TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Ano CXXII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
17 Setembro 2018
Nº 6072
€0,80 (iva inc.)
Descentralização de Competências
MUNICÍPIO FEIRENSE NÃO PASSA “CHEQUES EM BRANCO” Partidos opõem-se, em Assembleia Municipal, à transferência ‘às cegas’, à excepção do PS
pág 10
COMEMORAÇÕES 120 ANOS CF
A PAX QUE A TODOS
SURPREENDEU Débora Pax inaugurou a sua primeira exposição pág. 02 individual na Biblioteca da Feira
REUNIÃO DE CÂMARA
pág. 12
Mais 30 tablets nas escolas e reabertura da EB Badoucos
REUNIÃO DE CÂMARA
pág. 12
Sinais de trânsito em Paços de Brandão constantemente vandalizados
FUTEBOL
pág. 20
Lusitânia de Lourosa volta a marcar passo no Campeonato de Portugal
FUTEBOL
pág. 21
União de Lamas é o primeiro líder da Divisão de Elite 2018/19
02
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
DESTAQUE
joRgE DE AnDRADE, DéboRA PAx E EmíDIo SoUSA
Exposição ‘Pax.01’ na Biblioteca até 13 de Outubro
VOa, VOa, BOrBOlEta Débora Pax inaugurou a sua exposição individual na Biblioteca Municipal e não poderia estar mais orgulhosa. Os seus trabalhos preencheram a sala de cor e os presentes, muitos que não conheciam a artista, mostraramse agradavelmente surpreendidos. Mais um evento marcante integrado nas comemorações dos 120 anos do Correio da Feira.
Texto Daniela Castro Soares Fotos Pedro Almeida
FEIRA “Estou extremamente feliz”, dizia Débora Pax, na inauguração da exposição, no passado sábado, na Biblioteca Municipal. Na abertura, a artista, rodeada da família e amigos, mas também de individualidades feirenses e público anónimo, agradeceu o convite do Correio da Feira – a exposição está integrada no programa de comemorações dos 120 anos do jornal – que a deixou “extremamente lisonjeada”. Num dia “emocionante e arrebatador”, revelava Débora, a presença de tanta gente “superou as expectativas. Esta é a minha Pax, para todos vós”, dedicou, na breve intervenção. O administrador do Correio da Feira, Jorge de andrade, explicou que a exposição foi realizada “com a prata da casa. Duplamente com a prata da casa, porque é uma artista feirense e é sobrinha do administrador do Correio da Feira. Estou muito orgulhoso”, confessou, dizendo que “estava na hora de trazer ao conhecimento público as obras da Débora”. O presidente da Câmara de Santa Maria da Feira também quis congratular o Correio da Feira e a artista que, admitiu, não conhecia. “Fiquei extraordinariamente surpreendido com a qualidade do seu trabalho. a Débora tem uma formação extraordinária. Perdemos uma arqueóloga, mas ganhámos uma artista”, afirmou Emídio Sousa, lembrando que a exposição também está inserida na programação da V Capital da Cultura do Eixo atlântico e reforçando que “a despesa na Cultura não
é despesa, é investimento. Os mais de 20 anos que a Feira tem investido na Cultura começam a dar estes frutos”, declarou.
Diferentes técnicas e muitos queixos caídos
a exposição, que ocupa os dois pisos na Biblioteca Municipal, impressiona logo à entrada, com um massivo quadro em tons de verde, intitulado ‘anunciação à Primavera’, que nos remete para a Natureza, numa pintura que destaca as figuras sem perder o impacto e a força da cor. Mas há tanto para admirar no trabalho de Débora Pax. Há quadros de pequenas e grandes dimensões, uma cadeira [instalação] com duas caras e uma tapeçaria feita de pura lã da Nova Zelândia com 46.400 pontos executados manualmente.
Embora todos os trabalhos contem uma história, as colagens chamam particularmente a atenção pela quantidade de pormenores e trabalho intrínseco. a obra de maiores dimensões, ‘Civilizações Cruzadas’, com materiais estrategicamente colocados que fazem toda a diferença, costuma estar exposta na Vício das letras mas foi gentilmente cedida para a exposição, assim como outras obras de colecção particular. a preto e branco, o ‘Mercado Medieval’, em pequeno formato, ilustra o Castelo e figuras da época, cada uma aplicada e desenhada individualmente, com trabalho visível em cada traço. Mais tarde, Débora Pax confessaria que as colagens surgem de desenhos que não gosta.“São um cozinhado, a partir de maus ingredientes, para contar uma história.
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
03
DESTAQUE
estudante da História, adoro como ela consegue incorporar a História na sua arte e dar-lhe tamanha vitalidade. Não fica velho ou enferrujado, parece actual, porque o uso das linhas é bastante dinâmico”. Duane identifica-se com o estilo pois ele próprio gosta de “pintar a emoção. Costumam dizer que eu pinto apenas retratos, mas eu pinto o que as pessoas estão a projectar, eu pinto o coração de uma mulher”. Às vezes corre bem, e o trabalho é valorizado; outras vezes, como em Lisboa, em que uma bonita mulher o viu a desenhar e começou a posar para ele, depois não gostou quando Duane apanhou, por detrás do sorriso, a tristeza no olhar. “Quando ela viu o quadro e fez cara triste, partiu-me o coração”.
ADN feirense
Houve muitos desenhos que quis deitar fora, mas acabei por guardar e a partir deles fiz colagens”. Os visitantes da exposição iam-se espalhando pela sala. Uns focavam-se no preço dos quadros, querendo ver os mais valorizados, outros simplesmente percorriam a exposição apreciando a cor e o detalhe das peças. “Este quadro parece não dizer nada, mas depois de estarmos aqui algum tempo, conseguimos vê-la no Universo”, apontava uma senhora, sobre o quadro “Entre as Estrelas”, que mostrava uma menina flutuando no céu. Há trabalhos que nos remetem para a História, como a ‘Maria Antonieta’, e outros que se juntam para nos transmitir emoção, como ‘Raízes’, uma série de cinco telas que parecem fragmentos de um conto bastante antigo com linhas que se encaixam capítulo a capítulo. Noutro trabalho, Débora Pax conseguiu, até, transformar um ‘Mutante’ num ser apelativo.
Primeiro encontro de artistas
Havia quadros referentes ao seu alter-ego (‘Aslan e Pax’ e ‘O Voo de Pax’), alguns
do início da carreira, como ‘Novas do Adamastor’ e ‘O Violoncelo’, e outros que impressionaram tanto o público que queria levá-los consigo para abrilhantar as paredes de casa, como ‘A Comitiva’, que já pertencia, infelizmente para os fãs, a colecionador particular. Ouvia-se elogios pela sala – “extraordinário” – e Duane Jensen, artista plástico americano (que segue a artista há anos e veio propositadamente para a inauguração) estava maravilhado: “Está tão bonito! É fabuloso ver os quadros ao vivo”. Duane e Débora conheceram-se em 2006, através das redes sociais, e ficaram amigos instantâneos. “Não me lembro quem comentou o trabalho de quem primeiro, mas fomos atraídos pelos estilos um do outro e desde então ela é uma das minhas melhores amigas”, confessa o artista, “rendido aos seus trabalhos e ao seu espírito. Já devo ter pintado a Débora mais de 100 vezes. Ainda hoje, trouxe-lhe um pequeno retrato dela e espero que quando o veja dê um saltinho de alegria”. Apesar de já se conhecerem há anos, esta foi a primeira vez que os artistas se
encontraram pessoalmente. “Quando ela me disse que ia apresentar uma exposição e que gostaria que eu estivesse presente, organizei a minha vida para poder estar aqui”. Duane Jensen tinha chegado na passada terça-feira, e, pela primeira vez em Portugal, aproveitou para conhecer Lisboa, Porto e Santa Maria da Feira. Destacou as “fantásticas noites portuenses com artistas de rua em cada esquina”, mas também foi às Berlengas e ao Oceanário de Lisboa. “Foi incrível [nas Berlengas] sair pelo oceano Atlântico fora. Estava tudo coberto de nevoeiro e foi como se estivéssemos, ao mesmo tempo, no meio do nada e no meio de tudo”. Na sua primeira viagem de longa-distância, apaixonou-se instantaneamente por Portugal e já está a pensar regressar no próximo ano. Confessa que sempre teve a ideia de viver cá “um ou dois anos” para desenhar. “Desde que cá estou, já desenhei e pintei alguns quadros. É um sítio inspirador”. Sobre Débora, com quem passou o seu último dia em Portugal e de quem possui cinco quadros, só tem elogios. “Eu como
Na exposição, também marcou presença o vereador com o pelouro da Cultura, Gil Ferreira, que confessou que não conhecia, até então, o trabalho de Débora Pax, mas que “foi um privilégio ficar a conhecer a obra” da pintora. “Sinto-me feliz e orgulhoso por podermos contribuir para dar a conhecer a obra da Débora e pela aproximação entre as instituições – Município, Correio da Feira e Eixo Atlântico”. Foi “mais um momento marcante das comemorações do CF” que se juntou ao concerto no Castelo com orquestra e solista. “Mostra que podemos e devemos reconhecer o que é feirense”, diz Gil Ferreira, que acredita que nos trabalhos de Débora Pax “conseguimos compreender um ADN muito feirense pelo gesto e pelo traço com que pinta e intervém nas telas”. O administrador do Correio da Feira, Jorge de Andrade, não poderia estar mais de acordo. “No capítulo da Cultura, este era um dos momentos mais importantes, em conjunto com o concerto no Castelo”. Sente-se “honrado que a artista convidada seja sua sobrinha” de quem só mais recentemente ficou a conhecer o trabalho quando “viu que havia arte no pincel da Débora”. Para ele, as obras mais interessantes são as que cobrem as maiores telas porque cada uma delas “esconde uma mensagem”. Satisfeito com a sala composta de feirenses, agradeceu ao presidente da Câmara e vereador da Cultura, assim como às pessoas que marcaram presença porque “apreciam a Arte”. Débora Pax mostrava-se “orgulhosa dos próprios trabalhos, de vê-los aqui expostos. Sempre quis expor na Biblioteca, desde muito nova”, revelou. A recepção do público encheu-lhe a alma. “Notava-se no olhar que estavam a gostar. É bom saber que tocamos alguém e que as nossas obras passaram a mensagem pretendida”. Débora conseguiu o seu objectivo: surpreender. “Estou de ego cheio e com a Pax completamente a voar”. ‘Pax.01’ estará patente na Biblioteca Municipal até 13 de Outubro, com entrada livre.
04
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
DESTAQUE
“UMA tELA DE GRANDES DIMENSõES É IRRESIStívEL”
Texto Daniela Castro Soares Foto Pedro Almeida
Quando começou a pintar? Comecei a pintar em 1995, quando entrei no Centro de Artes de S.João da Madeira.Já tinha uma paixão muito grande pelo desenho e a pintura surgiu por curiosidade,porque queria experimentar algo novo, algo que complementasse o desenho. Curiosamente, assim que comecei a pintar, o desenho foi ficando para trás. A paixão pela pintura começou a intensificar-se e muitos estilos se desenvolveram. Já não consigo viver sem a pintura. Pinta todos os dias? Sim. Se não estiver a pintar, estou a desenhar. Até aproveito quando vou de viagem e levo sempre um pequeno caderno para desenhar. Habituei-me, principalmente em viagens longas. Nasceram desenhos muito curiosos, muitas transposições de desenho para pintura nasceram em viagens de carro. A apetência pelas Artes desenvolveu-se cedo? O desenho já vem do infantário. Sempre tive o pressentimento de que a Arte iria acompanhar-me durante toda a minha vida. Aos 15 anos, entro no Centro de Artes sabendo que iria fazer algo pelo qual iria apaixonar-me. Aprendi muito, estou extremamente agradecida pelos conhecimentos,técnica,tudo o que vivi em termos artísticos e pessoais, a relação com colegas e professor, foi fantástico. Passados alguns anos,fui para Desenho,regressei à base, porque sentia que necessitava de algo que complementasse a pintura. Ingressei no curso de desenho para me poder exprimir melhor em termos técnicos e desenvolverme. Foi fundamental porque este meu novo estilo nasceu dessas aulas.
Chama-se Débora Macedo, mas, como artista, quer ser conhecida por Débora Pax. O alterego que criou e que se extravasa na sua arte assume diferentes formas, desde desenho, pintura a colagens até tapeçaria. Débora Pax propõe uma agradável surpresa de cor, linhas e figuras que se descobrem e se imaginam em pequenas ou enormes telas, se bem que “quanto maiores, melhor”, diz a artista, que tem a cabeça cheia de histórias para contar. pletamente diferente. Por exemplo, faço um abstracto figurativo, se não gostar, aproveito um pedaço desse trabalho e torno-o em algo mais geométrico e expressivo.
minha formação foi uma boa base para desenvolver diferentes técnicas e temáticas. Gosto muito de explorar a vertente do Património e da História nos meus trabalhos.
Sente-se confortável em trabalhar tanto em telas pequenas como maiores? Sim. Antigamente não gostava muito de telas pequenas, mas aprendi a usar o desenho e a trabalhar os pormenores. Os tamanhos grandes são os meus preferidos porque tenho sempre tantas histórias para contar… e trabalho muito depressa. Para mim, quanto maior, melhor. Uma tela de grande dimensão é irresistível. Olho para esta parede [branca] e dá-me vontade de pintar, de criar, imagino imediatamente algo ali, tenho tantas histórias na cabeça e só os tamanhos grandes me permitem desenvolvê-las. O espaço quando é grande permite-me albergar todas as histórias que quero contar. Sou capaz de trabalhar oito horas seguidas, sem me lembrar de comer, porque quero levar o trabalho até ao fim.
Onde já expôs as suas obras? Em S. João da Madeira, Porto, Santa Maria da Feira, e também em Milão. A primeira grande exposição foi no Porto, dedicada ao Dia da História. Convidaram-me para expor na Universidade Portucalense e nem hesitei. Foi a minha primeira exposição individual e tinha várias obras dedicadas à Cultura e História. A recepção foi óptima, os alunos ficaram entusiasmados. É sempre algo novo, nem todos os anos acolhem exposições de pintura e história.
Quanto tempo demora um trabalho desses? Num dia pode ficar quase concluído.Mas também posso andar semanas às voltas com ele, ou até suspendê-lo por tempo indefinido…
Como descreve o novo estilo? É tão pessoal… É um abstracto figurativo, tão intrínseco… Estou a percorrer um caminho de que estou a gostar bastante.
Curiosamente, a dificuldade é maior numa tela de dimensões normais… Num quadro dito normal, tenho mais dificuldade em explorar a tela para a minha criação. Por vezes, faço um projecto à parte e só depois transponho para a tela. Nos tamanhos pequenos não sinto aquela inspiração natural; ao contrário dos tamanhos grandes, em que começo logo. Nos pequenos, parece que há uma limitação no subconsciente, ‘é tudo tão pequeno, por onde começar?’. Num tamanho grande,raramente tenho dificuldade em começar.
Que técnicas lhe são mais apelativas? O acrílico, porque é um material bastante versátil, não tem um cheiro tão intenso, seca depressa, permite-me trabalhar com rapidez. No acrílico, posso estar a desenvolver uma pintura, não gostar e fazer outra com-
A sua formação profissional acabou por impulsionar o pincel… A minha formação profissional é Património Cultural e deu-me imensa inspiração para a minha arte. Sempre gostei de tudo o que estivesse relacionado com Arte e Património. A
O que a inspira? A música…. É outra paixão. Se não fosse patrimonióloga e pintora, possivelmente estaria ligada à música, como produtora ou investigadora, porque tenho um óptimo ouvido musical e sou extremamente curiosa em relação à história da música e à sua produção. Estou sempre a ouvir música, todos os géneros, a música não pode faltar. Muitas obras nasceram ao som de músicas marcantes. Eu sou fã do Mike Oldfield e tenho uma obra de 2001 que se chama Lucrécia, um trabalho em pequeno formato que retrata a história da mulher romana que foi violada pelos etruscos, e que nasceu de um instrumental desse artista, ‘Ommadawn’, que é bastante sensitivo.Acho o trabalho lindíssimo,tem uma luminosidade transcendente.É pequeno,mas tem muita força. Que géneros musicais mais gosta? Música folk. A história, o estilo… Gosto de Fairport Convention e Horslips, por exemplo. Acho a fusão da música medieval com rock fantástica, é um dos meus estilos predilectos para criar. Como é ouvir críticas de outros artistas como “nunca me canso de olhar para as obras de Débora Pax”? Emocionante, fiquei sem palavras. Nota-se que é honesto e isso sensibiliza-me. Conheci esses artistas [Duane Kirby Jensen e Michael
Marisi Ornstein] há alguns anos em situações associadas à pintura e têm sido duas pessoas extremamente generosas, amigáveis, sinceras, falam abertamente sobre o meu trabalho e vice-versa, trocamos opiniões e crescemos muito com isso. Claro que não gosto de ouvir críticas negativas, ninguém gosta, mas temos de ser abertos porque isso ajuda-nos a olhar para as nossas obras de outra forma. Preparar a exposição ‘Pax.01’ foi difícil? Ficaram tantas obras de fora… Só essas davam para fazer outra exposição. Estes últimos meses, desde Abril, foram dedicados inteiramente à exposição. A selecção das obras… até me tirou o sono. Ficaram 43 na exposição. Quis selecionar as obras mais emblemáticas desde o início da minha carreira e dar ênfase à experiência de colagem e dos desenhos juvenis e ainda ao meu estilo mais recente, na pintura. A exposição é quase uma biografia ilustrada,em que quis que as pessoas pudessem apreciar vários estilos. Tem ideia de quantas obras já pintou? Perdi a conta, algumas foram para fora…. Do Japão ao Chile e à Roménia, da Finlândia e da Noruega aos Estados Unidos… Há trabalhos extremamente bons que gostava de ter cá mas é impossível. Já não expunha em Santa Maria da Feira há algum tempo… Sim, há bastante tempo. Deixei de parte fazer exposições ao longo destes anos porque queria desenvolver outros estilos, reencontrarme. Foi uma opção, queria trabalhar para chegar aqui. Está a tornar-se sério e a minha prioridade,neste momento,é criar e ter o máximo da minha Pax para mostrar às pessoas, para poder viver da minha arte. Quem é a Pax? Pax é uma borboleta, a rainha da mancha vermelha de Júpiter. É tempestuosa, mas cheia de graciosidade ao mesmo tempo. É o meu alter-ego, no imaginário que criei. Pax é a minha palavra preferida, tanto significa paz como pessoa, e por isso quis dar o nome à exposição.
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
05 Pub.
06
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
OPINIÃO EdItOrIal Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos ignorar. (Sophia de Mello Breyner)
O PROMETIDO, É… DEVID(R)O Orlando Macedo
Na sua imensa sabedoria, o povo diz que ‘quem não se sente, não é filho de boa gente’. E que ‘o pior cego é aquele que não quer ver’. Ora, aqui no Correio da Feira, não só nos sentimos, como não temos propensão a ceguetas. Quando muito, temos feito concessões ao pudor. Mas, socorrendo-nos da paráfrase da sabedoria popular, ultrapassado que ‘não há duas sem três’ e cientes de que ‘cesteiro que faz um cesto faz um cento, se lhe derem verga e tempo’, acabámos de atingir o limite da paciência, face mais uma ofensiva descarada à integridade da comunicação social, que repudiamos e nos merece resposta adequada. Porque ‘mais vale tarde, do que nunca’. Vem isto a propósito da ‘plantação’ de texto – no jornal N - obviamente dimanado da câmara municipal, em que se repercute que
‘com papas e bolos se enganam os tolos’. Se quisermos continuara a vogar num mar de rifões, poderemos dizer que ‘a ocasião faz o ladrão’; mas naquela prática (plantação de ‘notícias’ no citado… ‘jornal’) a ‘ocasião’ é a prática corrente e ‘o ladrão’ o que não sabe que ‘a ignorância é a mãe de todas as doenças’. Mas não sabemos, todos, que a manutenção da ignorância rendeu 48 anos de obscurantismo à ‘outra senhora’? Uma visão realística tem-nos mostrado que ‘a ração não é para quem a merece; é para quem a há-de comer’. E lá nisso – distribuição da ração – ninguém bate a receita do PPD-PSD, que, sob a égide de Alfredo Henriques, principalmente, após as tremuras provocadas por António Cardoso nas eleições autárquicas de 1989, logo tratou de amansar a comunicação social local,
juntando o então ‘Terras da Feira’ ao recémabocanhado Rádio Clube da Feira, nas fileiras do ‘sim-senhor’. Claro que uma coisa é (e era) o lobo, e outra, a pele do dito cujo; por isso, (e o povo, na tal imensa sabedoria, é tramado, caramba!...) sempre se disse que ‘quem não quer ser lobo não lhe vista a pele’; por isso se segue a cartilha alfrediana, que tão bons resultados tem dado, ao longo de quase 4 décadas. Afinal, ou, dito de outra forma,‘quem sai aos seus não degenera’. Poderão os conformistas vir dizer que ‘um dia é da caça, outro do caçador’ e que ‘quem ri por último, ri melhor’. Mas para quem sabe que ‘nem tudo o que reluz é ouro’, é perceptível que ‘quem espera NUNCA alcança’, principalmente quando,‘pela aragem, se vê quem vai na carruagem’.
E afinal,‘quem semeia ventos colhe tempestades’, ditado quase tão verdadeiro, quanto o que reza que ‘quem diz as verdades, perde as amizades’. Mas que fazer, se ‘quem cala, consente’? A pseudo-entrevista que o Ene deu à estampa na semana passada, mostra à saciedade que ‘manda quem pode, e obedece quem deve’. Problema, é que,‘para bom entendedor, meia-‘entrevista’… basta’. Mas lá diz o povo: ‘ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto’. Ora ficou (outra vez) demonstrado que ‘o Ene põe e a Câmara dispõe’. Afinal, ‘os amigos são para as ocasiões’ e ‘o segredo é a alma do negócio’. Por isso, mais vale um jornal na mão, do que dois a voar, não é?... Principalmente para alguns, para os quais o prometido é… de vidro.
