Metal
Gods
MEGADETH
Super Collider Dave Mustaine bate um papa conosco sobre o album e a expêriencia do seu registro
Lemmy ainda é deus? Confia a situação atual do frontman da consagrada banda de Heavy metal
Neste Ciclo Kreator Disturbed Motorhead Arch Enemy Lamb of God Steel Panther Metal Gods
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Nome do Deus
Editorial
Algumas pessoas acreditam em deuses pacíficos e que exigem seguir as suas ordens, mas o que ninguém desconfia é que os verdadeiros deuses estavam a milenios adormecidos em cantos restritos do universo, devido ao grande ruido que nosso planeta começara a espalhar pelo espaço eles acordaram e voltaram para verificar o que acontecia com suas criações. Ficaram chocados com a produção musical destes, e tentaram ajuda-los, mas mantendo a liberdade de suas criaturas, os deuses então enviaram a terra uma espada onde há um poder oculto com uma grande obrigação. Quem a possui-se receberia a
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missão de produzir uma revista sobre os deuses, e para que o mortal que a possui-se lembrasse de sua missão, ao recebe-la ele se transformaria até que sua missão acabasse, em um lobo de metal! E a caso o mortal não conseguisse cumprir sua missão... aos poucos, por seculos por vir, sua nova pele começaria enferrujar, ate que ficasse imovel, literalmente “Enferrujando em paz”
Este ciclo está, e vai sendo um teste irritantemente a altura do que minha paciência poderia agüentar, mas o fim está próximo, Gloria ou ferrujem, finalmente descobriremos meu destino Emersom A. Dos Santos, vosso lobo de metal Metal Gods
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Sum
Gorenak 06
Intervenção Divina
Offer Henoed 20
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Detector de Metal Veja o que os Servos encontraram desta vez
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Escute antes de morrer Precisa de razões? Nos a temos
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Informações obscura Saciamos sua fome por curiosidades
Os deuses demandam respostas, então uma entrevista se ve em ordem
Dommër 24
Corte Nossa opinião, mas o julgamento final é seu
ario
Dainius 26
Fogueira Musical Aprenda com uma leve ajudinha nossa
Klounile 28
Udstyr 30
Papo com bebado Bares, shows e eventos irrigados com ĂĄlcool
VisĂŁo distorcida A realidade ĂŠ apenas um mero detalhe Metal Gods
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Intervenção Divina Gorenak
Mais um ciclo se inicia.... honraremos mais um grupo entre vocês, caros seres de carne e osso Escolho desta vez, um dos Big Four do Thrash Metal norte-americano. Uma banda tao controversa quanto as opiniões de seu Frontman. Muitos dizem que sua existencia se deve a uma briga entre membros de uma mesma banda, o que gera discussões sem fim ate nos dias de hoje Um grupo por onde mais de vinte e tantos talentos ja vieram, passaram ou ficaram Para este ciclo escolho...
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Intervenção Divina Gorenak
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A Banda e sua jornada Para aqueles que viveram ate agora debaixo de uma pedra, aqui um breve resumo do que voce precisa saber o escolhido deste ciclo: liderada por seu fundador, o vocalista e guitarrista Dave Mustaine. O grupo foi formado em 1983, após Dave ser expulso do Metallica. Desde então, a banda lançou catorze álbuns de estúdio, quatro álbuns ao vivo, dois EP e cinco compilações. A banda ganhou fama internacional ligeiramente.
