PCGuia 286 Novembro - Demonstração

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ÍNDICE

PEDRO TRÓIA / Director

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TEMA DE CAPA

48 / Quer seja um teclado ou rato novo, tornar o computador mais silencioso ou transformá-lo numa autêntica bomba visual com luzes LED RGB que reagem ao que estiver a fazer, este vai ser o seu guia de upgrade. O melhor: todos os componentes vão custar menos de cem euros!

PARA QUÊ ISTO? Recentemente a Google fez a apresentação dos seus novos dispositivos: o smartphone Pixel 4, o novo hardware para casa Nest (antigos Google Home Assistants e outros) e uma nova gama de computadores Chromebook. Não tive a sorte de ir a Nova Iorque vê-las em pessoa, mas vi o evento todo através da emissão em directo no YouTube. Posso dizer que foi um dos piores espectáculos que tive o (des) prazer de ver nos últimos tempos, no que respeita a apresentações de produtos tecnológicos. Não teve ritmo, as pessoas que foram ao palco estavam completamente fora do seu elemento e o guião também não ajudava nada. Mesmo as apresentações feitas por gestores chineses e coreanos que falam um inglês macarrónico (para ser simpático) conseguem ser (bem) melhores que aquele triste espectáculo. Percebo que seja necessário fazer este tipo de apresentações, quer para mostrar os novos produtos, quer para impressionar os investidores, que depois compram mais acções da empresa. Mas não havia mais ninguém lá? Alguém com presença? Com desenvoltura? Entusiasmo? Alguém? Os vídeos a puxar ao sentimentalismo com aqueles filtros tipo Instagram e música de elevador estão tão batidos que conseguiram causar zero de emoção. No princípio de Outubro, a Microsoft apresentou novos produtos, também em Nova Iorque, num evento que também segui em directo através da Internet, mas a pessoa que os lá foi mostrar estava completamente apaixonada pelas novidades e isso fez uma diferença descomunal. O resultado foi uma coisa com ritmo, que deixou a audiência agarrada à apresentação. A Google precisa urgentemente de deixar de fazer leaks dos produtos antes das apresentações (ou, pelo menos, limitá-los) e arranjar alguém com alguma presença para os mostrar, sob pena de a maioria das pessoas adormecerem durante a próxima apresentação e de os produtos passarem ainda mais despercebidos que estes.

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15

ON

74 / Desmontámos o iPhone 11 Pro Max.

04 / Notícias de tecnologia, coluna Made in Portugal, Hashtags e Green.

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05

INFOGRAFIA

22 / Saiba qual é a melhor rede móvel em Portugal.

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START UP

24 / A BuzzStreets criou uma aplicação de wayfinding que faz o mapeamento, localização e navegação em tempo real.

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BOOT

26 / DEFEITOS ESPECIAIS O Ricardo Durand conta a sua “relação” com os jogos FIFA ao longo dos anos. GUIAS 28 / Editar vídeo em múltiplas faixas com o OpenShot 32 / Aprenda a esconder e proteger os seus ficheiros 34 / Tire o máximo partido do seu processador AMD 36 / Aumente a duração da bateria do seu portátil 40 / Navegar pela Internet de forma totalmente anónima com o DuckDuckGo

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HIGH-TECH GIRL

18 / Uma rede social que anda a dar que falar, uma missão espacial totalmente feminina, a vida de quem trabalha em casa e o universo dos ‘influencers’ são os temas deste mês.

LINUX

42 / Damos-lhe cinco sugestões de editores de vídeo open source e ainda o ensinamos a instalar um deles: o Flowblade.

TECHPORN

04 20 / Está na hora de escolher os melhores produtos e serviços do ano. Conheça as categorias em competição.

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MACGUIA

44 / Nesta edição, partilhamos consigo sete “segredos” do novo macOS Catalina.

10

DESCOMPLICÓMETRO

46 / Explicamos-lhe como funcionam as diferentes interfaces de armazenamento.

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62 / Uma selecção das melhores aplicações alternativas às da Google.

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PLUG

66 / Este mês, o Luis Alves mostranos um projecto com base numa caixa Cooltek Jonsbo U2. 68 / Deixe de usar cabos no computador

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76 / TECNOLOGIA EM MOVIMENTO O Gustavo Dias fala da experiência com o Luminar 4 e de como neste software a IA é utilizada a sério. 78 / GADGETS LG RL4 Xboom AEG GourmetPRO Blender SB9300 Bose Noise Cancelling Headphones 700 Kobo Libra H2O Huawei Watch GT 2 80 / TESTES Asus ROG MotherShip Lenovo IdeaPad C340 Acer Aspire 7 Asus Zenbook Pro Duo Toshiba TR200 Samsung Galaxy Tab S6 Luminar 4 McAfee Total Protection 2020 Panasonic GX800 TeamGroup Delta 3200 C16 iPhone 11 Pro Max Asus ROG Phone II Logitech MX Keys + MX Master 3

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APPS

MOTOR MAIS

72 / ENSAIOS BMW 320d Sport DS 7 Crossback 1.6 PureTech Toyota Corolla Touring Sport 2.0 HSD

LAB

PLAY

98 / JOGOS Borderlands 3 FIFA 20 102 / HARDWARE SteelSeries Arctis 1 Wireless Corsair Virtuoso RGB Wireless 104 / JOGOS MOBILE The Addams Family: Mystery Mansion Disney Princess Majestic Quest Call of Duty Mobile Digimon ReArise

18

SLEEP

106 / Em Novembro, assinalamos  o nascimento do Android, do primeiro rato e do MP3.