A GRANDE “ENTREVISTA” DO DR. EMíDIO SOUSA AO SEMANáRIO N Jorge de Andrade
Se dúvida havia ficou definitivamente esclarecida. Não é um ‘Jornal’; é uma espécie de boletim da Câmara Municipal ao serviço do partido político.” 1 – Há que esclarecer, que não se trata de nenhuma entrevista. O texto que pudémos ler naquele semanário,não passa de um‘comunicado’do presidente da Câmara aos Feirenses, ao jeito de “rentrée” pós verão 2018 - para servir-me de um chavão tão em moda. Não há entrevista, porque não há intervenção de um jornalista (pelo menos que se saiba), ou sequer um nome de entrevistador,que seja. Não existe diálogo de onde surjam questões que se apresentem ao‘entrevistado’,nem ninguém coloca temas para que o’ entrevistado’ desenvolva. Para atestar o que afirmo, por favor observe-se que o ‘texto’ nem assinado está, embora a ‘assinatura’ do autor do texto se insinue na caixa com que termina o comunicado, a própria fotografia do presidente da Câmara. Para os que já escutaram discursos ou leram artigos eleitoralistas do Dr. Emídio, o que nos apresenta o N em quatro páginas não é novo, independentemente de concordarmos ou não, se reflecte a verdade ou se é pura ficção. Não vou agora fazer essa análise, mas não perde pela demora. Vou abster-me da crítica aos ‘jornalistas’, em especial à directora do N que deu cobertura
a esta vergonha, renegando, mais uma vez, o que publicou como sendo o Estatuto Editorial. Há no Jornal Correio da Feira pessoas mais habilitadas para isso. Profissionais que têm o direito de lhe dar um grito de alerta pela Dignidade da profissão. Também não vou criticar a administração do N. Estou convicto de que desempenham na perfeição o papel que lhes foi confiado. Só por isso seria uma perda do meu tempo e de espaço no Correio da Feira. A minha crítica e indignação são direcionadas ao Dr. Emídio Sousa, o meu presidente da Câmara. Caro senhor presidente,v/exa.e o seu partido bateram o recorde da falta de respeito à Verdade, à Informação, a todos os Profissionais da Imprensa, que lutam diariamente pela sua sobrevivência com dignidade. Consequentemente desrespeitou os Feirenses, mesmo aqueles que o aplaudem incondicionalmente. O senhor arrisca-se a ser comparado com o miúdo Salvador,tão convencido que estava de que o público continuaria a aplaudir, mesmo que soltasse um“traque”em palco.Recorda-se desse triste e vergonhoso espetáculo protagonizado pelo cantor? Pois bem, o senhor na sua jactância convenceu-se que podia desrespeitar a Imprensa com um comunicado travestido em ‘entrevista’. Mantendo a comparação, foi na verdade o seu “traque” para a Imprensa
Regional e para todos os verdadeiros profissionais da Informação e muito em especial para os Feirenses, a quem desejava dirigir-se. Com a sua atitude,remeteu-nos a todos para a classe de desmiolados e estúpidos, que tudo aceitam e depois votam na mesma.” Os Feirenses terão a sua oportunidade para fazer contas com o seu presidente e se quiserem, debitar-lhe toda a falta de respeito, por eles e por todas as classes profissionais. Os Jornalistas, com J maiúsculo, sabem o que podem e devem fazer em prol do respeito que é devido à dignidade profissional e das suas pessoas. Tem o poder nas mãos usem-no em vossa defesa em defesa da vossa “arte”, do vosso futuro, para que outros jamais ousem desrespeitar-vos. É urgente dizer BASTA. Por último, seria hipócrita se terminasse este artigo sem lhe dizer o quanto o meu presidente me ofendeu empresarial e pessoalmente com o comunicado travestido em entrevista. Ofendeu-me como responsável por um jornal com mais de um século, que luta diariamente ao lado dos seus profissionais para sobreviver com dignidade, sem cedências nem alinhamento político. O seu desprezo demostrado pela Imprensa e pelos verdadeiros profissionais ofendeu todo o investimento que esta pequena empresa tem dedicado anualmente aos jovens actuais
e futuros profissionais nas várias vertentes da Informação. Ofendeu-me como Feirense porque na sua arrogância está convencido que os Feirenses são uns imbecis que não distinguem uma entrevista de um comunicado. O seu artigo era um trabalho interessante, legítimo e aceitável, naturalmente desejável pelo Jornal Correio da Feira ou outro jornal que existisse no nosso Concelho se o Presidente da Câmara tivesse tido a coragem de se apresentar aos Feirenses num autêntico comunicado. “Meus queridos Feirenses…,“ SEM FILTROS. COM CORAGEM. COM RESPEITO. Quando a prioridade do Dr. Emídio Sousa for o Concelho e os Feirenses e não um partido, quando os comunicados e entrevistas forem para os Feirenses e não para apresentar contas semestrais ao partido, quando o respeito pelo compromisso for para com os eleitores e não à servidão ao partido, quando o futuro do nosso Concelho, dos nossos jovens e das nossas empresas for prioridade para o Dr. Emídio Sousa…, Então o Senhor será verdadeiramente o Presidente de todos os Feirenses. Até lá, não conseguirá apagar a imagem de que é, cada vez mais, um presidente ao serviço de interesses partidários.
seravelmente e sustentarem-se, a si próprios, num pequeno apartamento, pagando um balúrdio de renda, ao que acresce água, luz, gasolina e alimentação, é quase impossível? Imagina ele o que é contar tostões na caixa do supermercado? Se calhar não, porque se Délio Carquejo acha que quem ganha 2000 euros por mês é classe baixa, então eu, que ganho bem menos,pertenço aos novos pobres e nem sabia. Assistir a uma reunião de Câmara é uma montanha-russa de emoções. Por vezes deixanos perplexos,como neste caso,com o absurdo
da frase proferida ou da discussão sem sentido que parece nunca terminar; outras rimos, simplesmente,tal o ridículo do que estamos a ouvir. Há momentos, contudo, em que nos sentimos privilegiados, por receber boas notícias em primeira-mão, como a tão desejada baixa do IMI, anunciada na passada segunda-feira pelo Executivo. Ah, não esperem… Afinal já tinha sido anunciada noutro (qualquer) semanário, no que se assemelha a uma entrevista… Mas não é. Basta procurar pelas perguntas. É como o jogo do Wally, se bem que, eventualmente, acabamos por encontrar o boneco, as pergun-
tas é que não. Para fechar com chave de ouro,Lia Ferreira viu o seu pedido relativo ao relatório sobre a reunião com a Direcção Regional da Cultura, no que toca às acessibilidades no Castelo, ficar mais uma vez em águas de bacalhau.O PSD mostrouse,aliás,confuso,como se nunca o assunto tivesse sido antes abordado.Deixaram a vereadora a sentir-se o elemento estranho da sala mas como não compreender? Os corredores da Câmara Municipal são imensos e de passo em passo há documentos que se perdem, e outros que aparecem… como por magia.
OS NOVOS POBRES Daniela Castro Soares
Fala-se muito em novos ricos e novos pobres mas o Partido Socialista acaba de redefinir estes conceitos. Há pouco que me surpreenda, hoje, na Política, mas ouvir Délio Carquejo perguntar se podemos chamar a quem recebe 2000 ou 3000 euros por mês classe média ou classe baixa, quase me fez saltar da cadeira. É uma simples afirmação mas contém em si uma ignorância desmedida e um ataque aos verdadeiros pobres. Conhece Délio Carquejo a realidade dos jovens portugueses? Sabe ele que saem hoje mais tardiamente de casa porque ganham mi-
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
07
OPINIÃO
E NÓS POR CÁ... NEM TUDO ESTÁ MAL Carlos Fontes
LÁ VAMOS No jornalismo, os «alçapões» sucedem-se em todos os percursos. Curtos, médios e longos. Todos estão sujeitos a encontrar no caminho um qualquer alçapão,que pode não causar grande mossa,mas que deixa sempre algumas marcas. Há cerca de 60 anos, mais afincadamente nos últimos 40, que sigo com enorme atenção, e ainda com maior interesse, o que se passa na imprensa regional, mais concretamente na imprensa do nosso Concelho. Iniciei-me nas páginas deste secular semanário, e mesmo numa altura em que escrever certas verdades era tarefa perigosa, para quem escrevia e para quem as deixava publicar – lembro que,em 1972,a então diretora do jornal teve de enfrentar alguns poderosos de Fiães, por causa de um texto meu, mas fê-lo com uma elevação (e coragem) que desarmou os queixosos, por sinal daqueles que na altura eram considerados do «reviralho», isto é, eram poder, mas davam, como diz o nosso povo, «água para todos os bicos» – estive na fundação de um jornal que durante quase três
décadas trilhou um caminho por todos (ou quase) reconhecido como imparcial (Terras da Feira), capaz de elogiar o poder, quando tal se justificava, mas nele «malhar» quando era imperioso fazê-lo, ainda passei por outros (Notícias da Feira, Líder, Comércio da Feira, Activo e Notícias de Paços de Brandão, todos desaparecidos) e continuo a prestar a minha colaboração, como sempre apenas pela paixão que nutro pelo jornalismo, à nossa imprensa regional. Passado todo este tempo, e porque sei quão difícil é manter um jornal regional, sobretudo, quando o jornal não está «às ordens do poder», como acontece com o Correio da Feira, revolto-me quando,mesmo à vista desarmada, assisto a fretes que alguns jornais continuam a fazer ao poder instalado. Todos sabemos que quem está no poder, por mais democrata que se apregoe, não consegue evitar sentir uma «raivazinha» por ver um jornal, que ele gostava de ter a seu lado, mas que não lhe faz fretes, e por isso faz desse jornal um exemplo de independência,
em suma, um jornal que prestigia toda a comunicação social. E como nós por cá... nem tudo está mal, e porque, não obstante alguns «sorrisos amarelos» de alguns poderosos - eles andam distraídos, e não se lembram que o poder, mesmo o político, é efémero - vamos (falo por mim, mas pelo que conheço dos responsáveis por este semanário que tem grandes responsabilidades na imprensa regional deste País, julgo poder falar por eles também) continuar a trilhar o caminho que julgamos ser o que mais se coaduna com uma imprensa regional que está ao serviço das populações ,e não deste ou daquele poderoso. E pugnar pelas populações deste Concelho é alertar o poder autárquico para os males que a todos nos afligem. Como para o estado caótico em que se encontra grande parte da rede viária do Concelho – já agora,o que tem feito o senhor presidente da Câmara para que o troço da EN1, que atravessa o nosso Concelho, seja, como há muito se justifica,melhorado,deixando de constituir
um perigo para os que lá transitam, e o maior destruidor de suspensões de veículos, sejam eles ligeiros,sejam pesados? – para o lixo que impera nas ruas, para o exagerado preço que todos pagamos pela água, pelas enormes taxas que suportamos pela recolha (deficiente) do lixo e do saneamento? E mais: o senhor presidente, numa entrevista sem perguntas incómodas,informa que o Município vai descer a taxa do IMI.Acordou tarde, senhor presidente. Há algum tempo colegas seus, de municípios vizinhos, já o fizeram. E não,como anuncia o senhor presidente agora, uma redução de uns míseros cêntimos. Será melhor aguardar mais uns dois anos e no ano de eleições anunciar uma descida mais acentuada,aumentando essa descida em mais alguns cêntimos. Aproveite, senhor presidente: as festas começam a cansar. Os santamarianos, sobretudo os que mais que festas, gostam de ver o seu Concelho, se não a fazer melhor, pelo menos a não fazer pior que os seus vizinhos, podem deixar de andar distraídos. Pub.
08
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
OPINIÃO
O “URBANISMO E LICENCIAMENTO DE OBRAS” EXIGE ALGUÉM A TEMPO INTEIRO!... António Cardoso Membro da Comissão Política Concelhia e Distrital do Partido Socialista
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Na véspera do habitual período de férias, os Feirenses foram surpreendidos com a trágica notícia da morte do arquitecto José Manuel Oliveira, Vereador da Câmara Municipal, responsável pelo Pelouro do Licenciamento de Obras Particulares e Urbanismo. Este triste acontecimento mereceu o maior respeito e admiração pelos seus companheiros e adversários políticos. Por não pertencer à minha família política, obviamente que não vou tecer qualquer comentário sobre a qualidade do seu trabalho. Todavia, gostemos ou não do seu trabalho, não podemos ficar indiferentes à entrega que fazia do cargo a “tempo inteiro” dadas as responsabilidades exigidas pelo pelouro, nomeadamente a natureza técnica das suas matérias. Perante este vazio, criado com o desaparecimento do Vereador José Manuel Oliveira, a solução encontrada pela Câmara PSD foi entregar o Urbanismo e Licenciamento de Obras Particulares ao Sr. Presidente da Câmara!... Atribuir esta pasta a tempo parcial ao líder do Município foi uma opção difícil de entender, deixando as pessoas perplexas com a decisão. Naturalmente que estas reações se devem à enorme dimensão do concelho de Santa Maria da Feira,
um dos maiores do país, donde se tramitam milhares de processos de licenciamento de obras, que vão de simples pombais, anexos, galinheiros até grandes superfícies comerciais e industriais. Além disso, este cargo exige conhecimentos técnicos básicos na área do urbanismo, arquitetura e engenharia, conhecimentos que o Senhor Presidente da Câmara não possui e que pode fragilizar as decisões que vier a tomar!... Aliás, nos grandes municípios, como o nosso, é prática corrente exigir que os “políticos executivos” (Vereadores) possuam conhecimentos técnicos mínimos das suas pastas, como é o caso presente. Esta recomendação é uma prática seguida nas pastas da Educação, Finanças, Obras Públicas, onde os respectivos responsáveis devem ser pessoas experientes portadoras de conhecimentos mínimos para poderem exercer eficazmente os dossiers afectos aos seus pelouros. A atribuição do pelouro de Urbanismo ao Presidente da Câmara do Município é uma decisão criticável, pois os seus munícipes querem ver o principal rosto da Câmara a ocupar-se dos grandes dossiers tais como: - Defender o Tarifário Social da água e de saneamento em falta no nosso
Concelho - Dar resposta à falta de rede de saneamento em urbanizações existentes - Exigir da Administração Central a construção dos Centros de Saúde em falta no Concelho - Acompanhar a instalação de grandes empreendimentos industriais nas nossas zonas industriais - Defender os Feirenses na renovação do contrato de concessão da rede elétrica no nosso Concelho; Isto é, acompanhar grandes causas. Em vez disso, passam a ver o Sr. Presidente da Câmara a ocupar o seu precioso tempo a atender munícipes sobre casos menores como queixas de anexos clandestinos, esgotos a céu aberto e outras coisas menores. Resumindo, a pasta do Urbanismo devia ser entregue a alguém com disponibilidade plena e minimamente preparado para o cargo, conforme a grandeza do nosso Concelho. Mas as recentes decisões vão em sentido contrário, o que se lamenta. Por outro lado, o novo responsável pelo Pelouro do Licenciamento de Obras Particulares tem a oportunidade de melhorar o Ranking da Transparência do nosso Município, que se encontra mal posicionado. Para essa má classificação, tem contribuído a
falta de transparência na tramitação dos processos de licenciamento de obras particulares. Os munícipes têm o direito a ter conhecimento público da data de entrada dos processos, as datas das diversas consultas, data do seu deferimento ou não, até à data de levantamento do alvará de licença de construção. Se este procedimento não for introduzido, perde-se a oportunidade de dar transparência a actos administrativos que deviam ser do conhecimento público, continuando as suspeições de acusações de clientelismos, em que se aprovam processos “em dias” e os restantes “demoram meses”!... sem que haja qualquer justificação de força maior. Todavia, é sensato que processos de interesse público concelhio tenham atendimento preferencial e como tal sejam atendidos de forma célere e simplificada. Mas em nome da transparência esses interesses têm que ser do “domínio público”. Concluindo, estas boas práticas tardam a ser aplicadas pelo Executivo Municipal do PSD em Santa Maria da Feira. Porquê? Os Feirenses precisam de saber porque não são aplicadas estas boas práticas de tramitação dos processos de licenciamento de obras...
EDUCADORES DO FUTURO SEM DIREITO AO PASSADO Diogo Fernandes Sousa Gabinete de Comunicação do CDS Feira
causa financeiramente, e friso financeiramente, são as subidas de escalão que esse tempo representa e naturalmente as subidas salariais daqui em diante. Algo que o governo considera insuportável para a economia nacional, tendo inclusive António Costa dado a termo de comparação a reposição desse tempo com a reabilitação de uma via rodoviária em más condições, pois parece que apenas existiam fundos para uma das propostas. Assim, denotamos aqui algumas questões essenciais para o país, desde logo que as finanças públicas não estão saudáveis como sempre se pretendeu transpor por parte do governo, mas principalmente que António Costa não cumpre as suas promessas, uma vez que prometeu o tempo completo, pelo meio procurou com os sindicatos um acordo baixo para os docentes, e no fim de contas ainda
FICHA TÉCNICA
Repórteres Fotográficos:
Administração Jorge de Andrade administracao@correiodafeira.pt
Direcção
procura penalizar mais os professores, uma vez que estes exercem o seu direito à greve (como forma de combate a toda esta situação ridícula), decretando que os professores não podem entrar de férias sem que sejam atribuídas avaliações aos alunos, algo que é incompatível com a greve, uma vez que a greve é precisamente às reuniões de atribuição das avaliações, e por fim que os partidos em governação juntamente com o PS (ou seja BE e PCP) apesar de discordarem com o governo, e criticarem publicamente a posição deste, na realidade não querem é perder o lugar no poleiro, uma vez que continuam a suportar o governo ao invés de o depor. Não obstante considerar que uma deposição de governo seria bastante radical, e sinal óbvio de instabilidade governativa que se repercutiria na bolsa nacional e nos juros da dívida pública, sinto-me
Pedro Almeida pedro.almeida@correiodafeira.pt
Colaboradores: Alecsander Pereira (Novas Tecnologias) Alberto Soares, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Jo‹ o Pedro Gomes, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos Reis e Serafim Lopes
Diana Santos Albino Santos
Design e Paginação: Secretaria:
Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes e JosŽ Pinto da Silva
direcao@correiodafeira.pt
Carla Silva secretaria@correiodafeira.pt
Estatuto editorial: Dispon’ vel na p‡ gina da Internet www.correiodafeira.pt
Redacção
Dep. Comercial:
(Os artigos assinados s‹ o da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo n‹ o vincular a posi• ‹ o do jornal)
Orlando Macedo (CP 2191)
Daniela Castro Soares (CP 6426)
JosŽ Carlos Macedo comercial@correiodafeira.pt
daniela.soares@correiodafeira.pt
Cobranças:
Nélson Costa (CP 6715)
Cobrador@correiodafeira.pt
nelson.costa@correiodafeira.pt
Preço Assinaturas:
Marcelo Brito (CP 6929)
Digital - € 20 Nacional - € 30 Europa - € 55 Resto do Mundo - € 70
marcelo.brito@correiodafeira.pt
SEDE: Rua 1.¼ de Maio, n¼ 221 A, Espargo - Santa Maria da Feira 4520 - 115 Espargo Telef. 256 36 22 86 E-mail: geral@correiodafeira.pt
PAGAMENTO DE ASSINATURAS Banco BPI NIB: 0010 0000 51061450001 94
na obrigação de mencionar isto, porque considero a temática vital para o futuro do país, uma vez que estamos a negar aos educadores do futuro nacional direitos da sua ação profissional do passado. Em conclusão, para retomar o tema central e elucidar todos, vou fazer uso de palavras do professor Hélder Santos, de Geografia Económica e Social: “Imagine que o seu filho andou 9 anos, 4 meses e 2 dias na escola e que agora lhe dizem que todo esse tempo não contou, porque segundo António Costa o cronómetro esteve parado e só agora volta a contar. Isso significa que o seu filho: deveria estar no 10.º ano, mas está efetivamente no 1.º ano... deveria estar no 11.º ano, mas está efetivamente no 2.º ano... deveria estar no 12.º ano, mas está efetivamente no 3.º ano... Se o seu filho quer atingir aqueles níveis, tem de voltar a repetir todo o trajeto que já efetuou”.
Propriedade: Efeito Mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, n¼ 513045856 Contribuinte n.¼ 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda Registo no N. R. O. C. S., N.¼ 100538 Dep— sito Legal n.¼ 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tiragem mŽ dia) Impress‹ o: Coraze - Oliveira de AzemŽ is Pre• o Avulso: € 0,80 (IVA incluido)
Mérito Municipal 1972 1997 (Ouro)
(Ouro)
(Membro fundador)
Prémio Gazeta 2017
O descongelamento da carreira docente que marca a imprensa nacional dos últimos meses tem razão de ser, de uma forma bastante simplificada, para compreensão de todos, porque António Costa prometeu contabilizar para efeitos de progressão na carreira docente os mais de 9 anos congelados para esse fim. Sendo que, no intermédio, ocorreram negociações múltiplas entre governo e sindicatos, cujo resultado final passava por uma proposta de contabilização inferior a 3 anos. Ora, se os professores não estão a pedir retroativos, ou seja uma compensação financeira por esse tempo de forma aos seus pagamentos nesse período corresponderem àquele que deveria ter sido o pagamento do seu verdadeiro escalão nesse longo intervalo (e não do escalão onde se encontravam e encontram devido ao congelamento), o que está em
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
09
POLÍTICA Corticeira Fernando Couto
Trabalhadora reintegrada na empresa alvo de discriminação BE e CDU acusam práticas “desumanas” como assédio moral e proibição de direitos dados a outros funcionários.
RIO CásTER
Rio Cáster e Barrinha de Esmoriz
DESCARGAS POLUENTES PREOCUPAM CDU A CDU emitiu, na semana transacta, dois comunicados relativos a descargas poluentes, mostrando-se preocupada e crítica de ambas as situações. O primeiro episódio refere-se a uma descarga no Rio Cáster que o partido atribuiu à Indaqua Feira, condenando a atitude “irresponsável e incompreensível” que causou um “odor nauseabundo da água”, além de “pôr em risco o equilíbrio ambiental do Município e a saúde dos feirenses”. Chamou-lhe “crime ambiental” e exigiu a “requalificação do rio com limpeza de eventuais detritos e reposição da fauna”, apelando a que a Câmara Municipal, que é “conivente” com a empresa, “tome medidas para que estas situações não se voltem a repetir”. Contactada pelo CF, a Indaqua desmente esta versão, explicando que a situação descrita no Rio Cáster “não teve origem em qualquer descarga programada ou intencional por parte da Indaqua Feira, estando sim relacionada com uma obstrução do colector de drenagem de águas residuais localizado na Rua Casa dos Choupos, em Santa Maria da Feira”. O entupimento deveu-se à deposição de detritos no interior da tubagem (gorduras, resíduos sólidos, pedras e areias), o que “impediu o normal escoamento do efluente, resultando na entrada em carga do colector e no consequente vazamento acidental de águas residuais para a via pública”. Assim que a empresa teve conhecimento da anomalia, garantem, “foram de imediato tomadas as diligências necessárias e efectuada a limpeza e desobstrução do colector”, com acompanhamento de funcionários da Câmara Municipal. A Indaqua lamenta que “apesar
de todas as diligências realizadas e o facto de possuírem equipas técnicas especializadas de vigilância e manutenção, a presença de detritos no interior das redes de saneamento é, infelizmente, uma situação recorrente, devido à colocação dos mais variados objectos por parte dos utilizadores servidos pelas redes, potenciando assim a ocorrência de entupimentos”. Não obstante tais entupimentos ocorrerem, na sua esmagadora maioria por factos não imputáveis à Indaqua Feira, frisa, a empresa “cumpre um plano de limpeza preventiva das redes de drenagem de águas residuais, cujo objectivo é atenuar o efeito destas deposições e impedir a entrada em carga das referidas redes. Nas situações em que se verifica uma maior recorrência de obstruções, a Indaqua Feira procede ao aumento da frequência de limpeza destes locais, estreitando a sua periodicidade tanto quanto necessário”, informam.
ETAR da Remolha a descarregar para a Barrinha
Também alvo de denúncia de munícipes que chegou à CDU foram as “constantes descargas ao amanhecer e durante a noite”, que provocam “cheiros nauseabundos” que afectam a população residente, por parte da ETAR da Remolha, em Espargo, cujas águas vão desaguar à Barrinha de Esmoriz, “classificada como zona sensível”, diz o partido, que “já no passado interveio” em relação a esta infraestrutura e às descargas por ela efectuadas.
Contactado pelo CF, o vereador com o pelouro do Ambiente, Vítor Marques, explicou que a exploração da ETAR da Remolha, a cargo da Águas do Centro Litoral, encontra-se a funcionar em regime de “outsourcing”, sendo actualmente a Empresa CTGA a responsável pela exploração no âmbito do contrato de “Prestação de Serviços de Operação e Manutenção das ETAR de Espinho e Remolha” (a partir do dia 16 de Novembro de 2017).“Informou as Águas do Centro Litoral de que não obstante não existirem avarias no equipamento, o processo de transição aliado às elevadas temperaturas do Verão que se fizeram sentir, terão causado algumas situações pontuais que podem ter originado os odores de que os moradores se queixaram. Foi-nos ainda informado de que não têm existido descargas e que para resolverem o problema já foram tomadas algumas medidas”. Entre as medidas constam: limpeza do desarenador, com recurso a camião hidrolimpador; aumento da frequência da remoção dos gradados; adição de cal viva às lamas depositadas no contentor; redução do tempo de permanência do contentor de lamas desidratadas na ETAR. “Com estas medidas, já se faz notar uma melhoria no processo de tratamento da ETAR da Remolha. Mais, as Águas do Centro Litoral disponibilizaram-se, desde logo, a falar com os moradores para explicar o sucedido, bem como a clarificar todas as dúvidas relativamente às reclamações apresentadas”, diz Vítor Marques.
Na semana transacta, veio a público a situação discriminatória de uma funcionária da empresa corticeira Fernando Couto, em Paços de Brandão. A mulher tinha sido alvo de um “despedimento ilegal”, com o “falso argumento da extinção do posto de trabalho”, tendo recorrido às instâncias judiciais e ganho o processo, “com o tribunal do Porto a julgar improcedente o despedimento, decidindo pela reintegração da trabalhadora na empresa”, segundo relatam comunicados lançados pelo BE e CDU. A trabalhadora foi reintegrada em Maio e, dizem os partidos, desde então tem sido alvo de “represálias” originando uma “situação desumana e inaceitável”. Entre as “humilhações”, constam: proibição de acesso às casas-de-banho para trabalhadores e atribuição de uma casa-de-banho própria sem privacidade; proibição de estacionar nas instalações da empresa, ao contrário de outros trabalhadores; controlo do uso do papel higiénico e do tempo de permanência no wc, inclusivamente batendo à porta se demorar; incitamento dos trabalhadores a não falarem com a trabalhadora; atribuição de funções em local de trabalho sem contacto com colegas; provocações verbais e tratamento abusivo e discricionário que põem em causa a dignidade. Ainda, e contrariando as indicações da própria Medicina do Trabalho, foram-lhe atribuídas funções “penosas”, como “carregar e descarregar uma palete com os mesmos sacos, de 15 e 20 quilos, em temperaturas muitas vezes superiores a 40 e 50 graus, com sol directo, o que lhe tem provocado constantes hemorragias nasais”. A trabalhadora em questão tem doença profissional (tendinites), é portadora de hérnia discal e lombalgias intensas, não aufere quaisquer outros rendimentos e tem a seu cargo um filho com síndrome de Asperger. Apesar de “duas acções inspectivas da Autoridade para as Condições do Trabalho e de um auto de notícia por assédio, e da sentença do Tribunal da Relação do Porto, mantém-se a situação chocante. BE e CDU reconhecem “carácter de urgência” e apelam a que o Governo tome medidas para “garantir o cumprimento cabal da lei e dos direitos da trabalhadora, com categoria profissional de alimentadora-recebedora, e a aplicação de todas as sanções legalmente previstas à empresa. A situação é chocante e infelizmente traduz práticas recorrentes em muitas empresas e locais de trabalho neste país”, diz a CDU, em comunicado. O Correio da Feira tentou obter uma reação junto da empresa mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
Balanço da actuação do partido
CDS promove plenário concelhio FEIRA O CDS-PP promoveu, na sua sede concelhia, um plenário de militantes para debater a situação política do partido no Concelho. O presidente da CPC, Ângelo Santos, fez um balanço da actividade do CDS ao longo deste mandato, ao qual se seguiu o contributo dos militantes que “expressaram opiniões e preocupações” sobre o momento político do partido. O CDS diz, em nota de imprensa, “sentir-se revigorado pelo trabalho executado nas freguesias” e que “as críticas e louvores são símbolo do progresso e crescimento”. Agradece aos militantes o contributo em prol do crescimento do partido “com ideias e propostas”. O projecto do CDS hoje quer a nível nacional quer no Concelho é cada vez mais uma alternativa”, frisa o partido, salientando que o cerne do sucesso é a união.
