR MAIS
60 / ENSAIOS Toyota RAV4 Mercedes-Benz A 200d Hyundai Kauai Electric
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64 / TECNOLOGIA EM MOVIMENTO O Gustavo Dias diz que a AMD está de volta e explica porque é que isso é importante para manter o mercado competitivo. 66 / GADGETS Cyrus Soundbuds Trust GXT 252 Emita Streaming Microphone Sony XB12 TP-Link M7350 Nespresso Essenza Plus 68 / TESTES Asus Zephyrus G GA502 HP EliteBook 735 G5 Acer Swift 7 Samsung Galaxy Note 10+ LG Q60 Canon PowerShot G5 X Mark II AMD Ryzen 3000 Asustor AS4004T GoodRAM IRDM X DDR4
16
58 / Um guia com o projecto temático do mais recente jogo da série Mortal Kombat aplicado a uma Asus TUF GT501.
LAB
PLAY
78 / JOGOS Wolfenstein Youngblood 80 / JOGOS MOBILE Jelly Shift Doom e Doom II Flashback Pokémon Rumble Rush
17
SLEEP
82 / Em Setembro, assinalamos o lançamento da Sega Dreamcast, do Windows 10 e do Apple IIGS.
TECHPORN
62 / Desmontámos o Huawei Mate 20 X 5G.
CLASSIFICAÇÕES A PCGuia usa um método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. O valor final da nota será obtida através de uma média aritmética que dará um valor de 1 a 10. Os produtos com nota 9 ou superior recebem o Prémio de Excelência PCGuia. Mais informação em pcguia.pt/como-testamos.
MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
8
10
6
9 Distribuidor: PCGuia Site: pcguia.pt Preço: €42 Facto positivo Facto negativo
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INFOGRAFIA MAFALDA FREIRE
O FANTÁSTICO MUNDO DOS ESPORTS
Os eSports (eletronic sports) são uma área de gaming que está em crescimento e cujas receitas devem ultrapassar, pela primeira vez este ano, a fasquia de um bilião de dólares (cerca de 894 milhões de euros), de acordo com o mais recente Global eSports Market Report 2019 da Newzoo. RECEITAS
TIPOS DE RECEITAS 2019*
AUDIÊNCIAS
1600
645
(previsão)
88 96
894 771 584
409
188
China
335
170
222
2018 EUA
2019
454
348
252,6
192
365
226
341 2017
395
2022
(milhões de euros)
Fees editoriais de jogos Publicidade
Merchandise e bilheteira
Direitos media
Patrocínios
143
173
201,2
2017
2018
2019**
Fãs
297
2022*
Espectadores ocasionais
(em milhões)
* Previsão ** Dados de fevereiro de 2019
TOP 10 DE JOGOS
347,4 274,9 250,4 101,3
54,1
26,2
24,1
23
22,5
20,3
(milhões de horas em directo no Twitch e YouTube Gaming)
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA AUDIÊNCIA EM 2019
12% 16% AMERICA DO NORTE
EUROPA
57% 15% RESTO DO MUNDO
ÁSIA PACIFICO
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BOOT
RICARDO DURAND
ADICIONAR ARMAZENAMENTO EXTERNO AO SMARTPHONE OU TABLET Com a câmara, a bateria e o tamanho do ecrã a pesar mais nos critérios que temos para comprar um novo smartphone, muitas vezes a capacidade de armazenamento fica para segundo plano. Com este guia vai aprender a aumentar os GB, para poder guardar mais músicas, fotos e vídeos. O armazenamento interno é a característica, juntamente com a memória, que acaba por fazer a diferença de preço nos smartphones Android ou nos iPhone. Neste último caso, o modelo XS de 64 GB custa 1179 euros, mas se passarmos para um com oito vezes mais capacidade de armazenamento, o valor passa para um valor quase proibitivo de 1579 euros. No caso de um modelo com Android, podemos pegar nos exemplos da Huawei e da Samsung. A marca chinesa vende o seu P30 de 128 GB por 899 euros e o de 256 (o dobro) por mais cem euros, o que ainda é dinheiro;o mesmo conceito é seguido pela empresa coreana no seu S10: a versão de 128 GB fica por 929 euros e a de 512 sobe até aos 1179. Em todos os casos, mesmo em gamas mais baixas, esta diferença de preço acontece, embora com diferenças menos acentuadas, por isso é natural que o consumidor-padrão não opte por gastar mais dinheiro e ter mais armazenamento. Este guia é para quem faz esta escolha: vamos ensinar-lhe a usar cartões MicroSD, a cloud e outros recursos para que possa aumentar os GB do seu smartphone ou tablet quando precisar de mais espaço para guardar ficheiros multimédia ou outro tipo de documentos.