Ficou muito conhecida por sempre trocar sua formação devido aos constantes problemas com drogas. Após o lançamento de seu álbum estreia em 1985, a banda lançou álbuns premiados com o disco de ouro, platina e o álbum Rust in Peace (1990) é considerado a melhor realização da banda, assim como Countdown to Extinction (1992), maior sucesso de vendas e nomeado ao Grammy no mesmo ano Metal Gods
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Intervenção Divina Gorenak
Dave Mustaine
o humano
Personalidade, Turnês, albuns, livros e cachinhos. Gorenak, nosso grande, bate um papo com o Frontman do Megadeth
Gorenak: Ao longo dos últimos dois anos, você comemorou o aniversário do “Rust In Peace” e “Countdown To Extinction” tocando os álbuns ao vivo. Como voltar a estes álbuns clássicos influencia suas ideias como compositor que está escrevendo novas músicas? Dave Mustaine: Bom, é sempre legal voltar e olhar para as coisas que te fizeram popular, porque é meio como um golfista - quando eles se afastam de seu estilo, o jogo começa a ficar difícil. Havia uma certa arrogância no “Rust In Peace” e uma certa maturidade no “Countdown To Extinction”. Acho que nós meio que começamos a perder o rumo depois disso com o “Youthanasia” e os álbuns seguintes, embora sejam todos ótimos álbuns para mim. Eu acho que muitos fãs queriam mais da época do “Countdown” e “Rust in Peace”, porque tinha um grau melódico, mas continuava muito pesado. Nós não tínhamos nenhuma garantia no jazz ou nas influências do progressivo, mas aprendemos algumas coisas que funcionaram com o “TH1RT3EN”. Quando nos reunimos com o [produtor] Johnny K., tudo começou a estalar de novo, porque
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eu decidi, depois que começamos, ter um monte de mudanças, como lançar um álbum que não era o que todos pensavam que seria, ter algumas mudanças na formação, mudando rótulos e outras coisas. Chegou um ponto que eu disse “O que aconteceu?”, e você quer dar um giro de 180°, mas é duro mexer com uma grande organização como essa, eu disse isso antes, é como girar um porta-aviões - você pode girar o leme totalmente para a esquerda e você sabe que está virando, mas não parece. Então eu sinto como se tivéssemos voltado às nossas raízes com esse álbum em particular.
G: O novo álbum é o segundo desde que o David Ellefson voltou à banda, três anos atrás. Quando você ouve as novas músicas, o que você escuta ele fazendo que te faz pensar “Esta é a quintessência do MEGADETH”? DM: Apenas se destacando. Ele é meu parceiro. Nós fazemos grandes músicas juntos. Estivemos trabalhando duro para resgatar suas composições e plugá-las na máquina MEGADETH. Ele é um músico muito talentoso, um grande letrista, ser humano descente e pau para toda
obra. No ramo da música é muito fácil não gostar de alguém. Muitas pessoas não me entendem, então me odeiam, o que é triste, porque se você chega a me conhecer, você não vai me odiar. Até aí tudo bem, mas com o David Ellefson, ele é um desses caras que você tem que gostar. Ele é tipo um franco atirador, e francamente, na maioria das bandas, os baixistas são um pé no saco, porque eles são caras frustrados, mas ele conseguiu muitos amigos na indústria e muitas bandas legais gostam da gente por causa dele, porque se conectam com ele e conversam sobre música e outras coisas. Para mim, eu estou sempre ocupado ou eu não poderia me preocupar socializando por causa da carga de trabalho. Para ele, ele ama fazer essas coisas.
G: O que você poderia nos dizer sobre seus planos para a turnê deste ano. A Gigantour está voltando? No que você tem trabaDM: Bom, nós tocaremos com o IRON MAIDEN em maio. A turnê começa na Europa. Vamos fazer alguns shows no Reino Unido. Nós tivemos uma formação fantástica da Gigantour para este ano. Não sabíamos se íamos continuar em turnê sozinhos ou se íamos fazer algum festival de novo. A coisa toda da Gigantour a princípio foi porque meu braço estava machucado e eu não era mais capaz de tocar. Não foi pensado para ser tipo o festival do MEGADETH, como toda banda tem seu festival e sai em viagem. Então teve um período no qual eu meio que pensei “Quer saber? Eu não preciso fazer mais isso porque eu estou tocando de novo”, mas a formação que nós temos para a Gigantour este ano é muito boa Metal Gods Megadeth 2013, foto de divulgação do novo album
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Intervenção Divina Gorenak
G: Sobre sua autobiografia, “Mustaine: A Heavy Metal Memoir” o que podes nós dizer? DM: Estou bastante animado, porque