10
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
ASSEMBLEIA MUNICIPAL Partido Socialista votou favoravelmente
MUNICíPIO REJEITA TRANSFERêNCIA DE COMPETêNCIAS EM 2019
Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
FEIRA O Cineteatro António Lamoso recebeu uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal, na sexta-feira, que iniciou-se com um voto de pesar pelo falecimento do vice-presidente e vereador da Câmara da Feira, José Manuel Oliveira, seguido de um minuto de silêncio em sua memória. De seguida, debateu-se a transferência de competências do Estado para o Município. O presidente da Autarquia Emídio Sousa explicou o conteúdo do documento já aprovado em Reunião de Câmara. “A lei, depois de consultados juristas, consubstancia contradições no articulado. Diz que apenas entra em vigor após a publicação dos diplomas setoriais, mas que os órgãos deliberativos que não emitissem qualquer pronúncia, até 15 de setembro, no sentido de não receberem essas competências, teriam, obrigatoriamente, que aceitá-las”. Apontando desconhecer os diplomas, as responsabilidades e o envelope financeiro atribuídos à Autarquia pelo Estado, o edil apontou ser “prudente salvaguardar a saúde financeira do Município. À cautela, entendemos não aceitar esta transferência de competências em 1 de janeiro de 2019 até porque estamos em plena fase de elaboração do Orçamento Municipal e está também em elaboração o Orçamento de Estado. Juridicamente, sem pronunciação pela não-aceitação, as competências passam a ser, tacitamente, do Município. Sou entusiasta da Descentralização, mas não nos iludamos. É prudente não aceitar esta transferência cega de competências”, explicou.
“Assembleia não vai servir de nada”
O líder da bancada do PS, Sérgio Cirino, referiu ser a favor da Descentralização, que irá melhorar o país e a vida dos portugueses, mas que está em discussão “apenas uma alínea de uma lei com prazo.
A Autarquia da Feira, obrigada a pronunciar-se até 15 de setembro sobre a transferência de competências já no próximo dia 1 de janeiro de 2019, sob pena de aceitação tácita, decidiu, em Assembleia Municipal extraordinária, rejeitá-la. O Executivo contou com o apoio de PSD, CDS, BE e CDU, exceptuando-se o PS. Entre as razões apresentadas, a falta de informação sobre o envelope financeiro atribuído pelo Estado que acompanhará a transferência de competências foi a mais mencionada. Convocámos uma Assembleia que não vai servir para nada. A lei estabelece um prazo para aderir, mas a lei é um todo, não tem apenas um artigo. Viemos fazer um monte de nada. Vamos recusar a Descentralização para 2019, mas se o envelope financeiro for bom, não poderemos, posteriormente, aderir. Quem é do PSD conseguiu ser oposição ao Governo e a Rui Rio”, criticou. Assim, o PS mostrou-se contra a posição da Câmara da Feira. “Não andamos a brincar às oposições ou às assembleias. Cumprimos as obrigações e estamos presentes para tomar uma deliberação inócua. Deveríamos juntar-nos mais vezes para resolver os problemas dos munícipes. Esse é dinheiro bem aplicado”. As declarações de Sérgio Cirino provocaram uma reação do presidente da Mesa da Assembleia, Amadeu Albergaria. “Há sempre uma ponderação da utilidade e esta sessão é útil. Não estamos a fazer excentricidade alguma”.
PSD, CDU, BE e CDS com o Executivo
Exceptuando o PS, todos os restantes grupos partidários, CDU, BE, CDS e PSD, colocaram-se do lado do Executivo, não acompanhando a transferência de competências já em 2019. A CDU, por Filipe Moreira, alertou que “as alterações estão associadas a uma série de riscos” e que a transferência de competências pode tornar-se num “mero alijar de responsabilidades do Estado, assim como o seu afastamento de áreas específicas. Em praticamente todos os domínios, apenas são transferidas competências de mera execução. Não está a ser discutida a possibilidade de Descentralização, mas a desresponsabilização do poder central que pretende atirar responsabilidades para as Câmaras sem dar o poder legislativo”.
Para o deputado,“esta suposta Descentralização é um presente envenenado para as autarquias que, na sua maioria, não têm condições para a executar. A lei propõe passar uma folha em branco e depois responsabilizar os municípios, libertando o Estado de responsabilidades em setores estratégicos para o país e para a qualidade de vida das pessoas.Votaremos a favor que a Câmara não adira, em 2019, a esta Descentralização”. Pelo CDS, Ângelo Santos disse que “em 40 anos desde implementação do poder autárquico, Portugal foi o país mais centralizador” e que “as autarquias são um veículo essencial à Descentralização” cujo “processo conduzido pelo atual Governo traduziu-se numa grande trapalhada, com avanços e recuos, prazos sistematicamente revogados, indefinições e falta de estudos, análises e dados concretos”. Também o Bloco de Esquerda mostrouse ao lado do Executivo, mas reiterou que por diferentes razões. “Trazem uma proposta para que o Município não pretenda a transferência de competências previstas na lei recentemente publicada, usando como argumento as implicações financeiras, humanas e organizacionais. O Bloco é a favor da Descentralização, mas considera que este processo conduzirá a uma municipalização de competências. Opomo-nos ao diploma que surge de um acordo entre Governo e PSD e que promove a desresponsabilização do Estado em funções sociais como Saúde, Educação ou Cultura. A Descentralização, quando confundida com municipalização de serviços, leva a um aumento das desigualdades territoriais existentes e à degradação de serviços públicos fundamentais. O BE votará a favor da proposta”, explicou Salomé Ventura. Em representação do PSD, Carlos Seixas apontou que votar contra a proposta do Executivo feirense seria atribuir um
cheque em branco ao Governo. “Existe obrigatoriedade em pronunciarmo-nos. O PS surge com uma cartilha do ministro da Administração Interna [Eduardo Cabrita] porque seria incómodo para o Governo socialista que as Câmaras socialistas rejeitassem uma proposta do próprio partido. Torna-se complicado confiar no PS. O Município não pode ficar responsável não sabendo as condições. Não podemos passar um cheque em branco, principalmente a este Governo que sacode a água do capote. O PSD apoia a proposta da Câmara”. O social-democrata deixou ainda uma nota a Sérgio Cirino. “O foco do PSD da Feira são os interesses dos munícipes. Não interessa o que Rui Rio acha, interessam os feirenses”.
“Seja Rio ou Oceano, a Feira estará à frente”
Emídio Sousa mostrou-se agradado por ver que “a maioria dos grupos parlamentares concorda com a Câmara” e não ficou surpreendido com a intervenção socialista. “É uma posição imposta pelo PS aos autarcas. Apenas questiono a intervenção sendo Sérgio Cirino advogado, mas estamos a falar de Política e não de Direito. Seja Rio, seja Oceano, Santa Maria da Feira estará sempre à frente”. Seguidamente, tempo para uma segunda ronda de intervenções com Sérgio Cirino a responder às críticas social-democratas. “Não preciso de papel. O que é bom é bom, o que é mau é mau. Nunca exerci cargos políticos fora do Concelho porque nunca quis. É a Feira que gosto de ajudar a melhorar. Não vivo da política, tenho total independência para trazer as opiniões que tenho. Não preciso de dizer amém ao meu partido. Sobre a questão jurídica, a minha opinião, seja boa ou má, fundamenta-se em dois artigos da lei. O 4.º vem antes do 44.º, mas não vale mais.
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
11
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Os artigos da mesma lei valem todos da mesma forma e na lei está a solução para o prazo estipulado. O envelope financeiro pode ser bom e depois não podemos voltar atrás”.
“O que o PS apresentou é digno de um palco”
A intervenção do socialista voltou a ter
resposta social-democrata, mas desta feita por José Manuel Leão.“Verifico que a Geringonça está desfeita. Afinal, entre BE e PS é de faca e alguidar. Foi interessante a sessão decorrer no Cineteatro. O que PS apresentou é digno de um palco. Sérgio Cirino teve que defender o indefensável. Até aconselhou o presidente da Câmara a jogar no Euromilhões. Diz que os pacotes
financeiros até podem ser bons, mas isso é jogar na imprevisibilidade, ao contrário do BE que tem a certeza que vão ser maus. O PS não está interessado em defender os feirenses, mas sim em defender o ministro. É incrível e não é a primeira vez que sobrepõe interesses de Lisboa aos da Feira, quando foram os feirenses a elegeram-nos. Sem pronunciação, a
aceitação, até 15 de setembro, seria tácita. Prevenir é a obrigação”. Após votação, o Município decidiu não aceitar a transferência de competências já em 2019. Em declaração de voto, Sérgio Cirino disse não aceitar “lições de moral de alguém cúmplice da Indaqua na cobrança de ramais, ilegal, às portas dos feirenses”.
Pub.
12
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
REUNIÃO DE CÂMARA breves Voto de congratulação para o Museu de Lamas O Museu de Santa Maria de Lamas conseguiu finalmente a integração na Rede Portuguesa de Museus e o feito originou um voto de congratulação proposto pelo Executivo e aprovado por unanimidade.“O Museu distingue-se pela sua arquitectura singular, relação com a comunidade, colecção de arte sacra e ligação à cortiça, e tem feito um trabalho meritório desde 2009”, disse o vereador da Cultura, Gil Ferreira.
Plano Educativo Municipal
EB DE BADOUCOS REABRE E ESCOLAS RECEBEM 30 TABLETS A vereadora com o pelouro da Educação, Cristina Tenreiro, apresentou o novo Plano Educativo Municipal, naquela que é a “semana mais importante do ano. As escolas estão preparadas para acolher as crianças e jovens”, garantiu, no arranque de mais um ano lectivo. O novo Plano Educativo, além das habituais linhas orientadoras, traz algumas novidades. Há uma forte aposta no combate ao insucesso escolar através do PIICIE – Edufeir@ (Plano Integrador e Inovador para o Combate do Insucesso Escolar) que pretende garantir que “todos os alunos adquiram competências e aprendizagens essenciais para o sucesso, reforçando a aposta numa educação e formação de excelência”.
A vereadora anunciou, ainda, que a Autarquia irá dotar todas as escolas do 1.º ciclo com 30 tablets – para que “a turma possa trabalhar em conjunto” – associados a uma plataforma onde serão disponibilizados conteúdos programáticos. “Nesses conteúdos, destaque para o currículo local, que abordará a nossa identidade”, revelou. A flexibilização será potenciada para que “as escolas possam construir o seu currículo”. Cristina Tenreiro assegurou que este ano não há qualquer encerramento de jardim-de-infância ou escola básica, pelo contrário, há inclusive a reabertura de uma escola: a EB de Badoucos, em Souto. Houve uma ligeira diminuição de alunos
nos agrupamentos escolares mas esta é “residual” relativamente aos anos anteriores. A notícia menos boa? “Todos os anos procuramos aumentar e diversificar o ensino profissional. Tivemos autorização para a abertura de uma turma na Corga, do curso profissional de Electricidade, que é tão necessário devido à elevada procura no mercado, mas não teve número suficiente de alunos”, lamenta. O PS ficou tão impressionado com o novo plano que atirou, na voz de Délio Carquejo, que nem seria necessário entregar a elaboração da Carta Educativa à Universidade de Aveiro pois “os serviços municipais são capazes e competentes para fazer um excelente documento”.
SINAIS DE PAçOS CONSTANTEMENTE VANDALIzADOS PAÇOS DE BRANDÃO “O que se passa em Paços de Brandão com a sinalização que está derrubada?”, perguntou o vereador socialista Délio Carquejo, questionando quem estará por detrás do vandalismo. “Não podemos deixar passar incólume”, frisou, apelando a que se removam os sinais
danificados que “não podem estar na via pública”. A situação do vandalismo dos sinais em Paços de Brandão “preocupa” o Executivo, garante o presidente Emídio Sousa, revelando que o vereador das Obras chegou inclusive a mandar reforçar a base de um dos sinais, mas este
acabou na mesma derrubado. “É claramente vandalismo. É caso de polícia, não se admite”, declarou, frisando que já foram repostos várias vezes e continuarão a sê-lo pela Junta de Freguesia. Numa volta pela freguesia, o CF já não encontrou quaisquer sinais derrubados.
Comansegur
PS CONTRA ATRIBUIçãO DA SEGURANçA à MESMA EMPRESA O Partido Socialista votou contra a atribuição dos serviços de segurança e vigilância para o Município e Feira Viva por estar em causa a mesma empresa que está responsável por estes serviços há quase uma década. “O processo não deveria estar a ser conduzido como está”, criticou Lia Ferreira, falando no valor do contrato (1,370M€ - dividido entre 1M€ da Câmara Municipal e 370 mil da Feira Viva) e na diferença entre os dois
finalistas (Comansegur e Vigiexpert): 519.82€.“A Comansegur não pode ser convidada a concorrer porque presta serviço à Câmara e Feira Viva ininterruptamente desde 2009”, apontou, frisando que “não pode ser atribuído às empresas que tenham adjudicações em curso ou nos dois anos anteriores”. “Isso é em caso de ajuste directo, isto é concurso!”, salientou o PSD, em coro. O presidente Emídio Sousa lamentou que, na aprovação
da minuta do contrato, o PS tenha falado de tudo menos da minuta. “Lamento que a vereadora tenha mostrado desconhecimento. Os conceitos de Direito não estão a ser bem interpretados. Deve votarse uma matéria restringindo-se à matéria”, declarou, rematando: “Qualquer empresa pode concorrer a concurso público”. O PS votou contra. “Aguardamos o visto do Tribunal de Contas”, afirmam os socialistas.
20 bolsas no Lancaster College para estudar inglês A Câmara Municipal aprovou novo protocolo com o instituto de línguas Lancaster College para a atribuição de 20 bolsas de estudo a alunos do
Concelho para frequência em cursos de Inglês.Os candidatos são indicados pelos Agrupamentos escolares feirenses, tendo como requisito
principal a situação financeira do agregado familiar, e as aulas terão lugar em Canedo,Paços de Brandão e Santa Maria da Feira.
Obra no Largo Inácio Monteiro com pinturas em falta O vereador do PS António Bastos voltou a questionar sobre as obras no Largo Inácio Monteiro, em Souto.“A obra começou em Março mas foi suspensa passado alguns meses. Faltam remates”, frisou, alertando, também, que os arruamentos adjacentes precisam de intervenção. “Entretanto chega o Inverno. Se não terminarmos a obra nesta fase, um dia destes aparece uma prorrogação por causa das condições climatéricas”, atirou, não compreendendo como uma obra que demora 3/4 meses está há 6/7 em execução. O vereador com o pelouro das Obras, António Topa Gomes, explicou que “depois da pavimentação, achou-se por bem não pintar logo para evitar deterioração. Faltam apenas as pinturas horizontais”, revelou. Amontoado de pré-fabricados em betão em urbanização de Souto António Bastos chamou a atenção para a situação vivida na Rua Porto Junco, onde se iniciou a construção de um muro de suporte e “passado um mês foi suspenso. Permanece lá um amontoado de pré-fabricados de betão com três metros de altura”, apontou, clamando que “denigre a imagem do local”. António Topa Gomes prometeu agendar uma visita para averiguar a situação e convidou António Bastos para estar presente. Acta ou minuta? Andava uma acta a circular pelas redes sociais, nomeadamente no Facebook da Junta de Freguesia de Fornos, que ainda não tinha sido aprovada, apontava o PS. Na verdade, apesar de estar legendado como “extracto de acta”, o documento era apenas a minuta da acta, que se faz no final de todas as reuniões, contendo uma súmula sobre os pontos e respectivas votações, que fica logo disponível no site da Autarquia. Águas mal paradas em Paços são “problema de saúde pública” Há águas “mal-paradas e mal-cheirosas” na fronteira entre Paços de Brandão e Santa Maria de Lamas, aponta o socialista Délio Carquejo, preocupado com “o problema de saúde pública” que persiste há mais de meio ano na zona do Cruzeiro. O vereador com o pelouro do Ambiente,Vítor Marques, já estava familiarizado com a situação e revelou que acções inspectivas anteriores no local mostraram que o problema reside numa viela onde as pessoas mandam águas residuais para a linha de água. “Vou voltar a averiguar”, garantiu. Divisão de Acessibilidades? Lia Ferreira referiu que a Câmara de Lisboa criou uma divisão específica para tratar os problemas da acessibilidade com uma equipa e uma “linha de competências. Era importante que esta Câmara – que é exemplo para as outras não sei em quê – contemplasse uma equipa para resolver os problemas de acessibilidade”. Emídio Sousa achou desnecessário pois “têm um pelouro para a Mobilidade” e fazem um “planeamento consciente do trabalho que é preciso fazer. Temos a nossa organização, Lisboa tem a sua. Uma coisa é certa, têm mais dinheiro que nós, podem ter 1000 funcionários”, atirou. Cinco novas ARU Dado que o prazo para as Áreas de Reabilitação Urbana caduca no fim do mês, a Autarquia procedeu à redelimitação das ARU (cinco novas) que irão vigorar por três anos. “Os comentários recebidos pela população serão incorporados na revisão das ARU”, disse o vereador com o pelouro das Obras, António Topa Gomes. O presidente Emídio Sousa confessou que “a adesão às ARU não foi o que gostariam”, apesar dos benefícios que trazem para a população, e por isso vão apostar numa maior promoção. O PS, na voz de António Bastos, criticou a falta de sucesso do processo dizendo que “nada foi assertivo”. Apoio para construção de Capela de Paços A Câmara atribuiu um apoio no valor de 37,500 mil euros à Junta de Paços de Brandão para ajuda na construção da Capela Mortuária da freguesia.
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
13
REUNIÃO DE CÂMARA
Valores da derrama e irS mantêm-se
imi deSCe PArA 0,375% há uma grande novidade em terras feirenses e prende-se com a tão aguardada descida do imposto municipal Sobre móveis (imi).“reduzimos a taxa de imi de 0,4% para 0,375%”, informou o edil emídio Sousa, na última reunião de Câmara. “esta diminuição traduzir-se-á numa quebra de 1,5m€ nos cofres municipais, mas é um sinal que queremos dar às famílias. o rigor financeiro permite-nos sustentar este impacto nas contas”, garantiu. A taxa de imi pode ser fixada entre os 0,3% e os 0,45%, cabendo a cada município, mediante deliberação da Assembleia municipal, fixar a taxa, em cada ano, a aplicar aos prédios urbanos. em Santa maria da Feira, a discriminação positiva prevista faz-se através da minoração de 30% (máximo legalmente previsto) para os prédios situados a menos de 1200m dos limites do aterro sanitário intermunicipal em Canedo (fruto das contrapartidas da construção do aterro) e através da redução das taxas consoante o número de dependentes do agregado familiar: 1 dependente – 20 euros; 2 dependentes – 40 euros; 3 ou mais – 70 euros. os valores da derrama (1,5%) e da participação no irS (5%) mantêmse, sendo que no caso da derrama, esta desce para 1% no caso de Pme com volume de negócios abaixo de 150 mil euros. “um incentivo ao pequeno comércio”, frisou emídio Sousa. Sobre o irS, o autarca antecipou as críticas do PS, explicando
que uma redução nesta taxa não teria grande impacto nas famílias – até porque as mais necessidades estão isentas – mas que para os cofres do município significaria perda de receita significativa.
PS apenas satisfeito com IMI
“quanto ao imi, a redução é aceitável dado o excedente financeiro. Votamos a favor porque um abaixamento é sempre benéfico. As novidades são boas para os munícipes”, afirmou o vereador do PS délio Carquejo, acreditando e “desejando” que a descida continue. “no decurso do seu mandato, tentará chegar a valores óptimos, menos cinco pontos percentuais cada ano, até 2021, as próximas eleições, quando ficará nos 0,3%”. na sequência do ano transacto, os socialistas voltaram a propor um incentivo suplementar para as Pme, com uma redução proporcional da derrama consoante os postos de trabalho criados. “A cada posto de trabalho, um abaixamento de 0,2%. Cinco postos de trabalho ou mais, ficariam isentas”,propôs délio Carquejo.Sobre o irS,o partido queria a redução para a taxa mínima (2,5%) pondo em causa o argumento do executivo que precisa daquela receita (3m€) para investir.o vereador alertou para os custos de vida cada vez mais elevados – “quem ganha 2000/3000 euros por mês podemos considerar classe média ou classe baixa?”– e criticou intervenções em falta nos parques infantis degrada-
dos e no rio Cáster,onde continuam a “acontecer descargas. o cenário é péssimo – cobranças altíssimas de impostos e investimentos quase nulos”, apontou. o PSd, na voz de emídio Sousa, explicou que não será possível baixar a derrama e reiterou que uma redução no irS “não seria significativa no bolo do agregado familiar mas sê-lo-ia no bolo do município. temos uma almofada financeira que queremos usar como reserva para investimentos, como a rede viária ou o eixo das Cortiças, que não se fazem de um ano para o outro. São processos em que não basta o presidente dizer ‘faça-se’; há negociações, concursos… 16m€ pode parecer muito mas em obras desta envergadura fica quase esgotado”, declarou, orgulhoso da “boa gestão financeira que imprimiram ao município e que permitiu reduzir a taxa de imi. quem dera a muitos conseguir fazer isto.terá um verdadeiro impacto no rendimento das famílias feirenses”. o imi foi aprovado por unanimidade, enquanto a derrama e o irS receberam votos contra dos vereadores socialistas. em declaração de voto, o PS voltou a referir a eventual descida progressiva do imi e emídio Sousa interrompeu: “eu não prometi uma redução de cinco pontos percentuais ao ano!”. délio Carquejo respondeu:“não se assuste porque vai conseguir”. Para encerrar, o típico humor do vereador das obras António topa gomes:“o délio apostou no Placard”.
Pedreiras e Acessibilidades no Castelo
PS à eSPerA de relAtórioS… que não ChegAm António Bastos pediu novamente o relatório das patologias encontradas na Pedreira das Penas e nas Pedreiras de lourosa. o vereador com o pelouro do Ambiente, Vítor marques, respondeu que achava que o assunto “já tinha sido explicado. Pensei que estava satisfeito”, atirou. “Se tivesse ficado satisfeito, não tinha pedido mais informação”, devolveu o socialista. Vítor marques justificou que o director dos serviços se encontrava de férias e António Bastos apenas disse:“não basta o
vereador dizer o que quer dizer. É fundamental o relatório com as causas do acidente”. lia Ferreira, por sua vez, voltou a requisitar o relatório da reunião com a direcção regional da Cultura, sobre as acessibilidades do Castelo, e o PSd mostrou-se confuso. “relatório…?”, perguntou o presidente emídio Sousa, olhando em volta. A vereadora chamou a todo o processo uma “salgalhada” e quis saber que acções estavam previstas por parte da Autarquia para o monumento na-
cional. emídio Sousa frisou que o dono da obra é o estado mas que “o que se conseguir melhorar em termos de acessibilidades, deve fazer-se os possíveis”. A socialista rematou: “tem sido um processo muito feio, muito mal gerido. É inadmissível que se leve estas questões de forma leviana. A Câmara vai fazendo actividades e há um conjunto de pessoas que ficam de fora. lutem pelos direitos dos feirenses, é possível fazer mais, o que está lá não serve”.
14
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
REUNIÃO DE CÂMARA
PS queria retirar ponto da agenda por achar “extemporâneo”
EMíDIO SOuSA CONtRA tRANSfERêNCIA CEgA DE COMPEtêNCIAS
EMíDIO SOUSA
Na aprovação da lei-quadro da transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais, o presidente da Câmara, Emídio Sousa, mostrou-se contra a aprovação do documento sem antes estarem definidas quais as exactas competências que vão ser transferidas. “Se não nos pronunciarmos até 15 de Setembro, assumimos as funções que nos forem atribuídas. Na reunião da Área Metropolitana do Porto, pronunciámo-nos contra, em unanimidade, dado que não tínhamos informação suficiente. Posteriormente, houve movimentações políticas fortes e o PS voltou atrás e disse que já não ia assumir a decisão”, contextualizou. Para já, Emídio Sousa “não vai aceitar” a transferência de competências até que “as coisas estejam claras”. O autarca garante ser “inteiramente favorável ao processo
de descentralização, é a grande reforma que o Estado precisa, mas tem de ser bem feita. Ou se faz com verbas ou não se faz”, frisou, propondo que a Assembleia Municipal “não aceite as competências até que tenham mais esclarecimentos”. O Partido Socialista não concordou com a discussão da temática. “Propomos que este ponto e o próximo [sobre a transferência de competências] sejam retirados [da agenda]”, salientou Délio Carquejo, explicando que se trata de uma “situação extemporânea” porque está “destituída de valor jurídico. Segundo a carta do Ministro da Administração Interna, não há obrigatoriedade das Câmaras se pronunciarem até ao dia 15. Não sabemos o que vai acontecer, é extemporâneo quando não há termos jurídicos”, disse, atirando que “Emídio Sousa estava a fazer uma conferência de imprensa”.
