PCGuia 322 - Outubro 2022

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Intel Raptor Lake vs. AMD Zen 4 Tudo sobre os novos processadores, chipsets, motherboards e memórias DDR5: saiba qual é o campeão do desempenho, dos jogos e da produtividade PROTEJA-SE DO SPAM ESCONDA O ENDEREÇO DE EMAIL PARA EVITAR LIXO NA CAIXA DE CORREIO PRÉMIOS LEITOR PCGUIA 2022 ESCOLHA OS MELHORES PRODUTOS DO ANO E GANHE PRÉMIOS O FUTURO DOBRA-SE TESTÁMOS O PORTÁTIL MAIS EXÓTICO DA ASUS: ZENBOOK FOLD 17 OLED DUELO DE TITAS 5 607727 072218 00322 Novembro 2O22 n Mensal n Ano 27 n N.º 322 PVP (Cont.) € 3 , 8 O PVP (Cont.) € 4 , 1 O PVP (Cont.) € 4 , 1 O

COISAS BRILHANTES

No mercado das tecnologias, há algumas empresas muito bem-sucedidas que tentam entrar em mercados que tradicionalmente não são os seus. Por exemplo, há mais de dez anos a Microsoft começou a fabricar computadores e, mais recentemente, a Google quis entrar no mercado dos videojogos com o serviço de streaming Stadia. O que há em comum entre estes dois casos? Nem um, nem outro foram sucessos retumbantes no contexto da dimensão de ambas as empresas. E, embora a Microsoft tenha lançado recentemente novos computadores, a Google anunciou que o Stadia tinha os dias contados. A meu ver, o problema não está na diversificação, mas sim na forma como isso é feito. As marcas tentam aplicar os modelos de negócio a que estão habituados em mercados que não funcionam da mesma forma. Quando as coisas deixam de correr bem, desistem e voltam-se para a próxima “coisa brilhante”, como um gato que anda atrás de um laser e acaba por perder o interesse, quando percebe que nunca o conseguirá apanhar. Outro problema também tem que ver com o excesso de dinheiro para investir. Quando o dinheiro é pouco, as decisões são tomadas com a cabeça; quando é muito, por vezes não se analisam as implicações futuras das decisões que se tomam. Tomemos o exemplo da Google com o Stadia: quando foi anunciado, o serviço ia ter jogos originais e um catálogo gigantesco. A Google pagou rios de dinheiro às editoras para integrarem títulos num sistema de streaming que foram feitos para serem jogados num PC. Qual foi o erro fatal? Para tirar o máximo partido do serviço, era preciso pagar uma mensalidade e os jogos eram comprados à parte, ou seja, dois custos. Isto acabou por ficar aliado ao facto de a tecnologia ainda não estar suficientemente madura para permitir uma experiência igual à que se consegue quando se joga numa máquina local. Naturalmente, não caiu muito bem no mercado.

Em 2021, o estúdio que ia desenvolver os jogos originais fechou e, este ano, a Google anunciou que o serviço ia fechar de vez no final de 2022. Isto é só um exemplo, mas a história da tecnologia está cheia de casos deste tipo como as redes sociais da Google, os smartphones da Nokia, a Microsoft Band e muitos mais. A conclusão é que se devem avaliar bem as decisões antes de as tomar, porque este é um marcado para maratonistas e não para sprinters.

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INFOGRAFIA

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CLASSIFICAÇÕES

A PCGuia usa um método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. O valor final da nota será obtida através de uma média aritmética que dará um valor de 0 a 5. Os produtos com nota 4,5 ou superior recebem o Prémio de Excelência PCGuia. Mais informação em pcguia.pt/como-testamos.