aqueles três jovens caras do passado, com tudo o que realizamos, a forma como mudamos o mundo. Quero dizer, honestamente, hoje em dia você não pode assistir a um programa de televisão sequer onde não apareça alguma música que tenha de alguma forma sofrido influência daquilo que nós criamos. Estar apto a sentar ali, lado a lado com nossos irmãos, e sabendo que naquele local estavam presentes a nata do heavy metal americano, é um sentimento muito prazeroso. Minha relação com Lars e James já foi amplamente divulgada, publicada e polemizada. Então, eu cheguei até James e lhe disse, ‘eu não quero tentar consertar a nossa relação
quando eu inicialmente resolvi escrever tudo isso, não foi para entrar para o ‘clube do livro’ da Oprah - embora agora que eu sei um pouco mais sobre livros, seria legal sentar no sofá dela e lhe contar um pouco da minha história, Essa história é basicamente no sentido de poder trazer alguma ajuda a outras pessoas e lhes dar um indicativo de que elas não são as únicas que passam por coisas difíceis, e que o que se tem a fazer nesses momentos é ajeitar a roupa e continuar perseverando. Eu sempre quis falar a verdade às pessoas, sobre o que aconteceu ou estava acontecendo na minha carreira. Assim, elas não iriam simplesmente pensar que eu sou uma pessoa horrível. Mas eu me lembro quando meu filho ainda era apenas um garoto - Dave mustaine, sobre a controversia ao redor de suas opinioes pequeno, nós fizemos o ‘Behind antiga, seria como tentar arrumar as The Music’ para a VH1 e eu falei sobre cadeiras no convés do Titanic. O que eu crack - bem, meu filho um dia estava quero é construir uma nova relação com voltando para casa no ônibus da escola vocês’, e eu acho que é isso que temos e os garotos um pouco mais velhos agora, uma nova relação. Isso é ótimo... começaram a cantar ‘Your dad’s a crack e eu verei o cara novamente, quando head’ insistentemente, até conseguir estivermos passando com a ‘American fazê-lo chorar. Aquilo foi doloroso. Carnage’ tour em São Francisco.
você faz um registro, você sabe de onde vem o barulho, eu me lembro de ouvir a versão digital de uma música do LED ZEPELLIN ao vivo - acho que foi “The Lemon Song” ou algo assim - e você podia ouvir o pedal, o pedal rangendo. Então, sempre terá algo para você perceber, e com “Countdown”, foi perfeito. Tudo foi perfeito. E este é o primeiro registro que eu pude perceber isso, por isso que eu estou absolutamente 100% confiante e satisfeito com tudo no disco.
G: Como foi o processo? Você começou pelas músicas demos? Todo mundo tinha uma idéia guardada? Teve algo diferente do que foi em comparação com o passado?
“Sou só um adulto que ama seus filhos e seu país, então atire em mim”
G: Obviamente o livro fala um pouco sobre sua relação com o Metallica, diga, como anda sua situação com ele agora? DM: Eu estive com eles agora na Europa, por um bom tempo, jantamos juntos e aquilo tudo foi muito bom. Eu estava lá, sentado à mesa com Lars [Ulrich] e James [Hetfield], e pensando o quanto era legal podermos estar juntos novamente. Estamos em bandas diferentes, mas o fato é que somos nós,
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G: Estamos caminhando para o fim dessa conversa, então. nada melhor a se pergunta do que sua opinião sobre o ultimo album DM: Eu acho que “Super Collider” é, provavelmente, um dos nossos melhores registros. Acho que não houve outro momento em minha carreira, que eu senti como se cada coisa estivesse em seu lugar, como foi em “Countdown To Extinction”. Porque, você sabe, quando
DM: Era como se fosse uma
construção de uma ponte de um lado de uma baía para o outro sem nenhum apoio no meio, apenas indo sobre ela. E sobre a velocidade da construção do álbum - estávamos tão ocupados com tudo, você sabe, as gravações deste registro. Eu estava compondo, nós estávamos, e era como se você não olhasse para baixo e ver que estava bem meio do oceano, então eu acho que às vezes, eu me sinto como se estivesse naquela foto antiga daqueles metalúrgicos em Nova Iorque, sobre os arranha-céus, almoçando nas alturas e sem equipamentos de segurança, aí você se pergunta: “Cara, esses caras eram sobre-humanos naquela época. A música em si tem uma pequena progressão de acordes mais antigos, que eu estava ouvindo através de alguns riffs antigos, que encontrei um tempo atrás, criando essa música, adicionei mais algumas partes para criá-la... completando a canção, e antes que você percebesse, a canção já estava pronta. Eu fiquei realmente animado com isso. E, você sabe, às vezes, quando você está escrevendo e
chega nas partes e coisas dessa maneira. E esta era uma daquelas músicas que quando ficou pronta, eu disse, “Oh, uau, ela está pronta”. Isso só aconteceu algumas vezes ou outras na minha carreira. Foi o que aconteceu com “In My Darkest Hour”. Eu me sentei e escrevi tudo em uma só pincelada. E também a música “Use The Man”, porque eu tinha acabado de encontrar um amigo meu que estava cuidando de uma casa de recuperação no
Dave Mustaine com sua guitarra personalizada
momento que um cara tinha acabado de sair da prisão por causa da heroína e ele atirou em sí mesmo e morreu ali, que dia.
