Revista Expo Artes

Page 1

EXPOARTES

ARTIGO

CONHEÇA

FOTOGRAFIA

COLUNA, CRÍTICA E ENTREVISTA

A FOTOGRAFIA COMO INFORMAÇÃO

VIK MUNIZ

REPORTAGEM OBRA BATE RECORDE PARA UM LEILÃO COM US$ 110 MILHÕES

SOTHERBY’S EFE

Edição 1 - Ano 1 - Junho 2017


mesclado.com.br

FAC 33 (21) 96451-3980 Endereço: Rua Mem de Sá 33, Lapa - Rio de Janeiro

O que é Mesclado? Nós vemos as roupas como mais uma plataforma de expressão artística. Somos designers, fotógrafos, artistas plásticos, ilustradores, grafiteiros... temos estilos bem diferentes, gostos peculiares e dominamos diferentes técnicas de expressão visual. Nos juntamos aqui para estampar peças de arte! mesclado.com

S


EDITORIAL........................................4

ARTIGO...................................14 - 15 FOTOGRAFIA

COLUNA E CRÍTICA.......................6 - 7 COLUNA

Breve história A fotográfia como informação

SUMÁRIO Nelson Aguilar

CRÍTICA

INFOGRÁFICO..........................16 - 17

Aracy Amaral

TÉCNICAS

ENTREVISTA..............................8 - 11 ENTREVISTA COM VIK MUNIZ

Pensamentos, conceitos e técnicas

REPORTAGEM..........................12 - 13 BASQUIAT

bate recorde para um leilão de artista americano, com 110 milhões de dólares

Alimento Montagem com lixo e sucata Colagem Mosaico

VIK MUNIZ...............................18 - 29 PRINCIPAIS OBRAS Exposição

CARTA AO LEITOR.........................31

FACULDADES ENERGIA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS Diretor Geral Fabio Galberto Filippon Diretora Administrativa Marlene Haensch Diretora de Recursos Humanos e Representante Legal Gabriela Galberto Filippon Diretor Acadêmico e Ouvidor Geral Prof. Marcello Zappelini

FICHA TÉCNICA COORDENADOR DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO ADMINISTRAÇÃO

Prof. Marcello Zapelini Ciências Contábeis: Prof. Messalas Antônio Krieger Design: Profa. Genilda Oliveira de Araujo Sistema de Informação: Prof. Amilcar Fernandes Abreu Coordenadora de Estágios e Procuradora Institucional Profa. Silvia Maria Zapelini ORIENTAÇÃO Editorial e Produção Gráfica - Prof. Carlos Davi Matiuzzi da Silva Tipografia - Prof. Juliana Shiraiwa Computação Gráfica - Prof Inara Antunes Vieira Willerding Infografia - Lucas José Garcia

ARTE

DESIGNER: Diego Cardoso PROJETO GRÁFICO: Diego Cardoso FOTOGRAFIA: visualhunt.com; basquiat.com; vikmuniz.net, moma.org, arteeartistas.com, mesclado.com, zupi.com, coroflot.com CAPA: visualhunt.com Reportagem: Sandro Pozzi Coluna: Nelson Aguilar

Impressão : Grafica Sagrada Família Tipografias: Texto: Roboto 10 - Titulos: Roboto 25, 33, 44, 48, 67, - Subtitulos: 12, 30 Esta revista em caráter experimental e não manifesta a opnião nem a vontade dos acadêmicos. Noticias e conteúdos tem fontes extraidas da internet ou são relatos dos autores. A Faculdade não se responsabilza pelos conteúdos abordados.


EDITORIAL

N

este mês de junho, vamos conhecer mais sobre um artista brasileiro. Nada melhor do que reunirmos as obras e trabalhos de um artista conhecido nacionalmente e internacionalmente. A revista apresentara entrevista, coluna, artigos e reporatagem sobre arte, tecnicas e outros. Para quem busca conhecer artistas nacionais a revista mensal EXPOARTES tra-ra para você informações como obras e técnicas dos artistas, afim de levar os artistas e obras até você. Muitas vezes não podemos ir até uma galeria de artes ou exposições por varios motivos, a revista EXPOARTES é para você que deseja conhecer e ver obras de artistas como se estivesse em uma exposição ou galeria de artes e ainda conhecer mais sobre o artista.


“A grande crise de relevância que a arte contemporânea atravessa hoje não é por falta de público, cultura ou interesse; é pelo preconceito conservador e paranóico de pessoas que vêem a cultura como um privilégio, e não como um direito”.

5

Fonte: visualhunt.com


COLUNA E CRÍTICA

COLUNA

Saiba mais de Vik Muniz com uma visão de pessoas que entendem do assunto, Nelson Aguilar e Aracy Amaral.

NELSON AGUILAR MOSTRA do Redescobrimento. Arte Contemporânea. Curadoria geral Nelson Aguilar; apresentação Edemar Cid Ferreira. São Paulo, 255 p., 2000. p. 212.

