Revista Concept Motorcycle

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concept motorcycle A MESMA HARLEY AINDA MAIS FORTE

NOVOS

MOTORES

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EE a lenda chamada triumph

ACHA MESMO QUE EXISTE SOMENTE UM TIPO DE MOTOR?

o co m erci o d e m otos d o m i n a d o po r u m a m a rca

Saiba um pouco mais sobre a marca inglesa que chegou ao Brasil jรก desbancando as maiores do ramo.

Um pouco mais sobre os motores fumacentos e clรกssicos 2 tempos

Cada 10 do ranking de motos mais vendidas a Honda estรก entre 9, saiba o porque.


Precisou de acessรณrios de qualidade e viu que

todos os caminhos levam a um sรณ lugar? - 2 - Concept Motorcycle


E AÍ SEU CGZEIRO DE COIOTE! Tudo certo?

Amante de motores, especialmente os que ficam entre duas rodas na horizontal, esses são os que são melhores usados. Inspirado pelos pais viajantes trago comigo todo a vivência e espírito em uma revista com um contexto entre Design e motocicletas, apresentando um projeto fora do padrão já conhecido, onde, esse padrão traz algo que apresente velocidades extremas, motos poderosíssimas e aqui irei apresentar a mais pura razão de amarmos motos. É um presente para você, pai, amigos, próximos e pessoas pelas quais encontro todos os dias pelas estradas que assim como eu sempre procuraram uma revista que fala a sua própria língua e consiga dizer de todas as formas a razão para tanto amar essa obra de arte.

L uc a


concept S u m a r i o motorcycle FEAN - Faculdades Energia de Administração e Negócios Diretor Geral Fabio Galberto Filippon Diretora Administra!va Marlene Haensch Diretora de Recursos Humanos e Representante Legal Gabriela Galberto Filippon Diretor Acadêmico e Ouvidor Geral Prof. Marcello Zappelpini Coordenador dos Cursos de Graduação Administração: Prof. Marcello Zapelini Ciências Contábeis: Prof. Messalas Design: Profa. Genilda Araujo Sistema de Informação: Prof. Amilcar Fernandes Abreu

Coordenadora de Estágios e Procuradora Ins!tucional Profa. Silvia Maria Zapelini Orientação Produção Gráfica: Prof. Carlos Davi Tipografia - Prof. Juliana Shiraiwa Computação Gráfica - Prof Inara Antunes Vieira Willerding Infográfico: Lucas Garcia Arte Designer: Lucas Pacheco Projeto Gráfico: Lucas Pacheco Fotografia: Discovery Channel, Revista duas rodas, Globo.com, AZ Motorcycle, página pessoal Helcio Zambo!o Imagem da capa: Harley Davidson, Lucas Tipografias U!lizadas Calibri, 11, Bold, Italic | Bebas Neue | Freshman | De"one Stylus

Esta revista em caráter experimental e não manifesta a opnião nem a vontade dos acadêmicos. No#cias e conteúdos tem fontes extraidas da internet ou são relatos dos autores. A Faculdade não se responsabilza pelos conteúdos.


Foto: triumphmotorcycles.com.br

Street Cup é o novo modelo

da inglesa Triumph

Em meio a lançamento de clássica, Triumph da Capital troca de mãos. • $$: 42 mil • Potência: 900cc - 55 cavalos • Consumo: Até 110 km/h na cidade 26,7km/l.

M

ais famosa no Brasil pelos modelos bigtrail, a inglesa Triumph quer virar a referência no segmento das motos clássicas. E, para isso, deu um importante passo ao lançar, na semana passada, a Street Cup, modelo que faz parte da mí!ca linha Boneville.

outro ponto: a concessionária da marca trocou de mãos. O grupo Eurobike cedeu a operação para o grupo catarinense Edisa, responsável pela loja de Florianópolis.

Construída a par•r da Boneville Street Twin, ela traz para o Brasil o autên•co segmento street racer. A ideia é oferecer uma moto apta para o dia a dia para quem não abre mão de es•lo e motor potente.

A fábrica inglesa trouxe pelo menos 120 acessórios para conforto, desempenho e es!lo – entre eles, suspensão traseira completamente ajustável, silenciadores e manoplas aquecidas. Nas lojas, será exposta como monoposto, mas basta !rar a proteção da parte traseira do banco para que seja possível transportar carona. Os ingleses foram detalhistas no visual.

