O Estandarte 02 2014

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Projeto Siloé

Boas notícias de Maputo

Divulga relatório de atividades em 2013, apontando as boas surpresas de Deus que se realizaram e as esperanças para o desenvolvimento do trabalho em 2014. oPÁG 8

A Mis. Delci Esteves, que trabalha em Maputo, Moçambique, relata que, em 2013, “Deus nos deu saúde e nossas crianças não precisaram de assistência médica”. oPÁG 8

ORGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL ANO 122 | Nº 02

FEVEREIRO 2014

XV Conferência Missionária em Manaus

Falecimento

Rev. Josué de Campos

15 anos

Conforme testemunho de sua filha Ana Maria, “despediu-se temporariamente de nós no dia 18/6/2013, aos 86 anos de idade, na cidade de São José do Rio Preto, SP”. Ele desenvolveu profícuo ministério durante mais de 54 anos.oPÁG 32

Sonho realizado

A Secretaria de Educação Cristã coloca à disposição de nossas igrejas material didático para todas as faixas etárias da Escola Dominical. Além disso, produziu um currículo de formação bíblica para várias gerações, de 2 a 17 anos de idade. Tudo isso está à disposição na loja e no site da Pendão Real (www.pendaoreal.com.br). oPÁG 10

Mandela, um cristão

A morte do líder sul-africano Nelson Mandela foi notícia em todo o mundo. No entanto, a mídia não destacou algo fundamental: o Prêmio Nobel da Paz de 1993 era cristão. Membro da Igreja Metodista, Mandela foi, acima de tudo, um fiel discípulos de Jesus que disse: “Bemaventurados os pacificadores”. oPÁG 26, 27

Cor litúrgica de fevereiro: 2, 9, 16 e 23 - verde

Ordenação feminina

Foi desenvolvida pelo Presbitério Amazonas de 21 a 24/11/2013. O preletor foi o Rev. João Luiz Simoneti, da 1ª IPI de Londrina, PR, que tratou do tema: “Ide e fazei discípulos: o grande desafio!” oPÁG 11

Coral completa 95 anos

A 1ª IPI de São Luís, MA foi organizada em 24/9/1903. Em 1908, tiveram início as atividades do coral, que leva o nome de Eduardo Carlos Pereira e que continua em plena atividade. oPÁG 20

No dia 1º/2/1999, a Assembleia Geral da IPIB, reunida em Campinas, SP, tomou decisão histórica, abrindo todos os ministérios da igreja à ordenação feminina. Desde então, muitas mulheres foram eleitas e ordenadas ao presbiterato em nossas igrejas. Outras foram ordenadas pastoras. Agora, um grupo de mulheres, pastoras e presbíteras, conclama a igreja à oração e à reflexão sobre a ordenação feminina. oPÁG 30

19 anos recuperando drogados e alcoólicos

A IPI da Freguesia do Ó, em São Paulo, SP, desenvolve precioso ministério há 19 anos através da Associação Despertar da Família, recuperando drogados e alcoólicos. O Presb. Aristeu de Oliveira relata: “Contamos com um grupo de 30 irmãos envolvidos no trabalho. O templo e dependências da igreja têm sido uma clínica espiritual”. oPÁG 12

Consciência Negra foi destaque em Sorocaba

No dia 23/11/2013, a 5ª IPI de Sorocaba, SP, comemorou e agradeceu a Deus pelo Dia da Consciência Negra, cuja data oficial é o dia 20 de novembro. Foi uma celebração importante porque nem sempre nos lembramos da discriminação racial que existe em nosso país. oPÁG 14

Projeto Aconchego cumpriu sua missão

Em 1999, a IPI de Piracicaba, SP, criou o Projeto Aconchego para atender crianças com o vírus HIV, que desenvolveu importante e significativo ministério até agosto de 2012. Em 30/11/2013, foi realizado culto de gratidão pela trabalho realizado. oPÁG 13


2 CADERNO 1 IGREJA NACIONAL

FEVEREIRO 2014

NOSSAS IGREJAS DESTAQUES

06 FORMANDOS 2013 A FATIPI realizou culto de gratidão e sessão solene de formatura de 13 novos bacharéis em Teologia

Com a palavra...

o Ministério da Comunicação O REV. WELLINGTON CAMARGO, DIRETOR DO MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO

07 EVANGELIZAÇøO Notícias de esperança, vitórias e lutas dos campos missionários da IPIB; Pacto de Oração para março e outros informativos

O Estandarte de 2014 começou com pequenas melhorias na apresentação de seu conteúdo, com nova distribuição das matérias, artigos, etc. Na nova disposição do conteúdo, segue em parte o organograma da própria IPIB. Assim, a divisão por cadernos temáticos deverá ser aprimorada continuamente. Tal qual a edição de janeiro de 2014, obedeceremos nesta edição a seguinte ordem:

Caderno 1 O Igreja Nacional

13 ACONCHEGO Após 14 anos, o projeto Bethel Aconchego, em Piracicaba, SP, dá por encerrada sua missão na cidade

30 MINISTÉRIO FEMININO Neste ano celebramos os 15 anos da ordenação feminina. Há muito para se celebrar, muito para se refletir e muito para ser feito neste importante ministério MATÉRIAS POR CADERNOS

CADERNO 1 03 Palavra da Diretoria 04 História

CADERNO 2 06 Fatipi 07 Evangelização 10 Educação Cristã

CADERNO 3 11 Nossos Presbitérios 12 Nossas Igrejas

CADERNO 4 22 Teologia 23,27 Artigos 24 A voz do Senhor 26 O Mundo e o Reino CADERNO 5 32 Notas de falecimento 34 Poucas e Boas

Com Palavra da Diretoria – desta vez, com artigo do Rev. Agnaldo Pereira Gomes, 1º vice-presidente da Assembleia Geral da IPIB. Também temos nesta edição a palavra do editor de O Estandarte, Rev. Gerson Correia de Lacerda, sobre um tema da história da igreja. Desta vez, um capítulo interessante do início do século XIX. Vale a pena ler!

Caderno 2 O Departamento Internos da IPIB

Com notícias, oportunidades e palavras dos organismos internos da IPIB. Em fevereiro, com várias informações da Faculdade de Teologia de São Paulo da IPIB. Há uma palavra de nossa querida irmã, Mis. Bugra, do Projeto Siloé, de Florianópolis, SC. E também uma breve palavra do Rev. Adilson sobre uma importantíssima conquista de nossa igreja, dentre outros.

Caderno 3 O Concílios & Igreja

Com notícias, eventos, convites e outros textos das igrejas, presbitérios e sínodos da IPIB. Este caderno ajuda a conhecer o trabalho que vem sendo feito, com fotos e fatos das diversas IPIs e seus concílios esparramados pelo Brasil. Quer conhecer um pouco mais de nossas igrejas e dos ministérios que vêm sendo desenvolvidos por elas? Aproveite e boa leitura.

Caderno 4 O Opiniões e reflexões

Onde temos o privilégio de conhecer o pensamento e os argumentos de irmãos do arraial presbiteriano independente, através dos textos dos colaboradores convidados de O Estandarte e, eventualmente, textos de irmãos cujo conteúdo expressa somente a opinião deles, mas que, democraticamente, querem discutir um assunto de seu interesse. O Estandarte reserva-se o direito de não publicar tudo o que é enviado. Por outro lado, está aberto ao recebimento de artigos e, dentro das possibilidades editoriais e de diagramação, publicara os textos.

Caderno 5 O Variedades

Com textos, notas e avisos gerais. Não há como categorizar ou engessar a forma do jornal evangélico mais antigo do Brasil. Veja nota do Leitor (7/1/2011) – de autoria do Rev. Ezequiel Luz, ainda disponível em versão on line em 7/1/2014 da Revista Ultimato de: http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-estandarte-carta-a-ser-conhecida-e-lida.

Outras Oportunidades O

Curso para Professores de Escola Dominical da Secretaria de Educação Cristã conforme anunciado em O Estandarte de janeiro de 2014. Desde 20/1/2014, abriram-se as inscrições para o primeiro curso EAD (Ensino a Distancia da IPIB). Com as seguintes disciplinas: • Como planejar uma aula; • Como ler e compreender a Bíblia; • Como ministrar uma aula; • Como se comunicar bem; • Como utilizar bem os recursos didáticos e multimídia. Se ainda existir vagas, matricule-se e aproveite.

www.ipib.org/ead Grande abraço, até a próxima edição.

Dicas para 2014:

O Assine e divulgue em sua igreja o jornal O Estandarte e acompanhe tudo o

que acontece na IPIB.

O Assine Alvorada – A Revista da Família – também com melhorias para este ano. O Acesse o Portal – – para downloads, formulários e Colaborações para a área de comunicação da IPIB: Enviar email para Rev. Wellington Camargo

www.ipib.org

conteúdos on line.

comunicacao@ipib.org expediente ÓRGÃO OFICIAL DA - IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL -Fundado em 7 de janeiro de 1893, por Rev. Eduardo Carlos Pereira, Rev. Bento Ferraz e Presb. Joaquim Alves Corrêa. (Sucessor de ‘Imprensa Evangélica’, fundada em 5/11/1864). Ministério da Comunicação: Rev. Wellington Barboza de Camargo (diretor)• Rev. Gerson Correia de Lacerda (O Estandarte)• Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo (Portal) • Sheila de Amorim Souza (Alvorada). Redação: Diretor, Editor e Revisor: Rev. Gerson Correia de Lacerda • Jornalista responsável: Sheila de Amorim Souza - Reg. MT 31751• Fone: (011) 2596-1903 E-mail: estandarte@ipib.org Editora Pendão Real:Cléber C. Coelho (Administrativo)• Wilson Adurê (Atendimento e Cadastro)• Seiva D´Artes (Arte e Editoração Eletrônica)• Rua da Consolação, 2121 . CEP 01301-100 São Paulo-SP Fone: (011) 3105-7773 E-mail atendimento@pendaoreal.com.br• Assinatura: R$ 54,00 (via agente); R$ 94,00 (receber em casa) Banco Bradesco Agência 095-7 C/C 151.212-9. ISSN 1980-976-X • Periodicidade Mensal •Tiragem:5.500 exemplares •Impressão: Gráfica Modelo Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da IPIB, nem da própria direção do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. Matérias enviadas sem solicitação da Redação só serão publicadas a critério da diretoria. Os originais não são devolvidos.


FEVEREIRO 2014

IGREJA NACIONAL CADERNO 1

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PALAVRA DA DIRETORIA

É tempo de celebrar: celebração e missão O REV. AGNALDO PEREIRA GOMES, PASTOR DA IPI DE TUPÃ, SP, E

1O VICE-PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL DA IPIB

Temos aprendido através da sabedoria bíblica que “Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião” (Ec 3.1). Como diretoria da Assembleia Geral da IPIB temos escolhido temas focando os diferentes tempos que são oportunos para a vida da igreja. Vamos, neste primeiro semestre de 2014, refletir sobre o “tempo da celebração”, que está intimamente ligado com a questão dos nossos cultos de adoração. Todos sabemos que não se deve divorciar o culto da vida, nem tampouco da missão da igreja. Um deve retroalimentar o outro. Um sem o outro perde a sua razão de ser. Um dos grandes desafios da IPIB é fazer dos nossos cultos o combustível para a realização da missão, principalmente da evangelização. Então, tomando a deixa de que fevereiro é o mês das missões em nossa igreja, vamos refletir sobre Celebração e Missão. No último culto de 2013 na IPI de Tupã, preguei sobre “Ezequias, o rei da virada”. Os textos bíblicos que relatam a história deste rei de Judá são empolgantes, intrigantes e cheios de lições práticas para a nossa vida. Ezequias, com 25 anos, assume o trono em Jerusalém com gigantescos desafios. Seu pai, Acaz, reinara 16 anos e lhe entregara um reino em completa ruína moral, espiritual, social, enfraquecido e humilhado militarmente; enfim, um verdadeiro caos. Ao final de seu reinado, 29 anos depois, Ezequias, coroado de êxito, tem registrado em sua biografia o seguinte: “Ezequias confiou no Senhor, o Deus de Israel; Judá nunca teve um rei como ele, nem antes e nem depois daquela época” (2Rs 18.5). O que este homem pode nos ensinar? Como usar isto para virar muitas páginas da história de nossa igreja que tanto nos incomodam? Ezequias conseguiu virar uma

página triste da sua história familiar. Ele não seguiu os caminhos de seu pai, Acaz; antes, restaurou o modelo de espiritualidade de seu antepassado, o rei Davi, e fez aquilo que agradava a Deus. Não deixou que as marcas negativas recebidas como herança familiar determinassem o seu futuro. Ele também virou a realidade religiosa do reino de Judá. Sua primeira decisão foi fazer uma aliança com Deus (2Cr 29.10), abrindo em seguida os portões do pátio do templo (2Cr 29.3) que seu pai havia mandado fechar (2Cr 28.24). A partir daí, ele inicia uma grande reforma religiosa em Judá, passando pela reabertura e purificação do templo, purificação dos líderes religiosos (levitas e sacerdotes), bem como oferecimento de sacrifícios para purificar os pecados de sua família e de todo o povo. Esta reforma religiosa empreendida por Ezequias passa pela restauração do culto a Deus, que foi motivo de grande alegria para todos (2Cr 29.35-36). Ao dedicar o templo para a adoração, o rei deu os seguintes passos: 1) Restaurou o sacrifício (2Cr 29.20-24) Com essa decisão, ele restaura os sacerdotes à sua legítima função, os quais passam a oferecer sacrifícios de purificação e de perdão de pecados. 2) Restaurou a música no templo (2Cr 29.25-30) Os levitas reassumem o papel de coordenar toda vida musical do templo, e os sons dos instrumentos e as melodias das músicas começam de novo a serem ouvidos pelo povo. Há uma determinação de que sejam resgatados também os cânticos compostos por Davi e Asafe, ocasião em que todos “cantaram cheios de alegria e depois se ajoelharam e adoraram a Deus” (2Cr 29.30). 3) Restaurou a celebração da Páscoa (2Cr 30) Por muitos anos, a Festa da Páscoa ou dos Pães sem Fermen-

Deus nos ajude a celebrar com a alegria, seja nos templos ou nos pequenos grupos de comunhão, porém sem esquecermos da missão que nos foi confiada. Que nos inspire a história do patrono das missões na IPIB, o Rev. Caetano Luiz Gomes Nogueira Júnior, o Rev. Caetaninho, como era conhecido, que, embora tendo sido o primeiro moderador de nossa igreja em 1903, nunca se acomodou e, como missionário itinerante, percorreu longas distâncias a cavalo, passando pelo Triângulo Mineiro, indo até Goiás e vindo a falecer numa de suas viagens, em 1909, com 53 anos de idade to deixara de ser celebrada. Essa festa, além de relembrar ao povo os grandes feitos históricos de Javé, também servia como catalizador para a unidade do povo de Deus. Neste gesto de restaurar tal celebração, o rei Ezequias envia mensageiros convidando todo o povo de Judá para a Festa em Jerusalém e os irmãos do vizinho reino de Israel, inclusive

(2Cr 30.1, 10). O êxito foi tanto que a grande multidão que se reuniu em Jerusalém decidiu “festejar mais sete dias e assim fizeram com muita alegria” (2Cr 30.23). Outro fato digno de nota ocorre quando os adoradores, depois de 14 dias de celebração, deixam Jerusalém para retomar a vida e, nesta caminhada, empreendem uma verdadeira cruzada evangelística por todo reino de Judá e em algumas tribos de Israel. Na verdade, saíram “quebrando as colunas do deus Baal, cortando os postes da deusa Azerá, e destruindo os altares e os lugares pagãos de adoração”. Somente depois, todos voltaram para suas casas (2 Cr 31.1). Esta história nos ensina muitas coisas. Vejamos: 1) É possível virar muitas páginas tristes da história de nossa igreja Dentre tantas páginas, a da estatística das igrejas locais, precisa ser virada. A estagnação ou mesmo a perda de membros de nossas igrejas precisa ser mudada. Não há como desvincular isso dos nossos cultos e da missão da igreja. Outras situações, como as divisões internas e o sentimento de baixa autoestima em relação a outras denominações, são páginas que precisam ser viradas em nossa história. 2) É preciso restaurar a celebração como marco da unidade cristã A partir dos nossos templos, o povo presbiteriano independente que se reúne semanalmente precisa conhecer os grandes feitos de Deus na história da salvação e na vida de nossa igreja. Os nossos cultos precisam ter mais alegria, dinamismo, porém sem descambar para os modismos e práticas que nada têm a ver com a nossa herança reformada ou mesmo com a teologia do culto cristão. Muitos líderes usam, ou querem usar, somente o bom nome da denominação, sua

história, sua forma equilibrada de governo, porém, nos cultos, adoram mais aos deuses pagãos do panteão gospel ou aos “baalins” da teologia da prosperidade do que, de fato, a Jesus Cristo, e este crucificado. 3) É preciso restaurar o ardor evangelístico por meio da celebração Ao sair dos cultos, os membros de nossas igrejas deveriam ter o mesmo zelo e ardor que tiveram os adoradores, no tempo do rei Ezequias, após celebrarem a Festa da Páscoa. Deveríamos sair evangelizando, desejosos de ver vidas restauradas, jovens livres das drogas, adolescentes com dignidade por não precisar entregar seus corpos nos altares modernos da deusa Azerá, a deusa da sexualidade. Urge unirmos a essência do culto à necessidade da vida. Há um clamor nas ruas, enquanto nos encastelamos em nossos templos apainelados e, muitas vezes satisfeitos por ser “um pequeno povo mui feliz”. Deus nos ajude a celebrar com a alegria, seja nos templos ou nos pequenos grupos de comunhão, porém sem esquecermos a missão que nos foi confiada. Que nos inspire a história do patrono das missões na IPIB, o Rev. Caetano Luiz Gomes Nogueira Júnior, o Rev. Caetaninho, como era conhecido, que, embora tendo sido o primeiro moderador de nossa igreja em 1903, nunca se acomodou e, como missionário itinerante, percorreu longas distâncias a cavalo, passando pelo Triângulo Mineiro, indo até Goiás e vindo a falecer numa de suas viagens, em 1909, com 53 anos de idade. Seu corpo foi enterrado no rústico cemitério da Vila de Ariranha, município de Monte Alto, no interior paulista e, na lápide de seu túmulo, foram colocados os dizeres do grande missionário dos gentios, o apóstolo Paulo: “Eu, porém, me orgulharei somente na cruz de Jesus Cristo, o nosso Senhor” (Gl 6.14).


4 CADERNO 1 IGREJA NACIONAL

FEVEREIRO 2014

HISTÓRIA - SEM PASSADO, NÃO TEMOS PRESENTE NEM FUTURO

Um tratado comercial começou a abrir o Brasil para o protestantismo O REV. GERSON CORREIA DE LACERDA, EDITOR DE O ESTANDARTE

Para o protestantismo brasileiro, o dia 19 de fevereiro é uma data muito importante e que tem um profundo significado. Foi no dia 19 de fevereiro de 1810 que o Brasil e a Inglaterra assinaram dois tratados que mudaram radicalmente a situação religiosa do nosso pais. Para falar a respeito deles, temos de, primeiramente, recordar um pouco do contexto histórico em que foram assinados. Naquela época, Napoleão Bonaparte comandava a França e estava desenvolvendo uma política expansionista. Sua intenção era dominar toda a Europa. No entanto, a Inglaterra colocou-se como um entrave aos seus projetos. Para derrotá-la, Napoleão decretou o chamado Bloqueio Continental, proibindo as nações do continente de manutenção de relacionamentos comerciais com os ingleses. O problema era que Portugal mantinha fortes ligações comerciais com a Inglaterra e resolveu desobedecer as determinações de Napoleão. Por isso, as tropas francesas foram enviadas para controlar Portugal. Não houve alternativa para a família real portuguesa a não ser fugir. Com auxílio de navios ingleses, em janeiro de 1808, os soberanos portugueses desembarcaram na cidade do Rio de Janeiro. Até aquele momento, vigorava o monopólio comercial do Brasil com Portugal. Nosso país era obrigado a manter relações comerciais somente com a metrópole portuguesa. Contudo, com a nova realidade na qual os franceses estavam dominando Portugal, não havia nenhum sentido na manutenção do referido monopólio. Foi por isso que uma das primeiras medidas adotadas por D. João VI foi a de abrir os portos brasileiros às chamadas “nações amigas”, o que significava o desenvolvimento de relações comerciais diretas entre o Brasil e a Inglaterra. Mas havia um outro problema para o pleno desenvolvimento de relações entre nosso país e aquele. Era a questão religiosa. Oficialmente, o Brasil era um país católico romano. A única religião permitida aqui era o catolicismo romano. A Inglater-

ra, porém, desde o século XVI, tinha rompido com o catolicismo romano. Era um país protestante, tendo a Igreja Anglicana como religião oficial. Foi exatamente para resolver esse problema que foram feitos os dois tratados em 19/2/1810. O primeiro tratado foi denominado de Aliança e Amizade. Nele, no artigo 9º, ficava garantido que a Inquisição não seria estabelecida no Brasil. Era, assim, uma garantia oferecida aos comerciantes ingleses que viessem ao nosso país de que não sofreriam perseguições religiosas. O segundo tratado era o de Comércio e Navegação. Em seu artigo 12, pela primeira vez em toda a história do Brasil, permitia a realização de cultos protestantes em nossa terra. Isso não significava que o protestantismo passava a dispor de toda liberdade para a proclamação do evangelho. Na verdade, o tratado estabelecia que os ingleses poderiam usufruir uma certa liberdade para a realização de cultos protestantes no Brasil, desde que os locais de culto não tivessem aparência exterior de templo (sem torres, sem cruz e sem sinos) e desde que não houvesse proselitismo (pregação do evangelho a brasileiros). Assim que esses tratados foram assinados, os ingleses passaram a realizar seus cultos em navios ancorados em portos brasileiros e em suas residências. O primeiro capelão anglicano enviado ao nosso país aqui chegou em 1816. Era o Rev. Robert Crane. Na obra “História do Culto Protestante no Brasil” (São Paulo, ASTE, 1989), Carl Joseph Hahn, importante historiador do protestantismo no Brasil, informa que, “em 12 de agosto de 1819

foi lançada a pedra fundamental do primeiro templo anglicano, à rua dos Barbonos (atual rua Evaristo da Veiga), que foi também o primeiro templo evangélico no Brasil, um modesto edifício sem sinos ou qualquer aparência exterior de templo. Afirma-se que o próprio D. João VI modificou os desenhos das janelas para que ficassem de acordo com o Artigo 12 do Tratado” (p. 72). Contudo, o templo demorou para ser plenamente construído. Sua consagração ocorreu somente no dia 26/5/1822. Mais tarde, foram organizadas outras igrejas anglicanas (Niterói, São Paulo, Santos e Recife). É claro que nessas igrejas o culto era em inglês e não em português. Além disso, elas não desenvolviam atividades missionárias junto aos brasileiros. Isso era proibido por lei. A religião oficial do Brasil continuava a ser a católica apostólica romana. Por isso, os frequentadores dos cultos eram estrangeiros de diversas nacionalidades que viviam ou estavam temporariamente em nossa terra. Levaria muito tempo ainda para que houvesse plena liberdade religiosa no Brasil. Na verdade, oficialmente, a plena liberdade religiosa foi garantida somente com a proclamação da república, em 15/11/1889. Antes, porém, que isso ocorresse, o Brasil começou, lentamente, a ser aberto para a implantação do protestantismo. Sem dúvida alguma, ajudaram muito nesse processo dois tratados comerciais assinados entre o nosso país e a Inglaterra. O dia 19 de fevereiro merece, pois, ser destacado. Foi nesse dia que, em 1810, a situação religiosa do Brasil começou a mudar.

A Bíblia é seu alimento diário?


FEVEREIRO 2014

IGREJA NACIONAL CADERNO 1

NOSSAS IGREJAS

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6 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB

FEVEREIRO 2014

FATIPI

Formandos 2013 O REV. REGINALDO VON ZUBEN, PASTOR AUXILIAR DA 1ª IPI DE SÃO PAULO, SP, E DIRETOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

No dia 14/1/2013, a partir das 19h30, no templo da 1ª IPI de São Paulo, realizamos o culto de ação de graças a Deus e a sessão solene de colação de grau da segunda turma de formandos do Curso de Teologia da FATIPI. Ao todo, 13 bacharéis em teologia foram entregues à IPIB, a fim de darem prosseguimento ao chamado que receberam de Deus para licenciatura e ordenação ao Ministério da Palavra e Sacramentos. Foi uma noite de alegria e gratidão a Deus. Nossa oração, enquanto diretoria e docentes da FATIPI, é que cada formando seja ricamente abençoado por Deus em sua vida, família e ministério. Da mesma forma, oramos para que sejam usados por Deus na proclamação da mensagem cristã, na edificação da igreja e na transformação de vidas, e que sempre se sintam realizados, fortalecidos e motivados para servirem ao Senhor. É importante destacar que, dos 13 formandos, vários já aprovados para o cumprimento do período de licenciatura, estão encaminhados para desenvolverem seu ministério em alguma igreja ou congrega-

O REV. REGINALDO VON ZUBEN, PASTOR AUXILIAR DA 1ª IPI DE

SÃO PAULO, SP, E DIRETOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

Formandos 2013 Segue abaixo o nome de cada formando e respectivo presbitério de origem ou encaminhado para licenciatura. 1. Alan Daniel Litwin – Presbitério Osasco; 2. Bruno Bueno Bressane – Presbitério Votorantim; 3. Cléoton Manoel da Silva – Presbitério Pernambuco 4. Danilo Elias dos Santos – Presbitério Ipiranga; 5. Donizete dos S. Cavalheiro – Presbitério Presidente Prudente; 6. Eder Jone de Souza – Presbitério ABC; 7. Fábio Ricardo de S. Faria – Presbitério Sudoeste de Minas; 8. Joaquim Pedro Muniz – Presbitério Sul de São Paulo; 9. Kainã do Lago Lopes – Presbitério Novo Leste Paulistano; 10. Lucas Gaiofato Sacco – Presbitério d´Oeste; 11. Nemir de Moraes – Presbitério ABC; 12. Vicente Canhoto Dias – Presbitério ABC; 13. Wellington Belan da Silva – Presbitério Central Paulista.

Como motivo de alegria, tivemos 6 candidatos que concluíram o Curso de Complementação Teológica no ano de 2013, os quais darão prosseguimento às exigências constitucionais da IPIB visando à licenciatura e ordenação ao Ministério da Palavra e Sacramentos. Sobre eles também a nossa oração para que sejam ricamente aben-

ção. Isto mostra que, apesar de termos mais pastores que igre-

jas, sempre há espaço e necessidade de novos candidatos.

