1
Revistra trimestral Julho de 2017
Gouveia's generation Shaper amador desde os 14 anos, Gouveia confeccionou seu próprio equipamento durante seus anos como surfista profissional. pág. 8 - 9
Sobre os três "Rs" Reduzir, reutilizar e reciclar. Marca produz pranchas de surf usando isopor reaproveitado de outras quebradas.
+
pág. 15
Infográfico
pág. 20 - 21
Bora fazer uma viagem?
É melhor abrir o olho antes que você compreenda tarde. Vai lá conhecer o mundo! Vá descobrir novas culturas, novos hobbies, novas formas de se relacionar com os outros, novas línguas, comidas, esportes, paraísos, praias. pág. 16 - 23
3
Expediente FEAN
Faculdade Energia de Administração e Negócios Diretor Geral Fabio Galberto Filippon Diretora Administrativa Marlene Haensch Diretora de Recursos Humanos e Representante Legal Gabriela Galberto Filippon Direto Acadêmico e Ouvidor Geral Prof. Marcello Zappelpini Coordenador dos Cursos de Graduação Administração: Prof. Marcello Zapelini Ciências contábeis: Prof. Messalas Antônio Krieger Design: Profa. Genilda Oliveira de Araujo Sistema de Informação: Prof. Amilcar Fernandes Abreu Coordenadora de Estágios e Procuradora Institucional Profa. Silvia Maria Zeplini Orientação Editorial e Produção Gráfica: Prof. Carlos Davi Matiuzzi da Silva Tipografia: Profa. Juliana Shiraiwa Computação Gráfica: Inara Antunes Vieira Willerding Arte Designer: Liliana Andressa S. de C. Bazil Projeto Gráfico: Liliana Andressa S. de C. Bazil Fotografia: Waves.terra.com.br; hardcore.uol.com; VisualHunt.com; Roxy.com/blog; Zee.Dog.com; Autorias. Imagem Capa: Waves.com/Liliana Andressa S. de C. Bazil Reportagem e Colunas Liliana Andressa S. C. Bazil; Redação Waves; Redação Roxy; Redação Layback Gráfica Gráfica Sagrada Família Tipografias Utilizadas Corpo de Texto: Minion Pro Regular 12pt. Títulos: League Gothic Italic de 40pt. - 112pt. Subtítulos: VidaLoka de 18pt. - 40pt. Esta revista em caráter experimental e não manifesta opinião nem a vontade dos acadêmicos. Notícias e conteúdos tem fontes extraídas da internet ou são relatos dos autores. A faculdade não se responsabiliza pelos conteúdos abordados.
Sumário
08 12 14 17 18 26 32 34 Matéria da boa
Gouveia's generation
Matéria da boa
You rocky girl!
Diquíssima
AKA namorada de surfista
Matéria da boa
Sobre os três "Rs"
Matéria principal 1/4
Bora fazer uma viagem?
Um fusca, três voltas ao mundo 2/4- pág 20 Infográfico 3/4 - pág 22 Wanderlust: Mochilão 4/4 - pág 24
Matéria da boa
Um relógio para chamar de seu
Diquíssima
O surf dos catioros
Entrevista
Patrícia Eicke: É a vez dela
5
S
Editor’s
Letter
obre verões e afins. Já parou para pensar sobre toda essa cultura da praia em suas mãos? Acreditamos num verão para homens e mulheres que têm instintos e desejos de aventura! Onde o mar não é o limite dos pensamentos. Estamos aqui para abrir a sua cabeça e transformar seu conceito em algo muito maior do que existe para você. Vamos transformar o seu inverno em verão e para os que tem desejos incríveis de viver, vamos te dar um empurrão para ir atrás da sua aventura. Há mais de milhares de anos a cultura da praia existe e até hoje, há três anos existimos para você, para te mostrar como transformar vvocê olhe cada mar grosso como um momento novo que deve ser ultrapassado, aprendido e aproveitado.
Então, se você é um espírito aventureiro e tem uma mente inquieta para todos os novos momentos, arruma a sua mala e mexa-se! Está na hora de levantar da cadeira e ir atrás disso.
Liliana Andressa Bazil Editora chefe da Revista Cooltura
6
matéria da boa
DETER MINAÇÃO
8
9
F
ábio Gouveia, é um dos surfistas mais bem sucedidos do Brasil, de sua geração, campeão mundial amador em 1988, e ranquiado na 5º posição em 1992 no Circuito Internacional Profissional (WCT). sendo um dos responsáveis pela valorização do surf no Brasil e pelo reconhecimento internacional do surf brasileiro, ao lado de Flávio Teco Padaratz.