1 A SOLUÇÃO MAIS SIMPLES: UM CARTÃO MICRO SD Se tiver um iPhone ou um iPad nem vale a pena começar a ler esta parte: como é sabido, a Apple nunca teve slot para cartões MicroSD nos seus iPhone nem nos parece que isso vá acontecer nos tempos mais próximos. Contudo, se tem um Huawei Mate 20 ou Mate 20 Pro, também não o vai poder fazer - apesar de poderem expandir o armazenamento com recurso a cartões, isso tem de ser feito com o formato proprietário da marca chinesa, o NM Card (128 GB por 49,99 euros, na Phone House). Em qualquer outro caso, é bem possível que o seu smartphone tenha uma gaveta/slot onde pode ser usado um cartão MicroSD - pode até encontrá-a no mesmo local onde coloca o cartão SIM. Aqui, vai encontrar um suporte em metal com o formato e molde do cartão MicroSD para que o consiga encaixar de forma correcta, normalmente com os contactos para baixo.
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Depois de inserir o cartão MicroSD no smartphone ou tablet Android, vá até à PlayStore e instale a aplicação gratuita Asus File Manager que nos vai ajudar a fazer a gestão dos ficheiros - também pode usar a app que já vem com os Android e que dá acesso a todo o disco e cartões externos. Na app da Asus, que também faz isso, vamos começar por transferir ficheiros do armazenamento do smartphone para o cartão.
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Comece por tocar em ‘Documentos’, depois escolha os ficheiros (deixe ficar o dedo sobre um até aparecerem os quadradinhos de selecção) que quer mudar de local e toque nos três pontinhos que estão no canto superior direito do ecrã.
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Aqui, seleccione ‘Copiar para’ e, na caixa que aparece no ecrã, escolha ‘MicroSD’. A Asus File Manager pode mostrar uma lista de pastas que já estejam no cartão - se quiser usar uma delas, basta que a escolha neste passo.
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Se quiser criar uma nova, toque no sinal ‘+’ e depois dê-lhe um nome. Seleccione ‘Ok’ para ir até esse directório e toque em ‘Ok’ outra vez para concluir a transferência de ficheiros.
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USAR UM CARTÃO MICRO SD COM O iPHONE OU iPAD «Então, mas no passo anterior estavam a dizer que isto não era possível, e agora dizem que sim?». Calma. Não é possível colocar qualquer cartão MicroSD numa ranhura do iPhone ou do iPad, porque ela simplesmente não existe. Mas é possível usar um cartão com os dispositivos da Apple se recorrermos a um adaptador Lightning que tem uma slot para este tipo de cartões. Existem várias opções no mercado, mas para este guia usámos um cedido pela Hama Portugal, o Save2Data Mini (34,99 euros). Com o aspecto de uma pequena pen USB, este adaptador liga-se à entrada de energia de um iPhone ou iPad e, na outra ponta, tem a tal slot para colocar um cartão MicroSD - apenas tem de um empurrar totalmente para dentro até ouvir um ‘click’.
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3 O armazenamento interno é a característica, juntamente com a memória, que acaba por fazer a diferença de preço nos smartphones ou tablets.
Para fazer a gestão dos ficheiros com o Hama Save2Data Mini descarregue a aplicação gratuita Save2Data na App Store. Depois de instalada, abra-a e vai logo poder ver, no ecrã inicial, em baixo, quanto espaço livre tem o seu equipamento. A janela principal da app tem vários ícones: os três primeiros serão os mais importantes, uma vez que vão dar acesso à sua galeria de imagens e vídeos, bem como à música que tiver no iOS - nos dois primeiros casos tem de autorizar o acesso da app aos mesmos, por isso toque em ‘Autorizar’.
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Agora, ligue o adaptador Save2Data Mini na porta Lightning e espere um pouco até que a app reconheça o cartão MicroUSB. Depois, disto, vai aparecer em baixo uma indicação do espaço livre/ocupado neste suporte. Pode também fazer uma ‘Cópia de Segurança’ de todo o telefone ou só dos contactos, tirar fotografias directamente para o cartão MicroSD na opção ‘Câmara’ e transferir ficheiros entre o iOS e o mesmo cartão em ‘Fich./Pasta’.
