TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Mérito Municipal 1972 1997
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXIX
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
12 Setembro 2016
Nº 5975
€0,60 (iva inc.)
Orçamento Participativo
O POVO É QUEM MAIS ORDENA pág. 2 e 3
Enquanto o Município continua a optar por ignorar a participação dos Feirenses na definição do Orçamento Municipal, há Juntas de Freguesia que se abrem às sugestões dos seus munícipes e outras que nem querem ouvir falar no assunto. A Democracia pode esperar ?…
REUNIÃO DE CÂMARA
CULTURA
FUTEBOL
Emídio Sousa revela que “devolução dos custos dos ramais não possível”, deitando por terra a petição que circula pelo Concelho.
Pavilhão de S. João de Ver continua a sofrer prorrogações sem fim à vista. Uma obra que deveria ter terminado em Dezembro.
Companhia palestiniana The Freedom Theatre sobe ao palco do Cineteatro no Dia Internacional da Paz para uma visita ao seu país de origem.
Sp. Espinho - Lusitânia Lourosa e Fiães - Milheiroense terminam sem golos no arranque da I Divisão Distrital.
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ASSEMBLEIA MUNICIPAL
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REPORTAGEM
O pOvO é quEm maiS OrdEna Ginásio de rua em Fiães As Juntas de Freguesia querem, cada vez mais, estar próximas da população e, nesse sentido, alguns executivos decidiram implementar o Orçamento Participativo, esperando que as pessoas peçam mais do que “cortar ervas”. O balanço é positivo, mas fica aquém do potencial.
Texto: Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt Fotos: Albino Santos
FICHA TÉCNICA
albino.santos@correiodafeira.pt
02
O grande objectivo é aproximar a população das Juntas de Freguesia e a ferramenta encontrada foi o Orçamento Participativo (OP), que pretende “afirmar-se como uma das componentes centrais da estratégia da freguesia no âmbito do envolvimento dos cidadãos nas dinâmicas de governação, promovendo assim uma melhor adequação das políticas locais às necessidades e aspirações dos fregueses” e uma consequente melhoria da qualidade de vida, como se pode ler nos vários regulamentos do OP no Concelho. Visando estimular a cidadania e participação, através das suas ideias, projectos e contributos, os cidadãos são convidados a propor a forma como pretendem que a Junta de Freguesia, em cada ano, invista uma parte do seu orçamento público para suprir carências sentidas nas diversas áreas de atribuições e competências do poder local. O OP contribui também para “aprofundar a transparência da actividade autárquica, bem como o nível de responsabilização dos eleitos locais, contribuindo para reforçar a qualidade da democracia”. Todo o processo fica a cargo de uma Comissão de Coordenação que procede à organização e implementação do OP. É definida a dotação financeira, que nas freguesias aderentes do Concelho vai desde os 2 até aos 10 mil euros, e as propostas apresentadas, por cidadãos
Administração Jorge de Andrade
residentes na freguesia com mais de 18 anos e recenseados, são avaliadas pela Comissão e posteriormente apresentadas e votadas pelos cidadãos em sessões públicas. A proposta mais votada é transformada em projecto a ser implementado no âmbito do Plano de Actividades e Orçamento da Junta de Freguesia. A voz dos residentes torna-se na “procura das melhores soluções para os problemas da freguesia” naquele que se pretende que seja um “debate inclusivo e dinâmico com intercâmbio de experiências e conhecimentos”.
povo sem entusiasmo em freguesia pioneira
Santa Maria de Lamas foi a primeira freguesia a avançar com a ideia e contém, inclusive, muitas destas premissas no seu regulamento do Orçamento Participativo. O presidente da Junta, Óscar Neves, conta que foi uma iniciativa da Assembleia de Freguesia que “o executivo apoiou e desenvolveu”. “Entendemos que é uma peça importante para a população manifestar interesse por um qualquer evento ou obra”, explica ao Correio da Feira. O OP permitiu virar o foco para certas áreas que talvez “o executivo não estivesse a prestar a devida atenção”. Graças ao OP, a Escola das Agras e a Igreja de Santa Maria de Lamas beneficiaram de obras. “Queremos que o Orçamento Participativo vi-
gore e continue”, garante Óscar Neves. Mas a vontade do autarca não chega. “Não vejo muito entusiasmo. Lamas tem um problema, a população está habituada a ter tudo feito sem ter que intervir, sem ter de fazer pressão, mas isso foi em tempos passados”, diz, lembrando os beneméritos que possibilitaram a infraestruturação da freguesia. “As pessoas deixam-se conduzir, não querem conduzir”, acrescenta. O valor atribuído começou nos 2500 euros mas entretanto foram “subindo a parada” e hoje o tecto máximo do OP é de 4000 euros. “Ainda não recebemos propostas, temos de avisar as pessoas que está aí novo Orçamento Participativo”, afirma, esperando mais envolvimento. “No último Orçamento, tivemos três candidaturas. No meu entender, é pouco para um OP, devia haver mais interessados nestas acções do povo e para o povo”, comenta.
ideia já existente
O Orçamento Participativo não foi exactamente uma novidade em Lourosa. “O Orçamento Participativo já é efectuado há muitos anos, só não tinha esse nome”, assegura o presidente da Junta, Armando Teixeira, dizendo que os projectos já eram apresentados pela população. Introduziu-se apenas a “formalidade” da rubrica e realizou-se uma assembleia participativa que contou com cerca de 40 pessoas para votar a
Colaboradores: Alberto Soares, Albino Santos, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos, Serafim Lopes, Vasco Coelho
administracao@correiodafeira.pt
Director Orlando Macedo direcao@correiodafeira.pt
Redacção Daniela Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
Marcelo Brito
12.SET.2016
Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes, Margarida Gariso e Pedro Rodrigues
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melhor proposta. “Para primeira vez foi bom”, refere Armando Teixeira. A verba atribuída era de 2000 euros pois “toda a gente sabe que a Junta tem um orçamento limitado”. A proposta vencedora foi do Centro Social de Lourosa que precisava de equipamentos para a sua actividade. “Sensibilizou todos e foi aprovada por unanimidade. Toda a gente estava virada para esse projecto”, declara. O OP irá sofrer alterações com vista a melhorar o seu funcionamento mas Armando Teixeira diz-se “agradado com a participação da população”.
Colectivo traz propostas mais ricas
Em Fiães, o Orçamento Participativo “surge pela análise positiva feita a iniciativas similares em Portugal”. “Pretendemos aproximar as pessoas do poder político, dando a possibilidade de ideias que não foram objecto de escrutínio nas eleições pelos partidos políticos serem apreciadas pela população”, diz o presidente, António Valdemar Ribeiro. Algumas Juntas de Freguesia apenas aceitam propostas individuais, mas em Fiães o autarca fez questão de abrir o leque ao colectivo. “Consideramos que as propostas colectivas podem ser mais democratizadas e mais ricas pelo debate natural interno que se pode fazer no
grupo para chegar à ideia final. Porque não um grupo de moradores de um determinado local lançar uma ideia?”, atira Valdemar Ribeiro. O valor ficou nos 2500 euros pois “o orçamento da Junta de Freguesia é exíguo para as necessidades prementes e para cumprir o programa que a população escrutinou em 2013”. “O nosso orçamento para investimentos actualmente não nos permite ir muito além dos 2500 euros. No próximo ano, pretendemos, caso este ano não seja utilizada toda a verba, reforçar o valor”, adianta. O primeiro OP de Fiães contou com duas propostas e a vencedora foi a de João Silva: um ginásio ao ar livre no Monte das Pedreiras. “A colocação de duas máquinas de ginástica naquele belíssimo e acolhedor espaço de Fiães onde a muito breve trecho iremos requalificar os equipamentos do parque infantil, assim como toda a sua envolvência”, refere Valdemar Ribeiro. O projecto vencedor já foi implementado pelo valor de 2000 euros, tendo “acolhido desde logo a simpatia da população”. “Presenciei a sua utilização por várias faixas etárias”, declara. A verba remanescente transitou para o segundo projecto “Apoio de deslocações a doentes oncológicos”. “No entanto, ainda não fomos abordados por ninguém para essa finalidade”, revela o autarca. O presidente da Junta está confiante nesta ferramenta. “Como foi a primeira vez, tivemos uma participação similar a freguesias que colocaram à apreciação da população o seu primeiro OP, no entanto quanto mais participada for a avaliação das propostas, mais as pessoas se irão identificar com os projectos. Este é um trabalho que cabe a todos nós que acreditamos no envolvimento da população no desenvolvimento da freguesia”, declara.
A Junta é mais do que cortar ervas
Curiosamente, um ginásio ao ar livre foi também a proposta vencedora na freguesia de Arrifana onde, assim que houve oportunidade, implementou-se o Orçamento Participativo. “Instalámos equipamentos de manutenção na Zona de Lazer da Azenha naquilo que habitualmente se chama um ginásio de rua. A obra acabou por ser construída consoante a vontade das populações e está a ser amplamente utilizada, mais até por pessoas de S. João da Madeira”, diz o presidente da Junta, Delfim Silva. Com o OP, cujo valor máximo é de 5000 euros, o autarca queria “aproximar a população”. “Queríamos contrariar o hábito de só virem ter com a Junta quando há ervas na estrada ou outra coisa do género”, declara. Foram apresentadas 11 propostas e cinco elencadas para votação. “O Orçamento Participativo foi uma aposta ganha e é para continuar. Queremos trazer mais pessoas, para virem ter com a Junta, para participarem na assembleia, que é para todos, não só para aqueles que foram eleitos”, diz Delfim Silva.
Orçamento maior permite mais propostas
Rui Rios é o presidente que mais verba atribuiu ao Orçamento Participativo. São 10 mil euros alocados a esta rubrica, em Nogueira da Regedoura, que pretende “ouvir a população e as suas necessidades”. “Queríamos levar as pessoas a participar na gestão autárquica, vendo os seus projectos contemplados e apelando ao sentido de comunidade”, explica Rui Rios. No ano passado, receberam seis propostas, das quais a vencedora foi a requalificação do parque infantil no centro da vila, mas o executivo acabou por acolher outras três ideias dos nogueirenses. “Com 10 mil euros, conseguimos abranger mais propostas e com mais qualidade. Não estamos interessados em fazer pequenos remendos e um orçamento de 2000 ou 3000 euros não dá para nada”, afirma Rui Rios. Um Orçamento que é para continuar, pois é notório o interesse da população, e este ano já conta com quatro propostas.
Caldas/Pigeiros segue caminho
Contactados pelo Correio da Feira, os restantes presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho não pensam em avançar com o Orçamento Participativo, à excepção do autarca da União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros. “Ainda não avançamos, mas aprovaremos isso no próximo ano de 2017”, revela José Martins, que quer “tentar envolver o maior número de pessoas”, sempre com a consciência de que está a gerir “duas freguesias completamente distintas”. “É uma ferramenta que pode funcionar numa freguesia, mas na outra não”, avisa, devido às características inerentes a cada local. Alguns autarcas mostram abertura relativamente ao OP. “Vamos reunir com os elementos da assembleia para trocarmos informação. Está em cima da mesa e talvez num futuro próximo será implementado”, diz o presidente da UF Espargo, Feira, Sanfins e Travanca, Fernando Leão, que tem acompanhado a experiência de outras juntas de freguesia. “Tem dado resultado por isso deve ser motivo de discussão e reflexão, mas com calma, pois tem de se orientar os trabalhos, ver quantas pessoas podem estar alocadas a esse serviço”, explica, realçando que “o mais importante não são os fins políticos, mas sim de cidadania”. “As pessoas sentem-se úteis, opinam para onde devem ser canalizadas as verbas, e nós ficamos em sintonia com elas”, explica, concordando com esta “consulta à população”.
Orçamentos “exíguos”
José Carlos Silva, de Mozelos, garante que “têm pensado” no OP mas que “não tem havido abertura por parte da Assembleia”. “A população participa mas não dessa forma formal”, declara. Valdemar Silva, de Sanguedo, tinha colocado o OP na agenda, mas “a Oposição levantou problemas quando se estava a criar o regulamento” e houve “zero” propostas
da população. Além de que há um problema ainda maior: o orçamento “exíguo” da Junta. “Com um orçamento de 100 mil euros, depois das despesas fixas, ficamos com 10 mil, não dá para elencar nada”, critica, acrescentando: “O OP está bem para terras como Feira e Arrifana em que se pode fazer algo de relevante”. Augusto Santos, de Milheirós de Poiares, queixa-se do mesmo. “Está sempre no pensamento, mas está difícil. Não é por falta de vontade, mas com tanta contenção, cortes e restrições, nem conseguimos cumprir o nosso programa”, refere, revelando o OP é uma grande vontade dos jovens da freguesia que têm boas ideias. “Há algumas coisas que gostava de fazer, como os passadiços ao longo do rio para ligar as zonas da Mámoa e do Outeiro, mas estivemos a fazer contas… Estamos sempre a olhar para as unhas e a cortá-las rentes, é um sufoco”, diz, desgostoso com “o tempo que passa e nada acontece”.
Nada decidido
Os restantes autarcas remetem-se, praticamente, ao silêncio. “Ainda não temos decisão”, “não está nos planos”, “não pensei nisso” ou “vamos reunir e decidir em grupo” são algumas das respostas dos presidentes de Escapães, Paços de Brandão, São João de Ver e UF’s de Lobão/Louredo/Gião/ Guisande, Canedo/Vale/Vila Maior e Souto/Mosteirô. Em Argoncilhe, Manuel Coimbra adia o OP porque “existem outras prioridades”. “As verbas não são assim tantas e temos de canalizar para outras situações que a população nos pede, como os arruamentos e a limpeza das valetas. Todos os dias é uma batalha porque não temos pessoal e não podemos contratar”, critica. Apesar de não pretender avançar com o OP “por agora”, o autarca não descarta completamente a ideia. “Não estou a dizer que não se possa fazer, é uma situação a analisar, mas não é algo que nos preocupe muito”, afirma. Já o presidente da Junta de Rio Meão, Mário Jorge Reis, é peremptório e não está interessado no Orçamento Participativo. “Ainda não avançamos e não está nos planos”, declara, explicando: “A nível do Município, acho importante, porque é uma escala maior e teria uma dimensão significativa, podendo realizar-se obras no leque das dezenas de milhar de euros, mas as juntas têm verbas reduzidas para este tipo de iniciativas, pouco se pode fazer”. Mário Jorge Reis percebe o intuito de “envolver as pessoas” mas não vê benefícios “em termos práticos”. “Vale mais pela discussão, mas acho que o importante era a Câmara lançar essa discussão, pois é inglório o esforço de pôr as pessoas a pensar para depois investir 2500 euros no máximo”, salienta. O Correio da Feira tentou ainda obter respostas dos presidentes da Junta de Fornos, Romariz e São Paio de Oleiros, assim como da vereadora com o pelouro da Administração e Finanças na Câmara Municipal, Helena Portela, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
Centro Social de Lourosa recebeu equipamentos
Igreja e Escola das Agras em Lamas sofreram obras
Ginásio de rua em Arrifana www.correiodafeira.pt
12.SET.2016
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AVENIDA DAS FOGACEIRAS
avenidadasfogaceiras@gmail.com
Textos: Orlando Macedo
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12.SET.2016
Atalaia
Os anjos em seus ‘harakiris’ 1 - Nesta semana que findou, mais um ‘anjo’ caiu, vítima da fragilidade de maldisfarçados pés-de-barro, o que deixou um sentimento de profundo mal-estar entre os portugueses. Lamentavelmente, o popularmente denominado ‘super-juiz’ Carlos Alexandre, aceitou sair do seu resguardo par se desnudar publicamente, em entrevista televisiva à SIC, face à opinião pública. Os puristas acharão que “ainda bem”, para que saibamos sempre com o que o podemos contar; mas os legalistas não poderão deixar de questionar a oportunidade, porquanto se saberá (saberá?) esta semana do desfecho da célebre “Operação Marquês, que o magistrado tem conduzido e envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates. Apesar de, à entrevista, ter faltado (quiçá, por imposição do entrevistado) o apuramento de dúvidas que têm dominado as conversas dos portugueses à volta daquela ‘operação’ (como as relacionadas com a presença de câmaras televisivas em detenções protagonizadas pelo Juiz Carlos Alexandre e as ‘fugas de informação’) o episódio – ainda que prestando-se a interpretações mais latas – acabou por servir também para aprofundar a descrença dos portugueses nas suas instituições. Quem ouviu o homem Carlos Alexandre expressar-se acerca de contas bancárias tituladas por amigos, ou admitir que – com o poder que detém – se quisera, poderia “ser mau”, não pode deixar de temer pelas independência e neutralidade do Magistrado. E assim, ficando-se a saber por via indubitável, que ser-se “bom” ou “mau”, em termos de uma certa administração da coisa judiciária, pode depender, tão simplesmente, da veneta de um magistrado, o Povo vai perdendo a fé nas suas referências de esperança, em que também pontuava o ‘super-juiz’. Nos últimos tempos e enquanto alguns Juízes não acordam ‘em Berlim’, já se eclipsou Marinho e Pinto; e agora, depois do ‘hara-kiri’ protagonizado esta semana por Carlos Alexandre em tão deplorável momento televisivo, o universo justicialista, em que à míngua de Moral Pública, os Portugueses devotam (no imaginário, e só aí), acaba de perder o derradeiro protagonista. E pela voz do próprio. 2 – Do cidadão Aníbal Cavaco Silva, que em vésperas do Natal de 2010 proclamava que “para serem mais honestos do que eu têm de nascer duas vezes”, nem sequer há suspeição de que tenha caminhado sobre ‘pés-de-barro’; as evidências não deixam margem para dúvida. Mas do exercício do mesmo, na presidência da República, vão aflorando cada vez mais respigos demonstrativos de que os anjos, em Portugal, voam baixinho, perdem o tino em suas acrobacias e – às vezes – estatelam-se nos rodapés da História.
