TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
08 Julho 2013
“Se todas as pessoas gerissem uma Junta ou uma Câmara como estou a gerir Travanca, o país não estaria como está” P. 04 e 05
Sérgio Silva, presidente da Junta de Freguesia de Travanca
Nº 5823
Vale
Mérito Municipal 1972 1997
€0,60 (iva inc.)
pág. 13
Inaugurado primeiro monumento da freguesia dedicado aos veteranos de guerra
Lamas
pág. 11
Jardim-de-Infância da Lagoinha fechou na sexta-feira apesar da contestação dos pais
Economia Feira à moda antiga atrai muitas pessoas à freguesia de Fornos
pág. 03
“O Arrifanense não seria um projecto válido sem a equipa sénior” pág. 24
Evento engloba artesanato comes e bebes e muitos espectáculos musicais.
Ricardo Costa, novo presidente do clube, realça que o regresso da equipa sénior insere-se numa visão desportiva, de comunicação e de marketing.
pág. 18
A Nici agora produz roupa e toalhas de praia com os desenhos da marca em Portugal
Futsal
pág. 28
Novo regulamento das provas nacionais leva ao desaparecimento da AC S. João de Ver
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Religião e Política
Os políticos de quando em vez, vão-nos dando umas dicas. Hollande, o presidente francês falou há dias de um “governo económico da Europa”. Que engraçado. Não é isto o que busca o Clube Bilder-
berg? Eles querem uma “Europa unida” (?!), uma América do Norte (3 grandes nações – USA, Canadá e Mexico) unidas e querem uma América do Sul “unida” (Mercosul) e para isso vão começar por fazer um governo económico na Europa e depois na América e por aí adiante, até conseguir uma Economia única mundial e um governo mundial. São dez grandes uniões de nações o que eles pretendem. No ultimo livro da Bíblia, o Apocalipse, o apóstolo João escreve, nos versos 12 e 13, no capítulo 17: “ Os dez chifres que viste são dez
reis que ainda não começaram a reinar. Vão reinar juntamente com a fera, mas por muito pouco tempo. Este dez reis decidiram de comum acordo entregar o seu poder e autoridade à fera.” A fera aqui referida é um poder religioso (conotado com o Anti-Cristo) que terá o seu poder legitimado pelos dez reis (as dez grandes uniões de nações) que ainda não começaram a reinar ou seja ainda não existem na sua plenitude. È interessante que praticamente todos os dias vemos nos meios de comunicação referências a este poder religioso magnífico em
conversações e consensos com os governos das nações para chegar a uma nova ordem mundial. Estes “dez reis” da profecia se correspondem com estes dez grandes grupos de nações, que reinarão “por pouco tempo” pois muito em breve virá o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores Estimado leitor, o Criador não abandonou a Sua Criação para deixar-nos à mercê dos mais fortes ou para nos deixarmos enganar por poderes do Anti-Cristo. Estes poderes tratarão de subjugar-nos não só do ponto de vista económico (o
que já começamos a vislumbrar) mas também duma forma especial as nossa mentes estão sendo conduzidas para aceitar o poder desta “fera”, que na sua ânsia de grandeza conduzirá o planeta a desgraças sobre desgraças que serão atribuídas a um grupo de pessoas que viu a ratoeira montada num falso cristianismo com o rótulo de religião única, que os senhores da Nova Ordem Mundial defendem. Carlos Assunção, Souto
Não baixar os braços
O PSD-Feira apoiou a extinção de 10 freguesias do nosso concelho. Não pode merecer a nossa confiança
Dez freguesias do concelho da Feira, designadamente Espargo, Travanca, Sanfins, Mosteiro, Pigeiros, Guisande, Gião, Louredo, Vale e Vila Maior, vão ser extintas por uma lei estúpida feita pelo PSD de Passos Coelho e apoiada unanimemente pelo PSD da Feira . Este apoio do PSD na Câmara
O velho claustro
FICHA TÉCNICA
Sou eu, o Velho Claustro Sou eu, sou realmente muito velho. Por mim passaram já muitas gerações de pessoas, umas mais amigas, outras menos amigas e ainda outras assim, assim. Eu, O Velho Claustro, nasci em meados do século dezasseis, nem sei bem o dia. Também não interessa ser muito preciso na data do meu nascimento, porque afinal não passo mesmo de um simples e vulgar claustro. Vejam só como eu sou velho… Quando eu nasci, quiseram os artistas construtores que eu fosse igual a tantos outros claustros, meus pares na profissão. Nascíamos todos com o mesmo destino: passeios de clérigos durante as suas orações de livros de horas e meditações aprofundadas, adequadas ao tema escolhido e ao tempo cronológico de suas existências. Nunca fui rico. Nasci pobre porque pobres eram os meus fundadores. No entanto tinha um chafariz e uns canteiros que me embelezavam e me faziam companhia a todas as Directora
Sandra Moreno
sandra.moreno@correiodafeira.pt
Administração Jorge de Andrade
administracao@correiodafeira.pt
Redacção Rui Almeida
rui.santos@correiodafeira.pt
Albino Santos
albino.santos@correiodafeira.pt
Municipal da Feira, é uma traição aos feirenses que votaram Alfredo Henriques e Emídio Sousa para Presidente e VicePresidente da Câmara da Feira. Mas estes nada fizeram para impedir a desintegração daquelas freguesias seculares; bem pelo contrário, fizeram um mapa traçado a régua e esquadro onde constituíram freguesias com 2, 5 Km2 e criaram outras com 35 Km2. Pegaram na máquina de calcular e, sem nexo, constituíram freguesias com menos de 3.000 habitantes e outras com 15 a 20 000 habitantes!... E apesar de as pessoas protestaram contra esta irracionalidade, a Câmara PSD não lhes deu atenção.
horas do dia e da noite. Como eu, o Velho Claustro, gostava deles … Sempre eramos irmãos da mesma idade!... Os meus quatro irmãos canteiros eram rodeados de murta verde, para durar muito tempo e como os dinheiros eram poucos, assim convinha aos seus administradores. Do meu irmão chafariz nem é bom falar. Fazia-me tanta companhia… Só o sussurrar da água me aquecia o coração. Como era bonita essa melodia, tão harmoniosa e tão natural… Só eu sei o quanto falta me faz esse meu irmão. Em 1848 tirarammo, sem me perguntar se eu não me importava de ficar mais sozinho, sem o meu irmão chafariz. Que ferida tão profunda. Sofri muito. Passados mais ou menos cem anos, voltaram a dar-me os meus quatro irmãos canteiros, já diferentes e o meu irmão chafariz, que não era o mesmo, mas cuja água também cantava para mim. Os meus quatro irmãos canteiros fica-
As populações das freguesias prejudicadas pelo PSD, vão brevemente votar para escolher os seus representantes. Por isso, é necessário alertamos as pessoas para o perigo de confiarem o seu apoio em quem os traiu, em quem quer acabar com a cultura, com as tradições e com a identidade daquelas 10 Freguesias. Quem traíu, não pode agora merecer a confiança das pessoas daquelas Freguesias. Este PSD da Câmara da Feira, é o mesmo que vai aos bolsos dos feirenses e cobra em média 1.000 euros por cada ligação de água e saneamento. No nosso concelho 10 a 150 mil ligações
fazem entrar nos cofres da Concessionária 10 a 15 milhões de euros que não se cobram nos municípios vizinhos!... Este PSD da Câmara da Feira, é o mesmo que cobra pela venda da água um dos preços mais caros do País. E ainda quer aumentá-la em 30%!... É este PSD que isenta de taxas a que constrói clandestinamente e cobra taxas elevadas com a ligação dos ramais de água e saneamento que não merece continuar à frente dos destinos da nossa Câmara Municipal. O Futuro dos Feirenses está em causa, quando esta Câmara se compromete em cortar milhões de euros nos apoios
ram muito vistosos. Até tinham no meio uma qualidade de japoneiras de grandes flores vermelhas, lindíssimas. Que belos e airosos eles ficaram…Eram tão lindos que em dias de casamentos, comunhões ou baptizados as fotografias que ficavam para recordação, eram tiradas junto deles. Eram mesmo lindos. Embora triste porque nunca mais vi o meu irmão chafariz que era da minha idade, agradeci as novas companhias. Os anos foram passando e eu, o Velho Claustro, sempre firme no meu posto, feito sentinela vigilante de acções e costumes, guardião de conversas e atitudes, observador profundo e meditativo, vejo triste e revoltado, como navegam ao sabor da corrente as pessoas influentes e responsáveis de mandatos, no mar de interesses políticos de ocasião. A última punhalada foi de morte. Tiraram-me tudo; o chafariz e os canteiros duma vez só, em nome sei lá de quê! Eventos supérfluos
e fugazes que nem o povo dá por eles! Como eu sofro. Eu, o Velho Claustro, estou sozinho. Até portas que me davam acesso e de que eu era vaidoso me. tiraram!... É verdade, estou reduzido ao esqueleto. Raparam- me a carne e eu porque sou pedra e porque não me posso mexer, sofro e choro, choro, choro. Porém, eu, o Velho Claustro, aprumado no meu lugar, ouço, vejo e sei que tenho muitos amigos. Ouço as suas conversas e sei que eles também não estão felizes. Como poderiam alegrar-se se têm um amigo tão nu e tão só, a quem parece que fizeram uma penhora, por alta dívida à sua terra? Ora aqui é que a porca torce o rabo. Eu, o Velho Claustro não devo nada a quem quer que seja. Sempre cumpri a minha obrigação. Digo a todos os que me maltrataram e desconsideraram que se cuidem, porque um dia a revolta será viva e apontará o dedo aos responsáveis
para as Juntas de Freguesia, Associações Sociais e Famílias a troco de um empréstimo de 13 milhões de euros a pagar em 13 anos… Na defesa de um melhor futuro para os feirenses não podemos permitir que esta governação mentirosa e incompetente continue depois de 29 de Setembro. 29 de Setembro deverá ser o 25 de Abril em Santa Maria da Feira. Não te deixes enganar muda que Deus Ajuda. António Cardoso, 1º eleito na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira
desta minha triste solidão. Esses sim têm uma grande dívida para comigo, para com a minha terra e para com a sua gente, feirenses meus amigos e que não gostam de me ver assim. É vergonhoso, miserável e mesquinho. O meu único enfeite, saído, talvez do gosto de algum iluminado amante de arquitectura moderna (?) é um esquelético cano, com alguns centímetros de altura, bem no centro do meu páteo, gerando estupefacção e revolta. Se não conhecem o Velho Claustro na sua roupagem moderna, venham visitar-me e ficarão a saber que eu não disse mentira alguma.Que Vergonha! Eu, o Velho Claustro, tenho pena e dó de quem não tem vergonha, de quem continua a fazer-me sofrer e chorar, chorar, chorar… O VELHO CLAUSTRO DO CONVENTO DOS LOIOS Alcide Brandão, Santa Maria da Feira
Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
Propriedade: Trazer Noticias, Lda. Registo na C.R.C.de S. M. Feira, n.º 507619269 Contribuinte n.º 507 619 269 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Trazer Noticias, Lda.
Registo de Empresa n.º 200537 Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis Preço Avulso: 0,60€
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Correio da Feira
08.JUL.2013
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Fornos // Bom tempo trouxe muita gente à feira
Recordar o passado na Feira à Moda Antiga A Feira à Moda Antiga já tem uma década de tradição em Fornos. De há três anos para cá, integrou-se nela a mostra das colectividades. As pessoas aderem cada vez mais a um evento em que o passado é alma do negócio. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
A Feira à Moda Antiga, que se realizou no passado fim-de-semana, em Fornos, conta com um conjunto vasto de participantes. Nas barraquinhas encontramos os artesãos, os comerciantes de comes e bebes e as entidades, ou associações, da freguesia que esperam angariar fundos para o seu trabalho. No palco estão os convidados, que podem ser fadistas, grupos de animação ou ranchos. Existem ainda as várias actividades, como, no caso desta 10.ª edição, um “momento de magia” e um “concurso de perucas artesanais e provérbios populares jograis”. A escolha é vasta, custa é decidir. A organização da feira cabe à associação Fornos Cresce, que tenta, sempre, incluir na programação entidades e grupos locais, como o Conservatório de Música ou o Grupo de Bombos de Fornos, assim como os ranchos vizinhos de Escapães e Rio Meão, que contêm muitos fornenses. O regulamento da feira não é rígido mas é “de bom senso” ter produtos que aludam aos tempos antigos. “Quase nem precisamos de avisar, porque as pessoas já sabem. Fazem questão de vir vestidos em conforme, porque é a feira à moda antiga” – comenta o vice-presidente da Fornos Cresce, Marco Gonçalves. Os artesãos são escolhidos consoante os materiais que utilizam e, quanto maior for a gama de produtos presentes na feira, melhor. “Se houver 20 produtos do mesmo género, elimina-se alguns em prol de outros” – diz Marco Gonçalves.
Fotografias antigas atraíram muitos curiosos
Apesar de o rancho encher as cadeiras na plateia, a barraquinha da Fornos Cresce com as fotografias antigas da população da freguesia era uma concorrente à altura. “As pessoas adoram este espaço em que temos a mostra das fotografias antigas. Acho que é o ponto mais alto da feira. As pessoas recordam muitas situações que já não se lembravam, pessoas que já morreram há muito tempo. Muitas vezes nem os próprios familiares têm aquelas fotografias, o que não deixa de ser engraçado” – esclarece Março Gonçalves. As fotografias são um projecto de longa data do fornense Fernando Portela, que as coleciona e exibe na feira. Os artesãos e restantes barracas tentavam igualar este sucesso, embora os tempos não sejam fáceis. Muitos encontravam-se pela primeira vez na feira. Uns em mais
“Há pessoas que só se vêem aqui. É acima de tudo um ponto de encontro”
As fotografias antigas foram o ponto alto da feira um dia de trabalho e outros numa nova actividade impulsionada pelo desemprego. Nádia Pereira era professora de Educação Visual e Tecnológica e fazia peças de artes manuais com os seus alunos. Vendo-se desempregada, pegou neste hobby e fez-se à vida. “Já fazia algumas coisas destas na área em que trabalhava mas, agora como estou desempregada, optei por fazer isto para não estar em casa desocupada. Depois decidi começar a vender nas feiras” – adianta a artesã.
Cápsulas do café dão origem a produtos originais
Para fazer os seus produtos, Nádia Pereira reutiliza cápsulas da Nespresso. “Segundo o feedback das outras feiras, as pessoas acham piada e levam sempre qualquer coisinha” – diz a artesã. Entre as peças mais vendidas estão os alfinetes, as bandoletes, as capas de telemóvel, os espanta-espíritos e os relógios de parede. Esta técnica de reutilização das cápsulas de café não é nova e cada vez mais se vêem diversos produtos feitos com este material.
Nádia Pereira reutiliza cápsulas de café para as suas peças
Na mostra de Jacinta Ferreira, também não faltavam as peças com cápsulas de café. “A maioria das peças faço através da reutilização de materiais: cápsulas de café, anilhas das latas, bijuteria. As peças que mais saem são as matrioskas e umas bruxinhas da sorte que criei, e que são feitas com as cápsulas” – revela Jacinta Ferreira. Alexandrina Oliveira e António Faria também ficaram desempregados e decidiram tornar o seu passatempo numa nova profissão. “Desde muito criança que bordo, aprendi com a minha mãe. Antes fazia estas peças para dar a familiares e colegas, como prendas. Agora vou tentar fazer disto mais do que um passatempo. Estou desempregada e, com 53 anos, não sei o que o futuro me reserva” – comenta Alexandrina Oliveira. António Faria, por sua vez, foi vitimado com a doença de Parkinson e teve que deixar o trabalho como sapateiro. Amante das construções em madeira, dedicase, agora, a participar em feiras para mostrar as suas obras. “Vou a todas. Souto, Travanca, Espargo.
A seguir vou para Argoncilhe” – sublinha António Faria. As suas peças são todas manuais, “nada de maquinismo”, e, entre elas, podemos encontrar canastros e casinhas de presépios. “Comecei a brincar, fui andando e agora estou sempre metido nisto. É para continuar, enquanto eu puder mexer os braços, não paro” – diz o artesão, optimista.
Convívio é a melhor parte da feira
Entre os artesãos, o convívio é o aspecto da feira mais querido. “É muito engraçado, pelo convívio com os outros artesãos, pelos elogios que as pessoas dão e pela forma de vestir, termos que vir à moda antiga. Não conhecia esta feira mas tem sido bom” – diz Nádia Pereira. O vice-presidente da Fornos Cresce também concorda. “O convívio é o ponto fulcral neste tipo de coisas. Tirando a Nossa Senhora da Saúde, que é a festa principal, no dia 15 de Agosto, este é o único momento em que Fornos se junta. É extremamente importante. Há pessoas que só se vêem aqui. É acima de tudo Atingido pela doença, António Faria dedica-se às construções em madeira
um ponto de encontro” – salienta Marco Gonçalves. Entre os visitantes da feira, a população fornense dominava o recinto, mas também havia pessoas de fora da freguesia, até estrangeiros. “Ainda agora esteve aqui uma senhora que os filhos vieram da Suíça e compraram carteirinhas, arcos, sabonetes para levar para lá” – conta a funcionária do Centro Paroquial de Fornos, Cassilda Costa, que tentava angariar fundos, na sua barraquinha, para as actividades com os idosos. “As pessoas vêm mais de Fornos e da Feira, mas também aparecem de outras freguesias. As noites de fado, as tunas académicas ou os grupos de animação, que lançam fogo e fazem malabarismo, são os que trazem mais pessoas” – revela uma d’As Galegas, Sílvia Rodrigues, que tentava adoçar a boca dos visitantes com delícia de chocolate, coquinhos, bolo de bolacha, tarte de morango, waffles e os pecados de abade, bolos de chocolate que fez especialmente para o evento. A Feira à Moda Antiga estava “cheia de gente”, muito mais do que no ano passado. O que também ajudou foi o tempo, que os participantes da feira não deixaram de referir como um “factor essencial”, já que, quando chove, o parque fica “quase deserto”. Com o calor que se fez sentir nestes dias, as pessoas aproveitaram para trazer a família e desfrutar do que a feira lhes oferece. “São coisas antigas, é bonito recordar” – afirma uma das visitantes da feira, Vera Neves. “É um divertimento, a pessoa está sempre à espera que chegue a esta altura para vir à feira, eu gosto” – diz, por seu turno, outra fornense, Maria de Lurdes Pinto.
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Travanca // Sérgio Silva, presidente da Junta de Freguesia
“Se todas as pessoas gerissem uma Junta ou uma Câmara como estou a gerir Travanca, o país não estaria como está” Sérgio Silva, de 48 anos, faz um balanço positivo do mandato à frente da freguesia de Travanca, pese embora não tenha conseguido cumprir algumas das promessas feitas em 2009. O autarca defende uma maior proximidade com as populações que, segundo diz, perder-se-á com a União das Freguesias de Travanca, Feira, Espargo e Sanfins. Sérgio Silva é ainda crítico em relação à acção da Câmara que, diz, prejudica as freguesias que não são da mesma cor política.
Texto: Rui Almeida Santos Fotos: Albino Santos O que mudou em Travanca com a sua passagem pela Junta de Freguesia? Como presidente da Junta de Freguesia de Travanca estou mais próximo das pessoas. Ouço os seus problemas e tento resolvê-los. Neste mandato, de quatro anos, passaram muitas situações do anterior executivo que ainda ando a resolver. São situações muito complicadas. Foram praticamente três anos a pagar dívidas da Junta de Freguesia e, neste momento, tenho, mais ou menos, as coisas estáveis. Vou fazendo algumas obras e vou pagando a 30, 60 dias no máximo. Faz um balanço positivo da experiência? Sim. Sei que, quando entrei, em 2009, prometi muita coisa mas, depois de entrar na Junta de Freguesia, é que fui vendo como estava a situação. Mas, para mim, numa altura de crise como a que estamos a viver, faço um balanço positivo. Não fiz grandes obras, que é o que as pessoas querem, mas neste momento não as podemos fazer. Temos que fazer pouco, lentamente, e
saber gerir consoante o dinheiro que temos. Em 2009 foi eleito por uma margem muita curta de votos. Sim, fui eleito por seis votos. Depois houve uma recontagem e vencemos por cinco votos. Aliás, houve três recontagens antes. Uma primeira deu empate, a segunda dava a vitória ao PSD por um voto e a terceira deu a vitória ao PS por seis votos. Depois houve a última, em que o PS venceu por cinco votos, e essa é que é a oficial. Quais foram as promessas que lhe custaram mais não cumprir? Gostava de fazer um passadiço, um género de ciclovia, pelo rio Cáster. Sei que há promessas por parte da Câmara já há alguns anos, mas eu gostava muito de fazer isso em Travanca. Vinha da Feira, passava por Travanca até Tarei e Souto. Não é fácil. As pessoas que têm terrenos não os limpam e acho que deviam de ser obrigadas a fazê-lo quando estão próximos de rios ou de casas. Também existe em Travanca uma capela mortuária
que foi feita, de pedreiro, pelo anterior executivo. Só essa parte custou à volta de 60 mil euros, um valor muito alto. Gostava de andar com essa obra mas, neste momento, não é possível, porque em termos de trolha e acabamentos, vai gastar-se mais de 100 mil euros. Com o dinheiro que a Junta tem e as dívidas que tínhamos, não podemos avançar com essas obras. Poderá ficar para o futuro executivo da União de Freguesias. Do que foi feito, o que é destaca? Renovámos o Polidesportivo à beira da Junta. Instalamos um sintético e estamos a fazer um jardim à volta dele. Acho que é uma área que vai fi car boa. Também poderá ser feito um parque infantil perto do parque Domitília de Carvalho. Fizemos os passeios à beira do restaurante Realmar para as pessoas que fazem as suas caminhadas. Para além disso, temos um casal de invisuais em Travanca, e esta obra facilitou-lhes um pouco mais a vida. Temos mantido as estradas limpas, tal como as margens rio Cáster. Trabalhamos muito
com as escolas. Ainda agora fizemos um passeio junto ao Jardim-de-Infância do Outeiro, à beira da Junta. Não foi um mandato de grandes obras. Até que ponto a conjuntura financeira influenciou este cenário? Sim, e pelas visitas que fazemos em campanha às freguesias do concelho da Feira, sinto que há algumas, como Gião, Vale, Canedo, Louredo que têm obras de grande valor, se calhar com gastos exorbitantes, que talvez façam falta a outras freguesias. Foi prometido, pela Câmara, no anterior executivo, ter um Centro Escolar em Travanca, mas não virá. Como foi o PS que ganhou as eleições, esse Centro Escolar foi por água abaixo. Embora tenha uma rubrica aberta para essa obra, não acredito muito que seja construído. Também era para ser feito um Centro de Dia, à beira do Salão Paroquial. Foi feito um projecto à pressa, antes das eleições de 2009, para ser aprovado, mas acabou por ser reprovado, tal como em Espargo e Nogueira da Regedoura. Às vezes, acho que algumas freguesias têm
obra a mais e outras a menos. E isso dói-me um bocado porque, não sendo nós da mesma cor da Câmara Municipal, ficamos um bocado abaixo em relação às outras freguesias PSD. Isso não devia acontecer, porque somos todos iguais, mesmo sendo de cores diferentes. Há pessoas da Câmara que dizem que isso não é verdade mas mantenho a minha palavra: não sendo da mesma cor somos sempre prejudicados. Há processos que são capazes de andar um ano, um ano e meio ou até dois, e continuam lá parados. Não há respostas por parte da Câmara. Os processos, na Câmara, acho que estão no fundo da gaveta, esquecidos, porque é de Travanca, de Espargo ou de outra freguesia qualquer. Isso dói-me um bocado porque é a realidade de Travanca. Gostava de fazer mais. Gerir uma freguesia é como gerir uma casa. Não posso gastar mais do que recebo, porque se fizermos obra e, depois, ficarmos a dever a quem a faz ou demorarmos meio ano ou um ano a pagar, as empresas começam a fechar. E eu não sou assim. Se, no nosso país, cumpríssemos as
Correio da Feira 08.JUL.2013
Souto, Mosteirô ou outras freguesias, o que é lamentável. Mas as pessoas também têm que sair mais um bocado das suas casas, fazer as suas caminhadas, entrar nos eventos, participar. Quando há eventos são sempre as mesmas pessoas a trabalhar. Depois, critica-se porque não se fazem festas ou porque não há eventos, mas se eles existirem as pessoas não aparecem. Isto revolta-me um bocado. Nós, Junta da Freguesia, estamos sempre disponíveis para ouvir as pessoas mas, quando fazemos assembleias de freguesia, quem aparece? O executivo e os membros da assembleia. De resto não aparece mais ninguém. As pessoas criticam por trás mas na hora da verdade, nas assembleias de freguesias, estão lá sempre os mesmos.
