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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Ano CXXII

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

04 Junho 2018

Nº 6061

€0,80 (iva inc.)

GRANDE REPORTAGEM ANIMAIS ABANDONADOS

pág. 02

24h - 365 DIAS R. António Martins Soares Leite, nº 42 4520-190 Santa Maria da Feira Telf. 256 378 074

CANIS LOTADOS SEM CAPACIDADE PARA ACUDIR TODOS OS PEDIDOS

CULTURA

pág. 10

O INFERNO AINDA NÃO ACABOU pág. 02

Acompanhámos um dos Passeios da Minha Terra a Oliveira do Hospital onde o impacto dos fogos deverão ainda perdura

pág. 08

Museu Convento dos Lóios recebe Menção Honrosa pela exposição sobre a Padroeira de Portugal CULTURA

pág. 09

Jovem Emanuel Alexis, de 17 anos, lança livro sobre a sua terra, Canedo FUTEBOL

pág. 16

Festa de campeão do Lusitânia de Lourosa saiu às ruas da Cidade


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REPORTAGEM

MusEu MuniCiPAl dE AnTóniO siMõEs dE sARAivA

A VIdA dEPOIS dO FOGO

Texto Daniela Castro Soares Fotos Albino Santos

No caminho até Oliveira do Hospital, há montes e vales em tons de verde que encantam pelas suas naturais características, mas à medida que nos aproximamos do concelho, grandes manchas de terra aparecem pintadas de preto. Ali ardeu tudo e, embora já se veja sinais de vida, com pequenas folhinhas a despontar nas raízes das árvores ou tentando cobrir os troncos empedernidos, é impossível negar o impacto do fogo que por ali passou. Uma ou outra vez, vemos restos daquelas que foram, em tempos, casas de alguém que as perdeu.

Recordar tempos idos

Chegados à pequena freguesia de Bobadela, os 51 idosos dividem-se em dois grupos. Alguns vão até ao Museu Municipal de António Simões Saraiva, um palacete criado por um antigo presidente de Câmara. “Como tinha um grande espólio, decidiu montar um museu”, indica o guia. Um espaço que contempla salas temáticas, como a Sala de Brás Garcia de Mascarenhas, um escritor da terra que, através da sua réplica idêntica colocada na sala de trabalho recriada, surpreende os visitantes.“Muita gente chega aqui e diz-lhe bom dia e boa tarde”, conta o guia. No caso do grupo de idosos de Santa Maria da Feira, a atenção foi toda para a santinha que abençoa o escritor. “Quem é aquela santa? Não tem o nome dela”. Bem visto, o guia também

Em Oliveira do Hospital, recupera-se muito lentamente depois dos incêndios devastadores do ano passado. A pastora Jacinta Mendes continua com a sua produção de queijo nos 30% e a proprietária de padaria Tuxa é das únicas pessoas a visitar os idosos que se encontram isolados e sem telefone. Uma realidade com que contactámos ao acompanhar um dos Passeios da Minha Terra, que este ano acontecem nos territórios afectados pelas chamas, dando a oportunidade aos seniores de ajudar a dinamizar a economia local conhecendo, na mesma, a história e cultura portuguesas.

não sabe, mas vai averiguar. Construído numa antiga casa de habitação, o Museu preserva espaços como as namoradeiras, pequenos bancos à janela onde antigamente as raparigas se sentavam a contemplar os pretendentes, e guarda objectos que os mais velhos reconhecem da sua infância e juventude.“Alzira, olha as candeias antigas”, diz uma à colega, sorrindo.“Olha as tiras que se faziam para tecer, lembras-te?”, questiona outra, e vão, de divisão em divisão, observando e apontando, comentando e recordando tempos que já não voltam. Vemos berços em madeira, uma balança que pede 50 centavos e até máquinas agrícolas. “A máquina de sulfatar ainda tenho, o meu homem sulfata”, diz uma idosa. No piso de cima há mais para ver, miniaturas de caravelas, trajes de folclore, joalharia, estátuas, quadros e toda uma colecção de bonecas. O historiador e organizador dos Passeios da Minha Terra, Roberto Carlos Reis, vai contando histórias por detrás das peças, mas não há tempo para ver tudo porque o outro grupo já acabou de ver o filme no Centro Interpretativo de Bobadela sobre as ruínas romanas do local.

Cidade romana

Bobadela contém dois dos quatro espaços sempre presentes nas cidades romanas, o Anfiteatro e o Fórum. Com capacidade para

1500 lugares sentados e tribunas reservadas para o governador assistir aos jogos ou lutas, o Anfiteatro terá desaparecido num incêndio pois “foi encontrada uma camada de cinzas”. Já o Fórum era “o mais importante dos quatro espaços” pois nele se discutia a vida da cidade. Ainda é possível ver resquícios das suas muralhas e também a placa que encabeça a igreja, com inscrição em latim, a prova de que Bobadela foi em tempos cidade romana. “O letreiro foi encontrado na igreja velha. Este centro foi o centro nevrálgico desta aldeia. Os romanos chamavam-na a esplêndida cidade”, refere. “Em Portugal, não conheço uma estrutura arqueológica tão bem preservada”, diz, por sua vez, Roberto Carlos Reis. O guia confirma, “o concelho de Oliveira do Hospital é muito rico em património histórico arqueológico”, com três Monumentos de Interesse Nacional, aos quais se junta a Igreja Moçárabe de São Pedro de Lourosa, com 1106 anos. Antes da última paragem na Bobadela, a Capela dos Ferreiros, “um dos poucos exemplos que conjuga o gótico e o funerário”, houve tempo para uma prova de produtos endógenos: queijo da Serra, requeijão e doce de abóbora, com pão saloio para acompanhar.“Uma das missões dos Passeios na Minha Terra este ano é ajudar a recompor os rebanhos destruídos. A pastora Jacinta, que faz este queijo

premiado, perdeu cerca de 200 ovelhas. Só o concelho de Oliveira do Hospital terá perdido 18 mil”, adiantou Roberto Carlos Reis. Na semana anterior, o Município de Santa Maria da Feira tinha doado cinco ovelhas de raça bordaleira. “Os seniores que as entregaram nomearam-nas: Eva, Rainha, Micas, Ísis e Leonor”. O pão rapidamente se esgotou e, satisfeitos, os idosos acorreram à banquinha de Jacinta Mendes para comprar as iguarias. O requeijão foi o mais pedido mas, como o sabor se altera se estiver demasiado tempo à temperatura ambiente, a pastora apenas tinha à disposição queijo e doce. “Gostei, por isso vou levar”, dizia uma senhora, acreditando que a iniciativa é importante pois “estão a ajudar e ainda tiram benefícios” já que os produtos saem mais baratos se comprados directamente ao fornecedor. Jacinta Mendes não tinha mãos a medir mas nem isso tirava o olhar triste à pastora que viveu momentos “horríveis” no Verão passado. “Tínhamos um rebanho cá em baixo, quando o viemos buscar, o outro lá em cima começou a arder”, conta. Tirando algumas ajudas iniciais (oferta de ovelhas) e iniciativas como esta dos Passeios da Minha Terra, que “é boa porque pelo menos ajuda”, os residentes estão “por sua conta”. “Estamos a recuperar aos poucos. Tivemos a queijaria parada 36 dias. Não tínhamos como produzir. A produção do


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REPORTAGEM

JACinTA MEnDEs vEnDE Os sEus quEiJOs

CAPElA DE s. PEDRO leite ainda é muito fraca, anda nos 30%, o que afecta a produção do queijo”, afirma.

Património religioso

Ainda sobre ovelhas, aí estão elas, a pastar, quando chegamos a Arganil para apreciar a belíssima Capela de S. Pedro, empedrada em tons de castanho. Um Monumento Nacional, em estilo gótico, que data do século XIII, e tem por trás o Rio Alva. “É um privilégio estar numa capela única medieval, mandada construir por Fernão Rodrigues Redondo e esposa, que queriam uma igreja simples”, diz Roberto Carlos Reis, constatando o aspecto “austero” e a pouca iluminação a “convidar à oração”. A imagem mais antiga de S. Pedro, conta a técnica municipal da Câmara de Arganil que acompanha a visita, foi “emprestada para uma festa e, quando foi devolvida, vinha com o pescoço partido”; por isso se mandou construir uma réplica que hoje mora na capela. Já a pia batismal, e algumas outras imagens, foram encontradas em pleno Rio Alva. A Igreja Matriz foi o próximo ponto no roteiro, com tectos trabalhados e candeeiros

imponentes, além de azulejos nas laterais do interior. Enquanto alguns idosos ouvem Roberto Carlos Reis chamar a atenção para o “confessionário à moda antiga”, outros chegam à frente para ver o altar, e benzem-se em sinal de respeito. Antes de deixar Arganil para trás, e já com os estômagos cheios de boa comida portuguesa, ainda conseguimos visitar a Feira do Livro local, que reunia cinco editoras e algumas actividades para os mais pequenos, dentro de uma tenda instalada no centro da praça.

Doce Coja

Coja é o último destino. Uma vila tão pequena com pouco mais de meia dúzia de lojas e uma paisagem deslumbrante do rio e da ponte que “serviu de tampão” aos franceses na altura das Invasões.Visitámos a Boutique da Tuxa, a pastelaria local que nos oferece uma mesa recheada de doces e salgados, e uma bela sangria, sobre a qual os idosos não fizeram cerimónias. Havia pão de azeite, cajadas de Piódão, lajes, farta rapazes (semelhantes aos nossos Caladinhos) e, de todas a mais popular, broa de batata. “É o

PROvA nA bOuTiquE DA TuxA nosso ex-libris”, diz a proprietária, Tuxa, que faz questão de divulgar os seus produtos oferecendo-os a quem por lá passa.“Se vejo um grupo a passar, chamo. Receber bem é bom para todos”. E quando não passam, vai ela, pela estrada de Piódão, carregada de broas de batata, pois a padaria é uma forma de conseguir ajudar quem ficou desamparado. “Ainda hoje andei todo o dia na serra a fazer serviço social. Faço-o por iniciativa própria. Sou eu a única que visito aquelas pessoas, não passa lá ninguém, nem telefone têm… Como é que se vira as costas àquela gente, agora que mais precisam?”, e enquanto conta o correr dos seus dias, entra uma cliente na padaria. “Oh Tuxa, dás-me boleia para casa?”, pede uma senhora de idade.“Sim, quer ir agora?”, pergunta a anfitriã, acabando a conversa:“É a minha vida”. Tuxa contava que o Verão de 2017 em Piódão foi como “ir do céu ao inferno”. “No ano passado, tínhamos 3500 pessoas agendadas para vir fazer broa à padaria. Este ano, tivemos 50”, revela Tuxa, lamentando a “bola de neve” que se forma. “Agora ainda vêm ver

como estamos, mas este mês vai começar a abrandar”. O importante é “não desistir”, apesar da triste visão dos camiões de madeira queimada que passam a toda a hora. “Daqui a dois anos, vai ser pior, ninguém limpa”, aponta. A esperança é que estas iniciativas, como os Passeios da Minha Terra, criem laços nos visitantes e lhes incutam a vontade de voltar. “Alguns já perguntaram por alojamento. Quem teve esta ideia [passeios], está de parabéns”. Os passeios têm, todos os anos, um destino diferenciado e, explica Roberto Carlos Reis, “o Município assumiu, nestes quatro anos, que os territórios a serem visitados seriam aqueles que foram afectados pelos incêndios de 2017”. Há sempre uma componente cultural e dinamização da economia local, além de contributos que os participantes queiram dar, como doação de bens alimentares para a loja social. Mais de 600 idosos de várias freguesias do concelho feirense já se inscreveram nos Passeios da Minha Terra 2018, “ultrapassando o número de inscrições registadas em período homólogo do ano passado”. Pub.


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OPINIÃO

O CRIME AMBIENTAL DE SANTO ANDRÉ

Texto: Orlando Macedo

Jorge de Andrade

Atalaia Atazanásia Sobre o resultado da votação que, na Assembleia da República, derrotou o(s) projecto(s) de despenalização da Eutanásia, o bastonário da Ordem dos Médicos (OM) apressou-se a declarar que “quem ganhou foi a Saúde”. Apesar de, em tudo, se assemelhar a manifestação de mera incontinência verbal, não deixa de ser perturbador que o representante da classe médica venha sujeitar-se, assim, a que se entenda que, por detrás de tanto júbilo demonstrado, estejam – também – fortes razões mercantis, principalmente face aos milhões gerados anualmente pelo negócio dos ‘cuidados de saúde paliativos’. Doutra forma não se entende – e muito menos se poderá aceitar – que seja justamente uma classe profissional (a dos médicos) a quem a Lei permite fazer cessar os meios externos de suporte de vida (´desligar as máquinas´) a um cidadão em estado comatoso, por exemplo, que venha – através do seu mais alto representante – defender a interdição dos pacientes, no que respeita à suprema tomada de posição acerca da continuidade ou cessação da própria vida, em modo medicamente assistido. Miguel Guimarães já anteriormente viera defender o indefensável, declarando em entrevista ao DN, ser “lamentável que (…) se avance precocemente para uma discussão consequente, não filosófica, sobre a eutanásia e o suicídio medicamente assistido. Questões como estas, de complexidade elevada e fraturantes na sociedade, não devem ser decididas pela Assembleia da República. Devem ser submetidas a um amplo debate, informação detalhada sobre os conceitos e experiências já existentes, e posteriormente decididas em referendo nacional”. Ora, na minha imensa boa-vontade, gostaria de fiar-me na visão do senhor bastonário. Mas há por ali um rabo com gato-de-fora, que me desassossega: É que o doutor Miguel Guimarães pediu recentemente, a demissão do cargo que ocupa(va) no Conselho Nacional de Saúde (CNS), alegadamente por o ministro da Saúde não lhe fazer a vontade, demitindo, justamente o presidente daquele órgão consultivo do Governo, criado para agilizar a participação da chamada ‘sociedade civil’ na estruturação de políticas de Saúde... E é justamente este homem, que – acerca da Eutanásia – parece acreditar na capacidade de o bom Povo Português apreender informação detalhada sobre os conceitos e experiências já existentes (diz ele); discutindo ‘filosoficamente’ (diz ele) sobre questões de complexidade elevada e fraturantes na sociedade (diz ele, ainda) para depois se pronunciar… em Referendo! O ridículo não mata. E já nem sei se moe. Sinto-me atazanado…

FICHA TÉCNICA

Repórteres Fotográficos:

Administração Jorge de Andrade administracao@correiodafeira.pt

Direcção Orlando Macedo (CP 2191)

cupamos com o meio ambiente. No caso da Feira assemelha-se a uma questão de “cosmética” nem sequer muito cuidada, pois o vereador em causa,se tem,não demonstra grande sensibilidade para a matéria e quando os problemas acontecem, assistimos a um sacudir a água do capote e à colocação da culpa em subalternos, como ficou demonstrado na entrevista que deu ao Correio da Feira.

João Andrade e Silva

Abusivamente, a Câmara Municipal, detentora do pelouro do ambiente e de forma cobarde, sem respeito por aqueles centenários e monumentais seres vivos, começou pelo abate do maior Plátano, sem o mínimo pudor e

respeito. Tenho 59 anos, não tive tempo de me despedir do meu querido amigo... Obrigado pela companhia, juntos vivemos muitos outonos, invernos e no verão refrescaste milhares de vidas e no inverno morrias e eu

António Cardoso Membro da Comissão Política Concelhia e Distrital do Partido Socialista

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS As Associações surgem muito ligadas ao território geográfico,na medida em que este constitui um papel importante na coesão da sua identidade, possuindo uma cultura e uma organização social própria, aliada à sua localização e fronteiras. Neste sentido, há uma necessidade de preservar a cultura, aquilo que é nosso e de todos, que é único e que se pretende divulgar para que não se perca com a mudança dos tempos. O território é, sem dúvida, o contexto para a união das pessoas, especialmente em espaços geográficos de pequena escala, como a freguesia ou o bairro. Nele surgem a maioria dos projetos e iniciativas que pretendem otimizar a qualidade de vida pessoal, urbanística, política, social ou cultural das suas populações. As associações nestes lugares são algo que está vivo, que produz, onde permanece um sentimento de pertença e onde há uma necessidade de construir redes de diálogos e de participação. Na maior parte dos casos, a própria denominação das coletividades tem um carácter emblemático, pois inclui o nome da terra – cidade, vila ou lugar – em que se situa e actua. Desde os grupos desportivos com modalidades próprias, à preservação das tradições populares como festas e romarias, são marcantes para as pessoas, pois assumem o valor simbólico do território com o qual a população se identifica. A par das associações de cultura, recreio e desporto, muitas das quais diversifi-

caram as suas atividades, emergiram outros tipos de associativismo, como, por exemplo, de defesa do património, dos consumidores e dos moradores, de apoio às vítimas, o associativismo juvenil e de estudantes, defesa e proteção do ambiente e da ecologia, as associações de pais e de famílias e ainda as de pessoas portadoras de deficiência até às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS); em Portugal só no final do século passado é que se fundaram as primeiras organizações focadas nas preocupações de desenvolvimento integrado, rural, local, comunitário, social, etc. É nesta altura que surge a importância das associações – em paralelo com a administração local – como nova forma de sociabilidade que dá expressão aos diferentes interesses e necessidades dos indivíduos e dos grupos sociais. Estas dinâmicas consagram o exercício da cidadania e criam espaços de inovação social que têm expressão na vida comunitária. Interajuda, cooperação, solidariedade, partilha, generosidade, humanismo, são valores presentes no associativismo que o orientam, tornando as associações espaços comunitários, escolas de verdadeira cidadania, promotoras da cultura, do desporto, da recreação e do desenvolvimento social e humano. Trabalhos académicos sobre o associativismo em meios rurais revelam que a associação é considerada fundamental para a comunidade, quer pelo seu

Pedro Almeida pedro.almeida@correiodafeira.pt

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ficava cioso do teu despertar. Hoje, o nosso espaço tornou-se um lugar de morte, um dos maiores cemitérios verticais. Porque elas não morreram de pé mas mataram-nas de pé, de forma cobarde e vil.

FALTAM ASSOCIAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO LOCAL EM SANTA MARIA DA FEIRA

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Nada há a fazer por aquelas árvores que, alvo de crime,não resistiram,aguardando os seus despojos o desmembramento que agora terá de ser ordenado por quem virou a cara perante o atentado que as levou à morte, em longa agonia. A esses, quero dizer-lhes que a sua inércia os responsabiliza pela morte desses seres vivos, tanto como responsabiliza o autor do macabro crime.

SANTO ANDRÉ, SANTUÁRIO MARIANO, UM LUGAR LÚDICO E ESPIRITUOSO, DE FÉ E MEMÓRIA

Colaboradores: Alecsander Pereira (Novas Tecnologias) Alberto Soares, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Jo‹ o Pedro Gomes, Luís Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Serafim Lopes

Diana Santos Albino Santos

Carla Silva secretaria@correiodafeira.pt

marcelo.brito@correiodafeira.pt

Há um ano, o Correio da Feira acompanhava a polémica do envenenamento dos plátanos de Santo André. Um crime ambiental que recebeu do Poder Local completa indiferença, deixando entender-se que, se o crime resolvia um outro problema, se deixava incólume o seu autor. Ter um vereador com a pasta do Ambiente, não é indicativo de que nos preo-

(Os artigos assinados s‹ o da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo n‹ o vincular a posi• ‹ o do jornal)

SEDE: Rua 1.¼ de Maio, n¼ 221 A, Espargo - Santa Maria da Feira 4520 - 115 Espargo Telef. 256 36 22 86 E-mail: geral@correiodafeira.pt

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papel nas relações sociais, quer pelo desenvolvimento local que as suas atividades proporcionam. Em termos de participação a nível dos associados é forte e a maioria considera-se satisfeita com as atividades em que participou. A relação existente entre a associação e a comunidade é boa, contudo existe pouco interesse por parte da maioria dos associados em pertencer aos corpos diretivos. As atividades que mais mobilizam essas comunidades estão relacionadas com as tradições locais, a gastronomia, o desporto, a música e o teatro. A característica mais evidente do movimento associativo é a sua capacidade para agregar atividades de grande diversidade e fragmentação. Exemplificando com um caso prático, a União de Freguesias de Caldas de S. Jorge/Pigeiros precisa de uma Associação de Desenvolvimento Local que imprima dinâmicas aglutinadoras com as associações existentes nas duas freguesias, procurando ser catalisador do Associativismo, da Participação dos Cidadãos, do Património, das Identidades de cada território, tendo em vista mais e melhor desenvolvimento local. A linha orientadora dessa Associação deve passar por uma estratégia de agregação das diversas associações locais num Fórum próprio. O trabalho a desenvolver passa por valorizar o associativismo, a preservação do património local através de “projetos de desenvolvimento local”que escasseiam nas freguesias de Pigeiros e Caldas de S. Jorge.

