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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Mérito Municipal 1972 1997

Desde 11 de Abril de 1897

Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

30 Junho 2014

Nº 5871

€0,60 (iva inc.)

pág. 08

Seis escolas vão fechar no Concelho “Construam um espaço que dê emprego aos nossos pais”

Entrevista

P. 14 e 15

Na última Assembleia Municipal, políticos de palmo e meio mostraram aos deputados aquelas que são as suas grandes preocupações.

Os espantalhos também embelezam pág. 03 Em Milheirós de Poiares, os bonecos que antes serviam para proteger as plantações, são hoje motivo de exposição

CD Feirense apresentou plantel e nova equipa técnica 2014 / 2015 pág. 18

“A minha obra de mandato são as pessoas, são os problemas sociais”,

Valdemar Silva, presidente da Junta de Freguesia de Sanguedo P. 04 e 05

Santa Maria da Feira Pilotos amadores fazem travessia solidária do deserto de moto e sem apoio mecânico pág. 24

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Correio da Feira 30.JUN.2014

Vereadora contrariada e desmentida pelos últimos eventos no Parque da Cidade

Não é novidade para ninguém, o sentimento de descontentamento, desilusão e desconfiança que os portugueses nutrem pelos órgãos de governo, sejam eles nacionais ou locais. Confesso que, faço parte deste vasto e crescente grupo da nossa sociedade. Não vou apontar as razões do meu desencanto, nos políticos nacionais, que levaram a este sentimento até porque, elas são transversais afligindonos a todos.

No entanto, sempre que há uma mudança de personalidades, há uma luz de esperança, um pensamento invade-me o espírito que me faz pensar, são novas mentalidades, outra educação, formação e vivências que podem fazer a diferença.

Infelizmente não é assim, nem com este governo, que está a

breves meses de fazer contas com quem o elegeu, e não é assim com os nossos governantes locais.

A breves meses de completar um ano no governo do nosso Concelho, não observo diferenças, nem sequer uma linha orientadora em que pudesse vislumbrar uma esperança que há uma vontade de mudanças.

O actual executivo feirense opta, como o governo nacional, que por um acaso até pertence a mesma cor politica, de governar de um modo obtuso.

Fechado em si mesmo, não governa para os cidadãos escutando-os e encontrando soluções que tragam harmonia de convivências e conveniências.

Optam por atropelar os direitos essenciais das populações e a lei, a que qualquer regime de direito, obriga-se respeitar.

Na noite de 27 para 28, sexta para sábado, viveu-se, no centro da cidade, mais uma noite às claras. Durante as 23.30, até as 5 horas da manha, os moradores vizinhos, ao parque da cidade, foram inibidos do seu descanso porque, a nossa autarquia, uma vez mais auto-

rizou que se montasse, nesse espaço público, uma discoteca, demonstrando desconsideração pelos moradores e contrariando, rapidamente, as afirmações da vereadora que, há poucas semanas atrás, afirmava a este semanário que a Câmara preocupa-se com os moradores.

Não foi preciso muito tempo para concluirmos que isso não é verdade. Houve uma mudança de personagens, infelizmente não mudou a politica nem as vontades.

Há duas semanas atrás, um outro evento - o Neo Run - já tinha criado perturbações, com a montagem de uma aparelhagem sonora a altos sons musicais, desde as dez horas da manhã, até ao fim da tarde.

Foram momentos de berraria injustificada, durante mais de doze horas, pois durante toda a manhã e a tarde não havia público visto que, os participantes da corrida, só começaram a chegar ao fim da tarde. Felizmente, mal acabou a corrida, os moradores puderam ter uma noite tranquila. É estranho, inconcebível este atropelo constante à Lei do

Ruído, que visa salvaguardar a saúde humana e o bem-estar das populações e que, os nossos governantes locais, insistem em ignorar.

Se residirmos num condomínio e violarmos esta lei, os vizinhos têm o direito de chamar as autoridades policiais, com o fim de fazer respeitar a Lei. Os nossos aeroportos, fonte de receitas essenciais para a nossa economia, encontram-se encerrados ao tráfego aéreo, a partir de uma determinada hora, para que as populações possam ter qualidade de vida e o merecido descanso. Mesmo, num determinado momento excepcional, como a final da Liga dos Campeões, entre os dois Clubes Madrilenos, que aconteceu na nossa capital, todos os voos comerciais e particulares, que chegaram ao aeroporto internacional de Lisboa e aeródromos limítrofes, ficaram impedidos, a partir de uma certa hora, de seguirem as suas rotas porque violavam essa Lei do Ruído.

Em 2012, na cidade de Londres, capital de um pais dito civilizado, um concerto de Bruce Springsteen e Paul McCartney,

realizado no Hyde Park com mais de 70 mil espectadores, foi abruptamente encerrado, pela organização, porque a Lei do Ruído proíbe que esses eventos ultrapassem as 22.30. Como os músicos desrespeitaram a hora ditada pela Lei, a organização do evento cortou-lhes a energia, porque a lei é para ser obedecida por todos, mesmo pelos mais famosos e que têm a capacidade de juntar dezenas de milhares de pessoas num espectáculo.

Por aqui viola-se a Lei para que meia dúzia de pessoas possam, num espaço público, interferir com os direitos de centenas de moradores do centro da nossa cidade.

O exemplo que nos chega do nosso Poder Local é lamentável, triste e vergonhoso e por muitas declarações que se façam, aos órgãos de comunicação social, sobre determinadas intenções, elas não se tornam verdades só porque as afirmamos. É necessário pô-las em prática com os exemplos.

Jorge de Andrade (Morador do Centro da Feira)

Não baixar os braços

Bem prega Frei Tomás: “olha para o que ele diz, mas não para o que ele faz”

Uma das competências atribuídas às câmaras municipais, foi a aplicação e fiscalização da Lei do ruído. São inúmeros os casos de queixas/reclamações apresentadas no balcão dos serviços municipais. Quando essa competência estava sob a jurisdição dos ex-Governos Civis,

eram conhecidos publicamente resultados dessa atuação. Hoje isso não acontece, as populações sentem-se desprotegidas, pois as suas queixas caem em saco rôto. Existem muitas zonas do nosso concelho, onde as populações vivem num inferno, devido a excessos de ruído. A Câmara mostra-se incapaz em dar resposta às reclamações apresentadas, porque não é capaz de exercer as competências atribuídas. Os feirenses não são respeitados e a situação está a tornar-se insustentável.

A resposta dada pelo Presidente em reunião de Câmara, perante um pedido de informações rela-

tivo ao número de reclamações apresentadas mensalmente nos balcões da Câmara é “colossal”.

- “Não é possível. Não imaginam o trabalho que é, são milhares, e muitas são tratadas pelos serviços e nem chegam aos Vereadores”- citação de um jornal local.

São milhares de queixas…isto não pode ser verdade, senão estamos perante a ruptura total do funcionamento da Câmara Municipal. Os cidadãos têm direito a ter respostas sobre as reclamações/queixas apresentadas de acordo com o Código do Procedimento Administrati-

vo. Mas essa obrigação parece não existir na nossa Câmara!

Até os Vereadores da oposição não são informados de quantas reclamações são apresentadas mensalmente nos balcões da Câmara!....Como pode o Presidente da Câmara gerir o concelho ignorando as queixas dos seus munícipes? As queixas são problemas dos seus habitantes! Diz, que muitas delas não chegam ao seu conhecimento!… A ser verdade, estamos perante um manifesto desinteresse e falta de respeito pelos seus munícipes.

Porém, surge a contradição do presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, quando afirma

que o “Poder local gere melhor que o poder central”. Diz mais: “Há muitas funções do Estado que podem ser melhor desempenhadas pelo poder local”, pois, “as autarquias, por conhecerem melhor os problemas locais, podem ser um grande contributo para a resolução dos problemas do país“. O nosso concelho não tem sido um bom exemplo.

Bem prega Frei Tomás : “ olha para o que ele diz, mas não para o que ele faz “.

António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República

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Correio da Feira 30.JUN.2014

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Milheirós de Poiares // Espantalhos estão expostos até ao dia 16 de Julho

Os bonecos que assustavam os pássaros ávidos para comer o milho

Os espantalhos são uma tradição já antiga mas que a Abraçar Milheirós de Poiares não quer deixar esquecer. Regressando às origens e apelando à participação das associações da freguesia, organizou uma exposição de espantalhos na qual a criatividade é a palavra de ordem.

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

A presidente da associação Abraçar Milheirós de Poiares, Maria Albina Almeida, recorda os tempos em que os espantalhos dominavam as plantações. “Lembro-me dos campos em que a minha mãe trabalhava onde se aproveitavam as roupas mais velhas, sem qualquer possibilidade de recuperação, e se colocavam nos paus para que os melros e os pardais não viessem levantar as sementes. O espantalho, ao mexer-se com o vento, assustava os pássaros” – afirma Maria Albina Almeida. Para além da sua funcionalidade, há ainda a realçar o aspecto estético. “Os espantalhos também embelezam, não são um boneco qualquer” – sublinha. Hoje, contudo, os espantalhos são outros.

“Não são tão usados. Vê-se muito garrafas, CD’s, aqueles packs de alumínio dos vinhos… São as modernidades. As pessoas vão colocando esses novos espantalhos” – refere Maria Albina Almeida.

A Abraçar resolveu, então, trazer de novo à ribalta os “velhinhos” bonecos e organizou, pelo segundo ano consecutivo, uma exposição de espantalhos com a participação de várias associações de Milheirós de Poiares. “A ideia vem na sequência da recuperação das tradições, nomeadamente da sementeira do milho. Como, antigamente, as pessoas, para afastar os pardais, colocavam espantalhos, quisemos recuperar essa tradição antiga, juntando as diversas associações e estimulando a criatividade da comunidade” – explica Maria Albina Almeida. Para a presidente da Abraçar, é importante preservar os costumes para que possam ser transmitidos de geração em geração. “Houve um tempo em que os

espantalhos estavam esbatidos, mas hoje já não. Muitas escolas têm agora hortas biológicas e há essa abordagem porque os espantalhos são colocados nessa perspectiva de se evitar tudo o que seja prejudicial ao ambiente” – salienta Maria Albina Almeida, recordando ainda as histórias infantis que abordam o conhecido boneco. “Há textos, livros… Estou a lembrar-me de um livro muito interessante que várias vezes dramatizei com alunos, que fala do espantalho. Chama-se “O espantalho enamorado” e conta a história de dois espantalhos que estão num campo de trigo e que se apaixonam” – revela.

Roupas coloridas e algumas mensagens

Os espantalhos patentes, este ano, na Praça S. Miguel surpreendem os visitantes. “É um local mais visível e hoje há uma festa importante para as crianças: a Primeira Comunhão. Está imensa gente, mesmo de fora, que tem a oportunidade de ver os espantalhos” – diz Maria Albina Almeida. A representar o seu trabalho, a Conferência Vicentina tem um espantalho a carregar uma mochila às costas e um saco de dádivas na mão, e o Núcleo Dadores de Sangue de Milheirós de Poiares pede, através do boneco, “Preciso de ti… Vem dar sangue”, com uma cara sorridente composta de botões. “Há associações que procuraram deixar uma mensagem à comunidade e isso é importante” – sublinha Maria Albina Almeida.

Já o espantalho da Associação de Pais da EB1 da Igreja destaca-se pelo vermelho garrido do uniforme dos CTT que compõe um carteiro, de óculos e cabelo loiro, pronto a fazer o seu trabalho, de luvas e sapatos pretos. Na mala, leva um postal endereçado à Abraçar. Da

EB 2,3 de Milheirós de Poiares, saiu um espantalho de chapéu de palha, laçarote azul e uma cara desenhada onde sobressai o bigode; e da Columbófila Pátria um boneco de boné azul, camisola às riscas e uma boca de botões com as cores do arco-íris.

A Abraçar, por sua vez, exibe uma camponesa, de camisa amarela e vestido roxo florido, cheia de pormenores importantes de realçar. “É uma mulher do campo, com o seu chapéuzinho de palha, que antigamente era imprescindível.

Inicialmente, eram os lenços, mas depois, quando surgiram os chapéus, nenhuma mulher ia para o campo sem levar o seu chapéu de abas largas, que comprava nas tradicionais feiras” – diz Maria Albina Almeida, prosseguindo com a descrição: “As mangas compridas são porque as pessoas, sem ter noção de que o sol era prejudicial, iam para o trabalho devidamente vestidas, sem os braços expostos”. A camponesa exibe ainda uma cara de faces rosadas, que “denota algum bem-estar”, e a indispensável espiga de milho. “Foram as senhoras da associação que se juntaram e decidiram apresentar este exemplar” – afirma Maria Albina Almeida.

Também o Centro Social Dr. Crispim Teixeira Borges de Castro não quis deixar de participar no evento e mostrar a sua “velhinha” de pano com um coração onde está escrita a palavra “lar”. Com rendas, folhos e alguns padrões, nota-se que foi um espantalho feito com muito carinho. “Toda a gente participa. Dá-se uma ideia aqui, outra ali” – conta uma das técnicas, Ângela Ferreira, que enaltece a iniciativa. “Achamos que é bonito, dá um incentivo ao lar, à instituição, para ser divulgada, e gostamos que os idosos par-

ticipem. Para eles, é uma alegria” – revela. No ano passado, participaram na exposição com “um casal de idosos” mas este ano, para “ser diferente”, ficaram-se só pela “Sra. Laurinda”. “Pode ficar Sra. Laurinda, que é a nova utente da instituição” – afirma. Ângela Ferreira lembra-se dos antigos espantalhos nos campos e quer ver preservadas estas tradições. “Não se deve deixar morrer as coisas antigas” – salienta. Outra técnica, Mónica Mendes, garante que alguns sítios ainda continuam a fazer uso destes bonecos. “Nas aldeias mais distantes, ainda se usa” – refere.

Uma exposição itinerante

No passado dia 22 de Junho, aquando da inauguração da exposição, estavam presentes sete espantalhos, mas mais seis ainda viriam. “Falta aqui o Grupo Cénico “Os Velhos”, o Grupo Desportivo Milheiroense, o Centro Social – ATL, a Associação Ritus e mais duas casas comerciais, que vendem plantas e produtos para a terra. Uma delas é, inclusive, nosso mecenas, oferece-nos milho e material para a sementeira” – enumera Maria Albina Almeida. A ideia da exposição foi “muito bem recebida” pelas as-

sociações e tem feito sucesso junto do público. “As pessoas gostaram, tem sido positivo” – afirma. A presidente da Abraçar pretende que a exposição, patente até dia 16 de Julho, seja itinerante. “No ano passado foi nas hortas e até tivemos alguns proprietários que também fizeram o seu espantalho. Este ano é na Praça S. Miguel. Nós pretendemos levar a exposição a diferentes locais da freguesia para que as pessoas se desloquem lá” – esclarece Maria Albina Almeida. Depois do término da exposição, os espantalhos passam para o Parque do Outeiro, onde servirão de cenário às Danças do Mundo, que se realizam, em Milheirós, a 18 de Julho.

Mas outros convites poderão estar na calha. “Também já fomos contactados pela ADRITEM que mostrou interesse em que os nossos espantalhos sejam expostos na iniciativa “Há Festa na Aldeia” – conta Maria Albina Almeida, orgulhosa do que estas iniciativas fazem pela terra. “Os espantalhos são uma forma de valorizar. As pessoas sentem este território como mais seu, vêem que a freguesia tem vida, pulsa, que as pessoas estão envolvidas, que é um território de cada um de nós” – remata.

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Sanguedo // Valdemar Silva, presidente da Junta de Freguesia

“A minha obra de mandato são as pessoas, são os problemas sociais”

Foi só na segunda tentativa que Valdemar Silva venceu as eleições e venceu-as por maioria. Um facto que atribui ao “trabalho incansável” que produziu enquanto elemento da Oposição. Hoje, assume os destinos da freguesia de Sanguedo, pelo PS, e entende que a prioridade são as pessoas. Por isso, nos seus planos, está tratar da rede viária da freguesia que, salienta, está uma “desgraça”. O posto de saúde é outras das suas preocupações e, por isso, está a atento a todo o processo para que a população não deixe de ter cuidados primários de saúde ao pé da porta.

Texto: Sandra Moreno Fotos: Pedro Almeida Que balanço faz destes seis meses à frente dos destinos da freguesia de Sanguedo?

