Suplemento ExportHome

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A partir de quarta-feira e até domingo (15 a 19 de Fevereiro), a Exponor estreia um novo formato,

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juntando, pela primeira vez, dois dos mais prestigiados certames (INTERDECORAÇÃO - Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde e EXPORT HOME - Mobiliário, Iluminação, Têxteis Lar e Artigos de Casa para a Exportação), num único local. Este modelo permitirá «criar melhores condições para a consolidação de negócios nos mercados nacionais e internacionais e possibilitará aos empresários novas oportunidades, respondendo assim positivamente aos novos desafios», refere Amélia Monteiro, directora das feiras de decoração e mobiliário. Em relação à INTERDECORAÇÃO, o objectivo é ampliar a oferta e crescer com a possibilidade de alargamento da distribuição ao mercado do mobiliário e à exportação. Já a grande aposta da EXPORT HOME continuará a ser o reforço no mercado internacional através da presença garantida das principais cadeias internacionais.


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Radiografia da indústria do mobiliário Distribuição de pessoal ao serviço dos subsectores

Distribuição regional das empresas de fabricação de mobiliário e de colchões

Distribuição das empresas por subsectores 74% • Fabricação de mobiliário de madeira para outros fins

69% • Fabricação de mobiliário de madeira para outros fins

12% • Fabricação de mobiliário de cozinha

11% • Fabricação de mobiliário de cozinha 2% • Actividades de acabamento de mobiliário

5% • Actividades de acabamento de mobiliário

9% • Fabricação de mobiliário para escritório e comércio

3% • Fabricação de mobiliário para escritório e comércio

59% NORTE

3% • Fabricação de mobiliário de outros materiais para outros fins

2% • Fabricação de mobiliário de outros materiais para outros fins

2% • Fabricação de mobiliário metálico para outros fins

4% • Fabricação de mobiliário metálico para outros fins

21%

CENTRO

1% • Fabricação de colchoaria

3% • Fabricação de colchoaria FONTE: INE, SISTEMA DE CONTAS INTEGRADAS DAS EMPRESAS

Principais variáveis das empresas: taxa de crescimento 2008/2009

14%

-8,0% -11,7%

LISBOA

-12,8% -15,0%

1%

-9,5%

3%

ALENTEJO

MADEIRA

-7,1%

-10,5% -6,7%

-16,0%

-14,0%

-12,0%

-10,0%

Indústrias transformadoras

-8,0%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

1%

AÇORES

1%

ALGARVE

Fabrico de mobiliário e de colchões

Exportações de mobiliário mantêm tendência de crescimento “A

s exportações de mobiliário e colchoaria cresceram 10% no período de Janeiro a Outubro de 2011 (variação homóloga), totalizando 899 milhões de euros”, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), citados pela Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA). A Associação acredita que, até ao final do ano passado, o volume de exportações acumuladas para o estrangeiro tenha ficado “acima dos mil milhões”, o que corresponde a um crescimento na ordem dos 9%, face ao homólogo. Estes valores reflectem a realidade de um mercado que está em expansão, tanto dentro como fora de portas, ideia que é reforçada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), no seu estudo de Janeiro de 2012 sobre o sector, que afirma que, “no contexto dos sectores tradicionais da indústria portuguesa, a indústria de mobiliário apresenta-se como uma das que tem registado uma evolução positiva no desenvolvimento de produtos, estratégias de marketing e evolução na cadeia de valor”. Espanha continua a ser o maior importador de móveis e colchões portugueses, com um volume de negócios de 318 milhões de euros (cresce 2%). Segue-se a França, com 255 milhões de euros (a que corresponde um crescimento de 14%); Angola, com 82 milhões de euros (valor que fica 9% abaixo do registado no período homólogo); Alemanha, com 51 milhões de euros (cresce 30%); e Suécia, com 35 milhões de euros (cresce 20%), revela o INE.

