Reis

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Reis de Portugal


Afonso Henriques, o Conquistador

Afonso Henriques terá nascido nos fins de 1108, início de 1109. O seu local de nascimento não é certo. Os historiadores dividem-se entre Guimarães, Coimbra e Viseu. Foi o primeiro rei de Portugal e tornou Portugal um país independente. Por isso, foi muito importante e conhecido. Era filho de D. Henrique de Borgonha e D. Teresa de Castela. Aos três anos, perdeu o pai e foi educado pelo seu aio Egas Moniz, porque a sua mãe namorava com um nobre cavaleiro chamado Fernão Peres de Trava. Com apenas trezes anos, armou-se cavaleiro, na catedral de Zamora. Em 1128, lutou contra as tropas da mãe, na Batalha de S. Mamede, pois não concordava com o facto de ela estar aliada ao seu amante, que queria juntar o Condado Portucalense às terras de Galiza. A batalha foi ganha por Afonso Henriques. Este mandou construir vários castelos e fortalezas para proteger as terras que conquistou. Em 1139, Afonso Henriques foi aclamado pelos soldados que com ele tinham combatido. Em 1143, assinou o tratado de Zamora, com o intuito de tornar Portugal independente do reino de Castela e Leão. Em 1146 casou com D. Mafalda e com ela teve sete filhos. Foi o Papa Alexandre III que reconheceu os seus feitos com uma bula. D. Afonso Henriques morreu a 6 de dezembro de 1185, em Coimbra. É nesta cidade, na Igreja de Santa Cruz que está sepultado. O seu reinado durou 42 anos. André, João e Rita


D. Dinis, o Lavrador

D. Dinis, o sexto rei de Portugal, nasceu em 1261 e morreu em 1325. Era filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de Castela. O seu foi sempre doente e preparou-o, desde cedo para governar. Foi aclamado em Lisboa, em 1179, para iniciar um longo reinado de quarenta e seis anos. Era inteligente e progressista. Travou guerras com Castela, mas desistiu quando conseguiu Moura e Serpa. Desenvolveu as feiras e promover a exportação de produtos, trocando comida por minerais e tecidos. Fundou aldeias, e estabeleceu uma série de leis fundamentais para a agricultura. Mandou plantar o pinhal de Leiria. Impulsionou a cultura do país, sendo ele próprio um escritor. David e João Pedro


O Corajoso D. Pedro I O Infante D. Pedro nasceu em 8 de abril de 1320, em Coimbra. Era filho de D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela. Teve seis irmãos. Na sua história, destaca-se o romance que teve com D. Inês de Castro, aia da sua esposa, D. Constança. O pai, D. Afonso IV, era contra esta relação e mandou matar Inês. Em 1357, D. Pedro é aclamado rei. Como rei, revelou-se um bom administrador, corajoso na defesa do país contra a influência papal. Foi justo na defesa dos menos favorecidos. Morreu em 1367.

Ana Beatriz e Gonçalo Magalhães


D. Fernando, o formoso

D. Fernando I foi o nono rei de Portugal e o último da primeira dinastia. Nasceu em 1345, filho de D. Pedro I e D. Constança de Castela. Foi coroado em 1367 e conhecido como o rei formoso e belo, pela sua beleza física e, simultaneamente, como o inconstante, devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com Castela, tendo perdido todas. Foi durante o seu reinado que surgiu a aliança luso-britânica. Teve uma indecisa política de casamentos e alianças. Após a sua morte, em 1383, com 38 anos, desencadeia-se a crise de 1383/85, que vai culminar com a subida ao poder de D. João I, Mestre de Avis.

João Ricardo e José João


D. João I, o da Boa Memória

D. João I foi o décimo rei de Portugal. Reinou a partir de 1385, até 1433. Nasceu em abril de 1357, filho de D. Pedro I e de Teresa Lourenço. Casou com D. Filipa de Lencastre, com quem teve nove filhos, entre eles, D. Duarte que viria a ser rei. Teve mais dois filhos com Inês Pires. Foi dos reis mais importantes da história de Portugal, tendo sido o primeiro impulsionador da política de expansão marítima do nosso país. Venceu a batalha de Aljubarrota contra as tropas de Castela. Morreu em 1433 e está enterrado no Mosteiro da Batalha que ele próprio mandou construir. Gabriel e Gonçalo Luís


D. Duarte, a Ínclita Geração

D. Duarte nasceu em 1391, em Viseu e morreu em Tomar, em 1438. É filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre. Teve vários irmãos, conhecidos na história como a Ínclita Geração. Casou com D. Leonor em 1428. Foio décimo primeiro rei de Portugal e o seu reinado durou apenas cinco anos. Foi um reinado em que teve que enfrentar algumas críticas, até por parte dos irmãos, por causa da política de expansão marítima. Com D. Henrique continuou a política de conquistas e descobertas.