CLASSIFICAÇÕES A PCGuia usa um método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. O valor final da nota será obtida através de uma média aritmética que dará um valor de 1 a 10. Os produtos com nota 9 ou superior recebem o Prémio de Excelência PCGuia. Mais informação em pcguia.pt/como-testamos.

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

8

10

6

9 Distribuidor: PCGuia Site: pcguia.pt Preço: €42 Facto positivo Facto negativo

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INFOGRAFIA MAFALDA FREIRE

E A MELHOR REDE MÓVEL EM PORTUGAL É…

Na PC Guia 280 apresentámos os resultados do estudo da Tutela que traçava o panorama das redes móveis nacionais. Agora a empresa divulgou o Spain & Portugal State of Mobile Networks, um estudo mais completo com dados até Agosto de 2019, em que a Vodafone é considerada a melhor rede móvel nacional. Conheça as principais conclusões e os preços dos dados móveis praticados na Europa. Qualidade Consistente Excelente*

Qualidade Consistente Básica**

81,2%

97%

72,9%

72,9%

72,1%

72,1%

* velocidade mínima de 5 Mbps e latência de 50 ms – ex. ver streaming vídeo 1080p

Velocidade média de download (Mbps)

** velocidade mínima de 1,5 Mbps e latência de 100 ms – ex. navegar e usar redes sociais

Velocidade média de upload (Mbps)

15,2

6,8

10,6

5,9

9 ,9

7,6 Percentagem de tempo numa ligação 4G por operador

Percentagem de tempo de ligação em Portugal

Suécia

França

Itália

10 15 30 35 40 60 60 60 100 100 140 500

Áustria

Bélgica

5

Itália

Portugal

5

Polónia

Malta

4

Espanha

Chipre

3

Alemanha

República Checa

1

Luxemburgo

Hungria

Eslovénia

Ilimitado

Lituânia

Eslováquia

Letónia

Estónia

Croácia

Países Baixos

Finlândia

Reino Unido

Bulgária

Comparação de preços do 4G na EU: 30 euros valem quantos GB?

Dinamarca

77% 73,3% 65,9%


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BOOT

RICARDO DURAND

EDITAR VÍDEO EM MÚLTIPLAS FAIXAS COM O OPENSHOT Desta vez, vamos deixar o softwares caros e complicados de parte e usar o programa gratuito OpenShot para editar vídeo de uma forma mais avançada: usando várias faixas, o que nos permite criar um vídeo final mais dinâmico. Quando vemos um programa de TV, uma série ou até mesmo uma reportagem, é possível perceber que os ângulos da câmara vão mudando de forma dinâmica. Raramente vemos alguma coisa filmada num só plano que seja agradável - é a mudança de planos que costuma contar uma história que nos prende ao ecrã. É este o truque que os vídeos pessoais têm de seguir para ficarem com aquele toque profissional - contudo, isto é difícil de conseguir se usar um programa simples de edição, com apenas uma timeline, ou seja, uma única zona onde pode colocar apenas um ficheiro de vídeo. 28

Isto é um dado adquirido em editores mais avançados, como o Premiere da Adobe ou o Final Cut Pro da Apple, mas como estes programas são algo caros (e também complicados de usar), o melhor é optar por uma alternativa gratuita - é o caso do OpenShot. A vantagem está na facilidade de utilização e nas várias timelines de vídeo (ou como lhe chama o programa ‘faixas’) disponíveis, o que nos vai permitir editar um vídeo com vários ficheiros ao mesmo tempo, definindo que plano é que entra em determinado momento - parece complicado, mas na verdade vai ser muito fácil.


O OpenShot (download gratuito em openshot.org) tem uma interface que segue o design e a estrutura dos programas-modelo da edição de vídeo: os que referimos anteriormente, o Final Cut Pro e o Adobe Premiere, são mesmo muito parecidos. Quando começar a perceber onde fica o quê e como estão organizados as várias janelas e espaços deste editor de vídeo, fica mais à vontade para subir de nível nos seus conhecimentos para trabalhar as suas filmagens. Assim que abrir o programa, vai ver três janelas principais: o painel ‘Ficheiros do projecto’, para onde pode arrastar os ficheiros de vídeo que quer editar (esquerda), a que mostra o vídeo que está a criar, em tempo real (a de ‘Pré-visualizar vídeo’, à direita), e a que tem as tais faixas para colocar os vídeos, cortar e editar (em baixo), que ficam umas sobre as outras.