PEDRO TRÓIA
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04 / Notícias de tecnologia, coluna Made in Portugal, Hashtags e Green. 03
16 / Conheça o poder do metaverso. 04
18 / A iLoF criou uma plataforma para acelerar a escolha de pacientes em ensaios clínicos e quer transformar o sector da saúde, através da medicina personalizada. 06 BOOT 22 / DEFEITOS ESPECIAIS O Ricardo Durand explica por que é que as apps as de TVDE e de delivery já não funcionam tão bem como na pandemia. GUIAS 24 / Importe os seus contactos para o Thunderbird 26 / Esconda o e-mail com o DuckDuckGo para evitar mensagens de spam 07 LINUX 30 / Este mês, vamos sugerir quatro das melhores soluções open source para criar um NAS em casa. 08 MACGUIA 32 / Ensinamos-lhe a usar a app Wutsapper para transferir as mensagens e ficheiros do WhatsApp entre iOS e Android. 09 DESCOMPLICÓMETRO 34 / Explicamos-lhe como funcionam as fontes de alimentação ATX 3.0, que têm uma eficiência energética superior aos modelos anteriores. 11 APPS 48 / Uma selecção das melhores aplicações para aprender a tocar instrumentos musicais. 12 PLUG 52 / O Luís Alves revela os maiores sustos que o hardware e o software dos PC podem provocar. 13 LAB 56 / TECNOLOGIA EM MOVIMENTO O Gustavo Dias fala dos mais recentes lançamentos da AMD/Intel e explica o que está a acontecer com o aumento de stocks no mercado dos componentes para PC. 58 / GADGETS Xiaomi Smart Pet Fountain Instax Mini Link 2 Hisense 65A9G KFA2 Chair GC-03 APC SurgeArrest PM6U Sharp HT-SBW202 60 / TESTES HP Elite Dragonfly G3 iPhone 14 e iPhone 14 Pro Max Asus Zenbook 17 Fold OLED Samsung Odyssey Ark Oppo Pad Air Asus ROG Phone 6D Kioxia Exceria Plus Portable SSD Xiaomi Mi 2K Gaming Monitor 27 Sapphire Radeon RX 6750 XT Nitro+ 70 / TOP PCGUIA OS MELHORES DO LAB O ranking dos melhores dispositivos que testamos todos os meses 14 PLAY 72 / JOGOS FIFA 23 73 / HARDWARE Mountain DisplayPad e MacroPad Logitech G502 X Plus 15 SLEEP 74 / Em Novembro, assinalamos o lançamento da consola Nintendo Wii, do primeiro rato e do jogo Pong, da Atari. 10
de AMD e Intel. Conheça
novidades relacionadas com os processadores Ryzen 7000, Intel Core de 13.º geração e as suas respectivas plataformas. 36 TEMA DE CAPA
MEDIÇÕES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE 4 3 5 4 Distribuidor: PCGuia Site: pcguia.pt Preço: €42 Facto positivo Facto negativo 20 / Está na hora de escolher os melhores produtos e serviços do ano. Conheça as categorias em concurso. PRÉMIOS LEITOR PCGUIA 202205 3 ÍNDICE01
O PODER DO METAVERSO O estudo ‘Value creation in the metaverse’ da McKinsey & Company conclui que este novo mundo virtual vai ser um dos mercados que mais tem potencial para crescer nos próximos anos, quer em valor, quer no interesse dos consumidores. 1978 1982 1984 1992 2006 2018 2021 A HISTÓRIA DO METAVERSO MUD1 o primeiro mundo virtual multijogador em tempo real NEUROMANCER o livro que popularizou o termo ‘ciberespaço’
SNOW CRASH Neal Stephenson cria
ROBLOX uma plataforma de jogos multiplayer READY PLAYER ONE um filme sobre jogos de realidade virtual META o Facebook muda de nome para Meta com o objectivo de criar um ecossistema baseado no metaverso 2003 SECOND LIFE uma plataforma que permitia viver num mundo virtual THE MATRIX um filme em que a humanidade vive dentro de um mundo virtual TRON um dos primeiros filmes a criar uma realidade digital TOP 5 DE ÁREAS A SEREM DESENVOLVIDAS NO METAVERSO Social Entretenimento Gaming Viagens Compras MUNDO VIRTUAL vs. FÍSICO dos consumidores prefere fazer, pelo menos, uma actividade no mundo virtual em comparação com a alternativa física59% ACTIVIDADES PREFERIDAS Fazer compra de produtos reais e virtuais79% 78% 76% 73% 72% Assistir a eventos e jogar Fazer exercício com realidade virtual Encontros Educação dos utilizadores do metaverso já fizeram compras neste mundo virtual79% O QUE OS CONSUMIDORES COMPRAM Compras dentro de jogos47% 37% 33% 20% Itens cosméticos virtuais Produtos reais NFT (nonfungible token) 13% Bens imobiliários virtuais 21% Outros 16 03 INFOGRAFIA MAFALDA FREIRE

IMPORTE OS SEUS CONTACTOS PARA O THUNDERBIRD

A mais recente actualização do Thunderbird trouxe algumas novidades, como uma barra lateral chamada ‘Spaces Toolbar,’ que dá acesso rápido às definições. Também há ferramentas de importação melhoradas que facilitam a mudança de outro cliente de e-mail, como o Outlook, ou de um serviço de webmail, como o Gmail. Vamos usar as novas ferramentas do Thunderbird para configurar uma conta de email que já temos, assim como importar o calendário e os contactos. Comece por fazer o download e instalar a última versão do programa (neste momento, a 102.2.1) em thunderbird.net.

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Quando abre o Thunderbird pela primeira vez, vai ser-lhe pedido que que crie uma conta. Se estiver a migrar do Gmail ou Outlook, esta operação é muito fácil, porque o programa já sabe as definições apropriadas do servidor. Assim, escreva o seu nome, endereço de email e palavra-passe, nas respectivas caixas; depois, clique em ‘Continuar’. Agora, deve ver uma barra verde com a indicação ‘Configuration found at email provider’ - carregue no botão ‘Done’ para terminar o processo. Se o Thunderbird não detectar as configurações necessárias, clique em ‘Configure manually’ e introduza os detalhes do servidor do seu ISP.

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Se estiver a configurar um webmail, é provável que veja um ecrã de login desse serviço numa janela do browser para dar permissão de acesso ao mesmo. Depois deste processo, o Thunderbird descarrega automaticamente todas as mensagens da caixa de entrada, das enviadas, das pastas de spam e do lixo electrónico. Em seguida, vamos transferir os contactos e os calendários.

Se estiver a migrar do Gmail, abra uma janela do browser, vá a contacts.google.com e inicie a sessão. Na barra lateral, clique em ‘Exportar’ e seleccione Outlook CSV 1 na janela pop-up que aparece; em seguida, faça ‘Exportar’ 2 . Se estiver a migrar do Outlook, clique em ‘Ficheiro’ > ‘Abrir e Exportar’ e depois no botão ‘Importar/Exportar’; escolha ‘Exportar para um ficheiro’ e a opção ‘Valores Separados por Vírgulas’ e seleccione ‘Contactos’. Por fim, faça ‘Concluir’.

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Saiba como ter facilmente o calendário e os seus contactos no cliente de e-mail da Mozilla.
1 2 24 06 BOOT MAFALDA FREIRE

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Volte ao Thunderbird e clique em ‘Address Book’, na barra lateral, e em ‘Importar’, na barra de ferramentas superior. Marque a opção ‘Comma or tab separated file (CSV, TSV)’ e carregue no botão ‘Continuar’; navegue até à pasta onde colocou o ficheiro que exportou no passo anterior, seleccione-o e clique em ‘Abrir’. O Thunderbird vai mostra-lhe uma pré-visualização do primeiro registo do ficheiro exportado. Se algum dos detalhes estiver errado (por exemplo, se no nome estiver o apelido), utilize os menus dropdown para os corrigir 1 . Faça scroll até à parte inferior do ecrã e clique em ‘Continuar’, depois novamente em ‘Continuar’ e finalmente em ‘Start Import’.