obras e pagássemos a 60 ou 90 dias, não estava como está. Se todas as pessoas gerissem uma Junta ou uma Câmara como estou a gerir Travanca, o país não estaria como está, com tanto desemprego. Prefiro conviver com as pessoas, estar próximo das associações de pais, das escolas, dos professores e das colectividades. Esse é o nosso trabalho. A proximidade com a população é muito importante. Neste momento, com o país como está, não devemos estar com grandes obras. Devemos, antes, ajudar as pessoas mais necessitadas. É o trabalho mais importante que, neste momento, podemos fazer. Ao nível de obras tem que ser aos poucos, consoante o dinheiro que temos. Acha que, se a Junta tivesse outra cor política, teria, hoje, outro tipo de equipamentos que não tem? Acho que não, porque Travanca já teve uma Junta de Freguesia PSD durante 24 anos e, a nível desenvolvimento, foi muito pouco. Não tivemos uma Zona Industrial, que devíamos ter em ligação com a de Espargo. Tivemos pessoas que queriam um Zona Industrial em Travanca para colocar a sua empresa mas tiveram que se deslocar para
De algum modo ficou desmotivado quando viu aprovada a reforma administrativa? Muito. Nunca concordei com esta reforma administrativa. Concordava, sim, se se fizesse esta reforma e se acabassem com as juntas de freguesia nas sedes dos concelhos. Temos a Câmara Municipal. Temos a SUMA que faz os serviços de limpeza. Funcionários da Câmara é mais para jardins e outros biscates. Por isso, acho que deviam ser as Juntas nas sedes dos Concelhos as primeiras a acabar, porque em Travanca, Espargo e Sanfins, estamos sempre próximos das pessoas. Depois, a nível de protecção civil nós, concelho da Feira, estamos muito mal geridos, porque quando ocorreu o último temporal, em que caíram muitas árvores, eu e os meus cantoneiros tivemos que ir para a rua para desobstruir estrada. Se tivesse à espera da Protecção Civil, podia ter que esperar, um, dois ou três dias e as estradas ficariam cortadas. Sei que calha um bocado a cada um, mas também acho que as juntas e os cantoneiros deviam ter formação por parte da Protecção Civil. No fundo, fazemos o nosso melhor, mas a nossa formação é zero. Depois, a Câmara Municipal faz mais serviços para as Juntas PSD do que faz para as Juntas PS. Esta é a minha maneira de ver. Quando peço alguma coisa, num ano, se calhar só lá vão uma vez, enquanto que em outras são capazes de ir seis ou sete vezes. Isso vejo com os meus olhos, é a realidade. Acha que Travanca vai sair prejudicada com o novo mapa de freguesias? Acho. Quando tive uma reunião com o presidente da Câmara e o vereador Emídio Sousa, perguntei se, com a união de freguesias, íamos ser beneficiados em alguma coisa. Pelo que vejo, zero. Transportes, zero, porque a Transfeira não vai a Travanca. A recolha do lixo, que é à segunda e quinta-feira, vai continuar igual, enquanto Santa Maria da Feira tem quatro dias. Sei que temos um centro de saúde, bancos ou até as finanças próximas mas as pessoas estão habituados em
Foram praticamente três anos a pagar dívidas da Junta de Freguesia e, neste momento, tenho, mais ou menos, as coisas estáveis. Vou fazendo algumas obras e vou pagando a 30, 60 dias no máximo. Às vezes, acho que algumas freguesias têm obra a mais e outras a menos. E isso dói-me um bocado porque, não sendo nós da mesma cor da Câmara Municipal, ficamos um bocado abaixo em relação às outras freguesias PSD. Isso não devia acontecer, porque somos todos iguais, mesmo sendo de cores diferentes. Quando há eventos são sempre as mesmas pessoas a trabalhar. Depois, critica-se porque não se fazem festas ou porque não há eventos, mas se eles existirem as pessoas não aparecem. Isto revolta-me um bocado. A Câmara Municipal faz mais serviços para as Juntas PSD do que faz para as Juntas PS. Esta é a minha maneira de ver. Quando tive uma reunião com o presidente da Câmara e o vereador Emídio Sousa, perguntei se, com a união de freguesias, íamos ser beneficiados em alguma coisa. Pelo que vejo, zero. acho que, ao nível da fiscalização, a Câmara Municipal devia de estar mais activa nestas obras. Uma obra devia ser sempre acompanhada por alguém da Câmara.
bater à porta do seu presidente da Junta para resolverem os seus problemas. E uma nova freguesia, que abrange quatro numa só, é muito fácil de gerir. Parece fácil mas não é. Isto vai dar muitas dores de cabeça a quem estiver à frente desta nova união de freguesias. Travanca será das poucas freguesias sem uma caixa de multibanco ou uma farmácia. Alguma vez foi equacionado dotar a freguesia deste tipo de serviços? Acha que com novo mapa de freguesias, Travanca pode receber algum deles? Poderá acontecer mas será muito difícil. A nível do multibanco, já andei a perguntar a algumas empresas na zona das Bicicletas Andrade e do PK Bar se queriam lá ter uma mas, neste momento, não querem. O que é que está a acontecer às caixas multibanco no país das Juntas de Freguesia ou das lojas de comércio? As pessoas têm medo de ter uma caixa multibanco na sua loja, por causa dos assaltos. Gostava que viesse. Muitas vezes pagamos coisas através do multibanco, ou levantamos dinheiro, e para o fazer tenho que ir à Avenida Sá Carneiro. Em termos de farmácia, também não estou a ver abrir uma em Travanca. Temos uma em Souto e outra na Avenida Sá Carneiro, que são relativamente próximas. E como está o país, daqui a mais estão algumas farmácias a fechar e não estou a ver a abrir outras. Foi sempre uma das vozes mais críticas em relação das obras efectuadas pela Indaqua em Travanca, que deixou a rede viária em mau estado. Isso continua a preocupá-lo? Andei muitas vezes a chatear a engenheira da Câmara e o vereador Emídio Sousa. Andei quase sete meses para pavimentar as estradas em Travanca mas o que é certo que é temos algumas ruas que, mesmo pavimentadas, estão em muito mau estado. Tenho situações de há um ano, que estão sinalizadas mas ainda nem sequer pavimentaram à volta das caixas. As pessoas, para irem para Souto, têm que ir todas na faixa do lado esquerdo. Depois, os travanquenses vêm ter sempre com o presidente da Junta de Freguesia. Até parece que é ele o culpado no meio disto tudo. Também acho que, ao nível da fiscalização, a Câmara Municipal devia de estar mais activa nestas obras. Uma obra devia ser sempre acompanhada por alguém da Câmara. Ainda há pouco tempo tivemos um acidente com um funcionário da Indaqua, na rua do Emigrante. Inclusivamente, ele está nos cuidados intermédios do Hospital S. Sebastião. Tratava-se de uma obra da empresa Carlos Pinho, que ao fazer um ramal, a máquina tocou num tubo da Indaqua e rebentou-o. Chamaram a Indaqua. Quando lá chegou, passado algum tempo e com aquelas águas a andar por baixo da terra, originou uma cratera. Quando o funcionário entrou lá para arranjar aquilo,
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o buraco cedeu e uma pedra bateu-lhe na bacia. É lamentável que aconteçam estas situações. Digo mesmo que, até ao final do ano, não vamos ter o saneamento a funcionar em Travanca. Falo por mim, porque já tenho o saneamento a passar à minha porta mas não posso ligar ainda, há mais de um ano. Ta m bé m e x is te m a lgum a s obras no campo de futebol que ainda não estão concluídas. Tenho uma situação muito complicada aí. O campo de futebol está a dar muitas dores de cabeça à Câmara Municipal, até porque, quando entrei para a Junta de Freguesia, este problema já existia e ninguém o resolveu. A escritura da parte de trás do banco de suplentes do campo ainda está por fazer. Na realidade, metade do terreno é do dono do Centro Hípico e a outra metade é da Câmara. Depois, dentro do próprio terreno do horto da quinta, também existe uma parcela que é do secretário da Junta anterior. Isto já vai há dois anos e ainda não foi resolvido. Já tive várias reuniões para tentarmos resolver este problema. Está desempregado. Até por aí compreende bem o que os seus conterrâneos que passam pelo mesmo problema sentem… Compreendo melhor. Era um trabalhador por conta de outrém e também compreendo as situações de baixos salários. Às vezes, as pessoas que ganham muito não sabem as dificuldades de quem ganha pouco. Mesmo no desemprego, as pessoas não chegam a ganhar 400 euros e isso torna difícil a gestão da vida familiar, devido ao aumento dos impostos ou do IMI, entre outras coisas. E nós, em termos do Concelho, ainda vamos ter que pagar a factura dos 13 milhões de euros que entraram na Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, relativamente ao PAEL. Isso vai sair dos bolsos de todos nós. As juntas de freguesia vão receber menos 33%, as associações e as IPSS vão receber menos. Será a nossa realidade depois das eleições. A água vai aumentar e o saneamento também. E se o próximo presidente da Câmara não cumprir o contrato fica sujeito a perder o mandato. Muitas vezes, faz-se campanha política e não se transmite a realidade, e esta é que é a realidade. Não podemos esconder isto. Se nos emprestam 13 milhões de euros, vamos sofrer as consequências. Sente-se motivado para continuar no mundo da política? Sim. Sinto-me motivado. Estou na lista, com Simão Cavaco, para união de freguesias da Feira, Travanca, Espargo e Sanfins. Já estamos a trabalhar nisso há muito tempo. Não podemos prometer muito. Santa Maria da Feira vai trabalhar consoante trabalham Espargo, Travanca ou Sanfins. Não podemos fazer grandes obras e temos que estar próximo de quem vive dificuldades.
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Porque o mais fácil é criticar o alheio do que nós próprios Em toda a nossa vida e em várias ocasiões, quando temos de apontar o dedo a um erro, é sempre mais fácil fazê-lo a outra pessoa que ao próprio. Aqueles que se acham os donos de tudo, que não cometem erros, que andam sempre de cabeça limpa (julgam eles), andam no mundo com esse pensamento de limpeza porque não olham para dentro mas felizmente ainda há muito boa gente capaz de lhes chamar a atenção. Na última edição do Correio da Feira, o membro da Assembleia de Freguesia de Mosteirô Luís Miguel Sá, veio acusar o executivo da Freguesia de Mosteirô de mais
uma ilegalidade. Ora, não sendo eu também um desses senhores certinhos, pois também erro, não podia deixar de lembrar aqui algumas situações: 1- Indo ao passado, aquando das eleições, tanto das ditas “normais “como as intercalares, durante a campanha já se via o carácter do candidato desse partido à Junta. Pois a campanha era feita à base de expressões como “eles são todos farinha do mesmo saco“. 2- Para quem assiste às Assembleias de Freguesia, e felizmente desde a entrada do actual executivo, pelo menos duas delas tinham mais de 120 pessoas o que é (praticamen-
te) inédito nesta Freguesia, tem assistido por parte deste senhor, além de uma ou outra proposta vindas do além, a moções de censura por tudo o que se faça e chegando à hora das votações quase sempre se abstém. Secalhar para depois mais tarde ilibar-se de alguma responsabilidade e vir acusar e fazer propaganda na comunicação social. É que já cheira a eleições... O engraçado, é que este sujeito não relata aqui por exemplo, que andou a espalhar pelas caixas de correio dos Mosteiroenses, assumido por ele numa Assembleia que foi escrito por ele e pelo partido, uns panfletos onde chamava de
“ladrão“ ao Exmo Sr Presidente da Junta de Freguesia de Mosteirô, e sua família, devido àquele célebre caso das novas campas. Eu pergunto, isto já é legal?? Por fim não posso deixar passar a atirar de culpas que este dito quer passar ao Exmo Sr Presidente da Junta, de que este é o culpado da Freguesia de Mosteirô agregar-se a uma vizinha. Ora, Mosteirô foi das primeiras Freguesias de Portugal a mostrar-se CONTRA esta vontade do Governo. De certo que foi das poucas presentes em dezenas de manifestações. A Lisboa fomos um grupo, a Matosinhos, Porto e Aveiro fui eu com a nossa Bandeira. Perdi
tempo de trabalho, perdi dinheiro de gasóleo, portagens, alimentação e depois ao ler isto só me apetece dizer: Calem-se os abutres desta linda Freguesia! Duvido que haja alguém que queira o mal para as suas casa, suas famílias, então porque se quer mal para a nossa terra?? Mosteirô merece melhor! Parabéns ao executivo liderado pelo Sr Fernando Custódio! Mosteiroenses não se deixem enganar! Seremos sempre Mosteirô, desde 1514. Carlos Silva, Mosteirô
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
O Ensino Especial
Cada vez mais assistimos a uma proliferação de alunos com necessidades educativas especiais (NEE), alguns sem a adequação que se pede na sinalização dos mesmos. Contudo, deve salvaguardar-se, que não há criança nenhuma que não queira aprender. O ensino deverá ser um direito de todos, independentemente das limitações ou maiores dificuldades, que determinado aluno
tenha. É aqui que se constrói um conceito, quanto a mim fundamental que é o da inclusão. Ao mesmo tempo, que o considero fundamental parece a meu ver um conceito perigoso, já que, corremos o risco deste conceito passar a exclusão. A inclusão pressupõe que o aluno com NEE inicie ou continue o seu percurso escolar inserido numa classe regular de uma escola regular, potenciando as suas capacidades e minorando algumas das suas limitações. Esta realidade só se tornou mais concreta e absoluta, aquando da aprovação do Decreto-Lei n.º 319/91, de 23 de Agosto. Este decreto para além da introdução do conceito de NEE, que pressupõe uma menor rotulagem dos alunos com algumas dificuldades, privilegia uma melhor integração
do aluno visado, passando a responsabilizar a Escola como um foco premente de respostas educativas mais capazes e potenciando, cada vez mais, o papel dos pais na educação dos seus filhos. A intervenção passa a ser individualizada, permitindo a criação de planos educativos individuais e de programas educativos que respondam às necessidades do aluno em questão. Verifica-se, o quão importante foi a introdução do conceito NEE para o desenvolvimento do aluno, tanto a nível escolar como psico-afectivo. Contudo, assistimos a realidades, que em nada contribuem para o bom desenvolvimento do aluno, utilizando erroneamente o conceito de inclusão. Em algumas situações, o conceito de inclu-
são é interpretado, somente como oportunidade de todos os alunos poderem frequentar uma escola regular, mas o mesmo deixa de ser inclusivo quando são criadas turmas só de alunos com NEE. Assim sendo, querme parecer que estamos em presença de uma exclusão oculta mas que fere inegavelmente os alunos, podendo causar graves sequelas de foro emocional, despoletando perturbações ansiogénicas e depressivas, que em nada contribuem para o crescimento do sujeito. Por tudo isto, a premissa de que todos os alunos devem ser ensinados a apreciar as diferenças e similaridades do ser humano passa a estar mal contextualizada podendo ser uma alavanca para o isolamento destes alunos, que irão sentir-se diferentes – que
não o são -, com menores capacidades – que não as têm -, falhados – quando na realidade conseguem as mesmas coisas que os outros. Perante isto, deveremos olhar para estes alunos da mesma forma auxiliando-os a potenciarem as suas capacidades e minorando as suas limitações, para que não sejamos potenciadores de diferenças, quando realmente elas não existem e, quando existirem ocultando-as com o trabalho e dedicação dos profissionais envolvidos, que serão fundamentais para a não estigmatização pelos colegas e sociedade! Caminhe-se pela uniformização do NEE como inclusão! Nuno Barata, psicólogo clínico
A Vergonha das campanhas eleitorais!
Hoje, não há estrada que não tenha um outdoor de campanha eleitoral, não existe freguesia que não tenha uma fronha estampada numa tela qualquer, todos os dias
somos bombardeados na caixa do correio por catálogos sem propostas nenhumas. Isto fez-me pensar, tudo tem um custo! Tive a fazer contas, talvez ficassem perplexos com a tirania dos números que apresentam a injustiça de quem paga impostos e não tem a dignidade mínima para viver em Portugal. Sabiam que PS e PSD juntos, nas suas campanhas só no distrito de Aveiro daria para construir um Hospital?
Ou se optarem por duas escolas? Ou então para construir habitação social para mais de uma centena de pessoas, ou mesmo tirar a fome de muitas crianças do concelho cujos pais vivem sem emprego ou apoio social. A democracia não é isto! Isto é a vergonha é o insulto aos cidadãos. As eleições servem para eleger com consciência, o futuro da região, localidade, da rua e etc…; não é uma feira do voto em que se pode “comprar as pessoas” com
uma careta bonita, ou com uma gravata acetinada. Esta rusga desenfreada, pelo poder ultrapassou há muito os limites da decência, mesmo com o país em crise perto do segundo resgate e a catástrofe económica em curso, estes senhores feudais não pensam em nada mais senão em comprar o poder! Temos de acabar com isto, temos de alterar a lei eleitoral quanto às campanhas e ao limite das mesmas. Devemos proporcionar às pessoas um esclarecimento dos
programas e propostas a todos os partidos e movimentos de forma igualitária e transparente. Esta política despesista é vergonhosa, sem carácter e injusta para quem não tem trabalho nem apoio social, e ao lado vemos os partidos a gastar só por ambição do poder. Isto até cheira mal, e ofende os princípios da democracia e de um estado que deveria ser justo. Luis Sá, Mosteirô
Correio da Feira
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Terra a terra
União das Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros Acreditam autarcas das freguesias
Caldas de S. Jorge e Pigeiros vão ganhar força com união Unidas pelo rio Uíma, Caldas de S. Jorge e Pigeiros vão tornar-se uma só freguesia a partir do próximo mês de Setembro, algo que é visto com bons olhos pelos responsáveis das duas vilas. José Martins, autarca caldense, fala numa “situação nova, que pode ser boa para todas as partes”. “Espero que, quem estiver à frente da união de freguesias, faça tudo para que seja uma mais-valia. Espero que seja importante para as duas localidades” – conclui. Por seu turno, Horácio Pinto, tesoureiro da Junta de Freguesia de Pigeiros (o presidente, Feliciano Pereira, não pôde responder às questões do Correio da Feira devido a motivos pessoais) refere que “desde que as coisas sejam devidamente geridas, sem menosprezo de qualquer uma das freguesias, desta união só se tem a ganhar”. “Vamos passar a ser mais fortes e reivindicativos” – explica. Mas, enquanto Setembro não chega, as duas freguesias continuam a ser independentes uma da outra. Nas Caldas de S. Jorge encontra-se uma vila “com qualidades únicas”, tal como explica José Martins: “É uma freguesia que tem muito requinte. Viver nas Caldas é muito interessante, pois temos restaurantes de qualidade, termas e tratamentos únicos e bares nocturnos de grande qualidade. Para além disso, temos um dinamismo forte ao nível associativo”. Um desses exemplos é a criação do Espaço 2027, um centro de formação que “já conta com cerca de 300 jovens, a maioria desempregados”. Depois da conclusão de “obras muito grandes, como o calvário”, a freguesia aponta baterias para os passeios pedonais, que a ligam a Lobão, Pigeiros e Nadais. “Somos o eixo das zonas para passeios e
caminhadas” – refere o presidente da Junta caldense. Para breve está prevista a construção de um novo açude, inserido no projecto RiberNatura, e a requalificação da escola em frente ao edifício da Junta, que se irá mudar para aí. Como principais problemas, José Martins destaca a pedreira, “um tipo de construção que causa sempre prejuízo à vivência das pessoas”, e o desemprego. Já Horácio Pinto referese a Pigeiros como sendo uma “uma freguesia pequena em termos de população” e que, devido a isso, “não usufrui de alguns equipamentos, como bancos ou uma piscina”. Ainda assim,
destaca a calmaria da freguesia como ponto positivo. Horácio Pinto aponta como importante a “cobertura geral do saneamento”, bem como a ligação à rede, porque “nada está ligado” até ao momento. Outros dos projectos importantes para o futuro de Pigeiros prendem-se com a construção de um Centro Cívico e a conclusão da zona desportiva. A falta de emprego e a emigração são situações que preocupam mas que podem vir a ser atenuadas com o novo Parque Empresarial de Recuperação de Materiais (PERM), que “pode dar maior empregabilidade”.