A situação financeira é difícil, quer para as juntas de freguesia quer para as câmaras municipais, mas temos estado a trabalhar em vários projectos que, com tempo, queremos ver concretizados. Por isso, no cômputo geral, e perante todas as dificuldades, faço um balanço bastante positivo.

sionária das redes de água e saneamento] que mostrou todo o interesse em resolver a situação.

Também a Câmara Municipal está ao corrente destes problemas e garantiu, através do vereador responsável, que iria fazer toda a pressão junto dos empreiteiros. Mas até lá… estamos nesta desgraça.

Tem recebido muitas reclamações da população relativamente às estradas?

Bastantes reclamações. Muitas, muitas. A juntar a isso, temos Que novidades gostaria de um outro problema que é o muro introduzir em Sanguedo? privado que está a obstruir A nossa maior preoa artéria principal de cupação é com as Sanguedo. Já tiveAs nossas pessoas e, nesse mos várias reunisentido, quereestradas estão ões na Câmara mos trabalhar a e o completamente des- Municipal área da mobiliproblema está truídas, na sequência agora a um pasdade. A nossa freguesia, de das obras de coloca- so de ser resolfacto, apresenvido. O proprieção das redes de ta muitas catário vai assinar rências ao nível um compromisso saneamento de passeios e, por com a Câmara Municonseguinte, ao nível cipal, no sentido de ceda mobilidade. Estamos a der três ou quatro metros do trabalhar em vários projectos, com seu terreno para alargar a via e, a ajuda da Câmara Municipal, por seu turno, a Câmara Municipal para proceder ao alargamento vai comparticipar com material e de vários passeios, por forma a ferramentas. A mão-de-obra ficará tornar a circulação pedonal uma a cargo do proprietário. realidade. Claro que este é um processo que envolve tempo, já A freguesia está dotada dos que estão em causa negociações equipamentos necessários ou, com particulares. na sua perspectiva, ainda há obras para fazer nesta matéria?

Financeiramente vai ser Claro que ainda há obras para complicado pôr essa obra fazer. Ambicionamos ter um toda em marcha? pavilhão desportivo para as nosFinanceiramente e não só, porque sas gentes, para os nossos joestamos a lidar com negociavens. Queríamos também um ções no âmbito da procampo sintético e um priedade privada e campo relvado, mas isso obriga a falar estamos conscienAmbiciocom vários intertes das dificuldanamos ter um venientes. des… Já falámos a Câmara pavilhão desporti- com É a sua obra Municipal, mas vo para as nossas qualquer projecde mandato?

Não. A minha to deste âmbigentes, para os obra de mandato to terá de ter o são as pessoas, apoio da associanossos josão os problemas ção desportiva, é vens sociais. Nesse seela que tem de levar a guimento, surgem outras bandeira na frente… prioridades como, por exemplo, as vias públicas, essenciais para O clube está disponível para as pessoas. As nossas estradas avançar com esse projecto? estão completamente destruídas, Sim, já falámos e o assunto está, na sequência das obras de colo- agora, em cima da mesa. De cação das redes de saneamento. facto, o pavilhão era uma obra Já tive uma reunião com um dos com muita utilidade, não só para directores da Indaqua [conces- os jovens, como também para os

idosos. E, em Sanguedo, como no resto do país, a população está a envelhecer e temos de arranjar formas de dar qualidade de vida às nossas gentes.

O envelhecimento da popula-

ção poderá colocar em causa, por exemplo, as escolas da freguesia?

Temos um centro escolar de excelência e custa-me ver um edifício desses e não ter a ocupação desejável. Em anos anteriores,

já chegamos a ter três turmas do primeiro ano de escolaridade e agora só temos uma, por isso, é notório o envelhecimento da população. Começamos a fazer contas e percebemos que, daqui a 10 anos, o défice de crianças

Correio da Feira 30.JUN.2014

vai ser abismal. E, sobre isso, já lançamos discussão no Fórum Social da Freguesia. Precisamos de encontrar aqui um equilíbrio, mas não sabemos como…

Sanguedo é suficientemente atractiva, por exemplo, para cativar jovens casais a fixarem-se na freguesia?

Somos uma zona geograficamente privilegiada, estamos rodeados por infraestruturas rodoviárias muito boas e, de facto, isso contribui para que algumas pessoas, nomeadamente dos concelhos vizinhos de Vila Nova de Gaia e Porto, viessem para cá morar e nós estamos sempre de braços abertos. Temos até um caso de um casal que veio para cá morar há dois meses que me deixa

orgulhoso, porque se tratam de para França, para a Suiça, para pessoas importantes na sua ac- a Alemanha… Evidente que estividade pública e deslocaram-se tas partidas contribuem para o para cá, onde compraram a sua esvaziamento das escolas, dos jardins-de-infância e afecta moradia e se dizem muitos felizes com o lugar que o comércio local. A juntar a isto, temos escolheram para sido confrontaviver. Viviam em Nada mais triste Lisboa, ocupados com alguns numa freguesia do problemas com ram lugares de que saber que, todas as uma das comurelevo a nível nacional. semanas, estão a partir nidades ciganas que aqui famílias para França, reside.

A crise, por sua para a Suiça, para a vez, fez também Alemanha Como está a simossa na freguesia? tuação do posto Sim, basta ver o peso médico? É uma situação extremada emigração nos últimos anos. Nada mais triste numa fre- mente difícil. Temos estado em guesia do que saber que, todas as contacto directo com o Ministério semanas, estão a partir famílias da Saúde e sabemos tratar-se

de uma questão de complicada resolução. Em 2009, houve um projecto de reorganização da saúde no Concelho, tendo sido decidido aumentar o número de unidades de saúde familiar. Neste seguimento, nasceu a USF de Argoncilhe, para a construção da qual foi assumido que os utentes de Sanguedo e Mozelos seriam para ali transferidos, mas isso não é viável. A obra arrancou, muito mal dimensionada, com uma capacidade de acolhimento superior à necessária. No que respeita a Mozelos, o posto de saúde funciona em instalações que a Junta cede gratuitamente ao Ministério da Saúde e, além disso, a população é maioritariamente idosa e não tem como se deslocar a outra freguesia, até porque não

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há transportes públicos. Para resolver este problema sugerimos a concretização de uma Unidade de Saúde Familiar de Sanguedo e Mozelos, com atendimento em ambas as freguesias.

E a sugestão está a ser bem acolhida pelo Ministério da Saúde?

Sei que o nosso presidente da Câmara Municipal [Emídio Sousa] está envolvido… vamos ver…

Como tem sido a sua relação com a Oposição?

A que nível?

A sua relação com a Oposição local, o PSD de Sanguedo…

Completamente normal. Só consegui chegar a presidente da Junta na segunda vez que me candidatei. Não ganhei há quatros anos e meio e sempre fui cordial e soube respeitar. O povo não me quis a governar e só tive que acatar a decisão e, durante os quatro anos que estive na Oposição, fui um trabalhador incansável em prol da freguesia e é tão verdade o que estou a dizer que, passados quatro anos, as pessoas fizeram toda a pressão para que voltasse a candidatar-me e o resultado foi que ganhámos por maioria absoluta. Realmente, com a Câmara Municipal da Feira (PSD) não tenho qualquer problema a colocar. A nível local, parece-me que o PSD não digeriu muito bem a derrota.

Em termos financeiros, que herança recebeu do anterior executivo? Havia ou não uma dívida?

A Junta de Freguesia tinha uma dívida que teve de ser, agora, negociada e não é um assunto que deva andar na praça pública, porque estamos a lidar com pessoas e com instituições e nós temos que ser sérios. Quando assumimos a Junta de Freguesia, assumimos as coisas boas e as coisas más.

O PSD chegou a falar em atraso no pagamento dos subsídios de Natal aos funcionários da Junta de Freguesia…

Isso foi uma notícia caluniosa e falsa e só demonstra a má-fé de quem enviou a informação para a comunicação social. De facto, nós não pagamos os subsídios de Natal aos nossos funcionários, porque não tínhamos possibilidade de o fazer. No mês de Dezembro, fizemos uma reunião com os nossos funcionários e informámo-los sobre isso, pelo que propomos antecipar o vencimento de Janeiro para o dia 18 de Dezembro e comprometemonos a regularizar a questão dos subsídios no dia 15 de Janeiro e assim aconteceu.

Na sua perspectiva, o que levou, então, o PSD, a levantar esta questão?

Ou foi má-fé, ou maldade, ou puro desconhecimento da verdade.

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Nogueira da Regedoura // Com prejuízos para a população

Fotolegenda

BE denuncia atraso na distribuição postal A população de Nogueira da Regedoura tem-se queixado “de atrasos sistemáticos na distribuição postal feita pelos CTT na freguesia”. A denúncia é feita pelo Bloco de Esquerda.

Segundo os bloquistas, os moradores recebem cartas com dias de atraso, sendo que, parte delas dizem respeito a facturas da electricidade, da água ou de serviços de comunicação e chegam já depois de ultrapassado o prazo de pagamento das faturas.

“Esta situação, por se ter tornado insistente, prova que a distribuição postal não está a ser feita devidamente e está a trazer grandes transtornos à população” – acusa o BE. O Bloco de Esquerda recorda que há cerca de um ano encerrou a estação dos CTT de Anta, Espinho, que faz fronteira com Nogueira da Regedoura, “e desde aí a situação da distribuição postal piorou”.

“As consequências da privatização dos CTT, já se fazem sentir. O serviço

Quase 2000 seniores do concelho de Santa Maria da Feira juntaram-se em vários espaços da cidade da Feira, ao longo de três dias, para assinalar o encerramento de mais um ano de actividades do programa municipal Movimento e Bem-Estar.

As Olimpíadas Seniores comemoram 10 anos e “mexem” com milhares de feirenses.

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piorou bastante em nome dos lucros exponenciais. O Governo prejudicou as populações e o erário público, ao privatizar uma empresa altamente rentável” – lê-se no comunicado en-

viado pelo BE que, entretanto, através do do deputado da Assembleia da República, Pedro Filipe Soares, já questionou o Governo sobre esta matéria.

Precisa-se

Fotolegenda Centenas de pessoas participaram no VI Encontro das Colectividades de Lourosa, integrado nas comemorações do aniversário de elevação da freguesia a cidade. O evento decorreu ao longo de três dias e contou com muita animação e bons petiscos.

JURISTA/LICENCIADO(A) EM DIREITO/ ADVOGADO(A) SANTA MARIA DA FEIRA (AVEIRO) Precisa-se colaborador para escritório de administrador de insolvência Funções: -Elaboração de relatórios, requerimentos, listas de créditos, resposta a despachos judiciais -Contactos com Conservatórias, Finanças, Notários Perfil: -Habilitações mínimas: Licenciatura em Direito -Conhecimentos de processador de texto (Word) e Excel -Preferencialmente com experiência no sector e residente próximo na localidade Condições: -Contrato de prestação de serviços -Remuneração a combinar em função da experiência comprovada Local de trabalho: -Santa Maria da Feira (Aveiro) Enviar CV para: recrutamento_insolvencia@portugalmaiLpt

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Sociedade // Em Arrifana, Mosteirô, Fiães e Canedo

Seis escolas vão encerrar no Concelho

Santa Maria da Feira // Inscrições estão abertas

Workshops para jovens dos 15 aos 25 anos A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira vai promover um ciclo de workshops para jovens dos 15 aos 25 anos ao longo do mês de Julho. Uma forma de ocupar as férias de Verão com momentos de convívio, aprendizagem e diversão. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia.

Fotografia, DJ, Ilustração, Culinária, Maquilhagem, Moda e Desfile são as propostas de workshops

do Gabinete da Juventude para o tão aguardado período de férias de verão.

Os interessados em participar neste ciclo de workshops devem inscrever-se no site da Câmara Municipal (www.cm-feira.pt), no menu Juventude. Para mais informações, podem contactar o Gabinete da Juventude através do e-mail juventude@cm-feira.pt ou telefone 256 370 887.

Fiães

CDU promove convívio no Monte das Pedreiras A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira aceita a decisão do Ministério da Educação de encerrar seis escolas do Concelho no próximo ano lectivo, porque cada estabelecimento de ensino ficaria com “uma média de apenas cinco alunos”.

O anúncio, no entanto, não surpreendeu as comunidades educativas afectadas, uma vez que contavam com este desfecho. Sendo assim, vão encerrar as escolas da Carvalhosa, em Arrifana, Tarei, em Mosteirô, Soutelo, em Fiães, Viso e Vilares (as duas em Canedo).

“Os encarregados de educação que poderão ficar, eventualmente, surpreendidos com esta decisão são os da escola de Tarei, em Souto, mas, mesmo nesse caso, percebe-se que isto é uma questão de optimização de recursos e uma salvaguarda pedagógica” - defendeu Cristina Tenreiro, em declarações à Lusa e citada pelo Porto Canal.

“Quando o Ministério nos apresentou essa proposta não tivemos nada a contra-argumentar, porque, à excepção de Vilares e

Mosteirô, onde as crianças passam para o novo Centro Escolar de Canedo, nas outras escolas o número de alunos é muito reduzido” - adiantou.

O caso da Escola EB1 de Viso será um dos que melhor ilustram a perspectiva da autarca, na medida em que, no ano lectivo que agora terminou, tiveram aulas nesse edifício apenas 14 alunos.

Desses, um frequentava o 2.º ano de escolaridade, outro estava inscrito no 3.º e os restantes 12 eram do 4.º.

Com a saída desses 12 finalistas, e considerando que só houve manifestação de interesse em duas novas matrículas, no próximo ano lectivo a escola “estaria a funcionar apenas com quatro alunos, na melhor das hipóteses”.

De forma idêntica, a saída das turmas do 4.º ano das EB1 de Carvalhosa e de Soutelo implicaria que, no próximo ano, esses estabelecimentos de ensino ficassem reduzidos a cinco alunos.

“Manter uma escola com dois ou cinco alunos é quase criminoso em termos pedagógicos” - consi-

dera Cristina Tenreiro.

O Ministério da Educação e Ciência anunciou no sábado que vai fechar 311 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico e integrá-las em centros escolares ou outros estabelecimentos de ensino, no âmbito do processo de reorganização da rede escolar.

“O novo ano lectivo terá início em infraestruturas com recursos que oferecem melhores condições para o sucesso escolar. [Os alunos] estarão integrados em turmas compostas por colegas da mesma idade, terão acesso a recursos mais variados, como bibliotecas e recintos apropriados a actividades físicas e participação em ofertas de escola mais diversificadas” referiu a tutela em comunicado.

Segundo a nota, a Secretaria de Estado do Ensino e Administração Escolar concluiu nos últimos dias mais uma fase da reorganização da rede escolar, “processo iniciado há cerca de 10 anos e continuado por este Governo desde o ano lectivo de 2011/2012, com bom senso e um olhar particular relativamente às características de contexto”.

Sociedade // Acredita que medida vai prejudicar o ensino

PCP condena fecho de estabelecimentos de ensino O encerramento das escolas é uma medida do Governo contestada pelo PCP que vem a terreiro condenar a decisão que afectará seis escolas no concelho de Santa Maria da Feira. “Esta medida não se destina a melhorar a qualidade da educação, como hipocritamente o governo quer fazer crer. O encerramento de escolas do 1.º ciclo deveria ser sempre muito ponderado, tanto mais que as crianças são deslocadas para outras localidades, por vezes divididas por outras escolas (como é o caso da Escola de Manhouce, em Arrifana, cujo encerramento implica a distribuição das crianças que a frequentam por mais do que uma escola) e têm como consequência, sempre, a destruição de um serviço

de proximidade” – diz , em comunicado, o PCP. “Olhando para mais estes encerramentos de escolas, nomeadamente no nosso Concelho, não podemos deixar de questionar o que se tem passado por cá, ao nível da rede escolar. Onde vai já a carta educativa e os 21 novos centros escolares prometidos?“ – questionam os comunistas, criticando a forma como foram planeados os novos centros escolares. “Que critérios foram tidos em conta para a sua localização? Veja-se o que se passa em Louredo, onde existe um centro sobredimensionado para a população escolar que acolhe.

Que equipamentos são estes cuja manutenção é incomportável com

as verbas disponíveis para esse fim? Que o digam as crianças que os frequentam e que se sujeitam a altas temperaturas no Verão e frio intenso no Inverno, porque o ar condicionado não funciona, por falta de verbas, e os edifícios não estão adequados a qualquer outra forma de climatização”.