Este sector é, actualmente, “uma referência, não só a nível nacional como internacional, com um elevado nível de design e de inovação incorporados”, revela a AEP. Isto faz com que os produtos portugueses possuam “vantagens competitivas em termos do binómio preço/qualidade”, explica a Associação Empresarial de Portugal, que reforça a ideia: “No caso da indústria de mobiliário de madeira destaca-se, como vantagem, a utilização e valorização de um recurso natural endógeno, contribuindo assim de forma particularmente positiva para a balança comercial. Por outro lado, acresce a vertente da sustentabilidade, dado que esta indústria utiliza um recurso continuamente renovável”. Os dados do comércio internacional da nomenclatura combinada (NC) 9403, citados pela AEP, mostram que, em 2010, à semelhança do que tinha acontecido no ano anterior, verificou-se “um excedente comercial, tendo atingido em 2010 um saldo positivo de 158,2 milhões de euros, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 159,8%”. No ano passado, “o saldo superavitário superior a 367 milhões de euros”, que se verificava na balança comercial do sector já em Outubro, como revela a APIMA, correspondeu ao melhor resultado do sector, que tinha sido alcançado em 2010. Isto revela “a capacidade de resistência e de resiliência dos empresários do sector do mobiliário, bem como a boa aceitação dos produtos portugueses nos mercados internacionais”, numa altura de crise económica internacional, remata a AEP.


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Qualidade e rigor português validados por compradores internacionais A EXPONOR estima receber 24 mil visitas, sendo que mais de mil profissionais do mobiliário e decoração serão estrangeiros. O evento terá uma área bruta de 24 282 m2, preenchida por 250 empresas. Suécia

O Studio Fredrik Paulsen, especializado em desenho de interiores para espaços públicos, vai participar na próxima edição da INTERDECORAÇÃO/EXPORT HOME. O fundador e designer do estúdio, Fredrik Paulsen, refere que esta “é uma maneira muito importante de encontrar empresas que colaborem connosco. Estamos à procura de empresas com conhecimento em fabrico de cortiça”. A Thesign Scandinavia marca novamente presença na feira. Uma empresa produtora e distribuidora de marcas de mobiliário europeu, que tem como objectivo “conhecer

novas empresas com as quais possamos trabalhar como distribuidores na Escandinávia e, talvez, encontrar produtores para as nossas próprias marcas”, como revela Håkan Nilsson, presidente e designer da Thesign Scandinavia.

Holanda

A RUYS INTERIEURS vai marcar presença na INTERDECORAÇÃO/ EXPORT HOME. Esta empresa holandesa, especializada em projectos de interiores para a alta decoração (segmento de luxo), faz intervenções em edifícios históricos, podendo estas ser feitas para particulares ou fundações. O representante da Ruys Interieurs, Gonçalo Pyrrait, diz-se “curioso em

A qualidade, o rigor e o preço são alguns dos predicados que os compradores internacionais atribuem ao produto português. Como tal, a edição deste ano vai dar continuidade ao sucesso que a EXPONOR tem obtido com estas feiras e com o seu programa EXPONOR International Buyers (EIB). A poucos dias do evento já estão confirmadas as presenças das principais cadeias internacionais, sendo que o mercado russo é o grande reforço desta edição, com 20 compradores confirmados. Entre eles está Pavel Annekov, o comprador da Uptrend Company, empresa especializada no sector Horeca (hotelaria, restauração e cafetaria), que trabalha para

ver o que se faz neste momento em Portugal”.

Rússia

A Uptrend estreia-se na EXPORT HOME com o objectivo de procurar novos fornecedores de mobiliário para hotéis e restaurantes. Esta é uma empresa especializada no sector Horeca.

Noruega

Numa visita inaugural à feira, a Hødnebø Contract procurará encontrar fabricantes interessantes e diferentes, que tenham boa qualidade e bons preços. A Hødnebø Contract fornece uma gama completa de design de interiores e mobiliário para hotéis e outros espaços públicos.

mais de 150 hotéis e restaurantes de renome em Moscovo. Annekov traz na “bagagem” algum conhecimento do mobiliário português: “Há uma boa combinação entre qualidade e preço”, refere Annekov, acrescentando que procurará na feira “novos fornecedores de mobiliário para hotéis e restaurantes”. Os mercados da Bolívia, do Chipre e da Croácia apresentam-se pela primeira vez nesta edição. O certame vai contar com 2400 visitantes, sendo que mais de 1000 serão estrangeiros. Este é um objectivo assumido pela organização que representa a manutenção dos índices registados nos últimos anos.

