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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO CAMILO CHAVES JÚNIOR BOLSISTAS: ANA LÚCIA E MARIA IZABEL RELATÓRIO DE OBERVAÇÃO NA SALA DE AULA A partir do mês de agosto do ano de 2014, começamos com as atividades de observação na sala de aula, após um período de analise dos espaços físicos da escola. A instituição escolar Municipal Prefeito Camilo Chaves Junior atende crianças da Educação Infantil de 4 a 5 anos, ficando situada na Rua 12 com 39 nº1432, Setor Sul na cidade de Ituiutaba. Para iniciarmos as observações na sala de aula fomos divididas em duplas, no qual ficamos com a sala de alunos de 5 anos. Percebemos que a maioria dessas crianças já estava em uma aprendizagem de alfabetização mais avançadas do que as demais, nesse caso, acreditamos que isso se deve a influência da idade (maturidade) deles em relação às outras. Ficamos muito felizes com a recepção da professora que nos deu liberdade para ficarmos à vontade na nossa observação. No primeiro dia de observação as crianças participaram da abertura do projeto por meio de um teatro que tinha como tema as brincadeiras antigas, despertando assim o interesse e a importância das mesmas. Percebemos que a escola trabalha suas atividades pedagógicas a partir de projetos que são planejados coletivamente pelas professoras e sendo desenvolvidos em todas as salas de aulas, diferenciando somente nas práticas docentes e alguns materiais pedagógicos. ROTINA Durante o período de observação na sala de aula participamos e analisamos a rotina da sala, as atividades pedagógicas e as ações não só da professora como também a evolução e as dificuldades encontradas na aprendizagem dos alunos, que estão iniciando seu desenvolvimento educativo. Percebemos que as rotinas de todas as salas de aulas são bastante semelhantes, pois, as crianças têm horário de entrada, atividades dirigidas (tarefas na folha de papel, caderno), recreio; atividades livres; contação de história; brincadeiras no pátio; parque e brinquedoteca. Na sala de aula que observamos a professora trabalha a rotina assim como as demais, no entanto, as atividades desenvolvidas dentro da sala ficam na maioria das vezes presas as tarefas dirigidas prontas (folhas) o que gera um extenso tempo vago para as crianças estimulando a inquietação das mesmas, apesar de ser uma inferência, por estarmos na sala de aula poucas vezes ao longo da semana. Analisamos também nesta rotina a importância de se trabalhar a rodinha com as crianças, momento este muito rico para a construção do conhecimento das crianças e também para as relações interpessoais entre aluno/professor e aluno/aluno. A rodinha nesta sala de aula foi pouco trabalhada, neste período ao qual participamos. Percebemos


que pouquíssimas vezes foram promovidas, a não ser, quando se trabalhava uma seriação ou um jogo, o que quase não acontecia quando estávamos na sala. Notamos essa ação mais presente no Projeto Brincadeiras, no qual os alunos podiam levar de casa um brinquedo, momento este que a professora aproveitava para explorar na rodinha os brinquedos fazendo atividades de seriações, deixando depois as crianças brincarem livremente. Essa foi uma das poucas vezes que vivenciamos esse tipo de atividade realizada em rodinha. Seriação de brinquedos/alunos separando os brinquedos por tamanho.

Outra análise importante deste período de observação na sala de aula foi referente às atividades nos espaços externos da escola, o que notamos que raramente isso acontecia. Dessa forma, acreditamos ser importante ressaltar que essa observação nos levou a refletir que a aprendizagem não se dá apenas no âmbito da sala de aula, mas principalmente nas brincadeiras lúdicas envolvendo ambientes que estimule essa aprendizagem, fato que irá contribuir nas nossas ações como futuras docentes. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS Durante nossas observações notamos que as atividades pedagógicas desenvolvidas na sala de aula foram bastante ricas, pois estimulou a ludicidade, de contribuir para uma aprendizagem significativa para aos alunos. Todas as atividades eram planejadas pelos professores e equipe pedagógica, sempre partindo de projetos que respeitava a idade e o tempo de desenvolvimento de cada aluno. Na sala que estávamos observando, percebemos ações que focavam no processo de alfabetização, apesar de serem crianças de cinco anos, pois a professora já introduzia nas atividades noções de alfabetização como a escrita por meio de cópia, noção de silabas e também escrita espontânea.

Atividade de Escrita Espontânea


Atividades Dirigidas

Nestas atividades podemos observar que as atividades dirigidas, principalmente na Educação Infantil é um instrumento primordial para se desenvolver o cognitivo das crianças, mas também compreendemos que é necessário dispor do brincar como instrumento significativo para esse processo. Pois, o brincar faz com que as crianças despertem seu imaginário e construam assimilações de suas realidades. Um fator que consideramos relevante no ensino e aprendizagem dos alunos dessa escola foi por meio dos projetos trânsito e consciência negra, como retratada nas imagens abaixo. Destacamos que estas atividades pedagógicas foram realizadas pelos alunos da sala em conjunto com as demais salas, um trabalho coletivo que propiciou a eles uma divertida brincadeira, no qual percebemos que o brincar aguçou o interesse deles pela aprendizagem. Fato comprovado que atividades relacionadas com o brincar na Educação Infantil são bem mais significativas para o aprendizado das crianças.


Brincadeira do Trânsito

Construção da boneca preta

Assim, podemos ressaltar que essa observação realizada no cotidiano escolar só nos fez realizar analise critica e construtivas para nossa formação, não enfatizando uma negatividade nas práticas da escola. Pois, como futuras profissionais da Educação devemos sempre pensar em ações mais significativas voltadas para aprendizagem das crianças, sem esquecermos que nós sempre devemos estar abertas para a transformação do nosso meio. PRÁTICA DOCENTE As práticas docentes principalmente na Educação Infantil é um processo que influencia na aprendizagem das crianças, as ações praticadas pelos professores nesta etapa da aprendizagem são extremamente importantes para o êxito das atividades desenvolvidas e para o processo cognitivo do individuo. Na sala de aula que observamos, analisamos a pratica da professora pautado nos métodos tradicionais, demonstrando certa resistência de mudanças. Pois, vivenciamos na sala situações que ela não permitia à participação dos alunos principalmente nas atividades concretas, fazendo sempre ela as atividades. Fato que nos deixou bastante pensativas, porque acreditamos que a só criança constrói sua autonomia ou consegue ter uma aprendizagem com sentido se ela própria concretizar as atividades. No entanto, com a nossa presença ao longo deste período, com as nossas intervenções e diálogos, conseguimos aos poucos não mudar, mais acrescentar positivamente a ideia de deixar com que os próprios alunos realizassem com erros, ou não, algumas atividades na sala.

INTERVENÇÕES REALIZADAS Durante todo o processo de observação na sala de aula, também tínhamos que realizar atividades lúdicas todas as sexta-feiras, no qual nos dividimos em duplas. Algumas iam para planejamento das professoras e as outras desenvolviam as atividades,


sendo que sempre planejávamos de acordo com os projetos que estavam sendo desenvolvido na escola. Desenvolvemos várias atividades lúdicas como construção da peteca; cantigas de rodas; brincadeiras antigas (coelhinho sai da toca, touro, entre as citadas nos planos de aulas). Consideramos que todas as atividades realizadas foram significativas tanto para nós como para os alunos. Pois, percebemos que eles adoravam quando chegavam às sextas-feiras para brincar, fato que diferenciava de algumas práticas docentes da escola. Ressaltando que algumas vezes faziam parte da rotina deles o brincar fora da sala. Já para nós, desenvolver as atividades foi excelente, porque vieram a contribuir para nossa prática, oportunidade essa que muitas alunas da Universidade não têm. De todas as atividades realizadas a que consideramos bastante significativa foi a peça teatral “O macaco e a velha”, que envolveu todas as bolsistas, além das crianças. Percebemos a satisfação delas, pois a todo o momento interagiam com a história. PEÇA TEATRAL: O MACACO E A VELHA

A primeira intervenção realizada em sala de aula foi com o projeto de números, no qual aproveitamos para trabalhar desde a rotina da sala de aula, ou seja, o ambiente da sala que consideramos importante e pouco realizado durante a observação. Escolhemos trabalhar com a história da galinha do vizinho, depois construímos ovinhos de massa de modelar e realizamos um jogo com dados aproveitando para desenvolver também a escrita espontânea. Também foi focada nessa intervenção cantigas de roda relacionadas aos numerais. Consideramos esse momento relevante, pois tivemos a possibilidade de planejar e executar nossa aula, podendo assim sentir a pratica docente e refletir sobre nossas ações.


Trabalhamos também na intervenção da sala de aula com a temática Consciência Negra, objetivando a valorização da identidade negra. Intervimos por meio da leitura de imagens, o qual os alunos puderam ser participativos durante todo processo de intervenção. Acreditamos que conseguimos atingir nosso objetivo perante nosso planejamento, que era desmitificar a ideia da cor ser considerada durante anos, menos valorizada na sociedade. Após, recorremos às artes para construção de uma boneca negra, onde os alunos tiveram a oportunidade de pintar, colocar cabelo na boneca, roupas entre outros. Eles adoram, e nós ainda mais por ver nosso trabalho realizado. A realização de todas as intervenções tanto das sextas-feiras com a atividade lúdica como as de quintas-feiras na sala de aula só vieram a contribuir na nossa formação, pois nos proporcionou um aprendizado riquíssimo, além de contribuir para reflexão do cotidiano escolar. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando a Educação Infantil uma etapa importante no desenvolvimento do individuo em seu cognitivo, emocional e social podemos analisar as práticas as atividades e o processo de aprendizagem nesta sala de aula, priorizando aspectos relevantes para a construção do conhecimento e levando em conta a ludicidade, às brincadeiras e as atividades pedagógicas realizadas ao longo da observação. Sabemos que aprender advém das experiências individuais e coletivas de todo ser humano, no entanto, a estimulação é fundamental e, para que isso aconteça a escola tem o papel de instigar esse aprender. Após essas observações em sala de aula compreendemos a importância do planejar, porque devemos estabelecer um roteiro para orientar nossas ações considerando que o planejar não é uma receita pronta e que tudo que for planejado vai dar certo, mas um instrumento que nos levará a refletir e reorganizar nossas ações. Compreendemos também que a sala de aula é um espaço de bastante aprendizagem, nela os alunos passam um tempo extenso e, portanto precisa ser um ambiente prazeroso e, que o convide ao conhecimento estimulando a criatividade e a imaginação. Finalizando, consideramos as práticas docentes como uma característica importante no desenvolvimento da aprendizagem, porque se o professor não estiver aberto à mudança e não assimilar novas concepções, o conhecimento não evoluirá.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL RELATORIO DAS OBSERVALÇÕES FEITAS PELAS BOLSISTAS


IDENTIFICAÇÃO DAS BOLSISTAS Bolsistas:Bruna de Castro Guimarães e Catielle Garcia Borges Instituição: Escola Municipal Aureliano Joaquim da Silva – CAIC Âmbito de Pesquisa: Creche - Educação Infantil Período de Observação: 29/07/2014 á 04/12/2014 Horário: 12h30min ás 16h30min INTRODUÇÃO Este relatório tem como objetivo apresetar as observações feitas pelas pibidianas que pertencem ao subprojeto PIBID-Educação Infantil, que é um Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, instituído pela Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, no decorrer do período de 29/07/2014 á 04/12/2014. As alunas pertencem ao curso de graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia, Faculdades de Ciências Integradas do Pontal- FACIP. Com isso, serão relatadas as observações feitas na sala do Maternal II C, com o intuito de mostrar a rotina, as atividades realizadas em sala de aula e também as intervenções que as pibidianas realizaram ao longo deste período. DESENVOLVIMENTO Na sala do Maternal II C da instituição, as atividades são ministradas por uma professora graduada em pedagogia, onde esta é composta por aproximadamente dezoito alunos com faixa etária de 2 anos e meio á 3 anos de idade. Nos primeiros dias de observação, observamos mais o espaço físico da sala, suas estruturas, iluminação, ventilação, atividades pedagógicas, rotina, alimentação e atividades fora da sala de aula. Com base no espaço físico dessa sala, observamos que há pouco espaço, pois a sala é pequena e possui carteiras, armário, e com isso a sala teria que possuir um espaço maior para portar a quantidade dos alunos e objetos presente na sala. Na iluminação e ventilação percebemos que é falha, pois a sala fica em um lugar onde o sol pega o dia todo, então a professora tem que fechar as janelas por causa da claridade que fica horrível para as crianças enxergarem o que está escrito no quadro negro e na sala possui só um ventilador que às vezes não funciona direito.


