TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Ano CXXII
Prémio Gazeta Imprensa Regional 2017
Semanário
Direção: Nélson Costa
24 Junho 2019
Nº 6111
€0,85 (iva inc.)
REUNIÃO DE CÂMARA
EXECUTIVO PSD REJEITA REVERTER A AGREGAÇÃO DAS FREGUESIAS DE CALDAS DE S. JORGE E PIGEIROS Emídio Sousa alega não ser “adequado” analisar o caso “de forma avulsa” ELEIÇÕES INTERCALARES
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REUNIÃO DE CÂMARA
pág. 07
REPORTAGEM
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CULTURA
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VOLEIBOL FEMININO
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Oposição volta a acusar Câmara de não cumprir com a legislação das acessibilidades
Associação Juventude Inquieta, das Caldas de S. Jorge aproxima-se da maioridade
MANUEL SANTOS REELEITO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ARGONCILHE A população argoncilhense voltou a confiar no social-democrata. O PSD consegue seis mandatos, assim como o PS, enquanto o CDS pág. 06 mantém um. Composição igual às Autárquicas de 2017
Aurea, Luís FrancoBastos e X-Wife na programação do próximo quadrimestre no Cineteatro
FC Porto volta à competição através de parceria com a Academia José Moreira
“A SOLUÇÃO PARA TODOS OS PROBLEMAS É ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO MATEMÁTICA PARA OS RESOLVER” RESOLVER
“VAMOS CRIAR UMA EQUIPA A JOGAR PARA GANHAR EM TODOS OS CAMPOS”
MILTON SEVERO, o multipremiado investigador e professor lourosense pág. 02
RUI QUINTA, o carismático novo técnico do Lusitânia de Lourosa pág. 19 PUB
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EntrEvISta
“PARA MIM, A SOLUçãO PARA TODOS UMA SOLUçãO MATEMáTICA PARA OS Milton Severo é de Lourosa, mas vive em Souto. Todos os dias percorre a A1, em direção ao Porto, mais precisamente ao Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), onde trabalha como investigador e professor auxiliar convidado, respetivamente. Matemático, coloca a estatística ao serviço da saúde pública e de epidemiologia, o que já lhe valeu várias distinções pelos seus trabalhos na área da educação médica e investigação. O prémio mais recente – com presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa – foi o de Excelência Pedagógica da U. Porto 2019, juntamente com a equipa da FMUP, pela aplicação de um método inovador de avaliação de futuros médicos. CF – Fale-nos do seu percurso até chegar a professor auxiliar convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP). Milton Severo – Em termos educacionais, comecei no Externato Príncipe dos Pequeninos [da Escolaglobal], em Lourosa, e foi aí que percebi que gostava de matemática. Seguiu-se o Colégio de Lamas e depois entrei em Matemática Aplicada e Computação, na Universidade de Aveiro, em 2003, onde me licenciei. O mestrado foi tirado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto e, finalmente, o doutoramento foi no ISPUP, na FMUP. Entretanto, também fiz uma pós-graduação em Cambridge, no Reino Unido. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
E profissionalmente? O meu primeiro trabalho foi na loja do
meu pai. Comecei em 2003 como bolseiro de investigação, na FMUP, depois passei para investigador e assim que foi criado o ISPUP [2007] entrei também como investigador. Porquê matemática? Podia dizer que, por oposição à maioria das pessoas, não era muito bom a português. Mas a ideia foi mais pela resolução de problemas. Quando descobrimos a solução e, às vezes, é uma coisa simples, mas é um passo que ainda ninguém tido chegado, isso fascina-me. Ou seja, descobrir que existe um pormenor técnico que resolve o problema. Basicamente, a ideia de trabalhar no ISPUP é que nos dão muitos problemas para resolver e, por vezes, eu consigo descobrir o passo que falta, a pista que eu quero. No meu caso, que sou mais um estatístico, sou como um detetive que vai à procura de padrões e pistas que
resolvem o problema que o investigador tinha. Como eu gosto de em matemática encontrar essas pistas que resolvem o problema, o fascínio vem daí. Depois na escola, nas olimpíadas da matemática ficava sempre em primeiro, tirei 19 no exame para entrar para a faculdade, ou seja, genericamente também tinha mais aptidão para matemática do que para outras áreas. O que é a saúde pública e a epidemiologia e como a matemática/estatística consegue ajudar a resolver perguntas e problemas nestas áreas? Usando uma figura de estilo, para mim, a epidemiologia é um historiador cientista. Normalmente, quando se pensa num investigador as pessoas associam a alguém num laboratório, mas nós trabalhamos diretamente com as pessoas. Temos de recolher amostras da população, normal-
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enTrevIsTa
OS PrOBLEMAS É ENCONTrAr S rESOLvEr” exemplo, da obesidade ao longo do tempo, que mostra que todos os valores medidos em vários períodos diferentes, e não apenas o último, influenciam o risco cardiovascular. É uma mudança de paradigma... Ou seja, a ideia de que se as pessoas emagrecerem agora resolvem todos os problemas anteriores não é verdade, porque toda a acumulação para trás fica no organismo. Mostrámos noutro estudo – sobre o crescimento das pessoas em termos de peso – a mesma ideia, que mostra que existe um grupo de indivíduos que desde que nasce tem sempre muito mais acelerado o crescimento do peso, comparativamente com os outros 80% dos indivíduos. Basicamente, o que nós fazemos no início da nossa vida influencia tudo daí para a frente, é quase como se dissesse que não há solução. Nós queremos que haja solução, mas desmistificámos a ideia errada de que resolver o problema agora resolve tudo para trás. Temos de mexer nas causas logo no início da vida. Isto [este grupo] é descoberto pelo estatístico. Estamos a dizer que vir de um baixo padrão socioecónomico faz com que os filhos continuem a sofrer dessas consequências. Por isso é muito importante mexer desde início.
Intervenção da lei de impostos sobre os refrigerantes e responsável pela fórmula que se usa para seriar os futuros médicos
mente coortes [estudos longitudinais], ou seja, vamos seguir essas pessoas ao longo da vida toda e recolhemos no nascimento, na adolescência, em adultos, toda a informação de saúde, da parte social, educação, nutrição, tudo… Basicamente, dessa forma, conseguimos determinar as causas das doenças. Porque se seguimos as pessoas desde o nascimento, conseguimos saber as causas e o normal é não o sabermos. Habitualmente faz-se um estudo transversal no momento, em que medem tudo, e não sabem a causa. Costumo dar um exemplo nas aulas: há um estudo que mostra que os países que comem mais chocolate, ganham mais prémios nobéis, e não há causa nenhuma. É só porque nos países ricos comem mais chocolates, provavelmente por terem melhores condições económicas. Nós fazemos estudos longitudinais que, ao contrário dos estudos laboratoriais que
demoram meses ou um ano, acompanham as pessoas durante dez, 15, 20 anos, a vida toda do investigador, o que faz com que tenhamos uma informação muito mais precisa para chegar às conclusões científicas. Temos bases de dados enormes, muitas variáveis, com (eventuais) alguns erros de medição, relacionados com imprecisões das pessoas (não se lembrarem do que comeram, por exemplo). O matemático tem como missão retirar destes erros, todos aleatórios, as informações que interessam, as tais pistas. Nos dados que tenho, encontro os padrões que nos permitem estudar as causas e os efeitos dos problemas dos nossos investigadores. Exemplificando, numa das investigações que nós fizemos, que foi distinguida pela Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa como melhor trabalho científico na área de saúde pública e epidemiologia, construímos um indicador sumário, por
Trata-se da sua principal área de intervenção? Para descrever o estatístico costumo usar a expressão: ‘é o biscateiro de todos os investigadores’. Ele tenta resolver todos os problemas e, por exemplo, fizemos um inquérito nacional alimentar. Foi o primeiro realizado nos últimos 30 anos, informação que precisa de ser entregue à União Europeia (UE). A UE quando queria classificar Portugal, em termos nutricionais e alimentares, se está numa posição alta ou baixa do ranking, não conseguia porque não havia dados nacionais, incluindo ilhas. Fizemos esse estudo em 2015/2016, em que recolhemos uma amostra de seis mil indivíduos de todo o país e essa amostra serviu para definir o impacto dos impostos. Quem mediu o impacto dos impostos sobre os refrigerantes do açúcar foi a nossa equipa, com base nesse estudo, entregue na Secretaria de Estado da Saúde, com quem trabalhámos diretamente. Não decidi a lei, mas medi o impacto da mesma sobre os obesos e a mortalidade portuguesa. Mas, como os investigadores também têm de trabalhar na área do ensino, também faço muita investigação no âmbito da educação e aprendizagem. Área em que foi igualmente premiado em três ocasiões… Sim. Também no âmbito da parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, fui responsável pela atual fórmula que se usa para seriar os médicos, que foi amplamente divulgada nos meios de comunicação social nacional e que é uma das questões mais importantes, porque brevemente vai começar a existir algum desemprego. Quem ficar mais em cima nas notas, escolhe a
especialidade que dá mais emprego, se ficar em baixo não escolhe especialidade, e até pode ficar em situação de desemprego. Esta forma nunca tinha sido avaliada, nem tinha sido analisada por estatísticos. A título de exemplo, antigamente, numa faculdade um pouco mais rigorosa nas notas, os alunos saíam com média de 13, e se outra faculdade saía com média de 15 – com testes e professores todos diferentes –, a faculdade com média de 15, só porque os testes eram mais fáceis, permite aos seus alunos, em caso de empate, ficar à frente da faculdade com media de 13, ou seja, era injusto. Com a nova fórmula, já aplicada este ano, resolve-se o problema de maior justeza no ranking dos alunos. Como funciona a nova fórmula? Simplificadamente, imaginemos que tem 15 e a média da sua escola é 14, portanto está um valor acima. Noutro caso, a escola tem média de 16 e o aluno tem 17, está também um valor acima da média, ou seja, os dois são iguais. A ideia é primeiro fazer-se ranking dentro da própria escola e quem está na sua escola na mesma posição do ranking, vai ficar com o mesmo resultado para o ranking final. Não é difícil, mas não estava a ser aplicada. E nos últimos 30 anos, haviam faculdades em que os alunos foram todos os anos prejudicados no desempate. Que outros trabalhos foram reconhecidos? Sou coordenador do Gabinete de Metaavaliação da FMUP, avalio a qualidade. Normalmente as pessoas preocupam-se muito com o exame e com as notas, mas ninguém pergunta se o exame está bem feito em termos de qualidade. Somos responsáveis por avaliar todos os exames da Faculdade para ver se funcionam ou não, e se não funcionam eliminar as perguntas que não funcionam e melhorar o teste. Basicamente é o que fazemos e esta ideia de melhoria pedagógica valeu-nos vários prémios. O primeiro prémio que vencemos, em 2009, foi por criar uma versão virtual de um teste, em que os alunos podiam treinar durante o ano e assim conseguirem passar. Era para um teste de Anatomia muito específico, que a maioria reprovava. O software melhorou muito os resultados. O segundo prémio adveio de um teste que passámos a realizar no próprio computador. Temos um problema, não existe forma de ter 300 alunos em simultâneo a fazer um teste porque não existem 300 computadores. A solução era dar testes diferentes, em vários turnos, com perguntas diferentes. Então fizemos uma calibração das notas, com testes com perguntas diferentes. Neste caso, o prémio foi entregue pelo primeiro ministro, na época (2011), Pedro Passos Coelho. Em 2019, mas referente ao ano anterior, recebemos novo prémio. Se pensarmos nos anos clínicos, cada estudante está num hospital diferente, e cada médico avalia de forma diferente, com base em pressupostos difusos. Criámos um teste standard para todos, em que contratámos atores para fazerem de doentes e todos recebiam o mesmo output do doente. Deste modo, todos são avaliados da mesma forma. Conseguimos que melhorasse a aprendizagem, porque agora já sabem (continua na pág. seguinte)
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ENTREVISTA
que vão ser todos avaliados da mesma forma, e a qualidade, valendo o Prémio de Excelência Pedagógica da Universidade do Porto (UP), entregue pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (na foto).
Influência do estatuto socioeconómico na saúde e alimentação das crianças
Relacionado com a saúde pública, recebeu outros prémios além do relativo ao excesso de peso? Recebi cerca de 15 prémios. Outro exemplo, voltando ainda à ideia das características maternas e dos pais influenciarem o que comem, neste caso, as crianças, aos sete anos, da nossa coorte ‘Geração XXI’ [a serem seguidos desde 2005, a partir das maternidades públicas da Área Metropolitana do Porto (AMP)], que seguimos desde que nasceram, altura em que tirámos informação sobre o estado socioeconómico das mães e do que elas tinham (se tinham casa, faziam férias, etc.) aos 12 anos. Como estatístico, encontrei o padrão que qualificou essas caraterísticas em três padrões de estatuto socioeconómico, e verificámos que aquilo que aconteceu aos 12 anos da mãe, influencia ainda agora a parte alimentar das crianças aos sete anos. Estamos a dizer que o estatuto socioeconómico dos avós ainda tem influência sobre o que as crianças estão a comer aos sete anos, ou seja, nos netos. É uma ideia que desmistifica muitas outras preconcebidas na nossa sociedade… Basicamente temos demonstrado com vários estudos, e só faço a parte de estatística, que Portugal melhorou nos últimos anos, mas, ainda assim, percebesse que as pessoas que vêm de estatuto socioeconómico mais baixo não alcança a subida hierárquica facilmente, de forma melhorar a parte alimentar, de saúde, entre outras. Tudo tem influência de trás. Melhorámos, mas ainda há margem para dar outro salto. A nossa ideia é precisamente identificar onde é que estão as margens, nestes grupos de risco, para tentar melhorar, através dos dados que recolhemos. Educação e saúde pública, que âmbito de intervenção mais o motiva? É mesmo a estatística. Para os matemáticos, o que interessa é como resolver o problema. Se o problema é de saúde ou de educação, desde que eu consiga encontrar a solução para o problema, perfeito. O que gosto é de estudar os modelos e fazer investigação. Mas trabalho na saúde e educação e gosto. Mas a base é sempre a matemática e a estatística para resolver os problemas. O professor Henrique [Barros, presidente da Direção da FMUP] costuma dizer que “para alguém que só sabe trabalhar com o martelo, todos os problemas são pregos”. Para mim, a solução para todos os problemas é encontrar uma solução matemática para os resolver. O ISPUP tem outras duas coortes… Sim, a ‘EPITeen’ e a ‘EPIPorto’. A ‘EPITeen’ começou a ser seguida aos 13 anos [teve início em 2003, acompanhando adolescentes nascidos em 1990 que frequentavam as escolas públicas e privadas da cidade do Porto], ou seja, começaram a ser seguidos com a idade atual dos meninos da ‘Geração XXI’. Não devia haver diferenças entre eles, mas há. A ‘EPITeen’ atualmente tem 29 anos. Como os vimos aos 13 anos e sabemos que eles estão a ficar com risco cardiovascular, conseguimos ver as causas. A ‘EPIPorto’, a mais antiga, desde 1995,
que tem como principal objetivo avaliar os determinantes de saúde na população adulta – dos oito até aos 80 – residente na cidade do Porto, alguns até já faleceram. Conseguimos ligar o que foi a vida deles com a taxa de mortalidade. A minha tese de doutoramento foi usando a ‘EPIPorto’. Fizemos um modelo para tentar ter uma ferramenta, com os indicadores que medimos dessa população, e como tinham tido enfartes e mortes, fomos ver quais os indicadores que melhor conseguem detetar a mortalidade e o risco cardiovascular. As três coortes são as ferramentas, e como está muito conectado com as pessoas, e não a laboratórios, conhecemos o impacto da realidade. As pessoas vêm cá ter connosco periodicamente, conhecem-nos, há uma ligação e aderem mais. A diferença daquilo que nós fazemos é que medimos a incidência, ou seja, novos casos. Normalmente, os estudos dizem, por exemplo, que atualmente a proporção na população de indivíduos com a doença é x, mas não se refere a novos casos. Pode haver alguém que já tenha a doença há 20 anos e está a contar para esse número. Não é o que nós pretendemos. Queremos medir, dos que não tinham, quantos é que desenvolvem a doença, ou seja, excluindo os que referi. E
fazemo-lo através das coortes. Conseguimos saber a incidência, que é o que permite verdadeiramente medir o impacto de tudo porque não está confundido com casos prevalentes, que já lá estavam. É, no fundo, a diferença entre prevalência e incidência. Prevalência é o número de casos que existem na doença; incidência é o número de novos casos que surgem com a doença. Nos novos casos é que se conhece as causas, permitindo prevenir a ocorrência da doença.
Algoritmos estatísticos para detetar se os alunos copiam
Tem outros projetos? Recentemente envolvime num projeto Europeu, em que vamos trabalhar com a COST (European Cooperation in Science and Technology), que é Fundação das Ciências e Tecnologia que vai patrocinar.Vou ser o coordenador em Portugal do projeto, num consórcio com vários investidores em cada país.
Basicamente, trata-se de gerar um modelo estatístico que meça mais corretamente a prevalência, que falamos anteriormente. Na parte pedagógica, tenho trabalhado o tema dos alunos poderem copiar. Estou responsável por essa área. Temos algoritmos estatísticos para detetar se os alunos copiaram uns pelos outros. Mas não ando atrás dos alunos, só se o professor pedir é que eu faço. A ideia é prevenir. O que fizemos foi estudar as redes sociais de amizades dos alunos todos, ou seja, perguntámos com quem é que estudavam e depois pegar nos exames todos e vimos com quem é que tinham respostas mais similares, que não é dizer que copiaram. Tentámos verificar se existiam grupos que se trabalharem juntos, têm tendência a copiar mais, ou se é mais como uma oportunidade, por exemplo, não estudei e estou ao lado de alguém e copio. O normal seria haver respostas mais similares entre aqueles que estudam juntos, mas não é o que acontece. Na realidade, é mais por oportunidade de copiar por alguém que está ao lado, mas não pode dizer que estudaram juntos. Como sabemos com quem eles estudam, podemos detetar. A ideia é estudar os indicadores sociais e
dessa forma fazer uma distribuição melhor dos alunos pelas salas para prevenir que copiem. E foram do âmbito da investigação? O meu hobby atualmente é estudar a árvore genealógica da minha família. Recorro muitas vezes ao Correio da Feira. Descobri que os meus familiares nunca saíram da Feira, são oito gerações do Concelho, e vou encontrando histórias engraçadas. Por exemplo, descobri que o meu trisavô apaixonou-se pela criada e teve um filho, está escrito no certificado do meu bisavô, mas que só foi reconhecido aos 18 anos. Não se casou com ela e só depois da morte da mulher é que se casou e perfilhou o meu bisavô. Ninguém na família conhecia esta relação. Acompanha a dinâmica social, política e cultural de Santa Maria da Feira? Vou sempre ao Imaginarius e Viagem Medieval, penso que é uma boa aposta. Gosto também do aumento de atividade no Europarque. Por outro lado, penso que a Câmara devia apostar mais na educação.
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OPINIÃO SOCIEDADE
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ELEIçõEs INtERCALAREs ARGONCILHE
MANUEL sANtOs, NO MEIO, APÓs A REELEIçÃO
ARgOnCIlhE vOlTA A ElEgER MAnUEl SAnTOS COMO PRESIDEnTE DA JUnTA DE FREgUESIA A população argoncilhense deslocou-se às urnas ontem, domingo, para votar nas eleições intercalares e o social-democrata Manuel Santos voltou a ser eleito enquanto presidente da Junta de Freguesia. A candidatura do PSD conquistou 1604 votos (44,30%) e seis mandatos, tantos como a do PS que viu 1409 eleitores (38,91%) votarem em Anabela Duarte. O CDS arrecadou 370 votos (10,22%) e conseguiu um mandato que será ocupado pela candidata Ana Celeste Martins. Já BE conseguiu 133 votos (3,67%) e a CDU ficou-se pelos 57 (1,57%). Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
ARGONCILHE Está encontrado o presidente da Junta de Freguesia de Argoncilhe. Manuel Santos, submetido a sufrágio pelo PSD, voltou a conseguir a confiança dos argoncilhenses nas eleições intercalares, batendo Anabela Duarte do PS, Ana Celeste Martins do CDS, Pedro Carvalho do BE e Carlos Cunha da CDU. Todos os dados e números apresentados foram enviados à redação do CORREIO DA FEIRA sensivelmente uma hora e meia depois do encerramento das urnas. Recorde que a realização do sufrágio resulta da dissolução da Assembleia de Freguesia. Em 2019, estalou o verniz com os seis deputados do PS e o único do CDS a apresentarem as respetivas renúncias aos mandatos, algo que provocou consequentemente a queda do executivo PSD, sem maioria absoluta, apontando críticas à má gestão de Manuel Santos, nomeadamente na aquisição de serviços sem emissão dos respetivos recibos. Os resultados obtidos nas eleições intercalares de 2019 vão ao encontro da votação das autárquicas de 2017 no que diz respeito a mandatos obtidos. O PSD volta a conseguir seis, tantos como o PS, e o CDS um, algo que não muda rigorosamente nada relativamente à composição da Assembleia de Freguesia de acordo com as votações de há dois anos. O PSD mantém-se de ligações cortadas com o CDS e a probabilidade de
PS e CDS acordarem uma espécie de coligação é reduzida ou até mesmo nula. Olhando para os resultados, Manuel Santos (PSD) conseguiu 1604 votos (38,91%) – números que garantem seis mandatos – superiorizando-se aos 1409 (44,30%) arrecadados por Anabela Duarte (PS) que também consegue tantos mandatos como os social-democratas. Já Ana Celeste Martins (CDS) conquistou 370 (10,22%) – um mandato. A candidatura de Pedro Carvalho pelo BE, conseguiu 133 votos (3,67%) e a de Carlos Cunha, da CDU, 57 (1,57%). A abstenção fixou-se nos 49,89%, ou seja, votaram sensivelmente metade dos 7.432 inscritos.
