Demonstração PCGuia 203 - Dezembro de 2012

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exclusivo Padphone 2

pc gu ia .s ap o. pt

MADE IN JAPAN conheça a melhor tecnologia que chega do império do sol nascente... ...e não só.

Quad core vs dual core

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Quatro cores valem mesmo mais que dois?

fotografe melhor com o smartphone

como conseguir boas imagens com o telemóvel

mitos tecnológicos explicados

Consulte as páginas xx a xx

todas as dicas para quem já mudou para o

primeiro Test feito em port e uga a este 2-EM-1 l da Asus

dezembro 2012

Nº 203

€3,30 PVP Cont.



Durante este mês tivemos a oportunidade de experimentar inúmeros equipamentos fascinantes, baseados em produtos inovadores que foram lançados recentemente. Estou a falar em equipamentos como o Samsung Galaxy Note II, o Asus Padfone 2 e a mais recente plataforma da AMD, com o seu conceito de APU, ou seja, processador e controladora gráfica integrados num só chip. Tivemos ainda o tablet da Samsung para Windows 8, o ATIV SmartPC Pro, e o primeiro Windows Phone 8 do mercado, o invulgar HTC 8X. Relativamente ao tema de capa, esta foi uma edição particularmente fascinante, já que tentámos demonstrar como o Japão, embora com algumas adversidades como a crise financeira mundial e as catástrofes sentidas no ano passado, continua a ser a Meca da tecnologia, seja no mundo da informática, audiovisuais, automóveis, robótica, domótica ou ambiente. Só faltou mesmo termos realizado esta edição em plena Akihabara e a bebermos um saqué para a tornar ainda mais nipónica. Por fim, não posso deixar de expressar o meu pessoal agrado pelo início de uma participação fixa na nossa publicação destinada ao mundo automóvel, onde iremos investigar quais as tecnologias que nos permitem estar cada vez mais seguros nas nossas estradas. Para estrear esta secção fixa tivemos o prazer de experimentar o mais recente modelo híbrido da BMW, o ActiveHybrid 5, que se revelou ser um automóvel fascinante tanto a nível de gadgets como de prazer de condução. Falta só dar uma pequena palavrinha de apoio aos meus colegas de redacção, que se têm desdobrado para que dentro em breve possa ver a sua revista favorita de tecnologias no pequeno ecrã, com o programa Login. Não perca, brevemente, no canal A Bola TV. P

TV, aqui vamos nós! Este número da PCGuia marca a entrada da revista no universo da TV. Fomos desafiados pelos nossos amigos d’A Bola TV para fazermos um programa de tecnologia para o canal. Assim nasceu o LoginPCGuia. Escrever para um público maioritariamente não tecnológico é um desafio porque se tem de simplificar os gigabytes, os USB e a banda larga sem, contudo, insultar todos os que sabem do que se está a falar. Tentámos fazer um programa simples, divertido e assumidamente baseado no registo desse hino ao “infotainment” que é o Top Gear, da BBC, na irreverência e na forma descomplexada como falamos da tecnologia. E sempre com um pouco de comédia. Para além de notícias, análises a produtos e dicas, o ponto forte deste programa são os desafios em que pomos um desportista à séria contra um “humano normal”, que através da tecnologia vai tentar fazer o mesmo que o atleta altamente treinado. Sempre com resultados inesperados! Por fim teremos o Geekómetro, em que vamos pôr à prova os seus conhecimentos sobre tecnologias Se tiverem Meo dêem uma vista de olhos ao LoginPCGuia n’A Bola TV. Não se vão arrepender! P

Está a chegar o programa que criámos para televisão… o Login é o novo projecto desta equipa, que se encontra em constante movimento evolutivo. O trabalho aumentou mas o prazer na sua realização também, pelo que resta apenas esperar que os nossos leitores e, em breve, espectadores, continuem a gostar do nosso trabalho. Preparem-se para o programa de tecnologia mais divertido da televisão nacional! No tema deste mês redescobri os robots, que pelos vistos estão a evoluir muito mais depressa do que pensava. Seria bom poder levar para casa um robot que trata da roupa, ou que pelo menos nos traz o comando quando já estamos sentados no sofá. A massificação dos assistentes humanóides não deve acontecer na próxima década, mas existem questões pertinentes: até que ponto são seguros, será que, com a convivência, certas características negativas da nossa personalidade vão influenciar as empregadas domésticas robóticas? Esperemos que não, ou o holocausto zombie pode revelar-se ser, afinal, o holocausto robótico. P

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ín di ce Melhor revista de TI em 2010

Director: Pedro Tróia / ptroia@pcguia.fidemo.pt Editor: Gustavo Dias / gdias@pcguia.fidemo.pt Redacção: Fátima Ferrão, José Luis Porfírio, Luis Andrade, Luís Vedor, Márcia Campana, Miguel Marques Cronistas: Alexandre Gamela, Alexandre Silveira, Pedro Aniceto, André Rosa, Lola Revisão: José Macário Apoio à redacção: Carla Costa Fotografia: Victor Gordo Editor Arte: Rui Lisboa paginação e ilustração (www.ruilisboa.com)

Fidemo – Soc. de Media Lda. Director-Geral: Vasco Manuel Taveira vascotaveira@pcguia.fidemo.pt Administração: José Carlos Leitão, Vasco Manuel Taveira Redacção, Publicidade e Administração: Rua Marcelino Mesquita, Nº 15-Loja 1 2795-134 Linda a Velha / Telef: 351 214 209 400 Departamento de publicidade: Directora comercial: Cristina Magalhães cmagalhaes@pcguia.fidemo.pt Apoio comercial: Carla Costa ccosta@pcguia.fidemo.pt Assinaturas: JMToscano - Comunicação e Marketing, Lda., Rua Rodrigues Sampaio, Nº 5, 2795-175 Linda-a-Velha assinaturas@jmtoscano.com www.jmtoscano.com Pré-impressão e Impressão: Sogapal - Sociedade Gráfica da Paiã, SA Avenida do Cavaleiros nº 35 2794 056 Portela de Ajuda - Carnaxide Proprietária / Editora: Fidemo, Soc. de Media Lda. Direcção administrativa e financeira: Sandra Pires / spires@ pcguia.fidemo.pt Cont: 509 808 859 / Depósito legal: 97 116/96 Nº registo E.R.C. 119 452 Marca registada no INPI: 479 435 Distribuição: VASP, Soc. de Transportes e distribuição Lda. MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca, 2739-511 Agualva-Cacém. Telef: 214 337 000 Tiragem média: 30 000 exemplares Periodicidade: mensal

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Made in japan Fomos descobrir as razões que fazem do Japão uma referência tecnológica a nível mundial.

P.40 tema de capa

1 Editorial 2 índice 4 Notícias 14 Downloads do mês Já que o teste em grupo deste mês é sobre programas de optimização, oferecemos-lhe alguns programas que o ajudam a melhorar a performance do seu computador. 16 Start-ups VeLx: Scooters eléctricas para todos. 17 Green 18 Números Sabia que os japoneses usam mais o telemóvel para tirar fotos do que para falar? Mostramos-lhe os números que interessam.

20 Ficheiros do Office 2013 O novo Office ainda não chegou, mas já lhe mostramos o que esperar dos novos formatos de ficheiros que vão aparecer com esta versão 24 Administrar o Windows 8 Como usar as novas ferramentas de administração de sistema que vêm incluídas com a versão 8 do Windows.

a loja da Google diga o contrário, as que funcionam bem num smartphone são inúteis num tablet. Por isso andámos a vasculhar a loja Google Play para lhe aconselhar as melhores apps para o seu tablet Android.

62 Ask the geek A resposta a todas as suas dúvidas sobre tecnologia. 64 Quad-core vs Dual Core Vale a pena investir num telemóvel quad-core? Ou um dual basta? Testámos quatro telefones de quatro marcas diferentes para tirar as teimas.

70 Testes individuais Testámos: -AMD A105 800k -Samsung ATIV Smart PC Pro -Samsung Galaxy Note II -Epson Expression Premium XP-600 -Sony Xperia Tablet S -Toshiba Mini 3D Sound Bar -HTC 8 X

30 Especial Mitos Tecnológicos Usar um telemóvel num avião é perigoso? E os Macintosh? São à prova de vírus? Explicamos os principais mitos da tecnologia.

76 Teste em grupo: Optimizadores O Windows tem o mau hábito de ficar lento à medida que se usa, o que criou um mercado para software que promete devolver a velocidade perdida a qualquer computador. Por isso pegámos nas principais propostas que pode comprar online e fomos ver se realmente resultam.

54 Apps: As melhores aplicações para tablets Android As aplicações Android não são todas iguais e muitas vezes, embora

80 Gadgets Os melhores objectos que são (ou não) completamente inúteis mas que todos nós desejamos

de uma forma ou de outra. 82 Fotografar bem com o smartphone Cada vez mais pessoas usam o telefone para fotografar, mas por muito boas que as câmaras destes dispositivos sejam é difícil obter resultados comparáveis aos das máquinas fotográficas dedicadas. Ficam aqui algumas dicas para conseguir os melhores resultados possíveis com as câmaras dos smartphones. 84 Guia Wordpress Continuamos a nossa viajem pelos temas do Wordpress. Desta vez explicamos como se constroem a partir do zero. 86 Programação Programação em Visual Studio 2012 Parte 2

90 Jogos - Forza Horizon - Dishonored 92 Jogos para Facebook - 11x11 - FishVille - Ojo Agent - Shadow Fight - Treasure Island 94 Jogos móveis -Dust: An Elysian Tail - Pokémon White e Black 2 - Smart As…

96 A história do primeiro reactor nuclear



Novo fórum nacional sobre impressão 3D Já está online o novo fórum sobre impressão 3D que foi criado com o objectivo de abordar todos os temas relacionados com esta tecnologia e em que os

utilizadores podem debater ideias e expor as suas dúvidas. O fórum também servirá para que os profissionais do sector possam fazer intercâmbio de ideias

e experiências. Pode aceder a este fórum através de: www.tridaxis.foruns.com.pt

Vencedores Passatempo Premios Leitor PCGuia Os vencedores do passatempo Prémios Leitor PCGuia foram Manuel Silva, de Loures, com o tablet Toshiba AT300; Frederico Marques Fernandes, de Lisboa, com a impressora Epson Expression Home XP 305; Eva Guimarães, de Vila Nova de Gaia, com o smartphone Nokia N9; e David Gonçalves, de Setúbal, com o AEG BTX 330 Transformer. Parabéns aos vencedores.

Padfone 2 chega a Portugal n Dia 6 de Dezembro chega às lojas portuguesas o novo smartphone/tablet da Asus, o Padfone 2. Este novo modelo integra um processador quad-core Snapdragon, que funciona a 1,5 GHz, e 2 GB de RAM. O telefone tem um ecrã LCD IPS de 4,1 polegadas capaz de exibir imagens com resolução 720 p. O módulo tablet, onde pode ser inserido o smartphone, tem um ecrã IPS multitouch com 10,1 polegadas. As capacidades de memória flash começam nos 16 GB e vão até aos 64 GB. O Padfone 2 é compatível com redes WiFi e móveis, que podem ir até ao 4G a 100 Mbps. O sistema operativo é o Android 4.0 ICS, mas já está feita a promessa de lançar brevemente uma actualização para 4.1 Jelly Bean. A Asus promete um tempo de conversação em 3G de 16 horas e 352 horas em stand-by. Quando o smartphone está instalado no tablet estes valores são duplicados. O Padfone 2 custa €799 para a versão de 32 GB que inclui o módulo tablet, €899 para a versão 64, também com tablet, e €599 para quem quiser comprar apenas o smartphone.

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SEJA SMART. USE A SMARTCLOUDPT. Ser Smart é trabalhar de forma inovadora. É usar a tecnologia para tornar o seu negócio mais eficiente e mais produtivo. É ter acesso ao escritório em qualquer lugar e realizar todo o tipo de tarefas, a partir de um computador portátil, tablet ou smartphone com acesso à internet. É comunicar através de voz, instant messaging, email ou vídeo e partilhar documentos online com os seus colaboradores, parceiros e clientes. Seja Smart e aumente a competitividade da sua empresa. Descubra a vasta oferta de soluções SmartCloudPT que melhor respondem à realidade de cada empresa.

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Microsoft apresenta Windows Phone 8 n O novo sistema operativo para smartphones da Microsoft

foi oficialmente apresentado, tal como foram divulgados os primeiros equipamentos a utilizar o novo Windows Phone 8. Segundo os responsáveis, este novo sistema operativo permite tirar partido da nova interface partilhada com os restantes dispositivos do universo Microsoft, dando assim grande destaque aos mosaicos dinâmicos, totalmente personalizáveis (três tamanhos e 20 cores luminosas). Com mais de 120 mil aplicações já disponíveis na loja Windows Phone, poderá instalar as mais famosas apps que dominam as tabelas de downloads das lojas da concorrência, como “Angry Birds - Star Wars”. Exclusivo do Windows Phone 8 são ferramentas como a área dos juniores, onde pode criar uma conta de utilizador para os seus filhos, limitar o acesso à Internet e barrar a realização de chamadas telefónicas e o envio de mensagens escritas. Embora fossem anunciados diversos terminais para este sistema operativo, por enquanto apenas conseguirá encontrar o HTC 8X à venda nas lojas, por €629 se livre de operador, ou por €489 se associado à Vodafone.

Codebits VII em simultâneo no Brasil n Entre 15 e 17 de Novembro, a 6.ª edição do SAPO Codebits reuniu em Lisboa uma comunidade de 800 programadores, que aderiram ao concurso de desenvolvimento de software que decorreu durante 48 horas non stop. Para além da sua participação no concurso, os participantes puderam também assistir a 88 workshops e talks, conduzidos por personalidades conceituadas, vindas de diferentes países. Os premiados deste ano foram:

Prémios do Júri 1. Crowd Sound2. Fidelis 3. Jaffs 4. mobcast 5. mobckups

PT com SAP para internacionalizar soluções Cloud n A Portugal Telecom fechou um acordo de parceria com a SAP para garantir a internacionalização dos serviços Cloud do grupo. O anúncio foi feito por Zeinal Bava, em Madrid, onde indicou que serão disponibilizados dois serviços Smart CloudPT para a plataforma SAP Hana: o Developer Edition, com mensalidade fixa, e o serviço de cloud para empresas que necessitem de alojamento de alto desempenho e baixo custo, sempre associado à tecnologia SAP Hana. Com esta parceria, os programadores e as empresas ganham acesso a um ambiente de desenvolvimento que dispensa qualquer tipo de investimento inicial, apenas requer uma mensalidade fixa. Esta será a aposta chave para rentabilizar o Data Center que está a ser construído na Covilhã e que será o sexto maior do mundo quando estiver concluído.

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Prémios da audiência 1. Konnect 2. MemeBits 3. E-Putty: plasticina para o século XXI 4. Floppy Guitar 5. Lost In the Maze

Na cerimónia de encerramento foi anunciado que a 7.ª edição decorrerá em simultâneo em Portugal e no Brasil, numa perspectiva de partilha de conhecimentos.

Google Maps com plantas de edifícios públicos n Foi a partir da rede Google+ que foi feito o anncio de que a

versão desktop do Google Maps iria passar a disponibilizar mapas dos interiores de edifícios públicos, tal como acontece com os dispositivos Android. Com mais de 10 mil locais referenciados, com total informação de navegação no interior destes edifícios, Portugal por enquanto fica de fora da lista de países, que contam com a presença de edifícios na Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Japão, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Nesta lista de edifícios poderá encontrar diversos tipos de estruturas, como aeroportos, centros comerciais, universidades, museus, estações de comboio e até mesmo casinos e hospitais.


weekend * escape O Verão deu lugar ao crepitar do Outono: são as condições perfeitas para um fim de semana de aventura com o Timberland EDGEWOOD, desenhado para oferecer o máximo conforto e versatilidade.

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Disponível a nova Pen Optimus 4G n A Optimus acaba de disponibilizar, a nova pen 4G, que permite

atingir velocidades de 150 Mbps, ou seja, o potencial máximo da tecnologia 4G. Disponível nos pontos de venda Optimus, a pen Optimus Kanguru 4G 150 Mbps tem um PVP de €179,90 e está disponível com o tarifário Optimus Kanguru Ilimitado 4G 150, que apresenta uma mensalidade promocional de €44,99.

Mãos no ar l Quem comprou um tablet no último ano que ponha a mão no ar. Parabéns, fazem parte do grupo que contribuiu para o crescimento desta categoria de produtos que, sem sombra de dúvida, está na moda. E quem comprou um tablet Android ou Apple? Segundo a consutora IDC, que compilou os números das vendas mundiais de tablets, a probabilidade é de 50/50 para cada lado. O mercado está agora dividido entre a Apple, que já teve 65% do mercado, e as máquinas com Android, com o mercado desta plataforma a ser dividido por múltiplos fabricantes. E quão na moda estão os tablets? Segundo a IDC, o mercado mundial cresceu apenas 6% do 2.º para o 3.º trimestre de 2012, o que está longe dos crescimentos fulgurantes do passado. Maturidade do mercado ou expectativa por novos produtos? Penso que um pouco de ambos. Os consumidores anteciparam que nos últimos três meses do ano os fabricantes de tablets iriam lançar novos produtos, o que já aconteceu com a Apple e com inúmeros tablets com Windows 8. Penso por isso que o último trimestre do ano vai continuar a registar um forte crescimento em relação ao anterior. Mas o facto de a fatia do mercado da Apple ter caído para os 50% significa que esta categoria começa também a ganhar alguma maturidade, com a saudável concorrência a equilibrar o peso dos diferentes fabricantes. A prova de que a concorrência está ao rubro nesta categoria de produtos foi o lançamento do iPad Mini, para concorrer directamente com os tablets com ecrã inferior a 8 polegadas, sobretudo o Kindle da Amazon e as novidades do mundo Microsoft. A Amazon começa a ser a principal ameaça à hegemonia da Apple, uma vez que combate com os mesmos argumentos, como a agregação do hardware ao software, o acesso fácil a conteúdos e uma máquina de Marketing poderosa. Penso que o mercado dos tablets continuará a crescer à medida que endereça novos segmentos, como o infantil/juvenil, com tablets de menor dimensão, o dos séniores e o da educação. No segmento empresarial, antecipo que formatos híbridos, com ecrã e teclado, juntos ou separados, serão mais atractivos para o utlizador profissional. Quando o mercado ficar maduro, é natural que ocorra uma maior fragmentação do mercado, com quatro ou cinco marcas fortes a dividirem o bolo, e o mundo estará pronto para a próxima geração de dispositivos, com milhares a colocar a mão no ar a pedir a next-big-thing.

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HP cria parceria com Universal Music n A HP juntou-se ao Universal Music Group para criar um serviço

inovador de streaming de música de alguns dos maiores artistas associados à editora, que pode ser acedido através do site www.hpconnectedmusic.com ou através da app para o Windows 8. Para apresentar este novo serviço, juntamente com os mais recentes lançamentos da marca, dirigimo-nos ao Pavilhão de Portugal, onde fomos brindados com um concerto de cerca de uma hora de David Fonseca. Mas o que irá tornar este serviço inovador face às já existentes lojas de música para as diversas plataformas deve-se ao facto de, quem adquirir um computador HP Spectre e HP Envy, poder usufruir de 10 downloads de músicas gratuitas por mês, durante os primeiros 90 dias, sendo posteriormente criada uma mensalidade para poder desfrutar do vasto catálogo da Universal Music, onde militam mais de 3500 artistas, que vão desde a excêntrica Lady Gaga ao hit das camadas mais jovens, Justin Bieber. Porém, mais do que isto, o HP Connected Music permitirá aos seus clientes inscreverem-se em eventos exclusivos e experiências VIP, como uma viagem para duas pessoas para assistir ao concerto do seu artista favorito em qualquer parte do globo.


Paul Otellini reforma-se em Maio n A Intel anunciou que o seu CEO, Paul Otellini, se vai reformar em Maio de 2013, ao fim de 40 anos de trabalho na empresa, sendo que os últimos oito foram no cargo de CEO. Otellini foi a quinta pessoa a ocupar o cargo de Chief Operation Officer da Intel em 45 anos de história e, segundo a empresa, foi um dos líderes mais fortes que passaram pelo cargo. O Conselho de Administração da empresa vai gerir o processo de sucessão e considerar candidatos internos e externos.

Cidade de Faro ganha Smarter Cities Challenge da IBM n A cidade de Faro é uma das vencedoras deste ano do

Concurso Smarter Cities Challenge da IBM, um programa que tem como objectivo a criação de cidades inteligentes em todo o mundo. O prémio que a cidade algarvia ganhou vai-lhe permitir receber, já em 2013, alguns dos melhores especialistas da IBM, que vão analisar, avaliar e recomendar melhorias estruturais na cidade de forma a transformá-la num local melhor para viver e trabalhar, num investimento que ronda os 400 mil euros. Lançado em 2011, o Smarter Cities Challenge é uma iniciativa integrada nos programas de Cidadania Corporativa da IBM e trata-se de um programa a três anos, em que serão concedidos, no total, 50 milhões de dólares em consultoria e serviços de forma a introduzir inteligência nas cidades. E, de um total de 100 candidaturas, apenas cinco cidades na Europa viram os seus projectos serem laureados este ano. É a primeira vez que uma cidade portuguesa está entre os vencedores.

Céu pouco nublado

l Se há uns dez anos me dissessem que o panorama Mac iria chegar onde chegou, em termos estritamente nacionais, dir-vos-ia que estavam loucos. Não é falta de fé, nunca foi, quem me conhece sabe que as questões de fé não me são muito comuns, mas a realidade ultrapassa neste momento muitos dos meus sonhos mais ousados. l Estou a escrever-vos sentado nesse grandioso evento que dá pelo nome de Codebits. Para quem não saiba, trata-se do maior e mais organizado evento de tecnologia “hardcore” que se realiza em Portugal e que congrega a nata (e não exagero) da comunidade tecnológica nacional. Mas não é isso que me importa neste momento. Neste instante, na mesa onde estou, estão sete pessoas e um mar de saberes diversos. Há quem solde, há quem programe, há quem desenhe, há quem faça tudo isto ao mesmo tempo e ainda tenha tempo para se divertir com uma qualquer partida tecnológica. l Oitocentas pessoas participam num concurso de programação submetendo ao júri os mais variados projectos. O que é que isto tem que ver com Apple? Quase tudo, quase tudo. Nunca como nesta sexta edição os Mac foram tão omnipresentes. Há centenas de equipamentos na posse dos participantes, e estou a falar apenas de computadores. Porque se formos pela contabilidade total, os números não são menos esmagadores. iPad e iPhone são as estrelas em parada. Ninguém no seu juízo perfeito desenvolve aplicações que não contemplem este hardware. l Quase todos nós estamos a ter contacto com tecnologias que agora se começam a impor, como 3D printing. Ao meu lado, rigorosamente ao meu lado, está uma pessoa a imprimir uma impressora. Não é gralha, é um sentimento Orwelliano... l E há factos (muito) relevantes neste evento: A Portugal Telecom anunciou um cloud service que disponibilizará um razoável espaço de armazenamento gratuito. Universal e gratuito. Com os respectivos softwares “client” para Mac e iOS a serem disponibilizados de imediato. Lembram-se de como tudo era tão diferente? Eu lembro-me.

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Samsung Galaxy S III com Jelly Bean l Olá a todos. Para começar, este mês, temos duas notícias que nos revelam como a pirataria não é assim tão má como a pintam. Um estudo feito nos Estados Unidos da América revelou que as pessoas que pirateiam compram 30% mais música que as pessoas que não pirateiam (e quem fala em música fala em tudo o resto que possa ser “pirateável”) (http://bit.ly/SVZxJP). Por outro lado, no Japão, desde que a lei antipirataria foi imposta pelo governo, as vendas de música caíram drasticamente (http://bit.ly/XFZqI2). Ambas as notícias revelam que afinal os “piratas” não são assim tão maus para as indústrias de conteúdos digitais. O problema da indústria é que a Internet veio acabar com os intermediários e eles, em vez de se adaptarem à nova realidade, preferem perseguir os seus consumidores. l No dia 25 de Outubro ocorreu a 2.ª conferência internacional sobre cultura pirata (http://bit. ly/T3JtI9), na qual participei na última mesa de debate. Na primeira mesa de debate discutiu-se o papel da tecnociência no processo de reificação do simbólico. Na mesa seguinte debateu-se sobre a regulação da cultura, da comunicação e da produção de conhecimento. A seguir falou-se sobre a partilha da informação e os monopólios digitais. Por fim, na mesa onde estive discutiu-se se os piratas estão ou não no poder. Em conclusão, foi um evento, tal como da 1.ª vez, bastante interessante, mas com um público mais dividido do que na 1.ª edição. l Este mês deixo aqui também os parabéns ao Partido Pirata da Eslovénia por se ter tornado um partido político oficial no seu país (http://bit. ly/XdfjXq) e ao Partido Pirata Checo por ter conseguido eleger o seu primeiro senador na república checa (http://bit.ly/PWMc6F). l Para terminar, deixo-vos estes dois links para vídeos sobre o porquê de a informação dever ser livre. O primeiro sobre o que é open access (http://bit.ly/SPdKYE) e o segundo, intitulado Radical Openness, que Jason Silva fez para o TED (http://bit.ly/QgkqDj). Até ao próximo mês.

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n A Samsung já está a actualizar o sistema operativo do dispositivo topo de gama, o Galaxy S III, para a mais recente versão Android 4.1 Jelly Bean. Esta actualização está agora disponível para a versão 3G, livre de O sistema de Notificações foi melhorado e agora os utilizadores podem executar comandos (como fazer uma chamada ou enviar uma mensagem de texto) directamente através do alerta, sem ser necessário abrir a notificação. Está igualmente incluída a nova ferramenta Google Now, que oferece ao utilizador informações como as previsões meteorológicas, de trânsito e de voos. E em caso de viajar para o estrangeiro, o Google Now providencia, automaticamente, opções como conversão de moeda, traduções e a diferença horária do local de destino. A câmara recebe uma nova funcionalidade de Pausa, que permite parar a gravação de vídeo e retomar, no mesmo ficheiro, a gravação quando se pretende. O Pop up play surge actualizado, tornando assim possível ver um vídeo em qualquer parte do ecrã enquanto corre outras aplicações, alterando as dimensões da janela de reprodução.

Western Digital lança disco de 4TB A Western Digital acaba de lançar o seu primeiro disco rígido de 4TB na sua versão de alto desempenho, ou seja, da gama Black. Destinado a workstations e computadores para gaming com elevadas necessidades de armazenamento, este disco utiliza a mais recente tecnologia de 1TB por prato, que giram à velocidade de 7200 rpm, e conta com o auxílio de 64 MB de cache. Para garantir o máximo desempenho a nível de comunicação com o sistema, este WD Black recorre à interface SATA 6Gbps e a um duplo processador interno. Recorrendo a tecnologias como IntelliSeek e StableTrac, este disco fica assim equipado com sistemas que monitorizam o seu funcionamento e gerem os diversos sistemas mecânicos, para reduzir o consumo energético, a vibração e o ruído. Este disco já pode ser encontrado nas principais lojas.


Call of Duty: Black Ops II Nas primeiras 24 horas após o lançamento, o jogo Call of Duty: Black Ops II gerou 500 milhões de dólares em receitas, ultrapassando o recorde de 400 milhões de dólares do jogo Call of Duty: Modern Warfare 3.

Sapo Codebits A edição deste ano do Sapo Codebits teve tanto sucesso que os responsáveis pelo maior evento nacional de programação decidiram estender a próxima edição ao Brasil. Em 2013 vai decorrer em simultâneo a primeira edição do Brasil e a sétima de Portugal.

“Só Xbox” Os rumores lançados pelo site Joystiq afirmam que a nova Xbox terá a denominação simples de “Xbox”. Também foram reveladas características que são esperadas na nova consola da Microsoft, como um processador quad-core, 8 GB de RAM, leitor de Blu-Ray e suporte nativo para óculos de realidade aumentada.

HP sem jeito para compras Depois de ter adquirido a empresa Autonomy há mais de um ano, por mais de dez mil milhões de dólares, a HP apresentou agora prejuízos de quase sete mil milhões de dólares. Esta perda é o resultado da desvalorização dessa unidade, que afinal não valia mais do que três mil milhões.

Windows 8 gratuito A Microsoft decidiu oferecer, por tempo limitado, o módulo Media Center a quem possuí o Windows 8 Pro. Mas, ao que parece, a empresa acabou por oferecer mais do que queria, porque o mesmo número de série que se recebe por e-mail permite a activação total de uma cópia de download do Windows 8 Pro.

Agenda sem Dezembro Os engenheiros da Google esqueceram-se de incluir o mês de Dezembro na última actualização do sistema operativo Android 4.2 Jelly Bean. Uma vez que a actualização só se encontra disponível para os dispositivos Nexus 4 e Nexus de 10 polegadas, os milhões de utilizadores de Android não terão motivos para refilar.

O que vem à rede... A verdade da mentira

l A história era simples: rapaz conhece rapariga, fica fascinado, rapariga lança-lhe um desafio; rapaz usa as redes sociais para a encontrar antes que ela desapareça para sempre da sua vida. l O drama captava o zeitgeist na perfeição: foi numa noite quente, na ressaca da maior manifestação do pós-25 de Abril. Ricardo e Diana trocam sorrisos pelo meio da multidão na noite de Lisboa. Ele lê as seguintes palavras nos lábios da rapariga: “Apanha-me”, e vai atrás dela. Sentam-se num banco de jardim e conversam: ela dizia que partia para Paris daí a dias, uma insinuação de emigração que destruía o potencial daquele encontro fugaz mas intenso no Príncipe Real, que dura até de madrugada. l Diana levanta-se e desaparece no meio da multidão de onde veio. Não deixa contacto, mas um prazo – o dia da sua partida – para que Ricardo a encontre. Para trás deixa apenas o seu perfume... l Ele partilha a sua demanda nas redes sociais, é entrevistado para um jornal e para a televisão, posta fotos de cartazes em pontes onde se lê “À procura de Diana”, recebe conselhos, apoio e alimenta os sonhos de gente anónima que tem fome de romantismo. l Só que era tudo uma manobra publicitária. A marca de perfumes que a promoveu viu-se sob um fogo cerrado e frio de desilusão colectiva, de todos os que ainda acreditavam que, mesmo em tempos de cólera, poderia haver amor. l Como conseguiram levar a encenação e o actor às notícias ainda me espanta mas, nas redes, o escrutínio foi intenso. A página de Facebook que apoiou esta acção foi-se enchendo de reacções negativas ao engano, o que só prova que o tom da mensagem estava certo: era humano, e apresentava algo em que as pessoas queriam acreditar. Tudo o que sobrou foi um pedido formal de desculpas. l Ricardo não encontrou a Diana, mas aprendeu que não se deve vender esperança quando ela é escassa. E nós descobrimos, outra vez, que nem tudo o que se apanha na rede é peixe. l Vejam os links relacionados com esta coluna em tudooquevemarede.tumblr.com

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lola wants O Espírito do iPad Passado

Estamos a preparar o programa mais divertido da televisão nacional! Fiquem com um cheirinho do que andamos a fazer.

