5828

TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Ano CXVI

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

02 Setembro 2013

Nº 5827

Mérito Municipal 1972 1997

€0,60 (iva inc.)

02

Correio da Feira 05.AGO.2013

TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Ano CXVI

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

02 Setembro 2013

Nº 5828

Mérito Municipal 1972 1997

€0,60 (iva inc.)

“Sempre a esperar que um dia também bata à nossa porta” pág. 17 Só nos primeiros seis meses do ano as vendas dos Jogos Santa Casa ultrapassaram os 10,5 milhões de euros. Cada vez mais os feirenses apostam neste tipo de jogos para contrariar a crise.

Lobão

pág. 05

Depois da Ribeira de Fiães, projecto de reabilitação do Rio Lima entra agora na sua segunda fase

Terra a Terra

pág.10 a 12

Presidente da Junta de Lourosa diz que freguesia tem evoluído a todos os níveis “120 hectares é muito terreno e devemos zelar por ele”

pág. 13

Política

“O meu objectivo é projectar a Associação de Aveiro a nível nacional e internacional, e estou a consegui-lo”

Cartazes do PS vandalizados em Milheirós, Travanca, Canedo e Santa Maria da Feira

Futebol

P. 08 e 09

Engenho Novo tem projecto em curso mas de momento só o Clube de Ténis atrai as pessoas.

pág. 19

pág. 21

Feirense não consegue melhor do que um nulo no reduto do Marítimo B

Maria Celeste Rato, presidente da Associação de Ténis de Mesa de Aveiro

S. João de Ver e Lusitânia de Lourosa vencem e seguem em frente na Taça de Portugal

Pág: 23

Futebol Jovem

pág. 22

Juniores A, B e C do Feirense conquistam vitórias nos campeonatos nacionais

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Correio da Feira 02.SET.2013

Editorial da Administração

Após um merecido descanso, a equipa do CORREIO DA FEIRA está de regresso.

A administração viu-se na necessidade de fazer algumas alterações nesta pequena e jovem equipa. Algumas de carácter temporário e outras definitivo. As nossas decisões foram pensadas e realizadas com o objectivo de proporcionar aos nossos leitores e anunciantes um melhor serviço e maior proximidade com o seu Jornal.

Estamos a fazer uma campanha de angariação de novos assinan-

tes e para isso estivemos presentes com um colaborador da nossa empresa nas festividades que, durante o mês passado, foram acontecendo um pouco por todo o Concelho.

Queremos que o Jornal seja o elo de ligação entre o Concelho e a população, muito em especial com os nossos emigrantes.

Aproveitamos para agradecer a colaboração prestada pelas organizações responsáveis por essas festividades ou Juntas de Freguesia.

Com o fim de contribuir para a divulgação e esclarecimento das agendas políticas dos partidos, o Jornal coloca-se uma vez mais à disposição de todas a listas, cumprindo a sua obrigação de informar e servir a população do nosso Concelho, na tentativa de divulgar e esclarecer os objectivos de todas as listas que se apresentam às eleições. Para

isso criamos várias rubricas dedicadas ao tema “Autárquicas 2013” que contam servir os propósitos: Divulgar e Esclarecer.

Encontramo-nos a organizar um debate político com todos os candidatos à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que terá lugar no auditório da Biblioteca Municipal da nossa cidade. Foram também enviados convites para as rádios locais e Jornal Terras da Feira para se fazerem representar com um profissional no debate. A direcção do Jornal Terras da Feira agradeceu o convite, mas declinou-o, sendo, até à data, a única recusa ao nosso convite.

Com o aumento das temperaturas fomos testemunhando, uma vez mais, o triste flagelo dos incêndios que, infelizmente, ocorrem por todo país e o nosso Concelho não tem sido excepção. Este ano, o número de perdas entre

os valorosos Soldados da Paz já totaliza cinco vítimas. Presto a minha homenagem a todas as corporações e muito em especial à memória dos que perderam a vida, combatendo um inimigo que muitas vezes tem origens criminosas.

Durante este período, decorreu a Viagem Medieval. Uma vez mais trouxe à nossa cidade milhares de visitantes. Há que cumprimentar a organização, mas deixar dois alertas vermelhos.

Os actos de todo o tipo de violência deixaram este ano uma marca muito negativa que não pode nem deve continuar a ser ignorada e escondida da análise final do evento. Urge uma profunda reflexão por parte da organização, das forças de segurança e de todos os envolvidos.

O abuso do álcool, em especial na faixa mais jovem dos visitantes, é outro factor negativo. Tem

vindo a acentuar-se de ano para ano e é visível a quem visita a Viagem Medieval. De certo associado ao aumento abusivo da venda de bebidas alcoólicas, mesmo quando disfarçadas com supostos nomes medievais.

Os feirenses mais críticos deste evento lúdico/cultural apelidam a Viagem Medieval de “Feira do Porco ou da Febra”. A prosseguir este caminho em breve será apelidada de Viagem à Bebedeira, ao Coma Alcoólico e à Incivilidade.

Como morador do centro histórico tenho de deixar um agradecimento à PSP pelo seu desempenho na manutenção da ordem pública, reconhecendo que não é tarefa fácil, em especial nas horas mais tardias da noite, quando os excessos estão à flor da pele.

freguesias de Travanca e S. Miguel de Souto, numa extensão total de 400 mil metros, mais 300 mil metros do que o espaço atual. Parece que este projeto terá afogado na enxurrada mas não das águas do rio Caster.

Como nota final, deixo o seguinte esclarecimento: O cabeça de lista da CDU à Assembleia de Freguesia da União de Feira, Espargo, Travanca, Sanfins, escreveu um artigo de opinião, que foi publicado num Jornal do concelho. Nesse artigo, afirmava que o BE tinha votado contra a lei da limitação de mandatos. Esta afirmação do can-

didato da CDU é estranhíssima, revelando um desconhecimento anormal da realidade das votações na Assembleia da República. Nessa votação, na generalidade, em 28 de Julho de 2005, registaramse então 159 votos a favor (PS, PSD e BE), 11 votos contra (PCP) e 5 abstenções (CDS-PP e Os Verdes).

Sinceramente, acredito que o Ricardo Santos Silva, depois desta tremenda gafe, vai passar a andar melhor assessorado.

Jorge de Andrade (Administração)

Eles prometem… mas esquecem-se de cumprir!

Nos tempos que antecedem as eleições, geralmente o poder faz gáudio da obra. Neste concelho, se não fossem os fundos comunitários, nem canteiros se construíam!

Em Santa Maria da Feira, a grande

obra do regime é: a Câmara estar praticamente na falência. Apesar de tudo, considero que é uma obra de grande envergadura que, inclusive, merece um aprofundado e exaustivo estudo por parte da comunidade científica. Isto porque a divida é gigante mas a obra só é visível se o cidadão estiver munido de uma lupa. Porque a olho nu, praticamente nada se consegue enxergar.

Creio que, só um detetive da envergadura de Sherlock Holmes, é que conseguiria encontrar o fio à meada deste intrincado enigma fogaçeiro.

Nas promessas temos de reconhecer que o PSD também não poupa, esbanjando à fartazana.

Todos ainda se lembram das megas promessas que se esbateram rapidamente na estrada da demagogia laranja.

Em fevereiro de 2009, foi apresentado, com pompa e circunstância, por parte da gestão de Alfredo Henriques e Emídio Sousa, o grande projeto “Parque do Vale do Cáster”, da autoria dos urbanistas Manuel Costa Lobo e de Javier Mesones, que preconizava a extensão do atual parque da cidade para uma área definida entre o Rossio e as

Joaquim Dias, BE Santa Maria da Feira

Não baixar os braços

3 razões para não confiar no PSD

FICHA TÉCNICA

1- Cobrança de ramais de ligação de água e saneamento quando pagamos a água mais cara da região e do país.

A forma abusiva, prepotente e iminentemente danosa como tem sido gerido o negócio da distribuição de água e saneamento no nosso concelho, escandalosa.

Mas como se não bastasse a cobrança de custos elevados com a

Directora

Sandra Moreno

sandra.moreno@correiodafeira.pt

Administração Jorge de Andrade

administracao@correiodafeira.pt

Redacção Rui Almeida

rui.santos@correiodafeira.pt

Daniela Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Albino Santos

albino.santos@correiodafeira.pt

água, estabelecidos pela Câmara num contrato leonino para da Indáqua, ainda se veio agravar o esforço das famílias feirenses com a cobrança ilegal de valores elevadíssimos nos ramais de ligação da água e saneamento!

As sentenças dos Tribunais são claras, considerando ilegais essas cobranças. Mas a Concessionária, com a cobertura da Câmara, insiste na ilegalidade, recorrendo a ameaças para pressionar os munícipes a ligar os seus sistemas domésticos de água e saneamento à rede pública, pagando avultadas quantias.

Quem ilegalmente mexe nos bolsos dos feirenses não é gente de bem: como tal, não merece a nossa confiança!..

2- O PSD é responsável pela extinção de 10 freguesias no concelho da Feira.

O PSD /Feira, em obediência irracional à Lei Relvas, chegou ao descalabro de extinguir 10 freguesias do nosso concelho, com uma desordem geográfica de tal ordem que a partir de agora passamos a ter freguesias com 2,5 Km2 e outras com 40Km2! E em termos de população, passamos a ter freguesias com 2.700 pessoas e outras com 20.000!... Não é só desordenamento urbano é bem muito mais grave: é a extinção da identidade própria de cada freguesia, um património imaterial, nomeadamente das suas raízes e tradições ancestrais, que o PSD da Feira impôs, traindo esses va-

lores, sem ao menos esboçar um mínimo de solidariedade.

3 - Votar nas autárquicas no PSD é apoiar o governo PSD que gerou o maior desemprego de que há memória em Portugal Apoiar o PSD nas próximas eleições Eleições Autárquicas, significa apoiar o mesmo PSD que fez a maior destruição de emprego de que há memória em Portugal, deixando o país num desnorte completo bem como a Lei de extinção de Freguesias.

Não podemos viabilizar as políticas que este governo está a praticar, enganando tudo e todos, como sucede em Santa Maria da Feira.

Entre nós, o PSD anda a espalhar demagogia, prometendo a

construção de pisos sintéticos em campos de futebol, de Hotéis, de quilómetros de passadiço ao longo do Rio Uíma e até a chegada do Metro a Santa Maria da Feira!!!... quando a Câmara não tem um cêntimo para cumprir essas promessas. Irresponsavelmente o candidato do PSD à Câmara faz uma campanha de “ostentação e afronta social” com gastos inaceitáveis, em tempos de graves dificuldades económicas para a maioria dos feirenses.

Mas aproximam-se tempos de mudança. E a mudança está nossas mãos.

António Cardoso, 1º eleito na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira

Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

Propriedade: Trazer Noticias, Lda. Registo na C.R.C.de S. M. Feira, n.º 507619269 Contribuinte n.º 507 619 269 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Trazer Noticias, Lda.

Registo de Empresa n.º 200537 Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis Preço Avulso: 0,60€

SEDE: Rua 1º de Maio, nº 221 A, Espargo - Santa Maria da Feira 4520 - 115 Espargo Telef. 256 36 22 86 - Fax 256 37 28 89 E-mail: geral@correiodafeira.pt

(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando necessariamente a opinião da direcção)

Resto do Mundo - € 65

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Correio da Feira

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Rio Meão // Emídio Sousa diz que Câmara vai averiguar a situação

Lourosa // Evento organiza-se há mais de 12 anos

Partido visitou local e aponta uma “nítida carga de poluentes” a correr na pequena linha de água aí existente.

Emídio Sousa, vereador responsável pela situação, diz que a Câmara vai averiguar.

O próximo Passeio dos Idosos, organizado pela Junta de Freguesia de Lourosa, terá lugar na próxima quinta-feira. Dedicado à comunidade sénior, o evento realiza-se há mais de uma década e leva os idosos a vários locais do país. Tendo já passado por Óbidos ou Caldas da Rainha, este ano o itinerário concentra-se em zonas do interior do país como S. Pedro Sul, Viseu, Curia e Santa Comba Dão.

Já são mais de 400 os idosos que querem participar. “Aumentou

CDU denuncia “atentado ambiental” na Rua das Figueiras

A CDU denunciou, em comunicado, o que considera ser um “atentado ambiental” na Rua das Figueiras, “junto ao entroncamento com a via estruturante, logo por detrás da empresa Cifial”, em Rio Meão. “Durante a visita efectuada – e numa primeira análise – foi possível reconhecer que para lá do facto de a pequena linha de água estar a correr com uma nítida carga de poluentes, existem ainda estranhos e abundantes vestígios de poluentes no local que terão levado à morte de espécimes arbóreas plantadas nos pinhais que ladeiam o curso de água” – refere o partido, em comunicado.

Contactado pelo Correio da Feira, o vereador com o pelouro das Obras Municipais, Protecção

DR

Passeio dos Idosos já conta com mais de 400 participantes

este ano, mas anda quase sempre à volta desse número. São sete, oito camionetas” – afirma o presidente da Junta, Armando Teixeira. Os seniores levam a sua própria merenda para fazerem piqueniques pelas cidades que vão conhecer, num passeio que dura um dia inteiro. “Fazemos o nosso melhor para que as pessoas se sintam bem. A parte fundamental é o convívio num ambiente alegre e divertido. Queremos prestar um serviço que as pessoas gostem” – diz Armando Teixeira.

Lobão // Passadiço estende-se por cerca de três quilómetros

Civil e Ambiente, Emídio Sousa, disse que a situação ia ser apurada. “Vamos averiguar se há descarga de poluentes” – afirmou. O vereador negou ter conhecimento de descargas ilegais naquela zona, contrariando as afirmações da CDU de que “os residentes referem que estas criminosas situações são recorrentes, tendo igualmente sido denunciadas aos órgãos de fiscalização e de tutela competentes”.

A CDU lembra ainda a falta de resolução “da gravíssima poluição com tricloroetileno resultante da descarga de águas do processo

de cromagem de ferragens”. Sobre esta situação, Emídio Sousa disse apenas que se “tratam de efluentes industriais que têm legislação própria”, cabendo ao “ministério do ambiente tratar dessas situações”.

“A CDU irá fazer uma pergunta ao ministério do ambiente, na qual relatará os factos que ouviu dos moradores no local, dando posteriormente conhecimento do seu conteúdo e das possíveis respostas que forem dadas aos órgãos de comunicação social” – rematou a CDU, em comunicado.

Segunda fase do percurso pedonal já está em curso Completada a primeira fase na zona das Ribeiras de Fiães, o projecto de reabilitação do Rio Uíma, que envolve a construção de um percurso pedonal que abrange as freguesias de Fiães, Lobão e Sanguedo, num total de cerca de três quilómetros, entrou na sua segunda fase. O objectivo passa por “reabilitar os ecossistemas ribeirinhos e promover a mobilidade urbana e o património ambiental”.

O projecto representa um investimento global de cerca de 750 mil euros e tem uma comparticipação de 85 por cento de fundos comunitários. “O projecto vai da Ponte da Tabuaça até à Rua do Moinho. Vai ser uma mais-valia para as freguesias. Dá hipótese de as pessoas poderem passear na margem do rio com arvoredo” – disse o presidente da Junta de Lobão, José Henriques, sobre a obra em causa.

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Correio da Feira 02.SET.2013

Concelho // Emídio Sousa visitou quartéis da Feira, Lourosa e Arrifana

Autarquia pretende reforçar apoio às três corporações de bombeiros Numa altura em que os incêndios assolam todo o país, devido ao tempo quente que se tem feito sentir, o vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, visitou as três corporações de bombeiros do Concelho – Lourosa, Arrifana e Santa Maria da Feira – para se inteirar da situação actual de cada quartel e reforçar o apoio a estas associações humanitárias.

Depois de uma visita às infraestruturas de cada corporação, Emídio Sousa quis saber como está a ser o dia-a-dia de cada uma, considerando a época em causa.

“Todos sabemos o trabalho humanitário que os bombeiros desempenham no dia-a-dia de cada munícipe. Além disso, esta altura do ano é crítica para todas as corporações. Como responsável pela pasta da Protecção Civil, estou muito grato aos nossos bombeiros” - afirmou Emídio Sousa aquando da sua visita aos quartéis de Lourosa, Arrifana e Santa Maria da Feira. O autarca garantiu ainda a estas corporações que irá aumentar o montante dos valores actuais dos seguros para cobertura das despesas de tratamento e das prestações por incapacidade ou morte. “Muitas vezes, e por valores pouco sig-

nificativos, podemos estar mais confortáveis e prestar um maior e melhor apoio”, referiu Emídio Sousa.

Quanto ao balanço dos incêndios florestais no concelho de Santa Maria da Feira, é positivo para as três corporações. “Este ano tem havido menos incêndios do que no ano passado e os que existem são de pequena dimensão”, disse Joaquim Cardoso, presidente dos Bombeiros Voluntários de Lourosa.

Para Artur Lopes, adjunto do Comandante dos Bombeiros Voluntários de Arrifana, “tem existido pequenos fogos, mas nada de grande complicação”. O adjunto do comandante realçou também

a activação, em Setembro ou Outubro próximo, do Campo Santo Estevão, em Arrifana, para treinos dos bombeiros, nomeadamente exercícios de busca e salvamento.”Será uma área coberta de 400m2 que poderá servir de Centro de Treinos para todas as corporações do Concelho”, salientou Artur Lopes.

Os Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira fizeram um balanço semelhante às outras corporações. “Não só temos registado apenas incêndios de pequena dimensão, como também, comparando com os anos anteriores, uma menor reincidência de fogos”, afirmou Manuel Neto, comandante da corporação.

Cultura // Livro escrito pela psicóloga jurídica Daniela Caprichoso

“Sou filho de pais solteiros... e agora?” apresentado dia 7 Daniela Caprichoso, 26 anos, natural de Santa Maria da Feira, psicóloga jurídica, escreveu o seu primeiro livro, intitulado “Sou filho de pais separados…e agora?”, que aborda o tema da separação/ divórcio.

A separação e o divórcio estão cada vez mais presentes na vida das nossas crianças. “Sou filho de pais separados… e agora?” pretende demonstrar, tanto às crianças como aos pais, que a separação não tem que se traduzir obrigatoriamente

numa experiência dolorosa, angustiante. A história do Pedro, da Inês, do Afonso e da Leonor é a prova disso. Histórias e vivências diferentes, que resultam numa percepção positiva da separação dos pais. “(…) Nem sempre as coisas correm como desejamos, como sonhamos.

Mas o mais importante na vida, apesar de todas as mudanças que podem ocorrer, é sermos felizes. (…) somos os quatro filhos de pais separados e nenhum de nós está infeliz com isso… no início pode

custar um bocadinho, mas depois, percebemos que não, não é de modo algum o fim do mundo.”

A sessão de lançamento do livro decorrerá em Santa Maria da Feira, no Orfeão da Feira, no próximo Sábado, dia 7 de Setembro, pelas 18h30. A apresentação terá as leituras do livro pela professora Maria do Carmo Sousa. As oradoras convidadas são a Professora Doutora Ana Sani e Maria Mar, que é também a ilustradora do livro, editado pela Chiado Editora.

Concelho // Início está marcado para a segunda quinzena de Setembro

Campanha de vacinação antirrábica e de identificação electrónica 2013

A campanha de vacinação antirrábica e de identificação electrónica de cães e gatos, que anualmente percorre todas as freguesias do concelho de Santa Maria da Feira durante o mês de Julho, vai, ao que tudo indica, ter início na segunda quinzena de Setembro.

O atraso deve-se à publicação, apenas no dia 16 de Agosto, da Portaria n.º 264/2013, que aprova as normas técnicas de execução regulamentar

do Programa Nacional de Luta e Vigilância Epidemiológica da Raiva Animal e Outras Zoonoses.

Assim sendo, o Canil Municipal de Santa Maria da Feira está, de momento, a aguardar a disponibilização de vacinas e microchips da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) para arrancar com a campanha de vacinação antirrábica e de identificação electrónica no Concelho. Recorde-se

que esta campanha é desenvolvida e autorizada pelo Ministério da Agricultura/DGAV a nível nacional, sendo os municípios responsáveis apenas pela sua execução, através dos seus médicos veterinários municipais.

Mantêm-se em vigor as taxas aplicáveis à vacinação antirrábica (5 euros) e à identificação electrónica (13 euros) de cães em regime de campanha.

Festejos juntaram mais de cem convidados

Sociedade Columbófila de Santa Maria da Feira comemora 75 anos

A Sociedade Columbófila de Santa Maria da Feira comemorou, no passado dia 17 de Agosto, o seu 75.º aniversário, que juntou mais de uma centena de convidados nas instalações da colectividade.