Autárquicas’17 vs. Intercalares’19: BE foi o único partido a crescer
Comparando com os dados das autárquicas de 2017 – cuja taxa de abstenção foi de 39,86%, ou seja, menor do que nas intercalares de 2019 – Manuel Santos conseguiu um melhor resultado percentual, mas teve menos 268 votos. O PS, que à data concorreu com Armando Pereira, teve menos 235 e o CDS menos 129. O BE não segue esta tendência. Em 2017, o cabeça-de-lista Joaquim Silva teve 117 votos e em 2019, Pedro Ferreira conseguiu 133, ou seja, mais 16. Por fim, o partido menos votado, a CDU teve menos 69 votos – 126 eleitores escolheram Diogo Jesus há dois anos e 57 deposita-
O PSD volta a conseguir seis mandatos, tantos como o PS, e o CDS um, mantendo-se a composição de 6-6-1 verificada após as eleições autárquicas de 2017. O BE foi o único partido a conseguir aumentar o número de votos, comparativamente ao último sufrágio.
ram confiança em Carlos Cunha em 2019. Em declarações exclusivas ao CORREIO DA FEIRA, o socialdemocrata Manuel Santos garante estar “convencido que nunca mais será como antes”. “Daqui para a frente vamos defender tudo o que é de melhor para Argoncilhe. neste momento, ainda não posso dizer muito mais. vamos formar a Assembleia e a Junta de Freguesia e logo veremos o que se vai passar. Acho que vamos mudar para melhor. na minha opinião, o PS e o CDS não querem novas eleições, mas temos de esperar para ver”. Anabela Duarte diz-se orgulhosa “pela campanha de respeito, moderação e civismo” do PS e diz que Manuel Santos “terá de ter outro princípio de educação e civismo”. Ana Celeste Martins (CDS) alerta que Argoncilhe voltou “à estaca zero”. “Ficou na mesma 6-6-1 [mandatos] na Assembleia de Freguesia. Tenho de reunir com a minha equipa e ponderar o que vou fazer”. O bloquista Pedro Carvalho, destacou o aumento de números de votantes a escolherem o BE. “O principal vencedor, mais uma vez, foi a abstenção. Creio que vai continuar tudo na mesma, ou para pior para os argoncilhenses. Ficamos felizes porque o número de votantes no Bloco aumentou consideravelmente”. Já Carlos Cunha (CDU) não respondeu às chamadas.
RESUlTADOS PARA A ASSEMBlEIA DE FREgUESIA nAS AUTáRqUICAS’17
PSD - 41,57%
CDU - 2,80%
PS - 36,51%
BE - 2,60%
CDS - 11,08% vOTAnTES - 60,14%
RESUlTADOS PARA A ASSEMBlEIA DE FREgUESIA nAS InTERCAlARES’19
PSD - 44,30%
BE - 3,67%
PS - 38,91%
CDU- 1,57%
CDS - 10,22% vOTAnTES - 50,11%
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reunião de câmara
ExECUTIVO REJEITA REVERTER A AGREGAçãO DAS FREGUESIAS DE CALDAS DE S. JORGE E PIGEIROS
Arquivo
O executivo PSD votou contra o projeto de lei do Bloco de Esquerda que visava a criação das freguesias de Caldas S. Jorge e Pigeiros, revertendo a União de Freguesias imposta às populações em 2013. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
caLdaS S. JorGe e PiGeiroS Da iniciativa do Bloco de Esquerda (BE), no Plenário da Assembleia da República (AR), no próximo dia 5 de julho, será discutida e votada a petição concretizada por um grupo de cidadãos independentes, que juntou mais de quatro mil assinaturas, para a reversão da Freguesia de Pigeiros. O assunto foi igualmente alvo de discussão e votação na última reunião de Câmara, de 17 de junho, com o executivo a dar parecer negativo – seis votos desfavoráveis contra os quatro favoráveis dos vereadores do Partido Socialista (PS) – ao projeto de lei que pretende reverter a agregação das freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros.
anTiGa JunTa de FreGueSia de PiGeiroS Ainda que, aparentemente, haja consenso na necessidade de rever o processo de agregação de freguesias, o desacordo parece estar nos meios e timings para os mesmos. O presidente do Município, Emídio Sousa, esclarece que é “a favor de uma revisão do processo de agregação de freguesias”, mas que não lhe parece “adequado” analisar o caso “de forma avulsa”, lembrando que está em decurso “um trabalho do Governo para legislar sobre esta matéria”. “O território tem de ser tratado de uma forma global e não às fatias, à vontade do freguês ou como cada um quiser”, reforça Emídio Sousa, acrescentando que não “é prudente” e até “pode ser ilegal face à lei ainda em
vigor”. No entanto, a vereação PS “não entende” a decisão, acusando o Executivo de “falta de coerência”, recordando que, em novembro de 2018, o PSD votou a favor de uma moção apresentada pelo BE na Assembleia Municipal (AM), precisamente com a pretensão de extinção da união de freguesias. A oposição remete ainda para um “baixo assinado [da população da freguesia de Pigeiros, cujo primeiro peticionário do movimento independente de cidadãos pigeirenses, criado para defender a reversão, foi o deputado da AR pelo PS, António Cardoso] que vai ser discutido em AR” para justificar a decisão de votarem “a favor da reversão”. “A população manifestou a sua vontade”, argu-
menta o vereador do PS Délio Carquejo, que acusa o executivo de “desautorizar os deputados municipais”. “Vamos agora ouvir os deputados municipais que, foram desautorizados pelo executivo permanente, não crendo que existam argumentos para esta decisão. Teríamos de apoiar a pretensão dos pigeirenses, esperar pela votação na AR, e não ficar o ónus dentro do nosso Município, até porque, já tínhamos uma posição favorável por unanimidade, algo extraordinário no nosso Concelho”, afirma o socialista. A reorganização administrativa do país, em 2013, levou à redução de 1.165 freguesias, das 4.259 então existentes. Em Santa Maria da Feira, foram diminuídas dez freguesias.
reduzida são forçados a circular no asfalto, partilhando-o com os automóveis”, acusa Lia Ferreira, que garante estar a ponderar efetuar uma queixa à Inspeção-Geral de Finanças (IGF). Em resposta, o vereador do PSD António Topa Gomes defende-se dizendo que se trata de “uma obra em conjunto com a Câmara de Gaia”, mas garante que “se houver alguma situação menos correta, se possível, corrigiremos”, sem, no entanto,
deixar de alegar que “por diversos motivos, não é possível colocar passeios em todas as ruas”, lembrando também que não se tratam de ruas novas. Ideia que Lia Ferreira contesta. “É uma questão de repensar o perfil das ruas”, argumenta Lia Ferreira. Sobre a eventual denúncia à IGF, à Rádio Clube da Feira, António Topa Gomes diz “não concordar” e lamenta que “não haja antes uma postura colaborativa de procurar soluções”.
OPOSIçãO VOLTA A ACUSAR CâMARA DE NãO CUMPRIR COM A LEGISLAçãO DAS ACESSIBILIDADES É uma matéria recorrente nas reuniões de Câmara e desta vez teve como foco as alegadas ilegalidades nas obras de requalificação viárias em Argoncilhe, que se encontram em fase de conclusão. arGonciLHe “Passeios interrompidos, com dimensões tão reduzidas que, por vezes, não passam de guias de 30/20cm ou limitam-se ao espaço ocupado pela boca hídrica de combate a incêndio. Por vezes, nem arranque de passeio existe. A circulação pedonal é sempre interrompida, até por contentores do lixo. No cruzamento das ruas e futuras passadeiras o rebaixamento é invadido pela ventilação da canalização, não existe sinalização podotáctil”. Estas
foram algumas das críticas efetuadas pela vereadora do PS Lia Ferreira, no período antes da ordem do dia da última reunião de Câmara, relativamente às obras em curso – em “fase de conclusão ou terminadas” – de requalificação viária, em Argoncilhe, concretamente nas ruas dos Camalhões e Senhora do Campo. “A Câmara não sabe o que é requalificação urbana. Idosos, crianças, carrinhos de bebé, cadeira de rodas e todos os outros com mobilidade
SEIS VOTOS DE CONGRATULAçãO Como habitualmente neste período do ano, marcado pelo término de várias competições desportivos, foram aprovados pela Câmara seis votos de congratulação. União de Lamas – Hóquei, vencedor da Taça de Portugal de hóquei em campo; Iniciadas femininas do andebol do feirense, campeãs nacionais; António Rocha, do Clube de Caçadores e Pescadores de Milheirós de Poiares, pela medalha de ouro individual e por Equipas no IV Campeonato Europeu, na categoria de Superveterano; seniores do Mozelos - Futsal, seniores da Geração Rui Dolores – Futebol, ambos pela subida à I Divisão Distrital da modalidade, e Lusitânia de Lourosa – Futsal feminino, pela subida ao Campeonato Nacional.
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reunião de câmara/política
“MEGA CONSTRUçãO” DEIxA MORADORES SEM PRIVACIDADE Manuel Ferreira da Silva, engenheiro civil de profissão e dono de várias empresas no setor imobiliário, fez-se valer do período de intervenção do público, antes do período da ordem do dia da última reunião de Câmara (dia 17 de junho), para solicitar esclarecimentos sobre uma “mega construção” na rua Doutor Aurélio Pinheiro, que afeta os moradores da zona. Meses antes teria sido informado, ainda que apenas de forma verbal, da não viabilidade de uma construção tão alta. Feira Contextualizando, Manuel Ferreira da Silva está a terminar a construção de um prédio na referida rua, em frente à “mega construção” (perto do Edifício Varandas do Castelo), sendo que aquando do nascimento de um novo empreendimento, devem ser estudadas as regras do local.“Quando iniciei a construção tive de obedecer ao índice que a cércea estipulava para o local – rés-dochão mais quatro pisos –, mas, lateralmente tive de cumprir a cércea que já vinha do prédio ao lado. De acordo com isso, só me foi autorizada a construção de um prédio com rés-do-chão mais dois pisos”, explicou o engenheiro em declarações ao Correio da Feira. “Há cerca de um ano e meio, os donos do terreno [onde será erigida a “mega construção”] fizeram-me uma proposta de venda e eu, como sempre, fui ter com o já falecido vereador José Manuel Oliveira. Ele disse-me que o local estava determinado para moradias, mas que no máximo poderia ser construído um prédio com rés-do-chão mais dois pisos, e que havia ainda um pedido de viabilidade para uma zona comercial e de lavagens. Fui ainda informado de que um terço do terreno seria destinado a uma zona de lazer de apoio à Capela da Nossa Senhora de Campo [situada atrás], e da vontade de fazer a ligação entre a rua Doutor Aurélio Pinheiro e a rotunda do Cubo”. Há 43 anos no ramo da imobiliária e a “fazer crescer e desenvolver a Feira”, Manuel Ferreira da Silva mantinha uma “relação de confiança com a Câmara, e nunca tive a necessidade de pedir um documento escrito”, e dadas as condições “fiz as minhas contas e percebi
que ia ter prejuízo, acabando por me afastar do negócio”. Meses depois o engenheiro Manuel Ferreira da Silva descobre que o terreno em questão “tinha sido comprado por Isidro Lopes e que no local se poderiam e iriam construir três torres com rés-do-chão mais quatro pisos”. Recorde-se que Manuel Ferreira da Silva teria sido informado, anteriormente, sobre as condições do terreno, assim como que a “zona não estava abrangida pelo programa ARU [Áreas de Reabilitação Urbana], e assim não poderia ter benefícios fiscais”.“Quando soube do que se iria passar recorri aos moradores locais, aos moradores do edifício ‘Varandas do Castelo’, aos futuros moradores do meu prédio, aos moradores da rua Doutor Eduardo Vaz, e recolhi cerca de 70 assinaturas. Entreguei o abaixo-assinado na Câmara, para que tivessem conhecimento de que toda a gente estava revoltada com a construção do prédio, mas a Câmara fez ‘ouvidos moucos’ e aprovou o projeto. Há que verificar, com as entidades acima, se é legal ou não. Está a ferir o ambiente, a afetar a privacidade dos moradores que já lá residem há muito tempo e vai destruir o apoio à Capela”. Na carta escrita ao presidente da Câmara, datada de 6 de março de 2019, Manuel Ferreira da Silva, após expor a “mega construção” e as consequências para os moradores da zona, pede que se “analise a matéria com o devido cuidado e coerência”, para que “os moradores e nossos clientes” possam ser informados. No período de intervenção do público, antes do período da ordem do dia da reunião de Câmara de 17 de junho, requereu
ao Executivo esclarecimentos sobre “este projeto em concreto, nomeadamente da alteração das regras urbanísticas”, a fiscalização da “atuação da Câmara sobre este assunto e eventual ligação da nova delimitação da ARU”, informação sobre a “política da cidade e urbanística para aquela área em concreto e qual a inserção urbana e paisagística deste mega projeto nessa política e, particularmente, naquela zona”, e questionou ainda sobre o que “dizer aos moradores e clientes do empreendimento em frente [do qual é proprietário], que já manifestaram a intenção de revogar as promessas de compra das frações desse mesmo empreendimento, que vai ficar ‘abafado’, sem sol e sem vistas”.
“Gostaria de perguntar ao presidente, emídio Sousa, se gostava que fosse construído um prédio encostado à casa dele”
Manuel Ferreira da Silva não se conforma com a situação.Tudo o que anteriormente lhe foi dito foi “alterado” e “as pessoas que já lá vivem há 30/40 anos e os futuros moradores vão ficar sem privacidade nenhuma”, o que realça a “falta de equilíbrio que se faz sentir na construção no nosso Concelho”.“Aquela é uma zona habitacional de excelência, que foi desenvolvida por mim, e que agora vai perder muito porque alguém com falta de sensibilidade e de senso comum resolveu aprovar o projeto”, assume o empresário do ramo imobiliário, acrescentando que “a engenheira que aprovou o projeto não terá experiência suficiente para se pronunciar sobre uma situação destas, porque se fosse
alguém experiente e coerente não aprovaria”.“A Feira ainda é uma ‘terrinha’, mas tem uma grande potencialidade de crescimento, não pode é crescer desordenadamente. Deve crescer sim, mas com uma visão futurista”. Dá como exemplo o “possível parque da cidade que ninguém conhece”, situado na parte de trás do Continente. “Por trás do Continente existe um grande lago, uma zona de lazer muito bonita, que era para ter continuidade até à estrada. Alguém da autarquia, com interesses imobiliários envolvidos, resolveu construir o Continente naquele lugar. A maior parte das pessoas do centro da cidade da Feira não conhecem a zona em questão. Numa cidade como a nossa, que ainda está em desenvolvimento, têm de existir zonas comerciais, zonas residenciais e zonas industriais. A Câmara vê tudo menos isso e mistura todas as zonas”. “Gostaria de perguntar ao presidente, Emídio Sousa, e aos restantes vereadores que aprovaram a construção em questão, se gostavam que fosse construído um prédio de 12 a 14 metros de altura, encostado às casas deles. Gostava de saber se eles aceitariam e aprovariam. O que não queremos para nós, não devemos fazer aos outros”, concluiu Manuel Ferreira da Silva, acrescentando que “uma vez que a Câmara decidiu aprovar o projeto, iremos recorrer a outras vias. Irá ser realizado um novo abaixo-assinado e talvez uma manifestação com os moradores afetados”.“Se a construção está legal ou não, não sei, não me cabe a mim ter que dizê-lo, mas, naturalmente existem órgãos fiscalizadores para fazer essa análise”.
CDU requere esclarecimentos
De 6 de outubro
ALUNOS DA ESCOLA DE PAçOS SEM BALNEÁRIOS
MOISéS FERREIRA é O NúMERO UM DA LISTA DO BE àS ELEIçõES LEGISLATIVAS
paÇoS de Brandão Os encarregados de Educação dos alunos da Escola Básica 2/3 de Paços de Brandão informaram a CDU que “no decorrer do terceiro período deste ano letivo, os seus educandos estiveram privados de tomar banho após as aulas de Educação Física, por ausência de condições nos balneários, nomeadamente nos chuveiros”, refere o partido, em comunicado. Sendo a manutenção das instalações em questão, “da responsabilidade da Câmara
Municipal de Santa Maria da Feira”, Filipe Moreira, da CDU, enviou requerimento ao presidente da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, através do presidente da Câmara, Emídio Sousa, solicitando esclarecimentos sobre a não resolução “dos problemas referidos em prazos conducentes com os períodos letivos”, e questiona ainda sobre a “fiscalização” dos “Edifícios Escolares da sua responsabilidade por forma a evitar situações idênticas”.
aVeiro A lista do Bloco de Esquerda (BE), candidata pelo círculo eleitoral de Aveiro às eleições legislativas de 6 de outubro, foi aprovada em assembleia geral de aderentes do distrito de Aveiro e validada pela mesa nacional do BE, no passado dia 15 de junho. A lista com 16 candidatos, tem como figura principal Moisés Ferreira, deputado munici-
pal de Santa Maria da Feira, e conta com os feirenses Salomé Ventura (número três da lista), dirigente da mesa nacional e deputada municipal; Fernanda Lopes, dirigente sindical e presidente da assembleia geral da ‘Mente em movimento’ (n.º 21); Nuno Serrano (n.º 13); e Pedro Alves, deputado municipal e ex-presidente da associação de estudantes da Escola Secundária (n.º 16 da lista).
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OPINIÃO
NÃO PRECISAMOS DE OPOSIÇÃO À OPOSIÇÃO! Lia Ferreira Vereadora do PS
para analisar projetos, prevenir erros e ajudar? À oferta responde “de si não aceito lições”! Esqueceu a reunião de CM em que avisei que iria estar atenta e denunciar as ilegalidades existentes nas próximas intervenções? Como justifica ter votado contra a proposta dos vereadores PS, que previa a criação de um Plano plurianual, devidamente calendarizado e com a afetação de verba, para eliminação de barreiras arquitectónicas no espaço público e edifícios municipais? ATG mostrou desconhecer a lei e repetiu a tentativa de me ridicularizar. Afinal, vou mesmo ter que lhe dar lições... Redefina o perfil da rua, altere a hierarquia dos modos de mobilidade, priorize a circulação pedonal em detrimento da motorizada. Assim, terá condições para criar passeios seguros, confortáveis e respeitadores das NTA. O PSD Feira faz oposição à oposição! O seu orgulho é superior ao sentido de responsabilidade, por isso passam atestados de ignorância a quem apresenta propostas ou deixa a descoberto falhas do executivo. Não precisamos de oposição à oposição! Precisamos de competência, visão, conhecimento e humildade colaborativa entre partidos.
Esta atitude infame que passa pela tentativa de me descredibilizar e diminuir, para não assumir responsabilidades, atingiu o limite da razoabilidade.
FICHA TÉCNICA
Repórter Fotográfico:
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AMAR NUNCA FEZ MAL A NINGUÉM E AVEIRO JÁ O RECONHECE
No passado dia 15 de junho, na cidade de Aveiro, saíram à rua cerca de mil pessoas para marcharem com rumo à igualdade. Igualdade essa impressa na sigla LGBTI+ (Lésbicas, gays, transsexuais, intersexuais e outros), que podia há muito estar já implementada na sociedade, mas, o conservadorismo não o permite. Esta marcha demonstra a liberdade de expressão, sem ser influenciada pela tão conhecida pressão social da qual muitos são vítimas, para poderem sentir-se ouvidos nem que seja por uma só vez, para poderem soltar-se de memórias opressivas. De certo modo, nesta marcha foi-lhes dada uma oportunidade para libertarem tudo o que cada um carrega no seu ser. Quem tenta ferir todas as pessoas que procuram nada mais, nada menos, que o respeito e os direitos iguais, com o argumento da “anormalidade”, muito pouco sabe sobre história. Ainda que devido à nossa herança cultural judaico-cristã pensemos apenas, enquanto sociedade, em termos binários “homem/mulher”,“masculino/feminino”,“heterossexualidade”, a verdade é que isto não corresponde de todo à única ‘natureza’ do ser humano. A título de exemplo salientamos dois casos onde podemos constatar a complexidade das questões de género e a sua diversidade consoante o local em que nos debruçamos: - os Xanith (pertencentes a uma comunidade africana), cuja palavra arábica serve para definir um terceiro género, são elementos do sexo masculino que possuem características efeminadas que para os critérios ocidentais seriam considerados homossexuais; - na comunidade Lovedu da África do Sul e Nandi no Quénia, as mulheres casam com mulheres e a parceira dominante é considerada como um género diferente, tornando-se num marido feminino. Como podemos observar, nem só o que nos é familiar é o correto, e para desmontar certos preconceitos do conservadorismo precisamos ser ousados e investigar sobre
Colaboradores: Alecsander Pereira (Admir‡ vel Mundo Novo), Armandino Silva, Daniela Sousa, Diogo Fernandes Sousa (Vis‹ o do Pelot‹ o), Filipe Dias, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos Reis
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Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes, V’ tor Hugo Carmo
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os assuntos. É, portanto, necessário, sair à rua e lutar pelos direitos de todos os indivíduos da sociedade, independentemente das nossas diferenças. Não pode isto ser confundido, de forma nenhuma, com uma maneira de querer apenas “chamar à atenção”, mas sim como uma forma de alcançar o respeito que há muito lhes foi negado, bem como a igualdade anteriormente referida. Já lá eram os tempos em que a opressão e o medo de sair à rua livremente eram força de impedimento para um individuo poder ‘viver’ no sentido mais puro da palavra. Expressarmo-nos liberta-nos, e, pode-se finalmente ser, sem as amarras que nos foram sendo impostas ao longo dos tempos. Porque numa vida acinzentada um pouco de cor nunca fez mal a ninguém, e também nunca fará. Um mundo onde a discriminação é aceitável é de certeza um mundo que não queremos para nós mesmos nem para os que amámos. Acreditemos que ainda há um longo caminho por percorrer, enquanto jovens forem agredidas nos transportes públicos, como na Inglaterra na passada semana, enquanto dois rapazes forem violentamente atacados só por passearem com quem amam em público, enquanto todos os dias se matar por ódio, urge a necessidade de lutar. Lutemos!