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Para exportar o seu calendário a partir do Google, inicie sessão em calendar.google.com, clique na roda dentada no topo direito do ecrã e em ‘Definições’. Seleccione ‘Importar e exportar’ na barra lateral e depois escolha ‘Exportar’. O Google irá exportar todos os calendários criados por essa conta. Para fazer o mesmo no Outlook, escolha o ícone do ‘Calendário’ na barra lateral, faça ‘Ficheiro’ > ‘Guardar Calendário’ e guarde o ficheiro.

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Se descarregou o seu calendário do Google, este terá sido guardado como um ficheiro ZIP. Extraia o ficheiro, volte ao Thunderbird e clique em ‘Calendar’ na barra lateral. Faça ‘Alt’ para ver o menu oculto, clique em ‘Ferramentas’ > ‘Importar…’. Caso queira fazer a importação dos dados do Outlook, o processo é o mesmo com excepção da extracção de ficheiros.

7 Clique em ‘Continuar’, escolha a opção ‘Import from a file’ > ‘Importar calendários’, navegue até à pasta onde tem o ficheiro com a extensão ICS e escolha-o. O Thunderbird mostrar-lhe-á uma previsão do que está prestes a importar, dando-lhe a oportunidade de retirar a selecção de quaisquer entradas de que não precise. Clique duas vezes em ‘Continuar’ e, finalmente, em ‘Start Import’. Os calendários devem, agora, aparecer no Thunderbird.

A opção ‘Livro de Endereços Com Um Clique’ do Thunderbird permite adicionar rapidamente os contactos: basta clicar no ícone da estrela nos e-mail que receber.
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INTEL E AMD:

DUELO DE TITÃS

Nunca, em tão pouco tempo, tivemos tantos lançamentos ao mesmo tempo. Conheça todas as novidades relacionadas com os novos processadores AMD Ryzen 7000, Intel Core de 13.ª geração e as suas respectivas plataformas. GUSTAVO

No espaço de um mês chegaram ao mercado os Ryzen 7000 e Core de 13.ª geração Raptor Lake. A proposta da AMD estreia a novíssima plataforma AM5, enquanto os da Intel, embora se mantenham fiéis à plataforma LGA-1700, recebem novos chipsets e novas motherboards. Vamos explicar as principais características de cada arquitectura, bem como as suas respectivas plataformas, desde as diferenças dos novos encaixes à compatibilidade com dissipadores e outros sistemas de arrefecimento. Mostramos ainda as memórias compatíveis (e as diferenças entre os vários tipos), as melhorias introduzidas com as novas interfaces de comunicação com a placa gráfica e restantes periféricos, chipsets e quais as nossas escolhas em termos de motherboards e configurações para diferentes tipos de utilização.

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DIAS
Agredecimento: para tornar este guia ainda mais completo, tivemos acesso a diversos componentes fornecidos pela AMD, Asus e Corsair, que nos permitiram realizar todos os testes.
10 TEMA DE CAPA

Começamos pela grande novidade do momento, os Ryzen 7000 da AMD. Na edição de Outubro da PCGuia já tivemos a oportunidade de testar um destes novos modelos, o topo de gama Ryzen 9 7950X de dezasseis núcleos. Ao todo, a AMD introduziu no mercado quatro novos processadores, todos eles evoluções esperadas dos modelos equivalentes na série Ryzen 5000, com o mesmo número de núcleos, embora existam diferenças significativas em muitos outros pontos.

MÓDULOS COM CINCO E SEIS NM

Os novos processadores da AMD mantêm a estrutura de dois módulos (CCD). Aqui, temos um módulo de núcleos interno (CCX) que, por sua vez, pode ter até oito núcleos (dezasseis threads), 1 MB de cache L2 por núcleo (8 MB por CCD) e 32 MB de cache L3

por CCD. Isto permite que, na sua configuração máxima, um AMD Ryzen 9 7950X pode ter até 16 MB de cache L2 e 64 MB de cache L3. Ambos os módulos CCD são produzidos pela TSMC, utilizando o mais evoluído processo de fabrico de cinco nanómetros, sendo o módulo IOD (In/Out Die) fabricado a seis. Este, tem como principal finalidade alojar o sistema de gestão do AMD Infinity Fabric (para a ligação de todos os módulos), o controlador de memória, a nova controladora gráfica e todas as ligações do sistema, como PCIe 5.0, USB, HDMI e DisplayPort.

CONSUMOS SOBEM (E MUITO)

Relativamente aos núcleos, em si, a AMD decidiu mudar de abordagem: os núcleos funcionam com todo o seu potencial, desde que devidamente alimentados e arrefecidos.

Isto permitiu que todos os modelos, comparativamente com os equivalentes da série Ryzen 5000, utilizem frequências significativamente superiores, tanto em modo base como em Boost.

Em termos de consumo de energia, os valores também subiram significativamente, com a própria AMD a anunciar que o TDP subiu dos 105 do Ryzen 9 5000 (5950X e 5900X) para os 170 W, nos Ryzen 9 7000 (7950X e 7900X), valor esse que pode subir até aos 230 W, segundo os dados de Max Power Draw.

Como seria de prever, isto obrigou também a AMD a ter de recomendar soluções de arrefecimento mais eficazes, com os Ryzen 5 e 7 a poderem ainda utilizar dissipadores a ar e os Ryzen 9 a precisarem de um sistema de arrefecimento líquido com radiadores de 240 ou 280 mm.