Entre os presentes, destaque para o presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia, José Manuel Azenha Tereso, um representante da Associação de Columbofilia de Aveiro, como referiu Joaquim Maria, membro da actual Direcção, “o futuro presidente da Câmara, entre um e outro, tal como da Junta”.

O início das festividades deu-se por volta do meio-dia, tendo a festa se prolongado até à noite.

“Correu muito bem. Fizemos uma entrega de medalhas comemorativas dos 75 anos aos associados. A partir do meio-dia, foi o dia todo. Tivemos convidados do Alentejo que estiveram presentes. Vieram de todo o lado do país” - conta Joaquim Maria, que sublinha que foram convidadas “pessoas que passaram pela colectividade e que foram responsáveis de a ter levado para onde hoje está”.

“Fizemos mesmo umas telas com o slogan: “Com os do passado fizemos a história, com os presentes vamos engrandecêla”” - completa.

A festa contou ainda com o já habitual leilão do borracho, “que é da praxe, para também tentar

fazer alguma receita”, explica Joaquim Maria.

O sucesso da comemoração das bodas de diamante da Sociedade Columbófila de Santa Maria da Feira deixou os seus responsáveis com renovado ânimo para o futuro. “A colectividade não está como gostava que estivesse. Podia estar muito melhor, mas há uns anos a esta parte, não só pela situação que hoje se vive, decaiu um bocadinho em número de columbófilos. E uma colectividade será sempre grande se tiver muitos columbófilos” começa por dizer Joaquim Maria, que recorda palavras proferidas pelo presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia, que o deixaram orgulhoso: “Isto foi dito pelo presidente da federação: “A colectividade foi sempre da vanguarda a nível distrital, e o distrito de Aveiro é a vanguarda nacional”. Isso quer dizer que a colectividade da Feira seria a vanguarda a nível nacional. É essa a interpretação que faço.

Esse passado orgulha-nos bastante. Infelizmente não é assim tanto hoje. Vamos ver, agora, com o novo biénio, que se vai iniciar em breve, para ver o que se pode melhorar. Vão acontecer mudanças, com o objectivo de melhorar”.

Joaquim Maria recordou ainda o importante papel que a Junta de Freguesia teve na recuperação da sede da colectividade.

Avaliações / Louvações - Peritagens Heranças - Partilhas - Medições Demarcações - Reclamações

ÓSCAR MANUEL G. MAIA

Escritório: Rua Jornal Correio da Feira, 11 - 4º Dto. Sala 401 4520-234 Santa Maria da Feira Telm: 968 060 678

Correio da Feira

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Maria Celeste Rato, presidente da Associação de Ténis de Mesa de Aveiro

“O meu objectivo é projectar a Associação de Aveiro a nível nacional e internacional, e estou a consegui-lo”

Aos 37 anos, Maria Celeste Rato é uma expert em Ténis de Mesa. Professora de profissão, a lourosense lidera a Associação de Aveiro mas, como defende que uma líder tem que saber sobre aquilo que manda, tirou dois cursos de treinadora, é delegada num clube, já jogou e é árbitra internacional. Depois de um início de mandato atribulado, Maria Celeste Rato tem conseguido levar a água ao moinho. O Centro de Treinos de Lourosa é tido como uma infraestrutura fundamental para o crescimento da modalidade no distrito e, para o futuro, fica o projecto de presidir à Federação Portuguesa de Ténis de Mesa.

Rui Almeida Santos

rui.santos@correiodafeira.pt

Como surgiu a oportunidade de liderar a Associação de Ténis de Mesa de Aveiro?

Comecei no Ténis de Mesa porque o Tony (Rato) abriu a secção no Lusitânia de Lourosa. Comecei a ir aos torneios, porque ele era o treinador da equipa. Entretanto, os miúdos também começaram a jogar e eu, praticamente, ficava sentada na bancada. Comecei no Ténis de Mesa pela arbitragem.

Gostei de arbitrar, neste momento sou mesmo árbitra internacional, e depois, em 2010, o antigo presidente da Associação demitiu-se. Como não havia candidatos, vários clubes disseram-me que tinha perfil para ser presidente, e eu candidatei-me. É uma coisa em que sinto à vontade, ao nível de organização. Já tinha alguns anos de experiência do Ténis de Mesa, sabia as regras e como funcionava a modalidade.

Era também delegada do Lusitânia de Lourosa há cinco anos e decidi arriscar.

Como tem sido a experiência?

Entrei em Julho de 2010, devido ao antigo presidente ter renunciado. Fizemos eleições antecipadas, candidatei-me e não houve mais ninguém a concorrer. A minha candidatura foi feita com o apoio de praticamente todos os clubes de Aveiro. De 12 clubes, tinha 10 que faziam, e continuam a fazer, parte da minha lista. Nos primeiros três, quatro meses vi que não era nada fácil. Dá muito mais trabalho do que aparenta. A única pessoa que trabalha lá dentro sou eu. Faço de Directora Técnica, burocracia, rankings, organização de provas, trato da parte da contabilidade, entre muitas mais coisas. É quase um trabalho a tempo inteiro. Desde que assumi o cargo, todas as minhas manhãs eram dedicadas ao Ténis de Mesa. Apesar disso, continuo a gostar da experiência.

No final do ano passado houve novamente eleições e voltou a não haver candidatos. Recandidateime e fui eleita novamente. É uma posição chata, porque temos que tomar atitudes e posições, que não agradam a todos. Posso dizer que já tive alguns problemas ou troca de emails mais quentes com alguns delegados, mas desde que assumi a presidência da Associação o meu objectivo é projectar a Associação de Aveiro a nível nacional e internacional, e estou a consegui-lo. Até ter entrado,

a Associação praticamente só trabalhar a nível distrital. O único clube que se destacava em Aveiro era a Casa do Povo de Oliveirinha.

Era o único clube com atletas convocados para as selecções, e agora já não é, porque o Lusitânia de Lourosa também tem.

Apesar de tudo isso, a verdade é que ninguém se candidatou nas últimas eleições. É sinal de que o trabalho está a ser bem feito?

Temos tido algum reconhecimento, mesmo por parte da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa.

Tanto que tivemos o presidente presente na nossa gala de final de época. Quando tomei conta da Associação, ela tinha milhares de euros em caixa, parados, e neste momento não tem nenhum. Porquê? O que me interessa ter lá o dinheiro e não projectar Aveiro? Não ajudar os atletas que precisam?

Temos tido uma política de ajudar quem quer andar para a frente. Já contribuímos para atletas da Casa do Povo de Oliveirinha irem jogar provas internacionais, tal como do Lusitânia de Lourosa. Fazemos também parte da organização do Torneio Ibérico, que em 2014 será organizado por Aveiro. Tivemos mais recentemente o Euro Mini Champs, uma prova em que a Federação não comparticipou em nada. Foi à base de patrocínios, pais e a Associação. Na próxima semana, e pela primeira vez, a Associação vai participar no Open Internacional da Madeira, com uma equipa de cadetes. No fundo, a nossa política passa por utilizar o dinheiro que temos para ajudar os atletas e desenvolver o Ténis de Mesa. Desde que entrei temos tido sempre um crescimento ao nível de atletas e de clubes. Na próxima época, que começa em Setembro, temos um clube que vai sair, a Juventude de Sanguedo, que vai mudar para a Associação do Porto, mas já temos três para entrar. Um deles é o Furadouro, que já existiu há muito tempo e teve inclusivamente campeões nacionais.

De que forma tem sido visto o facto de uma mulher estar ao leme do Ténis de Mesa de Aveiro?

Tem sido uma experiência positiva.

Em 2011, fui convidada pela Federação para o seminário internacional das Mulheres no Desporto. Fui lá dar o meu contributo ao nível da

liderança. Quando entrei, um clube disse, numa prova, “vê-se logo que é uma mulher que está à frente da Associação”. Mesmo por email, tive um desentendimento com ele, e disse: “Quando se põem mulheres à frente de uma coisa destas, as coisas não correm da melhor maneira”. Está a diminuir, mas ainda há um pouco de preconceito ao nível das mulheres. Tanto que, quando me candidatei à Federação, no ano passado, houve Associações que disseram: “O quê? Uma mulher à frente da Federação? Isso nunca.

Era andar para trás”. Mas também há o oposto. São coisas com que temos que conviver.

Quais são as principais dificuldades que o Ténis de Mesa vive em Aveiro?

O principal problema neste momento, tirando a parte do dinheiro, que é geral, é incutirmos o Ténis de Mesa às pessoas. Há muita gente que pensa que Ténis de Mesa é o “ping-pong” que jogavam na escola, e o Ténis de Mesa tem muito mais do que isso. É dos desportos mais completos que existem, a nível físico e mental. É o desporto mais rápido e dos mais praticados no mundo, menos em Portugal. Falta que as pessoas aceitem o Ténis de Mesa como uma modalidade olímpica. É um desporto que se adapta a toda a gente. Está cientificamente comprovado que é um desporto que previne a doença do Alzheimer, por causa da concentração e do esforço visual e mental que obriga as pessoas a ter na mesa. Em termos de divulgação, o nosso Facebook tem feito milagres. Foi através dele que, por exemplo, o Furadouro tomou contacto connosco e viu que o Ténis de Mesa está a andar para frente. Este ano, a Associação de Aveiro promoveu a iniciativa “O Ténis de Mesa vai à escola”. Foi muito bom, porque além de haver professores ou monitores que não conheciam que havia Ténis de Mesa daquela qualidade em Aveiro, neste caso em Santa Maria da Feira que foi onde foram feitas a maior parte das onze demonstrações, os próprios alunos chegaram à conclusão que não é tão fácil como pensavam.

Estamos com a esperança que, em Santa Maria da Feira, possa haver mais clubes e atletas a participar. Como resultado deste ano de trabalho, vai surgir outro clube

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02.SET.2013

em Fiães. É muito bom haver este feedback. É o que me diz que estou no caminho certo e que o trabalho está a dar frutos.

Outra das razões para não desanimar foi a construção do Centro de Treinos de Lourosa.

Foi um projecto muito ousado.

Aquilo era um pavilhão abandonado, cheio de remendos, de entradas de águas e por aí em diante. Com a ajuda da Junta de Freguesia, do Lusitânia de Lourosa, patrocinadores e da própria Associação, conseguimos aquilo que temos hoje. E pretendemos ainda ter mais. Queremos avançar com o Centro de Treinos a toda a

força, porque ele vai dar-nos visibilidade, a nível distrital e nacional.

Temos lá um atleta paraolímpico [Nuno Pontes] a treinar, todos os dias, de manhã e de noite, porque quer ir aos Jogos Paraolímpicos do Brasil. Para nós é um orgulho e uma vantagem tê-lo lá, porque os nossos atletas têm aprendido muito com ele. Os atletas do Lusitânia de Lourosa têm melhorado muito. Esta última época foi um salto enorme.

Não existe nada em Aveiro que se iguale ao Centro de Treinos de Lourosa, e a nível nacional existem apenas três. Ele vai continuar a ser melhorado. O Centro de Treinos está, através da Associação, ao dispor de todos os clubes de Aveiro,

nos horários que são estipulados.

Isso permite haver um intercâmbio de atletas, o que é muito bom para os próprios atletas, porque motivaos no treino. Em Aveiro existem clubes que não têm treinadores oficiais e em Lourosa temos três, tirando o professor Abílio, que está lá como personal trainer do Nuno Pontes mas que também dá uma grande ajuda a todos os atletas que lá estão. Todos os treinadores têm o curso da ITTF PTT, que nos ensina a trabalhar com pessoas com algumas incapacidades. A Associação tem apostado não só na formação de atletas como também de dirigentes e treinadores.

Tudo o que pudermos fazer para melhorar a qualidade do Ténis de Mesa em Aveiro, estamos sempre dispostos.

E a verdade é que os resultados já começam a aparecer.

Acho que sim. Tivemos três estágios da Federação em Lourosa.

Tivemos quatro atletas convocadas para o estágio feminino, o que é muito bom. É sinal que estamos a andar para a frente. No Top 12 nacional, que também foi realizado em Lourosa, tivemos dois atletas chamados. Só isso já me dá uma alegria para continuar com o trabalho e para acreditar que, apesar das críticas, o caminho tem que ser este.

Para além de que Aveiro tem um número 1 a nível nacional.

Exacto. É o reconhecimento do trabalho que tem sido feito pelos clubes de Aveiro. Aliás, no dez primeiros da classe de Infantis temos dois atletas [Daniel Monteiro no 1.º lugar e Leonardo Pereira no 7.º]. No ranking de início de época, porque há atletas que mudam de classe, o que vai acontecer com o actual número 1, vamos ficar com um nos três primeiros, o que é muito bom. Acho que só na altura do Diogo Carvalho (Casa do Povo de Oliveirinha) é que tivemos prémios destes. É sinal de que a época correu bem e que recolhemos frutos dela. É árbitra internacional, tem o curso de treinadora, lidera a Associação de Aveiro e já se candidatou à Federação…

A minha ideia é formar-me o máximo possível para poder ajudar. Um bom dirigente tem que saber como funcionam todas as áreas, porque ser presidente só para mandar não é comigo. Quando há provas, regionais ou nacionais, estou lá para montar os pavilhões ou para arbitrar, caso seja preciso. Quando é para arregaçar as mangas faço-o. Estou sempre pronta para trabalhar. Tenho dois cursos de treinadora, sou árbitra internacional, sou delegada do Lusitânia de Lourosa, inscrevi-me como atleta e cheguei a jogar no ano passado, na 2.ª Divisão.

Acha que o Ténis de Mesa é um desporto com futuro em Portugal?

Sim, porque não é um desporto agressivo. Normalmente é praticado dentro de pavilhões, o que ao nível da comodidade é muito bom.

A nível psicológico é muito bom, principalmente para as crianças,

Posso dizer que já tive alguns problemas ou troca de emails mais quentes com alguns delegados, mas desde que assumi a presidência da Associação o meu objectivo é projectar a Associação de Aveiro a nível nacional e internacional, e estou a consegui-lo Quando tomei conta da Associação, ela tinha milhares de euros em caixa, parados, e neste momento não tem nenhum. Porquê?

O que me interessa ter lá o dinheiro e não projectar Aveiro? Não ajudar os atletas que precisam? Temos tido uma política de ajudar quem quer andar para a frente.

Está a diminuir, mas ainda há um pouco de preconceito ao nível das mulheres.

Tanto que, quando me candidatei à Federação, no ano passado, houve Associações que disseram: “O quê? Uma mulher à frente da Federação?

Isso nunca. Era andar para trás”.

Há muita gente que pensa que Ténis de Mesa é o “ping-pong” que jogavam na escola, e o Ténis de Mesa tem muito mais do que isso. É dos desportos mais completos que existem, a nível físico e mental. É o desporto mais rápido e dos mais praticados no mundo, menos em Portugal.

A minha ideia é formar-me o máximo possível para poder ajudar. Um bom dirigente tem que saber como funcionam todas as áreas, porque ser presidente só para mandar não é comigo.

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mas também para os idosos. O Ténis de Mesa é um desporto que trabalha todas as partes do corpo. É um desporto que só tem vantagens. A única questão é sabermos cativar as pessoas, principalmente as crianças. É um trabalho a longo prazo. No primeiro ano na Associação não vimos um resultado imediato mas estamos a começar a ver agora. Não temos a visibilidade que tem o futebol, e ele continua a trabalhar para ter mais atletas. Então, nós, que não temos metade ou um terço da visibilidade, temos que trabalhar o triplo ou o quádruplo. Os Jogos Olímpicos de Londres trouxeram um forte incentivo ao Ténis de Mesa nacional, porque tivemos atletas que tiveram resultados espectaculares. As pessoas já olham para a modalidade de maneira diferente por causa dos Jogos Olímpicos. O Ténis de Mesa evoluiu muito a partir dessa altura.

Em um ou dois anos, as coisas, se calhar, vão alterar de uma forma que não aconteceu durante dez anos. A visibilidade que os Jogos Olímpicos trouxeram, ao nível da publicidade ou dos jornais desportivos, mostrou que o Ténis de Mesa é completamente diferente do que a maioria das pessoas pensava.

A própria Federação nunca teve patrocínios para além da Tibar, e neste momento tem o apoio do BPI. E só o conseguiu através dessa visibilidade.

Vê-se no cargo de presidente da Associação de Aveiro durante muitos anos?

Pela lei só lá posso estar quatro mandatos. Tendo em conta que o meu primeiro mandato não foi considerado, porque substitui o antigo presidente, tenho quatro mandatos pela frente, já contando com o que está a decorrer. Só o futuro o dirá.

Estarei lá enquanto os clubes me quiserem ou enquanto achar que estou a trazer algum proveito para o distrito, para os clubes, para os pais e para os atletas. A minha ideia é melhorar a Associação ao máximo e, quando sair de lá, fazê-lo de cabeça levantada. Tento ser igual para todos os clubes. Os regulamentos existem e faço-os cumprir ao máximo. Tem que haver rigor.

No início fui acusada de ditadora, mandona, coisas do género e foi complicado. Mas depois tive alguns clubes que me apoiaram e cheguei à conclusão de que não podemos agradar a todos. Se o trabalho está a ser feito e se os resultados estão à vista, temos é que andar para a frente.

Liderar a Federação Portuguesa de Ténis de Mesa é um objectivo? É, porque acho que posso dar um contributo que pode melhorar algumas coisas. Ainda que esta nova Direcção tenha melhorado algumas coisas, apesar de não ter votado nela. Aliás, fomos das poucas associações a não votar nela. Daqui a quatro anos sou capaz de me candidatar novamente mas já com outras ideias. Sei que todos os cargos de comando têm sempre a sua política mas quando a importância da política for maior do que aquilo que estamos mesmo a defender, as coisas acabam por não correr bem.

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Terra a terra

Lourosa

Presidente destaca a população como o melhor da freguesia

“Lourosa tem desenvolvido a todos os níveis” Considerada a Cidade Capital da Cortiça, Lourosa diferencia-se pelo grande número de serviços que oferece e bons acessos, que permitiram uma afluência de população à cidade.

“Viver em Lourosa é viver num centro estratégico de uma região” – começa por dizer o presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, Armando Teixeira. Uma das únicas três cidades do concelho de Santa Maria da Feira, conseguiu este estatuto em 2001 graças ao seu tamanho, já que é constituída por mais de 21 lugares, e diversas infra-estruturas que estão ao dispor da população. “Lourosa, à semelhança das outras duas, diferencia-se pelas condições reunidas para ser Cidade, nomeadamente pelos equipamentos” – explica Armando Teixeira.

O grande número de serviços públicos oferecidos pela freguesia, em conjunto com os seus excelentes acessos, potenciaram o desenvolvimento da freguesia e trouxeram mais pessoas para viver em Lourosa nos últimos anos.

Questionado sobre o que de melhor há na freguesia, Armando Teixeira não hesita e responde prontamente “as pessoas”. “Lourosa tem uma população activa, disponível mas também exigente” – descreve o presidente da Junta. Como sítios que reúnem mais os habitantes da freguesia, o presidente destaca o Centro de Atividades Sociais e Associativas (C.A.S.A.), onde se realizam vários eventos, a Zona Desportiva e de Lazer e a Biblioteca de Lourosa. Estes locais, em conjunto com as mais de 30 associações que constituem a cidade de Lourosa, têm permitido uma evolução constante ao longo dos anos. “É um facto indesmentível. As associações locais continuam a constituir um forte impulso no desenvolvimento da freguesia, mormente ao nível desportivo, social e cultural, permitindo assim o desenvolvimento integral da pessoa” – afirma Armando Teixeira.

O maior problema é o desemprego

“Sem dúvida que a freguesia tem evoluído. Lourosa tem desenvolvido a todos os níveis, salvaguardando o flagelo social do desemprego, não só na freguesia, mas também no Concelho e no país” – aponta o presidente da Junta de Lourosa. Para além de salientar o desemprego como o maior problema da freguesia, sendo na verdade um problema nacional, Armando Teixeira não esquece o que ainda falta fazer por Lourosa para melhorar a freguesia.

“A requalificação do Largo da Igreja (Arraial), a requalificação de passeios ou pisos de rede viária e a criação de uma Escola Profissional e de novas valências de apoio social” – enumera o presidente da Junta de Lourosa.