Na perspectiva do PCP, “aqui, como no resto do país, estamos a sofrer os desvarios de uma política de direita, que corta nos serviços públicos, limitando-os à expressão mais simples, que prossegue no caminho do desmantelamento de mais uma das grandes conquistas de Abril: a escola pública, de qualidade, para todas as crianças e jovens, inclusiva e democrática.

O núcleo de Fiães da CDU vai realizar o Convívio dos Amigos da CDU da Cidade de Fiães. A iniciativa terá lugar no parque de estacionamento do pavilhão

do Monte das Pedreiras, no próximo sábado, a partir das 18h00. O evento contará com animação musical, a cargo de Gerson Silva.

Santa Maria de Lamas

Cercilamas organiza Caminhada e corrida solidárias A CerciLamas promove, a 19 de Julho, uma caminhada e corrida solidárias. A concentração está marcada para as 10h00, no parque de Santa Maria de Lamas.

O valor da inscrição é de três euros, com direito a uma t-shirt para participar na prova e um saco com produtos utilitários na chegada à

meta.

As inscrições podem ser feitas junto do secretariado, nas instalações da CerciLamas ou através dos seguintes e-mails: cercilamas@ sapo.pt ou clubeatletismolamas@ gmail.com Podem ainda ser feitas junto ao local de partida, até uma hora antes das provas.

...E promove hoje colóquio sobre ”Residências do Futuro” O Grupo de Auto-Representantes da Cerci-Lamas vai realizar hoje, segunda-feira, pelas 9h00, no auditório da Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas, o II Colóquio dos Auto-Representantes com o tema “Residências para o Futuro”.

Este colóquio conta com a presença de representantes da Câmara Municipal, da Segurança Social e técni-

cos e clientes de várias Cercis.

Pretende-se esclarecer e dar respostas às questões levantadas pelos Auto-Representantes das várias instituições.

Os Auto-Representantes são grupos de jovens e adultos com deficiência mental que frequentam as Cercis e se reúnem regularmente para debater assuntos do seu interesse.

Nogueira da Regedoura

Assinalado aniversário do “dr. Prata” A Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP vai assinalar, no próximo sábado, o 72.º aniversário do assassinato do dr.

Ferreira Soares, com uma roma-

gem ao cemitério, para prestar homenagem à campa do “dr. Prata”, morto pela PIDE, em 1942.

Estará presente Tiago Vieira, do Comité Central do PCP.

visite-nos em: www.correiodafeira.pt

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Fornos // Aprovação foi quase unânime, contando apenas com uma abstenção

Horário de funcionamento do cemitério já foi aprovado Sónia Sá Pinheiro O executivo da Junta de Freguesia de Fornos aprovou, na última quinta-feira, em Assembleia, o horário de funcionamento do cemitério e respectivos sanitários. A partir dos próximos dias, a população local terá acesso condicionado a estas infraestruturas, respeitando o horário compreendido entre as 7h00 e as 18h30, de segunda a sexta-feira; das 7h00 às 18h30, aos sábados; e das 8h00 às 20h30 aos domingos. Desta forma, o executivo pretende evitar episódios de vandalismo semelhantes aos anteriormente ocorridos.

Em assembleia ficou também decidido que algumas excepções seriam tidas em conta, nestes horários, nomeadamente, em dias de missa e festividades.

Numa medida que reuniu o consenso de social-democratas e socialistas, a Oposição aproveitou ainda, pela primeira vez, para parabenizar o actual presidente

Luís Santos, pela obra de requalColectividades locais ificação do Largo da Igreja que recusam presença tem a primeira fase de projecto Outro dos temas sonantes na praticamente concluída. A atitude mesma reunião foi a Feirinha à dos socialistas deixou o autarca Moda Antiga. Agendada para o satisfeito. “Pela primeira vez os próximo fim-de-semana, a organelementos do PS felicitam-me ização, este ano, será exclusivapor algo feito na freguesia” – mente da responsabilidade da salientou.

Junta de Freguesia. Usando do A Oposição referiu direito à palavra Luís Santos que a obra está explicou que “o investi“engraçada e mento é grande”, no PS votou bonita”, ementanto, o executivo bora não não pretende abancontra abertura considere o projecto, de uma vaga para donar algo “magcomprometendonífico”. Mas se a ma n te r a s funcionário de lembrou que tradições locais. cantonagem com Referiu ainda que o trabalho realizado foi este ano a maiodeclaração de “de facto uma ria das colectivivoto melhoria para o dades fornenses recuespaço envolvente”. sou o convite da Junta Alertou, no entanto, para de Freguesia para marcarem a necessidade de colocação de presença e por isso outras entisinalização horizontal junto dos dade foram aceites, contribuindo passeios visto que, tem sido assim para animarem o evento. recorrente, a verificação de car- O executivo aproveitou para ros mal estacionados em cima lançar o repto a todos os predos passeios. sentes para ajudarem na mon-

tagem dos stands, visto que, actualmente, a Junta possui um funcionário de baixa médica e a Câmara Municipal mostrou indisponibilidade para ajudar na execução dessa tarefa.

Junta vai abrir vaga para um funcionário

A Junta de Freguesia aprovou, também, a abertura de um concurso público destinado à integração de um funcionário para as lides de cantonagem. A medida reuniu apenas os votos favoráveis dos social-democratas, tendo o líder socialista

Marco Rodrigues votado contra e solicitando uma declaração de voto. “Gostaria de deixar uma declaração de voto, no sentido de que o PS vota contra esta medida por achar pertinente que um dos critérios de selecção ou desempate seja que o seleccionado resida em Fornos” - referiu o socialista, palavras que levaram a alguns comentários dos social-democratas e do próprio público presente referindo que “tal critério não é permitido por lei em concursos de administração pública, por ser considerado de teor discriminatório”.

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Santa Maria de Lamas // De Julho a Setembro

Museu convida a viajar no tempo rumo à Viagem Medieval De Julho a Setembro, o Museu de Santa Maria de Lamas convida os visitantes a viajar no tempo rumo à Viagem Medieval, partindo de três exemplares de expressões artísticas medievais existentes no espólio do MSML e respectivas réplicas em cortiça - que exprimem três tipologias de arte sacra, distintas e muito difundidas a nível nacional e internacional.

Entretanto, até 31 de Julho, o museu propõe outro desafio: embarcar na máquina do tempo e viajar até ao conturbado reinado de D. Sancho II. Ao mesmo tempo, desafia a passar nas oficinas do serviço educativo para elaborar um dos instrumentos em cortiça da personagem em que os mais novos desejem transformar-se.

Se o objectivo for participar na “Cruzada” para as terras de Além Tejo e Algarve, a espada ou o escudo serão os instrumentos apropriados para construir. Se a ideia é a dedicação à conturbada vida social deste reinado, então o conselho vai para a construção de uma coroa ou de jóias.

Haverá ainda tempo para elaborar uma prenda para os avós. No mês em que se celebra o Dia Mundial dos Avós, o museu desafia as diferentes instituições e famílias a descobrirem as manifestações de

afectos presentes nas colecções.

Depois de explorado o espaço museológico, cada participante terá a possibilidade de elaborar uma prendinha em cortiça para os avós.

No dia em que se comemora o Dia dos Avós (26 de Julho), o museu convida ainda todos os avós a visitar este espaço museológico do concelho de Santa Maria da Feira.

Como complemento à visita, o

museu disponibiliza jogos tradicionais e outras actividades lúdicas.

No final, cada avó receberá um pequeno presente do Museu.

Para além destas actividades, o Museu de Santa Maria de Lamas, diariamente, oferece aos seus visitantes a possibilidade de visitarem a colecção permanente.

O Museu Santa Maria de Lamas constitui um caso particular na história da museografia portu-

guesa do século XX. Centrado na figura de um coleccionador (Henrique Amorim) apresenta-se como um projecto de Museu que preserva a ideia da transformação de um bem privado – colecção – numa instituição de benefício público – museu. Do espólio patente, destaca-se a Arte Sacra, Ciências Naturais, Estatuária Portuguesa, Etnografia e uma curiosa colecção de artigos em

cortiça e maquinaria que fez parte do quotidiano desta indústria. Em processo de reorganização museográfica desde 2004, o MSML abre caminho a novas explorações e pesquisas que constituem um motivo de renovado interesse na sua visita.

As actividades educativas direccionadas aos diferentes tipos de público que exploram as diferentes colecções do Museu estão também disponíveis ao longo de todo a ano: “Vamos pôr as mãos na… cortiça?!”, “As potencialidades da cortiça na produção de objectos artísticos”, “O mistério do desaparecimento das roupas do sobreiro”, “Toca! Sente a cortiça” e “Uma Viagem pelo Barroco”.

Para tornar aquele dia ainda mais especial, o Museu de Santa Maria de Lamas celebra os aniversários com mais novos. A festa de aniversário contempla entrada gratuita, presente e convites para o aniversariante. O museu disponibiliza o espaço e organiza actividades lúdicas e pedagógicas (segundo escolha prévia, orientadas pelos monitores do Serviço Educativo).

Cabe aos encarregados de educação trazer um pequeno lanche, bolo de aniversário e escolher dois adultos para acompanharem o desenvolvimento da actividade.

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Mozelos // No próximo sábado

Alfredo Henriques distinguido com Prémio Manuel Laranjeira O Prémio Manuel Laranjeira 2014 vai ser atribuído, no próximo sábado, a Alfredo Henriques, expresidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pela sua dedicação à causa pública e à acção social. A sessão pública de entrega do prémio terá lugar pelas 15h30, no salão nobre da Junta de Freguesia de Mozelos.

O Prémio Manuel Laranjeira é uma iniciativa do GDC.M – Grupo de Dinamização Cultural de Mozelos realizada em parceria com a Junta de Freguesia, e tem por objectivo distinguir personalidades pela sua dedicação à cultura, ao desporto, às artes ou acção social.

Este Prémio foi instituído em 1990 e integra as comemorações da elevação de Mozelos a vila, que este ano celebra o 25.º aniversário. “É difícil justificar a importância deste prémio para alguém que foi recentemente agraciado com uma das mais importantes condecorações nacionais, e mereceu também outras importantes homenagens de âmbito concelhio. É um prémio simples, tal como os sentimentos da gratidão, da amizade e do reconhecimento” – lê-se na nota de imprensa enviada pelo porta-voz do júri Manuel Laranjeira, António Pinto, continuando “este Prémio Manuel

Laranjeira já não é apenas uma distinção da associação juvenil que o promove ou o resultado da vontade de alguns dirigentes associativos que o realizam, mas representa toda a comunidade mozelense que se sente grata por ter beneficiado da acção e da visão de desenvolvimento de Alfredo Henriques, que é bem visível nos equipamentos escolares, nas infraestruturas culturais e desportivas, nos equipamentos de apoio social e de habitação social, entre outras”.

António Pinto recorda ainda que “em algumas dezenas de anos, com o apoio e o incentivo pessoal de Alfredo Henriques, foram construídos diversos equipamentos públicos e associativos em Mozelos, tais como a sede da Junta de Freguesia e o centro escolar e a habitação social, o auditório da Tuna Musical Mozelense, as sedes do GDC.M, dos “Dragões de Mozelos”, do Grupo Columbófilo e da Juventude Atlética Mozelense, as instalações do Centro de

Apoio Social de Mozelos e do lar de idosos, o Centro Comunitário e a Comunidade Terapêutica da Associação Pelo Prazer de Viver… entre muitos outros projetos de desenvolvimento urbanístico, industrial, ambiental”.

Mas a marca de Alfredo Henriques não ficou apenas nas obras, aponta o júri. “Ficou também nas pessoas que lhe mereceram a confiança e nas organizações que beneficiaram da sua atenção e do seu apoio. Alfredo Henriques é o

exemplo vivo de que “a política é a expressão mais elevada do amor e da caridade, quando se baseia no bem comum”, tal como referiu o Papa Francisco, numa entrevista televisiva recente”.

“Mas, mais do que uma brilhante carreira política, o percurso de Alfredo Henriques representa uma extraordinária referência de humanidade. Porque… “vivendo entre o povo foi virtuoso e nobre… vivendo entre reis, conservou a humildade…” para ele “inimigo ou amigo, o poderoso ou o pobre, sempre foram iguais à luz da eternidade…”

Ele deu expressão real às palavras de Rudyard Kipling” – refere o responsável, prosseguindo: “Podia ser membro do governo ou deputado, mas decidiu dar sentido à sua vida e cumprir o seu destino servindo a comunidade local”.

“Pelo seu exemplo de dedicação à causa pública, pela sua capacidade e generosidade”, o nome de Alfredo de Oliveira Henriques foi recomendado, por votação unânime do júri, para ser distinguido em Mozelos com o Prémio Manuel Laranjeira, neste ano de 2014, associando assim o seu nome à história de Mozelos e a uma das maiores personalidades das Terras de Santa Maria, Manuel Laranjeira.

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Sanguedo // Grupos chegaram a 288 cuidadores entre 2009 e 2013

“Cuidar de Quem Cuida” é um suporte essencial para os cuidadores de pessoas com demência Com várias acções destinadas aos cuidadores informais de pessoas com demência, o projecto “Cuidar de Quem Cuida”, promovido pelo Castiis (Centro de Assistência Social à Terceira Idade e Infância de Sanguedo) tem dado uma ajuda preciosa a estes “anjos da guarda”. Num trabalho em rede com outros organismos, conseguiram criar grupos psicoeducativos nos cinco municípios do EDV. Neste novo biénio (2014-2016), têm em vista alargar o programa aos 17 municípios da Área Metropolitana do Porto e criar Gabinetes de Apoio ao Cuidador, dois deles já abertos no Castiis e em S. João da Madeira.

Daniela Castro Soares

bitação entre cuidador informal e receptor de cuidados acontece na maioria dos casos (57,2%).” Já os receptores de cuidados “são, na sua maioria, do sexo feminino (68,4%), vivem com a família (54,2%) e apresentam patologia mental (42,4%) ou ambas – patologia física e mental – (40,7%).”

Verifica-se ainda que “os cuidados mais comummente prestados pelos cuidadores informais são: a supervisão regular (91,0%), ir às compras (85,5%), tomar conta dos medicamentos (84,1%) e o apoio emocional/psicológico (82,8%) ao receptor de cuidados”.

daniela.soares@correiodafeira.pt

O projecto “Cuidar de Quem Cuida”, promovido pelo Castiis (Centro de Assistência Social à Terceira Idade e Infância de Sanguedo), a par com a Câmara Municipal da Feira e a UNIFAI (Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Idosos, sediada no ICBAS), surge, em 2009, para prestar apoio aos cuidadores informais de pessoas com demência.

“Com este jogo entre instituição (terreno), Câmara (políticas locais) e unidade (parte científica e académica), conseguimos criar uma sinergia que nos valeu de muito na elaboração do programa” – diz uma das técnicas do projecto, Cátia Pires. Financiado pelo Alto Comissariado da Saúde, a Fundação Calouste Gulbenkian e o município de Santa Maria da Feira, o “Cuidar Equipa “Cuidar de quem cuida” de Quem Cuida” tinha cinco linhas bem traçadas, no âmbito da região do EDV (Entre Douro e Vouga), traduzido em manual, foi depois para serem concretizadas até ao aplicado aos cinco municípios.

“Com a aplicação deste programa, ano passado.

A linha principal passava pelos foram feitas avaliações aos cuidagrupos psicoeducativos que con- dores. O objectivo era perceber se seguiram chegar a 288 cuidadores a participação das pessoas tinha informais nos cinco municípios. ou não mais-valias ao nível da sua “Foi criado um programa psico- saúde e qualidade de vida. Ficou educativo, de dez sessões, que provado, cientificamente, que pressupõe uma parte de infor- havia uma melhoria ao nível da mação educativa e uma parte de saúde física e mental, tendo dimisuporte emocional. Numa situação nuído o sentimento de sobrecarga geral no cuidado à pessoa” de cuidar, é muito impor– revela Cátia Pires. O tante não só perceber programa fornece como se cuida de “Numa sicompetências ao alguém (como se tuação de cuidar, cuidador sobre a faz um banho, é muito importante própria demêncomo se ajuda não só perceber como cia – ajudando-o na alimentação, que cuidados se se cuida de alguém mas a perceber a doença e o seu dedevem ter) mas também gerir as emosenvolvimento – também gerir ções adjacentes à e sobre cuidados as emoções adsituação” pessoais, seguranjacentes àquela ça e questões jurídisituação, como os cas, como os processos sentimentos que são de interdição e inabilitação normais de existir, e que às vezes temos vergonha de dizer, de pessoas com cognição diminucomo a sobrecarga. Todas essas ída, que visam garantir os direitos questões vão sendo trabalhadas da pessoa com demência e da em grupo” – explica Cátia Pires, própria família. Sobre esta quesacrescentando que o programa, tão, já foi organizada, inclusive,

Tertúlia: Aspectos jurídicos no Cuidar

Parcerias garantem sucesso

uma tertúlia no Castiis.