Gouveia’s generation Shaper desde os 14 anos, Gouveia fazia seu próprio equipamento durante seus anos como surfista profissional.
Criado em João Pessoa, começou a surfar aos 13 anos de idade. Cinco anos depois, foi Campeão Brasileiro Amador em 1987. E em 1988, foi surpreendentemente, Campeão Mundial Amador, tornando-se o primeiro surfista brasileiro a conquistar um título mundial de qualquer tipo. Profissionalizou-se em 1989 e finalizando sua primeira temporada como profissional, entre os 35 melhores classificados e eleito o novato do ano.
Ganhou seu primeiro evento do World Tour, em 1990, Hang Loose Pro Contest – Guarujá/SP. Evoluiu de forma constante ao longo dos próximos três anos, terminando em 25º em 1990, 13º em 1991 e quinto em 1992, durante este período consquitou quatro eventos, incluindo o Winning Surfer, última etapa da temporada de 1991, em Sunset Beach, Hawaii. Em 1996, caiu para a 37ª posição ficando fora elite profissional. Contudo, em 1998, Fábio Gouveia foi campeão da World Qualifying Series e mais uma vez, ganhou um lugar na elite profissional. Também em 1998 conquistou seu primeiro título nacional, feito
que repetiu em 2005. Competiu profissionalmente até 2009, quando decidiu se afastar dos eventos profissionais. Shaper amador desde os 14 anos, Gouveia confeccionou seu próprio equipamento durante seus anos como surfista profissional. Com o fim da carreira como surfista profissional, tornou-se boardmaker com a Fabio Gouveia Shape & Design.
Vinte e quatro anos separam o nascimento de Fábio Gouveia - um dos maiores nomes da história do surfe brasileiro, com 10 temporadas de CT no currículo - de seu filho, Ian Gouveia. Com os mesmos 24, Ian também se tornou pai e chegou ao auge de sua carreira até aqui ao terminar 2016 em nono do ranking do QS (divisão de acesso) e se classificar para a elite do surfe mundial em 2017. Pode ser que o número emblemático para a família o acompanhe pela temporada que chega, nas costas de sua lycra. Do pai, o garoto herdou a irreverência, a sintonia com as ondas, “a linha e o estilo, pois trabalha incessantemente para evoluir”, frisa o criador. O agora vovô Fabinho é o “fabuloso”, e Ian ainda vai cavar o apelido que faça jus ao estrago que vem fazendo com uma excelente leitura de tubos e surfe potente, agressivo e progressivo. Caseiro e tranquilo, com um 1,66m e porte atarracado, o pequeno-grande garoto – único estreante brasileiro em 2017 - é assunto que vem dominando os papos informais em torno de sua performance no Circuito Mundial.
Reprodução: Waves
Y Y Y Y Y Y Y C C 10
E A H E A H E A H E A H E A H E A H E A H H L O É A L M O N
matĂŠria da boa
11
you rocky girl!
A carioca de 22 anos desbancou a havaiana Crystal Walsh e levou a melhor em um evento inédito na Oceania.
C
hloé Calmon começou a surfar aos 11 anos de idade, incentivada pelo pai e também surfista, Miguel Calmon. Em 2012, nossa surfista foi a primeira mulher brasileira a surfar a Pororoca Chinesa, com certeza, um dos maiores desafios da sua vida!
Em 2016, Chloé estreou como colaboradora da revista Hardcore. Em sua coluna, “Noseriding, polaroids e outras viagens” ela fala de suas aventuras e aprendizados pelo mundo. A coluna é mensal e pode ser lida no site e na revista impressa.
Atualmente Chloé se destaca na categoria longboard - os famosos pranchões - ocupando a 3ª colocação no ranking mundial da WSL (World Surf League). Sua dedicação e esforço estão trilhando seu caminho para alcançar o que tanto almeja, o título mundial.
Eu sempre sonhei em ganhar um evento, mas este é completamente diferente de qualquer coisa que eu já imaginei", disse Chloé. "Esse foi o primeiro campeonato em que eu deixei de lado a minha competitividade e só fui me divertir, então foi ótimo encontrar o equilíbrio finalmente. Desde a primeira bateria eu estava tão espantada com a energia deste lugar e tão feliz comigo mesma. Estou muito grata por estar aqui neste lugar incrível com essas pessoas fantásticas e se eu tivesse ficado em primeiro ou segundo lugar, eu estaria feliz, não importa o quê", completou a competidora de longboard.