José Martins, presidente da junta Caldas S. Jorge
Horácio Pinto, tesoureiro da junta de Pigeiros
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5 21
1
Caldas de São Jorge Sport Clube
2
Associação Juventude Inquieta
3
Fábrica da Igreja das Caldas de São Jorge
4
Conf. S. Vicente Paulo das Caldas de S. Jorge
5
CNE - Agrupamento 901
6
Clube de Cicloturismo das Caldas São Jorge
7
Associação de Moradores de Arcozelo
8
Jardim de Infância de Arcozelo
9
Grupo Cultural de Recreativo “Saias Amarelas”
10
Grupo Danças e Cantares das Margens do Rio Uíma
11
Rancho Folclórico “As Florinhas de São Jorge”
12
Centro de Cultura e Desporto Pigeirense
13
Fábrica da Igreja de Pigeiros
14
Centro Social Pe. Osório
15
Sociedade Columbófila de Pigeiros
16
Termas das Caldas de São Jorge
17
Posto dos CTT
18
Biblioteca Escolar das Caldas de São Jorge
19
Centro Social e Paroquial das Caldas de São Jorge
20
Jardim de Infância da Igreja
21
Junta de Freguesia das Caldas de São Jorge
22
Extensão de Saúde das Caldas de São Jorge
23
Gabinete de Proximidade das Caldas de São Jorge
24
Habitação Social das Caldas de São Jorge
25
Junta de Freguesia de Pigeiros
26
Campo de Jogos e Pista de Atletismo
27
Campo de Jogos do GD Pigeiros
28
Campo de Jogos Manuel Oliveira Pé d’Arca
29
EB1 de Caldelas
30
Jardim de Infânica de Azevedo
31
Jardim de Infância da Bajouca
32
EB1 de Pigeiros
33
Parque Empresarial de Recuperação Materiais
34
Parque de Lazer das Termas de São Jorge
35
Parque de Lazer da Ilha
36
Parque de Lazer da Várzea
37
Casa Senhorial
38
Igreja Matriz das Caldas de São Jorge
39
Mamoa da Quinta da Lage
40
Mamoela do Vinhó
41
Igreja Paroquial de Santa Maria de Pigeiros
42
Pegadinhas de Boi
43
Pegadinhas da Lage 1
44
Pegadinhas da Lage 2
45
Capela da Rua da Várzea
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Correio da Feira
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Estatísticas demográficas da União das Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros
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Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional
3.897 10,64 366,26
Habitantes Km2 Hab / Km2
149 193 184 268 2.458 645
3,82 % 4,95 % 4,72 % 6,88 % 63,07 % 16,55 %
564 2.688 645
14,47 % 68,98 % 16,55 %
População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grandes Grupos Etários
5 41
0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens
114,36 24,00 20,98
População Economicamente Activa Taxa de Atividade 59,47
Desempregada Total
Empregada
1.982
1.698
Total
Proc. 1.º Emprego
284
66
Novo Em- Taxa de Desemprego prego 218
14,33
População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv. 10
Setor Secundário
Setor Terciário
%
Indiv.
%
Indiv.
%
0,59
903
53,18
785
46,23
População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 148 ind. Taxa de Analfabetismo 4,16 1.º Ciclo Ensino Básico Completo
1.154
A frequentar
180
2.º Ciclo Ensino Básico Completo
729
A frequentar
103
3.º Ciclo Ensino Básico Completo
644
A frequentar
165
Ensino Secundário Completo
406
A frequentar
165
Ensino Pós-Secundário Completo
21
A frequentar
8
Ensino Superior Completo
250
A frequentar
133
10
Correio da Feira 08.JUL.2013
Terra a terra
União das Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros
O PERM para criar postos de trabalho e dinamizar a Economia e as termas para potenciar o turismo Irmanadas pelo rio Uíma, as freguesias das Caldas de São Jorge e Pigeiros situam-se no coração do concelho, confinando com as freguesias de Guisande, Lobão, Fiães, São João de Ver, Sanfins, Escapães, Milheirós de Poiares e Romariz. O rio Uíma é o elemento natural que molda a paisagem, sendo que nas suas margens se desenvolvem as encostas que, ao longo de séculos de história, foram testemunhando a construção dos lugares que compõem estas freguesias. O património arqueológico das Caldas de São Jorge e de Pigeiros (Mamoa da Quinta da Laje; Mamoela de Vinhó, Pegadinhas de Boi), evidenciam a antiguidade do povoamento e da presença do Homem neste território. A água, elemento sempre presente, tanto na Caldas de São Jorge como em Pigeiros, terá sido o agente responsável pelo desenvolvimento dos principais lugares destas freguesias, conforme atestam as inúmeras fontes e lavadouros espalhadas um pouco por todo o lado e, ainda hoje existentes. Em torno destes pontos, nasceram e cresceram os lugares que, ainda hoje, conferem vida e dinamismo a estas freguesias. Os primórdios destas freguesias residem numa ocupação de grande ruralidade, assente numa actividade agrícola intensa. Ao longo do vale do Uíma, a humidade dos solos potencia uma evidente aptidão agrícola que, durante longo período, sustentou o tecido produtivo local. No entanto, com o passar dos anos e com a melhoria das vias de comunicação, o modelo económico de deste território alterouse profundamente. A posição geográfica, sobretudo das Caldas de São Jorge, face à EN1 e à EN223, potenciou o surgimento e desenvolvimento de uma actividade industrial. Deste modo, coincidindo com o principal período de fomento industrial do país nas décadas de 1960/1970, a freguesia das Caldas de São Jorge recebeu as primeiras unidades dedicadas ao sector da puericultura. No início, esta actividade assentava em moldes quase artesanais e rudimentares, mas com o passar dos anos foi-se especializando, mecanizando
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e crescendo ao ponto das Caldas de São Jorge se terem tornado um verdadeiro pólo nacional do sector. Este desenvolvimento industrial não teve a mesma repercussão em Pigeiros, apesar do surgimento de algumas unidades de média dimensão na freguesia. Presentemente, a mãode-obra destas freguesias dedica-se sobretudo ao sector secundário 53,18% da mão-de-obra empregada, um valor acima da média do concelho. Por seu lado, o sector terciário, que abrange as actividades comerciais e de serviços, acolhe 46,23% da mão-de-obra empregada destas duas freguesias,
evidenciando uma tendência senta para a freguesia e de crescimento, ainda que para o concelho, é também, a um ritmo menor que em a existência das Termas de freguesias limítrofes que S. Jorge. A qualidade teraapresentam um cariz mais pêutica da água e a excelênurbano, como São João cia dos serviços prestados de Ver, Louconferem rosa, Fiães ou ao balneário Há uma aposta no Santa Maria das Termas da Feira. de S. Jorge sector do turismo, Este facto moo epíteto de procurando extrair tiva alguma ser uma das todo o potencial dependência melhores existente, funcional das estâncias Caldas de termais pordesignadamente o São Jorge e tuguesas. relacio-nado com Pigeiros, deOs objectia vertente termal. signadamenvos estratéte na área da gicos de deeducação, saúde, comércio senvolvimento consignados e serviços públicos. para o território das Caldas Digno de realce, até pelo de São Jorge e Pigeiros peso específico que repre- assentam, sobretudo, em
dois vectores fundamentais: por um lado, a construção do Parque Empresarial de Recuperação de Materiais (PERM), irá permitir a fixação de um grande número de empresas neste território (grande parte delas oriundas de concelhos limítrofes), com evidentes ganhos em termos de postos de trabalho directos e indirectos. Adicionalmente, existe uma declarada aposta no sector do turismo, procurando extrair todo o potencial existente, designadamente o relacionado com a vertente termal. Nesse sentido, o investimento deverá ser dirigido no sentido de serem criadas infraestruturas de apoio di-
recto à actividade turística, mas também no sentido de tornar estas freguesias mais apelativas ao turismo, apostando-se, simultaneamente, na divulgação dos produtos turísticos da região, tanto a nível nacional como internacional. Para além do evidente potencial relacionado com o turismo termal, esta área oferece um grande capital, ao nível do património arqueológico e do património edificado, que poderá ser explorado, bem como ao nível do denominado ecoturismo, sendo que, neste domínio, é imensamente rico todo vale e margens do Uíma e as encostas que dele nascem.
Correio da Feira
08.JUL.2013
Santa Maria de Lamas // Pais querem relocalização do JI e não a extinção
Jardim-de-Infância da Lagoinha fechou na sexta-feira
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S. Miguel de Souto // Banda convidada para ir tocar a Palencia, Espanha
Banda de Souto marca presença em programa da rádio Sim “Penso que até hoje foi a primeira e única banda do Concelho a passar no programa, o que é muito relevante para todos nós” – adianta o maestro da Banda Musical de Souto, Manuel Luís Azevedo. O maestro refere-se ao programa “Por Estas Bandas”, da Rádio Sim, pertencente ao grupo Renascença, que, no passado dia 30 de Junho figurou a Banda de Souto. O programa semanal, que passa ao domingo de manhã e tem a duração de cerca de seis minutos, percorre as bandas filarmónicas do país, revelando o seu historial, o percurso do maestro
vigente e tocando algumas das músicas da banda. Ainda na agenda da Banda de Souto está a sua actuação em Palencia, Espanha, no sábado e domingo, num festival onde são a única banda portuguesa. “A Banda Musical de Souto foi convidada, pela Banda de Música de Guardo, a estar presente. Trata-se, mais uma vez, de um motivo de orgulho e muita satisfação representar o nosso país, o Concelho e a freguesia de Souto, a um outro país que aprecia e muito a qualidade das bandas de música!” – afirma o maestro.
Concelho // Colheitas em Canedo e Lourosa
Mais dois locais de colheita de sangue para contrariar redução de dadores Apesar de admitirem uma evidente “falta de condições”, especialmente no que toca ao refeitório, do Jardim-de-Infância (JI) da Lagoinha, em Santa Maria de Lamas, pais e professores não concordam com a sua extinção e exigem a relocalização dos meninos para um novo espaço. “O JI, de momento, não tem condições, nomeadamente a respeito da cantina, que resultou de uma adaptação da antiga arrecadação da escola. Foi sempre pedido à vereadora que encontrasse um novo espaço. Em nenhuma das reuniões anteriores foi falado que haveria extinção do JI. A expectativa que nos foi criada foi que havia a hipótese de as nossas crianças irem para a antiga escola da Cantina onde, neste momento, se encontra o JI Lamas 3. Ele está lá provisoriamente, devido às obras no centro escolar de Chão do Monte. Mas as obras já acabaram e eles continuam lá. Esse JI pertence ao centro escolar, que tem três salas preparadas para o pré-escolar, e tem que voltar para lá” – conta o presidente da Associação de Pais do JI da Lagoinha, Pedro Santos. Os pais e professores garantem que só na última reunião, realizada no dia 24 de Junho, lhes foi comunicado o fecho do JI. A solução proposta seria transferir os meninos que, actualmente, frequentam a Lagoinha e misturá-los com os meninos do JI Lamas 3. Os novos alunos iriam directamente para as salas do centro escolar. “Achamos estranho que não houvesse inscrições para o nosso JI. Andavam a dizer às pessoas para não se inscreverem porque este JI iria fechar e as crianças iam para a antiga escola da Cantina, onde está o JI Lamas 3” – diz a directora do JI da Lagoinha, Margarida Lopes. A directora revela que o fecho do JI estava planeado há bastante tempo mas nunca tinha sido comuni-
cado e afirma que, à excepção do refeitório, a Lagoinha é um óptimo espaço para as crianças. “Fomos os últimos a saber. Segundo o que foi dito na reunião já estava tudo pré-organizado, já não iria existir JI. Foi toda a gente apanhada de surpresa, estamos todos revoltados. Este é um JI que foi criado de raiz, já existe há muitos anos. É um lugar acolhedor, com um espaço verde muito bom. O que peca é o espaço do refeitório não ser o mais conveniente e não ter um polivalente de Inverno. Deviam-nos dar outro sítio com condições mais recentes” – diz Margarida Lopes. A directora concorda que a melhor solução seria o JI da Lagoinha passar para a antiga escola da Cantina. “O mais viável era o JI Lamas 3 ir lá para baixo, para o centro escolar, e nós íamos para onde eles estão” – comenta. Por seu turno, Cristina Tenreiro, vereadora com o pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, afirma que “o JI já estava para fechar há cerca de dois anos”. “É uma escola agradável, mas com um grande problema que era o refeitório muito pequeno. Face à diminuição de alunos e como havia salas livres no centro escolar do Chão do Monte, foi decidido com o Agrupamento escolar e com a DGES que seria colocado nestas instalações” – completa. Quanto à oposição dos pais à medida, a vereadora diz que “a única questão que os pais levantam é a mudança de nome, porque sempre pensaram que o jardimde-infância ia ser JI da Lagoinha”. “A única questão é a extinção do código do JI da Lagoinha, é isso que lhes mete confusão” – salienta a vereadora. Cristina Tenreiro diz que em Santa Maria de Lamas “sempre houve muitos problemas relativamen-
te aos nomes” e, inclusive, “os nomes que as pessoas chamam às escolas não são os oficiais”. “Nunca me tinha apercebido da importância do nome. Apresentei, então, uma proposta à Junta para alteração do nome [do JI]” – adianta a vereadora. “Houve uma conversa de surdos. Os nossos argumentos não foram ouvidos. Logo depois da reunião, o código da Lagoinha já tinha sido extinto. Revoltou-nos ainda mais, provou que as crianças são números. Não houve o devido tratamento, a freguesia perdeu mais um serviço. Houve tempo para discutir soluções e isso não foi feito. A solução que demos não passa pela alteração do nome do JI, passa por que tentemos que hajam dois espaços de JI em Santa Maria de Lamas” – esclarece Pedro Santos. A tendência, no entanto, é que se centralizem todos no mesmo edifício. “A longo prazo, a tendência é a diminuição do número de alunos, logo a concentração de todos na mesma escola” – explica Cristina Tenreiro. Pedro Santos não discorda deste ponto mas frisa que os passos para a extinção do JI da Lagoinha deveriam ter sido tomados de outra forma. “Esta situação, no nosso entender, não deveria ter acontecido. Não havia necessidade forçada de extinguir. É claro que havia necessidade de relocalizar, devido às questões técnicas e logísticas de segurança, e também sabemos que a taxa de natalidade está muito baixa e há menos meninos que procuram o pré-escolar, mas poder-se-ia ter mantido o JI por mais dois, três anos e acabar de forma natural. Todos temos consciência de que isso ia acontecer, de que tudo ficará centralizado no centro escolar. Mas porquê assim? Porque não de outra forma?” – questiona Pedro Santos.
A Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Santa Maria da Feira resolveu, este ano, abrir mais dois locais de recolha de sangue nas freguesias de Canedo e Lourosa, que se juntam, assim, aos locais habituais em que são realizadas as colheitas. “Dado o significativo abaixamento do número de pessoas que aparecem às nossas colheitas, comparando com as que apareciam em anos anteriores, a associação, em colaboração com as Juntas de Canedo e de Lourosa e o Centro de Coimbra, decidiu
abrir mais dois locais de colheita nas instalações das referidas Juntas” – escreve a associação, em comunicado. As primeiras recolhas serão realizadas nos dias 19 e 29 de Julho, das 15h às 20h. No início, estes postos funcionarão apenas uma vez por mês e só estarão abertos durante mais tempo caso o número de dadores o justifique. A associação deseja que “apareçam as pessoas, dessas ou de outras localidades, que não puderam aparecer às habituais colheitas e também novos dadores”.
Fiães
Socialista Marco Jesus apresentou candidatura à Junta
Nem o sol intenso do fim de tarde afastou os mais de uma centena de entusiastas que, no sábado, estiveram junto do complexo de Habitação Social do Ferradal, para testemunhar a apresentação pública da candidatura de Marco de Jesus à Junta de Freguesia de Fiães, pelo Partido Socialista. Na tarde em que Eduardo Cavaco reafirmou as linhas mestras da gestão que pretende implementar à frente da Câmara da Feira, assente na triologia “Dedicação, Rigor e Competência”, Henrique Ferreira revelou a sua intenção de revolucionar o funcionamento da
Assembleia Municipal, “abrindo-a definitivamente à intervenção dos cidadãos”. Marco Jesus fechou a sessão com uma intervenção emotiva, em que garantiu que, com ele à frente da Junta de Freguesia, “não haverá associações filhas e outras enteadas. Com a ajuda de todos, vamos construir do Ferradal ao Grandal; do Regato ao Regadio; do Bolhão ao Soutelo, uma nova cidade” frisou o jovem candidato socialista, que num espírito abrangente garantiu ainda que a sua equipa “são todos os fianenses!”
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Santa Maria da Feira // Ambiente positivo é o segredo do festival
Feira Fest atraiu milhares de pessoas para a rua
Marco Dias / Mai Magazine
O Feira Fest, Festival Urbano de Santa Maria da Feira, voltou a encher as ruas da cidade, muito graças ao tempo quente que se fez sentir na noite do último sábado. “Mais uma vez o balanço é muito positivo. O calor foi um factor determinante e atraiu milhares de pessoas para a rua, havia sempre gente a circular. Parecia a Viagem Medieval, de tantas pessoas que estavam na rua. Foi um sucesso” – conta Pedro Abelha, que faz parte da organização do evento. Mas a temperatura elevada também teve o seu lado negativo, com algumas pessoas a preferirem o exterior aos espaços fechados. Os sítios com esplanada e o bar de caipirinhas ao ar livre acabaram por sair beneficiados, com algumas pessoas a fazerem deles a sua preferência. O Feira Fest é um festival que já vai na sua segunda edição e consiste na premissa de que, com apenas uma pulseira, pode-se desfrutar de vários espaços diferentes, durante uma noite, que recebem actuações de artistas oriundos de todo o país. “Uma panóplia de estilos musicais e espaços nocturnos que mobilizarão até à cidade uma grande e diversificada massa de amantes da música. A entrada nesta urbanização de sonoridades é feita através de uma pulseira que te dá o acesso a todas as áreas do Feira Fest, sem qualquer custo adicional ou consumo mínimo” – podia ler-se no convite da organização. Quem comprasse as pulseiras em pré-venda tinha ainda direito a uma Caipi Royal de oferta, com vários
sabores à escolha como morango, lima, abacaxi e maracujá. A primeira edição do festival, no ano passado, foi considerada um “êxito” e, por isso, “o Feira Fest aumentou o perímetro da diversão para esta segunda edição 2013”, com o dobro dos espaços participantes. O festival realizou-se no dia seis, com uma pulseira com o custo de seis euros e a possibilidade de frequentar seis locais de lazer nocturnos diferentes pela cidade da Feira, nomeadamente o Rua Direita, Villacaffe, Sidewayspub, Kings and Queens, Zona Histórica e Porta 13. “Muitas pessoas vieram ver os artistas presentes no festival deste ano. Foram 18 artistas do top nacional, que de outra forma nunca viriam a estes espaços, devido aos custos envolvidos” – afirma Pedro Abelha. Quem foi ao FeiraFest pôde assistir a Rusty, Avant-Garde, Edgar Marquez, Dj Pedro Barros, Tha Funk Brothers, Dogz United, Gajos do Costume, Projecto Mandala, entre muitas outras figuras do panorama musical nacional. As pulseiras não esgotaram mas o festival contou com cerca de 1100 pessoas, “um pouco mais do que o ano passado”, que se dividiram, “de forma equilibrada”, pelos locais que tinham à disposição. “O segredo deste festival é o ambiente positivo que se vive no centro histórico de Santa Maria da Feira. Cada vez atrai mais pessoas e os bares têm trabalhado muito bem para continuar esta onda positiva” – adianta Pedro Abelha.
Mozelos // Junta tem autonomia para decidir se existe regulamento ou não
“Salão da Junta não é para acolher partidos” A Comissão Política Concelhia do CDS denunciou, em comunicado, a recusa da cedência do salão público da Junta para a apresentação oficial da candidatura do seu candidato Daniel Taipa à Junta de Freguesia de Mozelos. “Numa atitude clara de falta de isenção, a Junta de Freguesia preferiu negar ao CDS a cedência do auditório do que pugnar pela decência e pela democracia. Recusar ceder o salão público da junta a um partido, só porque é da oposição local, é julgar-se acima da lei. O CDS entende que esta reacção é de pura retaliação partidária” – escreve o CDS, em comunicado. O presidente da Junta de Mozelos, Jorge Ferreira, responde a esta acusação dizendo que o salão da Junta não se destina a pro-
pósitos dessa natureza. “Foi exactamente isso que se passou. O salão da Junta não é para acolher partidos, é para trabalhar para a freguesia. Não há excepções para ninguém. Qualquer candidato que peça para realizar a apresentação da sua candidatura ou para se reunir com associações, a resposta da Junta é não” – afirma, convicto, Jorge Ferreira. Ainda em comunicado, o CDS aponta que não existe um regulamento para a utilização dos espaços da Junta. “Não tem que existir regulamento. A Junta tem autonomia para decidir se tem ou não. As pessoas parecem que são estrangeiras, só aparecem de quatro em quatro anos” – comenta o presidente da Junta de Mozelos.
Correio da Feira
08.JUL.2013
Vale // Um monumento para relembrar a dor da guerra
Monumento para os veteranos inaugurado com muita emoção O primeiro monumento no Vale é dedicado aos ex-combatentes da freguesia. A inauguração, que contou com a presença da Banda do Vale, foi um momento marcante para os veteranos. Daniela Castro Soares
Noite de folclore na festa da Piedade 2013 é mais um ano em que a comissão de festas em honra de Nossa Senhora da Piedade se esforçou para realizar a festa, o que é digno de registo, atendendo às dificuldades com que todos nos confrontamos. O Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira continua a dar o seu apoio, realizando o XIII Encontro de “Antiguidades Populares” na noite do dia 20 de Julho. Este encontro vai contar com os seguintes grupos convidados: O Rancho Folclórico
do Calvário – Lagoa (Algarve), o Grupo Folclórico de Ferreirim – Lamego, o Grupo Folclórico “As Lavradeiras da Casa do Povo de Amares, e o Grupo Folclórico e Etnográfico “As Tecedeiras de Almalaguês” – Coimbra. A fechar o festival vai estar organizador, o Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira. A partir das 21.30h, no palco do arraial da Piedade, poder-se-á ver e ouvir as representações dos grupos referidos.
Festival de Danças do Mundo regressa no dia 18 de Julho além da lápide que colocamos no cemitério com os mortos, seria o monumento. Com muito trabalho, conseguimos. Este soldado é a imagem daquilo que sofríamos lá fora. As freguesias vão desaparecer mas isto ficará para sempre. Temos emigrantes que vieram de propósito. É um dia para não mais esquecer” – afirma Albano Duarte. Na cerimónia, que abriu ao som do hino nacional, tocado pela Banda Marcial do Vale, não faltaram o presidente da Junta do Vale, Joaquim Rocha, e a vereadora com o pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude, Cristina Tenreiro.
“Este é o primeiro monumento com estas características na freguesia. Relembra o passado mas perpetua o futuro” – disse Joaquim Rocha. “Não é só importante para o Vale mas também para o Concelho e para o país. É uma homenagem a quem deu muito pelo país. Deram a vida, que é o máximo que se pode dar. Muitos entregaram tudo e vieram completamente destruídos. Por outro lado, é importante porque é um registo vivo da dor que a guerra traz” – comentou Cristina Tenreiro. Albano Duarte encerrou a cerimónia com a frase: “O homem morre mas a história continua”.