6

“Antes de mais nada Vik estabelece uma relação entre desenho e fotografia, entre memória e presente, já que toma como ponto de partida e reminiscência de uma imagem célebre, por exemplo, a de John Lennon em Manhattan. Ele desenha o clichê de memória. Nessa etapa, a aptidão mais solicitada é a da retenção, como se todas as reproduções dessa imagem tivessem desaparecido e como se contássemos apenas com o talento e a memória de Vik para fazê-la renascer. Às vezes, ele interroga pessoas para completar esse quebra-cabeça. Pouco a pouco, a figura trágica do Beatle aparece, como se estivesse em via de se compor na bacia do revelador. Obviamente, a imagem foi congelada para sempre nos olhos do público, verdadeiramente síntese do que se iria passar: seja o nome da cidade onde seria assassinado, escrito sobre sua camiseta, os braços cruzados como se esperasse seu carrasco e os óculos escuros de star. Ele desenha o rosto de esfinge do membro mais articulado do conjunto de rock e, finalmente, a grade atrás dele.

No entanto, o desenho não é o produto final de Vik. O desenho conserva os traços de suas luta mortal contra o esquecimento. Então, ele fotografa o desenho e o desenvolve sobre um papel que possa dar a mesma granulação que uma radiofoto. Procede da mesma maneira com a lembrança do primeiro homem que pisou o solo lunar, a da execução de um vietcongue suspeito, a da menina que corre nua pela estrada após a queda do napalm. Todos esses clichês são provenientes da seleção das melhores fotos produzidas pela revista Life, primeiro livro que Vik comprou nos Estados Unidos assim que chegou lá, em 1983, quando possuía um conhecimento rudimentar do inglês. A série ‘O melhor da Life’, realizada entre 1988 e 1990, remete então à recaptura de um momento em que se sentia exilado, perdido e isolado. Para ser artista, lhe faltou reproduzir este estado, como se o resgate do tempo reencontrado lhe fornecesse a chave definitiva de sua vocação”.

Fonte: visualhunt.com

- Vik em seu espaço


CRÍTICA ARACY AMARAL AMARAL, Aracy. Vik Muniz: o ilusionismo além da aparência especular. In: MUNIZ, Vik. Ver para crer. Texto Aracy Amaral, Beth Wilson. São Paulo: MAM, 2001. p. 20-24. “Há em Vik Muniz (...) alguns traços que gostaríamos de abordar. Primeiramente, seu empenho no ‘fazer’, e não apenas na concepção de um trabalho, que é a tônica de sua produção. Nesse ‘fazer’, está implícito seu domínio técnico para levar a cabo uma idéia. Podendo partir da cópia de uma obra de arte ou de uma fotografia, minuciosamente, com competência, pinça determinados artistas da história da arte - Corot, Coubert, Monet, Da Vinci, Caravaggio, Rothko, Morris - pelo desafio ou pela admiração? - reproduzindo a obra de ‘outro’ à sua maneira. (...) No caso de Vik Muniz, quando reproduz à sua maneira a obra de ‘outro’, referimo-nos aos materiais por ele utilizados, diversos daqueles empregados na obra selecionada por sua vontade. Fotografias reproduzidas com açúcar ou com detritos de lixo, ou uma Santa Ceia recriada com chocolate líquido implicam numa licença poética de alto teor de criatividade. Sabe-se que, na história da arte, este artista não está só em seus procedimentos. Já Arcimboldo, no século XVI, compunha, com rara iventividade, perfis de personagens em ‘assemblages’ artificiosos de legumes, frutas e vegetais. (...) Na série elaborada com chocolate líquido, por exemplo, sabemos que Vik reconstruiu essas imagens através de um conta-gotas, com paciência quase oriental, e esse procedimento continuou ao fotografar rapidamente a imagem fixada (...) em Cibachrome. O processo do artista, decididamente maneirista, surpreende tanto pela similitude da imagem original com aquela reproduzida como pelo frescor do brilho reluzente da deliciosa coloração do chocolate que aflora nesses trabalhos. (...) Poder-se-ia assinalar ser o seu um procedimento herdado do movimento pop dos anos 60? Talvez, pois os artistas dessa década (seja Jasper Johns, como Oldenburg, Warhol ou Lichtenstein, só para citar alguns poucos) copiaram ad infinitum páginas de jornais, fotografias de pessoas célebres, repintaram latas de cerveja ou representaram latas de sopa, reconstituiram anúncios e ambientes típicos da cultura visual norte-americana do tempo, com leveza e senso de humor que também se aproxima daquele implícito no fazer artístico de Vik Muniz. A cópia e o múltiplo, já se sabe, existem desde que as máquinas foram inventadas. E Vik Muniz nelas