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Toque nesta opção e, em baixo, seleccione ‘Save2Data’; agora vamos criar uma pasta para, por exemplo, guardar fotografias. Em cima, toque no ícone da pasta com um ‘+’, dê-lhe um nome e toque em ‘Ok’.
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Agora, em baixo, escolha ‘iPhone’ e entre na pasta ‘iPhone Photos’. Vai ver que a aplicação organizou as fotos por pastas que têm o mesmo nome dos álbuns criados na app ‘Fotografias’. A totalidade das suas fotos estará na pasta ‘Todas as fotos’.
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Entre nesta pasta e depois mantenha o dedo sobre a primeira foto que quer transferir para o cartão SD. Vão surgir vários círculos ao lado de todas as imagens e apenas tem de tocar nas que quiser para as escolher.
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A seguir, em baixo, escolha ‘Copiar’ e aparece-lhe logo a pasta que criou, no nosso caso ‘Viagem Porto’ - entre aqui e, em baixo, toque em ‘Colar’. As imagens vão começar a ser transferidas para esta pasta e assim fica com elas no cartão MicroSD.
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BOOT
RICARDO DURAND
DOMINAR A NOVA APP TERMINAL DO WINDOWS O mais recente update do Windows 10 (o de Maio) trouxe com ele a possibilidade de instalar uma nova e mais forte aplicação de sistema que agora serve para mais que escrever comandos - agora podem ser abertos mais separadores, inclusive de PowerShell. Se lhe falarmos numa aplicação chamada Terminal, se calhar vai associá-la primeiro ao sistema operativo macOS, o que está correcto, já que este é o programa da Apple que serve de linha de comandos desde sempre. Agora, a Microsoft foi buscar o mesmo nome para o associar a uma aplicação que faz bem mais que dar instruções de texto ao Windows - são essas ferramentas-extra que vamos descobrir neste guia.
Faça o download do Windows Terminal na Microsoft Store em bit.ly/2OpVCwB - carregue no botão azul ‘Obter’. Depois de feita a transferência e concluída a instalação, clique no botão ‘Iniciar’ que aparece ainda no ecrã da loja. A aplicação vai abrir sob forma de um separador PowerShell, com a possibilidade de adicionarmos mais ao clicar no sinal ‘+’ que aparece na barra, em cima. Para abrir uma linha de comandos, carregue na seta que está ao lado do sinal ‘+’ e escolha a opção ‘cmd’.
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Para começar a personalizar o Terminal, clique na mesma seta do Passo 1 e entre em ‘Settings’. Se já tem um programa para editar ficheiros JSON (JavaScript Object Notation, um formato aberto e independente de troca de dados simples entre sistemas operativos), é esse que vai abrir de seguida. Caso ainda não tenha uma app do género, escolha a opção ‘Procurar uma aplicação…’ e clique em ‘Ok’. A Microsoft Store vai abrir e sugerir-lhe um conjunto de softwares que consegue editar ficheiros JSON - a nossa escolha, para este guia, é o Code Writer. Faça o download, instale a app e, depois disto, volte ao Terminal e carregue, mais uma vez, na seta que está na barra de topo. Clique em ‘Settings’ e o Code Writer vai abrir automaticamente.
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À primeira vista, o ficheiro JSON parece confuso e complicado de perceber, mas fica já com uma certeza: qualquer alteração que faça não vai modificar o modo de funcionamento do computador e pode ser corrigida facilmente (veja o Passo 7). Deslize para baixo até ver a entrada de texto ‘profiles’, que fica na linha 204. Aqui, vai poder ver dois perfis com chavetas: o primeiro é a PowerShell e o segundo é a Linha de Comandos, identificados pelo ‘name’ que está nas linhas 219 e 237, respectivamente.
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Primeiro, vamos mudar o tamanho da letra do texto da PowerShell. Vá até à linha 215 e mude o valor de ‘fontzise’ para 14. Para gravar, clique no ícone da disquete no canto superior esquerdo. A janela do Terminal vai ser imediatamente actualizada para reflectir esta mudança. Para fazer o mesmo na Linha de Comandos, altere o valor que está na linha 233 também para 14.