Propriedade: Efeito Mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, n¼ 513045856 Contribuinte n.¼ 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda Registo no N. R. O. C. S., N.¼ 100538 Dep— sito Legal n.¼ 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tiragem mŽ dia) Impress‹ o: Coraze - Oliveira de AzemŽ is Pre• o Avulso: € 0,80 (IVA incluido)

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ADMIRÁVEL MUNDO NOVO DESTAQUE TECNOLÓGICO

Aldeia Global

Alecsander Pereira* Responsável pelos Serviços Informáticos do ISVOUGA

BATTLE ROYALE

GOOGLE E DECO PROTESTE Desde novembro de 2017 que ambas as entidades promoveram uma maior segurança na internet e sensibilizaram para a importância de se proteger a privacidade do utilizador na rede. Entretanto esta iniciativa nacional da DECO PROTESTE e da Google chegou na quartafeira passada, dia 30 de maio de 2018. A DECO e a Google Portugal promoveram 4 conferências

NETtalks – NET Viva e Segura, uma iniciativa nacional que levou a comunidade educativa a refletir sobre a importância de adotar comportamentos mais seguros e em respeito pela privacidade dos seus dados pessoais, no acesso à Internet. O número de portugueses que usa a Internet continua a crescer de ano para ano, representando agora 2/3 da população (o equivalente a 5,7 milhões de utiliza-

dores), tendo passado dos 6,3% em 1997 para os 67% vinte anos depois, o que deixa perceber que o mundo online é indispensável à nossa realidade. Contudo, vários estudos da DECO PROTESTE destacam que a preocupação com a privacidade e a segurança online tem aumentado. Alterar esta situação e usufruir de uma internet mais segura é mais fácil do que parece.

base da conformidade com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).

milhões de dólares em cinco anos nesta iniciativa global do “Call for Code”, com o objetivo de juntar os programadores de todo o mundo a esta causa por forma a explorar dados e tecnologias de inteligência artificial, blockchain, cloud e IoT para enfrentar os maiores desafios sociais dos nossos tempos.

BYTE NOTÍCIAS FORTINITE O popular jogo de Battle Royale, está chegando ao console da Nintendo em breve. A EpicGames lançou recentemente para iOS e deverá chegar ao Android em meados do terceiro quadrimestre deste ano. Enquanto no iOS e Android o jogador utiliza os controlos de toque, no Switch provavelmente utilizará uma combinação de ambos os controles touchscreen e Joy-Con. Os fãs do Fortnite já estão a espera de uma versão do Nintendo Switch. COMMVAULT A Co m m vault anuncia que continua a ampliar o seu ecossistema de parceiros em todo o mundo como resultado da implementação da Commvault Data Platform como

IBM A IBM e um conjunto de organizações acabam de lançar a iniciativa global “Call for Code”, o maior e mais ambicioso esforço para juntar programadores das startups, das universidades e das empresas para ajudar a resolver uma das questões sociais mais u rge n t e s d o n o s s o t e m p o : prevenir, responder e recuperar de desastres naturais. Durante uma intervenção na Conferência VivaTech em Paris, a Presidente e CEO da IBM, Ginni Rometty, apelou à indústria de tecnologia que ajude a construir um futuro melhor, com o compromisso de for necer tecnologia IBM e de investir 30

APPLE Depois do executivo-chefe da empresa que desenvolve a aplicação Telegram, a Apple finalmente aprovou uma versão atualizada para o iOS. A notícia foi anunciada no Twitter pelo CEO da Telegram, Pavel Durov, que reclamou que a Apple estava a bloquear as atualizações em todo o mundo devido a uma proibição do Telegram na Rússia.

REAÇÕES

Muitas fontes aleatórias comentam que, seja este ano ou no próximo, a próxima versão do iPhone X contará com três câmeras traseiras. Ainda não está claro, mas, seguindo os rumores, aparentemente a terceira lente da Apple seria utilizada para um zoom aprimorado.

A Microsoft está a desenvolver um novo recurso de localização para a sua aplicação de inicialização do Android. O recurso permite que os utilizadores do “Microsoft Launcher” rastreiem a última localização conhecida de seus familiares.

O Battle Royale existe há mais de 300 anos. Eram como um tipo de competição esportiva de combate, semelhantes às da realeza, na medida em que envolviam vários homens a lutar entre si. Podem ser encontrados no Daily News de Londres, do início do século XVIII, relatos e anúncios sobre estas competições. Já nos computadores, os games baseados em Battle Royale não têm 300 anos, é claro, mas também não surgiram da noite para o dia. A diferença dos jogos Battle Royale para os games de tiro, está no momento da “morte” do jogador, ou melhor, do personagem do jogador. Nos tradicionais jogos de tiro quando o personagem “morre”, pode retornar ao jogo. Mas no caso do Battle Royale, é necessário começar uma partida nova. O estilo de jogo é bem simples. Um grande grupo de jogadores fica confinado em um mesmo ambiente, geralmente, uma grande ilha. O número de pessoas varia dependendo do jogo. No Free Fire, por exemplo, são 50 enquanto no PUBG e Fortnite são 100 jogadores. Este ambiente, que pode ser visualizado através de um mapa, vai diminuindo, e força os jogadores a estarem em um local cada vez menor. Isto faz com que somente um jogador seja o sobrevivente, sendo premiado com a pontuação máxima. Também existe a possibilidade de jogar em equipa, fazendo parte de um esquadrão de até quatro jogadores. Outra sensação que emana deste estilo de jogos, é que, quando dois jogadores se enfrentam, nunca fica claro o que pode acontecer. Um jogador pode matar o outro e roubar suas coisas; as duas pessoas podem juntar-se e se tornar amigas; ou eles podem aparentemente chegar a um acordo amigável, apenas para um jogador trair o outro mais tarde. O ANO DE 2009 O ano de 2009 foi um dos anos mais importantes dos jogos modernos. Este foi o ano em que vimos o nascimento de muitos dos games de sucesso, como o início da série Assassin’s Creed, o lançamento beta de Minecraft e do lançamento de Uncharted 2: Among Thieves que excedeu todas as expectativas. E, também, foi o ano em que foi lançado o ARMA 2, o jogo que viria a servir como o ponto de partida para os jogos do estilo Battle Royale, principalmente do PUBG. A seguir vieram jogos como DayZ, H1Z1, e Rust, onde os jogadores estavam em um território hostil, ou seja, lugares infestados de inimigos como zombies (e também outros jogadores), e os forçava a confiar em suas habilidades para encontrar (ou fazer) os itens necessários para se manter vivo naqueles jogos. Em 2013, o programador Brendan Greene, com base no filme “The Hunger Games: Os Jogos da Fome”, efetuava alterações em MODs (uma alteração em um determinado jogo), em busca de interações sociais entre jogadores nos jogos de sobrevivência. E assim surgiram os jogos no estilo Battle Royale. Em 2017 surge o primeiro game considerado do gênero Battle Royale, o PlayerUnknown’s Battlegrounds, ou PUBG, como é mais conhecido, que foi desenvolvido pelo próprio Brendan. Já a empresa Epic Games, tem o jogo Fortnite em duas versões. O primeiro, Fortnite - Save The World, é no estilo RGP com missões, enquanto o segundo, Fortnite - Battle Royale, similar ao PUGB, é, assim sendo, no estilo Battle Royale. O jovem YouTuber kSmileXD fez um vídeo exclusivo para o Correio da Feira, com algumas dicas do Fortnite, e poderá ser visto em: *O autor escreve em Português do Brasil


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POLÍTICA

Desanexação de Pigeiros vai à Assembleia da República

ZOnA IndusTrIAL dA sILveIrInhA

Zona Industrial da Silveirinha e Eixo da Cortiça

PAVIMENTOS “DEPLORáVEIS”, VEGETAçãO INFESTANTE E DEPóSITOS DE LIxO O CDS-PP vem, em comunicado, mostrar a sua “indignação e tristeza” pelo “estado lamentável” em que se encontram os acessos e vias da Zona Industrial da Silveirinha, em S. João de Ver, citando críticas dos empresários locais relativas ao “pavimento deplorável” que causa “estragos nos veículos e mercadorias: As empresas aqui sediadas pagam milhares de euros por ano só em IMI e não nos dão os acessos que necessitamos para trabalhar. Não pedimos subsídios ou dinheiro à Autarquia, pois sabemos criar riqueza e postos de trabalho, mas não merecemos este desrespeito

e abandono. É uma péssima imagem que este Concelho dá aos clientes que nos visitam dos cinco continentes”. Ainda, “para quem visita S. João de Ver a partir da via estruturante Lamas-Lourosa para o Eixo da Cortiça, encontrará uma terra de ninguém” com “uma altura de vegetação infestante na alameda, rotundas e passeios, contando com os inúmeros depósitos de lixo urbano e industrial nos terrenos adjacentes às vias”. O CDS apela para o urgente “melhoramento da Zona Industrial da Silveirinha, a limpeza da via municipal do Eixo da Cortiça e o acordo para iniciar

novas vias de ligação ao Eixo e conclusão dos actuais acessos”. Contactado pelo CF, o vereador com o pelouro das Obras Municipais, António Topa Gomes, não respondeu às perguntas colocadas sobre intervenções planeadas para a Zona Industrial, referindose apenas à limpeza. “A Câmara Municipal tem limpado com frequência as duas zonas referidas e, sempre que se detectam resíduos depositados ilegalmente, procede-se à sua remoção e limpeza e, com vista à responsabilização dos infractores, têm vindo a ser efetuadas diligências que possam levar à sua identificação”.

Em reunião extraordinária, realizada a meio da semana nas instalações da UF Caldas de Jorge e Pigeiros, três votos ‘contra’, do PSD, não chegaram para inviabilizar a Moção ‘Reposição da Freguesia de Pigeiros’, dado que, graças à abstenção de dois membros eleitos pelos socialdemocratas, 4 votos a favor do PS chegaram para fazer aprovar a proposta. A Moção vai ser entregue, a 12 de Junho, na Assembleia da República, acompanhada da Petição no mesmo sentido, subscrita por 4150 cidadãos. Entretanto, os responsáveis pela organização e apresentação do documento, acabam de anunciar, para a véspera, a realização de uma Conferência de Imprensa, que irá decorrer no auditório da UF Feira.

Amadeu Albergaria chama atenção para problemática

Comarca de Aveiro precisa de seis magistrados para colmatar falhas O deputado do PSD Amadeu Albergaria alertou, numa pergunta dirigida ao Ministério da Justiça, sobre a situação vivida na Comarca de Aveiro, em que “foram adiados julgamentos e surgiram outros constrangimentos” devido à falta de magistrados originados, em parte, por baixas médicas. O social-democrata quis saber se o Governo tem intenção de colocar os magistrados em falta – segundo o coordenador do Ministério Público seriam necessários “pelo menos mais seis magistrados no quadro para que a situação estivesse regularizada” – e para quando, em caso afirmativo, estaria previsto o preenchimento das faltas. Amadeu Albergaria salientou a “grande dimensão” da Comarca de Aveiro, que abrange uma população de cerca de 730 mil habitantes, e tem por isso “um volume de processos a requerer cuidados”, diz o deputado, em comunicado, realçando a urgência de se “resolver este problema” que tem sido colmatado com a distribuição dos magistrados,“o que não evita falhas, particularmente notadas nos juízos locais criminais de Aveiro e Santa Maria da Feira”.

eCOnOmIA

Projecto para uma Comunidade Europeia de Excelência Há já 11 anos que um grupo de editores, jornalistas e académicos, se reúne para avaliar e reconhecer os melhores exemplos de design de comunicação europeus. A organização diz que se trata de “uma configuração muito especial e única”, no sentido em que envolve um elevado número de profissionais que diariamente tratam conteúdos de comunicação em linguagem promocional de marketing. E adianta que, com a instituição dos prémios, pretende-se “proporcionar aos participantes uma oportunidade de tornar o seu trabalho visível para um público mais amplo”, repercutindo-o através dos meios de comunicação que os membros do júri representam e pelo prestígio que o reconhecimento dos trabalhos premiados acrescenta. O European Design Awards finaliza com um festival anual em uma cidade diferente (no ano passado, foi no Porto) em que se procede à entrega de galardões.

Mais uma distinção internacional

DESIGNER PAULO MARCELO SOMA-E-SEGUE… Depois de arrebatar o troféu de ‘Prata’ na segunda edição do Biénio 2017/2018 dos ‘Prémios Lusófonos da Criatividade’, com o projeto de design de embalagem do ‘Sabonete Tomelo Natura’, a PMDesign acaba

de ser distinguida na sessão deste ano dos prestigiados ED Awards, que decorreu durante este fim-de-semana em Oslo, Noruega. Foi o prestigiado designer Paulo Marcelo, professor no Isvouga e

‘alma-mater’ da empresa feirense, que foi àquele país do norte da Europa para receber o galardão de Bronze, conquistado na categoria ‘Packaging Helth & Beauty’, ainda com aquela linha da ‘Tomelo Natura’.

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SOCIEDADE Projecto ‘Educação em Foco’

Câmara vê candidatura de Erasmus+ aprovada

Exposição ‘Maria: Culto e Devoção – Títulos de Fé na Arte’

MENçãO HONROSA PARA MUSEU CONVENTO DOS LóIOS FEIRA A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) premiou o Museu Convento dos Lóios, no dia 25 de Maio, numa cerimónia que decorreu no Museu dos Coches, em Lisboa, com uma Menção Honrosa, na categoria ‘Parceria’, pela realização da exposição de Arte Sacra ‘Maria: Culto e Devoção – Títulos de Fé na Arte’. No ano em que Portugal celebrou o Centenário das Aparições de Fátima e a canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto, o Município, através do Museu Convento dos Lóios, associou-se à efeméride, promovendo uma

exposição temporária de “homenagem à devoção secular do povo português, em particular das gentes de Santa Maria da Feira, à padroeira de Portugal, Santa Maria”, diz a Autarquia, em comunicado. A exposição resultou de uma parceria da Câmara com a Vigaria de Santa Maria da Feira e as 32 paróquias do Concelho, a Santa Casa da Misericórdia, a Igreja dos Missionários Passionistas e a Comissão de Vigilância do Castelo da Feira. No périplo que realizou pelas paróquias do Concelho, a equipa do Museu encontrou peças “de inestimável valor

sentimental para as populações e de grande valor artístico – esculturas, pinturas e têxteis – que integraram a exposição patente entre Abril e Outubro do ano passado. Os prémios APOM visam incentivar e premiar a imaginação e a criatividade dos Museólogos portugueses e o seu contributo na melhoria da qualidade dos museus em Portugal, sendo também uma forma de dar visibilidade ao que de melhor se faz no âmbito da museologia e do estudo dos acervos dos museus e património cultural com eles relacionados.

Novo curso do ISEP leccionado na Escola Secundária

TéCNICO SUPERIOR PROFISSIONAL EM DESENVOLVIMENTO ÁgIL DE SOFTwARE O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) informa, em comunicado, que no próximo ano lectivo incluirá na sua oferta formativa um novo curso de Técnico Superior Profissional em Desenvolvimento Ágil de Software, em colaboração com a Associação das Empresas das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica de Santa Maria da Feira (AETICE). O curso será integralmente

leccionado na Feira, nas instalações da Escola Secundária, através de um protocolo com o Agrupamento de Escolas. O TeSP é um curso de especialização superior, de nível de qualificação 5, cuja conclusão confere um Diploma de Técnico Superior Profissional, possibilitando a candidatura a Licenciaturas do ISEP, com dispensa das provas de ingresso e creditação parcial da formação realizada. O objectivo do curso é “miti-

gar a dificuldade de acesso a mão de obra especializada nas Tecnologias de Informação e Comunicação, no concelho de Santa Maria da Feira, em parte derivada da pressão que neste momento existe nessa área no Porto, e que é limitadora das capacidades de crescimento das empresas da região. Afecta não só as empresas de índole informática, mas também outras áreas de indústria em que cada vez mais as TIC são fundamentais”.

A candidatura da Câmara da Feira ao abrigo da Acção Chave 1 – ensino escolar do Programa Erasmus+ foi aprovada e será financiada pela União Europeia, tendo como parceiros os Agrupamentos de Escolas António Alves de Amorim, Argoncilhe, Corga de Lobão e Fernando Pessoa. O objectivo do projecto ‘Educação em Foco’ é “potenciar a formação internacional de docentes e outros profissionais de organizações ligadas à Educação, pelo que o plano de desenvolvimento deste consórcio assenta na necessidade de desenvolvimento de competências em áreas-chave como modernização da escola, introdução de novas metodologias e aperfeiçoamento de competências de gestão e administração escolar”, diz a Autarquia, em comunicado. O projecto decorrerá entre 1 de Julho de 2018 e 30 de Junho de 2020 centrado em cinco áreas de intervenção: competências chave na área da matemática/ literacia; desenvolvimento do perfil profissional dos professores; melhoria da qualidade da instituição e/ ou métodos; combate ao insucesso/abandono escolar; melhoria das competências a nível de línguas estrangeiras (em particular a língua inglesa); e maior capacidade de actuação a nível da UE ou internacional.

5.ª Caminhada pela Esperança ARGONCILHE No próximo domingo, realiza-se a ‘5.ª Caminhada Pela Esperança’, um percurso de 8km desde o Largo da Igreja Matriz de Argoncilhe até ao Santuário de Nossa Senhora dos Carvalhos. O valor da inscrição/ donativo reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro (Delegação Norte). No final, haverá aulas de zumba e yoga.

grupo Musical de Fiães

Ulfilanis em Concerto FIÃES O grupo Musical de Fiães leva a cabo, no domingo, ‘Ulfinalis em Concerto – Orquestra e Coro de Fiães”, pelas 19h00, na Igreja Matriz de Fiães. O evento contará com cerca de 50 coralistas, 30 músicos e três solistas – Marina Pacheco (soprano), Patrícia quinta (mezzo-soprano) e Pedro Rodrigues (tenor) – dirigidos pelo maestro Mário Claro.

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TASqUINHAS EM LOUROSA LOUROSA O X Encontro de Colectividades de Lourosa tem lugar no próximo fim-de-semana – 8, 9 e 10 de Junho – no Parque da Cidade. O evento conta, como cabeças-de-cartaz, com Fusiforme (sexta), Aurora (sábado) e Nuno Norte (domingo).

A abertura ficará a cargo da Fanfarra de Lourosa e haverá apresentação do DJ residente do New Face, futecão (futebol com cães) pela associação Cuidar com Amor, Passeio 2 R o d a s - L o u ro s a p e l o C l u b e Motard 2 Rodas e actuações

das associações CIL, Creative Dance, iArte – Academia Talentus, Severina Nascimento, Movimento e Bem estar, MADE e Prof. Marta. No recinto, haverá 10 tasquinhas de diversas associações e 14 tendas de artesãos.

MILHEIRÓS DE POIARES O Primeiro PET Meeting decorreu no Parque de Lazer do Outeiro, em Milheirós de Poiares, dedicado ao canídeo como animal de estimação, e juntou famílias e amigos dos animais de quatro patas numa celebração do Dia Internacional da Família. O evento, organizado pelos jovens da In Milheirós, abrangeu sessões de treino em obediência civil, desfile canino, atracções equídeas e actuação do grupo de Dança HipHop CDA.