Nas observações realizadas, podemos ver que na sala acontece o cuidar e o educar, pois as crianças têm seus horários de dormir, cuidar da higiene, e suas atividades pedagógicas. Durante a tarde as crianças dormem do período de 11:30 á 12:30, então quando chegamos na sala ainda tem crianças dormindo. Durante a alimentação percebemos que a professora dá autonomia para as crianças, na hora que vão comer elas comem sozinhas, mas ás vezes tem o auxilio da professora, pois algumas crianças gostam de brincar com a comida, o eu é normal por conta da idade das crianças. As atividades pedagógicas são feitas pela professora regente da sala e as crianças também possuem o horário de educação física. Durante as aulas de Educação Física que são realizadas diariamente, no horário das 15h às 16h e 30 min, a professora realiza atividades trabalhando o movimento com as crianças, como pular corda, bambolê, faz circuito com elas no pátio, ou fica com as crianças na sala e coloca música para as crianças dançarem. São usadas também bolas de futebol, onde as crianças ficam chutando de um lado para o outro. Ao longo da observação, a professora de educação física foi mudada, e no começo as crianças estranharam um pouco a vinda da nova professora. As atividades pedagógicas realizadas são baseadas em projetos que a escola trabalha, como projeto do trânsito, onde a professora trabalhou as cores, sinais de trânsito. Foi realizada também a contação de história do “Janjão o Piolho fujão”, trabalhando a conscientização e a importância da higienização. As atividades na sala ficam muito repetitivas por conta dos desenhos na folha de papel, onde a professora leva, por exemplo, a figura de um piolho pronto para as crianças colorirem ou fazerem colagem. Eles também não têm a liberdade de escolherem a cor do lápis de cor ou do giz de cera para fazerem as atividades em sala. Pelo que percebemos as atividades ficam muito presas a isso. As crianças quando não fazem colagem ou recortes, a professora trabalha com a macinha, que fica um trabalho de passa tempo, para fazer hora até dar o horário de outra atividade. No dia da leitura as crianças vão para a biblioteca. Pelo o que observamos esse é o momento em que elas mais gostam, pensamos que seja por saírem da rotina da sala de aula. O contato com os livros as deixam agitadas e empolgadas. Elas ficam fascinadas com as gravuras. A professora opta por não ir aos dias quentes à biblioteca, por ser mais quente do que a sala.



Falta planejamento das atividades. A professora ate nos justificou essa falta de planejamento, dizendo que não tem tempo, que os horários passam rápido e não tem jeito de fazer mudanças. INTERVENÇÕES Feitas as observações, começamos o planejamento para começar as intervenções. Foi um momento de muito aprendizado e de muito trabalho. Pensamos nossa


intervenção em atividades que as crianças saíssem da sala de aula, pois elas já ficam cotidianamente presas aquele espaço.


A primeira intervenção foi realizada com uma contação de história do “O menino Pedrinho” que trabalhava a consciência negra, Foi feita a contação e logo após as atividades fizemos um quebra-cabeças com a figura do rosto do Pedrinho e distribuímos para as crianças montarem. Tinha três níveis de dificuldade, o quebra-cabeça de duas, três e quatro partes.

Notamos que algumas crianças tiveram dificuldade em montar alguns e que outras conseguiram montar todos. Foi uma atividade que as crianças gostaram muito, pois foi realizada no chão, socializando com outras crianças, havia muita cor no espaço e nos desenhos. Nossa segunda intervenção foi baseada na historia que a professora estava trabalhando na sala, a historia da “Bonequinha preta”, onde fizemos um teatro em que todas as pibidianas participaram. Foi uma intervenção Geral, pra creche inteira, pois foi um pedido da Diretora da instituição que fizéssemos um trabalho com todas as salas.


Foi maravilhosa a recepção das crianças e elas adoraram muito, pois foram pro auditório, onde muitas não conheciam aquele espaço, foi um momento de imaginação delas.




CONCLUSÃO Esta oportunidade que o PIBID nos está proporcionando de ter este momento com as crianças, poder estar ali cotidianamente fazendo as observações, as intervenções, podendo ajudar a professora está sendo de muito aprendizado. Sabemos que acontecem muitas falhas ao longo do dia-a-dia, mas percebemos também

as

dificuldades,

as

barreiras

que

o

professor

enfrenta.

Fomos muito bem recebidas, tanto pela professora, quanto pelos alunos, e realmente está acontecendo uma troca de aprendizado muito significativa.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO CAMILO CHAVES JÚNIOR RELATÓRIO DE OBERVAÇÃO NA SALA DE AULA BOLSISTAS: CAMILA E MARIANA RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA


O presente relatório apresenta as observações feitas em sala de aula na Escola Municipal Camilo Chaves Junior que atende crianças de 4 a 5 anos (Educação Infantil). A instituição se localiza na Rua 12 com 39 nº1432, Setor Sul em Ituiutaba – Minas Gerais. No dia 25 de abril de 2014, fizemos a primeira visita à escola para a apresentação das bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) às profissionais da escola e fomos muito bem recepcionadas por toda a equipe. O período seguinte foi destinado à observação do espaço escolar, participações no planejamento das professoras e construção do relatório referente ao que foi observado na escola, ênfase na sala de aula. Em primeiro de agosto, aplicamos a primeira intervenção que a nomeamos de atividades lúdicas, pois notamos que o terno intervenção não era bem aceito pela maioria das integrantes da escola. Esse plano consistia em aplicações de atividades nas sextasfeiras, enquanto as professoras estavam em planejamento das aulas. Para que fosse possível nossa participação em ambos os momentos, o grupo de bolsistas foi dividido em quatro duplas que aplicavam as atividades de maneira alternada para que em uma sextafeira duas duplas pudessem participar do planejamento e as outras da atividade lúdica, havendo alternância. Esse esquema prosseguiu até mesmo após o início das intervenções em sala de aula. Acreditamos que esse foi um período muito rico, onde nos foi possível conhecer a realidade dos planejamentos que as professoras fazem, podendo, a partir disso, aplicar atividades lúdicas que tivessem ligação com os projetos desenvolvidos pelas professoras em sala de aula. A primeira observação feita em sala de aula foi realizada no dia 04 de agosto de 2014, quando fomos apresentadas às crianças, da turma de 4 anos, pela professora da sala. Ficamos em sala por um curto espaço de tempo, pois fomos convidadas pela supervisora da escola, Katiuce, para um breve “ensaio” de uma peça teatral que seria apresentada em seguida. A temática desta tratou das brincadeiras infantis que têm sido cada vez mais substituídas por aparelhos tecnológicos, tem como foco a conscientização das crianças do quanto essas brincadeiras podem ser divertidas. A peça foi apresentada a todas as crianças da escola pelas pibidianas e algumas profissionais da escola. ROTINA Durante todo tempo de observação pudemos notar que a professora tinha o costume de trabalhar uma rotina com os alunos, que para nós foi relevante, pois, conseguimos relacionar a teoria com a prática. De acordo com Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) a rotina é um dos elementos fundamentais na Educação Infantil, pois é por meio dela que a criança aprende a se organizar e passa a ter um sentimento de segurança, pois, “A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas.” (1998, p.54). Logo, é necessário que haja um planejamento por parte do professor concernente às atividades de rotina, exatamente o que foi possível notar nas observações realizadas.


Durante o período de observação em sala de aula foi possível notar que, em todos os dias, ao chegar dentro de sala, às crianças eram recepcionadas pela professora, guardavam os materiais em seus lugares, entregavam os lanches que traziam de casa à professora e logo começavam a cantar uma música de “boa tarde”. Em seguida, era cantada outra música para que pudesse ser feita a contagem do número de alunos no dia e, depois, a professora trabalhava a identificação das letras e dos números expostos nas paredes da sala. Em seguida, a professora convidava todas as crianças para a roda de conversa que sempre se iniciava com uma música para abrir a roda e logo sentarem. Naturalmente, seguindo os planejamentos, a professora aplicava atividades às crianças até o momento do recreio e ao retornarem, dava-se prosseguimento à aula planejada. Em determinados dias, as crianças brincavam no parque, na piscina, sendo que havia todos os dias o momento da brinquedoteca. Quase no final da tarde, as crianças tinham um momento para beberem leite e comerem pão, ou biscoito, ou bolachas, etc. e depois disso, voltavam para as suas atividades em sala. Uma das atividades de rotina mais interessante que pudemos perceber trata-se de que a cada semana uma criança leva um livro para casa na sacola literária. A professora trabalha com um caderno, no qual as crianças fazem registros sobre a história lida com a ajuda dos pais e esse fica inserido no registro das crianças, além de trabalhar com a contação de história pelas próprias crianças. Pois, o aluno que leva a sacola literária reconta para os colegas podendo ser trabalhadas neste momento várias situações de aprendizagem, respeito entre outros.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS OBSERVADAS E PRÁTICA DOCENTE Apresentam-se aqui algumas das atividades realizadas pela professora em sala de aula que acreditamos ser uma prática lúdica que despertou o interesse das crianças e, de igual forma, o nosso interesse. Em 11 de agosto de 2014, a professora fez uma receita de bolo na caneca, tendo como propósito entregar a caneca com o bolo na festa do dia dos pais. A receita foi simples e de fácil preparo, sendo colocado o bolo para “assar” no forno microondas dentro da sala de aula, na presença dos alunos. Esse foi um momento muito rico, pois tivemos a oportunidade de presenciar a curiosidade das crianças ao verem o bolo crescendo como num “passe de mágica”. Em primeiro de setembro de 2014, iniciou-se o projeto “meio-ambiente” e as professoras planejaram levar as crianças em uma praça próxima à escola. Nosso auxílio foi solicitado e mais uma vez tivemos a oportunidade de presenciar a curiosidade das crianças ao observarem as árvores, as plantas, o meio-ambiente. As professoras faziam comentários a respeito do tema, abordando como questões principais a preservação do meio em que vivemos e o jogar o lixo no lixo para evitar a poluição. As crianças se divertiram muito observando a natureza ao redor.