Mas muita obra tem já sido feita na freguesia nos últimos tempos. “Recentemente fizemos o Centro Escolar da Igreja, o alargamento do parque de estacionamento em frente ao edifício da Junta de Freguesia, fizemos melhoramentos no Parque da Cidade na Encosta d’Além e noutros pequenos jardins e temos a zona desportiva e de lazer, que ainda está em execução” – realça Armando Teixeira, que não esquece uma das mais importantes obras de Lourosa. “De facto a renovação do parque escolar tem uma relevante importância na valorização da qualidade do ensino na freguesia” – afirma o presidente da Junta. A renovação do parque escolar, concretizada nos últimos anos, tem permitido um aumento do número de alunos a frequentar as escolas da freguesia e ainda um aumento do seu sucesso escolar.

Conhecida como a cidade dos três “C” ou Cidade Capital da Cortiça, devido à forte presença da indústria da cortiça na freguesia, esta continua a ser a indústria principal e de maior destaque em Lourosa. Mas outras indústrias também floresceram na cidade. “Lourosa tem patentes a indústria metalúrgica, de carpintaria, calçado, cartonagem, tintas e bancária” – enumera Armando Teixeira.

1

FEIRAENSINO - Associação de Ensino Formação e Desenv. Social

2

Associação Desportiva Cultural dos Bombeiros Voluntários de Lourosa

3

Grupo de Cicloturismo de Lourosa

4

Clube de Ténis de Lourosa

5

Gabinete da Juventude de Lourosa

6

Grupo Desportivo e Cultural “Os Vilaverdenses”

7

Grupo Recreativo de Intervenção da LouroCoop (GRICL)

8

Grupo Cultural e Recreativo de Lourosa “Os Corticeiros”

9

Clube de ténis de Mesa de Lourosa

10

Lusitânia Futebol Clube de Lourosa

11

Moto Clube “Rota Livre”

12

Grupo Musical de Solidariedade de Lourosa

13

Moto Clube “Rota Livre”

14

Conferência de S. Vicente Paulo de Lourosa

15

Fábrica da Igreja de Lourosa

16

Centro Cultural e Recreativo “Os Malmequeres de Lourosa”

17

Grupo Cénico de Lourosa

18

Associação Budokai

19

Associação Casa do Futebol Clube do Porto

20

Hóquei Clube Rolar

21

FutSal Cidade de Lourosa

22

Futsal Feminino Lusitânea Futebol Clube

23

Grupo Cultural e Recreativo Fanfarra de Lourosa

24

Sociedade Columbófila de Lourosa

25

Associação Aliança da Família Cadete

26

Clube de Caçadores de Lourosa

27

Clube de Defesa Pessoal

28

Auditório da Junta de Freguesia de Lourosa

29

Biblioteca de Lourosa

30

Campo de Jogos do Parque de Lazer de Lourosa

31

Campo de Ténis do Clube de Ténis de Lourosa

32

Campo de Jogos do Lusitânea Futebol Clube de Lourosa

33

Pista de Atletismo de Lourosa

34

Pavilhão Desportivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Lourosa

35

Piscinas de Lourosa

36

Campo de Treinos do Lusitânea Futebol Clube Lourosa

37

Pavilhão Desportivo do Lusitânia Futebol Clube

38

Gabinete de Proximidade de Lourosa

39

ETAR do Casalinho

40

Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim de Infância de Vendas Novas

41

Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim de Infância da Igreja

42

Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim de Infância de Casalmeão

43

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Lourosa

44

Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim de Infância de Aldeia Nova

45

Habitação Social de Vila Verde

46

Habitação Social da Cadinha

47

Centro Social de Lourosa

48

Nuclisol - Unidade de Desenvolvimento Integrado de Lourosa

49

Parque de Lazer da Cidade de Lourosa

50

Parque Ornitológico de Lourosa

51

Parque de Lazer da Variante Lourosa-Lamas

52

Zona Industrial do Casalinho

53

Capela do Sagrado Coração de Jesus

54

Quinta do Chora

55

Capela de S. Miguel

56

Capela das Almas

57

Igreja Matriz de Lourosa

58

Unidade de Saúde Familiar Famílias

59

Correios - Posto de Lourosa

60

Bombeiros Voluntários de Lourosa

61

Repartição de Finanças de Lourosa

62

Junta de Freguesia de Lourosa

63

Quartel da GNR de Lourosa

62

15

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Estatísticas demográficas de Lourosa Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional

8.636 5,77 1.496,71

Habitantes Km2 Hab / Km2

319 417 399 623 5.516 1.362

3,69 % 4,83 % 4,69 % 7,21 % 63,87 % 15,77 %

1.235 6.039 1.362

14,30 % 69,93 % 15,77 %

População Residente por Escalões Etários

57

0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grandes Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens

110,28 22,55 20,45

População Economicamente Activa Taxa de Atividade 59,22

Desempregada Total

Empregada

4.383

3.534

Total

Proc. 1.º Emprego

849

81

Novo Em- Taxa de Desemprego prego 768

19,37

População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv.

28

Setor Secundário

Setor Terciário

%

Indiv.

%

Indiv.

%

0,79

1.825

51,64

1.681

47,57

População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 316 ind.

Taxa de Analfabetismo 4,00 1.º Ciclo Ensino Básico Completo

2.690

A frequentar

456

2.º Ciclo Ensino Básico Completo

1.506

A frequentar

273

3.º Ciclo Ensino Básico

45 Completo

1.441

A frequentar

421

Ensino Secundário Completo

882

A frequentar

421

Ensino Pós-Secundário Completo

50

A frequentar

16

Ensino Superior Completo

518

A frequentar

238

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Terra a terra

Lourosa 43

35

46

Conquistado o epíteto de “Cidade Capital da Cortiça”, por força da especialização no subsector Localizada a cerca de 10 quilómetros da cidade-sede, a freguesia de Lourosa é uma das três cidades do município de Santa Maria da Feira. De resto, este estatuto honorífico que partilha com a freguesia vizinha de Fiães e com a cidade-sede do concelho, deixa antever um forte vigor demográfico, social e económico registado.

Sendo uma das freguesias do concelho mais fortemente industrializadas, Lourosa conquistou o epíteto de “Cidade Capital da Cortiça”, muito por força da especialização neste subsector por parte do tecido industrial da freguesia, constituindo-se como o principal “motor” de toda a economia local. De acordo com os Censos 2011, Lourosa contabiliza 8.636 residentes.

No entanto, o quotidiano da cidade potencia a freguesia como uma autêntica plataforma económica, financeira e social para várias dezenas de milhar de pessoas, por força da localização de um grande número de serviços públicos, como a Repartição de Finanças, a Central dos CTT, a Piscina Municipal ou múltiplas dependências de instituições bancárias, para além de centenas de pequenas e médias empresas responsáveis pelo emprego de milhares de pessoas.

Para além das empresas ligadas à indústria corticeira (que empregam, directa ou indirectamente, mais de metade da população), outros sectores industriais têm emergido na freguesia como a metalomecânica, indústrias da madeira ou do mobiliário.

Para além disso, o comércio e os serviços têm vindo a aumentar significativamente a sua presença em Lourosa, ao ponto de tornar a cidade como o principal pólo económico e financeiro do quadrante norte do concelho de Santa Maria da Feira.

A história recente diz-nos que Lourosa cresceu ao longo

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da Estrada Nacional n.º 1, outrora o principal eixo viário do país na ligação das duas mais importantes cidades.

Foi ao longo desta via que foi crescendo o principal pólo habitacional e económico de Lourosa, sendo inclusivamente à face desta via que nasceram e cresceram grande unidades industriais lourosenses.

No entanto, com a melhoria e diversificação dos eixos viários e da rede de transportes, as indústrias foram-se localizando em espaços preparados para acolher unidades industriais, sendo que, neste aspecto, a Zona Industrial do Casalinho assume-se como uma das mais dinâmicas e pujantes áreas industriais do concelho, O documento mais antigo que faz referência a Lourosa

é datado de 1009 (“Laurosa”), depreendendo-se, por isso, que Lourosa será anterior à formação e organização de Portugal.

A freguesia confina a Norte com as freguesias de Mozelos e Argoncilhe, a Sul com a freguesia de S. João de Ver, a Nascente com a de Fiães e a Poente com Santa Maria de Lamas.

Este posicionamento geográfico de Lourosa coloca a freguesia no centro do principal eixo industrial, económico e demográfico do concelho de Santa Maria da Feira.

Constituída por 21 lugares (Aldeia Nova, Aldeiro, Além, Azenha, Boco, Cadinha, Casalinho, Casalmeão, Casas, Espinheira, Giestal, Igreja, Lavoura, Lourosa, Lourozela, Monte, Paço, Ribeira, Vendas de Baixo, Vendas

Novas e Vila Verde), Lourosa distingue-se pelo grande número de associações de que dispõe. Do folclore ao teatro, do atletismo ao ténis de mesa, do futebol ao cicloturismo, são perto de três dezenas de instituições que diariamente mobilizam milhares de pessoas, transportando bem alto o nome da cidade.

A política de localização em Lourosa de equipamentos e serviços de cariz público tem contribuído para o fortalecimento do desenvolvimento da freguesia, ao ponto de alargar o seu raio de influência específico a muitas freguesias limítrofes e, inclusivamente, a freguesias de municípios vizinhos.

O parque escolar da freguesia, recentemente renovado, ampliado e requalificado, ofe-

rece boas condições a toda a comunidade, concorrendo este aspecto, de forma quase decisiva, para a inversão das estatísticas de insucesso e abandono escolar registadas pela freguesia.

De acordo com os Censos 2011, frequentavam, até o 3.º ciclo do ensino básico, cerca de 1.150 alunos, sendo que a população jovem de Lourosa (0-14 anos) se cifra em 1.235 indivíduos, o que representa uma taxa de frequência escolar próxima dos 100%.

Outro indicador particularmente importante será o número de indivíduos a frequentar o Ensino Secundário, Médio e Superior: 675 indivíduo em 2011, o que permite perspectivar uma crescente qualificação técnica e académica das novas gerações.

Na memória colectiva do

povo de Lourosa, há um registo digno de nota. Tratase de um levantamento popular: no dia 14 de Outubro de 1964, em pleno Estado Novo, o povo de Lourosa revoltou-se em defesa de um sacerdote, o padre Damião.

Aos gritos de “Damião é nosso”, contra a força da GNR, vinda dos mais longínquos quartéis, fizeram-se ouvir.

Contudo, a polícia do Estado não perdoou e disparou.

Consequência: duas mulheres mortas e a fama de “antro de comunistas”.

Contudo, o que aconteceu em Lourosa, asseguram ainda hoje os lourosenses, terá sido apenas um acto humano de amor para com o padre que conquistou os corações das “ovelhas do seu rebanho” e que por ele lutaram oferecendo a própria vida.

Correio da Feira

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Paços de Brandão // Clube de Ténis é o único espaço em funcionamento

“120 hectares é muito terreno e devemos zelar por ele”

Um lugar cheio de história mas que tem apenas o Clube de Ténis de Paços de Brandão a atrair pessoas para o visitar. Com um projecto pensado para o Engenho Novo, o presidente da Junta, Firmino Costa, torna este espaço numa das razões para a sua recandidatura.

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Foi lá que existiu a primeira e mais importante fábrica de papel da freguesia, a Real Fábrica de Papel e Almaço, fundada, ao que tudo indica, em 1795 por um padre brandoense, de seu nome José Pinto de Almeida. A “enorme capacidade de inovação durante a sua longa vida como industrial” fez com que introduzisse naquela fábrica um novo sistema de fabricação, que deu origem ao nome Engenho Novo. Nela produziam-se diferentes tipos de papéis, entre eles pardo, florete, embrulho e almaço.

A sua modernidade e actualidade técnicas manifestaram grande influência sobre as outras fábricas posteriormente criadas.

Desta fábrica restam, hoje, apenas ruínas, depois de um violento incêndio em 1958 ter destruído completamente o complexo.

“Pouco a pouco a vegetação foi preenchendo o antigo espaço fabril, transformando as ruínas da Real Fábrica do Papel de Paços de Brandão num espaço decadente e quase mágico”, diz a professora Maria José Ferreira dos Santos, no seu livro sobre a Indústria do Papel. A propriedade, com uma vegetação composta quase exclusivamente por austrálias, pinheiros e eucaliptos, foi convertida em Parque Municipal depois de a Câmara ter adquirido os terrenos, sendo aquele espaço, hoje, considerado Imóvel de Interesse Público.

Projecto para a Quinta do Engenho Novo em curso

“Este é um espaço bastante nobre, mas que neste momento não é o que está mais bem tratado. É, aliás, um dos motivos da minha recandidatura: procurar levar este projecto ao final para que tenha aqui um parque digno e de orgulho de todos os brandoenses” – começa por dizer o presidente da Junta, Firmino Costa sobre o Engenho Novo. Segundo o presidente, o projecto pensado para o parque pretende torná-lo numa verdadeira zona de lazer da freguesia, sendo que o primeiro passo é a reflorestação, que já foi iniciada. “Queremos fazer umas zonas de lazer, com mesas para as pessoas poderem fazer os seus piqueniques e estarem devidamente instaladas debaixo das árvores. Neste momento as árvores ainda são muito jovens. Ainda há partes que não estão plantadas, por isso vamos continuar esse trabalho. Queremos arborizar tudo de novo, fazer caminhos e passagens, procurar pôr as casas-de-banho a funcionar.

Depois disso, vamos procurar ter

um bar ou dois de apoio à quinta.

O futuro é as famílias desfrutarem num parque de lazer em condições. Estamos a falar em 120 hectares. É muito terreno e, portanto, devemos zelar por ele” – afirma Firmino Costa.

Para que isto aconteça é também essencial que se proceda à limpeza regular do parque. “Está a fazer-se uma manutenção constante para conservar isto sempre o mais asseado possível, mas com limitações, porque é muita área, dá muita despesa e a Junta não tem dinheiro para fazer uma manutenção tão eficaz quanto desejaria. Mas dentro do possível procurarei ter sempre isto com boa apresentação” – garante Firmino Costa.

A escassez de recursos é também o motivo apontado pelo presidente da Junta para a falta de tratamento das ruínas da fábrica. “Não estão em condições para as pessoas visitarem, estão muito degradadas. É uma pena. É um paço histórico por ter sido a primeira fábrica em que se fez a primeira folha de papel selado. Merecia ter todas as condições, terão que ser tratadas devidamente. Vamos ver se a Câmara tem alguns fundos a que possamos recorrer. Não quer dizer que seja para breve porque sabemos perfeitamente as dificuldades financeiras que existem” – comenta Firmino Costa.

Clube de Ténis é o único espaço em funcionamento

“O que agora está a funcionar é única e exclusivamente o clube de ténis, com o seu restaurante.

Dá vida a este espaço, porque vêm muitos jovens para aqui” – diz Firmino Costa. Fundado em 1986, o Clube de Ténis de Paços de Brandão surgiu devido à grande tradição de ténis na freguesia.

Os adeptos deste desporto começaram por fazer campos improvisados. Depois, construíram campos nas suas próprias casas e acabaram a pedir um espaço para

a prática do ténis. “Fizemos uma pressão muito grande para que fosse construído aqui no Engenho Novo, por duas razões. Uma tem a ver com esta quinta, que estava abandonada. Quem é que vinha a uma mata destas? Entendíamos que este espaço merecia que fizéssemos qualquer coisa para o transformar completamente.

Depois porque sempre disse aos autarcas que nunca íamos fazer um clube que não tivesse condições para se praticar. Colocar um espaço para praticar desporto no meio dos prédios em altura não era para nós. Queríamos uma coisa com condições, que desse prazer a quem viesse” – conta o presidente do clube, Joaquim Figueiredo.

Com cerca de duas centenas de praticantes, o clube participa em várias competições e organiza 28 torneios por ano. “Somos o melhor clube de Aveiro, com mais atletas e mais títulos. Temos o vice-

campeão europeu e do mundo de Sub-14. Somos vice-campeões nacionais de mais de 45 e mais de 55 anos. Temos aqui atletas com 80 e 84 anos que todas as semanas jogam duas e três vezes. Há aqui um conjunto muito grande de atletas que estão sempre em actividade” – afirma Joaquim Figueiredo. Para o presidente do clube, o ténis é um bom desporto porque “permite que seja praticado desde tenra idade até quase morrer”. “Para além disso, a nível de preparação, é fantástico porque tem que se estar extremamente concentrado” – completa o dirigente.

Com cinco campos, restaurantebar e balneários masculinos e femininos, o clube começou, há cerca de três meses, novas obras. “As pessoas gostam de vir aqui jogar umas cartas e nós não tínhamos condições. Queríamos um espaço em que estivessem à vontade. Foi o que nos levou a querer fazer esta obra e acho que foi uma coisa mui-

to boa porque vai juntar os sócios aqui ao final do dia” – adianta Joaquim Figueiredo. O novo anexo vai incluir “uma loja, uma arrecadação, uma zona de arquivo e uma sala de convívio”, estando a sua inauguração prevista para o próximo sábado, às 16h.

Para o futuro, o clube tem ainda um projecto para a construção de dois campos cobertos. “Reconhecemos que é uma obra muito cara mas é uma obra fabulosa. No entanto, o projecto entra na quinta particular, então só com a autorização deles é que é possível fazer. Sei que há diligências entre a Câmara e essa família no sentido de poderem chegar a um acordo. Ficaríamos com sete campos, que era o ideal. Não sei se irá acontecer, vamos esperar que as negociações resultem. Era muito bom. Se esse projecto se concretizar, o Concelho ficaria, aqui, com um espaço espectacular para jogar ténis” – comenta Joaquim Figueiredo.

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Correio da Feira 02.SET.2013

Discurso Directo Cumprindo um preceito que mergulha fundo nas raízes deste Jornal centenário, o CORREIO DA FEIRA vem dedicando atenção especial às eleições Autárquicas de 2013, assumindo o dever de, ao mesmo tempo, informar os nossos leitores, dando voz às diversas candidaturas.

Dando continuidade ao projecto informativo iniciado na última edição, criámos a nova secção “DISCURO DIRECTO”, que vamos publicar até à edição de 23 de Setembro, propondo um tema semanal, escolhido pelo Jornal, para ser desenvolvido pelas candidaturas, as quais foram todas convidadas a participar nos mesmos moldes e nas mesmas condições de publicação.

O primeiro dos temas é: “A Saúde Financeira da Autarquia e o PAEL”.

Por razões de organização da edição do CORREIO DA FEIRA. foi decidido que a publicação na paginação, será determinada pela ordem de chegada das respostas.

Nota: Por motivos a que o Jornal Correio da Feira é alheio, não nos chegou os artigos dos candidatos do CDS-PP e da CDU.

Saúde financeira da autarq Nome: António Torres

Nome: Eduardo Cavaco

Partido: Bloco de Esquerda

Partido: PS

Quanto à saúde financeira da Câmara Municipal, o quadro que a seguir apresentamos é elucidativo do estado comatoso em que a mesma se encontra.

A dívida assumida (considerando que esta não contempla outras situações geradoras de novas dívidas, nomeadamente a empresa municipal) é de 70 milhões de euros, o que em si mesmo é um número assustador tendo em conta o orçamento da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

O orçamento do município para o ano de 2013 consagra 91 milhões de euros. Em 2012, o grau de execução orçamental foi de 54%.

Tomando como indicador esta percentagem para 2013, resulta inequivocamente uma dívida estrutural de enorme dimensão. É só fazer contas! 54% de 91 milhões de euros significa que a receita a arrecadar andará pelos 49 milhões de euros.

Se a dívida é de 70 milhões de euros e a receita prevísivel em 2013 é de 49 milhões, isso significa que a dívida tem um peso de 143% em relação ao orçamento executável. Assim como em 2012 – e aí os dados são definitivos – o peso da dívida foi de 130% sobre a receita efetivamente executada.

Não é preciso ser economista, nem conhecer profundamente as boas práticas da contabilidade financeira pública para saber que qualquer dívida acima dos 120% é insustentável do ponto de vista de uma gestão financeira sadia.

Vendo o grau de realização de obra executada no município de Santa Maria da Feira e a quantidade de promessas eleitorais por cumprir, uma questão se coloca de imediato, para onde foi o dinheiro?

Face à forma como a Câmara tem sido gerida nos últimos anos, o município tem sido obrigado a socorrer-se de créditos e de programas de empréstimo a autarquias. Aconteceu há poucos anos com o programa Pagamento a Tempo e Horas e novamente, no ano passado, com o recurso ao PAEL. Esta transfomação da dívida a curto prazo em dívida a longo prazo, acrescentando juros a juros, hipoteca o futuro da autarquia.