Nos últimos anos, a surfista tem sido destaque também na mídia. No Canal Off, ela esteve à frente dos programas “9 Pés”, “China nos Passos de Chloé Calmon”, “Sol e Sal”, “70 e Tal”, “Em busca do último Paraíso” e “Noronha e Sul Por Elas”.
Reprodução: Roxy
12
diquĂssima
A K A
namorada do surfista
É a vez da redatora.
13
Reprodução: VisualHunt
A namorada (barra) companheira (barra) esposa que nunca foi na praia só pra admirar e fotografar seu homem na água em plena seis horas da manhã, atire a primeira pedra!
A
guenta aí menina! Isso ainda é só o começo. Mas isso não quer dizer que seja ruim. Já parou para pensar em toda experiência olhando pro mar você vai ter quando for salvar seu sobrinho querido e frágil de alguma onda muito esquisita? Ou de quando você vai saber exatamente as melhores praias para ir quando for merguhar? Ou melhor de tudo! A posição do sol para aquela bela bronzeada... Então ao invés de reclamar estando na praia, só para para pensar: VOCÊ ESTÁ NA PRAIA! E o melhor de tudo, dá para ter um curso de fotografia sem nem precisar ir se matricular de um curso. Miga, a vida é complicada, cheia de trabalhos para fazer, então ao invés de estar sempre pensando em como sair da situação, se adequa à ela da melhor forma possível! A vida é mais bonita do que vista de dentro da janela do seu quarto, benhê! Vai se divertir e aproveita. Tem muita gente querendo estar no seu lugar!
14
15
matéria da boa
Sobre os três "Rs"
Reduzir, reutilizar e reciclar. Marca produz pranchas de surf usando isopor reaproveitado
O
surf é um esporte que exige constante contato com a natureza. Mas, na maioria das vezes, a produção de materiais para a prática não respeita esse contato, gerando grandes quantidades de lixo. Uma ideia sustentável da marca de surf Reef promete desacelerar este processo. A iniciativa da marca foi de desenvolver um novo modelo de prancha de surf utilizando isopor que iria para o lixo. A empresa utiliza grandes quantidades de isopor como embalagem e reaproveitá-lo na criação de um de seus principais produtos foi a forma encontrada para diminuir o impacto de suas ações. Para que o projeto fosse possível, foi necessário que a empresa Pacific Panel Products, que produz o isopor utilizado pela Reef, se aliasse às organizações Sustainable Surf e Marko Foam. A parceria possibilitou à empresa transformar os resíduos de isopor reciclado em novos shapes para pranchas de surf, resistentes e duráveis. Para incentivar a utilização deste tipo de material, o surfista Rob Machado, patrocinado pela Reef, criou duas pranchas utilizando o material e aproveitou para testar a novidade surfando, é claro.
Reprodução: Layback
16
matéria principal 1/4
Mudando um pouco de assunto: Vamos viajar? Dá pra ir pra algum lugar diferente... curtir?
Bora fazer uma viagem?
Reprodução: VisualHunt
17
C
omo diria OneRepublic: "Oh, oh, oh, oh. This is life in color...". Nos últimos tempos as pessoas estão tão perdidas num mundo onde precisa-se de um certo "ter" para "ser". Em resumo, elas se esquecem que o mundo foi criado justamente para ser descoberto. Algumas pessoas focam tanto em contemplar a vida boa só depois de perdê-la, depois de 60 anos de trabalho duro sem passar algumas horas com a família e sem saber o que é aproveitar o sol se pondo, em um verão com um vento fresquinho e muito smoothie de vitamina, e, claro: à beira do mar com alguém que
Liliana Andressa Redatora chefe da Revista Cooltura
você tanto gosta. A vida é bem mais do que isso tudo. Ok, dinheiro é bom, mas e quando você vai poder viver de fato usufruindo dele? É melhor abrir o olho antes que você compreenda tarde. Vai conhecer o mundo! Vá descobrir novas culturas, novos hobbies, novas formas de se relacionar com os outros, novas línguas, comidas, esportes, paraísos, praias. Vá conhecer belezas novas que você antes não achava tão interessante. Vá descobrir o sentido da vida com uma música inspiradora que você nunca tinha ouvido. Só vai.
18
matéria principal 2/4
Um Fusca, três voltas ao mundo Você que sempre achou que fosse loucura ter um carro antigo no trânsito de hoje em dia, não contava com essa: um Fusca dando voltas ao mundo. Não uma, mas três vezes.