O REV. REGINALDO VON ZUBEN, PASTOR AUXILIAR DA 1ª IPI DE

SÃO PAULO, SP, E DIRETOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

solene de colação de grau de 2013. Houve um pequeno acréscimo na parte final do texto. Espero que as pretensões abaixo não sejam apenas expectativas da minha parte, mas, sim, realidade na FATIPI. O texto é dedicado a todos os formandos e concluintes do curso de complementação teológica. Na Faculdade de Teologia se aprende muita coisa: noções sobre as línguas bíblicas originais, a importância do contexto histórico do texto bíblico, as prin-

cipais doutrinas da tradição reformada, os temas da teologia sistemática, a história da igreja, as ferramentas para a prática pastoral, a seriedade no estudo e proclamação da Palavra, o engajamento na missão, o cultivo da oração e tantas outras coisas. No entanto, a lição mais importante que a Faculdade pode ensinar aos vocacionados para o Ministério da Palavra e dos Sacramentos é o exercício do ministério com integridade, dedicação, gratidão a Deus e à IPIB e, por fim, o temor a Deus, desenvolvendo o respectivo ministério como expressão do autêntico amor a Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Esta é a lição mais importante que queremos deixar.

çoados por Deus, assim como a respectiva família e ministério, sendo instrumentos nas mãos do Senhor, contribuindo para o fortalecimento e crescimento da igreja. Abaixo o nome dos candidatos que concluíram o curso: • • • • • •

Gildécio Eugênio Barboza; Hélio Correia Silveira; Isaías de Araújo; Ricardo Rodrigues Nogueira; Rodney Rellington Silva dos Santos; Sidney Lopes de Araújo.

Preparativos e culto de abertura do semestre O REV. REGINALDO VON ZUBEN,

A lição mais importante da Faculdade Nas últimas semanas de aulas de 2013, estive pensando sobre o que de mais importante a FATIPI pode e deve ensinar aos alunos. Na verdade, muitas coisas importantes e fundamentais devem ser ensinadas à luz das Escrituras. No entanto, pensando estritamente enquanto Faculdade de Teologia que lida com pessoas vocacionadas e capacitadas por Deus, com o desejo de ingressarem e se envolverem oficialmente no ministério pastoral, elaborei o texto que segue abaixo e que foi o breve texto de capa na liturgia do culto e sessão

Conclusão de Curso de Complementação Teológica

PASTOR AUXILIAR DA 1ª IPI DE

SÃO PAULO, SP, E DIRETOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

Após breve período de férias dos docentes da FATIPI, durante a segunda quinzena do mês de janeiro, voltamos às atividades visando ao bom andamento do ano letivo de 2014. Além do Processo Seletivo, algumas reuniões foram realizadas e dois importantes manuais foram elaborados, tanto do Curso Regular de Teologia como da Complementação Teológica. Além disto, demos todo o en-

caminhamento para recepção e moradia dos novos alunos. Por fim, planejamos e organizamos o culto de abertura do ano letivo, no qual o pregador foi o Rev. Leontino Faria dos Santos. Esperamos em Deus um ano abençoado e frutífero. Somos conscientes dos vários desafios que vêm pela frente, dentre eles, a reunião da Assembleia Geral para tratar da educação teológica da IPIB. Em tudo, porém, nosso desejo é o de que Deus nos dirija em todos os momentos, nos dê sabedoria e clareza do que é o melhor para a igreja e para a Faculdade de Teologia.

FATIPI  Email: secretaria@fatipi.com.br Telefone: (11) 3106-2026


FEVEREIRO 2014

DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2

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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

Mudança de planos O MARINA E GUILHERME STUTZ familiastutz.wordpress.com

Arua, 25 de dezembro de 2013. “Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos exércitos fará isso” (Is 9.6-7). Era domingo, estávamos terminando de ajeitar as coisas em casa, em Ohilang, Sudão do Sul. Havíamos tido uma semana cheia, dando os primeiros passos no aprendizado da língua Lopit, tentando nos adaptar aos desafios do novo lugar. Cerca de 10h00 da noite, nosso líder bateu à nossa porta pedindo para nos prepararmos para deixar o país no dia seguinte. Apenas dois dias após nossa chegada ao Sudão do Sul, soubemos que alguns conflitos haviam acontecido em Juba, capital do país. Não é muito fácil explicar exatamente o que isso significa nessa região. O Sudão do Sul é um país ‘novo’. Eleições irão acontecer em 2015 e a palavra poder parece soar como mel em grande parte dos países africanos. Durante a semana acompanhamos a situação através da nossa liderança. Uma equipe de segurança da MIAF foi para Kampala, Uganda, para monitorar a situação, os riscos e traçar planos de contingência. Resistimos à saída desde o começo, mesmo recebendo orientação para sairmos, pois a região onde moramos não tem nada a oferecer em termos econômicos ou estratégicos. Moramos nas montanhas,

Mis. Marina e Guilherme

em comunidade absolutamente simples. Mas, no final de semana, a equipe teve acesso a algumas informações de segurança preocupantes e recebemos ordens para sair. Por ‘algum’ motivo, durante a semana, a comunidade havia terminado o preparo de uma pista de pouso. Embora sem saber se o piloto iria conseguir pousar, era nossa melhor e mais segura opção. Segunda-feira, ao meio dia, fizemos o primeiro voo com parte das crianças e mulheres da equipe. A Mari saiu no primeiro voo. Eu, Guilherme, sai no segundo voo e o restante da equipe saiu na terça-feira, dia 24. Saímos apenas com o necessário. Uma mala pequena com roupas, documentos. Deixamos muita coisa para trás, sem saber ao certo

como tudo ficará. Como equipe, estamos abatidos. Sempre tentamos buscar respostas, analisar a situação e traçar planos para a nossa volta. Um dos grandes motivos de oração é para que Deus cuide da comunidade de Ohilang e Iboni, onde estamos. Estávamos num momento chave, com a comunidade se acostumando a nos ver, responder a nossas primeiras tentativas na língua local. Oramos para que, de alguma forma, a comunidade entenda a situação. Todos chegamos seguros a Arua, cidade de Uganda quase na fronteira com o Sudão do Sul. Ficaremos aqui até o final desta semana e partiremos para Kampala, Uganda, para participarmos da Conferência da MIAF para a Região Central. Há uma grande possibilidade de irmos para Nairobi, Quênia, após essa conferência, para participarmos da ABO, uma semana de orientação e treinamento que estava programada para julho deste ano. Estamos tentando preencher a ‘agenda’ e não parar o trabalho, adiantando coisas que faríamos mais pra frente. Colocamo-nos à disposição dos irmãos para quaisquer dúvidas que surgirem.

Pedidos de oração 1 Pedimos aos irmãos oração pelo Sudão do Sul. Que haja paz neste país. 1 Pedimos oração por sabedoria nos próximos dias e passos. Agradecemos a Deus pelo seu cuidado, pelas viagens seguras e por pessoas capacitadas que, com sensibilidade e segurança, têm cuidado de nós. 1 Pedimos oração pelas viagens, pelos desafios financeiros que teremos devido aos imprevistos surgidos e pela recuperação emocional da equipe. Acima de tudo, que sejamos sensíveis à voz do Espírito. Sensíveis à sua vontade, submissos aos seus planos e seguros de que dele é a missão, nossa vida e a vida da comunidade à qual desejamos servir.

Evangelismo na escola

O MIS. ESTAEL MARIA TARLAN, DO CAMPO MISSIONÁRIO DE

CONCEIÇÃO DO TOCANTINS, TO

Em maio de 2013, graças a Deus, abriu-se uma porta para evangelismo na Escola Estadual Isabel Costa, que fica próxima à nossa igreja em Conceição do Tocantins. Começamos depois de um convite da diretora que nos viu apresentando os fantoches em uma creche, gostou e nos chamou. Na escola, existem professores que são membros da igreja, o que facilitou bastante. Vamos uma vez por mês à escola e ficamos 20 minutos em cada sala. Neste período, apresentamos teatro de fantoches e é muito bom, pois os alunos ficam

em silêncio, bem atentos ao que é ensinado. Tenho contado com a ajuda de uma irmã da igreja, Maria Virginia Gonçalves, que é professora e tem sido uma bênção em cada visita à escola. As crianças estão voltando das férias, mas a diretora já nos pediu para montarmos um projeto para este ano. Estamos sonhando e acreditando que vai dar certo, tendo em vista que a coordenadora é nossa amiga e respeita nosso trabalho. A maior dificuldade é que os bonecos de fantoche não são da igreja. São emprestados e também precisamos de um maior repertório de histórias, pois temos poucas. Contamos com suas orações para que haja frutos deste trabalho, para que os ensinos fiquem gravados no coração de cada criança.

FIQUE ATENTO! A data de fechamento para o recebimento de matérias agora é todo dia o de cada mês

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O ESTANDARTE É SEU. É DA SUA IGREJA


8 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB

FEVEREIRO 2014

SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

Bondade e integridade em 2013 Já podemos sonhar com a abertura de uma casa de recuperação feminina na Itália. Cremos que, no prazo de 5 anos, é um sonho possível.

O MIS. NÍDIA MAFRA (BUGRA), DO PROJETO SILOÉ, FLORIANÓPOLIS, SC bugranidia@gmail.com bugra_nidia@hotmail.com

2013 foi um ano repleto de surpresas. Posso olhar para trás e perceber o quanto Deus foi generoso comigo, com os missionários da Praça XV de Novembro que estão espalhados por muitas nações, com o Projeto Siloé Brasil/Itália e com minha família. Isto me leva a ter esperança para continuar na luta em favor da “Vida” em 2014. Fiz 28 viagens missionárias. Estive em vários Estados do Brasil (Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia). Tive a oportunidade de estar por 20 dias em Benevento, no sul da Itália. Por todos os lugares em que passei, fui recebida de maneira maravilhosa, revi alguns irmãos e tive oportunidade de conhecer outros. Pessoas amorosas e com traços de bondade que marcaram minha vida e ministério. Estes irmãos tornaram nossa luta em favor do evangelho mais bonita e Deus bateu o ponto dele ao vivo e em cores tanto no Brasil como na Europa. Vidas foram regatadas e transformadas, ministérios foram levantados, homens e mulheres receberam chamados para servirem a Deus. Neste ano, a Igreja Palavra Viva assumiu a igreja que o Projeto Siloé, há três anos, iniciou em Benevento, na Itália, facilitando assim nossa equipe de missionários para melhor agir no meio dos excluídos na Europa. Em 2013, eu tive o privilégio de ter junto comigo em Benevento o Pastor Max, nosso filho na fé, pastor da Igreja Bola de Neve, de Blumenau. Sua presença e seu testemunho marcaram muitas vidas e nosso ministério foi muito abençoado com este servo de Deus. Hoje, já podemos sonhar com a abertura de uma casa de recuperação feminina na Itália. Cremos que, no prazo de 5 anos, é um sonho possível. Orem por isto. Em Floripa, falei em várias denominações (Presbiteriana Independente, Presbiteriana do Brasil, Batista, Palavra Viva,

Melhor do que a vida

Assembleia de Deus) e também na JOCUM (Jovens com uma Missão).

No escritório do Projeto Siloé em Floripa Eu e o Gilson estamos na liderança do Projeto Siloé em Florianópolis. Nosso escritório está a todo vapor. Tivemos um ano muito abençoado. Fizemos 29 internações de homens e mulheres na Casa de Recuperação Evangélica. Cobrimos a pensão de 6 pessoas. Foram feitos 289 atendimentos no nosso escritório. Doamos roupas, chinelos, kits de higiene pessoal, cestas básicas, cobertores, remédios, entre outros. O Projeto Siloé, em parceria com o Ministério Diaconal da IPI do Estreito, realizou, através da abordagem de rua, todas as sextas-feiras, a entrega de 30 refeições a um público de 15 pessoas, bem como foram doados cobertores e roupas. Deste trabalho há 2 pessoas internadas em casa de recuperação e 2 pessoas em pensões. E, para nossa alegria, um morador de rua retornou à casa do irmão, saindo das ruas de Floripa. O Gilson e nossa equipe de missionários do escritório têm feito diferença em nossa sociedade. Temos amado e servido a Deus não só de “palavras,” mas de fato e de verdade. “A bondade e a integridade não te abandonem; ata-as ao pescoço, escreve-as na tábua do coração. Alcançarás favor e bom sucesso aos olhos de Deus e dos homens”

(Pv 3.3-4). Ser bom com alguém aumenta o nível de compromisso e lealdade dessa pessoa com você. Isso a motiva também a seguir o seu exemplo e agir da mesma forma com você e com outras pessoas. Uma irmã muito especial de São Paulo, a Ana, me disse: “Bugra, Deus te ama de forma especial”. Não tenho dúvida do amor de Deus por mim, mas esta frase me fez perceber a minha responsabilidade em repartir ainda mais este amor e a bondade de Deus com os que são colocados no meu caminho pelo próprio Deus, o nosso criador. Louvo a Cristo pelo apoio e generosidade da Secretaria de Evangelização da IPIB, a qual nos dá cobertura, facilitando nossa missão junto aos excluídos de Florianópolis e da Itália. Amar os excluídos é um privilégio e uma honra. “Deus realmente me ama de forma especial” ao me dar uma família tão especial e companheiros de missão tão dedicados. Isto realmente facilita nossa obra em favor do Reino de Deus. Desejo a todos que continuem sendo bondosos e que a esperança os leve a um lindo combate no ano de 2014! Que a bondade de vocês, que com certeza nos atingiu, retorne para vocês com força e graça!

O MIS. DELCI ESTEVES DOS SANTOS E FAMÍLIA, DA CASA DAS FORMIGAS, EM MAPUTO,

MOÇAMBIQUE

“A tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam” (Sl 63.3). O que pode ser melhor do que a vida? Para nós, servos de Jesus Cristo, só algo pode ser melhor do que a vida: Jesus Cristo, pois, sem Ele, a vida não tem sentido, nem propósito, nem direção e não há esperança. Jesus Cristo faz nossa vida melhor do que a vida! Ele é quem dá sentido à nossa existência e propósito para seguirmos adiante! Jesus nos leva por caminhos de valores eternos! Algo melhor do que a vida é a vida que experimentamos em 2013! Deus nos deu saúde. Durante este ano, nossas crianças não precisaram de assistência médica. Elas esbanjaram alegria, correndo pelo pátio e indo à escola. Somente a Joaquina Madalena, que tem HIV, precisou de cuidados especiais, mas está bem, sendo cuidada por Deus. Nossos universitários continuam a seguir em frente. Alguns estão terminando seus cursos e outros estão se preparando para iniciá-los. O curso teológico termina neste ano com mais uma turma formada. Os formandos estão prontos para seguir adiante e ajudar a outros por meio do ensino da Palavra. Durante este ano, recebemos novas crianças. Temos certeza de que o Senhor Jesus nos ajudará a ensiná-las a dar sentido para a vida porque Ele é o Senhor da vida!

Mis. Delci

Nosso coração está alegre por Deus ajudar-nos a ver que o verdadeiro sentido da vida não está nos bens materiais. Apesar de este ano ter sido difícil, nosso interior foi preenchido pela graça de Deus. Nosso coração está alegre por Deus ajudar-nos a ver que o verdadeiro sentido da vida não está nos bens materiais. Apesar de este ano ter sido difícil, nosso interior foi preenchido pela graça de Deus. Concluímos mais um ano, e o nosso coração se enche de louvor e gratidão ao Senhor nosso Deus e aos nossos mantenedores – pessoas fiéis ao Senhor da obra. Que 2014 seja um ano de crescimento espiritual na vida de vocês!


FEVEREIRO 2014

DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB CADERNO 2

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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO NOSSAS IGREJAS PACTO DE ORAÇÃO

O sentido do Natal

MARÇO 2014 O MIS. NÍDIA MAFRA (BUGRA), DO PROJETO SILOÉ, FLORIANÓPOLIS, SC

1a Semana

bugranidia@gmail.com bugra_nidia@hotmail.com

Para nós, o Natal verdadeiro é aquele em que consolamos e presenteamos o aniversariante: Jesus. Esta afirmação vem das palavras do próprio Jesus, quando Ele disse: “Quando fizeste isto para um dos meus pequeninos, a mim o fizeste. Porque tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber, era forasteiro e me acolheste, estava nu e me vestistes, doente e foste me visitar, ou quando preso foste me ver” (Mt 25.35-40). No dia em que celebramos o Natal no Hospital Nereu Ramos, estavam internados muitos detentos com HIV/AIDS, juntos com outros pacientes. Tivemos uma linda comemoração. A irmã “Marília” doou 200 lindos cartões de Natal, que distribuímos para os pacientes e funcionários do hospital. Também recebemos a doação de 200 lindas garrafas de águas. Esta doação generosa veio da Igreja Presbiteriana Independente de Vila Moinho Velho (São Paulo, SP) e foi distribuída para os pacientes e funcionários. Todos ficaram emocionados e se sentiram tocados pelo amor de Jesus. Ao celebrarmos e distribuirmos os cartões e as garrafas, foi possível ouvir lindas declarações de carinho e fé. Depois de orarmos por um paciente com nome de “Anjo”, com os olhos cheios de lágrimas, ele testemunhou: “- Mesmo estando amarrado nesta cama de hospital, tendo nome de Anjo, através dos louvores que vocês cantaram, eu pude voar e sentir a presença de Deus.” Outra frase que tocou nosso coração foi de uma paciente: “- Estou fraca, muito fraca, mas através do Projeto Siloé, tenho encontrado coragem

Pelo Rev. Maximiliano Alex Fonseca e Silva, sua esposa Edygláucia e suas filhas Alessandra Alexia e Amanda • • • •

para que possam sempre ouvir a voz de Deus e obedecer; pelos pequenos grupos, para que eles continuem sendo um espaço para amar a Deus e aos outros; pelos novos membros, para que eles se tornem cada vez mais parecidos com Jesus e se comprometam com a missão da igreja; pelo projeto fábrica de líderes, para que produza líderes para a IPI de Patos, PB (Jardim Queiroz, São Sebastião e Malta). 2a Semana

Pelo Rev. Paulo Feniman, sua esposa Patrícia e seus filhos Felipe e Gabriela • • •

pelo trabalho de mobilização de novos missionários para a África, principalmente para lugares entre povos não alcançados; por nossas parcerias missionárias para que haja continuidade de nosso apoio ministerial. Somos profundamente gratos a Deus pela oportunidade de, ao longo do último ano, servir nossa igreja junto à Secretaria de Evangelização Também tem sido um privilégio, ao longo dos últimos 13 anos, servir à MIAF (Missão para o Interior da África). 3a Semana

e me sinto viva e forte, pois Deus, através de vocês, tem saciado minha sede de vida eterna!” Com a ajuda de irmãos e igrejas, foi possível alimentar suas famílias com cestas básicas, colaborar com alguns pacientes com fraldas descartáveis e facilitar a ida de alguns enfermos para ficar com suas famílias no dia de Natal. Ao enviar ofertas e orarem por nossa equipe de missionários, cada um de vocês presenteou ao Rei dos Reis. E, junto com a gente, vocês entraram no Hospital Nereu Ramos, em Floripa. Não é fácil ver o sofrimento de enfermos, mas é lindo encontrar Jesus nos olhos destes doentes, depois de consolar e amar estes pequeninos.

Ÿfrica

Algumas igrejas e irmãos ajudaram na celebração de Natal de 33 crianças na África, sendo três delas pacientes terminais de AIDS. Valeu! As ofertas superaram todas as expectativas! As ofertas foram tão boas que, além de uma linda celebração, as crianças serão alimentadas até o mês de março de 2014. Aleluia! Glória a Deus! E através de vocês, Deus bateu o ponto dele ao vivo e em cores em Floripa e na África. Desejamos a todos feliz 2014. Ficam aqui nossa palavras de agradecimento por nos ajudar a levar o amor de Jesus aos excluídos de nossa cidade e às crianças da África.

Pelo Rev. Marcus Albert Egi Welte, sua esposa Daniela e seus filhos Thiago, Bruna e João Pedro • • • • • • •

4a Semana

Pelo Rev. Lincoln Fernandes Falcioni Pinesso, sua esposa Marcela e sua filha Sofia •

Projeto Siloé Brasil/Itália Rua General Liberato Bittencourt, 1914, sala 103, Estreito, CEP 88075-000 - Florianópolis - Santa Catarina Atendimento • Segunda a sexta-feira • Horário: 13h30 até 17h00.

CNPJ/MF 85.306.926/0001-62 • Banco do Brasil Agência 5248-5 Conta corrente 318450-1 • Caixa Econômica Federal Agência 409 Conta poupança 013.42675-5

em especial pela saúde deles, pelo fim das dores que a Dani sente devido à cirurgia da cervical realizada em 2010; pelo fim das feridas nas pernas do João Pedro; por direcionamento a cada membro da família; pela IPI Central de Palmas, TO, e suas congregações (Taquaralto, Conceição do Tocantins e Paranã), que iremos acompanhar mais de perto no ano de 2014; pelas ações missionárias (infantil na praça, terceira idade, funcionários do ambulatório, amigos que frequentam a nossa casa, Projeto EJA na escola); pelos sonhos para 2014 (construção do castelo infantil no salão anexo ao templo; encontros de homens; encontro de casais; equipamento de som da igreja); pelos sonhos a longo prazo (trocar as telhas do templo, que estão cheias de buracos).

• •

em especial para que Deus abençoe a vida da Sofia, para que continue a crescer em estatura e graça diante de Deus, para que ela possa sempre se lembrar daquilo que Jesus fez na cruz por ela; para que possamos continuar a crescer como família, em amor, paz e perdão, sem nunca perder o nosso alvo maior que é Jesus Cristo; para que Deus continue nos capacitando para esse grande desafio de plantar uma igreja em Palhoça, SC, fortalecendo e dando a saúde necessária; para que Deus nos ajude a criar novos relacionamentos com vistas à evangelização; para que Deus nos ajude a continuar caminhando com o grupo que já temos discipulado e evangelizado.


10 CADERNO 2 DEPARTAMENTOS INTERNOS DA IPIB

FEVEREIRO 2014

SECRETARIAS DE EVANGELIZAÇÃO E EDUCAÇÃO

Cuidando dos nossos missionários O REV. MISAEL BARBOZA, DA SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO E PASTOR DA IPI DE VILA PRUDENTE, SÃO PAULO, SP

Hoje temos uma boa quantidade de literatura, palestras, seminários, artigos que falam sobre o cuidado com os missionários nos seus campos de trabalho. Isso demonstra a importância e a boa preocupação das secretarias de missões, das agências missionárias e das igrejas com os seus vocacionados para a obra missionária. Quando se fala em cuidado missionário, isso não quer dizer que estes estão se descuidando, mas que a vida no campo missionário, por ser um trabalho de frente ou de uma evangelização e missão mais específica, é desafiante em todos os sentidos, e que o casal ou a família missionária, e aí se incluem também os filhos, ficam à disposição durante um tempo, seja ele menor ou maior, para se “aventurar” em lugares com culturas e povos diferentes na sua maneira de pensar e agir. Por isso, precisam de cuidado, pois entendemos que as pressões, tanto externas como internas, podem trazer stress, preocupações, questionamentos e até mesmo uma desmotivação natural. Isso não se aplica somente aos missionários que atuam em trabalhos transculturais, ou seja, em outras nações, com outra etnia e, ainda, com costumes, modo de pensar, religiosidade e valores diferentes daqueles a que estão acostumados. Isso também se aplica aos missionários que atuam no nosso extenso território brasileiro e que também são enviados para lugares de costumes totalmente diferentes dos seus, regionalmente falando, onde as pessoas têm valores e religiosidades muito diferenciadas. Tudo isso também provoca um choque cultural, mesmo sendo apenas uma mudança regional. A decisão de preparar missionários da própria região minimiza bastante esta situação; mesmo assim, o desafio de pregar o evangelho em

Educação

Um sonho realizado!

O REV. ADILSON SOUZA FILHO, PASTOR DA IPI DO JARDIM GUARUJÁ, SÃO PAULO, SP, E SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

Missionários e famílias

Investir na vida da família missionária é investir no Reino de Deus, ainda mais quando essas vidas estão na linha de frente da igreja qualquer região, plantar e revitalizar igrejas, respondendo ao chamado para sair de seu local e ir para um lugar específico e diferente dos seus costumes, pode fazer com que os missionários e suas respectivas famílias tenham momentos de solidão causada pela saudade dos familiares, dos amigos com os quais conviviam e dos irmãos da igreja que ficaram, e tenham, ainda, uma “tentação” de querer retornar. Nossos missionários passam pelas mesmas lutas e dificuldades que passamos, como stress, cansaço, enfermidades, situações emocionais abaladas, situações econômicas desfavoráveis, muitas vezes por necessidades que fogem do orçamento normal e ainda outras adversida-

CRISTÃ DA IPIB

des que fazem parte da vida de qualquer mortal. Essas situações adversas, quando se está à frente de um campo missionário, tendem a diminuir os sonhos, os anseios, o objetivo, o foco para aquilo que tanto idealizaram. Os descontentamentos, a perda da visão daquilo que Deus quer fazer, o desânimo com o lugar e as pessoas fazem com que o trabalho fique prejudicado, e nem sempre a família consegue controlar essas questões por ela mesma. É nessa hora que uma palavra de estímulo, de compartilhamento, de orar juntos, de uma reflexão bíblica e de cuidados específicos, quando for o caso, pode ser o divisor de águas para um renovo e um recomeço. Nesse sentido, pastorear missionários significa estar junto não só para uma troca de experiência ministerial, mas também, de alguma forma, para suprir a carência da presença de alguém que vai ouvi-los e que vai levar um estímulo, um alento, uma esperança, uma palavra de conforto e novos desafios, quando for preciso. Investir na vida da família missionária é investir no Reino de Deus, ainda mais quando essas vidas estão na linha de frente da igreja, onde os desafios são, muitas vezes, bem maiores. Por isso, oremos e cuidemos dos nossos missionários da IPIB para que, ao abrirem a boca e viverem o evangelho, sejam transformadores de vidas que estão à espera de Jesus.

É com muita alegria que comunicamos a realização de um sonho histórico. Há três anos, quando iniciamos nossas atividades junto à Secretaria de Educação Cristã, nosso grande desafio era o de produzir revistas para todas as faixas etárias, sobretudo, material infantil, que há pelo menos dez anos havíamos deixado de fazê-lo. Apesar de termos recebido sinal verde por parte da Diretoria da Assembleia Geral da IPIB com relação aos custos e investimentos nesse material, tínhamos claramente decidido em nossa equipe que não iríamos produzir material avulso, isto é, revistas temáticas que atendessem apenas temporariamente as igrejas locais. A nossa preocupação se baseou em dois motivos. Primeiro, queríamos produzir material didático de qualidades visual, gráfica, pedagógica e bíblica, além do critério de formação curricular sequencial; com isso, conseguiríamos corrigir o problema histórico em nossas igrejas quanto à

falta de controle daquilo que se ensina. O segundo motivo tinha a ver com a função temporária ocupada pelo secretário de educação cristã. Como é do conhecimento de todos, essa função está vinculada ao período de mandato da Diretoria eleita pela Assembleia Geral da IPIB. Isso significa que, ao final de cada mandato, é comum a mudança de secretários. Cientes dessa realidade, decidimos preparar um projeto que ficasse vinculado à Secretaria de Educação Cristã, independentemente de quem seja o secretário. Portanto, o sonho que nós realizamos é o de termos lançado material didático para todas as faixas etárias e, principalmente, conseguirmos produzir um currículo capaz de garantir formação bíblica para várias gerações, iniciando aos 2 e indo até os 17 anos de idade. Desse modo, numa futura mudança de gestão na Secretaria de Educação Cristã, dificilmente haverá mudança na condução desse projeto, haja vista que ele possui excelente qualidade e já está em pleno andamento. Estamos muito felizes com essa conquista, fruto do esforço de muitos irmãos e irmãs envolvidos nesta grande tarefa. Pedimos amorosamente a todos os pastores e pastoras que examinem com carinho nosso material, recomendando às suas igrejas a sua aquisição. Temos certeza de que será de grande utilidade para o desenvolvimento espiritual de nossos filhos.

das as Comunicamos a tois que as nossas igrejas loca o de 2 a 17 revistas de currículíveis para anos estão dispon Pendão Real. compra no site da

com.br www.pendaoreal.


CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

FEVEREIRO 2014

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NOSSOS PRESBITÉRIOS 0 NOSSAS IGREJAS

XV Conferência Missionária em Manaus O REV. JOSÉ ANDREZE, SECRETÁRIO DE EVANGELIZAÇÃO DO PRESBITÉRIO AMAZONAS

O Presbitério Amazonas, assim como toda a IPIB, está muito animado e empenhado em envidar esforços pelo seu crescimento quantitativo. Desde o Congresso Proclame, nossa motivação só tem aumentado. Evidência disto foi a realização da XV Conferência Missionária, organizada pelo Presbitério Amazonas e pela 3ª IPI de Manaus, ocorrida nos dias 21 a 24/11/2013. Tivemos como conferencista o Rev. João Luiz Simoneti, pastor na 1ª IPI de Londrina, PR. Sua experiência na implantação do método de células como estratégia de cuidado mútuo, discipulado e consequentemente de crescimento, nos foi abençoadora, em vista da temática escolhida para este ano: “Ide e fazei discípulos: o grande desafio!” O objetivo da conferência foi desenvolver a conscientização missionária da igreja como um todo, a revitalização da visão de Deus no que tange ao modelo de igrejas nas casas conforme o livro de Atos, e a aplicação

2a Tarde de Evangelização no Parque Novo Mundo

Participaram deste evento todos os pastores e líderes das IPIs de Manaus.

deste método de crescimento nas igrejas. Participaram deste evento todos os pastores e líderes das IPIs de Manaus. O Rev. Simoneti abordou a temática de forma prática, pautada na sua experiência em Londrina, de forma que nós estamos motivados a continuar aprendendo sobre pequenos grupos como estratégia de crescimento, implantando aos poucos em nossas igrejas. Estamos certos de que Deus honrará nossas orações e esforços em trabalhar para que cada crente seja um ministro, em cada casa se reúna a igreja, e cada igreja seja um centro de aperfeiçoamento dos santos e base de envio!

Reunião ordinária do Presbitério Rondônia

O REV. ROBERTO VIANI, PASTOR DA IPI DO PARQUE NOVO MUNDO, SÃO PAULO, SP

No dia 9/11/2013, a IPI do Parque Novo Mundo, representada pelas crianças, adolescentes, moços e adultos, com camisetas estampadas com a logomarca da IPIB e o versículo: “Somos raça eleita, sacerdócio real...” (1Pe 2.9-10), saiu às ruas de seu entorno para evangelizar, sendo distribuídos 1.200 folhetos. A programação iniciou-se às 14h00, com oração e devocional ministrada pelo pastor que subscreve esta matéria, baseada no evangelho de João 4.28-29, sobre o método de Jesus utilizado na evangelização. Jesus partiu de um recurso do momento

(água) e atingiu não só a mulher samaritana como também toda a população daquele lugar. Como estratégia, dividiu-se em dois grupos: um que saiu às ruas e outro que permaneceu em oração durante o período de evangelização. Ao término, reunimo-nos para apresentação de experiências e testemunhos vividos no campo e aprimoramento para outras tardes de evangelização. Que o Espírito Santo regue as sementes plantadas nos corações dos que ouviram a Palavra de Deus, para que elas frutifiquem para sua honra e glória. 1

O Estandarte conta com 13 assinantes na Igreja do Parque Novo Mundo

O PRESB. EDUARDO MUTSUO TOMIYOSHI, SECRETÁRIO

Nomeações:

EXECUTIVO DO PRESBITÉRIO

RONDÔNIA

A IPI de Ji-Paraná recebeu o Presbitério Rondônia para a realização da 10ª reunião ordinária nos dias 6 e 7/12/2013 e teve mensagem de abertura pregada pelo Rev. Joaquim Francisco Ribeiro Neto. O Presbitério Rondônia foi agraciado pelo recebimento dos ministros Rev. Juliano Cezar Domingues (IPI de Rolim de Moura, RO) e Rev. João Leno de Freitas Pontes (Congregação de Alta Floresta D´Oeste, RO). A bela cidade abriga nossa IPI de Ji-Paraná, dirigida pelao Rev. Élvio de Almeida. A igreja tem gerado vidas para o Reino, que nos receberam com felicidade e alegria. A Deus toda glória e todo o

Diretoria 2014

Na ocasião, foi eleita a nova diretoria 2014: • presidente: Rev. Narciso Severino Nunes de Souza; • vice-presidente: Rev. Ovídio Elizeu do Amaral; • 1º secretário: Rev. Élvio de Almeida; • 2º Secretário: Presb. Rômulo Damasceno Corrêa; • secretário executivo: Presb. Eduardo Mutsuo Tomiyoshi; • tesoureiro: Presb. Abel Silvério dos Santos Filho

louvor por essa experiência enriquecedora. Moto do Presbitério Rondônia 2014: “Certamente o Senhor, o soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os

profetas” (Am 3.7). A reunião terminou de forma muito positiva. Concluímos que os acertos foram maiores e mais eficazes do que os erros. Graças a Deus! Pedimos apoio em ora-

• Secretaria de Ação Pastoral: Rev. Élvio de Almeida; • Secretaria de Adultos: Presb. Benedito e Diac. Maria Luiza Gomes de Almeida; • Secretaria de Jovens e Adolescentes: Rev. João Leno de Freitas Pontes e Lilian Pontes; • Secretaria de Crianças: Presb. Rômulo Damasceno Côrrea e Diac. Claudilene Banhos Conceição Damasceno Correa; • Secretaria de Missões: Rev. Joaquim Francisco Ribeiro Neto; • Secretaria de Diaconia: Diac. Rosenir da Veiga Bezerra; • Secretaria de Patrimônio: Rev. Ovídio Elizeu do Amaral

ção para que o Senhor continue abençoando o Presbitério Rondônia nos planos e sonhos que ainda serão realizados.

Despojamento

de Ministro O Presbitério Rondônia, reunido nos dias 6 e 7/12/2013, no templo da IPI de Ji-Paraná, em consonância com o que prescreve o artigo 42, inciso I, da Constituição da IPIB, despojou administrativamente do seu quadro de ministros o Rev. Alecksandro Goulart Araujo. Presb. Eduardo Mutsuo Tomiyoshi, secretário executivo do Presbitério Rondônia


12 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

FEVEREIRO 2014

NOSSAS IGREJAS Freguesia do ‡:

19 anos recuperando drogados e alcoólicos

Associação Despertar da Família - Projeto Gênesis 1 ver site:

www.ipifo.org.br

O PRESB. ARISTEU DE OLIVEIRA, VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO

DESPERTAR DA FAMÍLIA – PROJETO GÊNESIS, DA IPI DA FREGUESIA DO Ó, SÃO PAULO, SP, ORIENTADOR E PALESTRANTE JUNTO ÀS FAMÍLIAS

Um canal de evangelização e discipulado Como falar de Jesus aos alcoólicos e dependentes químicos? Com o firme propósito de evangelizar e fazer o discipulado aos alcoólicos, dependentes químicos e familiares, em 4/9/1994, o Conselho da IPI da Freguesia do Ó, formado pelo Rev. Cleibe de Morais Palone e pelos Presbs. Aristeu de Oliveira, Carlos Reginaldo Nogueira, Evilásio Ferreira Filho, Massar Shiono e Valdemir Caetano dos Santos, criou o “Despertar da Família – Projeto Gênesis”, com o fim específico de que a única saída para os alcoólicos e dependentes químicos chama-se Jesus Cristo. Ao grande remédio para saída do álcool e das drogas foi dado o nome de “BO” (Bíblia e Oração). O trabalho tem sido uma bênção. Muitos não vão à chácara e recuperam-se apenas com a participação, às sextas-feiras, às 19h00, na terapia cristã. Início do trabalho Iniciamos o trabalho em 1994 e até hoje temos reuniões todas as sextas-feiras, com dependentes e familiares, quando é feita a triagem para envio às chácaras de internação, sempre evangélicas. Visitamos as várias chácaras, em especial as que trabalham com o “Desafio Jovem Liberdade”. Pela graça de Deus, nunca ficou uma sexta-feira sem expediente. Por ocasião do Natal, numa sexta-feira, contamos com um plantonista que atendeu a um casal. O esposo era dependente químico. Ele se recuperou e hoje é gerente de logística em empresa multinacional, firme na igreja e com Jesus no coração. Atualmente, a IPI de Freguesia do Ó tem sua própria chácara, onde os internados são tratados como nossos filhos. Tivemos dificuldades no início. Preparamos folhetos de divulgação e entregamos nos semáforos e de casa em casa. Com grande ajuda dos jovens, confeccionamos camisetas com o logo e os dizeres “Droga: ilusão que mata!” Tivermos curso no Denarc, pales-

tras do Dr. Luiz Carlos F. Magno, do Departamento de Narcóticos, conhecemos o trabalho dos alcoólicos anônimos “Amor Exigente” do Padre Aroldo, de Campinas, e o trabalho incansável dos irmãos pentecostais, entre outros. Foi criada uma peça de teatro pelos jovens da igreja e foram feitas várias visitas a colégios. Triagem com dependentes e familiares Os dependentes chegam até nós geralmente acompanhados de alguém da família. É feita uma separação entre dependente e acompanhante. Fica no templo o dependente com pessoas recuperadas e que tomam o “BO” todos os dias. Das 19h00 às 20h30, o dependente recebe toda orientação de como sair das drogas e de como funciona a chácara; nesse mesmo horário, os familiares ou acompanhantes se reúnem no salão social, quando recebem a orientação de como tratar o dependente, deixando claro nosso lema: “Não amar o pecado, mas amar o pecador”. A família é orientada para ser radical, excluindo toda bebida alcoólica e cigarros, se é que desejam seu querido recuperado. A família toma conhecimento de que 90% da recuperação é do dependente, ficando para nós e para os familiares apenas 10%, até sua conversão verdadeira por Jesus Cristo. Para internação na chácara, é necessário ir no mínimo três sextas-feiras seguidas. Das 20h30 às 21h15, temos orações, cânticos e estudos bíblicos com apelo para aceitar a Jesus. Nas reuniões semanais, os familiares são orientados sobre a necessidade de um relacionamento interpessoal que promova um ambiente sadio e agradável, principalmente no lar. O

Contamos com um grupo de 30 irmãos envolvidos no trabalho. O templo e dependências da igreja têm sido uma clínica espiritual amor de Jesus deve estar sempre presente em suas vidas. Deve ser um amor espontâneo sem esperar nada em troca. Os familiares são instruídos a trabalhar com prevenção, informando seus filhos sobre o mal que o vício causa, principalmente na pré-adolescência e adolescência; devem ser amigos e companheiros em todos os momentos. Tutela Eclesiástica O pastor titular da IPI de Freguesia do Ó, o Rev. Wellington Ribeiro, é fruto do trabalho. Quando se iniciaram as atividades em 1994, Deus nos concedeu um presente: Wellington Ribeiro, usuário de álcool, com seu filho totalmente dependente nas drogas químicas e sua esposa dependente do cigarro, exercia cargo de gestão na Editora Abril. Pela primeira vez, entrou num templo evangélico, ouviu a palavra de Deus, aceitou Jesus, internou seu filho na chácara que tínhamos em convênio. Em 1995, foi para o Seminário da IPIB em São Paulo, concluiu seu curso, foi licenciado e ordenador pastor. Atualmente, ele é auxiliado pelo Rev. Afonso de Oliveira, na Chácara Despertar da Família. Contamos com um grupo de 30 irmãos envolvidos no trabalho. O templo e dependências da igreja têm sido uma clínica espiritual. Contamos com a colaboração de voluntários médicos, enfermeiras, advogados, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e administradores. Precisamos de voluntário dentista, nutricionista e mais médicos.

Em 2004, foi criado um CNPJ com o nome de Associação Despertar da Família – Projeto Gênesis. Como Associação é mais fácil receber doações de empresas, sacolões, etc. Mesmo tendo a associação, não abrimos mão da tutela eclesiástica. O Rev. Afonso de Oliveira é específico para o trabalho, principalmente na chácara. Em 2012, a IPI de Freguesia do Ó comprou uma chácara em Francisco Morato, onde são internados os alunos. O irmão Carlos Vitor reside na chácara e é voluntário, dando estudos bíblicos e realizando todo tipo de trabalho.

Diretoria da Associação "Despertar"

Diretoria para o triênio 2014-2016 Presidente: Presb. Evilásio Ferreira Filho; vice-presidente: Presb. Aristeu de Oliveira; 1º secretário: Presb. Abel de Oliveira; 2º secretário: Presb. Carlos Reginaldo Nogueira; 1º tesoureiro: Diac. Argeu de Oliveira; e 2º tesoureiro: Élber Bergonse.

A chácara A IPI de Freguesia do Ó, em 2012, adquiriu uma chácara em Francisco Morato. Precisamos construir um local apropriado para abrigar 60 alunos. A arquiteta Fernanda Guiguer Guglielmetti, membro da 1a IPI de São Paulo, com seu trabalho voluntário, concedeu uma linda planta atendendo todas as exigências legais.

Igrejas que colaboram

Contamos com o apoio das seguintes igrejas: 1a IPI de São Paulo; IPI de Vila Romana; IPI de Vila Palmeiras; 4a IPI de Guarulhos; IPI do Jardim Califórnia, Osasco; IPB de Vila Ré; Igreja Evangélica Comunidade do Espírito, de Vila Maria.

Quadra de futebol

Necessidades

A Associação precisa de um carro para levar alimentos à chácara, e a IPI de Freguesia do Ó precisa construir o prédio e o alojamento. Se Deus tocar em seu coração para doações: • Fone (11) 3975-4295; Associação Despertar da Família:

Banco Itaú Ag. 3171 c/c 05263-6

IPI Freguesia do ‡

Bradesco – Ag. 0117-1 c/c 71.782-7

Visite-nos Você está convidado a participar do trabalho, fazendo-nos uma visita na Rua Dom Meinrado, 465 – Freguesia do Ó – São Paulo (SP). Como chegar? Veja o site:

www.ipifo.org.br

(clicar em Despertar da Família e ver o mapa).


CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

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NOSSAS IGREJAS

Projeto Aconchego Bethel cumpriu sua missão! O REV. ROGÉRIO L. FERREIRA, PASTOR DA IPI DE PIRACICABA, SP

O Projeto Aconchego Bethel surgiu em 1999 na cidade de Piracicaba, tendo sido colocado por Deus no coração do Rev. Marcos Nunes da Silva, atual presidente da Associação Bethel da IPIB, e dos membros da IPI de Piracicaba na época, quando foram desafiados a enfrentar um problema gravíssimo no seio da sociedade com o aparecimento e avanço epidêmico do vírus HIV e da AIDS. A AIDS era vista com grande preconceito pela sociedade, inclusive no meio das igrejas evangélicas ou protestantes. Diante do triste cenário, nossa igreja arregaçou as mangas e deu início ao projeto para acolher as crianças que tinham a doença e cujos pais tinham muitas dificuldades para conseguir um lugar para que fossem assistidas. O trabalho voluntário com pessoas da igreja e de fora foi a força inicial do projeto. A direção conseguiu alugar uma casa ao lado do templo e isso ajudou a mobilizar os irmãos da igreja. Com o passar dos anos, o projeto foi se consolidando. Contratou profissionais para o desenvolvimento do trabalho, tais como administrador, assistente social, psicólogo, pediatra, cozinheira e motorista (o Projeto passou a contar com uma perua para buscar e levar as crianças). Devido ao aumento das despesas e dificuldades de manutenção, o projeto mudou-se para a Casa Pastoral da igreja, localizada no Bairro Morumbi, para reduzir custos. Em 2009, o Projeto atingiu seu auge, com mais de 30 crianças assistidas até aquele momento. Mas, como desde 2003 a doença estava controlada com os novos coquetéis de remédios, já não nasciam crianças soro positivas na cidade e a Prefeitura passou a questionar sua continuidade, pois alegava ter vagas suficientes nas creches municipais para as crianças que precisassem delas.

Toda a glória ao Senhor por nos ter permitido participar de um projeto que abençoou muitos pequeninos e suas famílias Já não havia trabalho voluntário suficiente e as despesas estavam cada vez maiores e também havia falta de pessoas dispostas a compor sua diretoria. Assim, a Associação Bethel, em reunião com os que estavam ativos na diretoria, após uma profunda avaliação, resolveu encerrar suas atividades, pois o projeto já havia cumprido a sua missão de vencer o preconceito da sociedade e mobilizá-la para encontrar soluções para o problema da AIDS. O projeto encerrou suas atividades em agosto de 2012 e não foi possível realizar um culto de gratidão a Deus pelos 12 anos e seis meses de vida do Aconchego naquele ano. Mas, em 2013, no dia 30 de novembro (véspera do Dia Internacional de Combate à AIDS, comemorado no dia 1º de dezembro) foi realizado culto de ação de graças no templo da IPI de Piracicaba, com a presença de diretores, funcionários, voluntários, professores, famílias das crianças e dos Revs. Marcos Nunes da Silva e Wanderley Ma-

ciel Kirilov, pastores estes que estiveram à frente do Aconchego. Destacamos também de modo especial a presença do Presb. Dr. Renato Cavallini Júnior e das irmãs Silvia Regina de Almeida (Igreja Metodista) e Cláudia Fisher, que administraram o Aconchego com os referidos pastores. Foi um culto inspirador com vídeos, testemunhos e palavras cheias de emoção e saudade. O Rev. Marcos Nunes da Silva trouxe inspiradora mensagem baseada em Filipenses 3.12-16, desafiando os presentes a continuar olhando para a frente, inspirados pelas realizações do passado, mas prosseguindo sempre com os olhos fitos no alvo maior da realização do plano divino através de sua igreja. Resta-nos tão somente dar toda a glória ao Senhor por nos ter permitido participar de um projeto que abençoou a muitos pequeninos e suas famílias, mas também à sociedade e à nossa vida como igreja. 1

O Estandarte conta com 4 assinantes na Igreja de Piracicaba

Culto de gratidão em Ouro Fino O REV. CELSO CEZAR MACHADO, PASTOR DA IPI DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL, SP

Decidimos como família realizar um culto de ação de graças pelos 90 anos de minha mãe, Ruth Batista Machado, que ocorreu dia 26/12/2013. Realizamos este culto na IPI de Ouro Fino, MG, onde residem muitos de seus parentes. Foi um culto bonito e alegre com a presença de muitos amigos que vieram para abraçá-la e festejar este acontecimento. O culto foi dirigido pelo Rev. Antonio Teotônio da Silva, pastor daquela igreja, e trouxe a reflexão bíblica o autor destas linhas. Destacamos nesta oportunidade 5 pontos que representam bem um resumo de sua vida: 1. Sua dedicação em favor dos filhos e da família (educação cristã e secular); 2. Sua vida de trabalho, exercendo inúmeras atividades ao lado do esposo: cozinheira, costureira, bordadeira, enfermeira, padeira, farinheira, açougueira, etc.; 3. Sua vida de fé com dedicação completa à igreja, tendo como leitura básica a Bíblia, a qual já leu inúmeras vezes; 4. Sua hospitalidade, pois não

é possível enumerar o grande número de pastores e missionários que passaram por nossa casa, compartilhando a nossa alimentação. Foram anjos de Deus, que nos abençoaram com suas presenças. 5. Conservação da fé, pois as lutas não foram poucas; experiências difíceis foram enfrentadas e hoje ela pode dizer como Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé”. Somos três filhos: Celso Cezar, Cione Gleice e Celmy Gleth; dois netos: Alessandra (casada com Michel) e Alex (casado com Aline); e duas bisnetas: Mitzy Sthephanny e Larissa Caroline. Agradecemos a Deus por uma vida tão cheia de realizações e bênçãos para toda a família. 1

O Estandarte conta com 16 assinantes na Igreja de Espírito Santo do Pinhal

Central de Campo Grande tem novo pastor O REV. OSLEI DO NASCIMENTO, PASTOR DA IPI CENTRAL DE CAMPO GRANDE, MS

No dia 22/12/2013, numa cerimônia realizada durante o culto em louvor a Deus, o Conselho da IPI Central de Campo Grande investiu o Rev. Oslei do Nascimento como pastor comissionado pelo Presbitério Campo Grande para o ano de 2014. Os membros da igreja participaram deste momento solene, dirigido pelo vice-presidente, Presb. Adiel Panassiol. Na foto de Alessandra Natally, o Rev. Oslei, está ladeado pelos Presb. Adiel Panassiol, Saulo Matos, Moacir Francelino da Silva e Walter

Conselho da IPI de Campo Grande

Ferreira de Oliveira Filho. Pastor e rebanho iniciaram este novo período da história da igreja muito empolgados e esperançosos, certos de que o Senhor está ouvindo suas orações e lhes concederá um ministério tranquilo, profícuo e frutífero. 1

O Estandarte conta com 18 assinantes na Igreja Central de Campo Grande


14 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

FEVEREIRO 2014

NOSSAS IGREJAS 48 anos

Igreja de Piracicaba O REV. ROGÉRIO L. FERREIRA, PASTOR DA IPI DE PIRACICABA, SP

No mês de outubro de 2013, a IPI de Piracicaba, comemorou seu 96º aniversário de fundação e 48º de organização. Seu início se deu em 11/10/1917 com a vinda do primeiro casal presbiteriano independente à “Noiva da Colina”, como é carinhosamente chamada a bela e próspera cidade de Piracicaba. Enquanto congregação, pertenceu à 1ª IPI de Campinas nos primeiros anos, depois à IPI de Sorocaba e finalmente à IPI de Limeira. Foi organizada em igreja em janeiro de 1965 pelo Presbitério do Oeste, tendo o Rev. Sérgio Poggeti como seu primeiro pastor. Sua caminhada foi marcada por muitos momentos difíceis. Em solo bastante pedregoso, nasceu com muitas dificuldades, com poucas pessoas e muitos desafios. E, quando chegou à maturidade, depois da reforma do humilde templo situado à Rua Tiradentes, 159, no centro da cidade, passou por uma inesperada cisão em 1982. Um grupo significativo de membros saiu junto com o Rev. Erasmo Prestes de Souza. Conseguiu se recuperar apenas no final dos anos 90 sob o pastorado do Rev. Marcos Nunes da Silva, com a implantação do Projeto Aconchego, destinado a cuidar de crianças portadoras do HIV e, depois dos progressos no combate à doença, passou a dar cuidado a crianças vítimas sociais da AIDS. Nesse período, a igreja conseguiu expressiva influência e res-

peito da sociedade piracicabana e, unida nesse ideal, floresceu com significativo crescimento numérico. Depois desse período de crescimento, novamente veio a passar por momentos difíceis. Várias famílias deixaram à cidade e a igreja. Vários problemas internos levaram-na à estagnação e diminuição do número de membros Hoje, somos uma pequena comunidade com cerca de 30 membros professos ativos. Mas a igreja nunca perdeu sua característica principal de ser acolhedora. Vários pastores iniciaram o seu pastorado nela, sendo muito bem recebidos e acolhidos. É uma pequena igreja com um enorme coração! Vivemos atualmente o desafio da sua revitalização e retomada de seu vigor e crescimento. O Conselho atual da igreja, além de seu presidente, o Rev. Rogério Lourenço Ferreira, conta com 3 presbíteros (Renato Cavallini Júnior, José Alencar Martins e Isaura dos Santos Moreira). Destacamos atualmente a abençoada presença e colaboração do Lic. Lucas Gaiofato Sacco e sua esposa Rebeca. Sob o tema “Tempo de Renovação”, a igreja teve uma programação especial para o mês

de outubro. Tivemos um Relógio de Oração para que os membros escolhessem um horário durante o dia para interceder junto a Deus e um dia de jejum e vigília de oração no dia 25/10/2013. Tivemos a presença de pastores convidados em cada final de semana, os quais trouxeram inspiradoras mensagens: dia 13 – Rev. Geraldo Antônio dos Santos, pastor da IPI do Jardim Nova Europa; dia 20 – Rev. Celso Cezar Machado, pastor da IPI de Espírito Santo do Pinhal; e dia 27 – Rev. Marcos Vinicius Ribeiro, presidente do Presbitério d’Oeste e pastor da IPI de Americana. Nesse culto, recebemos por profissão de fé o querido jovem Rogério Sendin Silva, membro de uma importante família de nossa igreja. Tivemos também, no dia 26, a apresentação pelo coral da IPI de Limeira da belíssima cantata “Experiência com Deus” e inspiradora mensagem pelo Rev. Silas de Oliveira, pastor da referida igreja. É claro que não podia faltar o bolo de aniversário que, depois de um efusivo “Parabéns pra você!”, foi servido no salão social, após o culto em 27/10/2013. Podemos dizer: “Ebenézer! Até aqui nos ajudou o Senhor”. E certamente continuará a nos ajudar para o louvor de sua glória! 1

O Estandarte conta com 4 assinantes na Igreja de Piracicaba

Consciência Negra na 5a de Sorocaba O PRESB. PAULO GONÇALVES, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 5ª

IPI DE SOROCABA, SP

No dia 23/11/2013, a 5ª IPI de Sorocaba comemorou e agradeceu a Deus pelo Dia da Consciência Negra. O evento foi coordenado e dirigido pelos coordenadores dos adultos, Cintia Gonzaga (filha do saudoso irmão Benedito Gonzaga) e Anderson Nascimento. Houve muita música, com a presença do Coral Ecumênico “Black Family”. Num momento de descontração, também partici-

pou a Mis. Damaris, que nos trouxe importantes informação a respeito da cultura e dos costumes africanos em nossa região. A mensagem da Palavra de Deus foi trazida pelo Presb. Acir. Também participou o pastor da igreja, Rev. Zezinho, com seu saxofone, tocando o hino “Amazing Grace” (“Preciosa Graça”), em momento de grande emoção 1

O Estandarte conta com 17 assinantes na 5ª Igreja de Sorocaba

Homenagem no Parque dos Pássaros O MIS. ADEMIR ALMEIDA, DA CONGREGAÇÃO DO PARQUE DOS PÁSSAROS, DA IPI DE AREADO, MG

No dia 8/12/2013, a Congregação da IPI do Parque dos Pássaros prestou uma homenagem ao Rev. Carlos Alberto pelo trabalho desenvolvido na IPI de Areado. Ele deixou o pastorado da nossa igreja local. Desejamos ao Rev. Carlos e à sua esposa Aline as ricas bênçãos de Deus. 1

O Estandarte conta com 11 assinantes na Igreja de Areado

Fernandópolis agradece a Deus pelos professores

Presba. Maria Lucia, Rev. Toninho, Presba. Marta; no púlpito, prefeita Ana Bim

O PRESBA. MARIA LUCIA TRABUCO BELOTTI, DA IPI DE FERNANDÓPOLIS, SP

A IPI de Fernandópolis realizou, no dia 20/10/2013, culto de ação de graças a Deus pela vida dos professores e também pela aposentadoria da Profa. Lúcia Trabuco Belotti. Muitos profissionais da área da educação e a prefeita da cidade foram convidados. Agradecemos a Deus pelos que compareceram. A arte de educar é um dom abençoado por Deus que transforma vidas e torna sonhos em realidade. O Rev. Antônio Carlos Alves, pastor da igreja, ungido pelo Espírito Santo de Deus, trouxe uma palavra edificante, falando da importância dos educadores para a vida em sociedade. Destacou que os profissionais passam pelos educadores para aprender e se tornarem aptos

para o trabalho, e que somos gratos a Deus pelo trabalho realizado através de todos os profissionais da educação. "Se ministério, dediquemo-nos ao ministério, ou o que ensina esmere-se no fazê-lo” (Rm 12.7). A Prefeita da cidade, Ana Maria Matoso Bim, agradeceu o convite do Rev. Toninho, falou sobre a importância do professor em sala de aula e disse que foi Jesus quem a trouxe para participar do culto em nossa igreja. A Presba. Maria Lucia Trabuco Belotti agradeceu a presença de todos e, em especial, disse estar muito grata a Deus pela sua aposentadoria. Comentou que seus familiares e muitas das famílias da igreja foram usadas por Deus para ajudá-la a vencer e que sozinha não teria alcançado a bênção da aposentadoria. Lembrou o texto bíblico: "Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres" (Sl 126.3).