No caso concreto do PAEL, o empréstimo de 13 milhões de euros foi o quarto maior empréstimo contraído pelas autarquias portuguesas. O PAEL é uma réplica a nível local do modus operandi da troika, impondo um conjunto de contrapartidas com reflexo a nível da receita, despesa e investimento.

Assim, o artigo 6.º da lei 43/2012 que regula esta matéria é claro quanto às obrigações das autarquias: “a) Redução e racionalização da despesa corrente e de capital; b) Existência de regulamentos de controlo interno; c) Otimização da receita própria; d) Intensificação do ajustamento municipal nos primeiros cinco anos de vigência do PAEL”.

No concreto, isto representa: 1) aumento das Taxas cobradas pelo município e aumento da Receita de IMI; 2) redução do dinheiro transferido para as Freguesias de 1.500.000 € em 2013 para 1Milhão € a partir de 2014 (redução de 33%); 3) redução das Despesas de Investimento em 60%.

Na maior crise social que o município está a viver, o que resulta desta situação e destas medidas impostas pelo PAEL? Um aumento de impostos para os munícipes. Redução da capacidade de respostas aos problemas das Freguesias. Incapacidade para intervir e investir no município, nomeadamente na área da ação social que se constitui neste momento como a grande prioridade da ação política autárquica.

Por muito que nos custe, pelo reflexo negativo que tem na vida concreta dos feirenses, o diagnóstico da saúde financeira da Câmara não é nem otimista nem risonho.

Ao longo dos últimos 4 anos a autarquia de Santa Maria da Feira tem estado longe de ser uma autarquia exemplar do ponto de vista da sua gestão financeira.

O Partido Socialista sabe bem que os problemas se arrastam há mais de um mandato autárquico, mas com o garrote financeiro imposto pelo Governo do PSD, nomeadamente com a aprovação da Lei dos Compromissos a situação agravou-se.

Apesar do esforço para reduzir os mais de 60 Milhões de Passivo, as dívidas de curto prazo foram aumentando, os compromissos assumidos foram-se acumulando, e chegou-se a Dezembro último com uma dívida de curto prazo (dívida que é essencialmente a fornecedores de bens e serviços à autarquia) vencida há mais de 90 dias de cerca de 13 Milhões de Euros.

Em Dezembro de 2012, e segundo os dados oficiais emitidos pela Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), com um prazo médio de pagamento de 253 dias. Isto é, a Câmara Municipal demorava em média a pagar uma fatura mais de 8 meses.

Ainda de acordo com os dados da DGAL o município de Santa Maria da Feira é o 2.º pior em matéria de prazos médios de pagamento.

Muitos dos políticos desculpabilizam-se normalmente com o descalabro das contas públicas com os que os antecederam no lugar. A questão é que a autarquia é governada pelo mesmo partido político – PSD – desde… sempre.

Tendo em conta a realidade de muitos municípios do país o Governo, para que não se asfixiasse mais a economia real, criou em 2012 um programa de financiamento (PAEL) que permitiria às Câmaras Municipais em desequilíbrio financeiro estrutural e conjuntural pagar as dívidas de curto prazo vencidas há mais de 90 dias, transformando essa dívida de curto prazo em dívida de médio/longo prazo (como um empréstimo bancário).

No distrito de Aveiro recorreram a esse financiamento 6 municípios, todos eles governados pelo PSD, e Santa Maria da Feira foi a que obteve o empréstimo de maior montante – 12,8 Milhões de Euros.

Esse apoio financeiro obriga as autarquias a reduzirem e racionalizar a despesa, a aumentar a receita intensificando um ajustamento de redução de despesa e aumento de receita nos primeiros 5 anos (2013 – 2017).

De acordo com o contrato celebrado e os mapas aprovados na autarquia e enviados ao Governo o atual executivo fez as escolhas políticas, que tentam esconder, de reduzir o apoio corrente e ao investimento das Freguesias, Associações, Coletividades e IPSS, aumentar a receita com o IMI, cortar para metade a iluminação pública e reduzir as verbas disponíveis para o investimento no município.

O executivo do PSD decidiu que reduzirá as transferências correntes para as juntas de freguesia em 33%. Reduzirá o apoio às famílias em 87%. Para as Coletividades e IPSS entre transferências correntes e de capital reduzirá uma média de 70%. Nas próprias despesas de investimento do município preveem reduzir em 2014 61,8% em relação ao presente ano e menos 77,8% em 2015. De cerca de 29,5 M € que se preveem investir neste ano a executivo do PSD prevê investir em 5,7 M € em 2015.

Quanto ao PS o nosso compromisso político em matéria de gestão financeira é claro e assenta em 2 propostas: • Rigor nas Contas, acabando com a discricionariedade e arbitrariedade nos compromissos assumidos. Com Eduardo Cavaco o financiamento a todas as entidades parceiras da autarquia (associações, colectividades e IPSS) será transparente e público mediante um regulamento de atribuição de verbas.

• Pagar a tempo horas. Devolveremos ao Município de Santa Maria da Feira a credibilidade perdida junto dos fornecedores e instituições financeiras. Pagando o que se deve a não mais de 90 dias.

Correio da Feira

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uia e o PAEL Nome: Emídio Sousa Partido: PSD

Para uma adequada compreensão do tema proposto, importa antes de mais esclarecer abreviadamente o que é o PAEL e o seu enquadramento na saúde financeira do Município de Stª Mª da Feira.

O PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, foi um instrumento de gestão financeira criado pelo Governo, como medida de apoio e estímulo à economia local, face à situação económica e financeira do País, tendo como objectivo a regularização do pagamento de dívidas vencidas há mais de noventa dias, através de um regime excepcional e transitório de concessão de crédito aos Municípios.

Os Municípios aderentes são enquadrados em dois programas, de acordo com a respectiva situação financeira: • O Programa I, que integra os Municípios que estejam abrangidos por um plano de reequilíbrio financeiro e que a 31 de Dezembro de 2011 se encontravam numa situação de desequilíbrio estrutural; • O programa II, que integra os restantes municípios.

Os municípios que concorreram ao Programa I ficaram obrigados a aumentar as taxas e tarifas municipais e a aplicar a taxa máxima da sua participação variável no IRS. Os municípios que concorreram ao programa II, como foi o caso da Câmara da Feira, não ficaram com essa obrigação.

Penso que a Câmara da Feira, num acto de boa gestão, fez bem em aproveitar a oportunidade, tendo ficado com uma boa situação financeira, já que o problema da dívida de curto prazo deixou de existir.

Quanto à dívida de médio e longo prazo, importa referir que a mesma foi contraída para a construção de Habitação Social, Centros Escolares, Saneamento e Abastecimento de Água.

Esta dívida está escalonada ao longo do tempo, não tendo um peso excessivo na gestão de tesouraria, representando os respectivos encargos cerca de 3,9% do orçamento municipal anual, dos quais 1,0% correspondentes a juros e 2,9% a amortizações.

Para termos uma melhor noção do esforço financeiro necessário proponho um exemplo comum: Uma família que contrai um empréstimo para a aquisição de habitação e assume com a banca o pagamento de uma prestação mensal de 500 euros. Admitindo que essa família tem um rendimento mensal de 2.000,00 euros, a percentagem do rendimento mensal destinado ao cumprimento das suas obrigações é de 25%.

Como facilmente se verifica pelo exemplo apresentado, a saúde financeira da autarquia permitirá assegurar um prazo médio de pagamentos aos seus fornecedores a 60 dias, tendo a Câmara todas as condições para cumprir com as suas obrigações e assumir os compromissos futuros necessários, sempre numa perspectiva de gestão competente e rigorosa.

Importa finalmente referir que o recurso ao crédito é um acto de gestão normal que qualquer pequeno empresário ou família facilmente compreende.

No caso do município de Stª Mª da Feira permitiu resolver os problemas mais graves que tínhamos, nomeadamente na área ambiental, onde no abastecimento de água para consumo humano estamos servidos por cerca de 1.100 Km de redes, 23 reservatórios e temos uma taxa de cobertura de 97% do território e no saneamento onde estamos servidos por 960 Km de redes e 8 ETAR, com uma taxa de cobertura de 80% (90% até final do ano), educativa, com a construção de 15 novos centros escolares e a reabilitação de mais 50 escolas e principalmente de habitação para os mais pobres, com a construção de mais de 700 fogos de habitação social, que de outra forma não teriam condições dignas para viver.

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Hiper mercado Continente na cidade da Feira Desde que foi implantado no centro da cidade, o Hipermercado Continente tem causado diversos constrangimentos, de vária ordem. Mas a raiz do problema vai muito mais fundo, desde a autorização da construção deste hipermercado, que está ferida de inquietantes anormalidades, designadamente: 1 – Integração urbana: Implantação em espaço exíguo para a utilização licenciada, mostrando um edifício desenquadrado do tipo de construção e uso dominantes da zona, evidenciando graves incompatibilidades com o aglomerado local, muito especialmente pela concorrência ao comercio tradicional, aumentando, consideravelmente, a já de si elevada taxa de desemprego, autêntico flagelo nacional, pelo que o licenciamento deste estabelecimento é manifestamente prejudicial à cidade, quer no plano urbanístico quer no da sua utilização.

Esta autorização do pelouro do Urbanismo da Câmara Municipal é lesiva dos interesses da população local, contrariando, por isso mesmo, o disposto no artigo 11.º do Regulamento do Plano Director Municipal.

2 – Perturbação de infraestruturas: Considerando a utilização deste tipo de estabelecimento, passou a existir uma clara perturbação da infraestrutura de trânsito no local. (com evidente desrespeito pelas exigências legais do PDM ).

3 – Aumento do desemprego.

Desrespeito total pelos munícipes comerciantes, não só da zona, como de toda a cidade, provocando o encerramento de estabelecimentos e o consequente aumento do desemprego, pois o emprego que este estabelecimento gerou é consideravelmente inferior ao desemprego que provocou, com a agravante ainda do facto da grande maioria dos empregados neste hipermercado, não serem residentes na cidade, contrariamente aos desempregados que o estabelecimento gerou, que são aqui residentes.

Os responsáveis deste deferimento tinham obrigação de perceber que cada estabelecimento que encerra atira, normalmente, para o desemprego família inteiras.

4 – Plano de Urbanização da Área Central da Cidade

O desrespeito pelas determinações do Regulamento do PDM, que este deferimento provocou, levou a Câmara Municipal a propor a execução de um plano de urbanização para a área envolvente do edifício em questão, no período máximo de três meses, procurando deste modo, normalizar este deferimento.

Há já não sei quantos três meses, este edifício foi aprovado e o tal plano ainda não apareceu.

Mas ainda bem, porque este plano de urbanização deveria ser geral, envolvendo toda a cidade, incluindo parte das freguesias circunvizinhas, de modo a criar um perímetro urbano da cidade, tendo sempre em consideração o seu desenvolvimento ordenado e sustentado, retirando deste modo, o improviso e a decisão avulsa de interesses particulares e muito especialmente de quem decide.

Não percebemos como é que no “quintal” (leia-se estacionamento) do Feira Nova apareceram dois estabelecimentos comerciais, reduzindo substancialmente o estacionamento do edifício anteriormente aprovado.

Devem ter sido autorizados em substituição das 5 salas de cinema, então previstas e exigidas no deferimento do processo de construção inicial, iludindo as legítimas espectativas da população.

5 – Contrapartidas.

Como contrapartida do prejuízo provocado por estas anormalidades, considerando o avultado valor das taxas pagas pelo deferimento deste edifício, a Câmara Municipal propunha a requalificação de toda a zona envolvente, desde a pedreira, ao Cine Teatro António Lamoso e aos edifícios escolares aí existentes, (existe um projecto pomposamente aprovado), transformando esse espaço numa praceta, com uma rotunda e estacionamento.

Tendo em atenção que o hipermercado foi ali construído, deveria ser ali, que a verba das correspondentes taxas (compensação pelas infraestruturas aí existentes) deveria ser gasta. Deste modo, haveria algum benefício para a população residente, sendo o principal a mudança do conjunto escolar aí edificado, pois a situação neste momento existente é extremamente perigosa para

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as crianças que frequentam esse conjunto escolar.

Esta contrapartida não apagava, nem apaga as inquietantes anormalidades, designadamente, as que contrariam o Plano Director Municipal; contudo nada foi feito, nem será, pois existe uma permanente má vontade contra esta freguesia, para nós incompreensível e inadmissível.

Para diminuir o impacto negativo desta construção na perturbação do trânsito local, que se acentuou e de que maneira, propôs a Assembleia de Freguesia, por unanimidade, isto é com os votos favoráveis de todos os elementos que constituem a Assembleia de Freguesia, Presidente da Junta incluído, em ofício à Câmara Municipal, fazer uma pequena alteração (mudança de sinais) no trânsito das ruas Doutor Eduardo Vaz e Alcides Branco de modo a dar maior fluidez rodoviária naquele local, tanto mais que a rotunda do Montinho não tem dimensões para o acréscimo de trânsito que a construção daquele edifício provocou.

Largos meses se passaram e democraticamente a resposta da Câmara Municipal foi nenhuma, numa demonstração de total desprezo pelas instituições em quem o povo votou. As pessoas da terra, os habitantes e até os visitantes acidentais à freguesia, que aguentem, pois os eleitos para a Assembleiazita da Freguesia não têm que emitir opiniões, nem que sejam importantes ou úteis, para a sua terra, porque na Câmara da Feira existe o poder e esse não transige com propostas de poderes menores.

São anos de mais de poder e que transformam as pessoas em donos e não governantes que deveriam fazer uso equilibrado desse poder que o povo lhes deu. Contudo, nem o povo nem as instituições dele representativo têm qualquer importância para esta Câmara Municipal. É voz corrente no concelho que o poder da Câmara se concentra no Pelouro do Urbanismo, donde saem, normalmente, decisões individuais e não colegiais, bem demonstrativas desse género de poder.

Artur Brandão, Eleito da Assembleia de Freguesia da Feira

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Correio da Feira 02.SET.2013

Por todos nós, pelo nosso concelho

Tempo de oportunidades

no Parque Empresarial da Cortiça. Estes exemplos são os azulejos do mosaico desta gestão de Alfredo Henriques, que sai de funções com uma câmara endividada e incapaz de ter políticas que contrariam a crise ou que apoiem aqueles que ficaram mais fragilizados.

Nome: Pedro Filipe Soares Idade: 34 Profissão: Matemátco Partido: Bloco de Esquerda As próximas eleições autárquicas realizamse num momento difícil para o país e para o concelho. A crise está instalada, o desemprego é crescente e a economia está em agonia. As políticas de austeridade estão a agravar cada vez mais a situação do país e a transformar a vida das pessoas em verdadeiros filmes de terror: o mês tem cada vez mais dias, para cada vez menos salário; as vidas são adiadas para um futuro mais risonho que teima em não chegar; os direitos são atacados como se fossem regalias, até que não haja mais direito nenhum.

Neste contexto, as escolhas são ainda mais importantes. Muitos dirão que as autárquicas não têm a ver com o que se passa a nível nacional, outros ainda que apesar de pertencerem aos partidos do governo nada querem saber de Paulo Portas ou Passos Coelho, outros dirão que com o Cavaco a única coisa que têm em comum é um nome que gera confusão.

Creio que estas são as desculpas de quem foge das suas responsabilidades. Muitas das escolhas erradas do passado têm rostos que as defenderam a nível local, tal como as escolhas erradas do presente têm origem num governo que foi apoiado pelos responsáveis locais de PSD e CDS. É dessas responsabilidades que procuram fugir aqueles que agora querem fazer esconder o símbolo partidário.

A cópia é sempre pior do que o original Emídio Sousa apresenta-se como cabeça de lista da candidatura do PSD. Já conhecemos aquilo que é capaz e quais as suas limitações. É um dos rostos do executivo atual e é bem clara a incapacidade os problemas do concelho. Tem, por outro lado, responsabilidades inequívocas no mau processo do saneamento básico, nos sucessivos atrasos e nas dificuldades que foram criadas às populações. É uma candidatura que não acrescenta nada de novo.

Tem como objetivo continuar o projeto de Alfredo Henriques. Ora, sabemos bem que a cópia é sempre pior do que o original.

E se o original já deixa tanto a desejar, a cópia garante-nos que tudo será pior.

O projeto laranja para Santa Maria da Feira esgotou-se. Foi consumido pela sua própria incapacidade. O apoio à criação de elefantes brancos como o Europarque, ou a escolha de isenções de impostos municipais para projetos que nunca saíram do papel como é o caso da famosa empresa de painéis solares, são exemplos desta gestão. Mas ainda mais visível é o despesismo sem sentido como o que aconteceu

Esquerda, direita ou assim-assim Um dos truques da política é o dos candidatos passarem pelas campanhas dizendo muito pouco ou quase nada, deixando ideias genéricas e tentando não ter posição sobre as matérias estruturantes. É a tática do pisca-pisca: vai piscando o olho à esquerda e à direita, tentando conseguir votos, sem verdadeiramente assumir compromissos. Assim parece ser a tática de Eduardo Cavaco. Esta é uma fórmula do passado, esquece que as pessoas merecem mais respeito e que a situação hoje existente deve ter respostas claras e inequívocas. Quem não assume um projeto para o concelho está a assumir que a única coisa que tem é um projeto para chegar ao poder, e não uma solução para resolver os problemas dos feirenses. Na maioria das vezes, isso até pode significar que se vai deixar tudo na mesma.

Os feirenses são confrontados mensalmente com uma fatura da água extremamente elevada. Este é um dos legados de Alfredo Henriques e que será continuado por Emídio Sousa. Mas, o que fará Eduardo Cavaco sobre esta matéria? Terá a coragem de bater o pé aos lucros da Indaqua para defender o bolso dos feirenses? A resposta já foi dada, apesar de agora a tentarem esconder. Eduardo Cavaco já disse que manteria a água privada e respeitaria os compromissos com a Endaqua. Aqui está a resposta, afinal: o PS não quer mudar o que está, quer manter o mal que existe.

Diz querer gerir melhor, mas mantendo a mesma política. O nosso povo já tem resposta para esta situação: se só mudarem as moscas…

Um projeto de futuro A candidatura de António Torres é uma lufada de ar fresco. Continua o trabalho que o Bloco de Esquerda tem desenvolvido no concelho e nos órgãos em que está representado. Dá uma boa continuidade ao trabalho que foi apresentado na Assembleia Municipal, onde o Bloco de Esquerda foi quem mais propostas apresentou, defendendo que o concelho deve ter outras políticas locais e que deve ter uma voz firme sobre as políticas nacionais. Mas, dá mais um passo na demonstração de que é possível ter uma política diferente para o concelho.

Uma política que defenda o emprego. O PSD perdeu-se numa política de grandes investimentos, mas sem resultados.

Gastou-se o dinheiro, mas não se tem o benefício. Isso pode ser diferente. As políticas municipais têm de proteger o emprego, através da promoção da economia local. Deve existir uma política de impostos municipais que incentive o investimento e que retire peso fiscal sobre as famílias. A Câmara Municipal pode e deve ser um ter um papel ativo na criação de protocolos com universidades, centros de investigação e entidades internacionais para potenciar a criação de emprego e a fixação de indústrias. É possível fazer mais e melhor, é possível fazer diferente, é possível dar um salto em frente. Por um concelho com bons serviços públicos, com bom ambiente, boa qualidade de vida e em que a solidariedade caminhe a par da igualdade e da transparência.

Nome: Licinio Loureiro Idade: 28 anos Profissão: Engenheiro do Ambiente Partido: PSD O tempo que nos separa do início oficial da campanha eleitoral para as Autárquicas de 29 de Setembro corre de forma apressada e esse momento marcará o futuro de Santa Maria da Feira. O resultado das eleições será, estou certo disso, o início de um novo ciclo de desenvolvimento para o concelho. Esta ideia, bem mais do que um mero chavão político presente em diversos outdoors espalhados por todas as nossas freguesias, sela o compromisso de um homem com o seu concelho.

O vigor do nosso concelho assenta, desde há largas décadas, na força e na resiliência das suas empresas, predicados que, a par do espírito inovador e empreendedor dos feirenses, têm concorrido para que nós, feirenses, sejamos líderes em sectores como o calçado, a cortiça, a cerâmica, a metalomecânica.

Santa Maria da Feira é hoje, o mais industrializado município do distrito de Aveiro e, no contexto da Grande Área Metropolitana do Porto, sobressai fortemente a produtividade e o espírito empreendedor das nossas empresas. De resto, só assim se perceberá que, no actual contexto envolto em dificuldade, austeridade e incerteza, a taxa de desemprego do município seja inferior à média nacional ou que o valor gerado pelas exportações das nossas empresas suplante, fortemente, o valor das mercadorias importadas.