se baseia, ao fazer da fotografia o produto final de seu trabalho. É por essa razão que temos sempre em mente este artista plástico, desenhista, pintor que se utiliza da linha, ou de técnicas mistas, mas que opta pela fotografia, com tiragem limitada para cada trabalho. Está, assim, dentro de seu tempo e, simultânea e contraditoriamente, fora dele, ao fazer do estritamente artesanal, manual, seu processo de trabalho. Que por esta mesma razão, surpreende-nos e intriga-nos pelo latente paradoxo entre o processo e o instigante resultado final. (...) Mas essa é apenas uma das facetas da produção de Vik Muniz. Como desenhista, emerge pleno de poesia quando seu traço flui em linearidade pura com um singelo fio de arame, fixando, com economia máxima, objetos do cotidiano, um balanço, um rolo de papel higiênico, um vestido leve de verão secando no varal. Imagens elaboradas para posterior documentação fotográfica, sempre produto final de seus trabalhos. Nesta série em particular, ele vem nos demonstrar que a poética está viva quando existe domínio técnico, quando uma idéia norteia a obra, quando há um conceito a perseguir, enfim. (...) Outro dado que impressiona neste artista é que ele não cultiva a cópia como mera releitura ou captação de um processo apenas para a obtenção da composição de uma imagem (...). Ele não está interessado apenas em cópias perfeitas, pastiches de obras reconhecidas ou de fotos famosas. O que se percebe, ao mesmo tempo em que se nota com clareza seu virtuosismo e erudição, é que, a partir de uma imagem - a partir de uma representação - na solidão da paciente elaboração de seus trabalhos, ocorre uma positiva diversidade na opção de meios para suas ‘matrizes’ - papéis perfurados, algodão, chocolate líquido, açúcar, lixo, arame, poeira, serragem, geléia, doce de leite, alfinetes, pantone. Entretanto, o êxito que tem rodeado suas apresentações é também um desafio, pelo excesso de assédio do mercado e das instituições. Que resista, portanto, com o necessário controle de qualidade, para que nos mantenhamos neste encantamento frente à humorosa, extraordinária feição lúdica, ‘divertente’, maravilhosa, do ato criativo em Vik Muniz”.

7


ENTREVISTA

Vik Muniz fala sobre seus conceitos, obras e muito mais em uma entrevista muito interessante.

Fonte: visualhunt.com

ENTREVISTA COM VIK MUNIZ

8

“A grande crise de relevância que a arte contemporânea atravessa hoje não é por falta de público, cultura ou interesse; é pelo preconceito conservador e paranóico de pessoas que vêem a cultura como um privilégio, e não como um direito”. Recorrendo a matérias estranhas como chocolate líquido, açúcar, lixo, caviar ou diamantes, Vik Muniz desenha imagens icónicas e banalizadas que posteriormente fotografa e amplia. Uma Mona Lisa em chocolate ou uma Brigitte Bardot em diamantes são, a título de exemplo, dois trabalhos de grande impacto que contribuíram para o sucesso de uma carreira internacional a partir de New York. Este processo de criação começou a ganhar relevância em 1988, quando expôs a série The Best of Life, um conjunto de imagens que recriava de memória algumas das mais célebres fotografias da revista Life. Simplificadas, testam a memória do espectador que, facilmente, as reconhece. No conjunto do seu trabalho subsiste a ideia de que num mundo saturado de imagens, pouco mais há para fotografar porque cada um de nós já contém todas as imagens do universo e, como tal, cada uma subsiste na nossa memória como um fantasma e um ícone. Vistas de longe, as suas fotografias apelam a um reconhecimento imediato mas, ao perto, desvendam as particularidades dos materiais e das texturas até à desmaterialização completa da imagem, que subsiste apenas na nossa memória como um todo. Visto ao contrário, o processo fotográfico permite que todos os materiais orgânicos e perecíveis que entram na composição de cada uma das suas imagens seja cristalizado. A fotografia dissipa o pormenor em detrimento da imagem geral que os nossos elementos cognitivos reconhecem de imediato. São essas memórias e ícones que Vik Muniz nos convida a reencontrar em Lisboa, no Museu Colecção Berardo, a partir de 21 de Setembro. É a sua maior exposição retrospectiva de sempre centrada exclusivamente no seu trabalho fotográfico.


O seu trabalho está bastante mediatizado e parte do público português conhece as suas séries. Com a exposição retrospectiva que o Museu Colecção Berardo lhe dedica, teve alguma preocupação em trazer trabalhos novos ou peças específicas para mostrar em Portugal? A exposição é composta por trabalhos que vão dos anos 80 até hoje e, em geral, são obras pelas quais me tomei conhecido. Contudo, penso que ainda há espaço para a descoberta. Estão incluídos trabalhos iniciais com uma natureza puramente fotográfica, como era o caso das nuvens, e ainda obras muito recentes que ue nunca foram exp expostas. Aliás, esta mostra que viajou ou para par ara No Nova va Ior Iorque, Chicago e outras três cidades idad ades a ad ame americanas, merica me canas, chegou ao Brasil e foi reformada. da. Cham da Chamava-se amava-se am se Reflex e agora chama-se simplesmente ment nte Vik. Vik. Quis s faze fazer uma coisa diferente, redesenhá-la há-l -la -l a para para u um m público públic maior. Ou pú seja, para a familia, para adultos e crianças, para quem entende arte ou é um mero curioso. A exposição viajou por cinco cidades brasileiras e agora vem a Lisboa, a primeira paragem na Europa. E o que poderão ver é uma exposição actualizada, até por questões de adaptação ao espaço. Não vai ser exactamente igual à que esteve no Rio de Janeiro e tem algumas obras novas, trabalhos que entretanto criei e que nunca foram expostos.

Sendo assim, as obras inéditas são trabalhos novos que estão em desenvolvimento. Pode descrevê-los? Vou mostrar uma série nova que é feita a partir de recortes de revistas e de jornais que se chama Mountains, resultante de composições de imagens que na verdade são pequenas e, depois de fotografadas, ficam grandes. É um regresso à questão das transposições de escalas. Estas obras vão ser apresentadas em simultâneo numa exposição individual em New York.