Onde a Magia acontece Desafiámos o tenista Rui Machado e ele aceitou!

Hugo Sabido também aceitou o nosso desafio e deu uma abada em Rui Lisboa

O profissional

Testámos e gostámos

José Macário em velocidade de cruzeiro Os portugueses percebem de tecnologia

Ricardo Durand é o tecnodesportista de serviço

Sempre com recurso ao máximo de tecnologia.

Esqueçam, não vou falar sobre as maravilhas do novo iPad mini. Ainda não estive com um nas mãos tempo suficiente para me render ao mais novo elemento da família Apple. O Espírito do iPad Passado é mesmo o Espírito do Natal do ano passado. Lembram-se? A Troika ainda era “só” um corte de 50% no subsídio de Natal, a redução de salários e pensões, o corte dos subsídios da Função Pública. Parece muito, mas à luz do ano que está a acabar e à luz do que aí vem, era afinal um mal que nos fazia menos mal, muito menos do que o “murro no estômago” que nos está prometido. O presente de Natal do ano passado foi um iPad e foi o presente perfeito. E não, meu caro e “impressionante” Vítor Gaspar, não foi um presente acima das nossas possibilidades: foi um esforço conjunto cá em casa, uma joint venture natalícia com o fim único de fazer alguém feliz. No caso, euzinha. E que muito agradeço. Ainda havia uma luz ao fundo do túnel e ainda havia esperança de que os sacrifícios podiam valer a pena. Mas veio a derrapagem nas contas públicas e veio mais um aumento de impostos e mais uma anunciada descida da TSU para eu pagar e mais uma subida nos transportes; vieram conferências de imprensa sucessivas, ameaças de crise política, gritos dos mercados, notícias de mais austeridade. Mais, mais, mais, mais. E somámos más notícias e medidas duras, desemprego recorde, desemprego por todo o lado, na porta ao lado, classe média destruída, um país em pleno ataque de nervos. Até que ontem estava a ler um blogue que contava que os sobrinhos de alguém (crianças) discutiam a “consciência”. Concluíram que era saber o que é bem e o que é mal e quando lhes perguntaram quem decide o que é o “bem” e o “mal”, responde o de 7 anos: é o ministro das Finanças! Portanto, meus caros, se dúvidas houvesse, fiquei com a certeza de que o Espírito do Natal Presente chama-se Gaspar, e não, não é um dos Reis Magos. Quer dizer, ele faz magia q.b. porque consegue fazer passar do meu bolso para o dele todo o dinheirinho que tanto me custa a ganhar num passe mais rápido do que os meus olhos conseguem entender. E isso é magia, mas da má. Aqui chegados, na impossibilidade de fazer emigrar por conjunto todas as pessoas e coisas de que tanto gosto neste país, resta-me pedir que neste Natal nenhuma criança seja autorizada a ver e ouvir outra coisa que não filmes e músicas da época. Deixem-nos sonhar, por amor de Deus! E deixem o Gaspar e as conferências de imprensa dele fora das vossas casas e das vossas vidas, nem que seja por uns dias. E vamos acreditar que o Espírito do Natal Futuro é de esperança. Quanto a mim, vou deixar-me de pedidos de presentes caros, nada de gadgets “XPTO” nem nada dessas coisas, prometo! ... Ok, é mentira, vou pedir diamantes! Desejo-vos um Natal cheio das coisas que o dinheiro não pode comprar

Love, Lola ((lolagadgets@gmail.com)



Este mês sugerimos-lhe as melhores aplicações para melhorar a performance da sua máquina, recuperar palavras-chave e criar imagens ISO dos seus CD, DVD e Blu-Ray.

DOWNLOADS DO MÊS ContaCam Trata-se de um programa que lhe permite gerir todas as suas câmaras de vigilância ou transformar a sua webcam numa câmara de vigilância. As câmaras podem funcionar em vários modos, como a gravação após detecção de movimentos.

Por: Contaware.com Tamanho: 13 MB Tipo: Freeware bit.ly/Tplwtl

Desktop OK

FreeVimager

Por: Contaware.com Tamanho: 3 MB Tipo: Freeware bit.ly/TTP7xc

Este pequeno programa serve apenas para guardar e restaurar as posições dos ícones no seu Ambiente de Trabalho. Funciona mesmo se mudar a resolução do ecrã.

Por: Nenad Hrg Tamanho: 86 KB Tipo: Freeware bit.ly/RuzUR1

RKill Este programa serve para “matar” os processos de malware que estejam a ser executados no seu sistema. O RKill não apaga quaisquer ficheiros nem remove o malware, mas o facto de matar os processos ligados ao malware facilita a sua remoção.

Por: Bleeping Computer Tamanho: 1,6 MB Tipo: Freeware bit.ly/Xv2XsO

MAIS DOWNLOADS EM PCGUIA.SAPO.PT/DOWNLOADS 14 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

Como diz no nome, este programa serve para recuperar a palavra-chave do Windows em caso de esquecimento. O programa tenta descobrir a palavra-chave através de um método de “ataque por dicionário”.

Por: SecurityXploded Tamanho: 1,72 MB Tipo: Freeware bit.ly/SYjdQo

Facebook Password Decryptor O Facebook Password Decryptor é um programa que serve para recuperar a palavra-chave do Facebook, que normalmente é guardada no seu disco pelo browser de forma a que não tenha que a inserir de cada vez que queira aceder à rede social.

Por: SecurityXploded Tamanho: 1,76 MB Tipo: Freeware bit.ly/XuUllX

Este é um programa de visualização e edição de imagem para Windows. Também tem a capacidade de reproduzir alguns ficheiros AVI e de áudio. Este programa não necessita de ser instalado.

Windows Password Kracker

Microsoft Desktops Com o Microsoft Desktops pode organizar as suas aplicações em quatro Ambientes de Trabalho distintos. Pode reservar cada um para uma tarefa diferente, como por exemplo um para trabalho, um para navegar pela Internet, um para o e-mail e, por fim, um para jogar.

Por: Microsoft Tamanho: 60 KB Tipo: Freeware bit.ly/PNCUd9

ISO Workshop Com este programa pode criar e gerir imagens ISO. Estes ficheiros são cópias bit a bit de um qualquer suporte óptico como CD, DVD ou Blu-Ray.

Por: Glorylogic Tamanho: 5 MB Tipo: Freeware bit.ly/IXIBkJ

System Mechanic Free O System Mechanic Free é um conjunto de ferramentas para a reparação e manutenção do seu computador.

Por: IOLO Technologies Tamanho: 572 KB Tipo: Freeware bit.ly/TCDAQD



Start-ups BI

VeLx

Nome Criada em: Fundadores Projectos Missão

VeLx Março de 2012 Luís Reis, Tiago Matos, Tiago Serrenho VeLx – Electric Scooter Sharing Mudar o paradigma da mobilidade urbana

Scooters eléctricas emprestadas

A

CIRCULE PELA CIDADE DE LISBOA SEM PERTURBAR O AMBIENTE

ideia de criar a VeLx surgiu da procura de soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas, de uma forma sustentável. Foi a mobilidade urbana que Luís Reis, Tiago Matos e Tiago Serrenho centraram como prioridade. Os engenheiros do Ambiente sempre tiveram muitas ideias “em caixa”, e quando surgiu a possibilidade de participar no programa de aceleração Beta-Start, cujo tema era “Transportes e Energia”, concluíram que estava na altura de pôr esta ideia em prática. O objectivo desta start-up é a implementação de um sistema público de partilha de scooters eléctricas para a cidade de Lisboa. O empréstimo das scooters funciona com um sistema de cartões em que cada utilizador terá o seu, com uma conta pessoal associada, que lhe permitirá desbloquear a scooter pretendida e usá-la para efectuar uma viagem. Quando a scooter volta, fica disponível para outro utilizador. Não existe a necessidade de pagar caução no início do serviço, apenas no caso de se tratar de uma utilização indevida do serviço é que será accionada uma taxa de acordo com os danos causados. As scooters têm um sistema de geolocalização, o que permite identificar

16 / P C g u i a df e vz e rmebirroo 22001122

o estado das scooters, a sua localização, assim como eventos tão distintos como um acidente ou um roubo. Decidiram apostar neste mercado por considerarem que há muito por fazer no que diz respeito à mobilidade urbana e encontraram uma oportunidade, que consideraram poder vir a fazer a diferença nas deslocações diárias dos cidadãos que procuram novos meios para melhorar efectivamente a sua qualidade de vida com o acesso a um meio de transporte mais ágil, económico e ecológico. A concepção da VeLx é um trabalho ainda em evolução onde os fundadores procuram fazer o maior número de iterações ao modelo de negócio de modo a poderem providenciar o melhor serviço aos utilizadores. O interesse tem crescido todos os dias e estão a trabalhar no protótipo que irá permitir aos utilizadores terem uma experiência muito próxima do serviço final, pelo que a primeira resposta do público-alvo foi muito entusiasmante. Nesta fase ainda não atingiram qualquer facturação e será com a implementação do protótipo que vão começar a testar os modelos de facturação e pricing do serviço. Neste protótipo, a scooter VeLx será colocada em espaços de co-work,

incubadoras de empresas, pólos empresariais e outras instituições, para que as pessoas que lá trabalham possam usar o serviço ao mesmo tempo que é feita a prova de conceito do negócio. Com a participação no Beta-Start ganharam o prémio Startup Lisboa, o que assegurou um espaço de incubação no local de Lisboa mais dirigido ao empreendorismo. Assim, têm partilhado o espaço com outros empreendedores, o que lhes tem permitido aproveitar o ambiente efervescente de boas ideias a serem criadas. “Temos podido contar com o apoio de mentores que desde a primeira hora se mostraram disponíveis para ajudar a encontrar o melhor caminho e a entreabrir as portas certas.” Para o desenvolvimento do protótipo têm contado com a parceria da Ecocritério, no que respeita à scooter em si, e da Compta, com quem desenvolvem a parte do software de gestão. Além de continuarem a desenvolver alguma actividade nas áreas mais clássicas de Ambiente e Energia, que é a sua formação base, estão a trabalhar em novas ideias de negócio em áreas tão distintas como aplicações web e mobile no âmbito da sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida. p


Energia eólica captada sem hélices

A

start-up de energia verde tunisina Saphon Energy, criou uma nova turbina sem pás. O design é inspirado nas velas de um navio e promete transformar a energia cinética do vento em energia eléctrica com o dobro da eficiência – e metade do custo – de uma turbina de vento típica. Apelidado de Saphonian em homenagem a uma divindade do vento, é o segundo protótipo de uma turbina sem hélices a ser desenvolvido pela empresa. Têm surgido turbinas de vento que podem oferecer energia renovável sem a utilização de ventoinhas, como a Solar Aero e a Catching Wind Power. Estes modelos pretendem evitar a poluição sonora e salvaguardar as aves. O sistema, que permite aproveitar a energia do vento através da canalização do mesmo num movimento para a frente e para trás, encontra-se patenteado como Tecnologia

Zero-Blade. Este movimento contínuo do vento é convertido em energia mecânica com pistões. Os pistões produzem pressão hidráulica, que pode ser imediatamente convertida em energia eléctrica, através de um motor hidráulico e um gerador, ou armazenada num acumulador hidráulico. De acordo com a Saphon Energy, é possível utilizar este método para poupar na produção de energia porque não é necessário construir e instalar as lâminas de cubo ou a caixa de velocidades necessária numa turbina de vento tradicional. A turbina recebeu uma patente internacional em Março deste ano, e a Saphon Energy está à procura da colaboração de um fabricante, a fim de trazer a tecnologia para o mercado, um processo que, segundo as estimativas da empresa, pode levar até dois anos. P

Renault aposta em painéis fotovoltaicos A Renault inaugurou 40 hectares (o equivalente a 60 campos de futebol) de painéis fotovoltaicos, repartidos por seis das suas fábricas francesas. Com esta instalação espera-se alcançar uma potência de 59 MW e produzir 52 600 MW por ano, o equivalente ao consumo anual de electricidade de uma cidade com 15 000 habitantes. No seu consumo, esta instalação permite uma redução de 2200 toneladas de CO2 por ano. Os painéis cobrem as áreas dedicadas ao transporte, entregas e estacionamento dos funcionários nas cidades de Douai, Maubeuge, Flins, Batilly, Sandouville

e Cléon. Segundo a empresa, os painéis resistem a impactos e granizo, pelo que a área coberta também protege os veículos novos antes de seguirem para distribuição. A empresa pretende utilizar o mesmo sistema internacionalmente, prevendo já a produção de cerca de 100 mil metros quadrados de painéis fotovoltaicos, que serão distribuídos pelas fábricas espanholas de Valladolid e Palência. Além disso, estão em curso estudos de viabilidade na Eslovénia, Marrocos, Brasil, Colômbia, Chile e Roménia. p

Compostagem doméstica chega a 11 mil habitantes O projecto-piloto de compostagem doméstica levado a cabo pelo, EGF, uma sub-empresa do grupo Águas de Portugal, está a ser alargado a oito empresas gestoras de sistemas de tratamento de resíduos sólidos urbanos, as quais servem uma área com cerca de 11 mil habitantes em 97 municípios, representando cerca de 47% do território continental. Este projecto foi lançado inicialmente na região da Alta Estremadura e é agora estendido a outros sistemas, num compromisso da EGF para desviar os resíduos biodegradáveis dos aterros. A compostagem doméstica consiste na reciclagem dos resíduos orgânicos, designadamente restos de comida

e resíduos das hortas e jardins, que são transformados num composto rico em nutrientes. O composto pode ser utilizado como fertilizante natural em hortas e canteiros, para que, ao mesmo tempo que se transforma o lixo em novos produtos, também seja reduzido o volume de resíduos que seriam enviados para o aterro.

Este projecto-piloto foi desenvolvido pela Valorlis, empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos sólidos da região da Alta Estremadura. Teve início em 2007 e abrange já 53 freguesias, com 8370 compositores entregues, e tendo como resultado 13 983 toneladas de resíduos orgânicos valorizados. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) financia 75% do projecto. Em parceria com as juntas de freguesias seleccionadas em cada sistema multimunicipal, serão distribuídos compostores domésticos a quem reunir as condições necessárias para a prática desta actividade. Os requisitos passam por

possuir uma habitação com espaço exterior suficiente e um agregado familiar com um número médio de três elementos. Através de acções de sensibilização, o processo de compostagem será devidamente explicado. Numa primeira fase, o projecto vai abranger um universo de 11 mil habitantes, através da distribuição de 2128 compostores e da realização de 130 acções de sensibilização. De acordo com a APA, em média cada pessoa produz por ano cerca de 131 quilos de resíduos orgânicos, com um potencial de redução por via da compostagem doméstica de 23,5 quilos por habitante por ano. p d e z e m b r o 2 0 1 2 P C g u i a / 17


Os telemóveis têm um lugar cada vez mais destacado no dia-a-dia mundial, mas a utilização dada ao dispositivo alterou-se. Descobrimos que uso os europeus, japoneses e americanos dão ao telemóvel.


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ET N R ITY E T INECUR S

A ideia de ciber-criminosos terem acesso aos meus ficheiros pessoais costumava apavorar-me. Mas desde que comecei a usar Kaspersky Internet Security deixei de me preocupar com isso. www.kaspersky.pt


Domine os formatos de ficheiro do Office 2013 po r p e d r o t r ó i a

A PCGuia foi à procura dos possíveis problemas de compatibilidade dos ficheiros criados com o novo Office e ficou um pouco desiludida.

N

as últimas versões do Office, a Microsoft introduziu os formatos de ficheiro Open XML (OOXML) – o DOCX, XLSX, e PPTX – no Office 2007 e depois procurou torná-los o padrão da indústria, primeiro na ECMA (antes chamada Associação Europeia de Fabricantes de Computadores) e depois pela ISO (a Organização Internacional de Standards). Mas porque é que a Microsoft inventou um formato próprio e não usou simplesmente o formato Open Document Format (ODF), que já existia naquela altura? O formato ODF não era mau, em si, mas não conseguia ter tudo o que a Microsoft queria que um ficheiro contivesse. Nessa altura, nem sequer conseguia definir as funções que se podia usar numa folha de cálculo. Os formatos ODF e OOXML são ambos baseados em linguagem XML que depois é

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comprimida usando o algoritmo zip, o que faz com que ocupem menos espaço em disco e sejam mais robustos que os antigos formatos binários DOC, XLS e PPT. Não foi problema de maior conseguir a certificação da ECMA para o formato OOXML, mas foi muito mais difícil conseguir a da ISO. A ISO insistiu que todas as funcionalidades, como as que permitiam criar um documento Word 95 sem que o utilizador tivesse que o definir, deveriam ser todas implementadas de forma a que pudessem ir sendo removidas ao longo do tempo. Assim, os formatos de ficheiro Office Open XML passaram a ter padrões ISO em duas variantes, Traditional e Strict. O Office 2007 e o 2010 não guardavam ficheiros no formato estrito. No entanto, o Office 2010 abria ficheiros Strict Open XML criados por outras aplicações. Não que houvesse muitas aplicações correntes a gravar ficheiros nesse formato. Agora que o Office 2013 está prestes a aparecer vai então poder abrir e guardar ficheiros no formato Strict Open XML tal como definidos no padrão ISO 29600. As extensões dos ficheiros permanecerão as mesmas – DOCX, XLSX, PPTX, etc. O formato Strict não será o predefinido, no entanto, ainda terá a opção entre o Transitional Open XML e o Open Document Format. A variação ODF chama-se agora ODF 1.2. Este formato proporciona uma maior compatibilidade entre o OpenOffice ou o LibreOffice, mas estranhamente uma compatibilidade pior com o Office 2010 ou 2007. Os Office 2007 e 2010 só guardam ficheiros para o formato ODF 1.1 e não abrem os ODF 1.2. No entanto, o Office 2013


não guarda ficheiros ODF 1.1. A edição de um documento ODF no 2013, portanto, impede que este se volte a abrir no 2007 e 2010. A Microsoft suportou o ODF 1.2 e a respectiva standardização através de OASIS, especialmente a definição das funções usadas nas folhas de cálculo. Até ao ODF 1.2, cabia a cada empresa escrever as aplicações que usavam os formatos ODF 1 e 1.1. Assim, as folhas de cálculo gravadas no que, aparentemente, era o mesmo formato, eram, de facto, incompatíveis e as diferentes aplicações, que conseguiam ler os dados nos ficheiros, não conseguiam ler as fórmulas. O ODF 1 é um padrão ISO mas não há praticamente aplicações que o usem. Conta-se que o ODF 1.2 seja apresentado para homologação ISO em breve. Entretanto, continua a trabalhar-se no ODF, alterando a especificação.

Modo de compatibilidade Há utilizadores do Office 2007, 2010 e 2013 que ficam confusos com as palavras “modo de compatibilidade” que aparecem na barra de títulos da aplicação quando se abrem certos documentos. O modo de compatibilidade aparece sempre que se abre um documento que foi guardado no formato do Word 97-2003 ou Word 2007. Isso indica que não tem disponíveis todas as funcionalidades na versão do Word que está a utilizar, porque não podem ser guardadas nesse formato. O modo de compatibilidade é usado para permitir que as novas funcionalidades das versões posteriores não sejam guardadas acidentalmente nos documentos a menos que se escolha voluntariamente fazê-lo. Assim, os documentos criados no Word 2007 e anteriores aparecem e imprimem-se sempre correctamente nessas versões do Office, tendo sido ou não alterados numa versão posterior. Para utilizar as funcionalidades mais recentes, ou ficar com ficheiros mais pequenos, ou usar um formato mais robusto, vá a Ficheiro, Info, Converter. Este processo pode levar a alterações menores ao layout. Os ficheiros DOCX do Word 2010 podem ser abertos pelo Word 2007, Word 2003, Word 2003, 2002 (XP) e 2000 se o utilizador tiver instalado o pack de compatibilidade, disponível desde o fim de 2006. Assim, não deve ter problemas em converter documentos para o formato 97-2003 mais tarde se precisar. Pode ter também ligeiras alterações no layout. Verifique então

se o documento está na mesma após a conversão. Abra o documento original e o convertido lado a lado e veja se está tudo legível e no local correcto. Pode descarregar o pack de compatibilidade para o Office 2000, XP e 2003 a partir de bit.ly/PUrYvu. Quando usa este pack de compatibilidade para abrir documentos com o novo formato nas versões anteriores, verá que as funcionalidades que apareceram nas novas versões normalmente estão muito bem adaptadas para funcionar nas versões antigas. Por exemplo, a Smart Art é substituída por uma imagem simples do que está representado na Smart Art. Pode reposicionar ou redimensionar a imagem com a aplicação mais antiga, mas não alterar os elementos individuais da Smart Art. No entanto, se o documento voltar a ser guardado no formato OOXML, e o abrir no Office 2007 ou posterior, a Smart Art volta a poder editar-se na sua nova posição, ou no novo tamanho. Eis uma razão para usar os formatos de ficheiro OOXML (DOCX, XLSX, PPTX) e não os guardar para os formatos binários antigos. Se o fizer, a alteração de Smart Art para imagem estática torna-se permanente.

Abertura de ficheiros PDF O Office 2007 e as versões posteriores têm a capacidade integrada de abrir ficheiros PDF e XPS. Desde que apareceu no Office 2007, a implementação da Microsoft do sistema de gravação em formato PDF tem sido a mais rápida e com uma representação mais rigorosa mesmo quando comparada com a da Adobe. O Office 2013 tem também a possibilidade de “abrir” ficheiros PDF no Word, mas aqui abrir quer dizer converter. O ficheiro PDF é convertido num documento de Word. Conversão essa que nem sempre se consegue fazer da melhor maneira porque os ficheiros PDF nem sempre incluem todas as informações necessárias para os converter com precisão num documento alterável. Os ficheiros PDF só colocam caracteres e imagens numa página. Não têm nada que ver com o fluxo de texto de uma área para a seguinte porque não foram criados para descobrir o que fazer se adicionar, apagar ou alterar o texto. Nem precisam de saber como passar o texto de uma coluna para a outra se se inserir ou apagar texto, não tendo nenhum mecanismo para descrever que ao texto na primeira coluna se segue o da segunda.

d e z e m b r o 2 0 1 2 P C g u i a / 21


Formatos de ficheiro

Binário

DOC, XLS, PPT

Open XML de transição

DOCX, XLSX,PPTX

Open XML estrito

DOCX, XLSX,PPTX

ODF 1.1

ODT, ODS, ODP

ODF 1.2

ODT, ODS, ODP

PDF

Versões do Office Office 97

Office 2000

Office XP

Office 2003

Office 2007

Office 2010

Office 2013

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Abrir/Gravar (Através do Pacote de Compatibilidade)

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Abrir/Gravar (Através do Pacote de Compatibilidade)

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PDF

Quando o Word 2013 abre um ficheiro PDF, tem assim de extrapolar muita coisa a partir do layout e adivinhar um fluxo de informação que não vem indicado. Se o PDF tiver uma disposição simples, como uma coluna ou duas, um cabeçalho e uma imagem, o resultado pode ser razoável. Mas com um layout mais complexo, por exemplo, uma página de uma revista com caixas, tabelas, citações destacadas, etc., o texto e as imagens poderão ser convertidos razoavelmente bem, mas o layout pode ficar tão estragado que pode levar um par de horas a arrumar aquilo. O software de outros fabricantes, como por exemplo o IRIScan, pode dar os mesmos problemas. Mesmo com a promessa de poder editar todos os ficheiros PDF, nenhum pode conseguir uma fidelidade absoluta porque o formato PDF não dispõe de todas as informações necessárias. Se precisar de voltar a mexer num documento, grave-o num formato editável como DOCX. Se quiser publicar o documento para ser lido pelos outros, grave-o num formato final como o PDF ou XPS. Se não tem a certeza de que acabou as alterações que tinha a fazer, não deite fora o ficheiro DOCX, que pode ainda fazer-lhe falta. O PDF ou XPS pode criar-se a partir do DOCX sempre que precisar, mas é muito mais difícil e moroso passar de um formato final para um editável.

Actualização das funcionalidades no Office 2013 Entre as coisas que não gostámos na versão de demonstração do Office 2013 está o facto de, aparentemente, não se poderem ajustar as cores, tipos de letra e efeitos dos temas do PowerPoint. Mais tarde vimos que até se podia, através da edição do Slide Master. Clique em View, Master Views, Slide Master. Aí encontram-se os controlos das cores, das letras e dos efeitos, especificamente no grupo Background. Não fazemos ideia do que está por detrás da lógica de pôr estes comandos aqui, pois, para além de afectar o fundo, afectam também o texto e os gráficos em primeiro plano. Na versão final do PowerPoint, estes controlos estarão também no menu Design, Variants. Será assim possível controlar os elementos dos temas sem ser preciso editar o Slide Master. Ficámos também a saber que se pode clicar nos Theme Variants, na galeria, e aplicar uma variante apenas a alguns slides da apresentação e não a todos. Assim, pode manter

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Abrir /Gravar

Abrir /Gravar Gravar

Gravar

Abrir /Gravar

um slideshow com um aspecto geral global tendo um ou outro slide diferente, por exemplo para destacar os respectivos conteúdos. O PowerPoint 2013 Preview tem apenas oito temas, tendo a Microsoft prometido muitos mais para a versão final. A vista de Simple Markup mostra as alterações com uma linha vermelha na margem esquerda. Pode clicar na linha para ver as informações, clicando nela outra vez para parar de ver. É a mesma coisa que fazer alterações em Review, Tracking to All Markup e voltar ao Simple Markup. Também se simplificou a visão de comentários, com menos caixas e linhas e cores mais esbatidas indicando os diferentes revisores. Dá uma impressão geral de maior arrumação. Duas funcionalidades de que gostámos muito foi podermos responder a um comentário e marcar um comentário como “terminado”. Esta última reduz o comentário a uma linha e dá-lhe uma cor cinzento-pálido para que não se note tanto. A vista Simple Markup pode vir a causar problemas nos documentos com muitas alterações. A linha vermelha à margem pode ficar do tamanho de um parágrafo. No modo All Markup, se clicar na seta para baixo de um balão que resume muitas alterações não o expande, como poderia estar à espera. Em vez disso, activa o painel Reviewing, no lado oposto ao da janela. Mais ainda, este painel, que agora se chama Revisions, não destaca as alterações ao mesmo tempo que o documento principal quando se clica nos botões Next ou Previous Change, não podendo ver o contexto em que estas estão integradas. P



1 Adicione contas de utilizadores

2 Configure o correio

O Windows 8 foi feito para ser usado por diversos utilizadores ao mesmo tempo. Cada um dos utilizadores poderá criar os seus próprios layouts na interface Metro sem interferir nos dos outros. Até pode transferir estas diversas contas entre computadores para ter o mesmo aspecto onde quer que esteja. Adoramos a cloud. As vantagens são grandes, não só para a organização, como para a personalização. Pode bloquear as contas das crianças para não comprarem nem instalarem apps sem autorização. Pode também vigiar o que eles andam a fazer. Percorra da direita do ecrã para o centro, ou ponha o rato por cima do canto inferior direito do ecrã. Prima “Definições”. Vá a “Utilizadores” e prima o botão do fundo, que cria uma conta nova. Esta poderá ser seleccionada aquando do início da sessão.

É provável que utilize um serviço de webmail paracomunicar com os seus contactos. Mas essa mesma conta é acessível através do Windows sem ser preciso abrir o site do mail. Pode fazê-lo com o novo programa Mail no Windows 8.Abra a aplicação e vá ao menu “Definições”, percorrendo para dentro a partir da borda direita do ecrã. Clique em “Contas”, “Adicionar uma conta” e poderá escolher contas de Hotmail, Outlook e, por omissão, Google. Insira os dados de início de sessão do serviço que usa normalmente e terá acesso ao seu correio. Mas o Windows Mail não serve só para os serviços de webmail. Só precisa de ter alguns dos dados mais importantes sobre a conta que deseja, que deverão estar disponíveis no seu service provider, que poderá ligar-se a qualquer endereço de correio, webmail ou não.

6 Ajuste as definições

7 Iniciar

No ambiente de trabalho e no menu Iniciar pode ajustar o Windows 8 para o que quiser. O ambiente de trabalho ainda tem o painel de controlo conhecido, a que acede clicando com o botão direito do rato no canto inferior direito do ecrã. Com um ecrã de toque vá ao Ambiente de Trabalho, abra o menu “Talismãs”, percorra da direita para o centro. Depois seleccione as definições e escolha o Painel de Controlo. Na interface pode usar o menu “Definições”, no painel “Charms”. É uma maneira simples de ajustar a maioria das definições num só local. Não é tão profundo como o painel de controlo habitual, mas este existe para as tarefas mais exigentes.

O menu Iniciar pode meter muito medo. Este novo ecrã cheio de quadrados e rectângulos dá um ar de rigidez que outras versões do Windows não tinham. O que é completamente falso. O menu Iniciar é extremamente flexível e ajustável. Pode começar por deslocar algumas coisas. Toque sem soltar qualquer um dos ícones e arraste-o para onde quiser. Os ícones do Windows 8 alinham-se automaticamente em grupos de colunas com um máximo de 4 x 4 ícones pequenos. Pode assim organizar as apps em grupos. Se quiser controlar melhor um ícone, pode clicar com o botão direito do rato ou percorrer para baixo em cima dele e ajustar-lhe as propriedades, como torná-lo mais pequeno, desinstalá-lo ou separá-lo do menu Iniciar. Com muita coisa instalada, pode talvez usar a nova capacidade de Zoom Semântico com o Ctrl + roda do rato ou aproximar os dedos. Isso faz um zoom nos mosaicos de Iniciar e permite dar uma vista olhos. Prima qualquer grupo de mosaicos para sair do zoom. Um clique com o botão direito do rato ou percorrer para cima desde o fundo do ecrã proporciona um pouco mais de controlo. Prima “Todas as Aplicações” que verá tudo o que está instalado na sua máquina, esteja no menu Iniciar ou não. Óptimo para obter acesso rápido às aplicações do Ambiente de Trabalho ou aceder às aplicações que removeu de Iniciar. Finalmente, com um teclado, pode fazer buscas no menu Iniciar com toda a facilidade. Comece só a escrever o nome da aplicação que deseja que aparece logo uma lista com as possibilidades. E também pode deslocar-se no menu Iniciar usando as teclas das setas.