Ryzen 5 7600X Ryzen 7 7700X Ryzen 9 7900X Ryzen 9 7950X Núcleos / Threads 6 / 12 8 / 16 12 / 24 16 / 32 Frequência base 4,7 GHz 4,5 GHz 4,7 GHz 4,5 GHz Frequência Boost 5,3 GHz 5,4 GHz 5,6 GHz 5,7 GHz Cache L2 6 MB 8 MB 12 MB 16 MB Cache L3 32 MB 32 MB 64 MB 64 MB TDP 105 W 105 W 170 W 170 W MPD (Max Power Draw) 142 W 142 W 230 W 230 W AMD RYZEN 7000 Conheça a fundo os quatro novos processadores da AMD, que estreiam a nova arquitectura Zen4, e muitas outras funcionalidades. 37

XIAOMI SMART PET FOUNTAIN 5

Muitos animais, especialmente os gatos, gostam de beber água que está em movimento: com este conceito, estão disponíveis várias opções de fontes que mantêm a água sempre a correr. Uma delas é Smart Pet Fountain da Xiaomi, que tem um depósito com capacidade para dois litros e um sistema de bomba de imersão com um filtro que mantém a água sempre limpa. Esta fonte da Xiaomi tem, ainda, uma carcaterística muito interessante:

é completamente silenciosa. O recipiente, na parte de cima, foi desenhado de maneira a permitir que a água corra, mas não faça qualquer barulho. Se faltar a corrente, há sempre um pouco de água para que o animal possa beber. Outras funcionalidades incluem ligação à aplicação da Xiaomi, que permite ver o nível da água e definir se a fonte funciona em contínuo ou de forma intermitente. €79,99 | mistoreportugal.pt PEDRO TRÓIA

HISENSE 65A9G 4.5

Além da tecnologia ULED, a Hisense também começou a apostar em painéis OLED - este modelo tem a particularidade de ser a TV OLED de 65 polegadas mais acessível do mercado. Capaz de reproduzir uma imagem de elevada qualidade 4K, com 120 Hz de taxa de actualização, o ecrã tem 10-bit de profundidade de cor, 97% do espectro de cores DCI-P3 e 800 nits de brilho máximo, um valor muito bom para um ecrã OLED, especialmente nesta gama de preço. A 65A9G tem ainda todas as principais certificações que garantem a compatibilidade com os principais serviços de streaming de imagem, como HDR10+, HLG e Dolby Vision. A nível de som, temos Dolby Atmos, sendo a qualidade bastante aceitável para uma solução integrada, já que a base da TV tem uma espécie de barra de som 2.1.2, com seis altifalantes de 10 W, dois médios de 10 W e mais dois woofers de 20 W, cada. Apesar de o painel ser de 120 Hz em 4K, a Hisense optou por não aplicar ligações HDMI 2.1: as quatro presentes são apenas do tipo HDMI 2.0, ou seja, estão limitadas a 60 Hz, o que acaba por tornar este televisor pouco adequado para utilizadores de consolas de nova geração. Já o sistema operativo, o VIDAA U 5.0, continua a ser extremamente eficaz e cada vez mais completo. Ainda assim, faltam algumas aplicações mais recentes, como a Disney+, a Apple TV e a HBO Max. GUSTAVO DIAS hisense.pt | €1249,90

SHARP HT-SBW202 3.5

Depois de termos testado a televisão 50EQ3EA, chega a vez de outro equipamento da Sharp: uma barra de som, que pode fazer parelha com as televisões da marca. A HT-SBW202 é um sistema 2.1 acessível, com uma potência de 200 W, que se pode ligar a TV e outros dispositivos, uma vez que tem HDMI (aqui, ARC/ CEC, que depois vai permitir usar o comando da TV), entrada óptica, Bluetooth e jack de 3,5 mm - o normal neste tipo de dispositivos, portanto.

Para percebermos em que modo está ligada, a barra tem um pequeno indicador LED frontal, que mostra a ligação activa. Com a soundbar vem um subwoofer que contribui para que a experiência sonora chegue a bons níveis, sobretudo em filmes de acção - aqui, entra também a tecnologia Dolby Atmos. A experiência global com este sistema de som da Sharp foi aceitável, mas pedia-se um pouco mais de intuitividade na forma como a ligamos nos diferentes modos, pois experienciámos algumas dificuldades quando alternávamos entre os modos de som e em fazer com que a barra funcionasse bem ligada por HDMI. RICARDO DURAND sharpconsumer.pt | €189,99

Correcção: na PCGuia 321, o preço da TV Sharp Aquos 50EQ3EA está incorrecto; na realidade, este modelo custa 799,99 e não 899, como indicámos. Este valor não afecta a pontuação final.

58 GADGETS13

Lançada no início do ano, a primeira cadeira de gaming da KFA2 (GC-02) acabou por revelar algumas limitações com o uso: a falta de estabilidade da base e a dificuldade em manter a almofada lombar na posição correcta. Com a nova GC-03, a KFA2 resolveu esses problemas e criou uma cadeira que está a anos-luz, em termos de estabilidade, robustez e conforto, face ao modelo original. Agora, temos um acabamento em pele sintética mais suave e agradável ao toque, com as zonas centrais a utilizarem um tecido de alta densidade, com a particularidade de, na zona das costas, esconder um mecanismo de apoio lombar ajustável, dispensando assim o uso de uma almofada adicional. Os braços continuam a ser totalmente reguláveis (formato 4D), toda a cadeira é inclinável, com ajuste de tensão, e as costas são reclináveis entre 90 e 180 graus. Relativamente à questão da estabilidade, esta cadeira tem uma nova base, mais ampla, composta inteiramente por cinco braços metálicos (na GC-02 eram em plástico); ao centro, temos um amortecedor a gás de classe 4, ou seja, preparado para um peso máximo de 170 kg.

