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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Boas Festas

Ano CXXI

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

25 Dezembro 2017

EM AMBIENTE DE CELEBRAÇÃO NATALÍCIO CONVIDAMOS 24 PERSONALIDADES FEIRENSES A REVELAR QUE PRENDA DARIAM (E A QUEM)... pág. 02

Nº 6038 TERMAS DE S. JORGE

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Programa apoia 39 projectos de 26 associações. Grupo Musical de Fiães ainda foi a tempo de ser contemplado ENTREVISTA

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Carlos Manuel, melhor jogador das duas últimas edição do Campeonato Safina, que se transferiu do Sp. Espinho para o U. Lamas ANDEBOL

Há 40 anos, o Grupo Coral de Santa Maria de Lamas juntou-se com o de Seixezelo, pela mão do padre Martins Maia, para gravar o LP ‘Mensagem Alegre de Fraternidade’. Fomos à procura dos protagonistas

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Prejuízos da Sociedade de Turismo levam Câmara a colocar participação à venda PAPC

QUANDO LAMAS E SEIXEZELO SE UNIRAM PARA CANTAR O NATAL

€0,60 (iva inc.)

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Feira Handball Cup’17 arranca dia 27 com a presença dos ‘grandes’ nacionais


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25.DEZ.2017

DESTAQUE

O ‘AMIGO INCÓGNITO’ Em ambiente de celebração natalícia e às portas de um novo ano, o Correio da Feira foi perguntar a conjunto de personalidades feirenses, que Prenda daria – e a quem – neste Natal… Alecsander Pereira Se pudesse, acabava com as desigualdades e distribuiria melhor a riqueza pelas pessoas. Alferes Pereira Especialmente neste Natal, em que o meu Pai está no hospital a lutar pela sobrevivência, ninguém levará a mal que seja para ele o meu maior desejo: proporcionar-lhe mais tempo de vida com qualidade. Ângelo Santos Desejo muita Saúde a todos os Familiares próximos; e muita Esperança para todos os cidadãos, que é o que domina a vida. António Bastos Desejando muitas Felicidades a todos os Munícipes. A melhor prenda que gostaria de dar-lhes, seria um Ano Novo cheio de Paz e Sucessos. António Cardoso Ao Papa Francisco, desejando-lhe muito sucesso na sua cruzada para conseguir melhores condições para o Mundo. António Topa Aos Amigos e à Família, a melhor prenda que se pode dar, é um sorriso e um grande abraço, nesta época em que temos os sentimentos à flor-da-pele. Arménio Pinho Daria sempre o mesmo que gosta-

ria de dar: o ‘Cartão Branco’ a todos os agentes desportivos do Distrito, em especial àqueles que estão ligados à Associação de Futebol Artur Dias Particularmente neste Natal, o que mais desejo é Saúde para a minha esposa. Carlos Fontes Dava uns binóculos ao presidente da câmara, para ele subir ao Castelo e ver bem o estado das estradas do nosso concelho, algumas delas, intervencionadas recentemente. Conceição Alvim Daria aos portugueses uma prenda que os levasse a continuar a aprender a gostar mais de si próprios. Cristina Tenreiro Se pudesse, daria a todo o Mundo, Paz e Felicidade. Que as pessoas pudessem estar de bem consigo próprias, porque, assim, o Mundo também seria melhor. Délio Carquejo Daria, como prenda, a Esperança num Mundo melhor, a todos os cidadãos de Santa Maria da Feira. Emídio Sousa (presidente CMF) Costumo sempre dar livros e em especial à minha mulher; mas este ano,

Em banca - €0,80

Digital - €20

FICHA TÉCNICA

Repórteres Fotográficos: Jorge de Andrade administracao@correiodafeira.pt

Direcção Orlando Macedo (CP 3235)

Hugo Mendes Gostaria de oferecer a toda a massa associativa e simpatizantes do Lusitânia de Lourosa, o título de Campeão. Joaquim Dias O que mais queria, é que deixasse de haver Refugiados, a maior vergonha para a Humanidade. E se, infelizmente, continuarem a haver, que sejam, pelo menos, tão bem-recebidos, como o foram os refugiados da 2ª Grande Guerra, nos países árabes. José Manuel Leão Neste Natal daria aos feirenses a manutenção do CD Feirense na Primeira Liga. Seria importante que, no ano do Centenário, o Feirense continuasse entre os grandes do futebol português. Lia Ferreira Neste Natal gostaria de oferecer uma

Correio da Feira Nacional - €30

Europa - €55

Pedro Almeida pedro.almeida@correiodafeira.pt

Comentadores: Ant— nio Cardoso e Carlos Fontes

Secretaria:

Estatuto editorial: Dispon’ vel na p‡ gina da Internet www.correiodafeira.pt

Redacção

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cadeira de rodas e uma venda a cada um dos executivos da câmara municipal da Feira, acompanhado de um convite para circularem, em cadeira de rodas e vendados, no concelho que dizem ser tão bem desenvolvido. Márcio Correia Ao dr. Emídio Sousa, ofereceria capacidade para que pudesse dar mais atenção às palavras e passasse mais aos actos,porque o concelho da Feira precisa de mais acções da câmara municipal. Margarida Gariso Aos portugueses, em geral, dar-lhes-ia uma prenda pela resiliência e capacidade para resolver desafios, que tem demonstrado. Que as pessoas nunca desistam e vão atrás dos sonhos. Paulo Marcelo Quem me conhece sabe que gosto de dar prendas o ano todo. Por isso, o que mais desejo é poder continuar a dá-las, por muitos anos, aos meus Amigos e à minha Família. Rodrigo Nunes Ainda mais do que dar, o que gostaria era de receber a Prenda de o meu Pai ainda estar comigo. Ao CD Feirense, dava-lhe muitos mais pontos… Vítor Marques Daria aos mais carenciados do nosso concelho tudo o que lhes pudesse oferecer, para que pudessem ter um Natal Feliz, junto das suas Famílias.

2018

Design e Paginação:

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marcelo.brito@correiodafeira.pt

Helena Portela Quando os Amigos e a Família têm saúde, já é muito bom. Mas neste Natal, sem particularizar e em geral, ofereceria Felicidade, que é o mais importante.

Colaboradores: Alecsander Pereira (Novas Tecnologias) Alberto Soares, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Jo‹ o Pedro Gomes, Luís Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Serafim Lopes

Diana Santos Albino Santos

Carla Silva secretaria@correiodafeira.pt

Marcelo Brito (CP 10596)

Gil Ferreira Mesmo caindo num lugar comum, não particularizaria; e, a toda a Humanidade, eu daria Paz.

de Aveiro.

NOVO PREÇÁRIO

Administração

a melhor prenda que posso dar, é tempo à minha Família, que é o que mais tem faltado.

Resto do Mundo - €70 Propriedade: Efeito Mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, n¼ 513045856 Contribuinte n.¼ 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda Registo no N. R. O. C. S., N.¼ 100538 Dep— sito Legal n.¼ 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tiragem mŽ dia) Impress‹ o: Coraze - Oliveira de AzemŽ is Pre• o Avulso: € 0,60 (IVA incluido)

Mérito Municipal 1972 1997 (Ouro)

(Ouro)

ANIR Associa• ‹ o Nacional de Imprensa Regional (Membro fundador)


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OPINIÃO Texto: Orlando Macedo

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Atalaia

Enredo para uma ópera-bufa… Já não é a primeira vez que a Câmara Municipal da Feira vem dizer que quer alijar carga, no que concerne às Termas das Caldas de S. Jorge. Parece que vende 50% da coisa, por € 1!... Trata-se de algo que começa a assemelhar-se a uma ‘ópera bufa’, com argumento bocejante e final doentiamente previsível. Da primeira vez, o enredo até prometia; mas agora, não tem piada nenhuma a gente perceber que – ao contrário da vontade que aparenta – o pai da rapariga não está, verdadeiramente, interessado em dá-la de mão-beijada. Na verdade, até do fundo plateia se percebe que um dote cifrado em 1 (um) Euro, não passa de mera armadilha insidiosa, disfarçada de maçã reluzente que ninguém há-de comer. Isto é: o desenrolar da peça tem a particularidade de mostrar, logo à cabeça, que ‘a coisa’ não é para fazer; é para, meramente, constar. E, no entanto, tão fácil seria introduzir alguma emoção no trama!... Bastaria, por exemplo, que em vez dos 50% que 1 (um) Euro pode comprar, se passasse (eu sei lá!…) para uns 50,1% e talvez o grande final do primeiro acto [da ópera bufa, claro] acabasse por ser dominado por uma horda de ‘Pretendentes’ à moçoila. Perceba-se, então, que, para o segundo e último acto, se reservaria – por força daquele unzinho-por-cento – toda a carga dramática. Por exemplo, assim: o feliz detentor da (necessária) maioria, chegava-se à boca de cena e anunciaria, com voz tonitruante a dispensa de uma equipa administrativa, em anos a fio, não conseguiu dar sustentabilidade àquela infraestrutura de saúde. E o pai da rapariga, esse, acabaria açoitado na praça pública, em castigo pela baldice com que foi tratando o assunto ao longo dos tempos, miscigenando hotéis, pensões e quejandos em pano de fundo, muito malenjorgados. Aí, o povo só não haveria de rir à desbragada, porque o erário e as instituições públicas são coisa com que não se deveria brincar. Mas, pronto; as águas hão-de continuar a correr, na maré baixa do remanso de sempre…. E a enjorga seguirá cantando e rindo…

Boas-Festas

Por ocasião da celebração do 120º Natal que passa pelas páginas deste Jornal, gostaria de me associar às personalidades que aqui vieram deixar testemunho (pág.2) desejando a todos os Feirenses um bom Natal e um Ano-Novo cheio das maiores venturas. [Ah!... E se pudesse, a minha prenda seria uma consciência novinha-em-folha, para todos os que ainda não perceberam a importância do Correio da Feira, no contexto do Património Cultural Imaterial, não só do Concelho e da Região…]

A Administração do CORREIO DA FEIRA deseja a todos os Leitores, Assinantes e Anunciantes um Feliz Natal e um Ano-Novo pleno das maiores venturas e sucessos pessoais e colectivos.

Em nome de todos quantos trabalham para levar os valores das Pessoas e das Instituições da Região nas páginas deste Jornal, expressamos votos das maiores Felicidades

Olá a todos. Enquanto profissional deste jornal não quero nem posso, de forma alguma, deixar passar a oportunidade de agradecer a todos a recepção que me dispensaram, de uma forma ou de outra, no exercício da minha actividade como comercial. Espero que a imagem do Jornal Correio da Feira tenha saído reforçada e espero, da mesma forma, que contem connosco como parceiros da vossa actividade, sempre que julguem oportuno. Obrigado pela vossa atenção, pela Vossa preferência. José Carlos Macedo Boas Festas e um Ano Novo de 2018 cheio de sucesso. (Comercial Jornal Correio da Feira)

DIREITO DE RESPOSTA Eu, Joaquim Moreira, venho, através deste meio, esclarecer que dessa tal dita reunião que Vítor Neves fala a 07/12/2017, na qual também estiveram presentes Carlos Maia,Virgílio Ribeiro e Licínio Alves, eu como Presidente da mesa de Assembleia não sou obrigado

a mencionar outros assuntos na mensagem enviada para a convocação, nem sou obrigado a abrir exceções. Com respeito à falta de democracia, quem é essa pessoa para falar disso quando, era ele coordenador e eu membro da secção do PS Lourosa, a

democracia dele era tipo ditadura, ele obrigava os restantes membros a dizer sim a tudo, ele decidia as coisas sozinho e se não concordássemos com alguma, já éramos seus adversários. E não me quero alongar mais, tenho dito.

PETIÇÃO PÚBLICA: FORMA DE OUVIR AS POPULAÇÕES SOBRE A EXTINÇÃO DAS SUAS FREGUESIAS António Cardoso, Membro da Comissão Política Concelhia e Distrital do Partido Socialista

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Em 2013, tivemos uma disfarçada reforma territorial das freguesias que prometia melhor gestão autárquica através de poupança de despesas e melhor rentabilidade dos recursos disponíveis… Dando o benefício da dúvida à Reforma Relvas e mostrando estar de boa-fé, podemos aceitar que em alguns casos essa mudança possa ter sido bem sucedida. E, sendo bondoso com a dita reforma do território, até podemos concordar que em freguesias com menos 300 habitantes ou em centros urbanos com grande concentração populacional, o processo tenha sido bem resolvido,mas na maioria das agregações o balanço encontrado foi muito negativo. No caso particular do Município de Santa Maria da Feira,o resultado encontrado foi desastroso, o que já se esperava, pois o modelo seguido não tinha “pés nem cabeça”. Mal concebida geograficamente, a agregação de freguesias só piorou o funcionamento das nossas autarquias dados os conflitos gerados traduzidos num descontentamento geral das populações. Estando prevista para breve a Descentralização de Competências da Administração Central para a Administração Local, um grupo de cidadãos feirenses considerou oportuno iniciar um “Debate

sobre a eventual reposição de freguesias”. Os promotores desta petição não a identificam com qualquer partido político mas entendem ser importante que os partidos políticos apoiem este movimento cívico. Para este efeito, foram realizados dois debates públicos, o primeiro a 1 de Dezembro no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira e o segundo realizado a 16 de Dezembro no Salão Paroquial do Vale. Neste último,as dezenas de cidadãos presentes aprovaram por unanimidade as seguintes conclusões: 1- Em cada freguesia agregada deverá ser levada a efeito uma petição que deve ser subscrita de preferência por uma maioria qualificada dos seus cidadãos eleitores a ser enviada para a Assembleia da República. 2- Cabe a cada freguesia que foi agregada criar um movimento cívico próprio para recolher as assinaturas para cada petição. 3- Os promotores deste movimento estão disponíveis para apoiar qualquer iniciativa a levar efeito em qualquer freguesia agregada do nosso Concelho. 4- Podem associar-se a esta petição todos os cidadãos que considerem ser justa a defesa desta causa. Entende este Grupo de cidadãos que só

ouvindo as populações se faz democracia e se respeita o Poder Local. A única forma das populações se fazerem ouvir é através de uma Petição que depois será entregue na Assembleia da República, casa da Democracia onde será apreciada e avaliada na esperança de ser atendida. Através de uma petição, as pessoas são ouvidas e têm a oportunidade de manifestar se concordam ou não com a agregação da sua freguesia.A petição é a única ferramenta disponível que permite que as preocupações dos cidadãos sejam ouvidas na Assembleia da República. Em memória dos nossos antepassados, os destinos que queremos dar à nossa Terra não podem ser decididos pelos outros!.... Resumido,a conclusão final dos trabalhos do movimento cívico de reposição de freguesias extintas à força é criar condições para que as populações possam ser ouvidas e escolher livremente o caminho que querem seguir. A única forma de as ouvir é avançar com uma petição, ou seja, recorre-se à última ferramenta que nos resta em democracia. Por último, cabe à Casa da Democracia (Assembleia da República) a decisão final no uso das competências conferidas pela vontade do Povo.