CDU // Visita serviu para aprofundar o conhecimento da organização
Delegação reuniu com a comissão de protecção de crianças e jovens da Feira Na passada segunda-feira, uma delegação da CDU, constitutida por Antero Resende e Pedro Almeida, primeiros candidatos desta Coligação aos órgãos municipas de Santa Maria da Feira, e Luís Quintino, membro da Concelhia do PCP, deslocouse à sede da CPCJ da cidade para aprofundar o seu connhecimento acerca da acção desta importante estrutura, bem como da realidade social que aqui acompanham. Os dirigentes da CPCJ - Feira presentes transmitiram aos membros da CDU um conjunto vasto de informações, não só sobre a composição da mesma
Santa Maria da Feira
Argoncilhe // Oito países participam no festival
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Nós não somos lembrados em lado nenhum. Temos que ser nós a mostrar às pessoas que ainda existimos. Fomos 1,5 milhões no Ultramar, entre eles 150 mil doentes, 30 mil deficientes e 10 mil mortos. São imagens que não se esquecem, é muito doloroso” – conta um dos impulsionadores do novo monumento do Vale, Albano Duarte. Ex-combatente da Guerra do Ultramar, emocionouse durante a cerimónia de inauguração, no passado sábado, ao recordar-se dos quase três anos a lutar pelo país em Angola. O monumento, que figura um soldado, começou a ser projectado há dois anos. Entre os veteranos presentes, encontrava-se o único combatente na 2.ª Guerra Mundial do Vale. Sebastião Alves, de 95 anos, não fala muito mas o sorriso no rosto ao ver a estátua disse tudo. “O sonho,
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e as dificuldades que enfrentam, decorrentes da exiguidade das respectivas instalações e do reduzido número de pessoal especializado, como da sua qualificada e rica experiência na sinalização, acompanhamento e resolução de complexos e crescentes problemas sociais das crianças e jovens do Concelho. Na verdade, como foi sublinhado neste encontro, a gravidade e extensão desses problemas – violência doméstica, tóxicodependência, etc. - que tendem a alargar-se a novas camadas da população, tem muito a ver com as dificuldades económicas, cada vez maiores, das famílias, geradas por
políticas neo-liberais ditadas pelos Partidos da Troika – PS, PSD e CDS - que aumentam a pobreza e a exclusão social por todo o lado. E que se fazem sentir em particular em Santa Maria da Feira com o aumento do desemprego e a cuja responsabilidade os seus próprios representantes locais não podem fugir. A delegação da CDU, agradecendo toda a disponibilidade da CPCJ feirense e os dados transmitidos, reiterou de igual modo que, na sua esfera de actuação, continuará a previligiar as questões económicas e sociais determinantes para melhorar a qualidade de vida das populações do Concelho.
O festival “Danças do Mundo”, promovido pela Casa da Gaia – Centro de Cultura Desporto e Recreio de Argoncilhe, regressa no dia 18 de Julho e prolonga-se por doze dias, terminando no dia 28. Entre os países envolvidos estão a Eslovénia, a Espanha, a Itália, o México, a Polónia, Porto Rico, Portugal e a Rússia, num total que ronda os 500 participantes. Habitualmente conta com a presença de sete grupos estrangeiros e seis
grupos nacionais, oriundos de diferentes regiões do nosso país. É considerado um dos maiores festivais do Norte de Portugal, que percorre cerca de 12 freguesias do Concelho e um número razoável de concelhos vizinhos, e é visto anualmente por cerca de 50 mil pessoas. Para além das galas, durante o festival serão ainda realizados diversos workshops de dança, jogos tradicionais, festas temáticas e visitas turísticas.
Milheirós de Poiares // Emídio Sousa diz que críticas são infundadas
CDU preocupada com condições de segurança da Praia da Mámoa A CDU denunciou, em comunicado, o que considera ser “um perigo ambiental” no que diz respeito à Praia da Mámoa. “Não pode a CDU deixar de denunciar tamanha negligência, estando em causa a saúde pública dos munícipes bem como todas as condições de segurança mínimas, desde falta de sinalética obrigatória, água contaminada com óxido de ferro, garrafas partidas, depósito de lixo nas margens do afluente a menos de vinte metros da zona de banhos e uma “praia” artificial que é em tudo igual a uma poça de águas paradas” – pode ler-se no comunicado do partido. O vereador com o pelouro das Obras Municipais, Protecção Civil e Ambiente, Emídio Sousa, nega todas estas acusações. “Não compreendo a posição da CDU. Esse comunicado já foi feito há dois meses, é uma repe-
tição. A água da praia foi classificada como água balnear pelas entidades externas competentes e é analisada periodicamente. O delegado da saúde deu nota que a situação estava a ser acompanhada e que essas afirmações eram infundadas. A CDU não deve estar a gostar do êxito que a praia está a ter” – comenta Emídio Sousa. Quanto às afirmações da CDU relativamente à falta de sinalética, à perda de fauna e flora e ao lixo acumulado, o vereador diz que “não sabe de que espécies falam, só se for das plantas infestantes que retiraram e da limpeza das lamas que estavam a poluir as águas” e que “pode acontecer um ou outro acto de vandalismo, mas a praia é limpa todos os dias”. “Vão à praia e vejam. A CDU está equivocada. Se calhar nem sequer foram à praia” – aponta Emídio Sousa.
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Correio da Feira 08.JUL.2013
CDS-PP // Às freguesias de Mozelos e de Souto-Mosteirô, respectivamente
Daniel Taipa e Manuel Resende são os primeiros candidatos apresentados O CDS apresentou, oficial e publicamente, os seus primeiros candidatos a Juntas de Freguesia. Em Mozelos, Daniel Taipa apresentou-se aos mozelenses acompanhado por Alferes Pereira, candidato à Câmara, e Valter Amorim, candidato à Assembleia Municipal, bem como do Presidente da JP, Carlos Melo. Numa sala com muitos mozelenses presentes e diversos dirigentes concelhios, Daniel Taipa referiu a lufada de ar fresco que a candidatura representa, apontando as prioridades – não promessas – da sua candidatura, tal como o já tão prometido pavilhão e o campo de futebol, inserido num projecto desportivo audaz mas concretizável. O apoio social será também uma área referencial num executivo popular. Carlos Melo, presidente da JP, aludiu à importância da juventude na política e estranhou o facto de Junta não ter nenhum site ou portal, provando-se, assim, o marasmo da actual Junta PSD. Valter Amorim, um mozelense activo, sentiu-se indignado pela
não disponibilização por parte da Junta do auditório, numa total falta de cultura democrática e respeito pelas outras forças políticas. Referiu ainda ser tempo de se mudar para melhor, pois Mozelos parou no tempo. Alferes Pereira, último orador, elogiou o candidato e a sua equipa, que personificam um projecto inovador mas viável, prometendo todo o apoio se o eleitorado lhe confiar a presidência da Câmara. Visivelmente debilitado de saúde, Alferes Pereira explicou as duas grandes prioridades da sua candidatura: acção social e solidariedade e empreendorismo, emprego e economia. Dias depois, aconteceu a apresentação de Manuel Resende, candidato para a união de freguesias de Souto e Mosteirô. Em Souto, uma breve apresentação, com Manuel Resende a dizer que apenas promete trabalho. Alferes Pereira enalteceu a disponibilidade de Manuel Resende e pediu aos soutenses para pensarem bem antes de votarem, pois há muitos vendedores de promessas nestas eleições.
Já na sede de Mosteirô, Valter Amorim realçou a campanha modesta mas intensa do CDS e convidou os presentes a pensarem nos gastos do PS e especialmente PSD. Manuel Resende, homem de muita acção e poucas palavras, disse que apenas queria trabalhar pelas duas freguesias, nada prometia e que o povo o conhecia bem, sabendo o seu valor. Alferes Pereira, último orador, pediu cuidado às largas dezenas de apoiantes presentes para possíveis candidaturas ressabiadas e pouco genuínas que possam aparecer, enaltecendo o trabalho passado de Manuel Resende, referindo que nem sempre estiveram de acordo mas que isso demonstra apenas e só o amor e carinho que têm pelas suas terras. Alferes Pereira apresentou as suas prioridades à Câmara Municipal, explicando que pouco se pode garantir para o futuro dada a situação financeira catastrófica camarária. Por fim, apelou ao voto, demonstrando que a abstenção não é o caminho.
PS // Henrique Ferreira é o escolhido pelo Partido Socialista para o cargo
Casa cheia na apresentação do candidato socialista a Presidente da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira Perante uma plateia de cerca de meio milhar de pessoas, oriundas de todo Concelho, o Partido Socialista apresentou, no passado dia 29 de Junho, o seu candidato a Presidente da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, o empresário Henrique Ferreira. A sessão contou com as intervenções de Rui Rios (Candidato do PS a Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura), Eduardo Cavaco (Candidato a Presidente de Câmara), Pedro Nuno Santos (Deputado e Presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS) e Henrique Ferreira Rui Rios, candidato do PS a Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, referiu que “Henrique Ferreira, pelo grande conhecimento que tem sobre o governo de uma autarquia, dirigente prestigiado do PS e com os sentidos de equilíbrio e de equidade que lhe são característicos, merece e tem condições para ocupar um tal lugar”. De seguida, Eduardo Cavaco reiterou o seu apoio pessoal à candidatura de Henrique Ferreira, sublinhando que “a sua vasta experiência autárquica é uma garantia de que a Assembleia Municipal será fonte de soluções e de seriedade política”. Na oportunidade, o candidato do PS à presidência da
Bloco de Esquerda
André Santos candidato à Junta de Freguesia de Escapães
O Bloco de Esquerda apresenta André Santos como candidato à Junta de Freguesia de Escapães. “É imperioso mudar, não só de actores como de paradigma político e ideológico” – refere o candidato, em nota enviada à redacção. Maior transparência, mais participação, melhor ambiente, mais qualidade de vida e uma forte aposta na acção social serão o centro desta candidatura, que aposta ainda na criação de um site moderno de fácil acesso ao
cidadão comum, na aproximação dos cidadãos do poder local, na limpeza das linhas de água, limpeza e asseio de toda a freguesia, na criação de pontos wireless e na requalificação do parque do eleito-local. André Santos pretende “uma Junta ao lado dos cidadãos, em particular das vítimas das políticas de austeridade, que têm atirado para o desemprego e para a miséria, centenas de habitantes da freguesia”.
União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande
José Henriques dos Santos encabeça a lista do PSD José Henriques dos Santos vai encabeçar a lista do PSD candidata à União de Freguesia de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. O partido fechou a estrutura da lista. Os responsáveis locais do PSD decidiram unir forças e chegaram a acordo quanto à estrutura da sua candidatura à união de freguesia, tendo do encontro saído a ideia de que José Henriques dos Santos encabeçará “uma equipa forte, coesa
e inclusiva, da qual farão parte em lugares elegíveis pessoas de todas as freguesias da união”. Conseguida a aprovação do cabeça-de-lista e da estrutura do grupo, segue-se, em cada freguesia e nos próximos dias, a ratificação destas linhas mestras e a indicação dos nomes que completarão a lista a sufragar pelos eleitores da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.
União de Freguesias de Feira, Travanca, Sanfins e Espargo
Movimento Cívico Somos Feira apresenta Joaquim Fernandes Pinto Câmara Municipal de Santa Maria da Feira apresentou a síntese de algumas das suas propostas para o concelho, assumindo, dentre elas, que dará “apoio às famílias, suportando os custos com a aquisição de livros escolares para as crianças do 1.º ciclo do ensino básico público.” O presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS, Pedro Nuno Santos, salientou também as qualidades do candidato, tendo afirmado que Henrique Ferreira tinha legitimidade para poder escolher “o dirigente do PS que quisesse, para estar na sua apresentação, uma vez que o seu trabalho e a sua importância no Partido, são por todos reconhecidos”. O líder distrital do PS apontou ainda
o dedo ao PSD/Feira, pelo modo sub-reptício com que negociou os termos do empréstimo do PAEL para o município, divulgando alguns dados que a Câmara Municipal omitiu à opinião pública, como por exemplo, o facto de ter programado a redução dos apoios às famílias em 87% a partir de 2014. Henrique Ferreira, candidato à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, foi taxativo no seu discurso de apresentação: “Comprometo-me a que, enquanto titular do cargo de presidente da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, os trabalhos decorram com elevação, com urbanidade, com respeito por todos, em reforço da dignidade pessoal e institucional”.
Joaquim Fernandes Pinto é o candidato do movimento cívico Somos Feira à Junta de Freguesia da União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo. Em comunicado, o independente lembra que, depois das próximas autárquicas, a freguesia vai passar a ter “18194 habitantes, ou seja vai aumentar 45%” e “a área total aumenta para 23,34 quilómetros quadrados, ou seja três vezes maior do que a freguesia actual”. “Apresentamos um programa para a União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo com Dedicação, Imparcialidade e Dinamismo. Vamos concretizar os três princípios que norteiam – Valor, Qualidade e Futuro” – prossegue o documento, que sublinha que “a União das Freguesias vai precisar de investir na qualidade
e reparação das estradas e passeios, criando boas condições de circulação”. A requalificação da zona verde envolvente do Castelo, a criação de uma página de Internet actualizada para a União das Freguesias, a maior atenção aos desprotegidos, a cooperação de forças, a celebração todos os anos do Dia dos Avós e da Criança, a distribuição do cabaz de Natal aos mais necessitados, a concretização da Linha do Metro directamente a Vila Nova de Gaia ou a recuperação do Vouguinha, fazendo-se a ligação ferroviária por Espinho, e a concretização de um Pavilhão Multiusos na sede do Concelho são outros dos pontos-chave do programa de Joaquim Fernandes Pinto, que promete persistência “na implementação de todos os projectos”. “Temos que acreditar no futuro” – conclui.
Correio da Feira
08.JUL.2013
Santa Maria da Feira // “Projecto Envolver” já está na rua
Santa Maria da Feira
Decoração de montras e fachadas do comércio e serviços até 22 de Julho Está na rua o “Projecto Envolver”, que visa envolver o comércio, serviços e população local no espírito da Viagem Medieval. As inscrições para o concurso “Estabelecimento Medieval Oficial” estão abertas até 14 de Julho e a decoração de montras e fachadas deverá ser concretizada até ao dia 22. No dia 2 de Agosto serão anunciados os resultados e entregues os prémios aos vencedores. Os comerciantes poderão, desde já, formalizar a sua inscrição no concurso e avançar com a decoração dos seus espaços, independentemente da visita que será efetuada pela equipa responsável pelo projecto. O regulamento e ficha de inscrição encontram-se disponíveis no site da Viagem Medieval (www. viagemmedieval.com), no Posto de Turismo de Santa Maria da Feira e na empresa municipal Feira Viva. Com o concurso “Estabelecimento Medieval Oficial”, a organização da Viagem Medieval pretende estimular o comércio local e os serviços, adaptando os seus estabelecimentos à época medieval através da decoração do interior da montra e fachada, bem como a utilização de trajes medievais. O concurso é aberto a todos os estabelecimentos comerciais do concelho de Santa Maria da Feira que estejam licen-
ciados para actividade comercial pelas entidades competentes. Todos os participantes que cumpram os requisitos mínimos de ambientação serão premiados com quatro pulseiras de acesso à Viagem Medieval e um pendão de identificação de estabelecimento a concurso. Os primeiros classificados nas categorias Envolvimento, Montra e Fachada serão premiados com quatro entradas para o Torneio Medieval, um diploma de identificação de vencedores e um voucher de 50 euros para compras na Loja Oficial da Viagem Medieval. Recorde-se que, em 2012, a Universidade Sénior de Santa Maria da Feira venceu o concurso “Es-
Grupos concelhios ensaiam danças medievais do povo
tabelecimento Medieval Oficial” na categoria Montra. A Confraria da Fogaça da Feira foi a melhor classificada na categoria Fachada. A loja Baú dos Sonhos venceu na categoria Envolvimento, através de votação on-line. Ainda no âmbito do “Projecto Envolver”, os moradores da cidade serão, mais uma vez, convidados a decorar as fachadas e varandas das habitações com o pendão da Viagem Medieval ou outros elementos alusivos à época medieval. Para mais informações e esclarecimentos, os interessados devem contactar a empresa municipal Feira Viva, através do e-mail: p.envolver@feiraviva.com ou o número 919 611 285.
Santa Maria da Feira // Dias 19 e 20 de Julho
Imaginarius estreia espectáculo com reclusas nos claustros do Convento O festival Imaginarius, que tem vindo a apostar numa programação continuada ao longo do ano, apresenta, em estreia absoluta, nos dias 19 e 20 de Julho, um espectáculo do Ballet Contemporâneo do Norte (BCN), cujas intérpretes são reclusas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo. “A Construção” – o primeiro espectáculo de comunidade do BCN – vai ser apresentado dias 19 e 20 de Julho, às 21h30, nos claustros do Museu Convento dos Lóios. A entrada é gratuita mas a lotação é limitada, pelo que a reserva é obrigatória. Com direcção artística de Susana Otero, “A Construção” é um espectáculo construído por pessoas invulgares, projectado por pessoas invulgares e percepcionado por outras, igualmente, invulgares. “Construímos uma ideia de que é possível construir, continuar, num movimento perpétuo singular”, lêse na sinopse. “Quantas pessoas são precisas para construir uma ideia? Para
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DR
Grupos de Santa Maria da Feira – MD5, Malmequeres de Lourosa, Florinhas de Rio Meão e “Noivas de Santa Maria”– já iniciaram os seus ensaios de dança, que visam a sua participação na 17.ª Viagem Medieval. Os grupos MD5 e “Noivas de Santa Maria” estão a preparar danças para animar o Festim – que decorrerá, diariamente, na Praça Gaspar Moreira e na Aldeia – enquanto os ranchos Malmequeres de Lourosa e Florinhas de Rio Meão estão a ensaiar coreografias medievais do povo para outras áreas temáticas da Viagem Medieval. Os ensaios de dança para o Festim têm lugar no auditório do antigo Matadouro Municipal, em Santa Maria da Feira, às segundas-feiras, entre as 21h00 e as 23h00, e às sextas-feiras, entre as 19h00 e as 21h00. Promovidos pelo MD5 e “Noivas de Santa Maria”, estes ensaios são abertos à população
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geral, pelo que todos interessados devem enviar e-mail para carneiro. diana5@gmail.com ou ligar para 965 644 512. Também os grupos “Malmequeres de Lourosa” e “As Florinhas de Rio Meão” já iniciaram os seus ensaios, que têm lugar nas suas sedes todas as segundas-feiras (em Lourosa, os preparativos iniciam-se às 19h30 e, em Rio Meão, às 21h00) e quartas-feiras (em Lourosa, às 21h00, e, em Rio Meão, às 22h30). Mais informações devem ser obtidas através do correio eletrónico fonseca_ac@hotmail.com ou pelo número 914 997 402. Organizada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho, a 17.ª Viagem Medieval realiza-se de 1 a 11 de Agosto, no centro histórico da cidade, e vai recriar o reinado de D. Afonso II.
Super festival All About Dance começa no dia 15 de Julho Como é habitual no final de cada temporada, a Academia All About Dance realiza o seu “super festival”, uma produção concebida pelos seus alunos e professores. São seis espectáculos originais: Mescla, Confissões de Adolecente, Aladino,
Cabaret Club, Beatup e Urbam, que contam com a participação de mais de 400 bailarinos. O festival realiza-se entre 15 e 28 de Julho, no Cineteatro António Lamoso. “Venha participar na grande festa da dança!” – convida a academia. Publicidade
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Escritório: Rua Jornal Correio da Feira, 11 - 4º Dto. Sala 401 4520-234 Santa Maria da Feira Telm: 968 060 678 dar significado às coisas que vamos diariamente construindo? Esta construção surge do nada. Surge da vontade de criar e de dar significado a uma ideia, à ideia de construir um espaço que todos abrigue. Centro de inquietações e projecções de um futuro próximo”, acrescenta o BCN. A fazer uma residência no cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, desde 2007, com o apoio do município e da empre-
sa municipal Feira Viva, o Ballet Contemporâneo do Norte define-se como “um lugar de criação, experimentação, diálogo e discussão, intercâmbio de ideias e saber, tendo sempre como pano de fundo a Arte em geral e a Dança em particular”. Reservas para o espectáculo “A Construção” através do e-mail bcnproducao@gmail.com ou do número 936 222 978. Mais informações em www.imaginarius.pt.
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Concelho // Instituições galardoadas na Gala Prémio Concelho Solidário
“Solidariedade é um gesto de amor gratuito para os outros”
O Abrigo
Foram oito as entidades e instituições do Concelho a serem premiadas, nas mais diversas categorias, na terceira Gala Prémio Concelho Solidário, que se realizou no passado dia 28 de Junho. O Correio da Feira foi conhecer mais a fundo o trabalho que desenvolvem durante todo o ano. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Mais do que um trabalho, é uma escola de vida”. A Irmã Gabriela Cortinovis dedica o seu tempo, há mais de 20 anos, às crianças do Centro Social Santa Cruz das Irmãs Passionistas. Veio de Itália para cumprir a sua missão e, em conjunto com mais duas irmãs brasileiras, uma colombiana e uma portuguesa, provam que a solidariedade provém do mundo inteiro. O trabalho com crianças começou em 1989, nas actuais instalações, situadas na Rua Fortunato Meneres. O seu trabalho consiste no “acolhimento temporário de crianças em risco” e, de
momento, contam com cerca de 15 meninos, de bebés a adolescentes até aos 14 anos. As crianças do centro frequentam a escola e realizam diversas actividades lúdicas e desportivas. “A filosofia que tentamos incutir é que eles vivam uma vida normal como os outros meninos” – diz a Irmã Gabriela Cortinovis. Têm comparticipação da Segurança Social, mas também recebem donativos, embora sejam cada vez mais escassos. “O que recebemos, sabemos que é com sacrifício” – afirma a Irmã Gabriela Cortinovis. Pelo seu
Sede dos Alcoólicos Recuperados
trabalho a “definir o projecto de vida, tentar recuperar mágoas e dar o melhor às crianças para que sejam cidadãos felizes”, o Centro Social Santa Cruz das Irmãs Passionistas ganhou o prémio na categoria “Infância e Juventude”. “Solidariedade é um gesto de amor gratuito para os outros e menos egoísmo para nós” – define a Irmã.
Cada vez mais pessoas com problemas de alcoolismo
Desde 1997 que a Associação
de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira, situada na Rua Ribeiras Caster, dá apoio às famílias vitimadas pelo alcoolismo. “Também vamos às escolas fazer a prevenção e alertar os estudantes” – explica o responsável pela associação, António Silva. Têm uma parceria com a Segurança Social e com a Câmara, e também recebem donativos, embora sejam cada vez menos, para enfrentar um número cada vez maior de casos de alcoolismo. “Os donativos já foram mais do que são. A crise atinge toda a gente. No entanto
Hospital São Sebastião
temos mais trabalho, mais pessoas com problemas de alcoolismo, tanto homens como mulheres” – revela António Silva. De forma a contrariar esta tendência de crise, a associação participa em eventos como a Viagem Medieval e as Feiras das Colectividades, de forma a angariar fundos. “O mais gratificante deste trabalho é darmos a ajuda necessária e, depois, vermos as famílias unidas graças ao trabalho que desenvolvemos” – comenta António Silva. O seu trabalho valeu-lhes o prémio na categoria “Grupos em Risco Social”.
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Na categoria “Deficiência”, foi galardoada a Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares (APN), “no âmbito de toda a protecção e defesa da deficiência em geral”. Desde 1992, a associação “defende as melhorias na qualidade de vida dos doentes neuromusculares e seus cuidadores”. “É um problema genético para o qual ainda não há cura” – esclarece o presidente da APN, Joaquim Brites. Com a crise, os donativos para a causa são cada vez menos. Então, a associação dedica-se a organizar diversas iniciativas para angariar fundos. “Tentamos desenvolver campanhas, actividades, vendemos objectos, fazemos recolha de donativos, recolha de material reciclado em conjunto com empresas… Temos que ser criativos” – diz Joaquim Brites. Com sede no Porto, a APN tem um centro de atendimento na Rua do Hospital, em S. Paio de Oleiros. São vários os projectos que desenvolve, entre eles o projecto vida in, em que os doentes vão passar uma semana à praia de Valadares para “saírem da sua rotina”. Como projectos futuros, a APN está a preparar um intercâmbio europeu que visa, entre outras iniciativas, levar os doentes ao centro de investigação em Paris, para perceberem a investigação que está a ser feita nesta área.