Já lá eram os tempos em que a opressão e o medo de sair à rua livremente eram força de impedimento para um individuo poder ‘viver’
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Mérito Municipal 1972 1997 (Ouro)
(Ouro)
(Membro fundador)
Prémio Gazeta 2017
O político deve colocar a causa pública acima de si e do seu orgulho pessoal ou partidário. As suas decisões mudam vidas e permanecem além da sua passagem pelos cargos. O exercício político correto não resulta de estados opositores injustificados, mas de pontos de convergência em prol de um bem maior. Vereadores do PS e restantes elementos com assento na AM têm essa consciência, contrariamente ao PSD Feira que, opta por vetar todas as propostas que não tenham origem no seu laranjal. Exemplo, a sua posição sobre o projeto de lei do BE, que pretendia reverter a agregação das freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros. Votaram contra! Na última reunião de Câmara Municipal (CM), questionei o resultado das obras de Argoncilhe. Referi-me aos troços e cruzamento entre a R. dos Camalhões e R. N.ª Sr.ª do Campo, área de responsabilidade da CM de Santa Maria da Feira (SMF). Passeios interrompidos, com dimensões tão reduzidas que, por vezes, não passam de guias de 20cm ou limitam-se ao espaço ocupado pela boca hídrica de combate a incêndio. Por vezes, nem arranque de passeio existe. A circulação pedonal é sempre interrompida, até por contentores do lixo. Idosos, crianças, carrinhos de bebé, cadeira de rodas e todos os outros são forçados a circular no asfalto, partilhando-o com os automóveis. No cruzamento das ruas, o rebaixamento é invadido pela ventilação da canalização, não existe sinalização podotáctil e não há semáforos com aviso sonoro. Nada cumpre as Normas Técnicas de Acessibilidade (NTA) do Decreto-Lei 163/2006, de 8 de agosto. O vereador António Topa Gomes (ATG) reagiu tentando culpabilizar a CM de Gaia. Mais tarde, em declarações à Rádio Clube da Feira desculpou-se, dizendo que em obras de requalificação a lei a cumprir é diferente daquela que é aplicável em novas intervenções. Disse que nunca apresentei propostas concretas nem contribuí para a resolução de problemas. Afirmou que a minha postura não é construtiva e que não percebe porque referi que pretendo apresentar queixa à IGF. Esta atitude infame que passa pela tentativa de me descredibilizar e diminuir, para não assumir responsabilidades, atingiu o limite da razoabilidade. Realmente ATG anda na política há um ano, devia informar-se sobre a quantidade de propostas concretas que apresentei em dez anos e não desvalorizar aquelas que conhece e já chumbou. Terá esquecido as vezes em que me ofereci
Bianca de Almeida e André Couto Bloco de Esquerda
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OPINIÃO
DIREITA SEM NARRATIVA NO CONCELHO, NO DISTRITO E NO PAÍS
EMÍDIO SOUSA CANDIDATASE A SER O “COVEIRO” DA FREGUESIA DE PIGEIROS!
Eduardo Couto Dirigente da Concelhia do Bloco de Esquerda
António Cardoso Deputado e membro da CPCD do Partido Socialista Arquivo
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República e a figura mais mediática da direita portuguesa, admite que a sua própria família política está a atravessar uma crise. Faz tempo que a direita está sem narrativa no Concelho, no distrito e no país. No Concelho, o executivo PSD, liderado por Emídio Sousa, tentou disfarçar com mil e umas desculpas o acordo danoso que fez com a P. Parques, dizendo que era o melhor acordo possível para os feirenses. Na verdade foi o melhor acordo possível para a empresa em questão que lesou os cofres do Município – ficando com mais de €550 mil dos contribuintes feirenses. Em contrapartida, a Autarquia não tem verdadeiras políticas de esterilização animal, nem um canil que responda de forma eficaz às necessidades do Concelho. Muito menos um centro veterinário que funcione e que não seja, apenas e só, uma mera operação de marketing. São estas as escolhas políticas da direita no Concelho. Já no distrito o paradigma consegue ser igual ou pior. O PSD e o CDS-PP pelo distrito fora são o contrário de tudo o que possa ser uma visão de progresso. Basta ver as políticas que implementam, desde aberrações urbanísticas, à falta de
políticas sociais. A direita não acredita no seu próprio modelo de desenvolvimento nos concelhos sobre sua tutela, uma vez que não aposta em qualquer tipo de evolução, seja ela qual for. Ademais de ser ineficaz na política local, a direita fica um pouco aquém no Parlamento. Além de não ter narrativa para justificar a sua ineficácia, fala muito pouco. O PSD no distrito de Aveiro, elegeu um deputado que apenas interveio quatro vezes, em quatro anos de mandato. No paradigma nacional, assistimos ao PSD e CDS-PP durante esta legislatura a viver de ‘casos e casinhos’. Sem nenhuma proposta política que responda às necessidades da população, a direita não consegue apresentar uma qualquer alternativa credível ao atual governo, e quando apresenta é para piorar a vida dos portugueses. Desde 2015 que está sem programa, sem propostas e sem linha política. A direita está orfã e o povo não acredita nela. Urge nas próximas eleições legislativas dar mais força à esquerda que ao longo destes anos tem respondido com soluções concretas e pragmáticas aos problemas da população no Concelho, no distrito, e no país.
UM PAÍS DE BRINCADEIRA Cristiano Santos Partido Iniciativa Liberal
Nos últimos tempos, assistimos ao pior da política em Portugal. Umas semanas antes das últimas eleições europeias, já Portugal inteiro tinha percebido que o PS tinha um cabeça de lista fraco para o Parlamento Europeu. Fraco nos debates, fraco nas ruas, tinha sido ainda um ministro com resultados, no mínimo, muito questionáveis. Sensivelmente duas semanas antes das eleições europeias, António Costa conseguiu desencantar a novela dos professores. E oh, sim, os portugueses adoram novelas. Rapidamente a campanha das eleições europeias ficou para segundo plano e o fraco candidato do PS ficou escondido, bem lá no fundo. Afinal, António Costa comunicou a Marcelo Rebelo de Sousa que fazia intenção de se demitir, caso a lei da contabilização total do tempo de serviço dos professores, fosse aprovada. António Costa interrompeu noticiários. Falou à Nação, em direto, convencendo os portugueses sobre a insustentabilidade financeira da medida. Passou as eleições europeias e avizinha-se novo ato eleitoral, as legislativas, já marcadas para outubro. Pois o mesmo António Costa, veio agora prometer “aumentos significativos” para toda a função pública. De repente, Portugal passou a ter uma enorme disponibilidade financeira. Algo terá acontecido para tal suceder e ninguém reparou. Ou então são estes políticos
que nada valem e que fazem com que quase sete milhões de pessoas não tivessem ido votar, nas últimas eleições, pois ninguém acredita nas suas palavras. Um país à deriva, com políticos que brincam com o estado da Nação, consoante os interesses pessoais do momento. Não brinquem com o destino do país!
Um país à deriva, com políticos que brincam com o estado da Nação
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS ‘Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele’, é o povo que o diz com toda a sua sabedoria! Explicando, na última reunião de Câmara, a maioria PSD, decidiu não dar parecer favorável à criação das freguesias de Caldas de S. Jorge e de Pigeiros, atrofiadas a uma aberrante união de freguesias. Esta decisão é uma traição ao movimento de cidadãos de Pigeiros e às centenas de pessoas da freguesia que promoveram uma Petição Pública que pretende recuperar a independência da sua freguesia. Este parecer desfavorável, é um golpe inesperado que vai prejudicar as Propostas de Lei, que vão ser apreciadas e votadas no próximo dia 5 de Julho na Assembleia da República, na casa da Democracia! O PSD, representado na Assembleia da República, responsavelmente mostra-se disponível para corrigir as agregações malsucedidas, pois segundo eles, após quatro anos de experiência é possível certificar os casos contestados pelas populações. Incompreensivelmente, o PSD na Câmara da Feira anda desnorteado e muda de opinião. Resta-nos acreditar que a Assembleia Municipal seja coerente e mantenha o parecer favorável à criação das freguesias de Pigeiros e Caldas de S. Jorge, que recentemente emitiu! Sendo mais claro, o presidente da Câmara, Emídio Sousa, e seus vereadores traíram a decisão aprovada na Assembleia Municipal que não se opunha à reversão de freguesias. Mais, foram mais longe e não respeitaram a própria Assembleia de Freguesia da União de Caldas de S. Jorge/Pigeiros que aprovou a reposição da freguesia de Pigeiros, antes da Petição seguir para a Assembleia da República. É reconhecido publicamente que a freguesia de Caldas de S. Jorge se sente incapaz para responder às pretensões de desenvolvimento de Pigeiros. Por sua vez, Pigeiros sente que é um estranho na União e em nada engrandece Caldas de S. Jorge, pois não existe continuidade urbana, vida social, cultural e desportiva entre ambos os territórios. A famigerada ‘Reforma do Território’ extinguiu dez freguesias no nosso Concelho. Destas dez, só as populações de três (Pigeiros, Guisande e Vale) manifestaram, de forma clara e contundente, através de uma Petição Pública, o seu descontentamento pelo fracasso da agregação das suas freguesias. Depois de um árduo trabalho realizado por um movimento de cidadãos de Pigeiros pertencentes aos diversos partidos políticos da freguesia, consultaram a população através de uma Petição Pública, o único
instrumento democrático disponível. Nas freguesias do Vale e de Guisande seguiu-se o mesmo procedimento. Obtidas as respectivas petições, estas foram entregues e apreciadas na Assembleia da República. Como a Petição de Pigeiros tinha mais de 4.000 assinaturas, mereceu ir a debate, no próximo dia 5 de Julho. Dada a importância prestada pelo Parlamento, em especial o destaque do Bloco de Esquerda, este ‘arrastou’ a petição de Pigeiros para duas propostas de Lei. Com esta iniciativa legislativa, a população de Pigeiros ficou muito feliz, pois começou a acreditar na reposição, pois foram criadas na Assembleia da República as condições legais para que tal seja possível. Porém, estas expectativas para a recuperação da freguesia de Pigeiros podem ficar comprometidas com as contradições da Câmara Municipal, que em nada vão ajudar para que o desfecho final seja o desejado pelas populações. O perigo será ainda maior pois esta ideologia retrógrada vai estender-se às populações contestatárias de Vale e Guisande, a quem manifesto solidariedade na revolta contra esta falta de carácter do Executivo Municipal. Com esta decisão incoerente e inaceitável, o presidente da Câmara falta ao respeito e trai o sonho de centenas de pigeirenses que têm a esperança de recuperar a sua identidade, dada pelo parecer favorável emitido em recente Assembleia Municipal. É triste e penoso, para não dizer um vexame, iludir as pessoas dizendo que a Câmara Municipal nunca foi a favor das Uniões de Freguesias, mas quando esta é chamada a pronunciar-se dá o dito por não dito e a palavra dada não é palavra honrada. Para cúmulo, o presidente da Câmara diz que gosta muito de Pigeiros, mas depois, nas suas costas, trai gratuitamente os seus interesses. Concluindo, com toda a clareza, podemos afirmar que Pigeiros foi traído por Emídio Sousa, que passará a ser denominado como o ‘coveiro da freguesia de Pigeiros’.
o presidente da Câmara diz que gosta muito de Pigeiros, mas depois, nas suas costas, trai gratuitamente os seus interesses
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sociedade 92.º Aniversário
BomBeiros de ArrifAnA receBem dUAs novAs AmBUlânciAs
Arquivo
Andst e stAl/Aveiro AssinAm protocolo FeiRa A Associação nacional dos deficientes sinistrados do trabalho (Andst) e o sindicato nacional dos trabalhadores da Administração local e regional, empresas públicas, concessionárias e Afins (stAl/Aveiro), no dia 2 de julho, pelas 11h, encontrar-se-ão no gabinete do delegado para o distrito de Aveiro da Andst, em santa maria da feira, representados pelas suas delegações, e com o objetivo de assinar um protocolo na cooperação do domínio da promoção dos direitos do sinistrados do trabalho.
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detido por Agressão e AmeAçAs A enfermeiros no HospitAl dA feirA aRRiFaNa os Bombeiros voluntários de Arrifana comemoraram, no passado fim-se-semana, o 92.º aniversário, e receberam duas ambulâncias para transporte adaptado de pessoas. As duas carrinhas entregues no aniversário da corporação, têm capacidade para nove pessoas e estão preparadas para o transporte adaptado de pessoas. estão equipadas com plataformas elétricas para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida ou em cadeira de rodas, varões de apoio e sistemas de retenção de cadeiras de rodas. segundo fonte dos bombeiros, que pre-
feriu não ser citada, a celebração do 92.º aniversário foi interna, e para além da inauguração das duas carrinhas pagas pela Associação dos Bombeiros voluntários de Arrifana e apadrinhadas pelo comandante Joaquim teixeira e pelo chefe laçal, foi ainda feita uma homenagem e bênção à imagem de s. marçal, padroeiro dos bombeiros, na cerimónia religiosa conduzida pelo capelão dos Bombeiros voluntários de Arrifana, o padre José manuel. os bombeiros realizaram ainda ‘romagens de saudade’ aos cemitérios de milheirós de poiares, cesar, romariz, escapães e Arrifana.
FeiRa o comando distrital da polícia de Aveiro, através da esquadra policial de santa maria da feira da divisão de espinho deteve, no passado dia 17 de junho, um homem de 53 anos. no seguimento de conflitos ocorridos na sala de pequena cirurgia do Hospital de são sebastião, em santa maria da feira, foi necessária a intervenção do elemento policial que ali presta serviço. o homem deu
socos em dois enfermeiros e ameaçou-os na presença do elemento policial, pelo que houve necessidade de o algemar para repor a tranquilidade no local. os enfermeiros receberam tratamento hospitalar, não sendo necessário o internamento. o detido foi notificado e levado para a esquadra policial, tendo comparecido em tribunal no dia 18 de junho, às 14h. pUB
Apoio aos seniores, infância e saúde com maior carência
progrAmA de volUntAriAdo intergerAcionAl com inscrições ABertAs Um programa municipal que visa permitir aos jovens, com mais de 15 anos, e aos seniores, com mais de 55 anos, intervir de forma ativa na sua comunidade, adquirindo competências e valorizando o seu tempo. FeiRa o programa de voluntariado intergeracional (promovido pela câmara municipal de santa maria da feira, através do Banco local de voluntariado, da rede social de santa maria da feira e do plano municipal para a igualdade de género, em parceria com a casa dos choupos – cooperativa multissectorial de solidariedade social, crl) permite aos jovens e seniores do concelho feirense colaborar nas áreas, respostas ou projetos de diferentes entidades da rede social de
santa maria da feira. As áreas com maior necessidade de intervenção durante o período do voluntariado, de 8 de julho a 31 de agosto, são o apoio aos seniores, infância e saúde. todos os jovens a partir dos 15 anos e seniores a partir dos 55 anos podem inscrever-se, participando, assim, de forma ativa na sua comunidade e, ao mesmo tempo, adquirir competências e valorizar o seu tempo. As inscrições estão abertas, até 28 de junho.
Xi festA dAs tAsqUinHAs de rio meão Rio Meão A Xi festa das tasquinhas de rio meão vai realizar-se, entre os dias 4 e 7 de julho, no largo das coletividades. este ano a festa contará com as atuações
do grupo saltimbancos de santa maria (cirAc), com o duo musical mário e Hermínio, com a Banda Alarme, com uma noite de folclore e com o duo Wave soul pUB
o correio dA feirA precisA de coBrAdor pArA receBer AssinAtUrAs contActo 256 362 286
pUB
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SOCIEDADE
Dia Metropolitano dos Avós
Da EDP Distribuição, como forma de proteção das infraestruturas e da floresta
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA VOLUNTÁRIOS
App permite identificar a vegetação próxima das linhas elétricas A EDP Distribuição desenvolveu uma aplicação que permite comunicar situações que possam colocar em causa a qualidade e a segurança da rede elétr ica, por causa da proximidade de árvores ou arbustos das linhas aéreas.
As áreas de apoio vão desde as montagens, à decoração, até à orientação dos mais de seis mil idosos previstos para este dia dedicado inteiramente a eles, que acontece a 24 de julho, no Europarque. FEIRA O Dia Metropolitano dos Avós volta a tomar conta do Europarque, no dia 24 de julho, em mais uma colaboração da Área Metropolitana do Porto (AMP), responsável pela iniciativa, com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. As inscrições para voluntários estão abertas, até ao dia 11 de julho.
Na festa, participarão cerca de seis mil avós da AMP e para a logística é preciso apoio nas áreas das montagens, decoração, mobilidade dos idosos e acolhimento, encaminhamento e orientação dos participantes. Mais informações sobre o voluntariado através do e-mail banco.voluntariado@ cm-feira.pt.
O Dia dos Avós é um encontro, de caráter intermunicipal, dedicado inteiramente aos avós, que pretende “valorizar o seu papel enquanto cidadãos ativos e participativos, promover a interculturalidade, as redes de solidariedade e de convívio comunitário, bem como o desenvolvimento de um espírito metropolitano”.
No Zoo de Lourosa
‘GELADOS PARA AS AVES’ CONFECIONADOS PELOS VISITANTES LOUROSA Como já vem sendo tradição, os visitantes do único Parque Ornitológico do país, vão comemorar a chegada do verão confecionado ‘Gelados para as Aves’. Assim, no dia 30 de junho, a partir das 14h30, os visitantes vão ter a oportunidade de colaborar na preparação de deliciosas e frescas iguarias, que serão distribuídas pelos habitantes deste parque. De entre vários gelados, miúdos e graúdos, escolhem qual querem confecionar, tendo também como desafio descobrir a ave que será presenteada com essa fresca
guloseima. No Zoo de Lourosa os gelados não podiam ser mais originais, sendo que na sua base estão alimentos que habitualmente fazem parte da dieta das aves, como peixe, fruta, legumes, acompanhados de muita cor. Esta é uma forma de “enriquecimento alimentar, na qual se pretende estimular o comportamento natural das aves, aguçando também a sua curiosidade. Todas as aves, inclusive as de climas tropicais, serão desafiadas a experimentar a textura do gelo, para conseguirem chegar aos seus alimentos favoritos”, refe-
re o comunicado da Feira Viva, entidade dinamizadora do Zoo de Lourosa. Para além de ‘refrescar’ as aves, os visitantes vão ainda ter oportunidade de dar asas à sua criatividade com atividades artísticas de pintura com gelo. Os participantes receberão ainda um brinde e serão presenteados com a mascote dos gelados Olá, o Perna de Pau, que também faz questão de se juntar à festa. A atividade é gratuita e está incluída no custo de entrada no parque, de acordo com o tarifário em vigor.
Através da APP, que se encontra no site da EDP Distribuição, qualquer pessoa pode informar sobre qualquer contacto entre a vegetação, a curto ou longo prazo, com linhas elétricas, para isso terá de indicar a localização, fazer uma pequena descrição e anexar três fotografias, em seguida apenas deve indicar o nome e o contacto telefónico, para o caso de ser necessário confirmar algum dado, e enviar a informação. Segundo nota de imprensa, “a EDP Distribuição tem a obrigação de inspecionar a rede elétrica e salvaguardar a manutenção das distâncias de segurança, alertando os proprietários para a necessidade de corte ou intervindo de imediato, caso o incumprimento constitua um perigo iminente. Nas linhas aéreas de Alta e Média Tensão a distância corresponde a 2,5 metros, enquanto que nas linhas aéreas de Baixa Tensão, para os cabos nus (os que não apresentam revestimento de borracha), essa distância é de 1 ou 2 metros, dependendo da natureza da árvore e da necessidade de realização de trabalhos na mesma. Cabe aos proprietários públicos ou privados o dever de não permitirem a permanência de vegetação junto às linhas que possa interferir com a respetiva exploração”. Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, que instituiu o sistema nacional de defesa da floresta contra incêndios, veio aditar-se uma nova obrigação a cargo da EDP Distribuição: “a constituição de faixas de gestão de combustível”. A intervenção da EDP Distribuição resulta do facto de se prever que “nos espaços previamente definidos no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) é obrigatório que a entidade responsável” pelas linhas de Alta e Média tensão providencie a gestão de combustível com largura não inferior a 10 e 7 metros, respetivamente. DR
PROJETO MISERERE Contribua para as obras de conservação do nosso património religioso.
Obras da Igreja da Misericórdia de Santa Maria da Feira Pode fazê-lo por transferência bancária para: PT50 0045 1270 4029 9416 7956 6 (Crédito Agrícola) ou diretamente na secretaria da Santa Casa da Misericórdia no Lar de São Nicolau. A sua contribuição poderá ser anónima ou nominal. As duas opções obrigam, sempre a apresentação do número de contribuinte do benemérito. Contamos com a colaboração dos feirenses.
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cultura atividades em 17 freguesias
‘artes em itinerância’ traz oferta cultural descentralizada gratuita está de regresso, após a primeira edição, o projeto ‘artes em itinerância’, que se propõe a descentralizar a oferta cultural do concelho de santa maria da feira.em 2019,as atividades chegarão a 17 freguesias num leque diverso de disciplinas artísticas.
próximo quadrimestre no cineteatro antónio lamoso
Quartas-feiras com mais cultura
o cineteatro antónio lamoso, em santa maria da feira, inclui na sua programação para o próximo quadrimestre grandes nomes como aurea, luís franco-Bastos e X-Wife, preenchendo também as quartas-feiras com mais música, performance e teatro, e deixando sempre espaço para os eventos e artistas do território. FEIra a bilheteira já abriu para a programação do próximo quadrimestre do cineteatro antónio lamoso, em santa maria da feira, que abrange desde a dança à comédia, com públicos-alvo variados, como as famílias e os jovens, garantindo eventos diurnos e noturnos e oferecendo babysitting, em alguns momentos, que dá a possibilidade aos pais de verem o espetáculo sem se preocuparem com as crianças que ficam em atividades pedagógico-lúdicas no equipamento municipal. a voz do soul portuguesa traz os seus pés descalços no dia 12 de outubro para desvendar as confissões por detrás das suas conversas mais íntimas. aurea apresenta o novo álbum, ‘confessions’, naquele que promete ser um concerto envolvente e cheio de segredos. a 19 de outubro, fazemse ouvir os ‘monólogos da vagina’, peça de teatro original de eve ensler que, na voz das conceituadas atrizes Joana pais de Brito, Júlia pinheiro e paula neves, aborda temas do desconcertante universo feminino, num registo cómico-sério. os X-Wife, para celebrar 15 anos de carreira, fazem uma viagem no tempo, no dia 6 de novembro, até ao seu primeiro álbum, ‘feeding the machine’; e o comediante luís franco-Bastos propõe um espetáculo de stand-up sem filtros nem estigmas, distorcendo os temas para melhor os compreender. Há mais quartas-feiras com cultura para desfrutar pelo simbólico valor de €2,5. são dez os momentos no foyer, que arrancam com a performance, a 18 de setembro, de
go’el, projeto de música experimental e eletrónica de diogo leite e dani valente. segue-se fado com ‘luz’ de antónio laranjeira, a 25 de setembro, a tertúlia poética magnólia, a 2 de outubro, e periferia, a 16 de outubro, uma performance insubmissa a partir dos poemas de sérgio almeida. a grande novidade são as Hip Hop sessions, que privilegiam este estilo urbano, juntando dois artistas no mesmo palco. a primeira, a 30 de outubro, combina o feirense diogo divagações com maze; e a segunda, a 13 de novembro, lazy e puro l. ainda no ciclo À4HÁ, o cantautor renato ferreira, a 20 de novembro, o espetáculo ‘rei do show’, a 27 de novembro, e a encerrar o músico Jorge da rocha que traz, a 4 de dezembro, o seu novo trabalho ‘Blau’. a marca território está bem presente nos vários momentos apresentados e em tantos outros, como o concerto da conceituada fadista fornense sandra correia, no dia 16 de novembro, e o regresso dos sinfoniónicos, uma experiência rica e divertida para crianças que exalta a música sinfónica, a 24 de novembro. propostas como a festa da marioneta e da música, apoiada pelo programa de apoio a projetos culturais, a 3 de novembro, e as novas criações, o festival de danças urbanas loop, de 8 a 10 de novembro, e a estreia euroshima e oficinas uma dança por mês do Ballet contemporâneo do norte, assim como a 5.ª edição do concurso nacional festival termómetro, que acontece em santa maria da feira a 7 de dezembro, continuam a fazer a diferença na programação.
castelo da feira serve de palco par poesia FEIra À sombra do castelo de santa maria da feira, vai decorrer, no dia 28 de junho, pelas 22h, uma sessão de poesia e música, organizada pela comissão de vigilância do castelo, no âmbito dos festejos do 110.º aniversário. subordinadas à ideia central de que essas duas componentes comparecerão o mais possível “a meias”,
sendo que cada uma das interpretações dos trechos poéticos e musicais estarão a cargo de dois elementos, tentando obedecer à mesma proporção de forma justa, “a-meias” será interpretado por anthero monteiro “a meias” com maria mar, e antónio sampaio “a meias” com sara príncipe leal.
