TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Ano CXXII
Prémio Gazeta Imprensa Regional 2017
Semanário
Direção: Nélson Costa
16 Setembro 2019
Nº 6119
€0,85 (iva inc.) PUB
ENTREVISTA
págs. 06-07
“SINTO-ME MALTRATADO PELO PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE AVEIRO DO PS, JORGE CERQUEIRA” António Cardoso, deputado do PS, não terá assento parlamentar na próxima Legislatura PUB
ENTREVISTA
págs. 02-04
Legislativas’19 CENTROS ORTOPÉDICOS
“ACREDITO QUE O PS PODERÁ COLOCAR OITO DEPUTADOS POR AVEIRO”
www.oldcaremedical.com 961059897 pág. 18
CDU aponta à eleição do cabeça de lista por Aveiro págs. 08-09
Susana Correia, quinta da lista de candidatos do PS a deputados pelo círculo de Aveiro, diz-se preparada para representar a população na Assembleia da República, lugar que só um resultado “desastroso” dos socialistas a impedirá de ocupar. Sobre a próxima Legislatura, acredita na vitória do PS e afirma ver “com bons olhos” uma governação dos socialistas com o BE REUNIÃO DE CÂMARA
pág. 13
Partido Socialista aponta falhas nas condições dos parques infantis do Concelho
SOCIEDADE
pág. 16
Centenas de pessoas na inauguração da renovada Escola Básica de Fornos
FUTEBOL
pág. 23
Aranha (bis) e Zé António ditam triunfo do S. João de Ver sobre o Fiães
Legislativas’19
Entrevista com Isabel Gomes e Francisco Gonçalves, que integram a lista do partido
NATAÇÃO ADAPTADA
pág. 28
Ivo Rocha, atleta da Feira Viva, bate três recordes nacionais em Londres PUB
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Legislativas’19 Susana Correia, candidata a deputado pelo círculo de Aveiro do PS
“VEJO COM BONS OLHOS UMA LEGISLATURA COM O BLOCO DE ESQUERDA” A primeira incursão na política foi na Junta de Freguesia de Espargo, enquanto estudante (bacharelato em Contabilidade e licenciatura em Marketing), a dar apoio em funções de secretaria, mas rapidamente, com apenas 24 anos, candidatou-se à presidência da referida autarquia pelo Partido Socialista. Venceu e as ‘luzes da ribalta’ viraram-se para si. Foram três mandatos consecutivos a que se seguiu o trabalho de vereadora, na oposição socialista, durante quatro anos. Agora, aos 43 anos, Susana Correia é a quinta da lista de candidatos a deputados pelo círculo de Aveiro nas próximas Legislativas, de 6 de outubro, o que a coloca numa posição muito favorável para conseguir assento parlamentar. Lugar para o qual se diz “preparada”. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
CF – Que análise faz da atual Legislatura? Susana Correia – Os socialistas andam muito orgulhosos do que foi o trabalho do partido Socialista (PS) nestes quatro anos. Mesmo com aquilo que se chamou na altura, de forma pejorativa, de ‘Geringonça’, funcionou e agora tem uma conotação completamente diferente. Estamos orgulhosos pelos números que apresentamos, pela conquista junto dos jovens, por exemplo, no desemprego, que era um flagelo que vivíamos no país e no Concelho, e mesmo da nossa imagem. Somos o país do Fado, que rapidamente fica deprimido, mas resultado da nossa imagem para o exterior, conseguimos mostrar que somos um país de responsabilidades e conquistas. Não só os socialistas, mas também o povo português deve estar orgulhoso do percurso desta Legislatura. Que cenário prevê para as Legislativas de 2019? Estou muito tranquila. Falo do círculo de Aveiro, estou muito satisfeita com as pessoas escolhidas, encabeçadas pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. Um jovem com um percurso político ascendente. É um orgulho para nós perceber que os portugueses reconhecem nele competência, como nesta última situação dos motoristas. Temos a sorte de o ter como cabeça de lista por Aveiro, e todos sabemos que a história do PS em resultados legislativos no Distrito não é positiva. Estamos muito crentes que nestas Legislativas o PS vai dar uma ‘cambalhota’ e pintar de cor-de-rosa o resultado, por reconhecerem competência na equipa. O que será um bom resultado? Uma das últimas sondagens, da Eurosondagem, dá 38,1% dos votos ao PS (mais 14,8% que o PSD), ou seja, muito próximo da maioria…
Confesso que no nosso trabalho diário, no desenho da nossa estratégia para a pré-campanha e campanha, o objetivo é mesmo que o PS saia vencedor. Para nós, quem sai a ganhar é o Distrito de Aveiro e as pessoas que vamos representar. A maioria absoluta é um cenário que começa agora a ser falado, mas há algumas semanas era um cenário improvável. O PS aceitou que esta governação à esquerda é positiva e não se colocou de fora em voltar a acontecer. O que queremos é ganhar as eleições e, em Aveiro, queremos virar a página deste não conseguir passar a mensagem. Penso que agora temos uma série de características, tanto nas pessoas como no trabalho desenvolvido, que farão as pessoas perceberem a mensagem e de que seremos uma alternativa ganhadora. A referida sondagem dava vitória ao PS em todos os distritos de Portugal Continental, um cenário que, se olharmos para as últimas Legislativas (27,91% para o PS contra 48,14% do PSD, em Aveiro), parecia difícil de acontecer. Acredita ser realmente possível vencer em Aveiro? Acredito. Nos últimos quatro anos, se não me engano, Aveiro colocou até ao quinto candidato a deputado pelo PS. Penso que agora, em 2019, num resultado muito bom, consegue colocar até ao nono. Isto por tudo o que disse até ao momento, pelo trabalho do PS e das pessoas que estão no terreno. É um trabalho muito positivo e que começa a ser reconhecido. Em campanha legislativa não consigo falar apenas do concelho da Feira, e o que posso dizer da experiência no terreno, é que quando a equipa do PS por Aveiro passa não é desconhecida. A população olha e identifica-a com trabalho positivo, e não o posso dissociar do mérito de Pedro Nuno Santos, que é uma enorme
mais-valia para o resultado que vamos conseguir alcançar. Sem esquecer também o papel do Filipe Neto Brandão, que também esteve na Assembleia da República (AR) com um trabalho espetacular, o Porfírio Silva na área da educação, a nossa número dois, Cláudia Cruz, alguém que tem feito um trabalho importante no combate à corrupção. Pessoas com trabalho demonstrado naquilo que são os grandes desafios da campanha e das propostas do PS para a próxima Legislatura. Retor nando às sondagens, que importância lhes dá? A minha história nas campanhas eleitorais diz-me que as sondagens não costumam ficar muito longe dos resultados finais. Quando as sondagens são más, para quem está na direção da campanha, o melhor é não as divulgar, porque acaba por diminuir a motivação. A sondagem tem esse efeito. Se estamos com um bom resultado, motiva-nos e é contagiante, no sentido contrário desmoraliza. A própria população começa a pensar que não se justifica o voto. Tento não me agarrar muito às sondagens, mas sentimos no terreno se estamos a ser queridos ou não. No entanto, ao longo dos tempos as sondagens têm sido um indicador do que são depois os resultados. Estas sondagens trazem-nos um bom ânimo e confiança redobrada.
“Acredito que podemos colocar, pelo menos, até ao oitavo”
Nas Legislativas de 2015, o PS conseguiu colocar cinco deputados por Aveiro. Quantos pretende colocar a 6 de outubro? A não entrada da Susana Correia, quinta da lista, seria considerado um resultado desastroso? Sim, a não entrada do quinto lugar era desastroso, porque foi precisamente o que conseguimos nas últimas Legislativas,
e nós [PS] não as ganhámos. Pelo que conseguimos sentir, o feedback da população, penso que o PS vai estar muito próximo da percentagem que as sondagens apresentam. Acredito que podemos colocar, pelo menos, até ao oitavo, ou seja, mais três. Isto se continuarmos o bom trabalho e não acontecer nenhuma ‘desgraça’ ou que coloque em causa esta imagem positiva que eu sinto que o PS, neste momento, tem no terreno. Mas estamos todos expectantes e confiantes pelo trabalho que foi realizado. No distrito de Aveiro tivemos muitos investimentos, como a situação da Ria, na área da saúde, nas escolas, no emprego… temos grandes mudanças, até estruturais, que fizeram a diferença nas pessoas e elas conotam isso, não só com uma política de esquerda, como também pela intervenção do governo socialista. As melhorias na qualidade de vida que as pessoas sentem, penso que vão ter reflexos nos resultados eleitorais. No entanto, a composição da lista de candidatos pelo círculo de Aveiro foi tudo menos pacífica. Por exemplo, o deputado feirense António Cardoso ficou de fora e apontou críticas ao presidente da Federação de Aveiro do PS, Jorge Cerqueira. Que comentário faz? O distrito de Aveiro tem 19 concelhos. Todos gostaríamos de estar até ao quinto lugar, que era garantia que o nosso concelho teria um deputado na AR, mas não é possível. Acredito que quem esteve na origem das listas teve um trabalho árduo em colocar os concelhos nos lugares que melhor servisse o objetivo da Federação de Aveiro, e de cada Município, o que é quase impossível. O Município da Feira defende que é responsável por 25% dos votos
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ENTREVISTA no Distrito, portanto sempre defendemos que deveríamos ter dois lugares de deputado, mas não tem sido possível. A Federação justifica que tem mais concelhos e não quer deixar concelhos de fora. Nesta Legislatura, a concelhia acreditava que iria colocar um em lugar elegível e depois reconduzir o deputado António Cardoso, que tem trabalho feito e seria uma mais-valia. Acredito que as críticas venham daí e compreendo. A Feira enviou dois nomes, mas a Federação coloca apenas um. O que eu penso que acaba por colmatar este desagrado dos militantes do PS no concelho da Feira é o facto de, na história das legislativas, poucas vezes tivemos alguém em quinto lugar. Mas não estou com isto a dizer que a Feira não teria dimensão e não devíamos reconduzir um deputado [António Cardoso] que, de facto, fez um trabalho reconhecível. Sente-se preparada para ocupar um lugar de assento na AR? É uma pergunta difícil. Penso que agora estou muito mais preparada para assumir o cargo que irei assumir, do que estaria quando tinha 24 anos para ficar com a gestão de uma autarquia. No entanto, tenho a consciência que a melhor preparação que posso ter é diariamente trabalhar nos problemas da população e nas políticas levadas a discussão na AR. Posso também pedir conselhos ao António Cardoso. Representar a população e defender os seus anseios é o melhor trabalho que se pode fazer, e nisso eu sinto-me à vontade. Resumindo, eu não costumo virar as costas aos desafios. Tenho consciência que vai ser um desafio difícil, mas estou em crer que a população também vai dar o seu contributo, porque o trabalho na AR só é bem feito se tiver o feedback das pessoas. Não acontecendo a maioria do PS, admite entendimentos com outros partidos? Se sim, com quem? Esse cenário de suposição só pode ser colocado depois das eleições. Mas não tenho dúvidas de uma coisa, gosto de políticas de esquerda e gostei muito deste trabalho com o Bloco de Esquerda (BE), porque mostra políticas para as pessoas, na capacitação de compra e de qualidade de vida. São políticas que admiro e defendo, portanto, vejo com bons olhos uma governação com BE. Mas isto não invalida que o faça com a CDU [Coligação Democrática Unitária] ou PAN [Pessoas-Animais-
Natureza]. As propostas apresentadas pelo BE e a bandeira de trabalho feito não quebra muito com o PS, como o aumento do salário mínimo e as condições de arrendamento, dar um Serviço Nacional de Saúde (SNS) digno para todos e sem ter de ser com parcerias público-privadas, que para mim foi o ‘calcanhar de Aquiles’ na Lei de Bases da Saúde, como defende o BE e o PS acabou por acatar. Temos políticas muito próximas da população, à esquerda, e vejo com bons olhos uma Legislatura com o BE. E com o PSD e CDS? Pessoalmente tenho políticas de esquerda... também ainda não consegui perceber muito bem quais as propostas políticas desses partidos. Penso que têm andado um pouco à sombra do que eleitoralmente podem ganhar, não estão tão preocupados com o que é melhor para as pessoas, estão mais preocupados com o número de votos e isso nota-se na forma como se apresentam em público. Hoje dizem uma medida, amanhã dizem outra. Não têm sido coerentes, têm sido muito eleitoralistas. Para mim, o BE tem sido muito mais responsável e poderá dar mais garantias de qualidade e responsabilidade na governação.
Os quatro grandes pilares do programa eleitoral do PS
O programa eleitoral do PS apresenta como grandes desafios as alterações climáticas; a questão da demografia; o combate às desigualdades; e a transição para uma sociedade digital. Começando pela pegada ecológica, que se acentua, como podemos resolver ou atenuar a questão? Pr imeiramente, gostava de deixar a mensagem de apelo e sugestão que se consulte o programa eleitoral do PS. Penso que de todos os programas de Legislativas que consultei, este está muito bem conseguido. Está simples, bem organizado e tem medidas que, no meu entendimento, são realistas. O primeiro grande desafio, das alterações climáticas, não deve ser só de cada um, como afirmam algumas das pessoas do poder local. Já não estamos nesse patamar. É preciso mesmo políticas de restrição, de responsabilização dos atos, penalizar, e até estruturais. Estou convencida que o PS e António Costa, pelas suas declarações, já perceberam que vai mesmo ter de acontecer porque não vai haver um ‘Planeta B’. Na própria indústria, nas matérias usadas, vai ter mesmo de acontecer uma mudança de paradigma. Tivemos um anúncio de um grande investimento nas viaturas elétricas que foi completamente abandonado, mas há vontade do primeiro-ministro de voltar a incidir no incentivo às viatu> continua na página 04
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entrevista
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ras elétricas e aos transportes públicos. Exemplificando, não adianta aprovar a medida dos passes, que para mim foi muito positiva, se depois não conseguimos garantir às pessoas que têm alternativas à viatura própria. A reciclagem porta a porta já não é suficiente. Precisamos de verdadeiras medidas estruturais no combate às alterações climáticas. Na questão da demografia, apontam ao aumento da natalidade; melhor e mais estável emprego, habitação condigna… como o podemos conseguir se se praticam rendas altíssimas, principalmente nas grandes cidades, e especulação imobiliária? Temos medidas previstas relacionadas com a recuperação de habitações degradadas, para primeira habitação, até da classe média, de jovens casais que pretendem estabilizar a vida. Do que consigo acompanhar, vão acontecer uma série de medidas para que seja possível, com algum tipo de incentivos, recuperar edifícios para serem revertidos para habitação com custos controlados. É uma medida exequível em termos orçamentais.
“Está previsto o aumento das pensões de uma forma escalonada”
Relativamente às desigualdades apontam, por exemplo, às salariais; de género; oportunidade para todos na educação;
e erradicação da pobreza … são itens invar iavelmente (eleições após eleições) transversais a todos os programas, mas como se consegue? É verdade, mas penso que tanto o PS como os partidos à esquerda, têm medidas muito focadas no combate à pobreza e dado sinais claros, como o aumento do salário mínimo, nos últimos anos. As pensões são um problema com que nos deparamos na rua. As pessoas abordam os candidatos e perguntam como é possível viver com 320€… e é verdade, como é possível?! Mas está previsto o aumento das pensões de uma forma escalonada, pensada e responsável para conseguirmos manter as nossas contas certas, o que tem sido uma das bandeiras deste Governo. E não é só uma bandeira, é efetivo. Não podemos ficar presos ao défice, mas é preciso dar qualidade de vida às pessoas, devolver à população o que lhe foi retirado. No combate à pobreza, as medidas sociais, seja através do abono de família, seja no abono complementar para os idosos, seja com medidas de incentivo à natalidade, vacinação… medidas que ajudam a esse combate.
“Na última Legislatura, assistimos a um número de contratações para o SNS que não teve exemplo na última década”
Referiu questões ligadas ao SNS, mas recentemente a Ordem dos Médicos garante que há médicos que estão a
ser impedidos de proteger a vida de doentes oncológicos por barreiras no acesso a medicamentos inovadores… O SNS é uma área que me diz muito, pois trabalho na área há 20 anos, na área administrativa de coordenação de equipas nos serviços de urgência do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (CHEDV). Devo dizer que não está tudo feito, mas esta ministra da Saúde [Marta Temido] já mostrou que conhece o SNS, conhece o trabalho de todos os intervenientes e as necessidades dos utentes. Tivemos uma medida forte de combate ao número extenso de acesso às urgências, em que os hospitais tiveram invernos em que não conseguiram acudir aos utentes. Entraram em prática medidas que funcionaram, seja através da Saúde 24 ou através da referenciação direta do Centro de Saúde, com isenção das taxas. Tivemos problemas graves, que se fizeram sentir também no nosso território, ao não termos camas suficientes para os doentes internados e imediatamente foi celebrado um protocolo com algumas unidades privadas, com disponibilidades de camas. Conseguimos ter os doentes bem tratados, numa área de 30km. Portanto, penso que há medidas concretas que estão a ser tomadas no SNS que dão respostas a alguns problemas. Por isso, acredito que a questão dos medicamentos para doenças oncológicas também vai ser ultrapassada e vai ter de ser resolvida. Sei que a ministra da Saúde tem consciência disso e
Susana Correia
Candidata a deputada pelo PS
“Penso que agora estou muito mais preparada para assumir o cargo [na AR] do que estaria quando tinha 24 anos para ficar com a gestão de uma autarquia” “[PSD e CDS] não estão tão preocupados com o que é melhor para as pessoas, estão mais preocupados com o número de votos. Não têm sido coerentes, têm sido muito eleitoralistas” “As pessoas abordam os candidatos e perguntam como é possível viver com 320€… e é verdade, como é possível?!“
tem o tema ‘em cima da mesa’. Na última Legislatura, assistimos a um número de contratações para o SNS que não teve exemplo na última década. Devolvemos as 35 horas à função pública, pagamos as horas extra, o que não acontecia. No SNS ainda muito há a fazer, há muita coisa que deve ser modificada, mas tenho consciência que quem esta na área da Saúde está bastante alertada para os problemas. No item de transição para uma sociedade digital, fala-se em “apoiar o investimento e a capitalização das empresas”. Está diretamente ligado à questão das alterações climáticas, ou seja, prevendo que as empresas terão dificuldades de adaptação? No que concerne à digitalização das escolas, é também uma questão que se arrasta há vários anos… Sim, há uma relação muito forte entre as alterações climáticas e esta mudança de matérias-primas nas empresas, mas também com a qualidade dos serviços públicos e com a modernização administrativa. Há oito anos, houve uma aposta grande na inovação e tecnologias, mas com a ‘troika’ e aqueles quatro anos de recessão, todo esse investimento ficou estagnado. Há uma necessidade de revitalizar o investimento, quer para o serviço público, quer para as empresas e universidades. Quanto às escolas, já temos grandes exemplos nessa área, que espero que sejam ‘valentes cogumelos’ no país para outras escolas.
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“Sinto-me maltratado pelo presidente da Jorge Sequeira, que não teve a dignidade d
António Cardoso, deputado da atual Legislatura, vai deixar a Assembleia da República (AR) após a Federação Distrital de Aveiro do Partido Socialista (PS) não o ter incluído na lista de candidatos ao cargo que exerce atualmente pelo círculo de Aveiro às próximas Legislativas, apesar de ter sido destacado pela Comissão Política Concelhia (CPC) da Feira. Não poupa críticas a Jorge Sequeira, mas garante não o confundir com o partido. A possibilidade de voltar a candidatar-se à Câmara da Feira, apesar de remota, não é inexistente. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
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Federação de Aveiro do PS, de ser correto com um militante” CF – É certo que vai abandonar o cargo de deputado na AR. Apesar da CPC do PS o ter destacado, com mais oito votos que Délio Carquejo – atual vereador da Câmara da Feira – e também a Susana Correia, não figurou na lista final da Federação Distrital de Aveiro do PS. Foi-lhe explicado o porquê? António Cardoso – Foi uma surpresa porque nunca foram explicadas, nem justificadas, até então, as razões que levaram ao meu afastamento. Todo o processo foi conduzido no sentido de eu continuar durante um período suficiente para acompanhar o processo da ‘recuperação’ de freguesias, ao fim do qual eu consideraria que estavam reunidas as condições para abandonar o Parlamento. Dado todo o ‘know-how’ que adquiri, era uma peça importante, sendo Santa Maria da Feira um dos concelhos que mais sofreu com a extinção de freguesias. Poderia ser muito útil ao PS da Feira estando dentro da AR. Foi surpresa porque tinha, até da direção nacional, nomeadamente de Ana Catarina Mendes, a indicação que seria uma solução interessante e competia à Federação do PS de Aveiro resolver o problema. Estranhamente, não aconteceu. No último dia, na última hora, no último momento, é-me dito que o meu nome é recusado. É inaceitável e uma falta de caráter do presidente da Federação, Jorge Sequeira, porque não teve a frontalidade de, atempadamente conforme tinha solicitado, dar a indicação da minha continuidade, ou não. Perante este processo que era simples – estar no Parlamento durante meio ano ou um ano porque a lei tem de estar aprovada até princípios de 2020 –, fui esquecido e desrespeitado. Considero uma falta de caráter muito grande. Quem olhar para a lista vê que existem questões de amiguismos e o partido não pode, nem deve ter esse princípio. É deselegante. Um militante que está há 43 anos na linha da frente do PS da Feira merecia, pelo menos, uma palavra, que não foi dada. O PS de Aveiro que não teve a hombridade de respeitar um militante com um vasto percurso. São 43 anos ininterruptos, tendo conseguido os melhores resultados pelo PS na Feira. Das candidaturas à Câmara, aquele que conseguiu, sempre, mais de 40%, merecia outro respeito, que não teve. Sente-se magoado também com o PS? Com o PS não. O PS tratou-me sempre muito bem desde António Costa, Ana Catarina Mendes e todos os deputados. Sou muito bem aceite dentro do Parlamento, inclusive por deputados da Oposição. Sinto-me é maltratado pelo presidente da Federação de Aveiro que não teve a dignidade
de ser correto com um militante com mais provas dadas. Dos que estiveram mais tempo na AR e na Assembleia Municipal e que foi presidente de Junta [de Pigeiros]. Todo este trabalho devia ter sido respeitado. É um trabalho do PS e o militante António Cardoso merecia outro respeito. Mas não posso confundir o presidente da Federação e as pessoas mais próximas de si com o PS. Portanto, continuarei a defender o projeto do PS com muita honra. Olhando para esta última passagem pela AR – enquanto substituto de Rosa Maria Albernaz – que balanço faz do trabalho efetuado? No Governo anterior, estava numa posição diferente. Tinha um papel mais crítico e, digamos, sem as responsabilidades de estar no partido do poder. No primeiro e segundo período da atual Legislatura – porque é a terceira passagem pela AR – sentia-me sujeito a orientações nacionais. Em todas a leis que passavam pela AR e nas quais tive responsabilidade direta, mantive-me sempre em contacto permanente, nomeadamente com a Secretaria de Estado do Desporto e com o ministro da Educação. Tínhamos reuniões preparatórias, algo que não sucedia no tempo do governo de Passos Coelho. Nesse, trabalhámos quase como ‘freelancers’. Havia um tema, estudava-se, trabalhava-se e apresentavam-se propostas, mas sem a responsabilidade de as executar. Neste, as medidas tinham de ser orientadas de forma a que, caso fossem aprovadas, haver condições para serem viabilizadas. A luta pela desagregação de Pigeiros das Caldas de S. Jorge – junção resultante da última reforma administrativa provocada pela vulgarmente denominada Lei Relvas – foi, até então, infrutífera, apesar de alguns avanços e recuos. Quando tive de deixar o cargo de deputado, à data estava em substituição de Rocha Andrade, regressei à minha política ativa de base. Portanto, das questões que mais me sensibilizaram foi a extinção de freguesias de uma forma cega e abstrusa, como aconteceu no Concelho da Feira. Não digo todas, mas algumas, concretamente a minha freguesia [Pigeiros], assim como Guisande, Vale, Louredo, Gião e Vila Maior, manifestavam-se descontentes. Em Pigeiros, Guisande, Louredo, Vale e Vila Maior avançámos com petições. Gião foi a única que não avançou com petição, mas manifestou-se descontente. As petições são resultado de um movimento que foi criado por um conjunto de pessoas de todas estas freguesias que luta pela reposição das freguesias em Santa
Maria da Feira. A única ferramenta que tínhamos era a petição e a que foi orientada em Pigeiros, foi sustentada. Dirigimo-nos à freguesia através de uma carta aberta que foi distribuída em todas as casas. Nas duas semanas seguintes, recolhemos assinaturas e conseguimos um resultado na ordem dos 90% a concordar com a auscultação, mas o número não atingia os 4.500 porque era pretendido que o assunto fosse ao Plenário da AR, e para isso tivemos um trabalho triplicado em conseguir fora de Pigeiros – o número de eleitores da freguesia não chega aos 1.000 – o número necessário. Assim foi. O assunto subiu ao Plenário e o Bloco de Esquerda – e saúdo a iniciativa e louvo o trabalho de Moisés Ferreira e Pedro Filipe Soares – avançou com o projeto para a recuperação da freguesia de Pigeiros. Entretanto, o Governo transmitiu-me que não poderia votar favoravelmente, no momento, porque a lei estava a sofrer alterações. Estavam encontradas razões mais do que suficientes para ir ao encontro do que o Governo sempre disse – que onde havia descontentamento, os casos iam ser revisitados – mas não aconteceu e o PS votou contra. Louvo também o CDS que, tendo responsabilidades na extinção das freguesias, deu a mão à palmatória, abstendo-se e viabilizando o projeto. Não foi pelo CDS, pelo PCP, pelo BE, nem por António Cardoso, que o projeto não foi aprovado, mas sim pelo PS e PSD. Levámos negativa, mas trouxemos a matéria de novo à agenda política. Esperamos agora que a nova AR seja constituída e qual será a relação de forças que dela vai sair. Penso que o PS sairá fortalecido. Era bom conseguir a maioria absoluta, mas caso não aconteça, os partidos que a podem ‘dar’, são partidos que apoiam a reposição de freguesias, como BE ou PCP. Estarão reunidas condições para que tal aconteça durante o próximo Governo, mas caso a nova lei fique ainda mais torta, teremos de penalizar o PS.