E
m 1951, o jovem Wolfgang Paul Loofs foi um dos milhares de alemães que emigraram do país para escapar da ocupação russa, estabelecida em 1949. Com um irmão morto na guerra e uma irmã desaparecida em um campo de concentração, ele não pensou duas vezes quando viu que o Canadá precisava de mineradores na cidade de Trail, na fronteira com os EUA: se inscreveu para trabalhar no Novo Mundo. Foi na Inglaterra, como intercambista (um dos primeiros estudantes de intercâmbio no país) que ele soube que os canadenses precisavam de mão de obra e, já que estava fora da Alemanha e não tinha muito a perder, ele acabou pegando um navio.
Em pouco tempo ele já não estava arrancando minérios, e sim os analisando em um laboratório. Dedicado, em 1957 Loofs já era um cidadão canadense e conseguiu comprar um Fusca 1955 — semi novo, muito bem conservado. Foi o carro que mudou sua vida — na verdade, as coisas mudavam sempre muito rápido na vida de Loofs, o que contrasta muito com sua personalidade calma, de fala lenta e tranquilizadora. Naquele mesmo ano, Loofs descobriu que um de seus irmãos, que havia sobrevivido à guerra, foi trabalhar com uma equipe de filmagem na Terra do Fogo — o arquipélago no extremo sul do planeta. E então, ele decidiu que iria visitar seu irmão na América do Sul. Como ele faria isto? Dirigindo, claro! Wolfgang Paul Loofs partiu no dia dois de 1957 e rumou ao sul. Atravessou os EUA, a América Central e a América do Sul — muitas vezes, por lugares que não tinham nem estradas. Contudo, o Fusca era
— nas palavras dele — um carro relativamente barato de comprar e manter, e simples também, o que o fez colocar à prova seus dotes de mecânica e aperfeiçoá-lo. O fato de o motor ser refrigerado a ar ajudava, também, pois não foram poucas as vezes em que ele mal conseguia água para beber — imagine para colocar em um radiador! A primeira viagem durou 196 dias e consistiu em 61.000 km, dos quais 42.000 foram percorridos sobre terra e 19.000 pela água — ou a distância de uma volta ao mundo e meia. As viagens pela água foram em balsas, para atravessar rios e canais, e também pelo Atlântico, pois Loof decidiu visitar a família na Europa. Em cada uma de suas aventuras, Loofs dava um nome ao Fusca 1955 — nesta primeira, sem saber direito como seriam as coisas e sabendo que viajaria por vários países que falavam espanhol, ele chamou o carro de Fe en Dios, ou “Fé em Deus”. A segunda viagem foi até a África e, novamente, Loofs fez questão de cumprir boa parte do trajeto por terra. Partindo em 1961, ele viajou por 183 dias e percorreu 60,8 mil km — velejando dos EUA, atravessando o continente africano de carro, velejando para a Austrália, atravessando o continente de carro (de novo) e velejando de volta à América do Norte. Desta vez o carro foi batizado de Malgré Tout, ou “Apesar de Tudo” em francês. Paul pegou gosto pela coisa e decidiu viajar de novo em dezembro de 1966 — e, sabiamente, batizou o carro de Once More, ou “Mais uma Vez” em inglês. Ele saiu de São Francisco de barco e dirigiu por todo o sudeste da Ásia, atravessou o Oriente Médio e a Europa e velejou para Montreal, no Canadá. Foram 63,5 mil km em 172 dias.
19
As rotas das três viagens de Paul
E
le nunca foi um cara rico e, nas três viagens, decidiu gastar o mínimo possível. Os reparos no carro eram quase todos realizados por ele mesmo, o pouco dinheiro que tinha era usado para comer e, em vez de gastar com hospedagem, Loofs transformou o Fusca em sua casa sobre rodas. Agora, se o Fusca mal tem espaço para uma família de quatro pessoas, como alguém poderia morar nele por tanto tempo?
Não foi tão difícil: depois de se convencer que podia morar em um Volkswagen fabricado em 1955, Paul tirou o banco do carona e o banco traseiro para dar lugar a um colchonete, seus pertences e um fogão portátil. Ele não precisou de muito mais que isso para se tornar um dos homens mais viajados do mundo — e cheio de histórias para contar, como pode ser visto no vídeo abaixo, feito pela Volkswagen do Canadá e lançado em dezembro de 2013. É o tipo de coisa que você precisa assistir para entender.