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OPINIÃO

ALMINHAS Alcide Campos Brandão

Ao olharmos e consequentemente lermos a palavra “Alminhas”, vem-nos ao pensamento a pergunta natural: O que quer isto dizer? A que assunto é que esta palavra nos pode levar? Será este termo o diminutivo da palavra almas ou porventura o nome de uma flor? A palavra “Alminhas” poderia representar ambas as coisas. Diminutivo da palavra almas ou o nome de uma flor mas não é disso que iremos falar hoje. Ora hoje, o assunto do significado da palavra “Alminhas” é muito diferente. Vamos trazer à memória pequeninas capelas, mesmo mesmo muito pequeninas. Vamos lembrar os nichos em cavidades pequenas, todas elas feitas usualmente em paredes ou muros, a par de caminhos e estradas, chamando a atenção dos caminheiros que por ali passam. Todas estas capelinhas têm, em geral, a representação de um Purgatório, isto é, uma vida purgante, onde as almas dos que já partiram deste mundo pedem a oração de quem passa. Dizia-se antigamente que o lugar onde houvesse umas “Alminhas” era um lugar especial de respeito, um lugar onde alguém teria morrido de morte violenta: assassínio ou desastre. São fins trágicos e comoventes que nos fazem imaginar extremos de aflição e irreverência pelo pagamento à vida, dum tributo a que se não pode fugir. E assim, recordando e guardando estes pensamentos, vamos fa-

zer as apresentações aos nossos leitores, de realidades a que queremos chegar. A nossa freguesia de Santa Maria da Feira, onde nascemos e vivemos, também tem as suas “Alminhas”. Todas elas têm a sua história magoada porque a palavra morte traz sempre arrepio, tristeza e saudade. As capelinhas de Santa Maria da Feira, chamadas de “Alminhas”, estão todas zeladas por pessoas crentes, que dessa maneira rezam e prestam homenagem aos que já partiram eternamente. E, sendo assim, vamos apresentá-las todas. E são elas: As “Alminhas” de Cavaleiros à esquerda de quem desce do lugar do Cavaco para S. João de Ver. As “Alminhas” da Lavandeira que estão à direita de quem vai para Sanfins. Temos as de Justas à direita de quem sobe para a estação do caminho-deferro, as do lugar do Seixo à esquerda de quem vai para Travanca e as “Alminhas” do lugar de Stº André, no muro à esquerda de quem vai para Espinho. Feitas as respetivas apresentações e se os leitores quiserem continuar a acompanhar-nos, vamos conversar um pouco, começando por dizer o seguinte. De todas as “Alminhas” apresentadas, as que melhor conhecemos e mais vezes visitámos e continuamos a visitar são as “Alminhas” do Lugar de Justas e as “Alminhas” do lugar do Seixo. Porquê? Em criança, há já bastantes anos, com meus pais e irmão, todas as vezes que precisávamos do comboio para qualquer

deslocação, tínhamos que passar nas “Alminhas” do lugar de Justas. O itinerário para a estação do caminho-de-ferro, passando pelo lugar de Justas, fazia-se a pé e dava para pararmos, rezarmos e deixarmos uma esmolinha. Era mesmo assim que se dizia: uma esmolinha. E seguíamos o nosso caminho determinado. Nesse tempo, muitas pessoas tinham por devoção tomar conta temporariamente do enfeite, Iluminação e limpeza destas capelinhas ou nichos. Combinava-se e umas tomavam conta durante um certo período de tempo, outras tomavam conta noutro período e assim as “Alminhas” estavam sempre acompanhadas e zeladas. Ora foi isso que aconteceu connosco. Tanto às “Alminhas” do lugar de Justas como às “Alminhas” do lugar do Seixo, nós acompanhávamos uma avó muito querida, tias e pessoas amigas, nessa devoção de zelar e rezar pela libertação de todas as almas. Esse rasto de sentimento pelos entes queridos que já partiram, ganhou raízes e deu fruto. E é por isso que ainda hoje passamos muitas vezes pelas “Alminhas” do lugar de Justas e pelas do lugar do Seixo, em oração. Sentimo-nos muito felizes e agradecidos porque temos verificado que a tradição de respeito e oração é continuada e vivida pelos mais novos. As “Alminhas” continuam a ser zeladas, alindadas com flores e vivificadas com luz. Bem-haja pessoas da nossa Terra, desta

Santa Maria da Feira tão querida, tão bela e crente, que continuam a estimar e a conservar coisas tão simples e tão singelas mas com tanto valor, quando nos chegam bem dentro do coração. E esse coração de respeito e carinho por tudo o que é nosso, por tudo aquilo que representa o sentir de avós distantes que permitiram, pela sua acção, a transmissão de legados tão queridos, esse coração adoece, chora e fica triste pelos atentados de que constantemente as “Alminhas” são vítimas. Os estados de desorientação precisada de bens básicos e não só, em que irmãos nossos são apanhados, traduzem-se em roubo, em estragar por prazer e na maneira de viver o momento sem temor das consequências, ao jeito de viver sempre no malsinado choque emotivo que sentem no malfazer. Ficamos tristes e lamentamos de que maneira… E ao rezarmos por todos aqueles que eternamente partiram, também pedimos a Deus pelos viventes infelizes e desorientados, penitentes de más condutas e fados desastrosos. Gostaríamos que o respeito se manifestasse, como valor que é, em ordem, compreensão e principalmente Amor. Pensando a rezar acabamos com muita esperança numa vivência mais serena e mais feliz na prudência e na compreensão em amor, para que a alegria vivesse connosco e nos ajudasse a remar mais facilmente contra marés de injustiça, no barco que é a vida de todos nós.

Pub.


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25.DEZ.2017

REUNIÃO DE CÂMARA

Apoios aumentam para Juntas e Bombeiros

Prejuízos de 160 mil euros na Sociedade de Turismo

MUNiCíPiO COlOCA PARTiCiPAçãO NAS TERMAS À VENDA POR 1€ CALDAS DE S. JORGE “As Termas têm dado prejuízo e a Câmara não pode participar em Sociedades com mais de três anos consecutivos de resultados negativos”, explicou Emídio Sousa, relativamente à Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira, detentora das Termas de S. Jorge, nas Caldas de S. Jorge. Os prejuízos começaram depois de, em 2011, o Estado ter deixado de comparticipar os tratamentos termais. “As Termas estão com a corda na garganta”, disse o presidente da Câmara. Mas há “uma luz ao fundo do túnel”: a decisão governamental de retoma da comparticipação. “Se isso acontecer, estou certo que as Termas voltarão a ter lucro”, afirmou. Ainda assim, a Autarquia teve de sair da Sociedade de forma a “ficar salvaguardada”. O PS não poupou críticas à “inércia e inacção da Câmara Municipal ao longo de vários anos”. “Trata-se de um estabelecimento com mais de 200 anos que deveria ter sido a prioridade do investimento no Turismo. Há um terreno para construção de um hotel que nunca foi concretizado e que agora poderá ser alvo de especulação. À volta das Termas, faltam espaços agradáveis e o parque infantil está degradado. Deveria haver um serviço de hotel integrado com experiência termal assim como serviços complementares de fisioterapia”, sugeriu Délio Carquejo, salientando a importância de uma aposta na imagem e na “gestão eficiente”. “O Governo irá agora consagrar uma verba e todo um

envolvimento terá de ser gerado à volta deste empreendimento com as infraestruturas necessárias para o alavancar”, referiu. Emídio Sousa esclareceu que o terreno do hotel não pode ser alvo de especulação porque foi vendido com o objectivo de se construir o hotel e com prazos definidos, “não podendo ser dado outro destino ao espaço”. “O empreendedor tem tudo do lado dele para avançar mas está com graves problemas de saúde e pediu-nos mais uns dias para tomar uma decisão. Queremos que faça o hotel. Se não o fizer, teremos de accionar os mecanismos de reversão”, adiantou. O PS absteve-se na aprovação da colocação à venda da participação camarária (50%) na Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira pelo valor simbólico de 1€ face aos prejuízos de mais de 160 mil euros. Uma “mera formalidade” pois “não esperam que surjam interessados”.

Reposição da comparticipação para tratamentos termais

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista já tinha anunciado a reposição da comparticipação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos tratamentos termais.“A reposição deveu-se a uma proposta de alteração do Orçamento de Estado para 2018 do PS”, lê-se em nota de imprensa. O apoio inclui a retoma do apoio alusivo à taxa de ingestão de águas, tratamentos, consultas, actos de medicina física e análises termais. “O Governo implementará o regime

de reembolso, mediante prescrição médica, das despesas com cuidados de saúde prestado nas termas”. Em Agosto de 2011, o Governo PSD/CDS tinha suspendido o reembolso das despesas com os tratamentos termais aos utentes do SNS. O PS considera que “o termalismo constitui uma importante actividade económica de muitas regiões do país” e que “esta medida vai dar um forte impulso à actividade termal, à economia de muitos territórios de baixa densidade e, consequentemente, à dinamização e valorização efectiva do interior”. Esta medida “dá voz às reivindicações da Associação das Termas de Portugal que liderou uma petição à Assembleia da República para que as comparticipações dos tratamentos termais fossem retomadas”. A administradora das Termas de S. Jorge, Teresa Vieira, confirma que a suspensão da comparticipação “teve um impacto negativo” na actividade. “O valor não era elevado, mas quem mais precisava deixou de tê-lo. Foi uma luta que travámos durante muitos anos. Agora, Portugal apresenta estabilidade económico-financeira e sensibilizámos para a importância de repor a ajuda aos tratamentos. Entregámos uma petição para sensibilizar as bancadas parlamentares e a proposta apresentada pelo PS foi aprovada em Plenário. Aguardamos agora a redacção final”, avança. Para Teresa Vieira esta é uma reposição de “elementar direito”.

Os apoios para as Juntas de Freguesia e BombeirosVoluntários foram aprovados com um aumento no valor respectivo ao ano passado.Para as Juntas, o aumento na transferência de verbas é de 30%, ao qual acresce uma comparticipação de 50% na renovação da frota automóvel e 10km,em vez de 15km,por cantoneiro.“Vai de encontro à nossa estratégia de embelezamento da paisagem urbana”,afirmou Emídio Sousa, querendo dar “mais autonomia e responsabilização” às Juntas de Freguesia. “As alterações foram discutidas com os presidentes de Junta”, garantiu o autarca. Ainda, uma verba anual de 3 mil euros para cada freguesia (nas Uniões, 3 mil euros por freguesia) para que as Juntas realizem alguma actividade social ou cultural. O socialista António Bastos insinuou que “há presidentes da Junta que discordam mas não falam porque têm medo das retaliações”. “Os cantoneiros continuam a ser insuficientes mas espero que o novo pelouro agarre esta temática”, afirmou, não muito confiante de que “as transferências vão assegurar a manutenção dos espaços verdes”. “As Juntas não têm capacidade e depois atiram as culpas uns para os outros, a Junta para a Câmara e a Câmara para Junta”, referiu. Emídio Sousa frisou que se tratava de uma “melhoria significativa” e que os presidentes de Junta, “embora queiram sempre mais, estão muito satisfeitos com o aumento”. O PS absteve-se. Aprovados foram também os protocolos de colaboração entre o Município e as Associações Humanitárias dos BombeirosVoluntários do Concelho. O valor do apoio financeiro anual destinado a cada corporação, para comparticipação das despesas suportadas, é de 96.600 mil euros e a Autarquia aumentou ainda a vigilância móvel motorizada de incêndios. A equipa cresce de duas para três pessoas e, devido às alterações climáticas, o período, que compreendia os meses de Junho e Setembro, alarga-se em dois meses, ficando de Maio a Outubro. Ainda, um aumento no apoio atribuído à Delegação de Sanguedo da Cruz Vermelha Portuguesa, que passa a receber 13.500 mil euros anuais.

breves Falha na luz leva a adiamento de jogo do CDFeirense A falha de luz que ocorreu durante o jogo do dia 16 de Dezembro obrigou a que se tivesse de adiar o resto da partida para o dia seguinte, domingo. O socialista António Bastos apontou o dedo à Autarquia, dizendo que “o nome da Feira estava em causa” porque “as infraestruturas eléctricas do Concelho não são compatíveis com a cidade do primeiro mundo que o presidente tanto apregoa”. “A EDP exige que os utilizadores paguem, nós também temos de exigir que tenham capacidade de fornecimento de energia”, referiu. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, declarou que esses eram “assuntos para ser resolvidos entre o Clube e a EDP”. “A minha preocupação era se fosse uma falha geral no território, mas não é. O território está bem servido de infraestruturas. O problema pode estar no estádio”, afirmou. O vice-presidente,José Manuel Oliveira,entretanto,via mensagem de texto, questionou um dirigente do CDFeirense sobre se a falha estava relacionada com a rede pública, ao que aquele lhe respondeu que não. Requalificação do Largo das Airas “não toca” na Estrada Real Margarida Gariso questionou o executivo sobre a obra de requalificação do largo das Airas que será levada a cabo pela Junta de Freguesia de S. João de Ver.“Há lá um cruzamento com a Estrada Real/Via Romana. Somos a favor da requalificação dos espaços, mas quem vai acompanhar?”, perguntou, preocupada com a preservação do troço histórico. Emídio Sousa revelou que se tratava de uma obra iniciada pela anterior Junta que “não toca na área” da Estrada Real/Via Romana. Apoios e isenções de taxas aprovados A Câmara atribuiu um apoio na ordem dos 198 mil euros (20% de comparticipação) ao Centro Social Padre José Coelho, em Fiães, para a conclusão das obras em curso das novas instalações de Jardim-de-infância e Centro de Dia. “Já não tinham recebido um apoio?”, inquiriu o Partido Socialista.“Sim, para a creche, há alguns anos”, esclareceu Emídio Sousa. Já a Cerci lamas pediu uma isenção de taxas no valor de 97.880,91 mil euros na construção do seu lar residencial. Câmara fica com 3M€ de valores por cobrar À reunião de Câmara, foi um protocolo com a Autoridade Tributária e Aduaneira para a cobrança coerciva de taxas e outras receitas,no qual figuravam dívidas incobráveis relativas ao serviço de Resíduos Sólidos Urbanos e Taxa de Rede. A dívida em causa ronda os 4M€ e “não há possibilidade de reclamar estes valores”.O PS insurgiu-se.“Estamos a falar de uma incobrabilidade de 3.776€ fruto de uma inércia da Câmara de vários anos de fazer o que lhe compete: cobrar taxas. isto gera desigualdades e prejuízo para o erário público. Não podemos pactuar, não nos responsabilizamos pela perda de quase 4M€ pela incapacidade da Autarquia em recebê-los”, afirmou Margarida Gariso. O PS absteve-se na aprovação deste ponto.


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REUNIÃO DE CÂMARA

Grupo Musical de Fiães entra apesar de problema técnico

PAPC APOIA 39 PROJECTOS DE 26 ASSOCIAçõES

FEsTA DA MARIONETA E DA MúsICA A lista das associações e projectos apoiados pelo Programa de Apoio a Projectos Culturais (PAPC) para o ano de 2018 foi aprovada na passada segunda-feira. O júri – composto por Gil Ferreira, Carlos Martins, Paulo Sérgio Pais, Sónia Azevedo e Etelvina Araújo – deliberou atribuir apoios a 39 projectos de 26 associações concelhias. As associações que receberam o maior apoio foram a Academia de Música de Santa Maria da Feira (Projecto Raízes – Canções Feirenses), o Rancho Folclórico de S.Tiago de Lobão (Lobão: Terra do Deus Maior) e o Sótão do Vizinho (IV Festa da Marioneta e da Música). Com mais projectos apoiados, a Tuna Musical Mozelense recebe um total de 18.403,04

mil euros para Escola de Música/Cursos de Aperfeiçoamento – ORMOZ 2018, “Estamos Todos” – Comemoração do Dia Internacional da pessoa com Deficiência, Queima do Judas, Concerto no Monte do Coteiro e Concerto de Tunas dos concelhos de Santa Maria da Feira, Espinho e Vila Nova de Gaia. A avaliação do projecto do CiRAC “41.º Festival Internacional de Música de Paços de Brandão” ficou suspensa pois a associação submeteu uma candidatura à DGARTES. “Entendemos que estando esse projecto em avaliação, deverá ficar suspenso até os resultados serem tornados públicos. Se vier a ser aprovado, o Município compromete-se a reforçar o apoio”, explicou o vereador com

AssOCIAçÃO Academia de Cultura e Cooperação de Santa Maria da Feira – Universidade Sénior Academia de Música de Santa Maria da Feira Academia de Música e Artes de Rio Meão AMO – Associação Musical Oleirense ACAL – Associação Cultural e Artística da Lourocoop Associação de Cultura e Recreio da Banda Marcial do Vale Associação Juventude Inquieta Biblioteca Pública de S. Paio de Oleiros Casa da Gaia Centro Desportivo e Cultural de S. Paio de Oleiros Centro Social Cultural e Recreativo de Louredo CiRAC Comissão de Vigilância do Castelo Grupo de Dinamização Cultural de Mozelos Grupo Musical de Fiães Grupo Musical Estrela de Argoncilhe Grupo Recreativo e Beneficente ‘A Flor de Aldriz’ Juventude de Sanguedo Orfeão da Feira

Rancho Folclórico S. Tiago de Lobão Rancho Regional de Argoncilhe Sociedade da Banda Musical de Souto Sótão do Vizinho Tuna Musical Brandoense | Academia de Música de Santa Maria da Feira Tuna Musical Mozelense

Voltado a Poente – Associação Cultural de Duas Igrejas

o pelouro da Cultura, Gil Ferreira. Já o Grupo Musical de Fiães, que não integrava a lista original de apoios, por não ter conseguido entregar os documentos via plataforma, acabou por receber o apoio (5972,07€) já que constatou o erro técnico a tempo e entregou, dentro do prazo, os documentos via e-mail. “Os documentos foram fornecidos atempadamente e este apoio não retira qualquer dotação aos outros projectos”, afirmou Gil Ferreira. O PS absteve-se na aprovação da lista pois, na sua visão, o PAPC não é “suficientemente abrangente” para englobar todas as associações.“Algumas não têm estrutura para poder concorrer”, alertou Margarida Gariso. Quan-

to à situação do Grupo Musical de Fiães, os socialistas mostraram-se reticentes em abrir precedentes.“No ano passado, a Tuna Esperança de Santa Maria de Lamas e a Banda Marcial do Vale ficaram excluídas porque não conseguiram carregar o documento. A razão para a exclusão foi não terem conseguido carregar na plataforma”, frisou, salientando que é “preciso pôr todos em pé de igualdade” e “não abrir caixas de Pandora”. Gil Ferreira elucidou, contudo, que essas duas associações não entregaram os documentos para avaliação, enquanto o Grupo Musical de Fiães o fez, dentro do prazo. “Precisamos de dar mais formação às entidades para uma maior literacia”, admitiu.