O PASSADO...NÃO É SÓ PASSADO Carlos Fontes
LÁ VAMOS… No sábado, com pouco alarido, digamos até, com alguma modéstia – o que não deixa de ser uma virtude – foram inauguradas em Fiães, no local que até há pouco era da Junta de Freguesia, as novas instalações dos serviços da Segurança Social. Naturalmente que à cerimónia estiveram presentes as habituais «entidades oficiais», mais alguns convidados «especiais» – e nestes estavam incluídos os que nada fizeram para que a obra fosse possível – e não estiveram alguns dos que mais contribuíram para que esses serviços passassem a ocupar instalações condignas. Quem se encarregou dos convites para a cerimónia preocupou-se com as «tais individualidades», mesmo que algumas delas nada tivessem contribuído para que ela fosse possível – dizem-me que algumas até, aquando das negociações que permitiram chegar a esta situação, «torceram o nariz» ao acordo então conseguido – e esqueceu alguns dos que mais fizeram para que no sábado a «festa» se fizesse. É assim. Já por diversas vezes o escrevemos. «Quem não respeita o passado não merece o futuro». Então os antigos autarcas de Fiães, aqueles que conseguiram negociar com êxito a transferência dos serviços da Segurança Social das instalações da Casa do Povo para as atuais não deveriam ser convidados para a «festa»?
Eu penso que sim. Mas manda quem pode... Isto não nos impede de discordar de quem manda...e, pelos vistos, pode. Mas adiante. Estamos a pouco mais de um ano de eleições autárquicas. Estamos, portanto, a chegar ao tempo em que, finalmente, os atuais autarcas vão tentar mostrar serviço. Como agora já deixamos o tempo das inaugurações de fontes e lavadouros, vão começar a «pintar» estradas e caminhos de preto, a marcar ainda mais assiduamente a sua presença em procissões e cortejos, em suma, a não faltar a tudo onde quem pode exercer o seu direito de voto esteja por perto. Nós por cá, num concelho onde a festa ocupa a maior parte do ano, e o progresso é medido pelo êxito das Viagens Medievais, do Teatro de Rua, Imaginarius e por mais uns poucos similares, continuamos a ver os vizinhos a crescer. No concelho é assim. Fiães não foge à regra. Alguns pensaram que para Fiães progredir bastava ter um filho seu na presidência da Câmara. Isso foi no «tempo da outra senhora». Os tempos agora são outros. Há quem faça dos cargos autárquicos apenas um trampolim para outros voos. O povo tem razão: «santos da casa não fazem milagres». Vamos esperar pelo próximo ano. Nessa altura o concelho, e por arrasto, Fiães, vão começar a mexer. O progresso vai notar-se.
Face ao elevado volume números de textos que nos vêm sendo enviados; à necessidade de rateamento do espaço a disponibilizar; aos interesse geral, sentido de oportunidade, relevância, novidade e temática, dentre outros parâmetros em que também se inscreve a proveniência, entendemos ser do interesse geral fixar publicamente o conjunto de elementos que se segue, sem prejuízo da primaz observação do Código Deontológico dos Jornalistas.
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12.SET.2016
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António Cardoso, Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República
Margarida Rocha Gariso, Líder do Grupo Municipal do PS
OLHARES INDAQUA E ILUMINAÇÃO
OPINIÃO
OS ANIMAIS TAMBÉM MERECEM RESPEITO POLÍTICA NO FEMININO Uma sociedade que não sabe cuidar e respeitar as pessoas e os animais é uma sociedade desequilibrada e desumana. Esta é uma perspetiva que o PS defende desde sempre, pelo que é com grande satisfação que testemunhamos a proteção aos animais que a Lei agora consagra. Na verdade e apesar dos membros do PSD votarem contra as propostas da Oposição na Assembleia Municipal, nomeadamente do PS, felizmente, em Julho, a Assembleia da República aprovou, por unanimidade, o fim do abate de animais errantes nos canis municipais, como forma de controlo da população. Agora, a única exceção admissível é o abate por motivos de “saúde ou comportamento”, a ser efetuado exclusivamente em Centros de Recolha Oficial de Animais ou Centros Médicos Veterinários, por médicos veterinários, através de métodos que garantam a ausência de dor ou sofrimento. Mas a medida que melhor reflete a nova abordagem é a que determina a promoção de campanhas de esterilização dos animais e a prática do seu encaminhamento para processo de adoção, o que passa a constituir regra, apesar de os canis disporem de seis meses para iniciarem o processo de esterilização, admitindo-se que o fim do abate só esteja concretizado em pleno em 2018. A lei também determina que sejam as Câmaras Municipais a pôr em prática a Lei, cabendo por isso às autarquias efetuar a promoção das medidas aprovadas. No nosso caso, impõe-se que seja a Câmara Municipal da Feira (CMF) a criar e desenvolver as condições necessárias para corresponder às necessidades locais, começando por criar as condições para desde já promover a esterilização dos animais no Canil Municipal, à semelhança do que outros Canis Municipais já fazem, sendo de recomendar que inclua na solução a “ANIFEIRA” (Associação de Animais da Feira – situada na freguesia de Mosteirô) com a qual a CMF poderá amplificar os protocolos e unir forças também com “DZG Canedo – Ajuda Animal Sem Fronteiras”. A “DZG” é uma associação com origem holandesa, que voluntariamente desempenha uma meritória função pública e social. Os animais abandonados são recolhidos, cuidados, vacinados e esterilizados e depois dados para a adoção. Mas como os animais também têm necessidade de circular, há voluntários para os levar a passear, contribuindo assim para restabelecer o equilíbrio no nosso habitat, de que, naturalmente, fazem parte os animais. Vamos juntar forças e contribuir ativamente para uma sociedade mais equilibrada, cuidando e respeitando os animais, e valorizando o trabalho de todos quantos dedicam parte do seu tempo a causas sociais, como esta, ajudando a construir uma sociedade mais humana. Bem-haja a todos que do seu tempo livre tiram algum para voluntariamente oferecer em prol de todos, seja em que domínio for.
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS OLHAR 1 – INDAQUA: “INEVITÁVEL CONVERGÊNCIA DE INTERESSES”. Na última edição deste jornal, foi publicado um artigo sob o título “INGENUIDADE OU FALTA DE VERGONHA”, cujo autor portador de uma “deturpada mente” vomitou para o papel expressões injuriosas que intoxicam a opinião pública sobre a discussão de um serviço básico de primeira necessidade: O Serviço de Água e Saneamento de S. Maria da Feira. O “desprezo” é a melhor resposta a dar servindo para manifestar o mais profundo repúdio sentido perante acusações e insinuações insultuosas que chegaram ao cúmulo de não poupar cidadãos portadores de limitações físicas no acesso ao desporto, cultura e ensino. Como nota final para encerrar este assunto, deve dizer-se: “Quando alguém usa a comunicação social de forma inusitada, abusando da liberdade de imprensa, transforma “liberdade” em “libertinagem” ofendendo um dos valores democráticos mais básicos: “a opinião dos outros”. Urge exercitar a Pedagogia Cívica perante abusos arbitrários desta natureza que impunemente usam a linguagem insultuosa na comunicação social! Não fugindo ao tema, para desfazer dúvidas a todos aqueles que não têm mentes deturpadas, aproveito a oportunidade para explicar melhor o que se passa com a Concessão de Água e Saneamento em Santa Maria da Feira. De forma muito simples a conclusão a tirar é a seguinte: “Não é possível melhor serviço de água e saneamento para os feirenses num ambiente de hostilidade entre os cidadãos e a Indaqua, só será possível se houver um diálogo sério entre a Câmara e a Concessionária renegociando o contrato! A situação da Concessão é muito clara: - Existe um contrato de Concessão celebrado após a realização de um concurso público. O Partido Socialista sempre considerou os termos desse contrato como ruinoso para os Feirenses. O contrato é praticamente irreversível em termos financeiros! Dizem que é um contrato leonino para a Concessionária! Se calhar até é verdade… e onde estão os responsáveis políticos por esse contrato? Nós sabemos quem eles são. Porém, não nos esqueçamos que estamos num Estado de Direito, e sabemos também quem ganhou eleições para poder decidir assim!... Estamos a meio do contrato, sejamos sérios e não enganemos mais as pessoas. O lançamento de esgotos para a rede de saneamento não pode ser gratuito! Quem os lança terá que suportar as despesas da recolha e tratamento! Por seu lado a Indaqua não pode arbitrar unilateralmente consumos de água nas faturas dos consumidores. Mais, a Indaqua não pode
abandonar os consumidores quando estes querem ser servidos com a rede de saneamento. É do domínio público a existência no Concelho de centenas de habitações sem rede de saneamento! Um dos casos mais escandalosos é a existência da urbanização dos Freixieiros em Pigeiros! São dezenas de moradores sem rede de saneamento. Numa urbanização, esta situação é moralmente inaceitável. São cidadãos com direitos iguais aos restantes feirenses. É preciso dar resposta a estes problemas. CONCLUINDO: É INEVITÁVEL A CONVERGÊNCIA DE INTERESSES ENTRE TODAS AS PARTES ENVOLVIDAS (CONSUMIDORES, CÂMARA MUNICIPAL E INDAQUA). SÓ COM MUITA NEGOCIAÇÃO E UM DIÁLOGO SÉRIO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL E A INDAQUA SERÁ POSSÍVEL ENCONTRAR SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS EXISTENTES NOS SERVIÇOS DE ÁGUA E SANEAMENTO EM SANTA MARIA DA FEIRA. DESENGANE-SE QUEM PENSAR O CONTRÁRIO! OLHAR 2 – ILUMINAÇÃO PÚBLICA Recentemente, à noite fui à varanda de minha casa e dirigi o meu olhar para poente. A minha visão alcançou a zona do PERM. Apesar de distanciar cerca de 4/5Km, deparei-me com uma iluminação fora do normal. Dezenas e dezenas de lâmpadas acesas para iluminar um parque industrial que possui um edifício em conclusão e outro (aspeto de unidade fabril) em fase bastante atrasada de construção. Tudo isto a poente. Rodando o meu olhar a nascente, mesmo em frente dos meus olhos, vejo dezenas de casas à face da via pública com reduzida iluminação (uma lâmpada acesa de 60m em 60m). Perguntei a mim mesmo: “Será que estava no mesmo Concelho?”. Obviamente que estava, visto que o PERM está localizado na freguesia de Pigeiros! Fiquei indignado pois o poste em frente à minha casa estava apagado e ao mesmo tempo assistia a consumos desnecessários de energia elétrica num local onde não há circulação viária, nem vive ninguém. No resto da freguesia assistia a ruas com trânsito elevado, sem iluminação pública mínima onde vivem dezenas e dezenas de pessoas sujeitas a circular com elevados riscos de segurança. Pergunta-se: Onde estão os responsáveis autárquicos para responder a estas situações? Sabemos que não é a primeira vez que os excessivos gastos de iluminação pública no Parque de Sucatas – PERM são abordados na Comunicação Social, portanto não é por falta de aviso que continuam estes gastos evitáveis no erário público com o desperdício de energia. Publicidade
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A ÚlTimA CEiA – ou porquE Sou rAdiCAl Joaquim Pedro da Silva Rodrigues Mestre em Filosofia São João de Ver
METACORTEX Sentado numa exótica cadeira construída de madeira Mahogany proveniente das selvas da América Latina, um homem almoça em silêncio. De olhos semicerrados, capta atenciosamente as imagens provenientes do plasma fabricado numa das selvas laborais asiáticas. Sem deixar de fitar as casas e matas do território em que vive a arder, leva à boca uma garfada de carne de porco. A carne está tão mal passada, como de resto o homem gosta, que algumas pingas de sangue vertem sobre o seu telemóvel, colorindo ainda mais o visor, teclado… e o coltan; minério congolês que tanto lucro tem dado a filantropos como Bill Gates… e
tanta guerra tem trazido aos negros deste mundo. «Olha a nossa mãe terra a morrer. Isto vai tudo… no fogo, e eu que gosto tanto de animais. Homens? Deviam era apanhar estes incendiários e amarrá-los a um eucalipto para colherem o terror que semearam» - pensa o homem. Desgostoso com o infortúnio que se abate sobre o eucaliptal invasor dos ecossistemas lusos, estende o braço e com o polegar pressiona o suave botão de plástico oriundo das extintas exóticas florestas indonésias. Enquanto leva outra garfada de carne à boca, escuta um membro da Organização Mundial de Saúde afirmar na televisão “esta revisão da OMS fornece provas
que o consumo a longo prazo de carne vermelha e carne processada aumenta o risco de cancro.” «Demasiado crua. Até sinto os nervos do bicho», pensou. “Rex, vem cá! Tenho um presente para ti” – enfiando a carne focinho do cão adentro, afagando-lhe de seguida a cabeça. Repentinamente volta a mudar de canal. Após encher a barriga com um quilo de carne vitaminada e injetada de um porco nascido e criado em tempo recorde numa jaula merdosa e exígua alimentado por ração proveniente do enigmático e geneticamente modificado triticale e de soja ceifada em territórios que outrora foram selva amazónica que custou aproximadamente seis mil litros
de água, poluição e muito sofrimento, deitou-se no sofá de couro, cujo processo de curtume provoca há décadas uma crise humanitária e ecológica no Bangladesh, e, com o Rex ao seu lado, assiste a programas da National Geographic. “Não perco um”, como costuma dizer. Adormeceu sossegado. G. Orwell escreveu que “todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros”; que é como quem diz: rios, florzinhas, animaizinhos, povos, revolução, guerra e paz, ética… quando transformada em percepção mediatizada pelos ecrãs ou por conceitos e ideias é mais fácil habitar esta “realidade”. Mas a realidade é outra coisa.
quErEmoS AS noSSAS frEguESiAS! Filipe Moreira, Eleito da CDU na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira
O Poder Local como o conhecemos hoje surgiu com a Revolução dos Cravos, pois na ditadura de Salazar e Caetano as freguesias não eram mais do que meras extensões do poder central que visavam vigiar e controlar as populações tendo como principais atividades passar atestados de pobreza ou de bom comportamento moral e civil. Com a chegada da Democracia, as freguesias assumiram de imediato a vanguarda da aproximação da política às populações e aos seus interesses mais imediatos. Mesmo antes das primeiras eleições (12 de dezembro de 1976) as administrações das freguesias e municípios substituíram os nomeados da ditadura e juntamente com as populações conseguiram realizar obras, solucionar problemas e necessidades sem o quadro de competências definido e sem praticamente verbas. Assim, as freguesias assumiram-se como órgãos de proximidade na resposta a problemas locais e muitas vezes como a voz das populações em outros
órgãos, sempre com forte ligação às populações e associações. A democratização do Poder Local contribuiu ainda para envolver milhares e milhares de portugueses na causa pública e no debate de ideias e na concretização de atos. Pode afirmar-se que o Poder Local, especialmente nas freguesias, é a massa agregadora da democracia cuja intervenção está ao alcance de qualquer um, dado o grau de proximidade. Por esta razão, era do interesse das populações que ocorresse o reforço do poder local. Todavia, por diversas vezes se tem assistido a um ataque feroz a estes órgãos, que mais não é do que ataque direto à Constituição da República Portuguesa. O mais recente ataque ocorreu na anterior legislatura (PSD/ CDS) com a extinção de 1168 freguesias que contou, entre outros, com o apoio do PSD e CDS de Santa Maria da Feira. Esta extinção “atabalhoada” baseou-se em critérios cegos e que ignoraram por completo a realidade concreta de cada
território, assim como o interesse e a vontade das populações. Hoje, sabe-se que os principais objetivos desta extinção eram o empobrecimento democrático sob o guarda-chuva das finanças nacionais. Prova disto é o facto de o impacto nas finanças ter sido praticamente nulo, ao contrário da proximidade das autarquias e dos eleitos cujo impacto foi muito significativo. Assim, o PCP, no seu Projeto Lei para a reposição das freguesias, afirma e muito bem que: “Este processo teve consequências profundamente negativas junto das populações – perdeu-se a proximidade que caracterizava este nível de Poder Local, com a redução de cerca de 20 mil eleitos de freguesia; dificultou-se a capacidade de intervenção na resolução de problemas; perdeu-se a identidade e reduziu-se a capacidade de reivindicação das populações. Enquanto representantes das populações, os eleitos de freguesia muitas vezes davam voz às reivindicações das populações, levando-as a outros níveis
de poder.” Além do exposto, a extinção de freguesias não correspondeu ao reforço da coesão territorial, mas sim ao aumento das assimetrias regionais já existentes, contribuindo também para a extinção de serviços públicos, abandono de populações (especialmente no interior do país onde as Juntas de Freguesias eram a única entidade pública) e o afastamento de cerca de 20 mil cidadãos eleitos, dificultando a capacidade de intervenção e resolução de problemas. Por tudo isto, importa nesta legislatura especialmente até 2017 (ano de eleições autárquicas) repor as freguesias (pelo menos as que manifestarem esse interesse) e a normalidade no Poder Local. Em Santa Maria da Feira, o primeiro passo foi dado com a aprovação (inclusivamente pelo PSD) da moção da CDU, na Assembleia Municipal de 29 de abril, que visa a reposição das freguesias extintas no Município. Avancemos no rumo da reposição das freguesias e do reforço do Poder Local!