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CULTURA

XXVII Encontro de Folclore do Orfeão da Feira FEIRA O Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira promove, no sábado, pelas 21h30, no Coreto de Sanfins, o XXVII Encontro de Folclore do Orfeão da Feira. O evento conta com os seguintes grupos: Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira, Rancho Folclórico ‘Os Fazendeiros de Lagameças’ (Palmela), Rancho Folclórico da Associação de Vilarinho das Quartas (Soajo), Rancho Folclórico e Etnográfico do Arelho (Óbidos), Rancho Típico da Amorosa (Leça da Palmeira) e Grupo Folclórico da Corredoura (Guimarães).

Com apenas 17 anos

EMANUEL ALEXIS LANÇA LIVRO SOBRE CANEDO CANEDO O jovem Emanuel Alexis, de 17 anos, lança, hoje, o livro ‘São Pedro de Canedo: História de Uma Vila’, o resultado de um trabalho de seis anos do canedense que “correu Arquivos distritais, nacionais e Bibliotecas públicas e municipais, recolhendo, dos poucos dados que existem, a história da única freguesia do Concelho banhada pelo Rio Douro”. O livro sobre a história de Canedo tem 19 capítulos “recheados de informações sobre lugares e aldeias, capelas, festas e romarias, manuscritos e muito mais. Como amante da minha terra, senti necessidade de procurar

um pouco sobre ela.‘Saber o que fomos, somos e viremos a ser’ passa por termos conhecimento da nossa história, costumes e cultura, ou seja, da nossa identidade”, diz Emanuel Alexis, em comunicado. O jovem mostra-se crítico em relação à falta de interesse da juventude no seu passado e raízes e afirma que este trabalho “também tem o objectivo de incutir às gerações futuras a ideia do que é ser cidadão de certa terra ou região” pois “cada região é única e tem a sua própria história, cultura e identidade”. A apresentação do livro realiza-se hoje pelas 20h30, na

Museu do Papel com exposição de pequenos artistas Igreja Matriz de Canedo, assinalando o 20.º aniversário da elevação de Canedo a Vila.

IV Encontro Internacional de Bombos ‘Os Vale Tudo’

XXV FESTIVAL FOLCLÓRICO DO CASTELO FEIRA O Rancho Regional de Argoncilhe organiza, no dia 16 de Junho, o XXV Festival Folclórico do Castelo. O evento começa com um colóquio, com abertura às 9h30, com o professor Manuel Duarte Rocha como moderador. O primeiro painel abordará o Festival Folclórico no Castelo, com Gil Ferreira abordando a sua importância para o Concelho e Daniel Calado Café falando sobre o que representa para o país. Apresentam-se as

perspectivas dos grupos participantes e abre-se o debate. Depois do almoço, novo painel, desta feita sobre Festivais de Folclore no Futuro, com Ludgero Jesus Mendes a intervir sobre Festivais de Folclore Temáticos e Armando Dourado e Luís Monteiro a discutir Recriação e Encenação com a Tecnologia do Século XXI; seguindo-se outro debate. À noite, às 21h30, actuam os grupos de folclore: Grupo de Danças e Cantares de Paul (Beira Baixa),

PAÇOS DE BRANDÃO Pelo sétimo ano consecutivo, o Museu do Papel Terras de Santa Maria promove uma exposição, com entrada livre, de trabalhos resultantes do projecto ‘Com o Papel do Museu o Artista Sou Eu’, uma parceria com as EB1 de Igreja e da Póvoa, em Paços de Brandão. Os trabalhos expostos “apresentam a capacidade criativa e interpretativa dos alunos, mas também o apoio dos pais e familiares que, em conjunto, potenciam a aprendizagem proporcionada pela escola, a identidade cultural do Museu do Papel, reforçando os laços de proximidade e de comunidade entre todos os intervenientes deste projecto”, diz a Autarquia, em comunicado.

Grupo Folclórico de Castelo de Neiva – Grecane (Alto Minho), Rancho Regional de Fafel (Traz os Montes, Alto Douro e Douro Sul), Rancho Folclórico Camponeses de Peralva (Alto Ribatejo), Rancho Regional de Argoncilhe (Douro Litoral Sul), Rancho Folclórico Ceifeiros e Campinos da Azambuja (Ribatejo), Rancho Folclórico do Calvário (Algarve), Rancho Folclórico de Gouveia (Beira Alta Serrana) e Grupo Folclórico de Barcelinhos (Baixo Minho).

MOZELOS O IV Encontro Internacional de Bombos ‘Os Vale Tudo’ decorre, no sábado, no Parque do Murado, em Mozelos, juntando grupos de vários lugares que privilegiam este instrumento. O programa começa às 15h00 com marcha pelas ruas de Mozelos, às 17h00 chegam ao Parque do Murado para um momento de confraternização entre grupos e às 19h30 dá-se a entrega de lembranças. Durante o evento haverá animação e tasquinhas. Às 20h00, actua o grupo organizador ‘Os Vale Tudo’ e restantes grupos: Grupo de Bombos Nossa Senhora de Todo o Mundo (Figueiró), Grupo de Bombos de Santa Maria Maior, Grupo de Bombos S. Tiago Maior de Poiares, Os Terribles de Tomiño, Grupo de Bombos Só Pedra e Grupo de Bombos da Eira.

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GRANDE FINAL X FESTIVAL DA CANÇÃO FEIRA A Academia de Música e Artes de Rio Meão realiza, no sábado, a 10.ª edição do Festival da Canção, que coincide com os 10 anos de existência da associação. Em nota de

imprensa, a AMAR salienta o crescimento do festival ao longo dos anos, “tanto ao nível do formato e condições como da adesão de participantes e espectadores”, dizendo tratar-

se de “uma experiência única nas áreas da música e do espectáculo”. A Grande Final do Festival da Canção começa às 21h30 no Cineteatro António Lamoso, na Feira.

XII ENCONTRO DE TOCADORES DE CONCERTINA E CANTADORES AO DESAFIO FEIRA A Associação Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira leva a cabo, como habitual, no próximo sábado, o XII Encon-

tro de Tocadores de Concertina e Cantadores ao Desafio em Santa Maria da Feira. Com entrada livre, o grupo convida todos a

deslocarem-se ao Rossio, junto à Casa do Moinho, pelas 14h00, para assistir às tradições em Terras de Santa Maria.

FEIRA The Bigstone juntaram-se em palco, 30 anos depois, para recuperar o espírito da banda e cantar temas originais, num espectáculo que praticamente encheu, na quarta-feira, o Cineteatro António Lamoso. Um concerto complementado pelos artistas Mediaevus Chorus e Blue and White Strings Duet.


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REPORTAGEM

“NãO É CrIANDO MAIS ESPAçO QuE O PrOBLEMA DOS ANIMAIS ABANDONADOS VAI SEr rESOLVIDO”

Texto Marcelo Brito* Foto Albino Santos

É com uma analogia com banheiras, torneiras e água que Victor Barros, presidente da Aanifeira, critica o modus operandi do Governo face ao problema dos animais abandonados em Portugal. “Neste país coloca-se o carro à frente dos bois. Iniciase o processo pelo fim. Se há uma torneira permanentemente aberta a jorrar água para a banheira, será que a solução para evitar o desperdício de água é tapar o sifão? Por muita capacidade que tenha, a banheira vai, inevitavelmente, encher. A solução perfeita seria concertar a torneira enquanto tapa-se o sifão. É muito difícil conseguir soluções perfeitas e enquanto concerta-se a torneira, o mais provável é que, com o sifão tapado, a banheira comece a transbordar”. A crítica estende-se aos municípios, e respetivos canis, que, “para piorar a situação, anteciparam a implementação da lei e estão praticamente todos sobrelotados e a recusar a entrada de animais, o que é contra a lei”. Para Victor Barros, a problemática dos animais errantes seria facilmente contornada e resolvida.“Basta cumprir e fazer cumprir o que está legislado.Temos uma das melhores legislações de proteção animal, pelo menos no que respeita a animais de companhia, e somos os piores na implementação e fiscalização. Já existe referência à proteção animal desde o Código Penal de 1886 com penas pesadas, de prisão inclusive, a quem

A lei que proíbe a eutanásia animal já foi aprovada pelo Parlamento português, mas entrará em vigor apenas em setembro. O flagelo dos animais abandonados mantém-se e é incontornável. Falámos com Victor Barros, presidente da Aanifeira, a Associação dos Amigos dos Animais de Santa Maria da Feira, que tem como objetivo a defesa e proteção de animais desamparados. Este aponta, como solução, ações conjuntas por decreto e coordenadas pelo Estado, ao invés da criação de mais espaços que, consequentemente, acarretam mais despesa. O deputado do Bloco, Moisés Ferreira, não poupou críticas à gestão camarária, mas o vereador Vítor Marques refere que o Município está preparado. maltrate, fira ou provoque a morte a um animal. No ano passado, o estatuto jurídico animal foi modificado”. Assim, os animais deixaram de ser considerados objeto ou propriedade para passarem a ter uma própria figura jurídica. Lei que Victor Barros considera estar “uma grande trapalhada” pois trata-se de uma alteração ao Código Civil, opinando que deveria ter sido criada, de raiz, uma nova lei.

Incumprimento da Lei gera críticas

Sobre a legislação vigente, o presidente da Aanifeira mantém uma toada crítica, não só aos governantes, mas também aos cidadãos que não cooperam, nomeadamente no registo dos animais. “Há décadas que o registo e licenciamento de cães e gatos são obrigatórios nas Juntas de Freguesia da área do domicílio. Ao verificarmos nas mais de 3000 Juntas existentes, o número de animais registados é absolutamente irrisório e longe da realidade”, avança, apontando que “é preciso vontade” dos donos dos animais. A responsabilidade não se fixa exclusivamente aos cidadãos, mas sim “a todas as autoridades”, avança, fundamentando-se na legislação.“Nada impede que um agente, quando cruza-se com alguém que está a passear o cão, pergunte pelo registo ou, ao passar por uma casa e ver o animal no

interior, proceder da mesma forma”, dá como exemplo, reforçando que o registo é o princípio e o garante do recenseamento e controlo dos animais. O controlo populacional é imperativo e só é conseguido ao evitar-se o nascimento desmensurado”. E é precisamente sobre o aumento da população animal que Victor Barros debruça-se, afirmando que esterilização e castração são as melhores soluções para as ninhadas não desejadas. “Há benefícios, comprovados cientificamente, para a saúde do animal, evitando tumores no aparelho reprodutor, mamário, e outros de natureza análoga”.

“Estado deve obrigar esterilização massiva”

“É uma irresponsabilidade cívica, moral e ética permitir que o animal tenha uma ninhada. O destino é, na sua maioria, uma vida de sofrimento e agonia. Não existem lares para o número de animais existentes. São mais os que não têm casa do que os que têm. Isso deve ser invertido e a única forma é o Estado obrigar à esterilização massiva. De nada serve sensibilizar as pessoas. Tem de ser obrigatório. Fomos o primeiro país do mundo a erradicar a raiva porque a vacinação tornou-se obrigatória”, refere Victor Barros que, de seguida, acrescenta outro problema ao bem-estar animal: a venda. “Continua a haver venda à porta do supermercado, em zonas comerciais ou feiras.

Quem vende animais nestas circunstâncias, não quer saber do seu bem-estar. Procura única e simplesmente o lucro. Os animais usados para fins reprodutivos são mantidos em condições miseráveis, obrigados a reproduzir três a quatro ninhadas anuais e muitas vezes cruzam pais com filhos, irmãos, e de todo tipo de consanguinidade, o que acarreta problemas genéticos que são um terrível legado para o cachorro durante toda a sua vida”, aponta. Embora estejam criadas, e em funcionamento, parcerias entre a Aanifeira, a Câmara Municipal e a Associação de Municípios, o flagelo mantém-se difícil de combater. “Estamos sempre em coordenação em variadíssimas matérias, mas a cooperação é muitas vezes condicionada pelas disponibilidades. Infelizmente, a Aanifeira e a Câmara Municipal não têm mãos a medir para tentar minimizar o problema. Por esse motivo, acaba por ser uma cooperação um pouco esporádica e à medida das necessidades, sendo que há sempre muito boa vontade, de parte-a-parte, para tentar encontrar soluções”.

Incapacidade para acudir todos os pedidos

Existem dificuldades, principalmente a nível infra-estrutural, sentidas pela Aanifeira, mas o presidente da Associação nega fuga à responsabilidade. “Há incapacidade em


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REPORTAGEM

acudir todos os pedidos de ajuda recebidos diariamente. Existem pessoas que conseguem compreender as nossas limitações, mas a maioria não e pensa que estamos a fugir à nossa obrigação. É fundamental que as pessoas percebam que a Aanifeira é uma organização não-governamental, ou seja, privada, sem fins lucrativos e não subsidiada pelo Estado para fazer um trabalho que é da responsabilidade do Estado. Não temos reconhecimento de utilidade pública, o que poderia trazer alguns benefícios fiscais. Como qualquer empresa ou particular, pagamos impostos e contribuições e, no ano passado, a Aanifeira entregou ao Estado perto de 60 mil euros”. Assim, Victor Barros reitera que “ninguém tem o direito de exigir” que a Aanifeira faça mais. São, em média anual, 500 os animais que passam pela Associação.“É necessária uma enorme disciplina, rigor orçamental e regras bem definidas para levar a nau a bom porto. Se houver descontrolo, seja orçamental, organizacional, operacional ou populacional, rapidamente afunda-se, ficando com danos irreparáveis”. Para um animal ser acolhido pela Aanifeira, é, em primeiro lugar, preciso haver uma “box livre para fazer a quarentena, adaptar-se ao espaço, adquirir os hábitos e odores, verificar o seu comportamento com humanos e outros animais, desparasitar-se, vacinar-se e castrar-se”. Posteriormente, tendo em conta que a política da Associação “é ter os animais acompanhados pela mesma espécie”, é preciso ter em consideração as boxes. Cada uma acolhe dois a três animais e a “integração deve ser muito cuidada porque a introdução de um animal numa box já habitada pode ter consequências, como ataques mortais. É necessário combinar portes, comporta-

mentos e compatibilidades que resultem na aceitação de todos e por todos”. Pese algumas lacunas técnicas da Aanifeira ainda não supridas, os problemas físicos dos animais são rapidamente tratados e sarados. Relativamente aos traumas psicológicos, a história é um pouco diferente. “Alguns animais chegam com alterações comportamentais, motivados por maustratos e, infelizmente, ainda não existe alguém na equipa capaz de tratar os casos mais graves. É uma das lacunas identificadas e que iremos continuar a trabalhar para colmatar”.

Custos mensais rondam os 5.500€

Em média, incluindo custos humanos, luz, gás, produtos de limpeza, materiais de conservação e reparação, alimentação, acessórios e cuidados e produtos veterinários, por mês a Aanifeira gasta 5.500 euros, ou seja, anualmente ronda os 66 mil euros. Um aumento do espaço “é sempre útil”, mas Victor Barros aponta que a Associação ficaria rapidamente lotada.“Voltaríamos ao ponto que estamos agora, com a diferença de termos mais encargos para dar resposta. O problema dos animais abandonados tem de ser resolvido de raiz e não é criando mais espaço que vai ficar resolvido. É com medidas fortes e determinadas, com investimento e acções conjuntas, e a nível nacional, por decreto e coordenado pelo Estado”.

“É um assunto que não interessa ao PSD”

O deputado municipal e da Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda, Moisés Ferreira, defende que o Município de Santa Maria da Feira não está preparado para

combater esta problemática, “porque não quer e porque o Executivo continua a fazer o mínimo dos mínimos. O Bloco já apresentou, em Assembleia Municipal, uma proposta para a criação de um regulamento municipal de promoção do bem-estar animal. Nesse, estariam previstas medidas para a promoção da adoção, para a adaptação do espaço público, e deveria estar reconhecido o animal comunitário e os seus direitos, assim como medidas para a sensibilização da população para não abandonar os animais. O PSD chumbou-a, o que mostra, mais uma vez, que este é um assunto que não lhes interessa minimamente. A Câmara e o Executivo têm assobiado para o lado e têm-se recusado a ter medidas nesta área”. O bloquista não poupou nas críticas à gestão camarária e referiu que o presidente da Câmara da Feira, Emídio Sousa “já disse por várias vezes que é contra a lei que proíbe o abate”. Para o deputado, o abate em canis “é uma prática bárbara e que não é própria de uma sociedade desenvolvida e com direitos” e defende que “a única medida verdadeiramente consistente é a promoção da esterilização dos animais errantes”. No que toca a soluções, Moisés Ferreira refere que “é preciso criarem-se respostas locais para recolha, esterilização e promoção da adoção responsável”.

Vítor Marques contraria Moisés Ferreira

O vereador da Proteção Civil, Ambiente e Saúde da Câmara da Feira, Vítor Marques, refere que o Município está preparado para combater a problemática, sustentando que a política de não abate no Canil Intermunicipal da Associação de Municípios (CIAMTSM) iniciou-se em abril de 2017. “Neste momento, a eutanásia de animais

de companhia restringe-se apenas a razões prendidas com o estado de saúde ou o comportamento, tal como prevê a Lei”. Tanto o Canil Intermunicipal como o Municipal estão “permanentemente lotados. O CIAMTSM dispõe de mais de 200 animais em 51 boxes provenientes dos seis municípios que integram as Terras de Santa Maria e o Canil Municipal da Feira, que serve de acolhimento temporário até existir vaga no CIAMTSM, tem, em média, 15 cães distribuídos por cinco boxes, o que impede a recolha de mais animais com brevidade”. No entanto, há previsões para um aumento das instalações. “Está a ser construído um novo centro veterinário municipal em Santa Maria da Feira e existe um projeto para ampliar as instalações do CIAMTSM. Ambos foram recentemente alvo de candidaturas ao programa de apoio financeiro do Governo. Vítor Marques refere que “uma verba significativa de milhares de euros” saída do Orçamento Municipal não é suficiente para combater o flagelo. “Seria necessário estender um programa, municipal ou nacional, de esterilização aos detentores de animais, gratuita ou a baixo custo”, algo apenas conseguido com “financiamento do Estado”. O vereador aponta um leque de soluções para contrariar a problemática.“Só com uma esterilização massiva a curto prazo dos canídeos, quer errantes, quer dos que têm dono, salvaguardando os provenientes de criadores licenciados, seria eficaz o controlo da reprodução a curto e médio prazo. O reforço das campanhas de sensibilização e adoção, assim como da fiscalização nos anúncios de venda de animais”. *O autor escreve segundo com o novo Acordo Ortográfico


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PUBLI-INFORMAÇÃO

1º PORTUGAL ECO RALLY | 1º RALLY CARROS ELÉCTRICOS

ISTO É O FUTURO!... Texto: Carlos Alves O Grupo Entreposto é uma das empresas atentas ao mercado e às suas exigências e, como tal, está a posicionar-se nesse sentido, sempre atento às necessidades do mercado automóvel, satisfazendo-as com a qualidade que se lhe reconhece e,lá está… antecipandoas, como nos revela Sandra Cristina Dias, chefe de vendas da Nissan Rótor, Porto. “Isto [veículos eléctricos] é o futuro”, defende Sandra Dias, em entrevista, a pretexto do primeiro Rally de carros movidos a energia eléctrica e da importância de que o mesmo se reveste para toda a actividade ligada ao ramo automóvel. A experiência de Sandra Dias permite-lhe identificar,de imediato,as razões do impacto destes veículos no mercado automóvel,traduzido numa procura crescente. Consequentemente, não surpreende que defina o 1º Portugal Eco Rally “um marco muito importante nos rallys em Portugal”,e como tal considera que o Grupo Entreposto não podia dissociar-se deste evento marcante. A ideia de participação como uma equipa oficial neste Rally teve origem no desafio que Miguel Brito, colaborador da empresa – ligado ao mundo automóvel, quer por profissão quer por paixão, pelas máquinas, sobretudo, clássicas – que lançou o repto, sugerindo a inscrição de viaturas eléctricas da representada Nissan. A ideia original para a prova, era sustentada pela equipa de competição Cavalinho Rally Team, tendo por base a experiência de participações e organização comprovada do Clube de Automóveis Clássicos da Feira (CACF). A partir daí, e até se formar a equipa oficial Nissan, foi um estalar de dedos. Com uma autêntica revolução a acontecer no mundo automóvel, em que se procuram alternativas aos combustíveis tradicionais e com as preocupações relacionadas com as questões ambientais na ordem do dia, Sandra Dias frisa a atenção com que a empresa segue os

Foram já muitas as revoluções nos transportes a que o planeta assistiu. Mas nunca, como no presente, se assistiu a uma vertigem de mudança que demonstra que, o que hoje se nos afigura duradouro, amanhã está ultrapassado. À velocidade de um estalar de dedos. Bem, não será bem assim mas anda lá perto... No entanto, há quem demonstre estar sempre na vanguarda, liderando a inovação e, nalguns casos antecipando-a… acontecimentos,na linha da preocupação com a política ambiental, sublinhando, por isso, a “grande importância à participação da marca Nissan neste rally”.

leque de interacção com a viatura eléctrica, que não é possível para quem conduz uma viatura movida pelo combustível tradicional”, revelou.