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Outra das coisas que é possível fazer para personalizar o Terminal é adicionar uma imagem de fundo, tal e qual fazemos para o ambiente de trabalho do Windows. A primeira coisa a fazer é adicionar a imagem que quiser ver aqui ao disco C: do seu computador e mudar-lhe o nome para ‘bg.jpg’. Agora, volte ao ficheiro JSON e coloque o cursor no final da linha 208 (‘background’), a seguir à vírgula branca e carregue em ‘Enter’. De seguida escreva “backgroundImage: c:\\bg.jpg,” (com as aspas e a vírgula depois). Dê mais um ‘Enter’ e depois escreva “backgroundImageOpacity : 0.8,” (isto é o nível de transparência da imagem - tenha em atenção que cada linha tem de acabar com uma vírgula). Grave o ficheiro (clique no ícone da disquete ou na combinação de teclas ‘Ctrl+S’) para que a imagem apareç a na PowerShell.
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Se a imagem tornar muito complicado de ler o texto da janela da PowerShell, também pode mudar-lhe a cor para que o contraste seja maior. Cada perfil tem um esquema de cores, identificado pela entrada ‘colorScheme - por defeito, é o Campbell). Percorra o ficheiro JSON até encontrar a linha 246, onde vai poder ver quatro esquemas (schemes) separados por chavetas. Campbell é o primeiro e as cores estão identificadas pelo seu código Hex (letras e números). Para encontrar o código da cor que quiser, procure no Google por ‘colour picker’ e use o slider que aparece para escolher um tom - o código Hex vai aparecer logo por baixo - é este que tem de usar na entrada ‘foreground’ (linha 261); para mudar o texto de qualquer coisa nova que escreva, o valor a mudar é o que vem em ‘brightYellow’ (linha 259). Se quiser ambos a preto, basta usar o código ‘#000000’ em ambos.
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A melhor forma de saber o que faz cada definição deste ficheiro JSON é ir experimentando mudar as definições-base. Se mudar alguma coisa e depois não se lembrar do que foi, ou não souber qual era o valor que estava por defeito, há uma forma fácil de fazer reset e corrigir tudo. Só tem de entrar no menu ‘Iniciar’, depois aceder às ‘Definições’ (ícone da engrenagem) e às ‘Aplicações’. Aqui, procure o programa Windows Terminal que aparece na lista, clique em ‘Opções Avançadas’ e depois no botão ‘Repor’.
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TEMA DE CAPA
COMO COMPRAR MATERIAL USADO G U S TAVO D I A S
Se deseja adquirir material recondicionado, directamente das marcas, de grandes lojas, de um amigo ou de um anúncios nas redes sociais, saiba se estará a fazer bom negócio, ou se é preferível adquirir produtos realmente novos.
A
compra e venda de equipamento tecnológico usado não é uma novidade. Isto é uma constante desde que existem lojas de venda de material em segunda mão, casas de penhores, fóruns e canais de chat na Internet, bem como páginas especializadas para o efeito, como o histórico eBay. As vantagens são inúmeras, começando logo pelas financeiras: um equipamento que já foi usado custa uma fracção do preço original. Depois temos a ideia de reutilização de um produto que, de outra forma, poderia ter como destino o lixo, representando um perigo com potenciais materiais perigosos e tóxicos para o meio ambiente. Mas, antes de se aventurar nas lojas de material usado e nas redes sociais a comprar material utilizado, deverá fazer uma breve pesquisa, que englobe não só a origem do equipamento, como se o mesmo ainda está dentro da garantia, se foi correctamente usado pelo anterior proprietário e se os seus componentes
ainda têm uma longa vida útil. Pode ainda aproveitar e, nessas mesmas fontes, pesquisar se existe um histórico de problemas com o equipamento que pretende adquirir, identificando assim um produto defeituoso disfarçado de uma autêntica pechincha.
TIPOS DE RISCOS Se precisa mesmo de adquirir um determinado equipamento, mas com um preço abaixo do habitualmente praticado num novo, a solução que envolve menor risco será através de um programa de equipamentos recondicionados oficiais do fabricante. A alternativa será optar pelo mesmo programa, mas de uma loja, e por fim, comprando directamente a outros utilizadores. O princípio é muito semelhante ao programa da venda de automóveis usados como o BMW Premium Selection ou Mercedes-Benz Certified, onde são devidamente inspeccionados e certificados, de acordo com os padrões dos fabricantes.