Os primeiros passos com o Windows por pedro tróia

8

Agora que instalou o Windows 8, o que fazer? Nas próximas páginas mostramos-lhe os primeiros passos para começar a usar o Windows 8 com o “pé direito”. 24 / P C g u i a dX Xe zX e m2 b0 r1 2o 2 0 1 2


3 Acrescente mais aplicações As coisas mudaram muito na aquisição e instalação de aplicações no Windows. Antes, tinha de fazer pesquisas pela Internet, executar uma data de instaladores e limpar as aplicações antigas que atrasavam o PC. Agora há um processo optimizado que lhe permite aceder às aplicações e aos jogos numa questão de segundos. Pode usar a loja Windows com toda a facilidade. Só lhe faz falta uma conta Microsoft, que já tem se usar um endereço de e-mail de Outlook ou de Hotmail. Se precisa de uma, vá a www.passport.net e assine. Pode usar o endereço de correio electrónico que já tem. Depois de aberta sessão na Loja Windows, terá à sua disposição uma série de aplicações pagas ou gratuitas, só com uns cliques.Mas porquê andar à procura sem destino? Use as capacidades de pesquisa integradas no Windows 8. Prima Windows + Q para chamar a barra de pesquisas. É só procurar aquilo que deseja.

5 Alterne entre aplicações

4 Navegue pela Internet O Windows 8 vem com duas versões do Internet Explorer. A versão normal está na barra de tarefas do Ambiente de Trabalho, mas há uma versão num mosaico que vale a pena espreitar. Muito bem arrumada, pode mudar a maneira como navega na Internet

8 Organização

9 Mosaicos ao vivo

O Windows nunca foi muito bom com calendários. O Outlook tem sido o calendário de escolha, sem ele o Windows não é muito indicado para nos mantermos organizados. Nas versões anteriores. O calendário do Windows 8 é bonito e fácil de utilizar. Abra-o e clique duas vezes no dia em que quer fazer uma entrada e introduza os pormenores. Fácil de seguir e de gerir, tem vistas de dia, semana e mês que nos dizem o que queremos saber com um vislumbre. Mas o melhor é que pode sincronizar o calendário entre diversos computadores com a conta da Microsoft e pode também chamar entradas de outros serviços, como o Google. Se já tem datas em colaboração com outros, pode juntá-los todos aqui e continuar informado.

Os Mosaicos ao Vivo (Live Tiles) foram adaptados ao Windows 8 a partir do sistema operativo para smartphones Windows Phone 7. Portanto, funcionam precisamente da mesma maneira e permitem-lhe ver instantaneamente as informações que precisa. Pode não ver tudo. Por exemplo, o Bing Weather só mostra a temperatura actual, por exemplo. Mas os mosaicos estão em constante funcionamento mesmo quando as aplicações que representam estão desactivadas. O que significa que o novo ecrã Iniciar é um centro para todas as últimas informações. Ao clicar nos mosaicos vai, claro, ter aos respectivos conteúdos. Mas pode dar-se o caso de não gostar da maneira como os mosaicos se actualizam constantemente. Para mudar, clique com o botão direito do rato no mosaico que deseja desactivar e escolha a opção que deseja na barra de aplicações. Se quiser abrir uma aplicação num ecrã de toque, toque na aplicação e percorra para baixo.

Como se pode ver, a interface do Windows 8 foi alterada radicalmente em relação à do Windows 7. Esta disposição engana um pouco, pois leva a pensar que tem de se desactivar uma aplicação para se alternar com outra. Não é assim. Há muitas opções para alternar entre aplicações: Com um teclado, pode usar o familiar Alt + Tab, que funciona como sempre. Pode premir a tecla “Windows” para alternar entre a aplicação em execução e o menu Iniciar. Windows + Tab funciona da mesma maneira que o toque de percorrer para o centro a partir da esquerda e de volta para a esquerda. Aparece a lista “Alternar”, uma coluna com as aplicações activas. Clicar com o botão direito do rato ou tocar sem soltar permite-lhe fechar completamente as aplicações que já não quer usar.

10 Personalize o visual

O método de ajustar as cores no Windows 8 está encerrado no menu das definições do PC. Nesse local pode alterar o Windows 8 com toda a facilidade. Pode definir uma imagem de fundo para o ecrã de bloqueio, a imagem da conta com a foto ou imagem que quiser. Mais importante, ajuste o aspecto do ecrã Iniciar da maneira que gosta mais. Pode escolher uma série de imagens de fundo baseadas no esquema de cores escolhido. Pode também alterar o ambiente de trabalho. Mais uma vez, a Microsoft tem à sua disposição toda uma série de imagens de fundo que pode utilizar.

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A

Como administrar o Windows por pedro tróia

A PCGuia ensina-lhe tudo o que há a saber sobre as ferramentas de administração do Windows 8

8

Tudo à vista – as poderosas ferramentas de administração 1 Mostre as ferramentas de administração No novo ecrã Iniciar do Windows 8, chame a barra de “Talismãs” do lado direito do ecrã. Clique em “Definições”. Seleccione o menu “Mosaicos” e deslize a barra que diz “Mostrar Ferramentas Administrativas”. Clique em qualquer lado do ecrã principal para fechar a barra de talismãs e verá todas as ferramentas administrativas.

2 Organização Quando aparecerem as ferramentas, estarão misturadas com outros atalhos. Mas a arrumá-los é o que lhe vamos 26 / P C g u i a dX Xe zX e m2 b0 r1 2o 2 0 1 2

ensinar. Pode agrupar os ícones no ecrã Iniciar com uns cliques. Primeiro minimize-os passando com o rato por cima do canto inferior direito e clique no sinal de menos. Agora verá os grupos clicando neles com o botão direito do rato.

3 Arrume os grupos Quando clica com o botão direito do rato, aparece uma barra no ecrã com a opção de “Nomear” o grupo. Quando introduzir um nome, pode regressar ao ecrã Iniciar e deslocar os ícones entre os grupos arrastando-os e largando-os para os seus locais preferidos.

Microsoft correu um risco de envergadura ao criar um aspecto completamente novo para o Windows 8. Pode entender-se esta opção como os primeiros passos da empresa de Redmond no mercado da computação táctil. Para os utilizadores de PC, a mudança é descomunal em relação às versões anteriores do Windows. Acabou o ambiente de trabalho tal como o conhecíamos. E, o que chateia mais, já não há menu Iniciar, a que nos habituámos deste os tempos (por vezes não de boa memória) do Windows 95.

Windows 7 aperfeiçoado

Não nos preocupemos. O Windows 8, na realidade, não passa de uma nova versão do Windows 7 com uma interface renovada. A própria Microsoft já disse a críticos que era o Windows 7, mas melhor. Os criadores da Microsoft, no entanto, fizeram mais do que actualizar os gráficos, por isso o indicado acima é uma maneira algo simplificada de descrever a situação. Não temos é de nos preocupar com deixar

As ferramentas 1 Arranque Outrora, estava oculto nas profundezas de msconfig. Agora, a ferramenta “Arranque” está no interior do gestor de tarefas. Tem a mesma funcionalidade que as versões anteriores, permitindo-lhe personalizar quais os programas que carregam aquando do arranque. O acesso é que é muito mais fácil do que antes. Pode também ir directamente para o local do ficheiro e ver o impacto que pode ter no arranque.

2 Performance Aqui tem um exemplo dos aperfeiçoamentos que a Microsoft implementou no gestor de tarefas


de ter as funcionalidades do Windows 7, que acabou por se tornar um dos melhores sistemas operativos que a Microsoft já criou. Há coisas que ficaram mais fora de vista, mas, uma vez habituado ao novo visual, vai usar o Windows 8 com a mesma naturalidade que antes. Primeiro, vá verificar o poderoso menu de utilizador. Pode clicar com o botão direito do rato em qualquer ecrã, seja no ambiente de trabalho costumeiro, seja na interface do Windows 8. O menu contém links para todas as funções administrativas importantes que fazem falta para configurar um PC e mantê-lo em bom funcionamento. Aqui tem acesso ao gestor de dispositivos, à gestão do disco e outras funcionalidades, e pode começar a ajustar definições imediatamente. A Microsoft deve ter agonizado a decidir quais os serviços que deviam estar neste menu. Se uma funcionalidade não está dentro do menu a um clique de distância, poderá lá chegar com certeza com o clique seguinte. Por exemplo, no Painel de Controlo. Se preferir, pode pôr os serviços administrativos na nova interface do Windows 8 e pode ir directamente para a ferramenta

– e um especialmente útil para os power users. Antes havia um gráfico da utilização de CPU do computador, mais uns pormenores sobre a memória no separador do desempenho. Agora há informações sobre tudo, da velocidade do processador à de leitura e escrita das drives. Ficará com uma boa ideia do desempenho global da máquina.

3 Firewall do Windows A firewall do Windows e segurança avançada não mudou grandemente. Ainda pode alterar lá todas as definições de firewall, importar as políticas de excepções

que quiser no ecrã Iniciar. Este grupo tem mais ferramentas do que as que estavam no Windows 7. Mas, na maior parte, estas opções não são novas, estavam dantes era noutro lado. Na opção de Informações do Sistema tem uma página particularmente útil. Está dá-lhe especificações pormenorizadas, localizações e versões dos vários tipos de software e hardware que constituem a sua máquina. Ao clicar numa qualquer das categorias aqui dá-lhe informações como as coisas estão a funcionar. Por exemplo, a secção “Discos” da categoria “Componentes/Armazenamento” mostra exactamente a marca dos discos rígidos, quais as partições que correm como sendo drives individuais e que quantidade de dados contêm. Para saber exactamente como tem o PC a funcionar, as informações necessárias estão nesta secção.

Limpo e arrumado Agora que falamos em discos, duas ferramentas de gestão do disco mais usadas estão incluídas nas ferramentas

e fazer os diagnósticos dos problemas de rede e segurança. Também pode ver como está configurada a ligação à rede.

4 Informações do sistema Se o desempenho da sua máquina não é o que quer ver, mas sim informações sobre os componentes do computador, seja software ou hardware, o ecrã de informações de sistema é o que lhe serve. Descreve-lhe completamente todos os elementos do seu PC, dos drivers às partições dos discos.

administrativas: a limpeza do disco, e a desfragmentação e optimização de drives. Estas ferramentas são conhecidas de quem já usa o Windows há duas gerações ou mais. Mas agora as ferramentas de desfragmentação e optimização também funcionam com as drives no estado sólido devido à sua crescente popularidade. E agora não andam sempre a chatear para desfragmentar o disco. A limpeza do disco é o mesmo utilitário de sempre. É a ferramenta onde limpar as porcarias deixadas pelo sistema operativo e os ficheiros temporários que entopem o sistema e ocupam espaço a mais. Também sem qualquer alteração está a firewall do Windows com segurança avançada. Pode alterar nela quaisquer normas e definições da firewall, e criar, importar e exportar políticas inteiras, todas de uma vez. Pode ir directamente para a página de Diagnósticos de Rede e Internet. Tem assim acesso directo à página de resolução de problemas das impressoras. O antigo utilitário msconfig, chamado agora Configuração do Sistema, está incluído na área de Ferramentas de

5 Arranque em Modo de Segurança

6 Reponha o Windows 8

O Windows 8 arranca mais rapidamente. Com um SSD como disco de arranque pode ser difícil arrancar em modo de segurança. Pode assim ter-lhe acesso através das Opções de Arranque Avançadas. Pode acedê-las através da barra de definições extra da barra de “Talismãs”. No separador “Geral” prima “Arranque Avançado”. O PC reiniciará no modo de correcção de erros do Windows 8.

Agora o computador tem uma função semelhante à de reposição para definições de fábrica de um telemóvel. Chega lá pelo ecrã de definições do PC na barra de “Talismãs”. Dá-lhe duas opções. Pode actualizar o PC sem perder ficheiros pessoais, tais como a música e as fotografias, ou pode ser uma reposição total do sistema, pondo o PC exactamente no estado original.

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Administração. Pelo correr dos anos e das versões do Windows, esta ferramenta era o que usávamos para definir as acções de arranque do Windows, como remover a GUI de arranque e arrancar em modo de segurança. E era também onde se escolhia quais do programas arrancavam ao mesmo tempo que o Windows. Mas isso acabou com o Windows 8. Temos agora o separador “Arranque” na “Pré-visualização de Lançamentos”, que pode usar para ver qual o impacto que cada aplicação tem no processo de arranque. Pode activá-las e desactivá-las aí apenas com um clique.

Grande desempenho

separador Desempenho também levou uma grande volta. Agora proporciona informações completas não só acerca da CPU mas também da RAM, do armazenamento e das redes, sejam WiFi, sejam LAN. O separador “Histórico das Aplicações” também indica informações preciosas. Cria relatórios, mas apenas das aplicações em execução. Isto vai ser especialmente útil para saber quais das aplicações está a ocupar mais a largura de banda. A Microsoft foi muito longe nos aperfeiçoamentos que fez a pensar nos power users. Para tal as informações e as aplicações necessárias ficaram facílimas de encontrar. Tem imensas opções que ajudam a controlar o sistema operativo e a ajustá-lo às suas necessidades. O Windows 8 tem todas as ferramentas que lhe fazem falta.

O menu Iniciar

Não se trata do único acrescento de envergadura ao Gestor de Tarefas. O

A comunidade informática tem-se queixado imenso do desaparecimento

Histórico dos ficheiros 1 O local O Windows 8 facilita a cópia de segurança rápida dos seus ficheiros importantes. A nova aplicação Histórico dos Ficheiros permite-lhe seleccionar qual o dispositivo a utilizar para as cópias de segurança automáticas do ambiente de trabalho e das bibliotecas. Entre no painel de controlo e arranque o Histórico dos ficheiros. Se tiver uma pen drive USB, o Windows 8 arranca imediatamente o Histórico dos ficheiros.

2 A sincronização Está na altura de ligar uma pen drive ou outro dispositivo de armazenamento. A drive aparece na janela com o Histórico de ficheiros desactivado. Clique em 28 / P C g u i a dX Xe zX e m2 b0 r1 2o 2 0 1 2

ligar que começará a sincronização dos conteúdos para a pen. Pode excluir uma pasta específica seleccionando a opção de Excluir pastas e pode acrescentar e criar bibliotecas, e enchê-las de pastas.

3 Gestão de ficheiros As definições avançadas permitem-lhe especificar por quanto tempo quer guardar as versões desactualizadas dos ficheiros, e com que frequência copiar tudo. Se apagar um ficheiro da drive principal e precisar de o copiar depois, pode usar Restaurar Ficheiros Pessoais para seleccionar um dado ponto de restauro. Pode até procurar pelas cópias de segurança e ver quais os ficheiros que estão em cada opção.

4 Transferência de ficheiros

do botão Iniciar do Windows 8. Desde o Windows 95 que este botão de acesso instantâneo às aplicações tem feito parte da paisagem do Windows. Mas o nosso tradicional botão iniciar foi substituído por uma coisa muito mais simples e, há quem diga, mais útil. O poderoso menu de utilizador, a que pode aceder esteja onde estiver no Windows 8. Esteja a navegar na meteorologia ou numa aplicação ou esteja mexer no modo de ambiente de trabalho, só precisa de um clique. Para aceder a todas estas funcionalidades, passe o ponteiro do rato pelo canto inferior esquerdo e clique aí com o botão direito do rato. Aparece um menu com uma variedade de funcionalidades importantes. Incluindo o “Gestor de Tarefas”, “Opções de Energia” e a linha de comandos. Depois disto, o botão Iniciar continuará a fazer assim tanta falta?

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A transferência de dados para o disco rígido ou entre PCs é uma das tarefas mais comuns feitas nos PCs. Portanto, a Microsoft tornou-a ainda mais rápida e fácil no Windows 8. A alteração mais óbvia é a nova interface que aparece quando começa a deslocar os ficheiros e as pastas. A princípio parece ser apenas uma barra de cópia comum a encher-se. Mas quando clica para obter mais pormenores recebe muito mais informação. Tem um gráfico dinâmico mostrando a velocidade da transferência mais um histórico de desempenho. Pode também pausar e retomar as

transferências, uma coisa que fazia falta no Windows há muito tempo. As transferências também ficam suspensas quando o dispositivo entra em modo adormecido. A transferência continuará quando a máquina reiniciar. Há melhorias ocultas que fazem com que as interrupções às cópias sejam agora gravadas após tudo o resto estar terminado. Se houver a possibilidade de copiar por cima de um ficheiro já existente, por exemplo, a cópia será retida até ao final. Não vai empatar a fila esperando que o utilizador clique em Continuar.


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mitos tecnológicos desmascarados

por pedro tróia

Não acredite em tudo o que ouve. A PCGuia desmascara as lendas tecnológicas que mais correm por aí

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urante muito tempo era quase profissão de fé o “facto” de os Macs não apanharem vírus. As recentes epidemias provaram o contrário. Também não é verdade o que se diz sobre cabos caros, nem sobre o número de megapixéis, ou mesmo que se pode fazer despenhar um avião com o telemóvel se não se desligar antes de levantar voo. Estes mitos aparecem em todo o lado, como notícias de jornal, ou ditos pelos vendedores para venderem mais e mais caro, ou em conversa fiada de café. Para nossa paz de espírito, vamos desmascará-los. Aqui reunimos as falácias mais comuns da indústria informática e transmitimos-lhe a verdade, com toda a paciência. Da próxima vez que ouvir uma treta destas explique precisamente a verdade ao seu interlocutor.

leis O modo incógnito faz com que fiquemos anónimos Modos de navegação como o Incognito, do Chrome, a navegação em privado do Firefox ou o InPrivate Browsing, do IE, servem para apagar os rastos que deixamos online. O histórico e os cookies apagam-se depois das sessões, mas não é por isso que está a navegar em pleno anonimato. Qualquer destes browsers é formal no que diz: os modos privados apenas apagam os rastos deixados no PC. Pode deixar rastos no seu ISP, na rede do emprego ou em qualquer site que visitar. E também sabe por onde andou qualquer outra pessoa que esteja a olhar para o seu ecrã nesse momento.

O BitTorrent é ilegal Em si, o BitTorrent nada tem de ilegal. Pode usá-lo à vontade para transferir, por exemplo, uma ISO de Linux ou qualquer coisa distribuída legalmente. Mas a grande maioria dos utilizadores do protocolo faz com ele ilegalidades, como partilhar filmes e jogos pirateados. O que deu má reputação ao sistema. Há agora muitos ISPs e redes de

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empresas que bloqueiam ou reduzem o tráfego do BitTorrent. Querem com certeza deixar de ser cúmplices dos actos de pirataria, mas não se trata de uma obrigação legal.

no Windows e que trabalhou com a NSA somente em conjunção com o Security Compliance Management Toolkit. Estando as ferramentas de segurança sempre rodeadas de grande secretismo, este mito seguramente não desaparecerá tão depressa.

A Microsoft beneficia com a pirataria

O Windows tem uma porta das traseiras que permite ao governo ler os e-mails A BBC disse em 1999 que “pode ter sido dada à National Security Agency (NSA) norte-americana uma ‘porta das traseiras’ em todas as cópias do Windows 95, 98, NT 4 e 2000 do mundo inteiro”. Encontrou-se uma variável chamada _NSAKEY num driver de segurança e encriptação do Windows NT. A conclusão inevitável foi que a Microsoft estava a dar os dados dos utilizadores ao Governo. Na altura a Microsoft negou tudo, assim como em 2002, 2006 e 2009 com o Windows 7, indicando que não pôs nem nunca poria portas das traseiras

Numa conferência em 2007 Jeff Raikes, da Microsoft, teve isto a dizer dos downloaders ilegais: “Se vão piratear alguém, preferimos que o façam a nós que aos outros”. A ideia de que a Microsoft não se importa muito com a pirataria há anos que circula por aí. O que importa é que se distribua o software. “A longo prazo, o que interessa mais é termos uma grande base de pessoas a utilizar os nossos produtos. Temos é a esperança de que, com o tempo, os convençamos a licenciar o software.” A admissão de que não se pode acabar com a pirataria, no entanto, não é o mesmo que gostar dela. Em registos do Google vimos que, em 2011, a Microsoft e outras empresas pediram que se mandassem abaixo mais de 4,5 milhões de urls, o que representa o dobro do que pediu a Recording Industry Association of America.


Segurança

pessoas

Para apagar um disco rígido em segurança é preciso escrever-lhe por cima várias vezes

Linus Torvalds inventou o Linux

Já viu com certeza, nas ferramentas de apagamento dos discos, a opção de especificar o número de vezes que o disco será escrito com 0s e 1s aleatórios. Há, de facto, a crença de que é preciso fazer diversas passagens para que os dados não possam ser recuperados. Segundo um artigo de 2008 escrito por especialistas da Computer Forensics e a Symantec intitulado The Great Wiping Controversy, isso não passa de um disparate. Descobriram que com uma passagem, a possibilidade de se recuperar um bit que seja era um pouco melhor que 50%. Essa probabilidade decresce exponencialmente à medida que se analisam mais bits até ficar muito próxima do zero. Passe várias vezes se o faz sentir-se melhor. Para um computador doméstico, uma passagem chega e sobra.

Os Macs não apanham vírus É verdade que o OS X sofre muito menos ataques de vírus que o Windows. Em parte é porque tem menos utilizadores, e portanto é mais ignorado pelos atacantes. Mas tem também um sistema de permissões muito mais rigoroso, que faz parte do cerne do sistema desde a sua concepção. Assim, é quase impossível mexer nas definições do sistema sem a permissão explícita do utilizador. Isso não torna o sistema operativo invulnerável. Como se viu nos ataques recentes, como o do Mac Defender, os delinquentes conseguiram levar os utilizadores do Mac a instalar programas disfarçando-os de ferramentas úteis.

Quem tem bom senso não precisa de antivírus

O Internet Explorer não tem segurança nenhuma É inegável que o Internet Explorer tem problemas. Instalações drive-by, suplementos de ActiveX maliciosos, tudo isto passou pelo IE. Depois, a versão IE6 durou tempo a mais, piorando a situação. O IE7 viu a maioria dos buracos de segurança fechados, e o IE8 já tem protecção contra malware e filtros anti-phishing. Tem actualizações a partir do Patch Tuesday da Microsoft, e o browser não tem tantos privilégios como dantes. Ainda está ameaçado, só no mês passado se descobriu uma falha de grande envergadura que foi prontamente corrigida. Mas é muito menos inseguro do que a fama que tem, especialmente se for devidamente actualizado.

Muitos dos perigos da Internet podem evitar-se seguindo umas poucas normas de segurança, como não abrir downloads desconhecidos, não seguir os links do correio não solicitado ou verificar se está no site correcto antes de introduzir a palavra-passe. O mais importante é ter todas as actualizações de segurança do sistema operativo e das aplicações actualizadas. No entanto, isto é só meio caminho andado. Os criminosos cibernéticos conseguem sempre explorar falhas, que lhes permitem entrar sorrateiramente nos sistemas. Se entrarem em servidores sérios podem mesmo transformar sites de aspecto inocente em centros de distribuição de malware. Sem software antivírus capaz de interceptar os códigos maliciosos quando chegam ao sistema, acabou-se.

Quando se fala nisto a Richard Stallman, o fundador do GNU Project, este trepa pelas paredes. Muita gente pensa que Linux é um sistema operativo completo. De facto, não passa do kernel, a secção de um sistema operativo que faz a ligação entre o hardware e o software. As ferramentas e as bibliotecas principais foram evoluindo no interior do GNU Project de Stallman. Este insiste que o sistema operativo se deve chamar GNU/Linux. Se Torvalds foi o principal motor por detrás da criação do kernel, ao ponto de este ser baptizado com o seu nome, o sistema operativo completo não é de sua responsabilidade.

A Microsoft roubou da Apple a IU do Windows A Apple apresentou, em 1998, queixa contra a Microsoft, declarando que a interface Windows tinha elementos demasiado parecidos com os de um Mac. Actualmente ainda se discute que o estilo da Apple foi pura e simplesmente roubado pela Microsoft. Não foi bem assim. De facto, a Apple licenciou muitos dos elementos da sua IU para a Microsoft usar no Windows 1. Já não gostou quando chegou o Windows 2. Aí argumentou que tinha licenciado partes da IU apenas para uma versão do Windows. A Microsoft achou o contrário. Na altura, Bill Gates explicou: “achamos que a estas técnicas para interfaces gráficas, às ideias, não se podem aplicar direitos de autor.” Após cinco anos de processo, o juiz decidiu a favor da Microsoft.

O Android é um sistema operativo de código fonte aberto O Android foi criado a partir do Linux e lançado com a licença de software Apache 2. Assim, é um projecto de fonte aberta porque qualquer pessoa o pode transferir, modificar e redistribuir. Embora possa transferir a última versão estável,

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a próxima versão está a ser desenvolvida à porta fechada. Só aparecerá quando a Google tiver terminado. Assim, o Android não participa de um dos pontos principais do movimento do código fonte aberto, o ser feito comunitariamente. No fim de 2011, um estudo de oito projectos de fonte aberta indicava o Android como o mais fechado de todos. E que não estaria por todo o lado se não fosse a fama da equipa técnica da Google e, claro, a sua capacidade financeira. Joe Hewitt, co-criador do Firefox, concorda. “Faz-me mal ouvir o termo ‘aberto’ a ser usado se forma tão diluída”, escreveu em 2010. “Incomoda-me que a primeira experiência que muita gente tem da fonte aberta é um segmento de código ocasional e não uma comunidade vibrante de colaboradores, como a que encontrei há dez anos com a Mozilla.” Portanto, o Android é mais aberto que o iOS mas podia ser muito mais.

O software transferido da Net deveria ser mais barato que quando comprado em caixa Nem sempre é correcto dizer que os downloads de software deveriam ser muito mais baratos. Embora se tenham eliminado custos materiais como o fabrico, o envio e o espaço de armazenamento, apareceram custos adicionais. Há o custo de gerir os servidores. Paga-se o imposto do país onde está o armazenamento online. Depois, criar software é dispendioso e os custos da caixa e do manual são apenas uma fracção dos custos de desenvolvimento.

Bill Gates disse que 640K chegavam É suposto, em 1981, aquando da introdução de um PC IBM, Bill Gates ter dito que “640K deve chegar a toda a gente”. Bill Gates sempre negou ter dito tal coisa que mostra uma enorme imprevidência. Numa sessão de perguntas e respostas no Bloomberg Business News em 1996, ele escreveu: “Estou sempre a deparar-me com essa citação parva que me é atribuída, a dizer que 640K de memória são suficientes. As fontes nunca são citadas,

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aparece sempre constantemente como um boato”. Referindo-se ao mesmo boato, em 2001, declarou: “Apercebem-se das dificuldades por que passou a indústria quando o IBM PC estava limitado a 640K? O computador ia ter apenas 512K numa das fases de desenvolvimento, mas fizemos o possível por melhorá-lo. Nunca disse tal coisa – disse exactamente o contrário”. Contra a palavra do milionário, temos a da Internet.

O nome “bugs” (insectos) dado a problemas no software vem de um caso real em que insectos entraram num computador Em 1947, os operadores de um dos primeiros computadores electromecânicos da marinha americana, o Harvard Mark II, encontraram um erro causado por uma traça presa num retransmissor. Foi graças a este fait-divers que se passaram a usar os termos bug e debugging. Giro, mas o termo já era usado por engenheiros e técnicos pelo menos desde o tempo de Thomas Edison, em 1878, e com certeza que os operadores de Harvard já conheciam a expressão, mesmo não estando esta ainda em utilização corrente no mundo da informática. O diário do dia dizia, com a traça lá pregada, “é o primeiro caso em que um insecto (bug) foi mesmo encontrado”.

Ambiente Os telemóveis causam cancro A Health Protection Agency publicou em Abril um apanhado completo de todas as provas até à data. As conclusões foram que, apesar de os

telemóveis não existirem há tempo suficiente para fazer uma avaliação dos efeitos a longo prazo, até agora os estudos têm referido que nada indica que a utilização de telemóveis causa tumores cerebrais ou qualquer outro tipo de cancro. Estes estudos também indicaram que não há provas significativas de que possam causar outros efeitos adversos à saúde, como morbidez cardiovascular ou afectar negativamente a função reprodutiva.

Ligar o telemóvel à corrente todas as noites acaba com a bateria No tempo das baterias de níquel-cádmio, podia ser assim. Agora as baterias de iões de lítio ou de polímeros de lítio não sofrem nada se deixadas a carregar durante muito tempo. O contrário é verdade, mais vale que fiquem ligadas do que se deixem descarregar. As baterias de lítio duram menos tempo sempre que têm de recarregar de um nível muito baixo.

Os telemóveis interferem com o equipamento dos aviões Não se consegue demonstrar que os telemóveis não interferem com o equipamento aeronáutico. É o mesmo que tentar provar que Deus não existe. No entanto, podemos dizer com confiança que, se a indústria aeronáutica achasse os telemóveis perigosos para os aviões, seriam mais rigorosos na sua proibição do que simplesmente pôr as hospedeiras a verificar se os aparelhos estão ligados ou não. Os telemóveis são proibidos nos aviões porque os níveis de interferência electromagnética dos telemóveis podem exceder os níveis de susceptibilidade do equipamento de bordo, particularmente nos aviões mais antigos. A maioria dos aviões actuais funciona bem com a maioria dos telemóveis. Mas atribuir certificados a cada dispositivo seria uma trabalheira dos diabos. Assim, é muito mais prático proibi-los a todos. Mas há companhias aéreas que estão a equipar as suas frotas com picocélulas, que permitem aos passageiros fazer chamadas e enviar SMS.


Os detectores dos aeroportos apagam os discos rígidos São réstias da altura em que havia câmaras de película. Se se passasse o saco pela máquina de raios X do aeroporto, adeus fotos. Esses problemas acabaram com o armazenamento Flash. O seu computador portátil também está a salvo: as máquinas de raios X usam energia electromagnética, e não magnética como os detectores de metal pelos quais temos de passar. O seu equipamento electrónico não sofre quaisquer danos passando pelo tapete rolante onde põe a carteira e as chaves. Houve um boato de que o ecrã de e-ink do Kindle danificar-se-ia nos detectores, mas com o tempo viu-se que não tinha qualquer fundamento.

