O Estandarte 08 2014

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Encontro de

Encontro de Diaconia em Sorocaba

tutores e presidentes A Faculdade de Teologia de São Paulo da IPIB promoverá encontro de

tutores de seminaristas e presidentes de presbitérios no dia 2/9/2014. É evento que serve para que seja conhecido o aproveitamento dos candidatos ao ministério, bem como para seu encorajamento e estímulo. Todos os tutores e presidentes de presbitérios devem fazer o maior empenho para participar.oPÁG 6

Foi realizado na 6ª IPI de Sorocaba, com a participação de 90 diáconos e diaconisas representando 15 igrejas da região. O preletor foi o Rev. Douglas Alberto dos Santos, secretário nacional de Diaconia da IPIB.oPÁG 13

ORGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL ANO 122 | Nº 08

AGOSTO 2014 Jubilação

Rev. Jessé de Andrade

O Presbitério Assis convida para a jubilação do Rev. Jessé de Andrade, que completou 43 anos de ministério pastoral. Será na 3ª IPI de Assis, no dia 20/9/2014. oPÁG 35

Missões

Reunião da

Assembleia Geral

As igrejas missionárias do Novo Testamento

O Rev. Timóteo Carriker, consultor da Secretaria de Evangelização da IPIB, apresenta estudo a respeito da Carta aos Efésios. Serve de inspiração, orientação e desafio para que também nós sejamos uma igreja realmente missionária. oPÁG 8

Testemunho de família

A Secretaria de Evangelização da IPIB divulga testemunho de família alcançada pela proclamação do evangelho e que teve sua vida totalmente transformada no Campo Missionário de Caicó, RN. oPÁG 10

Aniversário deNantes, Igrejas SP – 2 anos

Rolim de Moura, RO – 29 anos Engenheiro Goulart, São Paulo, SP – 36 anos 1ª de Guarulhos, SP – 50 anos Estreito, Florianópolis, SC – 60 anos 1ª do Turvinho, Pilar do Sul, SP – 100 anos

Dia do Presbiterianismo

Eleição da Diretoria da CNA De 14 a 17/8/2014, a Assembleia Geral da IPIB estará reunida extraordinariamente em Londrina, PR. Importantes assuntos relacionados à nossa vida denominacional estarão sendo tratados. Vamos acompanhar os trabalhos de nosso concílio máximo com as nossas orações. oPÁG 3

A pessoa e o ministério do

Espírito Santo Brasileiro Em sua página sobre Teologia, o Rev. Reginaldo von No dia 12 de agosto, comemoramos o Dia do Presbiterianismo. Foi nesse dia que chegou ao nosso país o primeiro missionário presbiteriano, o Rev. Ashbel Green Simonton. Saiba por que isso ocorreu no século XIX, na página de História de O Estandarte.oPÁG 4 e 34

Cores litúrgicas de agosto

3,10,17,24,31 – Verde 12 - Vermelho

Zuben, diretor da Faculdade de Teologia de São Paulo da IPIB (FATIPI), aborda o ensino bíblico a respeito do Espírito Santo. oPÁG 28

Oxivante

(Oxigênio + Avante)

Eleições e falta de caráter

Em sua coluna, o Rev. Eduardo Galasso Faria focaliza a situação política do Brasil, na qual ocorrem associações de candidatos e de partidos por mera e simples conveniência. oPÁG 33

Palestras e ações voltadas ao desenvolvimento de uma liderança jovem com prática missionária e missional. De 12 a 14 de setembro, na 1ª IPI de Recife. oPÁG 11

No dia 1º/11/2014, em todos os presbitérios de nossa igreja, ocorrerá a eleição da nova diretoria da Coordenadoria Nacional de Adultos para o período de 2015 a 2018. Preparemo-nos para esse importante momento da vida da IPIB. oPÁG 12

Aproveitamento de estudos e convalidação de títulos de cursos livres

Está em andamento processo no Ministério da Educação segundo o qual será encerrada a possibilidade de validação de créditos e diplomas de cursos livres de teologia. A notícia é importante para pastores interessados em validar o curso de teologia feito em um dos antigos seminários da IPIB. oPÁG 13


2 CADERNO 1 IGREJA NACIONAL

AGOSTO 2014

SUMÁRIO | COMUNICAÇÃO DESTAQUES

11 EVANGELIZAÇøO

Com a palavra...

No Oxivante (Oxigênio + Avante) serão ministradas palestras voltadas ao desenvolvimento de uma liderança jovem com prática missionária e missional.

o Ministério da Comunicação O REV. WELLINGTON CAMARGO, DIRETOR DO MINISTÉRIO DE COMUNICAÇÃO DA IPIB

14 GTI Adolescente, vem aí um canal pra você ver, curtir e aparecer!! GTI.TV.

o

12 NOSSAS IGREJAS Acompanhe todas as notícias de nossas igrejas pelo Brasil. Muitas celebraram aniversários, recepção de novos membros e datas comemorativas.

33 NOTICIAS Acompanhe as notícias sobre o mundo e o reino. Elas nos impactam com cidadãos deste mundo e do reino.

Olá, meus irmãos e irmãs, Em agosto temos vários textos, artigos e notícias interessantes em O Estandarte. Seguem algumas dicas para sua leitura neste mês:

Concílios e Igrejas Quer saber o que Deus fez e está fazendo nas igrejas locais, nos presbitérios e sínodos? Veja os eventos realizados e as notícias das igrejas em geral.

oCaderno 1

oCaderno 4

Igreja Nacional Na Palavra da Diretoria, neste mês temos um precioso texto do Rev. Agnaldo Pereira Gomes, sobre contribuição e estilo de vida. Também muito desafiadora a palavra do Rev. Gerson Correia de Lacerda, editor de O Estandarte, com um resgate histórico e desafio para a construção de um caminho em obediência a Jesus a fim de sermos um para que o mundo venha a crer nele, Jesus, nosso Senhor e Salvador.

oCaderno 2

Departamentos internos da IPIB Informe-se! Notícias e eventos de diversas áreas ministeriais de nossa igreja. Confira.

CADERNO 1 03 Palavra da Diretoria 03 Convocação da AG 04 História CADERNO 2 05,12 CNA 06 Fatipi 07 Evangelização

4 26,29,31 Artigos 28 Teologia 30 Sermões 32 A voz do Senhor 33 O Mundo e o Reino CADERNO

Opiniões e Reflexões Neste mês, entre presbíteros e pastores, textos de irmãos da IPI de Porto Feliz, da IPI Central de Presidente Prudente, da 1ª IPI de São Paulo, da FATIPI, da 1ª IPI de Campo Grande, da IPI de Quitaúna, em Osasco, dentre outros. Palavras à mente e ao coração para todos nós.

oCaderno 5

Veja o convite para a jubilação do querido Rev. Jessé de Andrade Veja também o convite para agosto da SOEMUS (Sociedade Evangélica de Música Sacra) para seminário na 1ª IPI de São Paulo. Veja também homenagens aos que viveram e serviram a Deus em nosso meio. Forte abraço e até o mês que vem.

Não esqueça: 1.

2. MATÉRIAS POR CADERNOS

oCaderno 3

3.

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para degustação. Renove as assinaturas de O Estandarte e Alvorada – a Revista da Família para 2014-2015. Faça sua inscrição no PROCLAME 2014 já e garanta sua vaga. Acesse

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CADERNO 5 34 Datas e Eventos 34 Poucas e Boas 37 Notas de Falecimento

SOBRECAPA ESPECIAL CADERNO 3 16 Nossos Presbitérios|Igrejas Colaborações para a área de comunicação da IPIB: Enviar email para Rev. Wellington Camargo

comunicacao@ipib.org

ACESSE O NOVO PORTAL

www.ipib.org

expediente ÓRGÃO OFICIAL DA - IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL -Fundado em 7 de janeiro de 1893, por Rev. Eduardo Carlos Pereira, Rev. Bento Ferraz e Presb. Joaquim Alves Corrêa. (Sucessor de ‘Imprensa Evangélica’, fundada em 5/11/1864). Ministério da Comunicação: Rev. Wellington Barboza de Camargo (diretor)• Rev. Gerson Correia de Lacerda (O Estandarte)• Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo (Portal) • Sheila de Amorim Souza (Alvorada). Redação: Diretor, Editor e Revisor: Rev. Gerson Correia de Lacerda • Jornalista responsável: Sheila de Amorim Souza - Reg. MT 31751• Fone: (011) 2596-1903 E-mail: estandarte@ipib.org Editora Pendão Real:Cléber C. Coelho (Administrativo)• Wilson Adurê (Atendimento e Cadastro)• Seiva D´Artes (Arte e Editoração Eletrônica)• Rua da Consolação, 2121 . CEP 01301-100 São Paulo-SP Fone: (011) 3105-7773 E-mail atendimento@pendaoreal.com.br• Assinatura: R$ 60,00 (via agente); R$ 114,00 (receber em casa) Banco Bradesco Agência 095-7 C/C 151.212-9. ISSN 1980-976-X • Periodicidade Mensal •Tiragem:5.500 exemplares •Impressão: Gráfica Modelo Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da IPIB, nem da própria direção do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. Matérias enviadas sem solicitação da Redação só serão publicadas a critério da diretoria. Os originais não são devolvidos.


IGREJA NACIONAL CADERNO 1

AGOSTO 2014

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PALAVRA DA DIRETORIA

É tempo de generosidade

Contribuição e estilo de vida Conclamamos todos os presbiterianos independentes a uma reflexão sobre o nosso estilo de vida e sobre a forma como temos lidado com o dinheiro O REV. AGNALDO P. GOMES,

1O VICE-PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL DA IPIB

Nesta segunda metade de 2014, estamos elegendo o tema “É tempo de generosidade” para pautar a Palavra da Diretoria no jornal O Estandarte, entendendo que cada presbiteriano independente precisa viver, a exemplo do mestre Jesus, a prática da generosidade, pois a Igreja de Cristo não pode ser outra coisa senão generosa. Aliás, assim as Escrituras apresentam a Deus: amoroso, cuidadoso, zeloso ou, ainda, usando o predicado mais rico e cheio de significados de toda a Bíblia, Deus da graça. Todos esses atributos nos remetem a um Deus generoso e abençoador. A generosidade pode ser abordada de muitas maneiras. Eu, porém, vou abordar o tema no viés da contribuição financeira para o Reino de Deus e a forma como devemos lidar com o dinheiro para que se torne um instrumento abençoador e sirva para honrar a Deus. Desde o Antigo Testamento, encontramos orientações sobre as diferentes formas e finalidades de se ofertar. Antes da Lei

Mosaica, temos os relatos do que seria o primeiro dízimo, sendo apresentado de forma voluntária, quando os patriarcas se propõem a dar sem que haja solicitação divina. São os casos de Abraão, em Gênesis 14.17-20, que deu um dízimo a Melquisedeque, e também Jacó, em Gênesis 28.20-22, que fez um voto em resposta a uma visitação que recebeu de Deus em um sonho. Depois do evento do Sinai, quando Moisés recebeu as instruções legais, temos o que alguns estudiosos chamam de segundo dízimo, que pode ser encontrado nos textos de Levítico 27.30-33, Números 18.2124 e Deuteronômio 14.22-27, sempre relacionado ao sustento dos levitas e para prover as festas religiosas de Israel. Além destes, são inúmeros os textos, no Antigo Testamento, que mostram e confirmam que o dízimo era uma prescrição legal e, portanto, obrigatório ao povo judeu. Por outro lado, as constantes determinações sobre o dízimo, o sábado e o jubileu serviam, em parte, para lembrar aos israelitas que a riqueza deles pertencia, no final das contas, a Deus e que deveriam usá-la de forma generosa e para a glória dele. Já no Novo Testamento, sob a Nova Aliança, temos alguns relatos nos evangelhos falando sobre o dízimo e uma série de textos nas cartas paulinas instruindo os crentes sobre a prática da contribuição. O Novo Testamento nunca estipula um certo valor percentual como um padrão obrigatório e exigido para nossas contribuições. Ao contrário, as Escrituras declaram: "Cada um contribua segundo propôs no seu cora-

ção; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2Co 9.7). O apóstolo, referindo-se à Igreja da Macedônia, tece elogios, pois, de forma exemplar, aqueles irmãos deram um belo testemunho de generosidade, mesmo em meio a sua pobreza e grande prova de tribulação. Ele também pede a Deus que os enriqueça em tudo, para poderem de novo agir com generosidade. Sem entrar no mérito da questão de dízimo como obrigatoriedade ou como um gesto de fidelidade e voluntariedade, o Novo Testamento deixa como marca a verdade revelada em João 3.16, que é a expressão maior da generosidade do Pai que, por amor, doa a si mesmo na pessoa do Filho. Para que isso pudesse acontecer, “ele deixou de lado os privilégios da divindade e assumiu a condição de escravo, tornando-se humano. [...] Ele não exigiu privilégios especiais, mas viveu uma vida abnegada e obediente, tendo uma morte abnegada e obediente – e da pior forma: a crucificação” (Fp. 2.7-9. Bíblia, A Mensagem, de Eugene H. Petersen). Jesus condenou a atitude idólatra daqueles que se relacionam com o dinheiro como deus: “Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16.13). Jesus lembra que o dinheiro foi criado por Deus e não pode assumir a liderança de nossa vida; precisamos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e todas as outras coisas nos serão acrescentadas (Lc 12.31). É urgente tirar Mamom

da centralidade dos púlpitos evangélicos e denunciar a sua existência através do marketing dos pregadores midiáticos, pois isto tem infl uenciado a presente geração evangélica, que tem erigido em seu coração tronos pagãos, e isto é idolatria abominável ao Senhor. Tanto os apóstolos como os reformadores lidaram com o dinheiro de uma forma muito equilibrada. Desde o início da igreja cristã, as ofertas e donativos tinham o objetivo claro de abençoar vidas, podendo ser por causa da fome, da enfermidade ou outra necessidade real enfrentada pelo povo de Deus. A outra forma de usar tais recursos era no investimento missionário para que o evangelho pudesse ser proclamado. Não herdamos dos nossos pais a infl uência negativa de usar os recursos dos dízimos e ofertas voluntárias para investimentos em templos luxuosos e outros projetos que visam o conforto dos membros ou a capitalização patrimonial e financeira. Há uma afronta declarada ao Senhor quando impérios religiosos se erguem e líderes se refestelam com os recursos arrecadados em nome de Deus, esquecendo-se de amar e de cuidar do próximo como Jesus ensinou. Temos muito que aprender com os irmãos puritanos do século XVII sobre a forma de lidar com o dinheiro. Richard Baxter avisou: “Onde o mundo colocou os bens no coração, nos tornamos falsos para com Deus e o semelhante, infiéis no chamado e falsos para com a própria religião”. Nesta mesma direção, Cotton Matter (1663 - 1728), ministro protestante purita-

no da Nova Inglaterra, escreveu, comentando o materialismo de sua época: “A religião gerou a prosperidade e a filha devorou a mãe”. Também o teólogo presbiteriano Robert Dabney (1820 - 1898), do sul dos Estados Unidos, nos ensina que a mordomia exige do cristão a utilização da riqueza da forma mais eficiente que puder: “É sua obrigação usar cada parte de seus bens da melhor maneira possível em suas circunstâncias. Se houver outro caminho a nosso alcance em que nosso dinheiro poderia ter produzido bem maior e mais honra a Deus, e nós o gastamos em algo inocente, mas nem tão benéfico ao serviço dele, falhamos em nosso dever. Pecamos”. Finalmente, conclamamos todos os presbiterianos independentes a uma refl exão sobre o nosso estilo de vida e sobre a forma como temos lidado com o dinheiro. É urgente uma volta à simplicidade ensinada por Jesus e vivenciada pelos nossos primeiros pais. Não fazemos apologia da pobreza, nem somos apóstolos da herética prosperidade. Queremos ser um povo consciente, que busca tão somente o necessário. Um povo desapegado dos bens materiais, que não adora a Mamom nos templos do capitalismo e nem dá mal testemunho por confiar mais nas riquezas e bens materiais, em detrimento de esperar com fé no Senhor. Desta forma abriremos caminhos largos para a formação de uma igreja generosa. Deus nos abençoe!

Convocação da Assembleia Geral da IPIB

De ordem do senhor presidente, Rev. Áureo Rodrigues Oliveira, convoco a Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil para reunir-se extraordinariamente de 14 a 17 de agosto de 2014, em Londrina, PR, no Hotel Crystal, situado na Rua Quintino Bocaiúva, 15, Centro, Londrina, PR, tendo início com culto público no dia 14, às 19h30, para tratar dos seguintes assuntos: 1. Homologação do resultado das votações nos presbitérios das mudanças constitucionais ocorridas em função das alterações no Estatuto da IPI do Brasil e no Padrão de Estatuto das igrejas locais; 2. Autorização de transferência de titularidade do terreno onde se encontra atualmente a IPI de Feira de Santana, BA; 3. Autorização de transferência de titularidade do terreno onde se encontra atualmente a IPI de Ribeirão Preto, SP;

4. 5. 6. 7. 8.

Autorização de transferência de imóvel em Pimenta Bueno, RO; Autorização de venda de terrenos em Formosa, GO; Apreciação do livro de atas do Sínodo São Paulo; Parecer da Comissão Especial de Reestudo da Educação Teológica da IPI do Brasil; Julgar Recurso de Apelação. Recorrentes: Rev. Luiz Cândido Martins e IPI da Árvore Grande. Recorrido: Presbitério de Votorantim.

Os detalhes da Assembleia como inscrições, valores, etc. serão informados posteriormente. Rev. Roberto Mauro de Souza Castro, secretário geral da IPIB


4 CADERNO 1 IGREJA NACIONAL

AGOSTO 2014

HISTÓRIA - SEM PASSADO, NÃO TEMOS PRESENTE NEM FUTURO

Por que Simonton veio em agosto de 1859? O REV. GERSON CORREIA DE LACERDA, EDITOR DE O ESTANDARTE

No mês de agosto, dentre dos eventos significativos para os presbiterianos independentes que constam na Agenda da IPIB, dois merecem a nossa atenção. O primeiro ocorreu no dia 11/8/2005, quando, em reunião da Assembleia Geral da IPIB, foi aprovada a filiação de nossa igreja ao Conselho Mundial de Igrejas (CMI). O segundo aconteceu no dia 23/8/1948, quando, em Amsterdã, na Holanda, foi organizado o CMI. Naquela oportunidade, participaram da fundação do CMI 147 igrejas protestantes e ortodoxas, com 351 delegados procedentes de 44 países. Entre os dois eventos, há um espaço de 57 anos. Em outras palavras, a IPIB levou 57 anos para tomar a decisão de filiação ao CMI. Por isso, é natural a pergunta: por que tanto tempo? Na verdade, predominou em nosso meio muito desconhecimento ou má compreensão do significado do CMI. Circulou, no Brasil, a informação de que o CMI e o movimento ecumênico em geral representavam uma promoção da Igreja Católica Apostólica Romana para acabar com o ímpeto missionário das igrejas protestantes e para promover a restauração da unidade da igreja cristã sob a direção do papado. No entanto, nada mais inexato do que essas duas interpretações. Por um lado, o CMI jamais pode ser considerado um instrumento do papado, pois a Igreja Católica Apostólica Romana não tomou parte na sua organização nem jamais se filiou a ele. Ou seja, o CMI é, essencialmente, uma organização das igrejas protestantes e das igrejas ortodoxas. Por outro lado, basta estudar a história da igreja para se chegar à conclusão, clara e cristalina, que o CMI é fruto direto do trabalho missionário, não sendo correta a interpretação de que teria sigo organizado para liquidar com o ímpeto missionário dos protestantes. Essa história merece ser bem conhecida. No século XIX, ocorreu um intenso avanço missionário protestante no mundo todo. Foi no século XIX que os protestantes des-

pertaram para a importância do trabalho missionário. Assim, as igrejas europeias e norte-americanas passaram a enviar missionários para a África, Ásia e América Latina. Não foi, portanto, por mero acaso que o envio de missionários presbiterianos pelos Estados Unidos ao Brasil tenha acontecido a partir de meados do século XIX. Não foi por simples coincidência que o Rev. Ashbel Green Simonton, o primeiro missionário presbiteriano a vir ao nosso país, desembarcou no Rio de Janeiro exatamente no dia 12/8/1859. Na verdade, o século XIX foi de extrema efervescência missionária nas igrejas protestantes que, até aquela época, tinham sido muito tímidas no cumprimento da determinação de Jesus de proclamação do evangelho ao mundo todo. Ora, foi exatamente com sua expansão missionária que as diversas denominações protestantes tomaram consciência de que tinham um problema que, até então, ignoravam. O problema a que nos referimos passou a ser conhecido como o “escândalo das divisões”. O que vinha a ser isso? Qual o significado dessa expressão? Explicando resumidamente, o “escândalo das divisões” foi o seguinte: as várias denominações protestantes estavam enviando missionários para países da África e da Ásia que não conheciam o evangelho; lá chegando, os missionários falavam de Jesus e difundiam a Bíblia; todos eles falavam do mesmo Jesus e difundiam a mesma Bíblia; porém, quando ocorriam as conversões, os missionários organizavam diferentes igrejas. Foi isso que os novos convertidos dos campos missionários não entenderam! Foi isso que eles começaram a questionar! Por que os missionários que anunciavam o mesmo Cristo e utilizavam a mesma Bíblia organizavam diferentes igrejas? Foi assim que os próprios missionários acabaram chegando à conclusão de que suas divisões denominacionais estavam sendo escandalosas aos olhos dos povos pagãos! Representavam elas uma vergonha para o evangelho que anunciavam! Como resultado dessa tomada de consciência, os missionários europeus resolveram promover uma reunião. Assim teve

origem a famosa Conferênciaa Missionária Mundial, realiza-da em Edimburgo, na Escócia,, em 1910, com a participaçãoo de cerca de 1.200 delegados,, representando 159 sociedadess missionárias. Nessa conferên-cia, os missionários trataram m da promoção de esforços con-juntos para a disseminação doo evangelho. A partir de Edimbugo, outrass conferências ocorreram, de-sembocando, naturalmente, naa organização do CMI em 1948. Não há, portanto, dúvida al-guma a respeito do assunto: o CMI não representa uma tenta-tiva de acabar com o trabalhoo missionário; muito ao contrá-rio, o CMI é um fruto diretoo do trabalho missionário pro-testante. Isso está expresso na própriaa base constitucional do CMI,, que diz assim: “O Conselhoo Mundial de Igrejas é uma co-munidade de igrejas que con-fessam a Jesus Cristo comoo Deus e Salvador, segundo o testemunho das Escrituras, e procuram responder juntas a sua vocação comum, para a glória do Deus único, Pai, Filho e Espírito Santo”. Em outras palavras, as igrejas que fazem parte do CMI: confessam a Jesus como Senhor e Salvador; reconhecem a autoridade da Bíblia; procuram cumprir sua missão trabalhando conjuntamente para a glória de Deus. Na sua conhecida oração sacerdotal em favor de seus seguidores, pouco antes de ser preso, supliciado e morto, Jesus rogou ao Pai, dizendo: “Peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21). De acordo com tal oração, a união dos cristãos leva o mundo a crer que Jesus foi realmente enviado por Deus. Por outro lado, o contrário também é verdadeiro: a desunião dos cristãos é uma negação da nossa fé. O CMI representa um grande esforço para que as igrejas cristãs atuem em união. E, na medida em que somos capazes, pela graça de Deus, de superar nossas divisões e de trabalhar em união, nosso testemunho é muito mais eficaz para que o mundo creia em Jesus como único Senhor e Salvador.

A Bíblia é seu alimento diário?


V O A ND O AGOSTO 2014

IGREJA NACIONAL CADERNO 1

C OMO A ÁGUIA

ATOS OFICIAIS

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6 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB

AGOSTO 2014

FATIPI

Números da FATIPI em relação à IPIB O REV. REGINALDO VON ZUBEN, DIRETOR DA FACULDADE DE

TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI) E PASTOR AUXILIAR NA 1ª IPI DE SÃO PAULO, SP

Como instituição teológica da IPIB, um de nossos principais objetivos é formar pastores qualificados e comprometidos com a igreja. É neste sentido que temos como missão “formar pessoas nos princípios da fé e da ética cristãs e capacitá-las para liderança transformadora inspirada no amor e na justiça do Reino de Deus”. Atualmente, temos 57 candidatos estudando na FATIPI, além de 22 discentes como alunos regulares, ou seja, são da IPIB, mas não se encontram na condição de candidatos. De outras denominações, temos 3 discentes (os 3 são da Igreja Assembleia de Deus). Por fim, alunos da Complementação Teológica são 12 no total. No total, são 94 dis-

centes na FATIPI hoje. Neste ano de 2014, tivemos o ingresso de 29 alunos, sendo o nosso maior número enquanto Faculdade de Teologia reconhecida pelo MEC. Os 57 candidatos hoje na FATIPI representam 35 presbitérios assistidos, dos 60 que existem na IPIB. Se considerarmos os outros 22 discentes, temos mais 2 presbitérios incluídos na representação. Os candidatos da Complementação Teológica representam 8 presbitérios. No total, temos a representação de 45

2 de setembro

14h00-20h30 É com grande expectativa que programamos e aguardamos a presença dos tutores dos candidatos ao ministério da Palavra e Sacramentos da IPIB na FATIPI. Ele será realizado no próximo dia 2 de setembro, data em que celebramos o “Dia do Pastor e da Pastora, do Missionário e da Missionária” na IPIB, devido à ordenação do Rev. Eduardo Carlos Pereira em 2 de setembro de 1881. O local do Encontro será na própria FATIPI

presbitérios na FATIPI atualmente, o que corresponde a 70% dos presbitérios da IPIB. Em meio a todos estes números, damos graças a Deus pela vida de cada aluno que se prepara para o pastorado e diversos ministérios na igreja e fora da igreja. Já destacamos na edição passada que 90% dos discentes da FATIPI estão trabalhando em igrejas locais. Diante desta nossa realidade, nossa motivação e desejo são: 1. Aproximar cada vez mais a Faculdade das igrejas e servi-las; 2. Despertar novas vocações; 3. Desenvolver formação pastoral solidária e missional; 4. Cultivar a práxis da espiritualidade cristocêntrica; 5. Acompanhar e assistir pastoralmente os alunos e alunas.

