Organizada a Igreja de
Carlópolis
No dia 31/7/2014 o Presbitério Paranaense, com muita alegria, organizou a 1ª IPI de Carlópolis, PR, depois de 30 anos de existência como congregação. Com a graça de Deus, a nova igreja superou obstáculos, venceu desaoos, amadureceu e criou raízes na cidade. oPÁG 21
Processo seletivo 2015
O “Processo Seletivo 2015” da Faculdade de Teologia (FATIPI) será publicado neste mês no portal da Faculdade (www.fatipi. com.br). Presbitérios e demais interessados devem estar atentos quanto às datas e documentação exigida para a inscrição. oPÁG 06
ORGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL ANO 122 | Nº 10
OUTUBRO 2014
Salgado Arcas
Caderno Especial dos Congressos
Aniversário de igrejas
13a Reunião Extraordinária da
Jubilação
Rev. Esmael A IPI de São José dos Campos convida a todos para a jubilação do Rev. Esmael, após 43 anos de ministério, a realizar-se no dia 4/10/2014, às 19h30, em seu templo à rua Água Marinha, 389, Jardim São José, São José dos Campos, SP. oPÁG 36
Itaúna, MG – 16 anos 2ª de Volta Redonda, MG – 49 anos Ourinhos, SP – 66 anos Dia Internacional de
Oração pela Paz
Assembleia Geral Foi realizada em Londrina, PR, de 14 a 16/8/2014, com cerca de 200 participantes, representando 59 de nossos 60 presbitérios a 13ª Reunião Extraordinária da Assembleia Geral da IPIB. Nesta edição, O Estandarte publica as atas da sessões, bem como os documentos aprovados (Estatutos da IPIB e Padrão de Estatutos para as igrejas locais). Além disso, foi aprovada a Reforma da Educação Teológica a ser implementada a partir de 1º/2/2015. oCADERNO ESPECIAL
Convidadas pelo Conselho Mundial de Igrejas, igrejas e congregações de todo o mundo se unirão para participar, em 21/9/2014 do Dia Internacional de Oração pela Paz. A data, que começou a ser observada em 2004, faz parte do Decênio para Superar a Violência (20012010) e resultou de um acordo entre o CMI e as Nações Unidas. oPÁG 33
O culto de ação de graças e a sessão solene de colação de grau dos formandos de 2014 da FATIPI será no templo da 1ª IPI de São Paulo, no dia 13/12/2014, a partir das 19h00. Todos estão convidados. oPÁG 06
um desafio para o povo de Deus
Cores de outubro
5,12,19 e 26 - verde 31 - Vermelho
No onal de junho e início de agosto, igrejas, presbitérios e sínodos promoveram cultos de ação de graças pelos 111 anos de organização da IPIB, completados no dia 31/7/2014. Várias igrejas receberam novos membros durantes as celebrações. Foi um inspirado momento de gratidão e de intercessão por nossa igreja. oPÁG 22
Culto e colação de grau na Faculdade de Teologia
Aids
O Rev. Marcos Paulo Monteiro da Cruz Bailão, pastor da 1ª IPI de Santos e professor da Faculdade de Teologia (FATIPI), nos alerta que a Aids continua a ser um grande desaoo para o povo de Deus.oPÁG 34
111 anos da IPIB
CESE lança 14a edição da Campanha Primavera para a Vida A Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), entidade a que está oliada a IPIB, lança a campanha que tem como tema: “O bem que você faz muita gente compartilha”. Durante a primavera, as igrejas são conclamadas a promover alguma ação diaconal transformadora.oPÁG 11
A verdadeira igreja
No dia 31 de outubro, iremos comemorar o 497º aniversário da Reforma Protestante do século XVI. Um dos principais temas estudados e discutidos na época foi a respeito da verdadeira igreja. oPÁG 28
o
2 CADERNO 1 IGREJA NACIONAL
OUTUBRO 2014
SUMÁRIO | COMUNICAÇÃO 6 REFORMA
DESTAQUES
Com a palavra...
Na última reunião extraordinária da Assembleia Geral da IPIB foi aprovado o "Projeto de Reforma da Educação Teológica na IPIB"
o Ministério da Comunicação O REV. WELLINGTON CAMARGO, DIRETOR DO MINISTÉRIO DE COMUNICAÇÃO DA IPIB
10 DIACONIA A Secretaria de Diaconia tem realizado vários encontros para capacitação em igrejas e presbitérios do Brasil inteiro
CNA 2015-2018
ELEIÇÃO DA CNA 2011/2014
ÐCONHECENDO
Sempre
Avante
A Chapa Sempre Avante s na IPI do Brasil, através Queremos o seu apoio, o proposta de continuidad sempre melhorando o no regionais e locais como
A CHAPA
IONE RODRIGUES MARTINS Ð Membro da IPI de Porto Feliz. Ð É casada com o Presb. Odair Martins e tem 5 filhos. Ð É de família tradicional de Porto Feliz. Ð É Coordenadora Regional de Adultos do Presbitério Sul de São Paulo. Ð Foi 2ª Secretária do Dia Mundial de Oração (DMO) no biênio 2010/2011.
COORDENADORA
ÐCOORDENADOR
13 ELEIÇøO CNA Conheça a chapa que está concorrendo para dirigir a Coordenadoria Nacional de Adultos no próximo quadriênio
ALMER VANDERLEI FERREIRA Ð É presbítero, há 14 anos, da 1ª IPI de Santo André, SP - Presbitério ABC; Ð Casado com Marisa B.S. Ferreira; Ð Atualmente é assessor da superintendente da escola dominical e do departamento infantil. Ð Foi coordenador local e regional de adultos por 2
oCaderno 1
22 31 DE JULHO Várias igrejas, presbitérios e sínodos promoveram cultos de ação de graças pelos 111 anos de organização da IPIB. Várias igrejas receberam novos membros MATÉRIAS POR CADERNOS
CADERNO 1 03 Palavra da Diretoria 04 História
CADERNO 2 06 Fatipi 07 Evangelização 11 Cese 12 GTI 13 CNA
Olá, meus irmãos e irmãs, já alcançamos o último trimestre do ano. “Tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.12. Estamos felizes com alguns passos dados pelo O Estandarte neste ano e o principal deles foi a redistribuição das matérias por cadernos e tópicos especíocos. Algo tão simples e óbvio, mas que redundou em facilidade no manuseio do jornal e entendimento da forma como se compõe o nosso jornal, que é órgão oocial da IPIB, mas, desde a sua origem, é também espaço para a reqexão e o debate. As opiniões diferentes, às vezes até contrárias, como se preza em um bom e coerente jornalismo, estão presentes, sem se misturar com o que é oocial, decidido em concílios e defendido pela igreja propriamente dito. Em outubro, teremos a oportunidade de ler:
CADERNO 3 14 Nossas Igrejas
4 26,30,34 Artigos 28 Teologia 32 A voz do Senhor 33 O Mundo e o Reino CADERNO
CADERNO 5 36 Datas e Eventos 36 Poucas e Boas 38 Notas de Falecimento CADERNO ESPECIAL
Igreja Nacional Palavra da diretoria – O Rev. Marcos Nunes da Silva, 1º secretário da Assembleia Geral da IPIB, fala a respeito da contribuição do cristão à obra de Deus e reqete sobre seu aspecto voluntário ou obrigatório - texto oportuno para todos os cristãos de todas as igrejas, sejam aquelas com receitas decrescentes, estagnadas ou crescentes. Conora! Na coluna “Sem passado, não temos presente nem futuro”, o Rev. Gerson Correia de Lacerda nos brinda com a biograoa de um dos fundadores da IPIB e do jornal O Estandarte, o Rev. Bento Ferraz, que nasceu em outubro de 1865. Não deixe de ler também! No Caderno 1 - Caderno Especial Atas e Atos Oociais: Não deixe de ler a palavra de abertura deste caderno do
Rev. Roberto Mauro de Souza Castro, secretário geral da IPIB, sobre a 13ª Reunião Extraordinária da Assembléia Geral da IPIB, bem como os demais documentos oociais que estão sendo publicados: as atas, texto do padrão de Estatuto para as Igrejas Locais e Estatuto da IPI do Brasil.
oCaderno 2
Departamentos internos da IPIB Temos, neste espaço, as notícias e palavras dos organismos, departamentos e coordenadorias da IPI do Brasil. Leia artigos da CNA, Secretaria da Diaconia, Secretaria de Evangelização.
oCaderno 3
Concílios e Igrejas Em outubro, são mais de 35 textos e notas informativas de igrejas, presbitérios e muito mais. Conheça as atividades e também o que Deus tem feito nas IPIs Brasil afora.
oCaderno 4
Opiniões e ReÁexões Neste mês, entre presbíteros e pastores, textos de irmãos da IPI de Porto Feliz, da IPI Central de Presidente Prudente, da 1ª IPI de São Paulo, da FATIPI, da 1ª IPI de Campo Grande, da IPI de Quitaúna, em Osasco, dentre outros. Palavras à mente e ao coração para todos nós.
oCaderno 5
Veja o convite para a Jubilação do querido Rev. Esmael Salgado Arcas; veja também informes sobre nascimentos, aniversários e outros.
Importantíssimo:
1. Inscreva-se já no PROCLAME 2014:
www.proclame2014.com.br
2. Acesse gratuitamente www.oestandarteonline.com.br e www.aalvoradaonline.com.br para degustação temporária. 3. Renove as assinaturas de O Estandarte e da Alvorada – a revista da família para 2014 -2015.
Colaborações para a área de comunicação da IPIB: Enviar email para Rev. Wellington Camargo
comunicacao@ipib.org expediente
ÓRGÃO OFICIAL DA - IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL -Fundado em 7 de janeiro de 1893, por Rev. Eduardo Carlos Pereira, Rev. Bento Ferraz e Presb. Joaquim Alves Corrêa. (Sucessor de ‘Imprensa Evangélica’, fundada em 5/11/1864). Ministério da Comunicação: Rev. Wellington Barboza de Camargo (diretor)• Rev. Gerson Correia de Lacerda (O Estandarte)• Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo (Portal) • Sheila de Amorim Souza (Alvorada). Redação: Diretor, Editor e Revisor: Rev. Gerson Correia de Lacerda • Jornalista responsável: Sheila de Amorim Souza - Reg. MT 31751• Fone: (011) 2596-1903 E-mail: estandarte@ipib.org Editora Pendão Real:Cléber C. Coelho (Administrativo)• Wilson Adurê (Atendimento e Cadastro)• Seiva D´Artes (Arte e Editoração Eletrônica)• Rua da Consolação, 2121 . CEP 01301-100 São Paulo-SP Fone: (011) 3105-7773 E-mail atendimento@pendaoreal.com.br• Assinatura: R$ 60,00 (via agente); R$ 114,00 (receber em casa) Banco Bradesco Agência 095-7 C/C 151.212-9. ISSN 1980-976-X • Periodicidade Mensal •Tiragem:5.500 exemplares •Impressão: Gráfica Modelo Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da IPIB, nem da própria direção do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. Matérias enviadas sem solicitação da Redação só serão publicadas a critério da diretoria. Os originais não são devolvidos.
IGREJA NACIONAL CADERNO 1
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PALAVRA DA DIRETORIA
Contribuição: voluntária ou obrigação? O REV. MARCOS NUNES DA SILVA, 1O SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA GERAL DA IPIB
Muitas pessoas procuram encontrar respostas simplistas para essa questão. Uns dizem que a contribuição deve ser um ato voluntário, ou seja, está condicionada à vontade de cada um. Outros aormam que a contribuição deve ser uma obrigação, pois quem não contribui está roubando a Deus. Mas quem está com a razão? A Bíblia poderá esclarecer essa questão, revelando-nos que, na verdade, o ato de contribuir deve ser compreendido como uma questão de fé, gratidão e odelidade a Deus. Somente assim seremos capazes de entender que também é um dever do cristão, porém voluntário, espontâneo e não visto meramente como uma obrigação. Vejamos o que a Bíblia tem a nos dizer: Entregar o dízimo é honrar ao Senhor com as primícias de nossa renda (Pv 3.9): As Escrituras Sagradas entendem que é possível honrar a Deus através de nossos bens materiais; por isso, quando contribuímos com a obra de Deus vivenciamos uma atitude de fé e adoração a Deus; Contribuir é uma questão de odelidade no cumprimento de nossos votos diante de Deus e da igreja (Sl 116.14): Esse versículo é uma resposta à pergunta: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?
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Cumprirei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo”. O salmista tem consciência de que cumprir os votos na presença do povo é uma forma de gratidão a Deus pelas suas bênçãos. Não é troca, mas gratidão por tudo o que Deus tem feito. Ao professarmos a fé em Jesus diante da igreja, prometemos seguir a doutrina e o sistema de governo presbiteriano. Por isso, quando contribuímos, estamos cumprindo nossos votos diante de Deus e diante do seu povo; Contribuir com alegria é expressão de voluntariedade (2Co 9.7): “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”. O apóstolo Paulo está falando da oferta voluntária que vem do coração que contribui com alegria, que tem prazer em contribuir na ajuda ao próximo como expressão do amor de Deus; Entregar o dízimo é participar da graça de Deus (2Co 8.4): Paulo fala que os crentes da Macedônia pediram “com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos”. Se você contribui com a obra do Senhor é porque já foi tocado pela graça de Deus, “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar...” (Fp 2.13). No Antigo Testamento, Deus estabeleceu que a décima parte deveria ser entregue para manutenção da casa do Senhor
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(Ml 3.10). No Novo Testamento, encontramos um padrão muito mais elevado, onde a contribuição não se restringia aos 10%, mas ia além, a ponto de muitos venderem suas propriedades e depositarem aos pés dos apóstolos para atender à necessidade dos irmãos e irmãs (At 4.32-37). A igreja no seu início contribuía com liberalidade e generosidade porque entendia corretamente que tudo pertencia a Deus! Eles não eram apegados às coisas porque sabiam que não lhes pertenciam, mas eram dádivas de Deus. Sendo assim, abrir mão das coisas (propriedade, dinheiro) com liberalidade era algo muito natural, pois, se não nos pertence, somos apenas mordomos ou administradores, devolvemos para quem é o dono (Deus), através das ofertas e da assistência aos santos. Quando temos esse entendimento de que tudo pertence a Deus e que Ele nos dá o privilégio de administrarmos, não sobra espaço para a avareza, para a ganância, apenas para a liberalidade e a generosidade. Aprendemos a agradecer a Deus pela bênção de contribuirmos com sua obra e assim vamos crescendo nessa graça! Portanto, devemos contribuir com liberalidade e generosidade. Não devemos contribuir por obrigação, constrangimento, por medo de que nosso nome vai para o Serasa divino ou por querer fazer uma troca com Deus, como se fosse uma aplicação onanceira. Devemos contribuir com liberalidade, com generosidade, com
Quando temos esse entendimento de que tudo pertence a Deus e que Ele nos dá o privilégio de administrarmos, não sobra espaço para a avareza, para a ganância, apenas para a liberalidade e a generosidade. Aprendemos a agradecer a Deus pela bênção de contribuirmos com sua obra e assim vamos crescendo nessa graça! espontaneidade, sabedores de que estamos debaixo da graça de Deus e, por isso, temos o
privilégio de contribuir. Em Êxodo 35.4-9, Moisés pediu ao povo que ozesse uma oferta, de coração disposto, e voluntariamente trouxesse ao Senhor. Essa oferta era para a construção do tabernáculo, símbolo da presença de Deus no meio do povo. Diz a Palavra de Deus que o povo foi tão generoso que Moisés precisou pedir para cessarem as contribuições, pois o que tinham ofertado era suociente para a obra (Ex 36.5-7). Que exemplo maravilhoso deu o povo de Deus na construção do tabernáculo! O coração era tão generoso que as ofertas foram além da necessidade. Contribuir é graça de Deus sobre a vida da igreja e, por isso, se constitui num grande privilégio para nós. Deus nos dá a graça de podermos participar do seu projeto para a vida da igreja e do seu Reino e podemos fazer isso através dos nossos dízimos e ofertas. Que nossa contribuição seja pautada pela liberalidade e generosidade, tendo consciência de que tudo pertence a Deus. Que tenhamos o correto entendimento do Reino de Deus, ampliando nossa visão para além das nossas fronteiras. Que compreendamos a missão da igreja como serviço a Deus e ao nosso próximo, e que os nossos bens e recursos enquanto igreja não se tornem um om, mas um meio para cumprir aquilo que Deus deseja de nós – amar de fato e de verdade (1Jo 3.18), pregando e vivendo a sua Palavra.
4 CADERNO 1 IGREJA NACIONAL
OUTUBRO 2014
HISTÓRIA - SEM PASSADO, NÃO TEMOS PRESENTE NEM FUTURO
Um pastor republicano
e fundador de duas
denominações presbiterianas s
O REV. GERSON CORREIA DE LACERDA, EDITOR DE O ESTANDARTE
Um dos nomes que aparecem em todas as edições de O Estandarte é o do Rev. Bento Ferraz. Faz parte do expediente do jornal. Está sempre no rodapé da página 2, onde o jornal se apresenta com os seguintes dizeres: “Órgão Oocial da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil – Fundado em 7 de janeiro de 1893, por Rev. Eduardo Carlos Pereira, Rev. Bento Ferraz e Presb. Joaquim Alves Corrêa”. O nome a que nos referimos é ao do Rev. Bento Ferraz, na verdade Bento Dias Ferraz de Arruda, que nasceu no mês de outubro, mais precisamente no dia 18, do ano de 1865, em Araraquara, SP. Na juventude, já atuando como professor, veio a conhecer o evangelho em Dois Córregos. Segundo o historiador Alderi S. Matos, “o presbítero e futuro ministro Belarmino Ferraz (1858-1943) foi o instrumento para a conversão de toda a família de Bento” (“Os pioneiros presbiterianos do Brasil”, São Paulo, Cultura Cristã, 2004, p. 387). Depois de fazer sua pública proossão de fé na Igreja Presbiteriana de Dois Córregos, Bento Ferraz veio para São Paulo, onde estudou na Escola Americana (que veio a se tornar a Universidade Mackenzie). Não chegou a completar sua preparação para o ministério. Voltou para a sua cidade de origem, Araraquara, onde continuou a trabalhar como professor, não deixando de pregar o evangelho. Nessa época, o Brasil tinha acabado de adotar a forma republicana de governo. A atuação de Bento Ferraz na cidade tornou-se muito ampla: fundou um jornal, tornou-se intendente (prefeito) da cidade e atuou como rábula (pessoas que exerciam a advocacia sem terem o curso de Direito). Nessa época, os evangélicos não costumavam se envolver em questões políticas. Não foi o caso de Bento Ferraz. Defensor da forma republicana de governo que começava a ser implantada no Brasil, em 31/5/1890, foi um dos fundadores da Liga Evangélica, instituição organizada para defender os direitos dos protestantes na nova realidade brasileira. Esse aspecto de sua vida nos
impressiona. Sem dúvida algum, Bento Ferraz era um cristão engajado e participante nas grandes lutas e debates da nossa sociedade. Na época em que viveu e durante quase toda a história do protestantismo no Brasil, foram raros os casos de engajamento e participação séria na vida política nacional de representantes de igrejas evangélicas. Isso, porém, não o afastou da sua vocação pastoral. Apesar de a organização do Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil ter ocorrido em 1888, não houve, de imediato a instituição e uma escola de teologia para preparação de novos pastores. Isso, porém, não impediu Bento Ferraz de lutar e conseguir sua ordenação para o ministério da Palavra e dos Sacramentos. Preparou-se pessoalmente, estudando teologia, e prestou exames perante o Presbitério de Minas, que o licenciou no dia 2/9/1890, na Igreja de Rio Claro. No ano seguinte, no dia 1º/9/1891, foi ordenado na Igreja de Mogi Mirim e assumiu o campo de Dois Córregos. Aqueles eram os primeiros anos da Igreja Presbiteriana do Brasil. Eram muitos os seus problemas e desaoos. Um dos mais graves eram as divisões internas: havia missionários norte-americanos que representavam a Igreja Presbiteriana do Sul dos Estados Unidos; havia missionários norte-americanos que defendiam os interesses da Igreja Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos; e havia, onalmente, um grupo de pastores brasileiros. Neste último grupo, começou a se destacar a ogura do Rev. Eduardo Carlos Pereira, que foi eleito para ser pastor da 1ª Igreja Presbiteriana de São Paulo, Foi assim muito natural a aproximação entre os dois pastores brasileiros. Passaram a advogar as mesmas ideias e a defender os mesmos planos. Em 1892, Bento Ferraz deu seu
a-apoio ao Plano de Ação elaboraa.. do por Eduardo Carlos Pereira. e-O referido plano tinha dois objeall tivos especiais: fundar um jornal para servir o presbiterianismoo all nacional (visto que o jornal a-“Imprensa Evangélica”, funda4,, do por Simonton, em 1864, tinha sido fechado por decisãoo da Igreja Presbiteriana do Nortee dos Estados Unidos) e organizarr um instituto teológico em Sãoo m Paulo. Os dois objetivos foram m plenamente concretizados, com a participação do Rev. Bentoo Ferraz. No dia 7 de janeiro dee 1893, começou a circular o jor-r-nal O Estandarte, sob a liderançaa dos Revs. Eduardo Carlos Perei-i-b.. ra e Bento Ferraz, e do Presb. Joaquim Alves Corrêa. E, no diaa 13 de fevereiro de 1893, foi or-r-ganizado o Instituto Teológicoo de São Paulo, nas dependênciass s-da 1ª Igreja, tendo como professores os Revs. Eduardo Carloss Pereira e Bento Ferraz, além dee Remígio de Cerqueira Leite. e-Assim, foi muito natural a presença do Rev. Bento Ferraz aoo lado do Rev. Eduardo Carlos Pereira e outros 5 pastores na organização da IPI do Brasil, em 31/7/1903. Como ministro da IPIB, pastoreou as Igrejas de Campinas, 1ª de São Paulo (na condição de auxiliar), Rio de Janeiro e 2ª de São Paulo. Além disso, em várias ocasiões, foi o moderador do Sínodo da IPIB. Infelizmente, porém, depois de sua jubilação, o Rev. Bento Ferraz deixou a IPIB. Entre 1938 e 1942, a IPIB sofreu grande abalo e divisão interna com a chamada Questão Doutrinária. Três alas formaram-se na nossa igreja: uma ala moderada (que era majoritária), uma ala liberal e uma ala conservadora. A unidade denominacional foi rompida. Em 1940, a ala conservadora desligou-se da IPIB e organizou a Igreja Conservadora, o mesmo vindo a ocorrer com a ala liberal em 1942. Junto com a ala conservadora, saiu da IPIB o Rev. Bento Ferraz, depois de 37 anos de ministério em nossa igreja Poucos anos depois, em 18/4/1944, o Rev. Bento Ferraz faleceu. Não integrava mais o quadro de ministros da IPIB. Era membro de outra denominação. No entanto, seu nome e sua contribuição inestimável permanecem para sempre na história de nossa igreja.
A Bíblia é seu alimento diário?
V OANDO OUTUBRO 2014
IGREJA NACIONAL CADERNO 1
COMO A Á G U I A
ATOS OFICIAIS
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6 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB
OUTUBRO 2014
FATIPI
Mudanças na formação pastoral na IPIB
Processo seletivo 2015
O REV. REGINALDO VON ZUBEN, DIRETOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI) E PASTOR AUXILIAR NA 1ª IPI DE SÃO PAULO, SP
A formação pastoral e, consequentemente, a preocupação com a educação teológica estão diretamente relacionados com o surgimento e a história da IPIB. Em nosso atual momento, estes assuntos novamente vieram à tona por meio da manifestação de vários presbitérios, o que resultou na nomeação de uma Comissão na Assembleia Geral da IPIB em Assis, no ano de 2013. Diante da tão grande responsabilidade e desaoo de lidar com a formação de homens e mulheres, vocacionados por Deus para o exercício do ministério pastoral, a comissão nomeada ouviu e considerou os anseios da igreja, reqetiu e estudou possibilidades visando a
atender as principais necessidades apresentadas sem, contudo, abrir mão da seriedade e qualidade da formação acadêmica. Na última reunião extraordinária da Assembleia Geral da IPIB, ocorrida na cidade de Londrina, PR, nos dias 14 a 17/8/2014, foi aprovado o “Projeto de Reforma da Educação Teológica na IPIB” que traz signiocativas alterações na formação pastoral e acadêmica. Esta edição de O Estandarte contém a ata da Assembleia com o conteúdo do projeto aprovado.
Na última reunião extraordinária da Assembleia Geral da IPIB, ocorrida na cidade de Londrina, PR, nos dias 14 a 17/8/2014, foi aprovado o "Projeto de Reforma da Educação Teológica na IPIB"
Encontro de tutores na FATIPI Para nós, da FATIPI, foi extremamente gratiocante a realização do “Primeiro Encontro de Tutores e Presidentes de Presbitério”. Ao todo, recebemos aproximadamente 40 pastores e pastoras da IPIB, de diferentes regiões do Brasil. Este encontro foi realizado no dia 2 de setembro, na própria Faculdade, e atingiu seus objetivos, dentre eles: incentivar a visita dos tutores aos respectivos candidatos, prestar esclarecimentos sobre o rendimento acadêmico e a vida dos vocacionados em São Paulo, promover integração e aproximação entre Faculdade e presbitérios. Pelo fato do encontro ocorrer no Dia do Pastor e da Pastora, do Missionário e da Missionária na IPIB, o Rev. Valdemar de Souza, atual secretário de Ação Pastoral, esteve presente e fez uma palestra sobre o tema “A vocação do pastoreio - A vida do pastor ao cuidado de pessoas”, destacando perspectivas e aspectos importantes na vida e ministério pastoral. A seguir, houve um perío-
O “Processo Seletivo 2015” da FATIPI será publicado neste mês no portal da Faculdade (www.fatipi.com. br). Presbitérios e demais interessados devem estar atentos quanto às datas e documentação exigida para a inscrição. Ressaltamos que, mesmo com a aprovação do Projeto de Reforma da Educação Teológica da
TIPI Contato com a FA -7300 Telefone: |11| 3111 atipi.com.br @f ia ar et cr se l: E-mai i.com.br ip at coordenadoria@f
Culto e colação de grau 2014 O culto de ação de graças seguido da sessão solene de colação de grau dos formandos deste ano de 2014 ocorrerá no templo da 1ª IPI de São Paulo, no dia 13/12/2014, a partir das 19h00. Este é um momento marcante e festivo, tanto para quem encerra suas obrigações acadêmicas do curso de Bacha-
O encontro atingiu seus objetivos, dentre eles: incentivar a visita dos tutores aos respectivos candidatos
do de confraternização entre os presentes, além do atendimento de docentes da FATIPI aos tutores e presidentes de presbitérios e visita à moradia dos alunos e alunas. Por om, Aristeu de Oliveira, presbítero da IPI Freguesia do Ó, tratou do tema: “O pastor e a previdência social” e esclareceu várias dúvidas relacionadas
à obrigatoriedade da contribuição previdenciária de todo ministro religioso. O secretário geral da IPIB, Rev. Roberto Mauro, também explanou sobre o plano de previdência privada IPIB-Prev e o seguro de vida para todos ministros, o qual contempla também auxílio funeral.
IPIB, o ingresso de candidatos para o ano de 2015 não sofrerá nenhuma alteração do que está em vigência.
rel em Teologia e seus familiares, como para os presbitérios que enviaram e sustentaram seus respectivos candidatos e candidatas. Desde já convidamos a todos para este momento de celebração e gratidão a Deus, principalmente os que estão diretamente envolvidos com esta celebração.
OUTUBRO 2014
DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2
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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO
A grande comissão
OFERTAS PARA MISS¿ES
PROGRAMA AMAZÔNIA, MANAUS, AM
presença nos encoraja para que o evangelismo e o discipulado sejam realizados nas comunidades em que estamos trabalhando: as enchentes dos rios, quando as casas dos ribeirinhos ocam submersas, e o período da seca, quando temos dioculdade de chegar às comunidades. Mas, sob a promessa de Jesus que estaria conosco todos os dias, esses obstáculos são superados porque nós do Programa Amazônia servimos um Deus que nos surpreende com bênção sobrenatural a cada dia.
Por isso somos alegres. Somos discípulos de Jesus! Somos a Secretaria de Evangelização! Somos a IPIB! O Programa Amazônia tem um foco: o ministério de implantação de igreja entre os ribeirinhos na região do Amazonas, especialmente nas Comunidades Costa do Marimba e Parauá, no Rio Amazonas e na Comunidade do Lago do Cacau, no Rio Negro. Também temos metas: trabalhar o relacionamento com os membros destas comunidades visando à evangelização e, pos-
teriormente, ao discipulado. Já temos um número considerável de pessoas na comunidade do Parauá, com as quais estamos desenvolvendo o discipulado. O nosso meio de transporte para chegar a estas comunidades é o Barco Pendão Real II. Esse barco representa para as comunidades uma esperança, uma luz e amor. As pessoas, quando veem o Barco Pendão Real II, se alegram porque sabem que o grupo que ali está transmite amor, alegria e sempre tem uma palavra de incentivo e encorajamento para elas. Nós do Programa Amazônia também nos sentimos gratiocados por sermos amados por essas pessoas e pelo quanto nós aprendemos com elas. É essa a nossa gratidão a Deus, porque grandes coisas Ele tem feito por nós; por isso somos alegres (Sl 126.3).
Bradesco, Agência 95-5
Jesus não colocou sobre seus discípulos a responsabilidade de discipular o mundo sem prometer a sua presença no esforço deles. Nós temos a confiança de que não estamos sozinhos.
Enviamos boletos para todas as igrejas. No caso de ofertas avulsas, o irmão pode depositar no banco. Neste caso, é muito importante que nos envie o comprovante do depósito para identiocarmos como oferta para o Dia Nacional de Missões. Pode ser enviado para o e-mail já citado ou por correspondência, para Secretaria de Evangelização da IPIB, Rua da Consolação, 2121, Consolação, São Paulo, SP, 01301-100.
Conta Corrente 254.963-8
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mt 28.19-20). Baseado nesses versículos, entendemos que o “Ide”, a grande comissão, procede da autoridade de Cristo Jesus. A ênfase, desde o início, é que o evangelho deve ir a todo o mundo. A autoridade de Jesus em seu mandamento direto é nossa principal razão para o evangelismo e missões, pois a palavra “Ide” é um mandamento propriamente dito, ou seja, uma ordem a todos nós de fazer discípulos. Os discípulos não devem somente ensinar a pura verdade; eles devem ensinar a obedecer. Para que eles obedeçam, devem saber o que Jesus ensinou; assim também é necessário que eles conheçam a verdade. Jesus não colocou sobre seus discípulos a responsabilidade de discipular o mundo sem prometer a sua presença no esforço deles. Nós temos a conoança de que não estamos sozinhos, mesmo nos momentos mais desanimadores, porque Ele está conosco sempre. Em nosso campo missionário, temos dois obstáculos que só o Senhor Jesus com a sua
O
O MIS. VALDIR NEGRÃO,
Missões urbanas: desafio interior O REV. VINICIUS SILVA DE LIMA, DA IPI DE PORTO ALEGRE, RS
Uma das grandes mudanças que experimentei nos últimos anos, particularmente inquenciado pelo curso em Plantação e Revitalização de Igrejas, promovido pela Secretaria de Evangelização da IPIB, foi me voltar para missões na perspectiva urbana. Sem dúvida, nosso mundo mudou e, às vezes, nem percebemos. Entretanto, a necessidade de pensar a partir da cidade teve início quando vim trabalhar na igreja da capital gaúcha, Porto Alegre. Principalmente porque me criei em zona rural e fui moldado por essa perspectiva. Nos centros urbanos, tudo é
mais rápido; os relacionamentos são diferentes; os ambientes de lazer são diversiocados e o propósito de vida está ligado à
produtividade individual, entre tantas diferenças para o mundo rural. Sendo assim, a maneira de compreender e experimentar a
fé muda. E tudo isso inquencia o projeto de missão. Meu primeiro impacto, portanto, com a plantação de igrejas no contexto urbano foi desaoador. Temor, ansiedade e confusão foram apenas alguns dos sentimentos que me ocorreram. Existiam paradigmas dentro de mim difíceis de serem quebrados. Mas não podia desistir, pois entendia meu chamado para estar nesse lugar. Somente através de muita oração e estudo pude perceber a importância do reino de Deus entrar no mundo urbano de um jeito urbano (Cf. 1Co 9.19-23). Isso é extremamente relevante quando se deseja plantar ou revitalizar igrejas, principalmente
em uma cidade como Porto Alegre, considerada uma das mais resistentes ao evangelho. Hoje, a IPI de Porto Alegre está com seu salão de cultos instalado em uma movimentada avenida e inserida dentro do contexto urbano. Estudamos, assim, a cidade e ozemos um projeto considerando os aspectos relacionados ao seu estilo de vida. Há muito, ainda, para ser transformado na minha vida como missionário urbano, mas tenho tido esse propósito: formar uma igreja para a cidade, a om de amar, respeitar e descobrir seus desenhos, contextos e comportamentos, bem como prover a ela o evangelho que transforma. Deus nos abençoe
8 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB
OUTUBRO 2014
SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO PACTO DE ORAÇÃO
O dia a dia em Palmas:
NOVEMBRO 2014
simplesmente fazer amigos! O REV. MARCUS ALBERT EGI
1a Semana
WELTE, DA IPI CENTRAL DE PALMAS, TO
Hoje em dia, não sabemos mais o real signiocado da palavra amigo. Algumas deonições apontam o amigo como aquele que possui uma grande afeição por uma ou mais pessoas, que é leal, que protege e faz o possível para ajudar sempre. A realidade é que não temos mais tempo e nem disposição para manter os que temos, ou criar novos relacionamentos de amizades. Talvez tenhamos muitos amigos em nossas redes sociais, mas poucos estão perto a ponto de poder contar de verdade. A palavra de Deus mais uma vez vem ao nosso encontro e nos surpreende dizendo: “O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade” (Pv 17.17). Talvez o que não percebemos é que o ser humano precisa de um amigo, pois não nascemos para viver sozinhos. Somos relacionais. É claro que alguns momentos a sós são importantes, mas precisamos uns dos outros. O Senhor Jesus nos dá uma ordem: “Ide, portanto, fazei discipulos de todas as nações...” (Mt 28.19). Agora, como fazer discipulos sem se relacionar? E como se relacionar verdadeiramente sem se tornar amigo? Então a ordem de Jesus é: Vão e façam amigos e, assim, compartilhem o evangelho! O evangelho em Palmas tem
Rev. Vinícius Silva de Lima, sua esposa Janaina e seu filho Rafael: •
encontrado espaço através da amizade... E assim estamos cumprindo o “IDE”. Alguns meses atrás, uma senhora começou a frequentar a igreja, juntamente com sua olha adolescente. Vinha esporadicamente e, aos poucos, passou a frenquentar todos os domingos. Seu marido só veio visitar um dia, mas não retornou. Certo dia, convidamos a família para um almoço na igreja, e todos eles apareceram. Começamos a conversar, e toda a comunidade os abraçou. Numa conversa informal, ele falou de seu interesse por plantas. Convidei-o para conhecer minha coleção de Bonsai, pequenas árvores plantadas em uma bandeja. Algumas semanas depois, nos encontramos e ocamos horas conversando sobre as plantas
e, é claro, sobre a vida. E como falar de vida sem falar do amor de Deus? No segundo encontro, estudamos algumas plantas e paramos um tempo para tomar um café. As horas foram passando e, ao sairmos, ele olhou para mim e disse: “Quero participar daquele grupo de discipulado, não só eu, mas toda a minha família... Nos encontramos hoje, no culto. Até mais...” E, assim, a família tem participado dos cultos e do grupo de discipulado! Glória a Deus! Dessa forma, estamos aprendendo ser Igreja em Palmas, dedicando tempo para sentar e ouvir os amigos, e compartilhar o que Cristo tem sido em nossas vidas. Vamos tomar uma café?
REVISTA
para que a liderança nunca perca a motivação de se reinventar e amadurecer, mesmo em um campo missionário tão resistente como é o Rio Grande do Sul; • pelo crescimento e amadurecimento, para que possamos desenvolver o equilíbrio entre missão e formação espiritual, a fim de observarmos o crescimento da igreja em maturidade e número de pessoas; • pelo grupo base, para que Deus desperte um número significativo de crentes para se comprometer com seus dons, seu tempo e seus recursos e se dedicar à obra de plantação de igreja na região metropolitana de Porto Alegre; • para que Deus abençoe as novas crianças que estão chegando à comunidade, para que elas possam ser guiadas por Jesus desde agora e para sempre; • para que nossa igreja tenha sabedoria para ser instrumento da mão de Deus para esse propósito. Somos gratos a Deus pela oportunidade de encontrar um local para os cultos e outras atividades da igreja. Que ele possa ser referência em espiritualidade saudável, a qual promova o evangelho de Jesus, o Cristo. 1 Contato: viniciustche@hotmail.com 2a Semana
Mis. Valdivino Dorna e sua esposa Leldina Hencke Dorna - Campo Missionário Seringueiras, Linha 14 e Linha 123: •
pela família missionária, em especial pela saúde da irmã Leldina; • pelo crescimento e fortalecimento de cada ponto de pregação; • pelos trabalhos que estão sendo realizados; gratidão pelos novos membros. 1 Contato: valdivinodorna@gmail.com 3a Semana
Mis. Valdir Negrão Pinheiro e sua esposa Maria Ivanete, e familiares: •
pela nossa vida espiritual; pelo Barco Pendão Real II e pelo bom funcionamento e preservação de todos os utensílios que estão dentro dele; • pelos trabalhos de evangelismo e discipulado nas comunidades do Parauá e Lago do Cacau; • pelo voluntário Mis. Robertinho e sua família; • pela equipe médica que também faz parte do nosso grupo. 1 Contato: valdir.missoes@hotmail.com 4a Semana
Missionários do Norte da África: •
acesse:
fatipi.com.br
• • • •
pelo constante renovo emocional e espiritual dos missionários; pelo mundo árabe, países como Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Líbano e Iraque; por uma intervenção direta de Deus nestes lugares; por milagres de paz, reconciliação; pela igreja de Cristo que sofre de forma imensa em meio a tanta violência. Ore por proteção e coragem para o povo de Deus.
OUTUBRO 2014
DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2
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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO
3o Aniversário do PIM (Presbyterian Immigrant Ministry) O REV. GERSON ANNUNCIAÇÃO
Em agosto de 2011, comecei servindo este ministério em tempo integral, fazendo estudos bíblicos entre os imigrantes na prisão. Anteriormente, em maio, nosso Presbitério já havia reconhecido o PIM como um Ministério Validado, o que nos deu credibilidade para encontrar apoiadores. No início, fazia estudos bíblicos em duas prisões, mas logo comecei também a fazer estudos bíblicos em uma prisão em Boston. Infelizmente, não tenho dados precisos, mas tenho certeza que, nestes anos, entre 100 e 200 Bíblias foram doadas, a maioria em português e espanhol. Também uma na língua ucraniana e uma versão francesa foram doadas. Imigrantes de vários países em todo o mundo ouviram o evangelho e a maioria voltou para seus respectivos países gratos a Deus porque, durante seu tempo na prisão, eles puderam sentir que al-
Mensagens recebidas O nosso Boletim Informativo mensal tem sido enviado para centenas de pessoas nos Estados Unidos e no Brasil. Pessoas de outros países estão recebendo também. Há algum tempo, recebi mensagens de quem está lendo nossos boletins. Aqui estão três mensagens que recebi no mês passado: • "Querido reverendo: meu nome é Edelberto Valdes e sou pastor da Igreja de Presbiteriana Reformada em Cuba. Estou tão feliz por receber o Boletim Informativo sobre seu trabalho nas prisões. Por muitos anos, nós não podíamos entrar em nossas prisões para dar assistência pastoral, mas agora podemos fazer isso e estamos tendo experiências maravilhosas. Por favor, não desista,
PIM em números
De vez em quando, faço uma lista de todos aqueles que frequentam os estudos bíblicos. Em uma breve vista sobre três listas de outubro de 2011 a setembro de 2012, pelo menos 270 pessoas assistiram os estudos bíblicos. A maioria veio do Brasil (111), Guatemala (37), República Dominicana (18), México (18), Honduras (14) e Jamaica (12). Além dos países acima mencionados, outros imigrantes vieram dos seguintes países: Portugal, Açores, Nigéria, Peru, Nicarágua, Colômbia, Cuba, Haiti, Bermudas, Equador, El Salvador, Cabo Verde, Sri Lanka, Burundi, Laos, Ilhas Cayman, Panamá, Lituânia, Belize, Polônia, Ucrânia, Tadjiquistão, Irlanda, Quênia, China, Argentina e Grécia.
guém cuidou deles, ajudando-os a enfrentar uma das piores lutas que já passaram. E o povo cristão foi ajudado a fortalecer sua fé. Outros começaram uma nova vida como cristãos enquanto estavam na prisão. Todos receberam aconselhamento e conforto. Eu sou grato a Deus por me chamar para este ministério e por equipar-me para realizar coisas que nunca imaginei que pudesse ocorrer. Mas sou grato a Deus também por haver providenciado parceiros que, desde o início, estavam lá para me apoiar, compondo o Comitê Diretivo do PIM e o Comitê Consultivo. Outros começaram a fazer parte destes comitês no decorrer destes três anos. Sou grato a Deus por aqueles que Ele chamou para dar apoio espiritual e onanceiro, congregações, organizações e indivíduos. Quero agradecer a todos por estarem ao meu lado. Vamos juntos, ao começar mais um ano, olhar para o que Deus quer que façamos e como podemos continuar este Ministério.
A data de fechamento para o recebimento de matérias agora é todo dia 1o de cada mês
As matérias podem ser enviadas: 1 pelo email: • estandarte@ipib.org
1 por carta: •
Rua da Consolação, 2121 - Consolação 01301-100 - São Paulo - SP
Bethel,
continue seu trabalho. Muitas pessoas precisam disto. Deus abençoe". • "Querido Rev. Anunciacao, não sei se você vai lembrar de mim. Me encontrei com você há cerca de um ano para falar sobre uma vigília de oração, que nosso grupo realizou fora da prisão de Plymouth. Nós somos da Aliança pela Justiça em Imigração da Primeira Paróquia em Brewster. Mantivemos quatro vigílias de oração e planejamos outra no dia 14 de setembro. Sempre leio o seu boletim com grande interesse... Estou tão feliz de ouvir sobre seu programa Segunda Milha. Se você tem quaisquer prisioneiros ou suas famílias que vivem em Cape Cod, poderíamos ajudá-los de alguma forma. Por favor, sinta-se livre para nos procurar. Deus abençoe. - Sue Bowser”
FIQUE ATENTO!
• “Meu nome é Laura Gondim, sou membro da Igreja Presbiteriana Independente do Parque Edu Chaves e este ano estamos começando um trabalho na área de missões e gostaríamos de aprender e conhecer mais sobre o trabalho que exerce como missionário. Para isso, gostaria de saber se há possibilidade de nos enviar um vídeo*, contando um pouco sobre você e o seu trabalho no local onde Deus lhe enviou para exercer a obra e espalhar a mensagem que Ele nos deixou. Caso seja necessário, podemos encaminhar um DVD.
Ficaremos agradecidos e também nos colocamos à disposição para qualquer auxílio ou ajuda. Todos os anos contribuímos com uma quantia e orientações para ajudar nas obras missionárias, porém gostaríamos de conhecer mais. Despeço-me por aqui e agradeço a atenção dada a este e-mail, e oco ansiosa à espera de uma resposta.” *Um vídeo está quase pronto para ser enviado
1 Visite nosso blog: www.presbim.com 1 E-mail: rev.gerson@verizon.net 1 Contribuições: Envie cheque em nome da IPI do Brasil, Rua Consolação, 2.121, Consolação, São Paulo, SP, CEP 01301-100; ou deposite no Banco Bradesco, Ag. 95-7, Conta Corrente 254.963-8, e envie um e-mail para joyce@ipib.org, informando que é especificamente para este ministério.
visite o site e ajude
www. bethel. org.br
10 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB
OUTUBRO 2014
SECRETARIA DE DIACONIA
Capacitação Diaconal em Assis
O PRESBA. MARLENI PEDRO RIBEIRO, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI DE ASSIS, SP
Aconteceu no dia 2/8/2014, o Encontro de Capacitação Diaconal, ministrado pelo secretário de Diaconia da IPIB, Rev. Douglas Alberto dos Santos, pastor da IPI de Osvaldo Cruz, organizado pela Secretaria de Diaconia do Presbitério de Assis, na pessoa da Presba. Inaiê Nogueira do Vale, com a colaboração do Rev. Almir Pezollo, pastor da 1ª IPI de Assis. Em momentos diversiocados, com vídeos, cânticos e dinâmicas, reqetimos sobre o tema Diaconia segundo os ensinamentos da Palavra de Deus. Diaconia é um dos pilares de sustentação da igreja, nas suas funções de koinonia (comunhão), kerigma (proclamação), diaconia (serviço) e martyria (testemunho). Surge a pergunta: Como oca a igreja sem a diaconia? A diaconia não pode ser vista como função cristã, mas como “modo de ser” da igreja. Todos os cristãos devem fazer diaconia; não tem como ser cristão sem ser um diácono. Esta é uma das missões do cristão. A diaconia tem que ser vista como serviço responsável do evangelho, através de uma perspectiva integral para pessoas
em necessidade. A igreja elege alguns para o ministério diaconal a om de gerenciar as ações diaconais, administrar a ação social da igreja, para não sobrecarregar os que se afadigam no ministério. Diaconia faz parte da nossa espiritualidade. É feita com ação, oração, compaixão, incluindo o cuidado com as necessidades oxas, procurando superar o que causa sofrimento (doença, fome abandono, isolamento e descuido). Vimos também que a diaconia fora da igreja se caracteriza por não fazer acepção de pessoas. Diaconia sempre será a favor da vida. Participaram as igrejas que compõem o Presbitério de Assis: todas as IPIs de Assis, Cândido Mota, Maracaí, Iepê, Nantes, Paraguaçu e Echaporã. Somos gratos a Deus por esses momentos de aprendizado e comunhão e agradecemos ao Rev. Douglas pela disponibilidade. Sentimos que ele ministra com alegria e paixão pela diaconia. Deus o abençoe!
Semana Diaconal no Presbitério Bahia O GERUSA SANTOS E JOÃO CUNHA, SECRETÁRIOS REGIONAIS DE DIACONIA DO PRESBITÉRIO BAHIA
“Tempo de Agir: Diaconia como estilo de vida”, esse foi o tema trabalhado pelas igrejas do Presbitério Bahia na Semana Diaconal/2014, tendo como texto base: “Tudo quanto vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obras, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9.10). O Presbitério é formado por 6 igrejas, sendo 3 localizadas em Salvador (IPI do Salvador, IPI de Fazenda Grande e IPI do Lobato), uma na região metropolitana (IPI de Lauro de Freitas) e 2 no interior da Bahia (IPI de Feira de Santa-
na e IPI de Alagoinhas). Ainda esse ano, será organizada uma nova igreja localizada na Ilha de Itaparica. Conta também com uma Congregação Presbiterial em Capela do Alto Alegre. Entendendo a necessidade urgente de crescimento da igreja na região, a Secretaria Regional de Ação Social e Diaconia desaoou as igrejas do presbitério à realização da Semana Regional de Ação Social e Diaconia. Nesta programação, as igrejas realizaram ações locais, com o objetivo de motivar seus membros ao despertamento e comprometimento com a diaconia e ação social. O importante era garantir que a semana não passasse despercebida pela igreja nem pela comunidade. As igrejas abraçaram a ideia e o resultado foi uma semana de
Bazar na comunidade de Fazenda Grande/Salvador
muito serviço, oração, comunhão, consolo e evangelismo! O desaoo continua, pois precisamos urgentemente viver e mostrar essa diaconia verdadeira. Aquela que Jesus Cristo nos ensinou através de sua vida enquanto esteve aqui na terra. Uma diaconia de serviço ao próximo, vista através do consolo, do cuidado, do envolvimento com as pessoas, da justiça, da palavra viva e restauradora, e até da cura, nas suas diversas modalidades, segundo a vontade do Pai. Portanto, esperamos que a essa semana tenha sido uma conormação do nosso objetivo e propósito enquanto vivermos aqui na terra: “Servir a Deus e ao próximo”. Que em 2015 o projeto se amplie e gradativamente alcance dimensões cada vez mais signiocativas e relevantes.