Os portáteis causam infertilidade Tal como os telemóveis e o cancro, houve estudos recentes que sugeriam que a radiação electromagnética de uma rede wireless podia afectar a fertilidade masculina. Ainda não houve pesquisas sérias quanto a esta ideia, mas sabe-se que a qualidade do esperma reduz-se com a exposição prolongada a altas temperaturas, como as de um computador portátil de alto consumo de energia. Assim, se quiser gerar um filho, talvez seja melhor pôr uma almofada debaixo do aparelho quando o usa no sofá.

64 Um SO de 64 bits é mais rápido Um SO de 64 bits não é, em si, mais rápido que um de 32 bits. Se fizer o upgrade num PC mais antigo, por exemplo, não se aperceberá de nenhuma diferença de desempenho por causa do SO. Mas permite a utilização de aperfeiçoamentos que não existiam antigamente. A vantagem principal, por exemplo, é que o sistema operativo reconhece mais do que 4GB de RAM, uma grande vantagem na utilização de aplicações de edição que usam muitos recurso.

Também depende do software: há aplicações que foram feitas para aproveitar bem as CPUs de 64 bits e outras não.

Com mais cores, tem mais velocidade A maioria dos processadores de topo de gama actuais tem quatro cores, havendo alguns com seis ou oito. A maior parte dos utilizadores não verá qual a diferença entre eles. Comparámos um Core i7-3930K de seis cores e um Core i7-2600K com quatro cores. Nos testes de Windows tiveram um desempenho igual. Tal como com a RAM, os PCs actuais são velozes que chegue para os utilizadores comuns. Agora, onde as cores extra mostram o que valem é em aplicações multithreaded. No teste de rendering de vídeo, o i7-3930K de seis cores foi 33% mais rápido. No teste de rendering de 3D, os dois cores a mais deram um resultado de 1,44, compadrado com um de 1,07. Nas circunstâncias certas, ter mais cores pode ser mas rápido – com o software adequado.

Adicionar RAM põe o PC mais rápido Até certo ponto é verdade. Mais RAM pode pôr um PC antigo a correr mais depressa. Aumentar a RAM de 1GB para 2GB é uma maneira certeira de pôr o Windows mais rápido, com as aplicações a carregar mais velozmente. Mas é comum os novos sistemas terem 4GB, e a partir deste valor os efeitos de mais RAM na velocidade são menores. Nos benchmarks que fizemos usámos um PC com um

processador Core i7-3770K. Com 4GB de RAM esta máquina marcou 1,11 no teste. Com 16GB apenas marcou 1,13. As vantagens de mais memória não residem aí. No nosso teste de rendering de vídeo, os resultados foram de 1,19 e 1,35, respectivamente. Assim, a conclusão é de que os aumentos de velocidade devidos ao aumento de memória apenas se aplicam aos PCs mais antigos.

Os discos USB precisam de ser desmontados antes de se retirarem Ao desmontar um disco USB, todas as tarefas de escrita de dados são terminadas pelo SO antes de desligar o disco. O OS X usa uma cache de escrita para acelerar as operações dos ficheiros. Os utilizadores desse sistema operativo fazem melhor em desmontar o disco antes de o removerem, mesmo quando este parece parado. Mas o Windows tem a cache de escrita desactivada para os aparelhos USB. Não há grande problema em retirar o disco sem o desmontar primeiro, desde que esse não seja o momento em que está a guardar um ficheiro!

desempenho Os cabos que custam €100 são melhores que os que custam €10 Ao comprar equipamento audiovisual ou informático, vale a pena investir em cabos bem feitos e bem escudados, minimizando os riscos de quebra e de interferências. Não vale é a pena gastar centenas de euros neles. Vários especialistas do áudio não conseguiram detectar diferença significativa entre os cabos em testes de audição de música. Quanto aos cabos digitais, como os HDMI, não se deixe enganar pela publicidade e os termos espampanantes em que são descritos. Os testes independentes indicam não haver diferenças significativas de sinal entre um cabo de €10 e um que custa dez vezes mais. p

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Embora as marcas da moda (como Samsung e Apple) sejam coreana e norte-americana, a realidade é que o Japão continua a ser a cultura imediatamente associada a inovação tecnológica. Fomos descobrir porque é que o Japão continua a ser a referência neste campo.

Made in Japan

A

história do Japão é, no mínimo, apaixonante, tendo este país sido fustigado por inúmeras catástrofes e calamidades, como a detonação de duas bombas atómicas durante a Segunda Guerra Mundial e, recentemente, o avassalador terramoto de escala 9.0 e o enorme tsunami que destruíram, em conjunto, mais de 300 mil edifícios (mais de um milhão danificados). Porém, o povo japonês tem sido incansável e, através da sua persistência, tem conseguido, em todas as ocasiões, erguer-se mais forte do que nunca. 40 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

O segredo para estes impressionantes feitos deve-se essencialmente à educação do povo japonês, e à sua própria cultura, que segue regras muito específicas e onde o respeito e dedicação prevalecem. Isto não significa que os japoneses não tenham vida social, antes pelo contrário, simplesmente sabem distinguir quando é altura para brincar e para trabalhar, e quando está na altura de trabalhar, têm a obrigação de fazer sempre o melhor possível. Depois existe ainda a questão da hierarquia, onde os japoneses associam diversos factores como a idade, idade

na empresa, cargo e experiência como forma de, inadvertidamente, colocar e respeitar as pessoas e o cargo que assumem. Daí ser muito raro encontrar-se pessoas jovens em cargos de responsabilidade, como na administração de empresas ou em cargos públicos, já que estes não cumprem as regras hierárquicas impostas pela própria sociedade. No entanto, tem sido esta mentalidade que tem feito dos japoneses, limitados a nível de recursos naturais, verdadeiros inovadores a nível tecnológico, como mais ninguém. P


robótica

O

s robots estão a substituir-nos em diversas tarefas, mais depressa do que nos apercebemos. Esta é mais uma das áreas da tecnologia em que o Japão domina no desenvolvimento de novas soluções. Desde dar aulas, assistir pessoas de idade e tocar instrumentos, existem já inúmeros projectos em desenvolvimento, que pretendem fazer dos robôs aliados para o dia-a-dia. Aqui ficam alguns exemplos das vidas robóticas que já nascem um pouco por todo o mundo.

foi pensado para ser a empregada doméstica perfeita. Trata da roupa, serve o comer, lava a loiça e até prepara refeições de micro-ondas. Depois disto tudo, ainda lava a casa. Apesar de os testes terem tido resultados muito positivos, a equipa de desenvolvimento não acredita que o robot será produzido em massa nos próximos dez anos.

Professora Saya

Asimo O Asimo é o mais famoso robot humanóide da Honda e recebeu melhoramentos tanto a nível da inteligência artificial como na habilidade física de se adaptar a situações durante o movimento. As pernas receberam reforço e podem realizar movimentos mais variados. Estes melhoramentos deram ao Asimo a capacidade de saltar com os dois pés ou apenas com um, e de correr até nove quilómetros por hora, sem ser controlado.

Escaravelho gigante

Robot Violinista A Toyota desenvolveu um robot equipado com 17 articulações nas mãos e braços, e com uma destreza que emocionou o público que o ouviu tocar uma reedição sem falhas da música Pompa e Circunstância de Edward Elgar. Para ajudar esta espantosa habilidade as feições do robot violinista encontram-se próximas das humanas. Além deste robot, a Toyota também desenvolveu algumas ajudas para este robot, desenvolvendo assim um Quarteto robótico.

Empregada doméstica Quem é que não gostava de ter uma Rosie (empregada robot dos Jetsons) a ajudar nas lidas da casa? Os japoneses têm! Este robot

Coreia do Sul R-Learning

Japão A Saya é uma professora robótica nascida no Japão que já foi testada. Foi desenhada e criada pelo professor Hiroshi Kobayasho da Universidade de Ciências de Tóquio, e não só tem uma aparência humana, como também fala e é capaz de demonstrar surpresa, medo, felicidade e tristeza, tudo graças aos minúsculos motores que fazem a sua pele de borracha mover-se. As suas expressões faciais facilitam a comunicação; no entanto, até ao momento, tudo o que este robot consegue fazer é gritar “Calados”, entre outras ordens, ou simplesmente chamar os nomes das crianças.

braços do XOS2. Um operador do fato pode substituir o trabalho de dois ou três soldados. O fato nasceu pelas mãos da Raytheon, em Salt Lake City, e foi construído com uma combinação de estruturas, sensores e controladores. Para lhe dar força a empresa acrescentou-lhe cilindros hidráulicos de alta pressão.

O engenheiro Hitoshi Takahashi desenvolveu o Kabutom RX-03, um robot de 17 toneladas, 11 metros de comprimento, 3,6 metros de altura e 9,5 metros de largura. Consegue suportar até sete pessoas e movimenta-se graças a seis patas e um motor Diesel. O robot tem a forma de um kabuto mushi, um tipo de besouro comum no Verão do Japão e noutros países asiáticos, caracterizado por ter um grande chifre, daí o seu nome “besouro de capacete”.

EUA

Também a Coreia do Sul desenvolveu uma professora em formato robot para ensinar as suas crianças. Após alguns meses de testes, o Governo está pronto para investir cerca de 6,7 milhões de euros na implementação do sistema em cerca de 500 pré-escolas, valor que vai quadruplicar quando a implementação for alargada ao resto do país. Estima-se que em 2013 o sistema seja utilizado em cerca de 8000 escolas e creches. O programa curricular poderá ser modificado para combinar com o sistema e os pais poderão ligar-se ao robot para trocar mensagens e ver como estão a progredir os seus rebentos. Segundo a KIST (Instituto Coreano para a Ciência e Tecnologia), existe um mercado internacional para o R-Learning, existindo já planos para a exportação.

Reino Unido Braço Biónico Nickel Ackland perdeu um dos seus braços num acidente de trabalho e seis anos depois recebeu uma actualização à sua prótese. O recém lançado BeBionic3 é uma prótese apoiada por um sistema robótico. Com ele, Nickel consegue teclar, utilizar um rato de computador e até utilizar os dedos para alguns gestos como desafiar um oponente. Mas o mais importante na utilização deste braço biónico é a facilidade com que o inglês pode voltar a trabalhar com os vários utensílios de cozinha. A precisão é tanta, que até pode partir um ovo sem deixar cair a casca na tigela. p

XOS 2 A segunda geração do exoesqueleto XOS 2 é essencialmente um fato robótico que foi desenhado para ajudar com os diversos desafios logísticos que as forças militares enfrentam, dentro e fora do cenário de conflito. Levantar objectos torna-se uma tarefa fácil e rápida graças à força e capacidade de elevação dos d e z e m b r o 2 0 1 2 P C g u i a / 41


Domótica

O

conceito de edifício inteligente nasceu na década de 80, com o principal objectivo de formar um sistema interligado que facilitasse o nível de vida, nomeadamente nas áreas de conforto, segurança, gestão de energia e comunicações. Quando se começou a considerar a possibilidade de implementar o mesmo nas habitações, os EUA, França e Japão foram os primeiros a tentar. Com o passar das décadas, o Japão conquistou um lugar de destaque no que diz respeito à domótica, mas não é só neste país que se desenvolvem casas inteligentes.

Manager). Este último sistema funciona como o coração da casa, é capaz de reduzir as emissões de CO2 no interior e, se não existir abastecimento de electricidade externo, também fornece energia. Este teste é o complemento ao projecto e-Kizuna, que permitirá aos veículos interagir com a casa, utilizando o seu sistema de navegação Internavi.

Singapura Em Hakuba, no Japão, uma casa inteligente tem televisores que aparecem do teto e um ginásio, onde todas as máquinas de cardiofitness se encontram ligadas ao sistema central Control4, instalado pela empresa de Singapura, Automated Lifestyle Limited. Através dos ecrãs tácteis, é possível programar o ambiente.

Hong Kong

Japão Um sistema de prevenção contra sismos implementado numa habitação inteligente da província de Saitama, no Japão, calcula quando o abalo vai ocorrer e qual a intensidade. Assim que o mais pequeno tremor é sentido, o alarme sonoro dispara e o sistema assume as funções da casa, desligando o gás e a luz. Apesar de ficar sem energia, a televisão liga-se automaticamente para manter os moradores informados sobre o que se passa, ao mesmo tempo que se abrem todas a portas, para que o acesso à rua não seja bloqueado. Para não ser preciso resgatar o cão da família, a corrente também se abre sozinha. Passados alguns minutos as portas são fechadas para evitar roubos. Os moradores que se encontrarem fora de casa recebem um SMS com a lista das pessoas que se encontram em casa e que podem precisar de assistência. A electricidade e o gás têm de ser reactivados pelo inquilino. Juntando a mobilidade e a sustentabilidade, a Honda construiu uma casa inteligente e ecológica para apresentar o Honda Smart System Home. Este recurso permite gerir elementos como calor e gasto de energia, ao mesmo tempo que se adapta à componente da mobilidade. A casa utilizará painéis solares no telhado, uma bateria recarregável, gás, um sistema de abastecimento de água quente e um gestor inteligente de energia (Smart e Mix 42 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

A empresa de Hong Kong Home Touch é especializada na criação de edifícios inteligentes e moradias. A empresa garante uma solução ecológica inteligente, fornecendo escritórios, hotéis, instituições de ensino, hospitais, centros de entretenimento e casas. Os seus projectos têm sido implementados em locais como China, Malásia, Vietname, Singapura, Brunei, Indonésia e até em países do Médio Oriente.

Austrália A Austrália e a Nova Zelândia mostram grande potencial de desenvolvimento, com a maioria das casas unifamiliares a precisarem de níveis mais elevados de segurança. Na empresa australiana MITHO foi introduzido um de sistema de automação regulável através de um ecrã táctil de 4,3 polegadas que permite fullscreen de navegação pelos menus de forma semelhante a um computador portátil. Os códigos de cor para indicar diferentes funções são utilizados através de interacção simples e fácil. Incorpora um sistema de lógica programável de gestão eléctrica de automações em dispositivos para cenários, luzes, aberturas, irrigação, cortinas, controlo de potência e regulação de calor.

Portugal Os smartphones simplificaram o acto de controlar o ambiente residencial através das aplicações criadas pelas empresas de domótica, que permitem, por exemplo, ordenar à máquina do café que nos prepare uma das suas bebidas para quando chegamos a casa. Este sistema encontra-se implementado na Kasa do Futuro da Ericeira. Os donos desta casa podem ver quem está a tocar à campainha, mesmo quando não estão em casa, e abrir a porta através do telemóvel ou computador. O Mordomus foi o primeiro sistema de domótica totalmente desenvolvido e produzido em Portugal. É constituído pela interligação do sistema físico de hardware, gerido e controlado pelo evoluído software residente numa consola central, e possibilita, local ou remotamente, uma infinidade de funções e configurações do sistema por parte do utilizador. Todos os circuitos de iluminação, estores, equipamentos, alarmes, climatização, entre outros são geridos e controlados inteligentemente. Interruptores, sensores, detectores e até comandos de viaturas são inteligentes e facilmente configuráveis à vontade do utilizador, através de uma consola táctil com um interface gráfico de fácil de utilização. p



audiovisuais

S

e pensava que a informática e desenvolvimento de componentes era uma das áreas mais fortes na economia japonesa, então é porque nunca reparou nos últimos 50 anos qual a marca do seu televisor, do seu videogravador, leitor de DVD, leitor de Blu-Ray e aparelhagem.

Televisores É certo que poderá ter tido um televisor Philips (holandês), Grundig (alemão), ou até mesmo um GoldStar (coreano, actualmente LG) como janela para o mundo no centro da sua sala, mas a probabilidade de ter tido um televisor japonês é ainda maior, com uma das marcas históricas fortíssimas como a Sony, Hitachi, Panasonic (ou Matsushita), JVC, Akai, Mitsubishi, NEC, Sanyo e Sharp. A razão para esta disparidade é muito simples, já que foi o Japão o primeiro país a experimentar um serviço de transmissão de televisão, já em 1939, muito embora só depois da guerra, em 1953, é que apareceram as primeiras transmissões constantes com o canal público NHK e a Nippon Television a emitirem conteúdos. Os

anos sessenta foram igualmente importantes, e talvez a altura em que o Japão se começou a distanciar do resto do mundo, com as primeiras transmissões experimentais de televisão em alta definição, desenvolvidas pelos laboratórios da NHK. A partir de 1996 o Japão tornou-se um dos primeiros países a ter as primeiras emissões totalmente digitais, com a norma DVB-S, mas os principais canais não gostaram dos resultados, o que levou a que fosse criada uma nova norma, a ISDB, que serviu de exemplo para o resto do mundo, que desenvolveu as suas variantes (como o sistema ATSC nos EUA, ISDB-T na América do Sul e DVB-T na Europa, Ásia e África). Para tirar total partido destas novas normas 44 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

tem sido fundamental o desenvolvimento de televisores compatíveis com as mesmas, algo típico nos principais fabricantes japoneses. Porém, actualmente, este domínio começa a ser cada vez mais partilhado pelos gigantes coreanos, a Samsung e a LG, como temos assistido nos lançamentos das mais recentes novidades nos últimos anos, como aconteceu com o aparecimento de televisores com retroiluminação LED, Alta definição FullHD 1080p, televisores AMOLED e televisores 4K, ou, como são agora designados, televisores Ultra High-Definition (Ultra HD). Curiosamente, esta última norma (tal como as restantes divulgadas) é uma inovação japonesa, mais uma vez resultado de investigações realizadas pelos laboratórios da NHK, estando dois formatos associados à norma, os 2160p (3840x2160) e 4320p (7680x4320), que representam quatro e 16 vezes a resolução actualmente reproduzida por um televisor 1080 FullHD. Actualmente, são praticamente só empresas japonesas a desenvolverem as normas, como Sony, Panasonic, Sharp e Toshiba, mas a LG e a Samsung já demonstraram o seu interesse no início do desenvolvimento das normas.

anos, desde o tempo dos discos de vinil, por exemplo, em que o som provinha da profundidade das ranhuras do mesmo, até aos orifícios microscópicos de um disco de Blu-Ray. Mas não pense que a adopção dos formatos foi sempre pacífica, tendo existido algumas guerras interessantes entre os gigantes japoneses para a sobrevivência dos formatos por si criados. Um bom exemplo disso foi logo na década de 70, quando a JVC apresentou o seu formato VHS (Video Hoje System) que, embora inicialmente tenha sido criado em conjunto com a Sony e a Matsushita (actual Panasonic), estes largaram o projecto VHS para lançarem os seus próprios projectos, o sistema Betamax e VX, respectivamente. A Sony acabou por conseguir criar o seu formato primeiro, e tentou desta forma influenciar a decisão do MITI (Ministério da Indústria e Comércio Internacional) que pretendia a

Armazenamento Juntamente com as emissões temos os meios de armazenamento dos conteúdos, outro ponto onde os fabricantes japoneses sempre foram muito fortes. É curioso verificar como a tecnologia de armazenamento não mudou muito (no princípio de funcionamento) ao longo dos

criação de um único formato. Porém, numa jogada de génio, a JVC conseguiu convencer a Matsushita a regressar ao desenvolvimento do VHS, graças à criação de um padrão aberto e universal. Esta investida foi importantíssima porque a Matsushita era, na altura, o



maior fabricante de electrónica japonês, e a sua liderança estava a ser constantemente ameaçada pela Sony, pelo que o sucesso do VHS seria um passo importantíssimo para continuarem a dominar o mercado. Internacionalmente o VHS foi um sucesso e milhões de lares em todo o mundo passaram a usar um leitor ou gravador de cassetes VHS, mas com a chegada dos formatos digitais, como o Compact Disc em 1982, seria uma questão de tempo até serem lançados os primeiros formatos de vídeo digitais, como o Video CD, criado pelas nipónicas Sony, JVC, Matsushita e pela holandesa Philips. Este apresentava fortes melhorias a nível de áudio, com a passagem para o formato digital, mas no campo da imagem houve alguns problemas, já que as tecnologias de compressão de imagem ainda estavam a dar os seus primeiros passos, o que faziam com que os vídeos tivessem pior resolução num VCD face a uma cassete VHS. O digital só conseguiu superar as analógicas VHS com a chegada do DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc, como preferir) em 1996. Mais uma vez foi fundamental o empenho dos principais fabricantes de electrónica japoneses, como Hitachi, Matushita, Mitsubishi, Pioneer, Sony, Toshiba e JVC, muito embora também tenham tido um peso importantíssimo a participação da Philips e das norte-americanas Thomson e Time Warner na criação do DVD Forum, a entidade que regulou o formato para evitar a guerra desnecessária que aconteceu com o VHS. É curioso sabermos que, embora o DVD tenha tido um desenvolvimento calmo, o mesmo não se passou com o actual formato em vigor, o Blu-Ray, que nasceu da guerra de um conjunto de fabricantes que pretendiam lançar um formato preparado para a alta definição. De um lado tínhamos Sony, Philips, Sharp, Samsung, Pioneer, Panasonic (já sem o nome Matsushita), LG, Hitachi, Dell, HP, Mitsubishi e 46 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

TDK a suportarem o formato Blu-Ray, e do outro Toshiba, NEC, Sanyo, Microsoft, Intel e RCA como cabeças de lista na adopção do HD-DVD. Segundo reza a história, o apoio dos maiores distribuidores e estúdios de cinema ditaram o resultado desta guerra, que levou ao domínio do formato Blu-Ray.

Imagem No campo da imagem, ninguém consegue mesmo fazer frente ao poderio nipónico, onde todos os grandes fabricantes são japoneses. Estamos a falar de marcas como Canon, Nikon, Sony, Olympus, Fujifilm, Panasonic, Pentax e Casio, que dominam a seu bel-prazer o mercado, tendo apenas como concorrência Leica, Polaroid, Praktica, Rollei, Hasselblad e Phase One, todas elas com uma quota de mercado e clientela própria. Este domínio deve-se também ao facto de, no caso dos maiores fabricantes, desenvolverem e fabricarem todos os seus componentes, como é o caso da Canon e da Sony, que produzem os seus próprios sensores, processadores de imagem e outros. Existem até situações, como o caso da Nikon, que adquire sensores à própria Sony (exemplo da Nikon D3x, que usa o sensor da Sony Alpha 900). p


Automóveis

O

nde o Japão continua constantemente a surpreender é na indústria automóvel, mesmo em épocas de crise, como foi o caso do recente terramoto, onde marcas como Honda, Toyota e Nissan, que foram severamente atingidas, conseguiram recuperar toda a linha de produção e, em alguns casos, superar os resultados obtidos em 2010. Aliás, a indústria automóvel japonesa é um exemplo para todo o mundo, onde analistas de renome nunca pensaram ser possível existir uma recuperação tão rápida, com a Mazda e a Mitsubishi totalmente recuperadas quatro meses após a catástrofe, a Nissan sete meses depois, a Toyota oito meses depois e a Honda só em Novembro, mas também por culpa das inundações que ocorreram na Tailândia em Outubro, visto utilizarem diversos componentes produzidos na sua fábrica de componentes desse território. Mas onde a indústria automóvel japonesa também surpreendeu na altura da catástrofe foi no recurso aos seus veículos eléctricos e híbridos avançados, que permitiram minimizar os danos e até mesmo contribuir para ajudar na recuperação do país, com a Toyota a fornecer carrinhas Prius, a Nissan a ceder diversos Leaf e a Mitsubishi o seu i-MiEV para as equipas de emergência. Chegou mesmo a haver uma situação de entreajuda entre os fabricantes, que se apoiaram e ajudaram os seus fornecedores. Carlos Ghosn, CEO do grupo Renault-Nissan, chegou mesmo a afirmar que esta união foi fundamental para a recuperação, não só da própria empresa como da economia japonesa. No que toca às tecnologias em si, as marcas japonesas continuam a ser consideradas como pioneiras no desenvolvimento de inúmeras tecnologias, nomeadamente nas motorizações eléctricas e híbridas. Praticamente todos os fabricantes possuem soluções de mobilidade alternativa, como é o caso da Toyota, que tem um amplo leque de modelos híbridos (Yaris, Prius, Prius+ e Auris), Honda (Jazz, Insight e CR-Z), e os eléctricos Nissan Leaf e e-NV200, e o Mitsubishi i-MiEV. No caso do Nissan Leaf

e do Mitsubishi i-MiEV, os responsáveis implementaram uma solução inovadora, que permite que em caso de catástrofe a energia acumulada nas baterias dos carros possa servir para alimentar as casas quando há falhas da rede eléctrica. Onde os veículos eléctricos também brilham neste tipo de situação é no facto de não

o projecto nacional mobi-e é considerado interncionalmente como um projecto inovador e um exemplo

precisarem de combustíveis fosseis, evitando assim a dependência destes, que tendem a escassear nestas alturas. Um exemplo desta situação foi o de Varun Bhatia, um nova-iorquino, proprietário de um Nissan Leaf, que, devido à falta de combustíveis, tem ajudado amigos e até mesmo as autoridades a deslocar-se. Mas neste campo, felizmente, existem alguns fabricantes europeus e norte-americanos a desenvolverem soluções semelhantes fascinantes, como é o caso dos eléctricos da Renault (Fluence Z.E., Kangoo Z.E., Twizy Z.E. e, brevemente, Zoe Z.E.), do Peugeot iOn e Citröen C-Zero (ambos derivados do Mitsubishi i-MiEV), smart (fortwo electric drive) e dos híbridos da Audi (Q5 e A8), BMW (ActiveHybrid3, 5 e 7), Mercedes-Benz (Classe E e Classe S), Peugeot (3008 HYbrid4, 508 HYbrid4 e 508 RXH), Citröen DS5 HYbrid4 e os eléctricos com extensor de autonomia da Opel e da Chevrolet (Ampera e Volt, respectivamente). No outro lado do Atlântico temos duas marcas fascinantes, de pequena dimensão mas com modelos e tecnologias inovadores, como é o caso do híbrido Fisker Karma e os eléctricos da Tesla Motors, o brilhante Tesla Roadster e a berlina Tesla S. Portugal também não ficou fora do mapa no que toca a mobilidade alternativa, com o inovador projecto Mobi-E. Este tem sido, ao longo dos últimos anos, um exemplo para que diversas empresas portuguesas exportassem o modelo para mercados como o Brasil, E.U.A. e Noruega. Infelizmente, parece que o actual Secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, não partilha da visão dos responsáveis do anterior Governo, dos responsáveis de inúmeras empresas internacionais e de Governos estrangeiros em considerarem o actual formato de rede de carregamento inteligente como um exemplo para todo o mundo. É pena. p

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Apps para tablets Android Toda a gente sabe que as aplicações não nascem todas iguais, e no Android esse facto da vida ainda está mais patente. Existem aplicações que funcionam bem em telemóveis mas não em tablets e vice-versa. Para o ajudar, a PCGuia compilou uma lista com as melhores aplicações que pode encontrar para o seu tablet Android.

S

e já tem um smartphone Android, vai ver que a loja Google Play está cheia de apps muito boas, optimizadas para ele. Estas também funcionam muito bem num tablet, claro, mas, infelizmente, as apps especificamente optimizadas para os ecrãs dos tablets são raras. Não tendo uma categoria própria na loja, são também difíceis de encontrar. As apps que estão optimizadas para serem usadas num tablet utilizam muito melhor o tamanho extra do ecrã. Têm interfaces de várias colunas com menos necessidade de deslocação pela app e uma aparência muito mais adaptada a este ambiente. Até agora não foi grande prioridade dos criadores fazer apps específicas para tablets, pois as feitas para telemóvel funcionam muito bem nestes dispositivos. Mas o lançamento do Nexus 7 pela Google e o grande sucesso dos tablets Samsung e de outros fabricantes mudaram o jogo todo, aumentando a procura de apps especificamente orientadas para tablets. Veja nas próximas páginas as apps que até parece mal não instalar.

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Produtividade

O que são os QR-Codes? Os códigos QR (Quick Response) permitem descarregar e instalar aplicações directamente no seu dispositivo a partir da revista. Aponte a câmara do dispositvo para o código para ser transportado para a página de descarga do programa. Se tiver um dispositivo Android, pode usar a aplicação Google Goggles para fazer o mesmo.

SplashTop 2

O SplashTop é uma app de acesso à distância ao computador. Com ela, pode controlar um Mac ou um PC a partir do seu tablet. Terá acesso total ao ambiente de trabalho e às aplicações, e poderá transferir de um lado para o outro os documentos com que está a trabalhar. Pode também ver no tablet os vídeos instalados no seu computador numa resolução de 1080p!

SwiftKey 3

Quem não gosta do teclado que vem com o Android pode experimentar o SwiftKey 3. Proporcionando um teclado mais espaçado, a app vai ao encontro das pessoas que desejam criar documentos e escrever muito mais rapidamente do que com o teclado por omissão. Tem uma capacidade de correcção automática esplêndida, muito boa para quem precisa dos documentos com muita rapidez.

Apps que aproveitam o ecrã maior para efectuar as tarefas diárias


Utilitários

Aplicações com as quais pode controlar melhor

ES File Explorer

Mais um explorador de ficheiros utilizável num tablet. Com ele, pode aceder aos ficheiros no armazenamento interno do telemóvel ou do cartão SD. Pode renomear todas as páginas a que tenha acesso e personalizá-las como quiser.

Advanced Screen Control

O Advanced Screen Control é uma app que adiciona uma série de gestos com que pode desempenhar tarefas morosas e chatas com muito mais facilidade. Pode modificar qualquer dos gestos para fazer coisas diferentes, e acrescentar uma série de tarefas a cada um.

Unit Converter HD

Uma app honesta, que faz exactamente o que o nome indica: converte unidades. É muito bonita, e com ela pode escolher uma unidade de medida e convertê-la para outra. Extremamente útil, e também com muito bom aspecto.

SwitchMe

Trata-se de uma app bastante simples que desempenha um serviço essencial. Criam-se nela diversos perfis, e pode alternar-se entre eles segundo os utilizadores. Por boa que seja, esta app só se pode utilizar num aparelho rooted.

Solid Explorer

O Solid Explorer é um sistema de armazenamento de ficheiros com o qual terá acesso rápido a todos os documentos em que está a trabalhar. De navegação simples, tem menus muito intuitivos. Pode sincronizar esta app com muitas das apps de armazenamento na nuvem, como o Dropbox ou o Google Drive. Os seus ficheiros são então imediatamente guardados dentro da app. A app também pode ser usada pelos aparelhos de Android que foram rooted.

iMindMap HD

Acabaram os dias de tomar notas com papel e caneta. Com o iMindMap HD, pode criar mapas mentais virtuais, incluindo todas as criações malucas que quiser. Pode importar imagens e texto para criar mapas virtuais. Todos os mapas mentais podem ser gravados na app e alterados sempre que quiser.