Nissan Leaf Mobilidade Inteligente

Eléctrico… compensa!

O mundo automóvel já não é o que era, pode dizer-se.Daí que as viaturas dos dias de hoje já apresentem mais alternativas de alimentação da propulsão. Às soluções tradicionais somase opções como a dos ‘híbridos’ e a dos ‘eléctricos’. Mas as novidades não param e quase todos os dias vão surgindo notícias quanto a novas soluções, acrescentando opções para o consumidor. Questionámos a nossa interlocutora acerca da procura, e do tipo de cliente que procura uma viatura eléctrica. Começou por confirmar a“enorme procura que o Nissan Leaf tem registado, sobretudo com a segunda geração do eléctrico que foi lançada em Outubro de 2017”. Prosseguindo, revelou as vendas do ano passado ultrapassaram todas as expectativas: “Até finais de Novembro do ano passado, já estavam 1.000 unidades vendidas, ainda na fase de pré-vendas no novo Nissan Leaf.A curiosidade por parte dos clientes, em fazer test drives e a experiência daí resultante, tem levado à adesão de muitos clientes a este tipo de viatura. No fundo, uma conversão para aquele que é o futuro automóvel, a viatura eléctrica”, enfatizou. No que toca à comparação entre as viaturas de combustível tradicional e as eléctricas, quisemos saber pela responsável comercial do Entreposto, quais as vantagens do veículo eléctrico, neste caso o Nissan Leaf, face às alternativas existentes.“A Nissan aposta muito nas tecnologias de mobilidade inteligente. Como tal a marca desenvolveu e tem sistemas que auxiliam muito a condução do Cliente, proporcionado uma condução muito menos fatigante e outros aspectos, como um forte

Passamos então ao investimento. Os carros eléctricos são recentes no mercado automóvel e para o consumidor e daí a importância dos valores a ter em conta,quando se pondera a aquisição. Sandra Dias começou por sublinhar que, ao Cliente,“o investimento inicial pode parecer um pouco elevado, mas há que observar as contrapartidas. Há muita coisa que compensa”. Nomeadamente, “a ausência de combustível, um carregamento que, no Nissan Leaf, para 100 km ronda um custo de 2,50€, manutenção da viatura com custos muito, muito reduzidos e a questão do incentivo fiscal que o estado português está a facultar a quem compra este tipo de viaturas, é bastante convidativo e vantajoso”. E a prazo, a experiência mostra que a recuperação do investimento inicial que o Cliente tem com a compra de um Nissan Leaf. A produção e as perspectivas de comercialização andam de mãos dadas. Segundo a nossa entrevistada, a Nissan tem objectivos a alcançar e prevê,num curto espaço de tempo, um aumento de vendas, até 30%, de viaturas eléctricas.“É um facto que, neste momento a procura é bastante elevada e, claro, o tempo de espera não será aquele que os Clientes desejam, tal como nós, mas também é um facto que a fabricação tomou medidas para poder acelerar e corresponder às necessidades inerentes às encomendas, para assim dar resposta à forte procura da marca manifestada pelos Clientes.Ainda assim,a demora não tem demovido os Clientes em espera, da compra que fizeram. Pelo contrário, sendo este nosso um tipo de Cliente já muito bem

informado,pela disponibilidade e quantidade de informação na internet, sentimos sim, um reforço do interesse do mesmo na obtenção das nossas viaturas. Até porque esta é uma viatura aproveitada sobretudo para os circuitos urbanos, praticamente o segundo carro da família”. + Autonomia A autonomia do carro eléctrico da Nissan Leaf para viagens mais longas e com a questão dos postos de carregamento a ser alvo de preocupação da marca para criar segurança e tranquilidade ao seu Cliente, é um factor crescente e argumento seguro. “O investimento em postos de abastecimento é contínuo e fundamental para um Cliente bem informado, como o são os nossos Clientes. Já não se trata apenas de uma questão de paixão pelos automóveis, mas também de uma compra consciente e ciente de todas as vantagens que o Leaf da Nissan proporciona em vários cenários”. A condução de uma viatura eléctrica não é,de todo, igual à condução do nosso carro habitual.“Uma consciência ambiental significativa e a constante informação sobre as questões do ambiente, que nos rodeia no dia-a-dia, aguçaram a curiosidade do Cliente que, pesquisa na internet, informa-se muito bem e sabe que tipo de vantagens obtém com a compra de um Nissan Leaf.Nomeadamente os baixos custos de manutenção e, volto a frisar, as vantagens fiscais. Tudo isto são incentivos e depois, a condução, a interacção com a viatura, reforçam tudo o resto…”. + Argumentos A força de vendas não poderia, nunca, ficar de fora. Formação constante, presencial até, com a cidade de Barcelona, Espanha, como pano de fundo em Fevereiro deste ano, torna o braço comercial numa mais-valia para dar Pub.


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respostas ao mercado. Os pormenores da informação podem fazer a diferença junto do Cliente e daí o tipo de aposta formativa da marca, que não deixa nada ao acaso. A rede de abastecimento a nível do território nacional é a posta seguinte. Sandra Dias começou por marcar o empenho do estado, das autarquias, na instalação de postos de abastecimento para este tipo de viaturas. E informou que “no Entreposto Rótor, no Porto, irá existir em breve um carregador eléctrico, público, nas nossas instalações do stand do Campo Alegre,projecto que foi analisado pela EDP e Câmara do Porto e já com luz verde para a sua montagem”, frisou. Em termos de parcerias, segundo a responsável do Entreposto, estão algumas em estudo,sempre com as vantagens mútuas (para os proprietários de viaturas eléctricas e para a empresa) no horizonte.

(ainda) Melhor Design

O design é uma preocupação constante na marca Nissan. E o Leaf eléctrico não foge à regra. Elegante, de linhas muito atraentes e um interior muito confortável, esta segunda geração, em termos estéticos, mostra uma franca evolução. O construtor, para além da complexidade tecnológica presente na viatura e das notórias preocupações ambientais, preocupou-se em, em tornar a viatura muito apelativa em termos de imagem. “Maior envergadura, um design convidativo e uma constante capacidade de surpreender agradavelmente os Clientes”, sublinha Sandra Dias, que refere ter a “diferença entre esta geração do Nissan Leaf e a sua anterior, sido fundamental para atrair e conquistar a atenção de cada vez mais interessados”, considerou. Uma directiva da União Europeia divulgada recentemente já veio estabelecer que, a breve prazo, as viaturas movidas a combustível tradicional terão os dias contados. Sobre o assunto, Sandra Dias referiu que ainda “há muita especulação e muitas opiniões relativamente a este assunto. O que é um facto, é que há novas normas a chegar já em Setembro próximo; e aí, sim, vamos ver alterações significativas a nível de motores e por isso, todas as marcas, incluindo a Nis-

san, se estão a preparar nesse sentido”. Quanto a prazos apontados pela União Europeia, poderá haver marcas a optar por soluções mais radicais. Sandra Dias acredita que “a Nissan irá optar por continuar a adaptar os seus motores de forma adequada às necessidades efectivas dos Clientes. Será uma opção da marca, observando sempre a legislação inerente à sua actividade” concluiu.

Evolução constante

O mercado automóvel está receptivo a mudanças e as marcas têm de estar atentas à evolução. “A Nissan está atenta e preocupa-se em estar um passo à frente, no que toca a novas tecnologias, por exemplo, na tecnologia que proporciona uma mobilidade inteligente. Há mudanças que vão ser uma realidade, mais rápido até do que muitos de nós esperávamos. Certo é que estamos cá para as acompanhar”. A marca desenvolveu e já apresentou o segmento cabriolet. Pela elegância e impacto que por norma esta opção desperta no mercado automóvel, tratase de uma aposta de êxito garantido, até pelo design da máquina.“Sim. Acho que quanto mais se apostar em designs apelativos para o Cliente, criando um leque mais alargado de opções, mais potenciamos as suas preferências. Há que pensar também num público mais jovem e assim, de alguma forma, acompanhar e corresponder às necessidades de Utilizadoress com preferência por outro design. No fundo, acompanhar as tendências do mercado e criar sempre alternativas para o mesmo”. Sandra Dias está certa que o Leaf (Folha) da Nissan é a gama certa para lançar o “eléctrico” da marca. Na sua afirmação, este“tem correspondido,e muito,a todas as expectativas que havia em relação aos eléctricos. Esta nova geração do Leaf, com uma autonomia melhorada, com este design e com as suas tecnologias avançadas tornou-se muito apelativa, já é um sucesso incontornável. É uma viatura que tem futuro, que continua na mira dos clientes”. A condução de uma viatura eléctrica é diferente do comum dos veículos. Há diferenças na condução, que relativamente ao que usualmente utilizamos com o tradicional veículo automóvel e

por isso “o test drive é fundamental”, aconselha Sandra Dias. “O Nissan Leaf promove uma condução tranquila, muito pouco stressante e em termos de ambiente, nem sequer produz ruído”, sublinha ainda.

Estilo de vida

O Nissan Leaf é, e poderá afirmar-se a passos largo,s como um estilo de vida. Se actualmente se afigura mais como o segundo veículo de família, também é verdade que reúne condições para se afirmar como primeira compra.Esta afirmação dependerá,em muito,do ritmo de vida de cada proprietário. A autonomia poderá fazer aflorar alguma dúvida, mas tendo em linha de conta a constante evolução na criação de novos modelos, em que a autonomia é uma preocupação constante,Sandra Dias acredita que“não demorará muito a sair um novo Leaf com mais autonomia” e que “cada vez mais o consumidor encarará este tipo de automóvel, o eléctrico, como a sua primeira escolha em termos de compra de veículo.Contudo,sublinho que o actual Nissan Leaf com todas as suas características, reúne já as condições necessárias para ser a primeira opção de alguém que quer comprar carro. Depende sempre do tipo de condução, e de estilo de vida”, frisou. A entrevistada considera ainda que “o valor para obter um Nissan Leaf está posicionado/adequado ao produto”, ainda que admitindo que, comparado com o tradicional automóvel movido a combustíveis fósseis,possa ser considerado elevado. “Há que pensar nas vantagens a médio-longo prazo, sem esquecer a questão dos incentivos fiscais.Contas feitas,compensa comprar uma viatura destas”, rematou. Mobilidade inteligente. Este é o mote, segundo Sandra Dias, para comprar um Nissan Leaf.Condução tranquila,diferente, de grande interacção com a máquina e sem ruído para o Ambiente. A primeira grande mostra de carros eléctricos vai acontecer em Oeiras, a 9 e 10 de Junho deste ano e o concelho já garantiu, para dentro de portas, as duas próximas edições da prova. Este ano é o primeiro Portugal Eco Rally – 1º Rally de Carros Eléctricos e a sua importância está já reconhecida e a sua continuidade assegurada.

EQUIPAS NISSAN LEAF

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1º PORTUGAL ECO RALLY 1º RALLY CARROS ELÉTRICOS Paulo Almeida, presidente da Comissão Organizadora.

Importância dos carros elétricos e da prova. Quando em Portugal se batem records de produção de energia elétrica através de fontes renováveis, e se quisermos seguir o caminho da sustentabilidade, faz todo o sentido começar a pensar em que os veículos elétricos possam ser uma opção de futuro. Por outro lado este evento vai servir de plataforma para os fabricantes poderem mostrar os seus produtos e para o público conhecer melhor as ofertas.

1º PORTUGAL ECO RALLY Sob o cunho da FIA – Federação Internacional do Automóvel, decorre actualmente o campeonato do mundial de rally’s de regularidade. Já no âmbito dos “eléctricos”, vai realizar-se a primeira prova de automóveis em Portugal com o Clube de Automóveis Clássicos da Feira a associar-se à causa. Com uma forte participação nos campeonatos de rally’s de regularidade a nível nacional, quer a competir quer a organizar, o CACF empresta a sua estrutura competitiva, conhecida no meio automobilístico por Cavalinho Rally Team, à equipa oficial Entreposto Rótor Porto – Nissan. O propósito, a participação, a convite dirigido pelo Classic Club ao CACF, com vista à participação no 1º PORTUGAL ECO RALLY OEIRAS. O convite original levou Miguel Brito a expor a ideia ao Grupo Entreposto Porto, no sentido de obter a cedência de viaturas eléctricas Nissan e a ideia original acabou por levar à participação da empresa como patrocinador oficial, com três Nissan Leaf, aproveitando toda a estrutura organizativa e competitiva do CACF e Cavalinho Rally Team. As três viaturas eléctricas Nissan Leaf estão decoradas a preceito pelo seu patrocinador e vão ser conduzidas por Miguel Brito e Pedro Dias (viatura 1), Jorge Coelho e Paulo Almeida (viatura 2) e Pedro Morais, com Sílvia Coutinho (viatura 3). Esta primeira prova de automóveis eléctricos em Portugal tem já confirmadas equipas de Espanha e França, contando a edição com a habitual participação das marcas de automóveis que operam no mercado nacional. De Espanha, está confirmada a participação de uma equipa que apresentará

no evento automóveis eléctricos da marca Tesla. O 1º Portugal Eco Rally – 1º Rally de Eléctricos, realiza-se em Oeiras nos dias 9 e 10 de Junho próximo. Sobre a importância deste primeiro rally Portugal Eco Rally, é um primeiro passo para chamar a atenção do consumidor para os veículos eléctricos e criar neste a curiosidade necessária para a sua procura. A partir daí, o corpo comercial de cada marca tem de estar preparado e, de alguma forma, antecipar as questões que poderão ser colocadas. Miguel Brito, sobre o Nissan Leaf, acha o eléctrico “muito interessante, muito divertido de conduzir, com a potência disponível logo no imediato, diferente do que estamos habituados a conduzir e fazer durante essa mesma condução. Temos que nos adaptar este tipo de carro. Não há cheiros de combustível, não há fumo, não há ruído, em uma enorme expectativa em si, este Leaf”, disse. Perguntamos então a um homem habituado a caixas de velocidade e muitas na condução de carros clássicos, qual seria, na sua perspectiva, o maior desafio. “Nos nossos rallys de regularidade estamos habituados à caixa de velocidade, às rotações, a reduções de caixa e este Nissan Leaf não proporciona nada disto. Tem uma velocidade contínua. Por isso, o desafio neste rally vai ser a adaptação ao carro e não cair nos velhos hábitos de condução, os que usamos nos nossos carros, a gasolina ou gasóleo. Focado no Leaf, diz que este “é um carro já com muita procura no mercado e em breve será uma primeira escolha do consumidor”, concluiu.

O porque do surgimento da prova Já há alguns anos que surgiram na europa provas deste tipo para veículos elétricos. Por cá alguma passividade pairava no ar, mas tivemos esta visão há dois anos e sobre ela conseguimos construir um evento com chancela da FIA, integrada num campeonato internacional.

Projeção dos carros elétricos para o futuro Não é possível neste momento projetar o futuro do mercado automóvel, de forma taxativa e com seriedade. Os construtores têm os seus estudos e há varias estratégias a ser comunicadas ao mercado, no entanto a solução elétrico, é a que tem sido mais usada. Para o atestar podemos verificar que nos últimos tempos esta tecnologia tem-se desenvolvido de modo a permitir que as autonomias tenham aumentado significativamente. Quantos inscritos irá ter e de onde são Para o primeiro ano estamos a projetar mais de duas dezenas de inscritos com 25% de concorrentes estrangeiros, números que comparados com as outas provas do FIA – Eletric & New Energy Championship, nos colocam nos lugares cimeiros. Pub.


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NOME

SUB-REGIÕES

António Mendes

ANO

PRODUTOR

PERCENTAGEM DE ALCOOL

Sociedade Agrícola da Quinta do Javali, Lda

14,5%

REGIÃO

CASTAS

TEMPERATURA A SERVIR

Douro

Tinta Roriz; Touriga Franca; Tinto Cão; Toriga Nacional

16º - 18º

Quinta do Javali Old Vines Na Rubrica desta semana vamos explorar a Quinta do Javali, um dos mais pequenos produtores/engarrafadores de Douro DOC/Vinho do Porto. Nasce da paixão do seu proprietário Eng. Amorim Martins pelo Vinho do Porto. Nesta casa, o António aposta em métodos de vinificação que eram usados há mais de um século, aliados a pequenos apontamentos de tecnologia moderna que permitem um melhor controlo do resultado final. Estas decisões e o seu método de trabalho desde cedo chamaram a atenção dos críticos internacionais, o que leva a que grande parte da sua produção seja exportada. As características da Quinta do Javali levamme a nomeá-la como Vigneron. Este último designa uma adega artesã que controla todos os processos de elaboração dos seus vinhos, contudo o seu foco principal é a vinha. Podemos intuir que por detrás de um Vigneron existe numa única pessoa um grande agricultor, artesão e artista. A Quinta do Javali possui apenas 18 hectares repartidos em 5 pequenas propriedades localizadas em Nagoselo e Ervedosa do Douro,

ENÓLOGO

Quinta do Javali Cima Corgo Old Vines 2013

aqui na terra é onde encontramos o seu ingrediente principal, a vinha velha com idades entre os 40 e 90 anos de idade. Após esta breve descrição, avanço com o Vinho que escolhemos para esta rubrica. A eleição deste mês vai para o Quinta do Javali Vinhas Velhas 2013, um vinho genuíno, autêntico e com carácter Duriense. Fruto de uma enologia minimalista em que o seu mosto observa o seu processo de transformação em vinho como actor principal, por vezes orientado mas sem nunca sofrer intervenções externas. Pisa a pé em lagares, o vinho é envelhecido posteriormente em Carvalho francês que permite um estágio suave e lento. Notas de Prova Apresenta cor rubi com anel de contorno cereja picota. Revela aromas de fruta negra madura, ameixa e notas de orquídea de baunilha. Numa segunda fase, após breve arejamento, encontramos aromas como folha de louro, cacau e notas finas de couro. Uma fase aromática tão integrada revela a qualidade da barrica usada, aporta complexidade desde uma posição secundária. Entrada em boca volumosa, com taninos aveludados que enchem o paladar mas não marcam. Vinho rico, intenso com um sabor final repleto. Nesta casa encontraremos sempre vinhos genuínos, densos e encorpados, vinhos com cheiro e sabor de vinho que representam o seu terroir.

Pontuação

Correio da Feira

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PREÇO

€38 - €40

Marc Pinto Escanção

Memórias, palato e partilha… Provar um vinho é uma experiência sensorial profunda e complexa, mas ao mesmo tempo natural e etérea como a própria respiração nos parece. Devemos observar parâmetros como a cor e a sua transparência, que nos transportam mentalmente pelas diferentes zonas vinícolas apenas com o sentido da visão. Paramos. Avançamos um pouco mais, aproximando o copo do nosso nariz, os aromas e as fragrâncias libertadas pelo vinho fazem continuar essa viagem estática do nosso corpo, visualizamos uma paisagem através de aromas primários, que vão desde frutas cítricas e exóticas passando pelas flores ou simplesmente frutas do bosque. Na fase olfactiva e de acordo com cada néctar, podemos ainda encontrar aromas secundários, que são aromas de fermentação, que vão do toque lácteo até ao aroma a padaria, podendo terminar em aromas de croissant e brioche. Algumas destas viagens vão até um terceiro nível que nos transporta desde o couro até as notas especializadas que, em conjunto com as anteriores, formam o bouquet do vinho. Analisamos. Tudo isto faz-nos viajar pelas nossas recordações à procura desse aroma. Qual? Aquele que ficou registado na memória: o campo da avó repleto de flores ou simplesmente aquele sábado de manhã passado na frutaria. Essas memórias fundem-se com o que estamos a sentir, e surge um ‘’perfume’’ que nos apaixona e nos empurra a provar esse sumo de uva fermentado no nosso palato. Porque o vinho está para isso mesmo, para ser bebido! A entrada varia consoante cada vinho, mas depois dos primeiros escrutínios da visão e do olfacto, já estabelecemos uma expectativa. Da entrada suave até à refrescante, às vezes ligeiramente cortante, da ausência de tanino até ao veludo, sem nunca esquecer esse volume procedente do factor álcool, este último deve ser integrado e equilibrado com a suas fiéis companheiras acidez e adstringência. Após toda esta viagem damos conta de que o vinho é história, é cultura e gastronomia mas acima de tudo é um elemento de criação, cria momentos de felicidade e cumplicidade sempre e quando tomado na medida certa. Estas são apenas palavras de alguém que é feliz no acto de partilha e prova de vinhos únicos e memoráveis.