PROJECTO Laços de Cultura em Rede III Projecto Raízes – Canções Feirenses X Festival da Canção ‘Amo, Sim’ – Projecto 1 – AMO, Musicar ‘Amo, Sim’ – Projecto 2 – AMO, Socializar e Integrar Louroteatro 2018 I Ciclo Masterclass Música é Cultura Festival Doce V@ler III Concerto A La Carte Tradições d’Outrora II Escola de Música de Louredo Formação – Artes Circenses, Teatro de Rua e Percussão Sabores e Flores na Praça das Armas (flor) Castelo e Fogaça em Festim ao jantar (Festim) Animar 2018 Festival das Colheitas Teatro – Nova produção Juv-Setas ‘A Caminho dos 30 Anos’ Juv-a Formar (Oficinas de Música) Instrumentos Tradições no Rossio Com Eles, Para Eles Lobão: Terra do Deus Maior XXX Festival Infantil das Terras de Santa Maria – Festa da Criança XXXV Festival Folclórico do Castelo Filarmonia pela Vila 2018 IV Festa da Marioneta e da Música – Filarmonia de Memórias XVIII Cursos de Aperfeiçoamento Musical de Paços de Brandão e Concertos Integrados XII Concurso Internacional Paços Premium – 2018 Escola de Música/Cursos de Aperfeiçoamento – ORMOZ 2018 ‘Estamos Todos’ – Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Queima do Judas – 2018 Concerto no Monte do Coteiro Concerto de Tunas dos concelhos de Santa Maria da Feira, Espinho e Vila Nova de Gaia Regresso às Origens no Castro de Romariz Coros em Movimento em Santa Maria da Feira

APOIO € 2039,03 € 10090,91 € 3438,18 € 1000 € 1510,67 € 6000 € 2818,18 € 6000 € 4431,82 € 5522,73 € 3197,73 € 1687,50 € 1204,55 € 4276,14 € 2992,50 € 2250 € 2965,91 € 5972,07 € 2784,09 € 2318,18 € 1492,07 € 1078,98 € 1787,78 € 3448,58 € 1898,01 € 7962,50 € 5894,89 € 6000 € 6000 € 7267,50 € 6818,18 € 6000 € 6000 € 1511,36 € 5062,50 € 4086,36 € 1743,18 € 1964,77 € 1704,55


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Caução para queixas

“PEDEM A qUEM NãO PODE MAiS PARA qUE AVANCE COM 500 EUROS” Maria Cristina Sousa já tinha ido a reunião de Câmara há um ano mas voltou, na passada segundafeira, pelo mesmo assunto que, segundo ela, se arrasta há quatro anos. Em causa, a empresa Masotaco, em Milheirós de Poiares, localizada na Rua do Emigrante, a mesma morada da milheiroense. “trabalha das 8h00 às 22h00”, frisa, apontando o “ruído ensurdecedor”. “Uma pessoa não tem paz, é impossível descansar”, afirma. A vistoria que entretanto foi levada a cabo, diz a munícipe, foi feita numa terça-feira às 10h00 mas “estranhamente” a Masotaco não se encontrava a laborar. “E não fotografaram os aparelhos exteriores que causam ruído”, salienta. O engenheiro municipal presente na reunião elucidou que a indústria tinha “possibilidade de ser legalizada” mas que, para isso, a Câmara exigiu obras de ligação à rede pública de água e saneamento. quanto ao ruído, nada a fazer, a não ser que… a munícipe pague o valor da caução. “A Câmara não tem um laboratório acreditado para fazer medições acústicas por

isso pedimos à senhora a caução, que será devolvida caso se venha a provar que tem razão”, explicou. Maria Cristina Sousa exaltou-se. “Há sete famílias a viver naquele bairro. No Verão é um cheiro absurdo, não há água e saneamento”, afirmou, falando da caução: “Pedem a quem não pode mais que avance com 500 euros. Se têm competência para licenciar, têm de pedir às empresas que cumpram os prérequisitos”. O PS não quis deixar o assunto passar em branco. “As taxas não devem ser pagas por quem faça queixa”, afirmou António Bastos, referindo que deve pagar, em caso de ruído comprovado, o próprio causador do ruído. Caso contrário, a Autarquia deve arcar com os custos. “A água e saneamento é um assunto que nos preocupa, não só em Milheirós de Poiares, mas em todo o Concelho”, salientou, pois “em pleno século XXi há 4000 famílias sem saneamento”. “A Câmara deve providenciar de imediato uma avaliação acústica não dando conhecimento ao proprietário da data”, referiu. O vice-presidente José Manuel

Oliveira explicou que as medições acústicas eram uma competência do Governo Civil entretanto passada para as Autarquias. “Nos primeiros tempos, a Câmara teve inúmeras denúncias. Fazíamos as medições, através de empresas externas acreditadas, e vinha-se a comprovar que muitas dessas queixas não tinham fundamento. Então, a Câmara decidiu, à semelhança do Governo Civil, estabelecer uma caução”. A caução é de 512,50€ e o custo de uma medição ronda os 700€. “Chegámos a pensar ter nós esse serviço mas não queríamos ser acusados de parcialidade”, afirmou. A munícipe ameaçou “avançar para outras instâncias” e António Bastos pediu ao executivo permanente: “Se a Câmara tiver que abrir precedentes, que o faça”. A socialista lia Ferreira acrescentou que “se havia queixas inválidas, também havia pessoas sem meios para pagar a caução”, ao que José Manuel Oliveira respondeu que nesses casos há um acompanhamento da Divisão Social. O presidente da Câmara encerrou a discussão:“A queixa seguirá os termos regulamentados”.

Emídio Sousa aponta o dedo a Valdemar Silva

“O PRESiDENtE DA JUNtA tENtA POlitizAR qUEStõES téCNiCAS” SANGUEDO O Partido Socialista questionou o executivo sobre o atraso na chegada das obras da rede viária à freguesia de Sanguedo. “O PSD fez campanha em Sanguedo dizendo que as infraestruturas de pavimentação dos arruamentos estariam feitas até Setembro deste ano. A sua palavra de honra foi-se”, atirou António Bastos para Emídio Sousa, pedindo que “as ruas sejam pavimentadas ainda este ano”. “Não podem queixar-se do mau tempo, temos condições climatéricas para fazer as pavimentações em tempo útil. Se o empreiteiro não cumpre, apliquem-se coimas. Se somos cumpridores para com eles, eles também têm de ser”, referiu. O presidente da Autarquia revelou que a 5.ª fase de pavimentação das estradas já estava no terreno, a 6.ª estava adjudicada e a 7.ª ainda em preparação. “Provavelmente Sanguedo está numa dessas empreitadas”, afirmou. “Os empreiteiros têm um calendário, não nos vamos imiscuir nele”, afirmou o vereador com o pelouro das

Obras Municipais, Vítor Marques, explicando que “as pavimentações só podem ser realizadas com mais de 12º”. “O empreiteiro vai para a freguesia mais próxima da que está, chama-se ganho de escala”, explicou. “Claro que as pessoas estão ansiosas por ter a obra o mais rápido possível”, anuiu Emídio Sousa. Os socialistas perguntaram quanto faltava executar da 5.ª fase e Vítor Marques respondeu que faltava 20% de execução. Emídio Sousa tratou de esclarecer qualquer mal-entendido. “Para mim, as freguesias são todas Feira. Não damos indicação para uma freguesia ser primeiro do que a outra. O plano é apresentado aos técnicos e eles aprovam, eu nem o vejo. O presidente da Junta de Sanguedo tenta politizar questões técnicas”, apontou o autarca, garantindo que “tem um grande apreço por Sanguedo”. “Estamos aqui para resolver o problema das estradas de todas as freguesias com o mesmo empenho”, referiu, irritado por “ser sempre Sanguedo que vem”

às reuniões de Câmara. “Antes das eleições pavimentouse Souto; porque não Sanguedo?”, perguntou António Bastos, brincando que “se estivesse no lugar de Emídio Sousa, não faria diferente”. “Eu sei que você fazia, mas eu não o faço”, respondeu o presidente. “Se tivéssemos ido a Sanguedo, agora estaria a perguntar porque não fomos a Souto”, atirou Vítor marques.

Marcações rodoviárias “tardias”

Ainda sobre as obras na rede viária, e aquando da aprovação do ponto sobre marcação de pavimentos, António Bastos criticou o Executivo por estas serem “tardias”. “A Rua Antero Andrade e Silva, em Mosteirô, está à espera há dois anos pelas marcações rodoviárias”, frisou, lembrando que “é uma rua que liga os dois centros urbanos da União de Freguesias, os concelhos de Ovar e Feira e faz a ligação ao centro da cidade da Feira”. O PS absteve-se na aprovação do ponto.

Arquivo CF

REUNIÃO DE CÂMARA

Propostas do PS para o Orçamento Municipal

“é de muito mau tom quando nos entregam o vosso programa eleitoral” O Plano e Orçamento Municipal para 2018 foi aprovado na última reunião com votos contra dos socialistas. Os vereadores do PS tinham submetido as suas propostas fora do prazo definido pela Autarquia pelo que… nem sequer passaram pelo crivo do executivo permanente. O presidente da Autarquia já tinha apresentado as linhas estratégicas do Orçamento Municipal para 2018: pleno emprego, maior qualificação (alargando a linguagem de programação a todas as escolas), novo pelouro de Paisagem Urbana, Jardins e Espaços Verdes, maior internacionalização da Cultura (agora com a Feira como Capital da Cultura 2018 do Eixo Atlântico), aposta em respostas intimistas para a 3.ª idade e muitas obras, entre as quais a EBS Coelho e Castro (Fiães), o Centro Escolar de Fornos, o Eixo das Cortiças, as Piscinas de Canedo, assim como a reabilitação do Europarque e da via Feira-Espargo e a ligação em falta dos passadiços. Um orçamento que ronda os 66M€. O Partido Socialista questionou onde estavam as propostas que tinham remetido.“é de muito mau tom quando pedimos colaboração e nos entregam o vosso programa eleitoral”, afirmou Emídio Sousa, sugerindo, ainda, que, de futuro, os vereadores do PS apresentem propostas em papel branco. “Estou aqui há oito anos e nunca se apresentaram propostas em papel timbrado. Deixemos de invocar partidariamente posições. Não apresento aqui propostas do PSD. Somos uma Câmara com um presidente e 10 vereadores”, referiu. A líder da Oposição,Margarida Gariso,mostrou-se“surpreendida”. “Representamos 32,4% do eleitorado. Seria muito mau se apresentássemos propostas não coerentes com o que apresentamos ao eleitorado”, declarou, atirando: “Vê-se que quando nos pedem propostas, é só retórica porque depois são desconsideradas e assentes em inverdades”. A vereadora com o pelouro da Administração e Finanças apontou, então, que o Partido Socialista não tinha cumprido a data limite de entrega de propostas. “Fechámos o Orçamento na sexta-feira [8 de Dezembro] e incorporámos as propostas que tínhamos, do BE e da CDU. Não tínhamos a vossa. A proposta do PS chegou quando o Orçamento já estava fechado”, declarou. Os socialistas insistiram que só tiveram acesso aos documentos na quarta-feira [13 de Dezembro] mas Helena Portela refutou, dizendo que o presidente da Câmara tinha enviado um e-mail a todos os partidos com assento na Assembleia Municipal para apresentarem as suas propostas. “Acolhemos grande parte das propostas do BE e da CDU.As vossas, algumas já as tínhamos incorporadas,mas não alteramos nada dado o envio tardio”, disse Emídio Sousa. Margarida Gariso criticou Emídio Sousa pela sua“postura que não se coaduna com o processo democrático”e disse“esperar que as propostas socialistas sejam incorporadas”.“quando apresentam dentro do prazo,podemos analisar e retirar sugestões.quando apresentam só para fazer parte do dossiê, a intenção é política. Não acusem os vereadores do executivo de não quererem incorporar as propostas se foram vocês que não nos deram tempo”, afirmou, por sua vez, o vice-presidente José Manuel Oliveira.“Vocês fazem ideia do que é fazer um Orçamento da Câmara? São meses a trabalhar.Não vamos chegar num dia e mudar tudo”, rematou Emídio Sousa. O vereador do PS António Bastos salientou que o Orçamento fica “aquém do que esperavam para a governação da Câmara”, dando como exemplos a não contemplação da requalificação das zonas industriais, os skateparks ou a construção do tão desejado túnel dos Passionistas.“Muitos queixam-se que estouraram com as suas viaturas ao passar por lá. A Câmara devia avançar de imediato com a requalificação daquele túnel”, afirmou. Já lia Ferreira voltou a lembrar a necessidade de afectação de uma verba de 1M€ para a eliminação de barreiras arquitectónicas e criação de parques infantis inclusivos, assim como novas respostas para os animais.“Enquanto não houver metas, não passam de meras palavras ou intenções”, atirou, por sua vez, Margarida Gariso, recordando que muitas das obras apresentadas neste Orçamento foram“promessas que ficaram por cumprir”. O PS votou contra as Opções do Plano e Proposta do Orçamento Municipal para 2018.