DICAS BÁSICAS ESGOTE O ORÇAMENTO 1 NÃO Nunca se sabe o estado real do equipamento que vai adquirir, especialmente se for um computador (de secretária ou portátil), razão pela qual deverá deixar algum dinheiro de lado para um imprevisto ou upgrade de última hora. TOPOS DE GAMA 2 EVITE Os equipamentos topo de gama são sempre os mais apetecíveis, mas estes tendem a ser mais complicados e dispendiosos de reparar, caso aconteça algum imprevisto, como a quebra de um ecrã de um smartphone, ou a substituição de uma memória ou processador avariado. MAIS PREÇOS 3 VEJA Por vezes, consegue-se bons negócios com equipamentos com avaria, razão pelo qual deverá informar-se bem sobre a mesma. Ao descobrir o preço dos componentes que precisa de substituir, poderá determinar se é uma boa compra, ou não. O VENDEDOR 4 INVESTIGUE Embora já não existam sistemas de avaliação de vendedores em serviços como o OLX, uma forma simples de determinar se a pessoa em questão é de confiança será pela data de registo e pelo número de equipamentos à venda. Desconfie de vendedores com registos novos e com poucos produtos.
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GADGETS
CYRUS SOUNDBUDS
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Hoje em dia, os fabricantes que se querem destacar no mercado de áudio não podem deixar de ter uns auscultadores in-hear Bluetooth independentes. Em relação aos tradicionais, estes dispositivos oferecem a vantagem evidente de permitirem uma muito maior liberdade de movimentos. Por outro lado, o avanço na tecnologia de baterias permite que o espaço de tempo entre carregamentos já dê para várias horas de audição ininterrupta.Por isto, a Cyrus, empresa conhecida pelo desenvolvimento de equipamento áudio de gama alta, lançou também a sua proposta para este mercado: os Soundbuds. Estes auscultadores «para audiófilos», segundo a marca, permitem ouvir música durante duas horas e falar ao telemóvel durante três. Os Soundbuds são compatíveis com muitos dos protocolos de controlo e streaming Bluetooth mais comuns, mas falta-lhe o AptX, que permite a transmissão de streams de áudio em qualidade, praticamente sem perdas, através de Bluetooth. A qualidade de construção é boa, embora a caixa de carregamento tenha um aspecto algo frágil. A qualidade do som não é má, mas está longe de ser «para audiófilos»: embora os graves sejam potentes, os agudos são algo abafados, o que não contribui muito para a boa qualidade geral do som. O preço também é um pouco elevado. P E D R O T R O I A fraggerzstuff.pt | €124,99
SONY XB12
4.5
O áudio é um segmento cada vez mais importante para a Sony e isso está claramente espelhado na necessidade de lançamento de produtos como esta compacta XB12, uma coluna portátil Bluetooth, que tem a particularidade de custar apenas 65 euros. No passado, este tipo de preço seria sinónimo de ‘desperdício de dinheiro’, já que nenhuma coluna com este preço seria capaz de reproduzir som com uma qualidade decente. Com a XB12, a Sony consegue fazer-nos acreditar que estamos perante um modelo de maiores dimensões (e mais dispendioso). Com um corpo maioritariamente em plástico e de toque aborrachado, esta coluna distingue-se pela utilização de uma estrutura inferior oca, que serve de cúpula para intensificar o som
propagado pelo radiador passivo, responsável pelo realce dos graves, uma solução estranhamente eficaz, embora em alguns casos seja impossível disfarçar as limitações de dimensão da coluna e do altifalante utilizado. Existem ainda alguns detalhes muito interessantes, como o da alça que facilita o transporte e o da porta de borracha que protege as ligações adicionais (micro-USB para carregar bateria e jack 3,5mm), permitindo assim a esta coluna ser à prova de água e poeiras (IP67), bem como flutuar, caso caia acidentalmente dentro de uma piscina. A XB12 tem ainda a vantagem de ter uma enorme bateria, capaz de garantir até dezasseis horas de autonomia. G U S T A V O D I A S sony.pt | €65
GXT 252 EMITA STREAMING MICROPHONE
4.5
Não há nada pior que um vídeo, gravado ou em directo, com mau som. Os microfones que vêm com a maioria dos computadores são perfeitamente aceitáveis para videoconferências, mas são completamente desadequados para quem quer fazer vídeo. A Trust tem uma linha completa de microfones de alta qualidade para quem quiser fazer vídeo com qualidade de som muito perto da que se consegue com material profissional. O GTX 252 inclui um filtro para minimizar a gravação de interferências que venham da respiração do locutor e tem ainda um suporte de mesa que suspende o microfone através de elásticos para impedir a gravação de vibrações. A configuração é muito simples: basta ligá-lo a uma entrada USB livre e começar a gravar. A qualidade do som está ao nível do melhor que se consegue neste mercado. G U S T A V O D I A S trust.com | €129 66
TPLINK M7350