Lei supera carta de ministro
“Desde quando é que o ofício de um ministro revoga uma lei?”, questionou Emídio Sousa, frisando que “um ofício não é uma fonte de direito. Nem um ministro pode alterar uma lei da Assembleia da República. Há uma hierarquia nas leis e o artigo é clarinho, diz que as autarquias locais que não pretendam assumir [as competências] devem deliberar até 15 de Setembro. À cautela, estamos a deliberar e a nossa proposta é não aceitar”, declarou. Délio Carquejo voltou a acenar com a carta do ministro e Emídio Sousa insistia na lei, até que o socialista lançou… “Se eu não acredito num ministro…”. A gargalhada foi geral, e o vereador frisou: “Estamos a desrespeitar os órgãos. Este Município, porque é PSD, não quer aceitar”. Emídio Sousa frisou que Délio Carquejo estava
a “defender o indefensável. O Município quer aceitar a transferência de competências, sou um dos grandes defensores da descentralização, mas na dúvida jogo pelo seguro”, realçou, acrescentando que “só alterariam o seu sentido de voto se a Assembleia da República deliberasse nesse âmbito”. “É elementar, Délio”, afirmou o presidente, alertando que “se não disser nada, em 2019 [a Autarquia] ficará responsável por um conjunto de competências” das quais nada sabe. “Não podemos aceitar competências de forma cega”. Délio Carquejo não cedeu: “A carta do ministro dispensa a comunicação até saírem os diplomas”. Emídio Sousa encerrou a discussão: “Vocês têm a carta do ministro, eu tenho a lei da Assembleia da República”. O ponto foi aprovado com quatro votos contra do PS.
Programas de prevenção contra incêndios florestais
E PS quer contribuir
INHA, REbORDELO E PARADA SERãO AS PRIMEIRAS ALDEIAS
PAPC está a ser reestruturado
No âmbito dos programas de prevenção lançados pela Administração Central, que requerem o envolvimento dos municípios e freguesias, como “entidades proativas na mobilização das populações”, o Município feirense avançará, numa primeira instância, com a aplicação dos programas nas aldeias de Inha, Rebordelo e Parada. O programa ‘Aldeia Segura’ é um programa de protecção de aglomerados populacionais e de protecção florestal que estabelece “medidas estruturais para protecção de pessoas e bens, e dos
edificados de interace urbanoflorestal, com a implementação e gestão das zonas de protecção aos aglomerados e de infraestruturas estratégicas, identificando pontos críticos e locais de refúgio”. Já o programa ‘Pessoas Seguras’ destina-se a promover acções de sensibilização para a prevenção de comportamentos de risco, medidas de autoprotecção e realização de simulacros de planos de evacuação, além da criação de uma rede automática de avisos à população em dias de elevado risco de incêndio para proibição do uso do fogo”.
Os programas surgem na sequência dos incêndios de 2017 que motivaram estudos contendo recomendações que foram acolhidas pelo governo e vertidas em resoluções de Conselho de Ministros de modo a “permitir agir com vista a prevenir e mitigar os efeitos dos incêndios rurais com resultados imediatos”. Pretendeuse, também, “suscitar um maior envolvimento dos cidadãos, estimulando a participação das populações e reforçando a consciência colectiva de que a protecção e segurança são responsabilidades de todos e para todos”.
LIA fERREIRA quER POStOS DE tRAbALHO fEIRENSES NA MOLAfLEx ESPARGO A vereadora do PS ficou satisfeita por saber que haverão novos postos de trabalho no Concelho, referindo-se à instalação da fábrica Molaflex no Lusopark, mas quer que seja garantida uma “percentagem para os feirenses”. “Nunca fazemos
isto, não é possível”, respondeu o presidente Emídio Sousa, acrescentando que “não tem dúvidas, contudo, que a maioria dos trabalhadores sejam feirenses. Serão mais de 1000 trabalhadores e em algumas áreas não vamos ter gente suficiente”. O autarca mostrou-
se confiante que os investimentos na calha para o Concelho trarão a curto prazo o pleno emprego. “Vamos deixar o mercado laboral funcionar. Acredito na economia de mercado e não no Estado a dizer quem empregar, isso é mais Venezuela”, atirou.
Na aprovação do Programa de Apoio a Projectos Culturais, o Partido Socialista mostrou-se novamente contra o documento cujas “regras não estão a ir de encontro às necessidades reais”. Prova disso, dizem os socialistas, foram os apoios extraordinários atribuídos a quatro associações. O vereador da Cultura, gil ferreira,reiterou que“o PAPC GIL FERREIRA está a ser reestruturado” e será apresentado no próximo Plano e Orçamento mas frisou:“Não tem âmbito de servir todas as necessidades, mas sim incrementar a produção cultural e integrá-la na programação municipal”. O PAPC quer“desafiar as associações a criar,crescer e inovar”, o que é completamente diferente do “apoio ao funcionamento corrente”, explicou, por sua vez, o edil Emídio Sousa. O desafio que lançaram ao território “tem resultado” e, garante, “não há qualquer associação que não tenha apresentado candidatura por falta de conhecimento,é uma falsa questão”.A socialista Lia ferreira disse que se resumia a“opiniões diferentes”mas Emídio Sousa contrapôs:“Não são opiniões, são factos”. Aproveitando a revelação de gil ferreira de que estão a recolher contributos para o novo PAPC,o PS pôs-se na linha da frente.“Se está a ser trabalhado agora,porque não recolher os nossos contributos?”, perguntou Lia ferreira. O presidente, Emídio Sousa, frisou que tem de haver uma“base de trabalho.Contributo para sair uma notícia no jornal não vale a pena”, atirou. O PS absteve-se na aprovação deste ponto, apelando a uma alteração ao PAPC. “Estivemos a pregar aos peixes”, concluiu Emídio Sousa.
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
15
REPORTAGEM
BOMBEIROS dA FEIRA
Apenas cinco reúnem condições para regressar
TribunAl ordenA reinTegrAção dos 11 elemenTos expulsos dos bombeiros dA FeirA o núcleo de santa maria da Feira do Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro deliberou a reintegração dos 11 elementos expulsos pelos bombeiros Voluntários de santa maria da Feira, após realização de inquérito, que exigiam – através de um abaixo-assinado – a demissão do comandante, à data, manuel neto. Apenas cinco reúnem condições à reintegração e no dia 1 de agosto regressaram, oficialmente, ao corpo ativo. FEIRA um grupo de 11 elementos dos bombeiros Voluntários de santa maria da Feira decidiu, em 2012, avançar com um abaixo-assinado pedindo a demissão do comandante, à data, manuel neto. Após realização de um inquérito, foram expulsos da corporação, mas viram, no corrente ano, a Justiça ordenar a sua reintegração. inicialmente, o Correio da Feira foi contactado por um membro expulso que pretendia explicar o sucedido e posteriormente foi agendada uma entrevista, com outro elemento afastado, para abordar a questão. no dia estipulado, este informou que não estavam autorizados a falar, cancelando, assim, a entrevista. As circunstâncias em torno do tema são confusas, com diferentes versões, mas o atual comandante, Jorge Coelho, na tentativa de zelar pela estabilidade do quartel, garante que a reintegração dos cinco elementos que reúnem as condições para o efeito está a correr de forma tranquila. Falámos com o presidente da direção da Associação Humanitária dos bombeiros Voluntários de santa maria da Feira, Artur brandão, que começou por elogiar alguns comandantes da corporação. “os bombeiros da Feira tiveram sempre bons comandantes, sendo que o engenheiro manuel neto foi um deles, assim como o luís marques que ainda há dias foi homenageado pela atividade fantástica que desenrolou durante anos. e também neste momento temos a felicidade de ter um bom comandante”. Artur brandão afirma visitar o quartel praticamente todos os dias para tratar, principalmente, de burocracias e recordou o momento no qual ficou inteirado da pretensão de um grupo de 11 elementos em fazer destituir manuel neto. “À data, fui surpreendido por um envelope que continha o abaixo-assinado e pelo teor que apresentava. uma série de bombeiros exigiam a demissão do comandante”. para o presidente da direção, “não existia algo que justificasse essa decisão. Toma-
ram uma posição de força, comandados por um ou dois elementos. empurrados, digamos. Foram expulsos porque foi feito um inquérito no qual foi cumprida toda a tramitação que a lei exige. Quem assinou aquela exposição e não recuou, tinha de ser demitido”. durante o período de suspensão, “arrefeceram-se os entusiasmos e as exigências. dos 11 membros que deveriam regressar, um já ultrapassou a idade limite, de 65 anos, e, portanto, vai para o Quadro de Honra. É como a reforma de um bombeiro. outro pediu transferência para, julgo, a Associação de Cantanhede e essa foi concedida. outros quatro não tinham condições para exercer a atividade porque os bombeiros são obrigados a ter formação permanente. não sei qual a periodicidade, mas é contínua. perderam-na e consequentemente perderam a possibilidade de serem considerados bombeiros. neste momento restam cinco”, explica, elogiando um dos visados. “Alguns eram bons e um em particular que conhecia bem porque era um belíssimo funcionário da Câmara [municipal de santa maria da Feira]. disselhe que estava a cometer um erro enorme. era um dos que mais exigia a demissão”. mas afinal, o que alegava o grupo de elementos que rubricou o abaixo-assinado? não é explícito. Tentámos perceber o que estava em causa, mas as respostas foram evasivas. “não havia nada de concreto. os comandantes, quando andavam nas suas viaturas, tinham a indumentária de bombeiro na mala. [manuel neto] foi apanhado numa operação policial, entre as 23 horas e a meia-noite, e julgo que soprou o balão e acusou qualquer coisa”, relembra Artur brandão.
António Silva, Udo Schemellenkamp e Manuel Neto
o presidente da direção aproveitou para recordar a origem dos problemas que resultaram no abaixo-assinado. “perdemos um comandante que era oficial do
exército e que foi destacado para prestar serviço em Tancos [distrito de santarém] e, consequentemente, não podia exercer a atividade. António silva estabeleceu regras militares. Cerca de 70 ou 80 bombeiros têm vários feitios e formações. É difícil, devem existir regras para ser possível, disciplinarmente, atuar e obedecer”. É aqui que entra o ‘alemão’, como era conhecido, udo schemellenkamp. “engenheiro químico e com boa formação na Alemanha enquanto bombeiro. era muito bom, conhecido a nível nacional, e assumiu o cargo. Foi graças a ele que chegou uma série de equipamentos e viaturas” aos bombeiros da Feira. “um elemento, cujo nome prefiro não mencionar, queria ser comandante no futuro e exigiu que o udo não fosse nomeado para o cargo. Antes, pedimos o parecer à Associação nacional da proteção Civil [AnpC], em Aveiro, que opinou favoravelmente a udo. Com esse aval, nomeámo-lo”. É desde esse momento que Artur brandão afirma que os 11 bombeiros “nunca mais deixaram de incomodar a direção, fazendo exigências para que um membro desse grupo fosse comandante. inclusivamente, a um, foi pedida uma medalha, o Crachá de ouro, mas foi levado na conversa. isso provocou dissidência”. posteriormente, como udo schemellenkamp “era muito requisitado a nível internacional, acabou por ir para o estrangeiro” e os bombeiros avançaram com a decisão de nomear manuel neto, à data segundo comandante. “isso irritou-os. utilizando essa situação do comandante com a gnr [guarda nacional republicana] e outra série de coisas inventadas, vieram com uma posição de força. diziam que era 40, mas não, eram 11. Chamei um elemento à sala de reuniões três vezes e até disse-lhe que ajoelhava-me perante ele para continuar, mas respondeu que não aceitava continuar sob ordens daquele comandante. o corpo ativo, a certa altura, dividiu-se. um grupo apoiava os
dissidentes, mas a grande maioria estava com o comandante. Havia divisão com fricção. Com a saída desses elementos, nunca mais houve problemas. embora 11 bombeiros fizessem falta, os outros colmataram-na”. os elementos expulsos da corporação recorreram à Justiça que decidiu favoravelmente à sua reintegração. “o juiz entendeu que não havia razões para a demissão, embora existissem, em termos de organização da proteção Civil. o processo foi chefiado por um comandante do distrito de Aveiro, muito bem feito, com todas as regras. era esse o teor e a finalidade do inquérito, para não entrarmos em guerra uns com os outros. Aconteceu que recorreram para o Tribunal e regressaram ao corpo ativo”, conta Artur brandão. Após a decisão favorável à queixa dos visados, e questionado se os bombeiros da Feira agiram de forma imprudente, o presidente da direção considera que “sim”. relativamente ao ambiente vivido após o regresso dos cinco bombeiros, Artur brandão diz que é bom, que todos “foram bem recebidos” e retrocede uns anos. “Alguns desses elementos não saíam do quartel. A dada altura, foram proibidos pelo comandante de frequentarem-no, mas lentamente começaram a aproximarse, embora não pudessem desempenhar funções, evidentemente”. sobre a questão desses elementos não poderem falar à comunicação social, Artur brandão diz ser “um problema do comando. Confesso que não sabia. o que sei, porque a direção interrogou o atual comandante, é que a integração foi fácil e sem qualquer problema”. o atual comandante dos bombeiros da Feira, Jorge Coelho, corrobora. “A reintegração dos cinco elementos está a ser efetuada da forma mais harmoniosa e tranquila possível”. no dia 1 de agosto foram integrados, oficialmente, no corpo ativo.
16
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
ENTREVISTA
“SENTiA-ME UM PEixE FORA DE áGUA”
Mariana Silva, ou Mah RS Silva como se intitula, é uma adolescente perturbada. É ela que o diz, no livro que lançou este ano “Problemas de uma Adolescente Perturbada”. Na verdade, é um dos rostos do bullying, uma menina feirense, agora de 16 anos, que em 2016 decidiu passar para o papel tudo o que a atormentava. Ainda hoje, os mesmos ‘demónios’ consomem-na, mas Mariana Silva impressiona pela coragem que nem ela sabe que tem, em expor ao mundo os problemas que enfrenta, impulsionando outros adolescentes a “destrancarem as suas portas”. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Nasceste em Gião? Não, nasci em Grijó, mas a minha família mudou-se várias vezes. Já vivemos em Tondela, S. João de Ver, e agora estamos em Gião. Cheguei a andar na catequese, mas confesso que não passo grande tempo na freguesia, apesar de gostar muito da terra, é calma, sinto-me em paz lá. Gostava de conhecer melhor o centro, Santa Maria da Feira, na altura em que estava a escolher escolas, ponderei vir para cá, porque sempre gostei da cidade, gostava de vir mais vezes, venho muito pouco.
O que gostar ias que o livro transmitisse? Muitas vezes pensamos que somos só nós que sentimos aquelas coisas mas não é verdade. Toda a gente, pelo menos a certa altura, passa pelo que eu retrato no livro. Decidi abordar esses assuntos precisamente para quem o ler, ficar a saber que não está sozinho.
Q u a n d o ap a r e c e o b i c h i n h o d a escrita? Desde que aprendi a escrever. Sempre fui muito ligada à leitura e à escrita. Tanto escrita de poemas, como contos e músicas. Já tinha escrito alguns romances, mas nunca consegui acabá-los porque havia um turbilhão na minha cabeça. Então decidi usar esses pensamentos, em vez de tentar esquecê-los, e escrever o meu livro.
Sentes-te uma adolescente perturbada? Todos os adolescentes são perturbados mas eu sinto-me assim por causa dos problemas que enfrentei e que me faziam sentir à parte. Eu não sabia lidar com esses sentimentos. Via os meus amigos felizes e eu sentia-me um peixe fora de água. Dei o título “adolescente perturbada” ao livro porque era como me sentia. O livro não foi só um ensinamento para os leitores mas foi também para mim porque a cada palavra que ia escrevendo, ia-me compreendendo a mim própria melhor.
Começaste a escrevê-lo já com intenção de publicar? De início, escrevi por escrever, mas depois lembrei-me que podia ser o livro que queria publicar. Queria dar uso à minha escrita, dá-la a conhecer às pessoas, então comecei a procurar editoras e enviei o livro para algumas, mas só um ano depois é que avancei com a publicação. O feedback das editoras foi bom, disseram que tinha potencial e que o queriam publicar.
Antes do livro, partilhavas estes sentimentos? Houve vezes em que tentei falar com pessoas da minha família, em especial com a minha mãe, com quem tenho uma relação muito boa, mas não conseguia que me entendessem. A maior parte das vezes não sabiam que eu estava triste, sempre fui muito boa a esconder sentimentos, não me dava às pessoas, nem as deixava perceber.
E quando decides publicar o livro, qual foi a reacção da família? Apoiaram-me desde o início, porque sabiam que era algo que eu gostava muito, mas não leram o livro até ao dia anterior ao lançamento. É mais fácil mostrar o livro a desconhecidos do que a pessoas do meu núcleo. Um estranho, mesmo que julgue, não vai ter grande importância; quando é alguém conhecido, tem impacto na nossa vida. Mas queria que percebessem o que eu tinha sentido. Quando dei as fotocópias aos meus pais, a minha mãe chegou a chorou. Acho que, no fundo, ela sabia, desta tristeza, porque em pequena eu chorava muito e não sabia porquê. Lembro-me perfeitamente desses momentos. A minha mãe não me conseguia ajudar porque ela não sabia o que se passava na minha cabeça. À medida que fui crescendo, comecei a perceber porque chorava e porque me sentia triste e comecei a escrever. Tinha medo de mostrar o que escrevia à minha família, era estranho… Mas quando mostrei, reagiram muito bem, tive muito apoio. Dizes que escrever liberta-te e prende-te ao mesmo tempo… Liberta-me porque é uma forma de me expressar, mas prende-me porque vou-me apercebendo do que sinto e a cada problema, revivo, e fico triste. É um misto porque, ao mesmo tempo, sinto-me melhor ao deitar tudo cá para fora. E aos amigos? Mostravas os teus textos? As minhas melhores amigas leram o livro.
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
17
ENTREVISTA
embora. Mas voltava sempre. Lembro-me que ia, bastante pequena, ter com ela, falar, abraçá-la, para conseguir que ela voltasse, e ficar tudo bem. Sentes que a realidade do que viveste te amadureceu mais depressa? Ainda hoje quando falo com pessoas da minha turma e da minha idade e não me sinto igual a eles. Talvez tenha crescido demasiado rápido comparado com eles, viveram coisas que eu não consegui viver porque tinha outras preocupações, tinha pessoas para cuidar. Reflectes muito sobre o sentido da vida? Sim, estou sempre a pensar, ao contrário dos meus amigos, que estão preocupados com coisas mais superficiais. Não os julgo, porque estão na idade para isso. O teu livro retrata várias situações de bullying na escola. O que é o bullying para ti? Basta uma palavra feia. Mesmo que seja dito sem intenção, pode sempre magoar, porque depende da pessoa que está do outro lado. Às vezes as pessoas até sorriem, mas não gostaram. Muita coisa magoa e as pessoas nem sabem que magoaram, mas magoaram. O que te magoa? Falarem do meu corpo. Como combates o bullying? Juntando-me às pessoas que sabia que gostavam de mim e me faziam sentir bem e tentando não me importar com quem me magoava. Por muito tempo, estive próxima de quem me magoava mas finalmente consegui afastar-me. Fala-me dos “rapazes de cabelos castanhos e desgrenhados”… Gostei de dois rapazes assim e foi duro esquecê-los, mas percebi que se dava mais dor do que alegria, não valia a pena.
Mando-lhes muitas coisas que escrevo, principalmente romances, porque se interessam pela minha escrita. O meu nome artístico foi precisamente ideia da minha melhor amiga, que escreve fan fiction e escreveu sobre nós as duas, e daí surgiu o Mah. Eu adorei o nome e ficou Mah RS Silva.Tenho um carinho muito grande pelo nome, acho que me representa, é fora da caixa. No livro, fazes referência a algumas pessoas da tua vida. Elas leram o livro? O que te disseram? Alguns sim, outros não. Por exemplo, a minha prima sentiu-se um pouco triste, porque referi que por vezes me sentia mal quando estava com ela [por ser bonita e extrovertida], mas depois expliquei-lhe que a escrita me ajudou a libertar desse sentimento, percebi que não me posso sentir mal porque cada qual é como é. Aos 14 anos, não tiveste receio de te expor e expor as tuas opiniões. Foi preciso coragem… Acabo por não me sentir corajosa porque na minha vida não mudei, ainda não gosto de falar sobre os meus sentimentos, e ainda me faz confusão que as pessoas leiam o livro e fiquem a saber tanto sobre mim. Ainda tenho medo. Medo como quando estavas com as tuas irmãs à porta de casa com malas cheias de roupa? Os meus pais sempre discutiram muito e a forma da minha mãe reagir era pegar em malas, enchê-las com roupa e depois ia-se
Quando apelas aos jovens que “não se fechem no seu mundo”, é um conselho baseado na experiência? Sim. Fecharmo-nos pode ser reconfortante porque não temos de lidar com as coisas. Antes não falava do que sentia, só mostrava felicidade, mas aprendi que isso não é bom. Devemos mostrar o que estamos a sentir, se estamos tristes ou chateados, ou quando precisamos de ajuda, devemos dizê-lo. Dizes que te sentes invisível... Tento dar-me com as pessoas, falar com elas, mas parece que não se interessam. Ainda há pouco tempo, falei disto com a minha mãe e ela não entendeu. Mesmo em casa, estou a falar e eles têm a cabeça tão cheia que não prestam atenção. Sei que não fazem por mal, mas magoa. O que mudou com o lançamento do livro? Compreendi que não sou tão perturbada quanto eu pensava, simplesmente tive de lidar com algumas situações mais difíceis. O livro foi bom porque percebi que quero continuar a escrever e a ajudar pessoas a perceberem que não estão sozinhas. Alguém se reviu no que escreveste? No dia seguinte ao lançamento do
livro, uma menina mandou-me mensagem a dizer que tinha-se identificado com muitos dos temas, e isso deixou-me feliz. Já há novos textos no “forno”? Continuo a desfrutar deste livro que espero que chegue a mais gente,mas antes sequer de este ser publicado,já estava a escrever outro.É o que eu gosto de fazer. Às vezes paro, a inspiração vai-se,mas depois retomo.Comecei a escrever o ‘Problemas de uma Adolescente Perturbada II’mas tenho de pensar bem nos problemas que vou abordar e também quero falar das coisas boas que existem, não podemos focar-nos só nos problemas. E que outras coisas boas gostas de fazer, além de escrever? Cantar. Embora não cante em frente a ninguém, só com a família. Onde canto mais é na casa-de-banho. Também gosto de desenhar, cheguei a ponderar ir para Artes,mas a escrita é mais forte. E também ouço música e gosto de dançar. Como está a correr o regresso às aulas? Esta semana comecei numa nova turma no Secundário e não está a ser muito fácil. Sou tímida e sinto-me melhor a escrever do que a falar, tenho vergonha.Tem sido assustador, pensei que não seria uma diferença tão grande. No primeiro dia,quando saí da escola e entrei no carro, quase desatei a chorar, senti que estava a perder os meus amigos.Tenho tantas saudades deles,da escola,dos professores.E o engraçado é que no 9.º ano só queria sair,não gostava de nada, e agora quero voltar,sinto falta de tudo,e na verdade a escola é a mesma, mas a mudança de pólo, do básico para o secundário, do Colégio
Internato Claret (antigo Colégio Internato dos Carvalhos), fez toda a diferença. O que te vês a seguir no futuro? Gostava muito de tirar Literatura Inglesa ou Americana. Adoro escritores ingleses. Tenho um sonho: ir para a América. No próximo ano, gostava de fazer um curso de um mês em Los Angeles.Sei que vou sentir muitas saudades do meu país, mas gostava de estudar, pelo menos por alguns anos, para lá. Que mensagem queres deixar aos teus jovens leitores? Eu sei que é difícil, mas se falarem do que está a acontecer,fica mais fácil.Quanto mais se falar, mais fácil fica.Falar com pessoas que se importam, cuidar delas, mas sem nos esquecermos de nós próprios. Não nos podemos continuar a entregar a quem nos magoa.Temos de sorrir e fazer sorrir quem nos faz bem.
18
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
SOCIEDADE Projecto A(gentes) M
JOVENS CHAMADOS À MUDANÇA As inscrições estão abertas para o Projecto A(gentes)M, promovido pelo Município feirense e Fundação da Juventude, que visa a promoção de comportamentos de cidadania activa, inclusão social e solidariedade entre os jovens, bem como a discussão de temas prioritários que sirvam
a política da juventude local, nacional e europeia. As duas sessões – destinadas a jovens entre os 15 e os 30 anos – serão um espaço de diálogo em formato tertúlia/debate, orientadas por um moderador, com a participação dos jovens e decisores políticos, visando o de-
senvolvimento de relações próximas entre ambos. O evento tem lugar no sábado no Europarque e a participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia. O momento seguinte será o envolvimento dos jovens nas Jornadas da Juventude nos dias 8, 9 e 10 de Novembro.