FEIra ‘artes em itinerância’ regressa a santa maria da feira com oferta cultural descentralizada por 17 freguesias – argoncilhe, caldas de s. Jorge, canedo, escapães, fiães, fornos, lourosa, mosteirô, nogueira da regedoura, paços de Brandão, pigeiros, rio meão, santa maria da feira,santa maria de lamas,s.miguel de souto, s. paio de oleiros e travanca – numa variedade de disciplinas artísticas que inclui artes de rua, música e cinema ao ar livre, um ciclo de órgão de tubos e, como novidade este ano, os trilhos culturais, nas caldas de s. Jorge e pigeiros, pontuados por momentos de animação. “um projeto sazonal que pretende dinamizar os meses veraneios,estabelecendo pontes entre a cultura,o território e as suas gentes.sair do centro da cidade e levar artistas e espetáculos até junto das populações, trazendo uma nova
vida às suas habituais rotinas.além de revisitar o património,com pontos obrigatórios de turismo religioso e espaços verdes que potenciam o bem-estar,‘artes em itinerância’dá ao público uma dinâmica diferente de fruição cultural”, refere o município em comunicado. são 22 atividades gratuitas que se estendem durante quatro meses – de julho a outubro – criando a oportunidade de, por exemplo, assistir ao concerto de uma banda reconhecida no meio musical, os daguida, sair das salas de cinema fechadas para desfrutar da sétima arte ao ar livre, ou partir em viagem com o teatro Quadrilha que leva o público numa volta ao mundo em 80 dias. o primeiro momento acontece a 6 de julho, às 22h, com um concerto dos shared files, no coreto de lourosa. o programa completo pode ser consultado no site da câmara.
viagem medieval em terra de santa maria
crianças e Jovens até ao 9.º ano com entrada gratuita
aviagem medieval em terra de santa maria este ano abre portas, gratuitamente, a todas as crianças residentes no município de santa maria da feira que frequentem estabelecimentos de ensino públicos ou privados, no concelho ou fora dele, até ao 9.º ano. FEIra o presidente da câmara municipal de santa maria da feira, emídio sousa, iniciou a oferta das pulseiras de acesso à XXiii viagem medieval em terra de santa maria, junto dos alunos da eB2/3 de paços de Brandão e da eB1 de souto, em nogueira da regedoura. na altura, o autarca frisou que a ideia de oferecer pulseiras a todas as crianças do concelho contribuirá para incutir nos mais novos o sentimento de pertença a um evento “que é nosso, que é reconhecido a nível nacional e internacional, de que todos os feirenses se orgulham”. “além da qualidade inerente à maior recriação medieval da europa, a nossa viagem medieval é também um lugar de partilha e um local de encontro dos feirenses espalhados um pouco por todo o mundo que, nesta altura do ano, rumam à sua terra para as merecidas férias e para matar saudades das famílias e amigos”, reforçou. além do envolvimento de crianças e jovens num evento que é já uma marca de santa maria da feira, a oferta das pulseiras às crianças do concelho permitirá, igualmente, uma poupança para as famílias que, este ano e pela primeira vez, vão poder desfrutar dos 12 dias de viagem medieval a um custo mais reduzido. só nos estabelecimentos de ensino da rede
pública – pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos – foram já oferecidas pulseiras de acesso à viagem medieval a mais de 11.500 alunos. as crianças que residem no município, mas que estudam em escolas públicas ou privadas fora do concelho de santa maria da feira também têm direito a esta oferta e já podem levantar as suas pulseiras na divisão de educação da câmara municipal, de segunda a sexta-feira, entre as 9h e as 17h, fazendo-se acompanhar dos seguintes documentos: cartão do estudante que identifique a escola que frequenta e/ou comprovativo de matrícula referente ao ano letivo 2018/19, cartão de cidadão do aluno, cartão de cidadão de um dos pais e comprovativo de residência. a XXiii viagem medieval em terra de santa maria realiza-se de 31 de julho a 11 de agosto, e é dedicada ao reinado de d. fernando i, o Belo inconstante. recorde-se que está a decorrer, até ao dia 15 de julho, a primeira fase de pré-venda das pulseiras, com um custo de €6. na segunda fase, entre 16 e 30 de julho, terá o custo de €7 e, durante o evento poderá ser adquirida por €8. a tabela de preços (pulseira, bilhete diário, packs promocionais, experiências) e a listagem com todos os locais de pré-venda podem ser consultados no site oficial do evento.
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CULTURA
Cultural Agenda
Protocolo vai ser assinado no dia 24 de junho
PROJETO FEIRENSE LAB INDANçA APOIADO PELA FuNDAçãO CALOuSTE GuLBENkIAN
Museu do Papel – Terras de Santa Maria 29 JUN | 16h – 17h30
Aulas Livres no Jardim do Museu
Através de práticas que envolvem o corpo e a mente, pretende-se proporcionar momentos de equilíbrio, harmonia e relaxamento, usufruindo dos espaços verdes do Museu.
A Fundação Calouste Gulbenkian reconheceu as qualidades artísticas, culturais e sociais do projeto da Câmara de Santa Maria da Feira, LaB InDança, e, no âmbito da sua iniciativa PARTIS III – Práticas Artísticas para a Inclusão Social, vai apoiá-lo financeiramente, em conjunto com a autarquia feirense. FEIRA O protocolo que define a concessão de subsídio ao Projeto LaB InDança vai ser assinado entre a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a Fundação Calouste Gulbenkian, no dia 24 de junho, às 11:30h,no ICC – Imaginarius Centro de Criação. Foi no final de 2015 que surgiu o projeto da Câmara Municipal, Lab InDança. Com direção artística da coreógrafa Clara Andermatt e com o apoio de aulas de dança semanais, pela professora Susana de Figueiredo, este projeto proporciona a toda a população, com especial enfoque às pessoas com deficiência e incapacidade, experiências
formativas e performativas na área da dança. Em 2018, o município feirense submeteu o LaB In Dança a uma candidatura à iniciativa PARTIS III – Práticas Artísticas para a Inclusão Social da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido aprovada, dando assim continuidade a este projeto de reconhecida qualidade que recorre à criação artística, através da dança, para ultrapassar barreiras sociais dos preconceitos em relação à deficiência e desenvolve atividades de experimentação e aprendizagem, reflexão, sensibilização e produção de conhecimento. O projeto Lab in Dança conta com
a parceria da Provedoria Municipal para a Mobilidade,da CERCIFEIRA, da CERCILAMAS, da AMICIS – Associação de Amigos por uma Comunidade Inclusiva em Sanguedo e da Casa Ozanam. No âmbito do PARTIS III, o projeto LaB InDança vai ter a duração de três anos e um financiamento global de €74.404,48, sendo que €44.642 serão financiados pela Fundação Calouste Gulbenkian e €29.762,48 suportados pelo município de Santa Maria da Feira (€23.114,45 em apoio financeiro e os restantes €6.648 traduzem-se em despesas com recursos humanos, deslocações e transporte).
ALBERTO GILDE DISTINGuIDO COM PRéMIO MANuEL LARANJEIRA MOZELOS Alberto de Jesus Gilde, autor dos livros ‘Artes e Ofícios em Vias de Extinção’ e ‘Falando Sobre Tradições – Crónicas de Antiguidades Populares’, fundador e dirigente do Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira, vai ser distinguido com o Prémio Manuel Laranjeira 2019, pela sua “dedicação ao estudo, preservação e divulgação da cultura popular”. Alberto Gilde tem revelado nos seus livros, crónicas e ações, ao longo de décadas, o seu “interesse na partilha dos valores culturais que refletem a sabedoria popular, que está presente nas tradições e antiguidades, dando um importan-
te contributo para o seu estudo e preservação, e permitindo que as gerações futuras possam compreender a alma do nosso povo e a matriz da nossa identidade”, refere, em comunicado, o Grupo de Dinamização Cultural de Mozelos, que atribui o prêmio. O escritor dedicou-se à cultura popular porque acredita que, tal como (o pensador) Jaime Magalhães Lima referiu, “o povo, cujos instintos não erram na sua suprema sabedoria, pôs em cadência e rimas os provérbios onde procurou condensar os evangelhos da arte de viver no mundo”. Pela sua dedicação e talento, cria-
tividade, empenho e determinação Alberto Gilde é considerado uma “importante referência no movimento associativo em todo o concelho de Santa Maria da Feira”, razão pela qual será distinguido em Mozelos, com o Prémio Manuel Laranjeira. A distinção, que este ano teve como tema a atividade cultural, foi realizada em parceria com a Junta de Freguesia de Mozelos, contou com o apoio da Câmara da Feira e do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, numa iniciativa integrada nas comemorações do 30.º aniversário da Vila de Mozelos, e realiza-se a 29 de junho, pelas 15h, na Junta de Freguesia de Mozelos.
Parque do Monte Coteiro – Mozelos 29 + 30 JUN | 21h30
Concerto Monte Coteiro
A Tuna Musical Mozelense irá enfatizar o Concerto de Aniversário num dos pontos geográficos mais altos do Concelho da Feira.
Sede de Grupo Musical de Fiães 29 + 30 JUN | 16h
Audição Final do Ano Letivo Os alunos do Grupo Musical de Fiães apresentam diversos temas musicais com recurso a um diversificado leque de instrumentos.
Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira 30 JUN | 15h30 – 18h30
Gala de Orfeão da Feira
A Gala do Orfeão da Feira pretende mostrar o trabalho realizado em todos os setores aos familiares dos alunos, professores, sócios e feirenses em geral.
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ADMIRÁVEL MUNDO NOVO DESTAQUE TECNOLóGICO
Aldeia Global
Alecsander Pereira* www.alecsander.pt
IMMA
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Aos falarmos de Inteligência Artificial ou “Artificial Intelligence” (AI), em inglês, nos referimos a uma área da Ciência da Computação. A AI é representada por máquinas, computadores e principalmente software. Máquinas imitam, aqui vemos porque é chamado artificial, algum tipo de função cognitiva baseada no ambiente, observações, recompensas e processo de aprendizagem. Assim, a Inteligência Artificial é um termo que consiste em duas palavras. Artificial e Inteligência.
O Japão é, por vezes, um líder em avanços tecnológicos, e, desta vez, inovaram ao introduzir a primeira modelo de moda CGI, ou seja, gerada através de imagens por computador, do mundo. As suas características realistas são todas criadas por artistas gráficos talentosos e foi batizada de Imma. A Imma foi criada pela empresa CG, ModelingCafe, que transpõe sua cabeça animada em 3D para
um corpo e plano de fundo da vida real. Imma leva seu nome da palavra japonesa IMA, que significa AGORA. O detalhe do rosto de Imma é hiper-realista e a estrela gerada por computador apareceu na capa da revista CG World do Japão. Mas sua popularidade não está impressionando a todos os japoneses, pois, como é um país obcecado por mangás e animes, admirar a beleza virtual é bastan-
te natural para eles. Por exemplo, uma das estrelas pop mais adoradas do Japão, Hatsune Miku, é na verdade um holograma. Sua biografia no Instagram, onde a modelo tem mais de 64.000 seguidores, diz que Imma está interessada na cultura e no cinema japoneses e que ela quer “atrair humanos para o desfile de moda”. O Instagram de Imma é https://www.instagram.com/ imma.gram/
GOOGLE Este ano, no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions a G o o g l e e s t á a a l a rga r o alcance de uma f erramenta destinada à comunidade criativa global: Create with Google. Desenvolvida por criativos e para criativos, a plataforma foi concebida para inspirar, informar e capacitar criadores de conteúdos desde a conceção d a i d e i a a t é à re s p e t i v a execução.
as gerações atuais e futuras aproveitem estes clássicos intemporais de uma forma nunca antes vivida. A partir de hoje e exclusivamente no youTube, passa a ser possível encontrar mais de uma centena de vídeos de música com áudio e vídeo HD, incluindo temas de Billy Idol, Beastie Boys, Lady Gaga, Lionel Richie, Maroon 5, Meat Loaf, No Doubt / Gwen Stefani, The Killers, Kiss, Tom Petty entre muitos outros.
e informaram que ele é 60% mais rápido do que o Android do Google. O lançamento vai acontecer primeiro na China e, a principal razão, é que o sistema operacional ainda não atende aos requisitos para o público internacional.
YOUTUBE Numa parceria pioneira, o youTube está a trabalhar com a Universal Music Group para remasterizar alguns dos vídeos de música mais emblemáticos de todos os tempos, para garantir que
ARK OS De acordo várias fontes chinesas, o novo sistema operacional da Huawei, batizado de Ark OS, foi desenvolvido junto com representantes do Tencent. Outras duas marcas chinesas – a Oppo e a Vivo – terão testado a alternativa da Huawei,
ByTE NOTíCIAS
HUAWEI A gigante de tecnologia chinesa Huawei entrou com uma ação civil contra os EUA na sextafeira passada, informando que o Departamento de Comércio m a n i p u l o u i n d ev i d a m e n t e equipamentos da empresa que havia confiscado em 2017. A denúncia alega que o governo dos EUA levou vários equipamentos que estavam a ser enviados de uma instalação de testes independente nos Estados Unidos para a China.
REAçõES
O Facebook está a planea lançar uma cr iptomoeda que espera “transformar a economia global”. A empresa pretende partilhar o controle da moeda, batizada de Libra, com um consórcio de organizações, incluindo empresas de capital de risco, empresas de cartão de crédito e da tecnologia.
A Apple anunciou na quinta-feira passada, que alguns portáteis MacBook Pro de 15 polegadas têm baterias que podem “superaquecer e representar risco de incêndio”. Os portáteis afetados foram vendidos entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017. A Apple disse que o recall não afeta outros portáteis.
ARTIFICIAL VArtificial é algo que, por ser simulado, é falso e, por este motivo, não é real. A questão é que existem razões pelas quais algumas coisas são artificiais e substituem as coisas reais. Um exemplo é a relva artificial. A relva artificial simula a relva real, por isso é um produto falso e não é a relva natural, mas, apesar de não ser real, pode ser utilizada com as propriedades parecidas da relva real. Por ser mais resistente e, portanto, pode ser usada por mais tempo do que a relva real, é frequentemente utilizada para desportos. INTELIGÊNCIA A inteligência pode ser definida de muitas maneiras diferentes como aprendizagem, autoconsciência, compreensão, conhecimento emocional, criatividade, lógica, planeamento e, claro, resolução de problemas. Já percebemos que é um termo muito complexo. Nós chamamos a nós, o ser-humano, inteligentes, porque todos nós fazemos isso, mencionamos as coisas. Percebemos o nosso ambiente, aprendemos com ele e agimos com base no que descobrimos. O INÍCIO Em 1920, o escritor tcheco Karel Capek publicou uma peça de ficção científica chamada Rossumovi Univerzální Roboti (Robôs Universais de Rossum), também mais conhecida como R.U.R. A peça introduziu a palavra robô. Em 1956, o cientista da computação norte-americano John McCarthy organizou a Conferência de Dartmouth, na qual o termo “Inteligência Artificial” foi adotado pela primeira vez. Centros de pesquisa surgiram nos Estados Unidos para explorar o potencial da IA. Os pesquisadores Allen Newell e Herbert Simon foram fundamentais na promoção da AI como um campo da ciência da computação que poderia transformar o mundo. O QUE ESPERAR A tecnologia pode melhorar muito a vida, mas apenas se os titãs da tecnologia que controlam o produto forem devidamente regulamentados, pois, segundo o ganhador do Prêmio Nobel e ex-economista-chefe do Banco Mundial, Joseph Stiglitz, “O que temos agora é totalmente inadequado.”. Embora a expressão Inteligência Artificial seja inquestionável, esta tecnologia está a ser aplicada, mais do que nunca, tanto para o bem quanto para o mal, pois, entre outras áreas, está a ser utilizada tanto na área da saúde quanto na guerra; está a ajudar as pessoas a fazer música e livros; está a examinar o seu currículo, a avaliar sua credibilidade e a ajustar as fotos que você tira no seu telemóvel. Em suma, está a tomar decisões que afetam sua vida, quer você goste ou não. É aguardar para ver os rumos que a AI vai tomar, e até aonde mais vai nos afetar. * O autor escreve em português do Brasil
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reportagem
paULo VaLINHo, preSIDeNte Da DIreÇÃo
A ASSoCIAção (DA) JuVenTuDe InquIeTA AProxIMA-Se DA MAIorIDADe Terminada mais uma edição do Festival Doce, o ‘evento-montra’ da Associação Juventude Inquieta, Paulo Valinho, aborda o trabalho feito e faz o balanço das atividades promovidas pela coletividade das Caldas de S. Jorge, que em outubro próximo atinge a maioridade desde a sua fundação. Para o presidente da direção, mais apoios traduzir-se-iam em mais, maiores e melhores eventos, no entanto admite que o Programa de Apoio a Projetos Culturais da Câmara da Feira colmatou anos de vazio cultural no Município. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
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REPORTAGEM
CALDAS S. JORGE Uma coletividade prestes a entrar na maioridade. A Associação Juventude Inquieta (AJI), sedeada nas Caldas de S. Jorge, foi criada em 2001 – oficialmente constituída um par de anos mais tarde – por elementos ligados ao catolicismo. “Nasce por convite de alguns elementos que tinham saído de um grupo acabado de terminar o crisma, ou seja, ligados à Igreja”, contextualiza Paulo Valinho que, quando aceitou integrar o projeto, tinha abandonado o escutismo enquanto dirigente. “Entretanto, entre 2003 e 2004, constituímonos enquanto associação com a intenção, também, de conseguir alguns benefícios”. Presidente da direção desde a fundação da coletividade, Paulo Valinho garante, fazendo uma retroespetiva aos últimos 18 anos, que o balanço é “muito” positivo. “Já passaram vários jovens pela associação. A direção só existe na Juventude Inquieta pela necessidade de… existir. No que toca a decisões, todos decidem. Há muito esta maneira de estar. Quando há uma atividade nova, todos têm o direito a opinar”. Das atividades promovidas, o Festival Doce – em 2019 assinalou-se a 12.ª edição – destaca-se enquanto a de maior envergadura logística. “Nasce de um desafio. Numa reunião na Junta de Freguesia, na qual estavam todas as associações locais, o presidente – há data não o era – José Martins desafiou todas a apresentarem projetos diferentes e inovadores. Confesso que quando pensámos no Festival Doce, estávamos convencidos que era uma ideia original e viemos a detetar que é feito em muitas cidades do país, mas não em Santa Maria da Feira. Tem muita tradição nos mosteiros e nos conventos como em Guimarães, Alcobaça ou Portalegre”. Habitualmente, o Festival Doce decorre durante três dias. Iniciase à sexta-feira à noite e conta com demonstrações de tunas académicas. Em edições anteriores, contou também com aulas de zumba de grande formato. Ao sábado, concerto “de um grupo musical que seja o mais atrativo possível – este ano foi a vez da banda portuguesa UHF que promoveu uma enchente brutal de pessoas”. No domingo, dá-se a Caminhada Doce junto ao rio Uíma. “Todos os participantes têm direito a um doce. Aleatoriamente, é entregue uma senha e no fim, as pessoas vão à respetiva barraquinha buscá-lo. Como o festival acontece muito perto do Dia Mundial da Criança [1 de junho], trabalha-se a parte infantil com a existência de palhaços, insufláveis, pinturas, animação de palco com danças e teatro infantil”. Assim, o evento junta a cultura e a gastronomia com a vertente turística da freguesia das Caldas. “O primeiro objetivo do Festival Doce é dar espaço à cultura gastronómica da tradição da doçaria portuguesa. Nestes três dias, há a possibilidade de degustar doces
desde o Alentejo até Vila Real, Trás-os-Montes. Tudo dentro do conceito do conventual – com base na gema do ovo, no açúcar ou na amêndoa”, explica Paulo Valinho. Comparando a 12.ª edição com a primeira realizada, o presidente da direção da coletividade garante que “existem algumas” diferenças.“Primeiro, há uma maior adesão do público, sobretudo de locais mais distantes a nível geográfico. Na Caminhada Doce, este ano, houve gente da zona do Porto, de Oliveira do Douro, de Gaia e também de Oliveira de Azeméis. Mas a grande diferença é a maturidade. As pessoas reconhecem que é um evento no qual podem provar doçaria, sabendo que tem sempre um cartaz de animação por trás”, avança, recordando as duas primeiras edições. “De facto, foram muito boas. A parte financeira, porque a Câmara da Feira foi ajudando mais do que ajuda agora, tornava o festival mais apetecível. No primeiro ano chegámos a ter os Quinta do Bill e depois o Ricardo Azevedo no auge. Depois, houve altos e baixos”. Das atividades promovidas pela Juventude Inquieta, a Festa do Idoso realiza-se “desde o primeiro ano e sem interrupções”. “Consiste num dia em que fazemos uma ligação intergeracional. Todos os idosos da comunidade são convidados e passamos um dia com eles. Há espaço para uma celebração eucarística e depois, no palco, a Juventude Inquieta apresenta um teatro, sobretudo de cariz humorístico requisitado pelos idosos. Felizmente existem elementos na associação dotados para fazer rir. Terminamos sempre com um lanche que a Juventude Inquieta oferece a todos os presentes. É, no fundo, um dia de homenagem aos mais sábios da terra”, realizado, habitualmente, durante o terceiro fim de semana do mês de outubro.