O veículo foi apresentado à imprensa especializada em São Paulo, em um passeio por estradas e vias urbanas. Para os gaúchos, a chegada marca ainda

O tanque em dois tons, os pneus com talas amarelas (na preta, são douradas). O assento mais estreito e o guidão baixo completram o aspecto cafe racer do modelo.

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CLÁSSICAS INDIANA | RECATADAS | DO LAR

ROYALENFIELD.COM

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A ROYAL ENFIELD CHEGOU NO BRASIL.

MAS QUE MOTO É ESSA?

Q

uando alguém diz que a Royal Enfield é uma moto clássica, muita gente logo imagina que ela é como a Harley ou a Triumph Bonneville: uma moto com uma longa história que foi sendo atualizada no decorrer dos anos mas mantendo o mesmo visual clássico. Afinal, as motos com visual retrô estão na moda, certo? Acontece que a Royal Enfield é o que os memes de internet chamariam de “clássica raiz”. Porque ela, ao contrário das demais motos de visual clássico, é realmente uma moto dos anos 60. Tirando a injeção eletrônica, as duas velas no cabeçote e o ABS, rela•vamente pouca coisa mudou nessas motos no decorrer dos anos. E mesmo o que mudou, foi mais para uma adequação as legislações pelo mundo do que por uma necessidade da marca. Fabricada na India, a Royal sempre foi uma opção de moto robusta e barata. Não se engane, ela não é uma concorrente da Triumph Bonnevile, que oferece um acabamento muito superior, assim como tecnologia e a performance. O motor de 500cc da Royal é obsoleto e não oferece nem de longe o desempenho que a maioria das pessoas espera dessa cilindrada atualmente (não se espante se uma 250cc se sair melhor). O acabamento não tem nenhum esmero, apesar do tanque ainda ter os detalhes pintados à mão e duas cores em alguns modelos.

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Felizmente, o preço cobrado pelos modelos condiz com a proposta dela. Porém quer uma moto com visual clássico, robusta e não pagar uma fortuna? Eis a tabela divulgada pela marca:

Bullet 500: R$ 18.900 Classic 500: a partir de R$ 19.900 Classic 500 ABS: a partir de R$ 20.900 Continental GT: R$ 23.000 Continental GT ABS: R$ 24.500

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Apesar da performance pífia para uma café racer, eu vejo um grande potencial na Con"nental GT. E no quesito moto clássica, poucas motos são tão bonitas como a Classic 500 (e nessa faixa de preço arrisco dizer que nenhuma). Na primeira vez que vieram para cá colocaram os preços lá em cima pois era uma moto “clássica”. Na tenta"va de surfar na onda das motos retrô, eles jogaram o preço lá em cima e ela custava quase o mesmo que uma Sportster. Dessa vez não. Eles estão tratando nosso mercado de uma forma muito parecido com o Indiano, onde as motos são fabricadas, e se colocando para um público que busca es"lo, mas também uma moto robusta e acessível para o dia a dia.


Enfim... O custo-bene•cio aliado ao visual clássico acabam como os grandes atra•vos das motos Ro- yal Enfield. Os modelos da marca são mais apropriadas para a cidade e para viagens curtas, porque as vibrações e a falta de fô- lego acabam cansando um pouco. Fora isso, meu amigo, super vantagem é estarem em uma faixa de preço sem muitas opções no Brasil e ser uma moto que atraí exclusivamente um público específico. Ou você ama muito ou você a odeia.

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HOGS.COM.BR | HARLEY DAVIDSON MOTOCLUB

O qual a diferença entre os motores

antigos e os novos?