“Vai ser muito difícil o PS atingir a maioria absoluta”
Foi através de um acordo parlamentar que o PS chegou ao Governo, aliando-se a BE, PCP, PEV E PAN. Acredita que é esse modelo que vai permitir ao PS continuar na governação? Vai ser muito difícil o PS atingir a maioria absoluta. Excluindo esse quadro, o PS pedirá o apoio parlamentar a um dos partidos que possa seguir um modelo semelhante ao seu. Penso que o PS vai ter condições para que não seja um acordo parlamentar a três ou a quatro. Pode ser a um entre BE ou PCP. O PAN, contra todas as expectativas, não acredito que ganhe peso, mas três ou quatro
deputados podem ser suficientes para fazer o equilíbrio. Vai haver um Governo não tão multicolor e o PS aliado a um partido… … obviamente alinhado à esquerda. À esquerda em termos de apoio parlamentar. O que aconteceu na atual Legislatura é que, estranhamente, PSD e CDS viabilizaram muitas propostas do Governo, embora este tivesse apoio parlamentar à esquerda. Isto tem uma explicação. O BE, o PCP nem tanto – porque é um partido que não tão oscilante –, não é tão sólido e por vezes é mais populista e a direita acabou por ajudar o Governo socialista em grandes medidas para o país. Que comentários tece sobre o programa eleitoral apresentado pelo PS para as Legislativas de 6 de outubro – assente em quatro pilares: alterações climáticas, demografia, sociedade digital, e desigualdades? O objetivo é dar continuidade. Não há grandes surpresas. Pode haver é apostas mais fortes nas alterações climáticas. No Digital já existia o Simplex [Programa de Simplificação e Modernização Administrativa] e no Social o PS esteve muito bem, principalmente na questão da igualdade de género. Em termos económicos, se as condições externas, acredito que não haverá qualquer revés e o modelo será muito semelhante. Terá é de haver um reforço na Saúde. O PS tinha de repor a questão das 35 horas. Foi uma medida do governo anterior, imposta pela Troika, mas o PS prometeu que as repunha. Ir de 40 para 35 horas de trabalho semanais sentiu-se. O Governo está a gastar mais dinheiro na Saúde e uma grande parte está relacionada com a questão, precisamente, dos horários de trabalho, quer dos enfermeiros quer dos médicos. Nos outros setores é algo que não se sente tanto porque, digamos, o trabalho ia sendo feito, a nível de funcionários públicos, balcões das Finanças, entre outros. Já na Saúde não dá para fazer mais depressa ou mais devagar. A pessoa está doente ou não está doente. Na Educação, foi algo que não se sentiu muito porque a mão de obra é bastante. Na Justiça talvez possa atrasar um bocado, mas os funcionários, o que faziam em 40 horas, passaram a fazer em 35. Nos investimentos, Mário Centeno está com a espada e não deixa que se saia das linhas traçadas. Esperamos que a conjuntura melhore e que haja mais folga para os investimentos públicos. No Concelho e no distrito praticamente não houve. O que se segue na vida política de António Cardoso? Os meus amigos também o per-
guntam e respondo-lhes que ‘vou andando por aí’ [risos]. Não estou muito disponível para candidatarme a cargos políticos, concelhios ou distritais. Estou na minha secção, em Romariz, na qual assumo responsabilidades e vou continuar. A nível do movimento de freguesias, passando este período, logo que se inicie um novo mandato parlamentar, quero acompanhar a Comissão de Poder Local para que possamos ter uma resposta, que tem de ser dada pela AR antes das eleições de 2021. Há algo na Política que não gosto, como a indicação de pessoas para o cargo de deputado. Não faz sentido o modelo que está atualmente a ser seguido. É um modelo de caciques, de amigos e clientelas. Então, qual seria, na sua opinião, o modelo a adotar? A criação de um ciclo nominal é o ideal. Depois, haver primárias. A vida política tem de mudar, até os círculos. Não faz sentido ser por distritos e nisso dou razão a Rui Rio. Portalegre elege dois deputados, ou seja, apenas dois partidos conseguem representação. Porque é que Portalegre não se associa a Évora e Beja, por exemplo, e, juntos, fazem um círculo alargado e ganham peso eleitoral, elegendo seis, sete ou oito deputados? É algo que tem de ser mudado. Adotando a distribuição pelas NUTS III, por exemplo? Talvez desse uma dimensão também pequena. Digamos, uma associação de NUTS. Aveiro está bem constituído. Talvez até tenha deputados a mais para a dimensão do país. Tem de haver outra distribuição. Voltando à continuidade na vida política… Enquanto tiver saúde e discernimento, vou continuar. Sinto que estou numa fase de cidadania. Continuarei a acompanhar a vida do meu Concelho e colocarei o meu Concelho acima de outros interesses. Se alguém o prejudicar, estarei contra. Foi consigo que o PS alcançou dos melhores resultados na Autárquicas. Não tenciona candidatar-se à Câmara Municipal no futuro próximo? Será muito difícil, embora não possa dizer que não se houver um grupo de cidadãos com credibilidade e com um projeto que possa servir o Concelho. Neste momento, não está nada pensado sobre isso, não tenho qualquer obsessão. Reconheço que no passado reuni um grande apoio popular, mas já foi há 20 anos. A realidade atual é diferente. Tenho um limite temporal estipulado de mais quatro, cinco anos de atividade e depois sim, meterei os papéis para a reforma [risos], mas para já não.
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“O objetivo é conseguir eleger o cabeça de lista da CDU por Aveiro”
A psicóloga Isabel Gomes (quarta da lista) e o professor Francisco Gonçalves (quinto) são dois dos três feirenses – a que se junta Sara Martins, no 12.º lugar – que integram a lista de candidatos da CDU a deputados pelo círculo de Aveiro. Das próximas Legislativas esperam, para o Distrito, um resultado que permita à CDU eleger Miguel Viegas e, do ponto de vista nacional, “aumentar o número de deputados”. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
CF – Como analisa o trabalho da atual Legislatura e qual o papel da CDU? Isabel Gomes (IG) – No que concerne às propostas do Partido Ecologista Os Verdes (PEV), o mais relevante foi a nossa conquista em relação à diminuição do preço dos passes sociais,que teve um impacto gigantesco na nossa sociedade e vai continuar a ter, apesar de acharmos que não pode ficar por aqui e que temos de ter muitas mais medidas em relação à mobilidade e à disponibilidade de transporte público para as populações, e alargar esta medida para o território nacional e, por outro lado, capacitar estas medidas para melhor responderem às necessidades da população. Também uma medida do PEV, que foi aprovada muito recentemente, foi a proibição da utilização de plásticos leves nas grandes superfícies e nos supermercados relativamente, por exemplo,ao pão e frutas.Obviamente que temos tido sempre uma ação que é consistente com aquilo que têm sido os nossos princípios de intervenção política, que têm a ver com a luta ecologista por um sistema diferente que não seja um capitalismo selvagem. Foi precisamente no quadro desta solução governativa que nós conseguimos aquilo que alcançámos no seio da luta ecologista. Se não tivéssemos integrado esta ‘Geringonça’, provavelmente não teria sido possível avançarmos concretamente com estas medidas. Obviamente que falta ainda muita coisa, como a garantia da proteção social dos trabalhadores, da regularização de salários e pensões, faltam profissionais nas escolas e outros recursos na educação, portanto ainda falta muita coisa. Ainda assim, avalio positivamente esta Legislatura, pois foi possível conseguir medidas determinantes para a sociedade portuguesa. Francisco Gonçalves (FG) – O balanço é positivo, mas é um positivo que tem de ser visto no quadro em que as coisas ocorreram. Desde a primeira hora que no Partido Comunista Português (PCP), e de algum modo na Coligação Democrática Unitária (CDU), dissemos que este quadro permitia alguma melhoria. Pegando no exemplo referido pela Isabel, fica aquém. Apesar da Feira estar na Área Metropolitana do Porto [AMP], o passe funciona para o Porto, mas não funciona, a título de exemplo, de Espinho para Rio
Meão. Ainda há um longo caminho a fazer, mas é uma medida positiva e muito importante, tendo em conta as questões da ecologia que estão muito na ordem do dia. Mas aconteceram outras, como o aumento extraordinário das pensões, a reposição dos rendimentos no caso dos trabalhadores da administração pública, e até o alívio fiscal porque, apesar de a Direita dizer que nunca se pagaram tantos impostos, temos que ver de que tipo de impostos estamos a falar.Portanto,houve alguns aspetos que melhoraram,mas ficam aquém do necessário. Nós temos propostas para a próxima Legislatura mais ousadas, relativamente, por exemplo, ao salário mínimo. Há um caminho positivo, mas esta solução tinha as tais potencialidades para as melhorias e avanços, mas tinha também limites que decorrem dos compromissos que o Partido Socialista (PS) tem com a União Europeia (UE) – a obsessão pelo défice. Se temos como primeira preocupação – e quase única –, o défice e baixá-lo até ao chamado défice zero, tendo em conta o volume da dívida que o país tem, depois há recursos necessários que vão faltar, tais como no investimento público, no aumento das verbas para a educação e saúde...Outro exemplo tem a ver com as questões da legislação laboral. Recentemente tivemos as alterações, para pior, do Código de trabalho e quem as aprovou foi o PS, o Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Popular (CDS-PP). Portanto, nas matérias estruturais, UE e compromissos, o PS manteve a sua natureza e isso impediu que se fosse mais longe nas medidas.No entanto, só a alteração da palavra “resistir”, que no fundo foi o que tivemos até 2015, pela palavra “repor”, mostra efeitos concretos. Como professor, que nota daria a este governo? FG – Enquanto professor, a questão dos limites ainda foi mais evidente, eu coloquei o quadro geral. Porque a questão dos professores está diretamente ligada às verbas que estão disponíveis para a educação. No virar do milénio, foi quando se atingiu o máximo, a Educação chegou a consumir 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) que é necessário, hoje está na casa dos 3%,ou seja,mesmo nesta Legislatura, em que todos os anos houve crescimento, considerando tanto o orçamentado como o executado, é um crescimento de
verbas que não permite resolver muitos problemas, um dos quais, e que é o mais conhecido, é o da contagem integral do tempo de serviço. Mas outros existem, por exemplo, faltam funcionários nas escolas. Se nós formos analisar o valor que é pago no aluguer das instalações que o Ministério da Educação paga à empresa pública Parque Escolar, ficamos impressionados quando vemos valores na casa de um milhão e mais de um milhão de euros por ano, a ‘grosso modo’, que cada escola secundária paga, via Ministério da Educação, à Parque Escolar.Portanto,houve aqui um conjunto de alterações e que põe o problema dos professores no olho do furacão. Respondendo à questão, dava positiva quase à ‘rasquinha’,e como professor até quase me apetecia puxar para baixo dos 50%, mas eu tenho que olhar para a questão numa perspetiva mais global.Mas de facto o problema dos professores estão longe de estarem resolvidos. Que cenário preveem para as próximas Legislativas, tanto do ponto de vista nacional como distrital? Acreditam ser possível melhorar os resultados relativamente a 2015? FG – A questão é complexa.No quadro em consideração, temos este ano, por exemplo, 20 candidaturas no círculo eleitoral de Aveiro. Portanto, são coligações, partidos que concorrem às eleições, o chamado fenómeno da pulverização pode perfeitamente dar-se.Depois há um dado novo, não temos PàF [Portugal à Frente, coligação que uniu o PSD e o CDS-PP nas Legislativas de 2015]. Nas últimas Legislativas, ficámos a 1680 votos de colocar um deputado por Aveiro, mas não se pode fazer uma transposição direta, porque depende do número de votantes e da forma como os votos forem distribuídos. Para a CDU, no Distrito, a resposta objetiva é conseguir eleger o nosso candidato. Do ponto de vista nacional, aumentar o número de deputados. Para a CDU, o que determinante é a correlação de forças que exista entre a CDU e o PS. Não havendo uma alteração nessa correlação de forças a favor da CDU, naturalmente será muito mais difícil o trabalho da CDU. Digamos que o objetivo é aumentar a expressão eleitoral e naturalmente eleger mais deputados. No caso de Miguel
Viegas [cabeça de lista da CDU por Aveiro], que esteve durante cinco anos no Parlamento Europeu, é um candidato muito bem preparado, que conhece o terreno e que tem todas as condições para defender os interesses dos vários concelhos da região. IG – Eu subscrevo inteiramente aquilo que o Francisco afirma. Tendo em conta a configuração atual, mesmo em termos do número de partidos que as pessoas podem votar, confio inteiramente que conseguiremos eleger o nosso candidato para Aveiro e que a expressão de votações na CDU seja maior do que foi nas últimas Legislativas. Uma das mais recentes sondagens, da Intercampus, dá 8,6% à CDU, que é um valor ligeiramente superior ao das últimas Legislativas (8,25%), no entanto, com apenas 16 deputados, menos um que em 2015). Que comentário faz a esta sondagem e que importância dão às mesmas? IG – Do ponto de vista daquilo que pode ser a objetividade desses números, sendo eu uma pessoa que trabalhou na área da investigação durante algum tempo, e com a estatística em particular, tenho as minhas reservas científicas relativamente aos números que são apresentados. Por outro lado, temo que condicionem o voto das pessoas porque podem mobilizá-las num
sentido ou noutro, consoante os números que são apresentados.Assim, a relevância é relativa. No entanto, agrada-me que a percentagem seja superior à das Legislativas anteriores. Reflete exatamente aquilo que tem sido o nosso trabalho direto junto da população. Obviamente que penso que há cada vez mais uma consciência daquilo que é efetivamente o nosso trabalho, há um acompanhamento mais crítico do trabalho dos partidos junto das populações e dos problemas concretos. FG – Naturalmente que as sondagens são indicadores, mas muitas vezes também acabam por ter influência na própria formação da opinião dos eleitores e por isso comungo das reservas apresentadas pela Isabel. Há um dado que atribui a estas eleições uma maior complexidade em relação às anteriores. Com 8,6%, ou outra percentagem,pode permitir manter o mesmo número de deputados ou fazê-lo crescer.Transportando para Aveiro, os últimos deputados têm sido para o Bloco de Esquerda (BE), a CDU fica próximo, mas isto tem sido num quadro em que o PSD e o CDS-PP concorreram juntos. Agora vão concorrer separados, por isso se houver uma dispersão dos votos, seja à Esquerda ou à Direita, pode beneficiar o partido mais votado.Ou seja, o partido mais votado, mesmo com uma votação relativamente
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ENTREVISTA
baixa, pode conseguir, em número de deputados, um resultado superior ao das Legislativas anteriores. Portanto, a nossa preocupação é procurar aumentar o número de votos, a expressão da CDU. Se foi possível, apesar de ficar aquém do necessário, conseguir algumas melhorias e alterar o rumo,é fácil de perceber que com outra correlação de forças poder-se-ia ir mais longe. Mas é preciso que haja vontade do PS, que já mostrou que tanto vira à Esquerda, quando precisa, como quando as coisas estão mais de feição vira à Direita. Surge muito a preocupação, por exemplo, de cumprir os critérios de convergência da EU, mas não era necessário ser exatamente 0,6% de défice. A diferença que vai entre esse valor e outro [3%) já permitiria alcançar muita coisa. Até porque o problema estrutural subsistiria, porque nós temos uma dívida de uma dimensão gigantesca. Analisando esta mesma sondagem, o PS estaria muito próximo da maioria. Juntando o resultado previsto para o Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza (PAN), seria o suficiente para se juntarem e conseguirem governar. Veem com bons olhos uma ‘nova geringonça’ com a participação da CDU? FG – Para a CDU, o importante é definir o que vamos fazer. A CDU pos-
sibilitou essa existência de governo minoritário. Depois das eleições, se for o caso, vamo-nos perguntar novamente sobre essa questão.Para fazer o quê? Se for para fazer o que temos nos nossos compromissos, como melhorar os direitos dos trabalhadores, possibilitar um reforço dos serviços públicos, melhorar as questões dos transportes ligados a estas questões da ecologia, então muito bem,estaremos disponíveis e a questão das siglas é relativamente indiferente. Mas se for para fazer uma coisa que vá contra aquilo que nós nos comprometemos a fazer, então não vale a pena. Nós garantimos que o voto que for dado à CDU é um voto certo, que vai cumprir os compromissos que assumiu. Agora, o alcance desses compromissos está dependente da correlação de forças que existir. Exemplificando, vamos colocar o cenário de para o PS ser suficiente um entendimento com o PAN, se for para trazer medidas que vão contra aquilo que nós defendermos, no fundo aplicar o programa do PS com umas medidas avulsas defendidas pelo PAN,podemos afirmar que é negativo e é um quadro pior do que o anterior.Se for para fazer algo diferente, então cá estaremos para analisar. É como no conto ‘Alice no País das Maravilhas’ e a história da corrida com o coelho, vamos correr para onde? Se for para correr no sentido certo, muito bem, podem contar connosco,com o nos-
so trabalho, com o nosso esforço e com a nossa dedicação. Se for para correr noutro sentido, naturalmente vão contar com o nosso esforço, trabalho e dedicação na oposição. IG – Subscrevo, novamente, o que o Francisco afirma. Tem de ser precisamente essa a questão de base a fazer quando pensamos numa possível coligação ou entendimento. Pior seria o PS obter uma maioria absoluta, porque aí sabemos e temos a certeza de que as coisas seriam e serão muito piores do que foram.
Francisco Gonçalves: “As razões que impedem o aumento dos salários são mais ideológicas do que técnicas”
Analisando o programa eleitoral da CDU, umas das propostas que apresentam é o aumento dos salários para 850€, reforma por inteiro sem penalizações com 40 anos de descontos, e a reposição da idade da reforma para 65 anos. Trata-se de medidas efetivamente exequíveis, que não colocam em causa a subsistência da maioria das empresas e da própria Segurança Social.Se sim, como será possível? FG – Primeiramente, referir que sendo esses os compromissos,temporalmente, podem ser ajustados. Nestes quatro anos nunca houve, da nossa parte, qualquer imposição
para que as medidas fossem colocadas no imediato.Nós expressámos a nossa ideia,que depois é analisada, tal como devem acontecer as negociações. Relativamente à questão de ser exequível, há um aspeto que julgo ser importante e que muitas vezes se ignora. O aumento dos salários mais baixos, é destes que estamos a falar no caso do salário mínimo nacional, tem uma forte correspondência com o consumo nacional,com a procura de produtos nacionais. Estamos por um lado a aumentar os salários, mas por outro, estamos a estimular a produção nacional, porque uma boa parte dos bens que vão ser procurados, por via dessa melhoria do rendimento das famílias, vai traduzir-se num aumento da capacidade de produzir. Depois, no próprio sistema produtivo, há atualmente um conjunto de custos que não têm só a ver com os salários, são os chamados custos de contexto. Ou seja, há um conjunto de áreas onde era possível melhorar.Foi pela CDU que o Pagamento Especial por Conta (PEC) foi resolvido, coisa que para as micro/pequenas empresas tem um impacto significativo. Portanto, é claramente possível. No que diz respeito à Segurança Social, há uma questão de fundo que também deve ser discutida. Os descontos para a Segurança Social são feitos numa perspetiva do capitalismo industrial do século XX. O volume de descontos para a Segurança Social é tanto maior quanto mais trabalhadores tiver. Atualmente, concretamente empresas tecnológicas ou do setor financeiro, com um pequeno número de trabalhadores, pode ter um volume de negócio com lucros absolutamente fabulosos. Assim, até que ponto não existe uma penalização às empresas que têm um maior número de trabalhadores? Também aqui é possível introduzir uma lógica um pouco diferente e que robustecesse a Segurança Social. No entanto, uma das evidências desta Legislatura foi que os salários aumentaram, o desemprego diminuiu e as contas da Segurança Social melhoraram. Agora há um ponto a partir do qual a equação pode alterar-se, mas os dados empíricos demonstram que é possível e que é desejável. As razões que impedem o aumento dos salários são mais ideológicas do que técnicas. Apontam também ao programa global para o equilíbrio ecológico. Do que se trata? Como o pretendem implementar? São medidas que podem efetivamente diminuir a pegada ecológica? IG – Já o fazemos [Os verdes] ao longo de toda a nossa vida política, mas de facto, para estas eleições, apresentamos um conjunto de 12 compromissos que têm a ver com a nossa postura ecologista. Neste momento, o ‘voto verde’ é um voto apelativo, mas não é um voto fácil, é um voto complexo e que implica pensar em todo o sistema em que estamos integrados. O primeiro compromisso que assistimos está exatamente ligado à sustentabilidade da nossa existência, portanto a preocupação com o mundo e a
natureza, e com a ‘casa’ que é este mundo para nós. Todos os nossos compromissos eleitorais passam por esta questão,pela questão ecológica, nomeadamente a questão dos transportes,a questão do consumo local, da produção local, a igualdade de direitos que se traduz nesta questão que estamos a falar, nomeadamente o nivelamento dos salários entre mulheres e homens. As nossas propostas de facto derivam desta preocupação de uma luta por um clima melhor e um modo de vida sustentável. Apontem uma medida que urge implementar para o país e para o Distrito/Concelho? FG – Eu colocava a valorização dos salários em termos gerais e o aumento do salário mínimo para o Concelho. O Município tem muitos feirenses que estão nesta situação, que trabalham no setor do calçado, têxtil e assistentes operacionais da administração pública.Uma grande parte dos assistentes operacionais da administração pública locais ganham o salário mínimo. Para ambos os casos,traduzir-se-ia numa melhoria dos salários e para o concelho da Feira seria muito importante. Outra medida, também muito importante para o concelho da Feira, seria a requalificação da linha do Vale do Vouga, não apenas na perspetiva do metro de ligação para o Porto, mas também aproveitar o potencial que esta linha tem. Nós vivemos num Distrito de transição, e aquele ‘anel’ desde Aveiro até Espinho tem de facto um potencial que deveria ser aproveitado e valorizado.A linha do Vale do Vouga é muito usada, apesar das dificuldades e deficiências que ela tem. Em Santa Maria da Feira, abarca muitos aglomerados populacionais, ainda que no caso da sede do Concelho passa um bocado no limite, mas acaba por passar num conjunto de freguesias do Distrito com alguma dimensão populacional. IG – Para o país apontaria para a substituição dos combustíveis fosseis por fontes de energia renováveis, que é determinante para o nosso futuro imediato. No que diz respeito ao Distrito e ao Concelho, escolheria a defesa acérrima das linhas de água. Nós temos muitos ETAR’s que contaminam rios,muitas fábricas que contaminam rios.Toda a gente vê,toda a gente sabe e cheira esta contaminação. A poluição ambiental é tremenda, a destruição dos ecossistemas é brutal e nós temos de fazer alguma coisa relativamente a este problema porque não há penalização que consiga parar estes crimes ambientais recorrentes, nomeadamente, como temos assistido e denunciado, a título de exemplos, nos rios Antuã, Ínsua ou Caima. Recentemente estivemos nos passadiços de Fiães e a meio do dia começa a cheirar mal. É claramente derivado de uma descarga de uma ETAR que está a poluir as águas. Isto é insustentável. FG – Gostaria de acrescentar que a questão florestal é um problema sério, que a médio prazo exige muitos recursos, uma aposta certa, e um ataque a interesses instalados ligados a diversas áreas.
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OPINIÃO TEMPO DE TOMAR MEDIDAS DE EXCEPÇÃO PARA LEGALIZAR HABITAÇÕES CLANDESTINAS António Cardoso Deputado do Partido Socialista
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS O fenómeno da construção “clandestina” de habitações, adquiriu grande relevância no concelho de S. Maria da Feira sobretudo pela dimensão que atingiu, pelo facto de não existir uma fiscalização eficaz do controlo prévio previsto por lei. A causa deste fenómeno, “bairros clandestinos”, existentes nas grandes áreas metropolitanas e no litoral do país, atingiu a sua maior dimensão na década 70/80, resultantes da conjugação entre o subdesenvolvimento e as condições de trabalho de vida precária das zonas rurais em Portugal, em contraste com o aparecimento do crescimento industrial das zonas do litoral. Estando o nosso concelho situado no litoral, foi alvo de uma forte migração de pessoas oriundas de concelhos interiores como Castelo de Paiva, Penafiel, Arouca etc., provocando uma acelerada procura de habitação no nosso concelho. Nos primeiros tempos essas pessoas eram rendeiros explorando uma agricultura pobre de fraco sustento, mas com os primeiros sinais de crescimento industrial na cortiça e no calçado, essas pessoas e os seus descendentes começaram a abandonar a agricultura pouco rentável e passaram a trabalhar nessas fábricas. As insuficientes políticas de solo e de habitação (de promoção pública ou privada), existentes à data, não deram uma resposta eficaz a este afluente de procura, facto que contribuiu para a proliferação dos então chamados “loteamentos ou bairros clandestinos”. O actual contexto físico e socioeconómico, deste território na década 1970 e 1980, era muito diferente da realidade actual, pois “a maioria desses territórios não tinham infraestruturas mínimas, nomeadamente vias alcatroadas, redes de água e saneamento e de electricidade”. Estes proprietários “clandestinos”, ultrapassando a Lei, implantaram as suas casas em solos, na maior parte das vezes, não aptos à construção ou com condicionamentos urbanísticos, construíram segundo padrões, tipológicos e estéticos, que eles próprios criaram e projectaram, e essa acção activa, necessária à resolução dos seus problemas mas indiferente aos interesses públicos, urbanísticos e arquitectónicos, permanece desprovida de controlo público, gerada á margem dos critérios normativos da construção. Passados 30, 40 anos da existência dessas construções, exige-se que se tomem medidas de legalização destas construções, adequando os pedidos de licenciamentos a um regime de exceção, que simplifique a obtenção da necessária licença municipal. Estas situações põem em evidência a falta de um quadro legal estruturado, que regulamente medidas correctivas para as construções existentes nestes territórios e desenvolvidas à margem da legislação vigente à época. A inexistência de licença de utilização levanta constrangimentos de vária ordem, nomeadamente o da (in)transmissibilidade legal, manifesta nos actos de herdar, doar, vender, ou arrendar; e o de recorrer a apoios do Estado, actualmente vigentes, para dotar estas construções de condições de habitabilidade, reabilitando-as, ou mesmo
proceder às obras necessárias para as conformar com os princípios urbanísticos estabelecidos na reconversão do solo. Acresce a impossibilidade de pedido de crédito à banca, para realização de obras nessa habitação. Além disso, passava a ser aplicada justiça fiscal com a legalização das dezenas/ centenas de habitações clandestinas dispersas pelo nosso concelho resultando uma receita de IMI para os cofres da autarquia. Por último, lança-se o desafio à Câmara Municipal, através da sua Vereação, que tenham a audácia de implementar as boas práticas seguidas em Municípios vizinhos, que avançaram com medidas regulamentares com vista à resolução desta chaga social, à semelhança do que aconteceu com as medidas excepcionais para “legalização de estabelecimentos industriais” levadas a efeito no nosso município. Assim urge criar um quadro legal estruturado que regulamente medidas correctivas para resolver este caos urbanístico que existe no nosso concelho. Concluindo, temos uma dívida de gratidão com essas pessoas que clamam o direito à legalidade/titularidade da sua habitação própria, feita com enormes sacrifícios, visto à época o Estado não tinha capacidade para dar resposta a essa necessidade básica. Será justo reconhecer o contributo que essa gente deu para o engrandecimento do nosso território, em especial para o tecido industrial do nosso concelho.