APC SURGEARREST APC PM6U 4.5

A APC lançou a SurgeArrest PM6U, uma elegante régua para protecção de picos de tensão, tendo esta duas faces, com um total de seis tomadas de 230V , capazes de lidar com 10 A por cada fase, para uma potência máxima de 2300 W. É fundamental cumprir este nível de potência máxima para garantir uma protecção adequada, existindo um indicador LED que acende sempre que exceder a carga máxima recomendada. Em termos de proteção, a APC garante que esta régua é capaz de lidar com um pico máximo de 72 000 A ou 1836 joules de energia de pico, ou seja, o suficiente para evitar que a fonte de alimentação do seu PC rebente caso a luz vá abaixo e regresse rapidamente, situação muito associada aos maléficos picos de tensão. Para tornar esta régua ainda mais versátil, há duas portas USB com 5 V até 2,4 A, cada, o que corresponde a uma potência máxima de 12 W por saída - este recurso não está, no entanto, ao nível de um carregador rápido de smartphone. GUSTAVO DIAS apc.com/pt | €69,99

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INSTAX MINI LINK 2

Passados três anos do lançamento do modelo original, chega a Mini Link 2. Este modelo, visualmente idêntico ao seu antecessor, estreia a incorporação de uma luz LED, que pode ser usada para criar efeitos em fotografias que podem ser impressas de imediato. Bem, “de imediato”, talvez não, uma vez que os tempos de recepção dos dados e da própria impressão continuam a ser algo elevados. Os resultados têm a qualidade de sempre - boa - mas longe de ser excelente, já que estão dependentes do papel (Instax Mini Film) e da resolução da própria impressora (800 x 600). A Mini Link 2 mantém uma bateria interna, não removível, que garante uma autonomia até cem impressões (valor demasiado optimista), bateria esta que é carregada por micro USB - continuamos a não ter USB-C, o que impede fast charging. De resto, há Bluetooth 4.2 LE para comunicação com dispositivos móveis Android, iOS (através da app) e algumas câmaras Fujifilm, como a X-S10.

A aplicação continua a ser muito completa e simples de usar: é fácil aplicar filtros e autocolantes às imagens que queremos imprimir. A Mini Link 2 volta ainda a ter controlos de movimento que a permitem usar como um “comando” para tirar uma foto no smartphone: por exemplo, inclinar a impressora para a frente ou para trás, faz zoom - embora engraçada, esta função será rapidamente esquecida. GUSTAVO DIAS instax.com | €129,99

GUSTAVO DIAS kfa2.com | €249
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HP ELITE DRAGONFLY G3

Com quase um quilo e um ecrã de 13,5 polegadas, o HP Elite Dragonfly G3 é um dos computadores mais fáceis de transportar que alguma vez passaram pela redacção da PCGuia. O chassis é feito numa liga metálica preta e a qualidade dos acabamentos é inatacável. O ecrã oferece uma resolução de 1920 x 1280, mas o facto de ser anti-reflexo tira um pouco de brilho à imagem. A HP conseguiu instalar algumas entradas de tamanho normal, mesmo com um chassis que é muito fino. Estão disponíveis duas USB Type-C com USB 4 e Thunderbolt (também podem ser usadas para carregar a bateria), uma USB Type-A (que tem a particularidade de estar fechada por uma patilha, para a tornar mais fina, quando não está em uso), uma HDMI de tamanho completo e um jack de 3,5 mm.

FALTA UMA GRÁFICA A SÉRIO

As características técnicas são bastante interessantes: o HP Elite Dragonfly G3 tem um Core i7 de 12.ª geração com dez núcleos, que pode chegar aos 4,7 GHz, e 32 GB de memória RAM LPDDR5-6400. A única coisa

que falta é uma gráfica a sério, porque este PC usa a que está integrada no processador. Decerto, foi uma decisão tomada para manter esta máquina mais fina e também para aumentar a autonomia. Contudo, as GPU da Intel ainda ficam bastante aquém no que respeita ao desempenho, relativamente ao que se consegue com uma mais competente.

DRAGONFLY BRILHA NA AUTONOMIA

Apesar de ter bastante memória e um processador de última geração, o Dragonfly tem um desempenho que não impressiona. Por exemplo, conseguiu ficar abaixo do EliteBook 645 G9 nos testes de produtividade, um laptop que tem um AMD Ryzen 7 Pro e metade da memória RAM. Mas é na bateria que Dragonfly realmente brilha: com os seus 720 minutos de autonomia nos testes com aplicações, tornou-se o segundo melhor computador portátil a passar por cá este ano. Retomando a comparação com o EliteBook 645 G9, o Dragonfly conseguiu mais duzentos minutos. PEDRO TRÓIA

Distribuidor: HP Site: hp.pt Preço: €2214 s Leve s Bateria t Desempenho FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i7-1255U n Memória: 32 GB LPDDR5 n Armazenamento: SSD 1 TB n Placa Gráfica: Intel Iris Xe Graphics n Ecrã: 13,5 polegadas, 1920 x 1280 n Ligações: 2 x Thunderbolt 4 com USB4 Type-C, USB Type-A, jack de 3,5 mm, HDMI 2.0, Wi-Fi 6E AX211, Bluetooth 5.2 n Dimensões: 297,4 x 220,4 x 164 mm n Peso: 990 gr BENCHMARKS n PCMark 10 Geral: 4543 n PCMark 10 Produtividade: 6386 n PCMark 10 Bateria: 720 minutos n 3D Mark Wildlife: 13 158 PONTO FINAL Como digo no início, o HP Elite Firefly é um computador que incorpora a essência do que é um PC portátil: é leve, tem uma bateria que pode mantê-lo a funcionar durante um dia inteiro de trabalho e é razoavelmente competente em termos de desempenho. Mas, como em muitas coisas na vida, também aqui foi necessário fazer alguns compromissos para conseguir um elevado nível de portabilidade. Para mim, a essência de um computador portátil está no peso e na autonomia - o Dragonfly da HP parece estar de acordo com estes os requisitos. Este PC usa uma gráfica integrada no processador; a HP pode ter tomado esta decisão para potenciar a autonomia do Dragonfly G3. 4,1 MEDIÇÕES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO P REÇO QUALIDADE 3,58 4,7 4 60 13 LAB

iPHONE 14

iPHONE 14 PRO MAX

O iPhone chegou àquele ponto de saturação que faz com que pareça estarmos a ver o mesmo modelo, ano após ano. O 14 base traz, até, o mesmo processador do ano passado. O que se passa com a Apple?

Já foi há alguns anos que a Apple apresentou um smartphone verdadeira mente diferenciador: o iPhone X, em 2017. Na altura, a marca inovou com uma parte da frente que era quase só ecrã, um sensor facial em vez do de impressões digitais e acabou de vez com o botão ‘Home’, uma imagem de marca desde o modelo original, de 2007. Daí para cá é difícil ver um iPhone que se tenha destacado.

