UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA – UDI FACULDADE DE CIENCIAS INTEGRADAS DO PONTAL – FACIP PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA
PROJETO DE INTERVENÇÃO Pibidianas responsáveis: Fernanda Cristina Oliveira Pereira Leticia de Oliveira Soares Área: Formação Discente Coordenadora Orientadora: Maria Simone Ferraz Pereira Moreira Costa Supervisora Orientadora: Ema Lucia Frattari Escola de Implementação: Escola Estadual Governador Bias Fortes Público alvo: Estudantes do Ensino Fundamental I II. TEMA DE ESTUDO NA INTERVENÇÃO Recreio Dirigido III. TÍTULO A importância das brincadeiras direcionadas as crianças. IV. JUSTIFICATIVA O período do recreio é o momento em que quase todos os alunos se reúnem. Geralmente as brincadeiras de correr, pular e lutar são as preferidas pelos alunos, principalmente pelos meninos o que, muitas vezes, ocasionam acidentes e pequenas confusões. No intuito de amenizar esses pequenos incidentes e proporcionar um ambiente mais saudável o projeto de intervenção Recreio Dirigido, visa oferecer brinquedos e atividades lúdicas mais adequadas ao espaço e ao momento. O grande desafio é fazer deste período um momento lúdico, proporcionar a interação e a integração entre os alunos, construindo assim, as relações sócias- afetivas.
VI. OBJETIVOS Conscientizar os alunos quais são as ações, atitudes e procedimento mais corretos para horário e espaço físico da escola, bem como oferecer atividades lúdicas e brinquedos variados confeccionados com sucatas.
Objetivo geral · Promover durante o período do recreio um ambiente fortalecedor e das relações sociais e minimizar os comportamentos agressivos, proporcionando aos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, momentos de interação lúdica. Objetivos específicos ·
Criar uma nova cultura de recreio na comunidade escolar.
· Resgatar as brincadeiras mais saudáveis que não fazem mais parte do repertório de brincadeiras dos alunos atualmente. ·
Contribuir para tornar o espaço mais prazeroso.
Publico alvo Alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. VII- FUNDAMENTAÇÃO TEORICA Uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites, dotados de um fim em si mesmos, acompanhados de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana Assim, a alegria é a finalidade do jogo, em que, quando esta finalidade é atingida, a estrutura de como se pode jogar assume uma qualidade muito específica; torna-se uma ferramenta de aprendizagem que mantém uma constância de forma a dar prazer e de continuar sendo eterno. Portanto, podemos verificar que o jogo é muito importante, não só porque ficamos alegres ou nos dá prazer, mas quando estamos vivendo-o, direta e reflexivamente, estamos indo além da sua representação simbólica de vida. De acordo com Brotto (1999, p.16), a idéia da aproximação do jogo com a vida numa representação do reflexo de um sobre outro é: “eu jogo do jeito que vivo e vivo do jeito que jogo”. Nesse sentido, o jogo passa a ter a capacidade de desenvolver, por meio dele, formas e contribuições para gerar talentos, aperfeiçoar potencialidades e criar novas habilidades de conviver. Um outro autor a ser destacado é Friedmann (1996), que, baseando-se nos estudos de Piaget, afirma que o jogo pode ser utilizado como forma de incentivar o desenvolvimento humano por meio de diferentes dimensões, que são: O desenvolvimento da linguagem: onde a jogo é um canal de comunicação de pensamentos e sentimentos.
O desenvolvimento moral: é um processo de construção de regras numa relação de confiança e respeito. O desenvolvimento cognitivo: dá acesso a um maior numero de informações para que, de modo diferente, possam surgir novas situações. O desenvolvimento afetivo: onde facilitem a expressão de seus afetos e suas emoções. O desenvolvimento físico-motor: explorando o corpo e o espaço a fim de interagir no seu meio integralmente. Partindo dessas dimensões, o jogo passa a ser ensinado em duas formas e atitudes a serem tomadas: 1. Num jogar espontâneo, onde ele tem apenas o objetivo de divertimento. 2. Num jogar dirigido, onde ele passa a ser proposto como fonte de desafios, promovendo o desenvolvimento da aprendizagem.