Ministério de Ação Social e Diaconia da IPI de Lobato em Salvador
Capacitação Diaconal na IPI Hebrom
UCAÇøO CRISTø SECRETARIA DE ED as as
d Comunicamos a tois que as nossas igrejas localo de 2 a 17 revistas de currícuíveis para anos estão dispon Pendão Real. compra no site da
com.br www.pendaoreal.
Recebemos na IPI Hebrom, em Campinas, SP, no dia 23/8/2014, o Rev. Ednilson Souza, que faz parte da Secretaria de Diaconia para um curso de capacitação diaco-
nal. Neste dia, estiveram presentes mais de 50 diáconos e diaconisas de todas as igrejas do Presbitério Campinas. Foram momentos de aprendizado e de encorajamento
para o serviço diaconal e o serviço social. Agradecemos a presença do Rev. Ednilson e rogamos a Deus que continue abençoando o seu ministério.
OUTUBRO 2014
DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2 11 11
CESE
Campanha primavera para a vida convida para 14a edição A chegada da nova estação será celebrada pela CESE com a 14ª edição da Campanha Primavera para a Vida. Igrejas locais e nacionais, entidades parceiras e representantes de projetos apoiados são convidados a participar desta ação de solidariedade com o trabalho realizado pela organização. Por meio dos projetos que apoia, a CESE é também o braço diaconal das igrejas e sempre contou com o apoio delas e de agências de cooperação de outros países para realizar esta missão ecumênica transformadora em todo o Brasil. A campanha deste ano terá como tema “O bem que você faz muita gente compartilha”, que estimula não só a doação voluntária, mas é também um convite a inspirar-se com a primavera, semeando e levando adiante a mensagem das ações de cidadania que a CESE realiza em todo o Brasil. Durante toda a primavera as igrejas são conclamadas a fazer alguma ação em prol da diaconia transformadora que a CESE realiza. A Campanha, que acontece desde 2000, além de ser uma oportunidade para estreitar e ampliar a articulação com as bases das igrejas, tem também o intuito de mobilizar recursos para as atividades da CESE em todo o país (fortalecendo os grupos populares nas suas lutas por direitos, por meio do apoio a projetos). Os recursos de agências têm decrescido gradativamente e torna-se necessário mobilizar recursos nacionais para continuar sua missão de fortalecer iniciativas de transformação social.
Conheça a CESE No município de Remanso, BA, localizado às margens do Rio São Francisco, a Associação de Pescadores e Pescadoras abarca a unidade de Beneociamento do Pescado, composta por 30 mulheres. Foi com o apoio da CESE que o grupo de trabalhadoras se estruturou. Hoje produzem por mês uma média de três mil kg de sardinha, quatro mil unidades de tortas, 300 kg de linguiça e 400 kg de olé. “Formar o grupo foi uma luta árdua, uma luta pela nossa independência”, relembra da trajetória uma das fundadoras da Associação, Lucília Freitas Nascimento Santos. E completa: “Somos mulheres que choram, riem e vibram muito. Nossa força maior é ver nossa comunidade tendo acesso a projetos e as mulheres cada vez mais independentes”. No sul do Brasil, a União dos Escoteiros do Brasil (UEB) contou com a parceria da CESE para a restauração de
áreas degradadas, construção e/ou manutenção de áreas de lazer em uma comunidade na cidade de Caxias do Sul, RS. O apoio consistiu em viabilizar o deslocamento dos participantes para realização do Moot Scout Interamericano, atividade escoteira voltada para a conscientização ambiental de jovens. Para David Ortolan, representante da UEB, tanto o suporte onanceiro como a
atividade de mobilização de recursos foram importantes para a execução do projeto. Isso porque a mobilização atraiu os adolescentes para a causa, deixando-os mais comprometidos com as questões sociais e ambientais “O jovem passa a ter consciência do esforço que tem de realizar para suas conquistas diárias e do seu plano de vida, aprendendo a valorizar o dinheiro, admirar o trabalho, executar atividades com excelência e visualizar o al-
cance de suas metas de vida”, pondera. Com o recurso de R$ 20 mil, mobilizado pelo grupo e apoiado pela CESE, foi possível a entrada dos jovens nas comunidades para realizar as ações sociais, plantios de hortas, pinturas, reformas, construções de equipamentos, entre outros. Durante 40 anos de existência, mais de 10 mil projetos receberam apoio e aproximadamente10 milhões de pessoas foram beneociadas em cerca de 1.000 municípios em todas as regiões do Brasil. Na Região Nordeste, foram 5.894 iniciativas fortalecidas; o Sudeste do país teve 1.284 propostas empoderadas; 1.282 ações receberam subsídio no Norte; 1.244, no Sul; e 419 no Centro-Oeste. São projetos no meio urbano e rural nos diversos segmentos sociais: crianças e adolescentes, juventude, mulheres, povos indígenas, quilombolas.
SERVIÇO • • •
O QUE: Campanha Primavera para a Vida, promovida pela CESE QUANDO: Durante toda a primavera VALOR: Qualquer valor é bem-vindo DEPOSITE: Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CNPJ: 13.589.270/0001-21
Banco do Brasil Agência: 3459-2 Conta: 19.756-4
Bradesco Agência: 0592-4 Conta: 42.144-8
1 Acesse: www.cese.org.br
12 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB
OUTUBRO 2014
GTI - GERAÇÃO TEEN IPIB
Eles podem crer, eles podem pensar, eles podem perguntar O REV. RODOLFO GOIS, COORDENADOR CNA-TEENS E DIRETOR PASTORAL TEENSTREET
BRASIL (Telefone: 44-9969-2807 Twitter: @rodolfo_gois - Email: pr.rodolfo@tsbr.org.br)
Crer é também pensar. Esse é o título em português de um livro do ilustre John Sttot ( Your Mind Matters, 1972). Um livro que todos devem ler. Um autor memorável. Um homem notório pelo que escreveu, pelo que viveu. Mais do que um simples título, “crer é também pensar”, é um estilo de vida que salvaria a muitos da ignorância, ingenuidade e irresponsabilidade no exercício da fé em nossos dias. Durante algum tempo, ou melhor, durante muito tempo, vivemos um estilo uma vida eclesiástica de inibição e, por que não, de proibição de algumas perguntas. Por muitas décadas, eram dadas respostas a perguntas que ninguém fazia. As respostas eram prontas, como aquelas marmitas malfeitas que são comidas sem a compreensão de como realmente aquela comida foi feita, geralmente insossa, pobre, sem sabor e pouco agradável. Agora, porém, vivemos em um período em que as perguntas são feitas, não importa a quem, em busca de respostas. Se a igreja não responder, as respostas virão das redes sociais, das rodas de amigos, dos blogs e dos buscadores da internet. Não que tais perguntas não fossem feitas antes, mas,
Crer é também pensar e, se ajudarmos nossos adolescentes a pensarem no que creem, a fonte de respostas para todas as situações brilhará como luz resplandecente, como o equipamento das estradas que reÁete a luz do veículo e mostra para onde vai a pista e onde estão as curvas, permitindo que a jornada cristã seja feita com consciência e segurança. agora, não há mais limites para as opções de respostas e nem o pudor ou vergonha que impeçam que elas sejam digitadas, faladas, perguntadas. Talvez o receio e o impedimento de que perguntas sejam feitas está na incapacidade ou falta de
conhecimento de líderes em oferecer respostas que satisfaçam a si próprios, quanto mais àqueles que ozeram as perguntas. Na vida cristã, não podemos omitir as respostas, independentemente do tipo de per-
gunta que é feita. A Palavra é lâmpada para os pés e luz para o caminho e, por isso mesmo, não se pode temer respostas concretas, sóbrias e coerentes sobre quaisquer temas que possam aparecer. Muito melhor ainda que respostas prontas,
como as marmitas, é ajudar o outro a encontrar as respostas na Palavra. As descobertas se tornam propriedade daqueles que encontraram o que estava escondido. Precisamos parar de subestimar a capacidade de adolescentes em compreender o evangelho de uma maneira clara e suociente para moldarem suas vidas em torno das Escrituras. Como diz o próprio Sttot, Deus nos criou como somos e ignorar qualquer das nossas capacidades dadas por Deus para sua glória é um atestado de rebeldia contra o criador. Crer é também pensar e, se ajudarmos nossos adolescentes a pensarem no que creem, a fonte de respostas para todas as situações brilhará como luz resplandecente, como o equipamento das estradas que reqete a luz do veículo e mostra para onde vai a pista e onde estão as curvas, permitindo que a jornada cristã seja feita com consciência e segurança. Não os impeça de perguntar, questionar, pensar. Seja um instrumento de Deus para que eles se tornem proprietários das descobertas que ozerem ao investigar, avaliar, elaborar, pensar de acordo com as Escrituras. Aí, sim, teremos uma geração comprometida com o Reino, e não com o evento; comprometida com a fé, e não com a emoção; comprometida com a verdade, e não com a fantasia; comprometida com a evangelização e não com o entretenimento.
OUTUBRO 2014
DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2 13 13
ELEIÇÃO CNA
Contatos: odair_martins972@ig.com.br | ionermartins@ig.com.br
14 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS
OUTUBRO 2014
NOSSOS PRESBITÉRIOS e IGREJAS Novos membros em 8o Dia de Ação Social e Diaconia do Parque Brasil Rondonópolis O DIAC. MARLY BATISTA COSTA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DO
PARQUE BRASIL, SÃO PAULO, SP
No dia 9/7/2014, foi realizado mais um Dia de Ação Social e Diaconia na IPI do Parque Brasil. Neste dia todo especial, tivemos o prazer de convidar a comunidade para participar de todo esse trabalho que, envolveu toda a igreja de um modo geral: Conselho, diaconia, departamentos e todos os membros. Foi um dia festivo no qual a comunidade aproveitou todos os serviços oferecidos. O encerramento deste trabalho maravilhoso e abençoado foi às 17h00 com apresentações teatrais, breve palavra do pastor da igreja, Rev. Fábio Vieira de Carvalho, orações e sorteio de cestas básicas. 1
O REV. DANIEL DUTRA, PASTOR DA IPI DE RONDONÓPOLIS, MT
Serviços oferecidos • • • • • • • • •
Limpeza de pele - 44 atendimentos; Dentista - 25 atendimentos; Oftalmologia - 80 atendimentos; Recreação infantil - 61 atendimentos; Enfermagem - 181 atendimentos; Corte de cabelo e esmaltação de unhas - 101 atendimentos; Currículos - 2 atendimentos; Atendimentos não registrados - 74 atendimentos; Números de cestas básicas sorteadas - 60;
Total geral - 574 atendimentos, sendo mais 150 abraços grátis.
O Estandarte conta com 4 assinantes na Igreja do Parque Brasil
Associação Ÿgua Pura
No dia 20/7/2014, tivemos a alegria de receber na família Presbiteriana Independente 21 novos membros através do batismo, proossão de fé e jurisdição. Jesus disse: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.19-20). Observando a ordem de Jesus, que não é só batizar, mas também ensinar a guardar to-
das as coisas, foram quatro meses de preparação no curso do discipulado ministrado na Escola Dominical. Podemos dizer que na IPI de Rondonópolis o Senhor tem acrescentado, dia a dia, os que estão sendo salvos. 1
O Estandarte conta com 11 assinantes na Igreja de Rondonópolis
Novos membros em Areado O REV. VITOR CORREIA, PASTOR DA IPI DE AREADO, MG
Novos membros em Ibiúna
Culto na sede da Associação Água Pura
O VANESSA SENE CARDOSO,
O DIAC. OZIEL CARDOSO DE
DO DEPARTAMENTO DE
OLIVEIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 2ª IPI DE IBIÚNA, SP
COMUNICAÇÃO DA 1ª IPI DE LONDRINA, PR
No dia 7/8/2014, um culto marcou a reinauguração da sede da Associação Água Pura, ONG que atende dependentes químicos e seus familiares, e tem como uma das principais mantenedoras a 1ª IPI de Londrina. O prédio foi reformado e adaptado para melhor atender aqueles que procuram ajuda. A Associação Água Pura atende, em média, 500 pessoas por mês, entre dependentes químicos e familiares. Depois de feita uma triagem, eles são encami-
1
Equipe de trabalho da Associação Água Pura
nhados para os grupos de apoio e, quando necessário, para internação em casas de recuperação. Louvamos a Deus pelo privilégio de participar desta obra. 1
O Estandarte conta com 47 assinantes na 1ª Igreja de Londrina
www.ipilon.org.br
No dia 27/7/2014, a 2ª IPI de Ibiúna esteve em festa pelos irmãos que realizaram a sua pública proossão de fé. Foram os jovens: Keiton de Oliveira Moraes e Jasmine de Moraes Ramalho. É grande a nossa alegria ao ver jovens entregando a vida nas mãos de Deus e trabalhando no seu Reino. A ministração da Palavra foi realizada pelo Rev. Jonathan Lopes Pessoa. 1
O Estandarte conta com 4 assinantes na 2ª Igreja de Ibiúna)
No mês de agosto, a IPI de Areado esteve em festa. Em obediência à ordem explícita de Jesus, foram celebrados 8 batismos e recebidos 12 novos membros. No dia 3, foram recebidos 5 irmãos por proossão de fé e batismo: Luís Gustavo, Rossana, Lara, Paula e Andiele. E 4 irmãos por proossão de fé: Anna Clara, William, Wellington e Joabe, todos eles já batizados na infância. No dia 24/8/2014, numa noite de grande emoção, foram recebidos 3 bebês no rol de membros não-professos: Clara, olha do casal Fabiana e Paulo; Miguel, do casal Renata e Paulo Eduardo; e Davi, do casal Patrícia e Tiago. Foram momentos de grande alegria para a igreja que estava repleta de irmãos e familiares que celebraram conosco esse momento profundamente signiocativo para a vida de todo
Novos membros
Batismo do Miguel
cristão. Que o nosso bondoso Deus guarde cada um desses novos irmãos com sua poderosa mão, mantendo-os ormes no propósito de amá-lo e servi-lo até a vinda de Cristo. 1
O Estandarte conta com 11 assinantes na Igreja de Areado
CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3
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NOSSAS IGREJAS
Associação de Assistência Social de Diadema O REV. PEDRO TEIXEIRA FILHO,
4a de Volta Redonda agradece a Deus pelo Ministério de Ação Social e diaconia
PASTOR DA 1ª IPI DE DIADEMA, SP
Conheça um pouco da história da Associação de Assistência Social Presbiteriana Independente de Diadema (ASPI), cujo culto de gratidão a Deus se deu em Diadema, no dia 20/7/2014. A 1ª IPI de Diadema foi fundada em nosso município em 1971. Ao longo desses anos, tem se preocupado com a divulgação do evangelho e o anúncio do Reino de Deus para a comunidade em que está inserida. Embora a “ASPI” seja uma entidade relativamente nova, criada em 2004, a creche presbiteriana já está funcionando há 15 anos. Essa iniciativa teve início no onal da década de 90 quando a igreja, na pessoa do Rev. Pedro Sanches Vierma, sentiu-se incomodada em ver crianças carentes sem um espaço seguro para ocar enquanto seus pais trabalhavam. A igreja dispunha de um grande espaço apropriado, ocioso durante a semana. Sendo assim, o Rev. Pedro procurou a Prefeitura de Diadema e propôs uma parceria. A igreja entraria com o espaço e a prefeitura com a estrutura para a educação de crianças na faixa etária de pré-escola. O acordo foi ormado e como resultado desta parceria nasceu o projeto da Prefeitura “Creche Lugar de Criança”. A Creche Presbiteriana foi pioneira desse projeto. Por muitos anos, a creche funcionou sob a administração da Prefeitura de Diadema. Em 2003, a igreja foi procurada pela prefeitura para participar de um convênio que passaria a administração da creche diretamente para a igreja. Por não possuir naquela oportunidade uma estrutura
O REV. ANTONIO ELIAS COTRIM THULER, PASTOR DA 4ª IPI DE VOLTA REDONDA, RJ
que permitisse assumir tamanha responsabilidade, não foi possível aceitar o convite. A ocasião levou a prefeitura a ormar convênio com outra entidade que passou a administrar a Creche Presbiteriana. Em 2004, assume o pastorado da igreja em tempo integral o Rev. Herman Tessari, olho da igreja e, portanto, profundo conhecedor das atividades e das dioculdades da creche. Nesta época, surge novamente oportunidade da igreja assumir a administração da creche e, desta vez, a igreja apresentava condições de aceitar esta responsabilidade. O primeiro passo seria a criação de uma entidade que reunisse as condições legais para assinar o convênio com a prefeitura. Foi então criada a “ASPI – Associação de Assistência Social Presbiteriana Independente e Diadema”, sob a presidência do Rev. Herman, e ormado o convênio com a prefeitura. Em 2007, no segundo semestre, fomos convidados pela Prefeitura de Diadema a assumir uma nova unidade no bairro Sete de Setembro, passando nosso atendimento efetivo para 200 crianças. Em 2010, devido ao custo oxo elevado, apresentamos proposta à Prefeitura de passar para outra entidade a administra-
ção da Unidade 2 no Parque Sete de Setembro e que nosso atendimento se mantivesse com 200 crianças, mas alocadas apenas na Unidade I – Vila Nogueira, uma vez que tínhamos espaço físico suociente. Desde 2011, atendemos 200 crianças no espaço físico da 1ª IPI de Diadema e, atualmente, atendemos 210 crianças, na faixa etária de 1 a 3 anos, período integral com o lema “Ensinando a criança no caminho em que deve andar” (Pv 22.6). Temos 29 funcionários registrados, 19 associados e diretoria composta por 6 membros. Durante esses 10 anos foram grandes os desaoos, mas sempre pudemos contar com a graça do Nosso Deus e com o apoio de pessoas comprometidas e do Conselho de nossa igreja. Presidente atual: Priscilla Ascari Costa Dall Bom. 1
O Estandarte conta com 13 assinantes na 1ª Igreja de Diadema
1a de Londrina - 21 dias de jejum e oração O VANESSA SENE CARDOSO, DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO DA 1ª IPI DE LONDRINA, PR
No dia 4/8/2014, mais de 1.000 pessoas estiveram reunidas no Espaço Esperança para o culto de lançamento da campanha de 21 dias de jejum e oração com o tema “Mantendo a chama acesa”. A igreja utilizou como material de apoio um livreto escrito pelo Rev. Rodolfo Montosa, com mensagens para meditação, oração e atividades práticas com base no tema do dia. Este material foi publicado pelo Ministério Multiplicação da Palavra.
Louvamos a Deus que tem despertado seu povo para estar na sua presença, buscando fazer diferença em nossa sociedade. 1
O Estandarte conta com 47 assinantes na 1ª Igreja de Londrina
Os adolescentes da 4ª IPI de Volta Redonda em conjunto com a Mis. Ivonete Alves Cotrim Thuler prepararam uma homenagem às nossas diaconisas que são 4: Zelina Cotrim (presidente), Ana Gilda de Azevedo, Benedita da Glória e Idalice Ayres de Oliveira. A adolescente Maria Augusta Ayres de Oliveira, no período do culto à noite, destacou a importância dos diáconos na IPIB; crianças e adolescentes leram um acróstico com a palavra Diaconia. No onal, todas as diaconisas receberam uma lembrança, após
uma oração feita pelo pastor. 1
O Estandarte conta com 9 assinantes na 2ª Igreja de Volta Redonda
Diáconos são homenageados na 2a de Volta Redonda
O REV. ANTONIO ELIAS COTRIM THULER, PASTOR DA 2ª IPI DE VOLTA REDONDA, RJ
A Escola Dominical da 2ª IPI de Volta Redonda, na pessoa de seu superintendente Carlos Alves, homenageou nossos diáconos e diaconisas pelo seu dia no arraial independente. Ocorreu no culto à noite o momento onde leram um artigo sobre a importância do diácono. Todos os diáconos receberam uma lembrança das mãos da irmã Uilma No-
eli, que também, ao término do culto, preparou um delicioso chocolate quente para um momento de comunhão. O pastor da igreja orou rogando as bênçãos de Deus sobre a vida destes irmãos e suas famílias. Louvamos a Deus pela vida dos 8 diáconos. São eles: Denison Rodrigues, Carlos Alves, Ismael Cerqueira, Joel Cerqueira, Aparecida Maria, Roselina Batista (presidente), Marlete Martins e Norma Cerqueira. 1
O Estandarte conta com 9 assinantes na 2ª Igreja de Volta Redonda
A Bíblia orienta
o teu dia-a-dia?
16 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS
OUTUBRO 2014
NOSSAS IGREJAS Déboras de Ourinhos em Parada Nacional
1o Encontro de Casais do Jardim Serrano 2 mos com a participação do quarteto Logos. Foi uma manhã de muito aprendizado e adoração ao nosso Deus! Após o culto, houve uma homenagem aos casais e um delicioso almoço! Agradecemos a Deus que nos ajudou nesse evento, a colaboração dos jovens e adolescentes, e o apoio do Rev. José Butturi e de toda a igreja.
O ROSA E GUALBERTO, SUPERINTENDENTES DA ESCOLA
DOMINICAL DA CONGREGAÇÃO DA IPI DO JARDIM SERRANO 2
No dia 13/7/2014, por ocasião da Escola Dominical, aconteceu o 1° Encontro de Casais, realizado pela Congregação do Jardim Serrano 2. O tema, “Nove erros que um casal não pode cometer”, foi ministrado pelo Rev. Luiz Carlos Barbosa. No louvor conta-
Projeto de trabalho do Jardim América
O NOEMI FAGUNDES, DÉBORA DE OURINHOS, SP
O movimento realizado por todas as Déboras (mães de oração) de todo o Brasil está presente em Ourinhos. Reunimo-nos no sábado que antecedeu ao Dia das Mães para fazermos uma divulgação do movimento Desperta Déboras; e também conscientizarmos as mamães e papais a respeito do quanto é importante orarmos por nossos olhos e entregá-los nas mãos do Senhor! Aqui em Ourinhos não foi diferente: fomos com 2 grupos de mães para os semáforos no centro da cidade portando faixas e cartazes explicativos, além da ca-
O PRESB. ADRIANO DO VALE DE SOUZA, DA IPI DO JARDIM
AMÉRICA, GOIÂNIA, GO
miseta oocial do evento. Temos certeza que muitas vidas foram tocadas pelo Espírito Santo de Deus e, com certeza, muitos frutos virão. Eu sou uma Débora! - Todo olho precisa de uma mãe que ora! 1
O Estandarte conta com 16 assinantes na 1ª Igreja de Ourinhos
A IPI do Jardim América iniciou, no dia 10/8/2014, o projeto de trabalho sugerido pelo seu pastor, Rev. Cesar Soria, para os próximos 3 semestres. Ele terá o nome de “Um ano maravilhoso e bom”. Todas as reuniões da igreja – Escola Dominical, estudos bíblicos, cultos dominicais, grupo de discipulado – estarão seguindo a direção do projeto. No primeiro semestre, o tema será “Um maravilhoso e
bom Deus”; no segundo semestre: “Uma maravilhosa e boa vida” e, no terceiro semestre: “Uma maravilhosa e boa comunidade”. Todas as aulas serão baseadas em livros com o mesmo nome, lembrando sempre que as Escrituras Sagradas darão a diretriz onal. As aulas terminarão com um desaoo a ser realizado por todos ao longo da semana, prática esta chamada de “Disciplinas Espirituais”. O
objetivo principal é o de nos aproximarmos mais de Deus e melhorarmos nosso crescimento espiritual. Pôde-se observar já nos primeiros estudos o empenho de todos, com a compra de um livro por família, sua leitura e estudo, tudo com os referidos textos da Bíblia. Neste primeiro bloco já estamos provando o quanto nosso Deus é maravilhoso e bom (Sl 34. 8). 1
O Estandarte conta com 12 assinantes na Igreja do Jardim América
Aconteceu na Igreja de Henrique Jorge O REV. MARIA CRISTINA MORO GLÓRIA, PASTORA DA IPI DE HENRIQUE JORGE, FORTALEZA, CE
O mês de julho foi, sem dúvida, um período muito abençoado na IPI de Henrique Jorge. Mês de férias, da Copa do Mundo, e nós aproveitamos tudo isso para servir ainda mais o Senhor. Iniciamos o mês com o Clube de Cinco Dias, com evangelismo para crianças no bairro Potira, em Caucaia, na grande Fortaleza. Um momento ministrado pela Presb. Deuzanira Gonçalves Amorim e sua olha Érika Amorim (alunas da APEC), no qual adultos, jovens e adolescentes se envolveram com a obra do Senhor. Foram momentos lindos nos quais muitas crianças estiveram presentes nos 5 dias e muitas delas entregaram a vida a Jesus.
Ainda na sequência do mês, tivemos, no dia 5, o nosso 9º Encontro de Diáconos e Diaconisas, um evento que tem o apoio do Presbitério Ceará e que contou com a presença de 48 diáconos e representantes de quase todas as igrejas do Ceará, bem como dos Revs. Edvaldo Vieira (IPI de Pentecoste), Tânia Souza, Epaminonas Souza (ambos da IPI de Bela Vista), Mardônio Pereira (presidente do Presbitério) e Francisco Osterne da Cunha (ambos da IPI Messejana). Foi um momento ímpar. A palavra, trazida pelo Rev. Jamieson Simões, falou ao coração dos diáconos, impactou suas vidas e lhes mostrou o quanto a igreja precisa e pode fazer para melhorar a vida das pessoas em nosso mundo.
Oxigênio, Clube de Cinco Dias e o 9º Encontro de Diáconos e Diaconisas
Continuando o mês, a IPI de Henrique Jorge sediou durante o om de semana (19
e 20/7/2014) o Oxigênio, ministrado pela Reva. Ana Izaura Souza Lima (1ª IPI de Aracaju),
cujo tema era “Santidade para ver Deus”. Foi um evento que reuniu um total de 90 jovens presbiterianos independentes do Ceará. Sentimos e vivemos o sobrenatural de Deus impactando vidas, restaurando e conormando ministérios. Foi demais! E encerramos o mês com uma abençoada Semana de Oração pela IPIB, agradecendo a Deus pelos 111 anos da nossa denominação, por todos aqueles irmãos e irmãs que amam e fazem a IPI do Brasil. Deus seja louvado por tudo! “Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres” e queremos aqui compartilhar essa alegria. “Porque a alegria do Senhor é a nossa força!” 1
O Estandarte conta com 4 assinantes na Igreja de Henrique Jorge
CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3
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NOSSAS IGREJAS 100 anos
Um almoço centenário O LUCIMARA DE GOES OLIVEIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA
1ª IPI DO TURVINHO, PILAR DO SUL, SP
No caloroso domingo, dia 24/8/2014, reunimos 160 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, na 1ª IPI do Turvinho, para nos deliciarmos com uma feijoada. A preparação começou no sábado e prosseguiu no domingo. Os irmãos não mediram esforços para que o evento acontecesse. Estavam presentes membros da igreja local e também irmãos de outras igrejas olhas e netas, além de irmãos de outras denominações e ami-
O REV. ALFEU ZILLI SILVEIRA, PASTOR DA CONGREGAÇÃO DE ITAÚNA
gos. O Rev. Claudinei Durante esteve presente e ressaltou a importância da união da igreja em meio a uma data tão festiva: o Centenário da 1ª IPI do Turvinho. Foram momentos de descontração, união e também de “barriga cheia”. Agradecemos
imensamente a equipe da cozinha, as pessoas que ajudaram a servir, enom a todos que contribuíram para esse almoço tão especial. Deus continue abençoando a todos nós! 1
O Estandarte conta com 18 assinantes na 1ª Igreja do Turvinho
Notícias da Igreja do Jardim Bonança O JOSÉ VANDERLEI CAETANO, COORDENADOR DE ADULTOS DA IPI DO JARDIM BONANÇA, OSASCO, SP
Sábado, dia 9/8/2014, as Coordenadorias de Adolescentes e de Adultos reuniram na residência do Presb. Emerson, em Jandira, vários adolescentes, jovens e adultos, para um culto de louvor e agradecimento conduzido pela Seminarista Adriana Lima. Após algumas brincadeiras e louvor a Deus, todos se deliciaram com as surpresas preparadas pela nossa anotriã, Diac. Ivaneth, que recebeu a todos com muita alegria. No sábado seguinte, dia 16/8/2014, comemoramos o bi-
ênio da criação e instalação do nosso coral. Partindo do nada, mas com muita ajuda divina, nossa irmã Elda preparou para o canto vários irmãos e irmãs, que nos alegram e encantam com os louvores que nos são trazidos com muita dedicação. Nesta mesma noite, recebemos a visita de vários irmãos da IPB de Osasco, dentre eles o Grupo Canaã, o qual, com vozes abençoadas, brindaram a todos com lindas apresentações. Finalizando este culto, o pastor desta igreja irmã, Rev. Ednaldo, nos trouxe uma ediocante mensagem da palavra de Deus, baseada em Atos 19. Já no culto dominical do dia
17/8/2014, recebemos novas visitas. Desta vez com belíssimas apresentações, o grupo de instrumentos e vozes “Doce Som” nos encantou com sua aonação, dedicação e amor presentes nos louvores que nos apresentaram, os quais fazem parte do CD que gravaram. Conforme a disponibilidade de datas, esses abnegados irmãos fazem apresentações gratuitas em várias igrejas, sempre que convidados. Deus abençoe a todos, derramando sobre eles suas inonitas misericórdias. 1
O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja do Jardim Bonança
Notícias da Congregação de Seringueiras O PRESB. EDUARDO MUTSUO TOMIYOSHI, SECRETÁRIO DO CONSELHO DA IPI DE ROLIM DE MOURA, RO
No dia 19/7/14, o Conselho da IPI de Rolim de Moura esteve reunido na Congregação de Seringueiras. Aproveitando a presença do Rev. Juliano Cezar Domingues e do Rev. João Leno de Freitas Pontes, ambos participaram do programa “Encontro com a Paz” na rádio local. No período da tarde, a convite de um casal da Igreja Presbiteriana do Brasil, foi celebrado ao ar livre um culto de ação de graças pelos 25 anos de casamento, dirigido pelo Rev. Juliano, com direito a uma gostosa churrascada e bolo. À noite, o Rev. João Leno ministrou a Palavra de Deus no
16 anos lutando para a glória de Deus em Itaúna
templo da Linha 14. Para dar continuidade aos trabalhos, no domingo (20/7/2014), foi celebrado um culto de ação de graças pelos aniversariantes. O Presb. Eduardo M. Tomiyoshi foi o responsável pela proclamação da Palavra. Após o culto, foi oferecido um delicioso coquetel e o
tradicional bolo de aniversário. O Campo de Seringueiras conta hoje com a Congregação na Linha 14 e Linha 123, na zona rural e na zona urbana. O responsável pelo campo é o Mis. Valdivino Dorna. A Congregação de Seringueiras vive um ótimo momento!
No último dia 31/7/2014, completamos 16 anos da Congregação da IPI de Itaúna. No ano de 1998, um grupo de irmãos foi visitado pelo Presbitério Sul de Minas, que organizou a Congregação Presbiterial de Itaúna. Vários pastores deram assistência e, dentre eles, destacamos o Rev. Isaías Barbosa Caixeta que pastoreou 12 anos com o apoio da sua família. Neste período, os pastores da 1ª IPI de Belo Horizonte compareceram, bem como o Conselho local e os irmãos da igreja. Também, a igreja contou com a dedicação do seminarista André Ferreira, no ano de 2012. Hoje, estamos com um grupo de 35 irmãos. Apesar do pequeno número, é uma igreja dinâmica que coopera com a obra missionária. Estamos planejando e executando estratégias para o crescimento desta obra. Iniciamos trabalhos como: “Encontro de Mulheres”; “Evangelismo na Praça”; “Distribuição de Folhetos nas casas da redondeza”; “Visitação a familiares dos irmãos frequentes”; “Encontros de Louvor”; etc. Também, gloriocamos a Deus, pois estamos nos reunindo no novo templo desde fevereiro de 2013, porém, ainda faltam alguns detalhes para concluí-lo. Para celebrarmos a Deus, realizamos 3 cultos. No dia 25/7/2014, recebemos o Grupo Asafe que ministrou o louvor e ouvimos uma palestra do Rev. Ariovaldo Ramos com o tema: “Por que precisamos ser salvos”? No dia 26/7/2014, recebemos o Ministério de Música da 1ª IPI de Belo Horizonte; o Rev. Natanael da Mata Costa ministrou a Palavra de Deus no texto de 1 Coríntios 11.1. Após o culto, festejamos servindo deliciosos alimentos. No dia 27/7/2014, realizamos um momento abençoado de adoração, quando também recebemos 2 irmãos que professaram publicamente a fé no Senhor. O pastor local ministrou a mensagem do Senhor
com o tema: “Embaixadores de Cristo (2Co 5 e 6.1-3)”. Após o culto, servimos um delicioso bolo de chocolate que ocará na memória paladar de cada irmão que compareceu neste dia. No ano de 2013, a Congregação deixou de ser presbiterial e, desde então, está sob a total jurisdição da 1ª IPI de Belo Horizonte. Conforme os propósitos de Deus, nós chegamos a Itaúna no dia 13/1/2013 e assumimos o trabalho local. Tem sido um grande desaoo para a nossa família, pois estamos distantes de nossa terra de origem, porém cremos nos propósitos de Deus e nos submetemos a Ele inteiramente. Nós gloriocamos a Deus porque estamos colhendo frutos para a sua glória. Porém necessitamos das orações de toda a IPIB porque percebemos que o evangelho em Itaúna é prejudicado por “outro evangelho” que visa a uma vida cristã sem compromisso com a Palavra de Deus e a busca frenética pelas bênçãos para esta vida terrena. Nós pregamos as bênçãos celestiais e espirituais em Cristo e essa mensagem parece produzir incômodo para muita gente. Orem por nós! Adoramos a Deus por todas as coisas e o exaltamos: “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm 11.36).
18 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS
OUTUBRO 2014
NOSSAS IGREJAS 66 anos
Aniversário da 1a de Ourinhos
Homenagem ao presbíteros na 2a do Rio O ANA CLAUDIA DUARTE ROECHLING, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 2ª IPI DO RIO DE JANEIRO, RJ
O REV. CLEBER FERREIRA ARAKAKI DE SOUZA, PASTOR DA 1ª IPI DE OURINHOS, SP
A 1ª IPI de Ourinhos esteve em festa durante o mês de julho. No dia 4, tivemos a presença do Rev. Ariovaldo Ramos; no dia 6, o Rev. Marcos Kopeska, da 3ª IPI de Marília; no dia 13, o Quarteto Morihá, de São Paulo; no dia 20, o Rev. Ricardo Bruder, da 2ª IPI de Maringá; e, no dia 26, o Rev. Vagner Morais, da 4ª IPI de Assis. Foram momentos de muita alegria para a nossa igreja que tem contemplado a ação de Deus ao longo desses 66 anos. Muitas lutas, no entanto, muitas vitórias. É sempre bom podermos relembrar o passado e trazer à memória o que Deus fez, olhar para o presente e constatar suas misericórdias e enxergar o futu-
ro com a convicção de que a nossa vida está em suas mãos. Portanto, nos sentimos seguros por sabermos que nada foge ao seu controle. É assim que temos caminhado: contemplando suas maravilhas, encarando os desaoos e convictos de que o nosso amanhã
será sempre melhor que o nosso hoje. A Deus a nossa gratidão por tudo o que tem feito por nós e por intermédio de nós. Parabéns, 1ª IPI de Ourinhos! “Até aqui nos ajudou o Senhor!” 1
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49 anos
2a de Volta Redonda
gratidão a Deus pela vida dos amados irmãos. O nosso desejo, como igreja, é que o Senhor esteja abençoando cada um dos nossos presbíteros. 1
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Dia dos Pais na 2a do Rio O ANA CLAUDIA DUARTE ROECHLING, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 2ª IPI DO RIO DE JANEIRO, RJ
O REV. ANTONIO ELIAS COTRIM THULER, PASTOR DA 2ª IPI DE VOLTA REDONDA, RJ
O mês de março é festivo para a 2ª IPI de Volta Redonda, pois comemoramos mais um ano no Bairro Vila Americana, em Volta Redonda proclamado a Palavra de Deus. O culto de gratidão, ocorreu nos dias 29 e 30/3/2014. No dia 29, sábado, tivemos a participação das Igrejas do Presbitério Rio Sul, com a presença dos Revs. Adevanir Pereira da Silva (1ª IPI), Antonio Elias Cotrim Thuler (2ª e 4ª IPI), Nicodemo Lázaro Boldori e Marcos Paulo de Oliveira (3ª IPI), Renato Medeiros Barbosa (IPI Paracambi), Lic. Donizete Cavalheiro (Congregação Presbiterial). O coral do presbitério formado por algumas igrejas abrilhantou o culto com as músicas “Maravilhosa Graça” e “Exaltai o Santo Nome” sob a regência do Rev. Antonio
No dia 1º de agosto é comemorado o Dia do Presbítero e nós, como 2ª IPI do Rio de Janeiro, não poderíamos deixar de homenagear essas pessoas que tanto se dedicam para o bom andamento da Igreja de Cristo. Por conta disso, no dia 3/8/2014, durante a nossa Escola Dominical, os presbíteros foram chamados pela Diac. Ana Lia Duarte Roechling. Foram chamados os 9 presbíteros (5 em atividade e 4 em disponibilidade). Então, o nosso pastor, Rev. Leonardo de Araújo Neto, deu uma palavra de incentivo aos irmãos. Nossas crianças entregaram uma pequena lembrança a cada um deles, demonstrando a nossa
Elias. Tivemos também o coral feminino “Cantares”, da Igreja Batista Central de Volta Redonda. A proclamação da Palavra foi feita pelo Rev. Carlos Agenor Grativol, da IPB de Barra Mansa, que meditou no texto de Neemias 2.120. No domingo, continuando a festa de gratidão a Deus, participou o Quarteto Renovo formado por irmãos da IPB e a palavra ocou com o Rev. José Gomes, da Igreja Metodista de Resende, RJ, que utilizou o texto de João 2.21 e 4.46, além da participação do Ministério Manancial de Louvor
da igreja local. Esta igreja foi organizada em 28/3/1965, às 10h30. A comissão organizadora teve como presidente o Rev. Shyntio Brito e os Presbs. João Alves de Oliveira e José de Souza olho. O primeiro pastor foi Rev. Natanael dos Santos Silva. A Deus seja toda honra glória e louvor, por estes anos de caminhada, com lutas, sim, mas vitórias também. 1
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Dia dos Pais em Assis O PRESBA. MARLENI PEDRO RIBEIRO, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª
IPI DE ASSIS, SP
O departamento infantil da 1ª IPI de Assis prestou aos
No dia 10/8/2014 (segundo domingo de agosto) foi comemorado o Dia dos Pais. Foi um momento especial para todos da 2ª IPI do Rio de Janeiro, pois foi uma oportunidade de, como uma só família, agradecermos a Deus por esses homens que têm essa linda função dada por Deus: ser pai! A Escola Dominical prestou a sua homenagem. Cada classe participou desse momento lendo mensagens, lendo a Palavra de Deus, com
cânticos entoados pelas nossas crianças e através de presentes. Agradecemos a Deus pela vida de cada pai e a nossa oração é que Deus esteja capacitando-os e lhes dando sabedoria para cuidar de seus olhos. 1
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O Estandarte nossos queridos pais uma homenagem que tocou a todos. Isto pelo carinho que elas manifestaram quando trouxeram as mensagens da palavra, no culto da noite do 2º domingo de agosto. Como é importante ter um pai presente na nossa vida, assim como é presente o nosso
Deus. E, com esse intuito, as crianças entregaram os presentinhos, bem como muitos abraços e beijinhos foram distribuídos aos pais. Damos graças a Deus pela vida das nossas crianças e as dos nossos pais. 1
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CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3
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NOSSAS IGREJAS Dia dos Pais em Guaricanga
Dia dos Pais
Na 1a do Turvinho
O MARIA APARECIDA FERREIRA DA SILVA, AGENTE DE O
ESTANDARTE DA IPI DE SÃO LUIZ DO GUARICANGA, PRESIDENTE
O LUCIMARA DE GOES
ALVES, SP
O segundo domingo do mês de agosto foi de festa na IPI de São Luiz do Guaricanga. Primeiramente, pelo privilégio de mais uma vez todos congregados poderem cultuar o nome do Senhor e, depois, pela oportunidade de homenagear aos pais. Após a ministração de hinos e cânticos espirituais pelo Ministério de Louvor Reluz, da pregação da Palavra de Deus, pelo Rev. Hilário Michelini, trazendo como textos para reqexão Mateus 7.28-29 e Mateus 8.1-4,
OLIVEIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI DO TURVINHO, PILAR DO SUL, SP
houve a apresentação de slides com mensagens sobre o papel de um pai na vida de um olho, preparados pelo jovem João Ricardo, e as irmãs Minervina, Margarete, Vanilce e Mirian Navarro passaram a entregar lembrancinhas aos pais. Para terminar, um grupo de irmãs entoou o hino Graças Dou, agradecendo a Deus pela vida e exemplo de cada pai.
Louvamos ao Senhor pela sua bondade e odelidade e rogamos que as suas misericórdias se renovem a cada manhã sobre a vida de cada pai, fortalecendo-os espiritualmente, dando sabedoria e discernimento para educarem seus olhos e os ensinarem através do testemunho diário. 1
O Estandarte conta com 12 assinantes na Igreja de Guaricanga
CRISTINA DA SILVA SILVEIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI DE MAUÁ
No domingo, dia 10/8/2014, Dia dos Pais, a Coordenadoria de Adultos a 1ª IPI de Mauá, organizou e preparou um café da manhã para os papais. Bem de manhã, lá estavam as nossas mulheres preparando tudo com muito carinho.