quE fuTuro TEm o EnSino SupErior no ConCElho dA fEirA? Vítor Manuel Sousa Martins, Gabinete de comunicação do CDS Feira
O Instituto Superior de Entre Douro e Vouga (ISVOUGA) e o Instituto Superior de Paços de Brandão (ISPAB), as duas instituições de ensino politécnico existentes no concelho de Santa Maria da Feira, surgiram numa fase de grande expansão do ensino superior em Portugal. Na altura da sua fundação e anos que se seguiram (anos 90 do século passado e primeiros anos do presente) davam resposta à necessidade que se sentia de um ensino superior de proximidade, em estreita relação com as empresas e com as instituições que davam emprego na região. Perguntase agora, passados 25 anos: qual o seu futuro? Tal como outras instituições de ensino superior e não superior, ISPAB e ISVOUGA têm sofrido com a crise económico-social e também com a crise demográfica. Desconhecemos o número exato dos alunos que fre-
quentam estes institutos, mas pelos dados que conhecemos ficamos com a ideia de que, em média, têm diminuído de forma significativa. Segundo o último relatório anual conhecido do ISVOUGA, relativo ao ano letivo de 2014/15, havia um total de pouco mais de 300 inscritos em todos os cursos. Ora, esse número ascendia a cerca de 700 cinco anos antes, o que significa que o instituto perdeu mais de metade dos alunos em menos de meia dúzia de anos. Relativamente ao ISPAB, apenas conseguimos ter acesso ao relatório de 2012, onde é possível constatar que o total de inscritos em todos os cursos e unidades curriculares isoladas, no ano letivo de 2011/12, era de 89, menos 15 do que ano anterior. A realidade não parece animadora não só tendo em conta a diminuição do número de estudantes, como a do número de diplomados e ainda a baixa
taxa de empregabilidade. Segundo o relatório do ISVOUGA, de 64 alunos que realizaram estágio curricular, apenas seis conseguiram um contrato de trabalho, menos de 10%, portanto. É certo que ISPAB e ISVOUGA têm um dinamismo que ultrapassa os cursos anuais ministrados e têm apostado em novos cursos, incluindo cursos de curta duração e novas modalidades como são os cursos técnicos superiores profissionais, mas estarão todos estes cursos devidamente orientados para o mercado de emprego? Até que ponto se justificam duas instituições de ensino superior num espaço geográfico tão próximo, ministrando cursos com conteúdos em boa parte coincidentes? Qual a sustentabilidade destas estruturas, tão exigentes financeiramente? Do colóquio promovido e realizado pelo CDS em 23 de julho passado sobre
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o mesmo tema que aqui nos ocupa parece ter ficado a vontade de uma cooperação efetiva, no sentido de ambos os organismos feirenses ligados ao ensino superior renovarem a sua presença e a sua utilidade no meio socioeconómico em que estão inseridos. Tal vai exigir que se reinventem as formas de aproximação à sociedade real e ao mundo do trabalho. A aposta na formação ao longo da vida e numa correta integração dos processos formativos com as atividades produtivas da região parecem ser boas vias de continuidade e de sucesso. Oxalá haja o correspondente espírito empreendedor e a união de esforços essencial à obtenção de resultados positivos, significativos e conducentes à concreta empregabilidade ou melhoria profissional dos diplomados. Só assim se justifica a continuidade do ensino superior em Santa Maria da Feira. 12.SET.2016
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REUNIÃO DE CÂMARA
FaMílIaS FEIrENSES coM FIlhoS TêM dEScoNToS No IMI Câmara reforçou a aplicação de descontos no IMI das famílias numerosas. Redução aplicada ascende ao limite máximo e depende do número de dependentes.
Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
O presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, revelou que os moradores feirenses com “famílias numerosas” (um ou mais filhos) vão continuar a usufruir de um benefício social de redução na taxa do imposto que incide sobre o imóvel que corresponde à sua residência fiscal. A redução do IMI dirigido às famílias com filhos, também comummente denominado de IMI familiar (ver caixa), será aplicada, em Santa Maria da Feira, na sua “taxa reduzida máxima e consoante o número de dependentes do agregado”, segundo Emídio Sousa. Assim, as famílias feirenses com um filho vão usufruir de um desconto de 20 euros (10% de redução no imposto a pagar), quem tiver até dois filhos, pode gozar de um desconto de 40 euros (15% de redução do IMI a pagar) e, se tiverem três ou mais descendentes, o desconto será de 70 euros (20% de redução do IMI a pagar). Já relativamente ao IMI sobre o valor patrimonial tributário dos prédios urbanos, a taxa de imposto municipal a aplicar no Município será de 0,4%, ou seja, “uma taxa idêntica a 2015”, afirma Emídio Sousa, “exceptuando para quem reside entre 1200 metros do aterro sanitário de Canedo, que usufrui de uma redução até 30%”. O PS, através do vereador Mário Oliveira, solicitou a redução da referida taxa. No entanto, Emídio Sousa sustentou a impossibilidade de aceitar a recomendação pela importância
que o imposto terá para alcançar o “objectivo de realizar toda a rede viária e colocação de iluminação pública LED nos centros urbanos”. O presidente da Câmara aproveitou ainda para abordar um dos temas nacionais da actualidade, deixando ‘no ar’ críticas ao Governo. “Não vamos aumentar o IMI a ninguém por ter melhores vistas”, referiu, obtendo pronta resposta de António Bastos: “O aumento de imposto de IMI não tem a ver com melhores vistas, mas sim com os níveis de conforto. Não vamos enfatizar estas situações”. As medidas foram aprovadas com oito votos a favor e a abstenção da Oposição.
Taxas de IrS e derrama mantêm-se
A participação do Município no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS – ano de rendimentos 2017) e a Derrama a cobrar no ano de 2017 (exercício de 2016) vão manter-se inalterados, depois de aprovação em reunião de Câmara. “A Derrama de 2017 será igual à de 2016, sendo aplicada uma taxa reduzida aos sujeitos passivos com valores de negócio inferiores a 150 mil euros, como ajuda aos pequenos comerciantes”, disse Emídio Sousa. A medida foi aprovada por unanimidade. Quanto à “participação do Município sobre o IRS dos sujeitos passivos será de 5%, ou seja,
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desconto IMI Familiar – S. M. Feira Número de Filhos
Valor do Desconto (Taxa)
1
20€ (10%)
2
40€ (15%)
3 ou mais
70€ (20%)
o que é o IMI Familiar? Trata-se de um benefício fiscal que garante às famílias com filhos, quando as autarquias aderem, uma redução na taxa do imposto que incide sobre o imóvel (IMI) que corresponde à sua residência fiscal. A taxa de redução aplicada tem limites e depende do número de dependentes.
JI de Manhôce e EB1 da Igreja
pS ‘aponta o dedo’ aos módulos pré-fabricados
Nova prorrogação do pavIlhão dE S. João dE vEr S. JOÃO DE VER O prazo para a construção do pavilhão de S. João de Ver sofreu a quinta prorrogação, na última reunião de Câmara, desta feita até ao dia 30 de Setembro de 2016. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, admitiu que a “obra durou mais do que desejavam” quando confrontado com as críticas do vereador do PS António Bastos, que lamentou as sucessivas prorrogações e colocou reservas nos motivos apontados. “A obra já devia estar terminada. Apontar dificuldades de disponibilidade de equipamentos para a aplicação de pavimento e demora no fabrico das
idêntico ao ano anterior”, referiu. O PS votou contra a medida (aprovada com oito votos a favor e três contra), solicitando à Câmara que “ponderasse reduzir 2,5%”. Emídio Sousa recusou, alegando “que o peso seria praticamente nulo e beneficiaria os escalões de rendimentos mais altos”. O vereador do PS, Mário Oliveira, retorquiu afirmando que até compreenderia a decisão “se a Câmara prestasse um serviço de qualidade aos cidadãos, o que não acontece”.
clarabóias não são motivos justificativos para não terminar uma obra. Uma obra é planeamento. Quando existe planeamento, estas situações já estão acauteladas”, referiu António Bastos. O vereador do PS terminou a sublinhar que “sempre disse que a obra não terminaria no prazo estipulado”. A prorrogação do prazo para a construção do pavilhão de S. João de Ver foi aprovada com oito votos a favor e três votos contra do PS. Registe-se que a obra iniciou-se em Fevereiro de 2015 e o prazo inicial de conclusão era Dezembro do mesmo ano. www.correiodafeira.pt
O Partido Socialista pediu esclarecimentos relativamente às soluções encontradas pela autarquia para o Jardimde-infância da Igreja, em Escapães (alocado na EB1 da Igreja), e o Jardim-de-infância de Manhôce, em Arrifana. António Bastos afirmou que se deve “evitar os módulos pré-fabricados”, como o usado pelo JI da Igreja para refeitório, e solicitou a retirada das placas de fibrocimento do JI de Manhôce. A vereadora com o pelouro de Educação, Cristina Tenreiro, explicou que “foi uma decisão dos pais a manutenção no JI de Manhôce”, no entanto garante que “o fibrocimento será retirado”. Relativamente ao JI da Igreja, confirmou a solução encontrada (utilização de um antigo módulo pré-fabricado da EB1 da Igreja como refeitório do JI), mas justifica-a: “Foi decidido fazer o que era possível na altura, ou seja, manutenção e não ampliação. O refeitório que os alunos usavam ficava a cerca de 200 metros e não necessitavam de passar por qualquer outra rua, mas era complicado nos dias de chuva e decidiu colocar-se um refeitório/sala modular”. Cristina Tenreiro terminou garantindo que “têm estado a cumprir com o planeamento”.
QuinTa do CaSTElo vai SER REabiliTada Reabilitação da Quinta do Castelo, ‘palco’ de eventos como o Perlim, contemplada na revisão orçamental apresentada e aprovada na reunião de Câmara e Assembleia Municipal. A ideia passa por dinamizar o espaço.
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Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
A Quinta do Castelo, espaço verde com vários séculos, situado na zona envolvente do Castelo de Santa Maria da Feira e um dos ex-líbris do Concelho, vai sofrer uma reabilitação, conforme o previsto na revisão orçamental da Câmara. O assunto foi discutido na Reunião de Câmara da última segunda-feira e aprovado com oito votos a favor e a abstenção da oposição PS, sendo posteriormente aprovado na Assembleia da Municipal, realizada na sexta-feira (mais informações na página 10). A revisão orçamental executada pela Câmara (inclui a segunda revisão ao Orçamento da Despesa e ao Plano Plurianual de Investimentos — PPI) resulta, essencialmente, “de negociações com o Governo para que o Município assuma algumas das obras do Governo”, conforme anunciou o presidente da Câmara, Emídio Sousa. Recorde-se que a Quinta do Castelo, que anualmente acolhe o Perlim — maior parque temático de Natal de Portugal — passou para a alçada da Câmara Municipal, em 2013, depois de uma proposta feita à Segurança Social, a proprietária do espaço. A cedência da Quinta do Castelo à Câmara Municipal é valida pelo período de 20 anos e a aprovação das obras de reabilitação deverão permitir a
PRECISA-SE
dinamização do espaço.
Requalificação do Mercado Municipal e do antigo Matadouro
No entanto, não foi apenas a Quinta do Castelo a ser contemplada na revisão orçamental da Câmara. Outros espaços, que chegaram a estar na ordem do dia nas reuniões de Câmara e Assembleias Municipais, como o antigo Matadouro e o Mercado Municipal, vão ser alvo de requalificações. Também as obras nas Unidades de Saúde Familiar — USF de Milheirós de Poiares, Canedo, Oleiros e Nogueira da Regedoura (estas duas últimas novas) e a Escola Secundária de Fiães fazem parte da revisão orçamental aprovada. António Bastos, do PS, anuiu a iniciativa da Câmara, mas deixou uma reserva: “Espero que não se fiquem apenas pelo lançamento da primeira pedra”, deixando ‘no ar’ a ideia de que poderiam ser “obras eleitorais”. Emídio Sousa reforçou a intenção de realizar as referidas intervenções, mas não se comprometeu com prazos. “Seria muito bom se as conseguirmos iniciar em 2017. Quanto às obras eleitorais já as ando, pelos vistos, a fazer há três anos”, afirmou Emídio Sousa, usando da ironia.
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ASSEMBLEIA MUNICIPAL
TEma ‘Indaqua’ volTa a domInar dIScuSSão Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
Extensa e controversa, a Assembleia Municipal, realizada na sexta-feira, dia 9, no auditório da Biblioteca Municipal, até se iniciou num tom de bastante concórdia. Todos os partidos levaram consigo propostas de voto de louvor às corporações feirenses de combate aos incêndios, o que acabou por tornar-se um voto colectivo expresso favoravelmente de forma unânime. E antes de debatida uma lista de 28 tópicos da Ordem do Dia – dos quais 27 foram aprovados – houve tempo para a apresentação das moções dos partidos. Daniel Gomes, em representação do Partido Socialista, propôs uma “compensação aos habitantes sem acesso ao saneamento básico”, justificando que “qualquer pessoa deve ter acesso a um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa e na Declaração Universal dos Direitos do Homem”. A moção foi rejeitada com 29 votos contra e 21 a favor. Seguiu-se o Bloco de Esquerda, representado por Moisés Ferreira que apresentou duas moções. A primeira propunha melhor prevenção, mais sensibilização, limpeza preventiva, planos de vigilância e cadastro dos terrenos para evitar ignições futuras no Concelho. A proposta viu-se rejeitada com a justificação de que todos aqueles aspectos são já cumpridos e com a impossibilidade de combater a ‘mão criminosa’. A segunda era de repúdio para com a Indaqua. “A Indaqua teima sistematicamente em relacionar-se com os moradores à força bruta, com cartas intimidatórias aos mesmos, a quem obriga o consumo”, disse o bloquista. Também ela rejeitada. A representar o PSD, Rui Ribeiro justificou a opção dos sociais-democratas, sublinhando que “foi a Câmara Municipal a primeira entidade a atenuar o conteúdo menos correcto das cartas da Indaqua”. “Foram alteradas”, esclareceu. Seguiu-se a CDU, com Filipe Moreira que levou à discussão a isenção de IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis – aos Bombeiros, alterando assim o estatuto social do mesmo. Nem o apoio do PS a esta moção permitiu a sua aprovação. Rui Ribeiro (PSD) referiu que os bombeiros “merecem atenção”, mas que esta é “uma proposta ilegal”. “Só poderia ser validada se fosse uma medida nacional”, esclareceu. Valter Amorim, do CDS, manteve-se ‘ao lado’ de Rui Ribeiro, reforçando que “muitas outras associações solidárias e voluntárias iriam sentir-se desrespeitadas”. “Defendo algum benefício, mas a isenção é muito forte”, disse. Filipe Moreira apresentou outra moção e, essa sim, mereceu a aprovação unânime de todos os membros, consistindo na conclusão de um troço de seis quilómetros que liga Canedo a Castelo de Paiva, na Estrada Nacional 222. Valter Amorim reforçou a importância da intervenção: “Seis quilómetros pode parecer pouco,
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Da cobrança de ramais às cartas ameaçadoras, o tema ‘Indaqua’ foi dos que mais controvérsia gerou entre os membros constituintes de uma Assembleia Municipal que ficou marcada pelo voto de louvor unânime às corporações de Bombeiros do Concelho. mas significa imenso para as pessoas. Relativamente a emergências na área da saúde, esta distância significa a redução de muitos minutos nas deslocações”, disse. Terminadas as votações para as diversas moções, seguiram-se algumas perguntas dos membros da AM à Câmara Municipal, destacando-se Moisés Ferreira, que interrogou o Executivo sobre o facto de o Feira Viva continuar a arrendar equipamentos a Eduardo Cavaco, visto que este sucedeu Cristina Tenreiro na administração dessa mesma entidade. O Executivo respondeu que “os contratos são anteriores a este mandato”. “Não existe qualquer conflito de interesses”, afirmou o vicepresidente da CM, José Manuel Oliveira.