Em 23 de outubro de 2014, o tema trabalhado foi o trânsito e as crianças tiveram a oportunidade de criarem seus próprios carros com o auxílio das professoras. Os carros foram feitos de papelão e as crianças fizeram a pintura do carro. Foi construída uma pista para os carros com um papel específico, pintou-se as faixas conforme são nas vias de trânsito, colocou-se placas com indicações tais como placas de advertência e regulamentação. Foi feito também um semáforo todo especial e as professoras orientaram as crianças em todo o percurso, explicando o significado das placas e das cores do semáforo. Essa atividade foi realizada com todas as turmas na área aberta da escola e todas as professoras participaram desse momento.



Essas foram as atividades que mais chamaram a atenção durante o período de observação, atividades que, de certa forma, fogem da rotina do papel e lápis de cor. Pudemos notar que as professoras são muito comprometidas e trabalham em conjunto, contribuindo umas para com as outras e, isso fez toda a diferença.

INTERVENÇÕES REALIZADAS Na nossa intervenção, ousamos afirmar, mais bem sucedida foi com a apresentação da peça teatral “O macaco e a velha”, realizada na semana da criança. Nesse momento ainda não havíamos iniciado as intervenções em sala de aula, mas acreditamos ter sido essa apresentação muito especial, pois contamos com a participação de praticamente todas as bolsistas. O elenco foi composto por Ana Lúcia como a velha; Camila como o macaco; Maria Izabel e Isabella como os caçadores; e Jéssica como o leão. As outras bolsistas cuidaram da parte de fotografia e filmagem. As crianças gostaram muito dessa apresentação e nos foi possível perceber os posicionamentos delas com relação à história. Algumas crianças deram sugestões de como achavam que a história deveria terminar e algumas dessas sugestões foram de certa forma, muito malvadas. Mas percebemos que foi algo que as marcaram, pois, até mesmo nas últimas semanas de aula do ano, ouvimos as crianças falando sobre a apresentação.


A primeira intervenção realizada em sala de aula foi no dia 12 de novembro de 2014, semana da Consciência Negra. Combinamos antecipadamente com outra dupla de


bolsista (Jéssica e Pâmela) e decidimos realizar a intervenção das duas turmas em conjunto. Recebemos a aprovação de ambas as professoras e realizamos a intervenção. Em um primeiro momento, foi exibido o vídeo da história “O cabelo de Lelê” que foi projetado no data show. Nessa atividade, nos deparamos com situações que, acreditamos, não estávamos preparadas, como por exemplo, quando as crianças falaram que o cabelo da Lelê era feio ou que não haviam gostado do cabelo dela. Tentamos desconstruir essa ideia afirmando que não era feio, só era diferente e que achávamos o cabelo dela lindo, mas não obtivemos êxito imediato.

No segundo momento, levamos a boneca Lelê para que as crianças pudessem conhecê-la. A maioria adorou conhecer a boneca, mas algumas poucas crianças ainda demonstraram desconforto ao verem a boneca e se negaram a brincar com ela.

Depois disso, as crianças fizeram recortes em revistas dos variados tipos de cabelo existentes, sendo esses recortes colados no papel “craft,” e posteriormente foi feito um cartaz das diferenças “capilares”. Em seguida, foi realizada a atividade com espelho que tem como objetivo a criança se ver no espelho e, ao ser questionada se ela gosta do que vê, responda que sim e, por fim, elas fizeram desenhos de si mesmas, porém, infelizmente não tivemos tempo para explorar os desenhos de cada uma.


Para encerrar essa intervenção, utilizamos o banner cedido pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para que as crianças pudessem tirar fotos com o cabelo da Lelê.

A última intervenção realizada foi ainda com a temática da Consciência Negra e, dessa vez, contamos com o auxílio direto da professora. Exibimos o vídeo da história “As tranças de Bintou” e, em seguida, fizemos uma roda de conversa comentando sobre a história, fazendo questionamentos, comparações sobre a diferença de cultura existente em nosso país e entre o povo de Bintou.


Para finalizar a intervenção, construímos com as crianças uma boneca preta no lápis. Colocamos cabelo, roupa, desenhamos o rosto e ficou muito linda. Essa foi nossa última intervenção em sala de aula.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Buscamos contribuir com a prática docente na escola acreditamos que as práticas observadas também contribuíram imensamente para nosso futuro como docentes.


Tivemos a oportunidade de conhecer todas as crianças da escola, os momentos que passamos com elas nos fizeram crescer e as experiências vivenciadas nos fizeram entender melhor os desafios da prática docente. Aprendemos que fazemos o planejamento, mas nem sempre o procedimento sai conforme o que foi planejado. Que precisamos ter sempre “uma carta na manga”, uma brincadeira, ou música, ou qualquer coisa do tipo para preencher o tempo, sempre usando a criatividade, pois isso é fundamental quando se está com crianças de 4 e 5 anos. Dessa forma, ressaltamos a importância de nos bolsistas do Pibid poder vivenciar o cotidiano escolar, que só vem nos auxiliar nas nossas futuras práticas docentes. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Brasília: MEC / SEF, 1998. v. 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO CAMILO CHAVES JÚNIOR RELATÓRIO DE OBERVAÇÃO NA SALA DE AULA BOLSISTAS: ISABELLA E MARINA Resumo: O seguinte relatório relata a experiência de duas licenciandas no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlândia (FACIP-UFU), Campus Pontal bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência– PIBID, no sub projeto de Educação Infantil. Trata-se sobre observações e intervenções que foram feitas em sala de aula, relatando anseios, sentimentos diversos, enfim, aquilo que foi mais relevante, do ponto de vista das mesmas. O projeto PIBID possui como objetivo primordial a iniciação à docência, através da graduação do curso de Pedagogia e da realidade da escola, tendo como principal campo de atuação a sala de aula, além de um contato direto entre os sujeitos das instituições de Educação Infantil e a Universidade. As bolsistas têm participado de todas as ações do projeto, vivenciando a extensão universitária na sua formação, o que favorece a construção de sua identidade profissional. Palavras-chave: Educação infantil; formação universitária; intervenções. Contexto do Relato


Este trabalho relata as nossas experiências como licenciandas do sub projeto de Educação Infantil, intervindo em salas de aula na Educação Infantil de 4 anos, obtidas por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência UFU /ComunidadePIBID que está sendo realizado durante o ano de 2014 na Faculdade de Ciências Integradas do Pontal – FACIP/ Universidade Federal de Uberlândia – UFU. O PIBID é um programa que tem por objetivo estimular a comunidade acadêmica – professores e técnico-administrativos – a desenvolverem propostas voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, ampliando a função social da universidade pública e gratuita e o seu compromisso com a transformação da realidade, tendo como foco principal, a formação para a docência, incentivando bolsistas a ingressarem no ambiente escolar. No decorrer do ano de 2014, nós bolsistas licenciandas observamos, planejamos e desenvolvemos atividades de intervenção para as diversas áreas da Educação Infantil: Movimento; Música; Artes Visuais; Linguagem Oral e Escrita; Natureza e Sociedade; e Matemática. Essas deveriam ter o brincar e o movimento como pressuposto básico e a preocupação em fugir de atividades do dia-a-dia e tradicionais. Após alguns meses de estudo, fazendo observações inseridas no espaço físico da escola e dentro da sala de aula, iniciamos as intervenções no segundo semestre de 2014, na Escola Municipal Prefeito Camilo Chaves Junior. O objetivo do sub projeto “Educação Infantil” é trazer o diferencial para a sala de aula. Para que esse diferencial acontecesse, buscamos, em nossas observações feitas e registradas no caderno de campo, contribuir para suprir as falhas ou “deficiências” que pudemos detectar no ambiente da sala de aula. No primeiro semestre de 2014 começamos a observar a escola, os espaços,o funcionamento e os documentos. Dividimos o roteiro de observação, cada dupla ficou com um sub-tema, o nosso era recursos educacionais, onde nós verificamos a existência de jogos pedagógicos, livros didáticos, matérias de mídia, computadores, giz, modelo de ensino de matemática e ciência. Nesse período estudamos e discutimos em nossas reuniões, de 15 em 15 dias, com a supervisora o projeto político pedagógico e o regimento escolar, diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil; Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil Volume I, II e III, LDB 9394/96; a Lei 16.056 de 24 de Abril de 2006; Gestão


Democrática; Formação Continuada e condições de trabalho; Conselho Escolar; Clima de aprendizado; União de profissionais da escola; Gestão participativa democrática e diversidade de material – que foi suficiente para enriquecer o trabalho. No segundo período de 2014 começamos as nossas observações dentro da sala de aula, no qual tivemos oportunidade de vivenciar o planejamento das aulas e seu desenvolvimento. Que para nós foi de grande valia, pois durante as aulas pudemos observar como eram as práticas educacionais da professora, o perfil da mesma se era tradicional, conservadora ou inovadora. Na sala onde ficamos a professora era inovadora sempre trazendo o diferencial para sua aula, além dos trabalhos de folhas dando autonomia para seus alunos e aceitando a realidade do mesmo. Tivemos privilégio de ficarmos nessa sala, pois tem uma aluna deficiente, sendo assim na turma havia menos alunos para que pudesse atendê-la. O mais interessante que achamos é que todos os alunos respeitam a colega deficiente, dando carinho, respeito, ajuda, e isso nos fez perceber que é uma sala de alunos cooperativos. Após as observações do funcionamento das aulas, desenvolvemos intervenções pedagógicas, com objetivo de fugir do que as professores e crianças estavam acostumadas, ou seja, buscamos não utilizar folhas mimeografadas ou qualquer outro recurso que eles já estivessem muito acostumados, trazendo para os mesmos, algo realmente novo (para eles) e prazeroso. Nessa turma foi meio difícil pensar em algo prazeroso, pois a professora e a escola são inovadoras e já traz o diferencial. Dessa forma, em nossas observações tínhamos que sempre pensar em atividades relacionadas também na aluna com necessidades especiais. Foi realmente um grande privilégio para nós bolsistas intervir na Educação Infantil de 4 anos, pois tínhamos com a professora um relacionamento de confiança. Em nossa primeira intervenção, fizemos o planejamento da atividade: “Brincando de amarelinha e aprendendo número”, pois estava sendo realizado na escola o projeto de números, como tínhamos muito diálogo com a professora, escolhemos essa atividade objetivando trabalhar números e quantidades, além de desenvolver a coordenação motora por meio da ludicidade. Para iniciarmos a atividade começamos instigar os alunos sobre a brincadeira, se conheciam ou se já havia brincado, sendo que a maioria nunca tinha brincado e não sabia as regras da brincadeira. Sendo assim, contamos um poema que informa as regras das