G: E assim chegamos ao fim disso, mas antes de irmos embora eu tenho que pergunta, o que você faz para manter seus cachinhos ruivos?
Eu lavo um dia sim e um dia não, somente para que o sabão não destrua meu cabelo. Além disso eu uso condicionamento intensivo. O nome do negócio é Pureology. Eu não recomendo para ninguém, porque é super caro.
DM: Você está falando sério?? Sim, você está. Eu não uso xampu todos os dias.
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Detector de Metal Gorenak
Achados do Ciclo
Nossa existencia se deve apenas á função, e apenas ela Acordar, procurar e informar em resumo, nossa vida Em cada ciclo que nossos serviços sao requisitados, temos a intenção de procurar por todos os cantos que podemos ver por reliquias, revelações ou notícias, não queremos descansar ate que nossa função seja comprida
Vivemos para servir!
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Fique atento, acontecimentos Black Sabbath - Ozzy Osbourne disse que o novo álbum do BLACK SABBATH significa mais do que apenas o reencontro do lendário grupo. O vocalista disse que também espera que a reunião o ajude a restaurar a sua imagem. vamos ver no que isso vai dar. Soulfly - disponibilizou um trailer/teaser em vídeo de seu vindouro novo álbum de estúdio, que deve sair no último trimestre desse ano.
Metallica - Estara percorrendo um lugar onde nunca percorreu antes, já que os gigantes de metal estão definidos para uma participação na Comic-Con desta ano em San Diego. A banda estará lá para promover seu próximo filme em 3D “Metallica: Through the Never”, que chega aos cinemas neste ano. Dream Theater - Fora de impressão há quatro anos, o novo lançamento de “Lifting Shadows: The Authorized Biography Of Dream Theater” agora está disponível para venda. A publicação será feita em setembro, mas as pré-compras serão enviadas o mais cedo possível.
Bandas? Nossas sugestões
Lamb of God A banda de Richmond, Virginia chamava-se originalmente Burn The Priest, mas rapidamente mudaram o seu nome, após o álbum de estreia auto-intitulado, em 1998. Fazem parte do New Wave of American Heavy Metal, . Esta é considerada como uma das bandas que iniciou o Pure American Metal.
Arch Enemy Arch Enemy é uma banda sueca de death metal melódico com influências de thrash metal, formada em 1995. Tem uma distinção das outras bandas do gênero, por ter uma mulher como vocalista, o que é muito raro nas bandas de death metal, já que o vocal é gutural.
Disturbed Disturbed é uma banda de metal de Chicago, Illinois, formada em 1994, desde a formação da banda, eles venderam mais de 11 milhões de álbuns pelo mundo, tornando-os uma das maiores bandas de rock de maior bilheteria nos últimos anos.
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Escute antes de morrer Gorenak
30 anos
na estrada
Experientes e Velhos, mas jamais irrelevantes
Motorhead O baixista Lemmy Kilmister começou na música ainda na década de 60, como roadie da banda de Jimi Hendrix. A sua estréia profissional no meio artístico daria-se com a banda de rock psicodélico Hawkwind que alcançou alguns hits na década de 70. Mais tarde Lemmy viria a ser despedido dos HawKwind por ter sido barrado no aeroporto do Canadá por porte de drogas (na verdade se tratava de anfetamina). Lemmy não baixa os braços e decide então montar a sua própria banda com o baterista Lucas Fox e Larry Wallis, chamando esta nova banda de Bastards,
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mas em seguida mudando o nome para Motörhead (uma gíria americana usada por viciados em anfetaminas) que foi o nome de sua última contribuição para os HawKwind. Lucas Fox foi trocado por Phil (“Philthy Animal”) Taylor que era um músico amador e amigo de infância de Lemmy. Depois da gravação do que seria o primeiro álbum, On Parole, que não chegou a ser lançado pela gravadora por ser considerado pouco comercial, decidem chamar um segundo guitarrista para a banda, “Fast” Eddie Clarke. Larry Wallis logo sairia da banda, que voltaria então a ser um trio.