Pessoas já não têm capacidade para comprar medicamentos
A Liga dos Amigos do Hospital S. Sebastião desenvolve vários tipos de apoios, como o empréstimo de equipamento hospitalar aos doentes e o pagamento da medicação a utentes carenciados. Este último apoio tem-se tornado vital, numa altura em que cada vez menos pessoas têm capacidade para pagar os seus medicamentos. “Aumentaram substancialmente os pedidos de apoio, especialmente no que toca à aquisição da medicação” – afirma a coordenadora do voluntariado da Liga, Cláudia Correia. O número de voluntários a trabalhar com a Liga é extenso, cerca de 50, e por isso foi-lhes atribuído o prémio na categoria “Voluntariado”. Para financiar a
sua actividade, contam com os sócios, que são mais de 400, e as diversas actividades que
“O que recebemos, sabemos que é com sacrifício” organizam para angariar fundos, como as Jornadas de Enfermagem ou a Venda de Natal. Os donativos, no entanto, são cada vez mais “diminutos”. “Mesmo a manutenção dos sócios activos é muito difícil. Costumo dizer que são 15 euros por ano, é menos um café por mês. Mas de há dois anos para cá está muito difícil” – afirma Cláudia Correia. Pelo seu projecto agrícola de inserção profissional, a Associação Pelo Prazer de Viver, situada na Rua Santa Luzia, ganhou o prémio na categoria “Projecto Solidário”. “O projecto tem como objectivo a inserção sócio-profissional de públicos desfavorecidos, com baixas habilitações e muita dificuldade em ingressar no mercado de trabalho. Damos formação em agricultura e criamos condições para que desenvolvam um negócio. Nos primeiros anos, vamos assegurar o escoamento dos produtos, dando apoio na comercialização de forma a tornar os negócios viáveis” – explica o presidente da associação, Augusto Reis. O
“As pessoas mais necessitadas são as que partilham mais” projecto ainda não arrancou mas vai iniciar em breve. Este é apenas um de muitos programas desta associação, que realiza acções tão diversas como o acompanhamento dos casos de Rendimento Social de Inserção (RSI), o apoio na medicação, na alimentação, no pagamento de despesas de água e luz, consultas de psicologia, procura de emprego, apoio aos toxicodependentes, diminuição de riscos e danos na rua ou apoio aos jovens que abandonam a escola para que ingressem de novo. “Solidariedade é nós estarmos atentos ao que se passa à nossa volta, àqueles que estão em
Sede da Associação Portuguesa de Doentes Neuro-Musculares
piores condições do que nós, e tentarmos, dentro das nossas capacidades, melhorar ou minorar as dificuldades dessas pessoas” – descreve Augusto Reis.
“Não se consegue resolver todos os problemas”
O Abrigo – Centro de Solidariedade Social de S. João de Ver, situado na Rua da Estação, conta com lar, creche, centro de dia e apoio domiciliário. Pelo seu trabalho com as pessoas de mais idade, ganhou o prémio na categoria “População idosa”. “Levamos a cabo práticas que os nossos parceiros consideram boas. Isso enaltece-nos” – diz a directora técnica da instituição, Alexandra Silva. Criado em 1997, o Abrigo proporciona diversos tipos de apoio económico e emocional a quem mais precisa. Alexandra Silva lamenta, no entanto, que não seja possível resolver todos os problemas pendentes. “Resolve-se um e surge logo outro” – diz a directora técnica do Abrigo. Como aspecto mais positivo deste trabalho, destaca os laços criados com as pessoas e o reconhecimento da instituição. “Solidariedade é termos a capacidade de olhar para o outro e conseguirmos fazer alguma coisa” – afirma Alexandra Silva. A Rosto Solidário - Associação de Desenvolvimento Social e Humano existe desde 2007 e dá apoio às famílias em sectores como alimentação, vestuário, calçado, mobiliário, entre outros. Têm assistentes sociais, psicólogos e muitos voluntários, que também estão presentes pelo mundo fora. Situados na Rua Mestre António Joaquim, contam com mais de 600 associados, que ajudam no sustento da associação. Para além disso, organizam “eventos, feirinhas, almoços e jantares solidários” para “angariar meias”. Os donativos que recebem são logo reencaminhados “para quem mais precisa”. “Vamos recebendo, segundo o que as pessoas podem. As mais necessitadas são as que partilham mais” – comenta o presidente da Direcção da associação, Padre Pires. Pelo seu trabalho, a associação ganhou o prémio na categoria “Apoio à Comunidade”. “Teve um sabor especial. Foi a validação
do trabalho que fazemos” – diz Padre Pires. Neste momento, a associação precisa urgentemente de alguns bens essenciais. “Estamos a precisar de leite, cereais, conservas de peixe, azeite, açúcar e massinhas” – pede o presidente da direcção da Rosto Solidário. O Pingo Doce é a única empresa que consta desta lista de associações. O seu prémio, na categoria “Empresa Solidária”, deve-se aos
Irmãs Passionistas
Pingo Doce
Sede da Rosto Solidário
Associação pelo Prazer de Viver
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seus generosos donativos para a Cruz Vermelha. Ela levanta, diariamente, os produtos no Pingo Doce e, depois, distribui por instituições de solidariedade ou por famílias carenciadas. “Todos os dias fazemos cabazes de entrega. O levantamento dos produtos é feito em Arrifana e em Santa Maria da Feira” – acrescenta o presidente do núcleo de Sanguedo da Cruz Vermelha, António Teixeira.
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Mozelos // Mais de 400 lojas vendem produtos NICI em Portugal
“Desenho, qualidade e inovação” são o segredo dos peluches da NICI
O único armazém da NICI em Portugal situa-se em Mozelos e faz a distribuição tanto para o nosso país como para Espanha. Com um volume anual de vendas consolidado na Península Ibérica, que ronda os quatro milhões de euros, a empresa distingue-se pela elevada qualidade dos seus produtos. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Trata-se de uma empresa familiar, criada em 1986, por um casal na Alemanha cuja filha mais velha se chamava Nicole. Nici é a abreviatura de Nicole. É daí que vem o nome” – conta o director-geral da empresa em Portugal, José Carlos Ribeiro. O que começou como um pequeno negócio de fabrico de peluches a partir de casa cresceu exponencialmente e, hoje em dia, a NICI é uma das maiores fabricantes de peluches e presentes para toda a família à escala global. A sede da empresa é na Alemanha, onde é desenhado o esboço do produto, mas é nos países asiáticos que é feita grande parte da produção. “Todo o processo de criação de personagens e desenvolvimento de novos artigos é feito na Alemanha. A produção depois é toda feita na Ásia, quase exclusivamente na China” – explica José Carlos Ribeiro. Os artigos mais populares e, consequentemente, os mais vendidos são os característicos peluches. Conhecidos pela suavidade do toque, olhos salientes e um conjunto diversificado de adoráveis personagens, os peluches NICI ganharam um estatuto difícil de superar. “O peluche é sempre a base de todas as colecções. Desenvolvemos os outros artigos à volta do peluche. O consumidor da NICI reconhece o boneco pelos olhos, que são muito característicos, e pelo toque. Somos conhecidos pela qualidade dos nossos produtos” – diz José Carlos Ribeiro. Mas qual é o segredo dos peluches NICI, o que os torna tão especiais? “Desenho, qualidade, inovação. O segredo está aí” – revela o director-geral da empresa. Os peluches de animais são a imagem de marca da NICI, sendo que entre os bonecos mais queridos está a ovelha Jolly. Mas a marca já começou, também, a apostar noutras áreas. “Têm sido sempre animais mas neste último ano já começaram a aparecer personagens humanas, com um bocado de fantasia” – descreve o director-geral da empresa.
Processo de fabrico extremamente complexo e rígido
O segredo também se prende muito com o processo de fabrico deveras complexo dos peluches. “Para cada colecção é criado o seu guia de estilo, que é cumprido à risca para não haver variações de cores, de padrões. Também são muito importantes os controlos de qualidade a nível de segurança, porque estamos a falar de brinquedos. Têm que seguir normas de segurança internacionais muito rígidas” – esclarece José Carlos Ribeiro. Passos como a especificação exacta das cores, materiais e requisitos de segurança; o corte de todas as fibras do peluche do mesmo tamanho; a mesma cor para todos os artigos da mesma colecção; a aplicação de calor e hidratante para tornar o peluche mais fofo; a utilização de uma máquina para remover as fibras soltas dos peluches; entre muitos outros, contribuem para a originalidade, autenticidade e qualidade dos produtos NICI. “Por exemplo, um trabalhador tem que reportar imediatamente uma agulha partida e tentar encontrar a parte que falta. Se não a conseguir encontrar, o processo de fabrico pára e só é retomado quando
aquela parte for encontrada” – pode ler-se no sítio original da NICI na Internet, onde é explicado todo o processo de fabrico, desde o desenho do esboço à distribuição do produto final. O produto sofre diversas inspecções, nas quais é constantemente comparado ao protótipo original, e a sua aprovação depende quer da sede na Alemanha quer da certificação de entidades externas. Quando todo o processo chega ao fim, os produtos são transportados para os países onde a marca tem representação.
Quatro milhões de euros de vendas consolidadas na Península Ibérica
Em Portugal, o único armazém NICI fica na zona industrial de Mozelos. Com cerca de 15 pessoas a trabalhar, o espaço alberga “milhares de produtos” desde 2004. “Todos os meses temos colecções novas. É complicado de gerir. Com uma produção na Ásia, estamos a trabalhar com seis a oito meses de antecedência. Temos que lançar as produções e só vamos recebêlas seis a oito meses depois” – afirma José Carlos Ribeiro. No nosso país, a empresa conta com apenas quatro lojas oficiais, sendo que uma delas se situa tam-
NICI agora também tem produção em Portugal
Uma das grandes novidades, que surgiu nos últimos anos, é a produção de artigos da NICI em Portugal. “Vivemos uma conjuntura económica que não é a mais favorável. Temos sempre que procurar produtos e canais de distribuição novos. Desde há três anos para cá, entrámos no mercado de licenças. Compramos a licença à NICI para o uso da marca. Tudo o que fazíamos antes era comprado à NICI. Agora produzimos nós algumas colecções que se adaptam mais ao mercado português e espanhol, como o regresso às aulas” – conta José Carlos Ribeiro. O processo criativo em Portugal envolve mochilas, cadernos, estojos e tudo o que seja material para uso escolar. “Desenvolvemos nós o desenho, aqui em Portugal, segundo os guias de estilo da NICI” – diz o director-geral da empresa.
Uma das maiores formas de divulgação dos produtos são as Convenções NICI, que se realizam duas vezes por ano. “Fazemos as nossas próprias acções de promoção, que chamamos de Convenções NICI, em que convidamos 50 clientes e passamos um fim-de-semana a ver as colecções, para trocar ideias e experiências. É extremamente útil para toda a gente e elas têm tido bastante sucesso” – conta José Carlos Ribeiro. Há ainda outros eventos em que participam pontualmente como, por exemplo, o Gugu Dádá no Marshopping, levado a cabo no ano passado com o objectivo de dar informação e aconselhamento às mães e futuras mães. “Era uma linha nova que estávamos a lançar na altura, com um mercado-alvo dos zero aos 24 meses, e inseriase perfeitamente no que o Marshopping estava a fazer” – acrescenta o director-geral da empresa. O sucesso da NICI é evidente e bém em Mozelos e as restantes constata-se pelos milhares de adno Grande Porto. Mas o número miradores da marca por todo o plade lojas que vendem produtos neta, que chegam a ter extensas coNICI é muito maior, cerca de lecções de produtos. “Aqueles que 450 em todo o país. Para além dão produtos NICI como presentes mostram emodisto, o armazém ções genuínas. em Portugal trata Devido ao alto ainda da distri“O consumidor da NICI nível de acabuição na vizinha reconhece o boneco bamento, ao Espanha. “A partir pelos olhos, que são uso de apenas de Portugal fornemuito característicos, e os melhores cemos o mercado materiais disespanhol. Somos pelo toque” poníveis, à tídistribuidores da pica fofura dos NICI em Portugal há 25 anos, e em Espanha desde artigos, assim como o constante 2001” – diz o director-geral da desenvolvimento de designs únicos empresa. Todo este mercado gera e chamativos, temos sido bemum volume de vendas, na Penín- sucedidos a conquistar os corações sula Ibérica, “a rondar os quatro dos nossos fãs no mundo inteiro” – lê-se no sítio da NICI na Internet. milhões de euros”.
Este ano adquiriram também uma licença para a produção têxtil, para produzirem, entre outros, roupa e toalhas de praia com desenhos NICI. “Estamos já a fazer artigos de têxtil. Foi tudo muito rápido. Em princípios de Maio, fizemos o acordo com a NICI e temos a primeira colecção para entregar já este mês” – adianta José Carlos Ribeiro. A ideia de uma produção em território português agradou a todos os envolvidos. “Estas colecções têm a vantagem de serem produzidas em Portugal. Os clientes gostaram muito dessa ideia” – afirma o director-geral da empresa. Acerca da nova colecção de têxteis, pronta a sair, José Carlos Ribeiro apenas revelou que “girava à volta da ovelha Jolly, com desenhos muito engraçados”.
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Chi Clinic: Electroterapia A electroterapia parte do conceito que cada mal-estar, tensão ou doença se baseia no desiquilibrio do potencial da membrana da célula e como tal o desiquilibrio da energia no corpo humano. As debilidades do organismo são detetadas e é possivel identificar-se as possiveis necessidades, disfunções e vulnerabilidades. A electroterapia tem várias aplicações em diversas patologias.
Como tratamos? Este sistema fornece uma integração inteligente de análise e equilíbrio nos níveis informativo e energético. A medicina integrativa é a visão eléctrica correlacionada com a matéria. Através da electroterapia é possivel trabalhar a nossa consciência, libertando as tensões a vários niveis, de modo a c a m i n h a r m o s p a ra um estado de equilibrio corpo/mente. É um tratamento cómodo, indolor, completamente ausente de quaisquer contra-indicações ou efeitos secundários. Existe um reequilibrio ou melhoramento geral do organismo devido á emissão de frequências. Trata-se de um metodo inovador em Portugal m a s co m re s u l t a d o s comprovados em vários países. A CHI Clinic tem programas especificos de saúde como depressão e ansiedade, detox, anti-stress e fadiga, anti-tabaco, depressão pós-parto, menopausa, dor, osteoperose, entre outos. A energia elétrica pode ser conduzida através da matéria pela passagem da carga eléctrica (positiva ou negativa) de um ponto para outro sob a forma de corrente eléctrica. Para que a corrente elétrica flua, são necessários transportadores de carga na matéria e uma força que os mova.
Os transportadores de carga podem ser electrões, como nos metais (condução metálica), ou iões positivos e negativos como nas soluções electrolíticas (condução electrolítica) A unidade da corrente é o ampere. Como a corrente especifica a velocidade com que a carga é transferida, o produto da corrente pelo tempo diz respeito à quantidade total de cargas transferidas. As correntes eléctricas podem ser classificadas de acordo com vários p a r â m e t ro s , n o m e a damente a forma do impulso (constante ou variável), a polaridade e a frequência. No que diz respeito à frequência elas podem ser de baixa frequência (menos de 1000Hz), média frequência (entre 1000 Hz e 10000 Hz) ou de alta frequência (mais de 10000 Hz). Tambem utilizamos com o Nanopulse System onde é possível tratar e acabar com as dores crónicas! NanoPulse system é um dispositivo exclusivo no mercado, graças essencialmente ao seu poder de 50000 volts/cm e à sua rapidez de resolução. É um dispositivo terapêutico médico registado como CE classe IIA com patentes em dezenas de países. As células quando perdem o potencial de membrana perdem também a capacidade de executar correctamente processos metabólicos. Inicia-se assim uma reacção biológica com interrupção dos processos bioquímicos, que produzem sintomas ao nível dos órgãos, compostos de células. Por exemplo, se o fígado está doente, significa que as células que o compõem têm alterado os seus processos bioquímicos, ou seja o potencial de membrana está alterado. Aplica-se • Regeneração dos tecidos e reparação óssea.
• Estimulação do sistema imunológico, estimulação nervosa. • Efeito anti-inflamatório, cicatrização de feridas. • Tratamento da osteoartrite. • Modulações neuroendócrinas. • Alterações no fluxo sanguíneo cerebral, após uma lesão ou trauma, doenças do coração, hipertensão. • Neurite, dores fantasmas e polineurite vegetal. • Ganglionite inflamatória dos troncos simpáticos • Doenças isquémicas ligeiras e de grau médio do coração, e n doar terite, arteriosclerose oclusiva • Insuficiência venosa crónica, úlceras • A s m a b ro n q u i a l e pneumonias prolongadas. • Doenças ulcerosas do estômago e do duodeno. • Enfermidades do trato urinário. • Hepatite, incluindo a viral e pancreatite. • Doenças distróficas e inflamatórias das articulações, fracturas de ossos. • Dermatite crónica, psoríase e esclerodermia. • Otite, amigdalite, dores de dentes, furúnculos • Doenças víricas bacteriológicas • Contusões, entorses, luxações. • Espasmos musculares, tendinites, epicondilite • Glaucoma, hepatite. • Doenças gastrointestinais • Doenças neurológicas • Doenças degenerativas • Medicina Desportiva e Reabilitação, Fisioterapia Na CHI Clinic, temos obtido resultados impressionantes no tratamento da dor crónica, no acompanhamento de doentes oncológicos, em pacientes com depressão, no tratamento anti-tabaco, entre muitas outras patologias e situações.
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Vatnajökull, Islândia - O Glaciar Rei da Europa
Em nenhuma outra parte do Velho Continente se encontra uma massa de gelo comparável. Com 8.400 km2 de superfície, o majestoso Vatnajökull armazena mais água solidificada que todos os restantes na ilha e na Europa juntos. Só na Gronelândia e na Antárctida se encontram fenómenos comparáveis. Texto de Marco C. Pereira Fotografia de Marco C. Pereira e Sara Wong A estrada que desce de Höfn grandes superfícies de aluvião, para a costa sul da Islândia já areais negros sem fim, não serpenteia sarapintados por ao longo dos colónias aleatófiordes prorias de calhaus que, por alturas fundos do leste, como de Junho, os até então. caudais criados Vatnajökull Os espaços degelo estival toexíguos entre mam de assalto. Passamos por mais o mar frígido do Atlântico Norte e granjas dispostas contra o sopé das vertentes auas encostas e, aqui e ali, irrimenta e dá lugar às primeiras gadas por quedas de água su-
Islândia
aves. De novo, por montanhas abruptas de bases verdejantes e topos nevados. Avançamos por estes domínios boreais ainda e sempre maravilhados pela imponência da paisagem, quando, subitamente, reparamos nas primeiras frentes de rios de gelo que se insinuam, com timidez, entre vales apertados. Ao nível da via costeira, o cenário volta ao verde predominante mas já nos restam pou-
cas dúvidas de que, por detrás da cordilheira, se esconde o majestoso Vatnajökull. Dali em diante, a visão repetese algumas vezes, até que chegamos às imediações da lagoa de Jökursarlón, onde o glaciar perde a timidez e se aproxima do mar que sonda com icebergs dissidentes que flutuam ao sabor da maré e das correntes. Alguns, destemidos, chegam a percorrer o estreito contíguo
e, com o vazante da baixamar aventuram-se no grande Atlântico do Norte. Outros, mantêm-se solidários numa vasta comunhão de retalhos de gelo azulados. Já nas imediações da lagoa, Karl Gudmundsson acolhe-nos no atrelado que a empresa que serve usa como balcão e vestiário. Enquanto nos preparamos para a incursão de zodiac em Jökursarlón, trocamos impressões espon-
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tâneas com o anfitrião e guia. Na época menos turística da Islândia, Karl é pescador e trabalha a partir das ilhas Westman, ao largo do centro da costa sul. Um comentário sobre as semelhanças dos dialectos, inspira-o a desabafos curiosos: “o nosso islandês, se se parece com alguma outra língua, será com o norueguês e o dinamarquês, mas não é assim tão próximo. Uma vez estava à mesa com pessoas da Noruega, Suécia e Dinamarca e eles safavam-se perfeitamente. Só eu é que não apanhava nada. É engraçado porque temos os mesmos antepassados mas, nós continuámos a usar as formas mais arcaicas. Aliás, é um pouco assim que eles nos vêem. Para um norueguês ou dinamarquês, os islandeses são todos agricultores ou pescadores. A mim, sinceramente, agrada-me que nos achem assim!” Chegam mais passageiros e Karl trata de os meter no zodiac e ao zodiac dentro de água. Zarpamos a baixa velocidade para o coração da lagoa, ziguezagueando entre icebergues de todos os tamanhos e feitios até nos aproximarmos da frente vasta do glaciar que vislumbramos a prolongar-se encosta acima, imaginamos que até junto das suas elevações supremas, o monte gelado de Hvannadalshnúkur (2119m), o mais elevado da Islândia e o vizinho de ocidente, o vulcão Grimsvötn que, em 2004, fez derreter massivamente o gelo e provocou verdadeiros dilúvios fluviais. Jökulsarlón tem menos de um século. Até então, a Breidamerkurjökull - a língua de glaciar que agora a alimenta – chegava mesmo até ao mar. O colosso recuou mas, mesmo assim, os braços de água voláteis que escoam em direcção à confluência do Atlântico Norte com o oceano Árctico provocaram, a meio da década de 70, uma inundação violenta da paisagem e obrigaram à construção de um viaduto enorme para completar a estrada Ring Road que dá a volta à Islândia em 1339km. Karl avista uma foca a dormitar sobre uma placa plana de gelo. Acerca-se o mais que
pode, o suficiente para os zooms das câmaras a bordo poderem dar uma ajuda aos fotógrafos. O animal pouco ou nada se incomoda com o assédio longínquo. Um ou outro virar de cabeça na direcção da embarcação e logo regressa à pose original. Karl devolve-lhe o respeito sagrado. Apanha uma pedra quase transparente da água e elucida os forasteiros sobre a sua incrível pureza e antiguidade, frequentemente renovada, diga-se de passagem. O glaciar reside na zona mais chuvosa da Islândia, o sudeste. A sua vertente meridional recebe precipitações anuais superiores a 4.000 litros por m2. A vertente norte é mais seca e esta diferença explica a assimetria da espessura do gelo: 800 metros, em média, no sul e apenas 500 metros no norte. Explica-se também, assim, porque a base do Vatnajökull oscila para se equilibrar. Está 17 metros sobre o nível do mar no sul e 500m no norte. Um grupo de islandeses cantores em confraternização visita aquele cenário com o propósito de se registar com os icebergs em fundo. O fotógrafo de serviço tem algum trabalho para os alinhar no enquadramento ideal, como para resgatar a atenção dos participantes em simultâneo. Consegue-o, por fim. Logo após, a comitiva, toda a trajar fatos escuros, partilha piadas de improviso. Em seguida, volta a organizar-se e oferece aos estrangeiros ali presentes um pequeno recital em coro inesquecível. Tão subitamente como tinham aparecido naquelas paragens, regressam ao autocarro e, como nós, fazem-se à estrada. Há muito mais para descobrir no sul da Islândia e em redor do seu maior glaciar. O vasto Parque Nacional Skaftafell é o mais famoso do país e concede vários outros cenários deslumbrantes ao longo da frente meridional do glaciar, que tem mais de 100km. Se não é o gelo é o degelo. A água frígida do Vatnajökull alimenta incontáveis rios de montanha com percursos aventureiros. Deixamos o carro num parque de estacionamento quase vazio e vencemos um trilho
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Junho e Julho são considerados a época alta, quando a meteorologia é mais favorável e a natureza da Islândia se exibe com toda a exuberância. Agosto, Setembro e Maio são outros meses válidos.