França

Em estreia à cidade e à feira, a empresa ATLAS tem como objectivo encontrar um ou dois novos parceiros, sobretudo para a parte do mobiliário contemporâneo contraplacado. A ATLAS está posicionada no mercado da gama média-alta, entre o mobiliário jovem e equipamentos para o lar.

Novos Mercados Bolívia

Majo Trading é uma empresa importadora e grossista de mobiliário para lar e, principalmente, no segmento Contract. Além de importar para a Bolívia tem representação em Espanha.

Será o director-geral Marcelo Farfan a marcar presença no certame.

Croácia

Alto trade, d.o.o. tem como missão a importação. Com showroom em Zagreb, de mobiliário para quartos, salas de estar contemporâneas e outros artigos de decoração. Além de retalho e decoração de interiores a particulares, também trabalha em segmento Contract.

Chipre

A ALETRARI estará representada pelo dono, Nicos Aletraris. Esta empresa é importadora e retalhista de mobiliário europeu, com interesse em mobiliário contemporâneo.


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A relevância do design Anaric lança nova marca Consciente da importância do design, a Anaric mantém, desde a sua fundação, a mesma vocação: fabricar sofás originais e de qualidade. Considerada a sua imagem de marca, a aposta do design é assim transversal à empresa, começa na imagem e termina na própria embalagem. Esta preocupação constante temlhe valido vários prémios, sendo que

o último galardão foi conquistado na EXPORT HOME. A Anaric venceu o Prémio de Design EXPORT HOME, na área de estofos. Nos últimos anos, esta empresa de Gondomar tem reforçado a aposta na internacionalização, ao exportar para países como Espanha, Inglaterra, Suíça, Grécia, Noruega, Chipre, Arábia Saudita

e Egipto, entre outros. Presentemente, o mercado internacional representa cerca de 50% da sua produção. Tal como é apanágio desta empresa, Ana Carvalho, gerente da Anaric, garante novidades para esta edição da EXPORT HOME. «Lançaremos uma nova marca com produtos inovadores, mas não poderemos dizer nada mais por agora».

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Sabonetes artesanais DA CASTELBEL conquistam exigentes mercados A cifra das exportações da Castelbel transporta uma responsabilidade acrescida para esta empresa portuguesa. Mais de 70% dos artigos que produz (sabonetes, difusores de ambiente, ambientadores, velas, papéis perfumados e cremes de mãos) são vendidos lá fora, o que implica «uma constante criação de novos designs e novos produtos, bem como uma aposta forte em feiras»,

refere Aquiles Barros, administrador da Castelbel.Desde a sua fundação, em 1999, a empresa tem como objectivo recuperar o aroma tradicional português, fabricando sabonetes e fragrâncias caseiras. A novidade reservada para esta edição das feiras de decoração e mobiliário da EXPONOR vai ser uma linha de cremes de mãos. Depois vai ser

possível encontrar esta e outras linhas em algumas cadeias nacionais, mas também lá fora, onde os exigentes consumidores ingleses, espanhóis e americanos cobiçam os sabonetes artesanais portugueses. A Perfumes e Companhia, o El Corte Inglés e os armazéns Harrods são algumas das cadeias de lojas onde é possível encontrar os produtos da Castelbel.

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Cormar desenha para a presidência de Angola A Cormar tem vindo a coroar o seu percurso com sucesso, assente, sobretudo, na inovação e qualidade. Com filiais em Espanha e Angola, a Cormar já dá cartas no mercado português há mais de 40 anos, apostando na produção de mobiliário de elevada qualidade.

Além do mercado nacional, a Cormar exporta para os mercados de África do Sul, Angola, Argélia, Austrália, Cabo Verde, Espanha, França, Marrocos, Moçambique. Largamente reconhecida nos países onde opera, como é o caso de Angola, onde está há mais de 20 anos e é considera-

da uma referência. «Tive o prazer de desenhar as secretárias para o presidente de Angola», refere Isac Ferreira, arquitecto da Cormar, acrescentando ainda que «a forma de estar no mercado e as soluções que apresenta distingue a marca das outras empresas».