WordPress

A app de WordPress para tablets é um excelente programa para gerir o seu blogue, se usar esta plataforma. Os bloggers experientes têm muito a ganhar com esta app, e também os principiantes. Inclui as funcionalidades da versão de PC, mas também algumas alterações que tornam esta app móvel única. Pode criar vários blogues ou trabalhar à distância num blogue já existente. E se não chega publicar texto, pode acrescentar vídeo, imagens e áudio ao blogue.

Astrid Task

Com o Astrid pode criar uma lista de tarefas virtual e começar a organizar-se. Pode acrescentar mais tarefas quando tiver um novo projecto e definir um alarme para avisar quando o prazo estiver quase a expirar. As listas de tarefas podem ser sincronizadas com diversas apps, como o Gmail ou o Calendar. Há várias mini aplicações que acompanham a app que se podem acrescentar ao ecrã principal como atalhos para as tarefas mais recentes.

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Creatividade

Estes novos tablets são poderosos o suficiente para rivalizar com os desktops

Instagram

A app mais conhecida de partilha de fotografias é muito bonita quando vista num dos novos tablets Android. Aqui pode mostrar qualquer fotografia tirada com o aparelho e milhares de outras pessoas poderão comentá-la. Depois, com o Instagram pode aplicar uma série de efeitos às fotografias para as destacar.

DrawFree

O DrawFree é uma app de desenho que permite fazer um desenhinho ou dois. Tem uma série de pincéis e lápis para desenhar. O desenho é um pouco básico mas muito divertido. Pode também utilizar esta app para tomar notas. Mas serve principalmente para desenhos.

Autodesk Sketchbook Pro

Para quem procura uma app de desenho esta é uma das melhores para um tablet Android. Para além de criar as suas imagens com as ferramentas que tem disponíveis, pode também modificar várias imagens criadas por outros programas. A app ocupa bastante espaço, pelo que terá de criar algum.

Pixelesque

Para quem gosta de arte em 8 bits, serve-lhe bem. Crie arte com um aspecto retro, criando ilustrações usando bloquinhos. As ferramentas normais de uma app de desenho estão aqui, mas a app está toda retro.

Viagens

O tamanho e a portabilidade do Nexus 7 (e outros) fazem dele um guia de viagens extraordinário.

Trimble Outdoors Navigator Pro

aCurrency Pro

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O Trimble Outdoors Navigator é uma app de GPS, mapas e navegação muito boa para quem quer explorar a natureza. Pode personalizar esta app para ver o terreno de uma área e ver o local ao nível das ruas. Se quiser saber a distância entre dois pontos, marque os pontos que obterá a medida exacta da distância que vai andar para chegar ao seu destino. Uma das melhores capacidades é que pode tirar fotografias e vídeos e guardá-los todos na área da nuvem desta app.

Para viajar é também necessário ter a moeda do país. O aCurrency Pro é um dos conversores de moeda mais rigorosos no mercado. Os utilizadores podem assim seguir as últimas cotações monetárias a tempo real. Com a vista em gráfico pode ver as cotações no momento exacto em que saem.

AccuWeather

Outra coisa a ter em conta nas viagens ao estrangeiro é saber qual o estado do tempo. O AccuWeather mostra-lhe rigorosamente o estado do tempo actual e previsões para os cinco dias seguintes. Tem também subaplicações que pode colocar no ecrã do tablet para indicar rapidamente a meteorologia dos locais e alturas que deseja.

WiFi Finder

Encontre em qualquer local do mundo acesso fácil a WiFi com o WiFi Finder. A app analisa automaticamente a área para o alertar das áreas de WiFi próximas e as suas ligações num mapa. Quando tiver encontrado uma que lhe dá jeito, a app indica-lhe como lá chegar.



Notícias e Meteorologia

Um tablet também serve para manter o seu utilizador actualizado

BBC News

A app BBC News tem uma vastíssima biblioteca da notícias actualizadas do mundo inteiro, por isso, seja o que for que o interesse, encontrá-lo-á lá. A app está dividida em secções, e vão aparecendo as últimas à medida que for lendo.

Zinio

Muita gente elogia os tablets chamando-lhes o ambiente perfeito para ler revistas. E a melhor app para as ler é o Zinio, com centenas de títulos de todo o mundo à sua disposição.

News360

No News360 pode ler notícias vindas de mais de 20 000 fontes, actualizadas ao minuto com as últimas notícias. A app pode também ser personalizada para mostrar apenas aquilo que lhe interessa.

News Republic

Pode personalizar completamente as notícias do seu tablet usando o News Republic. Tem actualizações diárias com as últimas notícias. Ao lado de cada artigo vem uma lista com temas relacionados.

Social

Os novos tablets, como o Nexus 7, suportam a maioria das grandes redes sociais e também uns ilustres desconhecidos

Plume

Fancy

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O Twitter não tem apps oficiais para tablets Android. Se calhar, não fazem falta. O Plume é, claramente, um dos melhores clientes de Twitter. Está perfeitamente optimizado para o ecrã de, por exemplo, um Nexus 7. O Plume tem colunas personalizadas que mostram a cronologia, menções, buscas, etc. E também tweets expandidos e conversas. A interface de utilizador é fluida, fácil de utilizar e extremamente acessível. A app suporta diversas contas de Twitter. Também pode inserir dados de Facebook. Tem à sua disposição uma versão gratuita com publicidade. Mas o Plume Premium é um excelente investimento.

É semelhante ao Pinterest, pois serve para encontrar e partilhar coisas na Internet. Mas com o Fancy pode comprar coisas online. Neste momento só há compras nos EUA. Mas a app é ideal para quem gosta de decorar a casa com objectos de bom gosto.

Pinterest

Esta rede social já começou a dar que falar. O Pinterest agrega todos os seus interesses e coisas que encontra na web e permite partilhá-los. Para além de criar um quadro, pode ver outros e deixar comentários no que eles publicaram nos seus quadros.

8Tracks

O 8Tracks é uma app de rádio da Internet com mais de 400 000 misturas feitas pelos utilizadores, que fizeram o favor de partilhar. A app permite-lhe criar um perfil e carregar misturas para o servidor. Pode ver os outros perfis, deixar comentários e ouvir as misturas que os outros criaram. É do melhor.


© 2010 Harman International Industries, Incorporated. Todos os direitos estão reservados. Harman Kardon é uma marca comercial de Harman International Industries, Incorporated, registada nos E.U.A. e/ou outros países. Designed to Entertain é uma marca comercial de Harman International Industries, Incorporated. “Made for iPod” significa que um dispositivo electrónico foi concebido específicamente para o iPod e foi certificado pelo fabricante como estando em consonância com os padrões de funcionamento Apple. Apple não é responsável pelo funcionamento deste dispositivo e conformidade com os regulamentos de segurança. iPod não incluído.


ENTRETENIMENTO

A nova geração de tablets é perfeita para nos entreter

Dark Horse Comics

Tablets com sete polegadas de ecrã são um formato esplêndido para ler banda desenhada. A app da Dark Horse Comics é a melhor para ler banda desenhada. Para além de ser gratuita, a app tem comics a preços bastante acessíveis. Tem lá muitos dos comics comuns e títulos mais obscuros que pode vir a conhecer.

Crackle

Com o Crackle pode aceder a filmes de Hollywood e séries de TV completas. É totalmente gratuito, destacando-se assim das diversas apps semelhantes. Os filmes e as séries que lá pode ver são também totalmente gratuitas. E para além do streaming de filmes, pode usar um planeador digital para os filmes e as séries que deseja ver, com notificações para quando a app recebe mais conteúdos.

FilmOn TV

Esta app permite-lhe ver streams ao vivo de mais de 120 canais televisivos dos EUA e da Europa. Os canais carregam-se depressa e com um streaming decente, embora com o seu problema de buffer ocasional. Tem também um planeador com que pode fazer um horário dos programas que deseja ver e que o notifica quando estiverem prestes a começar. Com canais de diversos países, aumenta a probabilidade de encontrar conteúdos que lhe agradem.

Ted

O Ted mostra centenas de vídeos de alguns dos melhores pensadores e oradores, fazendo dele a app mais inteligente que há. Com um vasto leque de assuntos, é perfeito para pesquisas ou inspiração. A apresentação é excelente e faz-nos querer mais.

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BeyondPod

O BeyondPod é um motor de podcasts moderno, permitindo a transferência de milhares de podcasts para o seu aparelho. O leitor que vem na app é em tudo semelhante a muitos outros, mas tem a vantagem de ter controlos mais intuitivos que a maioria. A app tem também várias mini apps para colocar no ecrã e obter um acesso imediato, quer à app, quer aos seus favoritos.

Há uma app para tudo

Bad deal?

António Simplício simpliam@gmail.com

l Se houve uma categoria de aplicações que proliferou no último ano, ano e meio foram as aplicações dos também proliferantes websites/empresas de vouchers e ofertas. O fenómeno, se bem se lembram, nasceu com a Groupon nos EUA, sofreu réplicas à escala europeia e acabou por também se estabelecer no nosso país. Numa economia à beira do colapso e com a inevitável contracção do consumo, os empresários observaram nos retalhistas e comércio em geral uma agonia pungente que prometiam sanar com invasões de clientela que via nas parangonas publicitárias uma miríade de opções para satisfazer as suas necessidades de consumo. O negócio do lado de cá do Atlântico rapidamente ganhou popularidade e, além dos óbvios gigantes nacionais, como o Sapo, surgiram LetBonus, Planeo e outros que tais. O negócio, se o pensarmos em primeira instância offline, era uma coisa que se permitia afirmar como: A Vida é Bela. E não é que não seja ou possa ser. Se calhar só não o poderia ser nos moldes em que o negócio foi construído e/ou na altura em que atingiu maturidade. Dois exemplos rápidos: em finais de Outubro de 2011 a Groupon estabelecia o preços das suas acções em 20 dólares para entrada no Nasdaq, o que colocava a empresa a valer 13 mil milhões de dólares. Hoje, cada acção está abaixo do 3 dólares e analistas ainda esperam que desça mais. Isto continuando uma empresa viável. Há uma década atrás surgia em Portugal uma marca que vendia experiências. A vida ainda era bela e o mercado empresarial estava receptivo. Quando surgiu a oportunidade de passar ao consumidor final a empresa tomou o caminho natural e fê-lo também. Fez bem. Tanto online como offline, os deals cercaram-nos. Da nossa inbox às grandes superfícies, as ofertas das empresas de deals surgiram como cogumelos e, como estes, os copycats surgiram nas mais variantes formas. Hoje e, o mercado está saturado e os deals estão em todo o lado. Não estão e nunca estiveram foi do lado do retalhista. Estão do seu próprio lado, o que é perfeitamente legítimo, mas que, em última instância, pode levar a que mirrem. É que este negócio, como todos, só é bom quando é bom para todos os stakeholders. Para já, a vida deixou de ser bela. Reconheço que tenho uma tendência para me repetir quando acho que tenho razão. Já me repeti nesta coluna sobre os pagamentos mobile e hoje repito-me sobre um amor antigo. Há uns anos colocaram-me nas mãos um serviço de Location Based Services (LBS) numa altura em que ainda pouco ou nada se falava de georreferenciação. Hoje, com os smartphones que temos no bolso e neste enquadramento, o termo terá de ser geofencing, o que equivale a dizer que ao redor de si e do seu telefone o retalhista tem de lhe (me) colocar uma cerca. Mais que oferecer através destes provedores de deals que lhes comem as margens do negócio e que apenas lhe dão trabalho, o retalhista/lojista terá de ter as suas próprias ofertas, na sua própria aplicação e, sempre que os clientes lhe apareçam por perto, tem de os “cercar” e trazê-los para dentro de portas. É que a vida ainda pode ser bela.



BMW ActiveHybrid 5 por gustavo dias

Enquanto não está disponível a futura gama i da BMW, o fabricante da Baviera apresenta-se no mercado nacional com o ActiveHybrid 5 como o seu expoente máximo do que a tecnologia tem para oferecer.

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om 40 anos de vida, o Série 5 da BMW é um dos mais importantes modelos da marca, estando actualmente na sua sexta geração, lançada no final de 2009. Para além de pioneiro a nível estilístico (serviu de inspiração para o novo Série 3), este modelo é igualmente pioneiro a nível tecnológico, já que o modelo híbrido desta gama utiliza um sistema que será implementado nos futuros modelos híbridos do Série 3 e Série 7. Como tal decidimos experimentar o BMW ActiveHybrid 5 e descobrir o que de inovador apresenta esta nova solução, que promete oferecer economia sem arruinar o prazer de condução.

Active Hybrid No coração deste Série 5 encontramos um bloco de seis cilindros em linha com três litros de cilindrada e tecnologia

O BMW ActiveHybrid 5 consegue percorrer até 4km em modo totalmente eléctrico

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TwinPower Turbo, ou seja, o mesmo que equipa o 535i. Este conta ainda com a companhia de um motor eléctrico de 40 kW, colocado no interior da caixa de velocidades automática de oito relações, que garante 210 Nm de binário disponível logo às 1000 rpm. O resultado é uma potência combinada de 340 cv e um binário máximo global de 450 Nm, o que só por si o torna um dos mais potentes motores da gama, ficando apenas atrás do M5 (552 cv), do 550i (402 cv) e do M550d (376 cv). Ainda assim, temos como números oficiais 5,9 segundos para cumprir a aceleração 0-100 km/h, e 250 km/h de velocidade máxima, limitada eletronicamente. Mas deixando de lado o desempenho, o motor eléctrico tem igualmente a função de garantir baixos consumos, auxiliando o motor de combustão sempre que é necessária a realização de uma força adicional para manter o andamento


(como uma subida), ou então funcionar de forma isolada em circuitos urbanos, evitando assim o consumo de gasolina. Esta situação é apenas possível em percursos com menos de quatro quilómetros, sendo fundamental que não se ultrapassem os 60 km/h de velocidade, algo complicado num automóvel deste calibre. Para estes resultados, o motor eléctrico de 40 kW (55 cv) recorre a uma bateria de iões de lítio de 1,35 kWh colocada por cima do eixo traseiro, o que acaba por prejudicar o espaço na bagageira (retira 145 litros), tal como elimina a possível ampliação da bagageira caso queira rebater os bancos traseiros para transportar objectos compridos.

rota ECO PRO, conseguimos atingir uma média de consumo que rondou os 5,1 litros por cada 100 km, um valor significativamente mais baixo do que o próprio valor anunciado pela BMW, o que demonstra claramente todo o potencial da tecnologia híbrida colocada ao dispor deste Série 5. p

Conforto e tecnologia Outra particularidade deste ActiveHybrid 5 é o facto de trazer bastante equipamento que costuma estar disponível apenas enquanto opcional, muito embora o modelo testado tivesse quase 24 mil euros em extras. Logo para começar temos o sistema de climatização automática (de quatro zonas independentes), que recorre a um sistema eléctrico, o que permite manter o arrefecimento do habitáculo mesmo quando o motor de combustão está desligado (seja por estar estacionado ou no meio do transito). Outros extras incluídos são o sistema de som HiFi Professional (com 16 altifalantes, 600 W de potência e sistema surround), assistente de estacionamento, de luzes de máximos, de alteração da faixa de rodagem e muitos outros. Porém, dentro da lista de equipamentos básicos para este modelo encontra-se o sistema de navegação profissional, com o seu ecrã de 10,2 polegadas (resolução 1280x480 píxeis), que tem a particularidade de, sempre que inserir um destino, atribui três rotas distintas, uma rota rápida, a rota mais curta e a roda ECO Pro, que estuda a topografia do terreno e as características das estradas/ruas, para atribuir o percurso mais ecológico, muito embora este possa não ser o mais curto. A realidade é que, num percurso de 50 km que realizámos, seguindo a

Preço: €76,891 Site: www.bmw.pt Motorização: 3.0 V6 + Motor Eléctrico Potência: 340 cv Consumo: 6,4 l / 100 km

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Tem problemas com o computador? mande um mail para: redaccao@pc guia.fidemo.pt

Wi-Fi Instável

Minecraft exigente

n Bom dia. Adquiri na semana passada

n Viva, recentemente actualizei a minha

um router novo, já que não consigo atinar com o da Zon (a cobertura wireless é péssima), e este à partida parecia estar perfeito, só que comecei a notar que a ligação, embora com bom sinal, tende a cair demasiadas vezes para o que gostaria. O que recomendam que faça para poder estabilizar a ligação?

versao do Minecraft para a 1.4.4, mas noto que desde a 1.4.2 que o meu computador, passado coisa de 15 min., começa a bloquear a meio do jogo. O que posso fazer para poder jogar à vontade?

Manuel Dias

R - Viva, Manuel. Embora não tenhamos uma ideia de qual seja a marca do seu router, para lhe poder especificar alguns passos para tentar resolver o seu problema, a nossa recomendação é a de que se dirija ao site do fabricante do seu router, procure por uma versão mais actual do firmware do mesmo e que o actualize. Se o problema persistir, poderá tentar uma solução bastante simples, mas bastante eficaz, que é, nas propriedades do sistema Wi-Fi, alterar a banda utilizada (de 2,4 GHz para 5 GHz ou ambas) e alterar o canal da rede para o 11, já que por defeito todos os routers utilizam o canal 6, o que poderá gerar alguns conflitos com os routers dos seus vizinhos (caso viva num prédio). Esperemos que seja o suficiente para resolver o seu problema.

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David Cardoso

R - Viva, David. Realmente também notámos algumas diferenças a nível de exigência do computador com as últimas versões do Minecraft (sim, nos também jogamos Minecraft). A questão de o seu computador bloquear poderá estar relacionada com um problema de aquecimento, pelo que recomendamos que se dirija ao ponto de assistência oficial da marca do seu computador (caso esteja na garantia) ou à sua loja de assistência de confiança para que possam proceder à limpeza do circuito de arrefecimento. Boas construções.

Mass Effect no Black Ops II? n Boas, fui um dos “malucos” que estiveram

à espera da saída do Call of Duty Black Ops II, mas isso infelizmente levou a que fosse um dos muitos “felizardos” brindados com um disco do Mass Effect 2 em vez do segundo disco do CoD Black Ops II. O que posso fazer para resolver, já que na loja onde comprei dizem que não podem fazer nada? Bruno Ribeiro

R - Viva, Bruno. Infelizmente houve realmente uma confusão com o lançamento do Black Ops II, tendo havido problemas já identificados tanto nas versões para PC como na versão para a PlayStation 3. Embora neste último caso não exista ainda uma solução definitiva, espera-se que seja lançado um update para resolver os problemas detectados. Quanto à versão de PC, e neste caso específico onde existe uma troca de discos, a BioWare aproveitou a ocasião e pediu para que, no blogue da produtora, os jogadores a mostrassem uma foto do disco trocado, que a mesma ira enviar um código para poderem descarregar a trilogia de Mass Effect aos 50 primeiros. Quanto ao CoD Black Ops II, enquanto a Activision não determina uma solução para resolver o problema, a nossa recomendação é que instale o jogo a partir do Steam, usando o código fornecido no jogo. Bons tiros.



Quad contra dual por pedro tróia

Os processadores dos telemóveis estão cada vez mais rápidos e os fabricantes usam o argumento do número de cores para tentarem vender mais dispositivos. Mas os novos processadores com mais cores são realmente diferentes e mais rápidos? Ou é só uma questão de número? A PCGuia mostra-lhe…

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s fabricantes de dispositivos Android de última geração estão sob pressão constante para produzirem dispositivos com velocidades de relógio cada vez maiores. Mas aumentar a velocidade de relógio dos processadores em dispositivos móveis é sempre um problema porque quanto mais sobe a velocidade mais curta fica a vida da bateria. Por isso, os fabricantes têm optado por aumentar o número de cores, também conhecidos por núcleos, ou seja, as unidades de processamento presentes dentro de um qualquer processador. Quer se reserve mais poder de processamento para o desempenho

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de uma só tarefa exigente, como os jogos 3D, ou se distribua entre várias tarefas executadas em simultâneo. Em qualquer dos casos, faz falta software optimizado para cada uma das configurações. Assim, é verdade que um dispositivo quad-core consegue sempre melhores resultados que um dual-core? A verdade não é assim tão linear. Tivemos isso em conta ao testar o Galaxy S III e o HTC One X, que são dispositivos quad-core, e os dual-core Sony Xperia S e Huawei P1. Na vida real, saberemos notar a diferença? Os cores extra valerão mesmo o que se paga por eles? Continue a ler…


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O telemóvel não parece topo de gama quando comparado com o HTC. Mas o plástico policarbonado escovado é resistente. Com um perfil fino, é um aparelho muito bonito. Melhor ainda, temos acesso ao seu interior.

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Samsung Galaxy S III é de concepção simples, realçando o ecrã Super AMOLED HD de 4,8 de grande qualidade. Pode não ter a qualidade do One X, mas é fino e leve e feito para a utilização. Os botões na base acendem quando premidos. Tirando a entrada para USB e para os auscultadores, não tem mais portas. Apesar de minimalista, o aparelho têm uma bateria amovível e uma micro ranhura de cartões SD, suportando memória até 64 GB. O armazenamento possível é imenso. A qualidade de construção não é a mesma que a do HTC ou do Sony, mas o plástico policarbonado azul tem um óptimo aspecto e parece sólido. Acabamos por nos habituar ao tamanho e adorarmos o ecrã vibrante e a versão do Samsung da IU TouchWiz. Este telemóvel vem com uma série de temas e uma série de tweaks à interface que nos ajudaram a experimentar o aparelho. Por exemplo, com o programa S-Voice activo pode lançar as apps com a voz, mas uma ligação de dados é necessária. Pode premir duas vezes no topo do telemóvel para regressar ao topo da página dentro dos e-mails e dos contactos. Apesar de estar bem fornecido de série, o Samsung dá-lhe a capacidade de descarregar mais apps da loja Samsung como por exemplo o Polaris Office, que pode usar para editar documentos de Word. Gostámos muito, também, da música que vem com o aparelho e dos leitores de vídeo. Estes têm uma espectacular função de imagem-na-imagem para ver vídeos enquanto escreve. O desempenho foi melhor que o do HTC, que tem especificações semelhantes em três dos quatro benchmarks que executámos. No uso normal, foi o melhor nos jogos, streaming, navegação e reprodução de vídeo. A reprodução do vídeo de alta definição no ecrã de 4,8 polegadas foi talvez um pouco mais escura que a do Sony. A câmara tem um desempenho e funcionalidades semelhantes às do HTC. Mas a qualidade das imagens foi inferior. Mas mesmo com o ecrã grande a duração da bateria foi surpreendente. Especialmente aquando do teste de vídeo.

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Samsung Galaxy S III

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Este é o smartphone mais completo deste comparativo.

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S. Operativo Android 4.0.4 Processador Samsung Exynos 4412 Quad com quatro cores a 1,4 GHz Memória 1 GB de RAM, 16 GB de memória Flash expansível através de cartões de memória microSD. 50 GB no serviço Dropbox. 133 g Peso Ecrã 4,8 polegadas, Super AMOLED, capacitivo, 720 x 1280 de resolução Conectividade WiFi 802.11 b/g/n, Bluetooth 4.0, GPS, HSDPA a 21 Mbps, HSUPA a 5,76 Mbps. Traseira 8 megapixéis, frontal 1,9 megapixéis, gravação de vídeo 1080p Câmara www.samsung. pt Contacto

Desempenho global No teste de CPU, I/O e desempenho de gráficos 3D foi classificado com 5201. O HTC teve 5945. Foi melhor em todos os outros testes, com uma classificação de Vellamo de 1979 (o HTC teve 1931). AnTuTu (12882 e 10727 respectivamente) e CF-Bench de 13688 contra 13125.

funcionalidades Tem uma grande variedade de capacidades da mais alta qualidade, o que justifica o alto preço. Aos melhoramentos da IU, o ecrã de HD de alta qualidade e as apps de suporte (incluindo um leitor de vídeo do melhor que há) junta-se uma excelente câmara e expansão para o cartão de memória.

Duração da bateria Sobrou 85% da bateria após o teste de vídeo, uma coisa notável. Quando tem uma utilização mais intensa, com várias apps a funcionar ao mesmo tempo, a bateria gasta-se mais depressa. Com a utilização do Task Manager, o aparelho funciona durante um dia inteiro.

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Sony Xperia S

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om uma grande qualidade de construção, o Sony Xperia S é agradável de segurar, o seu peso dá uma sensação de qualidade de construção. Depois, o ecrã de alta definição de 4,3 polegadas tem subtilezas de design como a tira de plástico que realça os botões do Android. Mas os botões precisam de ser premidos com mais força, coisa que pode levar a alguma frustração. Por outro lado há menos risco de os premir por acidente, coisa que acontece com os botões de Huawei, sensíveis em demasia. O Sony tem também portas micro USB e HDMI montadas de lado, protegidas por capinhas. Estas protegem as portas do pó, mas são maljeitosas de abrir e fechar quando é necessário ligar os cabos. O Sony não tem acesso ao compartimento da bateria e oferece 25 GB de armazenamento gratuito. O Xperia S tem também o último upgrade ICS (Ice Cream Sandwich) com muitos aperfeiçoamentos subtis à interface de utilização e às apps. Um deles permite aceder à opção das definições a partir da barra de notificação. Há também uma app de música chamada Walkman. Suporta perfis e música de excelente qualidade. O que achamos ser a melhor funcionalidade do Sony é a câmara de 12 megapixéis. Pode fotografar a 12 MP apenas em 4:3, mas tem funcionalidades de um nível impressionante. Mas mais impressionantes ainda foram os resultados: fotos de cores vivas e detalhe nítido. O ecrã de alta definição é menos eficaz visto de certos ângulos, especialmente quando em máxima exposição e com a luminosidade ligada ao máximo. No entanto, as letras são nítidas e o contraste de cores é excelente. O suporte ao motor Sony Bravia também lhe melhorou aspecto e desempenho. A classificação do benchmark Vellamo pôs o Sony quase igual ao HTC. Se calhar foi por isso que não tivemos o mínimo problema na navegação na Internet, no streaming de conteúdo nem com os jogos. Aqui vemos que, no mundo real, os dispositivos de dual-core podem funcionar quase tão bem como os quad-core. Também gostámos do firmware da máquina, muito bem optimizado. Infelizmente, o reverso da medalha é a duração da bateria. O ecrã de alta definição gasta-a consideravelmente. Por outro lado, há uma app de poupança de energia que ajuda a reduzir os gastos de bateria.

Concepção Boa qualidade de construção que se nota no peso, e um aspecto da melhor qualidade. As capas das portas são um pouco maljeitosas e os controlos sensíveis ao toque precisam de ser bem pressionados. Mas a tira de vidro destacando os botões ajuda.

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Tem a melhor câmara deste miniteste e oferece muito boa performance, só é pena o tempo de vida da bateria ser curtinho.

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S. Operativo Android 4.0.4 Processador Qualcomm Snapdragon MSM8260 com dois cores a 1,5 GHz Memória 1 GB de RAM, 32 GB de memória Flash sem capacidade de expansão 144 g Peso Ecrã 4,3 polegadas, LCD LED, 720 x 1280 de resolução Conectividade WiFi 802.11 b/g/n, Bluetooth 2.1, GPS, HSDPA a 14,4 Mbps, HSUPA a 5,8 Mbps Traseira 12 megapixéis, frontal 1,3 megapixéis, Câmara gravação de vídeo 1080p Preço €389,90 (loja online TMN) Contacto www.sonymobile.com/pt

Desempenho global O nosso benchmark de Vellamo marcou 1620 (o Huawei marcou 1382), mas ficou muito atrás do S III. No teste de CF-Bench foi um nada mais baixo que o Huawei. Não tivemos problemas em correr jogos e vídeos de alta resolução.

Funcionalidades A melhor de todas será a câmara de 12 MP. Funcionou melhor que o HTC e o Samsung, mais caros. Juntamente com o motor Bravia e o ecrã de alta definição, tivemos uma excelente reprodução de vídeo. Só não gostámos de que não houvesse expansões para a memória.

Duração da bateria Foi o aparelho cuja bateria durou menos, restando apenas 56% após o teste de vídeo. Com uma utilização intensa, durará menos de um dia. Mas com as opções de poupança de energia poderá talvez durar mais.



HTC One X

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HTC One X oferece um design espectacular com acabamentos de grande qualidade e com muito bom aspecto. Na mão, parece um pouco mais pesado que o S III, mesmo que, de facto, seja mais leve. Este peso imaginário pode ficar a dever-se à selecção dos materiais empregues. O bom aspecto só é contrariado pelo facto de a câmara sobressair por detrás do dispositivo. Como vai sendo moda, não há acesso à bateria e também não oferece a hipótese de expandir a memória através de cartões de memória. O HTC oferece na memória interna 26 MB de espaço para armazenamento de ficheiros, e mais 25 GB de espaço gratuito no serviço de armazenagem online Dropbox. O ecrã SLCD2 proporciona uma cor natural quando vemos conteúdos de HD. A interface Sense da HTC proporciona, uma boa experiência de utilização. O One X portou-se muito bem nas aplicações mais pesadas como os jogos. O ecrã grande é muito bom para escrever, consegue criar facilmente documentos com o Polaris Office, que vem incluído. Nos quatro benchmarks que executámos: Vellamo, AntuTu, CF-Bench e Quadrant, este HTC One X esteve muito à frente dos dispositivos dual-core. A câmara do One X também demonstrou ter uma série de funcionalidades, como poder tirar fotos e filmar vídeos ao mesmo tempo com uma qualidade muito boa. A bateria oferece uma boa autonomia. No entanto, se jogar muitos jogos, com o ecrã grande, a bateria vai precisar de carregar muitas vezes.

Concepção Um telemóvel com uma qualidade de construção excelente, superior ao outro quad-core. É pesado na mão, embora as especificações digam o contrário. No entanto, a concepção fica menos que perfeita por causa da lente da câmara colocada atrás e por não termos acesso à bateria.

Um dispositivo muito competente e bem construído, mas a interface de utilização e a câmara podiam ser melhores.