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DESPORTO Mosteirô mantém-se, Geração RD desce

“É o culminar de um trabalho de quatro anos”

Edgar Pinto segundo no Grande Prémio JN

Feirenses em destaque na Natação

Um golo de Alex salva o Mosteirô. Geração RD acompanha Milheiroense na descida para a II Distral.

Retrato das campeãs nacionais de juvenis e cadetes femininos.

Ciclista da Vito-Feira-Blackjack terminou a prova logo atrás do feirense António Carvalho (W52 FC Porto).

Alexandre Amorim brilha com três pódios pela Seleção. Job Silva e Simão Capitão campeões nacionais universitários.

I Distrital

Voleibol

Ciclismo

Natação

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CAMPEONATO SAFINA Resultados - 34.ª e Última Jornada AD Ovarense 1 0 SC Paivense São João de Ver 1 1 CD Estarrega usitânia de Lourosa 0 0 FC Pampilhosa SC Beira Mar 1 1 GDSC Alvarenga SC Bustelo 2 1 SC Vista Alegre AC Famalicão 3 1 Canedo FC SC Alba 2 2 AA Avanca Fiães SC 2 2 SC Esmoriz JD Carregosense 1 1 União de Lamas Classificação P J V E D GM - GS 1. Lusit. Lourosa 82 34 25 7 2 73 - 25 2. SC Beira Mar 70 34 22 4 8 69 - 37 3. São João de Ver 69 34 21 6 7 66 - 32 4. União de Lamas 65 34 18 11 5 56 - 26 5. FC Pampilhosa 52 34 14 10 10 47 - 34 6. SC Bustelo 52 34 15 7 12 43 - 39 7. AA Avanca 51 34 13 12 9 40 - 33 8. SC Esmoriz 50 34 14 8 12 44 - 43 9. Fiães SC 45 34 12 9 13 38 - 44 10. SC Alba 44 34 11 11 12 37 - 40 11. CD Estarreja 42 34 10 12 12 37 - 38 12. GDSC Alvarenga 41 34 11 8 15 39 - 49 13. SC Vista Alegre 39 34 10 9 15 40 - 46 14. SC Paivense 34 34 8 10 16 28 - 50 15. Carregosense 33 34 8 9 17 37 - 49 16. AD Ovarense 30 34 8 6 20 30 - 52 17. Canedo FC 23 34 6 5 23 23 - 65 18. AC Famalicão 23 34 7 2 25 33 - 78 O Lusitânia de Lourosa sagrou-se Campeão Distrital e sobe ao Campeonato de Portugal O Canedo FC desce à I Divisão Distrital

LUS. LOUROSA X PAMPILHOSA

S. João de Ver termina em terceiro lugar

LUSITÂNIA LOUROSA EMPATA EM JOGO DA CONSAGRAÇÃO Em dia de festa, o campeão Lusitânia de Lourosa não foi além de um empate caseiro na receção ao Pampilhosa. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

Lus. Lourosa

0

S. João de Ver

1

Pampilhosa

0

Estarreja

1

Estádio do Lusitânia FC Lourosa

Estádio Sp. Clube São João de Ver

CAMPEONATO SAFINA Fechou-se as cortinas de mais uma época desportiva no principal campeonato distrital de Aveiro. Na última jornada, o já campeão Lourosa recebeu o Pampilhosa e empatou sem golos. Nada que coloque em causa a festa e o mérito dos aurinegros O S. João de Ver empatou na receção ao Estarreja (1-1) e quedou-se pelo último lugar do pódio,não aproveitando

C.

F. F F

U. L.

o empate do Beira-Mar (em casa, frente ao Alvarenga) para chegar ao segundo lugar, que daria acesso, na próxima época, à Taça de Portugal. U. Lamas e Fiães também empataram frente a Carregosense (1-1) e Esmoriz (2-2), respectivamente. Em jogo entre despromovidos, o Canedo perdeu no terreno do AC Famalicão (3-1).

Carregosense

1

Fiães

2

AC Famalicão

3

U. Lamas

1

Esmoriz

2

Canedo

1

Estádio Dr. Teixeira da Silva

Estádio do Bolhão

Campo José Maria Mariz Silva

Árbitro: Flávio Jesus

Árbitro: André Marques

Árbitro: Carlos Silva

Árbitro: Vasco Alves

Árbitro: Rui Moreira

Lus. Lourosa: Marco Sá; Joca (Koneh, 1’), António Alves, Ricardo Correia, Rena, Ivo Oliveira, Edu Silva, Ricardo Gomes, Pedro Silva, Ricardo Oliveira (Rui Lopes, int.), Pirata (Mário, 65’) Treinador: Luís Miguel Martins

S. João de Ver: Nuno; Rúben Gomes, Marco Ribeiro, Rui Silva, Renato Maia, Gouveia, Martini (Machadinho, 67’), Yorn, Alex Brandão (Magolo, 65’), Zé António, Manuel Pinto (Vítor Neto, 61’) Treinador: Ricardo Maia

Carregosense: Luís; Rosas, Vítor Sousa, João Couto (Tó Frangolho, 70’), Muge, Miguel Leite, Sandro, Rogerinho (Ricardo Maia, 60’), Vitinha, Talhas (Tono Rebelo, 70’), David Rodrigues Treinador: Miguel Rapinha

Fiães: Tiago Castro; Seminha, Edu, Dany Pereira, Andrezinho, João Ramos, Xavi, Viditos (Rui Magalhães, 87’), Hugo Silva (Bruno Lopes, 64’), Luccas Marques, Manú (Nélson Diogo, int.) Treinador: Carlos Santos

AC Famalicão: Chico; Edgar (André Neto, 66’), Serafin, Calim, Joel Figueiredo, João Melo (André Lopes, int.), Danilo Andrade, Gonçalo Gonçalves (Lameiras, 85’), Pedro Lima, Jair, Marino Treinador: Davide Dias

U. Lamas: Kiko; Sanguedo (Paulinho, 73’), Joel, Rodrigo Dias, Vítor Hugo (Tintin, 64’), Luís, Chiquinho, Carlos Manuel, Flecha (Marcelo, 58’), Manú, Joca Treinador: Tonel

Esmoriz: Pedro; Rúben Pereira, Fábio Gonçalves, Breno, Kalunga, Pedro Godinho, João Dias, Max (Filipe Leite, 71’), Gonçalo Resende (Júlio Coronel, 80’), Domingo (John Moses, 80’), Vando Treinador: Narciso Ratinho

Disciplina: Cartão amarelo a Manú (32’), Muge (42’), João Couto (49’), Carlos Manuel (50’), Joca (80’). Cartão vermelho direto a Luís (60’)

Disciplina: Cartão amarelo a Tiago Castro, Manú, Luccas Marques, Bruno Lopes; Fábio Gonçalves, Pedro Godinho, João Dias, Domingo

Golos: David Rodrigues (11’), Rosas (90’, p.b.)

Golos: Rúben Pereira (15’, p.b.), Vando (82’), Luccas Marques (85’), Pedro Godinho (90+3’, g.p.)

Numa partida maioritariamente dominada pelo União de Lamas (equipa que mais procurou vencer), o golo inaugural, dos da casa, nasceu de um lance fortuito (alívio do meio-campo de David Rodrigues), com responsabilidades para o guarda-redes Kiko (11’). O lance que deu alguma justiça ao marcador aconteceu apenas ao minuto 90 e teve origem num lance infeliz de Rosas (autogolo), após cruzamento da direita.

Com pouco em jogo, além dos três pontos, as duas equipas apresentaram-se em campo com algumas mexidas. Ainda assim, foi uma partida agradável de seguir e com quatro golos, três deles nos minutos finais. Ao intervalo, 1-0 para o Fiães, com autogolo de Rúben Pereira (15’). Vando empatou aos 82’, mas logo Luccas recolocou o Fiães em vantagem (85’). Na (longa) compensação, P. Godinho, de penálti, fez o 2-2 final.

Pampilhosa: Júnior; Alex Garcia (Wilson, 76’), Cancela, Samer, Tiago Ribeiro, Carela, Fredy, Diego Félix, Miguel Mendes (João Dias, 65’), Miguel Ramos (Lima, 58’), Fábio Duarte Treinador: Nuno Raquete

Dsiciplina: Cartão amarelo a Edu Silva (44’), Tiago Ribeiro (48’), Alex Garcia (55’), Ricardo Correia (59’), Cancela (90’), Rui Lopes (90+1’), Carela (90+1’)

Numa partida quase sempre equilibrada, muito jogada a meio-campo, e em que o resultado era o que menos importava, o empate acaba por se justificar (ainda que deveria ter sido com golos). O Pampilhosa enviou uma bola aos ferros em cada parte, mas foi o Lusitânia Lourosa quem teve mais bola e mais oportunidades de golo. Nota para a estreia de Joca, ainda que por apenas um minuto (não jogou a época toda por lesão).

Estarreja: Nuno Dias; João Pinho, Fazenda, Gustavo, Gabriel, João Pedro (Daniel Silva, 67’), Leandro Almeida, João Soares, Óscar, Fábio Novo (Kanito, 81’), Gonçalo (Nuno Ramos, 90+1’) Treinador: Bruno Magno Grave

Golos: Leandro Almeida (65’), Renato Maia (89’)

Primeira parte jogada a um ritmo muito baixo, com as duas equipas muito longe da sua qualidade habitual (mais responsabilidade para o S. J, Ver que ainda lutava pelo 2.º lugar). Na 2.ª parte o jogo melhorou. Leandro Almeida, num remate forte à entrada da área, inaugurou o marcador (65’). Na sequência de um canto, Renato Maia restabeleceu a igualdade (89’). A haver um vencedor teria de ser a equipa da casa.

Canedo: Zé Nino; Fabry, Neves, Paulo Ferraz, Vitinha (Sérgio Ramos, 57’), Nuno Fruta, Apolo, Gil, Jorginho, Paulinho, Xavi (Paiva, 52’) Treinador: Vasco Coelho

Golos: Serafin (49’), Danilo Andrade (58’), Paulinho (61’), André Lopes (90+3’)

Partida entre duas equipas já despromovidas, mas que procuraram sempre terminar o campeonato com uma vitória. Os golos apenas surgiram na etapa complementar. Num bom início de 2.ª parte, os da casa colocaram-se em vantagem com dois golos, autoria de Serafin (49’) e Danilo Andrade (58’). Paulinho respondeu quase de imediato (61’), mas André Lopes, na compensação estabeleceu o resultado final para o AC Famalicão.


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FUTEBOL

A festa aurinegra O Lusitânia de Lourosa festejou, ontem, oficialmente o título do Campeonato Safina. A festa começou com a partida frente ao Pampilhosa, referente à última jornada do campeonato, seguiu com a passagem de um autocarro, com jogadores e equipa técnica, pelas ruas da Cidade e terminou com fogo de artifício. Pelo meio, uma homenagem às modalidades, subida dos campeões a um palco e jantar de comemoração.

B0LA NAS REDES /ClubeDesportivoTarei

“Captações a decorrer!” As captações no Tarei já começaram e o destaque recai na pretensão do clube criar um plantel sénior masculino.

/tenisdemesadelourosa

“Manhã recheada de troféus” O Lusitânia de Lourosa arrecadou dez troféus no Torneio de Encerramento Individual da Associação de Ténis de Mesa de Aveiro.

Beira-Mar e Pampilhosa são os finalistas

FiãES E S. JOãO dE VER AFASTAdOS dA FiNAL dA TAçA

/fjorge.silva.5 “Chegou o momento de pendurar as botas”

Os concelhios Fiães e S. João de Ver foram eliminados,no desempate por grandes penalidades, nas meiasfinais da Taça Pecol por Beira-Mar e Pampilhosa, respetivamente. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

TA Ç A P E C O L Fo i n e cessário recorrer-se ao desempate por grandes penalidades para se conhecerem os f inalistas da Taça de Aveiro PECOL. As duas equipas concelhias presentes nas meias-finais ficaram pelo caminho ao serem derrotadas pelo Beira-Mar e Pampilhosa. No Bolhão, entrada forte dos fianenses que rapidamente se colocaram em vantagem, por Xavi a cruzamento de Viditos

Fiães

Fernando Jorge anunciou a sua retirada. O avançado representou Lourosa, Paços de Brandão, Soutense, Arrifanense e terminou ao serviço do Canedo.

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* 7-8 no desempate por penáltis

(4’). Os aveirenses demoraram a reagir, mas aos poucos começaram a tomar conta do jogo, chegando à igualdade ainda antes do intervalo. Livre de Artur, Zé Bastos desvia para uma primeira defesa de Janita Valente, mas na recarga, Mané, oportuno, faz o 1-1 (22’). A 2.ª parte foi mais cautelosa e com menos oportunidades de golo. No desempate por penáltis, Marco Pais assumiu a ‘pele de herói’ e defendeu o remate de-

cisivo de João Ramos. Na Pampilhosa, o resultado foi idêntico. O S. João de Ver marcou primeiro por Manuel Pinto, mas Carela, perto do apito final, restabeleceu a igualdade. No desempate por grandes penalidades, vitória dos locais por 3-1. A final da Taça Pecol disputa-se a 10 de junho, no Estádio Municipal de Aveiro. TAÇA DISTRITO DE AVEIRO - PECOL Resultados - Meias-Finais * FC Pampilhosa 3 1 São João de Ver * Fiães SC 7 8 SC Beira Mar * Após G/Penalidades

Beira-Mar

1

Estádio do Bolhão Árbitros: André Castro Fiães: Janita Valente; Seminha, Carlos André, João Ramos, Fabiano, Dany Pereira, Hugo Silva, Jaiminho (Nélson Diogo, 60’), Xavi (Manú, 85’), Viditos, Inverno (Luccas Marques, 89’) Treinador: Carlos Santos Beira-Mar: Marco Pais; André Nogueira, Diogo Lobo, Mané, Pedro Almeida (Ramalho, 39’), Mathieu, Letz (João Paulo, 85’), Pedro Aparício, Artur, Zé Bastos, Alex (Marc Mucha, 87’) Treinador: Cajó Disciplina: Cartão amarelo a Seminha (21’), Pedro Almeida (31’), Viditos (35’), Dany Pereira (70’), Diogo Lobo (90+2’). Carlos Santos foi expulso do banco (70’) Golos: Xavi (4’), Mané (22’)

@ligaportugal

“Sabias que Tiago Silva foi o líder da marcação de livres na LigaNOS?” O médio do Feirense totalizou 81 livres em 2608 minutos. Marcou três golos e registou sete assistências.


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FUTEBOL

ALEX SALVA MOSTEIRÔ E GERAÇÃO RUI DOLORES DESCE DE DIVISÃO

GERAÇÃO RD X MACIEIRENSE

A formação orientada por Leonel Castro caiu, aos 90+5’, perante o Macieirense e acompanha o Milheiroense até à Segunda Divisão Distrital. Um golo de Alex permite ao Mosteirô manterse na Primeira.

I DIVISÃO DISTRITAL Resultados - 34.ª e Última Jornada Oliveira do Bairro 3 0 ACRD Mosteirô AD Valecambrense 1 2 AC Cucujães São Vicente Pereira 3 1 ADCR Oiã Juveforce 1 0 GD Calvão SC Carqueijo 0 1 Mosteirô F. C. GD Milheiroense 1 0 UD Mourisquense GD Mealhada 2 2 SC Fermentelos UD Mansores 2 0 Paços de Brandão Escolinha Rui Dolores 2 3 FC Macieirense Classificação P J V E D GM - GS 1. Oliveira do Bairro 82 34 25 7 2 89 - 30 2. UD Mourisquense 67 34 20 7 7 59 - 31 3. UD Mansores 66 34 19 9 6 79 - 39 4. FC Macieirense 66 34 21 3 10 69 - 50 5. S. Vicente Pereira 60 34 17 9 8 76 - 44 6. ACRD Mosteirô 55 33 16 7 10 63 - 41 7. SC Fermentelos 50 34 14 8 12 58 - 57 8. GD Mealhada 50 34 14 8 12 48 - 48 9. Juveforce 44 34 12 8 14 51 - 59 10. AD Valecambrense 43 34 11 10 13 45 - 53 11. AC Cucujães 42 34 11 9 14 51 - 54 12. Paços de Brandão 38 34 11 5 18 38 - 48 13. Mosteirô F. C. 38 33 10 8 15 44 - 61 14. ADCR Oiã 37 34 11 4 19 40 - 65 15. Esc. Rui Dolores 37 34 10 7 17 40 - 57 16. GD Milheiroense 36 34 9 9 16 35 - 45 17. GD Calvão 29 34 8 5 21 47 - 62 18. SC Carqueijo 11 34 2 5 27 31 - 119

Geração RD

2

Mansores

2

Carqueijo

0

Milheiroense

1

Macieirense

3

Paços de Brandão

0

Mosteirô

1

Mourisquense

0

I DISTRITAL Na derradeira jornada, a Geração Rui Dolores caiu para a Segunda Divisão ao perder, em casa, já na compensação, com o Macieirense por 3-2. Apesar da igualdade pontual com o Oiã, os pupilos de Leonel Castro perdem no confronto direto devido às duas derrotas pela margem mínima. Ao invés, o Mosteiro, que partiu para a 34.ª jornada em zona de descida, mantém-se na Primeira Divisão ao vencer, no Campo da Carreta, o último classificado Carqueijo por 1-0. O golo foi da autoria do inevitável Alex. O Milheiroense, cujo destino também é a Segunda, encerrou a época com um triunfo, por 1-0, em casa frente ao Mourisquense. Balona foi o autor do golo. Já com a manutenção garantida, o Paços de Brandão saiu de Mansores com uma derrota por 2-0. Stefan e Sérgio Carvalho fizeram os golos dos arouquenses.

Campo da Carreta

Complexo Desportivo Milheiroense

Árbitro: Leonardo Marques

Árbitro: Miguel Costa e Silva

Árbitro: Xavier Gomes

Árbitro: Álvaro Santos

Geração RD: Higuita; Cláudio, Bernardo, Toninho, Luxo, Víctor Rocha, Amorim (Sérgio, 88’), Tiaguinho, Yann, Gui, Torres Treinador: Leonel Castro

Mansores: Pedro Justo; Jommy, Sérgio Carvalho, Paulinho (Toninho Teixeira, 80’), Fábio Vasconcelos, Biclas (Rui Pedro, 70’), Filipe, Stefan, Motinha, Zé do Porto, Pedro Silva (Mauro Mendes, 60’) Treinador: Hugo Xavier

Carqueijo: Diogo Rodrigues; Samuel Lindo, Ricardo Baeta, Marco Pereira, Emerson, Bruno Cerveira, José Novo (Luís Carlos, 65’), Igor, Cacau, Tico, Ryan (Ulisses, 81’) Treinador: Hélio Dinis

Milheiroense: Jacinto; Cerqueira, Maia, Joãozinho, Serginho (João Marques, 70’), Joel Cardoso, Marcelo, Filipe, Toninho, Leandro Rocha (Torres, 55’), Azevedo (Balona, 60’) Treinador: Rui Marques

Macieirense: Rui Moreira (Rodrigo, 81’); Xavi (Rosas, 29’), Leitinho, Abel, Miguel Nunes (Eduardo Relvas, 87’), João Luís, Huguito, Diogo Fontes, Steeve, Rui Oliveira, Márcio Soares Treinador: José Carlos Borges

O Oliveira do Bairro sagra-se Campeão Distrital A Escolinha Rui Dolores e o GD Milheiroense descem à II Divisão Distrital

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

Campo das Relvas

Campo de Futebol de Travanca

Paços de Brandão: Zé Manel; FF, Carvalho, Daniel (Pedro Ribeiro, 78’), Resende, Saxe, Rochinha (Júnior, 88’), Mota, Elson (Candeias, 70’), Justo, Ruizinho Treinador: Kaká Disciplina: Cartão amarelo a Motinha (43’), Mota (85’)

Golos: Tiaguinho (4’), Rosas (33’), Márcio Soares (39’; 90+5’), Sérgio (90+2’)

Jogo que ditou a descida da Geração Rui Dolores. A formação concelhia entrou melhor e, aos 4’ por Tiaguinho, colocou-se na frente. Aos 33’, o recémentrado Rosas restabeleceu o empate. Aos 39’, Márcio Soares consumou a reviravolta. Atrás prejuízo, os pupilos de Leonel Castro empataram, aos 90+2’ por Sérgio, mas acabariam por perder com um golo de Márcio Soares aos 90+5’.