brincadeiras. Depois, construímos uma amarelinha com papel pardo junto com os alunos explorando os numerais e também as formas geométricas usadas na sua construção. Para construção colamos os papeis no chão, colocamos os numerais e escrevemos “céu” e “terra”, tivemos a participação de todos, exceto de uma aluna. Percebemos que eles adoraram todo o processo da construção,

além de

brincarmos muito de amarelinha abordando os números. Essa intervenção foi a primeira, logo estávamos um pouco apreensivas, porém nos tranquilizamos ao decorrer da atividade. Pudemos perceber que temos que trabalhar mais a coordenação motora, pois os alunos tiveram muito dificuldade de ficar em um pé só. Achamos interessante que depois da nossa intervenção a professora deu continuidade da mesma, trazendo atividade relacionada à amarelinha. Por diversas vezes trocamos ideias com a professora sobre o que ela gostaria que trabalhássemos com as crianças e sempre, na medida do possível, buscávamos contribuir para aquilo que ela precisava. Já na nossa segunda intervenção trabalhamos com o tema natal, também relacionado ao projeto que estava sendo desenvolvido na escola, pois sempre procurávamos trabalhar em parceria com as professoras. Para iniciarmos fizemos alguns questionamentos sobre a temática Natal, em seguida passamos um vídeo sobre a história do pinheirinho, no qual notamos que eles adoraram. Para darmos continuidade fizemos um registro recorrendo arte (pintura) de um pinheiro. Fizemos nosso pinheiro utilizando papel pardo, onde cada aluno teve a oportunidade de pintar com a palma da mão. Então, percebemos que eles adoravam pintar a mão de verde e colocar no papel pardo, sendo que cada aluno fez esse procedimento duas vezes para conseguirmos montar a árvore de natal. Depois da árvore montada, enfeitamo-la com bolinhas de papel colorido, além de colocarmos umas caixinhas de presente coloridas e recortadas pelos alunos em baixo da árvore. Quando terminaram nosso pinheirinho colamos na entrada da escola para ser disponibilizado para os pais e comunidade escolar. Ressaltamos também que no decorrer do primeiro e segundo semestre viemos desenvolvendo várias atividades nas sextas-feiras para ser realizado o planejamento semanal das professoras. Essas atividades envolviam várias temáticas como: psicomotricidade; equilíbrio do corpo; teatros; brincadeiras antigas; cantigas de roda; coelhinho sai da toca; contações de histórias; músicas; touro na roda; batatinha 1,2,3,


telefone sem fio; semana do trânsito; bingo de cores; boliche numéricos; cabelo de Lelê, entre outras.

Vale ressaltar que em todas as atividades sempre tínhamos que nos

lembrarmos da aluna com necessidades especiais. Fato que consideramos que foi fundamental para nosso crescimento pessoal e profissional, pois tivemos que lidar com situações reais que iremos presenciar quando formos atuar como profissionais da educação. Enfim, acreditamos que aprendemos muito com essa vivência no cotidiano escolar, além de contribuímos para o aprendizado da turma. É um grande prazer saber que parte do que eles aprenderam, mesmo que pequenos, foi contribuição nossa. Considerações Finais As intervenções nos ajudaram a ter noção sobre a relação professor-aluno, contribuindo de forma ímpar para a nossa atuação como futuras docentes. Foi realmente interessante, pois tivemos a oportunidade de colocar em prática aquilo que aprendemos na teoria, em nosso curso. Pudemos observar o quanto o projeto da Capes, PIBID, com parceria com a UFU, é importante, pois o projeto nos ajuda como alunas do curso de Pedagogia, a darmos esse passo rumo a iniciação a docência, nos levando à sala de aula e nos proporcionando a oportunidade de buscar a nossa identidade. E percebemos que no final de todas as intervenções, o nosso objetivo de trazer para dentro da sala de aula o diferencial foi concluído com sucesso. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO CAMILO CHAVES JÚNIOR RELATÓRIO DE OBERVAÇÃO NA SALA DE AULA BOLSISTAS: JÉSSICA E PÂMELA

A partir do mês de agosto do ano de 2014, começamos com as atividades de observação na sala de aula, após um período de analise dos espaços físicos da escola. A instituição escolar Escola Municipal Prefeito Camilo Chaves Junior atende crianças da Educação Infantil de 4 a 5 anos e fica localizada na Rua 12 com 39 nº1432, Setor Sul na cidade de Ituiutaba-Mg.


Diante das observações realizadas na escola, tanto na estrutura física, documentos, funcionamento da escola como em algumas atividades realizadas no seu cotidiano, se fez necessário focar mais em como são realmente desenvolvidas as atividades em sala de aula. Perante isso, passamos ir uma vez por semana para sala de aula, sempre em dupla. Nossas observações se deram com turmas de 4 anos. Pois, a escola trabalha com turmas de 4 e 5 anos. Fomos bem recebidas tanto pela professora quanto pelos seus alunos, que deixou nos bastante a vontade durante o período de observações e intervenções na sala de aula. Que para nós foi de grande valia, pois durante as aulas pudemos observar como ocorria a rotina das crianças na escola em diversos espaços, além de observar como era a prática da professora em sala de aula, como os alunos estavam respondendo ao que a professora ensina a eles, as dificuldades, enfim pudemos observar o cotidiano da sala de aula. Nosso primeiro dia de observação em sala de aula foi no dia 04 de Agosto de 2014, onde as crianças participaram da abertura do projeto que iriam trabalhar durante um período, assistindo a um teatro que tinha como tema as brincadeiras antigas, despertando assim o interesse e a importância das mesmas.

A escola trabalha suas atividades

pedagógicas a partir de projetos que são planejados semanalmente com todas as professoras, supervisora, diretora, que são desenvolvidos em todas as salas de aulas, dando uma visão de homogeneização, sendo que percebemos que são diferenciadas apenas as práticas docentes e alguns instrumentos utilizados na execução desses projetos. Durante o período de observação participamos e analisamos durante um tempo bem extenso como é o cotidiano da sala de aula e também as ações das professoras, além do desenvolvimento e dificuldades encontradas pelas crianças durante sua aprendizagem, pois a maioria deles está iniciando seu desenvolvimento educativo formal pela primeira vez. Enfim, podemos relacionar que essa nossa vivência e aprendizagens no cotidiano escolar são objetivos presentes na realização do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a docência).

ROTINA


A rotina da sala de aula onde fizemos as observações é bem semelhante com as demais salas da escola. Na escola as crianças têm horário de entrada e saída, atividades dirigidas (atividades xerocadas, caderno), horário de recreio, têm atividades livres (brincadeiras livres no pátio), têm parque e brinquedoteca. Notamos que todos esses espaços da escola contribuem bastante no desenvolvimento integral da criança e também nos permitiu conhecer a rotina das crianças na escola. Na sala em que fizemos as observações pudemos observar que há uma rotina das crianças, pois assim que chegava à sala de aula a professora sempre cantava algumas músicas, depois perguntava as cores que estava na parede para as crianças, pedia para que as crianças lessem o alfabeto e os numerais. E isso era feito todos os dias, após essas atividades a professora sempre entregava atividades orientadas que eram xerocadas paras as crianças. Essas atividades orientadas sempre tinham relação com o tema do projeto que se estava trabalhando na escola. Diante das observações nessa sala de aula percebemos que a professora fica muito presa nessa rotina de folhas xerocadas, e então percebemos a necessidade de se praticar mais roda de conversas, de proporcionar com momentos lúdicos e concretos para as crianças. Pois, esses momentos contribuem para o desenvolvimento pleno das crianças, além de ser muito importante para a relação professor/aluno, aluno/aluno, no qual ambos podem aprender uns com os outros. Percebe-se então que por se tratar de Educação Infantil nessa sala é necessário ter mais atividades lúdicas, rodinhas de conversas, etc., porque acreditamos que a aprendizagem ela não ocorre apenas na sala de aula, mas principalmente com as brincadeiras envolvendo ambientes que estimule essa aprendizagem. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS As atividades pedagógicas desenvolvidas na sala de aula são todas planejadas pelos professores e equipe pedagógica, no qual se opta por trabalhar com projetos. Os projetos são executados respeitando a idade e o tempo de desenvolvimento de cada aluno. Algumas dessas atividades são bastantes riscas, porque estimula a ludicidade e contribui para uma aprendizagem significativa para os alunos, pois buscam trabalhar coisas do cotidiano da criança. Na sala que fizemos nossas observações percebemos que a professora também teve ações significativas, principalmente no projeto de personagens infantis, trabalhando com os alunos atividades que envolvia o cotidiano das crianças e o


que notamos o interesse dos mesmos, contribuindo assim com a aprendizagem deles. Um exemplo importante é quando a professora traz imagens de personagens de desenhos e faz uma roda com os alunos e ajudam eles a procurar o nome correto dos personagens trabalhando assim o alfabeto de forma prazerosa. Atividade Trabalhando com Personagens de Desenho

Outra atividade de relevância se deu com o projeto trânsito, no qual envolveram todos profissionais e alunos da escola. Nesse projeto percebemos o entusiasmo das crianças em desenvolveram as atividades. Além de envolver as múltiplas linguagens no aprendizado das crianças. Foi um ponto riquíssimo para nossa formação, pois pudemos ver que trabalhos coletivos podem trazer bons significados no ensino e aprendizagem dos educandos. Trabalhando o Trânsito e também trabalhando a conscientização


Assim ressaltamos que essas atividades proporcionaram as crianças uma aprendizagem de forma mais lúdica, enquanto ao mesmo tempo elas se divertiam e aprendiam.


De acordo com as observações realizadas ao longo deste período na sala de aula, não enfatizamos uma negatividade nas práticas de seu contexto, mas uma análise critica e construtiva para nossa formação, auxiliando para melhores ações significativas para o ensino e aprendizagem tanto para os professores como para os alunos. PRÁTICA DOCENTE Percebemos que na educação infantil a presença da professora exerce papel fundamental no desenvolvimento das crianças, tanto na aprendizagem, quanto no afetivo e social. A partir das nossas observações vimos que a professora da sala, apesar de ter uma rotina repetitiva e na maioria das vezes não realizar tarefas que consideramos importantes na educação infantil, consegue desenvolver um trabalho significativo com eles. Pois, ela sempre auxilia os alunos em suas dificuldades, conversa com eles quando percebe que algo aconteceu, permite que eles falem o que pensam, deixa-os desenvolverem algumas atividades do jeito deles. Desde o começo, a abertura que ela nos deu ao nos receber em sua sala foi muito importante, ela sempre nos tratou como professoras dos alunos e, isso influenciou muito no vínculo que os mesmos criaram conosco, sempre pedia nossa opinião e ajuda ao realizar alguma atividade e nos deixava cientes dos problemas que estava acontecendo com os alunos. Assim, quando começamos a desenvolver as nossas intervenções na sala de aula ela sempre nos deixava livres para o desenvolvimento da nossa atividade da maneira que havíamos planejado e sempre permaneceu conosco nos ajudando quando necessário. Ponto relevante, porque tivemos a oportunidade de lidar com situações que encontraremos como futuras profissionais da educação. CONSIDERAÇÕES FINAIS A educação infantil exerce papel fundamental na vida das crianças que passam por ela, por isso ela não pode ser desenvolvida de qualquer jeito. É preciso que todos os membros da escola se empenhem em dar um ambiente agradável ao aluno pra que ele se sinta a vontade para o deu desenvolvimento. Percebemos com que a sala de aula é um ambiente de grandes aprendizados, mas fora dela esse aprendizado pode acontecer de forma mais prazerosa.