Encontro de tutores na FATIPI (Rua Genebra, 180, Bela Vista, São Paulo-SP). O horário de início da programação será às 14h00, com encerramento às 20h30. Nossa expectativa é a de que este encontro seja edificante e sirva de motivação e encorajamento dos respectivos candidatos. Conforme destacado anteriormente, este dia será oportuno para que tutores e presidentes de presbitérios visitem seus tutorados e candidatos e, da mesma forma,

tomem conhecimento da sua situação acadêmica, relacional e condições de vida em São Paulo. Além disto, será um dia de acolhimento, refl exão e indicação de sugestões para melhor relacionamento e formação dos futuros pastores. Pedimos encarecidamente que tutores e presidentes de presbitérios reservem a respectiva data para tais finalidades, pois este dia só será edificante e de grande proveito com a sua presença na FATIPI.

Aproveitamento de estudos e convalidação de títulos Recentemente, recebemos a informação de que a Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE/CES) aprovou, no dia 12 de março de 2014, as Diretrizes Nacionais do curso de graduação em Teologia, bacharelado. O documento encontra-se na fase da revisão técnica a fim de ser assinado pelo relator e presidente da Câmara de Ensino Superior a fim de ser publicado no Diário Oficial da União. Uma das principais decisões é que, em breve, serão revogados os efeitos do Parecer CNE/CES 63/2004, o qual estabelece a regulamenta-

ção e reconhecimento civil de cursos teológicos livres. Assim sendo, um ano após a publicação da Resolução que estabelece as Diretrizes, não será mais permitido o chamado “aproveitamento de estudos e convalidação de títulos de cursos livres”, ou seja, os atuais cursos de “validação de créditos e diplomas”. Portanto, pastores e pastoras, interessados na validação do seu diploma mediante aproveitamento de créditos, deverão procurar, o quanto antes, o devido curso oferecido por diversas instituições, inclusive no modo EaD, e assegurar a validação do seu diploma.

Oração pelas igrejas Nos momentos de “Comunhão, Oração e Refl exão” na FATIPI, sempre às segundas-feiras, a partir das 18h30, discentes e docentes se reúnem na Capela da Faculdade para, juntos, orar, cantar louvores, ler e compartilhar a Palavra a Deus. Nestas ocasiões, oramos em favor de uma determinada igreja da nossa denominação, representada pelo respectivo aluno. Antes da oração, é feita breve explanação da história e das condições atuais da referi-

da igreja. Isto proporciona o compartilhamento, aproximação e conhecimento das igrejas representadas na FATIPI.


AGOSTO 2014

DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2

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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

Bondade graciosa O MARINA E GUILHERME STUTZ,

MISSIONÁRIOS DA SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO E DA MIAFI EM OHILANG, SUDÃO DO SUL

“Nas gerações antes de nós, Deus permitiu que cada povo seguisse seu caminho. Mesmo assim, não os deixou sem pistas de sua existência, pois é o autor da bela criação, derrama a chuva e concede grandes colheitas. Se vocês estão alimentados e de coração alegre, isso é evidência de uma bondade que não merecem” (At 14.16-17 – A Mensagem). Uma nova cerca. Um novo jardim. Novos presentes e muita comida. Seria esta a narrativa de algum novo trabalho social promovido por alguma ONG na região? Não, claro que não! Duas comunidades, Ohilang e Iboni, se juntaram para trabalhar nessa única casa com um objetivo claro: agradar a “rainmaker” – pessoa responsável por trazer chuva através de poderes especiais – convencendo-a a não segurar a tão abençoada chuva! O clima estava bastante tenso antes de Ohilang completar a cerca. Estamos no meio de junho e nada de chuva. A situação começa a ficar desesperadora. Planta-se e perde-se o que se plantou. O calor de 40º C faz as pessoas, já fracas e mal alimentadas, passarem mal nos campos. A própria feiticeira – rainmaker – começa a correr perigo. Pouco tempo atrás, uma delas foi queimada viva em uma comunidade vizinha. Desta vez, aqui em Iboni, a ameaça era de agressão. Se ela não mudasse os trabalhos que estavam segurando as chuvas, eles iriam bater nela. Ohilang completou a cerca e, no próximo dia, logo pela manhã, a chuva veio com força. Molhou os campos, trouxe frescor e salvou uma pessoa do linchamento. Situações como esta fazem muitos de nós perder a cabeça. Somos rápidos a julgar e buscar explicações que caibam no nosso entendimento tão pequeno e limitado de Deus. Vivendo aqui e sofrendo a mesma seca com cada um deles, apenas agradecemos a Deus por sua bondade graciosa. Se fosse para merecermos

Tarde Feliz O MIS. ESTAEL MARIA TARLAN,

DO CAMPO MISSIONÁRIO DE CONCEIÇÃO DO TOCANTINS, TO

Vivendo aqui e sofrendo a mesma seca com cada um deles, apenas agradecemos a Deus por sua bondade graciosa. Orem por nós: 1 Orem para que haja sorriso e alegria. As dificuldades

com adaptação, língua e alguns desafios deste diferente ambiente continuam; 1 Orem pelos nossos encontros. Que haja vida ao andarmos pelas vilas; 1 Orem por descanso. O descanso profundo às vezes é um desafio; 1 Orem pela nossa saúde. Somos muito gratos a Deus, pois não tivemos nenhum problema mais grave até aqui; 1 Orem por chuva e por alternativas de sustento para as comunidades de Iboni e Ohilang. Que as chuvas sejam regulares e a colheita não demore a acontecer; 1 Orem pela equipe de trabalho. Que nossa unidade e saúde nos relacionamentos sejam um vivo testemunho àqueles que vivem ao nosso redor; 1 Orem pela nossa saúde espiritual. Nos últimos dois meses, vivemos experiências bastante incomuns: problemas de comunicação, saúde de um dos integrantes do grupo, desânimo, acúmulo de atividades, etc. 1 Orem pelo povo Lopit. E que esse seja o primeiro pedido de oração, quando se lembrarem de nós. Que a alegria de Cristo, Senhor de tudo e todos, possa contagiar esses corações com salvação.

algo, tenho certeza que nós ainda estaríamos secos! A falta de chuva trouxe algum trabalho a mais nestes últimos meses. Muitas pessoas nas comunidades adoeceram. Acontece que o nosso grupo tem o único carro de Ohilang e a clínica – por favor, tente imaginar uma clínica para este contexto, sem recursos e estrutura – fica cerca de 15km daqui. O carro, que por coincidência é

branco, vira ambulância e nós, sem muito treinamento, precisamos ter muita sabedoria e discernimento para entender a gravidade das situações. Agora com as chuvas é esperado que a malária venha com força. Tivemos alguns casos graves nesses últimos meses, mas em pequena quantidade. O agravante serão as estradas que são de terra e tornam-se intransponíveis durante dias.

O Gui é um dos motoristas do grupo e esse seria um bom motivo para orar por nós! A Mari continua linda – ponha a melodia do Gilberto Gil de fundo – e temos compreendido o valor do Reino de Deus nas pequenas coisas, geralmente as mais simples delas. Como temos falado aos poucos até aqui, há uma hierarquia cultural na questão de gênero. Aqui em Lopit seria mais ou menos assim: homem, filho homem, vacas, cabras, mulheres e crianças. Essa foto acima demonstra com profundidade e simplicidade algo de extremo valor. Pelo que parece, estes são raros minutos de riso para crianças que vivem sob um peso dos abusos e obrigações da única vida que conhecem até aqui. A simplicidade do ato convida-nos a refl etir sobre a profundidade do significado. Porque as missões se dão no encontro. Naquele eterno momento de graça, quando superamos a barreira de ser outro para nos tornarmos próximos, sendo alimentados e alimentando com vida e alegria. Evidência e testemunho da bondade imerecida de um Deus que veio também ao nosso encontro. Agradecemos a Deus pela sua vida. Pelas orações, pelos recados e palavras de encorajamento. Agradecemos a Deus pelo apoio financeiro, porque ele traz a nós a possibilidade do encontro com este povo. Acima de tudo, agradecemos a Deus pelo dom da vida. Àquele que se esvaziou de si para que a vida fl uísse em nós como rios de água viva, nosso eterno amor e gratidão.

Simone vinha frequentando nossos cultos já há algum tempo. Depois de estabelecida uma certa amizade com ela, ofereci um estudo e ela aceitou. No primeiro estudo, observei que ela tem muitos sobrinhos. Então, apresentei uma proposta de falar a Palavra também aos sobrinhos e seus amigos. Depois de mais algum tempo e de estreitarmos nossa amizade, surgiu a oportunidade e deu certo, graças a Deus. Nossas atividades com as meninas e os meninos funciona assim: estudamos a Bíblia, fazemos teatro e brincadeiras. Primeiro, contamos a história e, depois, fazemos a representação e algumas brincadeiras. Dentro desse processo, o ensino da Palavra vai ficando gravado no coração das crianças. Por exemplo, um dia, ensinei sobre o texto do evangelho de Marcos 2.1-12, no qual Jesus vê a fé dos amigos de um paralítico e expliquei o que é fé, falando que é uma semente que cresce dentro do nosso coração e que precisamos cuidar dela. Como? Lendo a Palavra e falando com Jesus através da oração. Então, no encontro seguinte, um menino, antes de começarmos o estudo, disse: - Eu já sei o que é fé - e falou o que eu tinha dito. Já estamos realizando estes estudos há 2 meses e ver o resultado do trabalho na vida destas crianças me motivou a confiar e continuar. E o mais gratificante é ver que também estamos alcançando a Simone, graças a Deus.


8 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB

AGOSTO 2014

SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO O REV. TIMÓTEO CARRIKER,

CONSULTOR DA SECRETARIA DE

EVANGELIZAÇÃO DA IPIB

A carta trata do grande plano cósmico de Deus para o mundo, um plano que inclui a salvação pela graça de Deus no sentido mais abrangente e que visa à unidade da igreja (capítulo 2). Este plano não era óbvio no passado e, sim, “oculto”, revelado somente através dos eventos que cercavam a morte de Jesus e revelado especialmente para Paulo. A igreja tem a mais alta incumbência imaginável: fazer este plano conhecido em toda dimensão da criação de Deus (3.10). Por isso, a importância de sincronia e bom funcionamento dentro da igreja. Esta unidade também abrange todos os relacionamentos do corpo de Cristo, dentro da igreja, na família, e no emprego (cap. 5). Estamos travando uma guerra, que exige oração fervorosa (6.18) e cujo campo de batalha não são tanto os confl itos internos de cada um e, sim, o grande desafio da evangelização mundial (6.19-20). Por causa desta grande preocupação missionária, consideramos as características duma igreja missionária que Paulo apresenta nesta carta.1 Se a sua intenção, ao escrever esta carta, era a de dar uma orientação para as suas igrejas de modo geral, como se pensa, a importância do seu ensino aqui aumenta mais ainda.

Modelo missionário

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A igreja missionária deverá viver e agir pela graça e pela misericórdia de Deus Para Paulo, a base da vida cristã, inclusive a ação missionária, está na graça e misericórdia de Deus. Em Efésios, mesmo sem a polêmica dos judaizantes, ao elaborar sobre a vida e a vocação da igreja de modo geral, Paulo se sente na obrigação de novamente deixar claro que a vida que vivemos como povo de Deus vivemos pela graça de Deus. Em Efésios 2.1-22, Paulo defende a inclusão e a vivência dos cristãos gentios dentro do povo de Deus como fruto e manifestação da sua graça. Todo este capítulo deve ser lido como um discurso sobre a graça de Deus, não apenas os versículos 1-10. Pois, enquanto os versículos 1-10 enfatizam a entrada na vida cristã pela

4 As igrejas missionárias no Novo Testamento: a Carta aos Efésios graça de Deus, os versículos 11-22 enfatizam a sua permanência. Não se pode deixar escapar a importante observação de que este capítulo precede o capítulo 3, onde Paulo trata da vocação missionária da igreja diante de todos os poderes deste mundo. Ou seja, vida pela graça precede e estabelece o fundamento da ação missionária da igreja. Novamente, como povo missionário, a igreja dá testemunho. E testemunho de quê? Certamente da salvação por meio de Cristo. Mas esta salvação efetua exatamente o quê? Efetua uma vida vivida pela graça e misericórdia de Deus, a mesma graça que possibilita a salvação. Logo, a igreja que não viva pela graça simplesmente não tem testemunho para dar. Para isto, não se trata simplesmente de corrigir e endireitar a nossa teologia. Trata-se de endireitar o nosso comportamento. Pois a testemunha missionária não é meramente um missionário. Mas a testemunha missionária é a igreja toda. Ela é que tem que ser exemplo vivo da eficácia da graça de Deus.

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A igreja missionária deverá ser uma igreja de oração e adoração Como viver uma vida pela graça e misericórdia de Deus? A igreja missionária se torna missionária quando vive a vida pela graça e misericórdia de Deus, e cultiva esta vida pela graça por meio do culto e da oração. E Efésios é uma carta repleta de exemplos de oração, inclusive orações explicitamente missionárias. Veja, por exemplo, a oração

de agradecimento em Efésios 1.15-23 pelo poder do Espírito na vida da igreja que está debaixo apenas da autoridade de Jesus, que está acima de toda autoridade deste mundo. Isto, então, estabelece a autoridade e dever missionários da igreja em relação a todos os outros poderes (veja Mt 28.18-20)! Existe alguma área de atuação do evangelho neste mundo que fica fora do alcance da igreja? Não existe. A nossa missão é a mais abrangente que se pode imaginar. Depois, Paulo volta a orar novamente no capítulo 3, versículos 14-19, que, primeiro, reconhece a paternidade de Deus sobre todos os povos como o único e verdadeiro Deus (vv.14-15). Pede poder e amor para a igreja crescer cada vez mais em Cristo e, implicitamente, ter o que espelhar diante dos povos que são filhos do único Pai, nosso Deus. Finalmente, Paulo ensina sobre a oração em Efésios 6.10-20. Ele apresenta toda a armadura como metáfora da oração missionária pelo bom testemunho onde ele está explicitamente querendo chegar (veja v. 18). A metáfora fica mais clara diante das referências bíblicas que Paulo faz nestes versos a Isaías 11.5; 52.17 e especialmente Isaías 59.1-17, onde Deus próprio supre a falta de intercessão do seu povo (vestindo-se da sua armadura) tendo como resultado o temor do Senhor “desde o Leste até o Oeste” (Is 59.19) e a chegada do Redentor (Is 59.20). Logo, pelo exemplo e pelo ensino de Paulo em Efésios, ele advoga como característica essencial da igreja missionária uma vida de oração. Mas é bom reparar a proximidade das suas doxologias bem ao lado

de cada uma destas passagens (1.3-14; 3.20-21; 6.23-24). Culto e oração andam juntos.

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A igreja missionária deverá se caracterizar por uma liderança múltipla e a popularidade do ministério No capítulo 4, Paulo advoga, por um lado, a pluralidade e diversidade da liderança da igreja missionária. Os líderes são apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (4.11; veja também 2.20). Por outro lado, todos -— apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres por um lado e os demais por outro lado — são ministros (diakonia, 4.12; veja também 3.7). Este ponto é crucial e fala da estruturação do corpo de Cristo, muito diferente da igreja “típica” hoje onde há um pastor que resolve tudo enquanto os demais assistem. Na visão de Paulo, primeiro, a liderança era necessariamente plural para demonstrar concretamente a nova humanidade que Deus estava criando. Mas seu papel não era simplesmente de ocupar todas as funções na vida da igreja. Ao invés disto, a sua função era a de equipar os demais como ministros, como eles próprios eram! Não é por acaso que as igrejas que efetivamente equipam os seus integrantes são aquelas que estão crescendo e exercendo uma ação missionária. São dois lados da mesma moeda: a liderança plural, por um lado; a popularização do ministério, por outro. O ministério é de toda a igreja e não exclusivamente duma elite religiosa, embora exista uma hierarquia de papéis na liderança.

Temos observado alguns traços comuns de uma igreja missionária. Seus valores são fundamentalmente dois: primeiro, viver pela graça de Deus e, segundo, o amor em ação.

A igreja missionária deverá ser guiada pelo Espírito Santo Diversas vezes Paulo enfatiza o papel do Espírito Santo na vida da igreja missionária, para afirmar que é o Espírito que continua a vida pela graça na vida dos seguidores de Cristo (1.1314, 17), para pedir em oração o poder do Espírito nas suas vidas (3.16) e para discernir o que falar na hora do testemunho (6.17). Assim como a graça de Deus vai além dum conceito, o Espírito também é pessoa e meio pelo qual vivemos e testemunhamos da nossa fé.

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A vocação da igreja é iminentemente missionária, isto é, voltada para fora, e não para dentro Em toda a sua carta, Paulo deixa claro que a vocação preeminente da igreja é missionária (3.10). Ela existe por Deus e existe para o mundo. Sua missão é nada menos que fazer “as autoridades e os poderes angélicos do mundo celestial conhecer a sabedoria de Deus em todas as suas diferentes formas”! Isto é efetivamente em cumprimento da maior das profecias do Antigo Testamento: “E a terra ficará cheia do conhecimento da glória do Senhor, assim como as águas enchem o mar” (Hc 2.14). Até mesmo a capacitação de todos os membros da igreja pela pluralidade da liderança tem este propósito maior de fazer “o todo” (todos os poderes...toda a terra...o mundo inteiro) crescer em Cristo (Ef 4.15; compare com 4.10). Obviamente a igreja que é seja missionária é aquela que entende que existe para uma missão para o mundo. Seu enfoque sempre precisa estar para fora e não para dentro. A condução do culto, as diversas atividades da igreja e as suas decisões precisam sempre ter esta vocação em vista.

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Não há ação missionária sem esforço Quando Paulo fala de vestir-se da armadura de Deus, ele não está fazendo alusão à armadura romana para descrever a “batalha espiritual” de cada crente. Mas está usando uma metáfora de Isaías 59 onde Deus veste a sua armadura como resposta ao descaso de Israel. Como consequência deste ato, Deus vestindo-se de sua armadura, o evangelho é conhecido por todo o mundo.


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DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2

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NOSSAS IGREJAS É importante entender como funciona esta metáfora e porque Paulo a usa em Efésios. O povo de Deus em Isaías 59 não se preocupava com nada. Não agia como testemunha de Deus. Não demonstrava amor e misericórdia e não se preocupava pelo seu próximo. Nem sequer se importava com tamanho descaso para, pelo menos, orar e interceder para que a situação mudasse. Paulo usa a metáfora para apelar para o esforço e especialmente as orações do povo de Deus a seu favor para que pudesse testemunhar na cadeia. Missão exige esforço. Exige envolvimento. Exige garra. É importante dizer isto especialmente no contexto da Igreja Reformada que, às vezes, enfatiza a soberania de Deus dum jeito que dá a impressão que a gente não precisa fazer nada e, se fizéssemos algo, estaríamos negando a sua soberania. Em Romanos 15.20, ao resumir toda a sua carreira missionária, ele diz: “Esforçando-me desta maneira...”. O verbo usado, filotimeomai, significa “ter como ambição”, “considerar como honra”, “aspirar”, “esforçar-se com zelo”, e é ligado ao substantivo, filotimia, que, por sua vez, significa “zelo generoso”. Para muitos hoje, “zelo” é coisa de fanáticos, fundamentalistas, grupos radicais. Preferimos a “moderação” das nossas tradições. Por isso, as igrejas que não demonstram zelo param de crescer e ter impacto nas suas comunidades, sobrando apenas a lembrança das proezas dos antepassados. Precisamos recuperar o zelo pelo trabalho missionário. Conclusão Em estudos anteriores sobre as Igrejas de Antioquia e de Roma (veja a nota 1 abaixo) e, agora, neste estudo sobre a igreja de Éfeso, temos observado alguns traços comuns de uma igreja missionária. Seus valores são fundamentalmente dois: primeiro, viver pela graça de Deus e, segundo, o amor em ação. E ela se caracteriza por uma vida de oração e adoração, uma liderança diversificada e popular, uma dependência do Espírito Santo, a percepção aguda de sua vocação missionária e muita garra e esforço. Como as nossas igrejas se comparam com as igrejas missionárias do Novo Testamento? 1 Para características de igrejas missionárias no Novo Testamento, inclusive usando como exemplo as Igrejas de Antioquia e de Roma, veja minhas reflexões na revista Povos. Revista de edificação, missões e culturas, Números 15, 16, 18, e 19 (todos de 2011).

Boletim Informativo da Missão Cena O MIS. MARCOS ANTONIO

OLIVEIRA, DA SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO DA IPIB NA MISSÃO CENA

Atualmente a Missão Cena atende a população de rua, crianças de pré-rua, travestis, profissionais do sexo, albergados. Presta atendimento jurídico e grupo de apoio para dependentes no Clube de Esperança, sito a Rua General Couto de Magalhães, 280. O trabalho da Missão Cena é hoje um dos mais completos em termos de resgate, recuperação e reintegração de pessoas excluídas da sociedade, isso devido a pessoas que deram sua vida pelo trabalho e a experiência que algumas dessas pessoas tiveram ao perseverar sonhando com os frutos futuros, os quais vieram sem dúvida e graças única e exclusivamente a Deus.

Ministério com travestis

Este é um ministério desenvolvido a longo prazo. Inicialmente, é preciso conquistar a confiança e é através da amizade que o evangelho é anunciado. Também realiza visitas em suas “casas”, onde é possível compartilhar a mensagem de amor de Jesus e louvar junto com eles. Duas vezes no ano é realizado um acampamento para os travestis, onde eles passam dois dias em uma chácara, com direito a piscina e churrasco. É um tempo muito agradável e precioso, pois é possível ouvir suas histórias e compartilhar do amor do pai.

pios cristãos.

Programa Viva Leite

Ministério com garotas de programa

Elas são sempre um grande desafio para os missionários envolvidos neste ministério. É difícil obter sua confiança. O trabalho é realizado no Parque/Estação da Luz e no Prédio de Prostituição. A forma de abordagem é a anotação de pedidos de oração e conversas, quando possível. Todo ano, são realizados dois chás, nos quais elas vão até a sede da missão para ouvir uma mensagem, boa música e conversar. Esse momento de relacionamento é muito importante para o ministério, pois, nos outros dias, é muito difícil passar um tempo maior de conversa com elas porque, na maioria das vezes, elas estão no “horário de trabalho”.

População em situação de rua

A maior parte é composta de homens, desempregados e uma porcentagem relativamente grande de dependentes do ál-

cool e do crack. Muitos já tiveram contato com o evangelho. A grande verdade é que todos necessitam do amor de Cristo. Semanalmente, eles recebem atendimento na base da missão com alimentação, banho, roupa, serviço social e encaminhamento para casas de recuperação.

Crianças da região (centro de SP)

O principal foco deste trabalho é a prevenção das crianças; muitas delas moram em ocupações e áreas de alto índice de drogas e prostituição. Na missão, são realizadas atividades: escolinha de futebol e hockey, atendendo dos 8 aos 17 anos; tarde de recreação com jogos lúdicos; estudos bíblicos e refeição nas quintas-feiras; Creche Esperança Nova Aurora. Em uma área de alto índice de prostituição, tráfico e uso de drogas, nasceu o sonho da Creche Esperança, um lugar onde crianças antes negligenciadas podem ser cuidadas com carinho e atenção, além de receber educação com base em princí-

Pedidos de oração: 1 pela família do Mis. Marcos; 1 pelo Grupo Doce Som; 1 pela IPI Ebenézer e pela IPI de Jacareí 1 pela Secretaria de Evangelização da IPIB; 1 pelas famílias atendidas pelo Programa Viva Leite; 1 pela Missão Cena e pelos seus mantenedores. Mis. Marcos Antonio Oliveira

Casado com a Margaret há 14 anos, tem uma filha de 13 anos, a Beatriz. Membro da IPI Ebenézer, é missionário da Secretaria de Evangelização da IPIB. Está, junto com o Ministério Doce Som, levando a mensagem do evangelho a diversos lugares do Brasil. Hoje é missionário em tempo integral na Missão Cena, no centro de São Paulo, especificamente na região da Cracolândia, participando de todas as atividades da missão.

1 Para mais informações: marcosdocesom40@gmail.com

Este é o trabalho realizado às terças e quintas pela manhã. Estamos não só distribuindo leite, mas levando esperança às famílias, orando com elas e por elas, e vendo em cada rosto o refrigério que o evangelho nos traz, mesmo passando por dificuldades. Temos visto o agir de Deus em cada vida e algo que nos edifica muito é ver pessoas que vieram não só buscar o leite, mas também o alimento espiritual. Na devocional, falamos do amor de Deus através de sua palavra que é viva e eficaz, ensinamos cânticos, e oramos uns pelos outros. Peço suas orações por cada família do programa Viva Leite, da Missão Cena, para que vidas possam se render ao evangelho integral e salvador de Jesus Cristo. Nestes 3 meses de Missão Cena, cada dia uma nova história, cada dia aprendendo a servir o próximo e a proclamar o evangelho integral de Jesus Cristo. Tem sido um privilégio fazer parte desta obra, na qual tenho colocado meus dons e talentos a serviço do Reino. Peço primeiramente suas orações por minha família e por esta obra, para que Deus continue me dando forças e sabedoria, para que eu sempre faça a sua vontade e ajude ao necessitado. Que tudo que estiver em minhas mãos, eu faça com todas as minhas forças e que verdadeiramente eu seja um imitador de Jesus cristo.