Sorridentes e já acomodados, os papais ouviram atentos a reqexão trazida pela Presba. Marlene, que também fez a oração inicial. Todos foram servidos
e ocaram satisfeitos. Ver pais e olhos unidos, se abraçando e beijando, fez tudo parecer ainda mais gostoso. Como é bom poder desfrutar desses momentos ao lado daqueles que amamos. Que Deus, na sua inonita bondade, nos conceda outros momentos como esse em que reine a paz, a harmonia e união! 1
O Estandarte conta com 12 assinantes na 1ª Igreja de Mauá
Culto dos Clássicos O REV. SAMUEL DE AGUIAR CAMPELO JÚNIOR, PASTOR DA 1ª IPI DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ
No dia 16/8/2014, tivemos um belíssimo culto de ação de graças, promovido pela UMPI intitulado "Culto dos Clássicos". Tivemos várias participações em que foram entoados vários "Hinos Clássicos". No onal da programação, tivemos a classiocação dos participantes quando a igreja votou; o ca-
seu olho Leandro, o irmão Antônio e irmão Osni (este pelo segundo ano consecutivo). Após o culto, houve uma deliciosa confraternização em que todos puderam se saciar de “quitutes” oferecidos pelas famílias da igreja. 1
O Estandarte conta com 18 assinantes na 1ª Igreja do Turvinho)
Em Rolim de Moura
Dia dos Pais na 1a de Mauá O JAQUELINE FERLE E LEILA
No segundo domingo de agosto, prestigiamos os pais da 1ª IPI do Turvinho, agradecendo a Deus pelas suas vidas no culto vespertino. As crianças e os jovens louvaram ao Senhor com os mais belos hinos que enalteceram a importância do pai em nossas vidas. Ao onal do culto, aconteceu o tradicional sorteio do “presente dos pais”, quando os privilegiados foram o Presb. Diraci,
O PRESB. EDUARDO M. TOMIYOSHI, SECRETÁRIO DO CONSELHO DA IPI DE ROLIM DE MOURA, RO
No dia 10/8/2014, a IPI de Rolim de Moura iniciou as festividades com um delicioso café da manhã preparado de uma maneira muito carinhosa aos pais. Após o café da manhã, as crianças honraram seus pais cantando louvor de agradecimento e de amor pelos seus pais. Fomos abençoados pelo estudo da Palavra de Deus e ganhamos pequenas lembranças confeccionadas pelas irmãs. No culto de adoração, tivemos momentos de homenagem aos pais, proclamação
da Palavra ministrada pelo Rev. Juliano Cezar Domingues baseada no texto do Salmo 103.13. Após o culto, foi servido um coquetel. Agradecemos a todos que se ozeram presentes neste dia tão especial homenageando seus pais, e também adorando e celebrando a Deus, o Pai da Eternidade. 1
O Estandarte conta com 16 assinantes na Igreja de Rolim de Moura
Em Campos dos Goytacazes O REV. SAMUEL DE AGUIAR
sal Eduardo e Juliana recebeu o prêmio de melhor hino e o casal Marquinho e Michelly o do hino com mais base teológica. Enom todos ganharam, pois
FIQUE ATENTO! A data de fechamento para o recebimento de matérias agora é todo dia 1o de cada mês
fomos alimentados pela Palavra trazida pelo Rev. Samuel Junior, pastor da igreja. 1
O Estandarte conta com 3 assinantes na 1ª Igreja de Campos dos Goytacazes
CAMPELO JÚNIOR, PASTOR DA 1ª IPI DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ
Com muita alegria, descontração e emoção, foi comemorado o Dia dos Pais na IPI Campos dos Goytacazes. A UMPI fez uma linda homenagem aos pais. O coordenador Marlon trouxe a Palavra; a secretária Diac. Raquel entoou um belo cântico, enquanto era projetado um vídeo com imagens e letra da música. Depois, foi servido um delicioso café da manhã especial preparado para
os pais. Após esta programação, tivemos homenagem realizada pela Escola Dominical. Agradecemos a Deus pelos nossos olhos que estão trabalhando na obra do Senhor. 1
O Estandarte conta com 3 assinantes na 1ª Igreja de Campos dos Goytacazes
20 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS
OUTUBRO 2014
NOSSAS IGREJAS Notícias da 1a IPI de Porto Velho O PRESB. EDUARDO M. TOMIYOSHI, MEMBRO DA COMISSÃO
INTERVENTORA DA 1ª IPI DE PORTO VELHO, RO
De fato, o Senhor tem feito grandes maravilhas na 1ª IPI de Porto Velho e é por este motivo que vamos compartilhar esta alegria. Faz três anos que a igreja está sob a responsabilidade da Comissão Interventora e, no começo da intervenção, foi um momento de muita luta, choro e tristeza, mas, hoje, podemos dizer que valeu a pena o esforço do Presbitério Rondônia de cuidar do campo e temos a plena convicção que o nosso Deus tratou a igreja de uma forma saudável. Neste ano de 2014, a igreja conta com os trabalhos do Rev. Hélcio Passos, que tem desem-
penhado um excelente ministério para o Reino de Deus. Hoje, a igreja está apta a testemunhar, a proclamar, a honrar e a gloriocar o Criador e Senhor, Cristo Jesus. A oração da Comissão Interventora é para que o Senhor levante pessoas tementes a Deus e líderes para que, em breve,
cesse a intervenção. Elevemos a Deus nossa profunda gratidão, na certeza de que Ele não rejeita nossas orações e nem aparta de nós a sua graça. 1
O Estandarte conta com 8 assinantes na 1ª Igreja de Porto Velho
Caipira Fest em Rolim de Moura O PRESB. EDUARDO M. TOMIYOSHIM, SECRETÁRIO DO CONSELHO DA IPI DE ROLIM DE MOURA, RO
A tradicional Caipira Fest organizada pela UMPI da IPI de Rolim de Moura aconteceu no dia 27/7/2014, nas dependências da Chácara do Poder Judiciário. Tivemos momentos de orações, louvor, brincadeiras, diversão, comidas típicas e meditação nas Escrituras Sagradas. O local estava com ornamentação caipira e a galera vestida a caráter, dando mais brilho ao clima. Ainda tivemos o momento de premiação pelos trajes caipiras e apresentações. A UMPI de Rolim de Moura, que é liderada pelos jovens e
adolescentes, vem obtendo grande êxito na estratégia de levar a palavra de Deus, desenvolvendo um grande trabalho, valorizando os nossos jovens e adolescentes, e colhendo bons frutos. Elevamos a Deus nossa profunda gratidão e também agra-
Acampamento Infantil em Poços de Caldas
decemos à diretoria da UMPI pelo desempenho e a todos os participantes. Temos certeza que Deus não rejeita nossas orações e nem aparta de nós sua graça. 1
O Estandarte conta com 16 assinantes na Igreja de Rolim de Moura)
O ROSEMEIRE ÂNGELA FRIZEIRA, ASSISTENTE DO AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DO JARDIM KENNEDY, POÇOS DE CALDAS, MG
Nos dias 19 e 20/7/2014, foi realizado, pela IPI do Jardim Kennedy, um acampamento infantil. Contamos com a presença de muitas crianças e com a ajuda de toda a igreja. Durante a programação, tivemos a participação especial do nosso irmão Leandro, que contou de forma interativa a história de Noé e a Arca; também contamos com a presença do Ministério Tenda de Isaque, da cidade de Monte Sião, que, além das brincadeiras, apresentou as mensagens do “Time de Deus” e da “Menina Pink e a Mala”. Foram dois dias muito gratiocantes para nós que vimos a alegria no rostinho de cada criança descobrindo algo novo e aprendendo mais da palavra de Deus. Cremos que, por meio das brincadeiras, mensagens, cânticos foi plantada a boa semente nos corações dessas crianças e
Tenda de Isaque
que através delas podemos alcançar toda sua casa. Pois cremos no que nos diz a palavra de Deus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele" (Lc 18.16-17). Agradecemos a Deus pelas bênçãos, pela ajuda da nossa Diaconia, dos irmãos que oraram, contribuíram de qualquer maneira e desejamos que Deus continue abençoando nossas vidas para que, no ano que vem, possamos realizar novamente o acampamento infantil. 1
O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja do Jardim Kennedy
5o Culto do Amigo em Guaricanga O OZIAS NAVARRO, DA IPI DE GUARICANGA, PRESIDENTE ALVES, SP
Foi realizado, no dia 9/8/2014, às 19h30, no templo da IPI de Guaricanga, o 5º Culto do Amigo. Esteve presente o Conjunto de Louvores da 1ª Igreja Batista de Pirajuí, tão bem regido pela irmã Nilva Mantovani dos Santos, com belos testemunhos e coreograoas. A mensagem foi transmitida pelo Rev. Mario Geraldo Pereira dos Santos (Marinho) da mesma igreja irmã, que veio de fato a ediocar a todos os presentes. Aos organizadores, membros e Conselho da IPI de Guaricanga, parabéns por mais essa bela iniciativa sempre vi-
www. proclame2014.com.br
1a de Duque de Caxias homenageia fundadora O REV. FRANCISCO CARLOS,
sando propagar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. 1
O Estandarte conta com 12 assinantes na Igreja de Guaricanga
PASTOR DA 1ª IPI DE DUQUE DE
CAXIAS, RJ
No dia 17/8/2014, a 1ª IPI de Duque de Caxias viveu
mais um momento de ediocação, pois a igreja se reuniu para agradecer a Deus pelos 93 anos de sua ilustre fundadora, irmã Teonilia Rodrigues que,
CADERNO ESPECIAL
ATAS E ATOS OFICIAIS ENCARTE ESPECIAL DO JORNAL
ORGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL ANO 122 | Nº 10
OUTUBRO2014
Ë13a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINŸRIAË
2 CADERNO 1 ATAS E ATOS
OUTUBRO 2014
REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL
13a Reunião Extraordinária da Assembleia Geral da IPIB O REV. ROBERTO MAURO DE SOUZA CASTRO, SECRETÁRIO GERAL DA IPIB
A Assembleia Geral da IPI do Brasil reuniu-se de forma extraordinária, em Londrina, PR, de 14 a 16/8/2014. Dos 60 presbitérios da igreja, apenas 1 não se fez representar, tendo, ao todo, cerca de 200 participantes. A abertura, no dia 14 de agosto, foi feita em culto público no templo da 1ª IPI de Londrina. Da celebração, participou o Coral “Os Céus Proclamam”, da 1ª IPI de Londrina, tendo como regente a irmã Delmar Ferreira Martins e pianista, o irmão Edgar de Campos Neto. A proclamação da Palavra ocou sob a responsabilidade do Rev. Mathias Quintela de Souza, ex-presidente da Assembleia Geral e pastor auxiliar da 1ª IPI de Londrina, convidado pelo Rev. Áureo Rodrigues Oliveira para tal. Dentre os assuntos tratados nesta assembleia estava a homologação da alteração de alguns artigos da Constituição da IPIB. Os artigos alterados desceram aos presbitérios e foram todos aprovados. A mudança se deu em função da reforma dos Estatutos da IPIB e do Padrão de Estatutos para as Igrejas Locais. Um destaque especial deve ser dado a outro assunto da pauta da referida reunião: a Reforma da Educação Teológica da IPIB, que foi aprovada e será implementada a partir de 1º/2/2015. O projeto aprovado evidencia a Educação Teológica em três níveis: “o antes, o durante e o depois” do Curso Teológico. O “antes” refere-se ao período em que o candidato ocará na igreja local, tendo leituras obrigatórias e acompanhamento pastoral. Como a ênfase sinaliza, o “durante” é o período pró-
prio do Curso Teológico, e o “depois” será a Licenciatura, que também será acompanhada por tutor, o que já acontece hoje. A diferença neste período é a de que o Licenciado terá, além do acompanhamento do tutor, atividades da FATIPI (Faculdade de Teologia de São Paulo da IPIB) a serem cumpridas, como leituras e participação de aulas por módulos. Também foi aprovada a criação do Curso de Teologia por Modalidade a Distância (FATIPI-EAD0, que será implementado até fevereiro de 2017. Este era um anseio de todos os
presbitérios que tinham dioculdades para enviar seus candidatos a São Paulo para o Curso de Teologia. A om de melhor orientar os concílios a respeito de sua responsabilidade, foi também aprovado o “Manual do Candidato”, que traz detalhes de como deve ser tratada a pessoa que se sente vocacionada ao ministério pastoral. Todos os detalhes desta Reforma da Educação Teológica podem ser vistos na Ata da 13ª Reunião Extraordinária da Assembleia Geral aqui publicada. A Deus, pois, toda a glória!
Um destaque especial deve ser dado a outro assunto da pauta da referida reunião: a Reforma da Educação Teológica da IPIB, que foi aprovada e será implementada a partir de 1o/2/2015. O projeto aprovado evidencia a Educação Teológica em três níveis: "o antes, o durante e o depois" do Curso Teológico.
OUTUBRO 2014
ATAS E ATOS CADERNO 1
3
ATAS E ATOS OFICIAIS 13a Reunião Extraordinária da Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil Exercício 2011 - 2015
Ata da Sessão de Instalação DATA, HORA E LOCAL: 14 de agosto de 2014, com início às 19h30, na 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina, à Rua Mato Grosso, 806, Londrina, PR. PRESIDENTE: Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira. 1º SECRETÁRIO: Rev. Marcos Nunes da Silva. Representação Sinodal: SÍNODO BORDA DO CAMPO: Presbitério ABC: Revs. Ezequiel Pereira de Brito e Pedro Teixeira Filho; Presbs. Hermes Mender Rangel e Sidnei Martins Teles. Presbitério Ipiranga: Revs. Alessandro Richter e Jonas Furtado do Nascimento; Presbs. Moisés Barboza e Ricardo Heumuth Benedetti. Presbitério Litoral Paulista: Revs. Helinton Rodrigo Zanini Paes e David Aguiar de Oliveira; Presbs. João Batista Ribeiro de Barros e Debaldo Pereira Valverde. SÍNODO BRASIL CENTRAL: Presbitério Brasil Central: Revs.: Fernando Peres Alves e Leosmar Ferreira de Araújo. Presbitério Distrito Federal: Revs. João Batista Dias e Ézio Martins de Lima; Presb. Marcos Aurélio Alves Jorge e Presbª. Iracilda Rodrigues de Souza. Presbitério Luziânia: Revs. Jean Carlos da Silva e Paulo Roberto Roriz Meireles. Presbitério Mato Grosso: Rev. José Draílton da Silva e Presb. Marcelo de Almeida. Presbitério Rondônia: Rev. Narciso Severino Nunes de Souza e Presb. Eduardo Mutsuo Tomiyoshi. SÍNODO REVERENDO JONAS DIAS MARTINS: Presbitério Londrina: Rev. Rodolfo Garcia Montoza e Ricardo Baracho dos Anjos; Presb. Odilon Alexandre Silveira Marques Pereira e Presbª. Sônia Regina Machado. Presbitério Norte do Paraná: Revs. Adilson Antônio Ribeiro e João Batista de Morais; Presbs. Lincoln Mohr e Moacir Enos Rosa. Presbitério Paranaense: Revs. João Marcos Martins Ribeiro e Romio da Silva Cardoso; Presbs.: Célio Marques Luciano Gomes e Fernando Tavares. SÍNODO MERIDIONAL: Presbitério Catarinense: Revs. Euclides Luiz do Amaral e Gislaine Machado Neitsch. Presbitério dos Campos Gerais: Revs. Eugênio Sória de Anunciação e Giulianno Roberto Silva; Presbs. André Trevisan Gabardo e José Carlos de Oliveira. Presbitério Grande Florianópolis: Revs. Marcio Marques e Lincoln Fernandes Falcione Pinesso. Presbitério Sul do Paraná: Revs. Carlos Fernandes Meier e Jean Carlos Selleti; Presbs.: João Henrique dos Santos e Luiz Carlos Morosini. SÍNODO MINAS GERAIS: Presbitério Sudoeste de Minas: Revs. Israel Henrique Daciolo e Diogo Santana Rocha; Presbs.: Aristídes Aparecido Ribeiro. Presbitério Sul de Minas: Revs. Michel Plattiny Gonçalves Leite e Zaru Cassiano; Presbs.: Ailson Caixeta Leite e Geraldo Luciano dos Santos. Presbitério São Paulo-Minas: Revs. Antônio Teotônio da Silva e Galdino Acássio Gomes da Silva; Presbs. Euclides Sarro Júnior e Maurílio Clóvis dos Santos. SÍNODO NORDESTE: Presbitério Bahia: Rev. José Rômulo de Magalhães Filho. Presbitério Nordeste: Rev. João Batista Amaral de Oliveira. Presbitério Pernambu-
co: Rev. José Benício Alves Pessoa Neto. Presbitério Sergipe: Rev. Alexsandro Rocha dos Santos e Presb. Marcos Messias Sales; Presbitério Sul da Bahia: Rev. Paulo Sérgio Ferreira Pessoa. SÍNODO NORTE PAULISTANO: Presbitério Bandeirante: Revª. Shirley Maria dos Santos Proença e Presbª. Zélia da Costa Pereira Pinij. Presbitério Freguesia: Rev. José Aparecido dos Santos e Fábio Tavares Ribeiro; Presbª. Inailda Bicudo e Presb. Moacir Benvindo de Carvalho. Presbitério Santana: Revª. Sueli da Silva Machado. SÍNODO OCIDENTAL: Presbitério Campinas: Revs. Casso Mendonça Vieira e Wellington Barboza de Camargo; Presbs. Cairo Wermison de Paula e Luiz Ribeiro da Silva; Presbitério Noroeste Paulista: Revs. Antônio Carlos Alves e Antônio de Oliveira Faria; Presbs. Abedias Queiros Ribeiro e Milton Francisco de Souza. Presbitério Oeste: Rev. Joezer Crott Sanches e Silas de Oliveira; Presbs. Elivar Francisco Amadeu e José Haylton Claudino. Presbitério Rio Preto: Revs. José Santos dos Passos; Presbs. Genessi de Souza Ramos e Omar Martins. SÍNODO OESTE PAULISTA: Presbitério Assis: Rev. Denis Silva Luciano Gomes; Revª. Sue'Hellen Monteiro de Matos; Presbª. Sandra Mara Moraes Lopes de Araújo. Presbitério Centro Oeste Paulista: Rev. Agnaldo Pereira Gomes e Elton Leandro da Silva; Presbas. Celma Cristina Chaves Munoz e Felícia Forte Sobrinha. Presbitério Presidente Prudente: Revs. Luis César Alves Espinhosa e Osmar Menezes Pires; Presbs. Josimar Soares e Renato Martins de Oliveira. SÍNODO OSASCO: Presbitério Carapicuíba: Revs. Carlos Eduardo Araújo e Maurício Miranda; Presbs. Iano Messina e Ronaldo Dias de Andrade. Presbitério Novo Osasco: Revs. Miqueas Fonda da Silva e Márcio Alves Mota; Presbs. Antônio Roberto dos Santos e Milton Pereira Magalhães. Presbitério Osasco: Revs. Eliseu Fonda da Silva e Rev. Paulo César de Souza; Presbs. Eduardo Gouvêa Mendonça e Odair David Antunes. SÍNODO PANTANAL: Presbitério Campo Grande: Rev. Oslei do Nascimento e Presb. Walter Ferreira de Oliveira Filho. Presbitério Mato Grosso do Sul: Revs. Diones Cezar Braz e Edson Augusto Rios; Presb. Dalkarlos Aparecido Franco dos Santos. Presbitério Vale do Rio Aporé: Rev. Anderson Pereira Gomes e Giancarlos Stefanon Melgaço; Presb. Paulo Sérgio Eugênio da Silva. SÍNODO RIO - SÃO PAULO: Presbitério Fluminense: Revs. Cléber Coimbra Filho e Presb. Eledilson Juvenal da Silva. Presbitério Rio de Janeiro: Revs. Erivan Magno de Oliveira Fonseca Júnior e Rogério de Santana; Presbs. Jezer Barbosa e Lairton de Souza Paiva. Presbitério Rio Sul: Rev. Adevanir Pereira da Silva e Marcos Paulo de Oliveira. Presbitério Vale do Paraíba: Revs. Ernesto Aparecido Sossai e Jefferson Drilard; Presbs. Honélio Caetano Rodrigues e Valdir do Espírito Santo. SÍNODO SETENTRIONAL: Presbitério Ceará: Rev. Mardônio de Sousa Pereira e Presb.
Francisco José de Souza. Presbitério Norte: Rev. Cláudio Lísias Gonçalves Reis Silva. SÍNODO SUDOESTE PAULISTA: Presbitério Botucatu: Rev. Clayton Leal da Silva e João Luiz Furtado; Presbs. Celso Vieira e Carlos Roberto de Paula Lima. Presbitério Central Paulista: Revs. Kleuber Leal da Silva e Thiago Gigo Pereira; Presbas.: Neuza de Moraes Simon e Noêmia Antunes do Nascimento. Presbitério Ourinhos: Revs. Cleber Ferreira Arakaki de Souza e Paulo Roberto Rodrigues Monteiro; Presbs. Angelo José da Mota Bordin; SÍNODO SUL DE SÃO PAULO: Presbitério Sorocaba: Rev. Edson Alcântara e Heitor Beranger Júnior; Presb. João Novaes do Amaral e Oswaldo Pelegrini Fantasia. Presbitério Sul de São Paulo: Rev. José Antônio Aparecido Calaça. Presbitério Votorantim: Revs. Joselito da Silva Filho e Marcelo Araújo Rodrigues; Presbs. Claudinei de Goes Vieira e Rogério José Vieira. SÍNODO SÃO PAULO: Presbitério Leste Paulistano: Revs. Marcos Nunes da Silva e Roberto Viani; Presb. João Batista Navarro e Reginaldo Almeida Martins de Áquila. Presbitério Novo Leste Paulistano: Revs. José Carlos de Almeida e Ricardo de Oliveira Souza; Presbs. Ezequiel Almeida Bartolomeu e Paulo Francisco de Souza. Presbitério Paulistano: Lineker Rodrigo Lima da Cruz e Misael Barboza; Presbs. Abnaziel Ricardo de Freitas e William Ramos. Presbitério São Paulo: Revs. Adilson de Souza Filho e Reginaldo von Zuben; Presbª. Esmaelita Vasconcelos Moura Prado e Presb. Daltro Izídio dos Santos. SÍNODO VALE DO RIO PARANÁ: Presbitério Arapongas: Revs. Audenir Almeida Cristófano e Jayme Martins de Camargo Júnior; Presbs. Laudemir Peres e Olindo Sibaldelli. Presbitério Maringá: Revs. Sérgio Gini e Valdemar de Souza; Presbs. Antônio Saturnino da Silva e Deodato Aparecido Soares. Presbitério Oeste do Paraná: Revs. Edy Francisco Machado e Osni Dias de Andrade; Presbs. Geber Oliveira Ferreira e Roney Márcio Pessoa. AUSENTES: Presbitérios Araraquarense e Amazonas. “QUORUM”: Havendo “quorum” com a presença de 100 ministros e 80 presbíteros, totalizando 180 representantes e com a representação de todos os sínodos, o presidente declarou aberta a Sessão de Abertura da 13ª Reunião Extraordinária da Assembleia Geral da IPI do Brasil, do Exercício 2011-2015. DEMAIS PRESENÇAS: Rev. Roberto Mauro de Souza Castro, secretário geral; Rev. Aury Vieira Reinaldet, administrador geral; Revs. Mathias Quintela de Souza, pastor auxiliar e Messias Anacleto Rosa, pastor emérito, ambos da 1ª IPI de Londrina; Presb. Darli Alves de Souza, secretário regional do CLAI/Brasil. CULTO: Passa-se à celebração do Culto de Abertura, constando da seguinte liturgia: Prelúdio, Convite à adoração - Salmo 133, Hino: “Glória e louvor” Coral “Os Céus Proclamam” (1ª IPI de Londrina), Oração de Adoração, Hino: “Tu és Fiel, Senhor” - Cantai Todos os Povos 63,
Convite à conossão - 1Timóteo 4.9-10, Oração silenciosa, Oração de conossão, Declaração de perdão - Romanos 6.20-23, Hino: “Dai graças” - Coral “Os Céus Proclamam” (1ª IPI de Londrina), Oração por iluminação, Proclamação da Palavra: Rev. Mathias Quintela de Souza, Hino: “A Igreja está ormada” - Coral “Os Céus Proclamam” (1ª IPI de Londrina), Aormação de Fé da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, Hino: “Vencendo vem Jesus” - Cantai Todos os Povos 314a, Envio Efésios 6.10, Hino: “Sê forte e corajoso” - Coral “Os Céus Proclamam” (1ª IPI de Londrina), Oração do Senhor, Bênção, Amém Tríplice - Cantai Todos os Povos 449 e Poslúdio. HORÁRIO DAS SESSÕES: Quinta-feira, dia 14/08: das 19h30 às 22h30; sexta-feira, dia 15/08: das 09h às 12h30; das 14h30 às 18h; das 20h às 22h30; sábado, dia 16/08: das 09h às 12h30; das 14h30 às 18h; das 20h às 22h; domingo, dia 17/08: das 09h às 12h30. ASSUNTOS: AG 01/14 - Da Secretaria Geral, apresentando o resultado das votações nos presbitérios das mudanças constitucionais ocorridas em função das alterações no estatuto da IPI do Brasil e no Padrão de Estatutos das igrejas locais. AG 02/14 - Do Sínodo Nordeste, encaminhando pedido de transferência de titularidade do terreno da IPI de Feira de Santana-BA. AG 03/14 - Do Sínodo Ocidental, encaminhando solicitação de doação do imóvel da IPI de Ribeirão Preto, que encontra-se sob a matrícula 53.335 do 1º Cartório de Registros de Imóveis de Ribeirão Preto-SP. AG 04/14 - Da Comissão Executiva, encaminhando solicitação do Sínodo Brasil Central, de transferência de imóvel em Pimenta Bueno-RO. AG 05/14 - Da Administração Geral, solicitando autorização de venda de terrenos em Formosa-GO. AG 06/14 - Da Secretaria Geral, encaminhando para apreciação, o Livro de Atas do Sínodo São Paulo. AG 07/14 - Da Comissão Especial de Reestudo da Educação Teológica da IPI do Brasil, apresentando o seu parecer. AG 08/14 - Da Comissão Interventora do Sínodo Sul de São Paulo, encaminhando Recurso de apelação de processos. Recorrentes: Rev. Luiz Cândido Martins e IPI Árvore Grande. Recorrido: Presbitério Votorantim. DECISÕES: AG 01/14 - Da Secretaria Geral, apresentando o resultado das votações nos presbitérios das mudanças constitucionais ocorridas em função das alterações no estatuto da IPI do Brasil e no Padrão de Estatutos das igrejas locais, decide: Homologar as mudanças constitucionais votadas nos presbitérios conforme segue: Artigo 6º: 45 votos favoráveis e 7 contrários, ocando assim nova redação: “A comunhão presbiteriana é uma federação de igrejas locais que, embora tenham personalidade jurídica própria, estão jurisdicionadas aos concílios a que pertencem, sem vínculo de coordenação e de subordinação civil”. Artigo 13 (caput): 45 votos favoráveis e 7 contrários ocando assim a nova redação: “A Assembleia da Igreja será constituída so-
4 CADERNO 1 ATAS E ATOS
OUTUBRO 2014
REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL mente pelos seus membros professos, em plena comunhão e pelo pastor titular designado pelo Presbitério e reunir-se-á a om de exercer os seus direitos, a saber:” Artigo 13 - § 2º: 46 votos favoráveis e 6 contrários, ocando assim a redação: “O presidente da Assembleia não tem direito a voto e é o pastor titular da igreja, podendo ser substituído pelo vice-presidente do Conselho, ou por um dos presbíteros da igreja”. Excluir o Artigo 13 - § 5º cuja redação é: “É exigida a homologação do Presbitério para alienação e oneração de imóveis”: 44 votos favoráveis e 8 contrários. Artigo 14 § 4º: 37 votos favoráveis e 15 contrários ocando assim a redação: “Não havendo quórum, a Assembleia reunir-se-á trinta minutos após o horário designado na primeira convocação, em segunda convocação, com qualquer número de membros presentes, exceto nos casos de eleição de pastor, dissolução das relações pastorais, exoneração de oociais e alteração do seu Estatuto, hipóteses em que se exige, sempre, o quórum”. Artigo 15: 44 votos favoráveis e 8 contrários, ocando assim a redação: “As igrejas deverão adquirir personalidade jurídica, elaborando e aprovando o estatuto, que será submetido ao exame do Presbitério para veriocar se estão satisfeitas as exigências estabelecidas pela Constituição da IPIB”. Artigo 17: 44 votos favoráveis e 8 contrários, ocando assim a redação: “São membros de uma igreja local as pessoas batizadas, regularmente admitidas em seu rol, e o pastor titular designado pelo Presbitério”.Artigo 19 - Parágrafo Único: 46 votos favoráveis e 6 contrários, ocando assim, a nova redação: “O pastor se submete à autoridade do Presbitério”. Artigo 20 - inciso V: 44 votos favoráveis e 8 contrários, ocando assim, a nova redação: “A admissão à jurisdição da Igreja faz-se mediante: V- por solicitação do Presbitério: a) em casos de deposição de ministro, nos termos do § 1º do Art. 42; b) em casos de designação para o pastorado da igreja”. Artigo 22 - § 3º: 46 votos favoráveis e 6 votos contrários, ocando assim, a nova redação: “Antes do recebimento por jurisdição a pedido, o Conselho deverá consultar a igreja de origem sobre a situação do membro”. Artigo 24 - inciso II: 45 votos favoráveis e 7 votos contrários, ocando assim, a nova redação: “transferência para outra igreja”. Artigo 24 - inciso VIII: 45 votos favoráveis e 7 votos contrários, ocando assim, a nova redação: “dissolução das relações pastorais”. Artigo 56 § 1º: 43 votos favoráveis e 9 contrários, ocando assim, a nova redação: “o pastor auxiliar terá assento no Conselho sem direito a voto”. Artigo 64 – inciso IV: 47 votos favoráveis e 5 contrários, ocando assim, a nova redação: “no estabelecimento de programas sociais, mediante aprovação do Conselho”. Artigo 84 (caput): 46 votos favoráveis e 6 votos contrários, ocando assim, a nova redação: “O Conselho poderá reunir-se sem a presença do pastor titular, em seu falecimento ou ausência prolongada”. Artigo 89 - inciso IV: 46 votos favoráveis e 6 contrários, ocando assim, a nova redação: “funcionar como diretoria administrativa
da igreja, representando-a perante o poder civil, mediante seu presidente, superintendendo toda a sua administração onanceira, examinando as atas e contas do Ministério de Ação Social e Diaconia, bem como de departamentos da igreja ou órgãos que venham a ser criados, e nomeando funcionários da igreja”. Artigo 89 - inciso VIII: 45 votos favoráveis e 7 contrários, ocando assim, a nova redação: “exercer poder disciplinar, nos termos da autoridade espiritual e eclesiástica sobre os membros da Igreja, capitulada no Código Disciplinar da IPIB”. Artigo 90 - inciso IV: 46 votos favoráveis e 6 votos contrários ocando assim, a nova redação: “por solicitação do Presbitério”. Artigo 98 parágrafo único: 48 votos favoráveis e 4 votos contrários ocando assim, a nova redação: “os representantes junto a Assembleia Geral e seus respectivos suplentes serão eleitos dentre os representantes eleitos para comporem o Sínodo”. AG 02/14 - Do Sínodo Nordeste, encaminhando pedido de transferência de titularidade do terreno da IPI de Feira de Santana-BA, decide: Arquivar, pois o mesmo não está em nome da IPI do Brasil. AG 03/14 - Do Sínodo Ocidental, encaminhando solicitação de doação do imóvel da IPI de Ribeirão Preto, que encontra-se sob a matrícula 53.335 do 1º Cartório de Registros de Imóveis de Ribeirão Preto-SP, decide: a) Doar à Igreja Presbiteriana Independente de Ribeirão Preto o imóvel conforme descrito na Matrícula Nº 53.335 do 1º Cartório de Registros de Imóveis de Ribeirão Preto-SP; b) Autorizar o presidente a assinar a Escritura de Doação. AG 04/14 – Da Comissão Executiva, encaminhando solicitação do Sínodo Brasil Central, de transferência de imóvel em Pimenta Bueno-RO, decide: a) Em função de erro de digitação do Número da Matrícula em sua ata, ratiocar a decisão da Assembleia Geral de Assis, de doar ao Presbitério Rondônia, o seguinte imóvel: Lote Urbano Nº 01, Remanescente, Quadra 065 (sessenta e cinco), Setor 2, com área de 3.856,25 m² (três mil, oitocentos e cinquenta e seis metros quadrados e vinte e cinco centímetros quadrados), localizado na cidade de Pimenta Bueno, Estado de Rondônia, situado na Av. Flávio da Silva Daltro, com as seguinte medidas e confrontações: 72,50m + 27,50m (setenta e dois metros e cinquenta centímetros + vinte e sete metros e cinquenta centímetros de frente); 100,00m (cem metros) aos fundos, por 47,50m (quarenta e sete metros e cinquenta centímetros) do lado direito, e 32,50m + 15,00m (trinta e dois metros e cinquenta centímetros + quinze metros) do lado esquerdo, encerrando um perímetro de 295,00m (duzentos e noventa e cinco metros). NORTE: Av. Santos Dumont; Sul: Rua Washington Luiz e lote 01/02 Desmembrado; LESTE: Av. Flávio da Silva Daltro; OESTE: Lotes 02, 04, 05, 06 e 08, sob Matrícula Nº 7.643 no Serviço Registral de Imóveis Comarca de Pimenta Bueno-RO. Autorizar o Sr. Presidente, a outorgar a competente Escritura de Doação. AG 05/14 - Da Administração Geral, solicitando autorização de venda de terrenos em Formosa-GO, decide: a) Autorizar a venda
dos imóveis doados pelo Rev. Richard William Irwin, conforme Escritura de Doação Modal, registrada no Livro Notarial 802 às páginas 139 a 143 do 5º Tabelião de Notas da Cidade, Município e Comarca de Campinas, Estado de São Paulo, abaixo descritos: LOTE DE TERRENO número 21 (vinte e um) da Quadra número 04 (quatro), no Setor Nordeste, Seção “0”, na 3ª Zona urbana da cidade, Município e Comarca de Formosa, Estado de Goiás, com frente para a Avenida 03, medindo 14,00m (catorze metros), 14,00m nos fundos com propriedade do outorgante, 30,00m (trinta metros) no lado direito, confrontando com o lote número 22; 30,00m (trinta metros) do lado esquerdo, limitando com o lote número 20, perfazendo-se a área superocial de 420,00m²; havido pelo outorgante por força do título transcrito no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Formosa-GO, no Livro 3-V, às folhas 165, sob número 20.703; LOTE DE TERRENO número 22 (vinte e dois) da Quadra número 04 (quatro), no Setor Nordeste, Seção “0”, na 3ª Zona urbana da cidade, Município e Comarca de Formosa, Estado de Goiás, com frente para a Avenida 03, medindo 14,00m (catorze metros), 14,00m nos fundos confrontando com propriedade do ora outorgante; 30,00m (trinta metros) no lado direito, limitando com o lote número 23; 30,00m (trinta metros) do lado esquerdo, confrontando com o lote 21, perfazendo-se a área superocial de 420,00m²; havido pelo outorgante por força do título transcrito no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Formosa-GO, no Livro 3-V, às folhas 165, sob número 20.704; LOTE DE TERRENO número 23 (vinte e três) da Quadra número 04 (quatro), no Setor Nordeste, Seção “0”, na 3ª Zona urbana da cidade, Município e Comarca de Formosa, Estado de Goiás, com frente para a Avenida 03, medindo 14,00m (catorze metros), 14,00m nos fundos com propriedade do outorgante; 30,00m (trinta metros) no lado direito, limitando com o lote número 24; 30,00m (trinta metros) do lado esquerdo, confrontando com o lote número 22, perfazendo-se a área superocial de 420,00m²; havido pelo outorgante por força do título transcrito no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Formosa-GO, no Livro 3-V, às folhas 165, sob número 20.705; LOTE DE TERRENO número 24 (vinte e quatro) da Quadra número 04 (quatro), no Setor Nordeste, Seção “0”, na 3ª Zona urbana da cidade, Município e Comarca de Formosa, Estado de Goiás, com frente para a Avenida 03, medindo 14,00m (catorze metros), 14,00m nos fundos confrontando com propriedade do outorgante; perfazendo-se a área superocial de 420,00m²; havido pelo outorgante por força do título transcrito no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Formosa-GO, no Livro 3-V, às folhas 165, sob número 20.706; LOTE DE TERRENO número 25 (vinte e cinco) da Quadra número 04 (quatro), no Setor Nordeste, Seção “0”, na 3ª Zona urbana da cidade, Município e Comarca de Formosa, Estado de Goiás, com frente para a Avenida 03, medindo
14,00m (catorze metros), 14,00m nos fundos com propriedade do outorgante; 30,00m (trinta metros) no lado direito, limitando-se com a Rua 2B; 30,00m (trinta metros) do lado esquerdo, confrontando com o lote 24, perfazendo-se a área superocial de 420,00m²; havido pelo outorgante por força do título transcrito no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Formosa-GO, no Livro 3-V, às folhas 165, sob número 20.707; LOTE DE TERRENO situado na cidade, Município e Comarca de Formosa, Estado de Goiás, no loteamento denominado Setor Nordeste, Seção zero não identiocado por número de quadra ou lote, com frente limitando-se com o terreno do domínio público Municipal de Formosa, medindo 89,00m (oitenta e nove metros), nos fundos limita-se com o terreno da propriedade do outorgante, medindo 100,00m (Cem metros); do lado direito, limitando-se com propriedade de Miguel Telles Fernandes, medindo 282,00m (duzentos e oitenta e dois metros); e pelo lado esquerdo, limitando-se com Vicente Mariano, com 48,40m (quarenta e oito metros e quarenta centímetros), João Dias de Alecrim com 92,40m (noventa e dois metros e quarenta centímetros), Antonio Pereira com 55,20m (cinquenta e cinco metros e vinte centímetros), perfazendo-se uma área total do limite 196,00m (cento e noventa e seis metros); a área acima descrita e caracterizada perfaz um total de 20.480,00m² (vinte mil quatrocentos e oitenta metros quadrados) de extensão superocial; havido pelo outorgante por força do título registrado no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Formosa-GO, no Livro 2-A, às folhas 175, Matrícula 175. Uma parte de terreno, situado nas proximidades da Lagoa dos Santos, na Zona suburbana da cidade, Município e Comarca de Formosa, Estado de Goiás, frente com João Dias Alecrim, medindo 80,00m (oitenta metros), nos fundos mede 198,80m (cento e noventa e oito metros e oitenta centímetros), com propriedade do outorgante, do lado direito com o domínio público municipal medindo 48,40 (quarenta e oito metros e quarenta centímetros); do lado esquerdo, não tem, visto que o terreno possui a forma de um triângulo, totalizando 1.932,00m² (um mil novecentos e trinta e dois metros quadrados) de extensão superocial havido pelo outorgante por força do título transcrito no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Formosa-GO, no Livro 3-AR, às folhas 170, sob Número 38.208. Todos estes imóveis encontram-se cadastrados pelo INCRA com código de contribuinte número 002.001.158-04; b) Autorizar o presidente a assinar a Escritura de Venda; c) que o fruto da venda seja direcionado à FATIPI – Faculdade de Teologia da IPI do Brasil (antigo Seminário Teológico da IPI do Brasil). ENCERRAMENTO: A sessão de abertura foi encerrada às 21h45, com oração pelo Rev. Agnaldo. Para constar, eu, Rev. Marcos Nunes da Silva, 1º secretário, lavrei a presente ata e a assino juntamente com os demais membros da diretoria presentes a esta sessão.
Ata da 1a Sessão DATA, HORA E LOCAL: 15 de agosto de 2014, com início às 09h, no Hotel Crystal, à Rua Quintino Bocaiúva, 15, Londrina, PR. PRESIDENTE: Rev. Áureo Rodrigues de Oli-
veira; 1º SECRETÁRIO: Rev. Marcos Nunes da Silva. Representação Sinodal: SÍNODO BORDA DO CAMPO: Presbitério ABC: Revs. Ezequiel Pereira de Brito e Pedro Teixei-
ra Filho; Presbs. Hermes Mender Rangel e Sidnei Martins Teles. Presbitério Ipiranga: Revs. Alessandro Richter e Jonas Furtado do Nascimento; Presbs. Moisés Barboza e Ricar-
do Heumuth Benedetti. Presbitério Litoral Paulista: Revs. Helinton Rodrigo Zanini Paes e David Aguiar de Oliveira; Presbs. João Batista Ribeiro de Barros e Debaldo Pereira
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ATAS E ATOS OFICIAIS Valverde. SÍNODO BRASIL CENTRAL: Presbitério Brasil Central: Revs.: Fernando Peres Alves e Leosmar Ferreira de Araújo. Presbitério Distrito Federal: Revs. João Batista Dias e Ézio Martins de Lima; Presb. Marcos Aurélio Alves Jorge e Presbª. Iracilda Rodrigues de Souza. Presbitério Luziânia: Revs. Jean Carlos da Silva e Paulo Roberto Roriz Meireles. Presbitério Mato Grosso: Revs. José Drailton da Silva; Presb. Marcelo de Almeida. Presbitério Rondônia: Rev. Narciso Severino Nunes de Souza; Presb. Eduardo Mutsuo Tomiyoshi. SÍNODO REVERENDO JONAS DIAS MARTINS: Presbitério Londrina: Rev. Rodolfo Garcia Montoza e Ricardo Baracho dos Anjos; Presb. Odilon Alexandre Silveira Marques Pereira e Presbª. Sônia Regina Machado. Presbitério Norte do Paraná: Revs. Adilson Antônio Ribeiro e João Batista de Morais; Presbs. Lincoln Mohr e Moacir Enos Rosa. Presbitério Paranaense: Revs. João Marcos Martins Ribeiro e Romio da Silva Cardoso; Presbs.: Célio Marques Luciano Gomes e Fernando Tavares. SÍNODO MERIDIONAL: Presbitério Catarinense: Revs. Euclides Luiz do Amaral e Gislaine Machado Neitsch. Presbitério dos Campos Gerais: Revs. Eugênio Soria de Anunciação e Giulianno Roberto Silva; Presbs. André Trevisan Gabardo e José Carlos de Oliveira. Presbitério Grande Florianópolis: Rev. Marcio Marques e Rev. Lincoln Fernandes Falcione Pinesso. Presbitério Sul do Paraná: Revs. Carlos Fernandes Meier e Jean Carlos Selleti; Presbs.: João Henrique dos Santos e Luiz Carlos Morosini. SÍNODO MINAS GERAIS: Presbitério Sudoeste de Minas: Revs. Israel Henrique Daciolo e Diogo Santana Rocha; Presb. Aristídes Aparecido Ribeiro. Presbitério Sul de Minas: Revs. Michel Plattiny Gonçalves Leite e Zaru Cassiano; Presbs.: Ailson Caixeta Leite e Geraldo Luciano dos Santos. Presbitério São Paulo-Minas: Revs. Antônio Teotônio da Silva e Galdino Acássio Gomes da Silva; Presbs. Euclides Sarro Júnior e Maurílio Clóvis dos Santos. SÍNODO NORDESTE: Presbitério Bahia: Rev. José Rômulo de Magalhães Filho. Presbitério Nordeste: Rev. João Batista Amaral de Oliveira. Presbitério Pernambuco: Rev. José Benício Alves Pessoa Neto. Presbitério Sergipe: Rev. Alexsandro Rocha dos Santos; Presb. Marcos Messias Sales. Presbitério Sul da Bahia: Rev. Paulo Sérgio Ferreira Pessoa. SÍNODO NORTE PAULISTANO: Presbitério Bandeirante: Rev. Fernando Bortolleto Filho e Revª. Shirley Maria dos Santos Proença; Presb. Walter de
Jesus Alves e Presbª. Zélia da Costa Pereira Pinij. Presbitério Freguesia: Rev. José Aparecido dos Santos e Fábio Tavares Ribeiro; Presbª. Inailda Bicudo e Presb. Moacir Benvindo de Carvalho. Presbitério Santana: Revª. Sueli da Silva Machado. SÍNODO OCIDENTAL: Presbitério Araraquarense: Rev. Osmair Martins Garcia, Revª. Vívian Gomes do Nascimento, Presbª. Gizelle Melocro Boreli. Presbitério Campinas: Revs. Casso Mendonça Vieira e Wellington Barboza de Camargo; Presbs. Cairo Wermison de Paula e Luiz Ribeiro da Silva. Presbitério Noroeste Paulista: Revs. Antônio Carlos Alves e Antônio de Oliveira Faria; Presbs. Abedias Queiros Ribeiro e Milton Francisco de Souza. Presbitério Oeste: Rev. Joezer Crott Sanches e Silas de Oliveira; Presbs. Elivar Francisco Amadeu e José Haylton Claudino. Presbitério Rio Preto: Revs. José Santos dos Passos; Presbs. Genessi de Souza Ramos e Omar Martins. SÍNODO OESTE PAULISTA: Presbitério Assis: Rev. Denis Silva Luciano Gomes; Revª. Sue'Hellen Monteiro de Matos; Presbª. Sandra Mara Moraes Lopes de Araújo. Presbitério Centro-Oeste Paulista: Rev. Agnaldo Pereira Gomes e Elton Leandro da Silva; Presbas. Celma Cristina Chaves Munoz e Felícia Forte Sobrinha. Presbitério Presidente Prudente: Revs. Luis César Alves Espinhosa e Osmar Menezes Pires; Presbs. Josimar Soares e Renato Martins de Oliveira. SÍNODO OSASCO: Presbitério Carapicuíba: Revs. Carlos Eduardo Araújo e Maurício Miranda; Presbs. Iano Messina e Ronaldo Dias de Andrade. Presbitério Novo Osasco: Revs. Miqueas Fonda da Silva e Márcio Alves Mota; Presbs. Antônio Roberto dos Santos e Milton Pereira Magalhães. Presbitério Osasco: Revs. Elizeu Fonda da Silva e Rev. Paulo César de Souza; Presbs. Eduardo Gouvea Mendonça e Odair David Antunes. SÍNODO PANTANAL: Presbitério Campo Grande: Rev. Oslei do Nascimento; Presb. Walter Ferreira de Oliveira Filho; Presbitério Mato Grosso do Sul: Revs. Diones Cezar Braz e Edson Augusto Rios; Presb. Dalkarlos Aparecido Franco dos Santos. Presbitério Vale do Rio Aporé: Rev. Anderson Pereira Gomes e Giancarlos Stefanon Melgaço; Presb. Paulo Sérgio Eugênio da Silva. SÍNODO RIO-SÃO PAULO: Presbitério Fluminense: Revs. Cléber Coimbra Filho e Presb. Eledilson Juvenal da Silva. Presbitério Rio de Janeiro: Revs. Erivan Magno de Oliveira Fonseca Júnior e Rogério de Santana; Presbs. Jezer Barbosa e Lairton de Souza Paiva. Presbitério Rio Sul: Rev. Adevanir Pereira da Silva e Marcos Paulo
de Oliveira. Presbitério Vale do Paraíba: Revs. Ernesto Aparecido Sossai e Jefferson Drilard; Presbs. Honélio Caetano Rodrigues e Valdir do Espirito Santo. SÍNODO SETENTRIONAL: Presbitério Ceará: Rev. Mardonio de Sousa Pereira; Presb. Francisco José de Souza. Presbitério Norte: Rev. Cláudio Lísias Gonçalves Reis Silva. SÍNODO SUDOESTE PAULISTA: Presbitério Botucatu: Rev. Clayton Leal da Silva e João Luiz Furtado; Presbs. Celso Vieira e Carlos Roberto de Paula Lima. Presbitério Central Paulista: Revs. Kleuber Leal da Silva e Thiago Gigo Pereira; Presbas.: Neuza de Moraes Simon e Noemia Antunes do Nascimento. Presbitério Ourinhos: Revs. Cleber Ferreira Arakaki de Souza e Paulo Roberto Rodrigues Monteiro; Presb. Angelo José da Mota Bordin e Presbª. René Mirian Camargo Lucarelli. SÍNODO SUL DE SÃO PAULO: Presbitério Sorocaba: Rev. Edson Alcântara e Heitor Beranger Júnior; Presb. João Novaes do Amaral e Oswaldo Pelegrini Fantasia. Presbitério Sul de São Paulo: Revs. José Antônio Aparecido Calaça e Marcos Fernando da Silva. Presbitério Votorantim: Revs. Joselito da Silva Filho e Marcelo Araújo Rodrigues; Presbs. Claudinei de Goes Vieira e Rogério José Vieira. SÍNODO SÃO PAULO: Presbitério Leste Paulistano: Revs. Marcos Nunes da Silva e Roberto Viani; Presb. João Batista Navarro e Reginaldo Almeida Martins de Áquila. Presbitério Novo Leste Paulistano: Revs. José Carlos de Almeida e Ricardo de Oliveira Souza; Presbs. Ezequiel Almeida Bartolomeu e Paulo Francisco de Souza. Presbitério Paulistano: Lineker Rodrigo Lima da Cruz e Misael Barboza; Presbs. Abnaziel Ricardo de Freitas e William Ramos. Presbitério São Paulo: Revs. Adilson de Souza Filho e Reginaldo Von Zuben; Presbs. Esmaelita Vasconcelos Moura Prado e Daltro Izidio dos Santos. SÍNODO VALE DO RIO PARANÁ: Presbitério Arapongas: Revs. Audenir Almeida Cristófano e Jayme Martins de Camargo Júnior; Presbs. Laudemir Peres e Olindo Sibaldelli. Presbitério Maringá: Revs. Sérgio Gini e Valdemar de Souza; Presbs. Antônio Saturnino da Silva e Deodato Aparecido Soares. Presbitério Oeste do Paraná: Revs. Edy Francisco Machado e Osni Dias de Andrade; Presbs. Geber Oliveira Ferreira e Roney Márcio Pessoa. AUSENTES: Presbitério Amazonas. “QUORUM”: Havendo “quorum” com a presença de 105 ministros e 83 presbíteros, totalizando 188 representantes e com a representação de todos os sínodos, o presidente declarou aberta a Primeira Sessão da 13ª Reu-
nião Extraordinária da Assembleia Geral da IPI do Brasil, do Exercício 2011-2015. DEMAIS PRESENÇAS: Rev. Roberto Mauro de Souza Castro, secretário geral; Rev. Aury Vieira Reinaldet, administrador geral; Presb. Darli Alves de Souza, secretário regional do CLAI/ Brasil; Rev. Mário Ademar Fava, assessor parlamentar; Rev. Francisco Tadeu Lobo dos Santos e Presb. Neilton Diniz Silva. DEVOCIONAL: O Rev. Áureo fez a leitura em Efésios 4.7-16, com meditação e oração. LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA: A ata da sessão de abertura foi lida e aprovada. DECISÕES: Nomear a comissão para exame do livro de atas do Sínodo São Paulo: Presb. Célio Marques Luciano Gomes (Presbitério Paranaense), relator, Revª. Gislaine Machado Neitsch (Presbitério Catarinense), Presbª. Felícia Forte Sobrinha (Presbitério Centro Oeste Paulista), Rev. Ricardo Baracho dos Anjos (Presbitério Londrina), Rev. Osni Dias de Andrade (Presbitério Oeste do Paraná). Passa-se a leitura do Doc. AG 08/14 - Da Comissão Interventora do Sínodo Sul de São Paulo, encaminhando Recurso de apelação de processo. Recorrentes: Rev. Luiz Cândido Martins e IPI Árvore Grande. Recorrido: Presbitério Votorantim. Nomeia-se o relator Rev. Paulo César e Rev. João Luiz Furtado e Presb. Odilon como assessores. Passa-se a leitura do documento AG 07/14 - Da Comissão Especial de Reestudo da Educação Teológica da IPI do Brasil, apresentando o seu parecer. SUSPENSÃO DA SESSÃO: A sessão foi suspensa às 12h30 para o almoço com oração pelo Rev. Romio da Silva Cardoso. REINÍCIO DA SESSÃO: A sessão foi reiniciada às 14h30. Passa-se aos esclarecimentos quanto ao parecer da Comissão Especial de Reestudo da Educação Teológica da IPI do Brasil. SUSPENSÃO DA SESSÃO: A sessão foi suspensa às 18h para o jantar com oração por Rev. Marcos Paulo. REINÍCIO DA SESSÃO: A sessão foi reiniciada às 20h. O Rev. Áureo fala sobre o Proclame 2014 motivando os delegados e delegadas a participarem do congresso nacional de evangelização da IPIB. Em seguida, é feita uma homenagem ao Rev. Mário Fava pelos serviços prestados a Assembleia Geral como assessor parlamentar durante muitos anos. O Rev. Mário Fava agradece a diretoria e AG pelo carinho e reconhecimento. LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA: A presente ata foi lida e aprovada. ENCERRAMENTO: A sessão foi encerrada às 21h16, com oração pelo Presb. Luiz Morosini. Para constar, eu, Rev. Marcos Nunes da Silva, 1º secretário, lavrei a presente ata e a assino juntamente com os demais membros da diretoria presentes a esta sessão.