Grande parte do seu trabalho reporta-se à fotografia. Como começou o seu interesse por este meio? Acompanhou sempre esta arte no seu processo criativo? Os meus primeirtos trabalhos eram essencialmente tridimensionais. Na verdade, eram objectos, peças conceptuais ligadas à percepção de objectos colocados noutros contextos. Eu não queria mexer com a fotografia porque o meu background já era a imagem. Vinha da área da publicidade e acreditava, na altura, que quanto mais distante desse universo estivesse, mais possibilidades teria de

chegar a uma suposta “pureza” do exercício da arte, que viria a descobrir mais tarde que não existia. No entanto, foi precisamente essa abordagem tridimensional sobre o significados desses objectos que me aproximou da imagem. Por questões práticas, ao fotografá-los para imagens de arquivo ou de divulgação, comecei necessariamente a confrontar-me com imagens que eram para mim muito mais apelativas do que os objectos em si. Foi assim que começei a fazer coisas só para serem fotografadas.

Hoje parece que vivemos numa cultura de excessos. Tanto na Europa como na América Latina, este tema tornou-se obrigatório na agenda política. Eu vivo entre Nova Iorque e o Rio de Janeiro, duas culturas muito diferentes, e o que um americano produz de excesso, ou aquilo que desperdiça, é incomparavelmente maior do que um brasileiro. O excesso tem a ver com o potencial de escolha. Quando se compra muita comida, temos mais opções no momento da concepção de um prato. Podemos ser mais criativos. Quando não se tem muita liberdade económica, o que é um conceito também, somos condicionados a menos escolhas e a usar ao máximo o que te qu temo mos mo s ao nosso dispor, o que temos é in intere ress re ssan ss ante Isso também tem an interessante. o nas s imagens. imag agen ag ens. Q en Qua um paralelo Quando se tem mais liberdade de escolha, esc scolha, is isso vai ai gerar g um número de ções es m mai aior or, te or tend ndo o o auxílio de uma tecrepresentações maior, tendo nologia poderosa. É um tipo de sociedade que vive inundada de sinais de mensagens. Nós vivemos num lixo total. Se fizermos uma analogia entre o lixo material e o lixo intelectual, chegaremos à conclusão que estamos completamente imersos num lixo gigantesco.

Podemos dizer, então, que agoramais consciente da fotografia e dabidimensionalidadedodesenho, o seu processo de trabalho passou a ser uma recomposição de imagens antes de as fixar numa fotografia? O que é mais interessante para mim é esse espaço de negociação que se gera entre a origem e o documento. Entre o que é tridimensional e o que é bidimensional. Quando um indivíduo está à frente de uma das minhas fotografias, tem que negociar a sua maneira de ler. Essa minha deslocação do objecto para imagem tem a ver um pouco com isso. Por outro lado, eu nunca deixei completamente o lado tridimensional. O meu trabalho passou a ser um questionamento do tridimensional e do bidimensional, o que se vê em termos de perspectiva, dimensão, volume. É uma representação

9


de como e porquê se vê. Este ano, por exemplo, fiz duas exposições e nenhuma delas era de fotografia. Uma delas, que está agora em Brasília, explorou precisamente todas essas ideias que abordava nos anos 80 a partir de objectos e algumas dessas obras foram refeitas. A exposição chama-se Relicário. Também fiz recentemente uma exposição em Nova Iorque que também não incluía fotografia. Mas esta de Lisboa é apenas sobre fotografia e ficaram de fora todos esses objectos que fiz nos anos 80 e outros que estou a fazer neste momento.

Uma curiosidade. Quando realiza os seus trabalhos pensa primeiro na matéria que lhe sugere a composição de uma imagem ou, pelo contrário, pensa numa série de imagens e na matéria que melhor se adapta à execução? Ou as duas coisas surgem ao mesmo tempo?

10

É uma situação natural que tem esse dois lados. Por vezes, existe uma imagem que gostaria de tratar e procuro um material adequado. Contudo, na execução também se questiona o contrário e posso chegar à conclusão que esse material ficaria bem numa imagem com características diferentes. Nessa pesquisa, nesse vai-e-vem, depressa concluí que esses dois lados da equação estão sempre muito presentes. No entanto, tenho reparado que quando escolho as imagens e depois vou atrás de um material, a tendência é que essas séries sejam menores. Quando tenho um material e ando à procura da adaptação de uma imagem, em geral, as séries tornam-se mais experimentais e geram maior número de trabalhos.

Já agora, a título de exemplo, no caso da série Divas e Monstros, umas das suas mais conhecidas, como foi o processo de criação? Muitas vezes estamos à procura do material, outras é o material que nos encontra. Nunca tinha pensado em procurar um monte de diamantes mas, um dia, um coleccionador que tem vários trabalhos meus, perguntou-me se podia desenhar com diamantes e colocou-me um punhado na mão. Apontou uma luz e mostrou como eram bonitos os brilhos que produziam. Como eram muito pequenos, à medida que ia avançando na experiência, ia pedindo mais até concluir a primeira imagem. Inicialmente, imaginei imagens de assalto ou de alguém a ser agredido, coisas horríveis de se fazer com diamantes… Depois fiz um exercício, pensando o óbvio: afinal, para que servem os diamantes? E foi um sucesso incrível porque, para algumas pessoas que compraram alguns desses trabalhos, era como se estivessem a adquirir também monte de diamantes de 20 quilates. Na verdade, o material de base eram brilhantes mínimos que, ampliados, pareciam ter 20, 30 ou 40 quilates cada. Não era raro as pessoas questionarem se eram diamantes e, na verdade, era apenas uma foto. Nesse caso, diria como Godard: “C’est pas du sang c’est du rouge” (não é sangue é vermelho.)