Serviço de descanso ao cuidador essencial

Noutra linha, foi feito um estudo sobre o serviço de descanso ao cuidador. “A Segurança Social não prevê que existam vagas dentro dos lares, ou organizações, específicas para o descanso do cuidador. Por exemplo, quando o cuidador precisa de ser operado, a pessoa doente fica com a instituição uma ou duas semanas” – diz Cátia Pires, salientando que há, no entanto, instituições que prevêem essa situação, como o Castiis.

“Temos uma lista de cuidadores nestas situações e quando os utentes daqui vão a casa, passar férias/fins-de-semana com a família, essa vaga é ocupada com este descanso ao cuidador” – elucida Cátia Pires, frisando, contudo, que “essa preocupação não é generalizada por todas as organizações”. “É uma tarefa muito difícil encontrarem uma instituição que consiga disponibilizar este apoio” – afirma.

O mesmo estudo concluiu ainda que a maioria dos cuidadores não conhecia este serviço. “Mas serviu

Os principais objectivos foram conseguidos e Cátia Pires enaltece os organismos envolvidos no projecto como um dos principais factores do sucesso. “O que tem de especial o “Cuidar de Quem Cuida” é que ele foi feito em rede, de sensibilização para esta proble- com parceiros em cada município, mática” – garante. Outras linhas como as Câmaras, os centros de do projecto abordaram a criação saúde, as IPSS, o Hospital” – sade uma bolsa de cuidadores for- lienta Cátia Pires, acrescentando mais e uma bolsa de voluntários que “as respostas são dadas com para prestar um maior apoio aos base numa rede de parcerias cuidadores. não muito habituais”. “Há parcePor fim, numa linha complemen- rias dentro do social ou dentro tar, foi feito um estudo sobre o da saúde, mas raramente entre perfil do cuidador informal e da social e saúde” – explica. Apesar pessoa que recebe cuidados. de ter terminado o financiamento Com este estudo, “pode afirmar-se para aquele período, algumas das que o perfil do cuidador acções da primeira fase do da região do EDV é projecto perduram. “O do sexo feminino financiamento termi“Cuidar (81,7%), casado nou, não havia dide alguém com ou em união de nheiro para pagar facto (80,4%), demência é uma à equipa do prodesempregajecto, então aqui tarefa muito complexa do/reformado acabou por dee desgastante, fisica- saparecer. Mas o (59,0%), com baixos rendimente e psicologiprojecto continua mentos (54,2% a existir nos cinco camente” indicam auferir municípios. Neste rendimentos infemomento, em Oliveira riores ao salário míde Azeméis, está a decornimo nacional) e baixos rer um grupo psicoeducativo e níveis de escolaridade (50,3% não tem nada a ver com a nossa têm o 1.º ciclo do ensino básico). equipa” – adianta Cátia Pires, friGrande parte dos cuidadores é sando: “Conseguimos a tal sustenfilho (48,7%) ou cônjuge (30,0%) tabilidade porque as pessoas que do receptor de cuidados. A coa- estiveram envolvidas continuam

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Acção de formação a entender que é uma prioridade, uma necessidade da comunidade que tem de ser satisfeita”.

“O Cuidar de Quem Cuida” deixou de trabalhar naquelas cinco linhas, mas não cessou actividade. “O financiamento terminou e, nesse mesmo ano (2013), fizemos uma candidatura para voltarmos a ter o projecto activo e conseguimos através do programa Cidadania Activa, cujos fundos são provenientes do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, geridos em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian. No âmbito dessa candidatura, conseguimos financiamento para mais dois anos do projecto, com uma linha mais avançada” – diz Cátia Pires. O objectivo, agora, é alargar a acção para os 17 municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP). “Ficou provado que havia benefícios claros na saúde e na qualidade de vida das pessoas e faria todo o sentido replicarmos este programa noutros locais.

Esse é o nosso objectivo dentro da AMP: capacitar uma ONG em cada um dos municípios. Esta é talvez a principal linha que é um contínuo do projecto anterior” – sublinha Cátia Pires, que quer

promover “respostas específicas para os cuidadores” “É algo que Gabinete no Castiis e não existe e é cada vez mais per- quase a abrir na Feira tinente” – afirma.

Os Gabinetes de Apoio ao CuidaAinda no âmbito deste alargamen- dor (GAC) são outra componente to, vai ser feita uma avaliação desta segunda fase do projecsocioeconómica do imto. “Durante estes quatro pacto do programa anos, houve muitas “Por ano, o na utilização dos pessoas que não serviços sociais quiseram integrar número de novos e de saúde. os grupos porque casos de demência “Queremos ronda os 7,7 milhões, o não se sentiam perceber se à vontade para que implica que existe os cuidadores estar a partilhar um novo caso em todo d e t e r m i n a d a s que participam nestes progracoisas. Por esta o mundo a cada 4 mas mantêm o razão, e também segundos” nível de utilização porque para algumas dos serviços sociais pessoas os grupos só e de saúde ou se os não chegavam, já que podíutilizam menos (se vão mais/ amos estar perante pessoas com menos vezes às urgências, a alguma sintomatologia depressiva, consultas de especialidade)” – que precisavam de apoio psicolórefere Cátia Pires, frisando que gico individualizado, criarmos os “na área social, não é normal GAC, onde pudéssemos dar essa fazerem-se estudos de impacto resposta, que não existia” – essocioeconómico”. “É algo que clarece Cátia Pires. Os GAC vêm está a começar a existir até por- complementar, assim, a acção dos que se queremos que as políticas grupos psicoeducativos, que se nacionais ou regionais incluam mantiveram graças aos municípios este tipo de intervenção temos de ou ACES dos concelhos. “Nos provar que há benefícios não só GAC há a tal intervenção individua nível individual mas também da alizada. Temos acompanhamento sociedade” – diz Cátia Pires. psicológico, acompanhamento

Lídia Correia (à esquerda) trabalha como psicologa neste projecto

em termos de gerontologia e, em novos casos de demência ronda cada um dos municípios, vamos os 7.7 milhões, o que implica que ter recursos. Por exemplo, a existe um novo caso em todo o Câmara disponibiliza um jurista, mundo a cada 4 segundos” – cita uma IPSS disponibiliza uma as- Cátia Pires, adiantando ainda sistente social… E o gabinete, no que, em 2008, na região do EDV, atendimento à pessoa, consoante foram identificados 800 casos. as necessidades, encaminha para O crescimento destas doenças estes profissionais” – realça. prende-se, muito, com o aumento Para já, em funcionamento, estão da esperança média de vida. “O os GAC em S. João da Madeira nosso corpo, biologicamente, não e no Castiis, em Sanguedo, mas está preparado para vivermos mais estão a caminho, como o tanto tempo” – elucida a técnica da Feira. “Inicialmente estava do “Cuidar de Quem Cuida”. Existe previsto só aqui no Castiis, mas um “infindável número de demêntemos estado a trabalhar no sen- cias” e as causas “são muito vatido de criar um em cada um dos riáveis”, sendo, em alguns casos, municípios, sendo que a Feira desconhecidas, como na doença vai ter dois: um no Castiis e um de Alzheimer, que domina 60% no centro da Feira, que está para sobre as outras demências. muito breve” – garante Cátia Pires salienta a imCátia Pires. Aberto no portância de não só final de Maio, o gacuidar dos doentes, “Se as binete no Castiis mas também dos pessoas não têm ainda só cheseus cuidadores. apoio do resto da gou a cerca de “Cuidar de alguém família, ou de outras uma dezena com demência é de pessoas. uma tarefa muito organizações, ao final “Aqui temos complexa e desde pouco tempo não um problema: gastante, não só temos um doente, não há transfisicamente mas temos dois” portes públicos também, e em espee, além disso, sacial, psicologicamente. bemos que estas pesNão é só inicialmente soas têm muita dificuldade difícil, vai ficando mais difícil, em sair de casa e ausentarem-se consoante as pessoas vão evopor um longo período de tempo. luindo na doença” – diz a técnica Por isso, achamos que faria todo do “Cuidar de Quem Cuida”, frio sentido criarmos um gabinete sando: “Estamos a falar de uma em cada um dos municípios para tarefa que não é meia dúzia de ser mais fácil para os cuidadores meses, às vezes chega a 8, 10 acederem” – diz Cátia Pires. Para anos. É uma sobrecarga muito ter este apoio, completamente grande e se as pessoas não têm gratuito, do gabinete do Castiis, apoio do resto da família, ou de basta contactar a equipa do pro- outras organizações, ao final jecto “Cuidar de Quem Cuida” pelo de pouco tempo não temos um telemóvel (938343804) ou e-mail doente, temos dois” – salienta, (cuidardequemcuida@castiis.pt). reforçado que “se cuidarmos do cuidador, temos a certeza que este terá mais capacidades para 800 casos de demência cuidar da pessoa com demência”. no EDV em 2008 A demência tem vindo a atingir “A nossa intervenção, apesar de cada vez mais pessoas, de ano ser directamente ao cuidador, é para ano, e a tendência é para também indirecta à pessoa com continuar a crescer. “O número de demência. Por isso, qualquer pessoas com demência em todo pessoa que esteja na tarefa de o mundo tem aumentado grande- cuidador informal de pessoas com mente, estimando-se 35,6 milhões demência, deve procurar ajuda – em 2010. Por ano, o número de remata Cátia Pires.

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Assembleia Municipal // Centro de saúde de Mozelos, sintéticos em Canedo e muitos outros temas

Revolucionários, animais que foram para a lua e carteiras recheadas Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

A unidade de saúde de Mozelos esteve, na última sexta-feira, no centro das perguntas na Assembleia Municipal. “Como é que a Câmara pode dar garantias de que não é só para mais uns meses? O Governo quer fazer uma fusão entre Mozelos e Sanguedo e fusão significa encerramento” – salientou Moisés Ferreira, do BE. “A população de Mozelos não tem médicos e a solução encontrada foi contratar médicos temporários. Esperemos que não seja só para amornar” – frisou Margarida Gariso, do PS, realçando que “se a USF tivesse sido criada a tempo, a situação hoje era melhor”.

Já Valter Amorim, do CDS-PP, foi mais positivo. “Houve uma excelente intervenção da junta que diligenciou uma resposta rápida” – afirmou, questionando o que vai acontecer ao fim de um ano quando acabar o contrato de prestação de serviços. “A Câmara já indagou soluções?” – perguntou.

“Percebo a preocupação das pessoas porque há sempre um décalage de um, dois meses” – referiu o presidente da Câmara, Emídio Sousa. No futuro, admite, “ainda não se pensou”. “Um grupo de médicos avançou com a constituição da USF. Há seis, sete anos teria sido o momento adequado. As freguesias que hoje têm falta de médicos são as que na altura não quiseram a USF” – frisou. Emídio Sousa lembrou que somos “o Concelho com a melhor rede de cuidados de saúde primários do país”.

“Perante as notícias, devemos dar graças a Deus por estarmos a discutir distâncias de um, dois quilómetros. Há sítios onde as populações têm de se deslocar 20 quilómetros” – lembrou.

Auto-escada, EB1 Chãodo-Rio e apoios na saúde

Mas as questões não ficaram por aqui. Valter Amorim quis saber para quando estava prevista a USF de Milheirós de Poiares e Emídio Sousa respondeu que a verba que o ministério enviou não chegava. “Mandamos para trás e, desde então, estamos à espera” – revelou o autarca. Márcio Correia, do PS, alertou para o corte no apoio aos doentes oncológicos “que não têm capacidade para pagar transporte nem têm alternativas”. “Sugerimos o transporte gratuito para o CHEDV ou para o IPO do Porto” – declarou, acrescentando que, “mesmo não sendo uma competência da Câmara”, “com atenção e criatividade”, e um trabalho em parceria com

as juntas de freguesia e a Cruz Vermelha de Sanguedo, “pode concretizar-se esta medida que fará a diferença”. “Começa a cairnos tudo em cima, tenho receio que o orçamento não aguente, mas vou ver o que podemos fazer” – garantiu Emídio Sousa.

tem dinheiro para gastar no minigolfe”. Já o BE voltou à carga sobre os animais errantes. “No relatório, vem a indicação de que a autarquia capturou, em 2013, 632 animais. Para adopção, foram 114 e abatidos 195. O que é feito dos restantes 320? Não sei se foram

Filipe Moreira, da CDU, lembrou mandados para a lua ou se contia auto-escada requisitada pelos nuam no canil” – ironizou Moisés bombeiros. “O executivo diz Ferreira, condenando o abate que não há necessidade mas os dos animais. “Deve promover-se bombeiros continuam a insistir” medidas de adopção e impedir – realçou. Emídio Sousa frisou a sua reprodução” – sublinhou. que o equipamento “custa Emídio Sousa explicou que centenas de milhares existem “muitos anide euros para os mais errantes, com “A Câquais a Câmara doenças, que têm não tem dinheide ser abatidos”. mara não tem ro”. “Não temos Quando aos obra para mostrar 320 em falta, o prédios tão altos quanto isso da que justifique este presidente para necessitar Câmara explitipo de endivida- cou que estava de uma autoescada. E, além relacionado com mento” disso, S. João da “a transição de núMadeira e Ovar têm meros”. “Não foram e ficam mesmo aqui para a lua, quem nos ao lado” – revelou Emídio dera que fossem, temos de Sousa. O deputado da CDU resolver” – afirmou. abordou, também, as escolas, apontando os problemas por Contas e mais contas resolver, como a ligação à rede Na ordem do dia, as contas conde água e saneamento, a falta solidadas de 2013 abriram as de passadeiras e a remoção dos hostes. O PS, na voz de Daniel telhados de fibrocimento. “E a Gomes, frisou que “os investimenescola de Chão-do-Rio, em Fi- tos fundamentais para melhorar a ães, para quando a intervenção qualidade de vida dos feirenses prometida?” – perguntou. Emídio estão em atraso” e os “investiSousa adiantou que “a verba está mentos realizados denotam falta prevista no orçamento” e que de planeamento”. Já Moisés Ferestão a “ultimar o projecto para reira fez menção à dívida, dizendo lançar a concurso”. que “o dinheiro não evapora, está Filipe Moreira recordou ainda os na carteira de alguém”. “A Câcampos de mini-golfe “abando- mara não tem obra para mostrar nados”. “São elefantes brancos que justifique este tipo de endicriados” – apontou. Emídio Sousa vidamento” – apontou. “É uma respondeu que “a Câmara não vergonha” – gritaram os eleitos

do PSD. “Vergonha maior são estas contas” – afirmou Moisés Ferreira. Valter Amorim focou-se no passado, apelando a que não se volte a cometer os mesmos erros, e sublinhou a necessidade de “rigor e transparência”.

“Ouvimos dizer que a política

estamos” – sublinhou. Aprovado com 31 votos a favor, 13 contra e 4 abstenções.

Sintéticos voltam a dar discussão

Os sintéticos para a União de Freguesias de Canedo, Vila Maior e Vale também deram azo a algum debate. Manuel Santos, do PS, defendeu a necessidade de uma “carta desportiva com regulamento associado” para que os clubes sejam “tratados de igual forma”.

Valter Amorim afirmou que os canadenses tiveram uma “visão interessante” ao proporem mais 100 mil euros para dois campos.

“Com um pouco mais de recursos, as restantes freguesias ficam salvaguardadas” – salientou.

Moisés Ferreira apelidou esta decisão de “dinheiro mal gasto”.

“A freguesia tem necessidades maiores, nomeadamente na área social” – alertou, apontando: “A Câmara diz que não há dinheiro, mas estão aqui 600 mil euros para gastar em relva sintética”.

António Topa, vilamaiorense de gema e eleito pelo PSD, foi defender a terra. “Temos de saber o que estamos aqui a discutir.