Lança-se o desafio à Câmara Municipal que tenha a audácia de implementar as boas práticas seguidas em Municípios vizinhos
Dia Internacional das Neoplasias Mieloproliferativas assinala-se a 12 de setembro
NEOPLASIAS MIELOPROLIFERATIVAS Jorge Freitas Membro fundador da AEOP DR
As neoplasias mieloproliferativas, em particular, a Mielofibrose, a Policitemia Vera e a Trombocitemia Essencial, representam um grupo heterogéneo de distúrbios do sistema hematopoiético associado a sintomas debilitantes com consequente redução da qualidade de vida nestes doentes e com um impacto negativo nas atividades de vida diária destes. O diagnóstico e o tratamento dos doentes com neoplasias mieloproliferativas evoluíram com a identificação de mutações que ativam a via JAK (mutações JAK2, CALR e MPL) e com o desenvolvimento de terapêuticas direcionadas, resultando em melhorias significativas nos sintomas e na qualidade de vida relacionados com a doença. No entanto, certos aspetos da gestão clínica em relação ao diagnóstico, avaliação da carga de sintomas e seleção de terapêuticas adequadas direcionadas aos sintomas, continuam a apresentar desafios para profissionais que lidam diariamente com estes doentes. Estas neoplasias ocorrem com mais frequência em pessoas com mais de 65 anos, e homens têm mais probabilidade de serem afetados do que mulheres. A etiologia e patogénese permanecem pouco esclarecidas. Para além da falência medular e das citopenias periféricas, comuns nas diversas formas destas neoplasias, a proliferação clonal de progenitores hematopoiéticos associada a mutações genéticas e/ou epigenéticas hereditárias ou adquiridas, pode também estar presente. Os sintomas mais importantes a considerar e decorrentes destas doenças, podem incluir a fadiga, o prurido, suores noturnos, dor abdominal, saciedade precoce (estes dois relacionados com esplenomegalia), sendo a fadiga, o sintoma mais frequente e mais severo reportado pelos doentes. Os recentes estudos apontam que entre os doentes com neoplasias mieloproliferativas, os doentes com Mielofibrose são geralmente os que reportam maior carga sintomática e menor qualidade de vida. As guidelines da NCCN (National Comprehensive Cancer Network) recomendam a avaliação e monitorização destes sintomas utilizando a escala MPN-10. Esta escala é de autoavaliação, utilizada pelos doentes e inclui a avaliação de 10 sintomas, numa avaliação que vai dos 0 aos 100 pontos. Alterações na sintomatologia podem ser sinais de progressão de doença e,
por isso, poderá ser um indicador da necessidade de reavaliação da evolução da doença e/ou da abordagem terapêutica. É uma ferramenta muito útil a utilizar pelos profissionais na abordagem destes doentes, validando o seu estado de saúde no momento da consulta presencial. Partindo destas necessidades, a AEOP está a desenvolver um estudo nacional onde inclui diferentes centros de norte a sul do país, que tratam e acompanham estes doentes, no sentido de avaliar e monitorizar os sintomas nos doentes com neoplasias mieloproliferativas, através desta escala MPN-10, aplicada pelas equipas de enfermagem destas unidades hospitalares envolvidas. Tem uma outra vertente, que é planear um eficaz acompanhamento contínuo destes doentes, com vista à melhoria da sua qualidade de vida e diminuição da carga sintomática. Sabemos que intervindo á Priori nestas patologias, conseguindo que os doentes conheçam e colaborem ativamente na prevenção do aparecimento dos sintomas, aumenta a sua qualidade de vida, dá mais segurança aos profissionais que os tratam e contribui para uma maior eficácia do tratamento. Para aumentar esta eficiência nas intervenções dos profissionais, o Grupo de Investigadores construiu três documentos que descrevem e orientam o doente para a prevenção dos sintomas mais importantes em cada patologia (Mielofibrose, a Policitemia Vera e a Trombocitemia essencial). Esta estratégia de incluir um documento informativo dirigido visa otimizar as orientações e indicações dos profissionais para com o doente.
Os recentes estudos apontam que entre os doentes com neoplasias mieloproliferativas, os doentes com Mielofibrose são geralmente os que reportam maior carga sintomática e menor qualidade de vida
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OPINIÃO
O QUE PODEMOS DAR À EUROPA?
A OTIMIZAÇÃO DE UMA JUVENTUDE QUE SE APRAZ COM O DEBATE
Emanuel Alexis
Ricardo Brito DR
Como Europeus, somos chamados a melhorar a Europa, e isso parte, não só das faixas etárias mais velhas, mas, cada vez mais, das mais jovens, que fomentam novas ideias e pensamentos
Repórter Fotográfico:
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Acostumamo-nos a beneficiar das oportunidades que o Gabinete da Juventude promove. A prática da mercê resulta do envolvimento permanente naqueles que são os projetos também por nós concebidos e, posteriormente, por nós coloridos. No âmbito dos SMF Youth Days, foi-nos lançado o desafio de fazer uma larga e conjunta abordagem sobre a Europa e a sua amplitude, denominada “Be Active – Shape Europe”, financiada pelo Europe for Citizens”. Nós, que instigávamos o debate, fazíamos, creio, com a clareza de que os nossos primeiros passos foram dados já em soalho europeu. E que, por isso, não tivemos de calcorrear diferentes rugosidades, como acontecera com a geração que fez da ânsia delimitada um agrado portátil. As distintas realidades europeias perceberam que em reunião ampliavam o seu prestígio. Às tantas, eu e os meus colegas, começávamos a esgrimir os ganhos do projeto europeu e tantos eram que perdíamos a conta. Economicamente, a articulação permitiu-nos fazer frente às então economias emergentes e atenuar a dependência norte-americana. Politicamente, o compromisso passou pela respiração democrática, medida pelo pulso capitalista. Socialmente, a máxima dos Direitos Humanos seria assegurada. No entanto, tantos outros desafios afrontam o que juntos havíamos atingido. Talvez até ofusquem o lustre do velho continente.
Colaboradores: Alecsander Pereira (Admirável Mundo Novo), Armandino Silva, Daniela Sousa, Diogo Fernandes Sousa (Visão do Pelotão), Filipe Dias, Luís Higino, Manuel Silva, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos Reis
Comentadores: António Cardoso, Carlos Fontes, Vítor Hugo Carmo Estatuto editorial: Disponível em www.correiodafeira.pt
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As manifestações de populismo ganham asilo no descontentamento popular perante os embaraços governamentais; as perícias económicas comprometem o crédito político; as crises de dívida soberana que fazem da esperança o melhor paliativo. Enfim, um enredo de perturbações que nos apelam a uma instantânea intervenção. O debatido é adquirido. O que é assimilado tende a ser aplicado. Desta vez a Europa foi, oportunamente, razão de debate. De lamentar será, por vezes, a renitência grisalha subestimar o empenho petiz. O avesso traria, quem sabe, a resolução enamorada para tantos males.
Nós, que instigávamos o debate, fazíamos, creio, com a clareza de que os nossos primeiros passos foram dados já em soalho europeu
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Mérito Municipal 1972 1997 (Ouro)
(Ouro)
(Membro fundador)
Prémio Gazeta 2017
FICHA TÉCNICA
Enquadrado no SMF Youth Days, tive o privilégio de participar, em conjunto com outros jovens, num diálogo estruturado com o seguinte tema: “Be Active – Shape Europe”, inserido no programa Europe for Citizens da UE. Nós, jovens, colocamos questões que representam os mais variados e difíceis problemas para o qual o velho continente ainda não encontrou respostas plausíveis. Desde da cidadania representativa, da visão dos jovens sobre a diversidade cultural e étnica, do significado dos Youth Goals, até mesmo ao conhecimento geral da Europa e da União Europeia, tudo foi discutido, encontrando-se fragilidades e não obstante, procurando-se soluções. Sem dúvida que, diferentes opiniões formulam saberes, e este pequeno meio foi um manancial de aprendizagem, tanto para mim, como para todos os participantes que fizeram questão de se inscreverem. Como Europeus, somos chamados a melhorar a Europa, e isso parte, não só das faixas etárias mais velhas, mas, cada vez mais, das mais jovens, que fomentam novas ideias e pensamentos. Creio que, o que consegui aprender com esta experiência, ficará com uma base para conhecer muito mais sobre os problemas e soluções no lugar onde vivemos e fazemos a nossas vidas. Um projeto a repetir, porque a Europa somos todos nós!
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reunião de câmara DR
Posições antagónicas entre membros do PS interrompem reunião de Câmara O Partido Socialista (PS) pediu, por duas vezes, ordem para abandonar a sala e reunir, durante a última reunião de Câmara, do dia 9 de setembro. Arquivo
Derrama, IMI, IRS e TMDP fixados nos mesmos valores do ano anterior Foi aprovada, na última reunião de Câmara, a derrama a cobrar no ano de 2020, assim como o IMI, (ano de imposto 2019), o IRS, (ano dos rendimentos 2020) e a TMDP 2020, acabando por serem fixados os mesmos valores aprovados no ano anterior.
Daniela Sousa Baptista daniela.baptista@correiodafeira.pt
FEIRA No seguimento de um pedido de licenciamento de regularização de uma ampliação do ISVOUGA, fizeram-se notar distintas opiniões entre os membros do PS. Depois de apresentada a referida proposta, o vereador António Bastos, da oposição, afirmou, sem questionar, que “se está enquadrado nos princípios da lei, [o pedido], é deferido”, mas, no entanto, a líder do PS, não estando de acordo, pediu “um minuto para conversarem”, no exterior da sala, acabando por solicitar depois que o processo “não fosse discutido naquela reunião”. Após o vereador do Pelouro das Obras Municipais, Topa Gomes, explicar que “o processo tem que ser
aprovado até 20 de setembro”, a oposição acabou por “votar contra”, com a justificação de que não vão “votar um documento sobre o qual subsistem dúvidas”. António Bastos acrescentou que “lamenta que os processos surjam em cima do acontecimento”, mas Cristina Tenreiro – vereadora da Educação, Desporto e Juventude, que presidiu a sessão devido ao facto do presidente da Câmara, Emídio Sousa, se encontrar em viagem –, em resposta, deixou claro que “os processos da ordem de trabalhos estiveram disponíveis desde quarta-feira [4 de setembro]”, e ainda que “tendo um parecer favorável dos técnicos, têm todas as condições para ir a votação”. Também na aprovação de um
Acordo para construção da rotunda na EN109-4 FEIRA O vereador das Obras Municipais,Topa Gomes apresentou o acordo entre o Município e a Infraestruturas de Portugal, S.A., para a construção da rotunda na EN109-4, sendo que “é a Câmara quem vai executar a obra”. Aprovado por unanimidade, apenas com o pedido de Margarida Gariso de “uma minuta com mais informações”. Também os acordos a celebrar entre o Município e as freguesias de Escapães, Milheirós de Poiares, Rio Meão, Fiães e União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, para obras nas vias públicas, foram aprovados por unanimidade.
pedido de isenção de taxas para o aumento do Centro Social de Lobão, a oposição precisou “de um minuto”. Margarida Gariso, líder da oposição, questionou o facto de a instituição “estar a crescer sobre um lote que pertencia ao Município, que veio a reunião para aprovação, e que a Câmara acabou por doar”, o que, na opinião do PS “não podia ser feito, porque o terreno não pode ser doado, mas apenas ser cedido o direito de superfície, até 50 anos”.“Na altura, nós entendemos que a lei não permite fazer doações de imóveis”, afirmou a líder do PS. Depois de reunir fora da sala, o PS tomou a decisão de “se abster”.“Foi um terreno doado contra a nossa vontade, e por isso vamos ser coerentes”, justificou.
Arquivo
FEIRA Cristina Tenreiro apresentou a proposta de fixar a derrama “em 1,5% sobre o lucro tributável, com uma taxa de reduzida de derrama de 1%, para os sujeitos passivos com um volume de negócios que não ultrapasse os 150.000€”, mantendo os valores aprovados no ano anterior. Délio Carquejo, da oposição, explicou que “há quase um ano, o presidente Emídio Sousa ficou de analisar a nossa proposta”, que se prendia em “haver um regime discriminatório positivo às empresas que faturem até 150.000€, com a progressividade de 0,2% por cada posto de trabalho criado”. “Deduzimos, depois da apresentação deste documento, que o presidente deve ter refletido na nossa proposta, ou não, e decidiu manter a derrama nos mesmos valores. Somos levados a votar contra”, concluiu. Como declaração de voto, o vereador do PS explicou que “mantemos a posição por nós tomada em anos anteriores, concordamos com a proposta do executivo para 1,5% para aquelas empresas que faturem acima de 150.000€ e de 1% para as empresas com um volume de negócios até esse valor, mas fazendo aquilo que o executivo não aceita, que é a proposta de um abaixamento de 0,2% por cada posto de trabalho, até ao valor de 0%, de isenção, com a criação de cinco postos”. Quanto ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), “a proposta do executivo é também a de se manter o dos anos anteriores”, isto é “fixar a taxa de IMI para prédios urbanos, em 0,375%”, e “fixar uma redução na taxa de IMI, relativamente ao número de dependentes que compõe o agregado familiar (um dependente, 20€; dois dependentes, 40€; três ou mais dependentes, 70€)”. Novamente, Délio Carquejo apresentou a proposta do PS, que “fixa esse valor entre os 0,3% e os 0,350%”, ou seja,“chegar ao que é o exemplo em muitas autarquias”. “O ano passado tínhamos desafiado Emídio Sousa a baixar este imposto. Ele aderiu a essa petição e fez um abaixamento de 0,025%” e “continua, em cima da mesa, o desafio de que o presidente da Câmara chegará ao próximo ano e aceitará a baixa para os 0,350%”. O PS acredita que as contas do Município “não ficarão assim tão más” e que “vamos ter uma crescente ou estabilização, e não um decréscimo nas receitas”. Assim sendo “votamos contra”. Helena Portela contestou, afirmando que “a informação que o vereador [Délio Carquejo] tem, é muito diferente da minha”, e que, segundo as contas “teríamos menos 1,5 milhões de euros”.“Baixaremos apenas quando tivermos condições para isso. Nós não temos por prática, e perdoe-me a expressão vereador [Délio Carquejo], ‘quem vem atrás, que feche a porta’, e como achamos que somos nós quem vai fechar a porta a seguir, nunca seguiremos a sua política de baixar por baixar”, acrescentou. Cristina Tenreiro apresentou, de seguida, a proposta para o valor da participação no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), fixado “no mesmo do ano passado”, ou seja,“5%”. Délio Carquejo interveio dizendo que “a classe média deve ter um sinal de baixa de IRS do Município” e que a proposta do PS é que “haja um abaixamento”. PSD votou a favor, PS contra. Já a proposta do executivo PSD para fixar a Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP) em “0,20%” foi aprovada por unanimidade.
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reunião de câmara
No período antes da Ordem do Dia
Oposição aponta falhas graves nas condições dos parques infantis do Concelho A última reunião de Câmara trouxe a discussão o “estado dos parques infantis do concelho de Santa Maria da Feira”. FEIRA “Segundo noticiado pela Agência Lusa, em 2017, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou processos de contraordenação por incumprimento das normas legais, que visam a segurança de crianças e jovens, em parques infantis de Santa Maria da Feira. À data, foram inspecionados, pela ASAE, 11 equipamentos do Concelho”, introduziu Margarida Gariso. Foram instaurados “processos de contraordenação a três parques infantis, todos na cidade de Lourosa”(um no Parque da Cidade, outro no Jardim dos Penedos e o terceiro na rotunda da Avenida de Lourosa). “Tendo recebido queixas de alguns pais, pela falta de condições nos parques infantis existentes no Concelho, encontrámos no terreno uma triste realidade”, onde “falha, de forma vergonhosa,a capacidade de ação e fiscalização da Câmara Municipal”, apontou a líder do PS. Na lista constam parques infantis na União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Espargo, Sanfins e Travanca, em Lourosa, Argoncilhe, Paços de Brandão, Santa Maria de Lamas, Mozelos, União de Freguesias de Caldas S. Jorge e Pigeiros, São João deVer,União de Freguesias de Lobão,Gião,Louredo e Guisande e ainda União de Canedo,Vila Maior e Vale, com falhas como “falta de respeito pela lei das acessibilidades”, “violação das normas de segurança”, “falta de limpeza”, “contactos das entidades, necessários em caso de acidente, riscados na placa de identificação”, “vedação com pregos e parafusos expostos”, “tubos de plástico e fios elétricos” e “caixotes repletos de lixo”. Em resposta, a vice-presidente da Câmara, Cristina Tenreiro, referiu
que “o Município irá responder a todas as solicitações, por escrito”, mas “informo que já realizámos fiscalizações a 55 parques infantis no Concelho – o das Caldas S. Jorge já foi requalificado e outros já foram mesmo removidos”. “As alterações a fazer são enormes e são necessárias muitas ações, mas, neste momento, já há uma equipa a trabalhar nesse sentido. Sabemos o estado em que se encontram todos os parques, e estão a ser desencadeados procedimentos para a requalificação dos mesmos”, afirmou. Margarida Gariso exigiu “saber quando foram feitas as fiscalizações”. “Diz que foram feitas as fiscalizações, mas no terreno nada se altera. Os parques em Lourosa, que sofreram uma contraordenação em 2017,ainda não foram suscetíveis de mudanças”,atirou.“As suas preocupações são as nossas também. As
nossas crianças têm bons parques, onde se podem divertir com segurança”, concluiu a vice-presidente, Cristina Tenreiro.
Lia Ferreira questiona existência de um Plano de Eliminação de Barreiras Arquitetónicas
Lia Ferreira também se fez valer do período antes da Ordem do Dia para “colocar uma questão muito direta”. “Ao longo dos anos temos apresentado insistências para que seja criado um plano de eliminação de barreiras arquitetónicas. Foi-nos sempre negada a necessidade de criar esse plano, porque, efetivamente, já existiria”, introduziu. “No dia 25 de março de 2019 enviei um requerimento a pedir que me fosse enviada a cópia desse plano”, e “após muita insistência, finalmente recebi a resposta do vereador Topa Gomes”. “Foi-me dito que há
uma promoção de acessibilidades através de sensibilização de áreas junto de técnicos, que os projetos desenvolvidos pela Câmara têm soluções para eliminação de barreiras arquitetónicas, e que o Município vai fazendo o esforço para as eliminar”, o que “não é um plano”. A vereadora da oposição frisou que “pediu um plano,que vocês sempre alegaram ter, e afinal não têm”, e
que “ações de sensibilização não são um plano”. “O que frisámos em relação à calendarização de um plano de correção de acessibilidades, é que discordávamos da necessidade de colocar uma verba específica para isso, e fizemos a proposta à Lia, em reunião de Câmara,para retirar esse ponto e avançar com um plano.A Lia recusou”, corrigiu, em resposta a Lia Ferreira,Topa Gomes.“Relativamente à necessidade de identificar aspetos e calendarizar, estamos perfeitamente abertos para ouvir pontos que, eventualmente nos chamem à atenção e que identifiquemos como sendo necessários corrigir. Convém que se digam as coisas com calma”, acrescentou. Lia Ferreira afirmou “ser a primeira vez que está a ouvir a disponibilidade para que haja um plano municipal” e terminou com a proposta de “agendar para a próxima reunião, o ponto de criação de um plano”. “O que dissemos foi bem claro e a Lia, por vezes, pega nas nossas palavras para as deturpar. Como já é a segunda vez que o faz hoje, vou abster-me de comentar”, atirou Topa Gomes. Lia Ferreira preferiu “esquecer o que o vereador disse”.
Lia Ferreira exige melhoramentos no novo PAPC Arquivo
FEIRA O Vereador da Cultura, Gil Ferreira, apresentou a proposta para a sexta edição do Programa de Apoio a Projetos Culturais (PAPC) para o ano de 2020. Quanto à calendarização,“proponho que a abertura seja realizada até 30 de setembro” e que as
candidaturas sejam feitas entre “1 e 31 de outubro”. No que diz respeito ao montante para a edição do próximo ano, é de “145.000€”, e as áreas de intervenção são “a dança, o teatro, a música e a produção da leitura, com especial relevância para
os aspetos da cultura popular e história local”. Os critérios para avaliação são: “valorização da associação corporativa e partilhada, valorização do território, sendo que a produção da história local e do património está presente nos projetos, a inclusão de artistas e criativos locais e o impacto da intervenção, no que diz respeito ao desenvolvimento de públicos, projetos de capacitação dirigidos à comunidade, e ainda projetos que favoreçam a inclusão social”. O vereador da Cultura informou ainda que “virá a esta Câmara, na próxima reunião de Câmara, uma proposta de um Programa de Apoio à Cultura”, para entrar a concurso em 2020, e que irá substituir o PAPC, com “novas medidas que vêm certamente complementar e alargar o acesso
a oportunidades. “Boas notícias” para Lia Ferreira, que deixa claro que “sempre achámos este programa importante, mas não nestes moldes”. “A filosofia e os princípios pelos quais se rege excluem associações, porque obrigam a profissionalização” e a aposta económica é “ainda muito parca”, uma vez que “não há capacidade para abranger todos os projetos”. A vereadora da oposição apontou ainda críticas ao júri “cheio de doutores e sem ninguém do tecido associativo” e deixou a ressalva de que “aguardamos um programa de apoio às infraestruturas”. “Fazemos votos de que o próximo programa vá ser mais justo”, concluiu. Gil Ferreira não se alongou e informou apenas que “a composição do júri não está dissociada da causa associativa – eu próprio te-
nho mais de dois terços da minha vida dedicados, voluntariamente, às associações culturais”, que por existiram muitas associações registadas “não significa que tenham atividade comprovada”, e ainda que “em momento algum, pretendo contribuir para a profissionalização das organizações culturais associativas”. “Para quando o programa de apoio às infraestruturas?”, insistiu Lia Ferreira, mas o vereador do PSD respondeu apenas que “deveríamos concluir a votação desde ponto, o programa do PAPC” e em relação às outras questões “não me vou pronunciar”. Cristina Tenreiro, a título de conclusão, referiu que “o PAPC, em cinco anos, cumpriu com os objetivos a que estava proposto, e tem sido uma aposta ganha por este executivo”. O PS absteve-se na votação.
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POLÍTICA Na Biblioteca de Santa Maria da feira
Partido Aliança apresenta a lista por Aveiro às Legislativas O partido Aliança apresentou a constituição da lista de candidatos pelo círculo eleitoral de Aveiro às eleições Legislativas, do dia 6 de outubro, numa sessão que decorreu quinta-feira, 12 de setembro, ao final da tarde, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira. FEIRA O feirense Alberto Malta, mandatário por Aveiro do partido Aliança e rosto do mesmo no concelho da Feira, além de presidente do Centro de Assistência Social à Terceira Idade e Infância de Sanguedo (CASTIIS),abriu a sessão com as habituais boas-vindas aos presentes, tendo de seguida chamado ao palco o cabeça de lista por Aveiro, Fernando Delgado. Fernando Delgado iniciou o seu discurso salientando a importância que o Partido dá à causa dos círculos uninominais, lutando pela sua implementação no sistema político
português,exemplificando:“votar nas pessoas e garantir que estas prestem contas aos seus eleitores do trabalho feito no Parlamento”. Dando seguimento a esta explicação,o cabeça de lista do Aliança por Aveiro apresentou os candidatos pelo círculo eleitoral do Distrito. Fernando Delgado salientou ainda que “para desenvolver de forma sustentável e progressiva o crescimento económico do nosso Distrito, seja na costa, como no interior, é imperativo apostar numa política que defenda uma mobilidade mais eficiente e vantajosa para os cidadãos, especialmente no que concerne a
ferrovia e aos transportes públicos urbanos e interurbanos no seu geral”. Acrescentou também que“os recursos naturais e o turismo, são outros vetores de fundamental importância para o progresso económico da nossa região”. Na lista dos candidatos do partido Aliança pelo círculo eleitoral de Aveiro constam ainda mais três nomes do Concelho, todos de Rio Meão, Mário Barbosa Fernandes (empresário), Maria Fernandes (técnica de análises clínicas e saúde pública) e Lurdes Fernandes (enfermeira).