Refere-se ao mundo geral ou, particularmente, aos países que vivem numa fase de capitalismo acelerado? Acho que isso é geral, vem dos últimos 15 anos, acelerado por uma tecnologia gigantesca com um poder de disseminação da informação muito forte. Se for a África descobre que, em qualquer lugarzinho, também existem satélites e que vêem o mesmo que nós. Obviamente, nos centros urbanos, somos mais vitimizados e por isso o meu trabalho é, ao contrário do que muitos pensam, um exercício de subtracção. Parece que estou a montar mas, na verdade, estou a tirar, a limpar.

Penso que foi um dos primeiros artistas da sua geração a instalar-se em New York. Em que medida esse passo foi decisivo na sua carreira? Nova Iorque tem um aspecto prático porque continua a ser um grande centro cultural e económico. A cidade foi, para mim, uma revelação. Através do convívio que fui estabelecendo, percebi como tudo aquilo que me interessava estava ali, com a possibilidade de me transformar num artista plástico. Se eu tivesse ido para outra cidade, talvez tivesse seguido outro rumo, fosse um cozinheiro ou um professor. Mas, na altura, o ambiente de Nova Iorque em torno das manifestações de arte contemporânea era, sem dúvida, muito forte, o que quase me empurrou a permanecer nesse meio e a ambicionar ser um artista plástico. Lembro-me de, nos anos 80, visitar a primeira galeria que abriu em West Village, a zona onde morava. Era bem pequena mas depressa apareceram outras, igualmente pequenas, e que hoje são enormes. Eu cresci com essa geração e com a super-valorização da arte contemporânea. Sou parte desse processo porque comecei a ver trabalhos que tinham tudo a ver comigo, com as minhas preocupações e com a minha filosofia. Ou seja, eram as questões da minha geração e eu podia ser parte desse mundo. Nova Iorque é ainda um lugar muito emblemático da possibilidade de fazer o que se quiser. Quando estou em Nova Iorque, tenho a sensação de estar a recarregar essa energia vital. Ultimamente, tenho passado muito tempo no Rio de Janeiro, num ping-pong complementar. A cidade é muito bonita e muito inspiradora também. Existe natureza e gente muito diferente, de diversas partes do mundo e de várias classes sociais.

Estava a falar da geração de artistas dos anos 80 em New York Identificava-se com o ressurgimento do figurativismo? O figurativismo, no início dos anos 80, suscitava-me um interesse muito marginal. Eu nunca me senti integrado num movimento ou num grupo como, por exemplo, a Picture Generation, na qual incluo Cindy Sherman, Jeff Koons e Richard Prince. Eu sou um artista de nicho. O meu trabalho não critica a sociedade de consumo, não se cruza com


os estudos sociais, como acontecia com muitos artistas da época. Eu mantenho-me mais pragmático e procuro não ser tão objectivista como esses artistas que, naquela época, trabalhavam as questões da imagem. Eu relacionava-me marginalmente com alguns artistas americanos como, por exemplo, Charles Ray ou Tim Hawkinson. la de fotografia, com o patrocínio da Louis Vuitton, e ainda uma OMG que se chama Arte em Trânsito e que cuida de políticas de interacção entre educação e arte pública, criando projectos para a perfeitura. É uma questão tão séria que dava até assunto para outra entrevista. A produção artística continua a ser vista por um segmento muito pequeno da população e a razão por que as pessoas não vão a galerias e aos museus é porque nunca viram arte. Isso não está no curriculum das escolas, não

está na ruas, o que acaba por criar fronteiras entre dois mundos. O mundo da arte contemporânea circunscreve o universo dos privilegiados, dos ricos e com boa formação, que se sentem à vontade num museu.

Gostaria de fazer projectos de Arte Pública? Nunca fiz e também nunca tive muita oportunidade para pensar nisso. Os projectos que poderia considerar de Arte Pública eram, na verdade, mais happenings e performances do que algo permanente, como quando envolvi a Brooklym Museum Academy com uma fotografia minha, enquanto o edifício estava a ser reabilitado. Entre esses projectos, o mais conhecido são as nuvens que desenhei no céu mas, como disse, foi algo muito efémero.

11

Fonte: visualhunt.com - Entrevista com Vik Muniz


REPORTAGEM

A disputa pela obra de $110 milhões, vendida pela Sotherby`sEFE. comprada pelo japonês Yusaku Maezawa.