Ata da 2a Sessão DATA, HORA E LOCAL: 16 de agosto de 2014, com início às 09h, no Hotel Crystal, à Rua Quintino Bocaiúva, 15, Londrina, PR. PRESIDENTE: Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira; 1º SECRETÁRIO: Rev. Marcos Nunes da Silva. Representação Sinodal: SÍNODO BORDA DO CAMPO: Presbitério ABC: Revs. Ezequiel Pereira de Brito e Pedro Teixeira Filho; Presbs. Hermes Mender Rangel e Sidnei Martins Teles. Presbitério Ipiranga: Revs. Alessandro Richter e Jonas Furtado do Nascimento; Presbs. Moisés Barboza e Ricardo Heumuth Benedetti. Presbitério Litoral Paulista: Revs. Helinton Rodrigo Zanini Paes e David Aguiar de Oliveira; Presbs. João Batista Ribeiro de Barros e Debaldo Pereira Valverde. SÍNODO BRASIL CENTRAL: Pres-
bitério Brasil Central: Revs.: Fernando Peres Alves e Leosmar Ferreira de Araújo. Presbitério Distrito Federal: Revs. João Batista Dias e Ézio Martins de Lima; Presb. Marcos Aurélio Alves Jorge e Presbª. Iracilda Rodrigues de Souza. Presbitério Luziânia: Revs. Jean Carlos da Silva e Paulo Roberto Roriz Meireles. Presbitério Mato Grosso: Revs. José Draílton da Silva; Presb. Marcelo de Almeida; Presbitério Rondônia: Rev. Narciso Severino Nunes de Souza; Presb. Eduardo Mutsuo Tomiyoshi. SÍNODO REVERENDO JONAS DIAS MARTINS: Presbitério Londrina: Rev. Rodolfo Garcia Montoza e Ricardo Baracho dos Anjos; Presb. Odilon Alexandre Silveira Marques Pereira e Presbª. Sônia Regina Machado. Presbitério Norte do Pa-
raná: Revs. Adilson Antônio Ribeiro e João Batista de Morais; Presbs. Lincoln Mohr e Moacir Enos Rosa. Presbitério Paranaense: Revs. João Marcos Martins Ribeiro e Romio da Silva Cardoso; Presbs.: Célio Marques Luciano Gomes e Fernando Tavares. SÍNODO MERIDIONAL: Presbitério Catarinense: Revs. Euclides Luiz do Amaral e Gislaine Machado Neitsch. Presbitério dos Campos Gerais: Revs. Eugênio Soria de Anunciação e Giulianno Roberto Silva; Presbs. André Trevisan Gabardo e José Carlos de Oliveira. Presbitério Grande Florianópolis: Rev. Marcio Marques e Rev. Lincoln Fernandes Falcione Pinesso. Presbitério Sul do Paraná: Revs. Carlos Fernandes Meier e Jean Carlos Selleti; Presbs.: João Henrique
dos Santos e Luiz Carlos Morosini. SÍNODO MINAS GERAIS: Presbitério Sudoeste de Minas: Revs. Israel Henrique Daciolo e Diogo Santana Rocha; Presb. Aristídes Aparecido Ribeiro. Presbitério Sul de Minas: Revs. Michel Plattiny Gonçalves Leite e Zaru Cassiano; Presbs.: Ailson Caixeta Leite e Geraldo Luciano dos Santos. Presbitério São Paulo-Minas: Revs. Antônio Teotônio da Silva e Galdino Acássio Gomes da Silva; Presbs. Euclides Sarro Júnior e Maurílio Clóvis dos Santos. SÍNODO NORDESTE: Presbitério Bahia: Rev. José Rômulo de Magalhães Filho. Presbitério Nordeste: Rev. João Batista Amaral de Oliveira. Presbitério Pernambuco: Rev. José Benício Alves Pessoa Neto. Presbitério Sergipe: Rev. Alexsandro Rocha
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REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL dos Santos. Presbitério Sul da Bahia: Rev. Paulo Sérgio Ferreira Pessoa. SÍNODO NORTE PAULISTANO: Presbitério Bandeirante: Rev. Fernando Bortolleto Filho e Revª. Shirley Maria dos Santos Proença; Presb. Walter de Jesus Alves e Presbª. Zélia da Costa Pereira Pinij. Presbitério Freguesia: Rev. José Aparecido dos Santos e Fábio Tavares Ribeiro; Presbª. Inailda Bicudo e Presb. Moacir Benvindo de Carvalho. Presbitério Santana: Revª. Sueli da Silva Machado. SÍNODO OCIDENTAL: Presbitério Araraquarense: Rev. Osmair Martins Garcia, Revª. Vívian Gomes do Nascimento, Presbª. Gizelle Melocro Boreli. Presbitério Campinas: Revs. Casso Mendonça Vieira e Wellington Barboza de Camargo; Presbs. Cairo Wermison de Paula e Luiz Ribeiro da Silva. Presbitério Noroeste Paulista: Revs. Antônio Carlos Alves e Antônio de Oliveira Faria; Presbs. Abedias Queiros Ribeiro e Milton Francisco de Souza. Presbitério Oeste: Rev. Joezer Crott Sanches e Silas de Oliveira; Presbs. Elivar Francisco Amadeu e José Haylton Claudino. Presbitério Rio Preto: Revs. José Santos dos Passos; Presbs. Genessi de Souza Ramos e Omar Martins. SÍNODO OESTE PAULISTA: Presbitério Assis: Rev. Denis Silva Luciano Gomes; Revª. Sue'Hellen Monteiro de Matos; Presbª. Sandra Mara Moraes Lopes de Araújo. Presbitério Centro-Oeste Paulista: Rev. Agnaldo Pereira Gomes e Elton Leandro da Silva; Presbas. Celma Cristina Chaves Munoz e Felícia Forte Sobrinha. Presbitério Presidente Prudente: Revs. Luis César Alves Espinhosa e Osmar Menezes Pires; Presbs. Josimar Soares e Renato Martins de Oliveira. SÍNODO OSASCO: Presbitério Carapicuíba: Revs. Carlos Eduardo Araújo e Maurício Miranda; Presbs. Iano Messina e Ronaldo Dias de Andrade. Presbitério Novo Osasco: Revs. Miqueas Fonda da Silva e Márcio Alves Mota; Presbs. Antônio Roberto dos Santos e Milton Pereira Magalhães. Presbitério Osasco: Revs. Elizeu Fonda da Silva e Rev. Paulo César de Souza; Presbs. Eduardo Gouvea Mendonça e Odair David Antunes. SÍNODO PANTANAL: Presbitério Campo Grande: Rev. Oslei do Nascimento; Presb. Walter Ferreira de Oliveira Filho. Presbitério Mato Grosso do Sul: Revs. Diones Cezar Braz e Edson Augusto Rios; Presb. Dalkarlos Aparecido Franco dos Santos. Presbitério Vale do Rio Aporé: Rev. Anderson Pereira Gomes e Giancarlos Stefanon Melgaço; Presb. Paulo Sérgio Eugênio da Silva. SÍNODO RIO-SÃO PAULO: Presbitério Fluminense: Revs. Cléber Coimbra Filho e Presb. Eledilson Juvenal da Silva. Presbitério Rio de Janeiro: Revs. Erivan Magno de Oliveira Fonseca Júnior e Rogério de Santana; Presbs. Jezer Barbosa e Lairton de Souza Paiva. Presbitério Rio Sul: Rev. Adevanir Pereira da Silva e Marcos Paulo de Oliveira. Presbitério Vale do Paraíba: Revs. Ernesto Aparecido Sossai e Jefferson Drilard; Presbs. Honélio Caetano Rodrigues e Valdir do Espírito Santo. SÍNODO SETENTRIONAL: Presbitério Ceará: Rev. Mardônio de Sousa Pereira; Presb. Francisco José de Souza. Presbitério Norte: Rev. Cláudio Lísias Gonçalves Reis Silva. SÍNODO SUDOESTE PAULISTA: Presbitério Botucatu: Rev. Clayton Leal da Silva e João Luiz Furtado; Presbs. Celso Vieira e Carlos Roberto de Paula Lima. Presbitério Central Paulista: Revs. Kleuber Leal da Silva e Thiago Gigo Pereira; Presbas.: Neuza de Moraes Simon e Noemia Antunes do Nascimento. Presbitério Ourinhos: Revs. Cleber Ferreira Arakaki de Souza e Paulo Roberto Rodri-
gues Monteiro; Presb. Angelo José da Mota Bordin e Presbª. René Mirian Camargo Lucarelli. SÍNODO SUL DE SÃO PAULO: Presbitério Sorocaba: Rev. Edson Alcântara e Heitor Beranger Júnior; Presb. João Novaes do Amaral e Oswaldo Pelegrini Fantasia. Presbitério Sul de São Paulo: Revs. José Antônio Aparecido Calaça e Marcos Fernando da Silva. Presbitério Votorantim: Revs. Joselito da Silva Filho e Marcelo Araújo Rodrigues; Presbs. Claudinei de Goes Vieira e Rogério José Vieira. SÍNODO SÃO PAULO: Presbitério Leste Paulistano: Revs. Marcos Nunes da Silva e Roberto Viani; Presb. João Batista Navarro e Reginaldo Almeida Martins de Áquila. PRESBITÉRIO NOVO LESTE PAULISTANO: Revs. José Carlos de Almeida e Ricardo de Oliveira Souza; Presbs. Ezequiel Almeida Bartolomeu e Paulo Francisco de Souza. Presbitério Paulistano: Misael Barboza; Presbs. Abnaziel Ricardo de Freitas e William Ramos. Presbitério São Paulo: Revs. Adilson de Souza Filho e Reginaldo Von Zuben; Presbs. Esmaelita Vasconcelos Moura Prado. SÍNODO VALE DO RIO PARANÁ: Presbitério Arapongas: Revs. Audenir Almeida Cristófano e Jayme Martins de Camargo Júnior; Presbs. Laudemir Peres e Olindo Sibaldelli. Presbitério Maringá: Revs. Sérgio Gini e Valdemar de Souza; Presbs. Antônio Saturnino da Silva e Deodato Aparecido Soares. Presbitério Oeste do Paraná: Revs. Edy Francisco Machado e Osni Dias de Andrade; Presbs. Geber Oliveira Ferreira e Roney Márcio Pessoa. AUSENTE: Presbitério Amazonas. “QUORUM”: Havendo “quorum” com a presença de 104 ministros e 81 presbíteros, totalizando 185 representantes e com a representação de todos os sínodos, o presidente declarou aberta a Segunda Sessão da 13ª Reunião Extraordinária da Assembleia Geral da IPI do Brasil, do Exercício 20112015. DEMAIS PRESENÇAS: Rev. Roberto Mauro de Souza Castro, secretário geral e Rev. Aury Vieira Reinaldet, administrador geral. DEVOCIONAL: Foi dirigida pelo presidente, Rev. Áureo constando de meditação em 1 Coríntios 6.1-11 e oração por Rev. Agnaldo. DECISÕES: AG 07/14 - Da Comissão Especial de Reestudo da Educação Teológica da IPI do Brasil, apresentando o seu parecer, decide: Aprovar a Reforma da Educação Teológica da IPI do Brasil conforme segue: Projeto de Educação Teológica para a IPI do Brasil. 1- Da Comissão. A Presente Comissão foi imbuída de seus trabalhos, na 8ª Assembleia Geral, de Assis, e transcrevemos a seguir, a decisão: AG. 008/13 do Sínodo Meridional, proposta do Presbitério de Londrina, solicitando revisão das normas vigentes sobre o curso de complementação teológica da IPIB, AG 026/13: Do Sínodo Rio-São Paulo: A) Reestudo da educação teológica da IPI do Brasil; B) Regulamentação do Art. 47, Parágrafo 2º - Regulamentação da Complementação Teológica, decide: a) Nomear nesta AG uma Comissão composta por 11 (onze) membros, assim constituída: 01 membro da Secretaria de Evangelização; 01 membro do Ministério da Educação; 01 membro da Secretaria de Educação Cristã; 01 membro da Secretaria de Ação Pastoral; 01 membro da FATIPI; 01 membro da FECP e 05 membros da AG, sendo um de cada região: Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul; b) Que os documentos provenientes dos Sínodos Meridional e Rio-São Paulo sejam encaminhados a essa Comissão e que os demais Presbitérios, a par de sua nomeação e propósito, encaminhem as suas de-
mandas e sugestões até 31 de outubro de 2013; c) Que essa Comissão leve em consideração as propostas e problemas apresentados pelos Presbitérios, revisando o projeto de educação teológica ora em vigor; d) Que seja observado dentre outros aspectos a questão do currículo, modelo e emprego de novos recursos tecnológicos; e) Que o referido projeto seja submetido à Assembleia Geral Extraordinária, a ser convocada até agosto de 2014, sendo que os detalhes da melhor data e local oquem a cargo da Diretoria da IPIB. Diante da decisão, foram nomeados os seguintes integrantes: Rev. Clayton Leal da Silva - Relator, Rev. César Sória de Anunciação, Rev. Adilson de Souza Filho, Rev. Reginaldo von Zuben, Rev. Carlos Fernandes Meier; Rev. Valdemar de Souza; Região Sul: Rev. Jean Carlos Seletti; Região Norte: Rev. Francisco Tadeu Lobo dos Santos; Região Sudeste: Rev. Silas de Oliveira; Região Nordeste: Presb. Neilton Diniz Silva; Região Centro-Oeste: Rev. Ézio Martins de Lima. (Ata da 4ª Sessão da 8ª Reunião Ordinária da Assembleia Geral da IPIB – 14/7/2013). 2- À Guisa de Preâmbulo - A educação teológica sempre foi a “pedra-de-toque” da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Pouco depois de ser organizada como instituição, a igreja se preocupou com a formação de seus pastores, criando o seminário, a casa dos profetas. Conhecida na história como “a menina dos olhos da igreja” a educação teológica foi, é, e será tema de frequentes discussões e calorosos debates nas Assembleias Gerais da IPIB. Sem ocar desdenhando ou idolatrando o passado, entre erros e acertos, a educação teológica segue orme a sua marcha na história da igreja. Entendemos que a educação teológica de seus ministros e ministras é parte do mais puro centro da missão da própria igreja. Cada igreja, como instituição, tem suas próprias particularidades, por isso, deve assumir para si mesma a responsabilidade inadiável e intransferível da educação teológica das suas lideranças. É de suma importância enfatizar que, como parte da missão da igreja, neste tempo que se chama hoje, a educação teológica não pode estar sempre à mercê de planos de governo de novas diretorias eleitas. Todavia, a educação teológica tem de estar sempre em dialogo criativo, organizado, crítico e permanente com todos os setores da sociedade, e, mais ainda, com a própria igreja, que é o campo ministerial de onde surgem as vocações e para onde devem retornar os egressos da Faculdade de Teologia. A educação teológica é uma modalidade distinta de educação que deve ter a “menina dos seus olhos” voltada ao passado, isto é, não esquecer a sua origem, a sua tradição, identidade e a sua forma de expressar que herdou dos seus pais e mães na fé, mas, também, a “menina dos olhos” deve saber distinguir com clareza diáfana os desaoos do presente, que, ao mesmo tempo, ameaçam ou abrem novas possibilidades à igreja para expressar a sua fé e proclamar os valores do Reino de Deus. Por isso, a educação teológica deve ter elasticidade criativa suociente para preservar o passado, para fazer os ajustes necessários a om de responder aos desaoos do presente e, também, para compreender e ajudar a igreja a vislumbrar o futuro que lhe aguarda. Sendo assim, o projeto que apresentamos leva em conta que temos de ter uma educação teológica para a igreja, pela igreja e com a igreja. Primeiro, a perspectiva da educa-
ção teológica para a igreja indica que o alvo da nossa Faculdade de Teologia tem de ser prioritariamente a IPI do Brasil. A educação teológica da IPIB é, antes de tudo, confessional. Por isso, deve levar em conta a formação de sua liderança com a perspectiva de retorno para o campo pastoral, para o serviço na igreja. Por isso, a FATIPI precisa estar sempre em harmonia com a igreja, de quem está a serviço para a formação de suas lideranças. Entendemos ser um desaoo hercúleo a formação de candidatos que estejam dispostos a assumir o pastorado de tempo integral nas igrejas locais. É preciso evitar a existência do currículo ou contrato “oculto” que predispõe e incentiva o aluno a ter junto ao ministério, uma segunda proossão, incutindo-lhe a ideia de que a igreja não é um lugar seguro para o trabalho digno de sustento para o pão de cada dia, tendo assim, que conoar numa segunda renda. Segundo, a educação teológica tem de ser feita pela igreja. Tal princípio não tem por objetivo desconsiderar, menosprezar, entre outros, qualquer instituição que trabalhe com a educação teológica. As outras tradições cristãs, as outras faculdades têm o seu valor e a sua importância, mas nós devemos valorizar a nossa família presbiteriana independente e seus esforços e aplicação de recursos para a manutenção da nossa faculdade. Não entregamos a responsabilidade da educação de nossos olhos e de nossas olhas aos vizinhos, por melhores e mais retos que estes sejam. Neste sentido, não é razoável, nem prudente fazê-lo com a educação teológica de nossa igreja. Reconhecemos que nas nossas igrejas espalhadas pelo Brasil a formação pastoral pode ser representada por um mosaico, de cores e formatos diferentes, e que estamos longe de termos uma formação mais uniformizada da nossa liderança, o que dioculta muito a busca por uma clara identidade das nossas igrejas. No entanto, as diretrizes, um currículo voltado para as nossas necessidades e concepções, além de modelos pensados e coadunados com a nossa realidade, oferecem um alento na busca de uma identidade reformada na formação pastoral que queremos. De fato, não é de bom alvitre “terceirizar” a educação teológica dos nossos ministros(as). Esta é uma tarefa da própria igreja, que, com muito zelo e responsabilidade deve cuidar, como uma família cuida da educação dos seus próprios olhos, pois a educação deve vir do berço. Terceiro, a educação teológica deve ser feita com a igreja. É um erro desconsiderar o cotidiano e a necessidade da igreja na formação de suas lideranças ministeriais. A educação teológica na IPIB deve sempre ser feita com a igreja, com a comunidade de fé, sempre ouvindo o povo de Deus, pois distante do povo a formação teológica não capacita o egresso a usar as ferramentas necessárias para o exercício saudável e produtivo no Ministério Sagrado da Palavra e dos Sacramentos. A Comissão recebeu os documentos enviados à AG, depois enviados à Comissão pelos concílios e pastores e trabalhou arduamente para buscar alternativas que fossem viáveis à igreja, legais conforme normas do MEC - Ministério da Educação (Governo Federal), que respondessem às decisões da AG e, também, superassem, em sentido lato, as dioculdades enfrentadas pelas igrejas locais apontadas nos documentos e sugestões. Reconhecemos as dioculdades enfrentadas pela igreja e suas instituições para oferecer uma educa-
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ATAS E ATOS OFICIAIS ção teológica confessional de qualidade, como um investimento necessário e urgente para a revitalização da igreja, tanto no crescimento orgânico, numérico e teológico. Estamos conscientes da importância deste desaoo e que opiniões das mais diversas são necessárias para nos ajudar a enfrentar com sabedoria mais esta etapa na vida de nossa igreja. Depois de orarmos, pesquisarmos, trabalharmos muito, ouvirmos diferentes opiniões de igrejas irmãs, dentro e fora do nosso país, que enfrentam as mesmas dioculdades e de visitarmos instituições educacionais, a Comissão humildemente, sob a égide do Espírito Santo, que conduz a igreja pelas trilhas deste mundo a caminho do reino, vem expor à consideração desta magna assembleia o que segue: 3. O Manual do Candidato. Aprovar o que segue, como Lei Ordinária, o Manual do Candidato. Será que eu sou mesmo vocacionado? “O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os olhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.15-16). Introdução - Toda vez que a Bíblia apresenta a palavra “chamado”, fazendo menção especíoca ao serviço requerido por Deus, no mesmo contexto está inserida a palavra vocação. Neste sentido, chamado e vocação se equivalem. Por exemplo, para chamar alguém, normalmente usa-se a voz para pronunciar o nome do escolhido; e o mesmo sentido aplica-se à palavra “vocação” que, em sua própria raiz, originária da expressão latina “vocale” signiocando falar, emitir som, voz ou “chamar por meio da emissão de voz, vocação”. Na Sagradas Escrituras, estas expressões dão sentido ao ato soberano de Deus de chamar/ vocacionar pessoas para um propósito especíoco. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo ilustra isso muito bem ao se apresentar como apóstolo “pela vontade de Deus” (2Co 1.1): “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus” (2Co 1.1.); “Paulo, apóstolo não da parte dos homens, nem por meio de um homem, mas da parte de Jesus Cristo e de Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos” (Gl 1.1); Ef 1.1: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus” (Ef 1.1); Cl 1.1: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus” (Cl 1.1). As duas expressões “chamado a ser apóstolo” e “apóstolo pela vontade” - se correspondem e chegam à mesma conclusão: Paulo não se fez apóstolo, mas foi feito. E isso por um desígnio misterioso - desde o seio materno (Gl 1.15) - de modo que sua vocação apostólica é fundamentada pelo mesmo exemplo que registrado no Antigo Testamento, por exemplo, em Jeremias 1.5. A palavra “radical” é um adjetivo popular, bem conhecido e pode ser aplicado em quase todos os sentidos da linguagem e das ações humanas. Esta palavra possui dois gêneros, que são raiz e essência. Raiz dá o sentido de origem e essência dá o sentido de matéria prima ou mesmo “aquilo do que constitui alguma coisa”. Nesse sentido, uma ação radical é aquela que não é moderada, que não sofre inquência externa, por tratar-se de ação de mão única, exclusiva. A intenção desta palavra é a de excluir todos os sinônimos equivocados que foram falsamente inseridos no conceito de vocação pastoral. Portanto, inevitavelmente, todos que se sentem vocacionados ao pastorado precisam fazer a si mesmo a pergunta: Quais meios posso utilizar para “ten-
tar” saber se Deus de fato está chamando-me ao pastorado? 1. A vocação pastoral é exclusivamente divina. O conhecido conceito teológico da Soberania de Deus não deixa de ser visto como algo radical, exclusivo, nunca sujeito à inquência externa. Esta aormação está fundamentada nas Sagradas Escrituras e ainda na teologia que ensina sobre os atributos de Deus. A teologia usa a palavra atributo para explicar – mesmo sem esgotar o mistério de Deus - aquilo que é próprio de um ser, característica essencial de uma substância/natureza ou, para citar um texto bíblico muito rico em signiocância: “Disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou!” (Ex 3.14). Deste modo, por atributos, entende-se que Deus é eterno, o que signioca que Ele não teve início e que sua existência não é pressuposta a partir de coisas criadas e nem mesmo de matéria, mesmo que informe; de acordo com a deonição do catecismo e com a Bíblia, Deus é Espírito, é imortal, inonito (Dt 33.27; Sl 90.2; 1Tm 1.17). Deus é imutável, incomparável, o que quer dizer que não há ninguém como Ele em obras, ser, poder ou conhecimento; Ele é inigualável e perfeito (2Sm 7.22; Sl 86.8; Is 40.25; Mt 5.48). Deus é inescrutável, impossível de ser inteiramente entendido (Is 40.28; Sl 145.3; Rm 11.33,34). Outro atributo de Deus, para ainda enfatizar sua ação soberana, vem da palavra onipotência, derivada de dois termos latinos, “omnis” e “potentia”, que, juntos, signiocam “todo poder”. Este atributo aplicado a Deus mostra que seu poder é incomparável, como atestam muitas passagens bíblicas; Deus é poderoso e soberano em todas as suas ações, realizando tudo aquilo que está em seu propósito, sem risco de qualquer inquência ou necessidade externas. Por exemplo: “Acaso, para o Senhor há cousa demasiadamente difícil?” (Gn 18.14); “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2) Sl 115.3: “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Sl 115.3). Diante dessa exposição bíblica e teológica do que signiocam os atributos, bem como soberania de Deus, é oportuno passar ao tema especíoco da vocação pastoral, que é radical e sequer leva em conta a opinião humana ou daquele que foi escolhido. Iniciamos com três citações das Sagradas Escrituras: “Senhor, que é o homem para que dele tomes conhecimento? E o olho do homem, para que o estimes?” (Sl 144.3) E ainda: “Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” (Rm 11.34); “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento” (Jó 38.4). Estas três passagens bíblicas suscitam uma pergunta conclusiva: “O que faz o ser humano pensar que tem alguma participação nas escolhas divinas”? Diante da exposição acima descrita sobre os atributos de Deus, a resposta a esta pergunta é exclamativamente: Nada! Sim, nada há no ser humano que “ajude”, que convença ou contribua na radical e soberana decisão de Deus quanto à vocação pastoral. Até porque, se Deus levasse em conta a opinião do vocacionado, não haveria a experiência pastoral de muitos escolhidos que tentaram se esquivar da vocação, conforme vários registros bíblicos; e há também o risco da soberba humana, conforme a aormação de Jesus: “Eu não aceito glória que vem dos homens” (Jo 5.41). Portanto, não resta dúvida alguma de que Deus é soberano, radical e exclusivo no ato da vocação pastoral. E Deus o faz
desta forma por dois motivos básicos. Primeiro, porque só Ele é onisciente, ou seja, só Deus é conhecedor de todas as coisas, eliminando por completo qualquer risco de se equivocar em suas escolhas. O segundo motivo diz respeito ao seu propósito. Deus só vocaciona pessoas porque tem propósitos claros e deonidos. E, no caso da vocação pastoral, Deus só o faz porque seu exclusivo propósito é cuidar de seu próprio rebanho. E é por meio destes dois motivos descritos em todas as passagens das Sagradas Escrituras - quanto ao tema da vocação pastoral - que se é possível atestar a revelação do propósito pelo qual Deus está vocacionando alguém. Via de regra, a vocação pastoral na Bíblia será sempre descrita por meio de um verbo imperativo, evidenciando duas coisas: Deus vocaciona quem Ele quer e sempre para uma determinada missão. Assim, pode-se entender que pastor não é título! Com toda a certeza, “reverendo” é título. Num trocadilho, há reverendo que não é pastor, assim como há pastor que sequer se importa com o título de reverendo. Talvez seja por isso que há reverendo que tem vergonha de ser denominado de pastor, como também há pastor que se sente envergonhado pelo título humano de reverendo. Sendo assim, a radicalidade da vocação pastoral se caracteriza pelo duplo sentido de que é Deus quem escolhe, de modo exclusivo e sempre para um propósito já especiocado. É isto que encontramos em toda a Bíblia, como podemos perceber em algumas passagens referenciais. Gênesis 6.13-14 evidencia exatamente a dimensão do tema especíoco da radicalidade da vocação pastoral e de seu exclusivo propósito. No verso 13, Deus simplesmente comunica a Noé a sua soberana e irrevogável decisão, usando um verbo bem característico: “Resolvi”. E, logo após a decisão, vem a ordem imperativa descrita por outro verbo característico, verso 14: “Faze uma arca”. Em Gênesis 12.1-4 há outro registro de vocação e segue do mesmo modo. No verso 1, Deus comunica a Abrão a sua decisão irrevogável e exclusiva, usando dois verbos igualmente imperativos: “Sai da tua terra; e (vai) para um lugar”. Em Êxodo 3.10, há o mesmo modelo de vocação radical. Deus comunica a Moisés sua decisão e, em seguida, lhe dá uma ordem, usando o verbo imperativo: “Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó”. Esta é a premissa que está presente em todas as passagens bíblicas que tratam do tema da vocação pastoral. Deus é exclusivo na escolha, escolhendo quem ele quer; e toda vez que o faz, sempre há o propósito da missão que dá sentido à vocação. É isto que pode ser conferido em todas as passagens bíblicas sobre vocação pastoral, tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos. Ainda para citar mais um exemplo desta radicalidade de Deus no ato da vocação pastoral, a passagem de Jeremias 1.1-10 merece destaque. Só no verso 7, há quatro verbos imperativos: “Irás a todos a quem eu te (enviar); ( falarás) tudo quanto eu te (mandar)”. 2- A vocação é divina e revelada sobre pessoas. Em 1 Samuel 9.15-17, aparece o mesmo sentido radical de vocação pastoral enfatizado anteriormente; Deus vocacionou a Saul, de modo exclusivo, e em seguida apenas comunicou ao profeta Samuel. Esta passagem também liga a vocação ao propósito. Entretanto, é no capítulo 10 do primeiro livro de Samuel que encontram-se os elementos pelos quais enfatiza-se as características humanas da vocação pas-
toral. Em 10.1, há tanto o lado divino da vocação pastoral: “Não te ungiu, porventura, o Senhor”, quanto, ao mesmo tempo, o propósito da vocação que é: “ por príncipe sobre sua herança, o povo de Israel”. Já no verso 6, há o duplo e inseparável sentido da vocação pastoral: “O Espírito do Senhor se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás mudado em outro homem”. Como a vocação pastoral é radicalmente um ato exclusivo de Deus, então, o elemento que descreve isso é exatamente o da “unção” que ocorre no ato da revelação de Deus ao coração do vocacionado. É por isso que o verso 6 descreve que a vocação de Saul é coroada pelo Espírito do Senhor que se apossa do vocacionado; isto é, o Espírito Santo toma posse daquele a quem Deus vocacionou. Esta descrição de que o Espírito Santo unge/toma posse do vocacionado está presente em toda a Bíblia. Nesse sentido, cabe citar duas passagens signiocativas. “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc 1.21). Esta passagem segue na mesma direção do que está sendo aormado até aqui sobre vocação radical. Deus vocacionou Maria, inqexivelmente, comunicando-lhe a missão e, em seguida, anuncia o ato da “unção” que será efetivado por meio da descida do Espírito que a iria “envolver/tomar posse”. A outra passagem é: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4.18). O próprio Senhor Jesus fez questão de ligar a vocação ao propósito da missão. O duplo e inseparável sentido da vocação é descrito pelo radical e exclusivo ato de Deus escolher, porém, não anula as características humanas. E é justamente neste ponto que se alojam muitos problemas ao longo do exercício do ministério pastoral. Entretanto, em 1 Samuel 10.6 há um ensino acerca deste duplo sentido da vocação pastoral que faz toda diferença. Este verso diz que, quando ocorre o ato da “unção do Espírito/ tomar posse/ser ordenado” à vocação que vem de Deus, aquele que é vocacionado é transformado em outra pessoa. É exatamente este ato “transformador” vindo do derramamento/unção/ordenação do Espírito Santo sobre o vocacionado de Deus que fará todo sentido no exercício pastoral. Este ato transformador não só signioca (autoridade espiritual, poder, capacitação), mas também será o meio pelo qual o rebanho de Deus poderá discernir entre aqueles que Deus vocacionou e aqueles que se autovocacionaram. É por isso que foi dito anteriormente, conforme ensinou Jesus, que pelos frutos se conhece a árvore; deste modo, pelos atos pastorais, identioca-se se a vocação que vem de Deus ou não. É exatamente esta autoridade espiritual, fruto do ato de Deus ao vocacionar, que confere ao pastor a unção, o revestimento e a capacitação para cumprir a missão exclusiva do propósito daquele que vocaciona. É esta mesma autoridade que Jesus aorma ter recebido, nos céus e na terra. É esta autoridade pela qual Jesus expelia demônios, curava enfermos, realizava milagres, cumprindo cabalmente o propósito de Deus, a ponto de Jesus ter exclamado “Eu desci do céu não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou” (Jo 6.38). Isto quer
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REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL dizer que o lado divino e exclusivo da vocação não anula as características humanas. Contudo, a verdadeira vocação pastoral será sempre identiocada por meio dos seguintes elementos: Autoridade/unção/revestimento do Espírito Santo, testemunho/atos/ conduta, odelidade àquele que vocaciona, bem como a consciência clara e inequívoca de que a vocação pastoral exclusiva que vem somente de Deus transformam o vocacionado em outra pessoa, ao ponto desta, sob quaisquer condições, completar a carreira para a qual fora vocacionado por Deus. É importante dizer que o conceito “pastoral” aqui é ogurado, dando o sentido de alguém que é vocacionado por Deus para realizar a exclusiva missão de cuidar e guiar do rebanho de Deus. Em 1 Samuel 13.8-14 há um episódio que vem se repetindo com muita frequência no contexto atual. Não há dúvida alguma de que Deus vocacionou a Saul, inclusive cumprindo todos os requisitos bíblicos da ordenação, sobretudo o da unção/revestimento do Espírito Santo. Entretanto, as características humanas, mediante os constantes equívocos e desejos pessoais de Saul inutilizaram o exercício oel e divino de sua vocação pastoral. Em 1 Samuel 13.11, há a prova da negligência de Saul, pois, preocupado mais com seu bem-estar ou com sua popularidade diante do povo, Saul meteu os pés pelas mãos, desobedecendo aquele que tanto vocaciona quanto é o único dono do rebanho. Cabe aqui lembrar também das palavras do apóstolo Paulo: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1.10). 3. O Conselho da igreja frente ao vocacionado. A segunda tarefa mais importante da vocação pastoral é exercida pelo Conselho da igreja local. Só para lembrar, a primeira tarefa é a de Deus quando, radicalmente, escolhe seus vocacionados. A tarefa do Conselho é a segunda mais importante porque é ele quem conhece o candidato; via de regra, é este mesmo Conselho quem formou espiritualmente o candidato. Diz-se isto com base, por exemplo, na Constituição da IPI do Brasil, conforme seu Artigo 44 que descreve a obrigação do Conselho da igreja examinar o candidato. Ninguém melhor do que o Conselho realizará tal exame pois, o candidato ao pastorado, obrigatoriamente, deverá ser membro da IPI do Brasil há pelo menos três anos. Então, é o Conselho quem conhece o candidato; é o Conselho quem, salvo exceção, batizou e professou a fé do referido candidato; é o Conselho quem conhece a história de vida, a família, o testemunho e até mesmo a maturidade cristã do candidato. Portanto, diante da pessoa que se disse vocacionada, o Conselho deverá obrigatoriamente cumprir os seguintes passos: 3.1. Examinar a experiência religiosa do candidato. É fundamentalmente importante que o Conselho não dispense, em hipótese alguma, esse exame; e quando o ozer, não deve agir com parcialidade, ou seja, não deve considerar a “importância” ou não da família. Deve-se tomar duplo cuidado sobre pessoas com perol desregrado, com desvio de caráter, rebeldia institucional e imaturas espiritualmente. Um bom critério para se avaliar a conduta moral bem como a maturidade espiritual é observar por exemplo, o testemunho que a igreja local tem do referido candidato. É, também, de bom tom observar se o referido candida-
to, tendo oportunidade, vem exercendo ou não, liderança na igreja local, por meio do exercício de ministérios, bem como seus respectivos desempenhos. Após esta etapa obrigatória, o Conselho encaminhará o candidato do Conselho ao Presbitério para que seja incluído ao programa para pré-candidatos ao curso de teologia. 3.2. Estabelecer meios de identiocação da maturidade cristã. Um bom critério é comparar o testemunho do candidato ao que descreve a Palavra de Deus, conforme 1Tm 4.11-12: Ordena e ensina estas coisas. Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos oéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Há no senso comum eclesiástico a noção de que a formação teológica irá corrigir os desvios apresentados pelo candidato. Talvez por isso é que temos tido tantas frustrações com candidatos ao Ministério Pastoral, pois é comum ocorrer transferência de responsabilidades: da igreja para o Presbitério, do Presbitério para a instituição teológica, e esta de volta para o Presbitério, que não vê outra saída a não ser a ordenação. Pior do que impedir uma vocação, é conduzir o ato administrativo do Presbitério de despojamento de um ministro, seja por abandono, disciplina ou renúncia do ministro. Quando isso ocorre, geralmente abrem-se feridas na família, nas igrejas por onde passou o ministro e na própria denominação que investiu na formação. 3.3. Evitar precipitação no envio de candidatos. Conforme o critério de dons estabelecidos pela Palavra de Deus, é necessário que o Conselho procure ver no candidato algum tipo de dom que venha conogurar necessariamente a vocação pastoral; veja, por exemplo: E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a ediocação do corpo de Cristo, Ef 4.11-12. O Conselho deve evitar absolutamente qualquer precipitação no envio do candidato ao Presbitério para exame e encaminhamento ao curso teológico. É de extrema importância que o Conselho reúna a família do candidato, quando necessário, e informe sobre as várias dioculdades pelas quais passa um candidato ao Ministério da Palavra e dos Sacramentos no período de seus estudos teológicos. É necessário que se informe ao candidato e à sua família sobre as renúncias que terá de fazer para conseguir cumprir as etapas de uma formação teológica. É igualmente importante que o Conselho da igreja local assuma o compromisso de cuidado espiritual sobre o candidato e, ao mesmo tempo, não se esquive do compromisso onanceiro, principalmente quando tratar-se de candidato já casado(a) e com olhos. 3.4. Vincular a vocação do candidato à formação teológica da IPIB. Logo após a constatação do chamado pastoral do candidato, cumpridas todas as obrigações constitucionais, além da aplicação integral dos critérios deste manual, o conselho comunicará ao candidato que o mesmo deverá ser encaminhado para uma instituição de formação teológica oocial da IPIB. Todos nós precisamos nos lembrar de que somos uma igreja federativa, onde todos devem estar unidos para o mesmo bem comum. A formação pastoral deve ser uma responsabilidade partilhada: família, conselho, presbitério e instituição de formação teológica
oocial da IPIB. Se estiverem unidos, com certeza o resultado onal beneociará a todos e, então, a missão de Deus de vocacionar pessoas chegará ao seu propósito estabelecido. A formação teológica do candidato será oferecida pela instituição de formação teológica oocial da IPIB, devido a vários aspectos. Primeiro, pela relevante e sólida identidade cristã baseada tradição reformada, a qual tem por natureza sempre se reformar mediante os pilares dos solas: Gratia, Christus, Fides e Scripturas. Segundo, uma vez que somos família presbiteriana independente, devemos valorizar todo esforço e investimento que fazemos para a formação de nossos olhos e olhas, futuros pastores e pastoras. Terceiro, pela relação de cuidado e acompanhamento dos candidatos em todas as etapas da sua formação teológica e prática pastoral, desde a admissão até à ordenação. 4. O Presbitério frente ao candidato ao ministério. O Presbitério, após realizar o referido exame do candidato, deverá submetê-lo a um período de um ano de acompanhamento ministerial, junto ao seu pastor e igreja, visando a conormação do chamado pastoral. A pessoa com comprovada experiência de vida cristã, madura na fé, que exerça liderança em ministério da igreja, a juízo do Presbitério, poderá ser dispensada de submeter-se ao período de um ano de acompanhamento ministerial. Dentre as exigências feitas ao candidato neste período de avaliação, deverá incluir as seguintes: 1. Frequência efetiva nos cultos e demais atividades da igreja; 2. Desenvolvimento da vida devocional e evangelística, orientado pelo pastor; 3) Quando julgar necessário, o Presbitério deverá solicitar uma avaliação psicológica do candidato. 4. Leitura obrigatória, supervisionada pelo pastor da igreja, de literatura indicada pelo Ministério de Educação e Secretaria de Ação Pastoral, aprovado pela COMEX/AG. Ao presbitério e conselho caberá o cumprimento das disposições constitucionais da IPI do Brasil. Além do cumprimento constitucional, visando aferir inicialmente a maturidade cristã do candidato, é necessária a aplicação de questionário, conforme modelo elaborado pelo Ministério de Educação e Secretaria de Ação Pastoral, aprovado pela COMEX/AG. 4. Quanto à Localização da FATIPI. A Comissão foi informada pela Fundação Eduardo Carlos Pereira que a construção do edifício que abrigaria a FATIPI no Sítio Santa Izabel, depois do estudo de viabilidade e sustentabilidade recomendado pela AG de Poços de Caldas (2011), mostrou-se, neste momento e nas atuais circunstâncias, inviável e não recomendável para a localização da nossa Faculdade. Por isso, a comissão propõe a manutenção da FATIPI na Rua Genebra, voltado a atender prioritariamente a IPI do Brasil, com reconhecimento do MEC, até que a Fundação venda o Sítio Floresta e tenha recursos onanceiros para buscar, se necessário, outro espaço para a localização da instituição. 5. Nova Estrutura Curricular da FATIPI: a) Ajustar a estrutura curricular da FATIPI para um período de formação em três anos, de ensino presencial, reconhecido pelo MEC. b) Levar em consideração o temário com ênfase na ação pastoral e no campo missional de acordo com o projeto de educação teológica aprovado pela Assembleia Geral de 2005, realizada em Santo André, SP, vinculando a educação teológica com a expansão da igreja, agregando as disciplinas relacionadas a espiri-
tualidade, Gestão Pessoal e Familiar, Gestão Ministerial e Empreendedorismo, Novos Modelos Eclesiais, Missão e Evangelização, Novos Paradigmas da Missão, Plantação de Igrejas, Tecnologia da Comunicação e Novas Mídias Sociais. Aumentar a carga horária das seguintes disciplinas: Legislação Eclesiástica e Administração Eclesiástica. Responsabilidade de Elaborar a Nova Estrutura Curricular. A NEC - Nova Estrutura Curricular da FATIPI, deverá ser feita pelo NDE - Núcleo Docente Estruturante que legalmente, conforme o MEC, tem a autoridade e responsabilidade para fazer mudanças na estrutura curricular, ouvindo a Fundação Eduardo Carlos Pereira, o Ministério da Educação, a Secretaria de Educação Teológica e a Secretaria de Evangelização. Na criação da nova estrutura curricular atentar-se-á para o fato de que a mudança não aconteça apenas no nome das disciplinas, mas efetivamente na sua ementa e na concepção docente para a área, o que engendra a contratação de professores com perol adequado e compromisso com sua comunidade de fé, preferencialmente da IPIB. A Fundação Eduardo Carlos Pereira e a IPIB deverão contratar assessoria especializada para orientar o encaminhamento do projeto pedagógico ao MEC. Prazos para Implantação das mudanças. Estruturar as mudanças, encaminhá-las ao MEC e ofertar o curso na nova matriz curricular em até 2017. 6. CURSO DE TEOLOGIA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - FATIPI-EAD. Proposta: abrir curso de Teologia por meio da modalidade Educação à Distância. Objetivo e considerações: A modalidade Educação à Distância objetiva garantir acesso ao curso de Teologia oferecido pela IPIB contemplando as necessidades de candidatos e candidatas que enfrentam as seguintes dioculdades: Logísticas: por residir em regiões e Estados distantes da sede da Faculdade de Teologia de São Paulo da IPIB, em seu curso presencial; Econômicas: por não dispor de recursos suocientes no que se refere à moradia, sustento, transporte e outras despesas que requer a vida em São Paulo; Familiares: por não poder deixar cônjuge e olhos numa eventual mudança para São Paulo ou então não dispor de condições suocientes para sustentá-los. Importante ressaltar que o curso na modalidade Educação à Distância atende o seguinte parecer: que o candidato seja formado pela IPIB. Com isto, valorizamos nossa identidade teológica, bem como a tradição reformada e necessidades próprias da IPIB. Critérios: 1) O curso de Teologia na modalidade Educação à Distância será coordenado e dirigido pela Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (FATIPI-EAD) e deverá ter a mesma matriz curricular do curso presencial e, consequentemente, o mesmo tempo de duração. Para todos os efeitos o curso da modalidade EAD, enquanto não obtiver o reconhecimento do MEC, não será considerado curso de graduação, devendo tal condição constar do contrato a ser ormado com os interessados. 2) O curso de Teologia da FATIPI-EAD terá reconhecimento oocial da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB) no que diz respeito à formação teológica e ao devido encaminhamento à licenciatura do candidato ou candidata ao Ministério da Palavra e dos Sacramentos. 2.1) O reconhecimento oocial da IPIB é somente para candidatos ou candidatas enviados por um dos respec-
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ATAS E ATOS OFICIAIS tivos Presbitérios da IPIB; 2.2) As exigências para ingresso no curso de Teologia da FATIPI-EAD como candidatos e candidatas serão as mesmas para o curso presencial, conforme estipuladas no Manual do Candidato da IPIB; 2.3) A decisão acerca da formação teológica do candidato ou candidata, seja para o curso presencial da FATIPI ou para FATIPI-EAD, é exclusiva do Presbitério. 3) Neste momento, não dar os passos para o reconhecimento do curso de Teologia da FATIPI-EAD junto ao MEC. Tal possibilidade será avaliada posteriormente. 4) O curso de Teologia da FATIPI-EAD visa prioritariamente a formação teológica para o ministério pastoral, no entanto, será aberto à oociais, liderança, membros e demais interessados, tanto da IPIB como de outras denominações cristãs. 5) A pessoa que cursar Teologia na FATIPI-EAD sem ser candidato ou candidata e, durante ou ao término do curso, sentir-se vocacionado e desejar dar os passos para a ordenação pastoral, deve iniciar o processo seguindo as exigências do Manual do Candidato. 6) Para ingresso no curso de Teologia da FATIPI-EAD é necessária comprovação de conclusão de ensino médio. 7) Não haverá concessão de Bolsas institucionais (FATIPI e FECP) para o curso de Teologia da FATIPI-EAD. 8) Preferencialmente, os docentes do curso de Teologia da FATIPI-EAD serão os mesmos do curso presencial. 9) A Diretoria da Faculdade e da Fundação Eduardo Carlos Pereira, juntamente com o Ministério da Educação e Diretoria da IPIB devem acompanhar a formatação e a implantação do curso de Teologia da FATIPI-EAD e decidir sobre contratação de pessoas especializadas para seu devido funcionamento e orientações (pedagógicas, didáticas, técnicas e tecnológicas), sem as quais será impossível que o curso seja oferecido com qualidade e a contento. 10) Criar polos regionais a om de possibilitar o contato e relacionamento dos candidatos e candidatas entre si e com professores e coordenadores do curso de Teologia da FATIPI-EAD, assim como desenvolver atividades presenciais obrigatórias e avaliações próprias da formação acadêmica. 10.1) A criação de um polo regional será estabelecida de acordo da demanda. 10.3) Todos os custos referentes à presença e participação nos polos (viagem, estadia, alimentação e outros) são de responsabilidade dos candidatos em parceria com seus concílios. 11) A instituição oocial de educação teológica da IPI do Brasil pode avaliar a estrutura curricular do egresso de curso superior para aproveitamento de disciplina (equivalência de crédito). 12) Tomar todas as medidas possíveis a om de que o início do curso de Teologia da FATIPI-EAD seja, em até fevereiro de 2017. 7. Da Licenciatura: Art. 47 - Os Presbitérios licenciam seus candidatos em prova para o ministério a om de que sejam ordenados, depois de suocientemente evidenciados seus dons e vocação, e comprovada a sua graduação em curso teológico da igreja. Art. 48 - O Presbitério submeterá o candidato às seguintes provas: I - apresentação de monograoa sobre tema da teologia reformada e exegese sobre texto bíblico, com parecer de uma das instituições teológicas da igreja; II - exame de experiência religiosa e dos motivos pelos quais aspira ao ministério; III - exame de suas convicções teológicas; IV - pregação de sermão. Parágrafo único - Os exames de que tratam os incisos “II”, “III” e “IV” devem ser feitos em sessão plenária do Presbitério..Art. 49 - A licenciatura,
que será acompanhada cuidadosamente por um tutor nomeado pelo Presbitério, não durará menos de um ano, nem mais de três, e não poderá ser dispensada em caso algum. Parágrafo único - Durante o período de licenciatura, o candidato não poderá ser transferido para outro Presbitério. Art. 50 Sempre que houver motivo justiocável, o Presbitério poderá cassar a licenciatura, observado o devido processo legal. (Ordenamento Constitucional Existente, julho-2014). Regulamentação da Licenciatura - Proposta: Determinar a Comissão de Reforma da Constituição que contemple a necessidade de modiocar as exigências da Licenciatura de forma que a mesma seja feita no âmbito do Presbitério, seguindo o já estabelecido pela Constituição, mas que neste período o(a) licenciando(a) cumpra as exigências acadêmicas estabelecidas pela igreja como um processo de continuação da formação para o exercício efetivo do pastorado. Justiocativa. Considerando que a formação acadêmica será de três anos, propomos que a licenciatura seja um período de trabalho no campo, como também, um período de continuação da formação pastoral, obrigatória para o processo de ordenação ao Ministério da Palavra e dos Sacramentos. O cumprimento das leituras e demais atividades é obrigatório. A FATIPI emitirá parecer ao Presbitério sobre o aproveitamento do aluno quanto às leituras e às demais atividades. Na verdade, a licenciatura nesta modalidade é um período proativo e coordenado pela igreja e suas instâncias eclesiásticas na formação do(a) ministro(a). Algumas atividades sugeridas: a) Leituras obrigatórias supervisionadas, fornecidas pela FATIPI, com prestação de relatórios. b) Dois módulos presenciais. c) Pregação, no mínimo, uma vez por mês, em igreja do seu presbitério, onde não está licenciado, conforme possibilidades regionais. d) Preenchimento de avaliação especíoca preparada pela FATIPI e Secretaria de Ação Pastoral que deverá ser feita pelo conselho das igrejas visitadas e enviadas ao tutor e ao Presbitério. 8. Complementação de Curso. Art. 47 - Os Presbitérios licenciam seus candidatos em prova para o ministério a om de que sejam ordenados, depois de suocientemente evidenciados seus dons e vocação, e comprovada a sua graduação em curso teológico da igreja.§ 1º - Os candidatos graduados por outras instituições teológicas deverão submeter-se a complementação de curso, conforme regulamentação da Assembleia Geral. Regulamentação Atual ( julho de 2014): a) A expressão reciclagem vem do inglês recycle, que literalmente quer dizer repetir o ciclo, o conceito aqui é utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneociados como matéria-prima para um novo produto. Entendemos que isto não é o que se procura com a , uma vez que esta palavra passa o conceito de reaproveitar algo usado em uma nova coisa, o que absolutamente não é o caso em tela; b) que a expressão complementação, vem de complementar, que segundo o dicionário quer dizer: completar, que é justamente o que pretendemos aqui, já que o candidato precisa complementar, completar seus estudos, para poder se qualiocar ao ministério da IPIB, decide: aprovar a substituição do termo reciclagem por complementação. Item 2 decide: que os bacharéis em teologia, formados por seminários oociais de igrejas protestantes históricas (presbiterianas, luteranas, congrega-