Mariana Ribeiro é a mandatária da Juventude do CDS na Feira FEIRA O CDS divulgou, em comunicado, que Mariana Ribeiro é a mandatária da Juventude do partido para Santa Maria da Feira. Frequenta o curso de Gestão na Universidade Portucalense Infante D. Henrique, marca presença em grupos da Paróquia de Nogueira da Regedoura, sendo ainda catequista. Entre 2016 e 2017 foi vice-presidente da Juventude Popular na Feira. Na nota de imprensa, o CDS revela ainda que Maria Ribeiro participou no projeto Jovem Autarca durante 2015 e 2016,“tirando diversas
experiências a nível social e de organização de evento”, assim como a participação, durante dois anos,nas fases distritais do Parlamento de Jovens. Participou ainda no projeto Erasmus+ e faz voluntariado na Liga Portuguesa Contra o Cancro.
CDS reúne-se na ANDST
O CDS da Feira esteve reunido, no dia 7, com os responsáveis pela Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho (ANDST) “para uma reunião onde o assuntou foi a
preocupação sobre a segurança e saúde no trabalho”. “No decorrer da reunião foram-nos apresentadas diversas situações,as quais são de enorme preocupação, desde logo pelas estatísticas apresentadas pela ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho].No ano de 2018 registaram-se, no distrito de Aveiro, sete acidentes mortais e 41 acidentes graves.Infelizmente,até ao dia 31 de julho deste ano, já se assinalaram mais três vítimas mortais e seis feridos graves”, escreveu o CDS em comunicado.
O partido diz ainda ter mostrado“preocupação com as barreiras arquitetónicas para as pessoas com mobilidade reduzida, não só em espaços abertos, mas também em espaços fechados de carácter público e em obras executadas recentemente no Concelho”.“O CDS da Feira também se deparou com o sistema sinalética para pessoas com mobilidade reduzida no Concelho, lamentavelmente desadequado, não respeitando o regulamento instituído pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR)”.
Anselmo Filipe Oliveira é cabeça de lista do PNR Aveiro Anselmo Filipe Oliveira, 47 anos, natural de Arouca, é o número um da lista no Partido Nacional Renovador (PNR) pelo círculo de Aveiro, para as Legislativas de
Outubro. Eleito presidente da JSD, em 1993, afastou-se dos sociais-democratas em 2005, foi elemento ativo do movimento
independente UPA nas Autárquicas de 2005 e 2009, e aderiu ao PNR em 2011. Foi candidato nas listas do PNR nas Autárquicas 2013 e nas Legislativas 2015,
e em 2017 foi cabeça de lista para a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. É atualmente Secretário da Convenção Nacional do PNR. PUB
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SOCIEDADE
INCÊNDIO OBRIGA A EVACUAÇÃO DE 20 HABITAÇÕES
Foram evacuadas cerca de 20 habitações pela GNR, em Válega, durante o incêndio da passada quinta-feira, que só veio a ser confinado ao final do dia. “Momento de grande aflição” foram vividos pelos moradores do Concelho de Ovar. OVAR/SOUTO O incêndio da passada quinta-feira, dia 12, que chegou a território contíguo do município de Santa Maria da Feira, pelas 16h15 já estava confinado ao concelho de Ovar. Foi combatido por 240 operacionais, com o apoio de 71 meios terrestres e sete aeronaves. Em Válega, foram evacuadas cerca de 20 casas, mas apenas por “por precaução”, segundo declarações do presidente da Junta de Freguesia, Jaime Duarte Almeida, à Lusa. O presidente da Câmara de Ovar, Salvador Malheiro, em declarações à RTP, já ao final do dia, altura em que fogo “já estava controlado”, informou que “o fogo passou muito perto das habitações, tivemos momentos de grande aflição, mas é com agrado que tenho a informação,
por parte das equipas operacionais, de que o risco de as casas serem atingidas pelo fogo é reduzido”. Aproveitou também para um especial agradecimento aos “muitos moradores que fizeram um trabalho extraordinário com as suas cisternas”. A circulação na A1 – entre os nós de Estarreja e Ovar – e na A29 esteve interrompida por algumas horas, devido à intensidade do fumo e à proximidade das chamas, vindo a ser retomada ao final do dia. O fogo, que havia deflagrado ao início da tarde, pelas 22 horas estava dado como “controlado”, pelo comandante dos Bombeiros de Ovar, João Mesquita, e acabou por ser dominado na sua totalidade, ao princípio da madrugada.
Programa emili@
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA VOLUNTARIADO O programa municipal que dinamiza sessões formativas gratuitas de informática e acesso à Internet arranca em outubro e as inscrições para quem estiver interessado na prática de voluntariado estão abertas. FEIRA As inscrições estão abertas para voluntariado no programa emili@. Os interessados, com conhecimentos de informática e interesse na prática de voluntariado podem submeter a inscrição para realização do voluntariado através do link: https://forms. gle/9DTDHuxwcL6ywXmj9. Emili@ é um programa da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que dinamiza sessões formativas gratuitas de informática e acesso à Internet em
diversos pontos do Concelho. Destina-se a todos os adultos com idade igual ou superior a 60 anos, residentes no concelho de Santa Maria da Feira, que pretendam aprender ou saber mais sobre as novas tecnologias e o uso da Internet. O objetivo do programa é “dotar os seniores com conhecimentos de informática e Internet, possibilitar o domínio das tecnologias e promover a autoestima e a participação social da população sénior”.
Integrada no projeto VOAHR Municípios
AÇÃO DE FORMAÇÃO PARA VOLUNTÁRIOS Com o objetivo de aumentar o impacto do voluntariado a nível municipal, o Município de Santa Maria da Feira e a Pista Mágica – Escola de Voluntariado dinamiza, a 23 de outubro, uma ação de formação destinada a voluntários e técnicos da rede social, nas instalações da ALPE. FEIRA A formação abrangerá dois níveis de formação – inicial e contínua – de acordo com as necessidades e temáticas de interesse dos voluntários. Destina-se prioritariamente a voluntários, mas também é dirigida a técnicos da rede social que apoiem a integração e acompanhamento dos voluntários nas entidades acolhedoras. Os interessados podem submeter a sua candidatura até 11 de outubro através do link https://forms.gle/ TZ1mTEz4SynD3Wco6 O Município de Santa Maria da Feira e a Pista Mágica – Escola de Voluntariado dinamizam esta formação, que decorre nas instalações da ALPE (Agência Local em Prol do Emprego) no dia 23 de outubro, entre as 9h00 e as 18h00. A formação está integrada no projeto VOAHR Municípios (Voluntariado Organizado para uma Ação Humanitária de Referência), que conta com o financiamento do Portugal Inovação Social – Parcerias com Impacto (POISE) e como investidores sociais os 14 municípios da Área Metropolitana do Porto. O objetivo do VOAHR é dinamizar o
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voluntariado a nível local, envolvendo agentes como voluntários, organizações da economia social em diferentes domínios (desporto, cultura, ambiente, saúde, cultura…), setor público e empresas. A iniciativa pretende aumentar o impacto do voluntariado a nível municipal, através de ações de capacitação, consultoria e auditoria que tornem o trabalho de voluntariado cada vez mais eficiente e profissional. PUB
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22.JUL.2019
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SOCIEDADE
INAUGURAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA DE FORNOS ACOLHEU CENTENAS DE PESSOAS
Arrifana acontece… ARRIFANA ‘Arrifana acontece’, da organização da Junta de Freguesia de Arrifana, convida “a recuar no tempo”. O dia 21 de setembro traz ao Parque de Lazer da Azenha, as Olimpíadas Rurais Ryfana, com jogos tradicionais (pelas 10h), um almoço (pelas 13h) e ainda uma desfolhada à moda antiga, com a presença do Rancho Folclórico ‘Estrelas Brancas’ e ‘Rostos & Máscaras’.
Dia Mundial da Doença de Alzheimer assinala-se a 21 de setembro
Caminhada tenta consciencializar para a Alzheimer
Em 2018, o presidente da Autarquia da Feira almejou que a instituição escolar estivesse pronta para acolher as primeiras turmas no arranque do Ano Letivo 2019/20 e a obra foi concluída a tempo. Moderna e adequadamente equipada, a Escola Básica de Fornos contou com centenas de pessoas na cerimónia de inauguração. FORNOS Centenas de pessoas – entre pais, avós, tios e irmãos dos discentes – fizeram questão de acompanhar a cerimónia de inauguração da Escola Básica de Fornos, realizada na quarta-feira, dia 11. Um projeto cujo investimento rondou os dois milhões de euros. Ainda que com o início a atrasar-se relativamente ao horário estipulado, a cerimónia iniciou-se com uma atuação musical para receber todos os presentes. De seguida, tempo para discursos e, por fim, uma visita à nova Escola Básica de Fornos – que surgiu para substituir as antigas escolas básicas do Farinheiro e do Ribeiro – que vai acolher, aproximadamente,120 crianças do ensino Pré-Escolar e do 1.º Ciclo. Um ‘tour’ feito por alunos da própria instituição escolar. É impossível comparar o atual espaço, no interior e exterior, com o antigo. Agora, os alunos da Escola Básica de Fornos dispõem de uma oferta lúdica bastante mais acentuada e apelativa. Além do Salão de Convício, a escola conta também com um espaço de acolhimento
em horário não-letivo e ainda com um recreio coberto. São condições melhoradas, comparativamente com as anteriores, enaltecidas pelo folclore de cores usado,assim como o design e a própria decoração. Na receção, as ‘boas-vindas’ em vários idiomas,cravados em lápis gigantes e, nas escadas, a tabuada, servem como estímulo à aprendizagem. Durante a visita, o presidente da Câmara da Feira, Emídio Sousa, focou a baixa natalidade transversal a todo o território português para… contrariá-la, lembrando que Santa Maria da Feira acabara de inaugurar uma nova instituição de
ensino. Salientou as condições agora disponíveis para a aprendizagem e recordou que a Autarquia está a apostar fortemente na Educação. Além do edil feirense, presente esteve ainda parte da sua equipa de vereação, nomeadamente Cristina Tenreiro,Vítor Marques e Topa Gomes, assim como os homólogos socialistas Margarida Gariso, António Bastos e Délio Carquejo,Luís Santos, presidente da Junta de Freguesia local, e Luís Barbosa, presidente da FapFeira (Federação de Associações de Pais e Encarregados de Educação de Santa Maria da Feira) também marcaram presença.
CANEDO No sentido de uma maior consciencialização sobre a doença de Alzheimer, e para fomentar a partilha/convívio entre os cuidadores do Município, irá realizar-se uma caminhada intitulada “Vamos lá lembrar Alzheimer”, no sábado, dia 21 de setembro – Dia Mundial da Doença de Alzheimer, com início às 14h30, junto à Capela de Santa Ana, em Sousanil, freguesia de Canedo, até às margens do Rio Inha, num percurso total de seis quilómetros. Esta atividade será promovida pelo ACES Feira (Agrupamento de Centros de Saúde da Feira), UCC Feira (Unidade de Cuidados na Comunidade da Feira9, UCC Feira Norte (Unidade de Cuidados na Comunidade Feira Norte) e o GAMRaio de Sol, em parceria com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e o Projeto ‘Cuidar de Quem Cuida’. Associando-se ao ‘Há Festa na Aldeia’, a decorrer no fim-de-semana de 21 e 22 de setembro, em Porto Carvoeiro, também na freguesia de Canedo, os participantes poderão usufruir de um passeio de barco entre o Rio Inha e a referida aldeia nas margens do Douro. No final, haverá um lanche convívio e a dinamização de jogos de estimulação cognitiva. O número de vagas é limitado, e a inscrição é obrigatória através do mail: faz_hvs@sapo.pt. Segundo estudos recentes, estima-se que em Portugal existam cerca de 800.000 cuidadores informais, entre os quais se incluem os cuidadores de pessoas portadoras de Alzheimer e/ou outro tipo de demência.
PROJETO MISERERE Contribua para as obras de conservação do nosso património religioso.
Obras da Igreja da Misericórdia de Santa Maria da Feira Pode fazê-lo por transferência bancária para: PT50 0045 1270 4029 9416 7956 6 (Crédito Agrícola) ou diretamente na secretaria da Santa Casa da Misericórdia no Lar de São Nicolau. A sua contribuição poderá ser anónima ou nominal. As duas opções obrigam, sempre a apresentação do número de contribuinte do benemérito. Contamos com a colaboração dos feirenses.
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SOCIEDADE
DR
Acontece de 27 a 29 de setembro
IV FESTIVAL DA CERVEJA ARTESANAL COM LÚPULO FEIRENSE
DR
Rotary Clube da Feira
Seminário ‘Jovens e Sedentarismo’ FEIRA O Seminário ‘Jovens e Sedentarismo’, produzido pelo Rotary Clube da Feira, vai ter lugar na Escola Secundária de Santa Maria da Feira, no próximo dia 19 de setembro. Terá como palestrantes as professoras Paula Rodrigues e Edilene Dantas. Hoje, segunda-feira, a reunião de café, pelas 21 horas, terá como objetivo os preparativos finais do Seminário.
Assembleia Geral para aprovação do Plano de Atividades e Orçamento
No final de setembro, prepare as suas papilas gustativas e aventure-se pelo mundo da cerveja artesanal, rumando até Santa Maria da Feira onde irá decorrer, entre 27 e 29 de setembro, o IV Festival de Cerveja Artesanal com Lúpulo Feirense. Abandone o conforto das marcas que já conhece e aventure-se pelo mundo da cerveja artesanal com lúpulo feirense, colhido das margens do rio Caster. FEIRA O Mercado Municipal de Santa Maria da Feira volta a ser palco para um encontro de saberes e sabores, mas não só! Os saberes dos cervejeiros revelam-se nas diversas cervejas artesanais de edição limitada, cujo protagonista é o lúpulo
feirense, e aliam-se aos sabores da gastronomia regional, com dif erentes iguarias doces e salgadas. A programação do IV Festival da Cerveja Artesanal com Lúpulo Feirense inclui ainda diferentes concertos e mostra e venda de
artesanato urbano com a ‘Feirinha pela Noitinha’. O IV Festival da Cerveja Artesanal com Lúpulo Feirense, em Santa Maria da Feira, acontece de 27 a 29 de setembro (27, das 17h00 às 24h00; 28 e 29, das 11h00 às 24h00) com entrada gratuita.
GNR DETÉM DOIS INDIVÍDUOS POR TRÁFICO DE ESTUPEFACIENTES e recetação de material furtado, foram presentes ao Tribunal de Santa Maria da Feira.
Recuperado Noitibó-daEuropa
FEIRA O Comando Territorial de Aveiro da Guarda Nacional Republicana (GNR), através da Secção de Informações e Investigação Criminal, deteve no dia 11 de setembro, em Santa Maria da Feira, “dois homens em flagrante delito”, com 52 e 31 anos, “pela prática do crime de tráfico de estupefacientes”. Através da investigação, que decorria há duas semanas, os militares apuraram “que os indivíduos se
deslocavam diariamente a bairros sociais, na cidade do Porto, onde adquiriam cocaína e heroína para posterior revenda a consumidoras em Santa Maria da Feira e localidades limítrofes”. No total foram apreendidas 56 doses de cocaína, 81 de heroína e 20 de haxixe, assim como 50 maços de tabaco sem estampilha, quatro telemóveis e 1.336 euros em numerário.“Os detidos, com antecedentes criminais por furtos em estabelecimentos
O Núcleo de Proteção Ambiental de Santa Maria da Feira do Comando Territorial de Aveiro da GNR recuperou uma ave no interior de uma empresa na freguesia de S. João de Ver. “Foi efetuada uma chamada telefónica por parte de um cidadão a comunicar a existência de uma ave possivelmente ferida no interior do seu local de trabalho. Após o conhecimento da ocorrência por parte dos militares, foi imediatamente deslocada uma patrulha para o local, onde foi possível verificar que se tratava de um Noitibóda-Europa visivelmente debilitado e incapaz de voar, sendo recolhida. A ave foi transportada para o Parque Biológico de Vila Nova de Gaia para reabilitação”, explica a GNR em comunicado.
A Assembleia Geral do próximo dia 30 de setembro, tem como ordem de trabalhos, para além da aprovação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2019/2020, a aprovação das contas do ano 2018/2019, a flexibilização das reuniões e jantares, dinamização de atividades e ainda, anulação do direito de superfície do terreno. PUB
CANEDO
ISMAEL FERNANDO MOREIRA DA CONCEIÇÃO 27.º Aniversário de Falecimento Comemorando-se no dia 20 de Setembro o 27.º aniversário do seu falecimento, a família vem por este meio recordá-lo com muita saudade e manda celebrar missa de sufrágio pela sua alma, no dia 20, na Igreja Matriz de Canedo, pelas 18h00. A Família agradece desde já a todas as pessoas que possam assistir a este piedoso ato.
ADMITE-SE Perfil do candidato: 12º ano de escolaridade ou Formação académica Com conhecimentos do Programa Primavera/Gestão de produção industrial Empresa situada em S. João da Madeira Contacto: 256 831 310 /256 823 817
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PUBLIRREPORTAGEM
Oldcare medical – Centros Ortopédicos
“QUEREMOS SER UM PONTO DE APOIO ÀS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO”
A Loja OldCare Medical – Centros Ortopédicos de Santa Maria da Feira foi inaugurada no passado dia 8 de setembro, no Lugar de Santo André (Cruz), por Diana Teixeira, licenciada em gerontologia, de 32 anos, natural de Travanca. Apoiada por Márcio Vara, em representação da marca, a feirense aposta na venda de produtos ortopédicos, desde dispositivos médicos a produtos de higiene pessoal, passando por calçado ortopédico, ajudas técnicas e mobiliário geriátrico, com maior foco no “apoio, ajuda e aconselhamento personalizado”. CF – De que forma se posiciona a OldCare no mercado? Márcio Vara (MV) – A OldCare é uma marca com dez anos de experiência, que desenvolve serviços e cuidados domiciliários personalizados na área do envelhecimento. Teve origem em Bragança e expandiu-se pelo país com várias sedes abertas ao público. Ao longo dos anos, uma das áreas que desenvolveu foi a venda de dispositivos médicos e ortopédicos. Há cerca de quatro anos, decidimos criar uma marca específica para este setor, a OldCare Medical Centros Ortopédicos, para as lojas de ortopedia. Nesse sentido, temos aberto alguns novos espaços voltados para a área da venda e aconselhamento de equipamentos, que é a que está a ter maior expansão, uma vez que na vertente dos cuidados conseguimos fazê-lo de uma forma centralizada e mais abrangente em termos territoriais. Porquê a aposta de abrir uma loja OldCare Medical Centros Ortopédicos em Santa Maria da Feira? MV – Porque a Diana [Teixeira] é de cá. Somos ambos da área da Gerontologia, estudámos na mesma escola, em Bragança, e a ideia surgiu a partir daí. Pensámos que seria bom trazermos este centro ortopédico para a Feira, uma vez que a OldCare não tem nenhuma loja nas proximidades. Que tipo de serviços têm disponíveis? MV – Neste caso em particular, o espaço irá fazer a venda dos equipamentos e também o apoio e aconselhamento personalizado para encontrar soluções que melhorem o conforto e a autonomia, assim
como a adaptação do ambiente domiciliário, nomeadamente os wc’s, quartos e acessibilidades, para o caso de pessoas que perderam a autonomia, que têm dependência ou também em casos de pósoperatório. Esse aconselhamento vem, não só da base da nossa profissão, mas também da nossa experiência em cuidados de saúde. Temos de conseguir perceber, para cada situação, qual o equipamento adequado para dar a melhor resposta. Nunca pode ser uma simples venda, mas sim uma venda aconselhada para que, no final, a compra seja uma mais-valia. Dessa mesma forma, vamos também trabalhar a vertente dos alugueres. Se há uma necessidade num curto-espaço de tempo, no caso de uma recuperação, por exemplo, queremos conseguir dar uma resposta sem que a pessoa precise de suportar o custo do equipamento na totalidade.
aconselhar naquilo que deve ou não ter em casa, ou no que se pode ou não fazer, torna o processo mais fácil e a necessidade de requisitar serviços, diminui. A parte da formação e aconselhamento é fundamental para ajudar os cuidadores e familiares, e ao mesmo tempo diminuir os custos com os cuidados.
De que forma esperam conseguir prestar apoio à população? MV – Tentamos sempre que cada espaço seja, também, um ponto informativo de tudo aquilo que a marca presta, e queremos ser um ponto de apoio às necessidades da população. Para além dos centros ortopédicos e das ajudas técnicas, temos também a parte da teleassistência e ‘telecuidado’ à distância, e a vertente dos cuidados domiciliários e de reabilitação. Contudo, aquilo que nos últimos anos temos percebido é que, cada vez mais, a formação à família e aos cuidadores que disponibilizamos nas lojas ou em casa, é muito importante e uma boa parte da solução está aí. Ajudar ou ensinar a cuidar de alguém em episódios de dependência,
“Ter um espaço meu sempre foi um sonho”
Esse aconselhamento personalizado é feito pela OldCare? MV – Sim, é feito por toda a nossa equipa, e neste caso, pela Diana. Toda a equipa OldCare é formada na área da saúde (enfermagem, gerontologia, fisioterapia e terapia da fala). Sempre que temos um desafio, a resposta é dada em conjunto, ou seja, para além de quem está em cada uma das nossas lojas, entra também a experiência de dez anos da restante equipa para podermos chegar à melhor solução.
Como surgiu a ideia de abrir uma loja Oldcare? Diana Teixeira (DT) – Gosto muito de trabalhar com os mais velhos. Sinto que é um trabalho enriquecedor e que me preenche, porque são pessoas muito agradecidas, e é gratificante trabalhar para elas. Trabalhei durante oito anos no Centro Social de Souto, como gerontóloga e gestora da qualidade. Era um trabalho que eu gostava muito de desempenhar e que me enriqueceu muito, no que concerne a conhecimentos, e me fez crescer enquanto ser humano. A área da gerontologia sempre me fascinou e ter um espaço meu sempre foi um sonho e um objetivo. O
empreendedorismo corre-me nas veias, e quando surgiu esta oportunidade falei com o Márcio, que já conheço há muitos anos, e ele incentivou-me muito, assim como toda a minha família. Decidi então focar-me na venda de produtos porque consigo, para além de vender, explicar, através do meu conhecimento, como é que funciona, como é que deve ser utilizado e qual o equipamento mais adequado para cada situação e pessoa. Faço as duas coisas ao mesmo tempo: vender e ajudar. O que esperam deste novo projeto? DT – Espero que daqui a uns tempos este espaço se venha a tornar pequeno para acolher todos aqueles que nos procuram para aconselhamento naquelas que são, as melhores respostas às necessidades daqueles a quem nos direcionamos. E quem sabe, abrir mais lojas para continuar a cumprir a nossa missão de tornar mais fácil a vida daqueles que precisam de nós. MV – No meu ponto de vista, se daqui a um ano a loja estiver a funcionar é ótimo, se estiver a funcionar daqui a dois, excelente, e daqui a oito ainda melhor. Espero que a loja consiga ser um ponto de sustentabilidade e um ponto de referência.
GPS Coordenadas: 40º55’46.9”N 8º33’17.3”W Rua da Comunidade Portuguesa de Pretória, n.º 3 4520-280 Santa Maria da Feira 256 135 996 • 961 059 897 oldcare.smfeira@gmail.com
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cultura Próximo quadrimestre no Cineteatro António Lamoso
BCN regressa com ‘Uma Dança por Mês’
GO’EL traz experiência de espetáculo intensa
Ritmos africanos, danças celtas e vira minhoto no Cineteatro
Os próximos quatro meses englobam uma programação diversificada e recheada de momentos culturais no Cineteatro António Lamoso. Diogo Leite e Dani Valente são a primeira experiência em palco, em mais um À4HÁ, para mostrar o seu projeto de música experimental e eletrónica, no dia 18 de setembro. DR
FEIRA São mais de duas dezenas de momentos culturais, entre setembro e dezembro, reservados para o Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira. Há música, teatro, stand-up comedy, espetáculos infantis, artes urbanas e workshops de dança. A complementar as ofertas para públicosalvo diversos, em horários diurnos e noturnos, está disponível o babysitting, em alguns momentos, para que os pais possam desfrutar do espetáculo sem preocupações enquanto as crianças se entretêm em atividades pedagógico-lúdicas no equipamento municipal. A abrir o quadrimestre de programação no Cineteatro António Lamoso, a 18 de setembro, GO’EL é apresentado como experiência em palco, pelas 22h00, em mais um À4HÁ, com o preço simbólico de 2,5€. O projeto de música de Diogo Leite e Dani Valente aposta na música experimental e eletrónica através do seu‘Alter Ego’,disco lançado em abril de 2018.Uma mistura de bateria, guitarra e teclado com confortáveis paisagens em conflito, que incorporam projeção de vídeo e luzes, assente numa onda de som massiva e numa experiência de espetáculo intensa.
O Ballet Contemporâneo do Norte volta a animar o Cineteatro António Lamoso com quatro sessões de dança, entre setembro e dezembro, dedicadas ao kuduro/afro-house, marrabenta, danças celtas e vira minhoto. FEIRA Integrada no programa €UROTRA$H, a iniciativa ‘Uma Dança por Mês… Europa Endlos’, formação orientada pelo Ballet Contemporâneo do Norte (BCN), volta ao Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira. A ideia de Contemporâneo continua a ser explorada, expandido cada vez mais os limites geo-históricos-culturais do mapa europeu, com abordagem a paradigmas coreográficos oriundos de outros continentes que têm inspirado, nas duas últimas décadas, a cultura pop/hip-hop e as danças urbanas a nível mundial. Do funk brasileiro (sessão realizada em abril) ao Kuduro/AfroHouse angolano, passando pela marrabenta de Moçambique, o programa propõe uma deslocação do olhar (a Sul) em estreita colaboração com profissionais oriundos de países de Língua Oficial Portuguesa atualmente a residir e a trabalhar em Portugal. A 21 de setembro, aprende-se sobre Kuduro & Afro-House com o professor angolano Kilamú Killa, e no dia 19 de outubro, a professora moçambicana Catarina Panguana leva os participantes numa incursão pelo fascinante universo da marrabenta. As duas últimas sessões – 16 de novembro e 7 de dezembro – encerram o programa Europa Endlos com dois encontros em torno do conceito de “Norte”. Recua-se no tempo e revisita-se a influência Celta e suas danças na cultura ibérica (em novembro) e depois aprofunda-se ainda mais esse estudo com uma sessão dedicada ao Vira minhoto (em dezembro).Todas as sessões do BCN acontecem nos sábados indicados às 10h00 e a inscrição gratuita pode ser feita através do e-mail bcnproducao@gmail.com.