Os pedagogos Fredrich Froebel (1782 – 1852), Maria Montessori (1870 – 1909) e Ovide Decroly (1871 – 1931) propuseram uma educação sensorial, baseada na utilização de jogos e materiais didáticos, que deveria traduzir por si a crença em uma educação natural dos instintos infantis. Sendo assim, ao utilizarmos o jogo como umas atividades de desenvolvimento humano permitiram uma participação dessa forma de aprendizagem, com o compromisso do buscar pedagógico, transformando e contextualizando-o num exercício crítico e consciente do aprender. VIII- METODOLOGIA 1ª Etapa: Sensibilização e conscientização dos alunos sobre o que deve e não deve ser feito no horário do recreio. 2ª Etapa: organização do programa de atividades do recreio. 3ª Etapa: implantação do projeto – momento em que as atividades são aplicadas conforme o planejado e onde será avaliada a participação de todos os envolvidos no Projeto e onde é feito também os reajustes necessários. IX Atividades – Brincadeiras Jogos como: dama, jogo da memória, dominó, pega varetas, elásticos, cordas e outros. Resgate de brincadeiras como: amarelinha, passa anel, pula elástico, brincadeira de roda etc..
Filme e brinquedos trazidos pelas crianças. Dinâmicas - Chupando balas Essa dinâmica divertida para o dia crianças e jovens tem por objetivo estimular o Trabalho em Equipe, Raciocínio lógico e o relacionamento interpessoal fazendo com que os participantes entendam a importância de pedir ajudam a seus amigos ou se oferecerem na hora de solucionar um problema. Materiais: Uma bandeja e balas de acordo com o nº de participantes. As balas devem ser colocadas dentro da bandeja. No caso de crianças pequenas é importante utilizar balas que sejam moles e que possam ser mastigadas para evitar o perigo de engasgar com balas duras. Número de participantes e tempo estimado: 2 a 30 participantes. 30 minutos Como fazer a brincadeira com as crianças: 1. O coordenador da atividade deve formar círculo, diga então as crianças: “vocês terão que chupar uma bala, só que não poderão usar suas mãos para desembrulhar a bala e colocar em sua própria boca.” É natural que os participantes fiquem agitados e demorem um pouco para entenderem a solução do problema, dependendo da idade das crianças o professor ou coordenador deverá dar dicas, do tipo, vocês não podem usar as suas mãos, enfatizar para que entendam que se outra pessoa utilizar as mãos para desembrulhar e colocar a bala na boca estará tudo certo. 2. Essa é uma dinâmica muito divertida e o coordenador deve dar tempo para que as crianças entendam por si só a solução para o problema, uma dica é colocar a bandeja com as balas no chão, muitos participantes tentarão pegar as balas com a boca e descascar com os dentes, é muito engraçado como as crianças vão encontrando soluções. 3. Depois que as crianças encontram a solução para o problema o coordenador deverá deixar que chupem as balas e se relacionem entre si, no final da brincadeira deverá falar sobre a importância de analisar o problema e pedir ajuda para um amigo ou alguém que esteja próximo para nos ajudar.
Dinâmicas de Grupo para Crianças - Emprestando o lápis Essa é uma excelente dinâmica para crianças que pode ser feita em sala de aula, na catequese, em células evangélicas ou em qualquer tipo de atividade que envolva crianças.