Golos: Stefan (19’), Sérgio Carvalho (69’)

Último jogo que reflete a época do Paços de Brandão. Na primeira oportunidade para golo, o Mansores não facilitou e adiantou-se na partida por Stefan, aos 19’, com um remate à entrada da área. Os brandoenses procuraram reagir, dispuseram de ocasiões para empatar a partida, mas foram perdulários. Na segunda metade, aos 69’, na sequência de um canto, Sérgio Carvalho fez o 2-0 final.

Mosteirô: Diogo; João Tavares, Talheiro, Serginho, Vasquinho, Daniel, Zidane, Jorge Neves (Barbosa, 87’), Zé Pedro (Alex, int.), João Marques, Dbouk (Vasco Pinho, int.) Treinador: Hugo Resende Disciplina: Cartão amarelo a Bruno Cerveira, Cacau, Ryan, Luís Carlos; Diogo, João Tavares, João Marques. Cartão vermelho a Igor; Serginho, Zidane

Disciplina: Cartão amarelo a Cerqueira, Maia, Marcelo; Luís Veiga, Rui Mira, Ianique Cá, Figo, Tiago Pinto

Golo: Alex (60’)

Golo: Balona (69’)

Primeira parte de pouca qualidade com o Mosteirô a demonstrar muita pressão no derradeiro jogo. Ao intervalo, o técnico da formação da Feira, Hugo Resende, modificou duas peças do xadrez e o golo surgiu. Aos 60’, Vasquinho remata e na recarga surge Alex, o melhor marcador da formação de Santa Maria da Feira, que só teve de escolher o lado, garantindo assim a manutenção.

ARRIFANENSE DISCUTE SUBIDA COM O LAAC Já com o Gafanha B apurado, o Arrifanense vai discutir a subida à Primeira Divisão frente ao LAAC. O Argoncilhe voltou a empatar. Arquivo

II DISTRITAL Decisões adiadas. O Arrifanense, que não entrou em campo este fim-de-semana, tinha a subida garantida até ao golo, aos 90+8’, do Gafanha B frente ao LAAC. Os da Gafanha da Nazaré sobem de divisão devido ao facto de terem mais golos marcados que os outros dois emblemas. Todos os critérios de desempate entre Arrifanense e LAAC estão… empatados. Segundo o 14.º artigo do Regulamento das Provas Seniores da Associação de Futebol de Aveiro, Arrifanense e LAAC têm de disputar um jogo em campo neutro do qual terá, obrigatoriamente, de sair um vencedor. Relativamente ao Apuramento de Campeão, terceiro empate para o Argoncilhe, com o Antes por 2-2. A formação de Mickael mantém-se na primeira posição, em igualdade pontual com o Antes, mas o Beira-Vouga conta com menos um jogo disputado. Na próxima ronda, o emblema da Feira disputa o último jogo. MB

Mourisquense: Ferreira; André Barros, Luís Veiga (Bruno Saraiva, 80’), Rui Mira, Ianique Cá, Paulo Monteiro, Casalinho (Fábio Diogo, 65’), Huguito, Xano, Figo, Tiago Pinto (Gustavo, 80’) Treinador: João Silva

Já com a despromoção selada, o Milheiroense entrou em campo com vontade de deixar uma última imagem positiva. Com uma equipa muito organizada e compacta, deteve muita posse de bola e controlou as investidas do Mourisquense. As oportunidades para golo não abundaram, parte-aparte, mas Balona saiu do banco e, aos 69’, cabeceou para o fundo da baliza guardada por Ferreira.

Antes

2

Argoncilhe

2

Campo das Ferrugens, Mealhada Árbitro: Eduardo Ribeiro

II DIVISÃO DISTRITAL - Apuram ento Cam peão Resultado - 4.ª Jornada CR Antes 2 2 AD Argoncilhe Folgou GD Beira-Vouga Classificação P J V E D GM - GS 1. AD Argoncilhe 3 3 0 3 0 6 - 6 2. CR Antes 3 3 0 3 0 5 - 5 3. GD Beira-Vouga 2 2 0 2 0 3 - 3 Penúltim a Jornada - 09 de Junho AD Argoncilhe - GD Beira-Vouga Folga CR Antes

II DIVISÃO DISTRITAL - Melhor 2.º Class. Resultado - 3.ª e Últim a Jornada Gafanha B 1 1 LAAC Folgou CD Arrifanense Classificação P J V E D GM 1. Gafanha B 2 2 0 2 0 2 2. CD Arrifanense 2 2 0 2 0 1 3. LAAC 2 2 0 2 0 1

-

GS 2 1 1

O Gafanha B sobe à I Divisão Distrital CD Arrifanense e LAAC vão discutir num jogo extra a subida de Divisão

Antes: Ricardo; Emanuel, Miguel Pedro (Piuínha, 82’), Bruno, Roberto, Cristiano, Seixas, Fábio (Rodrigo, 80’), Luís, Baixinho, Vitinha Treinador: José Rocha

Argoncilhe: Chico; Rogério (Zé, 68’), Luís Lei (Manel, int.), João, Félix, Catota, Miguéis, Tiago Oliveira, Pedro Rodrigues, Gomes, Rui Sousa Treinador: Mickael Amaral

Disciplina: Cartão amarelo a Seixas (11’), Baixinho (26’), Fábio (28’), Ricardo (32’)

Golos: Rui Sousa (9’, g.p.), Roberto (14’), Cristiano (60’), Félix (75’)


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VOLEIBOL

Plantel Juvenis/Cadetes AJ Moreira: Inês Ribeiro, Bárbara Parada, Andreia Lopes, Antónia Santos, Inês Santos, Rafaela Bernardes, Catarina Pereira (Juvenis); Bárbara Almeida, Maria João Belo, Diana Almeida, Eduarda Marinheiro, Vitória Soares, Beatriz Gomes, Marlene Pereira, Magda Conceição, Gabriela Silva, Rita Santiago, Inês Vasco, Beatriz Landau, Cláudia Conceição (Cadetes); Rui Moreira (Treinador); Mafalda Silva, Mafalda Ribeiro, André Ribeiro (Adjuntos)

Rui Moreira é o técnico das juvenis e cadetes da AJ Moreira

“É O CULMINAR DE UM TRABALHO DE qUATRO ANOS” Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

A AJ Moreira sagrou-se campeã nacional em juvenis e cadetes femininos sob a alçada técnica de Rui Moreira. O treinador dos concelhios aponta os dois títulos como o “culminar de quatro anos de trabalho” e a prova de que a aposta nos femininos é a mais acertada.

VOLEIBOL Dois títulos nacionais em escalões de formação – juvenis e cadetes – para juntar à conquista da Segunda Divisão Nacional, tudo em femininos.Não era fácil perspetivar melhor época que este para a equipa da Academia José Moreira. Um pecúlio difícil de igualar – ainda mais numa equipa fundada há apenas quatro anos –, e que vem justificar a recente aposta da AJ Moreira em se concentrar exclusivamente nos femininos e com base na formação. Em duas finais disputadas em fins-de-semana distintos, com três partidas a eliminar, as juvenis e cadetes femininas da AJ Moreira (composta maioritariamente pelas mesmas atletas, por via das subidas de escalão) elevaram a época 2017/18 da equipa concelhia quase à perfeição. Primeiro, em Santo Tirso, entre 18 e 20 de maio, as juvenis sagraram-se campeãs ao vencer na final a Escola Pedro Eanes Lobato por 3-0 (depois de vencerem o Porto Vólei, por 3-1, e a Lusófona, por 3-0). No fim-de-semana seguinte,em Esmoriz,foi a vez de as cadetes conquistarem o título ao vencer na final o Leixões na ‘negra (3-2, depois de duas vitórias por 3-0,nas eliminatórias seguintes, frente a Gueifães e a Escola Secundária Madeira Torres). No rescaldo,Rui Moreira explica que os títulos são precisamente o “culminar de quatro anos

Mafalda Silva,

Treinadora adjunta

“O clube funciona bem, dá possibilidade de treinarmos quando queremos e com todo o material necessário. Temos todas as condições, mas a qualidade das atletas é o que prevalece. O Rui [Moreira] também sabe como gerir cada atleta, em função das suas características individuais.”

de trabalho”. “Este é um grupo de trabalho que está maioritariamente connosco há quatro anos. Há dois anos, já tínhamos conquistado o título de iniciadas femininas. O ano passado decidimos partir a equipa por uma questão de evolução e desenvolvimento das atletas. Hipotecámos um pouco a parte desportiva, mas este ano voltámos a juntá-las e elas puderam competir em cadetes e juvenis”, explica. Assim, os títulos nacionais acabam por ser o concretizar de objetivos definidos no início da época,como confirma José Moreira,responsável da Academia:“Um dos objetivos traçados era o título nestes dois escalões”. Instados a definir o que distingue as atletas da AJ Moreira, Rui e José Moreira não hesitam em apontar o trabalho,a união,a qualidade técnica e… a cultura de vitória. “Temos um conjunto de boas atletas, que trabalha muito bem. As atletas dignificaram todo o trabalho desenvolvido na Academia,e que se está a desenvolver em prol da equipa sénior. Temos atletas bem formadas tecnicamente”, refere José Moreira, completado pelo seu filho, Rui Moreira.“É um grupo que trabalha muito bem. É a primeira fornada que temos desde a génese da AJ Moreira, com bases assentes não só na parte técnica, mas também na mentalidade, na cultura.Conseguimos criar um ADN de campeão

Mafalda Ribeiro,

Treinadora adjunta e atleta sénior

“Penso que há nestes escalões atletas com potencial para chegar às seniores, mesmo num contexto competitivo diferente como será a Primeira Divisão, onde espero que fiquemos muitos anos. São atletas empenhadas, com gosto pelo treino. Muitas já foram à Seleção. São exemplares.”

e os resultados falam por si.Elas estão focadas para trabalhar e para ganhar”.

Escalão de juniores com via direta para as seniores

Na próxima época, a AJ Moreira irá constituir equipa de juniores para dar continuidade a esta equipa de cadetes/juvenis, mas já com a mira apontada à equipa sénior. “Para o ano vamos ter o escalão de juniores e a aposta é precisamente manter a competitividade nas cadetes e juvenis e alargar essa competitividade para as juniores, até para potenciar as atletas porque as juniores já podem jogar nas seniores. Podem ser um apoio à equipa sénior e, ao mesmo tempo, usufruir dessa rodagem na competição de juniores”, refere o técnico, apontando quatro nomes de atletas da formação que vão já estar inseridas no escalão sénior. “À partida, estamos a falar da Inês Vasco, Beatriz Landau, Marlene Pereira e Antónia Santos. Mas a época é longa e o treinador das seniores, a qualquer momento, pode entender fazer uma troca ou promoção de outras atletas. É sempre um processo em aberto.Se a aposta é na formação,se o objetivo da equipa sénior é ter uma equipa competitiva potenciando a formação, só faz sentido que seja assim”, conclui.

Inês Vasco, Capitã

“Em juvenis, o momento decisivo foi, sem dúvida a meia-final. O primeiro jogo não tinha corrido muito bem (apesar da vitória), mas no segundo jogo mudámos completamente. Na fase final de cadetes, não tivemos muito bem tecnicamente na final, mas estivemos unidas o que nos ajudou a ganhar.”

RuI MOREIRA

Antónia Santos, Juvenil

“quando faltava um ponto pensei “isto está mesmo a acontecer?”. Fiquei muito feliz. Foi um fim-de-semana incrível, com um grupo incrível. É algo que quero repetir. Na próxima época quero repetir o título. quero chegar à equipa sénior. Continuar a trabalhar, dar o meu melhor para um dia ser ainda mais recompensada.”

Beatriz Landau, Cadete

“Sabíamos que ia ser mais complicado em juvenis e estávamos mais relaxadas, enquanto em cadetes estivemos mais desligadas. O clube é recente e não nos formámos juntas. As entradas que foram surgindo trouxeram diversidade ao grupo. Os treinadores também são muito bons a formar atletas.”


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MODALIDADES

Feirense sobe à Segunda Divisão

UMA VITÓRIA E UMA DERROTA A FECHAR ÉPOCA DE GLÓRIA Na penúltima jornada, o Feirense venceu o líder da Zona Norte, Modicus Sandim (32-30). Na derradeira ronda, os fogaceiros perderam em Ílhavo (34-27). ANDEBOL Foi com um empate e uma derrota que o Feirense terminou uma época de glória, que culminou com a subida à 2.ª Divisão Nacional, sendo acompanhado na Zona Norte por Modicus e Ílhavo. Na 13.ª jornada, o Feirense recebeu a visita do líder da Zona, o Modicus, formação que estava invicta nesta segunda fase, e venceu por 32-30. Fruto de uma entrada algo em falso do Feirense, ao intervalo os azuis per-

diam por 15-16. Na 2.ª metade, com a Lavandeira ao rubro, o Feirense mostrou a sua qualidade e garantiu uma saborosa vitória por 32-30. No Sábado, na última jornada, o Feirense viajou a ílhavo para o encerramento da época, num jogo decisivo para os da casa na luta pela subida. Ao intervalo, o Feirense já perdia por 19-11. No final do encontro, vitória para o Ílhavo, por 34-27, que assim quebrou a invencibi-

lidade do Feirense na 2.ª volta. Com os resultados das duas últimas jornadas, o Feirense terminou em segundo lugar. III DIVISÃO NACIONAL 2.ª Fase - Zona 1 Resultados - 13.ª e Penúltim a Jornada Gondomar Cultural 32 29 Ílhavo AC Alavarium AC 29 28 Académico FC CD Feirense 32 30 AD Modicus FC Infesta 29 29 SC Beira Mar

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 14.ª e Últim a Jornada Ílhavo AC 34 27 CD Feirense Académico FC 28 25 Gondomar Cultural AD Modicus 43 25 FC Infesta SC Beira Mar 27 31 Alavarium AC Classificação P J V E D GM - GS AD Modicus 39 14 12 1 1 428 - 339 CD Feirense 34 14 9 2 3 396 - 377 Ílhavo AC 33 14 8 3 3 398 - 382 Alavarium AC 32 14 8 2 4 387 - 373 Gondomar Cultural 27 14 6 1 7 394 - 387 SC Beira Mar 21 14 2 3 9 386 - 415 Académico FC 20 14 2 2 10 325 - 386 FC Infesta 18 14 1 2 11 344 - 399 A AD Modicus venceu a Zona 1 O CD Feirense sobe à II Divisão Nacional

LUSITÂNIA DE LOUROSA E TEBOSA ISOLAM-SE NA LIDERANÇA A turma de António Queirós bateu o Ourentã e é líder em igualdade pontual com o Tebosa. T Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt TAÇA NACIONAL FUTSAL FEMININO Na quarta jornada, o Lusitânia de Lourosa recebeu e venceu a formação do Ourentã por 3-2, mantendo-se na liderança, ainda que partilhada como Tebosa que goleou o Guarda 2000 por 6-1. Ana Rita Oliveira colocou a turma de António Queirós na liderança do marcador, aos 15’, mas uma infelicidade de Diana Costa, aos 19’, repôs a igualdade. Já na se-

EDGAR PINTO SEGUNDO NO GRANDE PRÉMIO JN CICLISMO O 28.º Grande Prémio Jornal de Notícias foi marcado por sete dias, oito jornadas e 827,1 quilómetros de intenso ritmo e competitividade. A VitoFeirense-Blackjack bateu-se pela vitória a cada dia, estando na luta pela geral com Edgar Pinto, que fechou em segundo da geral e esteve perto de repetir o triunfo alcançado pelo Feirense na 10.ª edição da prova, com Manuel Correia em 1988. Ao longo de uma semana, a VitoFeirense-Blackjack esteve sempre na linha da frente do Grande Prémio JN. Nas etapas finalizadas ao sprint, João Matias esteve perto de vencer tanto na chegada a Viseu, sendo quarto, como na chegada a Viana do Castelo, onde terminou em quinto lugar. Nos contra-relógios, o grupo

esteve igualmente em evidência, fechando o ‘crono’ coletivo com o sétimo melhor tempo, mesmo batendo-se com menos um elemento por força do abandono de Soufiane Haddi, vítima de queda e até então fundamental no trabalho de equipa tal como Luís Afonso, Hugo Sancho, Leonel Coutinho, João Santos e Ricardo Vale. No ‘crono’ individual foi o chefe de fila Edgar Pinto a defender-se perante os mais diretos rivais, ficando a apenas 14 segundos da vitória em Barcelos. Nas jornadas com montanha, Edgar Pinto voltou a demonstrar toda a sua classe, sendo sétimo em Valongo, sexto em Santo Tirso e culminando com um brilhante segundo lugar na derradeira etapa, somente a dois segun-

dos da vitória em Vila Nova de Gaia.

Classificação Geral Final

1.º António Carvalho (W52-FC Porto) 20h10m39s 2.º Edgar Pinto (Vito-FeirenseBlackjack) a 53s 29.º Luís Afonso (Vito-FeirenseBlackjack) a 33m24s 32.º Hugo Sancho (Vito-FeirenseBlackjack) a 34m43s 38.º João Matias (Vito-FeirenseBlackjack) a 42m08s 57.º Leonel Coutinho (Vito-Feirense-Blackjack) a 1h15m19s 60.º João Santos (Vito-FeirenseBlackjack) a 1h19m18s

Classificação Equipas 1.ª W52-FC Porto 6.ª Vito-Feirense-Blackjack

Lus. Lourosa

3

Ourentã

2

Pavilhão da EB 2,3 de Lourosa Árbitros: Tiago Tavares (AF Aveiro) e Leandro Costa (AF Aveiro)

gunda metade, Diana Costa redimiu-se do erro e voltou a colocar as lusitanistas na frente do marcador. Aos 30’, Diana Carneiro elevou a vantagem. No minuto seguinte, Eliana reduziu. TAÇA NACIONAL FEMININA FUTSAL 2.ª Fase - Série B

1. 2. 3. 4.