Depois de viajar com o carro por tanto tempo, Paul vendeu o carro de volta para a Volkswagen por meros US$ 110, e os direitos de imagem por mais US$ 25. A marca levou o carro para diversas concessionárias pelos EUA até 1973, quando foi vendido a um novo dono, que o vendeu para um empreiteiro canadense chamado Emmanuel Thuillier, morador de Ontario, em 2010. A Volkswagen conseguiu rastrear Thuillier e, em junho do ano passado, promoveu o reencontro entre Paul e seu Fusca. Ao entrar no carro pela primeira vez em mais de quarenta anos e colocar as mãos sobre o volante, ele só disse “preciso sair daqui antes que comece a chorar” — e riu. É o tipo de coisa que se pode esperar de um cara que atravessou o mundo e morou em um Fusca por quase dez anos, não é?
Reprodução: VisualHunt
20 matéria principal 3/4
Os melhores lug p 3,00 p/ R$556 neiro ro e Ja b m e z De es enorm , este Ondas ondas” os s a d a d “A len penas cebe a evidos e r r a g tr lu mais a sa. s a t s fi r o su per perig u s r e s por
Califórnia Mavericks, S NIDO ESTADOS U hu,
Pipeline, Oa HAWAII
p 2,00 p/ reiro R$509 > Feve o r b m e Nov es enorm das Ondas surf, on té o d a edo a A mec cam m riders lo o c e qu big eranos nos vet
Tahiti, Teahupoo, NCESA FRA POLINÉSIA p 4,00 p/ R$605 Maio s intensa Ondas a lista figura n ono p p u h Tea rem c ais a se de “loc ” por grandes os quistad o mundo. sd surfista
ondido, Puerto Esc ca, axa Southern O MÉXICO
p 6,00 p/ R$701 mbro > Deze Março longas ida Ondas escond s ia a r p ótima Uma lém de gem a , a v r e isa res ma pa u , s a ond incrível.
RANÇA
Hossegor, F
p 7,00 p/ R$641 embro o > Dez r b m e t Se is incríve o po Tubos hamad c é l a O loc pital d de "Ca s a t s fi sur ”. uropeu surfe e
21
gares para viajar
E onde teremos nosso tão amado surf?
p 6,00 p/ R$103 bro > Setem o ç r a M tes nsisten o c s s a Ond aisagen p e t r u c cadas Quem nte into ade, e m a ic prat ualid s de q ie onda a sugestão d m u bravar. tem aí ara des p e t n e fer
a, Hainan y n a S , n a w Riyue A Island , CHIN
, Siargao Cloud Nine FILIPINAS
Island,
p 6,00 p/ R$831 bro Dezem Julho > s grande são Ondas erigo p e d n orais O gra s de c a ir e r r a cem as b e ofere u q s e e recif s surfistas ao riscos
npei, P-Pass, Poh MICRONÉSIA is Islands, a w a t n e M , Sipora INDONÉSIA , t a r a B a r Sumate p 6,00 p/ R$922 mbro > Deze o r b m e Set tentes consis s a d à n O a aldeia a m u e d Perto equen ar na p ora. m a ir e b Sip ilha de e bela
uta, Bali, Uluwatu e K INDONÉSIA
/p 00,00 p R$150 bro > Setem o ç r a M longas Ondas s mais surfista destis o a r Pa m dos, é u obstina le a pena. va no que
p 5,00 p/ R$892 o Outubr Abril > s distinta para Ondas c o lo al nim t ó É um dese rar - ou o es. im r p a bilidad a h s a volver
As pranchas que você precisa conhecer: FUNBOARD Conserva a estabilidade e ainda possibilita a ação de manobras. FISH E RETROFISH As pranchas de surf fish são ideais para ondas pequenas, já que estas pranchas são mais largas e mais grossas. Permitem a você pegar praticamente qualquer tipo de onda. LONGBOARD SHORTBOARD Também chamado thruster, são o tipo de pranchas mais comum e mais usadas.
22 matéria principal 4/4
Wanderlust:
Mochilão
Aproveite o que o mundo tem a lhe dar, compartilhe o que você pode oferecer aos outros. Aprenda a descascar laranja de outra maneira. Conheça a cultura do lugar que você vai, não apenas os pontos turísticos.