Objetivo da brincadeira: Mostrar para as crianças a importância de compartilhar suas coisas estimulando o relacionamento interpessoal e a união entre os membros do grupo. Material: 1 lápis de cor por participante e 1 folha com desenho impresso para colorir. Número de participantes e tempo estimado: até 40 crianças. 50 minutos Como fazer a atividade: 1. Um dia antes da atividade com crianças em sala de aula a professora deve orientar que no próximo dia cada um traga apenas 1 lápis de cor, pode ser de qualquer cor. O professor também deverá providenciar um desenho para colorir, pode ser qualquer tema, uma dica aqui, para uso em catequese ou célula evangélica pode ser desenhos para colorir com temas bíblicos, para sala de aula pode ser temas de datas comemorativas ou relacionado a alguma matéria. Importante que cada folha tenha duas cópias do desenho, um ocupando a metade superior da folha e outro ocupando a metade inferior da folha e também providenciar a quantidade de cópias suficientes para todos os participantes, o desenho deve ser o mesmo para todos. Dica: Ao escolher o desenho certifique-se que ele tenha várias partes para colorir. 2. No dia da brincadeira com as crianças o professor deverá verificar se todos trouxeram um lápis de cor, caso contrário é importante que tenha algum de reserva. Também deve observar que as crianças usem apenas um lápis, uma cor, pedir que os demais lápis sejam colocados na bolsa ou debaixo da carteira. 3. Todos com as folhas com desenhos em mãos a professora vai iniciar a atividade orientando que as crianças pintem somente o desenho de cima da folha com o lápis que trouxeram, ou seja, o desenho será pintado com apenas uma cor. 4. Após todos terminarem de pintar o primeiro desenho com apenas uma cor a professora orientará da seguinte maneira: Agora vocês vão pintar o segundo desenho mas não podem utilizar o lápis que trouxeram. É importante nesse momento o educador ou coordenador da atividade observe a reação das crianças para ver se por si só encontrarão a solução para o problema, ou seja, se não podem usar o próprio lápis então como pintarão o desenho? A solução é simples, trocar o lápis com o de um amigo. 5. Dependendo da idade das crianças que estão participando da brincadeira logo se darão conta e começarão a emprestar os lápis dos amigos, se a solução demorar a aparecer o professor deverá interagir para que os alunos cheguem a conclusão por si próprios.
6. Quando todos entenderem o que deve ser feito o coordenador da atividade deverá orientar que podem usar quantas cores quiserem para pintar o desenho de baixo mas precisarão trocar e emprestar os lápis de seus amigos. 7. Antes de encerrar a atividade o coordenador ou professor deverá explicar aos alunos que o primeiro desenho foi pintado com apenas uma cor pois cada um utilizou apenas o lápis que tinha, no entanto ao compartilharem os lápis emprestando uns aos outros puderam colorir o desenho de baixo deixando-o mais bonito. A conclusão aqui é que em certas circunstancias de nossa vida devemos aprender a compartilhar nossas coisas com nossos amigos para atingirmos um objetivo em comum. Esse diálogo deverá ser adaptado de acordo com a idade das crianças que participam da brincadeira e também do contexto que foi realizado, em sala de aula, em catequese ou em célula evangélica. Essa é uma dinâmica divertida para crianças que estimula o relacionamento interpessoal. Atividades para Crianças - Dinâmica a Metade Certa Uma das atividades para crianças mais realizadas em sala de aula e em outras circunstancias que envolva atividades lúdicas para crianças é a dinâmica a metade certa, muito simples de realizar tem por objetivo estimular a integração dos participantes bem como a concentração. Dica: Essa atividade pode ser realizada em sala de aula, catequese, células evangélicas ou qualquer tipo de encontro com crianças, o material necessário são imagens grandes que possam ser cortadas em duas, podem usar revistas, fotos, imagens impressas, enfim, qualquer tipo de figura que possa ser cortada ao meio e misturada. Para sala de aula podem ser utilizadas revistas de variedades ou imagens com temas relacionados ao tema da aula, em catequese e células evangélicas podem ser utilizadas imagens bíblicas ou de cunho religioso. Importante que as imagens não sejam do mesmo tamanho, a ideia é misturar todas as partes e fazer com que as crianças encontrem seus respectivos pares para completarem a imagem. Material necessário: Imagens cortadas ao meio (revistas, fotos, desenhos, etc.). Fita adesiva para as crianças unirem as imagens. Como fazer: 1. O coordenador deverá dividir o grupo de crianças em duplas e dar a cada participante a metade de uma imagem, as demais devem ser espalhadas pelo chão ou colocadas em uma ou mais caixas grandes para que os alunos possam procurar os respectivos pares. Para tornar a atividade mais interessante é importante que o número de imagens sejam maiores do que o número de participantes.