Resultados - 3.ª Jornada CDRC Tebosa 3 4 Lusitânia Lourosa Guarda Unida 1 4 CD Ourenta Classificação P J V E D GM - GS CD Ourenta 6 3 2 0 1 9 - 3 CDRC Tebosa 6 3 2 0 1 7 - 5 Lusit. Lourosa 6 3 2 0 1 11 - 10 Guarda Unida 0 3 0 0 3 4 - 13 Próxim a Jornada - 02 e 03 de Junho CDRC Tebosa - Guarda Unida Lusitânia de Lourosa - CD Ourenta - 03/06, 19h

Lus. Lourosa: Estefânia; Diana Carneiro, Raquel Vasco, Liliana Sousa, Sara Cruz Suplentes: Mariana Bernardes; Diana Costa, Ana Rita Oliveira, Diana Coelho, Gabriela Freitas, Fabiana Treinador: António Queirós Ourentã: Rita Ribeiro; Carina Santos, Inês Morais, Patrícia Martins, Sara Fatia Suplentes: Ana Rua, Mariana Gandarez, Luana Ferreira, Daniela Sousa, Joana Silva, Eliana Ferreira, Jacinta Santos Treinador: Sofia Ferreira Disciplina: Cartão amarelo a Sara Cruz. Cartão vermelho a Estefânia (21’) Golos: Ana Rita Oliveira (15’), Diana Costa (19’, p.b.), Diana Costa (24’), Diana Carneiro (30’), Eliana Ferreira (31’)

Académico da Feira vence e segue para a Liguilha HÓQUEI PATINS O Académico da Feira venceu o HC Mealhada por 5-3, em jogo a contar para a 22.ª e última jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão, Zona Norte/B, realizado no Pavilhão da Mealhada. O Académico da Feira alinhou e marcou com Ricardo Lopes, Tibério Carvalho, Pedro Silva (1 golo), Hugo Drumond (3 golos) e Avelino Amorim (1 golo) no cinco inicial. Jogaram ainda Chico Barreira, Marco Dias, David Sá, Artur Couto e Pedro Pinho. III DIVISÃO NACIONAL - Série B Resultados - 22.ª e Últim a Jornada O Académico da Feira clas7 EL Azeméis Biblioteca IR 8 HC Mealhada 3 5 Académ ico Feira ACR Santa Cita 3 1 Pessegueiro Vouga sificou-se em 2.º lugar e vai CRC "Os Águias" 4 4 SC Leiria Marrazes CD Cucujães 3 2 Oliveira do Hospital disputar a Liguilha de acesso Folga FC Bom Sucesso Classificação à 2.ª Divisão juntamente com P J V E D GM - GS 1. Biblioteca IR 51 20 17 0 3 145 - 64 ico Feira 47 20 15 2 3 115 - 61 HC Maia, Campo de Ourique 2.3. Académ CD Cucujães 38 20 12 2 6 109 - 70 Oliv. Hospital 37 20 12 1 7 95 - 80 e HC Vasco da Gama. A Ligui- 4.5. FC ACR Santa Cita 35 20 11 2 7 110 - 89 33 20 10 3 7 104 - 78 lha tem início no próximo sá- 6.7. ELACRAzeméis Pess. Vouga 29 20 9 2 9 81 - 78 8. HC Mealhada 23 20 6 5 9 77 - 74 bado e o Académico da Feira, 9. CRC "Os Águias" 16 20 4 4 12 68 - 123 10. SC Leiria Marrazes 8 20 2 2 16 58 - 116 na 1.ª jornada, desloca-se ao 11. FC Bom Sucesso 1 20 0 1 19 38 - 167 O Biblioteca IR vence a Série B pavilhão do HC Maia

fotolegenda

JOB SILVA SAGRA-SE CAMPEÃO NACIONAL UNIVERSITÁRIO NATAÇÃO A natação feirense esteve representada no Campeonato Nacional Universitário de Piscina Longa, realizado no Complexo de Piscinas de Coimbra, onde estiveram presentes 118 nadadores, em representação de 20 universidades.

O destaque vai para Job Silva que, nadando pela Universidade do Porto, sagrou-se campeão nacional universitário na prova de 100m costas. O nadador subiu ainda ao pódio na prova de 50m costas, onde ficou em 3.º lugar e na estafeta masculina de 4x50m

livres, que se sagrou vice-campeã nacional universitária. Em bom plano esteve igualmente Inês Coelho, que nadou pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto, 7.ª na prova de 50m costas e 8.ª na prova de 50m livres.

O Pavilhão Gimnodesportivo de Canedo foi palco do 16.º Open Internacional de Canedo, disputado entre 2 e 3 de junho, prova pontuável para o ranking nacional. O Clube Fúrio Taekwondo de Canedo apresentou-se em prova com uma equipa composta por 23 atletas.


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MODALIDADES

Paulo Coelho, o primeiro, em cima, à esquerda, foi mais um destes vice-campeões que já nos deixaram. Entre nós apenas restam, Quim Amorim, José Sousa (Zé Tica) e José Silva (Zéquita) e Carlos Fontes, o treinador.

Mais um ex-atleta do C.D. Fiães que desapareceu

GALA DE ABERTURA DAS MINI OLIMPíADAS MINI OLIMPÍADAS Estão de regresso as Mini Olimpíadas, organizadas pelo Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira, com o apoio da Câmara Municipal. A cerimónia de abertura, com

o tradicional acender da tocha olímpica (por Márcio Correia, presidente do Orfeão da Feira), decorreu no dia 31 de maio, no Pavilhão de S. João de Ver. A cerimónia contou com vários

momentos culturais a cargo das Marionetas da Feira, do Grupo de Dança do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, da Tuna Musical Mozelense e do Grupo de Percussão Ritmare.

SIMãO CAPITãO SAGRA-SE BICAMPEãO NACIONAL UNIVERSITáRIO NATAÇÃO Em representação da Universidade do Porto, Simão Capitão, atleta do Clube Colégio de Lamas, sagrou-se bicampeão nacional universitário nas provas de 50 e 100 metros bruços, em Coimbra. Joana Silva, também do emblema lamacense, conquistou o bronze nos 50 bruços e foi quarta nos 100 bruços. Já Tiago Amaral alcançou

dois quartos lugares, nos 100 e 400 livres. A Universidade do Porto recuperou o título nacional universitário de piscina longa, sucedendo à Associação Académica de Coimbra.

2.º no Meeting de Coimbra

Em representação do Clube

Colégio de Lamas, Simão Capitão ar recadou o segundo lugar da prova de 50 met ro s b r u ç o s d o X I M e e t i n g C i d a d e d e C o i m b ra , e n t re 1 9 e 2 0 d e m a i o, n o C o m plexo Olímpico de Piscinas da cidade dos estudantes. O clube lamacense conquist o u q u a t ro n ovo s re c o rd e s pe sso ai s.

ACRDE CONqUISTA CINCO TíTULOS DISTRITAIS ATLETISMO A Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Escapães alcançou, nos Campeonatos Distritais de Infantis e Juvenis, que decorreram entre 26 e 27 de maio em Vagos, cinco títulos. Em Infantis, quatro títulos. Rafael Santos nos 60 metros barreiras, Salto em Comprimento e Lançamento do Dardo; e Marco Monteiro no Salto em Altura. Em Juvenis, mais um com Beatriz Melo no Triplo Salto.

Chamadas à Seleção de Aveiro

Rafael Santos nos 60m barreiras, no Lançamento do Dardo e na estafeta 4x60 e Marco Monteiro no Salto em Altura, representaram a Seleção de Aveiro no Meeting

de Catanhade realizado a 31 de maio. Também Beatriz Melo foi convocada para representar Aveiro em Braga no Olímpico Jovem Nacional, em Salto em Altura e na estafeta 4x100m.

Pódios no Tetratlo e no Distrital de Sub-23 e Absolutos

No Tetratlo Distrital, disputado a 31 de maio em Vagos, Beatriz Monteiro sagrou-se campeã distrital em Juvenis, Maria Pinto foi terceira em Iniciados. Goreti Ferreira também contribuiu para o terceiro posto coletivo. Nos Campeonatos Distritais de Sub-23 e Absolutos, também em Vagos, oito pódios. Primeiro lugar para Beatriz Monteiro no

Lançamento de Disco e Beatriz Santos no Lançamento do Dardo; Segundo lugar para Beatriz Melo no Triplo Salto, Beatriz Santos no Lançamento de Peso e Lançamento de Dardo e para a estafeta 4x100m com Beatriz Melo, Beatriz Monteiro, Bárbara Pessoa e Beatriz Santos; Terceiro lugar para Beatriz Santos no Salto em Altura.

Cinco pódios pela Seleção Distrital

No Meeting de Cantanhede, a 31 de maio e em representação da Seleção de Aveiro, Rafael Santos foi primeiros nos 60m barreiras, terceiro no Lançamento do Dardo e na estafeta 4x60m. Já Marco Monteiro foi terceiro no Salto em Altura e na estafeta 4x60m.

OLEIROS VENCE SãO MAMEDE ANDEBOL O São Paio de Oleiros recebeu e venceu, no Pavilhão Gimnodesportivo de São João de Ver por 27-21, a formação do São Mamede. ”Estávamos conscientes da importância e da dificuldade desta partida. Fizemos uma excelente entrada, defendendo de forma irrepreensível, impondo o

ritmo de jogo e cumprindo com o plano estratégico. Os jogadores estão de parabéns pela entrega e pela vitória conquistada. Continuamos a trabalhar e a preparar o último jogo do Campeonato”, comentou o técnico António Ferreira. Pelo São Paio de Oleiros jogaram e marcaram: Eduardo Farinha (1),

Hugo Couto (5), Diogo Ferreira (4), Manuel (3), João Furtado, José Castro, José Gomes (5), Miguel Cortinhas, André Campos, Tiago Couto, Tiago Ferreira (4), Leonardo Oliveira, Hugo Oliveira, Miguel Vieira (5), António Silva e Francisco Brandão (Ver tabela classificativa na página 22).

Seniores fianenses com reforços de vulto Carlos Fontes

VOLEIBOL Paulo Coelho, atleta que integrou a equipa júnior do Clube Desportivo de Fiães, que na temporada de 1962/63 se sagrou vice-campeã nacional – não foi mais longe porque um ‘apito desafinado’ não o permitiu – faleceu no início da semana passada, em Espinho, onde se radicou na década de 80. Paulo Coelho, além de ter sido atleta do Desportivo de Fiães, acompanhou durante algumas décadas o voleibol do Sporting de Espinho, clube no qual foi atleta o seu filho. O ex-atleta dos fianenses foi sepultado no cemitério de Espinho. A missa do 7º dia realiza-se amanhã, pelas 19 horas, na Igreja daquela cidade. Desportivamente assinale-se as contratações de Fabrício Barros, um jogador de larga experiência, que na temporada passada, depois de uma época no Clube Vólei de Viana do Castelo, integrou a equipa do Sp. Espinho. Fabrício esteve grande parte da sua carreira ao serviço da Académica de Espinho. Outro reforço é Pedro Ferreira, um jovem que vem da Associação da Academia José Moreira. Sem surpresa, porque para quem segue a atividade do clube essa era mais que uma possibilidade, uma certeza, Nuno Neves, que nas duas últimas temporadas foi treinador adjunto do professor Fernando Luís, no comando técnico das formações seniores (masculina e feminina) dos fianenses,volta ao comando dessas equipas,depois de o ter feito durante várias épocas, antes da chegada de Fernando Luís ao clube. “É um orgulho poder contar com um atleta com a experiência do Fabrício, e com a jovialidade do Pedro Ferreira”, afirma, Pedro Leal. Mais adiante, o presidente do clube, acrescenta: “Vamos continuar a trabalhar, juntamente com o Prof. Nuno Neves, na preparação da próxima época com o objetivo de construir uma equipa competitiva e competente,mas sem entrar em loucuras. É importante estarmos cientes que a nossa principal aposta continuará a ser na formação, para termos um clube cada vez mais sustentável,dar seguimento,e se possível reforçar,o projeto da equipa sénior feminina.Isto sem esquecer o projeto do Desporto Adaptado (mérito para a minha ex-colega de direção e amiga, Rita Lei) que nos enche de orgulho. Cada vez mais o clube tem de ser visto como um todo”, conclui. Com a época a caminhar para o seu termo é de salientar os triunfos das equipas de juvenis e iniciadas (femininas) na Vila das Aves (0-3) e no pavilhão de Fiães (3-0) – venceram as suas adversárias Desportivo das Aves e Gueifães – enquanto as cadetes, em Fiães, perderam com as de Infesta por 1-3.

Alexandre Amorim com três pódios em Sevilha NATAÇÃO Em representação da Seleção Nacional, o lourosense Alexandre Amorim alcançou, entre 26 e 27 de maio, duas prata, aos 50 e 100 bruços, e um ouro na estafeta de 100 estilos, para o XXII Troféu Internacional Villa de Maisena, Sevilha.

Feira recebe Corrida Urbana Terras de Santa Maria ATLETISMO O Município da Feira vai acolher, no dia 9, a Corrida Urbana Terras de Santa Maria, promovida pelo Grupo PNB.“Um trail citadino com cariz recreativo e competitivo que alia o desporto ao ar livre com uma forte componente cultural”, lê-se em nota de imprensa.


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CLASSIFICAÇÕES

JUNIORES DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 34.ª e Últim a Jornada GD Mealhada 2 3 GD Gafanha AA Avanca 3 3 CD Tarei UD Mourisquense 1 6 SC Esmoriz CD Estarreja 3 0 Oliveira do Bairro SC Alba 2 1 RD Águeda FC Cesarense 1 4 São João de Ver União de Lam as 1 2 Lusitânia Lourosa SC Paivense 2 4 AD Sanjoanense Fiães SC 0 5 CD Feirense Classificação P J V E D GM - GS GD Gafanha 84 34 26 6 2 86 - 28 AD Sanjoanense 80 34 25 5 4 94 - 36 FC Cesarense 69 34 20 9 5 82 - 49 Lusit. Lourosa 66 34 20 6 8 76 - 42 RD Águeda 63 34 19 6 9 60 - 40 União de Lam as 51 34 15 6 13 76 - 66 CD Estarreja 48 34 14 6 14 74 - 73 SC Alba 46 34 14 4 16 65 - 65 Oliveira do Bairro 46 34 14 4 16 55 - 57 AA Avanca 44 34 12 8 14 61 - 60 CD Feirense 44 34 11 11 12 51 - 52 SC Paivense 42 34 13 3 18 49 - 73 São João de Ver 41 34 11 8 15 62 - 67 SC Esmoriz 38 34 12 2 20 59 - 85 Fiães SC 32 34 8 8 18 47 - 65 GD Mealhada 31 34 8 7 19 46 - 79 UD Mourisquense 20 34 6 2 26 46 - 94 CD Tarei 20 34 5 5 24 39 - 97 O GD Gafanha sagrou-se Campeão Distrital

JUVENIS

DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 34.ª e Últim a Jornada SC Alba 0 0 AA Avanca GD Gafanha 1 2 AD Sanjoanense Oliveirense 2 0 União de Lam as Sp. Espinho 0 0 Anadia FC FC Cesarense 4 2 RD Águeda CD Feirense 5 1 AD Taboeira ADF Anta 2 6 SC Beira Mar Oliveira do Bairro 1 1 FC Arouca Fiães SC 4 0 Lusitânia Lourosa Classificação P J V E D GM - GS Sp. Espinho 84 34 26 6 2 70 - 18 CD Feirense 72 34 23 3 8 67 - 30 FC Cesarense 67 34 20 7 7 68 - 33 União de Lam as 63 34 18 9 7 70 - 42 GD Gafanha 61 34 18 7 9 57 - 33 SC Beira Mar 61 34 19 4 11 68 - 46 Fiães SC 60 34 18 6 10 55 - 36 Oliveirense 58 34 19 1 14 57 - 37 Lusit. Lourosa 53 34 17 2 15 56 - 53 AD Sanjoanense 49 34 14 7 13 61 - 42 Anadia FC 43 34 12 7 15 48 - 49 SC Alba 42 34 10 12 12 35 - 38 AA Avanca 42 34 11 9 14 50 - 58 ADF Anta 28 34 8 4 22 37 - 87 RD Águeda 23 34 5 8 21 38 - 68 AD Taboeira 21 34 6 3 25 30 - 67 FC Arouca 21 34 6 3 25 40 - 104 Oliveira do Bairro 18 34 4 6 24 26 - 92

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

INFANTIS A - Grupo 1 - Gold A

INFANTIS B - Grupo 1 - Gold A

Resultados - 14.ª e Última Jornada Esc. Rui Dolores 6 2 Lusitânia Lourosa União de Lamas 4 4 FC Cortegaça CJ Salesianos 5 5 Vilamaiorense Folga Fiães SC Classificação P J V E D GM - GS Fiães SC 34 13 11 1 1 101 - 28 Esc. Rui Dolores 30 12 10 0 2 59 - 32 FC Cortegaça 21 11 7 0 4 42 - 34 CJ Salesianos 17 12 5 2 5 55 - 44 União de Lamas 10 12 3 1 8 27 - 40 Vilamaiorense 7 12 2 1 9 26 - 89 Lusit. Lourosa 4 12 1 1 10 21 - 64

Resultados - 14.ª e Última Jornada FC Cesarense 6 1 UD Fermedo FC Cortegaça 2 0 AC Cucujães CD Arrifanense 1 7 São João de Ver Folga Sp. Espinho Classificação P J V E D GM - GS FC Cesarense 26 11 8 2 1 58 - 26 Sp. Espinho 21 11 7 0 4 55 - 35 São João de Ver 16 11 4 4 3 36 - 36 CD Arrifanense 13 10 4 1 5 36 - 35 FC Cortegaça 13 10 3 4 3 19 - 28 UD Fermedo 9 11 2 3 6 26 - 50 AC Cucujães 8 12 2 2 8 26 - 46

O Fiães SC venceu a Série Gold A

INFANTIS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 14.ª e Últim a Jornada ARC Oliveirinha 2 16 Anadia FC CD Feirense 6 2 AD Sanjoanense UD Mourisquense 1 2 GD Gaf anha ADF Anta 2 3 Sp. Espinho Classificação P J V E D GM - GS CD Feirense 39 14 13 0 1 75 - 23 Anadia FC 39 14 13 0 1 79 - 24 AD Sanjoanense 22 14 7 1 6 60 - 42 GD Gaf anha 22 14 7 1 6 39 - 40 ADF Anta 17 14 5 2 7 37 - 38 Sp. Espinho 15 14 5 0 9 41 - 59 UD Mourisquense 12 14 4 0 10 31 - 47 ARC Oliveirinha 0 14 0 0 14 16 - 105 O CD Feirense sagrou-se Cam peão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 14.ª e Último Jornada SC Paivense 4 1 SC Esmoriz CD Arrifanense 2 0 Marfoot Silvalde São João de Ver 4 5 AC Cucujães FC Cesarense 12 0 ADC Sanguedo Classificação P J V E D GM - GS CD Arrifanense 34 14 11 1 2 62 - 23 SC Paivense 32 14 10 2 2 55 - 25 FC Cesarense 30 14 9 3 2 84 - 19 AC Cucujães 26 14 8 2 4 60 - 28 Marfoot Silvalde 18 14 5 3 6 30 - 36 São João de Ver 15 14 5 0 9 37 - 55 SC Esmoriz 7 14 2 1 11 22 - 58 ADC Sanguedo 0 14 0 0 14 6 - 112

GS 23 41 43 47 76 47 65 86 100 84

O SC Beira Mar venceu a Série Gold B

O CD Arrifanense venceu a Série Gold B

BENJAMINS A - Premium Norte

INFANTIS B - Grupo 1 - Gold B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 14.ª e Última Jornada Oliveirense 4 3 Paços de Brandão CJ Salesianos 8 3 Vilamaiorense União de Lamas 4 7 Esc. Rui Dolores Folga ADF Anta Classificação P J V E D GM - GS CJ Salesianos 33 12 11 0 1 81 - 23 Oliveirense 28 12 9 1 2 47 - 27 ADF Anta 22 11 7 1 3 43 - 30 Esc. Rui Dolores 15 12 4 3 5 31 - 33 Vilamaiorense 10 12 3 1 8 27 - 49 União de Lamas 8 11 2 2 7 22 - 48 Paços Brandão 3 12 1 0 11 16 - 57

Resultados - 18.ª e Últim a Jornada Esc. Rui Dolores 4 1 Valecambrense CJ Salesianos 4 7 Vilam aiorense usitânia de Lourosa 11 3 CD Arrifanense CD Feirense 4 3 Fiães SC ADF Anta 2 4 AD Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS 1. CD Feirense 54 18 18 0 0 140 - 12 2. Lusit. Lourosa 40 18 13 1 4 75 - 51 3. Vilam aiorense 36 18 11 3 4 73 - 37 4. AD Sanjoanense 35 18 11 2 5 71 - 30 5. Fiães SC 30 18 9 3 6 70 - 48 6. ADF Anta 24 18 7 3 8 50 - 49 7. CJ Salesianos 24 18 8 0 10 56 - 77 8. Valecambrense 9 18 2 3 13 23 - 66 9. Esc. Rui Dolores 7 18 2 1 15 31 - 99 10. CD Arrifanense 3 18 1 0 17 27 - 147 O CD Feirense venceu a Prem ium Norte