BASQUIAT bate recorde para um leilão de artista americano, com 110 milhões de dólares

12

Fonte: basquiat.com - A obra de $110 milhões

A inquietante cabeça negra de Jean-Michel Basquiat coroou entre vivas a semana de leilões de arte contemporânea em Nova York, ao obter 110,5 milhões de dólares (367 milhões de reais) por uma tela sem título na Sotheby’s. É um preço recorde para um artista norte-americano, que desta maneira entra no exclusivo clube integrado por Andy Warhol, Barnett Newman, Jasper Johns, Francis Bacon, Roy Lichtenstein, Jackson Pollock, Willem de Kooning e Pablo Picasso.Basquiat nasceu no bairro nova-iorquino

do Brooklyn, de pai haitiano e de mãe porto-riquenha. Tinha 27 anos quando morreu de overdose na região do NoHo, no distrito de Manhattan, em 1988. A guerra de lances por sua tela durou 10 minutos, algo pouco habitual. O preço é praticamente o dobro dos 57,2 milhões de dólares do recorde pessoal anterior do artista, num leilão do ano passado na Christie’s. O preço de saída do desenho sobre fundo azul assinado por SAMO, como ele se apresentava quando grafitava nos muros de Nova York, foi estabe-

lecido em 57 milhões de dólares, já bem perto do recorde anterior de Basquiat. A disputa foi a dois. Um dos potenciais compradores, que estava na sala, parou nos 97 milhões de dólares. O que agia por telefone pôs um milhão mais, cifra à qual terão que ser somados os gastos e comissões.

Empresário japonês adquire na Sotheby’s tela do grafiteiro New York que morreu em 1988, aos 27 anos


A Sotheby´s informou depois que o novo dono é o colecionador e empresário japonês Yusaku Maezawa, fundador da empresa de comércio eletrônico Start Today e do portal ZOZOTOWN. A intenção do magnata é que a tela seja exposta no museu que pretende criar em sua cidade natal, Chiba. Maezawa, de 41 anos de idade, tem uma fortuna estimada em 3,5 bilhões de dólares (11,5 bilhões de reais). Maezawa volta ao tema Basquiat. Ano passado ele também comprou sua outra obra sem título. O colecionador tem a intenção de emprestá-la a museus de todo o mundo para que o público possa experimentar a “emoção” e a “gratidão” que sente pela arte. “Espero que dê tanta alegria aos demais como deu a mim”, diz. O empresário japonês espera, além disso, que essa obra prima “inspire as gerações futuras”.

TRÊS DÉCADAS DEPOIS O quadro sem título de Basquiat, de 1982, é uma grande obra. Ele a criou com 21 anos, no momento mais importante de sua carreira como artista. “Tudo o que tocava era fantástico”, disseram os responsáveis da Sotheby’s durante a apresentação da tela antes do leilão. A obra era de tamanho grande, 1,83 metros de altura por 1,73 de largura. O comprador anterior pagou 19.000 dólares (62.000 reais) em um leilão em 1984. Desde então ela não voltou a ser vista em público. Os especialistas afirmam que é um dos três melhores quadros de Basquiat, transformado agora em “uma grande obra prima”, como se ouviu dizer na sala quando o nome do vencedor do leilão foi anunciado. Nessa semana foram leiloados pelo menos 14 trabalhos do artista na Sotheby’s Christie’s. Suas criações repercutiram durante os protestos nos EUA contra a brutalidade policial. Pablo Picasso continua mantendo o recorde para a obra de arte mais cara vendida em um leilão, com 179,4 milhões de dólares (590 milhões de reais). Só existem 10 obras até hoje que foram leiloadas por mais de 100 milhões de dólares (328 milhões de reais). A de Basquiat é a sexta mais cara vendida após uma disputa em público. Reportagem de Sandro Pozzi

O colecionador japonês

Yusaku Maezawa Sotherby’s EFE Fonte: visualhunt.com

Fonte: basquiat.com

- Artísta Basquiat

13


ARTIGO

Aqui vai um artigo muito interessante sobre fotográfia, a foto é uma das ferramentas mais usadas por Vik Muniz e suas obras.

FOTOGRAFIA BREVE HISTÓRIA

14

Como relatado anteriormente, muito mais do que a demonstração de uma imagem afotografia é fonte histórica capaz de transmitir à pessoa diversas informações por fazermemória a muitos acontecimentos, além do momento registrado. Datada da década de 1830, a fotografia surge em meio a um processo de transformação econômica, social e cultural decorrente da Revolução Industrial. Sua fi nalidade consistia em exercer o papel voltado para informação e conhecimento, sendo instrumento de apoio à pesquisa nos diferentes campos da ciência bem como forma de expressão artística. Kossoy (1989) afirma que com o advento da fotografia, o mundo tornou-se familiar, pois o homem passou a ter conhecimento mais preciso e amplo de outras realidades que lhes eram transmitidas através da escrita, ou de forma verbal e/ou pictórica. A fotografia “[...] teria papel fundamental enquanto possibilidade inovadora de informação e conhecimento, instrumento de apoio à pesquisa nos diferentes campos da ciência e também como forma deexpressão artística” (KOSSOY, 1989, p.14).Alguns dos precursores da fotografia foi William Henry Talbolt que concebeu oprocesso fotográfico negativo/ positivo em 1835; John Benjamin Dancer, pioneiro damicrofotografia e da microfilmagem em 1839; John Adam Whipple, responsável peloprimeiro registro fotográfico da lua em 1893. Além deste, temos os grandes autores dométodo fotográfico Joseph Niépcee Louis-Jacques Mandé Daguerre. Sua origem está relacionada à necessidade de “aperfeiçoamento dos métodos de impressão sobre o papel” (VASQUEZ, 2000, p. 1), técnica de domínio chinês no século VI.Na busca de aperfeiçoamento, Joseph Niépce e Hercule Florence decidem fundir doisfenômenos conhecido e aplicado na época: câmera escura e característica fotossensível dos sais de prata. Este método foi denominado de daguerreotipo. Vale ressaltar que este método passou por