Artes em Itinerância
Quatro concertos no Ciclo de Órgão de Tubos O Ciclo de Órgão de Tubos de Santa Maria da Feira voltou no mês de setembro com quatro concertos, por organistas de renome. FEIRA O Ciclo de Órgão de Tubos de Santa Maria da Feira propõe-se a resgatar a memória musical das pautas que nunca devem ficar na gaveta. Acreditando que a maior valorização possível é a possibilidade de fruição e atração de novas gerações, realiza-se um ciclo de concertos que explora o património organístico do Concelho, valorizando, preservando e divulgando as particularidades deste instrumento. O Ciclo inclui quatro concertos, com início às 17h, que pontuam os quatro domingos de setembro,fazendo a ligação entre Mosteirô, Nogueira da Regedoura, Santa Maria da Feira e Santa Maria de Lamas. O primeiro concerto do II Ciclo de Órgão de Tubos, intitulado ‘Felix Mendelssohn e a redescoberta da música para órgão’, foi apresentado a 8 de setembro no órgão da igreja de Mosteirô, pelas mãos do organista Rui Soares, natural de Fiães. Seguiu-se, ontem, 15 de setembro, ‘Música sacra para órgão em Itália nos séculos XVII e XIX’, na Igreja Matriz de Santa Maria da Feira, de Jacopo Brusa, organista nascido em
Pavia, Itália. Na Igreja Matriz de Nogueira da Regedoura, no dia 22 de setembro, haverá o concerto ‘A Música para Órgão do Romântico ao Contemporâneo’ com um órgão Walcker. O instrumento, pelas suas características sonoras, remete facilmente para a execução do reportório da época barroca europeia. Ao comando do concerto, está o organista André Ferreira, com estudos em órgão no Conservatório de Amesterdão e Escola Superior de Música de Lisboa. Atualmente, é professor de órgão na Escola Diocesana de Música Sacra do Patriarcado de Lisboa. O último
concerto junta dois músicos franceses na Igreja Matriz de Santa Maria de Lamas, no dia 29 de setembro, para uma ‘Viagem pelo Romantismo Francês’. O concerto terá como protagonista um órgão Caivallé Coll, proveniente de Paris, que permite “alargar as possibilidades sonoras”. O duo carateriza-se pela originalidade da sua formação e reportório, fazendo reviver as obras dos séculos XVIII e XIX caídas no esquecimento. Christian Ott é professor nos conservatórios municipais de Paris e Isabelle Lagors é professora titular no Conservatório Nacional da Região de Cergy-Pontoise.
Concerto da Orquestra Filarmónica Portuguesa no Europarque ESPARGO O Europarque vai receber, no dia 22 de setembro, pelas 17h00, o concerto da Orquestra Filarmónica Portuguesa, sob a direcção musical de Osvaldo Ferreira, com a violinista Suyoung Yoon. O recital será o vibrante concerto para violino de Mendelsshon, um dos ícones do romantismo musical. Como forma de agradecimento pelo empenho, esforço e profissionalismo que os Bombeiros Voluntários têm demonstrado pela comunidade feirense, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Feira, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lourosa e a Associação Humanitária dos Bombeiros de Arrifana, marcarão presença para angariar donativos. A entrada é de 8€. A Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP) é reconhecida, pelo público e pela crítica, como uma das melhores orquestras sinfónicas nacionais e produz concertos sinfónicos, ópera e promove ligações a outros géneros artísticos, numa procura constante do desenvolvimento de eventos e espectáculos diferenciadores. Osvaldo Ferreira é o diretor artístico da Orquestra Filarmónica Portuguesa e da Sociedade de Concertos de Brasília e apresentou-se com a Orquestra de São Petersburgo, na Rússia, a Orquestra do Luxemburgo, a Orquestra Gulbenkian, em Lisboa, a Orquestra Sinfónica de Nuremberga, a Bühnen-Halle, na Alemanha, e a Orquestra Sinfónica da Venezuela, entre outras. A violinista Soyoung Yoon tem vindo a ser aclamada pelas suas atuações, com uma ascensão imparável que se deve ao seu enorme talento e energia contagiante.Vencedora de variados prémios em grandes competições internacionais, incluindo os concursos Yehudi Menuhin (1.º prémio), Henryk Wieniawski (1.º prémio) e Indianápolis (medalha de prata).
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De 28 a 31 de maio de 2020
20.ª edição do Imaginarius já tem data marcada Arquivo
Agenda
Cultural Cineteatro António Lamoso 18 SET | 22h
GO’EL
Um projeto de Diogo Leite e Dani Valente que aposta na música experimental e eletrónica no Alter Ego, disco lançado em abril de 2018. Uma mistura de bateria, guitarra e teclado. FEIRA A 20.ª edição do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua já tem tema definido e datas marcadas. Entre 28 e 31 de maio de 2020, Santa Maria da Feira volta a estar no centro da criatividade e inovação na área das artes de rua, apresentando, na sua zona histórica, diferentes propostas de centenas de artistas nacionais e internacionais, sob o tema ‘O Mito’. A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira volta a assumir não só a gestão de produção, mas também a responsabilidade de toda a direção de programação do festival, estando já a preparar o programa da 20.ª edição, dando continuidade ao trabalho iniciado na edição de 2019 que alcançou resultados bastante positivos. A aposta recairá,“uma vez mais na atualidade, diversidade e qualidade das propostas a apresentar, em estreia nacional e estreia absoluta, nas quatro áreas de programação do festival: Companhias Convidadas, Imaginarius Infantil, Criações Imaginarius e Concurso Internacional Mais Imaginarius”.
Imaginarius convoca artistas locais, nacionais e internacionais
O Imaginarius volta a dar protagonismo, na programação da sua 20ª edição, entre 28 e 31 de maio, a artistas locais, nacionais e internacionais, através da Call de Apoio à Criação Local e do Mais Imaginarius – Concurso de Criações Artísticas. As candidaturas para apresentação dos projetos decorrem entre 16 de setembro e 31 de outubro. A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, enquanto promotora do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua, e no âmbito da Call – Apoio à Criação Local, continua a “valorizar e a envolver os agentes culturais
e criativos locais neste grande projeto, desafiando associações, companhias locais e artistas independentes, naturais ou residentes no concelho, a apresentar novas criações artísticas para integrar a programação da 20.ª edição do Imaginarius, disponibilizando, desta forma, uma chamada exclusiva para os agentes culturais e criativos locais”, refere o Município, em comunicado de imprensa. Os projetos a apresentar deverão ser criações originais, na área do teatro, dança, música, circo, performance, instalação, arte digital, arte urbana e multidisciplinar, focadas na interação com o espaço público e enquadradas na temática da edição de 2020, ‘O Mito’. No âmbito desta Call serão apoiadas “quatro criações, preferencialmente, dois projetos provenientes de entidades associativas e outros dois projetos de companhias locais e/ou artistas independentes, sendo atribuída a cada uma das criações artísticas, uma bolsa de apoio no valor de 4.000€ para a criação, desenvolvimento, produção, deslocações e apresentações no âmbito do Imaginarius 2020”. A direção do Imaginarius avaliará as propostas com base na “originalidade, interação com o público/espaço público, multidisciplinaridade dos coletivos artísticos, inclusão de estratégias e ferramentas de apoio às acessibilidades, envolvimento da comunidade local e capacidade de circulação nas rotas de difusão nacionais e internacionais”. O Mais Imaginarius é uma competição internacional que desafia artistas emergentes, nacionais e internacionais, a apresentarem os seus projetos artísticos para o espaço público no Imaginarius. Ainda segundo a organização,
“a diversidade, quantidade e qualidade dos projetos que têm sido apresentados a concurso no Mais Imaginarius, ao longo dos últimos anos, revelam a vontade dos artistas em ocupar o espaço público de Santa Maria da Feira e de se expressarem através de múltiplas linguagens – teatro, dança, música, circo, performance, instalação, arte digital, arte urbana e multidisciplinar –“, perspetivando-se também para este ano um “elevado número de participantes e a elevada qualidade das candidaturas”. Os 20 projetos selecionados estarão a concurso na 20.ª edição do Festival Imaginarius e serão avaliados por um júri composto por elementos de “reputação nacional e internacional, provenientes de instituições académicas, artísticas e culturais”. Todos os participantes selecionados beneficiarão de “uma bolsa de apoio para deslocações, alimentação, alojamento, apoio técnico e divulgação dos seus projetos nas redes do festival, bem como a possibilidade de participar e apresentar os seus trabalhos no Imaginarius PRO, marketplace direcionado a programadores e diretores artísticos”. O vencedor deste Concurso Internacional receberá um prémio monetário de 5.000€ para apoiar a criação em residência artística a estrear na edição de 2021 do Imaginarius. As candidaturas ao Call – Apoio à Criação Local e ao Mais Imaginarius deverão ser submetidas, entre 16 de setembro e 31 de outubro, através do preenchimento do formulário disponível em www.imaginarius.pt. Os resultados de ambas as chamadas públicas, Call – Apoio à Criação Local e Mais Imaginarius, serão divulgados até 30 de novembro de 2019.
Porto Carvoeiro – Canedo 21 SET
Há Festa na Aldeia
Criado pela ADRITEM, este projeto de promoção do território rural procura descentralizar a procura e trabalhar a partilha de recursos e as economias de escala.
Grande Auditório do Europarque 22 SET | 17h
Orquestra Filarmónica Portuguesa
Com direção de Osvaldo Ferreira e com Soyoung Yoon no violino, a Orquestra Filarmónica Portuguesa apresenta-se no Europarque, num concerto promovido pela Câmara da Feira.
Cineteatro António Lamoso 21 SET | 22h
Musical Pop Rock
Organizado pela Banda Musical de Souto, o Musical Pop Rock nasce fruto do apoio recebido através do PAPC. Em palco, a orquestra terá a companhia da Companhia Vareira
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Juvenis do Lourosa são goleados e perdem a liderança da Série B
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Acompanhe todas as movimentações nas equipas do Concelho da I e II Distrital de Futsal
António Diamantino Rocha ergue Taça de Portugal de Tiro Desportivo
CD Feirense
Desporto Um golo solitário de Christian, aos 12 minutos, permitiu o regresso dos fogaceiros às vitórias na LigaPro, após três jogos sem vencer. Um triunfo perante outro dos candidatos à subida, Desportivo de Chaves.
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
Triunfo sobre o Desportivo de Chaves
FEIRENSE VENCE EM JOGO ENTRE CANDIDATOS LIGAPRO Depois de três épocas consecutivas a conviverem no principal escalão do futebol nacional, Feirense e Desp. Chaves defrontaram-se este sábado, mas agora a contar para a 5.ª jornada da II Liga (LigaPro). Christian, na sequência de um livre direto, para o Feirense, marcou o único golo da partida (12’). Duelo de candidatos na LigaPro, com duas 5.ª Jornada
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partes distintas, a primeira dominada pelos fogaceiros, a segunda com mais Desp. Chaves na tentativa de chegar, pelo menos, ao empate. Entrada fulgurante do Feirense, com Ença Fati a estar perto do golo, em duas ocasiões (2’ e 6’). Um prenuncio para o que aconteceria seis minutos depois. Christian, de livre direto, rematou exemplarmente
Estádio Marcolino Castro, Feira
Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto)
90
94
7
Ruca
30
Ença Fati
Fatai
10 19 22
Christian
Ricardo 4 Ícaro
Edson Farias
11
3
Costinha
N’sor
Fábio Espinho
99
21
Platiny
João Gamboa
17 Cris
12
Rafael Viegas
Hugo Basto
15 9
Caio Secco
e levou a bola a entrar junto ao poste da baliza defendida por Igor Rodrigues, Mesmo em vantagem, o Feirense mantevese pressionante e N’Sor, aos 33’, quase aumentava a vantagem. Na 2.ª parte, o Desp. Chaves apresentouse mais ofensivo e perigoso. João Correia, aos 60’, Fatai, aos 55’, e Platiny, de cabeça, aos 68’ – estes dois últimos com defesas de
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João Correia
10 João Teixeira
55 Igor Rodrigues
Caio Secco –, ameaçaram, sem sucesso, o empate para os flavienses. Com o aproximar do fecho do encontro, a equipa de José Mota apostou mais no jogo direto para tentar evitar a derrota, mas não conseguiu surpreender a organização defensiva da equipa de Filipe Martins, que regressou assim às vitórias depois de três jogos sem ganhar.
0
44 Diego Galo 60 José Gomes
Feliz Vaz
Treinadores Filipe Martins
José Mota
Substituições
Ença Fati (Elves Baldé, 68’), Fábio Espinho (Vítor Silva, 72’), Cris (Bruno Ramires, 81’)
João Correia (André Luís, 62’), Costinha (Wagner, 76’), Hugo Basto (Carlos David, 83’)
Disciplina Cartão amarelo a Cris (62’), Edson Farias (90’), Caio Secco (90+2’) Christian (12’)
Filipe Martins
“Fizemos uma 1.º parte muito competente e podíamos ir para o intervalo com uma vantagem mais dilatada, o que nos teria permitido gerir o jogo de outra forma. Na 2.ª parte, o Chaves respondeu e também sentimos algum défice físico de 2/3 jogadores nossos. Mas a equipa sentiu que era um jogo em que tínhamos era de ganhar”
LIGAPRO
14 Set - 18h15
Cartão amarelo a Fatai (68’)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 5.ª Jornada SL Benfica B 0 0 Acad. Viseu Estoril Praia 2 1 FC Porto B Varzim SC 2 1 CD C. Piedade SC Farense 3 0 Vilafranquense CD Feirense 1 0 GD Chaves A. Académica 1 2 CD Nacional Sp. Covilhã 2 3 Leixões SC FC Penafiel 2 1 CD Mafra Casa Pia AC 1 3 Oliveirense Classificação P J V E D GM - GS Sp. Covilhã 12 5 4 0 1 10 - 4 SC Farense 12 5 4 0 1 10 - 5 CD Nacional 11 5 3 2 0 8 - 3 Estoril Praia 9 5 3 0 2 8 - 6 FC Penafiel 9 5 3 0 2 8 - 6 GD Chaves 9 5 3 0 2 6 - 7 CD Feirense 8 5 2 2 1 6 - 4 Leixões SC 8 5 2 2 1 9 - 8 CD Mafra 7 5 2 1 2 6 - 6 SL Benfica B 7 5 2 1 2 4 - 8 Acad. Viseu 6 5 1 3 1 3 - 3 CD C. Piedade 6 5 2 0 3 7 - 9 F. C. Porto B 5 5 1 2 2 5 - 6 Varzim SC 5 5 1 2 2 4 - 6 A. Académica 4 5 1 1 3 5 - 7 Oliveirense 4 5 1 1 3 4 - 6 Vilafranquense 3 5 1 0 4 5 - 8 Casa Pia AC 1 5 0 1 4 3 - 9 Próxima Jornada - 21 e 22 de Setembro Oliveirense - F. C. Porto B - 21/09 GD Chaves - Sp. Covilhã - 21/09 CD Nacional - FC Penafiel - 21/09 Académico de Viseu - SC Farense - 21/09 Leixões SC - Benfica B CD Cova da Piedade - Casa Pia AC CD Mafra - Varzim SC A. Académica - CD Feirense, 18h15 Vilafranquense - Estoril Praia
Golos
José Mota
“O jogo estava dividido e o golo surge numa daquelas faltas que só se marcam em Portugal. A partir daí foi o Chaves que assumiu o jogo. Na 2.ª parte, o nosso caudal ofensivo acentuou-se, criámos oportunidades para empatar ou até mesmo vencer, mas não resultaram em golo. Merecíamos outro resultado “
HOMEM DO JOGO
Christian (Feirense)
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25.MAR.2019
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FUTEBOL Arquivo
FALTA DE EFICÁCIA PROLONGA SECA DE TRIUNFOS DO LOUROSA FORA DE PORTAS Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
Na segunda deslocação consecutiva a Paredes – na semana anterior venceu nos penáltis para a Taça de Portugal – os pupilos de Rui Quinta voltaram a empatar e novamente sem golos. Em jogos para o Campeonato de Portugal, o Lourosa, fora de casa, apenas empatou.
CAMPEONATO DE PORTUGAL O Lusitânia de Lourosa perdeu a oportunidade de escalar mais na tabela ao empatar, 0-0, na deslocação a Paredes. A equipa de Rui Quinta foi melhor, apresentou um enorme caudal ofensivo, dispôs de mais oportunidades e manteve o controlo do jogo, mas mostrou-se perdulária. Apesar de ter comandado as rédeas do encontro durante praticamente os 90 mi-
nutos, o Lourosa poderia visto o Paredes desbloquear o nulo através de um grande pontapé de Joel. Leonardo teve de aplicarse e, com uma defesa de recurso, afastou o perigo. A reação lusitanista não tardou e poucos minutos depois gritou-se golo, mas apenas por ilusão ótica. Léo proferiu um forte remate de pé esquerdo e o esférico embateu nas malhas laterais. O momento alto da primeira contenda saiu dos pés
4.ª Jornada
0
Árbitro: António Moreira (AF Vila Real) 15 Ema 18 5
99
Nuno Moreira
Dani
13 Henrique
21 Diogo Pinheiro
4
Cidade Desportiva de Paredes
77
27
Joel Barbosa
Léo
14
12 Vitinha
9
3
13
Jaime Poulson
Andrézinho
Tó Jó
de Diogo Cunha. O capitão lusitanista rematou colocado e, com Dani Carvalho batido na baliza, valeu a barra a salvar os locais. Na segunda parte, a toada manteve-se. O Lourosa melhor e mais ofensivo, mas nada concretizador. Léo mostrou-se um dos mais inconformados da tarde e tanto Jaime Poulson como Carvalho dispuseram de oportunidades para fazer balançar as
Danilo
Everton 8
9
Danny
Goba
Carvalho
1 Leonardo
18
23
Paulo Grilo
Henrique
7
7
25
Ismael
Diogo Cunha
Serginho
redes contrárias.
Taça de Portugal: Sp. Covilhã no caminho
Depois de eliminar, curiosamente, o Paredes na Taça de Portugal, o Lourosa irá defrontar, em casa, o Sp. Covilhã que lidera a LigaPro em igualdade pontual com o Farense. O encontro está agendado para dia 29 de setembro pelas 15 horas.
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Treinadores
Rui Quinta
Eurico Couto
Substituições
Joel Barbosa (Madureira, 69’), Everton (Rúben Vale, 72’), Danny (Sousa, 79’)
Diogo Cunha (Zé Leite, 69’), Goba (Júlio Alves, 72’)
Disciplina
Cartão amarelo a Henrique (31’), Nuno Moreira (52’), Ismael (75’)
CAMPEONATO DE PORTUGAL Série B
15 Set - 17h45
Cartão amarelo a Hélder Rodrigues (59’)
Golos
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 4.ª Jornada AD Sanjoanense 1 0 Canelas 2010 FC Arouca 2 1 FC Felgueiras FC Pedras Rubras 3 2 Amarante FC Gondomar SC 1 0 CD Trofense SC Vila Real 1 1 Sp. Coimbrões GD Figueirense 1 1 Sp. Espinho AD Castro Daire 0 4 Lusit. Vildemoinhos USC Paredes 0 0 Lusitânia Lourosa Leça FC 1 0 Valadares Gaia Classificação P J V E D GM - GS Leça FC 12 4 4 0 0 7 - 2 Sp. Coimbrões 10 4 3 1 0 10 - 6 AD Sanjoanense 9 4 3 0 1 9 - 5 FC Arouca 9 4 3 0 1 7 - 6 USC Paredes 8 4 2 2 0 5 - 1 Lusit. Lourosa 8 4 2 2 0 6 - 2 Sp. Espinho 7 4 2 1 1 7 - 2 Lus. Vildemoinhos 6 4 2 0 2 11 - 5 Canelas 2010 5 4 1 2 1 4 - 3 Valadares Gaia 4 4 1 1 2 6 - 7 Gondomar SC 4 4 1 1 2 5 - 7 GD Figueirense 4 4 1 1 2 4 - 7 SC Vila Real 4 4 1 1 2 3 - 11 FC Felgueiras 3 4 0 3 1 3 - 4 FC Pedras Rubras 3 4 1 0 3 4 - 7 CD Trofense 3 4 1 0 3 3 - 7 Amarante FC 1 4 0 1 3 2 - 6 AD Castro Daire 0 4 0 0 4 2 - 10 Próxima Jornada - 22 de Setembro Amarante FC - Leça FC CD Trofense - AD Sanjoanense FC Arouca - USC Paredes Lusitânia de Lourosa - SC Vila Real, 15h Sp. Coimbrões - Lusitano Vildemoinhos Sp. Espinho - FC Pedras Rubras Canelas 2010 - GD Figueirense Valadares Gaia FC - AD Castro Daire FC Felgueiras - Gondomar SC
HOMEM DO JOGO
Eurico Couto
“Na semana passada, o Paredes foi mais ofensivo. Hoje, o Lourosa teve uma intensidade à qual não conseguimos reagir. O trabalho dá-nos um ponto. É um resultado positivo e tivemos muito demérito. Houve mais domínio do Lourosa que foi melhor no jogo. Não foi um jogo bem conseguido”
Rui Quinta
“Impusemos um ritmo muito forte. Obrigámos o adversário a desgastar-se, limitando-se a defender. Não tivemos arte para transformar a superioridade em golos. Não coloca em causa o que estamos a construir, mas temos de ser capazes de enfrentar as diferentes adversidades que vão aparecendo”
Léo
(Lus. Lourosa)
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16.SET.2019
23
FUTEBOL
O Fiães perdeu o segundo dérbi consecutivo, desta feita no Bolhão, perante o S. João de Ver e com Aranha a bisar. O União de Lamas venceu o Bustelo e o Canedo perdeu em Ovar.
Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
CAMPEONATO SABSEG Nova jornada, novo dérbi entre emblemas de Santa Mar ia da Feira e com desfecho igual para o Fiães. A equipa de Narciso Ratinho perdeu no Bolhão com o rival S. João de Ver, por 3-0,
Fiães
0
S. João de Ver
3
Estádio do Bolhão Árbitro: Xavier Gomes Fiães: João Borges; Carlos André, Correia, Seminha, Fabiano (Jaiminho, 83’), Rui Lopes, Viditos, Hugo Silva, Luís (Jhow, 77’), Jonathan (Diogo Mota, 69’), Manú Treinador: Narciso Ratinho S. João de Ver: Nuno Dias; Carela, João Antônio, Nuno Martins, Breno, Óscar Beirão, Joãozinho, Edu Marques (Chapinha, 65’), Aranha (Martini, 90’), Alex Oliveira, Vando (Zé António, 65’) Treinador: Ricardo Maia Disciplina: Cartão amarelo a Manú (31’), Óscar Beirão (37’), Correia (47’), Nuno Martins (53’), Rui Lopes (63’) Golos: Aranha (71’; 90’), Zé António (83’)
CAMPEONATO SABSEG
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
ARANHA BISA NO TRIUNFO DO S. JOÃO DE VER SOBRE O FIÃES com Aranha a bisar para a turma de Ricardo Maia. Zé António saiu do banco para também registar o nome na lista de marcadores. Na Quinta do Côvo, reduto do Bustelo, o União de Lamas triunfou pela margem mínima Jogo com pouca qualidade. O Fiães foi a primeira equipa a criar perigo, com Rui Lopes a rematar cruzado e a ‘cheirar’ o golo, e o S. João de Ver respondeu com duas boas ocasiões, uma das quais quase dava golo com Carlos André perto de introduzir o esférico na própria baliza. Aos 45+3’, Xavier Gomes assinala penálti após Carela derrubar Carlos André, mas Viditos permitiu a defesa a Nuno Dias. Na segunda parte, aos 71’, Aranha, à entrada da grande área, fez o primeiro e Zé António, aos 83’, rematou com sucesso à meia-volta. O 3-0 saiu dos pés de Aranha, assistido primorosamente por Chapinha.
(1-0), vitória arrancada a ferros. O relógio já registava o tempo de compensação quando António conseguiu encontrar caminho para a baliza de Muller, dando assim mais três pontos aos pupilos de Ricardo
C.