Petição d’os verdes ‘aquece’ ordem do dia
Depois de aprovada a Acta da AM anterior e prestada informação sobre a Actividade e Situação Financeira do Município, o membro do Conselho Nacional do Partido Ecologista ‘Os Verdes’, Antero Resende interveio para falar sobre uma petição que, alegadamente, anda a circular entre a comunidade feirense, sobre a Concessão da Exploração e Gestão dos Serviços Públicos Municipais de Abastecimento de Água e Saneamento do Município de Santa Maria da Feira, a qual pretenderá que se acabe com a cobrança de ramais. Mas o problema parece não ficar por aqui, porque haverá quem já os tenha pago e quem não o tenha feito. “Não estamos aqui por lisonjeiras razões. Estamos aqui porque queremos contestar a Câmara Municipal. Esta protege o lucro da Indaqua e o objectivo desta petição é ressarcir todos os que pagaram os ramais”, disse. Sérgio Cirino, do PS, colocou-se ao lado de Antero Resende, afirmando que “as parcerias público-privadas correm sempre mal. As pessoas sabem que a Câmara Municipal não consegue resolver este problema e não tem visão a longo prazo. Perdeu toda a gente, menos a Indaqua”, afirmou. Já Valter Amorim esclareceu que “o contrato procura defender o Município, mas foi quase ruinoso para o Concelho”. “A CM deve defender os cidadãos até porque deixar de pagar ramais está dentro da lei”, disse. Por sua vez, Moisés Ferreira apontou a “ilegítima cobrança de ramais” feita pela Indaqua, falando mesmo em “assalto ao Município”. Depois das inúmeras acusações, chegou a vez de Emídio Sousa pronunciar-se sobre o tema. “Sugiro que façam petições para deixarem de pagar qualquer outra conta. Com certeza que as pessoas assinariam de bom grado. A água não chega a casa pelo próprio pé, é preciso investimento. Nós recebemos todas as recomendações da ERSAR (Entidade Rewww.correiodafeira.pt
guladora de Serviços de Águas e Resíduos)” iniciou, afirmando de seguida que “a devolução dos custos dos ramais não é possível. Quem tem serviço de saneamento à porta, poupou dinheiro. Anteriormente, toda a gente tinha ansiedade para pagar os ramais. Fiquei contente pela decisão tomada. Agora temos água e saneamento. Hoje posso dizê-lo, através desta concessão. É tempo para partirmos para outro nível de discussão”, declarou Emídio Sousa.
“município está numa situação financeiramente estável”
Proferida numa AM, ninguém diria que esta frase é da Oposição ao actual Executivo. É de Margarida Gariso que, depois de a derrama a cobrar em 2017 [ver pág. 8] ter sido aprovada, iniciou a sua intervenção sobre o IMI previsto a cobrar, também em 2017 [ver página 8] desta forma, apoiada ainda pela “vontade de ajudar a economia local” a oposição propôs a redução do valor a ser cobrado. Fernando Moreira, do PSD, afirma “estar completamente de acordo”, fala num “imposto injusto”, mas diz que “foi o Governo que impôs as taxas”. Emídio Sousa reagiu, naturalmente, às declarações de Margarida Gariso. “Finalmente a Oposição reconheceu que a Câmara está financeiramente estável”. Mas a socialista voltou a responder ao presidente da Câmara. “Dizer que a Câmara está saudável é verdade. O PS fala sempre verdade. Só não reduzem o IMI porque não querem estar ao lado das famílias”, apontou. Emídio Sousa concluiu a troca de ‘elogios’: “Estou a estranhar tantos elogios de Margarida Gariso à nossa gestão”. Procedeu-se à votação e o valor da taxa de IMI a cobrar em 2017 (0,4%) foi aprovado com 34 votos a favor. Dos 28 tópicos de discussão no período da Ordem do Dia, 27(!) foram aprovados e apenas um rejeitado: o último, proposto pelo Partido Socialista. Este consistia na discussão da renovação e requalificação da rede viária. Oliveira de Almeida, do PS, aponta que “a requalificação está aquém do esperado”, as “largas demoras nas intervenções camarárias” e a “falta de informação sobre as obras públicas”. Valter Amorim definiu a “falta de comunicação da Câmara sobre o que vai acontecer”, defendendo que “a Câmara deve ter um função pedagógica”, disse. Emídio Sousa prontamente interveio e deixou claro que prefere que “a Câmara demore a fazer, mas que faça bem”. “Somos acusados de andar há anos a fazer campanha eleitoral. Ao fim de três anos, estamos a cumprir com tudo o que prometemos, mas os concursos públicos demoram cerca de seis meses a concluir-se ”, disse, antes de afirmar que “o reconhecimento do nosso trabalho [Câmara] é internacional”. “Somos presos por ter cão e por não ter”, concluiu Emídio Sousa.
pS REAlçA Arquivo CF
viAgEm mEdiEvAl 2017
márcio correia propõe alteração dos preços e horários das tabernas
REquAlificAção do AnTigo TRibunAl pARA bREvE
POLÍTICA
Margarida Rocha Gariso foi recebida pelo Juiz Presidente do Tribunal de Santa Maria da Feira com quem debateu aspectos da gestão e funcionamento do Tribunal. Convidada a conhecer as instalações, a candidata à Câmara Municipal da Feira pelo Partido Socialista para as próximas eleições autárquicas teve oportunidade de se inteirar de indicadores importantes, como os que revelam que o tempo médio de resposta dos processos se efectua “a um nível muito satisfatório e abaixo da média nacional”, dizem os socialistas, em comunicado. Também as instalações são “satisfatórias” apesar de, salienta o PS, “haver margem para melhoramentos, como no caso do espaço exterior do prédio onde a chamada das testemunhas é efectuada, bem como a nível das acessibilidades a alguns espaços do Tribunal”. No Tribunal de Família e Menores, Margarida Gariso foi “agradavelmente surpreendida” com uma sala de audiências especificamente preparada e decorada por crianças que está aberta a receber brinquedos que ali “serão disponibilizados aos infanto-juvenis que, por circunstâncias muitas vezes difíceis do seu contexto familiar, têm de ser ali ouvidos pelo Tribunal”. A candidata registou “a simpatia e
abertura admiráveis à comunidade” que “permitiu percepcionar melhor o esforço desenvolvido por magistrados e funcionários, particularmente ao nível dos oficiais de justiça, para desempenhar as suas funções, apesar das limitações registadas”.
Edifício do Antigo Tribunal vai ser recuperado
A candidata do PS questionou acerca da situação actual das instalações do antigo Tribunal, tendo apurado junto da Secretaria de Estado da Justiça que já se encontra concluído o projecto de reabilitação da ala norte do antigo Palácio de Justiça que servirá para instalar a Instância de Trabalho da Comarca de Aveiro. Seguir-se-á agora o procedimento pré-contratual com vista à celebração do respectivo contrato de empreitada, estimandose que a obra terá a duração de nove meses. Relativamente ao restante edifício, que irá carecer de projecto de ampliação e de reforço estrutural, Margarida Gariso foi informada de que é intenção do Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça lançar, em 2018, um procedimento naquele sentido para possibilitar a desocupação do actual Palácio da Justiça na data de termo do actual contrato de arrendamento, em 30/09/2023.
viSiTA à cASA dA ToRRE
cdS RElEmbRA impoRTânciA doS condES dE S. João dE vER S. JOÃO DE VER O recém-criado Núcleo do CDS de São João de Ver visitou a Quinta da Torre, residência dos Condes de São João de Ver, tendo o partido sido recebido pelo actual proprietário e 4.º Conde, Fernando Gramaxo Sampaio Maia, que mostrou “o vasto património histórico e cultural de uma das casas mais emblemáticas do Concelho”. “A visita insere-se no plano de actividades políticas do CDS, pois a valorização e promoção do património histórico e cultural da nossa vila para com os cidadãos, governantes e agentes culturais e turísticos é uma prioridade e “bandeira política” deste Núcleo”, diz o CDS, em comunicado.
O partido destaca a importância dos Condes de S. João de Ver para as Terras de Santa Maria, nomeadamente no que toca ao Hospital Asilo de São Paio de Oleiros e à exploração e crescimento das fábricas de papel de Candal de Cima, Candal de Baixo, Engenho Velho e fábrica da Ponte Redonda. A Casa da Torre está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1977 e inclui um fontanário de Nicolau Nasoni (arquitecto da Torre dos Clérigos), um relógio de Sol, uma parede de azulejos dos Cantos d’Os Lusíadas, extensos jardins, salas de convívio, a Capela privativa e a biblioteca que encerra vários séculos de vivência dos nossos antepassados. www.correiodafeira.pt
Márcio Correia apresentou, em comunicado, uma proposta para uma alteração ao preçário das tabernas para as associações/clubes participantes na próxima Viagem Medieval. O eleito da Assembleia Municipal do PS justifica a proposta com o facto “dos níveis de receitas das associações/clubes que participaram nesta última edição terem descido de forma considerável”. Propõe, assim, uma redução nos preços em 500 euros para cada área alimentar. “A diminuição de 500 euros por cada taberna ajudaria até porque: com o aumento dos preços de entrada, o número de visitantes tem-se mantido, ou até aumentado; a principal consequência é a diminuição do consumo dentro da Viagem Medieval, ou seja, uma família de quatro pessoas poderá gastar quase 20 euros em bilhetes, e, por isso, já não gastará igual montante no consumo alimentar, por exemplo; acrescentado que cada vez mais abrem espaços privados na área da restauração, estando só abertos durante a Viagem Medieval, fazendo concorrência desleal aos estabelecimentos de restauração abertos todo ano, e às associações que têm que pagar a sua taberna e cumprir várias exigências por parte da organização que, muitas vezes, implicam custos elevados”, explica o deputado municipal. Além disso, diz Márcio Correia, acrescem as “exigências da organização para com as tabernas”, como a aquisição, este ano, de “uma máquina para lavar/desinfectar a loiça”. “Vendo bem, essas máquinas têm um custo elevadíssimo, e pouco ou nada foram úteis”, critica. Márcio Correia considera, ainda, que seja “acessível” para a Câmara Municipal “abdicar de 11.500 euros (anuais) em prol das associações/clubes participantes”. “Estas, como é de conhecimento público, fazem um grande esforço ao nível do voluntariado e do investimento”, lembra. O deputado fala também dos horários das tabernas, defendendo que a área alimentar não deve ser obrigada a estar aberta até às duas da manhã todos os dias. “Deveria, sim, existir por parte da organização uma reformulação dos mesmos horários, sendo apenas obrigatório a permanência até à uma da manhã, de domingo a quinta, e sexta e sábado até às duas da manhã”, sugere, explicando que “não se justifica porque muitas vezes não há clientes nesse período”. “Aliás, a obrigatoriedade de fecho apenas às duas da manhã durante toda a Viagem Medieval só origina mais cansaço e desperdício de gastos para a organização”, acrescenta.
pS realiza fórum “Emprego Jovem, que futuro?” A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista tem promovido uma série de iniciativas junto da população, visitando algumas freguesias do Concelho em colaboração com os grupos de trabalho locais sob orientação da candidata à Câmara Municipal, Margarida Gariso. A população tem manifestado uma constante preocupação perante o flagelo do desemprego jovem, essencialmente pais de jovens, e a estrutura socialista, juntamente com a JS, decidiu organizar no próximo sábado, pelas 16h00, no auditório do Instituto Superior de Paços de Brandão, um fórum com o tema “Emprego Jovem, que Futuro?”. Os convidados são João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude e Desporto, que irá falar dos projectos e medidas que existem geradoras de oportunidades de emprego jovem e de que forma as autarquias locais podem, pela sua acção política, potenciar essas oportunidades em conjugação de esforços com os jovens, os empresários e os agentes educativos; e Gil Nadais, presidente da Câmara Municipal de Águeda, que transmitirá a sua experiência naquele município, “um exemplo de boas práticas na criação de emprego”, diz o PS, em comunicado. A moderação da iniciativa será efectuada por Margarida Gariso. 12.SET.2016
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O Inverno está a chegar e os residentes não vêem resposta
ferraris à solta em louredo
FREGUESIAS
MOradOrES rEclaMaM InTErvEnçãO anTES quE rua fIquE “InTranSITávEl” A Rua das Ilhas mostra débeis condições para a circulação de viaturas e Guilherme Silva, canedense, afirma ter reportado a situação à União de Freguesias há um ano e meio, mas sem consequências práticas. Paulo Oliveira, presidente da UF, projecta soluções. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
CANEDO No lugar da Mota, Canedo, a Rua das Ilhas dá acesso a algumas habitações e ainda a um estaleiro de madeira, mas as condições precárias da estrada, que nem a preocupação dos habitantes em reportar constantemente a situação à Junta de Freguesia parece ser suficiente para resolver o problema, prolonga-se há já ano e meio. Numa estrada onde “durante as chuvas os carros não passam e as pessoas têm que estacionar o seu veículo e percorrê-la a pé”, Guilherme Silva afirma ter reportado a situação directamente ao presidente da União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, Paulo Oliveira. Segundo o canedense, o autarca afirmou, em Fevereiro de 2015 – data na qual foi feita a primeira queixa – que a solução para o problema estava em andamento. “Mostrou-me uma lista dos locais a necessitar de intervenção e a Rua das Ilhas estava no topo”, diz Guilherme Silva, afirmando que já tinha pedido a Paulo Oliveira para visitar o local. Este terá respondido ao morador que tinha uma pessoa no terreno para o informar. “Insisti e ele [Paulo Oliveira] acabou por me dizer que iria passar no local. Três semanas depois, voltei a questioná-lo. Ele confessou-me que ainda não ido, mas garantiu que iria. Mais tarde, voltei a interrogá-lo e ele afirmou que já tinha visitado o local e que eu tinha razão”, conta. “Disse-me: ‘Até já falei com um empreiteiro e ele foi lá ver para me dar um orçamento, mas é muito caro. Por meia dúzia de pessoas que ali vivem, não se justifica’. Ao ouvir estas palavras, foi como se me tivessem dado um murro no estômago”, continua Guilherme Silva.
Persistente, o canedense voltou a falar com Paulo Oliveira, dizendo-lhe que “o Inverno está aí à porta” e que “a estrada fica completamente intransitável”, ao que o presidente da UF terá respondido que tudo se ia resolver. “A resposta dele era sempre essa”, termina. Na Rua das Ilhas habita a mãe de Guilherme Silva que se encontra acamada e necessita de cuidados diários redobrados. Maria Fernanda Silva, irmã de Guilherme, é quem trata da mãe e conta que, em determinadas épocas do ano, “não consegue passar”. “Era completamente impossível. Já cheguei, inclusive, a ter que percorrer cerca de 600 metros a pé para a assistir”, revela.
Solução delineada até à chegada do Inverno
A verdade é que este é um problema que se arrasta há já algum tempo e as condições da estrada tendem, dia para a dia, a piorar. Mas segundo o presidente da União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, Paulo Oliveira, o arranjo está para breve, apesar de algumas complicações, nomeadamente o facto da estrada ser partilhada com a UF de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. “Estamos a par da situação e a tentar resolver o problema. É uma estrada extensa e é partilhada por duas Uniões de Freguesia. Já minimizámos a situação. A estrada deteriora-se devido ao facto de por lá passarem os camiões que se destinam ao estaleiro”, explica ao Correio da Feira. O autarca projectou ainda uma data para a conclusão das iminentes obras. “Estamos a trabalhar e a fazer tudo para que a situação seja resolvida antes do Inverno chegar”, conclui.
A localidade feirense recebeu, na passada terça-feira, uma concentração da marca italiana Ferrari. Presentes, estiveram 14 viaturas de membros pertencentes ao Clube Ferrari Suíço, verdadeiros apaixonados pela ‘Scuderia’. Marcelo Brito
LOUREDO Os habitantes desta localidade feirense tiveram, na terça-feira, uma visita que certamente não estariam à espera. Cerca de 14 Ferraris ‘invadiram’ Louredo com o ‘ronronar’ dos bólides a fazer-se sentir. Os mais curiosos rapidamente apareceram para espreitar e alguns até conseguiram, à boleia do proprietário, dar um curto passeio. Todos os anos, o Clube Ferrari Suíço e seus associados protagonizam uma viagem a um país diferente para mostrarem os seus bólides e a sua paixão pela ‘Scuderia’ italiana. Este ano, o Clube comemora o seu 10.º aniversário e o destino escolhido foi Portugal. A escolha recaiu no nosso país e isso deve-se em parte à transmontana Augusta Matthey Junod, casada com o vice-presidente do Clube Ferrari Suíço, Patrick Matthey Junod. Os 27 membros do Clube fizeram a viagem até Portugal de avião e os seus carros vieram de camião. Iniciaram a viagem em Cascais com Bragança como destino, mas antes descontraíram em Louredo. O mérito desta paragem é de Paulo Calçada, dono da empresa Calçada SA – Polissage, localizada em Louredo, de onde é natural. Este trabalha directamente com a realojaria suíça e é proprietário de um Ferrari California. Os membros do Clube juntaram-se para almoçar no Restaurante Refúgio, onde o Correio da Feira falou com Augusta Matthey Junod, que revelou que “todos estão a adorar os locais visitados”. “No início, estava um bocadinho reticente devido ao calor. Quando as pessoas não estão habituadas, não é fácil, mas está a ser excelente. Melhor do que o esperado até”, garantiu. Segundo Augusta Junod, “a organização para esta viagem foi trabalho de um ano”. “Foi muito difícil planear tudo, também devido à falta de capacidade de alguns locais para acolher os carros e mantê-los em segurança. Isto porque nós privilegiamos os locais com parques privativos e seguranças. Em Portugal, não é assim tão fácil encontrá-los”, referiu. Por fim, Augusta Matthey Junod revelou que “todos adoraram estar em Louredo, a empresa do Paulo [Calçada] e a comida”.