Sobre os modelos novos que testamos a incrível FatBoy • $$: 60 mil • Potência: 1.585cc - 82 cavalos • Consumo: Até 110 km/h em torno de 18 km/l

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vento no rosto ao pilotar uma moto confere uma liberdade sem igual aos motociclistas. A maioria deles sempre sonha em algum dia poder ter uma Harley-Davidson, uma marca consagrada que oferece um es!lo de vida inconfundível. O novo motor promete manter a aparência, o ronco e a emoção clássicos dos Harley Big Twin, mas com melhorias em todos os aspectos propiciando, maior potência, melhor economia de combus•vel e vibração reduzida. “O motor Milwaukee-Eight leva a tradição dos motores Harley-Davidson Big Twin ao futuro,” disse Alex Bozmoski, Engenheiro Chefe de Propulsão e competou “Respeitando as caracterís•cas essenciais, criamos um motor totalmente novo. Cada aspecto de desempenho, durabilidade e es•lo foi melhorado como uma resposta direta aos reclamos da comunidade Harley-Davidson no mundo inteiro,”


Será lançado em dois tamanhos diferentes e três versões, que serão u•lizadas nas motos touring e trikes. Milwaukee-Eight 107: com 1750 cilindradas, torque máximo de 114,4 lb-• a 3250 rpm e refrigeração a ar. Nas motos Street Glide, Street Glide Special, Road Glide, Road Glide Special, Electra Glide Ultra Classic and Road King e no tricíclo Freewheeler. Twin-CooledMilwaukee-Eight 107: também com 1750 cilindra-

“O motor MilwaukeeEight leva a tradição dos motores HarleyDavidson Big Twin ao futuro,” disse Alex Bozmoski, Engenheiro Chefe de Propulsão

Maior potência O maior torque é produzido devido à maior taxa de compressão, maior curso do pistão e também válvulas extras. Os números oficiais não foram divulgados ainda, mas a Harley anunciou que o novo motor produz 10% a mais de torque que o seu antecessor.

das, calibrado para oferecer 113.6 lb-• em 3250 rpm e refrigeração com líquido. Disponível nas motos Ultra Limited, Ultra Limited Low and Road Glide Ultra e nos tricíclos Tri Glide Ultra. Twin-CooledMilwaukee-Eight 114: 1870 cilindradas, oferece torque de 124 lb-• a 3250 rpm e refrigeração com líquido. Presente apenas nas CVO Limited e CVO Street Glide. As edições anteriores ainda estão no processo de construção e análise.

Menor vibração Foi feito um contra-balanceamento no motor com a finalidade de reduzir em 75% as vibrações primárias, diminuindo os ruídos e aumentando o conforto ergonômico do piloto e passageiro.

Menor consumo de energia

Menor consumo de energia Apesar de produzir maior torque, o peso se manteve o mesmo, o que explica a melhor aceleração e economia de combus"vel.

Para aumentar o conforto, dirigibilidade e performance, também foram projetadas novas suspensões dianteiras e traseiras para Harley-Davdson Touring 2017. As novas suspensões oferecem de 15 a 30% a mais de pré-carga e permitem o ajuste fácil u•lizando um único botão.

Lançamento do Milwaukee-Eight 107 O lançamento será feito em 2017 em uma transmissão pelo Facebook Live durante um tour pela fábrica. Essa será a nona geração de motores da fabricante, que tem 113 anos de história. A chegada de uma nova geração é marcante para a empresa, que lançou os úl•mos motores, Twin Cam, em 1999. A modernização dos motores Big Twin já era bastante esperada, mas os Milwaukee-Eight são bem mais do que isso, são uma proposta bastante promissora.

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Ntalgia

KH Esse modelo foi imortalizado por ninguém menos que Elvis Presley. O KH foi a primeira moto do então futuro ‘Rei do Rock’, lá em 1956, e ajudou a construir a imagem do cantor. Em diversas ocasiões, Elvis foi flagrado pilotando sua Harley-Davidson fugindo do assédio dos fãs pela madrugada.

fatboy Por falar em astros americanos, a linha Fat Boy também foi eternizada por outro grande nome: Arnold Schwarzenegger, em ‘Exterminador do Futuro II – O Julgamento Final’. Lançada em 1990, a super máquina é uma das mais vendidas da história da Harley e responsável por recolocar a marca na liderança do mercado, desbancando as motos japonesas. Tudo isso por conta de suas rodas fechadas, do motor potente e do design inspirado nas Hardtail Choppers das décadas de 60 e 70.

