História pontal 2014 anexo 115

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Universidade Federal de Uberlândia -UFU Faculdade de Ciências Integradas do Pontal- FACIP PIBID Coordenadora: Prof. Sandra Alves Fiuza Bolsista: Iago de Paula Barbosa

Tema: O autor trabalha com a utilização dos espaços escolares, e a forma como estes espaços também trazem em si uma carga educativa capaz de mensurar praticas, comportamentos e se reformular conforme os sujeitos que dele se utilizam o readequam.

Titulo: Currículo, Espaço e Subjetividade.

Autor: Antonio Viñao Frago é Catedrático de Teoria e História da Educação na Faculdade de Educação da Universidade de Múrcia. Foi Decano das Faculdades de Filosofia, Psicologia e Ciências da Educação e de Filosofia e Ciências da Educação da Universidade de Múrcia, bem como membro do Comité Executivo da International Standing Conference for the History of Education entre os anos de 1994 e 2000. Actualmente, é presidente da Sociedade Espanhola de História da Educação. As suas principais linhas de investigação são os processos de alfabetização (a leitura e a escrita enquanto práticas sociais e culturais), escolarização e profissionalização docente, a história do currículo (o espaço e o tempo escolares, os manuais escolares) e o ensino secundário, assim como a análise das políticas e reformas educativas nas suas relações com as culturas escolares.

Problemática: Com a subsequente mudança propiciada pela modernidade onde os prédios escolares passaram a ser elaborados único e exclusivamente para abrigar praticas educativas, tais espaços passaram a ter uma maior carga de interferência direta na maneira como se educava, estes espaços passam a ser projetados no intuito de abrigarem praticas educacionais, intervalos, espaços de lazer, de repressão e de estudo, desta maneira os autores se propõem a observar como cabe ao estudioso de tais espaços


problematizar estes usos no intuito de compreender a complexidade presente no currículo oculto dentro dos meandros da cultura escolar.

Tese: Para o autor o espaço assim como o currículo escrito também educa, e educa no sentido de que é formatado com um determinado intuito resinificado pelos agentes que o utilizam.Assim os espaços escolares trazem em si traços de um objetivo educacional, e de todo um currículo planejado, e que conforme estes espaços são readequados em lugares ele passa a conter toda uma carga subjetiva de inserir nos agentes que dele utilizam, conceitos, comportamentos etc... Desta maneira cabe ao estudioso dos espaços escolares compreender este espaço como currículo, além de perceber estes espaços como lugares passiveis de resinificações e fruto da ação de sujeitos.

Raciocínio do Autor: O autor começa fazendo um paralelo com as escolas religiosas, pré modernas onde o espaço não era voltado unicamente para a educação, mas eram espaços voltados para diversas praticas, posteriormente conforme se tem uma readequação e a escola passa para um poder publico e laico seus espaços são readequados e voltados somente para praticas educacionais. É neste momento que se passa a ter uma perspectiva mais curricular dos espaços, onde eles são elaborados para abrigar praticas educativas e disciplinas que iniciam o individuo no mundo cientifico. Assim para o autor estes espaços passam a ser significativos enquanto espaços curriculares, e enquanto lugares carregados de uma subjetividade educacional.


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