Vale lembrar que em todo ambiente escolar é preciso de planejamentos significativos para realização das atividades, e sempre após o desenvolvimento das mesmas é necessário uma reflexão das ações praticas, ou seja, o que poderia ter sido realizado diferente, sempre num processo de ação-reflexão-ação. Para finalizarmos, podemos dizer que a participação no programa PIBID só vem contribuir para nossa formação, pois, nos proporciona uma experiência muito rica, no qual somos de fato inseridas dentro da escola e da realidade da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACIP – CAMPUS DO PONTAL PEDAGOGIA Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Aline Mendes Sabino, bolsista do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência). Participo deste projeto na creche da Escola Municipal Aureliano Joaquim da Silva “CAIC”. Comecei no dia 15 do mês de abril de 2014, quando tivemos nossa primeira reunião com a coordenadora Waléria Furtado. Raquel Helena de Freitas Marques Cardoso, bolsista do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência). Participo deste projeto na creche da Escola Municipal Aureliano Joaquim da Silva “CAIC”, desde o dia 13 do mês de outubro de 2014. Relatório de observação em sala de aula (em dupla) Horário de chegada na escola: 12:00 hs e 30 m e horário de saída: 16:00 hs e 30 m, nas terças-feiras e quintas-feiras.

Nós iniciamos as observações na escola no dia 22/04/2014, ao chegarmos à escola fomos bem recebidas pelas professoras, diretora e supervisora da Creche, que nos permitiu conhecer o ambiente escolar, tanto na Creche quanto no Ensino Fundamental. A seguir fomos apresentadas para a diretora geral que nos acompanhou pela escola


mostrando cada espaço e os cursos que são oferecidos na mesma para os alunos e para a comunidade que se interessa também. No dia 24/04/2014, visitamos todas as salas, conhecemos as professoras e os alunos que ficaram eufóricos com a nossa presença no começo, mas quando saíamos das salas eles ficavam dando tchau, mandavam beijos. Com essas observações nas salas, fizemos algumas anotações que foram usados no Relatório Geral. No dia 29/04/2014, levamos câmera e fomos fotografar o espaço escolar. Após fotografarmos cada espaço da escola, fomos assistir ao ensaio das crianças que iriam apresentar no dia 30/04/2014. Nesta data seria comemorado o aniversário do CAIC. Depois fomos visitar a sala do AEE, e a professora nos mostrou o espaço, contou casos de alunos especiais, ficamos assustadas com alguns relatos, mas ao mesmo tempo ficamos felizes com o avanço e com a oportunidade que as crianças têmde ter essa atenção especial na escola. No dia 06/05/2014, continuamos as observações na escola observando a rotina das crianças, as atividades que são feitas com elas e os ensaios para o dia das mães. No dia 08/05/2014, ao chegarmos à escola a supervisora da Creche veio conversar conosco, e nos mostrou alguns brinquedos que estavam guardados na nossa salinha ainda nas embalagens, falando sobre cada um (a utilidade de cada brinquedo), em seguida fomos para a secretaria, que também é sala dos professores, e nos mostrou alguns materiais que as professoras usam para fazer atividades com os alunos. Em um armário estava cheio de livros, muito atrativos, capas de pelúcia, todos muitos lindos, que se fossem usados em sala de aula incentivariam muito as crianças ou fariam com que prestassem mais atenção nas historias que lhes seriam contadas, mas não é bem assim que acontece, pois eles ficam todos guardados e não são usados. No dia 13/05/2014, tínhamos feito um formulário para facilitar nossas observações, e aproveitamos para tirar mais fotos para preenchê-lo. No dia 15/05/2014, fizemos observação do espaço escolar e algumas anotações, depois fomos organizar nossa salinha, porque não havia espaço para ficarmos. Nós organizamos os brinquedos e fizemos algumas decorações também.


No dia 20/05/2015, quando chegamos à escola nos separamos em duplas para colhermos informações da escola, e cada dupla ficou com um setor da escola. Nós fizemos uma tabela para facilitar as entrevistas com os funcionários de cada setor e cada dupla foi entrevistar os funcionários e preencher a tabela que está anexada no “diário de campo”. Depois tivemos reunião com a nossa professora supervisora Rosângela na escola, que está registrada em Ata. No dia 22/05/2014, ao chegarmos à escola nossa professora supervisora passou um texto para nos ajudar no estudo do Projeto Político Pedagógico da escola CAIC, logo em seguida fomos para a biblioteca e pegamos o PPP. De acordo com algumas observações que a nossa coordenadora Waléria nos passou, nós começamos a analisar o PPP para nosso Relatório. Depois fomos para a Creche novamente e tivemos reunião com nossa supervisora, esta reunião foi registrada em Ata. No dia 27/05/2014, ao chegarmos à escola tiramos algumas dúvidas com nossa supervisora em relação ao PPP, depois fomos para a biblioteca e continuamos nosso trabalho. O Projeto Político Pedagógico do CAIC é muito extenso e demoramos muito para terminar a análise. No dia 29/05/2014, ao chegarmos ao CAIC fomos para a biblioteca e continuamos a analise do PPP, foram muitas as anotações que tivemos que fazer. No dia 03/06/2014, ao chegarmos fizemos uma pequena reunião na nossa salinha, para discussão do texto que nossa supervisora nos passou para estudarmos em relação ao PPP da escola, e em seguida fomos ver o ensaio das crianças que iriam apresentar no dia 05/06/2014. Na Festa Junina da escola tiramos fotos e vimos à dedicação de cada professora com a apresentação. Foi muito lindo! Logo em seguida fomos para a biblioteca e continuamos nossa analise do PPP da escola. Depois voltamos para a creche e tivemos mais uma reunião na escola, o que registramos em ATA. No dia 10/06/2014, íamos para a escola, mas nossa supervisora nos ligou e disse que não tinha água na escola, então não fomos, este seria o último dia antes das férias da escola. No dia 22/07/2014, retornamos à escola depois das férias e depois da recuperação da cirurgia da nossa supervisora Rosangela. Fomos para a biblioteca e continuamos nossas


analises do PPP. E logo em seguida tivemos reunião com nossa supervisora e registramos em Ata. No dia 24/07/2014, ao chegarmos à escola fomos para biblioteca e continuamos nossa analise do PPP, como o Regimento da escola não foi liberado para pegarmos, pois esta sendo usado por outro PIBID, nós começamos a fazer o nosso Relatório Final sem analisar o Regimento. Logo em seguida fomos para a creche e tivemos nossa reunião com a supervisora que registramos em ATA. No dia 29/07/2014, fomos para a biblioteca continuarmos nossas análises, e conseguimos pegar o Regimento da escola, e dividimos o que cada uma iria fazer para o Relatório Final. No dia 31/07/2014, tivemos uma pequena reunião com nossa supervisora logo quando chegamos à escola, e depois fomos para a biblioteca para fazer nosso relatório final. No dia 05/08/2014, não fomos para a escola, pois, a nossa supervisora foi fazer exame em Uberlândia e não chegaria a tempo, fiquei em casa fazendo as fichas e lendo o Referencial que teríamos que fazer resumo. No dia 08/08/2014 fomos para a biblioteca da escola terminar o nosso relatório final, pois, na semana seguinte já começaria as observações em sala de aula. Eu viajei para o Rio de Janeiro com a Universidade dos dias 13/08/2014 à 18/08//2014, a coordenadora foi avisada. No dia 19/08/2014, foi meu primeiro dia de observação na sala do Maternal 1, estava em dupla com a Hellen e fomos bem recebidas pelas professoras e pelas crianças também. Elas estavam todas sentadas no chão, pois iriam ouvir a história do “Saci”. Depois da historia as professoras dividiram a sala em três grupos, e foram brincar, fiquei observando que não há planejamento das professoras para as aulas, esse pode ser o motivo do desinteresse dos alunos, e de não prestarem atenção no que lhes está sendo ensinado. Depois do recreio as professoras colocaram músicas enquanto elas davam banho nas crianças para irem embora. No dia 21/08/2014, ao chegarmos à sala as crianças estavam rasgando revistas e algumas estavam tomando banho porque tinham ido para o parquinho. Ficaram rasgando as


revistas e as professoras colocaram um filme, mas não deu tempo delas assistirem, pois estava na hora do recreio delas. Ao voltarem, as professoras colocaram filme novamente enquanto arrumavam as crianças para irem embora. No dia 26/08/2014, ao chegarmos à sala as crianças estavam sentadas no chão, e as professoras estavam fazendo chapéu de soldado. Elas demoraram muito, pois, enquanto a professora fazia dois chapéus, um aluno destruía um, logo depois eles ficaram em fila, e foram para o pátio cantando a música do soldado. Depois voltaram para a sala e ficaram brincando uns com os outros até a hora do recreio. Após o recreio, foram tomar banho para irem embora. No dia 28/08/2014, ao chegarmos à sala de aula os alunos estavam no horário de educação física brincando de jogar bola, depois a professora de outra sala, a professora Francisca levou seus alunos para a sala do Maternal 1 e foram contar a história dos “Três Porquinhos”. Foi bem interessante, pois levaram fantoches e as crianças adoraram. Nós rimos muito das reações deles, alguns com medo, outros se divertiam como se fosse verdade. Depois que voltaramdo recreio, como de rotina, as professoras colocaram músicas para eles ouvirem e cantarem enquanto elas davam banho nas crianças para elas irem embora. Foi nosso último dia, nós entramos de férias do PIBID. No dia 18/09/2014, voltamos das férias, e fomos para a sala de aula, as crianças estavam no pátio brincando e depois voltaram para a sala. As professoras deixaram as crianças brincarem com alguns brinquedos, enquanto elas faziam algumas dobraduras para a apresentação das crianças no dia seguinte. Depois que voltaram do recreio elas foi tomar banho para irem embora. No dia 23/09/2014, Era a semana de trânsito. Depois que as crianças comeram bolachas, nós as organizamos para as professoras fazerem uma brincadeira com uma motoca simulando uma rua, onde havia sinalização com semáforo. As crianças teriam que parar no sinal vermelho e seguir no sinal verde, para que elas aprendam a ter noção de trânsito. Elas se divertiram muito e logo depois ficaram brincando até o recreio com alguns brinquedos. Quando voltaram continuaram brincando enquanto as professoras davam banho nas outras para elas irem embora.