Top 5 Escute ou Morra! 1- Killers
- Inferno (2004)
2 - Ace of Spades
- Ace of Spades (1980)
3 - Overkill
- Overkill (1979)
4 - Hellraiser
- March ör Die(1992)
5 - Bite the bullet
- Ace of Spades (1980)
Album por vir “Aftershock” será o título do novo álbum do MOTORHEAD, com lançamento marcado para setembro. O álbum foi gravado no Maple Sound Studios em Santa Ana, California, com o produtor Cameron Webb, e trará 13 faixas, entre outras “Dust And Glass”, “Knife”, “Going To Mexico”, “Lost Woman Blues”, “Death Machine”
Situação de Lemmy
“Nessa ramo se voce parar voce perde a relevancia, por isso estamos sempre na estrada” - Lemmy Kilmiester, sobre sua carreira
Lemmy se pronunciou pela primeira vez desde que foram divulgados os seus problemas de saúde e consequente cancelamento da tour do Motorhead na Europa: “Eu gostaria de agradecer a todo mundo pelos votos de melhoras. Foi uma decisão difícil para mim [cancelar a tour] visto que eu não gosto de desapontar os fãs, especialmente nesta época quando a economia vai mal e as pessoas gastam
seu dinheiro para nos ver. Mas às vezes você não pode fazer nada além de seguir as ordens do médico. Mas com certeza voltaremos e chutaremos a bunda de todo mundo.”
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Escute antes de morrer
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Albums Classicos
Endless Pain (1985)
Pleasure to Kill (1986)
Terrible Certainty (1987)
Coma of Souls (1990)
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Kreator A banda, influenciada pelo black metal de bandas como Venom, Hoje influencia o mais brutal do metal Thrash metal de Essen, Alemanha que começou com o nome de “Tormentor” no início da década de 1980, No ano seguinte, na época conhecida pela “German Thrash Explosion”, e já com o nome da banda mudado para Kreator, é produzido o primeiro álbum, Endless Pain. O disco torna-se um marco no thrash metal e Kreator passa a ser considerada uma das mais rápidas e pesadas bandas da época, por isso o seu estilo foi
também denominado speed metal. Lançado pela gravadora Noise Records. Depois dos shows de divulgação, em 86 lançam Pleasure to Kill. Marcado por um som mais cru que o anterior, saiu novamente pela Noise Records e foi produzido por Harris Johns. Em 1987, é lançado Terrible Certainty, um álbum focado totalmente no thrash metal. Produzido por Roy Rowland, foi considerado um dos mais pesados álbuns dos anos 80.
Extreme Aggression, sai em 89 pela Epic Records. Alguns fãs o encaram como uma fase de maturidade da banda. As letras continuam depressivas e as músicas ficam mais lentas, revelando um outro lado musical do grupo. parecia ter sumido e dado lugar a uma forçada evolução, nada natural. A banda muda muito seu estilo, ficando mais leve, lenta e com vocais menos rasgados.
Steel Panther
Mais que uma parodia de si mesmos, um berro pela volta dos anos 80
Discografia
Hole Patrol (2003)
Feel the Steel (2009)
Antes de qualquer coisa, dizer que o Steel Panther é o “Massacration gringo” é, além de uma afirmação preguiçosa, um erro conceitual. O Massacration é um projeto musical que surgiu a partir de uma piada de um grupo de humoristas televisivos, sendo que alguns deles também são fãs de heavy metal. No caso do Steel Panther (que anteriormente atendeu por nomes como Danger Kitty, Metal Shop e Metal Skool), estamos falando de músicos
por natureza, que atuaram ou atuam em diversas bandas da Sunset Strip, que fazem parte de uma cena e resolveram tirar um barato de si mesmos e também de todos os amigos ao seu redor. O resultado é um hard rock com sabores nítidos da década de 80, com peso, laquê, lenços, batom e calças apertadinhas com estampas animais. As letras, obviamente, são uma metralhadora de piadas sexuais de duplo sentido e referências claras ao “sexo,
drogas e rock ‘n roll” do dia a dia de Poison, Mötley Crüe, Skid Row e toda aquela galera. Seu segundo disco, “Feel the Steel”, o primeiro com o nome definitivo do grupo, consolidou sua sonoridade e tornou a piada ainda mais divertida. E a música muito melhor, claro. Até os mal-humorados que não gostam deste tipo de sátira desde a época do Spinal Tap vão ter que engolir: independentemente da piada, a música é muito boa. Mesmo
Balls Out (2011)
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Informações obscura Offer Henoed TH1RT3EN - Dave Mustaine, disse que: “Este disco é o culminar do meu trabalho ao longo dos 13 registros que eu gravei. Meus melhores momentos da minha carreira musical foram capturados em TH1RT3EN.” Endgame - É o primeiro álbum com o guitarrista Chris Broderick, que toca com uma guitarra de 7 cordas, e que substituiu Glen Drover em 2008
United Abominations - O nome é um trocadilho com o nome das Nações Unidas (United Nations).