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fábrIca ExplOdE EM MOzElOS MOZELOS Uma explosão numa fábrica de cortiça, em Mozelos, na passada quinta-feira, causou dois feridos ligeiros. A explosão ocorreu por volta das 17h00 e ao local deslocaram-se 12 veí12
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culos e 34 homens dos Bombeiros Voluntários de Lourosa. O rebentamento teve origem no sistema de aspiração do pó de cortiça e terá sido provocado por obras numa habitação anexa. www.correiodafeira.pt
FIÃES Os amigos da CDU da cidade de Fiães reuniramse, na passado sábado, no Monte das Pedreiras para o seu IV convívio preenchido com momento musical de Marcos Bê.
Estudo junto dos alunos
SOCIEDADE
iSvouGa com rESulTadoS “muiTo SaTiSFaTórioS” O Isvouga divulgou, em comunicado, os resultados “muito satisfatórios” do estudo realizado junto dos alunos, no fim do passado ano lectivo, que destacam sobretudo a qualidade dos serviços. Ao nível do Apoio à Gestão de Carreira e Empregabilidade, por exemplo, “cerca de 95% dos inquiridos encontram-se satisfeitos e muito satisfeitos, sendo que a percentagem dos que se encontram muito satisfeitos é superior a 48%”. Sobre o impacto da instituição no sucesso profissional dos estudantes e sobre a qualidade do contributo destes junto das empresas, verifica-se que, relativamente aos desempenhos dos estudantes acolhidos (estagiários), as competências mais positivamente avaliadas pelas entidades são: Disposição para Aprender (82%), Assiduidade e Pontualidade (82%), Capacidade de Adaptação (77%), Responsabilidade (77%) e Comportamento Profissional (73%). Ao nível do ensino, “a satisfação com o desenvolvimento de competências é notável. Os estudantes consideram ter tido uma evolução significativa nas suas capacidades de análise e selecção de informação, na sua capacidade crítica e de argumentação, de raciocinar e de apresentar soluções para problemas
colocados, bem como de trabalho em equipa. A capacidade de organização e planificação do trabalho, de gestão do tempo e de relacionar os conteúdos de várias unidades curriculares para a perspectivação das suas análises e apresentação de propostas de solução são igualmente vistas de forma muito positiva”. Também os níveis de satisfação por parte das empresas com os contributos dos estudantes, seja no âmbito de Estágios Curriculares, seja enquanto colaboradores das mesmas, “é considerável”, sendo a relação Isvouga/Empresas “muito acarinhada por ambas as partes”, traduzida nas dezenas de protocolos de cooperação. No ano lectivo 2016/2017, além da oferta habitual, funcionará um novo mestrado em Gestão de Empresas cuja ênfase na articulação com o mercado de trabalho é o principal factor diferenciador. O ano arranca no próximo dia 21 de Setembro e está tudo “a postos” para receber os novos estudantes, inclusive os que venham em mobilidade internacional (Erasmus) na Cerimónia Oficial de Abertura do Ano Lectivo do Isvouga a realizar-se em 28 de Setembro, pelas 18h00, no auditório da instituição.
rosto Solidário promove missão em angola A 6.º Missão Passionista a Angola promovida pelo Grupo de Voluntariado Passionista da Rosto Solidário decorreu em Agosto. Durante um mês, três jovens viveram uma experiência de voluntariado com base na espiritualidade missionária, no serviço aos outros, na vivência comunitária, no trabalho em grupo e na corresponsabilidade pelo desenvolvimento humano e social da comunidade de acolhimento. Ana Rita Tavares, psicóloga, Bianca Pereira, técnica de turismo, e Diana Maciel, audiologista, foram acolhidas na Comunidade das Irmãs Salesianas no Zango, em concreto no Projeto CESA – Centro Socioprofissional Auxiliadora na comuna do Calumbo. Realizaram diversas actividades tais como construção da biblioteca, formação e alfabetização de adultos, aulas e cursos profissionais de educação de infância e inglês, formação de higiene e saúde e acompanhamento psicológico. Para Ana Rita Tavares, “esta missão foi intensa, mas incrível”. “A realidade é dura, mas apaixonanos. Aprendemos imenso a cada segundo, principalmente que tudo o que é bom dura o tempo necessário para se tornar inesquecível”, disse Ana Rita Tavares. A Rosto Solidário promove o Grupo de Voluntariado passionista desde 2010, tendo desde então promovido 10 Missões Passionistas a Angola, envolvendo 30 voluntários.
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ESFolHada do rESTo no orFEão FEIRA O Orfeão da Feira realiza, na próxima sexta-feira, uma “Esfolhada do Resto”. “Uma das mais belas noites que o ano tinha… os namoros… os cantares… a viola… a folia”, lembra a instituição. Pelas 21h30, o Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira promete
interpretar momentos daqueles tempos, fruto de “um profundo e intenso trabalho de pesquisa”, numa noite de reviver tradições. Após a esfolhada, haverá espaço para o convívio entre os presentes, com direito ao tradicional vinho americano, pão de canela e pataniscas.
FIÃES A Segurança Social de Fiães tem novas instalações inauguradas no passado sábado no antigo espaço da Junta de Freguesia. A partir de hoje, funciona em pleno no novo local.
HoSpiTal privado dE Gaia abrE SErviço dE FiSioTErapia
O Hospital Privado de Gaia disponibiliza agora aos seus clientes o maior serviço de Fisioterapia do Grupo Trofa Saúde integrado numa estrutura hospitalar de última geração. Distingue-se por ser um serviço diferenciado na abordagem terapêutica, possuindo equipamentos de última geração e recursos humanos altamente qualificados. Da equipa fazem parte profissionais que através de um trabalho conjunto delineiam um programa de diagnóstico e tratamento que permita melhorar a qualidade de vida global. O novo serviço terá 45 Cabines de tratamento individualizadas; Hidroterapia com banho de
contraste/turbilhão membro superior/inferior (hidromassagem segmentar), serviço moderno e totalmente equipado com a vanguarda da tecnologia (eletroterapia, termoterapia, pressoterapia segmentar, ginásio com equipamento de monitorização, bicicleta, tapete, elíptica, entre outros); todo tipo de técnicas de intervenção em Fisioterapia (massagem, mobilização, correcções posturais, alongamentos, entre outras); tratamentos diferenciados de patologia músculo-esquelética, neurológica, respiratória, pediátrica, entre outros; reabilitação intensiva pós-AVC, podendo conjugar Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Terapia da Fala; apoio a clientes internados 365 dias. www.correiodafeira.pt
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DESCoBRIR A nATuREzA EM ToDoS oS SEnTIDoS Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
CULTURA
A “viagem” começa na Ponte da Tabuaça, em Lobão, e está tudo a postos para a “experiência multissensorial” no Parque das Ribeiras do Uíma. Entramos numa tenda e sentamo-nos no chão, num cenário que nos remete para outra época da história ou parte do mundo. Degustamos um saboroso chá de frutos e deparamo-nos com um pequeno baú, à nossa frente, que a anfitriã nos incentiva a abrir. Lá dentro, uma história, escrita à mão em papel a imitar o pergaminho, sobre o respeito pela Natureza. É para “guardar no coração”. Segue-se uma encruzilhada. Três raparigas, cada uma segurando um fio colorido, pedem “Escolhe bem”. Qualquer uma, no entanto, nos levaria num percurso sem norte em que, com vendas nos olhos, nada mais podemos fazer a não ser deixar-nos ir. Ouvem-se risos, sons de animais e um canto de sereia. “Achas que o mundo gira à tua volta?”, pergunta alguém, e de repente uma corda enrola-nos e ficamos inertes, mas há pessoas a rodar à nossa
Gala dos 25 Anos dos Dadores de Sangue
CoMPAnhIA DA PALESTInA SoBE Ao PALCo Do CInETEATRo
Júlio Resende apresenta novo álbum na Biblioteca
Corpos num palco do tamanho da Palestina
A performance “Regresso à Palestina” sobe ao palco do Cineteatro António Lamoso no Dia Internacional da Paz, 21 de Setembro, às 21h00. Trata-se de uma peça de teatro versátil – encenada por Micaela Miranda e criada colectivamente com o ensemble dos alunos do 3.º ano da escola do Freedom Theatre – que nos fala de Jad, um palestiniano nascido 12.SET.2016
um pouco de água permitem-nos assistir ao ritual noutra tenda, onde a terra abunda. Vemos a terra mas não a bailarina escondida, até que, ao som do tambor, ela começa a “nascer”, em forma de planta, para depois “crescer” numa dança intensa que termina com todos a bater o pé. Surpresas atrás de surpresas, para que se veja a Natureza “com outros olhos”. Um percurso “zen” ao qual adicionaram um mercado biológico, concertos intimistas, palestras, terapias, sessões de showcooking, e muito mais. O Labirinto Eco-Sensorial, que decorreu no passado sábado, numa iniciativa da Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Fiães, com criação e direcção artística de Cátia Lopes e David Santos, foi uma oportunidade única para testar novas formas de usufruto do corredor ecológico, através de uma experiência de teatro sensorial, marcando o arranque de acções com foco no desenvolvimento social e valores da sustentabilidade dos recursos naturais.
Dia Internacional da Paz
A companhia palestiniana The Freedom Theatre, que se encontra em tournée em Portugal com o projecto “O Teatro na Palestina”, realiza em Santa Maria da Feira o workshop “Teatro para a Mudança” e apresenta a performance “Regresso à Palestina”, no Dia Internacional da Paz. Ambas as actividades são gratuitas. Profissionais de teatro, animadores socioculturais, activistas teatrais, professores da área de teatro e técnicos da área da inclusão social têm a oportunidade de participar gratuitamente – dias 20 e 21 de Setembro, das 9h30 às 16h00, na Casa dos Choupos – num workshop orientado pela portuguesa (natural de Santa Maria da Feira) Micaela Miranda, directora da Escola de Teatro do Freedom Theatre no campo de refugiados de Jenin, na parte norte da Cisjordânia ocupada, e por Nabil Alraee, director artístico da companhia. Neste workshop, que dará a conhecer o trabalho e a missão do Freedom Theatre, os participantes vão conhecer e experimentar algumas das técnicas desenvolvidas por Micaela e Nabil na recolha de histórias e a sua transposição artística como parte do seu trabalho de resistência cultural. Os interessados devem contactar através do e-mail divisão. social@cm-feira.pt.
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volta. A fita-guia sobe, desce, muda de direcção, e sentimos toques na cara e sussurros ao ouvido até sermos envolvidos numa dança corpo a corpo. As vendas saem e vemos a voz por detrás da música, em cima de uma árvore e usando folhas como camuflagem, que nos presenteia com sementes. Uma oferta que pouco depois passamos a duas crianças, que nos ensinam um jogo com canas de pesca, em que o objectivo é apanhar o lixo espalhado pelo Parque. Mais à frente, nova decisão. Duas portas, “Perder-se” e “Esperar”, que abrem mais um percurso vendado. Desta vez, são os obstáculos que nos sobressaltam, como ramos no chão, escadas, uma rampa e um arco pelo qual atravessamos. Já de olhos abertos, somos transportados como realeza num “ninho de almofadas” até ao “cantinho das aromáticas”, onde explicam os benefícios da camomila ou da cidreira, e nos pedem que ajudemos a plantar. A lata anteriormente pescada, uma semente e
nos EUA, que decide visitar a Palestina pela primeira vez na sua vida. Querendo saber mais sobre o seu povo e identidade, descobre que a realidade é muito diferente do que a que vê nas notícias. Num estilo sarcástico, cómico mas também trágico, os actores criam o espaço, várias personagens e até mesmo as diferentes atmosferas emocionais de forma virtuosa, sem nada mais do que os seus corpos num palco imensamente pequeno – do tamanho da Palestina.
Teatro da Liberdade
O Freedom Theatre é um projeto de teatro comunitário e centro cultural no campo de refugiados de Jenin, na parte norte da Cisjordânia ocupada, que desenvolve a sua actividade nas artes do espectáculo e multimédia, incluindo oficinas de teatro e formação em direção de cena, fotografia e escrita criativa. Situado numa das áreas da Palestina mais gravemente afectadas por décadas de ocupação israelita e por conflitos internos, o campo de refugiados de Jenin é em grande parte isolado – culturalmente, economicamente e politicamente – de outras partes da Palestina ocupada e do mundo. Este sentimento de isolamento é ainda mais profundo dentro do campo e afecta particularmente a geração mais jovem. A expressão artística surge, assim, como parte integrante da luta por justiça, igualdade e liberdade. “Embora o foco do Freedom Theatre seja o teatro e as artes visuais, é impossível tomar uma posição neutra sobre a questão do apartheid israelita, o colonialismo e o regime militar que o circundam. É também impossível fechar os olhos às violações internas de direitos humanos em geral ou os direitos das mulheres e das crianças em particular”, lê-se na sinopse de apresentação do projecto. www.correiodafeira.pt
Júlio Resende, um dos mais prestigiados pianistas e compositores portugueses, sobe ao palco do auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira no sábado, às 21h45, para apresentar o seu quinto álbum “Fado & Further”, onde o músico inclui vários temas de fado e jazz. Este concerto – promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, no âmbito da programação do último quadrimestre – associa-se e complementa a programação da Gala dos 25 Anos da Associação Benévola de Dadores de Sangue de Santa Maria da Feira, com a participação da fadista transmontana Carolina, que estreará neste concerto, pela primeira vez ao vivo, o single do seu novo disco.
In Illo Tempore anima Mosteirô MOSTEIRÔ O Fórum Ambiente e Cidadania volta a organizar a iniciativa “In Illo Tempore”. “Bailias e folias, mercadores, comeres e beberes, cavaleiros e peões” tomam conta da freguesia, seguindo D. Dins da Ordem do Templo à Ordem de Cristo, no próximo fim-de-semana.
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Primeira eliminatória da Taça
Fim-de-semana para esquecer
Mercado de Transferências
Carla Oliveira nos Jogos
G. Rui Dolores, Arrifanense, P. Brandão e Argoncilhe seguem em frente na Taça Distrito de Aveiro.
Equipas do Concelho a disputar os nacionais, nos escalões de formação, perderam todas.
Acompanhe as movimentações de mercado das equipas concelhias a disputar a I Divisão Distrital de Futsal.
Atleta lourosense estreou-se nos Jogos Paraolimpicos, Boccia, duplas mistas-BC4.
Taça AFA
Formação
Futsal
Modalidades
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‘NOVO’ MARCOLINO DE CASTRO NA RECEPÇÃO AO TONDELA Dois dias depois da reinauguração do Estádio Marcolino Castro, o Feirense recebe o Tondela, pelas 20 horas, em partida referente à 4.ª jornada da Liga NOS.
DESPORTO
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
LIGA NÓS
I LIGA O Feirense, treinado por José Mota, vai procurar alcançar a primeira vitória caseira no campeonato na recepção ao Tondela, numa partida marcada para hoje e que fecha a jornada 4 da prova. Na conferência de imprensa, o técnico dos fogaceiros voltou a sublinhar a importância de vencer os jogos em casa, isto depois de perder no primeiro jogo da época disputado no Marcolino de Castro (derrota por 3-0 frente ao Moreirense).”Vencemos o primeiro jogo do campeonato, mas depois cometemos alguns erros em casa. Os jogadores querem entrar para ganhar diante de um adversário com os mesmos objectivos. Sabemos da responsabilidade que este jogo acarreta. Estas duas semanas de trabalho transmitiram bons indicadores. Agora temos de estar preparados para mandar em casa”, referiu José Mota. Depois de duas derrotas consecutivas, são de esperar algumas alterações no 11 inicial apresentado pelo Feirense. Desde logo, José Mota operou três alterações na convocatória. Relativamente ao jogo anterior, entraram na convocatória o defesa brasileiro Flávio e os médios Vieirinha e João Tavares. Em sentido contrário, saíram Etebo, Micael Freire e Tchami. Fora das opções de José Mota continuam os lesionados Ricardo Dias e Rúben Oliveira. O mais recente reforço do Feirense, o avançado Guima (ex-Cluj,
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Roménia), ainda não figura na lista de convocados. Também no Tondela, orientado por Petit, são de esperar alterações no 11 que vem sendo mais utilizado. Os beirões ainda não venceram no campeonato (apenas um empate conquistado) e jogadores como Erik Moreno, Jaílson ou Lystsov podem entrar de início, embora a lista de convocados não tenha sido divulgada. Refira-se que o jogo a ser realizado após a reinauguração do Estádio Marcolino Castro, num evento ocorrido no sábado e que serviu para assinalar a finalização das obras de melhoramento e das novas infra-estruturas do estádio, nomeadamente a cobertura das bancadas norte e nascente, a colocação de cadeiras novas nas mesmas, aumento da potência da luz das torres de iluminação e um marcador electrónico na bancada sul.