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S. Operativo Android 4.0.4 (actualizável para o 4.1) Processador Nvidia Tegra 3 com quatro cores a 1,5 GHz Memória 1 GB de RAM, 32 GB de memória Flash sem capacidade de expansão Peso 130 g Ecrã 4,7 polegadas, Super IPS LCD2, capacitivo, 720 x 1280 de resolução Conectividade WiFi 802.11 b/g/n, Bluetooth 4.0, GPS, HSDPA a 21 Mbps, HSUPA a 5,76 Mbps. Câmara Traseira 8 megapixéis, frontal 1,3 megapixéis, gravação de vídeo 1080p Preço €529 (loja online TMN), €529 (loja online Vodafone), €539,9 (loja online Optimus) Contacto www.htc.com/pt

Desempenho global Nos testes de benchmark, teve uma classificação de 1931 no Vellamo, um teste de desempenho do browser, tendo o Sony tido 1620. A melhoria não é significativa. No teste completo de multicore, CF-Bench, esteve bem à frente. Mais rápido não podia ser.

Funcionalidades

A interface de utilização cativa menos que a do Samsung, sendo prática, mesmo assim. Com a tecnologia Beats Audio melhorou bastante a reprodução de áudio nos headphones. O ecrã de 4,7 polegadas é excelente para vídeo. A câmara é boa mas a do Sony é melhor.

Duração da bateria

Nas sessões de jogo de grande duração a bateria não durou muito. Pode então contar com a necessidade de recarregar o aparelho todos os dias. Nos testes de reprodução de vídeo a duração caiu 64% (tínhamos a luz traseira acesa, assim como o WiFi activado).

HTC One X

Sony Xperia U

Smasung Galaxy SIII

Huawei Ascend P1

Processador

Nvidia Tegra 3 Quad Core 1,5 GHz

Qualcomm Snapdragon MSM8260 Dual Core a 1,5 GHz

Samsung Exynos 4412 Quad Core a 1,4 GHz

TI OMAP 4460 Dual Core a 1,5 GHz

Memória

1 GB RAM, 32 GB Flash (não expansível)

1 GB RAM, 32 GB Flash (não expansível)

1 GB RAM, 16 GB Flash expansíveis através de cartões SD.

1 GB RAM, 4GB Flash expansíveis através de cartões SD.

Câmaras

8 MP atrás, 1,3 MP à frente

12 MP atrás, 1,3 MP à frente

8 MP atrás, 1,9 MP à frente

8 MP atrás, 1,3 MP à frente

Versão SO

Android 4.04

Android 4.04

Android 4.04

Android 4.03

Tamanho e resolução do ecrã

4,7 polegadas, 720 x 1280

4,3 polegadas , 720 x 1280

4,8 polegadas, 720 x 1280

4,3 polegadas, 540 x 960

Peso

130 g

144 g

133 g

110 g

Conectividade

WiFi b/g/n, Bluetooth 4.0, GPS, HSDPA, 21 Mbps, HSUPA 5,76 Mbps

WiFi b/g/n, Bluetooth 2.1, GPS, HSDPA, 14,4 Mbps, HSUPA 5,76 Mbps

WiFi b/g/n, Bluetooth 4.0, GPS, HSDPA, 21 Mbps, HSUPA 5,76 Mbps

WiFi b/g/n, Bluetooth 4.0, GPS, HSDPA, 21 Mbps, HSUPA 5,76 Mbps

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Huawei Ascend P1

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Huawei Ascend P1 tem um perfil semelhante ao do Sony. No entanto, os acabamentos de plástico atraem as impressões digitais. Mas gostámos do facto de ter uma ranhura de expansão para cartão micro SD num dos lados do smartphone. Esta expansão será necessária imediatamente, pois o armazenamento interno é insuficiente. Se se usar a opção de arranque rápido, no entanto, tem acesso ao SO em 4 ou 5 segundos a partir do estado de desligado. Apesar de o ecrã Super AMOLED não oferecer a resolução dos ecrãs HD dos outros, ainda assim é muito bom, com cores muito vibrantes. Não é só a interface de utilização que é boa. A selecção de apps é sólida, como por exemplo um utilitário de cópias de segurança com que pode fazer backups dos dados e das apps internas para um cartão SD. Melhorados com um perfil Dolby excelente. A saída de áudio do dispositivo foi melhorada atravéz da utilização de um sistema dolby digital. Só não gostámos do Polaris Office, pois quando escrevemos em formato paisagem as letras não apareciam no ecrã. Pior, no modo retrato a barra de espaço flutuava por cima do ultra-sensível botão de Home. Estávamos sempre a bater nele ao escrever. Muita pena. Porque foi melhor que o Sony nalguns dos nossos benchmarks. Foi também muito rápido a executar streaming, navegação na Internet e jogos. A bateria durou muito mais que o HTC e o Sony na reprodução de vídeo. Os resultados da câmara impressionaram menos. As fotografias não foram grande coisa, as funcionalidades da câmara e a qualidade da imagem nem chegam perto dos outros produtos.

Concepção Um telefone com um perfil semelhante ao do Sony. É leve ao pegar, mas tem mais que ver com o plástico de fraca qualidade que com uma opção de concepção. Tem, no entanto, acesso à ranhura para um cartão microSD.

OSamsung nosso preferido Galaxy S III Os dispositivos quad-core, no papel, são sempre melhores que os de dual-core. Mas quisemos ver até que ponto valia a pena gastar mais dinheiro pelas melhores especificações. Todos estes produtos podem executar potencialmente as mesmas apps, o mesmo conteúdo por stream, e reproduzir vídeos sem puxar muito pelos seus recursos. Mas se o Samsung não tivesse no grupo e a

É um dispositivo interessante no que respeita às funcionalidades, mas a qualidade de montagem prejudica-o um pouco.

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S. Operativo Android 4.0.4 Processador TI OMAP 4460 com dois cores a 1,5 GHz Memória 1 GB de RAM, 4 GB de memória Flash expansível através de cartões de memória microSD. 110 g Peso Ecrã 4,3 polegadas, Super AMOLED, capacitivo, 540 x 960 de resolução Conectividade WiFi 802.11 b/g/n, Bluetooth 3.0, GPS, HSDPA a 21 Mbps, HSUPA a 5,76 Mbps. Câmara Traseira 8 megapixéis, frontal 1,3 megapixéis, gravação de vídeo 1080p Preço €339,9 (loja online Vodafone) Contacto www.huawei.com/pt/

Desempenho global Um aparelho de bom desempenho com um pequeno bug numa das apps incluídas. Teve uma classificação de 1382 no Vellamo, comparado com os 1620 do Sony, e os 1979 do Samsung. No CF-Bench teve 6212, compare-se com os 6051 do Sony e os 13 688 do Samsung.

Funcionalidades O ecrã Super AMOLED não tem resolução de alta definição mas tem um aspecto fantástico. A Huawei fez uma boa interface de utilização e seleccionou muito bem as apps que vêm incluídas no smartphone. A câmara é o elemento mais fraco, não estando à altura dos outros produtos.

bateria do Sony durasse mais, o Xperia S teria podido ganhar ao HTC. O que demonstrava que um processador dual-core chega e sobra. Não queremos dizer que o HTC é mau. Tem problemas por não ter ranhura para cartão de memória e a bateria durar tão pouco tempo. Valerá o preço só para arranjarmos um aparelho com um processador e gráficos rápidos? E com estes problemas? O Huawei também se portou bem, mas com a construção de má qualidade e pouca

Duração da bateria A bateria só durou menos que a do Samsung, restando 76% de uma carga completa. Se o aparelho for usado intensamente, no entanto, gasta-se depressa. Mas quanto às funções diárias, foi melhor que o principal concorrente.

capacidade de armazenamento, e ter de se pagar substancialmente mais por ele que pelo Sony, com uma melhor câmara e ecrã de alta definição, definitivamente retira-lhe o título. Mas, finalmente, o que escolhemos foi o mais caro, o Samsung. Não por ser o mais rápido, mas pelo seu bom funcionamento global, com bom armazenamento e capacidade de expansão, uma bateria que dura e uma IU de excelente qualidade. Quad-core ou não, é o melhor telemóvel que conhecemos.

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Asus Padfone 2

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e costuma andar com um smartphone e com um tablet ao mesmo tempo, de certeza que já desejou ter um único dispositivo que fizesse tudo. Os fabricantes responderam a esta necessidade disponibilizando smartphones cada vez maiores, ou seja, cada vez mais parecidos com tablets, como é o caso do Samsung Galaxy Note ou do LG Maximo Vu. O problema é que este tipo de dispositivos que tentam captar o melhor dos dois mundos tornam-se desconfortáveis de usar como telefones porque são simplesmente grandes demais. A Asus tentou resolver o problema de outra forma: separou o smartphone do tablet e chamou-lhe Padfone. O smartphone é quem manda no conjunto porque contém o CPU Quad-core Snapdragon S4 a 1,5 GHz Pro Krait, os 2 GB de RAM e a memória Flash para armazenagem. O tablet não é mais do que um receptáculo para o smartphone e inclui apenas uma bateria e ecrã maiores, uma antena para as redes WiFi e móvel e um par de colunas. Para transformar o smartphone Padfone 2 num tablet Padfone 2 basta inserir o dito smartphone na bolsa existente na parte de trás do módulo tablet. Num segundo, todo o conteúdo que tinha no ecrã mais pequeno do smartphone é transferido para o ecrã de

10,1 polegadas do tablet sem que tenha de fazer qualquer tipo de configuração ou ajuste. O sistema operativo é o Android 4.0 com possibilidade de actualização para a versão seguinte.

Por fora O novo Padfone é uma máquina muitíssimo bem construída. A escolha de materiais foi muito bem feita. O aço inoxidável abunda e não existem nem folgas nem peças que dêem a impressão de se irem soltar a qualquer momento. O smartphone é muito fino, tendo 9 mm de espessura. Tal como já vai sendo hábito, o smartphone Padfone 2 não permite a substituição da bateria pelo utilizador. A câmara traseira oferece 13 megapixéis de resolução e a frontal 1,2. A ligação ao PC e ao carregador é microUSB, que pode ser também usada para o ligar a um televisor ou monitor através de HDMI. O cartão para aceder à rede móvel é micro SIM. O ecrã com tecnologia LCD e Super IPS+ oferece uma resolução de 1280x720 e é protegido por vidro ultra-resistente da Corning.

Conclusão É o melhor dos dois mundos? Anda não, mas está a caminhar para lá a passos largos. A qualidade do hardware e software é muito boa. Podiam ter arranjado outra solução para a junção dos dois dispositivos. Mas se quiser comprar um smartphone e um tablet, sim é uma proposta muito interessante!

A parte tablet tem um ecrã LCD com tecnologia IPS com 1280x800 pixels. As colunas estão de cada lado do ecrã. Na parte de trás está o receptáculo para o smartphone, que substitui a bolsa que havia na versão anterior. Este novo sistema é mais prático e, acima de tudo, permite a utilização da câmara traseira do smartphone, fazendo com que não seja necessário instalar uma na parte de trás do tablet. O problema é que este receptáculo expõe muito mais o smartphone e, se deixar cair o conjunto ao chão, de certeza que vai cada coisa para seu lado, com resultados imprevisíveis.

Por dentro O processador quad-core aguenta perfeitamente qualquer app que se queira usar, tanto em modo tablet como em modo smartphone. Os 2 GB de RAM também ajudam muito. O Padfone 2 é vendido com 16, 32 ou 64 GB de memória flash, que infelizmente não podem ser expandidos. A bateria do smartphone é de iões de lítio, com 2140 mAh, que, segundo a Asus, confere ao Padfone 2 16 horas de conversação em 3G e 352 horas em stand-by. Se usar o smartphone em conjunto com o tablet estes valores são praticamente multiplicados por 2.

Software A versão 4.0 do Android oferecida pela Asus está pouco personalizada visualmente, ao contrário do que acontece

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+ 2-em-1 + Qualidade de construção e performance - Método de junção dos dois dispositivos Fabricado por: Asus Distribuido por: Asus Contacto: www.asus.pt Preço: €799 versão 32 GB + tablet. €899 versão 64 GB + tablet. Padfone 2 sem tablet €599.

com outros fabricantes. No entanto, oferece alguns mimos como uma app de reconhecimento de escrita e um sistema que detecta quando está em modo tablet ou smartphone e põe automaticamente em evidência as apps apropriadas para cada uma das plataformas.

Usando O Padfone 2 é dos smartphones Android mais agradáveis que nos passou pelas mãos. A interface é muito fluida e a resposta aos inputs do utilizador também é muito rápida. Para se inserir o smartphone no módulo tablet não é necessário fazer muita força e o facto de o conteúdo do ecrã ser passado automaticamente e quase instantaneamente do smartphone para o tablet é muito agradável. A qualidade de imagem do ecrã é muito boa em quase qualquer ângulo. A máquina fotográfica oferece muito boa qualidade de imagem, mesmo em situações em que a luz não abunda, mas não deixa de ser uma máquina fotográfica agarrada a um smartphone, mesmo uma com 13 MP... A qualidade de som, sem auscultadores é simplesmente fantástica para um dispositivo deste tipo. Foi talvez uma das coisas que mais nos impressionou durante os nossos testes!

Benchmarks Usámos os nossos testes habituais para Android e o Smasung Galaxy S III como termo de comparação.

Antutu Padfone 2: 13260 Samsung Galaxy SIII: 12280

Benchmark Pi Padfone 2: 270 Samsung Galaxy SIII: 360

SunSpider Padfone 2: 1437 Samsung Galaxy SIII: 1192

Epson Expression Premium XP-600 Ainda estamos incrédulos como pôde a Epson acabar com um nome forte como o Stylus, uma marca que tem acompanhado desde o início dos anos 90 a sua linha de impressoras de jacto de tinta. Com a nova designação de Expression, as actuais impressoras dividem-se entre três segmentos, as Expression Home, de entrada de gama, as Expression Premium e as Expression Photo. Para o teste desta edição tivemos acesso à nova Expression Premium XP-600, uma impressora multifunções de qualidade fotográfica e recheada de funcionalidades que a tornam um equipamento perfeito tanto para casa como para pequenos escritórios. De dimensões muito compactas (em parte por não ter um alimentador automático do scanner), esta XP-600 possui um painel frontal de grandes dimensões, com diversos botões tácteis, um ecrã LCD de 6,3

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cm, uma entrada USB (compatível com a norma PictBridge) e um leitor de cartões SD e Memory Stick. Tem ainda a tradicional ligação USB e um controlador Wireless, que permite tirar partido dos sistemas Epson Connect (imprimir em qualquer parte do mundo), Apple AirPrint e Google Cloud Print. Internamente utiliza os novos tinteiros da gama Claria Premium, que permitem produzir impressões de grande qualidade, tendo-nos deixado surpreendidos com os testes de impressão de fotografia, mesmo no modo de resolução normal. Mas, para além da qualidade, esta XP-600 também surpreendeu pela velocidade, tanto no teste das cinco páginas em modo rascunho, normal, como na impressão fotográfica. No fundo, e embora deixe de usar o nome Stylus, esta é uma típica impressora Epson, rápida e com uma excelente qualidade de impressão. G.D.

+ Velocidade e qualidade de impressão + Ligações e funcionalidades - Não tem alimentador automático de folhas Distribuidor – Epson Preço – €154 Site – www.epson.pt Testes Impressão normal – 44s Impressão de rascunho – 23s Impressão fotográfica – 56s

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AMD A10 5800k

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ançada a meio do ano passado, a primeira geração de APU para desktop (designados como Llano) não correu da forma que os responsáveis da AMD esperariam. A sua adoção tem sido bastante contida no mercado nacional (para usarmos um termo simpático) muito por culpa de as pessoas ainda não acreditarem no potencial dos atuais controladores gráficos integrados, tal como pela feroz concorrência da Intel, tanto a nível de desempenho como de preço. Porém, desta vez a AMD afirma ter conseguido desenvolver uma APU mais interessante com a chegada dos novos Trinity, que curiosamente foram lançados no verão para a plataforma mobile (computadores portáteis) e só agora para desktop (computadores de secretária). O princípio continua a ser o mesmo, a AMD conseguiu reunir num chip de silício com 246 mm2 e 1,3 mil milhões de transístores um processador gráfico com um processador de quatro núcleos com velocidades que podem chegar aos 3,8 GHz (4,2 GHz usando o sistema AMD Turbo CORE 3.0).

A10 5800K O que distingue os modelos Trinity dos anteriores Llano tem que ver com a organização interna do CPU, que utiliza a já conhecida organização de dois núcleos por módulos, tendo cada um 2 MB de cache L2 partilhada. Foram introduzidas diversas optimizações que permitiram manter os consumos energéticos, embora se verifiquem melhorias significativas ao nível do desempenho. O modelo que obtivemos para teste é o topo de gama da marca, o A10 5800k, que conta com dois módulos de 3,8 GHz (4,2 GHz usando o sistema AMD Turbo CORE), 4 MB de cache L2 e multiplicadores desbloqueados para os adeptos de overclocking.

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Onde se verificou uma melhoria mais significativa foi mesmo na controladora gráfica integrada, baseada no GPU Cayman da AMD (o mesmo das Radeon HD6900), que conta com 384 unidades de stream e 24 unidades de textura. Este GPU, identificado no sistema operativo

como sendo uma Radeon HD7660D, funciona a 500 MHz, podendo chegar aos 700 MHz graças ao sistema Turbo CORE que realiza overclock automático. Suporta as mais recentes arquitecturas DirectX 11, Shader Model 5.0 e OpenCL 1.1, muito embora esta última não esteja

Testes e Conclusão Instalando o A10 5800K na Asus F2A85-M Pro, juntamente com 8 GB de memórias Kingston HyperX DDR3 a 1866 MHz e um disco SSD Samsung 830 de 256 GB, decidimos estrear o novo Windows 8 já como plataforma de testes, tendo tanto a sua instalação como o arranque do mesmo sido sempre rapidíssimo. Utilizando as velocidades de origem, tanto no CPU como no GPU, decidimos experimentar primeiro a memória RAM a 1333 MHz e repetir os testes a 1866 MHz. A razão desta experiência deve-se ao facto de a controladora gráfica usar as memórias de sistema (até 2 GB), pelo que decidimos medir o impacto da velocidade das mesmas no desempenho do sistema. O resultado foi surpreendente, com o 3DMark 11 a registar um aumento de 15% com a alteração das memórias de 1333 MHz para 1866 MHz. No caso do jogo em teste, o Dirt3, este passou de 28,10 fps para 35,89 fps, um valor surpreendentemente positivo se tivermos em conta que utilizámos como definições os 1920x1080 píxeis, em modo High e com 4x MSAA, o que demonstra claramente que em títulos menos exigentes (esqueça correr

Crysis 2 e Metro 2033), já é possível correr jogos a resoluções elevadas com a controladora dedicada. Depois de tudo isto, o que podemos afirmar, sem hesitação, é que a AMD conseguiu melhorar significativamente o conceito de APU, tornando-o realmente interessante para o utilizador doméstico. Com um consumo relativamente baixo (o máximo que medimos foram 92 W em carga máxima) e utilizando um dissipador de baixo ruído (como o Noctua NH-L9a), nem damos conta de que o computador está ligado. A nível de desempenho puro, o A10-5800K não consegue equiparar-se a um Intel Core i5 com uma gráfica dedicada, mas se falarmos em gráficos dedicados, a estratégia da AMD surpreende pela positiva. Este ponto é, realmente, o grande trunfo da AMD, que usa e abusa das suas capacidades e dos seus meios, mas que peca, face à Intel, pela falta de suporte para transmissão de vídeo em formato 4K por HDMI, algo que curiosamente qualquer placa Radeon dedicada consegue realizar sem problema.


ainda a ser aproveitada em pleno por um grande número de aplicações.

Asus F2A85-M Pro

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Testes PCMark 7: 3236 Marks 3DMark11: P384 Marks Battery Eater (Classic): 3h 03m n

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+ Qualidade de imagem do ecrã + Desempenho do equipamento - Preço Fabricante – Samsung a Preço – €1199 lh o c Site – www.samsung.pt

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Testes 3DMark 11 – P1594 PCMark 7 – 4059 Dirt3 (1920x1080 DX11 High 4xMSAA) – 35,89fps

Visto usar uma placa gráfica integrada no CPU, a Intel Graphics HD4000, não espere correr jogos de forma rápida e fluída como num computador portátil com gráficos dedicados. Ainda assim, oferece um desempenho satisfatório (perfeito no caso das apps disponíveis na Windows App Store) , embora a elevada resolução do ecrã (1920x1080 pixéis) acabe por esforçar demasiado a controladora gráfica da Intel. Resta-nos falar da S Pen fornecida com o equipamento, que permite tirar partido das aplicações pré-instaladas pela samsung, semelhantes às encontradas nos tablets e Smartphones Galaxy Note. Com tudo isto, o ATIV SmartPC Pro revela-se como o melhor e mais completo tablet Windows 8 existente no mercado, pecando apenas pelo elevado preço do mesmo, @1199, e pelo facto de a Samsung não oferecer, para sempre, o teclado em todos os ATIV SmartPC. G.D.

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Asus F2A85-M Pro + Bios UEFI simples e intuitiva + Várias portas USB 3.0 e SATA 6Gbps com suporte nativo - A saída HDMI não suporta formato 4K Distribuidor – Asus Preço – 129€ Site – pt.asus.com

Apresentado durante a IFA, a gama ATIV da Samsung destacou-se por ser o primeiro ecossistema completo compatível com as mais recentes ofertas da Microsoft, um misto de tablet com ultrabook Windows 8, um tablet Windows 8 RT e um smartphone Windows Phone 8. Enquanto as duas últimas soluções não chegam ao mercado, tivemos oportunidade de experimentar o primeiro modelo, que está disponível em duas variantes, o ATIV SmartPC com processador Intel Atom Z2760 de 1,8GHz, ou o mais completo ATIV SmartPC Pro, com processador Intel Core i5 3317U de 1,7GHz. Este último modelo foi a escolha que nos calhou, e representa o que de melhor a Samsung tem enquanto solução híbrida, pois pode funcionar como um ultrabook com teclado completo, touchpad e um ecrã de 11,6” (de resolução FullHD 1080p), ou então como um poderoso tablet Windows 8, graças ao já referido processador, a 4GB de memória RAM e SSD de 128GB. Ao contrário do que aconteceu no passado em soluções semelhantes, o teclado não possui nenhuma expansão de bateria, simplesmente oferece duas portas USB 2.0 adicionais à porta USB 3.0 embutida no próprio tablet. Quanto a especificações, a lista fica terminada com a saída Mini HDMI, Bluetooth 4.0, Wi-Fi 802.11n com suporte WIDI (Wireless Display), ranhura MicroSD, câmara traseira de 5 megapixéis e câmara frontal de dois megapixéis.

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AMD A10 5800k + Desempenho de GPU melhorado + Preço - Não pode usar motherboards de socket FM1 Fabricante – AMD Preço – 125€ Site – www.amd.com

Samsung ATIV Pro

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Juntamente com o A10-5800K, a AMD forneceu-nos uma motherboard Asus F2A85-M Pro, de formato MicroATX (ideal para um Media Center) equipada já com o novo chipset A85x. Tal como o nome indica, esta motherboard utiliza um novo socket, designado por FM2, ligeiramente diferente do anterior FM1 (904 contactos em vez de 905), mas que inviabiliza a colocação de um processador de encaixe FM1 na mesma. Embora existam estas diferenças de socket, os anteriores chipsets A55 e A75 mantêm a sua presença nas novas motherboards, tendo agora a companhia do novo A85X, o chipset de topo, que se distingue pela possibilidade de dividir as 16 pistas PCI-Express 3.0 em dois canais de 8 pistas, permitindo assim criar um sistema CrossFire. Tem ainda oito portas SATA 6 Gbps (uma delas externa eSATA), quatro portas USB 3.0 e 10 portas USB 2.0. G.D.

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Sony Xperia Tablet S Embora tivesse sido genial a nível ergonómico na altura em que saiu, o primeiro tablet da Sony pecou, segundo alguns proprietários, pela falta de fluidez devido a todo o software pré-instalado. Este é, aliás, um problema típico em diversos equipamentos, já que os fabricantes teimam em pré-instalar demasiadas aplicações como forma de se diferenciarem dos restantes. Felizmente, com o novo Xperia Tablet S esse problema ficou em parte resolvido, graças ao sistema operativo mais rápido Ice Cream Sandwich (embora continue a usar uma skin da Sony) e pela plataforma Nvidia Tegra 3 de 1,3GHz. Sim, leu bem, nós dissemos Xperia, pois a Sony decidiu classificar a sua gama de tablets como sendo um dispositivo móvel, tal como os smartphones, o que de certa forma permitiu unificar as plataformas e aplicações utilizadas em ambos os dispositivos. Com este novo Xperia Tablet S, a Sony consegue assim um equipamento ainda mais apelativo, com um painel traseiro mais uniforme e estreito, em alumínio, com a dobra a ocupar agora apenas um quarto de todo o painel. Esta utiliza uma textura que garante a aderência ideal para pegar no tablet apenas com uma mão. O botão de alimentação e os botões de volume estão agora um pouco mais escondidos, colocados no painel do lado direito, estando a saída jack para auscultadores e a porta para o leitor de cartões SD no lado esquerdo. Existe no entanto um pormenor algo disparatado,

uma tampa de borracha para cobrir a ligação de alimentação/dados, que, como não tem um sistema de fixação, poderá perder-se facilmente. O ecrã continua a ser o mesmo de 9,4 polegadas do tipo IPS, com 1280x800 pixéis de resolução, mas conta agora com um vidro à prova de salpicos, o que permite utilizá-lo na cozinha, com as mãos sujas e molhadas. De resto, poderá contar com 1GB de memória RAM, 16 GB de espaço para armazenamento (existe uma versão de 64 GB por €599), uma câmara traseira de 8 megapixéis, uma frontal de um megapíxel, uma ligação WiFi 802.11 e Bluetooth 3.0. Se precisar de uma ligação 3G, terá de esperar mais um pouco, e pagar cerca de €519, um valor significativamente superior aos €399 pedidos por esta versão mais básica, mas perfeitamente capaz e apelativa, para quem procura um tablet de excelente qualidade de construção, excelente ergonomia e interface simples e intuitiva. G.D.

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Toshiba Mini 3D Sound Bar

+ Qualidade de construção + Ergonomia continua a ser uma referência - Versão 3G e com 64 GB demasiado caras Distribuidor: Sony Preço: €399 Site: www.sony.pt

Ficha técnica Processador – Nvidia Tegra3 1,3GHz Ecrã – 9,4” (1280 x 800 píxeis) Memória – 1 GB Armazenamento – 16 GB (expansível por cartão SD) Sistema Operativo – Android 4.0.3 o

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Existe um factor que é certo: à medida que vão saindo televisores, smartphones, computadores portáteis e tablets mais estreitos, pior será a qualidade sonora dos mesmos. Não há mesmo volta a dar, é uma questão de física, pois o som precisa de ser reproduzido por altifalantes com uma certa dimensão e certas características, como a existência de uma caixa de ressonância suficientemente grande para atribuir alguma vivacidade ao som. Para remediar a situação, alguns fabricantes têm desenvolvido barras de som externas para ligar ao televisor, mas existem também algumas barras de som que podem ser adquiridas isoladamente, mas que muitas vezes acabam por ser demasiado caras e pouco viradas para uma utilização mais prática. A Toshiba é um desses fabricantes, mas acabou por lançar uma solução mais universal com a sua Mini 3D Sound Bar, um sistema de som constituído por uma barra de som com quatro altifalantes de 10 W cada, e um subwoofer isolado de 20 W, capaz de reproduzir som com uma resposta de frequência entre os 95 Hz e 19 kHz. Com uma dimensão bastante compacta em ambos os componentes, esta barra de som pode-se colocar na base de qualquer televisor, monitor ou em cima de uma secretária para ligar a qualquer tipo de dispositivo. Tem como entradas uma ligação Jack, uma entrada RCA estéreo, uma entrada coaxial digital e uma entrada digital óptica, embora conte com uma controladora Bluetooth, ideal para poder ligar a qualquer smartphone ou tablet sem precisar de fios. Possui um pequeno comando que permite definir a entrada de som, regular o volume, alterar o modo de equalização (filme, música e jogos) e um botão para activar o efeito 3D, uma solução desenvolvida pela Sonic Emotion Absolute, que permite criar um campo de som virtual em 3D de forma eficaz. Embora o efeito não seja o mesmo que um sistema surround completo, a realidade é que custa deixar de ouvir música e som reproduzidos pela Mini 3D Sound Bar depois de experimentarmos o modo 3D. G.D.

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+ Dimensões compactas + Efeito 3D eficiente - Nunca mais vai querer desligar o modo 3D Distribuidor: Toshiba Preço: €199 Contacto: 707 265 265 Site: www.toshiba.pt



HTC 8 X

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O novo Windows Phone 8 chegou recentemente ao mercado e com ele chegaram também novos terminais de várias marcas, incluindo este novo HTC 8X que foi construído de propósito para tirar o máximo partido da novidades desta versão 8 do sistema operativo móvel da Microsoft. O 8X está disponível em Portugal apenas em “Azul Eléctrico”, mais próximo de um lilás que de um azul. No entanto, noutros países existe em amarelo e preto. O ecrã é de 4,3 polegadas com 720 x 1280 pixéis de resolução. O processador é um dual-core Qualcomm S4 a 1,5 GHz, a memória RAM é de 1 GB e a memória Flash para armazenamento é de 16 GB. Infelizmente, esta última não pode ser ampliada através de cartões de memória. A conectividade do 8X é muito completa, permitindo o acesso a redes móveis GSM/ GPRS/EDGE: 850/900/1800/1900 MHz e HSPA/ WCDMA: 850/900/1900/2100 MHz, Bluetooth 3.1, WiFi 802.11 a/b/g/n e NFC. A câmara traseira é de 8 MP e inclui um chip próprio para processamento de imagem. A câmara frontal é de 2 MP. A bateria não pode ser removida sem desmontar o equipamento. O HTC 8X suporta áudio em: .aac, .amr, .m4a, .mp3, .wav, .asf, .wma e vídeo em .3gp, .3g2, .mp4, m4v, asf, .wmv. A gravação de vídeo é feita em ficheiro .mp4. Este HTC mede 132,35 x 66,2 x 10,12 mm e pesa 131 gr de peso. A caixa feita em policarbonato em que é usada aquela tinta que dá uma textura “aborrachada” ao dispositivo é muito agradável ao toque. O HTC 8X usa a mesma ilusão de óptica que a Apple decidiu usar nos novos iMac em que os rebordos são finos, ficando progressivamente mais espesso no centro. Este facto faz um efeito “lâmina” quando se agarra no dispositivo com um pouco mais de força que pode magoar os dedos. O posicionamento dos botões é o que se espera de um dispositivo deste tipo, mas são um pouco difíceis de operar por terem pouca altura para a caixa. Isto faz com que às vezes se prima um botão sem querer ou se faça força num sítio onde não existe + Construção + Experiência de utilização - Vida da bateria e impossibilidade de expansão Fabricado por - HTC Distribuído por - Vodafone Preço - €489,90 (loja online da Vodafone)

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Para além da resolução de problemas e optimizações, as novas funcionalidades incluem uma área para crianças que permite separar o telefone que usa diariamente do que os seus filhos podem usar quando estão à espera para entrar no consultório do médico e querem jogar ou ouvir música. Esta funcionalidade impede os miúdos de enviarem mensagens ou fazer compras enquanto usam o smartphone.Também foi incluída uma nova funcionalidade “carteira” que permite fazer pagamentos usando o smartphone, por exemplo através de NFC, se o serviço estiver disponível. De resto, o Windows Phone 8 integra-se muito bem com todos os serviços da Microsoft como o Hotmail, o Office e a Xbox 360.