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A simplicidade do gosto lusitano Damaceno & Antunes APRESENTA Oporto «Percorremos o mundo, aprendemos com a diversidade do universo da alta decoração, juntámos o nosso amor ao têxtil e a simplicidade do gosto lusitano e criámos uma colecção de tecidos para o lar e indústria do mobiliário» – é desta forma que Jorge Antunes descreve o percurso evolutivo da Damaceno & Antunes. Numa primeira fase, a empresa dedicou-

-se à representação para o mercado nacional de marcas estrangeiras de tecidos e complementos, em exclusividade para o mercado profissional da decoração têxtil. Com quinze anos de participações ininterruptas em feiras do sector, desde a CASA TÊXTIL até hoje, Jorge Antunes faz uma avaliação positiva e revela optimismo: «Acreditamos

no futuro. Por isso, estamos presentes nesta exposição e outras que, no nosso entender, são o expoente máximo do investimento a longo prazo». A INTERDECORAÇÃO/EXPORT HOME servirá para lançar no mercado uma nova colecção, a Oporto numa homenagem à cidade do Porto e ao seu mais famoso embaixador: o vinho do Porto.

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O design incorporado nos estofos Alliance Collection by Douroestofo A aposta constante no design, enquanto elemento diferenciador, abriu as portas da Douroestofo, empresa vocacionada para o fabrico de estofos, ao reconhecimento e a novos mercados. A Europa já absorve 75% do que produz e, no último ano, já atingiu 10% das vendas para o continente americano. O objectivo a que a empresa se propôs (de internacionalização) está, segundo

Miguel Pinto, gerente da Douroestofo, «cada vez mais consolidado, o que se verifica pela aceitação dos produtos da empresa além-fronteiras». A EXPORT HOME é uma feira de «grande impacto internacional» e um dos principais objectivos da empresa é a internacionalização, pelo que, entende Miguel Pinto, «faz todo o sentido a nossa participação na feira, pois per-

mite a abertura a novos mercados, cria novas oportunidades de negócios e consolida os mercados onde já estamos». A EXPORT HOME 2012, no seguimento dos anos anteriores, servirá de palco à apresentação de novas colecções. Este ano não será excepção. Alliance Collection é o nome da linha a lançar na feira.


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Fenabel promove linha de cadeiras inovadora A Eco Chair, lançada recentemente no mercado mobiliário pela Fenabel, é uma das inovações a apresentar ao mercado profissional da EXPORT HOME. Estas cadeiras amigas do ambiente, forradas com tecido de cortiça, integram a linha “Eco Hotel Collection”. Uma colecção que resulta de uma aliança única entre madeira e cortiça, direccionada principalmente para o mercado de Hotelaria ecológica.

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Desenvolvida em parceria com a Dyn Cork, empresa que desenvolveu um tecido revolucionário de cortiça, a nova linha, refere Elsa Leite, CEO da Fenabel, «apresenta-se no mercado como uma proposta diferenciadora e de valor acrescentado para o sector da hotelaria e da restauração». Esta colecção vem reforçar os mais de 400 produtos lançados recentemente pela Fenabel, em mais um catálogo «repleto de produtos de quali-

dade e excelência, direccionados a um largo espectro de segmentos», sintetiza ainda Elsa Leite. A Fenabel actua na área do mobiliário e da decoração. É, actualmente, líder no mercado português, no seu segmento de comercialização de cadeiras de alta qualidade. A aposta contínua na inovação e em novas tecnologias valeu-lhe já vários prémios, o último dos quais o Prémio Design EXPORT HOME, em 2011.

Green Apple DESTACA tons e cores primaveris «Um nome simples com origens simples». É desta forma que Sérgio Rebola, mentor, juntamente com Rute Martins, explica o nome da sua empresa: Green Apple. Os fundadores da empresa procuravam um nome fresco e inovador, e enquanto falavam disso durante um lanche descobriram que a resposta estava no que um deles segurava na mão: uma maçã verde! «A opção pelo nome em inglês serve apenas a visão global,

exportadora, que faz parte das linhas orientadoras da empresa», acrescenta ainda Sérgio Rebola. A Green Apple é uma empresa com capitais cem por cento portugueses, que se dedica ao comércio de artigos de decoração e de florista para o mercado grossista. Na EXPONOR, a colecção Primavera/ Verão 2012 vai estar em destaque no stand da Green Apple. «Trata-se de uma colecção pintada de fresco com cores

excêntricas e designs inovadores. Oferece inúmeras soluções de decoração para deliciar os seus ambientes e apresenta uma gama de três mil produtos sempre a pensar no cliente», define ainda o responsável pela Green Apple. Os materiais utilizados são, essencialmente, a resina, o vidro, o alumínio, o rattan e o papel. A inspiração desta colecção continua a ser o Oriente: cores fortes, vestuário típico e o aroma das especiarias.