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POLÍTICA Para o concelho de Santa Maria da Feira

Amadeu Albergaria reclama terceira escola secundária

CONSELHO METROPOLITANO DO PORTO quER ABOLIR PORTAGENS NA CREP Os constantes congestionamentos no tráfego de acesso e saída à cidade do Porto proporcionaram a intenção do Conselho Metropolitano portuense em abolir, primeiramente de forma transitória, as portagens na CREP (Circular Regional Exterior do Porto). O presidente da Câmara do Porto Rui Moreira ameaça, caso não haja qualquer proposta viável a curto prazo, intervir de forma autónoma, contrariando a sugestão do presidente da Câmara de Santa Maria da Feira Emídio Sousa de envolver o Governo Central a partir do Plano Geral de Transportes. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

PORTO Na reunião do Conselho Metropolitano do Porto, realizada na sexta-feira na sede da Área Metropolitana, o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, trouxe à discussão os problemas causados pelos constantes congestionamentos no tráfego de acesso e saída à cidade do Porto. Apesar de não estar presente, o presidente da Câmara da Maia, Silva Tiago, deixou uma carta, lida pelo presidente do Conselho, Eduardo Vítor Rodrigues, destacando a “urgência de uma nova estratégia para o modelo de reformulação do grande tráfego rodoviário metropolitano”, apontando como solução a desoneração da CREP (Circular Regional Exterior do Porto). O presidente da autarquia de Gondomar, Marco Martins, apontou que a referida estrada está muito aquém das capacidades, salientando que poderia descongestionar “o Freixo e a Arrábida, mas em particular a VCI [Via de Cintura Interna]”. De seguida, o gondomarense referiu o elevado custo e a falta de sinalética da CREP como problemas à sua utilização. “Há claras deficiências nas ligações internas, se não houver isenção nas portagens. Gaia, Porto, Gondomar e Maia, principalmente, beneficiarão da medida. É fundamental reestruturar”. O presidente da Câmara do Porto Rui Moreira virou atenções para a VCI para justificar a necessidade de intervir na CREP. “A VCI é a estrada nacional com maior densidade de trânsito e está a crescer

exponencialmente, o que causa um impacto ambiental absolutamente óbvio e um impacto muito significativo na sinistralidade. Basta haver um acidente, e não há um dia em que não haja, para congestionar os ramais de acesso onde convive trânsito local com comportamento de Auto-Estrada. Os limites de velocidade não são cumpridos, os pórticos existentes são esquecidos e estamos perante uma situação caótica que leva a problemas de mobilidade nas cidades. É insustentável”. Rui Moreira disse que “durante muito tempo não havia alternativa, mas agora existe a CREP” e clarificou que “se rapidamente não for tomada qualquer medida, o Porto tomará alternativas autónomas à utilização da VCI”. Por fim, o edil portuense salientou como solução, depois de resolver o problema do elevado custo de utilização da CREP,“construir um conjunto de inibições municipais que façam com que determinado tipo de trânsito deixe de passar”. O presidente da Câmara de Santa Maria da Feira Emídio Sousa concordou com as soluções apresentadas por Rui Moreira, afirmando que “está na CREP uma das boas soluções para aliviar o trânsito de atravessamento na cidade do Porto”, mas apontou que “envolvendo o Ministério das Infraestruturas e o Plano Geral de Transportes, seria mais fácil atingir o objetivo”. Rui Moreira mostrou discordância à sugestão do edil feirense que reforçou concordar “inteiramente que se faça a medida, no imediato,

no sentido de aliviar o trânsito como eliminar ou baixar as portagens da CREP”, mas sugeriu ainda “outras medidas como um parque de estacionamento para deixar o carro e utilizar o Metro”. Por sua vez, o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia e também do Conselho Metropolitano Eduardo Vítor Rodrigues desvendou “um conjunto de trabalho feito quer no Porto, quer em Gaia, que pode ser o ponto de partida para a discussão” e contrariou o otimismo face às Infraestruturas de Portugal (IP). “Têm-se esquivado a este processo. Não fornecem informações dos dados financeiros da CREP. Olham mais para isto como uma oportunidade para portajar a VCI do que desportajar a CREP”. Por fim, o presidente da Câmara de Valongo José Manuel Ribeiro destacou a fragilidade da cidade do Porto quando há um acidente, e a falta de sinalética, para incentivar o uso da CREP. Já o vice-presidente da Câmara de Matosinhos Eduardo Pinheiro mostrou “solidariedade e empenho no processo”. “O uso da CREP iria libertar bastante o tráfego, resolvendo a situação dos pórticos e da sinalização”. Todos os municípios contribuirão, disponibilizando capacidade técnica, com o objetivo de constituir um grupo de trabalho coordenado pelo edil gondomarense, Marco Martins, para que, antes de janeiro, a AMP tenha uma proposta concreta a apresentar. *O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico

O deputado do PSD Amadeu Albergaria confrontou o ministro da Educação com a necessidade de criação de uma nova escola secundária no concelho de Santa Maria da Feira. Numa audição ao governante, o social-democrata recordou que o fim do apoio ao Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas agudizou a necessidade de haver mais ensino gratuito neste nível. “Todos os partidos com assento parlamentar, quando falam no concelho de Santa Maria da Feira, são unânimes acerca desta necessidade. Tínhamos três escolas secundárias e passamos a ter duas”, vincou Amadeu Albergaria. O deputado recordou que o Concelho tem cerca de 140 mil habitantes e até há bem pouco tempo era servido por três escolas secundárias de acesso gratuito. “Com a questão colocada ao ensino particular e cooperativo, o acesso ao Colégio de Santa Maria de Lamas deixou de ser gratuito, o que coloca a necessidade urgente da existência de mais ensino secundário neste Município”, sublinhou. A outro nível, Amadeu Albergaria confrontou o ministro com a situação dos terrenos da antiga escola Fernando Pessoa, entretanto devoluta, graças à construção de um novo estabelecimento de ensino. O deputado aveirense lembrou que a antiga escola “está a degradar-se”, voltando a acenar com a desejada permuta de terrenos, uma vez que estes são propriedade do Estado. Amadeu Albergaria não esqueceu, ainda, o problema sentido pela EB 2,3 de Paços e Brandão, provocado pela falta de funcionários, agora que recebeu grande parte dos alunos do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas. “Os pais já ameaçaram com o encerramento da escola, e a DGEstE [Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares] não responde à solicitação da directora”, lamentou o deputado, apelando a que a situação seja “resolvida pois estão em causa as condições de segurança da escola e dos alunos”.

Estacionamento para pessoas com deficiência

BE acusa CGD de discriminação Em Setembro, um cidadão solicitou à Caixa Geral de Depósitos de Santa Maria da Feira que esta desenvolvesse acções de forma a disponibilizar um lugar de estacionamento na via pública para pessoas com deficiência. A solicitação surge na sequência da Lei n.º 48/2017, de 7 de Julho, que estipula que “as entidades públicas que não disponham de estacionamento para utentes devem assegurar a disponibilização na via pública de lugares de estacionamento reservados para pessoas com deficiência”. “A resposta que este cidadão obteve da CGD é inaceitável: a CGD recusa tal incumbência porque, diz, esta recai sobre as entidades públicas ‘não se enquadrando neste conceito a CGD que, juridicamente, é uma sociedade comercial anónima de capitais exclusivamente públicos, dedicada ao negócio bancário, em igualdade de circunstâncias com as demais instituições de crédito a actuar em Portugal’”, adianta o BE, em comunicado, não compreendendo o “subterfúgio a que a CGD recorre, fazendo uma interpretação a seu contento dos seus próprios estatutos”. Os estatutos da CGD, frisa o partido, referem que esta é uma sociedade anónima que se rege “pelo regime jurídico do sector público empresarial e demais normas aplicáveis atenta a sua natureza de empresa pública”. “É essencial que a CGD não funcione ao arrepio da lei das acessibilidades e, para o BE, é indubitável que deve articular-se de modo a assegurar que há estacionamento na via pública para pessoas com deficiência junto de todas as repartições da CGD. É isto que está na lei, é isto que deve ser cumprido. Parece-nos que o bom senso pode prevalecer e a CGD pode actuar, desde já, assegurando o cumprimento da lei e o tratamento digno das pessoas com deficiência e rejeitando pactuar com esquemas e subterfúgios”, salientam.

A cobertura da Assembleia Municipal, que teve lugar ontem na Biblioteca, ficará disponível no site do Correio da Feira na próxima quarta-feira, 27 de Dezembro.


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SOCIEDADE

Adolescente atropelada em Santa Maria da Feira FEIRA Uma jovem de 16 anos ficou gravemente ferida depois de ter sido atropelada na Rua da Lagoa, em Santa Maria da Feira. A vítima foi transportada para o Hospital S. Sebastião. A GNR esteve no local e investiga as circunstâncias do atropelamento.

ZOOURBANIDADE CONCLUI O SEU PERCURSO EM SANTA MARIA DA FEIRA A itinerância da Zoourbanidade terminou, no dia 13 de Dezembro, em Santa Maria da Feira. Na rota da cidadania deste projecto, destinado a divulgar e praticar competências ambientais e cívicas estiveram, durante 17 dias, 14 estabelecimentos do 1.º ciclo do ensino básico do Concelho. Suportada numa viatura de grandes dimensões decorada e transformada, esta unidade explora conteúdos de educação ambiental que visam alertar para a exigência de urbanidade na utilização do espaço e equipamentos públicos,

enquanto princípio de salvaguarda de direitos e deveres individuais, fazendo uso de uma estratégia animista, que associa condutas negligentes ou assertivas às metáforas inspiradas nos comportamentos da “bicharada”. Nesta iniciativa, 2054 crianças e respectivos professores foram incentivados a uma postura de participação cívica transversal e à sua prática efectiva, dentro e fora do contexto escolar, tendo sido entregues postais, para multiplicação da mensagem e mobilização dos núcleos familiares dos

alvos directamente contactados. Esta acção materializou um novo investimento da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e da SUMA no âmbito da Educação Ambiental, cuja parceria iniciou em 2002. No presente ciclo de trabalhos, esta foi a segunda campanha desenvolvida pela SUMA no município de Santa Maria da Feira. Ainda no decorrer deste planeamento, está prevista a realização da acção de sensibilização ambiental “Dia Verde”, em parceria com a Autarquia.

Entrega de prémios

Concurso “O Nosso Presépio 2017” LAMAS A Biblioteca do Cincork recebeu, no passado dia 19 de Dezembro, a entrega dos Prémios e Certificados de Participação do concurso “O Nosso Presépio 2017”, integrado no Programa Educativo do Cincork e em parceria com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a Federação das Associações de Pais de Santa Maria da Feira. Nesta 3.ª edição, concorreram presépios de 18 estabelecimentos de ensino do concelho de Santa Maria da Feira divididos em duas categorias: Jardim-de-Infância/1.º Ciclo e 2.º /3.º Ciclo. Os presépios premiados foram, na categoria Jardim-de-Infância/1.º Ciclo, a EB1 do Sobral de Mozelos, e na categoria de 2.º/3.º Ciclo a Escola Básica e Secundária Coelho e Castro de Fiães. Foi ainda atribuída uma Menção Honrosa ao presépio da EB1 de Casalmeão de Lourosa. O Cincork tem procurado, através do seu Programa Educativo, promover actividades que visem a promoção da cortiça como material plenamente ecológico, de reutilização ou reciclagem variada e 100% português junto da sua comunidade formativa e da população em geral. Os presépios estarão em exposição na Biblioteca do Cincork até ao próximo dia 12 de Janeiro de 2018.

Concerto de Natal na Igreja de Rio Meão RIO MEÃO O CiRAC leva a cabo, hoje, um Concerto de Natal na Igreja de Rio Meão pelas 21h00. O concerto conta com a participação do Coro do CiRAC e do Coro da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa do Lanhoso, acompanhados pela Orquestra da Academia de Música de Vilar do Paraíso. A entrada é livre. Pub.

EMPREGO ADMITEM-SE FUNCIONÁRIOS:

MELHOR BOLO-REI ESCANGALHADO DO PAÍS É DA PASTELARIA RAINHA FEIRA Para comer o melhor Bolo-Rei Escangalhado do país basta visitar a Pastelaria Rainha de Santa Maria da Feira, S. João da Madeira ou Arouca. O prémio foi arrecadado no V Concurso do Melhor Bolo-Rei de Portugal, atribuído pela Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP). Para Artur Rocha, proprietário, o segredo está na qualidade dos produtos, na dedicação e empenho. “O Bolo-Rei Es-

cangalhado já foi medalhado por duas vezes. Uma em 2014 e novamente este ano. O que diferencia o produto é o empenho no dia-a-dia, começando por selecionar os produtos e os frutos, para que o bolo saia com boa qualidade.”. Artur Rocha começou a produzir o Bolo-Rei Escangalhado quando tinha apenas 16 anos. São já 42 anos de experiência, factor abonatório ao reconhecimento. “A experiência é importante, mas tivemos sucesso ao longo

dos anos. As confeitarias Rainha têm uma história de muitos anos e estão constantemente empenhadas em ter qualidade. Esse é o nosso ponto forte. Termos qualidade em todos os produtos que vendemos”. Artur Rocha adianta: “Temos uma variedade muito grande de Bolo-Rei, começando pelo que ganhou o prémio de Escangalhado, o tradicional, mas já temos quatro versões com o de chocolate, o de chila e o de frutos secos”.

EMPRESA DE ELETRODOMÉSTICOS RIO MEÃO VENDEDOR LOJA EMPREGADO DE ARMAZÉM M/F CARTA DE CONDUÇÃO ESCOLARIDADE MÍNIMA 12º ANO CV: INFO@RADISO.PT


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FREGUESIAS

Cão subnutrido resgatado de varanda em lourosa LOUROSA um cão estava sozinho, há vários dias, na varanda do terceiro andar de um prédio em lourosa, o que gerou preocupação entre os vizinhos. Com claros sinais de subnutrição, foi resgatado ao final da manhã da passada terça-feira pela GNR e bombeiros locais. O resgate foi executado pelo Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana, pelo exterior do edifício.

DEDO NA FERIDA Homenagem do Governo francês

PAulO AMORIM AGRACIADO COM COMENDA HONORáRIA ARRIFANA O empresário arrifanense Paulo Amorim foi agraciado pelo Governo Francês com a Comenda de Chevalier dans l`Ordre du Mérite Agricole. O actual Administrador Executivo da casa de Vinho do Porto Christie’s já tinha sido distinguido em 2006 pelo então Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, com a Comenda de Grande Oficial da Ordem do Mérito Agrí-

cola, Comercial e Industrial, por “serviços relevantes prestados à Pátria”. Paulo Amorim trabalha no sector do vinho desde 1981 e para além de Presidente da Direcção da ANCEVE – Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas e fundador e dirigente da Viniportugal, foi um dos principais responsáveis

pelo Estudo Porter, bem como fundador e Presidente do G7 – Grupo dos Sete, tendo ainda sido Director de C. da Silva (Vinhos) e da Quinta da Aveleda, bem como Administrador Executivo (e CEO) da Vinalda e da Global Wines. A família de Paulo Amorim acompanhou-o na ocasião da imposição formal da distinção atribuída pelo Governo de França.

ESCAPÃES A nossa leitora Albina de Magalhães Pinto, moradora na Rua do Pinhal, Escapães, alertou para uns cedros plantados junto à sua casa.“Esses cedros cresceram tanto que já estão muito mais altos que a minha casa e em cima dela, também, obstruindo, inclusive, o pombal de pombas de corrida, impedindo a entrada delas dos concursos”, lamenta a escapanense, preocupada com o perigo das chamas.“Se houver um incêndio, arde-me a casa. Chamei a atenção do proprietário, fiz queixa às autoridades, mas as árvores continuam por cortar”, refere. Pub.