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O ESTANDARTE


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NOSSAS IGREJAS Reconsagração do templo da Igreja Hebrom

Culto das Primícias em Fernandópolis O PRESB. OZIAS JÚLIO DE CARVALHO, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DE FERNANDÓPOLIS, SP

O DIAC. MATHES BOIAGO, DA IPI HEBROM, CAMPINAS, SP

Com a presença da Congregação de Hortolândia, do Coral Profa. Auta Tizziani Ferraz, apresentação de Natal dos jovens e adolescentes com música e teatro, e um total de 195 pessoas, realizamos, no dia 22/12/2013, culto especial pela reconsagração do templo da IPI Hebrom, de Campinas. A reforma do templo contou com a colocação de piso novo, forro, novo púlpito, isolação acústica da bateria, pintura externa e interna, e troca dos bancos antigos de madeira, com 25 anos de uso, por novas cadeiras personalizadas.

Durante o culto foram empossados para mais um mandato os Presbs. José Cláudio Garcia e Heitor Pires Barbosa Júnior. Celebramos também os 90 anos do irmão Roque, pedreiro que ajudou a construir vários templos do Presbitério de Campinas, além de ser o zelador da IPI Hebrom por muitos anos. Ao Presb. Heitor agradecemos o empenho durante a reforma do templo e rogamos a Deus que abençoe o irmão em seu ministério junto à Congregação de Hortolândia e na Fundação Eduardo Carlos Pereira. 1

Atualmente, O Estandarte não possui assinantes na Igreja Hebrom

Abel por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta (Gn 4.4). De acordo com o texto acima, tudo nos leva a crer que Abel foi o primeiro ser humano a reconhecer as bênçãos de Deus em sua vida, oferecendo o melhor de si de tudo que possuía, agradando a Deus com sua atitude de reconhecimento e gratidão. Foi com esse espírito de gratidão a Deus por todas as bênçãos recebidas das suas dadivosas mãos que nosso culto celebrativo ocorreu na noite de 24/11/2013. Foi um culto atípico, com a liturgia e proclamação da palavra conduzidas pelo Rev. Antonio Carlos Alves, pastor da igreja, com participação da equipe de louvor entoando belos hinos e cânticos, envolvendo toda a igreja. Destacaram-se também os jovens e adolescentes com muita alegria cantando, simultaneamente, com coreografia, contagiando a todos numa verdadeira

Evangelismo na escola

Rendemos graças a Deus pelos comoventes testemunhos de transformação de vida dados pelos irmãos Gerson Galvani e Antônio Carlos Boiago. Após o culto, as frutas exuberantes, que adornavam a mesa em frente ao púlpito, foram degustadas por todos os presentes no pátio anexo ao templo, numa prazível confraternização cristã. Que a IPI de Fernandópolis continue sendo alvo das bênçãos incontáveis do nosso Deus, a quem devemos ofertar o melhor do nosso tempo, dos nossos bens e o melhor da nossa vida.

atitude de gratidão a Deus. Júbilo maior ocorreu quando foram recebidos pelo pastor, e demais membros do conselho 5 novos membros em ato de batismo e pública profissão de fé, bem como um batismo infantil, vidas essas dedicadas como primícias a Deus e que fazem parte, agora, do rol de membros da nossa comunidade e do aprisco de Jesus, nosso pastor maior.

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O Estandarte conta com 23 assinantes na Igreja de Fernandópolis

Acampamento em Luziânia

Culto das Primícias em Nova Resende O ADRIELLY MEIRELES, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 1ª IPI

distinção. Foi como diz o texto bíblico: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum” (At 2.44). Esperamos que nos próximos anos possamos realizar essa festa maravilhosa. E que toda glória seja dada somente a Deus!

O REV. DIOGO SANTANA ROCHA, PASTOR DA IPI DE NOVA

RESENDE, MG

DE LUZIÂNIA, GO

Entre os dias 15 e 17/11/2013, a 1ª IPI de Luziânia realizou o maior acampamento de jovens dos últimos anos. Mais de 128 jovens participaram de 3 dias de muita unção e alegria. O tema do acampamento foi: “Santidade, o único caminho”. 1

O Estandarte conta com 7 assinantes na 1ª Igreja de Luziânia)

No dia 17/11/2013, a IPI de Nova Resende prestou mais um culto de ação de graças a Deus pelas bênçãos recebidas durante o ano. Na ocasião, esteve presente a cantora Ana Cristina que, juntamente com a igreja, louvou a Deus com cânticos, além de confortar a igreja através de seu testemunho de vida. Depois do culto no templo,

continuamos no salão social a Ceia Ágape, da qual todos os presentes participaram, sem

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O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja de Nova Resende


16 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

FEVEREIRO 2014

NOSSAS IGREJAS

O WILSON DE MATOS SILVA, REITOR DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE

MARINGÁ (CESUMAR)

Recebi com alegria o honroso convite para fazer o prefácio deste livro de minha amiga de infância, Loide Caetano, hoje professora universitária, mestre e pesquisadora na área de história, com ênfase na história da religião. Loide possui um perfil investigativo com capacidade de levantar dados, realizar viagens, entrevistas, fazer pesquisas bibliográficas, a fim de trazer à luz fatos relevantes que, se não fossem pelo seu esforço e dedicação, certamente, ficariam sepultados pelo tempo, como é o caso desta obra, onde a autora percorre por todo o caminho do desenvolvimento da era da reforma protestante, mas, depois de perpassar pelo movimento protestante no Brasil, seus relatos concentram-se na região norte do Paraná, tendo Londrina como a primeira cidade fundada pela Companhia Inglesa, no início da década de 1930, seguido pela fundação de algumas dezenas de cidades do norte do Paraná, destacando-se as cidades de Maringá, Arapongas, Apucarana, Mandaguari, Marialva, Cianorte, Paranavaí, dentre outras, onde Loide entrevistou pessoas, leu as atas das Igrejas Presbiterianas Independentes e externou os fatos vividos nessa fértil região, história da qual fiz parte, pois aqui

estou desde minha tenra infância, quando meus pais vieram para cá, e passaram a fazer parte do grupo de pioneiros visionários. Enfim, concentrando-se mais refinadamente na história da IPI de Maringá, hoje com 7 igrejas e um rol de aproximadamente 3.000 membros, onde, nos primórdios desta história, os evangélicos, com sua visão empreendedora já preconizada por Calvino e Lutero, dentre outros reformadores, enfrentaram a rude floresta virgem dos meados do século passado, para aqui, nesta região, constituírem suas casas nas rochas ou, melhor dizendo, nas clareiras abertas na densa e desafiadora mata, aqui milenarmente estabelecida. Naquela época, a região pro-

metia ser um eldorado como, de fato, foi o eldorado do café, onde uma família, com um sítio de 10 alqueires, depois do café formado, tinha resolvida sua situação econômica, criando estabilidade para constituir família, educando seus filhos, dando a eles uma excelente qualidade de vida e estudo. Mas, juntamente com essa visão, esses pioneiros não só semearam café, mas disseminaram a fé, por meio da edificação de algumas dezenas de igrejas em Maringá e outras cidades. O ciclo do café passou, mas o comprometimento com a vida de Cristo e a visão da fé permaneceram, fazendo com que as gerações que a sucederam mantivessem o vigor das igrejas por eles sonhadas e plantadas. Logo, quero convidar você, leitor comprometido com o passado, realizando o presente e com visão de futuro, a ler essa obra para poder entender melhor o nosso presente e ver com corajosa e destemida força a geração que nos antecedeu na construção de nossa igreja e na implementação do progresso de nossa região. Parabéns, Loide, pela feliz iniciativa de ter realizado tão profunda pesquisa e ter gasto milhares de horas para compilar está fantástica obra que deverá fazer parte da biblioteca dos leitores que não são tantos, mas são aqueles que fazem a diferença em nossa nação.

Acampamento da Igreja de Vila Yara

Passeio da 3a Idade da Central de Prudente

O PRESB. FRANCISCO SEVERIANO DE OLIVEIRA (NENZO), DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO DA

3Aª IDADE DA IPI CENTRAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, SP

Em 13/8/2013, o grupo da 3ª Idade da IPI Central de Presidente Prudente realizou um lindo passeio à cidade de Presidente Epitácio, SP. Saímos bem de manhã, viajando em ônibus de turismo muito confortável. Ao chegarmos, ficamos maravilhados com a beleza do lago que se formou no Rio Paraná. Um lindo navio nos aguardava no cais e, de entrada, nos foi servido o desjejum com variedade de opções e muita fartura. Até às 15h30, navegamos nas águas límpidas do lago e experimentamos momentos de ótima confraternização, com boa música, paisagem deslumbrante e almoço a bordo da melhor qualidade. Ao final, todos foram unânimes em afirmar que o passeio

O navio, a linda vista e o Nenzo

havia sido muito bom e que a iniciativa havia alcançado pleno êxito. É bom registrar, ainda, que, em momento oportuno, um dos nossos falou boas e sábias palavras sobre Jesus e a salvação que nele há a todos os participantes da viagem, inclusive para não evangélicos que compunham a maior parcela da população do navio. 1

O Estandarte conta com 33 assinantes na Igreja Central de Presidente Prudente)

Ceia de Frutas

O WANDA FERREIRA LIMA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DE VILA YARA, OSASCO, SP

Deus, na infinita graça e misericórdia, sempre nos concede muito mais do que pedimos ou pensamos. Assim foi nosso fim de semana de 27 a 29/9/2013. Realizamos o tão sonhado e esperado Acampamento no Hotel Estância Nazaré Paulista. Foram dois dias de alegria e completa sintonia entre os acampantes. Esteve conosco o amado irmão Presb. Vladimir de Oliveira Lima, trazendo edificantes palestras para nosso crescimento

espiritual. Houve maravilhosa confraternização, muita música, saudáveis e alegres brincadeiras, deliciosas "comidinhas". Enfim, já estamos com gostinho de “queremos outro”. Agradecemos e rogamos ao bondoso Pai que abençoe a co-

missão organizadora, que trabalhou com amor e carinho, pois, com certeza, não foi fácil a perfeita organização, para 170 acampantes, 2 ônibus e vários carros. 1

O Estandarte conta com 36 assinantes na Igreja de Vila Yara

Com certeza, foi uma ceia muito vitaminada. Trata-se de uma tradição da 2ª IPI de Pilar do Sul, SP. Todos os anos, no Natal, cada família traz uma porção de frutas. Logo após o culto a Deus em comemoração

ao Natal, todos nos deliciamos com uma deliciosa e “vitaminada” confraternização. Que delícia! 1

O Estandarte conta com 8 assinantes na 2ª Igreja de Pilar do Sul


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NOSSAS IGREJAS

Festa das Primícias na 1a IPI de Belo Horizonte O REV. NATANAEL DA MATA COSTA, PASTOR DA 1ª IPI DE BELO HORIZONTE, MG

No domingo, dia 1º/12/2013, às 19h00, tivemos a oportunidade de celebrar mais uma vez a Festa das Primícias. Essa celebração já se tornou uma tradição em nossa igreja, pois tem sido uma experiência muito boa na vida da igreja. Na mensagem proferida, com base nos textos de Deuteronômio 18.4 e Salmo 126, foi explicado que a Festa das Primícias vem das páginas da Palavra de Deus, sendo uma das grandes festas de Israel celebrada no Antigo Testamento e que fazia uma ligação entre a comemoração dos primeiros frutos e o fim da colheita. Eram festas que tinham o propósito de agradecer e educar o povo de Deus, ou seja, tinham um caráter pedagó-

gico. Destacou-se ainda na mensagem que Deus agraciou o seu povo com a dádiva de uma nova terra, uma terra que mana leite e mel. Até hoje, Ele não deixa o seu povo sem o pão diário. A partir do Salmo 126, pode-se perceber que a nossa gratidão a Deus é o resultado da certeza de que Ele cuida de nós e que, de fato, não existem eventos casuais, sorte, azar ou fatalismo. Naquela época, encontramos o povo de Deus em um estado de gratidão muito grande. Assim, eles “ficavam como quem so-

nha” (Sl 126.1). Até hoje, temos a certeza de que Deus é quem nos guarda! Portanto, em todas as circunstâncias, podemos encontrar motivos para agradecer a Deus. Assim, a 1ª IPI de Belo Horizonte, em sua atitude de ação de graças, revela a sua confiança em Deus, no seu paternal cuidado. Por isso, mesmo sem entendermos o alcance dos fatos, devemos, pela fé, agradecer a Deus. 1

O Estandarte conta com 10 assinantes na 1ª Igreja de Belo Horizonte

A IPI de Guaianazes, em São Paulo, SP, recebeu novos membros por pública profissão e batismo, batismo infantil e transferência. Damos graças a Deus por estas vidas preciosas que se uniram a nós. Sentimos-nos mais fortes e com forças renovadas para continuarmos a caminhada. Por outro lado, nossa responsabilidade aumentou, pois o Senhor, o grande pastor, nos confiou novas almas para cuidar e alimentar em nossa jornada. O Estandarte conta com 14 assinantes na Igreja de Guaianazes

O PRESB. CARLOS CÉSAR RINALDI, DIRETOR DO MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO DA 1ª IPI DE OSASCO, SP

No culto matutino do dia 29/12/2013, o seminarista Givanildo Bernardo dos Santos (Nildo) e sua esposa Luciana Soares de Oliveira Bernardo apresentaram a grande bênção de Deus para a vida deles, o Vitor Soares de Oliveira Bernardo, para ser batizado. Durante a cerimônia, que contou com a presença de vários familiares e foi oficializada pelos Revs. Gerson Correia de Lacerda e Paulo Roberto da Silva, tanto os pais quanto a igreja

assumiram compromissos de educar o Vitinho no caminho do Senhor, para que, ao crescer, não se desvie dele. Agradecemos a Deus pela vida da família e pedimos a Ele que continue a derramar bênçãos na vida do Nildo, da Lu e do Vitinho.

Calil

No culto matutino de 10/11/2013, tivemos o batismo infantil de Calil Mohamed Farra Neto, filho do casal Andrea e Calil Mohamed Farra Filho, para a alegria dos pais, dos familiares e amigos. Durante a celebração, as crianças de nossa igreja presentearam o Calilzinho com uma Bíblia e juntas oraram a Deus agradecendo pela sua vida e pedindo que sempre permaneça nos caminhos do

Senhor. A 1ª IPI de Osasco está feliz e rende graças pelo batismo desta criança, pois é um privilégio para os pais apresentar a sua joia mais preciosa ao Senhor.

Laura Lis

Rev. José Carlos de Almeida com os novos membros

Batismos em Ibiúna O MICHELLE PEREIRA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IGREJA DE IBIÚNA, SP

No dia 3/11/2013, foi realizado, na Congregação Central da IPI de Ibiúna, culto muito especial, principalmente para a família da irmã Diva e Rev. Aparício Soares de Carvalho, pois seus filhos, Mariana e Marcelo, apresentaram para o batismo seus filhos. Mariana e Luiz Fernando apresentaram o filho Gustavo; e Marcelo e Elaine apresentaram a sua filha Lorena. A cerimônia foi dirigida pelos Rev. Jonathan, da IPI de Ibiúna, e Aparício, avô das

Em Osasco Vitor

Novos membros em Guaianazes

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Batismos

Com muita alegria e emoção, a 1ª IPI de Osasco recebeu por batismo a pequena Laura Lis Martins de Lima, no culto matutino do dia 24/11/2013, filha de Viviane e Émerson Rodrigues Lima, irmã do Pedro Lucca e neta de Helena e Juvenal, Mirian e Lázaro (de saudosa memória). Durante a cerimônia, dirigida pelos Revs. Gerson Correia de Lacerda e Paulo Roberto da Silva, agradecemos a Deus pela vida da Laura e pedimos a Ele que a mantenha por toda sua vida na sua presença e nos seus caminhos. Completando a

alegria da família, todos receberam os cumprimentos dos pastores e, ao final do culto, de toda a igreja. Deus continue a abençoar a pequena Laura Lis e dê forças a todos seus familiares para que possam ensiná-la a seguir a sua vontade. 1

O Estandarte conta com 52 assinantes na 1ª Igreja de Osasco)

Leia a Bíblia! Rev. Aparício durante o batismo dos netos

crianças. Deus abençoe ricamente a esta família, dando sabedoria aos pais que se comprometeram em instruir as crianças no

caminho em que devem andar. 1

O Estandarte conta com 50 assinantes na Igreja de Ibiúna

É tempo de

celebrar


18 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

FEVEREIRO 2014

NOSSAS IGREJAS Notícias da Igreja do Jabaquara O GISELE ROSA DA SILVA RICHTER, AGENTE DE O ESTANTE DA IPI DO

JABAQUARA, SÃO PAULO, SP

JOAP (Jogos Olímpicos dos Adolescentes Presbiterianos) Há 10 anos, no mês de outubro, a IPI do Jabaquara participa do JOAP, nas seguintes modalidades: futebol feminino e masculino, handebol feminino e masculino, vôlei feminino e masculino, tênis de mesa feminino e masculino, arremesso de peso, atletismo 400 metros, 200 metros e revezamento, salto em distância e teste bíblico. Em 2013, os nossos adolescentes ficaram em primeiro lugar, receberam 6 medalhas de ouro, 4 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze! A nossa igreja tem o Projeto Gol de Honra, onde todos esses adolescentes participam no decorrer do ano no clube próximo à igreja, sendo que os atletas são frutos desse projeto social e também adolescentes membros da igreja. No primeiro domingo de novembro, a IPI do Jabaquara realizou uma homenagem ao Presb.

Culto de Encerramento do JOAP

Comemoração do Dia dos Encontro de famílias Presbíteros e Jonas, que é o responsável pelos Diáconos jogos junto à Igreja Presbiteriana do Brasil, pela disposição e empenho que esse servo do Senhor tem feito ao longo desses 10 anos de JOAP. Foi entregue uma placa de reconhecimento pela dedicação e amor por esse projeto.

2o Encontro da Família da IPI do Jabaquara

Em setembro, foi realizado o 2º Encontro da Família. Tivemos a participação de 150 pessoas, dos quais muitos eram visitantes. No

No mês de agosto, nossa igreja homenageou os nossos presbíteros e diáconos. Nossa gratidão a Deus por essas vidas que são preciosas para a nossa igreja. Muito obrigado pela dedicação de todos. Deus continue abençoando essas vidas! • Presbíteros: Moisés, Jefferson, Josué, Alexandre e Nasidi. • Diáconos: César, Rolando, Darci, Varlei, Eduardo, Benvinda, Maria Medina, Ruth, Glória e Milena.

Cantata do Coral Kairós - IPI Jabaquara

Cantatas Ministério Infantil

No dia 15/12/2013, o culto estava repleto de visitantes, pais e convidados para assistir a cantata das nossas crianças, que fizeram uma belíssima apresentação com músicas natalinas, anunciando o nascimento de Jesus. Os pré-adolescentes participaram nas músicas e no jogral, falando do amor, paz, felicidade que nós temos nessa época do ano. O culto estava repleto de visitas, pais e convidados. Tam-

período da manhã, foi realizado um momento de louvor e uma devocional pelo Rev. Alessandro Richter, pastor da igreja. Tivemos um delicioso churrasco; gincanas com os adolescentes e jovens; os adultos brincaram de descer o morro com papelão; futebol masculino; pescaria; um delicioso café da tarde e muita comunhão entre todos que estavam no Sítio Floresta.

bém tivemos a participação do Grupo de Coreografia dando abertura à Cantata de Natal! A IPI do Jabaquara glorifica a Deus pelos professores e coordenadoras, pelo desempenho e dedicação às crianças!

No dia 22/12/2013, a IPI do Jabaquara celebrou culto de Natal com uma bela cantata, realizada pelo Coral Kairós. A igreja estava repleta de visitas, membros e amigos. Somos gratos a Deus dela dedicação da regente Fabiana Camacho Ribeiro e de todos os integrantes do coral. Após a cantata, foi servida uma bela ceia de frutas. 1

O Estandarte conta com 20 assinantes na Igreja do Jabaquara

Musical de Natal em Ermelino e seu primeiro sentido: o nascimento de Jesus Cristo, reafirmando o compromisso cristão junto à sociedade e aos excluídos. Foram momentos de grande alegria e aprendizado, com a presença de muitos visitantes.

O PRESB. GILVAN COLAÇA VIANA, AGENTE DE O ESTANDARTE DA

IPI DE ERMELINO MATARAZZO, SÃO PAULO, SP

Como parte da programação de Natal, no dia 15/12/2013, adolescentes e jovens da IPI de Ermelino Matarazzo, sob a orientação da Profa. Sandra Eliane (esposa do pastor local), apresentaram a cantata cênica. “É Natal!” (Turminha Querubim). Com canções

belíssimas e um texto de fácil compreensão, a mensagem relembrou a importância do Natal

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O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja de Ermelino Matarazzo

Recebimento de novos membros no ano de 2013 Nos meses de fevereiro, maio, setembro e dezembro, a IPI do Jabaquara recebeu os seguintes irmãos: Maria Auxiliadora, Roberto, Vanderléia, Bianca, Felipe, Douglas, Raquel, Isabela, Daniela, Nicole, Isabela, Paula, George, José Roberto, Paulo, Margarete, Paula, Fernanda, Francisco, Lorena e Dona Luzia.

Reunião de planejamento dos Líderes da IPI do Jabaquara No último sábado de novembro, a liderança da IPI do Jabaquara esteve reunida no Sítio Floresta, para realizar o planejamento e a agenda do ano de 2014. O Rev. Alessandro Richter começou a reunião com uma palavra sobre ministério e voluntariado, com palavras de ânimo, incentivo, disposição, agilidade para as novas expectativas para o ano de 2014. Depois da palavra do pastor, cada líder falou sobre o seu ministério e os objetivos, as metas e os desafios para o próximo ano. Estiveram presentes

todo o Conselho da Igreja, o Ministério de Ação Social e Diaconia, o Ministério Igreja em Células e os auxiliares, o Ministério do Louvor, o Ministério Kerigma (jovens e adolescentes), o Ministério Infantil, o Ministério Pré-adolescente e o Ministério Bethel Gol de Honra.

Posse da liderança 2014 No domingo, 22/12/12013, o Rev. Alessandro Richter foi empossado para mais um ano na IPI Jabaquara! Deus continue abençoando a sua família, saúde e ministério. No mesmo domingo, a liderança de 2014 também tomou posse de seus devidos cargos: Conselho – presidente: Rev. Alessandro, vice-presidente: Alexandre Cano, secretário: Jefferson Silva Filho, tesoureiro: Eduardo Cunha, Moisés Barboza, Josué do Lago, Nasidi Camacho; Superintendência da Escola Dominical: Margarida; Ministério de Missões: Marina e Franklin; Ministério da Música: Fabiana; Ministério de Igrejas em Células: Rev. Alessandro, Josué, Alexandre, Herivelto, Adriana, Ruth, Marco Auré-

lio, Juliana, Flávia; Ministério Ação Social e Diaconia: Ruth (presidente), Rolando (secretário), Glória (tesoureira); Ministério Infantil: Giselle e Vanderléia; Ministério Intercessão: Lúcia; Ministério Kerigma: Juliana, Flávia, Seminarista Marcos, Alexandre, Márcia; Ministério Pré-Adolescente: Moisés; Bethel Gol de Honra: Rev. Alessandro, Gevani, Eduardo, Ruth, Marco Aurélio; Banca de Parábolas: Herivelto; Cozinha: Glória e Benvinda; Administração Patrimônio: Presb. Moisés.


CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

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NOSSAS IGREJAS Natal em Pinhal

Cantata de Natal na Central de Campo Grande

Final de ano no Jardim Bonança

O REV. OSLEI DO NASCIMENTO, PASTOR DA IPI CENTRAL DE

CAMPO GRANDE, MS

O REV. CELSO CEZAR MACHADO, PASTOR DA IPI DE ESPÍRITO

SANTO DO PINHAL, SP

Mais uma vez, nossa igreja de Pinhal realizou as festividades do Natal. Todos os participantes se empenharam na tarefa que correspondia a cada um e, apesar das dificuldades com os ensaios devido ao trabalho que realizam na cidade, todos se saíram muito bem. O empenho de todos e inclusive de pessoas de fora da igreja foi fundamental para que o cenário fosse feito com expressão e carinho, representando e cumprindo o objetivo. Nossa irmã Eni, que a cada ano vem escrevendo estes programas, desenvolveu a re-

presentação teatral com o tema: “Meu Maior Tesouro”. Trata-se de um personagem que recebeu um grande tesouro que é a salvação, mas não queria repartir com ninguém e o guardava com todo o cuidado possível. Muitos se aproximaram dele para ajudá-lo a levar seu tesouro a muitos lugares, mas ele estava irredutível. Até que seu tesouro perdeu o seu brilho e valor, e ele encontrou-se com Jesus, tendo uma experiência que o fez refletir e abrir o seu tesouro para o mundo. Nunca guarde somente para você o grande tesouro que Jesus veio trazer a todos. Compartilhe e ele será suficiente para todos. 1

O Estandarte conta com 16 assinantes na Igreja de Espírito Santo do Pinhal

Dia da Escola Dominical

No Jardim Serrano O ROSA M. P. FARIA FERRARI, SUPERINTENDENTE DA ESCOLA

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DOMINICAL DA IPI DO JARDIM SERRANO, VOTORANTIM, SP

“Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). Esse foi o versículo tema da Escola Dominical comemorado no terceiro domingo de setembro, dia 15, quando, com um café da manhã, iniciamos a comemoração. As classes Cordeirinhos de Jesus, Soldados de Jesus, Juniores de Cristo, Heróis da Fé e Oficiais e Professores apresentaram poesias, cânticos e teatros. E, para finalizar, tivemos um Amigo Secreto entre as classes. A escola conta com 37 alunos matriculados. No domingo anterior, dia

Todas as pessoas que compareceram ao culto em louvor a Deus da IPI Central de Campo Grande, no domingo, 15/12/2013, ficaram emocionadas com a belíssima Cantata "É Natal", ministrada pelo coral daquela igreja em celebração ao nascimento do salvador. Conforme as palavras do regente, Diac. David Alfaia, todos os coralistas se prepararam não para uma mera apresentação, mas para uma ministração, ou seja, para que Deus fosse louvado e as vidas dos ouvintes, edificadas. Eram tantos os presentes que cadeiras tiveram de ser colocadas nos corredores do templo para acomodar a todos. Dignas de destaque foram as participações dos membros da igreja de todas as faixas etárias e dos solistas Érica Toledo, Adriano dos Santos, Shelena e Aline Ribeiro (mãe e filha). Por fim, uma mensagem bíblica foi entregue e a bênção foi impetrada sobre todos pelo pastor, Rev. Oslei do Nascimento, conforme as fotos de Alessandra Nathally, que ilustram esta notícia. O Estandarte conta com 18 assinantes na Igreja Central de Campo Grande)

Festa de Natal das crianças Graças a campanhas realizadas durante o ano com o apoio dos irmãos e as bênçãos do Senhor, pudemos realizar mais uma festa de Natal na tarde do domingo, dia 15/12/2013, tão aguardada pelas crianças da Escola Dominical da IPI do Jardim Bonança, em Osasco, SP Com muita animação das professoras e de um valoroso grupo de apoio, elas se divertiram nas inúmeras atrações e brinquedos, e se deliciaram com as guloseimas (algodão doce, pipoca, bolo e sorvete), finalizando com a entrega dos presentes para cada uma delas. Ressaltamos o show de palhaços do grupo Alegria e Esperança, o qual faz um belíssimo trabalho benemérito em igrejas e hospitais, levando momentos de sonho e alegria para as crianças, ganhando delas muitos sorrisos de gratidão, e fazendo os adultos voltarem no tempo.

Cantata de Natal

No domingo, dia 22/12/2013, foi realizada a cantata “Um Natal Inesquecível”. Após árduos e cansativos ensaios do grupo, sob a inspiração e batuta das irmãs Adriana e Elda, foram a cada dia se animando mais, até que chegou o grande momento, quando todos se regozijaram com uma bela apresentação para a igreja, deixando os irmãos maravilhados e com um gostinho de quero mais. Esperamos em Deus que, no próximo ano, possamos fazer algo ainda melhor para festejarmos com júbilo o nascimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 1

O Estandarte conta com 7 assinantes na Igreja do Jardim Bonança

Cantata de Natal em Mogi Mirim

8, recebemos a visita das missionárias: Marília (responsável pela APEC – Associação Pró-Evangelização de Crianças) e Ana Mônica, que nos trouxeram grande aprendizado através do seu ministério. Louvamos a Deus pela Escola Dominical, a “melhor escola do mundo”.

O EDIVALDO PISANI, DA IPI DE MOGI MIRIM, SP

O templo da IPI de Campo Grande ficou repleto no dia da Cantata de Natal

No dia 15/12/2013, foi apresentada pelo Coral Mensagem Celeste, na IPI de Mogi Mirim, a cantata de Natal “Jornada de Fé”. Foi um trabalho mui-

to abençoado e abençoador. Agradecemos à regente Wanessa Santos Pereira e a todos os coristas pelo empenho e dedicação. 1

O Estandarte conta com 17 assinantes na Igreja de Mogi Mirim)


20 CADERNO 3 CONCÍLIOS & IGREJAS

FEVEREIRO 2014

NOSSAS IGREJAS 95 anos de atividade coral na 1a de São Luís

São Francisco do Sul no Nitro O JONATHAN L. DO AMARAL, LÍDER DE JOVENS E ADOLESCENTES DA IPI DE SÃO

FRANCISCO DO SUL, SC

O JOÃO GOUVEIA NETO, REGENTE DO CORAL EDUARDO CARLOS PEREIRA DA 1ª IPI DE SÃO LUÍS, MA

Cantata de Natal: O Amor Nasceu o Rei se fez bebê! No ano de 2013, a 1ª IPI de São Luís, fundada em 24/9/1903, comemorou 110 anos de fundação e 105 anos de atividade no canto coral. Desde 1908, existe atividade coral na 1ª IPI de São Luís. Neste ano, o Coral Eduardo Carlos Pereira apresentou a cantata de Natal “O Amor Nasceu”, composta por Gary Rhodes, produzida e adaptada por Cristiane Carvalho. Durante as devocionais, que são realizados para iniciar os ensaios do coral, a condução do Espírito Santo de Deus direcionava para o amor, não o amor pregado em belas teorias e com palavras rebuscadas, mas, principalmente, o amor sincero, simples e prático vivenciado por Jesus. Os ensaios da cantata de Natal se iniciaram no mês de agosto e se estenderam até o mês de novembro. Durante esses meses, juntaram-se ao coral mais 7 irmãos, 4 de outras igrejas e 3 da 1ª IPI de São Luís. Vale frisar que, nos últimos anos, o Coral Eduardo Carlos Pereira conta com a participação de irmãos de outros arraiais evangélicos. No dia 1º de dezembro, o coral realizou a pré-estreia da cantata “O Amor Nasceu” na 1ª IPI de São Luís. Na ocasião, os coristas receberam a bênção do envio através das mãos do Rev. Samuel

do Prado, pastor da igreja, para as atividades com a cantata de Natal durante o referido mês. Ao todo, foram 11 apresentações da cantata. Além de igrejas, o coral apresentou-se no maior shopping da capital ludovicense, em uma escola da rede municipal de ensino, na praça Pedro II, onde se concentram os poderes executivo, estadual, municipal e judiciário do estado do Maranhão, e no Projeto Mutirão, que auxilia pessoas que vivem do lixo. Além das apresentações da cantata propriamente ditas, o coral realizou visitas a irmãos da igreja que, por vários motivos, estavam afastados dos trabalhos eclesiásticos. Foram momentos de compartilhamento do amor prático que era cantado durante as apresentações da cantata de Natal. Ao Deus todo poderoso, que tem sustentado esta obra ao longo desses 105 anos, através da renovação nos corações de irmãos da chama pelo louvor, rendemos graças por sua condução e inspiração para, em mais este ano, relembrar que o amor nasceu no Natal através de Jesus! 1

No mês de novembro, jovens e adolescentes da IPI de São Francisco do Sul estiveram presentes no Nitro – Congresso Teens+Jovens, promovido pela CNU e GTI. Cerca de 30 pessoas fizeram parte da caravana e puderam experimentar juntos as bênçãos que Deus derramou naquele tempo. Para o grupo, a experiência foi excelente e podemos ver os frutos, através de um desejo maior de buscar a Palavra de Deus e entender os seus propósitos e o seu chamado para cada coração. O congresso proporcionou um grande tempo de aprendizado por meio de testemunhos, palavras, oficinas e conversas com outros congressistas. Dentre as muitas lições

que aprendemos naquele lugar, pudemos entender e perceber que a manifestação do Espírito Santo sobre a sua igreja é real e nos leva – e precisa sempre levar – a mudanças de atitude com relação ao próximo. Ao mesmo tempo que o Espírito do Senhor habita em cada um de nós individualmente e nos transforma e vivifica a cada dia, também exerce influência sobre as comunidades reunidas como igreja em cada lugar, em cada

pedaço de chão. Desta forma, o maior desafio pós-Nitro é voltar para a nossa cidade e fazer com a que a fagulha que ardeu em cada coração não se apague. Pelo contrário, ela deve contagiar a todos que estão ao redor, mudando condições, transformando corações, alcançando vidas através da ação sobrenatural de Deus em nós. 1

Atualmente, O Estandarte não possui assinantes na Igreja de São Francisco do Sul

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FEVEREIRO 2014

CONCÍLIOS & IGREJAS CADERNO 3

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22 CADERNO 4 OPINIÕES & REFLEXÕES

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TEOLOGIA 0 CARTA

Tu és o Cristo O REV. REGINALDO VON ZUBEN, DIRETOR DA FACULDADE DE

TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI E PASTOR AUXILIAR DA 1ª IPI DE SÃO PAULO, SP

Um dos principais temas da teologia cristã, sem dúvida, é o da cristologia. Basicamente, cristologia é o estudo sobre a pessoa de Jesus como o Cristo, principal fonte da revelação divina e, por isto, do conhecimento de Deus. Paul Tillich, um dos mais importantes teólogos do século XX, considera a cristologia como o coração da teologia, ou seja, é o tema que permeia, influencia e norteia todos os demais temas da fé cristã. Ao tratarmos do tema da cristologia, sempre se torna oportuna a pergunta: Quem é Jesus Cristo para nós hoje? Esta pode parecer uma pergunta despretensiosa, especulativa ou simplista demais. Ora, a maioria dos cristãos sabe quem é Jesus Cristo! No entanto, longe da precipitação, da resposta pronta ou da obviedade, a pergunta acima suscita profunda e séria reflexão de todos nós enquanto cristãos e comunidade da fé. Ela motivou fortemente a reflexão teológica em boa parte do século XX e ainda hoje permanece relevante. Vários teólogos renomados se debruçaram sobre ela, dentre eles Karl Barth, Dietrich Bonhoeffer e Jürgen Moltmann. Estes teólogos abraçaram a difícil tarefa de apresentar a relevância da vida e da mensagem de Jesus Cristo e, consequentemente, da fé cristã, num contexto marcado pela frustração com as Guerras Mundiais, decepção com a natureza humana, desilusão com o mundo e a acentuada incredulidade em Deus. A pergunta levantada acima, na verdade, deve incomodar a todos nós em nosso atual momento histórico, principalmente no âmbito vivencial e prático. Quem é Jesus Cristo para nós, depois das festividades, dos presentes, das ceias de natal? Quem é Jesus Cristo para nós, diante das conquistas, dos desafios e dos dilemas da vida? Quem é Jesus Cristo, perante a nossa realidade marcada pela injustiça, desonestidade, violência, egoísmo e idolatria do dinheiro, do trabalho, do sucesso, da beleza? Quem é Jesus Cristo para nós que regularmente nos reunimos para adorar e servir a Deus em uma comunidade da fé?

Ao lermos os Evangelhos, perceberemos que é o próprio Jesus quem, pela primeira vez, levantou a questão acima: “Quem diz o povo ser o Filho do homem?” (Mt 16.13). Na ocasião, a pergunta foi feita aos seus discípulos. Depois de várias respostas apresentadas, as quais aparentemente se mostraram insatisfatórias, Jesus a repete aos discípulos, ou seja, para aqueles que o acompanhavam dia a dia em seu ministério. Então, Pedro toma a palavra e faz uma das mais importantes afirmações da fé cristã: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). O conteúdo da resposta de Pedro é o fundamento, o ponto essencial, a marca distintiva de todo aquele que crê em Jesus e se torna seu discípulo. Esta é a afirmação que, sinceramente realizada, dá origem ao ser cristão e dela depende totalmente a vida cristã. Por causa disto, a tradição cristã toma como critério exclusivo a confissão de que “Jesus é o Cristo”, o Messias esperado, para aceitar, receber e abraçar todos aqueles que passam a fazer parte da igreja, da santa comunhão. Verdadeiramente Jesus é o Cristo, o ungido de Deus, o enviado para a salvação de todo aquele que se encontra perdido, sem esperança, sem vida, sem paz. Ele é o Messias, portador da verdadeira luz a fim de iluminar quem está nas trevas. Ele é o pão da vida, a fonte de água a jorrar, o amigo ideal que afugenta a solidão, em quem nós encontramos e obtemos a vida eterna. Jesus é a encarnação do amor divino na história humana, é a manifestação da graça incondicional a todo pecador arrependido, é o único e suficiente redentor e mediador entre nós e Deus. Como o Cristo, Jesus não se mostrou ao lado dos poderosos de sua época. A sua messianidade não foi marcada pela vitória, se considerarmos os valores e características do sucesso, poder, riqueza e até popularidade. Pelo contrário, Jesus morre como fracassado, maldito, blasfemo, motivo de vergonha para os judeus. No entanto, após a ressurreição, os discípulos creram que, de fato, Jesus é o Cristo de Deus e que a sua messianidade não se pauta pelo sucesso, conquistas, riquezas e glórias humanas. A messianidade de Jesus tem como marca principal a obediência irrestrita a Deus e a solidariedade para com os que mais

cartas Ø DO PRESB. HÉLIO BALDERRAMAS AFONSO, AGENTE DE O ESTANDARTE DA 2ª IPI DE BAURU, SP (HRBALDERRAMAS@YAHOO.COM.BR)

Quem é Jesus Cristo para nós hoje? Esta pode parecer uma pergunta despretensiosa, especulativa ou simplista demais. sofrem neste mundo: os pobres e pecadores. Na concepção dos discípulos, Jesus é o Messias não porque é vitorioso, mas porque é obediente e solidário. A vitória de Jesus é sobre o pecado, o juízo e a morte, e não pelos parâmetros e expectativas materialistas, terrenas e humanas, em que a traça e a ferrugem corroem. Jesus como o Cristo é fonte inesgotável do conhecimento de Deus, assim como da graça, do amor, da compaixão, da esperança, da fé e da salvação divina. Portanto, algo que é difícil, mas necessário, é uma espécie de reciclagem do que sabemos e já sedimentamos sobre a vida, mensagem e ações de Jesus como Cristo. Precisamos, na verdade, rever todos os nossos conceitos, percepções e certezas a fim de excluir o que é engano, preconceito e tradicionalismo, e darmos espaço para o que é novo, pertinente, revolucionário e motivador da mensagem e da vida de Jesus. É comum preferirmos o conformismo e o conforto das nossas certezas a nos incomodarmos com o novo, diferente e surpreendente. Muitas vezes, já nos acostumamos tanto com o que foi acumulado ao longo de tantos anos de leitura e aprendizado na caminhada cristã que nos damos por satisfeitos com o que já sabemos e, pior, passamos a exigir que os outros concordem com as nossas opiniões já cristalizadas. “Tu és o Cristo!” Eis a confissão de fé que precisamos fazer não com os nossos lábios apenas, mas também com a nossa vida.

Esta nota destina-se a quem possa interessar quanto à matéria "Igrejinha velha" de autoria de Caleb Pessoa, publicada em setembro de 2013 em O Estandarte. Enquanto agente de O Estandarte, periódico mensal informativo da IPIB, na cidade de Bauru, recebi, no dia 16/7/2013, às 19h28, um correio eletrônico do autor supramencionado solicitando o encaminhamento do texto para publicação. No dia seguinte, o texto foi encaminhado na íntegra para o Rev. Gerson Correia Lacerda, editor responsável do referido jornal e o autor, Caleb Pessoa, por mim mesmo foi comunicado eletronicamente. Na edição do mês de setembro, a matéria foi publicada com indicação do agente; porém, com supressão de trechos (o que é pertinente em veículos desta natureza) e omissão da autoria. Imediatamente entrei em contato com O Estandarte para informar o fato ocorrido. Fica registrado em nota que não tive culpa alguma quanto à referida falha e se alguém, ainda assim, quiser averiguações sobre a minha integridade e veracidade dos fatos registrados em arquivos pessoais tramitados eletronicamente, estou à inteira disposição! Reitero o encaminhamento de artigos, notas e outras publicações de irmãos, parentes e amigos em nome de nosso bom relacionamento com O Estandarte. Resposta de O Estandarte

De fato, houve um equívoco de nossa parte. A mensagem com o texto do Presb. Caleb Pessoa foi encaminhada pelo Presb. Hélio. Na publicação, porém, saiu como se fosse de autoria deste último. Lamentamos o engano e registramos a devida correção.

Como contribuir financeiramente com a Secretaria de Evangelização da IPIB É um privilégio especial que Deus nos dá o de poder apoiar a obra missionária através do investimento financeiro. Esse é, sem dúvida, o melhor investimento de nossa vida. Quando participamos, contribuímos para que mais obreiros sejam enviados aos campos, e, assim, mais pessoas conheçam a Cristo, havendo a restauração de muitas famílias.

Se você vai fazer uma doação para a SE, deposite no Banco Bradesco, Ag. 95-7, Conta Corrente 272.984-9 Se possível, envie-nos por fax (11) 2596-1911 ou por e-mail (joyce@ipib.org) o comprovante do depósito, identificando-se e enviando seu endereço para encaminharmos uma carta de agradecimento. Caso haja ainda alguma dúvida, entre em contato com a SE pelo telefone (11) 2596-1948 ou por e-mail (joyce@ipib.org).


OPINIÕES & REFLEXÕES CADERNO 4

FEVEREIRO 2014

ARTIGO História médica 3

OPINIøO

Em memória do Dr. Daniel Egg

Quando penso em um pastor... O DIAC. MARIALICE SITER SERPE DIAZO, MEMBRO DA 1ª IPI DE CURITIBA, PR

O PRESB. DERLY T. FERRAZ, DA IPI DE PONTA GROSSA, PR, NEUROCIRURGIÃO

derlyferraz@hotmail.com

O Dr. Daniel Egg foi médico em Curitiba, PR, por muitos anos. Também era presbítero da IPIB, professor de Anatomia da Universidade Federal do Paraná (UFPr), diretor e fundador da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR), da Escola de Enfermagem do Hospital Evangélico de Curitiba e do próprio Hospital Evangélico, hoje conhecido como Hospital Evangélico Universitário de Curitiba. No período em que o Dr. Daniel Egg esteve à frente do Hospital Evangélico, o mesmo gozava de excelente reputação, hoje um pouco manchada por alguns escândalos que não vêm em questão serem abordados neste artigo. As aulas do Dr. Egg eram sempre muito comentadas, fossem na UFPr ou na FEMPAR. Um dos assuntos que todos os seus ex-acadêmicos lembram sempre é sobre a pureza no namoro, noivado e casamento... Algumas vezes o patrão, como era carinhosamente chamado, marcava reunião às 8h00 no domingo, com os acadêmicos e/ou médicos residentes. E entre os mesmos surgia a seguinte pergunta: “Quem é que vai levar a bronca hoje?” Sempre chamava a atenção de quem quer que fosse para que os erros não se repetissem, de forma construtiva, sem humilhação. Terminava a reunião em tempo para ir ao culto na IPI. Nas formaturas dos alunos da FEMPAR, durante a colação de grau, entregava o Diploma de Médico e, em seguida, um

exemplar da Bíblia Sagrada, para todos os formandos. Com toda a experiência que tinha como professor e mestre em Anatomia e Cirurgião de Tórax, cada vez que entrava no Centro Cirúrgico (sua sala era a de número 1), ele lavava as mãos

(antissepsia), vestia o avental cirúrgico, calçava as luvas e ia para um cantinho, onde fechava os olhos e ali permanecia por alguns minutos, fazendo sua oração em silêncio pelo paciente. Será que era por isso que tinha tamanho êxito? É claro!

Com toda a experiência que tinha como professor e mestre em Anatomia e Cirurgião de Tórax, cada vez que entrava no Centro Cirúrgico (sua sala era a de número 1), ele lavava as mãos (antissepsia), vestia o avental cirúrgico, calçava as luvas e ia para um cantinho, onde fechava os olhos e ali permanecia por alguns minutos, fazendo sua oração em silêncio pelo paciente.

Bethel, visite o site e ajude

Esperamos sua visita!

www.bethel.org.br

Quando penso em um pastor, imagino um campo verde, a luz do sol, céu azul, uma brisa suave e muita paz! Quando penso em um pastor, imagino também uma penumbra, a luz da lua, muitas estrelas e quietude! Quando penso em um pastor, imagino um quartinho, mais ou menos como aquele que a sunamita fez para o profeta Eliseu, com uma cama, uma mesa sob a janela, muita claridade e muitos livros amontoados pelo chão! Quando penso em um pastor, imagino logo uma pessoa com roupas simples, talvez uma bermuda, sandálias, quem sabe um all star, um cajado na mão, sentado sobre a pedra, me observando, orientando meus passos! Quando penso em um pastor, imagino um olhar dócil, acolhedor, profundo. Tão profundo que enxerga lá dentro de minha alma, minhas feridas, minhas tristezas! Quando penso em um pastor, imagino mãos carinhosas que afagam o meu ser, enxugam minhas lágrimas, seguram minhas mãos e me fazem transcender os obstáculos! Quando penso em um pastor, imagino braços afáveis, que me dão um abraço de urso, forte e demorado. Abraço fraternal, abraço protetor, abraço consolador! Quando penso em um pastor, imagino uma pessoa perfeita. Perfeita não porque não erra, não chora, não se destempera. Isso é impossível! Mas perfeita porque está no lugar certo, na hora certa e me diz as palavras certas! Quando penso em um pastor, imagino Aslam, Thor, Gladiador, Super-Homem, Mulher Maravilha! Não que ele deva ser um super-herói, pois é um ser humano como eu. Mas é super na sua essência, na defesa da fé, no cuidado para comigo! Quando penso em um pastor, imagino sorrisos, gargalhadas, tapinha nas costas, brincadeiras, palavras de afirmação, mas também puxões de orelha, sim! Quando penso em um pastor, imagino várias facetas: o professor, o moderador, a voz linda, o irmão bondoso, um pai firme e até um menino maluquinho! Como peças diferentes de um quebra-cabeça! Quando penso em um pastor, imagino uma mesma missão, por caminhos diferentes e formas singulares, mas em um só corpo! Quando penso em um pastor, imagino uma cruz; uma não, duas: a dele e a minha! Quando penso em um pastor, imagino vários rostos, mas todos homens e mulheres de Deus! 1

O Estandarte conta com 40 assinantes na 1ª Igreja de Curitiba

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24 CADERNO 4 OPINIÕES & REFLEXÕES

FEVEREIRO 2014

A VOZ DO SENHOR

Entre a vida e a morte Subsídios para o estudo dos textos do Lecionário Comum Revisado

16 de fevereiro de 2014 6º Domingo do Tempo Comum Deuteronômio 30.15-20 Textos complementares: • Sl 119. 1-8; • 1Co 3. 1-9; • Mt 5. 21-37

O REV. LYSIAS DE OLIVEIRA SANTOS, PROFESSOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

Os textos complementares do Novo Testamento discutem a origem dos mandamentos atribuídos a Deus. Em Mateus, Jesus reprova a posição dos judeus que confiavam na interpretação da Lei feita pelos antigos. Na epístola, Paulo também reprova a exclusividade

que atribuíam à interpretação do Evangelho apresentada por um evangelista em particular. Por outro lado, o salmista confia piamente na origem divina dos mandamentos de Deus por ele conhecidos e se esforça de todo o seu coração para cumpri-los fielmente. O texto de Deuteronômio, que será aqui analisado, apresenta o desafio por uma definição sobre aceitar e seguir ou não os mandamentos do Senhor. O texto divide-se em três partes: a apresentação do caminho da vida e do bem; do caminho da morte e do mal; um apelo para escolherem o caminho do bem. Esta estrutura será seguida no estudo, que terá o amparo das informações dos textos complementares.

A proposta da vida (Dt 30.15-16)

A proposta é direta. Deus não propõe caminhos e formas que conduzem à vida, mas simplesmente diz: “Eu vos proponho a vida”. Mas o texto logo em seguida apresenta uma indicação para que se entenda a natureza desta vida. Ela identifica-se com o bem. O salmista inicia sua longa poesia já identificando a proposta da lei do Senhor como o caminho do bem que somente pode ser palmilhado pelas pes-

soas de conduta irrepreensível. Mateus compartilha a idéia do salmista ao dizer que a prática da lei deve partir de um coração puro. Só os “espirituais” podem seguir verdadeiramente os ensinos divinos, diz Paulo. Os aspectos dinâmicos desta vida são indicados em nosso texto pelas idéias de multiplicação e continuidade. Os crentes de Corinto são “edifícios” construídos pela expansão do evangelho, “lavouras” resultantes da semeadura da Palavra. Estão em constante crescimento pela providência divina e são sustentados pelo sólido alimento do Espírito. Quais as condições estabelecidas para a posse desta proposta de vida? Três condições são impostas: amar a Deus; andar nos seus caminhos; guardar os seus mandamentos. O salmista manifesta o seu amor para com Deus ao se dispor a render graças constantes com toda a integridade do seu coração pela profundidade de seus mandamentos. Em Mateus, o amor a Deus reflete-se no respeito pelas coisas a ele pertencentes: o céu, a terra, a santa Jerusalém, até o próprio corpo, também criação de Deus. Segundo Paulo, amam a Deus aqueles que se esforçam por serem espirituais, por estarem perto do Espírito de Deus. Os caminhos de Deus, ensina

o Evangelho, opõem-se à trilha seguida pelos antigos: é um caminho de paz, de pureza de coração, de verdadeiro compromisso, de amor à verdade. Repetindo as palavras “caminho” e “andar”, o salmista vê na oferta dos mandamentos uma senda que se abre diante de si e pela qual deseja andar com passos firmes. A amplitude das ordens dadas por Deus manifesta-se na variedade de termos usados para identificá-las: mandamentos, estatutos, juízos. O salmista também está consciente desta amplitude, pois só neste início do seu salmo ele fala de: lei, prescrições, mandamentos, preceitos, juízos, decretos, palavra. Muitos outros termos surgirão ao longo do seu poema. Jesus, no texto de Mateus, trata de alguns dos Dez Mandamentos dados a Moisés. Paulo usa a figura do edifício e da plantação para falar da observância da lei de Deus. As promessas para quem escolhe a vida expressam-se em três palavras: viver, multiplicar, tomar posse da terra. Parece uma redundância dizer que a pessoa escolhe a vida para viver. Dada, porém, a qualidade de vida expressa pelo texto, Deus promete que quem assim proceder viverá sempre no caminho do bem. Em Mateus, a correta obediência aos mandamentos

redunda em boa qualidade de vida tanto para o que assim age como para aqueles que são atingidos pela sua ação. Paulo almeja para a Igreja de Corinto uma vida marcada pelo Espírito de Deus. Nenhuma promessa melhor há do que caminhar sob a constante bênção de Deus. Bem-aventurados, repete o salmista, todos os que pautam suas vidas pelos santos mandamentos de Deus. Ele sabe que jamais será desamparado da presença abençoadora de Deus. O texto de Deuteronômio figura como uma preparação do povo para a posse da terra a eles prometida por Deus. Jerusalém, no Evangelho, é citada por Cristo como uma das relíquias tão caras ao seu povo. O mesmo texto, porém, pressupõe a posse de uma terra, expressa no paralelo de Marcos (9. 43-48) com o nome de “vida” e de “Reino de Deus” ainda mais preciosa do que todos os recantos do mundo.