DESIGN MANTÉM-SE

Há três anos, a Apple decidiu voltar a um formato inaugurado com o iPhone 4: uma faixa de metal à volta do chassis, um design que se mantém nos actuais iPhone e que acaba por ser mais premium que o design arrendondado (iPhone 6 ao 11). Na traseira, mantém-se a grande bossa para albergar o sistema de câmaras: dupla no iPhone 14 e tripla no Pro Max. Neste último, as lentes estão um pouco maiores, pelo que vai ser impossível usar as capas que, no ano passado, serviam para o iPhone 13 Pro Max. Mas, a pergunta é: na realidade, quem é que, tendo o iPhone 13 (qualquer uma das versões) vai gastar cerca de 1500 euros para comprar o modelo deste ano?

CAMPEÕES DOS BENCHMARKS

É verdade que, todos os anos, o iPhone fica melhor, com um pouco mais de abertura nas câmaras, uma autonomia alargada, um desempenho gráfico uns furos acima, entre outras mudanças cirúrgicas. Se isto pode ser

interessante para quem chega ao universo Apple pela primeira vez (e, mesmo assim, temos dúvidas) é impossível recomendar a compra do iPhone 14 ou do 14 Por Max para quem tenha um 13 ou um 12, mesmo assumindo que são excelentes smartphones (ambos tornaram-se os campeões nos nossos benchmarks Geekbench e 3D Mark), principalmente o modelo mais avançado, com uma autonomia capaz de durar quase um dia e meio de trabalho/lazer. Na fotografia e no vídeo, os resultados continuam a ser igualmente bons, seguindo a tradição da Apple em fazer com que a imagem seja um dos pontos de destaque dos seus modelos.

UMA ILHA DE INOVAÇÃO NUM OCEANO “ESTÁTICO”

A única actualização que valerá a pena destacar está no iPhone 14 Pro Max: o notch desapareceu e os sensores frontais/câmara passam a estar integrados no ecrã; aqui, surge a Dynamic Island, um recurso gráfico que reflecte o uso de algumas apps e de expande para mostrar o que está a tocar na app Música ou Podcasts.

É uma solução conveniente, que permite interagir rapidamente com o smartphone - e isto serve para dizer que muitas das inovações dos dois modelos dependem do que o iOS 16 é capaz de fazer, o que também se aplica aos iPhone 12 ou 13.

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE

Distribuidor: Apple Site: apple.com/pt/ Preço: €1039,99 (Vodafone)

s Design s Ecrã t Inovação t A15 Bionic

FICHA TÉCNICA

n Processador: A15 Bionic

n Memória: 6 GB

n Armazenamento: 128 GB

n Câmaras: 24 MP (traseiras) + 12 MP (frontal)

n Ecrã: Super Retina XDR OLED, HDR10 (1170 x 2532), 460 ppi

n Bateria: 3279 mAh

n Dimensões: 146,7 x 71,5 x 7,8 mm

n Peso: 172 gr

BENCHMARKS

n AnTuTu: 786 967

n GeekBench 5 Single: 1724

n GeekBench 5 Multi: 4617

n GeekBench 5 Compute: 12 875

3D Mark Wildlife: 11 122

n PassMark PerformanceTest Mobile: 36 119*

Autonomia: 433 minutos**

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE

Distribuidor: Apple Site: apple.com/pt/ Preço: €1499,90 (Vodafone)

s Autonomia s Desempenho t Preço t Inovação FICHA TÉCNICA

n Processador: A16 Bionic

Memória: 6 GB

n Armazenamento: 128 GB

n Câmaras: 72 MP (traseiras) + 12 MP (frontal)

n Ecrã: LTPO Super Retina XDR OLED, HDR10, 120 Hz (2796 x 1290), 460 ppi

n Bateria: 4323 mAh

n Dimensões: 160,7 x 77,6 x 7,9 mm

Peso: 240 gr

BENCHMARKS

PONTO FINAL

iPhone 14 estão destinados a um lugar ainda ocupado pelos 13. Seria um bom telemóvel se estivesse sozinho no mundo - mas como isso não acontece,

impossível recomendá-los muito menos pelos preços

que a Apple pede.

n
n
3,9 MEDIÇÕES
3,76 5 3 iPHONE 14
n
n
n AnTuTu: 921 794 n GeekBench 5 Single: 1881 n GeekBench 5 Multi: 5181 n GeekBench 5 Compute: 14 758 n 3D Mark Wildlife: 12 282 n PassMark PerformanceTest Mobile: 39 260* n Autonomia: 780 minutos** 4,1 MEDIÇÕES
4,28 5 3 iPHONE 14 PRO MAX *Este teste foi usado em substituição do PCMark, indisponível para iOS. **Valor apurado com o uso manual e intensivo, idem.
Os
é
absurdos
61

Adeus, adeus e obrigado por todos os

Vinte e três edições depois, a saga da Electronic Arts com a FIFA chega ao fim. Foram mais de duas décadas em que se criaram os melhores jogos de futebol da história dos videojogos, a que temos de juntar algumas das edições de Pro Evolution Soccer que se tornaram as preferidas dos fãs. Em meados da primeira década deste milénio, FIFA fez a sua travessia do deserto: entre PES 5 e PES 9, a Konami não deu hipótese e mandou este jogo para a bancada. Contudo, a EA voltou a ser o principal simulador de futebol à entrada nos anos 10 e manteve o posto até se ter tornado um pneu a rodar na lama - contudo, PES também nunca foi muito melhor. Estava, portanto, na altura de uma limpeza de balneário. A Konami fez isso ao mudar o conceito do seu jogo (PES passou a ser o gratuito eFootball) e a Electronic Arts diz ‘adeus’ à licença FIFA - para o ano vai haver EA Sports FC.