Pietec Cortiças
TRABALHADORES EM LUTA CONTRA LABORAÇÃO CONTÍNUA FIÃES O Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte lançou um comunicado sobre a situação da Pietec Cortiças, em Fiães, revelando que a empresa “já dispensou cerca de metade dos trabalhadores de prestar serviço”. Na semana anter ior, tinha sido denunciado pelo BE que a Pietec estava a pensar despedir 41 trabalhadores se estes não acordassem com a laboração contínua. “A empresa tem vindo a querer obrigar sob ameaças aos trabalhadores ao trabalho em regime de laboração contínua, mas sempre sem sucesso face à firme resposta dada por todos os trabalhadores, que se recusam a trabalhar em regime de laboração contínua”, d i z o S i n d i c a t o, reve l a n d o que na passada sexta-feira os
trabalhadores manifestaramse à porta da empresa com o objectivo de “negociar com a administração a reintegração dos trabalhadores em outros postos de trabalho que a empresa tem necessidade mas sem laboração contínua”. Haverão também plenários para decidir novas formas de luta. “Sabemos que a estratégia da empresa é mais tarde voltar a contratar outros 41 trabalhadores com contratos que os obriguem a trabalhar em regime de laboração contínua, porque em reunião entre administração da empresa e os representantes dos trabalhadores, este último propôs em alternativa ao despedimento a hipótese de reintegração dos 41 trabalhadores que estavam dispostos a alterar a sua categoria profissional para outra que fosse
ao encontro das necessidades da empresa”. A resposta da empresa, diz o sindicato, foi que “aceitariam desde que os trabalhadores assinassem um documento em que aceitassem trabalhar em regime de laboração contínua”. Em reunião de Câmara, o presidente Emídio Sousa, questionado pelo Partido Socialista sobre a situação da corticeira Pietec, revelou que a empresa está a levar a cabo uma estratégia jurídica como forma de implementar o trabalho por turnos. “Acompanhamos com preocupação, mas a Câmara não pode intervir, apenas sensibilizar para que se encontre a melhor solução”, afirmou. A empresa, diz, está a “laborar bem” e “precisa dos trabalhadores” para fazer face às encomendas.
INFORMA Bancos apostam em crédito fácil on-line Para atrair clientes, os bancos prometem ajudar a realizar sonhos, diversificam as ofertas, baixam as taxas e simplificam as condições de acesso ao crédito. A oferta de crédito fácil surge cada vez mais através da Internet, mas não se deixe levar pela facilidade dos cliques. Se tiver de contratar um crédito pessoal, analise várias propostas e faça muito bem as contas. Muitos consumidores estão a receber mensagens de crédito pré-aprovado no telemóvel ou no e-mail. O consumidor apenas tem de aceitar as condições, confirmar que leu a Ficha de Informação Normalizada (FIN) e o dinheiro fica disponibilizado na sua conta alguns dias depois. O crédito on-line também tira partido das novas tecnologias, permitindo ao cliente contratar um financiamento sem ter de ir a uma agência. Está disponível em sites e aplicações (apps) de bancos e instituições financeiras. As entidades prometem celeridade em todo o processo, com aprovação imediata e taxas de juros mais baixas. A atual disponibilidade dos bancos para facilitar crédito passa também pelo cash advance. Nesta operação, quem tem um cartão de crédito pode transferir uma parte ou a totalidade do saldo disponível para a conta à ordem. Mas esta não é uma operação inocente. Para disponibilizar o cash advance, os bancos cobram uma comissão entre € 3 a € 4 e ficam com uma percentagem entre 3% a 4% do valor transferido para além de suportar os juros do cartão, caso não pague o extrato na totalidade. As tentações ao nível do crédito não se ficam por aqui. Vários estabelecimentos comerciais, juntamente com instituições financeiras, publicitam crédito para férias, carro novo, cartões de crédito ou financiamento para comprar a última versão de um televisor topo de gama. Em todos os casos, tenha sempre em atenção que nem tudo são rosas. Antes de tomar uma decisão, analise aprofundadamente as condições de financiamento propostas e pondere muito bem sobre a sua capacidade financeira para cumprir o plano de pagamentos. Não hesite em contactar o Gabinete de Proteção Financeira da DECO (www.gasdeco.net) ou o CIAC da CM de Santa Maria da Feira, na loja 04 do Mercado Municipal, ou através da linha verde 800 203 194 ou do endereço ciac@cm-feira.pt. A DECO tem um protocolo de colaboração com o Município de Santa Maria da Feira e presta apoio presencial no Concelho.
Pub.
PRECISA-SE Técnico de pichelaria/ electricista
Entrada imediata Contacto - 913 086 522 OFERTA DE EMPREGO Indœ stria do Cal• ado
APREENSÃO DE CALÇADO CONTRAFEITO S. JOÃO DE VER A GNR, no decorrer de uma fiscalização rodoviária, detectou material contrafeito no interior de uma viatura conduzida por um feirante, de 31 anos.
Na bagageira, continha diversas embalagens com calçado desportivo que ostentavam logótipos de marcas registadas. Foram apreendidos 82 pares de calçado contrafeito, em S. João de Ver.
O indivíduo foi constituído arguido e sujeito à medida de coacção de temo de identidade e residência, sendo o crime participado ao Ministério Público de Santa Maria da Feira.
Operadores de Montagem e Acabamento (M/F) Operadores de Costura (M/F) Escap‹ es - Santa Maria da Feira Contacto: 256 820 020
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
19
DESPORTO Paços de Brandão e Canedo empatam a zero
Pleno de vitórias para a Formação do Feirense
Mercado de Transferências
Joaquim Milheiro no Complexo Desportivo CD Feirense
Não houve golos no dérbi concelhio da jornada inaugural da Primeira Divisão Distrital.
Juniores, Juvenis e Inciados do Feirense venceram os seus respectivos jogos referentes aos campeonatos nacionais.
Acompanhe as mais recentes novidades das equipas concelhias a disputar os distritais de futsal masculino e feminino.
Treinador feirense e selecionador nacional sub-15 esteve no Complexo a assistir ao jogo de Iniciados entre o Feirense e o Rio Ave.
Futebol
Formação
Futsal
Futebol
pág. 22
pág. 23
pág.25
Arquivo CF
Arranque da Fase de Grupos da Allianz Cup
Kiki Afonso emprestado ao Felgueiras
FINAL FOUR NO HORIZONTE
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
Apesar da presença do Sporting e Marítimo no Grupo, os técnicos de Estoril Praia e Feirense vêem a partida, de hoje, entre ambos como decisiva para poderem aspirar a chegar à Final Four da Taça da Liga. TAÇA DA LIGA O Feirense estreia-se hoje na Fase de Grupos da Allianz Cup (Taça da Liga) 2018/19, referente ao Grupo D, com uma deslocação ao Estádio Coimbra da Mota, casa do Estoril, da Segunda Liga. A última vez que as duas equipas se defrontaram foi na época passada, na última jornada da Primeira Liga, no Marcolino Castro, com um empate a zero… que soube a vitória para o Feirense. Na altura, o nulo ditou a permanência dos fogaceiros e a descida da Equipa da Linha. Na antevisão da partida, os dois técnicos mostraram ambição para a partida e mesmo para o apuramento para a Final Four da prova. Nos seus discursos, Luís Freire e Nuno Manta Santos apontaram à vitória e consideraram a conquista dos três pontos
pág. 26
neste encontro como decisivas para as aspirações de seguir em frente na Taça da Liga. Assim, e também porque os dois principais campeonatos nacionais de futebol (Primeira e Segunda Liga) estiveram parados duas semanas, o que permitiu descanso aos elementos mais utilizados, no arranque da época, dos dois conjuntos, não são de esperar muitas alterações naqueles que têm sido os 11 habituais (mais frequentes) de Estoril e Feirense. No entanto, é de esperar, no mínimo, alterações nas duas balizas, com Bruno Brígido a entrar para o lugar de Caio Secco, no Feirense, e de Igor Rodrigues no lugar de Thierry Graça, no Estoril. Ainda na equipa de Nuno Manta (que tem
1.ª Jornada - Grupo D
ÚLTIMOS 3 CONFRONTOS
I LIGA 2017/18
0
I LIGA 2017/18
0
I LIGA 2016/17
1
X X X
0 2 0
BALANÇO JOGOS TOTAL
EMPATES
32
15
10
7
três baixas por lesão: Babanco, Marco Soares e José Valencia), Mesquita e Philipe Sampaio também espreitam a estreia com a camisola do Feirense, em jogos oficiais. As entradas do lateral direito e do central no 11 inicial implicariam as saídas de Edson Farias ou Luís Machado (subindo Edson Farias para extremo), no primeiro caso, e de Bruno Nascimento, no segundo.
I LIGA O Feirense emprestou Kiki Afonso ao FC Felgueiras 1932, equipa que milita no Campeonato de Portugal, Série A. O lateral esquerdo, de 23 anos, sai com a ambição de atuar com maior regularidade depois de na temporada transata ter sido pouco utilizado devido a lesões e à concorrência de Tiago Gomes e de Kakuba. “Custa sempre sair de um clube onde nos sentimos bem, mas eu e os responsáveis do Feirense entendemos que, neste momento, o melhor para a minha carreira seria jogar com maior regularidade. É nisso que tenho de estar focado, quero mostrar o meu futebol no FC Feld o gueiras. Sei que só joganterei oportunidade de regressar. Quero fazer uma grande temporada, quero continuar a crescer e, no final, sair daqui melhor jogador e melhor pessoa! Isto não é um adeus, mas um a t é j á . . .” , afirmou Kiki.
17 Set - 20h15
Estádio António Coimbra da Mota, Estoril - Cascais EQUIPAS PROVÁVEIS 7
70
João Vigário
Aylton Boa Morte
14
15
55
13
João Patrão
Oumar Diakhité Igor Rodrigues Gonçalo Santos
4 João Gomes
21 João Góis
17
71
12
Fábio Sturgeon
Edson Farias
36
Roberto
8
14
Tiago Silva
17
Edinho
Cris
6
50
Filipe Soares
Rafael Crivellaro Luís Machado
7
91 Sandro Lima
Luís Freire
30
Bruno Bruno Brígido Nascimento
4 Briseño
Vítor Bruno 1. 2. 3. 4.
Treinadores Nuno Manta Santos
Outros Convocados
Lista não divulgada
Lista não divulgada
Indisponíveis
Babanco, Marco Soares, José Valencia (lesionados)
Luís Freire “Todo o grupo tem a ambição de ganhar este jogo e abrir a perspetiva de chegar à Final Four da competição.Sabemos o significado deste jogo para as nossas gentes,é um jogo de grande significado para todos os estorilistas e queremos dar essa alegria.Só a vitória nos interessa.”
ALLIANZ CUP Fase 3 - Grupo D
90
Nuno Manta Santos “Vamos ao terreno do Estoril com a ambição de conquistar os três pontos. A nossa primeira intenção nesta prova foi chegar à fase de grupos. A margem de erro na Allianz Cup é mínima e, se quisermos chegar à Final Four, temos de ter um resultado positivo amanhã [hoje].”
Resultados - 1.ª Jornada Sporting 3 1 Marítimo Estoril Praia 17-set CD Feirense Classificação P J V E D GM Sporting 3 1 1 0 0 3 Estoril Praia 0 0 0 0 0 0 CD Feirense 0 0 0 0 0 0 Marítimo 0 1 0 0 1 1 Próxim a Jornada - 31 de Outubro CD Feirense - Marítimo, 16h Sporting - Estoril Praia
GS 1 0 0 3
20
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
FUTEBOL
Arquivo
CAMPEONATO DE PORTUGAL Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Coimbrões
2
Lus. Lourosa
1
Resultados - 5.ª Jornada RD Águeda 2 0 Leça FC FC Pedras Rubras 1 0 Sp. Espinho GD Gafanha 2 1 FC Cesarense Sp. Coimbrões 2 1 Lusitânia Lourosa AD Sanjoanense 1 0 CD Cinfães Gondomar SC 4 0 Penalva Castelo Lusit. Vildemoinhos 3 2 Marítimo Sp. Meda 0 3 Amarante FC União da Madeira 1 0 União SC Paredes Classificação P J V E D GM - GS Gondomar SC 13 5 4 1 0 12 - 3 AD Sanjoanense 13 5 4 1 0 7 - 1 GD Gafanha 10 5 3 1 1 10 - 6 RD Águeda 10 5 3 1 1 6 - 5 5 3 0 2 9 - 5 Lusit. Vildemoinhos 9 União SC Paredes 8 5 2 2 1 8 - 6 Amarante FC 7 5 2 1 2 8 - 4 FC Cesarense 7 5 2 1 2 8 - 5 Sp. Coimbrões 7 4 2 1 1 5 - 5 União da Madeira 7 5 2 1 2 3 - 4 Sp. Espinho 6 5 1 3 1 3 - 2 Penalva Castelo 6 5 2 0 3 6 - 12 Lusit. Lourosa 5 5 1 2 2 6 - 5 FC Pedras Rubras 5 5 1 2 2 5 - 7 Marítimo 4 4 1 1 2 6 - 8 Leça FC 4 5 1 1 3 2 - 9 CD Cinfães 1 5 0 1 4 2 - 6 Sp. Meda 0 5 0 0 5 3 - 16 Próxim a Jornada - 23 de Setem bro FC Cesarense - Sp. Coimbrões Sp. Espinho - Sp. Meda Leça FC - GD Gafanha Lusitânia de Lourosa - FC Pedras Rubras, 15h CD Cinfães - Gondomas SC Penalva do Castelo - União da Madeira União SC Paredes - AD Sanjoanense Amarante FC - Lusitano Vildemoinhos Marítimo - RD Águeda
COIMBRÕES IMPÕE NOVA DERROTA AO LUSITÂNIA DE LOUROSA
Parque Silva Matos
A turma de André Ribeiro, depois do desaire com o União da Madeira para a Taça de Portugal, somou nova derrota, desta feita para o Campeonato de Portugal imposta pelo Coimbrões e somou o quinto jogo sem vencer.
Árbitro: Rui Silva (AF Vila Real)
Coimbrões: Igor; Pedrosa, Joel, Lucas (Miguel Cunha, 90’), Hélio, Mário, Silva, Pedro Marques, Filipe, Mota (Nádson, 73’), Tomás (Chico, 65’) Treinador: José Bizarro Lus. Lourosa: Marco Sá; Dani Coelho, Agostinho Carvalho, Ricardo Correia, Serginho, Hélder Castro (Guilherme, int.), Gomes (Leo, int.), Diogo Cunha (Betinho, 58’), Paulo Grilo, Pedro Silva, Drogba Camará Treinador: André Ribeiro Disciplina: Cartão amarelo a Pedro Marques (49’), Paulo Grilo (67’), Betinho (84’), Nádson (86’) Golos: Lucas (43’), Filipe (54’), Correia (73’, g.p.)
Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
CAMPEONATO DE PORTUGAL Regresso cinzento do Lusitânia d e L o u ro s a a o C a m p e o n a t o. Derrota, por 2-1, no Parque Silva Matos, casa do Coimbrões. É a segunda derrota da formação de Santa Maria da Feira em dois jogos disputados sob orientação do novo técnico André Ribeiro. Depois da derrota por 3-1, já no prolongamento, frente ao União da Madeira em jogo a contar para a Taça de Portugal,
o Lusitânia de Lourosa somou novo desaire no regresso ao Campeonato de Portugal. Na deslocação a Vila Nova de Gaia, a turma lusitanista viu o Coimbrões adiantar-se no encontro aos 43’. Após livre lateral, O central Lucas saltou mais alto que Correia e cabeceou para o fundo da baliza guardada por Marco Sá. Antes do descanso, depois de Diogo Cunha ultrapassar o guardião Igor, um corte
providencial de Lucas evitou o golo do empate a Camará. Na etapa complementar, aos 54’, o Coimbrões aumentou a vantagem, novamente na sequência de um pontapé livre. Filipe surge completamente isolado na cara de Marco Sá e limitou-se a empurrar para o segundo da partida. O Lourosa correu atrás do prejuízo, à procura do golo, mas apenas conseguiu reduzir, aos 73’, e de grande penalidade,
após Pedro Marques derrubar G u i l h e r m e. N a c o b ra n ç a , o experiente Correia enganou o guardião gaiense e estabeleceu o resultado final. O Lourosa, com cinco pontos conquistados em cinco jogos, desce à 13.ª posição, mantendose acima da linha de descida. Na próxima jornada, os pupilos de André Ribeiro recebem o Pedras Rubras na Cidade Capital da Cortiça.
Ainda não venceu na Liga Revelação
FEIRENSE VOLTA A PERDER O Feirense continua sem vencer na Liga Revelação, a mais recente competição do quadro nacional de futebol. Sábado, de manhã, perdeu frente ao Belenenses e passou a acumular quatro derrotas e um empate na prova. LIGA REVELAÇÃO O Feirense perdeu frente ao Belenenses, pela margem mínima (1-0), em jogo referente à 5.ª jornada do Nacional de Sub-23 (Liga Revelação), disputado no Complexo Desportivo do Feirense. Douglas Aurélio, aos 17 minutos, marcou o único golo da partida. Um triunfo dos de Belém que se justifica particularmente pela primeira parte, em que a equipa orientada por Neca foi dominadora. Com mais posse de bola e acutilante no ataque, o Belenenses obrigou o Feirense a apostar no contra-ataque. O golo solitário da partida aconteceu precisamente no melhor período do Belenenses. Na sequência de um canto, após vários ressaltos, Douglas Aurélio atirou sem hipóteses para o guarda-redes Sérgio Alves. Na segunda parte a toada do encontro alterou-se. A equipa orientada por Tiago Conde entrou determinada a evitar nova derrota no campeonato, mas esbarrou na boa organização defensiva dos lisboetas, que mantiveram a sua baliza inviolável. O 1-0 final aceita-se. NC
LIGA REVELAÇÃO SUB-23
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.
Resultados - 5.ª Jornada CD Aves 1 2 Rio Ave FC Sporting 0 4 V. Guimarães CD Feirense 0 1 Belenenses V. Setúbal 1 2 CD Cova Piedade Sp. Braga 1 0 Portimonense Marítimo 2 2 Estoril Praia Benfica 3 0 A. Acad. Coimbra Classificação P J V E D GM - GS Benfica 13 5 4 1 0 9 - 2 Rio Ave FC 12 5 4 0 1 13 - 5 Sp. Braga 10 5 3 1 1 8 - 5 Belenenses 10 5 3 1 1 7 - 5 CD Aves 9 4 3 0 1 8 - 5 Sporting 9 5 3 0 2 13 - 10 V. Setúbal 6 5 2 0 3 13 - 11 Portimonense 6 5 2 0 3 4 - 7 Estoril Praia 5 4 1 2 1 7 - 7 Marítimo 5 5 1 2 2 6 - 11 V. Guimarães 4 4 1 1 2 9 - 7 CD Cova Piedade 4 5 1 1 3 5 - 9 CD Feirense 1 4 0 1 3 1 - 6 A. Acad. Coimbra 0 5 0 0 5 4 - 17 Próxim a Jornada - 21 e 22 de Setem bro Portimonense - V. Setúbal - 21/09 Rio Ave FC - Sp. Braga - 21/09 CD Cova da Piedade - Sporting Belenenses - Marítimo Estoril Praia - CD Aves A. Académica de Coimbra - CD Feirense, 11h V. Guimarães - Benfica - 24/11
Feirense
0
Belenenses
1
Complexo Desportivo CD Feirense Árbitro: Bruno Costa (AF Braga) Feirense: Sérgio Alves; Gonçalo Azevedo, João Pinto, Tiago Cavadas (Ibrahim, 81’), Roger, Rúben Ramos, Muge (Diga, int.), Gonçalo Costa, Bruno Amorim (Anthony Obonogwu, int.), Tosin, Gadelho (Leandro Campos, 72’) Treinador: Tiago Conde Belenenses: Guilherme Oliveira; Diogo Cabral, Luca Van der Gaag, Luís Silva, Celsinho, Danny Henriques, Tomás Ribeiro, Tiago Alves (Adélcio Varela, 75’), Douglas Aurélio, João Rodrigues (João Louro, 71’), Robinho (Gonçalo Tavares, 83’) Treinador: Neca Disciplina: Cartão amarelo a João Pinto (43’), João Louro (89’), Douglas Aurélio (90+1’), Danny Henriques (90+2’), Adélcio Varela (90+2’), Diogo Cabral (90+4’) Golo: Douglas Aurélio (17’)
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
21
FUTEBOL
FIÃES X MANSORES
Fiães e S. João de Ver entraram a perder
UNIÃO DE LAMAS É O PRIMEIRO LÍDER DA DIVISÃO DE ELITE Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
CAMPEONATO ELITE
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 1.ª Jornada SC Beira-Mar 4 2 GDSC Alvarenga CD Estarreja 2 0 AA Avanca Oliveira do Bairro SC 1 1 SC Bustelo JD Carregosense 1 1 SC Esmoriz SC Alba 1 0 São João de Ver SC Paivense 0 0 SC Vista Alegre Fiães SC 0 1 UD Mansores 3 União de Lam as FC Macieirense 0 U. Mourisquense 3 3 FC Pampilhosa Classificação P J V E D GM - GS União de Lam as 3 1 1 0 0 3 - 0 SC Beira-Mar 3 1 1 0 0 4 - 2 CD Estarreja 3 1 1 0 0 2 - 0 SC Alba 3 1 1 0 0 1 - 0 UD Mansores 3 1 1 0 0 1 - 0 Oliveira Bairro SC 1 1 0 1 0 1 - 1 SC Bustelo 1 1 0 1 0 1 - 1 JD Carregosense 1 1 0 1 0 1 - 1 SC Esmoriz 1 1 0 1 0 1 - 1 SC Paivense 1 1 0 1 0 0 - 0 SC Vista Alegre 1 1 0 1 0 0 - 0 U. Mourisquense 1 1 0 1 0 3 - 3 FC Pampilhosa 1 1 0 1 0 3 - 3 São João de Ver 0 1 0 0 1 0 - 1 Fiães SC 0 1 0 0 1 0 - 1 GDSC Alvarenga 0 1 0 0 1 2 - 4 AA Avanca 0 1 0 0 1 0 - 2 FC Macieirense 0 1 0 0 1 0 - 3 Próxim a Jornada - 23 de Setem bro São João de Ver - Fiães SC SC Vista Alegre - U. Mourisquense SC Bustelo - SC Paivense União de Lam as - CD Estarreja AA Avanca - SC Alba FC Pampilhosa - SC Beira-Mar GDSC Alvarenga - JD Carregosense UD Mansores - Oliveira do Bairro SC SC Esmoriz - FC Macieirense
Fiães
0
Mansores
1
Estádio do Bolhão Árbitro: Miguel Silva Fiães: edro Justo; Seminha (Miguel Ferreira, 88’), Bruno Silva, Luís Belo, Fabiano, João Ramos (Jaiminho, 75’), Fábio Raúl, Hugo Silva (Manú Bernardes, 67’), Manú Alves, Viditos, Luccas Marques Treinador: Carlos Santos Mansores: João Reis; Ortiz, Paulo Ferraz, Hugo Moreira, Pablo, Bruno Tiago, Biclas (Pedro Torres, 75’), Rui Pedro (Jommy, 85’), Guerra, Zé do Porto (Motinha, 65’), Vilar Treinador: Vasco Coelho Disciplina: Cartão amarelo a Seminha, Hugo Silva, Viditos, Jaiminho; Guerra, Paulo Ferraz. Cartão vermelho a Carlos Santos Golo: Biclas (64’)
Na jornada inaugural, o União de Lamas venceu no terreno do Macieirense por 3-0 e assumiu a liderança da Divisão de Elite. Fiães, em casa frente ao Mansores, e S. João de Ver, em Albergaria, derrotados pela margem mínima (1-0). DIVISÃO DE ELITE O regresso das emoções da Divisão de Elite trouxeram um arranque muito positivo para o U. Lamas, mas negativo para as outras duas equipas concelhias na prova, Fiães e S. João de Ver. A jogar em Macieira de Sarnes – Oliveira de Azeméis, frente ao Macieirense, os lamacenses venceram por 3-0 e são os primeiros líderes da Divisão de Elite 2018/19. Kalunga (ex-Esmoriz), com dois golos e uma assistência, esteve em destaque entre os lamacenses. O inevitável Joca também fez o gosto ao pé. Pior sorte para S. João de Ver e Fiães, duas equipas que, tal como o U. Lamas, apontam aos lugares cimeiros da tabela nesta temporada. A jogar no Bolhão, os fianenses perderam com o Mansores (0-1), equipa orientada pelo feirense Vasco Coelho. Biclas marcou o único golo do encontro. Assim, tal como na época passada, a equipa de Carlos Santos volta a perder, em casa, na jornada inaugural. Já o S. João de Ver perdeu pelo mesmo resultado, mas a jogar fora de portas, em Albergaria-a-Velha, casa do Alba (onde na temporada transata também tinha perdido, mas por 3-1). Ricardinho, ainda na primeira parte, fez o tento solitário do encontro. Início de jogo aberto. Aos poucos, o Fiães foi tomando conta do jogo, mas pertenceram ao Mansores as duas melhores oportunidades de golo, uma a abrir e outra a fechar a 1.ª parte. Pedro Justo segurou a igualdade até ao intervalo. No segundo tempo, as duas equipas entraram com vontade de desfazer o nulo. Mais eficaz o Mansores que, por intermédio de Biclas (64’), num remate rasteiro e colocado à entrada da área, após perda de bola do Fiães, em zona proibida, marcou o único golo da partida. Até final, o Fiães procurou, pelo menos, evitar a derrota, mas sem resultados práticos.