INFANTIS A - Grupo 2 - Premium

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 18.ª Última Jornada CSCR Poutena 1 9 Paços de Brandão GD Calvão 5 0 Arada AC Severfintas 3 8 UD Fermedo Mini Foot Clube 2017 2 6 CD Loureiro CD Furadouro 3 5 GD Mealhada Classificação P J V E D GM - GS Paços Brandão 50 18 16 2 0 103 - 32 GD Mealhada 43 17 14 1 2 76 - 38 CD Loureiro 37 18 12 1 5 84 - 38 GD Calvão 35 17 11 2 4 66 - 49 UD Fermedo 34 18 10 4 4 76 - 35 CSCR Poutena 19 18 6 1 11 33 - 83 Severfintas 15 18 4 3 11 35 - 67 Arada AC 12 18 3 3 12 37 - 88 Mini Foot 2017 6 18 1 3 14 34 - 71 CD Furadouro 6 18 2 0 16 51 - 94 O Paços de Brandão sagrou-se Campeão

O CJ Salesianos venceu a Série Gold B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 14.ª e Últim a Jornada UD Mourisquense 1 8 GD Mealhada CD Feirense 2 5 AD Sanjoanense AD Taboeira 4 1 C. Benfica Estarreja usitânia de Lourosa 3 2 Fiães SC Classificação P J V E D GM - GS 1. C. B. Estarreja 37 14 12 1 1 99 - 14 2. AD Sanjoanense 32 14 10 2 2 56 - 25 3. AD Taboeira 31 14 10 1 3 45 - 21 4. CD Feirense 28 14 9 1 4 45 - 28 5. Lusit. Lourosa 13 14 4 1 9 36 - 47 6. GD Mealhada 11 14 3 2 9 26 - 38 7. Fiães SC 9 14 3 0 11 29 - 71 8. UD Mourisquense 3 14 1 0 13 19 - 111

TRAQUINAS

A AAC Marfoot Silvalde sagrou-se Campeã

A Casa do Benfica Estarreja sagrou-se Campeã

Resultados - 18.ª e Última Jornada CD Feirense 3 0 AD Taboeira usitânia de Lourosa 1 2 AD Sanjoanense Fiães SC 4 9 ADF Anta Folga Oliveirense e CD Estarreja Classificação P J V E D GM - GS 1. AD Taboeira 32 14 10 2 2 74 - 26 2. CD Feirense 32 14 10 2 2 71 - 18 3. AD Sanjoanense 28 14 9 1 4 62 - 40 4. CD Estarreja 19 14 5 4 5 58 - 36 5. Oliveirense 18 14 6 0 8 56 - 71 6. ADF Anta 13 13 4 1 8 30 - 43 7. Lusit. Lourosa 12 13 4 0 9 20 - 40 8. Fiães SC 6 14 2 0 12 33 - 130 O AD Taboeira venceu a Série Gold A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

FUT. POPULAR LIGA DE FUTEBOL POPULAR DO MUNICÍPIO DE OVAR

TRAQUINAS A - Premium Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 18.ª e Últim a Jornada Paços de Brandão 04-jun Esc. Rui Dolores CJ Salesianos 2 2 Lusitânia Lourosa CD Loureiro 6 1 FC Cortegaça CD Feirense 1 1 UD Fermedo ADF Anta 6 4 AD Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS ADF Anta 45 18 15 0 3 82 - 32 CD Loureiro 43 18 14 1 3 72 - 39 AD Sanjoanense 40 18 12 4 2 57 - 37 CD Feirense 33 18 9 6 3 34 - 24 Esc. Rui Dolores 21 17 6 3 8 53 - 49 Lusit. Lourosa 18 17 5 3 9 44 - 54 UD Fermedo 18 18 5 3 10 42 - 54 CJ Salesianos 15 18 4 3 11 36 - 65 Paços Brandão 12 16 3 3 10 26 - 48 FC Cortegaça 7 18 1 4 13 30 - 70 O ADF Anta venceu a Premium Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Resultados - 24.ª Jornada Sanguedo CVPT 6 1 Padrão F. C. U. C. Cruzeiro 4 4 Cadinha F. C. F. C. JotaEme 1 2 GD Fajões GDJ Pedroso 1 3 M. Móveis ADR Quintas 0 5 Vendas de Baixo Canários 2 1 STOP F. C. Folga União da Mata Classificação P J V E D GM - GS União da Mata 55 22 17 4 1 60 - 13 Canários 48 23 15 3 5 42 - 23 GDJ Pedroso 45 23 14 3 6 60 - 26 STOP F. C. 40 22 13 1 8 46 - 36 M. Móveis 38 22 11 5 6 60 - 27 Sanguedo CVPT 38 22 10 8 4 46 - 27 GD Fajões 37 22 11 4 7 32 - 18 F. C. JotaEme 26 22 7 5 10 37 - 49 U. C. Cruzeiro 22 21 6 4 11 28 - 38 Cadinha F. C. 17 22 4 5 13 26 - 53 Vendas de Baixo 16 22 3 7 12 26 - 46 ADR Quintas 12 21 3 3 15 26 - 82 Padrão F. C. 11 22 3 2 17 29 - 78 Penúltima Jornada - 10 de Junho Sanguedo CVPT - ADR Quintas, 10h Padrão F. C. - U. C. Cruzeiro, 10h Cadinha F. C. - F. C. JotaEme, 10h GD Fajões - União da Mata, 10h M. Móveis - Canários STOP F. C. - Vendas de Baixo Folga GDJ Pedroso

Resultados - 25.ª e Penúltima Jornada Águias de Paramos 2 1 Quinta de Paramos Magos de Anta 2 1 Desport. Regresso GD Outeiros 1 2 Novasemente Rio Largo 1 5 Cantinho Ramboia Corga de Silvalde N/Real. Despo. Ponte Anta GD Ronda 3 2 Leões Bairristas Folga Bairro Ponte de Anta Classificação P J V E D GM - GS GD Ronda 55 23 17 4 2 59 - 18 Cantinho Ramboia 44 23 14 2 7 49 - 35 Magos de Anta 44 23 13 5 5 38 - 25 Corga de Silvalde 41 22 13 2 7 47 - 30 Leões Bairristas 40 23 11 7 5 34 - 27 Quinta Paramos 37 23 11 4 8 40 - 32 Novasemente 33 23 9 6 8 37 - 32 Águias Paramos 33 23 10 3 10 38 - 42 Desp. Ponte Anta 30 22 9 3 10 41 - 48 Rio Largo 26 23 6 8 9 25 - 35 Bairro Ponte Anta 15 23 4 3 16 26 - 62 Desp. Regresso 11 23 2 5 16 24 - 44 GD Outeiros 10 24 2 4 18 29 - 57 Última Jornada - 9 de Junho Quinta de Paramos - Magos de Anta Leões Bairristas - Desportivo Ponte de Anta Novasemente - Águias de Paramos Desportivo Regresso - GD Ronda Cantinho da Ramboia - Bairro Ponte de Anta Corga de Silvalde - Rio Largo Folga GD Outeiros

FUTEBOL POPULAR DE ESPINHO 2.ª DIVISÃO

A AD Ovarense sagrou-se Campeã Distrital

Resultados - 18.ª e Últim a Jornada Fiães SC 1 5 FC Cortegaça Marfoot Silvalde 1 8 Oliveirense AD Sanjoanense 12 2 Esc. Rui Dolores CD Feirense 6 3 UD Fermedo ADF Anta 4 3 FC Cesarense Classificação P J V E D GM - GS FC Cortegaça 49 18 16 1 1 79 - 26 AD Sanjoanense 46 18 15 1 2 128 - 21 CD Feirense 46 18 15 1 2 77 - 20 Oliveirense 36 18 12 0 6 92 - 44 Fiães SC 28 18 9 1 8 39 - 48 UD Fermedo 21 18 7 0 11 55 - 85 FC Cesarense 17 18 5 2 11 38 - 67 Marfoot Silvalde 10 18 3 1 14 25 - 88 ADF Anta 9 18 3 0 15 42 - 100 18 1 1 16 41 - 117 Esc. Rui Dolores 4 O FC Cortegaça venceu a Premium Norte

INFANTIS B - Grupo 2 - Gold A INFANTIS B - Grupo 1 - Premium

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

Resultados - 30.ª e Última Jornada AC Cucujães N/Real, Valecambrense MD Eirolense 1 6 UR Ferreirense Pessegueirense 13 1 Relâmpago Nog. Esc. Rui Dolores 2 2 ADC Sosense AD Ovarense 7 0 S. Marit. Murtoense AD Argoncilhe 2 2 JA Rio Meão ADC Sanguedo 2 6 Fiães SC UD Bustelo 2 7 Juveforce Classificação P J V E D GM - GS AD Ovarense 88 30 29 1 0 259 - 24 JA Rio Meão 76 30 25 1 4 124 - 46 AD Cucujães 71 29 23 2 4 149 - 29 UR Ferreirense 63 29 20 3 6 194 - 61 S. M. Murtoense 62 30 20 2 8 115 - 48 Juveforce 53 29 17 2 10 156 - 105 ADC Sosense 53 30 17 2 11 108 - 95 Esc. Rui Dolores 45 29 14 3 12 87 - 98 Fiães SC 44 30 14 2 14 101 - 79 AD Argoncilhe 39 29 12 3 14 84 - 105 ADC Sanguedo 26 29 8 2 19 48 - 92 MD Eirolense 21 29 6 3 20 35 - 95 Relâmpago Nog 15 30 4 3 23 45 - 194 UD Bustos 13 29 4 1 24 58 - 166 Pessegueirense 9 30 2 3 25 41 - 186 Valecambrense 9 28 2 3 23 22 - 203

BENJAMINS B - Premium Norte

INFANTIS B - Grupo 2 - Premium Resultados - 18.ª e Última Jornada Valecambrense 0 6 Unidos de Rossas SC Fermentelos 6 3 JA Rio Meão 3 CD Tarei SC Esmoriz 1 AC Famalicão 3 1 Clube Albergaria Marfoot Silvalde 1 2 CD Luso Classificação P J V E D GM - GS Marfoot Silvalde 46 18 15 1 2 87 - 27 CD Luso 43 18 14 1 3 70 - 28 JA Rio Meão 33 18 10 3 5 62 - 47 CD Tarei 33 18 11 0 7 54 - 41 SC Fermentelos 31 18 10 1 7 55 - 56 SC Esmoriz 28 17 8 4 5 61 - 43 Unidos de Rossas 25 18 8 1 9 69 - 65 AC Famalicão 9 18 2 3 13 34 - 89 Valecambrense 6 18 1 3 14 33 - 74 Clube Albergaria 4 17 1 1 15 18 - 73

FUTEBOL POPULAR DE ESPINHO 1.ª DIVISÃO

CAMPEONATO FEMININO - Fut 7

O FC Cesarense venceu a Série Gold A

INFANTIS A - Grupo 1 - Gold B

O Sp. Espinho sagrou-se Campeão Distrital

INFANTIS A - Grupo 1 - Premium

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

FEMININO

INFANTIS B - Grupo 2 - Gold B Resultados - 18.ª e Últim a Jornada NEGE 2 0 FC Cortegaça Esc. Rui Dolores 0 1 ARC Barroca Anadia FC 7 4 Arada FC FC Bom Sucesso 1 9 RD Águeda SC Beira Mar 2 5 AA Avanca Classificação P J V E D GM SC Beira Mar 51 18 17 0 1 108 RD Águeda 37 18 12 1 5 85 AA Avanca 37 18 11 4 3 81 NEGE 31 17 10 1 6 62 Arada AC 27 18 9 0 9 57 Esc. Rui Dolores 25 18 8 1 9 55 Anadia FC 25 18 8 1 9 70 FC Cortegaça 13 18 4 1 13 31 FC Bom-Sucesso 10 17 3 1 13 47 ARC Barroca 6 18 2 0 16 16 -

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 22.ª e Últim a Jornada Lomba de Paramos 3 6 Est. Ponte de Anta GD Idanha 2 0 Cruzeiro Silvalde Estrelas Vermelhas 3 0 Império de Anta Associação Esmojães 3 1 Morgados Paramos Estrelas Divisão 2 3 AD Guetim Juventude Estrada 8 0 Águias de Anta Classificação P J V E D GM - GS Assoc. Esmojães 51 21 16 3 2 54 - 18 AD Guetim 47 22 14 5 3 57 - 32 Morgados Paramos 44 22 14 2 6 50 - 35 GD Idanha 44 22 13 5 4 53 - 34 Cruzeiro Silvalde 43 22 14 1 7 68 - 42 Juventude Estrada 37 22 11 4 7 54 - 33 Estrelas Vermelhas 31 22 9 4 9 47 - 37 Est. Ponte Anta 29 22 8 5 9 59 - 48 Império de Anta 23 21 7 2 12 41 - 49 Lomba Paramos 14 22 4 2 16 32 - 69 Estrelas Divisão 12 22 3 3 16 29 - 55 Águias de Anta 0 22 0 0 22 23 - 115 A Associação Esmojães sagrou-se Campeã

ANDEBOL II DIVISÃO NACIONAL 2.ª Fase - Grupo B - Zona 1

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 13.ª e Penúltim a Jornada CDC São Paio Olieros 27 21 AA São Mamede CP Natação 21 24 F. C. Porto B Boavista FC 27 30 CS Maritimo FC Gaia 23 21 GC Santo Tirso Classificação P J V E D GM - GS GC Santo Tirso 55 13 11 0 2 389 - 312 FC Gaia 52 13 9 1 3 355 - 330 F. C. Porto B 46 13 9 1 3 374 - 338 Boavista FC 42 13 4 0 9 353 - 394 CDC S. P. Oleiros 41 13 3 1 9 348 - 374 CS Marítimo 38 13 5 1 7 376 - 381 CP Natação 37 13 4 1 8 324 - 344 AA São Mamede 34 13 4 1 8 309 - 355 Últim a Jornada - 09 de Junho F. C. Porto B - Boavista FC GC Santo Tirso - CP Natação CS Maritimo - CDC São Paio Olieros, 18h AA São Mamede - FC Gaia

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04.JUN.2018

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DIVERSOS

POSTOS DE VENDA

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Domingos Ferreira da Silva

Mafalda do Vale Quaresma

Viúvo de Maria da Assunção Dias Residia na Rua do Grupo Desportivo, n.º 31 FAJÕES

Residia na Rua Comendador Raínho, n.º 540, 4.º L SÃO JOÃO DA MADEIRA

102 Anos

ESPINHO Papelaria Atlântico Norte (Centro) Papelaria Bessa CORTEGAÇA Papelaria Miranda SÃO PAIO DE OLEIROS Papelaria Papelópia Padaria da Quebrada PA Ç O S D E B R A N DÃO Papelaria Letra Legível e Esmoriz Papelaria Menezes Papelaria A. Santos RIO MEÃO Café Zé das Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro SÃO JOÃO DE VER Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Quiosque dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge FIÃES Café Avenida Bombas GALP Papelaria Coelho Casa Gama II LOUROSA Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Bombas CEPSA / ELF C+S Feira dos Dez Padaria/Pastelaria Caracas II Tabacaria Piscinas de Lourosa A. M. Informática S. M. LAMAS Café–Restaurante Parque Café do Zinho Corks e Manias (INTERMARCHÉ) Carnicópias Bombas REPSOL MOZELOS Quiosque Santa Luzia Café do Murado ARGONCILHE Quiosque da Igreja Pereira & Avelar VERGADA Café Vergada MOZELOS Casa Danibruno SANGUEDO Café Melo Café Danúbio A. M. Informática LOBÃO Padaria Jardim 2 Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo GUISANDE Bombas BP

GIÃO Bombas FIAVERDE CANEDO Kiosque INTERMARCHÉ L iv ra r i a / Pa p e l a r i a GIFT Café Suldouro LOUREDO Bombas de Louredo ROMARIZ Quiosque de Romariz MILHEIRÓS DE POIARES Papelaria ABC Papelaria Milheiroense ARRIFANA Kiosque INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Seara Café Zubel Bombas BP Bombas PETROVAZ Palavras e Cigarros (Pingo Doce) ESCAPÃES Bazar Marlú Café Afri-Bar SANFINS Café Primavera FORNOS Café Andrade Café Angélica Papeçaria Nova Ideia MOSTEIRÔ Padaria Espaço Doce SOUTO Papelaria Brandão Bombas GALP Casa Guidita TRAVANCA Padaria do Troncal S. M. FEIRA Papelaria Vício das Letras Palavras e Cigarros (FEIRA NOVA) T. P. C. Quiosque do Tribunal Quiosque do Rossio Quiosque/Bazar Nova Cruz Kiosque E’LECLERC Bombas REPSOL Supermercado Passerelle S. JOÃO DA MADEIRA Bombas GALP Bombas REPSOL - Z. I. Travessas Bombas Petro Zona Banco da Sorte Bombas BP Bombas REPSOL Tabacaria Nina Agência de Jornais Ferreira Tabacaria Glória Papelaria Lusíada Tabacaria Santa Maria Quisoque das Piscinas Rocha Press Center ESPARGO Bombas GALP

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Seus Filhos, Nora, Netos, Bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 31 de Maio, na Igreja Matriz de Fajões seguindo para o cemitério local onde foi sepultado em Jazigo de Família. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 05 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de Fajões. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

100 Anos

Seus Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos, Tataranetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizam hoje, dia 04 de Junho pelas 17h na Igreja Matriz de Nogueira do Cravo seguindo para o cemitério local onde será sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sexta-feira, dia 08 de Junho, pelas 19h15, na Igreja Matriz de Nogueira do Cravo.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Ana Rosa Rebelo de Oliveira 82 Anos

Casada com José Gomes da Silva (Tomé) Residia na Rua Burgo de Ryfana, n.º 543 ARRIFANA

Seu Marido, Filhos, Genro, Noras, Netos, Bisneta e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 31 de Maio na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 05 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68, 3700-732 Milheirós de Poiares Tlf./Fax: 256 811 124 | Tlm.: 968 685 709 / 965 815 114 E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com

Funerais | Cremações | Transladações Serviço Permanente 24h

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Alfredo Lima Alves Moreira (Alfredo do Café Texas) 71 Anos

Residia na Rua Dr. Sá Carneiro, n.º 133, Fração A SÃO JOÃO DA MADEIRA

Seus Filhos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 30 de Maio na Capela Mortuária do Cemitério n.º 3 de São João da Madeira onde foi cremado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza hoje, dia 04 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Aurora da Silva Bento 84 Anos

Viúva de Durbalino Gonçalves de Almeida (Vasco) Residia na Rua do Vale Grande, n.º 204 ESCAPÃES

Seus Filhos, Nora, Netos, Bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 30 de Maio, na Igreja Matriz de Escapães seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quarta-feira, dia 06 de Junho, pelas 18h30, na Igreja Matriz de Escapães.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

PELOURO DO PLANEAMENTO, URBANISMO E TRANSPORTES Processo n° 837/2017/URB Local: ESCAPÃES Requerente: Domingos Manuel Silva Correia Aviso N° 16712/2018/INT

Nos termos do disposto no art.º 78º do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que esta Câmara Municipal, emitiu em vinte e dois de maio do ano em curso, em nome de Domingos Manuel Silva Correia, contribuinte n.º 234 432 292 e Sara Filipa Rocha Alves, contribuinte n.º 233 403 203, um aditamento ao alvará de loteamento n.º 14/87 de 1987/05/28, em nome de Wilson Neves Tavares de Oliveira, que incidiu sobre um prédio no lugar de Mastureira, Rua D. Afonso Henriques, da freguesia de Escapães, deste concelho. O presente aditamento titula as alterações ao alvará n.º 14/87, de 1987/05/28, nos seguintes aspetos: a) Lote alterado – Lote n.º 41. b) Área total do lote alterado – 521,00 m2. c) Área total de construção – 278,10 m2. d) Volume total de construção – 1.112,40 m3. e) Número de pisos acima da cota de soleira - 1 piso. f) Número total de fogos – 1 fogo. g) Número de lotes para habitação – 1 lote. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 28/05/2018 O/A Diretor(a) de Departamento Por (sub) delegação: Justina Rodrigues de Sousa Veiga de Macedo “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6061 de 04/06/2018


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04.JUN.2018

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