cionais, metodistas, batistas e anglicanas) de nível superior e curso presencial com o mínimo de 2.400 horas aula, deverão encaminhar seus pedidos de reciclagem, através dos seus presbitérios, à Faculdade de Teologia da IPI do Brasil, com cópias ao respectivo Sínodo e ao organismo responsável pela educação teológica da IPI do Brasil (Fundação Eduardo Carlos Pereira). Os alunos do curso de reciclagem deverão cumprir programa de 32 créditos, constituindo 20 créditos em núcleo básico e 12 créditos complementares, sendo que cada crédito corresponde a 20 horas aula. O núcleo básico será obrigatório a todos os alunos do curso de reciclagem. Ele constará das seguintes disciplinas: História do Presbiterianismo (80 horas aula); Legislação Eclesiástica (40 horas aula); Exegese do Antigo Testamento (40 horas aula), Exegese do Novo Testamento (40 horas aula), Teologia Pastoral (80 horas aula); Teologia Sistemática (80 horas aula); Administração Eclesiástica (40 aula), totalizando 400 horas aula, ou seja, 20 créditos. As disciplinas complementares a serem cursadas serão deonidas pela Faculdade de Teologia da IPI do Brasil, tendo em vista exame do histórico escolar apresentado pelos bacharéis em teologia. Os alunos elaborarão monograoa e exegese de conclusão de curso segundo regulamentação da Faculdade de Teologia. O curso de reciclagem será cumprido através de provas e trabalhos, ou seja, em caráter não presencial. (Aprovado na AG de Poços de Caldas, 2011). 9. Regulamentação de Complementação de Curso (Lei Ordinária). Critérios de para o período de transição até a implantação da EAD. a) Com a implantação oocial do Curso de Teologia por Educação a Distância (EAD), determinar que a Comissão de Reforma da Constituição estude a forma de tornar sem efeito o Parágrafo Primeiro do Artigo 47, da Constituição da IPIB, que versa sobre a possibilidade de complementação de curso feito em outras faculdades de teologia. Justiocativa: Com a implantação da EAD não haverá mais a necessidade de terceirizar a educação teológica e possibilitará cumprir o anseio de que a educação teológica seja feita na igreja, pela igreja e para a igreja; b) Do período anterior à implantação da EAD e à mudança constitucional supracitada serão aceitos para o exame os Cursos de Teologia, de nível superior, nacionais ou internacionais, com o mínimo de 2.400 horas/aula; c) Os(as) candidatos(as) deverão encaminhar seus pedidos de complementação de curso através dos seus Presbitérios à Faculdade de Teologia da IPI do Brasil, com cópias ao respectivo Sínodo e ao organismo responsável pela educação teológica da IPI do Brasil (Fundação Eduardo Carlos Pereira). O pedido deverá vir acompanhado da seguinte documentação: Pedido oocial do Presbitério e cópia autenticada dos seguintes documentos: Carteira de Identidade, CPF, Certiocado de Conclusão de Ensino Médio, Certiocado de Conclusão do Curso de Teologia, Estrutura Curricular do Curso, todos os Programas das Disciplinas cursadas; Trabalho de Conclusão do Curso e Exegese de um texto bíblico; d) A inscrição só será efetivada com a comprovação de toda a documentação supra mencionada; e) o (a) candidato(a) poderá não ser aceito(a) caso no exame da documentação seja comprovada alguma irregularidade ou se a sua estrutura curricular for incompatível com o mínimo neces-
sário de 50%, tendo como base a grade curricular da FATIPI; f) o(a) candidato(a) será avaliado(a) por uma banca composta por: um representante da Fundação Eduardo Carlos Pereira, um(a) docente indicado(a) pela FATIPI, o(a) secretário(a) de educação teológica, ou quem ele(a) indicar, o(a) ministro(a) da educação ou quem ele(a) indicar e o(a) representante do Sínodo na Comex, de onde vem o(a) candidato(a); g) haverá uma bibliograoa básica elaborada pela FATIPI em parceria com o Ministério da Educação, Secretaria de Educação Teológica e Secretaria de Educação Pastoral; h) o candidato fará prova oral e escrita; i) o exame escrito será presencial, constará de dez perguntas e terá duração máxima de quatro horas. O exame será elaborado, aplicado e corrigido pela instituição oocial de educação teológica da IPI do Brasil; j) na prova oral serão feitas dez perguntas tendo por base a bibliograoa indicada; k) a média onal para aprovação é 6 (seis). A média onal será calculada com a soma da nota da prova oral e escrita, dividida por 2 (dois); l) após os exames a banca indicará se o candidato foi aprovado ou se há necessidade de fazer complementação de curso e quais disciplinas deverão ser cursadas na FATIPI; m) a complementação de curso será cumprida através de provas e trabalhos, ou seja, em caráter não presencial e não assegurará ao aluno(a) o direito de obter o diploma de teologia da FATIPI reconhecido pelo MEC; n) para agilizar o processo poderá ser contratado proossional da área de educação teológica, que não seja do rol de professores da FATIPI, com formação mínima de especialização ou mestrado acadêmico, para ser o(a) orientador(a) do(a) aluno(a); o) todos(as) alunos(as) elaborarão monograoa e exegese de conclusão de curso segundo regulamentação das leis da IPIB; p) caso não seja aprovado(a), o(a) candidato(a) só poderá se candidatar novamente, após 12 (doze) meses, pela última vez, a novo exame pela comissão; q) haverá uma taxa de inscrição para o exame no valor de uma mensalidade da FATIPI. Os casos omissos serão tratados pela Comex. 10. Para Seguir Pensando... Há alguns anos realizou-se no Seminário Teológico de Matanzas, Cuba, promovido pelo Conselho Latino Americano de Igrejas (CLAI) um dos vários encontros das famílias confessionais da América Latina. Naquela ocasião, tive o privilégio (Clayton) de coordenar um dos grupos de estudos, representando a Aliança de Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina (AIPRAL). O debate no grupo foi longo e produtivo. O grupo era composto por pessoas renomadas no mundo eclesiástico e nos concílios mundiais. O tema era famílias confessionais reformadas. Daquele encontro ocou viva na minha memória o que o grupo recomendou ao plenário, que até hoje é um marco norteador do meu ministério, e que passo a esta assembleia para seguir pensando: ...igrejas reformadas, por tradição, devem constantemente estar se reformando, pois o lema da reforma cunhado no Sínodo de Dordrecht na Holanda é “ecclesia reformata et semper reformanda est”. As igrejas e instituições da histórica reforma que se recusarem a reformarem-se, com o passar do tempo, perderão sua incidência na sociedade, esvaziar-se-ão, e por om, deixarão de ser parte importante da historia atual e ocuparão, apenas as páginas dos livros de Historia Eclesiástica. Foi corajosa a AG, reunida
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REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL na cidade de Assis, SP, a afamada Antioquia da Sorocabana, quando tomou a decisão de nomear uma comissão de reforma da educação teológica. Quero parabenizar os delegados(as) daquela AG. Nós da Comissão reconhecemos os nossos limites e as nossas fragilidades. Mas, não nos apequenamos diante do desaoo que nos incumbiu a AG, pois a igreja é do Senhor Jesus, nós somos apenas servos e servas. Que a Trindade Santa que iluminou os concílios das igrejas durante a história, mas uma vez, clareie os nossos passos nas sendas escuras dos pensamentos humanos, iluminando-nos com a luz da vontade divina, para podermos decidir o melhor para este ramo da igreja de Cristo nesta terra, a nossa querida IPI do Brasil, a quem amamos e serviços com todo o nosso coração. A Trindade Santa toda a glória! Pela Comissão, Botucatu, SP, 20 de julho de 2014. Rev. Clayton Leal da Silva Relator. Aprovadas, a leis ordinárias contidas neste documento entram em vigor a partir de 1 de fevereiro de 2015. Os casos omissos serão tratados na Comex da AG. Também foram aprovadas as seguintes propostas da Comissão de Reestudo da Educação Teológica: a) Que a Secretaria de Ação Pastoral, juntamente com a diretoria da Igreja elabore um código de ética pastoral, para ser apresentado na próxima AG, a om de ser aprovado como lei ordinária; b) Que a Secretaria de Ação Pastoral juntamente com a diretoria da Igreja elabore um texto delineando as funções e as atividades do tutor eclesiástico, para ser apresentado na próxima AG; c) Que a Secretaria de Ação Pastoral, juntamente com a diretoria da Igreja e instituição oocial de educação teológica da IPIB, estudem possibilidades e ações que promovam o despertamento vocacional. VOTO CONTRÁRIO: Registra-se voto contrário da Revª. Sue'Hellen Monteiro de Matos, Sínodo Oeste Paulista referente ao Item 5 – Nova Estrutura Curricular da FATIPI. Ato contínuo, o Rev. Gilbean apresentou a Campanha de 40 dias de jejum e oração em favor do Proclame 2014. SUSPENSÃO DA SESSÃO: A sessão foi suspensa às 12h30 para o almoço com oração pela Presbª. Sandra Mara. REINÍCIO DA SESSÃO: A sessão foi reiniciada às 14h30 com oração pela Revª. Sue'Hellen Monteiro. DECISÕES: AG 06/14 - Da Secretaria Geral, encaminhando para apreciação, o Livro de Atas do Sínodo São Paulo, decide: Aprovar com as seguintes observações: 1. Atas 1 e 2 não numeradas, conforme prescrições das “normas para elaboração de atas, item III, do livro de ordem e constituição da IPIB. 2. Na página 09, linha 8, omite-se a data de nascimento do Presbítero Cleber Carvalho Coelho; para ons de registro em cartório, movimentação de conta bancária e outros ons civis, se faz necessário todos os dados pessoais dos integrantes da Diretoria. 3. Página 17, consta planilha com espaços vazios entre linhas, passíveis de inclusão de novas palavras e/ou frases. 4. Páginas 18 a 26, as margens à direita das folhas estão fora do padrão estipulado no capítulo C: conoguração de páginas para impressão do manual de normas para elaboração de atas do livro de ordem da IPIB. 5. Página 10 e 27, não observância do item 7 do capítulo A: formatação do texto de ata, do manual de normas para elaboração de atas do livro de ordem da IPIB: “O uso do traço diagonal para espaços de linhas deixados em branco numa folha é obrigatório, como processo do tradicional livro. 6. As atas poderiam ser resumidas, sem com-
prometer a clareza e a precisão dos registros. Se fazem desnecessárias transcrições e cópias na íntegra dos documentos, apenas parecer da comissão. Documentos originais devem ocar arquivados na secretaria do Sínodo. AG 08/14 - Da Comissão Interventora do Sínodo Sul de São Paulo, encaminhando Recurso de apelação de processo. Recorrentes: Rev. Luiz Cândido Martins e IPI Árvore Grande. Recorrido: Presbitério Votorantim. Passa-se a sessão privativa. Em obediência ao art. 57 do Código Disciplinar da IPI do Brasil, O Rev. Paulo César, relator, apresenta seu voto de admissibilidade ao recurso de apelação impetrado pelo Rev. Luiz Cândido, que se faz representado pelo Rev. Lázaro Sobrinho, pastor e advogado, através de procuração registrada no Tabelião de Notas e de Protesto de Votorantim que faz a defesa do apelante. O Presbitério de Votorantim se faz representado pelo Rev. Roberto Viani, pastor e advogado, através de procuração registrada no Tabelião de Notas e de protesto de Votorantim que faz a réplica do apelado. O Rev. Lázaro Sobrinho faz a tréplica do apelante. Em seguida, o Relator, Rev. Paulo César, dá o Voto de Mérito conforme segue: RECURSOS DE APELAÇÃO 01 e 02/2014. APELANTE: REV. LUIZ CANDIDO MARTINS. APELADO: PRESBITÉRIO DE VOTORANTIM. ORIGEM: COMISSÃO INTERVENTORA DO SÍNODO SUL DE SÃO PAULO. RELATÓRIO: Tratam-se de apelações impetradas pelo Rev. Luiz Cândido Martins, que, inconformados com as r. decisões do Presbitério de Votorantim que dissolveram as relações pastorais entre o Rev. Luiz Cândido e a IPI de Árvore Grande, decretou intervenção na referida igreja e no segundo processo, procedeu a deposição do ministro de seu ofício. Também, devido a alegação de vício insanável na composição do Conselho da Igreja, encerra o processo disciplinar contra o Rev. Jonas Gonçalves, sem resolução de mérito. Desta maneira, suplica pela reforma da r. sentença alegando, em síntese, que, não houve vício insanável, que o acusado, Rev. Jonas deveria ser punido por seus atos, que o vínculo pastoral entre ministro e igreja deve ser restaurado, com a quitação das côngruas que deixaram de ser pagas, e que o Rev. Luiz Cândido deve ser restaurado ao seu ofício. Destarte requer que o recurso seja provido, com a reforma da sentença proferida. A citação foi valida, os ritos da instrução foram seguidos e a sentença regularmente prolatada. Este é o relatório. DA ADMISSIBILIDADE: O presente recurso é tempestivo. Não há, como alegado nas contrarrazões do recurso, falta de interesse de agir por parte do impetrante, pois o mesmo foi parte no processo disciplinar sendo atingido pela sentença proferida. Também não há ilegitimidade de partes, uma vez que o recorrente ogura como parte na ação disciplinar original, sendo naquele momento parte legítima para oferecer a denúncia. Também estão presentes os requisitos do Artigo 53, § 1º: São razões suocientes para a apelação qualquer irregularidade prejudicial à defesa, erro, injustiça ou prejuízo manifestos no correr do processo. Não há que se falar também em nulidade por não ter sido respeitado o recesso forense, conforme alegado pelo procurador de uma das partes. Deve-se ter em mente que somos uma organização eclesiástica e não judicial. O recesso forense existe dentro do poder judiciário brasileiro para que os advogados possam ter um período de descanso, uma vez que, nesta oportunidade, os prazos ocam suspensos. Porém,
como dito acima, não estamos, como organização religiosa, sujeitos as regras judiciarias, pois não somos um órgão judicial, portanto seria descabido aceitarmos a hipótese de recesso forense em um processo que é absolutamente eclesiástico. Ademais, o nosso Código Disciplinar, em seu artigo 28, §1º, ao facultar a constituição de um procurador não determina que este deverá ser advogado. É inegável que existe entre os membros da igreja pessoas com grande conhecimento do processo disciplinar eclesiástico e das leis da Igreja. Como a Igreja exerce jurisdição apenas espiritual sobre seus membros poderia um réu, perfeitamente, nomear um procurador com grande conhecimento das normas da igreja para sua defesa. Assim sendo, conheço o recurso, porquanto atendidos os pressupostos legais de admissibilidade. DA COMPETÊNCIA E DA METODOLOGIA DESTE VOTO: Considerando que o Sínodo está sob intervenção desta AG e a Comissão interventora propôs que esta Assembleia conheça e julgue o recurso, inclusive, pedindo intervenção desta no Presbitério, em conformidade com o parágrafo 2º, do artigo 20 do CD, resta evidenciada a competência deste Concílio para o referido julgamento. Como este recurso é extremamente complexo, constando de várias partes, com decisões e comportamentos distintos por parte dos envolvidos, resolveu-se adotar como sistemática de trabalho, para conseguir deixar o mais claro possível o comportamento e responsabilidade atribuída a cada um dos entes, a analise individual, por tópicos, de cada um deles. Ademais, como o segundo recurso de apelação, movido pelo Rev. Luiz Cândido contra o Presbitério de Votorantim, está intimamente relacionado ao primeiro processo, optou-se por tratar os dois de uma vez, em uma única sentença, em entendimento ao principio da economia processual. Ao onal, estarão as sanções a serem aplicadas a cada um dos envolvidos. DA QUEIXA CONTRA O REV. JONAS GONÇALVES: O Conselho da IPI Árvore Grande e o Rev. Luiz Cândido, apresentaram queixa junto ao Presbitério Votorantim devido a questões envolvendo o aluguel da propriedade da Igreja ao Colégio Ativo, que tem como administradores, o Rev. Jonas e sua olha. Segundo o alegado, o Colégio não teria realizado alguns procedimentos previsto em contrato, como a contratação de seguro predial, obtenção de AVCB e manutenção de material cedido pela igreja a escola. Alegam também que não conseguem acesso aos dados onanceiros do colégio, para conormarem se a porcentagem do lucro a que teriam direito está realmente sendo paga. Ademais, são mencionados diversos problemas de relacionamento entre os Revs. Jonas e Luiz Cândido, com troca de ofensas entre ambos. O “ponto alto” deste relacionamento se deu com a instalação de câmeras de segurança por parte da escola e que foi interpretado pelo Conselho e seu pastor como câmeras para “espionar” as reuniões do Conselho e as atividades da Igreja. O Colégio alega que são somente para proteção do patrimônio. O Rev. Luiz Cândido por iniciativa própria, e sem autorização de ninguém, retira o equipamento de olmagem, o que leva a um processo judicial onde o Colégio recebe liminar para reinstalar as câmeras. E para agravar ainda mais a situação, após uma discussão, o Rev. Jonas e sua olha registram Boletim de Ocorrência em uma delegacia da cidade, conforme car-
reado nos autos, contra o Rev. Luiz Cândido por calúnia, injúria e difamação. Diante da queixa, o Presbitério de Votorantim, após realizar os tramites determinados pelo Código Disciplinar, decide instaurar processo contra o Rev. Jonas para averiguar os fatos. Porém, a Comissão Processante extinguiu o Processo, sem resolução de mérito, por entender que houve uma nulidade absoluta, uma vez que foi detectado durante o transcorrer do processo que havia no Conselho um presbítero eleito de maneira ilegal. Cristalino está que as denúncias que originaram o Processo Disciplinar não são de competência da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. O que temos diante do quadro aludido são duas pessoas jurídicas que não se acertavam contratual e comercialmente. Deveriam ter buscado outras formas de mediação de conqito, como por exemplo, um arbítrio, forma esta muito utilizada hoje para resolver problemas comerciais sem necessidade de recorrer à via judiciária. Não podemos perder de mente nesta discussão que, de acordo com o Artigo 1º do Código Disciplinar, a Igreja tem autoridade, recebida de Cristo, para exercer poder disciplinar sobre seus membros professos, oociais e concílios. Neste sentido a Constituição da IPIB no caput do seu Art. 8º, é taxativa ao determinar que a autoridade da Igreja é inteiramente espiritual. O Colégio que aluga as dependências da Igreja, não tem nenhum vínculo com a denominação, desta maneira não está jurisdicionado a ela, não fazendo parte dos entes elencados no artigo 1º do Código Disciplinar. Assim sendo, é lógico aferirmos que não cabe a IPIB se envolver nas demandas entre a Igreja Local e o Colégio, no que diz respeito a seguro, AVCB, etc, pois este não faz parte de seu escopo como organização religiosa e também o colégio não esta sob a sua autoridade. Por outro lado, o Colégio pertence a um pastor da IPIB, que mesmo sob disciplina eclesiástica, continua jurisdicionado a ela como ministro e como tal deve manter comportamento compatível com a prática do evangelho, neste sentido assim legisla a Constituição da IPIB em seu artigo 35, caput: Art. 35: “O ofício de ministro é essencial à vida da Igreja, e quem o exerce deve possuir elevado grau de conhecimento e aptidão para ensinar, ser íntegro e bem conceituado, são na fé e comprovada piedade e consagração” (grifo nosso). Sob este prisma é que deve ser examinada toda esta questão, pois o que nos cabe é saber se o comportamento do referido ministro, diante de todo o problema gerado no relacionamento entre Colégio e Igreja tem seguido o que preceitua o artigo citado acima. Neste relatório, diante do que está contido nos autos, não podemos taxativamente chegar a uma conclusão, uma vez que o processo foi extinto sem julgamento de mérito, não sendo as apurações levadas a cabo por parte da Comissão Processante. Porém existem indícios, na própria sentença da Comissão Disciplinar, de que o Rev. Jonas teve comportamento diverso ao determinado no texto constitucional e que se enquadra dentro do legislado nos artigos 5º e 6º do Código Disciplinar, a saber: Art. 5º - Constituem fatos puníveis todas as ações e omissões que, na fé ou na prática, oram doutrinas da Palavra de Deus ou prejudiquem a paz, a unidade, a pureza e o progresso da Igreja. Art. 6º - Consideram-se ofensivos à paz e unidade da Igreja, dentre outros, a insubmissão às autoridades
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ATAS E ATOS OFICIAIS eclesiásticas, as violências verbais, as referências injuriosas ao próximo, bem como a divulgação de fatos sobre os quais a Igreja, por seus órgãos competentes, ainda não se haja pronunciado. Para que possamos comprovar o aqui citado passamos a transcrever trecho do voto da Comissão Processante, registrado na ata da Reunião Extraordinária do Presbitério de Votorantim realizada em 30 de Janeiro de 2014, que versa sobre o comportamento do Rev. Jonas: “A) É inegável e irrefutável, além de público e notório, o relacionamento problemático, intempestivo, ácido, corrosivo e destrutivo entre dois ministros da IPI do Brasil, que compõem o quadro de obreiros do Presbitério de Votorantim: Rev. Jonas Gonçalves e Rev. Luiz Cândido Martins; B) Não buscou, (Rev. Jonas), meios suasórios para dirimir os conqitos com o Rev. Luiz Cândido Martins. Não buscou, também, auxílio do Presbitério de Votorantim para amenizar essas contendas, antes, optou por caminhos que trouxeram e trazem, desdobramentos de extrema complicação para a convivência do Concílio e da IPI de Árvore Grande. Optar por meios judiciais civis trazem grande desconforto para a Igreja, bem como dioculdades onanceiras e péssimo testemunho cristão para a sociedade em geral; C) Sem discussão do mérito, a Comissão Processante apurou que há indícios de irregularidades na contratação da apólice de seguros e a obtenção do AVCB. Esses itens merecem uma devida apuração; D) A Comissão Processante também observou que pairam dúvidas a respeito das transações para a obtenção dos direitos de administrar o que era a Escola Árvore Grande e hoje é o Colégio Ativo Educacional LTDA ME. O assunto merece, também uma devida apuração. Parecer da Comissão Processante: Que o Rev. Jonas Gonçalves permaneça sob a atual disciplina, aplicada pela Assembleia Geral da IPI do Brasil, até que esses fatos sejam apurados. Diante de todo este quadro desenhado, oca claro que a Comissão Processante se equivocou ao extinguir, sem resolução de mérito, o processo contra o ministro, pois, uma formalidade não poderia gerar nulidade. O alegado nos autos do processo é que o Conselho estava exercendo suas funções de maneira ilegal, uma vez que haveria um presbítero eleito irregularmente o que tornariam nulas todas as decisões e atos do Conselho da Igreja. Ora, pelo nosso ordenamento jurídico, formalidade não gera nulidade, conforme preceitua o Artigo 24, § 4º, que assim determina: Nenhum órgão da Igreja poderá deixar de apreciar ou dar seguimento à queixa ou denúncia em razão de vício formal ou de incompetência funcional, devendo, para eocácia da disciplina eclesiástica, promover as correções necessárias ao conhecimento, processamento ou encaminhamento da representação, queixa ou denúncia ao órgão competente. Destarte, mesmo que o voto do presbítero, que supostamente estaria participando do Conselho de maneira irregular, fosse descartado, o restante dos Presbíteros teriam legitimidade e maioria de votos para proceder a denúncia. Também o artigo supra citado fala em incompetência funcional, ou seja, mesmo que não houve competência pela função exercida a queixa não poderia deixar de ser conhecida. Portanto não há nulidade processual neste quesito que venha a obstar a análise deste recurso. A intenção do legislador ao introduzir este princípio em nosso Código Disciplinar é evi-
tar que uma ação deixe de ser tomada porque uma formalidade não foi seguida. Como Igreja de Cristo devemos sempre, em primeiro lugar, buscar o que é melhor para o Reino de Deus, inclusive na resolução de conqitos e correção de comportamentos falhos. Deixar que uma formalidade faça com que escândalos, erros ou faltas não sejam removidos ou corrigidos deonitivamente é desvirtuar o poder disciplinar da Igreja, conforme contido nos artigos 2º e 3º do Código Disciplinar. Se no transcorrer das apurações, a Comissão Processante identiocou uma irregularidade que merecia cuidado, deveria ter notiocado a Comissão Executiva do Presbitério para que tomasse as medidas cabíveis e continuar com seu trabalho de apuração da denúncia original. A verdade é que a Comissão Processante perdeu seu foco e acabou se desviando de sua onalidade precípua que era apurar o comportamento do Rev. Jonas. Como o Processo foi extinto sem resolução do mérito, não se chegou a fundo na análise da queixa impetrada, ocando prejudicada a ordem dos atos processuais subsequentes. Desta maneira é mister que a sentença seja reformada, anulando a extinção sem resolução de mérito, devendo os atos processuais serem refeitos e que sejam apurados os atos e o comportamento do Rev. Jonas Gonçalves, tendo como fulcro o Artigo 60 do Código Disciplinar, que assim versa: Art. 60: “A decisão do concílio superior poderá conormar, derrogar, ou revogar a sentença, ou ainda mandar proceder outro julgamento”. DO PROCESSO CONTRA O REV. LUIZ CÂNDIDO MARTINS: Durante a apuração dos fatos relativos ao Rev. Jonas Gonçalves a Comissão Processante se deparou com supostas irregularidades cometidas pelo Rev. Luiz Cândido enquanto pastor da IPI Árvore Grande. Em virtude da situação encontrada pela Comissão Processante esta propôs a dissolução do vínculo pastoral entre o ministro e a Igreja Local, com suspensão dos pagamentos das côngruas pastorais, intervenção no Conselho da Igreja e abertura de processo disciplinar contra o ministro, o que foi aprovado pelo Presbitério. Após encerrar o processo disciplinar contra o Rev. Luiz Cândido o Presbitério decidiu pela sua deposição e exclusão. Ao analisarmos os procedimentos adotados pela Comissão Processante nos deparamos com uma situação de nulidade processual, pois a Comissão adotou a princípio o rito ordinário para os trabalhos, conforme determina o Código Disciplinar, porém com o não atendimento do Rev. Luiz Cândido a convocação por parte da comissão, esta converte o procedimento em sumário, porém na sessão de julgamento, com a presença do Rev. Luiz Cândido para se defender, retoma o rito em ordinário. Em primeiro lugar, devemos ter em mente que o Código Disciplinar em seu artigo 30, inciso II, é taxativo ao determinar que, quando o acusado for oocial da igreja ou concílio, o rito será ordinário. Essa não é uma opção, mas sim uma determinação da legislação. Desta maneira, mesmo com o não comparecimento para defesa, quando o processo for contra oocial da Igreja, o rito deverá permanecer o mesmo, como é especiocado no códex legal. Agrava o fato ainda, a situação de o rito ser alterado de ordinário para sumário e novamente para ordinário. Processualmente é impossível se ocar mudando de um rito para o outro, de acordo com as circunstâncias. Quando um rito é determinado, ou mudado, nas
situações em que o Código assim prevê, deve ser mantido até o onal da instrução processual. Não se pode falar também em mero vício formal, como o que foi discutido acima, pois não se está diante de questão de um ato formal, mas sim da própria essência do processo que é o rito adotado, que determinará todo o procedimento adotado na instrução processual. Desta maneira, diante da nulidade gerada pela inadequância do rito processual, não se pode entrar no mérito da ação. Destarte, a única solução adequada diante do ocorrido no processo é a anulação dos atos praticados, devendo ser refeitos na integra. Desta maneira perde a eocácia a deposição e exclusão do Rev. Luiz Cândido do quadro de ministros da IPIB, devendo imediatamente ser reconduzido a seu ofício. Todavia, como existem indícios de falta por parte do ministro, e o Processo Disciplinar deverá retomar desde o seu início, agora com a adoção do rito correto, é prudente e necessário que se aplique o disposto no artigo 33 do Código Disciplinar, a saber: Art 33: “O concílio poderá suspender preventivamente o acusado na oportunidade do artigo 27, sem que essa medida constitua penalidade”. Assim sendo, o ministro deverá ser suspenso de suas atividades pastorais até o término do processo disciplinar. Em segundo lugar, relativo ao término da relação pastoral entre o ministro e a Igreja local, não podemos nos esquecer de que, em nosso sistema, quem comissiona o ministro para o pastorado de uma Igreja Local é o Presbitério (Art 55 da Constituição da IPIB). Portanto a capacidade de comissionar é exclusiva do Presbitério. Fazendo o caminho inverso de pensamento, é prerrogativa do Presbitério também encerrar o comissionamento de ministro em uma Igreja quando este achar conveniente o fazer. Assim sendo, trata-se de mero ato administrativo o comissionamento ou dissolução das relações pastorais, quando o ministro é comissionado em uma Igreja Local. Vale destacar que, quando alguém não concorda com uma decisão administrativa de um concílio, deve-se valer de recurso próprio para este om, e que está contido no artigo 73 da Constituição da IPIB, o que não ocorreu no caso em tela. Por outro lado, embora não estando escrito em nenhum de nossos códex legais, devemos nos valer dos costumes e, principalmente, dos princípios cristãos para tratarmos da questão da suspensão das côngruas pastorais por parte do Presbitério. Quando um ministro é comissionado para o pastorado de uma Igreja, está assumindo com ela o compromisso que, por um determinado período de tempo, no máximo um ano, cuidará do rebanho de Deus naquele lugar. No caminho inverso a Igreja, ou o Presbitério, estão assumindo o compromisso de que sustentarão dignamente o obreiro enquanto este pastoreia a comunidade. A partir do momento em que este compromisso é assumido o pastor se planeja para contar com o sustento naquele determinado período de tempo, principalmente aqueles que exercem o pastorado em tempo integral e que dependem onanceiramente exclusivamente do que recebem a título de côngrua. Não podemos nos esquecer de que, normalmente, o pastor tem família, olhos para criar, contas a pagar e não pode, de uma hora para outra, se ver sem nenhuma fonte de sustento, principalmente quando havia um compromisso assumido por um determinado período de tempo. O Pres-
bitério tem a competência para dissolver os vínculos ministeriais de um pastor com uma Igreja local, mas quando isso é feito dentro do período de comissionamento. Cristalino está que o ministro deverá receber os valores a que tem direito até o om do compromisso. Fazendo uma singela comparação, é como se o ministro ao ser comissionado pelo Presbitério para o pastorado em uma Igreja local, estivesse assinando um contrato tácito, com a Igreja Local ou o Presbitério, pelo período de um ano, no qual receberá um valor mensal pela assistência espiritual prestada, o que, aliás, é a deonição de côngrua dada pelo Dicionário da Língua Portuguesa. Desta maneira o Presbitério deverá manter o compromisso onanceiro assumido com o seu ministro e fazer o acerto das côngruas vencidas e vincendas. Se o Concílio não tiver condições onanceiras de quitar os valores, deverá haver negociação entre o Presbitério e o ministro para o acerto parcelado das mesmas. DA SITUAÇÃO DA IPI ÁRVORE GRANDE: Foi constatado no exame dos autos do processo que existiram várias irregularidades praticadas pelo Conselho da IPI Árvore Grande. Iniciando, nos deparamos com o descuido com que as atas e atos da Igreja foram tratados. O próprio Conselho confessa que não tem como saber quando o irmão que foi eleito presbítero teria sido recebido como membro, pois não consta em nenhuma ata o registro de seu recebimento. Ora é função constitucional do Conselho manter em ordem suas atas, aprová-las com ou sem observação e principalmente registrar todos os atos realizados pelo Conselho, ainda mais no que diz respeito ao recebimento de membros. Este comportamento demonstra não só descuido do secretário do Conselho, mas também de todo o Conselho que falhou ao aprovar as atas sem o registro do membro recebido. Continuando, mesmo contra todos os indícios que apontavam para o fato do irmão em questão não ter ainda o tempo mínimo como membro da IPI do Brasil, de acordo com o disposto no artigo 59, § 1º, alínea C, o Conselho homologa a eleição e lhe dá posse, descumprindo assim o preceito constitucional. Houve também outro caso com este mesmo problema, quando uma irmã foi eleita diaconisa sem ter o tempo mínimo necessário para ser eleita para o ofício diaconal. Ainda nesta seara, constata-se que um membro da igreja, ainda menor de idade, foi eleita como diaconisa pela Assembleia, em descumprimento qagrante ao legislado no artigo 64, parágrafo único, alínea B, mas mesmo assim o Conselho homologa sua eleição e lhe dá posse. Devemos deixar claro aqui que, embora o pastor seja o Presidente da Assembleia, e a ele cabe dar as orientações para os procedimentos adotados em suas reuniões, quem homologa a eleição e dá posse aos eleitos é o Conselho da Igreja. Desta maneira o Conselho não pode se escusar e jogar a culpa apenas sobre o pastor, pois ele também é responsável pela concretização do erro. Assim sendo, deve assumir sua responsabilidade nesta situação. Como constatado nos autos, a IPI de Árvore Grande passou por um processo de perda de membros nos últimos anos. Deixou de ter aproximadamente 100 membros para os atuais cerca de 12. Novamente, atribuir toda a responsabilidade ao pastor da Igreja é fugir da responsabilidade. O Conselho administra a Igreja junto com o Pastor, que é mais um de seus membros, e se detec-
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REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL taram que havia problemas que estavam levando ao esvaziamento da Igreja, deveriam ter tomado providências para contê-los. Inclusive, se detectaram que o problema está na maneira como o pastor conduzia a Igreja, deveriam ter promovido a sua substituição. Se não o ozeram, foram negligentes em suas funções administrativas. Também não adianta falar que o pastor impunha a sua presença, pois em nosso sistema quem deone o pastorado e convida o pastor para a Igreja é o Conselho. Indo adiante, é notório que o Conselho não consegue gerir o contrato com o Colégio Ativo, que aluga suas dependências. Ficou nítido durante o exame dos autos que o Conselho está enfraquecido e não consegue desta maneira, fazer valer os seus direitos no relacionamento com o Colégio. Diante deste quadro, e com o descomissionamento do Rev. Luiz Cândido o Presbitério foi obrigado a intervir na Igreja. Porém, é necessário ir adiante com a supervisão da comissão interventora do Presbitério na intervenção da Igreja local, gerenciando o relacionamento com o Colégio e, principalmente, apurar se a referida Igreja ainda mantém os requisitos constitucionais para ser uma Igreja organizada ou se deveria se tornar uma congregação. DO PRESBITÉRIO DE VOTORANTIM: Após analisarmos todas as situações que foram exaustivamente descritas até aqui, devemos nos debruçar sobre a situação do Presbitério de Votorantim. Ao analisarmos o conteúdo dos autos a nós encaminhados, oca claro que o Presbitério de Votorantim não se encontra em condições de julgar novamente os processos que deverão ser refeitos. A maneira como as coisas foram conduzidas demonstra que houve parcialidade no julgamento, situação que poderia se repetir. Devemos também ter em mente que o Presbitério tem culpa em toda a situação que ocorreu na IPI Árvore grande, pois falhou no seu dever constitucional de oscalizar os atos do Conselho. Neste sentido, a própria Comissão Processante que investigou o comportamento do Rev. Luiz Cândido, assim se manifesta: “A Comissão Processante, no desenvolvimento de suas atividades, notou, ao examinar os Livros de Atas do Conselho da IPI de Árvore Grande, que o Presbitério de Votorantim, tem sido relapso ao examinar os Livros de Atas daquele Conselho, fato que leva a concluir que isto ocorre com extrema frequência. Sendo assim, o Concílio deve diligenciar para que as suas atividades sejam executadas com zelo, cuidado, e responsabilidade com as orientações Constitucionais da IPI do Brasil”. Após a própria comissão, composta por membros do Presbitério, ter se manifestado desta maneira em seu relatório, não há muito mais o que ser dito sobre este tópico. Mas podemos aprofundar ainda mais a análise da desídia com que o Presbitério vem tratando de suas atribuições quando olhamos a situação dos membros da IPI de Árvore Grande. É óbvio que a perda de membros por parte daquela Igreja não aconteceu de uma hora para outra, mas sim, foi uma situação que foi perdurando ao longo dos últimos anos. Ora, o Presbitério deveria ter identiocado o que estava ocorrendo na Igreja e intervido na situação. Vale lembrar que, anualmente, as Igrejas devem apresentar suas estatísticas ao Presbitério, que nomeia uma comissão para examinar os dados. Ao detectar o problema deveria ter agido, mas assim não o fez. Também causa-nos estranheza como uma comu-
nidade com aproximadamente 12 membros pode ainda ser considerada uma Igreja. Com 12 membros a comunidade é capaz oferecer condições de estabilidade quanto ao número de membros, ter membros aptos para exercer o oocialato e ser autossuociente onanceiramente, conforme preceitua o artigo 11, § 2º de nossa Constituição? Fazendo uma aferição, talvez venha dessa situação a eleição de oociais irregularmente por parte da Assembleia da Igreja. Cabe ao Presbitério analisar toda esta situação e intervir quando necessário, inclusive retornando a Igreja a condição de Congregação, quando demonstrado que os pressupostos constitucionais não são mais preenchidos pela comunidade. Isso nos leva a outro questionamento. Será que não existem no Presbitério outras comunidades com o mesmo problema? É preciso uma apuração a fundo da realidade das Igrejas daquele Presbitério, o que atualmente, com o que tem ocorrido no Concílio, não é possível fazer. Outro assunto a ser tratado é sobre como o Concílio tratou da questão do comportamento do Rev. Luiz Cândido. Embora o ministro ozesse parte do quadro de ministros do Presbitério há muitos anos, foi de uma hora para a outra que seu comportamento passou a ser questionado. Fala-se do temperamento do ministro, porém o Presbitério nunca o repreendeu ou questionou suas atitudes. Por que, de repente, o Concílio passa a desaprovar seu comportamento e se volta contra ele? Isso com certeza merece apuração. Um fato agravante em toda esta situação, foi a maneira como o Presbitério gerenciou os passos para reabilitação do Rev. Jonas ao pastorado. Primeiro porque o próprio Concílio, conforme já demonstrado acima, havia determinado que se mantivesse a suspensão do Rev. Jonas, devido aos indícios de problemas em seu comportamento. Em segundo lugar, o Rev. Jonas está respondendo a novo processo disciplinar, que está, até este momento, em grau de recurso, o que inviabiliza qualquer processo de recondução. Porém, o mais grave foi o descumprimento de decisão da Comex da AG, que é a própria Assembleia Geral em seu interregno e que em sua reunião de 18/10/2013, ao tratar do assunto assim decidiu: “decide: Delegar ao Presbitério de Votorantim, sob supervisão da Comissão Interventora do Sínodo, que conduza a reabilitação do Rev. Jonas Gonçalves...” De acordo com as atas do Presbitério em que foi tratada a recondução do ministro, e de acordo com informação obtida junto ao Relator da Comissão de Intervenção, esta não foi chamada em nenhum momento a acompanhar e supervisionar a recondução do ministro. Ademais, na mesma decisão da Comex foram elencadas algumas condições que deveriam ser cumpridas pelo ministro para que a sua reabilitação fosse completa, entre elas destacamos: “2) superado essa fase, que o Presbitério conduza a reabilitação da seguinte maneira: a) seja avaliado se o ministro disciplinado apresenta provas de arrependimento e testemunho satisfatório durante o período de disciplina...” Diante de tudo que foi apresentado até aqui nos parece que a alínea a), da decisão não estava preenchida pelo ministro, conforme reconhecido pelo próprio Presbitério ao aprovar o relatório da Comissão Processante e que aqui já foi descrito. O comportamento acima descrito evidencia nítida contradição entre as duas decisões tomadas pelo Concílio em questão. Também é público e notório,
de conhecimento de todo o arraial Presbiteriano Independente, que nos últimos anos o Presbitério em questão, tem sido foco de dissenções e contendas. Por causa de problemas havidos no Presbitério e no Sínodo, a Assembleia Geral já nomeou duas comissões para apurar irregularidades na região, que culminou, no ano de 2010, com a Intervenção no Sínodo Sul de São Paulo. Infelizmente, mesmo após 4 anos de intervenção, provavelmente uma das mais longas realizadas pelo Concílio Maior em um de seus Sínodos, a situação ainda não está resolvida e não parece-nos que o será no curto prazo. Não dá mais para “tapar o sol com a peneira” e acharmos que as coisas se resolverão naturalmente, está nítido que este não é o caso. É necessário agir com ormeza e coragem, pensando primeiramente no bem de nossa denominação. Desta maneira não há outra solução, a não ser, intervir imediatamente naquele Presbitério, para se apurar tudo que está acontecendo realmente na vida do Concílio, julgar os processos disciplinares pendentes e analisar se há como o Presbitério continuar sua caminhada ou se a dissolução do Concílio não seria a melhor solução. Também deve ser anulado os passos dados na recondução ao ministério pastoral do Rev. Jonas Gonçalves, devendo este retornar a disciplina eclesiástica, até que a atual queixa contra ele seja julgada, e efetivamente dê mostras de arrependimento e testemunho satisfatório. Desta maneira, deve-se nomear uma comissão interventora para o Presbitério de Votorantim, para cuidar dos processos disciplinares, gerir o processo de intervenção na Igreja da Árvore Grande e apurar a real situação daquele Concílio, tendo autonomia para propor inclusive, a readequação ou dissolução do Presbitério, devendo apresentar suas conclusões na próxima reunião da Assembleia Geral no ano de 2015. Esta medida se faz necessária pois, devido a gravidade dos fatos e a necessidade de medidas pró ativas que solucionem a celeuma ali instalada, a mera advertência não possibilitará a efetiva correção do comportamento e a solução dos problemas. Dessa maneira deve-se desconsiderar o inciso I do Art. 13 do CD, pois esta se mostra ineocaz diante da gravidade dos fatos, impondo-se a aplicação imediata da pena prevista no inciso II do referido artigo. CONCLUSÃO: DIANTE DO EXPOSTO, DECIDE-SE: CONHECER DOS RECURSOS, DANDO-LHE PROVIMENTO PARCIAL REFORMANDO AS DECISÕES DO JUÍZO DE 1º GRAU E DETERMINANDO-SE AS SEGUINTE MEDIDAS: 1) Anular a decisão que determinou a extinção, sem resolução de mérito, contra o Rev. Jonas Gonçalves, devendo o processo ser refeito desde sua gênese; anular os passos para a reabilitação do Rev. Jonas Gonçalves, até que o novo processo seja julgado e que o mesmo dê mostras de mudança do comportamento que originou a disciplina, ocando a Comex da AG responsável pelos passos de futura reabilitação; 2) Anular o julgamento do Rev. Luiz Cândido Martins, por vício insanável no rito processual, o que impediu a regular instrução do feito e produção das provas, ocando sem efeito a sentença que o condenou ao despojamento do ministério pastoral, porém, que seja suspenso preventivamente, com fulcro no artigo 33 do Código Disciplinar, posto que o grande volume de documentos e indícios contidos nos autos que instruem o processo determinam a aplicação dessa medida preventiva;
manter a dissolução das relações pastorais entre o Rev. Luiz Cândido e a IPI Árvore Grande, porém, resguarda-se o direito as côngruas durante o período original de comissionamento, ou seja, ano eclesiástico de 2014; 3) Que seja decretada intervenção no Presbitério de Votorantim, nomeada comissão interventora, que também será a comissão processante nos dois processos, devendo apresentar seu relatório em 90 dias para a COMEX da AG, que deverá ser o órgão julgador dos processos, com competência prorrogada por esta Assembleia Geral. Esta medida se deve ao fato de o Presbitério e o Sínodo estarem sob intervenção, o que impossibilita o julgamento dos processos nestas instâncias. Desta maneira caberia a AG promover o julgamento, porém esta só volta a se reunir em julho de 2015, e é extremamente dispendiosa a convocação de uma nova reunião extraordinária no prazo de 90 dias. A COMEX da AG é a própria AG em seu interregno, podendo, por prorrogação de competência, realizar o julgamento de maneira célere e muito menos dispendiosa aos cofres dos presbitérios e da Igreja Nacional. Vale lembrar que todos os atos da Comex são posteriormente analisados pela Assembleia Geral e por elas referendados, o que garante a legitimidade deste procedimento; 4) Que a Comissão Interventora do Presbitério supervisione a intervenção na IPI de Árvore Grande com vistas a apurar suas condições como Igreja e gerir o contrato de locação da propriedade da Igreja com o Colégio Ativo. Após a leitura do voto do senhor relator, orou o Rev. Edson Rios. Passa-se ao voto nominal de cada conciliar, podendo ser fundamentado por escrito. RESULTADO DA VOTAÇÃO: 172 votos acompanharam o voto do relator e nenhum voto contrário. Nomeia-se a Comissão Interventora do Presbitério de Votorantim: Revs. João Luiz Furtado, relator, Paulo César, Eliseu Fonda, Presbs. Odilon e Moacir Benvindo. Encerra-se a sessão privativa às 17h45. LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA: A presente ata foi lida e aprovada. VOTO DE GRATIDÃO: Registra-se voto de apreciação pelo trabalho excepcional das comissões realizados na AG, especialmente da comissão processante e da comissão de reforma da Educação Teológica, à 1ª IPI de Londrina pelo apoio e acolhida à AG. VOTO DE PESAR: Missionária Nair dos Santos Scheneider da Congregação de Ortigueira, Rubem Alves, Presb. Derci Soares dos Santos da IPI do Cambuci, Rev. Jairo Honório do Presbitério de Votorantim, Presb. Eraldo Teixeira Calado, da 4ª IPI de Sorocaba, Presbítero Euclides de Souza Lobo, pioneiro no trabalho da IPIB no Distrito Federal, Presb. Abnezel Barbosa da IPI de Guaianazes, Nair Costa de Souza do Presbitério de Londrina, Rev. Jonan Joaquim da Cruz, Ester Cinto Cruz da 1ª IPI de Aracaju, Presb. Adamastor de Oliveira Santos da IPI de Pirapozinho/SP, Presb. Joaquim Plácido Ribeiro, pai do Rev. Joaquim Filho, Nilza Bossan, membro fundadora da IPI de Novo Osasco, Presb. Ordelino dos Reis da IPI de Lupianópolis/PR, pai do Rev. Valdir dos Reis, Diaconisa Adige França Marques da IPI de Cerqueira César, Amazilia Cândido Carniato da IPI de Fartura. ENCERRAMENTO: A reunião foi encerrada às 18h00 com o cântico do Hino Oocial da IPIB “O Pendão Real” CTP 412. Para constar, eu, Rev. Marcos Nunes da Silva, 1º secretário, lavrei a presente ata e a assino juntamente com os demais membros da diretoria presentes a esta sessão
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ATAS E ATOS OFICIAIS e do Novo Testamentos; II - testemunhar e propagar a Fé Cristã; ustentar moral e onanceiramente a Igreja e suas instituições; participar ativamente da vida eclesiástica; apresentar ao batismo seus olhos e dependentes menores; participar da Assembleia; manter o seu cadastro atualizado; cumprir o presente Estatuto e as demais normas observadas pela Igreja, conforme os compromissos assumidos quando de sua admissão como membro; XIX – submeter-se à autoridade da Igreja. III – IV – V – VI – VII – VIII –
Padrão de Estatuto para as Igrejas Locais Apresento a seguir, os Estatutos da IPIB e o Padrão de Estatutos para as igrejas locais da IPIB. Os presentes textos são fruto de um longo trabalho, cujo objetivo foi o de alinhá-los ao Código Civil brasileiro. A 13ª Reunião Extraordinária da Assembleia Geral homologou a alteração de alguns artigos da Constituição da IPIB que se faziam
necessários e isso fez então com que houvesse a paridade nos textos e, agora, publicamos os referidos Estatutos. A partir de então, estão as igrejas locais aptas para as alterações de seus Estatutos. Rev. Roberto Mauro de Souza Castro, secretário geral da IPIB e pastor auxiliar da 1ª IPI de São Paulo
Parágrafo único – O pastor titular se submete à autoridade do Presbitério. Seção III - Da Admissão Art. 8º –
Padrão de Estatuto para As Igrejas Locais CAPÍTULO I
Da Igreja (Natureza, Sede e Fins) Art. 1º –
A IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE ___________, constituída em ____de ____________de _______, nos artigos seguintes denominada simplesmente “Igreja”, é uma organização religiosa cristã, sem ons lucrativos, de tradição reformada, fundada nos princípios presbiterianos de doutrina e governo federativo, de tempo e duração indeterminados, que observa fraternamente as disposições constitucionais e legais da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB), com a qual não mantém vínculo de coordenação e subordinação civil.