Alba
1
S. João de Ver
0
Estádio Municipal António Augusto Martins Pereira Árbitro: Flávio Jesus Alba: Carvalheira; Rúben, Resende, Makukula, Coutinho, Rafael Duarte, Simão, Jorge Silva (Tiago Gomes, 68’), Ricardinho (Edu Almeida, 87’), Bruno Ribeiro (Rafa, 76’), Tica Treinador: Hugo Oliveira S. João de Ver: João Oliveira; Magolo (Francisco Marques, 90+1’), Marco Ribeiro, Rui Silva, Vítor Hugo, Gouveia, Joãozinho (Carlos Oliveira, 68’), Yorn, Alex Brandão (Zé António, 58’), Zé Bastos, Mica Treinador: Ricardo Maia Disciplina: Cartão amarelo a Marco Ribeiro (20’), Tica (45’), Ricardinho (50’), Mica (50’), Zé Bastos (54’), Makukula (54’), Rafael Duarte (71’), Simão (79’), Carvalheira (85’), Tiago Gomes (90+1’) Golo: Ricardinho (22’)
O Alba entrou melhor e foi superior na 1.ª parte. Fruto desse ascendente, aos 22 minutos, após erro de Vítor Hugo (falhou o corte), Ricardinho surgiu na cara de João Oliveira e não perdoou. Perto do intervalo, o S. João de Ver podia ter empatado, mas Zé Bastos desperdiçou. O S. João de Ver deu melhor imagem na 2.ª parte. Ainda que nem sempre com futebol apoiado, a equipa de Ricardo Maia foi a mais perigosa (ainda que o Alba fosse sempre respondendo com bolas nas costas da defensiva contrária). Nos instantes finais, o golo podia ter surgido em qualquer uma das balizas, mas o resultado não se alterou.
C.
F. F F
U. L.
Macieirense
0
U. Lamas
3
Campo do Viso Árbitro: Hélder Resende Macieirense: Henrique; Fábio Rosas, Xavi, João Luís (Miguel Lima, 59’), Huguito, Marcelo, Abel Rodrigues, Gustavo Soares (Maia, 43’), Daniel, Steeve (Rui Talhas, 71’), Roma Treinador: José Carlos Borges U. Lamas: João Borges; Marcelo, Joel, António Alves, Sanguedo, Óscar Beirão, Xavi, Carlos Manuel (Bessa, 77’), Rui João (Tintim, 61’), Kalunga (Gonçalo Resende, 70’), Joca Treinador: Ricardo Suíço Disciplina: Cartão amarelo a Joca (32’), Xavi (35’), Marcelo (39’), Marcelo (50’)
Golos: Kalunga (8’; 38’), Joca (64’)
Triunfo claro da melhor equipa, que começou a ser construído logo aos 8 minutos, com uma tabela entre Joca e Kalunga, culminada com êxito pelo zambiano. O extremo da Zâmbia voltaria a estar em destaque aos 38 minutos, altura em que fez o 2-0, com um desvio ao segundo poste, após jogada pela direita dos lamacenses. Na segunda parte, o U. Lamas geriu o encontro e o marcador, mas voltou a ser perigoso, particularmente após a entrada de Tintim. Foi precisamente com uma arrancada do extremo do Lamas que começou o lance do terceiro golo. Tintim jogou para Kalunga que assistiu Joca para o 3-0 final (64’).
22
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
FUTEBOL
PAÇOS BRANDÃO X CANEDO
PAÇOS DE BRANDÃO E CANEDO IGUALAM-SE SEM GOLOS Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
Nenhuma das equipas do concelho da Feira em competição conseguiu vencer. Paços de Brandão e Canedo empataram, assim como o Mosteirô perante a ACRD Mosteirô e Argoncilhe e Arrifanense perderam, respetivamente, com a Ovarense e São Vicente Pereira.
I DISTRITAL Arranque de época sem triunfos para as equipas da Feira. O dérbi entre Paços de Brandão e Canedo terminou sem golos. Empatado, mas a um, ficou o encontro entre Mosteirôs, o da Feira e o de Arouca. Já Argoncilhe e Arrifanense
perderam, respetivamente, com a Ovarense por 2-1 e com o São Vicente Pereira por 3-0. O Mosteirô recebeu e viu a ACRD Mosteirô adiantar-se, já na segunda metade, com um belíssimo tento de Toninho. Candidato
a golo da jornada. Os pupilos de Aurélio Fonseca chegaram ao empate, perto do fim, pelo inevitável Alex. O Argoncilhe visitou a Ovarense, que desceu do Campeonato Safina, e viu-se derrotado por 2-1. Pereira e Horácio
fizeram os golos da equipa local e Joel Cardoso reduziu de livre direto. Também no concelho de Ovar, perante o S. Vicente Pereira, o Arrifanense perdeu por uns expressivos 3-0. Óscar, Pacheco e Pikas fizeram os golos.
Paços Brandão
0
Mosteirô
1
Ovarense
2
S. Vicente Pereira 3
Canedo
0
ACRD Mosteirô
1
Argoncilhe
1
Arrifanense
Estádio Dona Zulmira Sá e Silva
Parque de Jogos de Santo André
Estádio Marques da Silva
0
Campo Dr. Oliveira Santos
Árbitro: Ricardo Salvador
Árbitro: Carlos Novais
Árbitro: Nuno Camarinha
Árbitro: Marcelo Silva
Paços Brandão: Diogo; Marques, Carvalho, Pedro Sá, Toninho, Quim (Daniel, 58’), Elson (Candeias, 58’), Robinho, Mário (Filipe Tavares, 74’), Justo, Tiago Oliveira Treinador: Kaká
Mosteirô: Correia; João Tavares (Ricardo Santos, 75’), Talheiro, Xavi, Dbouk, Fábio Ferreira (João Marques, 58’), Dani, Jorge Neves, Diogo Valente (Bernardo, 63’), Vasco Pinho (Zé Pedro, 75’), Alex Treinador: Aurélio Fonseca
Ovarense: Samuel Biscaia; Bruno Santos, Barroqueiro, Tiago Marques, João Dias, JP (Tigas, 67’), Pablo, Pereira, Bruno Costa, Pirata, Horácio Treinador: Artur Marques
S. Vicente Pereira: Paulinho; Relvas, Manu, João Bastos, Gabriel, Litos (Paiva, 73’), Tó Frangolho, Pacheco (Joel, 60’), Diogo (Pikas, int.), Nélson Amaral (Rolas, 58’), Óscar Treinador: Adriano Machado
Argoncilhe: Hugo; Miguel, Catota (Joel Cardoso, 78’), Andrézinho, Carlos Eduardo, Rúben Silva, Castro, Maia, Pedro Rodrigues (Fábio, 78’), Gomes (Miguéis, 60’), Cabeça Treinador: Mickael Amaral
Arrifanense: Valinho; Pedro Neves (Tiago Silva, 61’), Riskas, Diogo Fernandes, Rui Pinho; Aguiar, Ruizinho, Ricardo Nuno (Chiquinho, int.), Amorim (Rui Neves, 72’), Diogo Almeida, Inverno (Júnior, int.) Treinador: Saulo Santos
Disciplina: Cartão amarelo a João Dias, Pablo; Catota, Cabeça, Miguéis
Disciplina: Cartão amarelo a João Bastos, Tó Frangolho; Diogo Fernandes, Inverno, Júnior
Golos: Pereira (19’), Horácio (44’), Joel Cardoso (87’)
Golos: Óscar (12’), Pacheco (15’), Pikas (85’)
I DIVISÃO DISTRITAL
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 1.ª Jornada GD Mealhada 1 0 SC Fermentelos Juveforce 1 0 ADCR Oiã Mosteirô FC 1 1 ACRD Mosteirô GD Gafanha 1 4 AD Valecambrense Paços de Brandão 0 0 Canedo FC AD Ovarense 2 1 AD Argoncilhe São Vicente Pereira 3 0 CD Arrifanense AC Cucujães 3 1 CR Antes GD Beira-Vouga 1 0 AC Famalicão Classificação P J V E D GM - GS AD Valecambren. 3 1 1 0 0 4 - 1 S. Vicente Pereira 3 1 1 0 0 3 - 0 AC Cucujães 3 1 1 0 0 3 - 1 GD Mealhada 3 1 1 0 0 1 - 0 Juveforce 3 1 1 0 0 1 - 0 AD Ovarense 3 1 1 0 0 2 - 1 GD Beira-Vouga 3 1 1 0 0 1 - 0 Mosteirô FC 1 1 0 1 0 1 - 1 ACRD Mosteirô 1 1 0 1 0 1 - 1 Paços Brandão 1 1 0 1 0 0 - 0 Canedo FC 1 1 0 1 0 0 - 0 SC Fermentelos 0 1 0 0 1 0 - 1 ADCR Oiã 0 1 0 0 1 0 - 1 AD Argoncilhe 0 1 0 0 1 1 - 2 AC Famalicão 0 1 0 0 1 0 - 1 CR Antes 0 1 0 0 1 1 - 3 GD Gafanha 0 1 0 0 1 1 - 4 CD Arrifanense 0 1 0 0 1 0 - 3 Próxim a Jornada - 23 de Setem bro SC Fermentelos - GD Beira-Vouga ADCR Oiã - GD Mealhada ACRD Mosteirô - Juveforce AD Valecambrense - Mosteirô F. C. Canedo FC - GD Gafanha AD Argoncilhe - Paços de Brandão CD Arrifanense - AD Ovarense CR Antes - São Vicente Pereira AC Famalicão - AC Cucujães
Canedo: David; Nuno Gomes, Neves, Manel, Félix, Apolo, Bruninho, João Marcelo (Cristophe, 75’), Paulinho, Nuno Pinto, Tavares (Gil, 50’) Treinador: José Neves
Disciplina: Cartão amarelo a Elson (9’), Quim (15’), Nuno Gomes (36’), Mário (62’), Carvalho (67’), Justo (74’), Cristophe (78’), Neves (85’), Pedro Sá (90’), Toninho (90+2’)
O Paços de Brandão mostrou nervosismo no arranque inicial e o Canedo aproveitou para comandar as rédeas da partida, mas sem criar oportunidades para golo. Os brandoenses até poderiam ter chegado ao golo, mas Mário cabeceou o esférico sem sucesso. Na segunda parte, o equilíbrio foi nota predominante. A turma de Kaká optou por subir linhas, e pressionar mais alto, enquanto os pupilos de José Neves optaram pelo jogo direto.
ACRD Mosteirô: Higuita; Daniel Duarte, António Silva (José Silva, 83’), Marcelo, Márcio, Paulo Sérgio, Sana, Toninho, Luxo, Abelha (Victor Rocha, 76’), Tiago Oliveira (Vítor Coelho, 67’) Treinador: Leonel Castro
Golos: Toninho (51’), Alex (84’)
Mosteirô e ACRD Mosteirô, formação do concelho de Arouca, equilibraram-se durante a primeira parte com as oportunidades para golo a mostrarem-se infrutíferas. Na segunda metade, aos 51’, Toninho, de livre direto, apontou um dos candidatos a golo da jornada. A formação de Aurélio Fonseca procurou reagir, mas o golo do empate apenas surgiu aos 84’. Zé Pedro cruza para Alex que, de cabeça, colocou um ponto final no resultado.
Entrou melhor a Ovarense, a criar mais perigo junto da baliza de Hugo, e o golo surgiu aos 19’ por Pereira na sequência de um canto. Aos 44’, Horário aproveitou um erro defensivo de Catota e aumentou a vantagem. Na etapa complementar, o Argoncilhe correu atrás do prejuízo, mas apenas conseguiu reduzir. Joel Cardoso, ex-Milheiroense, numa cobrança irrepreensível de um livre direto aos 87’, não deu hipótese de defesa a Biscaia.
Primeiros minutos com as equipas expectantes, mas com o S.Vicente Pereira, por Óscar aos 12’, a aproveitar uma falha de comunicação entre Diogo Fernandes e Valinho para inaugurar o marcador. Aos 15’, João Bastos joga em Litos, este mete em Óscar que, de primeira, isola Pacheco. Perante o guardião, aumentou a vantagem. Na segunda parte, O Arrifanense teve mais bola, mas não conseguiu desmontar o xadrez defensivo da turma de Ovar.
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
23
FUTEBOL
NACIONAL DE JUNIORES I DIVISÃO - 1.ª Fase - Série Norte
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 4.ª Jornada Rio Ave FC 1 0 Boavista FC SC Beira-Mar 0 0 CD Aves V. Guimarães 0 3 Sp. Braga Gil Vicente FC 1 3 FC Paços Ferreira CD Feirense 2 1 Leixões SC SC Freamunde 0 5 F. C. Porto Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 10 4 3 1 0 15 - 4 Sp. Braga 10 4 3 1 0 11 - 1 FC P. Ferreira 8 4 2 2 0 5 - 2 Leixões SC 7 4 2 1 1 7 - 5 Rio Ave FC 6 4 2 0 2 6 - 6 V. Guimarães 4 4 1 1 2 4 - 8 SC Freamunde 4 4 1 1 2 3 - 9 CD Feirense 4 4 1 1 2 4 - 10 Boavista FC 3 4 0 3 1 4 - 5 CD Aves 3 4 0 3 1 4 - 5 Gil Vicente FC 3 4 0 3 1 3 - 5 SC Beira-Mar 1 4 0 1 3 3 - 9 Próxim a Jornada - 22 de Setem bro F. C. Porto - Boavista FC FC Paços de Ferreira - CD Feirense, 15h SC Freamunde - SC Beira-Mar Leixões SC - V. Guimarães CD Aves - Gil Vicente FC Sp. Braga - Rio Ave FC
NACIONAL DE JUVENIS 1.ª Fase - Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 4.ª Jornada A. Acad. Coimbra 3 1 Leixões SC 9 F. C. Porto UD Sousense 0 CD Feirense 5 1 Sp. Espinho Boavista FC 2 0 Anadia FC Padroense FC 5 0 Núcleo D. Social Lusit. Vildemoinhos 1 2 CD Tondela Classificação P J V E D GM - GS CD Tondela 12 4 4 0 0 7 - 2 F. C. Porto 9 3 3 0 0 17 - 2 Boavista FC 9 4 3 0 1 13 - 2 Padroense FC 9 4 3 0 1 10 - 6 CD Feirense 7 4 2 1 1 9 - 6 Lus. Vildemoinhos 7 4 2 1 1 6 - 4 A. Acad. Coimbra 6 4 2 0 2 8 - 7 Sp. Espinho 3 3 1 0 2 2 - 6 Anadia FC 2 4 0 2 2 2 - 5 Leixões SC 1 4 0 1 3 4 - 8 UD Sousense 1 4 0 1 3 1 - 12 Núcleo D. Social 0 4 0 0 4 0 - 19 Próxim a Jornada - 23 de Setem bro CD Tondela - Boavista FC F. C. Porto - Núcleo D. Social Sp. Espinho - Lusitano FC Vildemoinhos Anadia FC - A. Académica de Coimbra UD Sousense - CD Feirense, 11h Leixões - Padroense FC
JUNIORES: FEIRENSE X LEIXÕES
PLENO DE VITÓRIAS PARA A FORMAÇÃO DO FEIRENSE
NACIONAL DE INICIADOS I Fase - Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 4.ª Jornada Dragon Force FC 3 1 CD Aves F. C. Porto 2 0 FC Paços Ferreira Moreirense FC 0 1 Sp. Espinho CD Feirense 3 1 Rio Ave FC SC Freamunde 4 1 SC Régua Sp. Coimbrões 1 1 Boavista FC Classificação P J V E D GM - GS CD Feirense 12 4 4 0 0 12 - 2 F. C. Porto 9 3 3 0 0 21 - 0 Dragon Force FC 9 4 3 0 1 6 - 3 Rio Ave FC 9 4 3 0 1 10 - 8 Boavista FC 7 4 2 1 1 6 - 13 Sp. Espinho 6 4 2 0 2 3 - 12 SC Freamunde 4 4 1 1 2 7 - 7 Sp. Coimbrões 3 4 0 3 1 2 - 4 SC Régua 2 3 0 2 1 2 - 5 CD Aves 2 4 0 2 2 3 - 8 Moreirense FC 1 4 0 1 3 5 - 8 FC P. Ferreira 0 4 0 0 4 1 - 8 Próxim a Jornada - 22 e 23 de Setem bro FC Paços de Ferreira - CD Aves - 22/09 Rio Ave FC - Dragon Force FC SC Régua - CD Feirense, 11h F. C. Porto - Moreirense FC Sp. Espinho - Sp. Coimbrões Boavista FC - SC Freamunde
Feirense
2
Leixões
1
Complexo Desportivo CD Feirense Árbitro: João Casegas Almeida (AF Viseu) Feirense: Rúben Loureiro; Gonçalo Silva, Tiago Babo, Ricardo Mota, Pedro Rosas, Manuel Silva, Marcus Ayomide (João Faria, 90+2’), Vasco Vieira, Gonçalo Semedo (Eduardo, 73’), Vasco Gomes, Henrique Silva (Moisés, 65’) Treinador: Gonçalo Silva Leixões: Francisco, Camelo, Edivan, Bernardo Fontes, Edu, Diogo Gomes, Dinho (Santiago, 75’), Gonçalo Franco, Luís Silva (Luís Rodrigues, 50’), Miguel Almeida (Daniel Paquete, 84’), Ricardo Ferreira Treinador: Rui Borges Disciplina: Cartão amarelo a Tiago Babo (18’), Miguel Almeida (30’), Gonçalo Franco (35’), Henrique Silva (52’), Ricardo Ferreira (56’), Camelo (80’), Vasco Vieira (88’) Golos: Diogo Gomes (30’, p.b.), Marcus Ayomide (46’), Gonçalo Franco (55’, g.p.)
Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
Fim-de-semana recheado de triunfos para as equipas da Formação do Feirense que disputam os Campeonatos Nacionais. Juniores, Juvenis e Iniciados venceram, respetivamente, Leixões (2-1), Sp. Espinho (5-1) e Rio Ave (3-1).
FORMAÇÃO As três equipas do Departamento de Formação do Feirense que militam nos Campeonatos Nacionais, Juniores, Juvenis e Iniciados, venceram, no fim-de-semana, os respetivos jogos a Leixões, Sp. Espinho e Rio Ave. Os Juniores alcançaram o primeiro triunfo da época, à quarta jornada, ao ultrapassar os Bebés do Mar por 2-1. A formação de Tiago Conde colocou-se na frente através de um autogolo de Diogo Gomes.No primeiro minuto da segunda metade,Abraham dilatou a vantagem. Gonçalo Franco, de penálti, reduziu.
JUNIORES À quarta jornada, o Feirense averbou a primeira vitória no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de Juniores, Zona Norte. Frente ao Leixões, a equipa de Gonçalo Silva começou a desenhar o triunfo à passagem da meiahora de jogo, beneficiando de um lance infeliz de Diogo Gomes, que marcou na própria baliza. Logo a abrir o segundo tempo, o nigeriano Marcus Ayomide aumentou a vantagem para os fogaceiros (46’). ‘Os Bebés do Mar’ reagiram quase de imediato e beneficiaram de um penálti, aos 55’, para reduzir a desvantagem. Ainda assim, até ao final, o Feirense conseguiu segurar a vantagem mínima e averbar o primeiro triunfo na prova. NC
Os Juvenis não tiveram dificuldade somar os três pontos ao golear o Sp. Espinho por 5-1. Ruge bisou na primeira parte,mas André ainda reduziu. Na segunda parte, avalanche fogaceira.Marcou Nuno aos 49’,Ricardo aos 61’e Chico aos 79’. Com este triunfo, os pupilos de José Carlos Gonçalves sobem à quarta posição. Os Iniciados, que venceram, até então, todos os jogos disputados, continuam isolados no primeiro lugar. Vitória por 3-1 na receção o Rio Ave. Guga, Gabi e Dani fizeram o gosto ao pé enquanto João Pedro reduziu para os vilacondenses.
Feirense
5
Espinho
1
Complexo Desportivo CD Feirense Árbitro: David Barbosa (AF Vila Real) Feirense: Rodrigo; Janico, Ricardo, Costa, Rui Couto (Chico, 54’), Ruge, Lucas, Martins (Nuno, int.), João Couto, Silva (Robinho, int.), Jonas Treinador: José Carlos Gonçalves Espinho: Filipe; Malecas, André Chaves, Ricardo Rocha, Vasco (Maciel, 56’), Henrique, Alexandre, Buena, André (Bernardo, 67’), Ricardinho, Rafinha (Guga, 52’) Treinador: Telmo Nunes Disciplina: Cartão amarelo a Ricardinho (20’), Ricardo (30’), Ricardo Rocha (77’), Lucas (80’) Golos: Ruge (3’; 25’), André (39’), Nuno (49’), Ricardo (61’), Chico (79’)
JUVENIS Apesar do avolumado resultado, o Sp. Espinho provocou algumas dificuldades ao Feirense na primeira metade. Ainda assim, o primeiro golo do encontro foi da autoria de Guga, aos 3’, este que bisou aos 25’. Antes do intervalo, André, aos 39’, reduziu para os Tigres da Costa Verde. Na etapa complementar, após ajustes do técnico José Carlos Gonçalves, com a saída de Martins e Silva e entrada de Nuno e Robinho,o Feirense conseguiu penetrar mais facilmente a manta defensiva espinhense e marcou por três ocasiões. Nuno aos 49’, Ricardo aos 61’ e Chico aos 79’ fecharam as contas do marcador, fazendo o 5-1 final. MB
INICIADOS: FEIRENSE X RIO AVE
Feirense
3
Rio Ave
1
Complexo Desportivo CD Feirense Árbitro: Fábio Loureiro (AF Viseu) Feirense: Gonçalo; Gabi, Gui, João Coelho, Gustavo, Ivo, Tomás (Dani, int.), Grilo, Guga (Cerqueira, 55’), Maia, Edu (Tiago Bernardes, 60’) Treinador: André Teixeira Rio Ave: Tomás; João Pedro, David Pinto, Hugo, Luís Silva, Ucheta, Gonçalo Castro, Carvalho, Magalhães (Fernando, 60’), Nunes (Guilherme, int.), Afonso (Fernando, int.) Treinador: Bragança
Disciplina: Cartão amarelo a Guga (33’), Tomás (70’)
Golos: Guga (4’), Gabi (18’), Dani (40’), João Pedro (62’)
INICIADOS O Feirense entrou a todo gás, com um ritmo muito elevado, e rapidamente instalou-se no meio-campo adversário. Fruto da superioridade, o suspeito habitual, Guga, inaugurou o marcador aos 4’. Os pupilos comandados por André Teixeira continuaram a mandar no jogo e dilataram a vantagem aos 18 por intermédio de Gabi. Antes do apito para o descanso, Gustavo enviou o esférico à barra da baliza guardada por Tomás. Já na segunda parte, aos 40’,Gabi,que tinha entrado ao intervalo para o lugar de Tomás, fez o terceiro do encontro. O Rio Ave apenas conseguiu reduzir ao minuto 62 pelo lateral-direito João Pedro. MB
24
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
FUTSAL
CHEGOU A HORA DA PRATA DA CASA A AJ Fiães entra na nova época com a habitual ambição de ocupar os lugares cimeiros. Tiago Correia, presidente dos fianenses, acredita que este será o ano de alguns dos jovens formados no clube. I DISTRITAL A Associação Juventude de Fiães é um crónico candidato aos primeiros lugares da Primeira Divisão Distrital de Futsal. Depois do terceiro lugar no campeonato e a eliminação nas meiasfinais da Taça,sob o comando técnico de Bruno Amaral, os fianenses viram partir o treinador, bem como alguns dos seus jogadores mais utilizados, como Nuno Couto, Miguel ou Moisés (por motivos profissionais, Paulo Russo é ainda uma incógnita, podendo voltar ao clube em meados de janeiro do próximo ano). No entanto, o presidente da Juv. Fiães, Tiago Correia, acredita que as saídas não colocarão em causa os objetivos e que serão uma oportunidade para os jovens valores formados no clube se mostrarem. “Desde que lidero o clube, este foi o ano com menos renovações, mas penso que não vai colocar em causa os objetivos.Jovens como o Mica,Emídio ou Tiaguinho,que têm muita qualidade e podiam estar um pouco tapados,podem agora assumir. Acredito que seja o ano deles. Depois também penso que nos reforçamos bem”, afirma, sublinhando os objetivos para a próxima época: “queremos andar pelos lugares cimeiros, até porque este ano,além do Bairros,não parece haver nenhum ‘tubarão’. Depois queremos voltar à Final Four da Taça. Já lá estivemos vários anos, mas nunca
vencemos”. Ainda relativamente à época passada, Tiago Correia diz que a diferença para outras chama-se“Nuno”,o guarda-redes que se transferiu para o Silvalde. “Foi onde se notou a maior diferença para outras épocas.Decidiu muitos jogos,mas a sua saída era inevitável”, refere, lembrando ainda a saída do técnico Bruno Amaral. “É um treinador de qualidade e que marcou o clube e os atletas, mas a sua saída originou muitas histórias.Penso que abordagem para a saída foi mal feita e precoce, pois o campeonato ainda não tinha terminado”.