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Electra-Glide Em 2015, o modelo Electra-Glide, um dos maiores símbolos da Harley-Davidson, completou 50 anos de existência. Lançada em 1965, a primeira motocicleta com par•da elétrica da H-D também se tornou uma lenda. Neste meio século, esse símbolo ganhou novas versões, como a Ultra Classi Electra Glide, a Ultra Limited e a Street-Glide, sempre com novidades, como seu motor de 1700cc e 110cv.

Todos os modelos: Harleydavidson.com.br

Forty-Eight Essa é para quem curte o es•lo clássico da Harley-Davidson. O principal trunfo da Forty-Eight é o seu icônico tanque de gasolina em formato peanut, criado em 1948, além de seus traços inspirados nas motocas dos anos 70. Totalmente redesenhado, esse modelo renasceu e toda a experiência de dirigir sob duas rodas ganhou um padrão mais intenso, confortável e inspirador.

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MOTORES 2 TEMPOS

X

QUAIS SUAS VANTAGEN

• Pelo fato da combustão ser combus"vel puro a explosão acaba sendo muito maior em relação a 4T

• Além da queima do combús!vel há a mistura com óleos

• Aproximadamente 15 km/l

O modelo 2 tempos até hoje é u!lizado em áreas rurais por conta da sua fácil manutenção.

gasolina

ente Exatam a alta o t d pelo fa O2 os moto C m e a d r a o s ã s emiss tempos pa do e is res do ixados de la ricar e a s er d a m - s e a f a b ar começ mente o 4T. so

C O M O FUN C IO N A Explosão

Comprimida

Janela de exaustão

Janela de admissão

Gase s

eliminados

pistão mistura ar /

- 16 - Concept Motorcyclecombustível

mistura ar / combustível


X MOTORES 4 TEMPOS

NS E DESVANTAGENS?

• Por conta da mistura da gasolina com oxigênio a explosão acaba sendo menor .

• Pelo seu baixo teor de CO2 é que somente os motores 4t passaram a ser permi•dos.

• 30km/l

Pelo baixo consumo é essêncial em zonas urbanas

A CADA M OT O R ? Entrada

saída do

Mistura do ar comprimido

com a gasolina

Explosão

co2

de ar

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Fim dos motores 2 tempos é inevitável O que uma RD 350 LCw é capaz? • $$ (modelo 88): R$ 6.500,00 (usada) • Potência: 350cc - 55 cavalos • Consumo: Até 110 km/h na cidade 12 km/l

H

iroyuki Yanagi, presidente mundial Yamaha, é taxa•vo ao decretar o fim dos motores 2 tempos. “As normas de emissões e o consumo são mais importantes agora. No plano global os motores 2 tempos serão subs•tuídos pelos 4 tempos, que vem sendo aperfeiçoados”, disse o execu•vo em entrevista exclusiva a ConceptMotorcycle.

Foto: Escape 2T | Helton Verissimo

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Atualmente, a Yamaha ainda tem produtos em seu line-up com esses motores, a exemplo de modelos off-road de compe"ção e scooters de 50cc. Entretanto, os tempos áureos se foram na década de 1970.


A Yamaha inves•a no uso desses motores e concorrentes como Honda e Kawasaki já par•am para o 4 tempos. Para reforçar o aprimoramento dos modelos de 4 cilindros, o execu•vo mencionou a tecnologia crossplane, trazida da MotoGP e introduzida na R1: “essa motocicleta deve con•nuar com 4 cilindros, mas que pode ser refinado”, afirmou o presidente da Yamaha, sugerindo que a versão prevista para 2015 da espor•va trará inovações. Yanagi lembrou também o lançamento no ano passado de mais um produto crossplane, o motor de 3 cilindros, que equipa o modelo MT-09, apresentado na Europa. “Temos muitas ideias para nossos motores tricilíndricos”, acrescentou.

A área em baixo do pistão é preenchida por ar e uma mistura de gasolina e óleo. Assim que o pistão se move para essa área ele comprime a mistura. Quando o pistão chega na base do seu ciclo,ele abre uma janela,aquela janela que permite o gás de exaustão sair pelo escapamento.