Parágrafo único –
Art. 2º –
Art. 3º – Art. 4º –
A Igreja tem como regra única e infalível de fé e prática as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, adotando a forma presbiteriana de governo federativo e o sistema doutrinário da Conossão de Fé de Westminster.
A Igreja é constituída de cristãos admitidos regularmente, juntamente com seus olhos menores e dependentes legais, em número ilimitado, de ambos os sexos, de qualquer nacionalidade ou condição social, que aceitam voluntariamente as suas doutrinas, sistema de governo e disciplina, para os ons mencionados no Art. 3º. A Igreja tem por om o culto a Deus, a promoção do seu Reino, o ensino e a prática das Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, a proclamação do Evangelho, o aperfeiçoamento da vida cristã e a promoção humana. A Igreja tem sua sede no Município de _____, Estado de _____, na Rua (Avenida Etc), CEP _______e foro em ______________, incorpora-se juridicamente para poder adquirir, possuir, alienar, onerar e administrar o seu patrimônio e, nesse caráter civil, reger-se-á apenas pelo presente Estatuto.
CAPÍTULO II Dos Membros
§ 1º - Não serão arroladas as pessoas que pertençam à maçonaria ou a qualquer sociedade esotérica. § 2º - A proossão de fé de menores não batizados na infância depende de consentimento expresso dos pais ou responsáveis legais. Art. 9º –
Art. 10 – § 1º § 2º § 3º Art. 11 –
Art. 12 -
A Assembleia da Igreja será constituída somente pelos seus membros professos, em plena comunhão, admitidos na forma do Art. 8º, e o pastor titular designado pelo Presbitério. Seção II – Dos Direitos e dos Deveres
Art. 6º –
São direitos dos membros: I - receber os sacramentos; II - participar da Assembleia da Igreja; III - votar e ser votado, observado o disposto nos Art. 19 e 30 deste Estatuto. IV - participar dos cultos e de atividades espirituais, sociais, recreativas e culturais; V - receber instrução religiosa, orientação e assistência espiritual.
Parágrafo único -
Art. 7º –
Os direitos mencionados nos incisos I, II e III podem ser suspensos: a) por sentença disciplinar; b) por medida administrativa, quando o Conselho chegar à conclusão de que eles, embora moralmente inculpáveis, não conservam mais a fé professada, assegurado o direito de defesa.
São deveres dos membros da Igreja: I – viver de acordo com a doutrina e prática das Sagradas Escrituras do Antigo
A transferência de membros professos far-se-á por carta ou jurisdição a pedido, comunicando-se, em qualquer caso, à Igreja de origem. A carta de transferência, que terá validade de um ano, será solicitada pelo membro com a indicação da Igreja para a qual se transfere. O membro em transferência continua sob a jurisdição da Igreja de origem, enquanto não admitido pela outra. Antes do recebimento por jurisdição a pedido, o Conselho deverá consultar a Igreja de origem sobre a situação do membro. A transferência de membros não professos far-se-á com a dos pais ou responsáveis legais. Seção V - Da Demissão/Exclusão
São membros da Igreja as pessoas batizadas, regularmente admitidas em seu rol, e o (s) pastor titular (es) designado (s) pelo Presbitério.
Parágrafo único -
A admissão ao rol de membros não professos se faz por meio de: I - batismo; II- transferência ou jurisdição assumida sobre os pais ou responsáveis legais, desde que tenham sido batizados. Seção IV – Da Transferência
Seção I - Disposições Preliminares Art. 5º –
A admissão à jurisdição da Igreja se faz mediante: I – proossão de fé, para os que tiverem sido batizados na infância; II – proossão de fé e batismo; III – transferência ou jurisdição sobre os que vierem de outras comunhões reconhecidas. IV – reabilitação dos que houverem sido excluídos da Igreja; V – por solicitação do presbitério nos seguintes casos: a) acolhimento do ministro depojado; b) designação do ministro para o pastorado da igreja.
A demissão do rol de membros professos dar-se-á por: I – renúncia expressa da jurisdição eclesiástica; II – transferência para outra igreja; III – jurisdição assumida por outra Igreja; IV – abandono das atividades eclesiásticas por mais de um ano; V – exclusão por sentença disciplinar; VI – ordenação para o sagrado ministério; VII – falecimento VIII – Dissolução das relações pastorais;
Parágrafo único Art. 13 -
Não se admite renúncia e nem se concede transferência aos que estiverem sob processo ou disciplina.
A demissão do rol de membros não professos dar-se-á por: I – transferência dos pais ou responsáveis legais, II – proossão de fé; III – solicitação dos pais ou responsáveis legais; IV – maioridade; V – demissão dos pais ou responsáveis legais pelos motivos mencionados no art. 12, incisos I e VI. VI – falecimento.
CAPÍTULO III Do Patrimônio
Art. 14 – Art. 15 –
Formam o seu patrimônio os bens que já possui e os que venha adquirir por doação, legado, compra ou qualquer outro modo. As receitas da Igreja consistirão em dízimos, contribuições sistemáticas, ofertas, doações, legados, títulos, apólices, ações, rendimentos de aplicações onanceiras
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REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL Art. 16 –
ou quaisquer outros proventos. Todos os bens e receitas da Igreja serão aplicados, integralmente, na manutenção e desenvolvimento dos objetivos do art. 3º e pela maneira regulada neste Estatuto.
Art. 25 –
CAPÍTULO IV Do Conselho
Seção I – Da sua composição Art. 17 –
O Conselho compõe-se do pastor titular e dos presbíteros da igreja, em atividade.
Parágrafo único Art. 18 –
Parágrafo único Art. 19 –
O pastor eleito pela Assembleia ou escolhido pelo Conselho será designado pelo Presbitério.
Os presbíteros são os representantes imediatos dos oéis da Igreja, sendo eleitos pela Assembleia, dentre seus membros, podendo a escolha recair sobre homens ou mulheres que, juntamente com os pastores, assumem a superintendência dos interesses espirituais da igreja exercendo o seu governo e disciplina e zelando pelo interesse de toda a comunidade eclesiástica.
§ 1º - São condições para o membro ser eleito presbítero: a) ser irrepreensível, são na fé, prudente e discreto, servindo de exemplo aos oéis em sua conduta e santidade de vida, com bom testemunho de toda a comunidade; b) ser capaz de exercer, absolutamente, qualquer ato da vida civil; c) ter, no mínimo, cinco anos de vivência eclesiástica como membro da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, dos quais dois na igreja local. § 2º - O presbítero será eleito pela Assembleia, em escrutínio secreto, para um mandato de três anos, podendo ser reconduzido. § 3º - O presbítero será ordenado e / ou investido por deliberação do Conselho, após manifestar sua intenção de aceitar o cargo. § 4º - O presbítero em atividade poderá solicitar licença de suas funções ao Conselho, não podendo esta exceder o período de um ano. § 5º - Não sendo renovado o mandato, oca o presbítero em disponibilidade ativa, podendo, no gozo dos privilégios do seu ofício: a) distribuir os elementos da Santa Ceia; b) tomar parte na ordenação de oociais; c) ser escolhido para representar a Igreja no Presbitério, no impedimento dos presbíteros em atividade; d) desempenhar comissões nos concílios da IPIB. Art. 20 –
O Conselho terá uma diretoria composta de Presidente, Vice Presidente e Secretário.
Parágrafo único -
Na sua composição, o Conselho não pode ter parentes consanguíneos até terceiro grau ou por aonidade, em número superior à metade de seus membros.
As contas bancárias serão abertas em nome da Igreja e torna-se necessária a assinatura conjunta do tesoureiro e do presidente e/ou do vice-presidente para o levantamento de quaisquer fundos de bancos ou outros estabelecimentos de crédito.
Art. 26 – O quorum do Conselho é formado pelo pastor titular e um terço dos presbíteros. § 1º – É admissível que o Conselho se reúna sem o número legal de presbíteros, quando os demais estiverem impedidos por: I – licença, concedida pelo Conselho; II – motivo de ausência, se depois de convocados se negarem a comparecer; III – estarem respondendo a processo. § 2º – A decisão será, porém, ad referendum do quorum estabelecido, quando se tratar de casos disciplinares ou de administração civil e onanceira. § 3º – É admissível que o Conselho se reúna sem a presença do pastor titular, no caso do seu falecimento ou ausência prolongada: I – com o comparecimento da maioria dos presbíteros, sem, todavia, poder tratar de admissão, transferência e demissão de membros, nem de casos disciplinares; II – com o comparecimento de um só presbítero, para o om exclusivo de dar posse ao pastor ou resolver sobre escolha de representante junto ao Presbitério. Art. 27–
O Conselho reunir-se-á ao menos uma vez por mês, convocado pelo presidente com antecedência mínima de dois dias, salvo em casos de urgência: I – por deliberação própria; II – a requerimento de um terço dos presbíteros; III – a requerimento de membros, nos termos do Art. 38, inciso II, in one; IV – por solicitação do Presbitério.
§ 1º – As reuniões do Conselho são privativas. § 2º – As decisões do Conselho são tomadas pela maioria de votos dos seus membros presentes à reunião. Art. 28 –
As funções do presbítero cessam por término do seu mandato ou por deliberação do Conselho nos seguintes casos: I – despojamento por exoneração disciplinar ou administrativa, observado o devido processo legal; II – exoneração a pedido do interessado; III – exoneração pedida pela Assembleia; IV – renúncia expressa do ofício; V – mudança de endereço que impossibilite o exercício das funções; VI – ausência injustiocada por mais de seis meses consecutivos às reuniões do Conselho ou às atividades regulares da igreja. Secção II – Da sua estrutura
Art. 21 –
Parágrafo único -
O(s) pastor(es) auxilar(es) terá(ão) assento no conselho sem direito a voto;
O pastor é um ministro colocado à frente da igreja para promover e exercer a educação teológica cristã, zelando pelo ensino religioso, prestar assistência espiritual aos membros, celebrar os sacramentos, supervisionar a liturgia e a música, orientar e dirigir as atividades eclesiásticas, celebrar o casamento religioso com efeito civil e, juntamente com os presbíteros, exercer a autoridade coletiva de governo e disciplina da comunidade eclesiástica, zelando por todos os seus interesses.
O Conselho escolherá, para um mandato anual, o tesoureiro dentre os membros professos, capazes de exercer os atos da vida civil, competindo-lhe: I – receber e registrar as receitas onanceiras da Igreja, responsabilizando-se pela sua guarda e movimentação; II – efetuar os pagamentos regulares e os autorizados pelo Conselho; III – ter as contas em ordem e em dia, e apresentá-las com o respectivo balancete e documentos, sempre que lhe ordene o Conselho.
As atribuições administrativas do Conselho, além das que lhe são próprias, como Diretoria Administrativa da Igreja, são as seguintes: Irepresentar a Igreja perante o poder civil através de seu presidente; II - aprovar o Regimento Interno do Ministério de Ação Social e Diaconia; III - examinar as atas e as contas do Ministério de Ação Social e Diaconia, bem como de departamentos da igreja ou órgãos que venham a ser criados; IV - admitir e demitir empregados da Igreja; V - apresentar à Assembleia relatório do movimento onanceiro e do movimento geral eclesiástico da Igreja, do ano ondo, no primeiro trimestre do ano subsequente; VI - exercer poder disciplinar, nos termos da autoridade espiritual e eclesiástica sobre os membros da Igreja, capitulada no Código Disciplinar da IPIB; VII - outorgar procurações para movimentação de contas bancárias; VIII - conceder títulos honoríocos.
§ 1º – No exercício de suas atribuições administrativas nenhum membro do Conselho será remunerado nem fará jus a qualquer parcela do patrimônio da Igreja ou de suas receitas. § 2º – Pela assistência espiritual prestada o(s) pastor(es) receberá(ão) côngrua. § 3º – O exercício do poder disciplinar sobre o(s) pastor (es) é atribuição exclusiva do Presbitério.
CAPÍTULO V
Do Ministério de Ação Social e Diaconia Art. 22 –
O presidente do Conselho será o pastor titular da Igreja, competindo-lhe: I - convocar e presidir as reuniões do Conselho; II - representar a Igreja, ativa e passivamente, em juízo e fora dele.
Parágrafo único –
O mandato do presidente será anual.
Art. 23 –
O vice-presidente é um presbítero em atividade, eleito, pelo Conselho, para um mandato anual, competindo-lhe, na vacância ou impedimento do presidente: I - assumir a presidência; II - substituir o presidente para os efeitos civis.
Art. 24 –
O secretário é um presbítero em atividade, eleito, pelo Conselho, para um mandato anual, competindo-lhe: escrever, ler e registrar as atas do Conselho, fazer a sua correspondência e cuidar do seu arquivo, mantendo-o sempre em ordem.
Parágrafo único –
Em casos excepcionais, o presidente acumulará as funções de secretário.
Seção I – Da sua composição
Art. 29 – Art. 30 –
O Ministério de Ação Social e Diaconia, é constituído pelos diáconos da Igreja. Os diáconos são oociais eleitos pela Assembleia, podendo a escolha recair sobre homens e mulheres consistindo o seu ministério especialmente: I – na manutenção da ordem e reverência no templo e em suas dependências; II – na visitação a enfermos e abandonados; III – na assistência a órfãos, viúvas, idosos e necessitados; IV – no estabelecimento de programas sociais, mediante aprovação do Conselho; V – no desempenho de outras funções administrativas atribuídas pelo Conselho.
§ 1º – São condições para o membro ser eleito diácono: a) ser irrepreensível, são na fé, prudente e discreto, servindo de exemplo aos oéis em sua conduta e santidade de vida, com bom conceito de toda a comunidade, de reconhecida piedade e estima; b) ser capaz de exercer, absolutamente, qualquer ato da vida civil; c) ter, no mínimo, cinco anos de vivência eclesiástica como membro da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, dos quais dois na igreja local.
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ATAS E ATOS OFICIAIS I-
§ 2º – A eleição, ordenação, investidura e dissolução das funções do diácono efetuamse, mutatis mutandis, na forma estabelecida para a eleição dos presbíteros (Art.19 e 20 deste Estatuto)
Seção II - Da sua estrutura
Art. 42 –
pertencerão à parte que permanecer oel à Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; II - pertencerão à maioria, se ambas as partes permanecerem oéis à Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; A dissolução da igreja será efetuada pelo presbitério _______, ao qual está eclesiasticamente jurisdicionada, quando esta não apresentar mais condições de compor seu Conselho, conforme disposto no parágrafo 2º do Artigo 11 da Constituição da IPI do Brasil.
Art. 31 –
O Ministério de Ação Social e Diaconia terá seu Regimento Interno aprovado pelo Conselho.
Art. 32 –
O Ministério de Ação Social e Diaconia administrará os recursos para o exercício de suas atividades que serão destinados pelo Conselho ou angariados com autorização deste.
Parágrafo único:
Art. 33 –
O Ministério de Ação Social e Diaconia escolherá, dentre seus membros, para um mandato anual, sua diretoria, conforme dispõe o seu Regimento Interno, e manterá seus livros de atas e contas, que serão anualmente submetidos à aprovação do Conselho.
Art. 43 Art. 44 -
CAPÍTULO VI
Da Assembleia da Igreja Art. 34 –
A Assembleia da igreja compõe-se de todos os membros professos, em plena comunhão e reunir-se-á a om de exercer os seus direitos, a saber: I – eleger oociais; II – pedir exoneração de presbíteros e diáconos; III – pedir a dissolução das relações pastorais; IV – julgar o relatório onanceiro e as contas do Conselho e ouvir as informações do movimento geral eclesiástico; V – decidir sobre a aquisição, alienação e oneração de imóveis; VI – deliberar sobre a sua incorporação em pessoa jurídica e aprovar o Estatuto.
§1º – As decisões da Assembleia são tomadas por mais da metade dos votos dos membros presentes à reunião, exceto para eleição de pastores, dissolução das relações pastorais, exoneração de oociais e alteração do seu Estatuto, quando é exigido o voto concorde de dois terços dos presentes à Assembleia, especialmente convocada para esse om, não sendo admitidas procurações, em nenhuma hipótese. § 2º – Somente os membros capazes de exercer, absolutamente, qualquer ato da vida civil poderão deliberar sobre os assuntos mencionados nos incisos IV, V e VI. Art. 35 – O presidente da Assembleia é o pastor titular da igreja, o qual pode ser substituído, pelo vice-presidente do Conselho, ou por um dos presbíteros da Igreja, não tendo, em nenhum caso, direito a voto. Art. 36 – O secretário da Assembleia é o mesmo do Conselho e, na sua ausência, será escolhido um dentre os membros presentes. Art. 37 – O quorum da Assembleia é formado por um terço de seus membros computados ou não, a critério do Conselho, aqueles que compõem as Congregações. Parágrafo único -
Art. 38 –
Não havendo quorum no início da reunião, a Assembleia reunir-se-á, trinta minutos após, com qualquer número de presentes, exceto para eleição de pastor, dissolução das relações pastorais, exoneração de oociais, alteração do seu Estatuto e para decidir sobre aquisição, alienação e oneração de imóveis, quando é exigido o quórum de um terço dos membros.
A Assembleia da Igreja reúne-se: I – Ordinariamente, pelo menos uma vez por ano, para: a) ouvir o relatório do movimento onanceiro da tesouraria e do movimento geral eclesiástico da Igreja do ano ondo, no primeiro trimestre do ano subsequente; b) nomear Comissão de Exames de Contas, que lhe apresentará o devido parecer; c) julgar as contas do Conselho. II – Extraordinariamente, para as demais matérias especiocadas no Art. 34, quando o Conselho a convocar, ou quando a ele for apresentado requerimento subscrito por membros em número igual ao estabelecido para o quorum.
§ 1º – Nas reuniões extraordinárias só podem ser tratados os assuntos que as tiverem motivado, os quais devem ser claramente indicados na convocação. § 2º – As reuniões serão convocadas pelo presidente, ou por seu substituto legal, pelo menos com quatorze dias de antecedência. Art. 39 –
As atas da Assembleia da Igreja serão registradas em livro próprio, que ocará sob a guarda do secretário, sendo transcritas também no corpo das atas do Conselho.
CAPÍTULO VII
Disposições Gerais Art. 40 –
Os membros da Igreja e seus administradores não respondem com seus bens, individual, solidária ou subsidiariamente, pelas obrigações que em nome dela forem contraídas.
Art. 41 –
Se houver divisão na Igreja, seus bens:
Art. 45 Art. 46 -
No caso de dissolução da Igreja, serão os bens, depois de pagas as dívidas, entregues ao Presbitério de sua jurisdição, que decidirá a sua destinação.
Nenhuma emenda ou reforma será efetuada neste Estatuto senão por dois terços dos membros presentes em reunião extraordinária da Assembleia da Igreja (Art. 34, § 1º). Em nenhuma hipótese os membros receberão restituição de contribuições feitas ao patrimônio e/ou manutenção da Igreja. As disposições da Constituição da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil regularão os casos omissos e revogarão os pontos que porventura lhe forem contrários no presente Estatuto. Após veriocado pelo Presbitério de _______________, sob cuja jurisdição está a Igreja, se as exigências estabelecidas pela Constituição da IPIB estão satisfeitas, este Estatuto entrará em vigor após o seu registro no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, ocando revogadas as disposições em contrário, ressalvado o mandato dos presbíteros até o término do atual mandato.
Estatuto
Igreja Presbiteriana Independente do Brasil CAPÍTULO I
Da natureza, sede e fins. Art. 1º– A IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL, organizada em primeiro de agosto de mil novecentos e três, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, cujo Estatuto foi inscrito sob o número quinhentos e sete (507), no Registro Geral e de Imóveis da Primeira Circunscrição da Capital do Estado de São Paulo, em dezenove de janeiro de mil novecentos e dezessete, reformado nas seguintes datas: em três de fevereiro de mil novecentos e vinte e dois e em nove de fevereiro de mil novecentos e quarenta e cinco, conforme registro feito sob número dois mil quinhentos e treze (2.513), no livro “A”, nº 5, no Cartório do Primeiro Ofício de Registro de Títulos e Documentos de São Paulo-SP; em seis de junho de mil novecentos e sessenta e sete, conforme registro sob número oitocentos e oitenta e três mil, cento e trinta e um (883.131), no livro “A”, nº 17, do mencionado Cartório; em vinte e um de novembro de mil, novecentos e oitenta e seis, e em treze de novembro de mil, novecentos e noventa e nove, conforme registro sob número duzentos e oitenta mil, quinhentos e sessenta e seis (280.566), no livro “A”, nº 5, do mencionado cartório; em vinte e oito de janeiro de dois mil e cinco, conforme registro sob número trezentos e treze mil, trezentos e cinquenta (313.350), no livro “A”, N° 5, do mencionado cartório; e onalmente reformado em treze de julho de dois mil e treze, é uma organização religiosa, sem ons lucrativos, nos termos do Art. 44, inciso IV do Código Civil Brasileiro, constituída por uma federação de igrejas locais que têm personalidade jurídica própria, estabelecidas no Brasil, sem vínculo de coordenação e de subordinação civil, econômica e administrativa, que se rege por este Estatuto, por sua Constituição (registrada no 1° Oocial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas, sob o nº 313348) e pela Conossão de Fé de Westminster, adotada no ato de sua fundação como oel exposição das doutrinas contidas nas Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos. Art. 2º– A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, doravante denominada “Igreja”, tem sede à Rua da Consolação, 2.121, CEP 01301-100, São Paulo-SP, e foro na cidade de São Paulo-SP, com duração indeterminada. Art. 3º– A Igreja tem por om: I – cultuar e gloriocar a Deus; II – proclamar o Evangelho de Cristo e promover o Seu Reino, o ensino e a prática das Sagradas Escrituras; III – desenvolver e incentivar o aperfeiçoamento da vida cristã e da promoção humana; IV – ensinar, na Igreja, a incompatibilidade entre a Fé Cristã e a conossão maçônica; V – auxiliar no sustento de pastores, missionários e outras pessoas que os seus concílios chamarem para a evangelização no país e no exterior; VI – organizar, administrar e custear estabelecimentos de ensino teológico
16 CADERNO 1 ATAS E ATOS
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REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ou para instrução religiosa; VII – estabelecer e auxiliar projetos e programas que visem à promoção humana e à cidadania; VIII – editar jornais evangélicos, folhetos e livros religiosos destinados à propagação do Evangelho; IX – auxiliar, através de empréstimos e donativos, na ediocação de templos e casas pastorais. Art. 4º– A Igreja poderá manter instituições religiosas ou missionárias em outros países, bem como neles adquirir bens a ela destinados.
CAPÍTULO II
Do Patrimônio
Art. 5º – O patrimônio da Igreja compõe-se dos bens que atualmente possui e de outros que vier a adquirir ou a receber por doação, legado, compra ou qualquer outro modo. Art. 6º – A Igreja manter-se-á com os rendimentos dos bens que constituem o seu patrimônio, com ofertas das igrejas locais e voluntárias que receber. Art. 7º – Todos os bens e rendimentos da Igreja serão aplicados exclusivamente na realização de seus ons, previstos no art. 3.º, de acordo com o orçamento anual que aprovar. Art. 8º – A aquisição, alienação e oneração dos bens imóveis da Igreja dependem de aprovação da Assembleia Geral.
CAPÍTULO III
Da Assembleia Geral Art. 9º – A Assembleia Geral é o concílio superior e o órgão de unidade da Igreja, sendo constituída por representantes sinodais, eleitos pelos Presbitérios. Art. 10 – A Diretoria da Assembleia Geral compor-se-á de: presidente, dois vice-presidentes e dois secretários eleitos dentre seus membros. § 1º – O Código Eleitoral, por ela aprovado, regulará a forma e a ocasião da eleição. § 2º – O mandato dos membros da Diretoria é de quatro anos a partir de sua posse. Art. 11 – Compete ao presidente: I– Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da Assembleia Geral conforme preceitua a sua Constituição; II– Presidir as reuniões e fazer observar o Regimento Interno; III– Nomear comissões, salvo nos casos em que o Concílio decidir o contrário. Art. 12– Compete ao 1º vice-presidente substituir o presidente em seus impedimentos; na sua ausência, o 2º vice-presidente o substituirá. Parágrafo único – No impedimento do 1º e do 2º vice-presidentes, o Secretário Geral assumirá a presidência e, prevalecendo o impedimento, este conduzirá o Concílio na recomposição da Diretoria. Art. 13 – Compete ao 1º secretário elaborar as atas das reuniões da Assembleia Geral conforme suas normas e encaminhá-las ao Secretário Geral para as providências cabíveis. Art. 14 – Compete ao 2º secretário: I– Substituir o 1º secretário; II– Organizar o rol dos membros da Assembleia Geral e veriocar a presença no início de cada sessão; III– Ler os documentos, quando solicitado pelo presidente; IV– Transcrever nos livros de atas dos Sínodos, da Comissão Executiva, das Secretarias e de outros Departamentos da Igreja, o parecer aprovado pela Assembleia Geral que será assinado pelo presidente. Art. 15 – A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente pelo menos de dois em dois anos, por convocação do presidente ou pelo seu substituto legal, e extraordinariamente por decisão da Comissão Executiva da Assembleia Geral ou a requerimento de membros que constituem o seu quórum. Art. 16 – A convocação da Assembleia Geral será obrigatoriamente por uma das seguintes formas: I– pelo órgão oocial “O Estandarte”, em edição expedida pelo menos sessenta dias antes da data da convocação, no caso de reunião ordinária, e trinta dias antes, no caso de reunião extraordinária; II– por correspondência aos presidentes de Sínodos e Presbitérios com o mesmo critério acima. Art. 17– O quórum da Assembleia Geral é formado por um terço dos ministros e um terço dos presbíteros, representando pelo menos dois terços dos Sínodos. Parágrafo Único: As decisões da Assembleia Geral são tomadas por mais da metade dos votos dos membros presentes à reunião. Art. 18– Nos intervalos de suas reuniões a Assembleia Geral é representada por sua Comissão Executiva, a quem compete velar pela oel observância e execução das deliberações conciliares, podendo decidir sobre casos urgentes, ad referendum da reunião seguinte. Art. 19 – Em cada reunião ordinária, a Comissão Executiva apresentará um relatório dos trabalhos realizados sob a sua gestão, o balancete da tesouraria, a estatística geral da Igreja e as decisões tomadas ad referendum.
CAPÍTULO IV
Da Administração Art. 20 – O órgão de administração da Igreja é a Comissão Executiva da Assembleia Geral que é constituída pela sua Diretoria e por um representante de cada Sínodo, além do Secretário Geral, Administrador Geral e um Tesoureiro Geral. Art. 21 – Compete à Comissão Executiva: I– Executar as decisões da Assembleia Geral; II– Nomear os membros das Secretarias, Assessorias, Comissões e outros Departamentos da Igreja; III– Aprovar o orçamento anual da Igreja; IV– Contratar e demitir empregados da Igreja; V– Propor à Assembleia Geral medidas que julgar convenientes para o desenvolvimento da Igreja; VI– Decidir sobre a convocação da Assembleia Geral. Art. 22 – Compete ao presidente, além das atribuições especiocadas no Art. 11: I– representar a Igreja ativa e passivamente, em juízo ou fora dele; II– outorgar, juntamente com o tesoureiro geral, procurações para os ons deonidos no Art. 24 e seus parágrafos. Art. 23 – O Secretário Geral, o Tesoureiro Geral e o Administrador Geral da Igreja serão eleitos na forma estabelecida na Constituição da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Art. 24 – Compete ao Secretário Geral: I– executar, implementar e diligenciar pelo cumprimento das decisões da Assembleia Geral e de sua Comissão Executiva; II– substituir o presidente nos casos previstos no parágrafo único do Art. 12; III– publicar em “O Estandarte”, órgão oocial da Igreja, o resumo das atas da Assembleia Geral e de sua Comissão Executiva, contendo claramente as suas decisões; IV– organizar e manter o arquivo de documentos oociais da Igreja; V– organizar, juntamente com a Diretoria, as reuniões da Comissão Executiva e da Assembleia Geral; VI– representar a Igreja por delegação do presidente. Art. 25 – Compete ao Tesoureiro Geral: I– receber e registrar as receitas da Igreja, responsabilizando-se pela sua guarda e movimentação; II– efetuar os pagamentos regulares e os autorizados pela Comissão Executiva; III– ter as contas em ordem e em dia, e apresentá-las com o respectivo balancete e documentos, sempre que lhe ordene A Comissão Executiva; § 1º–
As contas bancárias serão abertas em nome da Igreja, sendo obrigatória a assinatura conjunta do Tesoureiro Geral e do presidente para sua movimentação; § 2º– A abertura de contas bancárias, aplicação em instituições onanceiras e levantamento de empréstimos somente serão feitos com a autorização da Comissão Executiva. Art. 26 – Compete ao Administrador Geral: I – Gerenciar o Escritório Central da IPI do Brasil; II– Gerir a utilização e conservação das propriedades e os recursos patrimoniais da IPI do Brasil; III– Apresentar, anualmente, inventários, relatórios e balanços patrimoniais à Comissão Executiva; IV– Superintender a organização e realização dos eventos de âmbito nacional da IPI do Brasil; V– Responsabilizar-se pela gestão dos benefícios pastorais (seguro de vida, previdência suplementar e outros); VI– Reportar-se ao secretário geral no cumprimento de suas atribuições. Art. 27– No exercício de suas funções administrativas nenhum membro da Diretoria da Assembleia Geral será remunerado nem fará jus a qualquer parcela do patrimônio da Igreja ou de suas receitas.
CAPÍTULO V
Disposições Gerais Art. 28 – Os membros da Igreja não respondem solidária ou subsidiariamente pelas obrigações que os seus representantes assumirem em nome dela. Art. 29 – Ocorrendo divisão da Igreja, seus bens continuarão pertencendo à parte que se mantiver oel à origem, tradição, princípios constitucionais e aos símbolos doutrinários, mencionados no Art. 1º. Art. 30 – No caso de dissolução da Igreja deliberada pela Assembleia Geral e observados os artigos 15, 16 e 17 serão os bens, depois de pagas as dívidas, destinados à instituições por ela mantidas. . Art. 31 – Convocada para esse om, conforme os artigos 15, 16 e 17, a Assembleia Geral, poderá alterar ou reformar o presente estatuto em qualquer tempo pelo voto concorde de dois terços dos membros presentes. Art. 32 – Os casos omissos serão resolvidos à luz das normas e princípios 2dotados pela Constituição da Igreja. Art. 33 – O presente Estatuto, aprovado pela Assembleia Geral da Igreja, passará a vigorar após registro no Cartório competente, revogadas as disposições em contrário.
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NOSSOS PRESBITÉRIOS Nasce mais uma igreja no Paraná: 1a de Carlópolis
Palestra sobre o Presbiterianismo
O REV. EVERSON FAUSTINO, PASTOR DA 1ª IPI DE CARLÓPOLIS, PR
No dia 31/7/2014 o Presbitério Paranaense, com muita alegria, organizou a 1ª IPI de Carlópolis. Por 30 anos, a congregação foi assistida pelas igrejas de Fartura, SP, Joaquim Távora, Jacarezinho e atualmente Siqueira Campos, PR. Com a graça de Deus superou obstáculos, venceu desaoos, amadureceu e criou raízes na cidade. A comissão de organização (Revs. Silas Soares Reis, João Marcos Martins Ribeiro, Soliane Cássia Rossi Tavares; e Presbs. Célio Marques Luciano Gomes, Sérgio Paulo Camargo, Antonio Orozimbo Filho), nomeada pelo Presbitério Paranaense, presidiu a assembleia que elegeu os oociais. A liturgia do culto teve participação do coral da igreja local e a proclamação da Palavra ocou a cargo do Rev. Carlos Roberto Alves de Souza, pastor da 5ª IPI de Bauru.
O REV. EMERSON R. P. DOS REIS, PRESIDENTE DO PRESBITÉRIO SANTANA
Foram ordenados e investidos os oociais eleitos: Presbs. Patrícia Zomer Faustino e Claudinei Vieira; Diacs. Sueli Aparecida Bento Carneiro, Iaraci Brisola de Araújo e Lucélia Mainardes Vieira. Foi empossado o pastor da nova igreja, o Rev. Everson
Faustino, que desde 2005 tem cuidado deste rebanho. Estiveram presentes neste culto de celebração todas as igrejas do referido presbitério e seu presidente, Presb. Célio Marques Luciano Gomes, nos trouxe uma palavra de encorajamento diante das novas responsabilidades e o desaoo de sermos uma igreja comprometida com o Reino de Deus. Agradecemos, louvamos e adoramos a Deus por todos os benefícios para conosco. A Deus toda a glória!
Urna eletrônica na Central de Prudente
Tela inicial do sistema de votação
entenderam” muito bem com o sistema. Poucos minutos após o encerramento da assembleia, já tivemos o resultado oocial, sendo que todas as 37 vagas foram preenchidas de uma só vez. Uma grande vantagem deste sistema é que ele apresenta tanto o nome, como a foto e até mesmo o apelido do candidato. O programa também faz o registro da presença do membro, disponibiliza o voto em todos os candidatos de uma só vez ao clicar o mouse em “votar em todos”, como também possibilita o voto individualizado conforme o desejo do eleitor. Se a opção do votante for votar em nomes que não fazem parte da lista previa dos candidatos, o programa buscará na lista do rol de membros, bastando apenas digitar o
nome ou sobrenome daqueles para quem o eleitor deseja dar seu voto. A assembleia aprovou com nota 10 o esforço da administração da igreja e do Prof. Marcelo nesta nova e agora deonitiva maneira de realizarmos nossas eleições. O Prof. Marcelo poderá asses-
Irmã Teonília e suas netas
ele relatou suas experiências na visitação e ministração da ceia do Senhor no lar da irmã e suas conversas com a mesma, nas quais sempre testemunhou que a irmã, em meio às suas dioculdades físicas, permanece com sua fé viva em Jesus. Toda a igreja ocou maravilhada ao ver que, mesmo aos 93 anos,
enfrentando um câncer e ainda tendo problemas de visão que não lhe permitem mais ler sua Bíblia, a querida irmã é capaz de recitar diversas passagens bíblicas sem cometer erro ou esquecimento algum, fruto de uma vida de dedicação à leitura e à oração, com participação em todos os cultos realizados
O GISELE TREVISAN CLARA, ADMINISTRADORA DA IPI CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, SP
A IPI Central de Presidente Prudente teve uma excelente experiência na última eleição de diáconos e diaconisas. Pela primeira vez, o processo foi totalmente informatizado e todos votaram através de computadores através de um sistema criado para atender as necessidades de eleições de oociais de agora em diante. Eram 37 vagas na diaconia para serem preenchidas e o sistema tornou o processo rápido e fácil. O software, que tem uma plataforma muito fácil de ser utilizada, foi desenvolvido pelo membro de nossa igreja, Prof. Marcelo Tenorio. Até aqueles que normalmente não estão acostumados com o uso de computador, “se
mesmo atravessando momentos difíceis de enfermidades, esbanja alegria, fé e esperança em Cristo. Nesta oportunidade, foi realizada uma liturgia especial pela manhã, na qual o Rev. Francisco Monteiro, pastor da igreja, trouxe ao nosso coração uma reqexão sobre exemplo de sabedoria: Nesta reqexão,
Recordando o 155º aniversário do Presbiterianismo no Brasil (12/8/1859 – 12/8/2014), o Presbitério Santana promoveu, no sábado, dia 9 de agosto, às 19h30, no templo da 4ª IPI de São Paulo, uma noite de estudo. Após breve momento devocional conduzido pelo presidente do Presbitério, foi proferida uma palestra pelo Rev. Gerson Correia de Lacerda, que ajudou o grupo reunido a reqetir sobre o que signioca ser presbiteriano em meio ao atual cenário evangélico brasileiro. Depois de demonstrar como nossas igrejas presbiterianas têm sofrido forte inquência pentecostalismo e do neopentecostalismo, o palestrante apresentou cinco ênfases históricas da tradição presbiteriana, destacadas como desaoos atuais para a sobrevivência e o fortalecimento do presbiterianismo em nosso país: • 1ª) a suprema autoridade das Sagradas Escrituras; • 2ª) a reformulação
Membros votando
Rev. Gerson fala sobre o presbiterianismo ao Presbitério Santana
do culto, de acordo com a Bíblia; • 3ª) a doutrina da soberania de Deus; • 4ª) a doutrina da salvação pela graça mediante a fé em Cristo; • 5ª) a importância da doutrina do Espírito Santo para a vida da igreja. Apesar da constatação da perda de identidade por parte de muitas igrejas presbiterianas nos dias de hoje, o Rev. Gerson concluiu, após diálogo com os irmãos e irmãs presentes, com uma palavra de otimismo e de esperança, enfatizando a necessidade de perseverarmos nesses princípios fundamentais de nossa tradição reformada. Damos graças a Deus pela abençoada noite de aprendizado e reqexão. sorar igrejas que se interessem em utilizar este sistema, bastando para isso entrar em contato com a administradora da igreja Gisele Clara pelo e mail administracao@ipicprudente.org.br 1
O Estandarte conta com 33 assinantes na Igreja Central de Presidente Prudente
pela igreja. Nossa oração é que o Deus todo poderoso continue operando na vida da irmã Teonilia, e que nós possamos seguir cada vez mais o seu exemplo de fé e odelidade a Deus. 1
O Estandarte conta com 4 assinantes na 1ª Igreja de Duque de Caxias
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31 DE JULHO Fluminense na 1a de Duque de Caxias O REV. FRANCISCO CARLOS MONTEIRO DOS SANTOS, PASTOR DA 1ª IPI DE DUQUE DE CAXIAS, E ALCEMIR PINTO DE SOUZA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª
IPI DE DUQUE DE CAXIAS, RJ
No dia 31/7/2014, a IPIB completou 111 anos de existência. A 1ª IPI de Duque de Caxias teve a honra de receber o Presbitério Fluminense para esta comemoração, no dia 2/8/2014, com uma celebração preparada pela Comissão Executiva, tendo a programação início às 16h00 com apresentação das igrejas. Às 19h00 iniciou-se o culto
Presidente do Presbitério na condução do culto
Louvor pelas crianças
com a liturgia sendo dirigida pelo presidente do Presbitério, Rev. Francisco Carlos Monteiro dos Santos, com os membros da Comissão Executiva. Tivemos o cântico do Hino Nacional Brasileiro e a entrada das bandeiras. A mensagem foi transmita pelo Rev. Silvânio Silas, pastor auxi-
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.19-20).
liar da 1ª Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, que nos trouxe uma reqexão baseada no texto de Mateus 9. 35-38, discorrendo quanto a vocação missionária da igreja. Enfatizou que o cristão não precisa ir para outro país para ser missionário. Deve exercer a determinação de Cristo:
Rondônia comemora 111 anos da IPIB
O PRESB. EDUARDO MUTSUO TOMIYOSHI, SECRETÁRIO EXECUTIVO DO PRESBITÉRIO
COMO FOI O
RONDÔNIA
111º aniversário da
IPIB
Culto de ação de graças com batismo e recepção de novos membros na 1a de Mauá O JACQUELINE FERLE, MEMBRO DA 1ª IPI DE MAUÁ, SP
No domingo, dia 3/8/2014, à noite, tivemos a rica oportunidade de participar de mais um culto festivo em nossa igreja. Um culto abençoado de louvor e adoração ao nosso Deus. Louvamos a Deus com hinos do Cantai Todos os Povos e com cânticos conduzidos pelo grupo de louvor, que nos ozeram transbordar de júbilo com os louvores entoados a Deus essa noite. Agradecemos a Deus pelo aniversário de 111 anos de organização da IPIB, comemorado no dia 31 de julho. Recebemos 8 novos membros, sendo Bianca, Lincoln e Vlamir, por batismo e proossão de fé, e Roseli, Vagner, Adelina, Priscila e Mauro, por transferência de outras denominações. O Rev. Leontino Farias dos Santos também batizou os pequenos Lucas e Gabriela, olhos de Priscila
Recepção de novos membros na 1ª IPI de Mauá
Louvor
e Mauro, Marcos Paulo e Júlia Pietra, olhos de Lilian e Marcos César, e Murilo, olho de Rosana e Jeferson, que também são os pais do Lincoln. Que Deus abençoe e conduza os novos membros e também os pequenos cordeirinhos nos seus santos e retos caminhos. Nesse momento de gratidão a Deus, vale a pena lembrarmos que já recebemos 10 novos membros no mês de janeiro.
Vale a pena lembrarmos também que a igreja está procurando atingir a meta de 10% de crescimento neste ano. Deus continue nos fortalecendo e auxiliando para a realização da sua obra. Nessa noite especial, o pregador foi o Rev. Leonildo Silveira Campos, que foi pastor nessa igreja por 7 anos. Sua presença muito nos alegrou e a ministração da palavra, baseada em Gênesis 47.5-12, falou alto aos nossos corações. Celebramos a Ceia do Senhor, um momento muito especial de comunhão e ediocação na vida dos irmãos. Agradecidos somos pelas bênçãos que Deus tem derramado na vida do seu povo e rogamos que Ele continue nos guiando e abençoando. E que tudo seja feito para honra e glória do seu nome! 1
O Estandarte conta com 12 assinantes na 1ª Igreja de Mauá
Nos dias 2 e 3/8/2014, o Presbitério Rondônia comemorou os 111 anos da IPIB em Cacoal com a presença das caravanas das igrejas de Cacoal, Porto Velho, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Vilhena, Alta Floresta e Seringueiras e dos pastores do Presbitério Rondônia. “Não desista” foi o tema do evento. Na abertura, o Rev. Narciso Severino Nunes de Souza, na qualidade de presidente do Presbitério Rondônia, enfatizou a importância da comunhão para a celebração dos 111 anos da IPIB e o Rev. João Leno de Freitas Pontes, da IPI de Alta Floresta, ministrou a Palavra de Deus no livro de Atos 11.12-18. No domingo de manhã (3/8), o Rev. Juliano Cezar Domingues, da IPI da Rolim de Moura, ministrou a Palavra de Deus baseado no Evangelho de Marcos 14.32-36. No período da tarde, tivemos oocina para jovens e adolescentes ministrada pela irmã Elizangela Christaldo Pereira Domingues. Na oocina para os adultos a ministração esteve aos cuidados da nutricionista Isabela Oliveira na área da saúde. Para onalizar, no encerramento o Rev. Hélcio Passos, da IPI de Porto Velho, ministrou a Palavra de Deus baseado no Evangelho de Mateus 10-16. Deus abençoe o seu povo chamado a servir na IPIB!
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31 DE JULHO Novos membros na Casa Verde Rolim de Moura no 111 anos da IPIB
O REV. EMERSON R. P. DOS REIS, PASTOR DA IPI DE CASA VERDE,
SÃO PAULO, SP
A IPI de Casa Verde, na zona norte da cidade de São Paulo, esteve reunida para a celebração do 31 de Julho no domingo, dia 3/8/2014, às 19h00. Na ocasião, foram recebidos novos membros por batismo e por proossão de fé. O pastor da igreja conduziu as cerimônias. Foi batizado o menor Arthur Domingues Amaral, olho de Rebeca Domingues Amaral (membro da igreja) e Cesar Cortez Amaral. Também pro-
Profissão de Fé de Paola, Vitor, Márcia e Flávia
fessaram publicamente a sua fé, conormando a aliança batismal, os seguintes membros: Flávia Schmidt Aidar, Márcia Regina Coelho Oliveira Basílio Engler, Paola Franco Ferreira e Vitor Hugo Domingos. A nossa oração é para que estes irmãos e irmãs sejam uma bênção na vida da igreja e que a igreja seja igualmente uma bênção em suas vidas. 1
O Estandarte conta com 24 assinantes na Igreja de Casa Verde
Batismo do Arthur
31 de Julho no Presbitério Mato Grosso O REV. DANIEL DUTRA, SECRETÁRIO
O PRESB. EDUARDO M. TOMIYOSHI, SECRETÁRIO DO CONSELHO DA IPI DE ROLIM DE MOURA, RO
A IPI de Rolim de Moura comemorou as festividades dos 111 anos com cultos de ação de graças, no dia 22/7 e no dia 31/7. No dia 31, a Proclamação da Palavra foi dirigida pelo Rev. Juliano Cezar Domingues baseado no texto de 2 Timóteo 2.15 com o tema “Comunhão”. Ao comemorar mais um “31 de Julho”, devemos expressar nossa gratidão a Deus, reaormando nossa identidade calvinista e presbiteriana. Temos
uma história, um passado que não nos envergonha e nos dá esperança quanto à realização da missão de gloriocar a Deus. Louvemos, pois, ao Senhor, neste e em todos os dias de nossa vida, porque o Senhor é bom e a sua misericórdia dura para sempre.
Novos membros na 1a de Campos dos Goytacazes
DO PRESBITÉRIO MATO GROSSO
O Presbitério Mato Grosso se reuniu em dois grupos para a celebração do aniversário de 111 anos da igreja nacional: igrejas do norte do estado e igrejas do sul do estado. As igrejas do sul se reuniram na cidade de Rondonópolis. Foi uma noite festiva com 250 pessoas reunidas. Igrejas presentes: IPI de Rondonópolis, IPI de Juscimeira, IPI de Cuiabá, Congregação de Jaciara e Congregação de Várzea Grande. No culto, tivemos a participação de coral, ministério de louvor e a pregação da Palavra de Deus. Depois do culto, foi ofere-
da Igreja Assembleia de Deus; sua olha Franciellen, que foi batizada, recebida como membro Na comemoração do 31 de menor; e a irmã Maryana, minha Julho, com grande regozijo, a neta que foi batizada na infância 1ª IPI de Campos dos Goyta- e professou sua fé. cazes recebeu mais três novos membros: a irmã Maricilda, por 1 O Estandarte conta com 3 assinantes na 1ª Igreja de Campos dos Goytacazes jurisdição a pedido, procedente O REV. SAMUEL DE AGUIAR
CAMPELO JÚNIOR, PASTOR DA 1ª IPI DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
cido um jantar para todos os presentes. O Presbitério Mato Grosso vive dias de crescimento e comunhão.