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CULTURA

PAdRe MARTins MAiA

25 de abril replicado na sonoridade

LAMAS E SEIxEzELO juNTARAM-SE, há 40 ANOS, PARA CANTAR O NATAL Foi em 1977 que, por força de intervenção do padre Martins Maia, o Grupo Coral de Santa Maria de Lamas e o de Seixezelo se juntaram para dar obra à Mensagem Alegre de Fraternidade alusiva à época natalícia. No disco está replicada uma sonoridade muito próxima ao 25 de abril de 1974, algo que vai ao encontro do desagrado perante o sistema político vivido na época do padre Martins Maia, que encontrou na música uma forma de intervenção social. Descobrimos um disco, vinil, com o nome Natal – Mensagem Alegre de Fraternidade e reparámos que originou de uma parceria entre o Grupo Coral de Santa Maria de Lamas e o Grupo Coral de Seixezelo. A curiosidade despertou e decidimos investigar quem, e o quê, estava por trás. Encontrámos o padre Martins Maia, com quem estivemos à conversa. A sonoridade que remete o ouvinte para a revolução vivida no 25 de abril de 1974 está patente, e bem, algo cujo mérito recai sobre o antigo padre da paróquia lamacense, desagradado com o antigo regime e que chegou, na data, a ser visitado e questionado pela PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado). “A proximidade encontra-se em toda a forma. Andava no roteiro de gente desagradada com o sistema político e com a pressão da guerra”. Assim, depois de ter feito o início do seu percurso como sacerdote em Roma,

o padre Martins Maia permaneceu no Seminário dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, mas deslocava-se com muita frequência a Santa Maria de Lamas, e a Seixezelo, para pregar missas aos crentes. “Pensei escrever textos que, de algum modo, fossem a minha forma de ler a sociedade portuguesa da época. Este disco [Mensagem Alegre de Fraternidade] foi o primeiro. Tenho outros, Mãe Solteira e As Crianças Também São Gente. Dediquei-me, além da atividade no Seminário, à música”, recorda. Assim, nasce a fusão entre o Grupo Coral de Santa Maria de Lamas e o de Seixezelo que originou a Mensagem Alegre de Fraternidade. “Eram duas zonas onde ia, habitualmente, rezar as missas. Podia rezá-las e ir embora, mas ao ver que tinham boas vozes, nos Grupos Corais, pensei que poderia ir além da missa. Falei com eles, para saber se estavam disponíveis para fazer essa aventura, gostavam de música e fizemos essa aposta. Falei ainda

com uma editora e a resposta foi positiva”. A maioria dos ensaios decorreu na freguesia lamacense. “Tocava órgão e regia os grupos com os olhos. E funcionava. A parte final foi feita nos estúdios da Edisco, antiga Rapsódia”, no distrito do Porto.

Ambiente “do mais fantástico que possam imaginar”

O padre Martins Maia destaca os momentos de confraternização vividos durante as gravações. “Do mais fantástico que possam imaginar pelo facto de estarmos a fazer algo de novo. Envolvia

CAPA e ConTRACAPA do disCo


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CULTURA

muita gente, principalmente de Lamas, onde passávamos muitas noites. Viviase um ambiente de satisfação pelo contributo dado a uma iniciativa pastoral que transportava comigo”, conta. O sacerdote desvenda ainda um hábito ganho com o grupo de Seixezelo, menos numeroso comparativamente ao lamacense. “Íamos ao Porto, depois dos ensaios, comer uma Francesinha. Criouse uma ligação, mas depois afastei-me um pouco porque estive a viver em Lisboa”. O sucesso foi imediato. “O que estava e tocava em todos os lados do Porto era esse disco. Era como o Bom Natal a ser desejado a toda a gente. Vendeu-se muito em paróquias. Existiam os cânticos clássicos, mas esta foi uma nova geração que tinha, sobretudo, fortes mensagens nos textos. Hoje digo que escrevia o mesmo que escrevi naquele tempo”. Num disco cujo processo de gravação demorou cerca de um mês e meio, a comercialização ficou ao encargo da Rapsódia, editora que, mais tarde, deu origem à Edisco. “Ficaram senhores da edição, mas sei que tinha bastante sucesso. Ainda hoje há quem ouça. É um disco que habituou as pessoas. As vozes são boas, mas o essencial é os textos. É onde está a minha mensagem”. O padre Martins Maia mostra-se grato a todos os que o ajudaram a tornar o disco uma realidade “pelo empenho e tempo gasto na tarefa”. “Deixo uma mensagem às pessoas que me inspiraram pela sua qualidade. Foram necessárias noites e noites e nunca ninguém pagou nada a ninguém. Foi gerado um serviço público às causas sociais e a importância é que

muita gente ouvia. Criaram-se ligações a partir de dois grupos corais onde vi que poderia ser tirado algum partido da sua qualidade”.

A música como forma de inter venção social

Numa época de repreensão, foi na música que o padre Martins Maia descobriu uma forma de transmitir mensagens e alertas à sociedade. “A minha maneira de ler a sociedade está em todas as estrofes, uma a uma. Era uma música de causa, uma forma de defender, valorizar e de ir ao encontro das periferias e dos outros, como defende o Papa Francisco, como as crianças maltratadas, as mães solteiras e os trabalhadores. Tudo foi objeto da minha forma de intervenção. Em parte, uma maneira de exercer o sacerdócio”. Mas a Mensagem Alegre de Fraternidade não foi o único álbum com mensagens à sociedade. “O disco Mãe Solteira… ser mãe solteira era quase alvo de apedrejamento. Avancei em sua defesa e ainda apanhei muita ‘porrada’ de padres e bispos”, conta o padre Martins Maia, que fez ainda um programa com Álvaro Nazaré na RDP (Rádio Difusão Portuguesa) onde promovia As Crianças Também São Gente. “Em torno da polémica do caso Casa Pia, fiz no Porto, no Parque da Cidade, a Marcha Branca com milhares de pessoas. Sempre tive essa forma de intervenção social”. Depois da Marcha Branca, o padre Martins Maia colaborou com a RTP e com a apresentadora Catarina Furtado no projeto Hip-Hop Pobreza Stop. “Foi feito em Gondomar, com direito a transmissão televisiva em direto”.

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CULTURA

Espaço para empréstimos, doações e informações

CANTINHO DA FOGACEIRA ABRE A 3 DE JANEIRO O espaço destinado a empréstimos e doações de vestidos e sapatos brancos utilizados pelas meninas na Festa das Fogaceiras – celebrada a 20 de Janeiro – abre as portas no dia 3 de Janeiro e mantém o atendimento ao público até ao dia 17. O Cantinho da Fogaceira está instalado no edifício da Loja Interactiva de Turismo de Santa Maria da Feira, junto à Câmara Municipal. Criado em 2015, o Cantinho da Fogaceira tem vindo a fomentar na comunidade um movimento solidário em torno desta festividade. O Cantinho da Fogaceira dispõe de um stock limitado de vestidos, sapatos e acessórios para empréstimo, parte deles adquiridos pela organização e outros doados por famílias de meninas fogaceiras. Aqui é também disponibilizada informação e aconselhamento sobre as normas de bem trajar e postura nos momentos mais solenes. N o C a n t i n h o d a Fo ga c e i ra funcionará ainda um espaço de ateliê, para transmissão do saber-fazer artesanal associado à preparação das centenas de bandeiras color idas de papel de prata que decoram as fogaças transportadas pelas meninas fogaceiras em tabuleiros de madeira, também eles minuciosamente decorados de forma artesanal por funcionários municipais.

A beleza da simplicidade

Todos os anos, centenas de meninas de todo o Concelho desfilam no Cor tejo Cívico e na Procissão da Festa das Fogaceiras, vestidas e calçadas de branco, com a fogaça à cabeça, cumprindo uma promessa ao mártir S. Sebastião, que remonta a 1505. É o branco que marca a beleza, a simplicidade e a pureza deste gesto, pelo que o objectivo da organização é sensibilizar a comunidade para a importância de preservar a tradição do traje integralmente branco, que não deve ser confundido com bege ou pérola. Na pr imeira semana de Jan e i ro, a f ic h a de i n scr i ção p a ra a s m e n i n a s f o ga c e i ras será distribuída através das escolas e encontra-se, desde já, disponível online, no portal da Câmara Municipal. Depois de preenchida e assinada pelo encarregado de edução, poderá ser entregue nas EB1 e EB2,3 do Concelho, nas paróquias e no Cantinho da Fogaceira. Para po-

derem participar, as meninas fogaceiras terão de completar, no mínimo, 8 anos até ao final de 2018. O vestido e todos os acessórios, incluindo os sapatos, terão de ser integralmente brancos, não sendo permitido o uso de bege ou de qualquer outra cor. Estas e outras re c o m e n d a ç õ e s e n o r m a s de participação no Cortejo Cívico e Procissão constam do Manual da Fogaceira, que será entregue nas escolas às meninas que irão participar pela primeira vez. À semelhança de anos anteriores, a Câmara Municipal oferece o almoço às fogaceiras, oriundas de todo o Concelho. No final dos festejos, as meninas levam para casa a fogaça que transportaram à cabeça, devendo partilhá-la com a família e amigos, como manda a tradição.

XV Encontro de Grupos de Cantadores de Janeiras e Reis FEIRA No próximo dia 14 de Janeiro, pelas 15h30, no Cineteatro António Lamoso, realiza-se o XV Encontro de Grupos de Cantadores de Janeiras e de Reis, organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira. O espectáculo, integrado no programa da Festa das Fogaceiras, tem entrada livre e conta com: Rancho Folclórico e Etnográfico de Zagalho e Vale do Conde (Penacova), Grupo Etnográfico Lorvão (Penacova), Associação Etnográfica Os Serranos (Águeda), Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique e o anfitrião Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira.

Padaria Central da Vergada recebe mérito de ouro

Centro LusoVenezolano organiza Concurso Gastronómico NOGUEIRA DA REGEDOURA O Centro Social Luso Venezolano apresentou, no passado dia 17 de Dezembro, o X Concurso Gastronómico Luso-Venezuelano, levando uma vez mais a concurso as iguarias luso-venezuelanas tradicionais da época tais como a Hallaca, o Pan de Jamón, o Bolo Rei e as Rabanadas. Foram constituídos dois grupos de jurados para apreciação e pontuação das iguarias. O público presente também teve a possibilidade de provar as iguarias em concurso devidamente identificadas e atestar a qualidade das mesmas. Nas rabanadas, ganhou a Lusitana Pastelaria/Padaria (Porto); nas Hallacas, o Snack-Bar Luso-Venezolano; no Pan de Jamón, novamente a Lusitana Pastelaria/Padaria; e no Bolo-Rei, a Esperamos por si (Nogueira da Regedoura). A Padaria Central da Vergada arrecadou Mérito de Ouro-Inovação.

Concerto de Ano Novo na Igreja de Milheirós MILHEIRÓS DE POIARES A Associação Abraçar Milheirós de Poiares anuncia a realização de um Concerto de Ano Novo, no dia 1 de Janeiro, pelas 18h00, na Igreja Matriz de Milheirós de Poiares. “Em 2018 começamos em grande com mais um Concerto de Ano Novo pela Orquestra Milheiroense, com a participação do Grupo Coral Litúrgico e da soprano Ângela Alves, arranjos e direcção artística de Marcelo Alves”. A iniciativa da Abraçar conta com o apoio do Conselho Paroquial, Mercadinho S. Miguel e Café Progresso.


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ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

A Apple poderá permitir que utilizadores executem aplicativos para iPhone e iPad no Mac em 2018 Mark Gurman, da Bloomberg, informou esta semana que a Apple planeia permitir que os desenvolvedores expandam suas aplicações iOS para o ecossistema do Mac OS através dos chamados “binários universais”, ou aplicações universais. A empresa já está a utilizar há algum tempo de forma a tornar mais fácil para os desenvolvedores de aplicações aceder às do iphone no ipad. De acordo com Gurman, os desenvolvedores poderão experimentar o projeto “Marzipan”, logo no início de 2018, permitindo que eles criem uma única aplicação capaz de funcionar em dispositivos iphone, ipad e Mac. Desta forma, ainda segundo Mark, a Apple pretende que as aplicações universais estejam prontas para o lançamento do sistema operacional iOS 12 e Mac OS 10.14 no verão de 2018. Apesar de beneficiar os utilizadores finais, pois as aplicações não serão muito diferentes, a Apple ainda não confirmou o projeto “Marzipan”.

UE decide tratar Uber como uma companhia de táxi e não uma app A decisão histórica do Tribunal de Justiça da união Europeia mudará drasticamente a forma como a uber opera na Europa. O Tribunal decidiu que a uber é uma empresa de transporte e não uma aplicação

intermediária entre passageiros e motoristas, como muitas vezes alegou. A decisão abre a porta para que as nações membros imponham regulamentos mais restritos à empresa, especialmente onde ela opera o serviço uberpOp com motoristas não profissionais. Os juízes entendem que o serviço prestado pela uber é mais que um serviço de intermediação que consiste em conectar, por meio de uma aplicação de smartphone, um motorista não profissional que usa seu próprio veículo com uma pessoa que deseja fazer uma “jornada urbana”. Informam ainda que a aplicação fornecida pela uber é indispensável tanto para os motoristas quanto para as pessoas que desejam utilizar o serviço. Apesar do potencial impacto, que pode dificultar os negócios e seu crescimento na união Europeia, a uBEr entende que esta decisão não vai mudar na maioria dos países da uE, onde entendem que já operam sob a lei de transporte. No entanto, milhões de europeus ainda estão impedidos de utilizar a aplicação. O CEO informou que é apropriado regular serviços como a uber e por isso continuarão o diálogo com as cidades em toda a Europa, pois entendem que esta é a abordagem que adotarão para garantir que todos possam obter um passeio confiável com o “clique de um botão”.

My Hero Game Project é a nova ação de Aventura de Bandai Namco baseada no Anime um dos anime mais populares da Europa, “My Hero Academy”, terá o seu próprio jogo. Mais de 20 milhões de pessoas já assistiram às duas estações da série de anime, fazendo sentido o anúncio de uma terceira temporada programada para estrear em 2018. My Hero Game project é uma colaboração

entre Bandai Namco e VIZ Media Europe, mas o jogo é desenvolvido pela BYKING Studios. Será lançado praticamente para as plataformas playStation 4, Xbox One, Nintendo Switch ou pC. Ainda pouco se sabe sobre o jogo atual, mas a Bandai Namco acabou de lançar um trailer e algumas capturas de ecrãs que deverão oferecer aos fãs um “gostinho” do que será o jogo. Aparentemente, os jogadores batalharão no chão ou no ar, fazendo uso das paredes e dos altos edifícios no jogo. Além de Izuku Midoriya e Tomura Shigaraki, foi agora confirmado que Katsuki Bakugo também estará presente no jogo. Veja o vídeo em: https://youtu.be/ hT19JkI4Eqg?t=36

Será o Surface Phone da Microsoft? Acredita-se que a Microsoft esteja a trabalhar em um novo dispositivo móvel, embora não seja claro se este é um smartphone ou não. As patentes que foram registadas recentemente parecem indicar que algo de incrível realmente está por vir, e totalmente desenvolvida pela gigante do software. Nestas patentes, estão incluídas várias imagens, que nos fornecem um olhar precoce sobre o que muitos esperam ser o Surface phone. No projeto liderado por David Breyer, vemos um monte de imagens “renderizadas”, ou seja, um processamento digital que dá uma ideia do que será este próximo dispositivo. Estas imagens foram criadas utilizando as informações incluídas em todas as patentes, e, pelo design, acredita-se ser o que é utilizado pela Microsoft nos equipamentos da família Surface. O dispositivo é retratado em cores típicas do Microsoft Surface, como o azul borgonha e o azul cobalto, e vem com um novo formato em que se baseia em duas telas dobráveis separadas e uma dobradiça

muito inovadora, que ajuda o suposto telefone a se converter de tablet para portátil. Escusado será dizer que estas são apenas suposições baseadas em informações de patentes, e essas informações não devem, de forma alguma, servir de confirmação. E é exatamente isso que o dispositivo vai se parecer. Mas, mesmo assim, nos deixa uma ideia de que a Microsoft realmente pensa em construir um produto que pode esmagar os concorrentes, incluindo o controverso iphone X da Apple.

S t a r b u ck s Wi - F i t r a n s f o r m o u o s portáteis dos clientes em mineradores de moedas virtuais O Wi-Fi gratuito que o Starbucks de Buenos Aires, na Argentina, oferece aos seus clientes, estava sendo utilizado para transformar os portáteis dos clientes em “mineradores de moedas virtuais”. Quem o descobriu foi o CEO da Stensul, Noah Dinkin, no passado dia 2 de dezembro. Noah visitou a loja e navegou na internet utilizando o Wi-Fi gratuito, quando percebeu que seu portátil foi “inconscientemente convertido” em um minério da criptomoeda Monero, uma “concorrente” do BitCoin. Em seu tweet (https://twitter.com/imnoah/status/936948776119537665) ele perguntou à Starbucks: “Olá, Starbucks, você sabia que o seu provedor wifi da loja em Buenos Aires força um atraso de 10 segundos quando você se conecta pela primeira vez só para que possa “minerar” bitcoin utilizando o portátil de um cliente? parece um pouco fora da marca.” A Starbucks só respondeu em 12 de dezembro para explicar que tudo aconteceu sem que a loja soubesse disso, sugerindo que foi culpa do seu provedor Wi-Fi.