Dinheiro e Logística A moeda da Islândia é a Coroa Islandesa que se desvalorizou bastante contra o Euro durante a crise de 2008-2011 mas já recuperou substancialmente. 1€ equivale a 158 ISK.
íngreme que acompanha o fluir de um destes riachos. Um quilómetro depois, desembocamos num beco rochoso sem saída e vemos o caudal despenhar-se de uma falésia improvável. Flui, ali, uma das quedas de águas mais excêntricas da ilha, Svartifoss,
rodeada por colunas hexagonais de basalto formadas por fluxos de lava que arrefeceram muito lentamente mas que, agora, colapsam sem aviso e com demasiada frequência, razão porque as autoridades limitaram a aproximação às paredes negras.
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Regressamos ao carro e à Ring Road. Ao poucos, o Vatnajökull fica para trás. As quedas de água que alimenta, essas, continuam a mergulhar de precipícios encharcados, por muitos mais quilómetros. maildomarco@gmail.com
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Milheiroense tem novo presidente
Regresso do futebol sénior valida projecto
Vilamaiorense vive era de sucesso
Luís Brandão sucede a Gil Pinto na presidência do emblema de Milheirós de Poiares.
Ricardo Costa, novo presidente do Arrifanense, explica as linhas mestras do seu projecto.
Equipa de benjamins B somou o quarto ano consecutivo a sagrarse campeã de Aveiro.
Futebol
Futebol
Futebol Jovem
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2.ª Liga // Plantel ainda vai receber vários reforços até ao arranque da época
Contenção financeira não retira ambição ao Feirense
Nova lei dita o adeus da AC S. João de Ver
Frederico Oliveira rei da Montanha em Madrid
Em causa está a imposição de as equipas que jogam os Nacionais terem camadas jovens.
Ciclista da Liberty Seguros-FeiraKTM volta às grandes conquistas, depois da Taça de Portugal OJogo.
Futsal
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Ciclismo
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S. João de Ver // Após ter sofrido uma lesão grave
Machadinho está pronto para regressar aos relvados na máxima força
Plantel fogaceiro ainda vai sofrer muitas alterações até ao início da época
Recuperação durou cerca de seis meses mas o pior já passou. Avançado quer voltar a ser uma figura importante no plantel sanjoanense. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
Com um orçamento reduzido para quase metade, relativamente à época passada, mas a ambição de sempre, o Feirense parte para a temporada 2013/2014 apostado em disputar os lugares cimeiros da 2.ª Liga. Para isso, os responsáveis do clube continuam empenhados em reforçar o plantel às ordens de Pedro Miguel, que ainda vai receber, pelo menos, um guarda-redes, dois laterais, dois centrais, um médio canhoto e dois avançados. Filipe Oliveira, chefe do departamento de futebol, diz que o clube continua a “ver as possibilidades” no mercado e define como objectivo “ganhar jogo a jogo”, até porque “tudo é possível na 2.ª Liga”. O discurso é partilhado pelo técnico Pedro Miguel, que recorda que “apenas cinco jogadores ficam da época passada”, o que complica ainda mais a missão. O treinador adiantou ainda que o plantel “podia ter mais jogadores mas não tivemos capacidade financeira para os contratar”. A contenção financeira obriga a uma maior ponderação e leva a uma aposta mais intensa na “cantera”. Pedro Miguel já tem “algumas ideias
definidas sobre os jovens” que vêm treinando com o plantel mas “ainda faltam os jogos-treino” para tornar a avaliação mais precisa.
Cris feliz por regressar
Uma das caras mais conhecidas do plantel fogaceiro é Cris, que está de regresso depois de uma experiência nos cipriotas do AEP. “Desportivamente estava a correr bem, porque jogava com regularidade, mas em termos de salários as coisas correram muito mal” – contou o médio. De regresso a casa, Cris define como meta “fazer um bom campeonato”. “Temos que pensar jogo a jogo, porque a 2.ª Liga é muito competitiva, mas vamos trabalhar para nos apresentarmos bem em cada fim-de-semana” – concluiu. A cerca de três semanas do início das competições oficiais, o Feirense apresentou-se com os guarda-redes Marco e Miguel, os defesas Álvaro (ex-D. Chaves), Edu, Almeida, Rena (ex-juniores), André Santos e Carvalho, os médios Zé Pedro (exOliveirense), Edu (ex-D. Chaves), Cris (ex-AEP), Fábio (ex-júnior), Sténio, Tiago Jogo e João Ricardo, e os avançados Hélder Rodrigues (ex-Ac. Viseu), Ricardo Barros (ex-S. João de Ver), Mica e Cláudio (ex-juniores), Jonathan e Chapinha (regressam de empréstimo).
Clube já pode inscrever atletas
Foi levantado, durante a passada semana, o impedimento, imposto ao Feirense pela Liga de Clubes, de inscrição de jogadores. O clube apresentou a certidão emitida pela Segurança Social, que foi emitida com algum atraso.
Um jogo-treino foi cancelado
O amigável com a Oliveirense foi cancelado, a pedido da equipa de Oliveira de Azeméis. Mantêm-se as visitas ao Trofense (sábado, 10.30h) e ao Cesarense (19 de Julho, 18h). Dia 21 de Julho, o Feirense recebe o Marítimo (18h).
Rafa confirmado no Sp. Braga
Terminou uma das principais novelas do defesa. Rafa trocou o Feirense pelo Sp. Braga, ficando o Sporting para trás na corrida. O negócio envolve a cedência de um atleta bracarense e uma quantia a rondar o 270 mil euros.
Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
O calvário de Machadinho chegou ao fim. Cerca de seis meses depois da grave lesão sofrida em Viseu, diante do Académico local, o avançado, de 31 anos, foi um dos primeiros atletas a serem confirmados pela Direcção do S. João de Ver para a nova época e diz-se pronto para ajudar o clube a alcançar os seus objectivos, que passam por lutar, em todos os jogos, pela vitória. O dia 6 de Janeiro de 2013 dificilmente será esquecido por Machadinho, ainda que pelos piores motivos. Aos 15 minutos da partida diante do Académico de Viseu, num lance de puro infortúnio, o avançado embateu com violência contra o banco destinado ao quarto árbitro. Do choque resultou o rompimento do ligamento interior e a fractura do lado externo do pé direito. O diagnóstico era claro: a época estava, irremediavelmente, perdida. Seguiu-se um longo período de recuperação, de cerca de meio ano, que, finalmente, chegou ao fim. “Já fiz fisioterapia e vários exames, e os médicos disseram que, em Agosto, podia voltar a jogar
normalmente” - conta o avançado, que foi um dos primeiros nomes confirmados pelo S. João de Ver para a próxima temporada. Machadinho pretende, definitivamente, colocar o passado para trás das costas e voltar a ser preponderante no plantel sanjoanense. “Espero entrar da melhor maneira e continuar a ser titular, tal como vinha sendo antes de me lesionar” - diz o jogador, que antes de chegar a S. João de Ver tinha passado por Milheiroense e Fiães. Para poder voltar a ser figura importante no figurino de Francisco Baptista, Machadinho terá que recuperar muito do tempo perdido durante a pré-temporada, que se inicia no final do presente mês. O avançado diz-se preparado para regressar aos relvados e espera que os primeiros treinos possam servir para afastar qualquer mau pensamento que possa pairar na sua mente depois da grave lesão que sofreu: “Penso que não tenho qualquer receio [de regressar] mas só quando estiver lá dentro é que vou conseguir perceber isso. Com os primeiros treinos, acho que isso vai passar”.
Após ter realizado fisioterapia e vários exames, os médicos disseram a Machadinho que podia voltar a jogar normalmente a partir de Agosto
Correio da Feira
08.JUL.2013
Futebol
Romariz inicia captações para os seniores O Romariz FC inicia a época desportiva 2013/2014 amanhã, às 19h, no Campo dos Valos, com a captação de atletas para a sua equipa sénior. Carlos Fonseca, actual presidente da Direcção, quer reactivar o clube e o futebol sénior. O projecto para esta época passa também por desenvolver outras actividades desportivas, como a participação do clube no Campeonato Nacional de Matraquilhos, para além de estar em decurso a possibilidade de se criar uma escola de kickboxing. Este ano, o Romariz FC comemora o seu 37.º aniversário e é desejo do presidente, Carlos Fonseca, realizar um torneio comemorativo da data e, ao mesmo tempo, homenagear o antigo, e já falecido, presidente, Álvaro Moreira.
Futebol Jovem
Infantis A azuis vencem em Fermentelos
A equipa de infantis A do Feirense sagrou-se vencedora do Torneio Internacional de Fermentelos, prova que se realizou no passado fim-de-semana de 29 e 30 de Junho. Os fogaceiros marcaram igualmente presença na final do escalão de benjamins B mas acabaram por ser derrotados, terminando a prova na segunda posição. Já em traquinas B, os azuis foram quintos classificados.
Futebol
Lourosa fecha plantel da equipa B O Lusitânia de Lourosa fechou o plantel da equipa B com as chegadas de Vitinha, Joel Cardoso e João Ramos. O primeiro é um lateral esquerdo, de 20 anos, que na época passada alinhou no Caldas S. Jorge, da 2.ª Divisão Distrital de Aveiro. Trata-se de um regresso a Lourosa, visto que Vitinha completou a sua formação na “cantera” lusitanista. Para o meio-campo chega Joel Cardoso, oriundo do Feirense. Por fim, João Ramos trocou o Boavista pelo emblema lusitanista. De recordar que o Lusitânia de Lourosa B, equipa que vai disputar, em 2013/2014, a 2.ª Divisão Distrital de Aveiro, terá como treinador José Coelho, que na época passada orientou os juniores B do Paços de Brandão.
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Milheiroense // Novo presidente vai baixar o orçamento e define como objectivo a manutenção na 1.ª Divisão
Luís Brandão avança para a presidência do Milheiroense Única lista candidata à presidência do clube foi aprovada, na última assembleia-geral, por unanimidade. Novo presidente diz que o orçamento para a nova época vai encurtar, “para não se falhar com ninguém”. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
Luís Brandão (na foto) sucede a Gil Pinto na presidência do Milheiroense. A decisão foi conhecida na última assembleia-geral do clube, realizada na passada quinta-feira, no salão nobre da Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares, sendo que a tomada de posse está marcada para o próximo dia 26 do presente mês. Da reunião, destinada à apresentação de listas candidatas à sucessão de Gil Pinto, que liderou o clube nos últimos três anos, resultou apenas uma candidatura, para 2013/2014, com Luís Brandão como presidente da Direcção e Fernando Pinho como líder da mesa da assembleia-geral. A lista foi aprovada, por unanimidade, pelos sócios presentes, sendo que a anterior Direcção foi alvo de uma
Depois de perceber que nenhuma lista se iria candidatar à presidência do clube, Luís Brandão, que fazia parte da Direcção anterior, avançou
salva de palmas devido ao trabalho realizado no último triénio. O novo presidente, que fazia parte do anterior elenco directivo, confidenciou ao Correio da Feira que decidiu avançar para o cargo depois de perceber que “ninguém tinha grande vontade em fazê-lo”. “Gosto disto e acho que tenho possibilidades de tomar conta do clube. Não quero deixar ninguém mal” – acrescentou. Luís Correia, empresário do ramo de materiais ferrosos, de 39 anos, garantiu ainda que o orçamento vai baixar em relação à temporada passada, “para não se falhar com ninguém”. Tal como o nosso jornal referiu na sua edição de 1 de Julho, o antigo presidente do clube, Gil Pinto, vai continuar ligado ao Milheiroense, no sector da formação.
Plantel definido mas nomes ficam no segredo dos deuses A nova temporada do Milheiroense já está em marcha. Gil Pinto, que apenas cessa o seu mandato no próximo dia 31 de Julho, garantiu, na última assembleia-geral, que a inscrição da equipa nas provas distritais está em andamento, sendo que o processo terá, forçosamente, que ficar concluído até ao dia 17 deste mês. “O clube está em normal funcionamento. Já está a ser tudo tratado há mais de um mês” – referiu Gil Pinto. Quanto ao plantel sénior para 2013/2014, Luís Brandão, novo presidente do Milheiroense, garante que está praticamente
todo definido mas não adiantou qualquer nome. No entanto, estão certas as saídas de Zidane (Arrifanense), Cabel, João Ribeiro, Vítor Hugo e Jonas (todos para a Sanjoanense). O dirigente definiu como objectivo para a nova época a manutenção, até porque “o campeonato vai ser muito mais difícil, com muitas equipas fortes, que desceram dos nacionais no ano passado”. O início dos trabalhos de prétemporada está marcado para o dia 12 de Agosto, cerca de um mês antes do início do campeonato da 1.ª Divisão Distrital.
Futebol // Aposta do emblema brandoense assenta em jogadores oriundos da sua formação
Paços de Brandão inicia os trabalhos de pré-temporada no próximo dia 19 de Agosto Clube tem tudo pronto para arrancar nos escalões de formação. Técnicos já estão definidos tal como as datas de apresentação.
O Paços de Brandão já inscreveu na AFA a equipa sénior, iniciandose os treinos no próximo dia 19 de Agosto, pelas 19h. Hélder Neto vai liderar o grupo que vai disputar a 2.ª Divisão Distrital, sendo que o principal objectivo é a aposta em atletas da formação, sem deixar de sonhar com o regresso à 1.ª Divisão. Mesmo primando a secção de futebol na próxima época por uma actividade exercida em puro amadorismo dos
atletas (“custo zero”) dados os constrangimentos financeiros, é de admitir a fixação de um sistema de incentivos dependente dos resultados e dos objectivos traçados, que possa, eventualmente, aliviar as despesas dos atletas. O plantel vai ser reduzido a um número adequado e pouco exuberante, evitando despesas de inscrição e de participação (taxas associativas, seguros, policiamento, organização dos jogos e outras) nas competições, as quais no futebol sénior são particularmente elevadas.
Tudo a postos na formação
Também o departamento de formação do Paços de Brandão já delineou nos seus traços mais relevantes a pré-época e época
2013/2014. A apresentação oficial das suas equipas de juniores (não se excluiu ainda a possível criação de uma equipa B), juvenis A e B, e iniciados A e B no próximo dia 14 de Agosto. Vivendo um momento ímpar, as equipas A de todos os escalões de futebol de 11 vão disputar a 1.ª Divisão, acalentando a forte esperança de participar na segunda fase nas séries de subida aos nacionais. A liderança técnica do escalão júnior caberá a Hélder Neto que, atento o seu compromisso também com o futebol sénior, terá um quadro de adjuntos reforçado com Vítor Cunha e, desejavelmente, com Ivan Silva. Pretende-se, com esta solução técnica, criar uma ponte mais sólida entre a última
etapa da formação e o dito futebol sénior. Nos juvenis A e B, a equipa técnica terá como protagonistas, ainda a reforçar, o treinador João Sousa e o adjunto Abílio. Finalmente, a equipa de iniciados A terá como treinador Mário Leite e, como adjunto, o regressado Diamantino Monteiro. A equipa de iniciados B manterá o adjunto João Ribeiro e, como adjunto e treinador de guarda-redes do escalão, em regime de partilha, Marco Rodrigues. O início dos treinos está marcado para o próximo dia 16 de Agosto. A apresentação das duas equipas de Infantis (A e B) será dia 17 de Agosto às 10h. A equipa A terá como treinadores Hélder Rocha e Zé Américo e a B será dirigida tecnicamente por Ivan Silva .
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Entrevista // Ricardo Costa, novo presidente do clube
“O Arrifanense não seria um projecto válido sem a equipa sénior” Aos 28 anos, Ricardo Costa lidera a Comissão Administrativa que irá gerir o clube. O projecto que idealizou regese por três pontos essenciais: emoção, mobilização e dinamização. Regresso da equipa sénior de futebol insere-se numa visão desportiva mas também de comunicação e de marketing. Rui Almeida Santos
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Quem é Ricardo Costa? Provavelmente sou o presidente mais jovem do distrito, nesta altura. O Ricardo Costa é, sobretudo, um arrifanense, nascido e criado em Arrifana. Por motivos académicos e profissionais tive que me ausentar durante alguns anos da vila, mas sempre mantive uma ligação muito próxima à freguesia, tal como ao clube. Joguei cá e toda a minha família, de uma forma ou de outra, esteve ligada ao Arrifanense. Numa perspectiva muito de emoção, mas também com um projecto que consideramos sólido, achamos que é a altura de avançar para a liderança do Arrifanense. Neste momento movo-me claramente por paixão e por emoção mas quero regrar isso com objectivos e dinâmicas muito concretos, sendo que acredito completamente na mobilização e multiplicação, que são dois pressupostos essenciais para o futuro do clube. Gostava de fazer um apelo aos arrifanenses de sempre, que de uma forma ou de outra se foram desligando do clube, que venham ver os jogos e que voltem a ser felizes no estádio. Queremos que os arrifanenses se voltem a sentir emocionados com o clube. Quais são os pontos forte do seu projecto? O projecto rege-se por três pontos essenciais: emoção, mobilização e dinamização. Achamos que a mobilização dos arrifanenses em torno do clube é fundamental
porque, de uma forma ou de outra, foram-se afastando do clube, em parte devido à ausência de uma equipa sénior. Vimo-nos assumindo como um clube de formação nos últimos anos, com resultados muito positivos nesse campo. Mas, de facto, tem havido uma lacuna muito grande, que é a ausência de uma equipa sénior que represente o clube a nível regional. Depois, a emoção passa por aspectos muito concretos também. Queremos que o projecto da equipa sénior do Arrifanense, e queremos que isso seja alargado para todo o clube, seja baseado em critérios de emoção. Estamos a construir uma equipa sénior baseada em jogadores que já jogaram no clube e que, neste momento, são os melhores jogadores das equipas aqui à volta. Estamos a convidálos e a dar-lhes a oportunidade de regressarem para recuperarem o Arrifanense. É, no fundo, quase uma ideia de cruzada. Queremos tentar aproveitar todo o amor que o clube continuar a despertar para criarmos uma equipa que seja competitiva, com valores muito concretos, de união, amizade e bom futebol, espero eu. Depois surge a dinamização, porque achamos que o Arrifanense tem as infraestruturas, as pessoas, o número de pais e de atletas suficientes para criar dinâmica, não só na vila como também a nível regional. Vamos multiplicar eventos e acções que permitam ao Arrifanense sair das quatro linhas e que conviva muito mais com a vila.
O que mudou no clube para que, sete anos depois, o projecto de futebol sénior regresse? Na minha perspectiva, o Arrifanense não seria um projecto válido sem a equipa sénior. A nível financeiro e de comunicação com as empresas e as pessoas influentes da região, o Arrifanense tem que ter uma equipa sénior para potenciar receitas de publicidade. Acredito que, para uma empresa que contribui para o Arrifanense, nestes últimos anos, o retorno tenha sido muito pouco, porque o retorno de visibilidade baseia-se em equipas de formação. Com uma equipa sénior, acreditamos plenamente que esse retorno de visibilidade que podemos dar às empresas possa ser muito maior. Por isso, a equipa sénior é um projecto desportivo, de comunicação e de marketing, claramente. Sendo que estamos numa conjuntura em que 90% das equipas do distrital têm orçamentos extremamente reduzidos, em que não pagam aos jogadores ou quando o fazem deixam de pagar rapidamente, achamos que temos as mesmas condições, ou melhores até, porque temos infraestruturas que muitos clubes não têm. Podermos potenciar um projecto baseado em jogadores que querem ajudar o clube e que têm a noção que todos juntos somos mais fortes e que o Arrifanense consegue, rapidamente, construir uma equipa muito forte, baseada em jogadores da terra. Em termos de plantel, há nomes que já se possam confirmar? Temos o plantel quase totalmente
Onze nomes confirmados no plantel sénior
Os responsáveis do Arrifanense não perderam tempo e já têm vários nomes confirmados para a temporada que marca o regresso do futebol sénior ao emblema concelhio. A aposta nas camadas jovens do clube é intensa, sendo que cinco atletas saltam dos juniores A para a equipa principal. São os casos do guardião Bruno, do lateral direito Joãozinho, do defesa central Riscas e dos médios Valter Silva e Rui. A juntar a estes nomes surgem vários atletas que foram formados em Arrifana e que, agora, regressam ao clube. Higuita é um deles. O guarda-redes, que na última temporada defendeu a baliza do Canedo, respondeu afirmativamente ao convite dos responsáveis do Arrifanense e, desse modo, regressa a uma casa que bem conhece. Igual cenário se aplica a Zidane, médio de características ofensivas que deixou o Milheiroense para retornar a Arrifana. Do Mosteirô FC chega Ruben, enquanto Dani troca o Carregosense pelo Arrifanense. A lista de reforços confirmados pela Direcção do clube fica completa com Fabinho e Barbosa, dois jogadores que, na temporada passada, alinhavam no S. Roque.
definido, sendo 90% dele constituído por jogadores que fizeram a sua formação em Arrifana. Fomos buscar jogadores a clubes da região que já jogaram em Arrifana e que, neste momento, são as referências das suas equipas. No fundo, estamos a conseguir com que jogadores que estão a jogar numa 1.ª Divisão Distrital dêem quase um passo atrás desportivamente para virem abraçar este projecto. Isto acontece porque, quando conhecem os outros nomes que vão fazer parte do plantel ficam, logo à partida, entusiasmados. E quanto ao treinador, também já existem definições? Sim, já existem. O treinador será Fernando Queirós. É uma opção consensual. Estamos satisfeitos com a escolha que fizemos. A nossa equipa de treinadores vai ser constituída por duas pessoas que também já estiveram ligadas ao clube. E em termos das modalidades amadoras, o que está a ser projectado? Além do futebol , o clube tem futsal, hip-hop e kickboxing. Da minha perspectiva, é importante que o clube consiga, de alguma forma, ter uma modalidade que esteja muito mais vocacionada para o público feminino. Acho que é uma lacuna neste momento. Fala do voleibol? Exactamente. Não é uma modalidade muito representada no Concelho, só o CD Fiães é que tem neste momento, e é uma opção muito forte.