Aposta em Paulo Pereira
Para o lugar de Bruno Amaral chega o técnico Paulo Pereira. Um regresso à Juv. Fiães, depois de uma curta passagem pelo clube na época 2016/17. “Paulo Pereira tinha, de certa forma, uma dívida para connosco. Começou a época e pouco depois teve de sair. É um treinador de quem os atletas gostam. É forte a nível humano e motivacional e fez uma boa época no Bairros”, diz, justificando a aposta em Paulo Pereira. No fim-de-semana, num torneio triangular que serviu de apresentação da equipa sénior da Juv. Fiães, os fianenses alcançaram triunfos sobre o Telhadela e o Magrelos. NC
PLANTEL
2018/19 GUARDA-REDES: António, Sérgio Freitas, Fábio Rangel JOGADORES DE CAMPO: Preto, Bubu, Emídio, Tiaguinho, Mica, Gabi, Maric, Mix, Macieira, Mesquita, Carlitos, Paulo Russo (?)
TREINADOR: Paulo Pereira
ARRIFANENSE APOSTA EM CARLOS FILIPE PARA ATACAR LUGARES CIMEIROS A equipa concelhia, a disputar o Campeonato Grande Hotel de Luso, escolheu Carlos Filipe para obter melhores resultados comparativamente à época 2017/18. I DISTRITAL Carlos Filipe é o nome escolhido pela direção do Arrifanense para assumir o plantel sénior. É a primeira experiência a tempo-inteiro do jovem técnico de 28 anos que, no ano transato, foi jogador e treinador do Azagães. Proveniente da formação do concelho de Oliveira de Azeméis, Carlos Filipe explica que o convite do Arrifanense surgiu durante a temporada 2017/18. “Surgiu antes da época acabar na qual desempenhei funções de treinador-jogador. Tinha conhecimento do projeto do Arrifanense e, apesar de ter sido convidado para assumir ser treinador-jogador, decidi não aceitar. É mais complicado conciliar”. O jovem timoneiro garante que o principal objetivo passa, inevitavelmente, por conseguir melhores resultados comparativamente com a época anterior. “Queremos andar entre os lugares cimeiros e ficar o mais acima possível na tabela classificativa”, avança, apontando ainda que o Arrifanense vai lutar por “disputar a Final-Four da Taça de Aveiro
e estar na Supertaça”. Carlos Filipe não esconde o sonho de subir aos campeonatos nacionais.“Se possível, subir de divisão”. Recorde que o Arrifanense, na temporada 2017/18, terminou o Campeonato Grande Hotel de Luso, conquistado pelo Arouca, na quinta posição, curiosamente em igualdade pontual com o Azagães, ex-clube do novo técnico. Na Taça de Portugal, a formação verde e branca chegou à quarta eliminatória. Venceu o Arsenal Parada por 6-4, o Âncora-Praia por 6-5 e a Juventude de Gaia por 5-2. Apenas caiu perante o primodivisionário Modicus, perdendo por 5-4. Relativamente ao plantel para 2018/19, Carlos Filipe viu sair Marco Leite e Bruno Bernardo para o Cucujães, Dani para o Póvoa Futsal, Messi para o Azagães e ainda Paulinho. O Arrifanense assinou vínculo com os guardiões Artur, ex-Azagães, e Rúben Silva. Chegam ainda ao clube Ricardo Santos do São Pedro de Fins, Fábio e Tiago Sampaio do Gião, Vasco Costa do Azagães, Rafael do Silvalde e Miguel Santos. MB
PLANTEL
2018/19 GUARDA-REDES: Rúben Duarte, Artur, Rúben Silva JOGADORES DE CAMPO: Carlos Correia, Sandro, Rafa, Miguel Silva, Gabriel Silva, Ricardo Santos, Fábio, Tiago Sampaio, Vasco Costa, Rafael, Miguel Santos
TREINADOR: Carlos Filipe
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
25
MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS
EQUIPA TREINADOR
Juv. Fiães
Arrifanense
I DISTRITAL MASC.
PERMANÊNCIAS
ENTRADAS
SAÍDAS
AGENDA
Bubu, Emídio, Tiaguinho, Mica, Gabi, Maric, Mix, Paulo Russo (?)
António (Silvalde), Sérgio Freitas (Arouca), Fábio Rangel (Cem Paus); Macieira (Dínamo Sanjoanense), Mesquita (Cem Paus), Carlitos (Cem Paus), Preto (Bairros)
Nuno Couto (Silvalde), Nélson (Dínamo Sanjoanense); Miguel (Dínamo Sanjoanense), Morais (Dínamo Sanjoanense), Moisés (Retirado)
(18/09) Jogotreino vs Estrelas Vasco da Gama; (23/09) Jogotreino vs Areias; (29/09) Jogotreino vs Mindelo
Rúben Duarte; Carlos Correia, Sandro, Rafa, Miguel Silva, Gabriel Silva,
Artur (Azagães), Rúben Silva (Regresso); Ricardo Santos (S. Pedro de Fins), Fábio (Gião), Tiago Sampaio (Gião), Vasco Costa (Azagães), Rafael Gomes (Silvalde), Miguel Santos (regresso)
Marco Leite (Cucujães), Bruno Bernardo (Cucujães); Paulinho (?), Dani (Póvoa Futsal), Messi (Azagães)
(22/09) Jogo de apresentação vs Miramar
Diana Carneiro, Rita
(18/09) início dos trabalhos
Paulo Pereira
Carlos Filipe
I DISTRITAL FEM. Fany, Susana, Mariana; Sara Cruz, Fabiana, Diana Costa, Raquel Vasco, Gabi, Didi, Liliana Sousa (?) Entradas: Lus. Lourosa
-
António Queirós
II DISTRITAL MASC.
Gião
SC Fiães
C.
João Mota; Luís Neto, Quim Zé, Serginho, Marquito, Ricardo Lima
Pião (Fundo de Vila), Fábio Pinto (ACR Vale de Cambra – último clube); Ricardo Pinheiro (Hippyes – Fut. 11 Inatel), André Sousa (Bairros)
Pikareta (Mozelos); Fábio (Arrifanense), Tiago Sampaio (Arrifanense), Rubinho (Rio Ave), Tiago Silva (Mozelos), Cindo, Ricardo Ferreira
Início dos trabalhos a 10/09
Zé; André Brito, Fary, Gaitán, Tozé Silva, Bruno Luís, Marcelo Sá
Carlos Coelho (Futsal Azeméis), Ricardo Couto (sem clube), Miguel Armando (sem clube)
José Quintas (Santa Isabel B); João Pereira (retirado), Ramalho (Mozelos), Renato Pichel (Lamas Futsal)
20/09 jogo treino vs. Modicus Sub20 (f)
Diogo Fonseca, Vieira, Fábio Gaio, Lucho, André Barros, Rafa, Filipe
Carvalho (Silvalde), Bruno Cardoso (Dínamo Sanjoanense), Fábio (Fut. 11); Álvaro (Dínamo Sanjoanense), Renato Pichel (Fiães), Vendeira (Saavedra Guedes), Alejandro (regresso), Luís (Fut. 11)
André Alves, André Pinto (Mozelos); Rúben, André Valente (PARC), António, Fortunato
26/09 jogo treino vs. Arrifanense (c)
Hélio Cruz; Bruno Pinto, Paulo Ferreira (Paulinho), Tiago Silva (Tiaguinho), Amílcar Ferreira (Pika), Hugo Silva
Pikareta (Gião), André Pinto (Lamas Futsal), Rocha (Retorta); Ramalho (Fiães), Tiago Silva (Gião), Júnior Nunes (Azagães), João Barros (Azagães), Artur Costa (Azagães), Diogo Mesquita (Santa Isabel), Bruno Toka (Balantuna), Ribas
Filipe Maia, Pedro Gomes, Jorge Santos, Rui Carvalho, Rui Soares, Ricardo Jesus, Daniel Marques, Tiago Pina, André Romualdo (ex-treinador)
22/09 jogo treino vs. Arrifanense (f)
Pedro Fernandes
Miguel Couto
F. U. L.
Lamas Futsal
Mozelos
Sérgio Rocha
Augusto Costa
Plantel do Fiães ainda incompleto
MIGUEL COUTO ASSUME “DIFICULDADES PARA RECRUTAR JOGADORES” Miguel Couto está de regresso ao banco para orientar a equipa de futsal do Fiães. Ainda com o plantel em construção, o técnico admite “dificuldades no recrutamento de jogadores”. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
II DISTRITAL FUTSAL O Fiães parte para a sua segunda época na Segunda Divisão Distrital de Futsal, depois da criação da secção no clube, com ambições renovadas, depois de garantir a contratação do experiente técnico Miguel Couto (com passagem, por exemplo, pelas seleções Distritais da Associação de Futebol do Porto), que regressa aos bancos depois de uns anos de paragem por motivos profissionais. Miguel Couto afirma ter escolhido o Fiães para regressar porque se tratar de “um projeto ainda no início, mas que parece ter ‘pernas
para andar’. Ainda assim, admite “dificuldades no recrutamento de jogadores”, bem como de reunir todos os elementos já pertencentes ao plantel, nestas primeiras duas semanas de trabalho de préépoca. “Ainda não conseguimos reunir o plantel todo, mas nos próximos jogos treino já deverei conseguir tirar as primeiras impressões sobre o plantel”, refere o titulado técnico. Perante as adversidades, Miguel Couto não assume, por agora, o Fiães como candidato à subida. “Ninguém joga para perder. Vamos pensar jogo a jogo. Depois,
se conseguirmos conjugar todos os jogadores nos treinos e dar intensidade aos mesmos, então a subida poderá ser possível. De outra f orma, será difícil”, reconhece. Até ao momento, o plantel do Fiães é formado por dez elementos, sete permanências (o guardaredes Zé Fernando e os jogadores Fary, André Brito, Gaitán, Tozé Silva, Bruno Luís e Marcelo Sá) e três reforços (o guarda-redes Carlos Coelho, ex-Futsal Azeméis, e os jogadores Ricardo Couto e Miguel Armando, que estavam sem competir).
26
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
FUTEBOL
B0LA NAS REDES /ccdpigeirense “Quatro campeonatos nacionais e 13 títulos distritais” O Pigeirense recordou, através das redes sociais, o palmarés do clube.
JOAQUIM MILheIRO ‘exPIA’ NO COMPLexO DeSPORtIVO FeIReNSe FUTEBOL O feirense Joaquim Milheiro, coordenador técnico das seleções de futebol de formação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e recentemente nomeado técnico da Seleção Nacional Sub-15, foi uma das presenças notadas no Complexo Desportivo do Feirense, no jogo de sábado de manhã entre o Feirense e o Rio Ave (3-1), ao lado do presidente do clube fogaceiro, Rodrigo Nunes. O
selecionador nacional deverá ter aproveitado a ocasião para avaliar alguns dos jovens craques do Feirense, equipa que lidera a Série B do Nacional de Iniciados, com pleno de vitórias nas quatro jornadas já disputadas. Um dos jogadores que mais se tem destacado no conjunto feirense, e poderá ser um dos motivos para a presença de Joaquim Milheiro no Complexo, é o avançado Gustavo Barros (co-
nhecido no futebol por Guga), de 14 anos, que leva nove golos apontado em quatro jogos, fruto de dois hat-tricks (frente a Aves e Paços de Ferreira), um bis (frente ao Dragon Force) e um golo apontado precisamente na partida de sábado frente aos vilacondenses. Guga chegou esta temporada ao Feirense proveniente do Grijó, depois de passagens por Fiães, Boavista e FC Porto.
DR
/Hippyes-FC-1505075129811554
“A começar época 2018/19” O Hippyes, atual campeão distrital do Campeonato Inatel, já prepara a próxima época.
/ClubeDesportivoArrifanense
“Em dia de festa, o Arrifanense viu-se superado pelo FC Porto” A turma concelhia apresentou-se aos sócios e adeptos com uma derrota frente aos Sub-19 do FC Porto.
/ajfiaes2003
Após derrota com o Coimbrões
AUtOCARRO De ADePtOS DO LOUROSA APeDReJADO FUTEBOL O Correio da Manhã avançou, ontem, que um autocarro que transportou adeptos do Lusitânia de Lourosa a Vila Nova de Gaia foi apedrejado após a
derrota com o Coimbrões no Parque Silva Matos “por adeptos da equipa local”. “Quando a PSP chegou ao local, os ânimos ficaram exaltados. Segundo os
adeptos do Lourosa, a autoridade demorou muito tempo a chegar. O autocarro, propriedade de uma empresa da Feira, ficou danificado com vidros partidos”, lê-se.
“Contratações” A Juventude Fiães contratou três guarda-redes para a próxima época. São eles António (ex-Silvalde), Sérgio Freitas (ex-Arouca) e Fábio Rangel (ex-Cem Paus).
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
27
MODALIDADES
JOãO MATiAS EM SéTiMO NA MURTOSA CICLISMO Na derradeira prova da Taça de Portugal de Elite/Sub23, João Matias foi 7.º na chegada a Murtosa. O corredor da VitoFeirense-Blackjack manteve-se na discussão da corrida, cruzando a meta inserido num grupo de 29 elementos, precisamente a 29 segundos da dupla que disputou a vitória. “Partimos para a última prova da Taça com o objectivo de tentar a vitória com o João Matias. Na parte final, apesar de termos apenas o Ricardo Vale no grupo da frente, assumimos a perseguição da corrida. O Matias sofreu um furo a cerca de 10 quilómetros do final, o que limitou as nossas aspirações, não só pelo seu desgaste extra, mas principalmente pelo Vale ter ficado a aguardar pelo seu regresso, o que levou a uma perda de tempo preciosa”, declarou o diretor-desportivo Joaquim Andrade. Na quarta e última prova da Taça da Portugal, foram percorridos 151,6 quilómetros entre Anadia e Murtosa, onde César Fonte (W52FC Porto) conquistou a vitória, após destacar-se na frente da corrida, nos quilómetros finais, acompa-
Arquivo CF
Tiago Conde, Luís Miguel e Nuno Manta serão galardoados
Núcleo de Treinadores de Aveiro realiza 21.ª Gala nhado por Jacobo Ucha (FortunnaMaia). À dupla seguiu-se na meta o grupo perseguidor, onde João Matias terminou em 7.º a última prova de estrada da época, seguido do companheiro Ricardo Vale em 32.º e Edgar Pinto em 42.º. Nas contas finais do troféu que premeia a regularidade, Luís Afonso ocupou o 19.º lugar, seguido em 20.º por Edgar Pinto e em 27.º João Matias.A vitória da Taça de Portugal Elite ficou entregue a David Rodrigues (RP-Boavista). No escalão Sub-23, Bernardo Saavedra ocupou o 19.º lugar, pertencendo a vitória a Francisco Campos (MirandaMortágua).
Formação no pódio em Barroselas
As equipas de formaçãoVito-Feirense-Blackjack estiveram em destaque no Prémio de Ciclismo de Barroselas, em Viana do Castelo, prova que regressou à estrada passados 12 anos de interregno e apadrinhada pelo ex-ciclista profissional Rui Sousa. Num sábado marcado por bons resultados, Jéssica Oliveira venceu a prova de iniciados femininos e Diogo Oliveira terminou em terceiro no escalão de juvenis. Assinalou-se ainda o Top-10 de mais dois jovens feirenses: António Ferreira 10.º em juniores e Hugo Andrade 8.º em infantis.
FUTEBOL/FUTSAL O Núcleo Treinadores de Futebol do Distrito de Aveiro realiza, no dia 20 de outubro, no Restaurante Fénix em São João da Madeira,a 21.ª Gala.Sérgio Conceição (FC Porto), Nuno Manta (Feirense), Arnaldo Cunha (FPF) e Ricardo Canavarro (Futsal de Azeméis) vão ser galardoados. “A XXi Gala dos Treinadores de Futebol é uma festa convívio de encerramento da época destinada a galardoar os treinadores (75) e outros agentes desportivos aveirenses, que pelas mais diversas formas se tenham distinguido, ao longo da época 2017/2018,ao serviço do futebol distrital,nacional e internacional”, lê-se em nota de imprensa. Entre as figuras a galardoar estará a Câmara Municipal de S. João Madeira, Sérgio Conceição, Nuno Manta, Arnaldo Cunha, Pedro Miguel (Oliveirense), Flávio das Neves (Cesarense), Luís Miguel Martins (Lusitânia de Lourosa),Ricardo Canavarro,Tiago Conde (Feirense), Paulo Matos (Gafanha), Carlos Jorge Rocha (Beira-Mar),Luís Almeida (Novasemente GD),João Araújo (BeiraMar – Futsal), José Maria Silva (Ossela), Paulo Jesus (Marfoot), José Cardoso (Dínamo Sanjoanense),Ana Paula Almeida (Clube Albergaria – Futebol Feminino), entre outros. Pub.
28
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
MODALIDADES
CDS aponta necessidades do S. João de Ver FUTEBOL O Sporting Clube de São João de Ver recebeu uma visita da Comissão Política Concelhia do CDS da Feira e do Núcleo desse partido da freguesia sanjoanense na última terça, dia 11. Em comunicado, o partido aponta que “a carência imediata para o clube é a construção de um campo de futebol sintético, junto aos balneários do Estádio” algo que permitiria, inclusive, cedê-lo “à equipa de futebol da Associação Cultural e Desportiva da Lavandeira, que compete no Campeonato do Inatel, que não tem campo próprio”. O partido ainda diz que “falta apenas a preparação da caixa do terreno para a aplicação do sintético” e que há “outra necessidade, a requalificação do Complexo do Ervedal, em conjunto com a Junta de Freguesia, com a reconversão imediata dos balneários, construção de uma sede, alargamento do acesso e construção de um novo sintético no terreno anexo à nova Avenida Papa Francisco.
No escalão M50
RAMIRO SILVA VENCE CANELAS TRAIL ATLETISMO Realizou-se, no dia 9 do corrente mês, a quarta edição do Canelas Trail, em Vila Nova de Gaia, com o atleta do Caldas de São Jorge, Ramiro Silva, a vencer o escalão M50.
5.ª Corrida Porto de Leixões
Realizou-se em Matosinhos, no dia 9 do corrente mês, a 5.ª Corrida Porto de Leixões, com a participação de dois atletas seSénior” seniores do Caldas. “A prova serviu
para as últimas afinações e de teste para as próximas competições”, lê-se em nota de imprensa. Goretti Cardoso conquistou o quinto lugar no seu escalão F50 e Abel Santos, em M60, foi 12.º classificado.
fotolegenda
Homenagem às campeãs nacionais da AJM VOLEIBOL As atletas campeãs nacionais da Academia José Moreira vão ser homenageadas durante o II Torneio COTESI CUP, destinado a seniores femininos, no dia 23 de setembro pelas 17 horas antes do jogo da final. A prova inicia-se no dia 22 e decorre no Pavilhão do Centro Social Luso Venezolano.
A formação espanhola de Vigo, Trasnos, venceu a primeira edição do Torneio do Centenário da equipa de Basebol do Feirense. Os Capitals, de Lisboa, foram segundos e o Feirense finalizou a competição no último lugar do pódio. Pub. DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 2.ª Jornada SC Alba 1 8 AA Avanca RD Águeda 3 0 São João de Ver Oliveira do Bairro 0 4 AD Argoncilhe AD Sanjoanense 1 1 CD Feirense ARC Oliveirinha 0 2 Lusitânia Lourosa FC Arouca 1 4 AD Taboeira CD Estarreja 3 0 SC Paivense Paços de Brandão 0 1 SC Esmoriz SC Fermentelos 2 0 União de Lam as Classificação P J V E D GM - GS AA Avanca 6 2 2 0 0 12 - 1 AD Argoncilhe 4 2 1 1 0 5 - 1 CD Feirense 4 2 1 1 0 4 - 1 RD Águeda 4 2 1 1 0 4 - 1 Lusit. Lourosa 4 2 1 1 0 3 - 1 AD Taboeira 3 1 1 0 0 4 - 1 CD Estarreja 3 1 1 0 0 3 - 0 São João de Ver 3 2 1 0 1 4 - 3 SC Esmoriz 3 1 1 0 0 1 - 0 União de Lam as 3 2 1 0 1 2 - 3 SC Fermentelos 3 2 1 0 1 2 - 4 AD Sanjoanense 2 2 0 2 0 2 - 2 ARC Oliveirinha 0 1 0 0 1 0 - 2 Paços Brandão 0 2 0 0 2 1 - 3 SC Paivense 0 1 0 0 1 0 - 3 FC Arouca 0 1 0 0 1 1 - 4 Oliveira do Bairro 0 2 0 0 2 0 - 7 SC Alba 0 2 0 0 2 1 - 12 Próxim a Jornada - 22 de Setem bro SC Alba - RD Águeda São João de Ver - Oliveira do Bairro SC AD Argoncilhe - AD Sanjoanense CD Feirense - ARC Oliveirinha Lusitânia de Lourosa - FC Arouca AD Taboeira - CD Estarreja SC Paivense - Paços de Brandão SC Esmoriz - SC Fermentelos AA Avanca - União de Lam as
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão
DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão
Resultados - 2.ª Jornada FC Vaguense 2 3 FC Cesarense 1 São João de Ver AD Sanjoanense 2 CD Arrifanense 1 2 U. Mourisquense Sp. Espinho 1 3 Oliveirense CD Luso 0 6 Fiães SC AA Avanca 1 3 CD Feirense Anadia FC 2 0 União de Lam as GD Gafanha 1 1 SC Beira Mar Lusitânia Lourosa 1 2 CD Estarreja Classificação P J V E D GM - GS FC Cesarense 6 2 2 0 0 7 - 2 CD Feirense 6 2 2 0 0 6 - 1 CD Estarreja 6 2 2 0 0 4 - 1 Oliveirense 6 2 2 0 0 5 - 2 Fiães SC 4 2 1 1 0 6 - 0 Anadia FC 4 2 1 1 0 3 - 1 U. Mourisquense 3 1 1 0 0 2 - 1 AD Sanjoanense 3 1 1 0 0 2 - 1 SC Beira Mar 2 2 0 2 0 2 - 2 São João de Ver 1 2 0 1 1 1 - 2 FC Vaguense 1 2 0 1 1 2 - 3 Sp. Espinho 1 2 0 1 1 1 - 3 União de Lam as 1 2 0 1 1 1 - 3 AA Avanca 1 2 0 1 1 2 - 4 GD Gafanha 1 2 0 1 1 1 - 3 CD Arrifanense 0 2 0 0 2 2 - 4 Lusit. Lourosa 0 2 0 0 2 1 - 6 CD Luso 0 2 0 0 2 0 - 9 Próxim a Jornada - 23 de Setem bro FC Vaguense - AD Sanjoanense São João de Ver - CD Arrifanense U. Mourisquense - Sp. Espinho Oliveirense - CD Luso Fiães SC - AA Avanca CD Feirense - Anadia FC União de Lam as - GD Gafanha SC Beira Mar - Lusitânia de Lourosa CD Cesarense - CD Estarreja
Resultados - 2.ª Jornada SC Beira Mar 0 1 AA Avanca FC Cesarense 1 0 AC Cucujães SC Alba 2 0 U. Mourisquense AD Taboeira 0 0 SC Paivense Anadia FC 2 1 União de Lam as Oliveirense 1 0 CD Feirense Fiães SC 1 1 GD Gafanha ADF Anta 0 4 AD Sanjoanense Lusitânia Lourosa 14 0 GD Mealhada Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 6 2 2 0 0 16 - 1 Oliveirense 6 2 2 0 0 2 - 0 AD Taboeira 4 2 1 1 0 4 - 0 AD Sanjoanense 4 2 1 1 0 6 - 2 SC Paivense 4 2 1 1 0 1 - 0 SC Beira Mar 3 2 1 0 1 3 - 1 CD Feirense 3 2 1 0 1 3 - 1 FC Cesarense 3 1 1 0 0 1 - 0 SC Alba 3 2 1 0 1 2 - 1 AA Avanca 3 2 1 0 1 2 - 2 Anadia FC 3 2 1 0 1 2 - 4 Fiães SC 2 2 0 2 0 3 - 3 GD Gafanha 1 2 0 1 1 1 - 2 U. Mourisquense 0 1 0 0 1 0 - 2 ADF Anta 0 1 0 0 1 0 - 4 AC Cucujães 0 2 0 0 2 0 - 4 União de Lam as 0 2 0 0 2 1 - 6 GD Mealhada 0 1 0 0 1 0 - 14 Próxim a Jornada - 23 de Setem bro SC Beira Mar - FC Cesarense AC Cucujães - SC Alba U. Mourisquense - AD Taboeira SC Paivense - Anadia FC União de Lam as - Oliveirense CD Feirense - Fiães SC GD Gafanha - ADF Anta AD Sanjoanense - Lusitânia de Lourosa AA Avanca - GD Mealhada
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
CANEDO
ISMAEL FERNANDO MOREIRA DA CONCEIÇÃO 26.º Aniversário de Falecimento
Comemorando-se no dia 20 de Setembro o 26.º aniversário do seu falecimento, a família vem por este meio recordá-lo com muita saudade e manda celebrar missa de sufrágio pela sua alma, no dia 20, na Igreja Matriz de Canedo, pelas 18h00. A Família agradece desde já a todas as pessoas que possam assistir a este piedoso ato.