O PAPC e a Cultura em Santa Maria da Feira
O Programa de Apoio a Projetos Culturais (PAPC) da Câmara da Feira veio, segundo Paulo Valinho, colmatar anos de pouco apoio autárquico, mas, ainda assim, não é suficiente. “Com o PAPC, conseguimos ir buscar uma parte que… não chega. Queríamos que fosse mais. Este ano, a Câmara apoiou em sensivelmente €4.000. Fomos ainda buscar cerca de €2.000 ao IPDJ [Instituto Português do Desporto e Juventude] e contamos também com a Junta de Freguesia que ajuda razo-
avelmente bem, mas não chega, tendo em conta o investimento da própria associação. Há dificuldade em dar continuidade e o ideal seria que a Autarquia conseguisse ajudar mais. O Festival Doce foge daquilo que é o ‘normal’. Não estou a puxar a brasa à minha sardinha, mas é uma atividade única no Concelho e que está num patamar elevado. Poderia até crescer com ‘workshops’ sobre doçaria, com colóquios sobre a informação da doçaria conventual, incluindo a Fogaça da Feira e outros doces. A Associação Juventude Inquieta está limitada financeiramente porque é preciso ter em conta a parte logística. A minha crítica, positiva, vai nesse sentido. Deveria haver, de quem tem o poder de decisão, um olhar diferente para um evento que também é diferente e que no Concelho é único”. A maior fatia da receita anual da AJI provém da participação na Viagem Medieval. A aposta do atual Executivo da Câmara da Feira na Cultura é vista “com muito agrado” por Paulo Valinho. “O que tem sido feito é louvável. Apesar de achar que a verba atribuída através do PAPC é pequena para aquilo que necessitamos, tendo em conta o
patamar no qual já está o Festival Doce, sinto que o atual momento é mais positivo comparativamente a anos anteriores. Antes do PAPC, atribuíam-se verbas de qualquer forma, ou seja, não havia critérios. À Juventude Inquieta eram atribuídos €500 ou €600 e tínhamos ‘vizinhos’ que faziam uma única atividade e recebiam €3.000, enquanto o nosso gasto era o triplo. Esta forma é mais justa. Na panorâmica geral, Santa Maria da Feira só tem de dar graças porque já é um Concelho reconhecido como um ponto de referência em termos culturais. Por exemplo, vão sendo dadas oportunidades a associações como a Juventude Inquieta que, a 27 de novembro, vai apresentar um teatro musicado no [Cineteatro António] Lamoso no âmbito do À4HÁ. Há abertura para os da terra se apresentarem”.
O futuro e a saída obrigatória da presidência
Quanto ao futuro da coletividade, Paulo Valinho não tem dúvidas que a AJI deve seguir no atual trilho delineado. “Um dos objetivos da associação passa por ter jovens inquietos e irreverentes a quererem fazer algo pela sua comunidade e pelos outros. Se estamos a trabalhar em prol dos outros, também estamos a enriquecer-nos”. Para o presidente, “na Juventude Inquieta, cada um tem um papel muito específico”. “Acredito que temos ‘terreno para andar’. Já não fazemos há quatro anos, e muito por culpa de investirmos em demasia no Festival Doce, o ‘Mysterium’, um teatro de rua. Dá uma motivação incrível aos jovens. No entanto, fazemos outras atividades como o teatro musicado. Esta capacidade de o jovem sentir-se útil e ativo é que faz perdurar a associação. Temos pernas para andar. Comigo, ou não, na direção – a lei vai mudar e vou ter de deixar o cargo de presidente porque a minha idade já ultrapassa os 30 anos. A direção, como disse, é apenas um pró-forma. Já foi votado, julgo erro, em Assembleia da República e será aplicado, entretanto. Há um interregno de dois anos para dar o salto. No nosso caso, não irá criar mossa”, deixa a garantia.
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Juniores do Arrifanense sagram-se campeões da 2.ª Divisão de Aveiro
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Acompanhe todas as movimentações nas equipas do Concelho desde a 2.ª Liga à 1.ª Distrital
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União de Lamas conquista Taça de Portugal de Hóquei em Campo
zerozero.pt
Desporto Clube Desportivo Feirense Caio Seco Bruno Brígido Flávio Ramos Bruno Nascimento Ícaro Silva Ricardo Diga Tiago Mesquita Edson Farias(?)
Marco Soares Cris(?)
Vítor Bruno(?) Ruca Zé Ricardo
Babanco
Tiago Silva(?)
Fábio Sturgeon
Kuca Iduitua David
Stivan Petkov(?) Kwame N’Sor João Victor
ENTRADAS Nome Ricardo Ícaro Silva Zé Ricardo Ruca Kwame N’Sor João Victor Iduitua David
Clube Famalicão Tondela Mirandela Mafra Ac. Viseu Ac. Viseu (Águeda, regresso)?
SAÍDAS Nome António Briseño Afonso Brito Lawrence Ofori Luís Machado Mateus Anderson Aly Ghazal, João Silva, Edinho, José Valência, Tiago Silva(?)
Clube Chivas (MEX) Braga Leixões Moreirense Vila Nova (BRA) -
Dele Alampasu, Tiago Gomes, Philipe Sampaio, Rafael Crivellaro (terminam contrato em junho de 2019)
CALENDÁRIO PRÉ-ÉPOCA 06 Jul - Feirense x Berço SC – Feira, 10h30 10 Jul - Feirense x Ac.Viseu – F. Algodres, 17h 13 jul – Feirense x Lus. Vildemoinhos – F. Algodres, 10h30 17 jul – Feirense x Moreirense – Feira, 17h 20 jul – Famalicão x Feirense – Quiaios, 10h30 24 jul – Feirense x Águeda – Feira, 10h30 26 jul –Feirense x Gondomar – Feira, 10h 27 jul –Feirense x FC Porto B – Feira, 10h30
EQUIPA TÉCNICA
Treinador: Filipe Martins Treinador-Adjunto: Sandro Medeiros Treinador de Guarda-Redes: Nené Preparador Físico: Tiago Aguia Analista: Ricardo Antunes
RÚBEN RAMOS AVANÇA COM RESCISÃO UNILATERAL O promissor médio, de 20 anos, da equipa de Sub-23 do Feirense entrou em ‘rota de colisão’ com os fogaceiros e deverá estar a caminho do Moreirense. O caso deverá seguir agora para as instâncias legais. Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
II LIGA Rúben Ramos, de 20 anos, rescindiu o contrato de formação com o Feirense, que vai contestar a rescisão, alegadamente devido à oportunidade de jogar na I Liga, e deve tornar-se em breve reforço do Moreirense. O médio dos sub-23 do Feirense apresentou a rescisão unilateral do contrato de formação que o ligava por mais uma época ao clube da Feira e deve mudar-se para Moreira de Cónegos. É pelo menos este o cenário mais aventado pela comunicação social nacional desportiva para o futuro do centrocampista, que deverá assinar um contrato de longa duração com os cónegos, provavelmente de cinco anos. A SAD do Feirense ainda não se pronunciou oficialmente sobre este caso, mas estará a analisá-lo para depois agir em conformidade, avançando com o processo para tribunal. O jovem médio chegou ao Feirense em 2016 depois de passagens por Estarreja, Beira-Mar e Oliveirense. Na época passada, no primeiro ano de sénior, fez 33 jogos pela equipa sub-23 do Feirense.
Corpos sociais reeleitos
A sala António Lino, no Estádio Marcolino Castro, foi demasiado pequena para a quantidade de associados presentes que quiseram votar para a eleição dos
Corpos Sociais do Clube Desportivo Feirense para o biénio 2019-2021. A (única) lista liderada por Rodrigo Nunes foi reeleita para mais um mandato, tomando posse seguidamente. Foi ainda eleita a Mesa da Assembleia Geral, presidida por Celestino Portela, o Conselho Geral, presidido por Luís Nunes, e o Conselho Fiscal, presidido por Fernando Costa. O apoio dos sócios a estes corpos sociais foi esmagador, contanto apenas dois votos em branco, tendo todos os restantes
colocado o seu voto na lista A. No discurso de tomada de posse, Rodrigo Nunes reafirmou a sua “vontade, empenho e determinação em continuar a defender intransigentemente o Clube Desportivo Feirense” e continuar a “fazer do clube uma referência nacional, com um crescimento acelerado nas diversas modalidades que o constituem e em aumentar o património, designadamente com as obras de expansão e melhoria no Complexo Desportivo”. CD Feirense
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entrevista Lusitânia de Lourosa
“Vamos criar uma equipa a jogar para ganhar em todos os campos” o correio da Feira deslocou-se à cidade de paredes para conversar com o novo técnico do Lusitânia de Lourosa, o carismático rui quinta, que nos últimos dois anos liderou os destinos do sporting de espinho. o experiente timoneiro de 59 anos, que foi adjunto do Fc porto bicampeão de Vítor pereira, aborda da sua passagem pelos tigres da costa Verde – deixando elogios à direção e aos adeptos –, traça o perfil do jogador-alvo que pretende no plantel para atacar a subida à segunda Liga em 2019/20, não poupa críticas ao atual formato do campeonato de portugal e admite ter recebido convites tão aliciantes como o da equipa da cidade capital da cortiça. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt (continua na pág. seguinte)
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ENTREVISTA
Que análise faz à sua passagem pelo Sporting de Espinho, clube no qual esteve duas épocas? Foi um privilégio trabalhar naquele clube. Foram dois anos de conquistas diárias, nas relações e nos desempenhos. Dois anos de partilha, de desafios e, fundamentalmente, o que sobra são as relações construídas e que são para a vida. Olho para trás e fico muito feliz pelo desempenho e valorização dos jogadores. O que nos [equipa técnica] deixa orgulhosos foi o sentir que todos se reviam naquilo que a equipa fazia. É um orgulho imenso ver as pessoas com a camisola vestida, desde os mais pequenos aos mais velhos. É algo que não se explica, sente-se. Volto a dizer que foram dois anos extraordinários nos quais conheci pessoas fantásticas e tenho de salientar o presidente Bernardo Gomes de Almeida a quem me liguei muito e de quem gosto muito. Foi extraordinário naquilo que proporcionou para que, com as condições que tínhamos, conseguíssemos apresentar conquistas em termos de desempenho na forma de jogar, na alegria com que os jogadores o faziam e na mentalidade que construímos. Foi convidado a renovar. Porque decidiu não continuar? Depois de dois anos vividos da forma que vivemos, esgotámonos. Foi o que disse ao presidente. Não conseguia voltar a partir do zero. Não senti capacidade em dar continuidade àquilo que tinha sido feito. A primeira decisão foi refletir quando fomos eliminados [do play-off de acesso à Segunda Liga]. Fiz sentir ao presidente Bernardo a nossa decisão, independentemente dos convites que tínhamos. A palavra é esta: esgotámo-nos. Depois de falar com o presidente, sentimo-nos perfeitamente à vontade para analisar as propostas que tínhamos, fruto, talvez, do trabalho que desenvolvemos. Já na época passada [17/18] tivemos alguns convites muito interessantes, mas sentíamo-nos ainda entusiasmados e ligados e nem sequer os valorizámos. Este ano, depois de sentirmos o desgaste e, entre aspas, a saturação, decidimos fechar este ciclo extraordinário. Não sou hipócrita e prezo muito a pessoa que sou. As decisões que tomo são sempre pensadas. É claro que nos ligámos ao Sporting de Espinho. Tivemos o privilégio de lidar com pessoas extraordinárias, que contribuíram muito para que, nesta altura, sejamos melhores do que o que éramos quando lá chegámos. Saiu sem quezílias, quer com a direção quer com os adeptos? Tenho o direito de conduzir a minha vida. Ninguém pode apontar-nos o quer que seja. Construímos um conjunto de relações que a nós, particularmente, nos tocam. Sou livre de tomar as decisões que queira, independentemente de ter cumprido aquilo que me dizem os meus príncipios e valores de honestidade enquanto pessoa. De que forma surge o convite do Lusitânia de Lourosa?
Não vou mencionar os convites que tive, mas tive dois na semana que antecedeu o início dos playoffs e nenhum do Lourosa. Durante o play-off tive um muito sério, de um clube do sul. Os dirigentes deslocaram-se ao norte para falarem connosco e apresentarem a ambição que tinham. Na semana em que acabámos por ser afastados dos play-offs, nas grandes penalidades, surgiram mais dois clubes a tentarem perceber a nossa disponibilidade. Por princípio, todas as propostas que tive enquanto treinador do Sporting de Espinho, dei-as a conhecer ao presidente Bernardo. Ouvi toda a gente e, antes de tomar qualquer decisão, tinha de definir a minha vida com o Sporting de Espinho. Depois de o fazer, tínhamos um desafio mesmo muito interessante, só que não avançou pelas dificuldades que a equipa técnica tem em mudar-se, nesta altura, do norte para o sul. As pessoas do Lourosa voltaram a ligar e agradou-me a forma como fomos abordados, o sentimento que transmitiram, o desafio que lançaram e a ambição que mostraram, além das condições que apresentaram.Teve impacto e decidimos ligarmo-nos a este desafio.
“O jogar para ganhar é algo que não é negociável”
Que condições são essas que a direção o Lourosa garantiu providenciar? Sou uma pessoa de ligações e senti o compromisso que as pessoas tinham com um sonho e com um desafio. Colocaram à disposição meios para que, juntos, possamos trilhar um caminho ambicioso. O jogar para ganhar é algo que não é negociável. Faz parte da nossa forma de estar na vida. Vamos ter espaços para trabalhar, uma série de coisas que considero importantes para o desempenho da nossa tarefa e, fundamentalmente, aquilo que nos tocou foi a paixão com que as pessoas nos desafiaram. Fizeram sentir que éramos uma peça importante na máquina que está montada no sentido de podermos caminhar atrás de desafios ambiciosos. Tivemos reunidos algumas horas a falar e a discutir, porque temos de esmiúçar e perceber a naturaza da situação, e a seriedade com que apresentaram as suas ideias, ambição e enquandramento foi muito importante para acendermos novamente um conjunto de luzes que já tomaram conta de nós. Passou a ser o nosso desafio. Fala constantemente em “nós”, referindo-se à sua equipa técnica. Leva para o Lusitânia de Lourosa os elementos que estavam consigo no Sporting de Espinho? Nesta altura falta ainda definir o treinador de guarda-redes. Vão comigo os meus parceiros e dificilmente vai ouvir-me falar no ‘eu’, no futebol não existe o eu, existe o nós. Estamos sintonizados, olhamos para as coisas dentro do mesmo compromisso e andamos com os mesmos sentimentos. Não há outra maneira de trabalhar.
Somos uma equipa técnica na qual todos participam, na qual todos têm intervenção durante o treino. É uma dinâmica que queremos alargar a toda a equipa. Todos devem sentir-se parte daquilo que está a ser construído. Obviamente que há tarefas que têm de ser desempenhadas, mas o sentimento tem de ser de todos. Basta um estar ‘de fora’ para que as coisas não funcionarem. O Miguel Lopes e o Bruno Amaro vão-me acompanhar e, brevemente, a situação do treinador de guarda-redes vai ficar clarificada. O objetivo é claro e passa pela subida à Segunda Liga. Pela sua experiência, o que é preciso para consegui-lo? É importante, na minha perspetiva, termos uma equipa na verdadeira aceção da palavra, ou seja, que todos, entre jogadores, pessoas e estrutura, estejam alinhados. É o primeiro passo.Todos devem estar alinhados naquilo que está a ser construído. Mais importante do que este ou aquele ter razão, é a vontade de ser campeão. Que as pessoas tenham a capacidade e a dimensão de desligarem-se daquilo que muitas vezes conduz o processo, o ‘eu’ fechado nos próprios conceitos, e de perceber que vamos construir uma entidade que é superior, a equipa. Todos temos de entregar-nos e ter a capacidade de dar o melhor à equipa. Este é o desafio diário para todos. Se conseguirmos ter
esta capacidade de alinhar, cativar e desafiar toda a gente, damos um primeiro passo muito importante. Depois, precisamos de uma estrutura que conheça muito bem o que é o futebol, porque muitas vezes jogamos contra adversários que não conseguimos ver e é preciso ter essa capacidade de estarmos preparados e ‘sair vivos’ de todas as intempéries e adversidades que surjam. Para isso, tem de montar-se uma forma de olhar para os desafios todos os dias sem desculpas, apenas focados nas soluções. É um desafio muito grande para todos. Tudo o que vamos conseguir vai ter de depender do nosso desempenho. Não temos de nos queixar, temos é de perceber que quando não conseguimos aquilo a que nos propusemos, é porque ainda não estamos capazes de o fazer.
Esteve num clube no qual o bairrismo dos adeptos é massivo, assim como no emblema que agora assume. Considera-o uma mais-valia para o desempenho desportivo das suas equipas? Todos os jogadores e equipas sentem-se muito mais confortáveis quando sentem essa ligação e esse apoio e isso é o que a equipa tem de conquistar. É o primeiro desafio: conquistar os nossos adeptos com o nosso jogar. Para que eles se revejam e sintam orgulho no que está a ser construído e que percebam, fundamentalmente, que os jogadores vão ter momentos de grandes dificuldades, mas são nesses momentos que os adeptos fazem a diferença. Queremos que os adeptos sintam vontade em ver a equipa jogar porque os jogadores sentem a necessidade de não desiludir aqueles que trilham caminhos que os verem jogar. Fez exigências à direção? O Lourosa está a reformular cerca de metade do plantel… Não somos treinadores de andarem com exigências. O que procurámos perceber foi o que ficava da época passada. A partir daí, perceber quem é que pode ajudar. É o que temos andado a fazer, ou seja, a identificar alvos. Temos muito cuidado no caráter de quem estamos a convidar para vir para a equipa. Têm de ser jogadores que todos os dias procurem ser melhores, que venham treinar apaixonadamente, que
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se desafiem e que olhem para os desafios como forma de superação. Têm de ter um orgulho enorme em fazer parte desta equipa e têm de perceber também que vão participar num desafio altamente ambicioso e que essa ambição nunca pode ser um peso, mas sim um desafio. O jogador deve sentir-se feliz. Precisamos de jogadores que se submetam à entidade máxima chamada equipa. Pode desvendar algumas das contratações ou alvos para 2019/20? Obviamente que já existem jogadores identificados e apalavrados. É o processo normal, num dia mais depressa, noutro mais devagar, mas não sou eu que tenho de fazer esse anúncio. Temos uma máxima de fazermos as coisas, não numa perspetiva de irmos à procura de jogadores de nome. Precisamos de jogadores com rendimento e tenham o carácter e o perfil que referi anteriormente. Não tenho dúvidas que vamos criar uma equipa a jogar à nossa imagem, a jogar para ganhar em todos os campos. Qual a ideia de jogo adotada pelas equipas de Rui Quinta? Gosto, em primeiro lugar, que as minhas equipas conheçam bem o jogo, ou seja, perceberem o que é o atacar e o defender da equipa e perceberem o que é o reagir quando a equipa ganha ou perde a bola. É determinante transmiti-lo aos jogadores em primeira instância e trabalhá-los. Gostamos de uma equipa que tenha a bola, que marque os ritmos do jogo e que seja capaz de provocar o adversário de diferentes maneiras. Vamos encontrar muitas adversidades e queremos que a nossa ideia de jogo seja capaz de lidar com qualquer uma. Para quem quer ganhar, esta é a mentalidade. Quem quer ganhar não vive de desculpas, vive de soluções. Quando perdermos a bola, temos de estar posicionados de forma a que possamos discutir imediatamente a recuperação da mesma, impossibilitando o adversário de utilizar os espaços que eventualmente possamos estar a dar. É um jogo de conhecimento. Concorda com a máxima de manter a identidade da equipa, mas, consoante o adversário, adaptar o estilo da mesma? Respeito muito todos os treinadores e uma das grandes vantagens do futebol é permitir que qualquer treinador, com qualquer ideia, ganhe e perca. Há algo impossível de controlar, o adversário. Se andar preocupado com isso, vou preparar a equipa para algo que pode nunca acontecer. Pelo facto de fechar-me numa situação dessa, vou ficar impedido de poder aproveitar outras soluções que o jogo poderá dar, mas que não estou a conseguir ver porque fechei-me demasiado em função daquilo que esperava que os outros fizessem. Queremos construir a nossa identidade, de defender e de atacar, sempre no sentido de melhorarmos todos os dias para sermos capazes de
“Os jogadores têm de ter um orgulho enorme em fazer parte desta equipa e têm de perceber que vão participar num desafio altamente ambicioso e que essa ambição nunca pode ser um peso, mas sim um desafio. O jogador deve sentirse feliz. Precisamos de jogadores que se submetam à entidade máxima chamada equipa”
“Gostamos de uma equipa que tenha a bola, que marque os ritmos do jogo e que seja capaz de provocar o adversário de diferentes maneiras. Vamos encontrar muitas adversidades e queremos que a nossa ideia de jogo seja capaz de lidar com qualquer uma. Para quem quer ganhar, esta é a mentalidade”
termos sucesso perante qualquer adversário, joguem como jogarem. Quando estamos fechados numa única forma de olhar para o jogo, ficamos reféns. Daí a importância de saber interpretar os vários momentos do jogo. Exatamente. É o que faz toda a diferença.