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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

Os desafios de um missionário

Testemunho de vida da família O JORGE, LIDIANE E RYANE, MEMBROS DO CAMPO

MISSIONÁRIO DE CAICÓ, RN

Batismos no campo missionário de Pombal

O REV. BRUNO ROGÉRIO ALMEIDA

PAIXÃO, DO CAMPO MISSIONÁRIO

DE POMBAL, PB

Estamos no Campo Missionário de Pombal, Sertão da Paraíba, há 1 ano e 5 meses e, como nas palavras do salmista: “Grandes coisas o Senhor fez por nós, e por isto estamos alegres!” (Sl 126.3). Sim, grandes coisas o Senhor tem feito aqui no campo missionário de Pombal! Pessoas têm chegado a nós por meio dos relacionamentos, algumas têm ouvido e aprendido a Palavra de Deus nos cultos, nos discipulados e nas visitas. Pessoas têm se convertido. No ano passado, batizamos 12 pessoas e 3 foram recebidas por transferência. Em julho, batizamos mais 8 irmãos e recebemos mais 2 por transferência. Estamos muito felizes em ver a comunidade se renovar e crescer! No entanto, na vida da família missionária, há muitos desafios: a adaptação à cultura local, seu ritmo de vida, sua compreensão de Deus, seus símbolos de fé. No meu caso, inclusive ao clima, pois sou de Belo Horizonte. São muitas as coisas que tornam a tarefa de “fazer discípulos” (Mt 28.19) um processo um pouco mais demorado e melindroso, pois exige de nós uma postura altamente dialogal. É nessas horas que compreendemos a maravilha do amor de Deus! Pois Deus, em sua plenitude e graça, deixa a eternidade e entra na cultura como um verdadeiro missionário (Fp 2.6-10), assumindo nossa condição humana, porém sem pecado. Ele nos ama de tal

Lívia e o Mis. Bruno

maneira que comunica o plano de Deus na linguagem universal do amor, a morte substitutiva na cruz. A obra de Jesus na cruz nos chama de volta ao relacionamento íntimo e profundo com Deus. É grande o desafio missionário. Amar seu povo, sua cidade, cultura e modo de viver, de tal maneira que a graça de Deus supere qualquer diferença cultural e que a única mensagem que seja dita, vivida e sentida seja a mensagem do evangelho. Este tem sido o nosso desafio aqui em Pombal: comunicar o evangelho da graça de Deus ao sertanejo de forma simples e direta. Confesso que não tem sido fácil, mas Deus tem nos dado a graça de superar barreiras culturais para amar aqueles que Ele quer. Afirmamos sempre nossos valores: Relacionamento com toda e qualquer tipo de pessoa, a fim de comunicar o evangelho; Acolhimento, abraçando as pessoas em amor e convidando-as ao discipulado cristão; e Transformação em Cristo, enfatizando que a vida espiritual é uma jornada de fé, no meio da qual somos todos transformados.

Nós do Campo Missionário de Pombal seguimos "Pela Coroa Real do Salvador" e pedimos a oração de todos.

Não sei na realidade onde tudo começa, mas lembro perfeitamente onde tudo termina, quando ocorre a decadência de um ser humano quando se afasta do caminho do Senhor Deus. Essa é a história da minha vida. Começo relatando minha adolescência. Grande parte dela foi dentro da igreja. Não sei como cheguei, pois sempre tive uma família católica romana. Hoje acredito que fui predestinado a servir a Deus, fui escolhido, fui chamado e, em determinado momento, por alguma revolta, eu simplesmente ignorei tudo isso e, por um motivo fútil, eu abandonei tudo aquilo que tinha vivido e decidi entrar no “mundo”. Mesmo tendo o conhecimento da verdade, entrei nas drogas. Resolvi experimentar outras mais fortes e, assim, só fui me afundando. Não entendia às vezes o porquê de certas coisas acontecerem comigo. Infelizmente já estava cego na alegria da ilusão que o mundo me proporcionava. Meus pais resolveram mudar para um novo estado, me tirando do Rio de Janeiro, onde tinha como amigos donos de morro, grandes traficantes e pessoas de todos os tipos. Fomos morar em Recife. Lá, fui estudar no colégio de uma tia freira que é irmã do meu pai. Após alguns meses nessa nova cidade, voltei às drogas, dessa vez com um pouco mais de intensidade e facilidade, pois ganhava dinheiro sem precisar trabalhar e fui me afundando cada vez mais. Nesse tempo, conheci uma mulher que, no primeiro momento, demorei aceitar como ela era. Acabei indo morar fora do Brasil em busca de riquezas, outra ilusão que o mundo nos proporciona, deixando tudo e todos para trás. Lá aprendi o que era a vida de verdade, passando por todas as necessidades imagináveis e inimagináveis. Mesmo com todo esse sofrimento, ainda arrumava tempo para me envolver com drogas e outras coisas que o mundo oferece.

"Sempre que ia trabalhar, passava em frente de uma Igreja Presbiteriana Independente. Com um sentimento de remorso e depressão, eu sentia em minha face a lágrima cair. Era o poder de Deus agindo, me chamando de volta, mesmo sujo, cheio de pecados, cheio de mágoas. Ele me chamou de volta dizendo que tinha uma vida melhor para mim e minha família." As drogas sempre estiveram presentes na minha vida. Voltei de Portugal e reencontrei aquela mulher que já mencionei. Três meses depois, nos casamos. Dessa união fomos abençoados com uma linda filha. Na cidade natal de minha esposa, não consegui ficar distante das drogas e fui me afundando mais uma vez. Só que, agora, era um pouco diferente, pois minha esposa estava ali. Tinha uma pessoa que queria me ajudar. Ela começou a procurar algumas soluções para me ajudar, principalmente espirituais. Participou de muitas coisas, de muitos rituais em várias religiões como espiritismo, candomblé, umbanda, menos numa igreja onde, de fato, estava o remédio para minha cura. O melhor disso tudo é que, mesmo com todos esses problemas, ela sempre esteve ao meu

lado, me segurando, me mantendo com o pescoço fora da areia movediça. Minha filha linda sempre aceitava tudo e, do jeito dela, também me segurava com a força de Deus e não deixava eu me afogar. Até que, um dia, ela me disse que eu estava parecendo um monstro, sem saber que eu estava usando cocaína. Foi como se eu tivesse levado um tiro. Lembrei que Deus existia e entreguei-me a Ele, mesmo estando drogado, sujo por dentro, imundo, sem condições de ver sua face, sem condições de saber discernir onde estava de fato a verdadeira salvação. Mesmo nesses momentos, eu nunca abandonei meu emprego. Sempre que ia trabalhar, passava em frente de uma Igreja Presbiteriana Independente. Com um sentimento de remorso e depressão, eu sentia em minha face a lágrima cair. Era o poder de Deus agindo, me chamando de volta, mesmo sujo, cheio de pecados, cheio de mágoas. Ele me chamou de volta dizendo que tinha uma vida melhor para mim e minha família. Deus me falou através do Rev. Alberto. Ouvi que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para me salvar. Entendi que Ele não desistiu de mim. Hoje, somos completos! Não existem vazios. Não existe dúvida. Não existe falsa alegria. Não existe ilusão. Sabemos que nosso caminho pertence a Deus e que, em nome de Jesus, seremos felizes e abençoados. Depois do batismo, que selou de vez nosso relacionamento com Deus, eu e minha família servimos ao Senhor com alegria.


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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO PACTO DE ORAÇÃO AGOSTO 2014

1a Semana

Mis. João Batista e sua esposa Rute • • • •

pela família missionária; por capacitação e sabedoria do missionário; pelo fortalecimento dos membros e novos convertidos do Campo Missionário de Paranã, TO; para que mais pessoas nesta cidade se rendam ao Senhor Jesus. 2a Semana

Mis. Alfredo Gavene Banzima • • • •

pelo ministério Casa das Formigas, Centro de Apoio à Criança em Maputo, Moçambique; pela situação política, para que os governantes locais ouçam o grito do povo, pois grande parte das crianças é fruto da guerra que durou 16 anos; em gratidão a Deus pela proteção e saúde das crianças da Casa das Formigas; para que os padrinhos e parceiros da Casa das Formigas continuem apoiando este ministério. 3a Semana

Missionários na Índia • •

pela Índia; pelo governo recém empossado, para que não tome nenhuma medida contra a frágil liberdade religiosa no país; em intercessão por proteção para a comunidade cristã indiana para que siga firme em Cristo. 4a Semana

Mis. Gabriel Carneiro Poleto, sua esposa Crislaine e seus filhos Estevão e Melina • • • • • •

pelo derramamento da graça de Deus sobre o povo indígena, em especial pelos líderes indígenas; por mais missionários para comporem a equipe junto a nós; pela confirmação do Senhor para uma nova iniciativa ministerial; por sabedoria e entendimento para compreensão da cultura indígena; pelo bom desenvolvimento das ações do projeto social; pela renovação das forças e fortalecimento no Senhor (Ef 6.10).

OFERTAS PARA MISS¿ES Foram enviados boletos para todas as igrejas. No caso de ofertas avulsas, o irmão pode depositar no banco. Neste caso, é muito importante que nos envie o comprovante do depósito para identificarmos como oferta para o Dia Nacional de Missões. Pode ser enviado para o e-mail já citado ou por correspondência, para Secretaria de Evangelização da IPIB, Rua da Consolação, 2121, Consolação, São Paulo, SP, 01301-100.

O

Bradesco, Agência 95-5 Conta Corrente 254.963-8

Oxivante:

parceria SE e CNU O REV. CESAR SÓRIA DE ANUNCIAÇÃO,

SECRETÁRIO DE EVANGELIZAÇÃO DA IPIB

Vamos unir duas experiências que têm dado certo na IPIB. A primeira, mais recente, é o Oxigênio, estratégia muito abençoada e bem sucedida da Coordenadoria da UMPI. Temos visto jovens do Brasil todo apresentando frutos em sua vida com Deus e muitos estão sendo importantes nas suas igrejas locais, passando a visão da CNU, servindo com amor, alegria, dedicação e, como dizem os jovens, com muita "garra". A outra experiência é o Avante, que há tempos estávamos desejando organizar. Desde o evento em Passo Fundo, não conseguíamos uma data e equipe. Mas Deus é bom e, através da vida da Ana Elisa e do Jhonatan Martins Nunes, vislumbramos a oportunidade de voltar a disponibilizar este evento para a IPIB. Porém, ainda tínhamos que vencer os problemas de datas. Então, como um dos nossos lemas na Secretaria de Evangelização é "parceria", logo entramos em contato com a CNU e a desafiamos a realizarmos um Oxigênio

junto com um Avante. Não queríamos, de modo algum, prejudicar quaisquer estratégias da CNU, pois nos alegramos muito em ver o que Deus tem feito através deles. Mas Deus é bom e logo a CNU mostrou seu coração aberto a novos desafios, como é próprio dos jovens. Foi assim que nasceu o Oxivante - Oxigênio e Avante, "juntos e misturados". Vamos aliar palestras voltadas ao desenvolvimento de uma liderança jovem com prática missionária e missional. É! Deus realmente é muito bom! Nosso sincero desejo é que você, jovem, participe do (quem sabe?) Primeiro Oxivante em Recife, na 1ª IPI daquela cidade. E a nossa esperança é que pastores e conselhos das nossas igrejas incentivem seus jovens da região a participar de um encontro histórico. Serão dois movimentos legítimos da IPIB encontrando-se em torno de um único propósito, a glória do Senhor Jesus! Com certeza, algo muito bom acontecerá nestes dias... Somente a Ele seja toda a glória, para todo o sempre.


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AGOSTO 2014

SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO | CNA

Serviço que une

Eleição 2015-2018 para diretoria da CNA

Edital de Convocação

O REV. ELIEZER DE LIMA PINHEIRO, DO CAMPO MISSIONÁRIO DE TARIJA, BOLÍVIA

Na segunda semana de junho, realizamos um trabalho na igreja para arrecadar fundos para compra de instrumentos musicais (bateria, teclado, microfones, etc.). Realizamos um almoço com três pratos diferentes e sobremesa. Não conseguimos arrecadar o que tínhamos proposto, mas isso foi o de menos, porque o que mais valeu a pena foi ver a união que este trabalho provocou na igreja. Todos os jovens se envolveram, trabalharam, cozinharam, venderam, limparam e ficaram cansados com o dia de trabalho. Isso gerou mais confiança, mais dependência e mais alegria em ajudar e servir uns aos outros. No dia 26 de junho, tivemos a oportunidade de visitar a Cristina. Ela é diretora departamental do Governo de Tarija, ocupa um cargo muito importante e de muita responsabilidade. Através de uma tia da Malu, ela ficou sabendo do nosso trabalho e nos pediu uma visita. Passamos a tarde no escritório dela, onde escutamos os problemas que ela está enfrentando e tivemos a opor-

tunidade de falar do evangelho para ela. Nesta mesma tarde, ela recebeu a Cristo e, na semana seguinte, começou o discipulado. Pedimos oração por ela e por sua família. Pedimos também que orem pelos jovens da nossa igreja, em especial pela vida de Ángeles, Natasha, Yocasta, Ariel e Dario, jovens que visitaram nossa igreja e estão começando a participar dos nossos encontros. Eles continuam animados com o trabalho. Orem pelas novas famílias que estão chegando à igreja. Elas enfrentam muitas dificuldades em firmar-se por causa de sua tradição e também por causa de seu trabalho. Por favor, orem também pelo nosso ministério de louvor, para que seja possível comprar uma bateria, um teclado e equipamentos de som. “Bendiciones a todos!”

Despojamento do Ministério Pastoral O REV. LUIZ CARLOS LAURINDO DA SILVA, SECRETÁRIO EXECUTIVO DO PRESBITÉRIO ABC

O Presbitério do ABC, em sua reunião realizada no dia 10/5/2014, na IPI Filadélfia, em Santo André, SP, decidiu despojar por medida disciplinar o Rev. Antonio Sérgio Lopes do ministério pastoral, conforme artigo 11, inciso V, do código disciplinar da IPIB, e artigo 42, inciso I, da Constituição da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

A Comissão Eleitoral responsável pelo processo que elegerá a nova Diretoria da Coordenadoria Nacional de Adultos da IPIB para o período 2015/2018, no exercício de suas funções, solicita às Coordenadorias Regionais de Adultos ou aos Presbitérios que realizem assembleia para tal eleição. A assembleia deverá realizar-se em 1º/11/2014, às 15h00 (horário de Brasília). A assembleia será dirigida pela Coordenadoria Regional de Adultos ou pela diretoria do Presbitério na ausência daquela. Participarão da votação os Coordenadores Locais de Adultos, mais dois representantes devidamente credenciados por suas igrejas. Participarão, também, os Coordenadores Regionais de Adultos ou seus representantes devidamente credenciados pela Comissão Executiva do Presbitério. Cada Coordenadoria Regional de Adultos terá direito a dois votos.

Se os Coordenadores Regionais de Adultos ocuparem também o cargo de Coordenadores Locais, fica estabelecido que terão direito a apenas um voto. Poderão candidatar-se aos cargos da Diretoria da Coordenadoria Nacional de Adultos todos os membros da Coordenadoria Local de Adultos da igreja, em pleno gozo de seus direitos. O registro das candidaturas, que serão colegiadas, deverá indicar com precisão a composição do colegiado com nome dos candidatos e seus respectivos cargos. A diretoria é composta por dois coordenadores e seis assessores. Comissão Eleitoral • • •

Rev. José Ilson Venâncio; Presb. Hermes Mender Rangel; Presba. Eleni Rodrigues Mender Rangel.

Data e hora da eleição A assembleia deverá realizar-se em 1o/11/2014, às 15h00 (horário de Brasília).

Chapas

• As candidaturas deverão ser registradas até 31/7/2014, por carta (Rua da Consolação, 2121 – Consolação – São Paulo -SP – CEP 01301100) ou por e-mail (jose. ilson@ipib.org). • As instruções referentes à realização do pleito serão publicadas oportunamente.

Você pode ajudar!

Projeto Siloé Brasil/Itália Rua General Liberato Bittencourt, 1914, sala 103, Estreito, CEP 88075-000 - Florianópolis - Santa Catarina Atendimento • Segunda a sexta-feira • Horário: 13h30 até 17h00.

CNPJ/MF 85.306.926/0001-62 • Banco do Brasil Agência 5248-5 Conta corrente 318450-1 • Caixa Econômica Federal Agência 409 Conta poupança 013.42675-5


AGOSTO 2014

DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2 13 13

SECRETARIA DE DIACONIA

2o Encontro de Diaconia de Sorocaba No dia 21/6/2014, a Secretaria de Diaconia do Presbitério de Sorocaba promoveu o 2º Encontro Presbiterial de Diaconia com o tema: “Gente cuidando de gente – Uma diaconia prática e eficiente para a igreja e para a sociedade”. Este Encontro foi organizado pelo secretário Presbiterial de Diaconia, Rev. Edson Alcântara, sediado pela 6ª IPI de Sorocaba e contou com a presença de mais de 90 participantes representando 15 igrejas e teve como preletor o Rev. Douglas Alberto dos Santos, secretário de Diaconia da IPIB, que falou sobre a importância da Diaconia da Acolhida e da Diaconia do Cuidado a partir de uma leitura diaconal da Bíblia, reforçando as idéias com vídeos e dinâmicas entre os participantes que, ao final, apresentaram um plano de ação que será desenvolvido por cada igreja que esteve presente, contendo ações diaconais voltadas para dentro da igreja e para o público alvo fora da igreja. Foi perceptível a reação dos participantes ao final do evento, animados e dispostos a multiplicar o conhecimento em suas igrejas. Dentre os participantes, esteve presente também o Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira, presidente da Assembleia Geral da IPIB, que comentou, ao final do Encontro, sobre a importância do trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos pela Secretaria Nacional de Diaconia e ressaltou que o tema abordado neste encontro é de extrema relevância para todos os cristãos das igrejas locais nessa época que vivemos. A equipe do Presbitério Sorocaba contou com a Presbª. Denise Lyra Ha-

Plano de Ação (grupos)

tência, Eliane Rodrigues Alves Alcântara e outros membros da igreja. Todos estão de parabéns, pois realizaram um excelente trabalho de logística, recepção, apoio e estafes, durante todo o evento. Igrejas participantes: • 1ª IPI de Sorocaba; • 3ª IPI de Sorocaba; • 5ª IPI de Sorocaba; • 6ª IPI de Sorocaba; • 7ª IPI de Sorocaba; • 8ª IPI de Sorocaba; • 11ª IPI de Sorocaba; • IPI de Novo Horizonte; • IPI Gileade; • IPI Central de Votorantim; • IPI Vila Nova Votorantim; • IPI de Salto de Pirapora; • IPI de Alumínio; • IPI de Ibiúna; • 2ª IPI de Ibiúna

SECRETARIA DE EDUCAÇøO CRISTø

Avaliações dos participantes: Em termos gerais, as avaliações dos participantes foram positivas; mais ou menos 50% deles só fizeram breves elogios e agradecimentos. As demais acrescentaram como pontos positivos: 1. Excelente preparo, sabedoria e conhecimento do Rev. Douglas Alberto. 2. Oportunidade de conscientização do papel da igreja e da diaconia. 3. Revisão de conceitos. 4. Melhor preparação para servir após o curso. 5. Oportunidade de crescimento espiritual e para a vida. 6. Boa organização e alimentação. 7. Custo/benefício: valeu cada investimento de tempo e dinheiro. Destacaram a importância do assunto abordado; acharam o tema de suma importância na vida das igrejas. Como julgaram o curso muito bom e proveitoso, lamentaram o fato de algumas igrejas não estarem representadas ou com poucos diáconos presentes.

locais Comunicamos a todas as nossas igrejas s estão que as revistas de currículo de 2 a 17 ano Real. disponíveis para compra no site da Pendão

www.pendaoreal.com.br

Pós-Encontro de Diaconia

O DIAC. MARILZA DA SILVA

OLIVEIRA, PRESIDENTE DO MASD DA 11ª IPI DE SOROCABA

Após participar do Encontro de Diaconia realizado em 21/6/2014 na 6ª IPI de Sorocaba com a presença do Rev. Douglas Alberto, secretário de Diaconia da IPIB, onde o tema foi “Gente cuidando de gente”, com ênfase na acolhida, e onde ele nos trouxe um CD contendo vídeos, slides, bem como materiais importantes a serem usados em nossas igrejas, resolvi marcar um pós-encontro no sábado seguinte (28/6) na 11ª IPI de Sorocaba para mostrar aos diáconos que não puderam ir ao encontro. Convidamos também os presbíteros e o Rev. Mário Edson Pandagis Emygdio, pastor da nossa igreja, que, por sinal, gostou muito de tudo que viu e ouviu e também recebeu uma cópia do CD com todo o material diaconal. Ao todo, estiveram presentes 17 oficiais da igreja. Foi uma reunião muito proveitosa e agradável. Mostramos a importância de se receber com amor as visitas em nossas igrejas; dependendo de como elas são recebidas, voltam ou não. Elaboramos um Plano de Ação que está sendo chamado de “Ministério de Recepção” e já está em andamento. Estamos convi-

dando pessoas interessadas em fazer parte da acolhida da igreja, treinando e orientando-as para que todos possam receber o visitante na igreja com o mesmo slogan: “Você é muito bem vindo em nossa igreja”. Estamos confeccionando um cartão de visitas contendo os horários de atividades e cultos da igreja e uma caneta brinde com o nome da igreja, o que foi aprovado pelo Conselho. Após terminar a reunião, fizemos uma confraternização da liderança da igreja com pratos doces e salgados. Queremos ressaltar também que, em 22 e 23/6/2012, nossa igreja participou do 1º Encontro Presbiterial de Diaconia, onde foi incentivado criarmos a “Pré-diaconia” e a “Diaconia Jovem”. O fruto disso é que, após termos implantado a pré-diaconia, três pré-diáconos foram eleitos e hoje são nossos Diáconos mais jovens na igreja, o Lucas, o Amaury e a Patrícia. Todos estavam neste 2º Encontro na 6ª IPI e também no pós-encontro na 11ª IPI.


14 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB

AGOSTO 2014

GTI - GERAÇÃO TEEN IPIB

Eles podem crer, eles podem pensar, eles podem perguntar O REV. RODOLFO GOIS,

COORDENADOR CNA-TEENS E

DIRETOR PASTORAL TEENSTREET

BRASIL

Durante algum tempo, ou melhor, durante muito tempo, vivemos um estilo de vida eclesiástica de inibição e, por que não, de proibição de algumas perguntas. Por muitas décadas, eram dadas respostas a perguntas que ninguém fazia.

Telefone: 44-9969-2807 Twitter: @rodolfo_gois - Email: pr.rodolfo@tsbr.org.br

Crer é também pensar. Esse é o título em português de um livro do ilustre John Sttot ( Your Mind Matters, 1972). Um livro que todos devem ler. Um autor memorável. Um homem notório pelo que escreveu, pelo que viveu. Mais do que um simples título, “crer é também pensar”, é um estilo de vida que salvaria a muitos da ignorância, ingenuidade e irresponsabilidade no exercício da fé em nossos dias. Durante algum tempo, ou melhor, durante muito tempo, vivemos um estilo de vida eclesiástica de inibição e, por que não, de proibição de algumas perguntas. Por muitas décadas, eram dadas respostas a perguntas que ninguém fazia. As respostas eram prontas, como aquelas marmitas malfeitas que são comidas sem a compreensão de como realmente aquela comida foi feita, geralmente insossa, pobre, sem sabor e pouco agradável. Agora, porém, vivemos em um período em que as perguntas são feitas, não importa a quem, em busca de respostas. Se não é a igreja, as respostas virão das redes sociais, das rodas de amigos, dos blogs e dos buscadores da internet. Não que tais perguntas não fossem feitas antes, mas agora não há mais limites para as opções de respostas e

nem o pudor ou vergonha que impeçam que elas sejam digitadas, faladas, perguntadas. Talvez o receio e o impedimento de que perguntas sejam feitas está na incapacidade ou falta de conhecimento de líderes em oferecer respostas que satisfaçam a si próprios, quanto mais àqueles que fizeram as perguntas. Na vida cristã, não podemos omitir as respostas, independentemente do tipo de pergunta que é feita. A Palavra é lâmpada para os pés e luz para o caminho e, por isso mesmo, não se pode temer respostas concretas, sóbrias e coerentes sobre quaisquer temas que possam aparecer. Muito melhor ainda

que respostas prontas, como as marmitas, é ajudar o outro a encontrar as respostas na palavra. As descobertas se tornam propriedade daqueles que encontraram o que estava escondido. Precisamos parar de subestimar a capacidade de adolescentes em compreender o evangelho de uma maneira clara e suficiente para moldarem suas vidas em torno das Escrituras. Como diz o próprio Sttot, Deus nos criou como somos e ignorar qualquer das nossas capacidades dadas por Deus para sua glória é um atestado de rebeldia contra o criador. Crer é também pensar e, se ajudarmos nossos adolescentes a pensarem no que creem,

a fonte de respostas para todas as situações brilhará como luz resplandecente, como o equipamento das estradas que refl ete a luz do veículo e mostra pra onde vai a pista e onde estão as curvas, permitindo que a jornada cristã seja feita com consciência e segurança. Não os impeça de perguntar, questionar, pensar. Seja um instrumento de Deus para que eles se tornem proprietários das descobertas que fizerem ao investigar, avaliar, elaborar, pensar de acordo com as Escrituras. Aí, sim, teremos uma geração comprometida com o reino, e não com o evento; comprometida com a fé, e não com a emoção; comprometida com a verdade, e não com a fantasia; comprometida com a evangelização e não com o entretenimento.

s, Convide para congresso ntos me acampamentos e treina .br rg r.o sb 0 pr.rodolfo@t

Notas

Tem sido muito bom ver o envolvimento e o despertamento de igrejas e presbitérios para que a GTi aconteça e seja um grande instrumento de mobilização e edificação dos Teens. Se a sua igreja ou presbitério ainda não fez isso, agite a galera aí pra não perder a chance. Conecte-se com a GTi pelos nossos canais:

1 Página: www.facebook.com/geracaoteenipib 1 Grupo para Líderes: www.facebook.com/groups/gti.ll 1 E-mail para GTi: gti.ipib@gmail.com


AGOSTO 2014

DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2 15 15


16 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

AGOSTO 2014

NOSSOS PRESBITÉRIOS e IGREJAS

Iniciadas obras em Carmo Passeio da 3a Idade da Central de do Rio Claro

Presidente Prudente

O REV. CARLOS ALBERTO FERREIRA, SECRETÁRIO DE MISSÕES DO

PRESBITÉRIO SUDOESTE DE MINAS

O Presbitério Sudoeste de Minas iniciou no mês de maio as obras do templo da Congregação Presbiterial de Carmo do Rio Claro. Dando continuidade à edificação que já existia no local quando da compra do imóvel, estamos agora na fase de levantamento das paredes laterais rumo à colocação da cobertura. As obras seguem em ritmo consistente, dando forma a um novo espaço de adoração da IPIB em terras mineiras. Os recursos para esta obra vêm dos associados à APPM (Associação de Presbiterianos Para a Missão). Se você ou sua igreja puderem nos ajudar, ficaremos gratos pela sua oferta.