Aldeia Global

E O ANDrOID COMpLETOu 10 ANOS – pArTE I Alecsander Pereira*

Desde o seu lançamento, o Android se transformou, tanto na forma visual, como conceptualmente e funcionalmente. O sistema operacional móvel do Google evoluiu durante estes 10 anos. É verdade. Começou com o lançamento da versão alpha em novembro de 2007 e em setembro de 2008 o Google lançou o Android 1.0. A sua “estreia pública” nem sequer teve um codinome bonito. Somente a partir de abril de 2009, foram desenvolvidos sob um codinome. Nas versões 1.0 e 1.1, as coisas eram muito básicas, mas o software incluía um conjunto de aplicações iniciais do Google, como o Gmail, o Google Maps, o Calendário e o YouTube, todos integrados ao sistema operativo – um forte contraste com o modelo de aplicativo autônomo mais facilmente atualizável empregado hoje.

Android versão 1.5: Cupcake

Com o lançamento do Android 1.5 Cupcake, nasceu a tradição dos nomes das versões An-

droid. O Cupcake introduziu inúmeros refinamentos na interface do Android, incluindo o primeiro teclado no ecrã. Também trouxe a estrutura para widgets de aplicações de terceiros, como, também, proporcionou a primeira opção da plataforma para gravação de vídeo.

Eclair trouxe papéis de parede animados para o Android. E foi nesta versão que começou a “guerra termonuclear” duradoura da Apple contra o Google, com o lançamento da opção “pinch-to-zoom” (o gesto de pinça com os dedos para controle de zoom), que era exclusiva para iOS.

Android versão 1.6: Donut

Android versão 2.2: Froyo

O Android 1.6 Donut preencheu alguns buracos importantes, como a capacidade de o sistema operativo operar em uma variedade de diferentes tamanhos de ecrãs e resoluções – um fator que seria crítico nos anos futuros e a caixa de pesquisa universal do Android.

Versões de Android 2.0 a 2.1: Eclair

O Android 2.0 Eclair surgiu apenas seis semanas depois do Donut. O Eclair foi o primeiro lançamento do Android com a adição de navegação turn-by-turn, guiada por voz e informações de tráfego em tempo real. O

Esta versão incluiu a adição da base de opções na parte inferior do ecrã inicial e o suporte para o Flash no navegador da Web do Android.

Android versão 2.3: Gingerbread

A primeira identidade visual do Android começou a se concentrar com a versão 2010 do Gingerbread, através de sua mascote, o robô do Android, com a cor verde brilhante.

Android 3.0 a 3.2: Honeycomb

O conceito de uma interface específica para tablet não durou muito, muitas das ideias do

Honeycomb lançaram as bases para o Android que conhecemos hoje. O software foi o primeiro a usar botões na tela para os principais comandos de navegação do Android.

Android 4.0: Ice Cream Sandwich

Com o Honeycomb atuando como a ponte do antigo para o novo, o Ice Cream Sandwich – também lançado em 2011 – serviu como plataforma de entrada oficial na era do design moderno.

Android 4.1 a 4.3: Jelly BeanSpread

Esta versão veio com uma opção inicial do painel de configurações rápidas do Android e painel e recurso de widget de tela de bloqueio de curta duração. Na próxima edição, vamos comentar sobre as restantes versões: KitKat, Lollipop Marshmallow, Nougat e Oreo. *O autor escreve em Português do Brasil


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SAÚDE

Publinformação

ANO NOVO, SORRISO NOVO O ano de 2018 aproxima-se e com ele vêm 365 novas oportunidades. Com um sorriso branco e saudável tudo se torna mais fácil. A Walk’in quer devolver-lhe o sorriso que ambiciona. Até 31 de Dezembro de 2017, pode usufruir de um branqueamento dentário por 125€, ou seja, -50% sobre o valor em tabela de preços privada

(250€), não acumulável com outras campanhas ou descontos. Marque já 808 20 20 80 (custo de chamada local). O branqueamento dentário (externo em ambulatório) é um tratamento médico seguro que branqueia os dentes sem os danificar, desde que realizado por um profissional habilitado. Qualquer pessoa com um bom esta-

do de saúde oral pode efectuar um branqueamento dentário. Pessoas com problemas dentários, lesões de cárie, desgastes, sensibilidade dentária e outros podem necessitar de tratamentos prévios. Por esse motivo, o branqueamento dentário está sempre sujeito a uma validação médica. Na Walk’in Clinics poderá encontrar

Médicos Dentistas e Higienistas, das 10h às 22h, prontos para ajudá-lo a obter os melhores resultados, utilizando os mais recentes conhecimentos e tecnologias, sem esquecer a rapidez de todo o processo. Os nossos profissionais poderão ainda avaliar o melhor modo de combater o mau hálito e a sensibilidade dentária, entre outras patologias do foro da saúde oral.


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DESPORTO Nigeriano falado com cada vez mais insistência para reforçar o FC Porto

ETEbO ALVO DOS DRAGõES

B0LA NAS REDES

Os rumores da saída de Peter Etebo, já no mercado de Inverno, para o FC Porto acentuaram-se e o internacional nigeriano não deverá mesmo continuar no Feirense.

/futsalaveiro

Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

LIGA NOS Peter Etebo, extremo/avançado do Feirense, pode estar a caminho do FC Porto.Os rumores de negociações – após várias observações dos dragões – entre os responsáveis dos dois clubes têm sido cada vez mais frequentes,quer na imprensa nacional,quer na imprensa nigeriano, sendo aventado que o negócio se concretizará já nesta reabertura de mercado. Instado a comentar o possível assédio dos dragões a Etebo (e outros nomes

que têm sido veiculados como próximos do FC Porto), Pinto da Costa, presidente dos azuis e brancos, aponta novidades para breve,ainda que sem confirmar nenhum reforço. “Vamos ter uma reunião entre o Natal e o fim de ano. É evidente que o nosso plantel precisava de mais gente, mas não é por falta de qualidade”, disse o presidente do FC Porto. No entanto,Etebo poderá não estar no topo das prioridades do clube que lidera a Liga NOS, tendo os responsáveis azuis e

brancos outros nomes em carteira para reforçar o ataque. Etebo, de 22 anos, reforçou o Feirense em Janeiro de 2016, proveniente do Warri Wolves FC (Nigéria) e soma quatro golos e uma assistência em 14 jogos na Liga NOS. Recorde-se que o atacante deverá marcar presença no Mundial 2018, na Rússia, com as cores das ‘super águias’. O atacante tem estipulada uma cláusula de rescisão de 10 milhões de euros.

Futuro risonho para o concelho

E O DESPORTO? - DIGA Lá, SENHOR PRESIDENTE Carlos Fontes

CANTO-CURTO Em conferência de imprensa realizada recentemente o senhor presidente da Câmara,além de ter anunciado que o orçamento da autarquia para 2018 é de 66 milhões de euros,enumerou, também, algumas realizações que a serem concretizadas vão mudar radicalmente o Concelho da Feira. Legitimado, confortavelmente, diga-se, pelas últimas eleições autárquicas, Emídio Sousa parece que vai ‘arregaçar as mangas’ e dar ao concelho um cunho de modernidade, apostando em obras que há muito deveriam ter sido executadas. Mas o presidente, a avaliar pelos relatos da ‘nossa’ imprensa, que deu à conferência o tratamento devido, apresentou uma série de projetos que prometem um futuro risonho para este território feirense. Mais uma vez – tem-no feito com uma regularidade impressionante (o que é de saudar) – falou no “pleno emprego”. Todos nós seguimo-lo nessa sua cruzada; conseguir um concelho sem desempregados pode ser uma utopia, mas não fica mal a ninguém demonstrar essa pretensão. Mas o que mais agrada aos feirenses são as obras que estão previstas. O constan-

temente anunciado Eixo da Cortiça, a construção de novas unidades de saúde, as obras de reabilitação de algumas escolas, e do Europarque – sem uma boa estrutura capaz de receber grandes eventos desportivos, nunca será aquela mais-valia que todos desejam – e o prolongamento do passadiço do Uíma, são algumas das apostas do executivo autárquico. Emídio Sousa não esqueceu,igualmente, a mobilidade para o Porto. Fez bem. Há muito que se impõe o aproveitamento da Linha do Vouga. Como está não serve para quase nada. Modernizada, servirá para muito.Mas importante seria a construção de uma linha férrea que ligasse o Porto, por Vila Nova de Gaia, ao norte do nosso concelho. Como já em tempos o alvitrei, uma linha que de V. N. de Gaia chegasse, pelo menos, a Lourosa/Fiães. Nesta sua reunião com a imprensa nem tudo foram rosas.Ao presidente escapou uma área de enorme importância para o nosso concelho: a do desporto. É tempo do Concelho da Feira ter, efetivamente, uma política desportiva. E não tem tido, como o presidente não terá dificuldades em admitir,porque,reconheça-se,gosta da atividade desportiva,e entende que o

desporto pode ser (já é) mais um factor de progresso concelhio. De pouco vale termos mais alguns pavilhões – infelizmente mal projetados,que poderão servir para a prática de futsal, andebol e pouco mais, mas mesmo nessas modalidades para eventos regionais, dificilmente nacionais, muito menos internacionais – se não contamos com um apoio (e não é só financeiro) capaz da autarquia. O presidente sabe, sabe com certeza, porque por lá andou vários anos, como é tratado o desporto no município vizinho de V.N. de Gaia? Eduardo Vítor Rodrigues, o seu colega presidente, só teve que aproveitar o excelente trabalho desenvolvido pelo seu antecessor,Filipe Menezes, para manter, nessa área, a sua autarquia como um exemplo para todos os municípios do País. Senhor presidente: o desporto do concelho precisa de um pelouro próprio. O senhor está a iniciar muito bem este seu segundo mandato.Aplauda-se a criação do pelouro de Paisagem Urbana,Jardins e EspaçosVerdes (muito bem escolhido o vereador responsável). Com certeza que seriam muito mais os aplausos se o desporto também merecesse um pelouro...próprio.

“O Arrifanense vai receber o primodivisionário Modicus de Sandim”

A turma concelhia vai defrontar, na quarta ronda da Taça de Portugal de Futsal, o Modicus, equipa da Liga SportZone.

/antonio.frangolho “Obrigado, União de Lamas. Encontrei um grupo verdadeiramente incrível nestes quatro meses e meio que vou ter saudades e que me fizeram abdicar com tristeza” Tó Frangolho despede-se do União de Lamas com “tristeza”. Além do médio, também Tiago Ribeiro e Duarte Alves estão de saída do clube unionista.

/joaopaulo.tavares.14473426 “Após 4 meses de ausência, regresso à atividade de treinador de futebol! Quero agradecer à direção do Sanguedo pelo voto de confiança” João Paulo, treinador que já orientou as cores do Canedo, irá substituir Joaquim Batista no comando técnico do Sanguedo.

/lusitanialourosafc.futsal

“O Lourosa vai defrontar o Sporting CP nos 16 avos-definal da Taça de Portugal”

As campeãs distritais de futsal irão defrontar na próxima ronda da Taça de Portugal a equipa do Sporting. Pub.


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ENTREVISTA

“CONTiNuO A SEr uMA PESSOA AMBiCiOSA E CONFiANTE NAS MiNhAS CAPACiDADES” Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

Porquê trocar o Espinho pelo U. Lamas? Não tem a ver com uma questão de troca, mas sim com a vida. Fui profissional de futebol a vida toda, neste momento, tenho 38 anos e começo a olhar para vida de forma diferente. Tenho um familiar doente que tem um negócio e surgiu a possibilidade de eu e a minha esposa dar-mos o seguimento a esse negócio, o que ia um pouco contra a exigência de estar no Sporting de Espinho, no Campeonato de Portugal. Devido aos horários, aos treinos, e à própria exigência da competição. Trata-se de uma questão de pensar na família, de um pensar num futuro melhor para mim. O plantel e a equipa técnica compreenderam a sua decisão? Nestes dias tem-se falado de muita coisa em relação à minha saída, inclusive que eu vim embora e nem sequer falei com o treinador, nem com o presidente [Bernardo Gomes de

Numa transferência que ‘fez correr muita tinta’, aos 38 anos, o médio Carlos Manuel saiu do Sporting de Espinho – com quem teve uma ligação, não contínua, de cerca de uma década –, do Campeonato de Portugal, para assinar pelo união de Lamas. O melhor jogador das duas últimas edições do Campeonato Safina refuta algumas das críticas de que foi alvo após a saída do Espinho, e garante chegar ao u. Lamas com ambição. Almeida]. Eu falei com o vice-presidente [Bruno Santos], uma conversa em que não mostrei a minha vontade de sair, mas sim uma conversa de amigos, como sempre tive com eles. Disse aquilo que sentia para eles também me darem o parecer deles. Se calhar, para me aconselharem. Entretanto, o vice-presidente disse que não iam tomar nenhuma decisão porque eu era importante para clube e que tinham confiança em mim. Disse também que ia falar com o presidente e com o treinador e depois conversávamos. Eu concordei. No entanto, no final do mesmo dia, apresentei-me para treinar e a conversa que tive com o presidente não durou mais de dez segundos. Não conversei com o presidente porque ele disse-me que o Bruno Santos já o tinha informado do que se passou e que já nem precisava de treinar naquele dia. Fiquei surpreendido porque estava à espera de ter uma conversa com o presidente, transmitir-lhe tudo o que disse ao vice-presidente, explicar-lhe a

situação profissional, pessoal e também alguns descontentamentos. No fundo, uma conversa amigável como sempre tive com eles. Sempre fui transparente e também esperei da parte deles a mesma transparência. A partir desses dez segundos, em que não me disse mais nada, para além de que já nem precisava de treinar, a decisão fez mais sentido e comecei a encarar as coisas como uma decisão final. Mas teve oportunidades de falar com a equipa técnica e restante plantel? Depois de sair dessa ‘mini-reunião’, o treinador estava na sala dele e eu pergunteilhe se podia falar com ele. Abordei-o, disse-lhe aquilo que tinha para lhe dizer, despedi-me e cada um foi à sua vida. Mas nunca na vida iria sair sem ter uma palavra com as pessoas. Não faz parte da minha personalidade. Com o plantel, infelizmente, não tive oportunidade de me despedir [em grupo] porque da forma como corre-

ram aqueles dez segundos… não estava à espera, foi aquele sentimento de que tinha de sair já dali porque foram muitos anos de luta, de entrega, e não me arrependo nada. Orgulho-me muito de dizer que representei e fui capitão do Sporting Clube de Espinho, é, e vai ser sempre, um orgulho enorme. As pessoas podem agora querer passar uma má imagem, mas tenho a consciência que sempre que entrei em campo – e não só no campo – elevei sempre o nome do Espinho ao máximo. Do plantel, despedi-me depois individualmente. Não me despedi da maneira como gostaria, mas falei com cada um.