N
ão adianta ler muito sobre mochilar. Enquanto você não o fizer, nunca vai conseguir sentir a mesma coisa que alguém que está na estrada. Parece clichê, mas todas as suas regras, todos os seus padrões vão mudar, se ampliar. Quem coloca uma mochila nas costas e vai – muitas vezes sozinho – para uma cidade ou país desconhecido provavelmente já está querendo absorver ao máximo tudo que conseguir nesta experiência, então vai ser fácil sentir toda a descoberta e a liberdade que isso oferece. É claro que não são todos que conseguem se tornar seres de pensamento livre e aberto para as diversas informações que as pessoas têm a lhe fornecer – uma pena. Diante de um mundo tão cheio de conhecimento, opiniões e ideias, aliado a uma oportunidade tão única como essa, a pessoa fica lá, no seu próprio mundinho fechado. Mas espero que todos os leitores PdH não sejam assim, por isso não vou focar nesta parte. Parece papo de louco (e talvez seja), mas é realmente incrível chegar ao patamar de se desprender das regras que as pessoas fizeram você engolir, estar de peito aberto para o mundo e sorrir para as oportunidades que aparecem. Tornar-se simplesmente a essência do ser humano como ele deveria ser, sem pré-conceitos, pré-julgamentos ou recriminação é uma das melhores coisas que você pode sentir mochilando – seria ingênuo, porém, pensar que é sempre assim. Ninguém vai te chamar de sujo caso sua blusa acabe manchada, nem se você dançar de uma maneira que você nunca dan-
çou na vida. Você tem a liberdade de agir da maneira que quiser porque ninguém vai estranhar. Você pode ser você sem medo de julgamentos pelas atitudes que você tomava dias atrás. Fiquei mais de um ano planejando meu mochilão até finalmente conseguir sair. A melhor coisa que eu fiz foi não ter planejado fielmente nada. Meu único planejamento de quando saí do Brasil era que dormiria 4 dias em um hostel em Buenos Aires. De resto, fui descobrindo na hora, conversando com as pessoas, colhendo opiniões, conhecendo gente, me divertindo, conhecendo lugares, e “deixando a vida me levar”. Não sabia nem exatamente que roteiro eu faria. É aí que começa a sensação de liberdade, que fica cada vez melhor. No mais, é isso. Aproveite o que o mundo tem a lhe dar, compartilhe o que você pode oferecer aos outros. Aprenda a descascar laranja de outra maneira, a cumprimentar em armênio, a dançar valsa creola ou a marinera. Conheça a cultura do lugar que você vai, não apenas os pontos turísticos. Vá a uma festa tradicional, ouça histórias. Viajar também é perder. Perder para ganhar. É perder alguma coisa que você tinha, para ganhar outra que você nem imaginava. É deixar um pouco de você por onde passar. Afinal, quando você está cheio de coisas antigas na vida, as novas não tem espaço… Então você tem que abrir mão de algumas coisas para abrir espaço para as novas que irão vir.
23
Reprodução: VisualHunt
24 matéria da boa
C
hega ao Brasil The Ultratide, o novo modelo de relógio da Nixon que disponibiliza através da tecnologia Bluetooth® as condições climáticas para o surf em tempo real. É possível obter informações sobre a maré, altura das ondas, direção da ondulação, direção e velocidade do vento, e temperatura da água e do ar.
Um relógio para chamar de seu Um relógio de surf super mega inteligênte do mundo pra não te deixar esquecer de ir almoçar na hora do surf e coisas mais.
Com nove funções em tempo real e localização geográfica automática de 2.700 praias do mundo, The Ultratide, que tem parceria com o site Surfline, pode ser sincronizado com o aparelho telefone pelo aplicativo Easy Companion, compar- tilhando todas as informações e alertas que podem ser customizados, como por exemplo, saber quando o surf está bom nos locais selecionados pelo usuário na ferramenta.
The Ultratide também possui sistema à prova d’água, pulseiras com padrão “barriga de baleia”, que permite canalizar a água para fora do pulso, e travas de bloqueio looper, patenteada pela própria Nixon para que o relógio não se solte no fundo do mar. Além disso, o modelo suporta profundidades de até 100 metros, pois foi produzido com dupla e tripla vedação, sistema de display em alta resolução nas opções preto e branco, alarme e funções de iluminação. Disponível a partir de novembro nas principais multimarcas e relojoarias do país, você pode adquirir The Ultaratide nas cores vermelho, azul, preto e branco com o valor de R$2.499,90.
M
arca de relógios e acessórios fundada 1997 pelos empresários Andy Laats e Chad Dinenna no Sul da Califórnia, a Nixon está presente em mais de 90 países e investe em novas tecnologias a cada coleção. A marca conquistou admiradores de todos os tipos, como atletas profissionais e amadores, celebridades, rockstars e pessoas comuns.