Ora, em contexto eleitoral, seria mais óbvio que Emídio Sousa tivesse optado por sublinhar este quadro estatístico favorável

do concelho em relação à média nacional.

No entanto, o candidato do PSD optou por eleger o desenvolvimento económico e o emprego como o grande pilar de toda a sua intenção e programação política.

Este facto revela, para mim, a lucidez de um líder, a perspicácia de alguém que aponta a um rumo de sucesso para Santa Maria da Feira e a determinação de um homem que se propõe caminhar ao lado das empresas e dos trabalhadores na defesa do nosso tecido económico.

As ideias de Emídio Sousa e as medidas concretas que preconiza para o fortalecimento da nossa economia local, dissipam quaisquer dúvidas na hora de escolher o novo presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

A constituição de uma “Via Verde” que facilite e agilize a instalação de empresas e a captação de investimento externo, o incentivo ao empreendedorismo e à inovação através do co-work, o fomento à industrialização do concelho consubstanciada na duplicação da área afecta a actividades económicas, a constituição de uma “Plataforma de Feirenses no Mundo” que promova a internacionalização e o surgimento de novos mercados e novos parceiros económicos para as nossas empresas e para os nosso produtos, não são mera ideias deitadas ao vento em tempos eleitorais… são intenções e projectos claros e objectivos, medidas ponderadas em função da especificidade da nossa realidade; são caminhos que Santa Maria da Feira terá que trilhar para que possa conquistar o seu futuro.

A complexidade e a exigência dos tempos actuais desaconselham que nos deixemos iludir em oportunismos bacocos.

Pelo contrário, o cinzentismo dos tempos de hoje exige a todos nós um olhar atento e uma reflexão profunda em relação aos caminhos que nos acenam.

A vida de todos nós é feita de escolhas e oportunidades, na certeza de que o sucesso reside na superior capacidade de sabermos escolher e agarra as oportunidades.

Analisando os pressupostos com que se apresentam os vários candidatos às eleições de 29 de Setembro, não me restam quaisquer dúvidas de que o futuro de Santa Maria da Feira escolheu já um nome para liderar um caminho de sucesso: esse nome é o nome de um projecto sólido, o nome de um programa sério, autêntico e verdadeiro… esse nome é: Emídio Sousa.

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Concelho // Vendas já ultrapassaram os 10,5 milhões de euros em 2013

“Sempre a esperar que um dia também bata à nossa porta”

Com a crise, o número de pessoas a apostar nos Jogos Santa Casa tem aumentado. O Euromilhões continua a ser o jogo preferido mas a Raspadinha tem ganho terreno e, hoje, até já existem viciados neste jogo instantâneo.

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

“Quem não arrisca, não petisca.

Eu gosto de jogar. Quando não jogo, depois vejo na televisão e fico desgostosa” – diz Maria Santos, de Espargo. Como ela, são muitos os feirenses a apostar nestes jogos de sorte ou azar, entre eles Euromilhões, Totoloto, Lotaria Clássica, Lotaria Popular, Raspadinha, Totobola e Joker. Segundo dados do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (DJSCML), no ano passado, no concelho da Feira, registou-se “um volume de vendas superior a 18,6 milhões de euros” e, só nos primeiros seis meses deste ano (entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2013), “o total de vendas é superior a 10,5 milhões”. Os jogadores pagam um valor baixo comparado com o que podem receber e esse é o principal atractivo: uma oportunidade para mudar de vida. “Querem realizar algum dinheiro. Pensam que lhes poderá sair um bom prémio e com isso ter uma vida melhor” – comenta a proprietária do quiosque Palavras e Cigarros, situado dentro do Pingo Doce da Feira, Glória Duarte.

O Euromilhões continua a ser o jogo preferido, especialmente quando há Jackpot. “Se considerarmos períodos homólogos de 2012 e 2013, nomeadamente o primeiro semestre (entre 1 de Janeiro e 30 Junho), constatamos que o jogo que apresentou um maior volume de vendas foi o Euromilhões”. Não é de estranhar a apetência dos populares por este jogo, visto o prémio elevado a que concorrem. Só neste ano já foram atribuídos seis primeiros prémios de Euromilhões

em todo o país, sendo que desde que o jogo começou, em 2004, já foram contabilizados 50 primeiros prémios atribuídos em Portugal. “O maior prémio atribuído em Portugal foi de 69.105.267,00 euros, atribuído no sorteio número 12 de 25 de março de 2011 do Euromilhões, em Vila Real”. “A gente tenta a sorte.

Se não jogar, não sai mesmo” – afirma Rosa Silva, de Santa Maria de Lamas.

A febre das Raspadinhas A registar uma onda de sucesso está a famosa Raspadinha, especialmente a de um euro, cujo nome oficial é Lotaria Instantânea.

Lançada em 1995, só no ano passado começou verdadeiramente a sua “febre”. “No que respeita ao concelho de Santa Maria da Feira e comparando períodos homólogos de 2012 e 2013, nomeadamente entre 1 Janeiro e 30 de Junho, a Raspadinha é o jogo que regista o maior incremento de vendas”.

O DJSCML acredita que “o actual e notório sucesso de vendas de Lotaria Instantânea (Raspadinha) se deve, sobretudo, à canalização da procura de jogo ilegal (vulgo rifas e similares) para a oferta legal do Estado, em consequência das próprias características do jogo, nomeadamente o seu carácter imediato de atribuição de prémios, grande diversidade de temas, mecânicas de jogo e preços existentes em simultâneo no mercado”.

Da mesma opinião são os proprietários dos quiosques do Concelho que o Correio da Feira entrevistou.

“Principalmente a Raspadinha, é o jogo que mais tem crescido por ser um prémio rápido. O Euromilhões tem que se esperar até à hora do

sorteio, enquanto a raspadinha é instantânea. Se sair, a pessoa pode adquirir o dinheiro na hora” – explica a proprietária da Papelaria Tulipa, em Paços de Brandão, Liliana Baptista. O comerciante José Fernandes, com quiosques no Eleclerc da Feira e no Intermaché de Canedo e Arrifana, frisa contudo que as vendas da Raspadinha também dependem da sorte da pessoa que as compra. “Se sair prémio, vendese mais. Se não sair, não se vende mais” – diz. A febre das Raspadinhas tem sido, porém, tão grande que elas chegaram a esgotar em alguns quiosques e já há relatos de raspadinhas falsas a circular. “É barato e pode ser que dê alguma coisa, para aliviar a nossa vida que anda muito apertada. Já me saiu 20 euros nas raspadinhas” – conta a popular Rosa Sousa.

No entanto, se há uns jogos que cresceram, outros diminuíram nas

suas vendas. “Por outro lado, e também no que respeita ao primeiro semestre do ano, o jogo que registou menor volume de vendas em 2012 foi a Lotaria Popular, ao passo que em 2013 foi o Totobola”.

Os proprietários dos quiosques do Concelho confirmaram esta realidade, sobretudo a quebra nas vendas do Totobola, apenas escolhido por verdadeiros adeptos do futebol. Segundo dados do DJSCML, sabemos ainda que “comparando períodos homólogos de 2012 e 2013, nomeadamente entre 1 Janeiro e 30 de Junho, o Joker registou o maior decréscimo”.

No total, a nível nacional, apenas nos primeiros seis meses de 2013, “os portugueses já investiram cerca de 891 milhões de euros em todos os jogos sociais dos Estado”. “Temos clientes com chave fixa, que têm o cuidado de vir quase sempre no mesmo dia, à mesma hora para

Quando o jogo se torna um vício A associação Jogador Anónimos é a única dedicada a jogadores compulsivos com presença no Norte do país, nomeadamente na Igreja Cristo Rei, no Porto.

Um dos responsáveis, e também ele jogador, Tiago Silva (nome fictício), contou ao Correio da Feira que a associação tem notado um aumento nos casos de viciados no jogo. “No ano passado tivemos mais de 50 casos” – afirma. O jogador explica que cerca de 90 por cento dos casos se devem aos típicos jogos de casino, sendo que a Internet trouxe o jogo online, o que potenciou ainda mais o vício.

Mas, de entre os jogadores compulsivos, uma nova tendência tem vindo a surgir. Com o sucesso das raspadinhas, as pessoas não se controlam na hora da compra, obrigando inclusive alguns quiosques a colocar um sinal de “Não raspe aqui”. “Alguns jogadores têm um problema exclusivamente com raspadinhas. Sei de quiosques que vendem para a mesma pessoa três, quatro lotes de raspadinhas, nem as separam.

Atinge uma proporção de tal ordem que há pessoas que gastam 200, 300, 400 euros de uma só vez” – conta Tiago Silva.

não se esquecerem de jogar com o sonho de um dia lhes sair o prémio e a vida ficarem melhor” – diz Liliana Baptista. Mas os comerciantes frisam: só porque se vendem mais jogos, não quer dizer que seja mais rentável ao fim do dia. “As pessoas jogam mais, mas em valores mais reduzidos. O movimento muito acentuado numa loja pode significar pouca rentabilidade no final do dia porque jogam valores muito baixos” – realça António Silva, da Papelaria Silva, em Santa Maria de Lamas. O DJSCML não deixa ainda de lembrar que “o jogo é uma atividade pro-cíclica, cujos ciclos de venda e montantes despendidos acompanham as tendências socioeconómicas do país”. “Ao jogar estamos a movimentar, sempre a esperar que um dia também bata à nossa porta, para ver se sai alguma coisinha” – diz o popular Joaquim Soares.

O jogador frisa que o vício em qualquer jogo pode “destruir totalmente a vida da pessoa”.

“Algumas consequências são o absentismo laboral, a incapacidade de ter vida social, o deixar de comer e beber para poupar dinheiro para o jogo. As pessoas pouco têm para além do jogo” – afirma. As faixas etárias variam, mas são os homens, pela sua “necessidade de correr riscos”, que mais se tornam em jogadores compulsivos. “Todos temos uma natureza eminentemente de jogador. Cabe a nós levarmos ou não ao limite” – diz Tiago Silva.

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Correio da Feira 02.SET.2013

O Jornal Correio da Feira abre, nesta edição, um espaço de entrevista, que envolve todos os candidatos à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira. A ordem de publicação das entrevistas foi definida em sorteio, realizado no dia 27 de Agosto, nas instalações do Jornal Correio da Feira, e que contou com a presença de representantes do Bloco de Esquerda, PSD e PS. Entrevista // Moisés Ferreira, candidato pelo Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira

“É essencial que a Assembleia Municipal se abra às preocupações das pessoas” agendamento de pontos de discussão pela própria população, porque a Assembleia Municipal é um órgão que a deve representar. Por exemplo, na questão da extinção de dez freguesias no Concelho, ninguém foi ouvido sobre isto. Foram ouvidas Assembleias de Freguesias mas lá está, são órgãos a ouvir outros órgãos. Ninguém ouviu a população.

Portanto, estes mecanismos que o poder, sobretudo a Direita (PSD e CDS PP), não quer que sejam impostos é o medo da Democracia a funcionar, porque sabem que se ela funcionar o projecto que estão a implementar, hoje, no país, de empobrecimento, não vai avante.

Para combatermos isto precisamos de alargar a Democracia, e isso far-se-á na Assembleia Municipal, como também na rua. É irónico e paradoxal que o candidato do PSD, Amadeu Albergaria, na sua apresentação de candidatura, tenha dito que era necessário democratizar a Assembleia Municipal. Esquece-se que, na última revisão de regimento da Assembleia Municipal, o BE, e outros partidos, fizeram várias propostas no sentido da democratização da Assembleia Municipal e o PSD chumbou todas.

Moisés Ferreira, candidato pelo Bloco de Esquerda, pretende democratizar a Assembleia Municipal, tornando-a mais aberta e acessível à população.

Fiscalizar a acção da Câmara é uma das funções que, diz, não está a ser cumprida pelo órgão.

Rui Almeida Santos

rui.santos@correiodafeira.pt

Envolver a população nas grandes decisões é o lema do Bloco de Esquerda (BE). É esse o grande objectivo na candidatura à Assembleia Municipal?

Sim, é um dos grandes objectivos.

Temos como objectivo, até de funcionamento da própria Assembleia, que passa pela democratização da

mesma. Achamos que a forma como ela hoje funciona peca por alguma falta de democracia e é essencial que exista um maior envolvimento da população, por várias razões. Só tendo a população a participar mais activamente é que podemos ter uma esperança de transformação da sociedade, e bem estamos necessitados disso. Mesmo o funcionamento da Assembleia Municipal deve ser democratizado. Por exemplo, não faz sentido que a população fale só no fim dos trabalhos da Assembleia. É relegada para falar às 3 ou 4h da manhã, quando já ninguém lá está para participar. E os resistentes que às vezes ainda lá estão falam para uma sala que já está meia vazia, com metade dos deputados a dormir, literalmente. Este não é o caminho democrático. O próprio regimento da Assembleia Municipal deve ser alterado, para que a população possa intervir no início.

Para que seja mais fácil fazer o

O que pode ser feito para tornar uma Assembleia Municipal mais atractiva à população?

Primeiro, é preciso que as pessoas saibam que existe uma Assembleia Municipal, ou que ela está marcada, e muitas vezes isso não é devidamente divulgado. É feito o mínimo imposto por lei. Era essencial haver mecanismos de promoção das Assembleias. Por exemplo, na factura da água, que vai para todas as pessoas do Concelho, pode ter uma informação que numa determinada data está marcada uma Assembleia Municipal. Assim como as questões dos sites, que poderiam ter outro tipo de divulgação, através de newsletters. Depois, há um segundo patamar, que passa por as pessoas se identificarem com aquilo que lá é discutido. É essencial que a Assembleia Municipal se abra às preocupações das pessoas. Se houver um grupo de pessoas que diz que é fundamental discutirmos um determinado problema, ele pode e deve ter mecanismos para fazer um agendamento sobre isso.

E, depois, os partidos que estão na Assembleia Municipal discutem sobre isso.

Que outras alterações o BE, caso vença, quer implementar na Assembleia Municipal?

Propor que as pessoas devem participar mais até é uma transformação mais de forma, de regimento.

Depois, queremos transformar politicamente aquilo que é a Assembleia Municipal. Se o BE tivesse, no passado, mais força na Assembleia Municipal podemos ter certo que, por exemplo, a privatização da água não teria acontecido no Concelho; ou que a extinção de freguesias não teria acontecido no Concelho, pelo menos sem referendos populares; ou que a Indaqua não estaria implementada no Concelho, a cobrar taxas de ligação ao saneamento de 700 ou 800 euros. Isso é uma transformação política fundamental, que vai dentro daquilo que são as propostas políticas do BE. Com um BE com uma maioria na Assembleia Municipal, a água seria remunicipalizada, as questões de accção social seriam vistas e revistas, e ela seria ampliada. Nos últimos quatro anos, o BE foi o partido que mais propostas apresentou na Assembleia Municipal. Foi também o partido que mais propostas viu chumbadas, mas se o BE tivesse mais força na Assembleia Municipal, hoje já tínhamos aprovado, por exemplo, uma programação regular de cinema no Concelho; uma descentralização das actividades culturais no Concelho; um programa de emergência social; construção de mais habitação social; ou a distribuição de pequenos-almoços e lanches no Concelho. São tudo propostas que o BE fez na Assembleia Municipal mas elas foram chumbadas.

“O referendo é um mecanismo fundamental de democracia participativa. (...) A população deve ser sempre o verdadeiro motor da transformação social” A Assembleia Municipal é um órgão que se pode tornar ainda mais representativo?

Sim. Por definição, é o órgão mais representativo, democrático e deliberativo. Tem funções muito importantes, que não têm estado a ser aproveitadas, porque o PSD tem uma maioria e não quer utilizar a maioria na Assembleia Municipal para fiscalizar, por exemplo, as contas da Câmara. Não lhe interessa mas essa é também uma função da Assembleia Municipal, a de fiscalizar o que a Câmara Municipal faz. Se o PSD não fosse maioria na Assembleia Municipal, podemos ter a certeza que não estaríamos nesta situação de total obscuridade em relação às contas da Câmara Municipal. Ela deve 70 milhões de euros e ninguém sabe porquê. Andamos pelo Concelho

e percebemos que na maior parte dele não há passeios, a rede viária é uma desgraça, não há planeamento urbanístico, não houve aposta no ambiente ou em desenvolvimento sustentável. Então, para onde foram 70 milhões de euros? Esta dívida enorme hipoteca o futuro.

Os referendos são bons instrumentos da democracia?

São. Para haver uma democracia plena, ampla e madura, é preciso combinar duas coisas: a democracia representativa, em que as pessoas votam em partidos e pessoas; e a democracia participativa, em que as pessoas se organizam e, como colectivo, dizem aquilo que querem para a freguesia, a cidade, o Concelho, o país ou o mundo. O referendo é um mecanismo fundamental de democracia participativa. Os partidos políticos não podem achar que se apresentam de quatro em quatro anos e, depois, podem fazer o que quiserem e que a população não representa mais nada. Isso não é verdade. A população deve ser sempre o verdadeiro motor da transformação social. É a vontade da população que deve ser sempre respeitada. É fundamental que, em Portugal, se utilizem cada vez mais esses mecanismos sob pena de, não o fazendo, a população ficar cada vez mais afastada da decisão política e de as decisões serem sempre tomadas contra a vontade e nas costas das pessoas. É isso que nós, BE, queremos reverter.

Que mais instrumentos serão usados para promover a transparência que o BE defende?

A população tem um direito e um dever de fiscalização permanente sobre aquilo que a Assembleia e a Câmara Municipal faz. Para promover a transparência, era necessário fazer orçamentos participativos. São processos muito simples e só não são aplicados por falta de vontade política. O Executivo pode dizer que tem 15 ou 20% do orçamento para ser decidido pela população. Ela pronuncia-se sobre onde é preciso aplicar esse dinheiro, porque quem melhor do que a população para saber as necessidades onde vive?

Também propomos que se construa uma plataforma online onde deve ser colocado, verba por verba, tudo aquilo onde a Câmara Municipal gasta dinheiro. Deve dizer o que comprou, a quem comprou e quanto custou. A população pode, assim, perceber onde o dinheiro está a ser gasto e ter uma opinião crítica sobre isso. Daria o poder à população de fiscalizar e de criticar a actuação da Câmara.

Correio da Feira

02.SET.2013

Santa Maria da Feira // Emídio Sousa garante que não está esquecido

BE questiona falta de execução do “Parque do Vale do Cáster” DR

O BE questionou, em comunicado, a razão para a falta de execução do “projecto Parque do Vale do Cáster”. “Em Fevereiro de 2009 foi apresentado com pompa e circunstância, por parte da gestão de Alfredo Henriques e Emídio Sousa, o projecto “Parque do Vale do Cáster”, da autoria dos urbanistas Manuel Costa Lobo e de Javier Mesones, que preconizava a extensão do actual parque da cidade para uma área definida

entre o Rossio e as freguesias de Travanca e S. Miguel de Souto, numa extensão total de 400 mil metros, mais 300 mil do que o espaço actual. Passados quatro anos o projecto deve ter morrido numa qualquer gaveta do grande armário das promessas não cumpridas pelo executivo PSD” – afirma o partido.

Contactado pelo Correio da Feira, o vereador com o pelouro das Obras Municipais, Protecção

Civil e Ambiente, Emídio Sousa, sublinha, primeiro que tudo, que o “Parque do Vale do Cáster” não se trata de um projecto em curso mas sim de um “estudo prévio de aproveitamento do Vale do Cáster”. “Baseado nesse estudo, tenciono fazer um trabalho ao longo das margens do Cáster, com percursos pedonais, no meu próximo mandato” – adianta apenas Emídio Sousa a este respeito.

Sanguedo // Candidata pela CDU explicou as linhas gerais do seu projecto

Maria Albertina Mota apresenta candidatura à Assembleia de Freguesia Maria Albertina da Silva Mota encabeça a lista da CDU à Assembleia de Freguesia de Sanguedo. A apresentação da candidatura decorreu no largo do Eleito Local. Com 47 anos, e residente em Sanguedo, a candidata tornou-se na primeira mulher a encabeçar uma lista deste género.

A iniciativa contou com a presença de dezenas de pessoas e com intervenções políticas da cabeça de lista a Sanguedo, Maria Albertina Mota, do cabeça de lista à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, Pedro Almeida, e do cabeça de lista à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Antero Resende.