Saída do Espinho para o U. Lamas: “Nunca pensei que seria uma afronta” Já deixou uma mensagem para a massa associativa e claque do Espinho. Quer acrescentar algo? O que já referi. Foi um orgulho repre-


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ENTREVISTA

O que o levou a aceitar a proposta do U. Lamas? Aceitei o convite porque as pessoas foram muito directas, mostraram um interesse muito forte em mim e eu agradeço por isso. Depois também pelo historial do clube. Trata-se de um clube com bastantes adeptos e ambicioso como eu. Encaixome no perfil do clube. É um clube com ambição, com vontade de trabalhar, com vontade de aprender e crescer porque a idade é apenas um número. Temos de estar sempre disponíveis para aprender, crescer e evoluir. Ao aceitar também pensou na subida de divisão? Quando se contrata o melhor jogador das duas últimas épocas do Campeonato Safina e que foi fulcral na subida do Espinho… Sim. Durante a minha carreira tenho sempre lutado por objectivos. Nesta minha nova aventura também quero lutar por objectivos, mas um jogador não faz nada sozinho. Agora, sei que o U. Lamas tem um grupo muito forte, e eu espero que eles me aceitem rapidamente e que seja uma maisvalia para nos ajudarmos mutuamente. No fundo, fazer um grupo ainda mais forte. Mas quem junta ao melhor marcador do campeonato da temporada passada, e segundo melhor na actual (Joca), o melhor jogador das duas últimas épocas dificilmente pode ter outro objectivo que não seja a subida. Pelo menos, a maioria dos adeptos vão encarar dessa forma… Claro que sim, mas a nossa mentalidade é ganhar jogo a jogo. Quem pensa assim pode falar numa subida de divisão, mas o mais importante é sempre o próximo jogo.

“Todos gostamos de nos sentir valorizados”

Quais primeiras impressões do U. Lamas? O que posso dizer é que é um grupo fantástico, pessoas humildes, a nível directivo pessoas ‘cinco estrelas’, fui muito bem recebido, o clube oferece todas as condições aos jogadores, agora falta aquela pontinha de sorte para conseguirmos estar à altura das exigências do clube. Mas estou muito agradado com o que encontrei, mas também já estava à espera. A primeira vez que defrontei o U. Lamas foi na Taça de Portugal – na altura a jogar na Segunda Liga e treinado pelo Manuel Correia [José Veríssimo, actual treinado dos lamacenses, era o treinador adjunto] –, e percebi a grandeza do clube. Não é novidade para mim, mas agora que estou a conhecer os ‘cantos à casa’ tenho ainda mais certezas.

Estreia frente ao Bustelo: “Cometemos erros que não podemos cometer”

A estreia é que não foi a melhor (derrota, em casa, frente ao Bustelo)… Infelizmente não conseguimos ganhar o jogo. Foi uma partida um pouco atípica. Cometemos erros que não podemos cometer. Por exemplo,uma equipa experiente como a nossa não pode sofrer aquele segundo golo [1-2 foi o resultado final]. O Bustelo praticamente só estava a defender. Fizeram dois ou três remates à nossa baliza em todo o jogo. Mas a ambição de querermos ganhar… às vezes, se não podemos ganhar não podemos perder. Mas esta paragem também pode ser benéfica. Apesar da der rota, sentiu-se bem no primeiro jogo com a camisola do U. Lamas? É lógico que ainda não estou muito

identificado com a ideia de jogo, com as movimentações dos meus colegas e eles comigo. A paragem vai fazer bem para entrar na ideia de jogo, no espírito, para nos conhecermos melhor, mas senti-me bem fisicamente. Sinto que a equipa tem muita qualidade individual. Penso que vamos fazer um bom campeonato até ao final. Em entrevista ao CF, o treinador José Veríssimo dizia que os seus princípios de jogo passavam muito pela pressão da primeira linha. É algo com que se identifica? Sim, uma equipa com objectivos tem de chegar a todos os campos e impor a sua mentalidade e o seu jogo. E essa mentalidade parte do princípio que a outra equipa não pode jogar. Se pressionarmos, se obrigarmos o nosso adversário a jogar mal, estamos mais próximos de ter a bola.

“Quero conseguir estar à altura das expectativas criadas à minha volta”

Quais são as suas metas individuais? Ser igual a mim próprio, não defraudar as pessoas que apostaram em mim, conseguir estar à altura das expectativas criadas à minha volta. Quero entrosar-me bem no grupo porque tenho a certeza que as coisas depois vão surgir naturalmente. Já pensou no final de carreira? Até que idade pensa jogar? Não, se dei o passo que dei é porque quero continuar a jogar. Sinto-me bem. É o que gosto de fazer, se fosse para estar no meu conforto já estava. Mas sou uma pessoa ambiciosa, que quer sempre mais, que não gosta de estar acomodada. Não tenho uma idade definida para parar de jogar. Se calhar no final da época deixo de jogar, se calhar daqui a um ano… só o corpo o vai dizer. Mas garanto que não vou deixar de jogar só porque os outros querem, ou porque tenho 39 ou 40 anos, não será pela idade. Mas também não quero andar a arrastar-me dentro de campo. Se me sentir bem, se corresponder e as pessoas continuarem a acreditar em mim vou continuar a jogar. Enquanto tiver prazer em jogar continuo. Que opinião tem sobre qualidade do Campeonato Safina? Como já disse anter iormente, surpreendeu-me bastante pela positiva este campeonato. Até che-

Três entradas… três saídas Ainda antes de anunciar a contratação de Carlos Manuel, o U. Lamas já tinha oficializado outras duas entradas: o regresso do polivalente Fábio Raúl (ex-Bustelo) e o lateral-esquerdo Vítor Hugo (ex-Beira-Mar). Em sentido contrário, estão de saída dos lamacenses, Tiago Ribeiro (lateral-esquerdo), Duarte Alves e Tó Frangolho (médios).

guei a dar os parabéns à A. F. Aveiro pelo magnífico trabalho que tem desenvolvido. Jogos televisionados, revista… realmente está a ser feito um trabalho muito bom. Em termos de qualidade também só não vê quem não quer. Nos últimos anos que joguei neste campeonato foi muito equilibrado, e está cada vez mais nivelado porque as equipas vão apetrechando-se com jogadores de qualidade. Tenho a noção que este ano, provavelmente, o campeonato ainda está mais complicado que nas épocas anteriores. A prova da qualidade do campeonato está nos trabalhos que, por exemplo, o Águeda e o Espinho [dois últimos vencedores] têm realizado no Campeonato de Portugal. Estão a fazer um campeonato muito bom, ao contrário do que as pessoas poderiam conjecturar. O Campeonato Safina é muito competitivo. Nos jogos que fiz no Campeonato de Portugal percebi que há no Safina equipas com a mesma ou melhor qualidade. A partida entre o U. Lamas e Lourosa foi bastante mediática, em particular pelo número de espectadores presentes no Comendador Henrique Amorim. É mais um aliciante? Sim, é o que todos os jogadores procuram. Juntar a massa adepta ao grupo de trabalho porque com eles de certeza que somos mais fortes. Mexe connosco e acredito que ainda vão acontecer muitas vitórias e vamos voltar a conseguir colocar muita gente no Comendador Henrique Amorim. Foto U. Lamas

Recebeu propostas de outros clubes? Tive abordagens de outros clubes, mas dentro do que foi falado e pela abordagem das pessoas fiquei logo praticamente convencido. Gostei da forma como

falaram comigo e nem foi preciso muito tempo. Era o que precisava para mim porque, independentemente da idade, nós gostamos de nos sentir valorizados e quem disser o contrário está a mentir. Não fujo à regra, tenho 38 anos, mas continuo a ser uma pessoa ambiciosa e confiante nas minhas capacidades, e senti-me vaidoso da maneira como os responsáveis do U. Lamas me abordaram, o que me fez dar o passo de aceitar.

Foto U. Lamas

sentar o Espinho, nunca na minha vida imaginei sair da maneira que as pessoas estão a querer passar. As pessoas pensam que ir para o U. Lamas foi uma afronta, mas nada disso. Recebi o convite do U. Lamas com a maior humildade e como reconhecimento do meu valor. Por isso, também tenho a agradecer às pessoas do U. Lamas pela forma como me abordaram. Nunca pensei que seria uma afronta, simplesmente, neste momento, sinto que tenho todas as capacidades para continuar a jogar. Se não for no Espinho, neste caso, é no U. Lamas ou podia ser noutro clube qualquer. Mas podem esperar de mim o maior profissionalismo e o maior empenho, como sempre tive em todos os clubes que representei.


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FHC’17

Manuel Gregório, coordenador técnico do andebol do CD Feirense

“O FHC FOi MuitO iMpOrtante eM tODO O CresCiMentO DO anDebOl DO Feirense” Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira

No final do Feira Handball Cup 2016 objectivou como próximo passo a internacionalização. Essa pretensão será concretizada já em 2017? ainda não. a secção de andebol do Feirense tem de pensar nesse passo porque para dar mais qualidade a este torneio temos de conseguir a internacionalização. não conseguimos este ano por vários factores. tem de haver agora um grande investimento do marketing do FHC’17 (Feira Handball Cup 2017). Fundamentalmente, vamos aproveitar para apostar na multimédia e tornar o produto apetecível, e que seja possível vendê-lo no estrangeiro. É bastante importante. Já estão agendadas algumas visitas a equipas nórdicas para dar a conhecer o projecto, para que na próxima edição, pelo menos, 30% das equipas sejam estrangeiras. Há uma data limite para a internacionalização do FHC? O próximo ano é a data limite para crescermos como torneio. É muito importante. Os denominados ‘quatro grandes’ (ABC Braga; FC Porto, Sporting CP; SL Benfica) marcam presença no FHC’17? sim, estão confirmados. e temos também presença confirmada do Águas santas,

O Feira Handball Cup 2017 começa na quarta-feira com a presença de cerca de 100 equipas. reconhecendo a importância fulcral do torneio para o crescimento do andebol no Feirense, Manuel Gregório encara a edição deste ano como a da afirmação rumo à internacionalização. pelo menos nos escalões de infantis e minis, que são escalões de referência do clube. são top nacional na formação em portugal e não vinham ao FHC há, pelo menos, seis edições. É uma grande equipa que conseguimos que regressasse no FHC’17. Os também concelhios, S. Paio de Oleiros também voltam a marcar presença em 2017? É quase também um ‘anfitrião’. É uma equipa de referência do Concelho que marca presença, em 2017, em todos escalões, o que não acontecia há alguns anos.

Aposta forte no feminino

Que novidades estão reservadas para o FHC’17? uma das razões para não partirmos para a internacionalização foi a de que queríamos perceber o impacto do título de campeão nacional de infantis femininos. acabou por ser uma bandeira para a nossa formação e o crescimento do torneio sempre esteve intrinsecamente relacionado com o crescimento da nossa formação. acabámos por ter o quádruplo das equipas nos escalões femininos. a grande novidade é a aposta forte do torneio no feminino. Ambições para esta edição?

ser sempre muito competitivo e, naturalmente, que passem por cá aqueles que serão os próximos jogadores da primeira Divisão nacional, e as futuras estrelas do andebol nacional. O que já começa a acontecer. além de atletas como o Carlos Madureira, agora no Fafe, o rui leite e o pedro pires, ambos no avanca, que passaram pela formação do Feirense e agora estão na primeira Divisão nacional de andebol, também os outros clubes têm atletas a jogar na primeira Divisão, nos principais clubes, e que passaram pelo FHC.

pavilhão da eb 2/3 de lourosa, pavilhão da escola secundária da Feira, pavilhão da escola Fernando pessoa, pavilhão da lavandeira e o pavilhão de s. João de Ver, que é uma novidade. esperamos que em Janeiro estejamos a ajudar o s. João de Ver a abrir a modalidade de andebol feminino. O andebol do Feirense tem uma parceria com eles com esse objectivo, mas ainda não conseguimos por falta de recursos humanos. Mas acredito que em Janeiro vamos arrancar em força com o projecto do s. João de Ver.

O FHC’17 terá que escalões em competição? Minis, infantis, iniciados e juvenis, em masculinos e femininos, excepto em minis que apenas teremos masculinos.

Onde se vão realizar os jogos de abertura e as finais? Como habitualmente, as finais vão ser em arrifana, das 10 horas às 17 horas, do dia 30 de Dezembro. a abertura, às 14 horas do dia 27 de Dezembro, será precisamente em s. João de Ver, mas ainda não definimos o jogo de abertura.

FHC’17 passa por três concelhos

Em que pavilhões vai decor rer o FHC’17? Vão ser nove no total, dois fora do concelho de santa Maria da Feira, que são o pavilhão da escola secundária João da silva Correia, em s. João da Madeira, e o pavilhão Gimnodesportivo de Maceda (Ovar). Do Concelho iremos ter competição no pavilhão da eb 2/3 de arrifana, pavilhão do Grib (paços de brandão),

Poderemos continuar a acompanhar as transmissões de jogos em directo, através de streaming disponibilizado pela organização? Quantos jogos serão transmitidos em directo? as transmissões em directo acontecerão nos jogos a decorrer no pavilhão da escola Fernando pessoa porquê é o recinto mais central, onde estão alojadas as equipas.


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FHC’17

Permite que as equipas se desloquem a pé para ver grandes jogos, sobretudo à noite. Os jogos no Pavilhão da Escola Fernando Pessoa estendem-se até às 23 horas e serão todos transmitidos em directo. Serão jogos escolhidos por nós, que consideramos que podem ser muito competitivos. Depois, as finais realizadas em Arrifana também terão transmissão em directo. E o ‘quartel-general’ do FHC’17 onde estará situado? É na Escola Secundária de Santa Maria da Feira.

Ganhar a competição “não é prioritário”

Quais são os objectivos desportivos do Feirense na edição deste ano? O ano passado estivemos em três finais e vencemos a de minis, mas posso afirmar que o nosso grande objectivo é ser bons anfitriões. Não pedimos a nenhum escalão que vá à final. Não é pedido que ganhem a competição, o que pedimos é que sejam bons anfitriões. Mas posso afirmar que é uma possibilidade forte os infantis e os minis (masculinos) irem às finais porque são equipas top-3 nacional. É evidente que é bom conquistar títulos no FHC, mas não é o nosso objectivo prioritário. Os nossos objectivos principais são jogar muito, competir com equipas de top. Este torneio foi muito importante em todo o crescimento do andebol do Feirense. Todas as equipas que participam trazem informação, experiência, vi-

vências… os nossos atletas acabam por estar quatro dias na Feira com o melhor andebol a nível nacional. Outras das ambições que pretendo concretizar no próximo ano é a realização de quatro ou cinco horas de formação. Ou seja, que o torneio pare no segundo dia para que sejam ministradas sessões de formação por treinadores de referência da modalidade aos treinadores das equipas aqui presentes. É uma ambição que tenho, mas que ainda não consegui concretizar porque ainda estamos a ‘arrumar a casa’. Este é um evento gerido por voluntários.

Torneio decorre de 27 a 30 de Dezembro

Quantos voltários fazem parte da ‘máquina’ do FHC? São cerca de 100 voluntários para cerca de 1400 atletas – números perspectivados.Voluntários que trabalham durante os quatro dias para que não falte nada às equipas e para que consigamos fazer um bom torneio e receber bem todas as equipas. Queremos que seja sempre um torneio apetecível para todas as equipas nacionais.

Como habitualmente, o Feira Handball Cup (FHC) decorre de 27 a 30 de Dezembro, em vários pavilhões da Feira, e concelhos limítrofes, com a presença garantida das melhores equipas nacionais de formação.

O Tiago Rocha (atleta internacional do Sporting CP) voltará a ser o padrinho do torneio? Sim, só depende da disponibilidade dele relativamente aos trabalhos na Selecção Nacional. A presença dele ainda não está confirmada devido a esses compromissos, mas é sempre um ‘padrinho’ que nós referenciamos e temos todo o gosto que ele seja a principal figura do torneio.