No dia 25/09/2014, com a falta da minha companheira Hellen, eu não pude ir para a sala, fiquei na salinha do PIBID organizando as prateleiras. No dia 30/09/2014, ao chegarmos à sala as crianças estavam comendo bolachas, depois a professora veio nos comunicar que havia encerrado a semana de trânsito e estava começando a semana que tem como tema “O Piolho”, pois as crianças estavam com muitos piolhos e queriam conscientizar os alunos e os pais para que acabassem com os piolhos das crianças. As professoras colocaram algumas músicas da Xuxa para eles, e eles gostaram muito e eles ouviram música e brincaram livremente até a hora do recreio. Quando voltaram as professoras foram dar banho nelas para elas irem embora. No dia 02/10/2014, ao chegarmos à sala de aula, as crianças estavam tomando banho de mangueira devido ao calor que estava fazendo. Elas estavam se divertindo muito, depois foram assistir filmes infantis, alguns ficaram quietos e outros correndo e brincando até a hora do recreio. Quando voltaram foram tomar banho para irem embora como de rotina. No dia 06/10/2014, nossa supervisora foi para Uberlândia fazer exames e não teve como irmos para a escola. No dia 09/10/2014, devido à saída da Hellen, não fui para a sala fazer observação. No dia 14/10/2014, foi contada para as crianças a história do piolho lida em um livro infantil. As professoras estavam trabalhando este tema pelo alto índice de crianças com piolho na creche. A professora contava a história devagar, explicando que o piolho é um bichinho que pode morar na cabeça das crianças, e que suja o sangue, pois ao sugar o sangue das crianças ele também contamina o sangue provocando doenças. A professora ia mostrando as imagens, passo a passo no livro de leitura e imagens. (professora Estela). Após a história a professora Silvania cantou a música do piolho com as crianças e conversou com elas a respeito de suas mamães lavarem bem seus cabelos e cabeça e a retirarem os piolhos. Depois as crianças foram assistir Televisão, na verdade um DVD e algumas brincavam livremente. Nesse dia, também tivemos reunião com a supervisora Rosângela, e eu (Raquel Helena) fui apresentada à turma de pibidianas como a mais nova aluna UFU integrante do grupo do PIBID. Na nossa reunião o assunto tratado foi a respeito das observações em sala, os


relatórios e as fichas. Também foi falado a respeito do resumo do Referencial Curricular da Educação Infantil v. 2. No dia 16/10/2014, quando chegamos à sala de aula, as crianças brincavam livremente com brinquedos. Uma professora estava dando banho nas crianças, trocando suas roupas, penteando seus cabelos. Fazia muito calor. As outras duas professoras estavam vigiando as crianças e ao mesmo tempo ajudavam-na vestindo suas roupas. A televisão estava ligada e passando um desenho infantil com músicas variadas. As crianças estavam livres na sala, algumas assistiam televisão, outras brincavam e foi muito bom ver as crianças soltas na sala, brincando como quisessem, só não podia subir nos móveis, mexer nos lixos e bater nos colegas. Dia 21/10/2014 chegamos na sala e as crianças estavam comendo gelatina enquanto outras ainda dormiam. Tinham algumas crianças usando o penico e após o lanchinho, as professoras começaram a arrumar as crianças para irem ao recreio. Nesse dia a professora Elisete estava cortando as unhas das crianças, enquanto isso as outras duas professoras cantavam músicas com as crianças. Todos os dias, após o recreio, as professoras dão banho nas crianças que não tomaram banho antes do recreio, ou naquelas que usam fraldas e fazem cocô, e tudo isso acontece num ambiente bem tranquilo, com música, televisão ligada e sempre algumas crianças ficam assistindo aos desenhos ou às músicas educativas e cantam junto. Em geral as músicas são: Meu pintinho amarelinho, Motorista, a música do Coelhinho, A barata diz que tem, e outras. Antes do recreio a professora Silvania confeccionou um cartaz de aniversário, para a diretora Madalena, por motivo de seu aniversário. Ela desenhou um grande bolo de aniversário e decorou com pintinhas coloridas, feitas com os dedinhos das crianças molhados em tintas. Ficou lindo! (Recebemos a visita surpresa da nossa coordenadora, professora Waléria Furtado) No dia 23/10/2014, quando chegamos as crianças estavam acordando e algumas já haviam trocado as fraldas. Quando todos acordaram, lancharam e eles amaram o bolo de cenoura com cobertura de chocolate.


Depois as crianças brincaram livremente com os brinquedos de montar (lego), alguns assistiram televisão (DVD), cantaram ensaiando para a festa de aniversário da diretora da escola. Depois do recreio, a festa foi linda! As crianças apresentaram a música “Borboleta preta da asa amarela”, vestidos a caráter, de blusinhas de não tecido amarelas com borboletinhas. Algumas crianças usaram máscaras de flores, representando um grande jardim. Houve várias apresentações, uma de cada sala e cada sala também confeccionou um lindo cartaz parabenizando a diretora. Dia 28/10/2014, a professora Silvânia organizou uma bandinha em sala de aula, ao mesmo tempo em que ela e as crianças cantavam, também sacudiam os chocalhos da bandinha. Alguns meninos cantaram bem forte e bem alto a música “Borboleta preta daasa amarela”, e a professora Silvânia os apoiaram e as outras crianças os acompanharam. Depois brincaram e formaram brinquedos com lego. Depois do recreio, como em todos os dias, as crianças tomaram banho e brincaram com alguns brinquedos. Por último a professora Silvânia contou a história do livro “Orelhas e orelhinhas, caldas e focinhos na fazenda” e as crianças amaram. Dia 30/10/2014, faltei, por motivo de enxaqueca. Quando chegamos em sala, no dia 04/11/2014, a professora Silvânia conversava com eles e as crianças estavam esperando o lanche, bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Algumas crianças ainda dormiam, e à medida que iam acordando iam recebendo seus lanchinhos, e iam sendo lavados mãos e bocas de cada um.A televisão foi ligada e as professoras colocaram o DVD da história da “Menina bonita com laço de fita”. A história conta a história de uma menina linda, negra e muito inteligente. Após, foram distribuídos brinquedos de montar e as crianças brincaram de criar formas, brinquedos, etc. No dia 06/11/2014, durante a observação as crianças lancharam e brincaram até a hora do recreio e após o recreio, as pibidianas se reuniram para resolver o planejamento da intervenção que faríamos a respeito da semana da consciência negra.Tema: “Semana da Consciência Negra”.


Ao chegarmos à Escola Municipal Aureliano Joaquim da Silva “CAIC”, dia 11/11/2014, logo começamos a decorar o ambiente para a contação de história referente ao Dia da Consciência Negra. A história contada fala a respeito de um menino negro, lindo e muito esperto e que sofreu muito ao ser rejeitado pelos colegas na escola. A primeira sala que trabalhamos foi o berçário, a seguir para o maternal I. As reações foram as mais diversas, pois, alguns estranharam o ambiente fora da sala, principalmente os do berçário, e os maiores amaram mudar de ambiente. Ao chegarmos no CAIC às 12:00 do dia 13/11/2014, nós já começamos a decorar o espaço para a contação de histórias, dando continuidade com as salas que não havia sido possível por motivo de tempo, no primeiro dia da história. Nesse dia a primeira turma a participar da história foi o maternal II c e a seguir o maternal II b. Dia 18/11/2014, discussão do capítulo 1 de texto “Planejando na Educação Infantil com um fio de linha e um pouco de vento... (Marita Martins Redin), coma nossa supervisora Rosângela Helena. A seguir fomos à sala de aulas e as crianças exploravam revistas, rasgavam, olhavam as figuras, bem à vontade. A professora Silvânia começou a fazer barquinhos de papel, e eu e a Aline a acompanhamos, as crianças ficaram muitos curiosas à nossa volta. A seguir as crianças foram para o recreio e logo depois foram limpas e arrumadas para casa , ao som de muita música. Ao voltarmos para a sala do PIBID, começamos com os primeiros preparativos para a nossa segunda intervenção, que ainda seria com o tema “Consciência Negra” que toda a creche estava desenvolvendo. Dessa vez foi uma peça teatral. Dia 20/11/2014 não fomos à escola, nossa supervisora Rosângela Helena adoeceu, No dia 25/11/2014, durante as nossas observações as crianças brincaram livremente, com brinquedos de montar. As professoras já estavam ensaiando as crianças para a festa de final de ano.Após o recreio fomos juntas, todas buscar materiais e também fabricar alguns, para a nossa apresentação do dia 27/11/2014, da peça “A bonequinha preta”. Em seguida fomos observar o espaço em que seria apresentada a peça, no auditório. E ensaiamos algumas vezes naquele momento. Também ensaiamos na quadra esportiva da escola.


Dia 27/11/2014, nós chegamos mais cedo no CAIC, organizamos os materiais para a peça teatral, confeccionamos alguns de última hora “como sempre, sempre falta alguma coisa”, a seguir fomos para o auditório e decoramos o palco, em três ambientes. A nossa decoração ficou perfeita e toda a apresentação ocorreu de forma tranquila e divertida. As crianças foram participativas, ficaram maravilhadas com a decoração e com os personagens. Acompanharam a história mais de perto e com um toque de criatividade, pois a mesma não era de todo desconhecida, porém, ao invés de livros e figuras elas puderam ver a bonequinha preta, o gato, o verdureiro, a mãe da Mariazinha e a tão querida Mariazinha, dona da bonequinha preta. Também se surpreenderam com os efeitos especiais, como os papéis picados que representaram a água quando a Mariazinha deu banho na boneca, e outros. A peça teatral foi linda e também uma experiência inesquecível tanto para as crianças, como para nós, os integrantes da peça teatral “A bonequinha preta”. Ao chegarmos ao CAIC no dia 02/12/2014, a nossa supervisora Rosângela Helena nos explicou que deveríamos retornar ao CAIC na quarta-feira, dia 03/12 e não na quintafeira por motivos internos da creche. Quando nós fomos para a sala de aula as crianças estavam comendo gelatina e alguns dormiam. Aos poucos foram acordando e após o lanchinho foram brincar. Eram quase 14h00min e as professoras recolheram os brinquedos e começaram a ensaiar as crianças para a apresentação de fim de ano. O ensaio durou até o momento do recreio, às 14h20min. Retornamos à sala das bolsistas enquanto duas colegas montavam os slides com as fotografias para a apresentação de fotos para os pais e as crianças, as outras, assim como eu ficamos recortando pequenas árvores de natal e estrelas, ajudando as professoras na confecção das lembrancinhas das crianças. Dia 03/12/2014, ao chegarmos as crianças estavam alvoroçadas. Eles sabiam que o ambiente era de festa. Brincaram muito, cantaram, ensaiaram, conversaram. O clima já era festivo, realmente natalino e de férias. Este foi o nosso último dia na creche no ano de 2014, porque as crianças entraram de férias. Dia 01/12/2014 nós tivemos reunião geral com a nossa coordenadora Waléria Furtado, na UFU e nos foi apresentada a nova aluna da UFU integrante do PIBID, Ana Carolina. Encerramos o RCNEI v. 2, com a apresentação da nossa colega Ana Lúcia e


ficou decidido que nós leríamos e faríamos o resumo de RCNEI v.3, até ao final do ano de 2014. Também fizemos o encerramento do PIBIB de 2014 no dia 14/12/2014 à noite na Casa das Massas.

