Especial casamentos

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Casamentos

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21.MAI.2018

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Especial Casamentos Ficha Técnica Direcção Orlando Macedo Redacção Daniela Castro Soares Paginação Pedro Almeida

O que vestir no grande dia? As escolhas são muitas e há que estar a par das modas que abandonam e recuperam estilos, cortes, cores e pormenores para um evento tão importante como o casamento.

VESTIDO DA NOIVA

FATO DO NOIVO Para 2018, os vestidos de noiva de estilo princesa e romântico dominam as montras das lojas, não podendo faltar neles pormenores como renda, transparências e pedrarias. Uma pequena percentagem, contudo, já está a aderir ao estilo boho chic, um look mais casual e descontraído, que será a grande tendência para o próximo ano.

Os noivos podem ir buscar inspiração aos seus filmes de acção preferidos pois o estilo militar é a grande tendência da estação, com botões ao longo de todo o fato. Nas cores, o azul é rei, nos seus mais variados tons. No próximo anos? Entra em cena o surpreendente… bordô.

SAPATO DO NOIVO

SAPATO DA NOIVA A personalização continua a bater pontos com sapatos com alguma cor, nome da noiva, qualquer pormenor à escolha da principal protagonista no seu grande dia, será feito à sua medida. Para quem preferir o tradicional, as lojas disponibilizam a cor do vestido em sapatos.

MENINAS DAS ALIANÇAS

Sempre em concordância com o fato que o acompanha, os sapatos usam-se, por exemplo no que toca aos fatos azuis, nas cores camel e cognac, em estilo mais clássico ou desportivo, consoante a preferência do noivo.

VESTIDO DE CERIMÓNIA De acordo com as cores do tema do casamento, as meninas das alianças podem incluir no seu vestido uma combinação de cores, personalizada a cada casamento. São os noivos que decidem como a menina que lhes vai entregar o anel de compromisso vai vestida.

Para as convidadas, escolher um vestido – corte, tamanho, estilo, cor – é sempre uma dor de cabeça, mas este ano a boa notícia é que… todas as cores figuram dentro dos catálogos (excepto branco, claro). Ainda assim, há uma predominância de rosas, nudes, pêssego, azuis e verde-água. Usamse, sobretudo, vestidos compridos, com rendas e transparências, acompanhando sempre a “onda” dos vestidos de noiva da época em questão.


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Especial Casamentos Noivos Pub.

O sim a bordo de um moliceiro De olhos tímidos e poucas falas, Rita Pinho e Joel Silva, ambos com 27 anos, acabaram por encontrar um no outro o refúgio que sempre procuraram. Conhecem-se há mais de dez anos e casam-se a 5 de Agosto, dia em que a noiva espera poder chegar à igreja de carruagem, como uma princesa a cumprir o seu conto de fadas. Conheceram-se no 10.º ano no Colégio Internato dos Carvalhos, através de um amigo em comum, e nunca mais se largaram. Rita Pinho, natural de Sandim, era pequenina, de olhos em baixo e sorriso tímido e, mesmo antes de o conhecer, já carregava consigo uma paixão platónica pelo futuro marido, Joel Silva, de Canedo. A faísca foi recíproca e pouco depois, sem que ninguém contasse, começaram a andar de mãos dadas pelo liceu, provando que, afinal, os contos de fadas não estão só nas histórias de encantar. Suíça, vida de trabalho Rita sempre teve o sonho da Educação e, enquanto Joel se especializou como electricista, ela acabou por tirar Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo. A vida, contudo, tinha outros planos e levou-os numa viagem permanente até Neuchatel, na Suíça, onde vivem hoje. Joel foi primeiro, há dois anos, ficando empregado numa empresa de distribuição de fruta e legumes. Rita seguiu-lhe os passos e hoje é uma das principais funcionárias de uma padaria portuguesa. Confessam que a adaptação não foi fácil, muito devido à língua, o francês, mas também ao próprio estilo de vida e aos horários de trabalho a seu car-

go. O pior? “Estamos longe da família, num país que não é o nosso, onde tudo é diferente”, dizem. Mas não baixaram os braços. Com o passar do tempo, vamonos adaptando, temos a nossa casa e com a entreajuda um do outro, tudo se torna mais fácil”, dizem. O dia-a-dia é passado entre casa e o trabalho, sendo que Joel aproveita algumas horas livres para jogar futebol com os amigos, horas que Rita tem em menor número pois também trabalha ao fim-de-semana. De Portugal, sentem“falta da família, dos passeios à beira mar (do cheirinho do mar), da gastronomia, das idas às compras e das saídas com os amigos”. Dança, fotografias e muita conversa Estão juntos há mais de dez anos, desde 2006, e resolveram, no ano passado, dar o grande passo. Rita carregava esse sonho consigo e, de férias em Portugal, num passeio de moliceiro com a família em Aveiro, Joel ‘saca’ de uma pequena caixinha… Ela quase caiu para o lado. “Sim!”, era a única resposta possível. E o pedido, não podia ter sido “mais perfeito”. Para o grande dia, as expectativas são elevadíssimas. A principal é aproveitar todos os segundos