F. F F
U. L.
Bustelo
0
U. Lamas
1
Campo da Quinta do Côvo Árbitro: André Marques
Bustelo: Muller; Raúl, Catarino, Cancela, Rúben, Cabel, Rui Pedro, Diogo Silva (Joel Santos, 75’), Horácio (Adélio, 85’), Ricardo Tavares (Gonçalo, 90’) Treinador: Miguel Oliveira
U. Lamas: Xavi; António, Joel, Davi, Sanguedo, Kaou, Caio (Joca, 78’), Souza, Jair (Vitinha, 90’), Balla (Diogo, 70’), Mário Treinador: Ricardo Nascimento
Disciplina: Cartão amarelo a Rui Pedro (17’), Sanguedo (23’), Jair (44’), Balla (55’), Joel (79’), Rúben (85’) Golo: António (90’)
Nascimento. O Canedo segue sem triunfar, sendo que desta feita perdeu, por 4-2, no Estádio Marques da Silva, casa da Ovarense. Fredy mostrou-se um dos mais inconformados da equipa Duas equipas que entraram à procura de assumir a bola e de chegar ao golo primeiro, mas o equilíbrio foi nota predominante e o nulo acabou por manter-se praticamente até ao fim. Na primeira parte, Diogo Silva e Ricardo Tavares do Bustelo e Jair e Balla do União de Lamas foram dos mais inconformados. Na etapa complementar, ausência de golos até praticamente ao apito final quando António Alves, defesa-central adaptado ao corredor direito, conseguiu bater Muller. Na sequência de um canto, Souza ganha nas alturas a Catarino, assistindo o oleirense de 30 anos, tendo este garantido os três pontos.
de Miguel Rapinha ao bater Renato por duas ocasiões. Para os locais, Daniel Almeida, Gustavo, Tigas e Daniel Silva fizeram balançar as redes de Zé Nino. Recorde que o S. João de Ver, depois de eliminado
Ovarense
4
Canedo
2
Estádio Marques da Silva Árbitro: João Pinho Ovarense: Renato; Vareiro, Gustavo, Pereira, Bruno Santos, João Paulo (Estevão, 83’), Rolas (Fábio Novo, 65’), Bruno, Tigas, Luccas (Daniel Silva, 72’), Marmelo Treinador: Tiago Leite Canedo: Zé Nino; Ratinho, Marco, Ferraz, Miguel Leite (Gabi, 25’), Letz, Bruninho, Fredy, Osório (Monteiro, 25’), Vilar, Paulo Sá (Luís Teixeira, 75’) Treinador: Miguel Rapinha
Disciplina: Cartão amarelo a Marco, Bruninho. Cartão vermelho direto a Zé Nino (74’)
Golos: Ratinho (13’, p.b.), Fredy (24’; 46’), Gustavo (25’), Tigas (44’), Daniel Silva (85’)
Resultados - 2.ª Jornada AA Avanca 2 0 JD Carregosense CD Estarreja 1 0 AC Cucujães Fiães SC 0 3 São João de Vêr FC Cesarense 0 1 FC Pampilhosa GD Gafanha 1 0 SC Alba Oliveira do Bairro 0 4 SC Esmoriz SC Bustelo 0 1 União de Lamas São Vic. Pereira 3 3 SC Paivense AD Ovarense 4 2 Canedo FC Classificação P J V E D GM - GS União de Lamas 6 2 2 0 0 6 - 1 S. João de Ver 6 2 2 0 0 5 - 0 AD Ovarense 6 2 2 0 0 5 - 2 FC Pampilhosa 6 2 2 0 0 3 - 1 AA Avanca 4 2 1 1 0 3 - 1 SC Esmoriz 3 1 1 0 0 4 - 0 GD Gafanha 3 1 1 0 0 1 - 0 FC Cesarense 3 2 1 0 1 1 - 1 CD Estarreja 3 2 1 0 1 1 - 2 S. Vic. Pereira 2 2 0 2 0 3 - 3 SC Alba 1 2 0 1 1 1 - 2 SC Paivense 1 2 0 1 1 3 - 4 JD Carregosense 1 2 0 1 1 0 - 2 Canedo FC 1 2 0 1 1 3 - 5 Oliveira do Bairro 1 2 0 1 1 1 - 5 SC Bustelo 0 2 0 0 2 1 - 3 AC Cucujães 0 2 0 0 2 0 - 2 Fiães SC 0 2 0 0 2 1 - 8 Próxima Jornada - 21 e 22 de Setembro SC Esmoriz - AD Ovarense - 21/09 SC Paivense - AA Avanca São João de Ver - SC Bustelo União de Lamas - FC Cesarense AC Cucujães - Canedo FC CD Estarreja - Fiães SC FC Pampilhosa - ACR São Vicente Pereira JD Carregosense - GD Gafanha SC Alba - Oliveira do Bairro SC
pela Sanjoanense da Taça de Portugal, foi repescado durante a última semana e segue em prova.Vai defrontar o Amora, do Campeonato de Portugal, no Estádio da Medideira. O jogo realiza-se a 29 de novembro. Entrada apática do Canedo perante uma Ovarense feliz. Aos 13’, ao aliviar o esférico, Letz chuta contra Ratinho e a bola acaba por entrar na baliza à guarda de Zé Nino. A reação canedense não tardou com Fredy (24’) a restabelecer a igualdade. No entanto, no minuto seguinte, Gustavo voltou a dar vantagem à formação de Tiago Leite que, antes do descanso, chegou ao 3-1 por Tigas (44’). Após o intervalo, no primeiro minuto, numa jogada construída pelo corredor direito, o Canedo reduziu com Fredy a bisar. Aos 74’, Zé Nino é expulso e a Ovarense acabar por chegar ao quarto por Daniel Silva (85’).
ZÉ RICARDO BISA NA ESTREIA A VENCER DO FEIRENSE Arquivo
LIGA REVELAÇÃO SUB-23
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.
Resultados - 6.ª Jornada Sp. Braga 1 0 Rio Ave FC Estoril Praia 3 0 V. Guimarães V. Setúbal 0 2 Os Belenenses CD Cova da Piedade 2 2 Benfica Sporting 4 3 Portimonense Marítimo 3 2 FC Famalicão Académica Coimbra 1 2 CD Feirense CD Aves 3 1 Leixões SC Classificação P J V E D GM - GS Sporting 18 6 6 0 0 23 - 5 Os Belenenses 13 6 4 1 1 9 - 2 Sp. Braga 11 6 3 2 1 6 - 3 Benfica 10 5 3 1 1 8 - 5 Leixões SC 9 6 2 3 1 10 - 8 Marítimo 9 6 3 0 3 10 - 11 Rio Ave FC 8 5 2 2 1 5 - 3 Estoril Praia 8 6 2 2 2 9 - 7 CD Cova Piedade 6 5 1 3 1 5 - 6 CD Aves 6 6 1 3 2 9 - 13 V. Setúbal 5 6 1 2 3 9 - 10 Portimonense 5 6 1 2 3 12 - 14 CD Feirense 5 5 1 2 2 4 - 8 V. Guimarães 5 6 1 2 3 6 - 16 FC Famalicão 3 6 0 3 3 7 - 16 Acad. Coimbra 2 6 0 2 4 7 - 12 Próxima Jornada - 19 a 21 de Setembro Os Belenenses - Sp. Braga - 19/09 Leixões SC - Sporting - 19/09 Estoril Praia - CD Cova da Piedade - 20/09 V. Guimarães - FC Famalicão - 20/09 Rio Ave FC - CD Aves - 20/09 Benfica - Académica de Coimbra Portimonense - Marítimo CD Feirense - V. Setúbal, 14h
Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
LIGA REVELAÇÃO À sexta jornada, a equipa de Sub-23 do Feirense estreou-se a ganhar na
Liga Revelação ao derrotar, em Coimbra, o Académica local por 2-1. Zé Ricardo, ‘emprestado’ pela equipa
principal, bisou e foi a figura do encontro. Na 1.ª parte, mais oportunidades de golo
p a ra o Fe i re n s e, c o m Anthony a desperdiçar, escandalosamente, a mais f lagrante. No entanto, na 2.ª parte, o avançado nigeriano viria a redimirse. Primeiro conquistou a grande penalidade com que Zé Ricardo inaugurou o marcador (56’). Depois, perto do final (88’), numa altura em que o marcador já registava nova igualdade, desta feita a uma bola (marcou para os estudantes Sérgio Conceição, aos 64’, com um belo remate ao ângulo, naquele que foi o momento da tarde), assistiu rasteiro da direita para o segundo poste onde surgiu o brasileiro Zé Ricardo a dar a vitória à equipa orientada por Tiago Conde.
Académica
1
Feirense
2
Estádio Municipal Sérgio Conceição, Taveiro Árbitro: Fernando Ferreira (AF Guarda) Académica: Daniel Azevedo; Sousa, António Ribeiro, Bolgado, Aldair (Matheus, 63’), Zé Maria, Pedro Pinho (Sérgio Conceição, 63’), Luís Rodrigues (Nuno André, 57’), Romário (Gonçalo Chaves, 81’), Tiago Veiga (Pedro Rodrigues, 81’), Nadson Treinador: Miguel Carvalho Feirense: Ricardo Benjamim; Azevedo, João Pinto, Tiago Cavadas, Zé Ricardo, Afonso Brito, Solomon John (Bruno Onyemaechi, 64’), Emmanuel Anih (Edu, 76’), Anthony, Vieira (Manu Silva, 76’), Paulo Rodrigues (Dare, 76’) Treinador: Tiago Conde Disciplina: Cartão amarelo a João Pinto (36’), Daniel Azevedo (55’), Azevedo (73’), Bruno Onyemaechi (90’+1) Golo: Zé Ricardo (56’, g.p.; 88’), Sérgio Conceição (64’)
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FUTEBOL
I DIVISÃO DISTRITAL
A primeira jornada da 1.ª Divisão de Aveiro trouxe uma vitória e três derrotas para terras feirenses. Argoncilhe vence e Paços de Brandão, Geração Rui Dolores e Arrifanense perdem.
ARGONCILHE FOI EXCEÇÃO EM JORNADA INAUGURAL NEGRA PARA AS EQUIPAS DA FEIRA
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Daniela Sousa Baptista redacao@correiodafeira.pt
PAÇOS DE BRANDÃO x S. ROQUE
I DISTRITAL Foi dado, no passado domingo, o pontapé de saída para a 1.ª Divisão Distrital. Entre as quatro equipas de Santa Maria da Feira em prova, apenas o Argoncilhe regressou a casa
com os três pontos possíveis, após triunfo por 2-0 frente ao Macieirense, no Campo do Viso, com golos de Fábio e Serginho. Já o Paços de Brandão, na receção ao S. Roque – promovido à 1.ª
Divisão Distrital –, perdeu por 1-0. Pelo mesmo resultado foi derrotada a Geração Rui Dolores, também promovida na época transata, pelo Valecambrense. O Arrifanense perdeu (1-0)
na deslocação ao reduto do Mourisquense. Contas feitas, apenas o emblema de Argoncilhe somou pontos, e recebe, na próxima jornada, o Mourisquense. O Paços de
Paços Brandão
0
Macieirense
0
Geração RD
0
Mourisquense
1
S. Roque
1
Argoncilhe
2
Valecambrense
1
Arrifanense
0
Estádio Dona Zulmira Sá e Silva
Campo do Viso
Campo da Freguesia de Travanca
Estádio Manuel Castro Azevedo
Árbitro: Catarina Amorim
Árbitro: Luís Bastos
Árbitro: Luís Guimarães
Árbitro: Nuno Vieira
Paços de Brandão: João Reis; Robinho, Candeias, Marcos (Marcelo, 84’), Rocha (Ivan, 75’), Pedro Sá, Sandro, Vieira (Nélson, 70’), Neves, João Brito, Freixinho (Fausto, 70’) Treinador: Hélder Neto
Macieirense: Higuita; Vidigueira, Moisés, Xavi, Rosas, Abel, Huguito, Vasco Almeida (Vasco, int.), Talhas (Tiago, 85’), Zé do Porto, Pedro Silva (Igor, 75’) Treinador: José Borges
Geração RD: Fernando; Eduardo Soares, Marco Tiago, Francisco Leite, Robinho (Ricardo, 50’), Sérgio Coelho, Mickael, Cardoso (João Pombal, 62’), José Cavaco, Magolo, Airton (Loureiro, 62’) Treinador: Miro Oliveira
Mourisquense: Ferreira; André Neto; Tiago Dias, Cristiano, André Barros, Rui Filipe (Bruno Saraiva, Int.), Paulo Monteiro, Figo, João Valente (Fábio Duarte, 75’), Xano (André Silva, 60’), Fábio Diogo (José Pires, 75’) Treinador: Carmindo Dias
S. Roque: Cláudio; Luís, Paulo, Rui (Sérgio, 75’), Bruno, Rúben, Ricardo (Marques, 75’), Mário, Rui Miguel, Romeu (André, 61’), Tiago Treinador: Joca
Argoncilhe: Diogo; Miguel, Andrezinho, Fábio (Mota, 90’), Pedro Oliveira, Zinho (Serginho, 90’), João Gomes, Fonseca (Joel, 80’), Pedro Resende, Pedro Fernandes (Marques, 75’), Pedro Souza Treinador: Tiago Costa
Valecambrense: Tiago; Rui Miguel, Sérgio, Vasco, Marcos (Ruben Almeida, 80’), Cristiano, Daniel, Filipe (Bruno Gomes, 92’), Rui Alexandre, Henrique, Bruno Treinador: Canana
Arrifanense: Abílio; Bruno Tavares (Henrique, 77’), Diogo Fernandes, Gonçalo Leite, Nuno Pinto (Rúben, 78’), Ricardo Nuno (Coutinho, 77’), Ruizinho, João Tavares, Diogo Almeida, Chiquinho, Inverno (Carlos, 77’) Treinador: Saulo Santos
Disciplina: Cartão amarelo a Bruno (42’), Mário (90’), Candeias (90’). Cartão vermelho a Rocha (90+5’)
Disciplina: Cartão amarelo a Zé do Porto (30’), Abel (82’)
Disciplina: Cartão amarelo a Magolo (27’)
Disciplina: Cartão amarelo a Rui Filipe, Xano; Inverno, Diogo Almeida
Golo: Marcos (57’)
Golo: André Neto (71’)
Golo: Mário (70’)
O P. Brandão perdeu na receção ao recém-promovido S. Roque, pela margem mínima. Com várias oportunidades de golo criadas (e um golo anulado perto do fim), o emblema brandoense não conseguiu concretizar… e quem não marca sofre. Na 2.ª parte, o S. Roque, no seguimento de um pontapé de baliza, fez o único golo da partida, por Mário (70’), na cara de João Reis. Já nos descontos, Rocha foi sancionado com vermelho direto (90+5’).
Golos: Fábio (30’), Serginho (90+6’)
O Argoncilhe foi a única equipa do Concelho, a disputar a 1.ª Divisão, que conseguiu somar pontos. Na deslocação ao terreno do Macieirense, a turma comandada por Tiago Costa foi superior durante toda a primeira parte e conseguiu chegar ao 1-0 aos 30’, por Fábio. Depois do descanso, o Macieirense revelou-se mais forte, mais assertivo, mas foi novamente o Argoncilhe a conseguir alterar o marcador. Serginho, já nos descontos (90+6’), fez o segundo. Facebook CCD Pigeirense
A Geração Rui Dolores, recémpromovida à 1.ª Divisão, estreou-se com o pé esquerdo ao sair derrotado da receção ao Valecambrense, por 1-0. Primeira parte dominada pela equipa orientada por Miro Oliveira, com várias oportunidades de golo desperdiçadas, uma delas a embater no poste. O único golo da partida surgiu já depois do descanso, por Marcos, aos 56’. Em duas oportunidades, o Valecambrense conseguiu concretizar uma e conquistar três pontos.
O nulo parecia querer imperar até ao apito final da partida jogada entre Mourisquense e Arrifanense, no Estádio Manuel Castro Azevedo, na cidade de Águeda. Em jogo equilibrado, valeu André Neto à turma de Carmindo Dias, que conseguiu desatar o nulo e festejar já depois do intervalo, aos 71 minutos, para desagrado do Arrifanense. O emblema da Vila de Arrifana regressou a Santa Maria da Feira sem pontos na bagagem.
Resultados - 1.ª Jornada CRAC 29-dez GD Calvão FC Pinheirense 2 7 SC Vista Alegre UD Mansores 0 0 CR Antes UD Mourisquense 1 0 CD Arrifanense Paços de Brandão 0 1 GD São Roque GDSC Alvarenga 3 4 LAAC SC Fermentelos 5 0 ACRD Mosteirô FC Macieirense 0 2 AD Argoncilhe Esc. Rui Dolores 0 1 AD Valecambrense Classificação P J V E D GM - GS SC Vista Alegre 3 1 1 0 0 7 - 2 SC Fermentelos 3 1 1 0 0 5 - 0 AD Argoncilhe 3 1 1 0 0 2 - 0 UD Mourisquense 3 1 1 0 0 1 - 0 GD São Roque 3 1 1 0 0 1 - 0 LAAC 3 1 1 0 0 4 - 3 AD Valecambren. 3 1 1 0 0 1 - 0 UD Mansores 1 1 0 1 0 0 - 0 CR Antes 1 1 0 1 0 0 - 0 CRAC 0 0 0 0 0 0 - 0 GD Calvão 0 0 0 0 0 0 - 0 CD Arrifanense 0 1 0 0 1 0 - 1 Paços Brandão 0 1 0 0 1 0 - 1 GDSC Alvarenga 0 1 0 0 1 3 - 4 Esc. Rui Dolores 0 1 0 0 1 0 - 1 FC Macieirense 0 1 0 0 1 0 - 2 FC Pinheirense 0 1 0 0 1 2 - 7 ACRD Mosteirô 0 1 0 0 1 0 - 5 Próxima Jornada - 22 de Setembro AD Valecambrense - FC Pinheirense CR Antes - SC Fermentelos CD Arrifanense - GDSC Alvarenga GD Calvão - UD Mansores GD São Roque - CRAC SC Vista Alegre - Paços de Brandão LAAC - Escolinha Rui Dolores AD Argoncilhe - UD Mourisquense ACRD Mosteirô - FC Macieirense
Brandão tem pela frente a visita a Vista Alegre, a Geração Rui Dolores desloca-se ao Parque de Jogos da Canada, reduto do LAAC, e o Arrifanense recebe o Alvarenga.
O Argoncilhe foi a única equipa do Concelho da Feira a pontuar no arranque da 1.ª Divisão. Os golos de Fábio e Serginho valeram a vitória no terreno do Macieirense.
MOMENTO DO GOLO ANULADO AO P. BRANDÃO
PIGEIRENSE ELIMINADO NAS ‘MEIAS’ DA SUPERTAÇA NACIONAL Daniela Sousa Baptista daniela.baptista@correiodafeira.pt
SUPERTAÇA NACIONAL INATEL O Pigeirense deslocouse, no passado sábado, ao Campo de Jogos de Arentim (Braga), para disputar a meia-final da Supertaça Nacional Inatel, frente ao ACRIF (Inter de Fradelos), atual detentor do título de campeão do
mundo. Acabou por ser afastado da corrida, após derrota por 1-0. A três minutos do descanso, a equipa da casa adiantou-se no marcador – por André (37’) –, que não voltou a sofrer mais alterações até ao apito final. A final da Supertaça vai ser discutida
no próximo dia 22, em Abrantes, entre ACRIF e Afeiteira (Évora), vencedor da outra meia-final. O emblema de Pigeiros alinhou com Pedro Oliveira; André Avelar, Pedro, Ima, Manú, Miguel Vieira, Henrique, Ronaldo, Luís Santos, Vitinha e Carlos Daniel.
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FUTEBOL
JUVENIS DO LOUROSA PERDEM LIDERANÇA DA SÉRIE B A surpreendente goleada sofrida frente ao Sousense atirou os lusitanistas para a segunda posição, ultrapassados pelo Padroense. Os Juniores do Feirense empataram com o FC Porto. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt NACIONAL DE JUNIORES I DIVISÃO - 1.ª Fase - Série Norte
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 5.ª Jornada CD Nacional 1 2 CD Aves Leixões SC 1 1 FC Paços Ferreira Sp. Braga 4 1 FC Famalicão FC Vizela 1 1 Rio Ave FC Gil Vicente FC 1 0 V. Guimarães CD Feirense 1 1 F. C. Porto Classificação P J V E D GM - GS Sp. Braga 11 5 3 2 0 12 - 4 CD Aves 10 5 3 1 1 9 - 7 Rio Ave FC 10 5 3 1 1 6 - 5 F. C. Porto 9 5 2 3 0 9 - 6 FC Famalicão 8 5 2 2 1 8 - 7 CD Feirense 5 4 1 2 1 8 - 6 FC P. Ferreira 5 5 0 5 0 4 - 4 Leixões SC 5 5 1 2 2 3 - 4 FC Vizela 4 4 1 1 2 4 - 5 Gil Vicente FC 4 5 1 1 3 3 - 9 V. Guimarães 2 5 0 2 3 4 - 7 CD Nacional 0 3 0 0 3 2 - 8 Próxim a Jornada - 21 de Setem bro CD Aves - FC Vizela FC Famalicão - Gil Vicente FC FC Paços de Ferreira - CD Feirense, 15h Rio Ave FC - Sp. Braga V. Guimarães - Leixões SC F. C. Porto - CD Nacional - 20/12
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - 1.ª Fase - Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Resultados - 4.ª Jornada SC Régua 0 3 Gondomar SC Académico Viseu 1 2 FC Penafiel Padroense FC 1 0 Oliveirense GD Oliveira Frades 0 2 Boavista FC UD Sousense 6 1 Lusitânia Lourosa Classificação P J V E D GM - GS Padroense FC 10 4 3 1 0 10 - 6 Lusit. Lourosa 9 4 3 0 1 13 - 8 Gondomar SC 7 4 2 1 1 9 - 6 Boavista FC 7 4 2 1 1 11 - 8 UD Sousense 6 4 2 0 2 12 - 8 FC Penafiel 6 4 2 0 2 6 - 7 Académico Viseu 5 4 1 2 1 9 - 8 Oliveirense 3 4 1 0 3 5 - 9 SC Régua 3 4 1 0 3 7 - 13 GD Oliv. Frades 1 4 0 1 3 3 - 12 Próxim a Jornada - 21 de Setem bro FC Penafiel - SC Régua Gondomar SC - GD Oliveira de Frades Lusitânia de Lourosa - Boavista FC, 15h Oliveirense - Académico de Viseu UD Sousense - Padroense FC
NACIONAL DE JUVENIS 1.ª Fase - Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 5.ª Jornada F. C. Porto 3 0 Boavista FC Lusitânia Lourosa 2 1 Académico Viseu Sp. Espinho 1 7 Padroense SC Seia FC 0 6 CD Feirense CD Tondela 2 0 Os Marialvas Anadia FC 2 0 SC Régua Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 15 5 5 0 0 19 - 0 CD Tondela 13 5 4 1 0 14 - 5 Padroense SC 12 5 4 0 1 20 - 5 Sp. Espinho 10 5 3 1 1 16 - 9 Boavista FC 10 5 3 1 1 12 - 7 CD Feirense 7 4 2 1 1 12 - 5 Lusit. Lourosa 6 5 2 0 3 10 - 11 Anadia FC 6 5 2 0 3 6 - 10 Acad. Viseu 3 5 1 0 4 6 - 12 SC Régua 3 5 1 0 4 6 - 23 Os Marialvas 0 4 0 0 4 5 - 10 Seia FC 0 5 0 0 5 1 - 30 Próxim a Jornada - 29 de Setem bro CD Feirense - Lusitânia de Lourosa, 9h Os Marialvas - Anadia FC Académico de Viseu - CD Tondela Padroense FC - Seia FC SC Régua - F. C. Porto Boavista FC - Sp. Espinho
NACIONAL DE INICIADOS I Fase - Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultado - 1.ª Jornada (em atraso) F. C. Porto 2 0 CD Feirense Classificação P J V E D GM Boavista FC 9 3 3 0 0 11 F. C. Porto 9 3 3 0 0 9 CD Feirense 6 3 2 0 1 18 Sp. Espinho 6 3 2 0 1 13 Moreirense FC 6 3 2 0 1 7 SC Salgueiros 4 3 1 1 1 11 Rio Ave FC 4 3 1 1 1 4 FC P. Ferreira 4 3 1 1 1 3 Dragon Force FC 3 3 1 0 2 2 SC Freamunde 1 3 0 1 2 2 Varzim SC 0 3 0 0 3 0 FC Cesarense 0 3 0 0 3 1 Próxim a Jornada - 22 de Setem bro Boavista FC - Varzim SC CD Feirense - SC Salgueiros, 11h Moreirense FC - F. C. Porto Rio Ave FC - Sp. Espinho SC Freamunde - FC Paços de Ferreira Dragon Force FC - FC Cesarense
GS 0 0 3 4 2 5 4 5 5 11 8 34
JUVENIS: LUS. LOUROSA X AC. VISEU FORMAÇÃO No Campeonato Nacional de Juniores da 2.ª Divisão, o Lourosa, único representante do Concelho naquele patamar, sofreu uma pesada goleada perante o Sousense, por 6-1, e perdeu a liderança para o Padroense. Artur Maia com um bis,Tiago Silva, João Martins, Serginho e Pedro – este na própria baliza – fizeram os golos dos visitados. Luís Soares apontou o tento de
honra dos lusitanistas. Na 1.ª Divisão, destaque para o empate caseiro do Feirense frente ao FC Porto (1-1). Golos, todos na primeira parte, com João Pinto a adiantar os portistas e Rodrigo Ferreira a empatar para os fogaceiros que ocupam a 8.ª posição da tabela a seis pontos do líder Sp. Braga. No que toca ao Campeonato Nacional de Juvenis, dois triunfos para os emblemas
concelhios em prova. O Feirense goleou em Seia a equipa local por 6-0, enquanto o Lourosa triunfou na receção ao Académico de Viseu por 2-1. Por fim, e apesar da pausa no Nacional de Iniciados, o Feirense realizou o jogo em atraso com o FC Porto, referente à 1.ª jornada, e acabou derrotado por 2-0. Rodrigo Malheiros e Duarte Oliveira fizeram o gosto ao pé.