Da intervenção política fez parte a apresentação das propostas da CDU para a freguesia e para o Concelho, e foi abordada a situação actual do país e seus responsáveis, PS, PSD e CDS. A candidata da CDU apresentou as linhas fundamentais do programa eleitoral para a freguesia, das

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PS // Socialistas falam em “intolerância social”

Cartazes vandalizados em várias freguesias PS denuncia “onda de vandalismo que tem levado à destruição de vários cartazes”. Socialistas sublinham os prejuízos financeiros e de imagem que estes actos têm na sua campanha.

O PS denunciou, em comunicado, “a onda de vandalismo que tem levado à destruição de vários cartazes (outdoors) das suas diversas candidaturas, em várias freguesias do Concelho”. Segundo o director de informação dos socialistas, Orlando Macedo, a vandalização dos cartazes deuse “logo que começaram a ser colocados”.

O primeiro cartaz vandalizado foi em Milheirós de Poiares, sendo que as freguesias de Fornos, Travanca, Canedo e Santa Maria da Feira também foram afectadas. “Já tem acontecido em anos anteriores mas este ano

teve mais incidências” – afirma Orlando Macedo.

Para além de fazer queixa às autoridades competentes, o partido não deixa de “lamentar tais acções, porquanto para além de subverterem o normal desenvolvimento das campanhas, reflectem também um clima de intolerância social que urge erradicar, independentemente dos visados”, segundo afirma em comunicado.

“Estas acções contrariam a lógica do jogo democrático. A colocação de cartazes é um direito que assiste às candidaturas. Os cartazes não insultam ninguém” – diz Orlando Macedo, que sublinha ainda que “a candidatura do PS de Eduardo Cavaco segue escrupulosamente as regras da Comissão Nacional de Eleições”.

“Fazemos exactamente o número de cartazes que nos deixam fazer. Cada vez que um cartaz é danificado é um rombo nas contas da candidatura, é um prejuízo para nós, mesmo em termos de imagem” – refere o director de informação do PS.

António José Seguro vai estar presente

Apresentação dos candidatos do PS é no dia 6 6 de Setembro e o Europarque são a data e o local escolhidos pelo Partido Socialista para o jantar de apresentação das suas listas de Candidatos à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia do concelho de Santa Maria da Feira.

Numa prova inequívoca da importância que reconhece ao concelho de Santa Maria da Feira, a estrutura dirigente socialista faz avançar o próprio secretário-geral do PS, António José Seguro, que também já havia estado na apresentação da candidatura de Eduardo Cavaco, em Abril último.

De notar que a data anteriormente agendada pela candidatura socialista local, acabou por ser

alterada para atender expressamente à vontade manifestada por António José Seguro no sentido de marcar presença ao lado de Eduardo Cavaco num momento tão marcante para o PS e para o concelho da Feira.

O regresso do líder socialista a Santa Maria da Feira, inscreve-se ainda na atenção muito particular com que a o secretariado nacional do partido encara as eleições no concelho, e reforça a confiança que o PS nacional deposita nas capacidades e propostas da candidatura protagonizada por Eduardo Cavaco.

A organização do evento aponta para a presença de cerca de 2.000 participantes.

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quais consta assegurar a limpeza da freguesia, durante todo o ano e não só em períodos eleitorais; alargar a rede de saneamento público; aumentar o número de Ecopontos e não ficar só pelos dois que existem actualmente; incentivar a compostagem doméstica através da redução do valor da factura mensal da água; assegurar a limpeza dos terrenos com vegetação densa junto de habitações, para evitar o risco

de incêndios; melhorar o estado de conservação das estradas da freguesia e proceder à pavimentação da rua 25 de Abril; restaurar os lavadouros públicos que estão em estado de degradação; construir suportes de terra nos locais onde se deram deslizamentos; construir uma rotunda na Estrada Nacional, na entrada da freguesia; melhorar a disposição da sinalética existente; e assegurar o apoio às Associações.

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Correio da Feira 02.SET.2013

Podologia Desportiva:

O que é?

O desporto em geral consiste num meio de recriação, prazer e diversão pessoal, podendo ser exprimido numa vertente de alta competição, ou numa vertente meramente amadora.

A podologia, neste caso, a podologia desportiva, trata desde o desportista amador ao desportista de elite. Tem como objectivo a prevenção, o diagnóstico, e o tratamento das lesões no atleta. Para isso, os podologistas recorrem a uma avaliação pormenorizada, que inclui, entre outros aspectos, um exame biomecânico geral, uma avaliação postural, muscular, articular, morfológica e funcional ao atleta.

Para além de todo o acompanhamento referido anteriormente, o podologista realiza ainda o tratamento das lesões da pele e unhas inerentes à prática de actividades desportivas.

O pé e a sua importância no desporto: O pé tem um papel funda-

mental em todos os aspectos.

Constitui para o organismo humano toda a base de apoio, equilíbrio e funcionamento.

Quando associado a qualquer actividade desportiva, assume ainda mais um papel preponderante para desempenhar qualquer função por parte do atleta, exigida pela modalidade em causa.

O aparelho locomotor do corpo humano, e em concreto o pé, apresenta um conjunto funcional e arquitectónico de elevada importância, que é constituído pela estrutura esquelética, pela estrutura muscular e por articulações.

Devido à importância óbvia que o pé possui para a prática de qualquer actividade desportiva, é fundamental que qualquer indivíduo apresente uma boa saúde podológica, ou seja, o indivíduo deve manter os seus pés saudáveis a todos os níveis, o que irá influenciar o aumento de rendimento do restante corpo, possibilitando assim a obtenção de melhores resultados pessoais no desporto em causa.

Tipos de pé: O tipo de pé de qualquer indivíduo, neste caso mais concretamente de qualquer desportista, pode influenciar o aparecimento de lesões não só ao nível do membro inferior mas também ao nível dos restantes segmentos corporais.

Os tipos de pé podem-se classificar como posicionais ou estruturais. No que diz respeito às deformidades estruturais os tipos de pé a salientar são: o pé cavo, o pé plano, e o pé equino.

No que diz respeito à posição do pé em relação aos planos, os tipos de pés a salientar referem-se ao pé aduzido e abduzido no plano transverso, e ao pé varo e valgo no plano frontal. Apenas uma nota para salientar que o pé pronado e o pé supinado podem possuir alterações presentes nos três planos referidos.

Podologia desportiva, o que trata?

O podologista é um profissional credenciado para tratar qualquer lesão com origem

no pé e as suas repercussões no restante organismo. Um mau apoio do pé no solo pode muitas vezes desencadear problemas a nível de outras estruturas do corpo, como é o caso dos joelhos, da anca, e da coluna vertebral por exemplo.

Lesões que mais usualmente afectam o desportista: - Entorses; - Contusões - Lesões musculares e articulares; - Fracturas; - Lesões da pele e unhas (pé de atleta, bolhas, fissuras, hiperqueratoses, onicocriptoses, entre outras).

A importância da Podologia na prevenção de lesões: No desporto, o conceito de lesão consiste em toda a patologia que obriga a uma paragem na prática desportiva. É no campo da prevenção que a podologia assume um papel preponderante no que ao desporto diz respeito. Uma incor-

recta distribuição da pressão plantar (forma como o atleta apoia o pé no chão) pode condicionar o restante corpo, promovendo a contracção de lesões, e consequentemente a afectação do seu rendimento desportivo. É fundamental a realização de avaliações biomecânicas por parte do podologista para verificar e controlar a distribuição da pressão plantar. Após este procedimento, e identificada a origem da lesão, é possível através da realização de suportes plantares personalizados (palmilhas feitas à medida do pé), equilibrar e redistribuir correctamente essa mesma pressão.

No desporto é bastante importante desenvolver um trabalho preventivo para diminuir o aparecimento da lesão. Consultando atempadamente um podologista poderá reduzir o risco do aparecimento de várias patologias.

Miguel Carneiro, Coordenador de Podologia da Wailk-In Clinics

Correio da Feira

02.SET.2013

Argoncilhe apresenta-se com uma vitória

Daniel Monteiro brilha Ricardo Gomes triunfa no Euro Mini Champions na cidade de Guimarães

Turma orientada por Pedrosa derrotou a Ovarense por 2-1, no jogo de apresentação aos adeptos.

Atleta do Lourosa foi o melhor luso na classe de 2001 (49.º). Leonardo Pereira igualou registo em 2012.

Venceu a Maratona de Guimarães e é líder da Taça Regional do Minho, na categoria de Paraciclismo.

Futebol

Ténis de Mesa

BTT

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2.ª Liga // Feirense rubricou exibição positiva mas faltaram os golos

Nulo na Madeira penaliza ineficácia azul

Arquivo/CF

S. João de Ver e Lourosa avançam na Taça

Formação fogaceira viveu fim-de-semana em cheio

Sanjoanenses derrotaram o Ferreiras (3-2) enquanto os lusitanistas venceram na Lourinhã (1-0).

Juniores A bateram o Canidelo; juniores B derrotaram o Gondomar; e juniores C venceram o Repesenses.

Futebol

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vs

0

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal) Marítimo B Rui Vieira, João Diogo, Valdemar Almeida, Patrick Bauer, Edivândio, Jorge Chula, Ricardo Alves, Armando (Amar, 78), Filipe Oliveira (Guilherme Souza, 78), Kukula (Tiago, 61), Nuno Rocha T: Ivo Vieira Feirense Marco Rocha, Sérgio Barge, Carvalho, Tonel, Túlio, Sténio Santos, Cris (João Ricardo, 78), Zé Pedro, Jorge Gonçalves, Chapinha (Ricardo Valente, 36), Ricardo Barros (Marcelo Santiago, 90) T: Pedro Miguel Amarelos Zé Pedro (25), Sténio Santos (56), Filipe Oliveira (57), Ricardo Valente (67), Carvalho (72), Tonel (76)

Marcelo Santiago foi lançado nos últimos minutos da partida com o Marítimo B

Azuis completaram o primeiro jogo sem sofrer golos. Golo anulado e penálti por marcar a favor do Feirense marcaram o desafio.

O Feirense continua sem vencer na 2.ª Liga. Na Madeira, diante do Marítimo B, os azuis realizaram uma exibição positiva, suficiente para conquistar os três pontos, mas faltou pontaria na hora do remate. Pelo meio, o árbitro do encontro anulou um golo aos fogaceiros e deixou passar em claro um derrube sobre Ricardo Valente dentro da área madeirense.

Continua difícil a vida do Feirense no campeonato.

Ainda assim, a cada jogo que passa, os azuis vão demonstrando uma maior consistência, continuando, porém, a pecar ao nível da eficácia do remate.

Após um bom início dos locais, consumado com um falhanço incrível de Edivân-

dio na cara de Marco Rocha, o Feirense assumiu as rédeas do desafio e ficou muito perto de marcar aos 11 minutos, por Ricardo Barros, que cabeceou à barra.

Em cima do intervalo, o ponta-de-lança ex-S. João de Ver chegou a introduzir a bola dentro da baliza maritimista mas o lance foi invalidado por suposta falta sobre o guarda-redes madeirense.

Penálti por assinalar

Os minutos iniciais do segundo tempo mostram um Marítimo B mais afoito no ataque, mas a defesa fogaceira chegou e sobrou para anular as investidas contrárias. Sensivelmente a meio da etapa complementar aconteceu o caso do jogo, ficando a ideia de que Ricardo Valente foi derrubado dentro da grande área caseira. Porém, Bruno Paixão considerou simulação do avançado fogaceiro e mostrou-lhe o cartão amarelo.

Em cima do minuto 90, o estreante Túlio, na conversão de um livre directo, fez

a bola passar muito perto da baliza do guardião Rui Vieira.

Golos Nada a assinalar

Futebol Jovem

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LIGA 2 CABOVISÃO

Campo Imaculada Conceição

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Resultados - 5.ª Jornada Portimonense 4 0 Atlético CP Santa Clara 2 0 Farense Trofense 1 1 Beira-Mar Desportivo Aves 0 1 F. C. Porto B Leixões 3 0 Sporting B Penafiel 1 1 Benfica B Moreirense 0 1 Oliveirense Tondela 2 1 União Madeira Sp. Braga B 3 2 Chaves Sp. Covilhã 1 0 Acad. Viseu Marítimo B 0 0 Feirense Classificação J V E D F - C P F. C. Porto B 5 4 1 0 7 - 3 13 Penafiel 5 3 2 0 5 - 1 11 Moreirense 5 3 1 1 12 - 3 10 Leixões 5 3 1 1 9 - 2 10 Sp. Covilhã 5 3 0 2 7 - 4 9 Tondela 5 3 0 2 8 - 8 9 Sp. Braga B 5 3 0 2 7 - 6 9 Chaves 5 3 0 2 6 - 10 9 Atlético CP 5 2 2 1 5 - 7 8 Portimonense 5 2 1 2 8 - 5 7 U. Madeira 5 2 1 2 5 - 5 7 Benfica B 5 1 3 1 8 - 6 6 Sporting B 5 2 0 3 4 - 7 6 Marítimo B 5 1 2 2 3 - 4 5 Desp. Aves 5 1 2 2 2 - 4 5 Santa Clara 4 1 1 2 3 - 3 4 Acad. Viseu 5 1 1 3 3 - 6 4 Oliveirense 4 1 1 2 2 - 5 4 Beira-Mar 5 0 3 2 6 - 9 3 Trofense 5 0 3 2 3 - 5 3 Feirense 5 0 3 2 2 - 6 3 Farense 5 0 2 3 0 - 6 2 Próxima Jornada - 15 de Setembro Trofense - Penafiel Chaves - Sp. Covilhã Farense - Académico de Viseu Oliveirense - Tondela Feirense - Sp. Braga B, 16h União da Madeira - Marítimo B Beira-Mar - Portimonense Sporting B - Santa Clara Atlético CP - Desportivo das Aves Benfica B - Leixões F. C. Porto B - Moreirense Publicidade

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Correio da Feira 02.SET.2013

Juniores C // Diante do Repesenses, por 3-1

Juniores A // Bom arranque fogaceiro na Série B, frente ao Canidelo

Feirense entra a vencer na 2.ª Divisão Nacional

Bruno Magalhães e André Costa dão triunfo caseiro aos fogaceiros

Feirense e Canidelo repetiram o resultado da época passada. Azuis foram superiores mas não evitaram alguns sustos na parte final. João Pereira destacou-se, tendo apontado um golo.

Rui Almeida Santos

rui.santos@correiodafeira.pt

O Feirense entrou a ganhar na Série B da 2.ª Divisão Nacional.

Na recepção ao Canidelo, os fogaceiros foram superiores durante a esmagadora maioria do tempo mas não conseguiram evitar um outro calafrio na recta final do desafio.

Os azuis entraram mais pressionantes e, sobretudo, rematadores mas a pontaria, durante a primeira metade, nunca foi certeira. A melhor chance pertenceu mesmo ao Canidelo mas Rui, isolado perante Nuno, atirou ao lado.

Poucos minutos depois chegou o 1-0, num lance infeliz do central Hugo, que desviou para a sua baliza um cruzamento de Vasco.

A vantagem manteve-se até ao intervalo e foi dilatada nos instantes iniciais do segundo tempo, por João Pereira, na recarga um excelente remate de Miguel, que fez a bola embater por duas vezes na barra.

Logo a seguir quase chegava o terceiro, mas Emanuel viu Bruno negar-lhe o golo com uma boa intervenção. A partir daqui, o Feirense procurou gerir a vantagem.

O Canidelo mostrava-se inofensivo até que, numa bela jogada de contra-ataque, Robinho reduziu.

Faltavam 3 minutos para os 90 e os forasteiros, moralizados, partiram em busca do empate mas o Feirense conseguiu segurar a magra vantagem.

Complexo Desportivo do Feirense

FEIRENSE CANIDELO

Árbitro: Iancu Vasilica

2 1

Feirense: Nuno, José Martins, Joca, Renato, Miguel, Joãozinho, Vasco (Yevehen, 80), Sandro, Emanuel, Yorn (Duarte, 70), João Pereira T: Nuno Santos Canidelo: Bruno, Zé Ferreira, Hugo (Caracol, 65), Flávio, Didi (Ruben, 53), Vieira, André, Henrique, Rui (Robinho, 57), Ricardo, João Marcos T: Carlos Machado

Amarelos: Renato (30), Zé Ferreira (48), Yorn (68), Emanuel (90+1), José Martins (90+3), Ricardo (90+3) Golos: Hugo (pb 35), João Pereira (47), Robinho (87)

NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Resultados - 1.ª Jornada Penafiel 0 4 Boavista Sp. Espinho 2 3 Salgueiros Torre Moncorvo 0 0 Mesão Frio AD Sanjoanense 2 0 Padroense Feirense 2 1 Canidelo Classificação J V E D F - C Boavista 1 1 0 0 4 - 0 Sanjoanense 1 1 0 0 2 - 0 Salgueiros 1 1 0 0 3 - 2 Feirense 1 1 0 0 2 - 1 T. Moncorvo 1 0 1 0 0 - 0 Mesão Frio 1 0 1 0 0 - 0 Sp. Espinho 1 0 0 1 2 - 3 Canidelo 1 0 0 1 1 - 2 Padroense 1 0 0 1 0 - 2 Penafiel 1 0 0 1 0 - 4 Próxima Jornada - 07 de Setembro Boavista - Feirense, 17h Salgueiros - Penafiel Mesão Frio - Sp. Espinho Padroense - Torre Moncorvo Canidelo - AD Sanjoanense

P 3 3 3 3 1 1 0 0 0 0

O Feirense alcançou um triunfo tranquilo na recepção ao Repesenses, por 3-1, na ronda inaugural do campeonato.

Logo aos 5 minutos, num lance de insistência, Bruno Magalhães empurrou para o fundo da baliza, depois de Zé e Jorge terem salvado o golo em cima da linha fatal.

Os pupilos de Pedro Alves mantiveram o ascendente até ao intervalo, tendo desperdiçado duas boas ocasiões para ampliar a vantagem, por Francisco Ferreira, que atirou a rasar o poste (15 minutos), e Francisco, que trabalhou bem no miolo mas rematou ao lado (35 minutos).

O Repesenses, que não criou qualquer lance de perigo na primeira metade, logrou empatar aos 41, numa grande penalidade duvidosa, convertida por Jorge.

Porém, no lance imediatamente seguinte, Bruno Magalhães bisou, devolvendo a vantagem ao conjunto da casa.

A turma forasteira mostrou-se mais afoita no ataque durante a segunda metade e criou alguns calafrios ao reduto defensivo azul. Contudo, o jogo ficaria decidido aos 52 minutos, com o belo golo de André Costa, na primeira vez que tocou na bola.

Segunda metade foi mais mexida, devido à mudança de atitude do Repesenses, mas o Feirense fez por merecer o triunfo por 3-1

Complexo Desportivo do Feirense

FEIRENSE REPESENSES

Árbitro: Carlos Macedo (Braga)

3 1

Feirense: Roberto, Daniel, Joel, Leandro, Jorge, Francisco Ferreira, Francisco (Vasco, 62), Afonso (Nuno, 36), Daniel (André, 50), Bruno M., Gonçalo (Ruben, 36) T: Pedro Alves Repesenses: Zé, Norberto (Diogo, 36), Tiago, Jorge, José (Pedro, 36), Ruben, Simão, Bernardo (Luís, 60), João (Fábio, 36), Hugo, Jesus (Vasco, 60) T: Fernando Loureiro

Amarelos: Simão (28), Afonso (32), Daniel (66), Francisco Ferreira (70) Golos: Bruno Magalhães (5 e 44), Jorge (gp 41), André Costa (52)

NACIONAL DE INICIADOS - Série C Resultados - 1.ª Jornada Acad. Viseu 0 4 AD Sanjoanense Lusitano FCV 0 1 Taboeira Feirense 3 1 Repesenses Avanca 1 2 Oliveirense Gondomar 7 0 O Crasto Classificação J V E D F - C P Gondomar 1 1 0 0 7 - 0 3 Sanjoanense 1 1 0 0 4 - 0 3 Feirense 1 1 0 0 3 - 1 3 Taboeira 1 1 0 0 1 - 0 3 Oliveirense 1 1 0 0 2 - 1 3 Lusitano FCV 1 0 0 1 0 - 1 0 Avanca 1 0 0 1 1 - 2 0 Repesenses 1 0 0 1 1 - 3 0 Acad. Viseu 1 0 0 1 0 - 4 0 O Crasto 1 0 0 1 0 - 7 0 Próxima Jornada - 08 de Setembro O Crasto - Avanca AD Sanjoanense - Gondomar Taboeira - Académico de Viseu Repesenses - Lusitano FCV Oliveirense - Feirense, 11h

Juniores B // Ponta-de-lança fogaceiro apontou três golos nos primeiros 40 minutos. Resultado fechado com um golaço de Eduardo Vieira

Marcelo Santos foi herói na vitória do Feirense sobre o Gondomar Marcelo Santos, com um “hat-trick” completado durante a primeira parte, foi a grande figura na vitória do Feirense sobre o Gondomar, por 4-2.