4.ª Jornada
José Mota
ÚLTIMOS 3 CONFRONTOS II Liga 2014/15
0X0
II LIGA 2014/15
1X0
II LIGA 2013/14
2X0
BALANÇO JOGOS TOTAL
Estádio Marcolino de Castro
EQUIPAS PROVÁVEIS 90
10
7
Fabinho
Luís Machado
13 Jaílson
27
Crislan
6
Paulo Monteiro
Peçanha
28 Wagner
18
37
1
99
Sérgio Semedo
3
Cláudio Ramos
Platiny
2
16
14
79
Ícaro
Erik Moreno
Fernando Ferreira
Lystsov
Cris
Barge
1
Bruno Monteiro João Pica
17 35
30
15
Luís Aurélio
José Mota
Murillo
Treinadores Petit
Outros Convocados
Vaná; Luís Rocha; Flávio; Alex Kakuba; Tiago Silva, Vieirinha; João Tavares; Tasos
Ricardo Dias e Rúben Oliveira Não há.
12.SET.2016
V. Setúbal - Paços de Ferreira - 17/09 CD Nacional - Marítimo - 16/09 CD Tondela - F. C. Porto
“O Tondela é um adversário difícil e de qualidade, que luta muito pela posse de bola e é forte na transição, com jogadores rápidos e com experiência na I Liga. Queremos rectificar a imagem do jogo frente ao Moreirense [em casa]. Temos de estar preparados para mandar em casa e sermos mais fortes.”
Árbitro: João Mendes
Vítor Bruno
16
Resultados - 4.ª Jornada FC Arouca 1 2 Benfica Os Belenenses 2 1 CD Nacional GD Chaves 0 0 V. Setúbal CD Feirense 12-Set CD Tondela Marítimo 0 1 Rio Ave FC Sp. Braga 3 0 Boavista FC Paços de Ferreira 0 0 Estoril Praia F. C. Porto 3 0 V. Guimarães Sporting 3 0 Moreirense FC Classificação P J V E D GM - GS Sporting 12 4 4 0 0 8 - 1 Sp. Braga 10 4 3 1 0 8 - 2 Benfica 10 4 3 1 0 8 - 3 F. C. Porto 9 4 3 0 1 8 - 3 V. Setúbal 8 4 2 2 0 5 - 1 Os Belenenses 7 4 2 1 1 3 - 3 Rio Ave FC 7 4 2 1 1 4 - 4 GD Chaves 6 4 1 3 0 4 - 3 V. Guimarães 6 4 2 0 2 7 - 7 Boavista 5 4 1 2 1 4 - 5 Moreirense FC 4 4 1 1 2 4 - 5 CD Feirense 3 3 1 0 2 2 - 4 FC Arouca 3 4 1 0 3 3 - 6 Marítimo 3 4 1 0 3 1 - 5 Paços Ferreira 2 4 0 2 2 4 - 7 CD Tondela 1 3 0 1 2 1 - 4 Estoril Praia 1 4 0 1 3 1 - 6 CD Nacional 0 4 0 0 4 2 - 8 Próxima Jornada - 16 a 19 de Setembro FC Arouca - GD Chaves Benfica - Sp. Braga - 19/09 Boavista FC - CD Feirense, 16h Estoril Praia - Moreirense FC - 17/09 Rio Ave FC - Sporting V. Guimarães - Os Belenenses - 17/09
Lista de convocados não divulgada.
Lesionados
Candé
Castigados
www.correiodafeira.pt
Não há.
22 David Bruno
6
EMPATES 3
1
2
12 Set - 20h
futebol
CAMPEONATO SAFINA
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 1.ª Jornada SC Beira Mar 2 2 Oliveira do Bairro Carregosense 0 1 SC Esmoriz Fiães SC 0 0 GD Milheiroense Cucujães 1 1 AA Avanca SC Paivense 2 0 Romariz FC Sp. Espinho 0 0 Lusitânia Lourosa SC Bustelo 1 1 Alvarenga GD Mealhada 0 1 São João de Ver SC Alba 1 1 União de Lamas Classificação P J V E D GM - GS SC Paivense 3 1 1 0 0 2 - 0 SC Esmoriz 3 1 1 0 0 1 - 0 S. João de Ver 3 1 1 0 0 1 - 0 SC Beira Mar 1 1 0 1 0 2 - 2 Oliveira do Bairro 1 1 0 1 0 2 - 2 Fiães SC 1 1 0 1 0 0 - 0 GD Milheiroense 1 1 0 1 0 0 - 0 Cucujães 1 1 0 1 0 1 - 1 AA Avanca 1 1 0 1 0 1 - 1 Sp. Espinho 1 1 0 1 0 0 - 0 Lusit. Lourosa 1 1 0 1 0 0 - 0 SC Bustelo 1 1 0 1 0 1 - 1 Alvarenga 1 1 0 1 0 1 - 1 SC Alba 1 1 0 1 0 1 - 1 União de Lamas 1 1 0 1 0 1 - 1 Carregosense 0 1 0 0 1 0 - 1 GD Mealhada 0 1 0 0 1 0 - 1 Romariz FC 0 1 0 0 1 0 - 2 Próxima Jornada - 18 de Setembro Oliveira do Bairro - SC Alba SC Esmoriz - SC Beira Mar GD Milheiroense - Carregosense AA Avanca - Fiães SC Romariz FC - Cucujães Lusitânia de Lourosa - SC Paivense Alvarenga - Sp. Espinho São João de Ver - SC Bustelo União de Lamas - GD Mealhada
NULO ENTRE SPORTING ESPINHO E LUSITÂNIA LOUROSA
Espinho e Lourosa empataram, sem golos, na jornada inaugural do Campeonato Safina. Apesar do nulo, partida cumpriu as altas expectativas. No dérbi, Fiães e Milheiroense também ficaram em branco.
CAMP. SAFINA Abriram-se as cortinas da I Divisão Distrital de Aveiro (prova agora oficialmente denominada de Campeonato Safina) e logo com um sempre ‘escaldante’ Espinho – Lourosa (estreia de Miguel Oliveira aos comandos dos lusitanistas) e um dérbi concelhio, entre o Fiães (estreia de Adolfo Teixeira no banco) e Milheiroense. Curiosamente, as partidas terminaram com o mesmo resultado: empate sem golos. Apesar dos nulos, ambos os jogos não defraudaram as expectativas. Partidas
Sp. Espinho
0
Fiães
0
Mealhada
Lus. Lourosa
0
Milheiroense
0
S. João Ver
Estádio Comendador Manuel Violas Árbitro: Daniel Cardoso
Sp. Espinho: Bruno Silva; Pablo, Rui Silva, Bruno Gomes, Pipa, Ministro, Rui Lopes (Rui João, 78’), Van Zeller (Luís Miguel, 85’), Lima (Carlitos, 80’), Calos Manuel, André Marqueiro Treinador: Carlos Manuel
Lus. Lourosa: Nuno; Tiago Ferreira, Vítor Sá, Fábio Gonçalves, António, Ivo Oliveira, Eduardo, Andrézinho, Viditos (Max, 71’), Pedro Silva (Inverno, 62’), Sousa (Ginho, 88’) Treinador: Miguel Oliveira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Viditos (26’), Carlos Manuel (49’), Pedro Silva (51’), Fábio Gonçalves (90+2’).
Num Comendador Manuel Violas com uma assistência de fazer inveja a muitas equipas dos nacionais, Espinho e Lourosa empataram sem golos no arranque do campeonato. A partida foi equilibrada e bem disputada. No último lance da 1.ª parte, Ministro atirou à barra da baliza lusitanista. Maior emoção na 2.ª parte, particularmente nos minutos finais. Inverno quase marca, mas chega atrasado ao passe de Eduardo (89’). Na resposta, já em período de descontos, falta à entrada na área (protestos dos homens do espinho, alegando que a falta de Fábio Gonçalves sobre Carlitos é na área) para o Espinho, mas o livre perigoso não passou a barreira contrária. Empate justo.
Estádio do Bolhão
0 1
Estádio Municipal Dr. Américo Couto
Sp. Paivense
2
U. Lamas
1
Romariz
0
Estádio Municipal António Augusto Martins Pereira
Estádio Municipal da Boavista
Alba: Carvalheira; Resende, Hélder Silva, Tica, Dani (Simões, 67’), Tito, Miguel, Rúben (Bruno, 67’), Coutinho (Nené, 81’), Alex, Muge Treinador: Hugo Oliveira
Sp. Paivense: David; Sandro, Maicon, Mesquita (Santos, 64’), Soares (Bonifácio, 70’), Pichelim, Joãozinho, Mika, Barbosa, André Martins, Hugo Treinador: António Correia
S. João Ver: Saúl; Diogo Relvas, Marco Ribeiro, Luís Belo, Bino, João Pedro, Ricardo Gomes (Martini, 58’), Yorn (Magolo, 84’), Machadinho (Manu, 76’), Osório, Leo Treinador: Ricardo Maia
U. Lamas: Pedro Justo; Manu, Rodrigo (Toninho, 28’9, Joel, Diogo ribeiro, Óscar Beirão, Américo (Mauro, 81’), Fábio Raúl, Bruno Anciães, Joca, João Dias (Bruno Faria, 70’) Treinador: Luís Miguel Martins
Romariz: Jacinto; Miguel (Carlos, 52’), Cadete, Leitinho, Miguel Coelho, Tiago, Keno (Julinho, 75’), Abel (Márcio Balona, 65’), Huguito, Dani, Roma Treinador: José Borges
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Yorn (16’), Ricardo Gomes (32’), Freitas (41’), Diogo Relvas (50’), Marco (51’), Luís Belo (68’), João Pedro (69’), Renato (77’), Raúl (81’), Rafa (90+2’), Magolo (90+2), Saúl (90+3’).
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Bruno Anciães (32’), Américo (42’), Joel (68’). Cartão vermelho a Muge (86’) e Fábio Raúl (86’).
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Leitinho, Huguito e Roma.
Golo: Osório (39’, g.p.)
Golos: Joca (46’), Hélder Silva (90+4’).
Fiães: Fernando Pais; Dani Silva, Seminha, Xavi (Jaiminho, 86’), Samu, Bruno Tiago, Mário (Joel, 64’), Carlos André, Dani, Nélson Diogo, Luccas (Napoleão, 80’) Treinador: Adolfo Teixeira
Mealhada: Maloio; Fredy, Tomás, Raúl, Chico, Freitas (Rafa, 60’), Renato (Rúben, 81’), Cristiano, Fábio (Mendes, 72’), Marco, Rui Miguel Treinador: Luís Simões
Dérbi agradável de seguir, a abrir o Campeonato Safina, entre o Fiães e o Milheiroense. Mesmo sem golos, assistiu-se a uma partida com alguns bons momentos e uma ponta final com muita emoção. Aos 82 minutos, penálti para o Fiães por falta, na área, de Barbosa sobre Nélson Diogo. Na conversão da grande penalidade, Napoleão atirou ao poste da baliza defendida por Pedro Monteiro (reforço, ex-Alvarenga). Antes, também o Milheiroense dispôs de duas boas ocasiões de golo, sempre com o goleador Zé António em destaque, a criar grandes dificuldades aos defensores fianenses. No final, o empate ajusta-se ao que se verificou dentro das quatro linhas.
1
Árbitro: Xavier Gomes
Árbitro: Luís Guimarães
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Mendes (24’), Martins (42’), Bruno Tiago (75’), Marcelo (82’), Barbosa (82’), Dani Silva (90+2’).
F. U. L.
Alba
Árbitro: Carlos Silva
Árbitro: Renato Oliveira
Milheiroense: Pedro Monteiro; Pedro Nuno, Xavi, Mendes, Barbosa, Jardel, Martins (Maia, 75’), Castro (Joãozinho, 64’), Zé António, Marcelo, Miguel (João Luís, 88’) Treinador: Hélder Pinho
C.
bem disputadas (especialmente se considerarmos que estamos no início de época) e com final emocionante. Das restantes equipas do Concelho apenas o S. João de Ver venceu. A formação orientada por Ricardo Maia (mais uma estreia) venceu no terreno do Mealhada (0-1). O União de Lamas também esteve a ganhar, no campo do Alba, até bem perto do final, mas um golo nos descontos permitiu o empate à equipa da casa. Finalmente, o Romariz estreou-se com uma derrota em casa do Paivense (2-0).
Ricardo Maia estreou-se com uma vitória no comando técnico do S. João de Ver. A formação concelhia venceu no terreno do Mealhada (0-1), com um golo de Osório, na transformação de uma grande penalidade a castigar mão, na área, de Chico. O S. João Ver entrou muito forte no encontro e dispôs de duas grandes oportunidades de golo. Bela jogada individual de Osório, evitada no último momento de guardião Maloio e remate ao poste de Machadinho. A 2.ª parte foi menos bem jogada e muito faltosa. Ainda assim, em contraataque o S. João de Ver podia ter ampliado a vantagem. O Mealhada apostou no jogo directo, mas sem perigo, pois no jogo aéreo, os centrais Luís Belo e Marco Ribeiro estiveram imperiais. Vitória justa. www.correiodafeira.pt
Empate inglório do U. Lamas na jornada inaugural do campeonato. Em casa do Alba, os lamacenses estiveram a vencer até ao período de descontos, mas uma desatenção defensiva (pouco depois de enorme confusão entre elementos das duas equipas, que começou numa alegada agressão a Joca e resultou na expulsão de Muge, Fábio Raúl e do treinador Luís Miguel Martins), deitou tudo a perder. O U. Lamas colocou-se em vantagem no primeiro minuto da 2.ª parte, com um grande golo de Joca (a bola ainda bateu na barra antes de entrar). Numa altura em que o U. Lamas parecia ter o jogo controlado surgiu o referido lance que originou o empate, autoria de Hélder Silva.
Golos: Mika (26’), Mesquita (63’)
Depois de garantida a subida na temporada passada, o Romariz de José Borges iniciou o Campeonato Safina com uma derrota frente ao Sp. Paivense (2-0), mas mostrou argumentos para fazer uma boa época. A formação da casa entrou melhor e chegou à vantagem com um remate de pé esquerdo de Mika (26’). O Romariz tentou reagir e na 2.ª parte dispôs de boas oportunidades de golo. Numa grande jogada individual, Roma atirou ao poste. O mesmo jogador do Romariz e Márcio Balona, isolados, também não conseguiram desfeitear o guarda-redes contrário. Na resposta ao remate ao poste de Roma, o Sp. Paivense ampliou a vantagem num lance de contra-ataque, concluído por Mesquita (63’). 12.SET.2016
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B0LA NAS REDES /ccdpigeirense “Pelos vistos não seremos os únicos a vestir este novo equipamento da adidas. A seleção do Luxemburgo também veste o mesmo.”
LOTARIA DOS PENÁLTIS SORRI À GERAÇÃO RUI DOLORES A estreante equipa orientada por Zé Manuel ultrapassou o Sanguedo na primeira eliminatória da Taça Distrito de Aveiro. Da Feira e com a GRD, seguem em frente Arrifanense, Paços de Brandão e Argoncilhe. Ficam por terra: Pousadela, Canedo, Caldas e Lobão. Mosteirô não jogou.
TAÇA DISTRITO DE AVEIRO
Resultados da Zona Norte - 1.ª Eliminatória Macieirense 1 3 AD Ovarense Valecambrense 3 0 Rocas do Vouga São Martinho 0 2 CD Arrifanense Esc. Rui Dolores 4 3 ADC Sanguedo * CPT Pousadela 1 3 ACRD Mosteirô Furadouro 0 1 Paços de Brandão Caldas São Jorge 0 2 CCR Válega AC Sabariz 0 1 Macieira Cambra Canedo 4 5 S. Vicente Pereira * UD Mansores 3 4 AD Argoncilhe * FC Pinheirense 2 1 ADC Lobão Mosteirô F. C. N/Real. São Roque Folga AD Santiais * Após G/Penalidades
ADG Rui Dolores
TAÇA AFA Na estreia oficial, a Geração Rui Dolores ultrapassou o primeiro obstáculo da Taça depois de vencer, nos penáltis, a equipa do Sanguedo. Depois do empate a zero no tempo regulamentar, os comandados de Zé Manuel venceram por 4-3 no desempate pelas grandes penalidades. O Canedo também registou um empate a zero, no Campo das Valadas, com o São Vicente Pereira, mas o desfecho foi diferente. 5-4 a favor da turma de Ovar. A estreante equipa em competições da AFA, o Pousadela, perdeu (1-3) com o ACRD Mosteirô. Filipe fez o único golo da formação orientada por
0
Pousadela
1
Dany Amorim. O Lobão perdeu (2-1) com o Pinheirense e também fica fora de prova, tal como o Caldas de São Jorge que perdeu (0-2) com o Válega. Já o Arrifana venceu, por 2-0, a turma do São Martinho. O Argoncilhe segue em frente na prova depois de ultrapassar a equipa do Mansores. Depois do empate a um nos 90, 4-3 no desempate pela marca dos onze metros a favor dos concelhios. Um tento solitário contra a equipa do Furadouro ditou a passagem do Paços de Brandão à segunda ronda. Por fim, o Mosteirô não entrou em cena visto que o São Roque não compareceu.