do dia mais feliz das nossas vidas, dançar muito, tirar muitas fotografias (para que tudo fique registado), aproveitar ao máximo para conversar com os convidados (familiares e amigos) e sem dúvida divertirmo-nos”. Os preparativos já estão quase todos tratados e, embora a noiva o faça com gosto, confessa que é “muito stressante. São várias coisas a ter em mente, como a decoração, o buffett, os vestidos (da noiva, da madrinha, das meninas das alianças), o fato do noivo, entre muitas outras coisas, mas com a ajuda de todos tudo se torna mais fácil”. Ainda faltam alguns pormenores, como a decoração da igreja e da quinta, as lembranças para os convidados, os acessórios, as músicas… Mas cada coisa a seu devido tempo. O importante é que tudo corra bem. “O casamento era um dos meus grandes sonhos. Sempre sonhei ter um casamento lindo, ser uma princesa dentro de um conto de fadas”, diz Rita. Sobre estes 10 anos, abrem o livro dos segredos para sustentar a relação: “O amor um pelo outro, a cumplicidade, o companheirismo, a entreajuda, a compreensão, os afectos”. E que sonhos guarda o vosso futuro? Muitos sonhos. Viagens, uma casa em Portugal e… filhos”.


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Especial Casamentos Lua-de-Mel

Lua-de-Mel Antes de começar com a azáfama da organização do seu casamento, foque-se no que é mais importante para quem inicia uma vida em comunhão: A viagem de Lua-de-mel. É o primeiro passo da vossa vida em comum e deverá ficar nas vossas memórias pelas melhores razões. O Operador Quadrante é a empresa que melhor pode aconselhar na escolha do destino, dos hotéis, das visitas, dos passatempos, de tudo o que sonharam para a vossa Lua-de-mel. Eis algumas sugestões para uma viagem de lua-de-mel com muitos e muitos dias de Felicidade e Amor.

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Especial Casamentos Recém-Casados

Um, dois, três, somos felizes outra vez No âmbito do nosso Especial Casamentos, entrevistámos, poucos dias antes de darem o nó, Sandra e Rui Santos, naturais de Argoncilhe. Dois anos depois, contactámos o casal para saber como passaram estes primeiros tempos e descobrimos... que dentro de alguns meses a família vai aumentar. Não parece, pelo tamanho da barriga, mas grávida de 28 semanas, Sandra espera ansiosa pela chegada da pequena Margarida. e cheio de vida, e também porque alguém de quem eu gosto muito e já partiu, mas que continua a viver no meu coração, se chamava Margarida (a minha madrinha de baptismo).

O dia do casamento foi tal e qual como imaginaram? O dia do casamento foi planeado ao pormenor e decorreu tal e tal como o tínhamos idealizado, até o S. Pedro ajudou...

Como está a correr a gravidez? Pacífica! Sem sobressaltos, para já!

Que feedback receberam dos convidados? Melhor não teria sido possível!

O momento do parto assusta-vos? Não, de maneira nenhuma, quando a Margarida nos quiser conhecer estaremos à espera dela!

Qual foi o vosso momento preferido? Quando nos fizeram um questionário para ver se as nossas respostas estariam em sintonia! Foi giro! E demos umas valentes gargalhadas!

Estão preparados para a mudança que traz um bebé? Sim, vivendo um dia de cada vez! A vida é uma aprendizagem e de certeza absoluta que iremos amar a Margarida por fazer parte no nosso mundo e nós do dela!

Como correu a lua-de-mel? Quais as melhores recordações? Açores ficou nos nossos corações e gostaríamos de lá voltar e reviver os sítios por onde andamos. Como têm sido os primeiros anos de casados? Os primeiros anos de casados têm sido de adaptação, partilha e muita compreensão!

Ter um filho era um sonho? Estavam à espera? Ter um filho sempre fez parte do nosso projecto de vida mesmo antes de ter sido concebido!