Cada modelo desse relógio é desenvolvido para atender todas as necessidades do cotidiano, seja praticando um esporte, trabalhando ou passeando aos finais de semana. No Brasil, a marca está presente desde 2002, com distribuição em mais de 300 pontos de vendas. A Nixon anunciou no inicio desde ano, sua nova parceria com o Grupo Majal & Brandshouse, empresa especializada no mercado de surf, skate e lifestyle, que conquistou o direito de licenciamento e distribuição de seus produtos no Brasil. A marca possui também uma vasta gama de acessórios como bolsas, bonés, carteiras, cintos e roupas para homens e mulheres.
Sobre a Nixon
Reprodução: Waves
25
i' a
26
m li
28
ve
30 matéria da boa
O surf dos CATIOROS A vibe dos "catioros" entrou no nosso mundo de cabeça e pelo visto vai continuar aqui. E pra você que é apaixonado por eles, conheça o Surf City Surf Dog.
T
á achando que é só homem e mulher que curte um bom surf? Na Califórnia (here we coooooooome) acontece todos os anos um campeonato (nada) convencional destinado apenas para eles, os doguinhos, CACHORROS SURFISTAS. Insano ou não, é isso aí mesmo.
Tem gente que leva o cachorro para todo lugar. Seja no shopping, corrida ou viagens, afinal largar o companheiro é uma coisa muito triste. Mas imagina quem leva o cachorro pra surfar. Pois bem, na Califórnia não só levam, como também colocam eles em cima de uma prancha de surf. Na mítica Huntington Beach existe um lugar na praia reservado, a Huntington Dog Beach, onde acontece o evento Annual Surf City Surf Dog. Criado em 2009, realizado pelo clube The So Cal Surf Dogs, que une os donos que curtem um surf junto aos seus cachorros. A competição é divida pelo peso dos cachorros, em quatro categorias: X-Large Dogs, Large Dogs, Medium Dogs e Small Dogs. Mas o melhor de tudo é que o dono não precisa ser do surf não. Quem quiser ver o cachorro treinando e participando do evento, basta apenas contatar o site do clube e ver as dicas de treinamentos e eventos para os dogs radicais.
31
P
ra quem não conhece muito desse evento, quero dizer que sim: existe o campeão mundial do surf dos catioros. Um brasileiro também está na lista de mundiais. Um labrador chocolate que é tão famoso nas redes sociais quanto Kelly Slater, por exemplo. O Bono surfa há bastante tempo e foi campeão mundial de 2014, mas não parou por aí. O Bono não é uma homenagem ao U2, mas ao biscoito recheado.
Ao lado do seu dono, o personal trainer Ivan Moreira, e a dois meses de Gabriel Medina tornar-se o primeiro brasileiro a faturar o campeonato mundial de surfe, também o cachorro conquistou o título na categoria Tandem. O animal já anda a treinar para a renovação do feito em setembro, embora este ano Bono vá competir sozinho no famoso evento Surf City Surf Dog, que acontece todos os anos em Huntington Beach, na Califórnia, e no qual participaram quase 70 inscritos na última edição. E porque ele o dono levam esta coisa do exercício muito a sério, também se candidataram a figurar no “Guinness Book".
"Queremos pegar a onda mais longa do mundo, a Pororoca, e bater o tão sonhado recorde mundial" — afirma o dono de Bono. Em sua página do Instagram (@bonosurfdog), o bicho conta com quase 20 mil seguidores e, além de esportista, é também cão com estatuto especial: "Lá nos EUA transformei-o num service dog e por isso posso entrar com ele em qualquer lugar. Temos uma carteira internacional e tudo. Ele tem um chip e viaja dentro da cabine comigo nos voos internacionais. Aqui no Brasil, fazemos um trabalho voluntário: ele é o único cachorro no mundo a entrar nas casas Ronald McDonald de crianças com câncer. Parece um ator da Globo, que vão lá também, com as crianças todas esperando por ele." O labrador chocolate foi parar na casa de Ivan quando tinha 40 dias. Segundo o surfista, o cão era do tamanho de um tênis, e logo se apegaram muito um ao outro. Como é um cachorro “super tranquilo”, “muito bem educado” e que detesta brigas, o dono nem pensa duas vezes em levá-lo para tudo quanto é programa.