São 4 sintéticos que vão servir 20 escalões de formação, cerca de 400 atletas” – explicou, lançando: está muito mal. Com intervenções “Sei bem o que é ser revoluciocomo a do Moisés Ferreira, não nário, também já tive 20 anos”. pode ir longe. Vem dizer perfeitos António Topa referiu “só quem disparates e atirar areia para o não andou nisto é que não sabe ar. Interessa a alguns conviver que as áreas de formação são neste lamaçal, eu não me meto 100% trabalho social”. “Temos minesse lamaçal” – declarou údos que vão tomar banho Fernando Moreira, do ao clube porque não PSD, terminando: têm água quente “Houve uma me“Interessa em casa” – adianlhoria em todos Filipe Moreia alguns convi- tou. os aspectos. ra quis fazer a Apesar de se ter ver neste lamaçal, defesa da honalterado muita ra. “Senti-me eu não me meto coisa no país, ofendido com o 2 e 2 ainda são comentário do nesse lamaçal” 4”. “Quando se revolucionário abrem estradas aos 20 anos. Se de dois milhões de o deputado se deseuros para o Parque viou do seu caminho, Empresarial da Cortiça e lamentamos” – declarou, não se mete lá nada isso cria gerando palmas do público preuma dívida que não foi contraída sente. em prol da população” – frisou Emídio Sousa frisou que “a prátiMoisés Ferreira. “Antes e depois ca desportiva é fundamental e o dos números existe vida. Houve Estado deve sempre proporcionar um impacto nas populações. Se as melhores condições”. “Não a situação da Câmara é boa, é um luxo em qualquer idade ajudem as pessoas” – lançou, por praticar desporto, é uma questão sua vez, Margarida Gariso. Emí- de saúde. A opção foi dos canadio Sousa mostrou-se “verdadei- denses e eu respeito” – rematou. ramente surpreendido” com esta O aditamento foi aprovado com discussão. “É a consolidação das 32 votos a favor, 1 contra e 3 contas já aprovadas” – afirmou, abstenções. Moisés Ferreira fez lembrando: “Vocês apresentam uma declaração de voto. “Há mipropostas para aumentar des- údos que não têm água quente pesa, mas depois a Câmara tem em casa e a solução é ter campos todas as condições para baixar onde possam tomar banho? Isso os impostos. Foi essa matriz que não resolve a raiz do problema” nos conduziu ao estado em que – concluiu.

Correio da Feira 30.MAR.2014

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Assembleia de Crianças dá “banho de cidadania” aos deputados

O presidente da assembleia municipal, Amadeu Albergaria, abriu a sessão, introduzindo o que será “o futuro da política por-

2013/2014 e o presidente da assembleia de crianças, David Ribeiro, subiu ao palanque.

Explicou que se tratava de “um

tuguesa”. “Este é mais um passo para consolidar a assembleia de crianças e pretendemos, de futuro, aperfeiçoar ainda mais a interacção entre esta assembleia e a assembleia municipal” – garantiu.

Amadeu Albergaria lembrou que se tratava de um projecto com carácter internacional, referenciado como boa prática, e agradeceu a toda a comunidade educativa que torna esta actividade possível.

“Espero que daqui a uns anos estejam no meu lugar com mais conhecimentos” – afirmou.

Chegou então a hora da apresentação do projeto e relatório de atividades do ano letivo de

projecto de cidadania” e “partilha de opiniões” em que “os intervenientes reflectem sobre o seu meio”. A Assembleia de Crianças é composta por alunos do 3.º e 4.º anos do Concelho e, neste ano lectivo, fizeram parte dela 15 turmas, com 350 alunos, oriundos das freguesias de Lourosa, Escapães, Argoncilhe, UF de Lobão, Louredo, Gião e Guizande, UF de Canedo, Vale e Vila Maior, UF da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo e UF das Caldas de S. Jorge e Pigeiros.

“Aprendemos muito com a assembleia de crianças” – sublinhou David Ribeiro, enaltecendo “o despertar para os problemas que os rodeiam e concretizar de ideias e projectos”. Depois da “oportunidade de votar como adultos”, que resultou na eleição de David Ribeiro como presidente, começaram a “trabalhar em conjunto pelo Concelho”. Puseram mãos à obra e: pintaram o palco público do Largo do Eleito Local, em Lobão; pintaram um mural no tanque da Mota, em Canedo; aplicaram um mosaico no tanque do Vergado, em Sanfins; colocaram ninhos e rendas nas árvores do largo de Pigeiros; pintaram um mural no parque infantil da Rua 9 de Julho, em Lourosa; e pintaram bancos de jardim no Largo de Santa Isabel, em Argoncilhe.

Mas não querem parar por aqui.

Identificaram a necessidade de

construção de um parque infantil na Rua do Sol, na UF de Lobão, Louredo, Gião e Guizande; da pintura de uma passadeira em frente à EB1 da Aldeia, em Sanfins; da transformação da estação do Vouguinha num espaço mais acolhedor, na UF da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo; da colocação de passadeiras na Rua da GNR e na Rua do Centro de Saúde, na UF de Canedo, Vila Maior e Vale; de outra passadeira na Rua das Cavadas, em frente à paragem de autocarro, na UF das Caldas de S. Jorge e Pigeiros; e da aposta em bancos e parques infantis em Escapães.

Mas a maior preocupação destes pequenos deputados é a “falta de emprego”. “Construam um espaço que dê emprego aos nossos pais” – pedem.

“Banho de cidadania”

“Atenção autarcas, já vos deixaram um caderno de encargos” – apontou Amadeu Albergaria, felicitando a assembleia de crianças pelo trabalho desenvolvido. “Continuem a estudar e a interessar-se pelas coisas da terra” – sublinhou. Também os deputados municipais ficaram impressionados. “Este banho de cidadania que todos levamos mostrou que com pouco se pode fazer muito desde que haja vontade” – salientou Filipe Moreira, da CDU. “Falou-se em cidadania e solidariedade e é vital que, ainda pequenos, reconheçam a relevância destas palavras” – frisou Valter Amorim, do CDS. Margarida Gariso, do PS, apelidou-os de “jovens autarcas, colegas de futuro, que trazem a esperança de que poderão vir a fazer melhor” e

“Despertar para os problemas que os rodeiam”

Hospital S. Sebastião mantém valências Emídio Sousa anunciou “boas notícias”. “Recebi um ofício da ARS-Norte com a garantia de que o hospital não iria perder qualquer valência” – informou o presidente da Câmara, acrescentando que, na calha, poderá estar também um “reforço de especialidades”.

Depois de uma reunião com o Secretário de Estado da Saúde,

da qual resultou uma análise ao CHEDV, este incumbiu a ARSNorte de assegurar que a unidade hospitalar “manteria todas as valências” e que, no âmbito do plano estratégico do CHEDV, poderia haver um “reforço de recursos humanos”. “Já temos a garantia da continuidade do nosso hospital” – declarou Emídio Sousa.

José Manuel Leão, do PSD, afirmou que “os pequenos colegas da assembleia de crianças vieram dar uma lição”. “Augura-se um grande futuro para o Concelho” – previu. Sérgio Cirino foi o último a falar. “Já são hoje melhores do que nós porque puseram as mãos na massa, e nós não. Deram-nos um banho, mas não foi com água da Indaqua, que é cara, mas com água do tanque” – lançou.

Encerramento de escolas Uma moção apresentada pelo BE contra o encerramento de seis escolas no Concelho.

“Achamos que as escolas são precisas” – salientou Moisés Ferreira, deixando uma alternativa. “Propomos que as escolas com menos alunos sejam aproveitadas para outras valências, como uma rede pública de creches, que não existe e é fundamental” – incitou Moisés Ferreira. A CDU mostrou-se favorável. “O que está em causa é o afastamento das escolas das populações e a destruição da escola pública” – declarou Filipe Moreira. O CDS-PP achou a rede pública de creches “interessante”. “Faltam recursos e sítios onde os pais possam deixar os filhos” – alertou Valter Amorim, afirmando, no entanto, que o encerramento é inevitável. “Não podemos continuar a querer tudo junto à nossa capela” – salientou, abstendo-se. Já o PS mostrou-se a favor da moção. “O processo de encerramento não foi suficientemente explicado e aceite por todas as partes” – frisou Margarida Gariso, lembrando que a Câmara devia ter definido transportes e alternativas.

“Uma coisa é o voto político, outra é a realidade do Concelho. Tudo o que foi dito aqui é político” – realçou José Manuel Leão, do PSD. O líder de bancada sublinhou que “não foi nenhuma decisão unilateral do Governo, houve conversações” e referiu que “as escolas têm de existir em função dos alunos”.

“A escola com meia dúzia de alunos não serve ninguém, nem consegue a sociabilização” - disse. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, declarou que a autarquia teve “o máximo de cuidado” neste processo. “Dialogamos com toda a comunidade e tivemos em conta os interesses dos alunos” – afirmou, rematando: “Se não houver alunos, não vamos ter escolas abertas. É um drama do país, não vale a pena estarmos com politiquices” – reforçou. A moção foi rejeitada com 30 votos contra, 19 a favor e 3 abstenções.

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Correio da Feira 30.JUN.2014

Promete revolucionar o mercado e afirmar-se como alternativa ao SNS

Faculta Tempo disponibiliza rede de prestação de cuidados de saúde a preços reduzidos

Foi criada com o objectivo de colmatar as falhas das consultas de especialidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) – com listas de espera que chegam a atingir um ano - dando a possibilidade de os mais carenciados poderem aceder a consultas imediatas no sistema privado com valores baixos e sem filas de espera. A Faculta Tempo é uma empresa criada por dois jovens que, após de emigrarem para Londres, decidiram avançar com um projecto de saúde que permite a qualquer pessoa aceder ao privado sem necessidade de seguro, cartões, convenções, acordos, mensalidades ou fidelizações. A empresa, apresentada em plataforma digital, está agora a avançar para o território do Norte de Portugal e, em Santa Maria da Feira, já dispõe de várias especialidades.

Segundo Tiago Mendonça, um dos responsáveis pelo projecto, a Faculta Tempo surge como uma alternativa eficaz ao SNS, tendo em conta a sobrelotação deste serviço, sem que seja necessário desembol-

sar valores avultados no com consultas dentárias, profissionais credenciaprivado. “Até agora, como psicologias e muitas ou- dos, quer na área médica, alternativa ao SNS resta- tras, medicinas comple- quer nas áreas de terapias vam apenas os seguros mentares e serviços de alternativas e bem-estar. e cartões de saúde bem-estar.

“Acreditamos que estamos A que exigem uma “A grande van- a explorar uma área de acgrande vanmensalidade e tagem para tividade que abrange e se fidelização” o utilizador direcciona a pessoas dos tagem para o utili– diz Tiago prende-se nove aos 99 anos, embora zador prende-se com Mendonça. com o facto o acesso à internet seja o facto de,... não exigir A Faculta de, ao con- mais comum na faixa entre qualquer tipo de menTempo apretrário dos os 25 e os 45 anos, o que salidade, fidelização senta-se, assistemas de não invalida a aquisição ou obrigatoriesim, com uma saúde priva- de serviços por familiares dade abordagem totaldos já enraiza- e amigos de indivíduos mente inovadora no dos no mercado, menos familiarizados com mercado da saúde em Porcomo cartões e seguros, esta ferramenta”. tugal, dando aos utentes a não exigir qualquer tipo de Os serviços da Faculta possibilidade de cuidarem mensalidade, fidelização Tempo caracterizam-se, de si, acedendo aos mais ou obrigatoriedade. “O desta forma, pela facilidiversos serviços “de uma consumidor pode aceder dade de acesso, visto ser forma simples, rápida e ao site com vista à aquisi- apenas necessário aceder acessível e sem qualquer ção de um ou vários ser- ao site, efectuar o registo, tipo de obrigação”. viços, consoante a sua adquirir os serviços “Portanto, toda a sua ac- necessidade, sem pretendidos e tividade se desenvolve que isso acarmarcar a conEstamos de forma a acompanhar rete qualquer sulta junto convictos de a evolução tecnológica, valor adiciode um dos que este projecto apostando numa ferramen- nal que não o diversos vai revolucionar um ta diferenciadora, pouco valor do próparceiros mercado há muito explorada neste contexto, prio serviço” que constique é a internet, e que – esclarece o tuem a rede tempo estagnado facilita em grande escala jovem emprede prestadoem Portugal o acesso dos cidadãos sário. res que, em à saúde”. Na plataforma Os valores praticabreve, se preonline em www.faculta- dos no Faculta Tempo tende que englobe tempo.pt estão, por isso, são igualmente reduzidos, todo o território nacional. disponibilizadas as mais sendo toda a rede de pres- No momento da utilizadiversas especialidades, tadores constituída por ç ã o , o p a c i e n t e d e v e

entregar o comprovativo, validado através de um código gerado, que possibilita a realização da consulta ou serviço.

“Todo o processo assenta numa perspectiva funcional, prática e acessível, quer para os pacientes, quer para os prestadores” – acrescenta Tiago Mendonça.

“Estamos convictos de que este projecto vai revolucionar um mercado há muito tempo estagnado em Portugal, porque se dedica ao que mais importa, ou seja, permitir a todo e qualquer cidadão aceder a serviços de saúde de uma forma rápida, acessível e com toda a garantia de qualidade e

profissionalismo”.

A empresa está agora a expandir a sua área de mercado e, em Santa Maria da Feira, dispõe já de uma diversidade interessante de especialidades.

“Acreditamos que este é um projecto importante para as populações e do qual devem ter conhecimento. Neste caminho e esforço constante, o feedback que recebemos dos pacientes dá-nos imensa força para continuar a fazer um trabalho que muitos consideram serviço público. E é por isso que queremos partilhá-lo a um número cada vez maior de pessoas” – conclui Tiago Mendonça.

Correio da Feira 30.JUN.2014

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Os 25 Lugares de Interesse mais Populares do Mundo A Travellers’ Choice responsável pelo portal do famoso guia de viagens TripAdvisor, seguindo a opinião dos seus seguidores e viajantes, elegeu os 25 Lugares de Interesse mais Populares do Mundo.

Esta noticia parece-me relevante não só porque concordo com a grande maioria dos lugares eleitos mas também porque desde que o Correio da Feira decidiu criar o Sensações sem Fronteiras já tivemos a

oportunidade de apresentar aos nossos leitores alguns dos destinos e as pérolas que os distinguem.

Os países que têm o privilégio de nos oferecer estes tesouros são de certo opções de férias inesquecíveis, não

só por causa destes monumentos mas também por outros lugares de interesse aí existentes, que infelizmente ainda não atingiram a mesma notoriedade por falta de uma promoção mais activa.

Não posso deixar de alertar o leitor para a devida atenção que deve ter às datas da viagem. Normalmente o turista português opta por fazer as suas férias de Junho a Setembro o que pode não coincidir com a melhor época

Grande Mesquita Sheikh Zayed, Abu Dabi, Emirados Árabes Unidos

Machu Picchu, Peru

Basílica de São Pedro, Cidade do Vaticano, Itália

do ano para viajar para alguns dos destinos eleitos.

Consulte o Operador Quadrante para todas as informações que necessite e para organizar a sua viagem.

Jorge de Andrade

Mesquita-Catedral de Córdova, Espanha

Taj Mahal, Agra, Índia

Angkor Wat, Siem Reap, Camboja

Muralhas da Cidade Antiga, Dubrovnik, Croácia.