Secretaria de Missões do Presbitério Sudoeste de Minas Banco do Brasil Ag. 1468-0 C/C 15.040-1 Informe seu depósito pelo e-mail: caferreira3@hotmail.com

Nova placa para templo de Jacuí O REV. CARLOS ALBERTO FERREIRA, DO SECRETÁRIO DE MISSÕES DO

PRESBITÉRIO SUDOESTE DE MINAS

No mês de maio, foi concluída a reforma do templo de Jacuí, MG, pelo Presbitério Sudoeste de Minas, com a colocação de novo letreiro e logotipo da IPIB, em substituição ao antigo, da IPB. O novo letreiro foi doado pela APPM (Associação de Presbiterianos Para a Missão).

Miracatu e Pedro Barros celebram o Mês da Família

DE OLIVEIRA (NENZO), DA

EQUIPE DE COORDENADORES DA

IPI CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, SP

No dia 29/3/2014, o pessoal da Terceira Idade realizou um passeio muito agradável e emocionante. Saímos bem de manhã de Presidente Prudente, viajando em confortável ônibus de turismo. Nosso grupo era de 44 pessoas. Fomos em direção à cidade de Paraguaçu Paulista. Lá chegando, a composição da “Moita Bonita”, com a locomotiva “Sra. Lina”, nos esperava para levar-nos até a vizinha Sapezal. Tudo muito bem restaurado, tanto as estações, como o trenzinho a lenha e os dois carros de passageiros. Tudo muito perfeito, com o propósito de dar a sensação de que estávamos na primeira metade do século passado. Emocionados, fomos a Sapezal, num trajeto em que fizemos 4 paradas para que a locomotiva recuperasse a pressão e, por consequên-

cia, suas forças para rebocar os dois carros totalmente lotados. Na volta, viemos direto sem nenhuma parada, aproveitando o declive do terreno. Desembarcamos felizes e agradecidos pela experiência impar. Sem dúvida, foram momentos de alegria e de agradável comunhão entre os participantes. De Paraguaçu fomos ao Hotel Fazenda Resort Cliv Sol, no município de Iepê, um lugar maravilhoso. Lá nos esperava um almoço muito delicioso. Alimentamo-nos bem e nos divertimos bastante naquele lugar. Cantamos, conversamos. Muitos usaram as piscinas e se divertiram nelas. Depois de muita “prosa” e brincadeiras, retornamos a Presidente Prudente, onde chegamos às 18h20, todos agradecidos a Deus pelo dia maravilhoso e pela comunhão entre os participantes. Somos gratos a Deus pelo evento. 1

O Estandarte conta com 33 assinantes na Igreja Central de Presidente Prudente

Caminhada no parque no Jardim América O PRESB. ADRIANO DO

O ELISEU LIMA CARVALHO, MEMBRO

VALE DE SOUZA, DA IPI

NA IPI DE MIRACATU, SP, E DA

DO JARDIM AMÉRICA,

COORDENADORIA LOCAL DA UMPI

Durante o mês de maio, foram diversas as atividades voltadas para o tema da família. Foram estudos, sermões, atividades culturais e sociais além do desafio de colocar as igrejas 24 horas em oração. As IPIs de Miracatu e a Congregação de Pedro Barros, ambas na região do Vale do Ribeira, estiveram bastante envolvidas nesta ênfase e todos nós experimentamos uma imensa alegria e satisfação com a presença de muita gente que nos

O PRESB. FRANCISCO SEVERIANO

GOIÂNIA, GO

visitou nestes eventos. O mês da família mobilizou não só o povo da igreja como todas as famílias dos que nela congregam, fazendo-nos sentir em

grande comunhão de um corpo só, como deve ser a família e a Igreja de Cristo. 1

O Estandarte conta com 4 assinantes na Igreja de Miracatu

No domingo, 1º/6/2014, a IPI do Jardim América realizou um evento sócio-recreativo no Parque Vaca Brava, em Goiânia, com ótima comunhão entre os irmãos e que chamou a atenção de pessoas que estavam naquele parque. Realizamos uma caminhada, na pista do parque que contorna um lago. Cantamos algumas canções no gramado local e todos participaram de um café da manhã. Pessoas que

por ali passavam, atraídas pelas canções, participaram e pediram novas canções para o grupo. A iniciativa foi tão prazerosa que o programa tem tudo para tornar-se uma prática rotineira da igreja. 1

O Estandarte conta com 12 assinantes na Igreja do Jardim América


CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

AGOSTO 2014

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NOSSAS IGREJAS

Crescendo em Oração O VANESSA SENE CARDOSO, DO DEPARTAMENTO DE

COMUNICAÇÃO DA 1ª IPI DE LONDRINA, PR

Nos dias 30 e 31/5/2014, a coordenadora da RENACI (Rede Nacional de Crianças Intercessoras), Arlety Calemi Nieto, ministrou sobre oração para adultos e crianças na 1ª IPI de Londrina. Na sexta-feira à noite, a palavra foi dirigida a pais, líderes e facilitadores que trabalham com crianças nas celebrações e nas células. Arlety abordou o tema “Conduzindo crianças à oração”, título do livro de sua autoria. Ela também falou sobre o trabalho da RENACI. O primeiro seminário de oração para crianças foi realizado na 1ª IPI de Londrina em 1995, período em que Arlety e seu esposo, Rev. Samuel Nieto, coordenavam o Ministério Infantil na igreja. No sábado, 150 crianças e pré-adolescentes estiveram no Es-

4a Seminário de Louvor e Adoração em Areado

Curso de oração para adultos

O MIS. ADEMIR S. DE ALMEIDA,

paço Esperança participando do curso “Crescendo em Oração”, ministrado por Arlety. Foi um tempo especial de comunhão e aprendizado. Estes cursos são o resultado de uma parceria da Área de Apoio Infantil e da Área de Educação Cristã da igreja. 1

O Estandarte conta com 47 assinantes na 1ª Igreja de Londrina

DA CONGREGAÇÃO DE PARQUE

DOS PÁSSAROS DA IPI DE AREADO, MG

Curso de oração para crianças

No dia 7/6/2014, aconteceu o 4º Seminário de Louvor e Adoração "Nascidos pra Adorar", com o Asaph Borba (de Porto Alegre, RS), realizado na IPI de Areado. O evento contou com a participação de cerca de 25 igrejas de diversas denominações de Areado e região. 1

III Semeando o Amor

Asaph Borba ministrou curso na IPI de Areado

Fernandópolis comemora o Dia da Bíblia

O REV. ANTONIO FERNANDES DA

ROCHA NETO, PASTOR DA IPI DE JACUTINGA, MG

O Semeando o Amor é um projeto social evangelístico organizado pela IPI de Jacutinga com apoio da Prefeitura e patrocínio de empresas privadas. Pelo segundo ano consecutivo, é realizado no Parque das Nações, bairro onde será construído o templo da 2ª IPI de Jacutinga. Neste ano, o evento ocorreu no sábado à noite (14/6) e domingo (15/6/). Foram dois dias de muita alegria e confraternização para todas as idades. O trabalho é dividido em áreas: Saúde e Social (ginástica, teste glicemia, aferição de pressão, orientação nutricional, bazar beneficente); Estética e Beleza (corte de cabelo e sobrancelha); Recreação Infantil (pintura de rosto e unha, pula-pula, pipoca e algodão doce); Artes Evangelísticas (dança de rua, teatro, circo, musica cristã); Intercâmbio Cultural (delegação dos Estados Unidos). Todas as atividades sociais e distribuição de roupas foram gratuitas. A música ficou a cargo dos grupos louvor da IPI de Jacutinga e do Instituto Bíblico Peniel (Missões Novas Tribos do Brasil). As apresentações de

O Estandarte conta com 11 assinantes na Igreja de Areado

O PRESBA. LÚCIA TRABUCO

BELOTTI, SUPERINTENDENTE DA ESCOLA DOMINICAL DA IPI DE FERNANDÓPOLIS, SP

Palestra do Charlotte Eagles

dança de rua, teatro e circo foram feitas pelo Grupo C4 (Contagiando Coração Com Criatividade) da Igreja Presbiteriana de Itajubá. O intercâmbio cultural foi realizado com os times de futebol masculino e feminino do Charlotte Eagles, formados por

jovens estudantes dos Estados Unidos que trocam suas férias escolares, custeando todas as despesas de viagem, para virem para o Brasil. A igreja oferece estadia e alimentação nos dias em que se encontram na cidade. Foram realizados dois jogos com a equipe local da cidade. O mais importante não foram os jogos, mas as mensagens de esperança, paz e amor de Cristo que todos os grupos deixaram para a população de Jacutinga. Que o amor semeado frutifique em cada coração. 1

O Estandarte conta com 18 assinantes na Igreja de Jacutinga

No dia 8/12/2013, durante a Escola Dominical, a IPI de Fernandópolis comemorou, dando muitas graças ao Deus Eterno, o Dia da Bíblia. “Lâmpada para os meus pés e a tua Palavra e luz para o meu caminho” (Sl 119.105). Com a certeza de que a luz da Palavra de Deus ilumina nossos caminhos, crianças, adolescentes, jovens e adultos trouxeram, neste dia especial da Bíblia, convidados para uma confraternização através de um delicioso café da manhã.

Todos participaram das orações e louvores de agradecimentos a Deus. Juntos ouvimos leitura e refl exões sobre a importância da Bíblia como a Palavra que, através da unção do Espírito Santo de Deus, vem confirmar a fé em Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador. Ungidos pelo poder do Espírito Santo, professores e alunos da Escola Dominical, aqueceram nosso coração e entendimento com jogral, poesia, depoimentos e apresentações de diversos textos sobre a existência da Bíblia. A IPI de Fernandópolis é pastoreada pelo Rev. Antônio Carlos Alves. 1

O Estandarte conta com 23 assinantes na Igreja de Fernandópolis

A Bíblia orienta

o teu dia-a-dia?


18 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

AGOSTO 2014

NOSSAS IGREJAS

Páscoa em Fernandópolis

1a do Turvinho, uma senhora centenária, acolhe seus filhos da IPI de Turvinho quantos filhos foram gerados, amparados, amados por essa Senhora Eleita; quantas pessoas têm aceitado a Jesus como o único salvador de suas vidas! Mãe do berço do Presbiterianismo Independente na cidade de Pilar do Sul, a IPI de Turvinho já é uma bisavó! Com suas Congregações na Nova Pilar, na Vila São Manoel e no Jardim Pinheiro, filhas essas de sua neta, a IPI Central de Pilar do Sul. Como diz o Rev. Jairo Honório Correa: “A igreja deve caminhar semelhantemente a um motorista: atento com a estrada, mas, também, de olho no retrovisor!”, ou seja, sem a persistência dos filhos da senhora eleita do passado, sem dúvida, não haveria as igrejas filhas, netas e bisnetas. Deus derrame suas bênçãos a todos os “Filhos da Senhora Eleita da 1ª IPI de Turvinho”.

O LUCIMARA DE GOES OLIVEIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA

1ª IPI DO TURVINHO, PILAR DO SUL, SP

O PRESB. OZIAS JÚLIO DE

CARVALHO, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DE FERNANDÓPOLIS, SP

Na manhã do dia 20/4/2014, a Escola Dominical foi suprimida em decorrência do culto celebrativo com a participação do Ministério Infantil conduzido pela Diac. Priscila Bussadori Gonzalez, com seu grupo de crianças entoando belos cânticos alusivos à Páscoa, sendo contracenados com diálogo pelos jovens Leyson Texeira e Gabriela Alves, deixando a todos clara mensagem de que a Páscoa não se limita ao grande consumo de ovos de chocolate, indo muito além, dando-nos a certeza e a garantia de que nosso Senhor Jesus Cristo está vivo, ressuscitou, deixando-nos a esperança e a confiança de que ele retornará para também ressuscitar a todos que nele creem. A ceia foi ministrada pelo pastor local, Rev. Antonio Carlos Alves. Excepcionalmente, o pão e o vinho foram colocados na

mesa em forma de cruz, onde todos se serviram na mais perfeita ordem e comunhão. A continuidade da celebração foi no culto vespertino. Com a igreja repleta e sob a regência da nossa irmã Cilmara Figueira e sua auxiliar Nayara Figueira, o coral executou a cantata “Vivo Está”, de autoria de Claire Cloninger & Gary Rhodes, tendo como narradores o Rev. Antonio e a Presba. Marta Carta. No encerramento, o semblante de todos ao deixarem o templo era de alegria e bem-estar por terem ouvido, através dessa cantata, a mensagem do sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, naquele tão abençoado culto. Os Presbs. Ozias de Carvalho e Anísio Bueno, diretores do coral, oram para que Deus continue abençoando o grupo e que outras apresentações possam acontecer para sua honra e glória. 1

O Estandarte conta com 23 assinantes na Igreja de Fernandópolis

Em agosto renove sua de O Estandarte assinatura

Na tarde do domingo, 24/5/2014, recebemos a visita do Rev. Joaquim juntamente com os irmãos da IPI de Itapetininga. Os jovens daquela igreja mostraram uma maneira diferente de louvar ao Senhor: com as mãos, um copo e um ritmo brilhante, entoaram a música “Celebrai com júbilo ao Senhor”. A mensagem tão especial veio de uma maneira simples, mas tão edificante que nos fez retornar ao passado, relembrando momentos muito bons. A leitura 2ª Carta de João trouxe a “Senhora Eleita” como a personagem principal. Um dos momentos mais marcantes da palavra foi quando o Rev. Joaquim afirmou: “Devemos nos considerar filhos da senhora eleita e não agregados. Seus bancos são como os braços

de uma mãe, de uma avó que abre para receber os seus filhos, onde podemos nos sentar, nos acalmar, conversar com Deus, contar as nossas mágoas, dores e alegrias”. E realmente nessa caminhada

1

O Estandarte conta com 18 assinantes na 1ª Igreja do Turvinho

Festival de Inverno na Bela Vista O MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO DA IPI DE BELA VISTA,

OSASCO, SP

No dia 28/6/2014, a Coordenadoria de Adultos da IPI de Bela Vista, sob a direção dos irmãos Eunicir e Rubens, realizou o seu Festival de Inverno, evento que reuniu cerca de 85 pessoas. Após uma devocional dirigida pelo Rev. Eliseu Fonda, todos se reuniram em nosso salão social, onde se deliciaram com 8 tipos de sopas

e caldos. Nesse momento, todos se divertiram com uma dinâmica dirigida pela Presb. Norma Sueli. Foi uma reunião muito gostosa na qual a

comunhão entre os irmãos foi ainda mais fortalecida. 1

O Estandarte conta com 14 assinantes na Igreja de Bela Vista

Atletinhas de Cristo O JOSÉ VANDERLEY CAETANO, COORDENADOR DE ADULTOS DA IPI DO JARDIM BONANÇA, OSASCO, SP

No sábado, dia 14/6/2014, o Departamento Infantil da IPI do Jardim Bonança reuniu cerca de 45 crianças para o encerramento da campanha “Atletinhas de Cristo”.

Sob a coordenação da irmã Leila, algumas professoras e o casal Renata e Valdevino, da IPI do Jardim São Paulo, entretiveram as crianças com várias brincadeiras alusivas à Copa do Mundo, transmitindo importantes mensagens e encerrando com a premiação das crianças mais aplicadas e que

mais se destacaram nas aulas da Escola Dominical realizadas durante o mês de maio. “Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus” (Mt 19.14). 1

O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja do Jardim Bonança


CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

AGOSTO 2014

19

19

NOSSAS IGREJAS 50 anos

Presidente da Assembleia Geral visita a 1a de Campos dos Goytacazes

1 de Guarulhos a

O PRESB. WAGNER JARDIM

COSTA, MEMBRO DA 1ª IPI DE GUARULHOS, SP

A IPIB sempre teve uma característica muito forte desde os idos de 1903: formar as suas igrejas a partir dos lares, nas casas dos seus membros. Ao olharmos a história do presbiterianismo brasileiro, veremos que quase todas, senão todas as nossas igrejas, nasceram desta forma. O leigo sempre teve muito forte em seu coração o amor pelo evangelho de Jesus Cristo e para ele, o crente comum, a ordem de levar e pregar o evangelho era levada muito a sério como ordenado nas Sagradas Escrituras. Primeiro nascia uma igreja, uma comunidade cristã; depois, o presbitério colocava o pastor para conduzir o rebanho. Pareceu-nos que esta foi a tônica dada pelos pastores convidados especialmente pelo Conselho da igreja para a celebração dos 50 anos de vida da 1ª IPI de Guarulhos. No ano de 1952, o Conselho da 3ª IPI de São Paulo, liderado pelo Rev. Seth Ferraz, lançou o desafio de iniciar um ponto congregacional no bairro de Guarulhos, pois a emancipação política da cidade só aconteceu em 1964. Escolheram a casa do irmão Filinto e de sua família para esse ministério evangelístico. Grandes nomes da IPIB “passaram à Macedônia” e nos ajudaram: Revs. Seth Ferraz, Álvaro Simões, Horácio Borges, Samuel Dias, Darci do Amaral, Rubens Tomás de Aquino, Jorge do Amaral Pinto e tantos outros ícones da IPIB. No período de doze anos, de 1952 a 1964, ela foi de ponto de pregação a congregação, até comprar o terreno onde se encontra a igreja hoje. Em 1964, com a emancipação política da cidade de Guarulhos, foi organizada como

Recepção de novos membros

Revs. Áureo e Alceu

IPI de Guarulhos. Os 6 primeiros anos foram muito profícuos A igreja, irmanada no objetivo de levar o evangelho de Jesus Cristo, cresceu e o Senhor acrescentava aqueles que haviam de se converter em Guarulhos, como aprendemos nas Sagradas Escrituras. Infelizmente, o texto sagrado fala também de muitos ventos de doutrina. A 1ª IPI de Guarulhos também os enfrentou. Perdemos aproximadamente 150 membros. Lutamos até hoje na promoção da recuperação da igreja. Também chegaram outros membros que souberam contornar as situações unindo incialmente os que permaneceram 50 anos é uma comemoração que deve ser lembrada com muita festa. Casa arrumada, templo reformado e ampliado a partir de 2013, iniciaram-se no pastorado do Rev. Alceu Candido Lemes os preparativos para aquela seria a maior celebração

por todos os motivos nestes 50 anos vividos. Durante o mês de abril de 2014, a partir do primeiro domingo, os pastores que participaram ativamente do resgaste e recuperação neste novo momento de sua vida estiveram conosco No primeiro domingo, esteve a Reva. Shirley Maria dos Santos Proença, pastora que ficou na igreja por 8 anos, lembrando que este foi o seu primeiro ministério pastoral. No segundo domingo, foi a vez do Rev. Fernando Bortolleto Filho, que pastoreou a igreja por 2 anos desta nova fase. No terceiro domingo, a festa foi com o Rev. Paulo Sergio Proença, que colaborou com sua experiência também por 2 anos de sua vida em nossa igreja. No quarto domingo, o último do mês, foi realizada a grande celebração. Para isto o Conselho convidou o presidente da Assembleia Geral da IPIB, o Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira, que, em sua mensagem, falou da importância da igreja ser igreja, guardando em seu coração as Sagradas Escrituras. Participaram especialmente na música o Quarteto Esperança e Fé. Nos domingos anteriores, o Departamento de Música e o Departamento Infantil da nossa igrejas. 1

O Estandarte conta com 5 assinantes na 1ª Igreja de Guarulhos

Presb. Calebe (Projeto Macedônia), Revs. Samuel, Áureo e Silvia

O REV. SAMUEL DE AGUIAR

CAMPELO JUNIOR, PASTOR DA 1ª IPI DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ

Nos dias 14 e 15/6/2014, estiveram conosco o Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira, presidente da Assembleia Geral da IPIB, e o Presb. Caleb Pessoa, do “Projeto Macedônia”. No dia 14, visitaram a Congregação do Morro do Coco, a 45 Km do templo sede, onde constataram as necessidades urgentes do campo. Neste mesmo dia, retornaram e participaram do Jantar dos Casais, promovido pela UMPI. O Rev. Áureo nos trouxe uma palavra abençoadora, com base no texto de Lucas 10.38-42, falando sobre os confl itos nas famílias.

No dia 15, o Rev. Áureo falou-nos na parte da manhã na Escola dominical. À noite, o Presb. Caleb falou sobre a visita realizada à congregação. Em seguida, o Rev. Áureo pregou sermão baseando no texto de Lucas 14.15-24, falando sobre desculpas esfarrapadas que muitos dão para não estarem presentes na presença do Senhor. A igreja foi muito edificada. Somos gratos a Deus por nos ter concedido tão grande bênção de termos conosco tais irmãos que nos abençoaram com as suas presenças, simpatia e alegria. 1

O Estandarte conta com 3 assinantes na 1ª Igreja de Campos dos Goytacazes

Ordenação e investidura de presbíteros em Osasco

O PRESB. CARLOS RINALDI, DIRETOR

DO MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO DA 1ª IPI DE OSASCO, SP

Com muita alegria, mas principalmente com muita gratidão a Deus, no dia 2/6/2014, a 1ª IPI de Osasco procedeu às cerimônias de investidura e ordenação de Francini Montoni de Cronis e Leandro Antonio Gonçalves, e investidura de Orlando de Souza Melo, Lázaro Monteiro de Olivei-

ra e Eduardo Gouvêa Mendonça no ofício de presbíteros para um mandato de três anos. Pedimos a Deus que coloque a sua vontade no coração dos irmãos recém empossados e de todo o Conselho para que, juntos, trabalhemos para o crescimento espiritual da igreja que a nos foi confiada. 1

O Estandarte conta com 52 assinantes na 1ª Igreja de Osasco


20 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

AGOSTO 2014

NOSSAS IGREJAS 65 anos

Proclamando o evangelho

Os frutos de um ano de trabalho

O JOÃO ANTUNES DO ROSÁRIO, DA 4ª IPI DE ASSIS, SP

“Não temas, ó terra, regozija-te e alegra-te; porque o Senhor faz grandes cousas” (Jl 2.2). No dia 23/11/1939, a IPI de Assis, liderada pelo Rev. Azor Etz Rodrigues, iniciou uma campanha audaciosa. Ao longo de 10 anos, os valorosos fiéis trabalharam intensamente em prol da construção do quarto templo. Todos os departamentos estiveram envolvidos na grande empreitada. Em 6/2/1948, foi iniciada a construção da nova sede na Av. 9 de julho, 499. Assim, no dia 3/7/1949, por ocasião do culto noturno, foi consagrado o novo templo com grande festa. No templo, de fachada imponente, com capacidade para 500 pessoas, muitos escutaram a palavra de salvação, receberam o batismo, casaram, apresentaram seus filhos, vidas foram curadas, lindos hinos entoados e principalmente o nome de Jesus foi glorificado. Os cultos eram muito concorridos, chegando a receber visitantes de diversas regiões. O quarto templo foi construído como templo provisório, pois, em 1947, a 1ª IPI de Assis já possuía o ideal de construir o

Culto de consagração do novo templo em 3/7/1949

Fachada do templo

grande templo. No domingo, 22/11/1970, às 9h00, aconteceu o culto de despedida do antigo templo. Ele estava lotado de pessoas de toda a região. No antigo púlpito, tomaram assento: os Revs. Azor Etz Rodrigues e Abel Amaral Camargo; os

Presbs. Josias Francisco de Paula, Octacílio Antônio de Andrade, Hotir Ribeiro de Melo, Jarbas de Almeida, Mário Amaral Novaes, Cecílio Luiz de Oliveira, Saulo Augusto da Silva e Ary Berbini; os convidados: Revs. Milton dos Santos, Antônio Gouvêa Mendonça, Amadeu Grotti e Nilton Tuller. Após os louvores e gratidão, o Rev. Azor proclamou a palavra. Desta forma, após a consagração do quinto templo, a quarta sede passou a ser dependência da Escola Dominical, espaço para os cultos semanais e reuniões de oração. 1

O Estandarte não possui assinantes na 4ª Igreja de Assis

36 anos

Engenheiro Goulart O REV. JOÃO JUNIOR MARQUES,

PASTOR DA IPI DE ENGENHEIRO

GOULART, SÃO PAULO, SP

No dia 24/5/2014, foi realizado um culto de gratidão a Deus pelos 36 anos de organização da IPI de Engenheiro Goulart. O pregador foi o Rev. Marcos Nunes da Silva, presidente do Presbitério Leste Paulistano e pastor da IPI Vila Carrão, São Paulo, SP. O irmão Elias J. Silva, membro da Igreja Batista de A. E. Carvalho, participou do culto louvando a Deus com cânticos. Contamos também com a participação da irmã Aurinda Soares Procópio, membro da IPI de Macaubal, SP, que declamou uma poesia e também louvou ao Senhor. Houve também a participação do conjunto “Vozes Independentes”, que é compos-

to pelos irmãos André e Guilherme. Os jovens e os adolescentes conduziram o momento de louvor. A igreja foi presenteada com uma linda Bíblia doada pelo Presb. Schubert Custódio do Nascimento, da IPI de Vila Carrão. Após o culto, nos dirigimos ao salão social para um momento de confraternização. No dia 25, no culto de domingo, dando continuidade ao final de semana festivo, pregou o