The System Has Failed - O álbum da volta do Megadeth: The System Has Failed, era pra ser um álbum da carreira solo de Mustaine. Mas ele decidiu lançar o mesmo com o nome da banda,
The World Needs a Hero - lançado em 2001. Foi tido como um retorno do Megadeth às raízes do thrash metal, após o estilo mais comercial de rock encontrado nos três álbuns anteriores Risk - A sonoridade do álbum ficou próxima à sonoridade do rock alternativo, o que gerou críticas por parte de ouvintes do thrash metal, o que deu uma recepção muito negativa ao album Cryptic Writings - “Wanderlust” foi chamada originalmente de “Smoking Gun” e foi escrita quando Cryptic Writings foi gravado, mas só foi lançada no Risk .
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13 Albuns, 13 Curiosidades
Killing Is My Business Killing Is My Business... And Business Is Good! Foi relançado em 1996 sem o cover “These Boots” de Nancy Sinatra, porque ela estava pedindo dinheiro demais pela música.
Peace Sells... but Who’s Buying? - O álbum foi listado no livro dos “1001 álbuns que você deve ouvir antes de morrer” e é atualmente considerado como um clássico do thrash metal. O álbum marcou a saída de Gar Samuelson e Chris Poland.
So Far, So Good... So What! - Jeff Young queria que o álbum So Far, So Good... So What! Fosse chamado No Warning
Rust in Peace - Rust in Peace foi incluído no livro dos 1001 álbuns que você precisa ouvir antes de morrer.
Countdown to Extinction - A garota que fala na música Countdown to Extinction era uma amiga de Marty Friedman chamada Jun. Ela trabalhava num sushi bar próximo ao estúdio e a banda a convidou para gravar com eles. Youthanasia - Youthanasia foi banido na Malásia e Singapura, a capa foi considerada pelos oficiais como “difamatória”.
Quando voce tem uma banda com tanto tempo de estrada quanto o nosso grupo honrado do ciclo, Megadeth, você obviamente tera acontecimentos e situaçoes no minimo curiosas. Aqui separamos treze para você curioso, a regra é simples, um dado, para cada album. Metal Gods
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Informações obscura Offer Henoed
Megadeth
Holy Wars... The Punishment Due A letra de “Holy Wars” fala do conflito Israel-Palestina. Mustaine diz que foi inspirado para escrever a música na Irlanda, quando descobriu que blusas não oficiais dos Megadeth estavam à venda e ele foi dissuadido de fazer algo para resolver a situação porque elas faziam parte de um fundo para “The Cause” (i.e. conflito na Irlanda do Norte). Dave disse também que foi ali que ele escreveu Holy Wars, depois de ter viajado da Irlanda num automovel à prova de bala.
Black Sabbath Iron Man
A musica fala sobre um homem que presenceia o apocalypse e no tempo pra impedir isso, mas na passagem de um campo magnetico temporal ele se transforma em ferro e ninguem consegue entender o que ele quer avisar; acabam não dando atenção pra ele, a raiva e desespero do cara faz ele “enlouquecer” e começar a destruir tudo, pra no final ele perceber que ele era a causa do apocalypse
Rammstein Wiener Blut
Essa musica, que em portugues significa “Sangue vienense” é a visão de Rammstein no caso Josef Fritzl, O infame autriano que aprisionou sua filha no porao de sua casa e teve varias crianças com ela, Rammstein nunca teve vergolha de socar suas musicas com figuras controversas, por exemplo, “Mein Teil” foi baseado no caso dos canibais alemães de Armin Meiwes.