Um campeonato “surrealista”
O formato do Campeonato de Portugal tem sido fortemente criticado pelo facto de apenas duas equipas, entre mais de 70, conseguirem a promoção. Considera-o injusto? Esta época, nem Vilafranquense nem Casa Pia foram primeiros das suas séries e acabaram por subir… Vamos estar num campeonato surrealista e de alucinação completa. Estou convencido que só em Portugal é que isto acontece. A Federação Portuguesa de Futebol continua a desrespeitar completamente os clubes que andam neste patamar competitivo que, a cada ano, tem-se tornado num espaço de uma riqueza tão grande em termos de proporcionar aos jogadores desafios que os potenciem. Este patamar apresenta uma qualidade, em termos de jogo, que às vezes não se consegue ver em escalões superiores. As pessoas não respeitam o investimento que os clubes fazem, de durante dez meses andarem a competir e no final não representar nada, ou seja, não se conquista nada, mesmo ficando em primeiro ou em segundo. É uma aberração completa. As pessoas que decidiram este formato não têm noção do que é ser treinador ou jogador de futebol. E mais importante é que os clubes ainda não perceberam a dimensão do poder que têm, no sentido de marcarem posição perante a Federação. Quem sai prejudicado em todo este processo são os clubes. Há clubes que chegam ao fim da época com uma percentagem de vitórias na ordem dos 90% e isso representou zero. Pelas previsões da série na qual estará o Lourosa, ainda que não oficiais, quais considera serem os potenciais candidatos a atingir os play-offs? Não ligo nada a isso. Não falo de candidatos porque significa olhar para uma equipa de uma determinada forma e para outra equipa de outra forma. Respeitamos todos os clubes exatamente da mesma maneira. É determinante não diferenciar os adversários. Queremos ir para qualquer jogo pendurados naquilo que somos, no atacar e no defender, no que está relacionado connosco. Temos de apresentar soluções para ultrapassar os vários adversários. Nesta época, falava-se de duas equipas candidatas que acabaram por descer. Jogar à luz da classificação condiciona negativamente o nosso rendimento. Não podemos perder o controlo do processo. Isto não é faltar ao respeito aos adversários porque observamo-los e
percebermos as suas tendências e dinâmicas. Prefere montar uma equipa apoiada em que sistema tático? Respeito todas as opiniões, mas valorizo algumas. Somos intoxicados todos os dias por gente que diz falar de futebol, mas que não o fazem. Sou treinador e preocupamme os processos e de que forma podemos ajudar os jogadores a serem cada vez melhores. O nosso jogo é um jogo de dinâmica e movimentações. Vamos alinhar algumas vezes com um avançado, outras com dois, outras até com quatro e com os laterais envolvidos. Queremos é que a nossa equipa, quando estiver a atacar, esteja equilibrada ofensivamente para poder jogar para a baliza e com gente na zona de finalização. Mas preparada para, caso percamos a bola, reagir rapidamente e não permitir que o adversário contraataque. A defender, que seja capaz de estar num bloco coeso que não permita ao adversário jogar por dentro, sempre com uma agressividade muito grande sobre o portador da bola, condicionando a sua decisão. Gosto muito de jogar com dois avançados. Adotando um estilo ofensivo. Gostamos de ter a bola e de marcar golos. Queremos uma equipa que não viva de fantasmas e que seja assumida e coerente de acordo com a ambição que tem. Quem quer ganhar, prepara-se para qualquer eventualidade.
Lusitânia Lourosa FC Leonardo Carlos Madureira Carvalho
Henrique Serginho
Ministro(?) Danilo
Hélder Castro Paulo Tavares
Paulo Grilo
Léo
Diogo Cunha
Goba Jaime Poulson
ENTRADAS Nome
Clube
Ministro
(Mafra)
Paulo Tavares
(Ho Chi Minh City)
Jaime Poulson
Sp. Espinho
SAÍDAS Nome
Clube
Marco Sá
-
Dani Coelho
-
João Carlos
-
Romário Fabeta
retirado
Guilherme
-
Yaya Bamba
-
Belinha
-
Edu Marques
-
Cláudio
-
Quem é Rui Quinta fora do futebol? Isso não é importante, mas ninguém pode ser profissional no Campeonato de Portugal.
Mendes
-
Pedro Silva
-
A questão surge pelo facto de equipas fazerem treinos bidiários. Em dois anos [no Sporting de Espinho] nunca fizemos treinos bidiários. Nem no FC Porto, onde fomos campeões dois anos consecutivos, fazíamos treinos bidiários. Temos é de saber o que é que se faz. Já experimentámos muitas coisas e já vivemos muitas realidades. Neste momento, aquela que é a nossa forma de treinar, agrada-nos muito. Tivemos uma lesão muscular em dois anos. No primeiro ano ficámos em segundo lugar e no segundo ano ficámos em primeiro [na Série B] a treinar às 17h30 ou às 18h30 quando havia equipas a treinarem duas vezes por dia. É algo que não é determinante.
-
E voltando à questão anterior… O Rui Quinta é um apaixonado pelo futebol e pela vida. Essencialmente, é alguém que anda sempre feliz e que gosta muito dos seus amigos, das pessoas com quem se liga. É alguém que está sempre disponível para ajudar. Sou tranquilo, muito tranquilo, mas mesmo muito competitivo em tudo o que faço. Sempre que posso, estou a desafiar-me porque é algo que mantém-me vivo e ambicioso. E quero passar o mais despercebido possível.
EMPRÉSTIMOS Nome
Clube -
CALENDÁRIO PRÉ-ÉPOCA 08 Jul - Ínicio dos trabalhos
EQUIPA TÉCNICA
Treinador: Rui Quinta Treinadores-Adjuntos: Bruno Amaro e Miguel Lopes Treinador de Guarda-Redes: Por anunciar Preparador Físico: Por anunciar
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reportagem IV Gala da Associação de Futebol de Aveiro
premIaDoS
FuTSAL FEMININO DO LOuROSA DOMINA CINCO IDEAL DA éPOCA
FUtSaL CInCo IDeaL Guilherme (Bairros) Derlei (Bairros) Pechelim (Bairros) Rafa (Bairros) Sá Pinto (Bairros)
atLeta Do ano Sá Pinto (Bairros)
CInCo IDeaL – FemInIno Estefânia Santos (Lourosa) Juliana Rodrigues (Lourosa) Raquel Vasco (Lourosa) Sara Cruz (Lourosa) Inês Oliveira (Gafanha)
atLeta Do ano – FemInIno Sara Cruz (Lourosa)
treInaDor Do ano José Magalhães (Bairros)
FUteBoL 11 IDeaL
DanIeLa FreItaS DIStIngUIDa Com mérIto DeSportIvo
A Gala da Associação de Futebol de Aveiro (AFA), realizada no passado dia 22 de junho, juntou cerca de 900 pessoas no Parque de Exposições de Aveiro. O Lusitânia de Lourosa dominou a categoria de Futsal Feminino e Sara Cruz foi eleita Atleta do Ano pelo segundo ano consecutivo. Redação redacao@correiodafeira.pt
aveIro Após homenagem aos clubes fundadores da AFA – o Paços de Brandão é um deles –, foi feita a atribuição dos prémios, nas diversas categorias. O Lusitânia de Lourosa, em Futsal Feminino, dominou nas escolhas do cinco ideal da temporada, com a presença de Estefânia Santos, Juliana Rodrigues, Raquel Vasco e Sara Cruz, que ganhou, pelo segundo ano, o prémio de atleta do ano. Inês Oliveira, do Gafanha, completou a equipa do ano. No que diz respeito às competições masculinas, foram cinco os atletas do Bairros a compor a equipa ideal, especificamente o guardião Guilherme e ainda Derlei, Pechelim, Rafa e Sá Pinto, que foi eleito o atleta do ano. David Mota (ARCA), com 32 golos, foi o melhor marcador do Campeonato Grande Hotel de Luso, e José Magalhães (Bairros) o melhor treinador. O golo do ano foi apontado por Boxer (ADREP). Passando ao futebol feminino no melhor sete da temporada esteve a centrocampista Ana Nogueira
do Fiães e ainda Íris Esgueirão (NEGE), Ana João (Cucujães), Bruna Gomes (Ovarense), Joana Gomes (Ovarense) e Ana Silva (Murtoense). Na vertente masculina, o BeiraMar esteve em maioria na eleição do melhor 11, com o guardião Maringá, Diego, Mathieu, Pedro Aparício, Rodrigo e Artur, este que foi eleito atleta do ano. A equipa do ano ficou completa com Rúben Gomes (S. João de Ver), Nuno Martins (Bustelo), Breno (Esmoriz), Carlos Castro (Pampilhosa) e Zé Leite (Avanca). Destaque ainda para o melhor golo da temporada, da autoria de Zé António, do S. João de Ver, com um pontapé de bicicleta diante do Alvarenga. O melhor marcador foi Mário (Bustelo), que apontou 25 tentos. O treinador do ano foi Rui Quinta, que conduziu o Espinho à conquista da Série B do Campeonato de Portugal e que em 2019/20 vai liderar os destinos do Lusitânia de Lourosa. Relativamente aos escalões de formação, a Geração
Rui Dolores marcou presença entre os premiados pelo trabalho desenvolvido. Houve ainda atribuição de mérito desportivo, devido à primeira convocatória para representar a Seleção Nacional, a Daniela Freitas do Lusitânia de Lourosa – Futsal Feminino e a Alexandre Santos, Guilherme Lopes, Gustavo Barros e João Coelho do Feirense (Sub-15). Benjamim Sousa Vieira, tratador do relvado natural do Fiães, conhecido no seio do clube como ‘Ti Beja’, foi distinguido com um prémio pela dedicação mostrada ao longo dos anos.
arménio pinho reconduzido sem votos contra
Arménio Pinho foi reconduzido, sem qualquer voto contra, na presidência da AFA, e diz-se preparado para um “mandato exigente”. A lista vencedora surge “rejuvenescida” para quatro anos de “muito trabalho” e Arménio Pinho pretende “manter o dinamismo
e continuar a pensar no futuro, antecipando os tempos”. O presidente do organismo ressalva que o próximo mandato – que prolonga-se até 2023 – “será exigente”, mas garante que a sua equipa de trabalho “está preparada”. Os quatro anos do primeiro mandato ficaram marcados pelo crescimento das competições e dos agentes desportivos inscritos, facto para o qual criação da AFA TV contribuiu. Para o quadriénio que se segue, a construção da Cidade Desportiva, na cidade sede do distrito, é um ponto fulcral da sua recandidatura, tal como a intensificação da aposta nos torneios interfreguesias e a criação do Campeonato de Esperanças, destinado a atletas Sub-22. Relativamente aos Órgãos Sociais da AFA, Carlos Correia será o presidente da Assembleia Geral, Carlos Silva o do Conselho Fiscal, António Silva Costa o do Conselho de Arbitragem e Sérgio Vaz o do Conselho de Disciplina. Já Olga Silva será a presidente do Conselho de Justiça.
Maringá (Beira-Mar) Rúben Gomes (S. João de Ver) Diego (Beira-Mar) Nuno Martins (Bustelo) Breno (Esmoriz) Mathieu (Beira-Mar) Pedro Aparício (Beira-Mar) Artur (Beira-Mar) Carlos Castro (Pampilhosa) Zé Leite (Avanca) Rodrigo (Beira-Mar)
atLeta Do ano Artur (Beira-Mar)
goLo Do ano Zé António (S. João de Ver)
meLhor marCaDor Mário (Bustelo)
treInaDor Do ano Rui Quinta (Sp. Espinho)
mérIto DeSportIvo Daniela Freitas (Lourosa) Alexandre Santos (Feirense Sub-15) Guilherme Lopes (Feirense Sub-15) Gustavo Barros (Feirense Sub-15) João Coelho (Feirense Sub15)
fotogaleria
rubén gomes, defesa direito do ano
rui Quinta, treinador do ano
Benjamim vieira, prémio dedicação
arménio pinho (à dir.), presidente da AFA
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ARRIFANENSE CONQUISTA 2.ª DIVISÃO DISTRITAL DE JUNIORES
1.ª Mão
FUTEBOL/FUTSAL Arrifanense
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Mourisquense
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Estádio Maria Carolina Leite Resende Garcia
Arquivo
Árbitro: Álvaro Santos Arrifanense: Alex; Kimzé, Simão, Celinho, André, Luisão, Dias (Gato, 52’), Júnior (Dany, 67’), Tópê; Neto, Ricky (Miguel, 67’) Treinador: Rúben Pombinho
Mourisquense: Eduardo; Tendeiro, Max, Rui Pedro, Zé (Monteiro, 72’), Pires (Mesquita, 72’), Tavares (Moreira, 63’), Diogo Neto, Pimenta, Melo, Ferreira (Pedro, 27’ (João, 72’)) Treinador: Nuno Gorgulho
II JUNIORES Está definido o campeão distrital. O Arrifanense superiorizou-se ao Mourisquense, numa final disputada a dois jogos – com um resultado agregado de 4-1 (3-0 e 1-1) – e levantou o troféu, no domingo, no Estádio Manuel Castro Azevedo na Mourisca do Vouga, Águeda. Relativamente ao pr imeiro encontro, disputado no Estádio Maria Carolina Leite Resende Garcia, na quinta-feira, feriado de Corpo de Deus, a equipa da Mourisca doVouga foi conseguindo evitar o golo do emblema de Santa Maria da Feira durante toda a primeira parte. Os comandados por Rúben Pombinho, após descanso, conseguiram bater o guardião Eduardo pela primeira vez aos 58’ por intermédio de
Ricky. Aos 66’, foi André a dilatar a vantagem do Arrifanense que, aos 82’, fez o 3-0 com um golo da autoria de Celinho. No domingo, o derradeiro encontro com o Mourisquense a precisar de, pelo menos, marcar três golos e não sofrer para empatar a final com o Arrifanense. As duas formações voltaram a ir para o descanso empatadas e golos só na segunda parte. Neto, à passagem pelo minuto 54, desbloqueou o nulo que imperava desde o apito inicial, tento solitário para os comandados por Nuno Gorgulho. O Arrifanense não se deixou surpreender e ainda conseguiu alcançar o empate, aos 82’ – o Mourisquense jogava já com dez devido à expulsão de Tendeira por acumulação de amarelos – por intermédio de Celinho. MB
Golos: Ricky (58’), André (66’), Celinho (82’)
2.ª Mão
Os pupilos de Rúben Pombinho, que foram primeiros na Série A, derrotaram o Mourisquense, vencedor da Série B, num agregado de 4-1 e sagraram-se campeões distritais.
Disciplina: Cartão amarelo a Ferreira (23’), Rodrigues (75’), Quim Zé (77’), André (90+7’)
Mourisquense
1
Arrifanense
1
Estádio Manuel Castro Azevedo Árbitro: André Marques Mourisquense: Eduardo; Pimenta, Tendeiro, Max, Diogo Neto, Pires (Monteiro, 67’), Melo, João (Tavares, 62’), Moreira (Mesquita, 67’), Zé, Rui Pedro Treinador: Nuno Gorgulho
Arrifanense:Alex; Tópê, Kimzé, Durães, Gato (Samu, 25’), Luisão, Simão, Júnior (Neto, 78’), André (Lima, 63’), Ricky (Dani, 63’) Treinador: Rúben Pombinho
Disciplina: Cartão amarelo a Pimenta (34’), João (39’), Tendeiro (54’; 75’); Kimzé. Cartão vermelho por acumulação a Tendeiro (75’) e Kimzé (85’) Golos: Neto (54’), Celinho (82’)
LOUROSA TERMINA FASE FINAL DA TAÇA NACIONAL SEM VITÓRIAS O Lusitânia de Lourosa terminou a fase final da Taça Nacional de Futsal Feminino com apenas um ponto, após somar duas derrotas e um empate nos jogos disputados entre sexta-feira e domingo. TAÇA NACIONAL FUTSAL FEMININO O Lusitânia de Lourosa conquistou apenas um ponto na fase final da Taça Nacional de Futsal Feminino, disputada por um grupo de quatro equipas, após empate (1-1) com o Póvoa Futsal no domingo. Nos restantes dois jogos, frente a Arneiros e Leões de Porto Salvo, a equipa de Sofia Ferreira perdeu, respetivamente, por 2-1 e 4-1. O primeiro de uma série de três jogos no Pavilhão Municipal
de Fafe foi disputado frente ao Arneiros, na sexta-feira, emblema que abriu o marcador três minutos após o apito inicial, por Patrícia Lino. Logo após o descanso, Catarina Constantino fez o 2-0 (21’). Eliana Ferreira conseguiu reduzir a desvantagem, dois minutos depois (23’), fixando o resultado em 2-1. No sábado, frente ao Leões de Porto Salvo, na primeira parte o marcador apenas alterou-se por uma ocasião em virtude do
Arquivo
golo marcado por Alimatu Balde (9’) – que bisou aos 26’ –, sendo que no segundo tempo marcou ainda Érica Ferreira, por duas vezes (21’ e 39’). O único golo das lusitanistas foi da autoria de Carina Santos aos 33’. O último dos três jogos foi disputado ontem, domingo, frente ao Póvoa Futsal e terminou empatado (1-1), marcando Carina Santos pelas lusitanistas aos 28’. Para as da Póvoa de Varzim, marcou Márcia (21’).
Carlos Fontes
Mudem os figurantes… mudam-se as mentalidades CANTO-CURTO Numa intenção louvável, Rui Santos, jornalista que não precisa de apresentações, resolveu lançar uma campanha pela “paz no futebol”. O seu ‘Movimento pela Paz no Futebol’ já mereceu o apoio de alguns milhares de pessoas, muitas delas ligadas ao futebol, outras nem tanto, mas todas, tal como o autor da iniciativa, cientes de que este nosso futebol se quer singrar, tem de, como diz o povo, ‘arrepiar caminho’. Mas pergunto eu, que já acompanho este futebol há muitos anos. Não tanto ‘por dentro’ como Rui Santos, mas até há mais tempo. Pois é. Eu também sou do tempo em que era possível os pais levarem os filhos, mesmo pequenos, ao futebol. Os jogos eram festas. Os adeptos misturavam-se nas bancadas. Agora aplaudes tu os teus; agora aplaudo eu os meus. Acontecia isto no Estádio das Antas – ainda assisti a jogos no Estádio do Lima, no Campo da Constituição (aí também joguei voleibol) no Porto, no Estádio dos Arcos em Vila do Conde, ou no da Amorosa, em Guimarães – no Vidal Pinheiro, Estádio do Bessa, Mário Duarte, Marcolino Castro, Comendador Henrique Amorim, 28 de Maio, no ‘falecido’ Comendador Manuel Violas, no Estádio do Mar, etc., etc. E só lembro estes, porque eram aqueles que mais frequentava. Isto é: eram os da ‘minha praia’. E agora? Não! Não é de agora. Tudo isto se iniciou já nos anos 80. Apareceram no futebol, em Lisboa, no Porto, em Guimarães, em Braga, um pouco por todo o lado, uns figurantes, que invadiram o futebol, alguns autênticos paraquedistas que apenas buscaram atrair as atenções de alguns ‘poderes’.‘Poderes’ que, depois de um estratégico afastamento do futebol logo após o 25 de Abril, começaram a ele encostar-se, porque viram nele, nesse futebol, um meio fácil de conquistar simpatias – leia-se votos. Aos poucos, esses figurantes, para atingirem os seus objetivos, começaram a colocar em causa tudo e todos, sempre para atingirem os seus objetivos, ou quando os resultados dos jogos não eram favoráveis às suas pretensões. E como a distração do zé pagode era (é) contribuição valiosa para que a atuação dos políticos passasse despercebida, os tais poderes deixaram que os tais figurantes do futebol iniciassem uma «guerra», que agora Rui Santos pretende, com o seu movimento, acabar. Mas acabar como? Alguém pensa que, com estes atuais figurantes que vagueiam no nosso futebol, e o contributo dado para este clima de ‘guerra’ por alguns programas de televisão, se pode chegar a um clima de paz, tão necessária para que todos, novos, velhos, homens, mulheres, possam de novo regressar aos estádios, sem receio de serem molestados pelas claques, algumas das quais que mais não são que ‘guarda-costas’ dos tais figurantes? Mudem-se esses figurantes... que as mentalidades de imediato também mudam. Enquanto alguns, para distrair as atenções do ‘zé pagode’ das suas gestões caóticas, penalizadoras dos clubes que dizem defender, continuarem a semear a discórdia, não há ‘Movimento pela Paz no Futebol’ que valha. Rui: a tua intenção é boa. Mas tu sabes, nós sabemos, que ‘de boas intenções está o inferno cheio’. E este nosso futebol, enquanto nele vaguearem certos figurantes, não tem conserto. Vai definhar cada vez mais. Ainda vai sobrevivendo porque, na verdade, nos relvados, dentro das quatro linhas, somos realmente bons. Melhor... somos, mesmo, MUITO BONS! Falta-nos, também, ser bons fora das quatro linhas. Mas parece, pelo desinteresse manifestado pelos nossos ‘poderes’ em colocar em sentido os tais figurantes, que melhorar aí a qualidade... não convém a muita gente!
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MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS
EQUIPA TREINADOR
CD Feirense
II LIGA
PERMANÊNCIAS Caio Seco (?), Bruno Brígido (?); Diga, Tiago Mesquita (?), Edson Farias (?), Flávio Ramos (?), Bruno Nascimento (?), Vítor Bruno (?), Cris(?) Marco Soares, Babanco, Tiago Silva (?), Fábio Sturgeon, Kuca, Iduitua David (?), Stivan Petkov (?)
ENTRADAS
Ricardo (Famalicão), Ícaro Silva (Tondela), Zé Ricardo (Mirandela), Ruca (Mafra), Kwame N’Sor (Ac. Viseu), João Victor (Ac. Viseu), Iduitua David (Águeda, regresso) ?
Filipe Martins
SAÍDAS
AGENDA
António Briseño (Chivas), Aly Ghazal, Afonso Brito (Sp. Braga), Lawrence Ofori (Leixões), Luís Machado (Moreirense), Mateus Anderson (Vila Nova), João Silva, Edinho, Tiago Silva (?), Dele Alampasu (?), Tiago Gomes, Philipe Sampaio, Rafael Crivellaro, José Valencia (?), Rúben Ramos (Moreirense)
Início dos trabalhos (27/06). Estágio em Fornos de Algodres (07/07 a 13/07)
Marco Sá (?), Dani Coelho (?), João Carlos (?), Fabeta (Treinador-Adjunto do BeiraMar), Romário (?), Guilherme (?), Yaya Bamba (?), Belinha (?), Edu Marques (?), Cláudio (?), Mendes (?), Pedro Silva (?)