A proposta da morte (Dt 30.17-18)

Esta parte está estruturada exatamente como o avesso da primeira. Por isso, ela também é direta: “Eu vos proponho a morte”. Mas esta morte também é especificada pela palavra “mal”. Além disso, o mal no texto é representado pelos outros deu-

Onde encontro o profeta Joel? Repercutindo o XII Congresso de Adultos e 1º Encontro Nacional de Presbíteras e Presbíteros, de 14 a 17/11/2013, em Poços Caldas, MG

O PRESB. JAIME AUGUSTO RANGEL FILHO, AGENTE DE O ESTANDARTE DA IPI DE VILA NOVA VOTORANTIM, SP

Encontrar o livro do profeta Joel na Bíblia não é tão difícil assim, apesar de ser classificado como “Profeta Menor”. Ele está no Antigo Testamento, entre os livros dos profetas Oséias e Amós.

Por que “Profeta Menor”? Seria menos importante? Ou porque se refere a um livro apócrifo? Nem uma coisa nem outra. Na verdade, trata-se de um livro canônico. O livro do profeta Joel está entre os 12 livros do Antigo Testamento classificados como de “profetas menores não por possuir importância menor dos que os demais. A expressão “profetas menores” advém da Igreja Latina por causa do volume dos textos serem menores em comparação aos dos profetas Isaías, Jeremias e Ezequiel. Agostinho de Hipona (345-430), na obra “A Cidade de Deus”, menciona que o termo é de origem cristã. Na literatura judaica, essa coleção é classificada como “os doze” ou “os doze profetas”, informação utilizada desde o ano 132 a.C., quando da produção do livro

apócrifo de Eclesiástico (não confundir com Eclesiastes). A interpretação de Agostinho é corroborada pelo Talmude (antiga literatura religiosa dos judeus) e ainda ratificada pela obra “Contra Apion” do historiador judeu Flávio Josefo (37- 100 d.C.). A importância desses livros para a vida do povo de Deus é incontestável, uma vez que foram escritos por homens inspirados por Deus. Encontrar o livro de Joel ou saber porque é classificado como profeta menor não foi tão difícil. Nada que uma boa ferramenta como a internet não possa resolver. Mas continuo a procurar o profeta Joel. O Joel que procuro é um servo de Deus da atualidade. Espero que ainda esteja por aqui. O nome Joel significa “Javé é

Deus”. O profeta deixou importantes lições ao povo de Deus, especialmente aos presbíteros e presbíteras, ao tomarmos conhecimento, no 1º Congresso Nacional de Presbíteras e Presbíteros, por intermédio do Presb. Odilon A. Pereira, da 1ª IPI de Londrina, PR, numa excelente e produtiva palestra. Após a realização desse 1º Congresso de Presbíteras e Presbíteros, nós não podemos e não devemos ficar à margem da caminhada da nossa IPIB. Temos que assumir a nossa responsabilidade pela caminhada da nossa igreja, que não é exclusiva dos nossos pastores. Precisamos caminhar lado a lado com eles. Precisamos compreender e entender a nossa vocação no Reino de Deus. Nossa vocação precisa ser bem resolvida, para ser frutí-

fera, na caminhada como IPIB. Parabenizo a direção da IPIB e aos irmãos Ione e Odair, da Coordenadoria de Adultos, pela realização deste 1º Congresso de Presbíteras e Presbíteros que, espero, não fique só neste primeiro. Em sua palestra, o Presb. Odilon apresentou um texto do acervo de O Estandarte, produzido em 1964 pelo Presb. Joel Machado da Silva, intitulado “Vem e vê”, que compartilhamos com todos. "Vem e vê" A hora presente exige que cada um de nós, presbíteros da IPIB, se disponha a ver até onde somos responsáveis pelas deficiências existentes na igreja. É preciso e é urgente que nós presbíteros de pequenas


FEVEREIRO 2014

OPINIÕES & REFLEXÕES CADERNO 4

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ARTIGO ses e pelos agentes por eles enviados para seduzir e desviar as pessoas. No Evangelho, o mal é representado por alguns dos pecados condenados pelos Dez Mandamentos: assassínio, adultério, falso testemunho. E Jesus diz que estes males têm os seus efeitos não apenas nos aspectos exteriores, mas agem também no íntimo das pessoas. Paulo acrescenta ainda os pecados do ciúme e das contendas. A referência constante a Deus e aos seus mandamentos é prova suficiente de que o salmista não aceitava servir e adorar outros deuses que não fosse o Senhor seu Deus. Por outro lado, Jesus censura o endeusamento dos seres que as pessoas tomam como testemunhas no lugar do seu nome em seus juramentos. Paulo lamenta que os de Corinto estavam colocando as pessoas no lugar de Deus, comportamento que ele classifica como dos carnais e que reprova, mesmo que as pessoas endeusadas sejam ele e Apolo. As condições que definem a escolha da morte são marcadas pelas atitudes: desviar-se, não dar ouvidos, deixar-se seduzir, inclinar para e servir a outros deuses. Para quem estava a caminho, a tentação de se desviar para a direita ou para a esquerda e até mesmo retroceder era muito grande. O início da vida da igreja foi encarado pela liderança também como uma caminhada. Daí a preocupação do apóstolo com as mudanças dos princípios por ele ensinados.

Daí também o cuidado do salmista para não sair das sendas divinas. Jesus preocupa-se com as particularidades: desvio do olhar, da verdade, da boa conduta. Não apenas os olhos, mas os ouvidos também devem estar atentos. Quem ensina esforça-se por usar uma linguagem clara, em forma de hinos, de comparações, de novas explicações daquilo que já foi ensinado. O salmista alegra-se por ter entendido os ensinos divinos. No conjunto dos textos aqui examinados, percebe-se que a sedução vem de todos os lados, das novidades do caminho, das leis concorrentes, da beleza alheia, das opções pessoais. Neste sentido é que Paulo faz questão de colocar a presença de Deus acima de tudo o que possa tirar os fiéis dos seus caminhos. O que é prometido para os que escolhem a morte? Eles perecerão e, mesmo que cheguem a entrar na terra prometida por Deus, não ficarão lá por muito tempo. O mais grave do texto, porém, é que Deus, que abençoa os que escolhem a vida, está proferindo uma maldição aos do caminho da morte. Jesus começa falando da morte daquele que física ou moralmente mata o seu irmão, passando em seguida à morte da família, à destruição dos lares, para chegar à morte da sociedade, quando desaparece a confiança mútua. Paulo prevê a morte de sua igreja pela falta de alimento sólido, de nutrição para as suas raízes, de alicerce

Participantes do 1º Encontro Nacional de Presbíteras e Presbíteros

ou grandes igrejas, urbanas ou rurais, vejamos as nossas falhas e omissões e as confessemos a Deus, peçamos o seu perdão, com redobrado ânimo tomemos o lugar que nos cabe na orientação do povo de Deus, quer seja no âmbito local ou nacional, se para isso formos chamados. Faz-se necessário que nos apercebamos da grande responsabilidade que pesa sobre nossos ombros e passemos à ação imediata: vê

que o seu comodismo tem levado a menosprezar os seus direitos e deveres para com a sua igreja; vê que você, nos concílios a que comparece, às vezes nem toma parte dos debates dos assuntos em pauta e, se o faz, é tão somente para dizer sim ou não, sem maiores preocupações, a não ser a que a reunião termine o mais rápido possível; depois você se queixa que não teve oportunidade de discutir a ma-

para a sua construção. Mas há também o perigo da recaída, de se perder o que já havia conquistado. O salmista diz que o jovem tem de se esforçar para não sair do caminho puro no qual foi iniciado. Jesus, em todo o texto, fala da maldição do fogo do inferno. O que assume atitude destruidora em relação ao seu irmão é um forte candidato a esta condenação. O que escandalizar e servir de tropeço aos outros está prestes a ser lançado naquele lugar. Aquele que é falso em suas palavras está seguindo o caminho do maligno, o caminho do inferno.

Se o texto constasse apenas das duas partes acima, estaríamos diante de um Deus impessoal que deixa friamente as pessoas diante de seu próprio destino. Mas, em concordância com toda a mensagem da Bíblia, este é mais um texto de apelo ao arrependimento e ao retorno à vida. Então, Deus revisa as duas propostas anteriores, transformando-as em uma só, revisando também suas três partes: a natureza da proposta, as condições e as promessas. E Ele faz isto usando formas verbais específicas. Na proposta, troca o frio “Eu vos proponho” pelo imperativo “escolhe”. Este imperativo é reforçado pelo uso de testemunhas. Elas estão presentes não para testemunharem a verdade, como no caso de

Mateus, Deus não precisa disto, mas, para atestarem o grande interesse divino na vida de seus filhos, Jesus não se conforma em apenas apresentar os mandamentos, mas toma partido na aplicação dos mesmos, por meio de fortes imperativos: “vai, deixa, arranca, lança, não jures, seja a tua palavra”. O salmista responde com prontidão ao imperativo divino: “Não me envergonharei, renderei graças, cumprirei”. Paulo reconhece-se, juntamente com Apolo, testemunha, cooperador, na graciosa proclamação do evangelho. Nas condições exigidas, o também frio condicional: “se guardares, se desviares” é substituído por termos que indicam uma ação mais contínua e efetiva: “amando, ouvindo, apegando-se”. O salmista manifesta o seu amor para com Deus, regozijando-se com aqueles que se dedicam à observância da sua Lei e extravasando o seu próprio prazer em assim também proceder. Segundo Jesus, amam a Deus aqueles que não somente deixam de cometer os pecados, mas também esforçam-se pela prática do bem. O amor a Deus e ao seu evangelho é ilustrado por Paulo na figura da atividade constante do construtor e do lavrador. O ensino da Lei tinha de ser contínuo. Por isso, em todo tempo, o povo deveria estar atento às palavras do Senhor. O salmista dá a entender que não havia aprendido ainda os retos juízos do Senhor e, por isso, promete redobradas

ações de graças quando atingir este alvo. Ele aconselha aos jovens que continuem observando a palavra divina. Jesus quer que seus discípulos ultrapassem o conhecimento dos antigos sábios. No entender de Paulo, sua igreja não tinha saído ainda das primeiras lições do evangelho. Quanto ao apegar-se ao Senhor, o final do texto de Mateus resume o que está implícito nas leituras complementares. Somente quem sabe separar o “sim” do “não” está do lado de Deus; o resto é de procedência maligna. As promessas são as mesmas da primeira parte. Deus não muda. Esta parte pode então ser usada para uma avaliação final deste apelo veemente de Deus para que aceitemos a vida que Ele nos propõe. A vida, que desde o início se identifica com o bem, já na primeira parte se desdobra na promessa de que ela se multiplicará. Agora, esta multiplicação está explicitada: ela será multiplicada através da descendência daquele que teme ao Senhor. O salmista preocupa-se com a geração dos jovens, Jesus preocupa-se com uma família bem constituída. Assim, a longevidade prometida e a permanência na terra implicam na formação desta família abençoada. É por isso que o texto termina dizendo que os que escolherem a vida habitarão na terra prometida por juramento aos pais Abraão, Isaque e Jacó ou, na linguagem do evangelho, entrarão na vida, no Reino de Deus.

téria e que não concorda com a resolução tomada. De quem é a culpa? Na maioria das vezes, é sua mesmo. Porque você não quis ver, não quis se manifestar, para não ter problemas. Limita-se a dizer: “Quem sou eu para me opor ao que disse o reverendo doutor fulano de tal? Não adianta discutir! A proposta dele vence mesmo!” E vai somente dizendo sim e, às vezes, nem isso e vai fechando os olhos comodamente, deixando de exercer o mandato que Deus lhe confiou para cuidar dos interesses do seu Reino aqui na terra. Você não vê que, quando se omite ou vota mal, você é responsável por resoluções que podem ser prejudiciais ao Reino de Deus. De nada adianta, depois de votada uma matéria, dizer que com ela não concorda se, no momento oportuno, você se omitiu ou displicentemente deixou de votar. Assim procedendo, você deixou de fazer valer os seus

direitos, assegurados na Palavra de Deus. Pensa você que, fechando os olhos ou tapando os ouvidos, você se exime da sua responsabilidade, diante de Deus e de sua igreja? Vem e vê! Já é tempo de os presbíteros da IPIB orarem como o salmista: “Desvenda os meus olhos para que veja...”. Espero que todos nós, presbíteras e presbíteros da amada IPIB, urgentemente tiremos as vendas dos nossos olhos e vejamos a importância que cada um de nós tem no Reino de Deus aqui na terra. Ouso ir mais além: precisamos despertar do nosso sono, como bem nos exorta Paulo: “E digo isso conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Rm 13.11). Não podemos perder o estímulo do 1º Congresso de Pres-

bíteras e Presbíteros. Devemos acordar do nosso sono, tirar as vendas e ver que o poder de Deus, por seu Espírito Santo, se manifestou na vida dos Presbs. Joel Machado da Silva e Odilon A. Pereira, para nos despertar e assumir a nossa vocação. Precisamos promover essa discussão em nossas igrejas, conselhos, presbitérios e sínodos. Precisamos nos preparar para a guerra espiritual, pois a nossa salvação está bem mais próxima do que podemos esperar e o nosso ministério precisa ser muito bem exercido na busca de almas para o Senhor. Onde encontro Joel? Cadê você, Joel? Gostaria de conhecê-lo, se ainda estiver por aqui, e aprender muito com o irmão.

O Deus da vida (Dt 30.19-20)

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(O Estandarte conta com 9 assinantes na Igreja de Vila Nova Votorantim)


26 CADERNO 4 OPINIÕES & REFLEXÕES

O MUNDO E O REINO

FEVEREIRO 2014

NOTÍCIAS em garantir a cobertura de 37 medicamentos orais para o tratamento do câncer. Para os demais meses, teremos outros eventos e desafios:

O REV. EDUARDO GALASSO FARIA, PROFESSOR DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

– Reforma do ministério da presidente Dilma 1. Fevereiro Rousseff; realização do 6º Congresso Nacional do MST (Movimento Sem-Terra) em Brasília.

Ainda a Síria

Denúncias enviadas à ONU indicam ataque de grupos militares à comunidade católica em Malula, povoado de maioria cristã, próximo a Damasco. O convento de Santa Tecla foi invadido e 12 freiras foram feitas reféns. Atualmente, as estatísticas elevam para mais de 125 mil o número de mortos em conflito na Síria, durante o governo Bashar Al Assad. O Conselho Mundial de Igrejas renovou o seu apelo para que suas 345 igrejas-membro e as igrejas em todo o mundo orem em favor das 12 freiras sequestradas em 2/12/2013 e dois arcebispos da Igreja Ortodoxa desaparecidos de Alepo em abril 2013. (Folha/ Uol, 3/12/2013/ CMI 2/1/2014)

Fascinante lixo tóxico

Todos querem adquirir os mais novos aparelhos eletrônicos - tablets, notebooks, smarthfones. Essenciais em nosso trabalho e fascinantes, eles são cada vez menores e feitos não para serem consertados, mas para serem jogados fora logo e serem substituídos. Não podem ser reciclados e a tendência é ampliar, a cada dia, sua produção e consumo. Entretanto, poucos estão conscientes dos perigos que eles representam. Procurando fugir da recessão, a indústria, para sua produção, cria novas minas em todo o mundo, desperdiçando energia, biodiversidade e água. A conclusão é que estamos criando um enorme depósito de lixo tóxico (calcula-se que atualmente são pelo menos 50 milhões de toneladas), muitas vezes descartadas nos países em desenvolvimento, um perigo especialmente para as populações pobres. (Carta Capital, 18/12/2013)

Diante disso, é preciso que as empresas produtoras desses aparelhos sejam responsabilizadas por eles, principalmente após se tornarem obsoletos. Nós também, como cristãos, precisamos ter a atenção voltada para esse problema. Bem que poderíamos estar mais atentos às Escrituras para reler a doutrina da criação de Deus, contextualizada no século XXI, como alguns teólogos estão fazendo. Acima de tudo, como bons discípulos, não podemos esquecer que o Senhor nos colocou como mordomos cuidadores da natureza e da nossa grande casa comum.

2014 - A agenda que nos espera

Além das tradicionais retrospectivas de final de ano de 2013, que caracterizam o jornalismo em todo o mundo, tivemos também prospectivas para o ano de 2014. O jornalista Fernando Rodrigues, do jornal A Folha de São Paulo, publicou (31/12/2013) uma Agenda com previsões para este ano. Como cidadãos deste mundo e do Reino, devemos estar atentos para alguns desses eventos e previsões. Umas serão confirmadas, outras não e as surpresas também terão o seu lugar. Para todas, devemos olhar com interesse, seja aprovando, seja protestando. Acima de tudo, devemos orar para que a vontade do real Senhor deste mundo e da igreja seja mais e mais confirmada entre nós. O mês de janeiro foi importante por diversos motivos: a comemoração dos 30 anos do Comício das Diretas em São Paulo, que fez o país retornar à democracia; a entrada em vigor da exigência de que todos os carros fabricados no país sejam equipados com freios ABS e airbags; e a obrigatoriedade dos Planos de Saúde

Momento Mandela

A luta armada que ocorre no Sudão, África, em disputa pelo petróleo, causando centenas de mortes entre cristãos, animistas e muçulmanos, fez com que Agnes Aboum, leiga anglicana queniana, recém-eleita moderadora do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) pedisse ao governo do Sudão do Sul um “momento Mandela” para o país. “Quando o mundo celebra a vida de Mandela, pelo exemplo de perdão e reconciliação que ele conduziu na África do Sul, onde trabalhou por justiça e liberdade, a vida do líder sul-africano é uma lição para o Sudão do Sul,” afirmou. Também o secretário geral, Olav F. Tveit, se manifestou preocupado: “Oramos para que a situação se normalize e que a paz prevaleça de novo”. O grande líder da África do Sul, morto em dezembro, lutou pela resistência ao regime do apartheid desde a década de 50 e, ao sair da cadeia, na década de 90, foi o grande reconciliador entre os dirigentes brancos e os negros. (ALC/CMI, 19/12/2013)

Nas reportagens feitas por ocasião de sua morte em dezembro, aos 95 anos, poucos relataram o trecho de sua autobiografia (“Um longo caminho para a liberdade”), que já se tornou filme, no qual ele fala de sua conversão e compromisso com Jesus Cristo, bem como de sua família metodista. Pouco antes de ser eleito presidente da África do Sul, ele pregou em um culto de Páscoa sobre as bem-aventuranças: “O nosso Messias não escolheu uma raça, ou um país ou uma tribo, mas escolheu salvar toda a humanidade”. (J. Aragão)

2.

Março – O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso deverá apresentar o seu relatório e voto sobre o chamado Mensalão Tucano, de Minas.

3.

Abril - Em vista das eleições, a partir deste mês, agentes públicos estarão proibidos de dar aumento salarial acima da inflação para servidores; empresas com receita anual acima de 78 milhões serão obrigadas a fornecer informações detalhadas e em tempo real à Receita Federal sobre salários, previdência e outros dados dos trabalhadores.

– Copa do Mundo; convenções partidárias para 4. Junho escolha de candidatos às eleições; proibição das inaugurações de obras públicas.

- O Congresso Nacional promove o encontro “G5. Agosto 20 Parlamentar,” com presidentes dos legislativos das 20 maiores economias mundiais; Justiça Eleitoral divulga o primeiro relatório com prestação de contas dos recursos recebidos por partidos políticos e candidatos para financiamento da campanha eleitoral; inicia-se o horário reservado à propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão.

– A Justiça Eleitoral divulga o segundo relató6. Setembro rio com prestação de contas dos gastos feitos por partidos políticos e candidatos.

- Primeiro turno das eleições de 2014; TED (Tec7. Outubro nologia, Entretenimento, Design) realiza no Rio de Janeiro

evento global com conferências e a participação de personagens ilustres: Bill Clinton, Al Gore, Richard Dawkins, Bill Gates, diretores do Google, Billy Graham e vários ganhadores do Prêmio Nobel (o evento realizado em 2010, também no Rio, teve como tema “Colaborando para Transformar”); segundo turno das eleições no Brasil.

– Eleição de deputados para o novo Congres8. Novembro so dos EUA; final do mandato do ministro Joaquim Barbosa como presidente do Supremo Tribunal Federal.

– A Comissão Nacional da Verdade encer9. raDezembro trabalhos e apresenta seu relatório final; o presidente eleito do Brasil deverá anunciar o ministério que tomará posse em 1º de janeiro de 2015.

2014 - A Agenda na igreja

Na igreja, iniciamos o primeiro dia do ano com a anotação sobre o nascimento do reformador suíço Ulrico Zuínglio (1484), que deu origem às igrejas reformadas/presbiterianas em todo o mundo. No mês de fevereiro, nossa Agenda, além de observar o Tempo Comum litúrgico, indica: • o dia da Revista Alvorada (dia 3) • o dia Nacional das Missões (dia 28). • Lembra a morte em 1558 (dia 9), na Baia da Guanabara, dos primeiros mártires cristãos da América, participantes da missão calvinista em nossa terra: Jean de Bourdel, Mathieu Verneuil e Pierre Bourdon. • Comemora-se também (dia 25) o nascimento do Rev. Alfredo Borges Teixeira, pastor e teólogo da IPIB.


OPINIÕES & REFLEXÕES CADERNO 4

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ARTIGOS

Mandela, um exemplo de luta e de fé O nosso tempo

O REV. MARCOS KOPESKA PARAIZO, PASTOR DA 3ª IPI DE MARÍLIA, SP

Não somente a África do Sul despediu-se com dor e com glamour do seu maior líder, mas o mundo também o fez. 142 nações se fizeram presentes através de seus chefes de estado para o adeus ao pai dos sul-africanos no Soccer City, em Johanesburgo. Assisti as reportagens e algumas questões me invadiram os pensamentos: “Como alguém pode perdoar seus algozes depois de quase três décadas de prisão?” Aliás, foi ele quem disse que a única coisa que precisávamos odiar era o ódio. “Como pôde alguém, em uma geração, derrubar o estigma maldito do apartheid, tão ‘enculturado’ desde a colonização dos europeus?” “Como pôde alguém inspirar tanto humanismo a ponto de reconstruir o ideal de liberdade e igualdade sem revolução e sem armas?” A resposta vai além de carismas pessoais, influência ou carência de ícones nas sociedades segregadas. A resposta é: cristianismo na sua essência. Mais do que religiosidade bairrista. Nelson Mandela foi discípulo de Cristo e usou todas as suas forças para interiorizar e, depois, exteriorizar o Sermão do Monte. Ele soube, em toda a extensão da expressão, o significado de “bem-aventurados os pacificadores”. Transmitiu Cristo em sua liderança, em seu perdão, em sua missão e em seus discursos. Cristão, membro da Igreja Metodista desde a tenra infância, um dia escreveu ao seu pastor, Rev. Nkomonde, acerca da importância da fé no processo de libertação da nação: “Durante todas as gerações da opressão e discriminação, a religião deu ao povo incontável determinação e o compromisso para resistir à desumanidade. Muitos extraíram da religião a coragem para sobreviver à

O PRESB. SÉRGIO PAULO DE OLIVEIRA MARTINS, DA IPI DE UTINGA, SANTO ANDRÉ, SP

A vida de Mandela me faz refletir sobre o papel da verdadeira fé em nossa vida, em nossa cidade e em nosso Brasil. Uma fé que não está trancafiada em paredes, bancos e vitrais.Uma fé que explode em obras, transcende ritos e transforma uma sociedade. dor (...). Nós recordamos como os organismos religiosos foram responsáveis pela instrução dos milhões de africanos do sul, quando o governo nos negou. Nós recordamos como, durante nossos anos na prisão, a nossa igreja e outras comunidades religiosas nos atenderam, trazendo o cuidado e o incentivo espirituais através dos capelães que nos visitaram; e importando-se com nossas famílias, quando nós não poderíamos fazer assim (...)”. Estas palavras sintetizam a importância de Deus, da fé e da igreja na vida de um povo oprimido. No ano de 2000, Nelson Mandela foi homenageado pelo Concílio Mundial Metodista com o Prêmio Mundial Metodista da Paz. Com a simpatia que lhe era tão característica, declarou: “Já recebi muitos prêmios, inclusive o Nobel da Paz, mas este é muito especial para mim.