Para explicarmos o porque dos motores dois tempos terem sido barrados por ONG’s que defendem o meio ambiente precisamos explicar primeiramente como funciona um motor 2 tempos, bom, em comparação ao motor 4 tempos possui muitas peças móveis dentro de si tais como válvulas,comando de válvulas etc.. A chave para a construção de um motor 2 tempos é somente o pistão. Ele atua tanto como um pistão propriamente dito,um compressor e uma válvula de entrada e de saída. O processo ocorre assim: Quando o pistão está no topo do ciclo,o cilindro está cheio de ar e a gasolina está comprimida. Estourando a gasolina e o pistão descendo com força

“As normas de emissões e o consumo são mais importantes agora. No plano global os motores 2 tempos serão substituídos pelos 4 tempos, que vem sendo aperfeiçoados”

Então em uma fração de segundos mais tarde o pistão abre outra janela,aquela janela que permite uma nova carga de ar e gasolina dentro do cilindro. Agora o pistão começa se mover de volta em direção a vela de ignição,comprimindo a mistura de ar e gasolina de modo que a vela possa disparar novamente. Esse ciclo se repete milhares de vezes por minuto. Motores 2 tempos tem a vantagem de não possuirem válvulas de admissão e escape nem comando de válvulas, o que melhora e muito o peso do conjunto e a sua construção. Motores 2 tempos têm uma explosão a cada giro, enquanto nos motores 4 tempos há combustão um giro sim, um giro não, e

isso dá um ganho significa•vo de potência aos motores 2 tempos; Além disso ele pode trabalhar em qualquer posição,diferente do motor 4 tempos. Enquanto o combus!vel fluir para o carburador ele vai funcionar. O motor 2 tempos ficará totalmente feliz trabalhando virado para cima ou para baixo,isso não importa pois ele funcionará de qualquer jeito

A lubrificação também é diferente.Enquanto que um motor 4 tempos é lubrificado pelo seu próprio óleo de motor,um 2 tempos necessita da adição de óleo no combus!vel. Um motor 2 tempos é facilmente preparado colocando um escapamento do •po dimensionado, abrindo e melhorando as transferências assim como o•mizando sua compressão. Conforme dito, essa preparação ainda vem sendo feita até hoje, em corridas de terra e até mesmo de autódromo, onde as motos 2 tempos até hoje vem sindo relembradas.

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HÉLCIO ZAMBOTTO Conversamos com o proprietário da AZ MOTORCYCLE, uma das maiores Motorcustom do Brasil

De OfficeBoy, pizzayolo até a realização de um sonho, que, segundo o mesmo trabalha para a realização dos sonhos dos outros, com essa ideia, criou a AZ MOTORCYCLE que hoje é conhecida mundialmente por trabalhar com customizações motociclisticas partindo zero.


Foto: Discovery Channel | Harley Chopper

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Eu chamo minha oficina de fábrica dos sonhos. O cliente chega aqui com um sonho e a gente o torna realidade”. A definição é de Hélcio Zambo•o (42), proprietário da oficina AZ Motorcycle. No ramo há duas décadas, trabalhou sozinho por oito anos, parou um tempo para conversar com a ConceptMotorcycle sobre as dificuldades e a complexidade de se gerenciar a oficina e também os funcionários.

Foto: Fot o: Cauê Moreno | Helcio Zambo#o

O prédio que abriga a oficina tem quatro andares e inclui uma área no subsolo onde são feitas as estruturas metálicas, como os tanques, para-lamas e todo o "po de trabalho em metal. Há também um espaço onde as motos prontas ficam aguardando seus clientes, e no piso superior foi instalada uma cozinha para um chefe preparar hambúrgueres artesanais. Ali, no úl"mo andar, há ainda um palco para bandas se apresentarem aos sábados e até um estúdio de tatuagem para quem quiser customizar, além da moto, o próprio corpo. Aos sábados o local oferece lavagem artesanal de motos com água quente. A lavagem é feita com máquina WAP de baixa pressão, pincel, xampu e cera, e custa entre R$ 40 e R$ 300. Foto: Cauê Moreno | Faixada AZ

A AZ Motorcycle, nome que estampa as paredes da loja, recebe encomendas de clientes de todo o Brasil. Os consumidores mandam fotos e desenhos dos projetos que gostariam de ver. Depois disso, as montadoras enviam as motos originais diretamente ao clã de artesãos, onde os sonhos das preparações ganham vida. “Eu sempre quis ter uma marca de moto própria. Não me arrependo do que eu fiz na vida, fui publicitário, !ve pizzaria e nunca !rei o pé, ou a mão, do acelerador. Quando eu caio pra dentro, vou até o fim”, conta o entusiasta empresário.

