Folheto - Contra a municipalização da educação e divulgação da Moção do PCP

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SABIa que: Que a “transferência de competências” do governo para as autarquias, também chamada de “municipalização”, foi a forma encontrada pelo governo para se desresponsabilizar de matérias que são constitucionalmente da sua responsabilidade?

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Que o governo, ao não disponibilizar os meios humanos e financeiros necessários para esta “transferência de competências”, pretende transferir a responsabilidade do desinvestimento, do mal-estar e da situação desastrosa da educação para as autarquias?

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Que o governo quer passar para as autarquias responsabilidades nas áreas de: gestão curricular; gestão pedagógica; gestão de recursos humanos; gestão financeira; gestão de equipamentos e infraestruturas?

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Que o “modelo de financiamento” proposto pelo governo refere-se expressamente a “incentivos financeiros” para as autarquias que efetuem cortes na área da educação, transferindo para elas o odioso da decisão de dispensar/despedir profissionais?

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Que no mesmo “modelo de financiamento” proposto o governo afirma categoricamente não aumentar o investimento na educação? Que o processo de municipalização da educação está a ser negociado com vários municípios do país muitas vezes em grande secretismo, como foi o caso de Estarreja?

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Que o governo insiste em avançar com este processo à revelia de organizações e sindicatos de professores (incluindo a FENPROF) e sem ouvir estudantes, pais e a Associação Nacional de Municípios?

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Que a CIRA (Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro) onde está representada a Câmara de Ovar, anunciou a sua concordância com os planos do governo e é uma das “regiões-piloto” para este processo?

governo quer desresponsabilizar-se

da educação

O Decreto-Lei 15/2015, publicado no dia 6 de Fevereiro impõe o processo de municipalização da educação à revelia de toda a comunidade escolar. O PCP alerta que este é um processo: - que restringe o carácter universal e gratuito do sistema de ensino - que afecta a dignidade da carreira docente - que institui mais encargos para autarquias às quais já tem sido cortado o financiamento ano após ano - que abre espaço à degradação e privatização de funções educativas - que é incompatível com a autonomia do Poder Local - que é mais um passo na sua subordinação do Poder Local a políticas que visam destruir a Escola Pública. É preciso exigir ao governo outro caminho que não o da desresponsabilização. O que faz falta é mais e melhor investimento na educação, a dignificação dos seus profissionais, a valorização da Escola Pública, democrática, de qualidade e para todos, no respeito pela Constituição e pelos Valores de Abril. Será a luta de todos - professores, profissionais não docentes, estudantes e encarregados de educação - a travar as intenções deste governo.

Estamos a tempo de lutar. Lute! Organização Concelhia de Ovar

È 917966341 | @ pcpovar@gmail.com | 8 www.ovar.pcp.pt * Praça da República, 7 3880-171 OVAR À Aberto todos os sábados: 10h00 - 12h30


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