Como estão a preparar a chegada da pequena Margarida? Como decidiram o nome da bebé? Com bastante alegria e calma! Gostamos do nome, singelo, simples

O que gostavam que a pequena Margarida dissesse um dia mais tarde dos futuros papás? São os melhores pais do mundo... porque são aqueles que escolhi para serem os meus PAIS!


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Especial Casamentos Bodas de Diamante

Amor contrariado dez vezes mais forte Américo Oliveira, 101 anos, e Etelvina Milheiro, 91 anos, são certamente um dos casais portugueses com mais anos de vida em conjunto. Comemoraram as bodas de diamante (75 anos) em Outubro e continuam tão apaixonados como quando trocaram olhares numa aula de costura, onde Etelvina prontamente se ofereceu para pregar o botão que faltava no punho da camisa de Américo. Namoraram à distância, por carta e em encontros secretos, porque a diferença de idades era grande (10 anos) e os pais dela não aprovavam a relação. Fugiram para casar e tiveram uma vida muito “regrada”, até que, graças ao padrinho de Etelvina, os sogros eventualmente acolheram o genro que se tornou no “mais querido” graças à sua habilidade para arranjar tudo o que se estragava ou avariava. Uma vida a pôr o prato em cima da mesa, a cuidar dos campos e a nutrir este amor que é tão natural que, perguntado qual o segredo para uma relação tão longa, Américo apenas responde: “Casamo-nos para ficar unidos. De maneira nenhuma podíamos separar-nos”. O CF esteve à conversa com o casal que nos abriu o álbum de fotografias para recordar os melhores momentos.

PRIMEIRA FOTOGRAFIA

Diz-se que não há nenhuma como a primeira e é bem verdade. Exibem, orgulhosos, a fotografia mais antiga que têm em casa e a primeira que tiraram só os dois, logo no princípio do namoro. Ela tinha 14 anos, ele 24, mas a figura de Etelvina não lhe denotava a jovem idade. Américo conta a história: “Fazia-se um mercado em S. João da Madeira, aos domingos de manhã, e ela combinou com a minha irmã irem. Eu soube que ela ia e também fui. Vínhamos para casa e, ao passar Arrifana, havia um fotógrafo e eu perguntei ‘não queres tirar uma fotografia comigo?’ e ela prontamente respondeu ‘até vou’. Tiramos esta foto e deu um resultadão”, diz, rindo.

PEQUENA RITA

“Adoro esta fotografia, está tão linda”, diz Etelvina, olhando embevecida para a neta. Quando foi tirada? “Talvez num baptizado, na casa aqui da vizinha”, afirma Edite Milheiro. No meio dos avós, está a neta Rita, filha de Edite. “A Rita era novinha, tem três/quatro anos no máximo”, afirma Etelvina. “Estavam à mesa, estavam a fotografar os beijinhos dos casais e a minha filha foi-se lá meter no meio”, conta Edite. Mas Rita não é a única com lugar em casa dos avós, há uma moldura que reúne grande parte da família em momentos cruciais da vida do casal e dos seus rebentos.

SARDINHADAS

Apesar de já terem até bisnetos, a família de Américo e Etelvina é pequena, o que não se diria olhando para o conjunto de fotografias emolduradas cheias de gente. Num dos espaços, uma fotografia no pinhal do Carvalhal. “Uma sardinhada com os irmãos”, recordam, começando a questionar-se: “Estava cá o pessoal de Coimbrões?”. Talvez, não se lembram, pelo menos a Celeste estava, dizem, absortos na conversa. “Foi há quase 30 anos”. Etelvina olha feliz. “Que boa ideia vermos as fotografias para recordar coisas passadas”. Mas esta não foi a única, houve outras sardinhadas, com a família a conviver alegremente. “Às vezes, em vez de ficar dentro de casa, como estes pinhais à volta eram do meu avô, gostavam de ir fazer piqueniques ou assim ao ar livre”, conta a filha do casal, Edite Milheiro.

100 ANOS

Nunca pensou lá chegar mas “é o destino, a natureza”, diz Américo, atribuindo a longevidade muito mais a isto do que até a ter “trabalhado muito”, a comer saudável ou não se dar a vícios. Há todo um álbum de fotografias relativas ao centenário de Américo Oliveira, que foi celebrado com pompa e circunstância, o primeiro homem em Pigeiros a atingir esta idade, acredita. Nesta fotografia, vemos o casal com os dois filhos, Alcino e Edite, à mesa da celebração que reuniu a família. Ao lado um do outro, na fotografia e na vida, estão Américo e Etelvina. “A Etelvina era muito nova quando casamos, eu ultrapassei os 100, de maneira que pudemos chegar aos 75 anos de casados. Hão-de haver poucos casais”, diz Américo.


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