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Gualtorres introduz tecnologia led e domótica no mobiliário A Gualtorres dedica o seu dia-a-dia ao desenvolvimento de peças de mobiliário que preencham os desejos e expectativas dos gostos mais díspares. Com um design, ora atrevido, ora minimalista, procura, descreve Gualter Torres, designer e gerente da empresa, «uma certa provocação (positiva) ao tentar despertar os sentidos». A empresa apresenta-se no mercado

com uma marca que vem ganhando força de ano para ano, a GUAL. Na próxima edição da EXPORT HOME, esta marca voltará a estar presente e contará com novidades de “encher o olho”. «A inclusão de alguma tecnologia LED e domótica no móvel vão ser as nossas apostas», adianta Gualter Torres. A Gualtorres iniciou o processo de

internacionalização em 2008 e exporta hoje mais de 80% da sua produção. O ritmo de exportações foi crescente e sustentado, preparando-se agora para abranger novos mercados. Em 2011, a empresa superou novamente, com um crescimento de cerca de 25% no volume de vendas, suportado por um aumento substancial das exportações.

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Oferta especializada e técnica apurada na Henriques & Rodrigues A Henriques & Rodrigues (HR) acompanha a constante evolução de tendências de decoração, em termos de técnicas utilizadas, design, texturas e coloração. Comercializa para os mercados interno e externo tecidos de decoração, papéis de parede e carpetes direccionados para os segmentos médio-alto e alto. A HR tem uma estrutura funcional e expedita, assente numa cultura orga-

nizacional familiar que, no entender de Sandra Henriques, administradora da HR, «pode trazer valor acrescentado pelo empenhamento e vivência do que é a realidade na empresa». Na EXPORT HOME vai apresentar a nova colecção de tecidos de edição HR, com destaque para os veludos jacquard e estampados coordenados com transparências de look natural. Também vão

ser apresentadas as novidades das marcas que distribui, em exclusivo em Portugal, como a Warwick, Blendworth, Wilman Interiors, entre outras. Aos tecidos juntam-se os papéis de parede BN e Nomaad, marcas que representa em Portugal, com novos desenhos e qualidades em desenvolvimentos técnicos feitos em bases vinílicas e retardadoras de fogo.

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J.M. Inácio adapta produtos aO contexto social Adaptar a carteira que usamos no dia-adia a novos contextos sociais, como é o caso do novo cartão único (dimensionar à necessidade do utilizador), é apenas uma das novidades que a empresa J. M. Inácio vai trazer à EXPONOR. Acompanhando a evolução do mercado do brinde, a biografia desta empresa regista como um dos pontos altos o ano de 2000, data em que começa o licenciamento dos seus produtos, regis-

tando duas marcas próprias – Eastwick e Delbag – que implementa no mercado desde 2002. É, assim, com «um espírito inovador», que todos os anos o seu gabinete de design desenvolve uma gama muito variada de novas colecções, visando sempre acompanhar as tendências da moda e do mercado. Actualmente, apesar do core business se manter no âmbito de produtos escolares, a actividade está também direc-

cionada para a distribuição de outros produtos licenciados, tais como roupa, calçado, ‘gift’, entre outros. «O leque de artigos à disposição dos clientes tornou-se mais amplo. Controlarmos todo o processo desde o início permite-nos ser mais competitivos no mercado», refere Paulo Silva, director comercial da J.M. Inácio. E é precisamente a sua oferta Made in Portugal que vai querer destacar na EXPONOR.