Rev. Luiz Pereira de Souza, vice-presidente do Presbitério Leste Paulistano. Somos gratos a Deus por tudo o que ele tem realizado na vida da igreja em todos estes anos. “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Sl 100.3). 1

O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja de Engenheiro Goulart

O DIAC. GLÁUCIA

FERREIRA FIGUEIREDO ANTONIETTI MARQUES, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DE NANTES, SP

Em 24/2/2013, a IPI de Nantes celebrou culto de ação de graças pelo seu 2º aniversário de organização. Apesar de ser uma igreja jovem, enquanto congregação ela foi se estruturando e amadurecendo, ganhando a simpatia da sociedade ao seu redor. No segundo ano da organização, realizamos alguns cultos especiais, a fim de que a igreja ganhasse visibilidade fora dos seus muros. Deus nos permitiu alcançar vidas e proclamar os princípios de seu Reino através da celebração do Culto de Páscoa, seguido de um delicioso café da manhã, Culto do Amigo, 2º Chá das Mulheres, Culto pelo 16º Aniversário de Nantes, com a participação da liderança política do município. Não poderíamos deixar de mencionar o 2º Encontro de Casais com o tema “As 5 Forças do Amor e as 5 Linguagens do Amor”, com preleção do Rev. Alexandre Antonietti Marques. Além dos cultos especiais,

eventos significativos também ocorreram como o Cinema na Igreja, com o filme “Corajosos”, a 3ª Festa da Batata Recheada, promovida pela IPI de Nantes em parceria com irmãos da IPI de Iepê, e a Gincana do Dia das Crianças. Já no final do ano, tivemos o 2º Culto do Amigo, com o tema: “Pois quando um cai, o outro levanta!” e amigo secreto entre os membros da igreja e frequentadores, com certeza um tempo especial de comunhão. O ano terminou com o Culto da Colheita com recepção de 21 novos membros. O trabalho foi intenso durante todo o ano de 2013, mas, no tempo certo, colhemos o fruto, para honra e glória do Senhor. Já estamos em meados de 2014 e logo virão mais notícias dessa igreja que tem entendido que “no Senhor nosso trabalho não é vão” (1Co 15.5). 1

O Estandarte conta com 4 assinantes na Igreja de Nantes

INFORME Revistas de educação cristã dos 2 a 17 anos www.pendaoreal.com.br


CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

AGOSTO 2014

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NOSSAS IGREJAS 29 anos

IPI de Rolim de Moura

Novos membros Em Engenheiro Goulart O REV. JOÃO JÚNIOR

MARQUES, PASTOR DA IPI DE ENGENHEIRO GOULART, SÃO PAULO, SP

O PRESB. EDUARDO M. TOMIYOSHI,

SECRETÁRIO DO CONSELHO DA IPI DE ROLIM DE MOURA, RO

No dia 23/6/2014, a IPI de Rolim de Moura completou 29 anos de organização e rendemos graças ao nosso Deus por esta grande vitória. Em clima de festa, no dia 22/6/2014, foi realizado culto de ação de graças tendo como ministrante da Palavra de Deus o Rev. João Leno de Freitas Pontes, da IPI de Alta Floresta D´Oeste, acompanhado de sua esposa Lilian Elena Barros Almeida Pontes e seu filho David. Ele trouxe uma mensagem com o tema “Fazendo a diferença”. Contamos também com a visita do Mis. Valdivino Dorna e sua esposa Leldina Hencke Dorna, amigos e simpatizantes. Hoje, a IPI de Rolim de Moura está sob os cuidados do Rev. Juliano Cezar Domingues; as Congregações de Linha 14, Linha 123 e Seringueiras, sob os cuidados do Mis. Valdivino Dorna; e a Congregação de Alta Floresta sob os cuidados do Rev. João Leno. 1

O Estandarte conta com 16 assinantes na Igreja de Rolim de Moura

Ao longo destas três décadas, somos gratos a Deus por vidas preciosas que decidiram fincar aqui a bandeira do presbiterianismo independente.

Um pouco da trajetória da IPI de Rolim de Moura “Às 9h20 do dia 23/6/1985, em uma sala do templo situado na Rua Guaporé, 5.432, na cidade de Rolim de Moura, reuniu-se a Comissão Organizadora nomeada pelo Presbitério composta pelos Revs. Ryoshi Iizuka, Gerson José Bueno e o Presb. José Francisco de Oliveira”. Quando lemos essa ata de organização da igreja, somos conduzidos ao irresistível desejo de render graças a Deus pelas vidas que lutaram pela sua existência. Naquela ocasião, foram arrolados 65 membros professos. Ao longo destas três décadas, somos gratos a Deus por vidas preciosas que decidiram fincar aqui a bandeira do presbiterianismo independente. Nossa alegria torna-se maior ainda em saber que muitos destes membros continuam entre nós, atuantes e servindo ao Senhor. Cada metro quadrado de todo o nosso espaço físico tem um pouco destas vidas. Rendemos nossa simples homenagem às vidas que, naquela manhã do mês de junho de 1985, decidiram por uma aventura de fé. Saíram para servir e servir com alegria. Olharam para o futuro como dádiva do Criador e semearam a semente da vida, sempre em busca de algo melhor preparado pelo próprio Deus. Se somos o que somos e temos o que temos foi graças a este grupo de irmãos que declarou amor ao evangelho na denominação em que publicamente professaram sua fé. Lutas e problemas sempre existiram e continuarão a existir. Contudo, quando temos um coração agradecido, conseguimos compreender a profundidade da ação de Deus e sua atuação através das nossas vidas.

Pois mais um ano passa, a Deus mil graças dai O LUCIMARA DE GOES OLIVEIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE NA

1ª IPI DE TURVINHO, PILAR DO SUL, SP

Novamente, na última quarta-feira do mês de abril, a Coordenadoria de Adultos da 1ª IPI do Turvinho agradeceu a Deus juntamente com os aniversariantes do mês e os irmãos da igreja por mais um ano recebido das mãos do Senhor. Entre os aniversariantes presentes

estava também o casal Elena e Eli agradecendo ao Senhor por mais um ano de união conjugal. Os hinos entoados e as orações elevadas a Deus fizeram desse culto uma manifestação de

louvor e agradecimento ao Altíssimo por tantas bênçãos alcançadas. 1

O Estandarte conta com 18 assinantes na 1ª Igreja do Turvinho

No dia 13/4/2014, a IPI de Engenheiro Goulart muito se alegrou diante da presença de Deus por receber novos membros. Foi recebida como membro, através da profissão de fé e batismo, Sthefanie Oliveira da Silva. Também foram recebidos como membros: Ana Karolina da Silva, Marcos Antonio Pereira Dias, Nathan da Silva Barbosa, Priscila Anízia da Silva e Sonia Aranha Gomes Dias, através da pública profissão de fé. Na ocasião, aconteceu o batismo dos menores: Tales Pereira Dias, filho da irmã Sônia Aranha Gomes Dias, e Natália Ariza

Caveden, filha da irmã Cláudia Ariza. Recebemos como membro a irmã Suellen Costa Silva Barbosa, vinda por transferência da 4ª IPI de Guarulhos. Foi um culto muito alegre e festivo. Rogamos as bênçãos de Deus sobre a vida destes queridos que realizaram sua pública profissão de fé e também sobre aqueles que foram batizados. 1

O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja de Engenheiro Goulart)

Em Santo Antônio da Platina

Tivemos momentos de alegria na IPI de Santo Antônio da Platina, PR. Na noite do dia 15/6/2014, recebemos como membros da nossa igreja, por batismo e

pública profissão de fé, os seguintes irmãos Lis, Tito, José Tereza e Andressa. 1

O Estandarte não possui assinantes na Igreja de Santo Antônio da Platina

Em Santa Cruz O REV. MOYSÉS DE OLIVEIRA GRANJA, PASTOR DA IPI DE SANTA CRUZ, RJ

Com muita alegria, foram recebidos, na IPI de Santa Cruz, no dia 1º/6/2014, por jurisdição, o irmão Elias Nascimento e sua esposa Marinete. A alegria foi ainda maior, pois também foi recebido por reabilitação o irmão Aurimar Meirelles. 1

O Estandarte não possui assinantes na Igreja de Santa Cruz

Elias Nascimento, sua esposa Marinete e Aurimar Meirelles

O Conselho da IPI de Santa Cruz acolhe novos irmãos


22 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

AGOSTO 2014

NOSSAS IGREJAS

IPI do Estreito

Culto no lar

35 dias de jejum e oração O REVA. NICOLE CALDAS DE FARIAS BERNDT, PASTORA DA IPI DO ESTREITO, FLORIANÓPOLIS, SC

Há pelo menos 6 anos, nossa igreja separa um tempo para o jejum comunitário. Os testemunhos e as bênçãos são incontáveis. Temos experimentado um novo nível de relacionamento com Deus e com os outros. Nos últimos 2 anos, convidamos outras igrejas para unirem-se a nós neste movimento, não apenas da nossa cidade e denominação. Como foi bom! Desde então, temos visto elos sendo criados por Deus entre os membros do seu corpo. Em 2012, pela primeira vez, organizamos nosso primeiro devocionário (um livro simples, com meditações diárias, que nos auxilia e mantém unidos durante os dias de Jejum e Ora-

ção). Foram 40 dias de jejum e oração, e pelo menos 9 igrejas participantes. Em 2013, jejuamos durante 49 dias. Mais de 15 igrejas se uniram a nós. Este ano, quando completamos 60 anos de história como igreja local, o tema dos 35 dias de jejum e oração será: Encontros com Jesus. Gostaríamos de convidá-lo e encorajá-lo a fazer parte deste movimento. Na do IPI Estreito, o jejum terá início no dia 8/9/2014. O ideal é que jejuemos no mesmo período, mas cada igreja define a melhor data para o seu contexto. É importante destacar que este projeto não visa qualquer tipo de lucro. A produção dos devocionários é repassada pelo preço de custo. Cremos que oportunidades como esta ajudam as pessoas

em seu processo de intimidade com Deus e sua Palavra. Cremos também que a Igreja de Cristo é uma só. Quando nos aproximamos pessoalmente do Pai, Ele nos aproxima uns dos outros. Unidos somos mais fortes e eficazes no cumprimento do seu chamado (Mt 28.18-20). Este é um ano importante para nossa nação. Vamos nos unir em oração pelo Brasil, pela igreja brasileira, por justiça, por nossas famílias e amigos... Clamemos: “Venha o teu Reino, Senhor; seja feita a tua vontade aqui na terra, como ela é feita no céu”! 1

O Estandarte conta com 13 assinantes na Igreja do Estreito

Dia de alegria

O REV. FRANCISCO MONTEIRO,

PASTOR DA 1ª IPI DE DUQUE DE

CAXIAS, RJ

Foi com este sentimento que, no último dia 17/5/2014, a igreja se reuniu na residência dos Diacs. Celso e Sara, para louvar ao Senhor por mais um ano de vida concedida ao casal. Nesta oportunidade, a liturgia foi dirigida pela Diac. Júlia e a mensagem foi ministrada pela Presba. Maria José. Contamos com um grupo de representantes da Coordenadoria de Adultos e um grupo de representantes da Coordenadoria de Jovens. A alegria era notória no rosto do casal e de seus filhos, com a presença de parentes e amigos. Eles prepararam com cuidado uma bela recepção para todos. Ficamos edificados pelas palavras ali ministradas, assim como com os cânticos em louvor

a Deus. Ouvimos o depoimento emocionante do Presb. Moisés (pai do Diac. Celso) destacando a presteza de sua nora, na atenção dada à família, usando sua profissão (enfermeira) assim também como o ministério diaconal para atender os necessitados. Como pastor, minha gratidão a Deus, por ter este casal como parte do rebanho na 1ª IPI de Duque de Caxias, que o Senhor tem nos dado o privilégio de pastorear. 1

O Estandarte conta com 4 assinantes na 1ª Igreja de Duque de Caxias

Culto da Família na 1a de Mauá

O JACQUELINE FERLE E LEILA

Bugra na Igreja de Bela Vista O MINISTÉRIO DE COMUNICAÇÃO DA IPI DE BELA VISTA, OSASCO, SP

Nos dias 31/5 e 1º/6/2014, o Ministério de Missões da IPI de Bela Vista promoveu um final de semana missionário com a presença da Mis. Nídia Mafra, mais conhecida como Bugra, ocasião

em que a mesma testemunhou e falou do seu trabalho no campo missionário. A Deus a nossa gratidão pela vida dos missionários que levam a mensagem da salvação àqueles que ainda se encontram nas trevas. 1

O Estandarte conta com 14 assinantes na Igreja de Bela Vista

CRISTINA DA SILVA SILVEIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI DE MAUÁ, SP

Realizamos, no primeiro domingo de junho, o Culto da Família. A igreja contou com a presença de familiares que residem nas proximidades, em outras cidades, estados e até em outros países. Louvamos a Deus com hinos tradicionais, cânticos e uma belíssima coreografia de louvor "Eu e minha casa servire-

mos ao Senhor". Nessa ocasião, o Presb. Jesus Francelli foi homenageado com o título de Presbítero Emérito diante de seus familiares e da igreja. Ao final do culto, o Rev. Leontino Farias dos Santos, pastor da nossa igreja, presenteou cada família com um livro de sua autoria. Gratos somos a Deus pela vida dos nossos familiares. 1

O Estandarte conta com 12 assinantes na 1ª Igreja de Mauá


CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

AGOSTO 2014

Encontro de Casais do Imirim O FABIULA TOLEDO E SIMONE

OLIVEIRA, DA IPI DO IMIRIM, SP

Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mc 10. 7-9). O Ministério de Casais da IPI do Imirim, liderado pelas irmãs Fabiula Toledo e Daniela Cabral, realizou culto direcionado aos casais que teve como pregador o pastor da igreja local, o Rev. Eli Marques, no dia 14/6/2014.. Contamos com a participação do grupo de louvor “Estrela da Manhã” e do “Ministério de Dança”. Estiveram presentes 55 pes-

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NOSSAS IGREJAS Culto da Família em Salto de Pirapora O DIAC. ANA MARIA, AGENTE

DE O ESTANDARTE DA IPI DE

SALTO DE PIRAPORA, SP

soas entre membros e visitantes, sendo casais e jovens com a intenção de aprender muito mais sobre o casamento na presença de Cristo Jesus. Após a celebração do culto, foi oferecido pelo Ministério de Casais um lanche aos presentes, para confraternização e finaliza-

ção do evento. Para que o trabalho ficasse ainda mais especial, contamos com a colaboração das irmãs Natalia Carvalho, Diac. Célia Regina, Presb. Valter Toledo, Diac. Marli Toledo e Simone Oliveira. 1

O Estandarte conta com 5 assinantes na Igreja do Imirim

Casais - Eternos namorados O JOSÉ VANDERLEY CAETANO,

COORDENADOR DE ADULTOS DA IPI

No dia 31/5/2014, a IPI de Salto de Pirapora, pastoreado pelo Rev. João Batista Barros, realizou o culto da família, organizado pelos coordenadores de adultos. Foi realizada a família secreta durante o mês. No culto, ocorreu a revelação da família secreta, com oração e troca de vasos de fl ores. Esteve conosco o Rev. José Correa de Almeida, pastor da 5ª IPI de Sorocaba, ministrando a palavra com base Salmo 68.6, sob o tema: “Uma família chamada solidão”. Acompanhou o pastor o Conjunto “Salvo Som”, da 8ª IPI de Sorocaba. Tivemos também louvores pelos conjuntos da igreja local. Deus tem atuado em meio às famílias e a cada dia nossa igreja tem se fortalecido. Com mui-

to amor, foram preparados deliciosos salgados e refrigerantes a todas as famílias presentes. Agradecemos a Deus por tudo que Ele tem feito em nosso meio. 1

O Estandarte conta com 8 assinantes na Igreja de Salto de Pirapora

DO JARDIM BONANÇA, OSASCO, SP

Na fria noite do dia 21/6/2014, com uma belíssima festa, a Coordenadoria de Adultos da IPI do Jardim Bonança celebrou a união dos casais da igreja através de um culto temático. Sob a coordenação do casal Adriana e Vanderley e a orientação dos Revs. Inedy e Jonas, convidados vindos de Americana, SP, contamos com a participação de mais de 70 irmãos, dentre esses 24 casais. Estivemos em comu-

1o Encontro de Casais da 11a de Sorocaba nhão, recebendo a palavra e louvando a Deus pelas graças derramadas na vida de todos nós e de nossas famílias. Após o culto, todos se confraternizaram, já esperando pelos próxi-

mos eventos. “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho” (Ec 4.9). 1

O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja do Jardim Bonança

Encontro de Casais no Jardim América O PRESB. ADRIANO DO VALE

DE SOUZA, DA IPI DO JARDIM

O ANDRÉ ALMEIDA

OLIVEIRA, MEMBRO DA 11ª IPI DE SOROCABA, SP

Estamos enviando algumas fotos de nosso 1° Encontro de Casais. O evento aconteceu nos

dias 30 de abril e 1º de maio de 2014. Tivemos palestras, devocionais e momentos muito abençoados no encontro. 1

O Estandarte conta com 4 assinantes na 11ª Igreja de Sorocaba

AMÉRICA, GOIÂNIA, GO

No dia 22/3/2014, foi realizado, na residência do Presb. Doriédson e de sua esposa Elinéia, o 1° Encontro de Casais do ano da IPI do Jardim América, com o tema “Casais em Crescimento”. Com a presença de vários casais da igreja e também de visitantes, foram lembrados e presenteados aqueles que completaram aniversário de casamento no 1° trimestre deste ano. Músicas relativas ao tema foram entoadas a Deus e aos casais pelo Ministério de Louvor da Igreja. A mensagem proclamada pelo nosso pastor,

Junta prato na 1a de Assis O PRESBA. MARLENI PEDRO RIBEIRO, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI DE ASSIS, SP

Rev. César Sória, edificou a todos e pode ser resumida na colocação final: “Quando marido e esposa aproximam-se de Deus, eles ficam também mais próximos um do outro”. O trabalho encerrou-se com momento de confraternização e um delicioso jantar.

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O Estandarte conta com 12 assinantes na Igreja do Jardim América

Foi um almoço muito saboroso, com pessoas alegres e abençoadas. Cada pessoa trouxe seu prato e as comidas estavam muito gostosas. Quando nos juntamos para comer, é um momento maravilhoso. Todos trabalham, se divertem e há uma comunhão maravilhosa. Contamos com a presença

dos nossos pastores e suas famílias. Agradecemos a todos que compareceram e prestigiaram mais este evento da 1ª IPI de Assis. 1

O Estandarte conta com 13 assinantes na 1ª Igreja de Assis


24 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

AGOSTO 2014

NOSSAS IGREJAS Jantar dos Namorados na 1a de Campos dos Goytacazes

Dia das Mães em Pirajuí

Dia das Mães na 1a do Turvinho

O EDNA RÚBIA VIEIRA PERES, DA IPI DE PIRAJUÍ, SP

O REV. SAMUEL DE AGUIAR

No segundo domingo de maio, por ocasião do Dia das Mães, tivemos uma apresentação das crianças na IPI de Pirajuí. Elas dançaram ao som da música "Mãe", do grupo Voices, em homenagem às mães por este dia tão especial. Louvamos a Deus pela vida de todas as mães da nossa igreja e pela participação das crianças em nosso meio. Louvado seja o Senhor!

CAMPELO JÚNIOR, PASTOR DA 1ª IPI DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ

No dia 14/6/2014, foi realizado, no templo da 1ª IPI de Campos dos Goytacazes, o Jantar dos Namorados, promovido pela UMPI. O mensageiro foi o presidente da Assembleia Geral da IPIB, Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira. Os apresentadores do jantar foram o coordenador Marlon e a Diac. Raquel, que é secretária da UMPI. Tivemos no jantar um delicioso coquetel de frutas que foi servido como abertura, depois uma lasanha maravilhosa e, após, um esplêndido pavê. Dois vídeos sobre relacionamentos foram projetados e músicas foram entoadas. Foram momen-

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tos agradáveis nos quais nos confraternizamos e fomos abençoado pelo Senhor. 1

O Estandarte conta com 3 assinantes na 1ª Igreja de Campos dos Goytacazes

Jantar dos Namorados em Araraquara As Coordenadorias de Adultos da IPI de Vila Xavier e da IPI do Jardim das Oliveiras, ambas em Araraquara, promoveram um delicioso jantar italiano em comemoração ao Dia dos Namorados, no dia 14/6/2014. Foi uma noite agradável, com a participação de 25 casais. Foi servida uma mesa de frios, acompanhada de suco de uva; depois, foi servido jantar com vários tipos de massas, saladas e sorvete. Para terminar, também foi serviço um cappuccino italiano. Os coordenadores de adultos da Vila Xavier são os irmãos Mirian e Roberto; os do Jardim

O Estandarte conta com 8 assinantes na Igreja de Pirajuí

O LUCIMARA DE GOES

OLIVEIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI DO TURVINHO, PILAR DO SUL, SP

“Mãe, se hoje sou o que sou, devo a você que, no temor do Senhor, me ensinou a viver; dos seus conselhos jamais vou esquecer. Mãezinha, quando eu crescer, quero ser igual a você” - Assim dizia a canção que os jovens dedicaram às mães no culto de domingo, no Dia das Mães. As crianças também deixaram sua mensagem: “Mamãe, mamãezinha, do meu lar és a rainha, és a fl or que perfuma o meu

viver”. Durante o culto, as mães receberam uma caneta-tulipa perfumada, confeccionada com todo carinho pelas irmãs da Coordenadoria de Adultos e as jovens da igreja. Havia seis tulipas premiadas, e as mamães sortudas foram as irmãs Érica Elisa, Lurdes, Simone, Gisele, Judilene e Valéria. Após o culto, continuamos a comemoração no salão social da igreja, onde pudemos desfrutar de uma deliciosa confraternização entre os irmãos com pratos de doces e salgados. 1

O Estandarte conta com 18 assinantes na 1ª Igreja do Turvinho

Autor: Presb. Odair Martins

das Oliveiras, Isaura e Rubens. 1

O Estandarte conta com 2 assinantes na Igreja de Vila Xavier e com 3 assinantes na Igreja do Jardim das Oliveiras

Leia a Palavra de Deus

Os textos deste livro falam de um tempo em que devemos sair do templo para anunciar o amor de Deus ao nosso próximo. Nunca fomos tão livres como hoje, nunca fomos tão prisioneiros como hoje, nunca fomos tão prisioneiros de nós mesmos, nunca fomos tão doentes como hoje, nunca ficamos tão presos em nossos templos.

www.pendaoreal.com.br


CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

AGOSTO 2014

25

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NOSSAS IGREJAS ASSOCIAÇÃO ADELAIDE FERREIRA CNPJ: 45.702.776/0001-91 – CCM: 8.643.086-6 Utilidade Pública Federal – Decreto de 16/09/1993 publicado no DOU e 17/09/1993 Utilidade Pública Municipal – Decreto 33.386 de 13 de Julho de 1993 CNAS 44.006.001.789/96-93 – EBAS 44.006.001.624/2003-11 CMDCA 219/CMDCA/1994 – COMAS 145/2002 CONSEAS 0191/SP/2000 – DRADS 5387

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

AT I V O CIRCULANTE DISPONIVEL Caixa C/Corrente B.Brasil

(+)RECEITAS OPERACIONAIS Subvenção - PMSP Donativos e Contribuições

16.589,98

(-)DESPESAS OPERACIONAIS Alimentação Despesas de Expediente Material Pedagogico

19.444,66

REALIZAVEL 108.808,29

Aplicações Poupança NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO Benfeitorias Instalações

128.252,95

1.686,41 3.379,10

Maquinas e Equipamentos

20.853,43

Moveis e Utensilios

18.479,04

44.397,98 172.650,93

CIRCULANTE EXIGIVEL F.G.T.S. a Recolher I.N.S.S. a Recolher I.R.R.F. a Recolher Pis a Recolher

2.635,30 2.219,27 148,56 434,79

Salarios a Pagar

11.216,00

Superavit no Exercicio

(-)DESPESAS COM PESSOAL Assistencia a Empregados Cesta Basica Férias F.G.T.S. I.N.S.S. Quitacões Salarios e Ordenados Uniformes Vale Transporte

16.653,92

155.997,01 172.650,93

(-)DESPESAS TRIBUTARIAS Impostos e Taxas Pis

São Paulo, 31 de Dezembro de 2013

2.878,81 2.923,46

(-)DESPESAS FINANCEIRAS Despesas Bancarias Multas e Juros Diversos (+)RECEITAS FINANCEIRAS Dividendos Rendimentos de Poupança

ASSOCIAÇÃO ADELAIDE FERREIRA NICOLA MAGNOLO PRESIDENTE

91.006,69

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS NO EXERCICIO - 2013

132.668,97 23.328,04

361.448,05

4.292,32 670,60 2.750,00 810,00 3.705,68 6.913,09 42.319,67 26.969,98 2.575,35

Telefone

50.246,75

801,72 15.522,75 26.384,43 24.315,28 26.946,87 3.399,19 230.262,12 932,00 14.921,69 17.962,00

(-)DESPESAS ADMINISTRATIVAS Agua e Esgoto Condução Consumo de Gaz Despesas com Veiculos Força e Luz Lanches e Refeições Limpeza e Conservação Serviços Prestados PJ