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Ao abrir o OpenShot, é criado um projecto de vídeo com as definições-padrão de qualidade: 720p e 30 fps. Se quiser mudar estas opções, clique na combinação de teclas ‘Ctrl + P’ e escolha as suas preferências no menu dropdown que aparece. Se usar ‘Ctrl + Shift + P’ vai abrir as preferências do OpenShot, onde pode gravar diferentes perfis (separador ‘Perfis’) e que vai conseguir seleccionar para futuros projectos. Redimensione a janela do OpenShot, arraste-a para um dos lados do ecrã e abra a pasta onde tem os vídeos que quer editar. Seleccione os ficheiros (onde também pode incluir fotografias) e arraste-os para o painel ‘Ficheiros do projecto’.

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Pode, agora, voltar a aumentar a janela do OpenShot, para ver tudo de forma mais completa. A partir do painel ‘Ficheiros do projecto’ arraste o clip com que quer iniciar o vídeo para a primeira faixa (a 5) - como ao todo há cinco, poderá ter de fazer scroll down para as ver a todas. Depois de colocar o vídeo nesta primeira faixa, arraste-o o máximo possível até à esquerda, para ficar posicionado mesmo no início da mesma. Como pode ver na imagem, o nosso primeiro clip é muito longo: tem quase 1:45 minutos. A nossa sugestão passa também por não ter ficheiros muito longos de vídeo, o que pode tornar-se aborrecido. Para encurtar um clip, tem de posicionar o cursor sobre o início ou o fim do mesmo e arrastar os limites para a esquerda ou direita, respectivamente.

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07

BOOT

G U S TAVO DI A S

TIRE O MÁXIMO PARTIDO DO SEU PROCESSADOR AMD Se é novo no mundo da AMD, ou estava a considerar trocar o seu processador Intel por um novo Ryzen da série 3000, saiba como tirar o máximo partido do mesmo, controlando todos os parâmetros através do Windows. ’Overclocking’. É esta a palavra secreta que os fabricantes continuam a não querer que se saiba, embora já disponibilizem ferramentas para permitir, de forma simples e segura, explorar todo o potencial do seu processador. No caso dos AMD, isto nem sempre foi simples e linear como acontece com os modelos da Intel, mas a marca tem feito um excelente trabalho na facilitação de todo o processo, disponibilizando agora uma ferramenta que evita as constantes idas à BIOS para alterar um ou outro parâmetro. A AMD Ryzen Master (bit.ly/2mjXkCF) permite controlar praticamente todos os parâmetros do sistema, não só a nível de processador como das memórias RAM, visto o controlador de memória estar integrado no CPU, sem precisar de estar constantemente a reiniciar o computador para aceder à BIOS. Para tal, apenas precisará de uma plataforma

equipada com um processador AMD Ryzen (independentemente da geração), uma motherboard AM4 compatível, e um bom conjunto de memórias RAM e um sistema de arrefecimento eficaz, para evitar sobreaquecimento do sistema (tanto do CPU como do circuito de alimentação do mesmo). Tenha em atenção que, embora o processo de overclcok tenha ficado facilitado através da disponibilização desta ferramenta, isto não significa que a mesma seja fácil de usar: é bastante completa e complexa. Ainda assim, poderá começar a modificar os parâmetros óbvios, como a velocidade de funcionamento do processador, aumentar a alimentação do mesmo para garantir a estabilidade do sistema e explorar a velocidade/ latências das memórias.

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PREPARE-SE

2

EXPERIMENTAR O AUTOPILOT

Antes de se iniciar em qualquer tipo de aventura, deverá sempre fazer uma breve pesquisa no Google para ficar com uma ideia dos resultados habitualmente obtidos com processadores idênticos ao seu. Verifique até quanto deverá aumentar a velocidade do seu CPU, bem como qual o tipo de solução de arrefecimento recomendável para essa mesma velocidade, para garantir que o sistema está estável e livre de falhas indesejadas, como corrupção de dados. Depois de confirmados os valores que pode usar com o seu processador, está na altura de se certificar que tem a última versão da BIOS instalada (para garantir maior compatibilidade), descarregar o AMD Ryzen Master e instalá-lo.

Nem todos os processadores permitem a utilização do leque completo das funcionalidades do AMD Ryzen Master, como os modelos de primeira geração ou as versões mobile. 34

Assim que abre o AMD Ryzen Master, aparece um ecrã que lhe indica os principais detalhes do sistema, em tempo real, como a velocidade de funcionamento de cada núcleo, a energia consumida e a temperatura de cada. Na parte inferior da aplicação, temos quatro perfis: ‘Creator Mode’, ‘Game Mode’ e outros dois vazios. Escolha um desses dois perfis vazios, para configurar um modo específico. Se estiver indeciso ou inseguro sobre o que fazer, poderá escolher a opção ‘Auto Overclocking’ no topo do ecrã, para que a aplicação ajuste o sistema de forma automática, determinando qual o nível de overclock ideal e ao fazer testes de estabilidade, sempre que aplicar novos parâmetros. Embora seja uma solução interessante, esta


GUIA DO AMD RYZEN MASTER ESCOLHA O MODO Aqui pode seleccionar qual o modo ideal para explorar o potencial do seu processador AMD Ryzen.