Francisco e Manuela


D. Manuel I, o Venturoso

D. Manuel nasceu em 1469 e faleceu em 1521. Foi sepultado no Mosteiro dos Jerónimos, que ele próprio mandou construir. Era filho de Beatriz e D. Fernando de Viseu. Casou com D. Maria de Aragão, de quem teve treze filhos. Ao contrário dos outros reis, D. Manuel não era filho do rei, mas D. João II de Portugal considerava-o seu filho verdadeiro e, depois morte do seu filho verdadeiro, nomeou D. Manuel como seu sucessor. Foi o décimo quarto rei de Portugal, sendo coroado em 1495. Durante o seu reinado descobriu-se o caminho marítimo para a Índia e o Brasil. É o rei dos Descobrimentos e foi considerado o primeiro rei do comércio externo.

Beatriz e Diogo


D. Sebastião- o desejado D. Sebastião nasceu em 1554, filho de D. João de Portugal e de D. Joana de Áustria. Começou a governar em 1557 e terminou em 1578. Era neto do rei D. João III, de quem herdou o trono, com apenas três anos. Aos catorze anos assumiu a governação, manifestando grande fervor religioso e militar, daí que o seu principal projeto fosse conquistar Marrocos aos muçulmanos. Em 1578, com vinte e quatro anos, partiu para Marrocos, com um exército de dezassete mil homens, dos quais cerca de um terço era mercenários estrangeiros. Encontrou o exército muçulmano em Alcácer- Quibir e aí travou a célebre e infeliz batalha em que foram mortos todos os portugueses que nela participavam. O rei também morreu na batalha e a chegada da notícia a Lisboa provocou grande agitação. Foi rei da segunda dinastia e o décimo sexto de Portugal. Morreu em 1578 e está sepultado no Mosteiro dos Jerónimos. Não teve descendentes.

Gonçalo Duarte e Zita


D. José I- O reformador D. José I nasceu em 1714, filho de D. João V e D. Maria Ana de Áustria. Casou com Mariana de Bourbon em 1729. Teve quatro filhas, entre elas, D. Maria I, que lhe sucedeu no trono. Começou a reinar em 1750. O seu secretário de estado foi o Marquês de Pombal. Durante o seu reinado, deu-se o terramoto de Lisboa, em 1755. Ele e a família sobreviveram à destruição do Paço Real. Com o Marquês de Pombal, foi responsável pela reconstrução de Lisboa. Faleceu em 1777, sendo rei da Dinastia d Bragança.

Guilherme e Mariana


D. Maria II- A educadora

Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, nasceu em 1819, no Rio de Janeiro, para onde a família real tinha fugido após as invasões francesas. Filha do rei de Portugal e primeiro Imperador do Brasil, D.Pedro IV e de D. Maria da Áustria. Tornou-se rainha em 1826, governando à distância, porque só deixou o Rio de Janeiro em 1828. Faleceu em 1853, com 34 anos, em trabalho de parto. Foi uma rainha preocupada com as condições de vida e a educação dos mais pobres.

Luísa e Rafael


D. Carlos I- O Diplomata D. Carlos nasceu em Lisboa, em 1863. Era filho de D. Luís I e de D. Maria Pia de Sabóia. Foi pintor, cientista e amante de fotografia e caça. Subiu ao trono em 1889, com 26 anos. Ainda jovem viajou por várias monarquias. Foi numa dessas viagens que conheceu D. Amélia de Orleães, com quem casou e teve três filhos. Morrei na tarde de 1 de fevereiro de 1908, assassinado por republicanos que pretendiam o fim da monarquia. Com ele morreu o herdeiro ao trono, D. Luís Filipe.

Eya e Joana


D. Manuel II- O Patriota D. Manuel II nasceu em novembro de 1886. Foi o segundo filho de D. Carlos I e de D. Amélia de Orleães. Reinou de 1908 a 1910. Aos seis anos já falava e escrevia em francês. Estudou música, história e línguas. Na política interna enfrentou vários problemas que colocaram em descrédito o seu governo. Em 1913 casou-se com D. Augusta Vitória. Era irmão de D. Luís Filipe, que morreu assassinado com seu pai em 1908. Morreu em 1932,de pneumonia, em Inglaterra. Foi o último rei de Portugal.

Afonso e Carina


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