Pagode Shwedagon, (Rangoon),Mianmar

Yangon

Grande Muralha da China, China

Ruínas de Éfeso, Selçuk, Turquia

Igreja do Salvador do Sangue Derramado, São Petersburgo, Rússia

Parque Nacional Militar de Gettysburg, Pensilvânia

Lincoln Memorial e Espelho D’Água, Washington DC, EUA

Petra, Jordânia

Alhambra, Granada, Espanha

Memorial de Guerra Australiano, Camberra, Austrália

Catedral da Sagrada Família, Barcelona, Espanha

Ponte Golden Gate, São Francisco, Estados Unidos da América

Harmandir Sahib ou Templo Dourado, Amritsar, Índia

Ópera de Sydney, Austrália

Catedral de Milão, Itália

Catedral de Sena, Itália

Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil

Teotihuacan, México

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Correio da Feira 30.JUN.2014

Judo do CD Feirense arrecada medalhas

Paulo Neto sagra-se campeão em Abrantes

Alexandre Fernandes vai treinar o AC Feira

Victor Moreira vai continuar no Pigeiros

Caminhada solidária reverterá para o IPO

Ainda sem os novos órgãos dirigentes, já é conhecido o novo treinador do Académico da Feira

Já com várias propostas o mister Pigeirense falou sobre a emoção da final e diz não trocar de clube

A pensar nos doentes oncológicos o União da Mata FC vai realizar uma caminhada em Lamas no dia 6

Numa jornada histórica para esta modalidade, os judocas trouxeram medalhas de prata e bronze

Paulo Neto elevou as cores do concelho ao se sagrar campeão nacional de provas combinadas

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Entrevista

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2ª Liga // Trabalhos começam hoje para que, em finais de Julho, a equipa esteja preparada para a Taça da Liga

CD Feirense aposta num plantel com muita juventude e alguma veterania Com um orçamento reduzido, a direcção aposta numa equipa 100% portuguesa, criando um plantel à imagem da sua situação financeira. Em aberto estão ainda algumas vagas para atletas com experiência de segunda liga.

Sónia Sá Pinheiro desporto@correiodafeira.pt São 23 os jovens que actualmente constam do plantel do CD Feirense para a época 2014-2015 e que, na manhã chuvosa do passado Sábado, foram apresentados à comunicação social. Perante a integração de quatro novos reforços, a equipa técnica também sofreu algumas alterações, na preparação de uma época que se avizinha difícil.

Reforços prometeram dedicação ao clube

Igor, ex-Santa Clara, Gonçalo Abreu, ex-Marítimo B, José Mário, ex-Cesarense e Cafú, ex-Académico de Viseu são os quatro novos reforços da equipa fogaceira, tendo dois deles já passado por aquela casa.

Sem prometer golos, os novos elementos referiram que pretendem “dar muitas alegrias a quem apoia o clube” e por isso pretendem “dar o seu melhor”, honrando e dignificando a camisola do feirense. E os objectivos já estão traçados. À comunicação social Franklim Freitas, líder da SDUQ referiu que “o objectivo é tentar ganhar jogos de Domingo a Domingo” e por isso o objectivo será “traçado jogo a jogo”. Sobre novas entradas, Franklim Freitas referiu ainda que esta semana “deverão chegar ao clube quatro ou cinco jogadores”.

Da lista de prioridades fazem parte

um guarda-redes, um trinco, dois médios-ofensivos e um avançado de forma a fazer “uma época sem sobressaltos e com alguma tranquilidade”.

Orçamento reduzido para 700 mil este ano

Com um orçamento de cerca de 700 mil euros - menos 20 por cento que no ano trasacto - a direcção apostou num plantel 100 por cento português, construindo um plantel “à imagem do clube”. Com isto o clube azul e branco pretende evitar gastos com certificados internacionais, ordenados avul-

tados, empresários, alimentação e estadias.

Franklim Freitas assumiu ainda que este ano avizinha-se difícil.

“Com um plantel com muita juventude e curto vai ser muito difícil realizar os mais de 50 jogos do campeonato, Taça da Liga e Taça de Portugal” - afirmou o responsável mostrando-se desagradado com a integração de mais duas equipas neste campeonato.

Dos atletas apresentados sete são ex-juniores e terão a oportunidade de ‘lutar’ por um lugar no plantel.

Aos comandos da equipa fogaceira continuará Pedro Miguel que diz ter “um compromisso com os sócios” de que a equipa dará o seu melhor”. Para a nova época, cujos treinos arrancam de forma mais intensa esta segunda-feira, o mister fogaceiro conta com uma equipa de trabalho renovada, de onde constam os nomes de Samuel Correia, preparador físico; Mário Morgado, treinador-adjunto; Paulo Santos, treinador guarda-redes; Pedro Oliveira, colaborador (scouting e recuperador físico); Barbosa, massagista; Cunha, enfermeiro; e Manuel Neves, técnico de equipamentos. No final da apresentação os jogadores entregaram material de merchandising no Centro Histórico, fazendo uma paragem para provarem as iguarias locais - a Fogaça e a Chamôa.

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Plantel CD Feirense Rena (Defesa) Carvalho (Defesa) Pedro Santos (Defesa) Igor (Defesa) Hélder Rodrigues (Avançado) Tiago Jogo (Médio) Fabinho (Médio) Gonçalo Abreu (Avançado) Tonel (Defesa) Ruben (Médio) Cris (Médio) Cafú (Avançado) José Mário (Avançado) Yorn (Médio) Vasco (Avançado) Miguel Assunção (Guarda-Redes) Joca (Defesa) Renato Maia (Defesa) Miguel Silva (Médio) João Santos (Médio) Mika (Avançado) Barge (Defesa) Paiva (Guarda-Redes)

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Entrevista // Victor Moreira, treinador do CCD Pigeirense

“A nível de Inatel só treino o Pigeirense e não o troco por nada” Sónia Sá Pinheiro

Ano após ano há eleições mas se tudo for igual, sei que o actual presidente, que também é jogador, quer que tudo se mantenha.

Sei que entretanto já surgiram várias propostas para alguns dos meus jogadores. Mas também já falei com eles, porque já passei pelo mesmo, e há que ter em conta que, antigamente, as distritais davam dinheiro e neste momento não. Mas o nível de exigência, relativamente aos treinos, na distrital é maior. Há que ter três treinos por semana e um jogo ao Domingo e se calhar o dinheiro, que actualmente se ganha, na distrital, não compensa as deslocações regulares aos treinos. Depois o sentimento também conta.

O espírito que eles viveram nesta final, nunca será vivido nos distritais. E tudo isso conta. E tenho a certeza que, a maior parte deles, não trocará o Pigeiros. Mas se eu me mantiver aqui como treinador, e tudo aponta para que sim, pode haver saídas mas também há entradas.

desporto@correiodafeira.pt

Chegou ao clube há dois anos, aceitando o convite de um amigo.

E foi, em conversas de café, que recrutou a maioria dos ‘craques’ do Pigeirense. Depois de uma nacional perdida, como jogador, Victor Moreira, reviveu a emoção da final, levando os pupilos ao título de Campeões Nacionais.

Como é que viveu a chegada aos nacionais e a sagração de campeões?

A nossa equipa foi sempre um crescendo de forma. Foi uma equipa nova. Trouxemos 11 ou 12 jogadores novos e que vinham da distrital. Ainda não conheciam, muito bem, o campeonato Inatel e a rivalidade que existia entre equipas. Começamos com uma derrota com o Nadais, que será o nosso eterno rival. Foi dos melhores jogos que fizemos mas perdemos. Não havia aquele espírito de equipa. Depois tivemos apenas mais uma derrota frente ao Pousadela, e fomos vencendo todos. Até que chegamos ao apuramento para o campeão distrital.

Desde o início mantivemo-nos sempre em primeiro, foi uma fase mais estável. E foi nessa final que senti que tínhamos equipa para chegar aos nacionais. Nunca pensei que a iríamos ganhar, porque no futebol isto é uma incógnita.

Cada jogo é uma final. Mas senti uma equipa com uma ambição tremenda. Senti garra e ambição na equipa para disputar as finais dos nacionais.

E como é que os motivou?

Quando saiu o sorteio dos nacionais calhou-nos a equipa, teoricamente, mais forte de todas - Paços Negros - e pelo historial sabemos que é uma equipa que tem tantos títulos, quase, como o Pigeiros. Mas nós somos a equipa com mais títulos Inatel e íamos reforçar mais um ano. E foi sempre isso que incuti neles.

No discurso que tive com eles, ao longo de toda a época, foi isso que lhes ía dizendo. Nós somos a melhor equipa Inatel e temos que defender os títulos. Mas tínhamos um problema. Nós jogamos num campo que não é bom para o nosso futebol. É pena acontecer, porque somos a equipa, a nível de concelho e não só, com mais títulos e a que pior campo tem. E eu sempre lhes incuti isso.

Nós fora éramos melhor e era a melhor coisa que nos podia acontecer - jogarmos com a equipa mais forte e no campo deles que é sintético.

Mas basicamente a ideia foi essa.

E convites há?

Sim já tenho, mas tenho uma posição afirmada. A nível de Inatel só treino o Pigeiros e não troco por nada. E a nível distrital não aceito qualquer convite porque tenho a minha vida e não tenho disponibilidade.

Foi ao longo do ano mais uma tarefa psicológica do que táctica, porque táctica já estes jogadores têm.

Quando agarrou esta equipa no início da época, sinceramente, onde é que esperava chegar?

O meu nível de trabalho foi de campo e mental. Nós somos a equipa que treina menos vezes.

Fazemos um treino por semana, à quarta-feira, durante cerca de uma hora. Eu sabia que a equipa tinha qualidade. Fui eu que os fui buscar. Só tinhamos era que justificar isso em campo. Depois de vitória em vitória a motivação vai crescendo e eles vão querendo sempre mais. E eu fui fazendo esse trabalho de psicologia.

Sempre soube que tínhamos qualidade para chegar a campeões nacionais.

A equipa enquanto grupo é coesa?

Sim, a maioria dos jogadores vieram das Caldas de São Jorge.

Todos têm formação de futebol e todos se conheciam e, a nível humano, havia aqui um grupo muito forte. Começamos com uma desistência, no início da época e eu próprio sabia que era muito difícil, a nível de Inatel, chegar ao

final do campeonato com a totalidade dos 24 jogadores. Este ano eu dou-lhes os parabéns porque conseguimos. E isto para dizer que é um grupo fantástico e muito forte a nível humano, que se dá muito bem e se foram mantendo ao longo de toda a época.

Ao longo da época também tiveram atletas com graves lesões, correcto?

Sim, é verdade. Tivemos duas lesões graves. O caso do Vitinha, que foi operado ao menisco e esteve parado dois meses. Recuperou e num grande jogo que tivemos cá com o Lavandeira, foi o homem do jogo. Marcou o golo da vitória. E tivemos dois jogadores que estiveram perto de dois, três meses parados e que, só agora no final, puderam, de novo, dar o seu contributo. São situações complicadas porque são jogadores que trabalham, não vivem de futebol, porque não têm ordenados aqui, e tiveram que parar de vez durante algum tempo. Mesmo assim não desistiram e quando recuperaram mantiveram-se connosco.

Ficou satisfeito com o resultado final desta época?

Quando se chega a campeão

nacional é qualquer coisa. Eu já estive na final, como jogador e perdi. É frustrante. Mas perdê-la como jogador e ganhá-la como treinador é qualquer coisa do outro mundo.

E qual foi o sentimento que o evadiu naquele momento?

Naquele momento emocioneime quando olhei para a bancada. Este ano temos um grupo de veteranos, que é muito forte e com quem joguei, e eles acompanharam-nos sempre em todos os jogos. E só nós sabemos o que passamos como jogadores e quando perdemos aquela final.

E por isso eu olhei para eles e a emoção era enorme. Eu dediquei-lhes esta vitória porque, naquele ano começamos a perder a mística e a assistência. E se no início tínhamos a bancada quase vazia, ao longo da época a bancada foi-se compondo e na final estava imensa gente. E foi esse o nível de emoção, porque revivi a final de 2007-2008, numa altura em que arrastavamos imensa gente para nos apoiar. Os nosso adeptos foram, sem dúvida, o nosso 12º jogador.

E ja estão a preparar a próxima época?

Mantendo esta equipa, o objectivo é a manutenção?

Sim. O trabalho não está acabado. Uma equipa que é campeã nacional tem mais responsabilidades. Seremos mais respeitados, pelos adversários, mas todos irão exigir mais de nós, inclusivé os adeptos. Temos que superar e jogar sempre com objectivos. Qualquer jogador que venha para aqui tem que lutar para o título de campeão nacional. Teremos, claro, outros objectivos. Por exemplo se este ano tivemos três derrotas, para o ano teremos que ter duas ou apenas uma, para motivar a equipa de forma extra.

E quanto à nova infra-estrutura, já há novidades?

A obra está parada. O campo está feito, embora falte a conclusão da luz e dos balneários. Mas tenho pena. Acho que merecíamos mais respeito das entidades e já que o projecto avançou deveria ser terminado. Tirando a amizade não é fácil chamar atletas para cá porque não há condições e quando, outas equipas aqui vêm jogar chegam, a comentar que não sabem como é que temos tantos títulos com uma “casa” destas.

Para nós ouvir isto ainda é mais frustrante.

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Correio da Feira 30 JUN.2014

Judo // Jornada histórica para o Judo Feirense

Judocas feirenses arrecadam medalhas de prata e bronze No fim-de-semana de 21 e 22 de Junho, a secção de Judo do Feirense esteve presente em duas frentes: no Sábado, em Castelo Branco, com os treinadores Nuno Vieira e Bianca Sousa e, no Domingo, com as atletas juvenis e cadetes, Inês Oliveira, Joana Névoa, Maria João, Ana Leite e Ana Tavares.

No dia 21 de Junho, Bianca Sousa e Nuno Vieira, treinadores da secção de Judo do Feirense, conquistaram as medalhas de Prata e Bronze, respectivamente, na 30ª Taça Cidade de Castelo Branco, prova esta que conta para o ranking do Campeonato Nacional de Seniores. Bianca Sousa, no seu regresso à competição, conquistou o segundo lugar na categoria de -57Kg, enquanto Nuno Vieira, na categoria -73Kg, conseguiu a terceira posição.

Já no dia 22 de Junho entraram em acção, pela primeira vez na história do clube, as atletas dos escalões de juvenis e cadetes, na Taça António Lopes Aleixo, na cidade de Coimbra. Esta primeira experiência não podia ter corrido melhor, pois foram obtidos resultados muito positivos. Maria João e Joana Névoa, na categoria de -52 kg, obtiveram o primeiro e segundo lugares; Inês Oliveira ficou em segundo lugar, na categoria de +63kg; Ana Leite, na categoria de -70kg, conseguiu o quinto lugar e Ana Tavares, na categoria de -63kg, obteve a sétima posição.

No final, ambos os treinadores mostraram o seu agrado pela prestação das atletas, esperando que este seja o início de um percurso que trará muitos títulos para o emblemático Clube Desportivo do Feirense.

Atletismo // CAL com boa prestação em prova

Filipe Fontes sobe ao pódio e traz troféu para Lamas Nos dias 21 e 22 de Junho, o Clube de Atletismo de Lamas participou, em duas provas, onde se destacou pelos resultados obtidos.

O primeiro dia foi marcado pela presença do clube, na Meia Maratona Areias de Gaia, numa corrida na areia, ao longo de 21 quilómetros.

Tendo como ponto de partida e chegada a Praia da Aguda, o atleta lamacense, Filipe Fontes, subiu ao pódio e recebeu o respectivo troféu, ao percorrer os 21 quilómetros em 2:03:46, arrecadando o quinto lugar na classificação geral e terceiro no seu escalão.

Já no dia seguinte foi a vez do

CAL marcar presença na Meia Maratona de Guimarães. Nesta prova o clube lamacense fez-se representar pelo atleta Luís Filipe Correia, que bateu o seu record pessoal, ao percorrer a distância de 21 quilómetros no tempo de 01:30:52.

FUNERAIS * TRANSLADAÇÕES CREMAÇÕES * ARTIGOS RELIGIOSOS Avenida do Brasil, Loja nº472 | 3700-068 S. João da Madeira Telm: 910 426 948 | 964 753 988

Caminhada // União da Mata Futebol Clube angaria fundos para IPO Porto

Mais de 2000 inscritos na caminhada em homenagem a Jacinto Nogueira Sónia Sá Pinheiro

desporto@correiodafeira.pt

O União da Mata Futebol Clube vai realizar, no próximo dia 6 de Julho, em Santa Maria de Lamas, uma caminhada em homenagem a Jacinto Nogueira, o sócio número um da colectividade e que faleceu, no início do ano, vítima de doença prolongada. A ideia inicial era dar a conhecer a associação ao concelho e alertar para uma realidade que muito está em voga na nossa sociedade. Contudo, ao longo do plano organizativo, outras ideias foram surgindo, acabando o evento por ter contornos solidários, revertendo, todo o valor angariado, a favor do IPO do Porto, onde o homenageado esteve internado e onde viria a falecer.