NESPRESSO ESSENZA PLUS
4
A primeira máquina de café do mundo que permite encomendar café com um toque de botão já está disponível no mercado português. A Essenza Plus parece uma máquina convencional, de traços minimalistas, apenas quatro botões (combinando entre si, conseguimos até tirar um americano e um americano XL, os nossos abatanados), mas há um destes que é especial: é o que tem o ‘N’ de Nespresso. É aqui que temos de carregar para que a máquina encomende automaticamente cápsulas de café, que nos chegam a casa como se fosse uma qualquer outra encomenda no site da marca. Mas como é que a Essenza Plus sabe o que queremos? Para isso, temos uma nova funcionalidade da app Nespresso que permite adicionar uma máquina por Bluetooth e ligá-lá à nossa rede Wi-Fi caseira. É claro que a máquina não adivinha o que queremos - ela é inteligente, mas não tanto… pelo menos ainda. É por isso que depois de passar pelo processo de emparelhamento com o smartphone, a app mostra-nos uma área onde devemos definir uma encomenda-padrão, com o tipo de café que quiser (pode ser mais que um) e uma quantidade mínima de cinquenta cápsulas (um máximo de 22 euros). Depois de configurada esta parte, sempre que quiser fazer essa encomenda, basta carregar no botão da máquina: uma luz branca a piscar confirma que tudo correu bem. Caso seja vermelha, significa que houve algo que correu mal, por isso terá de verificar na app se tudo está bem definido. Se se arrepender ou tocar por engano, tem duas horas a partir desse momento para cancelar a encomenda na app. R I C A R D O D U R A N D nespresso.com | €179
3.5
Lembram-se dos ‘sabonetes’ que eram aqueles routers vendidos pela operadoras em que se punha um cartão de dados e que dava Internet a vários dispositivos, uma solução que muitos usavam em viagem? Esta solução da TP-Link é como se um desses hotspots tivesse tomado vitaminas para se transformar também num disco externo Mi-Fi (veja o tutorial na página 26) onde podemos colocar um cartão MicroSD até 32 GB e aceder através de uma app gratuita (a tpMiFi) a todos os conteúdos que lá estiverem. Com isto é possível, por exemplo, encher um cartão de filmes, usá-lo no M7350 e com um tablet, smartphone Android, iPhone ou até mesmo uma box Android (ou sistemas Android TV) e ver tudo o que lá está. Uma das boas capacidades é também aquela que descrevemos no guia que fizemos: usar o mesmo cartão para fazer backups de ficheiros. O TPLink M7350 tem ainda ligação fácil WPS, um pequeno ecrã onde podemos seleccionar o tipo de rede que queremos usar com o cartão SIM (só 4G ou só 3G, por exemplo) e até colocar a conectividade em modo ‘Roaming’, e ainda se pode ligar via USB a um computador para funcionar como disco externo. Já a app é bastante intuitiva e mostra em tempo real os consumos que estamos a fazer, bem como o estado da bateria (são cerca de oito horas com uma carga), ver as SMS que recebemos no cartão SIM e controlar quem é que está ligado ao router. O ecrã, embora pequeno, também consegue dar várias informações relativas ao estado da ligação, incluindo os consumos, num gráfico circular. Quanto a pontos negativos, temos quatro a apontar: o facto de termos de remover a bateria e a tampa traseira para por e tirar o cartão MicroSD (preferíamos que houvesse uma slot no exterior), o limite dos 32 GB, o preço e não nos podermos ligar à rede de dados no telefone, se apenas quisermos usar o M7350 para aceder ao cartão, uma vez que ficamos presos à ligação Wi-Fi do mesmo. RICARDO DURAND
tp-link.com/pt | €129,99
A Essenza Plus parece uma máquina convencional, de traços minimalistas, apenas quatro botões mas há um destes que é especial: é o que tem o ‘N’ de Nespresso. 67
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LAB
ASUS ROG ZEPHYRUS G GA502 Pode um computador portátil destinado aos adeptos de videojogos usar um processador AMD e gráfica Nvidia? Com o Zephyrus G GA502, a Asus demonstra como essa associação é possível, e até acaba por ser uma excelente ideia. Com este Zephyrus G, a Asus conseguiu um impressionante feito, não só de abdicar das habituais plataformas Intel para um equipamento de gaming, como pelo facto de se manter fiel ao design brilhante dos últimos lançamentos de portáteis da família ROG, com um chassis estranhamente fino, mas com espaço suficiente para todas as ligações necessárias. Com características como a tampa do monitor com acabamento em alumínio escovado em duas direcções, logótipo ROG iluminado a vermelho e teclado retroiluminado, sentimos a falta de mais alguma acção do habitual sistema de iluminação Aura Sync da Asus, que tem vindo a ser habitual em todos os modelos ROG, bem como a diferenciação nas teclas ‘WASD’ das restantes. Estranhamente, a Asus optou por não integrar uma webcam no equipamento, um requisito cada vez mais desejado para quem quer fazer streaming das suas sessões de jogos.