ESTRELA Os núcleos com o ícone da estrela são os melhores para fazer um overclock individual.

AUMENTA A VOLTAGEM Neste painel é possível ajustar a alimentação do processador para garantir um overclock mais estável.

ALTERAR VELOCIDADE Na barra de cada núcleo pode ajustar a velocidade de funcionamento do mesmo, seja arrastando a barra ou definindo a velocidade desejada.

ESQUEÇA AS MEMÓRIAS Em princípio, a gestão da velocidade das memórias é feita de forma automática, mas a mesma poderá ser configurada manualmente, caso se sinta capaz de o fazer.

FAÇA A LIGAÇÃO Estes ícones identificam cada núcleo e se os mesmos estão agrupados (a verde) ou desagrupados (vermelho).

peca pelo facto de os testes serem pouco exigentes, sendo possível que um sistema com overclock que tenha passado os testes do Ryzen Master acabe por “empancar” rapidamente, assim que abrir um jogo exigente como FarCry 5 ou um teste de 3DMark. Embora o nome indique tratar-se de um teste automático de overclock, poderá alterar alguns parâmetros, como a alimentação, podendo mudar valores como o ‘Boost Override CPU’ em intervalos de 25, ou activar o ‘Precision Boost Overdrive’, para que se faça uma gestão mais eficaz na alimentação individual de cada núcleo do processador.

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MÃO NA MASSA

Se não gostou dos resultados do método automático, ou está seguro daquilo que deve fazer, pode experimentar fazer overclock manual ao sistema, utilizando o tipo de processo que habitualmente usaria na BIOS. Depois de activar este modo, certifique-se de que tem todos os núcleos sincronizados, devendo os mesmos ficar com o ícone identificativo a verde. A partir daqui pode arrastar a barra para aumentar a velocidade ou clicar num dos núcleos e escrever o valor desejado. Para evitar problemas, é recomendável que aumente apenas em intervalos de 100 MHz entre os testes, mesmo que saiba que o limite máximo teórico seja bastante superior - ou seja, é preferível um aumento intervalado que o valor final de forma imediata. Poderá ainda usar o valor da velocidade Boost do seu processador como limite teórico, mas este raramente é utilizável de forma constante, pelo que recomendamos aplicar uma velocidade intermédia entre a de base e a de Boost. Isto significa que um processador a 3,7 GHz que tenha uma velocidade Boost de 4,3 não deverá ter problemas em funcionar a uma velocidade intermédia, como 4 GHz; contudo, acima desse valor, a estabilidade do sistema é uma incógnita. Assim que definir uma velocidade que queira experimentar, deverá clicar em ‘Apply and Test’. Isto implica reiniciar o sistema para aplicar as alterações. Caso tenha sucesso, recomendamos que faça testes de estabilidade mais exaustivos, como correr o de stress do Prime 95 (mersenne.org/download/) e outros. Se o sistema mostrar alguma instabilidade, experimente aumentar ligeiramente a alimentação do processador, com intervalos de 0,1 V até garantir que o mesmo consegue correr todos os testes de forma estável, mas tenha sempre em atenção a temperatura, para evitar o sobreaquecimento.

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ESTABILIZAR O SISTEMA

Uma vez encontrada uma velocidade estável, continue a avançar em intervalos de 100 MHz, repetindo os passos anteriores, como o aumento da alimentação, caso o sistema se revele instável durante os testes. Eventualmente chegará a um ponto em que o aumento da voltagem da alimentação nada mais fará que, simplesmente, aumentar a temperatura, sendo recomendável nessa fase reduzir ligeiramente a velocidade, bem como a alimentação, garantindo novamente se o sistema está devidamente estável. Se tiver um AMD Ryzen de última geração, este poderá revelar que alguns núcleos oferecem uma superior capacidade de overclock que outros; se isto acontecer, experimente fazer overclock apenas aos núcleos superiores. Estes serão identificados pela própria aplicação, com a colocação de um ícone de uma estrela. Para tal, deverá fazer o unlink dos núcleos (dessincronizar os mesmos, altura em que os mesmos ficarão todos a vermelho) e aplicar individualmente o incremento de velocidade seguindo os passos anteriores. Isto, embora não permita um aumento de desempenho em todos os núcleos, terá ganhos significativos em aplicações com processos simples (como jogos mais antigos) que apenas necessitem de um núcleo para funcionar.