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Design na fila da frente

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Gualter Morgado presidente da AE Paredes

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EXPORT HOME apresenta-se como certame de referência no panorama do sector do mobiliário ao nível nacional e internacional. É neste cenário que a Associação Empresarial de Paredes, em parceria com a Exponor, leva a cabo a iniciativa do Prémio Design EXPORT HOME. Este Prémio visa reconhecer a importância do Design em Portugal, aliando designers/empresas do sector do mobiliário, iluminação e têxtil, por forma a intensificar a colaboração de

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par com a internacionalização, o design constitui factor diferenciador de muitas empresas nos mercados. Ao longo das várias edições, a organização das feiras de mobiliário e decoração tem incentivado actividades paralelas que dão expressão ao design português. A atribuição do Prémio Design EXPORT HOME, numa iniciativa da AEParedes (Associação Empresarial de Paredes), e a exposição “O Design por Arquitectos”, sob a chancela da Ordem dos Arquitectos do Porto, visam valorizar a importância do design enquanto factor decisivo de competitividade e de sucesso. Comissariada pelo arquitecto Roberto Cremascoli, a exposição integra mais de 120 peças de mobiliário, iluminação, acessórios de casa de banho e objectos de decoração. A maioria (perto de 60) são peças do arquitecto Siza Vieira, mas também há trabalhos assinados por Adalberto Dias, José Carvalho, Paula Santos, Bárbara Rangel, José Brandão, André Campos, Souto de Moura, Pedro Mendes, Nuno Brandão Costa, Pedro Ramalho, Araújo Silva, António Marques, João Carreira, Alcino Soutinho, Rui Grazina e Fernando Távora.”A mostra revela um trajecto geracional, da cidade dos Pritzer, que começa em Távora, passa por Siza e Souto Moura e inclui ainda algumas peças da nova geração”, adianta Cremascoli.

Este prémio visa reconhecer a importância do Design em Portugal profissionais de design com a indústria portuguesa e assim reforçar a inovação nestes sectores. Nesta XI edição, a filosofia mantém-se. O júri, constituído pela Universidade de Aveiro, Associação Portuguesa de Designers e Escola Superior de Arte e Design, visitará as empresas portuguesas no primeiro dia de feira e distinguirá as que evidenciarem, nas linhas apresentadas, design, inovação e qualidade. A importância deste Prémio é sustentada na qualidade e prestígio das instituições envolvidas, evidenciando, cada vez mais, a necessidade, o envolvimento e a partilha de conhecimento no mundo empresarial, permitindo a projecção e o enaltecimento do sector do mobiliário.

“O design por Arquitectos” Roberto Cremascoli Ordem dos Arquitectos do Porto

A

história do design é a história da sociedade. A sociedade funde-se com a cidade, a cidade com o design. Num país com pouco mais de dez milhões de habitantes, há uma cidade com pouco menos de duzentos e cinquenta mil habitantes, o Porto. Parece um paradoxo, mas esta comunidade produziu ao longo das últimas duas décadas, na passagem do milénio, exemplos importantes no contexto da arquitectura internacional, graças ao trabalho brilhante de alguns exponentes da chamada “escola do Porto”: Fernando Távora, como mestre supremo de Álvaro Siza, Álvaro Siza como mestre de Eduardo Souto de Moura. A cidade do Porto celebrou recentemente a conquista do segundo Prémio Pritzker, o de Souto de Moura (2011), prémio que Álvaro Siza recebeu em 1992.

Os projectos construídos nos últimos anos alteraram a maneira de viver a cidade e, consequentemente, os espaços públicos. O percurso do metro, com estações desenhadas por Souto de Moura, o Museu de Serralves, de Álvaro Siza, ou a Casa da Música, de Rem Koolhaas, são ícones do novo Porto. No novo Porto, estas intervenções resultaram em transformação e inovação, impulsionando o mundo da arte, produzindo um trabalho notável em design gráfico, comunicação, design industrial e design de moda. Uma nova geração de designers tem reproduzido os gestos simples do acto de construir, aplicando-os no desenho industrial: linhas puras e minimalistas, como síntese de uma pesquisa inspirada pela tradição. A sabedoria de alguns fabricantes, as tradições artesanais de outros, unidas à pesquisa formal de notáveis profissionais, têm permitido a produção de objectos, agora iconográficos. No espaço que a Ordem dos Arquitectos do Porto apresenta na próxima edição da Export Home estão expostos “frutos da colaboração” de excelentes artesãos, como José Carvalho (CBC) e José Simões (SPSS), que iniciaram nos anos oitenta, do século passado, a prática de projectos de autor com o empenho, profissionalismo e qualidade, dignos da Cidade dos Pritzker.


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