Início dos trabalhos (08/07).
CAMPEONATO DE PORTUGAL Leonardo, Carlos Madureira; Léo, Serginho, Henrique, Diogo Cunha, Goba, Paulo Grilo, Hélder Castro, Carvalho, Danilo Lusitânia Lourosa
Ministro (Mafra), Paulo Tavares (Ho Chi Minh City), Jaime Poulson (Sp. Espinho)
Rui Quinta
DIVISÃO DE ELITE
S. João Ver
C.
João Oliveira (?); Rui Silva (?), Gouveia (?), Yorn (?), Alex Brandão, Zé António
Óscar Beirão (U. Lamas)?, Alex (Beira-Mar)?, Chapinha (Cesarense)?
Luís Vaz (Canedo)?, Mica (Canedo)?
A definir
João Borges; Joel, António Alves, Marcelo, Nelinho, Vitinha
-
Óscar Beirão (S. João de Ver)?, Kalunga (Benfica Castelo Branco)
A definir
Seminha, Fabiano, Manú Alves, Bruno Tiago
Takeshi (Fiães, sub-19)
Bruno Silva (Grijó)
A definir
Bruninho, Gil, Jorginho
Zé Nino (Carregosense)?; Fábio Gaído (Paivense)?, Paulo Ferraz (Mansores)?, Marco (Carregosense)?, Ameriquinho (?), Ratinho (Carregosense)?, Pipa (Carregosense)?, Luís Vaz (S. João de Ver)?, Letz (Alvarenga)?, Fredy (Carregosense)?, Ricardo Gomes (Beira-Mar)?, Nélson Diogo (Argoncilhe)?, Mica (S. João de Ver)?, Carlos Eduardo (Argoncilhe)?, Flecha (S. Vicente Pereira)?, Miguel Almeida (Carregosense)?, Ginho (Paivense)?
David (?); Estaca (?), Nuno Pinto (?), Cristophe (Lobão)
Andrézinho, Regal, Miguel, Miguéis
Zinho (Argoncilhe Sub-19), Gomes (Argoncilhe Sub-19)
Rui (?); Nélson Diogo (Canedo)?, Porto (Treinador-Adjunto do Canedo), Carlos Eduardo (Canedo), Rúben Silva (Serzedo)
Início dos trabalhos (13/08)
Diogo Fernandes, Chiquinho, Ricardo Santos, Inverno, Diogo Almeida, Riscas
João Tavares (Mosteirô), Joãozinho (Os Arrifanenses), Abílio (Os Arrifanenses)?
-
Início dos trabalhos (12/08)
Ricardo Maia
F. U. L.
U. Lamas
Fiães SC
Canedo FC
Ricardo Nascimento
Narciso Ratinho
Miguel Rapinha
A definir
CASA OZANAM ORGANIZA O ‘III ENCONTRO DE TEATRO – O TEATRO VEM À CASA’ I DIVISÃO DISTRITAL
AD Argoncilhe
CD Arrifanense
Paços Brandão
Geração RD
Mickael Amaral
Saulo Santos
BASQUEIRAL REGRESSA A SANTA MARIA DE LAMAS DR
FF (Relâmpago Nogueirense)
Robinho, Candeias, Marcos, Justo
Simão (Paços de Brandão Sub-19)
Fernando, Pina; Marco Tiago, Sérgio Coelho, Sérgio Fardilha, Magolo, Ricardo, Zé Cavaco, Myckael
Pelé (Lusitânia de Lourosa Sub-19), Nilo (Lusitânia de Lourosa Sub-19)
Início dos trabalhos (15/08)
Hélder Neto -
Início dos trabalhos (12/08)
Edimiro Oliveira
RUMORES
Nuno Dias, guarda-redes da Sanjoanense – que milita no Campeonato de Portugal – na época transata, é a escolha do S. João de Ver para a baliza.
O Canedo chegou a acordo com Tintim e já contactou Mário, melhor marcador do SABSEG em 2018/19. O ex-Bustelo é também pretendido pelo União de Lamas.
O experiente guardião Pedro Justo não continuará no Fiães e continua a analisar propostas em relação à próxima temporada.
Abílio, guarda-redes que defendeu na última época Os Arrifanenses, está na iminência de rumar ao Arrifanense, reencontrando o técnico Saulo Santos.
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VOLEIBOL Arquivo
PLANTEL VENCEDOR DA TAÇA DE PORTUGAL EM 2018/19
ACADEMIA JOSé MOREIRA E FC PORTO FORMALIzAM PARCERIA O FC Porto está de volta à modalidade, na vertente feminina, e garante, através da Academia José Moreira – vencedora da Taça de Portugal em 2018/19 – a presença na Primeira Divisão de Voleibol Feminino. VOLEIBOL FEMININO A Academia José Moreira e o FC Porto assinaram uma parceria que vai permitir ao emblema portuense regressar à Primeira Divisão de Voleibol Feminino já na próxima época. O diário desportivo O Jogo escreve que não haverá encargos para os dragões, tendo em conta “a continuidade do apoio da Cotesi”, um dos principais patrocinadores da AJM. O FC Porto herda uma equipa em completa
reformulação e a pretensão é formar um plantel capaz de lutar, já na próxima época, pelo título de campeão nacional. Para tal, escreve ainda o referido jornal, foram já asseguradas as contratações de algumas internacionais portuguesas. Relativamente aos treinos da equipa, esses decorrerão no Pavilhão do Centro Social Luso-Venezolano, em Nogueira da Regedoura, freguesia na qual a AJM está
sedeada, e a maioria das partidas serão transmitidas em direto através do Porto Canal. No entanto, O Jogo adianta a também a possibilidade de algumas partidas serem disputadas no Dragão Caixa, caso a AJM/FC Porto marque presença no play-off de apuramento de campeão nacional. Os escalões de formação também adotarão a designação AJM/FC Porto. Recorde que na época transata, a AJM
levantou a Taça de Portugal e foi quinta na fase regular do Campeonato em época de estreia no principal escalão da modalidade. Segundo o presidente da AJM, José Moreira – ex-atleta e ex-treinador do FC Porto –, a parceria não vai trazer quaisquer alterações à atividade do clube, continuando a ser a AJM a estar inscrita na Federação Portuguesa de Voleibol.
Será o segredo a arma dos dirigentes fianenses?
PLANTEL FORMADO A ‘CONTA-GOTAS’ Carlos Fontes
VOLEIBOL Quando em quase todos os clubes do voleibol nacional o plantel das suas equipas seniores para a temporada que se inicia em setembro estão quase fechados, no Clube Desportivo de Fiães ‘arrancar’ qualquer informação acerca da composição da equipa que vai tentar (de novo) a subida ao escalão maior do voleibol nacional é tarefa complicada. O secretismo é quase completo. Ninguém, desde o presidente ao treinador, parece disponível para prestar informações acerca do tema. Apesar disso, porque agora as redes sociais assim o permitem, sabe-se que, na equipa sénior masculina do Clube Desportivo de Fiães, além das já anunciadas renovações com Luís Godinho e Marco Gomes, e da contratação (regresso) de Paulo Gomes, que deixa o Esmoriz para envergar a camisola do clube da sua formação, também o líbero, João Castro, renovou. João Castro, um jovem de grande futuro – já é um dos melhores líberos nacionais – vai envergar a camisola dos fianenses pela segunda temporada. Certa – no voleibol, tal como no futebol,
o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira – é a saída de Fabrício Barros. O experiente jogador, na temporada que há pouco terminou, um dos que melhor se exibiram, parece não fazer parte dos escolhidos por Nuno Neves, técnico que continua ao comando da equipa. Incertas são, também, as permanências de Bártolo Pereira ‘Becas’ e a de Rui Pedro. Os dois jogadores, nados e criados para o voleibol no clube da sua terra, não devem fazer parte do plantel. Mas... aguarde-se mais alguns dias. Pode ser que surjam novidades, até porque Pedro Leal, o presidente da direção continua a afirmar que o objetivo na próxima época aponta para a subida!
‘Moreiras’ vão vestir de azul-ebranco
Aquilo que há algum tempo era apenas uma hipótese acaba de se concretizar. A equipa feminina da Associação da Academia José Moreira, vencedora da última edição da Taça de Portugal, vai vestir de azul-ebranco a partir de 1 de setembro. Finalmente, o FC Porto resolveu regressar
ao voleibol, modalidade que lhe deu inúmeros títulos. Só em seniores masculinos o clube dos dragões já contabiliza nove! José Moreira, que foi, talvez, o melhor jogador de voleibol que envergou a camisola dos azuis e brancos, e foi um treinador que no clube fez um enorme trabalho, conseguiu con-
vencer Pinto da Costa, há muito contrário a todos os pedidos que lhe chegaram para fazer regressar o voleibol ao clube. Espera-se, agora, que esta pareceria dê frutos, e que depois do feminino o FC Porto faça regressar o voleibol masculino. O voleibol nacional agradecia. DR
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MODALIDADES Federação Portuguesa de Hóquei
Rúben Pereira é o novo comandante da Efapel Diogo Fernandes Sousa
CICLISMO Rúben Pereira é o novo diretor desportivo da Efapel, equipa presidida por Carlos Pereira, após Américo Silva ter rescindido do cargo por mútuo acordo. Em exclusivo para a rubrica Visão do Pelotão do CORREIO DA FEIRA, Rúben Pereira afirmou que “fechou-se um ciclo e inicia-se outro”. A equipa da Efapel contou com Américo Silva durante as últimas cinco temporadas nas quais atingiu múltiplas vitórias e pódios, somando nesta já na presente época oito vitórias. Rúben Pereira afirmou também que “os objetivos da equipa são os mesmos que eram em janeiro, continuando o trabalho para a Volta a Portugal, principal objetivo da época”, que continua a fugir desde 2012 (com David Blanco) à equipa sediada em Ovar. Rúben Pereira finalizou declarando que “tem um grupo muito homogéneo e unido, que tem desenvolvido uma boa temporada com resultados visíveis, e que vai contar com o apoio de José Augusto Silva para diretor desportivo secundário”.
UNIÃO DE LAMAS CONQUISTA TAÇA DE PORTUGAL DE HÓQUEI EM CAMPO
DR
A equipa orientada por José Catarino não deu hipótese ao Juventude e acabou por golear por uns expressivos 4-0. João Santos e André Vivas bisaram. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
HOQUÉI EM CAMPO O União de Lamas conquistou a Taça de Portugal, no sábado, dia 15, frente ao Juventude, por 4-0. A partida foi disputada no Complexo Desportivo de Lousada. A turma unionista colocou-se na frente do marcador à passagem pelo minuto seis por intermédio de João Santos, quando o Juventude já não contava com um dos pilares da equipa – o experiente José Caramalho lesionou-se –, e não mais perdeu a vantagem. No
entanto, o marcador só voltou a funcionar aos 60’ com João Santos a bisar. O início de cinco minutos fatídicos para o Juventude. Aos 62’, André Vivas fez o 3-0 e, dois minutos depois, bisou. Pelo União de Lamas, treinado por José Catarino, alinharam de início: Roberto Nogueira, André Vivas, João Santos, Paulo Mendes, Rúben Pinto, Miguel Carmo, Daniel Dolores, Sérgio França, Paulo Elias, João Resende e Pedro Catita. No banco de suplentes ficaram:
Ricardo Rocha, Jorge Sá, Pedro Teixeira, José Catarino, João Costa, Tiago Gonçalves e João Vivas. Pelo Juventude, orientado pelo timoneiro António Ribeiro, jogaram: André Romariz, Afonso Caramalho, João Basílio, João Fe r re i ra , M i g u e l R o m a r i z , Pedro Morais, Rodrigo Seara, Vasco Ribeiro, José Caramalho, Pedro Machado e Luís Cunha. Os suplentes foram: José Silva, Pedro Barbedo, Diogo Ribeiro e Guilherme Caramalho.
PAULO NETO SAGRA-SE CAMPEÃO NACIONAL DOS 110M BARREIRAS ATLETISMO Paulo Neto, natural de Santa Maria da Feira, mas agora em representação da Associação Cultural e Desportiva Jardim da Serra, de Câmara de Lobos, Funchal, Arquipélago da Madeira, sagrou-se campeão nacional dos 100 metros barreiras, terminando a prova em 14.28 segundos. Melhorou ainda a marca de qualificação para o Europeu de Sub-23 na Suécia.
CLUBE JOVENS D’OURO CONQUISTA PÓDIO NO LUXEMBURGO TAEKWONDO O Clube Jovens D’Ouro marcou presença no Open do Luxemburgo, nos dias 15 e 16 de junho, para disputar a edição de 2019 do evento do circuito europeu, e Diogo Costa arrecadou o terceiro lugar. O atl e ta d o Jove n s D ’ O u ro venceu o homólogo do Canadá por 07-05, o da Alemanha por 14-02, acabando por perder nas meias-finais por 15-14. O clube fez-se ainda representar pelos juniores João Silva – que deixou escapar a vitória por 07-08 frente ao atleta francês –, Renata Morgado – que após vencer a homóloga da Alemanha por 08-05 foi parada pela atleta da Noruega por 16-09 – e ainda pel o ca d e te Pe d ro D u a r t e, derrotado pelos germânicos por 06-08.
DR
Caldas de S. Jorge soma 23 triunfos em Lourosa ATLETISMO As provas do Torneio Cidade de Lourosa, interrompidas dia 25 de abril devido ao mau tempo, retomaram no passado dia 16, e o Caldas de S. Jorge conquistou 23 pódios. Entre os 21 atletas que representaram o Caldas, destaque para Gustavo Ribeiro (1.º no Salto em Altura e 60m), Lara Rodrigues (1.ª no Salto em Comprimento e 2.ª aos 200m), Maria Tavares (1.ª aos 200m), Guilherme Tavares (1.º aos 800m), Gonçalo Azevedo (1.º no Salto em Comprimento), Beatriz Valente (1.ª na prova dos 800m), Maria Oliveira (1.ª aos 800m), Ema Silva (1.ª em Lançamento de Peso), Bruno Rodrigues (2.º nos 60m e 3.º no Salto em Comprimento), Luís Leite (1.º em Salto em Altura), Ana Oliveira (2.ª aos 800m), Rui Pinto (3.º no Salto em Altura), Mateus Rocha (2.º nos 60m), Martim Neves (2.º no Salto em Altura), Débora Gonçalves (3.ª nos 60m), Lucas Rodrigues (3.º aos 60m), Mara Rodrigues (3.ª no Lançamento Peso), Patrícia Silva (3.ª aos 800m) e Lídia Ferreira (3.ª aos 800m).
José Tavares vence 3.º Trilhos de Espinho
O atleta do Caldas de S. Jorge, José Tavares, venceu a 3.ª edição dos Trilhos de Espinho no escalão M50 – Trail de 14 quilómetros –, prova realizada no passado dia 15 de junho. Ramiro Silva, também do Caldas foi sexto no mesmo escalão. PUB
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MODALIDADES
FPF
B0LA NAS REDES AFAtv.pt
em FIFA19
FeIReNSe é vICe-CAMPeãO NACIONAL De eSPORTS O Feirense perdeu a oportunidade de sagrar-se campeão da Liga Portuguesa de Pro-Clubs de FIFA19, organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) – eSports, para os FTW Legacy. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
ESPORTS O Feirense contrasta a descida da Liga NOS com o desempenho no futebol virtual, mais especificamente no FIFA19, ao terminar a época 2018/19 enquanto vice-campeão nacional. Os fogaceiros perderam a Liga Portuguesa de Pro-Clubs, organizada pela secção de eSports – leia-se desportos eletrónicos/virtuais – da FPF frente à FTW Legacy. Um embate à melhor de cinco partidas, com vantagem em empate para os adversários dos fogaceiros por terem garantido o primeiro lugar na Fase
Regular. O embate, realizado na Cidade do Futebol, em Oeiras (Lisboa), obrigou o Feirense a medir forças com os atuais bicampeões europeus e acabou por perder no acumular dos três embates realizados por 3-0 (1-2, 0-0 e 1-1). O Feirense alinhou com Luís Miguel; Cabides, Gonçalo, Pinilha, Filipe, Fabiz, Lauze, Pedro Rosa, Ferraz, Raúl e Xtiago. Foram ainda convocados Sparkz; Diogo Olival, Pedro Machado, Andreezim, Chonas e Leixões. A FTW Legacy conquistou o bicampeonato e a
dobradinha, em 2018/19, visto que também levantou a Taça de Portugal. Os treinadores de todas as equipas que disputaram a Liga Portuguesa de Pro-Clubes votaram e elegeram aquele que consideram ter sido o melhor 11 do ano durante toda a temporada e o Feirense viu Pedro Rosa e Gonçalo integrarem esse mesmo leque restrito. A competição de Pro-Clubs regressa já em agosto com a disputa pela Supertaça entre FTW Legacy e o vencido da Taça de Portugal, Sp. Braga.
“Wilson Soares foi segundo árbitro no duelo entre Lokomotiv de Moscovo e CSKA de Moscovo” Natural de Santa Maria da Feira, Wilson Soares marcou presença na final da Euro Winners Challenge 2019 – Futebol de Praia –, prova realizada na Nazaré. adclobaooficial
“Lobão apresenta a equipa técnica para 2019/20” Rui Eusébio é o timoneiro escolhido para liderar os destinos do Lobão na próxima época.
adnogueiraregedoura
FeIReNSe FALhA APURAMeNTO PARA O CAMPeONATO NACIONAL De CLUBeS ATLETISMO O apuramento para o Campeonato Nacional de Clubes realizou-se nos dias 15 e 16 de junho em Pombal. O Feirense participou pela primeira vez, cumprindo todos os requisitos regulamentares, com uma equipa feminina de 12 atletas e uma equipa masculina de 10. O apuramento não foi conseguido, no entanto Beatriz Telha, Rute Sousa e David Duarte estiveram muito perto de o conseguir.
Milha Jovem de Águeda
O Feirense esteve presente na Milha Jovem em Águeda, no dia 15, com apenas dois atletas do escalão de iniciados, que subiram ao pódio, Lara Martins foi 2.ª classificada e Rui Oliveira 3.º.
Torneio Cidade Lourosa
O Feirense esteve presente na segunda jornada do Torneio Cidade Lourosa, que se realizou a 16 de junho, com 14 dos seus atletas de
formação das camadas mais jovens, que conquistaram 12 pódios individuais. Margarida vieira (BenjaminA) alcançou o 2.º lugar e Clara vieira alcançou o 3.º nos 60m; Simão Silva (Benjamin B) conquistou o 2.º lugar nos 60m e no Salto em Cumprimento; Alexandre vieira (Infantil) ficou no 3.º lugar nos 150m; Nuno Oliveira e Rui Almeida (Iniciados)
conquistaram o 2.º e o 3.º lugar, respetivamente, no Lançamento do Peso, tendo Rui Almeida conquistado também o 3.º lugar nos 800m; Lara Martins (Iniciada) conquistou o 1.º lugar nos 800m; Inês Silva e Inês Correia (Juvenil) conquistaram o 2.º e 3.º lugar, respetivamente, no Lançamento do Peso; e Simão Oliveira (Juvenil) alcançou o 1.º lugar nos 800m.
“Acordo com o treinador para comandar a equipa sénior” A Nogueira da Regedoura anunciou Nuno Gonçalves como técnico para a próxima temporada. Johnny Silva, Filipe Santos e Adriano Soares serão adjuntos. uniaodamatafutebolclube ““A lista A, encabeçada por Miguel Ângelo Tavares, venceu”” Miguel Ângelo Tavares venceu as eleições no União da Mata para o triénio 2019/22. Golo: Serginho (50’)
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MODALIDADES helena Dias
helena Dias
OSCAR PELEGRí E PEDRO ANDRADE TRIuNFAM NO GRANDE PRéMIO ABIMOTA CICLISMO Oscar Pelegrí e Pedro Andrade, da Vito-FeirensePnb, venceram duas etapas do 40.º Grande Prémio Abimota, em Mortágua e Águeda, respetivamente. Oscar Pelegrí venceu ao sprint a segunda etapa, após uma segunda jornada que uniu Ourém e Mortágua. Com esta vitória, o
corredor feirense subiu ao sétimo lugar na classificação geral, a cinco segundos da camisola amarela de Antonio Angulo. Ascendeu ainda à liderança da camisola verde. Já Pedro Andrade, com apenas 19 anos, venceu a derradeira etapa da prova, na chegada a Águeda, naquela que foi a sua primeira vi-
tória em ano de estreia na equipa profissional. Encontra-se agora em nono lugar na classificação da juventude. Para Joaquim Andrade, diretor desportivo e pai de Pedro Andrade, a vitória é “importante e significativa, mas sinceramente durante a corrida nunca pensei nele como meu filho”.
Lourosa conquista 13 pódios em prova interrompida a 25 de abril ATLETISMO As provas que decorreram na Pista de Atletismo de Lourosa, no dia 25 de abril, foram canceladas devido ao mau tempo, e a sua conclusão aconteceu apenas no passado dia 16 de junho. Apesar de vários atletas terem ficado sem competir, o Lusitânia de Lourosa conquistou 13 lugares no pódio. Destaque para Simão Tavares, que conquistou o 3.º lugar em salto em comprimento; Bárbara Ribeiro, 3.º lugar em lançamento do peso; Magali Melo venceu aos 200m e 800m; Juliana Cardoso foi 3.ª na prova dos 200m; João Sousa, 3.º lugar em salto em altura; Filipa Fernandes conquistou o ouro em salto em comprimento; Ivo Barros, Rúben Barros e André Almeida, 1.º, 2.º e 3.º classificados, respetivamente, na prova dos 200m; Simão Tavares que foi 1.º nos 60m planos e Diogo Brito foi 3.º; Bárbara Ribeiro, 2.º lugar em 150m; Pedro Barros, 1.º lugar aos 800m; e Eduardo Feiteira também 1.º aos 800m. Bárbara Ribeiro e Elisa Fernandes na Seleção de Aveiro O Complexo Desportivo de Febres foi palco do VI Meeting Jovem de Cantanhede, no passado dia 15 de junho. Bárbara Ribeiro e Elisa Fernandes, atletas do Lusitânia de Lourosa, representaram a Seleção de Aveiro. Elisa Fernandes arrecadou a medalha bronze no lançamento do peso. Filipa Fernandes conquistou o 3.º lugar na prova dos 60m.