UM JOGADOR DE FUTEBOL MAIS HUMANO Ironicamente, FIFA 23 é uma grande despedida da EA enquanto detentora desta

licença. Se o nível se mantiver no título que sai em 2023, podemos estar perante um renascer do conceito de ‘jogo de futebol’. Esta versão já nos dá quase uma experiência a 360 graus deste desporto: tanto podemos ser um treinador, como um jogador (ou jogadora) de futebol e é possível entrar numa espécie de RPG onde compramos sistemas de som para a sala, roupa ou… aulas de dança. À primeira vista, pode parecer uma espécie de ‘tudo ao molho e fé em Deus’ da EA, mas se formos a ver bem, um jogador de futebol é um ser humano - e é isso que podemos ser e viver neste jogo.

DO SUPER-REMATE AOS BONS PENÁLTIS

A jogabilidade, que nem sempre foi consensual nos mais recentes FIFA, também aparece melhorada. A tecnologia Hypermotion 2 dá-nos mesmo mais autenticidade de movimentos - fazer fintas, correr, defender e atacar está mais próximo da realidade e menos artificial. A forma como marcamos penáltis mudou e regressou um pouco às origens - até aqui, era completamente absurda, mas agora volta

a ter um conceito em que é mesmo possível, de forma intuitiva, controlar a direcção e a potência do remate. Outro detalhe inovador, que dá realismo ao jogo, é o aproximar da câmara, sempre que estamos perante uma oportunidade de golo com o um novo super-remate, tipo um pontapé à Tsubasa. Se juntarmos a isto os menus redesenhados, a possibilidade de jogarmos com o AFC Richmond (da série Ted Lasso) e de entrarmos em minijogos para nos entretermos, em vez de jogar uma partida completa, esta despedida de FIFA da EA deixa água na boca para o que poderá vir a ser EA Sports FC. RICARDO DURAND

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golos. PONTO FINAL FIFA é um daqueles jogos que acompanhou gerações - é impossível desassociar o primeiro ‘94 da cultura pop, com a sua perspectiva de jogo isométrica, as celebrações e as técnicas de marcar golo. Como referimos, ironicamente, esta é uma grande despedida do franchise da EA, muito mais porque se trata da melhor versão dos últimos seis ou sete anos. É pena que a produtora tenha acordado tão tarde. Editora: EA Distribuidora: EA Plataforma: PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S, Windows Site: ea.com Preço: €69,99 (PS4, Xbox One, Windows), €79,99 (PS5, Xbox Series X|S), €39,99 (Nintendo Switch - Legacy Edition) Modos de jogo Futebol feminino com equipas Marcação de penaltis e livres O melhor FIFA é o último FIFA…? JOGABILIDADE GRÁFICOS SOM 4 5 5 LONGEVIDADE 5 4,8 PLAY JOGOS14

Logitech

záveis que combinam na perfeição com os teclados Everest Max e Core, embora possam ser utilizados com qualquer outro modelo, já que estão equipados com bases próprias. Utilizando o software Base Camp, é possível configurar a função de cada tecla, atribuindo uma macro (combinação de funções), a abertura de um programa, um endereço Web ou, simplesmente, criar uma pasta - podemos ter até cinco perfis distintos, com combinações de teclas diferentes para cada um.

Estes periféricos diferenciam-se entre si pelo tipo de teclas: no MacroPad são mecânicas (Mountain Tactile 55 Blue), certificadas para cem milhões de cliques e iluminação RGB; já no DisplayPad, cada tecla tem um ecrã IPS com 104 x 104 px, o que o torna numa espécie de rival do Stream Deck da Elgato. Para garantir um melhor aproveitamento das capacidades destes teclados adicionais, a Moutain trabalhou em conjunto com algumas das mais importantes empresas na área do streaming e da criação de conteúdos, como a Twitch, a OBS Studio, a DaVinci Resolve e a Adobe (Photoshop, Illustrator e Premiere Pro). Isto garante uma integração perfeita das funções permitidas por cada ferramenta.

A qualidade de construção é excelente, algo a que a Moutain já nos habituou, bem como o seu funcionamento, exemplar. Foi pena o não aproveitamento das ligações USB-C presentes no teclado, o que permitiria dispensar o uso de um cabo adicional para os ligar ao PC. GUSTAVO

rápida que na anterior geração), assim como pelo RGB, que está apenas no modelo de topo. Honestamente, não vemos vantagens na escolha desta última: o G502 X Lightspeed é a opção certa, não só pela diferença de preço, como pelo impacto que a iluminação RGB tem na bateria, que varia entre as 37 e as 130 horas. De resto, o G502 X é visualmente similar ao seu antecessor (perdeu, contudo, a possibilidade de ajuste de peso), mantendo a ergonomia e o formato de garra, estando agora disponíveis treze botões programáveis - os dois principais são do tipo óptico mecânicos, que a Logitech designa ‘Lightforce’. Fabricados pela Omron, oferecem o tacto e a resposta de um botão mecânico, mas a velocidade e precisão de um óptico, o que resulta numa boa experiência. A roda de scroll, embora com um acabamento diferente, continua a ser bastante precisa, mas não tão robusta e agradável de usar quanto a dos ratos da série MX. Destaque ainda para os skates de baixo atrito em PTFE (politetrafluoretileno), que garantem um deslizar suave em qualquer superfície, e para a presença do nosso já conhecido sensor óptico Hero 25K, o mesmo da anterior geração. Este, continua a ter um comportamento de excelência, sendo configurável, por software (através do G Hub) para uma sensibilidade entre 100 e 25 600 dpi.