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31 DE JULHO
C1ºOManOiversFárOioI daO 11
IPIB
O PATRÍCIA CRETTI, DA 1ª IPI DE CURITIBA, PR
No dia 2/8/2014, foram comemorados em nossa igreja os 111 anos de IPIB. O culto contou com a participação do Rev. Marcelo Gomes, de outras igrejas do presbitério e da diretoria do Presbitério Sul do Paraná. A celebração contou também com orquestra e programação especial para as crianças. Conjuntamente às celebrações de aniversário, na segunda feira, dia 4 de agosto, a IPIB foi homenageada pela Assembleia Legislativa do Paraná em sessão solene, realizada no templo da 1ª IPI de Curitiba pelo transcurso do seu 111º aniversário, ocasião em que foi instituído o Dia do Pres-
1a de Curitiba e o Dia do Presbiteriano Independente no Paraná biteriano Independente no Paraná, conforme proposição apresentada pela deputada cantora Mara Lima. O Rev. Carlos Fernandes Meier, pastor titular da 1ª IPI de Curitiba, fala a respeito da importância deste dia para a denominação. “É uma justa homenagem por tudo o que temos feito como denominação no Paraná. Desde os primórdios até nossos dias, podemos enumerar muitas vidas de pessoas que foram protagonistas da nossa história aqui no estado”. Estiveram presentes na sessão solene autoridades como o governador do estado Beto Richa e sua esposa Fernanda Richa, o deputado Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa e a deputada cantora
Homenagem da Assembleia Legislativa do Paraná
Culto de 111 anos na 1ª IPI de Curitiba
Mara Lima. Também estiveram presentes na cerimônia a Diretoria da IPIB e a Diretoria do Presbitério Sul do Paraná, além de pastores do Presbitério Sul. Segundo o Presb. Luiz Carlos Morosini, esta homena-
gem à igreja faz jus por sua importância na história do Paraná. Em muitas cidades as igrejas estão intimamente ligadas com o início da própria história do estado. “Também é uma justa homenagem pela sua ação na sociedade através do resgate social do ser humano”. Na sessão solene, as autoridades políticas puderam ouvir um pouco sobre a importância da igreja como colaboradora do estado. O governador Beto Richa falou sobre sua satisfação em assinar esta lei e exaltou a importância da igreja e de suas lideranças no Paraná, reconhecendo o trabalho feito em prol dos cidadãos, resgatando vidas. 1
O Estandarte conta com 40 assinantes na 1ª Igreja de Curitiba
Presbitério Botucatu O REV. PAULO CÂMARA MARQUES PEREIRA JÚNIOR, PASTOR DA IPI DE SÃO MANUEL, SP
(...) agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra (At 4.29). No último dia 2/8/2014, o Presbitério Botucatu realizou o tradicional culto de ação de graças pelos 111 anos da IPIB. Foi um tempo muito especial, que contou com a participação de todas as igrejas do Presbitério e com a presença do Rev. Valdomiro Pires de Oliveira como pregador. Estavam presentes os Revs. Clayton Leal da Silva, Isaías Agostinho de Souza, Paulo Câmara Marques Pereira Júnior, Cesar Feniman e Sem. Lucas Bruder de Oliveira; e os membros da Comissão Executiva do Presbitério de Botucatu: Revs. Gilmar Jorge da Silva, João Luiz Furtado e Rubens Renato Pereira. O culto ainda contou com a presença especial do Coral Cháris, da 2ª IPI de Avaré, do ministério infantil da IPI de Cerqueira César, e do presidente da Câmara de Vereadores de São Manuel, Dr. Omar Matielli
de Carvalho. Louvamos a Deus por todas as pessoas que cooperaram para que este culto acontecesse, em especial, pelos irmãos da IPI de São Manuel que ozeram uma ótima recepção. Celebrações como esta têm a onalidade de reunir o povo do Senhor para engrandecer o seu nome e agradecer pelo amor e cuidado recebido ao longo do tempo. Como é bom relembrar e recontar os feitos do Senhor ao longo das décadas. Como é bom reunir o povo; abraçar amigos e amigas; compartilhar pão, café e bolo; se alegrar com as crianças. Como é agradável a reunião do povo de Deus. Celebrações como esta têm também a onalidade de exaltar o Senhor pelo que Ele é e faz em nosso tempo. Aonal, Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre. É verdade que existem dioculdades e lutas próprias de nossa geração; é verdade que o mundo mudou e continua mudando de forma signiocativa; é verdade que, em geral, nosso Presbitério e a IPIB vivem um momento delicado em termos de evangelização.
Culto Presbitério de Botucatu
Mas é também verdade que Deus é soberano, o todo poderoso, aquele que sustenta a vida, e que diante dele nada é difícil demais. Não podemos nos esquecer de que o Deus Pai enviou seu único Filho por amor a nós e nos comissionou para fazer discípulos. Não se trata de um projeto humano, mas da missão
dada por Deus. No dia 2/8/2014, éramos quase 400 pessoas. E mais, o culto aconteceu numa creche na cidade de São Manuel, SP (campo missionário do Presbitério Botucatu). Cidade esta que testemunhou em 2008 a queda do templo da IPI. Louvamos a Deus porque Ele tem nos dado consciência de nossa condição frágil e pecaminosa e que, em resposta, temos nos dobrado diante dele. Assim, gostaríamos de compartilhar as boas novas de nossa região com todo arraial presbiteriano independente e pedir que os irmãos continuem orando para que o Senhor nos abençoe,
porque a luta é grande. Nossas famílias estão alegres: olhos estão voltando à igreja, netos estão professando a fé, “não crentes” estão dando espaço a Deus no seu dia a dia. Louvado seja o Senhor, pois aquele que inspirou o Rev. Vicente Themudo Lessa a organizar esta igreja em 1901 é o mesmo que nos desaoa a continuar caminhando. Que o texto de Atos 4.29 seja um exemplo para nós. Trata-se de uma passagem inspiradora. Diante da perseguição dos cristãos, os apóstolos se reuniram e, de modo unânime, oraram dizendo: Senhor, considera nossas ameaças. Senhor, considera nossas lutas e dioculdades. Agora, te pedimos uma coisa: que possamos continuar anunciando a Palavra com intrepidez. Que esta seja nossa oração nesse tempo de profunda reqexão sobre a evangelização para as novas gerações! Senhor, considera nossas limitações, lutas e fragilidades. Senhor, considera nossos medos, angústias e sonhos. Mas que, acima de tudo, a sua Palavra seja proclamada. Que as pessoas saibam que existe um Deus e que esse Deus as ama.
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CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3
NOSSAS IGREJAS
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ARTIGOS O REV. ISAAR SOARES DE CARVALHO
As Escrituras dão importância especial aos pastores. Assim, vemos que os patriarcas de Israel eram pastores e, por ocasião da chegada ao Egito, os irmãos de José se identiocaram como pastores diante de Faraó. Moisés viveu até sua mocidade nos palácios do Egito, mas, depois de sua fuga para Midiã, veio a ser valente pastor, preparando-se para uma missão futura: libertar as ovelhas de Israel da casa da servidão. No decorrer da História de Israel, Deus levantou outros pastores para servi-lo. Dentre os reis, Davi foi chamado de trás da malhada para ser o grande guerreiro que venceu os olisteus e uniocou a Israel. Diz o texto: “Tomei-te da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses príncipe sobre o meu povo, sobre Israel” (2Sm 7.8). E, dentre os profetas, Amós fora pastor, como ele próprio aormou: “Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros. Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Am 7.14-15). O próprio Senhor utiliza a símile do pastor para se dar a conhecer, quando o salmista confessa: “O Senhor é o meu pastor, e nada me faltará”, e ao Senhor o povo clamava, dizendo: “Dá
Ser pastor segundo as
Escrituras
ouvidos, ó Pastor de Israel, tu que conduzes a José como um rebanho” (Sl 80.1). E Cristo se deone como “o bom pastor”, que “dá a vida pelas ovelhas”, e garante que, das ovelhas que o Pai lhe deu, ninguém as arrebatará da sua mão. E Pedro o deone como pastor e bispo das nossas almas (1Pe 2.25). Em Israel, havia dois tipos de ovelhas: as naturais e as humanas. Alguns pastores, como Davi e Amós, cuidaram de ambos os tipos. Os reis vizinhos a Israel
eram chamados de pastores por seus súditos. Na Grécia, os reis eram também chamados de pastores, como o faz Platão em seu diálogo intitulado Político. A comparação, portanto, não era apenas da cultura do Oriente Próximo. Mas Israel tinha um diferencial, ao aormar com o próprio Davi, rei que poderia arrogar para si o título de pastor: “O Senhor é o meu pastor”. O pastor é aquele que protege as ovelhas dos perigos naturais e dos ataques de salteadores e
Sou a porta e sou o bom O PRESB. NAUR DO VALLE MARTINS, DA 1ª IPI DE SÃO PAULO, SP
A glória do Senhor Jesus é a garantia que nos dá uma esperança e bênção atuais, tendo por base “Eu sou”, e não “Eu serei”. Eu sou o Pão da vida, a Luz do mundo e, agora neste artigo, Eu sou a Porta, o Bom Pastor... Entre os judeus, o trabalho de pastor era proossão antiga e honrada. A responsabilidade do pastor era grande (Gn 31.39); tão grande que o próprio Deus era frequentemente chamado de Pastor de Is-
rael (Sl.80.1; Is 40.11). Mas a grande prova, descrita por Cristo em João 10.11, é a do bom pastor que daria a própria vida pelas ovelhas. O nosso bom Pastor é o próprio Filho de Deus. Por isso, podemos nos rejubilar nas palavras de João 10.28-30. Ninguém pode tirar-nos das suas mãos! Esta é uma certeza maravilhosa em um mundo onde as esperanças se tornam cada vez menores e o futuro se apresenta cada vez mais incerto. Viver é mais do que ser salvo. Cristo é a porta, para que as pessoas possam entrar, sair e encontrar pastagens.
Eu sou a porta (Jo 10.7-9) Para todos - Jesus se comparou a uma porta para o aprisco. Deitado na entrada, ele controlava não só a entrada como a saída, e também proporcionava paz e confiança ao rebanho. Este era um ensinamento novo para os judeus que achavam que Javé tinha compromisso só com eles. Todos os demais eram gentios e estavam fora do alcance dos cuidados de Deus. Para a salvação - Se alguém entrar por mim, será salvo ( Jo 10.9). Antes de se entrar, não se está “salvo”. O único
devoradores do rebanho, chegando, como diz Isaías, a tomar as mais tenras em seus braços e carregá-las no seu seio, guiando-as suavemente (Is 40.11). Por outro lado, o pastor é forte o suociente para lutar com as feras, com ursos, leões e lobos, e para vencer a serpente astuta que ataca o rebanho, revestido pelo poder do Sumo Pastor. E, seguindo o modelo de Jesus, chega a dar a vida pelas ovelhas, como o fez Martin Luther King, Jr., um pastor que deu a
vida pelas ovelhas, lutando pela igualdade dos direitos civis nos Estados Unidos. Missão a ser cumprida ainda hoje. O pastor deve ter consciência de que o rebanho não lhe pertence, mas, sim, a Cristo, que ordenou a Pedro: “Apascenta os meus cordeiros... Pastoreia as minhas ovelhas... Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21.15-17), o que signioca que Pedro não pode ser invocado como primeiro papa e este como vigário, isto é, substituto de Cristo, que é a autoridade máxima sobre nós e o modelo do trabalho pastoral. Paulo ensinou que a missão do pastor também é submissa ao Espírito Santo, e que as ovelhas são de Deus, ordenando aos anciãos em Éfeso: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual ele comprou com seu próprio sangue” (At 20.28). O pastor, pois, vive na dimensão e no mistério da Trindade, tal a sublimidade de sua missão. Por isso, deve ser dedicado à oração, à meditação na Escritura, ao conhecimento e à contemplação de Deus, para que possa alimentar seu rebanho com a sua Palavra, defendê-lo das ciladas do adversário, curar-lhe as feridas e levá-lo às águas tranquilas daquele que, em suma, é a água da vida, Jesus Cristo, a quem seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém.
pastor (Jo 10.7-18) meio de ser salvo é aproximar-se de Cristo e entrar, através dele. Se pudéssemos compreender que os que não creem em Cristo estão perdidos, teríamos mais pressa em servir a Cristo e testemunhar dele. Para as pastagens - Esta é uma verdade muito esquecida. Jesus ensinou que não só havia salvação através dele, mas também “pastagens”. As ovelhas precisam mais do que paz e proteção – precisam de pastos! Se limitarmos Jesus vendo nele apenas o salvador dos nossos pecados, desprezamos a sua obra de bom pastor.
2) Eu sou o bom pastor (Jo 10.11, 15, 17,18) Poder singular - O Senhor Jesus foi o único homem que poderia ter escolhido “não morrer”; os demais não têm escolha. Ninguém podia tirar-lhe a vida (v. 18); isto torna sua morte muito mais preciosa. Poder para dar. Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida (Jo.10.17). No v.18, Jesus disse que ele tinha o poder de dá-la por ter recebido do Pai este mandamento. Estava agindo conforme instruções recebidas, e escolheu obedecer, escolheu seguir para a cruz e sofrer vergonha e agonia, carre-
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ARTIGOS
De presbítero para presbítero O PRESB. SÉRGIO PAULO DE OLIVEIRA MARTINS, DA IPI DE UTINGA, SANTO ANDRÉ, SP
Após alguns anos de presbiterato, decidi escrever algo que o Senhor colocou em meu coração. Trata-se de uma conversa de presbítero para presbítero. Exercendo o oocialato aprendi três importantes e preciosos ensinamentos. O primeiro é que o ofício de presbítero como o de qualquer outro cargo exercido na igreja é um chamado ao serviço. Em outras palavras, quero dizer que o presbítero é um serviçal. Infelizmente devo admitir que presenciei, algumas vezes, disputa ferrenha entre irmãos pelo cargo de presbítero, uma verdadeira “briga” pelo poder, esquecendo-se, esses infelizes, que o que importa não é o cargo, mas as atribuições nele inseridas. Também já me deparei com oociais assumindo uma postura arrogante diante dos irmãos, dando-lhes ordens como se fossem chefes de departamento. Já cheguei a ouvir referências pouco elogiosas a tais presbíteros, que chegaram a ser alcunhados por alguns como “donos de igreja”. Sempre é oportuno lembrar a bela exortação que o Mestre por excelência deu aos seus discípulos depois que a mãe de Tiago e João
gando os nossos pecados. Poder para reaver - Que reinvindicação tremenda! (v.18). Jesus não só podia ressuscitar os mortos, como também tinha o poder para levantar a si mesmo dentre os mortos! Veja a reação do povo no v. 19. Não sabia o que pensar. Houve divisão por causa de Jesus; veja novamente a mesma coisa em João 7.43; 9.16. Isto é verdade ainda hoje. Quando as pessoas consideram as reivindicações de Cristo, surge a divisão. Naquela época o povo dividiu-se quanto à futura ressurreição. Nos dias de hoje, existem divisões na igreja quanto à realidade do cumprimento dessa aormação. Jesus disse que tinha poder
lhe pediu que garantisse um lugar de destaque em seu Reino aos seus dois olhos. Jesus aproveitou a oportunidade para transmitir este importante ensinamento: “Bem sabeis que os governadores dos gentios os dominam e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós. Pelo contrário, todo aquele que, entre vós, quiser tornar-se grande, seja vosso servo, e quem dentre vós quiser ser o primeiro, seja vosso escravo – tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20. 25-28). Portanto, a primeira coisa que aprendi é que o presbítero, assim como o pastor, é servo de todos. Quero dizer que os presbíteros docentes e regentes são os que mais devem servir. Eles são servos dos servos. A igreja é uma ins-
tituição muito diferente de uma empresa secular. Na empresa, aquele que exerce cargo de direção costuma dar ordens a seus subordinados e estes têm a obrigação de cumpri-las sob pena de serem punidos. Daí a origem do ditado bem conhecido: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Numa empresa, espera-se que aquele que exerce alguma liderança, seja um exemplo de cheoa. Na igreja do Senhor, espera-se que aquele que exerce cargo de liderança, seja um exemplo de servo. É claro que não podemos nos esquecer da recomendação bíblica aos oéis no que concerne ao tratamento a ser dado àqueles que têm a responsabilidade de presidir entre os irmãos: “Obedecei a vossos guias, e submetei-vos a eles. Eles velam por vossas almas, como quem há de prestar
Hoje temos um grande desafio: apascentar o rebanho do Senhor em dias extremamente difíceis. Buscar os que estão desgarrados do rebanho, alimentar a igreja com a sã doutrina, livre de temperos heréticos que salpicam por todos os lados, e protegêla de falsos líderes
para reaver a sua vida, e provou isto no dia da ressurreição. 3) Eu vim (Jo 10.10,16) Vida - Esses versículos contêm alguns dos ensinamentos mais majestosos do Senhor. Jesus disse que viera para que pudéssemos ter vida. A salvação de Deus não pára no perdão de pecados. É restauração de vida com base no perdão dos pecados. É esta razão pela qual “nascer de novo” é uma necessidade vital. Quando recebemos Cristo como nosso Salvador, nascemos de novo. Vida abundante. Deus não mede esta “vida” às colheradas – como se faz com remédios. Ela extravasa, alcançando o mundo
em redor. Ele disse que do verdadeiro crente quiriam rios de água viva. Isto é abundância! Mais vida - Os judeus consideravam Deus como sendo deles e de mais ninguém. Tinham ciúmes da sua fé. Jesus porém falou: ainda tenho outras ovelhas (Jo 10.16). Ovelhas que não eram daquele “aprisco”, e acrescentou que as conduziria e formaria com elas um só “rebanho”. O Bom Pastor tem então um grande “rebanho”, mas ele se encontra em diferentes “apriscos”. Todas as ovelhas ouvirão a minha voz e haverá então um só rebanho.
contas. Obedecei-lhes para que o façam com alegria e não gemendo, pois isso não vos seria útil” (Hb 13. 17). Neste sentido, também é bom lembrar as palavras do apóstolo Paulo: “Agora vos rogamos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e os que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam. Tratai-os com grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós” (1Ts 5. 12-13). Reitero aqui que o presbítero deve ser um exemplo de servo, e, agindo assim, os demais servos o respeitarão e o seguirão tendo-o como um modelo de vida. É por isso que o apóstolo Paulo recomenda a Timóteo: “Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê exemplo dos oéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1Tm 4. 12). O segundo ensinamento importante que aprendi é que o presbítero deve auxiliar o pastor a apascentar o rebanho. Eu gosto muito da palavra apascentar, pois ela traduz biblicamente quatro importantes ações: buscar, cuidar, alimentar e proteger. Olhando para a parábola do “Bom Pastor”, vamos encontrar esses quatro verbos de ação: o pastor sai em busca da ovelha desgarrada, cuida dela com carinho especial, alimenta as ovelhas e as protege dos perigos. Pois bem, é exatamente isso que signioca apascentar o rebanho. Traduzindo, precisamos buscar àqueles que estão se desviando da comunhão com os irmãos, dedicando-lhes especial atenção; precisamos alimentar o povo de Deus com a sua Palavra, e proteger a igreja do Senhor de ensinamentos que falseiam a verdade com doutrinas vãs. O apóstolo Pedro faz uma séria exortação aos presbíteros relativamente ao cuidado com o rebanho: “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aqições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar. Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade; não como dominadores dos que vos foram conoados, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pe 5. 1-3). Compreendo que a advertência do apóstolo deve abranger presbíteros docentes e regentes, pois ambos têm a responsabilidade de cuidar do rebanho, servindo de modo voluntário, com boa vonta-
de e dando-lhes exemplo de vida. Em terceiro lugar aprendi que aquele que recebe a atribuição de presbítero precisa ser dotado de alguns atributos que envolvem o oocialato, pois são eles que devem nortear a sua vida dentro e fora do santuário, especialmente no convívio com o mundo. Ao eleger um presbítero, a igreja precisa necessariamente conhecer a vida daquele que almeja ingressar no presbiterato, principalmente a sua relação com as pessoas que não pertencem ao convívio cristão. Em outras palavras, como é seu testemunho de vida fora do ambiente da igreja. Na primeira Epístola de Paulo a Timóteo, o apóstolo nomeia os atributos necessários para aquele que deseja ser um presbítero (1Tm 3. 2-7). Ao ler o texto, alguém pode perguntar: mas, em sã consciência, será que existe uma pessoa que possua todos esses atributos na sua plenitude? Bem, pode ser que todos esses, inteiramente não, porém é importante notar se o irmão é dotado de tais virtudes. Vez por outra, por mero descuido, pode ser que alguém tropece aqui e ali, mas o que importa é que o cristão não viva na prática do pecado. O testemunho pessoal é o termômetro ideal para constatar a evidência desses atributos na vida do crente. O problema é que, muitas vezes, o conhecimento que temos dos nossos irmãos oca restrito às reuniões semanais e trabalhos dominicais. Passamos a maior parte da semana sem nenhum contato e, assim, sabemos muito pouco sobre a vida cotidiana de cada um. Precisamos estreitar mais os laços de irmandade cristã que nos unem, e buscar com mais intensidade a comunhão, seguindo o exemplo da igreja do primeiro século (At 2. 42, 44, 46 e 47). Hoje temos um grande desaoo: apascentar o rebanho do Senhor em dias extremamente difíceis. Buscar os que estão desgarrados do rebanho, alimentar a igreja com a sã doutrina, livre de temperos heréticos que salpicam por todos os lados, e protegê-la de falsos líderes que surgem por toda a parte são razões mais do que suocientes para nos dedicarmos de corpo e alma ao ministério que o Senhor nos conoou. Que o Senhor nos capacite para toda a boa obra e nos faça servos idôneos e cônscios da nossa responsabilidade, e que o nosso trabalho não seja em vão, mas redunde em frutos para louvor da sua glória.
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TEOLOGIA
A verdadeira igreja O REV. REGINALDO VON ZUBEN, DIRETOR DA FACULDADE DE
TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI) E PASTOR AUXILIAR DA 1ª IPI DE SÃO PAULO, SP
Neste mês de outubro celebramos os 497 anos da Reforma Protestante. Trata-se de importante acontecimento no que se refere ao conteúdo da fé e história da igreja cristã, com signiocativas contribuições no âmbito da política, economia, cultura, sociedade e desenvolvimento cientíoco no mundo Ocidental. É por isto que diversas iniciativas e eventos já estão sendo planejados em vários países visando às comemorações dos seus 500 anos em 2017. A Reforma Protestante foi um movimento do século XVI que se preocupou principalmente com os temas da igreja, da salvação e da vida cristã. A partir destes, necessariamente outros sugiram e se tornaram presentes na reqexão teológica que deoniu e apresentou a nova maneira de viver a fé cristã, a comunhão com Deus e ser comunidade cristã. As pessoas envolvidas diretamente com este movimento em seu contexto sonharam e buscaram uma reforma na igreja vigente, tendo como meta a odelidade às Escrituras Sagradas e a gloriocação exclusiva a Deus pela obra de Cristo Jesus. Sendo a igreja um dos temas centrais da Reforma Protestante e também um tema de constante preocupação para nós, devido a tantos acontecimentos, variações e oportunismos em nosso atual momento, é pertinente algumas considerações sobre os esforços dos reformadores em indicar preceitos que caracterizam a verdadeira igreja. As questões em torno da verdadeira igreja foram, sem dúvida, imensamente debatidas e enfatizadas no século XVI por teólogos luteranos e calvinis-
tas. Isto se deu pelos intensos conqitos com a igreja romana e, paralelamente a isto, a busca de parâmetros bíblicos e teológicos sólidos e o interesse em assegurar a legitimidade política e social da nova igreja enquanto instituição. Como reconhecer a verdadeira igreja? Este era um dos desaoos cruciais da época. Agostinho, bispo de Hipona e referência para os reformadores na grande tarefa em reformar a igreja, já havia apresentado relevantes contribuições teológicas nesta área, principalmente com a aormação da “natureza pecaminosa da igreja”, em meio ao conqito donatista do século IV, e com o livro a “Cidade de Deus”, no qual trata sobre duas cidades: a de Deus e a dos seres humanos. A primeira é fundada no amor a Deus, enquanto que a segunda no amor próprio do ser humano que resulta no desprezo a Deus; a primeira é eterna e reinará para sempre, enquanto que a segunda está destinada a sofrer a pena eterna. Sendo assim, a natureza pervertida das pessoas pelo pecado gera cidadãos da cidade terrena e a graça de Deus liberta as pessoas do pecado e gera cidadãos da cidade celeste. Fundamentados em Agostinho, teólogos como Zuínglio, Bullinger, Calvino e Jerônimo Zanchius sustentaram a perfeição celestial em detrimento à imperfeição humana em relação à igreja. Para eles, de modo geral, a verdadeira igreja não é terrestre, mas espiritual, celeste, ou seja, a verdadeira igreja é a noiva sem mácula de Cristo, governada e animada pelo Espírito Santo, e não a igreja que vemos e que existe no mundo. Isto resultou na tradicional designação e concepção de igreja visível e invisível. Não podemos deixar de reconhecer a inquência e a perspectiva dualista na concepção acima
Não digo reforma, tal como a ocorrida no século XVI, mas quem sabe a revitalização da igreja em nossos dias, tão almejada em muitos lugares, seja pela sincera busca da presença de Cristo como marca da verdadeira igreja, a valorização da Palavra devidamente proclamada e os sacramentos devidamente administrados.
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em relação à igreja. Agostinho viveu numa época em que o neoplatonismo representava acentuadamente o dualismo olosóoco e gnóstico. Na obra citada acima, Agostinho mesmo aormou que o platonismo é a olosooa que mais se aproxima da fé cristã, tornando-se referencial olosóoco do seu pensar teológico. Por sua vez, no século XVI, vigorava uma nova roupagem de dualismo olosóoco que pautou a modernidade, representado pelos conceitos res cogitans (coisa pensante) e res extensa (coisa extensa), o que ocou conhecido como dualismo cartesiano. Sobre estes dois parâmetros e cosmovisão foram elaboradas as aormações sobre a igreja visível e invisível. Jürgen Moltmann, conceituado teólogo alemão, em seu livro “A igreja no poder do Espírito”, principalmente no capítulo terceiro intitulado “A Igreja de Jesus Cristo”, passa rapidamente no tema da igreja visível e invisível da teologia reformada, e enfatiza que a verdadeira igreja é determinada pela presença de Cristo. É a presença de Cristo que estabelece a verdadeira igreja: “Sem Cristo não há igreja. Esta frase singela expressa um fato inegável. Igreja existe na medida e enquanto Jesus de Nazaré é crido e confessado como o Cristo de Deus” (p. 99). Em outro momento, Moltmann aorma: “Se a igreja for, segundo sua reivindicação, a ‘Igreja de Jesus Cristo’, então é Cristo quem instala a igreja em sua verdade. Neste caso, a igreja verdadeira estará ali onde Cristo está presente” (p. 166). Em todo o livro, é muito enfática a noção da eclesiologia cris-
tocêntrica, assim como trinitária e escatológica. Para Moltmann, onde Deus é gloriocado, o evangelho e a fé em Cristo são autênticos, a comunhão do Espírito Santo é vivida e os sinais do Reino são experimentados, aí está a verdadeira igreja. Outra consideração acerca da verdadeira igreja por parte dos reformadores foi a ênfase na centralidade da Palavra e na devida administração dos sacramentos, tanto na compreensão como na prática. Calvino sintetiza muito bem este parecer da seguinte forma: “Onde quer que encontremos a Palavra de Deus puramente pregada e ouvida e os sacramentos administrados de acordo com a instituição de Cristo, aí, sem dúvida, está a Igreja de Deus”. De fato, a Palavra devidamente proclamada e a correta importância e lugar dos sacramentos como meios da graça divina são essenciais para saúde e odelidade da igreja a Deus. Em nossos dias, padecemos de dois males quanto à “Palavra puramente pregada”. Por um lado, ela vem sendo extremamente distorcida e usada como meio de manipulação para benefícios pessoais ou institucionais; por outro, ela é usada com muita superocialidade na pregação, principalmente quando se torna autoajuda ou sem comprometimento com a realidade. Quanto aos sacramentos, além de serem racionalizados, muitas vezes são relegados como apêndices do culto, tendo sua rica importância e benefícios minimizados. Não digo reforma, tal como a ocorrida no século XVI, mas quem sabe a revitalização da igreja em nossos dias, tão almejada em muitos lugares, seja pela sincera busca da presença de Cristo como marca da verdadeira igreja, a valorização da Palavra devidamente proclamada e os sacramentos devidamente administrados.
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ARTIGO tirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.2-5).
O REV. OMAR DEMETRIOS DE OLIVEIRA, PASTOR DA IPI EM QUITAÚNA, OSASCO, SP omaroliveira@ig.com.br
Recentemente li em nosso jornal, O Estandarte, um artigo, com o título: “Cuidando uns dos outros”, o qual aormava que a culpa de nossa igreja estar em sérias dioculdades de crescimento é da liderança. Imediatamente concordei com sua ideia. No entanto, precisamos caminhar um pouco mais nesse assunto para entendermos como é essa história. Nossa centenária IPIB nasceu pela atuação de pastores e presbíteros que não concordavam com posturas adotadas em questões tais como a maçonaria, educação e formação de pastores, manutenção de seus campos e ministros etc. Se adotarmos esse caminho de ideias, de que a liderança leva a culpa, vamos voltar à velha maneira de ver e entender História já abolida pela grande maioria de historiadores sérios e renomados. A velha maneira de entender História privilegia apenas os personagens. São histórias de heróis, anulando os principais personagens, as pessoas que formam as sociedades, o povo. A Nova História vem inovar com um diferencial importante, reconhecendo a força e atuação do povo, aqueles que constroem com grandeza cada mudança e fatos ocorridos no transcorrer dos tempos da humanidade. Trocando em miúdos, podemos dizer que as atuações, antes centralizadas em personagens, devem receber novas perspectivas. Devemos reconhecer que quem faz tudo acontecer, quem produz os fatos históricos são as ações mobilizadas pelo ânimo do povo, da comunidade, que atua por suas vidas e com suas vidas. Por exemplo, Adolf Hitler, protagonista do nazismo, só conseguiu fazer o que fez com apoio, anuência, vontade e desejo de parte do povo alemão, naquele período. Quiseram arrumar um “bode expiatório” para culpar por seus problemas econômicos, pela falta de emprego e oportunidades aos mais jovens na Alemanha. Omitiu-se apontar a grande dívida que coube à Alemanha pagar por ter sido culpada pela 1ª Grande Guerra Mundial, pelas exigências e sanções impostas pelo Tratado de Versalhes, formado por um grupo de países liderados pela Inglaterra e França. Isso levou a Alemanha a uma hiperinqação, em 1923. Diante de tamanha crise, Hitler canalizou seus recursos persuasivos, forjando-os para as neces-
Somos um em Cristo!
sidades e aspirações do “povo alemão”, que o ajudaram a realizar seu pernicioso e destrutivo plano, primeiramente ceifando criminosamente os bens e onanças dos descendentes de judeus, inclusive de alemães, descendentes de judeus, dentre esses muitos empresários e banqueiros. Voltando à questão inicial, começo a discordar da postura de nosso colega, analisando mais amplamente sua severidade unilateral. Não podemos deixar a igreja com um todo de lado, quando o que vivemos hoje é algo que diz respeito a todo corpo e não apenas a uma pequena minoria, sua liderança. Em especial por nossa igreja ter em sua base institucional muito relevante, que preconiza a atuação das assembleias e não apenas os atos institucionais de seus concílios. Se dissermos que somente a liderança tem a culpa, estamos aormando que a igreja nunca agiu como tal e nunca exercitou a plenitude de sua força na atuação do Espírito Santo que a formou. A Palavra de Deus nos diz que, contra a atuação dessa igreja, as portas do inferno não prevaleceriam. A Palavra de Deus não diz que, sob a tutela de seus líderes, a igreja nunca pereceria. A igreja somos nós, lideranças e liderados. Ambos vivendo sob a égide da atuação maravilhosa e transformadora do Espírito que se encontra conosco até a consumação dos séculos. Pensando um pouco dessa forma vamos começar a trilhar por outros caminhos, que não nos levam aos culpados, mas a nos dar condições de fazermos
algo para mudar tais situações de crise e desesperança que tem tomado conta de muitos presbiterianos independentes. Muitos acham que devem sair, ir embora, na verdade fugir, antes que tenham de ajudar a apagar as luzes e fechar as portas. Nem isso alguns querem fazer, fechar as portas. Isso é fraqueza e falta de fé e esperança em Cristo. Se olharmos um pouquinho para a igreja primitiva vamos ver que ela começou com muita luta. Ela não cresceu sempre, conforme vemos em Atos 2, quando somente numa pregação cerca de três mil pessoas se converteram. Houve muitos outros momentos. Em muitos casos, a pregação era até repudiada. Paulo nos mostra isso diversas vezes, quando teve de fugir das vilas e cidades. O próprio Jesus teve tais experiências também. Por séculos, a igreja cristã sofreu perseguições, com muitos irmãos presos e mortos. O que mudou daqueles tempos para os nossos? Temos hoje uma igreja, no mínimo dividida em três. 1) Uma igreja emocional Essa igreja quer exigir tudo que os textos bíblicos apontam para o poder, para a vitória, para a saúde, para a vingança contra “inimigos”, para a riqueza, para a restituição de bens e causas perdidas, etc. Uma igreja que está doente por ter ouvido muitas pregações de que Deus é o Deus do impossível e do ouro e da prata e de vitória, etc., por muito tempo e só isso. Vemos uma igreja que renega a cruz
de Cristo, que tem virado suas costas ao próprio Deus, o qual continua ao lado de seu povo. Essa igreja emocional precisa de terapia da Palavra de Deus (Mt 6. 25-34) Palavra que é alimento, que fortalece e dá condições para suportar os ventos frios e quentes, chuvas abundantes, terremotos, etc., tudo que vai passar... Uma Palavra que nos aproxima de nosso irmão e próximo, que não separa, nem anula. Uma Palavra que nos leva à obediência e não às blasfêmias nem murmurações. Uma Palavra que nos faz viver sob os frutos do Espírito Santo (1Co 12. 1-11, Gl 5. 22-25). 2) Uma igreja que diz estar cansada Ela começa alegando não ter recebido do Senhor muita coisa, nem talento, e por isso começa a dar desculpas para nada fazer. Fica apenas reprisando o passado, esquecendo que não devemos ocar olhando os ventos e nem deixar o arado, senão poderemos ser destruídos pelas consequências dos ventos e ter uma plantação defeituosa com um arado sem direção. Acho que o primeiro amor deve ser aqui a bola da nossa hora. Em toda nossa vida, precisamos retomar o que realmente nos move: a paixão pelo querer realizar, por querer que tudo dê certo, pelo desejo de querer estar juntos. O Senhor diz: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não pode suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achastes men-
3) Uma igreja saudosista O que podemos perguntar a ela é: Onde estão os olhos das famílias de nossas igrejas? Essa igreja tinha um público muito grande, vibrante nos cultos e Escola Dominical, com ótimas frequências. Ao vermos as fotos notamos que a grande maioria não está mais presente. O que aconteceu com essa parte muito importante de nossa igreja? Com certeza não está priorizando o que há de mais sagrado na vida do ser humano, como nos diz nosso Catecismo, que é vivermos para gloriocar ao Senhor, em primeiro plano. Portanto, temos que retomar nossa caminhada saudável enquanto igreja do Senhor Jesus. Sem querer arrumar culpados, pois isso somente nos afundará ainda mais e nos meterá ainda mais no comodismo crônico. A igreja de Jesus precisa ainda mais de Jesus. Podemos e acho que devemos orar com vestidos de “sacos e em cinzas” e buscando obedecer ao chamado que Ele tem dado a todos os seus olhos, a todos que integram esse nosso arraial presbiteriano independente. O caminho da prosperidade da igreja está em continuarmos atentos à sua voz e partilharmos nossos talentos em amor e cuidado com aquele que o Senhor colocar em nosso caminho. Muitos estão feridos e sem forças pelos caminhos e nós somos os bons samaritanos. A culpa é daquele que não deseja obedecer. A culpa é daquele que não quer se envolver. A culpa é daquele que não quer se oferecer. A culpa é daquele que apenas quer sugar as forças do Espírito Santo para seus próprios deleites (Tg 4.3). Que o Senhor da igreja nos ajude a amá-lo e a reagirmos contra as tentações e o adoremos de fato, servindo-o com todo nosso coração (Tg 4. 4-9). Vamos buscar ser chamados de verdadeiros adoradores pelo nosso testemunho. Humilhemo-nos diante da presença do Senhor e Ele no seu tempo nos exaltará (Tg 4.10). Somos um corpo que juntos testemunhamos a graça, a bondade e a misericórdia de nosso Senhor Jesus.
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ARTIGOS
Os filhos que não podemos ter O BRUNO ESCHER, MEMBRO DA 3ª IPI DE SOROCABA, SP
Há muitas histórias sobre pessoas que descobrem serem pais e se deparam com seus olhos pela primeira vez quando eles já estão crescidos. Você já buscou ou perseguiu coisas que te tomaram muito tempo de maneira a perder outras coisas importantes na sua vida e magoando muitas vezes aqueles que te amam? Coisas que consumiram muito esforço e suor para serem mantidas? Algo que consumiu recursos de outras áreas de sua vida, sem acrescentar nada ou ainda causando problemas nas outras áreas? E que você percebeu apenas depois de muito estrago? Então, você também é pai de “olhos de iniquidade”, nossos pecados cultivados. "Então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz ao pecado. E o pecado, consumado gera a morte" (Tg 1.15). “Pois quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte” (Rm 7.5). Assim como os olhos de um casal herdam algumas características do pai e outras da mãe, assim também esses olhos de iniquidade terão partes suas e partes do inimigo das nossas almas.
O pecado então mata, rouba e destrói como o maligno, como também têm as mesmas preferências e feições que você, o outro pai, que o concebeu dentro de si. Ele tem a carinha do pai – o diabo (Jo 10.10): o pecado rouba, o pecado mata, e o pecado destrói. O pecado rouba tempo, rouba recursos, rouba forças, rouba atenção, e rouba comunhão com Deus. Praticar e manter uma vida de pecado consome muito tempo, consome energia para praticá-lo e para escondê-lo, consome tempo e forças para planejar novas oportu-
nidades de praticá-lo e, após praticado, nos cansamos, pois nossas forças físicas e mentais são limitadas. Consome recursos onanceiros e materiais para alimentá-lo. Uma vida pesada, sempre desconoada, sempre sem foco, sempre cansada, sempre corrida, mas sem progresso – podem ser sinais da sanguessuga do pecado cultivado por anos, esse olho maligno drenando sua vida. O pecado mata, pois seu salário é a morte (Rm 6.23). Andamos como zumbis, vivos por fora, mas mortos por dentro. O pecado mata sonhos, ao roubar
a energia e o tempo que eles precisariam para virar realidade. O pecado destrói famílias, pois mata o amor, a tolerância e o carinho mútuo. Mata igrejas, pois não há mais comunhão com Deus. A igreja, enquanto comunidade, precisa de uma fatia da energia, recursos e tempo de seus membros. Mas e o que eu tenho a ver como parte dele? Que características de mim tal olho tem? Ele tem a sua carinha, oras. Não poderia ser diferente. Aonal, um olho é o produto de duas partes. “Mas não se enganem: cada um é tentado conforme a própria
A cada dia que você escolhe Deus e não o pecado, você agiu como se o pecado estivesse "morto pra você. E você, para ele" (Rm 6.1-4).
concupiscência” (Tg 1.14). Tal olho não poderá ser distinto de você. A sua cara é passada ao pecado gerado, pois ele gosta do que você gosta, vai aonde você vai. Se o que te prende é a bebida, então seu olho maligno terá exatamente a forma e o conteúdo do vício do álcool. Se é a sexualidade, haverá adultério, pornograoa. E como sair dessa? Morrendo um pouco todo dia, de preferência de uma vez! Acaso alguém pode cobrar recursos, energias e forças de quem morreu? O apóstolo Paulo diz “morto para as coisas do mundo, para o engano, mas vivo para coisas de Deus” (Rm 6.11). A cada dia que você escolhe Deus e não o pecado, você agiu como se o pecado estivesse “morto pra você. E você, para ele” (Rm 6.1-4). Conclusão Por isso, quando você reconhecer em sua vida situações, coisas ou atitudes que se comportam como estes “olhos da iniquidade”, roubando, matando e destruindo ao seu redor, não perca tempo e não os deixe mais nutridos ainda – suma da vida deles, morra para o mundo e viva para Cristo. Pois é melhor morrer hoje desta forma aqui, do que eternamente depois.
Herança do Senhor são os filhos (Sl 127.3) O KARL BARTH (TRADUÇÃO DO REV. EDUARDO GALASSO FARIA, PROFESSOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB)
Os pais vivem para seus olhos para que estes possam se arraigar à conoança de que é Deus quem, do mesmo modo como fez com seus pais, se torna garantidor deles: como seu protetor, como seu assistente, como aquele que verdadeiramente vive para eles, com tudo o que eles podem ser e fazer e não apenas como observador deles. A verdadeira autoridade dos pais é exercida em virtude do fato de que os olhos percebem que eles, por sua vez, vivem subordinados a uma autoridade. Muito menos se pode, em última instância, apenas testiocar sobre a autoridade. Os pais devem considerar que sua tarefa é limitada. Sequer podem curar física ou psicologicamente o seu olho e menos ain-
da convertê-lo em uma “boa pessoa” para não falar de transformação em uma criatura grata a Deus, em um cristão. Dele não podem absolutamente fazer nada. Cabe-lhes apenas esforçar-se ao máximo – embora não cheguem nunca até o que constitui realmente a vida do olho – para, em seguida, cumprir com a obrigação de permanecer humildemente ormes ante do que Deus quer dele, perante a evolução do olho, essencialmente pessoal, seja nesta ou naquela direção. Ao fazer tudo quanto em sua responsabilidade podem e devem fazer, só lhes cabe encomendá-lo às mãos de Deus, de quem eles o receberam. E, deonitivamente, isto será o melhor que os pais podem fazer por seu olho: considerar e tomar como norte que o Espírito Santo é o autêntico realizador do bem e que eles, como seres humanos, podem apenas conduzir seus olhos até Ele. (Instantes, E. Busch)
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ARTIGOS
Para pregar o
evangelho é preciso sair de si O REV. OSLEI DO NASCIMENTO, PASTOR DA 1ª IPI DE CAMPO
GRANDE, MS
Não foram poucas as ocasiões em que Deus, na Bíblia, ordenou a alguém sair de um determinado lugar e ir para outro. Nem sempre o local apontado era próximo, conhecido ou desejado. O fato é que, em alguns casos, o destino só era revelado muito tempo depois da partida. Uma destas situações foi vivida pelo patriarca Abraão, como está escrito: ‘‘Então o Senhor disse a Abrão: Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o
seu nome, e você será uma bênção’’ (Gn 12.1-2). Podemos identiocar, na fala de Deus, alguns elementos que revelam os termos de uma missão, deixada não apenas às personagens bíblicas, mas a nós, também. Esses termos devem ser observados, ainda hoje, por todos os que desejam pregar o evangelho. O primeiro elemento é a ordem de sair, de ir; o segundo é a condição, ou seja, de ir para o lugar escolhido por Deus; o terceiro elemento é a promessa de um grande povo e uma bênção; e o quarto é o propósito, isto é, ser um instrumento nas mãos de Deus para abençoar incontáveis vidas. Por sua obediência em fazer o que Deus estava ordenando,
Abraão não apenas seria abençoado, como seria uma bênção aos outros. Nesse momento, um último elemento que devemos observar na fala de Deus é o sacrifício de deixar o seu lugar, com todo o seu conforto e a sua comodidade, para realizar a missão. Para se tornar um grande povo, ser abençoado e ainda abençoar outros, o servo do Senhor deve ser submisso e estar preparado para sacrifícios. Mais do que qualquer outro, Jesus é o modelo desse tipo de atitude. A Bíblia diz que ele se despiu de sua glória, se humilhou, deixou sua condição celestial e assumiu a forma de servo. Por isso, seu nome foi exaltado (Fp 2.5-11). Alguém já disse que missão é partir, caminhar, deixar tudo,
sair de si e quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso eu. Abraão não pensou em si... Cristo, muito mais, não pensou em si, mas em nós. Ele não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em nosso resgate (Mt 20.28). Mais do que qualquer outro sentimento, nossa obediência à Grande Comissão (Mt 28.18-20, Mc 16.15) deve ser o amor a Deus e aos que ainda estão perdidos. Como cantou o poeta popular brasileiro: ‘‘Quem diz muito que vai, não vai,/ Assim como não vai, não vem/ Quem de dentro de si não sai;/ Vai morrer sem amar ninguém’’. Se você deseja ver uma multidão sendo salva por Jesus, seja obediente, saia de si, de sua zona
Se você deseja ver uma multidão sendo salva por Jesus, seja obediente, saia de si, de sua zona de conforto - pare de pensar apenas em si mesmo - e vá em direção àqueles a quem Deus deseja alcançar. de conforto - pare de pensar apenas em si mesmo - e vá em direção àqueles a quem Deus deseja alcançar. Essa multidão, grande povo, que se converterá, pode ser sua família e seus amigos. O lugar para onde você deve ir é o meio deles! Imite Jesus! Vá e pregue o evangelho!