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História em Algumas sao diretas ao ponto
sua Musica Outras só sabendo da historia primeiro
Saxon
Witchfinder General
Entre 1645 e 1647, um homem chamado Matthew Hopkins apontou a si mesmo como o “general achador de bruxas”, e instigou uma campanha de terror contra mulheres indefensas na parte rural da Englaterra. Foi estimado que ele foi responvavel direto, ou outro modo, por cerca de 200 execuções Essa musica aponta que a mera acusação de bruxaria era o sufíciente para condenar uma mulher a morte pelo: “Julgamento por água; ninguem ira ganhar. Afolgue e você é inocente, Nade e você sera culpado.
Iron Maiden
Brighter Than A Thousand Suns Essa musica é sobre o experímento trouxe a bomba atomica a vida, também conhecida com “projeto Manhattan”. O título da musica se refere a um comentario feito por um dos cientistas apos ver o teste da bomba no deserto do Novo Mexico. O “Robert” na musica se refere ao chefe do projeto, Dr. Robert Oppenheimer. A musica se embaraça com o que Bruce Dickinson disse inspirar o tema mais sombrio do album, A infancia em meio a guerra fria e o medo da guerra nuclear.
Banda Never Again O cantor tem muitos parentes que vivem em Israel, incluindo seu irmão e seu avó, e ele escreveu esta canção sobre o Holocausto. Ele explica: “Ambos os meus avós do lado da minha mãe eram sobreviventes dos campos. Eu tenho outros parentes que são sobreviventes, e todo o meu lado da mãe da família, tirando meu avó e avô e um par de seus irmãos, foram completamente eliminados. Então, eu senti que era importante escrever sobre isso, porque eu Metal Gods
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Corte Dommër
Enfim, hora do
Julgamento Como sempre, julgaremos algum album da banda honrada deste ciclo, aproveitando o lançamento do ultimo algum, vamos a isso
Megadeth Supercollider
As pauladas começaram assim que foi divulgada “Super Collider”, o single, imediatamente acusado de ser “comercial demais”. A música é de fato bastante radiofônica, no entanto isso não quer dizer que ela seja necessariamente ruim.
O novo disco do Megadeth veio recheado de muita expectativa. Com Slayer fora de combate momentaneamente, Metallica lançando filme e o Anthrax em turnê, a banda de Mustaine foi a única do Big Four a apresentar um novo trabalho (e ainda deverá a ser por muito tempo, dadas as previsões). E Super Collider mostra um Megadeth seguindo a linha dos últimos álbuns, com ótimos momentos e algumas músicas que parecem preencher espaço no cd. Não que isso as torne fracas, muito pelo contrário, mas em termos de material para se aproveitar ao vivo, esse cd não deverá fornecer muita coisa. Endgame, o melhor desde a “volta” com o System Has Failed, teve sete de suas 11 músicas utilizadas em shows. Já o TH1RT3EN contou com apenas quatro de 13. E tenho para mim que um cd onde a maioria do material não “serve” para shows, não deixa uma marca tão forte, mesmo sendo muito bom (como é o Youthanasia). Antes de falar das músicas, vale ressaltar uns pontos do cd como um todo. Primeiro a afinação. Algumas pessoas podem estranhar, mas a banda desceu um tom nas guitarras e o som ficou bem mais pesado. Claro que em músicas novas isso não faz muita diferença, mas pega os vídeos com eles tocando as antigas e vocês perceberão
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a mudança. Talvez tenham feito isso por conta da voz de Mustaine, e de fato não temos nesse cd aqueles gritos clássicos do Megadeth. Os “snarls” característicos ainda estão lá, mas Mustaine nunca foi um grande cantor. Não seria agora aos 51 que ele viraria um Bruce Dickinson... Outro ponto é mais precisamente o guitarrista Chris Broderick. Que ele toca muito, isso até um surdo sabe. Mas já é o seu terceiro disco com o Megadeth e ele não apresentou nenhum solo marcante, daqueles memoráveis. Técnica, ele tem de sobra, mas para tocar rápido e fazer a mão parecer ter uns 20 dedos a mais. Só que a melodia dos solos, isso ele ainda não mostrou. Nenhuma linha marcante. Não quero comparar com Marty e suas guitarras que choravam nos clássicos. Broderick tem um estilo diferente, mas nesse terceiro disco ele se mostrou mais uma vez um cara que toca muito bem e rápido. Super Collider abre com a poderosa Kingmaker, que aliviou boa parte dos fãs que não curtiu a faixa-título. Direta e reta, logo foi comparada a Children of The Grave (precisa dizer de quem?) pela linha de vocal. O riff também lembra bastante Judas Priest, de quem Mustaine é muito fã. Uma ótima música para abrir o CD e pelos vídeos que rolam por aí, sai muito bem ao vivo.