2. Conforme as duplas forem encontrando as partes que faltam das imagens o coordenador dá uma nova imagem para que as crianças encontrem a parte que falta, no final a dupla que conseguir unir o maior número de partes de imagens é a vencedora. 3. No final o coordenador pode falar sobre a importância do trabalho em grupo para conseguirem atingir seus objetivos. Dependendo do tipo de imagem utilizada pode abrir um diálogo pedindo que as duplas falem sobre as personalidades ou personagens contidos nas fotos. No caso de utilizar imagens bíblicas pode pedir que os participantes falem sobre as personagens ou procurem na bíblia o versículo correspondente ao desenho.
Brincadeira do Pirulito - Passo a passo A dinâmica do pirulito é muito fácil de fazer, basta ter um lugar para desenvolver a atividade e o material abaixo informado, tudo está explicado passo a passo. Objetivo: Desenvolver o espírito de equipe, mostrar a importância de um ajudar o outro seja no ambiente de trabalho ou no dia a dia, na vida pessoal, como utilizar a criatividade para resolver problemas que envolvam o trabalho em grupo. Número de participantes e tempo estimado: de 4 a 40 participantes, 50 minutos. Material: pirulitos com embalagem suficiente para todos os participantes. Como fazer: O coordenador da brincadeira com o pirulito deverá reunir todos os participantes formando um círculo. Em seguida distribui um pirulito para cada participante, o pirulito a ser utilizado deve estar na embalagem original. Orienta que cada um segure o pirulito com a mão direita e aguarde até que todos tenham recebido. Assim que todos tiverem recebido o coordenador da atividade do pirulito dará o seguinte comando: "A partir de agora ninguém mais pode sair do lugar e deverão seguir minhas instruções. Segurem o pirulito com a mão direita. A mão esquerda deve ser colocada para trás e não pode ser utilizada em nenhum momento, estiquem o braço direito para frente, a partir de agora ninguém poderá dobrar o braço, o único movimento que podem fazer é para a direita ou para a esquerda, quem dobrar o braço será retirado da brincadeira". O coordenador verifica o grupo e pergunta se alguém tem alguma dúvida, todos devem estar no mesmo lugar,
segurando o pirulito com a mão direita e braço estendido para frente e a mão esquerda dobrada para trás sem poder ser usada. (O coordenador continua...) Agora quero que todos desembrulhem o pirulito que está segurando na mão direita e comecem a chupar. Neste momento se instala a confusão, dependendo da idade dos participantes, pois esta atividade do pirulito pode ser feita em vários grupos, crianças, jovens, grupos de trabalho e até com idosos. Alguns participantes logo se dão conta que não vão conseguir remover a embalagem do pirulito sozinha e que precisarão da ajuda do companheiro do lado, pois só podem realizar movimentos para a direita ou para a esquerda, é muito engraçado ver as pessoas tentando abrir a embalagem com apenas uma mão e quando um dos participantes encontra a solução utilizando a ajuda do amigo ao lado todo o grupo entende a charada e logo em seguida começam a se ajudar mutuamente. Em grupos com crianças pode ser que elas não encontrem uma solução, sendo assim o coordenador deverá dar dicas ou estando no círculo tomar a iniciativa oferecendo para que a pessoa ao lado o ajude a abrir a embalagem. O primeiro desafio é remover a embalagem do pirulito, no entanto como não podem dobrar o braço, cada um deverá chupar o pirulito do colega do lado, isso deixa a brincadeira do pirulito muito divertida e através de uma linguagem metafórica passa a mensagem de que em determinadas circunstancias da vida é necessário pedirmos ajuda ao próximo para conseguirmos realizar uma tarefa. Tão logo todos estejam chupando o pirulito o coordenador da dinâmica poderá solicitar que cada um fique a vontade para degustar seu pirulito e em seguida inicia a leitura do seguinte texto com metáfora para reflexão: Metáfora das Colheres com cabos compridos Havia um homem que fazia muito tempo vinha pedindo em oração para que Deus lhe mostrasse como é o céu e como é o inferno. Certo dia Deus apareceu para este homem, o pegou pelas mãos e o levou a uma viagem ao centro da terra onde se encontra o inferno, passaram por um grande portão vermelho e logo na entrada, no centro de uma grande sala, o homem viu uma panela enorme cheia de arroz cozido. Em volta desta panela havia centenas de pessoas, magras, famintas, clamando por um pouco de alimento. Na mão de cada um destes infelizes havia uma grande colher de madeira com o cabo muito longo, que permitia pegar o arroz na grande panela, mas não dava para trazer o alimento até a boca devido ao comprimento desproporcional do cabo. Todos sofriam e agonizavam tendo o estomago vazio diante de tamanha fartura.