DIAS Distribuidor: Logitech Site: logitechg.com Preço: €169 €?????? s Ergonomia e peso s Actuação dos novos botões híbridos Lightforce s Ligação Lightspeed rapidíssima t RGB desnecessário FICHA TÉCNICA n Resolução: 25 600 dpi n Tipo de sensor: óptico n Iluminação RGB: Sim n Botões programáveis: 13 n Ligação: Lightspeed Wireless n Dimensões: 131,4 x 79,2 x 41,1 mm n Peso: 106 gr PONTO FINAL Será este Logitech G502 X Plus o melhor rato de gaming do mercado? Os ingredientes estão lá todos, mas, no fim, o que conta é a preferência de cada um. A versão G502 X Lightspeed será mais adequada, por dispensar a iluminação RGB. 4,7 5 5 4 O Logitech G502, que é um dos ratos de gaming mais populares do mundo, recebeu uma actualização, com a chegada dos G502 X, em três variantes. Estas, distinguem-se pelas ligaçõesUSB e wireless Lightspeed (68% mais
GUSTAVO
DIAS
G502 X Plus PONTO FINAL Embora o DisplayPad seja o elemento mais atraente, o MacroPad tem praticamente as mesmas funções e custa metade. Ambos são excelentes, funcionam de forma exemplar e integram-se na perfeição com outros periféricos da Moutain. Distribuidor: Mountain Site: mountain.gg Preço: €109,99 s Funcionalidades s Qualidade de construção t Não u tiliza ligação USB-C do teclado quando integrado FICHA TÉCNICA n Interface: 12 teclas personalizáveis com ecrã IPS de 4.5” (800x240 pixéis) n Ligação: USB-C n Dimensões: 147 x 80 x 67 mm n Peso: 127 gr 4,7 FUNCIONALIDADES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE 5 5 4 Mountain DisplayPad Distribuidor: Mountain Site: mountain.gg Preço: €59,99 s Funcionalidades s Qualidade de construção s Preço FICHA TÉCNICA n Interface: 12 teclas mecânicas personalizáveis (Moutain Tactile 55 Blue) n Ligação: USB-C n Dimensões: 147 x 80 x 7 mm n Peso: 118 gr 4,7 FUNCIONALIDADES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE 4 5 5 Mountain MacroPad 73 PLAY HARDWARE

DE NOVEMBRO DE 1980

O NASCIMENTO DO MS-DOS

É neste dia que a Microsoft assina um contrato com a IBM para criar um sistema operativo para o novo PC da marca. Bill Gates e Paul Allen começam a desenvolver aquilo que será o Microsoft Disk Operating System, mais conhecido como MS-DOS.

12 DE NOVEMBRO DE 1937

A ORIGEM DA TURING MACHINE

É publicado o paper do matemático britânico

Alan Turing que define os conceitos básicos de um computador, designado, na altura, como ‘máquina universal’ e, mais tarde, baptizado de ‘Turing Machine’. Parte da teoria deste modelo foi usada por Alan Turing na criação de máquinas para decifrar os códigos alemães na Segunda Guerra Mundial.

DEPARTAMENTO DE ARTE

17 DE NOVEMBRO DE 1970

O PRIMEIRO RATO

Após seis anos de tentativas frustradas para a criação de um rato, a patente deste dispositivo é registada – era quadrado e de madeira. No entanto, só em 1981 é que o rato seria integrado num computador comercial, o Xerox 8010 Star Information System. Hoje, este periférico é indispensável quando usamos um PC ou Mac.

19 DE NOVEMBRO DE 2006

LANÇAMENTO DA Wii

A consola da Nintendo chega ao mercado para competir com a Xbox 360 e a PS3 (lançadas em Novembro de 2005 e 2006, respectivamente).

A grande diferença em relação às rivais eram os comandos Wiimote, que permitiam uma maior interacção com os jogos: por isso, a Wii foi um sucesso de vendas.

DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADE

29 DE NOVEMBRO DE 1972

ATARI CRIA O PONG

A empresa anuncia o seu primeiro produto, o Pong, considerado o primeiro jogo comercial do mundo. Criado por Nolan Bushnell e Ted Dabney, deu início à indústria de gaming e transformou a Atari na líder de jogos e arcade, uma hegemonia que durou até ao início dos anos oitenta.

REDACÇÃO l Director: Pedro Tróia ptroia@pcguia.fidemo.pt l Chefe de Redacção: Gustavo Dias gdias@pcguia.fidemo.pt l Editor: Ricardo Durand rdurand@pcguia.fidemo.pt l Redacção: Mafalda Freire l Cronistas: Alexandre Gamela, André Gonçalves, Pedro Aniceto, André Rosa, António Simplício
l Director de Arte: Rui Lisboa Paginação, ilustração e arte de capa linkedin.com/in/ruilisboa-art instagram.com/ruilisboa.art pinterest.pt/ruilisboa_art
l Directora comercial: Cristina Magalhães cmagalhaes@pcguia.fidemo.pt l Estatuto editorial disponível em: pcguia.pt/estatuto-editorial/ ASSINATURAS l Novas assinaturas e apoio ao assinante loja.pcguia.pt / apoio.cliente@fidemo.pt DISTRIBUIÇÃO l VASP, Soc. de Transportes e distribuição Lda. MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca, 2739-511 Agualva-Cacém. Telef: 214 337 000 PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO l Lidergraf | Sustainable printing Lidergraf | Delegação Sul Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte, 1350-352 Lisboa, Portugal l Tiragem média: 22 000 exemplares l Periodicidade: Mensal l PVP(Cont.): €4,1O l Proprietário / Editora: Fidemo, Soc. de Media Lda. l Director-Geral: Vasco Taveira vascotaveira@pcguia.fidemo.pt l Administração/Gerência: Vasco Taveira, Pedro Tróia l Sede, Redacção, Publicidade e Administração: Azinhaga da Torre do Fato 7 B - Escritório 1 1600 - 774 Lisboa Telef: +351 214 193 988 l Detentores de 5% ou mais do Capital social: Vasco Taveira e Pedro Tróia l Capital Social: 15 000€ l Cont: 509 808 859 l Depósito legal: 97116/96 l Registo na E.R.C.: nº 119 452 l Marca registada no INPI: 479 435 NOVEMBRO/2022 1 2 3 4 18 29 5 14 19 28 6 13 20 27 7 12 21 8 11 22 25 24 9 10 16 17 30 31 6
9 15 23 26 74 15 SLEEP MAFALDA FREIRE

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