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TEMA DE CAPA


OS MELHORES UPGRADES ATÉ

€100 Quer seja um teclado ou rato novo mais rápido e preciso, tornar o computador mais silencioso ou transformá-lo numa autêntica bomba visual com luzes LED RGB que reagem ao que estiver a fazer, este vai ser o seu novo guia de upgrade. O melhor: todos estes componentes vão custar menos de cem euros.

Fez anos recentemente e conseguiu reunir cem euros? Conseguiu poupar dinheiro durante as férias? Então, esta é a altura certa para para actualizar o PC com um novo componente ou periférico. Não queremos, com isto, dizer que pode, com apenas cem euros, transformar um computador “cansado” num topo de gama, mas sim que, com essa quantia possa melhorar um (ou mais) elementos que tornarão a sua máquina ainda mais especial, seja em termos visuais, de funcionalidade, de desempenho ou até mesmo de conforto. Vamos dar-lhe algumas sugestões sobre que caixa de computador poderá comprar para ter um PC mais atraente, que fonte de alimentação recomendamos para deixar de ter problemas de instabilidade, que alternativas existem para o sistema de arrefecimento do sistema e que memórias são mais indicadas para o seu PC e que SSD deve comprar para acelerar significativamente o seu sistema operativo. No que respeita a periféricos, também vai encontrar aqui recomendações de teclados e ratos para uma utilização mais confortável e ergonómica (para trabalho) ou mais precisa (para adeptos de videojogos de acção), a que se vão juntar os sistemas de som.

ACTUALIZAÇÃO OU RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Se tem sentido alguns problemas de instabilidade no seu computador, este upgrade por menos de cem euros pode resolvê-los - isto é válido, tanto para as memórias RAM, como para as fontes de alimentação. No primeiro caso, pode dar-se o caso de as mesmas já estarem danificadas, gerando

erros por estarem mal configuradas (voltagem de alimentação incorrecta, sobreaquecimento, velocidade e latências incorrectas). É possível que haja ainda incompatibilidades com os chips de memória e o controlador respectivo do computador. Mas nem todos os problemas de falhas no sistema, corrupção de dados ou simples instabilidade podem estar relacionados com erros de memórias - a fonte de alimentação também deve ser tida em conta para uma mudança. E, como costumamos dizer, «já que vai mexer…».

VISUAL MAIS APELATIVO Se, no passado, o modding (personalização do seu computador) era visto com maus olhos, agora é cada vez maisaceite e incentivado, estando cada vez mais associado à imagem de marca de um adepto de videojogos. Aliás, os próprios fabricantes, como a Acer, a Asus, a HP, a Lenovo e outros, tendem a incluir sempre uma personalização de chassis nos PC de gaming, muitas vezes associada a um sistema de iluminação, ou com luzes vermelhas, ou com efeitos RGB personalizável. Como tal, hoje já não será visto com olhares suspeitos se optar pela colocação de um painel lateral transparente (em acrílico, vidro ou rede) na caixa do computador e se aplicar uma faixa de luzes LED no interior, para iluminar os componentes. O melhor de tudo isto é que, com a democratização do modding, o custo dos elementos necessários para essa personalização baixou significativamente e o o acesso aos mesmos está, cada vez mais, facilitado.

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MOTORMAIS G U S TAVO DI A S

BMW 320d Sport

A REFERÊNCIA DO SEGMENTO Com mais de 44 anos de vida e quinze milhões de unidades vendidas, a nova geração do Série 3 da BMW chegou com argumentos que o devolvem ao lugar de referência do segmento. Mais elegante e musculoso que o seu antecessor, o novo Série 3 não representa, visualmente, uma revolução à imagem que sempre caracterizou esta importante gama da BMW, embora não exista um único componente partilhado com a anterior geração. Ligeiramente maior em praticamente todos os sentidos, é no alargamento das vias que o novo Série 3 mais cresceu, resultando em ganhos no espaço interior, não só para os ocupantes como para a bagageira, que conta agora com uns generosos 480 litros, expansível através do rebatimento dos bancos traseiros. O acesso a esta é mais baixo e mais largo, tornando-se mais fácil transportar objectos volumosos. No interior destaca-se a modernização do tablier, que recebe um novo painel de instrumentos, totalmente digital e que se ajusta ao modo de condução utilizado, embora nas versões base continue presente o painel de instrumentos convencional.

SERVIÇOS GRATUITOS PAGOS? Outro elemento de destaque é o novo sistema de infoentretenimento, composto por um ecrã táctil de grandes dimensões de 8,8 polegadas (ou 10,25) se escolher o modelo com navegação profissional, agora designado ‘BMW Live Cockpit Professional’. Este sistema passa a integrar um hotspot Wi-Fi e serviços ConnectedDrive de série, mas obriga à activação dos mesmos (210 euros), sendo estes gratuitos apenas durante o primeiro ano. Aqui, encontra o serviço de Concierge, os Serviços Remote, informações de trânsito em tempo real, as In-Car Experiences e o Apple CarPlay. Sim, leu bem: a BMW irá cobrar uma anuidade para poder usar um serviço que é gratuito em praticamente todos

os restantes fabricantes, embora o valor seja perfeitamente justificável por todos os restantes serviços.