Utilização nenhum botão. O ecrã é muito nítido e oferece contrastes amplos, o que é uma mais-valia no sistema operativo da Microsoft que, nos ecrãs principais, usa um fundo preto por trás das “tiles” que servem de ícones.

Software O Windows Phone 8, apesar de ser visualmente muito parecido com a versão 7, é um novo sistema operativo que tem como objectivo resolver muitos problemas da versão anterior e permitir um nível de personalização muito superior à do antecessor.

Veredicto O HTC 8X é um smartphone muito bonito, bem acabado e o Windows Phone melhorou a olhos vistos. O ecrã é muito bom, a câmara também lhe permite fazer “bonecos” com qualidade excelente, só é pena a qualidade do som quando se grava vídeo. Não percebemos a curta vida da bateria e a impossibilidade de se juntar mais memória de armazenamento. Assim, se não se quiser misturar com a multidão, esta é uma excelente opção. Diria mesmo que este sistema operativo móvel é o único que, se for bem trabalhado a nível comercial e técnico, conseguirá fazer frente ao iOS.O HTC 8X usado nesta review foi-nos facultado pela Vodafone.

A integração das várias contas de redes sociais e e-mail é das mais bem conseguidas que já vimos. O sistema recolhe os contactos todos e se tiver o mesmo contacto em várias contas junta-os automaticamente todos numa única ficha. A câmara funciona muito bem, embora a captação de som não seja lá muito famosa. Uma coisa que podia já ter sido resolvida era a unificação das caixas de e-mail, que continuam a estar completamente separadas. A velocidade do processador dual-core aliada ao GB de memória RAM fazem com que a utilização do dispositivo seja muito agradável e fluida, com excelentes tempos de resposta. Tal como muitos outros modelos da HTC, também o 8X inclui o sistema de melhoramento de som Beats Audio, que promete um som de boa qualidade quando se usam os auscultadores. Promete e cumpre! O som tem um bom recorte e uma grande gama dinâmica. A prestação da bateria não é muito famosa. Durante a nossa utilização, em que apenas usámos o smartphone para falar, enviar SMS, a bateria nunca conseguiu durar um dia completo sem a necessidade de carregamento. Um dos aspectos um pouco estranhos é o facto de não ser possível ampliar a memória flash do 8X, principalmente num terminal que se quer multimédia mas é vendido apenas com 16 GB e em que só cerca de 12 GB estão disponíveis. Podem dizer que há o serviço de armazenagem remota Skydrive, mas quando não há Internet, também não há Skydrive... P.T.


Memup Kiosk LS Wifi

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+ Desempenho do equipamento + Versatilidade da S Pen e respectivas apps - Preço pouco apelativo Distribuidor: Samsung Preço: €789 Contacto: 808 207 267 Site: www.samsung.com/pt

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apenas na sua versão mais completa, ou seja, com suporte para WiFi 802.11n, Bluetooth 4.0, NFC e 4G LTE de 100 Mbps, totalmente compatível com as frequências utilizadas pelos operadores nacionais. O sistema operativo ficou a cargo da mais recente reincarnação do Google Android, o Jelly Bean 4.1, que, associado ao veloz processador, permite ao Note II desfrutar de um desempenho impressionante, tendo ficado registado no teste Antutu Benchmark um resultado superior a 13 600 pontos. É certo que poderá não ser o equipamento mais portátil do mercado, a nível de dimensões (embora pese apenas 182,5 g), mas o desempenho, as inúmeras funcionalidades existentes e a versatilidade da S Pen e das suas respectivas aplicações poderão torná-lo uma excelente ferramenta de trabalho. Como ponto negativo, não conseguimos encontrar nada para além do elevado preço. G.D.

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Após alguma expectativa, eis que chegou finalmente ao mercado nacional a segunda geração do invulgar Galaxy Note, da Samsung. Este novo modelo oferece todos os benefícios do primeiro, com a vantagem de estar significativamente melhorado, tanto a nível de processador como a nível de ecrã. Este último tem 5,55 polegadas e utiliza a tecnologia Super HD AMOLED, capaz de reproduzir imagens a 1280x720 pixéis. Utilizando um sistema táctil capacitivo, o Galaxy Note II continua a utilizar uma caneta (ou stylus) designada por S Pen, que permite interagir tanto no próprio ecrã (permitindo capturar segmentos do ecrã), como em aplicações próprias desenvolvidas para tirar partido da mesma (como o excelente S Note). Internamente, o Galaxy Note II conta com um novo processador Quad-Core de 1,6 GHz, desenvolvido pela própria Samsung; 2 GB de memória RAM e 16, 32 ou 64 GB de espaço interno para armazenamento, expansível graças à porta MicroSD existente. No topo do ecrã temos ao nosso dispor uma câmara de 1,9 megapixéis, estando o painel traseiro acompanhado por uma excelente câmara de oito megapixéis, com focagem automática e um flash LED. No que toca a ligações, a Samsung decidiu arriscar, e terá o Galaxy Note II disponível

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+ Suporta USB 3.0 + Autonomia elevada - Manual pouco intuitivo Distribuidor – Memup Preço – €149,90 Site – www.memup.pt

Samsung Galaxy Note II

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O transporte de dados em pequenos discos portáteis tem ganho cada vez mais adeptos, já que permitem assim colmatar as limitações que possam existir na capacidade de armazenamento do seu computador portátil. E no que toca aos seus dispositivos móveis, como os smartphones e tablets? A Memup tem a solução ideal com o novo Kiosk LS Wifi, um disco rígido portátil, com 500 GB ou 1 TB de espaço, bateria de iões de lítio (2800 mAh) integrada, ligação USB 3.0 e conectividade WiFi 802.11n. Assim sendo, poderá ligar este disco ao PC através do cabo USB fornecido, que infelizmente utiliza duas fichas USB para ajudar na alimentação do disco. Poderá guardar conteúdos específicos como vídeos, música, imagens ou documentos, e aceder a todos eles remotamente através da ligação WiFi. Para tal basta desligar o cabo USB, deixando-o funcionar ou com a bateria ou com o carregador fornecido, para activar o acesso por WiFi, funcionando o Kiosk LS como um access point, ou seja, poderá ligar até 8 dispositivos para aceder aos conteúdos. Após o emparelhamento dos dispositivos, apenas precisa de usar uma app como o Wi-Stream, disponível na App Store da Apple e na Play Store da Google. Usando a bateria interna, poderá contar com uma autonomia que pode chegar às 25 horas em stand by e quatro horas de streaming. A velocidade e o alcance são bastante interessantes, tendo sido possível manter a reprodução no Samsung Galaxy Note 10.1 de um filme a 720p, com 2 GB de tamanho, ao longo de toda a nossa redacção, que ainda tem algumas paredes e armários metálicos que tendem a servir de obstáculos para o alcance dos sinais de rádio. Como contra temos apenas o facto de o guia rápido de utilização e o manual não serem muito simples a explicar como criar a rede e aceder aos conteúdos disponíveis no disco. G.D.

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Mega-teste

Piriform CCleaner O software gratuito. Está à altura? Funcionalidades

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Contacto: www.piriform.com Preço: Gratuito

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Flash em vez de pratos magnéticos, consegue acelerar o funcionamento do Windows muito mais que qualquer limpeza de registo ou RAM consegue, o software para optimizar o sistema torna-se um pouco irrelevante. Mas há casos em que um SSD está fora do alcance da carteira, ou simplesmente não é prático. Aí, um programa de optimização poderá ajudar. Para este artigo testámos seis dos programas de optimização mais populares. Fazer um teste deste tipo é moroso porque, para cada programa, tem de se repor o sistema completamente, simular a utilização, instalar o programa de optimização e ver a diferença, estarmos sempre a copiar uma instalação do Windows de um lado para o outro e vermos a diferença que fazia cada software com a mesma série de testes. Mas ficámos com uma boa ideia do que pode estar à espera num optimizador e quais são os melhores. p

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Os optimizadores de sistema são programas que prometem deixar o seu computador com sistema operativo Windows a funcionar à velocidade máxima de processamento que supostamente é capaz de atingir. A teoria é a de que os programas referidos analisam o PC e localizam entradas do registo em falta, apagam os ficheiros temporários e os indesejados e fazem uma boa limpeza a todo o sistema. Mas o que costuma acontecer é até reduzirem o desempenho ao sistema operativo, porque ao funcionarem em segundo plano estão a consumir recursos da máquina. Por vezes podem aumentar bastante o tempo que o computador demora a arrancar porque muitos são carregados durante o arranque da máquina. Há assim uma ténue fronteira entre a optimização e o seu contrário. Se tiver comprado um disco SSD (Solid State Drive), um tipo de disco rígido que, por usar memória

O Windows 7 do nosso teste levou cinquenta e quatro segundos a arrancar, depois de termos instalado o CCleaner. Um resultado fantástico. Este é o único produto gratuito do teste. Não promete uma optimização completa do sistema. Este programa limpa os ficheiros temporários de todos os browsers, arruma o registo e esvazia as áreas de armazenamento temporário do Windows. Não permanece na memória do sistema nem carrega ao mesmo tempo que o Windows. Talvez isso explique porque o arranque da máquina foi tão rápido. O freeware tem a reputação de ter má apresentação e estar cheio de publicidade. O CCleaner é um programa arrumado e simples. Apenas nos indica os erros que encontrou e onde devemos clicar para corrigi-los. Pode escolher o que manter e o que eliminar. Pode também escolher limpar tudo menos, por exemplo, os logins dos serviços de correio electrónico. Nos testes o CCleaner não afectou grandemente a performance do Windows. Foi o segundo pior no benchmark de Peacekeeper, e o Half-Life 2 levou um pouco mais a carregar. Pode é ter sido porque o CCleaner limpou os ficheiros temporários do cliente de jogos Steam. Coisa que mais nenhum dos programas conseguiu. Tudo pequenos inconvenientes, comparados com o arranque de 54 segundos. Não é um programa de optimização completo, mas o que faz, fá-lo de modo excelente.

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É verdade que os utilitários de afinação do PC melhoram o desempenho da sua máquina? A PCGuia ira tudo a limpo. p o r p ed r o t r ó i a

Limpeza de registo, limpeza de cache e dados para todos os principais browsers, ignora os logins persistentes.


CRUDD? O que é isso? CRUDD quer dizer “Commonly Redundant or Unnecessary Decelerators and Destabilizers” e designa todos os programas que tentam “optimizar” o sistema. Se tiver vários instalados ao mesmo tempo todos tentam trabalhar uns em cima dos outros, acabando por tornar o sistema mais lento.

Iolo System Mechanic 10.7 Um veterano da optimização

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Funcionalidades Afinação do PC, recuperação de ficheiros, cópias de segurança seguras online, remoção de CRUDD (Commonly Redundant or Unnecessary Decelerators and Destabilizers), diagnóstico e optimização de memória, ferramenta revitalizadora do registo e remoção segura de dados. A Iolo foi fundada em 1998. Tinha a grandiosa ambição de optimizar todos os PCs do mundo. É por isso o antepassado das aplicações de optimização de sistema. Segundo a empresa, é responsável por 85% das vendas de produtos de optimização nos EUA. E é de facto a empresa que criou o género. Mas os seus produtos são bons? Parece que sim. Esta ferramenta teve resultados estrondosos em quase todos os nossos testes. O arranque do Half-Life 2 e do LibreOffice foram rápidos, e foi o melhor no benchmark de Peacekeeper. O fecho do Windows foi também muito rápido. Quanto ao arranque, aumentou um bocadinho. O programa detectou também imensos problemas no registo: 260. Foram quase quatro vezes mais que alguns dos outros. Vê-se que a empresa largou bom dinheiro e investiu bastante tempo na criação de um software bonito e de utilização fácil e intuitiva. Quando arranca, aparecem medidores indicando estimativas sobre a saúde do PC. É mostrado também um belo botão “Analyze Now”, com que pode começar imediatamente o processo de optimização. Aparece a seguir um resumo dos problemas encontrados no computador. Pode repará-los todos ao mesmo tempo ou um a um. Tem também uma “caixa” de ferramentas para conseguir uma optimização contínua, garantindo que os problemas são resolvidos assim que aparecem. Todas as automações, como a configuração do arranque, ou a detecção de problemas de pouca memória, podem ser ligadas ou desligadas e têm explicações claras. Uma grande ajuda para os principiantes. Há mais ferramentas que fazem outros ajustes, como aceleração e revitalização do registo. O System Mechanic mostrou ser o melhor produto deste teste, elevando o sistema operativo a níveis consideravelmente mais altos que os da instalação original. o

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Contacto: www.iolo.com Preço: €39,95 (actualização durante um ano)

Uma má concepção que estraga as possíveis vantagens Funcionalidades Limpador do registo, vigilância da saúde do disco rígido, limpador do sistema, aceleração do PC, personalização do Windows, recuperação de dados. Encontrámos exemplos de comandos mal traduzidos e mal escritos, que deram imediatamente mau aspecto ao Ashampoo WinOptimizer. Foi também uma indicação de como estava mal concebido. A interface desarrumada tem um resumo do hardware e das definições do sistema. Tem também categorias de manutenção e velocímetros para a CPU e a RAM. Aqui, tem definições opcionais que se podem activar ou não, como o LiveTuner e o Hibernation File. Sem qualquer explicação sobre para que servem estas opções. Ao ligar o Tuning Assistant o programa mostra-lhe uma série imensa de perguntas. As pessoas mais familiarizadas com o Windows conseguirão responder a este interrogatório com alguma facilidade. Os principiantes vão achar muitas perguntas confusas. Como esta: “Usa o estado de hibernação do Windows?” Baseando-se nas suas respostas, o WinOptimizer vai aplicando as suas correcções. Aqui o programa portou-se bem, numa opção para ajustar o polling de USB. O Windows procura ligações USB a cada milissegundo. Para poupar energia, o WinOptimizer pode reduzir essa frequência para de cinco em cinco milissegundos. Apesar de tudo, o WinOptimizer conseguiu algo de bom. Foi o terceiro lugar no teste de tempo de arranque do Windows. O Half-Life 2 não arrancou tão depressa, mas o arranque do LibreOffice foi um dos melhores. Este software trará mais vantagens aos utilizadores de Office e da Internet do que aos amantes de jogos. Uma boa classificação no Peacekeeper confirmou esta conclusão.

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Contacto: www.ashampoo.com Preço: 39,99

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Avanquest Fix-It Utilities Corrige muito pouco, na verdade… Funcionalidades Correcção do PC, identificação do que desacelera o PC, aceleração do Windows, manutenção com um só clique, protecção antivírus e antispyware, destruidor de ficheiros. Neste programa vimos a interface de utilizador inicial mais bonita deste teste. A primeira imagem que aparece é uma vista com os gráficos de três pilhas, significando o estado da optimização, segurança e manutenção do PC, e um botão Analyze Now. Este programa descobre os problemas e corrige-os com um clique. Infelizmente, por baixo da interface bonita, não tem grande coisa. Tem as funcionalidades mais comuns, como um optimizador do registo e uma aplicação para remover programas do processo de arranque da máquina. Não tem mais nada. A impressão é que a Avanquest gastou toda a sua criatividade na interface e só colocou no programa as ferramentas mais simplórias. Pior: nas opções, tudo fica confuso, com uma disposição “malfeitona”. Active Programs mostra 46 serviços em execução, como o Windows NT Session Manager e o DcomLauch. Mas esquece-se de dizer para que servem, indicando somente que são necessários. Pode confundir um pouco os não especialistas. O Fix-It portou-se mal em todos os testes. O teste de arranque deu menos que um minuto a mais do que o nosso melhor na mesma categoria, e teve os piores resultados nos testes de Half-Life e LibreOffice. Pior, os resultados foram muito piores que o desempenho normal do Windows 7. Teve uma coisita boa. Um destruidor de ficheiros que os apaga permanentemente, de acordo com os padrões do Departamento da Defesa dos EUA. Mas há software gratuito, como o File Shredder (www.fileshredder.org), que faz exactamente o mesmo.

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Contacto: www.avanquest.com Preço: €39,99

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Systweak Advanced System Optimizer 3 Optimizador e antivírus numa embalagem Funcionalidades Sistema de actualização de drivers, corrector de PC, recuperação de ficheiros, optimizador de jogos, protecção ao sistema, optimizador de disco, encriptador de ficheiros, limpeza do registo. O Advanced System Optimizer analisa o seu PC à procura de vulnerabilidades de segurança e problemas de registo e depois mostra uma caixa vermelha indicando Register Now. O utilitário encontrou 1206 problemas na nossa máquina de teste. É espantoso, nenhum outro programa indicou tantos. Depois do registo feito, o Advanced System Optimizer fez uma análise completa à máquina e corrigiu os problemas. Criou também imensas pastas de relatórios em formato html no ambiente de trabalho, fechou o Chrome e reiniciou a máquina. Uma programação má e invasiva não promete nada de bom em termos de aumentos significativos do desempenho. Ficámos até surpreendidos que os resultados tivessem sido ligeiramente acima da média. O arranque do Windows aumentou nove segundos, o Half-Life 2 teve a carga mais rápida de todas. Também tem vantagens. O ASO tem o System Protector, um antivírus reduzido ao mínimo. Aqui não falaremos mais nele, porque não estamos a fazer um teste a antivírus. Mesmo assim, não o usaríamos sozinho para proteger o computador, ainda que torne o Advanced System Optimizer um programa mais respeitável. Outra vantagem é o modo de jogo. O ASO é a única ferramenta de optimização que o tem. O jogo especificado corre num ambiente de trabalho virtual, podendo alternar entre este e o seu ambiente de trabalho normal. Suaviza os níveis de som de modo que o som do jogo não fica exagerado, e pode alterar as teclas. É uma funcionalidade útil mas que não nos tira o sabor de decepção da boca. Continua a ser um programa invasivo e maljeitoso.

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Contacto: www.systweak.com Preço: 39,95 dólares (€31,4)



con clu sAo Resultados Este teste apenas demonstrou o que já sabíamos: a maioria do software de optimização não faz grande coisa pela velocidade dos PCs, apesar da publicidade. Apenas um dos produtos acelerou o arranque do Windows de maneira significativa. Depois, nenhum dos produtos mostrou bons resultados a nível global. Ou aceleravam o Half-Life 2 e desaceleravam o LibreOffice, ou vice-versa. Mas os optimizadores do sistema não são coisa obsoleta. Para além de desfragmentar o disco e arrumar o registo, a maioria dos produtos oferece algumas ferramentas úteis, como a capacidade de alterar o polling de USB do Ashampoo e o modo de jogo do ASO. Mas, na sua função principal de optimizadores do sistema, apenas dois programas estiveram à altura.

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Contacto: symantec-norton.com Preço: 39,99

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Systweak Advanced System Optimizer

O programa de que gostámos mais, no entanto, foi o Ccleaner, da Piriform. Tem uma abordagem muito prática à sua função, o que nos agradou bastante. Não desacelerou nada o nosso sistema. E este sistema de resolver tudo usando uma vez é muito melhor que os avisos constantes a indicar que o software existe e do muito que precisamos dele. Sólido e de confiança, sendo gratuito não vai gastar dinheiro nenhum para o poder experimentar. Experimente que o seu PC agradece! Symantec Norton Utilities

O programa antivírus Norton tem uma sólida reputação. Reputação essa em que as pessoas confiam. Assim, alguma dessa qualidade deve ter passado para o programa de optimização de sistema, não é? Infelizmente não, o Utilities apenas tem os optimizadores de sistema simples. Mais nada. Referimo-nos aqui a um módulo de limpeza do registo, um gestor de serviços, ferramentas de desfragmentação e uma ferramenta de optimização de arranque. É preciso passar por uma série de menus parecidos com páginas web e aplicar as correcções para termos uma optimização completa. O Norton tem a vantagem de aplicar as correcções exactamente quando as faz, não necessitando de reiniciar o sistema. Aqui, o controlo é tudo ou nada. O Norton inclui dois gestores de serviços com apenas duas opções: recomendada e mínima. A escolha de qualquer uma faz aparecer uma grande lista dos serviços em execução que é possível personalizar, com muito poucas explicações ou descrições sobre o que estamos a escolher. Pode ligá-las ou desligá-las nas caixas de verificação. A maioria dos utilizadores com certeza escolherá as recomendações do Norton, pois vai parecer-lhe uma coisa muito complicada. Com o Utilities não conseguimos grande aumento do desempenho, o tempo de arranque aumentou e tivemos maus resultados no benchmark do Half-Life 2 e do LibreOffice. Encontrou 114 problemas no registo, menos que a maioria dos outros. O Norton Utilities já existe há muito tempo. Esta versão, no entanto, parece mais a última tentativa de recuperar uma causa há muito perdida. Hoje em dia há opções muito melhores.

Piriform CCleaner

Piriform CCleaner

Correcção dos problemas do Windows, recuperação de ficheiros, analisador de problemas de hardware, optimizador de registo, desfragmentador do disco rígido, apaga dados de navegação dos browsers.

IOLO System Mechanic

Funcionalidades

Avanquest Fix-It Utilities 12

A eficácia do programa fica muito aquém da reputação que a fama promete

Ashampoo WinOptimizer

Symantec Norton Utilities

O System Mechanic da Iolo prometia muito. Desconfiámos. No entanto esteve à altura, pelo menos quanto à maioria das suas funcionalidades. É um pouco mais caro que a concorrência, mas, como dissemos, está à altura. Tem como funcionalidades adicionais o analisador de CRUDD, que elimina os programas redundantes e está licenciado para se poder usar legalmente em diversos computadores. As funções principais também se portaram muito bem, com bons resultados em tudo menos o arranque do sistema.

Tempo de arranque do Windows com login no Steam (m:s)

1:14 1:54 1:13 0:50 1:21 1:18

Carregamento do jogo Half-Life 2 para o menu principal

40 42 33 40 39 33

Arranque o Writer do LibreOffice

1,6 2,2 1,6 1,6 1,7 1,5

Benchmark para browsers PeaceKeeper

2,1 2 2 2 2,1 2,1

Tempo de encerramento do Windows

18 20 15 17 15 16

Número de problemas encontrados no registo do Windows

170 153 260 71 114 74



1 Cofre Inteligente Star Wars R2-D2 Os fãs da saga Star Wars vão adorar este cofre com o formato do robot R2-D2, que só pode ser aberto através da utilização do seu smartphone. Só tem de colocar o seu smartphone na ranhura que se encontra na cabeça do R2-D2 e marcar no visor o código PIN de quatro números que escolheu. Pode alterar o código sempre que quiser. A aplicação vem incluída e é compatível com iPhone, iPod e dispositivos Android. Os efeitos sonoros e luminosos tornam a utilização mais divertida. Mede 14 x 20 cm e funciona com três pilhas AAA. Preço: €39,40 Site: www.insania.com

2 Bola Aroma USB Esta bola é um ambientador que funciona ligado a uma porta USB. Deste modo, a sua secretária terá sempre um aroma agradável. Basta esperar alguns instantes após ligar o gadget para começar a sentir o aroma relaxante. O óleo perfumado é colocado no interior da bola e quando esta aquece o odor é libertado. Deste modo evita o perigo de ter uma vela acesa. Para desligar é só retirar a ficha USB do computador. Como permite alternar entre óleos facilmente, não corre o risco de enjoar de um cheiro. É compatível com todos os sistemas operativos. Preço: €18,40 Site: www.insania.com

3 Jogo Arcade Whack It O jogo Whack It é um clássico dos anos 80 que consiste em acertar com uma marreta nas toupeiras que vão surgindo nos buracos. Esta adaptação não tem buracos, mas as toupeiras vão acendendo e é nessas que tem de acertar. A pontuação encontra-se exibida num pequeno mostrador LCD e vai aumentado à medida que acerta. Possui dois modos de jogo, o modo Level e o Repeat. O modo Level consiste em três níveis seguidos, com a dificuldade a aumentar gradualmente a cada nível. A duração de cada nível é de aproximadamente 20 segundos e tem seis vidas – se não acertar duas vezes perde uma vida. No modo Repeat só existe um nível e a dificuldade aumenta gradualmente, só terminando o jogo quando ficar sem vidas. Funciona com três pilhas AAA. Preço: €18,95 Site: www.insana.com

4 Caneca Misturadora Para quê usar uma colher para mexer o seu café? Com a Caneca Misturadora tudo o que precisa para mexer a sua bebida é carregar no botão que se encontra no cimo da pega. O mecanismo está colocado no interior da caneca e na base da mesma encontra um compartimento para as duas pilhas AAA de que precisa para funcionar. Além de funcional, o seu design também é muito apelativo, em metal e plástico preto. Apesar de ser muito prática, não se esqueça de que não pode ser levada ao micro-ondas. Preço: €19,40 Site: www.insania.com

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Gadget (em inglês: geringonça, dispositivo) é um equipamento que tem um propósito e uma função específica, prática e útil no q uatidiano, ou não... Normalmente, chama-se gadget a dispositivos eletrónicos portáteis como smartphones e leitores de mp3, entre outros. Por outras palavras, é uma “geringonça” electrónica. A esta definição da Wikipedia queremos adicionar mais uma coisa: são as coisas que queremos ter!


5 Botão de Pânico USB Às vezes tudo parece correr mal e a tendência é crescer uma certa irritação, mas com este botão vai poder aliviar algum stress e mandar tudo “pelo ar”. Com o botão de pânico também poderá esconder o seu ecrã rapidamente e evitar ser apanhado em conversas particulares. É possível escolher entre três ecrãs para utilizar o botão. A ligação é feita através de uma porta USB, o que faz com que possa dispensar pilhas. É compatível com Windows. Preço: €18,32 Site: www.insania.com

6 Nano 3G TV A experiência de vídeo no iPod Nano é limitada pelo tamanho do ecrã. O Nano 3G TV é a solução ideal, já que transforma o seu iPod numa mini-TV. Este dispositivo aumenta o campo de visão do seu iPod até 2,8 polegadas e as colunas integradas intensificam a experiência sonora. Pode colocá-lo em cima da mesa-de-cabeceira, em cima da secretária ou ainda, porque não, levá-lo quando passa uns dias fora de casa. O Nano 3G TV é leve, compacto e funciona com duas pilhas AAA. Preço: €27,90 Site: www.insania.com

7 Relógio Espião DVR Este é um relógio de pulso com uma bracelete em metal resistente, para completar o design elegante. O relógio integra uma câmara que tem a lente escondida no mostrador, no local do número “2”. Além de permitir tirar fotografias, a câmara também grava vídeos em formato .AVI com a resolução 640x480. É um gadget ao nível de James Bond e que também grava som. Todas as gravações ficam armazenadas numa memória de 2 GB. A bateria de lítio permite uma autonomia de cerca de duas horas de gravação contínua. O conteúdo é descarregado para o computador através de USB. Preço: €91,95 Site: www.insania.com

8 Tux Droid – Robô Companhia O Tux Droid estabelece uma ligação sem fios com o computador, permitindo o acesso a aplicações que o transformarão num leitor de música, de notícias, notificador de eventos, telefone Skype ou estação meteorológica, entre outros. Como fala, também pode ler-lhe os e-mails assim que estes chegarem à caixa de correio electrónica. Tem olhos iluminados que piscam e rodam, bate as asas, é capaz de falar e de ouvir e tem um sensor para perceber se lhe tocarem na cabeça ou puxarem por uma asa. Também pode dar as ordens através do comando que vem incluído. É compatível com Windows, Mac e Linux. Preço: €190,90 Site: www.insania.com

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Boas fotos com o smartphone por pedro tróia

Os puristas nem querem ouvir falar de se tirar fotografias com um telemóvel porque as fotografias tiram-se é com uma máquina a sério! Se forem tiradas por telemóveis nem olham para elas. Até certo ponto, estamos de acordo. Por outro lado, qualquer que seja a máquina que a tenha tirado, uma fotografia, quando é boa, é boa.

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omo tudo na vida, também as câmaras dos smartphones têm prós e contras. Para obter o máximo destas podem salientar-se os prós e minimizar os contras. Aqui ficam algumas dicas para tirar boas fotografias com as aplicações de fotografia para iOS, Android, Windows Phone e outros.

Aproximação Muitas câmaras que vêm com os smartphones, e particularmente a do iPhone, dão melhores fotografias quando estão bastante próximas do objecto a ser fotografado. O pequeno sensor proporciona uma profundidade de campo relativamente ampla. Assim, pode focar bem objectos inteiros em situações em que sensores maiores e lentes maiores têm dificuldades. Ao tirar as fotografias perto do objecto tem também, regra geral, um maior controlo sobre a iluminação do objecto fotografado. Se tiver áreas muito brilhantes em segundo plano que desequilibram a medida da câmara e escurecem o objecto, é só aproximar-se e fazer com que nem sequer apareçam. Bem feitas, as fotografias de pequenos pormenores podem ficar muito bem.

Melhor recortar que ampliar com zoom Toda a gente com smartphones conhece bem a função de zoom digital. No entanto, é melhor esquecê-la. Assim que começamos o zoom, podemos ver imediatamente a degradação da imagem. A câmara está a extrapolar o que vemos

e “põe-se a adivinhar” o aspecto da imagem. Não use. Mas, se recortar a imagem, está a usar as informações dos píxeis que já foram gravadas. É costume os telemóveis terem 8 megapixéis ou mais de resolução. Assim, pode recortar bastante uma imagem e ficar com uma resolução muito boa para expor a foto na Internet. E sem os artefactos do zoom, muitas vezes nem se nota que a fotografia foi tirada de um telemóvel.