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FEIRENSE CONQuISTA 49(!) PóDIOS NA MEALhADA NATAÇÃO O Feirense participou no II Torneio de Preparação, na Piscina Municipal da Mealhada, e arrecadou 49 pódios. A equipa fogaceira fez-se representar por 49 atletas, acompanhados pelos técnicos André Bastos e Antero Almeida. Destaque para a prestação de Manuel Pinho (júnior), que venceu as provas de 100m livres, com TAC Nacional, e 100m mariposa; Job Silva (sénior), que venceu aos 100m livres e 100m costas; Núria Silva (infantil), que venceu aos 100m livres e 100m bruços, com TAC Nacional em ambas; Maria João Ribeiro (juvenil), que venceu aos 100 e 200m bruços, com TAC Nacional e recorde do clube; Alexandre Guedes (infantil), que venceu a prova de 200m costas, com TAC Nacional, e ficou em 2.º lugar nas provas de 100m costas, com TAC Nacional, e 100m livres; Guilherme Ribeiro (infantil), que venceu a prova de 100m bruços e ficou em 2.º
A equipa B da Associação Juventude de Fiães conquistou a dobradinha após garantir o triunfo na final da Taça Census, juntando esta à Liga Census, conquistada na semana transata. Na época de estreia na Liga Census,os fianenses conquistaram todos os títulos em disputa.
ALUGA-SE
lugar nos 200m bruços; Diogo Vieira (infantil), que venceu a prova de 100m costas, com TAC Nacional, e ficou em 3.º lugar aos 200m costas; e Nair Pinto (sénior), que venceu aos 200m costas e ficou em 3.º lugar aos 100m costas. No degrau mais alto do pódio ficaram ainda a estafeta masculina composta por Rafael Santos, André Paiva, Bruno Gomes e
NATAÇÃO ADAPTADA A Indaqua de Santa Maria da Feira renovou e reforçou o patrocínio principal à equipa da Feira Viva – Natação Adaptada para a época 2019/20. A parceria dura há quatro épocas consecutivas. O diretor geral da Indaqua, Ricardo Grazina, destaca a renovação de um “compromisso para com
a população de Santa Maria da Feira, dando continuidade a um projeto vencedor de superação com provadas dadas”. “A política de responsabilidade social da Indaqua materializa-se, neste Concelho, numa multiplicidade de iniciativas, que se estendem da promoção da cultura local à educação para a sustentabi-
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Gabriel Pinho (juvenis), que conquistou a vitória na prova de 4x100m estilos e a estafeta de absolutos, composta por Job Silva, André Correia, Manuel Pinho e João Vítor Ferreira, que venceu a prova de 4x100m estilos. A estafeta feminina de infantis B, composta por Sara Conceição, Rita Tavares, Núria Silva e Lara Silva, venceu os 4x100m estilos.
INDAQuA REFORçA PATROCíNIO à NATAçãO ADAPTADA DA FEIRA VIVA lidade ambiental, entre outros domínios”.
Ivo Rocha prepara Campeonato do Mundo
Ivo Rocha, atleta da Feira Viva – Natação Adaptada, já começou a preparação para o Campeonato do Mundo, que irá decorrer entre 9 e 15 de Setembro em Londres.
PuB
FUTEBOL vETERANOS
POSTOS DE VENDA
CAMPEONATO VETERANOS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
Resultados - 33.ª e Penúltim a Jornada Lusitânia Lourosa 1 0 GD São Roque AD Grijó 3 1 Guisande ADC Lobão 1 1 AC Cucujães AD Sanjoanense 3 1 D. Sandinenses Canedo FC 3 0 AD Argoncilhe Fiães SC 2 1 Carregosense São João de Ver 6 1 CD Arrifanense Serzedo 1 3 União de Lam as Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 76 30 24 4 2 82 - 30 São João de Ver 71 31 23 2 6 107 - 51 AC Cucujães 62 30 19 5 6 76 - 38 AD Sanjoanense 60 30 18 6 6 60 - 36 União de Lam as 53 30 16 5 9 83 - 57 Valecambrense 47 30 14 5 11 61 - 60 AD Argoncilhe 44 30 13 5 12 57 - 54 Canedo FC 45 32 12 9 11 66 - 60 Guisande 41 28 12 5 11 47 - 48 D. Sandinenses 37 31 10 7 14 48 - 58 Carregosense 33 30 9 6 15 56 - 69 AD Grijó 35 29 10 5 14 52 - 56 Fiães SC 33 29 8 9 12 40 - 49 Serzedo 29 26 7 8 11 34 - 53 CD Arrifanense 26 31 8 2 21 39 - 81 ADC Lobão 22 31 4 10 17 38 - 65 GD São Roque 1 30 0 1 29 29 - 110 Últim a Jornada - 29 de Junho Guisande - Lusitânia de Lourosa AC Cucujães - AD Grijó D. Sandinenses - ADC Lobão AD Argoncilhe - AD Sanjoanense Carregosense - Valecambrense CD Arrifanense - Fiães SC União de Lam as - São João de Ver GD São Roque - Serzedo Folga Canedo F. C.
ESPINhO Papelaria Atlântico Norte (Centro) Papelaria Bessa CORTEgAÇA Papelaria Miranda SÃO PAIO DE OLEIROS Papelaria Papelópia Padaria da Quebrada PAÇOS DE BRANDÃO Papelaria Letra Legível e Esmoriz Papelaria Menezes Papelaria A. Santos RIO MEÃO Café Zé das Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro
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DIVERSOS
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
José Gomes dos Santos 70 Anos
PELOURO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E URBANISMO
Casado com Maria Adelaide Almeida Ferreira Residia na Rua Central da Naia CESAR
Sua Esposa, Filhos, Netos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizam hoje, segunda-feira, dia 24 de Junho pelas 18h30 na Igreja Matriz de Cesar seguindo para o cemitério local onde será sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quintafeira, dia 27 de Junho, pelas 20h30, na Igreja Matriz de Cesar.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Processo n° 117/2019/URB Local: SOUTO VFR Requerente: Eduardo Manuel Oliveira Leite Aviso N° 19849/2019/INT
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68, 3700-732 Milheirós de Poiares Tlf./Fax: 256 811 124 | Tlm.: 968 685 709 / 965 815 114 E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
Funerais | Cremações | Transladações Serviço Permanente 24h Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Maria de Lurdes Miranda
Margarida da Silva Resende
Viúva de Mário Dias de Oliveira Residia na Rua Manuel Luís Leite Júnior SÃO JOÃO DA MADEIRA
Viúva de Fernando Gomes de Sousa Residia na Rua Guerra Junqueiro SÃO JOÃO DA MADEIRA
94 Anos
Seu Filho, Nora, Netos, Bisnetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 22 de Junho na Igreja Matriz de Nogueira do Cravo seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sexta-feira, dia 28 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de Nogueira do Cravo.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
85 Anos
Seus Filhos, Nora, Genros, Netos, Bisnetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 22 de Junho na Capela Mortuária junto da Igreja Matriz de São João da Madeira seguindo para o cemitério N.º 1 onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quinta-feira, dia 27 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Adriano Francisco Pinheiro
Maria Silvina Castro Brilhante
Viúvo de Maria Benilde da Conceição Silva Residia na Rua do Castelo CESAR
Residia na Rua Manuel Luís Leite Júnior SÃO JOÃO DA MADEIRA
94 Anos
Seus Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos, Trinetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 19 de Junho na Igreja Matriz de Cesar seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sexta-feira, dia 28 de Junho, pelas 20h30, na Igreja Matriz de Cesar.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento
81 Anos
Seus Filhos, Genro, Noras, Netos, Bisneto e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 22 de Junho na Igreja Matriz de Ossela seguindo para o cemitério local onde foi sepultada em Jazigo de Família. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sábado, dia 29 de Junho, pelas 21h, na Igreja Matriz de Ossela.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
FIÃES - SANTA MARIA DA FEIRA
Mário Augusto de Jesus Silva
Sr. RUFINO PINTO FERREIRA
Casado com Preciosa da Silva Rodrigues Residia na Rua Jaime Afreixo SÃO JOÃO DA MADEIRA
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
70 Anos
Sua Esposa, Filha e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, ou que de outra forma se lhes associaram na dor no funeral que se realizou no dia 18 de Junho, na Capela Mortuária do Cemitério N.º 3 de São João da Madeira seguindo o crematório do Porto. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
30-07-1953 a 17/06/2019
A Família, profundamente sensibilizada pelas inúmeras provas de dedicação e carinho que lhes foram endereçadas aquando do falecimento e funeral deste seu ente querido e na impossibilidade de individualmente o fazer, vem expressar o seu muito reconhecido agradecimento. Participam que a sufragar a sua alma, será celebrada missa de 7º dia hoje, Segunda-feira, dia 24, pelas 20 horas, na Igreja Paroquial de Fiães. Antecipadamente e do mesmo modo fica muito grata pela comparência de todos a esta cerimónia religiosa. FUNERÁRIA HELFÚNEBRE, LDA – HÉLDER CARNEIRO - FIÃES 965 703 311 / 916 236 072
Nos termos do disposto no art. 78º do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que esta Câmara Municipal, emitiu em sete de junho do ano em curso, em nome de Eduardo Manuel Oliveira Leite, contribuinte n.º 223 110 957, um aditamento ao alvará de loteamento n.º 18/2005, de 20/09/2005, em nome de Município, que incidiu sobre o (s) prédio (s) sito (s) em Travessa da Rua da Póvoa, Lugar de Macieira, da União das freguesias de São Miguel de Souto e Mosteirô, deste concelho. O presente aditamento titula as alterações ao alvará n.º 18/2005, de 20/09/2005, nos seguintes aspetos: a) Lote alterado – Lote n.º 4. b) Lote anulado – Lote n.º 5. c) Área total do lote alterado – 856,00 m2. d) Área total de construção – 570,00 m2. e) Volume total de construção – 2.550,00 m3. f) Número de pisos acima da cota de soleira - 2 pisos. g) Número de pisos abaixo da cota de soleira - 1 piso. h) Número total de fogos – 1 fogo. i) Número de lotes para habitação – 1 lote. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 13/06/2019 O/A Diretor(a) de Departamento Por (sub) delegação: Ilda Maria Cardoso de Almeida “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6111 de 24/06/2019
Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro
Juízo Local Cível de Santa Maria da Feira - Juiz 1 ANÚNCIO Processo: 1869/19.0T8VFR Acompanhamento de Maior Requerente: Ministério Público Requerido: Carlos Manuel Martins de Oliveira Faz-se saber que foi distribuído neste tribunal, o processo de Acompanhamento de Maior, em que é requerido Carlos Manuel Martins de Oliveira, com domicílio: Rua de Moure, Nº 1331, 4535-372 Santa Maria de Lamas, com vista a serem definidas medidas de acompanhamento, por razões de saúde e de representação geral. Referência: 107467969 Data: 18-06-2019 O Juiz de Direito, Dr. Nuno Fernando Sá Couto Martins da Cunha O Oficial de Justiça, José Manuel Coelho “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6111 de 24/06/2019
Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro
Juízo Local Cível de Santa Maria da Feira - Juiz 1 ANÚNCIO Processo: 1870/19.4T8VFR Acompanhamento de Maior Requerente: Ministério Público Requerido: Maria da Piedade Pereira Baptista Faz-se saber que foi distribuído neste tribunal, o processo de Acompanhamento de Maior, em que é requerido Maria da Piedade Pereira Baptista, nascido em 26-10-1957, com domicílio na Rua Vasco da Gama, Nº 601, 4505-528 Lobão, com vista a serem definidas medidas de acompanhamento por razões de saúde e de representação geral. Referência: 107468360 Data: 18-06-2019 O Juiz de Direito, Dr. Nuno Fernando Sá Couto Martins da Cunha O Oficial de Justiça, José Manuel Coelho “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6111 de 24/06/2019
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA UNIÃO DAS FREGUESIAS SANTA MARIA DA FEIRA, TRAVANCA, SANFINS E ESPARGO EDITAL
Carlos Jorge Campos de Oliveira, Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo: Torna público, em conformidade com o disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 14.° da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, conjugado com o n.º 1 do artigo 11.º, da mesma Lei, que a sessão ordinária desta Assembleia de Freguesia vai ter lugar no próximo dia 27 de Junho (quinta-feira), pelas 21.30 horas, na sede da União de Freguesias, com a seguinte ordem de trabalhos: O. Período antes da ordem do dia; 1. Apresentação, discussão e votação de revisão ao orçamento; 2. Proposta de Transferência de Competências dos Municípios para os Órgãos das Freguesias. Santa Maria da Feira, 12 de Junho de 2019 O Presidente da Assembleia de Freguesia Carlos Jorge Campos de Oliveira, Dr. “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6111 de 24/06/2019
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VISÃO DO PELOTÃO CICLISMO
Diogo Fernandes Sousa Nacional
Internacional © Federação Portuguesa de Ciclismo
© Federação Portuguesa de Ciclismo
NÉLSON OLIVEIRA 10.º NO CAMPEONATO EUROPEU
VITO-FEIRENSE-PNB VITORIOSO NO ABIMOTA O primeiro destaque da semana vai para o GP Abimota. A competição iniciou-se com um contrarrelógio por equipas onde a W52-FCPorto foi a equipa mais forte. A VitoFeirense-Pnb finalizou na 5ª posição a apenas 11s. A 2.ª etapa foi agitada como tradicionalmente na competição, com um final ao sprint onde Óscar Pelegrí, da Vito-Feirense-Pnb, foi o mais rápido superando Antonio Angulo da Efapel e Francisco Campos da W52-FCPorto. A Vito-Feirense-PNB finalizou também na 8.ª posição da etapa com Filipe Cardoso e integrou a fuga com Björn Thurau. A 3.ª etapa foi mais seletiva, apresentando três contagens de montanha no percurso, verificando-se uma chegada ao sprint num grupo mais restrito, onde Antonio Angulo da Efapel superou Francisco Campos e César Fontes, ambos da W52-FCPorto. A Vito-Feirense-PNB finalizou com Óscar Pelegrí na 4.ª e Filipe Cardoso na 6.ª posição. A etapa ficou marcada por um percalço que motivou vários aban-
donos a atingir as equipas da Rádio Popular-Boavista e da Aviludo-Louletano, que viram os seus ciclistas passar por dificuldades intestinais após uma intoxicação alimentar no hotel onde ficaram alojados. A 4.ª etapa foi revolucionária com a fuga do dia a sagrar-se vitoriosa, fruto do trabalho da Euskadi. Na chegada verificou-se um sprint a quatro com triunfo de Pedro Andrade da Vito-Feirense-Pnb, que integrou na fuga ainda João Barbosa, finalizando na 4.ª posição da etapa. Após quatro etapas, com particular importância a última etapa, Gotzon Martin da Euskadi alcançou a vitória do GP Abimota num pódio com Antonio Angulo da Efapel e César Fonte da W52-FCPorto.O melhor ciclista da Vito-Feirense-PNB na geral foi Jesús del Pino na 12.ª posição. A Vito-Feirense-PNB conquistou a classificação coletiva do Abimota, ficando as restantes classificações secundárias entregues a Antonio Angulo da Efapel (Pontos), Patrick Videira da Fortunna-Maia (Monta-
nha),David de la Fuente da AviludoLouletano (Metas Volantes), Rafael Lourenço da Oliveirense-InOutBuild (Autarquias), David Ribeiro da LA Alumínios (Bolinhas), Jorge Magalhães daW52-FCPorto (Juventude) e Daniel Bolbaran da KuotaConstrucciones Paulino (Geral de Equipa de Clube). O segundo destaque nacional vai para o Sporting-Tavira. A equipa com sede algarvia, que conta com o patrocínio do Sporting, pela 4.ª temporada corre o risco de ficar com dificuldades na próxima época após Frederico Varandas, presidente do Sporting, anunciar que planeia um corte superior a três milhões de euros nas modalidades, onde o ciclismo está a ser ponderado para encerrar, uma vez que tem um financiamento pesado para os cofres leoninos e não tem tido retorno desportivo significativo, falhando até agora o grande objetivo de conquistar a volta a Portugal, e na temporada 2019 contando apenas com a vitória de César Martingil na Clássica da Primavera.
O primeiro destaque internacional vai para a participação da Seleção Nacional no Campeonato Europeu em Minsk. Na vertente feminina a seleção foi representada por Maria Martins (Sopela Womens) e Daniela Reis (Doltcini-Van Eyck Sport). A prova feminina foi agitada, mas manteve o pelotão alargado até à última volta do circuito, momento no qual Daniela Reis perdeu o contacto finalizando na 28.ª posição a 11s da vencedora Lorena Wiebes (Parkhotel Valkenburg) da Holanda. Na vertente masculina a seleção foi representada por Nelson Oliveira (Movistar), Daniel Mestre (Efapel), Rafael Silva (Efapel), César Martingil (Sporting-Tavira) e João Matias (Vito-Feirense-PNB). A competição ficou marcada por uma fuga vitoriosa onde Davide Ballerini (Astana) conquistou a vitória para a Itália, superando Alo Jakin (StMichel-Auber93) da Estónia e Daniel Auer (Maloja Pushbikers) da Áustria.Após o trabalho da seleção nacional no pelotão, Nelson Oliveira ajudou no grupo da perseguição e conseguiu finalizar na 10.ª posição do campeonato europeu. O segundo destaque internacional vai para as exibições de Rui Costa (UAE-Emirates) e Rui Oliveira (UAE-Emirates). Rui Costa conseguiu finalizar na 7.ª posição da 6.ª etapa da Volta à Suíça, após estar integrado na fuga do dia, enquanto Rui Oliveira conseguiu finalizar na 6.ª posição da 1.ª etapa da Volta à Eslovénia, num sprint em pelotão compacto onde fez o lançamento do seu colega Simone Consonni, que finalizou na 3.ª posição da etapa. O terceiro destaque internacional passa pelo mercado de transferências que vai abrir no próximo dia 1 de julho oficialmente. Ainda assim já se sabe de algumas movimentações que vão acontecer, e desde logo as principais passam pela transferência de Vincenzo Nibali da Bahrain-Merida para a Trek-Segafredo e de Jonas Rutsch da Lotto-Kern Haus para a EF-Education First. Ao nível de rumores de movimentações destaca-se Mikel Landa da Movistar para a Bahrain-Merida, de Elia Viviani da Deceuninck-QuickStep para a Cofidis e de John Degenkolb da Trek-Segafredo para a EF-Education First ou para a Lotto-Soudal. O último destaque internacional vai para a Madison Genesis, equipa continental britânica,na estrada desde 2013 contabilizando várias vitórias, principalmente no Reino Unido, que vai encerrar portas no final da temporada de 2019 pois não conseguiu reunir apoios suficientes para continuar na estrada.
Equipa da Semana
Atleta da Semana © Helena Dias
© Helena Dias
Antonio Angulo da Efapel Pódio na 2.ª etapa do Abimota. Vitória na 3.ª etapa do Abimota. Pódio na Classificação Geral do Abimota. Vitória na Classificação dos Pontos do Abimota.
Vito-Feirense-Pnb Vitória na 2.ª etapa do Abimota (Óscar Pelegrí). Vitória na 4.ª etapa do Abimota (Pedro Andrade). Vitória da Classificação Coletiva do Abimota.
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Festa da Póvoa DR
toY é caBeça de cartaz no dia 6 de julho
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quim Barreiros encerra a Programação no dia 8
FESTA DA PóvOA vOLTA A PAçOS DE BRANDãO Após alguns anos sem se realizar, a Comissão de Festas de Paços de Brandão surpreende os brandoenses e volta a acolher aquela que é conhecida como Festa da Póvoa. Realizada em redor da Capela, decorre entre os dias 5 e 8 de julho e traz à freguesia vozes como Toy, Leandro e Quim Barreiros. Redação redacao@correiodafeira.pt
Paços de Brandão “Fazem falta as festas na freguesia” foi uma das muitas queixas que se faziam ouvir entre os moradores de Paços de Brandão, e que levou a Comissão de Festas a realizar novamente a Festa da Póvoa, que garante “um programa recheado de bons momentos”. “Desde miúdo que estou habituado a ir á Festa da Póvoa, até porque era mais perto da minha casa e mais fácil de lá chegar”, conta o presidente da Comissão de Festas, Júlio Silva. As ruas enfeitadas no domingo da procissão, a bicicleta, o engraxador, o moinho, as fanfarras são algumas das tradições da festa, que já tem o regresso pensado “há dois anos”. Ao presidente juntam-se Diamantino Luz, Daciano, Hugo, Diamantino, Carlos Alves, José Luís, Rufino, Fernando, Pedro Melo e Arlindo, a quem se juntou o juiz da festa, Avelino Castro, formando uma “equipa forte e coesa”, que trabalhou “de forma ímpar” para o regresso da desejada festa. Entre a população brandoense são várias as pessoas contentes com o regresso da Festa da Póvoa. Emília, de 77 anos, “uma devota de Santa Luzia” – e responsável pelo seu andor – recorda com saudade “das primeiras festas em que as ruas eram enfeitadas com palmeiras, onde se realizava a procissão da Capela até ao Monte de Cima”, e revela que “o que mais gosta é
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sem dúvida a procissão”, dia em que junta “todas os seus filhos e netos a almoçar em sua casa”. Já Fabiana, de 64 anos, mostra o seu contentamento “por voltarmos a ter a festa à nossa porta”, e mostra-se pronta para “colaborar com os festeiros”. António Martins fala do regresso das festividades ‘da Póvoa’ como uma “surpresa muito agradável”, salientado o trabalho e a união de “um grupo de amigos brandoenses para recuperar a sua realização”. A Festa da Póvoa traz a palco Toy (sábado, dia 6), Leandro (domingo, dia 7) e dia 8 é a vez de Quim Barreios encerrar em beleza. Durante os dias de festa a adoração religiosa pode ser feita na zona da Capela e realiza-se ainda a procissão em honra da Nossa Senhora da Livração e São Brás, que começa e termina o percurso também na Capela. A festividade estende-se da Rua dos Eucaliptos até à Urbanização dos Eucaliptos, onde se encontram divertimento e ainda tendas destinadas à vemda de doces populares.
Peditório para Festa da Póvoa
Os elementos da Associação de Festas de Paços de Brandão, a partir da próxima semana, vão andar pelas ruas da freguesia, devidamente identificados com um crachá, com o objetivo de pedir donativos e ajudas para a realização da festa.
Presidente da comissão de Festas, júlio silva
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