CONDUÇÃO ENVOLVENTE Mais leve que o seu antecessor, com superior aerodinâmica, distribuição perfeita de peso por eixo (50:50), direcção mais precisa e suspensão mais eficaz, graças ao recurso a novos amortecedores de batentes hidráulicos, conduzir o novo BMW Série 3 acabou por ser uma experiência que merece ser vivida por todos aqueles que adoram conduzir. Se a este impressionante chassis aliarmos uma das melhores motorizações diesel de quatro cilindros do mercado, o novo 20d TwinPower Turbo de 190 cavalos que, embora em números pareça idêntico ao seu antecessor, recebeu melhorias suficientes para garantir prestações ao nível do 325d da anterior geração, que tinha 224 cavalos. Tudo isto ao mesmo tempo que garante consumos contidos, especialmente tendo em conta o andamento proporcionado.

Embora a versão 320d seja a mais apetecidas, em Portugal o modelo mais vendido será o 318d de 150 cavalos, bem como o híbrido plug-in 330e, com 252 cv de potência combinada.

MOTORIZAÇÃO 2.0 DIESEL POTÊNCIA 190 CV CONSUMO MÉDIO 4,2 L /100 KM SITE BMW.PT PREÇO €45 000 (DESDE)

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DDS 7 Crossback 1.6 PureTech

UM SUV DIFERENCIADOR A DS Automobiles prometeu e cumpriu: o DS7 enche o olho e demarca-se dos rivais. Embora já existissem modelos com a designação DS, o DS 7 CrossBack é o modelo que melhor representa o espírito da DS Automobiles, uma insígnia recém-criada pelo Grupo PSA que tem como objectivo tornar-se uma marca de “alta-costura” do grupo. Criado de raíz pela DS, este SUV foi pensado para quem, como eu, está atento a todos os detalhes - e detalhes é algo que não falta, tanto no exterior como no interior. O DS 7 tem as proporções habituais de um SUV de segmento médio de luxo, equiparável aos rivais germânicos, ao Volvo XC60, ao Jaguar E-Pace e ao Lexus NX, com pormenores deliciosos como o sistema de iluminação, que faz uma autêntica coreografia assim que ligamos a ignição. Depois de abrir a porta, temos um ambiente deslumbrante, com espaço a rodos para todos os ocupantes. A qualidade dos materiais usados revela um cuidado acrescido na criação deste modelo, pecando apenas pela ergonomia de alguns comandos, bem como a configuração do painel de instrumentos digital. O sistema de infoentretenimento é rápido, é compatível com as plataformas Android Auto e Apple CarPlay, e permite gerir praticamente todos os parâmetros da viatura, incluindo o excepcional sistema de massagem dos bancos dianteiros, um opcional obrigatório. Em termos de motorizações, este 1.6 PureTech a gasolina de 225 cavalos enquadra-se na perfeição com as características deste SUV, isto enquanto não chega a versão híbrida E-Tense 4x4. Com a caixa automática de oito velocidades, o DS7 foi capaz de proporcionar um bom andamento sem hesitações e um conforto ímpar em estrada, sendo apenas prejudicado nos consumos quando circula em cidade.

MOTORIZAÇÃO 1.6 PURETECH CONSUMO MÉDIO 7,5 L /100 KM POTÊNCIA 225 CV SITE DSAUTOMOBILES.PT PREÇO €42 200 (DESDE)

Toyota Corolla Touring Sport 2.0 HSD

OFERTA HÍBRIDA VARIADA O veículo mais vendido da história do mundo automóvel regressa ao continente europeu, depois de um interregno de doze anos.

MOTORIZAÇÃO 2.0 HSD CONSUMO MÉDIO 5,3 L /100 KM POTÊNCIA 180 CV SITE TOYOTA.PT PREÇO €21 499 (DESDE)

Ao todo, desde 1966, já foram vendidos mais de 45 milhões de unidades do Toyota Corolla, e com a nova geração, a marca não parece querer parar por aqui. Disponível em três formatos distintos (Sedan, Touring Sport e Hatchback), o novo Corolla é também o único modelo (para já) a estar disponível com duas motorizações híbridas, o popular 1.8 HSD de 122 cavalos, que foi totalmente revisto, e o novo 2.0 Hybrid Dynamic Force de 180 cavalos, que promete dar mais emoção a um modelo que tem sido bastante criticado no passado por isso mesmo. A elevada disponibilidade deste motor, associado à plataforma TNGA, com centro de gravidade mais baixo, maior rigidez da carroçaria e a melhor posição de condução, conseguem conferir aquilo que desconhecíamos nos anteriores Corolla. Falamos num comportamento muito eficaz, mesmo em ritmos mais elevados e com pisos em pior estado, sem prejudicar aquilo em que sempre foi uma referência: o excelente conforto para todos os ocupantes. Tal como Akio Toyoda prometera, o novo visual está, finalmente, agressivo e atraente, especialmente nesta versão Touring Sport. No interior, destaque para as melhorias significativas no desenho, nos materiais usados e no espaço disponível a bordo, incluindo a bagageira com os seus 598 litros, particularmente interessante se tivermos em conta que estamos perante um modelo híbrido com baterias. Tecnologicamente, este Corolla conta com novo painel de instrumentos parcialmente digital, head-up display, carregador de smartphone sem fios e sistema de infoentretenimento Toyota Touch, que continua privado das plataformas Android Auto e Apple CarPlay. 73