B NO
Reprodução: So Cal Surf Dog e Zee.Dog
32 entrevista
Entrevista
É A VEZ DELA
Patricia Eicke é esposa do surfista Adriano de Souza, 1x campeão mundial, tem um canal no YouTube sobre o dia a dia e grava todas as suas viagens ao lado do Mineirinho. Mas vamos mudar de assunto e conhecer o cotidiano da catarinense e entender o que é ser esposa de um campeão!
33
33
Nossa, até que já fiz algumas coisas né? Lendo isso, me fez passar um filme na cabeça das coisas que eu já fiz e que já passei. Sou muito grata por tudo. E se depender de mim, ainda tem muito para acontecer, vamos que vamos! Já vimos seus vídeos no YouTube e achamos o máximo! Mas de onde veio a ideia de criar o seu canal? Ah, que legal! Obrigada! Eu comecei com o canal para juntar o útil ao agradável (risos). Como eu sempre viajo com o meu marido para lugares muito bonitos por conta do trabalho dele, e as pessoas sempre vinham me pedir dicas de onde eu passava, eu resolvi montar o canal mostrando as viagens e aproveito também para falar o que acho interessante. Mas ele não é só sobre viagens. Eu falo e mostro as coisas que eu gosto de verdade, vai desde entrevistas, até culinária. Hoje o "No Meu Lugar" é um "baby", meu filhinho que está crescendo e que me apaixono cada dia mais. Tô aprendendo muito ainda a lidar com esse "mundo" de TouTube e quero melhorar meu canal cada vez mais para os meus seguidores, pois eu gosto muito do que estou fazendo e faço com amor. A internet é muito forte e vai dominar cada vez mais o futuro. Se fosse pra escolher entre ser jogadora profissional da WNBA (Women's National Basketball Association) ou uma youtuber com 7 milhões de inscritos, quem você seria? Hoje, com certeza, uma youtuber. Eu amo basquete e sempre vai ser meu esporte favorito. Joguei por lazer e profissionalmente durante 6 anos da minha vida. Mas passou. Agora o meu foco e meu trabalho é o meu canal. Já pensou se um dia eu chegar a 7 milhões de inscritos? (risos) Hoje somos Mil! O sonho pode se tornar realidade, não é mesmo?
um trânsito meio doido (risos), e que ao mesmo você consegue encontrar paz e energia positiva em lugares e templos maravilhosos! Essa é a segunda vez que eu estou aqui e que fico na região de Canggu.Gosto daqui, acho que é um lugar bom para se hospedar por ter muitas coisas legais para fazer ao redor e também por ser um pouco perto de todos os outros bairros/praias. Você prefere viajar sozinha para conhecer os lugares, ou acompanhar o Adriano nas competições? Com certeza acompanhar ele nas competições. Eu amo ver ele competir. Sou fã número 1. E quando a gente consegue juntar uma data que dê para fazer os dois, aí fica melhor ainda!!! (risos) É muito bom quando a gente descobre lugares juntos. Viajar com ele é sempremuito melhor. E os seus filhos? Quer que sigam a profissão do pai, tanto menina, quanto menino? Se eles quiserem seguir a profissão do pai, vão ter nosso apoio total! Como qualquer outra profissão que eles escolherem. Se defina em 3 palavras. Amorosa, organizada e sonhadora.
Sabemos que você já teve uma marca de biquínis, a Moorea Swimwear, você pretende fazer ela voltar a funcionar? Sim, tive a Moorea por dois anos. Foi uma época muito boa e de muito aprendizado. Mas foi algo que passou também. Se encerrou.
Você já jogou basquete, teve uma marca, é modelo, fez faculdade, tem um canal no YouTube, se casou com um surfista e ainda viaja quase o mundo inteiro. O que mais falta acontecer para você considerar que já fez de tudo na vida? Nossa, até que já fiz algumas coisas né? (risos) Lendo isso, me fez passar um filme na cabeça das coisas que eu já fiz e que já passei. Sou muito grata por tudo. E se depender de mim, ainda tem muito para acontecer (risos), vamos que vamos!
Você está em Bali agora, certo? Sabemos que não é a primeira vez que você vá pra para aí, então deve ter algum lugar preferido. Qual é? Sim! Bali é um lugar muito acolhedor, misterioso, curioso, com
Mas e aí, gostou da entrevista? Eu amei! Vocês me estudaram hein?! (risos) Sabiam de tudo. Gostei! Obrigada pelo carinho e sucesso para vocês!
WE DARE YOU.
35
36
C O N n E C T I N G D O G S A N D P E O P L E