529.007,03

17.985,61 13.890,85 18.280,65 89,64

Medicamentos

13º Salario

PA S S I V O

454.713,32 53.152,11 21.141,60

Verba - Igreja 2.752,59 102,09

C/Corrente Bradesco

PATRIMONIO LIQUIDO PATRIMONIO Patrimonio

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS NO EXERCICIO - 2013

5.802,27

1.407,30 39,61

1.446,91

11,86 4.259,82

4.271,68 23.328,04

São Paulo, 31 de Dezembro de 2013


26 CADERNO 4 OPINIÕES & REFLEXÕES

AGOSTO 2014

ARTIGOS O PRESB. FRANCISCO SEVERIANO DE OLIVEIRA (NENZO), DA

IPI CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, SP

Não sei determinar o dia exato. Apenas sei que foi em uma dessas manhãs dos dias quentes do último dezembro (2013). Levantei-me bem cedo na cidade (Iepê, SP), pois queria aproveitar o dia inteiro e realizar algumas tarefas no sítio (Bairro do São Roque). Ia pela estradinha já dentro da propriedade, quando parei a caminhonete e desci com o propósito de verificar como ficaria o serviço realizado em um tanque/bebedouro que houvera sido feito na tardezinha do dia anterior. O sol ainda não havia nascido, mas já estava clareando. Assim que dei os primeiros passos, bati de frente com a lua que, como cansada pelas tarefas da noite toda, sonolenta, se preparava para se pôr além da linha do horizonte para descansar. Era lua cheia enorme... Encantava os olhos depois de enfeitar a noite e, quem sabe, inspirar poetas. Depois de algum tempo admirando a beleza extraordinária da lua, voltei-me para o lado oposto, para o nascente, e lá estava radiante e forte, lançando seus primeiros e fulgurantes raios, o sol, o astro-rei, de beleza indescritível, anunciando que teríamos outro dia de elevadas temperaturas. À medida que me maravilhava com a visão do lindo céu azul e dos dois

Experiência simples, porém marcante

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos" (Sl 19.1). Como não crer que há um ser de poder supremo que criou todo o universo e o mantém funcionando perfeitamente sob seu exclusivo comando? Deus ainda trabalha

Grande Deus O KARL BARTH, PASTOR E TEÓLOGO PROTESTANTE DO SÉCULO XX

A minha alma engrandece ao Senhor (Lc 1.46) Deus quer ser engrandecido em nossa ínfima vida humana. Em que consiste este engrandecer a Deus? É algo extremamente simples e, no entanto, imenso, que só é possível reconhecer como um prodígio: que, em nossa pequena existência, ao longo dos dias, anos e décadas de vida que nos são dados, permitimos que Deus seja o Senhor, mesmo com as preocupações, problemas e lutas que sempre aparecem. Por quê? Porque Ele é Deus! Não por outro motivo, nem porque consideraríamos proveitoso, mas sim-

plesmente porque Ele é o Senhor Deus. Engrandecer a Deus significaria propriamente deixar que Deus seja o Senhor, admiti-lo em nossos pensamentos, em nossa vida afetiva, em nossa consciência. A relação é simples: Ele é o Senhor Deus e quer ser reconhecido como tal neste momento da minha vida. E eu só posso admiti-lo como o Senhor nos pequenos e grandes feitos do meu viver. Isto é o que significa “Minha alma engrandece ao Senhor!” Assim, Ele é em nós o que Ele é em si mesmo. E nisto consiste a sua graça: em não desprezar ser o teu Deus e também o meu e, portanto, ser por nós exaltado. Instantes. Seleção: E. Busch. Sal Terrae, 05. Trad. Rev. Eduardo Galasso Faria

luminares, fui tomado por forte emoção e senti uma vontade imensa de agradecer ao Criador por aquelas dádivas tão preciosas e imprescindíveis para a nossa existência. E fiz isso, louvando e agradecendo a Deus pela visão daquele momento especial. Orei, de todo coração, agradecido. Veio-me à memória o dizer do salmista: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos...” (Sl 19.1). Como não crer que há um ser de poder supremo que criou todo o universo e o mantém funcionando perfeitamente sob seu exclusivo comando? Deus ainda trabalha (Jo 5.17). Mais uma vez agradeci e, desta vez, também pelo planeta Terra que Ele, sabiamente, preparou para que nele habitássemos. Vi que o serviço que fizera no bebedouro havia dado certo. Ele estava cheio de água, quase transbordando. Entrei na caminhonete e segui em frente, com o coração cheio de alegria por ter vivido aqueles momentos felizes, alegres, cheio de gratidão ao nosso extraordinário Criador. Foi uma experiência simples, porém marcante! “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!” (Sl 19.14) 1

O Estandarte conta com 33 assinantes na Igreja Central de Presidente Prudente


AGOSTO 2014

OPINIÕES & REFLEXÕES CADERNO 4

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ARTIGOS

Oferecendo de coração O REV. OMAR DEMETRIOS DE

OLIVEIRA, PASTOR DA IPI DE QUITAÚNA, OSASCO, SP

Os evangelhos nos apontam para uma releitura dos textos sagrados, pois nos arremetem a um olhar diferenciado a tudo e todos. Os evangelhos vêm para construção de uma pessoa com caráter e vivência mais justas numa sociedade mais solidária. O Sermão da Montanha, registrado nos capítulos de 5 a 7 de Mateus, nos dá os parâmetros dessa nova sociedade, agora cristã, que seguirão os ensinamentos de Jesus Cristo. Jesus pregou intensivamente o amor de Deus a toda a humanidade. Insistiu tanto que trouxe sobre si a pena máxima. Mas ficaram suas doces e veementes mensagens que ainda promovem a restauração de toda pessoa humana e a base do equilíbrio para toda a humanidade. Basta darmos, de fato, “ouvidos” às mensagens de Cristo que tudo passa a terem o potencial de mudanças. Desde o início da história da humanidade, vimos que houve o poder para decidir dentre o certo e o errado. Caim, agricultor, ofereceu ao Senhor parte daquilo que produzira. O Senhor não cobrou nada de Caim, simplesmente lhe fez uma pergunta: “Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante”? (Gn 4.6) Em outras

palavras, por que você está pesaroso, triste, angustiado? O que passava em seu coração não era nada bom. Ele planejou tirar a vida de seu próprio irmão, pois não soube tratar a rejeição do Senhor à sua oferta. Caim puniu ao irmão Abel pela rejeição do Senhor. A diferença crucial é que Abel ofereceu a primazia e com o coração. Caim julgou que o Senhor tinha que aceitar tudo o que oferecera e ficar calado. O Senhor aceitou, mas quis saber porque ainda estava triste, mesmo tendo feito seu sacrifício. É que Caim não queria ter feito aquilo. Era-lhe um peso. O Senhor não cobrou nada de Caim; simplesmente lhe fez uma pergunta. O problema é que a pergunta do Senhor é aquela que toca bem no centro da ferida. O Senhor nos conhece, sabe onde dói, sabe onde nos tocar para que possamos acordar e rever nossas caminhadas e posturas. Ele sempre quis e quer o melhor para todos os seus filhos. É por isso que, mesmo sabendo o que anda de errado conosco, insiste em nos perguntar: “Por que descaiu teu semblante”?

O Senhor quer levantar nosso semblante

Ele quer oferecer sua ajuda, mesmo quando não oferecemos o nosso melhor. Ele nos ama, mesmo sabendo que continua-

mos pecadores. Mas Ele aceita o que lhe oferecemos de coração. Ele não precisa de nada que oferecemos; simplesmente quer nosso coração, nossa vida em ampla sintonia com seu Espírito Santo. Caim sabia o que o Senhor lhe perguntava. O Senhor sabia o que Caim fizera com seu irmão, mas quis dar a ele a chance de perdão e arrependimento. O Senhor puxou assunto, quis conversar. Caim, perdido em seus pecados, cego, afastou-se, se tornou arrogante e sarcástico quando respondeu ao Senhor sobre o paradeiro de seu irmão. Caim sabia que o que fizera foi terrível. Quis esconder, mas não foi possível. Seu semblante descaiu ainda mais! Abismo chama abismo! (Sl 42.7) Caim foi sarcasticamente hipó-

crita ao responder a Deus: “por acaso sou eu o tutor de meu irmão?” (Gn 4. 9). Não somos nós tutores daqueles que o Senhor coloca em nossa vida? Daqueles que andam conosco, partilham conosco, trabalham conosco, dividem bons como maus momentos? Será que, como Caim, não queremos abrir mão do que acontece com nossos irmãos? Se o Senhor perguntasse a cada um de nós o mesmo que perguntou a Caim: “Onde está seu irmão?”, seríamos também hipocritamente sarcásticos como Caim respondendo: “Por acaso sou eu o tutor de meu irmão, de minha irmã”? Devemos nos importar com todos, pois o Senhor se importa e é misericordioso. O Senhor faz essa pergunta a cada um de nós

porque Ele quer nos usar especialmente para que aquele que está caído volte e assuma sua comunhão com o Pai. Caim não poderia reverter a situação perante o Senhor com seu arrependimento. Hoje, muitos irmãos ainda estão esperando nossa ação de verdadeiros cristãos. Há muitas responsabilidades que não queremos, mas que devemos assumir. Que o Senhor, que se importa com todos, nos use para resgatarmos aqueles que estão pelos caminhos sem saber aonde ir ou por onde recomeçar. Vamos apontar o Caminho, a Verdade, a Vida, que não é nenhum de nós, mas Cristo, o Senhor da Igreja. 1

O Estandarte não possui assinantes na Igreja de Quitaúna

Quem ama prega o evangelho O REV. OSLEI DO NASCIMENTO, PASTOR DA 1ª IPI DE CAMPO

GRANDE, MS

Em 1976, o playboy Doca Street matou, em Búzios, RJ, a socialite mineira Ângela Diniz. “Matei por amor”, disse ele à imprensa na época. Foi absolvido no primeiro julgamento, o que causou extremo impacto na sociedade brasileira. A reação popular resultou no cancelamento desse julgamento e, numa segunda ocasião, Street foi condenado por homicídio. Este é apenas um exemplo dos casos que levaram a tamanha indignação e motivaram, na década de 80, a defl agração da campanha ‘‘Quem ama não mata’’.

Esta campanha se desdobrou em outros ‘‘slogans’’: Quem ama não mata, não humilha, não maltrata. Até hoje, estes são esforços louváveis para conter qualquer tipo de violência e outras formas negativas de tratamento entre os seres humanos, em todas as suas esferas de relacionamento. Certamente o propósito destas iniciativas é nos fazer entender que quem ama quer o melhor para o ser amado e faz tudo que pode para o bem estar do alvo de seu amor. Quem ama supre, protege, ensina, ajuda, corrige e disciplina. A Bíblia Sagrada é pródiga em nos dar exemplos destas manifestações de amor da parte de Deus. Ele protegeu Jerusalém por amor ao rei: “Eu am-

Quem ama não quer que o alvo de seu amor morra sem receber Jesus! pararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi” (2Rs 19.34). Por meio do profeta, o Senhor revelou que escolheu

Israel por amor: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31.3). A Palavra de Deus também nos conta o que ele fez por amor à humanidade: “Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). O sacrifício de Cristo é prova de amor: “Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Rm 5.8). Por isso, quem ama prega o evangelho! Se você ama a Deus, prega o evangelho por amor a Jesus e pelo que ele fez por nós na cruz do Calvário. Se você

ama os pecadores, como Cristo amou, vai pregar a eles o evangelho, para que não morram sem a salvação. O desejo de Deus é que todos os seres humanos sejam salvos e conheçam a verdade (1Tm 2.4). Quem ama não quer que o alvo de seu amor morra sem receber Jesus! Se você é esposa e ama seu marido, anuncie a ele o evangelho! Se você é pai ou mãe e ama seus filhos, fale de Cristo a eles. Você é crente e ama seu irmão ainda não convertido? Anuncie a ele a mensagem da salvação! Quem ama não se cala, mas vai e prega o evangelho a todas as pessoas (Mt 28.18-20, Mc 16.15)! 1

O Estandarte conta com 31 assinantes na 1ª Igreja de Campo Grande


28 CADERNO 4 OPINIÕES & REFLEXÕES

AGOSTO 2014

TEOLOGIA

A pessoa e o ministério do Espírito Santo O REV. REGINALDO VON ZUBEN, DIRETOR DA FACULDADE DE

TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI) E PASTOR AUXILIAR DA 1ª IPI DE SÃO PAULO, SP

Um dos temas fascinantes, capaz de nos deixar maravilhados e que é fundamental para o nosso conhecimento e comunhão com Deus é o Espírito Santo. Na teologia e na vida cristã, tudo passa pelo Espírito Santo (a criação; a concepção, a vida e o ministério de Jesus Cristo; a igreja; a missão; os ministérios; a oração inconveniente; o ser nova criatura; a nossa adoção por Deus; as Escrituras, etc.). Como é edificante conhecer, estudar e aprender sobre este tema! Como é prazeroso desfrutar da ação e da plenitude do Santo Espírito de Deus em nossa vida! Ao longo da história, intensas foram as discussões sobre a pneumatologia, ou seja, a doutrina do Espírito Santo. Mesmo nos primeiros séculos, em que a natureza de Cristo (humana e/ou divina) ocupava o centro dos debates teológicos, a preocupação voltou-se também para o Espírito Santo, seu lugar, condição e função na relação Pai e Filho, dando origem ao complexo tema da Trindade. Na teologia da Reforma Protestante, Calvino é considerado o “teólogo do Espírito Santo”, não por escrever uma obra clássica e específica sobre o tema, mas pela ênfase dada por ele ao Espírito Santo diante de pontos críticos em debate naquele contexto, tais como a salvação, os sacramentos, a interpretação das Escrituras e a igreja. Nas últimas décadas e em todo o século XX, o tema da pneumatologia sobressaiu de forma considerável, principalmente por causa do surgimento do pentecostalismo moderno. Neste período, mui-

tos confl itos, distorções, equívocos e comportamentos que chegaram ao ridículo se fizeram presentes entre cristãos, igrejas e denominações, resultando em diversas divisões, inimizades e enfermidades emocionais e espirituais. Agora, parece que estamos passando por um momento de ressaca devido aos exageros cometidos. Dentre tantas, duas concepções sobre o Espírito Santo devem nortear nossa vida e nossa fé, as quais têm como ponto de partida as perguntas “quem é” e “o que faz o Espírito Santo”? Por mais que pareça simples, grandes foram as refl exões em meio às controvérsias para se afirmar que o Espírito Santo é Deus e, ao mesmo tempo, uma pessoa distinta sobretudo do Deus Pai. Conceber o Espírito Santo como uma pessoa significa afirmar que Ele não é uma infl uência, uma espécie de conhecimento, irradiação ou iluminação de Deus, tal como pensavam os místicos e gnósticos dos primeiros séculos. A Bíblia, fonte inesgotável quando queremos saber cada vez mais sobre a terceira pessoa da Trindade e sua ação, atribui a Ele personalidade própria (vontade, mente, sentimento), atividades pessoais (ensina, testemunha, intercede, fala, testifica e consola) e características relacionais (entristece, é possível mentir e até mesmo blasfemar contra ele). O Espírito Santo é Deus e, por isto, é o Espírito de Deus e o Espírito de Cristo. Em relação à segunda pergunta, a ação do Espírito Santo consiste em realizar a vontade do Pai e atualizar a obra do Filho. Este é o seu ministério, o seu serviço, ou seja, finalizar o que o Pai e o Filho iniciaram no âmbito da economia da salvação e propósito escatológico. Sobre esta concepção, o saudoso Rev. Antonio

[...] há dois perigos que, no protestantismo, ameaçam a nossa clara compreensão do glorioso ministério do Espírito Santo. Um é o intelectualismo que tem feito dos teólogos pessoas incessíveis ao toque doce e amorável do Espírito Santo, julgando que a doutrina do Espírito Santo é mais um capítulo da epistemologia cristã. Eles sabem do Espírito Santo, mas não o conhecem. Outro perigo é o emocionalismo que tão aterradoramente tem gerado pessoas esquizofrênicas e paranoicas, pessoas inconstantes, inseguras, medrosas, assombradas, espiritualmente falando.

Homoafetividade e fé cristã visão bíblico-teológica, histórica, psicológica Agora no site

www.teologiaesociedade.org.br

de Godoy Sobrinho escreveu breve texto intitulado “O ministério do Espírito Santo”, texto este publicado no boletim do antigo Seminário Teológico de Londrina, em que era diretor, em 1991. Nele, o Rev. Godoy, como era chamado pelos alunos, defendeu que o ministério do Espírito Santo deve ser concebido muito mais por Romanos 8 do que por Atos 2. Em Romanos 8, um dos mais belos capítulos da Bíblia, Paulo expõe o ministério do Espírito Santo voltado à vida cristã. Ensina que é o Espírito Santo o responsável por atualizar, tornar real e ser a garantia da nossa justificação e libertação do pecado e da morte, mediante a obra de Cristo. Ensina também que, em Cristo, somos adotados como filhos de Deus e, do mesmo modo, eleitos de Deus. Paulo destaca ainda a esperança da revelação da glória que temos em Cristo e, para concluir, ressalta que o Espírito Santo intercede por nós e nos faz mais que vencedores devido ao inseparável amor de Deus por nós em Cristo Jesus. Para o antigo diretor do Seminário de Londrina, o ministério do Espírito Santo em Atos 2 é diferente da ênfase de Paulo. Uma das razões é a perspectiva mais comunitária do que pessoal. Lucas aborda o assunto à luz do Pentecostes e, assim, a vinda e manifestação do Espírito Santo com poder a fim de impulsionar a igreja à fidelidade no testemunho de Jesus Cristo e à ação missionária no mundo. Com isto, sinais e prodígios marcam o ministério

apostólico e, de forma surpreendente, ocorrem o crescimento e a expansão da igreja, de Jerusalém para Judeia, Samaria e até aos confins da Terra. Para o Rev. Godoy, os pentecostais valorizam o ministério do Espírito Santo em Atos 2, enquanto os tradicionais, acertadamente, em Romanos 8. No entanto, em vez da opção entre Paulo ou Lucas, como bem se caracterizou com os tradicionais e os pentecostais em nosso contexto, a perspectiva da interdependência ou da complementaridade corrige e enriquece tanto uma quanto outra tendência, tanto em suas características positivas como em suas fragilidades e excessos. Em outro boletim do Seminário, o Rev. Godoy alertou para dois perigos que devem ser evitados sobre o tema “ministério do Espírito Santo”. Ele assim escreveu: “[...] há dois perigos que, no protestantismo, ameaçam a nossa clara compreensão do glorioso ministério do Espírito Santo. Um é o intelectualismo que tem feito dos teólogos pessoas incessíveis ao toque doce e amorável do Espírito Santo, julgando que a doutrina do Espírito Santo é mais um capítulo da epistemologia cristã. Eles sabem do Espírito Santo, mas não o conhecem. Outro perigo é o emocionalismo que tão aterradoramente tem gerado pessoas esquizofrênicas e paranoicas, pessoas inconstantes, inseguras, medrosas, assombradas, espiritualmente falando”. Vivamos cheios do Espírito Santo e aprendamos cada vez dele e com Ele a fim de testemunharmos a gloriosa obra de Deus em nós, por meio de seu Filho Jesus Cristo, assim como ser igreja no cumprimento da missão de Deus no mundo.


AGOSTO 2014

OPINIÕES & REFLEXÕES CADERNO 4

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ARTIGO

Deus, família e igreja O PRESB. ODAIR

MARTINS, MEMBRO DA IPI

DE PORTO FELIZ, SP, E

COORDENADOR NACIONAL DE ADULTOS DA IPIB

Como cristãos, pensamos a família a partir do projeto de Deus e a entendemos conforme está registrado no livro de Gênesis (caps. 1 e 2). Percebemos, no entanto, que a família contemporânea tem tomado contornos totalmente diferentes do projeto inicial de Deus. As perspectivas sociais de análise e interpretação das configurações familiares atuais enfatizam que essas configurações são construídas no processo sócio histórico. Em relação à dinâmica interna da instituição familiar, percebemos que, ao nascer um bebê, nascem simultaneamente tantos outros papéis familiares tais como: pais, irmãos, tios, avós… São essas pessoas, através de suas interações com a criança, que vão favorecer algumas condições e direções para seu desenvolvimento, dentro de ambientes culturalmente organizados. Nesse contexto, podemos afirmar que os conceitos de família atuais não obedecem ao conceito tradicional de família nuclear, pois as famílias são compostas por grupos que, com variadas composições, são unidos por laços de aliança, afinidade, solidariedade, respeito, cuidados mútuos, para além dos traços de consanguinidade. Além disso, as diferenças socioeconômicas e culturais alteram os vínculos familiares. A diversidade também é uma característica das sociedades modernas, em que as famílias se tornam espaço de interação entre várias raças, etnias e religiões. Homens e mulheres compartilham funções que, antes, eram mais precisamente definidas por gênero. Nas famílias tradicionais, ao homem era atribuída a função de sustento da família, enquanto a mãe cuidava das crianças e do lar. Atualmente, observa-se, mesmo em um modelo de família nuclear, um grande número de pais que participam dos cuidados de seus filhos enquanto a esposa trabalha fora. Sobre as transformações ocorridas na família moderna, as que mais comparecem na literatura da área, são: a separação dos pais, o que gera algum prejuízo à criança, e a participação feminina na força de trabalho, que pode acarretar um distan-

Cada vez mais está ficando difícil evangelizar os de nossa família, pois não temos dado bom testemunho. Pregamos, falamos, mas não vivemos. ciamento dos filhos, pois eles acabam passando menos tempo com os pais e, provavelmente, sendo educados e cuidados em outros ambientes e por outras pessoas. Nas famílias contemporâneas ainda encontramos as famílias resultantes de uniões homoafetivas, onde, em muitos casos, ocorre a adoção de crianças. A família foi constituída por Deus com intuito de que, num ambiente de amor, os filhos fossem criados, ensinados, educados para a vida. Como célula mater da sociedade, na família, projeto de Deus, estaria o ambiente propício para a prática da mutualidade, para a vida feliz, para o aprendizado dos princípios básicos da vida em sociedade, para a formação do caráter do ser. A família foi idealizada para ser um local de paz, felicidade e de crescimento. Aos pais cristãos cabe a responsabilidade de ensinar os filhos a seguir Jesus Cristo, a viver seu evangelho. “Aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.12). “Portanto, enquanto te-

mos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gl 6.10). Lembro-me com se fosse hoje dos ensinamentos recebidos de uma senhora simples, mas que, ao falar sobre o amor de Deus com todos da família, destilava amor e sabedoria. Não sei como ela, com tão pouco estudo, falava com tanta autoridade e sempre repetia que, em tudo, deveríamos dar graças a Deus, pois tudo em nossa vida era a vontade dele. Ao redor da mesa, no domingo, quando toda família voltava da Escola Dominical, sentávamos para conversar durante um longo tempo. As conversas eram sempre educativas. Jamais podíamos falar mal da igreja, dos membros ou da liderança. Quando alguém iniciava este tipo de conversa, ela logo cortava dizendo: “Você já orou por esta pessoa?” Quando percebia alguma dúvida, dizia de pronto: “Então, vamos orar!” E não se falava mais sobre aquela pessoa ou líder. Assim crescia a nossa família, assim crescia a igreja, assim conhecíamos cada vez mais o amor

de Deus dirigido a cada um de nós. Hoje desfrutamos das mordomias de Deus e de sua fidelidade para com todos de nossa casa, fruto do aprendizado que tivemos vendo o seu exemplo de fidelidade a Deus. Ela foi fiel a Deus durante toda a sua vida. Apesar de todas as dificuldades e lutas, em tudo sempre deu graças, pois entendia ser esta a vontade de Deus e nos legou esta lição para a vida. “Escute o seu pai, pois você lhe deve a vida; e não despreze a sua mãe quando ela envelhecer” (Pv 23.22). Hoje, para muitas mães e pais, Deus está em terceiro lugar. Em muitas casas, há muito tempo que não se sentam para uma refeição em família. As conversas são raras e os ensinamentos, mais distantes ainda. E, quando a conversa acontece, o assunto, muitas vezes, é falar mal da liderança da igreja. Cada vez mais está ficando difícil evangelizar os de nossa família, pois não temos dado bom testemunho. Pregamos, falamos, mas não vivemos. Aquilo que ouvimos dos nossos púlpitos tem ficado apenas na teoria.

Como vamos evangelizar se não vivemos o evangelho? Como vamos falar de amor, de paz, de união, se assim não vivermos? Ora, se falamos aos nossos filhos que a nossa igreja é boa, que somos herdeiros de uma tradição bíblica, que temos uma boa teologia, então por que usamos as revistas de outra denominação? Este procedimento leva nossos filhos a nos questionarem. Se falamos que a nossa igreja é a que mais se aproxima da verdade de Deus, então perguntam: “Por que vocês falam tão mal dela?” Se os nossos congressos são bênçãos, a pergunta vem: “Por que vocês fazem tanto esforço para levar tão pouca gente?” Se temos a fama de sermos os mais conhecedores da palavra da verdade, por que os outros de outras denominações levam tanta gente aos seus encontros? Certo pai disse a seu filho: “Está faltando oração, comunhão, união, fidelidade e compromisso para Deus, para com a família, para com a nossa igreja e para com a nossa liderança. Deus, meu filho, deixou há muito tempo de ser o centro de nossas casas, das nossas igrejas. Ele está em segundo plano ou talvez em terceiro. Talvez sejam estes os motivos pelos quais não conseguimos evangelizar os da nossa própria casa e os nossos amigos”. O filho perguntou: “Será, pai? Então o que devemos fazer?” E o pai explicou: “Primeiro, filho, se queremos crescimento, temos de orar. Sem oração é impossível obter resultado positivo. Segundo, temos que dar bom testemunho em casa”. Por minutos, fiquei relembrando. Aí comecei a falar com Deus sobre a família e igreja. A pensar sobre a importância que dou aos problemas do dia a dia. A dar graças a Deus pela vida, pela família que tive e que tenho. A agradecer por tudo que apreendi com a própria vida e por ser um apaixonado pelo evangelho de Cristo. Mas também a pensar o quanto ainda falta para mim e para muitos para chegarmos aonde Deus quer que cheguemos. Neste momento oro para que o Senhor seja tudo em mim. Deus quer e deve ser o centro da sua vida, da sua família, da sua igreja. Permita a primazia a ele em tudo. Lute por Deus, lute pela família, lute pela igreja de Cristo. 1

O Estandarte conta com 11 assinantes na Igreja de Porto Feliz


30 CADERNO 4 OPINIÕES & REFLEXÕES

AGOSTO 2014

ESTUDO DA PALAVRA

Sermões

O Rev. Marcelo, casado com Raquel, é formado pelo Seminário Teológico de São Paulo da IPIB e, desde a sua ordenação em 2010, é pastor auxiliar na 1ª IPI de São Paulo, SP.