Num jogo bem disputado de parte a parte, coube aos forasteiros inaugurar o marcador, por Rodrigo, com um remate colocado.

A partir daqui só deu Feirense e…

Marcelo Santos. O ponta-de-lança fogaceiro empatou aos 17 minutos e completou a reviravolta aos 26 minutos, após grande passe de Luís Pinto. Nos dois lances, o número 9 azul demonstrou uma frieza notável. O “hat-trick” ficou completo aos 37 minutos, de grande penalidade, a castigar mão na bola de Capela dentro da sua grande área.

A abrir a segunda metade, Raul reduziu para o Gondomar, na sequência de um lance confuso.

Contudo, na resposta, Eduardo Vieira apontou o melhor golo da

Complexo Desportivo do Feirense

FEIRENSE GONDOMAR

Árbitro: Albano Correia (Braga)

4 2

Feirense: José Lino, Eusébio Ribeiro, Miguel Sousa, Pedro Antunes, Nuno Costa, Leandro Almeida, Miguel Mendes (Leandro Ribeiro, 57), Igor Fontes, Marcelo Santos, Luís Pinto (João Tavares, 64), Eduardo Vieira (Henrique Pinho, 75). T: Tiago Oliveira

Feirense conquistou os três pontos diante do Gondomar partida, com um remate forte e colocado, sem hipóteses para o guarda-redes forasteiro.

Os minutos finais trouxeram um duelo interessante entre Leandro Ribeiro e o guardião do Gondo-

mar, Mesquita. O avançado do Feirense teve três oportunidades soberanas para marcar – numa delas atirou à barra - mas viu o guardião negar-lhe o golo com excelentes intervenções.

Gondomar: Mesqutia, Freitas (Marco, 63), Capela, Oliveira, Rochinha, Filipe, Zé Pedro (Dani, 51), Diogo, João (Crouch, 38), Raul, Rodrigo T: Ricardo Galeiras

Amarelos: Nada a assinalar Golos: Rodrigo (7), Marcelo Santos (17, 26 e 37 gp), Raul (42), Eduardo Vieira (49).

NACIONAL DE JUVENIS - Série B

Resultados - 3.ª Jornada Leixões 2 2 Rio Ave F. C. Porto ##### Padroense AD Sanjoanense 2 2 Boavista Varzim 2 0 Penafiel Feirense 4 2 Gondomar Classificação J V E D F - C Rio Ave 3 2 1 0 7 - 3 Feirense 3 2 1 0 6 - 2 Varzim 3 2 1 0 5 - 2 Boavista 3 1 2 0 6 - 5 F. C. Porto 2 1 0 1 5 - 2 Padroense 2 1 0 1 4 - 2 Leixões 3 0 2 1 2 - 6 Gondomar 3 0 1 2 5 - 8 Penafiel 3 0 1 2 1 - 5 Sanjoanense 3 0 1 2 2 - 8 Próxima Jornada - 08 de Setembro Rio Ave - Feirense, 11h Padroense - Leixões Boavista - F. C. Porto Penafiel - AD Sanjoanense Gondomar - Varzim

P 7 7 7 5 3 3 2 1 1 1

Correio da Feira

02.SET.2013

Taça de Portugal // Encarnados venceram por 3-2 os algarvios do Ferreiras

Júlio bisa e atira S. J. Ver para a próxima eliminatória Ponta-de-lança, ex-U. Lamas, foi a grande figura de um encontro equilibrado. Ferreira foi uma agradável supresa, tendo criado muitas dificuldades ao conjunto sanjoanense.

O S. João de Ver está na segunda eliminatória da Taça de Portugal, depois de ter derrotado, por 3-2, os algarvios do Ferreiras, equipa que também milita no Campeonato Nacional de Seniores. A grande figura do desafio foi Júlio, que bisou.

O ponta-de-lança, que trocou no último defeso o U. Lamas pelos sanjoanenses, começou a mostrar os dotes de goleador logo aos 9 minutos, altura em que abriu a contagem do desafio. Porém, o Ferreiras foi sempre uma equipa atrevida no ataque e conseguiu empatar aos 34 minutos, da marca

Jogo disputou-se no Estádio do Ervedal, devido às obras nos balnerários do Estádio do SC S. João de Ver. Público compareceu em massa

de grande penalidade, por intermédio de Luís. Ainda antes do intervalo, a formação que viajou desde o Algarve operou a cambalhota no marcador, por intermédio de Pires.

O intervalo fez bem ao S. João de Ver, que chegou rapidamente à igualdade, obra do inevitável Júlio.

Poucos minutos depois, Bruno foi expulso, deixando o Ferreiras numa posição difícil.

Ainda assim, os algarvios nunca abandonaram o estilo ofensivo e continuaram a criar perigo junto da baliza de Saul. Só que, à entrada dos últimos 20 minutos, Ruben Gomes bateu pela terceira vez o guardião Nelio, carimbando o acesso da equipa sanjoanense à próxima fase da Taça.

Venceu 1-0 na Lourinhã

Lima apura Lourosa de penálti Um golo de Lima, na marcação de uma grande penalidade, bastou ao Lusitânia de Lourosa para derrotar, fora de portas, o Lourinhanense (1-0). O tento lusitanista surgiu logo a abrir a segunda metade, tendo os pupilos de Martelinho conseguido segurar a magra vantagem até ao apito final do juiz do encontro. Com este triunfo, os auri-negros avançam na Taça de Portugal. No próximo domingo regressa o campeonato, com o Lusitânia de Lourosa a estrear-se em casa na prova. Recebe um dos líderes, o Cinfães (17h).

Estádio Municipal da Lourinhã

Estádio do Ervedal

S. JOÃO DE VER FERREIRAS

3 2

Árbitro: Augusto Costa (Aveiro)

S. João de Ver: Saul, Márcio, Ministro, Cancela, João Correia (Rui Lopes, 88), Ruben Gomes, Américo (Xavier, 90+1), Júlio, Vítor Hugo, Vitinha (Leo, 81), Rui Silva T: Francisco Baptista Ferreiras: Nelio, David, Peixinho, Bruno, Pinhas, Luís, João (Camará, 84), André (Pereira, 60), Luís (Fábio, 80), Pedro, Ricardo T: Ricardo Jorginho

Amarelos: João Correia (35), João (41) Ministro (83), Viegas (90+3) Vermelho: Bruno (58) Golos: Júlio (9, 49), Luís (gp 34), Pires (44), Ruben Gomes (70)

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Futebol

Quadrangular nas Caldas de S. Jorge O Caldas de S. Jorge, que na próxima temporada vai militar na 2.ª Divisão Distrital de Aveiro, organiza, no próximo fim-de-semana, um torneio quadrangular, que contará com a participação de Rio Meão, U. Lamas e Milheiroense. As meias-finais da competição estão agendadas para sábado. Às 16h, Rio Meão e U. Lamas lutam por uma vaga na final. Duas horas mais tarde, é a vez de Caldas de S. Jorge e Milheiroense jogarem o acesso ao jogo decisivo do torneio, que se realiza no domingo, a partir das 18h.

Pré-temporada

0 Romariz vence Canedo e perde 1 com o Soutense LUS. LOUROSA Árbitro: Sandro Soares (Leiria) LOURINHANENSE

Lourinhanense: Adolfo, Luís, Hugo, Hugo Évora, Paulo, João, Paulinho (Valdemar, 60), Ricardinho, Fábio (Sebastian, 75), Fonseca (Daniel, 60), Nelson T: Bastos Lopes Lourosa: Rui Pedro, Hugo Silva, (Rui Jorge, 82), Ivo Oliveira, Lima (Inverno, 89), Mauro, Vítor Fonseca, Xavi, (Jonathan, 68), Sanguedo, Nelson, Bino, António T: Martelinho

Amarelos: Hugo, 50, Ricardinho 57, Vítor Fonseca 82, Lima 89, Hugo Évora 89, Rui Pedro 90 e Jonathan 90+1 Golos: Lima 50 (gp)

O Romariz, que está de volta às provas oficiais em 2013/2014, já prepara a nova temporada. Durante o mês de Agosto disputou dois encontros amigáveis, tendo sido derrotado pelo Soutense (5-2) e batido o Canedo (2-0), duas equipas que militam no principal escalão de Aveiro. O próximo compromisso do Romariz na pré-época é o Torneio de Macieira, que se joga nos dias 7 e 8 de Setembro.

No dia 14 do mesmo mês, o clube organiza o Troféu Álvaro Moreira.

O convidado é o Milheiroense, da 1.ª Divisão Distrital.

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Correio da Feira 02.SET.2013

Paços de Brandão // Diante do Carregosense, da 1.ª Divisão Distrital de Aveiro

Arrifanense // Projecto não chegou a arrancar

Brandoenses empatam a um golo em jogo-treino

Clube decide renunciar ao escalão sénior

Paços de Brandão e Carregosense empataram a um golo num jogotreino muito agradável de seguir, disputado no passado sábado, no Estádio D.ª Zulmira Sá e Silva. Os golos foram apontados por Peixinho (53 minutos), para os brandoenses, e Zé Américo (ex-Paços de Brandão), aos 72 minutos, pelos visitantes.

Hélder Neto e a sua equipa técnica tiveram a oportunidade de observar os seus atletas, e dar os últimos retoques no plantel que vai disputar a 2.ª Divisão Distrital.

De salientar que no primeiro treino apareceram 38 atletas e, posteriormente, mais de 20 atletas foram prestando provas. O clube apenas vai dar um pequeno prémio por vitória.

O departamento do futebol é liderado por Carlos Melo, e conta com um grupo de directores constituído por Zé António, António Pinho, Rui e Arménio. A equipa técnica é constituída por Hélder Neto, Vítor Cunha, Ivan Silva e Augusto Pinto e vai tentar fazer uma época tranquila, pois os objectivos do clube só passam por dar oportunidades a estes jovens atletas.

O plantel brandoenses para a temporada 2013/2014 é composto por Zé Manel (GR), Luís Belinha (GR), Fábio Ferreira, Tiago Marques, Ramin, Feiteira, Candeias, Pedro Silva (ex-júnior), Zé Miguel (ex-júnior), Vitinha (ex-júnior), Ken (ex-júnior), José Luís, Roger, Dany, Nuno Sá Dias (ex-S.Roque), Ratinho (ex-Esmoriz), Manecas, Mário Rato (Fut.Popular), André Resende (Fut.Popular), Fausto (ex-Espinho) e Peixinho.

Juniores A criam segunda equipa

Afirmando a vontade cada vez mais presente na Direcção do clube de constituir futuramente o plantel sénior a partir dos escalões de formação e atento ao elevado número e qualidade dos praticantes ao seu serviço, a coordenação do futebol juvenil decidiu criar uma segunda equipa de juniores A. A liderar toda a formação júnior, e também a segunda equipa, estará o conhecido atleta do clube e treinador, Hélder Neto, e os seus adjuntos, Vítor Cunha, Carlos Augusto e Prof. Ivan.

Futebol // Técnico, Pedrosa, espera realizar uma boa temporada

Argoncilhe derrota Ovarense no jogo de apresentação Rabaa e Carlos André apontaram os golos do triunfo. Pedrosa, que será o técnico para 2013/2014, espera ficar na metade superior da tabela.

O Argoncilhe apresentou-se aos seus adeptos, na tarde do passado sábado, com uma vitória sobre a Ovarense, por 2-1, em jogo disputado no Campo Centro Social.

Os golos do triunfo argoncilhense foram apontados por Rabaa e Carlos André.

O plantel do Argoncilhe, que vai competir em 2013/2014 na 2.ª Divisão Distrital de Aveiro, é composto por Chico, China, Tiago, Luís, Félix, Dani, Pedro, Carlos André, Ruizinho, Rabaa, Ribeiro, Pimenta, Guedes, Filipe, João, Tiaguinho, Tavares, Pedro Soares, Neves, Bas-

Ficou adiado o regresso do futebol sénior ao Arrifanense. Depois de ter sido anunciado no passado mês de Julho, pelo então presidente do clube, Ricardo Costa, o projecto acabou por cair após a renuncia ao cargo do líder da colectividade, no início do mês passado.

Numa curta nota publicada na página oficial de Facebook do clube, é explicado que “a actual Comissão Administrativa do Clube Desporivo Arrifanense, na sequência da renuncia ao cargo do anterior presidente, Ricardo Costa, decidiu abandonar o pro-

jecto de relançamento do escalão sénior (época 2013/14) conforme tinha sido anunciado”.

“Tal decisão foi assumida com bastante tristeza e é consequência de uma evidente insuficiência de apoios financeiros que pudessem suportar a sua actividade” - prossegue o texto, que deixa no ar a possibilidade de o regresso se efectivar num futuro próximo: “Esta comissão tem esperança de que, com o apoio das forças vivas do clube, possa ser possível retomar, no curto prazo e de uma forma sustentada, a competição sénior”.

Canedo

Milheiroense

Apresentação no próximo sábado

O Canedo apresenta-se aos seus sócios e simpatizantes no próximo sábado, com um jogo diante do Lusitânia de Lourosa B, a partir das 17h. O conjunto canedense tem tudo a postos para o arranque da nova época mas os seus responsáveis guardam os nomes dos atletas para a festa de apresentação. De momento, apenas o nome do guardião Álvaro Mota, que chegou a ser dado como certo no Mosteirô FC, está confirmado no plantel. No comando técnico continua João Paulo, que orientou a formação “canarinha” na recta final do último campeonato, não tendo evitado a queda à 2.ª Divisão Distrital de Aveiro. Porém, face à desistência do U. Lamas, que irá competir em 2013/2014 no segundo escalão aveirense sob a designação de CF União de Lamas - Futebol Formação, o Canedo acabou por ser repescado para a divisão principal de Aveiro.

Noutro contexto, Jorginho e Higuita comprometeram-se com o Soutense, enquanto Canedo e Valente são reforços do Milheiroense.

Hélder Pinho satisfeito com o plantel

Com 12 contratações já asseguradas, o Milheiroense tem o plantel praticamente definido para atacar a época que se avizinha. Gito, Alfredo e João Paulo chegaram da Oliveirense, Hugo e João da Sanjoanense, Canedo e Valente do Canedo, Rui Faria do Carregosense, Ricardo Martins do U. Lamas e Riky foi promovido dos juniores. Do Brasil vieram Renan e Denis. Mantêm-se da época passada Vitinha, André, Scuré, Piolho, Maia, Zé António, Bilinho e Oliveira. A orientar a equipa estará Hélder Pinho, que será coadjuvado por Juca, ficando Baía encarregue da preparação dos guarda-redes. O técnico mostrase “muito satisfeito” com o plantel que tem à disposição. No jogo de apresentação do plantel, realizado na passada quarta-feira, frente aos juniores, a equipa principal do emblema de Milheirós de Poiares venceu por 2-0, num jogo em que Torres, que se encontra a treinar à experiência, marcou pontos, ao apontar um dos golos do triunfo dos mais velhos.

Fiães defronta Belenenses na Taça de Portugal feminina

tos, Rogério, Fábio e Rui Pedro.

No banco senta-se o experiente técnico Pedrosa, que está de regresso ao clube depois de ter orientado os juniores do Argoncilhe há três temporadas. Como principal objectivo para a próxima época, o treinador

pretende “fazer umas coisinhas bonitinhas”, apontado aos lugares “acima do meio da tabela”.

De recordar que, na época passada, o Argoncilhe terminou no 8.º lugar da Série A da 2.ª Divisão Distrital de Aveiro.

Apenas um ano depois de se ter estreado em competições oficiais, mais propriamente no Campeonato Distrital de Aveiro de Sub-19, o Fiães confirmou, no início do passado mês de Agosto, que vai participar, em 2013/2014, no Campeonato Nacional de Promoção, o equivalente à 2.ª Liga no sector masculino, e na Taça de Portugal. O sorteio da Taça, que marca o arranque oficial da temporada, ditou a recepção ao Belenenses, jogo que será disputado no próximo domingo, no Estádio do Bolhão. Quanto ao arranque do campeonato está agendado para o próximo dia 29 de Setembro. O Fiães está inse-

rido na Série B, juntamente com Pasteleira, Canelas 2010, Eirolense, Esmoriz, Murtoense, Sousense, Vila e Viseu 2001. O conjunto fianense folga na ronda inaugural, estreando-se a 6 de Outubro, diante do Canelas. Para além da participação nas competições nacionais, o Fiães mantém nos seus quadros a equipa de Sub-19, que continuará a competir no campeonato distrital. Tendo em vista o reforço de ambos os plantéis, os responsáveis fianenses abriram um período de captações, durante o mês de Setembro. Os treinos decorrerão todas as quartas-feiras (21h) e sábados (17h), no Estádio do Bolhão.

Correio da Feira

02.SET.2013

Futsal // Juventude de Fiães apontado aos lugares cimeiros e o ISPAB Futsal tornou a trocar de treinador

FCC Lourosa suspende actividade e promove Casal à 1.ª Divisão Clube lourosense pondera regresso mas no escalão de veteranos. Juv. Fiães atacou forte o mercado e o ISPAB Futsal foi novamente forçado a trocar de treinador antes do arranque do campeonato. rui.santos@correiodafeira.pt

FCC Lourosa juntou-se à CFCP Lourosa na lista de equipas que suspenderam a actividade Sporting de Silvalde, Beira-Mar e ARCA, para além dos concelhios Juventude de Fiães e ISPAB Futsal.

O emblema fianense, que voltará a ser comandado por António Teixeira, é um dos principais candidatos aos lugares cimeiros. Paulo Russo (ex-AC S. João de Ver) e Wilson, que regressa ao clube, reforçam a ambição da equipa, que conseguiu manter todos os seus maiores activos e atacou em força o mercado.

Quanto ao ISPAB Futsal, pelo segundo ano consecutivo vê-se forçado a trocar de treinador ainda antes do arranque do campeonato.

Paulo Lima, que havia sido confirmado no comando técnico dos brandoenses, mudou-se para o Modicus, da 1.ª Divisão Nacional, onde será treinador-adjunto. A vaga foi ocupada por Pedro Ribeiro.

3.ª Divisão Nacional // Arranca a 28 de Setembro

Juv. Canedo e Arrifanense com a 1.ª Divisão em ponto de mira No segundo escalão de Aveiro, Lourizela, Travassô, Luso, Branca Activa, CAP Alquerubim, Barrô, Crecus, Barcouço, Ossela, Beira Ria, Gafanha do Carmo, Gafanha e os representantes concelhios Juventude de Canedo e Arrifanense lutam por um dos quatro primeiros lugares, que dão acesso à 1.ª Divisão Distrital. Pelo segundo ano consecutivo, o conjunto canedense apresenta um plantel competitivo, reforçado com as chegadas de Roger (ex-Cave Futsal), Amílcar (ex-Feirense), Quim Pereira (ex-Miramar Clube de Valadares), Tiago Sampaio (ex-Desportivo da Boavista) e Zé

Fernando (ex-Desportivo da Foz).

Quem também se apresenta forte para a época 2013/2014 é o Arrifanense, que remodelou quase por completo o plantel. Os últimos nomes a serem confirmados são os de Fábio (ex-Azagães) e Bruno (ex-Dínamo Sanjoanense), que serão comandados por Jorge Pereira. Quanto à competição feminina, terá 12 equipas, entre as quais Lourosa, Gião e Juventude de Fiães. Para além do clube fianense, também o Telhadela e a Casa do Benfica de Aveiro se estreiam, enquanto o Ossela está de regresso, após um ano de interregno.

Futsal Feminino // António Queirós é o treinador

Lamas Futsal e Feirense Gião aponta à luta pelo já conhecem o calendário título distrital femininio O calendário da Série B da 3.ª Divisão Nacional ditou, para a jornada inaugural, que se disputa no próximo dia 28 de Setembro, a visita do Lamas Futsal ao reduto do Prodeco CS Covões, em Cantanhede, enquanto o Feirense recebe o ABC Nelas. O sorteio, realizado na passada terça-feira, no auditório Manuel Quaresma, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, ditou ainda que o único dérbi concelhio da competição se irá disputar na penúltima jornada, sendo que na primeira volta caberá aos fogaceiros jogar em casa, no dia 11 de Janeiro.