Evento desportivo com responsabilidade social

“Todos temos um caso, todos conhecemos alguém e é isso que pretendemos fazer: chamar à atenção para uma doença de que muito se tem falado e apoiar quem cuida destes doentes todos os dias” - refere Miguel Tavares, responsável pelo evento. Para este jovem esta é uma realidade que “só quem passa por ela sabe o que é, só quem entra no IPO conhece de perto a realidade e o sofrimento dos doentes e familiares” e por isso este foi o motivo que levou estes jovens a criarem esta nobre causa, numa verdadeira missão de angariação de fundos para aquela instituição.

Parque de Lamas

será o ponto de partida

Tendo como ponto de encontro o Parque de Santa Maria de Lamas, os participantes irão percorrer quatro quilómetros, passando pelas principais artérias da freguesia e terminando no mesmo local. À chegada os participantes têm direito a um lanche, seguindo-se uma aula de ginástica no Parque.

Ao longo do percurso os participantes terão o apoio dos Bombeiros Voluntários de Lourosa e dos técnicos da FisioMozelos, entidade esta que estará também presente para a realização, gratuita, de rastreios de tensão arterial e glicémia. Considerado um evento único na freguesia a escolha desta modalidade, como forma de homenagem, serve também como forma de dinamizar, fazer crescer e movimentar os locais.

E porque a causa em si não só se destina a homenagear Jacinto Nogueira mas todos os que passaram

Actualmente já com mais de 2000 inscritos, a participação tem o valor de três euros e inclui lanche, t-shirt e seguro. Com as expectaticas já ultrapassadas por parte da organização, em cerca de 130 por cento, o evento não tem limite de inscrições e podem ser feitas na Junta de Freguesia de Lamas, no CIRAC, ou junto da organização, através do número 918 416 299 (Miguel Tavares).

Cinco atletas em Lisboa

O Pavilhão de Fiães encheu-se de animação, no passado Sábado, ao ser palco das Mini-olimpíadas concelhias de voleibol. Ao evento acorreram cerca de 40 crianças, dos 6 aos 13 anos, que, em disputa de jogos de pares, representaram três escalões distintos. No final Hugo Lima, director das Olimpíadas e Jaime Coelho, presidente do Orfeão, entregaram uma lembrança aos atletas e a Jorge Magalhães, presidente do clube fianense.

Bem estar, sinta-se e viva melhor!

Edifício Sol Nascente | Rua do Mocelo, n.º 189 | 4525-136 Canedo Tlm 919 213 486 | lucia_rocha@sapo.pt

Inscrições sem limite

Ténis // Lourosa

Mini-olimpíadas levaram torneio de voleibol a Fiães

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e passam pelo IPO, a organização colocou uma lona no Parque de Santa Maria de Lamas, lembrando todos os que já passaram, passam ou passarão por aquela intituição.

A par dos fundos angariados com o valor das inscrições da caminhada, a organização encontra-se a promover o evento junto das empresas do concelho.

O LFC Lourosa esteve, no início do mês, presente no Torneio Nacional de Lisboa onde, com apenas cinco atletas conseguiu arrecadar três prémios.

Nesta prova que juntou centenas de atletas a equipa lourosence destacou-se por intermédio de Dalila Rato, a qual alcançou o segundo lugar, em cadetes femininos.

Destaque também para Daniel Monteiro, ao arrecadar o oitavo lugar, em cadetes masculinos e Inês Fernandes, o quinto lugar, em iniciados femininos.

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Correio da Feira 30.JUN.2014

Atletismo // Paulo Neto cumpre objectivo em Abrantes

Pequenos craques do CDPB arrasam na Corunha

Paulo Neto campeão nacional de provas combinadas

O CD Paços de Brandão participou, no passado fim-de-semana, no Torneio da Corunha, onde marcou presença em três finais.

Em Traquinas B venceu o Imperador SD por 3-2. Em Benjamins B venceu o Atlético San Pedro por 2-1. Por fim, em Iniciados, B foram campeões, ao vencer os três jogos do torneio, respectivamente por 3-1, ao Montaneros SD, 4-0 ao Orzan S.D. e à equipa da casa AD Ponte Pasaxe por 3-2. Acompanharam a comitiva cerca de 120 pessoas.

No passado fim-de-semana o atleta Paulo Neto, de Escapães, esteve presente no Campeonato Nacional de Juvenis, em Abrantes.

Numa prova destinada a super atletas, o jovem teve que fazer oito provas em dois dias, realizando os 100M, salto em comprimento, lançamento de peso, 300M, 110M barreiras, salto em altura, lançamento de dardo e 1.000M. O atleta da ACRDE acabou, o primeiro dia, já em primeiro lugar, um bom impulso para as provas de domingo, as quais terminou, com mais de 570 pontos de vantagem, para o segundo classificado. Paulo Neto termina assim a época de

Ciclismo

Filipe Rocha não sobe ao pódio por queda em prova

segundo ano de juvenis com um título Nacional em Abrantes.

Também em Abrantes, no Campeonato Nacional de Juvenis, esteve a atleta da ACRDE, Beatriz Santos, no lançamento de peso, prova onde consegui marca de qualificação sendo ainda atleta iniciada de primeiro ano. Mesmo assim conseguiu o excelente 12º lugar entre 20 atletas.

No próximo fim-de-semana o atleta Paulo Neto vai estar presente no Campeonato Nacional de Juniores, na pista de atletismo do Luso, em provas individuais: salto em comprimento, salto em altura e uma das barreiras, 110M ou 400M.

Hóquei em Patins

Alexandre Fernandes vai treinar o AC Feira na próxima época Depois de ter conquistado o título de campeão nacional de estrada, Cadetes, em Anadia, Filipe Rocha, natural de Terras de Santa Maria, confirmou, na prova de fundo, no seu primeiro ano como júnior, a excelente temporada que está a rubricar. O quarto lugar final acabou por saber a pouco. “Uma queda na viragem para a Avenida da meta, deitou por terra o sonho de lutar pela camisola de campeão nacional!

Não escondo que estou triste, mas é ciclismo. Temos que reagir perante momentos de infortúnio assim. E vou seguramente reagir e trabalhar para chegar a mais vitórias, com colegas fantásticos, desta grande família do Sport Ciclismo de S. João de Ver” referiu em comunicado o atleta.

Luís Pinheiro, director desportivo da Liberty Seguros-Feira-KTM, enfatizou o balanço positivo. “Temos

sempre a ambição de lutar pelo pódio, mas um momento de infelicidade deixou o Filipe fora dos três primeiros, mesmo assim por muito pouco. Vamos continuar a trabalhar, também com o pensamento na Volta a Portugal de Juniores” - concluiu o responsável.

Classificação

Campeonatos Nacionais, Juniores, prova de fundo, 116,3 kms: 1.º André Carvalho - Escola de Ciclismo Carlos Carvalho - 3:00:56 2.º Pedro Preto - Bairrada - 3:00:58 3.º Emanuel Rodrigues - Alcobaça-Crédito Agrícola - m.t.

4.º Filipe Rocha - Liberty SegurosFeira-KTM - 3:01:01 5.º Tiago Antunes - Clube José Maria Nicolau-Cartaxo - 3:01:02 26.º António Rocha - Liberty Seguros-Feira-KTM - 3:01:52

Luís Filipe Higino Alexandre Fernandes é o novo treinador da equipa principal de hóquei em patins do Académico da Feira, que, na próxima época, vai competir na III Divisão Nacional.

Alexandre Fernandes, natural dos Carvalhos e com 53 anos de idade, regressa a um clube que já representou como guarda-redes na época de 1990/91. Dono de um vasto currículo, Alexandre Fernandes representou, como jogador, o CH Carvalhos, durante muitos anos, desde a formação. Também representou a Ferpinta, o Gulpilhares e a ACICCA. Como treinador tem experiência em todos os escalões etários. Treinou o CH Carvalhos, Estrela e Vigorosa, Perosinho e o HC Paço de Rei na II Divisão, há duas épocas atrás. Na época

passada treinou a equipa principal do Estrela e Vigorosa.

Assembleia Geral

Entretanto realiza-se, na próxima Sexta-Feira, dia 4 de Julho, às 21h, na sede da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira, uma nova Assembleia Geral do Clube Académico da Feira. Um dos pontos da assembleia é a eleição dos corpos gerentes para o biénio 2014/2016.

Camadas Jovens

Torneios de Encerramento Infantis 8.ª Jornada Sanjoanense - Ac Feira 4-2 Iniciados 8.ª Jornada Sanjoanense - Ac Feira, adiado para dia 2 de Julho às 21h.

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Tlf.: 256 313 349 geral@arthotel.com.pt

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Futebol

Mosteirô FC em treinos de captação Com um forte plano de crescimento o Mosteirô Futebol Clube está a renovar as suas instalações e já abriu o período de captações, para a nova época, destinada a todos os escalões.

Os treinos de captação estão a ser realizados, ao longo dos meses de Junho e Setembro, no Parque de Jogos de Santo André, em Mosteirô. Os interessados podem comparecer às quartas-feiras, pelas 18h30 e aos Sábados, às 10h30.

Mais informações podem ser requiridas através dos contactos: 915 001 507 (Carlos Rocha) e 936 334 279 (Fábio Ferreira).

Andebol

Oleiros garante a manutenção À última jornada do campeonato nacional de séniores masculinos, o CDC São Paio de Oleiros bateu o CD São Bernardo, em Aveiro, por 21-29, alcançando, assim, a manutenção na II Divisão.

Num jogo que começou com os oleirenses ansiosos e precipitados, no acto do remate, facilitando o trabalho defensivo dos rivais, ao intervalo as nuvens da descida pairavam sobre os atletas fogaceiros. Valeu-lhes a mudança dos ventos, na segunda parte, a qual foi talhada com maior eficáveis nos remates e na eficiência do guarda-redes que, mais uma vez, fechou a baliza, sofrendo apenas quatro golos naquela segunda metade.

Infantis são campeões nacionais Dois anos após erguerem o troféu, a equipa de Iniciados do Andebol de São Paio de Oleiros voltou a fazer história, sagrando-se campeã nacional da época 2013-2014. A final levou a um frente a frente com o Sporting CP, o qual foi derrotado por 22-18. Num dia marcado pela grande afluência de público nos pavilhões, a anteceder as finais a equipa oleirense ainda derrotou o Andebol Clube de Fafe e o Águas Santas. O final do Encontro foi em clima de festa com a maioria dos jogadores das equipas presentes a trocarem de camisolas entre si.

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Correio da Feira 30.JUN.2014

RESULTADOS COLUMBÓFILIA ZONA NORTE CENTRO COLUMBÓFILO DE ARGONCILHE

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Bento Júlio Martins - 1.076,8565 (Média) 2.º Benjamim Correia Ribeiro - 1.040,5390 3.º Óscar & Loja-Columbófilo - 1.039,6158 4.º José Carlos Soares Santos - 1.037,0922 5.º Oscar & Loja-Columbofilo - 1.030,8677 6.º Abílio Oliveira Moreira - 1.026,4439 7.º Henrique Silva Pinho - 1.019,9026 8.º José Carlos Soares Santos - 1.006,6034 9.º Joaquim Fernando Sá Neves - 990,2095 10.º Orlando José Azevedo Costa - 987,7520 Classificação Geral 1.º Joaquim Fernando Sá Neves - 5964 Pontos 2.º Óscar & Loja-Columbófilo - 5930 Pontos 3.º Orlando José Azevedo Costa - 5549 Pontos

ASSOCIAÇÃO REC. COLUMBÓFILA DE SÃO JOÃO DE VER

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Vitor Manuel P G Costa - 1.053,7143 (Média) 2.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 1.029,2268 3.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 1.003,6792 4.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 989,8532 5.º António Firmino P G Costa - 938,9501 6.º Manuel Fernando C Assunção - 938,6303 7.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 937,5205 8.º António & Roberto - 931,8010 9.º José Jesus - 929,7510 10.º Américo Ribeiro Lopes - 925,6802 Classificação Geral 1.º António & Roberto - 3306 Pontos 2.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 3306 Pontos 3.º Américo Ribeiro Lopes - 3217 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SANTA MARIA DO VALE

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Fernando Pinho - 981,0953 (Média) 2.º Mário Santos - 960,1114 3.º Fernando Paulo - 940,7647 4.º Fernando Pinho - 919,4051 5.º Mário Santos - 915,2950 6.º Antéro Gomes - 905,4434 7.º Armando Alves - 904,0609 8.º Fernando Pinho - 901,6088 9.º Fernando Pinho - 901,5860 10.º Fernando Paulo - 895,3542 Classificação Geral 1.º Fernando Paulo - 1803 Pontos 2.º Fernando Pinho - 1726 Pontos 3.º Armando Alves - 1508 Pontos

UNIÃO COLUMBÓFILA DE SANGUEDO

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Ruben Helder R. Carneiro - 1.040,8147 (Média) 2.º Fábio Miguel Silva Carneiro - 1.034,6429 3.º Augusto Serralva Costa Bastos - 1.032,8682 4.º José Rodrigues Cardoso - 1.026,0012 5.º Manuel Pereira Silva - 985,0536 6.º Fábio Miguel Silva Carneiro - 981,7856 7.º José Rodrigues Cardoso - 974,8869 8.º José Rodrigues Cardoso - 973,5882 9.º Amadeu Manuel Mota Silva - 973,0184 10.º Vitor M G Marques Silva - 966,4597 Classificação Geral 1.º Manuel Pereira Silva - 7612 Pontos 2.º Francisco Manuel P Moreira - 7548 Pontos 3.ºJosé Rodrigues Cardoso - 7505 Pontos

GRUPO COLUMBÓFILO DE PAÇOS DE BRANDÃO

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Óscar Pereira F. Pacheco - 1.037,5091 (Média) 2.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 1.002,7673 3.º Óscar Pereira Ferreira Pacheco - 986,6942 4.º Joaquim Fernando O Belinha - 984,1026 5.º Vitor Fernando O. Monteiro - 982,0083 6.º Euclides Vieira Leite - 978,9613 7.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 950,1945 8.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 937,5724 9.º Vitor Fernando O. Monteiro - 935,4245 10.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 927,8997 Classificação Geral 1.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 2612 Pontos 2.º Vitor Fernando O. Monteiro - 2586 Pontos 3.º Joaquim Fernando O. Belinha - 2486 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE ROMARIZ

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Antero Jesus Rocha - 1.048,4069 (Média) 2.º Álvaro Valente & Micael Silva - 1.004,0251 3.º Bruno Filipe Oliveira Costa - 991,0506 4.º Serafim Dias Castro - 941,4717 5.º Álvaro Valente & Micael Silva - 923,6028 6.º Álvaro Valente & Micael Silva - 914,3106 7.º José Rocha & Filho Fernando - 906,1428 8.º Bruno Filipe Oliveira Costa - 900,7614 9.º José Rocha & Filho Fernando - 890,5167 10.º Álvaro Valente & Micael Silva - 886,1845 Classificação Geral 1.º Bruno Filipe Oliveira Costa - 2750 Pontos 2.º Antéro Jesus Rocha - 2633 Pontos 3.º Serafim Dias Castro - 2553 Pontos

UNIÃO COLUMBÓFILA DAS QUINTÃS

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º António Manuel C. Ferreira - 1.079,8096 (Média) 2.º Elisio Alexandre O Amorim - 1.041,8100 3.º António Manuel Costa Ferreira - 1.032,8245 4.º António Moreira - 1.008,4179 5.º António Ferreira Santos - 992,2498 6.º Ramiro André Vilar Coelho - 991,0436 7.º Elisio Alexandre O Amorim - 988,2813 8.º Joaquim Silva Vieira - 984,3007 9.º António Ferreira Santos - 971,5532 10.º Joaquim Silva Vieira - 960,5569 Classificação Geral 1.º Manuel Silva Ferreira Carneiro - 3894 Pontos 2.º Elísio Alexandre O. Amorim - 3849 Pontos 3.º Antonio Silva & Jaime Silva - 3743 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA PÁTRIA

CLUBE COLUMBÓFILO MILHEIRÓS DE POIARES

DE

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º David Costa - 933,9208 (Média) 2.º David Costa - 931,3671 3.º Francisco Rodrigues - 919,2790 4.º Leonel Tavares - 905,5518 5.º David Costa - 895,3950 6.º David Costa - 878,9107 7.º Sem registo 8.º Sem registo 9.º Sem registo 10.º Sem registo Classificação Geral 1.º David Costa - 733 Pontos 2.º Leonel Tavares - 620 Pontos 3.º José Pereira - 542 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE LOUROSA