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
29
DIVERSOS
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Maria da Assunção de Jesus 91 Anos
Viúva de Manuel Oliveira de Pinho Residia no Lar de Escapães ESCAPÃES
Seu Filho, Nora, Netos, Bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 15 de Setembro na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 18 de Setembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Arrifana.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Dorinda Oliveira da Costa 94 Anos
Viúva de Manuel de Oliveira Martins Residia na Rua das Peneiras, n.º 89 MACIEIRA DE SARNES
Seus Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 13 de Setembro na Igreja Matriz de Macieira de Sarnes seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quarta-feira, dia 19 de Setembro, pelas 20h, na Igreja Matriz de Macieira de Sarnes.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Alberto Dias da Cunha 89 Anos
Casado com Guilhermina Augusta da Costa Residia na Rua Manuel Ferreira da Silva Brandão, n.º 925 Casal Novo - VILA DE CUCUJÃES
Sua Esposa, Filha, Genro, Neta e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 14 de Setembro na Igreja Matriz de Cucujães seguindo para o cemitério local onde foi sepultado em Jazigo de Família. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quartafeira, dia 19 de Setembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Cucujães.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento
Manuel Henriques Lopes Dinis 86 Anos
Viúvo de Maria da Glória da Costa Duarte Dinis Residia na Rua Visconde, n.º 2017, 2.º Esq. SÃO JOÃO DA MADEIRA
Seus Filhos, Nora, Genro, Netos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, ou que de outra forma se lhes associaram na dor no funeral que se realizou no dia 11 de Setembro, na Capela Mortuária do cemitério n.º 3 de São João da Madeira onde foi sepultado. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Maria da Conceição de Pinho Assunção Reis
(Proprietária da Livraria CASA AMGA) 66 Anos
Casada com António Ferreira dos Reis Residia na Rua Ferreira de Castro, n.º 83 SANTA MARIA DA FEIRA
Seu Marido, Filhos, Genro, Nora, Neta, Tia e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 12 de Setembro na Igreja Matriz de Espargo seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 18 de Setembro, pelas 19h30, na Igreja Matriz de Espargo. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Associação Empresarial do Concelho de Santa Maria da Feira Convocatória
Nos termos do, do art.º. 3º e seguintes do “Regulamento Eleitoral” da Associação Empresarial do Concelho de Santa Maria da Feira, o Presidente da Mesa da Assembleia, convoca todos os associados para a Assembleia Eleitoral, que se realizará no próximo dia 31 Outubro de 2018, pelas 18:30 horas, nas instalações da AEF, na Rua Jornal Correio da Feira, nº19-A em Santa Maria da Feira, com a seguinte: Ordem de Trabalhos 1. Eleição dos Órgãos Sociais para o triénio 2018/2021: As urnas de votação encontrar-se-ão disponíveis durante o período das 18:30 até às 20:30 horas. A data Limite para apresentação das candidaturas será a 01 de outubro de 2018 Se à hora marcada para a sessão não estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá, meia hora depois, com qualquer número de associados. O Presidente da Assembleia Geral, José Albino Pinto Teixeira “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6072 de 17/09/2018
Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro
Juízo Local Cível de Santa Maria da Feira - Juiz 1 ANÚNCIO Processo: 2676/18.3T8VFR Interdição/Inabilitação Requerente: Ministério Público Requerido: Branca da Purificação Henriques da Mota Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Branca da Purificação Henriques da Mota, com residência na Rua do Comércio, 1.º Frente, 4505-473 Lobão, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. Referência: 103447505 Data: 07-09-2018 O Juíz de Direito, Dr. Nuno Fernando Sá Couto Martins da Cunha O Oficial de Justiça, Ana Soares “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6072 de 17/09/2018
Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro
Juízo Local Cível de Santa Maria da Feira - Juiz 1 ANÚNCIO Processo: 2628/18.3T8VFR Interdição/Inabilitação Requerente: Ministério Público Requerido: Aurora Rosa Ferreira Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/ Inabilitação em que é requerido Aurora Rosa Ferreira, com residência em domicílio: Rua Castelo, n.º 71, 4520-141 Santa Maria da Feira, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. Referência: 103419127 Data: 06-09-2018 O Juíz de Direito, Dr. Nuno Fernando Sá Couto Martins da Cunha O Oficial de Justiça, Ana Soares “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6072 de 17/09/2018
Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro
Juízo Local Cível de Santa Maria da Feira - Juiz 3 ANÚNCIO Processo: 2629/18.1T8VFR Interdição/Inabilitação Requerente: Ministério Público Requerido: Gabriel Henriques de Pinho Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Gabriel Henriques de Pinho, com residência em domicílio: Rua da Godinha, n.º 279, 4520-018 Escapães, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. Referência: 103407184 Data: 05-09-2018 O Juíz de Direito, Dr. Nuno Fernando Sá Couto Martins da Cunha O Oficial de Justiça, “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6072 de 17/09/2018
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68, 3700-732 Milheirós de Poiares Tlf./Fax: 256 811 124 | Tlm.: 968 685 709 / 965 815 114 E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
Funerais | Cremações | Transladações Serviço Permanente 24h
POSTOS DE VENDA ESpInhO Papelaria Atlântico Norte (Centro) Papelaria Bessa CORtEgaça Papelaria Miranda SãO paIO DE OlEIROS Papelaria Papelópia Padaria da Quebrada paçOS DE BRanDãO Papelaria Letra Legível e Esmoriz Papelaria Menezes Papelaria A. Santos RIO MEãO Café Zé das Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro SãO JOãO DE VER Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Quiosque dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge FIãES Café Avenida Bombas GALP Papelaria Coelho Casa Gama II lOuROSa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Bombas CEPSA / ELF C+S Feira dos Dez Padaria/Pastelaria Caracas II Tabacaria Piscinas de Lourosa A. M. Informática S. M. laMaS Café–Restaurante Parque Café do Zinho Corks e Manias (INTERMARCHÉ) Carnicópias Bombas REPSOL MOzElOS Quiosque Santa Luzia Café do Murado aRgOnCIlhE Quiosque da Igreja Pereira & Avelar VERgaDa Café Vergada MOzElOS Casa Danibruno SanguEDO Café Melo Café Danúbio A. M. Informática lOBãO Padaria Jardim 2 Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo
guISanDE Bombas BP gIãO Bombas FIAVERDE CanEDO Kiosque INTERMARCHÉ Livraria /Papelaria GIFT Café Suldouro lOuREDO Bombas de Louredo ROMaRIz Quiosque de Romariz MIlhEIRóS DE pOIaRES Papelaria ABC Papelaria Milheiroense aRRIFana Kiosque INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Seara Café Zubel Bombas BP Bombas PETROVAZ Palavras e Cigarros (Pingo Doce) ESCapãES Bazar Marlú Café Afri-Bar SanFInS Café Primavera FORnOS Café Andrade Café Angélica Papeçaria Nova Ideia MOStEIRô Padaria Espaço Doce SOutO Papelaria Brandão Bombas GALP Casa Guidita tRaVanCa Padaria do Troncal S. M. FEIRa Papelaria Vício das Letras Palavras e Cigarros (FEIRA NOVA) T. P. C. Quiosque do Tribunal Quiosque do Rossio Quiosque/Bazar Nova Cruz Kiosque E’LECLERC Bombas REPSOL Supermercado Passerelle S. JOãO Da MaDEIRa Bombas GALP Bombas REPSOL - Z. I. Travessas Bombas Petro Zona Banco da Sorte Bombas BP Bombas REPSOL Tabacaria Nina Agência de Jornais Ferreira Tabacaria Glória Papelaria Lusíada Tabacaria Santa Maria Quisoque das Piscinas Rocha Press Center ESpaRgO Bombas GALP
30
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO DESTAQUE TECNOLÓGICO
Aldeia Global
Alecsander Pereira* Responsável pelos Serviços Informáticos ISVOUGA
GADGETS ‘INTELIGENTES’ – PARTE I
COMPETITIVIDADE COM A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL A IBM lançou recentemente a nova IBM Cloud Private for Data (ICP for Data) - uma plataforma de dados inovadora projetada para integrar data science, engenharia de dados e a possibilidade de criação de aplicações num ambiente que permite retirar insights válidos dos dados ocultos. Esta nova plataforma surge com base em uma pesquisa, que aponta que, desde o ano 2000, 52% das empresas que integravam a
Fortune 500 desapareceram, ou foram adquiridas, ou sucumbiram à concorrência, ou declararam falência. E enquanto a Inteligência Artificial (IA) pode ser a válvula de escape para estas pressões, para muitas empresas criar um plano de IA continua a ser desafiante. Em outro estudo da IDC, sobre a adoção de soluções Cloud e de IA, mais de 80% dos entrevistados garantiram que estão a plane-
ar, durante o próximo ano, transferir os seus dados e cargas de trabalho de ambientes de cloud pública para clouds privadas ou para ambientes on-premises, uma vez que recorrer somente à cloud pública revelou-se insuficiente.
em suas placas gráficas. Uma nova ferramenta, apelidada de Nvidia Scanner, estará disponível para a mais recente linha de placas gráficas GeForce RTX 2080 da empresa e oferece overclocking com apenas um clique. A Nvidia está a executar trabalhos para testar os limites de GPU e suas velocidades de clock, e a detetar possíveis falhas.
A atualização permitirá que o Chrome utilize os sensores de impressões digitais Android existentes e os sensores MacBook Pro Touch ID para as digitalizações. Ainda não se sabe se outras formas de segurança biométrica, como os scanners de impressões digitais do Windows Hello ou o Touch ID em dispositivos iOS mais antigos, acabarão por receber a atualização também.
Para aprofundar mais o assunto, leia o QR Code
BYTE NOTÍCIAS PUBG - XBOX ONE Aqui está um exemplo de como lançar um jogo tão cedo é um grande risco. O PUBG acabou chegando ao Xbox Preview Program em dezembro,mas o título tem sido frustrante para os jogadores do Xbox e,assim,ganhou reputação como um dos títulos mais problemáticos na história da Microsoft. Foi um longo caminho, mas a atualização de setembro do PUBG Xbox One permite que você jogue a versão completa do mapa da Sanhok. Além disto, estão disponíveis o Event Pass, atualizações de desempenho e correções gerais de bugs. NVIDIA A Nvidia está a tornar mais fácil para os jogadores de PC fazer overclock
GOOGLE CHROME A última versão beta do Google Chrome está a adicionar uma atualização útil ao navegador: o suporte a sensores de impressões d i g i t a i s e m d i s p o s i t ivo s Android e Mac, que permitirá aos desenvolvedores usar a biometria como uma camada extra de segurança, por meio do 9to5Google.
MÁRIO E LUIGI Um novo título para o seu console Switch está a chegar no próximo ano: “Luigi’s Mansion 3”. A terceira parte da série é sobre o irmão de Mário. Luigi “aspira poltergeists” em uma missão para encontrar seu irmão. A Nintendo anunciou na Nintendo Direct.
REAÇÕES
O Google lançou oficialmente a versão 7.5 do seu teclado virtual Gboard, e com ele vem um novo recurso que permite criar “stickers” personalizados baseados em seu rosto que podem ser usados como mensagens de texto e qualquer aplicação que suporte “stickers”
Mark Zuckerberg disse esta semana que em 2016 não estavam preparados para as operações coordenadas de informação, mas que aprenderam muito desde então e desenvolveram sistemas sofisticados que combinam tecnologia e pessoas, de forma a evitar interferência nos serviços do Facebook
Os últimos anos trouxeram uma onda de dispositivos inteligentes baseados em IoT, ou seja, na “Internet das Coisas”. Entre estes estão os Gadgets domésticos. Estes afirmam que tornam a vida mais fácil. Pode ser que sim, pode ser que não. Mas o que é certo é que todos os dias há um novo gadget conectado. Alguns desses aparelhos são fontes fáceis de ceticismo, mas outros podem valer a pena comprar. Vamos comentar sobre alguns dos gadgets mais inteligentes existentes no mercado: Egg Minder O “Egg Minder”, da empresa Quirky, conecta a uma bandeja de ovos à Internet. Feito em parceria com a GE, este Gadget sincroniza com o seu smartphone e envia uma notificação quando você está prestes a ficar sem ovos. A bandeja capaz de comportar 14 ovos, tem luzes LED que informam quais dos seus 14 ovos estão próximos da data de vencimento. Hidrate Spark O Hidrate Spark é uma das poucas “garrafas de água inteligentes” que surgiram nos últimos anos, a maioria das quais faz o mesmo: emparelhar com uma aplicação complementar via Bluetooth e, em seguida, orientá-lo a permanecer adequadamente hidratado. O facto de “brilhar” quando você sacia a sua sede é interessante, mas pagar algo em torno de 50€ para ser lembrado de beber água pode ser um pouco demais. Brita Infinity - A jarra WiFi Conectada Para quem não conhece, o jarro da Brita filtra a água da torneira. A jarra da Brita Infinity faz a mesma coisa que uma jarra comum, entretanto, este modelo está equipado com um dispositivo Wi-Fi. O sistema acompanha a quantidade de água que passa pelo filtro e, uma vez que o filtro é gasto, a jarra irá automaticamente solicitar um substituto na Amazon. Na prática, e mais do que qualquer coisa, parece destinado a levar as pessoas a comprar novos filtros com mais frequência do que por hábito. Hatch Baby Sim, há coisas engraçadas para bebés também. Ao colocar um bebé no Hatch Baby, os pais dos bebés podem acompanhar o peso, a duração e a frequência de mudanças das fraldas. A balança é sensível o suficiente para pesar o quanto um bebé consumiu na alimentação através de uma comparação de pesagens antes e depois, uma das principais características que compeliram Ann Crady Weiss, CEO da Hatch Baby, e seu marido a criarem o produto. Weiss apresentou seu produto, e aceitou um acordo de Chris Sacca, na temporada 7 “Shark Tank”. Mesmo após todos terem dito “I´m out” (estou fora) Weiss conseguiu argumentar e, com isto, fez com que Sacca mudasse de ideia e este acabou por investir US $ 250.000. Veja o episódio do Shark Tank
*O autor escreve em Português do Brasil
www.correiodafeira.pt
17.SET.2018
31
CULTURA
CONGRESSO NACIONAL DA ANIR EM PEDRóGãO
A Associação Nacional de Imprensa Regional irá levar a cabo o seu Congresso Nacional, nos dias 3 e 4 de Novembro, em Pedrógão Grande. Os objectivos do evento, subordinado ao tema ‘Imprensa Regional, Desafios e Oportunidades’, são: “levar a solidariedade da imprensa regional portuguesa ao sofrido povo pedroguense; contactar com as área afectadas; ajudar à divulgação nacional da nova realidade de Pedrógão; e promover animação económi-
DR
ca a um concelho carente”. Em nota de imprensa, a ANIR divulga o programa, que começa no dia 3 pelas 10h00 com uma sessão de abertura e painéis com “oradores especializados de reconhecido mérito” que abordarão ‘O Digital e Modelos de Negócio do Futuro’, ‘Literacia, Prática da Educação para os Media, Promoção da Literacia Mediática’ e ‘Imprensa Regional e Local: Cidadania e Proximidade, Media de Ligação às Origens, de Afectos, de Difusão
de Hábitos de Cultura, a Voz dos Sem Voz’. No final do dia, haverá jantar com animação de artistas nacionais que queiram associarse à iniciativa da ‘Comissão de Vítimas dos Incêndios’ de erguer um Memorial. No dia 4, a manhã será preenchida com uma visita guiada de autocarro pelas zonas afectadas. A ANIR apela à participação de todos os órgãos de comunicação regional para “mostrarmos que a imprensa regional e local
se mantém viva, unida, forte e interessada em evoluir. A vossa presença é importante para elaborarmos propostas de interesse comum e conhecermos as dificuldades e ambições comuns, que chegarão aos órgãos de Governo do país, procurando influenciar decisões que apoiem a nossa missão de serviço de interesse público. Venha a Pedrógão Grande para mostrarmos a capacidade de renascer do povo pedroguense”, afirmam.
GALHOFAR NO CENTRO CULTURAL DE MILHEIRóS
quadro de Leonor Sousa em S. Salvador e Praga
MILHEIRÓS DE POIARES A Associação Cívica de Milheirós de Poiares ‘In Milheirós’ leva a cabo, em parceria com a Câmara Municipal, o evento ‘Galhofar – Stand Up Comedy’. As inscrições estão abertas até 8 de Outubro para os candidatos que se queiram aventurar na comédia. Galhofar trata-se de uma compe-
A pintora Leonor Sousa, com ateliê em Fiães, continua a correr mundo. Um dos seus quadros, intitulado ‘Caminho da Luz’, esteve patente, acompanhado de um poema que escreveu, ‘Eu quero a Paz no Mundo’, em S. Salvador, no Brasil, na passada sexta-feira. O trabalho insere-se numa homenagem a Nelson Mandela e segue, no dia 25 de Outubro, para Praga, República Checa. A artista tem ainda a exposição ‘áfr ica Minha’ patente, até dia 30 de Setembro, na Casa das Artes em Vila Nova de Famalicão.
tição artística de comediantes na área do stand up comedy, apadrinhada pelo soutense Joel Ricardo Santos, que tem como objectivo premiar os três comediantes mais votados pelo público presente no dia do evento, a 17 de Novembro, no Centro Cultural de Milheirós de Poiares. Só serão admitidos candidatos
que “efectivem o humor com texto original, sem acessórios, cenários, caracterização”, sendo que é obrigatório que “o texto seja de autoria própria”,frisa a organização,em comunicado. Galhofar começará, a 10 de Novembro, com um workshop, seguindo-se a competição em palco onde cada candidato terá 10 minutos para “galhofar”.
Braga e Barcelos
Concerto ao ar livre
THE BOOkkEEPERS E ORqUESTRA MILHEIROENSE NA PRAIA DA MáMOA MILHEIRÓS DE POIARES Depois da apresentação do seu primeiro EP, em Fevereiro, no Cineteatro António Lamoso, The Bookkeepers proporcionam, em conjunto com a Orquestra Milheiroense, mais uma via-
gem pelo rock poético, desta vez com a Praia da Mámoa, em Milheirós de Poiares, como pano de fundo. Trata-se de mais um momento cultural integrado na programação do ‘Artes em Itinerância’,
organizado pelo Município feirense, que pretende estabelecer pontes entre cultura, território e suas gentes durante o Verão. O concerto ao ar livre tem lugar no sábado, pelas 21h30, com entrada gratuita.
Passeio Anual de Escapães a 6 de Outubro ESCAPÃES O Passeio Anual da Freguesia de Escapães realiza-se, este ano, a 6 de Outubro e passará por Braga e Barcelos. Os participantes arrancam às 7h30 com destino a Braga, almoçando depois na quintinha das Rosas, em Barcelos, com direito também a lanche e baile. Regressam à freguesia pelas 19h30. As inscrições estão abertas até 28 de Setembro para os escapanenses na Biblioteca da freguesia.
32
17.SET.2018
www.correiodafeira.pt
PUBLIREPORTAGEM Imobiliária expande-se para o Concelho da Feira
AgorA já pode estAr FInAlmente em CAsA
Abriu, em santa maria da Feira, a imobiliária Finalmente em Casa, fundada em 2010 em oliveira de Azeméis. os empresários ricardo Costa, pedro lourenço, licínio soares e joão lourenço decidiram inaugurar uma delegação no município pela questão geográfica e pelo potencial do mercado. Afirmam diferenciarem-se porque prestam, além de compra e venda, serviços de contabilidade, fiscalidade, seguros e consultadoria. FEIRA Foi em 2007 que pedro lourenço e licínio soares decidiram abrir uma empresa de consultoria de crédito, contabilidade e seguros. em 2010, ricardo Costa juntou-se à equipa que, mais tarde, aumentou com a entrada de joão lourenço. “Quando abrimos em oliveira de Azeméis, já tínhamos a perspetiva de alargar a outros mercados e obviamente que a Feira, além da questão geográfica, tem um mercado com maior potencial face à própria dimensão. É um mercado que serve de âncora para continuarmos a expandir. Conhecemos bem o Concelho a nível profissional e pessoal e quando reunimos o necessário, alienado ao conhecimento que já detemos, decidimos apostar”, explica pedro lourenço. o nome, Finalmente em Casa, é peculiar. “Foi uma agência de oliveira de Azeméis que apresentou. Achámos diferente. As pessoas não esquecem e acham giro”, contextualiza ricardo Costa. “É uma frase proferida depois de uma escritura”, brinca joão lourenço. A imobiliária está sedeada num escritório do edifício da estalagem 1949, no centro da cidade da Feira, mas a pretensão dos quatro empresários é, num futuro próximo, abrir uma loja. “temos como próximo objectivo importar o conceito existente em oliveira de Azeméis, onde pretendemos agregar vár ios ser viços complementares à actividade de mediação imobiliária, nomeadamente, consultadoria, seguros, contabilidade e fiscalidade. todas estas valências complementam-se em termos comerciais, logo, faz todo o sentido”, diz joão lourenço. Atualmente, a Finalmente em Casa desenvolve negócios em oliveira de Azeméis, torreira, s. jacinto, Vale de Cambra, s. joão da madeira, esmoriz, ovar e mais recentemente na cidade fogaceira, mas, de momento, não pretendem aumentar o mapa de atuação porque, garantem, a equipa não iria conseguir “prestar um bom serviço”.
“Parceiros para todos os momentos”
A curto-prazo, o objetivo é “implementar a marca e torná-la conhecida pela qualidade”, almeja joão lourenço, dando o exemplo do primeiro imóvel que irão comercializar. “procuramos sempre apresentar a melhor oferta aos nossos clientes, como mostra a nossa mais recente angariação, neste caso, de um prédio em escapães, em regime de exclusividade, fruto de uma parceria estratégica. Queremos ser parceiros para todos os momentos, não queremos ser os maiores do mundo, mas sermos bons no que fazemos e, claro, vender”. já ricardo Costa aponta que a pretensão passa por “apresentar um serviço de qualidade e transparência, como temos feito até aqui”. pedro lourenço garante que “o elo mais forte é o da satisfação. só conseguimos voltar a fazer negócios com um cliente ao provarmos e mostrarmos um serviço de excelência que provoque satisfação”. mas afinal, o que é que diferencia a Finalmente em Casa das restantes imobiliárias? “estamos inseridos num mercado com grande densidade de oferta. somos diferentes porque o negócio de uma casa não se limita à compra ou à venda. Há crédito associado, seguros e o pós-venda. A grande vantagem é que com as valias que dominamos na contabilidade e fiscalidade – que são muito importantes numa transação imobiliária –, seguros e consultadoria, conseguimos acompanhar e aconselhar o cliente de A a Z, e anula-se a desinformação. temos essa capacidade, essa oferta e o conhecimento do mercado”, assegura pedro lourenço. segundo ricardo Costa, no mercado imobiliário de santa maria da Feira, assim como na generalidade do ramo, a procura é superior à oferta. “o mercado da Feira está a focar-se em imóveis novos. os que existem ou estão em construção já estão todos vendidos. A procura é maior que a oferta, mas é assim em todo o lado. os casais continuam a juntar-se,
Finalmente Em Casa com exclusividade pelo imóvel continuam a querer casa. Comprar está mais barato do que arrendar em termos de prestação mensal e isso faz com que as pessoas continuem à procura. Como referenciado, estamos a acompanhar um parceiro que vai construir um prédio e ter a exclusividade é uma ótima rampa de lançamento, mas acreditamos que vamos ter muitos outros negócios. Como não há muito edificados novos, os que vão surgindo estão, novamente, a serem transacionados em planta.” A equipa da Finalmente em Casa não teme a concorrência, considerando-a, inclusive, saudável e boa para o ramo. “A concorrência, quando é boa, não pre-
judica o mercado. Queremos assegurar um trabalho de qualidade e dar credibilidade aos clientes. se a concorrência também o fizer, ficamos contentes porque o ramo de negócio terá uma boa imagem perante aqueles que procuram este produto e o trabalho fica facilitado para todos. o futuro do mercado passa pela partilha”, afirmam. “está dado o pontapé-de-saída. temos os recursos necessários para fazer o arranque em santa maria da Feira, mas pretendemos aumentar ainda mais o leque de comerciais. estamos receptivos e asseguramos formação”, finaliza licínio soares.