Correio da Feira
08.JUL.2013
Futebol
Fiães acerta várias renovações Badolas, Zé Miguel, Fernando Pais, Jaiminho, Paulinho, Álvaro, Adegas, Pedrinho e Luís Moreira vão continuar ligados ao Fiães na próxima temporada. Ainda relativamente ao plantel para 2013/2014, que será novamente orientado pelo técnico Vasco Coelho, o primeiro reforço confirmado é André Pais, que na época passada defendeu as cores do Lusitânia de Lourosa. No que toca às camadas jovens do emblema fianense, Carlos Coelho vai treinar os juniores A, André Santos os juniores B, Tiago Freitas os juvenis A, Bruno Pinto os juvenis B e Nelson Pinho os iniciados A. Noutro contexto, Lino Moreira, novo presidente do clube para os próximos dois anos, tomou posse na passada sexta-feira.
Futebol
Indefinição prossegue no Sanguedo Continua por resolver a indefinição em torno do futuro directivo do Sanguedo. Da última assembleiageral do clube, realizada na noite da passada sexta-feira, não saiu qualquer definição, pelo que o impasse permanece. O emblema concelhio, que disputa a 2.ª Divisão Distrital de Aveiro, agendou para o próximo dia 26 do presente mês uma nova assembleia-geral, que voltará a ter como ponto principal a apresentação de listas candidatas a assumir a liderança do clube. No entanto, caso surjam pretendentes entretanto, poderá ser agendada uma reunião extraordinária para que a situação fique resolvida. A pouco mais de dois meses do início da temporada, o Sanguedo terá que encontrar, rapidamente, uma solução.
Futsal Feminino
Dani e Patrícia trocam Lourosa pelo Santa Luzia Dani e Patrícia deixaram o Lusitânia de Lourosa para se juntarem ao Santa Luzia, clube de Viana do Castelo que, na próxima época, vai disputar o campeonato nacional feminino. Em entrevista ao blog do seu novo clube, Dani, de apenas 16 anos, revelou que o principal motivo que a levou a assinar pelo Santa Luzia “foi poder estar presente no campeonato nacional, onde estão as melhores equipas. Não podia perder esta grande oportunidade”. Quanto a expectativas para a nova época, Danielle diz que “são muito boas”. “Temos um plantel muito equilibrado e com muita qualidade. Se nos aplicarmos e trabalharmos em equipa, podemos chegar muito longe” - concluiu a ex-atleta lusitanista.
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Futebol Jovem // Formação de Vila Maior vai avançar para a colocação de um piso sintético ainda este ano
Vilamaiorense vive era de sucesso
Clube sagra-se campeão distrital de Aveiro há quatro anos consecutivos. Segredo está no método de trabalho e no aproveitamento de recursos. Sucesso com raízes no modelo do Ajax. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
Nos últimos quatro anos, André Amorim e os seus atletas têm trilhado um rumo de sucesso ímpar em Aveiro. O Vilamaiorense conquistou quatro títulos distritais consecutivos, um registo de todo impressionante, explicado com uma intensa capacidade de trabalho e de aproveitamento dos parcos recursos existentes, sobretudo no número de atletas. Curiosamente, o percurso de André Amorim no Vilamaiorense iniciou-se no futsal feminino, onde, juntamente com António Mendes, ganhou “tudo o que havia para ganhar”. Porém, um convite de António Topa levou a que o técnico trocasse o pavilhão pelo pelado, tornando-se coordenador de todo o futebol de 7 do Vila. Estava dado o arranque para um ciclo de enorme sucesso mas que até começou de uma forma bem mais modesta. “No início tivemos dez derrotas seguidas e os pais começaram a fazer perguntas. Disse-lhes: “Calma, porque esta equipa vai ter sucesso”. A verdade é que foram campeões no primeiro campeonato de Aveiro de futebol de 6, no ano a seguir foram em traquinas B, no seguinte em traquinas A e, agora, de benjamins B” - recorda André Amorim. O segredo para o sucesso está no método de treino implementado, que tem raízes no modelo dos holandeses do Ajax. “Aprendi muito com um formador do Ajax num
Equipa de benjamins B do Vila recebeu as faixas e o troféu de campeão distrital no passado sábado congresso de futebol internacional do ISMAI, que disse que enquanto um jogador não dominar a relação com a bola não faz sentido 7 contra 7 ou 11 contra 11” - começa por referir o treinador, de 35 anos. Então, a primeira medida que André Amorim tomou no Vilamaiorense foi pedir “200 bolas, uma para cada jogador”. “Na primeira meiahora de treino, cada miúdo brinca com a bola, tem uma relação pessoal com ela. Havia pais que não entendiam porque é que, em cada treino, montava vinte campos de futebol, de 10x15 metros, onde os miúdos faziam um contra um” prossegue o técnico, que evoluiu o processo até o 3 contra 3, até porque, diz, “nunca faço um treino de 7 contra 7, só se for para dar um prémio aos jogadores, em 10 ou 15 minutos”. Os resultados da estratégia adoptada estão à vista. Mesmo sem a “a quantidade de jogadores que outros clubes têm”, o Vilamaio-
Continuidade do técnico acertada
André Amorim pretendia, no final da época passada, fechar o ciclo mas, ao saber que muitos dos atletas saíriam do clube caso tal acontecesse, acedeu a continuar por mais uma temporada. “Desafiaramme a tentar ser, mais um ano, campeão e eu aceitei” - conta o técnico, de 35 anos.
Época arranca a 25 de Agosto
Os responsáveis pelo Vilamaiorense definiram, para o próximo dia 25 de Agosto, a data do início dos trabalhos tendo em vista a temporada 2013/2014. “Estamos sempre abertos a quem gostar de jogar futebol” - refere o técnico André Amorim.
rense soma títulos atrás de título, em virtude de trabalhar “todos os atletas que tem à disposição”.
Sintético para breve
Para a próxima época, o clube de Vila Maior vai competir no escalão de juniores A, o que será uma novidade. Para além desta, o Vilamaiorense vai avançar, ainda este ano, para a colocação de um piso sintético no actual pelado. “Já assinámos o protocolo com a Junta de Freguesia. Estamos à espera que haja um concurso público para avançarmos” - refere André Amorim, que não duvida que o clube já merecia este investimento, “porque tem 200 atletas a jogar futebol, numa freguesia que tem cerca de mil habitantes”. Com o novo sintético, o clube espera “ter mais jogadores” e dar “maior conforto aos atletas”. “O nosso objectivo é formar e que o clube cresça” - conclui André Amorim.
Futebol Jovem // No 19.º Torneio Nacional de Sub-14 Interassociações Lopes da Silva, em Bragança
Atletas do Feirense ajudam Aveiro a alcançar o pódio Rafael Tavares, Víctor Santos, André Coutinho, Nuno Rocha e João Lameira foram os jogadores fogaceiros presentes na competição. O Torneio Nacional de Sub-14 Interassociações Lopes da Silva é a maior competição realizada das Associações distritais e regionais de Portugal, contando com a participação de 22 selecções e perto de quatro centenas de atletas. Em 2013 foi a 19.ª vez que a prova se disputa sob a designação Lopes da Silva, antigo preidente da Federação Portuguesa de Futebol. A importância deste torneio é deveras
relevante em termos desportivos, visto que ele representa uma verdadeira antecâmara da Selecção Nacional de Sub-15. O torneio realizou-se de 23 a 29 de Junho, na cidade de Bragança. A AF Lisboa venceu a competição, ao bater, na final, a AF Braga, por 2-0, somando o seu nono título consecutivo, dos 11 que já conquistou no total. O terceiro honroso lugar foi conquistado pela AF Aveiro, que bateu a AF Évora, por expressivos 6-1, no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares. De realçar que o Feirense esteve representado na AF Aveiro por cinco atletas (da equipa de iniciados do primeiro ano), sendo eles Rafael Tavares, Víctor Santos, André Coutinho, Nuno Rocha e João Lameira.
Comitiva da AF Aveiro presente na competição
DR
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Quadro de transferências Futebol Entradas: Jonathan e Chapinha (regressam de empréstimo), Álvaro e Edu (ex-D. Chaves), Cris (ex-AEP), Ricardo (ex- S. João de Ver), Zé Pedro (exOliveirense), Hélder Rodrigues (ex-Ac. Viseu)
Feirense Treinador
Pedro Miguel
Permanências: Miguel, Marco, André Santos, Carvalho, Sténio, João Ricardo Saídas: Carlos, Diogo Cunha, Pires (Moreirense), Rafa (Sp. Braga), Ludovic (Créteil), Marcelo (Académica), Filipe Babo (Freamunde), Samir (Ac. Viseu), Fonseca, Marcão
Entradas: Por definir
Entradas: Nelson (ex-Sanjoanense), Tiaguinho (ex-Sp. Braga)
Permanências: Saul, Cancela, João Pedro, Américo, Ruben S. João de Ver Gomes, Machadinho, Amílcar
Treinador
Lourosa Treinador
Saídas: Ricardo (Feirense)
Permanências: Rui Pedro, Hugo, Sanguedo, Vítor Fonseca, António, Rui Jorge, Ivo Oliveira, Zé Paulo, Moisés, Baptista, Hugo Silva, Bino, Andrezinho, Mauro, Inverno, Lima, Xavi, Pedro Alonso Saídas: André Pais (Fiães), Rochinha (Sanjoanense)
Francisco Baptista
Joaquim Martelinho
Futsal
AC S. J. Ver
Entradas: O clube abdicou da participação em competições de futsal na próxima época.
Entradas: Telmo (ex-CRECOR), Feliciano (ex-CRECOR), Pedro (sem clube)
Entradas: Kaká (ex-Lamas Futsal), Russo (ex-Freixieiro), Fuka (AC S. João de Ver), Hugo Lima (ex-ISPAB Futsal)
Permanências: O clube abdicou da participação em competições de futsal na próxima época.
Permanências: Diogo, Ribas, Alejandro
Permanências: Dani, Ivo, Né, Teixeira
Lamas Futsal Treinador
Saídas: Diogo Araújo (CRECOR), Kirino (Arrifanense), Fuka (Feirense)
Feirense Treinador
Saídas: Dércio (ACR Vale de Cambra), Kaká (Feirense), Nuno Couto (?), Carlos Filipe (Juventude de Fiães)
Saídas: Serginho (terminou a carreira), André Castro (Arrifanense), Cristiano (Modiucs), Faísca
Joaquim Augusto
Luís Alves Entradas: Por definir
Entradas: Ruben, Mix e Bruno (ex-juniores do clube), Bife (ex-Invicta Futsal), Carlos Filipe (ex-Lamas Futsal)
Entradas: Picareta (ex-JACA), Vítor Ferreira, Igor, Miguel Armando, Tiago (todos ex-FCC Lourosa), Daniel Costa (exJuventude de Canedo)
Permanências: Por definir
Permanências: Fábio, Tono, Maric, Artur, Neto, Bubu, Bacalhau, Moisés, Joel
Permanências: Bruno Barbosa, Pedrinha
FCC Lourosa
Juv. Fiães
Treinador
Treinador
Saídas: Pichel
Saídas: Vítor Ferreira, Igor, Miguel Armando, Tiago (todos para o ISPAB Futsal)
Por definir
António Teixeira
Feirense // Teixeira renovou com o emblema fogaceiro durante a última semana
Fuka e Hugo Lima são reforços Mesmo sem saber que campeonato irá disputar na próxima temporada (a subida à 3.ª Divisão Nacional continua dependente de um convite da Federação Portuguesa de Futebol), o Feirense trabalha com afinco tendo em vista a nova época. Depois de confirmadas as renovações de Ivo Oliveira, Dani e Né, os responsáveis fogaceiros acertaram, no decorrer da última semana, a continuidade
ISPAB Futsal Treinador
de Teixeira, uma das figuras da sensacional recuperação que os azuis encetaram na temporada passada. A estes nomes juntam-se quatro reforços. Kaká (ex-Lamas Futsal) e Russo (ex-Freixieiro) há muito que foram dados como certos no plantel às ordens de Joaquim Augusto que viu chegar, mais recentemente, Fuka e Hugo Lima. O primeiro actua como ala e regressa ao Feirense depois de
ter ajudado os azuis a subir à 1.ª Divisão Distrital de Aveiro. Na última época, Fuka vestiu as cores da AC S. João de Ver, na 3.ª Divisão Nacional. Quanto a Hugo Lima, é guarda-redes e, nas duas últimas temporadas, defendeu a baliza do ISPAB Futsal. No campo das saídas, o guarda-redes Cristiano, que esteve emprestado na última época pelo Modicus, regressa a Sandim e Faísca não renovou.
Saídas: Hugo Lima (Feirense), Hugo Lima
Paulo Lima Fuka (de branco) está de regresso ao Feirense
Correio da Feira Futsal // Jorge Pereira, novo treinador do Arrifanense, confiante para o futuro
DR
08.JUL.2013
“O projecto que me apresentaram é de, em três anos, chegar aos Nacionais” Plantel do Arrifanense vai ser remodelado, sendo que apenas transitam três atletas. Novo técnico considera o projecto “motivador e ambicioso”. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
A época 2013/2014 marca o início de um projecto ambicioso para o Arrifanense. Em três épocas, o clube, que esta temporada vai competir na 2.ª Divisão Distrital de Aveiro, pretende chegar aos campeonatos nacionais, objectivo que, para o técnico Jorge Pereira, está ao alcance do clube. A aposta é clara e as movimentações no mercado não a desmente. O Arrifanense é candidato assumido a subir, na próxima época, ao principal escalão do futsal aveirense mas não se quer ficar por aí. “O projecto tem como objectivo subir de divisão. É motivador, ambicioso e diferente do clube em que estava
antes” - explica o técnico Jorge Pereira, que trocou o Dínamo Sanjoanense, da 1.ª Divisão, pelo emblema de Arrifana. “Vou dar um passo atrás para poder, no futuro, dar dois em frente” - refere o treinador, que pretende, na próxima época, igualar o feito conseguido há três temporadas, quando subiu o Dínamo Sanjoanense à 1.ª Divisão. Para além desse feito, Jorge Pereira já se sagrou campeão pelo clube de S. João da Madeira nas camadas jovens e, nas duas últimas temporadas, conduziu o Dínamo à permanência no principal escalão de Aveiro. Agora, o técnico pretende iniciar, em
Técnico Jorge Pereira trocou o Dínamo Sanjoanense pelo Arrifanense e trouxe seis atletas que trabalham consigo há vários anos
Arrifana, um novo ciclo, que conduza o clube ao topo: “O projecto que me apresentaram é de, em três anos, chegar aos Nacionais. Penso que é possível conseguirmos”. Plantel renovado Para isso, o clube reformulou quase por completo o plantel. Da época passada apenas transitam o guarda-redes Marco Leite, bem como Ricardo Pinho e Ricardo Ferreira. A eles juntam-se Tiago Pinho, Marcelo Fiães, Miguel Ramirez, André Costa, Bruno Silva, Valter Melo (todos ex-Dínamo Sanjoanense), Kirino (ex-AC S. João de Ver), André Castro (ex-Feirense), Michael Figueiredo (ex-Azagães) e Bruno Cardoso, guardião que já passou pela Sanjoanense. “É uma equipa jovem. A maior parte dos jogadores foram formados por mim e estão comigo há oito ou nove anos. Depois temos três ou quatro jogadores com mais experiência, que vêm de outros clubes” - explica Jorge Pereira, que vem aproveitando os torneios de verão para aprofundar o conhecimento sobre alguns atletas.
No último sábado disputaram-se os jogos da Taça
Cinco equipas em luta directa pelo apuramento para a próxima fase no Grupo B Grupo B está totalmente em aberto, enquanto que, no Grupo C, Padaria Central da Vergada e JG Estilo estão destacados na liderança. Ontem, já depois do fecho da edição do Correio da Feira, jogou-se a 4.ª ronda do Grupo A. A luta pelo apuramento para a próxima fase do 1.º Grande Torneio de Futsal do Feirense começa a ficar confinada aos verdadeiros candidatos. No Grupo A, Cavalinho e Civitas Fortíssima dividem a primeira posição, somando ambos seis pontos. Logo a seguir surgem Urrô e Restaurante Roda da Lage, que têm quatro pontos. Já no Grupo B, que já conta com quatro jornadas disputadas, domínio total para o Hotel Pedra Bela, que soma por vitórias os três jogos que já disputou. No segundo posto seguem o Grupo Bota e o Saavedra Guedes, com sete pontos, seguidos de perto por Os Manos e Peladinha Gostosa, com seis. Por fim, no Grupo C, a Padaria Central da Vergada e o JG Estilo estão muito bem lançados para garantirem o apuramento para a fase seguinte, já que, ambos,
somam nove pontos. A segunda posição é dividida pelo Dentisti P, Stand Gicar e SKA Bar, todos com três pontos. Ontem, já depois do fecho da edição, disputou-se a quarta jornada do Grupo A. Para amanhã estão agendados os jogos do Grupo C, entre as 20.45h e as 22.45h. No que toca à Taça, disputouse, no sábado, a 1.ª eliminatória. O Urrô derrotou a Padaria Central da Vergada, por 4-3. Já o Civitas Fortíssima, levou de vencida a Padaria do Arraial, por 9-3, enquanto o JG Estilo derrotou o Jornal Correio da Feira, por 4-3. No jogo mais equilibrado da ronda, o Peladinha Gostosa afastou o Restaurante Roda da Lage nos penáltis, e o Stand Gicar derrotou o Dentisti P, por 2-0. SKA Bar e Cavalinho venceram por falta de comparência dos respectivos adversários.
Jogos continuam a animar as noites no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira
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Correio da Feira
08.JUL.2013
Futsal // Albino Maia, responsável pela secção, diz que o clube não tem condições para cumprir a nova lei
Novo regulamento das provas nacionais leva ao adeus da AC S. J. Ver Lamas Futsal mantém escalão de juniores A, Feirense vai criar uma equipa de juniores B e ISPAB Futsal ainda não tomou uma posição oficial. A Juv. Fiães fica longe destas confusões. rui.santos@correiodafeira.pt
AC S. João de Ver e Lamas Futsal participaram na última edição da 3.ª Divisão Nacional mos criar o escalão de juniores B porque assim, no ano seguinte, já temos o seguimento para os juniores A. Os custos também são ligeiramente inferiores”. Menos definida está a situação no ISPAB Futsal. “Não está nada a ser pensado neste campo. Tudo vai depender dos apoios que possamos ter” - explica Ricardo Oliveira, responsável pelo clube de Paços de Brandão. Longe destas complicações está a Juventude de Fiães, que tem nos seus quadros os dois escalões exigidos pela nova lei. Tiago Correia, presidente do emblema fianense, refere que apostar na formação “sempre foi o projecto do clube” e que só devido a alguns constrangimentos, “como a disponibilidade de horas de pavilhão”, é que a Juventude de Fiães não tem em actividade todos os escalões de formação. Apenas faltam os infantis e os benjamins.
3.ª Divisão Nacional termina no final da próxima temporada A época 2013/2014 marca ainda o final da 3.ª Divisão Nacional. No ano adeus, a competição contará com 66 clubes, sendo que dez pertencem à série Açores. Serão promovidas as equipas que terminarem nos primeiros três lugares de cada série (nos Açores sobem apenas os dois primeiros classificados), sendo que todos os restantes serão despromovidos às respectivas competições distritais. Lamas Futsal e AC S. João de Ver garantiram, na última época, a manutenção no terceiro escalão nacional. Porém, os sanjoanenses vão abdicar de participar no campeonato. Por
seu turno, o FCC Lourosa, que terminou a edição transacta da Série B na última posição, foi despromovido à 1.ª Divisão de Aveiro. Para além dos lamacenses, a próxima edição da 3.ª Divisão Nacional poderá ainda contar com a participação do Feirense. Os fogaceiros sagraram-se vice-campeões distritais na época transacta (apenas foram suplantados pelo Azagães) e ainda aguardam por um convite da Federação Portuguesa de Futebol, em virtude das possíveis desistências de alguns clubes das competições nacionais. A situação deverá ficar definida nas próximas semanas.
Regulamento de inscrição também contempla a necessidade de os clubes terem escalões de juniores A e B
Campeonato Nacional feminino estreia na próxima temporada e contará com 16 equipas Prova divide-se em duas zonas na primeira fase. Na segunda fase, oito equipas lutam pelo título e as restantes pela permanência. O novo regulamento das competições nacionais, divulgado pela Federação Portuguesa de Futebol, será igualmente aplicado na vertente feminina que, em 2013/2014, verá nascer o Campeonato Nacional. No ano de estreia, a prova contará com a presença de 16 clubes, os
Clubes têm que olhar para a formação
Rufino Ferreira
Rui Almeida Santos
O novo regulamento das competições nacionais de futsal está a originar vários tipos de reacções junto dos responsáveis dos clubes concelhios. A mais radical vem da AC S. João de Ver, que optou por fechar as portas, uma decisão que foi tomada no final da semana passada. “Vamos parar. A AC S. João de Ver prescinde de participar nas provas de futsal porque não tem formação” - refere Albino Maia, responsável pelo futsal sanjoanense, que aponta à falta de pavilhão próprio como a principal razão para a decisão: “Somos das poucas equipas que não tem um pavilhão próprio (ndr: disputa os seus jogos na Arrifana). Se tivessemos uma casa própria, aparecia sempre alguém para trabalhar com a formação”. Mais estável é a situação do Lamas Futsal. Actualmente com o escalão de juniores A nos seus quadros, pelo menos para os próximos dois anos o clube tem a situação controlada, visto que, mesmo que suba à 2.ª Divisão Nacional na próxima época, ficará ao abrigo do ponto 5 do artigo 9.º (ver artigo de opinião). Já o Feirense, que ainda acalenta esperanças em disputar a 3.ª Divisão Nacional na próxima época, vai avançar com a criação do escalão de juniores B, segundo referiu o responsável pela secção de futsal do clube de Santa Maria da Feira, Vítor Hugo Pais: “Va-
Opinião
que disputaram, na temporada passada, a segunda fase da Taça Nacional. A prova será dividida em duas zonas (norte e sul), de oito clubes cada, sendo que os quatro primeiros classificados de cada série apuram-se para a fase de apuramento de campeão. Os restantes disputam a fase de manutenção, sendo que os dois últimos colocados serão despromovidos. Porém, tal como acontece na vertente masculina, “a participação no Campeonato Nacional de Futsal Feminino encontra-se ainda dependente de que cada clube qualificado disponha de equipas
de juniores A e B, que tenham participado nas competições oficiais nacionais ou distritais da respectiva categoria na época anterior à participação na prova”, tal como é possível ler no ponto 4 do artigo 9.º do regulamento da prova. Ainda assim, o ponto 5 refere que “na primeira época em que um clube participe apenas será obrigado a dispor de uma equipa de juniores A ou B, que tenha participado nas competições oficiais nacionais ou distritais da respectiva categoria na época anterior à participação na prova”. Ora, na última temporada, as
Associações de Aveiro e do Porto uniram-se para criarem um campeonato interregional de juniores A, que contou com a presença de seis equipas, três de cada associação. Por Aveiro estiveram presentes Novasemente, Lusitânia de Lourosa e Santo André. Tendo em conta que as equipas de Aveiro qualificadas para o 1.º Campeonato Nacional feminino são Novasemente e Veiros, esta última terá que, na próxima época, criar a equipa de juniores A, para, caso alcance a manutenção, poder inscrever-se na competição no ano seguinte.