É o prêmio concedido pela minha igreja.” A vida de Mandela me faz refletir sobre o papel da verdadeira fé em nossa vida, em nossa cidade e em nosso Brasil. Uma fé que não está trancafiada em paredes, bancos e vitrais. Uma fé que explode em obras, transcende ritos e transforma uma sociedade. Nisso os sul-africanos nos ensinam. Então, sintamo-nos desafiados a transformar ódio e preconceito em paz a partir de nosso raio de influência. Você e eu podemos trabalhar contra os preconceitos nas redes sociais, nas faculdades, nos estádios de futebol, nas associações de bairro... Aí então seremos os cidadãos do Reino em nossos Sermões do Monte menos falados e mais praticados. Pense nisso! Em Cristo e por Ele! 1

Atualmente, O Estandarte não possui assinantes na 3ª Igreja de Marília

Você e eu podemos trabalhar contra os preconceitos nas redes sociais, nas faculdades, nos estádios de futebol, nas associações de bairro... Aí então seremos os cidadãos do Reino

Os dias passam tão céleres que o tempo entre o passado e o futuro parece escoar-se num piscar de olhos. Para Deus, mil anos passam como se fosse um dia e, para a criatura humana, a vida passa como um bólido e a sua memória se perde no tempo. O tempo do Deus eterno é um eterno presente, enquanto o nosso limitado tempo é a expressão do nosso próprio limite. É possível parar os ponteiros do relógio, mas não o curso da vida. Os dias e as noites se alternam em um compasso frenético, gravando em nossa face, de maneira indelével, as marcas do tempo e deixando em nossos corpos os registros da falência de nossas forças. Mais um ano se foi no horizonte do tempo, levando consigo tristezas e alegrias, realizações e frustrações, conquistas e fracassos; e outro chegou no limiar de uma nova aurora, trazendo sonhos, desejos e esperança de dias melhores. E assim segue a rotina da vida, ano após ano, sempre o mesmo roteiro e no mesmo diapasão. Refletindo sobre o tempo, concluo que o ano novo de cada um tem início mesmo no dia de seu natalício. A nossa vida é como um livro, que começa a ser escrito no dia em que nascemos e, a cada aniversário, iniciamos um novo capítulo. É óbvio que o calendário gregoriano no qual estamos inseridos é o compasso que marca os anos da era em que vivemos e o dia 1º de janeiro estabelece universalmente para o mundo cristão o início de um novo ano. Mas nem sempre foi assim. No ano 46 a.C., o imperador romano Júlio César criou o calendário Juliano, que foi modificado no ano 8 d.C. pelo imperador Augusto, e os nomes dos meses sofreram outras mudanças ao longo da história do império romano. O calendário Juliano foi alterado pela última vez no ano de 1582 pelo papa Gregório XIII, dando origem ao atual calendário gregoriano, que foi adotado progressivamente por diversos países, sendo utilizado atualmente pela maioria dos países ocidentais. A título de curiosidade, o calendário gregoriano foi instituído alguns anos após a Reforma Protestante do século XVI, e foi adotado inicialmente pelos estados católicos Espanha, Itália, Portugal e Polônia. Somente em 1752 a Grã-Bretanha e suas colônias, seguida pelos demais países protestantes, adotaram o novo calendário. Portanto, o calendário gregoriano celebra o dia 1º de janeiro como o início do ano e esse dia é considerado o Dia Mundial da Paz, assim estabelecido pelo Papa Paulo VI, no dia 8/12/1967, em mensagem de final de ano. Assim, a partir de 1º/1/1968, os países passaram a comemorar a passagem de ano com esse enfoque. Bem, o que importa neste início de ano, transpondo os portais de um novo tempo com a paz, o amor e a esperança vivos em nossos coração, e que vivamos intensamente a preciosidade do tempo que nos concerne, passo a passo, dia a dia, desde o início até o fim do ano, sob a orientação e direção do Deus eterno. 1

O Estandarte conta com 13 assinantes na Igreja de Utinga


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ARTIGOS O JUAM STAM (31/8/2008)

Para enfocar este tema, é necessário, primeiro, analisar os diferentes usos da palavra grega “apóstolos”. O termo deriva do verbo “apostelô” que significa simplesmente “enviar”. Por isso, o sentido mais geral de “apóstolos”, como em João 13.16, é qualquer pessoa enviada em qualquer missão (mensageiro, porta-voz). Um aspecto mais específico deste sentido ocorre em 2 Coríntios 8.23 e Filipenses 2.25, quando mencionam “mensageiros das igrejas” (apostoloi eklesiôn), como delegados comissionados pelas congregações para alguma tarefa. Em terceiro lugar, a palavra significa “missionário”, que é o equivalente em latim (do verbo mito, misi, “enviar”). Neste sentido, Jesus Cristo é o missionário enviado por Deus (Hb 3.1). Como veremos mais adiante, Cristo não era apóstolo no mesmo sentido que os doze, mas, sim, como “enviado” e “missionário” do pai e protótipo da missão da igreja (Jo 20.21; Mc 9.37; Mt 10.40; Jo 13.20: Jesus é o enviado do Pai). O quarto sentido é o que geralmente entendemos por “os apóstolos”, como Pedro, Paulo e os demais. Neste aspecto, o termo poderia chamar-se um título, de uma primazia em certo sentido hierárquica. (Deve-se mencionar aqui que, em Cuba, o termo possui outras matizes, dado o papel de José Martí como “o apóstolo” para todos os cubanos. Neste contexto, “apóstolo” soa como uma expressão de carinho e respeito, mas não de autoridade nem em comparação direta com os doze apóstolos). Dados estes diversos sentidos da palavra “apóstolo”, é necessário em cada texto bíblico

Apóstolos hoje? determinar qual deles se está empregando. Sérios problemas resultam quando se confunde um sentido com outro. Os “apóstolos” de hoje tomam passagens onde o termo significa “missionário”, mas os aplicam em outro sentido e querem atribuir a si mesmos os títulos e autoridades dos doze e de Paulo. A Igreja Católica Romana faz algo semelhante com sua “sucessão apostólica” através dos séculos. Segundo o Novo Testamento, os apóstolos não possuem sucessores.

LiaJ era uma espécie de enviado com plenos poderes “ad hoc”. Eram comuns as fórmulas legais como “aquele que te recebe a mim me recebe”, “o que vocês atam em meu nome eu ato” e muitos outros parecidos, que aparecem também no Novo Testamento (Mc 9.37; Mt 16.19; Lc 10.16; Jo 13.20; 20.23). O comissionamento do ShaLiaJ era para uma tarefa específica e não era transferível a outras pessoas.

O paradigma definitivo (Atos 1) Depois do suicídio de Judas,

O contexto judaico os discípulos sentiram a neces-

O apostolado do Novo Testamento se baseou em uma prática de designar um emissário chamado ShaLiaJ, com plenos poderes para representar a quem o havia enviado (Ed 7.14; Dn 5.24; cf 2Cr 17.7-9) O Sha-

sidade de completar o número doze, como paralelo com as doze tribos de Israel. Com esse fim, guiados pelo Espírito Santo, definiram os requisitos indispensáveis para incorporar-se no apostolado. A eleição se limitou

Efésios - 6 salas O PRESB. NAUR DO VALLE MARTINS, DA 1ª IPI DE SÃO PAULO, SP

Na Epístola aos Efésios, penetramos no santo dos santos dos escritos de Paulo. Ele fala que foi “arrebatado ao terceiro céu” (2Co 12.2). Pois bem, aqui parece que ele está apresentando

seu relatório. Ao mencioná-lo, parece arrebatado. É a maior revelação da verdade que Deus jamais deu ao ser humano. É o mistério que se achava oculto, desde antes da fundação do mundo. Este livro nos mostra o grande mistério da igreja. A verdadeira igreja é o corpo de Cristo e os crentes são membros desse corpo sagrado, do qual Cristo é a cabeça. Dentro do espaço que temos para escrever, vamos apresentar

o que for possível destas cenas, sempre repetindo este introito: • Cena 1) A sala de espera; • Cena 2) A sala de audiência do rei; • Cena 3) A sala do trono; • Cena 4) A sala das joias; • Cena 5) A sala do oratório e o coro; • Cena 6) A sala da armadura. 3) A sala do trono (Ef 3) Fortes guardas da Lei estão

a “homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição” (At 1.21-22). Além disso, a seleção foi feita por Cristo mesmo (At 1.24; cf. At 1.2). Veremos, em seguida, que todas estas mesmas condições se aplicam ao caso de Paulo. Este e outros textos mostram que, para ser apóstolo no mesmo sentido que os doze e Paulo, era requisito indispensável ter sido testemunha ocular e presencial do ministério de Jesus (At 1.2122; cf. 1Jo 1.1-4) e de sua ressurreição (At 10.40-42; 1Co 15). É muito claro que tal coisa seria impossível depois de mortos os contemporâneos de Jesus. A igreja agora é “apostólica” quando é fiel ao testemunho que temos

deles no Novo Testamento e cumpre, assim, seu “apostolado” missionário. Sobre o fundamento deles, Cristo segue construindo a igreja (Ef 2.20). É importante reconhecer que esta substituição de Judas por Matias é a única substituição de um apóstolo, precisamente para completar o número dos doze. Matias não era sucessor de Judas, mas, sim, seu substituto. Depois de morrerem os doze e Paulo, nem o Novo Testamento nem a história da igreja narram a eleição de algum sucessor de algum deles. Ao morrer o apóstolo Tiago, ninguém o sucedeu ou o substituiu (At 12.2). O grupo ficou fechado, como é evidente em Apocalipse 21.4. Obviamente, nas portas da Nova Jerusalém, não aparecerá o nome de nenhum dos apóstolos de hoje em dia. Toda esta evidência bíblica deixa muito claro que, para ser apóstolo, o candidato tinha que ser do primeiro século. Ninguém depois do primeiro século poderia ter sido testemunha presencial do ministério de Jesus e de sua ressurreição. Este requisito desqualifica de antemão a todos os “apóstolos” de nosso tempo moderno.

O apóstolo Paulo

O apostolado de Paulo foi severamente questionado precisamente porque ele não havia sido um dos discípulos, como requer Atos 1, embora fosse contemporâneo de Jesus e, sem dúvida, testemunhou de seu ministério. Repetidas vezes Paulo teve que defender ser chamado de apóstolo, mas o importante é que ele defende os mesmos princípios básicos de Atos 1: Ele também havia visto o Ressuscitado (1Co 9.1; 15); foi nomeado apóstolo

3 na entrada da sala do trono. Perguntam: “Quem está aí? Por que vem? Quais são as suas credenciais?” Respondo com voz fraca: “Um pecador; vim ver o Cordeiro. Nada tenho que recomende a minha admissão”. Então, ouço, de dentro, a voz do Cordeiro – o chamado do Filho da Graça: “É uma das minhas ovelhas. Convide-a a entrar. O meu sangue tudo cobriu. Ela não precisa de credenciais”. E a graça faz-me passar pelos guardas severos e conduz-me ao tro-

no da sua misericórdia. “Temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele” (Ef 3.12). Que conjunto de palavras para nos convencer do nosso privilégio e posição como crentes em Cristo! Somos aceitos “no Amado”. Contemplamos aqui o Rei! Curvamos, com Paulo, os joelhos “diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra” (Ef 3.14,15). É coisa sem importância nossa posição?


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ARTIGOS não por homens, mas pelo próprio Cristo (Gl 1.1,15-17, 19; cf. 1Tm 1.1; 2.7); e ele, tal qual os doze, havia realizado os sinais de apóstolo e a pregação do evangelho (2Co 12.12; cf. Rm 15.18-19). Em 1 Coríntios 9.1-6, Paulo se defende contra os que negavam que ele fosse apóstolo: “Não sou eu porventura livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no Senhor? Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor”. Em continuação, Paulo responde aos que o acusam, afirmando que ele possui os mesmos direitos de todos os apóstolos (1Co 9.3-6; cf. 2Co 11.5, 13; 12.11ss). Neste contexto, 1 Coríntios 15 é especialmente importante. Nesta passagem, Paulo afirma vigorosamente a fé na ressurreição (15.5-8): Cefas, os doze, mais de quinhentos irmãos, Tiago, depois, todos os apóstolos e, ao final, ao próprio Paulo. Por isso, das várias pessoas que o Novo Testamento chama apóstolos, sabemos que tinham de ter sido testemunhas presenciais da ressurreição. Está claro que, nesta passagem, Paulo não está falando só de visões espirituais como ele mesmo teve (2Co 12) e que tiveram Estêvão (At 7) ou João (Ap 4-5), que não poderiam servir como evidências da ressurreição corporal de Jesus. O verbo repetido nestes versículos de 1 Coríntios 15 é “apareceu” e o sujeito ativo é o Ressuscitado (cf. Gl 1.16). Eram visitações do Senhor, aparições por iniciativa dele para demonstrar a realidade de sua ressurreição. Tratam-se de revelações corporais como as de Cristo durante os

quarenta dias, que constituíram os presentes em testemunhas oculares do feito. Neste sentido, Paulo reconhece que seu próprio caso é uma anomalia, pois, embora fosse contemporâneo de Jesus, não havia sido seu discípulo, nem havia estado presente com os discípulos durante os quarenta dias. Todavia, insiste que seu encontro com Cristo no caminho para Damasco pertencia à mesma série de visitações especiais. Por outra parte, Paulo afirma que seu encontro com o Ressuscitado foi a última da série (1Co 15.8; cf. 1Co 4.9), sem possibilidade de existirem outras. Para maior ênfase, Paulo afirma que Cristo o chamou ao apostolado não só por último, mas “como um abortivo” (ektrômati, em grego), uma exceção. Paulo era um apóstolo “nascido fora do tempo normal”. Não pode haver outros apóstolos depois dele. Quando Paulo diz em 2 Coríntios 5.16 que, antes, conhecia a Cristo segundo a carne, mas, agora, não, é óbvio que não quer dizer que ignorava a vida de Jesus. Ao contrário, está dizendo que, antes, conhecia a Cristo de acordo com critérios carnais (kata sarx), mas que, agora, como crente, não conhece a ninguém segundo a carne, o que significa, em ambos os casos, que já conhece a todos segundo o Espírito.

Outros apóstolos

Esta passagem fala de “todos os apóstolos”, além dos doze (1Co 15.7), mas todos eles eram também testemunhas oculares da ressurreição. No entanto, sabemos de líderes que não haviam participado desta experiência, como Apolo e Timóteo, a quem o Novo Testamento nunca chama de “apóstolo”. Não podiam

ser apóstolos sem terem visto realmente o ressuscitado (e não só em visão mística). Por isso, de todas as demais pessoas chamadas de “apóstolo”, podemos estar seguros de que haviam sido testemunhas oculares do Ressuscitado ou eram apóstolos só no sentido de “missionários” ou de “delegados congregacionais”. É muito significativo que tanto os doze como Paulo aplicam os mesmos requisitos básicos para o apostolado: só podem ser apóstolos os que haviam visto a Cristo em seu corpo ressuscitado e também comissionados pessoalmente por ele para serem testemunhas de sua vida e ressurreição. Destes, o último foi o apóstolo Paulo. Os apóstolos cumpriram uma função histórica. Obviamente, ninguém que não seja do primeiro século pode ser testemunha ocular do que nunca presenciou.

Efésios 4.11

Diante destes ensinamentos bíblicos muito claros, o chamado “movimento apostólico” apela, sem interpretação cuidadosa, a alguns poucos textos. O versículo principal é Efésios 4.11, tomado fora de seu contexto. A passagem completa é uma citação modificada do Salmo 68.18 com introdução e conclusão: E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas. E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para

profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. O tema de Efésios 4.7-16 é a unidade da igreja com sua diversidade de dons, todos voltados para o crescimento do corpo (Ef 4.13-16). Paulo introduz este tema com uma citação do Salmo 68, um dos mais difíceis e com complicados problemas textuais. Mas o tema desse Salmo está claro: Deus é um poderoso guerreiro (Sl 68.35) que, em diversos momentos, desceu à terra para libertar seu povo (Sl 68.11-14, 20-21) e, depois de seu triunfo, sobe ao Monte Sião (ou ao céu) levando cativos (Sl 68.15-18, 24, 29, 35) e reparte o resultado entre seu povo (Sl 68.12, 18). Paulo adapta a citação em várias formas, especialmente trocando “Tomaste dons” (Sl 68.18) por “deu dons” (Ef 4.8), para aplicar a citação à ascensão de Cristo e à vinda do Espírito com seus dons. Ao voltar ao céu, o Cristo vencedor repartiu os despojos entre seu povo. A ênfase cai sobre a ascensão de Cristo, o momento histórico-salvífico em que o Ressuscitado vitorioso enviou o Espírito como resultado de seu triunfo. O verbo “constituiu” (Ef 4.11, edôken, “dio”) é um passado perfeito, que descreve algo que Cristo fez quando ascendeu, conforme também ao modelo do Salmo 68. Não diz absolutamente nada sobre o futuro, se Cristo seguiria dando apóstolos à igreja até a sua segunda vinda, como poderiam haver sugerido outros tempos verbais. Como comenta I. Howard Marshall, no Comentário Bíblico Eerdmans (p. 1389), “um vez que esta carta vem de uma época quando existiam apóstolos e profetas, é impossível tirar algu-

ma conclusão desta passagem sobre sua continuação ou não na igreja”. Das passagens que temos visto, fica evidente que o apostolado não pode haver continuado depois da morte das últimas testemunhas presenciais. No entanto, outras passagens deixam claro que o dom de profecia (e a falsa profecia) continuariam na igreja. Ao ascender, Cristo deu um dom que era de uma vez para sempre (apóstolos) e outro que haveria de seguir até sua vinda (profetas). O chamado apostólico corresponde nisso à sua origem no encargo de ShaLiaJ, que não era transmissível.

Conclusão

Dois dos grandes vícios da igreja evangélica hoje são a sede de poder, prestígio e riqueza de alguns de nossos líderes e, entre os fiéis, o culto cego e quase idolátrico às personalidades famosas. Há muita obsessão com títulos, ofícios e fama. Empregam-se constantemente as técnicas da publicidade e promoção do mundo secular. Isso é totalmente contrário ao espírito de Jesus Cristo e do evangelho. Muito mais acertado é o velho refrão: “Ao pé da cruz, somos todos pequenos”. Há dois anos, num fórum sobre o tema dos apóstolos, alguém disse: “Antes, era suficiente o título de pastor, mas, agora, com as megaigrejas, chamá-los de pastor lhes parece pequeno demais”. Ao contrário! Se o título “pastor” é pequeno para eles, eles é que são demasiado pequenos para tão honrosa designação. Traduzido do espanhol pelo Rev. Roberto Mauro de Souza Castro, secretário geral da IPIB

Se quisermos desfrutar a vida no santuário de Deus, temos que nos submeter, obedientes a Ele. Se aceitarmos, submissos, o seu plano para a nossa vida, como súditos de ânimo disposto, descobriremos que, em suas mãos, nossa vida se encherá de alegria e beleza. Ajoelhar é atitude de humildade, confissão e súplica. Lembre-se de que os pessoas mais santas se aproximaram de Deus desta maneira. Davi, Salomão, Daniel dobraram os joelhos. Esses varões se inclinaram para conquistar; ajoelharam-se para triunfar. Paulo conta como Deus guardou dos gentios o segredo de que seriam herdeiros e participantes do evangelho, tendo ingresso nas igrejas, em bases iguais aos judeus (Ef 3.8-10).

“Para tornar a congregar em Cristo todas as cousas” foi o plano de Deus: “...de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as cousas, tanto as do céu como as da terra” (Ef 1.10). Um mistério revelado A palavra “mistério”, que aqui aparece três vezes, não significa algo impenetrável. Quer apenas dizer que está oculto, até o tempo em que Deus o revelar.

O mistério da igreja é que os gentios estão em posição igual à dos judeus – o povo escolhido de Deus, a saber, “que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Ef 3.6). Tudo isso “pela fé” (Rm 15.9,10; Gl.3.8,9). É qualquer coisa de extraordinário que Deus tenha feito gentios e judeus co-herdeiros de Cristo e membros da sua igreja.

Oração de "amor" de Paulo Paulo declara novamente, em Efésios 3.13-21, que ora pelos crentes. Dessa vez, ele apresenta quatro “para que”: para que sejam fortalecidos pelo seu Espírito; para que Cristo habite em seus corações; para que possam compreender a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade do amor de Cristo; para que sejam cheios da plenitude de Deus. Paulo goza as “riquezas” do

evangelho. É tão abundante em seus dons e tão inesgotável em seus recursos! Se quisermos desfrutar a vida no santuário de Deus, temos que nos submeter, obedientes a Ele. Se aceitarmos, submissos, o seu plano para a nossa vida, como súditos de ânimo disposto, descobriremos que, em suas mãos, nossa vida se encherá de alegria e beleza. No próximo mês, continuaremos com Efésios 4, a sala das joias.


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ARTIGOS

15 anos de ordenação feminina O REVA. SHIRLEY MARIA DOS SANTOS PROENÇA, PROFESSORA DA FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO DA IPIB (FATIPI)

Durante a década de 1990, foi intensificado o debate a respeito da ordenação feminina na IPIB. Palestras, encontros, estudos e muitos artigos publicados em O Estandarte marcaram o período que antecedeu a inclusão das mulheres nos ofícios de presbíteras docentes e regentes. Na Assembleia Geral realizada em fevereiro de 1999, na cidade de Campinas, SP, sob a presidência do Rev. Leontino Farias dos Santos, foi aprovada a ordenação de mulheres ao presbiterato e ao pastorado. Desde então, centenas de presbíteras e algumas dezenas de pastoras passaram a exercer o ministério ordenado. Nos Conselhos, as presbíteras têm apresentado novas formas de análise e avaliação de projetos e de outras demandas da comunidade local. Juntamente com os presbíteros, assumem as atribuições próprias do ofício e são coparticipantes nas decisões e nas realizações das ações internas e externas da igreja local. No pastorado, as mulheres têm exercido o ministério para o qual foram chamadas com ousadia e dedicação. Algumas são pastoras titulares, outras são auxiliares; algumas compõem a diretoria de presbitérios e de sínodos, outras enfrentam muita resistência de seus pares e de igrejas, e não são comissionadas para nenhum campo. As igrejas pastoreadas por mulheres têm a oportunidade de conhecer outras formas de pastoreio, não melhor, nem pior que o masculino, mas com características diferentes. Ainda há muitas igrejas que não elegem mulheres para o presbiterato, muitos conselhos que não elegem representantes femininas junto aos Presbitérios e muitos Presbitérios que não elegem presbíteras e pastoras para representá-los nos sínodos e na Assembleia Geral. Há mais de uma década, as mulheres são ordenadas e há pequena ou nenhuma representação feminina na diretoria, nas secretarias, comissões. Participar das instâncias deci-

Sugestões para a celebração dos 15 anos da ordenação feminina: Grupo de Reflexão reunido na década de 90 no Seminário de São Paulo

Grupo do MMPP 15 anos, em reunião de trabalho em 2013 no Sítio Floresta

sórias significa estar a serviço de Deus, da igreja e da sociedade; no entanto, quando as mulheres pleiteiam cargos de direção nos concílios ou em secretarias, ou como representantes em outros organismos eclesiásticos, são consideradas ávidas pelo poder. Poder-se-ia dizer a mesma coisa quando tal anseio é masculino? Alguns aspectos nessa curta jornada servem para reflexão. Em primeiro lugar, Deus tem confirmado o trabalho realizado pelas mulheres presbíteras e pastoras. Elas têm contribuído com talentos, capacidades e características peculiares para que a igreja cresça e se fortaleça. Também se faz necessário considerar que a resistência, seja masculina seja feminina, faz parte de processos de mudança e que a aceitação de uma nova realidade está vinculada a culturas regionais e a posturas teológicas diversificadas. Ainda, muitas mulheres não se envolvem na estrutura eclesiástica de maneira ampla por se sentirem despreparadas para cumprir exigências que não conhecem. Muitas se sentem inseguras por não terem experiência; mas é importante ressaltar que só pode aprender quem não tem receio de errar e de se empenhar para superar erros.

A reflexão sobre a ordenação feminina e a contribuição que presbíteras e pastoras trouxeram para a vida das comunidades precisa ser constante na construção da igualdade e da equidade de gêneros. Tendo em vista que há muito por fazer, algumas sugestões são apresentadas. Para que o ministério feminino seja exercido com amor e dedicação, a oração torna-se imprescindível. Orar umas pelas outras para que Deus dê sabedoria para o cumprimento do ministério. Orar pelas que se encontram em regiões isoladas e em regiões que as isolam. Orar pelas que desenvolvem o ministério em parceria com os homens e pelas que são discriminadas simplesmente por serem mulheres. Além de orar, se faz necessária a participação. Muitas podem ser as justificativas para as mulheres não participarem nas várias instâncias decisórias. Inexperiência, receio de argumentar em plenário, despreparo, entre outros, podem ser elementos inibidores; no entanto, não há nada que não se possa aprender. Oração, participação e também se organização. Ao se mencionar a organização, não se faz referência a um movimento partidário, mas a um grupo que caminha junto, que conhece as aflições e as necessidades mútuas. Organizar-se para uma escuta libertadora e cuidadora. Organizar-se não para ser oposição, mas parceiras que caminham ao lado dos homens, olhando para um alvo comum. Organizar-se para não se isolar e se distanciar da vivência comunitária e solidária.

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Agendar um dia do mês de fevereiro para gratidão e intercessão a Deus pela vida e ministério das presbíteras e pastoras, e pelo despertamento de novas vocações (1º de fevereiro de 1999, dia da aprovação da ordenação feminina); Programar e realizar durante o ano encontros, simpósios e fóruns regionais com o objetivo de esclarecer e discutir o papel das mulheres presbíteras e pastoras na vida da igreja e em suas instituições; Escrever artigos para O Estandarte e para a revista Alvorada, meios de comunicação da IPIB, contando as experiências de mulheres no presbiterato e no pastorado;

Participar de uma rede de comunicação, enviando comentários, sugestões e notícias para mmpp-15anos@ hotmail.com e acessar e curtir Facebook MMPP 15 anos. Mulheres e homens estão convidad@s para participar dessa rede.

Grupo de apoio • •

Pastoras: Revas. Íris Marli Hansen, Sueli da Silva Machado e Shirley Maria dos Santos Proença. Presbíteras: Eleni Rodrigues Mender Rangel e Juracy Stroppa Lima.

Contatos • •

Email: mmpp-15anos@hotmail.com Facebook: MMPP 15 anos.

Deus tem confirmado o trabalho realizado pelas mulheres presbíteras e pastoras. Elas têm contribuído com talentos, capacidades e características peculiares para que a igreja cresça e se fortaleça.


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ARTIGOS

Há vagas! O REV. JOSÉ ANDREZE NUNES DA SILVA, PASTOR DA IPI CIDADE NOVA, MANAUS, AM

Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara" (Mt 9.35-38). Virou rotina passar nos noticiários o quadro de empregos no Brasil e a escassez de mão de obra qualificada. O quadro se torna um dos entraves mais relevantes para o desenvolvimento do país, além, é claro, da falta de investimento em infraestrutura. A falta de mão de obra qualificada se dá em todas as regiões e em todos os setores. Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria revela que, para 49% das grandes indústrias, esta é hoje a principal dificuldade. Entre estabelecimentos de pequeno e médio portes, o percentual é ainda maior: 56,5% e 57%, respectivamente. Essa realidade também é sentida em nossas igrejas. Há vagas! Mas, como afirmou Jesus, poucos são os trabalhadores. Há multidões de pessoas precisando de direção espiritual e de cuidados nas diversas áreas da vida. Contudo, são poucas as pessoas que podem assisti-las. Atente para o que diz o texto de Mateus 9 a partir do verso 35: é Jesus, sozinho, quem faz todo trabalho. De cidade em cidade, vai evangelizando; nas sinagogas, ensinando, pregando o Reino, curando. E, ao observar que muito mais ainda tinha por fazer, a seara era grande, se volta para os discípulos e os desafia a reconhecer essa realidade e os motiva: "Rogai ao Senhor da seara que envie

trabalhadores para a sua seara". Na IPIB, temos dois desafios a encarar. Primeiro, conforme Jesus, orar. Orar para que Deus levante homens e mulheres para a obra. É Ele quem separa enquanto oramos: “Enquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13.2). Os separados e impelidos pelo Espírito de Deus, plenos de uma fé firme, constrangidos por um amor sagrado, dotados do olhar compassivo de Jesus e da esperança, que queiram ajudar na construção do reino, precisam ser vocacionados pelo próprio Deus. Somente Ele pode dar esse tipo de pessoa! Ele as dá quando se ora por elas. São frutos de muitas orações e, como no caso de Antioquia, até de jejum. Senhor! Desperta corações, bocas e mãos para o serviço. Levanta homens e mulheres para a missão e a diaconia. Haveremos de ser o quanto Deus colocará em nossas mãos e dependerá de nossa cooperação. Segundo, precisamos ajudar àquele que quer servir a descobrir seus dons e aperfeiçoá-los: “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado” (Ef 4.11-12). Em seu livro “Desenvolvimento Natural da Igreja”, Christian A. Schwarz constata que nenhuma igreja que quer crescer pode negligenciar a primeira marca de qualidade: liderança capacitadora. Ou seja, líderes que fazem líderes. Esse é o modelo de Jesus. Como vimos no começo deste texto, nós também temos escassez de trabalhadores e trabalhadores qualificados para a obra do Senhor. Dobremos os joelhos para orar por mais trabalhadores e nos esforcemos no aperfeiçoamento dos santos. Pois há muitas vagas na seara!