alguns aperfeiçoamentos. No começo, o daguerreotipo exigia um longo tempo de exposição, o que acabava por dificultar o processo de fixação da imagem de figuras humanas. Em 1842, Joseph Petzal, pautado em conhecimento químico, aumenta a sensibilidade das superfícies fotossensíveis, diminuindo tempo de pose para as fotografias de 15 minutos para 40 segundos (VASQUEZ, 2000). Foi em 1860, nos Estados Unidos e Europa, que a fotografia passou a ter aceitação na sociedade. Investiu-se na indústria com o aperfeiçoamento dos aparelhos fotográficos e a comercialização da fotografia que muitas vezes eram tidas como documentos, pois registrava costumes, religiões, fatos sociais e políticos dos mais diversos povos. Aqui, pode-se perceber que muito mais do que uma simples imagem, a fotografia era um registro dos acontecimentos que hoje possibilita ao homem a visualização de fatos que outrora só poderia ser conhecido através de documentos escritos, oralidade ou uma pintura. No Brasil o advento da fotografia deu-se através do abade Louis Compte em 1840 nosestados de Salvador e Rio de Janeiro. Fernandes Junior e Lago (2000) afirma que Louis Compte viajava propagando o daguerreotipo. No entanto, os primeiros registros fotográficos foram feitos por D. Pedro II, um apaixonado por essa nova tecnologia que passou a estimular o desenvolvimento da fotografia no país. Vale ressaltar, que a fotografia, era uma inovação no processo de retratar, diferente dos retratos feitos por artistas plásticos, que trabalhavam apenas para os nobres e burgueses.ao surgir, esta continuou sendo um privilégio dessa elite. Porém, com o desenvolvimento das indústrias que movimentava a economia e a descobertas de métodos mais baratos de fazer fotografias, esta passou a ser objeto de uso das classes menos abastadas que viam na fotografia uma forma de ascensão social (FREUND, 1995).


A FOTOGRAFIA COMO FONTE DE INFORMAÇÃO Com o advento da fotografia muitos acontecimentos passaram a ser detalhadamente conhecidos. O que antes era restrito apenas a fontes escritas passou a ser mais concreto pelas imagens que retratavam os fatos no momento exato que haviam acontecido, permitindo uma análise mais sólida e menos sujeita a erros e interpretações de ordem pessoal. “Uma fotografia original, assim como qualquer documento original, não traz apenas um conteúdo no qual as informações se acham registradas” (KOSSOY, 1989, p. 26), elas trazem os fatos em seu momento exato de acontecimentos. Investigar a fotografia como fonte de informação exige do pesquisador a análise de alguns pontos que são relevantes para compreensão da imagem como registro, como instrumento que tem algo a ser narrado. Um desses pontos é assegurar sua autenticidade, se os elementos ali retratados faziam parte da cena ou foram incluídos para uma melhor composição. Isso porque segundo (BRIGIDI, 2009, p. 30) “os elementos que a compõem terão influência direta na mensagem que será transmitida. Entendendo a sua composição, o expectador ou leitor da fotografia conseguirá saber o como, porque e para quê determinada fotografia fora registrada. Essas informações são de suma importância, pois a partir delas será possível definir se ela poderá ou não ser utilizada como uma fonte de informação. Desta

forma, entende-se que: A composição fotográfica tem como finalidade dispor elementos plásticos percebidos através do visor para conferir significado a uma cena. É resultado da harmonização de diversos fatores de ordem técnica e de conteúdo, constituindo, na essência, o pleno exercício da linguagem (GURAN, 1992, p. 23). Além da composição, é preciso também compreender a utilização da fotografia nas áreas de História, Jornalismo e Publicidade, ou seja, áreas que possuem maior documentação, no que tange ao aspecto fotográfico como fonte de informação. Nas próximas seções explorar-se-á de forma mais detalhada a fotografia como documento histórico e o jornalismo. ROSAMARIA XAVIER BRAS Graduanda em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão.

ALINE XAVIER BRAS Graduada em Turismo pela Universidade Federal do Maranhão.

15

ANTONIO JOSE SILVA BRAS Graduado em Educação Artística pela Universidade Federal do Maranhão.

Fonte: visualhunt.com


INFOGRÁFICO - TÉCNICAS

Conheça um pouco sobre as varias técnicas usadas por Vik Muniz em seus trabalhos artísticos.

MONTAGEM COM LIXO E SUCATA ALIMENTOS

Fon

Fonte: moma.org

Fonte: vikmuniz.net

A contemporaneidade das obras de Vik Muniz está na utilização de materiais inusitados, como: geleia, chocolate, pasta de amendoim, xarope, vinho, açúcar e alimentos em geral.

Fonte: visualhunt.com

O artista plástico e fotógrafo Vik Muniz volta com novo trabalho, após grande sucesso com o documentário Lixo Extraordinário em 2011, que mostra a busca do artista pela arte dentro do lixão Jardim Gramaxo, com um grupo de catadores de lixo, em que ele escolheu alguns personagens para retratar nas suas obras, o que lhe rendeu muitos prêmios em todo o mundo. Neste novo trabalho, chamado Scrap Metal, ele retorna ao assunto lixo, mais especificamente material de sucata.