Destaque ainda para o facto de o duelo entre Feirense e Azagães, as

Opinião

1.ª Divisão Distrital será muito renhida

Rufino Ferreira

Rui Almeida Santos

Já é conhecida a lista de equipas que vão participar na próxima edição da 1.ª Divisão Distrital de Aveiro. A nota de maior destaque prende-se com a ausência do FCC Lourosa, confirmando-se um cenário que foi muito especulado durante os últimos meses. Ao Correio da Feira, Martelinho justificou o abandono com “falta de tempo” da sua parte, devido às exigências que o papel de treinador principal da equipa sénior de futebol do Lusitânia de Lourosa, e com o facto de “não haver muita gente para ajudar”.

A decisão foi oficializada junto da Associação de Futebol de Aveiro há duas semanas mas este pode ser um até já do FCC Lourosa, que já perspectiva o regresso, num futuro próximo, com uma equipa de veteranos, composta por ex-atletas do clube e do extinto Martelinho FC. O principal beneficiado com o abandono do FCC Lourosa foi o Casal, que acabou por ser repescado para o principal escalão do futsal aveirense, depois de ter terminado a última edição do campeonato abaixo da “linha de água”.

As restantes vagas serão ocupadas por Saavedra Guedes, Urrô, Bairros, ADREP, Angeja, Atómicos, Esgueira, Clube Albergaria, Futsal Azeméis, Dínamo Sanjoanense,

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duas equipas promovidas do Distrital de Aveiro na época passada, fechar o campeonato.

De recordar que a temporada 2013/2014 marca o fim da 3.ª Divisão Nacional. Os três primeiros classificados de cada série serão promovidos ao segundo escalão (na série Açores sobem apenas os dois primeiros), sendo que os restantes participantes são automaticamente despromovidos aos respectivos campeonatos distritais.

Ainda no âmbito do futsal nacional, a Juventude de Fiães, que compete na 1.ª Divisão Distrital de Aveiro, aceitou o convite da FPF para participar na Taça de Portugal.

Ultrapassadas as dúvidas quanto à inscrição da equipa nas provas oficiais da próxima época, o Gião aposta forte para 2013/2014.

Fernando Almeida, responsável pela secção de futsal feminino do emblema gionense, refere que o surgimento de novos patrocínios viabilizou a continuidade do projecto, agora com uma ambição renovada: “Vamos tentar fazer um bom campeonato. Só nos interessa a luta pelo título”.

Tamanha confiança é sustentada com a chegada ao clube de um leque de atletas que reforçam a qualidade das opções do técnico António Queirós que, após ter

abandonado o cargo no final da temporada transacta, acabou por permanecer no comando do Gião. Como adjunto terá Francisco Gomes.

A ala/fixo Carina Fonseca (ex-Mindelo), a ala Jeniffer Ferreira (sem clube), a universal Corina Rabaça (ex-Mindelo), a pivot Sérgia Queirós (ex-Alfenense) e a ala/pivot Joana Madanços (ex-Mindelo) são reforços de um plantel que viu permanecerem Marlene Rocha Pais, Ana Santos, Carina Santos, Marisa Magalhães e Patrícia Almeida.

O arranque dos trabalhos de prétemporada foi dado na passada terça-feira.

A 1.ª Divisão Distrital tem o seu início marcado para o dia 5 de Outubro. Porém, a maioria das equipas já se encontra em actividade, preparando com afinco a temporada 2013/2014. Analisando as equipas em prova, teremos que destacar o regresso do Beira-Mar à elite do Futsal aveirense, depois de se ter sagrado campeão aveirense da 2ª divisão. Angeja, Clube Albergaria e ADREP acompanham-no no leque de clubes que lograram a subida à 1.ª Divisão. O Beira-Mar, pelos seus pergaminhos, deverá lutar pelos lugares cimeiros na tabela classificativa.

Vindo dos nacionais chega a Futsal Azeméis, recheada de excelentes contratações, num plantel em que qualidade é palavra de ordem. E se isso não bastasse, conta com o técnico Ricardo Canavarro para liderar os seus destinos. Recorde-se que o técnico levou o Azagães ao título na temporada passada, apesar de apenas ter assumido a equipa a meio da temporada, depois de uma experiência nos açorianos do Operário.

Não esquecer porém clubes como Bairros, Saavedra Guedes e Atómicos, que poderão ter uma palavra a dizer nas contas finais.

Quanto aos clubes feirenses, depois da desistência do FCC Lourosa, a lista fica reduzida a ISPAB Futsal e Juventude de Fiães.

Começando pelos estudantes, destaque para o técnico Pedro Ribeiro, que chega para substituir José Paulo Almeida. Aproveitando o fim de FCC Lourosa, o clube ispabiano reforçou-se em peso em Lourosa, contando nos seus quadros com a larga maioria do plantel lourosense da temporada passada. Não sendo um dos mais fortes candidatos, poderá ter uma palavra a dizer nas contas finais.

Quanto à Juventude de Fiães, 6.ª classificada na última edição da prova e finalista vencida da Taça, continuará a ser liderada pelo técnico António Teixeira. O plantel dos fianenses, para além de ter assegurado a continuidade dos principais valores, viu chegar muita experiência e qualidade ao seu plantel, com nomes como os do craque Paulo “Russo” (ex-AC S. João de Vêr), Bife e Nelson (ex-FCC Lourosa) e Carlos Filipe (ex-Lamas Futsal). Poderá ser, na teoria, um dos fortes candidatos à subida à 2.ª Divisão Nacional.

Os dados estão lançados. A competição promete ser disputada até à última jornada e, com isso, ganhará a modalidade, que de ano para ano vê aumentar o número de adeptos, mercê dos excelentes espectáculos proporcionados.

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Correio da Feira 02.SET.2013

Ciclismo // Atleta, que reside na Feira, lidera Taça Regional do Minho na categoria de Paraciclismo

Futebol Jovem

Ricardo Gomes conquista Maratona de BTT da cidade de Guimarães

Foto: DR

Ciclista subiu ainda ao pódio no Campeonato Nacional de Paraciclismo de Estrada. Após uma disputa intensa com os irmão Inácio, Ricardo Gomes arrecadou a medalha de bronze.

Ricardo Gomes, que completou recentemente 29 anos, continua a dar que falar nas provas de Paraciclismo (classe D). O atleta, residente em Santa Maria da Feira, subiu ao último lugar do pódio no Campeonato Nacional de Paraciclismo de Estrada, a 28 de Julho, e venceu a Maratona BTT de Guimarães, a 4 de Agosto.

Em Mangualde, local onde se realizou o Nacional de Estrada, o ciclista admite que os adversário não o deixaram chegar mais longe mas sente-se orgulhoso pela prestação alcançada. “Sem trabalho de equipa não poderia fazer melhor.

Apesar de “combater” contra os irmãos Inácio na frente da corrida não consegui fazer o meu trabalho devido aos meus adversários terem feito um bom trabalho de equipa. Era necessário alguma experiência. Mas estou muito orgulhoso do meu desempenho” refere Ricardo Gomes, que adia o sonho que havia manifestado em

Arrifanense abre período de captações reportagem ao Correio da Feira, o de se sagrar campeão nacional.

Já na Maratona de BTT de Guimarães - Taça Regional do Minho, o atleta feirense venceu a categoria Paraciclismo e é líder, por pontos, da Taça Regional do Minho. “Tinha como objetivo dar o meu melhor, com o pensamento no contra-relógio ou na luta com os adversários das diversas categorias, mas senti algumas dificuldades ao longo

Nem três quedas e duas correntes para fora impediram Ricardo Gomes de triunfar na Maratona de BTT de Guimarães, prova da Taça Regional do Minho

do percurso nomeadamente nas descidas perigosas e técnicas que me fizeram perder algum tempo e ainda a juntar a isso, três quedas e duas correntes para fora. Pensei que ia ter um dia mau, mas como não sou de desistir continuei a procura de impor o meu ritmo até ao fim... Chegado à meta: “Graças a Deus”! A prova foi muito dura e difícil em termos técnicos. Era sobe e desce...” - recorda o ciclista.

Daniel Monteiro foi o melhor luso da sua classe

Rui Almeida Santos

rui.santos@correiodafeira.pt

Daniel Monteiro e Leonardo Pereira estiveram em grande plano no Euro Mini Champions, prova disputada entre 23 e 25 de Agosto, em solo francês e alemão, que reúniu a elite europeia dos atletas nascidos até 2001 e 2002.

A dupla lusitanista terminou a prova exactamente na mesma posição, o 49.º lugar, na respectiva categoria.

Ainda assim, o principal destaque vai para Daniel Monteiro (2001), que foi o melhor representante português em prova, tendo sido afastado da competição pelo inglês Dai Harry. Perdeu 3-2, depois de ter estado a vencer por 2-0.

Quanto a Leonardo Pereira (2002), após uma prova sempre em cres-

A Escola de Futebol Paulo Lima/ Fiães SC vai iniciar os treinos para a nova época a partir de amanhã, nos escalões de Benjamins e Traquinas, pelas 18h. Já os Infantis e Petizes iniciam os trabalhos de preparação da nova época no dia 7 de Setembro, pelas 10h30.

Assim, todos os jovens atletas com idades compreendidas entre os 4 e os 13 anos e que estejam interessados em aprender a jogar futebol devem comparecer no estádio do Bolhão, na cidade de Fiães, nos dias acima referidos, com o respectivo equipamento. Os treinos decorrem, habitualmente, às segundas, terças e quintasfeiras, pelas 18h00. Para mais informações, ou inscrições, pode contactar o responsável, pelo número 919 052 617.

Voleibol

Ténis de Mesa // No Euro Mini Champions, disputado na passada semana, na França e na Alemanha

Foi 49.º classificado na classe de 2001. Companheiro de equipa, Leonardo Pereira, acabou na mesma posição, mas na classe de 2002.

Início de treinos na Escola Paulo Lima/Fiães SC

cendo, acabou por ser afastado da prova pelo francês Guillaume Alcayde.

Tony Rato, responsável técnico do Lusitânia de Lourosa, e que, juntamente com a presidente da Associação de Ténis de Mesa de Aveiro, Maria Celeste Rato, acompanhou a dupla lusitanista durante a prova, fala numa “experiência muito enriquecedora”.

“Jogámos com os melhores atletas das melhores escolas mundiais.

Apresentámos um nível muito bom. Ninguém foi massacrado e todos jogos foram muito equilibrados” - completa o técnico.

O Euro Mini Champions disputouse em dois pavilhões, um localizado em solo francês e outro na Alamanha, e reuniu atletas de 32 países. “Foi espectacular. São três dias sempre a jogar, sem parar. Foi uma coisa inacreditável” - recorda Tony Rato.

Noutro contexto, a Federação Portuguesa de Ténis de Mesa publicou o ranking nacional referente ao mês de Julho. Daniel Monteiro continua a liderar a tabela de infantis, enquanto Leonardo Pereira é 7.º classificado.

Foto: DR

O Clube Desportivo Arrifanense abre, a partir de amanhã, um período de captações para atletas, do sexo feminino, que estejam interessadas em praticar voleibol.

O emblema de Arrifana procura jogadoras entre os 10 e os 16 anos, sendo que os treinos se desenrolarão na Escola EB 2,3 local, todas as terças e quintas-feiras, entre as 19 e as 21h. De relembrar que o projecto de voleibol feminino arranca precisamente este ano no clube. Trata-se do consumar de um desejo antigo, que já vinha da anterior Direcção do Arrifanense, encabeçada por Carlos Rodrigues.

O período conturbado que o clube atravessa, em termos directivos, não abalou a determinação dos responsáveis do Arrifanense na implementação do projecto.

Ténis

Inscrições abertas na ETCAF

Comitiva lusitanista ruma amanhã à Madeira para o Open Internacional Finda a experiência no Euro Mini Champions, o Lusitânia de Lourosa já prepara a participação no Open Internacional da Madeira, que se desenrola entre a próxima quarta-feira e sábado. É uma prova do circuito da Federação Internacional de Ténis de Mesa (ITTF), pontuável para o ranking

europeu e mundial. A comitiva lusitanista será composta pelos cadetes Marco Silva e Daniel Monteiro. No dia 15 de Setembro, o clube auri-negro marcará presença num torneio em Espanha, a convite do Ourense, com uma comitiva composta por 12 a 15 atletas.

Encontram-se abertas as inscrições para as aulas de ténis na Escola de Ténis do Clube Académico da Feira (ETCAF). As aulas decorrerão durante todo o ano, nos campos de treino da Lavandeira, em Santa Maria da Feira, e são destinadas ao público em geral, a partir dos 4 anos, com um preço a partir de 24 euros por mês. Os interessados devem contactar o coordenador do projecto, Pedro Castro, através do número 918297351.

Outro meio de contacto com a ETCAF é o blog oficial da escola: www.escoladeteniscaf.blogspot. com. Noutro contexto, já é conhecido o regulamento da competição de Masters do Torneio Escada, que se realiza nos dias 28 e 29 de Setembro, na Lavandeira.

Correio da Feira

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Atletismo // CAL esteve também presente no 1.º Trail da Pampilhosa da Serra

Lamacense Lucídio Dias vence Corrida do Mártir, em Cucujães, no escalão etário de M60 No âmbito das festividades do Mártir S. Sebastião, na Vila de Cucujães, o Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC) levou a efeito, no passado dia 17 de Agosto, um evento de atletismo a que deu o nome de “Corrida do Mártir”, como aliás faz anualmente, colocando largas dezenas de atletas a correr pelas ruas da vila de Oliveira de Azeméis.

O Clube Atletismo de Lamas (CAL), dado que se encontrava a participar em várias provas nesse dia, deslocou-se até à pujante vila do concelho de Azeméis com três atletas, que fizeram juz à sua galhardia e demonstraram a amizade que têm para com os atletas e organização do NAC. Os vencedores absolutos da Corrida do Mártir foram Joana Nunes, em representação da ADERCUS, e Artur Rodrigues, do NAC. Os atletas do CAL, não obstante o percurso de dureza elevada e com mais ou menos sofrimento, tiveram em Lucídio Dias o grande destaque. O atleta, no escalão de M60, percorreu os 9 quilómetros em 42:44 minutos, vencendo a prova. De resto, Miguel Barbosa classificou-se em 13.º lugar no escalão M40 (35:40 minutos) e Paulo Neves foi 17.º no escalão M40 (39:02 minutos).

Fotos: DR

Lucídio Dias triunfou na Corrida do Mártir, em Cucujães

1.º Trail Pampilhosa da Serra

O Clube de Atletismo de Lamas esteve igualmente presente no 1.º Trail da Pampilhosa da Serra.

A prova, inserida nas festas anuais daquela vila da Beira Baixa, contava com a corrida principal, de 19 quilómetros, uma prova de distância mais curta, de 7 quilómetros, e uma caminhada.

A representar o CAL estiveram quatro atletas, todos inseridos na prova principal, que os levou numa viagem dura, com temperaturas a rondar os 30º, desde a barragem de Santa Luzia, num frenesim constante de subidas e descidas por trilhos entre as belíssimas serras e vales da região, até ao centro da vila de Pampilhosa da Serra,

O Jornal Correio da Feira agradece à Comissão de Festas de Nª Sª das Neves, em Argoncilhe a amabilidade em nos permitir a instalação de uma banca durante a última edição da Feira das Colectividades

Comitiva do CAL no 1.º Trail da Pampilhosa da Serra onde estava instalada a meta.

A prova foi ganha, em masculinos, por André Rodrigues (Offtel Runners), com o tempo de 1:22,13 horas. Em femininos, a vitória sorriu a Vera Nunes (Benfica), que completou o percurso em 1:34,07 hora.

Todos os atletas do CAL concluíram as suas provas, tendo conseguido resultados honrosos nos seus escalões. José Coelho foi 73.º (26.º no escalão sénior) com

1:54:59 horas; Carlos Cardoso 74.º (15.º no escalão de veteranos 2) com 1:54:59 horas; Pedro Lino 103.º (16.º no escalão de veteranos 1) com 2:07:09 horas; e José Martins 170.º colocado (27.º no escalão de veteranos 1) com 2:28:18 horas.

Os atletas e caminheiros do CAL voltam à acção no próximo dia 15 de Setembro, em mais uma edição da Meia-Maratona Sport Zone, na cidade do Porto.

O Jornal Correio da Feira agradece à Comissão de Festas da Sª da Piedade, em Canedo a amabilidade em nos permitir a instalação de uma banca durante a última edição da Feira das Colectividades

O Jornal Correio da Feira agradece à Comissão de Festas da Festa dos Arcos, em Paços de Brandão a amabilidade em nos permitir a instalação de uma banca durante a última edição da Feira das Colectividades

Visite-nos em: www.correiodafeira.pt O Jornal Correio da Feira agradece à Comissão de Festas de São Paio de Oleiros a amabilidade em nos permitir a instalação de uma banca durante a última edição da Feira das Colectividades

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Fiães // Junta não tem prevista nenhuma intervenção para a rua

Cidadão exige reconstrução do passeio na Travessa 25 de Abril

DR

Concelho// Doações podem ser feita até fim do mês

Autarquia promove a troca de livros escolares e de material didático Com o início de um novo ano letivo à porta, o Município de Santa Maria da Feira disponibiliza, a todos os estudantes residentes neste Concelho, um banco de livros escolares usados, do primeiro ao 12.º ano, no qual podem doar ou receber, gratuitamente, manuais escolares e material didático usados.

A doação de livros escolares referentes ao ano lectivo 2012/2013

e de material didático pode ser efetuada até final de setembro nas sedes dos Agrupamentos de Escolas do Concelho e no Pelouro da Educação da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, onde poderá também requisitar o material referido.

Mais informações em www.cmfeira.pt ou através do telefone 256 370 888.

Paços de Brandão // De 5 a 30 de Setembro

Património arquitectónico do século XX em exposição no Museu do Papel Em queixa apresentada à Câmara, o fianense Augusto Dias Colaço apresentou o caso da Travessa 25 de Abril, onde habita, que tem o passeio ao nível da rua. “O passeio em causa foi executado na data da construção da habitação, concluída no ano de 1984. Posteriormente foram executadas duas repavimentações da rua, pelo que o pavimento em algumas zonas cobriu o passeio e noutras ficou ao nível do mesmo. Esta situação nunca foi corrigida por parte de quem teve responsabilidade nas repavimenta-

ções desta rua. Deste modo, fez-se desaparecer um passeio que tinha sido pago e mandado executar pelo dono de obra à data da construção da habitação contígua ao passeio” – explica o cidadão, que diz ainda que a sua queixa foi “remetida para a Junta visto a obra em causa ter sido da responsabilidade da Junta de Freguesia de Fiães”.

Contactado pelo Correio da Feira, o presidente da Junta de Fiães, Bernardino Ribeiro, confirmou que o passeio tinha sido construído pelo proprietário da habitação. “Na

altura não era obrigatório passeio.

Quando o proprietário da habitação fez o muro, fez também uma espécie de passeio. Depois a estrada subiu e ficou sem passeio” – afirma Bernardino Ribeiro, realçando que não está prevista nenhuma intervenção naquela rua no sentido de reconstrução do passeio. “Agora foi apresentada queixa à Câmara.

Se a Câmara quiser pode fazer.

Enquanto eu for presidente da Junta, não se vai fazer nada ali” – rematou Bernardino Ribeiro a este respeito.

“Cidade e Arquitectura – Património Arquitectónico no século XX: 1910-1974” é o nome da exposição itinerante que o Museu do Papel Terras de Santa Maria, em Paços de Brandão – Santa Maria da Feira, vai acolher de 5 a 30 de Setembro.

A entrada é livre e é possível visitar a exposição de terça a sexta-feira, das 10h às 12h e das 15h às 17h, e aos sábados e domingos, das 15h às 17h.

A exposição resulta de um Programa de Bolsas de Investigação na Área da Cidade e da Arquitectura, promovido pela Fundação da Ju-

ventude entre 2011 e 2012, com o apoio da Ordem dos Arquitectos, Secção regional do Norte.

O programa foi destinado a jovens arquitectos até aos 35 anos, apoiando-os na realização de um trabalho inédito de investigação e tendo como objecto de estudo o património arquitectónico de vários municípios parceiros (Guimarães, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Paredes, Porto, Santa Maria da Feira e Vila Nova de Famalicão).

Foram atribuídas dez bolsas, cujos trabalhos são agora apresentados ao público no Museu do Papel.

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