SOCIEDADE COLUMBÓFILA REC. CULTURAL DE TRAVANCA

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Manuel António Pinto Silva - 1.024,7080 (Média) 2.º António Pinho & André Pinho - 1.015,0445 3.º Joaquim Silva Santos - 1.009,3857 4.º Armando Santos & Gaspar Santos - 1.008,9639 5.º António Marques Silva - 1.000,4260 6.º António Pinho & André Pinho - 998,2377 7.º Hernani Brandão Pereira - 985,7879 8.º António Pinho & André Pinho - 985,3984 9.º Joaquim Silva Santos - 980,3983 10.º José Rodrigues Silva - 974,6333 Classificação Geral 1.º José Luis Gonçalves Silva - 4059 Pontos 2.º Armando Santos & Gaspar Santos - 3855 3.º Hernani Brandão Pereira - 3727 Pontos

CENTRO COLUMBÓFILO DE SÃO JOÃO DA MADEIRA

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Fernando Amorim - 1.084,1030 (Média) 2.º Vitor Costa - 1.053,7144 3.º Fernando Amorim - 1.046,2280 4.º Alberto Silva - 1.046,0568 5.º Rufino Silva - 1.045,5431 6.º Américo Silva - 1.045,5349 7.º Mário Conceição - 1.037,8832 8.º Alberto Silva - 1.035,4269 9.º Vitor Costa - 1.029,2268 10.º Américo Silva - 908,5327 Classificação Geral 1.º Vitor Manuel G Costa - 8098 2.º Manuel da Silva Oliveira - 8052 3.º Rufino Silva - 7776

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.056,8559 (Média) 2.º Manuel Augusto Leite - 1.046,2055 3.º M G SAD - 1.041,8110 4.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.041,0663 5.º M G SAD - 1.023,9728 6.º M G SAD - 1.019,6010 7.º Pinheiro & Mourinho - 1.019,4415 8.º António Pinho & André Pinho - 1.015,0462 9.º Rufino Neto & Joel - 1.010,9301 10.º Paulo Sérgio Loureiro Ferreira - 1.010,4642 Classificação Geral 1.º Rufino Neto & Joel - 5524 Pontos 2.º Pinheiro & Mourinho - 5198 Pontos 3.º Fernando Conceição Pinto - 5084 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA SANTIAGO DE LOBÃO

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SANFINS

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Joaquim Doming. G Ferreira - 1.045,8256 (Média) 2.º Carlos Miguel Silva Sousa - 1.025,6336 3.º Rufino Neto & Joel - 1.010,9301 4.º Pedro & Cipriano SAD - 984,0973 5.º Manuel Silva Sousa - 984,0413 6.º João Manuel Sousa Silva - 981,7295 7.º Cesar Pereira - 973,6699 8.º Manuel Gomes Pinho Campos - 972,4455 9.º João Manuel Sousa Silva - 971,5480 10.º Joaquim Domingos G Ferreira - 970,3170 Classificação Geral 1.º Rufino Neto & Joel - 5172 Pontos 2.º Joaquim Domingos G Ferreira - 4866 Pontos 3.º Arménio Jesus Oliveira - 4864 Pontos

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.056,8559 (Média) 2.º António Manuel Silva Oliveira - 1.046,4025 3.º M G SAD - 1.041,8071 4.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.041,0663 5.º Valente, F Mota & Valdemar - 1.037,0092 6.º Pinho & Paulo SAD - 1.024,0657 7.º M G SAD - 1.023,9691 8.º Paulo Baptista & Leonel Santos - 1.022,0358 9.º M G SAD - 1.019,5973 10.º Manuel Pinto Oliveira - 1.012,3456 Classificação Geral 1.º M G SAD - 8162 Pontos 2.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 8150 Pontos 3.º António Manuel Silva Oliveira - 8061 Pontos

GRUPO COLUMBÓFILO DE NOGUEIRA DA REGEDOURA

UNIÃO COLUMBÓFILA DE SANTA MARIA DE LAMAS

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Joaquim Silva - 976,8 (Média) 2.º António Ferreira - 971,6 3.º António Ferreira - 966,0 4.º Manuel Oliveira - 952,2 5.º Ferreira & Sá - 936,7 6.º Ferreira & Sá - 910,9 7.º Joaquim Silva - 908,1 8.º Ferreira & Sá - 893,0 9.º Ferreira & Sá - 885,7 10.º Ferreira & Sá - 872,3 Classificação Geral 1.º António Carvalho Ferreira - 3434 Pontos 2.º Ferreira & Sá - 3281 Pontos 3.º Carlos Paulo Oliveira Tavares - 3133 Pontos

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Joaquim Ferreira Silva - 1.017,3182 (Média) 2.º Joaquim Loureiro Costa - 1.003,4568 3.º António Sousa Santos - 996,7017 4.º Euclides Vieira Leite - 978,9613 5.º António Sousa Santos - 961,9623 6.º António Santos Silva - 955,9839 7.º Américo Alves Dias Cruz - 953,5038 8.º Arlindo Alves Martins - 952,8896 9.º António Sousa Santos - 944,7383 10.º António Sousa Santos - 939,6416 Classificação Geral 1.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 4778 Pontos 2.º Euclides Vieira Leite - 4760 Pontos 3.º José Melo Oliveira - 4535 Pontos

GRUPO COLUMBÓFILO DE MOZELOS

GRUPO COLUMBÓFILO DE FIÃES

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Rogélio Alves Pinho - 1.025,5813 (Média) 2.º Luis Manuel Silva Santos - 1.021,4644 3.º Candido Pereira Alves - 984,1257 4.º Américo Gomes Oliveira - 983,7177 5.º Paulo Jorge Silva Sousa - 954,6366 6.º Márcia Andreia Oliveira Vaz - 923,3963 7.º Paulo Jorge Silva Sousa - 903,9896 8.º Paulo Jorge Silva Sousa - 897,9612 9.º Paulo Jorge Silva Sousa - 892,2562 10.º Paulo Jorge Silva Sousa - 891,7472 Classificação Geral 1.º Paulo Jorge Silva Sousa - 3436 Pontos 2.º Américo Gomes Oliveira - 2911 Pontos 3.º Cândido Pereira Alves - 2814 Pontos

ZONA CENTRO

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Rufino Gomes Silva - 1.045,5431 (Média) 2.º Serafim Henriques Coelho - 1.023,6813 3.º Rufino Gomes Silva - 991,6991 4.º Rufino Gomes Silva - 985,1046 5.º Telmo Eduardo Amorim Pereira - 984,4602 6.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 984,2595 7.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 973,8074 8.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 965,4478 9.º Telmo Eduardo Amorim Pereira - 963,7627 10.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 962,2010 Classificação Geral 1.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 3867 Pontos 2.º António Gomes Ribeiro - 3698 Pontos 3.º Telmo Eduardo Amorim Pereira - 3698 Pontos

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º António Gomes Costa - 1.049,9765 (Média) 2.º Os Pereiras - 1.032,0518 3.º Adelino Moreira Silva - 1.015,8589 4.º Adelino Moreira Silva - 1.012,2536 5.º Os Pereiras - 1.011,4631 6.º Os Pereiras - 993,4688 7.º Joaquim Amorim Silva Petiz - 976,6265 8.º Adelino Moreira Silva - 974,4599 9.º Os Pereiras - 969,8357 10.º Ramiro Valente & Carlos Santos - 936,5422 Classificação Geral 1.º António Gomes Costa - 1773 Pontos 2.º Adelino Moreira Silva - 1724 Pontos 3.º Os Pereiras - 1692 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SANTA MARIA DA FEIRA

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Antonio Marques S. Cavaco- 1.093,6928 (Média) 2.º Manuel Coelho Oliveira Barbosa - 1.054,0818 3.º Antonio Marques Santos Cavaco - 1.052,0795 4.º Joaquim Pereira Santos - 1.036,6103 5.º Os Pereiras - 1.032,0518 6.º Pinheiro & Mourinho - 1.019,4392 7.º Manuel Coelho Oliveira Barbosa - 1.015,9277 8.º Adelino Moreira Silva - 1.015,8589 9.º António Pinho & André Pinho - 1.015,0445 10.º Adelino Moreira Silva - 1.012,2536 Classificação Geral 1.º Antonio Marques Santos Cavaco - 3773 Pontos 2.º Pinheiro & Mourinho - 3732 Pontos 3.º Os Pereiras - 3723 Pontos

GRUPO COLUMBÓFILO ARRIFANA

Resultados - 17.ª Prova Fundo (La Gineta III) 1.º Joaquim Lima Faria - 991,6933 (Média) 2.º Adriano Moutinho Oliveira - 980,3660 3.º Manuel Luis Cunha Ferreira - 950,6253 4.º Arnaldo Oliveira Reis - 937,5060 5.º Fernando José Dias Castro - 933,3904 6.º Francisco Manuel Pinto Coelho - 928,0753 7.º Fernando José Dias Castro - 922,0093 8.º Joaquim Lima Faria - 917,8538 9.º Manuel António Ferreira Leite - 915,4962 10.º Manuel António Ferreira Leite - 913,3789 Classificação Geral 1.º Manuel Luis Cunha Ferreira - 3011 Pontos 2.º Manuel António Ferreira Leite - 2970 Pontos 3.º Fernando José Dias Castro - 2685 Pontos

Associação Recreativa e Columbófila de São João de Vêr No próximo dia 5 de Julho, a sede da Associação Recreativa e Columbófila de São João de Ver, vai ser palco de um leilão de borrachos. A partir das 10h30 inicia-se a entrega dos borrachos, seguindo-se um almoço e o arranque do leilão, pelas 15h.

Correio da Feira 30.JUN.2014

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Correio da Feira 30.JUN.2014

Integrados no Africa Eco Race pretendem doar a uma instituição parte dos apoios que angariarem

Pilotos amadores fazem travessia solidária do deserto de moto e sem apoio mecânico Pedro Ribeiro e Sérgio a dureza da prova. EsperaCastro são dois jovens de os um percurso de 6.500 32 anos, ambos de Santa kms que atravessa três Maria da Feira, pilotos países: Marrocos, Mauritâamadores e amigos de nia e Senegal. O objectivo longa data, que alimentam é chegar a Dakar, mas o sonho de atravessar o os pilotos têm noção das deserto do Saara em moto múltiplas dificuldades. “É a de duas rodas, aventura e a vonrumo a Dakar. tade de supeEm Dezemrar os nossos Vamos bro próxidesafios e participar mo, serão os próprios os únicos que pela aventura e limites portunos dá gueses a pelo sentido que motivação participar e alegria demos a este na ralipara seraid Africa guirmos em projecto Eco Race em frente, por moto. Vão soziisso apostámos nhos, sem qualquer forte neste projeto apoio mecânico, e trans- desportivo” - referem. portam uma causa solidá- Desde Março que Pedro e ria. Pretendem doar a uma Sérgio preparam o físico instituição social parte dos para as adversidades da apoios que conseguirem prova, com corridas diárias angariar. de madrugada, ginásio Sem direito a apoio mecâ- duas vezes por semana e nico, serão Pedro e Sérgio treino semanal de moto. a fazer a manutenção diá- Em Novembro, preparamria das motos no final de se em solo português para cada etapa, o que aumenta a grande aventura afri-

cana, integrando a Baja Portalegre 2014. “Vai ser duro chegar a Dakar, mas vamos trabalhar muito para conseguirmos. O rali Africa

Eco Race é uma competição, mas não estamos e pensar nisso. Vamos participar pela aventura e pelo sentido que demos

a este projecto” - salienta Sérgio Castro, aficionado pelas motos desde os 16 anos.

Pedro e Sérgio constituí-

ram a equipa Dream Rally Team e já conseguiram alguns apoios, mas continuam a bater à porta de empresas que queiram associar-se a este projecto.

“Perante a situação económica actual, muitos devem ter desistido de tentar fazer aquilo em que acreditam.

Mas é na adversidade que provamos ser mais fortes, mais capazes, mais realizados” - defendem os pilotos, visivelmente empenhados e optimistas com este desafio.

Desde sempre ligados à terra que os viu nascer, os pilotos decidiram dar um cunho social a esta participação no Africa Eco Race, comprometendo-se a doar a uma instituição de Santa Maria da Feira uma percentagem dos apoios que angariarem por cada quilómetro que percorrerem. Ou seja, quanto mais apoios obtiverem e quanto mais longe conseguirem ir, maior será o donativo a atribuir.

Publireportagem // Celebrou os seus três anos

Clínica Jardins do Castelo diferencia-se pelo carinho que dedica aos seus utentes A Clínica Jardins do Castelo, de Santa Maria da Feira, abriu portas a 20 de Junho de 2011, ano em que se manifestou violentamente a crise económica. Mas graças à dinâmica, perseverança e dedicação do seu corpo clínico, os problemas foram sendo ultrapassados e o projecto mantém-se hoje estável. “Estamos aqui para receber de braços abertos todos os que nos procuram por diferentes necessidades. Com carinho, respeito, profissionalismo e, sem qualquer tipo de diferenciação” – destaca Rita Oliveira, responsável pela clínica.

De portas abertas há três anos, a Clínica Jardins do Castelo olha a concorrência com respeito e sem qualquer receio, até porque, segundo Rita Oliveira, “a concorrência deve cooperar em prol do doente”.

“A concorrência já existia quando abrimos as portas.

Existimos apenas há três anos e orgulhamo-nos de ter uma vasta carteira de utentes, oriundos de

3.º Aniversário Clinica Jardins do Castelo Coimbra até ao Norte de Espanha, passando pelos emigrantes que nos procuram em tempo de férias para cuidar da sua saúde” – salienta a directora da clínica.

A clínica oferece uma grande variedade de especialidades médicas, terapêuticas e de bem-estar. “Quando o doente nos procura com vista à realização de algum exame ou consulta que não dispomos, não temos qualquer problema em indicar uma clínica da concorrência. ”Também em casos pontuais de emergência psiquiátrica

ou dermatológica, que não possamos dar resposta em 24 horas, indicamos o doente para a chamada “concorrência” porque, acima de tudo, está o bem de quem chega até nós e a coerência da ética que devemos ter sempre presente na nossa forma de trabalhar” – explica a responsável.

Assim sendo, na Jardins do Castelo, os utentes podem ter acesso a exames auxiliares de diagnóstico, nomeadamente, análises clínicas, electrocardiogramas, provas funcionais respiratórias, estudos do

Evento Baile da Rosa - Casa da Musica sono, electroencefalogramas, electromiografias, helicobacter pylori, genética clínica, biópsias, exames auditivos entre outros e a pequena cirurgia realizada no momento ou programada. Tem ainda disponível um vasto leque de especialidades médicas como oftalmologia, ginecologia, neurologia, medicina dentária, reumatologia, alergologia e pneumologia, psiquiatria, pedopsiquiatria, doenças da mama e tiróide, urologia, terapia da fala, clínica geral, fisiatria, fisioterapia, cirurgia plástica, dermatologia, consultas

de excesso de peso, entre muitas outras.

“Importante sublinhar os convénios que conseguimos num curto espaço de tempo para exames e consultas, que englobam seguradoras e os principais subsistemas de saúde -ADSE PSP, GNR, Sams, CGD. “Os nossos utentes podem contactar-nos em qualquer horário para o número fixo ou de telemóvel obtendo uma resposta rápida para o seu problema” – adianta Rita Oliveira, acrescentando: “temos a vantagem também de reunir num

só espaço uma série de especialidades médicas, exames auxiliares de diagnóstico, realizar intervenções cirúrgicas entre outras terapêuticas.

Diferenciamo-nos também pela disponibilidade que apresentamos ao nível da medicina dentária, com atendimento 24 horas, na resposta diária ao nível da pediatria, assim como as consultas de medicina geral e familiar todos os dias do ano, até as 24h00. Realizamos ainda consultas no domicílio”.

Rita Oliveira salienta ainda que, dado o sucesso da clínica, há já necessidade de proceder ao alargamento das instalações, mas esse é um projecto que, por enquanto, ficará apenas no plano ideal. “Ultrapassamos nestes anos muitas barreiras e não devemos “dar um passo maior do que as pernas” – desabafa a responsável, destacando, contudo, tratar-se de um objectivo a concretizar a médio prazo “com toda a certeza”.