Sanguedo
0
Campo Freguesia de Travanca Árbitro: João Pabo
ADG Rui Dolores: Higuita; Bernardo, Nakata, André Dolores, André Leal, Marco Dolores (Gui, 60’), Abelha, Pedro Nunes, Tiaguinho, Gaúcho (Amorim, 55’), Coutinho Treinador: Zé Manuel
Sanguedo: Coelho; João Carlos, Bruno Primeiro, Tiago, Feiteira, Mica, Joel (Barbeiro, 90’), Miguel, Diogo, Xavier, Vasco (Filipe, 75’) Treinador: Baptista
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Gaúcho (55’) e Marco Dolores (60’). Cartão vermelho a Diogo (80’).
No seu primeiro jogo oficial, a Geração Rui Dolores dominou toda a primeira parte, mas na segunda o rumo mudou. Sanguedo equilibrou as contas e fez esquecer o ‘apagão’ da primeira metade. Ao minuto 80, Diogo cometeu grande penalidade e deixou a equipa de Baptista reduzida a 10. Os estreantes não aproveitaram e permitiram a defesa de Coelho. Com um empate a zero no tempo regulamentar, o desfecho do jogo seguiu para o desempate por grandes penalidades. A sorte sorriu à Geração Rui Dolores que venceu por 4-3. Marcaram Amorim, Coutinho, André Dolores e Nakata. 18
12.SET.2016
/fabiocarvalho.10
“#throwbackthursday”
0
Canedo
(4-3 g.p.)
Os equipamentos do Pigeirense para a temporada 2016/17 são da mesma marca e… idênticos aos da selecção do Luxemburgo.
(4-5, g.p.)
ACRD Mosteirô
3
Parque de Jogos de Pousadela Árbitro: André Marques Pousadela: Mota, Xavito, Rui Vieira, Filipe, Ivo (Armando, 83’), Machado, Vítor Vieira, Marco (Tiago, 70’), Cláudio, Joelinho (Joel, 40’), Adalto Treinador: Dany Amorim ACRD Mosteirô: Bruno, Henrique (Joel, int.), Zé Carlos, Guedes, Pinto, Marco, Ferreira, Rui Silva, Toninho, Vila Cova (Torres, 84’) e Reis (Bruno Cardoso, 74’) Treinador: Charuto Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Filipe (60’), Vítor Vieira (35’ e 86’) e Rui Vieira; Henrique, Joel e Pinto. Cartão vermelho a Vítor Vieira (86’). Golos: Toninho (32’ e 68’), Filipe (35’), Torres (90+1’)
Pousadela estreou-se em competições oficiais da Associação de Futebol de Aveiro com um desfecho não pretendido. A equipa comandada por Dany Amorim não teve argumentos para a forte equipa do Mosteirô de Arouca, fruto da aposta na subida de divisão. Com a igualdade registada a um golo ao intervalo, a segunda metade ditou o destino dos concelhios. Os forasteiros ampliaram ao minuto 35 e, já com o Pousadela a jogar com 10 elementos devido à expulsão de Vítor Vieira, Torres fixou o resultado final. Destaque para o ‘bis’ do experiente médio Toninho.
S. Vicente Pereira
0
Campo das Valadas Árbitro: Emídio Matos
Canedo: Zé; Porto, João Paulo, Gaído, Ferraz, Badolas (Gil, 50’), Fruta, Paulinho, Zé do Porto (Ricardo Paiva, 75’), Fernando Jorge (Vilar, 65’), Diogo Treinador: Vasco Coelho
S. Vicente Pereira: Fragoso; João Pedro, Mendes (Diogo, 55’), Manu, André Costa, Wilson, Rola (Paiva, 75’), Joca, Pacheco, Nelson, Óscar (Cardoso, 65’) Treinador: Adriano
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Rola (35’), Nelson (66’), Ferraz (70’) e Gaído (90+2’).
Mais uma equipa fogaceira fora da competição. O Canedo transformou os 90 minutos num verdadeiro festival de golos desperdiçados. Na primeira parte, destaque para os 12 cantos dos concelhios e para as diversas tentativas ameaçadoras à baliza de Fragoso. Na etapa complementar, o São Vicente Pereira assustou e enviou uma bola ao poste (50’), mas o Canedo rapidamente recuperou a hegemonia do jogo. Sem conseguir bater o guardião ovarense, os comandados de Vasco Coelho esperaram pelos penáltis, onde a sorte sorriu aos forasteiros (4-5). www.correiodafeira.pt
O médio criativo Fabinho não consegue esquecer a subida do Feirense à Liga NOS. Partilhou, com os seus seguidores, uma imagem alusiva à mesma.
/lusitaniadelourosafc “Boa disposição no treino de hoje! #DeLeãoAoPeito O plantel lusitanista mostrou-se bastante bem-disposto durante a semana que antecedeu o início do campeonato.
/romarizfutebolclube1976 “Faz como o Ricardo Oliveira e a Vera Paiva que mostraram o seu amor pelo Romariz, enviando-nos esta foto no Estádio do Sevilha. E tu, já mostraste?” O Romariz continua a apelar aos adeptos para que demonstrem o seu amor pelo clube. Na foto, Ricardo e Vera partilharam o seu à porta do Ramón Sánchez Pizjuán, Espanha.
As equipas concelhias, a disputar os campeonatos nacionais, perderam todas, no fim-desemana. Quatro derrotas em quatro jogos e apenas um golo marcado, no caso dos juniores do Lusitânia Lourosa que, no entanto, continuam sem vencer, tal como os iniciados do Fiães.
FIM-DE-SEMANA ‘CINZENTO’
NACIONAL DE JUNIORES I Divisão - 1.ª Fase - Zona Norte
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 6.ª Jornada Padroense 1 0 Gil Vicente GD Chaves 0 1 Leixões Paços de Ferreira 2 2 Moreirense Oliveirense 1 7 Rio Ave CD Feirense 0 1 Sp. Braga F. C. Porto 2 0 V. Guimarães Classificação P J V E D GM F. C. Porto 18 6 6 0 0 19 Sp. Braga 16 6 5 1 0 11 V. Guimarães 13 6 4 1 1 16 Rio Ave 10 6 2 4 0 16 Paços Ferreira 7 6 1 4 1 9 Leixões 7 6 2 1 3 9 Padroense 7 6 2 1 3 8 CD Feirense 6 6 2 0 4 4 GD Chaves 5 6 1 2 3 7 Oliveirense 5 6 1 2 3 5 Gil Vicente 2 6 0 2 4 2 Moreirense 2 6 0 2 4 6 Próxima Jornada - 17 de Setembro Moreirense - CD Feirense, 17h GD Chaves - Paços de Ferreira Rio Ave - F. C. Porto Leixões - Gil Vicente V. Guimarães - Padroense Sp. Braga - Oliveirense
GS 4 3 3 7 9 11 12 11 9 20 7 16
NACIONAL DE JUNIORES II Divisão - 1.ª Fase - Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Resultados - 2.ª Jornada UD Sousense 2 1 Lusitânia Lourosa SC Freamunde 2 0 Salgueiros 08 FC Arouca 1 3 FC Penafiel Boavista FC 3 0 FC Cesarense AD Sanjoanense 1 3 Atlético Alfenense Classificação P J V E D GM - GS Boavista FC 6 2 2 0 0 9 - 0 UD Sousense 6 2 2 0 0 4 - 2 SC Freamunde 4 2 1 1 0 3 - 1 FC Penafiel 4 2 1 1 0 4 - 2 Atlético Alfenense 4 2 1 1 0 5 - 3 FC Cesarense 3 2 1 0 1 3 - 4 FC Arouca 1 2 0 1 1 3 - 5 Salgueiros 08 0 2 0 0 2 1 - 4 AD Sanjoanense 0 2 0 0 2 2 - 6 Lusit. Lourosa 0 2 0 0 2 1 - 8 Próxima Jornada - 17 de Setembro FC Penafiel - AD Sanjoanense Atlético Alfenense - Boavista FC SC Freamunde - FC Arouca Salgueiros 08 - Lusitânia de Lourosa, 17h FC Cesarense - UD Sousense
NACIONAL DE INICIADOS I Fase - Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 3.ª Jornada Paços de Ferreira 2 0 CD Feirense Sp. Espinho 3 0 Fiães SC SC Vila Real 1 5 FC Penafiel Gondomar SC 1 1 F. C. Porto SC Freamunde 0 1 Leixões SC Sp. Coimbrões 0 2 Dragon Force FC Classificação P J V E D GM - GS Leixões SC 9 3 3 0 0 7 - 3 F. C. Porto 7 3 2 1 0 9 - 1 FC Penafiel 7 3 2 1 0 6 - 1 Dragon Force FC 6 3 2 0 1 5 - 3 Paços Ferreira 6 3 2 0 1 4 - 2 Sp. Espinho 4 3 1 1 1 5 - 3 Sp. Coimbrões 4 3 1 1 1 2 - 2 CD Feirense 3 3 1 0 2 3 - 5 SC Freamunde 3 3 1 0 2 2 - 4 Gondomar SC 1 3 0 1 2 3 - 6 SC Vila Real 1 3 0 1 2 2 - 8 Fiães SC 0 3 0 0 3 2 - 12 Próxima Jornada - 18 de Setembro F. C. Porto - Paços de Ferreira Leixões SC - Gondomar SC Fiães SC - SC Freamunde,11h Dragon Force FC - SC Vila Real CD Feirense - Sp. Coimbrões,11h FC Penafiel - Sp. Espinho
FORMAÇÃO Fim-de-semana para esquecer das equipas concelhias a disputar os campeonatos nacionais nos escalões de formação. Na 1.ª Divisão Nacional, Zona Norte, os juniores do Feirense, apesar da boa exibição, perderam na recepção ao Sp. Braga (0-1) e baixaram para o oitavo
Feirense
0
Sp. Braga
1
lugar. Na 2.ª Divisão Nacional, Série B, o Lourosa averbou a segunda derrota em outros tantos jogos. Os lusitanistas perderam na deslocação a Foz de Sousa, Gondomar, frente ao Sousense (2-1). Já no nacional de iniciados, Fiães e Feirense também saíram derrotados dos seus
Sousense
2
Lus. Lourosa
1
Complexo Desportivo CD Feirense
Estádio 1.º de Dezembro
Árbitro: Gonçalo Nunes (Coimbra)
Árbitro: Ricardo Pinto (Vila Real)
Feirense: Henrique; Vitinha, Diga, Rafa, Jacques, Vieira, Miccoli (João Santos, 90’), João Tavares, Azevedo, Zé Leite (Adriel, 74’), Rúben Treinador: Tiago Duque
Sousense: Dados não fornecidos. Treinador: Dados Não fornecidos.
Sp. Braga: Rogério; Chico, Sidónio, Queirós, Pedro Santos (Inverneiro, 86’), Afonso, Vasco (Luís Esteves, 57’), Rodrigo, Pedro Soares (Moura, 57’), Midana Sambú, Trincão Treinador: José Araújo Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Pedro Santos (41’), Sidónio (84’), Queirós (85’), João Tavares (85’), Rogério (90’). Golo: Trincão (68’)
I JUNIORES Derrota injusta do Feirense, naquela que foi, provavelmente, a melhor exibição da equipa fogaceira. Na 1.ª parte, o Feirense dispôs de soberana ocasião para marcar, mas Miccoli desperdiçou escandalosamente. Na 2.ª parte, o mesmo Miccoli obrigou Rogério a grande defesa. Também Azevedo, em três ocasiões, duas delas isolado, não conseguiu desfeitear o guardião contrário. Aproveitou o Sp. Braga para, na sequência de uma bola parada, marcar o único golo da partida. Livre na esquerda, cruzamento para a área onde apareceu Trincão, ao segundo poste, a cabecear com êxito. O Feirense ainda tentou reagir e dar justiça ao resultado, mas continuou a revelar ineficácia.
Lus. Lourosa: Henrique, Diga, Miguel Anjos (Rafa, 75’), Manel, Jaques, Adriel (Miguel Henrique, 63’), Miccoli, Azevedo (Batistuta, 63’), Tavares e Vieira Treinador: Tiago Conde Acção Disciplinar: Chico; Costa Graça, Lima, Pina, André, Fonseca (Lopes, int.), Monteiro, Rato (Amorim, int.), Chico Sales (Bernardo, int.), João Treinador: José Carlos Monteiro Golos: Dados Não fornecidos.
II JUNIORES O Lusitânia Lourosa, orientado por José Carlos Monteiro, continua sem vencer na II Divisão Nacional, Série B. Na deslocação ao terreno do Sousense, formação que já havia vencido na jornada inaugural, os lusitanistas sentiram dificuldades para contrariar a força do opositor quando joga em casa, perdendo por 2-1. Ainda assim, a partida foi equilibrada e muito disputada pelos atletas de ambas as equipas, mas nem sempre foi bem jogada. Em muitos períodos, jogou-se mais com o ‘coração do que com a cabeça’. O Lourosa ocupa o último lugar da prova e na próxima jornada desloca-se ao terreno do Salgueros, equipa que também ainda não pontuou. www.correiodafeira.pt
confrontos. Os fianenses perderam no terreno do Sp. Espinho (3-0) e continuam sem sentir o sabor da vitória na prova. Finalmente, o Feirense, comandado por Manuel Teixeira, perdeu em casa do Paços de Ferreira (2-0), baixando para o nono lugar.
Paços Ferreira 2 Feirense
0
Campo de Treinos n.º 1 do FC Paços de Ferreira Árbitro: Tiago Mendes (AF Braga) Paços Ferreira: Zé; Tiago Silva (Salgoa, 65’), Cenoura, Rafa, João Cruz, Tiago Barbosa (Rui Pacheco, 65’), Vale, Mendonça, Igor, Bruno Silva, Manel (Dani, 35’) Treinador: Marco Paiva
Feirense: André; Rui Filipe, Lourenço, Ricardo, Rui Couto, Miguel Ruge, Pedrinho (Fernando, 35’), Diogo Silva (Robinho, 60’), Rui Bravo, Miguel Martins (Nuno, 35’), João Martins (Rodrigo, 60’) Treinador: Manuel Teixeira
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Cenoura (30’) e Dani (70’) Golos: Dani (50’), Vale (70’)
INICIADOS Três jogos, três pontos. Este é o resumo do Feirense até então. Depois de perder com o Freamunde (2-0) e vencer o Gondomar (3-1), os fogaceiros voltaram a perder ‘fora de portas’ (e pelo mesmo resultado). O primeiro golo da equipa da capital do móvel surgiu já na segunda metade da partida por intermédio do recém-entrado Dani. O Feirense sobrecarregou e ao tentar alcançar a igualdade, consentiu o tento final já perto do apito final de Tiago Medes. Foi o médio ‘castor’ Vale a bater André. Nota para votos de rápida recuperação ao jovem feirense Miguel Martins que lesionou-se com gravidade, tendo sido transportado para o hospital.
