Pedagogia pontal msimonei emaureliano anexo 49

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA – UDI FACULDADE DE CIENCIAS INTEGRADAS DO PONTAL – FACIP PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA

PROJETO DE INTERVENÇÃO

Escola e Comunidade : Diálogo importante para o combate as drogas

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Pibidianas responsáveis: Inêz de Fátima Valente Jackeline Martins da Silva

Área: Temas Transversais Coordenador Orientador: Profa. Dra. Maria Simone Ferraz Pereira Moreira Costa Supervisor Orientador: Leila Aparecida Pereira Rosa Oliveira Escola de Implementação: Escola Municipal “Aureliano Joaquim da Silva”- CAIC Público alvo da intervenção: Pais ou responsáveis de alunos do Ensino da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e do ensino fundamental. II. TEMA DE ESTUDO NA INTERVENÇÃO Saúde; valorização da vida; regate de valores

III. TÍTULO Escola e Comunidade : Diálogo importante para o combate as drogas

IV. JUSTIFICATIVA Este projeto se deu a partir de propostas dos discentes da EJA e docentes inseridos neste contexto escolar, os quais por sua vez perceberam a necessidade de orientações aos pais no que se refere ao uso de drogas na adolescência.


Alguns educandos e educadores entraram em contato com a professora Supervisora do PIBID Pedagogia área Gestão solicitando ajuda para elaboração de um projeto de intervenção sobre a prevenção das drogas na adolescência, possibilitando assim, maior conhecimento aos pais com relação à temática. Por conseguinte este projeto visa orientar os pais de adolescentes e ao mesmo tempo proporcionar informações e reflexões para ajudá-los na orientação com relação aos seus filhos ou outros dependentes. Desta forma a equipe gestora da escola juntamente com o grupo de licenciandos do subprojeto Gestão deu início à elaboração do projeto de intervenção. Vale ressaltar que em 2013 as pibidianas trabalharam com a temática com alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. E no ano de 2014 a supervisora da instituição solicitou a continuidade nesta intervenção, tendo agora como foco o diálogo entre escola e a comunidade.

V. PROBLEMATIZAÇÃO

Analisando o contexto social desta comunidade escolar, a qual está inserida em um bairro periférico de Ituiutaba- MG notamos que a mesma conta com um grande número de adolescentes e considerando que de acordo com relatos de moradores é comum perceber e ver pessoas nas ruas do bairro fazendo uso de drogas lícitas e ilícitas. Deste modo consideramos ser necessário refletir, principalmente com os pais desses adolescentes, sobre como lidar com os fatores de risco relacionados as drogas afim de se evitar o uso futuro por parte dos educandos da instituição escolar. Considerando também que esse tema ainda é um problema no diálogo das famílias, pois muitas vezes os adolescentes não encontram abertura para falar com seus pais, familiares ou responsáveis, com isso tem a escola como único local para a discussão dessa temática, local onde não se sentem acanhados ou temerosos de exporem suas dúvidas com o intuito de as sanarem. Assim, o contexto escolar se torna um local de discussão sobre o referido assunto, deste modo toda a equipe pedagógica muitas vezes se torna o principal responsável pela orientação dessas crianças ou adolescentes. Sendo assim a equipe gestora e o grupo PIBID Gestão perceberam a necessidade de a escola desenvolver um projeto de orientação aos pais dos educandos, para que os mesmos adquiram novos conhecimentos no que se refere a esse tema e que


simultaneamente se sintam preparados para estabelecerem diálogos com seus adolescentes com o intuito de esclarecerem dúvidas, de tal modo também possibilitando a orientação dos educandos e assim ofertando novos conhecimentos e orientações para se evitar possíveis transtornos.

VI. DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO Drogas na adolescência VII. OBJETIVOS A. Geral 

Propiciar o diálogo entre comunidade e escola para sanar dúvidas sobre o uso de

entorpecentes.

B. Específicos 

Orientar pais ou responsáveis dos educandos da instituição escolar de como

proceder na suspeita de uso de entorpecentes. 

Orientar pais de como lidar com dependentes químicos.