Foto: Cauê Moreno | AZ MOTORCYCLE CUP

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Hélcio diz ter sido um “capeta” na infância. Dava muito trabalho para a mãe quando ganhava algum brinquedo, porque logo ia desmontando as peças e tentando dar novas formas aos objetos. Com isso foi desenvolvendo o lado ar•s•co, além de sempre gostar de desenho. O contato com as “magrelas” começou com as bicicletas, depois passou a andar de bicicross, até que veio sua primeira mobilete (moto com 50 cilindradas muito difundida nas décadas de 1980 e 1990).

Foto: HELCIO | Iron 883 Bobber Café

A paixão de Zambo•o pelas motos foi herança da família. O avô era um ex-corredor de moto e o pai um ex-mecânico de motocicletas, hoje com 76 anos de idade, e por quem se emociona ao falar a seu respeito “Com dez anos de idade eu roubei a chave de uma CB 360 do meu pai, subi na moto encostando os pés no muro e sai. Quando voltei, eu apanhei e levei um belo de um sermão”, disse o empresário com os olhos marejados.

Foto: HELCIO | HARLEY CAFÉ RACER

Começou com sua mobilete, quando preparava o modelo para •rar racha com os amigos. Depois de se aventurar como dono de uma pizzaria, alugou um terreno grande para mexer com motos de verdade, fazendo polimentos e lavagens.

O proprietário da AZ Motorcycle é casado com Karina Pizzo, uma companheira que como ele mesmo define é sua parceira na vida e na loja. Dividem a responsabilidade de criar os quatro filhos que por quem se derrete todo quando toca no assunto. Karina é fã de academia e de alimentação saudável e ajuda na correria do trabalho com tarefas que incluem desde atender ao telefone até entregar alguma peça. “Quando eu estou meio caído, meio pra baixo, ela vem e me dá uma força, e me apoia em tudo”

Foto: Discovery Channel | Harley Chopper

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O preço médio de um kit de customização que inclui tudo do banco para trás custa em média R$ 22 mil. Mas há também projetos mais complexos que podem custar até R$ 100 mil. Durante a entrevista, o chefe da oficina nos mostrou um projeto em fase de desenvolvimento de um sidecar (moto com uma espécie de bolha anexada na lateral para levar mais um passageiro), que custaria ao dono da exclusividade a quan"a de R$ 140 mil. A maioria dos pagamentos é feito à vista. Mas quem não puder arcar com a quan"a de uma só vez, pode dar uma entrada de 60% do valor e dividir o restante em até três vezes sem juros. Um detalhe interessante é que pra"camente 90% das peças são de fabricação própria. Um trabalho grande leva cerca de 30 a 90 dias para ser entregue.

Foto: HELCIO | So#ail FX 2002 carb

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Foto: HELCIO | Fat L.O 300 mm


“Pra mim não é simplesmente fazer uma motocicleta, é fazer o que o sujeito quer, é colocar o cara sentado na moto e ele vestir a moto, é ele sentir o poder de ter algo dele e que somente ele tem”

azmotorcycle.com.br

/AZ _ Motorcycle

/AZ.Motorcycle

/Azmotorcycles

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9 EM CADA 10 MOTOS VENDIDAS SÃO DA HONDA, FOMOS ATRÁS DE SABER A RAZÃO PARA TODO ESSE PODER DE MERCADO


de janeiro a MAIO de 2017 quem vendeu mais?

#95.653 unidades Honda CG 160

#47.700 unidades

Por que motos Honda fazem tanto

sucesso no Brasil?

A

Honda Biz 110

#46.317 unidades Honda NXR 160

Honda foi uma das primeiras montadoras de motos a chegar no Brasil. Instalada na Amazônia, a fábrica principal da empresa, inaugurada em 1976, produz motos, quadriciclos e motores estacionários. Todo o processo produ•vo é realizado na planta da montadora, onde são desenvolvidas ferramentas e disposi•vos necessários para a fabricação de motocicletas, manutenção de moldes e ferramentas de produção além da fabricação de componentes e subconjuntos.