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LAB

ASUS ROG MOTHERSHIP O ROG MotherShip é um computador portátil que, embora recorra um formato “ligeiramente” diferente, tem um desempenho equiparável ao de um computador de secretária. Embora a Asus considere o novo ROG MotherShip como um computador portátil, este utiliza um formato similar ao de um PC All-in-One, com a sua posição de funcionamento na vertical. Recorrendo a um único bloco de alumínio, o posicionamento vertical faz com que o teclado seja a “tampa” que protege o monitor, e não o inverso como nos portáteis tradicionais. Este pode ser removido, graças à utilização de âncoras magnéticas, posicionando-o assim de forma mais adequada para uma utilização mais confortável. O teclado funciona em modo wireless (usando uma rede de 2,4 GHz), ou por cabo, através da ligação USB-C, e tem teclas mecânicas de curso relativamente curto (apenas 2,5 mm), retroiluminação RGB AuraSync, e um touchpad colocado à direita, que pode actuar como um teclado numérico. Esta utilização acabará por ser a mais habitual, até porque com o computador vem um rato ROG Gladius II.

FEITO PARA JOGAR Fixo na estrutura encontra-se o ecrã de 17,3 polegadas, que recorre à tecnologia IPS para garantir uma excelente qualidade de imagem, e elevados ângulos de visualização, mas sem esquecer as características

necessárias para os jogadores mais exigentes, como compatibilidade com a tecnologia Nvidia G-Sync, 3 ms de tempo de resposta e uma taxa de actualização de 144 Hz. A secção inferior do ecrã esconde o sistema de som de quatro altifalantes de 4 W, capazes de recriar um som surround de 7.1 canais virtual convincente, graças à aplicação de um DAC ESS da série HiFi Premium, com qualidade de 24 bits e 192 kHz. Contudo, tendo em conta o funcionamento das ventoinhas do sistema de arrefecimento, recomendamos a utilização de um bom conjunto de auscultadores, especialmente nas sessões de jogos mais prolongadas, onde os poderosos componentes deste sistema acabam sempre por se tornar termicamente mais exigentes.

INTERIOR RECHEADO Já que falamos no arrefecimento, convém referir que a Asus recorreu a um sistema composto por oito heat-pipes em cobre, que transferem o calor dos componentes mais exigentes para uma zona de dissipação totalmente em cobre, composta por centenas de lâminas de apenas 0,1 mm. Para uma transferência de calor perfeita, foi utilizado o composto de metal líquido da

Thermal Grizzly, fundamental para, num chassis tão estreito, se conseguir arrefecer o poderoso processador Core i9-9980HK de oito núcleos da Intel. Este CPU está acompanhado de um total de 64 GB de memória RAM DDR4 de 2666 MHz, num total de quatro módulos de 16 GB, e três unidades SSD de 512 GB cada, do tipo NVMe, ligados em modo Raid 0, que a Asus apelida de HyperDrive Extreme. A vertente gráfica ficou a cargo da poderosa Nvidia GeForce RTX 2080 com 8 GB de memória GDDR6 dedicada. Como deverá imaginar, tendo em conta os componentes utilizados e o cuidado no correcto funcionamento dos mesmos, o desempenho deste superportátil superou todos os recordes registados na PCGuia. G U S T A V O D I A S MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

10

9,5

8

9 Distribuidor: Asus Site: asus.com/pt Preço: €6399 s Desempenho de topo s Qualidade de construção t Ruído do sistema de arrefecimento

FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i9-9980HK a 2,4 GHz n Memória: 64 GB DDR4 2666 n Armazenamento: 3 x 512 GB SSD PCIe NVMe RAID 0 n Placa Gráfica: Nvidia GeForce RTX 2080 8GB n Ecrã: 17,3” IPS a 144Hz e 3ms de resposta (1920 x 1080) n Ligações: 2 x USB-C 3.1 Gen2, 3 x USB 3.1 Gen2, USB 3.1 Gen1, HDMI 2.0, Gigabit LAN, Leitor de cartão SD, jack 3,5 mm n Dimensões: 410 x 320 x 29,9 mm n Peso: 4,7 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 6909 n PCMark 10 Productivity: 9690 n 3D Mark Fire Strike: 23 489 n 3D Mark Sky Diver: 54 838 n FarCry 5 1080p Ultra: 119 fps n Shadow of Tomb Raider 1080p DX12 Highest: 119 fps PONTO FINAL Mesmo ao recorrer a um formato mais All-in-One que ao de um laptop tradicional, este ROG MotherShip é o computador “portátil” mais potente que alguma vez testámos. O preço está ao nível do seu excelente desempenho.