JUNIORES: FEIRENSE X FC PORTO
Feirense
1
Sousense
6
Seia
0
Lus. Lourosa
2
FC Porto
1
Lus. Lourosa
1
Feirense
6
Ac. Viseu
1
Complexo Desportivo CD Feirense
Estádio 1.º de Dezembro
Estádio Municipal de Seia
Academia Forte Paixão
Árbitro: Tiago Mendes (AF Braga)
Árbitro: Carlos Pizarro
Árbitro: Paulo Afonso (AF Castelo Branco)
Feirense: Igor Bastos; Rodrigues, Marito, Nuno Sousa, Afonso Vilas Boas, Neves, Diogo Santos (Tito, 72’), Rodrigo Ferreira (Filipe Avó, 84’), Ricardo Ferreira (Diogo Barbosa, 90+3’), Vasco Gomes, Príncipe Treinador: Gonçalo Silva
Sousense: Ricardo; João Moreira, João Trigo, Miguel, Luís Filipe, Simão, Marcos Iuri (Tomás, 86’), João Pedro (João Mota, 71’), Artur Maia (Serginho, 77’), Daniel Silva (Ivo, 71’), Tiago Silva (Rudy, 77’) Treinador: Sérgio Martins
Seia: Pedro Ribeiro; Jorge Cardoso (Cajó, Int.), Bernardo, Capacete, Gabriel (Rafa, 87’), David (Cruz, 87’), Romeu, Francisco, Afonso (Xico, 87’), Pereira, João Pais Treinador: César Ferreira
Lus. Lourosa: Brito; Cafu, Duarte Carvalho, Luís, Bruno Monteiro, Bruno Costa, Simão (Vivas, 69’), Bruno Gomes (Duarte Ribeiro, 58’), Diogo Ribeiro (Kaneca, 80’), Topa, Diogo Oliveira (Nuno, 58’) Treinador: Hélder Duarte
Lus. Lourosa: Telmo; Daniel Neves, João Ribeiro, Pedro (Telmo Cardoso, 60’), André, Rodrigo Santiago, Cajó (Peguinho, int.), Estrela (Sandro, int.), João Marcelo, Hugo Martins (Fausto, 79’), Luís Soares (Villa, 79’) Treinador: Paulo Marques
Feirense: Moutela; Rui Sá, João Coelho, Alexandre, Bruno, Tavares (Nuno Mendes, int.), Daniel (Rui Ferreira, 68’), Dacosta (Lopes, 73’), João Vítor (Pedro Leonel, 73’), Francisco, Tomás Treinador: Samuel Nunes
Ac. Viseu: Rafael; Guilherme, Diogo Correia (Diogo Teixeira, 61’), Gabriel, Guilherme Ferreira (Martim, 85’), José (Rodrigo, 85’), João, Tiago Cruz, Ricardo (Rui Bazílio, 85’), Tomás Oliveira, Tomás César Treinador: Hermínio Almeida
Disciplina: Cartão amarelo a João Pedro (64’), João Ribeiro (64’), Serginho (83’)
Disciplina: Cartão amarelo a Xico (88’)
FC Porto: Francisco Meixedo; Tiago Santos, David Vinhas (Mendy, int.), Levi Faustino, Leandro Dias, Manuel Mané, Gonçalo Borges, Rafael Pereira (Ebuka, 76’), Rodrigo Auzmendi, Johan Gomez (Duarte Moreira, 87’), João Pinto (Seco Sani, 83’) Treinador: Manuel Tulipa Disciplina: Cartão amarelo a David Vinhas (10’), Príncipe (90+4’) Golos: João Pinto (6’), Rodrigo Ferreira (38’)
I NACIONAL JUNIORES Entrada pressionante do FC Porto coroada com o golo logo aos 6’. Igor repôs mal a bola com os pés, aproveitou João Pinto,com um remate rasteiro. Boa resposta do Feirense,que chega,justamente,ao empate, aos 38’, por Rodrigo Ferreira, na cobrança exemplar de um livre direito. Na 2.ª parte, mais FC Porto, mas sem criar grandes oportunidades de golo. Estas – uma para cada lado – ficaram guardadas para o final. Auzmendi atirou à trave (87’), Ricardo Ferreira obrigou Meixedo à defesa da tarde (90+2’). NC
Golos: Artur Maia (15’; 69’), Tiago Silva (18’), Pedro (39’, p.b.), Luís Soares (51’), João Martins (59’), Serginho (90+1’)
II NACIONAL JUNIORES O Lourosa viu o Sousense desbloquear o nulo aos 15’, por Artur Maia, e o segundo golo surgiu de rajada com Tiago Silva a marcar aos 18’. Antes do descanso, o emblema de Gondomar chegou ao terceiro, através de um autogolo de Pedro (39’). O máximo que a turma de Paulo Marques conseguiu no encontro foi reduzir por Luís Soares (51’). João Martins e Artur Maia, aos 59’ e 69’, respetivamente, aumentavam a vantagem e aos 90+1’ Serginho fez o 6-1 final. MB
Golos: João Vítor (2’; 15’), Rui Sá (16’; 33’), Lopes (89’), Pedro Leonel (90’)
NACIONAL JUVENIS O Feirense deslocou-se ao Estádio Municipal de Seia para disputar a 5.ª da prova e venceu por 0-6. Decorriam apenas 15 minutos e o Feirense – João Vítor (marcou aos 2’ e aos 15’) – já levava dois golos de vantagem sobre a equipa local. Quem também bisou foi Rui Sá, aos 26’ e aos 33’, e os últimos minutos da partida ainda deram espaço para chegar ao quinto e ao sexto golos. Lopes marcou aos 89’ e Pedro Leonel fez o gosto ao pé ao minuto 90. DSB
Árbitro: Renato Gonçalves (AF Guarda)
Disciplina: Cartão amarelo a Brito (23’), Ricardo (45+1’), Topa (57’), Tiago Cruz (58’) Golos: Diogo Ribeiro (15’, 50’), Guilherme (23’)
NACIONAL JUVENIS Segunda vitória da época para o Lusitânia, desta feita frente ao Académico de Viseu. Diogo Ribeiro fez o primeiro golo, aos 15’, mas Guilherme conseguiu chegar ao empate para o emblema de Viseu, aos 23’. Cinco minutos depois do descanso, Diogo Ribeiro voltou a colocar a bola no fundo da baliza de Rafael (45’), garantindo os desejados três pontos. Valeu a vitória, a ascensão de um degrau na tabela classificativa – é 7.º – somando agora seis pontos. DSB
FC Porto
2
Feirense
0
Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia Árbitro: Nélson Cunha (AF Viana do Castelo) FC Porto: Hugo Sousa; Duarte Oliveira, Mariano Regalo, Luís Gomes, Vítor Rafael (Carlos Durães, 67’), Freitas, Tiago Andrade (Rodrigo Rêgo, 36’), Tiago Campas (Martim, 13’), Leonardo Oliveira (Gonçalo Bastos, int.), Guilherme Belinha, Rodrigo Malheiros (Rafael Vilela, 67’) Treinador: Sérgio Ferreira Feirense: Martim Goianes; Ivo Galeão, Jyta, Daniel Neves, Martim Costa, Mendes (Fred, 70’), Guga Marinho (Ivo Granja, 70’), Francisco, Marco Almeida (Rafael Costa, 61’), Diogo Silva (António, 51’), Cauá Treinador: André Teixeira Disciplina: Nada a assinalar Golos: Rodrigo Malheiros (67’), Guilherme Belinha (70’)
NACIONAL INICIADOS O Feirense deslocou-se ao Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/ Gaia para disputar a partida em atraso referente à 1.ª jornada – o jogo foi adiado devido ao facto de os dragões se encontrarem num torneio fora do país –, frente ao FC Porto, e saiu derrotado por 2-0. Os golos da partida surgiram apenas depois do descanso, com Rodrigo Malheiros a fazer o primeiro, aos 55’, e Guilherme Belinha a fazer o 2-0, 15 minutos depois (70’). DSB
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FUTEBOL/FUTSAL
Arquivo
Estreante Mozelos inicia campanha na Gafanha do Carmo Os pupilos de Augusto Costa vão estrearse no patamar máximo do futsal aveirense na Gafanha do Carmo, frente ao BeiraRia. O Arrifanense recebe o ARCA e a Juventude Fiães defronta o Cucujães, campeão da 2.ª Divisão em 2018/19.
S. JOÃO DE VER, VENCEDOR DA PROVA EM 2018/19
Taça de Aveiro arranca com três dérbis feirenses Relâmpago Nogueirense-Sanguedo, Romariz-Milheiroense e LobãoMosteirô são os três dérbis entre equipas de Santa Maria da Feira que disputam a primeira eliminatória da prova.
I DISTRITAL FUTSAL O calendário de 2019/20 do mais alto patamar da modalidade, no distrito de Aveiro ditou a deslocação do Mozelos, que subiu de divisão na época transata, à Gafanha do Carmo para defrontar o Beira-Ria. A primeira jornada está datada para 19 de outubro. O clube melhor classificado em 2018/19, o Arrifanense, vai estrear-se perante os seus adeptos, no Pavilhão Municipal da Escola Básica 2,3 de Arrifana, frente ao ARCA, emblema da Aguada de Baixo (Águeda). Por sua vez, a Juventude Fiães desloca-se até à Vila de Cucujães, município de Oliveira de Azeméis, para defrontar a equipa local, campeã em título da 2.ª Divisão. O primeiro dérbi entre equipas de Santa Maria da Feira acontece à quarta jornada, com a Juventude Fiães a medir forças, em casa, com o Arrifanense. O Mozelos tem de esperar até à oitava ronda da prova para disputar o primeiro dérbi, em casa, frente à Juventude Fiães. Arquivo
Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
TAÇA DE AVEIRO O quadro de jogos referente à primeira eliminatória da Taça Distrito de Aveiro foi divulgado na quartafeira, dia 11, e fica marcado pelos três embates entre equipas do Município de Santa Maria da Feira. Os encontros estão agendados para o dia 22. Romar iz-Milheiroense, R e l â m p a g o N o g u e i re n s e Sanguedo e Lobão-Mosteirô são os encontros entre emblemas f eirenses. Relativamente às restantes equipas do Concelho
que entram em prova já na p r i m e i ra ro n d a , d e s t a q u e para o encontro entre Tarei e Real Nogueirense e Nogueira da Regedoura e Macieira de Cambra. I s e n t o s , t a m b é m d a Fe i ra , fica o Caldas de S. Jorge e o recentemente criado Florgrade. Foram sorteados onze desafios, sendo que 17(!) equipas ficaram isentas e avançam diretamente para a próxima ronda. Recorde que no ano transato, a final da referida prova, realizada
no Estádio Municipal de Aveiro, foi disputada por dois emblemas de Santa Maria da Feira. O S. João de Ver de Ricardo Maia acabou por levar a melhor sobre o Fiães de Narciso Ratinho, por 2-1, com um bis da autoria de Alex Brandão (40’ e 41’). Para os fianenses, marcou Manú Alves (77’). Como habitual, o vencedor da Taça Distrito de Aveiro ganha o direito de participar na Taça de Portugal, prova rainha do futebol português.
Lobão dá as ‘boas-vindas’ ao Florgrade no arranque da 2.ª Distrital O sorteio ditou que o mais recente clube do município de Santa Maria da Feira, Florgrade, irá estrear-se em Lobão frente à equipa local. Há mais um dérbi feirense que opõe o Caldas de S. Jorge ao Nogueira da Regedoura. Arquivo
MILHEIROENSE x ROMARIZ II DISTRITAL É já no próximo dia 29 de setembro que arranca a 2.ª Divisão, o último patamar d o f u t eb o l ave i re n s e, c o m destaque para os dois dérbis entre equipas de Santa Maria
da Feira. A re c e n t e m e n t e c r i a d a equipa Florgrade desloca-se ao Campo de S. Tiago para defrontar a equipa local, o Lobão, enquanto o Caldas de S.
Jorge será anfitrião do Nogueira da Regedoura. A equipa B do Lusitânia de Lourosa, também estreante na competição, vai até Nogueira do Cravo para medir forças com o Real Nogueirense. Já o Tarei visita o Válega. O Mosteirô, que na época transata consentiu a descida de divisão, e que em 2019/20 será orientado novamente por Joaquim Cardoso, joga fora de portas, frente ao Santiais, e o Romariz desloca-se ao reduto do Macieira de Cambra. O Relâmpago Nogueirense joga em Fermedo frente à formação local, enquanto o Sanguedo recebe o Vila Viçosa. Por fim, o M i l h e i ro e n s e j o g a r á n a condição de visitado frente ao S. Martinho.
S. João de Ver e Lourosa estreiam-se fora de portas As duas novas equipas de Santa Maria da Feira a disputarem a 2.ª Divisão de Aveiro, S. João de Ver e Lusitânia de Lourosa, arrancam o campeonato enquanto visitantes, respetivamente, frente a Angeja e Always Young. II DISTRITAL FUTSAL São quatro as equipas de Santa Maria da Feira em prova durante a temporada 2019/20 e o sorteio ditou que as duas estreantes, S. João de Ver e Lusitânia de Lourosa, comecem fora de portas. A competição arranca a 5 de outubro. O S. João de Ver, de regresso à modalidade, vai começar a prova em Albergaria-a-Velha, no Pavilhão Polidesportivo de Angeja, frente à turma local. Já o também estreante Lusitânia de Lourosa vai até Vagos, Aveiro, para defrontar o Always Young. O Lamas Futsal entra em cena no Pavilhão Comendador Henrique Amorim frente ao ACR Vale de Cambra e o Gião recebe o Maceda, emblema oriundo da Liga Census. Não será preciso esperar muito pelos primeiros dérbis entre emblemas de Santa Maria da Feira até porque, na segunda jornada, o Lusitânia de Lourosa recebe o Gião e o Lamas Futsal visita o S. João de Ver. Arquivo
LAMAS x GIÃO
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MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS/FUTSAL I DIVISÃO DISTRITAL
EQUIPA TREINADOR
Arrifanense
Juventude Fiães
Mozelos
PERMANÊNCIAS
ENTRADAS
SAÍDAS
AGENDA
Rúben Duarte, Rúben Silva; Miguel Santos, Gabriel Silva, Miguel Silva
Cardoso (Lamas Futsal); André Costa (Cucujães), Pedro Pinho (Gião), Ricardo Pinheiro (Gião), Carlos Correia (Gião), Dani (PARC), Tiaguinho (Juventude Fiães), Zidane (Mosteirô)
Artur Alves (Juventude Fiães); Torres (Juventude Fiães), Carlos Filipe (Mozelos), Vasco (Mozelos), Luís Cruz (Mozelos), Fábio Marques (Gião), Rafael Gomes (Lourosa), Piro (?), Sandro (?), Luís Pinto (?), Rafa (?)
Início do Campeonato vs. ARCA – (19/10, 18h)
Mika, Macieira, Carlitos, Mesquita, Maric, Gabi
Salgueiro (Miramar), Artur Alves (Arrifanense), João Poeta (Unidos Pinheirense); Ricardo Leite (Silvalde), Tiago Monteiro (Unidos Pinheirense), Torres (Arrifanense), Fabinho (Arsenal Parada), João Maio (São Mateus), Marcelo (Juventude Fiães Sub-20)
Tono (?), Fábio (?), Sérgio (?); André Moreira (?), Mix (Cucujães), Bubu (PARC), Diogo Cardoso (?), Tiaguinho (Arrifanense),
Início do Campeonato vs. Cucujães – (19/10, 18h)
António; Júnior, Marinho, Toka, Tiago Silva, Artur
Bruno Ricardo (Silvalde); Rui Silva (Gramidense Infante); Patrick (Balantuna), Carlos Filipe (Arrifanense), Luís Cruz (Arrifanense), Vasco (Arrifanense), Bruno Teixeira (Águas Santas), Fábio Faria (Desp. Aves), Dioguinho (Póvoa Futsal), Pedro Moura, Olhinho (Boavista)
Rui Silva (?), Relvas (?); Tiaguinho (?), Hugo (?), Bruno Pinto (Arcozelo), Ramalho (S. João de Ver?), Salvaterra (Lourosa), João Barros (Arada), Ribas (?), Fábio Martins (?), Pika (Arada), Paulo Ferreira (?)
Início do Campeonato vs. Beira-Ria – (19/10, 18h30)
Pedro Correia
Élio Almeida
Augusto Costa
II DIVISÃO DISTRITAL
Lamas Futsal
Gião
S. João Ver
Lourosa
Nuno Vendeira, Fábio Gaio, Álvaro, Luís Henrique, Rafael Neves, Zé Castro
Chasco (Saavedra Guedes), André Alves, Samuel Pinto (Silvalde); China (Saavedra Guedes), Duarte Vendeira (Maceda), Rúben (Argoncilhe),
Cardoso (Arrifanense), Carvalho (?); Vieira (retirado), Alexandre (?)
Início do Campeonato vs. ACR Vale de Cambra – (05/10, 18h)
Amarelo, Fábio Pinto; Quim Zé, Marquito, Russo, Marcelo, Bruno Valença, André Sousa, Luís Neto
Ricardo Vieira (Arouca); Gueu (Juventude Fiães Sub-20), Bruno Alão (Juventude Fiães Sub-20), Pedrinho (Fonte da Moura), Fábio Marques (Arrifanense), Tiaguinho (Caldas de S. Jorge), Xavi Preto (PARC)
Pião (?), Álvaro João (?); Pedro Pinho (Arrifanense), Gabriel (Lusitânia de Lourosa), Tiago Tavares (Cucujães), Jaime Paiva (retirado), Carlos Correia (Arrifanense), Ricardo Pinheiro (Arrifanense), Serginho (?), Ricardo Lima (?), Rui Marques (?)
A definir
-
-
-
Início do Campeonato vs. Angeja – (05/10, 18h)
-
Jorge Oliveira (Juv Futsal Team), Zé Fernando (Fiães); Vítor Silva (Cadinha), Rúben Assunção (PARC), Jonathan (PARC), Vítor Gomes (PARC), Paulinho (Perosinho), Pichel (Lamas Futsal), Marcelo Sá (Fiães), Gabriel (Gião), Tiago Quelhas (Perosinho), Rúben Silva (Fiães), Rafael Gomes (Arrifanense), Salvaterra (Mozelos)
-
Início do Campeonato vs. Always Young – (05/10, 18h)
Sérgio Rocha
Alcino Rodrigues
Vítor Coelho
Renato Teixeira
OBJETIVO PRINCIPAL DO MOZELOS PASSA PELA MANUTENÇÃO Augusto Costa garante que o grande objetivo da época 2019/2020 é “a manutenção na Primeira Divisão”, alcançada na temporada passada, no segundo lugar do pódio. Daniela Sousa Baptista daniela.baptista@correiodafeira.pt
CAMPEONATO GRANDE HOTEL DE LUSO Augusto Costa, que vai voltar a comandar os trabalhos do Mozelos, recémpromovido ao patamar máximo da modalidade no distrito de Aveiro, tem como principal objetivo “a manutenção. Queremos, claramente, consolidar a nossa equipa, crescer, e principalmente
conseguir a manutenção. É uma divisão mais intensa, com equipas c o m m a i s q u a l i d a d e, m a i s experiência e melhores plantéis, e é lógico que o desafio é muito maior”, afirma o treinador. Quanto ao plantel, “mantivemos seis jogadores da equipa do ano passado, aqueles que nós queríamos e quando lhes fizemos
o convite, aceitaram todos. Depois fomos vendo consoante as nossas necessidades”, explicou. O plantel está “oficialmente fechado”, sendo Olhinho, exBoavista e jogador, que pode atuar enquanto Ala ou Pivô e que passou pelo Arrifanense na época 2016/17, a mais recente e última contratação.
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MODALIDADES Nos 50m mariposa, 50m costas e 100m livres
IVO ROCHA BATE TRÊS RECORDES NACIONAIS NO MUNDIAL DE LONDRES
Carlos Fontes
Novas tecnologias, hábitos antigos DR
VAR e redes sociais – virtudes e defeitos
NATAÇÃO ADAPTADA Ivo Rocha bateu o recorde nacional dos 50m mariposa, 50m costas e 100m livres, durante a semana transata, no Mundial de Londres. Nos 50m mariposa, terminou a prova em 44,53 segundos. O anterior máximo nacional já pertencia ao atleta da Feira Viva (45,54s a 19 de agosto de 2018).
Já nos 50m costas, fez 47.11s (-0.14s) do recorde anteriormente vigente. A última prova em que competiu acabou com novo recorde nacional. Desta feita, nos 100m livres, fez 1.26,97m (-0.6). “No último dia de Mundial, estabeleci um novo recorde nacional nos 100m livres. Saio deste Mundial com três recordes nacionais em cinco provas e satisfeito por
ter cumprido parte dos meus objetivos. Terminada a época, concluo que foi um ano muito bom para mim, de enorme crescimento e superação. Termino o ano com recordes pessoais e nacionais em todas as disciplinas que existem para a minha categoria”, escreveu Ivo Rocha na sua página oficial da rede social Facebook.
EQUIPAS DO ACADÉMICO DA FEIRA INICIARAM NOVA ÉPOCA Luís Higino
HÓQUEI EM PATINS A equipa principal de hóquei em patins do Académico da Feira iniciou a preparação para a participação no Campeonato Nacional da 3.ª Divisão. Sob a orientação técnica de Alexandre Saraiva e Miguel Resende, o plantel conta para já com os seguintes jogadores: Rui Andrade e Nuno Magalhães (exInfante Sagres) ambos guardaredes, Artur Couto, Pedro Silva, Tozé Silva, João Santos, Tibério Carvalho, Bruno Fernandes, e Bruno Moreira (ex-Académica de Espinho). O presidente Amadeu Pinto, que no mês de julho foi reconduzido no cargo por mais dois anos, aponta como objetivo principal a subida de divisão. O Académico da Feira foi integrado na Zona Centro da 3.ª Divisão e na 1.ª jornada, agendada para 13 de outubro, desloca-se aos Açores para defrontar o Marítimo SC. A apresentação da equipa principal está agendada para domingo, dia 22 de setembro, às 18h30, no Pavilhão da Lavandeira, perante a equipa do União de Paredes. No
intervalo desfilarão os atletas da formação do clube. As camadas jovens do Académico da Feira também já se preparam com vista à participação nos Campeonatos Regionais de Aveiro/Coimbra. Esta época a grande novidade foi a criação de uma equipa no escalão de Sub-23, que vai competir no Campeonato Regional do Porto. Entretanto, a equipa feminina do Académico da Feira vai participar no escalão principal do Nacional
Feminino, onde competirão as melhores equipas nacionais. A equipa que terá José Reis como treinador, conta com as seguintes jogadoras: Joana Reis, Mónica Alho, Joana Santos, Ana Sofia Reis, Cátia Gomes, Sofia Portugal, Marlene Moreira, Inês Cardoso, Joana Teixeira, Sofia Ferreira, Tatiana Pereira e Caitlin Johnes. A 1.ª jornada do está agendada para o dia 13 de outubro e o Académico da Feira desloca-se ao pavilhão do Atlético do Tojal.
CANTO-CURTO José Mourinho, um dos mais renomados treinadores do futebol mundial afirmou, não muito convencido das virtudes desta nova tecnologia que foi introduzida no futebol, que “o VAR pode servir para reduzir o erro humano”. Desde o início da chegada do VAR ao futebol português – afinal ao futebol, pois nisso fomos pioneiros – que não sou seu defensor. Nada contra a tecnologia, tudo contra o modo como é usada e, sobretudo, por quem é usada. O tempo que decorreu após o início da sua chegada ao futebol já é mais que suficiente para constatar quão polémica tem sido a sua utilização. Exemplos? Tantos! Grandes penalidades indiscutíveis que passaram em claro, lances perfeitamente normais transformados em grande penalidades, faltas para vermelho que nem de amarelo foram sancionadas, agressões de bradar aos céus que nem sequer mereceram a atenção do homem do apito… nem dos ‘olheiros’ que bem instalados, e muito bem remunerados, têm por missão “reduzir o erro humano”; enfim, uma panóplia de situações que em nada prestigiam o futebol. Isto para não falar no entusiasmo com que se festeja um golo… uns minutos depois transformado em deceção… porque, uns segundos antes (por vezes mais de um minuto), a meio-campo, o VAR vislumbrara uma falta de um jogador, que ninguém no estádio viu, que não foi, portanto, sancionada pelo árbitro, mas que a um qualquer fiscal, munido de lupa, sátrapa dos tempos modernos, não passou despercebida. Nada contra as novas tecnologias… quando bem usadas. E este VAR não está a ser bem usado. Muito pelo contrário. Podem os seus defensores – alguns com as melhores intenções – clamar pelas suas virtudes. O tempo que decorreu após a sua entrada em serviço mostra o contrário… mesmo reconhecendo que aqui e ali tem corregido erros crassos. Mas, por serem erros crassos, deveriam, se em campo estivesse um juiz competente, serem evitados. Não é a mesma coisa. Mas há ali algumas semelhanças. As redes sociais. Deveriam, também, ser uma ‘boa ferramenta’. Deveriam…, mas quase sempre não são. Porque nós – eu incluído – não as usamos como devíamos. Usamo-las para dar a nossa opinião – e até aí nada a obstar – mas, por vezes, entramos em ‘diálogo’ com outros utilizadores (amigos ou não) para ‘chatear’. Reconheço que sou um deles. Por vezes, sobretudo quando se aborda o tema futebol, contesto o ‘post’ deste ou daquele, só para despoletar uma ‘guerra’. E exageramos… Mas o pior de tudo é quando os interlocutores não gostam da brincadeira e nos excluem do naipe dos seus amigos! Felizmente que não sou ‘vidrinho’, como se diz por cá, na nossa terra, não sou dos que ‘levam a mal por tudo, e por nada’. Mas respeito aqueles que o são. Como dizia o antigo defesa esquerdo do FC Porto, dos anos 60, Osvaldo Cambalacho, “cada cal, cada cal”. Não estamos contra as tais novas tecnologias. Mais arcaicas, mais velhas, menos velhas, ou mais recentes, todas as tecnologias são bem-vindas. O problema está no seu uso. VAR e Redes Sociais são instrumentos que se saúdam. Mas quando deles fizermos boa utilização. E fazemos sempre?
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modalidades
AJM/FC Porto conquista Cotesi Cup VOLEIBOL A AJM/FC Porto c o n q u i s t o u a C o t e s i C u p, c o m p e t i ç ã o re a l i z a d a e m Nogueira da Regedoura, mais especificamente no Pavilhão do Centro Social Luso Venezolano, casa da equipa sedeada em Santa Maria da Feira, entre 14 e 15 de setembro. Na final, depois de ultrapassar o Sp. Braga, a AJM/FC Porto encontrou o Porto Vólei, que eliminou o Castelo da Maia na outra meia-final, e triunfou por esclarecedores 3-0 (25-23, 25-13 e 25-21). No jogo para decidir o 3.º e 4.º classificado, o Castelo da Maia foi superior ao Sp. Braga.