AMD E NVIDIA JUNTAS? O que diferencia este portátil dos restantes modelos ROG é o facto de a Asus ter recorrido a uma plataforma AMD Ryzen, neste caso um Ryzen 7 3750H, o modelo de topo da AMD que inclui a poderosa controladora gráfica integrada Radeon RX Vega 10, que neste caso é completamente indiferente, já que este ROG Zephyrus G utiliza uma Nvidia GeForce GTX 1660 Ti dedicada. Para tirar partido desta gráfica, o portátil tem um ecrã de 15,6 polegadas IPS, de resolução Full HD (1920 x 1080), que tem a vantagem de ser compatível com uma taxa de actualização de 120 Hz. MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
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Distribuidor: Asus Site: asus.pt Preço: €1399 s Desempenho gráfico s Design elegante t Sem webcam
FICHA TÉCNICA n Processador: AMD Ryzen 7 3750H a 2,3 GHz n Memória: 16 GB DDR4 2400 MHz n Armazenamento: 512 GB SSD NVMe n Placa Gráfica: Nvidia GeForce GTX 1660 Ti 6GB n Ecrã: 15,6” IPS 120 Hz (1920 x 1080) n Ligações: 3 x USB 3.1 Gen 1, USB 3.1 Gen2 Type-C, HDMI 2.0b, RJ-45, jack 3,5 mm n Dimensões: 360 x 252 x 20,4 mm n Peso: 2,1 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 4216 n PCMark 10 Productivity: 5938 n 3D Mark Fire Strike: 11 177 n 3D Mark Cloudgate: 22 888 n FarCry 5 1080p Ultra: 67 fps n Shadow of Tomb Raider 1080p Highest DX12: 56 fps PONTO FINAL Elegante, estranhamente leve e fino, este ROG Zephyrus prova que um computador de gaming não precisa de ser exageradamente exuberante, nem de estar dependente de uma plataforma Intel.
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UMA AGRADÁVEL SURPRESA Numa utilização quotidiana, não existem diferenças perceptíveis entre esta plataforma e uma composta por um processador Intel Core equivalente, tendo este modelo em concreto revelado uma maior duração da bateria face aos últimos modelos de gaming que recebemos para teste. No que toca aos resultados dos testes efectuados, verificámos que, em termos de produtividade, esta plataforma Ryzen obteve pontuações mais baixas que as esperdas, tendo ficado mais próximo de soluções equipadas com o (já datado) processador Intel Core i7-8750h. Porém, assim que acedemos a testes graficamente mais intensivos, a combinação do processador AMD com a gráfica Nvidia revelou resultados bem mais agradáveis, especialmente nos jogos, que ficaram próximos dos que obtivemos, em tempos, com portáteis equipados com a mais poderosa GeForce RTX 2060, que é significativamente mais dispendiosa. G U S T A V O D I A S
PREÇO QUALIDADE
8.5 7
O resto da configuração reúne 16 GB de memória RAM (DDR4 a 2400 MHz) e uma unidade de armazenamento SSD de 512 GB de capacidade, do tipo M.2 NVMe PCIe 3.0. E qual é o resultado de tudo isto?