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Fogueira Musical Dainius
Bardo Solitario Interessado em aprender algo novo? ou procurando por um leve desafio? seja o que for...
Acomode-se e vamos logo a isso 26
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Hangar 18
Lançada em 1990 como faixa do álbum Rust in Peace. O álbum é considerado um dos melhores da história do thrash metal, e a música uma das melhores do Megadeth, com solos técnicos e cativantes, sendo também uma das mais conhecidas.O tema
da música é a Área 51, uma base militar nos Estados Unidos da América destinada a pesquisas sobre extraterrestres. Um dos motivos que levou Dave Mustaine a fazer esta musica foi porque Kirk Hammett havia falado que Dave não sabia fazer solos. Metal Gods
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Visão distorcida Klounile
Nosso adoravel indesejável Fala
Mundialmente conhecido pela sua humildade e reclusão (Mustaine não gosta de dar entrevistas), Dave foi o primeiro guitarrista do Metallica. Foi chutado do Metallica por ter fumado 1/4 dos lucros do Beer ‘em all e não ter dividido nada com os outros integrantes, o que teria deixado Lars puto da vida. Isso fez com que Dave fosse enfiado em um pau de arara a caminho de Ilhéus, no interior da Bahia, aonde nenhum ser vivo
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pudesse encontrá-lo. Ao tomar consciencia após várias viagens em overdoses alucienógenas (rumores dizem que nessas viagens Dave teria conhecido Mestre Yoda e Vic, aquela coisa estranha que aparece nas capas do Megabeth), se deu conta de que fora chutado e começou a maquinar uma possível vingança, o que não passava de birra do caro marreco.Dave tinha sérios probleminhas mentais, e passa a maior parte de seu tempo fazendo desenhos que passavam por sua mente. Pensando nas bonecas de sua irmã
Comentarios dos “fans” Mustaine me da esperanças, se um pato pode fazer algum sucesso, eu possivelmente tambem poderia
- Erik403 sobre a voz de Dave Mustaine
Essa conversa nunca vai estar concluida se alguem nao berrar o obvio... Metallica é melhor =] - Corpsegrinder96 Sobre a rivalidade de megadeth e metallica Digo oque acho, Dave Mustaine é um merda de um cristão, nao merece meu respeito de infância Dave Mustaine cria o mascote da banda, a bonequinha Vic. Depois de muita luta, bateção de pé e choros, Dave consegue lançar o álbum “Selling Is My Business... But Metallica Is God”, que contém um plágio de “The Four Horsemen”, com toques de pato. Ao lançar o álbum, fumou metade dos lucros para lembrar os velhos tempos no Metallica e o resto provavelmente foi arrancado por suas ex-prostitutas auto-denominadas esposas. O Megadeth lança então alguns álbuns que ninguém mais lembra, e Dave Mustaine, magoado com as péssimas vendas se afunda cada vez mais na miséria.
Em 1999, vendo que precisava de mais dinheiro para aumentar sua coleção de quadrinhos do Pato Donald, o Megadeth lança o álbum Riko, uma tentativa de se vender ao pop descartável e realizar turnês mundiais com seus ídolos do mundo dos vendidos, o Metallica. No ano de 2001, ele é convidado a participar de uma reunião com seu amigo de longa data, Lars Ulrich, para uma conversa sobre suas frustrações sexuais juvenis e que o Lars tem um brinquedo que ele não tem. Tudo isso pode ser conferido no suposto documentário Some Kind of Monster, o qual Dave jura ter sido editado de forma a denegrir sua imagem, deixando
Slayer666 sobre religião aparentemente, e ah claro, sobre Mustaine também Fala serio, eu posso mandar qualquer merda pra ca que voce vao por na sessão, é como se voces nem checassem - Antunes Red. sobre alguma coisa ai... não sei dizer bem...
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Papo com bebado Udstyr
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Metal Gods
Evento Na edição 2013 o Zoombie Ritual Metal Festival tem como headliner a banda Kreator!
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, mas quem se importa
A vida não é so bebedeira
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Nome do Deus
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