B0LA NAS REDES cercilamas
António Diamantinho Rocha ergue Taça de Portugal T I R O D E S P O R T I VO N a categoria de Super Veteranos e em representação do Clube de Caçadores e Pescadores de Milheirós de Poiares, depois de se ter sagrado bicampeão nacional, António Diamantinho Rocha ergueu a Taça de Portugal (pelo segundo ano consecutivo) em TRAP5. Pela Seleção Nacional foi já bicampeão europeu, individual e coletivamente. No Campeonato do Mundo foi bi vice-campeão, a nível individual, e bicampeão do Mundo no coletivo.
Os atletas praticantes de voleibol da CERCI de Santa Maria de Lamas foram recebidos pela Academia José Moreira/ FC Porto. scsjver “Obrigado aos Red Lions que marcaram presença no jogo da Taça de Portugal”
Feirense perde com o FC Porto B na apresentação aos sócios A N D E B O L O Fe i re n s e apresentou-se a sócios, adeptos e simpatizantes ontem, domingo, pelas 19 horas no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira, e saiu derrotado, 23-19, pela equipa secundária do FC Porto. A apenas uma semana do regresso oficial à competição, o Feirense procurou durante o último fim de semana afinar os motores e, no sábado, deslocouse a Leiria para disputar o Torneio do Sismaria no qual defrontou a equipa organizadora, o Sporting B e ainda o Póvoa. O Feirense irá defrontar, na qualidade de visitado, o Xico Andebol, no próximo fim de semana, um jogo a contar para a 1.ª jornada da 2.ª Divisão Nacional.
“Uma manhã de emoções diferentes mas unidas pelo desporto”
N o f e m i n i n o , o Fe i re n s e organizou o Billas Cup, torneio de preparação para as juniores,
no qual marcaram presença as equipas de Almeida Garrett, BECA, Didaxis e Alavarium.
O S. João de Ver agradeceu à claque do clube o apoio na partida da prova rainha, apesar da eliminação. ctpbrandao
“Torneio de Outono. Vencedora Singulares: Patrícia Couto” A tenista brandoense derrotou Bárbara Balancho (LTC Foz) por 6-1 e 6-2 e venceu, em singulares, o Torneio de Outono.
ud.mourisquense
Oscar Pelegrí foi quinto no 15.º Trofeo Internacional Ciutat de Barcelona CICLISMO Oscar Pelegrí alcançou o quinto lugar, no último sábado, dia 14, na 15.ª edição do Trofeo Internacional Ciutat de Barcelona – VI Memorial Miquel Poblet, disputado no Velódromo d’Horta. O ciclista da Vito-Feirense-Pnb fechou a disciplina olímpica com 102 pontos, ficando a vitória para o irlandês Mark Downey, com
145, seguindo-se o compatriota Fintan Ryan, com 141, e o italiano Michele Scartezzini, com 124 pontos.
João Barbosa e Pedro Andrade entre os primeiros na Póvoa de Lanhoso
João Barbosa e Pedro Andrade integraram o grupo que discutiu
a vitória da Clássica Rota da Filigrana, na Póvoa de Lanhoso, e terminaram o dia em 15.º e 19.º, respetivamente. Em balanço, o diretor desportivo, Joaquim Andrade, afirmou que “viemos para esta corrida apenas com corredores Sub-23, e eles estiveram entre os melhores, sempre que houve dureza ou alguma dificuldade”.
“Deu-se um incêndio na parte exterior e encostado à bancada norte, no entanto já extinto” O Mourisquense, adversário do Arrifanense na 1.ª jornada da 1.ª Divisão, agradeceu à Junta de Valongo do Vouga e aos Bombeiros de Águeda pela rapidez no combate ao referido incêndio.
30
16.SET.2019
TABELAS CLASSIFICATIVAS/DIVERSOS DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 2.ª Jornada São João de Ver 1 2 SC Esmoriz AD Taboeira 1 0 Sp. Espinho Fiães SC 1 0 SC Paivense União de Lam as 1 1 UD Mourisquense CD Arrifanense 0 3 CD Feirense AA Avanca 7 0 SC Fermentelos FC Cesarense 2 1 AD Argoncilhe AD Sanjoanense 4 0 SC Alba LAAC 30-out RD Águeda Classificação P J V E D GM - GS AA Avanca 6 2 2 0 0 13 - 2 AD Sanjoanense 6 2 2 0 0 7 - 0 CD Feirense 6 2 2 0 0 5 - 1 AD Taboeira 6 2 2 0 0 5 - 2 Fiães SC 4 2 1 1 0 1 - 0 FC Cesarense 3 2 1 0 1 3 - 3 SC Esmoriz 3 2 1 0 1 4 - 5 União de Lam as 1 1 0 1 0 1 - 1 UD Mourisquense 1 1 0 1 0 1 - 1 RD Águeda 1 1 0 1 0 1 - 1 Sp. Espinho 1 2 0 1 1 0 - 1 CD Arrifanense 1 2 0 1 1 1 - 4 LAAC 0 0 0 0 0 0 - 0 São João de Ver 0 1 0 0 1 1 - 2 SC Paivense 0 2 0 0 2 0 - 4 SC Alba 0 1 0 0 1 0 - 4 AD Argoncilhe 0 2 0 0 2 3 - 8 SC Fermentelos 0 1 0 0 1 0 - 7 Próxim a Jornada - 21 de Setem bro CD Feirense - LAAC RD Águeda - AD Sanjoanense SC Alba - Fiães SC Sp. Espinho - São João de Ver SC Fermentelos - FC Cesarense SC Paivense - AD Taboeira AD Argoncilhe - CD Arrifanense UD Mourisquense - SC Esmoriz União de Lam as - AA Avanca
DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 1.ª Jornada AA Avanca 1 0 GD Gafanha FC Cortegaça 0 1 CD Feirense FC Arouca 2 1 Severfintas AD Sanjoanense 0 0 AD Taboeira FC Cesarense 1 0 Anadia FC RD Águeda 5 0 SC Alba Oliveirense 10 0 AC Cucujães SC Paivense 1 1 Fiães SC SC Beira-Mar 18-dez CD Estarreja Classificação P J V E D GM Oliveirense 3 1 1 0 0 10 RD Águeda 3 1 1 0 0 5 AA Avanca 3 1 1 0 0 1 CD Feirense 3 1 1 0 0 1 FC Arouca 3 1 1 0 0 2 FC Cesarense 3 1 1 0 0 1 AD Sanjoanense 1 1 0 1 0 0 AD Taboeira 1 1 0 1 0 0 SC Paivense 1 1 0 1 0 1 Fiães SC 1 1 0 1 0 1 SC Beira-Mar 0 0 0 0 0 0 CD Estarreja 0 0 0 0 0 0 GD Gafanha 0 1 0 0 1 0 FC Cortegaça 0 1 0 0 1 0 Severfintas 0 1 0 0 1 1 Anadia FC 0 1 0 0 1 0 SC Alba 0 1 0 0 1 0 AC Cucujães 0 1 0 0 1 0 Próxim a Jornada - 21 e 22 de Setem bro AD Taboeira - SC Beira-Mar - 21/09 Severfintas - FC Cesarense AC Cucujães - RD Águeda CD Estarreja - Oliveirense Anadia FC - CD Feirense Fiães SC - AD Sanjoanense FC Cortegaça - AA Avanca GD Gafanha - SC Paivense SC Alba - FC Arouca
GS 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 2 1 5 10
DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 1.ª Jornada CD Feirense 8 0 AA Avanca Anadia FC 1 4 AD Sanjoanense Oliveira do Bairro 0 1 Fiães SC CD Arrifanense 0 1 SC Paivense CD Estarreja 4 0 SC Beira-Mar Oliveirense 10 0 GDR Soutelo GD Gafanha 0 12 Sp. Espinho SC Alba 02-out Lusitânia Lourosa ADF Anta 28-dez AC Cucujães Classificação P J V E D GM - GS Sp. Espinho 3 1 1 0 0 12 - 0 Oliveirense 3 1 1 0 0 10 - 0 CD Feirense 3 1 1 0 0 8 - 0 CD Estarreja 3 1 1 0 0 4 - 0 AD Sanjoanense 3 1 1 0 0 4 - 1 Fiães SC 3 1 1 0 0 1 - 0 SC Paivense 3 1 1 0 0 1 - 0 SC Alba 0 0 0 0 0 0 - 0 Lusit. Lourosa 0 0 0 0 0 0 - 0 ADF Anta 0 0 0 0 0 0 - 0 AC Cucujães 0 0 0 0 0 0 - 0 Oliveira do Bairro 0 1 0 0 1 0 - 1 CD Arrifanense 0 1 0 0 1 0 - 1 Anadia FC 0 1 0 0 1 1 - 4 SC Beira-Mar 0 1 0 0 1 0 - 4 AA Avanca 0 1 0 0 1 0 - 8 GDR Soutelo 0 1 0 0 1 0 - 10 GD Gafanha 0 1 0 0 1 0 - 12 Próxim a Jornada - 21 e 22 de Setem bro AA Avanca - GD Gafanha - 21/09 AD Sanjoanense - CD Arrifanense AC Cucujães - Lusitânia de Lourosa CD Estarreja - ADF Anta Fiães SC - Oliveirense SC Alba - Anadia FC Sp. Espinho - Oliveira do Bairro SC Paivense - CD Feirense GDR Soutelo - SC Beira-Mar
POSTOS DE VENDA ESPINHO Papelaria Atlântico Norte (Centro) Papelaria Bessa CORTEGAÇA Papelaria Miranda SÃO PAIO DE OLEIROS Papelaria Papelópia Padaria da Quebrada PAÇOS DE BRANDÃO Papelaria Letra Legível e Esmoriz Papelaria Menezes Papelaria A. Santos RIO MEÃO Café Zé das Micas
Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro SÃO JOÃO DE VER Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Quiosque dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge FIÃES Café Avenida Bombas GALP Papelaria Coelho Casa Gama II LOUROSA Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Bombas CEPSA / ELF C+S Feira dos Dez Padaria/Pastelaria Caracas II Tabacaria Piscinas de Lourosa A. M. Informática S. M. LAMAS Café–Restaurante Parque Café do Zinho Corks e Manias (INTERMARCHÉ) Carnicópias Bombas REPSOL MOZELOS Quiosque Santa Luzia Café do Murado ARGONCILHE Quiosque da Igreja Pereira & Avelar VERGADA Café Vergada MOZELOS Casa Danibruno SANGUEDO Café Melo Café Danúbio A. M. Informática LOBÃO Padaria Jardim 2 Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo GUISANDE Bombas BP GIÃO Bombas FIAVERDE CANEDO Kiosque INTERMARCHÉ L iv ra r i a / Pa p e l a r i a GIFT Café Suldouro LOUREDO Bombas de Louredo ROMARIZ Quiosque de Romariz MILHEIRÓS DE POIARES Papelaria ABC Papelaria Milheiroense ARRIFANA Kiosque INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Seara Café Zubel Bombas BP Bombas PETROVAZ Palavras e Cigarros (Pingo Doce) ESCAPÃES Bazar Marlú Café Afri-Bar
A CARGO DA NOTÁRIA
Márcia Almeida Rola
JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que, neste Cartório e no livro de notas para escrituras diversas, número 54-A de folhas sessenta e uma a folhas sessenta e duas verso, se encontra exarada uma escritura de justificação notarial, outorgada em onze de setembro do ano em curso, na qual, ARMANDO PINTO DA ROCHA e mulher MARGARIDA ALVES TEIXEIRA, casados no regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Lourosa, concelho de Santa Maria da Feira, onde residem na Rua Escola C+S, número 218, contribuintes fiscais números 136168728 e 136168736, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do seguinte prédio: URBANO - composto por terreno tipo “outros”, sito na Rua Escolas C+S, Lugar da Lavoura, freguesia de Lourosa, concelho de Santa Maria da Feira, a confrontar do norte com António Henriques Ribeiro, do sul com Gaspar Sousa, do nascente com Armando Pinto da Rocha e do poente com Marina Dias Tavares, com a área de cento e quarenta e cinco metros e cinquenta e dois decímetros quadrados inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4353, com o valor patrimonial e atribuído de quatrocentos e setenta euros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Santa Maria da Feira. O certo, porém, é que os justificantes, não possuem título formal que legitime o seu domínio sobre o dito prédio, o qual veio à sua posse, por compra verbal feita a Américo dos Santos Oliveira e mulher Beatriz Coelho de Carvalho Oliveira, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram na Rua Anselmo Braancamp, número 26, no Porto, por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove. Não obstante isso, os justificantes têm usufruído o mencionado prédio, usando todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém, tudo isto durante mais de vinte anos, até à presente data. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, eles, justificantes, adquiriram o referido prédio por usucapião, título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. ESTÁ CONFORME AO ORIGINAL. Cartório Notarial de Seixezelo - Vila Nova de Gaia, onze de setembro de dois mil e dezanove. A Notária, (Lic. Márcia Almeida Rola) “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6119 de 16/09/2019
EDITAL
Constituição de Bolsas de Agentes Eleitorais
Eleição para a Assembleia da República - 08 de Outubro de 2019 EMIDIO FERREIRA DOS SANTOS SOUSA, Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, torna público que, nos termos do número 1 do artigo 4.º, da lei n.º 22/99, de 21 de abril, com a alteração introduzida pela lei 18/2014, de 10 de abril, encontram-se abertas inscrições, até ao dia 05 de setembro, para Recrutamento de Agentes Eleitorais. O número de agentes eleitorais a recrutar por Freguesia dependerá, cumulativamente do número de mesas a funcionar em cada uma e do número de membros necessários para cada mesa (5 elementos), acrescido do dobro. Os agentes eleitorais exercem funções de membros das mesas nas situações previstas na lei n.º 22/99, de 21 de abril, com a alteração introduzida pela lei 18/2014, de 10 de abril. Os membros da mesa têm direito a uma gratificação fixada nos termos da referida lei n.º 22/99, isenta de tributação, na sua redação atualizada, isenta de tributação. Mais faz saber que, os candidatos à bolsa devem inscrever-se, junto da Câmara Municipal ou da Junta de Freguesia da sua circunscrição, mediante o preenchimento do boletim de inscrição. Para constar se lavrou este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo. E eu Maria da GraçaCoelho dos Santos, Chefe da Divisão de Administração Geral, do Município de Santa Maria da Feira, o fiz lavrar e subscrevi. Paços do Município de Santa Maria da Feira, e Divisão de Administração Geral, 21 de agosto de dois mil e dezanove. O Presidente da Câmara Municipal, (Emídio Ferreira dos Santos Sousa, Dr.) “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6119 de 16/09/2019
PELOURO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E URBANISMO Processo n° 348/2019/URB Local: SÃO JOÃO DE VER Requerente: 4lean, Lda. e-mail do destinatário: clementina.dinis@4lean.net Aviso N° 28477/2019/INT
Nos termos do disposto no art. 78º do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que esta Câmara Municipal, emitiu em quatro de setembro do ano em curso, em nome de 4LEAN, Lda., pessoa coletiva n.º 509 335 098, um aditamento ao alvará de loteamento n.º 7/2012/ALT, emitido em 27/09/2012, em nome de AEP – Associação Empresarial de Portugal, que incidiu sobre o (s) prédio (s) sito (s) no Lugar de Beire, freguesia de São João de Ver, deste concelho. O presente aditamento titula as alterações ao alvará n.º 7/2012/ALT, de 27/09/2012, nos seguintes aspetos: a) Lote alterado – Lote n.º 31. b) Lotes aditados – Lotes n.ºs 53 e 54. c) Área total do lote alterado e aditados – 8.847,00 m2. d) Área total de construção – 8.609,90 m2. e) Volume total de construção – 59.607,00 m3. f) Número de pisos acima da cota de soleira - 2 pisos. g) Número de lotes para comércio+serviços+indústria+armazém – 3 lotes. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 05/09/2019 O/A Diretor(a) de Departamento Por (sub) delegação: Ilda Maria Cardoso de Almeida “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6119 de 16/09/2019
PELOURO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E URBANISMO Processo n° 1165/2018/URB Local: SÃO JOÃO DE VER Requerente: Exemplos Robustos, SA Aviso N° 26553/2019/INT
Nos termos do disposto no art.º 78º do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que esta Câmara Municipal, emitiu em seis de agosto do ano em curso, em nome de Exemplos Robustos, S.A., pessoa coletiva n.º 514 177 608, um aditamento ao alvará de loteamento n.º 9/2010/ALV, emitido em 2010/10/15, em nome de Lima Rodrigues – Imobiliária, S.A., que incidiu sobre o (s) prédio (s) sito (s) em Rua do Libório, Lugar de Souto Redondo, da freguesia de São João de Ver, deste concelho. O presente aditamento titula as alterações ao alvará n.º 9/2010/ ALV, de 2010/10/15, nos seguintes aspetos: a) Lote alterado – Lote n.º 39. b) Área total do lote alterado – 1.695,00 m2. c) Área total de construção – 745,00 m2. d) Volume total de construção – 1.773,00 m3. e) Número de pisos acima da cota de soleira - 2 pisos. f) Número total de fogos – 1 fogo. g) Número de lotes para habitação – 1 lote. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 14/08/2019 O/A Diretor(a) de Departamento Por (sub) delegação: Ilda Maria Cardoso de Almeida “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6119 de 16/09/2019
PELOURO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E URBANISMO Processo n° 1113/2018/URB Local: NOGUEIRA DA REGEDOURA Requerente: Luís Sérgio Santos Oliveira e-mail do destinatário: eixo31@gmail.com Aviso N° 27353/2019/INT
Nos termos do disposto no art.º 78º do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que esta Câmara Municipal, emitiu em dezanove de agosto do ano em curso, em nome de Luís Sérgio Santos Oliveira, contribuinte n.º 210 889 233 e Mónica Sofia Couto Pedro, contribuinte n.º 227 185 803, um aditamento ao alvará de loteamento n.º 5/2010/ALV, de 2010/07/20 e aditamento emitido em 2010/05/10, em nome de Familiar & Carvalho, S.A., que incidiu sobre o (s) prédio (s) sito (s) em Rua Egas Moniz, Lugar de Hortas, da freguesia de Nogueira da Regedoura, deste concelho. O presente aditamento titula as alterações ao alvará n.º 5/2010/ ALV, de 2010/07/20 e aditamento emitido em 2012/05/10, nos seguintes aspetos: a) Lote alterado – Lote n.º 10. b) Lote anulado – Lote n.º 11. c) Área total do lote alterado – 345,70 m2. d) Área total de construção – 546,00 m2. e) Volume total de construção – 1.008,00 m3. f) Número de pisos acima da cota de soleira - 2 pisos. g) Número de pisos abaixo da cota de soleira - 1 piso. h) Número total de fogos – 1 fogo. i) Número de lotes para habitação – 1 lote. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 14/08/2019 O/A Diretor(a) de Departamento Por (sub) delegação: Ilda Maria Cardoso de Almeida “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6119 de 16/09/2019
16.SET.2019
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DIVERSOS
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
PELOURO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E URBANISMO Processo n° 106/2019/URB Local: SÃO JOÃO DE VER Requerente: David Lameira Martins Aviso N° 26917/2019/INT
Nos termos do disposto no art.º 78º do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que esta Câmara Municipal, emitiu em doze de agosto do ano em curso, em nome de David Lameira Martins, contribuinte n.º 219 109 516, um aditamento ao alvará de loteamento n.º 9/2010/ALV, de 2010/10/15, em nome de Lima Rodrigues – Imobiliária, S.A., que incidiu sobre o (s) prédio (s) sito (s) na Rua do Libório, Lugar de Souto Redondo, da freguesia de São João de ver, deste concelho. O presente aditamento titula as alterações ao alvará n.º 9/2010/ ALV, de 2010/10/15, nos seguintes aspetos: a) Lote alterado – Lote n.º 4. b) Área total do lote alterado – 546,00 m2. c) Área total de construção – 448,00 m2. d) Volume total de construção – 1.344,00 m3. e) Número de pisos acima da cota de soleira - 1 piso. f) Número de pisos abaixo da cota de soleira - 1 piso. g) Número total de fogos – 1 fogo. h) Número de lotes para habitação – 1 lote. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 19/08/2019 O/A Diretor(a) de Departamento Por (sub) delegação: Ilda Maria Cardoso de Almeida “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6119 de 16/09/2019
Maria Alice de Oliveira Bastos
Maria de Lurdes Pires de Oliveira
Casada com António Neves Correia Residia na Rua Junta de Freguesia SANFINS
Casada com Júlio de Sá Oliveira Residia na Travessa da Gândara SANFINS
68 Anos
Seu Marido, Filhos, Nora, Genro, Netos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 15 de Setembro na Igreja Matriz de Escapães seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quinta-feira, dia 19 de Setembro, pelas 18h30, na Igreja Matriz de Sanfins.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Joaquim Almeida Valente da Costa 78 Anos
PELOURO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E URBANISMO Processo n° 301/2019/URB Local: LOBÃO Requerente: Jéssica Isabel da Costa Ferreira Aviso N° 28312/2019/INT
Nos termos do disposto no art.º 78º do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que esta Câmara Municipal, emitiu em três de setembro do ano em curso, em nome de Jéssica Isabel da Costa Ferreira e Marcelo Gomes Guedes, contribuintes n.ºs 241 018 781 e 231 253 036, um aditamento ao alvará de loteamento n.º 33/86, emitido em 1986/04/03, em nome de Joaquim Henrique de Oliveira Cadete, que incidiu sobre o prédio sito em Rua da Pré-Primária, Lugar de Aldeia Nova, da União das freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, deste concelho. O presente aditamento titula as alterações ao alvará n.º 33/86, de 1986/04/03, nos seguintes aspetos: a) Lote alterado – Lote n.º 1. b) Área total do lote alterado – 500,00 m2. c) Área total de construção – 306,00 m2. d) Volume total de construção – 990,00 m3. e) Número de pisos acima da cota de soleira - 2 pisos. f) Número total de fogos – 1 fogo. g) Número de lotes para habitação – 1 lote. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 04/09/2019 O/A Diretor(a) de Departamento Por (sub) delegação: Ilda Maria Cardoso de Almeida “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6119 de 16/09/2019
Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro
Juízo Local Cível de Santa Maria da Feira - Juiz 3 ANÚNCIO Processo: 2511/19.5T8VFR Acompanhamento de Maior Requerente: Belmiro Fernando Alves Pedrosa Beneficiário: Isalina Pereira da Silva Faz-se saber que foi distribuído neste tribunal, o processo de Acompanhamento de Maior em que é requerido Isalina Pereira da Silva, cartao de identificação nº 5118571, com domicílio: Rua do Castiis, Nº 113, 4505-582 SANGUEDO, com vista à determinação de medidas adequadas. Referência: 108179419 Data: 05-09-2019 O Juiz de Direito, Dr. Isabel Pinto Monteiro O Oficial de Justiça, Lúcia Paiva “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6119 de 16/09/2019
Pai de Ana Costa, Antonio (Falecido) e Maria Costa (Falecida) Residia na Rua Padre Pereira da Costa SÃO ROQUE
Sua Filha, Genro, Netos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 14 de Setembro na Igreja Matriz de São Roque seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sábado, dia 21 de Setembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de São Roque.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
António Ferreira da Silva 90 Anos
Viúvo de Ana Rosa Correia Residia na Rua da Igreja FORNOS
Seus Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 14 de Setembro na Igreja Matriz de Fornos seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quintafeira, dia 19 de Setembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Fornos.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Casada com Manuel Augusto Fernandes da Mota Residia na Rua Mestre António Joaquim Pintor SÃO JOÃO DA MADEIRA
Seus Irmãos, Cunhados, Sobrinhos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 13 de Setembro na Igreja Matriz de Cesar seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 17 de Setembro, pelas 19h30, na Igreja Matriz de Cesar.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
84 Anos
Funerais | Cremações | Transladações Serviço Permanente 24h
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Irmã de José, Maria, Isaura, Cármen e Manuel Palas Residia na Rua da Fontinha CESAR
Residia no Lar Casa do Jardim COIMBRA
Rua do Casal, n.º 68, 3700-732 Milheirós de Poiares Tlf./Fax: 256 811 124 | Tlm.: 968 685 709 / 965 815 114 E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
Seu Marido, Filha, Genro, Neta e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizam hoje, segunda-feira, dia 16 de Setembro pelas 17h na Capela junto da Igreja Matriz de Sanfins seguindo para o cemitério local onde será sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sábado, dia 21 de Setembro, pelas 17h, na Igreja Matriz de Sanfins.
Maria Laura das Neves Queiroz
75 Anos
Rosa Maria Ribeiro do Vale Quaresma
Agência Funerária
76 Anos
Aida da Paixão do Nascimento Palas
Agradecimento
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA.
Agradecimento e Missa de 7.º Dia
Seus Sobrinhos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, ou que de outra forma se lhes associaram na dor no funeral que se realizou no dia 10 de Setembro, na Igreja Conventual de Arouca seguindo para o Cemitério local onde foi sepultada.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
63 Anos
Seu Marido, Filhos, Mãe, Irmãos, Sobrinhos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 12 de Setembro na Capela Mortuária do Cemitério N.º 3 de São João da Madeira onde foi cremada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza hoje, segunda-feira, dia 16 de Setembro, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
Agradecimento
Irmã Maria Antónia Guerra de Pinho 61 Anos
Filha de Paulo Pinho (Falecido) e Arlete Guerra da Costa Residia na Avenida Eng. Arantes e Oliveira SÃO JOÃO DA MADEIRA
Sua Mãe, Irmãos, Cunhados, Sobrinhos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, ou que de outra forma se lhes associaram na dor no funeral que se realizou no dia 11 de Setembro, na Capela Mortuária junto da Igreja Matriz de São João da Madeira seguindo para o Cemitério Prado do Repouso (Porto) onde foi sepultada. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com
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16.SET.2019
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