Dificuldades do viver cristão (Jo 20.19-23) O REV. MARCELO CUSTÓDIO DE ANDRADE

Introdução

Max Lucado, conhecido escritor cristão norte-americano, em um de seus livros traduzidos para o português, comentou que três perguntas chacoalharam o mundo há alguns anos atrás. Elas vieram de pessoas diferentes no curto espaço de um mês. Quero introduzir a mensagem com estas perguntas: -Se você fosse um cristão alemão durante a Segunda Guerra Mundial, teria se posicionado contra Hitler? -Se vivesse no sul dos Estados Unidos durante o confl ito pelos direitos civis, você teria se posicionado conta o racismo? -Quando seus netos descobrirem que você viveu em um tempo em que 1,75 bilhão de pessoas eram pobres e 1 bilhão passava fome, como irão julgar sua reação? A verdade é que temos medo. Tememos o sofrimento. Tememos a censura. Tememos a violência. Tememos a ditadura. Tememos a frustração. Tememos a incompetência. Tememos perder as posses. Tememos a traição. Tememos a invalidez. Temos a incerteza. Tememos o passado. Tememos o futuro. Tememos a inércia. Tememos viver na cidade. Tememos viver no campo. Tememos declarar nossa fé. Tememos os governantes. Tememos os policiais. Tememos os bandidos. Tememos a pobreza. Tememos a fome. Tememos a miséria. Tememos a morte. Tememos a vida. Outro autor, muito traduzido para o português, o polonês Zygmunt Bauman, no livro “Confiança e Medo na Cidade” diz que: “A forte tendência a sentir medo e obsessão maníaca por segurança fizeram a mais espetacular das carreiras”. Bauman cita Robert Castel, que diz: “Nós, pelo menos nos países que se dizem mais avançados, vivemos em sociedades que, sem dúvida, estão entre as mais seguras que existiram”. O polonês completa a citação dizendo: “No entanto, em contraste com essa evidência objetiva, o mimado e paparicado ‘nós’ sente-se inseguro, ameaçado e amedrontado, mais inclinado ao pânico e mais interessado em qualquer coisa que tenha a ver com tranquilidade e segurança que os integrantes da maior parte das outras sociedades que conhecemos”. Olhando para a nossa igreja, é muito fácil perceber a capacidade que Deus nos deu. Quando dedicamos tempo a conhecer um ao outro, descobrimos tantos talentos, tantos dons, tantos sonhos belíssimos. Temos homens e mulheres doutos, homens e mulheres empreendedores, homens e mulheres de infl uência social constatada. Não foi sempre assim. Os homens e mulheres que receberam a

responsabilidade de edificar a igreja eram muito aquém do que somos hoje. Homens que sabiam limpar as redes de pesca, mas tinham total desconhecimento da cultura grega, romana e demais gentílicas. Não sabiam administrar nenhum empreendimento. Mulheres excluídas da sociedade, desonradas, com o passado lutando contra o futuro. Jesus escolheu-os para serem “palco do amor”. Jesus chamou-os para que neles fosse possível ver a luz, esperança ao desesperançado, verdade ao invés da mentira, sorriso ao invés do choro, amor ao invés de ódio.

1) Era o fim daquele dia, o primeiro da semana: trancadas as portas, com medo dos judeus

Jesus havia morrido numa cruz. Era o terceiro dia desse acontecimento. Entre os discípulos, alguns haviam visto Jesus e contavam a todos esse feito mais que extraordinário. Não entendiam nada; estavam confusos. Os mesmos motivos que levaram à morte de Jesus podiam levar à morte todos os discípulos. Por isso eles estavam de portas trancas. Ao mesmo tempo, buscavam entender todos esses eventos. O que teriam que fazer? O que significava na prática a ressurreição do mestre? Eles precisariam lutar agora? Pegar a espada e promover uma revolução armada? Cada um devia seguir o seu coração? Toda a situação era marcada pela incerteza. A incerteza gerava medo. A violência dos soldados gerava medo. A multidão que apoiou a morte de Jesus gerava medo. O fato de Jesus não ter usado poder para se livrar da morte gerava medo. Será que, em nossos dias, aceitamos que estamos com as portas trancadas? Aceitamos que temos medo? Quais seriam os nossos medos? O autor polonês Zygmunt Bauman, que se diz marxista, contudo, vive no século XXI e, por isso, não pode ver o mundo em confl ito de classes, operários versus burguesia. O mundo mudou, diz ele: “Hoje a sociedade é organizada através do consumo. Quem pode consumir e quem não pode consumir. A dinâmica gira em torno desse importante componente. Os que podem consumir lutam para se manter assim. Os que não podem consumir lutam para conseguir”. Consumir, em nossos dias, representa: inteligência, conhecimento, oportunidades, crescimento pessoal, bons relacionamentos, acesso à cultura, família saudável, educação de qualidade, saúde e bem estar, prazeres e entretenimento, infraestrutura básica, longevidade, infl uência, entre outras coisas. Num mundo marcado pelo consumo, todos nós lutamos para não perder o que conquistamos. O nos-

so medo reside na perda de poder aquisitivo. A nossa luta não é pelo Reino de Deus. Lutamos pelo Reino dos Céus se conseguimos resolver nossa dificuldade de consumo. Isso não é um julgamento. É a nossa realidade. Isso não é busca pelo culpado. É verdade a respeito de nós. Fiquemos tristes ou não, é assim que temos vivido nos dias de hoje. Por essa razão, não é de se estranhar que temos medo quando: alguém sem emprego e sem renda procura-nos para conversar; precisamos sair com nosso carro novo e não temos local seguro para parar; em nossa casa recebemos alguém em situação de risco (ex-bandido; ex-presidiário; ex-drogado); temos que tomar decisões contrárias às nossas fontes de renda (como servir alguém desconhecido e necessitado na hora do nosso trabalho); a igreja traz para a sua rede de convívio moradores de rua. Há algum tempo, soube da visita de um índio da tribo Suruaha a uma grande cidade. Ele foi guiado por um missionário até a cidade de Brasília. Passados alguns dias conhecendo vários locais, em diferentes horários, perguntou abismado ao missionário dentro de uma igreja: “Esse salão é tão grande. Fica fechado todas as noites? Por que vocês não convidam aquelas pessoas que estão dormindo todas as noites na rua, sem proteção, para dormirem aqui? Elas teriam um lugar mais seguro, protegido”. Na cultura desse índio “incivilizado”, eles não deixam ninguém sem abrigo à noite, até mesmo os inimigos. Albert Einstein pergunta-nos: “Como julgar um homem?” E responde: “De acordo com uma única regra determino o autêntico valor de um homem: em que grau e com que finalidade o homem se libertou de seu eu?”

2) Mostrou-lhes as mãos e os lados; alegraram-se os discípulos ao ver o senhor

Assim como nós, temerosos diante do nosso mundo e diante dos desafios que Deus nos confiou, os discípulos também temiam. Foi então que Jesus chegou entre eles e disse: “Paz seja convosco!” Que alívio! Jesus está vivo! O mestre chegou! É difícil expressar o que significa a paz! Richard Baxter diz a respeito do evangelho que: “É a melhor notícia que jamais chegou aos ouvidos do homem, fato que é atestado para você pelo testemunho dentro de si mesmo: é isso que pode fazer você viver na esperança, na paz e na alegria; e morrer na esperança, na paz e na alegria enquanto você, crendo, cuida de sua abençoada imortalidade e considerada ressurreição, assegurada na ressurreição de Jesus Cristo e na promessa da sua própria”.

Em outras palavras, o que Richard Baxter nos diz é que a paz, a esperança e a alegria, durante toda nossa vida, é resultado do crer no evangelho. Ora o evangelho é Cristo Jesus. Para os discípulos, Cristo tinha morrido. Não sobrara nada, a não ser temer. A nossa crise de medo está enraizada na morte do evangelho. Está estruturada na morte de Cristo para nós. Esta baseada na morte que não conheceu ressurreição. Para os que temem, para os que estão sem esperança, para os que não encontram alegria, Jesus está morto. Jesus não ressuscitou. Jesus se colocou entre os discípulos e mostrou-lhes as mãos e o lado. Mostrou-lhes o lado para que eles tivessem certeza que ele não era um fantasma. Jesus trouxe-lhes de volta a paz. A paz anunciada por Jesus é muito mais do que o desejo em palavra. A paz era o próprio Jesus. Ele, a esperança para os corações, a certeza do que deveria ser feito. Os discípulos passaram da situação de medo para a de alegria. Mas não foi tão rápido. Eles precisaram de certezas. Após verificar todos os itens, creram no que viram e ouviram. Assim, alegraram-se. Nesse momento, precisamos ter uma conversa franca. Nem todas as coisas são fáceis de serem cridas. Temos sérias dificuldades em crer que Deus é o real provedor da nossa vida. Duvidamos que Ele agirá para nos salvar verdadeiramente. Duvidamos de muitas coisas. Somos fracos. O que precisamos é da ressurreição do evangelho em nosso coração. O que precisamos é voltar a crer no evangelho verdadeiro. Precisamos ver as mãos e os lados de Jesus Cristo.

3) Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. Soprou-lhes e disse: Recebei o Espírito Santo

Superado o medo, somos enviados. George MacDonald diz num sermão não proferido: “... jamais conheceremos aquele repouso nas mãos do Pai, aquele descanso do Santo Sepulcro que o Senhor conheceu quando a agonia mortal terminou... nunca conseguiremos descansar no seio do Pai até que a paternidade nos seja plenamente revelada no amor dos irmãos. Aquele que não ama o irmão a quem vê como pode amar a Deus a quem não vê?” Para nos enviar ao mundo, Deus apropria-se do formato do envio de Jesus. Podemos destacar algumas áreas importantes do envio de Jesus que são aplicadas a todos nós do século XXI: a) Embasado no amor: porque Deus amou o mundo: “O amor é o primeiro entre os que estão na companhia do Senhor dos céus.

Ele é o mediador entre Deus e o homem, como é o prefeito entre o rei e o povo ” (Willian Langland). b) Com humildade: O nascimento desapegado aos padrões do mundo, numa manjedoura: “Coloque-se sempre na posição inferior e você receberá a posição superior; pois a superior não pode existir sem a inferior. Os santos que ocupam os lugares mais altos aos olhos de Deus são os menores aos próprios olhos. Quanto mais gloriosos forem eles, tanto mais humildes hão de ser no seu coração, cheios de verdade e alegria celestial e não desejosos de vanglória” (Thomas à Kempis). c) Acompanhado de perto pelo Pai, o Criador. Irmão Lourenço disse: “... deveríamos nos fixar num sentido de presença de Deus, conversando continuamente com ele. Que era algo lastimável abandonar a convivência com ele para pensar em ninharias e bobagens... deveríamos alimentar e nutrir nossas almas com altas ideias de Deus; o que nos daria grande alegria em nossa dedicação a ele... que deveríamos ativar, isto é, dar vida à fé”. d) No poder do Espírito Santo: “... aconselho àqueles dentre vós que são ricos a ter compaixão pelos pobres; embora tenhais o poder para levá-los à barra dos tribunais, sede misericordiosos no que fazeis” (Willian Langland). e) Sem que o medo impeça-nos de cumprir a missão. Superação do Getsêmani. “Todo homem com justiça poderia dizer: Eu sou o homem que viu a aflição. Cristo conheceu suas aflições. As aflições não o cegaram, não o entorpeceram. A aflição não o tornou insensível à aflição. Ele conheceu a aflição e manteve a dignidade da sua posição. Continuou desempenhando o papel do homem. Sobreviveu para glorificar a Deus e ser, para outros, exemplo de paciência sob a correção divina, e de gratidão na divina libertação” (Sermões de Done).

Conclusão

Como podemos viver o evangelho com coragem e relevância em nossos dias? Existem algumas opções práticas para nossa vida no contexto em que vivemos. Algumas opções são para o nosso tempo; outras são atemporais. Em tudo, porém, façamos como que para o Senhor, pois nele está toda suficiência. a) Superar os impulsos mais fortes de consumo; b) Repensar o propósito do viver: viver para o Senhor; c) Ousar na realização de uma grande obra, que dependa mais de Deus que de nós mesmos; d) Unir-se às pessoas da fé, para nosso fortalecimento, maior engajamento, crescimento espiritual e porque Deus desafia-nos a realizar nossa missão unidos, um só corpo.


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OPINIÕES & REFLEXÕES CADERNO 4

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ARTIGO

Eu sou o pão da vida! (Jo 6.48) O PRESB. NAUR DO VALLE

MARTINS, MEMBRO DA 1ª IPI DE SÃO PAULO SP

naurvmartins@gmail.com

mas vamos a ele apenas quando o Pai nos traz.

jamais poderíamos comprá-la – trata-se da graça de Deus.

o Ele livra

2) O testemunho do Filho (Jo 6.35, 41-43, 48) o O pão satisfaz

O objetivo deste artigo é mostrar que ser um cristão eficiente é permitir que o Senhor Jesus entre em todas as áreas de nossa vida, para fazer uso delas segundo a sua vontade. Ser um verdadeiro cristão sempre traz impopularidade – de uma ou de outra forma. Ser membro da igreja é coisa respeitável e até mesmo vantajosa – mas ter um compromisso total com Cristo é completamente diferente. Iremos ilustrar esse ponto.

O Pai não só nos leva a Cristo, mas nos livra do mundo e da servidão do pecado e de Satanás. Faz isso de duas formas. João 6.37 ensina que o Pai nos dá a Cristo e assim nos dá segurança. Veja a maravilhosa afirmação: Que nenhum se perca. Considere então: Quem dá? Quem guarda? Que parte temos nisto? Compreenda que nossa segurança não depende de nós, mas da dupla libertação do Pai.

1) A vontade do Pai (Jo 6.37-40, 44) o Ele traz

Neste texto existe uma frase repetida três vezes – sempre no final do versículo. É ela: eu o ressuscitarei no último dia. Esta é a mais uma coisa que lemos sobre a vontade do Pai nesta passagem. Ele nos destina para o céu e a bênção eterna. É esta vontade de Deus para nós. Não se trata de vivermos uma vida boa, procurando esforçar-nos. Quando for feita a chamada, lá estaremos. Não merecemos;

As palavras ditas por Cristo levaram os judeus a murmurar. Os seus ensinamentos não estavam sendo bem recebidos. A ênfase é dada à vontade do Pai. (v.38). Ele traz. Veja isso no v. 44. Veja a grande importância da palavra “se”. Não podemos ir a Cristo conforme nosso desejo,

o Ele destina

Toda esta certeza de bênção está ligada ao testemunho de Cristo sobre o pão da vida. Veja no v.35 o ensinamento de Jesus sobre a fome. O que precisamos fazer para satisfazer a fome? Devemos aproximar-nos. Veja como isto é tremendamente importante. O Pai nos leva, mas devemos aproximar-nos de Cristo, reconhecendo nossa fome e compreendendo que só ele pode satisfazer as nossas necessidades.

o O pão sustenta

O v. 35 fala de sustento. Veja a última frase: o que crê em mim. Eu me aproximo uma vez da cruz, mas continuo crendo dia a dia. É o fato de comer o pão diariamente que me sustenta cada dia.

o O pão fortalece

No v. 33 Jesus fala de si mesmo

como o pão do céu. Vindo de onde? Com que propósito? Veja o valor da palavra “vida” – pão da vida. Isto é, para uma nova espécie de vida. Não é para nos capacitar a viver a antiga vida de maneira melhor, mas para nos dar força e poder para vivermos uma nova vida.

3) O caminho do pecador o Veja

Esta é a vontade de Deus e o testemunho do Filho – temos agora de realizar nossa parte nesta história de bênção. Primeiro, temos de ver. O v. 36 fala de vermos a quem? Existe um ditado que diz: “Ver para crer”. Mas isso não aconteceu no v. 36. Por quê? Vemos com o quê? Muitos de nós passamos o tempo olhando em volta, sem finalidade. Veja Efésios 1.18 e verifique a frase: iluminados os olhos do vosso coração.

o Venha

“Ver” é apenas parte do processo de bênção. Devemos envolver-nos ainda mais – devemos

.br ww.soemus.org Informações: w ) ea 98796-9009 (Hoz (11)2651-3165

ir. Veja o uso desta idéia em João 6.37 e 44. Só vamos se o Pai nos levar. Todos os que foram dados a Cristo pelo Pai vão a ele. Vem então o belíssimo pensamento do v. 37. Leia e veja o amor e a infinita compaixão no coração de Cristo ao proferir essas palavras. Ver a Cristo não basta, devemos tomar providências e fazer algo a respeito – o primeiro passo é ir até ele.

o Creia

Esta é uma das palavras menos conhecidas em toda a Bíblia. Os pregadores dizem: “Crê somente”, mas poucos explicam o que significa crer. Leia 1.11: Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Note agora as palavras do v. 12. Este é o segredo da fé: a todos quantos o receberam... aos que crêem no seu nome. Todo o Evangelho de João trata da fé (20.31). Aprenda esta verdade básica – crer é receber o que é oferecido a nós. Eles viram Jesus, mas não o receberam; muitos fazem o mesmo.


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A VOZ DO SENHOR

Rejeitado pela morte Subsídios para o estudo dos textos do Lecionário

Comum Revisado

24 de agosto 2014 21º Domingo no Tempo Comum Êxodo 1.8-2.10 Textos complementares: • Sl 124; • Rm 12.1-8; • Mt 16.13-20

O REV. LYSIAS DE OLIVEIRA

SANTOS, PROFESSOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

O culto racional, exposto no texto de Paulo, é exemplificado nos outros dois textos complementares. As pessoas tomam consciência da ação milagrosa de Deus e, com o uso da mente, com entendimento, adoram, propagam e vivem segundo as revelações que Deus faz chegar até elas. O salmista bendiz ao Senhor porque reconhece nele o único salvador contra todas as ameaças dirigidas contra o seu povo. Jesus elogia Pedro porque ele conseguiu transformar em um enunciado claro aquilo que a ele foi revelado. Paulo aconselha que os crentes acompanhem com todo o entendimento as transformações operadas pela ação salvadora de Cristo. Nosso texto de Êxodo trata de um milagre divino, mas em nenhum momento é descrito um fato diretamente milagroso, mas, sim, uma sequência de ações humanas por meio dos quais perpetrou-se o milagre. Esta sequência de ações será examinada, tendo por elemento comparativo os textos complementares.

elas o povo sobreviveu. Por isso o povo cantará para sempre: “Se não fora o Senhor que esteve ao nosso lado...”. O povo de Israel manteve-se no Egito em nome de uma história muito forte, segundo a qual o seu ancestral foi o salvador na fome que assolou a região. Mas agora esta história é esquecida pelos egípcios e a opinião presente sobre o povo de Israel é determinada por outros motivos. Isto nos lembra Jesus, que, prevendo o peso da rejeição que caía sobre ele, revela, por meio de uma pergunta, que o povo não o conhecia, não sabia ligar a sua vida com a história passada que garantia a ele a condição de ser o Messias prometido. A antiga admiração pelos israelitas vai se transformando em desconfiança, em inveja, em medo. Os amigos começam a revelar-se inimigos; os hospedeiros agora são pessoas que se levantam contra nós, diriam eles nas palavras do Salmo. As boas relações são agora transformadas em plano de oposição e abandono. Sem se conformar com as reações do presente mundo, contudo, o povo continua a desenvolver-se e a se fortalecer, cientes de que o Deus de seus pais continuava ao lado deles

A morte pela fadiga (Ex 1.13-14)

Na linguagem do Salmo, a ira dos egípcios acendeu-se contra o povo de Israel e resolveram destruir o povo pela opressão. O objetivo deles era a predominância no poder. Antes, conseguiram conviver com a imagem do estrangeiro José sendo o maioral sobre eles; agora, veem no povo apenas um poder competidor que deseja dominar sobre a riqueza egípcia e levá-la para fora, até mesmo com a ajuda de povos inimigos. Começaram combatendo o poder econômico, visando, com pesados

encargos, financeiros levá-los à pobreza e à destruição. Não contentes com isto, resolveram explorar também o seu trabalho, reduzindo-os à escravidão. O texto usa duas palavras fortes para descrever a situação a que foram levados os descendentes do grande governador José. Eles, que escaparam da fome em Canaã passando a ter uma vida confortável no Egito, agora experimentam uma vida dura e amarga, asfixiados pela pressão inimiga. Os objetivos do Egito, porém, não são alcançados, pois quanto mais oprimidos mais crescem, sobrevivendo a toda dureza e amargura que abateu sobre eles.

A morte pelo genocídio (Ex 1.15-21)

Salmo, serem engolidos vivos, por meio da matança dos meninos. O texto abre um parêntese para dizer que, preferindo obedecer antes a Deus que a Faraó, as parteiras foram recompensadas, alcançando bênçãos negadas aos grandes de seu tempo. Foram elas abençoadas como abençoado foi Pedro ao confessar que Jesus era o Cristo. Tiveram os seus nomes registrados na Bíblia, ao passo que o nome do sanguinário Faraó e dos outros reis do Egito não aparecem, a não ser indiretamente nos nomes de duas cidades construídas pelos israelitas. Mas, acima de tudo, os nomes das parteiras perpetuaram nas casas que estabeleceram no meio do Egito.

A morte pelo afogamento É preciso, então, mudar de tá- (Ex 1.22-2.4)

tica. Embora não reconhecido, é muito nobre o trabalho daquelas pessoas que ajudam as crianças a virem para este mundo. E são exatamente estas pessoas que são contatadas para trair suas clientes, matando os meninos assim que nascessem. Não sabemos se as parteiras eram egípcias ou hebreias. O que importa é que elas não cumpriram a ordem, procurando, antes, temer a Deus e honrar a função que desempenhavam. O ato delas ilustra o culto racional de Paulo. Sentiram Deus fazendo a pergunta de Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Não importa o que Faraó e os seus grandes digam. É a consciência delas que vai responder. Prova disto é que responderam a Faraó com inteligência. O que disseram bem poderia ser verdade, o que mais uma vez justifica a descrição dos israelitas como um povo forte e bem preparado para a função reprodutiva. E, mais uma vez, a atitude daqueles que seriam os mensageiros da morte livraram os israelitas de, nas palavras do

Não podendo vencer pela astúcia, partem agora para a agressão direta. Então, todo o povo é comprometido por Faraó. Todos são nomeados mensageiros da morte, com a incumbência de lançarem ao rio todos os meninos recém nascidos dos hebreus. O Salmo retrata bem este momento. É o momento em que as águas ameaçam transbordar sobre eles; as correntes altivas querem passar acima deles. Nestas circunstâncias, nasce um menino que, na sua dependência, conta com a proteção dos pais e da irmã carinhosa. Mas, de repente, os pais resolvem obedecer a ordem do rei e lançá-lo no rio. Mais uma vez, porém, a inteligência humana está a serviço do milagre divino. Deus prometeu dar a seus servos as chaves do seu reino E a chave era a seguinte: o Faraó mandara jogar os meninos no rio, mas não disse que era para jogá-los desprotegidos. Por isso, os pais prepararam um cesto que funcionou como embarcação segura para o menino. A ordem

também não dizia para jogá-los na correnteza. Por isso, ele foi colocado na margem, protegido pelos juncos, para que não rodasse rio abaixo. O Faraó não disse também para jogá-los e voltarem de imediato para casa. Por isso, eles ficaram vigiando para ver o que aconteceria.

A morte pelo maior de todos os inimigos (Ex 2.5-10)

Mas agora a liquidação é final. É a própria filha do Faraó quem se aproxima. Ordenaria ela imediatamente a morte do menino, talvez tomando para si a cesta que deveria ser excelente obra de artesanato. Mas as coisas funcionaram ao contrário. Participa da cena o menino, com o seu choro forte e comovente. Participa a princesa, tendo o seu coração envolvido por aquela compaixão de Deus lembrada por Paulo, e resolve com alegria usar de misericórdia, ainda segundo a lição do apóstolo. Participa a irmãzinha que, não ficando com vergonha da princesa, apresenta uma solução para o problema. Participa a mãe, assumindo a criação do menino. Participam enfim todos os personagens, usando a inteligência segundo a medida da fé e entrelaçando os seus dons, suas aptidões na medida certa para o cumprimento do milagre de Deus. Assim surgiu Moisés, rejeitado pelas águas, rejeitado pela morte, porque se quebraram todos os laços armados contra ele, porque se arrebentaram as portas do inferno, porque foram desmascaradas as artimanhas da carne e do sangue. Diante de tão grande livramento, resta louvar Deus com os nossos textos: “Bendito o Senhor! Bendito o Cristo, Filho do Deus vivo, que não nos deu por presa aos dentes inimigos. Bendito o nosso socorro. Bendito o nome do Senhor que fez os céus e a terra!”