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LENOVO IDEAPAD C340 Com este IdeaPad C340, a Lenovo mostra como é possível criar um dispositivo com plataforma AMD e desempenho acima da média, mas sem prescindir das funcionalidades inovadoras desta gama. No mercado dos computadores de secretária, a AMD está a dominar a Intel (na venda de novos componentes), com modelos como o processador AMD Ryzen 5 3600 a conseguir superar as vendas de todos os CPU Intel para consumo, segundo estatísticas do principal distribuidor de material informático alemão. Porém, no segmento dos computadores portáteis, a Intel continua a dominar, mas o panorama começa (lentamente) a mudar. Este IdeaPad C340 da Lenovo é um claro exemplo dessa mudança iminente, ao conseguir oferecer todas as funcionalidades que já conhecemos da gama IdeaPad, como o formato híbrido que permite, através de duas sólidas dobradiças, utilizar o equipamento enquanto computador portátil tradicional, como tablet ou como ecrã multimédia, que a Lenovo designa ‘Modo Tenda’. Se, a estas funcionalidades, aliarmos o facto de o ecrã táctil permitir a utilização da opcional caneta digital, então estamos perante um equipamento que pode preencher os requisitos de certos utilizadores profissionais, tudo isto aliado a um preço que começa nos 509 euros, embora o modelo testado tenha um (ainda assim atraente) preço de 799 euros.

PODE UM “NÃO-INTEL” SER ULTRABOOK? Embora o termo ‘Ultrabook’ tenha sido criado pela Intel, e obrigue à utilização das suas soluções, a realidade é que a Lenovo conseguiu, com este IdeaPad C340 em formato de computador portátil, criar um autêntico ‘Ultrabook AMD’, já que estamos a falar num equipamento com apenas 17,9 mm de espessura. Esta solução é ainda mais impressionante, se tivermos em conta que os processadores AMD, mesmo os Ryzen de última geração com processos de fabrico mais reduzidos, continuam a ser particularmente quentes para dispositivos móveis, face aos modelos da Intel. Curiosamente, a AMD tem

conseguido fazer evoluir, de forma significativa, o sistema de gestão térmica que, aliado à boa construção, impediu que a sua utilização se tornasse desconfortável, mesmo durante os testes mais exigentes.

DESEMPENHO ELEVADO Se, até aqui, lhe demos razões para demonstrar como este IdeaPad não perde nada por usar uma plataforma AMD, vamos demonstrar por que é que a plataforma AMD é superior: desempenho. Este processador AMD Ryzen 5 3500U de 2,1 GHz, em conjunto com os 8 GB de memória RAM DDR4,

Como em todos os processadores móveis, também este AMD Ryzen 5 3500U reduz ligeiramente a velocidade para manter os níveis de temperatura dentro da margem de segurança. Porém, mas o impacto em termos de desempenho é menor que nos modelos da Intel.

conseguiu resultados equiparáveis a um Intel Core i7-8565U, habitualmente associado a Ultrabooks de topo, com preços a rondar os dois mil euros. E, se a isso juntarmos uma controladora integrada (AMD Radeon Vega 8) que oferece o desempenho de uma controladora dedicada (Nvidia GeForce MX 250), bem como uma autonomia equiparável a modelos bem mais dispendiosos, é difícil não gostarmos deste Lenovo IdeaPad C340, especialmente por esta ordem de valores. G U S TAVO D I A S

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

8.5 6.5

9.5

9.5

Distribuidor: Lenovo Site: lenovo.com/pt Preço: €799 s Desempenho s Versatilidade do chassis t Brilho do ecrã FICHA TÉCNICA n Processador: AMD Ryzen 5 3500U 2,1 GHz n Memória: 8 GB DDR4 n Armazenamento: 512 GB SSD NVMe n Placa Gráfica: AMD Radeon Vega 8 n Ecrã: 14” IPS (1920 x 1080) n Ligações: 2 x USB 3.1, USB-C 3.1, HDMI, leitor de cartão SD, jack 3,5 mm n Dimensões: 328 x 229 x 17,9 mm n Peso: 1,56 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 3773 n PCMark 10 Productivity: 5435 n 3D Mark Cloudgate: 10 140 n PCMark 8 Home Battery: 259 minutos PONTO FINAL Prático, versátil, capaz de um óptimo desempenho e de uma boa autonomia, é difícil encontrar uma alternativa a este IdeaPad C340 neste nível de preço. Só o ecrã merecia um pouco mais de brilho.

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