Sp. Espinho
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Fiães
0
Parque Desportivo SC Espinho Árbitro: David Rodrigues (AF Angra do Heroísmo) Sp. Espinho: Diogo Oliveira; Eduardo Neves (José Gonçalves, 33’), João Figueiredo, Gonçalo Costa (Paulo Fidalgo, 42’), Vasco Marques, Luis Moreira, Luis Gomes, Joaquim Rocha (Henrique Ribeiro, 30’), Manuel Pinho, Ricardo Nogueira, Alexandre Oliveira (Tomás Lopes, 60’) Treinador: João Beja Fiães: RRui Barros; Francisco (Raul, 35’), Marco, Bernardo, Rui Daniel (Pedro Ribeiro, 60’), Zé Luis, Diogo, Ruben Fonseca (Leandro, 48’), João Pedro, Ruben Ferreira, Vítor Fardilha Treinador: Saulo Santos Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Francisco (27’), Eduardo Neves (33’) e Gonçalo Costa (35’) Golos: Maciel Pinho (38’, g.p.), Alexandre Oliveira (42’), Vasco Marques (68’)
INICIADOS Ainda não foi desta que o Fiães afugentou os resultados negativos. A equipa orientada por Saulo Santos averbou nova derrota ao perder por 3-0 na deslocação ao concelho de Espinho. Fianenses e espinhenses equilibraram-se durante toda a primeira parte, mas um penálti convertido pelo camisola ‘9’, Maciel Pinho, à passagem pelo minuto 28, adiantou dos tigres da costa verde. No início da etapa complementar, a turma feirense ficou a queixar-se de uma grande penalidade que terá ficado por assinalar e na resposta do Espinho, consentiu o 2-0. Saulo Santos mexeu, a equipa correu atrás do prejuízo, mas sem sucesso. O tento final resulta de um livre directo, apontado por Vasco Marques. 12.SET.2016
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futsal
Vítor Coelho assume Juventude Canedo
LOUROSA BATE CANIDELO NA APRESENTAÇÃO
NACIONAL FEMININO A equipa feminina de futsal do Lusitânia de Lourosa apresentou-se aos sócios, adeptos e simpatizantes com uma vitória no sábado, dia 10, frente à equipa do Canidelo. No Pavilhão de Lourosa, as comandadas de Zé Paulo Almeida acusaram, nos minutos iniciais, algum nervosismo, mas controlaram e domi-
EQUIPA TREINADOR
Lourosa Feminino
naram a partida. O resultado final fixouse em 4-2 para as lusitanistas. Agora na primeira divisão nacional, Zé Paulo Almeida afirmou que “a manutenção é o principal objectivo”. Relativamente às caras novas do grupo, Marisa Rocha, ex-júnior da Novasemente junta-se a Andreia (ex-Always Young) e Marta Costa (ex-Fundo de Vila).
MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS PERMANÊNCIAS ENTRADAS
I DISTRITAL Apesar de ter sido a última equipa do Concelho a anunciou treinador, a Juventude Canedo já prepara o início da próxima temporada desde dia 5, segunda-feira, com Vítor Coelho no comando técnico. Foi anunciado como timoneiro do escalão de juniores do Arrifanenses, mas estará no banco de suplentes da equipa da Vila de Canedo. Vítor Coelho recebeu o voto de confiança da direcção canedense, apesar de, na temporada transacta, não ter conseguido fugir à despromoção quando ainda orientava o Feirense. A direcção anunciou também que o cargo de director desportivo estará entregue a Óscar Reis. Segundo Correio da Feira apurou, Marco Pinheiro está de saída da Juventude Canedo. O ‘CF’ sabe que o jogador já treinou e ingressará no plantel do Dínamo Sanjoanense. Fonte do clube sanjoanense confirmou que Marco Pinheiro já tem, inclusive, o equipamento oficial para a temporada que se avizinha. A oficialização deverá ser feita no início da presente semana. Sai Marco Pinheiro, entra André Pinto. Os canedenses continuam a reforçar o plantel, desta feita com a contratação do guarda-redes André Pinto que já defendeu as cores do Lamas Futsal. O clube canedense apresentar-se-á aos sócios, no dia 1 de Outubro, contra a formação do Bairros, às 18 horas.
SAÍDAS
AGENDA
Renata Sona; Madalena Pereira, Juliana Rodrigues, Estela Conceição, Ticha, Diana Cruz, Sara Cruz, Patrícia Soares, Diana Robalinho.
Andreia (Always Young), Marta Costa (Fundo de Vila) e Marisa Rocha (júnior Novasemente)
Rita Líbano (abandonou o futsal), Erika (Rio Ave).
Nuno Couto; Vítor Amorim, Diogo Amorim, Keké.
Leonel Monteiro (Boavista Sub-20), Miguel (Juniores), Cereja (Futsal Azeméis), Tito (Boavista), Zé Paulo (Barranha), João Maio (Académica de Leça), Dani e Diogo Fonseca (Juniores), Vitinha (Póvoa Futsal) e João Guedes (Benfica Sub-20)
Ricardo Leite (Silvalde), Kanika (Boavista), Hugo, João Paulo (passa a treinador de guarda-redes do Lamas Futsal), Alicante (Arsenal Parada).
Torneio Taça de Honra (Castelo de Paiva)
João Cadete, Fábio; Paulo Russo, Moisés, Bubu, Maric, Miguel , Mix.
Nelson, Mika, Emídio, Tiago Dias e Pedro Pinho (juniores), Cafú (Granja), Pichel (Silvalde) e André Sousa (Bairros),
Diogo Santos, Ricardo e Artur.
Jogo de apresentação a 18/09, às 18h15)
Marco Pinheiro (?)
Pedro Castro (sem clube), André Guedes (júnior do futebol Feirense), Filipe Lemos (Modicus Sub-20), Paulo Magalhães (Lourosa), Bernardo Soares (regresso), Leo Oliveira (sem clube), Rui Jorge (regresso) e André Pinto (Lamas Futsal)
Bruno Rodrigues (retirado), Bruno Gomes (Silvalde), Carlos Filipe (Azagães) e Nuno Duarte.
Jogo de apresentação vs. Bairros (01/10, às 18h)
Marco Leite; Rui Rodrigues.
Pedro Guimarães (Paraíso Foz), Tiago (Dínamo Sanjoanense), Fábio Ferreira (Azagães), André Sousa (Cem Paus), Miguel Gomes (Santa Isabel), Daniel Ferreira e Dioguinho (Feirense), André Gonçalves (Freixieiro)
Nando Costa (Saavedra Guedes), Tiago Pinho e Quirino (Dínamo Sanjoanense), Válter Melo (passa a treinador-adjunto do Arrifanense Futsal).
Jogo de apresentação (08/10)
Zé Paulo Almeida
Lamas Futsal
Juv. Fiães
Juv. Canedo
Arrifanense
Luís Alves
Paulo Pereira
Vitor Coelho
Joel Santos
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O Clube Desportivo Arrifanense apresentou, na quarta-feira, dia 7, o seu plantel a todos os adeptos do clube e de forma diferente. Nos primeiros 45 minutos defrontou o Hippyes, da Inatel, e venceu por 3-0. Nos outros 45’, debateu-se com Os Arrifanenses, também da Inatel, empatando a zero.
O Fiães apresentou-se aos seus sócios, adeptos e simpatizantes na terça-feira, dia 6, contra a Sanjoanense, equipa que milita no Campeonato de Portugal. O resultado não embelezou a festa, visto que os fianenses foram goleados por 1-4. Também a equipa ‘B’ apresentou-se no mesmo dia contra a turma de Paços de Brandão.
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DR
Melo, Nadais & Associados promovem 16º GP de Karting KARTING A empresa Melo, Nadais & Associados promove, no próximo dia 17, o 16º Grande Prémio de Karting. A prova iniciar-se-á pelas 11 horas no Kartódromo de Viana do Castelo. Depois da corrida, segue-se a tradicional cerimónia de entrega de prémios a todos os participantes. Quem quiser, pode aproveitar para almoçar no restaurante do Kartódromo.
modalidades
Académico da Feira apresenta-se frente ao Cambra HÓQUEI PATINS O Académico da Feira vai apresentar aos seus associados, adeptos e simpatizantes, a sua equipa principal no próximo sábado, dia 17, perante a equipa do Hóquei de Cambra. O jogo está agendado para as 20h30 no Pavilhão da Lavandeira. Antes do encontro serão apresentados os atletas e treinadores de todos os escalões do hóquei, mas também do Ténis e Taekwondo.
CARLA OLIVEIRA: A LOUROSENSE NOS JOGOS PARAOLÍMPICOS Natural de Lourosa, Carla Oliveira entrou em cena durante esta semana, nas provas de Boccia dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. A atleta do Futebol Clube do Porto participou, na categoria BC4, no torneio de pares mistos. A lourosense juntou-se com Domingos Vieira, atleta do Sporting Clube de Braga e Pedro Clara. A turma portuguesa perdeu por 6-2 frente a Hong Kong, seguido de nova derrota frente à Eslováquia, por 8-4, ficando
assim arredada de disputar pelas medalhas. Carla Oliveira é uma das caras da campanha da marca ‘Vitalis’ que tem como mote “E tu, tens sede de quê?”. A lourosense de 27 anos conseguiu chegar à elite do desporto em apenas seis anos depois de ter sido diagnosticada uma doença rara: distrofia muscular das cinturas, ou seja, os músculos vão, cada vez mais, perdendo força e mobilidade.
ACRDE organiza Caminhada Tiago Sá ATLETISMO A Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Escapães organiza, no próximo domingo, dia 18, a Caminha Tiago Sá. A prova iniciar-se-á pelas 9 horas no Parque do Eleito Local, Escapães, com um percurso de, aproximadamente, oito quilómetros.
Fiães assina parceria com A Casinha do Saber O Fiães Sport Clube assinou, durante a semana transacta, uma parceria com A Casinha do Saber – Centro Integrado de Acompanhamento Escolar. A Casinha do Saber dispões de um Gabinete de Psicologia Clínica conta com uma equipa de profissionais especializados com experiência no acompanhamento ao estudo, na realização de trabalhos de casa e preparação para testes e exames nacionais. Estes, estarão, a partir do início do próximo ano lectivo, nas instalações do clube.
Clube Desportivo de Fiães agenda Assembleia Geral VOLEIBOL A Mesa da Assembleia Geral do Clube Desportivo Fiães, Carlos Fontes, convocou uma sessão extraordinária para o próximo dia 16, sextafeira no Salão Municipal de Fiães. Será discutido o pedido de demissão do presidente Jorge Magalhães, cujo principal motivo, segundo o próprio, passa pela “desmotivação em relação ao tratamento da Câmara, mais concretamente do Pelouro do Desporto”, como noticiado em primeira mão na edição anterior do ‘CF’. Publicidade
INICIOU-SE A PRÉ-ÉPOCA NO CLAMAS NATAÇÃO Arrancou durante a transacta semana, precisamente no dia 7, a pré-época da natação do Clamas. O clube conta com algumas novidades. Três novos nadadores, oriundos de outros clube e um novo treinador são os principais destaques. Mais de 80 nadadores distribuídos pelas equipas de Cadetes A e B,
Infantis e Absolutos estão a ser orientados pelo director técnico e técnico principal Paulo Ferreira, pelo coordenadores de Cadetes, André Figueiredo, pelo técnico de Juvenis, Telmo Santos e pelo técnico de Infantis, Fábio Costa. As competições iniciam-se em Outubro próximo. www.correiodafeira.pt
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Lucídio diAS FAz pódio no 2º Gp do cAL ATLETISMO O Clube Atletismo de Lamas organizou, no passado dia 3, a segunda edição do Grande Prémio de Atletismo de Santa Maria de Lamas, com Lucídio Dias, atleta do CAL a classificar-se em terceiro lugar no escalão M65, onde Joaquim Paulino, também do CAL, classificou-se em quarto. Os 10 quilómetros do percurso foram
ultrapassados com o melhor tempo por Carlos Rodrigues, do CSRDCSantiago (32 minutos e 50 segundos). Já nos femininos, Mónica Fernandes, do CAOvar, arrecadou o primeiro posto com 41 minutos e 28 segundos. Muitos dos atletas do CAL não puderam participar devido ao facto de estar comprometidos com as tarefas organizativas.
Esta prova contou ainda com uma caminhada com a distância de 4 300 metros cujo valor de inscrição reverteu a favor de uma instituição de solidariedade social da Vila. Ao invés da 1ª edição a organização privilegiou um percurso de traçado de igual dureza embora mais atractivo, quer para os atletas quer para a assistência. O traçado, com incursão
DR
Jóni BrAndão no Topo do rAnkinG cicLiSTA do Ano CICLISMO Natural de Tarei, Souto, Jóni Brandão (Efapel) atingiu no final do mês de Agosto, o topo do Ranking Ciclista do Ano, em igualdade pontual com Rafael Reis (W52-FC Porto).
Na frente, cada um soma 732 pontos com o critério de desempate a favorecer o ciclista da W52-FC Porto devido ao facto de este ter sido mais vitorioso, com oito triunfos.
pelo interior da vila, permitiu que a população saísse à rua para aplaudir os atletas e caminheiros. As melhorias implementadas nesta edição, em relação à edição anterior, foram substanciais, desde logo pela autonomização do secretariado, a colocação da GNR em locais de maior exigência e suficiente abastecimento.
São paio de oleiros perde na apresentação ANDEBOL A equipa do CDC S. Paio de Oleiros perdeu no jogo de apresentação aos sócios, aficionados e simpatizantes frente ao Acanor Atletico de Novás por 24-35. Ao fim de três semanas de preparação dos concelhios, a equipa de Pontevedra foi convidada para a sua apresentação. A equipa galega, que disputa a primeira divisão espanhola, foi uma surpresa pela grande intensidade de jogo apresentada, mas também pela agressividade, postura, velocidade e dureza. O início de jogo foi electrizante com os atletas da equipa da casa a apresentarem uma disponibilidade mental e física para jogarem numa intensidade de jogo normal em outros campeonatos e ao conseguirem acompanhar o ritmo dos Galegos, mantiveram o jogo equilibrado até ao intervalo. Enquanto as equipas respiravam nos balneários desfilaram as equipas jovens pelo recinto de jogo para tirarem as primeiras fotos do ano. No início da segunda metade, a disponibilidade dos da casa durou pouco, mas os atletas do Concelho, mostraram-se bem entrosados. A partir do último terço da segunda parte, o disparar da diferença do marcador foi natural e atingiu números exagerados para o que foi a primeira parte.
AFA TV apresenta novidades esta segunda-feira A Associação de Futebol de Aveiro promove, esta segunda-feira, dia 12, uma Conferência de Imprensa com início datado para as 18h30 na sede da mesma, em Aveiro. O assunto baseia-se na apresentação das novidades da AFA TV para a temporada 2016/2017.
Correio da Feira errou Por lapso, no artigo referente à apresentação do S.C. São João de Ver, publicado na semana passada (edição n.º 5974) onde se lia Ricardo Pinto deveria ler-se Ricardo Maia (nome correcto do treinador do clube). O nosso pedido de desculpas ao visado, ao S.C. São João de Ver e aos nosso leitores.
ArGonciLhE com FormAção pArA o AndEBoL ANDEBOL A Associação Desportiva de Argoncilhe já iniciou os trabalhos com a formação do novo departamento do clube. Nasceu, no dia 3 de Setembro, o Andebol, tal como ‘CF’ noti22
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ciara anteriormente, sob a orientação da Prof. Patrícia Gomes. O clube procura atletas entre os 4 e os 18 anos, para as equipas masculinas e femininas. www.correiodafeira.pt
Postos de Venda Espinho Papelaria Atl‰ ntico Norte (Av. 24) Papelaria Atl‰ ntico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes S‹ o Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELî PIA Pa• os de Brand‹ o Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Me‹ o CafŽ ZŽ da Micas Quiosque Santo Ant— nio CafŽ Ponto de Encontro S‹ o Jo‹ o de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque S‹ o Bento Casa Silva Tabacaria dos 17
Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II Santa Maria de Lamas CafŽ do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHƒ ) CafŽ Ð Restaurante Parque Carmic— pias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos CafŽ do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena CafŽ Vergada
CafŽ Suldouro Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz Milheir— s de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHƒ Quiosque H‡ bitos Padaria Snack Seara CafŽ Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins CafŽ Primavera Escap‹ es Bazar Marlœ CafŽ Afri-Bar
Sanguedo CafŽ Melo CafŽ Danœ bio
Fornos CafŽ Andrade CafŽ AngŽ lica
Lob‹ o Padaria Jardim II Papelaria Liperl‡ s Casa Gama CafŽ Grilo
Mosteir™ Padaria Espa• o Doce
Fi‹ es CafŽ Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho
Guisande Bombas Cruz de Ferro
Cucuj‹ es Bombas CEPSA
Gi‹ o Bombas BP Fiaverde
Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa
Canedo Kioske INTERMARCHƒ Papelaria GIFT M. J. CafŽ Papelaria Heleoan
Souto Casa Guidita Papelaria Brand‹ o Bombas GALP
Caldas de S‹ o Jorge CafŽ S‹ o Jorge
Santa Maria da Feira Papelaria V’cio das Letras Palavras e Cigarros (Pingo Doce) Papelaria Atl‰ ntico Norte Quiosque do Feirense Quiosque do Rossio Quiosque a Desportiva Papelaria Alim‡ Quiosque do Cavaco Bombas REPSOL Kioske EÕ LECLERC Supermercado Passerele Casa AMGA Quiosque/Bazar Nova Cruz Papelaria Manual da Alegria
Oliveira de AzemŽ is Bombas REPSOL
Grij— Gladys S‹ o Jo‹ o da Madeira Rocha Press Center (C.C. 8.» Avenida) Quiosque Pretexto Quiosque das Piscinas Papelaria Lus’ada Tabacaria Turuminho Tabacaria Nina (C.C. 8.» Avenida) Bombas BP Bombas REPSOL Bombas REPSOL II Bombas GALP Bombas PETRO ZONA Tabacaria Santa Maria Ag• ncia de Jornais Ferreira Tabacaria Gloria Espargo Bombas GALP
Travanca Padaria do Troncal
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