Há vagas! Mas, como afirmou Jesus, poucos são os trabalhadores. Há multidões de pessoas precisando de direção espiritual e de cuidados nas diversas áreas da vida. Contudo, são poucas pessoas que podem assisti-las.

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MIS. ADEMIR ALMEIDA, DA CONGREGAÇÃO DE PARQUE DOS PÁSSAROS DA IPI DE AREADO, MG www.missionarioademir.com.br

Prática do evangelismo: é realidade em sua igreja? Um dos personagens bíblicos que mais chama minha atenção no que diz respeito ao cumprimento do “ide” de Jesus é Filipe, um homem sábio, de boa reputação e cheio do Espírito Santo (At 6.3,5). Filipe foi o primeiro missionário a receber o título de “evangelista” (At 21.8). Seu ministério foi um marco na igreja primitiva. Ele pregava sem reservas, tanto no coletivo como no individual. Em Samaria, em sua prática ministerial, o mover de Deus foi certo: as pessoas possessas foram libertas, os paralíticos e coxos foram curados, e a alegria foi grande na cidade (At 8.5-8). Por que este homem foi tão usado por Deus? Qual foi o seu segredo? O que ele teve de incomum? Mais que um escolhido por Deus para anunciar o reino de Cristo, Filipe foi um homem que obedeceu na prática o “ide” de Jesus. Continuando sua trajetória, Atos 8.26-40 relata o fato de Filipe compreender e obedecer à vontade de Deus de anunciar o evangelho, mesmo em um lugar deserto e para uma pessoa só: um etíope, eunuco, alto oficial de Candace. Ele teve a oportunidade única de apresentar Cristo a este homem que ocupava uma posição de autoridade na corte da rainha. Seu objetivo de levar o etíope a crer em Jesus e lhe trazer a autêntica alegria em Cristo foi alcançado. Como Filipe foi uma pessoa de atitude, fez valer a pena sua missão. O evangelho foi anunciado na prática e coisas maravilhosas aconteceram. “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (Sl 126.5,6). Quem dera se todos os membros de nossas igrejas convidassem pelo menos uma pessoa para os cultos semanais! Quem dera se nós líderes procurássemos incentivar mais e fôssemos exemplo na proclamação do evangelho em lugares esquecidos de nossa cidade! A evangelização prática faz parte da revitalização que tanto discutimos. Infelizmente, muitas igrejas já definharam. O clima é de decadência ao invés de ascendência. Não há pregações a respeito de missões porque não há a prática do evangelismo. Como líderes, temos que rever nosso posicionamento em relação à prática da obra missionária. Temos estimulado a igreja a convidar pessoas para aos cultos? Aliás, qual é a porcentagem de pessoas não cristãs que está frequentando nossas igrejas? Quanto tempo faz que algum não cristão ou desviado nos fez alguma visita? Temos sido exemplo de líderes que vivenciam a prática da divulgação do evangelho fora do templo? É tempo de menos palavras e mais ação! Precisamos, como igreja, urgentemente sair do comodismo e partir para a luta. É uma questão de tomarmos uma posição e agirmos: evangelizar, convidar, testemunhar, anunciar Cristo às pessoas. Há resultados quando praticamos o evangelismo. Ronaldo Lidório, um renomado missionário no Brasil e exterior, relata uma história missionária surpreendente: “Em 1945, Deus levantou uma mulher norte-americana, solteira, baixinha e inexperiente. Ela veio ao Brasil e embrenhou-se na floresta Amazônica, onde desejava evangelizar. Seu nome é Sofia Muller, missionária da Missão Novas Tribos do Brasil. E Deus deu-lhe forças. Percorreu o rio Içana durante décadas, alcançou a tribo Baniwa, Kuripako e traduziu o Novo Testamento para o Kuripako. Como usava todo o seu tempo em terra para o evangelismo, ela o traduziu enquanto viajava de canoa de aldeia em aldeia, durante mais de duas décadas. Numa entrevista lhe perguntaram como tinha sido o seu chamado, ao que ela respondeu: ‘Jamais tive um chamado; li uma ordem e obedeci’. Ela se referia à convicção que todo o crente necessita abraçar – fomos chamados para fora”. Segundo Lidório, hoje, uma vez por ano, todas as tribos convertidas se encontram para louvar a Deus por ter levantado Sofia Muller para lhes trazer o evangelho. A Funai afirmou recentemente que este é um dos pouquíssimos lugares na Amazônia onde os indígenas não enfrentam problemas com alcoolismo, conflitos e guerras. Aleluia! Declaro que sua igreja e cidade nunca mais serão as mesmas, se o evangelho for, de fato, praticado em meio às lagrimas, intercessão e ação! 1

O Estandarte conta com 11 assinantes na Igreja de Areado


32 CADERNO 5 VARIEDADES

FEVEREIRO 2014

NOTAS DE FALECIMENTO Rev. Josué de Campos

Vera Borges de Campos Na cidade de Barretos, SP, no dia 2/10/1932, nasceu Vera, filha de Elvira e Luiz de Azevedo Borges, e irmã de Nair, Mozart, Alda e Lourdes. Perdeu a mãe ainda na infância e foi criada por seus tios maternos Alzira e Alcebíades Alves Valente. Converteu-se ao evangelho na adolescência e passou a frequentar a Igreja Presbiteriana de Barretos, ao lado de seus tios. Foi batizada e professou a fé nessa comunidade. Em Barretos, fez o antigo curso primário, ginasial e normal, para exercer o magistério. Iniciou seu trabalho docente na escola do sítio Irmãos Canova, na zona rural de Macaubal, SP. Ingressou no magistério público de São Paulo, na cidade de Santa Izabel. Transferiu-se para Votuporanga, onde lecionou na Escola Profa. Sarah Alnoldi Barbosa até a sua aposentadoria, em 1983. A escola promoveu uma festa maravilhosa quando de sua aposentadoria. Foi convidada pela direção para continuar lecionando, mas preferiu dedicar o seu tempo ao trabalho de educação cristã da IPI de Votuporanga, enquanto ali residiu. Casou-se com o Rev. Josué de Campos no dia 16/7/1960, na Igreja Presbiteriana de Barretos, celebrando o matrimônio o Rev. Rubens Cintra Damião. Da união nasceram 3 filhas: Ana Maria, Raquel e Marta, as quais lhe deram 9 netos. Foi fiel companheira do Rev. Josué, colaborando com seu ministério com muito ânimo e dedicação, exercendo a docência nas classes de Escola Dominical, nas diferentes faixas etárias, mas sobretudo no Departamento Infantil, sua grande paixão. Também foi líder do trabalho feminino no Presbitério da Araraquarense, sendo eleita presidente da Federação de Senhoras por diversas vezes. Na igreja local, algumas vezes, foi eleita presidente da Sociedade Auxiliadora de Senhoras. Na IPI de Votuporanga, foi uma das fundadoras da Sala de Costura, cujo trabalho era revertido em favor de

◊nima O ANA MARIA DE CAMPOS, FILHA DO REV. JOSUÉ DE

CAMPOS E MEMBRO DA 1ª IPI DE CAMPINAS, SP

Vivemos lapidando o ser que somos e aquele com o qual sonhamos vir a ser, como cantou Milton Nascimento. Por nos percebermos inconclusos, provisórios, enquanto temos tempo, podemos lapidar o nosso estilo de ser e estar no mundo.1 Conheci um homem que marcou profundamente minha vida. Nosso aniversário, por um capricho do Criador, era celebrado no mesmo dia. O jeito que ele inventou 1 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 27. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003, p. 50.

famílias necessitadas do auxílio fraterno. Residiu em Votuporanga por 18 anos e, após esse período, mudou-se para Bebedouro, onde morou durante 4 anos. Em 1989, transferiu-se definitivamente para a cidade de São José do Rio Preto, acompanhando o Rev. Josué. Após a jubilação do esposo, no ano de 1998, tornou-se membro da IPI do Jardim América, onde trabalhou no Departamento Infantil. Como mãe zelosa dedicou seu tempo à oração em favor de suas filhas e os filhos de outras famílias, fazendo parte do Círculo de Mães em Oração. Foi agente da revista “Alvorada” durante vários anos e também trabalhou na Secretaria Nacional de Missões da IPIB. Todas as pessoas que conviveram e conheceram D. Vera podem afirmar que foi uma serva valorosa e aprovada na obra de construção do Reino do Senhor Jesus. Acolheu em sua casa muitas pessoas que precisaram de sua atenção. Por isso, sabemos pelos testemunhos que ela adotou muitos outros filhos. Viveu na companhia do Rev. Josué de Campos durante 53 anos, de tal sorte que não foi possível separar sua vida da dele. A morte repentina de seu companheiro, em 18/6/2013, teve um forte impacto sobre sua vida, resultando em um coração partido! Vitimada por uma pneumonia e por infecção hospitalar, após longos 70 dias de UTI, foi encontrar-se com o Pai Celestial. Sua partida se deu no dia 27/10/2013, em São José do Rio Preto. A Deus agradeço a vida de minha mãe e de meu pai! Ao Senhor Jesus seja dada toda honra e toda glória, pois por seu favor pude conhecer e conviver com uma mulher virtuosa! “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10). Ana Maria de Campos, filha e membro da 1ª IPI de Campinas, SP

para lapidar sua vida me parecia bem singular. Incomparavelmente autoral. Observei que estabelecia alguns acordos consigo mesmo e, durante muitos anos, tive a oportunidade de acompanhar o desenvolver de suas ações. Há alguns dias, encontrei mais um de seus incontáveis bilhetinhos – escritos para si próprio – e guardados no bolso da camisa, ou talvez no interior da Bíblia, ou na carteira, ou dentro de um livro... O fato é que ele escrevia em pequenos pedaços de papel alguns lembretes para si mesmo. Nesse que encontrei estava registrado: “ Vizinha Dona Lourdes, enferma (Profes-

Em 3/6/1927 nasceu Josué de Campos, em um sítio do Bairro Lagoa, município de Borborema, SP, filho primogênito de Porfírio José de Campos e Maria Rosa da Silva, e irmão de Gideão, Vitória, Jair, Jael e Getro. Foi batizado no mês de junho de 1928 pelo Rev. Lívio Borges Teixeira e a pública profissão de fé foi realizada perante o Rev. Alfredo Alípio do Vale, no dia 21/4/1946, na Congregação de Borborema, ligada à IPI de Catanduva. Essa congregação se reunia na casa de seus pais Porfírio e Maria Rosa. Nos dias de hoje prossegue se reunindo, no mesmo sítio, na casa da sua irmã Jael Campos Ferreira da Cunha. Josué viveu e trabalhou no sítio da família até o final da adolescência, quando saiu para estudar em Jandira, no Instituto José Manoel da Conceição, durante os anos de 1947 a 1954, preparando-se para frequentar a Faculdade de Teologia da IPIB, onde ingressou em 1955, encerrando os estudos em 1958. No dia 18/1/1959 foi ordenado ao Sagrado Ministério na IPI de Palestina, SP, com parênese apresentada pelo Rev. Ruy Anacleto. Casou-se com a Profa. Vera Borges no dia 16/7/1960, na Igreja Presbiteriana de Barretos, perante o Rev. Rubens Cintra Damião. Dessa união nasceram suas 3 filhas: Ana Maria, Raquel e Marta. A família cresceu e suas filhas lhe deram 9 netos. Ana Maria casou-se com João Roberto Leite, com quem teve 2 filhos, Pedro Luiz e Davi. A família congrega na 1ª IPI de Campinas. Raquel casou-se com Paulo Inácio da Costa, com quem teve a filha Mariana, o João Paulo, o Gabriel e a Ana Carolina. Congrega na IPI de Vila Xavier, em Araraquara, SP. Marta casou-se com Vinícius Ortolan, com quem teve os gêmeos Tiago e Rebeca e o caçula Samuel. Congrega na Igreja Batista de São José do Rio Preto, SP O Rev. Josué exerceu a licenciatura nas Igrejas de Votuporanga, Santa Albertina e Três Fronteiras. Residiu alguns anos em Macaubal, pastoreando a IPI dessa pequena cidade paulista. Foi transferido para a cidade de Votuporanga, onde morou durante 18 anos com a família, sendo nesse período construído o atual templo da IPI. Depois desse longo pastorado na IPI de

sora). Mora com uma auxiliar. Viúva. Encontro diariamente. Saber de sua dificuldade... Pr. Josué” Esse pequeno pedaço de papel revela a ‘ânima’ de uma vida. Uma vida que se auto lapidou para servir. Servir com amor e desvelo até os últimos momentos de sua existência na Terra. D. Lourdes, talvez, nunca venha saber que seu vizinho registrou em uma anotação pessoal sua atitude de zelo e de cuidado. Todavia, ela teve a oportunidade de receber de bom grado o gesto matinal diário de saudação e de encorajamento para enfrentar a grave enfermidade. Recebeu suas orações e

Votuporanga, foi designado pastor da IPI de Bebedouro, cidade na qual residiu por 4 anos, pastoreando também a IPI de Monte Azul Paulista. Posteriormente, mudou-se para São José do Rio Preto, onde exerceu o pastorado nas Igrejas de Eldorado e Bom Jardim. Nesta última, trabalhou na companhia do Rev. Raul Hamilton de Souza. Em seus mais de 40 anos de ministério, prestou assistência pastoral às Igrejas de Votuporanga, Macaubal, Fernandópolis, Santa Albertina, Santa Fé do Sul, Três Fronteiras, Jales, Cardoso, Américo de Campos, José Bonifácio (Igreja de Betânia), Palestina, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Eldorado (São José do Rio Preto), Bom Jardim (São José do Rio Preto). Em 2003, participou dos trabalhos da Congregação Hebrom, pertencente à 2ª IPI de São José do Rio Preto. Exerceu capelania e trabalho voluntário em duas instituições de São José do Rio Preto: no Hospital de Base da Faculdade de Medicina e na Associação Evangélica Lar de Betânia. Aos 70 anos, foi jubilado pelo Presbitério da Araraquarense, no dia 14/2/1998. Ocupou o cargo de secretário executivo do Presbitério da Araraquarense, do Presbitério de Rio Preto e do Sínodo Ocidental. Recebeu o título de Pastor Emérito da IPI de Votuporanga. A partir de 1998, congregou na IPI do Jardim América, ao lado de sua esposa, que foi membro da igreja desde essa data. Despediu-se temporariamente de nós no dia 18/6/2013, aos 86 anos de idade, na cidade de São José do Rio Preto. Como filha primogênita, junto com minhas irmãs Raquel e Marta, agradeço a Deus a vida desse servo do Senhor, para nós um pai carinhoso e exigente, mas também exemplo do pastor que, de tão próximo de suas ovelhas, carregou no seu corpo e nas suas vestes o cheiro delas. Meu pai afirmou muitas vezes a declaração de fé de Jó. E, porque creio, repito com eles: “Eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). Ana Maria de Campos, filha e membro da 1ª IPI de Campinas, SP

ainda hoje relembra com saudade a memória de um discípulo de Jesus. Esse pequeno pedaço de papel me fez rememorar as inúmeras vezes que a atitude voluntária e amorosa se pronunciou acima de todas as outras na vida desse homem. Com gestos cotidianos de delicadeza e desvelo, cuidou de sua esposa. Cuidou de sua família. Serviu com generosidade e simplicidade à igreja de Jesus Cristo. Acredito estar diante de um exemplo no qual a escolha da missão confirmou a vocação. A instituição à qual esse trabalhador esteve vinculado durante a maior parte de sua vida contou com seu empenho e dedicação, mas sua vocação ultrapassou o trabalho desenvolvido no seio da IPIB, pois sua presença no mundo foi percebida e acolhida por onde quer que passou. Voluntariamente trabalhou pelo bem-querer e bem-viver de muitas pes-

soas, entre vizinhos, no bairro, na cidade, no Hospital de Base, no Lar de Betânia, como também em serviços civis realizados para algumas instâncias do Estado brasileiro. Nessa minha viagem na memória, nesse olhar para o passado, percebo que a lapidação dessa vida se fez em obediente alegria ao chamado de Jesus. Em outro pequenino bilhete encontrei mais uma observação para si próprio. Porém, bem que poderia ser também para mim. E para todas as pessoas que amaram o Rev. Josué de Campos: “Converse com um irmão sobre suas necessidades de ser liberado ou pela liberação na vida de alguém. Liberados / libertados para viver o Evangelho.” Desejo que as memórias da vida de meu pai me ajudem a aprender a lapidar também a minha...


VARIEDADES CADERNO 5 33

FEVEREIRO 2014

NOTAS DE FALECIMENTO João de Góes Menino Filho do Presb. Benedito de Góes Menino e Benedita Vieira de Moraes, faleceu no dia 13/10/2013, em Pilar do Sul, SP, aos 92 anos de idade. Era membro da 2ª IPI de Turvinho desde sua organização, a qual frequentou assiduamente. Embora jamais viesse a ocupar qualquer cargo dentro da igreja, na sua condição de crente humilde, mostrou-se zeloso, exigindo dos filhos a responsabilidade que se requer de quem assume a fé evangélica. Deus o abençoou sobremaneira, primeiramente, dando-lhe uma vida longa e bem vivida, pois sua saúde

era boa. Mesmo quando se submeteu a uma cirurgia, com mais de 80 anos, a recuperação foi rápida e abençoada. Em segundo lugar, deu-lhe uma esposa verdadeiramente companheira com quem viveu mais de 60 anos. E, por último, de seus 7 filhos, todos ainda estão vivos. Deixou, ainda, 11 netos, 13 bisnetos e 3 trinetos. Seu corpo foi velado no templo da 2ª IPI de Turvinho e os funerais foram dirigidos pelo Rev. Claudinei Durante, pastor auxiliar da IPI Central de Pilar do Sul. Rev. Paulo de Góes, filho do falecido

Presb. Levy Floriano Rodrigues Estava tudo certo para que meu irmão, Rev. Luiz Carlos Barbosa, e sua esposa, Ana Maria, participassem do XII Congresso Nacional de Adultos e 1º Encontro Nacional de Presbíteras e Presbíteros, mas Deus resolveu mudar os planos. Meu irmão teve que ser operado e decidiu ceder as duas vagas aos meus pais, Presbs. Safira e Levy. A viagem de ida foi tudo bem. Chegando lá, ele começou a sentir uma dor no pescoço. Descobriu-se que tinha sofrido um infarto. Foi internado no Hospital do Coração de Poços de Caldas. Minha mãe teve de retornar para casa, em Alumínio. Nossos irmãos da IPI de Poços de Caldas se tornaram membros da nossa família, visitando papai todos os dias. Ele melhorou e voltou para casa em 25/11/2013. Contudo, seu estado de saúde agravou-se.

No dia 7/12/2013, aos 75 anos, Deus o recolheu para junto de si. Meu pai sempre foi um servo fiel, que sempre trabalhou na obra de Deus. Foi fundador da IPI de Alumínio. Em seu ofício fúnebre, estiveram presentes mais de 500 pessoas. Estiveram presentes também os Rev. Luiz Carlos Barbosa, Aparício Soares, José Corrêa Almeida, Jonas de Araújo, Jonathan Pessoa, Edson Alcântara, Sérgio Oliveira, Cláudio Gonçalves, Ricardo Dias, Izaias Vargas Rivera e Rogério. Agradecemos a Deus por ter nos dado a honra de ter o Presb. Levy Floriano Rodrigues como esposo, pai, avô, sogro, tio e amigo. Ele deixa sua esposa Presba. Safira, filhos, netos e uma bisneta.

Diac. Ruth de Campos Santos Deixou-nos para estar com o Senhor nossa querida irmã Diac. Ruth de Campos Santos, após um período difícil de enfermidade. Até mesmo nessa jornada de sofrimento D. Ruth nos inspirou com seu amor a Deus, às pessoas e à sua igreja, da qual se tornou membro em 1928 no dia da organização. Tendo nascido em São Simão, no dia 10/2/1927, era membro fundadora da IPI Central de Presidente Prudente, tendo sido batizada e arrolada no dia 28/12/1928. Tantos foram abençoados com seu trabalho como professora, diaconisa, professora da Escola Dominical e admirável decla-

madora de poesias. Muitos foram os que passaram por seu sítio Rosa de Saron, tão conhecido para acampamentos de igrejas em nossa região. D. Ruth deixou 3 filhos: Valdeliz, Ruth Maria e Samuel, bem como dois netos: Felipe e Ricardo. Ela nos deixa grande exemplo de amor ao Senhor a quem serviu por toda sua vida, sempre dedicada também ao serviço de diaconia e amparo aos carentes. Foi um grande exemplo de mulher virtuosa e de grande valor. Secretaria da IPI Central de Presidente Prudente, SP

Mariana Cândida Dias Testemunho vivo de fé e esperança assim pode ser definida Mariana Cândida Dias. Uma marca da sua fé era a convicção que estava pronta para encontrar-se com o Pai. Isso aconteceu no dia 7/102013, aos 82 anos. Era natural de Conceição Aparecida, MG, e membro da 1ª IPI de Campinas, desde 1957. Viúva de Trajano Dias de Souza, deixou 5 filhos ( Vaselica, Traja-

no, Lina Marli, Vander e Éssio), genro, noras, netos e bisnetos. Viveu confiando nas promessas de Deus e sempre grata por tudo que Ele fez na sua vida e de seus filhos. Agradecemos a Deus pela sua conduta exemplar que nos deixa lições de vida e de fé. Deixa saudades. Essio de Sousa Dias, 1ª IPI de Campinas, SP

Leila Dias Rodrigues, filha, membro da IPI de Alumínio, SP

Pérsio de Campos Escrever sobre a vida de um homem que foi um ótimo filho, um ótimo marido, um pai maravilhoso, um líder exemplar na igreja. Escrever sobre um homem humilde e que amava servir ao próximo e ao Reino de Deus. E, finalmente, escrever sobre o homem que me ensinou a caminhar, que me ensinou a dar os primeiros passos, que me passou todos os valores para uma vida feliz em família, que me ensinou as Sagradas Escrituras, é bem fácil e simples: este homem é o meu pai – Pérsio de Campos - um verdadeiro “príncipe” de Israel. Nasceu em 18/5/1932, filho de Sara e do Presb. Enéas de Campos. Dedicou sua vida ao Reino de Deus. Amava a 2ª IPI de Votorantim, na qual serviu desde a sua infância, sendo presbítero por mais de 35 anos. Seu ministério era servir, da forma mais humilde

e carinhosa. Esse sempre foi o desejo do seu coração. Por ocasião da construção do Edifício de Educação Religiosa e também no novo templo da IPI do Rio Acima, trabalhou incansavelmente como servente de pedreiro, mas, acima de tudo, colocou o seu coração naquilo que era a concretização de um sonho dos seus queridos do passado. Na madrugada do dia 26/8/2013, Deus o chamou. Meu pai se preparou a vida toda para esse dia glorioso! Para nós restam as saudades de um homem valoroso! Ele se casou em 16/7/1955 com Arlinda Lauriano de Campos. Dessa união maravilhosa, nasceram 3 filhos: Gedeão, casado com Eliana; Zilpa, casada com o Joancel; e Pérsio solteiro. A família foi acrescida com 2 netas e um bisneto. Gedeão Lauriano de Campos

Os textos deste livro falam de um tempo em que devemos sair do templo para anunciar o amor de Deus ao nosso próximo. Nunca fomos tão livres como hoje, nunca fomos tão prisioneiros como hoje, nunca fomos tão prisioneiros a nós mesmos, nunca fomos tão doentes como hoje, nunca ficamos tão presos em nossos templos.

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34 CADERNO 5 VARIEDADES

FEVEREIRO 2014

POUCAS E BOAS NASCIMENTO

FORMATURA

Nascimento: Isabella

Colação de grau na IPI de Salto

O LEILA DIAS RODRIGUES, MEMBRO DA IPI DE

O PRESB. MANOEL PAES, AGENTE DE O ESTANDARTE

ALUMÍNIO, SP

No dia 3/7/2013, nasceu mais uma princesinha! Ela é filha de Leila e Gleiton Santiago. Isabella nasceu no Hospital da Unimed em São Roque com 3.580kg e 50cm. Agradecemos a Deus por esse presente! 1

O Estandarte conta com 9 assinantes na Igreja de Alumínio

DA IPI DE SALTO, SP

Colou grau no curso de Letras a nossa amada Talita Caroline Paes. Depois de cinco anos de dedicação e muito estudo, finalmente, no dia 7/12/2013, com muita alegria e gratidão, a Talita colou grau em Letras na Unicamp. Toda a nossa família, juntamente com a IPI de Salto, muito se alegrou com mais esta vitória de um de seus membros. Parabéns, Talita! Deus te abençoe sempre! 1

O Estandarte conta com 16 assinantes na Igreja de Salto

BODAS Bodas de Ouro - Cida e Eli O REV. DENIS DE ALMEIDA PINTO, PASTOR DA IPI DE BOFETE, SP

É com grande alegria que comunicamos a realização da cerimônia de Bodas de Ouro de Cida e Presb. Eli, no templo da 1ª IPI de Carapicuíba, SP, no dia 5/10/2013. Os pastores que dirigiram a celebração foram os Revs. Evangivaldo Queiroz, Alexandre Hessel Mota e Denis de Almeida Pinto. Louvamos a Deus pela vida do Presb. Eli e de sua querida esposa Cida. Que as bênçãos de Deus os acompanhem hoje e sempre. É o desejo de todos os seus familiares e amigos das igrejas das quais eles fizeram parte. Atualmente, eles são membros da IPI de Bofete. 1

O Estandarte conta com 9 assinantes na Igreja de Bofete

Casamento na 1a IPI de Jacareí No dia 9/11/2013, uniram-se pelo sagrado laço do matrimônio os jovens Talliane e Wallace, ambos da IPI de Jacareí, SP. Foi um acontecimento simples e emocionante que alegrou a todos da igreja local. Celebrou a cerimônia o Rev. Antônio José de Oliveira, pastor da igreja. Deus abençoe este novo lar que se inicia com a presença diária do morador mais importante, o Todo Poderoso. Que seu amor, sua graça e misericórdia estejam sempre presentes da vida desta família. 1

O Estandarte conta com 3 assinantes na 1ª Igreja de Jacareí

Já se alimentou hoje com a Palavra de Deus?

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VARIEDADES CADERNO 5 35

FEVEREIRO 2014

NOSSAS IGREJAS

Primeira Igreja 150 anos: honra ao passado, vida no presente, esperança no futuro.

Templo da Rua 24 de Maio (década de 1940).

Templo atual, na Rua Nestor Pestana.

Primeira Igreja na década de 1950.

Altar antes do órgão de tubos (início dos anos 1980).

Primeira Igreja hoje.

Altar hoje.

7 de março de 2015

Culto em Ação de Graças pelo Sesquicentenário Acompanhe a programação nas próximas edições de O Estandarte ou em www.catedralonline.com.br anuncio estandarte2 indd 1

15/01/2014 14:30:24


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