RELATÓRIO PARCIAL DOS DADOS OBTIDOS PELAS BOLSISTAS IDENTIFICAÇÃO DAS BOLSISTAS Bolsistas: Laís Caroline Elias e Vanessa Nunes da Silveira Bernardo. Instituição: Escola Municipal Aureliano Joaquim da Silva – CAIC Âmbito de Pesquisa: Educação Infantil Período de Observação: 29/07/2014 á 04/12/2014 Horário: 12h30min ás 16h30min INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo relatar as observações feitas no decorrer do período citado acima e as intervenções que foram realizadas pelas bolsistas. As alunas apresentadas são do curso de graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia, Faculdades de Ciências Integradas do Pontal- FACIP. Pertencem ao subprojeto PIBID-Educação Infantil, que é um Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, instituído pela Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diante disso, iremos relatar as observações realizadas na sala do berçário da Escola Municipal Aureliano Joaquim da Silva – CAIC, com o objetivo de mostrar a rotina da sala e as atividades realizadas pelos professores durante este período de observação, além disso, relatar as intervenções realizadas pelas bolsistas. DESENVOLVIMENTO O berçário da Escola Municipal “Aureliano Joaquim da Silva” – CAIC é formado por três profissionais graduadas em pedagogia, a sala é composta por aproximadamente dezoito alunos com faixa etária de seis meses a dois anos de idade. Diante disto o RCNEI enfatiza que:


Quanto menores as crianças, mais desaconselhados são os grupos muito grandes, pois há uma demanda de atendimento individualizado. Até os 12 meses, é aconselhável não ter mais de 6 crianças por adulto, sendo necessária uma ajuda nos momentos de maior demanda, como, por exemplo, em situações de alimentação. Do primeiro ao segundo ano de vida, aproximadamente, aconselha-se não mais do que 8 crianças para cada adulto, ainda com ajuda em determinados momentos. Nos primeiros meses observamos o espaço da sala, a iluminação, ventilação higiene, horários das atividades pedagógicas, banho, alimentação e também os horários fora da sala de aula. (RCNEI, vol. 1, p.72) Portanto, a escola está com o quantitativo de professores aconselhável para o berçário de acordo como RCNEI.

Com base no espaço físico da sala de aula, observamos que há pouco espaço, os berços são todos perto uns dos outros, na mesma sala existe as cadeiras para que as crianças possam comer, os brinquedos são colocados em uma bacia grande, alguns brinquedos (bolas, bonecas, ursinhos, legos e etc.) ficam no chão para que as crianças possam manuseá-los, há um tapete de E.V.A onde a maioria das crianças ficam, um espelho fixado na parede, uma televisão e também um pequeno espaço para as crianças tomarem banho. Durante as observações percebemos que muitas crianças gostam de ficar na frente do espelho, onde os mesmos batem no espelho, e brincam na frente dele. De acordo como o RCNEI, o espelho é um excelente instrumento na construção e na afirmação da imagem corporal recém-formada: é na frente dele que meninos e meninas experimentam todo um leque de possibilidades. Diante desta afirmação o espelho passa a ser um importante instrumento para a construção da identidade. Por meio das brincadeiras que se faz em frente a ele, a criança começa a reconhecer sua imagem e as características físicas que integram a sua pessoa. Com relação à iluminação e ventilação da sala de aula podemos perceber que é um pouco precária, pois nos meses de outubro e novembro fez muito calor e muitas crianças sentiram os efeitos desta elevação térmica, é muitos deles passaram mal em alguns dias, pois só há um ventilador na sala e uma janela que não é totalmente aberta. O RCNEI aborda a questão da iluminação, afirmando que noberçário é aconselhável prever a redução da iluminação noslocais onde os bebês e crianças pequenas dormem, assim como, prever a luminosidade adequada à exploração doambiente e objetos.

Durante as observações realizadas, o cuidar e o educar estão presentes, mas em algumas vezes o cuidar foi predominante,dependendo do educador que executa as atividades no banho e na alimentação.


Portanto o significado do educar e do cuidar de acordo com o RCNEI é: Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, Respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. [...]Para cuidar é preciso antes de tudo estar comprometido com o outro, com sua singularidade, ser solidário com suas necessidades, confiando em suas capacidades. Disso depende a construção de um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado. Além da dimensão afetiva e relacional do cuidado, é preciso que o professor possa ajudar a criança a identificar suas necessidades e priorizá-las, assim como atendê-las de forma adequada. Assim, cuidar da criança, sobretudo dar atenção a ela como pessoa que está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades. Isto inclui interessar-se sobre o que a criança sente, pensa o que ela sabe sobre si e sobre o mundo, visando à ampliação deste conhecimento e de suas habilidades, que aos poucos a tornarão mais independente e mais autônoma. (RCNEI, vol. 2, p. 23 e 24) Diante desta citação, o cuidar e educar, são os processos realizados dentro da sala de aula, pois os dois andam juntos, cabe ao professor saber articular o cuidar com o educar, como por exemplo, na hora do banho, na alimentação, na brincadeira e etc.

As crianças no berçário durante toda a tarde são lavadas quando fazem suas necessidades fisiológicas, principalmente ao fazerem “cocô”, na hora do banho que acontece aproximadamente às 15h e 40 min, algumas professoras tem o cuidado de falar: “Vamos lavar o pezinho, a barriguinha, o cabelinho”, mas outras não, em alguns momentos percebemos que poderia ser pela falta de profissional na sala, pois durante dois meses o berçário ficou sem uma professora, a mesma entrou de licença maternidade e ficou este tempo todo sem contratar ninguém, e com isso sobrecarregou as outras professoras, mas também podemos perceber que aquele momento teria virado rotina para o professor, fazer como que o mesmo desse banho e em seguida colocar a criança para dormir e depois a mesma era entregue aos pais. Durante a alimentação percebemos que as professoras dão autonomia para as crianças, na hora que a comida chega à sala as professoras que pode ser duas ou três. Pegam os pratos misturam a comida, parte a carne em um tamanho em que as crianças


conseguem comer, em seguida, as professoras colocam três crianças na cadeira e dá o prato para cada uma com um colherzinha adequada para as idades deles, neste momento as professoras passam a auxiliar as crianças que são maiores e, que já conseguem segurar a colher e levá-la à boca. Já as crianças menores de seis meses, a professora os coloca na cadeira e dá à comida na boca. O RCNEI aborda a organização na oferta de alimentos que precisa ser feita em ambientes mais tranquilos, as crianças precisam de mais tempo para comer, e devem ser servidos em pequenos grupos, com acompanhamento mais próximo pelo adulto. Os mesmos propiciam segurança afetiva e ajuda a construir gradativamente as habilidades para a independência ao alimentarem-se. As atividades pedagógicas são divididas entre a sala de aula com as professoras regente de sala e a professora de Educação Física. Durante as aulas de Educação Física que são realizadas diariamente, no horário das 13h e 30 min às 14h, a professora realiza atividades com música, através do som tocado pelo CD, como também fazendo que as crianças manuseiem os instrumentos musicais como, por exemplo, chocalho, violinha, tambor e tec., com o objetivo que as crianças aos poucos identifiquem os sons e os ritmos, através dos movimentos do corpo. Portanto, com a música os bebês ampliam suas expressões musicais. Podendo “articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, capacidade de correr, pular e movimentar-se acompanhando uma música”. (RCNEI, vol. 3, p.51)


Fonte: Arquivo Pessoal 2014 Outras aulas de Educação Física, foram realizadas com bambolê e o túnel de tecido, bolas de vôlei, futebole também com cartela de ovo e bolinhas coloridas. Com o bambolê a professora ensinava as crianças a pularem dentro dos bambolês, mas como as crianças dispersam muito rápido, ela fazia como que o bambolê rolasse em pé e as crianças fossem atrás pegar, este momento as mesmas adoravam, achavam maravilhoso ver o bambolê rolando. Já o túnel muitas crianças tinham medo, e foi um processo demorado para que todas conseguissem se adaptar com o mesmo. As bolas de vôlei e de futebol uma atividade para as crianças correm atrás da bola, chutar e também começar a conhecer o peço, pois algumas são mais pesadas que outras, as crianças também adoravam essa atividade. A atividade de cartela de ovos como bolinhas coloridas, tinha o objetivo de fazer como que as crianças começarem a terem o contato como as cores e poder organizar a cartela por cores.


Fonte: Arquivo Pessoal 2014 Todas essas atividades citadas acima foram desenvolvidas durante as nossas observações e, as mesmas eram sempre realizadas no pátio da creche foram poucas as vezes que foram realizadas na sala de aula. As atividades pedagógicas realizadas pelas professoras regentes de sala, durante os dias que estivemos na escola, foram as seguintes: A primeira foi à identificação dos animais e objetos partindo das figuras que eram fixadas em MDF. Observamos aproximadamente umas três atividades desta forma. Neste momento todas as crianças ficavam em volta das professoras e tentavam falar o nome das figuras.


Fonte: Arquivo Pessoal 2014 A segunda foi a contação da história do “Janjão o Piolho fujão”, pois as professoras estavam trabalhando a questão do piolho, e a conscientização que devem lavar o cabelo, pentearem, passar shampoo e condicionador, para evitar o piolho, as professoras contaram essa história durante duas semanas, pois neste período que era de calor há um grande aumento de piolho, as crianças gostavam muito e, algumas já contavam a história do jeito delas com a ajuda da professora.

Fonte: Arquivo Pessoal 2014


Em seguida as professoras desenharam um menino em uma folha e fizeram alguns piolhos de papel, e pediram para que as crianças fossem colocando o piolho no menino que elas desenharam algumas crianças ficaram aminadas em colocar outras, com medo de pegar no piolho de papel.

Fonte: Arquivo Pessoal 2014 Durante as observações na sala do berçário percebemos a presença de algumas atitudes que o RCNEI aborda, principalmente com relação à imitação, que a criança reproduz os gestos que foram realizados por um adulto, por desenho que ela viu na TV, por uma música ou por uma dança, mas neste momento ela coloca a sua própria manifestação corporal, facial ou a sua própria fala. E também o Brincar, pois é através das brincadeiras que as crianças podem desenvolver algumas capacidades, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação e, amadurecem as capacidades de socialização, de interação e dos papeis sociais existentes, quando, por exemplo, a criança faz-de-conta que é o pai, ou o filho, neste momento a criança recria o que acontece em casa ou na escola. Outro exemplo disso ocorreu na observação, onde uma criança com aproximadamente um ano e meio pegou uma boneca colou na cadeirinha onde as


professoras colocam as crianças para dar comida, e neste momento à menina fez igual, colocou a boneca na cadeira pegou um lego e faz-de-conta que estava dando “papa”. Portanto de modo geral o RCNEI enfatiza que, brincar é um espaço no qual se pode observar a coordenação das experiências prévias das crianças e aquilo que os objetos manipulados sugerem ou provocam no momento presente. Pela repetição daquilo que já conhecem, utilizando a ativação da memória, atualizam seus conhecimentos prévios, ampliando-os e transformando-os por meio da criação de uma situação imaginária nova. INTERVENÇÕES Primeira intervenção foi sobre o tema da Semana da Consciência Negra, abordando os seguintes eixos: Linguagem Oral e Escrita, Artes visuais, Matemática, Música, Movimento, Natureza e Sociedade. O objetivo da intervenção foi para criar o hábito de ouvir histórias para ampliar o conhecimento sobre outras culturas, trabalhar a identidade incentivando o respeito aos colegas em suas diferenças, desenvolver a capacidade de falar e ouvir, despertar a atenção visual, imaginação, concentração e despertar o autoconhecimento e dos seus semelhantes. Com o berçário foi trabalhada a música dos animais, contação de história e pintura do Pedrinho, com isso podemos avaliar o desempenho de cada criança em falar sobre a história do Pedrinho e o uso da mão para a pintura, vemos o quanto é importante o contato com a tinta e a coordenação motora.