#12.173 unidades

A qualidade das motos Honda

#9.623 unidades

#32.262 unidades Honda Pop 110i

Honda CG 125

#10.387 unidades Honda PCX Honda CB Twister

Um dos principais fatores que ajudam a Honda a fazer sucesso em nosso país é a qualidade das motos. Elas tem um baixo custo de manutenção e é a primeira marca a trazer inovações tecnológicas de peso para motocicletas de baixa cilindrada, tal como é com os modelos XRE e CBR de 300 cilindradas com freios ABS. A melhor tecnologia também resulta em menores custos de manutenção, maior durabilidade e maior preço de revenda. O brasileiro busca durabilidade, acima de tudo, em suas compras. E a Honda proporciona isso como nenhuma outra.

Pós-venda da Honda Além da boa qualidade das motos Honda, o pós-venda da empresa é simplesmente único. Todos os mecânicos das concessionárias passam por treinamento detalhado antes de trabalharem nas motos. E ao contrário do que a maioria das concessionárias fazem, as revisões feitas na Honda tem valor igual ou um pouco mais caras do que aquelas feitas no mercado paralelo. Uma concessionária Honda estará disposta a te atender com toda atenção que um cliente merece, além de solucionar seus problemas com muito mais facilidade em uma das milhares de lojas espalhadas pelo Brasil.

#9.026 unidades Honda XRE 300

#8.992 unidades Yamaha Factor 150

#6.681 unidades Honda XRE 190 Segundo emplacamentos motoo.com.br

Preços de peças originais e custos de manutenção Tanto as peças originais quanto aquelas do mercado paralelo são muito mais baratas que as concorrentes. Portanto, no longo prazo, manter uma motocicleta Honda fica muito mais barato do que manter uma motocicleta de outras marcas. Até hoje você pode ver motos da Honda do início da década de 90 circulando normalmente pelas ruas e sem muitos problemas mecânicos. Além disso, a manutenção de uma moto Honda é muito barata, compensando muito mais do que os altos custos de se manter um carro.

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Foto: midtown Leg: The View From The Top New York Skyscape

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Eu sou motoqueiro*. E sei que você me odeia, amigo motorista. caso eu posso ir para o chão e terminar a vida debaixo de uma roda de caminhão. E mais frequentes pois, se você já toma fechada no seu carro, imagine eu que estou em um veículo bem menor que o seu. Se o sujeito não enxerga um carro pra mudar de faixa, o que dirá uma moto.

Mas eu não odeio você. Não acho certo julgar uma categoria inteira por causa dos erros de alguns. Você odeia todos os motoqueiros porque teve um que bateu no seu espelho. Mas eu não consigo odiar todos os motoristas porque teve um que me fechou enquanto usava o Facebook no celular.

Sei que vários de nós são na verdade um lixo sobre duas rodas. Mas isso não é só no nosso caso. Tem gente ruim por aí em duas, quatro e até de seis rodas. Gente que comprou a carta, que dirige embriagado, que não respeita a ninguém, gente que já até matou no trânsito e ficou impune. E não são poucos.

Sabe, eu também sei que você se irrita quando eu passo no corredor e dou uma buzinada de leve. Já cansei de ouvir você gritando ou buzinando de volta quando faço isso. O engraçado é que em todas as vezes, a buzina não foi para você, mas para a madame na sua frente. Aquela que mudou de faixa na SUV de 3 toneladas sem olhar no retrovisor. Ou foi para o apressadinho do seu lado que atravessou duas faixas na minha frente para não perder o retorno.

Você, motorista, reclama dos ônibus, dos caminhões, dos taxistas, dos ciclistas, dos pedestres, dos motoqueiros. Mas o que você não percebe é que o mundo foi feito para você. Mesmo sendo uma minoria, tudo é pensado nos motoristas de carros. Todas as obras são feitas pensando em vocês, para priorizar a locomoção de vocês. Por isso entendo perfeitamente que vocês não gostem de dividir espaço nas ruas. Isso ainda é novo, não é mesmo?