A morte pela rejeição (Ex 1.8-12)

Os israelitas estão, em nosso texto, enfrentando quatro diferentes ameaças, cada uma delas suficiente por si só para os aniquilarem completamente. São as ameaças do abandono, da traição, da violência direta e do decreto oficial. Mas a todas

Preferindo obedecer antes a Deus que a Faraó, as parteiras foram recompensadas, alcançando bênçãos negadas aos grandes de seu tempo


OPINIÕES & REFLEXÕES CADERNO 4

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O MUNDO E O REINO - NOTÍCIAS O REV. EDUARDO GALASSO FARIA, PROFESSOR DA

FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

Eleições e falta de caráter

Para o jornalista Janio de Freitas, da Folha de São Paulo (24/6/2014), “as transações eleitorais dos últimos dias são um grande passo a mais na imoralidade da política brasileira”. As associações das principais candidaturas com partidos secundários e sem mais afinidade são feitas por conveniência, nunca por semelhança programática ou por um objetivo maior... “Candidatos amorfos, candidaturas sem caráter, traição para todos os lados.”

Quarta agenda democrática

Para o professor de ética e filosofia da USP, Renato Janini Ribeiro, as eleições de outubro próximo estão exigindo uma quarta agenda democrática para o país. Se nos últimos trinta anos houve a derrubada da ditadura, da infl ação e da exclusão social em larga escala, agora, com as manifestações de junho do ano passado, um novo horizonte foi definido para o Brasil: transporte, educação, saúde e segurança pública de qualidade.

CMI - Orações pelo Brasil Oremos: • pelos povos indígenas que em suas terras são ameaçados de aniquilamento em nome do desenvolvimento e da cobiça; • pelos milhares de meninos e meninas forçados a viver e trabalhar nas ruas para poder receber algum carinho e amor; • pelo término da violência política, da tortura, da brutalidade da polícia e de outros encarregados da segurança e bem estar das pessoas; • pelos sem terra que lutam para ter uma vida digna para si e para seus filhos; • por respeito aos direitos humanos, para que ninguém possa negar impunemente aos demais as suas liberdades fundamentais. (Da semana de 15-21/6/2014)

Coreia - Consulta pela paz

“Justiça, paz e reconciliação” foi o tema de uma importante reunião internacional (17-19/6/2014) realizada por religiosos de 34 países no Instituto Ecumênico de Bossey, próximo a Genebra, na Suíça, para fortalecer os caminhos em busca da união entre as duas Coreias e suas igrejas. O encontro resultou de uma decisão tomada na 10ª reunião do CMI, em Busan, no ano passado. O ponto alto da reunião foi o culto com a celebração da ceia do Senhor. Para o secretário do Conselho Mundial de Igrejas, Rev. Olav Tveit, “a tragédia da divisão na Península Coreana requer comunhão e reorientação tanto humana como espiritual... e a Consulta de Bossey demonstrou que a comunhão entre as igrejas pode fazer isso”. Para o Rev. Kang Chol, presidente da Federação Cristã Coreana, da Coreia do Norte, “a reunião foi uma manifestação do intenso desejo de contribuir ativamente para a causa da paz e reunificação da Península Coreana”. (WCC, 19/6/2014)

Palmada e polêmica

Aprovada em 4/6/2014 no Senado, a Lei da Palmada continua a provocar polêmica. Na Câmara, a bancada evangélica votou contra. Para o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), o projeto é socioeducativo, mas inócuo. “Passa a imagem de que o pai não pode tomar nenhuma medida punitiva em relação aos seus filhos. Só causa confusão. Só serve para amedrontar pai e mãe. Pais e mães amam seus filhos, e não vão em sã consciência espancá-los. É preciso colocar limites senão teremos crianças mimadas e nós, com os cabelos brancos, vamos pagar o pato”. Já para a psicóloga Rosely Sayão, “a palmada é humilhante para a criança que não pode se defender e não tem função educativa. É um abuso de poder. Pode até funcionar temporariamente, mas o período entre um tapa e outro será cada vez menor. E a força, maior. Parece que perdemos a capacidade de verbalizar com a criança. Para punir uma criança, existem muitos recursos, como uma conversa, uma bronca firme e até mesmo a expressão facial. (Folha, 5/6/2014)

(O Estado de São Paulo, 22/6/2014)

Lixões continuam

Iraque - um milhão de desalojados

Relatório da ONU indica que os confl itos no Iraque entre o governo xiita e jihadistas já deixou um milhão de desalojados. Após as lutas com os combatentes sunitas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) e a tomada da cidade de Mossul, segunda maior do país, no dia 10/6/2014, cerca de 500 mil pessoas tiveram que sair de suas casas.

(Folha, 20/6/2014)

A Lei da Palmada continua a provocar polêmica. Na Câmara, a bancada evangélica votou contra.

Sancionada em 2010, após quase 20 anos de discussões no Congresso, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) estabeleceu a data de agosto de 2014 para que todos os municípios brasileiros fechassem seus lixões e passassem a ter aterros sanitários. No entanto, o que se vê como resultado positivo é muito pouco: mais de 23 milhões de toneladas de resíduos coletados anualmente no Brasil ainda recebem destino inadequado e vão para os lixões ou depósitos irregulares, o equivalente a 42% de todo o lixo produzido pelas cidades. Um gol contra, sem dúvida!

(IHU/Valor 5/6/2014, A Vialli).

Rádio conecta haitianos

Haiti Universal é um programa de rádio que, na cidade de Cascavel, PR, conecta os haitianos com seus conterrâneos. É uma parceria entre a Norte FM e a Igreja Anglicana. Tem locução em créole, francês, inglês e português. A ideia do programa, que vai ao ar todos os domingos e também veicula músicas gospel, é manter a tradição e a cultura haitianas vivas entre os imigrantes assim como permitir a interação entre refugiados com seus parentes no Haiti. (Folha, 15/6/2014) Pode ser ouvida também em www.nortefm.com.

Febre no planeta Terra

Um dos problemas mais sérios citados na internet hoje é a questão do aquecimento global, que pode ser considerado uma febre do planeta Terra. São diversos os fatores que contribuem para esse mal. O mais importante deles é constituído pelos combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) com sua emissão de gases. O segundo fator mais importante é a febre da madeira, responsável pela eliminação de fl orestas para uso industrial em todo o mundo. No Brasil, elas foram praticamente eliminadas no sudeste e no sul, restando apenas 7% da Mata Atlântica. Entre outras febres, existem a dos metais, a do couro, a do marfim dos elefantes, a da aplicação indiscriminada de agrotóxicos nas lavouras, com a pulverização aérea e eliminação das abelhas, etc. Diferentemente da febre no corpo humano, a febre do planeta Terra tem provocado incêndios de fl orestas, elevação dos mares, furações, enchentes e chuvas calamitosas. Também baixas temperaturas em várias regiões, provocando geadas que queimam lavouras no campo e prejudicam a economia. Nosso grande e preocupante desafio é que não há um único “antitérmico” capaz de conter o fenômeno do aquecimento global. Somente com a ação coletiva de todos os humanos na redução das “febres” de ambição e consumo é que será possível reverter esse cenário calamitoso e macabro, se é que ainda há tempo! (Raimundo Nonato, Embrapa, Ecodebate, 7/6/2014)


34 CADERNO 4 OPINIÕES & REFLEXÕES

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ARTIGOS

155 anos de presbiterianismo no Brasil O REV. GERSON CORREIA DE LACERDA, EDITOR DE O ESTANDARTE

No dia 12 de agosto, comemoramos 150 de presbiterianismo no Brasil. Foi em 12/8/1859 que desembarcou no Rio de Janeiro o primeiro missionário presbiteriano, o Rev. Ashbel Green Simonton, enviado pela Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos. Queremos chamar a atenção somente para um ponto a respeito desse assunto. O fato é que, logo após a chegada de Si-

monton, teve início, nos Estados Unidos, a Guerra de Secessão. O país se dividiu em duas partes. A Igreja Presbiteriana de lá também. Isso significou que passaram a existir duas denominações presbiterianas norte-americanas: a no Norte e a do Sul. A Guerra de Secessão terminou em 1865 e o país voltou a ser um só. O mesmo, porém, não aconteceu com a Igreja Presbiteriana. Ela continuou dividida e permaneceu dividida durante cerca de um século. Assim, foram duas as denominações presbiterianas que enviaram missionários ao

Brasil. No entanto, aconteceu algo formidável quando da organização do Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, em 1888. Não foram organizados dois sínodos, mas um só. Isso quer dizer que as duas denominações presbiterianas dos Estados Unidos, que estavam divididas, se uniram na formação de um único sínodo. Chegaram a um acordo para isso. Não nos impuseram sua divisão. Infelizmente, porém, a história do presbiterianismo no Brasil não preservou essa unidade.

Ao contrário, nosso presbiterianismo se fragmentou. Em 1903, tivemos a organização da IPI do Brasil. Com a crise doutrinária na IPI do Brasil, entre 1938 e 1942, tivemos a divisão do presbiterianismo independente em três denominações. Com a crise da renovação carismática, na década de 70, padecemos nova divisão. De sua parte, a Igreja Presbiteriana do Brasil também não permaneceu imune aos cismas internos. De sorte que, nos dias de hoje, temos várias denominações presbiterianas em nossa terra.

Portanto, começamos unidos, mas não conservamos a unidade. E não conseguimos sequer nos unir para promover uma celebração conjunta dos 155 anos de presbiterianismo no Brasil. Temos, pois, um desafio diante de nós. Precisamos nos aproximar. Precisamos aprender a trabalhar juntos. Na verdade, poderemos realizar muito mais pelo Reino de Deus, se conseguirmos desenvolver projetos em conjunto. Essa será uma boa maneira de celebrarmos os 155 anos do presbiterianismo em nossa terra.


VARIEDADES CADERNO 5 35

AGOSTO 2014

POUCAS E BOAS | DATAS E EVENTOS NASCIMENTO

BODAS

Apresentação do Teodoro na 1a de Assis

Antônia e José Maurílio

O PRESBA. MARLENI PEDRO RIBEIRO, AGENTE

O PRESB. FRANCISCO SEVERIANO DE OLIVEIRA

DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI DE ASSIS, SP

Teodoro é filho de Luiza e Edi. No dia 1º de junho, foi apresentado à igreja. Foi com muita alegria que o recebemos, juntamente com seus pais, sua irmãzinha e seus avós maternos. Desejamos à família muitas alegrias e muitas bênçãos do Senhor. 1

O Estandarte conta com 13 assinantes na 1ª Igreja de Assis

Apresentação da Mirella O IVONETE CRUZ, DA IPI DE PIRAPOZINHO, SP

Dia 22/6/2014, na IPI de Pirapozinho, o Rev. Pierre de Freitas Bittencourt e sua esposa, Vanessa Pinheiro C. Bittencourt, apresentaram a filha Mirella, de 4 meses. 1

O Estandarte conta com 5 assinantes na Igreja de Pirapozinho

(NENZO), DA IPI CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, SP

Em meio a muita alegria, casaram-se Antônia e José Maurílio. Ela, solteira, com 67 anos, membro da igreja metodista e ele, viúvo, com 68 anos, diácono da IPI Central de Presidente Prudente. A cerimônia deu-se às 20h00, no templo da congregação da Igreja Metodista, no dia 25/1/2014. A direção da cerimônia esteve a cargo do Rev. Milton Pereira Rodrigues, da Igreja Metodista, e do Rev. Rodrigo Gasque Jordan, da equipe pastoral da IPI Central. Presentes muitos familiares de ambos os lados, vários amigos e quase a totalidade dos membros do campo 29 de Os Gideões Internacionais, do qual o José Maurílio é presidente. Auguramos-lhe vida conjugal repleta das bênçãos de Deus, com muita paz, alegria e amor. 1

O Estandarte conta com 33 assinantes na Igreja Central de Presidente Prudente)

ANIVERSÁRIO 95 anos - Maecília de Almeida Oliveira O PRESB. FRANCISCO SEVERIANO DE OLIVEIRA (NENZO), DA IPI CENTRAL DE PRESIDENTE

Rebeca O ROSEMEIRE ÂNGELA FRIZEIRA FIGUEIREDO, DA IPI DO JARDIM KENNEDY, POÇOS DE CALDAS, MG

No dia 16/5/2014, para grande alegria dos pais Dayana e Leandro e da IPI do Jardim Kennedy, nasceu com saúde a pequena Rebeca, um bebê muito esperado, após turbulenta gravidez. Agradecemos a Deus por esta bênção e rogamos que dê muita sabedoria aos pais, tendo como base o que diz Provérbios 22.6: “Educa a criança no caminho que deve andar; e mesmo quando envelhecer não se desviará dele”.

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O ESTANDARTE

DATAS E EVENTOS Jubilação do Rev. Jessé de Andrade O PRESB. MÁRIO DOMINGOS GUEDES, SECRETÁRIO DO CONSELHO DA 3ª IPI DE ASSIS, SP

Após 43 anos de ministério, o Presbitério de Assis resolveu realizar a cerimônia da jubilação do Rev. Jessé de Andrade. Portanto, convidamos a todos os seus colegas pastores e presbíteros e todas as igrejas pelas quais passou como seu pastor, fazendo questão de que estejam presentes nesta cerimônia, que será realizada no dia 20/9/2014, no templo da 3ª IPI de Assis, situada à rua João Ramalho, 140, Assis. O Rev. Jessé atualmente está pastoreando a 3ª IPI de Assis.

PRUDENTE, SP

Em 20/1/2014 minha querida mãe, Maecília, completou 95 anos. Ela é filha do saudoso casal Ana Balduína de Almeida e Francisco Severiano de Almeida (Chico Maria). É a última remanescente de 9 irmãos. Foi casada com Olavo Garcia de Oliveira (Gui), falecido em 1970. Teve 2 filhos: Francisco (Nenzo) e Rubilan (falecido em 2006). Acolheu em seu lar várias crianças, algumas das quais “adotou” como filhos. Foi agraciada com netos e bisnetos. Tem brilhante ‘currículo’ na seara do Senhor. Por muitos anos, foi diaconisa, professora e diretora de departamento da Escola Dominical, presidente da Sociedade de Senhoras, além de pregadora leiga da Palavra e contumaz evangelizadora pessoal. Levou muitos a Jesus. Hoje, com Alzheimer, vive na querida Iepê, SP, em sua propriedade rural e, apesar da enfermidade, mantém firme sua fé em Deus e ainda dá bons exemplos de bondade e amor ao próximo. 1

O Estandarte conta com 33 assinantes na Igreja Central de Presidente Prudente


36 CADERNO 5 VARIEDADES

AGOSTO 2014

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VARIEDADES CADERNO 5 37

AGOSTO 2014

NOTAS DE FALECIMENTOS Ronaldo Sobral Guedes É com pesar que noticiamos o falecimento do irmão Ronaldo Sobral Guedes, dia 22/5/2014, aos 38 anos. Nasceu em Rancharia, SP, em 22/2/1976, filho de Alzira e Roldão Pinto Guedes, e irmão de Luciana e Paula. Deixou sua companheira inseparável, Regina, e seus dois filhos Ronaldo Júnior, de 12 anos e Felipe, de 4 anos. Ronaldo era apaixonado por sua família, um pai dedicado, um filho querido, um irmão amado, um homem trabalhador, um amigo especial

e um filho de Deus que sempre desejou o bem de seus amigos, inclusive dando conselhos e orando por eles. Realizou um sonho de muitos: constituiu um lar, uma família que sempre o amou, filhos que o imitam e amigos que o estimam. "Se vivemos, é para o Senhor. Portanto, se vivemos ou morremos, somos do Senhor" (Rm 14.7-8). Rev. Alexandre Antonietti Marques, pastor da IPI de Nantes, SP

João Batista Palma "O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1.21). No dia 12/5/2014, o Senhor chamou para si o irmão João Batista Palma, filho de Maria e Henrique Palma, mais conhecido por "Zico". Nascido em 27/5/1938, o irmão Zico era membro da IPI São Bartolomeu de Minas, fiel assíduo em todos os trabalhos da igreja; só faltava por motivo de saúde. Deixa a esposa, Vilma Ba-

tista Palma; os filhos: João Batista Palma Filho e Geraldo Henrique Palma, além de 2 netas, 1 neto e 2 bisnetas. Ficam com a família e a igreja a saudade e a lembrança deste amado e fiel irmão, bem como a expectativa de nos encontrarmos novamente na glória eterna do Senhor! Rev. Abner da Cunha Borges Junior, pastor da IPI de São Bartolomeu, MG

Darci Plácido

(9/12/1962 -29/9/2013) É com muito pesar que nós da IPI de Vila Cisper, SP, noticiamos o falecimento da nossa tão querida irmã Darci Plácido. Ela foi sempre presente nos cultos, na Escola Dominical. Era muito prestativa e ativa nas atividades da igreja. Era professora e coordenadora do ensino público estadual. Preocupava-se com as crianças e sempre pedia oração pelos alunos. Deixou o

esposo Aparecido e dois filhos, Monise e Matheus. Ficamos saudosos, mas ela cumpriu sua missão, levando o evangelho a muitos. Deixou-nos o exemplo de perseverança e fé! “O Senhor deu, o Senhor a tomou bendito seja o nome do Senhor” ( Jó 1.21). Helena Dias

Presb. Adamastor Oliveira Santo (7/4/1922-13/6/2014)

A IPI de Pirapozinho, SP, familiares e amigos perdem um grande herói na fé. Carinhosamente conhecido como Mazo, o presbítero deixa a esposa Ivanilde, 5 filhos, (Abimael, Iran, Ochelsius, Douglas e Adamastor Junior), 7 netos e 2 bisnetos. O culto de despedida teve ministração dos Revs. Lysias de Oliveira Santos, de Sorocaba (seu irmão de sangue); Nenrod Douglas de Oliveira Santos, de Salvador (seu filho); Douglas Alberto dos Santos, de Osvaldo

Cruz; Leoniza Cacciari e Claudemir, de Narandiba; Ari Botelho, de Tarabai; Jairo Augusto Pereira, de Osasco, e Osmar Menezes Pires e Pierre de Freitas Bittencourt, de Pirapozinho. “Sintetizamos assim: o guerreiro amigo tomou posse no trono do Pai e habita no lar celestial” (Mensagem do Grupo Ebenezer, do qual ele era o maior fôlego ao entoar os cânticos do hinário alegrando as reuniões). Ivonete Cruz

Maria de Godoy Lima uma serva centenária

Pela fé em Jesus Cristo e no evangelho, os termos “vida e morte” não são orientados pelo falecimento temporal. Quem não crê em Cristo e não coloca sua vida segundo o evangelho, embora “vivo” está “morto”. Aí estão milhares e milhares de pessoas que, embora vivas, na verdade estão mortas. Constituem um peso para a família e para a sociedade. Não passam de trapos humanos. Por outro lado, quem crê em Cristo e vive o ensino do evangelho, mesmo “morto” está “vivo”: em nossa memória; na vida das pessoas que foram transformadas e edificadas pelo seu exemplo de fé, de amor, de caráter, de humildade, de mansidão, de justiça, de misericórdia, de paz e de alegria em viver; e no aguardo da ressurreição e da vida eterna em Cristo. Assim foi minha querida ovelha Maria de Godoy Lima em seus quase 104 anos de vida. Era viúva do saudoso Presb. Alípio Francisco de Lima, da 1ª IPI de Santo André. Tiveram 11 filhos, 19 netos e 25 bisnetos. Um exemplo de casal cristão. Maria de Godoy foi mãe e avó amorosa, mas também exigente e zelosa na criação dos filhos, netos e bisnetos. Especialmente em relação à formação moral e espiritual. Foi uma testemunha de “boas obras”: sempre esteve pronta a visitar, a orar e a socorrer a vizinhança; foi a mamãe do bairro onde morou. Foi uma testemunha das “boas novas do evangelho”: ao telefone, sempre ficou uma palavra de fé e estímulo; nos consultórios médicos e no leito hospitalar, foram oportunidades de testemunho de sua fé em Jesus Cristo. Por que Maria de Godoy foi assim? Tinha uma vida devocional intensa. Levantava às 5h00 para orar e interceder pelos familiares, irmãos da igreja, vizinhos e amigos, pastores e autoridades constituídas. Além, é claro, para a leitura da Bíblia, do “No Cenáculo” e “Mananciais no Deserto”. À noite, mais um momento

devocional ao dormir. Amava a IPIB e sempre foi assinante de O Estandarte e da Revista Alvorada. Uma contribuinte fiel nos dízimos e nas ofertas. Foi uma ovelha muito especial. Possuía muitos dotes: declamava poesias com mensagens próprias a cada pessoa e a cada situação; gostava de cantar e orar até por telefone; exímia cozinheira; preparava o “xarope da vovó” de ervas medicinais, um sucesso até no exterior; costureira da família e dos amigos da roça; mesmo tendo frequentado a escola até a 2ª série, alfabetizou muita gente na roça à luz de lamparina e chegou até a escrever artigos para a Revista Alvorada; foi muito zelosa com os pobres ao oferecer roupas e mantimentos. Enfim, o que era dela era de todos. Sempre pronta a servir. Por essas razões, a irmã Maria de Godoy Lima, em seu centenário, foi homenageada pelo prefeito Aidam, do Município de Santo André. E, quando completou 103 anos, foi homenageada pelo Rev. Ricardo José Bento, em nome da 1ª IPI de Santo André, que comemorava seus 70 anos como igreja. O livro de Provérbios afirma: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10). Eu a achei: a saudosa ovelha Maria de Godoy Lima, por sua força e dignidade, por sua sabedoria e bondade, por atender ao bom andamento da sua casa, não comer o pão da preguiça e por servir ao Senhor. Por isso, dou graças a Deus por ter pastoreado uma mulher com tantas virtudes e qualidades morais, frutos de uma vida de fé, de oração e de perseverança. Essas verdades foram testemunhadas pela presença maciça de pastores e uma multidão que lotaram todas as dependências da 1ª IPI de Santo André, no seu funeral. Rev. Sérgio Paulo de Almeida, ministro jubilado do Presbitério ABC

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38 CADERNO 5 VARIED VARIEDADES DADES

AGOSTO A AG OSTO 2014

BÍBLIA COM HINÁRIO

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VARIEDADES CADERNO 5 39

INFORME PUBLICITÁRIO PRODUZIDO PELA A2 Editorial E PARCEIROS PARA A PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE SÃO PAULO. PROJETO GRÁFICO MAGU Comunicação Integrada | JORNALISTA RESPONSÁVEL Dorothy Maia (Mtb 13580) | FOTOS: Carol Cairo, Asaph Hiroto e Allison de Carvalho

AGOSTO 2014

w w w . c at e d r a l o n l i n e . c o m . b r

PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE SÃO PAULO

Rumo ao sesquicentenário D E C I S Ã O

C O N E X Ã O

A IGREJA QUE CELEBRA

IGREJA-MÃE RECEBE MAIS QUATRO FILHAS

d

ando continuidade ao calendário de visitas das igrejas-filhas em 2014, em comemoração aos seus 150 anos, a Primeira Igreja recebeu, nos meses de maio e junho, mais quatro filhas: as IPIs de Vila Romana e do Ipiranga, no dia 25 de maio, a Terceira IPI de São Paulo e a IPI de Vila Palmeiras, no dia 29 de junho. As igrejas vêm acompanhadas de seus grupos musicais – coral, orquestra ou banda –, pastores, presbíteros e diáconos. Durante os cultos, há um momento de gratidão pela vida da igreja-filha. Uma placa comemorativa é entregue ao pastor e ao vice-presidente do Conselho e, ao final do culto, há uma sessão de fotos. Após o culto matutino, a visitante é recepcionada com um almoço, e a igreja que vem ao culto vespertino é recebida com lanche. As visitas têm trazido grande alegria ao coração das Igrejas e júbilo entre os irmãos.

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ÓRGÃO DE TUBOS É MAIS QUE CENTENÁRIO O órgão de tubos foi o primeiro a ser instalado numa igreja evangélica em São Paulo. É também o único no Brasil com caixa de ar universal, que permite a visualização interna do maquinário em funcionamento.

e

m 2011, 2011 comemoramos 100 anos da d fabricação f do nosso órgão de tubos. Em 1985, a Igreja Presbiteriana de Greenville (Carolina do Sul, EUA) anunciou sua venda por US$ 15 mil no jornal da cidade. Na ocasião, Norah Buyers, musicista e missionária norte-americana, leu os classificados do The Greenville News, e conseguiu não apenas o cancelamento da venda, mas que o órgão fosse doado à Catedral Evangélica de São Paulo. Em 2 de março, o organista da Primeira Igreja, Ary Aguiar Jr., tocou o Austin no último concerto em Greenville. No dia seguinte, teve início a desmontagem do órgão por Warwick Kerr Júnior, organeiro que até hoje faz sua manutenção. O Austin chegou no Porto de Santos e, vencidos entraves burocráticos, veio para São Paulo. Para a instalação, foi necessária ampla reforma no templo. A obra teve início em outubro de 1986, foi projetada e coordenada pelos arquitetos Roberto Almenara de Freitas, João Marcos de Almeida Lopes, Wagner Germano e Vitor Lotufo. A antiga ogiva foi demolida e deu lugar à concha atrás dos tubos. Em janeiro de 1987, a reforma terminou e teve início a montagem do órgão. Ao contrário do que muitos pensam, os tubos visíveis têm apenas função estética. O que está atrás dele é que faz realmente o instrumento funcionar. O culto de consagração, em 6 de março de 1988, teve a presença de Norah Buyers. Uma bela litania de dedicação foi lida e a proclamação da Palavra ficou a cargo do Rev. Abival Pires da Silveira.

PRÓXIMAS VISITAS À PRIMEIRA IGREJA IPI Cambuci e IPI Franco da Rocha IPB Rio de Janeiro (igreja-mãe) IPI do Jabaquara e IPI Carandiru IPI V. Dom Pedro e IPI de Paulo Silas IPI do Sacomã e 1 a IPI São Caetano IPI de Belo Horizonte e IPI Vida Nova 4 a IPI de São Paulo

27/7/2014 10/8/2014 28/9/2014 19/10/2014 23/11/2014 14/12/2014 18/1/2015

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