Fonte: Arquivo Pessoal 2014

Fonte: Arquivo Pessoal 2014

A segunda intervenção também foi com o tema da Consciência Negra apresentando uma peça de teatral com todas as turmas da creche. Usamos os Seguintes eixos: Linguagem oral, artes visuais, música, movimento, natureza e sociedade. O objetivo desse teatro foi criar o hábito de ouvir histórias, tornar a aprendizagem das crianças mais prazerosa e interessante através do lúdico, desenvolver a oralidade e a


capacidade de ouvir, despertar a atenção visual e a concentração. A metodologia do nosso teatro: foi realizada uma peça teatral trabalhando o tema “Consciência Negra”, tema que a escola também está trabalhando. “A bonequinha preta” é um personagem que está sendo trabalhado de várias maneiras, valendo-se de várias metodologias pela escola.

Fonte: Arquivo Pessoal 2014

CONCLUSÃO As intervenções realizadas foram feitas para o incentivo de desenvolver a capacidade de falar, ouvir e despertar a atenção visual tanto da contação de histórias, mas também do teatro fazendo com que as crianças usem sua imaginação, concentração e que possam ampliar seus conhecimentos. No desenvolver de todas as observações vimos o progresso de cada criança do berçário o incentivo dos professores desde ensinar uma criança a andar ou comer, com isso podemos ver como é grande a satisfação de participar desse projeto chamado PIBID para com os professores e coordenadores vemos a realidade da sala de aula de como é importante um professor na vida de um aluno.


REFERÊNCIA

BRASIL. Referencial curricular nacional para a educaçãoinfantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Vol.1. Brasília: MEC/SEF, 1998. _______. Referencial curricular nacional para a educaçãoinfantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Vol.2. Brasília: MEC/SEF, 1998. _______. Referencial curricular nacional para a educaçãoinfantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Vol.3. Brasília: MEC/SEF, 1998.

RELATÓRIO PARCIAL DAS OBSERVAÇÕES IDENTIFICAÇÃO DAS BOLSISTAS Bolsistas: Aline Mendes Sabino; Bruna de Castro Guimarães; Catielle Garcia Borges; Hellen Cristine Trigueiro; Laís Caroline Elias; Maiara Hélida Rosa Lorena; Vanessa Nunes da Silveira Bernardo; Raquel da Silveira Pereira. OBSERVAÇÃO PESSOAL Bolsista: Raquel da Silveira Pereira. Instituição: Escola Municipal Aureliano Joaquim da Silva – CAIC Âmbito de Pesquisa: Educação Infantil Período de Observação: 29/07/2014 a 04/12/2014 Horário: 12h30min às 16h30min Dias de observações: Terça- feira e Quinta- feira INTRODUÇÃO O presente trabalho é fruto das observações feitas na sala do Maternal II B com o objetivo de relatar as atividades desenvolvidas pelas professoras no decorrer do período


citado acima e as intervenções que foram realizadas pelas Bolsistas. A aluna apresentada está graduando no curso em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia, Faculdades de Ciências Integradas do Pontal- FACIP. Pertencente ao subprojeto PIBID-Educação Infantil, que é um Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, instituído pela Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Portanto apartir das leituras dos textos relata-se as experiências vividas no espaço da sala de aula, assim como em outros. As observações realizadas na sala do Maternal II B, tem objetivo mostrar o cotidiano da sala e as atividades realizadas pela professora durante este período, além disso, relatar as intervenções realizadas. Utilizarei como base teórica o Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil- RCNEI e a Lei de Diretriz Base- LDB.

DESENVOLVIMENTO O Maternal II B da Escola Municipal “Aureliano Joaquim da Silva” - CAIC é composto por uma professora regente graduada em pedagogia, uma professora graduada em Educação Física e uma com apenas o magistério professora de Arte. De acordo com a LDB (BRASIL, 1996,seção II,art.29) A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integrado da criança de zero até aos seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.


Podemos observar que na sala tem dezessete alunos com faixa etária de três anos de idade. Também foram observados o espaço, a iluminação, ventilação, a higiene, horários das atividades pedagógicas, banho, alimentação e também os horários fora da sala de aula. Com base no espaço físico da sala de aula, observamos que há pouco espaço para a quantidade de crianças o que dificulta a realização das atividades propostas. Neste sentido a professora trabalha com as crianças em circulo e quando precisa de espaço maior a mesma tem que colocar as mesas e cadeiras encostadas na parede. As caixas de brinquedos ficam em um canto da sala, assim como a televisão e o DVD, há um armário para guardar materiais pedagógicos e jogos, uma mesa e cadeira para a professora, nas paredes são disponibilizadas o alfabeto, os numerais, as formas geométricas, o calendário e outros.


A iluminação é boa, porém a ventilação da sala de aula é precária, pois o clima da nossa cidade é muito quente, neste sentido as crianças sofrem os efeitos desta elevação térmica, pois só há um ventilador na sala e uma janela. O que contradiz o RCNEI (1998) O espaço na instituição de educação infantil deve propiciar condições para as crianças possam usufruí-lo em beneficio do seu desenvolvimento e aprendizagem.Para tanto, e preciso que o espaço seja versátil e permeável a sua ação, sujeito às modificações propostas pelas as crianças e pelos professores em função das ações desenvolvidas. Deve ser pensado e, considerando as diferentes necessidades de cada faixa etária, assim como os diferentes projetos e atividades que estão sendo desenvolvidos.

Segundo o RCNEI (1998, p. 55),“atividades permanentes são aquelas que respondem às necessidades básicas de cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos conteúdos necessitam de uma constância”. Neste sentido, podemos observar em relação à rotina da sala de aula, que a professora ao fazer a chamada questiona os alunos sobre quem não está presente, quantas meninas estão na sala e quantos meninos, depois faz a leitura do alfabeto, dos numerais, das formas geométricas, dia da semana, canta com as crianças e por fim propõem alguma atividade com

jogos,

brincadeiras, atividades mimeografada. Com este trabalho a professora está facilitando a aprendizagem das crianças em várias linguagens e antecede o que irá acontecer durante a rotina da sala, e com isso a criança se sente mais segura. Com relação às brincadeiras o que se pode notar é que elas acontecem dentro e fora da sala, as crianças brincam livremente, assistem televisão, brincam de bingo, de roda, com brinquedo de montar e outros.


Ponto negativo é que quando as crianças brincam livremente a professora está ocupada fazendo outras atividades, creio que isto se deve ao fato das professoras desenvolverem várias funções na sala de aula como dar banho quando a criança faz suas necessidades na roupa etc. Observei que quando a professora trabalha com jogos alguns tem interesse em participar outros não, e com isso algumas se dispersam. Notamos que a professora trabalha projetos relacionados com os temas como por exemplo: Folclore Brasileiro, Trânsito, Piolho, Consciência Negra desenvolvendo assim atividades prazerosa como: Momento deleite, trabalhos de arte, musica, brincadeiras, cartazes, atividades mimeografadas e outros.

Projeto Transito RCNEI, (1998, p. 57), “Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter. Outro projeto que foi desenvolvido foi o do Piolho, que devido ao fato de haver na escola uma grande manifestação de piolho, elas planejaram o projeto a fim de alcançar o objetivo de trazer ao conhecimento das crianças e dos pais a necessidade da higienização. A professora contou a história do “Janjão o Piolho fujão”, pediu às crianças que recontassem a historia, deu folhas mimeografadas com o desenho do piolho para colorir da forma que quisessem usando sua criatividade. Em relação à alimentação esta é feita no refeitório da creche, as professoras levam as crianças em fila, ao chegarem os pratinhos já estão sobre a mesa, durante a refeição


notamos que as crianças têm autonomia, mas se precisam de ajuda a professora auxilia. Logo após voltam para sala fazem a higiene bucal, algumas vezes assistem televisão e em outras brincam até a chegada dos pais.

Refeito R

Refeitório da creche No que se refere às atividades pedagógicas estas são divididas entre a sala de aula com a professora regente e com a professora de Educação Física e com a de artes que na maioria das vezes acontece no pátio ou na sala de aula. Estas aulas que são realizadas pelas professoras de educação física e artes são o Módulo II. As aulas de Educação Física que são realizadas terça-feira e na quinta-feira, no horário das 12:30 as 13:30 atividade muito interessante com cartela de ovos e bolinhas coloridas, o objetivo da atividade e trabalhar com as cores e seqüência.

Aula de Educação Física


As datas comemorativas também fazem parte das atividades desenvolvidas pelas professoras. As crianças fazem apresentação, ensaiam durante algum tempo e depois apresentam, assistimos vários ensaios como o dia das mães, festa juninas, dia dos pais, aniversário da escola e também o aniversário da diretora.

Aniversário da Diretora Outro ponto importante foi presenciarmos uma data muito diferente que é o Dia da Madrinha, na qual uma pessoa da comunidade é convidada para ser a madrinha da sala, sendo assim a mesma oferece às crianças um lanche especial e também uma lembrancinha de presente. Este momento se difere de todos outros que acontecem na escola, com as crianças e seus padrinhos se conhecendo e interagindo com as mesmas. A madrinha também ganha presente e carinho dos pequenos.


Dia da Madrinha

Com relação às intervenções, tentamos sair um pouco da rotina que acontece na escola proporcionando momentos de aprendizagem prazerosa e significativa tendo participação das oito integrantes do projeto. Como as professoras estavam trabalhando com o projeto sobre a consciência negra, resolvemos contar uma história sobre o tema e a partir daí fizemos uma peça teatral com a história contada pelas professoras regentes, intitulada A Bonequinha Preta.

História do Pedrinho (Projeto Consciência Negra) Conclusão Concluí que este trabalho foi muito importante para o nosso crescimento como futuras pedagogas, pois o projeto nos oportunizou experiências do dia a dia da sala de aula e também de conhecer todos os espaços da escola. Tivemos prazer de conviver com as crianças, participar das atividades propostas pelas professoras. Creio que o objetivo proposto pelo projeto foi alcançado pois a interação da teoria com a prática fez com que tivéssemos outro olhar a partir das observações. A experiência vivenciada com os profissionais que ali trabalham foi enriquecedora e gratificante e conforme minha expectativa pude vivenciar práticas do cotidiano da creche e realizar diferentes atividades para meu desenvolvimento profissional. Este conhecimento


proporcionado pelas observações nos ampliou a visão, o profissional da área da educação necessita de uma formação acadêmica sólida. Esta experiência também revela a importância da formação continuada e do constante refinamento do conhecimento da área, das necessidades sociais, da averiguação da própria prática e a busca de tema atual (professor-pesquisador).

Referências BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília MEC/ SEF, 1998. .


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