A próxima temporada irá ser marcada por grandes mudanças no Futsal Nacional, com a última edição da 3.ª Divisão e o 1.º Campeonato Nacional de Futsal Feminino. Porém, as maiores alterações encontram-se expostas no Regulamento do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. De acordo com o n.º 4 do artigo 9.º do referido diploma, “a participação no campeonato nacional da 2.ª Divisão encontra-se dependente de que cada clube qualificado disponha de equipas de Juniores “A” e “B”, que tenham participado nas competições nacionais ou distritais da respectiva categoria na época anterior à participação na prova”. Porém, e de acordo com a alínea 5 do mesmo artigo, “na primeira época em que um clube participe apenas será obrigado a dispor de uma equipa de Juniores “A” ou “B”, que tenha participado nas competições oficiais nacionais ou distritais da respectiva categoria na época anterior a participação na prova. Só não se aplicará essa obrigatoriedade, quando, nos escalões mencionados, não existir competição distrital organizada pela associação distrital onde o clube está filiado e o número de clubes nas competições nacionais dessa associação seja inferior a 4. Assim, apenas os clubes que cumpram estes pressupostos poderão competir no campeonato. Este modelo, e a obrigatoriedade de ter escalões de formação, também se aplica aos clubes participantes no Campeonato Nacional Feminino. Não acreditando, porém, que esta lei retroaja até à temporada transacta, penso que deverá ter efeitos práticos no final da época 2013/2014. Assim, no fim da próxima temporada, os clubes que não cumprirem com estes pressupostos ver-se-ão relegados para os campeonatos distritais, mesmo que desportivamente tenham alcançado o direito a participar nas provas nacionais. A título de curiosidade, são somente, a nível nacional, quatro os clubes que participam actualmente na 2.ª Divisão Nacional, que não cumprem estes requisitos, sendo que três deles são aveirenses (Covão do Lobo, ACR Vale de Cambra e CRECOR). Assim, aconselho vivamente os clubes a começarem a olhar para a formação, pois desta depende a possibilidade de participação nas provas nacionais. De destacar que, no nosso Concelho, apenas Juv. Fiães dispõe de todos esses requisitos, fruto de uma aposta clara, nos últimos anos, na formação, podendo agora colher frutos desse investimento.
Correio da Feira
08.JUL.2013
Ténis de Mesa
Jovem Gonçalo Amorim sobe ao pódio Gonçalo Amorim subiu ao pódio nos campeonatos nacionais Juniores em pares. A Juventude de Sanguedo levou ao Seixal quatro atletas. A dupla Gonçalo Amorim/ João Brandão (CP Oliveirinha) subiu ao pódio para ocupar a 3.ª posição, depois de perder, nas meias-finais, por 3-2, com a dupla de Vila de Conde Pedro Silva/Rodrigo Cruz. A nível individual, Gonçalo Amorim atingiu os quartos-de-final, só perdendo com o campeão nacional júnior, João Geraldo. Na classificação final, Gonçalo Amorim foi 5.º da geral no campeonato nacional individual de juniores. Com este resultado, o atleta de Sanguedo termina a época em 2.º lugar do ranking nacional de juniores, neste que ainda é o seu primeiro ano no escalão.
Karting // Na penúltima prova do campeonato nacional. Segue-se Portimão
Toques condicionam irmãos Amaral em Viana do Castelo
DR
Jorge Amaral terminou a corrida de ontem na 10.ª posição, fruto de um toque na primeira volta da final
Atletismo
Feirense participou em duas provas O Feirense participou, no passado dia 23 de Junho, em Guimarães, no Campeonato Nacional de Juvenis, representado pelo atleta Isaac Rios, que obteve um honroso 3.º lugar na prova dos 2000m obstáculos, com o tempo de 6:14.09 minutos. Já no dia 16 de Junho, o Feirense também esteve presente na Prova de S. João (15 quilómetros), no Porto, com 10 atletas. Em termos de resultados, Francelino Resende terminou na 32.ª posição (51:32m), Joel Correia foi 76.º colocado (54:28m), Rogério Campos 92.º (56:07m), Jorge Luz 116.º (57:22m), Rodrigo Nunes 141.º (58:26m), José Oliveira 156.º (58:42m), José Sousa 246.º (1:00:51h), António Castro 288.º (1:01:46h) e Jorge Gonçalves 398.º (1:04:29h).
Badminton
AMRCT fechou temporada com um torneio Durante a manhã do passado sábado, decorreram as finais do torneio interno da AMRCT, realizado na Escola EB 2,3 Fernando Pessoa, que marcou o encerramento da época desportiva. Para além dos atletas de Travanca, estiveram presentes ainda alunos das férias desportivas das escolas onde o clube fez campanhas de divulgação - Argoncilhe, Milheirós de Poiares, Paços de Brandão e Santa Maria da Feira. A vitória sorriu a Sérgio Costa, logo seguido por Henrique Costa. Destaque ainda para Xavier Rocha, Campeão Nacional de TD’s em Sub-11, e para Raquel Pereira, a atleta com melhor classificação, a nível nacional, em Singulares Senhoras Sub-17.
Jorge Amaral, que ainda acalentava esperanças em chegar, pelo menos, à segunda posição do campeonato nacional, foi prejudicado por um toque, tal como o irmão, João Amaral. Jorge e João Amaral não tiveram sorte na terceira prova do Campeonato de Portugal de Karting da categoria X30, sendo ambos prejudicados por “manobras anti-desportivas de outros pilotos”. A performance de Jorge Amaral permitia pensar num lugar no pódio. Jorge Amaral, que à partida para a prova ocupava o terceiro lugar da principal categoria do Karting português, a X30, rodou sempre entre os cinco primeiros nos treinos cronometrados como na primeira manga, vindo a subir até ao terceiro posto na segunda corrida de qualificação. “Não tive oportunidade de treinar muito na sexta-feira à tarde porque tive um trabalho da Faculdade”, revelou o piloto de 18 anos, aluno
do curso superior de Engenharia Industrial e Gestão da FEUP. Contudo, um toque de outro piloto logo na primeira volta da final obrigou o piloto de Santa Maria da Feira a perder o terceiro lugar que ocupava e a sair de pista. Jorge encetou, então, uma recuperação que culminou no 10.º lugar final. “Foi um toque feio, até mesmo anti-desportivo por parte de um piloto que não tem quaisquer aspirações no campeonato”, referiu Jorge Amaral, que corre ao volante de um kart equipado com chassis FA, preparado por Vítor Miranda. “Sentia-me bem, estava confiante e mesmo se o primeiro lugar do campeonato já era difícil de atingir, contava pelo menos acumular mais um pódio e lutar pelo vice-campeonato. Ainda nada está perdido, mas são
Irmãos Amaral centram atenções na última prova, que será disputada no Kartódromo Internacional de Portimão, a 21 e 22 de Setembro
Basquetebol // Ambos foram formados no GRIB
Dupla feirense na Selecção Dois atletas formados no GRIB, Júlio Silva e Emanuel Sá, vão representar Portugal no Campeonato Europeu de Sub-20, que se realiza em Pitesti, Roménia, de 12 a 21 de Julho. O GRIB é o único clube que consegue ter dois atletas da sua formação nesta Selecção Nacional. Apesar de nas duas últimas épocas ambos os atletas terem jogado na Ovarense, todo o seu percurso de formação decorreu no GRIB, desde os minis até aos Sub-18. Júlio, de
Paços de Brandão, já joga há 15 anos e Emanuel, de Rio Meão, há oito. Ambos já são internacionais, tetracampeões distritais de Sub-20 (dois campeonatos pelo GRIB e dois pela Ovarense), e jogadores da equipa profissional da Ovarense, que esta época se classificou em 4.º lugar no campeonato da Liga Profissional. Espera-se o sucesso da Selecção Nacional e que estes 2 atletas tenham um bom desempenho.
situações tristes para quem, como eu, encara o karting de uma forma positiva e saudável. Nem sempre conseguimos controlar o que nos acontece em pista” - concluiu Jorge Amaral. João Amaral, por outro lado, é um dos mais jovens pilotos desta categoria (14 anos) e voltou a acumular experiência. João partiu do 10.º lugar na primeira manga mas conseguiu recuperar três posições e foi sétimo classificado. Na segunda manga, o piloto de Santa Maria da Feira viu-se envolvido num acidente logo na partida. “Como o kart ficou danificado, optei por desistir e poupar pneus para a Final”, contou. Na corrida decisiva, João rodava tranquilamente no sétimo lugar, até ser prejudicado por um adversário já na fase final. “Tinha havido um despiste de dois pilotos à minha frente e um deles decidiu pôr o kart a trabalhar e voltar à pista no preciso momento em que eu estava a passar. O choque foi inevitável e acabou com a minha corrida sem que eu pudesse fazer nada. São azares que podem acontecer neste desporto mas, infelizmente, nem sempre impera o desportivismo” analisou João Amaral.
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Automobilismo
Manuel Ferreira da Silva brilha Manuel Ferreira da Silva surpreende tudo e todos alcançando o 8.º lugar na geral e a vitória nos GT4, com Porche 997 GT4, provando que velhos são os trapos, pois o ritmo que impôs de condução na Boavista foi de tal forma grande de que só um piloto com grande experiência e resistência física conseguiria vencer na Boavista nos GT4 depois de ter uma concorrência muito forte com viaturas bem mais preparadas do que a dele, conduzidas por jovens que já são uma referência no automobilismo em Portugal. Note-se que os carros atingiram velocidades na ordem dos 280 km/h e que há curvas que se fazem a cerca de 200 km/h, em que as forças G são a maior preocupação dos pilotos, pois exige uma grande preparação física e mental, e ainda debaixo de uma temperatura infernal, em que dentro do carro os pilotos sofreram 2 horas de condução com temperaturas na ordem dos 60 graus. Isso levou a um esforço sobre-humano pois, inclusive, houve pilotos que, no final da corrida, ao saírem da viatura, desmaiaram, tal o estado de desidratação. Manuel Ferreira da Silva foi louvado por todos os presentes que assistiram a esta grande competição. Note-se que Manuel Ferreira da Silva já foi oito vezes Campeão Nacional e detém 71 vitórias na Competição Automóvel, feito este igualável aos melhores pilotos portugueses. A felicidade era visível no rosto do piloto quando subiu ao pódio, com milhares de pessoas a assistir e a festejar. O piloto de Santa Maria da Feira trouxe mais uma vitória para o concelho, e levou mais uma vez o nome de Santa Maria da Feira a ser falado a nível nacional e internacional, pois o circuito da Boavista contou também para o Campeonato do Mundo. O piloto referenciou no ato da entrega do prémio que dedica esta vitória a sua família e amigos e a todos os feirenses. DR
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Correio da Feira
08.JUL.2013
Ciclismo // Na última edição da Volta a Madrid
Atletismo // Em Santa Maria de Lamas
Frederico Oliveira Provas solidárias rei da montanha atraem 200 atletas DR
Trata-se da prova mais importante para o escalão Sub-23 em Espanha. Após vencer a Taça de Portugal OJogo, Frederico Oliveira regressou ao pódio, agora na Volta a Madrid, ao conquistar a camisola da montanha. “Grande demonstração de espírito de equipa na derradeira etapa, em que não faltaram várias dificuldades. Partimos com determinação em busca do nosso grande objectivo, que passava por vencer a montanha. Apesar da dureza da competição, mostrámos capacidade, na sequência do trabalho que temos vindo a fazer”, declara Manuel Correia, director desportivo da Liberty Seguros-Feira-KTM. Depois de ter conquistado a primeira prova do Troféu Luso-Galaico, Frederico consegue uma proeza de vulto na capital espanhola: “Mérito dos meus colegas. Voltaram a fazer um excelente trabalho e eu tudo fiz para colocar a equipa no pódio, de forma a agradecermos o apoio dos patrocinadores e adeptos. É um orgulho vestir as cores desta grande equipa que, acima de tudo, é uma família, onde nos sentimos tão bem.
Há que continuar a trabalhar”. Já Anadia recebeu os Campeonatos de contrarrelógio, com Cláudio Neves, 11.º classificado, a ser o melhor cadete da Liberty SegurosFeira-KTM. António Rocha e Tiago Oliveira completaram a equipa do S. João de Ver. Depois de ter subido ao pódio na Taça de Portugal, em juniores, David Ribeiro tudo fez para concluir entre os primeiros mas a sua especialidade não é o contrarrelógio. Aliás, não existe tradição da realização deste tipo de provas para o escalão júnior. Paulo Cunha e Marcelo Vieira, vítimas de avaria, não terminaram a prova. Samuel Magalhães, campeão nacional de perseguição, e o júnior Paulo Cunha, medalha de prata nos Nacionais de Pista, iniciam, hoje, a participação no Europeu de Pista, em Sangalhos. A prova traz, de novo, os melhores ao distrito de Aveiro. Para mais tarde, de 18 a 21 de Julho, fica reservado o Europeu de Estrada, na República Checa. Ruben Guerreiro e Frederico Oliveira (Sub-23), e o júnior David Ribeiro, estão entre as escolhas do seleccionador nacional, José Poeira.
Apenas uma semana depois de ter vencido a Taça de Portugal OJogo, em Sub23, Frederico Oliveira volta às grandes conquistas
Corrida e caminhada solidárias foram um sucesso. Bens revertem, por inteiro, a favor do Mercado de Solidariedade de Santa Maria da Feira. Fair play e bom nível desportivo destacados. O Clube Atletismo de Lamas (CAL), em parceria com o Hóquei em Campo de Santa Maria de Lamas e o Grande Sábio (Centro de Actividades Educativas), integrando o III Mosaico Social e IX MANIFesta como parceiros desportivos e culturais, realizaram provas de corrida e uma caminhada solidárias, com o intuito de fomentar hábitos de exercício físico saudáveis e, ao mesmo tempo, reforçar o espírito solidário dos participantes, já que o valor da inscrição era um produto alimentar. Esta dádiva (inscrição) reverteu integralmente a favor do Mercado da Solidariedade de Santa Maria da Feira. A recolha esteve a cargo da Cruz Vermelha de Sanguedo. As corridas, nos vários escalões etários, e a caminhada, tiveram uma adesão global a rondar os 200 participantes, número que vai para além das expectativas. E, não fora as incertezas de âmbito técnico/ logístico, o número de participantes teria sido bem maior. Os atletas do CAL, o seu grupo de Caminheiros, o Hóquei Campo, os
Natação // No Campeonato Regional de Infantis, realizado no Porto
Colégio Lamas alcança três títulos O Colégio de Lamas obteve três títulos de campeões regionais, três bronzes regionais, 21 TAC’s Nacionais, seis recordes do clube absolutos e 36 recordes pessoais no Campeonato Regional de Infantis, na Piscina Municipal da Campanhã. Destaque para Mariana Ribeiro, que se sagrou bicampeã regional, nos 100m livres e 100m mariposa com marcas que estão entre as melhores nacionais. A atleta foi ainda bronze
nos 100m costas e obteve 5 TAC’s nacionais de verão nestas três provas bem como nos 400 e 800m livres. Alexandre Amorim sagrouse campeão regional nos 100m bruços, com das melhores marcas, a nível nacional, no seu escalão. Foi também 4.º nos 200m bruços e estilos, com TAC Nacional. Gabriel Pereira foi 4.º nos 200m costas, com TAC nacional, obteve recorde do clube absoluto nos 400m livres
e foi 5.º nos 200m estilos. Tiago Barbosa foi 4.º nos 100m bruços, com recorde pessoal, e 7.º nos 100m mariposa, com TAC nacional. Marcelo Rocha, David Fencker, Iris Sá, Beatriz Fontes, Mariana Pereira, Ricardo Pereira e Catia Pinheiro também estiveram em bom nível. Ficam apurados para os Nacionais de Infantis, em S. João da Madeira, 9 nadadores, com 16 provas individuais e cinco estafetas.
elementos do Grande Sábio, que apoiaram no secretariado e segurança, e os Escuteiros do agrupamento de Santa Maria de Lamas, que ajudaram, nomeadamente, na segurança dos participantes, estão todos de parabéns. Realizaram estas actividades com fair play, bom nível desportivo e boa organização, em termos de segurança e abastecimento de água. É de assinalar a ajuda prestada pela organização do passeio de bicicleta em defesa da prevenção rodoviária, organizado pela UCC de Santa Maria da Feira, na pessoa de José Leite, pela disponibilidade de meios conducentes ao bom desenvolvimento das provas.
Ultra Trail Serra da Freita
No passado dia 29 de Junho decorreram, em simultâneo, duas provas: a Ultra Trail da Serra da Freita (70 km) e a Corrida da Freita (17 km). A prova era qualificativa para o Circuito Nacional de Ultra Trail da Associação de Trail Running de Portugal e estava qualificada como UTMD-Ultra Trail Muito Difícil. No Ultra Trail Serra da Freita participaram cerca de 200 atletas, que percorreram caminhos e trilhos da Serra na distância de 70 km, com 4000 metros de desnível positivo. O atleta do CAL, Luís Conceição, consciente do grau de dificuldade que a prova apresentava, terreno de montanha e clima adverso, não esmoreceu e, com muito esforço e igual tenacidade, percorreu os 70 quilómetros em 17:16:54.77 horas. DR
Na hora de festejar, o corredor da Liberty Seguros-Feira-KTM deu mérito ao trabalho feito pelos companheiros. O director desportivo, Manuel Correia, fala em objectivo cumprido.
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Atletismo
Festa dos campeões em Escapães A Junta de Freguesia de Escapães condecorou, ontem à noite, os atletas da ACRDE que foram campeões distritais, das Beiras e nacionais, durante este ano, nas mais variadas provas do atletismo. O evento foi feito no Parque do Eleito Local, pelas 21h, no qual o atletismo da ACRDE esteve presente com oito atletas, que foram campeões em Aveiro, Alpiarça, Lisboa, Luso, Pombal, Seia e Guimarães: Em benjamins, Rafael Santos (campeão distrital no salto em comprimento), Hélder Almeida (campeão distrital no salto em altura), Inês Santos (campeã distrital no salto em altura); em infantis Beatriz Santos (campeã distrital no Triatlo técnico jovem, Lançamento de dardo, Lançamento de peso e salto em comprimento, com recorde distrital), Beatriz Santos (campeã distrital no lançamento de peso, campeã das Beiras no triatlo técnico em Pombal, com recorde distrital), Filipe Ferreira (campeão distrital no salto em altura em sala, Atleta completo com recorde distrital, Campeão das Beiras no salto em altura em Seia); Tomás Ferreira (campeão distrital no Triatlo Técnico Jovem e no salto em altura) e Rúben Rocha (campeão distrital no lançamento de peso, lançamento de dardo e no lançamento de disco); em juvenis Paulo Neto (campeão distrital no Triatlo Técnico Jovem, salto em comprimento em absolutos, salto em altura em sala e no Atleta Completo, em juniores, foi campeão distrital no salto em altura, salto em comprimento e nos 110m barreiras, campeão das Beiras no Triatlo Técnico, em Pombal e no Atleta completo no Luso com recorde distrital, Campeão Nacional no Triatlo Técnico em Alpiarça com recorde distrital, Octatlo das provas combinadas em Lisboa com recorde distrital e nos 300m barreiras em Guimarães com recorde distrital). Noutro contexto, Paulo Neto esteve, no último fim-de-semana, em Fátima no Campeonato Nacional de juniores, a participar no salto em altura, no salto em comprimento (6.º lugar, sendo o 2.º juvenil) e nos 400m metros barreiras, onde foi 4.º. A prova serviu de teste para os 400m barreiras que vai fazer no Festival Olímpico da Juventude Europeia na Holanda.
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Correio da Feira 08.JUL.2013
Lourosa // Academia Forte Paixão já está em andamento
Lusitânia Futebol Clube cede instalações aos clubes de ténis de mesa de Aveiro O Lusitânia Futebol Clube assinou um protocolo com a Associação de Ténis de Mesa de Aveiro (ATMAveiro), na passada quinta-feira, que permite que todos os clubes de Aveiro usufruam do novo pavilhão dedicado exclusivamente à modalidade em Lourosa. “Trata-se de um protocolo de cedência de instalações para outros clubes de Aveiro treinarem cá. São clubes que não têm condições para treinarem, a nível de espaço ou de técnicos. Assim, o director técnico da associação vai dar treino aos clubes aqui neste espaço” – explica a presidente da ATMAveiro, Celeste Rato. Apesar de ser um dos melhores espaços para a modalidade no país, o pavilhão ainda precisa de algumas intervenções. “Vamos vedar com rede, em cima, por causa do pó e vamos injectar o tecto para manter uma temperatura constante dentro do pavilhão. No Verão é muito quente e no Inverno é muito húmido. Também queremos pintar as paredes de cinzento. Não queríamos tirar o nosso amarelinho, mas o amarelo rouba a luz e distrai os atletas. Temos que melhorar aos poucos” – adianta o vice-presidente da direcção do Lusitânia Futebol Clube, Paulo Ferreira, que acredita que estas intervenções serão feitas até ao final do ano. Presente na assinatura do proto-
colo esteve, também, o presidente da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, Pedro Moura, que elogiou o trabalho desenvolvido pelo clube e pela associação. “Este protocolo vai permitir que os clubes de Aveiro venham treinar e se preparar. O que podem esperar da nossa parte é, dentro das nossas possibilidades, que
são parcas, toda a colaboração para manter este centro activo. Para nós é um gosto termos aqui a selecção nacional de jovens a treinar. Já foi organizada aqui uma prova este ano e voltaremos sempre que possível” – comenta Pedro Moura. A selecção nacional, que se encontra a realizar o terceiro estágio nesta época
desportiva em Lourosa, segue esta quarta-feira para a Austrália para participar no Campeonato de Jovens. Ainda em cima da mesa encontrava-se o novo projecto do Lusitânia de Lourosa, a Academia Forte Paixão, que já se encontra em construção. “Trata-se de um projecto que o Lourosa tem, que
esperemos que nos próximos dois, três anos fique concluído. Vai ser um centro de formação com diversas modalidades, entre elas o ténis de mesa e o taekwondo. Alguns podem considerar um projecto ambicioso demais, mas nós tentamos fazer as coisas passo a passo” – esclarece Paulo Ferreira. “É um projecto de aproveitamento dos tempos livres dos mais jovens e para lhes proporcionar condições para a prática desportiva, que consideramos algo essencial no seu crescimento. Dentro do que for as nossas possibilidades, estaremos sempre associados a bons projectos e boas ideias” – diz, por sua vez, Pedro Moura. Uma iniciativa que também irá fazer parte deste novo centro, mas que vai começar já a ser implementada no pavilhão actual, é um centro de estudos. “Vamos ter uma sala de estudo para os miúdos que terminem a escola mais cedo. Antes de começarem os treinos, têm esse tempo para estudar. Vamos ainda exigir que os miúdos tragam as notas para vermos a sua evolução. Não queremos que se centrem só no desporto” – afirma Paulo Ferreira. As inscrições já estão abertas para os alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos, que poderão contar com apoio escolar, dado por professores licenciados, e actividades lúdico-desportivas. Publicidade