Em seguida Deus levou o homem até o céu e após passarem por um grande portão entraram numa sala muito parecida com a que viram antes, havia uma grande panela de arroz no meio e em volta centenas de pessoas, também com colheres de cabo longo, todas muito satisfeitas, fartas, felizes, pois estavam muito bem alimentadas. O homem não entendeu aquilo, como podia ser, por que estes estavam felizes e os outros não e pergunto a Deus: Meu senhor, eu não entendo, a situação é a mesma, no entanto estes estão felizes e satisfeitos enquanto os outros estão famintos. Deus com seu olhar misericordioso explicou: A grande diferença é que aqui todos aprenderam a usar a colher de cabo comprido para dar comida ao próximo, e um ajudando ao outro puderam matar a fome material e espiritual. Moral da história: O Egoísmo: As pessoas no inferno eram egoístas e cada um estava preocupado com a própria fome, em resolver o seu problema o que impossibilitava de ver a solução obvia. Altruísmo e trabalho em equipe: As pessoas no céu olharam para aqueles que estavam ao seu redor e conseguiram ver uma solução simples e lógica pois entenderam que o problema era o mesmo para todos e que trabalhando juntos poderiam se ajudar. A Criatividade: A criatividade é um processo que pode ser individual ou coletivo, para atingi-la é necessário analisar as várias possibilidades que existem ao seu redor e tomar uma iniciativa comum que resolva o problema e beneficie a todos.
X Cronograma 2ª feira – Filme e dinâmica. 3ª feira – Jogos: jogo da velha, boliche, dama. 4ª feira – Corda, elástico e peteca. 5ª feira – Brincadeiras sugeridas pelos alunos 6ª feira – brinquedos trazidos pelos alunos.
XI Conclusão
Uma vez implantado o Projeto Recreio Dirigido, espera-se que os alunos mudem os comportamentos agressivos e incorporem novas posturas/ atitudes, para que assim possamos verificar a eficĂĄcia do projeto. XII ReferĂŞncias http://www.colegioconsolata.com.br/acontece/projetos/2005/2serie/index.htm
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA – UFU FACULDADE DE CIENCIAS INTEGRADAS DO PONTAL – FACIP PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA
PROJETO DE INTERVENÇÃO
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Pibidianos responsáveis: Jâine Silva e Lígia Parreira de Souza Área: Alfabetização a Matemática Coordenador Orientador: Maria Simone Ferraz Pereira Moreira Costa Supervisor Orientador: Ema Lucia Frattari Escola de Implementação: Escola Estadual Governador Bias Fortes Público alvo da intervenção: Alunos dos 3ºs e 4ºs do Ensino Fundamental II. TEMA DE ESTUDO NA INTERVENÇÃO A importância da Alfabetização Matemática III. TÍTULO Oficinas com Jogos Matemáticos IV. JUSTIFICATIVA Este projeto intitulado por “Oficinas com Jogos Matemáticos” foi pensando a partir das observações realizadas no espaço escolar desta instituição mediante participação do Subprojeto Pedagogia – Área Gestão. De acordo com as exposições feitas pela supervisão da escola surgiu a importância de intervir em algumas áreas específicas como o apoio pedagógico em matemática, língua portuguesa, dentre outras, devida a dificuldades apresentadas pelos alunos no dia-a-dia do trabalho com a matemática. Muitas vezes, a matemática é vista como um entrave e em muitos casos o conhecimento não é consolidado, ficando no vazio e ainda não é realizada a contextualização do conteúdo matemático com a realidade do aluno.