Font


As obras de Vik Muniz que são feitas com alimentos ou montagem com sucatas e lixos e requerem uma boa fotográfia pois são obras de curta duração por serem perecíveis e desmontáveis.

MOSAICO COLAGEM

nte: vikmuniz.net

te: vikmuniz.net Fonte: vikmuniz.net

Colagem é a composição feita a partir do uso de matérias de diversas texturas, ou não, superpostas ou colocadas lado a lado, na criação de um motivo ou imagem. ... Ela é uma técnica não muito antiga, criativa e bem divertida, que tem por procedimento juntar numa mesma imagem outras imagens de origens diferentes.

Fonte: visualhunt.com

Até hoje o mosaico é utilizado nas artes e pode ser formado por diversos tipos de materiais (tesselas) em formatos distintos: pedaços de vidro, plástico, papel, cerâmica, porcelana, pedras preciosas, mármore, granito, marfim, grãos, miçangas, conchas, azulejos, ladrilhos, dentre outros.


VIK MUNIZ - PRINCIPAIS OBRAS

arteeartistas.com

Veja a partir de agora uma parte das obras de Vik Muniz e suas diferentes tĂŠcnicas.

arteeartistas.com

arteeartis

arteeartistas.com

arteeartistas.com arteeartistas.com

arteeartistas.com


stas.com

Fonte: visualhunt.com

arteeartistas.com

DIVAS DE DIAMANTE


Fonte: vikmuniz.net

arteeartistas.com

arteeartistas.com

Fonte: visualhunt.com

arteeartistas.com arteeartistas.com

QUADROS DE COMIDA


Fonte: visualhunt.com

Fonte: vikmuniz.net

Fonte: moma.org

Fonte: visualhunt.com

Fonte: vikmuniz.net

Fonte: vikmuniz.net Fonte: moma.org

Fonte: visualhunt.com


Fonte: vikmuniz.net

Fonte: visualhunt.com

Fonte: vikmuniz.net

LIXO EXTRAORDINĂ RIO


Fonte: visualhunt.com

arteeartistas.com


Fonte: vikmuniz.net

Fonte: visualhunt.com

Fonte: moma.org arteeartistas.com

Fonte: vikmuniz.net Fonte: vikmuniz.net Fonte: visualhunt.com

Fonte: visualhunt.

COLAGEM


arteeartistas.com

Fonte: moma.org

arteeartistas.com arteeartistas.com

Fonte: visualhunt.com

arteeartistas.com

Fonte: moma.org

.com

Fonte: visualhunt.com

Fonte: visualhunt.com


Fonte: vikmuniz.net

SCRAP

Fonte: vikmuniz.net


Fonte: vikmuniz.net

Fonte: vikmuniz.net

Fonte: vikmuniz.net

METAL


zupi.com

zupi.com

zupi.com

zupi.com

zupi.com zupi.com

63nd street

72nd street

86nd

MOSAICO


Fonte: visualhunt.com

96nd street Fonte: vikmuniz.net

d street METRO NEW YORK


CARTA AO LEITOR

CARTA AO LEITOR TOR Caros leitores,

Esta revista é para pessoas que buscam conhecer melhor artistas brasileiros, assim como seus conceitos, obras técnica e opiniões. Então eu fiz essa revista buscando levar para aos leitores todo mês pelo menos um artista brasileiro importante no meio, levando assim informações como crítica, coluna, reportagem sobre artes, artigo e um apanhado sobre o artista. Após uma boa quantidade de informações é hora de mostrar algumas obras e as respectivas técnicas usadas pelo artista, e por fim a cereja do bolo, uma exposição das principais obras até o termino da revista.

30


coroflot.com

TAC MOTORS

TAC STARK INOVAÇÃO, PAIXÃO, UM PURO SANGUE VERDE E AMARELO. CONHEÇA A TAC MOTORS E DESCUBRA O QUE HÁ POR TRÁS DO NOVO XODÓ NACIONAL.

Desafie o impossível. Vá até onde ninguém ousou ir. Descubra novos caminhos, lugares e sensações a bordo do Stark 4x4 diesel, o off-road 100% brasileiro que está surpreendendo o mercado. Arrojado, versátil e muito econômico, possui um desempenho surpreendente tanto nos terrenos difíceis quanto no asfalto. O Stark 4x4 Diesel foi desenvolvido por engenheiros, designers e profissionais que conhecem profundamente as estradas do país e os anseios do consumidor brasileiro. Seu projeto foi minuciosamente pensado em todos os detalhes: segurança, dirigibilidade, conforto, força, design. O veículo foi levado ao extremo em todos os sentidos, em testes que abrangeram diversos tipos de terrenos.

Rodovia BR-222, 3462 – Cidade Gerardo Cristino de Menezes CEP 62.051-402 – Sobral/CE – Brasil Fone: (88) 3677-5200 – E-mail: tacmotors@tacmotors.com.br

http://www.tacmotors.empresarial.ws

31


Transforme suas inspirações em realidade Endereço Mercado Público - Box 69 - Rua Jerônimo Coelho, nº 60 Entrada pela Rua Conselheiro Mafra / Florianópolis Telefone (48) 3037-2237


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.