Embora menos poderosa em termos de desempenho geral, a plataforma AMD Ryzen 7 demonstrou estar ao nível de soluções Intel equivalentes no que toca ao desempenho em videojogos.
HP ELITEBOOK 735 G5 Com o novo EliteBook 735 G5, a HP entra no universo AMD. Este portátil vem com um processador AMD Ryzen 7 Pro aliado à excelente controladora gráfica integrada Radeon Vega 10. Embora a HP tivesse disponível várias unidades para teste, a nossa escolha recaiu sobre este EliteBook 735 G5 por duas simples razões: ter um formato de notebook mais tradicional (os restantes eram todos EliteBook x360) e vir equipado com a plataforma AMD APU Ryzen 2700U. Esta solução da AMD permite incluir um CPU e uma GPU num só chip, evitando assim a necessidade de incluir uma controladora gráfica dedicada de maior desempenho, que tenderia a aumentar não só o custo do equipamento, mas também o consumo energético.
QUASE ULTRABOOK? Embora a designação ‘ultrabook’ tenha sido criada pela Intel (é atribuída quando os dispositivos cumprem os requisitos impostos pela mesma), este computador da HP poderia muito bem receber essa designação, o que não acontece por usar componentes AMD. Ainda assim, este EliteBook consegue reunir uma vasta lista de características dedicadas ao segmento profissional, num equipamento bastante leve e de dimensões compactas. Dono de um chassis totalmente em alumínio, de elevada solidez e robustez, o 735 G5 destaca-se
por incluir elementos como uma dupla webcam com o mecanismo HP Privacy (um obturador da câmara), um preciso sensor de impressões digitais, leitor de cartões SmartCard, plataforma TPM 2.0, bem como os sistemas de segurança habituais da HP para este mercado, como a protecção de BIOS, integridade do arranque do sistema operativo, entre outras. O teclado, além de retroiluminado, inclui uma trackpoint, garantindo assim uma precisão adicional que poderá ser fundamental em algumas aplicações.
DESEMPENHO? O processador AMD Ryzen 2700 U tem um CPU de quatro núcleos a 2,2 GHz (até 3,8 GHz em modo Boost), com 2 MB de memória cache L2 e 4 MB de cache L3. Este, em conjunto com um total de 8 GB de memória DDR4 a 2400 MHz, garantiu um desempenho equiparável ao de soluções similares equipadas com processadores Intel Core i5-8250U, isto no que toca a desempenho geral, uma vez que quando testada a vertente gráfica, a GPU Radeon Vega Mobile 10 demonstrou um potencial mais próximo do proporcionado por uma controladora dedicada como a Nvidia GeForce MX 150. Onde este
Esperávamos um melhor desempenho desta plataforma AMD, que deverá ter sido limitada para cumprir os exigentes limites térmicos, sem precisar de aumentar a velocidade de funcionamento do sistema de arrefecimento.
EliteBook da HP desiludiu foi no baixo desempenho do teste de autonomia, tendo registado apenas 216 minutos, o que corresponde a pouco mais de três horas e meia, - este é mesmo o pior resultado dos nossos testes feitos este ano. G U S T A V O D I A S MEDIÇÕES
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
PREÇO QUALIDADE
8 5
10
8.5
Distribuidor: HP Site: hp.com/pt Preço: €1179 s Desempenho gráfico s Qualidade de construção t Autonomia limitada FICHA TÉCNICA n Processador: AMD Ryzen 7 2700U a 2,2 GHz n Memória: 8 GB DDR4 n Armazenamento: 256 GB SSD NVMe n Placa Gráfica: AMD Vega Mobile 10 n Ecrã: 13,3” IPS (1920 x 1080) n Ligações: 2 x USB 3.1 Gen 1, USB 3.1 Gen1 Type-C, HDMI 2.0, RJ-45, leitor de cartão SIM, leitor de cartão SmartCard, jack 3,5 mm n Dimensões: 310,4 x 229,3 x 17,7 mm n Peso: 1330 gr BENCHMARKS n PCMark 10: 3024 n PCMark 10 Productivity: 4144 n 3D Mark Cloudgate: 10 457 n PCMark 8 Home Battery: 216 minutos PONTO FINAL Embora recorra a uma plataforma AMD, este EliteBook revelou ser um equipamento profissional tão completo e competente quanto modelos equiparáveis com plataforma Intel. O 735 G5 oferece um desempenho gráfico superior, mas perde na autonomia da bateria.
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