Deve editar e não filtrar Com certeza quer criar imagens únicas. Assim, não as pinte com os filtros que toda a gente usa. Até gostamos do Instagram, a propósito. Achamos que partilhar as fotos é excelente. Mas não apreciamos os filtros aplicados. Nem os das outras apps com o mesmo propósito. Use, em vez disso, uma app de edição de imagem. Pode escolher entre os excelentes SnapSpeed, Photoshop Express ou iPhoto. Com eles pode fazer ajustes válidos, como contraste, nitidez e temperatura de cores. Tudo coisas que também se fazem com uma câmara “a sério”. Pode também colocar as imagens no Lightroom ou outro software de tratamento de imagem se não tiver de as partilhar imediatamente. Usando estas apps, pode começar a criar o seu estilo individual. Ou então melhorar o estilo que já usa em dispositivos que não

Outras funcionalidades Alguns smartphones têm funcionalidades adicionais que pode usar para tirar fotos melhores, aqui ficam algumas: Grelha: Alguns smartphones podem mostrar-lhe uma grelha que obedece à regra de terços para o ajudar a compôr o seu boneco. HDR (High Dynamic Range): Este modo ajuda a captar mais detalhe nas zonas escuras e claras das suas fotos. Normalmente funciona melhor quando o objecto a fotografar não se mexe.

Efeitos: Alguns smartphones permitem-lhe aplicar efeitos às fotos que podem servir para converter as suas fotos de cor para preto e branco ou manchar a imagem para lhe dar um aspecto antigo. Nos dispositivos Android basta tocar no lado direito do ecrã para aceder aos filtros.

o telemóvel. É melhor que escolher um filtro que depois cola em todas as fotos.

Arranje uma app fotográfica melhorzinha Esta dica aplica-se principalmente aos utilizadores do iPhone, para obterem mais controlo sobre os seus aparelhos. Pode escolher umas poucas de apps que funcionarão melhor que a que vem incluída com o aparelho. Uma de que gostamos é a Camera Awesome, da SmugMug, por poder fazer fotos em rajada e distinguir entre o bloqueio de AF do da exposição. Também ajuda ser gratuito. Outra app que permite mais controlo é a Camera+. Escolha a que escolher, uma coisa que deve fazer é passar algum tempo a familiarizar-se com ela. Pratique a tirar fotos com o iPhone, por mais estranho que pareça. Quando precisar de tirar a fotografia da sua vida, fá-lo-á rapidamente e com brio enquanto outros perdem a oportunidade a folhear por entre as apps e as opções.

Limpeza das lentes Os bolsos não são conhecidos pela sua limpeza. De facto, o lixo que lá se acumula tem uma tendência certeira para se fixar na lente dos telemóveis. Assim arrisca-se a obter fotografias esbatidas e escuras, que ficam mal seja qual for o filtro que lhes aplique. Hoje em dia as lentes são extremamente resistentes. Pode muito bem limpá-la com um pano suave, podendo até fazê-lo com a t-shirt se não tiver mais nada à mão de semear. De vez em quando pode arranjar uma solução de limpeza e remover toda a porcaria acumulada. Pode não reparar nisso. Pode até nem ver o efeito nas fotos. Mas uma limpeza a fundo pode fazer toda a diferença do mundo. p

Câmara frontal: Os auto-retratos estão na moda e nada melhor que usar a câmara frontal para os tirar. d e z e m b r o 2 0 1 2 P C g u i a / 83


Fazer um tema em Wordpress parte 1 por rogério moreira

Nas últimas edições da PCGuia temos vindo a falar de Wordpress e na última desvendámos como instalar e onde comprar e fazer o download de temas para Wordpress. Desta vez vamos mais longe e trazemos até vocês um tutorial completo para fazer um tema para o seu blog ou site em Wordpress. Contudo, é conveniente que já se tenha algumas bases de programação, nomeadamente PHP, MySQL e HTML e, claro, um design previamente feito/escolhido. Todos os ficheiros deste artigo estarão disponíveis em http://www.pcguia.rogeriomoreira.net Ferramentas e conhecimentos necessários

Estrutura do Tema

São necessárias algumas ferramentas que pode encontrar gratuitamente na Internet e algum conhecimento em programação. As ferramentas necessárias são:

Um tema para Wordpress é basicamente uma página normal feita em HTML, mas dividida em partes. A parte que diz respeito ao cabeçalho fica num ficheiro, a parte do código que diz respeito ao conteúdo fica noutro e assim por diante.

Browser (Recomenda-se o Firefox com o Firebug instalado); alojamento web ou um servidor local (Wamp (Windows): LAMP (Linux) ou MAMP (Mac); n Editor de texto (Recomenda-se o Notepad++); n Worpdress; n Conhecimentos do Codex do Wordpress; n Conhecimentos em HTML, CSS e de preferência PHP. n

n Um

Estrutura do Wordpress Para quem quiser começar na programação de temas para Wordpress são apenas necessárias duas coisas incluídas no Wordpress: a pasta wp-content e o ficheiro wp-config.php. O wp-config.php contém a informação vital para o Wordpress se ligar à base de dados do seu alojamento web. A pasta wp-content é onde se encontram armazenados os plugins e os temas do Wordpress.

As partes/ficheiros básicos e essenciais de um tema são os seguintes: n header.php: local onde fica o código do cabeçalho; n sidebar.php: local onde fica o código da lateral; n footer.php: local onde fica o código do rodapé; n index.php: código que mostra os artigos na página inicial; n single.php: código que mostra o artigo na sua própria página; n page.php: código que mostra o conteúdo de uma página estática; n archive.php: igual ao index.php, o código nesta parte vai mostrar os artigos que estão no arquivo, nas categorias, tags, etc.; n functions.php: local onde ficam algumas funções que adicionam mais capacidades aos temas; n 404.php: igual ao index.php, em vez de mostrar um artigo deverá de mostrar um texto a avisar que o conteúdo não foi encontrado; n style.css: ficheiro onde fica o stylesheet do tema.

Análise de ficheiro a ficheiro É importante que antes de começar criar o seu tema para Wordpress, já tenha as páginas feitas em HTML. Depois só precisa de dividir essas páginas pelos vários ficheiros do tema e usar php para que funcione bem. O código de uma página HTML simples é o seguinte [Ver ficheiro 1]:

Os temas ficaram na pasta wp-content//themes, como já tínhamos visto num artigo anterior. 84 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

<!DOCTYPE html PUBLIC “-//W3C//DTD XHTML 1.1//EN” “ HYPERLINK “http://www.w3.org/TR/xhtml11/DTD/xhtml11.dtd”http://www.w3.org/TR/ xhtml11/DTD/xhtml11.dtd”> <html xmlns=” HYPERLINK “http://www.w3.org/1999/xhtml”http://www. w3.org/1999/xhtml” xml:lang=”en” xmlns:og=” HYPERLINK “http://open-


graphprotocol.org/schema/”http://opengraphprotocol.org/schema/” xmlns:fb=” HYPERLINK “http://www.facebook.com/2008/fbml”http:// www.facebook.com/2008/fbml”> <head> <title>Título</title> <link rel=”stylesheet” href=”style.css” type=”text/css” /> <head> <title>Título</title> <link rel=”stylesheet” href=”style.css” type=”text/css” /> </head> <body> <div id=”corpo”> <div id=”header”> <h1>Titulo da página</h1> <h2>Descrição</h2> <ul id=”nav”> <li><a href=”#”>Página 1</a></li> <li><a href=”#”>Página 2</a></li> <li><a href=”#”>Página 3</a></li> <li><a href=”#”>Página 4</a></li> </ul> </div> <div id=”conteudo”> <div id=”artigos”> <div class=”artigo”> <h2>Titulo do artigo 1</h2> <p>Postado por administrador em 16/01/2012</p> <p>Conteudo do artigo</p> </div> <div class=”artigo”> <h2>Titulo do artigo 2</h2> <p>Postado por administrador em 16/01/2012</p> <p>Conteudo do artigo</p> </div> </div> <div id=”sidebar”> <ul class=”widget”> <h3>Widget</h3> <li><a href=”#”>Página 1</a></li> <li><a href=”#”>Página 2</a></li> <li><a href=”#”>Página 3</a></li> <li><a href=”#”>Página 4</a></li> </ul> <ul class=”widget”> <h3>Widget</h3> <li><a href=”#”>Categoria 1</a></li> <li><a href=”#”>Categoria 2</a></li> <li><a href=”#”>Categoria 3</a></li> <li><a href=”#”>Categoria 4</a></li> </ul> </div> </div>

Análise da página em HTML-Separação em partes Vamos começar de cima para baixo, ou seja, no header.php (cabeçalho). Comece por criar um novo ficheiro no seu bloco de notas, copiar o código desde o inicio até ao fim da div “header” e colar no bloco de notas. Depois grave com o nome header.php <!DOCTYPE html PUBLIC “-//W3C//DTD XHTML 1.1//EN” “ HYPERLINK “http://www.w3.org/TR/xhtml11/DTD/xhtml11.dtd”http://www.w3.org/TR/ xhtml11/DTD/xhtml11.dtd”> <html xmlns=” HYPERLINK “http://www.w3.org/1999/xhtml”http://www. w3.org/1999/xhtml” xml:lang=”en” xmlns:og=” HYPERLINK “http://opengraphprotocol.org/schema/”http://opengraphprotocol.org/schema/” xmlns:fb=” HYPERLINK “http://www.facebook.com/2008/fbml”http:// www.facebook.com/2008/fbml”> <head> <title>Página de HTML</title> <link rel=”stylesheet” href=”style.css” type=”text/css” /> </head> <body> <div id=”corpo”> <div id=”header”> <h1>Titulo do Site</h1> <h2>Descrição do site</h2> <ul id=”nav”> <li><a href=”#”>Página 1</a></li> <li><a href=”#”>Página 2</a></li> <li><a href=”#”>Página 3</a></li> <li><a href=”#”>Página 4</a></li> </ul> </div> Depois do cabeçalho, passamos à div onde o conteúdo (artigos e sidebar) é mostrado. Então nos ficheiros index.php, single.php, page.php, archive.php e search.php, colamos toda a div “conteúdo” com excepção da parte da sidebar. O código para estes ficheiros é: <div id=”conteudo”> <div id=”artigos”> <div class=”artigo”> <h2>Titulo do artigo 1</h2> <p>Postado por administrador em 16/01/2012</p> <p>Conteudo do artigo</p> </div> <div class=”artigo”> <h2>Titulo do artigo 2</h2> <p>Postado por administrador em 16/01/2012</p> <p>Conteudo do artigo</p> </div> </div> <!--o código da sidebar ficava aqui--> </div>

Continua Na próxima edição

<div id=”footer”> <p>© Footer</p> </div> </div> d e z e m b r o 2 0 1 2 P C g u i a / 85


C#: Async/Await e Threads

Parte 2

por bruno pires

Explicação Uma vez que a chamada tem origem na interface com o utilizador, a sua execução tem início no UI Thread. Ao executar a tarefa correspondentemente ao método DoWorkAsync, a execução é transferida para um work thread da thread pool (ThreadPool) e, após a sua conclusão, é despachada a execução das restantes instruções do método para o contexto de execução. PODE FAZER O DOWNLOAD GRATUITO DA REVISTA PROGRAMAR EM WWW.REVISTA-PROGRAMAS.INFO

2 >>> 2 UI Thread >>> 2’ UI Thread DoWorkAsync() Post UI Thread DoWorkAsync() Post UI Thread DoWorkAsync() Post UI Thread <<< 2’ UI Thread <<< 2

Explicação A diferença para o caso anterior é o facto de existir assincronismo em cascata. Mas porque a mudança de thread só existirá ao iniciar-se a execução da primeira tarefa da sequência, essa execução iniciar-se-á sempre no thread de UI e, como tal, a execução continuará no thread de UI após a execução de cada tarefa. 3 >>> 3 UI Thread >>> 3’

86 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

UI Thread DoWorkAsync() Worker Thread DoWorkAsync() Worker Thread DoWorkAsync() Worker Thread <<< 3’ Post UI Thread <<< 3

Explicação Este caso é, no essencial, idêntico ao anterior, com uma pequena diferença: a execução da primeira tarefa é feita com a indicação de que a execução não deve ser executada no contexto de sincronização corrente, caso exista um. Como já se constatou nos casos anteriores, sequências de chamadas assíncronas executadas na presença de um contexto de execução podem originar mudanças de contexto indesejáveis além da execução de código potencialmente moroso ou bloqueante. Esta prática é recomendada em código que não manipule interfaces com o utilizador, em especial em bibliotecas a serem disponibilizadas. Seria muito prejudicial à aplicação que usasse uma biblioteca de leitura assíncrona de ficheiros se a execução retornasse à thread de UI a cada carácter lido. 4 >>> 4 UI Thread >>> 4’ Worker Thread DoWorkAsync() Worker Thread DoWorkAsync() Worker Thread DoWorkAsync() Worker Thread


<<< 4’ Post UI Thread <<< 4

Explicação Neste caso, ao invés de se executar assincronamente uma tarefa resultante de uma chamada a um método assíncrono, é criada uma nova tarefa da qual é escondido o contexto de execução corrente, caso exista. Esta prática é recomendada quando se quer garantir que o código a ser chamado, caso contenha instruções assíncronas, não será executado no contexto de execução corrente. 5 >>> 5 UI Thread >>> 5’ Worker Thread DoWorkAsync() Worker Thread DoWorkAsync() Worker Thread DoWorkAsync() Worker Thread <<< 5’ Post UI Thread <<< 5

Explicação Este caso é, no essencial, idêntico ao anterior. O método Task.Run foi introduzido na Framework 4.5 com o objectivo de ser usado em conjunto com a palavra-chave await. Entre outras particularidades, tarefas criadas com o método Task.Run são criadas com TaskScheduler.Default, pelo que o código a ser executado dentro da tarefa será executado como se não exista um contexto de execução corrente.

Ligações C# Reference Visual Studio 2012 n Framework .NET 4.5 n Task Parallel Library (TPL) n Asynchronous Programming with Async and Await (C# and Visual Basic) n An Async Premier n Task.Run vs Task.Factory.StartNew n Blogue de Eric Lippert n Blogue de Lucian Wischik n Blogue da equipa de Parallel Programming n Task-based Asynchronous Pattern n n

Escrito por Paulo Morgado É licenciado em Engenharia Electrónica e Telecomunicações (Sistemas Digitais) pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Licenciado em Engenharia Informática pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Pelo seu contributo para a comunidade de desenvolvimento em .NET em língua Portuguesa, a Microsoft premeia-o com o prémio MVP (C#) desde 2003. É ainda co-autor do livro LINQ Com C#, da FCA.

Conclusão A introdução da Task Parallel Library (TPL) na Framework 4.0 veio facilitar a escrita, consumo e execução de código assíncrono. Com a maturação da TPL na Framework 4.5 em conjugação com as palavras-chave async e await, estas tarefas tornaram-se ainda mais facilitadas. No entanto, na sua utilização é necessário ter sempre presente o seu funcionamento para que não se obtenham resultados inesperados e indesejados.

Paulo morgado É licenciado em Engenharia Electrónica e Telecomunicações (Sistemas Digitais) pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Licenciado em Engenharia Informática pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Pelo seu contributo para a comunidade de desenvolvimento em .NET em língua Portuguesa, a Microsoft premeia-o com o prémio MVP (C#) desde 2003. É ainda co-autor do livro “LINQ Com C#” da FCA.

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Forza Horizon

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Renovação criativa da série Forza!

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decisão de inovar a série Forza apanhou todos os amantes do desporto automóvel virtual desprevenidos, mas o resultado é uma completa renovação criativa da série com o aparecimento de Horizon, que, segundo os produtores, pretende ser uma opção de mercado enquanto os mesmos preparam o capítulo seguinte da série. Sendo assim, os leitores podem ficar descansados porque a Turn 10 já está a abrir os próximos horizontes de Forza 5. Horizon é uma mistura de simulação com jogo arcade e leva os jogadores para o estado do Arizona, onde, segundo a

Apesar de ser um título novo, a excelente mecânica que Forza 4 apresentou quando foi lançado foi mantida

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lenda, se disputam as melhores corridas de carros. E há muito por onde escolher, começando a viagem no centro onde se concentram as zonas principais de toda a competição e partindo depois e em todas as direções para estratégicos locais onde cada corredor é convidado a participar em diferentes desafios. Apesar de ser um título novo, a excelente mecânica que Forza 4 apresentou quando foi lançado foi mantida, assim como o excelente modo Rivals, que exige muita perícia para ultrapassar os tempos dos amigos e adversários. O clube também continua bem presente no espírito do jogo, um local obrigatório para partilhar carros e definir novos objetivos. As classes de carros sofreram significativas alterações mas a estrutura complexa da série mantém-se, só que com outra definição. E, seguindo o


espírito da simulação, os jogadores têm liberdade para modificar os seus bólides, mas estas mesmas modificações podem ou não melhorar os seus carros preferidos. Ao longo do mapa de Arizona foram colocados inúmeros desafios que devem ser desbloqueados, garantido assim novas pontuações numa série de rankings individuais, como por

exemplo, melhores razias, melhores derrapagens ou velocidade mais alta. Forza Horizon é um bom jogo de carros, e que pode ser jogado por jogadores mais experientes assim como pelos novatos que nunca tiveram contacto com a série Forza. É um título com uma longa longevidade e uma jogabilidade única. p

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+ Inovação + Variedade de carros + Novos desafios Disponível para: Xbox 360 Preço: 69,99€ Site: forzamotorsport.net

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Dishonored

Nas sombras da escuridão!

E

m 1665, uma gigantesca praga de ratos invadiu a cidade de Londres, transformando a capital de Inglaterra num desolador ambiente cheio de doenças e morte. Numa zona de catástrofe há sempre oportunismo e nada melhor que aproveitar o aparecimento do leal guarda-costas da imperatriz e sua filha para aniquilar o expoente máximo da nação, incriminando o sempre leal segurança. Os jogadores ao longo do jogo vão vestir a pele do segurança, chamado Corvo, que tem como objectivo máximo provar que é inocente e procurar a princesa, filha da imperatriz, que foi morta no momento do seu rapto. Para facilitar o seu desempenho ele terá a ajuda de um desconhecido, que ao longo da história o vai auxiliando. Logo no início do enredo, ele, com a ajuda do desconhecido, foge da tenebrosa prisão e enfia-se no interior da rede de esgotos, uma zona pouco recomendada mas único caminho para fugir dos seus perseguidores. Dishonored é um dos poucos jogos que permite ao jogador percorrer toda a sua história sem ser detetado pelos seus inimigos, sendo por isso mesmo um jogo único

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+ Jogabilidade + Modo carreira + Personalização Disponível para: PC, PlayStation 3, Xbox 360 Preço: 49,99€ Site: www.dishonored.com

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com uma história muito envolvente. Um dos momentos mais importantes do jogo é o primeiro contacto com o grupo de rebeldes e o contacto com um ser sobrenatural cuja existência é conhecida por todos e que irá ajudar Corvo, fornecendo-lhe poderes e habilidades novas. A partir daqui, Corvo e os seus novos amigos partem na busca da princesa, que todos acreditam estar

Dishonored é um dos poucos jogos que permite ao jogador percorrer toda a sua história sem ser detectado pelos seus inimigos viva, de forma a restabelecer a paz e harmonia do mundo. Outra curiosidade é o facto de ao longo da história a praga de ratos pregar diversas partidas ao nosso personagem, que tem nela um novo obstáculo, por vezes complicado de contornar. Dishonored é um jogo com um realismo fantástico, uma cidade e subterrâneos muito detalhados e o acesso a uma série de armas, na sua maioria rústicas, que serve na perfeição os propósitos de Corvo. A forma como este se aproxima dos seus inimigos e os coloca a dormir é simplesmente magnífica. É um jogo com uma longevidade elevada e com a promessa de novas expansões. Para quem gosta do género só podemos recomendar Dishonored! p



os jogos do facebook A Zynga é a produtora de videojogos com mais visibilidade na rede social e aquela que mais jogadores casuais consegue seduzir. Mas, como em todo o lado, há jogos e jogos: há aqueles que todo o mundo experimenta e joga e depois os outros que são lançados, têm um sucesso momentâneo e depois ficam no esquecimento de todos. Para que este fenómeno não aconteça muitas vezes, a Zynga criou um sistema de recompensas que oferece diversos extras de outros títulos seus a todos os jogadores que experimentam os novos produtos. Só assim se explica que CityVille tenha conquistado o sucesso com mais de 9 milhões de adesões, indo buscar os novos aderentes aos jogos Café World e FarmVille. Infelizmente nem todos os jogos conseguem manter os jogadores entretidos, e no dia 5 de dezembro dois deles vão encerrar os seus servidores, FishVille e Treasure Island. Um ponto que abordámos o mês passado foi a capacidade de qualquer membro da rede social ter a capacidade de criar os seus próprios jogos. Para ajudar os novos criativos, a loja online Steam oferece a todos os seus membros uma aplicação chamada GameMaker Studio totalmente gratuita, que permite criar jogos para diversas plataformas, incluindo para os sistemas Android e iOS. Inclui diversos manuais e possui uma ligação à respectiva comunidade, permitindo aos candidatos a produtores de videojogos esclarecer as suas dúvidas e encontrar parceiros para futuros projectos. p

92 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

11x11 Para quem gosta de futebol e sobretudo de perceber a sua estratégia, este é o jogo perfeito, muito parecido ao famoso Football Manager mas muito mais simples. Os jogadores escolhem a sua equipa, promovem os seus treinos e jogos de preparação. Quando a época começa, só têm de vencer as suas partidas e convencer os adeptos do clube. Parece muito fácil vencer os jogos, mas de facto é mais complicado do que parece. FishVille Este é um dos jogos que vai parar no dia 5 de Dezembro e foi um dos primeiros títulos da Zynga no Facebook. Simula um perfeito aquário e permite ao jogador descobrir um dos passatempos mais antigos da Humanidade. A partir de um aquário vazio, o jogador escolhe os seus peixes, a decoração e a fauna submarina. Depois só tem de alimentar os pequenos seres e limpar diariamente toda a área. Era um dos jogos mais relaxantes da rede social. Ojo Agent Com a mesma mecânica de Mafia Wars, esta é uma nova abordagem aos esquemas mafiosos que coloca o jogador na pele de um agente que tem por missão bloquear as ações de todos os criminosos. É um jogo complexo, que obriga a algum tempo de adaptação, mas quando se entende a sua forma de jogar pode ser muito divertido, sobretudo se conseguirem convencer alguns amigos a juntarem-se ao destacamento especial de agentes. Shadow Fight Com as setas do teclado entramos no mundo das artes marciais e desafiamos todos os mestres ocidentais e orientais. Mas antes dos verdadeiros combates necessitamos de exercitar o corpo e a mente e de aprender todos os golpes e defesas desta nobre arte. Para incentivar os jogadores existem tabelas de pontuação e, de vez quando, desafios especiais que os candidatos a Bruce Lee necessitam de ultrapassar. Treasure Island Foi um dos jogos que mais nos cativou quando foi lançado porque os seus objetivos eram muito desafiantes. A partir de um mapa, os jogadores tinham de percorrer diversas ilhas à procura de tesouros e objectos especiais que depois eram colocados na Ilha principal de cada um. Era possível ver vulcões, plantações de bananas, barcos de pesca mas o aparecimento de novos títulos moveu muitos jogadores e Treasure Island esvaziou-se depressa. No dia 5 de Dezembro será encerrado para sempre, mas ainda pode experimentar um dos jogos mais emblemáticos do Facebook. Vector O parkour é um dos novos desportos radicais onde tudo o que o atleta encontra na sua frente pode ser usado como obstáculo. É um desporto de cidade, onde corrimões, paredes e muros podem servir para executar grandes saltos. É perigoso se não for praticado em segurança, mas agora já pode ser estudado num novo videojogo de nome Vector, que simula na perfeição o verdadeiro desporto. Por isso preparem-se para saltar, rastejar e deslizar entre prédios, na busca das melhores pontuações.


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jogos móveis

jogar a sério por Luis

Dust: An Elysian Tail

D

Andrade

ust é um misterioso guerreiro e tem como missão principal encontrar o seu próprio destino. Para o ajudar existe uma poderosa espada, para além de diversos poderes que ao longo do jogo o transformam, com o objetivo de encontrar formas de desbloquear caminhos e de derrubar as centenas de inimigos que vai encontrar pela sua frente. Dust: An Elysian Tail é um jogo de plataformas muito interessante que vale cada ponto Microsoft e que prova que as criações mais simples são as que mais divertimento nos oferecem. p Plataforma: Xbox Live

Pokemon White e Black 2 Plataforma: Nintendo DS

A

série Pokémon regressa em exclusivo para a Nintendo DS e apresenta duas grandes novidades: a primeira é a renovação dos ginásios e, consequentemente, o aumento do nível de dificuldade em derrotar cada um dos líderes. Nada desesperante, mas requer agora algum cuidado na estratégia definida antes de cada combate. A segunda novidade é o aumento do número de Pokémon que podemos carregar. Dos cinco passa para dez, permitindo uma maior velocidade de jogo, ao contrário do anterior, que nos obrigava a arquivar as pequenas criaturas e a procurar outras nas florestas. Os fãs podem contar com uma nova variedade de Pokémon, muitos minijogos e a sempre magnífica partilha de criaturas entre amigos. p

Smart As…

A

Sony aproveitou as potencialidades da pequena Vita e lançou recentemente em Portugal um novo tipo de videojogo que pretende exercitar o nosso cérebro. Não é uma novidade na indústria dos videojogos, mas é a primeira vez que a Sony se dedica a melhorar a atividade cerebral dos jogadores e o produto final até acabou por ficar muito bom. O objetivo é muito simples: todos os dias os jogadores ligam o portátil e correm Smart As... e à sua frente encontram pequenos exercícios que devem completar. No final obtêm a respetiva pontuação e no final da semana um resumo de toda a atividade. Simples, fácil e muito eficaz! p Plataforma: PSN 94 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

insidegamesin.wordpress.com

Novidades para todos!

H

á jogos e jogos. Jogos que todos esperamos que sejam apenas jogos, como os de corrida, com novas pistas e carros; ou os de acção, com novos cenários, armas e personagens. E depois há jogos que são especialmente criados por mentes brilhantes e que na sua maioria são mal compreendidos. Wonderbook é um destes jogos, um jogo que ao mesmo tempo é muito mais que um jogo, ele é um livro de histórias, uma aventura mágica e, pronto, também é um jogo. A realidade aumentada é ainda hoje uma pequena criança, que coloca à nossa frente personagens que realmente não existem mas que realmente aparecem para nos entreter durante algumas horas. No mais recentemente jogo da Sony, que conta com a colaboração da famosa escritora inglesa J.K. Rolling, o jogador transforma-se num feiticeiro e entra pela primeira vez na também famosa escola de magia, a escola de Hogwarts, a escola de Harry Potter. Do outro lado, onde a criatividade também se mantém, temos jogos que por sua vez fazem tudo para cativar a atenção dos jogadores, mesmo que seja pedido para gritarem bem alto as ordens que de seguida são executados no seu interior. São os jogos do Kinect e os jogos do Move. Porque se antigamente os jogos eram apenas criados para entreter os jogadores durante algumas horas, agora é muito mais que entretenimento. Se o jogador gosta, provavelmente acabará por comprar o novo DLC ou a expansão que foi anteriormente imaginada e que só mais tarde verá a luz do dia. Se antigamente o produtor do jogo apenas queria terminar a sua obra-prima, agora, desde a criação, passando pelo seu lançamento e vivendo a sua manutenção, tudo é feito e imaginado como um negócio que pode ter ou não sucesso.

O ano do U Quando o leitor receber esta revista, a Wii U já estará a brilhar nas prateleiras das lojas e de certeza nas casas de muitos portugueses. Num tempo de dificuldades não vai ser fácil lançar no mercado um novo produto, mas a Nintendo é uma empresa que gosta de dificuldades e olha para este tempo como um tempo de oportunidade. E se com a Wii foi muito criticada por causa do wiimote, agora também tem sido com o seu novo comando, que mais parece um tablet. Cabe aos consumidores julgarem a ousadia da empresa nipónica e às produtoras mostrarem o quão é útil o comando no interior dos seus novos jogos. Resta-me desejar a todos uma excelente preparação do Natal e entrada de um novo ano. p Jogo do mês – Forza Horizon Plataforma do mês – PlayStation 3



A

Dezembro de 1942: É iniciada a primeira reacção nuclear em cadeia sustentada

Segunda Guerra estava no auge, os Estados Unidos já combatiam os japoneses no Pacífico mas ainda não tinham desembarcado na Normandia, o que viria a acontecer dois anos mais tarde, a 6 de Junho de 1944. No entanto, com receio de que o Terceiro Reich estivesse a desenvolver uma arma nuclear, os EUA já tinham iniciado o Projecto Manhattan, cujo principal resultado foram as bombas atómicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaki. Para se chegar às bombas nucleares foi preciso construir primeiro um reactor nuclear que fosse capaz de provar as teorias dos vários físicos teóricos que propunham que era possível obter energia através da fissão atómica. Assim, Enrico Fermi, o conhecido físico italiano, construiu o Chicago Pile-1 (Chicago Pilha-1), também conhecido por CP-1. O reactor foi construído num court de ténis indoor na Universidade de Chicago. O CP-1 era composto por pequenas bolas de urânio para a produção de neutrões separadas umas das outras por blocos de grafite para desacelerar esses neutrões. A primeira reacção nuclear durou 28 minutos. O CP-1 não tinha qualquer tipo de protecção contra radiações e o controlo da reacção também não era muito preciso. Tudo funcionou baseado nos cálculos de Fermi. O CP-1 foi desmantelado em 1943 e transportado para o Laboratório Nacional de Argonne, onde foi reconstruído com a inclusão de um escudo de radiação e rebaptizado de CP-2.

Outros acontecimentos de dezembro 1957

1995

A explosão do veículo Vanguard TV3 impede o primeiro satélite americano de atingir a órbita terrestre.

A nave Galileo chega a Júpiter, seis anos depois de ter sido lançada pelo vaivém espacial Atlantis.

1973

2006

A nave Pioneer 10 manda as primeiras imagens de Júpiter.

São publicadas as primeiras imagens captadas pela nave Mars Global Surveyor, que sugerem a presença de água líquida em Marte.

1984 Desastre de Bhopal, Índia: uma fuga de gás numa fábrica da Union Carbide mata mais de 3800 pessoas.

96 / P C g u i a d e z e m b r o 2 0 1 2

2010 A Space X torna-se a primeira empresa privada a lançar uma nave para a órbita terrestre.




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