Feira Handball Cup volta a reunir os melhores

ANDEBOL O FHC’17 arranca quarta-feira, um torneio que vai da sua 11.ª edição e que muito contribuiu para o crescimento da modalidade no Clube Desportivo Feirense, afirmando-se como a segunda modalidade do clube, logo depois do futebol. A 11.ª edição do torneio decorrerá em sete pavilhões gimnodesportivos de Santa Maria da Feira – Pavilhão da EB 2/3 de Arrifana, Pavilhão do GRIB (Paços de Brandão), Pavilhão da EB 2/3 de Lourosa, Pavilhão da Escola Secundária da Feira, Pavilhão da Escola Fernando Pessoa, Pavilhão da Lavandeira e o Pavilhão de S. João de Ver – e dois de concelhos vizinhos, concretamente o Pavilhão da Escola Secundária João da Silva Correia, em S. João da Madeira, e o Pavilhão Gimnodesportivo de Maceda, em Ovar. O palco das finais (com

transmissão em directo, via streaming), no último dia da prova, será o Pavilhão de Arrifana, com capacidade para cerca de 750 pessoas. O secretariado do FHC’17 será instalado na Escola Secundária de Santa Maria da Feira, bem como a cantina e alojamento das equipas. Na edição 2017 do FHC são esperadas cerca de 100 equipas (75 em Masculinos, 25 em Femininos), entre elas, além da equipa da casa, CD Feirense, estarão os consagrados ABC de Braga, FC Porto, Sporting CP, SL Benfica, e o também concelhio S. Paio de Oleiros. Os mais de 100 voluntários do torneio terão ainda a responsabilidade de receber perto de 1250 atletas, de todo o país, e mais de 15.000 pessoas (números perspectivados para os quatro dias do torneio). Pub.


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MODALIDADES

CALDAS DE S. JORGE ARRECADA TRêS ALEXANDRA CANEDO é BICAMPEã DISTRITAL DE INVERNO PóDIOS EM VAGOS ATLETISMO No Campeonato Distrital de Juvenis, prova decorrida na Pista de Vagos, o Caldas de S. Jorge arrecadou três pódios. Maria Oliveira foi vice-campeã nos 3000 metros e Beatriz Valente, atleta do escalão de Iniciados, conquistou dois pódios de bronzes – nos 800m e nos 1500m. Coletivamente, Ana Oliveira, Ema Silva, Magali Melo e Jessyca Jesus obtiveram o sexto lugar.

ATLETISMO Alexandra Canedo, atleta do Feirense, venceu, no Campeonato Distrital de inverno de Juvenis decorrido na Pista de Vagos, as provas de 1500 e 3000 metros. Já Diogo Pinho Luz sagrou-se vicecampeão distrital nos 3000 metros. Com o terceiro lugar ficou Catarina Sá, no Lançamento do Peso; Ana Correia, nos 3000m; Diogo Pinho nos 1500m; Nuno Alves nos 800 metros; e a estafeta 4x200 composta por Mariana Oliveira, Joana Santos, Lara Martins e Catarina Sá.

prova dos 100m Bruços com recorde pessoal. Manuel Oliveira, Juvenil A, conquistou o sétimo posto na prova dos 100m Livres.

Infantis do CC Lamas em sétimo no Regional de Clubes

As Piscinas Municipais de Paços de Ferreira receberam o Regional de Clubes de Infantis, prova da ANNP, onde o Clube Colégio de Lamas arrecadou o sétimo lugar coletivo. A equipa foi composta por Alexandre Gonçalves, Bruna Rodrigues, Carolina Fontes, Clara Santos, Cristina Gonçalves, Diogo Ferreira, Gonçalo Alves, Guilherme Fontes, Gustavo Oliveira, Mafalda Tavares, Mariana Fernandes,Nicole Silva,Pedro Gama,Roberto Freitas e Vasco Ribeiro.

NATAçãO FEIRENSE COM BOA PRESTAçãO NO TORNEIO ZONAL NATAÇÃO A secção de natação do C. D. Feirense participou no Torneio Zonal Norte de Juvenis, realizado no fim-de-semana de 16 de dezembro, nas Piscinas Municipais de Bragança. Na prova, a segunda mais importante do calendário nacional para o escalão de Juvenis, participam – desde que façam os tempos de admissão –, os atletas de todas as associações de natação de Coimbra para norte. Estiveram presentes 247 nadadores, em representação de 49 clubes. O Feirense marcou presença com os nadadores Rodrigo Gomes, Rafael Santos, Gabriel Pinho, Rui Pinho e André Paiva, acompanhados do técnico Antero Almeida.

Na 4.ª Corrida S. Silvestre de Ovar, Manuel Valente conquistou o segundo lugar no escalão IV de Veteranos; David Leite foi quinto e Arlindo Santos nono no escalão de III de Veteranos. José Silva, no escalão V de Veteranos, foi nono.

ANÁLISE à VITO-FEIRENSE-BLACkJACk 2018

MATILDE DOMINGUES E RICARDO MENDES EM TERCEIRO NO ZONAL NATAÇÃO As Piscinas Municipais de Bragança receberam a edição de 2017 do Torneio Zonal de Juvenis da Zona Norte, prova organizada pela Associação Regional de Natação do Nordeste. Matilde Domingues, Juvenil A, arrecadou o terceiro lugar na prova dos 100 metros Bruços com recorde pessoal e recorde do clube Juvenil e Absoluto e ainda o quarto lugar na prova dos 200 metros Bruços. Ricardo Mendes, Juvenil B, conquistou o terceiro lugar na prova dos 100 metros Livres e dois quintos lugares nas provas de 100 e 200 metros Bruços. Já Barbara Coelho, Juvenil B, foi quinta na prova dos 100m Livres com recorde pessoal, assim como Luís Pereira, Juvenil A, lugar na

Manuel Valente em segundo na S. Silvestre de Ovar

O destaque desta prova vai para a estafeta de Juvenis B, composta por Rafael Santos, André Paiva, Rui Pinho e Gabriel Pinho, que se classificou em 4.º lugar na prova de 4x100m estilos e em 6.º lugar na prova de 4x100m livres. Em bom plano apresentaram-se, também, Rafael Santos (Juvenil B), 9.º lugar aos 100m mariposa e 21.º lugar aos 200m estilos; e Rodrigo Gomes (Juvenil A), 12.º lugar aos 200 metros costas e 18.º lugar aos 100m costas. Os atletas fogaceiros melhoraram os seus recordes pessoais em todas as provas que nadaram.

Diogo Fernandes Sousa

OPINIÃO O retorno do Clube Desportivo Feirense ao ciclismo ocorre juntamente com outras duas entidades, numa equipa de escalão continental a aspirar por um primeiro ano com sucessos que possibilitem o crescimento da equipa para os anos vindouros. A nova formação contempla para 2018, 11 atletas, oriundos de diferentes equipas na temporada passada: Edgar Pinto, Hugo Sancho, Luís Afonso, João Matias (LA-Alumínios-Metalusa-BlackJack), Bernardo Saavedra, Gonçalo Santos, João Santos (Sport Ciclismo São João de Ver), Leonel Coutinho (Supermercados Froiz), Ricardo Vale, Xuban Errazquin (Rádio Popular-Boavista) e Soufiane Haddi (Sem Equipa). Da mesma será de esperar um início conturbado, à semelhança do início de todos os projetos, a equipa final apresenta algumas debilidades que serão difíceis de ultrapassar, ainda assim se estas forem ultrapassadas, podem resultar num ano de maior sucesso que o esperado inicialmente. A liderança está entregue a Edgar Pinto, um ciclista constante que pode garantir presença nos top-10 finais das várias competições que a equipa participar, e até ganhar uma parte destas, mas contingente às quedas e lesões, visto ser um ciclista fatigado principalmente pelas quedas. Em seguida, o bloco duro de apoio na montanha, passa por Hugo Sancho, Luís Afonso e Ricardo Vale, três ciclistas muito válidos para o nível continental da equipa, e que por si podem dar vitórias à mesma, ainda que o último dos mencionados possa ter um início lento de temporada visto que não competiu

em 2017, fruto de uma lesão. Relativamente aos homens rápidos, são válidos para obter top-10 em etapas e competições de um dia que sejam finalizadas ao sprint. João Santos já conhece o método de trabalho do seu diretor desportivo, João Matias foi constante na passada temporada, acabando por vencer um dos circuitos nacionais, também albergando a camisola de melhor trepador durante a volta a Portugal, e ainda segue apostando na competição de pista, e Leonel Coutinho que venceu algumas competições no calendário amador espanhol, apesar de não ter realizado muita competição na temporada 2017. Também menção para Soufiane Haddi, visto ser um dos estrangeiros da equipa, ciclista como mencionado que não competiu em 2017, proveniente em 2016 da Skydive Dubai, onde acompanhou Edgar Pinto, e que revela fragilidades a competir em maior exigência, apesar de ter vitórias no currículo, e boas competições nos Emirados Árabes Unidos. Apesar de apresentar qualidade, não parece um ciclista que se consiga adaptar facilmente à realidade do calendário português, que apresenta competições com dificuldade no que diz respeito ao relevo. Terminamos a introduzir a nova contratação, o espanhol Xuban Errazquin, um homem rápido e combativo, com provas dadas no calendário amador espanhol que possibilitaram um estágio na equipa profissional continental da Willier Triestina, em 2016, e que em 2017 foi terceiro na volta à Bairrada pelo Boavista.

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COLéGIO DE LAMAS COM DEZ PóDIOS EM ESPINHO VIETVO DAO O Colégio de Lamas arrecadou, na Escola Secundária Dr. Gomes de Almeida, Espinho, 10 pódios no Torneio de Natal de Viet Vo Dao da Associação Portuguesa de Artes Marciais (APAM). Ema Meireles (6-9 anos) venceu em Arma Articulada; Rúben Magalhães em Mãos Nuas (10-13 anos) e Arma Não Articulada (10-13 anos); e Gabriel Meireles, Gabriel Silva e Rúben Magalhães venceram em

Armas por equipas (10-13 anos). Com o segundo lugar, Gonçalo Morais em Arma Não Articulada (10-13 anos) e Gabriel Silva em Arma Articulada (10-13 anos). Com o terceiro, Gonçalo Morais em Mãos Nuas (10-13 anos), Gabriel Meireles em Arma Não Articulada (10-13 anos), Rúben Magalhães em Arma Articulada (10-13 anos) e, por equipas, Rúben Magalhães, Gabriel Meireles e Gabriel Silva em Mãos Nuas (10-13 anos).


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DIVERSOS

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Joaquim dos Santos Nogueira

José Manuel da Silva Soares

Casado com Rosalina Maria Ferreira de Almeida Residia na Rua José Soares da Silva, n.º 45 SÃO JOÃO DA MADEIRA

Casado com Maria de Fátima Gomes Correia Residia na Rua Rufino José de Castro, n.º 44 ROMARIZ

74 Anos

Sua esposa, filhos, nora, genros, neta e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 23 de Dezembro na Capela Mortuária do cemitério n.º 3 de São João da Madeira onde foi cremado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quarta-feira, dia 27 de Dezembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

54 Anos

Sua esposa, filho e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 22 de Dezembro, na Igreja Matriz de Romariz seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quarta-feira, dia 27 de Dezembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Romariz.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Domingos José de Pinho

António Lassal de Resende

Casado com Georgina Rosa Pereira Residia na Rua José Soares da Silva, n.º 49 SÃO JOÃO DA MADEIRA

Casado com Maria Carolina Rodrigues Garcia Resende Residia na Rua Dão Miguel, n.º 207 VILA DE CUCUJÃES

85 Anos

Sua esposa, filhas, genros, netos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 21 de Dezembro na Capela Mortuária do cemitério n.º 3 de São João da Madeira onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza terça-feira, dia 26 de Dezembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

58 Anos

Sua esposa, filhos, noras, neta e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 20 de Dezembro na Capela Mortuária do cemitério n.º 3 de São João da Madeira onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza terça-feira, dia 26 de Dezembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Manuel Pereira da Silva

Manuel Martins de Resende

Viúvo de Maria Luzia Valada Ferreira Residia na Rua do Outeiro, n.º 165 MACEDA

Casado com Ana Maria da Conceição Residia na Rua Ana de Jesus Maria José Magalhães, n.º 30 ARRIFANA

73 Anos

Sua família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 20 de Dezembro, na Igreja Matriz de Maceda seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza terça-feira, dia 26 de Dezembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Maceda.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento

Larysa Kulikova 68 Anos

Residia na Rua Maestro Rui Ferrão, n.º 12 - 1.º Andar SÃO JOÃO DA MADEIRA

Seus amigos vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 19 de Dezembro na Capela Mortuária do cemitério n.º 3 de São João da Madeira seguindo para o cemitério Prado do Repouso (Porto) onde foi cremada. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

94 Anos

Sua esposa, filhos, netas e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 21 de Dezembro, na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sexta-feira, dia 29 de Dezembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Arrifana.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento

Maria D’Ascensão da Costa Tavares Almeida 88 Anos

Viúva de Manuel Valente de Almeida Residia na Rua Manuel Luís Leite Junior, n.º 777 SÃO JOÃO DA MADEIRA

Suas filhas, genros, netos, bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 18 de Dezembro, na Igreja Matriz de Nogueira do Cravo seguindo para o cemitério do Prado do Repouso (Porto) onde foi cremada.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. Agência Funerária

Deseja-lhe Festas Felizes Rua do Casal, n.º 68, 3700-732 Milheirós de Poiares Tlf./Fax: 256 811 124 | Tlm.: 968 685 709 / 965 815 114 E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com

Funerais | Cremações | Transladações Serviço Permanente 24h Vila de Lobão - Stª Mª da Feira

António Henriques Valente 28/12/2016

Missa de 1º Aniversário

Seus filhos, noras e netos, vêm comunicar a todas pessoas das suas relações e amizade, a celebração de uma missa em memória do nosso ente querido, no próximo dia 28 pelas 19h30, na igreja de S. Tiago de Lobão. Há 1 ano que deixa saudades nas nossas vidas e a todos que o conheceram, mas continua vivo em nós. A família Grupo Cénico de Lourosa Assembleia Ordinária Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos da Associação, convoco todos os sócios para se reunirem em Assembleia Ordinária no dia 29 de Dezembro pelas 21 horas na sede do Grupo Cénico de Lourosa (Antiga Escola Primária de Entre Carreiras), sita na Travessa do Cadinho, N.º 23 com a seguinte ordem de trabalhos. Ponto 1 – Apresentação, discussão e aprovação do relatório e contas Ponto 2 - Apresentação, discussão e deliberação sobre o Plano de Atividades para o Ano de 2018 Ponto 3 - Outros assuntos de interesse Se há hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local, com qualquer número de sócios, e a mesma ordem de trabalhos. Lourosa 13 de Dezembro de 2017 O Presidente da Assembleia Geral Carlos Alberto Pinto “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6038 de 25/12/2017

Luís Manuel Moreira de Almeida Notário

Justificação Notarial

Rosa Maria de Sousa Santos, com o número de inscrição na Ordem dos Notários 26/1, aí publicitada em 31/01/2011, devidamente autorizada pelo Notário no concelho de Santa Maria da Feira, Lic. Luís Manuel Moreira de Almeida, com Cartório à Rua Jornal Correio da Feira, n.º 5, 1.° direito, nesta cidade de Santa Maria da Feira, certifica, para efeitos de publicação, que por escritura pública, lavrada em 18. 12.2017, neste notário, a partir de folhas 36, do livro L-222, Bernardo Ribeiro de Sousa, NIF 164 478 957 e mulher, Maria da Conceição Freitas Santos Sousa, NIF 131 564 609, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Real, concelho de Castelo de Paiva e ela da freguesia de Pigeiros, concelho de Santa Maria da Feira, residentes na Rua Professor António Cabral, n.º 468, freguesia de Romariz, concelho de Santa Maria da Feira, fizeram as seguintes declarações: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, por estar na posse deles, por mais de vinte anos, posse essa que sempre exerceram pública, contínua e pacíficamente, sem lesar direitos de outrem, sempre à vista e com o conhecimento de toda a gente, pelo que invocam a usucapião, do bem seguinte: Prédio rústico, constituído por terreno de cultura, sito em Romariz, freguesia de Romariz, concelho de Santa Maria da Feira, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com estrada, do sul com caminho de servidão, do nascente com Alfredo Alves Pinho e do poente com caminho de servidão, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1302, da freguesia de Romariz, com o valor patrimonial de 7,92€, omisso no registo, a que atribuem o valor de quinhentos euros. Santa Maria da Feira, 18.12.2017 A Colaboradora, (Rosa Maria de Sousa Santos) “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6038 de 25/12/2017


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26.DEZ.2017


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