A proposta das oficinas é despertar nos alunos a identificação da matemática em seu cotidiano bem como sua relação com outras disciplinas e ainda contribuir no processo de ensino-aprendizagem juntamente com o trabalho realizado pelo professor regente. Contudo, foi levantado que uma opção metodológica interessante é o trabalho por meio de oficinas, abrangendo algumas matérias específicas da matemática como: adição, subtração, quadro valor de lugar, multiplicação, divisão. A intervenção que será realizada na Escola Estadual Governador Bias Fortes contribuirá em nossa formação inicial enquanto futuras pedagogas e ainda permitirá algumas reflexões mediante o ensino da Matemática nos anos iniciais. O ensino da matemática pode partir da realidade da criança, porém em muitos casos os educadores ignoram esse saber que os alunos trazem de suas vivências e suas realidades. A matemática não é um saber fragmentado, portanto, é necessária a experiência que a criança estabelece com o meio e a relação da Matemática com outras disciplinas para que possa ocorrer uma aprendizagem significativa.
V. PROBLEMATIZAÇÃO Tendo em mente que as aulas de matemáticas não costumam ser prazerosas e nem motivadoras, identificaremos as dificuldades apresentadas pelos alunos, para intervir de forma prazerosa, motivadora, num processo de ensino aprendizagem significativa, proporcionando uma interação direta com professor.
VI. DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO O objeto de estudo da intervenção consiste na Alfabetização Matemática.
Assim,
pretende-se apresentar aos alunos algumas formas diversificadas no aprendizado de conteúdos matemáticos como o material dourado, o jogo batata-quente, ábaco dentre outros.
VII. OBJETIVOS A. Geral Propiciar uma aprendizagem significativa de conteúdos matemáticos como adição, subtração, multiplicação, divisão, quadro valor de lugar utilizando diversas ferramentas metodológicas. B. Específicos
Contribuir no processo de ensino-aprendizagem de conteúdos matemáticos;
Possibilitar o contato dos alunos com a matemática a partir de novas propostas como as oficinas;
Identificar a presença da matemática em diversas situações do cotidiano bem como sua relação com outras disciplinas;
VIII. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Muitos estudos hoje apontam uma preocupação referente ao estudo da Matemática nos anos iniciais. Mas não se trata de um estudo pronto e sistematizado, a fim de desenvolver na criança habilidades como a memorização e/ou a repetição. Com isso, partimos de um pressuposto de que a criança não é um ser estático e, portanto, ela não pode ser alvo de um sistema que a coloque estática desconsiderando sua realidade e sua cultura. Um dos fatores que tem fundamentado nestas perspectivas é a alfabetização Matemática, que oferece aportes para que a matemática esteja enlaçada a outras disciplinas e partindo da realidade da criança. Segundo Miguel, partimos da crença de que é apenas a partir da própria experiência que se facilita a construção do conhecimento matemático. Somente uma metodologia apoiada na sutileza do raciocínio próprio pode conduzir a proposições mais abstratas e à utilização do raciocínio formal, lógico dedutivo típico da matemática (MIGUEL, 2007, p.414). O ensino da matemática deixou de ser uma prática prazerosa, assumindo a concepção formalista de matemática, ou seja, preocupam-se muito em ensinar fórmulas, símbolos e regras e com isso os alunos perdem o interesse pelo conteúdo. Devemos pensar no como trabalhar o ensino da matemática proporcionando conhecimento