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A VOZ DO SENHOR
A presença Subsídios para o estudo dos textos do Lecionário Comum Revisado
19 de outubro 2014 29º Domingo no Tempo Comum Êxodo 33.12-23 Textos complementares: • Sl 99; • 1Ts 1.1-10; • Mt 22.15-22
O REV. LYSIAS DE OLIVEIRA SANTOS, PROFESSOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)
A atitude daqueles que são chamados por Deus para implantar o seu reino no mundo é o assunto de nossos textos complementares. O Salmo proclama o reino do Senhor e cita o nome de Moisés, Aarão e Samuel como obreiros do reino. Paulo declara que a igreja de Tessalônica foi a responsável por espalhar a mensagem de Deus em toda a região. E Jesus diz que as autoridades dos judeus não estavam aptas a anunciar o reino de Deus porque muito se comprometeram com o reino de César. Nosso texto de estudo mostra a grande preocupação de Moisés no cumprimento da implantação do reino de Deus no meio do povo que Deus escolheu. Estas preocupações de Moisés serão estudadas em comparação direta com os textos complementares. A presença na vida de Moisés (Ex 33.12-14) Resolvidos todos os problemas causados pelos atos de idolatria do povo e afastada a consequente ameaça de destruição por parte do Senhor, Moisés está agora em condições de continuar a viagem pelo deserto à frente de seu povo. Antes de partir, porém, ele estabelece grave diálogo com Deus, buscando a conormação e as provas de que Deus continuaria a acompanhá-los ao longo de suas jornadas. Este diálogo é o
assunto de nosso texto. Moisés parte de duas aormações anteriores de Deus e as usa como fundamento para fazer suas novas reivindicações. Deus dissera que Moisés achou graças aos seus olhos e que Ele conhece Moisés pelo nome. Estas aormações repetem-se na sua integridade, como fórmulas oxas do texto. Conoado na declaração de ser ele aceito na presença do Senhor, Moisés começa a fazer suas exigências. Ele tem a certeza, desde o primeiro momento de sua vocação, que Deus está ao seu lado, no cumprimento de sua tarefa. Mas ultimamente tem experimentado momentos em que se encontra só e ameaçado pelo seu próprio povo. Por isso é preciso, antes da partida, garantir que Deus o acompanhará. Os servos de Deus sempre realizaram suas tarefas acompanhados por Deus. O texto de Tessalonicenses é um bom exemplo para conormar esta situação. Paulo aorma que não começou sozinho sua tarefa em Tessalônica, mas estava acompanhado pelo poder de Deus, pela presença do Espírito Santo, fato que deu a ele muita certeza e muito amor naquilo que estava fazendo. Em Mateus, o retrato na moeda é sinal de que o rei está presente nas ações comerciais de seus súditos. O Salmo lembra que Deus estava sempre presente, junto a Moisés, e falava com ele do meio da nuvem. É desta presença que Moisés precisa para assumir com certeza a retomada do caminho. A presença no meio do povo (Ex 33.15-17) Moisés então aprofunda mais o diálogo ainda tendo por base a aormação de Deus. É certo que ele achou graças perante os olhos de Deus e, por isso, quer que Deus permaneça ao seu lado e continue ensinando os seus caminhos. O Salmo lembra que Moisés recebia de Deus os
testemunhos e os estatutos para serem observados pelo povo. Os mestres têm de saber, para poder ensinar os caminhos de Deus aos outros, é o que disseram a Jesus os fariseus. E Paulo queria que os de Tessalônica o imitassem como ele imitava a Cristo em seus ensinamentos. Mas é neste ponto que Moisés aprofunda mais o seu diálogo. Ele aprende os caminhos de Deus para transmiti-los a alguém, e quer ter a certeza de que este alguém é realmente o povo que está em sua companhia. Ele quer ter a certeza de que vai continuar liderando aquele povo com a mesma convicção com que Paulo lidera a sua igreja. Por isso, como Paulo, a sua conversa com Deus tem o mesmo valor das constantes orações que Paulo fazia a favor dos tessalonicenses. Ele quer saber se, depois de tantos revezes, o povo também continua achando graças aos olhos do Senhor. O Salmo lembra que a oração de Moisés era súplica pelo perdão do pecado do povo e que Deus estava sempre pronto a perdoar as suas iniquidades. Assim, enfaticamente, ele lembra que aquela nação é o povo de Deus. Nas palavras de Paulo, ele lembra que aquele é um povo eleito, e que a eleição é de Deus. Moisés aperta ainda mais a sua argumentação falando de sua identidade como seu povo. A prova de que ele, Moisés, achou graças aos olhos de Deus é o fato de Deus agraciar-se também do seu povo. Foi na companhia daquele povo que Deus resolveu andar. Deus os separou para si, tirando-os do meio dos povos da terra. Nas palavras de Paulo, Deus os fez converter dos ídolos dos povos para servir ao Deus vivo e verdadeiro. Deus o tirou do reino de Faraó como Jesus estava tirando os seus discípulos da servidão de César para se entregarem a Deus como olhos
escolhidos e para serem exemplos perante todos os povos. O Salmo lembra os sinais históricos e geográocos da identidade deste povo. São descendentes de Jacó, escolhidos de Deus e herdeiros no monte Sião, o santo monte, onde se elevam sobre todas as nações para exaltar ao Senhor seu Deus e adorá-lo porque o Senhor seu Deus é santo. Moisés termina sua petição com um corajoso ultimato ao Senhor. Se não for para Deus ir com eles, aceitando e abençoando o seu povo, então que não os faça sair daquele lugar. Deus aceita a proposta, promete fazer segundo o que Moisés disse, e faz isso em nome das duas declarações anteriores. Moisés achou graças aos olhos de Deus e Deus o conhece pelo seu nome O sentido da presença (Ex 33.18-23) E o texto termina com uma bela exposição sobre o sentido da presença do Senhor. Entusiasmado com a boa vontade de Deus em atender as suas exigências, Moisés arrisca-se a fazer um pedido mais ousado. Deus comprometeu-se em ocar na companhia deles. Então Moisés gostaria de ver a face de Deus para que pudesse identiocá-la nos momentos em que o procurasse. Mas este pedido Deus não atendeu. O Deus venerado pelos israelitas não aparece em forma corpórea. Os poderosos da terra, como César, em Mateus, são identiocados pelas imagens de seu rosto. Mas Deus não pode assim aparecer, pois isto causaria a morte de quem o contemplasse. Mas, pacientemente, Deus vai ensinar a Moisés como identiocar sua presença no meio do povo. Antes, ele se fazia presente no meio da nuvem, do fogo, na forma de um anjo e até mesmo na presença transogurada de Moisés. Agora, porém, ele vai manifestar-se através da diferen-
Mas aqueles que se aproximam tornam-se íntimos de Deus e vão recebendo doses cada vez mais fortes da sua presença, da manifestação da sua glória, da revelação de sua face oculta
ça que há entre a sua presença e a sua glória. Ele estará sempre passando no meio do povo e a sua presença será primeiramente identiocada pelos seus grandes atos de bondade, pela sua profunda misericórdia. Naquele momento mesmo, Deus está mostrando como o seu amor combina com a sua justiça, segundo o Salmo, aceitando novamente ser o companheiro de viagem de um povo que já renegou a sua presença. Sua presença será lembrada também pela invocação, pela lembrança, pela pregação constante de seu nome. Cada vez que ele for lembrado, o povo deve sentir a sua forte presença, porque o seu nome é grande, tremendo e digno de todo o louvor, conforme as palavras do Salmo. Mas aqueles que se aproximam tornam-se íntimos de Deus e vão recebendo doses cada vez mais fortes da sua presença, da manifestação da sua glória, da revelação de sua face oculta. Moisés foi um destes privilegiados no meio de tantos outros que, conforme o Salmo, invocam o nome do Senhor e são por ele ouvidos. Deus os toma do meio das outras pessoas e os coloca em um lugar mais perto de si mesmo para que possam sentir melhor a sua presença. Este lugar não é um espaço gasoso, mas é orme como a rocha, para que as visões sejam ormes e bem nítidas. Mas até mesmo a estes é posto o limite para que não ultrapassem as possibilidades humanas de contemplar a Deus. A visão que as pessoas podem ter de Deus é semelhante a alguém que está vendo por uma fenda da rocha, não tendo diante de si os horizontes sem om por onde se espalha a glória de Deus. A mão de Deus, que levanta o seu servo e o conduz pelo caminho, também serve de anteparo para que as pessoas não oquem iguais a Deus, conhecendo a sua face. Assim, a presença de Deus termina com uma visão de um vulto visto pelas costas, pois jamais o seu rosto será contemplado. Mas esta visão tão breve é suociente para que as pessoas abandonem o fascínio da imagem de César e oxem os seus olhos nos céus à espera da manifestação onal do Filho de Deus que, ressuscitado dos mortos, nos livra da ira futura. Esta visão pequena foi suociente para que Moisés tivesse fé que a presença de Deus o acompanharia e ao seu povo ao longo de toda a sua caminhada.
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O MUNDO E O REINO - NOTÍCIAS O REV. EDUARDO GALASSO FARIA, PROFESSOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)
Lei das Religiões
Preocupado com o avanço de Marina Silva (PSB) como candidata à presidência da República, o Governo Dilma Rousseff (PT) procura, com o projeto Lei Geral das Religiões, de 2009, atender aos evangélicos no Congresso Nacional. Pela lei, são concedidos diversos benefícios a instituições religiosas, da mesma forma como é atendida a Igreja Católica em acordo feito com a Santa Sé em 2008. Pela lei, seriam oferecidos às associações das igrejas que tiverem reconhecida ação social os mesmos benefícios tributários concedidos às olantrópicas. Além de imunidade tributária, estaria previsto que os oéis que ajudam no dia a dia das igrejas não teriam vínculo empregatício para evitar ações trabalhistas, o que dá proteção especial contra a desapropriação e a penhora dos bens das igrejas. (Folha, 2/9/2014)
Atualização dos seminários
Para o Presb. Bill Tammeus, da Igreja Presbiteriana do Estados Unidos, no que se refere ao ensino da teologia, chegou o momento de romper com o convencional e termos também um ensino fora dos seminários (Theoacademy). Em artigo na revista Presbyterians Today, “Repensando o Seminário”, ele diz que “o conhecimento não mais virá unicamente dos ambientes de sala de aula, mas dos abrigos para os sem-teto, dos grupos de estudo bíblico locais, dos protestos comunitários, dos diálogos no Twitter, etc. Algo semelhante foi dito pelo presidente do Seminário Teológico McCormick, em Chicago, Frank Yamada, convertido do budismo que vem desaoando o pensamento tradicional nessa área, mesmo que a iniciativa não pretenda substituir os seminários. Estes precisam continuar, mas devem se adaptar às necessidades novas e cambiantes da igreja do século XXI. O conhecimento e a sabedoria disponíveis nos seminários, no entanto, têm que encontrar o seu caminho em direção às pessoas nos bancos das igrejas. Ficou constatado também que essa mesma preocupação existe na Igreja Católica. Assim, na medida em que se repensa o seminário nas diferentes tradições, pode-se repensar também o próprio ministério ordenado. O que seria para as congregações se os pastores surgissem do seu meio ao invés de vir de fora? Se os líderes de nossos seminários não estão se fazendo estas perguntas, nós, nos bancos das igrejas, precisamos fazê-las, diz. (A Small Catholic, 20/8/2014/IHU, 22/8/2014)
Cartilha para eleições 2014
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com vistas à eleição de outubro, preparou em parceria com ISER Assessoria e outros grupos cristãos, uma Cartilha (08007038353) com o seguinte título: Seu voto tem consequências: um novo mundo, uma nova sociedade Na apresentação, entre as “Palavras de Esperança”, temos o seguinte parágrafo: • “É dever de todo o povo de Deus... com a ajuda do Espírito Santo, saber ouvir, discernir e interpretar as várias linguagens do nosso tempo e saber julgá-las à luz da Palavra de Deus, de modo que a verdade possa ser cada vez mais intimamente percebida, melhor compreendida e apresentada de um modo mais convincente.” (GS, n. 44/ IHU, 15/8/2014)
É dever de todo o povo de Deus... com a ajuda do Espírito Santo, saber ouvir, discernir e interpretar as várias linguagens do nosso tempo e saber julgá-las à luz da Palavra de Deus.
Conferência do Nordeste
Realizou-se em Vargem Grande Paulista, de 22 a 24/8/2014, como parte do Simpósio Ecumenismo e Missão, a Primeira Conferência do Nordeste e o Concílio Vaticano II. O objetivo foi resgatar a caminhada histórica do movimento ecumênico no Brasil. A Conferência do Nordeste ocorreu em 1962 em Recife e contou com 167 pessoas representantes de 14 denominações do protestantismo brasileiro, inclusive a IPIB. Conforme o Rev. Dr. Zwinglio Mota Dias, da IPU, foi um encontro protestante marcado pelo tratamento das grandes questões sociopolíticas e do envolvimento da juventude nas disputas teológico-evangélicas. Com o despertar para a mudança social e política, o protestantismo deixava de lado uma ênfase tradicional em um “discurso celestial, dualista e reservado à esfera do privado e do individual” para iniciar uma renovação teológica que alcançou a América Latina (ISAL), contribuindo para a “cooperação e unidade entre as igrejas protestantes.” Foi também um esforço para resgatar a discussão de questões vitais e “as verdadeiras forças do testemunho cristão.” (Alcnoticias, 2/9/2014)
Argentina comemora o Dia da Bíblia
O Dia da Bíblia (4/9) foi comemorado ecumenicamente em Buenos Aires. Além das Igrejas Evangélicas, Católica e Ortodoxas, contou com a participação da Faculdade de Teologia da UCA, do Instituto ISEDET e da Sociedade Bíblica Argentina. O tema foi “A criação e a ecologia nas diversas tradições cristãs.” A comemoração prendeu-se ao fato de que a Bíblia tem sido o livro fundacional das culturas ocidental e oriental. Ela tem sido um dos mais ricos tesouros da literatura universal de todos os tempos e sua importância é fundamental em todos os âmbitos da cultura. (Comissão Ecumênica de Igrejas Cristãs – CEICA/ Alc 2/9/2014)
Dia Internacional de Oração pela Paz
Convidadas pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI), igrejas e congregações de todo o mundo se uniram para participar em 21/9/2014 do Dia Internacional de Oração pela Paz. A ideia foi orar e trabalhar juntos por uma paz justa dentro de suas comunidades, países e no mundo. A data, que começou a ser observada em 2004, faz parte do Decênio para Superar a Violência (2001-2010) e resultou de um acordo entre o CMI e as Nações Unidas. O tema deste ano trata das visões e sonhos para construir a paz e veio da Igreja dos Irmãos, nos Estados Unidos.
Woody Allen
“Para que rodar os meus olmes, feitos às dezenas, se não ajudarão a dar sentido à vida?” Assim o produtor norte-americano se referiu ao momento de melancolia que vive. "Por ser ateu e não acreditar em outras encarnações ou numa razão para estarmos aqui, tive uma vida muito triste, sem esperança, assustadora", disse ele em entrevista à Folha de São Paulo (29/8/2014). E continuou: "Você nasce sem motivo claro, sente um comichão sexual inexplicável para ter olhos, os tem, e então eles têm seus olhos, e você tampouco entende a razão. Mais um pouco, e o mundo desaparece, e depois o universo."
EUA - Espirituais não religiosos
O que está acontecendo nos Estados Unidos com as pessoas que mais e mais se afastam das noções tradicionais sobre a Igreja? Esta é a questão tratada pela teóloga e pastora presbiteriana Linda A. Mercadante, no livro “Crença sem Fronteiras” (Belief without Borders), onde pesquisa pessoas de fé “espirituais, mas não religiosas”, que se afastam das noções tradicionais de igreja e religião. O livro resulta de entrevistas com jovens da geração x, y, boomers, tipos dissidentes, casuais, exploradores, os que estão em busca e os migraram para uma nova crença. Ela acha difícil jovens que abandonaram sua crença de infância voltarem a ela, mesmo porque muitos nem receberam uma. Entretanto, o livro não responde à principal pergunta que muitas igrejas se fazem nos dias de hoje: "Onde estão os jovens?". (National Catholic Reporter, 27/8/2014/IHU 1o/9/2014)
(WCC News)
34 CADERNO 4 OPINIÕES & REFLEXÕES
OUTUBRO 2014
ARTIGOS
AIDS: um desafio para o povo de Deus O REV. MARCOS PAULO MONTEIRO DA CRUZ BAILÃO, PROFESSOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE
SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI) E PASTOR DA 1ª IPI DE SANTOS, SP
Um pouco de história
No onal dos anos 70 do século passado, os meios de comunicação começaram a noticiar a descoberta de uma nova doença que aparecia nos Estados Unidos e rapidamente levava as pessoas à morte. Ela acometia a homossexuais e hemofílicos, e destruía o seu sistema imunológico, permitindo que doenças infecciosas que uma pessoa saudável não desenvolve levassem esses pacientes a óbito. Logo se percebeu que o contágio se dava através do sangue e do sêmen. A imprensa sensacionalista logo a apelidou de peste-gay, em preconceituosa referência à condição de parte de suas vítimas. Era a Síndrome da Imunodeociência Adquirida (AIDS, sigla do nome em inglês). Em pouco tempo, se descobriu que ela era causada por um vírus até então desconhecido, o HIV. Logo depois, usuários de drogas injetáveis passaram a desenvolver a mesma enfermidade e a contaminação ultrapassou as fronteiras da América do Norte e se espalhou por todo o mundo. Tão rápido quanto o contágio foi a difusão do medo e do preconceito. Dizia-se: AIDS era uma doença que acontecia por conta do comportamento desregrado das pessoas e elas estavam recebendo o castigo que mereciam. Mesmo entre evangélicos, houve muitos que pregavam que ela era o castigo de Deus sobre os pecadores homossexuais e drogados. O medo e o preconceito eram semelhantes aos sofridos por portadores de outras doenças em tempos mais distantes, especialmente as contagiosas, aormaram alguns estudiosos. Com o passar do tempo, ela rompeu os limites dos chamados grupos de risco e se disseminou entre pessoas que nada tinham relacionado a essas condições. Mas o estigma permaneceu.
A realidade da AIDS
Mais de trinta anos depois, muitas coisas mudaram e tantas outras permanecem como antes. A AIDS ainda não tem cura e continua mortal. As muitas e importantes pesquisas feitas levaram ao desenvolvimento de medicamentos que permitem uma grande sobrevida e, em alguns casos, em condições praticamente normais, embora com efeitos colaterais bastante inconvenientes. Os governos e organizações de saúde têm promovido intensas campanhas de informação, pois a melhor solução ainda é evitar o contágio. Há indícios, porém, de que as notícias referentes aos importantes avanços no tratamento, ainda que não se tenha alcançado a cura, têm produzido um indesejável efeito colateral: as pessoas estão mais descuidadas e se prevenindo cada vez menos do contágio. Para comprovar isso, basta ver o número de jovens e adolescentes que têm ou tiveram uma gravidez não desejada. E que não se pense que tal descuido acontece somente entre jovens, pois a AIDS tem se disseminado também entre pessoas de outras faixas etárias. Passado todo esse tempo, uma coisa não mudou: o estigma de ser aidético. Estigma é uma marca negativa que se coloca sobre alguém que pertença a um grupo portador de uma característica especial, tendo essa marca relação ou não com a característica do grupo. É como dizer que as pessoas de certa nacionalidade ou com determinada característica física são pouco inteligentes ou propensas ao crime. Geralmente o estigma é fruto do preconceito e não de uma realidade. A AIDS permanece uma doença sem cura e mortal. Entretanto, tão ou mais mortal do que ela, existem outras doenças, inclusive contagiosas. O que a diferencia das outras é o estigma,
o preconceito que cerca aqueles que estejam envolvidos com ela.
AIDS e a igreja
Como realidade do nosso tempo, a AIDS afeta também o povo de Deus. Houve pessoas que pensaram que os olhos de Deus estavam imunes a esta doença, pois ela seria consequência do pecado da promiscuidade e do uso de drogas injetáveis, e os cristãos deveriam cultivar um comportamento irrepreensível, incompatível com as práticas dos grupos de risco. Assim procedendo, a igreja estaria imune ao seu contágio. Mas isso foi apenas fazer vista grossa à realidade. O fato é que essa doença faz parte da vida do povo de Deus, direta ou indiretamente. Por um lado, a AIDS passa a fazer parte da vida da igreja à medida que os cristãos convivem socialmente com pessoas infectadas pelo HIV ou até mesmo doentes. Os cristãos não vivem isolados do mundo e seus problemas. E, no trabalho missionário, se deparam com pessoas nessas condições e interagem com elas, seja evangelizando ou não. Pessoas aidéticas ou apenas portadoras do vírus se convertem e se integram à igreja. Outras, embora não se convertem, partilham espaços sociais com o povo de Deus. Mas, por outro lado, a AIDS também faz parte da vida da igreja à medida em que cristãos são infectados pelo vírus e podem desenvolver a moléstia. Essa infecção pode se dar antes ou depois da conversão, por práticas que consideramos pecaminosas ou não. No entanto, o fato é que a AIDS está presente na igreja, infectando até mesmo cristãos, e não podemos fechar os olhos à realidade que nem sempre os olhos de Deus têm o comportamento que deles se espera. A igreja também não pode voltar as costas às pessoas infectadas ou mesmo com essa enfermidade.
A igreja não pode abandonar os doentes, sejam eles acometidos por que moléstia for. Porém, a AIDS, além dos problemas decorrentes de qualquer enfermidade mortal, possui outros agravantes decorrentes do estigma e do preconceito. No decorrer da história, a igreja já abandonou leprosos e vítimas da peste, condenando-os como amaldiçoados por Deus. Isso não é motivo de orgulho, mas de vergonha para os cristãos. Não é aceitável que, em pleno século XXI, o povo de Deus ainda aja com tamanho preconceito. No entanto, o preconceito existe mesmo entre cristãos e afeta, inclusive, cristãos. É comum que cristãos que são portadores do vírus HIV escondam tal condição o máximo possível, para não sofrerem a rejeição e o estigma, até mesmo na igreja, de que são vítimas as pessoas que se sabe que são portadoras. Como já dissemos, existem outras doenças tão mortais quanto a AIDS, porém, não existe nenhuma sobre a qual repouse um estigma tão grande. Preconceito que, em muitos casos, é fomentado até mesmo no povo de Deus. Por isso, ela representa um duplo desaoo para a igreja: por um lado, o cuidado pastoral para com os doentes, seus parentes e amigos que também são afetados pelas consequências da enfermidade; por outro lado, o cuidado pastoral com a própria comunidade de fé a om de que ela supere seus preconceitos e sua postura julgadora e reprobatória. Passados mais de trinta anos do surgimento de uma doença mortal e de um estigma tão funesto, já passou da hora da igreja pensar e repensar sua atuação frente a essas realidades.
AIDS e a Bíblia
Na Bíblia não há qualquer referência à AIDS. Porém, nos tempos bíblicos outra enfermidade causava o mesmo medo e
estigma que ela: a lepra. Na Bíblia, existem diversas passagens que tratam da lepra ou de leprosos. Podemos citar algumas das mais importantes: Êxodo 4.6, em que Deus torna a mão de Moisés leprosa; Números 12 que conta que Miriã foi castigada com a lepra; Levítico 13-14, que é uma espécie de regulamentação acerca da identiocação e cuidado com os doentes; 2 Reis 5, a história da cura de Naamã e da ganância de Geazi; 2 Reis 7.3-11 conta como quatro leprosos salvaram o povo de Deus da fome; 2 Reis 15.5 trata da lepra de Azarias; 2 Crônicas 26.19-23, refere-se ao mesmo fato, embora conte de outra forma e chame o rei pelo nome de Uzias; Mateus 8.1-4 e seus paralelos (Mc 1.40-45 e Lc 512-14), em que Jesus cura um leproso, passagem a qual voltaremos mais adiante; e Lucas 17.12-19 narra a cura de dez leprosos por Jesus. Embora quando a Bíblia fale da lepra não esteja se referindo propriamente à hanseníase que conhecemos hoje, mas a diversas doenças de pele, é importante notar, por um lado, que, em determinada época, o antigo Israel associava essas doenças à impureza e separava os doentes, excluindo-os da vida normal em sociedade. Houve quem associasse essas moléstias a uma punição divina. Podemos dizer que, embora se trate de enfermidades bastante distintas e o contexto seja totalmente outro, há semelhanças no seu efeito sobre o doente e a sociedade, inclusive sobre os grupos religiosos, daquela situação e de hoje. Por outro lado, é preciso perceber que (em textos como Êx 4.6 e 2Rs 7.3-11) a lepra não é tratada como maldição. Seria contraditório Deus demonstrar seu poder a Moisés tornando-o impuro. E os quatro leprosos são vistos até com simpatia na narrativa da salvação do povo. E digno de nota é que em Mateus 11.5 e seu paralelo Lucas 7.22
OPINIÕES & REFLEXÕES CADERNO 4
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ARTIGOS Uma pastoral da AIDS Jesus coloca a cura de leprosos como sinal da presença do reino de Deus. No ministério de Jesus, o contato com leprosos não foi algo incomum. O Mestre não os rejeitava ou colocava sobre eles qualquer culpa, mas os puriocava (Lc 7.22 e Mt 11.5) e enviou seus apóstolos também a os curar (Mt 10.8). Há uma experiência marcante (Mt 8.14; Mc 1.40-45 e Lc 5.12-14). Só o fato de ser contada em três dos quatro evangelhos já demonstra a sua importância para o ministério de Jesus e para a igreja do primeiro século. Nessa passagem, um leproso pede que Jesus o purioque e o Senhor o toca, o que era considerado a forma mais fácil de contágio e razão para que o são também se tornasse impuro. Para Jesus, era a forma de se solidarizar profundamente com aquele homem. Agindo assim, ele indica aos seus discípulos a forma como eles também deveriam agir, não rejeitando ou culpando os doentes, mas se solidarizando, acolhendo e curando os leprosos. Com esse nome ou não, a solidariedade, aliás, é a qualidade que a Bíblia ressalta no agir de Deus para com os que sofrem, não somente por qualquer enfermidade, mas por qualquer tipo de aqição. Ela foi uma das características do ministério de Jesus. Se a igreja quer ser imitadora de Cristo deve também ser solidária aos que sofrem. Essa postura solidária deve ser assumida pela igreja em relação aos portadores do HIV ou aos doentes de AIDS: a solidariedade que acolhe, consola e cura os leprosos. Se não temos como prometer a cura para a enfermidade – e não temos esse poder – podemos falar do amor de Cristo, seu perdão e esperança. A igreja pode anunciar que a vida plena em Jesus supera até a morte e o preconceito provocados pela AIDS.
Embora não seja um fenômeno tão recente, não temos conhecimento de muitas considerações acerca do trabalho pastoral junto a aidéticos. Por isso nos propomos a essa reqexão, ainda que sem a dedicação e a profundidade que ela merece. Não pretendemos aqui ditar caminhos pelos quais a igreja deva percorrer, mas apenas compartilhar a experiência de um pastor que tem convivido com esta situação em sua comunidade. Alguns passos podem ser indicados. O primeiro passo é a consciência de que AIDS não é pecado. Ela até pode ter sido adquirida através de uma prática pecaminosa, mas também pode não ter sido. A transmissão ainda ocorre de modos diversos e nem sempre a pessoa que a adquire tem qualquer culpa. E, mais importante, AIDS não é castigo do Senhor para nenhum tipo de pecado. O Deus que amou os pecadores a ponto de entregar seu Filho para morrer por eles não iria castigar alguns deles com uma enfermidade qualquer. O Deus de Jesus Cristo está pronto a perdoar, não a castigar. É preciso separar AIDS de pecado. Outro passo a ser dado é que a igreja precisa despir-se de todo o preconceito e moralismo. No mundo de hoje, com seus apelos e possibilidades, não é permitido à igreja imaginar que seus membros não sejam atraídos e inquenciados pela forma de vida e comportamento contemporâneos. Muitas vezes não pensamos, ou não queremos pensar, que nossos olhos tenham uma vida sexualmente ativa
ou que possam fazer uso de drogas. Já passou da hora da igreja entender o presente e procurar informar e educar os seus jovens e os não tão jovens para evitar as piores consequências, mesmo quando isso representa romper com formas de vida e comportamento que julga correto. A igreja precisa educar seus olhos a se prevenir desta e de outras doenças sexualmente transmissíveis e que não têm cura, levando em conta a vida real de seus olhos e não o ideal que moral que possa ter. Para isso é preciso que estejamos antes dispostos a ouvir mais do que a falar, a prestar atenção nas dúvidas, desejos, sentimentos e incertezas das pessoas, especialmente dos nossos olhos, mais do que tentar lhes impor as nossas velhas certezas estabelecidas. Os últimos 50 anos presenciaram rápidas e profundas transformações no comportamento, nos costumes, na forma das pessoas se relacionarem e na vida em sociedade. Com nossos olhos, temos de perguntar, dialogar e buscar os caminhos de Deus em meio a tantas transformações. Não estamos aqui dizendo que a igreja deva aceitar as práticas e o modo de vida da sociedade contemporânea como corretos e nem deixar de ensinar uma forma de vida íntegra e saudável. Não é porque “hoje é assim” que está certo ou errado. Mas o povo de Deus deve considerar que também os seus estão sujeitos a caminhar por trilhas que não são as corretas. E devemos ser responsáveis de evitar os piores males a que esses caminhos
possam levar. Podemos não ter o poder de curar os doentes, mas podemos ajudar a prevenir que outras pessoas, especialmente os nossos, venham a ocar enfermas. A igreja precisa ouvir também os doentes, as suas dores e incertezas, mesmo os que não pertencem à comunidade de fé. Conhecer o que se passa nos seus corações, suas dúvidas, inseguranças, experiências e expectativas, mesmo aquelas que não se enquadram em nossos padrões de fé e moralidade. E lhes apresentar Jesus que está com eles, e quer caminhar com eles, ainda que eles não consigam reconhecer a sua presença ali. Um terceiro passo importante é o acolhimento que o povo de Deus deve dar aos que sofrem deste mal. Contaminados ou doentes, eles já carregam o duplo peso das consequências da enfermidade mortal e do preconceito que o mundo coloca sobre eles. Não é preciso que a igreja os estigmatize ainda mais. Não cabe à igreja indagar pela forma como a pessoa foi contaminada, como se aqueles que foram contagiados por um meio merecessem a misericórdia de Deus e outros que o foram por outro meio não o merecessem. Biblicamente, ninguém merece a misericórdia de Jesus; por isso, ela nos vem pela graça e não por méritos. Ainda que a pessoa tenha sido contaminada por conta de um comportamento inadequado, diante de Deus todos os pecados são iguais e todas as pessoas precisam igualmente do perdão gracioso do Senhor. À igreja não
A igreja não pode prometer a cura da enfermidade, mas pode oferecer importante apoio aos enfermos e a outros que sofrem com a doença.
cabe discriminá-los por causa disso. A ela cabe apresentar o amor de Jesus que purioca o leproso, que acolhe a todo aquele que o busca com o coração contrito e em sinceridade de espírito. O povo de Deus deve demonstrar em sua prática a salvação, o amor, a solidariedade e a esperança de Jesus. A igreja não pode curar os doentes da sua enfermidade física, mas pode ser canal da cura divina para a solidão, o desespero e a marginalização. A igreja precisa ser instrumento do amor de Deus e comunidade de acolhimento. Podemos e devemos promover a fé, o amor e a esperança. A igreja não pode prometer a cura da enfermidade, mas pode oferecer importante apoio aos enfermos e a outros que sofrem com a doença. Esse apoio se inicia com o rompimento com os preconceitos que ela mesma possa cultivar. Antes de olhar para um pecador, o povo de Deus deve ver um ser amado por Jesus. Se não há cura, hoje existem muitos tratamentos que prolongam e trazem qualidade de vida aos enfermos. Tratamentos oferecidos, inclusive, gratuitamente pelo governo. Infelizmente, nem todos sabem disso ou dos caminhos para alcançá-los. A igreja pode ser uma fonte de informação desses tratamentos e de auxílio para quem precisa buscá-los. Terminando esta reqexão, mas não concluindo este assunto, cremos que a AIDS é um grande desaoo para a igreja vencer os seus próprios preconceitos e redescobrir mais uma vez o amor gracioso do Senhor que acolhe ao doente e supera os estigmas do mundo.
Você pode ajudar! Projeto Siloé Brasil/Itália Rua General Liberato Bittencourt, 1914, sala 103, Estreito, CEP 88075-000 - Florianópolis - Santa Catarina Atendimento • Segunda a sexta-feira • Horário: 13h30 até 17h00.
CNPJ/MF 85.306.926/0001-62 • Banco do Brasil Agência 5248-5 Conta corrente 318450-1 • Caixa Econômica Federal Agência 409 Conta poupança 013.42675-5
13h00 às 17h00,
36 CADERNO 5 VARIEDADES
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POUCAS E BOAS NASCIMENTO/BATISMO
BODAS
Apresentação de Felipe Rodrigues Gaudenzi
Bodas de Ouro e 40 anos de Presbiterato
O PRESBA. MARLENI PEDRO RIBEIRO, AGENTE
O REV. ELIZEU R. CREMM, PASTOR JUBILADO DO
DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI DE ASSIS, SP
Aconteceu no domingo dia 24/8/2014, no culto da noite, a apresentação de Felipe à 1ª IPI de Assis. Ele nasceu no dia 9/4/2014. Amado por todos os tios, primos, avós, seus pais e sua irmãzinha Evelyn, sempre sorrindo para todos, demonstra ser uma criança feliz e forte. É filho de Nineve e Fernando Santana Gaudenzi, netinho da nossa irmã Diac. Gersi Santana Gaudenzi. Damos graças a Deus pela vida preciosa do Felipe. 1
O Estandarte conta com 13 assinantes na 1ª Igreja de Assis)
Valentina O REV. PEDRO TEIXEIRA FILHO, PASTOR DA 1ª IPI DE DIADEMA, SP
Com júbilo, notificamos o nascimento de Valentina Assis Maia, filha do casal Helen Fátima de Assis e Alex Maia da Silva, em 17/6/2014, no Hospital e Maternidade São Luiz, Unidade Itaim. A Valentina é neta do Presb. Adilson e Sueli, e foi batizada em 27/7/2014, pelo tio, Rev. José Gonçalves de Oliveira, na 1ª IPI de Diadema. Parabenizamos aos pais, avós maternos e paternos.
PRESBITÉRIO SÃO PAULO
O Senhor da Vida seja engrandecido pela vida de Naur do Valle Martins e de Neuza Ranciaro do Valle Martins. Casaram-se sob a bênção divina impetrada pelos Revs. Daily Resende França e Jorge Bertolaso Stella, auxiliados pelo Rev. Ferreira Filho, no dia 7/11/1964, em cerimônia realizada na 1ª IPI de São Paulo. Naur foi eleito presbítero no dia 31/7/1974, no início do pastorado do Rev. Abival. Neuza foi eleita diaconisa alguns anos depois, e trabalhou incansavelmente no Ministério da Ação Social e Diaconia, no Reforço Escolar. Naur e Neuza foram agraciados com um casal de filhos: Denise Helena e Dênis Naur. Ela, Denise, foi batizada pelos Revs. Daily e Bertolaso, em 1968; Dênis, pelos Revs. Abival e Bertolaso, em 1972. Naur descende de família tradicional presbiteriana independente, a família Marques do Valle. Esta família possui 2 pastores, muitos presbíteros, alguns são eméritos. Naur, profissionalmente, foi bancário de carreira, destacando-se como diretor de dois grandes bancos nacionais e de um internacional. Na política, sempre foi muito atuante e faz parte do diretório do seu partido, ocupando a Comissão de Ética. Como presbítero, exerceu a tesouraria da igreja local por muitos anos, participou de reuniões de presbitério, sínodo e Supremo Concílio (hoje Assembleia Geral) e de comissões denominacionais. É membro da 1ª IPI de São Paulo há 58 anos. Nas páginas de O Estandarte, escreve mensalmente artigos baseados na Bíblia, de grande inspiração para os leitores. Recentemente realizou um sonho antigo: mudou-se para Botucatu, bela e aprazível cidade do interior paulista. "Graças te rendemos, ó Deus ... e declaramos as tuas maravilhas. ... Quanto a mim, exultarei para sempre; salmodiarei louvores ao Deus de Jacó" (Sl 75.1 e 9)
Victoria e Arthur Com dupla alegria, notificamos o nascimento de Victoria Carvalho Albuquerque Mascarenhas e Arthur Carvalho Albuquerque Mascarenhas, filhos do casal Priscila e Jônatas Carvalho Albuquerque Mascarenhas, em 30/4/2014, no Hospital e Maternidade Brasil, SA. A Victória e o Arthur são netos do Presb. José Renato e Marli, e foram batizados em 10/8/2014, pelo Rev. Pedro Teixeira Filho, na 1ª IPI de Diadema. Parabenizamos aos pais, avós maternos e paternos. 1
O Estandarte conta com 13 assinantes na 1ª Igreja de Diadema
DATAS E EVENTOS Jubilação do Rev. Esmael Salgado Arcas O PRESB. MOACIR DE CAMPOS FILHO, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP
A IPI de São José dos Campos, convida a todos para a jubilação do Rev. Esmael Salgado Arcas, após 43 anos de ministério, a realizar-se no dia 4/10/2014, às 19h30, em seu templo à rua Água Marinha, 389, Jardim São José, São José dos Campos, SP. Terá como pregador o Rev. Douglas Bernardino, da IPI de Campinas, e a parênese pelo Rev. Rodrigo Mieli Parede, da 2ª IPI de Jacareí, SP
Bodas de Ouro: Diac. Dina Mércia e Presb. Adail O WANDA FERREIRA LIMA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DE VILA YARA, OSASCO, SP
No domingo, 27/7/2014, realizamos culto de adoração, com participação do ministério Louv-Art e conjunto coral Ebenézer. A proclamação da palavra ficou a cargo do Presb. Adilis Martins de Almeida, que nos trouxe uma edificante mensagem baseada no livro de Habacuque, 3.17-19, sob o tema "A oração de Habacuque". Após a proclamação da palavra, com imensa alegria e emoção, comemoramos as Bodas de Ouro do querido casal Dina Mércia dos Santos Lima (diaconisa) e Adail Bento de Lima (presbítero), ambos em disponibilidade. Estavam presentes filhos, nora, genro, netas e muitos parentes e amigos do casal, agradecendo a Deus as inúmeras bênçãos nestes 50 anos de feliz união conjugal. A cerimônia de renovação dos votos e troca das alianças, foi ministrada pelo Rev. Dimas Barbosa Lima e sua esposa Luci Chagas Lima (sobrinhos do casal), sempre solícitos e muito amados pela IPI de Vila Yara. Neste clima de completa felicidade, familiares, amigos e irmãos e, enfim, toda a igreja compartilharam estes momentos, agradecidos ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Rogamos ao Pai de Amor saúde e muita paz ao casal, junto aos familiares. Para encerrar "tantas emoções", subimos ao salão social, para uma gostosa confraternização, com direito a um delicioso bolo! 1
O Estandarte conta com 36 assinantes na Igreja de Vila Yara
OUTUBRO 2014
VARIEDADES CADERNO 5 37
POUCAS E BOAS BODAS Bodas de Cristal: Ana Maria e Maxuel O REV. SAMUEL DE AGUIAR CAMPELO JÚNIOR, PASTOR DA 1ª IPI DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
A Carta de Tiago
continua e sempre será atual. Ela desafia a igreja de hoje e continuará desafiando a igreja no futuro sobre o modo de viver e testemunhar o conteúdo da revelação divina.
No dia 9/8/2014, o casal Ana Maria e Maxuel, da 1ª IPI de Campos dos Goytacazes, festejou 15 anos de casamento, Bodas de Cristal, com um culto de ação de graças. Com muita alegria, o casal fez a renovação de votos prometendo que continuarão se amando até que a morte os separe. Depois do culto, todos foram convidados ao salão de festa perto do templo para saborear um delicioso jantar. 1
O Estandarte conta com 3 assinantes na 1ª Igreja de Campos dos Goytacazes
ANIVERSÁRIO Diac. Maria Zulmira Silva Carvalho - 70 anos O ROSÂNGELA BARBOSA SANTOS, NORA, DA IPI DE PARQUE BRASIL, SÃO PAULO, SP
No dia 25/8/2014, com um culto de ação de graças na sua residência, a Diac. Maria Zulmira Silva Carvalho comemorou seus 70 anos de idade. Mulher virtuosa, sempre trabalhando na causa do Senhor, foi professora da Escola Dominical, diretora do coral, coordenadora regional de adultos, presidente da reunião das mães de oração e uma das fundadoras da IPI de Parque Brasil, mãe de 11 filhos, 24 netos e 12 bisnetos. A presença do Rev. Fábio Vieira de Carvalho, membros da IPI, familiares e visitantes completou a felicidade da Diac, Zulmira neste dia. Deus abençoe sua vida. 1
O Estandarte conta com 4 assinantes na Igreja de Parque Brasil
15 anos da Maria Augusta Ayres de Oliveira O REV. ANTONIO ELIAS COTRIM THULER, PASTOR DA 4ª IPI DE VOLTA REDONDA
A 4ª IPI de Volta Redonda e a Família Ayres de Oliveira estão felizes pela passagem desta data tão importante na vida de nossa adolescente. A família realizou uma festa para agradecer a Deus por este momento especial. Durante a festa, o seu pastor trouxe uma reflexão no texto de Eclesiastes 11. 9-10 e orando em seguida pelo seu bem estar pessoal (o Senhor te abençoe e te guarde), vida espiritual (o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti) e felicidade da vida (o Senhor levante sobre ti o seu rosto e te de a paz). Louvamos a Deus pela sua vida, pois ela tem sido bênção no ministério de louvor como tecladista e é coordenadora da UAPI. Que Deus continue a derramar ricas e copiosas bênçãos sobre sua vida e de sua família (seus pais Rafael e Idalice, e sua irmã Maria Clara). 1
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O Estandarte conta com 9 assinantes na 2ª Igreja de Volta Redonda
Autor: Presb. Odair Martins
Os textos deste livro falam de um tempo em que devemos sair do templo para anunciar o amor de Deus ao nosso próximo. Nunca fomos tão livres como hoje, nunca fomos tão prisioneiros como hoje, nunca fomos tão prisioneiros de nós mesmos, nunca fomos tão doentes como hoje, nunca ficamos tão presos em nossos templos.
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38 CADERNO 5 VARIEDADES
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NOTAS DE FALECIMENTOS Anésia Danziger Navarro Nascida em São Luiz do Guaricanga, Presidente Alves, SP, em 15/1/1924, faleceu após longos anos de enfermidade no dia 20/7/2014, em São Paulo, com 90 anos de idade. Era olha de João Danziger e Guilhermina Eugenia de Oliveira, e viúva do Presb. Elias Salomão Navarro. Deixa 5 olhos (2 falecidos), 3 genros (falecidos) e 2 noras, 14 netos, 36 bisnetos e 26 tataranetos. Nascida em lar Presbi-
teriano Independente, era membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Oociaram o culto no cemitério os Revs. Evaldo Santos e Marcilio. Estiveram presentes irmãos de várias igrejas, familiares e amigos da família. “O Senhor a deu, o Senhor a tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Presb. Norivaldo Navarro, membro da IPI de Osvaldo Cruz, e filho da falecida
Denise Navarro Xavier Faleceu, no dia 6/8/2014, no Hospital Estadual de Bauru, SP, a Denise, olha de Luiz Antonio Xavier (em memória) e Eunice Navarro Xavier. Denise nasceu em 16/7/1990 em Guaricanga. Era uma criatura dócil e muito querida por todos. Trabalhou no RH da Destilaria Guaricanga e ultimamente estava trabalhando e estudando em Bauru. Deixa, além da mãe, os irmãos Ana Ester e Daniel, além
de avós, tios, primos e uma legião de amigos. Oociaram o culto fúnebre os Revs. Adriel Tavares, Hilário Michelini e Zacarias Mariano de Souza Filho, no templo da IPI de Guaricanga, onde foi velada. Foi sepultada na necrópole de Presidente Alves. Ozias Navarro, da IPI de Guaricanga, Presidente Alves, SP
Ricardo Soares Neto Faleceu, no dia 22/7/2014, o irmão Ricardo Soares Neto, o Ricardinho. Era membro da 2ª IPI de Ibiúna desde sua organização, nascido em 10/12/1974, olho de José Soares e Iolanda Vieira Soares, casado com Elizangela. Devido a um problema físico, ultimamente se locomovia em cadeira de rodas, o que não o impe-
dia de ir à igreja. O oocio fúnebre foi dirigido pelo pastor da igreja, Rev. Jonathan Lopes Pessoa. Que o Senhor derrame as ricas consolações do Espírito Santo sobre sua família. Diac. Oziel Cardoso de Oliveira, agente de O Estandarte da 2ª IPI de Ibiúna, SP
Nair Costa de Souza 25/7/1937 - 22/6/2014
No dia 22/6/2014, os céus se abriram e a glória de Deus se manifestou à querida irmã Nair Costa de Souza. Nasceu na cidade de Cornélio Procópio, PR, no dia 25/7/1937. Foi membro-menor fundadora da IPI de Cornélio Procópio e fundadora da IPI do Jardim Leonor. Casou-se com Oliveira de Souza no dia 6/1/1962 e tiveram duas olhas: Sandra (casada com o Rev. Ricardo Baracho) e Silvana; e dois netos: Enzo (Sandra) e Maria Gabrielle (Silvana). Com o esposo,
estudou Teologia no ISBL. Trabalhou ativamente nas igrejas pastoreadas pelo Rev.Oliveira. Foi diaconisa, coordenadora da antiga Federação da Sociedade de Senhoras, tesoureira da IPI do Jardim Leonor, professora da Escola Dominical, entre tantas outras realizações. O ofício fúnebre foi dirigido pelo subscritor desta nota com a presença de 10 pastores. Deus fortaleça a família. Rev. Ricardo Baracho dos Anjos, pastor da IPI do Jardim Leonor, Londrina, PR
Nilza Vasconcelos Bossan 14/2/1928 a 5/7/2014 Em 1954, morávamos em Lupionópolis, PR. Eu, olha mais velha, tinha 7 anos, mas lembro-me da minha mãe como zeladora da IPI desta cidade. Trabalhava muito, pois tinha 3 olhos pequenos: Nilzete, Nilde e Reinaldo (em memória). Este era muito doente na infância, mas foi curado pela graça de Deus. Grávida pela quarta vez, de Nereide, mesmo assim fazia tudo com muito desvelo e sem murmuração, e ainda participava do coral com seu lindo contralto. Mudávamos muito de uma cidade a outra, e fomos morar em uma vila no interior de São Paulo que não tinha igreja evangélica e nem lazer para duas pré-adolescentes, no caso, eu e Nilde. Íamos com as amigas a credos que não eram de nosso princípio religioso. Mamãe entristecia-se muito; era notável em seu semblante. Desta vila que me deixou tristes recordações, mudamos para
Dourados, MS, e ali nasceram Paulo e Neuzeli. Deparei com ela muitas vezes ajoelhada orando pelos olhos e suas orações foram ouvidas porque hoje todos servem ao Senhor. Em 1972, mudamos para Osasco, onde permanecemos até hoje. Mamãe foi membro oel e assídua da IPI do Jardim Novo Osasco, e só deixou de frequentá-la quando foi acometida por algumas enfermidades, em 2011. Ela deixou a todos os familiares um grande legado de fé e compromisso para com Deus e sua causa. Perdemos uma grande intercessora, mas o Espírito Santo tem nos consolado, porque temos a certeza de que ela está nos braços do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. “Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos” (Sl 116.15). Nilzete Bossan, primogênita
w w w . c at e d r a l o n l i n e . c o m . b r
NOTAS DE FALECIMENTOS
PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE SÃO PAULO
Rumo ao sesquicentenário D E C I S Ã O
C O N E X Ã O
A IGREJA QUE CELEBRA
CATEDRAL DE SÃO PAULO RECEBE A IGREJA MÃE
e
m 2014, todos os domingos têm sido dias de festa na Primeira Igreja, mas no dia 17 de agosto a festa foi maior: recebemos a visita da nossa Igreja-mãe, a Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, no culto matutino. Um grupo de aproximadamente cem irmãos veio do Rio especialmente para celebrar o Sesquicentenário conosco. Acompanhando, vieram o pastor titular, Rev. Guilhermino Cunha, o pastor assistente, Rev. Silvano Silas Cabral – que deu aula na Escola Dominical –, e o Rev. Cid Caldas, ministro de Música e regente do Coro Canuto Régis, que cantou no culto. Foram muitos os momentos especiais, destacamos as homenagens que as Igrejas prestaram uma à outra e a celebração da Santa Ceia com a participação de presbíteros de ambos os Conselhos. Após o culto, foi oferecido almoço no Salão Social. Houve grande alegria entre cariocas e paulistas. Damos graças a Deus pela oportunidade que tivemos de receber nossos irmãos da Catedral do Rio de Janeiro e assim agradecermos e louvarmos juntos pelos 150 anos da Catedral de São Paulo.
F O R M A Ç Ã O
M I S S Ã O
A IGREJA QUE ORA
UM PASSO DE FÉ
a
Primeira Igreja está em Campanha de Oração, mais um passo nas celebrações do Sesquicentenário. Um desafio foi lançado para membros e amigos da Catedral: orar e adotar atitudes que fortaleçam a Igreja por 150 dias, de 10 de outubro de 2014 até 8 de março de 2015. Para orientar os participantes, foi desenvolvido um livreto com 150 motivos de oração, um texto bíblico e sugestão de início de oração. Todo participante deve preencher uma ficha de compromisso com nome, email e telefone, “assim saberemos quantas pessoas aceitaram o desafio, vamos mantê-las informadas dos resultados e oraremos por elas para que perseverem na campanha”, explica o Rev. Valdinei Ferreira. Para o pastor, os momentos mais ricos e criativos na história da Igreja sempre foram aqueles nos quais os cristãos buscaram a Deus em fervente oração. “Uma igreja de oração será sempre uma igreja de ação. Uma igreja de oração será uma igreja na qual a ação estará sintonizada com a missão dada por Deus para ela. Temos uma porção de reformas no templo e atividades de organização do grande evento de março de 2015. Mas entendemos que a grande obra é o fortalecimento espiritual da própria igreja. Tenho certeza que estes 150 dias de orações e atitudes nos fortalecerão de maneira extraordinária”.
INFORME PUBLICITÁRIO PRODUZIDO PELA A2 Editorial E PARCEIROS PARA A PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE SÃO PAULO. PROJETO GRÁFICO MAGU Comunicação Integrada | JORNALISTA RESPONSÁVEL Dorothy Maia (Mtb 13580) | FOTOS: Allison de Carvalho
VARIEDADES CADERNO 5 39
OUTUBRO 2014
VEM AÍ A BÍBLIA DO SESQUICENTENÁRIO!
RRegistro i da d visita i i do d grupo de irmãos da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, Igreja Mãe, com seu pastor, Rev. Guilhermino Cunha (ao centro). À direita, os vice-presidentes dos conselhos da Igreja Mãe e da Igreja Filha em momento de entrega de placa de agradecimento pela visita.
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À direita, versão luxo, de couro. A Primeira Igreja e a Sociedade Bíblica do Brasil À esquerda, versão standard. produziram uma edição especial da Bíblia para marcar os 150 anos. Haverá dois modelos: luxo, em coro sintético, e standard. A edição trará um encarte com histórico da Igreja, ricamente ilustrado, e o hinário Cantai Todos os Povos. O lançamento será em novembro.
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40 dias
JEJUM E ORAÇÃO
04/10/2014 13/11/2014
ceberão guia Todas as igrejas rees trabalho. de orientação para se