VIII. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A adolescência é um período de vida que requer muita atenção por parte dos adultos que convivem com estes, uma vez que eles se acham em uma fase de transição da infância para a idade adulta e contando com essa ajuda poderá se formar um adulto com ou sem problemas futuros. O adolescente tem um idealismo natural, que pode ser orientado para esse tipo de atividade. No entanto é necessário, respeitar suas decisões. O comportamento de adolescente, várias vezes, irrita, mas se os adultos tem o objetivo de estabelecer diálogos com seus(suas) filho(as), necessita reverter esse tipo de atitude pois ela só vai agravar a situação. Visto que eles vão afastar-se e consequentemente omitirão seus problemas, muitas vezes se trancando no quarto ou até mesmo dentro de si mesmo. De acordo com o material Drogas cartilha para pais e adolescentes, Uchôa (p. 14, 2007) na relação adulto e adolescente:


Além de manter a calma, tente abrir espaço para reflexão. Seja franco e honesto, mas não raivoso. Expresse preocupações e mágoa, se for o caso. Transmita seus sentimentos e convide-o a refletir, dê espaço para que ele se expresse, dê tempo para que ele pense (“você quer pensar nisso que eu te falei e conversar mais tarde?”; Depois a gente conversa de novo sobre isso, pois eu gostaria muito de saber sua opinião”).

Neste sentido os pais ou responsáveis com essa atitude conquistam a confiança de seus filhos. Pesquisas atuais como na cartilha para pais de adolescentes da Uchôa ; na qual a mesma vêm verificando que os jovens que abusam de álcool acham que todo o mundo age como eles, pois ainda é distorcida sua percepção do que seja a conduta da maioria das pessoas de sua idade, sendo que observam somente a minoria, expressando a opinião: “quase todo o mundo se comporta do mesmo jeito que eu”. Com base nestas informações, se torna necessária a organização de campanhas educativas que retifiquem essa percepção distorcida de que todo mundo está usando e com isso eu também posso, assim revertendo esse quadro. Por meio destas campanhas e palestras é possível explicar que apenas uma minoria bebe, fuma ou usa outras drogas ilícitas, essa pode ser uma forma de evitar a experimentação dessas substâncias por parte dos adolescentes e, além de tudo, do ponto de vista das estatísticas brasileiras parece ser a maneira mais correta. Para se pensar em educação cabe a mesma repensar a formação ética dos educandos no qual é necessário resgatar os valores humanos, e que este valores são passados de gerações em geração que são passado de pais para os filhos e por isso se faz necessário preservar esses valores no ambiente escolar contribuindo assim, para amenizar a entrada no mundo das drogas. É necessário que a escola e a comunidade trabalhem juntas, que a escola e a família tenham diálogo

no sentido de contribuir no resgate de valores como

convivência, solidariedade, tolerância, diálogo, consciência moral, boas maneiras, bondade, vontade, autoestima, ética. De acordo com Dacko (ANO) há

uma carência

afetiva entre os alunos sobre o sentido da vida e os valores que orientam suas ações.

XIX. METODOLOGIA Será desenvolvida duas palestra por uma pessoa capacitada, a qual faz parte do Corpo de polícia militar de Ituiutaba-MG.


X. RECURSOS Humanos: Bolsistas do PIBID ; palestrante; Pais ou responsáveis de alunos do Ensino da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e do ensino fundamental. Materiais Tecnológicos : Data show , Microfone , caixa de sons.

XI. PÚBLICO ALVO: Pais e responsáveis por alun@s do Ensino Fundamental I e II e EJA que estudam na instituição escolar.

Coordenadoras: Profª. Dra. Maria Simone Ferraz Pereira Supervisora: Leila Aparecida Pereira Rosa Oliveira

XII. AVALIAÇÃO Será realizada durante o desenvolvimento da palestra, afim de verificar se foi atingido o objetivo proposto.

XIII. CRONOGRAMA Primeiro e segundo semestre letivo de 2015

XIV. REFERÊNCIAS Brasil. Presidência da República. Secretaria Nacional Antidrogas Drogas: cartilha para pais de adolescentes / Secretaria Nacional Antidrogas. – Brasília: Presidência da República, Secretaria Nacional Antidrogas, 2007. SABINI, M.A.C; OLIVEIRA, V.K.. Construindo valores humanos na escola. Campinas: Papirus; 2002. RESGATE DE VALORES NO ESPAÇO DA ESCOLA, autores: Dirce Dacko , Edna Jonas Luiz , Kátia Ordálio, Rita de Cassia Ferreira, Romilda Teodora, disponível http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2004/anaisEvento/Documentos/CI/TCCI0168.pdf


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