juntamente com o prazer por aprender de forma significativa. Portanto, os alunos que não conseguem fundamentar a matemática nas séries iniciais, tampouco conseguirão avançar para as demais séries. Entendemos que é importante saber pronunciar e falar os numerais, mas para isso é necessário que se estabeleça uma compreensão das idéias embutidas no conceito de número. Então, quando não ocorre o entendimento das idéias, muitos se deparam com uma matemática difícil, abstrata e desligada da realidade. Trabalhar com o lúdico seria uma maneira de despertar curiosidade, conhecendo sua realidade e dos outros envolvidos, num processo de aprender a aprender, pois a matemática se restringe na maioria das vezes aos livros didáticos A escola tem assumido um papel formalista no que diz respeito ao ensino da matemática, com isso tem se perdido a importância da compreensão das idéias representadas pela linguagem matemática que muitas vezes nem mesmo o professor tem. Isso justificaria o medo e a aversão que as crianças constroem em relação à matemática. Intervir então será um momento de [...] espaço reservado ao desenvolvimento de uma comunicação interativa na sala de aula, no qual os alunos possam interpretar e descrever idéias matemáticas, verbalizar os seus pensamentos e raciocínios, fazer conjecturas, apresentar hipóteses, ouvir as idéias dos outros, argumentar, criticar, negociar o significado das palavras e símbolos usados, reconhecer a importância das definições e assumir a responsabilidade de validar seu próprio pensamento, se reduz a um emaranhado de técnicas, que na maior parte dos casos surgem, aos olhos dos alunos, sem grande significado, levando-os a desistirem de tentar encontrar um sentido para a matemática que lhes é ensinada. (D’Antonio, 2004, p. 32).
Definimos então o ensino matemático como uma ferramenta de compreender e interpretar, dando sentido à aprendizagem, numa perspectiva de entrelaçamento da (re) construção do conhecimento. XIX. METODOLOGIA Para desenvolvermos esse trabalho, com a intenção de tornar as atividades mais atrativas e ao mesmo tempo enriquecedoras para a aprendizagem dos alunos, várias ações serão desenvolvidas, tais como: escolha dos recursos e jogos para elaboração das aulas; apresentação e abertura do projeto para os alunos dos 3ºs e 4ºs do Ensino Fundamental; aplicação de atividades envolvendo as quatro operações matemáticas;
Jogos didáticos, que serão confeccionados pelos alunos as atividades serão apresentadas e desenvolvidas de acordo com o cronograma. X. RECURSOS
HUMANOS
Duas licenciandas do Subprojeto Pedagogia-Área Gestão; Professora Regente;
Alunos dos 3ºs e 4ºs anos;
MATERIAIS
De consumo: papéis, canetas, pastas etc;
Permanentes: mesa, cadeiras, quadro, material dourado, ábaco; XI. AVALIAÇÃO A avaliação deve ocorrer de forma qualitativa e processual considerando o envolvimento dos alunos no desenvolvimento das atividades. Desta forma, a avaliação deverá cumprir um papel investigador, contribuindo para que o professor veja como se encontra o desenvolvimento dos alunos nos conteúdos contemplados nas oficinas a fim de verificar se houve uma aprendizagem significativa. Mediante o desempenho do aluno, o professor regente planejará ações que possam contribuir para que tais habilidades que não foram alcançados pela oficina possa se consolidar.
XII. CRONOGRAMA As atividades serão desenvolvidas no decorrer da semana, podendo ser alteradas de acordo com o andamento das mesmas. As oficinas serão desenvolvidas em 50 minutos aproximadamente, durante 1 semana.
XIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MIGUEL, J. C. Alfabetização Matemática: implicações pedagógicas. In: PINHO, Sheila Zambello de; SAGLIETTI, José Roberto Corrêa. (Org.). Núcleos de Ensino. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora/UNESP Publicações, 2007, v. I, p. 414-429.