Talvez você perdoasse mais a minha buzina se percebesse que as fechadas que eu levo dos outros carros, são bem piores e mais frequentes do que as que você leva. Piores, porque no meu

Mas pense que cada moto na sua frente, também é um carro a menos na sua frente. O mesmo vale para cada pedestre, ciclista e passageiro de ônibus. Se a gente conviver numa boa, eu sou um carro a

menos criando conges•onamento para você. E enquanto você fica no ar condicionado e no conforto do seu pequeno mundo par•cular, eu estou no frio, na chuva e tomando água de esgoto na cara quando você passa correndo em cima de uma poça suja. Sem falar nos loucos querendo passar por cima de mim… Mesmo assim, não desisto de andar de moto. Seria mais fácil pegar o carro e chegar limpinho no trabalho, sem me preocupar com nada, ouvindo música. Mas não é a vida que eu escolhi, nem a vida que meus irmãos de moto escolheram. Por isso, da próxima vez que eu passar por você, não me feche, dê espaço. Se eu buzinar, não significa que eu estou te xingando, é só um aviso amigável para aquele execu•vo na sua frente prestes a me fechar porque está discu•ndo no celular. Olhe para mim e fique feliz de eu não ser mais um “motoqueiro de merda” na sua frente atrasando o seu tão precioso trânsito. Bayer // Old Dog *Sim, me chamo de motoqueiro. E não necessariamente no sen•do pejora•vo do termo, mas porque essa história de motociclista é nova e, quando eu comecei a andar, a gente se chamava de motoqueiro mesmo, sem frescura.

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Gold Wing Faz recall de air bag

O que andou rolando até então

O fato a!nge apenas 80 motos fabricadas em 2012, mas isso conseguiu muito mais mídia do que qualquer outro recall importante de outras marcas. Ponto pra Honda que assumiu o erro. Mas agora dá pra parar de fazer manchete sensacionalista com esse recall?

no mundo das 2 rodas? Polaris fecha a Victory As motos da Victory sempre foram uma grande promessa, mas nunca chegaram a realmente compe!r com a Harley-Davidson. A proposta da marca era ser uma opção de cruiser mais moderna, ágil, com chassis melhores e bastante tecnologia embarcada. O visual retrô ficava de fora em detrimento de um design um pouco mais “moderno”.

Ducati lança a moto mais cara do Brasil

superleggera.duca!.com

Mas vamos ser sinceros: Quem procura uma moto com esse perfil geralmente prefere pagar menos e conseguir basicamente a mesma coisa com uma japonesa. Por isso não fazia muito sen!do a Polaris, que é a fabricante tanto da Indian quanto da Victory, dividir seus esforços em duas frentes de batalha.

A moto pode ser reservada por R$ 550 mil e apenas 3 unidades, das 500 fabricadas para todo o mundo, serão des!nadas ao mercado brasileiro.

A Indian tem pra!camente tudo o que a Victory !nha, aliada a um nome forte e um visual retrô que é imprescindível para muitos consumidores da categoria.

De acordo com a empresa, as reservas devem ser feitas diretamente nas concessionárias da marca e as entregas das unidades estão previstas para o 2º semestre deste ano. Além da Superleggera, a montadora também já confirmou a vinda da Mul!strada 950 ao Brasil ainda este ano.

Com este valor, a 1299 Superleggera se torna a moto mais cara do Brasil, superando a Kawasaki Ninja H2R, que é vendida po R$ 357 mil. A moto não é homologada para a rua e seu uso deve ser exclusivo para as pistas.

O modelo é uma evolução da 1199 Superleggera e é a primeira moto de fábrica a possuir chassi, sub-chassi, braço e rodas em fibra de carbono. Isso faz a moto ser extremamente leve, com seu peso em ordem de marcha de 167 kg. Já a CG 150 custa apenas R$ 700 por cada cavalo. Então eu sugiro você sentar e fazer bem as contas antes de assinar o cheque. Talvez valha a pena comprar 15 CGs para conseguir os tais 215 cavalos e com o troco comprar uma Duca! 1199 Panigale R. Skagitvalleypolaris.blog | Victory

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A PATROA DISSE PRA

VENDER A MOTO

MAS QUER CONTINUAR

estacionando EM QUALQUER

canto? Concept Motorcycle - 31 -


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